Acompanhamento Acompanhamento de Crianças -Técnicas de Animação UFCD 3244
ACOMPANHAMENTO DE CRIANÇAS Técnicas de Animação Diagnóstico: O !e é !m Animador"a# $
Um ed!cador%
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&'p( &'p(or orad ador or das das rea( rea(id idad ades es soci sociai ais% s%
$
)ro*ocador%
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Connscie Co scienncia( cia(i+ i+ad ador or%%
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,oi(i+ador%
$
Dinami+ador%
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Faci(itador%
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,edi ,ediaador dor de de con con.( .(it itoos%
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Orga Organni+ad i+ador or e ge gestor% tor%
$
)edagogo/
O PERFIL PERFI L DO ANIMADOR E AS SUAS TAREFAS TAREFAS A .ig!ra do animador desempenha !m pape( centra( no método da animação0 1 e(e !em ass!me a responsai(idade de promo*er a *ida do gr!po o! do indi*d!o atra*és do !so dos instr! instr!men mentos tos !e dinami+a dinami+am m as pessoa pessoass en* en*o(* o(*ida idass por este este métod método0 o0 )ara !e desempenhe e.ica+mente as s!as .!nçes e'istem tr5s 6reas de compet5ncias .!ndamentais !e o animador de*e ter em conta: O saer-saer O saer ser O saer-.a+er
- O ser é constit!do pe(a identidade pessoa( pe(as nossas caractersticas caractersticas próprias o! 7
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se8a se8a saer saer ser e saer estar estar diante diante das mais mais di.erentes di.erentes sit!açes sit!açes00 1 reagir de .orma asserti*a e com !ma post!ra e'emp(ar 9s sit!açes di.ceis0
- O sae saerr re.e re.ere re-s -see aos aos conh conhec ecim imen ento toss !e !e de*e de*e poss poss!i !irr para para dese desemp mpen enha har r con*enientemente a s!a tare.a .ormati*a0 A(ém disso !m animador con.orme a 6rea espec.ica do se! desempenho ter6 !ma .ormação consoante o se! sector o conte'to e o contedo respecti*os0 A!i *amos tratar mais de crianças mas poderia ser idosos ad!(tos gr!pos risco/
- O saer-.a+er reporta-se 9 metodo(ogia !e !sa para dar *ida ao gr!po !e anima a !a(
é
sempre
o
re.(e'o
do
se!
ser
e
do
se!
saer0
1 comp(icado .a+er !ma nica de.inição do per.i( do animador socia( *isto !e este não tem !m per.i( per.eitamente de(ineado0 )ara re.erir o per.i( do animador é preciso ter em conta as di.erentes c(assi.icaçes !e (he são atri!das o! se8a este pode ser *isto como !m animador genera(ista e"o! animador especia(i+ado0 ;!anto ao primeiro pode di+er-se !e é a(g!ém poss!idor de capacidades capacidades e compet5ncias organi+acionais organi+acionais !e (he .ac!(ta a coordenação de acti*idades n!ma e!ipa de !m centro de !ma instit!ição entre entre o!tros o!tros00 O animad animador or especi especia(i a(i+a +ado do é a! a!e(e e(e !e pe(as pe(as s!as s!as compet compet5nc 5ncias ias de .ormação est6 destinado e capacitado a traa(har com !m determinado gr!po como por e'em e'emp( p(o: o: gr!p gr!pos os !e !e en*o en*o(* (*am am pess pessoa oass da mesm mesmaa idad idadee o! gr!p gr!pos os de risc risco0 o0
0 co(her>0
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Ao animador compete dar tempo e espaço para !e a *ida desaroche nos animandos0 Atra Atra*é *éss das das s!as s!as atit atit!d !des es o anim animad ador or prom promo* o*ee o prot protag agon onis ismo mo a (ie (ierd rdad ade e a responsai(idade responsai(idade e o crescimento do destinat6rio0 Tendo em conta !e a animação socioed!cati*a"socioc!(t!ra( arange *6rias 6reas de inter*enção o animador tem tamém e(e mesmo *6rias 6reas de inter*enção (ogo a s!a de.inição *ai ser tamém m!ito *aga0 ?eg!indo este .io cond!tor (igado 9 acção c!(t!r c!(t!ra( a( temos temos o animad animador or !e se dedic dedicaa essenc essencia( ia(men mente te aos aconte acontecim ciment entos os e acti*idades c!(t!rais% o animador !e aarca as s!as acti*idades ao e'tra-esco(ar est6 (igado 9 acti*idade de .ormação por .im o animador !e tem como o8ecti*os as ca!sas sociais est6 presente na animação"acção animação"acção socia(00 <&?U,@DO )odemos di+er !e o animador é o pi(ar centra( de toda a acti*idade da animação !ma *e+ *e+ !e !e é e(e e(e !em !em ass! ass!me me a resp respon onsa sai i(i (ida dade de de prom promo* o*er er a *ida *ida do gr!p gr!po o dinami dinami+a +ando ndo deste deste modo modo as *idas *idas dos dos =anima =animando ndos>0 s>0 )ara )ara !e o anima animador dor possa possa desempenhar da me(hor maneira as .!nçes !e (hes estão determinadas de*em ter em conta o ser o saber e o saber-fazer de !e 86 .a(6mos os conhecimentos !e poss!i !e pode e de*e parti(har e c(aro ter em atenção os métodos !e ir6 !ti(i+ar para atingir os se!s o8ecti*os atra*és das acti*idades prede.inidas0 O animador é o indi*d!o !e de*e promo*er da me(hor .orma o em-estar o conhecimento a responsai(idade a a!tonomia o sentido crtico da *ida e de t!do o !e a en*o(*e0 Com todas estas tare.as só !em traa(ha todos os dias no terreno é !e se apercee !e 9s *e+es são e'igidas m!ito mais do !e acti*idades0 O animador é m!itas *e+es o con.idente o conse(heiro o amigo e com o decorrer do tempo torna-se em a(g!ém m!ito pró'imo Bisto é mais notório essencia(mente !ando se trata de idosos o! pessoas mais carentes0 1 necess6rio !e o animador tenha m!ita estai(idade a.ecti*a e emociona( para poder desempenhar este pape( de disponii(idade e presença atenção e a.ecto !e (he é e'igida0 &mora o traa(ho de gr!po se8a m!ito importante na animação o indi*d!o é tamém m!ito importante0 ?e ho!*er !m nico !e goste m!ito de .a+er !ma determinada coisa
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Acompanhamento Acompanhamento de Crianças -Técnicas de Animação UFCD 3244 o !e .a+emos# 1 preciso apoiar e .aci(itar essa opção0 1 preciso o animador estar dispon*e( e propor acti*idades adaptadas ao gosto e dese8os dos participantes0
