CARÁTER HUMANIDADE
CULTURALMENTE
CONSTRUÍDO s
DA
Esta Esta se sens nsib ibili iliza zaçã ção o tem tem co como mo objet objetiv ivo o intro introdu duzi zirr na discu discuss ssão ão dest deste e bimes bimestr tre, e, cuja cujass ques questõ tões es ce cent ntra rais is são: são: O qu que e nos nos un une e como como sere seres s humanos? O que nos dierencia? Verifcaremos que o que nos une como seres humanos é também o que nos dierencia e que isso nada mais é do que o ato de sermos seres culturais. homem e!iste como ser social e, "or isso, "assa "or um "rocesso de socialização "rim#ria e secund#ria $ medida que cresce. %essa or ma, ele se insere em um &ru"o e na sociedade. bserva'se que outros animais também vivem em &ru"o, mas sabemos que cada um deles "assou "or um "equeno "rocesso de socialização "ara "oder viver com o &ru"o e que, "ortanto, não "ode sim"lesmente a&ir conorme a sua vontade. (o&o, os animais também vivem em sociedade, assim como n)s. *as os animais não são totalmente i&uais a n)s, a"esar de muitos viverem em &ru"o e "re cisarem a"render a viver juntos. que nos distin&ue dos outros animais+ que nos distin&ue dos outros animais é o ato de que temos cultura e os animais, não. u seja, muitos deles se or&anizam em &ru"os "ara viver, mas isso não os dierencia de n)s, seres humanos. que é natural no ser humano+ que nos une como seres humanos+ e que nos dierencia+ Estas "er&unta "er&unta escrita não ser# totalmente totalmente res"ondid res"ondida a em uma aula, "ois, "ara com"reender o que une e o que dierencia os seres humanos, terão, "rimeiramente, que reetir sobre o que é natural "ara o ser humano, qual é a relação que temos com nossos instintos e o que é que nos se"ara dos outros animais.
O que ! na"ura# no ser humano$ a sua ca%acidade %ara a dierencia&'o( que todos n)s temos em comum é a ca"acidade de nos dierenciarmos uns dos outros e de vivermos essa e!"eri-ncia, que é a de ser humano da orma orma mais variada variada "ossv "ossvel, el, "or meio meio da imersã imersão o nas mais dier dierent entes es culturas. (o&o, o que nos li&a são as nossas dierenças, e elas são dadas "ela cultura.
Os homens e a na"ure)a que consideramos como natural em n)s é, de ato, cultural, o que "arece ser )bvio não o é. /oda /oda cultura é uma construção hist)rica e social. 0ossos h#bitos, costumes, maneiras ras de a&ir, sent entir, ir, viver ver e até mor rer são cultu lturalme lmente estabelecidos. %izer que eles são uma construção não é aleat)rio. 1ois
construção tem a ver com monta&em, com al&o que "assa "ela mão do homem, que não est# "ronto, ou seja, que não é dado "ela natureza, mas, sim, que "assa "or al&um "rocesso até se transormar no que é. É histórica porque varia de uma época para outra, porque demorou muito para ser o que é. É social porque é partilhada por um grupo. 2ru"os humanos dierentes, "ortanto, t-m culturas dierentes3 isso si&nifca dizer que quase nada no homem é natural. 4 necess#rio com"reender que, se um com"ortamento é considerado natural "ara uma sociedade e não "ara outra, isso si&nifca que ele não é natural e, sim, cultural. 5e a"enas um &ru"o ou al&uns &ru"os consideram uma orma de a&ir, "ensar e sentir como natural, então "ode ter certeza de que não se trata de al&o natural e, sim, cultural. /udo o que é natural "ara uns e não "ara outros, não é natural. 1ois natural seria o que az "arte da natureza humana, ou seja, deveria ser o que é com"artilhado "or todos os seres humanos. 5er# que e!iste uma natureza humana que seria a mesma "ara todos+ 1ara os antro")lo&os est# claro que não h# uma natureza humana 6nica e imut#vel. 4 ato que a cultura nos molda como uma es"écie 6nica, e ela também nos modela como indivduos se"arados 72EE8/9, ;<;=. u seja, não h# ser humano que "ossa e!istir sem estar imerso em uma determinada cultura. 5omos todos seres culturais. 1ode'se dizer que não h# uma natureza humana i&ual "ara todos os seres humanos, "ara além da constatação de que todos temos a ca"acidade de ser dierentes entre n)s.
