NOMES DAS ENTIDADES Capítulo 01
Os Tronos de Deus Deus é em si o todo! Mas o todo é formado por muitas partes. Cada parte é um aspecto da criação, e Deus está em todas elas ao mesmo tempo porque é Onipresente. A onipresença de Deus é incontestada, e todas as religiões organizadas a têm como dogma. O Panteísmo tem sua origem nesse fato, verdadeiro, e fundamenta sua crença de que, se Deus é onipresente e está em tudo e todos ao mesmo tempo, então se pode cultuá-Lo por meio daquela com que melhor se anizar.
Isso é verdadeiro, ainda que nunca devamos nos esquecer de que uma parte não é o todo e sim só uma de suas partes. Um “deus” do fogo não é Deus, mas uma forma de cultuá-Lo por meio de uma de suas partes, que é o elemento ele mento Fogo. Um “deus” da água é uma de suas partes, que é o elemento Água. Um “deus” da terra é uma de suas partes, que é o elemento elemen to Terra. Terra. Um “deus” do ar é uma de suas partes, que é o elemento Ar. Um “deus” dos minerais é uma de suas partes, que é o elemento Mineral. Um “deus” dos vegetais é uma de suas partes, que são os Vegetais. Um “deus” dos cristais é uma de suas partes, que são os Cristais. Um “deus” do tempo é uma de suas partes, que é o Tempo. Um “deus” dos animais, dos répteis, das aves, das montanhas, dos mares, dos rios, dos lagos, das cachoeiras, dos cemitérios, da chuva, dos ventos, do sol, dos raios etc. não é Deus, e sim algumas de suas muitas partes. S E D A 2 D I 0 T A N N E A S M A E D S S K E O M O O B N E
Deus, nosso Divino Criador, é em si tudo e todos e está em tudo e é o princípio de tudo, e todos provêm Dele. Já não se questiona a Unidade e o Princípio, no entanto todos reconhecem que há uma miríade de seres divinos espalhados pela criação e que ou são os
regentes de uma de suas partes ou são guardiões dos seus mistérios sagrados. Ninguém duvida da existência dos Anjos, pois estão descritos na Bíblia, assim como os Tronos, os Arcanjos, os Serans etc.
Ninguém duvida da existência dos Devas porque estão descritos nos livros sagrados hinduístas. Ninguém duvida da existência dos Orixás porque estão descritos nos livros sagrados e na tradição oral nigeriana. E assim com todas as atuais religiões! Mas muitos duvidam da existência exi stência das cosmogonias antigas, tais como a egípcia, grega, babilônica ou caldeia, nórdica, caucasiana, mongólica, romana, cartaginesa, havaiana, polinésia, indígenas americanas (índios americanos e canadenses, astecas, maias, incas, índios tupis-guaranis), africanas em geral (muitas) etc. Algumas religiões atuais atribuem a si o domínio da verdade, e é pura perda de tempo argumentar que o tempo todo Deus tem amparado a todos por meio de suas muitas divindades, não importando para Ele como isso vem acontecendo no decorrer dos tempos e das muitas culturas e religiões já desaparecidas. Muitos denominam as religiões e culturas antigas de atrasadas, arcaicas, pagãs, selvagens, primitivas etc. e nomeiam-se evoluídos, salvos, eleitos, privilegiados, escolhidos etc. Tudo nesse campo, tão concreto e tão abstrato ao mesmo tempo, obedece aos que estão comandando a humanidade, e não adianta discutir quem está certo ou errado, mas devemos discutir o que nos inuencia realmente, e quem S E D A 2 D I 0 T A N N E A S M A E D S S K E O M O O B N E
conduz a nós e à nossa evolução a partir do lado invisível da criação, e como podemos acessá-Lo e direcionar Seus poderes em nosso auxílio e benefício. Já comentamos os Tronos de Deus em vários dos nossos livros e os temos descrito como a classe de divindades sustentadoras da criação e da evolução dos seres. Aqui, porque se trata de um livro que comenta e descreve a magia simbólica,
nós os comentaremos a partir de suas funções originais na criação para que, após entendê-los, compreendam a magia riscada simbólica e sagrada. Comecemos por assim descrevê-los: Os Tronos são seres divinos assentados nos muitos níveis vibratórios da criação e têm como funções divinas dar sustentação aos meios, amparar os seres nos seus muitos estágios evolutivos. Existem Tronos para todas as funções divinas sustentadoras dos meios e dos seres. Logo, os Tronos exercem funções e os nomeamos por elas. O homem que constrói constr ói casa é um construtor. construtor. Só que para construir uma casa seu construtor precisa ter uma equipe de prossionais especializados, tais como o pedreiro,
o carpinteiro, o serralheiro, o eletricista, o encanador, o pintor etc., e cada um deles tem seus auxiliares, especializados ou não. Cada um desses prossionais contribui com sua parcela de trabalho para que
uma casa esteja pronta para ser habitada. Com os Tronos acontece a mesma coisa e o Trono Construtor dos meios destinados aos seres é uma emanação onisciente, onipotente e oniquerente de Deus. Um Trono é um poder. Logo, Trono Trono e poder são sinônimos. O Trono Construtor Construtor é uma manifestaç manifestação ão de Deus e o temos como responsável pela construção dos meios nos quais os seres vivem e evoluem continuamente. S E D A 2 D I 0 T A N N E A S M A E D S S K E O M O O B N E
Fonte: “Tratado “Tratado de Escrita Mágica Simbólica”. Simbólica”. Rubens Saraceni. Ed. Madras
Capítulo 02
Divindad Divi ndades es e Divi Divindad ndades es Hie Hierrarqu arquias ias dos Tron Tronos os de Deus Por Rubens Saraceni
