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CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ
ELIAS LEITE FRANCISCO IRUAM HENRIQUE MARTINS CARDOSO
A IMPORTÂNCIA DO MARKETING DIGITAL PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
SANTO ANDRÉ 2015
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ELIAS LEITE FRANCISCO IRUAM HENRIQUE MARTINS CARDOSO
A IMPORTÂNCIA DO MARKETING M ARKETING DIGITAL NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas do Centro Universitário Fundação Santo André, como exigência parcial para obtenção do grau de Bacharelado em Administração com ênfase em Negócios Digitais e Finanças. Orientadora: Prof. Me. Vivian Bella
SANTO ANDRÉ 2015
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RESUMO Este trabalho tem como objetivo apresentar as principais características do marketing digital e como aplicá-las na prática, como foco foram as pequenas e médias empresas. O estudo mostrou como utilizar ferramentas uteis para o sucesso no âmbito digital. Dentro disso, foram levantados dados sobre a história e o crescimento da internet e a história do marketing tradicional e sua evolução. O crescimento da internet fez com que os hábitos mercadológicos dos consumidores mudaram, fazendo com que as empresas se adequassem a este novo modelo de mercado. Foi utilizado como referência bibliográfica os principais autores de marketing digital, para ressaltar a importância do mesmo para as pequenas e médias empresas. Douglas Gomides, consultor e especialista em marketing digital foi o convidado para participar do estudo de caso. A partir disso foi relatado acontecimentos reais deste campo. Este trabalho consiste em mostrar a partir de autores, estudo de caso e observações a importância da aplicação do marketing digital para pequenas e médias empresas e como esta mudança pode ser relevante ao crescimento de uma empresa. Palavras-chave: marketing digital, internet, comunicação, mídias digitais, marketing digital para pequenas e médias empresas.
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AGRADECIMENTOS
A esta universidade, seu corpo docente, direção e administração que nos deram a oportunidade de apresentar este trabalho. Nossos maiores agradecimentos são aos professores por nos proporcionar o conhecimento não apenas técnico, mas em âmbitos como ética e profissionalismo, nos mostrando o quão é importante seguir o caminho correto, profissional e trilhar o caminho do conhecimento. Dentre os professores, agradecemos principalmente à nossa or ientadora Prof. Me. Vivian Bella que nos deu total suporte para que está pesquisa fosse concluída, tendo paciência em nos auxiliar e ao mesmo tempo atenção e f lexibilidade quanto às nossas dificuldades. Agradecemos também nosso professor Me. Abner Netto por aceitar nosso convite de avaliador da banca de nossa monografia e, além disto, pelas aulas ministradas durante o curso. Fica aqui também nosso agradecimento à Douglas Gomides, que aceitou participar de nossa pesquisa como entrevistado e por sua vez nos foi muito atencioso quanto às perguntas e proposições da entrevista, esclarecendo-nos mais sobre uma área em que não atuamos. Não podemos deixar de mencionar nossos familiares, por parte do Elias, agradecemos aos seus pais Ivone Leite Ferreira Francisco e Antonio Sérgio Francisco e por parte do Iruam agradecemos aos seus pais Rosinete Sanches Martins Cardoso e Mauri José Cardoso, sua irmã Kelly Maria Martins Cardoso e sua esposa Raquel Marculino da Rocha e seu bem maior, sua filha Julia Rocha Cardoso. E por fim agradecemos imensamente as amizades que fizemos até chegar aqui, foram quatro anos de muita amizade e companheirismo, companheirismo tal que se não houvesse, talvez não estivéssemos aqui hoje apresentando este trabalho a vocês.
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SUMÁRIO
Conteúdo
SUMÁRIO SUMÁRIO DE FIGURAS FIGURAS ........................................... .................................................................. ............................................. ...................................... ................ 7 GLOSSÁRIO GLOSSÁRIO ......................................... ............................................................... ............................................. .............................................. ................................... ............ 8 1 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO........................................... .................................................................. ............................................. ............................................ ......................... ... 10 1.1 IDENTIFICAÇÃ IDENTIFICAÇÃO O DO PROBLEMA PROBLEMA .......................................... ................................................................. ......................................... .................. 11 1.2 JUSTIFICATIV JUSTIFICATIVA A ........................................... .................................................................. ............................................. ........................................... ..................... 12 1.3 OBJETIVO OBJETIVO GERAL ............................................................. .................................................................................... ............................................ ..................... 13 1.4 OBJETIVO OBJETIVO ESPECÍFICO ESPECÍFICO ........................................... .................................................................. ............................................. ................................ .......... 13 1.5 HIPÓTESE HIPÓTESE .......................................... ................................................................ ............................................ ............................................. .............................. ....... 14 2 FUNDAMENTA FUNDAMENTAÇÃO ÇÃO TEÓRICA........................................... .................................................................. ............................................. ......................... ... 15 2.1 O MARKETING, INTERNET E OS USUÁRIOS.................................................................... 15 2.1.1 História da Internet ........................................................................................... ....................................................................................................................... ............................ 15 2.1.2 História da Internet no Brasil ........................................................................................................ ........................................................................................................ 16 2.1.3 Marketing antes da Era da Internet ............................................................... .............................................................................................. ............................... 17 2.1.4 Marketing Digital ...................................................................... ........................................................................................................................... ..................................................... 18 2.1.5 Perfil do Internauta e sua evolução ............................................................... .............................................................................................. ............................... 21 2.1.6 Pequenas e Médias Empresas: E-branding .................................................................. ................................................................................... .................22
2.2 FERRAMENTAS PARA MARKETING DIGITAL .................................................................. 23 2.2.1 Redes Sociais ................................................................................................................ ................................................................................................................................. ................. 23 23 2.2.2 Redes Sociais na Internet ....................................................................... .............................................................................................................. ....................................... 23 2.2.3 E-mail Marketing ............................................................................................ ........................................................................................................................... ............................... 3 31 1 2.2.4 Marketing Viral ............................................................. ............................................................................................................................. ................................................................ 34 2.2.5 SEO .................................................................................................................... ................................................................................................................................................ ............................ 34 2.2.6 Busca Orgânica ............................................................................................... .............................................................................................................................. ............................... 3 36 6 2.2.7 Links Patrocinados .................................................................................................................. ........................................................................................................................ ...... 37 2.2.8 Google Analytics............................................................ ............................................................................................................................ ................................................................ 41 2.2.9 Google Webmasters Tools ............................................................................................................ 42
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3 METODOLOG METODOLOGIA IA ............................................ ................................................................... ............................................. ........................................... ..................... 43 3.1 O propósito do estudo de caso...................... caso ............................................ ............................................. ......................................... .................. 45 3.2 Planejamen Planejamento to do estudo de caso ............................................................... ................................................................................. .................. 45 3.3 Fonte geral geral da informação informação .................................... .......................................................... ............................................. ................................. .......... 45 4 ESTUDO ESTUDO DE CASO ....................................................... .............................................................................. .............................................. ............................. ...... 48 4.1 Questões Questões do estudo de caso ....................................................... .............................................................................. ................................. .......... 48 4.2 Proposiçõe Proposiçõess do estudo de caso ...................................................... ............................................................................. .............................. ....... 49 4.3 Unidade Unidade de Análise Análise........................................... .................................................................. ............................................. .................................... .............. 51 4.4 Análise Análise............................................................. ................................................................................... ............................................. ..................................... .............. 51 4.4.1 Análise das questões................................................................... ..................................................................................................................... .................................................. 52 4.4.2 Análise das proposições proposições ................................................................................................................ ................................................................................................................ 54
5 CONSIDERA CONSIDERAÇÕES ÇÕES FINAIS ................................................. ........................................................................ ............................................. ......................... ... 57 6 REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA BIBLIOGRÁFICASS ........................................... .................................................................. ............................................ ..................... 59
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SUMÁRIO DE FIGURAS
Figura 1 - Uso das mídias sociais – Pesquisa Brasileira de Mídia (2015) ................................ 24 Figura 2 - Logo Facebook ...................................................................................... ................................................................................................................. ........................... 26 Figura 3 - Logo Twitter ....................................................................................................... ...................................................................................................................... ................ 27 Figura 4 - Logo LinkedIn ............................................................... ................................................................................................................... .................................................... 28 ................................................................................................................... ..... 30 Figura 5 - Logo Youtube ............................................................................................................... Figura 6 - Porcentagem de acesso aos e-commerces - The Data Driven Guide to Acquiring E-commercer Traffic from Social Media (2014). ...................................... ............................................................................ ...................................... 34 Figura 7 - entre as ferramentas de marketing digital - bestseo.com bestseo.com (2014) ............................. 36 .................................................................................................... ..... 41 Figura 8 - Logo Google AdWords ............................................................................................... .................................................................................................... .... 42 Figura 9 - Logo Google Analytics ................................................................................................. Figura 10 - Logo Google Webmasters Tools ................................................................................. 42
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GLOSSÁRIO
E-Branding:
Marca empresarial digital.
B2B:
Negócios para negócios.
B2C:
Negócios para consumidores.
Backbone:
Rede principal por onde passam os dados dos clientes da internet.
Bitnet:
Rede remota.
Adwords:
Busca patrocinada do Google.
Links:
Um navegador web em modo texto, desenvolvido em código livre.
Microblogging:
É uma forma de publicação de blog.
Analytics:
Analisador de métricas do Google. Google.
Spam:
É o termo usado para referir-se aos emails não solicitados.
Spammer:
Internauta que realiza o ato do spam.
Off-line:
Significa não estar disponível para acesso imediato a uma página de Internet, em tempo real.
On-line:
Significa estar disponível para acesso imediato a uma página de Internet, em tempo real.
ULR:
Localizador-Padrão de Recursos.
SEO:
Busca otimizada.
Page Title:
Página de um site.
E-Branding:
Marca digital.
Display Ads:
Busca patrocinada do Google.
Search:
Busca.
Referrals:
Referências.
Web Sites:
Página ou a um agrupamento de páginas
relacionadas
entre
acessíveis na internet através.
si,
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E-commerce:
Comércio eletrônico.
Mobile Marketing:
Marketing via celulares ou dispositivos móveis.
Gameplay:
Gravação realizada em um jogo.
Meta descripiton:
É uma breve descrição do site ou da página de um site.
DirectMessage:
Mensagem direta.
Hashtags:
Ferramenta
para
busca
de
um
determinado assunto. Tweets:
São
as
“postagens”
realizadas
no
Twitter. Twittar:
É a ação de realizar as postagens no Twitter.
Unfollow:
Deixar de seguir.
Hippie:
Pessoas adepta de um movimento de juventude.
Interconnected network:
Rede interligada.
