NOMES DAS ENTIDADES Capítulo 01
Flores para para os Orixás Por Mônica Berezutchi
[...] Os Pais e Mães Orixás são administr administradores adores dessas essências vivas e Divinas
do Criador que existem nas ores. E quando dizemos “essa or é deste Orixá”, é por que ela está “cheia” deste magnetismo que benecia não só as pessoas, mas os ambientes também.
Vejamos algumas ores ores associadas às às essências dos Pais Pais e Mães Orixás: • OXALÁ: rosa branca, lírio branco, margarida branca, copo de leite, girassol, jasmim, lágrima de Cristo, lírio da paz;
• OYÁ: rosa amarela, rosa champanhe, crisântemo amarelo, liziantro; • OXUM: rosa cor-de-rosa, ores do campo, or da fortuna, lírio amarelo e rosa, rosa amarela, calêndula, camomila;
• OXUMARÉ: ores do campo coloridas, or de laranjeira, hortênsia; lores do campo coloridas, crisântemos coloridos, ores silvestres; • OXÓSSI: f lores
• OBÁ: gérbera magenta, azaleia cores vivas; • XANGÔ: palma vermelha, bico de papagaio, cravo vermelho, margaridas vermelhas, gérbera vermelha;
• EGUNITÁ: rosa laranja, gérbera laranja, begônia, tulipa; S E D A 4 D I 0 T A N N E A S M A E D S S K E O M O O B N E
• OGUM: Antúrio vermelho, cravo vermelho. • IANSÃ: palma amarela, rosa amarela, tango amarelo, boca de leão amare la, gérbera amarela, girassol, crisântemo amarelo;
• OBALUAYÊ: crisântemo branco, margarida branca; • NANÃ: palma lilás, crisântemo lilás, violeta, azaleia lilás;
• IEMANJÁ: palma branca, rosa branca, azaleia, hortênsia; • OMULU: crisântemo branco, cravo branco, crisântemo roxo. As ores depositadas no Congá são parte integrante dos elementos que compõem as rmezas, e elas têm a função não só de “enfeitar” o Congá, mas também de irradiar essas essências bem como absorver absor ver energias negativas. Cada espécie tem seu magnetismo individual, que são fontes vivas, com po deres que restabelecem e desbloqueiam nossos chacras. Por isso também as ores, associadas às ervas ou não, fazem parte dos banhos ritualísticos que nós umbandistas praticamos. Não tem fundamento algum colocar ores de plástico, papel ou de tecido no terreiro; e ores já colhidas colocadas em vasos já não possuem 100% de energia vital, então o ideal seria elas estarem vivas, ou seja, plantadas em vasos. As ores são utilizadas também nos amacis e lavagem de coroa, e as pétalas secas aplicadas no ritual da defumação. Além disso, seria muito bom meu irmão você ter em sua casa e no seu Congá pelo menos uma or. E ao invés de você levar ores “mortas” aos pontos de força, leve-as em va S E D A 4 D I 0 T A N N E A S M A E D S S K E O M O O B N E
sos e plante-as ao redor do ponto de forças, este procedimento sim é a nossa conscientização de que cultuamos a Natureza, não sujamos, estragamos ou poluímos fontes naturais, que o Criador generosamente nos deixou para pre servarmos; pois cultuar também quer dizer cuidar. Que a essência das ores esteja com você irmão.