Nosso planeta é formado por muitos tipos de compostos energéticos: mine ral etc. • Aquáticos: água doce, salgada, mineral • Minerais: minérios, metais, silicatos etc. • Ígneos: magma, carvões minera e vegetal etc. • Telúricos: areia, saibro, terra etc. • Vegetais: madeira, folhagens, gramíneas etc. • Eólicos: ar, gases etc. • Cristalino Cri stalinos: s: pedras, gemas, cristais etc. Enm, nosso planeta é energia condensada em estado de repouso, mas
que também energiza o meio ambiente, tornando-o próprio para a vida como a conhecemos. Mas esse nosso planeta não se resume só à sua dimensão material, porque temos uma contraparte espiritual, onde tudo o que existe obedece a outro padrão vibratório, ainda que tudo seja sustentado pelo mesmo tipo de magnetismo do plano material. Se a dimensão humana human a tem sua base no plano material, cujo amálgama energético é gerador de uma energia classicada como sétupla, existem
outras dimensões onde a base é formada de energias puras, energias estas que estão na origem do nosso “mundo” material. Nós já comentamos sobre as sete dimensões básicas e não vamos nos repetir aqui. Apenas vamos mostrar onde as energias delas atuam na vida e evolução dos seres humanos, que estão espalhados nesse composto energético que os hindus hin dus chamam de “prana”, “prana”, outros chamam de éter,, energia vital etc. éter
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Sim, este nosso “prana” é um amálgama energético formado de muitos tipos de energias. E, ainda que na origem de tudo só exista uma energia viva que denominamos de divina, divi na, dependendo do padrão vibratório por onde Deus a emana, então vão surgindo energias puras, já passíveis de classicação como fatores, ou energias fator fatorais. ais.
Nós temos sete energias básicas formando nosso composto sétuplo, as quais já comentamos diversas vezes. Vamos aqui mostrar onde elas atuam em nossa vida: • 1ª Energia Básica Cristalina: esta energia é fundamental às operaçõ operações es
no campo religioso e é a energia básica da Fé. Ela alimenta nossos sentimentos religiosos e sustenta nossa evolução nesse sentido da Vida. • 2ª Energia Básica Mineral: esta energia é fundamental às operações no campo do amor. Ela alimenta nossos sentimentos fraternais e sustenta nossas concepções, servindo-nos com seu magnetismo agregador. agregador. • 3ª Energia Básica Vegetal: esta energia é fundamental às operações mentais no campo do raciocínio. Sua expansividade serve ser ve para alimentar nosso raciocínio e aguçar nossa percepção, dando leveza e agilidade à nossa mente. O intelecto absorve esta energia, pois é ela que o alimenta. • 4ª Energia Básica Ígnea: esta energia é fundamental ao equilíbrio mental no campo da razão. A absorção dela é vital para que alcancemos um ponto de equilíbrio em todos os sentidos da Vida. Assim como cada substância tem seu ponto de equilíbrio, medido em graus Celsius ou Fahrenheit, nós também temos esse ponto. E dependendo da absorção dessa energia ígnea, tanto podemos acelerar quanto paralisar nosso racional, deixando de usar a raz razão ão e recorrer à emoção ou aos instintos. • 5ª Energia Básica Eólica: esta energia é fundamental ao arejamento mental e ao equilíbrio emocional. Se absorvemos muito, tornamo-nos emotivos e “aéreos”, mas se absorvemos pouco, tornamo-nos densos e “bitolados”. Ela areja nossa mente, direciona nossa evolução e fortalece nossos sentimentos virtuosos. • 6ª Energia Básica Telúrica: esta energia é fundamental para a estabilidade do ser. Se absorvemos muito, nos “petricamos”, tornando-nos
conservadores, ou dogmáticos; se absorvemos pouco, aí nos desestabilizamos e nos tornamos muito liberais ou libertinos. • 7ª Energia Básica Aquática: esta energia é fundamental à criatividade do ser, se absorvida na quantidade certa. Se absorvemos pouco, deixamos de ser criativos; se absorvemos demais, nos tornaremos devaneadores.
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Aí têm uma descrição sucinta das sete energias en ergias que formam o composto energético sétuplo que todas as pessoas absorvem aqui no plano material, energias estas que estão diluídas no “prana”, o qual é absorvido pelos nossos chakras e é internalizada e armazenada nos órgãos energéticos dos sentidos, os quais são usados em nossas operações mentais relativas aos sete sentidos da Vida, que são estes: - Sentido da Fé Fé ou ou religiosidade - Sentido do Amor do Amor ou ou concepção - Sentido do Conhecimento Conhecimento ou ou raciocínio
- Sentido da Justiça Justiça ou ou razão - Sentido da Lei Lei ou ou ordenação - Sentido da Evolução Evolução ou ou saber - Sentido da Geração Geração ou ou criatividade
Esses sentidos estão relacionados com os Tronos de Deus, que são manifestadores festador es divinos dessa qualidade d’Ele. Portanto, quando se sentirem fragilizados em algum desses sentidos, é recomendado que oferendem aos Sagrados Orixás relacionados a ele e clamem pela sua atuação direta e ostensiva, pois assim logo será alcançado um reequilíbrio energético energético.. Este reequilíbrio é condição básica para a elevação do ser e para a aceleração da evolução espiritual. Texto Tex to extraído do livro “Gênese Divina de Umbanda Sagrada”, Sagrada”, psicografado por Rubens Saraceni, Editora Madras.
