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NBR 14520 Medidores eletrônicos de energia elétrica (estáticos) - Método de ensaio MAIO 2000
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br
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Origem: Projeto 03:013.01-026:1997 03:013.01-026:1997 ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:013.01 CE-03:013.01 - Comissão de Estudo de Medidores Integradores Integradores NBR 14520 - Electronic meters of electric energy (statics) - Method of test Descriptors: Electronic. Meter. Time-of-use Esta Norma foi baseada na IEC 60687:1992 e IEC 61036:1990 Válida a partir de 30.06.2000 Palavra vras-chave: ve: Medido idor. Eletrôn rônico. Tarifa ifa
21 págin ginas
Sumário
Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Condições gerais dos ensaios 5 Ensaios 6 Interpretação dos resultados dos ensaios ANEXO A Eletroimã para ensaios da influência de campos magnéticos produzidos externamente Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo. Para efeito desta Norma, todas as referências à energia elétrica dizem respeito à energia ativa, exceto quando indicado. Quando se trata de energia reativa, deve-se considerar o defasamento de 90 o. A medição de energia ativa com fator de potência 0,5 indutivo é equivalente a uma medição de energia reativa com fator de potência 0,86 indutivo e a medição de energia elétrica ativa com fator de potência unitário é equivalente a uma medição de energia reativa com fator de potência zero capacitivo ou indutivo. 1 Objetivo 1.1 Esta Norma prescreve o método de ensaio para medidores eletrônicos monofásicos e polifásicos de índices de classe 0,2; 0,5; 1,0 e 2,0 de medição de energia energia elétrica especificados especificados na NBR 14519. 1.2 No caso do mostrador e/ou memória(s) ser(em) externo(s) ou onde outros elementos estão incorporados ao medidor
tais como indicador indicador de demanda demanda,, acesso acesso para telemedi telemedição ção,, chaves chaves de tempo, tempo, controle controle remoto ou outros outros disposi dispositivos tivos similares, esta Norma aplica-se tão somente somente aos elementos elementos e circuitos de medição do m edidor. edidor. 1.6 Esta Norma abrange os seguintes ensaios:
a) dielétrico: dielétrico: - tensão de impulso;
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NBR 14520:2000 14520:2000 - tensão aplicada; b) ensaio da constante do medidor; c) ensaio da corrente de partida; d) marcha em vazio; e) influênc i nfluência ia da temperatura ambiente; f) influência da variação da corrente; g) verificação verificação do consumo de energia( energia( perdas internas ); h) ensaio das grandezas de influência; i) influência da flutuaçã fl utuaçãoo da tensão da fonte de alimentação; alimentação; j) influência da sobrecarga de curta curta duração; k) influência do auto-aquecimento; auto-aquecimento; l) influência do aquecimento aquecimento;; m) influência da variação brusca da tensão; n) ensaio de início de operação operação do medido m edidor; r; o) ensaio ensaio de interferência interferência da luminosidade luminosidade na porta óptica; p) influênc i nfluência ia da variação brusca da temperatura; temperatura; q) influênc i nfluência ia da variação variação lenta da tensão de alimentação; alimentação; r) verificação do controle das funções e grandezas; s) ensaio ensaio do registrador; registrador; t) verificação do tempo de autonomia; u) verificação verificação das saídas periféricas; v) compatibilidade eletromagnética; w) verificação verificação dos requisitos climáticos; climáticos; x) verificação dos requisitos mecânicos. 1.5 Os ensaios para aprovação de modelo devem ser realizados pelo INMETRO. 2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se recomenda-se àqueles àqueles que realizam acordos acordos com base nesta que verifiquem verifiquem a conveniência conveniência de usarem usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 5162:1973 - Ensaios de ambiente e de resistência mecânica para componentes e equipamentos eletrônicos - Parte II - Ensaio Ensaio Ea: Choques Choques - Apendice Apendice B - Método de ensaio NBR 5295:1973 - Ensaios de ambiente e de resistência mecânica para componentes e equipamentos eletrônicos Ensaio Fc: Vibração senoidal - Método de ensaio NBR 5456:1987 - Eletricidade geral - Terminologia Terminologia NBR 6146:1980 - Invólucros de equipamentos elétricos - Proteção - Especificação NBR 6509:1986 - Instrumentos elétricos e eletrônicos de Medição - Terminologia NBR 6527:1998 - Interruptores para instalação elétrica fixa doméstica e análoga - Especificação NBR 6792:1981 - Ensaios básicos climáticos e mecânicos - Ensaio A: Generalidades sobre os ensaios de frio - Método de ensaio NBR 6793:1981 - Ensaios básicos climáticos e mecânicos - Ensaio Aa: Ensaio de frio com variação rápida de temperatura para espécimens espécimens que não dissipam calor - Método de ensaio NBR 6817:1981 - Ensaios básicos climáticos e mecânicos - Ensaio B: Generalidades sobre os ensaios de calor seco Método de ensaio
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NBR 14520:2000 14520:2000
NBR 6819:1981 - Ensaios básicos climáticos e mecânicos - Ensaio Ba: Ensaio de calor seco com variação rápida de temperatura para espécimens que não dissipam calor - Método de ensaio NBR 7116:1981 - Relés elétricos - Ensaios de isolamento - Especificação Especificação NBR 10578:1988 - Ensaios básicos climáticos e mecânicos - Ensaio Sa: Irradiação solar artificial ao nível do solo Método de ensaio NBR 12304:1992 12304:1992 - Limites e método m étodoss de medição de radioperturbação radioperturbação em equipamen equipamento to para tecnologia tecnologia da infor-mação infor-mação - (ETI) - Procedimento Procedimento NBR 14519:2000 - Medidores eletrônicos eletrônicos de energia elétrica ( estáticos) estáticos) - Especificação Especificação IEC 61000-4-2:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measuring techniques - Section 2: Electrostatic Electrostatic discharge discharge immunity immunity test IEC 61000-4-3:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measuring techniques - Section 3: Ratiated, radiofrequency, radiofrequency, electromagnetic electromagnetic field immunity test IEC 61000-4-4:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measuring techniques - Section 4: Electrical fast transients/burst immunity test IEEE C62.41:1991 C62.41:1991 - IEEE Recommended Recommended practice on surge voltage in low-voltage c.a. power circuits IEEE C62.45:1992 C62.45:1992 - IEEE Guide on surge testing for equipment equipment connected to low-voltage c.a. power circuits 3 Definições Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições, das normas NBR 5456 e NBR 6509 e da NBR 14519. 4 Cond Condições ições gerais gerais dos ensaios ensaios 4.1 Antes de serem iniciados os ensaios, os medidores devem ser calibrados e, se necessário, ajustados conforme
estabelecido em 8.2 da NBR 14519:2000 de maneira a ajustar os erros percentuais de acordo com as tabelas 10 e 11 da referida norma. 4.2 A calibração dos medidores em todas as condições de todos os ensaios em que é exigida a determinação de seus erros, deve ser feita pelo Método de Potência x Tempo ou pelo Método do Medidor Padrão. 4.3 Os ensaios devem ser realizados na ordem indicada em 1.4. 4.4 Para cada ensaio deve ser anotada a temperatura ambiente. 4.5 Os medidores medidores polifásicos devem devem ser ensaiados ensaiados em circuito de corrente e tensão trifásicos, trifásicos, exceto exceto quando especificado em contrário. 4.6 Todos os ensaios são feitos sob condições de referência definidas em 3.5.3 da NBR 14519:2000 a menos que de outra forma for estabelecido estabelecido na tabela t abela 1. 4.7 O sistema de calibração deve ter um índice í ndice de classe de no mínimo três vezes melhor do que a do medidor sob ensaio. Tabela 1 - Condições de referência
Gra Grande ndezas de infl influê uênc ncia ia
Cond Condiç içãão de refe referê rênc ncia ia
Tensão Freqüência
Temperatura de referência ou na falta desta, 23°C1) Tensão nominal Freqüência nominal
Forma de onda
Corre rrente/t te/teensões senoida idais
Indução magnética de origem externa na freqüência nominal
Indução magnética igual a zero
Temperatura ambiente
1)
Tolerâncias admissíveis para medidores de índice de classe: 0,2 0, 5 1,0 2,0 ± 2°C ±
2,0%
± 2°C ±
2,0%
± 0,5% 0,5% Fator de distorção menor que: ±
± 2°C
±
2°C
±
2,0%
±
2,0%
±
0,5%
±
0,5%
± 1,0% ± 1,0% ± 1,0% 1,0% Valor Valor de induçã induçãoo que que caus causaa varia variação ção de erro erro não maior que: ±
±
0,1%
±
0,1%
±
0,2%
±
0,3%
mas deve ser em qualquer qualquer caso menor que 0,05 mT 2)
Se os ensaios forem feitos em temperatura que não a de referência, incluindo tolerâncias admissíveis, os resultados devem ser corrigidos aplicando o coeficiente de temperatura apropriado do medidor. 2) O método para fazer esta verificação consiste em: a) para medidor monofásico, determinar primeiro o erro, com o medidor conectado normalmente à linha de alimentação. Depois, determinar o erro, após a inversão das conexões para os circuitos de corrente e para os circuitos de potencial. Metade da diferença algébrica entre os dois erros é o valor da variação do erro e não pode ser superior ao estabelecido na tabela. Por causa do defasamento desconhecido do campo externo, o ensaio deve ser feito a 10% In com fator de potência unitário e 20% In com fator de potência 0,5 (indutivo). b) para medidor trifásico, faz-se três medições a 10% In com fator de potência unitário. Depois de cada medição as conexões para os circuitos de corrente e para os circuitos de potencial são defasadas em 120°enquanto a seqüência da fase não é alterada. A maior diferença entre cada um dos erros assim determinados e seu valor médio é o valor da variação do erro.