Capítulo 02
Cristais e os os Orixás Por Angélica Lisanty - Litoterapeuta
Os Cristais são canais de pura energia cósmica, capazes de acumular, transmitir, ou ainda terem a função de absorver energia nociva do ambiente, puricando; ou mesmo cumprir muitas outras atribuições que lhe dermos. Seu padrão vibracional atua nas dimensões naturais onde reinam os nossos amados Orixás, podendo trazer diretamente de lá energia canalizada em essência pura de cada um deles. Seu “desenho cósmico” ou sistema de cristalização atrai vibrações compatíveis com cada um dos Tro nos Divinos, cujas ondas se repetem e atuam magicamente beneciando, trazendo a cura, limpando um ambiente ou pessoa, trazendo a prosperidade, promovendo o equilíbrio etc. Os Tronos Divinos atuam magicamente através dos cristais que lhe pertencem: • OXALÁ - Cristais translúcidos e Pedras Brancas • LOGUNAN / OYÁ-TEMPO - Quartzo fumê Rutilado e Cristais com Inclu sões
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• IEMANJÁ - Água Marinha, Topázio Azul • OMULU - Ônix, Vassoura da Bruxa • NANÃ - Ametista, Sugilita, Fluorita Lilás • OBALUAYÊ - Turmalina Negra, Basalto • IANSÃ - Citrino, Cristal com Enxofre • OGUM - Granada, Hematita, Magnetita • EGUNITÁ - Ágata de Fogo, Topázio, Calcita Laranja • XANGÔ - Jaspe Vermelho, Bauxita • OXUM - Quartzo Rosa, Lepdolita, Rubi • OXUMARÉ - Fluorita Multicolorida, Turmalina Melancia • OXÓSSI - Quartzo Verde, Esmeralda • OBÁ - Turmalina Verde, Madeira Petricada
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o O o d r V I o d r a a T d i z o v A a t d o e a n C I g e n g e r r F / e I g g r r L n a g o A o m a d i U c s u e l i Q d d
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o r r r r v r r r i o o o o r o t r d o o o d d d i a d o a d d a i d a r s t a t r r n a a c a u t n n b m s / n o r i a e i l u m n i l e o r p c i c d s s a c d a x u n e r n e a a r e n q i a o e d o o d r p c r c e t g
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o m h o l o d t a e e r r a r r a r o m b a a o r r r u p l e o o e t a n c m e c o s l v / R o / a - d e / r / s x c á d r a O / o o t a o l g o a o l i r j l r C o c r r e h a u n m u z c n c u v m l e a a f s a a r n r e a m a l l r r b u e z b v a
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O T l l N s l a a E o r a a a a t o o o t e r e r g g r u r g r s u M d r a o i n a g a o o a g e i g E o f f f e á t r á c L t v m E º 2 O T N l l l l l a a a o E t r a a a a t a a t o a t r r r r e u u r e g g r r s s s M i i n i g a a g g r e e e o o E r r i r e t f f t á á t L c c m c v E º 1 Ê É I Á Á Y R J U Ô Ã M T Á Á S A Ã M I L A S Á G S L Á X U N U N N I A Y U M U B A N N L A R X O X U Ó O A A G U A N M M X O X O O O X I O G B E E I O O O
Capítulo 04
As Cores dos Orixás Por Rubens Saraceni
Comentar sobre as cores dos Orixás é o mesmo que tentar equilibrar-se e man ter-se ereto na crista de uma onda, ou parar todos os movimentos no meio de um ciclone, pois nenhum Orixá tem uma única cor. Isto tudo é apenas fruto da tentativa de individualizar o geral e generalizar o individual.
COMO DAR COR A UMA ENERGIA? Desde Oxalá, no extremo positivo, até Omulu, no extremo negativo, todos trazem em si tantas cores que, por não serem visíveis aos olhos humanos e serem ainda desconhecidas, é-nos impossível comentá-las.
Anal todo Orixá é um mistério em si mesmo, e, por ser um mistério, por sua própria essência divina, assume a cor que lhe atribuem, além de todas as ou tras, pois um mistério é a Manifestação Divina do Divino Criador, tornada visível aos olhos humanos, os quais, por mais que estudem, jamais serão capazes de penetrar no interior para desvendá-lo.
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Em verdade, um Orixá irradia todas as cores, pois irradia em todas as sete faixas ou padrões vibratórios, e cada tipo de vibração, ao graduar a velocidade do giro para mais ou para menos, dá uma cor a cada um dos elementos irra diados na forma de energias. Por isso, uns dizem que Ogum é azul e outros dizem que é vermelho. Ou uns dizem que Xangô é vermelho e outros dizem que é marrom. Os Oguns individualizados assumem a cor vermelha, na Umbanda, porque o próprio astral astral aceitou essa classicação que xaria a sua identicação e facili-
taria seu entendimento. E o mesmo ocorreu com o marrom de Xangô.
Mas nós sabemos que as cores dos Oguns variam de acordo com a faixa vi bratória brató ria em que atuam. E o mesmo acontece com todos os Orixás, pois temos Iansãs que irradiam a cor amarela, a cor vermelha, a cor azul, a cor cobre, a cor dourada etc.
Logo, discutir a cor dos Orixás é um assunto ainda desconhecido no plano material. O comprimento de onda ou a velocidade da irradiação é que determina se uma energia irradiada é azul, verde ou vermelha. E o comprimento de onda ou velocidade obedece ao tipo de elemento e ao padrão vibratório da faixa por onde ele está sendo irradiado.