Capítulo 03
Divindad Divi ndades es e Divi Divindad ndades es Hie Hierrarqu arquias ias dos Tron Tronos os de Deus Por Rubens Saraceni
A Umbanda, ainda que não evidencie eviden cie isso à primeira vista, é uma religião muito rica em fundamentos divinos. E, se isso acontece, é porque é nova, não foi codicada totalmente totalmente e não tínhamos tí nhamos um indicador seguro que nos auxiliasse na decodicação dos seus mistérios.
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Atualmente, quase um século após sua fundação fun dação por Zélio Fernandino de Moraes e o senhor Caboclo das Sete Encruzilhadas, espíritos mensageiros têm nos transmitido algumas chaves-mestras chaves -mestras que têm aberto vastos campos para decodicarmos seus mistérios e iniciarmos sua verdadeira codicação, tornando-a tão bem fundamentada que talvez, no futuro, outras religiões recorram a estas chaves para interpretarem interpretarem seus próprios mistérios.
Se não, vejamos: 1º) Na Umbanda, as linhas de trabalhos espirituais, formadas por espíritos in-
corporadores, têm nomes simbólicos. corporadores, 2º) Os guias incorporadores não se apresentam com outros nomes, e só se identicam por nomes simbólicos.
3º) Todos eles são magos consumados e têm na magia um poderoso recurso, ao qual recorrem para auxiliarem as pessoas que vão aos templos de Umbanda em busca de auxílio. 4º) Um médium umbandist umbandistaa recebe em seus trabalhos vários guias espirituais cujas manifestações ou incorporações são tão características que só por elas já sabemos a qual linha pertence o espírito incorporado. incorporado. 5º) As linhas são muito bem denidas e os espíritos pertencentes a uma linha falam com o mesmo sotaque, dançam e gesticulam mais ou menos iguais e realizam trabalhos mágicos com elementos denidos como deles e mais ou
menos da mesma forma.
6º) Cada linha está ligada a alguns orixás e podemos identicar nos seus nomes simbólicos a qual dos espíritos de uma mesma linha são ligados. 7º) Isto acontece tanto com as linhas da direita quando com as da esquerda, todas regidas pelos sagrados orixás. Com isso, temos chaves importantes para avançarmos no estudo dos fundamentos da Umbanda Sagrada até chegarmos ao âmago do mistério dos seus nomes simbólicos. Mas para chegarmos ao âmago, antes temos que saber qual é o meio ou a diretriz que nos guiará nesta busca, já que temos linhas de Caboclos, Pretos-velhos, Crianças, Baianos, Boiadeiros, Marinheiros, Exus, Pomba-giras etc.
E esta chave-mestra se chama “Fatores de Deus”. Antes de falarmos sobre fatores ou sobre o que eles signicam, precisamos S E D A 2 D I 0 T A N N E A S M A E D S S K E O M O O B N E
abrir um pouco mais o leque de assuntos desse nosso comentário para fundamentarmos os mistérios da Umbanda Sagrada.
Voltemo-nos para a Bíblia Sagrada e nela vamos ler algo semelhante a isso: E no princípio havia o caos. E Deus ordenou que do caos nascesse a luz, e a luz se fez. E Deus ordenou tudo e tudo foi feito segundo suas determinações verbais e o “verbo divino”, realizados por sua excelência sagrada. Identifcou nas determi -
nações dadas por Deus a essência de suas funções ordenadoras e criacionistas.
Assim explicado, o “verbo divino” é uma função e cada função é uma ação realizadora. Mas, se assim é, tem que haver um meio através do qual o verbo realizador faça sua função criadora. E esse meio não pode ser algo comum mas sim extraordinário, divino mesmo, já que é através dele que Deus realiza. E se cada verbo é uma função criadora em si mesmo, e muitos são os verbos, então esse meio usado por Deus tem que ter em si o que cada verbo precisa para se realizar enquanto função divina criadora de ações concretizadoras concretizadoras do seu signicado excelso.
Nós sabemos que a alusão ao verbo divino divi no na Bíblia Sagrada não teve até agora uma explicação satisfatória pelos estudiosos dela e pelos seus mais renomados intérpretes, relegando-o relegando-o apenas às falas ou pronunciamentos de Deus. Mas isto também se deve ao fato de seus intérpretes in térpretes não terem atinado com a chave-mestra que abre o mistério do “verbo divino” mas que agora, de posse da Umbanda Sagrada, explica-nos tudo, desde o caos bíblico ao big-bang dos astrônomos e desde o surgimento da matéria até o estado primordial da criação, tão buscado atualmente pela física quântica. Sim, o verbo divino e seu meio de realizar suas ações tanto está está na concretização da matéria quanto no mundo rarefeito da física quântica. E está desde a reprodução celular até a geração dos corpos celestes.
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O verbo divino é a ação! E o meio que ele usa para realizar-se realizar-se enquanto ação, denominamos de fator fatores es de Deus. Por fatores, fatores, entendam as menores coisas ou partículas criadas por Deus, e elas são vivas, e são o meio do verbo divino realizar realizar-se -se enquanto ação, já que cada fator é uma ação realizadora realizadora em si mesmo e faz o que o verbo que o identica signica.