Google Docs:
Ferramenta
de
elaboração
questionários do Google.
de
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1 INTRODUÇÃO
A sociedade tem passado por diversas mudanças, onde a geração adulta da década de 80 e 90 são pessoas acostumadas a usar ferramentas como: máquina de escrever, relógio digital entre outros aparelhos, não imaginariam o quanto a tecnologia evoluiria. Essa passagem de ciclo gerou mudanças de hábito nas pessoas, que influenciam diretamente o mercado, a facilidade ao acesso a informações como produtos, fornecedores e clientes. Por sua vez, clientes pesquisam muito mais do que antes para realizar uma compra, compram um espaço físico já entram na loja com um produto certo em mente. Passam
a
aumentar
o
número
de
fornecedores,
aumentando
a
competitividade, onde dificilmente um nicho de mercado encontra-se com um fornecedor monopolizando o setor. No meio de tanta concorrência, onde o produto é produzido por mais dezenas e as vezes até por centenas de fornecedores, é preciso ter um diferencial, porém diferencial não é somente o melhor produto, ou o melhor preço, nem sequer o melhor custo benefício. Onde pode-se encontrar o diferencial no atendimento e até mesmo na acessibilidade do produto. O produto pode ser o melhor em todos os sentidos, mas se não estiverem acessíveis para os clientes, nada irá adiantar. Quando se fala de marketing, fala-se de produto, venda e pós-venda; contudo este pensamento está se tornando obsoleto, em uma era moderna onde a comunicação é rápida e dinâmica. Para um bom marketing é essencial relação direta com o cliente, conhecer o máximo possível do perfil e necessidade do mesmo. Esta necessidade foi um dos pontos para o Marketing Digital ser utilizado, que além de ser interativo, dispõe de diversas ferramentas para ter contato importante com os clientes e fornecedores. A internet veio para ficar, e cada vez mais está envolvida na vida das pessoas. É um hábito natural no dia a dia realizar consultas para qualquer tipo de ação mercadológica. Não estar engajado no ambiente digital é estar um passo atrás dos concorrentes.
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“O consumidor mudou tão rapidamente que muitos ainda não conseguiram
acompanhar a mudança, muito menos entender por que ela ocorreu. Se não trabalharmos duro para entendê-la e acompanhá-la, vamos ficar à margem dos negócios, até o ponto da invisibilidade, seja de marketing seja empresarial. (TORRES, 2010, p. 23 ). “
1.1 IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA A internet é importante para a comunicação como, por exemplo, transações bancárias, giro de capital, bolsa de valores, semáforos de trânsito, ou seja, absolutamente a internet também é considerada um meio de comunicação. A internet trouxe ao mundo um modo de entretenimento totalmente inovador, onde os usuários não são presos às grades de conteúdo. Como por exemplo, um programa de televisão, passando determinada mensagem que talvez nem seja de acordo com o que se identifica ou concorda, porém pela falta de opção, era aquilo que a sociedade tinha como forma de entretenimento e comunicação. Na internet o acesso ao conteúdo é de escolha do usuário a qualquer hora, basta um clique e pronto: o usuário se depara com conteúdo que realmente fazem sentido, diferente do que era imposto para o mesmo. Segundo VASKYS (2009) navegar na rede se tornou um hábito de vida. Não há como falar de entretenimento digital sem citar dois fenômenos indiscutíveis: sites de busca e redes sociais. Neles, as pessoas criam identidade e realizam buscas para variados temas. Empresas estão cada vez mais adotando ferramentas na internet para alavancar as vendas: muitas delas estão fechando seu espaço físico e trabalhando somente via e-commerce. Com toda informação gerada pela internet, fica claro dizer que relações entre empresas e consumidores são cada vez mais relevantes, sendo o marketing criado dentro da rede peça fundamental para o sucesso de uma empresa. O crescimento da internet trouxe mais consumidores, porém com eles vieram os concorrentes. Competir com tantos concorrentes nesse meio é uma tarefa muitas
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vezes difícil, pois os consumidores têm totais acesso a informações como: preço, produto, entrega, facilidade, entre outros. Analisando a mudança de hábito em ações de compra, permanecer utilizando uma estratégia de marketing tradicional é uma estratégia empresarial arriscada. O marketing digital tem como característica também conhecer a fundo cada cliente e seu perfil, desta forma conhecendo as necessidades reais e assim atendêlas. Pequenas e médias empresas devem se adequar a este modo que não é mais considerado uma tendência e sim uma realidade.
1.2 JUSTIFICATIVA
Conforme os perfis dos consumidores mudam, fazem com que a mídia tradicional perca espaço no mercado econômico. Quando uma pessoa deseja realizar uma compra é pouco provável que ela consulte meios de comunicação como: televisão, rádio e jornal para procurar o que deseja. Não há mais motivos para ir de loja em loja procurando o melhor produto ou serviço. Com apenas alguns cliques o consumidor tem todas as informações necessárias para a compra. O não acompanhamento tecnológico de marketing de pequenas e médias empresas, faz com que as empresas não consigam acompanhar seus concorrentes no mercado, perdendo espaço. Concorrentes inovadores atropelam essas empresas que determinam manter uma estratégia tradicional. A mudança que acontece com o consumidor deve ser diretamente ligada a mudança que acontecerá nas empresas. Esta pesquisa propõe além de uma mudança de hábitos empresariais, uma transição entre o marketing tradicional (off-line) para o marketing digital (on-line). Conceitos novos e revigorados quanto a abordagem de novos clientes.
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1.3 OBJETIVO GERAL O trabalho tem como objetivo mostrar a importância de pequenas e médias empresas estarem inseridas no marketing digital, conhecendo assim as vantagens competitivas e ferramentas de trabalho. Mostrar que não há o porquê se manter em uma estratégia ultrapassada, mas sim avançar tecnologicamente, como empresa e marca, uma vez que tais caminham juntas. Podemos classificar esta pesquisa em pontos: ● Marketing, Internet e usuários; ● História e Evolução da internet; ● Marketing antes da era da internet; ● Redes sociais; ● Perfil do internauta e sua evolução;
pequenas e médias empresas: empresas: Marca digital ( e● A importância das pequenas ); branding ); ● Ferramentas para Marketing Digital.
1.4 OBJETIVO ESPECÍFICO Tendo como base um estudo de caso, podemos classifica-lo em quatro etapas: 1) Realizar um estudo a respeito respeito da evolução da da Internet e também do perfil perfil dos consumidores quanto a seus hábitos e maneiras de se comportar mercadologicamente. 2) Analisar também uma pesquisa sobre o marketing tradicional e o marketing digital quanto as pequenas e médias empresas e consumidores, dissertando sobre a transição entre esses dois tipos de fazer comunicação e a importância de cada um deles.
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3) Entender o porquê pequenas e médias empresas devem se aliar as ferramentas de marketing digital e as estratégias, e o quanto essa união beneficiará além de as vendas, a marca. 4) Mostrar a importância importância das ferramentas ferramentas de marketing marketing digital e como como utilizalas para alavancar as vendas. Também mostrar como criar uma marca digital, ou seja, levar a empresa para o mundo digital em busca de novos negócios.
1.5 HIPÓTESE
Diante de alguns fatores correspondentes ao marketing e as pequenas e médias empresas, é possível notar que o problema maior em questão é a não atualização das metodologias do marketing. Quanto à metodologia, não é dizer somente das ferramentas e da tecnologia trazida pelas mesmas, mas sim da transição de pensamento quanto as mudanças dos consumidores. Os novos consumidores trazidos pela geração Y, tem acesso a informação na palma da mão. Consumidores da geração X tem se atualizado também quanto as tecnologias e também na maneira de pensar em questão mercadológica, ou seja, não se adequar a estar mudanças é perder competitividade no mercado, e muitas vezes ir à falência. Traremos neste estudo, uma introdução básica das principais ferramentas do marketing digital, mostrando que pode-se aplica-las em pequenas e médias empresas.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 O MARKETING, INTERNET E OS USUÁRIOS.
2.1.1 História da Internet Segundo LIMEIRA (2007), o nome internet é derivado da junção de duas palavras em inglês: interconnected network , que significa rede interconectada e designa a rede mundial pública de computadores. Interligados por cabos ou tecnologias sem fio, ela permite a transmissão de informações para qualquer outro computador que esteja conectado à rede, e devido a essas características, tornou-se a primeira mídia em massa que possibilita a interação entre pessoas, clientes e empresas
a
baixo
custo
e
com
velocidade
da
luz.
“Não existe uma coisa física chamada internet. Você não
pode vê-la, tocá-la ou ouvi-la. O que há são milhões de computadores, em mais de 100 países. Todos ligados em uma única rede de ponto central. Estão ligados uns aos outros, redes com redes, formando uma malha cheia de nós (CHARLAB, 1996, p. 21 ). ”
Segundo PINHO (2000) o princípio da conectividade entre computadores se teve na Guerra Fria, quando em 1957, a antiga União Soviética colocou em órbita o seu primeiro satélite espacial artificial na história da humanidade, que se denominava
Sputnik.
Em reação a esse avanço tecnológico, quatro meses após o acontecimento o presidente norte-americano Duight Eisenhower anunciou a criação da Advanced Research Projects Agency , ligada ao departamento de defesa, cujo o objetivo era
pesquisar e desenvolver projetos de alta tecnologia para aplicações militares.
“ A A criação de uma rede que pudesse conectar diferentes computadores, à distância, de modo que a informação, a qual trafegava em pacotes separados e roteados entre esses computadores,
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pudesse fluir independentemente da disponibilidade de qualquer ponto dela (LIMEIRA, 2007, p. 15). ”
2.1.2 História da Internet no Brasil
Em 1988 foi quando a internet teve seu início no Brasil, formados por alguns embriões independentes de redes era utilizada para conectar grandes universidades brasileiras e centros de pesquisa de São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro aos Estados Unidos, após dois anos, em 1990, ao mesmo tempo em que nascia a internet, o Brasil passou a se conectar na rede mundial de computadores. Segundo PINHO (2000) com conexões usadas para divulgar os serviços da internet para a comunidade acadêmica, por meio de seminários, montagem de repositório acadêmico e treinamentos, no mesmo ano a Rede Nacional de Pesquisa, iniciou a montagem da fase número um da chamada espinha dorsal ou fase inicial, mais conhecida como “backbone “backbone”. ”. Até 1988, as universidades brasileiras conectavam“ Até se às redes internacionais de pesquisa por intermédio da Bitnet , uma contração da expressão, Because it‟s Time Network‟, nome dado a rede de comércio eletrônico. Com o objetivo de implantar no Brasil uma rede de pesquisa que interligasse as principais universidades, órgãos governamentais e instituições de pesquisa, o Ministério da Ciência e Tecnologia formou um grupo para discutir o tema um ano depois (LIMEIRA, 2007, p. 29). “
Segundo Pinho (2000) de 1994 a 1996, a Rede Nacional de Pesquisa passou por uma transformação redefinindo o seu papel, ela deixaria de ser como antes uma “backbone”, backbone”, sendo restrita apenas ao meio acadêmico para aumentar a seus
serviços de acesso para toda a sociedade. Consolidando-se no Brasil muito mais rápido do que em outros países, a internet deixaria de ser novidade no ano de 1997, mesmo ano da explosão da mesma como rede mundial amplamente disseminada e aceita.
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2.1.3 Marketing antes da Era da Internet Na primeira metade do século XX nos cursos de Distribuição foi quando o Marketing surgiu como tópico de estudo nos Estados Unidos. Tendo como base as teorias da economia, o Marketing procurou completar as lacunas deixadas pelos conceitos econômicos quanto à oferta e procura. Mas o Marketing só veio a ter um desenvolvimento acelerado em 1959 quando a AMA trouxe um novo conceito em relação ao mesmo. Marketing é todo o processo entre planejar e executar a concepção, estabelecer os preços, promover e distribuir as ideias, bens e serviços com o intuito de criar trocas para satisfazer as metas individuais e da organização. Como citado por CHURCHIL E PETER (2000), segundo definição desenvolvida pela AMA, Marketing é “O Processo de Planejar e executar a
concepção, estabelecimento de preços, promoção e distribuição de ideias, bens e serviços a fim de criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais”.
