Qualidade - Oyá Igbalé
Eu rece recebi bi um e-ma e-mail il de um amig amigo o zela zelado dor, r, que que vai vai faze fazerr o olub olubaj ajé, é, esta esta em homenagem a Omolu, e ele me perguntou qual seria a qualidade que carrega o balaio do sabejé de Omolu, e na hora veio Oyá Igbalé, contudo qual seria a mais próxima, sendo que Igbalé tem quatro caminhos? E conforme pesquisei, perguntei aos meus mais velhos e chegamos a conclusão que qualquer uma das quatro pode carregar o "carrego" do Olubajé, sendo Oyá Padá a mais próxima a Omolu, contudo existem pouquíssimas pessoas iniciadas desse orixá, pois como o ritual dela é todo voltado ao culto dos ancestrais, não é todo mundo que se aventura a iniciá-la, afinal ela vive dentro da casa de Egún. Igbalé e o culto aos mortos
Diz uma lenda yorubá, que quando o pai de Oyá morreu, ela dançou durante 7 dias em homenagem a seu saudoso pai, então vendo esse ato de amor, Olodumarê teria dado a Oyá o poder sobre os mortos e ela se tornaria patrona do culto a Egugun. Sendo assim estava criado o axexê.
Oyà Padá
Oiá ganha de Obaluaê o reino dos mortos
Certa vez houve uma festa com todas as divindades presentes. Omulu-Obaluaê chegou vestindo seu capucho de palha. Ninguém o podia reconhecer sob o disfarce e nenhuma mulher quis dançar com ele. Só Oiá, corajosa, atirou-se na dança com o Senhor da Terra. Tanto girava Oiá na sua dança que provocava vento. E o vento de Oiá levantou as palhas e descobriu o corpo de Obaluaê. Para surpresa geral, era um belo homem. O povo o aclamou por sua beleza. Obaluaê ficou mais do que contente com a festa, ficou grato. E, em recompensa, dividiu com ela o seu reino. Fez de Oiá a rainha dos espíritos dos mortos. Rainha que é Oiá Igbalé, a condutora dos eguns. Oiá então dançou e dançou de alegria. Para mostrar a todos seu poder sobre os mortos, quando ela dançava agora, agitava no ar o iruquerê, o espanta-mosca com que afasta os eguns para o outro mundo. Rainha Oiá Igbalé, a condutora dos espíritos. Rainha que foi sempre a grande paixão de Omulu. Lenda 179 do livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo P randi
Oyá Furé
Veste branco, e por cima da saia carrega o mariwô, ela está entre os dois mundos, contudo está mais ligada ao orún do que ao ayê. Não usa metal, apenas madeira, palha e búzios. Seria aquela que brigou com Ogun na guerra entre Ifé e Daomé, nascida do ventre de Iyámin.
Oyá Topé - Senhora do fogo
Hoje vamos tratar de umas das mais encantadoras qualidades e Oyá, Topé. O culto a Topé é yorubá, sendo ela a própria combustam, ou seja, o encontro do atrito com o vento, que dá origem ao fogo, Topé é aquela que caminha com Esú, Xangô e Ogum. Suas cores são, marrom e vermelho, carrega adaga de cobre enfeitada de pedras vermelhas.
Oyá Topé e Inà Por onde Esú Inà passava, deixava um rastro de destruição, pois tudo pegava fogo, as pessoas tinham muito medo dele, e por isso ele exercia certo poder, contudo Iná queria dividir uma mesa, falar com as pessoas, sem que tivesse que atear fogo nas coisas, sendo que Inà nasceu do encontro do trovão com a terra, ele foi pedir conselho a Xangô, sobre o que fazer, então foi aconselhado a procurar ifá, que disse: - Inà, enquanto houve ar, existirá fogo, vá à busca de quem controla o vento, ao norte existe uma jovem feiticeira que tem o poder de mudar as correntes de ar, invocar os tufões e controla o fogo, o nome dela é Topé. - Mas como vou encontrá-la? Disse Iná - Após o grande lago, existe uma montanha de dois picos, sua até o momento onde elas se dividem lá onde o vento faz curva e o eco te engana. Só lembre-se de levar um pote com dendê para presentea-la. Assim Esú foi à busca da tal moça de poderes miraculosos, andou, andou até que encontrou a tal montanha, como a terra era seca, seu fogo nada queimava apenas os bichos que dele fugia. Chegando onde Ifá disse, ele gritou por Topé e seu eco por nove vezes se repetiu. Então surgiu ela, envolta de pele de búfalo e tecidos vermelhos, da cor do fogo. Inà tratou logo de se apresentar e pedir ajuda, ela então olhou bem para ele, e disse que o ajudaria, mas em troca ele teria que dá a ela o poder sobre a chama e assim fizeram um acordo.
Topé demorou meses para confeccionando algo que ela mantinha em segredo, até que um belo dia, ela acordou Inà com uma pele aos braços, enfeitada de búzios, negra, e jogou em cima dele, no mesmo momento seu fogo se apagou, e ela repetindo o que Ifá disse, explicou que se abafasse seu corpo ele pararia de emanar chamar, feliz por poder controlar seu poder, ele cortou um pedaço da própria pele e jogou no pote que havia trazido com dendê, e no mesmo momento a chama e o vento desenhou um tufão de fogo.
Oyà Egunita
Existe uma grande polêmica, sobre Egunitá, se ela seria uma qualidade, ou um orunkó, eu acredito que seria uma qualidade de Igbalé, que usa roupas no tom cru, seu rosto é coberto de palha, enfeitada de búzios, carrega a adaga de metal e um bastão enfeitado de búzios e palha da costa. Oyà Funan
Igabalé ligada ao bambuzal, carrega um leque de cobre, uma espada e cobre o rosto de mariwò mais novo, é ela quem vem a frente do cortejo fúnebre, seu ilá é alto, agudo e rouco, nas suas roupas o branco predomina, sem muito enfeite, os antigos dizem que usa por baixo do pano da costa, um saiote de gravatas, o que chamamos de banté, em homenagem a Babá Egún. Igbalé, sendo qual caminho for, tem um papel muito importante no nosso culto, pois acreditamos que morte é apenas uma passagem, e Ogun, Oyá e Omolu, são os orixás que nos acompanha nessa primeira etapa para o pós-vida.