Assim, se o verbo acelerar, signica agilizar o movimento de algo, o fator ace-
lerador é o meio usado por Deus para acelerar o movimento ou o deslocamento do que criou e deve de ve evoluir. E o mesmo acontece, ainda que em sentido contrário, com o verbo desacelerar e com o seu fator identicador, identicador, que é o fator desacelerador. Já o verbo movimentar, cujo signicado é dar movimento a algo, tem como meio de realizar-se enquanto ação o fator movimentador. O mesmo acontece com o verbo paralisar, cuja função é oposta e que tem como meio de se realiz realizar ar como ação o fator paralisador. E o verbo abrir tem como meio de se realiz realizar ar como ação o fator abridor. Já o verbo fechar, cuja função é oposta ao verbo abrir, tem como meio de se realizar como ação o fator fechador. E o verbo trancar, cujo signicado é o de prender, tem como meio de se realizar enquanto ação o fator trancador. E o verbo abrir, cujo signicado é o de liberar, tem como meio de se realizar enquanto ação o fator abridor. E o verbo direcionar, cujo signicado é dar rumo a algo, tem como meio de se realizar realiz ar enquanto ação o fat fator or direcionador. Já o verbo desviar, cujo signicado é o de desviar do alvo, tem como meio de se realizar enquanto ação o fator desviador. E o verbo gerar, cujo signicado é fazer nascer algo, tem como meio de se realizar enquanto ação realiz realizadora adora o fator gerador. E o verbo esterilizar, cuja função é oposta, tem como meio para se realizar enquanto ação o fator esterilizador. S E D A 2 D I 0 T A N N E A S M A E D S S K E O M O O B N E
E o verbo magnetizar, cujo signicado e função é dar magnetismo a algo, tem como meio para se realizar enquanto ação o fator magnetizador. Já o verbo desmagnetizar, cuja função e signicado são opostos, tem como meio para se realizar enquanto ação o fator desmagnetizador. E o verbo cortar, cujo signicado e função é partir algo, tem como meio para se realizar enquanto ação o fator cortador.
Já o verbo unir, cujo signicado e função é juntar algo, tem como meio para se realizar enquanto ação o fator unidor. Muitos são os verbos e cada um é em si a ação que signica e muitos são os
meios existentes no que denominamos por fatores de Deus.
Aqui, neste neste comentário, comentário, já citamos os verbos: verbos: • Acelerar e Desacelerar; • Movimentar e Paralisar; • Abrir e Fechar; • Trancar Trancar e Abrir; Abrir ; • Direcionar e Desviar; • Gerar e Esterilizar; • Magnetizar e Desmagnetizar; • Cortar e Unir. São poucos verbos se comparados aos muitos que existem, mas são sucien-
tes para os nossos propósitos.
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Tomemos como exemplo o verbo trancar e o fator trancador e vamos transportá-los para uma linha de trabalhos espirituais e mágicos de Umbanda, a dos Exus trancadores, onde temos estes nomes simbólicos: • Exu Tranca-ruas, ligados a Ogum. • Exu Tranca-tudo, ligados a Oxalá. • Exu Tranca-giras, ligados a Oyá. • Exu Sete Trancas, ligados a Obaluayê. • Exu Tranca Fogo, ligados a Xangô. • Exu Tranca Rios, ligados a Oxum. • Exu Tranca Raios, ligados a Y Yansã ansã. • Exu Tr Tranca anca Matas, ligados a Oxossi. Se o verbo trancar signica prender, e se o fator trancador é o meio pelo qual
ele se realiza enquanto ação, então todo exu que tenha em seu nome simbólico a palavra tranca é um gerador desse fator e que, quando o irradia, tranca algo, certo?
E, se tomarmos o verbo abrir e o fator abridor, temos uma linha de trabalhos espirituais e mágicos de Umbanda, a dos Exus abridores, onde temos estes nomes simbólicos: • Exu abre tudo – ligado a Oxalá. • Exu abre caminhos – ligado a Ogum. • Exu abre portas – ligado a Obaluayê. • Exu abre matas – ligado a Oxossi. • Exu abre tempo – ligado a Oyá. E se tomarmos o verbo romper, aqui não citado, e o fator através do qual sua ação se realiza, temos estas linhas de trabalhos espirituais e mágicos: • Ogum rompe tudo – ligado a Oxalá. • Ogum rompe matas – ligado a Oxossi. • Ogum rompe nuvens – ligado a Y Yansã ansã. • Ogum rompe solo – ligado a Omulú. • Ogum rompe águas – ligado a Y Yemanjá emanjá. • Ogum rompe ferro – ligado a Ogum. E temos linhas de Caboclos e de Exus com estes estes mesmos nomes: • Caboclos e Exus rompe tudo. • Caboclos e Exus rompe matas. • Caboclos e Exus rompe nuvens. • Caboclos e Exus rompe solo. • Caboclos e Exus rompe águas. • Caboclos e Exus rompe ferro. Muitos são os verbos e cada um tem um meio ou fator através do qual se realiza enquanto ação. S E D A 2 D I 0 T A N N E A S M A E D S S K E O M O O B N E
Por isto, armamos que a Umbanda é riquíssima em fundamentos e não preci-
sa recorrer aos fundamentos de outras religiões para explicar suas práticas ou os nomes simbólicos dados aos Orixás, que são as divindades realizadoras do verbo divino ou as suas linhas linha s de trabalhos espirituais e mágicos, que são manifestadores espirituais dos mistérios do verbo divino. Se atinarem bem para
a riqueza contida no simbolismo da Umbanda Sagrada, poderão dispensar até as interpretações antigas herdadas do culto ancestral aos Orixás praticado em solo africano, porque Deus, ao criar uma religião, dota-a de seus próprios fundamentos divinos e espera que seus adeptos os descubram e os aplique à sua Doutrina e práticas, aperfeiçoando sua concepção do divino existente nos seus mistérios.
