O equivocrata (uma reta de vista) Raul Fiker
PRESSÕES DE VIAGEM
(aqui, não marginal, mas paralelo) "… ficar no tempo e no espaço!… Grande coisa! (literalmente, por exemplo) … coisa grande … sempre a mesma coisa… O Real morreu! Viva o Real"
A tradião registra que !"ang S#!, $undador e %&tima pro$issional de dinastias '"inesas na urisdião do pleo solar, solar, auto'onspirador, auto'onspirador, não 'ompare'eu * 'oroaão 'oroaão do Real (trae * rigor) rigor) por tom+lo por 'al"orda, porque o Real não tem imaginaão su$i'iente para não eistirAs saudades, a nostalgia, são uma agrad+%el sensaão, mes'lada de ansiedade e triste.a em doses adequadas, que ad%/m do $ato de que es'apamos do passado- #a terr&%el perseguião, $i.emos a 'ur%a 0rus'a para o aquiagora e o passado seguiu reto, terminando por $i'ar en'urralado na mem1ria, que 2 a região para onde o aquiagora dirigese * toda %elo'idade 'om a postura do ele$ante quando pressente a morte e se dirige para o 'emit2rio dos ele$antes- Posteriormente, "+ uma esp2'ie de sensaão de al&%io por termos es'apado de ser esmagados pelas patas desses animais mori0undos 'om os quais 'ru.amos neste per'urso irremedi+%el que aqui tento in$ringir atra%2s de met+$oras- E o $uturo, sr- Administrador3 De onde %/m esses ele$antes 'om os quais 'ru.amos enquanto eles %em em nosso en'alo3 A linguagem, uma $am&lia de $antasmas, as o0ras de 'onstruão da mem1riala0irinto'amu$lagemarmadil"a dela mesmaMais um despistamento do Instant4neo3 S1 o poss&%el tem possi0ilidades, ele 2 %i'iado nisto- Enquanto que a 5ist1ria 2 o parque de di%ers6es do Ser7 trem$antasma, pal+'io do riso, roda gigante, gi gante, montan"a russa, t8nel do amor, amor, tiro ao al%o9aneiro de :;<=, uma noite na 1pera- >s Irmãos Mar e Durango ?id 'omp6em o Minist2rio da #oite e des$erem pontap2s "er1i'os 'ontra as terr&%eis paredes eternas do mani'@mio udi'i+rio de >la"oma, em São Paulo, no 'oraão do lio '1smi'o 'ua antiga partil"a $a%ore'eu %isi%elmente o Brasil(5+ um 'ontrato- #a prisão %o'/ entrega o seu espao e re'e0e tempo em tro'a- !omo prisioneiro, ao re'e0er sua raão de sol, %o'/ pode o0ser%ar as sentinelas nos muros, presas tam02m, aos uni$ormes, aos sal+rios, ao terror e * 0estialidade da responsa0ilidade do din"eiro-) Cmas rela6es l1gi'as que não interessam mais sequer aos as'ensoristas, por eemplo (e 'om este 'alor, e em ele%adores de grades de $erro o apto- de Mme- innFamen na Rue de la Sant2 PRIHRE DE ERMER JES P>RKES D>C!EME#K EK !>MPJEKEME#K num :L=; de quatro n8meros que %em ao a o 'aso, sen"ores)- > 0reque da 5ist1ria est+ agora numa empresa denominada CRSS onde a renta0ilidade dos empreendimentos est+ ligada a uma 2ti'a 0i.antina ao in%2s de protestante 'omo em outras empresas de tra$i'antes de praga emo'ional- Se este 0reque não esti%esse l+, estaria num outro lugar qualquer, e *s %e.es pessoas sentiriam rai%a de um lugar qualquer, rai%a delas, pessoas, lugar qualquer- E estas rela6es l1gi'as, e as psi'opatologias 'om suas rela6es l1gi'as ainda mais 0ra%as e peon"entas- Esta porra toda- E 2 di$&'il sentir, sr- Administrador, Administrador, em 0re%e não se sentir+ sequer medo e ainda isto não %ai adiantar nada (nem aqui nem na !"ina, para quem se interessa por isto e %ai ao .ool1gi'o, onde 2 proi0ido dar amendoins ao $uturo, in'lusi%e porque ele não est+ l+ ainda (o $uturo, srAdministrador, Administrador, ainda não) e eu %ou tomando notas e paralelamente $ao uma porão de 'oisas, aqui e na !"ina)- > minuto $oi um amor- J+ esta%am estas rela6es l1gi'as que aporrin"am at2 os ol igo$reni'os, a 5ist1ria, '"eiros de +gua de 'ol@niaN eu ama%a que nem um lou'o e me ma'"u'a%a para %aler, trata%a qualquer 'onting/n'ia 'om um 'arin"o des%airado, e nestas o'asi6es sou um terr&%el $eti'"ista de todos os detal"es e 'ontempor4neo da min"a mem1ria, tudo isto quase eplodindo, e eplodindo mesmo, re0aiando o 0om e %el"o minuto * mara%il"a de eternidade- A& estão esses momentos, sr- Administrador Administrador (por eemplo), e estas rela6es l1gi'as so0retudo agora, sem '"eiro nen"um, 'omo numa eternidade 0arata de segunda mão- (> sr- por eemplo gosta de m8si'a3 E $a. ela $ora dela3)- DIE GEBCRK DER KRAG>DIE ACS DEM GEISK DER MCSI? , a namorada daquele 'ara que não tin"a estrutura su$i'iente para $i'ar lou'o do lado de $ora do "osp&'io, ou tin"a tanta que
tanto $a.- a.er o dia0o, mo%er um pro'esso, são epress6es promissoras quando so$rem in$initos deslo'amentos de 'onotaão- Cm uni%erso, e todo mundo $a.endo tudo- E estas rela6es l1gi'as (ol"a, %el "o, isto in'lui o $ato de por eemplo o ser "umano ter dois 0raos, energar 'om os ol"os, $reqOentar o prin'&pio de realidade e mesmo poder $i'ar de 'a0ea para 0aio dependendo de sua "a0ilidade)- >0s-7 A esqui.o paran1ia não 2 mais interessante que a Suma Keol1gi'a de São Kom+s de Aquino, 2 s1 outra %ariaão do tema> sr- por a'aso 2 delirante3 Koma JSD3 Gosta de intimidade 'om o Real3 >u pre$ere ola, Ro00eGrillet, arqui%os, es'r8pulos a0surdos 'om garantia de 'in'o mil anos Q assist/n'ia t2'ni'a gratuita, remunerada e paga3 >u tal%e. sea do g/nero que gosta de 0rin'ar de es'ondees'onde ('omo tudo Q todos, ali+s)- Eu parti'ularmente apre'io e respeito prestidigitadores, de qualquer tradião e ideologia, as'endentes ou de'adentes segundo o ponto de %ista do o0ser%ador (e 2 a& que o prestidigitador desperta admiraão)Eistem inumer+%eis 'oisas 1timas, prati'amente tudoEste uni%erso 2 inque0r+%el, imposs&%el $a.er algo s2rio- A", e *s %e.es 2 muito r+pido- ualquer um pe rde a 'onta (qualquer um S pode perder a 'ontaN na Aritm2ti'a qualquer um pode estar no :;, no TL;U WW;U, no um, e sempre o mesmo, por eemplo)- #ão 2 nada disto, ainda que sea- Eu estou sentindo muito, sinto muito#ão 'onsigo sentir, sr- Administrador (por eemplo)> tr+gi'o- M8si'a aleat1ria (mas 2 m8si'a e não o aleat1rio)- A 'ondião da possi0ilidade 2 a impossi0ilidade- > que eiste 'onsiste em não poder eistir, e demonstrar a impossi0ilidade da eist/n'ia de algo 2 demonstrar sua eist/n'ia- > In%i+%el 2 sempre a mat2ria prima- A linguagem- Kensão, relaão, $antasmas> diagn1sti'o 'ondenou (o real, por eemplo) * a0sol%ião- Deslou'ado, epulso * $ora da 'amisa de $ora, ele 2 $inalmente eternado>s n&%eis de organi.aão da mat2ria não estão em 'ompartimentos estanques, eles são 'ompartimentos estanques- A 'ons'i/n'ia 2 o $un'ionamento do n&%el de organi.aão da mat2ria "omem- A '"amada lei da Gra%idade, por eemplo, 2 o $un'ionamento de outro n&%el do real que le%a este nome quando se naturali.a (aqui no sentido ur&di'o) na 'ons'i/n'ia- 5omem est+ para mat2ria em geral assim 'omo 'ons'i/n'ia est+ para Jei da gra%idade, por eemplo- >s $antasmas- E a Patrul"a SensorialIr 0us'ar a Metantropologia e $i'ar 'om o sa'o '"eio, se arrastando pelos 'antos do s2'ulo- #ão "+ quem não tora para que nosso s2'ulo mude de assunto, ainda que alguns a$irmem que o assunto de que trata o s2'ulo XX 2 mudar de assunto (ainda estes apre'iariam uma mudana)- E os que se ap6em *s mudanas- E o que %ou $a.er 'om tudo isto, que 2 quase nada3 Ja%o a roupa sua na $arm+'ia, despen'o en'ima dos meus minutos e des'anso um pou'oAssassinato pelo próprio cadáver
Se eu $osse ini'iar uma narrati%a, 'omo antigamente, eu 'omearia eatamente 'omo 'omeo aqui- Mas nesta região assim 'omo nas outras, de outras maneiras estas a$irma6es não tem um sentido muito rigoroso (Y)Algo, por eemplo, est+ a'onte'endo- #o ponto de interse'ão de todos os limites de todas as 'oisas- #o um0igo do Pro'esso Mais Englo0ante, ou nas suas tetas, onde ele d+ de mamar para todos os pro'essosN ele, que 2 todos em 'ada 'ur%a de sua identidade- (Y) pode ser qualquer 'oisa, mas seus l+0ios de%em estar a0ertos para o 0eio mol"ado do real (Y) e eu me es'ol"o 'omo mediador entre a linguagem e o pro'esso real e me propon"o a 'osmi$i'ar a 'aos a partir dos 'aos e a "umani.ar a %ida a partir da %idaSen"ora, armadil"a sua%e que estraal"a todas as '2lulas, del&rio de semana passada, mar'a amorosa na super$&'ie do planeta, 8ltima inst4n'ia do malentendido, es'onderio 'om mil 'a0ines indi%iduais, sua 'o%ardia não tem pea de en'aie, 2 'ontempor4neaSo0 a in'omensur+%el ang8stia entr1pi'a do Sol, a pequena a %entura "umana no 'en+rio da guerra org4ni'a entre o presente e o $uturo, 'om mati.es geogr+$i'as, ideol1gi'as e psi'opatol1gi'as- Drieu de la Ro'"elle, Stalin, Vi'o, Gins0erg, uma $urti%a "omenagem * equipe de $ilmagem de ?ing ?ong, !romZell, Ro0espierre, Jenine- Entre uns e outros o pequeno n8'leo uni%ersal de puritanos, a'o0inos, 0ol'"e%iques e maoistas proetados no $undo negro das gal+ias antropomor$i.adas por astr1logos desesperados- As a%enturas de Sparta'us e #iet.s'"e na liga 5anse+ti'a- E so0retudo, na perspe'ti%a mi'ros'1pi'a, a saga relirante de !"ang S#! entre a 'ausalidade e a 'asualidade#o s2'ulo dedi'ado ao indi%&duo s1 são li0eradas ati%idades signi$i'ati%as que en%ol%am mais de um mil"ão de pessoas- Mesmo a morte %em tra%estida de morti'&nio- S2 se 'ompra e %ende no ata'ado, o resto 2 rid&'ulo, e isto tam02m- So0 o signo da solidão não se $a. prisioneiros- #orte, sul, leste Q oeste- As 'an"oas da