Alguns outros autores como SANDHUSEN (1998) diz que “O marketing é um sistema total de atividades de negócios que direciona o fluxo de bens e serviços dos produtores para os consumidores ou usuários a fim de satisfazê-los e realizar os objetivos da empresa”.
A partir do momento em que procurasse atender as necessidades dos seus clientes, muitas empresas são beneficiadas, com isso aumentarão seus lucros. Sendo assim o Marketing contribui diretamente para o crescimento econômico e social da sociedade como um todo, conforme citado por SANDHUSEN (1998) que fala “Na livre iniciativa de mercado, o processo de marketing como principal força na
criação de mercados, produção e distribuição em massa, também ajuda a aumentar os níveis de atividades de negócios, as oportunidades para investimento e o nível de emprego”.
O marketing está voltado a comercialização, desde os tempos antigos quando o comércio era tratado de uma forma rudimentar já se via o marketing sendo aplicado. O seu conceito básico seria a troca, conforme citado por KOTLER (2005) “O marketing começou com os primeiros seres humanos, ainda quando Eva
convenceu Adão a comer a fruta proibida, segundo o que consta na Bíbl ia”.
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2.1.4 Marketing Digital Seguindo o mesmo conceito do Marketing Tradicional, o Marketing Digital desenvolve estratégias de planejar e executar todas as informações referentes à concepção e estabelecimento de preços, o que diferencia uma da outra são as ferramentas de comunicação e distribuição dessas informações, que são realizadas por meio de recursos digitais para a promoção de produtos, marcas, ideias e demais ações. Tais ferramentas incluem Internet, Web Sites, Blogs, Mídias Sociais, Ecommerce, Mobile Marketing, E-mail, entre outros. O Marketing Digital desenvolve estratégias de Marketing através da internet, aonde as empresas e os consumidores tentam melhor desempenho na troca de informações, mais rapidez e maior interatividade. “Web Marketing ou Marketing
Digital, corresponde a toda concentração de esforços no sentido de adaptar e desenvolver estratégias de marketing no ambiente Web” (OLIVEIRA, 2000, p. 4).
Além disso, o Marketing Digital pode proporcionar para as empresas maior ampliação de seus negócios, fortalecimento da marca no mercado, e conquista de clientes criando um relacionamento de fidelidade, gerando assim mais negócios. Segundo VAZ (2008) o marketing destes novos tempos interage com o consumidor de maneira completa e faz dele, em tempo real, seu objeto de estudo e de direcionamento de suas táticas.
2.1.4.1 Websites Criados por jovens estudantes como resposta aos desabafos da nova tecnologia ou até mesmo como meio de expressão pessoal, os primeiros sites da web eram divulgados "boca a boca". O conteúdo desses sites "foram despertando o interesse de um número crescente de pessoas, a ponto de começarem a rivalizar com a própria televisão, o principal meio de informação, entretenimento e educação então existente”(PINHO,2000,p.108).
Para Pereira (1999), Website é um lugar no ambiente Web da Internet que é ocupado com informações como textos, fotos, animações gráficas, sons e vídeos de uma empresa ou de uma pessoa, sendo que cada website possui uma URL, que significa Uniform Resource Location, ou, local uniforme do recurso. Uma URL é um
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endereço virtual que indica exatamente onde as informações da 53 empresa ou da pessoa se encontram e o conjunto de todos os sites públicos existentes compõe a WorldWideWeb. Citando alguns tipos de sites e suas definições básicas, ESTEVES
(2009)diz: instituições comerciais e pelas ● Sites Institucional: é normalmente feito pelas instituições instituições sem fins lucrativos, geralmente nos sites do gênero são encontrados links para página inicial, história da empresa, serviços e contato. Nessa categoria se encaixam encaixam os sites de jornais e revistas, blogs, ● Site Midiático: Nessa flogs, fotologs. Diferente do site institucional, o site midiático é mais dinâmico e conta com uma maior interação dos leitores. Aplicativos: é uma ferramenta on-line que pode ser utilizada pelo usuário com ● Sites Aplicativos: aplicativos que por muitas vezes podem substituir os instalados no computador pessoal ou da empresa. Banco de Dado: Dado: É um catalogo de registros e é mais comum comum se usar na ● Site de Banco forma de motores de busca, o autor cita o Google como exemplo. conhecido da população população internauta brasileira, sites ● Site Comunitário: é talvez o mais conhecido comunitários
são
fóruns,
chats,
sites
de
relacionamento
e
afins.
● Portal: a forma mais completa de site são os portais, uma vez que o portal traz em si
características de todos os outros sites citados.
2.1.4.2 Redes Sociais A rede social é formada pessoas, organizações ou outros relacionamentos conectados por um conjunto de relações sociais. Sendo elas desde relações de amizades, trabalho ou apenas para troca de informações, conforme citado por CASAS (2010).
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A rede social é formada por grupo de pessoas, de organizações ou de outros relacionamentos conectados por um conjunto de relações sociais, como amizades, o trabalho em conjunto ou a simples troca de informações. Na terminologia das redes sociais, as pessoas são denominadas como atores e as conexões como ligações. Segundo RECUERO (2009), as redes sociais têm a função de reconstruir relações, sejam em redes afetivas, relacionais e profissionais. As redes sociais são relações entre indivíduos que possuem interesses em comum num mesmo ambiente, na internet, as redes sociais são conhecidas como comunidades de relacionamento on-line, as quais permitem que os usuários se comuniquem e compartilhem informações e conhecimento uns para os outros.
2.1.4.3 E-mail Um dos primeiros meios de comunicação na internet foi o e-mail, é muito utilizado por todos os tipos de usuário. No ramo empresarial seu uso é crescente “com novas soluções gráficas, procurando garantir que a mensagem de fato atinja o consumidor” (TORRES, 2009, p. 76). “Devido a seu formato digital, a informação é
administrada na tela, eliminando a necessidade de cópias impressas. A entrega é instantânea. É relativamente barato. É confiável. As mensagens podem ser armazenadas sem necessidade adicional ou tempo para arquivamento. Permite filtragem. O usuário pode verificar quais são importantes. No entanto, essa é também a desvantagem para a empresa anunciante, porque permite ao usuário desconsiderar ou excluir a mensagem. (COSTA, 2003, p. 107). ”
Segundo LAS CASAS (2010) o e-mail representa uma poderosa ferramenta para a construção de marcas, pois possibilita estabelecer contatos personalizados ao criar uma conexão, o que reforça a marca na mente dos clientes. Por ser popular, o uso do e-mail exige cautela e bom senso para evitar invasões ou abusos, devendo ser limitado e relevante, além de permitir que os destinatários anulem seu recebimento.
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2.1.5 Perfil do Internauta I nternauta e sua evolução Não há como saber quantas pessoas estão acessando a internet ao redor do mundo em um exato momento ou a quantidade de internautas que têm condições de acesso no mundo, isso se deve ao fato de não existir um único ponto de controle para tais informações na internet. “O crescimento da rede é um fenômeno que ocorre em diversos países em
taxas constantes e elevadas (PINHO, 2000, p. 67 ). ” Devido a esse crescimento elevado as estimativas da quantidade de usuários são muito conflitantes e nem um pouco definitiva. Mas há alguns indicadores gerais que apontam os traçados e contornos da internet, com isso o leitor tem uma avaliação da seca presença no país e no mundo. Um estudo feito pela Nua Internet Surveys em janeiro de 1999, indicou a existência de 153 milhões e 300 mil usuários conectados à internet no mundo inteiro, com o passar do tempo foram surgindo empresas que trabalham com foco em pesquisas para divulgar os dados sobre a internet e o perfil dos usuários da mesma. Em 2008, o número de pessoas que navegavam na web chegou a 824 milhões, segundo pesquisa divulgada pela empresa de pesquisa Comscore. Dentro da mesma pesquisa números mostram que a internet deixou de ser centrada nos Estados Unidos e se formou global. No mesmo ano, cerca de 21% dos usuários da internet eram norte-americanos, sendo que no ano de 1996 essa porcentagem chegava a 66% das pessoas. Segundo a empresa de pesquisa o crescimento percentual de pessoas que utilizam a web no mundo é tão grande que chegava a ser estimada em um bilhão, quatrocentos e sete milhões, setecentos e vinte e quatro mil e novecentos e vinte usuários até o quadrimestre de 2008. (1.407.724.920) No Brasil em relação a utilização da internet, PINHO (2000) lembra que a internet se tornou no pais um dos maiores fenômenos mercadológicos de todos os tempos, de 1995 a 1998, consolidando-se no Brasil muito mais rápido do que em muitos outros países. Dados do Data Folha em 1998 que PINHO (2000) nos traz, diz que o público brasileiro que utilizava a internet na época era de 2% da população, no mesmo
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levantamento o Brasil ficava em 8° lugar no mundo, e 1° lugar entre o número de pessoas conectadas entre as nações em desenvolvimento. Quanto aos internautas, entende-se que cada um deles está navegando na internet em busca de algum tipo de conteúdo. TORRES (2010) define tais conteúdos com quatro atividades básicas: Relacionamento, informação, comunicação e diversão. “Podemos prever para 2010 que a internet estará
atingindo cerca de 40% dos domínios brasileiros, já em 2020 esse número terá subido para 60%, propiciando uma presença majoritária. Se adicionarmos a isso as possibilidades oferecidas pela internet na televisão, essa penetração poderá ser sensivelmente ampliada, vindo a atingir os mesmos padrões do rádio, hoje o meio de maior penetração no panorama da mídia brasileira (PINHO apud PITERMAN, PITERMAN, 2000, p. 75). ”
2.1.6 Pequenas e Médias Empresas: E - b r a n d i n g Constatando esta tendência que é a internet e seus consumidores, fica difícil imaginar as estratégias de marketing de uma empresa somente off-line, visto que o marketing digital tem ferramentas para atrair clientes potencias. Não que o marketing tradicional não faça o mesmo, porem a eficácia do marketing digital é maior, sem dúvida. É preciso criar uma identidade digital para uma marca (e-branding), da mesma forma que marca criou identidade e perfil em ambiente off-line. É notável a importância de as empresas criarem uma identidade digital, com isso gera-se credibilidade que por sua vez, converte-se em vendas. Assim como a marca em termos off-line demora para ter uma credibilidade, no mundo on-line é a mesma coisa. “Uma marca on-line deve ter caráter, personalidade,
identidade e objetivos claro. Um perfil psicográfico planejado e bem posicionado da sua marca no ambiente on-line, preparado para respostas rápidas e bem elaboradas. Você leva anos para ter
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credibilidade no ambiente on-line e segundos para perde-la. (ANDRÉ TELLES, 2010, p. 45 ). ”
As razões para se criar uma marca digital são cada vez mais explicitas, porem a maior vantagem é a interação e aproximação dos consumidores, tendo assim uma relação mais direta com o cliente final, entendendo a necessidade real do mesmo. Além disso, a vivência de uma empresa digitalmente faz com que o leque de consumidores futuros aumente, da mesma forma em que existem consumidores que são resistentes a tecnologia, ou seja, não arriscam em fazer compras on-line, existem consumidores que realizam qualquer aquisição de forma digital.