Capítulo 04
Os Três Três Est Estado adoss da Cria Criação ção Por Rubens Saraceni
Em um livro de nossa autoria (O Livro das Velas) começamos a mostrar as irradiações das chamas das velas e as denominamos de ondas vibratórias. Em outros dos nossos livros, abrimos um pouco mais o Mistério das Vibrações Divinas e tudo foi assumindo forma. Chegamos a comparar as ondas vibratórias aos genes, pois tal como eles, elas têm funções e realizam ações especícas na criação, porque cada modelo de onda transporta uma energia especíca que é capaz de realizar um trabalho
só seu.
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Sempre de forma didática e prática, desenvolvemos comentários sobre as ondas vibratórias e a energia transportada por cada uma delas denominando-as de “Fatores de Deus”. Em vários livros de nossa autoria os fatores são nomeados com o nome de verbos, assim como são classicadas as ondas vibratórias, tornando fácil o entendimento de tão complexo mistério de Deus.
Os mistérios das ondas vibratórias e dos fatores de Deus, guardadas as diferenças, são tão complexos quanto a física e a química, estudadas no plano material.
• Física: Físi ca: Para as “ondas vibratórias” vi bratórias”.. • Química: Para os “fatores “fatores de Deus”. Deus”. Observem que os físicos e os químicos vêm desenvolvendo o conhecimento humano de forma maravilhosa e, de tempo em tempo, surpreendem a humanidade com a descoberta de leis e princípios que tanto respondem a muitas indagações, como imediatamente imediatamente são aplicadas na vida criando novos conhecimentos e novos produtos. Assim, o sobrenatural vai cedendo seu lugar ao natural porque se tornou compreensível e foi colocado sob determinado controle (o da ciência). Mas, se assim tem acontecido com todas as ciências acadêmicas terrenas, o mesmo não se aplicava com as coisas religiosas e magísticas, sempre relegadas ao sobrenatural. No nosso modelo de abordagem e de comentários sobre o universo divino, o natural, o espiritual e o magístico é racional e aos poucos vem delineando-os sob uma nova visão ou ângulo de observação. Quando alguém dizia que tal folha ou erva é de um orixá e se perguntado por que ela é desse orixá e não de outro, e ouvimos como resposta que ela é dele S E D A 2 D I 0 T A N N E A S M A E D S S K E O M O O B N E
porque é, pois foram os “mais velhos” que ensinaram isso, cava uma fresta para a dúvida, porque faltava toda uma explicação que se justica tal arma-
tiva. Pacientemente, e de livro em livro, toda uma ciência e um modelo explicativo foi tomando forma e criando um modelo racional fundamentador das arma-
ções corretas, corretas, dos nossos “mais velhos” que, se eram verdadeiras, no entanto, sofriam pela falta de um “modelo explicativo e fundamentador” fundamen tador”.. Quando, após a publicação de vários livros teóricos e didáticos, toda uma ciência divina delineou-se tudo foi sendo explicado e fundamentado. Então, chegamos a um modelo padrão que responde à maioria das perguntas e fundamenta quase tudo o que está na Umbanda, e o que se usa nos trabalhos espirituais e magísticos dentro e fora dos seus centros.
O modelo é este: • Olorum (Deus) é o princípio de tudo e está em tudo o que criou e gerou de si. Como Deus criou e gerou tudo, Ele é o princípio de tudo e tudo se inicia Nele. Porque tudo se inicia em Deus então en tão tudo tem seu princípio e está fundamentado Nele. Logo, tudo tem seu princípio criador e gerador gerador.. Esse princípio criador-gerador que cada uma das coisas criadas por Deus traz em si, distingue-a e diferencia-a de todas as outras e dá-lhe uma individualização que facilita sua identicação, sua classicação e sua denominação.
• Nós, os seres racionais, em nosso planeta e em seu lado material, nos identicamos como humanos, nos classicamos como mamíferos e nos denominamos como seres humanos, separando-nos de outras espécies criadas por Deus em outros dos seus princípios criadores-geradores. O que justica essa armação é o fato de seres humanos só gerarem seres humanos, só bovinos gerarem bovinos, só equinos gerarem equinos, etc., entre os mamíferos, mas de espécies diferentes. S E D A 2 D I 0 T A N N E A S M A E D S S K E O M O O B N E
• Já entre os vegetais, que também têm seus princípios criadores-geradores especícos e fundamentados em Deus (pois todos concordamos que ele criou e gerou tudo), eles também têm suas identidades próprias e uns são classi-
cados como pertencentes a uma espécie e outras a outras. Observação: “Aqui “Aqui não usaremos os nomes científcos e sim os populares para nomearmos tudo e todos”.
Porque cada espécie vegetal tem seu princípio criador-gerador em Deus, elas também têm suas identidades e individualidades que as distinguem entre si.
• Também, Também, se observarmos os minérios e as rochas veremos que cada espécie tem seu princípio criador-gerador criador-gerador especíco que a individualiza e a identica separando-a das outras espécies.
• O mesmo ocorre com as aves, com os peixes, com os répteis, com os..., etc. E cada coisa criada e gerada por Deus traz em si seu princípio criador-gerador que tanto a identica, a classica e a denomina, individualizando-a, assim
como a impede de, a partir de si, criar e gerar outras coisas ou outras espécies. Com isso a criação e o geracionismo original e fundamentado em Deus está garantido, não se desvirtuando e não degenerando nada e ninguém. - O conservacionismo é um dos princípios existentes em Deus. O nosso modelo contempla três estados para para tudo o que Deus criou e gerou:
• Estado divino • Estado espiritual • Estado natural No estado divino tudo é divino. No estado espiritual tudo é espiritual. No estado natural tudo é natural. n atural. O que é divino mostra-se como divino. O que é espiritual mostra-se como espiritual. O que é natural mostra-se como natural. S E D A 2 D I 0 T A N N E A S M A E D S S K E O M O O B N E
– Tudo o que existe em um dos estados das coisas criadas e geradas por Deus também existe nos outros dois estados, mas já se mostrando no estado em que se encontra. A partir daí, então, só há um mesmo princípio que cria, gera e dá sustentação a uma coisa (uma espécie) no seu estado divino, no espiritual e no natural, pois
a razão e a lógica nos faz crer que não poderia haver três princípios (um para cada estado) para uma mesma espécie, porque aí não manteriam a correspondência identicatória, classicatória e denominativa.