ACTIVIDADES PRINCIPAIS DO ANIMADOR As acti*idades principais a desempenhar por este técnico são: - Diagnosticar e ana(isar em e!ipas técnicas m!(tidiscip(inares sit!açes de risco e 6reas de inter*enção so as !ais act!ar re(ati*as ao gr!po a(*o e ao se! meio en*o(*ente% - )(anear e imp(ementar em con8!nto com a e!ipa técnica m!(tidiscip(inar m!(tidiscip(inar pro8ectos de inter*enção sócio-com!nit6ria% - )(anear organi+ar promo*er e a*a(iar acti*idades de car6cter ed!cati*o c!(t!ra( desp despor orti ti*o *o soci socia( a( (di (dico co t!r t!rst stic icoo e recr recrea eati ti*o *o em cont conte' e'to to inst instit it!c !cio iona na( ( na com!nidade o! ao domici(io tendo em conta o ser*iço em !e est6 integrado e as necessidades do gr!po e dos indi*d!os com *ista a me(horar a s!a !a(idade de *ida e a !a(idade da s!a inserção e interacção socia(% - )romo*er a integração gr!pa( e socia(% - Fomentar a interacção entre os *6rios actores sociais da com!nidade% - Acompanhar as a(teraçes !e se *eri.i!em na sit!ação dos c(ientes"!ti(i+adores !e a.ectem o se! em-estar% - Arti Artic! c!(a (arr a s!a s!a inte inter* r*en ençã çãoo com com os acto actore ress inst instit it!c !cio iona nais is nos nos !ai !aiss o gr!p gr!poo a(*o"indi*d!o se insere% - &(aorar re(atórios de acti*idades0
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Vamos a!a" de Animação A O"i#em da Pa!a$"a Animação tem !ma d!p(a origem assente no (atim A@,A *ida% sentido A@,U? ,o*imento% Dinamismo% Acção Acção
%"e$e His&'"ia da Animação $
A A?C A?C e*id e*iden enci ciaa-se se na &!ro &!ropa pa em meado meadoss dos anos anos E do séc!( séc!(oo GG e em partic!(ar em )ort!ga( a partir da seg!nda metade dos anos anos H
$
Tenta entati ti*a *a de respos resposta ta 9 anom anomia ia soci socia( a( e 9s desig desig!a !a(d (dad ades es de oport! oport!ni nida dade dess sociais conse!5ncia conse!5ncia das trans.ormaçes sociais da época0
A Animação contemp(a d!as *ertentes: a ?ócioc!(t!ra( e a ?ócioed!cati*a emora não e'istam grandes di.erenças de conceitos e metodo(ogias por!e =c!(t!ra> tamém é =ed!cação>0 A A?C é !ma moda(idade de inter*enção no Imito da ed!cação socia( e pessoa( e assenta principa(mente n!ma )edagogia )articipati*a proc!rando estim!(ar os s!8eitos a desen*o(*er as s!as capacidades e compet5ncias atingindo n*eis satis.atórios de protagonismo *isando *isando o se! em-estar em-estar e a m!dança m!dança socia(0 A A?C é !m método de inter*enção nat!ra( por!e respeita sempre todo o conte'to en*o(*ente inc!tindo a integração com!nicação e participação do indi*d!o im!indoos da a!tonomia necess6ria 9 constr!ção do se! .!t!ro adaptando-o 9 sociedade em !e est6 est6 inse inseri rido do dese desen* n*o( o(*e *end ndoo comp compet et5n 5nci cias as capa capaci cida dade dess e a!to a!to-es -esti tima ma !e !e ind!ita*e(mente (e*arão 9 m!dança e 9 trans.ormação socia(0 Todas as acçes de A?C t5m !ma intenção ed!cati*a direccionada para a necessidade do desen*o(*imento pessoa( e socia( do indi*d!o0 &ste é o centro de t!do é a s!a participação socia(i+ação e a!to-estima !e estão a ser incenti*adas pretendendo-se acima de t!do e(e*ar o indi*d!o o! a criança0 J
Acompanhamento Acompanhamento de Crianças -Técnicas de Animação UFCD 3244 Todas as pessoas podem ser potenciais destinat6rios de acçes de A?C mas estas tamém pode ser dirigidas a a(g!ns gr!pos espec.icos como é o caso dos idosos crianças o! pessoas com necessidades especiais tendo em conta o .acto de poderem ser desen*o(*idas desen*o(*idas nas mais *ariadssimas .ormas moda(idades o! in.ra-estr!t!ras0 BDepois de t!do o !e e! disse atr6s digam pa(a*ras o! conceitos em !e assentam os press!postos da Animação0
?ocioed!cati*a
?ocioc!(t!ra(
)articipação
Com!nidade
@ndi*d!o
@nter*enção Kr!po
Desen*o(*imento
=&mpoderamento>
@ntegração
A!tonomia
Com!nicação
)rotagonismo
Criati*idade
Acção
C!(t!ra/
A.ina( o !e é a Animação# = A Animação é a vida, é acção que permite dar à vida mais vida, para facilitar o desenrolar da vida, para facilitar os desafios crescentes da vida >0
BAm(es 7LH4 Vida = Animar é dar Vida ou fazer Reviver alguma parte perdida. >
B ,o!(iniére 7LH4 E
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FORMAS DE ANIMAÇ(O A primeira !estão !e de*emos .orm!(ar é acerca do por!5 das acti*idades sociais nos nos prog progra rama mass de anim animaç ação ão/D /Doo !e !e se trata trata é de tent tentar ar a(te a(tern rnat ati* i*as as cont contra ra a passi*idade e o indi*id!a(ismo .a*orecer os contactos h!manos e na medida do poss*e() espicaçar para espicaçar para !e as pessoas =a!mentem> o se! es.orço as s!as capacidades e o se! ent!siasmo para rea(i+ar tare.as de interesse com!m0 Todas *ós saeis como estão a morrer as tradiçes .estas/ o caso da criança: criança: O !e .a+ !ma criança# Mrinca0 Certamente rinca0 Até aos E anos a criança *i*er6 !ma das mais mais comp( comp(e'a e'ass .ases .ases do desen* desen*o(* o(*ime imento nto h!mano h!mano nos aspec aspectos tos inte(e inte(ect! ct!a( a( emociona( socia( e motor !e ser6 tanto mais rica !anto mais !a(i.icadas .orem as condiçes o.erecidas pe(o amiente e pe(os ad!(tos !e a cercam0 )ara isso !ma criança necessita de ser estim!(ada atra*és de !m !otidiano rico e di*ersi.icado de sit!açes de aprendi+agem p(aneadas para desen*o(*er as (ing!agens e as emoçes e estae(ecer os pi(ares para o pensamento pensamento a!tónomo0 A animação apresenta acti*idades di*ersi.icadas !e podem ser*ir como comp(emento para a ed!cação ed!cação e desen*o(*imento desen*o(*imento de !ma criança0 criança0 )ara ta( é .!ndamenta(: - Criar (!gares e ocasies de encontro Bcreche 8ardim esco(a mas tamém com o!tras crianças - Constit!ir !m ponto de partida para depois empreender tare.as de maior amp(it!de - Criar espaços e (!gares para a participação intergeraciona( .ami(iar e socia(0 Ora con*ém não es!ecer !e este tipo de acti*idades est6 com .re!5ncia associadas a acti*idades (dicas: teatro dança canto msica traa(hos man!ais etc00 &riNson aseia-se na teoria psicossocia( do desen*o(*imento !e de.ende !e cada indi*d!o mo(da a s!a *ida de acordo com as s!as e'peri5ncias0 )ara este a!tor todas as