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NBR 14520:2000 14520:2000 5 Ensaios 5.1 Ensaios de dielétrico 5.1.1 Condições dos ensaios 5.1.1.1 Os ensaios devem ser realizados somente no medidor completamente montado, com sua tampa (exceto quando
mencionado) e tampa do bloco de terminais, com os parafusos dos terminais apertados ao máximo com o condutor de maior diâmetro permitido instalado nos terminais. O procedimento dos ensaios deve estar de acordo com o prescrito pela norma NBR 7116. 5.1.1.2 Os ensaios da tensão de impulso devem ser realizados antes dos ensaios de tensão aplicada. 5.1.1.3 Para fins destes ensaios, o termo t ermo "terra" tem o seguinte significado: significado:
a) quando a base do medidor for metálica, metálica, o "terra" é a própria base, base, colocada numa superfície superfície plana condutor condutora; a; b) quando quando a base do medidor, medidor, ou apenas apenas uma parte dela, dela, for de material isolante isolante,, o "terra" é uma folha condu condutora tora envolta no medidor e conectada à superfície plana condutora sobre a qual a base do medidor está colocada. Onde a tampa do bloco de terminais possibilitar, a folha condutora deve se aproximar dos terminais e dos furos para os condutores condutores dentro de uma distância menor ou igual a 2 cm. 5.1.1.4 Nesta seção, a expressão "todos os terminais" significa o conjunto completo de terminais dos circuitos de corrente,
circuitos de tensão, e, se houver, circuitos auxiliares. Circuitos auxiliares com tensões inferiores a 40 V, não devem ser submetidos ao ensaio.
5.1.1.5 Estes ensaios devem ser feitos em condições normais de uso. Durante os ensaios, a qualidade do isolamento não
deve ser prejudicada por poeira ou umidade.
5.1.1.6 A menos que seja especificado especificado de outra forma, f orma, as condições normais para os ensaios ensaios de isolamento isolamento são:
- temperatura ambiente: 25°C ± 3°C; - umidade relativa: 45% a 75%; - pressão atmosférica: 86 kPa a 106 kPa. 5.1.1.7 Durante os ensaios de tensão aplicada e de impulso, os circuitos que não estão sendo ensaiados, são conectados
ao terra como indicado em 5.1.2.1.6 para o ensaio de tensão de impulso e conforme 5.1.3.1.4 para o ensaio de tensão aplicada. Não devem ocorrer arcos, descargas disruptivas ou perfurações.
5.1.1.8 Depois destes ensaios, não deve haver mudança no erro percentual do medidor maiores que a incerteza da
medição, nas condições de referência.
NOTAS 1 No caso do uso de dispositivos de proteção nos circuitos internos do medidor, tais como varistores ou centelhadores, é permitida a absorção da tensão de impulso por parte destes dispositivos, quando aplicado entre os terminais protegidos. 2 Não deverá ser realizado o ensaio de tensão aplicada, nestes nestes terminais protegidos. 3 O fabricante deverá informar quais terminais são protegidos e que tipo de proteção proteção é utilizada. 4 O ensaio de dielétrico não deve ser realizado na saída de usuário (SU+ e SU-). 5.1.2 Ensaio de tensão de impulso 5.1.2.1 Procedimentos 5.1.2.1.1 O ensaio deve ser efetuado com o medidor desenergizado e sem bateria. 5.1.2.1.2 O medidor e o gerador devem estar convenientemente aterrados no mesmo ponto. 5.1.2.1.3 Na realização deste ensaio o terminal comum do circuito de potencial do medidor deve estar desconectado desconectado do seu terminal de aterramento. 5.1.2.1.4 O esquema típico e as características do gerador gerador e do impulso são apresentados apresentados na figura 1. 5.1.2.1.5 Devem ser aplicados três impulsos positivos, seguidos de três impulsos negativos, espaçados entre si com tempo
maior ou igual a 5 s, com os valores de tensão conforme a tabela 6 (se o medidor for de classe de isolação I) ou conforme a tabela 7 (se o medidor for de classe de isolação II) da NBR 14519:2000. 5.1.2.1.6 Os impulsos devem ser aplicados da seguinte forma:
a) entre todos os terminais t erminais conectados conectados juntos e a terra; t erra; b) entre cada circuito independente independente e a terra, salvo o terminal comum do circuito de potencial; potencial; todos os terminais que não estiverem sendo ensaiados devem estar conectados juntos à terra; c) entre terminais da linha de alimentação alimentação c.a.; os demais terminais são aterrados. NOTAS 1 Devem ser conectados juntos à terra todos os terminais dos dos circuitos referenciados a mesma.
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NBR 14520:2000 14520:2000 2 Durante o ensaio deve ser observada a ocorrência ou não de descargas descargas disruptivas. 3 No caso de se constatar alguma descarga, devem ser aplicados seis impulsos suplementares. 5.1.2.2 Resultado Resultado
O medido m edidorr deve ser considerado considerado aprovado se não ocorrerem descargas descargas disruptivas durante a aplicação dos impulsos ou no ensaio complementar, e o seu funcionamento após o ensaio for normal.
Legenda: R1 = 1 800 Ω R2 = 500 Ω
Para condição de ensaio de 5kV
C1 = 0,035 µF C2 = 0,0008 µF
Característica do impulso de 1,2/50 - Tempo de subida = 1,2 1,2 µs ± 30% - Tempo para obter obter metade do valor valor máximo = 50 µs ± 20% Características do gerador - Impedância de saída = 500 - Energia de saída = 0,5 J
±
Ω±
10%
10%
NOTA - Os cabos para ensaio não devem exceder a 2 m.
Figura 1 - Esquema típico do gerador de impulso 1,2/50
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NBR 14520:2000 14520:2000 5.1.3 Ensaio de tensão aplicada aplicada 5.1.3.1 Procedimento Procedimento 5.1.3.1.1 O ensaio deve ser realizado utilizando-se uma fonte de tensão variável senoidal, freqüência de 60 Hz, com cor-
rente limitada em 5 m A. A exatidão da leitura de tensão t ensão deve ser melhor que 5%. As tensões de ensaio encontram-se encontram-se na tabela 2. Tabela 2 - Tensões de ensaio
Natureza Natureza dos circuitos
Tensão aplicada c.a.- 60 Hz kV
Circuito de c.a.
2
Circuitos de baixa tensão (até 60 V)
1
5.1.3.1.2 Durante a execução do ensaio, o medidor deve estar nas seguintes condições:
a) desenergizado; b) sem a sua bateria interna; c) com a sua base aterrada em em comum comum com um dos terminais da fonte de tensão variável. 5.1.3.1.3 Os circuitos devem ser agrupados de acordo com a sua tensão de isolamento em relação à terra. 5.1.3.1.4 A tensão deve ser aplicada das seguintes seguintes formas:
a) cada grupo de circuitos de mesma tensão deve ser ensaiado com a tensão prescrita em relação a todos outros grupos concentrados concentrados juntos a terra; b) cada circuito deve ser ensaiado com a tensão prescrita em relação a todos os outros circuitos (de quaisquer grupos) conectados conectados juntos à terra. 5.1.3.1.5 A tensão deve ser elevada progressivamente de zero, até o valor prescrito, para cada circuito sob ensaio, ele-
vando-se a tensão de 100 V em 100 V para cada 5 s. Este valor deve ser mantido por 60 s e reduzido a zero gradativamente.
