Cópia não autorizada
NBR 14521 Aceitação de lotes de medidores eletrônicos de energia elétrica Procedimento MAIO 2000
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br
Copyright © 2000, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados
Origem: Projeto 03:013.01-027:1997 03:013.01-027:1997 ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:013.01 CE-03:013.01 - Comissão de Estudo de Medidores Integradores Integradores NBR 14521 - Acceptance of lots of electronic meters of electric energy Procedure Descriptors: Electronic. Meter. Time-of-use Esta Norma foi baseada na IEC 60687:1992 e IEC 61036:1990 Válida a partir de 30.06.2000 Palavra vras-chave: ve: Medidor. Eletrônico. Tarifa
11 páginas
Sumário
Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos gerais 5 Requisitos específicos 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição ANEXOS A Planos de amostragem B Figuras Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma contém os anexos A e B, de caráter normativo. 1 Objetivo
Esta Norma fixa as condições condições exigíveis exigíveis para a aceitação de lotes l otes de medidores eletrônicos de energia energia elétrica, monofásicos monofásicos e polifásicos, índices de classe 0,2; 0,5; 1,0; 2,0, sendo aplicada exclusivamente exclusivamente a medidores medidores novos. 2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se recomenda-se àqueles àqueles que realizam acordos acordos com base nesta que verifiquem verifiquem a conveniência conveniência de usarem usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui informações das normas em vigor em um dado momento. NBR 5456:1987 - Eletricidade geral -Terminologia NBR 6509:1986 - Instrumentos elétricos e eletrônicos de medição - Terminologia Terminologia NBR 6690:1981 - Laboratório para ensaios de instrumentos elétricos de medição - Especificação
Cópia não autorizada
2
NBR 14521:2000 14521:2000 NBR 5313:1997 - Aceitação de lotes l otes de medidores de energia ativa - Procedimento Procedimento NBR 14519:2000 - Medidores eletrônicos de energia elétrica (estáticos) - Especificação NBR 14520:2000 - Medidores eletrônicos de energia elétrica (estáticos) - Método de ensaio 3 Definições Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições das NBR 5456, NBR 6509 e NBR 5313, acrescidas das seguintes: 3.1 amostra: amostra: Medidores retirados aleatoriamente de um lote a ser inspecionado. 3.2 características da qualidade: Características do medidor que contribuem para a qualidade do mesmo.
NOTA - As características de qualidade são avaliadas pelos exames e ensaios prescritos nesta Norma. 3.3 medidor defeituoso: Medidor que não satisfaz a um ou mais exames ou ensaios. 3.4 curva característica de operação (CCO): Curva que mostra, para um dado plano de amostragem, a probabilidade de
aceitação (Pa) de um lote, em função da percentagem (p) de defeitos relativos a determinado grupo de características da amostra. 3.5 inspeção por amostragem: Inspeção de um determinado número de medidores retirados aleatoriamente de um lote,
de acordo com um plano estabelecido de amostragem.
3.6 inspeção por atributos: Inspeção por amostragem que consiste na simples verificação da presença ou ausência de
determinada característica de qualidade.
3.7 lote: Determinada quantidade de medidores do mesmo modelo e grupo, apresentados conjuntamente para inspeção a um só tempo. 3.8 nível de qualidade aceitável (NQA): Porcentagem de defeitos relativos a determinado grupo de características de
qualidade, considerada aceitável para o lote, numa inspeção por amostragem.
3.9 número de aceitação (A): Número Número máximo de medidores defeituosos relativos a determinado determinado grupo de características características de qualidade, encontrados encontrados na amostra, amostra, que implica na aceitação do lote. 3.10 número de rejeição (R): Número Número mínimo de medidores defeituosos defeituosos relativos a determinado determinado grupos de características
de qualidade encontrados na amostra, que implica na rejeição r ejeição do lote.
3.11 partida: Determinada Determinada quantidade de medidores, compreendendo compreendendo um ou mais lotes de medidores do mesmo m esmo modelo e
grupo, dentro de uma mesma aquisição.
3.12 plano de amostragem: amostragem: Plano que determina determina o tamanho t amanho de amostra amostra e o critério de aceitação ou rejeição do lote. 3.13 risco do comprador: Probabilidade que o comprador tem do lote ser aprovado, com uma percentagem inaceitável de
medidores defeituosos relativos a determinado grupo de características de qualidade.