H
Acompanhamento Acompanhamento de Crianças -Técnicas de Animação UFCD 3244 pessoas atra*essam oito momentos !e (e*am a !e o indi*d!o consec!ti*amente consec!ti*amente *6 ac!m!(ando e'peri5ncias e isso pode ser !m ponto a se! .a*or se o indi*d!o contin con tin!ad !adame amente nte .or .a+end .a+endoo a act!a act!a(i+ (i+açã açãoo dos se!s se!s conhe conhecim ciment entos0 os0 !n !nca ca nos nos de*emos contentar apenas com o !e ad!irimos anteriormente é importante saer e consta con statar tar !e temos temos neces necessid sidade ade de ad!i ad!irir rir no* no*os os con conhec hecime imento ntos0 s0 & as crianç crianças as tamém são assim com a ..ase ase dos por!5s e sempre a !ererem saer t!do/ Todo o desen*o(*imento psico(ógico ocorre sempre n!m conte'to socioc!(t!ra( o !e nos (e*a a perceer !e nos desen*o(*emos em con8!nto com a nat!re+a em !e nos encontramos inseridos e !e o !e pode ser importante para !ma dada c!(t!ra pode não o ser para o!tra !ns gostam de !ma coisa o!tros de o!tra con.orme o !e (he .oi transmitido e ensinado e com t!do o !e possa ter de positi*o o! negati*o0 &'emp(o: os ciganos os chineses/ BO !e é !e isto !er di+er# )ara o mesmo pro(ema as pessoas o! as crianças reagem de maneira di.erente de acordo com as marcas e os conhecimentos !e ad!iriram ao (ongo da *ida0 )or isso a animação de*e ser intergeraciona( e não sect6ria0 )or isso mesmo a maior parte das dinImicas !e se !ti(i+am podem ser adaptadas a todas as .ai'as et6rias0 1 e*idente !e ao traa(har com crianças o! com idosos o! gr!pos espec.icos temos !e ter em consideração consideração o se! gra! de a!tonomia idade etc adaptando os e'erccios se necess6rio0 A animação pode act!ar em todos os campos !er se8a menta( .sica o! a.ecti*a incitando a !ma me(hor participação e inserção na com!nidade o! no gr!po0 A animação de*e centrar-se sempre sore as necessidades os dese8os e os pro(emas *i*idos por cada memro do gr!po B.a(a-se em gr!po por!e só em casos especiais é !e se trata de .orma indi*id!a( ning!ém pode .icar de .ora o! estamos a contrariar precisamente a!i(o a!i(o !e ser*e de ase 9 animação0 animação0 Ao propor !a(!er acti*idade Bo !e é preciso ter em conta para começar# o animador tem !e primeiro a*a(iar as condiçes .sicas e psico(ógicas dos ene.ici6rios perceer as s!as capacidades capacidades e moti*açes e dar-(hes tamém oport!nidade de e(es proporem a(g!ma acti*idade acti*idade de !e gostem
Acompanhamento Acompanhamento de Crianças -Técnicas de Animação UFCD 3244 As acti*idades propostas pe(o animador a n*e( .sico de*em estim!(ar a motricidade0 As acti*idades cogniti*as o! mentais *isam desen*o(*er o cérero e o sistema ner*oso acti acti*o *o00 As e'pr e'pres essi si*a *as s são são acti acti*i *ida dade dess man! man!ai aiss e art artst stic icas as onde onde dão dão (arg (argas as 9 imaginação As (dicas pode ser di*ertimento p!ro e simp(es o !e não !er di+er !e não se8am tamém ed!cati*as% !e se8a ao gosto dos participantes dança teatro o! o!tras0 & as acti acti*i *ida dade dess com! com!ni nit6 t6ria riass são são a!e a!e(a (ass !e !e cria criam m e dina dinami mi+a +am m as re(a re(aç çes es interpessoais e sociais dos mais pe!enos com a com!nidade0 &'emp(os: .esta nata( carna*a(/ onde as crianças interagem com a com!nidade e a .am(ia0
)or!e as crianças e os 8o*ens .icam encantados com a Animação Creio !e este encantamento é !m res!(tado da própria técnica de animação0 1 !m .enómeno !e permite conseg!ir coisas !e de o!tra maneira seria imposs*e(0 )or meio da animação podemos dar *ida 9s coisas !e não t5m0 & tamém podemos dar corda 9 nossa imaginação por meio da animação0 1 por isso !e e(a e'erce !ma .orte atracção não somente em re(ação 9s crianças e 8o*ens mas tamém e! diria em re(ação aos ad!(tos0 A animação é a(go !e sempre s!rpreende0 Usando o rec!rso m6gico da animação creio creio !e pod podem emos os por meio meio de(e de(e di*!(g di*!(gar ar determ determina inadas das mensa mensage gens ns como como por e'emp(o as mensagens !e t5m !ma re(ação directa com os direitos das crianças pode ser !sada a animação no sentido de promo*er a a!to-estima dos indi*d!os e o respeito para com as crianças0 crianças0 A primeira coisa !e decidimos !ando prod!+imos !a(!er acti*idade é o p(icoa(*o0 Dependendo de(e *amos desen*o(*er !ma determinada acti*idade0
,ateriais (dicos e Mrin!edos Ps *e+es *e+es no 8ogo 8ogo !ti(i+ !ti(i+am-s am-see a(g!ns a(g!ns e(emen e(ementos tos !e o comp( comp(eta etam m enri! enri!ec ecem em e estim!(am0 De .acto e'iste !ma re(ação entre o 8ogo e o materia( !e se *ai !sar0 &stes e(ementos podem ser:
L
Acompanhamento Acompanhamento de Crianças -Técnicas de Animação UFCD 3244 -,ateriais de nat!re+a tais como a 6g!a a terra arro .o(has pedras ossos entre o!tros0 -O8ectos e materiais *ariados destinados a ser !sados como o8ectos (dicos tais como cortiças
cai'as
cordéis
trapos
entre
o!tros0
-O8ectos !otidianos !e se trans.ormam a!tomaticamente em rin!edos com a a8!da da imaginação e criati*idade da criança: !m desses e'emp(os pode ser o .acto de !ma *asso!ra
se
con*erter
n!m
ca*a(o
entre
m!itos
o!tros
e'emp(os0
-Criaçes artesanais o! ind!striais especia(mente desenhados e con.eccionados para !m .im0
&stes
e(ementos
são
*"in+,edos 0
os
)ara !e ser*em os rin!edos# O primeiro o8ecti*o dos rin!edos é conseg!ir !e a criança 8og!e% é .a+er com !e o rin!edo se8a *isto *isto pe(a criança como !m o8ecto o8ecto de 8ogo0 O rin!edo rin!edo .a+ com !e a criança se entretenha se di*irta de maneira a !e esta não perca a imaginação e não a impeça de se e'pressar0 em todos os rin!edos c!mprem os se!s o8ecti*os nem apresentam as mesmas possii(idades (dicas e ed!cati*as0 &ntre o!tros aspectos os ad!(tos 8!(gam !e no gera gera( ( !an !anto to meno menoss estr! estr!t! t!ra rado do e comp comp(e (e'o 'o é !m rin rin! !ed edo o maio maiore ress são são as proai(idades