5.1.3.1.6 Devem Devem ser tomadas todas as providências para que o terminal comum do circuito de potencial potencial fique desconectad desconectadoo
do terminal de aterramento.
5.1.3.1.7 Após a execução do ensaio, o medidor deve ser examinado para se constatar a ocorrência ou não de deficiência
de isolamento. A seguir o medidor deve ser posto em funcionamento para verificação do desempenho de suas funções.
5.1.3.2 Resultado 5.1.3.2.1 Durante o ensaio não deve ocorrer ruptura de material isolante ou centelhamento. centelhamento. 5.1.3.2.2 Após a execução do ensaio, o exame visual do medidor não deve indicar qualquer falha de isolamento, e seu
funcionamento deve ser normal.
5.2 Ensaio da constan constante te do medidor medidor 5.2.1 Procedimento
Deve-se verificar se a relação entre a grandeza apresentada na saída para calibração e a indicada no mostrador está de acordo com a constante gravada na placa de identificação. 5.2.2 Resultado Resultado
O medidor será considerado aprovado se a relação apresentada na saída para calibração for igual à indicada na placa de identificação. 5.3 Ensaio da corrente de partida 5.3.1 Procedimento 5.3.1.1 Deve-se verificar se os requisitos de corrente de partida estão como mencionado em 9.4 da NBR 14519:2000. 5.3.1.2 O início i nício do ensaio deve ser realizado a partir do medidor desenergizado desenergizado.. 5.3.1.3 O ensaio deve ser realizado com tensão nominal à freqüência nominal e fator de potência unitário. A corrente deve
ser elevada ao valor estipulado na tabela 8 da NBR 14519:2000, e deve-se aguardar que a saída comece a emitir mais do que um pulso. 5.3.1.4 O período mínimo de ensaio deve ser calculado através da seguinte seguinte equação:
t (min) =
3 x 60 x Ke Vn x 0,5% In x No Ele
onde: 3 é o número de pulsos de referência; 60 usado para conversão de hora em minutos;
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Ke é a constante constante eletrônica; eletrônica; Vn é a tensão nominal, nominal, em em volts; In é a corrente corrente nominal, nominal, em ampéres; Nº Ele é o número de elementos. NOTA - A constante Ke pode ser substituída pelo Kh para o cálculo do tempo. 5.3.2 Resultado Resultado
O medido m edidorr será considerado considerado aprovado se emitir no mínimo dois pulsos de forma sucessiva no tempo t empo determinado. determinado. 5.4 Ensaio de marcha em vazio 5.4.1 Procedimento Procedimento 5.4.1.1 Para este ensaio, o circuito de corrente deve estar desconectado e deve-se aplicar uma tensão de 115% da tensão
nominal de placa aos circuitos de potencial à freqüência nominal.
5.4.1.2 O período de ensaio deve ser calculado através da seguinte equação:
t (min) =
600 x 103 x K n x Vn x Imáx
Onde: t(min) é o período mínimo mínimo do ensaio, ensaio, em minutos; minutos; K é o número número de de Watt-hora Watt-hora por pulso; pulso; n é o número número de de elementos elementos de medição; medição; Vn é a tensão nominal, nominal, em em volts; Imáx é a corrente máxima, máxima, em ampéres. ampéres. 5.4.2 Resultado Resultado
Durante este ensaio, o dispositivo de saída para teste do medido m edidorr não deve emitir mais mai s de um pulso. 5.5 Ensaio Ensaio de influência da temperatura ambiente ambiente 5.5.1 Procedimento Procedimento
DeveDeve-se se verific verificar ar se os requi requisit sitos os da influ influênc ência ia da tempe temperatu ratura ra ambie ambiente nte estão estão como como estab estabele elecid cidoo em 9.6 da NBR 14519:2000, com tensão nominal à freqüência nominal. 5.5.2 Resultado Resultado
O medidor será considerado aprovado aprovado se o coeficiente médio da temperatura %/°C %/°C não ultrapassar ultrapassar os valores do índice de classe do med m edidor idor estipulado na tabela 9 da NBR 14519:2000. 14519:2000. 5.6 Ensaio Ensaio de influência da variação da corrente corrente (ensaios dos requisitos requisitos de exatidão) exatidão) 5.6.1 Procedimento Procedimento 5.6.1.1 Para verificar os requisitos de exatidão como mencionado em 9.7.1 da NBR 14519:2000 as seguintes condições de
ensaio devem ser mantidas:
a) o medidor deve ser ensaiado em condição normal de uso, aterrando as partes previstas para aterramento; b) antes de fazer qualquer ensaio, os circuitos devem ter sido energizados por tempo suficiente para que alcancem a estabilidade térmica; c) além disso, para os medidores polifásicos: - a seqüência de fases deve estar como marcado no diagrama de conexões; - as tensõe t ensõess e as correntes devem devem estar equilibradas equilibradas de acordo com o constante constante na tabela t abela 3. 5.6.1.2 O ensaio deve ser realizado com tensão nominal à freqüência nominal. Devem ser aplicados ao medidor diferentes
valores de correntes e fator de potência, conforme tabelas 10 e 11 da NBR 14519:2000. Para cada valor de corrente e fator de potência deve ser determinado o erro percentual.
5.6.2 Resultado Resultado
O medidor é considerado aprovado se não apresentar erros percentuais superiores ao estabelecidos nas tabelas 10 e 11 da NBR 14519:2000
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NBR 14520:2000 14520:2000 Tabela 3 - Tensão e corrente balanceadas balanceadas
Índice de classe do m edidor edidor
Medidores polifásicos
0,2
0,5
1,0
2,0
O desequilibrio entre tensões tensões de cada uma das fases ou entre tensão de fase-neutro, em relação ao vapor médio, não deve ser maior que:
+ 1,0%
+ 1,0%
+ 1,0%
+ 1,0%
Cada uma das correntes nos condutores não deve ser diferente da corrente média em mais de:
+ 1,5%
+ 1,5%
+ 2,0%
+ 2,0%
Os deslocamentos de ângulo de fase de cada uma destas correntes da tensão de fase para neutro correspondente, independente do fator de potência não devem ser diferentes uns dos outros em mais de:
2°
2°
2°
2°
5.7 Ensaios de verificação verificação do consumo consumo de energia energia ( perdas internas ) 5.7.1 Ensaio de perdas no circuito de potencial e no circuito da fonte de alimentação 5.7.1.1 Procedimento Procedimento 5.7.1.1.1 As perdas no circuito de potencial, e no circuito da fonte de alimentação devem ser determinadas sob referência
das grandezas de influência fornecidas na tabela 1 por qualquer método apropriado. A exatidão deve ser melhor do que 5%.
5.7.1.1.2 O ensaio deve ser realizado com tensão nominal à freqüência nominal. Neste ensaio devem ser determinadas as perdas ativa e aparente. 5.7.1.2 Resultado Resultado 5.7.1.2.1 O medidor será considerado aprovado se as perdas não forem superiores aos valores especificados nos em 9.8.1.1.1 e 9.8.1.1.2 da NBR 14519:2000. 14519:2000. 5.7.1.2.2 Os valores indicados em 9.8.1.1.1 e 9.8.1.1.2 da NBR 14519:2000 são valores médios no período em regime
permanente de funcionamento. Quando forem utilizadas fontes de alimentação chaveadas, valores de pico acima destes são permitidos. 5.7.2 Ensaio de perdas no circuito de corrente 5.7.2.1 Procedimento Procedimento
5.7.2.1.1 As perdas no circuito de corrente devem ser determinadas sob referência das grandezas de influência fornecidas na tabela 1 por qualquer qualquer método apropriado. A exatidão deve ser melhor do que 5%. 5.7.2.1.2 O ensaio deve ser realizado com corrente nominal à freqüência nominal. Neste ensaio deve ser determinada a
perda aparente.
5.7.2.2 Resultado Resultado 5.7.2.2.1 O medidor será considerado aprovado se as perdas não forem superiores aos valores especificados na tabela 12
da NBR 14519:2000.
5.7.2.2.2 Os valores indicados na tabela 12 da NBR 14519:2000 são valores médios no período em regime permanente de funcionamento. 5.8 Ensaios Ensaios das grandezas grandezas de influência 5.8.1 Procedimento Procedimento 5.8.1.1 Deve Deve ser ser verifi verificad cadoo se os requi requisi sitos tos das gran grande deza zass de influê influênc ncias ias como como menc mencion ionado ado em 9.7 e 9.9 da
NBR 14519:2000 estão satisfeitos.