2.2 FERRAMENTAS PARA MARKETING DIGITAL 2.2.1 Redes Sociais LAS CASAS Luzzilas Casas (2010), define que “A rede social é um grupo de pessoas, de organizações ou de outros relacionamentos conectados por um conjunto de relações sociais, como amizades, o trabalho em conjunto ou a simples troca de inform ações”. O autor ainda afirma que “na terminologia das redes sociais, as pessoas são denominadas como atores e as conexões como ligações”.
2.2.2 Redes Sociais na Internet CASAS (2010) aponta também a Redes Sociais na internet, dizendo que “pode-se dizer que rede social é uma troca, é interação. O advento da internet trouxe
a possibilidade de expressão e socialização por meio de ferramentas de comunicação medidas pelo computador”, defende que uma rede social na internet é
caracterizada por representar de maneira virtual as redes sociais preexistentes no mundo real (off-line). De acordo com Raquel Recuero (2009), as redes sociais na intente são redes formadas a partir de interações mediadas por computador. RECUERO (2009) ainda diz que “Rede social não são uma ferramenta, mas
apropria-se dela para expressar suas identidades, construir seus valores e operar de maneira coletiva”. O mesmo afirma que as redes sociais são diferentes umas das
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outras, algumas são compostas apenas de conexões, outras de conversas e outras ainda fazem uma mistura de ambos. Quanto ao mercado consumidor, CASAS (2010) diz que as redes sociais têm poder mercadológico que não passa despercebido pelas organizações, fazendo que as redes sociais se tornam uma importante ferramenta de aproximação das empresas junto ao público. “Entender a internet não é mais questão de opção. Não se esconda atrás da
ideia de que é possível fazer marketing sem a internet. Não se iluda, achando que criar um site resolve seus problemas. (TORRES, 2010, p. 45). ” A seguir há uma pesquisa ilustrada em gráfico pela Pesquisa Brasileira de Mídia (2015) que mostra o uso das redes sociais no Brasil:
Figura 1 - Uso das mídias sociais – Pesquisa Brasileira de Mídia (2015)
2.2.2.1 Facebook Não há como falar de redes sociais sem citar o gigantesco Facebook . A rede social mais usada do mundo criada em outubro de 2003 pelo estudante Mark Zuckerberg, onde a função inicial era um site em que os alunos comparassem duas fotografias de identidade para selecionar a mais atrativa. Posteriormente tornou-se uma rede social apenas para os alunos da universidade de Harvard . Onde em 2006
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finalmente foi liberado para que, qualquer pessoa com uma conta de e-mail pudesse entrar para a rede social. Como afirma CASAS (2010) as redes sociais têm poder mercadológico potencial, sendo assim existem métodos e ferramentas para utilizar o Facebook da maneira correta para atrair clientes. André Telles (2010) cita algumas bases potenciais de marketing do Facebook: Criar um perfil, promover eventos, enviar mensagens, realizar pesquisas, participar de grupos pertinentes, criar um grupo para seu negócio, atribuir a uma agencia digital, criar uma estratégia de marketing. O mesmo autor nos apresenta também algumas ferramentas e cases de sucesso: FacebookFriend Wheel – Wheel – É um aplicativo para Facebook que organiza a lista de
amigos em um grande círculo formado por pontos interligados. Ao colocar o mouse sobre esses pontos visualiza-se o detalhamento das interconexões daquele amigo particular. TouchGraph – É um aplicativo para Facebook que mostra as conexões entre
amigos, lugares e fotos. Use o botão curtir no site e blog para poder interagir com os usuários. Por meio dele, pode-se favoritar eventos, notícias, fotos etc., além de divulgar o Facebook ou a empresa. Intstrending – TrendsTopic do Facebook – – Esse site publica as notícias e links mais
populares do Facebook de maneira integrada. Dentre o conteúdo, o mais compartilhado, o mais acessado, o mais falado do momento entre os vídeos, games, notícia, entre outros. O crescimento do Facebook fez com que empresas invadissem as redes, com isso, o Facebook criou um espaço para as empresas, as fanpages, nela são realizados anúncios, promoções, preços, divulgações, entre outros conteúdos publicitários para atrair clientes. Entre tantas ferramentas utilizadas pelo Facebook, a mais utilizada pelos anunciantes é o Facebook ADS. O Facebook ADS é uma grande ferramenta para amplificar os investimentos em conteúdo e SEO, é indicado para empresas que não possuem tanta autoridade com a Web. A principal ideia do uso do Facebook ADS e atrair clientes potenciais que estão em estágios iniciais de preparação e interesse de compra. Além disso, o uso desta ferramenta oferece a possibilidade de o usuário curtir a página da empresa e
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adquirir com o tempo a confiança na mesma, surgindo assim uma futura possibilidade de compra. De acordo com o e-book Facebook ADS do site resultadosdigitais.com.br antes de começar a campanha é preciso definir os objetivos: A) Branding / Comunicação geral; geral; B) Promover ofertas especiais; C) Criar uma audiência; D) Impactar e engajar engajar a audiência; audiência; O ponto de maior vantagem da utilização do Facebook ADS é a segmentação, pois tem mais uma maior capacidade de alcançar clientes realmente potenciais.
Figura 2 - Logo Facebook
2.2.2.2 Twitter O Twitter, também conhecido como microblogging , é uma rede onde pode-se postar mensagens de até 140 caracteres. Composta por seguidores onde cada Twitter escolher quem irá seguir. Também é possível enviar mensagens privadas as DirectMessage, ou mensagens públicas direcionadas, devendo-se utilizar @+ Twitter
do usuário em questão. No Twitter pode-se usar também as famosas hashtags, que permite realizar uma busca por determinado assunto. “O Twitter é é uma mídia social que mistura diversos elementos de comunicação e relacionamento e pode ser utilizado para complementar as ações de marketing de conteúdo e para integrar a comunicação com as demais mídias sociais, diz TORRES (2009, p. 152 ) ”. Quebrando qualquer tipo de preconceito contra o Twitter, VAZ (2011, p. 706) afirma o seguinte “Antes de qualquer coisa, entenda: Twitter é uma ferramenta de
marketing direto. A resposta é imediata a uma determinada comunicação. ” O mesmo complementa dizendo que “Não estou falando de pessoas que twittam
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coisas como “minha mãe fez feijoada hoje”, ou “agora vou tomar banho”, estou
falando de comunicação voltada para mercado, vendas, para negócios. Importante o comentário do Conrado, pois existe sim um pré-conceito sobre esta rede social, uma vez que é utilizada de forma equivocada por muitos usuários. Por se tratar de uma rede social com o número de pessoas físicas maior, é de extrema importância entende a forma de abordagem de um cliente em potencial, há vezes que, é melhor usar um perfil pessoal para a abordagem do que um perfil empresarial como afirma VAZ (2011) “Lembre-se que é mais fácil ter seguidores de pessoas físicas de que de pessoas jurídicas. Prefira ter um perfil pessoal como representante da empresa do que o perfil da empresa. O ideal é ter os dois, mas é preciso alimentá-los continuamente. ” A ideia do Twitter é ser um ambiente de comunicação direta e rápida, não há tempo a se perder, usuários desta rede desejam informações claras e principalmente objetivas. VAZ (2011) afirma a colocação acima dizendo “O Twitter é um ambiente rápido, ágil, jovem e informal. Esse deve ser o espaço em que seus consumidores sentirão que estão participando das últimas notícias da marca. A ansiedade de informação em um grau mais elevado”. O Twitter é uma ótima opção quando se trata de campanhas em mídias sociais, portanto há de se atentar quanto as publicações, elas devem ser relevante e com um intervalo considerável, se os seus tweets não tiverem relevância e também intervalos entre postagens, seu Twitter será considerado um SPAM gerando assim, uma incredibilidade quanto a marca, como afirma TELLES (2010) “Em uma campanha de mídias sociais no Twitter, é importante twittar diariamente sobre a ação, respeitando um intervalo de tempo para não levar
Figura 3 - Logo Twitter
unfollow.”
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2.2.2.3 LinkedIn Segundo TELLES (2010) o conceito de LinkedIn é um site que busca a criação de redes sociais voltadas aos negócios, diferente de sites de relacionamento pessoal como Facebook e Orkut, voltados para o público geral. Diz que o LinkedIn está focado em profissionais e seu desejo de construir uma rede de contatos profissionais que de fato possa ser utilizada para negócios. André Telles diz também que esta rede social pode ser usada de várias formas, uma delas é como um currículo profissional, em que costa a posição atual acadêmica e profissional, detalhes de seus interesses profissionais e outros. Porém pode ser utilizado quando o perfil do seu público-alvo for adequado aos membros do LinkedIn, como é o caso de empresas de recursos humanos, de ensino, de negócios ou até mesmo empresas focadas no B2B. Segundo a pesquisa Wave.3, da Universidade McCann, o LinkedIn detém cerca de 6% do mercado mundial, o que é um número bastante considerável se tratando de um nicho de mercado profissional. Já VAZ (2011) diz o seguinte “O LinkedIn é atualmente a melhor opção para encontrar fornecedores, clientes potenciais, colegas de trabalho, especialistas em determinado assunto. A ferramenta de busca de pessoas é bem interessante, existem muitos filtros, porém os melhores são pagos”.
Como dito por VAZ (2011), uma empresa ter um LinkedIn é de suma importância, uma vez que a rede além de conexões de pessoas com pessoas, existem conexões de B2B.
Figura 4 - Logo LinkedIn
2.2.2.4 Youtube TELLES (2010) diz que em 2005 os fundadores registraram o domínio e começaram a trabalhar no site, em abril do mesmo ano, o primeiro vídeo foi carregado e em dezembro de 2005 foi o lançamento oficial do site, com
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impressionantes 8 milhões de vídeos assistidos por dia. Não se passou muito tempo e o Youtube gerava 100 milhões de vídeos assistidos por dia, sendo carregados 65000 vídeos por dia. O trafego no site não parava de crescer até que em outubro de 2006 a gigante Google comprou o Youtube por 1.65 bilhão de dólares. Vendo tudo isto, como não estar neste mercado? Usuários do Youtube o utilizam para diversas finalidades como: assistir um filme, escutar música, tutoriais, gameplay , vídeos engraçados, enfim, todo tipo de entretenimento consegue-se encontrar pelo Youtube. Porém, as empresas começaram a usar deste trafego para atrair clientes potenciais como diz VAZ (2011) “O Youtube, como segundo maior buscador do mundo, é um instrumento poderoso
para comunicar sua marca, seja por intermédio dos próprios consumidores, seja por ação da sua empresa. ” O autor ainda exemplifica “Digite “aula de violão” no Youtube e verá um curso
completo do Cifra Club, o CifraClub.TV. ”. Nesse raciocínio entende-se que uma empresa precisa estar no Youtube de alguma forma dentro do contexto de eu negócio. Por exemplo, uma empresa que presta serviços de consultorias de finanças pessoais, neste caso, crie vídeos dizendo detalhadamente sobre seu serviço, passando credibilidade, exemplificando resultados de cases de sucesso, e vincule seu vídeo com textos e segmentações a buscas como ‘estou endividado’ , ‘solução para as finanças pessoais ’, ‘como sair do vermelho’. Veja, todos as buscas são associadas ao seu serviço. Existem alguns métodos para que seu vídeo seja visto para clientes em potenciais, e o preenchimento dos campos no envio de seu vídeo de forma correta é uma delas. Torres (2010), nos traz tr az dicas de como realizar esta ação de forma f orma eficaz: Título: É importante criar um título representativo de seu conteúdo em vídeo. Lembra-se que quando vê o vídeo, o internauta tem somente uma imagem estática e o título para decidir se vai ou não assistir. Descrição: Faça uma descrição completa, começando pelo que é considerado mais importante sobre o vídeo, mas incluindo as palavras-chave que acredite que o internauta utilizará para encontrar seu vídeo. Palavras-chave: Inclua todas as palavras-chave relevantes ao conteúdo do vídeo. Aqui se faz uma lista simples das palavras mais importantes. Categoria: Selecione a categoria adequada a seu conteúdo.