de
interacção0
A e*o(!ção dos rin!edos atra*és do tempo Os rin!edos estão directamente (igados ao !ni*erso in.anti( estão presentes desde os tempos
remotos
atra*és
da
s!a
estética
e
dos
*a(ores
da
sociedade0
Os rin!edos acompanham não só as crianças e ado(escentes como tamém os ad!( ad!(to tos s e o.er o.erec ecee a cada cada idad idadee o e(em e(emen ento to !e !e mais mais se a8!s a8!sta ta aos aos inte intere ress sses es e capacidades
das
pessoas0 7
Acompanhamento Acompanhamento de Crianças -Técnicas de Animação UFCD 3244 -&'isti! !m perodo em !e o rin!edo era .aricado em casa e man!a(mente a partir de materiais !otidianos0 &ste &ste sistem sistemaa predom predomina ina desde desde a Antiguidade até 9 dade !édia0 Assim na c!(t!ra "ersa encontram-se pe!enas .ig!ras de pedra o! de arro% no #gipto onecas de trapo
e es.eras de papiro% na Krécia 8ogos de pratos de arro e m6rmores% em Roma onecas de mar.im e 8ogos de mesa0 Qogos como damas e 'adre+ .oram introd!+idos em #span$a pe(a ci*i(i+ação 6rae e da dade !édia dade !édia chegaram-nos os ca*a(os e ca*a(eiros
.eitos
de
argi(a0
-O seg!ndo perodo de .aricação artesana( e man!.act!ra são os rin!edos !e são e(aorados para *ender0 Aparecem so(dados de (igação do séc0 G@@@ tamém s!rgem onecas de madeira e posteriormente de porce(ana ca*a(os e onecas de cartão etc0 ,ais 9 .rente aparecem rin!edos de (ata e em m!itos casos com mecanismos inco incorp rpor orad ados os !e !e dera deram m (!ga (!garr aos aos a!tó a!tóma mato tos s cham chamad ados os agor agora a os rin rin! !ed edos os tecno(ógicos0 -Com a .aricação ind!stria( dos rin!edos incorpora-se !m terceiro perodo e o act!a(0 1 na metade do séc0 GG !ando se genera(i+a o acesso aos rin!edos por parte das crianças nas sociedades ind!stria(i+adas comportando !ma .aricação ind!stria( de grande esca(a0 #span$a é !m dos pases pioneiros na indstria de rin!edos com !ma (arga tradição de indstrias concentradas concentradas em A(icante e Ra(5ncia Ra(5ncia a metade das !ais são pe!enas empresas empresas com menos menos de de+ traa(hadores0 traa(hadores0 O acesso genera(i+ado aos rin!edos trad!+-se no desen*o(*imento da .aricação ind!stria(0
C!assiicação dos *"in+,edos &'istem *6rias .ormas de c(assi.icar os rin!edos0 &'istem c(assi.icaçes concentradas no rin!edo o!tras aseadas no tipo de 8ogo !e proporcionam o!tras !e se apoiam na etapa e*o(!ti*a o!tras seg!ndo o se! *a(or ed!cati*o tamém seg!ndo os aspectos da persona(id persona(idade ade !e desen*o( desen*o(*em *em entre o!tros0 o!tros0 &m seg!ida seg!ida c(assi.ic c(assi.icam-se am-se a(g!mas a(g!mas de(as:
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Acompanhamento Acompanhamento de Crianças -Técnicas de Animação UFCD 3244
Se#,ndo a idade
A maioria dos cat6(ogos de rin!edos aseia a s!a c(assi.icação na idade de !em o !sa0 Todos os .aricantes são origados a indicar de .orma *is*e( em eti!etas a idade mni mnima ma de re.e re.er5 r5nc ncia ia a !e !e o se! se! prod prod!t !too se dest destin ina a com com a seg! seg!in inte te .ras .rase: e: =Mrin!edo recomendado recomendado a partir de/ anos>
Se#,ndo o -m*i&o de desen$o!$imen&o +,e omen&am
A *ari6*e( em !e se aseia esta c(assi.icação é: sensoria( motricidade cogniti*a socia( o! emociona(0
Senso"ia! o, de desen$o!$imen&o da c"ia&i$idade
&ste tipo de rin!edos .aci(ita o conhecimento e domnio do próprio corpo e a8!da a criança desde a primeira in.Incia a entrar em contacto com o !e o rodeia a partir da estim!(ação dos sentidos .a*orecendo o descorimento e o pra+er de no*as sensaçes0 Qogos tais como: mo(dar p(asticina os 8ogos de pint!ras criaçes de moda i8!taria ma!i(hagem o! até mesmo os 8ogos de dis.arce0
Mo&"icidade o, de desen$o!$imen&o da mesma
A e'peri5ncia e'peri5ncia di+ !e a pr6tica me(hora !a(!er hai(idade de maneira a !e ha8a !ma .orma est!penda de dominar o próprio corpo ganhando destre+a coordenação coordenação e!i(rio e'ercitada atra*és dos 8ogos0 &ste Imito pode di*idir-se em mo&"icidade
#!o*a! Bcoordenação de mo*imentos de todo o corpo e mo&"icidade ina Be'ercitação precisa das mãos mãos e dedos0
.Mo&"icidade #!o*a! : icic(etas tricic(os patins cordas ma(aares o(as entre o!tros0 .Mo&"icidade ina e hai(idade man!a(: So-Sos constr!çes miniat!ras .antoches entre o!tros0 Assim como os rin!edos de coser recortar recortar tecer e tricotar o! *estir os *estidos 9s onecas0
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Acompanhamento Acompanhamento de Crianças -Técnicas de Animação UFCD 3244
Co#ni&i$os o, de desen$o!$imen&o desen$o!$imen&o da in&e!i#/ncia
&stes rin!edos a8!dam no desen*o(*imento inte(ect!a( no raciocnio na (ógica na atenção no domnio da (ing!agem etc0 Mrin!edos de constr!ção como p!++(es associaçes 8ogos de cartas dominós montar e desmontar 8ogos de perg!ntas e respostas 8ogos de (ing!agem etc0 são a(g!ns e'emp(os de 8ogos re(acionados com a cognição e de desen*o(*imento desen*o(*imento da inte(ig5ncia0
Re!ação socia! o, de desen$o!$imen&o desen$o!$imen&o da socia*i!idade
?ão rin!edos !e .a*orecem as re(açes entre as pessoas0 A participação de mais do !e !e !m 8oga 8ogado dorr a8!d a8!daa a cria crianç nçaa a re(a re(aci cion onar ar-se -se com com os o!tro o!tross e a com! com!ni nica carr .a*orecendo
o
intercImio
de
ideias
materiais
o!
e'peri5ncias0
Tamém os rin!edos !e re!erem acordos entre di.erentes 8ogadores a8!dam na assimi(ação de normas sociais no respeito pe(os o!tros e na aceitação de regras conc concei eito toss !e !e inte integr gram am todo todoss os aspe aspect ctos os 6si 6sico coss das das re(a re(aç çes es inte interp rpes esso soai ais0 s0 Formam parte desta tipo(ogia todos os rin!edos !e co(aoram com 8ogo simó(ico: onecas e onecos *ec!(os garagens co+inhas hospitais esco(as dis.arces etc0 tamém os 8ogos desporti*os de mesa entre o!tros0
Desen$o!$imen&o aec&i$o e emociona!