N'o ! na"ura#$ Vestir jeans e camiseta >omer arroz e eijão >asar de branco Enterrar os mortos
Em ou"ras cu#"uras$ jeans e a camiseta não são rou"as naturais "ara o ser humano. 0a ?ndia, "or e!em"lo, é comum as mulheres usarem o sari3 j# no @rasil, muitos "ovos ind&enas andam nus >omer arroz e eijão também não é al&o natural, e!istem &ru"os no deserto que se alimentam de &aanhotos, e o escar&ot 7ti"o de lesma= é uma i&uaria na Arança 0a nossa sociedade a noiva veste'se de branco, mas em muitas sociedades a cor da rou"a da noiva não é o branco 0ão são todos os "ovos que enterram seus mortos. s indianos, "or e!em"lo, costumam queim#'los
>omo "ara al&uns "ode ser dicil aceitar que nossas maneiras de a&ir, "ensar e sentir não são naturais, vamos e!"andir a ar&umentação, o simbolismo das cores também não é natural. Bsto é, tal simbolismo é ruto do senso comum e de crenças de cada cultura e "or isso mesmo "ode variar de uma cultura "ara a outra. u seja, é costume associar as cores a dierentes emoções, estados de es"rito, ou acontecimentos, como se isso osse "ereitamente natural a todos os seres humanos, o que de ato não é verdade. >omo e!erccio reita o que cada uma das cores a se&uir, "ode usualmente simbolizar no @rasil. Cmarelo' uro, riqueza, dinheiro Vermelho' 1ai!ão, amor 1reto' *orte, escuridão, trevas Cmor @ranco 1ureza, vida, luz, "az etc. 1orém o branco e do "reto esse simbolismo "ode mudar muito, de"endendo da cultura de um "ovo. *uitos "ovos orientais não associam o branco $ vida e $ luz. 1ara eles, o branco DnaturalmenteD é associado $ morte e é usado como cor de luto. 0as culturas ocidentais, como é a nossa, ocorre o contr#rio. Cssociamos DnaturalmenteD o branco $ luz, ao sol e $ vida, e o "reto, $s trevas, $ escuridão, $ noite e $ morte. 0enhuma dessas associações é natural ao ser humano, "ois, caso isso osse realmente natural, todos os indivduos, em todas as sociedades, ariam as mesmas associações. 5e isso não ocorre, é "or que quase nada é natural no ser humano, e o simbolismo das cores é um e!em"lo de como o que muitos consideram como DnaturalD, na verdade, é ruto de uma construção hist)rica, social e cultural.
E"nocen"rismo e re#a"i*ismo cu#"ura# 1ara "odermos a"roundar na discussão sobre o homem como ser cultural, devemos discutir a res"eito de duas "osturas: a do etnocentrismo e a do relativismo cultural. "rimeiro reere'se a uma "ostura que temos e que deve ser evitada e o se&undo, uma "ostura metodol)&ica su&erida quando al&uém quer olhar outro "ovo ou &ru"o dierente do seu. (eia com atenção a se&uinte rase: D ... F cada qual denomina de b#rbaro o costume que não "ratica na "r)"ria terraD B. *ontai&ne, um fl)soo do século GVB. Essa rase nos mostra que todos n)s olhamos "ara o mundo com os olhos ou as lentes dados "or nossa cultura. 1or meio dela olhamos o mundo e avaliamos os outros. Bsso se chama etnocentrismo.