No padrão vibratório cristalino, cristalino, as cores das energias praticamente desaparecem. No padrão vibratório telúrico, telúrico, elas assumem assum em tonalidades tão densas que temos a impressão de poder pegá-las com as mãos.
Além do mais, dentro de uma mesma faixa vibratória temos os subníveis vibratórios. E aí a coisa complica ainda mais, porque nos subníveis mais elevados as cores se sutilizam e, nos mais baixos, elas se densicam. den sicam. Mas todos os Orixás são Mistérios Divinos e aceitam, sem discussões, as cores que já lhe atribuíram ou haverão de atribuir-lhes, pois, como Mistérios, trazem em si todas as cores. S E D A 4 D I 0 T A N N E A S M A E D S S K E O M O O B N E
Então que na mente das pessoas se axe a cor que melhor irá permitir sua interação vibratória vibratória com seu querido Orixá, pois através dessa via vi a colorida seu Orixá atuará em todo o seu mental, men tal, espiritual, emocional e físico, e o fará com tanto amor que, no m, no imenso oceano da vida, todos serão cintilantes e de amor à criação e de fé, muita fé, no nosso amoroso multicoloridos “pingos” de
Criador.
Agora passaremos aos nossos amados lhos-de-santo e lhos-de-fé as cores que temos permissão de revelar, e que, se estudarem um pouco, acabarão descobrindo fundamentos profundos no campo das irradiações energéticas que começam a acontecer após nossos “pedidos” e orações, invocações e rmezas, irradiações e cantos.
• OXALÁ - Branco, cristalino, furta-cor • OYÁ-TEMPO - Azul escuro, branco, preto e prata • OXUM - Rosa, dourado, azul e amarelo • OXUMARÉ - Azul, furta-cor, lilás e azul celeste • OGUM - Azul escuro, prateado, vermelho ve rmelho-coral • IANSÃ - Amarelo, dourado, vermelho-coral • XANGÔ - Marrom claro, dourado, vermelho • EGUNITÁ - Laranja, dourado e vermelho • OXÓSSI - Verde, azul escuro e magenta • OBÁ - Magenta, dourado e vermelho. • OBALUAYÊ - Branco, prateado, violeta e branco/preto. • NANÃ - Lilás, azul claro e roxo • IEMANJÁ - Branco azulado, prateado cristalino, azul profundo (anil) e azul claro
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• OMULU - Vermelho, preto, roxo, branco, vermelho, preto • EXU - Preto, e vermelho • POMBA-GIRA - Vermelho e preto Portanto, quem com as cores que já se tornaram padrão, e está tudo certo para os nossos amados Orixás, uma vez que eles querem vê-los a partir de sua fé, que deve ser pura e imaculada. i maculada.
Capítulo 05
A Interpretação Interpretação das Sete Linhas Linhas de Umbanda Por Rubens Saraceni
As sete linhas são as sete irradiações divinas emitidas pelo divino Criador Olorum, que é Deus, e formam sete “eixos” divinos sustentadores de toda a sua criação divina.
Esses sete eixos já foram descritos com vários nomes simbólicos, tais como: • As sete colunas sustentadoras da criação • Os sete pilares sustentadores do mundo • Os sete raios divinos • Os sete cajados sagrados • As sete lanças protetoras divinas • As sete echas direcionadoras da criação • As sete linhas de evolução • Os sete caminhos sagrados etc. A verdade, e isso é o que importa, é que as Sete Linhas da Umbanda Um banda começam em Deus e chegam até nós aqui na terra, penetrando em nosso mental, com uma delas entrando verticalmente bem no centro do nosso chacra coronal criando um eixo denominado “eixo do nosso equilíbrio” .