5.8.1.2 Ensaios de variações causadas por quantidades de influências devem ser executados independentemente com
todas as outras quantidades em suas condições de referência conforme a tabela 1.
5.8.1.3 A indução magnética contínua pode ser obtida usando o eletroimã, de acordo com o anexo A, energizado por
corrente c.c.. Este campo magnético deve ser aplicado a todas superfícies acessíveis do medidor quando ele estiver montado para uso normal. O valor da força f orça magnetomotriz magnetomotriz a ser aplicada deve ser de 1 000 ampéres-espiras. ampéres-espiras.
5.8.1.4 A indução magnética deve ser obtida colocando o medidor no centro de uma bobina circular, com 1 m de diâmetro
médio, de seção e espessura radial desprezíveis em relação ao diâmetro, tendo 400 ampéres-espiras.
5.8.1.5 O ensaio de forma de onda: 10% do terceiro harmônico na corrente deve ser feito em modo Wh e no modo varh, se aplicável.
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5.8.2 Resultado Resultado
O medidor é considerado aprovado se o erro estiver dentro dos limites da variação em erro percentual para o índice de classe do med m edidor idor conforme a tabela t abela 13. 5.9 Ensaio da influência da flutuação da tensão da fonte de alimentação 5.9.1 Procedimento Procedimento 5.9.1.1 O medidor deve estar nas condições normais de operação, com os terminais de tensão e de corrente devidamente energizados, energizados, sem a bateria interna. 5.9.1.2 Devem ser provocadas 30 faltas de curta duração de tensão de alimentação com duração de 0,05 s (três ciclos de
linha), espaçadas de 60 s entre si.
5.9.1.3 Devem Devem ser verificados verificados o desvio desvio do sistema de tempo através de comparação comparação com um marcador de tempo padrão. O
fabricante deve informar o modo pelo qual se verifica essa condição. condição.
5.9.1.4 Após a execução do ensaio, passado pelo menos um período de integração, devem ser feitas leituras completas
dos seus registros internos e da memória de massa.
5.9.2 Resultado Resultado
O medidor deve ser considerado aprovado se, na análise das leituras efetuadas: a) não se verificar qualquer falha de funcionamento; b) as contabilizaçõe contabilizaçõess dos pulsos nos registros internos e na memó m emória ria de massa estiverem corretas, excetuando excetuando aqueles que ocorrem durante as faltas de energia; c) as faltas f altas de curta duração não forem registradas como como falta de energia; d) o desvio de tempo em relação ao marcador de tempo padrão for menor que 1 s. 5.10 Ensaio de influência da sobrecarga de curta duração 5.10.1 Procedimento 5.10.1.1 O ensaio deve ser realizado com tensão nominal à freqüência nominal e deve ser aplicado nos circuitos de
corrente.
5.10.1.2 A corrente de ensaio deve ser aplicada conforme:
a) medidor para ligação direta: O med m edidor idor deve ser capaz de suportar uma sobrecarga sobrecarga de curta duração de 30 vezes a corrente máxima por um período de meio ciclo ( 0,008 s) na freqüên fr eqüência cia nominal. b) medidor para ligação indireta: O medidor deve ser capaz de suportar por 0,5 s uma corrente igual a 20 vezes a corrente máxima. 5.10.1.3 Depois da aplicação da sobrecorrente de curta duração com a tensão mantida nos terminais, deve-se permitir que
o medidor retorne à temperatura inicial com o(s) circuito(s) de potencial energizado(s) energizado(s) (cerca de 1 h).
5.10.2 Resultado Resultado
O med medido idor é cons consid ideerado rado apro aprova vado do se não não apre aprese sent ntar ar erro rros supe uperio riores res ao estip stipul ulaados dos na tabe tabela la 15 da NBR 14519:2000. 5.11 Ensaio de influência do auto-aquecime auto-aquecimento nto 5.11.1 Procedimento 5.11.1.1 O ensaio deve ser realizado da seguinte forma:
Depois que os circuitos de potencial tiverem sido energizados na tensão nominal à freqüência nominal por pelo menos 2 h para o índice de classe 0,2; 0,5 e 1,0 e de 1 h para o índice classe 2,0 sem qualquer corrente nos circuitos de corrente, a corrente máxima deve ser aplicada aos circuitos de corrente. O erro do medidor deve ser verificado com fator de potência unitário imediatamente após aplicação da corrente e em intervalos curtos o suficiente para que permitam que seja feito o desenho correto da curva da variação de erro em função do tempo. O ensaio deve ser realizado por pelo menos 1 h e em qualquer caso até que a variação do erro durante 20 min não exceda 0,2% para índice de classe 1 e classe 2, 0,1% para índice de classe 0,5 e 0,05% para índice de classe 0,2. 5.11.1.2 O mes m esmo mo ensaio deve então ser feito com um fator de potência de 0,5 (indutivo). 5.11.2 Resultado Resultado
As varia variaçõ ções es de erros erros perce percentu ntuais ais do medid medidor or,, não não deve devem m exce excede derr os valore valoress apre aprese senta ntado doss na tabela tabela 16 da NBR 14519:2000. 5.12 Ensaio de influência do aquecimento aquecimento 5.12.1 Procedimento 5.12.1.1 Cada circuito de corrente do medidor deve estar energizado com corrente máxima e cada circuito de potencial
deve estar energizado com 1,15 vez a tensão nominal à freqüência nominal. Os circuitos auxiliares de tensão devem estar energizados energizados por período período de duração maior que suas constantes constantes térmicas. Nessas Nessas condições a elevação elevação de temperatura temperatura da superfície externa não deve exceder 25°C para uma temperatura ambiente de 40°C.
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NBR 14520:2000 14520:2000 5.12.1.2 Durante o ensaio, cuja duração deve ser de 2 h, o medidor não deve ser exposto a correntes de ar ou à radiação
solar direta.
5.12.1.3 O medidor deverá ser instalado sob uma superfície não condutora e deverá utilizar condutores de sua maior seção. 5.12.2 Resultado Resultado
Depois do ensaio, o medidor não deve apresentar danos e deve estar de acordo com os ensaios de rigidez dielétrica constante em 5.1. 5.13 Ensaio de influência da variação brusca da tensão 5.13.1 Procedimento Procedimento 5.13.1.1 O medidor sob ensaio deve operar normalmente após ter sofrido variações bruscas em sua tensão de ali-
mentação. mentação. O ensaio deve ser iniciado após o medidor sob ensaio ter sido energizado a pelo menos uma hora com tensão, tensão, corrente e freqüência nominais. 5.13.1.2 Para medidores cujo circuito da fonte auxiliar é independente do circuito de medição, subentende-se que estas
variações são aplicadas na fonte auxiliar e no circuito de medição simultaneamente. Neste caso, a tensão é a nominal de alimentação. 5.13.1.3 O medidor deve estar nas condições nominais de funcionamento pelo menos por 24 h antes do ensaio. 5.13.1.4 O medidor deve ser submetido a uma variação brusca de tensão de alimentação passando a 200% da tensão nominal, durante 1 s. 5.13.1.5 Caso seja necessário repetir este ensaio, deve ser observado um tempo mínimo de 10 min entre cada variação
brusca de tensão de alimentação.