3.14 risco do fabricante: Probabilidade que o fabricante tem do lote ser rejeitado,com uma percentagem aceitável de
medidores defeituosos relativos a determinado grupo de características de qualidade. 3.15 tamanho de amostra amostra (n): ( n): Número de medidores que fazem parte da amostra. 3.16 tamanho do lote (N): Número de medidores que fazem parte do lote. 4 Requisitos Requisitos gerais
4.1 Os medidores medidores de um lote estão sujeitos a todos os exames e ensaios que devem devem ser realizados por processo estatístico
descritos na seção 6. 4.2 Os medidores da amostra devem ser visualmente inspecionados para constatação de eventuais danos ocasionados por
transporte e/ou manuseio inadequado. 4.3 Os medidores da amostra encontrados danificados na inspeção, descrita em 4.2 devem ser substituídos para a reali-
zação dos exames e ensaios. 4.4 Os exames e ensaios devem ser realizados nas seguinte seqüência:
a) ensaios de conformidade ao modelo aprovado; b) inspeção geral; c) exame exame da placa de identificação; d) ensaio de tensão aplicada; e) controle das funções e grandezas com elevação de temperatura; f) verificação do limite i nferior da tensão de alimentação; alimentação;
Cópia não autorizada
NBR 14521:2000 14521:2000
3
g) corrente corrente de partida; h) calibração; i) verificação verificação das saídas periféricas. 4.5 Salvo acordo entre fabricante e comprador, os ensaios devem ser realizados na fábrica. 4.6 Os instrumentos utilizados para a execução dos ensaios devem comprovar sua rastreabilidade metrológica. 5 Requisitos Requisitos específicos 5.1 Exames e ensaios 5.1.1 Ensaio de conformidade ao modelo aprovado
Os ensaios de conformidade ao modelo aprovado são executados integralmente ou em parte por órgão habilitado, de comum acordo entre comprador e fabricante. Esses ensaios somente podem ser realizados na fábrica para partidas superiores a 20 000 medido m edidores res monofásicos monofásicos ou 5 000 medidores medidores polifásicos. polifásicos. 5.1.1.1 Finalidade Finalidade
Verificar se os medidores fabricados fabricados mantém as características características do modelo aprovado e se obedecem obedecem às respectivas especiespecificações de aprovação. Estes ensaios devem ser realizados em três unidades do mesmo modelo e grupo. 5.1.1.2 Execução Execução 5.1.1.2.1 Fazer inicialmente uma verificação visual para constatar se os medidores pertencem ao modelo aprovado e se
mantém às suas características. Deve-se utilizar para ensaio dos medidores um sistema de calibração com um índice de classe de no mínimo três vezes vezes melhor que o medidor sobre ensaio. ensaio. 5.1.1.2.2 Os medidores devem satisfazer a todos os ensaios e condições gerais, conforme a NBR 14519 e a NBR 14520. 5.1.2 Inspeção Inspeção geral geral 5.1.2.1 Finalidade Finalidade
Verificar se existem defeitos de fabricação ou montagem das diversas partes que compõem o medidor, que provavelmente, podem acarretar danos físicos a pessoas e a bens materiais. 5.1.2.2 Execução Execução
Fazer uma inspeção visual, sem submeter o medidor a golpes, pancadas e desmontagens a fim de verificar se existem defeitos. 5.1.3 Exame da placa placa de identificação identificação 5.1.3.1 Finalidade Finalidade
Verificar se os dados da placa de identificação estão de acordo com as características do medidor e se satisfazem as respectivas respectivas especificações especificações da NBR 14519. 14519. 5.1.3.2 Execução Execução
Fazer Fazer uma inspeção visual da pl aca de identificação. 5.1.4 Ensaio de de tensão aplicada aplicada 5.1.4.1 Finalidade Finalidade
Verificar se o isolamento isolamento do medido m edidorr é satisfatório. satisfatório. 5.1.4.2 Execução Execução 5.1.4.2.1 Aplicar uma tensão senoidal alternada à freqüência nominal de uma só vez, durante aproximadamente 10 s,
conforme a tabela 1, entre: a) para medidores medidores monofásico monofásicos: s: - os circuitos ligados entre si e a base; b) para medidores medidores polifásicos polifásicos:: - os terminai t erminaiss de linha li nha (ou de carga) e a base com os termina t erminais is de prova ligados; ligados; - os terminais de linha (ou de carga).