1rovavelmente, essa é uma "alavra que "ouco ouvimos, muitos não conhecem e um termo muito im"ortante, "rimeiro é "reciso que com"reendem da rase de *ontai&ne:
O que e#e quis di)er com isso? bserva'se sobre o sentido do termo b#rbaro. @#rbaro "ode ser usada de v#rias ormas: a= D0ossa, olha s) que rou"a le&alH Ela não é b#rbara+D ou b= D que esse homem ez com os reéns oi um ato b#rbaro e cruelHD. *as: a= a rou"a é b#rbara "orque é ... , e em, b= o que o homem ez é um ato b#rbaro "orque ... 0a "rimeira rase, a rou"a é b#rbara "orque é le&al, moderna, dierente etc. Essa "rimeira conotação do uso do termo tem um sentido "ositivo. I# a se&unda rase mostra o uso do mesmo termo, mas com uma conotação ne&ativa. @#rbaro ali é al&uém que ez al&o muito ruim "ara as outras "essoas, al&o que quase não é considerado humano.
Ori+em %a#a*ra C "alavra b#rbaro é de ori&em latina. s romanos a usavam "ara desi&nar todos os "ovos que não eram romanos. /odos os que não ossem romanos seriam b#rbaros. >om o tem"o essa "alavra adquiriu a conotação de al&uém que a&e de orma errada, im"r)"ria, quase não humana. C rase de *ontai&ne ala sobre o etnocentrismo. /alvez se lembrem da discussão eita na aula de Ailosofa3 o sentido etimol)&ico da "alavra etnocentrismo: etno J é uma "alavra &re&a que si&nifca "ovo. centr J vem de centro. ismo J suf!o que desi&na "r#tica de al&o. Etnocentrismo é a "ostura se&undo a qual voc- avalia os outros "ovos a "artir de sua "r)"ria cultura. 0esse sentido, todos n)s somos etnoc-ntricos Kns mais e outros menos. "roblema do etnocentrismo é que ele não nos "ermite com"reender como os outros "ensam, j# que de antemão eu jul&o os outros conorme os meus "adrões, de acordo com os valores e ideias "artilhados "ela minha cultura. E isso é um "roblema quando se quer com"reender o outro, quando se quer "ensar sociolo&icamente. (o&o, o etnocentrismo é uma "ostura que devemos evitar.
Como e*i"ar os %r,%rios *a#ores- Como e*i"ar nossa maneira de a+ir. %ensar e sen"ir( 0a Cntro"olo&ia h# um recurso metodol)&ico "ara isso e ele tem a ver com uma atitude mental que os "esquisadores adotam diante do que é dierente.
antro")lo&o deve tornar e!)tico o que é amiliar e tornar amiliar o que é e!)tico. u seja, é "reciso assumir uma "ostura de distanciamento ou aastamento diante de seu modo de "ensar, a&ir e sentir. Ela est# li&ada ao estranhamento. 4 tentar se colocar no lu&ar do outro e com"reender como ele "ensa. Bsso é o relativismo cultural. Essa atitude não é #cil, "ois são "oucas as "essoas dis"ostas a questionar ou ao menos dei!ar de lado sua maneira de a&ir, "ensar e sentir.
/or que ! "'o di0ci# %ara n,s nos co#ocarmos no #u+ar do ou"ro?/or que a"! ho1e n,s conundimos dieren&a com inerioridade?/or que ao o#har a#+u!m que se *es"e dieren"e e "em h23i"os dieren"es a nossa "end4ncia ! "ach25#o como inerior? 1rovavelmente isso é "r)"rio do ser humano3 que tem a ver com e&osmo, ou com individualismo3 isso est# relacionado $ nossa cultura, "ois estranha o que é dierente. *as talvez se esqueçam de que uma das razões mais im"ortantes "ara termos uma "ostura etnoc-ntrica est# li&ada ao medo. *edo do outro e, acima de tudo, medo de n)s mesmos.