em0ar'aão do 'ors+rio $umegam %omitando '"um0o a esmo- De0ussF atra%essando a rua para 'omprar uma 0andeirin"a a $im de saudar a parada 'omemorati%a- Estão todos distra&dos no um0igo do mundo- #a 5ist1ria, 'orrigir a tiros quem est+ erradoN e 2 tão $+'il %er quem est+ errado, e atirar para todos os ladosN e uma sarai%ada de tiros no presente, e outra no $uturo (se não para outra 'oisas, apenas para matar o tempo)- As %idas ing/nuas, massa'radas, deslum0radas, 'om sua sa8de o0s'ena, de%em ata'ar o quanto antes as oligarquias go%ernamentais de %el"os doentes que 0a0am na 'amisa e soletram im0e'ilidades- As pessoas de%em pedalar uma 0i'i'leta meio sagrada em direão * imund&'ie para se '"o'arem 'ontra o Mostro e destru& lo o mais rapidamente poss&%el, 'ort+lo 'om os 'a'os de suas %idas por ele estragadas- ue0rar tudo ou não to'ar em nada- Matar o assassino para 'ontrair sua doena, ou ser morto por ele- !omo 2 di$&'il passar o tempo[ !omo as soli'ita6es são uma s1[ Es'ol"er uma posião do 'aleidos'1pio e lutar por ela at2 * morteEigese uma m+quina de m2todos para des'o0rir moti%os em meio a uma tempestade de pipar1tesBi.4n'io, :\T\T]Se tudo eiste Deus 2 permitido- >s "umanistas s1 não se deiam pegar de surpresa pelo no%o 'lero inquisitor psiqui+tri'o, de resto estão na lin"a de $ogo de uma sarai%ada de sustos- A'reditam (partidariamente) no pe'ado original que epulsou o "omem de si mesmo (a linguagem, o tempo, a "ist1ria)- #o seu uni%erso denso e 'olorido, os a'identes de tr4nsito geralmente $atais o'orrem no 'ru.amento ! A S !ACSAJIDADE A J I D A D E E o avesso por ele mesmo –
S2'ulo XIX, min"a sen"ora- Est+ ser%ida3
Atra%essamos (Di+rio de Bordo) todos os ma'eti.in"os do %egetal enquanto &amos ao "otel de um im0e'il 0us'ar 'oisas antropomor$i.adas, 'oisas dom2sti'as- Eistimos por n1s e pelas 'oisas, perdemos metade do Kempo 'om esta $ilantropia idiota perdidos em nossos s2quitos de 'oisas que 'oisi$i'amos in'ansa%elmenteEsta a nossa distraão %ital e 'ausa mortis de si mesma- Desistase[ grita%amosnos- A lua era um sol prateado 'ua maquilagem eram os nossos ol"ares e quanto a ela não nos a0orre'&amos de eistila- #1s a 'a$etini.+%amos em "omenagem a um pragmatismo ni"ilista tra%estido de a%alan'"e- E "a%iam epress6es inde'orosamente (se 2 que) "umanistas tais 'omo7 des'ulpe alguma 'oisa Q outros e'essos ideol1gi'osMorrer de rir não passa de um sorriso, %amos adianteEsta a de$asagem, meu amor- Esta arde 2 sua 'omigo dentro para di%ertir a sua 'arne- Des'ulpe a lentidãoVamos partir para outraA 'ara'ter&sti'a essen'ial do Kudo 2 ser o seu pr1prio momento, di.ia o #ada (apelido de uma parte do Kudo e U^ 'oluna de si mesmo)Vo'/ entra numa 'asa de "am0urgers na esquina da a%enida São 9oão 'oma !onsel"eiro !rispiniano e en'ontra uma mul"er estran"a 'om as pontas da 0lusa amarradas na 0arriga, a'ima do um0igo- Vo'/s 'ru.am a a%enida e entram no %el"o 5otel Muni'ipal, onde $i'am tran'ados num quarto durante dois meses, se amando 'om $8ria- #o $im %o'/ sai 'am0aleando e %ai para no Ponto !"i', onde en'"e a 'ara de 'er%ea e parte para outraK"e Zorld is t"e Zorst pla'e o$ t"e ZorldII
ue quer di.er 'om isto3 Van Vogt (Eart"_s Jast ortress) DES!RI`> MI#C!I>SA (A PEDID>S) DE !>M> CM !ASAJ DE AMA#KES BEM I#KE#SI>#AD>S S>RE CM AKACE M>RKAJ DE CRKI!bRIE E DE !>M> EJES SE !>`AM AKc M>RRER MAIS A #ARRAKIVA DA CRI>SA !PCJA DE CM CAK DESE#GA#AD> PEJAS !ARK>MA#KES EM GERAJ !>M CMA #>KA MCSI!AJ AKRbS !A !AKEDRAJ DE DCSSEJD>R –
Par ou &mpar3
> Kempo, 'om as pernas a0ertas $a.endo 0il80il8 'om o dedin"o no 'lit1ris e 0al0u'iando desprop1sitos 'om sua %o. pastosa- c uma puta gelada que não tem not&'ias do orgasmo e s1 $ala em $a.er m2dia- E mais essa gente que + entra nos ele%adores 'om um dedo no 0otão de emerg/n'ia e outro no do alarme7 por que não %ão pelas es'adas3 Pequena história do revertério da humanidade
Segundo Eliade a %i%/n'ia do tempo pelo "omem religioso das so'iedades ar'ai'as e primiti%as impli'a numa 'on'epão '&'li'a, 'om repeti6es in$ind+%eis de rituais que tornam o tempo re%ers&%el $a.endo 'om que os rituantes seam reportados *s origens dos 'osmos tornandose 'ontempor4neos dos deuses e $orti$i'andose e renas'endo 'om um tempo no%o ainda e $orte- uando o tempo 2 dessa'rali.ado e esses rituais tornamse repeti6es %a.ias, os 'i'los, es%a.iados de seu 'onte8do sagrado, tornamse algo terr&%el e desesperador, tal 'omo se %/ nas 'on'ep6es '&'li'as do tempo dos gregos e dos "indus- Cm "indu preso no %+'uo da repetião e do eterno retorno do sempre id/nti'o $i'a na depend/n'ia do s"ana, o momento $a%or+%el, uma sorte de tempo sagrado que permite a sa&da do tempouase toda a mo%imentaão per'ept&%el entre os aglomerados de mat2ria org4ni'a dotados do a'aso d o $en@meno 'ons'i/n'ia no planeta Kerra a ina'redit+%el e pe'uliar arruaa da $a'ão .ool1gi'a que segundo os mitos 0a0il@ni'os $oi 'riada por Mardu 'om o sangue do dem@nio ?ingu 2 um '"a$urdar perp2tuo na 'onting/n'ia, %as'ul"andoa 'om seus minutos e 'arnes na 'aptura essen'ial da #e'essidade- Intoi'andose do Ser para depois 'urtir o re%ert2rio do #adaKudo se eqOi%ale- Kudo 2 tudo- E o 8ni'o malentendido 2 que não eistem malentendidos (%ale a re'&pro'a)Do pa%il"ão guerreiro do Suposto Verdadeiro #+u$rago5+ alguma di$erena que pode mesmo ser notada entre o >'eano Pa'&$i'o e uma 0an"eira '"eia d_+gua, mesmo porque na segunda os 'rit2rios na%egam sem 'on"e'er o sa0or da 0orras'a- > 'ors+rio domi'iliar pode e%itar o dissa0or que a'arreta a situaão do In%entor Kotal7 sua%emente en'ar'erado nos limites da 0an"eira, ele in%enta somente a partir de 'ertos dados e respe'ti%as leis que, não etra%asando as $ronteiras da 0an"eira, 'a0em num s1 golpe de %ista- Mesmo em se tratando de uma 0an"eira par'ialmente misteriosa, 'omo a 5ist1ria, por eemplo- #o >'eano Pa'&$i'o, o 'ors+rio tem que in%entar o 'ors+rio a 'ada $raão de segundo, sem sa0er ao 'erto o que 2 um 'ors+rioN a Kerra pode ser a'"atada, podem "a%er monstros marin"os, não "+ garantias7 Deus não a0riu a 0o'a- DEP>IME#K>S !>J5ID>S #> PRPRI> J>!AJ, I# IJJ> KEMP>RE 7 Eu poderia ou de%eria ou queria ou apenas plantaria todos os p2s de al$a'e que me $ossem poss&%eis plantar e paralelamente me dedi'aria ao 'ani0alismo, ou tal%e. $osse apenas uma questão de %irar tal esquina e pronto, ou lam0er os 0eios da esquerda para a direita numa determinada man"ã de outono de :LT= numa latitude e longitude %agamente determinada, ou mais ou menos pro%a%elmente nada disto- >s $undadores da Dinastia Ming %olati.amse em seus respe'ti%os $luos enquanto se entregam 'om desespero * questão da pre'ed/n'ia da $undaão da Dinastia ou dos 'rit2rios que a de%em nortear- Kri0os terr&%eis, desapare'idas por o'asião de seu pr1prio apare'imento e dotadas de gl4ndulas que predispun"am ao li%rear0&trio em "or+rio integral, pre'ursoras de todos os del&rios indi%iduais posteriores ao e%ento da Re%oluão Industrial, 'onsidera%am o org4ni'o 'omo um desequil&0rio do inorg4ni'o e o $en@meno 0ioqu&mi'o da 'ons'i/n'ia 'omo a doena mais terr&%el deste desequil&0rio e 'uo sintoma prin'ipal era o In$ernoDo'umentos que atestam a remota eist/n'ia dos "omens$umaa 0atem repetidamente na te'la da solidão e insistem em des'ri6es minu'iosas da dispersão lenta e agoni.ante dessas 'riaturas pelos ares in$initos que em prin'&pio elas queriam (ou\e de%eriam, dada * sua 'on$ormaão $&si'a) preen'"er totalmente, tal%e. 'om o intuito de suarem o %a.io de $uligem para que o in%is&%el ou transparente tomasse $orma aos seus ol"os- Seus sistemas de signi$i'ados amais sa&ram de sua urisdião e somente apressaram a dissol%ião em 'asos indi%iduais e espor+di'os 'uos germes esta%am igualmente di%ididos entre todos mas se alastra%am parti'ularmente entre os desertores (seres que "a0itam os desertos)-
#o mais das %e.es, os re$eren'iais da 0an"eira do 'ors+rio domi'iliar re$letem um 'ar+ter autopuniti%o, tal%e. de%ido * maior en'ontra0ilidade e e$i'+'ia da dor em relaão * deli'ada tare$a de distrair do 'ontingente, tal%e. de%ido mesmo * ne'essidades ligadas * autopreser%aão do $en@meno, que 2 uma de suas pe'uliaridades in%eross&meis e 0+si'as- De%ese le%ar a !oisa adiante, e 2 'omo uma equipe atl2ti'a de S&si$os le%ando a pedra ou a to'"a ol&mpi'a não na pista de 'orridas ou na en'osta da montan"a, mas atra%2s dos minutos dia01li'os, e o topo da montan"a ou a pira ol&mpi'a 2 Aman"ã, ou Daqui a Pou'o, ou mesmo Agora, o que 2 o mesmo- De resto "+ uma 5ist1ria, e o $ormato da 0an"eira $orne'e as ne'essidadesEmo- Sr- En'arregado da Su0'omissão da >#C em relaão ao Kr+$i'o de pio Q Adido *s Ati%idades de Mardu em Relaão a Kiamat Q 9eo%+ uanto aos De. Mandamentos, %en"o por detr+s desta na qualidade du%idosa de porta%o. de !"ang S#! salientar o 'ar+ter não 'r&ti'o mas apenas de o0ser%aão, * guisa de entretenimento, da presente narrati%a, que, 'umprese a'res'entar, nada mais $a. do que repetir os pro'essos nela $o'ali.ados, o que, ali+s, + de%e ter $i'ado patente, so0retudo neste s2'ulo- Kratase apenas de uma su0stituião do M2todo que parte de uma 'ontestaão dele, mas 'om os mesmos $ins- Prossegue o Distan'iamento, pro'edese * >0eti%aão, 'on$erese 'ontinuidade ao en@meno, permane'e o Entretenimento- E tudo le%ado a 'a0o no interior relati%amente a'on'"egante do uni%erso do dis'urso- Pro'ede se uma tentati%a de $a.er do >'eano Pa'&$i'o uma 0an"eira, apenas 'om os ris'os 'ostumeiros nesta esp2'ie de empreendimento que são sua mat2riaprimaPARKE II
