O texto e a construção dos sentidos, Ingedore Villaça KOCH (resenha) KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. O texto e a construção dos sentidos. 9ª Ed. São aulo! Contexto, "##$. % autora Ingedore Grunfeld Villaça Koc& nasceu na %le'an&a e (eio )ara o *rasil ainda criança, naturali+andose -rasileira. -rasileira. or'ouse e' /ireito )ela 0ni(ersidade de São aulo e )ossui licenciatura )lena e' 1etras. 2 'estre e doutora e' Ci3ncias Hu'anas! 14ngua ortuguesa )ela 0C5S, onde foi )rofessora do de)arta'ento de ortugu3s. %tual'ente 6 )rofessora titular do /e)arta'ento de 1ing74stica do IE1508IC%. :esu'o da o-ra ;O
Contexto, "##$? @AB )ginasD )ginasD de Ingedore Villaça Koc&, -aseandose e' teorias sciointeracionais da linguage', te' co'o o-Feti(o discutir as ati(idades discursi(as existentes no )rocesso de )rodução textual, considerandoo u'a ati(idade interacional entre suFeitos co' o-Feti(os )r6deter'inados dentro de u' deter'inado contexto social. O li(ro 6 di(idido e' duas )artes, sendo a )ri'eira destinada uestes gerais de )rodução de sentido tanto e' textos orais uanto escritos, enuanto a segunda destinase unica'ente ao texto falado. % autora reto'a tericos co'o 1eontJe(, Van /iF, VigotsL, arcusc&i e inclusi(e )esuisas anteriores )r)riasD, )ara desen(ol(er seu tra-al&o. 8o ca)4tulo inicial Koc&, de 'odo geral, coloca a linguage' co'o sendo u'a for'a de ati(idade &u'ana ue nasce a )artir de u'a 'oti(ação inicial, desen(ol(ese atra(6s de u' conFunto de o)eraçes ling74sticas e cogniti(as, a fi' de se o-ter u' resultado final es)erado de carter -asica'ente ling74stico, onde u'a entidade )sicof4sicosocial )sicof4sicosocial M suFeito )ressu)osto e' toda )rodução textual relacionase r elacionase co' outro suFeito, )laneFa e constri seu o-Fetotexto o -Fetotexto de acordo co' suas necessidades e o-Feti(os, concreti+ando assi' o )rocesso de co'unicação. O segundo ca)4tulo iniciase co' algu'as definiçes de texto dentro da 1ing74stica
/o )onto de (ista se'Nntico, a construção do sentido do texto relacionase ta'-6' co'o o dado e o no(o, dos uais as )ro)orçes a)resentadas interfere' na construção do sentido. % infor'ação dada encontrase F na consci3ncia dos interlocutores e ser(ir de )onto de a)oio )ara a introdução de u'a infor'ação no(a. ara ue a relação entre o dado e o no(o funcione de for'a adeuada e )ossa atingir os o-Feti(os do )rodutor, & necessidade da exist3ncia de cadeias coesi(as, onde a re'issão e a infer3ncia constituirão estrat6gias )ara >reDati(ar contedos da consci3ncia de interlocutores e relacionlas co' o 'aterial )resente na su)erf4cie textual. Enuanto as cadeias coesi(as )ro)orcionarão a )rogressão textual atra(6s da introdução de infor'açes, a coer3ncia textual ser a res)ons(el )ela identificação de u' texto co'o texto, ou seFa, a ati(idade co'unicati(a, diante de u'a 'anifestação ling74stica e de u' conFunto de fatores situacionais, cogniti(os, socioculturais, ser ca)a+ de atri-uir deter'inado sentido ao texto, ue )oder então ser )rocessado e considerado coerente )elos en(ol(idos, for'ando u'a situação concreta de ati(idade (er-al. O terceiro ca)4tulo destinase a discussão das ati(idades e estrat6gias do )rocessa'ento textual e os siste'as de con&eci'ento necessrios durante a construção de textos. Estes lti'os, di(ididos e' ling74stico, enciclo)6dico e scio interacional, deixa' claro a co')lexidade do ato de construção textual, ue conta co' ati(idades de orde' sociocogniti(a )ara ue seFa reali+ada a )rodução efica+ dos sentidos. 8o ca)4tulo % construção dos sentidos no texto! coesão e coer3ncia, a autora di+ concordar co' outros tericos e co'enta ue, e'-ora coesão e coer3ncia seFa' )rocessos distintos na construção de )roduçes textuais, e' alguns 'o'entos )odese tornar i')oss4(el reali+ar u'a distinção efeti(a entre eles. Os li'ites entre coesão e coer3ncia confunde'se a )artir do 'o'ento e' ue & a necessidade de reali+ação de deter'inados clculos )ara ue as relaçes coesi(as ue o texto a)resenta seFa' inter)retadas da 'aneira es)erada durante o )rocessa'ento textual, ou seFa, os ele'entos ling74sticos da su)erf4cie textual de(e' ser usados de for'a a e(itar ue a 'ensage' ue se deseFa )assar seFa ca)tada de 'aneira eui(ocada )elo interlocutor. 8o uinto ca)4tulo discutese a intertextualidade, a )olifonia e se tais fenP'enos )ode' ser (istos co'o u' s. %s for'as de a)resentação )oss4(eis de cada u' desses 'ecanis'os no discurso são tratadas cada u'a de 'aneira isolada, e )or fi' concluise todo texto 6 constitu4do )or di(ersas (o+es )ara ue se )ossa concreti+ar a linguage' &u'ana, sendo todos, )ortanto )olifPnicos, e'-ora os conceitos de intertextualidade e )olifonia não )ossa' ser (istos de 'aneira si'ilar. 8a segunda )arte do li(ro Koc& direciona seu tra-al&o )ara o estudo da )rodução do sentido no texto falado.