5.13.2 Resultado Resultado
O medidor será considerado aprovado se apresentar funcionamento normal, durante e após o ensaio. 5.14 Ensaio do início da operação do medidor 5.14.1 Procedimento Procedimento
O medidor deve estar em funcionamento pleno em no máximo 5 s depois de aplicada a tensão nominal aos seus Terminais. 5.14.2 Resultado Resultado
O medidor será considerado aprovado se apresentar funcionamento correto, durante e após o ensaio. 5.15 Ensaio da interferência interferência da luminosidade luminosidade na porta óptica 5.15.1 Com o medidor não estando estando em comunicação comunicação 5.15.1.1 Procedimento
O ensaio deve ser realizado utilizando-se uma lâmpada de luz mista com potência de 160 W. A lâmpada deve ser colocada a uma distância de 120 cm medidos entre seu bulbo e a superfície da porta óptica. O comportamento do medidor deve ser então observado durante o período de 5 min, enquanto a lâmpada é movimentada em círculos a partir do seu eixo até formar um ângulo de 45o (ver figura 2). 5.15.1.2 Resultado Resultado
O medidor é considerado aprovado se em nenhuma posição da lâmpada, o medidor apresentar qualquer anomalia, seja no mostrador ou no conteúdo de sua memória de massa durante esse período. Também após o desligamento da lâmpada, a leitora deve ser conectada ao medidor e deve ser feita uma leitura, quando não pode ser observado qualquer falha de comunicação. 5.15.2 Com o medidor em comunicação comunicação com a leitora programadora programadora 5.15.2.1 Procedimento
O ensaio deve ser realizado utilizando-se uma lâmpada de luz mista com potência de 160 W. A lâmpada deve ser colocada a uma distância de 120 cm medidos entre seu bulbo e a superfície da porta óptica. A lâmpada deve descrever círculos entre o plano da base do conector e uma elevação de 30 o desse plano (ver figura 3). O medidor deve estar com o cabeçote óptico da leitora acoplando, em comunicação, recolhendo os dados, durante o período de 2 min. 5.15.2.2 Resultado Resultado
O medidor é considerado aprovado se em qualquer posição da lâmpada a comunicação se apresentar normal, sem paradas e sem informação de erros.
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NBR 14520:2000 14520:2000
Figura 2 - Cond Condição ição para ensaio com o medidor não estando em comunicação comunicação
Figura 3 - Cond Condição ição para ensaio com o medidor em comunicação comunicação com a leitora programadora programadora
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NBR 14520:2000 14520:2000 5.16 Ensaio de influência da variação brusca da temperatura temperatura 5.16.1 Procedimento Procedimento 5.16.1.1 O ensaio deve ser realizado com o medidor desenergizado. 5.16.1.2 O ensaio deve ser executado em cinco ciclos consecutivos, cada um abrangendo as seguintes etapas:
a) etapa 1: O medidor deve ser introduzido e mantido em uma câmara térmica, à temperatura de 0°C, por 2 h; b) etapa 2: O medidor deve ser introduzido e mantido em outra câmara térmica, à temperatura de 60°C, por 2 h. 5.16.1.2.1 O intervalo i ntervalo de tempo entre as etapas não deve exceder exceder a 5 min. 5.16.1.2.2 Na etapa 1 (temperatura 0°C) a umidade relativa no interior da câmara não deve exceder a 50%. 5.16.1.2.3 Na etapa 2 (temperatura 60°C) a umidade relativa no interior da câmara não deve exceder a 20%. 5.16.1.3 Ao final do ensaio o medidor deve ficar 2 h no ambiente normal do laboratório, após o que deve ser energizado com
tensão de alimentação e freqüência nominais, verificando-se seu funcionamento.
5.16.2 Resultado Resultado
O medidor deve ser considerado aprovado se após o ensaio apresentar funcionamento correto. 5.17 Ensaio de influência da variação lenta da tensão de alimentação alimentação 5.17.1 Procedimento Procedimento 5.17.1.1 O ensaio deve ser iniciado com o medidor energizado com tensão de alimentação à freqüência nominal, em funcionamento normal. 5.17.1.2 O ensaio deve ser realizado decrescendo-se a tensão de alimentação lentamente, até o valor da tensão de ali-
mentação c.a. em que ocorre a condição de detecção de falha de alimentação c.a.. O fabricante deve informar o modo pelo qual se verifica esta condição. A tensão de alimentação c.a. deve ser mantida neste valor por 10 min. Em seguida deve-se baixar a tensão de alimentação c.a. até zero, tornando-se a elevá-la até o valor nominal especificado, observando-se o valor em que ocorre a reativação reativação do medidor, conforme informação específica específica dada pelo fabricante. 5.17.1.3 Este procedimento deve ser repetido por 12 vezes. 5.17.1.4 Deve ser verificado o desvio de tempo do relógio interno do medidor. 5.17.2 Resultado Resultado
O medidor deve ser considerado aprovado se durante e após o ensaio apresentar funcionamento normal, e o seu relógio interno apresentar apresentar desvio inferior a 1 s. 5.18 Ensaio de verificação do controle das funções e grandezas grandezas 5.18.1 Procedimento Procedimento 5.18.1.1 O medidor deve ser ligado e energizado somente com tensão, conforme a tabela 4, com todas as funções operando
durante 24 h em cada condição.
Tabela 4 - Condições do ensaio e controle das funções e grandezas
Condição 1 2
3
4
5
6
7
Tensão Vn + 1% - 0% 0,85 Vn + 2% + 0% 1,15 Vn - 2% - 0% 0,85 Vn + 2% + 0% 1,15 Vn - 2% - 0% 0,85 Vn + 2% + 0% 1,15 Vn - 2%
NOTA - Vn é a tensão de alimentação nominal do medidor
Temperatura Temperatura ( T°C + 2°C ) 30 30
30
0
0
60
60
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NBR 14520:2000 14520:2000 5.18.1.2 A variação máxima de temperatura deve ser de 10°C/h, determinada em um período não superior a 30 min. 5.18.1.3 Devem Devem ser feitas verificações de funcionamento funcionamento no início e no fim de cada condição. condição.
5.18.1.4 Deve-se incluir sete interrupções de energia de, no mínimo, 1 min, sendo uma interrupção em cada condição de
ensaio.
5.18.2 Resultado Resultado
O medidor deve ser considerado aprovado se durante a execução dos ensaios for verificado que o equipamento teve funcionamento correto, sem nenhuma falha, de acordo com as especificações estabelecidas. 5.19 Ensaio do registrador registrador 5.19.1 Ensaio do registrador registrador eletromecânico 5.19.1.1 Procedimento 5.19.1.1.1 A verificação do registrador eletromecânico dos medidores eletrônicos deverá ser feita por comparação de com-
sumo com outro medidor certificado, ou com padrões adequados, ou pela própria mesa de calibração, fornecendo potência estável. O padrão ou medidor certificado deve ter um índice de classe de no mínimo duas vezes melhor do que a do medidor sob ensaio. 5.19.1.1.2 Energizar com tensão nominal (Vn) e corrente máxima (Imáx), fator de potência indutivo a 60°(FP=0,5 indutivo)
durante um intervalo de tempo que permita uma volta completa do segundo tambor do registrador. registrador.
5.19.1.1.3 Os padrões ou medidor comparativo (certificado), deverão estar em série e paralelo no mesmo circuito de ensaio, devendo devendo ser energizados energizados ao mesmo tempo que o medidor sob ensaio. Decorrida a volta completa do segundo segundo tambor tambor do registrador, os padrões são desligados desligados ou interrompidos interrompidos ao mesmo m esmo tempo em que é desligado o medidor. 5.19.1.2 Resultado Resultado
O medidor deve ser considerado aprovado se não existirem defeitos de fabricação e na montagem das diversas peças que compõem o registrador. As indicações do registrador devem ser comparadas com as indicações do medidor comparativo, não devendo haver discrepâncias superiores ao índice de classe do medidor eletrônico sob ensaio. 5.19.2 Ensaio do registrador registrador eletrônico ( display ) 5.19.2.1 Procedimento 5.19.2.1.1 O ensaio ensaio deverá deverá ser feito, f eito, no mínimo, para pulsos ou grandezas, grandezas, de kWh Ponta e kvarh, por comparação de con-
sumos com outro medidor certificado, ou com padrões padrões adequados, adequados, ou pela própria m esa de calibração calibração fornec f ornecendo endo potência estável. o
5.19.2.1.2 Energizar com tensão nominal (Vn), corrente máxima (Imáx), fator de potência indutivo a 60 (FP = 0,5 indutivo)
durante um intervalo de tempo igual a 60 min.
5.19.2.1.3 Os padrões ou medidor comparativo (certificado), deverão estar em série/paralelo no mesmo circuito do ensaio,
devendo ser energizados (ou iniciar contagem de emissão de pulsos dos mesmos) ao mesmo tempo em que se fecha a fatura do medidor eletrônico (botão manual) manual) e se inicia a contagem contagem de tempo, em hora cheia.
5.19.2.1.4 Decorrido o tempo de 60 min, os padrões são desligados (ou é fechado fatura no medidor comparativo), ao
mesmo tempo em que se fecha a fatura no medidor eletrônico. eletrônico.
5.19.2.1.5 As indicações de pulsos, entre os dois fechamentos de fatura, do medidor eletrônico deverão ser comparadas
com as indicações de pulsos do medidor comparativo, não devendo existir discrepâncias superiores ao índice de classe do medidor eletrônico.