>s So$rimentos Domi'iliares do !ors+rio #ãoDomi'iliar e Vi'eVersa An+lise des'ompromissada do redemoin"o pro%o'ado pela su'ão do ralo- A 0orras'a autom+ti'a- > en'ontro entre o sistema ner%oso 'entral e a arm+'ia S2'ulo XX- >s meios das pernas- > la0irinto que não 2 um la0irinto e a undaão da Dinastia Ming7 eu te amoMuitos Anos Depois Part&'ulas do !ors+rio 'omo In%entor Kotal Espe'iali.ado e Su0%en'ionado 'om as !ondi6es B+si'as, em pesquisa, perp2tuaCI#KAEIRA I
> do0ro- A retomada- > prosseguimento nos 'on$ins do $@lego- E não 2 nada disto, tratase apenas de uma luminosidade deli'iosa 'ua tomada 2 ligada no in$erno e a lu. se a'ende no para&so- #ada disto ainda, met+$oras tam02m- #en"uma su0st4n'ia- > la0irinto 2 uma lin"a reta- #a %erdade min"a 8ni'a %ol8pia, agora, 2 dormir- E no entanto, 2po'a, eu estou eplodindo nesta eplosão perp2tua de não eplodirAS AVE#KCRAS D> I#KERVAJ>
(outra 'oisa)
Pois 0em, sen"or Bom Dia, &amos todos * se'ão de a'eleramento pro%is1rio quando irrompeu uma nuan'eCma nuan'e 'om passos de atri0uto adeti$i'ando a esmo, um %erdadeiro engoli rse, %ea s1 (%ea s1 seria uma lo'omoti%a 0/0ada num 'arrossel de inten6es des%endadas a domi'&lio por equipes de espe'iali.adores autori.ados in lo'o e da mesma $orma %igente na $orma ('omo se isto $osse preteto para arruaa)- Isto não nada nun'a tudo- !oisa mesmoAS AVE#KCRAS D> DESC#IVERS> Q AS DESVE#KCRAS D> C#VIERS>, CM PER!CRS> I#SKA#K#E>
('om a parti'ipaão espe'ial do
A'aso, 'uo destino 2 não 'umprir seu destino) qualquer 'oisa Agora %amos des0rin'ar (* maneira do Kempo)- Domesti'ar met+$oras sem %a'in+las 'ontra a rai%a- c atra%2s de nossos animais dom2sti'os que somos 'ontaminados neste n&%el- E 0asta de reen'arna6es em aouguesEntão, "oe, eu tiro o dia para planear min"a reen'arnaão não 'omo su0st4n'ia mas 'omo pro'esso- M8si'a, ogo, ou sea l+ o que $or (uma epressão 'uriosa)- Cma mudana 2 apre'i+%el, so0retudo a mudana do 'on'eito de mudana- > que der Q %ier (a"[) a Beterra0a E'um/ni'a, o Jo0isgel2ia, o !ru.eiro do Sul dis$arado de n1 de gra%ata, um lin'"amento no uni%erso do dis'urso onde o 'ontra%entor 2 en$or'ado no $io da meada, toda uma 0uro'ra'ia amorosa- Eu me mo%o e o meu 'om0ust&%el e tudo o que não 2 eu (e qual a 'ausa mortis, sr- Administrador3)- A peri$eria do 'entro e o 'entro da peri$eria7 um ponto de %ista- > Kempo 2 o %aga0undo da Eternidade, poderia não ser, mas agora 2- > espe'ialista da esp2'ie trans$ormouse em tro'adil"o o'oso e 2 esta sua espe'ialidade, tudo que ele 2 2 ele-
#ão te amo mais, min"a assassina sagrada- Mudei de assunto> inanimado rides againCEJCE!5>SERIE
Ainda gr+%ido do momento de dar uma trans'endentada
f maneira do Eterno- #ature.a morta ao %i%o- Mais sinai.in"os para em0alar o sono da %ig&lia- #o%os post'on'eitos7
O gosmos a.
A '"ist1ria Q sua relaão 'om o in'ons'iente-
re'orda6es am+%eis do presidi+rio am+%el etra&das de um ep&gra$e a si mesmo, tre'"os esparsos de anota6es liliputitani'as semiesqui.1ides le%adas a 'a0o em situaão de '+r'ere- eer'&'io d_almaCm eu etremamente ele pro'ura algum ponto de %ista deso'upado para $ins de an'oradouro destinado * modesta em0ar'aão pirata pr2nau$ragada no sentido da pala%ra pirata em gregoEndpeleuto >_Vas'anton, antigo pseud@nimo irland/s, autor do teto desapare'ido > /ni de J+0ios de Gangster, re'entemente en'ar'erado num pres&dio 0rasileiro ('$) por ter in'orrido em algo p1smeditado, pede perdão * pala%ra 'om o p2 direito (em letra de $orma) e rein'ideDes$ile de modos para a estaão do nadaPausa re$res'antees'aldante para trans'rião de inestim+%el de$inião de Juis !ernuda7 > deseo 2 uma pergunta sem respostaragmentos patol@nti'operse'ut1rios\matem+ti'o%er0ais >s'ar ilde F sus mu'"a'"os ee'utar+n las seguinte rum0as pitag1ri'asY 'onte8do latente do dis'urso oniri'opedag1gi'o do promotor da %ara 'riminal7 o 'rime sempre %olta ao lo'al do 'riminosoJem0ranas amn2si'oinesque'&%eis- Inqu2rito a0erto na mem1riaEt'Sinais de equivocracia
> mundo 'otidiano- Aman"ã 2 outro dia- Deus auda sem alarde quem le%anta tarde (isto, * guisa de uma guerril"a 2ti'a ao n&%el dos pro%2r0ios propagadores de %irtudes $amosas)- Cma sal%a de palmas para os minutos 0iol1gi'os num tempo pudi'o que $e'"a as pernas para o a0soluto- Grande ogo esse[ > deus Mardu 'omo animal de estimaão, mas'ote, 'o0aiaN ele auda no ogo, ele eperimenta- > teto- Vitalidade, 'ompreensão, trans'end/n'ia- Kempo, tempo, de nadaBal2 su0marino das pala%ras- E%ento despala%rado, nu- Cm lan'e do a'aso amais a0olir+ o dado, na %erdade o gatil"o epistemol1gi'o mais r+pido a oeste do ontos- :L=;, :LT], %el"as manias, %el"as 'artas endereadas a um i%ano%i'" qualquer#os 'on$ins entr4n"i'os do singular, o $amoso Geral- !aptura do'e e 'on$usa a partir do ritmo pr1prio da es'rita- Kema7 na garimpagem idiota de um real 'al"orda, uma paião im0e'il ('atastr1$i'a)- Proeto7 Impostura a partir da qual ele de%eria ser ini'iado- Antigos "+0itos dos que "a0itam par/ntesisSair da dor pelo lado oposto ao do analg2si'o- A tentati%a 'an"estra de $undaão de uma no%a dimensão- Mar de imposs&%eis pontiagudos-
Pessoas redu.idas *s suas pou'as $1rmulas sal%a%idas em meio ao nau$r+gio de rotina num 'aos 0rin'al"ãoPala%ras, pessoas, momentos, lugaresundamentos para um tempodeningu2m#ão se na%ega (e nem sequer se a$oga) na dimensão amorosa, que 2 m+gi'a, mediante a $ora propulsora do desempen"o, que 2 es'oteiroCEJCE!5>SERIE …
o pensamento an$etam&ni'o de a'ender uma %ela para Mar e outra para Spengler-
> "omem 'ontempor4neo 2 muito 0arul"ento- So.in"o $a. mais 0arul"o que todos os seus pre'ursores do ano de :utu0ro de :L=;7 A Porque %o'/ $a. isto3 B Porque eu te amo[ A Vo'/ me ama[ Vo'/ me ama 'omo3 B #ão sei- uero te engolir[ A Eu não quero que %o'/ me engula[ Miss Min"a Alma :L=; no en2simo mo%imento do meu 'aleidos'1pio lou'o- A triste.a eiste apenas para al2m do desespero, 2 a sua região $ronteiria 'om uma tranqOilidade que 2 a sensaão mais intensa que pode "a0itar um 'orpo, $il"a do orgasmo 'om a eternidade, age so0re o mo%imento das mar2s e 'omp6e m8si'a inaud&%el a partir dos an2is de Saturno, que nun'a %iuAs pessoas 'ontinuam 'om medo (o medo 2 uma per%ersão da imaginaão)Ar$ando 'omo um por'o agoni.ante, o $un'ion+rio A0reu, "omem gordo e dado a suores mal'"eirosos, $antasia se 'om 'aretas inigual+%eis enquanto trepa em sua esposa %el"a e peluda no leito de agonia onde ela nada mais $a. do que peidar "+ de.oito meses- >s es$oros do $un'ion+rio são 'onsider+%eis7 ele oga sua 0unda para tr+s e sua 0arriga para a $rente, uma das mãos agarrada ao lenol en'ardido e a outra 'om os dedos di%ididos entre a 0o'a e as narinas de sua sen"ora, que %omita 'om %erdadeiro desgosto enquanto re8ne dados para alguma $antasia s1rdida que a $aa go.ar r+pida e e$i'a.mente sem nada $i'ar de%endo ao '@nuge- Ao sentir a proimidade do orgasmo, o $un'ion+rio A0reu despen'a da 'ama e que0ra oito dentes- Ele a'a0a por denun'iar sua esposa * pol&'ia e atualmente 2 %isto durante a tarde entregue aos seus neg1'ios na rua XV de #o%em0ro, onde o %i ainda ontem, par'ialmente tranqOiloE um pensamento 'ontinuou a surgirl"e no esp&rito- ue esp2'ie de pol&ti'a na'ional e interna'ional poderia le%ar um grupo de $an+ti'os religiosos a '"i'otear um dos seus mem0ros por 'ausa de uma guerra at@mi'a3 (K"e 5ouse K"at Stood Still) Van Vogt inalmente 'onsegui o0ter os meios, agora $altamme apenas os $ins- Cma semanala0orat1rio, 'omo todas as outras, 'om todos os seus mara%il"osos minutos peon"entos, uns atr+s dos outros, in'aptur+%eis e indese+%eis (ou então a ra.ão 2 outra7 em :LWT um intr2pido es'o'/s aprisionou silen'iosamente um minuto que passa%a pela sua urisdiãoN 'onsiderado 'ontra%entor em segunda inst4n'ia, $oi entregue ao minuto prisioneiro 'omo "1spede de seu n8'leo, onde $oi amaldioado 'om a Eata #oão do Kempo)Seis de un"o de :L=;, ao meiodia e meio, "ora lo'al, '"ega a Paris a arma en'omendada pela min"a assassina para a reali.aão do 'rimeAntalogia poética de imitri Otropiev
Eu te amo, eu te amo, eu te amoIn'ursãoe'ursão ao uni%erso do dis'urso- #ão "+ %&timas a lamentar- #ão se lamenta %&timas, 1ão se lamenta- #ão#1s nos 'on"e'emos, $inalmente, em :L<=, por a'aso, numa 'idade.in"a do 'entrosul dos Estados Cnidos#ingu2m sa0ia no que tudo aquilo ia dar- > meu '2u da 0o'a, seus l+0ios %aginais, nossas gargal"adas amorosasEm seguida, mas antes tam02m, a tentati%a de 'riar um mundo- Aqui se esta0ele'eriam pequenas leis estran"as que terminariam por determinar a in$raestrutura, metamor$oseandose rapidamente em ne'essidadesSu'ede que nen"um dos nossos 'on'eitos est+ de a'ordo 'om o um0igo das 'oisas, e assim não passam de instrumentos opera'ionais at2 'erto ponto 8teis na tare$a de manter e prolongar algo que não se sa0e ao 'erto o que 2- Kemos a'esso a uma insigni$i'ante part&'ula do pro'esso, se 2 que se trata de um pro'esso- Kodo o 'on"e'imento 2 uma antropomor$i.aão so$isti'ada- Diariamente, em todas as partes do mundo, legi6es de pessoas desertam dessa região 'riada por um delirante a'ordo impl&'ito e tomam rumo ignorado- #ão se sa0e ainda se elas representam algum perigo para as demais- Kemese que sim, e isto signi$i'a apenas que são estas pessoas que estão realmente ameaadas:L=L- Cm 0ando de desesperados reunidos em lo'al se'reto deli0erou que a atual di%isão do Kempo e tudo que ela a'arreta ser+ modi$i'ada por moti%o de "igieneRoteiro intur!stico de "i#$ncio para náu%ragos e&altados