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Sem esse eixo para nos equilibrar não conseguiríamos nos manter de pé, na posição vertical. As outras seis irradiações entram em nosso chacra coronal com cada uma em uma posição ao redor dele e criando uma roda raiada com um eixo central que nos faculta movimentarmo-nos para a direção que quisermos sem que perder
o equilíbrio, com cada um deles exercendo suas funções energizadoras das nossas faculdades mentais e dos nossos sete sentidos. Em dado momento é um desses eixos que envia-nos uma carga mais intensa de energia viva e divina e em outro momento é outro desses sete eixos. Em nós, esses sete eixos ou essas sete linhas são tão importantes e imprescindíveis, que se um deles atroar-se ou torcer-se ou ter seu calibre reduzido, nos ressentimos da sua alimentação energética e entramos em desequilíbrio mental, fato esse que afeta algumas das nossas faculdades mentais e desvirtua algum dos nossos sentidos, fato esse que afeta nossa percepção, nossa sensibilidade, nossas emoções, nosso humor, nossa razão, nosso caráter, caráter, nossa fé, nosso senso, etc. As sete linhas li nhas são bi-polizadoras e, gracamente, colocamos na ponta de cada uma um Orixá, que em si uma manifestação e uma fateriorização do Divino Criador Olorum, que é Deus. Cada Orixá é em si uma exteriorização do Divino Criador Olorum e é em si um mistério divino do tamanho da criação. Sendo que tudo e todos depois Dele estão dentro dos seus campos vibratórios mentais, sendo inuenciados o tempo todo, hora por um desses campos, hora por outro e noutra hora por vários S E D A 4 D I 0 T A N N E A S M A E D S S K E O M O O B N E
deles ao mesmo tempo, tudo dependendo de nossas ações mentais. Mas, além da importância i mportância para para nosso equilíbrio e bem estar as Sete Linhas de Umbanda ou as Sete Irradiações Divinas participam dos processos criacionis tas de Deus estabelec estabelecendo endo os eixos cristalográcos cristalográcos que regulam o crescimento dos minerais formadores da “matéria” .
Em outro campo de atuam de outras formas, dando sustentação à formação e mesmo de coisas imateriais, tais como a fé, o amor, de outros “materiais” e etc.
Por isso tanto podemos nomear as sete linhas pelos elementos formadores da natureza terrestre terrestre e que são materiais ou pelos sentidos, que são imateriais.
Nos elementos temos essa nomenclatura: • Linha Cristalina (ou cristais) • Linha Mineral (ou minérios) • Linha Vege Vegetal tal (ou vegetais) • Linha Ígnea (o fogo) • Linha Eólica (o ar) • Linha Telúrica (a terra) • Linha Aquática (a água)
Nos sentidos, que são imateriais, temos essa nomenclatura: • Linha da fé e da religiosidade • Linha do amor e da renovação • Linha do conhecimento e do aprendizado • Linha do equilíbrio e da razão • Linha da lei e do caráter S E D A 4 D I 0 T A N N E A S M A E D S S K E O M O O B N E
• Linha da evolução e do saber • Linha da geração e da criatividade As Sete Linhas Linhas de Umbanda Umbanda são ponti pontica cados dos em seus quato quatorz rzee pol polos os regentes por quatorze Orixás e, que são esses: • Linha da fé - Oxalá e Logunan • Linha do amor - Oxum e Oxumaré
• Linha do conhecimento - Oxóssi e Obá • Linha da justiça - Xangô e Egunitá • Linha da lei - Ogum e Iansã • Linha da evolução - Obaluaê e Nanã Boroquê • Linha da geração - Iemanjá e Omulu • Oxalá é a fé e Logunan é o fervor religioso.
concepção ão e Oxumaré é a renovação da vida. • Oxum é a concepç • Oxóssi é o conhecimento e Obá é o aprendizado.
estados de consciência. • Xangô é a razão e Egunitá é a condensadora dos estados • Ogum é Lei e Iansã as direções a serem seguidas pelos seres. • Obaluaê é a evolução transmutadora e Nanã é o saber adquirido. • Yemanjá é a geração da vida e Omulu é o seu estabilizador.
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Nos fatores, temos isso: • Oxalá é magnetizador • Logunan é condutora • Oxum é agregadora • Oxumaré é renovador • Oxóssi é expansor • Obá é concentradora • Xangô é graduador energizadoraa • Egunitá é energizador • Ogum é ordenador • Iansã é direcionadora • Obaluaê é transmutador amadurecedoraa • Nanã é amadurecedor • Ye Yemanjá manjá é geradora
• Omulu é estabilizador
Nas cores temos essa classicação: • A cor de Oxalá é branca • A cor de Logunan é o azul escuro • A cor de Oxum é o rosa • A cor de Oxumaré é o azul turquesa • A cor de Oxóssi é o verde • A cor de Obá é magenta • A cor de Ogum é o azul escuro • A cor de Iansã é o amarelo • A cor de Xangô é o vermelho • A cor de Egunitá é laranja • A cor de Obaluaê é o violeta • A cor de Nanã Boroquê é o lilás • A cor de Iemanjá é o azul claro • A cor de Omulu é o roxo Também temos essa outra classicação: • Oxalá é o espaço e Logunan é tempo • Oxum é a concepção e Oxumaré é o renascimento • Oxóssi é a criatividade e Obá é a racionalidade S E D A 4 D I 0 T A N N E A S M A E D S S K E O M O O B N E
• Xangô é a temperatura e Egunitá é a energia • Ogum é encaminhador e Iansã é a direcionadora • Obaluaê é a passagem e Nanã é o abrigo • Iemanjá é a natividade e Omulu é a morte
São tantas as possibilidades de nomeação e classicação das Sete Linhas de Umbanda que é melhor pararmos por aqui.