O sexto ca)4tulo trata a res)eito da nature+a da fala e suas caracter4sticas )r)rias enuanto 'odalidade de uso da l4ngua, deixando clara a não exist3ncia de u'a relação dicotP'ica entre fala e escrita, 'as sendo as diferenças existentes entre elas resultantes de u' cont4nuo ti)olgico das )rticas sociais. %s diferenças existentes e' cada )rocesso de construção textual estão relacionadas s condiçes de )rodução, )laneFa'ento )r6(io )or )arte do suFeito, fluxo de infor'açes, interação, entre outros, não de(endo o texto falado ser (isto de 'aneira )reconceituosa e o texto escrito (isto co'o )arN'etro ideal de )rodução. O texto falado )ossui u'a estruturação )r)ria, de acordo co' as situaçes scio cogniti(as )resentes durante sua )rodução. 8o s6ti'o ca)4tulo a autora co'enta a -usca )or regularidades ue co')ro(e' a exist3ncia de u' siste'a de dese')en&o ling74stico diante da conce)ção de linguage' co'o ati(idade exercida )or interlocutores na )rodução textual. retrica ou saneadoraD. /urante a inserção, cuFa 'acrofunção 6 cogniti(a, o locutor fa+ u'a )ausa te')orria do texto ue est )rodu+indo )ara inserir algu' 'aterial no(o co' o intuito de ex)licarse ou Fustificarse, reto'ar algu' con&eci'ento )r6(io, citar exe')los ou co'entrios, 'anter o interesse do )arceiro, introdu+ir atenuaçes ou ressal(as, co' o o-Feti(o de facilitar a interação e a co')reensão entre os en(ol(idos. % refor'ulação retrica, caracteri+ada essencial'ente )elo seu as)ecto interacional, te' co'o função )rinci)al o reforço da argu'entação, seFa )or re)etiçes, seFa )or )arafrasea'entos. Considerando sua função cogniti(a, esta )ode ser usada ta'-6' )ara facilitar o entendi'ento do interlocutor atra(6s de u' )rocesso de desaceleração do rit'o da fala. % refor'ulação saneadora, co'o o )r)rio no'e indica, )ode a)resentarse so- a for'a de correçes, re)aros ou )arfrases saneadoras diante da necessidade do locutor de rea(er algu'a dificuldade detectada durante a )rodução. O oita(o ca)4tulo a-orda a te'ati+ação e a re'ati+ação e as )ossi-ilidades de articulação te'are'a, estrat6gias de seg'entação ue interfere' na )rodução do sentido, tendo )a)el i')ortante na construção do texto e sua coer3ncia. %s construçes seg'entadas a)resenta' i')ortante )a)el na construção do texto de(ido )ossi-ilidade de destacar u' dado ele'ento do enunciado de acordo co' a )osição adotada )or ele durante a construção, )er'itindo u'a &ierarui+ação ling74stica das unidades. %ssi', o enunciador )ode 'oldar seu enunciado e
constituir 'arcas )r)rias no discurso. 8o ca)4tulo no(e discutese a re)etição co'o estrat6gia do texto falado. Inicial'ente co'enta'se as cr4ticas ue as re)etiçes ocorridas durante a )rodução textual costu'a' rece-er, sendo (istas co'o redundantes e resultantes de 'estruturação textual. % autora, )or6', aco')an&a os )ensa'entos de
E' resu'o, não s o )resente li(ro, 'as ta'-6' todo 'aterial )u-licado )ela autora são indis)ens(eis )ara )rofissionais da rea, )rinci)al'ente aos ue se identifica' co' os estudos ling74sticos e cogniti(os da 'ente &u'ana durante o ato de )rodução dos sentidos atra(6s dos textos. Hevellyn Amorim En(iado )or He(ellLn %'ori' e' "$5#"5"#@# Cdigo do texto! <"@@@"BA Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons . Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você no pode !a"er uso comercial desta obra. Você no pode criar obras derivadas.