Entrada e\ou sa&da do la0irinto- Antes do la0irinto ou não, sa0er se 2 ou não um la0irinto7 o la0irinto- Mil"ares de anos para se il"ar 'om signi$i'ados $r+geis no 'erne do nada (ou do tudo)- Cm momento di%idido ar0itrariamente em mil"6es e 0il"6es de anos, uma di%isão ilus1ria que pode ir at2 o in$inito ou ao $im- Cm momento esmiuadoVas'ul"ando o momento, sara'oteando so0re ele, a ilusão de que ele parti'ipa desta dana lou'a, $ingindo simultaneidade total> paisagismo ideol1gi'o- A melantropia- Primeira tesura- > som do mar 2 um mar de sons- >ua o p@r do som, meu amor, antes que seus ou%idos seam aleiados pelas not&'ias- Kudo muito antigo, desde agora- > %aral onde a 'i%ili.aão $oi posta para se'ar- > antigo Endpeleuto >_ Vas'anton, pre'ursor de si mesmo, 'omo todo mundo- > %el"o Endpeleuto 0atendo seu %el"o re'ord…
E mais'
Cma rosados%entos des$ol"ada que possui 'auda e 0o'a, inaugurando um 'anto do aougue do real, onde "+ uma 0alana de tr/s pesosKirar segundos do tempo (de%ido a uma eplosão demogr+$i'a dos mesmos) e trans$erilos para as quin .enas (onde "+ territ1rio ele+ti'o deso'upado)- > m/s de $e%ereiro, $a'&nora instant4neo, %ai ao aougue do tempo pedir um dia7 A"[Y Desta %e. me d/ uma Seta$eira[ (iogra%ia da ano de )*+,
>ntem perdi mais um pou'o de identidade, ainda ten"o um pou'o de medo (pretendo guard+lo para alguma emerg/n'ia)5>ME#AGEM A M-, PRE!I>S> #IX -
Cma %o'aão para personagem num est+gio onde personagens não ser%em mais sequer para o serem- Mito dessa'rali.ado e pro'urado pela pol &'ia- >0sessi%a, tranqOila, um rid&'ulo .ig.ag 'ir'ular- Cm dos mel"ores n&%eis de organi.aão da mat2ria tendendo para o Inanimado- Sa'ri$i'ada diariamente em per&odo integral no templo do tempo para apla'ar a ira do passado- !a$2 da man"ã de $antasmas- E mais uma porão de 'oisas in'r&%eis que não ser%em para nada mas são muito importantes para tudo istoPre.ado sr- Jiu S"ao S"i, "+ %+rios anos a'ompan"o seu lament+%el 'aso atra%2s do meu- Ainda ontem si' est mundi errei 0rutalmente assim 'omo anteontem- > mais pro%+%el 2 que se trate de um erro s1, et'- et'- #ão "+ de ser nada-
Endpeleuto >_ Vas'anton, em seus es'ritos de :L=U, a prop1sito da literatura, ou mais propriamente de suas tentati%as liter+rias, tem uma passagem onde 'olo'a o es're%er 'omo querer dar a %ida a 'ad+%eres irremedia%elmente apodre'idos utili.andose da morte mesma-
As causas da primeira guerra mundial vistas por elas mesmas I
Ser+ que terei que $a.er tudo de no%o3 (de'laraão re'ente de Sis&$o e RaF !oni$$) Desde ontem os parisienses 'omearam a se 'omportar 'omo os 1'ulos de Mme- KilFaset, quando ela %in"a da !ra'1%ia e M- !a.a0lona ia para a !ra'1%ia e ela 'asouse 'om seu 'aral"o %+lido por :<] meses, separandose am0os ap1s o segundo pane e deiando de a'r2s'imo do pro'esso uma maquina.in"a mo%ida * sopa de a010ora 'om a mar'a Kol0ia' !a.a0lona, in'on$und&%el ponto %i%o de malentendidos entre a %agina 'artesiana KilFaset e o seguinte $orne'edor de pretetos para a 'ontinuaão de seu deselegante e desinteressante passeio.in"o pela eist/n'ia- Mas agora que a maior parte dos parisienses 'omportase 'omo os 1'ulos de Mme- KilFa set se 'omporta%am no 'amin"o da !ra'1%ia, 'om !a.a0lona, lo'omoti%as 'apotadas e alu'ina6es surgidas da su'essi%a repressão da urina, Mme-, 'om os mesmos 1'ulos a'res'idos de mais alguns graus, 2 o0ser%ada (neste eato momento) por dois personagens que irrompem uni$ormi.ados e denotam serem pou'o a$eitos ao tipo de rela'ionamento que transpare'e nas pala %ras do primeiro deles, que est+ um passo * $rente do outro e 2 menos gordo apresentando ainda assim 0astante tetura e que epli'a * Mme- KilFaset que "+ uma gangrena no pes'oo dela, um palmo eatamente a0aio dos 1'ulos, e que sua 'a0ea de%er+ ser amputada sem perda de tempo- Ainda que ou%indo suas pala%ras, Mme- não en'ontra poten'ial de inquietaão para a0rang/las, pois so0retudo en'ontrase inquieta 'om relaão ao segundo personagem, mais gordo, 'om os l+0ios rasgados pelos pr1prios dentes, sangrando 'onstantemente, e que a rodeia $orando uma epressão de eu0er4n'ia mal2$i'a em seu rosto par'ialmente de%orado pelas mos'as e pelos titãs noturnos su0rept&'ios a mando de seu a%@ alquimista- !_est le monsieur le taidermiste, in$orma se'amente e irado por não en'ontrar as reper'uss6es deseadas de seu diagn1sti'o o primeiro personagem, ErZin Malao$$, tal%e.- Bon our, Mme-, 'antarola o taidermista, 'om seus ol"os de esquilo que ele empal"ou em :LU; 0ril"ando em0aio de suas so0ran'el"as desiguais (a da esquerda 2 artnou%eau, a da direita lem0ra um in'/ndio num liqOidi$i'ador, a 'onunão per$eita entre am0as ele adquiriu num gi gantes'o nau$r+gio de mei'anos numa 0an"eira negra, pou'os anos antes de asso'iarse a Malao$$, que nessa 2po'a era apenas seu %i.in"o)- E ela não sa0e, apesar da longa milit4n'ia no P! e das longas "oras entregues materiali.adas *s de.enas de pri%adas nas quais senta%a enquanto liga%a os $atos e desliga%a os neur@nios, que a 'a0ea era um %el"o preteto e que somente seus oel"os desperta%am pai6es %iolentas e não 'artesianas, e que o que eles realmente 0us'a%am Malao$$ e seus instrumentos sangrentos, e o taidermista las'i%o eram os seus oel"os7 o esquerdo, protegido por Kol0ia' !a.a0lona- In'idente 0iol1gi'o produ.ido 'om a autom+ti'a 'ola0oraão do antigo !a.a0lona da !ra'1%ia, e o direito, patrim@nio de no%o propriet+rio, M- Gaston J_Arret du Disque, que tin"a entre suas posses, al2m do oel"o, umas de.esseis opini6es a respeito de umas no%e 'oisas e sa0ia e'itar Mme- KilFaset satis$atoriamente, 'ontando piadas o0s'enas 'om sotaque de tur'o e 'aretas aprendidas quando era assassino na B2lgi'a e mata%a * $a'a, 'om os esgares apropriados- E eis MmeKilFaset, toda menstruada, emergindo 'omo uma $orma $antasmag1ri'a de dentro de um %idro de et'"up- Ela per$uma suas postulas es$regandoas 'ontra in'ensos "indus que queimam lentamente- > taidermista $ia seu ol"o o'ulto (mera apoteose da 'on%erg/n'ia de seus dois ol"os durante qualquer /tase 0arato de mastur0ador o'idental) nos oel"os de Mme- KilFaset, agora pare'idos 'om o P!, irrespons+%el por eles e por toda a demais 'arne, mas em0asador das oel"eil"as %ermel"as presas nos torno.elos de madame 'om o intuito de
assemel"arem seus oel"os ao P!, e * 'al8nia, e ao assopro do ani%ersariante tu0er'uloso que apaga <s oel"os de Mme- KilFaset são a0solutamente desgra'iosos e '"egam a ser s1rdi'osN Gaston J_Arret du Disque não os 'onsidera 'omo .onas er1genas, assim 'omo !a.a0lona anteriormente, o que trans$orma o taidermista em pre'ursor- Mas Mme- pode deiar o taidermista des'on'ertado, e ainda og+lo 'ontra Malao$$, o %i.in"o, sal%ando assim tam02m sua 'a0ea, sua gangrena, seu amante um anão amputado o'ulto no arm+rio, na geladeira, no 0id/ e em sua 0olsa %erde onde se en'ontram tam02m lem0ranas de Jourdes, lenos mar'ados 'om o 0atom de Stalin e saquin"os de traião em p1, para adoar o leite 'oagulado que ela etrai de seus seios 'an'erosos para em0e0edar 'rianas 'egas que arran"am suas anelas e seus ossos, dia e noite, "+ de.essete anos, desde o primeiro ol"ar enrai%e'ido at2 o 8ltimo gesto amoroso de uma anta a$ogada em seu 'io ama.@ni'o numa aula na Pr8ssia em :T:U, durante o In'/ndio, antes e al2m de ?ant e dos monstros "er0&%oros pr2"ist1ri'os que 'ulti%a%am a 'ar/n'ia de dentes 'om lam8rios musi'ais que atra%essaram as 2po'as e destronaram on.e papas medie%ais quando + não podiam 'astrar amantes enlouque'idos, e então silen'iaram e $oram su0stitu&dos pelo sao$one- Madame, a0ruptamente, apalpa os o%os de Malao$$, epostos desde o in&'io e manipulados 'onstantemente por pessoas %indas de longe, 'om orienta6es pol&ti'as di%ersas e %is6es de mundo in'ongruentes- #o taidermista, o 'i8me nas'e no um0igo e per'orre todas as $i0ras de seu 'orpo 'omo ondas el2tri'as, na 0o'a produ. serpentina 'olorida que ele en%ia prontamente para Jondres, para sua 'un"ada que as 'ole'iona, Mme- !oop2ration P"arma'eutique ranaise tal%e., uma mul"er o%em e 'o0erta de tent+'ulos utili.ados pa ra semear o terror a partir dos 0ueiros da grande metr1pole- c nela que o taidermista pensa quando arran'a um artel"o do pr1prio p2 e a%ana 0randindoo ameaador em direão aos oel"os P! de Mme- KilFaset, + $arta dos o%os de ErZin Malao$$ e por isto '"orando l+grimas que lam0u.am sua gangrena pro%o'ando um $orte odor de $rutas e1ti'as que desperta ere6es o'asionalmente inepli'+%eis nos '@modos pr1imos- Agora ela est+ al"eia ao $uror 'om que o taidermista es$rega o artel"o ensangOentado 'ontra seu oel"o direito, o de Gaston J_Arret du Disque- Gaston est+ ausente, na 'o.in"a, no metr@, no Sol queimando os pelos, na 'adeira el2tri'a, tomando mils"ae, e os tr/s n+u$ragos da inundaão de %&s'eras e%itam $a.er 'on'ess6es uns aos outros não 'ola0oram, apesar de não se 0oi'otarem- Malao$$ 2 %i.in"o e asso'iado do taidermista- A 'un"ada do taidermista $oi morrer em Jondres- Gaston J_Arret du Disque, .o1$ilo, apaionouse 'erta %e. por Mme- KilFaset, durante um mal entendido, numa praia de pedras- Kol0ia', antes $a'ilmente manipul+%el (!a.a0lona introdu.ia na sua 0unda enquanto ele penetra%a Mme-) 'ontinua 'res'endo e rei%indi'ando aposentos- !a.a0lona enloque'eu na loresta #egra, 'om o p4n'reas * $lor da pele- Madame tran'ouse atr+s de um #> "ist2ri'o- > P! apodre'e no pequeno ! da 5ist1ria, 'om 'an'ro duro- !omeam a apare'er pontin"os nos an2is de Saturno, e o Kempo, de 1'ulos es'uros e mãos ao alto, passa rasteiras que dão tom0os pesados em quem passeia so.in"o no in$ernoII