E, fnalmente chegamos a essa afrmativa: – Deus é único e é em si o princípio de tudo. – Tudo, Tudo, por ter origem em Deus e por ter sido criado e gerado em um princípio especíco, o traz em si e tanto tem sua individualização sustentada por Ele, como pode ser identicado, classicado e denominado por Ele.
– E, porque tudo se mostra nos três estados, mas cada coisa gerada e criada por Deus o é em um princípio único, então um único e especíco princípio sustenta, identica, classica e nomeia cada coisa (espécie) nos seus três estados (o divino, o espiritual e o natural). – Logo, o que encontramos, identicamos, individualizamos, classicamos e
nomeamos em um dos três estados da criação também existe nos seus dois outros estados, ainda que, por nos encontrarmos em um deles, os outros dois não nos sejam visualizáveis ou acessíveis. E, como tudo tem sua origem e seu princípio sustentador em Deus a unidade é mantida, pois é uma espécie não gera outra, mas só a sua, mantendo-se única na Criação. Daí, com essa forma de identicação, classicação e denominação entendida, basta recorrermos a um modelo cientíco para agruparmos e nomearmos as
coisas criadas e geradas por Deus, para chegarmos aos princípios gerais ou S E D A 2 D I 0 T A N N E A S M A E D S S K E O M O O B N E
universais e aos princípios especícos e limitados a uma espécie. – Como cada espécie de vegetal tem seu princípio criador-gerador especíco, mas todos são classicados como vegetais, então temos um princípio geral e universal, sustentador de todos os princípios especícos vegetais que os individualizam, os classicam e os nomeiam.
– E o mesmo acontece com os minérios, rochas, aves, peixes, etc. Logo, ao invés de estudarmos Deus através de muitos princípios especícos,
o nosso modelo recomenda fazê-lo a partir dos princípios gerais e universais. E, como a Umbanda é regida pelo Setenário Sagrado, nos axamos em sete
princípios gerais e universais sustentadores do que se mostra aos nossos olhos na natureza terrestre (o estado natural) em seu lado material. – Temos um princípio veget vegetal al sustentando os vegetais. – Temos um princípio mineral sustentado os minerais, etc. Daí englobamos tudo em sete princípios gerais e universais, que são estes:
• Princípio cristalino • Princípio mineral • Princípio vegetal • Princípio ígneo • Princípio eólico • Princípio telúric telúricoo • Princípio aquático Esses sete princípios englobam tudo o que se mostra em seu estado natural e conseguimos identicar, classicar e nomear cada coisa (ou espécie) criada e
gerada por Deus nesse ne sse estado.
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• Os cristais, individualizados, formam a natureza n atureza em sua parte cristalina. • Os minérios formam a parte mineral da natureza. • Os vegetais formam a parte vegetal da natureza. • As temperaturas das coisas formam a parte ígnea da natureza. • Os gases formam a parte eólica da natureza. • Os solos formam a parte terrena da natureza. • Os líquidos formam a parte aquosa da natureza. Esses sete princípios gerais e universais são os sete princípios criadores-gera-
dores existentes em Deus para o estado natural, que estão no Setenário Sagrado. E, como tudo que se encontra em um estado (aqui, o natural) encontra-se nos outros dois, mas mostra-se em acordo com eles, e mantêm-se sustentados pelos mesmos princípios gerais e especícos, então basta transpormos esse
Setenário Sagrado para o estado espiritual que encontraremos pessoas, animais, aves, répteis e etc. (que são seres espirituais) sustentados por esses sete princípios gerais e universais. Nós os denominamos denomina mos dessa forma: • Seres ou espécies espirituais crista cristalinos. linos.
• Seres ou espécies espirituais minerais.
• Seres ou espécies espirituais vegetais.
• Seres ou espécies espirituais ígneos.
• Seres ou espécies espirituais eólicos.
• Seres ou espécies espirituais terrenos.
• Seres ou espécies espirituais aquático aquáticos. s.
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Mas, como para cada estado, cada coisa tem sua forma de mostrar-se, ainda que o seu princípio geral e único seja o mesmo, então transformamos gradativamente o modelo natural, para os sentidos da vida, também englobados pelo Setenário Sagrado, e que são estes: gerador e sustentador dos cristais ou das • Sentido da Fé ao princípio criador, gerador rochas. criador,, gerador e sustentador dos minerais. • Sentido do Amor ao princípio criador • Sentido do Conhecimento ao princípio criador, gerador e sustentador dos
vegetais.