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Miniatura do vídeo: O Youtube oferecerá três opções de imagem inicial. Selecione a que for mais significativa para divulgar seu vídeo. Lembre-se de que ela é a imagem estática que o internauta verá antes de assistir ao vídeo. É de suma importância que os vídeos postados estejam organizados a seu usuário. Este usuário não deve ser um usuário comum de pessoas que utilizam o Youtube apenas para assistir vídeos. O usuário deve ser o perfil de uma empresa, ou seja, o canal de comunicação via conteúdos em base de vídeos. Sendo assim, é preciso que os vídeos sejam organizados dentro da plataforma e sigam uma linha cronologia de conteúdo.
Figura 5 - Logo Youtube
2.2.2.5 Blogs Há quem diga que blogueiros são desocupados, pessoas que tem tempo de sobra para dissertar sobre assuntos inúteis. Eis um grande equívoco. VAZ (2010) diz o seguinte para quebrar este pensamento: “Os Blogs já tiveram seus di as de hippie hoje alcançaram uma maturidade maior, encontrando seu papel na sociedade digital”.
O autor diz também que, a dita web 2.0 (explosão dos blogs) promove além das relações entre pessoas, relações entre os próprios sites. Os blogs segundo FOLLETO (2009) são considerados uma nova forma de pesquisa na web, onde cada blog abrange determinado assunto, o mesmo denomina cinco tipos de blogs, sendo eles: diários, publicações, literários, clipping e mistos. “O Termo Blog vem de uma palavra de origem
inglesa composta pelas palavras Web que é uma página de Internet e log que é diário de bordo, com o tempo a palavra foi abreviada para Blog e a grande diferença de um Blog para um site institucional, além dos conteúdos atuais ficando sempre acima dos conteúdos menos recentes é a interatividade, é o espaço para comentário, então um blog necessariamente tem que abrir espaço para comentários. (TERRA, 2008, p. 71). ”
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Já TORRES (2010), já dentro do âmbito empresarial definem três tipos de blogs: pessoais, profissionais e os corporativos. Sendo pessoais, fazendo com que os blogueiros a compreender o comportamento do consumidor na rede. Por sua vez o blog profissional é um blog de pessoas ou grupos que falam sobre diversos assuntos com o interesse de gerar audiência e posteriormente gerar negócio. Já o blog corporativo surge na necessidade das empresas se relacionarem com a comunidade digital, divulgando informações úteis e relacionadas a seu negócio. Um exemplo desta ligação é a seguinte: Existe uma loja de produtos para bebes, contudo, cria-se um blog que diariamente realiza postagens sobre dicas sobre bebes, como fazer o bebe dormir tranquilo, alimentação adequada, técnicas de desenvolvimento, ou quaisquer outros assuntos relacionados ao seu produto final. As visitas obtidas no blog, são cliente extremamente potenciais ao seu negócio inicial. VAZ (2011) diz que os blogs estão trazendo uma mudança radical nas mídias, o autor defende que daqui algum tempo, em vez se seguirmos o conteúdo produzido no blog pela pessoa que o administra, seguiremos o conteúdo produzido por essa pessoa em toda a rede, tendo como ponto de partida seu próprio blog. Assim como outros as mídias sociais, o blog também tem algumas ferramentas para aumento de tráfego. Ter uma plataforma de gestão de conteúdo é uma ótima opção para manter seu blog com um nível de conteúdo bom. O site e-book “Blog para negócios” do site resultadosdigitais.com.br nos traz alguns pontos que não podem ser esquecidos na criação de seu blog: a) Opções de assinaturas assinaturas no blog; blog; b) Opções de busca; c) Comentários; d) Botões para compartilhar; e) Sistema Web Analytics.
2.2.3 E-mail Marketing O e-mail marketing é a forma direta de marketing entre empresa e cliente final. A função principal é que o maior número de clientes potenciais leia seu anuncio. Segundo VAZ (2011) o e-mail marketing é uma das melhores ferramentas de marketing direto, porém diz que a maioria das pessoas não tem ideia de como utilizar de esta ferramenta. Muitas empresas simplesmente disparam e-mails para
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destinatários avulsos em busca de um retorno comercial, sem ao menos antes ter avaliado o destinatário, visto se o mesmo é um cliente potencial ou até mesmo se o e-mail ainda está válido. Existem empresas que fornecem lista de e-mails, uma lista que não tem o menor potencial, com isto são gerados os f amosos “spammers “spammers”. ”. é que se 0,1% dos “O raciocínio do spammer é cinco milhões de e-mails que forem enviados entrarem em meu site para fazer um orçamento estará rico. (VAZ, 2010. p. 673).”
1) Na compra desses e-mails a maior parte é falsa, são são e-mails produzidos por programas geradores de e-mail; 2) Um e-mail tem vida vida útil muito curta; 3) Os softwares antisspam estão cada vez melhores; 4) Quanto mais spam, spam, menos credibilidade credibilidade a marca terá no mercado.
A principal falha na hora de utilizar o e-mail marketing no Brasil, está na falta de estratégia de segmentação e linguagem adequada ao público visado. “O e -mail
marketing gera muito retorno quando bem empregado, a ferramenta deve ter como base o marketing de permissão” (FREITAS apud POMERANZ, 2009).
TORRES (2010) cita outro ponto crítico quanto ao uso dessa ferramenta, segundo pesquisa realizada em 2010: entre 40% e 60% dos e-mails que circulam por toda a internet são spams, mensagens não solicitadas contendo e-mails falsos, vírus ou golpes. Tais acontecimentos enfraquecem a credibilidade do e-mail marketing tanto para quem envia quanto para quem recebe. Porém nem tudo são espinhos, o e-mail marketing é uma ferramenta quando bem utilizada traz retornos significativos, lembrando que o envio de um e-mail não gera custo, isso já um ponto relevante para se criar uma boa metodologia quanto a estes envios. Uma pesquisa sobre e-mail marketing nas empresas foi levantada pela Associação Brasileira de E-business, que segundo GUN ET AL (2008), apontou que 80% das empresas consideram imprescindível a utilização da internet como canal de relacionamento com o cliente, no mesmo estudo foi relevado que 83% desses recursos são via e-mail marketing. TORRES (2010) afirma que temos alguns pontos cruciais para a obtenção de resultados quanto ao uso do e-mail marketing como: ● Como adquirir endereços de e-mail; ● Adequação da lista à mensagem;
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● Estrutura do e-mail enviado; ● Tipo de oferta ou mensagem enviada; ● Periodicidade do envio.
O autor conclui dizendo que esses fatores influenciam a taxa de retorno, que é o percentual de pessoas que responderão efetivamente à oferta. Sendo que este retorno é dividido em dois acontecimentos. O primeiro é que um percentual significativo tenha lido o e-mail, o segundo é que haja um retorno comercial. Visto tais declarações percebe-se que enviar e-mails em massa além de não dar retorno, mancha a marca da empresa com os leitores, e até mesmo futuros clientes que comprariam o produto/serviço. É preciso criar laços quanto ao e-mail coletado, por exemplo: A empresa é uma fornecedora de cursos de Marketing Digital, e então anuncia em blogs de assuntos relacionados a Marketing Digital a seguinte oferta “Curso básico de Marketing Digital - Grátis”. Ao clicar neste anúncio será
apresentado ao leitor uma opção de baixar o curso gratuitamente, porém para isto é preciso preencher um cadastro, contendo: nome e e-mail. Pronto! A lista de clientes potenciais está formada. Este é um exemplo de coleta de e-mails saudável e plausível. De acordo com ambos autores, podemos afirmar que uma boa estratégia de e-mail marketing baseia-se não no acúmulo de e-mails aleatórios, mas sim em uma dedicada busca por clientes potenciais, sendo por cadastro em sites relacionados ao produto/serviço, pesquisas de interesses ou algo que realmente faça que o e-mail enviado ter boa chance de sucesso comercial. A seguir há um gráfico onde ilustra a porcentagem de acesso aos ecommerces, pesquisa realizada pelo instituto The Data Driven Guide to Acquiring Ecommercer Traffic from Social Media (2014):
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Figura 6 - Porcentagem de acesso aos e-commerces - The Data Driven Guide to Acquiring E-commercer Traffic from Social Media (2014).
2.2.4 Marketing Viral O marketing viral é a forma de marketing digital mais orgânica, pois trata-se apenas da velha e famosa comunicação “boca a boca”. Porém com as redes sociais
a todo vapor, este efeito é bastante potencializado. Isto é chamado de efeito viral. TORRES (2010) define marketing viral como o uso de um efeito para transmitir uma mensagem de marketing e, diz também que embora esteja baseado em um dos mais fortes conceitos da Internet, o relacionamento, ele ainda é pouco usado pelas empresas e que este tipo de campanha requer criatividade e entendimento do ser humano e necessidades básicas.
2.2.5 SEO A maneira mais eficaz de se manter bem posicionado nas páginas de busca do Google é ter um site com um bom conteúdo relacionado ao negócio, com qualidade, volume significativo e trafego alto. “De conexão em conexão, de clique em
clique, a busca está construindo possivelmente o mais duradouro, forte e significativo artefato cultural da história da espécie humana: a base de dados de intenções. Ela é constituída simplesmente pelos resultados agregados de todas as buscas já feitas, todas as listas de resultados
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já oferecidas e todos os caminhos tomados em consequência delas. Ela vive em muitos lugares, mas quatro em particular – AOL, Google, MSN e Yahoo – detêm um volume destes dados. Em conjunto, estas informações representam uma história em tempo real da cultura pós web uma enorme base de dados de desejos, necessidades, seguidas e exploradas para todos os fins. (BATTELLE, 2007, p. 5 ). ”
TURCHI (2010) afirma que 88% das pessoas que adquirem qualquer produto pesquisam na internet antes de comprar o produto antes de realizar as compras. Se o consumidor não comprar de um e-commerce com uma pesquisa, simplesmente irá a uma loja física já com o produto escolhido. A maior parte de pesquisas num geral são realizadas pelo Google, ou seja, não estar nele, é estar morto para muitos consumidores em potencial. Uma empresa que não utiliza as ferramentas de busca do Google, simplesmente não será vista por qualquer cliente potencial que use a internet como busca, que como TURCHI (2010) nos aponto, passam dos 85% de pessoas em geral. Segundo a autora, é preciso estar com uma estratégia de busca bem defina, onde com palavras chaves, usuários de pesquisas via Google achem a empresa, ou por uma palavra chave ou até mesmo por um questionamento simples, ou seja, questionamento da necessidade atual. Usando o exemplo da pizzaria, qual a chance de a pizzaria do anunciante aparecer na primeira página de busca do Google? Uma vez que segundo pesquisas do site resultadosdigitais.com mais de 80% das pessoas não acessam a segunda página do Google e 60% dos cliques acontecem somente entre os três primeiros anúncios. Há questionamentos sobre o investimento nas ferramentas de SEO. Porém, deve-se entender que o SEO é um ativo de longo prazo, uma autoridade que vai sendo construída e continua oferecendo benefícios ao longo do tempo. Segundo o E-book Introdução ao SEO da resultadosgisitais.com.br antes de fazer qualquer trabalho de SEO é necessário fazer uma pesquisa de palavras-chave. Caso contrário, todo trabalho será um “tiro no escuro”. A seguir identificaremos tais
considerações:
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1) Qual é o volume de buscas mensais que são feitas no Google Google para as palavras-chave importantes para o negócio; 2) Qual é a dificuldade dificuldade de se posicionar posicionar bem para para cada palavra-chave; palavra-chave; 3) Qual é o “valor” “ valor” que cada palavra-chave tem no mercado; 4) Qual é a posição posição em que meu site está atualmente atualmente para cada palavrachave; 5) Qual é a relevância relevância que cada palavra-chave tem para meu negócio negócio em específico. Defendem também que para criar um a lista de palavras chaves deve-se pensar em palavras que descrevam a empresa, produto ou serviço. Medir as palavras chaves utilizadas com as ferramentas analíticas. A seguir o gráfico elaborado pelo site bestseo.com.br ilustra a variação entre as ferramentas de marketing digital entre 2005 e 2013:
Figura 7 - entre as ferramentas de marketing digital - bestseo.com (2014)
2.2.6 Busca Orgânica Quando é digitado algo no campo de pesquisa do Google, ocorre a chamada busca orgânica. A ordem em que os sites aprecem na página do Google é totalmente dependente de algumas variáveis.