Estou em Bruelas, no 'oraão parado do Sistema Solar, num quarto '"eio de 'ir'os, onde o trape.ista despen'a so0re o pal"ao, e de montan"asrussas 'uas des'idas, por serem in$initamente mais longas que as su0idas, o0rigam a 'onstruão a estenderse at2 o in$erno- > tanque da na%e est+ nas 8ltimas reser%as, apenas 'om o 'om0ust&%el su$i'iente para sempre(de um $ol"eto distri0u&do semanalmente no Senado %ene.uelano) #ão pense que a 'oisa 2 'omo %o'/ est+ pensando, ela 2 o Deus de Santo Agostin"o, mas 2 de 'arne, de 'arne mo&da- E tudo isto não 'ria 'riaria tal%e. 'riasse 'on$lito ou malentendido ou %+'uo algum e não sei porque estou es're%endo isto e por isto algo de%e estar errado e muito 'erto de repente e %o'/ sa0e que "+ uma maneira de p@r o dentro para $ora que eu pre'isa%a es're%er tam02m um pou'o e que nun'a mais es're%o nada e que não ten"o mais sequer medo de es're%er e que isto não 2 muito perigoso nem rid&'ulo e se $osse não era- umaa saindo pelos poros- > peito eplodindo unto 'om a eplosão- E tudo o que 2 delirante e intenso e %iolentamente "umano de '2u e in$erno e morte e salto triplo e 'arga de 'a%alaria e n1 no ar'o&ris o 0eiso de rino'eronte e os gestos des'ontra&dos e mara%il"osos da Bela Adorme'ida no Aougue- Vou morrer aqui de repente durante de. anos, e es$regando sangue no rosto 'omo pintura de guerra e prosperidade %is'eral- > almirante Gusta%o Se' ou * J_Eeau delira 'om "ipotenusas ma'"u'adas que soo0ram na parte esquerda de seu proeto prin'ipal e des'ontra&se $a'ilmente enquanto as pessoas 'om a mesma idade 'ulti%am so0ran'el"as que proli$eram no leito 'arro+%el da Rue Monge, onde parapl2gi'os endemoniados untamse em 0andos e 'orrem uns atr+s dos outros enun'iando mentiras aristot2li'as de quarenta anos atr+s na se'reta esperana de as'ender rapidamente ao generalato 'osmog@ni'o, opondose desta $orma, irremedia%elmente, * grande proposião amorosa, que es'aparia entre seus dedos sem que ningu2m per'e0esse ao longe o ligeiro e 8mido apertão nas tripas de algu2m irado e que 'uspiria 'ores 'orrespondentes a notas musi'ais ainda não
ee'utadas e a morte não seria nada diante da grande alegria 0i"umana de se destruir em 'a'os 'aleidos'1pi'os numa 'alada %erde de a%enida de teia de aran"a possi%elmente 'al'ulada 'om uma etremidade daqui por diante ine%ita%elmente %estigial e alu'inada- Então, não restando alternati%as na 'oneão : BIS e P> DE MEJ DA !AR#E , no 8ltimo despen"adeiro, 'om ro'"as gritando %ida para %egetais las'i%os e pares de 0or0oletas desen$readas 'om suas 'ores de lar%a destru&da, seres despro%idos da en$ermidade L<= $alarão 'oisas que in'omodarão pro$undamente a Grande >rquestra do Kango Vespertino >'idental, em todas as margens do Atl4nti'o, at2 então uma +r%ore de ossos em0ranque'idos 'om maquilagem 0&0li'a e assassina 'ua l4mina se '"ama a si pr1pria de Kempo e 'uos prop1sitos passam permanentemente desaper'e0idos por pequenas ruelas onde todos estão de 'ostas para a 5ist1ria quando ela tira a roupa e a0re a grande 0o'eta de alguma transião mesmo para os nau$ragados de menos de quin.e dias 'om seus ol"ares santi$i'ados pela apatia do 'al%+rio semanal da 0i'i'leta 'ristã entre os ol"ares intranspon&%eis de 0a't2rias $ugiti%as que passam uma de 'ada %e., 'uidadosamente, 'ada %e. mais, at2 que não reste senão um 'an'ro no lugar da lua pingando p8s na pequena noite o'idental, a que se ini'ia para uns depois do antar e para as moto'i'letas durante a orgia em que %el"os amam 'rianas aos gritos de S>M>S A#KIG>S M>R!EG>S [ ou MAIS VIDA A> AJPI#ISKA ;<:[ (que entregou sua %eia aos 'arrapatos e demoliu antigos 'on'eitos %igentes nas $arm+'ias de Jis0oa, sustent+'ulos inesque'&%eis de um 'ompromisso 'om a solidão sem per'e0er que gente 2 para entrar dentro e $i'ar l+, amando e es$olando a %ida, inutili.ando lentamente a ros'a do para$uso, apontando o l+pis at2 o to'o para es're%er mais, e que 2 ne'ess+rio a'a0arse 'omo um sa0onete, per'orrendo a pele e penetrando os poros, as %e.es silen'iosamente, para sempreIII
#ada ainda- #o%amente nada(dito por um dos soldados que in'endiaram 9oana D_ar') In'/ndio no posto de sal%a%idas- >0rigado, di.em os mortos enquanto 'a%o'am a terra 'om seus dedos se'os e ol"os sem 0ril"o- c uma tare$a para muitos minutos, so0retudo para um deles, que a0re a armadura e 'amin"a para o 0osque mastigando uma 'at+stro$e 'om o 'anto da 0o'a enquanto 'rianas musi'ali.adas 0rin'am de %ul'ão em 'amas que se que0ram ao primeiro sinal- Em algum leito disposto *s pressas podese pedalar um pesadelo tra.ido de ma'a para a %ig&lia 'om a %iol/n'ia de um tiroteio no 8tero- Danamos sempre 'omo se dana%a antes dos musi'ais da Metro, entre a%alis alu'inat1rios e ton2is de mostarda 'om a $orma de 'riaturas girat1rias que gritam e gritam- Ainda ontem deitei 'om um s2'ulo de pegaosidade m2dia, era uma negra de ol"os de $rutas 'om promessas imposs&%eis e $ios de arame- Sua ati%idade 'onsistia em $a.er 'om que seus ol"os apodre'essem enquanto $rutas e ela dissol%iase negra 'om 1pio e tentati%as desesperadas pro%o'ando grandes le%antes amorosos nas 'ostas da Polin2sia e re%olu6es 'omplementares em sat2lites arti$i'iais mo%idos a l+grimas de "iena em redor de um dos planetas que ainda mantin"am sua es$eri'idade interrompida pelas mar'as de estran"as e 'omuni'ati%as mordidas- Je%a%a tam02m a 'a0o grandes 'at+stro$es que se 0eia%am na 0o'a atra%2s de rel4mpagos e deslo'amentos de massas 'om ru&do de tam0ores e rel1gios- Kransportei min"a l&ngua ao Alasa para en'ontrar a sua %ul%a, assim 'omo ela 'omeu meus ol"os em Saturno 'om um p2 em Mer'8rio e outro 0alanando e roando 'ometas e a%enidas as$altadas que atra%essam gal+ias dis$aradas de requerimentos eletr@ni'os- i.emos delirantes manipula6es $eti'"istas 'om o Kempo man'omunado 'oma roupa de 0aio- #uma m2nage * trois 'om a 5ist1ria $omos 0il"6es e 0il"6es que se a'oplaram em enormes pir4mides "umanas dispostas desordenadamente no interior do del&rio de um lou'o que se a$oga lentamente em sua pr1pria 0a0a- omos 'ausa remota de um ol"ar desesperado e de um in'/ndio in'al'ul+%el em $lorestas e 'idades %inte e 'in'o mil anos depois, 'om o 'orpo "umano disposto + de $orma a não ser queimado mas a$ogado pelo $ogo- Brin'amos, en$im, de morrer untos, $a.endo '1'egas mutuamente para não en'ontrar a morte destruindo os mailares numa tempestade de 0o'eos intermedi+rios-
Pre.ado sen"or de Kodo o Seu Kempo Q Espao, %en"o por detr+s desta salientar algumas sali/n'ias em relaão a uma relaão relati%a- Pois relatando o rela'ionamento entre uma relaão rela'ional e uma relaão relati%ista apenas relaremos no relato para s1 então rela'ion+lo 'om o relat1rio- Dir&amos que 2 apenas mais um 'aso de In2p'ia IV- Mas no entanto não- Popula6es inteiras su'um0em * lou'ura entre uma %ogal e uma 'onsoante de alguma pala%ra perdida nos 'on$ins prosai'os de algum pro%2r0io, o que por si s1 'lama por pro%id/n'ias pro%er0iais, se tanto- #este meio tempo, psiques 0erram 'omo eu.in"os desegados- c o $im do meio, eatamente por assim di.er no meio do $im- E o que Mais, sen"ores3 Kudo tam02m, Q mais alguma 'oisa (ou algo)-
Pou'os metros al2m dos es'onderios tudo 2 etraordinariamente intenso e perigosoA- e B- deiaram seu aposento para dar uma %olta no quarteirão- #a ter'eira esquina do mesmo surge !, 'ua maneira de 'oar o oel"o $as'ina irremedia%elmente B, 'ua %ida at2 então era uma entrega total * A, que a partir deste momento toma 'on"e'imento de nuan'es de $ragilidade do sistema ner%oso "umanoE ningu2m 2 su$i'ientemente $orte para '"egar a 'ompreender %is'eralmente que esta $ora 'onsiste em se tornar totalmente %ulner+%el, num ponto em que um simples arran"ão 2 um $erimento mortalImpress-es de Ed.ard /opper0 do próprio 1s suas supostas v!timas