4
Cópia não autorizada
NBR 14521:2000 14521:2000
Tabela 1 - Tensões de ensaio
Natureza Natureza dos circuitos
Tensão Tensão aplicada c.a. - 60 Hz (kV)
Linha de alimentação c.a.
2
Circuito de c.c. até 60 V
1
5.1.4.2.2 Nos medidores polifásicos com terminais separados para cada elemento de medição, a tensão de ensaio deve
também ser aplicada entre:
a) os circuitos de corrente corrente e potencial; potencial; b) cada circuito de corrente corrente e potencial e a base. 5.1.4.2.3 Para este ensaio, a fonte de tensão deve ter impedância impedância tal que limite a corrente corrente em 5 mA ± 10%. 5.1.4.2.4 Não deve ocorrer descarga disruptiva nem efeito corona. 5.1.5 Controle das funções funções e grandezas grandezas com elevação de temperatura 5.1.5.1 Finalidade Finalidade
Verificar se os medidores estão funcionando corretamente de acordo com os parâmetros programados. 5.1.5.2 Execução Execução 5.1.5.2.1 Energizar os medidores sem carga. 5.1.5.2.2 A programação programação das variáveis variáveis dos medidores medidores deve ser feita para que durante um período de duas horas o instru-
mento registre as grandezas e passe por todos o pontos horosazonais possíveis, permanecendo a 60 oC.
5.1.5.2.3 Os medidores devem estar em uma câmara térmica, sob tensão de 1,15 Vn. 5.1.5.2.4 No decorrer decorrer dos ensaios ensaios devem ser provocadas provocadas 10 falhas de energia, de no mínimo 1 min, e espaçadas espaçadas de no
mínimo 5 min. 5.1.5.2.5 No final do ensaio devem ser realizadas leituras com fechamento de fatura com a leitora/programadora para ge-
ração dos relatórios do ensaio. ensaio. 5.1.5.2.6 Após o ensaio deve ser verificado se ocorreram perturbações de funcionamento e o medidor não deve registrar
mais de um pulso no período do ensaio. 5.1.5.2.7 A critério do comprador, este ensaio poderá ser efetuado à temperatura ambiente. 5.1.6 Verificação do limite inferior da tensão de alimentação 5.1.6.1 Finalidade Finalidade
Verificar se o medidor opera conforme conforme estabelecido estabelecido na tabela 14 da NBR 14519:2000. 14519:2000. 5.1.6.2 Execução Execução 5.1.6.2.1 O ensaio é executado decrescendo-se a tensão de alimentação lentamente, verificando-se a tensão em que o
mostrador apagar 5.1.6.2.2 O valor da tensão t ensão deve ser inferior a 80% da m enor enor tensão nominal do medidor. 5.1.6.2.3 Levar a tensão a zero e elevar até a 80% da tensão nominal do medidor, devendo religar até este limite no má-
ximo. 5.1.7 Corrente de partida 5.1.7.1 Finalidade Finalidade
Verificar o início de registro de energia elétrica com uma determinada determinada porcentagem porcentagem da corrente nominal. 5.1.7.2 Execução Execução 5.1.7.2.1 O ensaio deve ser feito sob tensão nominal, freqüência nominal, fator de potência unitário e percentual da cor-
rente nominal conforme a tabela t abela 2. Os m edidores edidores polifásicos devem ser li gados sob tensão e corrente trifásica.