O 8ogo é !ma acti*idade !e de*e proporcionar pra+er a(egria e satis.ação permite 9 criança !e se e'presse (i*remente e a descarregar tenses garantido !m e!i(rio emociona(
e
a.ecti*o
são:
Os dis.arces e as representaçes em miniat!ras de e(ementos do m!ndo rea( Bcarros (o8as (o8as co+inh co+inhas/ as/ permi permitem tem repres represen entar tar e imagin imaginar ar di*ers di*ersas as sit!aç sit!açes es do m!ndo m!ndo ad!( ad!(to to e'pe e'peri rime ment ntan ando do di.e di.ere rent ntes es papé papéis is !e !e a8!d a8!dam am a con. con.ig ig!r !rar ar a próp própri riaa persona(idade0 persona(idade0 O!tro tipo de 8ogos como os de pe(!che as onecas o! as .ig!ras de acção promo*em a
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Acompanhamento Acompanhamento de Crianças -Técnicas de Animação UFCD 3244
e'pres ressão
e
mani.estação
de
sentimentos
dese8os
medos
e
emoçes0
)or o!tro (ado as crianças gostam de se co(ocar sore apro*ação0 Os desa.ios !e (hes propem 8ogos como !era-caeças !era-caeças 8ogos de hai(idade o! de mesa .a*orecem a e'perimentação e'perimentação do 5'ito pessoa( e socia( !e é a ase da a!to-estima0
O *"in+,edo como &"ansmisso" de $a!o"es Os rin!edos são representaçes em miniat!ra do m!ndo rea( !e rindam as crianças com a possii(idade de imitar reprod!+ir e representar as acti*idades de desen*o(*imento desen*o(*imento dos ad!(tos !e as rodeiam0 o entanto de*e-se ter em conta !e as crianças 8ogam e reprod!+em a!i(o !e *5m na!i(o !e (hes é dito !e est6 em o! não o !e ter6 !e ser e assim *ão constr!indo a s!a identidade de acordo com a c!(t!ra !e (hes é transmitida0 orma(mente (e*am a cao esta constr!ção a partir da imitação dos mode(os !e t5m por perto Ba mãe o pai as ami+ades os pro.essores e tamém atra*és da te(e*isão0 1 do de*er dos ad!(tos .aci(itar 9s crianças rin!edos !e transmitam atra*és da s!a .orma e do 8ogo !e compem atit!des de respeito para com os o!tros e*itando todos a!e(es !e transmitam *a(ores não recomend6*eis recomend6*eis para a s!a .ormação0 As mensagens mensagens se'istas e *io(entas o! as !e são po!co respeitosas podem ser representadas atra*és de o8ectos !e estão destinados ao 8ogo e portanto 9 ed!cação das nossas crianças
O 0o#o Se1is&a )odem-se a.irmar !e não e'istem rin!edos se'istas sendo !e o ad!(to é !e pode con*erter o rin!edo em a(go se'ista ao di+er !e as onecas são para as meninas e os onecos para os meninos0 )or!5 .omentar !e as capacidades como a a!d6cia a *a(entia e a iniciati*a são estim!(ados nos 8ogos dirigidos a rapa+es# &(es são tamém património das meninas se e(as assim o dese8arem0 )or!e não permitir !e os meninos ensaiem e e'ercitem atit!des como a sensii(idade o sentido da estética o! mesmo a tern!ra atra*és de 8ogos considerados tradiciona(mente de meninas#
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ão se trata de impor impor nada nem .orçar .orçar nada a ning!ém ning!ém nem tão po!co po!co proiir% de .acto o !e interessa é considerar espontIneo espontIneo e inato a(go !e é aprendido ed!cado e c!(t!ra(0 ?e aprenderem isso nat!ra(mente se não (he .or dito !e isso é das meninas o! *ice-*ersa a criança desen*o(*er-se-6 sem ideias de se'ismo0 As crianças imitam *ias de cond!ta atra*és dos ad!(tos ass!mem as s!as *i*5ncias nas s!as próprias casas nas esco(as nas r!as e reprod!+em-nas .ie(mente0 Do mesmo modo interiori+am a *a(ori+ação !e estes ensinamentos ad!irem na s!a sociedade0 O importante é o.erecer-(hes o.erecer-(hes padres e mode(os no*os de re(ação entre géneros onde a ig!a(dade de direitos e oport!nidades se8a ensinada e estim!(ada0 1 ig!a(mente importante !e os rin!edos se8am 8ogados por amos os géneros o! se8a os meninos podem rincar com com onecas e as meninas com carros e dei'ar dei'ar a d!a(idade tradiciona( tradiciona( isto é das meninas e isto dos meninos de parte0 ?eria con*incente .omentar o dese8o nos pe!enos de romper arreiras assim como a c!riosidade pe(o desconhecido desconhecido o no*o e'perimentar e compro*ar *i*encia(mente o !ão atracti*as podem res!(tar estas no*as acti*idades0 Os 8ogos se'istas não e'istem: é a .orma como se !sam e o pape( !e o ad!(to (hes atri!i
con*ertendo-os
em
se'istas0
Os *"in+,edos e os 2o#os $io!en&os &'istem arg!mentos cient.icos !e de.endem a ideia de !e o 8ogo e o rin!edo cana(i+am a *io(5ncia e a agressi*idade proporcionando !ma e.ica+ *6(*!(a de escape a essa essa ene energia gia inte interi rior or ser* ser*in indo do para se (i (ierta rtar da agres ressi*i si*iddade nat! nat!ra ra(0 (0 1 indisc!t*e( !e todas as crianças t5m !ma carga de agressi*idade !e é necess6ria e'teriori+ar e cana(i+ar0 &'istem m!itas maneiras de .a+e-(o sem !e isso imp(i!e participar n!m 8ogo *io(ento0 Com rec!rso a este tipo de 8ogo corre-se o risco de !e esta se8a a nica estratégia !e a criança tem para reso(*er con.(itos em sit!açes reais0 ão h6 d*ida !e as rincadeiras rincadeiras *io(entas ser*em de meio para !ma cond!ta *io(enta0 *io(enta0 7J
Acompanhamento Acompanhamento de Crianças -Técnicas de Animação UFCD 3244 )or o!tro (ado é con*eniente re.(ectir sore os rin!edos !e s!scitam estes 8ogos0 Assi Assim m é cert certo o !e !e !an !ando do !ma !ma cria crianç nçaa não não tem tem arma armass para para 8oga 8ogarr in*e in*ent ntaa-as as con*ertendo por e'emp(o o cao de !ma *asso!ra n!ma espada o! até mesmo o próprio dedo n!ma pisto(a0 Tamém Tamém é de re.erir !e é pre.er*e( a criança criar as s!as armas com o8ectos !otidianos !e rincar com armas !e mesmo sendo de rincar são in.(!enci6*eis na s!a cond!ta0 Tamém temos !e tomar consci5ncia !e m!itas das imagens *io(entas a !e as crianças assistem tamém se de*em ao .aço dos 8ogos de conso(a por e'emp(o !e os próprios pais compram e !e por *e+es nem saem o !e ne(e