• Sentido da Razão ou da Justiça ao princípio criador criador,, gerador e sustentador das temperatur temperaturas. as. • Sentido do Caráter ou da Lei ao princípio criador, gerador e sustentador da ordem. • Sentido da Sabedoria ou da Evolução ao princípio criador, gerador e sustentador da evolução das espécies e das passagens de um estado para outro. • Sentido da Criação e da Geração ao princípio criador, gerador e sustentador da multiplicação das espécies. Nos seres humanos, essa transposição do que existe e se mostra no estado natural, gerou arquétipos físicos e psicológicos, sendo que aqui daremos só o segundo, pois o primeiro já é de conhecimento geral. • Sentido da Fé a seres religiosos; • Sentido do Amor a seres agregadores • Sentido do Conhecimento a seres expansores • Sentido da Justiça a seres equilibradores • Sentido da Lei a seres ordenadores • Sentido da Evolução a seres transmutador transmutadores es geracionistas tas • Sentido da Geração a seres geracionis A partir do estabelecimento de um modelo analógico, passamos a recorrer à analogia para identicarmos as coisas e seus princípios criadores-geradores-sustentadores-identicadores-classicadores-nomeadores. Até aqui temos
isto: S E D A 2 D I 0 T A N N E A S M A E D S S K E O M O O B N E
• Fé – Religiosidade – Cristais • Amor – União – Minerais • Conhecimento - Expansão - Vegetais • Justiça – Equilíbrio – Temperaturas • Lei – Ordem – Gases • Evolução – Transmutação – Terras
• Geração – Geracionismo – Águas Essa correspondência analógica nos mostra sete sentidos, sete aspectos dos seres e sete elementos da natureza terrestre. terrestre. Como tudo o que se mostra no estado natural também se mostra nos outros dois ainda que em e m acordo com o estado onde está está se mostrando, então podemos transpor esses sete sentidos para o estado divino da criação, que encontraremos seres divinos que também se adaptam a ele e nos permitem identicá-los, classicá-los e nomeá-los.
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• No estado natural temos os elementos formadores da natureza terrestre: cristal, mineral, vegetal, fogo, ar, terra e água. • No estado espiritual temos os espíritos associados aos elementos através dos sentidos: da fé, do amor, do conhecimento, da justiça, da lei, da evolução e da geração. • No estado divino temos os sete mistérios maiores sustentadores da vida, que nos permitem associá-los aos poderes emanados por Deus e nos permitem identifcar, classifcar e nomear suas divindades regenregentes: • Mistério da Fé Divindade da Fé • Mistério do Amor Divindade do Amor • Mistério do Conhecimento Divindade do Conhecimento • Mistério da Justiça Divindade da Justiça • Mistério da Lei Divindade da Lei • Mistério da Evolução Divindade da Evolução • Mistério da Geração Divindade da Geração
Estas divindades-mistérios divindades-mistérios podem ser identicadas, classicadas e nomeadas,
mas só através do estado natural, porque nele suas vibrações divinas estão dando sustentação à formação e manutenção dos elementos, e que também são os captadores, os absorvedores, os concentradores, os condensadores e os irradiadores dela para os seres e para os meios. me ios. – Como as vibrações de uma divindade-mistério, que é em si uma manifestação de Deus e rege um dos sete sentidos da vida, quando entram no estado natural da criação fazem surgir um dos sete elementos, que as captam e as irradiam para os seres e para os meios, então, por analogia, temos como identicar,, classicar e nomear cada uma delas, que são estas: ticar
• Irradiação da Fé • Irradiação do Amor • Irradiação do Conhecimento • Irradiação da Justiça • Irradiação da Lei • Irradiação da Evolução • Irradiação da Geração Daí, como os meios naturais se mostram energeticamente de várias formas, gerando meios diferentes, foi preciso estudar aqueles onde cada uma dessas irradiações mais se destacavam destacavam e mais ma is facilmente podiam ser estudadas.
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Isso, essa necessidade nos levou às dimensões elementais, onde o elemento resultante da vibração divina predominam e identicam, classicam e nomeiam cada uma delas, ao que nelas existe, aos seres que nelas vivem e às suas divindades naturais regentes. • O estado divino da criação nos é invisível e, por ser um estado puramente mental, nos é inacessível. • O estado natural da criação, por ser energético energético,, magnético, vibratório e elemental tanto nos é visível quanto acessível.
Daí, foi só um passo adentrarmos nas dimensões elementais básicas e identicarmos, classicarmos e nomearmos tudo e todos, a partir do nosso entendimento espiritual. Com um modelo analógico pronto tudo cou fácil e resultou numa tabela
comprovável. Com esta tabela, uma correspondência pode ser estabelecida, bastou substituir os nomes das divindades mistérios por orixás para surgir um panteão divino que nos é compreendido e que, no estado natural pode ser visualizado e descrito:
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• Divindade-mistério da Fé aos Orixás da Fé • Divindade-mistério do Amor aos Orixás do Amor • Divindade-mistério do Conhecimento aos Orixás do Conhecimento • Divindade-mistério da Justiça aos Orixás da Justiça • Divindade-mistério da Lei aos Orixás da Lei • Divindade-mistério da Evolução aos Orixás da Evolução • Divindade-mistério da Geração aos Orixás da Geração Ge ração Por correspondência temos isto: • A Divindade-mistério da Fé é um mistério de Deus que, manifestado, é um mental divino universal onipotente, onisciente e oniquerente, que rege o sentido da fé, irradia i rradia suas vibrações para para o estado natural e faz surgir a dimensão
elemental cristalina, onde predomina uma energia especíca condensada nos cristais (nas rochas) e que, quando absorvida pelos seres espirituais desperta no íntimo delas sentimentos de fé, de fraternidade e de conança. Essa Divindade-mistério identicada, classicada e nomeada Orixá da Fé, rege integralmente o sentido da fé e pontica a irradiação da fé, pois a é em si.