Cópia não autorizada
5
NBR 14521:2000 14521:2000 5.1.7.2.2 O medidor deve emitir dois pulsos de forma sucessiva, sucessiva, com a corrente corrente estipulada na tabela 2. Tabela 2 - Corrente de partida
Correntes Correntes de partida Corrente nominal (%In)
Índice de classe do medidor 0,2
0,5
1,0
2, 0
0,5
0,5
0,5
0, 5
Fator de potência potência 1,0
5.1.8 Calibração Calibração 5.1.8.1 Finalidade Finalidade
Verificar se os medidores foram devidamente ajustados. 5.1.8.2 Execução Execução 5.1.8.2.1 A calibração para medidores medidores de energia ativa deve ser feita pelo método do m edidor edidor padrão ou por outro método,
de pelo menos igual exatidão, na carga nominal, carga indutiva (fator de potência 0,5), carga capacitiva (fator de potência 0,8) e carga carga pequena pequena utilizando-se utilizando-se porém, porém, a tensão tensão nominal nominal (120 V ou 240 V). Os med m edidor idores es polifás polifásicos icos devem devem ser calibrados trifasicamente. 5.1.8.2.2 A calibração para medidores de energia reativa deve ser feita pelo método do medidor padrão ou por outro
método, de pelo menos igual exatidão, na carga nominal, carga indutiva (fator de potência 0,5), carga capacitiva (fator de potência 0,8) e carga pequena utilizando-se porém, a tensão nominal (120 V ou 240 V). Os medidores polifásicos devem ser calibrados calibrados trifasicame trifasicamente nte.. No caso em que esteja esteja incorpor incorporado ado a medição medição de energia energia ativa e reativa reativa no mesmo mesmo equipamento deverá ser feito além do ensaio de 5.1.9.2.1 o ensaio de calibração de energia reativa para carga indutiva (fator de potência 0,5) e para a carga capacitiva (fator de potência 0,8). 5.1.8.2.3 Medidores polifásicos que podem ser ligados a dois e três elementos, devem ser ensaiados, em ambas as
condições, nas cargas descritas em 5.1.8.2.1 e 5.1.8.2.2.
5.1.8.2.4 Se os medidores estiverem armazenados a uma temperatura fora dos limites abaixo prescritos, os mesmos
devem ficar durante 1 h antes num ambiente com a temperatura controlada dentro destes limites.
5.1.8.2.5 Os medidores devem ser calibrados na posição correta de serviço após terem ficado, pelo menos, 15 min sob
freqüência e tensão nominais. A temperatura ambiente deve ser de 25°C ± 2°C.
5.1.8.2.6 Os medidores ensaiados ensaiados não devem apresentar erros percentuais percentuais superiores ao índice de classe do med m edidor idor para
energia ativa e duas vezes o índice í ndice de classe do medidor para energia reativa.
5.1.9 Verificação Verificação das saídas periféricas periféricas
Todos os ensaios devem ser realizados com o medidor submetido às seguintes condições: - circuito(s) de potencial com tensão nominal; - circuito(s) circuito(s) de corrente com corrente nominal; - fator f ator de potência 0,5 indutivo/capac indutivo/capacitivo. itivo. Serão verificadas as saídas abaixo relacionadas, para cada caso, utilizando-se equipamento adequado; entendendo-se como sendo aquele selecionado por ser totalmente compatível com os demais que integram o sistema a que se destina o medidor: - saída de dados p/controle do usuário; - saída serial de dados p/comunicação remota (opcional). 5.1.9.1 Finalidade Finalidade
Verificar a adequação adequação e funcionalidade funcionalidade das saídas periféricas. periféricas. 5.1.9.2 Execução Execução 5.1.9.2.1 Verificação da saída serial de dados para controle do usuário usuário
O ensaio deve ser realizado de modo a verificar a consistência de energia de quilowatt-hora, quilovolt-ampére-reativo-hora indutivo (caso exista) - ajustar o fator de potência de carga em 0,5 indutivo, kvarh capacitivo (caso exista) - ajustar o fator de potência em 0,5 capacitivo, posto horário de ponta, posto horário de fora de ponta, posto horário reservado, segmento reativo indutivo (caso exista), segmento reativo capacitivo (caso exista) e sinal de início/fim de intervalo de integração, em conformidade com funções correlatas do display do medidor. A programação do medidor deverá ser alterada de modo a
6
Cópia não autorizada
NBR 14521:2000 14521:2000 permitir a passagem por todos os postos horários e segmentos reativos acima. Esta verificação deve ser feita em somente uma unidade. 5.1.9.2.2 Verificação da saída paralela de dado dados s para controle controle do usuário usuário