/or que isso es"2 #i+ado ao medo? 1orque, quando n)s dizemos que o outro é inerior, automaticamente nos colocamos em uma "osição de su"erioridade. E, se somos su"eriores, somos os corretos, os melhores. (o&o, não "recisamos questionar nossa maneira de a&ir, "ensar ou sentir. 1ois, quando olhamos o outro e "rocuramos &enuinamente com"reend-'lo na sua dierença, muitas vezes não olhamos somente "ara este outro. lhamos também "ara n)s mesmos. Co aceitar o outro na sua dierença, muitas vezes somos levados a reetir sobre n)s. Verifcamos que e!istem outras "ossibilidades de e!ist-ncia, outras ormas de ver e "ensar o mundo e que a nossa é uma entre muitas. 0ão é a 6nica "ossvel e talvez nem a melhor.
E %or que n'o queremos a)er isso? 1orque aceitar o outro na sua dierença leva muitas vezes a reetir sobre a "r)"ria e!ist-ncia, e as "essoas nem sem"re estão "re"aradas ou sim"lesmente não querem rever ou re"ensar seu "onto de vista. 2ostamos de achar que esse "onto de vista é o 6nico "ossvel, "ois assim esquecemos que é somente uma "ossibilidade, uma entre outras. >om isso u&imos da res"onsabilidade de "ensar sobre as escolhas que azemos dizendo que: Dnão temos escolhaD, que Do mundo deve ser assimD, Dsem"re oi assimD, Dnão h# o que mudarD e que o Ddierente est# sem"re erradoD, Dé sem"re ineriorD. /er essa atitude não si&nifca dei!ar de ser quem voc- é, e sim, aceitar o outro na sua dierença, colocar'se no lu&ar do outro. C essa "ostura damos o nome de relativismo cultural.
Re#a"i*ismo cu#"ura l relativismo cultural é a "ostura se&undo a qual voc- "rocura relativizar sua maneira de a&ir, "ensar e sentir e assim se colocar no lu&ar do outro. D8elativizarD si&nifca que voc- estabelece uma es"écie de aastamento, distanciamento ou estranhamento diante de seus valores, "ara conse&uir com"reender a l)&ica dos valores do outro.
Km im"ortante antro")lo&o chamado >laude (évi'5trauss "ode nos ajudar nesta discussão sobre o etnocentrismo. Em um arti&o que escreveu em ;LM "ara a Knesco, ele disse que a inter"retação e a visão da diversidade se az em unção da "r)"ria cultura, e "ara essa discussão ele usa como met#ora e!"licativa o trem e o andar do cavalo no jo&o de !adrez 7(4VB' 5/8CK55, ;
Ler com a"en&'o e Re6i"a cavalo no jo&o de !adrez anda em (, ou seja, duas casas "ara a rente e uma ou "ara a direita ou "ara a esquerda, ou "ode andar uma casa "ara a rente e duas "ara a esquerda ou "ara a direita. >laude (évi'5trauss é um dos mais im"ortantes antro")lo&os do século GG. Cinda jovem, em ;OP, veio ao @rasil e ajudou a undar a Kniversidade de 5ão 1aulo 7K51=. Ele ez "esquisas em *ato 2rosso com os ndios @ororo e QadiRéu, entre outros. Suatro anos de"ois, oi embora do nosso "as e desenvolveu, "osteriormente, uma das mais im"ortantes correntes da Cntro"olo&ia: o estruturalismo. Em ;LM, a "edido da Knesco, ele escreveu um arti&o chamado 8aça e hist)ria, em que criticava a ideia de raça e o etnocentrismo entre os "ovos, além de outros "ontos. 1ara alar sobre a ideia de que e!istiriam culturas que não se moveriam ou se transormariam e o etnocentrismo, ele deu o e!em"lo do viajante do trem: ima&inem que cada cultura é um trem e n)s somos os "assa&eiros. 0)s olhamos o mundo a "artir do nosso trem. *as os trens caminham em direções o"ostas, em dierentes velocidades. Km viajante ver# de modo diverso um trem que vai ao sentido contr#rio, um trem que ultra"assa o seu ou outro que caminha em uma outra direção.