I am alZaFs lie a tiger I am readF to umpY Bessie Smit" Immanuel ?ant, + 'om um 0igode de mosqueteiro e etremado em seu gesti'ular $eminino, no 'entro da Pr8ssia, sapateando deli'adamente so0re um 'anteiro de ger4nios, est+ so0remaneira atento aos in$ormes relati%os a re'entes des'o0ertas no 'ampo da .oologia que l"e são minu'iosamente transmitidas pelo 'rooner 9oe Primrose num de seus mel"ores momentos- A 'ena se 2 que se trata de algo assim atrai a 'uriosidade (dis'reta) dos "a0itantes da região, 'omumente preo'upados 'om intrin'ad&ssimos pro0lemas $ronteirios a ponto de deiarem de$initi%amente de amarrar os 'ord6es de seus sapatos- Durante a pre'iosa tro'a de in$orma6es, ?ant e Primrose estão atentos em relaão a EdZard 5opper, que o'ulto por tr+s de uns ar0ustos prussianos o0ser%aos 'uidadosamente, pensando em imo0ili.+los, 'onstantemente 'iente de sua 'ondião de %ari+%el-
A prop1sito do $arsante, %&tima no uni%erso do dis'urso da 'onotaão peorati%a da pala%ra que o designa- Ele pode ser aut/nti'o na inautenti'idade e isto 2 um requinte da dimensão "umana- A dimensão "umana mesma 2 um requinte-
O método Stalinla.sk2 aplicado ao teatro re"olado
A $erramenta- A linguagem 2 a uinta 'oluna do a0surdo na dimensão "umana- In$iltraão per$eita 'om nuan'es de '"antagem- > pa'to de nãoagressão se d+ nas entrelin"as do uni%erso do dis'urso e não 2 respeitado por nen"uma das partes- Missão se'reta7 a linguagem 'omo $orti$i'aão "umana 'ontra o a0surdo penetra o territ1rio deste 8ltimo e dele parti'ipa- Repentinamente per'e0ese que "ou%e a in%asãoN desde o in&'io, para es'apar do in'/ndio, o "omen.in"o %oltou 'ontra si um lana'"amas de sua pr1pria $a0ri'aãoSen"oras e sen"ores, 'om suas al'un"as o$i'iais e in$e'6es sorridentes, morrendo %i%os na de$esa do s2'ulo XVIII, antigo personagem de dis'uss6es tediosas e 0&lis de tiroteiros- Eu me re'uso a antropomor$i.ar qualquer um de %o'/s, e ainda os '"amo de sen"oras e sen"ores- > sr- 2 a $a%or ou 'ontra a pena de morte, isto 2 indi$erente, o importante 2 que o sr- 'asou e $odeu sua mul"er 'om ela em de'80ito dorsal, num dia $2rtil, dando origem ao ser%io militar e ao ato institu'ional nh :LAmar a "umanidade 2 uma mani$estaão de 'oprolagnia- Kr/s 0il"6es de pessoas não t/m nada a %er 'om genteAnteontem eu apun"alei o pes'oo do tigre por de0aio da mesa, isto de%ido ao seu ol"ar amistoso que di.ia %ou te estraal"ar 'arin"osamente- Este $oi o meu erro- > pun"al penetrou super$i'ialmente a 'ar1tida e o tigre ensangOentado se p@s em meu en'aloN eu "a%ia a0andonado a arma enterrada em seu pes'oo ao sentir o primeiro orro de seu sangue quente e pegaoso em min"as mãos, e agora ele me perseguia 'om a $a'a 0alanando numa '"u%a de sangue, ainda 'om o mesmo ol"ar a'res'ido de um por que %o'/ $e. isto3 #o in&'io era um min8s'ulo tigre muito 'arin"oso e pare'e que nossas %idas esta%am intimamente entrelaadasMas eu %ireime por alguns segundos para o0ser%ar umas imper$ei6es na parede e quando me %oltei ele atingira propor6es des'omunais e propun"ase a me de%orar, sem que eu pudesse 'ulp+lo, pois era imposs&%el que ele deiasse de tent+lo e esta%a mesmo + 'on$ormado 'om isso sem que a ternura anterior
"ou%esse desapare'ido- Por algum moti%o que me es'apa, eu tin"a que impedilo, isto tam02m era irre%ers&%eloi então que mandei 0us'ar a $a'a enquanto meus 0raos 'o0ertos pro$usamente de pelos (nessa o'asião eu era uma esp2'ie relati%amente poderosa de s&mio) segura%am $irmemente o pes'oo da $era e nossos ol"os se $ita%am epli'itando todo o a0surdo de nossa situaão, o que me le%ou $inalmente * de'isão de ee'ut+lo por de0aio da mesa, sem ol"arMas me pare'e que esta perseguião não tem $im- > que narrei at2 aqui $oram elo'u0ra6es que me surgiram durante ela, pois ten"o quase a 'erte.a de que sempre "ou%e a perseguião- fs %e.es ten"o a impressão de que um de n1s gan"ou alguns mil&metros so0re o outro, mas ou isto não passa de uma impressão ou a di$erena 2 logo em seguida anulada- fs %e.es eu tam02m '"ego a me perguntar de%ido * simetria de nossa situaão quem 2 %erdadeiramente o perseguidor, se 2 que se trata realmente de uma perseguião#o salão no0re (em $orma de $unil) da So'iedade dos Amigos das bguas Q Esgotos, :LU, Segunda Etapa, logo ao aman"e'er, 'omo se pode %er a ol"o nu na $otogra$ia, o ter'eiro a 'ontar da esquerda para a direita, na quinta $ila, de p2, n8n'io apost1li'o de um antigo antipapa polin2sio unto ao in$rago%erno 0in+rio 'uidadosamente ela0orado num rin'ão mongol do Imp2rio Russo, queiase amargamente de 'on'epão de Kempo %igente ao n&%el da Dimensão 5umana, da Dinastia Ming * Kordesil"as, por todos os lados menos por um que 2 quele que le%a ao 'ontinente- !riaturas odiosas e repulsi%as a'orrem de todos os lados at2 poremse ao al'an'e de suas pala%ras, que 2 quando adotam uma postura de tranqOilidade in'ompreens&%el que le%a os que '"egaram antes do desgosto pro$undo e ao %@mito a0undante, 'omo se estes não ti%essem '"egado pelas mesmas %ias e adotado a mesma postura (o que deia 0em 'laro o quão 2 e$/mera a atitude dos re'2m '"egados, ao menos que e alguns 'ontam 'om isto, o que 2 su$i'iente "aa, não se sa0e 'omo nem porque, uma inepli'+%el ruptura no pro'esso todo que introdu.a um no%o leitmoti% na + insuporta%elmente asquerosa sala de espet+'ulos)#en"um deles poderia pensar em pedir mais de uma quarta$eira, e na %erdade isto nun'a o'orreu a nen"um deles e em parti'ular ao 'on$eren'ista, que apenas 'umpre ordens)*+* 3 a conquista da lua
Cm 'ansao di$i'ilmente o0ser%+%el na super$&'ie deste planeta de "omens tão la0oriosos- Entre um 0o'eo e outro a pol&'ia '"ega na Jua- > domingo 2 preen'"ido pelo a0orre'id&ssimo espet+'ulo de um "umanista pes'ando um 0agre7 ele oga o 0agre na 'alada, '"utao, "umil"ao, 'o0reo de in8rias e $a'adas- #esta altura + não 2 mais ne'ess+rio que algu2m '"egue * Jua, 0asta a Demonstraão do 0agre, e o Minist2rio da 9ustia, e os !igarros Mentolados, e a Ind8stria Automo0il&sti'a, e o !on'eito do Eterno Retorno do Sempre Id/nti'o, a Imagem de Deus, a Gripe Asm+ti'a, as Impli'a6es do 5&men- Somos a esp2'ie que mais se di%erte entre toda a $auna terrestre- Kemos o !2u, o In$erno e o Mer'8rio !romoPR>!CRASE ACK> !>#SCMID>R PARA !>#KRARE>RMA DE !R!CJ> VI!I>S> AJCGASE SER EXAJKAD> PARA BRI#!ADERIAS DE MAC G>SK> PEDESE DES!CJPAS P>R KER!EIR>S A IMP>RK#!IA DE -
As 'oisas não são importantes, ao menos * maneira do uni%erso do dis'urso, 'om seus gra'eos l1gi'os- De qualquer $orma, todos 'ontinuam se 'omportando 'omo se ti%essem algo a perderN nesta 0rin'adeira os minutos são important&ssimos e passam a não %aler n ada- Algumas re'lama6esA traduão do passado7 eu o perdi- Min"a mem1ria + não para de gritarA eist/n'ia de uma 2po'a 'ara'teri.ada pelo anti"er1i 2 a pro%a da per%ersão da seleão natural ao n&%el da dimensão "umana- 5+ um desequil&0rio, e o in$erno 2 um lugar re$res'ante e tranqOilo onde s1 %o'/ 2 queimado e supli'ado- > in$erno, onde se 0rin'a de 0rin'arA Am2ri'a do Sul em :LT]- As 'ue'as en'ardidas dos quatro 'a%aleiros do Apo'alipse- Kratase de uma esp2'ie de 'arna%al 0em 'omportado num rolo de arame $arpado- As %antagens do sistema de ini'iati%a pri%ada em relaão ao stalinismo 'onsistem na mara%il"a de uma pluralidade de stalins- Cm uni%erso de %&timas 2 deplor+%el 'om seu '"eiro insuport+%el de 'o%ardiaN a %&tima 2 sempre o seu pr1prio 'arras'o, de%ido ao seu
medo de ser ainda mais %&tima4he game named gam"ler
Partindo de uma impossi0ilidade para momentos, etremamente luminosos $rutos de terr&%eis es'a%a6es $eitas 'om as pontas dos dedos- > 'ors+rio não quer a rendião de sua presa, o preo do 0ril"o de seus ol"os 2 muito ais alto- Em alto mar, durante qualquer 0orras'a, a es'ol"a da ne'essidade entre a 'onting/n'ia 2 aleat1ria5!ssil interval!stico
Endpeleuto- #em su$i'ientemente lou'o nem su$i'ientemente l8'ido- Kentando se distrair, ou pro'urando $i'ar atento (o que seria uma $orma so$isti'ada de distraão)- Es're%er- Isto não 2 'oisa que se es're%a- >s malditos da literatura do s2'ulo passado 'ertamente eram $eli.es 'omo uma tri0o primiti%a ou ar'ai'a, in'lusi%e Rim0aud- >s que se desesperam na literatura 'ontempor4nea não deiam tam02m de estar sal %os7 o desespero, depois de um 0an"o de a0e'ed+rios, 2 um tranqOili.ante- ?a$a, Be'ett, essa s2rie de $il"os mimados do a0surdo- c di%ertido mentir a %erdade, 2 uma esp2'ie de astrologia instant4nea- E de no%o mesmo somente no%as interpreta6es do %el"o- Varia6es so0re um mesmo tema, que 2 uma %ariaão- uanto ao mist2rio, ele 2 tão misterioso que 2 'omo se não $osse- Ser+ que este piano s1 tem uma t2'ia3 Re%elar o que3 >u 2 um 'aso de prestidigitaão3 >u tudo ou nada- E isto + 2 uma ter'eira alternati%aA 'onting/n'ia, e não o tr+gi'o- > tempo, e não o a0surdo- E não "+ mais enredo- !ada personagem 2 su0stitu&da por uma pessoa entregue * miser+%el (mara%il"osa3) tra%essia dos minutos- Proust $aliu e o Real %oltou ao poder, multi$a'etado e $il"o da puta ('omo em Proust)In'r&%el[ c insuport+%el mesmo[ > tom de %o. era de surpresa e de espe'tador- >s Pro$issionais do Insuport+%el, dopados, '"orando pela triste.a perdida, arran"ando as portas $e'"adas da 5ist1riaPara Jeon KrotsF tam02m, as 'oisas não deram 'erto- Jeon KrotsF 2 o nome de uma tentati%a, "a%endo tam02m um indi%&duo 'om este nome o que de 'erta $orma indi'a por que as 'oisas não deram 'erto- Ainda não se sa0e eatamente o que 2 dar 'erto, "+ apenas alu'ina6es a respeito> 'ors+rio, a0solutamente en'urralado na %istoria ansiosa dos es'onderios- Est+ em estado de tensão, se tenta relaar adorme'e- Kudo muito no%o e ele nem sequer en%el"e'e- #ão morre enquanto est+ %i%o e não enloque'e enquanto não enloque'e- Est+ muito tensoVoltaremos ao assunto 'om mais pala%rasAqui- Cm 0o'eo 'er'ado de 8l'eras e en$artos por todos os lados menos por um que 2 aquele que le%a a um 0o'eo 'er'ado de 8l'eras e en$artos por todos os lados menos por um que 2 uma questão de tempo a ser preen'"ido desde que 'omearam a a'"ar que tempo 2 uma 'oisa ou um pro'esso que eiste e que nossas rela6es 'om ele são simples e sin'eras 'onsistindo em que n1s o preen'"emos ('om merda, 'om isto, 'om a %ida) e ele nos mata, %ampiro eterno instant4neo, e i sto 2 tudo que 'onsigo $a.er agora, so0re isto, nada, es're%endo mais um requerimento ou um mandato de segurana pedindo o sagrado de %olta, em qualquer es'onderio do'e, na 5ist1ria, na arte, no amor, na J8'ia, em mim, na mem1ria, na trapaa, no psi'analista, no mito, no a0e'ed+rio, que tampa pre'ariamente os enormes rom0os no dique que segura a indi$erena $uriosa do %+'uoA 6nica gravata "or"oleta holo%ótica da o"ra de 7uan 5iró