5.19.2.1.6 Para os medidores que indicam grandezas diretamente no mostrador, a análise do acima exposto deverá ser feita por listagem resumida resumida de microcomputador microcomputador indicando o consumo consumo em pulsos (se o mostrador mostrador tiver pouca resolução, resolução, dependente do número de dígitos decimais de kWh). 5.19.2.2 Resultado Resultado
O medido m edidorr é considerado considerado aprovado se não existirem falhas de software e a diferença apurada não for superior a duas vezes o índice í ndice de classe do medidor. 5.20 Ensaio de verificação do tempo de autonomia autonomia 5.20.1 Procedimento 5.20.1.1. O medidor deve estar nas condições normais de funcionamento, pelo menos 24 h antes do ensaio. 5.20.1.2 O ensaio é realizado à temperatura de 25°C ± 5°C e à umidade relativa de 40% a 60%. 5.20.1.3 A alimentação do medidor é interrompida e este deve manter corretamente os dados na condição de retaguarda,
durante um período mínimo de 100 h.
5.20.1.4 Ao final das 100 h, o medidor deve ser energizado energizado normalmente e feita a leitura de todos os seus registros r egistros internos
e memória de massa, quando houver.
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NBR 14520:2000 14520:2000 5.20.2 Resultado Resultado
O medidor deve ser considerado aprovado se após o ensaio apresentar funcionamento funcionamento normal, sem alteração alteração de conteúdo de seus registros internos e da memór m emória ia de massa m assa e o desvio do relógio interno for i nferior a 36 s. 5.21 Ensaio de verificação das saídas periféricas
Todos os ensaios devem ser realizados com o medidor submetido às seguintes condições: - circuito(s) de potencial com tensão nominal; - circuito(s) circuito(s) de corrente com corrente nominal; - fator de potência 0,5 indutivo e capacitivo. Serão verificadas as saídas abaixo relacionadas, para cada caso, utilizando-se equipamento adequado; entendendo-se como sendo aquele selecionado por ser totalmente compatível com os demais que integram o sistema a que se destina o medidor. - Saída óptica para programação/leitura (opcional); - Saída de dados para controle do usuário (opcional); (opcional); - Saída serial de dados para comunicação comunicação remota (opcional); 5.21.1 Ensaio da saída óptica para programação programação/leitura /leitura 5.21.1.1 Procedimento
O ensaio deve ser realizado utilizando-se equipamento adequado, de modo a executar: a) uma carga de programa e/ou uma carga de parâmetros, seguida da inicialização do medidor; b) uma alteração de horário, seguida de uma alteração de constantes de multiplicação dos canais; c) uma coleta de dados, com zeramento das demandas máximas - comando de faturamento; em seguida, descarregar esses dados e emitir relatório padronizado. 5.21.1.2 Resultado Resultado
O medido m edidorr é considerado considerado aprovado se não foi constatado constatado nenhuma irregularidade irregularidade nos dados manipulados ou dificuldade de manuseio dos equipamentos envolvidos quando da execução dos comandos pertinentes. 5.21.2 Ensaio da saída saída de dados para controle controle do usuário 5.21.2.1 Ensaio da saída serial serial de dados para controle controle do usuário usuário 5.21.2.1.1 Procedimento
O ensaio ensaio deve ser realizado r ealizado utilizando-se utilizando-se equipamento equipamento adequado, adequado, de modo a verificar a consistência de sinais de quilowattquilowatthora, quilo-volt ampére reativos hora indutivo ajustar o fator de potência da carga em 0,5 indutivo, kvarh capacitivo - ajustar o fator de potência em 0,5 capacitivo, posto horário de ponta, posto horário de fora de ponta, posto horário reservado, segmento reativo indutivo, segmento reativo capacitivo e sinal de início/fim de intervalo de integração, em conformidade com funções correlatas do display do medidor. A programação do medidor deverá ser alterada de modo a permitir a passagem por todos os postos horários e segmentos reativos acima. 5.21.2.1.2 Resultado Resultado
O medidor é considerado aprovado se não houver constatação de divergência de informações entre aquelas obtidas através do display do mesmo e as que foram adequadamente levantadas. 5.21.2.2 Ensaio da saída paralela de dados para controle do usuário 5.21.2.2.1 Procedimento
O ensaio deve ser realizado utilizando-se equipamento adequado, conectando-o ao ponto correspondente à saída de sinal de quilovolt-hora, sinal de quilovolt- ampére-reativo-hora ampére-reativo-hora indutivo indutivo - ajustar o fator de potência da carga em em 0,5 indutivo, sinal de kvarh capacitivo - ajustar fator de potência da carga em 0,5 capacitivo, sinal de posto horário de ponta, sinal de posto horário fora de ponta, sinal de posto horário reservado, sinal de segmento reativo indutivo, sinal de segmento reativo capacitivo e de sinal de início/fim de intervalo de integração, verificando a conformidade com funções correlatas do display do medidor. A programação do medidor deverá ser alterada de modo a permitir a passagem por todos os postos horários e segmentos reativos acima. 5.21.2.2.2 Resultado Resultado
O medido m edidorr é considerado considerado aprovado se não houve constatação de divergência de informações informações entre aquelas obtidas através do display do mesmo e as que foram adequadamente levantadas através de cada saída correspondente. 5.21.2.3 Ensaio da saída serial de dados para comunicação comunicação remota 5.21.2.3.1 Procedimento
O ensaio deve ser realizado utilizando-se equipamento(s) adequado(s), interligando-os, que permitem executar uma alteração de horário, uma de data e outra de constantes de programação. Em seguida, executar uma coleta de dados preferencialmente com memória de massa; descarregando-os, emitir relatório padronizado.
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5.21.2.3.2 Resultado Resultado
O medidor é considerado aprovado se não houver constatação de divergência entre os dados introduzidos quando das alterações alterações e os dados listados no relatório acima. acima. 5.22 Ensaios de compatibilidad compatibilidade e eletromagnética eletromagnética 5.22.1 Condições dos ensaios 5.22.1.1 Para todos os ensaios, o medidor deve estar em sua posição normal de operação com a sua tampa e a tampa do
bloco de terminais no lugar.Todas as partes especificadas para serem aterradas deverão estar aterradas.
5.22.1.2 Depois dos ensaios, o medidor não deve apresentar danos e deve operar corretamente. 5.22.2 Ensaios Ensaios de susceptibilida susceptibilidade de 5.22.2.1 Ensaio de imunidade imunidade à descarga descarga eletrostática 5.22.2.1.1 Procedimento 5.22.2.1.1.1 5.22.2.1.1.1 Condições Condições para o ensaio
O ensaio deve ser realizado de acordo com a IEC 61000-4-2, nas seguintes condições: - nível de severidade: severidade: 4; - forma f orma de aplicação: - desca descarga rga por contato contato:: nas superfícies superfícies condutoras condutoras e superf superfícies ícies conduto condutoras ras tratadas tratadas (pintada (pintadas) s) que não são declaradas como isolantes pelo fabricante; - descarga através do ar: nas superfícies isolantes e superfícies condutoras tratadas (pintadas) e declaradas como isolantes pelo fabricante; fabricante; - tensão de ensaio: ensaio: 8 kV (descarga por contato) contato) e 15 kV (descarga através do ar); - tipos t ipos de descarga: - direta: medidor na condição não operacional operacional e de operação; operação; - indireta i ndireta:: medido m edidorr na condição de operação; operação; - número de descargas por ponto: 10 descargas simples espaçadas entre si de um tempo maior ou igual a 1 s, na polaridade que o medidor apresentar maior sensibilidade; - polaridade: polaridade: positiva e negativa; negativa; - seleção dos pontos de aplicação: em superfícies do medidor que sejam acessíveis ao operador durante utilização normal, preferencialmente em seções metálicas da caixa do medidor que estejam isoladas eletricamente da terra (quando possível), qualquer ponto em áreas de controle (chaves, botões, etc.), indicadores, leds , grades, suportes de conectores, etc. proceder conforme recomendado pela IEC 61000-4-2. 5.22.2.1.1.2 Medidores na condição não operacional:
- circuitos de tensão, corrente e auxiliares não energizados; energizados; - todos os terminais de tensão e circuitos auxiliares devem ser conectados juntos e os terminais do circuito de corrente devem estar em circuito aberto; - após a aplicação da descarga eletrostática o medidor não deve apresentar danos ou mudanças de informação e deve estar dentro da exatidão permitida por essa Norma. 5.22.2.1.1.3 Medidores na condição de operação:
- circuitos de tensão e auxiliares auxiliares energizados energizados com a tensão nominal; nominal; - circuitos de corrente com os terminais abertos. abertos. 5.22.2.1.2 Resultado Resultado
Durante o ensaio o medidor não deve apresentar uma mudança no registro de mais de 10 X kWh e o medidor deve continuar a operar corretamente. Para o valor de X utilizar a seguinte seguinte expressão: expressão: X = 10-6 x m x Vn x Imáx onde : m é número de elementos; Vn é a tensão nominal, nominal, em volts; Imáx é a corrente máxima, em em ampéres. ampéres.