O ensaio deve ser realizado no ponto correspondente à saída de sinal de quilowatt-hora, sinal de quilovolt-ampére-reativohora indutivo (caso exista) - ajustar o fator de potência da carga para 0,5 indutivo, sinal de kvarh capacitivo(caso exista) ajustar o fator de potência da carga em 0,5 capacitivo, sinal de posto horário de ponta, sinal do posto do horário de fora de ponta, ponta, sinal sinal de posto posto horário horário reservado, reservado, sinal de segment segmentoo reativo reativo indutivo( indutivo(caso caso exista), exista), sinal sinal de segmento segmento reativo reativo capacitiv capacitivo(c o(caso aso exista) exista) e de sinal sinal de início/fi início/fim m de interva intervalo lo de integraç integração, ão, verifica verificando ndo a conformi conformidade dade com funções funções correlatas do display do medidor. A programação do medidor deverá ser alterada de modo a permitir a passagem por todos os postos horários e segmentos reativos acima. Esta verificação deve ser feita em somente uma unidade. 5.1.9.2.3 Verificação da saída serial de dados para comunicação comunicação remota
O ensaio deve ser realizado executando-se uma alteração de horário, uma de data e outra de constantes de programação. Em seguida, executar uma coleta de dados preferencialmente com memória de massa; descarregando-os, emitir relatório padronizado. Esta verificação deve ser feita em somente uma unidade. 5.2. Labo Laboratório ratório para ensaios
Para a realizações dos exames e ensaios constantes desta Norma, o laboratório deve atender às especificações da NBR 6690 e comprovar comprovar a devida rastreabilidade rastreabilidade de todos os equipamentos equipamentos utilizados. 6 Inspeç Inspeção ão 6.1 Critério estatístico estatístico de avaliação avaliação de qualidade qualidade de lote 6.1.1 Introdução Introdução 6.1.1.1 Os exames e ensaios descritos na seção 5 (com exceção dos ensaios de conformidade ao modelo aprovado) não
são efetuados em todos os medidores que fazem parte do lote, mas em todos os medidores da amostra. O medidor da amostra que falhar em um dos exames exames e ensaios, ensaios, que impossibilite a realização dos exames exames e ensaios subseqüentes, subseqüentes, deve ser substituído para a realização dos demais, sendo a falha computada.
6.1.1.2 Qualquer característica de qualidade suplementar exigida por um comprador deve pertencer a um grupo a ser
incluído na tabela A.1, no anexo anexo A e o NQA para este novo grupo deve deve ser fixado de comum acordo entre entre o fabricante e o comprador. 6.1.1.3 Os planos são válidos para lotes contendo 50 a 1 000 medidores. Lotes contendo mais de 1 000 medidores devem
ser subdivididos em em lotes de 501 a 1 000 medidores medidores e o restante de acordo com a tabela A.1.
6.1.1.4 Para os lotes de 50 a 150 medidores o plano apresentado é de amostragem simples. Para lotes de 151 a 1 000
medidores os planos apresentados são de amostragem simples ou dupla.
6.1.1.5 Para lotes com menos de 50 medidores, todos os medidores do lote devem ser submetidos aos ensaios e exames
indicados na seção 5, com a devolução dos medidores defeituosos.
6.1.1.6 De acordo com os planos de amostragem fixados nesta norma, o risco do fabricante varia ligeiramente com o tamanho da amostra, amostra, mas se fixa entre 5% e 10% e o risco do comprador é fixado em 10%. A percentagem percentagem defeituosa defeituosa para cada grupo de característica característica de qualidade qualidade é verificada verificada na respectiva respectiva Curva Característica Característica de Operação (CCO). 6.1.1.7 As curvas características de operação dos planos estabelecidos nesta Norma são apresentados nas figuras B.1,
B.2, B.3 e B.4 do anexo B. 6.1.2 Amostragem Amostragem
6.1.2.1 O tamanho da amostra para cada plano é o indicado na tabela A.1, onde n1 representa o tamanho da primeira
amostra e n2 representa o tamanho da segunda amostra, quando necessária.
6.1.2.2 Os medidores que fazem parte da amostra devem ser retirados aleatoriamente aleatoriamente do lote. 7 Aceitação e rejeição 7.1 Os lotes de 50 a 90 e de 91 a 150 medidores são aceitos, após o exame da primeira amostra se o número de me-
didores defeituosos, for igual ao número de aceitação A1. O lote é rejeitado, se o número de medidores defeituosos for igual ou superior superior ao número de rejeição rejeição R1.
7.2 O lote de 151 a 500 medidores medidores é aceito após o exame da primeira primeira amostra se o número de medidores medidores defeituosos defeituosos for
igual ao número de aceitação A1. Os lotes são rejeitados se o número de medidores defeituosos for igual ou superior ao número de rejeição R1. 7.2.1 Se o número de medidores defeituosos na primeira amostra for superior a A1, e inferior a R1 indicados na tabela A.1,
deve ser retirada do lote uma segunda amostra de tamanho n2, para execução todos os ensaios.