A prop1sito dos prop1sitos do teto logo no in&'io do mesmo daria margem a $ ra'assos insuport+%eis no 'ampo das letras, 'ada %e. mais pesadas e sem sentido, o que não 2 usto- 9usto seria a narrati%a narrarse a si mesma, atra%2s de suas a%enturas e des%enturas a0e'edais enquanto dis'urso/á"ito
Ysem 'oragem para a'a0ar nem $ora para prosseguirS- Be'ett I
A'"o que de%o ini'iar tudo isto (que tal%e. eu possa delimitar e epli'itar mais adiante, mas pro%a%elmente e de'erto não o $arei, por moti%os que apenas a totalidade da empreitada pode apresentar) introdu.indo o rato
que en'ontrei nos ardins da Bi0liote'a Muni'ipal e as 'ir'unst4n'ias em que o en'ontrei, so0retudo malgrado o rato, ele mesmo, possuir maior 'arga de import4n'ia do que as 'ir'unst4n'ias nas quais de'orreu nosso en'ontro 'ir'unst4n'ias so0remaneira penosas, 'ua pena 2 di%idida propor'ionalmente entre o rato e eu (propor'ionalmente, digo, em relaão ao so$rimento $&si'o do rato em questão e ao malestar angustioso que me 'ausou o supra'itado so$rimento) uma %e. que são estas 'ir'unst4n'ias que introdu.irão de 'erto modo o rato e salientarão 'ertos aspe'tos seus que eu 'onsidero $undamentais, assim 'omo, de entrada, 'ara'teri.arão aspe'tos de min"as rela6es 'om o rato, %indas * super$&'ie eatamente por meio destas 'ir'unst4n'ias que de 'erto modo são etremas- Assim, de%o ini'iar a$irmando que, estando de passagem (2 o que posso a$irmar de momento, pois 2 normal eu estar de passagem, sendo tudo o que $ao, apesar de a$irma6es posteriores poderem insinuar outras ati%idades min"as que + aqui asseguro serem se'und+rias e despro%idas da import4n'ia import4n'ia para a narrati%a, não para mim enquanto eu e muito menos para qualquer das pessoas ou o0etos 'om as quais manten"o qualquer tipo de relaão que re%este a min"a atitude a 8ni'a de estar de passagem) pelos ardins da Bi0liote'a Muni'ipal, depareime 'om algo que eu '"amaria de 'ena, não $ossem 'ertas impli'a6es que não o permitem, tais 'omo meu en%ol%imento que re'usome a '"amar parti'ipaão e que me $oi etremamente dolorosa- f dist4n'ia de um 'anteiro e aqui de%o tal%e. es0oar a primeira tentati%a de des'rião da 'idade onde se en'ontram tais $atos, pois re$erindose a esta 'idade, que daqui em diante '"amarei a !idade, os $atos, longe de a'onte'erem, en'ontramse + nos seus lugares, 'ompletos, a'a0ados, $e'"ados em si mesmos e totalmente in%ulner+%eis a qualquer ameaa de desen%ol%imento temporal ou espa'ial- Assim, os seres que se en'ontram dentro dos limites da !idade, podem ser, ao primeiro 'ontato, para $a'ilitar o 'ontato, di%ididos em tr/s grandes grupos, que são os "a0itantes, isto 2, aqueles 'ua 'ara'ter&sti'a $undamental 2 preen'"erem a !idade 'om seus 'orpos, re'e0endo em tro'a uma impe'+%el 'atalogaão atra%2s de n8meros que l"es são 'on$eridos um tanto ar0itrariamente, uma %e. que o 'rit2rio adotado para a numeraão 'orresponde *s datas de nas'imento- uando su'ede algo a um "a0itante (dentro, 2 e%idente, dos limites do a'onte'er tal 'omo ele 2 poss&%el na !idade) este 2 le%ado não 2 0em este o termo * 'ategoria de personagem- Cm personagem 2 um 'omponente do segundo grande grupo, + menor do que o primeiro, mas que segundo os "a0itantes tomados em separado, o que 2 di$&'il, um por um, 2 o maior e o 8ni'o n8'leo que dada a sua densidade poderia ser '"amado de grupo, pois 'ada "a0itante ulgase uma personagem e todos eles ini'iam suas 'on%ersas 'om um 'erta %e.Y, que ante'ipa mesmos os 'umprimentos de prae, que são dados no meio da narrati%a, distraidamente, pois a narrati%a 2 o +pi'e do "ipot2ti'o a'onte'imento e assim não pode nun'a ser tomada 'omo pa rte de uma 'on%ersa, sendo a 'on%ersa tida 'omo a 8ni'a ati%idade in%ulner+%el a a'onte'imentos- Assim, os "a0itantes e%itam dialogar, passando a narrar diretamente, sem passar pelas praes do di+logo, tais 'omo os 'umprimentos- As personagens 'omportamse identi'amente aos "a0itantes, 'om um pou'o mais de $uror nas ati%idades a'ima des'ritas, e 2 tal%e. isto o que os di$eren'ie, no plano da o0ser%aão, dos "a0itantes- > ter'eiro grupo, &n$imo diante dos dois primeiros (segundo as opini6es), 2 'omposto de pessoas- Assim 'omo a imensa maioria, eu nun'a as %i, o que me impede de entrar em 'onsidera6es a respeito, mas sa0ese que o meio mas e$i'iente e mais empregado para um "a0itante trans$ormarse numa personagem 2 dirigir suas $oras ou pelo menos tornar a todos 'ientes disto no sentido de tornarse uma pessoa, apesar de pou'os ou ningu2m sa0erem eatamente quais são as 'ara'ter&sti'as deste ter'eiro e 8ltimo grupo de 'ua eist/n'ia $&si'a '"egase a du%idar- Malgrado pare'er o'iosa, esta des'rião do re'"eio da !idade 2 importante para os $ins a que me dirio introdu.indo o rato no uni%erso do dis'urso- Assim, * dist4n'ia de um 'anteiro do lugar onde eu me en'ontra%a, meus ol"os en'ontraram uma $igura da qual guardo uma lem0rana impre'isa, tal%e., o que 2 mais pro%+%el, pelo $ato da pr1pria $igura ser impre'isa e da qual eu s1 poderia a$irmar tratarse de um "omem magro, %estindo (neste 'aso sendo %estido, pois lem0rome de ter tido a impressão de estar diante de algu2m que ao sentarse para 'omer 2 imediatamente 'omido pela 'omida) um terno 0ran'o, e de epressão desagrad+%el, so0ran'el"as polpudas, des'a0elado ('a0elos negros e empastados de 0ril"antina, ou tinta, ou pie, ou 'uspe) e que no momento dedi'a%ase a espremer um enorme rato 'om sua mão direita, o que me $e. mergul"ar em pro$undo p4ni'o, $a.endo mesmo 'om que meu 'oraão disparasse e eu $osse in%adido por uma terr&%el tremedeira, de%ido, tal%e., prin'ipalmente, * epressão do rato, que era "umana por 'ausa de seus ol"os (que me ol"a%am, $a.endo 'om que eu passasse a amar o rato) enormes, de 'or inde$inida, 'om um prolongamento para 0aio a se aproimarem do $o'in"o 'omo se $ossem epandirse pelo rosto (rosto) o'upandoo totalmente 'ara'ter&sti'a de ol"os que s1 ol"am $iamente, e que po rtanto são pass&%eis de in$initas interpreta6es *s quais o int2rprete estar+ indissolu%elmente ligado pela $ora in%en'&%el das mais atraentes promessas $alsas- Eu, 'o%arde e s1, o0ser%a%a, atra%essando pela $8ria e pelo medo- Sou dos que 0us'am a partil"a, toda a 'arga 2 maior do que as min"as $oras, di%ido o perigo, a desgraa, o pra.er, o medo, a aão e a 8ni'a morte 'ua id2ia não me arran'a suores 2 a morte 0em di%idida, o que me torna num adepto das guerras, dos 'ata'lismas e das epidemias- E 2 a ne'essidade da partil"a a 8ni'a moti%aão desta min"a empreitada em que 0us'o apreender alguns
aspe'tos das min"as rela6es 'om o rato e espal"+los entre os que me rodeiam- Desta $orma despertei a re%olta e a ira de algu2m muito $orte que oguei 'ontra o atormentador $a.endo 'om que este desapare'esse do meu 'ampo de %isão (e%itei presen'iar o de'orrer do pro'esso pelo qual meu s1'io e irmão e aliado e 'ompan"eiro de trela o que realmente pua o %e&'ulo enquanto eu apenas mo%o as patas 'om medo de que se o $i.er o %e&'ulo %ir+ so0re mim a$ugentou o atormentador do rato que eu "a%ia 'omeado a amar)Kampou'o %i e se o %i não me re'ordo o desapare'imento do aliado- Restou o rato e a min"a tare$aII