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O resultado orgânico, ou natural, da busca é uma lista de sites, ordenados por um critério próprio da ferramenta de busca e que normalmente tem muitas páginas de extensão. (TORRES, 2010, p. 302). Porém estar na primeira página de busca do Google hoje, não garante estar amanhã. Neste momento entram as ferramentas e estratégias da busca orgânica, o Google atualiza-se constantemente, sendo assim a página pode perder espaço rapidamente. “Sem dúvida nenhuma a base do Google é a
chamada busca orgânica. Esse nome se refere ao resultado usual da busca, a lista de resultados que aparece após a digitação de uma palavra-chave e o clique no botão de busca. (TORRES, 2010 p. 302 ). ”
A função da busca orgânica é trazer conteúdos com maior relevância com o que foi buscado de acordo com a mesma. Títulos, subtítulos, textos, legendas, imagens, tudo é considerado na hora do resultado de uma busca. Ou seja, quão mais o conteúdo no geral tiver relação com as palavras buscadas, maior a chance de a página aparecer nas primeiras posições do Google. Há alguns fatores que auxiliam para que a página esteja bem posicionada no Google, porém ainda há alguns fatores a serem levantados como, por exemplo: ● Page Title; ● ULR; ● Imagens; ● Headings; ● Meta description; ● Textos simples; ● Links internos.
2.2.7 Links Patrocinados Outra maneira de alcançar clientes potenciais é uso dos Links Patrocinados. Quando um internauta realiza pesquisas via busca orgânica, além dos sites ordenados seguindo a regra que citamos acima, ao lado direito da página e em algumas vezes acima dos resultados de busca orgânica é onde são encontrados os Links patrocinados como forma de publicidade.
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Interessados em anunciantes criarem anúncios on-line nesta plataforma, o Google criou uma ferramenta específica para esta ação publicitária, o Google Adwords (www.google.com.br/adwords). (www.google.com.br/adwords). Diferente da busca orgânica, quando é digitado alguma busca no Google o mesmo utiliza das palavras chave digitadas no campo de busca, exibindo os anúncios que foram configurados com as mesmas palavras chaves definidas em uma campanha no Google Adwords. Neste caso, os anúncios via Link Patrocinado são pagos pelo anunciante, porém são pagos somente quando o anúncio for clicado, ou seja, o cliente entrar na página pelo link do anúncio. Segundo Conrado VAZ (2011), uma campanha de links patrocinados traz para o site um tipo de cliente, que tende a ficar mais tempo no site do que outros que vêm por meio de outras mídias. O autor também afirma que por conta disso, o usuário em questão tem maior tendência a comprar o produto e se tornar um cliente fiel, uma vez que o nível de interesse é alto. Este fato ocorre por conta de que o usuário em questão, fez uma busca por algo relacionado ao produto, ou seja, é um cliente potencial, pois é algo que ele quer e no momento exato. VAZ (2011) diz também que há uma grande aceitação no Brasil pelos links patrocinados, e em cima desta afirmação cita alguns motivos para tal razão: conscientização; ● Penetração da internet entre as empresas e conscientização; ● Diminuição gradativa do preconceito; ● Evolução tecnológica dos meios de transação digital;
médias empresas; ● A alta concentração de pequenas e médias agências do Brasil são reconhecidas mundialmente pela pela criatividade e ● As agências pioneirismo em novas formas de comunicação. Conforme citado acima os links patrocinados são pagos, e o investimento para anunciar depende das palavras-chave configuradas pelo anunciante. O Google gera constantemente um leilão, e é este leilão que define a colocação nos links patrocinados e também o valor que o anunciante vai pagar por clique (CPC – custo por clique). O anunciante disposto a pagar mais pelo valor das palavras chaves aparecerá nas primeiras posições dos links patrocinados.
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Segundo VAZ (2011), após criar uma conta no Google Adwords, o anunciante poderá começar a campanha de links patrocinados, mas antes disso, é importante detalhar alguns tópicos:
A) CAMPANHA: É onde se reúne todas as informações da campanha publicitária. Podendo na conta do Google Adwords ter mais de uma campanha. Cada campanha dependerá do que o anunciante pretende atingir. Veja alguns exemplos: Campanha 1- O anunciante deseja promover tráfego na página, ou seja, realizada uma campanha que o conteúdo seja apenas para trazer tráfego, e não foca em nenhum produto em específico. Campanha 2- Nesta campanha o anunciante pretende realizar a divulgação de um novo produto, ou seja, as características da campanha devem estar totalmente ligadas a um produto X, seria uma campanha focada em um público alvo, fazendo com que as configurações fossem diferentes da campanha citada acima.
B) GRUPO DE ANÚNCIOS: É o ambiente em que o anunciante organiza e configura os anúncios. Aqui separa-se cada anúncio por foco, onde também pode ser criado grupos ilimitados.
C) ANÚNCIOS O anúncio é o texto que será exibido para o internauta quando encontrar a publicação, é nele em que o anunciante deve usar da criatividade, afinal com poucos caracteres o anuncio deve chamar a atenção dos clientes potenciais.
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D) PALAVRA-CHAVE São as palavras chaves que quando digitadas na busca orgânica, devem ativar o anúncio. O Anunciante pode definir quantas palavras chaves achar conveniente.
E) LANCE É o valor máximo que o anunciante pagará pela ativação do anúncio. Lembrando que constantemente o Google (a toda busca orgânica) passa por um leilão, quanto maior o lance, maior a chance de estar bem posicionado. O valor que se coloca como lance, não é necessariamente o valor a ser pago pelo clique, mas sim o valor máximo que o anunciante aceita pagar. Geralmente o anunciante pagará um valor um pouco acima do valor do segundo valor de lance e assim sucessivamente.
F) ORÇAMENTO DA CAMPANHA Em resumo é o valor diário que se pretende gastar na campanha. Este orçamento serve para que haja um controle da campanha publicitária, sendo que dependendo das buscas de uma determinada palavra-chave, o dinheiro investido em uma campanha poderá acabar-se em um único dia, fazendo que o anunciante perca clientes potenciais. “O link patrocinado é uma das melhores maneiras de aproveitar o grau de
atividade do consumidor para campanhas sazonais e rápidas que a busca natural não teria como ajudar, principalmente para palavras momentâneas da moda. (CONRADO VAZ, 2010 p. 631).” VAZ (2010) diz que mais atraente em uma campanha de links patrocinados é que o anunciante não paga pela veiculação do anúncio, ou seja, nenhum dos anunciantes pagam por aparecem na busca, o pagamento só acontece quando o usuário que buscou pela palavra-chave clica no anúncio.
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Figura 8 - Logo Google AdWords
2.2.8 Google Analytics O Google Analytics por sua vez nos traz as análises de monitoramento. O marketing digital agrega facilidade, eficácia, boas práticas e acima de tudo, os tão esperados resultados. Contudo, a vantagem chave para todo esse mundo é a possibilidade de medir o que está sendo executado, e com isso, mudar as estratégias até que possa alinhar um novo método a seguir, resultando assim em uma melhor estratégia. “O Google Analytics monitora uma infinidade de informações do site,
apresentando-as em forma de relatórios e gráficos. (TORRES, 2010, p. 287). ” Com o Google Analytics pode-se por exemplo analisar quantas pessoas em determinado horário clicaram no anúncio, quantas pessoas viram o anúncio, porém não clicaram e até quantas pessoas clicaram no anúncio e chegaram ao objetivo final, que é a aquisição de algo em uma página, ou qualquer que seja a meta. Os relatórios gerados trazem dados como: ● Visitas; ● Exibição de página; ● Página/visita; ● Taxa de rejeição; ● Tempo médio no site; ● Novas visitas.
Assim como o Google Adwords, para usufruir desta ferramenta, deve-se ter uma conta no Google. (www.google.com.br/analytics)
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Figura 9 - Logo Google Analytics
2.2.9 Google Webmasters Tools Se seguir as dicas acima e mesmo assim não ter certeza se o conteúdo da página é relevante, o Google Webmaster resolve o problema. Além da ferramenta de análise de visitas, o Google disponibiliza o Google Webmaster para análise de conteúdo da página. Ele faz uma varredura na página e determina qual a relevância do conteúdo, assim podendo ser modificada algumas estratégias e até mesmo implantar novas.
Figura 10 - Logo Google Webmasters Tools
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3 METODOLOGIA A metodologia utilizada foi através de uma seleção de profissionais realizada via LinkedIn. A tarefa não foi muito fácil, uma vez que o LinkedIn traz uma gama de profissionais de diversas áreas, porém, nem todo profissional está apto para participar deste tipo questionamentos acadêmicos. acadêmicos. Além de o profissional ter experiência no mercado do marketing digital, é preciso que o mesmo seja flexível a questionamentos e tenha maturidade para esse tipo de análise. Durante a busca, foram selecionados inicialmente 25 profissionais da área de marketing digital. Dentro desses pré-requisitos, foi realizado um filtro entre os profissionais escolhidos, onde classificamos por 5 etapas: 1) Experiência profissional Nesta etapa, conforme citado acima haviam 25 profissionais. Treze deles foram descartados, uma vez que muitas das perguntas e proposições elaboradas precisavam de uma experiência profissional mais madura. Boa parte dos 13 descartados estavam iniciando sua carreira no mercado digital, sendo assim seria inviável prosseguir com tais. 2) Experiência acadêmica Doze candidatos foram convidados a participar do estudo de caso. Com isso foi analisado as experiências acadêmicas, tendo como parâmetros cursos superiores, cursos livres e palestras envolvidas com o tema, dentro desta analise foram dispensados 5 profissionais. 3) Ética profissional Nesta etapa houve o convite formal via mensagem no LinkedIn, contudo houveram 2 etapas, uma vez que quando foi feito o convite, dos 7 profissionais, 2 recusaram o convite, sendo assim não passaram para a próxima etapa, que foi a pré-entrevista. Na pré-entrevista, houve uma conversa um tanto informal com o profissional, para que fosse analisado seu perfil ético e se o mesmo se encaixaria para o estudo
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de caso, com isso, eliminamos apenas 1 dos 5 profissionais, fazendo com que restassem 4 profissionais.