• Como toda irradiação divina tanto é ativa como passiva, ela tem dois polos que a projetam para tudo e para todos. • Como esses polos só podem ser visualizados e estudados no estado natural da criação, nesse podem ser identicados, classicados e nomeados os orixás
naturais responsáveis por eles e pela manutenção do equilíbrio em suas irradiações (ativa e passiva).
• Como esses orixás naturais podem ser visualizados nós os identicamos, classicamos e nomeamos como Orixás da Fé.
• Como uma irradiação tem dois polos, no polo ativo da fé identicamos um orixá feminino que classicamos como orixá feminino da fé e o nomeamos Oyá-Logunan. No polo passivo identicamos um orixá masculino que classicamos como
orixá masculino da fé e o nomeamos n omeamos Oxalá. A visualização desses orixás não pode ser direta, porque eles são em si um estado natural da criação: o cristalino. Nós os visualizamos, estudamos, identicamos, classicamos e nomeamos S E D A 2 D I 0 T A N N E A S M A E D S S K E O M O O B N E
através dos seres naturais, que são membros de suas hierarquias. E isto foi possível, porque o que se mostra em um estado está nos outros, e vice-versa. Os membros das hierarquias naturais são nomeados seres naturais n aturais de natureza divina ou orixás naturais. n aturais. Já, os seres da natureza regidos e amparados por eles são nomeados seres de natureza espiritual.
Também encontramos uma correspondência direta entre os seres de natureza divina e os de natureza espiritual, conrmando mais uma vez que o que está
em um estado mostra-se nos outros dois, ou seja: • O que está nos seres de natureza divina mostra-se nas divindades e nos n os espíritos. Simplicando, temos isto:
• Divindade-mistério regente do sentido da Fé aos orixás regentes da fé aos seres de natureza divina sustentadores da Fé aos seres naturais cristalinos a espíritos regidos e sustentados pelo sentido da Fé. Em sentido contrário (do micro para o macro) já que podemos visualizar, visualizar, identicar, classicar e nomear os seres espirituais, os naturais, os de natureza di-
vina, as divindades naturais em ativos e passivos e em masculinos e femininos, também podemos fazer o mesmo com a Divindade-mistério da Fé. E o fazemos desta forma: • A Divindade-mistério da Fé, denominado Orixá da Fé é em si um mistério maior de Deus, porque traz em si o duplo aspecto dele e de sua criação. Tanto Tanto é ativo quanto passivo; tanto é masculino como feminino e, em si, essa dualidade o caracteriza como criador e gerador, predicado este só encontrado em Deus. S E D A 2 D I 0 T A N N E A S M A E D S S K E O M O O B N E
Logo, o Orixá-mistério da Fé é Deus manifestado em um dos sete sentidos da vida, criando, gerando e sustentando tudo e todos criados e gerados por Ele nesse sentido. A correspondência direta entre o Orixá da Fé, as divindades naturais n aturais cristalinas, cristalinas,
os seres divinos cristalinos, a dimensão elemental cristalina, os seres naturais cristalinos, os espíritos regidos pelo sentido da fé, os elementos da natureza condensadores das vibrações divinas e seus irradiadores naturais, podem ser comprovadas até um certo nível ou estado da criação (o natural), porque dali em diante só o processo analógico nos permite identicar identicar,, classicar, nomear
e estudar, pois dali em diante tudo se torna invisível aos nossos olhos e impenetráveis à nossa mente. Mas a regra de ouro que nos ensina que o que está em Deus está na sua criação e nas suas criaturas (os três estados), estados), justica a nossa certeza na divindade dos Sagrados Orixás, nos seus poderes, nos seus domínios, nas suas regências e nas suas ascendências sobre nós, os espíritos humanos. Também justica o culto religioso e o auxílio a uxílio magístico dirigido a eles, pois de
verdade, neles tudo encontra fundamentação elemental, natural, espiritual e divina. Até nossas liações por orixás, está fundamentada nesse modelo desenvolvi-
do por nós, pois se temos na regência dos sete sentidos, das sete vibrações, das sete irradiações e dos sete elementos e das sete dimensões elementais básicas suas regências e suas presenças divinas, não há como não estar ligado e estar sendo amparado por um deles. S E D A 2 D I 0 T A N N E A S M A E D S S K E O M O O B N E
Tudo é uma questão de deixar as emoções humanas de lado e usar a razão, pois até nossa personalidade íntima, nossos gostos, humor e predileções, encaixam-se dentro desse modelo identicatório, classicatório e nomeador nomeador..
Só não vê e não o aceita, quem não quer ou ainda é extremamente ignorante
sobre Deus e seus mistérios.
Umbanda é religião; tem seus mistérios; tem seus fundamentos; está fundamentada em Deus e os três estados da criação estão tão visíveis dentro de um terreiro de Umbanda que só não os vê quem não quer.
• O estado divino mostra-se nos poderes sustentadores da Umbanda e nos trabalhos realizados realizados dentro dos seus templos.
• O estado natural mostra-s mostra-see no espaço material e nos elementos usados u sados pelos guias espirituais e pelos seus médiuns.
• O estado espiritual mostra-se nos guias e nos médiuns, todos espíritos e todos em correspondência direta com os dois outros estados, pois se não houvesse essa correspondência um orixá não poderia incorporar em um médium e, através deste, atuar no “lado de fora” da criação, uma vez que ele vive no estado natural natural e manifesta man ifesta de si os poderes existentes no lado divino.
Umbanda tem fundamentos. Só é preciso conhecê-los! S E D A 2 D I 0 T A N N E A S M A E D S S K E O M O O B N E
Este é um texto inédito de Rubens Saraceni que estará no seu próximo lançamento pela Editora Madras, “O Livro de Oferendas e Assentamentos na
Umbanda”.
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