#ão se trata eatamente de uma tare$a, mas de algo que, $ora dos limites da !idade, seria 'onsiderado 'omo uma proposião de %idaN entretanto, aqui, a %ida, tomada em toda sua etensão, no de'orrer de todas as sutile.as do aparel"o respirat1rio, 2 tomada 'omo entretenimento (sendo o entretenimento algo um tanto di$&'il de epli'itar, mas que por analogia 'om a eist/n'ia %igente $ora dos limites da !idade poderiase de$inir 'omo o equi%alente que aqui temos do que eles, os de $ora, denominam %ida, e simultaneamente o paralelo do que entre eles 2 tido por um entretenimento) e assim, a pr1pria pala%ra tare$a tornase um tanto pesada, mas 2, tal%e. sem d8%ida, a mais apropriada para englo0ar o 'onunto de min"as ati%idades em relaão ao rato e em relaão *s min"as rela6es 'om o rato, que 2 do que tanto aqui tratar- Pois o rato, ao ser espremido, espirrou para $ora todos os l&quidos que en'ontra%amse em seu 'orpo, num ato intermitente onde o sangue 'on$undia se 'om a urina, 'om o suor, e so0retudo 'om o equi%alente da 0&lis en'ontr+%el no organismo do ratoN tudo isto sa&ra pelo seu $o'in"o, 'ompondo o aspe'to mais lament+%el de todo o pro'esso, e deiando o rato, assim 'omo o re'ol"i, per$eitamente se'o- Seu 'orpo tornarase etremamente $ino, adotando uma $orma 'il&ndri'a semel"ante * do l+pis, * e'eão de sua 'a0ea, que, tal%e. surpreendentemente, manti%erase inta'ta, assim 'omo a epressão que dora%ante seria meu 'ati%eiro (se 2 permitido $alarse aqui de 'ati%eiro, uma %e. que o esp&rito da !idade a isto se op6e, o$ere'endo (impondo) outra esp2'ie de 'ati%eiro que não esta relati%a a uma epressão e * ligaão por ela gerada, e que, ademais, 'omportaria qualquer nome que não o de 'ati%eiro)Deste modo, ap1s ligar min"a %ida aos resqu&'ios de %ida de rato por liames que aqui, lanando mão de uma generali.aão inde'entemente $+'il, '"amo de amor, %ime, repentinamente, lanado na empreitada de empregar o resto de meus dias e noites * re'onstituião do rato, o que seria o que aqui denomino tare$a min"a tare$a (malgrado ela não ser ne'essariamente min"a, 'omo tudo o mais) nas'ida, indis'uti%elmente, das a$inidades entre a in%o'aão do ol"ar do rato e a min"a predisposião a esta modalidade de in%o'aão, que tal%e. sea a min"a 'ara'ter&sti'a preponderanteIII
Ken"oo diante de mim, 'omo sempre o este%e- A posião 2 a mesma de ontem, e dos dias e noites anteriores que são em n8mero su$i'iente para $ormar um rastro no tempo que pode ser tomado 'omo rastro um estreito 'ilindro do0rado ao meio quase a ponto de $ormar um 4ngulo reto, tendo na etremidade superior o rosto '"eio e amargo, 'ara'teri.ado pelos dois enormes ol"os que sempre me o l"aram tanto quanto eu sempre os ol"ei, ol"ando e sendo ol"ados 'omo ol"os, tra.endo portanto todos os signi$i'ados poss&%eis em se tratando de um ol"ar, 'uas pro0a0ilidades al'anam o in$inito daquele ol"ar, parti'ularmente, 'onsiderandose que * parte o $o'in"o, ainda le%emente notado, era tudo o que resta%a de um 'orpo e de um rosto do qual mesmo antes $ora o ponto polari.ador- Entretemonos, o rato e eu- Ap1s os des4nimos, ansiedades, ang8stias e desilus6es dos primeiros tempos tudo $oise tornando 'ada %e. mais $+'il, e agora o 2 so0remaneira, o que introdu. uma ponta de ang8stia em nossas rela6es, ma apenas uma pequena ponta- Ele piora 'onstantemente, nun'a at2 * morte ou * perda dos sentidos, mas sempre progressi%amente, o que noto pela sua 'or, um misto de amarelo e roo que re%e.amse pelas .onas do 'orpo e que des0otam a'eleradamente, estando + num ponto em que um o0ser%ador re'2m'"egado, não $amiliari.ado aos sintomas do rato tanto quanto eu, que o "+0ito "+ muito, não dis'erniria duas 'ores, mas, longe disto, per'e0eria apenas um %ago 0ege, um pou'o man'"ado da mesma 'or um pou'o mais es'ura (ou es'ure'ida) em determinadas partes, notadamente em redor dos ol"os, que, malgrado pro$undamente en$raque'idos, mant/m ainda a epressão que me di. respeito, que 2 de apelo desesperado, promessa e intimaão- Por outro lado, meus es$oros em re'onstitu&lo são propor'ionais * sua piora, o que $a. 'om que eu não mais durma ou saia daqui, onde o rato est+ de$ronte a mim, para ir ao ardim da Bi0liote'a Muni'ipal, 'omo o $a.ia outrora, para pro'urar um rato, tal%e., ou algo que não $osse um rato, mas 'om a 'erte.a de a'"ar apenas um destes pequenos e s1rdidos animais etremamente amorosos- Assim, tanto ele 'omo eu, sa0emos que a mel"ora não so0re%i%er+, tampou'o a morte, ou ainda uma diminuião por ligeira que sea na progressi%a piora de seu estado- Mas isto, esta 'erte.a, não $a. 'om que seu ol"ar re%ista se de outro signi$i'ado que não este que l"e 'on$iro agora e que 2 o mesmo que l"e 'on$eri quando de nosso primeiro e de'isi%o en'ontro, assim 'omo, ainda, $a. 'om que eu 'ogite de a0andonar ou diminuir meus es$oros no sentido de re'onstitu&lo, introdu.indo, 'omo eu $ao daquele dia para '+, l&quidos pela sua 0o'a in'essantemente, dia e noite, l&quidos que não sei mais de onde %/m, e que tal%e. %en"am de mim, desde o
in&'io, e para sempre5undo
Jas'iate ogni speran.a, %oi '"_entrate[ Dante I
E entre o %ig2simo e o %ig2simoprimeiro andar, 'om o ron'o que signi$i'a a desist/n'ia da m+quina, o ele%ador imo0ili.ase e São Simeão Estilita %/se su0itamente en'ar'erado em 'ar+ter de$initi%o- #ão denota surpresa nem irritaão, ou antes, 2 o "omem %estido 'om um terno 0ran'o 'uas 0arras das 'alas um pou'o 'urtas impedemno de sentirse totalmente seguro (mas ele $a. estran"as asso'ia6es que o le%am a Aquiles e sente se plenamente usti$i'ado), 'om os p2s $irmemente so0repostos a um tapete de 0orra'"a, que por en'ontrarse preso num ele%ador eperimenta le%emente tais emo6es- Mas este pou'o tem a %er 'om S- Simeão, que por detr+s de um rosto $ino e anguloso par'ialmente protegido por um geom2tri'o 'a%an"aque, transporta a in'omensur+%el magnitude de mil"ares de inten6es destinadas a darl"e u ma dimensão tal que di$i'ilmente seria a0rangida por um "omem magro que %este um terno 0ran'o e no momento em que se en'ontra tran'ado no ele%ador tem 'omo preo'upaão imediata (e portanto 8ni'a) o a'esso ao %ig2simonono andar, onde ne'essita tratar de assuntos relati%os * sua pessoa- São Simeão Estilita, pelo 'ontr+rio, sentese inapela%elmente perdido, $altal"e o arN mas assim + se en'ontra%a ao entrar no ele%ador, e antes ainda, ao dirigirse para o pr2dio agarrado a um pequeno papel 'o0erto 'om um endereo, e muito antes, quando muito o%em ainda, des'o0rira a ter'eira pessoa do singular e todas as suas prerrogati%as- Assim, São Simeão não %i%e o inesperado, nem ao menos um no%o aspe'to de uma tragi'idade que tal%e. l"e agrade- > Estilita %i%e momentos realmente terr&%eis, seu medo re%este a tudo 'om tal intensidade que ele sente pro$undamente sua eist/n'ia, ou pelo menos assim pensaII
Passados tal%e. de. minutos, + o Estilita 'onsidera sua situaão 'omo surgida unto 'om sua eist/n'ia- oi dentro daquele ele%ador que ele sempre este%e e ali passar+ o resto de seus dias- E as paredes de madeira en%erni.ada, 'om suas n1deas o0'e'antes, sempre $oram a sua paisagem- E as $restas da porta, que l e%am ao %ig2simo e ao %ig2simoprimeiro andar, onde se es'ondem ol"ares terr&%eis 'om seus u&.os impla'+%eis, sempre $oram os seus temores e as suas moti%a6es- São Simeão Estilita est+ en'ar'erado, esta 2 a sua proteão, e 2 dela que nas'e sua etrema %ulnera0ilidadeIII
De$ronte ao santo est+ o painel de 0ot6es, e entre os 0ot6es, impondose ao ol"ar do Estilita 'omo uma pro%o'aão, est+ o 0otão %ermel"o de emerg/n'ia- Mas a trag2dia de São Simeão Estilita 2 demasiadamente grandiosa 2 uma trag2dia, 0asta di.er para que o simples 'al'ar 'om um dedo uma pequena rodelin"a de pl+sti'o possa pul%eri.+lo- Assim 'onsidera o Estilita a alternati%a do 0otão de emerg/n'ia, e suas rela6es 'om ele %ariam entre o espanto e a rai%a- #ada anseia o santo 'om tanta intensidade 'omo sair de seu '+r'ere, 2 demasiadamente penosa a limitaão num espao de menos de um metro e meio num ele%ador de tão pequenas propor6es 'omo 2 aquele no qual se en'ontra en'errado Simeão- #ão "+ ar su$i'iente, nem li0erdade de mo%imentos, a$ora a solidão, que 2 terr&%el, e os ol"ares silen'iosos que espreitam ineora%elmente esperando pela menor atitude menos digna do santo para então 'onden+lo, e para isto 2 su$i'iente uma epressão qualquer, um muoo, tal%e., ou a introduão de um dedo numa das narinas, ou uma l+grima, 'om 'erte.a- E o santo mo%ese 'om etrema prud/n'ia, nem mesmo seus pensamentos pare'em estar a sal%o, e diante disto seu est@mago 'omprimese e ele deiase per'orrer por 'ala$rios e dominar por tens6es insuport+%eis- E 2 esta sua situaão at2 o $im de sua %idaN diante disto 'omo seria poss&%el ou mesmo apenas %eross&%el (o %eross&%el não eiste para o protagonista de u ma trag2dia) que um gesto tão pequeno, 'omo 2 o de 'al'ar um 0otão, pudesse literalmente sal%+lo3 Por outro lado esta 2 uma perspe'ti%a mesmo desa0onadora e odiosa- Pois uma $a'ilidade destas s1 pode diminuir, re0aiar at2 o &n$imo, a trag2dia de São Simeão Estilita, e so0retudo ele 2 o "omem que %i%e uma trag2dia, tal%e. não pudesse %ir a ser outra 'oisa qualquer, tudo 2 insigni$i'ante diante da trag2dia da sua trag2dia, parti'ularmente e 2 ela que o 'olo'a num plano todo espe'ial- !on$erel"e, so0retudo, import4n'ia- Isto sim, pensa o santo, 2 impres'ind&%el- uanto ao "omem de terno 0ran'o, apenas preso num ele%ador, este não "esitaria em 'al'ar o 0otão- São Simeão Estilita não pode ser este "omem- Assim, tal%e. sem per'e0/lo, o santo odeia o 0otãoI8
E 2 ne'ess+rio algo de grandioso diante dos ol"ares que espreitam pelas $restas- Estes ol"ares são 'omponentes $undamentais da trag2dia do Estilita- Se eles, por um lado, são ameaa 'onstante, por outro, mais importante tal%e., são o %e&'ulo da 'onsagraão de São Simeão Estilita- Desta $orma, o santo d+ i n&'io * sua o0ra7 uma imensa 'oluna isto os impressionar+ so0remaneira, e tam02m ao santo no topo da qual ele se instalar+ ap1s a +rdua 'onstruão- brdua, porque os materiais usados na empreitada 'onsistem em $ragmentos do ele%ador e dele- São Simeão Estilita-