7ua# ! o "rem que n,s %odemos o#har me#hor? Cquele que caminha na mesma direção que o nosso e na mesma velocidade, ou seja, de orma "aralela. *as, se cada trem é uma cultura, sabemos que as culturas não caminham todas na mesma direção e nem na mesma velocidade. Kmas caminham mais r#"ido, outras caminham em direções quase o"ostas. Cs culturas "ossuem ormas dierentes de observar o mundo. >ada uma tem o seu caminho, a sua direção e a sua velocidade. 5e uma nos "arece "arada, isso ocorre "orque não conse&uimos com"reender o sentido do seu desenvolvimento. 4 aquela que caminha "aralela $ nossa que nos "ermite a melhor observação, e que nos ornece a auto identifcação. *as quem é que "ode dizer qual é a melhor direção+ caminho mais avançado+ 5er# que o que "arece "arado "ara n)s est# realmente "arado+ >omo saber+ 0a verdade, com isso ele quis dizer que é muito dicil "ara al&uém de uma determinada cultura querer avaliar al&uém de outra cultura. 1ois, j# que a
minha cultura é como um trem, muitas vezes não consi&o en!er&ar e com"reender o que se "assa nos outros trens 7nas outras culturas=. Bsso ocorre "orque as culturas não t-m todas elas as mesmas "reocu"ações e nem os mesmos objetivos. 4 mais #cil entender a cultura que mais se "arece com a nossa, ou seja, aquela que anda de orma "aralela $ nossa, "artilhando os mesmos interesses e a mesma direção. *as, como as culturas são dierentes, se muitas vezes não conse&uimos com"reender uma delas, não é "orque ela esteja "arada, ou errada, e sim, "orque a direção que ela toma muitas vezes não az sentido se&undo a nossa l)&ica de raciocnio. (évi'5trauss diz, ainda, que as culturas se desenvolvem como anda o cavalo no jo&o de !adrez. 0o jo&o de !adrez cada "eça caminha de uma maneira: a torre em linha reta, o bis"o na dia&onal e o cavalo em (, ou seja, aos saltos. (o&o, se as culturas andam em ( ou aos saltos, elas não andam todas em linha reta, nem se&uem todas a mesma direção. >ada uma se&ue um sentido e uma linha de raciocnio que lhe é "r)"ria. 4 equivocado considerar errada e "ouco evoluda a cultura que se&ue uma direção dierente da nossa, como se todas devessem se&uir a mesma direção, como se todas devessem andar da mesma orma. >ada cultura tem seus interesses "r)"rios e, assim, um ritmo, velocidade e direção de desenvolvimento que são seus. 0ão andam, ou se desenvolvem, em linha reta.
O que ! mais im%or"an"e %ara um %i+meu? *ais im"ortante do que saber quem descobriu o @rasil, ou quais sãos os ti"os de clima do mundo, é saber quais "lantas são comestveis e quais são venenosas, quais "odem ser usadas como remédio e quais não "odem. 1ara um brasileiro que almeja se tornar advo&ado, mais im"ortante é adquirir os conhecimentos necess#rios "ara entrar na aculdade. >onhecer quais são as "lantas venenosas numa oresta "ode não lhe ser de muita utilidade. (o&o, o que é im"ortante saber, varia de um "onto "ara outro. Tomem que "ertence a uma etnia da Urica >entral e que "ossui bai!a estatura.
Me"2oras usadas %or L!*i5S"rauss Cssim, "or meio das met#oras usadas "or (évi'5trauss é "ossvel reetir que as culturas não são s) dierentes entre si, mas são também diceis de ser com"reendidas e avaliadas. >ada uma ornece uma visão de mundo, uma maneira de observar a realidade, de viver e de "ensar. E, se quisermos realmente com"reender o outro, devemos ter consci-ncia disso e adotar, na medida do "ossvel, o relativismo como uma "ostura metodol)&ica que nos ajude a nos desvencilhar do etnocentrismo.