Capítulo 06
A Interpretação Interpretação das Sete Linhas Linhas de Umbanda Por Alexandre Cumino
As Divindades Maiores não tem forma humanizada, são mentais planetá planetários, presentes em tudo e muito ligados à natureza. Sentimos sua presença nos pontos de Força (Matas, Cachoeiras, Mar, Pedreiras, etc.). A maioria de nós não consegue entender uma presença sem forma, por isso a importância da humanização, onde se costuma dar uma feição humana que mais se aproxime das qualidades da Divindade. O que justica uma forma humana negra e outra branca para Yemanjá. A forma humanizada irá transparecer as qualidades divinas do Trono, Trono, Divindade ou Orixá. Se é uma divindade do Amor tem uma forma doce e amorosa; se uma divin dade da Lei, forma imponente que imponha respeito; se uma divindade da Justiça, forma séria a cobrar débitos e lembrar dos créditos. S E D A 4 D I 0 T A N N E A S M A E D S S K E O M O O B N E
Acompanham ainda as formas humanizadas das Divindades, seus elementos e indumentária que identique seu campo de atuação e natureza divina, onde vemos por exemplo uma espada para a Lei, um machado de lâminas iguais
ou balança para a justiça, uma bengala para a evolução, um cajado para a Fé, uma echa para a busca ou a caça. Há também simbologia dentro do próprio elemento da Divindade onde a água é a geração da vida, o fogo fogo é a justiça, o ar a ordem ou o verbo ordenador, a terra que tudo acolhe é a transmutação, transmutação, etc. Bem muitos são os elementos presentes e identicadores de formas humanizadas. Além das Divindades maiores, mentais planetários, há entidades naturais que incorporam em seus médiuns como Orixás individuais, entidades vindas de reinos da natureza ou se preferir dimensões regidas pelos Orixás Maiores.
Estas entidades naturais manifestam as qualidades dos Orixás Maiores num nível além do que estamos acostumados, sua presença se faz sentir como a presença viva da divindade por meio da intensidade de vibração e energia. Estes seres naturais assumem uma forma humanizada human izada para melhor se fazerem entender.
Dentro de uma mesma natureza encontraremos entidades naturais atuando
em campos diversos, nos quais identicamos uma Oxum da Fé, outra do Co S E D A 4 D I 0 T A N N E A S M A E D S S K E O M O O B N E
nhecimento, Justiça, Lei... algumas tem nomes conhecidos como Oxum Apará, no entanto não há uma tradição na Umbanda com relação a diversidade de nomes qualicativos dos Orixás. Desta forma é natural identica-los pelo campo em que atuam.
O estudo destas combinaç combinações ões é chamado de Ciência Divina e é ele que mostra o entrecruzamento de forças que dá origem a tantas formas e nomes.
Veja: • Ogum Marinho (Ogum e Yemanjá), • Ogum Matinata (Ogum e Oxalá), • Ogum Megê (Ogum e Omolu),
• Ogum Rompe Mato (Ogum e Oxossi) , • Ogum do Fogo (Ogum e Xangô), etc. Nenhum destes Oguns é o Pai Maior Ogum e sim entidades naturais de
Ogum, cada um tem sua forma humanizada diferente. Todos eles têm a mes ma natureza direcionada para campos de atuação diferentes.
O que é bem diferente de caboclos de Ogum que vem normalmente nas ses sões de Umbanda dar consultas e carregam nomes, se não idênticos, pareci dos com os nomes dos Oguns. Da mesma forma que há Ogum Beira Mar, há Caboclo de Ogum Beira Mar; Ogum Marinho e Caboclo de Ogum Marinho...
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COMO DIFERENCIAR UM CABOCLO DO ORIXÁ? Simples, caboclos incorporam e dão consultas, Orixás incorporam e executam toda uma ritualística sem pronunciar nenhuma palavra, quando muito dizem apenas o seu nome.
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