4) Comprometimento quanto ao assunto Aqui houve uma segunda entrevista com os profissionais, onde aqui foi explicado melhor sobre o conteúdo da monografia, dentro disso, 2 profissionais diziam não conseguir dar a importância devida para o assunto. 5) Disponibilidade de tempo Na última etapa restaram 2 profissionais, e a abordagem para a etapa foi diferente das demais. Sabendo que esta escolha seria de suma importância para o progresso do estudo, foi realizado um contato mais direto com ambos profissionais, para isso usou-se o aplicativo mobile WhatsApp. O aplicativo permitiu um contato mais rápido e dinâmico, onde assim permitiu-se a explicação completa e detalhada do estudo, e foi questionado aos profissionais se eles teriam tempo hábil para tal projeto. Os dois apresentaram total interesse em participar, porém apenas um deles teria o tempo disponível para o estudo de caso, e assim concluímos o processo de seleção do profissional. Concluído o processo de seleção, iniciou-se a programação da entrevista. Neste ponto, as perguntas e as proposições já estavam elaboradas, o que precisava ser feito era a entrevista. Foram elaborados dois formulários de perguntas pelo Google Docs, onde uma delas foi a entrevista com 19 perguntas e outro foram 10 proposições. Feito isso, foi marcado uma reunião via Skype, onde o profissional selecionado realizaria tanto a entrevista quanto as preposições com o apoio dos autores da monografia, assim podendo ter uma relação r elação mais direta e também t ambém uma possibilidade de se discutir melhor tais questões, para que o entrevistado tivesse apoio quanto eventuais dúvidas sobre os questionamentos. A entrevista durou cerca de 1:30h, onde foram discutidas e respondidas questões e em uma entrevista bastante descontraída, onde após o término do conteúdo, houve uma conversa sobre o mercado de trabalho e assuntos relacionados a marketing digital.
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3.1 O propósito do estudo de caso A propósito para este estudo de caso, é o levantamento de dados de um profissional com vivência no marketing digital, que possa esclarecer melhor os estudos levantados até o momento. Partindo do estudo teórico para a prática, analisando assim as estratégias e ferramentas do marketing digital e o impacto causado no mercado. O estudo é diretamente focado a pequenas e médias empresas, para que ao final, seja concluído qual a importância do marketing digital para pequenas e médias empresas.
3.2 Planejamento do estudo de caso A pessoa escolhida para a realização do estudo de caso é um profissional que atua na área do marketing digital, com maior foco em mídias digitais há 6 anos.
3.3 Fonte geral da informação O entrevistado para o estudo foi Douglas Gomides. Jornalista formado pela Universidade Federal de Ouro Preto (2008-2012) começou a trajetória em abril de 2009 na TV UFOP como estagiário de Webdifusão, tratando de assuntos como: planejamento e posicionamento de marca, coordenação da equipe de estagiários, produção e redação de conteúdo, analise de métricas e monitoramento em redes sociais e programação de posts, onde exerceu tais funções até agosto de 2010. Após atuar neste cargo, Gomides já tinha engatilhado um projeto para ele, onde entrou como Bolsista de Pesquisa na CNPq –MCT logo em agosto de 2010, lá ficou por dois anos, onde foi o idealizador da linha de pesquisa nas redes sociais. Gomides teve uma rápida ascensão de cargo, onde no segundo ano da graduação ocupou o cargo de coordenador de Marketing Digital pela Iphan – Programa sentidos urbanos. Nesta fase fez a difusão da marca em ambiente digital, analisava métricas, programava posts, realizava planejamento de SEO, Social Media, responsável pela produção de conteúdo para o blog e redes sociais. Exerceu a função de abril de 2009 a janeiro de 2012.
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No final de 2010 também deixou o cargo de assessor de imprensa pela Secretaria, cargo que exercia em paralelo com a TV UFOP e a Iphan. Em abril de 2011 começou a tomar um rumo mais especifico no âmbito digital, quando assumiu o cargo de coordenador de Social Media no Festival de Inverno de Ouro Preto e Marina, Gomides exerceu o cargo por quatro meses, e a partir do curto tempo, pode crescer bastante profissionalmente, pois nesta etapa foi posto um foco na carreira profissional, o Social Media. Não houve tempo ocioso na carreira deste profissional, ao sair do cargo de Coordenador de Marketing Digital pela Iphan – Programa Sentidos Urbanos no inicio de 2012, entrou em um novo desafio, onde na JCEBLY assumiu o cargo de Social (Planejador de Mídia Social). Fez projetos de planejamento de ações Media Planner (Planejador para SouBH, Itambé, Forno de Minas, Rede Pitágoras, Colégio Pitágoras e Farmax. Nas empresas citadas, realizou serviços como: produção de conteúdo nas redes sociais, planejamentos de campanha publicitária digital, planejamento de aplicativos, analise de métricas e monitoramento, programação de posts, entre outros, Gomides esteve neste cargo até fevereiro de 2013. Mais uma vez Gomides saia de um desafio para entrar em outro, logo em fevereiro de 2013, assumiu o cargo de Social Media Specialist (Especialista em Mídia Social) pela NZT, onde fez a cobertura do New Brand Communication 2013, foi responsável por planejar estratégias em redes sociais para clientes da empresa, realizava avaliação de usabilidade de sites de conteúdo, avaliação de designer e programação de posts. Gomides esteve neste cargo por apenas dois meses, quando em março de 2013 assumiu a gerência de redes sociais pela iZap, onde implantou o setor de redes sociais na empresa, planejou ações em redes sociais para clientes como Patchoulee, Centro de Diabetes de Belo Horizontee Nutrifit. Produziu conteúdo para Instagram, Twitter, Facebook e Blog. Realizou atendimento ao cliente, responsável pelo planejamento dos fluxos internos de ações no núcleo de redes sociais, contratação de pessoas físicas, reuniões com clientes, entre outras funções. Em paralelo com o cargo de gerente pela iZap, também assumiu um cargo de gerente no início de 2013 pela LinkCOM Soluções em TI, onde planejou e criou a arquitetura do novo website da empresa, mudança de design produção de conteúdo nas redes sociais, gerenciamento de mídia com Facebook ADS, Google Adwords,
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gerenciamento de relatórios periódicos sobre os resultados da empresa e abordagem de novas estratégias na web. Com mais experiência, em março de 2014 Gomides entra em seu maior desafio, onde foi f oi Planejador Digital Pleno no exterior, em Dublin na Irlanda pela empresa Connector360. A primeira experiência fora do pais constituiu em produção de relatórios sobre campanhas no Instagram para Sony Irlanda, produção de relatórios sobre campanhas no Youtube para University Central of Dublin. Analise e planejamento das redes sociais, planejamento de Google Adwords para diversas empresas em Dublin, programação de posts e participando também da curadoria e planejamento de social mídia, onde exerceu o cargo por três meses.
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4 ESTUDO DE CASO O propósito do estudo de caso foi mostrar como as questões de marketing digital discutidas até o momento são realizadas na prática, buscando através de questões e proposições uma consideração sobre os temas discutidos até então.
4.1 Questões do estudo de caso O marketing digital é um assunto bem amplo, onde envolvem várias áreas do âmbito digital. Dentro disso, foram abordadas algumas questões sobre o marketing digital, para que com que elas, sejam respondidas algumas possíveis dúvidas. 1) Conte um pouco sobre a empresa em que você implantou estratégias de Marketing Digital. 2) Como você vê a importância do Marketing Digital para para a empresa? 3) O cliente teve teve resistência quanto a implantação do do Marketing Digital? Digital? 4) Quanto ao investimento, o cliente teve alguma discordância ou algo que atrapalhasse o processo? 5) A empresa em questão já havia uma marca digital? 6) Qual foi o valor inicial investido em Marketing Marketing Digital? E quanto a empresa investe atualmente? 7) Qual foi o valor inicial investido em Marketing Marketing Digital? E quanto a empresa investe atualmente? 8) De todas as ferramentas de marketing digital, por qual ferramenta ou estratégia começou-se o projeto de implantação? 9) Qual a maior dificuldade na na implantação das estratégias de Marketing Marketing Digital e qual o maior desafio?
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10) Houve uma pesquisa quanto aos concorrentes antes da implantação das estratégias? 11) Qual foi o tempo de retorno financeiro após a implantação das estratégias de Marketing Digital? 12) É possível checar se as implantações im plantações das estratégias estão dando certo? De que forma é possível faze-la? 13) Quais as ferramentas que deram os melhores resultados nesta implantação? 14) Foi implantado estratégias de e-mail e -mail marketing? Como foram? 15) No planejamento, foram for am usadas ferramentas de SEO? Quais? 16) Após o projeto em andamento, houve aumento no faturamento da empresa devido a implantação do marketing digital? Pode citar alguns números? 17) O sucesso das estratégias do marketing digital está ligado somente a empresa que está implantando, ou parte do sucesso vem do cliente em questão? 18) Você acredita que empresas que utilizam estratégias somente off-line podem obter sucesso? 19) Qual sua aposta para o Marketing Digital no Brasil?
4.2 Proposições do estudo de caso A seguir seguem dez proposições, onde os autores do estudo de caso expressaram alguns pontos sobre marketing digital.
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1) O marketing digital não depende do marketing tradicional para seu sucesso. 2) A propagação do Marketing Digital tem um Custo Custo versus Benefício melhor que o marketing tradicional. 3) A mídia tradicional tem tem prazo de validade. 4) Pode-se alcançar ótimos resultados com estratégias de Marketing Digital sem investir nada. 5) Apesar da crise, o Mercado Mercado do Marketing Digital está em uma ótima ótima fase para os profissionais. 6) Com tantas soluções e facilidades quanto as estratégias de Marketing Digital, em longo prazo, a tendência é que um número relevante empresas físicas migrem apenas para lojas virtuais. 7) Para ter sucesso em mídias sociais, é essencial que os posts da empresa tenham muitas curtidas, independente da mídia em questão. 8) Nem toda empresa que deseja usufruir de estratégias de Marketing Digital precisa ter uma fanpage. 9) Pequenas e Médias empresas conseguem competir com mais força com empresas de maior porte devido as estratégias de Marketing Digital. 10) A Geração Y e suas mudanças de hábito, influenciam diretamente no contexto mercadológico de empresas que utilizam estratégias de Marketing Digital.
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4.3 Unidade de Análise A Campfire Digital Marketing Knowledge é uma empresa especializada em conhecimento digital que atende em todo Brasil, onde tem a sua frente nosso entrevistado Douglas Gomides, como sócio e fundador. Por meio de cursos, palestras e consultorias a Camfire de uma maneira diferente de ensinar e de aprender marketing digital, visando uma dinâmica mais horizontalizada e bidirecional do que as demais empresas do mercado. O principal foco da empresa é oferecer cursos e palestrar dos temas a seguir:
Conteúdo digital;
Planejamento;
Monitoramento de Social Media.