contém0
Apesar destes arg!mentos é importante e*itar por parte dos ad!(tos !ma re8eição radica( pe(o rin!edo e tentar e*itar as proiiçes se*eras !e podem a(imentar caprichos
e
c!riosidades
ma(iciosas0
Bo
.r!to
proiido0
&'istem peritos !e recomendam o.erecer 9s crianças 8ogos !e tenham mode(os pac.icos de rincadeira rincadeira sa!d6*e( sa!d6*e( para !e as mesmas mesmas o depreendam depreendam dessa .orma0 .orma0
O cons,mo s,s&en&3$e! em sempre os me(hores rin!edos rin!edos são ad!iridos ad!iridos em (o8as0 A grande !antidade de rin!edos e(aorados pe(a nossa sociedade de cons!mo s!pe !m impacto meio-amienta( importante e !ma grande parte desses materiais é .eito de p(6stico0 1 necess6rio necess6rio transmitir aos pais pais das crianças crianças h6itos de cons!mo cons!mo s!stent6*e( s!stent6*e( em pró de !ma consci5ncia de respeito em torno de(e mesmo seg!ndo a regra dos tr5s
.Recic!a" os rin!edos para !e possam ser .eitos o!tros no*os atra*és de materia( 86 !sado%
.Re,&i!i4a" os rin!edos dando a .ami(iares . ami(iares e amigos o.erecendo-os a !em (he d5 !ti(idade%
.Red,4i" o cons!mo de rin!edos desnecess6rios%
7E
Acompanhamento Acompanhamento de Crianças -Técnicas de Animação UFCD 3244
O cons,mo so!id3"io As condiçes de traa(ho !e e'iste na(g!ns dos pases onde se .aricam m!itos rin!edos (e*am (e*am a(g!ns cons!midores cons!midores respons6*eis respons6*eis a preoc!parem-se preoc!parem-se pe(a .orma como estes são .aricados mantendo assim !ma atit!de so(id6ria0
Os *"in+,edos e a 5,*!icidade O omardeamento p!(icit6rio !e (iga o m!ndo in.anti( e .ami(iar atra*és dos meios de com!nicação de massas pro*oca nas crianças !ma manip!(ação !e em m!itos caso casos s o dese dese8o 8o de se ter ter a!i a!i(o (o !e !e se an!n an!nci cia a por por *e+e *e+ess não não corre corresp spon onde de 9s necessidades
!e
de
.acto
a
criança
pode
ter0
Assim os rin!edos !e só ser*em para oser*ar rin!edos de .!ncionamento comp(icado rin!edos de(icados !e restringem a acção rin!edos não ade!ados 9 s!a idade rin!edos !e a(imentam e e'ercitam *a(ores não dese8ados são re!eridos pe(as
crianças
e
comprados
pe(os
ad!(tos0
O e'cesso de rin!edos pro*oca a indi.erença da criança0 1 e'agerada a otenção de rin!edos em grande !antidade !antidade como ocorre em .estas de ani*ers6rio ani*ers6rio e no ata(0 )or isso
con*ém
espaçar
a
o.erta
de
rin!edos
d!rante
o
ano
todo0
Tão po!co é con*eniente comprar todos os rin!edos !e as crianças pedem sem se(eccio se(ecciona-(o na-(os s é necess6r necess6rio io !e pais e pro.essore pro.essoress se !nam e se in.ormem in.ormem e 8!ntos 8!ntos possam a*a(iar !e e'istem m!itos o!tros 8ogos !e norma(mente não aparecem nas te(e*ises o! re*istas e !e são m!ito teis0 Dar-se-ão tamém conta de !e a p!(icidade pode ser enganosa0 enganosa0
T@)O? D& T1C@CA? D& K
7H
Acompanhamento Acompanhamento de Crianças -Técnicas de Animação UFCD 3244 gr!pos est!da o .!ncionamento do gr!po !e não é só !m con8!nto de pessoas mas sim estas e os se!s o8ecti*os .ina(idades/
Din-mica de #",5o é !ma .erramenta de est!do de gr!pos e tamém !m termo gera( para processos de gr!po0 &m psico(ogia e socio(ogia !m gr!po são d!as o! mais pessoas !e estão m!t!amente conectadas por re(acionamentos sociais0 )or interagirem e se in.(!enci in.(!enciarem arem m!t!amente m!t!amente os gr!pos desen*o(*em desen*o(*em *6rios *6rios processo processoss dinImico dinImicoss !e os separam de !m con8!nto a(eatório de indi*d!os0B o .ina( da missa/ o! todos estes midos estão no mesmo 8ardim0 &stes processos inc(!em normas papéis sociais re(açes desen*o(*imento desen*o(*imento necessidade de pertencer pertencer in.(!5ncia socia( e e.eitos sore o comportamento0 O campo da dinImica de gr!po preoc!pa-se .!ndamenta(mente com o comportamento de pe!enos gr!pos e !m con8!nto de o!tros indi*d!os0 ,emros e gr!po são indissoci6*eis e não e'istem dois gr!pos ig!ais0 Os memros de !m gr!po t5m o8ecti*os com!ns reconhecem !em pertence o! não ao gr!po t5m o se! esti(o próprio de com!nicação com!nicação desapro*am !em desrespeite as s!as regras e desen*o(*em desen*o(*em sistemas de hierar!i+ação0 hierar!i+ação0 Todas as pessoas pertencem a gr!pos e estes são !sados para nos de.inirmos: =so! est! est!da dant ntee do c!rs c!rsoo de Animaç Animação ão>/ >/?e ?err mem memro ro de !m gr!p gr!poo é !ma !ma re(a re(açã çãoo de in.(!5ncia recproca entre !m indi*d!o e o gr!po0 As pessoas passam a maior parte do tempo em gr!po nascemos e *i*emos em pe!enos gr!pos mas a ed!cação e a socia(i+ação norma(mente ocorre em gr!pos maiores como as esco(as c(!es instit!içes sociais e até o traa(ho e as acti*idades são rea(i+adas em gr!po e'igindo !ma grande interdepend5ncia0 o entanto por *e+es a integração não acontece de .orma per.eita de*ido a pro(emas de re(acionamento !e acontecem onde e'iste mais de !ma pessoa0 O Womem é !m ser socia( a coe'ist5ncia é a estr!t!ra das re(açes h!manas mas po!cas *e+es paramos para oser*ar o !e est6 a acontecer n!m gr!po e reconhecer reconhecer !a( é o nosso comportamento gr!pa(0 A dinImica de gr!pos pretende criar !m c(ima de re(açes *erdadeiramente h!manas do indi*d!o com o gr!po e *ice-*ersa e dos indi*d!os entre si e tamém do gr!po com o!tros gr!pos0 O? Kr!pos podem ser c(assi.icados como sendo de <&F&