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NBR 14520:2000 14520:2000 5.22.2.2 Ensaio de imunidade imunidade a campos campos eletromagné eletromagnéticos ticos de alta freqüência freqüência (AF) 5.22.2.2.1 Procedimento 5.22.2.2.1.1 O ensaio deve ser realizado de acordo com a IEC 61000-4-3 nas seguintes condições:
- circuitos auxiliares e de tensão energizados com tensão nominal; - faixa de freqüência: freqüência: 80 MHz a 1000 MHz; - nível de severidade: severidade: 3. 5.22.2.2.1.2 Sem corrente nos circuitos de corrente, corrente, e com os terminais de saída de corrente do m edidor edidor abertos. 5.22.2.2.1.3 Com corrente nominal In, e fator de potência igual a 1,0 em freqüências susceptíveis ou freqüências de interesse dominante. 5.22.2.2.2 Resultado Resultado
Durante o ensaio o medidor não deve apresentar uma mudança no registro de mais de 10 X kWh e o medidor deve comtinuar a operar corretamente. corretamente. Para o valor de X utilizar a seguinte seguinte expressão: expressão: X = 10-6 x m x Vn x Imáx onde : m é número número de elementos; elementos; Vn é a tensão nominal, nominal, em volts; Imáx é a corrente máxima, máxima, em ampéres. ampéres. 5.22.2.3 Ensaio de imunidade imunidade a transitórios transitórios elétricos 5.22.2.3.1 Procedimento 5.22.2.3.1.1 O ensaio deve ser realizado de acordo com a IEC 61000-4-4, nas seguintes condições:
- A tensão de ensaio deve ser aplicada em modo comum com relação à terra da seguinte forma: - circuitos de tensão, utilizando acoplamento acoplamento direto via rede descrita na IEC I EC 61000-4-4; 61000-4-4; - circuitos de corrente, quando separados dos circuitos de tensão em condições normais de operação, utilizando acoplamento acoplamento direto via rede descrita na IEC 61000-4-4; 61000-4-4; - circuitos auxiliares, separados dos circuitos de tensão em condições normais de operação, utilizando acoplamento via clamp capacitivo descrita na IEC 61000-4-4. 5.22.2.3.1.2 Com corrente nominal nominal In e fator de potência potência igual a 1, nas seguintes condições: condições:
- circuitos de tensão e circuitos auxiliares auxiliares energizados energizados com a tensão nominal; nominal; - nível de severidade severidade 3; - tensão de ensaio para os circuitos de tensão e corrente: 2 kV; - tensão de ensaio para circuitos circuitos auxiliares com tensão de referência acima de 60V: 1 kV; - duração do ensaio: o transiente elétrico rápido deve ser aplicado três vezes por 1 s distribuídos igualmente em 10 min; - durante o ensaio o medidor não deve apresentar mudança no registro maior que 2%, 3%, 4% e 6% para medidores de índices de classe 0,2; 0,5; 1 e 2 respectivamente em relação ao mesmo medidor nas mesmas condições de carga sem aplicação de carga do transiente. 5.22.2.3.1.3 Circuitos de corrente em aberto, nas seguintes condições:
- circuitos de tensão e circuitos auxiliares auxiliares energizados com com a tensão nominal; nominal; - nível de severidade severidade 4; - tensão de ensaio para os circuitos de tensão e corrente: 4 kV; - duração do ensaio: 60 s. 5.22.2.3.2 Resultado Resultado
Durante o ensaio o medidor não deve apresentar uma mudança no registro de mais de 10 X kWh e o medidor deve continuar a operar corretamente. Para o valor de X utilizar a seguinte seguinte equação: X = 10-6 x m x Vn x Imáx onde : m é o número de elementos;
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NBR 14520:2000 14520:2000 Vn é a tensão nominal, nominal, em volts; Imáx é a corrente máxima, em ampéres. ampéres. 5.22.2.4 Ensaio de impulso combinado combinado 5.22.2.4.1 Procedimento 5.22.2.4.1.1 O ensaio deve ser realizado de acordo com a IEEE C62.41 e IEEE C62.45:, nas seguintes condições:
- A tensão de ensaio deve ser aplicada da seguinte forma: forma: - circuitos de tensão, utilizando acoplamento acoplamento direto; - circuitos de corrente, separados dos circuitos de tensão em condições normais de operação, utilizando acoplamento direto; 5.22.2.4.1.2 Circuitos de corrente em aberto, nas seguintes condições:
- circuitos de tensão e circuitos auxiliares auxiliares energizados energizados com a tensão nominal; nominal; - tensão de ensaio para os circuitos de tensão e corrente: 4 kV; - impedância: 2 Ω; - intervalo entre aplicações: 1 min; - número de impulsos: cinco positivos e cinco negativos; negativos; - sincronismo nos circuitos de tensão: - Positivos: 0°e 90°; - Negativos: 180°e 270°; - sincronismo nos circuitos de corrente: sem sincronismo; - modo de aplicação: fase-fase, fase-fase, fase-ne f ase-neutro utro e fase-terra. fase-terra. 5.22.2.4.2 Resultado Resultado
Durante o ensaio o medidor não deve apresentar uma mudança no registro de mais de 10 X kWh e o medidor deve continuar a operar corretamente. Para o valor de X utilizar a seguinte seguinte equação: X= 10-6 x m x Vn x Imáx onde : m é o número número de elementos; elementos; Vn é a tensão tensão nominal, nominal, em volts; Imáx é a corrente máxima, em ampéres. ampéres. 5.22.3 Ensaio de emissividade 5.22.3.1 Medida de radioperturbação 5.22.3.1.1 Procedimento
O ensaio de medida de radioperturbação deve ser realizado segundo a NBR 12304 para equipamento classe B. 5.22.3.1.2 Resultado Resultado
Os valores obtidos não devem exceder os limites dados para equipamentos classe B da NBR 12304. 5.23 Ensaios de verificação dos requisitos climáticos
Todos os ensaios a seguir descritos devem devem ser realizados com o medidor desenergizado desenergizado e com as tampas do med m edidor idor e do bloco de terminais fixadas nas condições normais de uso. Depois de cada ensaio climático, o medidor não deve apresentar danos ou modificar as informações e deve operar corretamente. 5.23.1 Ensaio de calor seco 5.23.1.1 Procedimento
O ensaio ensaio deve ser realizado r ealizado de acordo com a NBR 6817 e NBR 6819, nas seguintes seguintes condições: - medidor em condição não operacional; - temperatura: + 70°C ± 2°C; - duração do ensaio: 72 h.
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NBR 14520:2000 14520:2000 5.23.1.2 Resultado Resultado
Após o ensaio, o medidor é considerado aprovado se em uma inspeção visual ele não apresentar fissuras, rugosidade, escamas, descoloração, falhas ou deformações sendo que as funções do medidor não devem ter sido afetadas. 5.23.2 Ensaio de frio 5.23.2.1 Procedimento
O ensaio ensaio deve ser realizado r ealizado de acordo com a NBR 6792 e NBR 6793, nas seguintes seguintes condições: - medidor em condição não operacional; - temperatura: - 25°C ± 3°C; - duração do ensaio: 72h. 5.23.2.2 Resultado Resultado
Após o ensaio, o medidor é considerado aprovado se em uma inspeção visual ele não apresentar fissuras, rugosidade, escamas, descoloração, falhas ou deformações sendo que as funções do medidor não devem ter sido afetadas. 5.23.3 Ensaio cíclico, calor úmido 5.23.3.1 Procedimento
O ensaio ensaio consiste em submeter o medidor a oito ciclos de 24 h cada, nas condições 5.23.3.1.1 5.23.3.1.1 a 5.23.3.1.4. 5.23.3.1.4. 5.23.3.1.1 As condições iniciais no interior do medidor são as do laboratório. laboratório. 5.23.3.1.2 A temperatura do ar na estufa deve ser elevada até 57 °C ± 1°C, em um tempo compreendido entre 1 h e 2 h,
e a umidade relativa mantida a um valor superior a 80%. Quando a temperatura atingir 57 °C ± 1°C, a umidade deve ser elevada a 95%. Nesta condição, durante 16 h, a temperatura na estufa deve variar de 4 °C ± 0,5°C, cinco a sete vezes por hora, sendo que uma variação representa uma descida e uma subida com amplitude de 4 °C. Durante 16 h, a umidade relativa deve ser mantida, no mí nimo, 95%.