A Campfire é uma troca de ideias, na qual todos trazem e levam informações. Entendem-se as suas dificuldades, resolve-se os problemas, sem que a empresa atendida perca identidade no ambiente virtual. O intuito não é só prestar um serviço, a ambição da empresa é de educar o nosso consumidor. Além disso, a Campfire tem experiência na produção de conteúdo dos mais diferentes tipos, dentre eles: saúde, educação, moda, beleza e alimentação.
4.4 Análise Dentre todos os estudos levantados, teorias de autores, materiais, ferramentas utilizadas, estratégias da área, existe algo mais relevante: o real depoimento sobre um profissional da área. A seguir encontram-se relatos de Douglas Gomides, estrategista de Marketing Digital, onde o mesmo mostra como todo este mecanismo funciona na pratica, podese notar o que realmente é significativo e como é abordado o assunto no âmbito digital.
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4.4.1 Análise das questões 1) Conte um pouco sobre a empresa em que você implantou estratégias de Marketing Digital. R: Já trabalhei para diversas empresas e implantei o Marketing Digital na maioria delas. Tenho 6 anos que trabalho na área,e, portanto peguei tudo bem no começo. Somente agora as pessoas estão começando a se estruturar melhor, porém há muitas pessoas com medo ainda de investir. Acredito que o trabalho inicial seja ainda de instrução e educação do marketing digital. Por isso, trabalho nessa área agora. 2) Como você vê a importância do Marketing Digital para a empresa? R: É um novo ecossistema midiático e quem está de fora, está perdendo oportunidades. Não só negócios, mas a construção de relacionamentos pelo digital é essencial para a marca. 3) O cliente teve t eve resistência quanto a implantação do Marketing Digital? R: Alguns clientes têm. Os mais antigos então, não acreditam na força da mídia. Mas, eles acreditam em números. Nada que um bom gráfico e um relatório bem preparado não resolva. 4) Quanto ao investimento, o cliente teve alguma discordância ou algo que atrapalhasse o processo? R: Sim. Você vende e depois convence. A maioria dos contratos iniciais são de curta duração, só para mostrar a qualidade do serviço. Depois, eles fecham coisas maiores. 5) A empresa em questão tinha já havia uma marca digital? R: Somente um site. 6) Qual foi o valor inicial investido em Marketing Digital? E quanto a empresa investe atualmente? R: Depende do tamanho da empresa.
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7) Qual foi o valor inicial investido em Marketing Digital? E quanto a empresa investe atualmente? R: Infelizmente não posso passar esta informação. 8) De todas as ferramentas de marketing digital, por qual ferramenta ou estratégia começou-se o projeto de implantação? R: O marketing digital começa pelo site. Tem que se ter um plataforma de conteúdo para que você possa direcionar seu público, e fazer com que eles conheçam melhor a sua empresa. 9) Qual a maior dificuldade na implantação das estratégias de Marketing Digital e qual o maior desafio? R: Mostrar que o projeto é viável e que vai trazer lucro para empresa. Gráficos são tudo. 10) Houve uma pesquisa quanto aos concorrentes antes da implantação das estratégias? R: Sim. Você tem que entender como os concorrentes trabalham. Isso é essencial para a construção de um trabalho melhor planejado. Você deve se apoiar nos concorrentes e pode se inspirar também em ações feitas por outros mercados. 11) Qual foi o tempo de retorno financeiro f inanceiro após a implantação das estratégias de Marketing Digital? R: No mínimo, 1 ano. Marketing Digital, na maioria das vezes, não dá retorno imediato. 12) É possível checar se as implantações das estratégias estão dando certo? De que forma é possível faze-la? R: Relatórios. É possível e essencial fazer isso. 13) Quais as ferramentas que deram os melhores resultados nesta implantação? R: Depende do seu público-alvo. Cada implantação tem um tipo de ferramenta. Depende do seu negócio.
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14) Foi implantado estratégias de e-mail marketing? Como foram? R: Essa estratégia traz um ótimo retorno, principalmente para B2B. Hoje em dia a febre é o email marketing com conteúdo. O retorno é melhor, pois não tem cara de SPAM. 15) No planejamento, foram usadas ferramentas de SEO? Quais? R: Utilizo a SEMRUSH e o Google Webmaster tool, principalmente. 16) Após o projeto em andamento, houve aumento no faturamento da empresa devido a implantação do marketing digital? Pode citar alguns números? R: Não posso citar números de clientes infelizmente. Mas já alcancei números de aumento de até 30% após três t rês meses de implantação. 17) O sucesso das estratégias do marketing digital está ligado somente a empresa que está implantando, ou parte do sucesso vem do cliente em questão? R: Vem da empresa. Uma boa estratégia atinge o cliente. 18) Você acredita que empresas que utilizam estratégias somente off-line podem obter sucesso? R: Depende do tipo de negócio. Se seu target está somente no off line, por que não utilizar só o off line? 19) Qual sua aposta para o Marketing Digital no Brasil? R: O Conteúdo. O marketing de conteúdo vai ser mais importante do que já é. Quem produz conteúdo diferenciado, vai se destacar no mundo web.
4.4.2 Análise das proposições 1) O marketing digital não depende do marketing tradicional para seu sucesso. R: Errado. Bom sempre ter estratégias híbridas, trabalhando com as duas coisas em paralelo. 2) A propagação do Marketing Digital tem um Custo VS Benefício melhor que o marketing tradicional.
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R: Depende da situação, mas se não for melhor, ao menos é mais mensurável. Você para onde seu dinheiro foi. 3) A mídia tradicional tem prazo de validade. R: Não. Ela vai se adaptar mas não some. Tudo irá conviver junto. 4) Pode-se alcançar ótimos resultados com estratégias de Marketing Digital sem investir nada. R: Sim. Só produzir um bom conteúdo e pensar em ideias boas de distribuição. 5) Apesar da crise, o Mercado do Marketing Digital está em uma ótima fase para os profissionais R: Errado. Está saturado. Muita gente ruim, cobrando barato e entregando serviços ruins. 6) Com tantas soluções e facilidades quanto as estratégias de Marketing Digital, em longo prazo, a tendência é que um número relevante empresas físicas migrem apenas para lojas virtuais. R: Errado. O mundo não vai virar virtual não. As lojas virtuais, por exemplo, são um algo a mais, somente. 7) Para ter sucesso em mídias sociais, é essencial que os posts da empresa tenham muitas curtidas, independente da mídia em questão. R: Não. Você deve elencar indicadores. Muitas vezes você quer mais comentários, por exemplo. Tudo depende do que você quer. Você delimita o que busca alcançar. 8) Nem toda empresa que deseja usufruir de estratégias de Marketing Digital precisa ter uma fanpages. R: Hoje em dia, Facebook é a principal rede social do mundo. Portanto, é bem interessante a fã page para o branding. 9) Pequenas e Médias Médias empresas conseguem conseguem competir com mais força com com empresas de maior porte devido as estratégias de Marketing Digital.
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R: Sim. Um pequena empresa com um bom planejamento e estratégia bate de frente com grandes empresas. 10) A Geração Y e suas mudanças de hábito, influenciam diretamente no contexto mercadológico de empresas que utilizam estratégias de Marketing Digital. R: Sim. Vivemos o dia todo conectado. O acesso mobile, por exemplo, é gigante. Tudo deve ser planejado para esse tipo de pessoa, que está na internet a todo momento e em qualquer lugar.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao passar dos anos, houve uma mudança notável com os consumidores, não só com hábitos cotidianos, mas como comportamentos mercadológicos. O consumo da internet por sua vez foi um fator decisivo nesta transição. A internet fez com que os meios de comunicação se revolucionassem, todo e qualquer tipo de informação se tornou mais acessível. Com esta mudança as empresas tiveram que se adequar ao movimento, implantando assim estratégias envolvendo a internet. Este novo canal de comunicação tem aberto várias possibilidades para as empresas se engajarem em um âmbito digital, uma vez que contam com várias estratégias e ferramentas para tal. Considerando o estudo teórico levantado e a entrevista realizada com Douglas Gomides, notou-se que a empresa estar engajada neste mundo é essencial para sua competitividade. Todo este processo foi útil tanto para o estudo de caso quanto para a vida profissional, uma vez que o tema discutido é bastante amplo e da uma visão prática deste ambiente que é o marketing digital, pode-se concluir que este contato além de acadêmico, há a possiblidade de se tornar um vínculo para futuros projetos relacionados ao âmbito digital. Com os novos meios de comunicação trazidos pelas plataformas digitais, o contato entre fornecedor e cliente ficou mais próximo e rápido, onde o contato entre ambos não precisa ser apenas por contato pessoal, onde é uma vantagem na questão do tempo de deslocamento. Este contato pode ser através de vários meios, facilitando ainda mais a interatividade. Existem estratégias pagas como, por exemplo, um e-commerce ou até mesmo estratégias gratuitas como blogs, presença em redes sociais, perfis de representativos comerciais, entre outros. Analisando por este lado, notou-se que não há empecilho financeiro para utilizar das estratégias de marketing digital. Se a empresa em questão não houver capital para investir em links patrocinados, existe a possibilidade de fazer uma estratégia de busca orgânica, por exemplo. Ou seja, não importa se a empresa tem um capital bom ou até mesmo não tem algum, sempre haverá uma forma de interagir sua marca em âmbito digital.
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Concluiu-se que a presença digital das empresas aumenta o leque de clientes potenciais, uma vez que além da internet trazer novos consumidores, existem ferramentas que capturam os consumidores potenciais para o produto ou serviço da empresa a adotar tal estratégia. Além da capacidade de alcance potencial dos clientes, existem ferramentas de mensuração de resultados, ou seja, se alguma estratégia está sendo mal aplicada, há total possibilidade de reavaliar a estratégia e realizar eventuais mudanças para ao alinhamento de sua campanha publicitaria. Notou-se pela entrevista concedida por Douglas Gomides, que existem inúmeras estratégias de marketing digital para que empresas de pequeno e médio porte consigam alavancar suas vendas e também reconhecimento no mercado. Empresas de pequeno e médio porte podem sim competir com empresas com o porte maior segundo Gomides, onde a partir de uma estratégia bem planejada, o âmbito digital traz maior credibilidade e lucratividade em um negócio. No caso de Gomides, que dirige uma empresa de consultoria e treinamento de marketing digital com foco em mídias sociais, nos mostrou que a interação com os clientes via mídias sociais pode ser bastante relevante e até mesmo a maior forma de encontrar clientes potenciais. O marketing off-line não precisa deixar de ser aplicado, mas a não utilização do marketing digital deixa a empresa atrás de seus concorrentes. Segundo Douglas Gomides, as pequenas e médias empresas t êm seu tráfego e faturamento elevados após uma implantação de estratégias de marketing digital, onde com o mesmo pode-se confirmar o que as referências bibliografias nos trouxeram. Sendo assim, estratégias de marketing digital podem influenciar diretamente no aumento das vendas de pequenas e médias empresas no mercado, uma vez que o marketing digital possibilita que empresas de menor porte utilizem de canais alternativos para a captura de novos clientes, fugindo assim do marketing tradicional que por sua vez exige mais investimento para suas campanhas publicitárias. Considerou-se que o marketing digital é importante para pequenas e médias empresas pelo fato de além de conhecer melhor o seu público alvo, as ferramentas permitem a realização de uma campanha digital eficiente, podendo também analisar os resultados para possíveis alterações na estratégia.
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