7.2.2 O lote l ote é aceito se o número de medidores medidores defeituosos da primeira amostra adicionados ao números de medidores de-
feituosos da segunda amostra, for inferior ou igual ao número de aceitação A2. O lote é rejeitado se a soma dos medidores defeituosos encontrados encontrados nas amostras for igual ou superior ao numero de rejeição R2. 7.3 No caso do lote ser aprovado, os medidores da amostra encontrados defeituosos na realização dos exames e ensaios
devem ser substituídos ou consertados.
Cópia não autorizada
7
NBR 14521:2000 14521:2000 ____________ _________________ _____ /ANEXO A Anexo A (normativo) Planos de amostragem
Grupo de características Ensaios e exames
Número de unidades unidades do lote (N), das amostras amostras (n1, n2) de aceitação e rejeição N Q A
Amostragem simples 50 ≤ N ≤ 90
Amostragem dupla 151 ≤ N ≤ 500
91 ≤ N ≤ 150
501 ≤ N ≤ 1000
n1
A1
R1
n1
A1
R 1
n1
A1
R1
n2
A2
R2
n1
A1
R1
n2
A2
R2
Inspeção geral
1,0 13
0
1
20
0
1
30
0
2
30
1
2
40
0
2
40
2
3
Exame de placa
1,0 13
0
1
20
0
1
30
0
2
30
1
2
40
0
2
40
2
3
Ensaio de tensão aplicada
1,0 13
0
1
20
0
1
30
0
2
30 30
1
2
40
0
2
40 40
2
3
Corrente de partida
1,0 13
0
1
20
0
1
30
0
2
30
1
2
40
0
2
40
2
3
Calibração
1,0 13
0
1
20
0
1
30
0
2
30
1
2
40
0
2
40
2
3
Controle das funções e grandezas com elavação da temperatura
1,0 13
0
1
20
0
1
30
0
2
30
1
2
40
0
2
40
2
3
Verificação Verificação do limite inferior da tensão de 1,0 13 alimentação
0
1
20
0
1
30
0
2
30
1
2
40
0
2
40
2
3
Curva característica característica de operação
Figura B.1
Figura B.2
Figura B.3
Figura B.4
Onde: N = tamanho tamanho do lote; lote; n1 = tamanho da primeira primeira ou da amostra amostra única; única; n2 = tamanho da segunda segunda amostra amostra para amostragem amostragem dupla; dupla; A1 = número de aceita aceitação ção do lote para para amostra simples simples ou dupla; dupla; A2 = número de aceitação aceitação do lote para amostragem dupla (considerando defeitos defeitos das duas amostras); R1 = número de rejeição rejeição do lote para amostragem amostragem simples simples ou dupla; dupla; R2 = número de rejeição para amostragem dupla, quando quando não houver rejeição na primeira amostra. NQA = Nível de Qualidade Aceitável.
_____________ __________________ ______ _ /ANEXO B
8
Cópia não autorizada
NBR 14521:2000 14521:2000
Anexo B (normativo) Figuras
N = T amanho do lote
1 → n1 = 13, A1 = 0
n = Tamanho da amostra
Figura B.1 - Curva característica de operação para 50
≤
N ≤ 90
Cópia não autorizada
9
NBR 14521:2000 14521:2000
N = T amanho do lote
1 → n1 = 20, 20, A1 = 0
n = Tamanho da amostra Figura B. 2 - Curva característica de operação para 91
≤
N ≤ 150
Cópia não autorizada
10
NBR 14521:2000 14521:2000
N = T amanho do lote
1 → n1 = 30, 30, A1 = 0
n = Tamanho da amos tra
2 → n2 = 30, 30, n1 + n2 = 60, 60, A1 = 0, A2 = 1
Figura B.3 - Curva característica de operação para 151
≤
N
≤ 500
Cópia não autorizada
11
NBR 14521:2000 14521:2000
N = T amanho do lote
1 → n1 = 40, 40, A1 = 0
n = Tamanho da amostra
2 → n2 = 40, 40, n1 + n2 = 80, 80, A1 = 0, A2 = 1
Figura B.4 - Curva característica de operação para 501
____________ _______________ ___
≤ N ≤ 1000