5.23.3.1.3 Em regime permanente, as subidas de temperatura são feitas por um meio apropriado, e as descidas pela
colocação de ar livre na estufa, com o auxílio de dois orifícios, onde pelo menos um tem vazão regulável. Um está situado na parte superior e outro na parte inferior da estufa. Esta disposição permite a renovação parcial parcial do ar. 5.23.3.1.4 No fim do período de 16 h, as fontes de calor e umidade são desligadas e a circulação de ar é mantida, devendo
a estufa continuar isolada do exterior. Em 8 h a temperatura deve cair progressivamente até 30°C e, assim, o ciclo de 24 h está encerrado. NOTAS 1 O ciclo permite começar começar por uma elevação elevação a 57 °C ± 1°C e pela subida da umidade relativa a 95% entre 20 min a 30 min. 2 A figura 4 mostra as as variações de temperatura e umidade em em um ciclo. 5.23.3.2 Resultado Resultado
Após o ensaio, o medidor é considerado aprovado se em uma inspeção visual ele não apresentar fissuras, rugosidade, escamas, descoloração, falhas ou deformações, e nenhum traço de corrosão que possa afetar as propriedades funcionais do medidor deve ser aparente.
Figura 4 - Ciclo de variação de temperatura e umidade
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NBR 14520:2000 14520:2000 5.23.4 Ensaio de radiação radiação solar solar 5.23.4.1 Procedimento
O ensaio deve ser feito de acordo com a NBR 10578, nas seguintes condições: - medidor em condição não operacional; - procedimento de ensaio A (8 h de irradiação e 16 h de escuridão); escuridão); - temperatura superior : + 55°C; - duração do ensaio: três ciclos ou 3 dias. 5.23.4.2 Resultado Resultado
Após Após o ensa ensaio, io, o medido medidorr é cons conside iderad radoo aprov aprovado ado se em uma uma inspe inspeção ção visual visual ele não não apres apresen entar tar fissur fissuras as,, rugosidade, escamas, descoloração, falhas ou deformações e se, em particular, a legibilidade das partes gravadas não tiver sido alterada. Após o ensaio, as funções do medidor também não devem ter sido afetadas. 5.24 Ensaios de verificação dos requisitos mecânicos 5.24.1 Ensaio do martelo de mola 5.24.1.1 Procedimento 5.24.1.1.1 A resistência mecânica da tampa do medidor deve ser ensaiada com martelo de mola. 5.24.1.1.2 O medidor deve ser montado em sua posição normal de funcionamento e o martelo de mola deve agir nas
superfícies externas da tampa do medidor(inclusive janelas) com energia cinética de 0,22 Nm ± 0,05 Nm.
5.24.1.2 Resultado Resultado
O resultado do ensaio é satisfatório se a tampa do medidor e a tampa do bloco de terminais não sofrerem danos que possam possam afetar o funcion funcioname amento nto do medidor medidor e não for possíve possívell tocar tocar em partes partes energiza energizadas das.. Danos Danos que não prejudiquem prejudiquem a proteção contra contato indireto ou a penetração de objetos sólidos, poeira e água são aceitáveis. 5.24.2 Ensaio de impacto 5.24.2.1 Procedimento
O ensaio ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5162, nas seguintes condições: condições: - medidor em condição não operacional, sem a embalagem; - impulso de meio ciclo senoidal; senoidal; - aceleração de pico: 30 gn (300 m/s2); - duração do pulso: 18 ms. 5.24.2.2 Resultado Resultado
Depois do ensaio, o medidor não deve apresentar danos ou mudança de informações e deve operar corretamente de acordo com os requisitos desta norma. 5.24.3 Ensaio de vibrações vibrações 5.24.3.1 Procedimento
O ensaio ensaio deve ser feito f eito de acordo com a NBR 5295, nas seguintes seguintes condições: - medidor em condição não operacional, sem a embalagem; - procedimento de teste A; - faixa de freqüência: 10 Hz a 150 Hz; - freqüência de transição: 60 Hz; - f < 60 Hz, amplitude constante constante de movimento: movimento: 0,075 mm; - f > 60 Hz, aceleração constante de 9,8 m/s2 (1 g); - controle de ponto único; - número de ciclos de varredura varredura por eixo: 10. NOTA - 10 ciclos de varredura equivalem a 75 min.
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NBR 14520:2000 14520:2000 5.24.3.2 Resultado Resultado
Depois do ensaio, o medidor não deve apresentar danos ou modificação de informações e deve operar corretamente de acordo com os requisitos desta Norma. Norma. 5.24.4 Ensaio de resistência ao calor e ao fogo 5.24.4.1 Procedimento 5.24.4.1.1 O ensaio ensaio deve ser feito de acordo com a NBR 6527, com as seguintes temperaturas: temperaturas:
- bloco de terminais: 960°C ± 15°C; - tampa do bloco de terminais e base do medidor: 650 °C ± 10 °C; - duração da aplicação: 30 s ± 1 s. 5.24.4.1.2 O contato com o fio incandescente pode ocorrer em qualquer local aleatório. Se o bloco de terminais for solidário
com a base do m edidor, edidor, é suficiente realizar o ensaio apenas no bloco de terminais. 5.24.4.2 Resultado Resultado
O medidor é considerad consideradoo aprovado, aprovado, caso não não apareça apareça qualquer qualquer chama vísivel ou incandescênc incandescência ia por mais de 30 30 s, após a retirada da ponta do fio incand i ncandesce escente. nte. 5.24.5 Ensaios de proteção contra a penetração de poeira e de água 5.24.5.1 Procedimento
Os ensaios devem ser feitos de acordo com a NBR 6146, nas seguintes condições: a) proteção contra a penetração de poeira: - medidor em condição não operacional e montado em parede artificial; - o ensaio deve ser conduzido com comprimentos experimentais de cabos (extremidades expostas vedadas) dos modelos especificados especificados pelo fabricante no local; - primeiro dígito característico: característico: 5 (IP5X). Qualquer ingresso de poeira deve ser apenas em uma quantidade que não prejudique a operação do medidor e a sua resistência resistência dielétrica (resistência de isolamento). isolamento). b) proteção contra a penetração de água: - medidor em condição não operacional; - segundo segundo dígito característico: 2 (IPX2). Qualquer ingresso de água deve ser apenas de uma quantidade que não prejudique a operação do medidor e a sua resistência dielétrica(resistência dielétrica(resistência de isolamento). isolamento). 5.24.5.2 Resultado Resultado
Após o ensaio, o medidor é considerado aprovado se em uma inspeção visual ele não apresentar fissuras, rugosidade, escamas, descoloração, falhas ou deformações. 6 Interpretação dos resultados dos ensaios
Certos resultados de ensaios podem cair fora dos limites indicados nas tabelas 9 e 10 da NBR 14519:2000 devido as incerte incerteza zass das mediçõ medições es e de outro outross parâ parâmet metros ros capaz capazes es de influe influenci nciar ar as mediçõ medições es.. Entre Entretan tanto, to, se por por um deslocamento da linha do zero paralelo a si mesma de no máximo o limite indicado na tabela 6, todos os resultados dos ensaios apresentarem-se deslocados dentro dos limites indicados nas tabelas 9 e 10 da NBR 14519:2000, o tipo do medidor deve ser considerado aceito. Tabela 6 - Interpre I nterpretação tação dos resultados dos ensaios
Índice de classe do Medidor Deslocamento admissível da linha do zero (%)
0,2
0,5
1,0
2,0
0, 1
0, 2
0, 5
1, 0
____________ _____________ _ /ANEXO A
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NBR 14520:2000 14520:2000 Anexo A (normativo) Eletroimã para ensaio da influência de campos magnéticos produzidos externamente
Dimensões em milímetros
Exemplos de enrolamento: 500 espiras 0,6/0,28 mm 2; 1 000 espiras 0,4/0,126 mm 2. Laminação do núcleo: 1,0 W/kg.
Figura A.1 - Eletroimã Eletroimã para ensaio da influência influência de campos magnéticos produzidos produzidos externamente externamente
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