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Acompanhamento Acompanhamento de Crianças -Técnicas de Animação UFCD 3244
6",5o de 5e"&ença : )ertence-se a !m gr!po não só por o di+ermos mas sim se a g(oa(idade dos memros desse gr!po nos reconhecer como !m dos se!s o !e acontece !ando respeitamos todas as normas e regras desse gr!po0 De*emos ter sempre presente !e somos !m ?&< para os demais !m ?&< em re(ação !e depende dos demais e !e est6 .eito para os demais0 Disto temos m!ito po!ca consci5ncia consci5ncia mas podemos ad!iri-(a atra*és da *i*5ncia e da con*i*5ncia0
6",5o de "ee"/ncia : O ?!8eito não pertence ao gr!po mas este in.(!encia as s!as atit atit!d !des es se ho!* ho!*er er !ma !ma o! o!tr o!traa pess pessoa oa e'te e'teri rior or ao gr!p gr!po o !e !e cons consid ider eree o comportamento destes para de.inir os se!s próprios0>&! !so esta crista por!e o tipo dos ,orangos tamém !sa>0 =A!e(e gr!po é !ma re.er5ncia para mim !ero ser como e(es/> &ntão o !e é !m gr!po# 1 !m con8!nto de indi*d!os !e parti(ham os mesmos *a(ores !e t5m o8ecti*os com!ns e em !e todos interact!am para a(cançar esses o8ecti*os0 &'is &'iste tem m di.e di.ere rent ntes es técn técnic icas as !e !e perm permit item em anim animar ar os gr!p gr!pos os de acor acordo do com com os o8ecti*os !e se pretendam a(cançar0 &stas são instr!mentos de a8!da para conseg!ir o !e !e nos nos prop propom omos os mas mas não não e'is e'iste tem m técn técnic icas as in.a in.a( (*e *eis is !e !e reso reso(* (*am am todo todoss os pro(emas
Técnicas de sensi*i!i4ação e in&e#"ação #",5a! Destinada a todas as pessoas !e se integram como no*os memros na *ida de !m gr!po0 a primeira *e+ h6 sempre ner*osismo ansiedade e inseg!rança0 O c(ima a.ecti*o-socia( !e se cria nas primeiras sesses é .!ndamenta( e de.initi*o na .!t!ra marcha do gr!po0
Técnicas #",5ais de dinami4ação e com,nicação A dinami+ação e'ige !m conhecimento pro.!ndo das necessidades da com!nidade e apoios metodo(ógicos sendo a com!nicação !ma das *ias mais *6(idas0 Todos nós nos mo*emos moti*adas por a(go porém esse a(go nem sempre aparece c(aro nas nossas act!açes necessitando da a8!da dos demais0 Dinami+ar !ma com!nidade e'ige !m grande es.orço criati*o por parte do animador0 animador0 ?em com!nicação não é poss*e( .a+er 7L
Acompanhamento Acompanhamento de Crianças -Técnicas de Animação UFCD 3244 !a(!er a*anço por isso estas acti*idades para a(ém da dinami+ação t5m !e apostar na com!nicação !ti(i+ando 6!dio-*is!ais posters co(agens teatro msica etc0
Técnicas #",5ais de 5a"&ici5ação7coo5e"ação 5a"&ici5ação7coo5e"ação @mp(ic @mp(icaa mat!ri mat!rida dade de nas re(aç re(açes es h!mana h!manass no gr!po gr!po para para !e se8am se8am capa+ capa+es es de co(aorar em ass!ntos com!ns mesmo !e as opinies se8am di.erentes0 )articipar com os demais é sempre !ma renncia 6 opinião pessoa( em .a*or do em do gr!po sendo por isso necess6rio desprender-nos desprender-nos do indi*id!a(ismo !e tem minado as re(açes h!manas0
Técnicas #",5ais 5a"a o desen$o!$imen&o desen$o!$imen&o da c"ia&i$idade A criati*idade e'ige aert!ra 9 no*idade0 O animador de*e ser !ma pessoa criati*a imaginati*a e capa+ de impro*isar0 O temor do ridc!(o a inseg!rança pessoa( inie m!itas *e+es0 De*e-se (!tar contra o con.ormismo a passi*idade e a comodidade !scando no*as no*as a(ternati*as para para a com!nidade0 com!nidade0
Técnicas #",5ais de a$a!iação de a5"endi4a#ens a5"endi4a#ens e da $ida in&"a.#",5a! A*a(iação do gr!po da s!a integração da participação dos memros das atit!des e do e interesse demonstrado em todas as acti*idades !e se e'ec!taram o! se8a a*a(iar o c(ima socia( do gr!po0 Tamém res!(ta interessante a*a(iar as aprendi+agens sempre !e os contedos se8am propcios para isso0 isso0 A a*a(iação da *ida do gr!po e de cada !m dos se!s memros é o me(hor termómetro para indicar como temos caminhado !e tipo de di.ic!(dades s!rgiram e como é !e se reso(*eram0 )odem a*a(iar-se os conhecimentos apreendidos e tamém o c(ima socia( na *ida interna do gr!po0
MOTIVAÇ(O As no*as perspecti*as sinteti+am !ma série de princpios psicopedagógicos com!ns a todas as tare.as de ensino-aprendi+agem e chamam a atenção para a e'ist5ncia de di.erentes tipos de aprendi+agem consoante a nat!re+a da tare.a a aprender0 aprender0
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Acompanhamento Acompanhamento de Crianças -Técnicas de Animação UFCD 3244 &ste &stess prin princ cpi pios os 6si 6sico coss são são !m es.o es.orç rçoo de conc conci( i(ia iaçã çãoo entr entree as *6ri *6rias as teor teoria ias s .!ncionando tamém como estratégias de moti*ação:
&stae(ecer a ideia de con8!nto da tare.a a aprender%
Orientar a atenção das crianças para os e(ementos no*os da tare.a a aprender%
Fomentar a participação das crianças%
os primeiros momentos da aprendi+agem orientar as crianças mas retirar progressi*amente progressi*amente essa orientação a .im de permitir !e se responsai(i+em responsai(i+em pe(a s!a própria aprendi+agem% aprendi+agem%
Cria Criarr cond condiç içe ess !e !e dese desen* n*o( o(*a *am m a capa capaci cida dade de de tran trans. s.er er5n 5nci ciaa de conhecimentos conhecimentos e hai(idades para no*as sit!açes%
Dar .eedacN desen*o(*endo nas crianças a capacidade de se a!to-a*a(iarem%
Criar !m c(ima a.ecti*o cond!cente 9 aprendi+agem%
A*a(i *a(iar ar as apre aprend ndi+ i+ag agen enss das das cria crianç nças as e a e.ic e.ic6c 6cia ia do dese desemp mpen enho ho do ed!cador"animador
ANIMAÇ(O INDIVIDUAL O processo de animação 5a"a 5essoas es5eciais consiste inicia(mente na constr!ção indi*id!a( de personagens por cada participante !e é .eita atra*és do se! desenho e tamém da imaginação do se! !ni*erso partic!(ar0 &ssa constr!ção d6-se atra*és do incenti*o e s!porte da e!ipe de animadores a(!nos e pro.essores e permite a cada pessoa tratar atra*és da .antasia se!s maiores sonhos e medos reso(*endo na .icção o !e é tão di.ci( e traa(hoso de se e(aorar na rea(idade s!perando assim as s!as di.ic!(dades e (imites0 A partir deste conte'to as narrati*as indi*id!ais são oser*adas e cr!+adas para 8!ntas comp compor or !m rote roteir iroo com! com!m m para para a anim animaç ação ão00 Co Com m a narra narrati ti*a *a pron pronta ta são são entã entãoo constr!dos os cen6rios e os o8ectos necess6rios para compor o con8!nto *is!a( da histór história ia sendo sendo os mesmos mesmos recort recortado adoss para para criar criar artic! artic!(aç (açe ess e sorep soreposi osiçe çess de personagens sore cen6rios0 O sóciodrama ainda não é m!ito conhecido em )ort!ga( mas est6 a dar os primeiros passos0 este ponto o traa(ho em gr!po é incenti*ado e as pessoas especiais especiais tomam contacto contacto com a rea(i+ação rea(i+ação de a(go co(ecti*o0 co(ecti*o0
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P!ano de Desen$o!$imen&o Indi$id,a! 8PDI9 O +,e é o PDI: 1 !m instr!mento !e *isa os ser*iços prestados ao c(iente !e promo*am a s!a a!tonomia e !a(idade de *ida respeitando o se! pro8ecto de *ida h6itos gostos con.idencia(idade con.idencia(idade e pri*acidade0
E!a*o"ação do PDI A e(a e(aor oraç ação ão do )D@ )D@ de*e de*e ser ser ade ade!a !ada da 9s nece necess ssid idad ades es h6i h6ito tos s inte intere ress sses es e e'pectati*as de cada c(iente na medida em !e este é !m ser nico e indi*id!a(
O*2ec&i$os Conhecer o !tente e de.inir 6reas de inter*enção a desen*o(*er de acordo com as s!as necessidades e *i*5ncias
T;CNICAS DE ANIMAÇ(O PARA CRIANÇAS . ACTIVIDADES )odemos di*idir as técnicas de Animação Animação em sete grandes c(asses:
Zdico
?ociais
&spirit!a("re(igioso
;!otidianas
C!(t!rais
Desporti*as
@nte(ect!a(".ormati*o
ACTIVIDADES < A A Acti*idade é o !e acontece0 1 a estratégia esco(hida para e'por o! *i*i.icar o Tema: Uma história !ma dramati+ação !m 8ogo !m .i(me . i(me etc0 As Acti*idades não são mais do !e estratégias para se traa(har "ensinar !m ass!nto0 De*em ser sempre esco(hidas em .!nção das pessoas e não do &d!cador pe(o !e se de*e ter em conta:
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Acompanhamento Acompanhamento de Crianças -Técnicas de Animação UFCD 3244 $ A idade do gr!po a !em se destina $ Os interesses desse gr!po $ Os o8ecti*os a !e nos propomos $ O materia( !e a acti*idade e'ige $ O tempo dispon*e( para a s!a e'ec!ção $ Onde *ão decorrer os traa(hos $ Todos os rec!rsos e'igidos e dispon*eis
MATERIAL < )ara )ara a rea(i+ação de !a(!er acti*idade é necess6rio materia( para a e'ec!tar0 Zogo de*emos ter em conta:
O tipo de materia(
A @dade de !em o *ai !sar
O gra! de perigosidade
A s!a manip!(ação
O se! desgaste
& o nmero s!.iciente de materia( .ace ao gr!po
TEMPO A d!ração das acti*idades de*e ser pre*ista .ace ao gr!po 9s s!as capacidades ao traa(ho e aos contedos ao materia( a !sar e 9 idade dos memros do gr!po0 A p(ani.icação de acti*idades de*e ser .(e'*e( de modo a proporcionar reestr!t!raçes o! até reorientação sempre !e necess6rio mediante os ost6c!(os o! di.ic!(dades encontradas a!ando a!ando do momento de re.(e'ão !e o gr!po de*e .a+er periodicamente0 periodicamente0
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Acompanhamento Acompanhamento de Crianças -Técnicas de Animação UFCD 3244
T;CNICAS E ACTIVIDADES
<&CO
COZA<
&?TA,)A< B com atatas ro(has de cortiça espon8as000
@,)<&??[O Bde di.erentes o8ectos
,OD&ZAK&,: arro pasta de pape( madeira mo(dar p(asticina massas de cor000
T1C@CA? D& )@TU
T1C@CA? D& D&?&WO
T1C@CA? D& COZAK&, Bdi.erentes materiais
&G)<&??[O D
&G)<&??[O ,U?@CAZ
&G)<&??[O )?@CO,OTO
&G)<&??[O )ZP?T@CA CO?T
QOKO? )&DAK]K@CO?
DAYA
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Acompanhamento Acompanhamento de Crianças -Técnicas de Animação UFCD 3244
ATELIERS A programação dos ate(iers proc!ra a integração e o desen*o(*imento das crianças em di.erentes 6reas: Desen*o(*imento Desen*o(*imento .sico e mo*imento E15"essão co"5o"a! O o8ecti*o é e'perimentar os sentidos e distri!ir e cana(i+ar a energia para acti*idades !e e'ercitam e me'em com o corpo000gin6stica corpo000gin6stica dança 8ogos rtmicos mmica0 Desen*o(*imento Desen*o(*imento sensoria( e e'p(oração do m!ndo E15"essão 5!3s&ica As crianças irão estae(ecer contacto com di.erentes materiais e te't!ras Bgesso pape( cartão carto(ina a(godão tecido etc c!8as ap(icaçes tão distintas serão con*ertidas em o8ectos di*ertidos e teis tais como mo(d!ras mans m6scaras .antoches 6(!ns !adros e m!ito mais0 Desen*o(*imento Desen*o(*imento emociona( e representação representação menta( E15"essão d"am3&ica As crianças são chamadas a participar em todas as .ases de !ma peça de teatro: a criação de !m arg!mento a constr!ção do cen6rio a e'p(oração das personagens a e(aoração do g!arda ro!pa a distri!ição dos papeis a contra-cena o gesto a .a(a a mmica etc0
Possi*i!idades de A&e!ie"s A&e!ie"s e de ac&i$idades #",5ais=
0o#os de Mesa Di$e"sos
Mesa de Desen>os
%o!as de Sa*ão 6i#an&es
His&'"ias His&'"ias Enei&ada Enei&adass B)o^er B)o^er)oi )oint nt teatro teatro de .antoc .antoches hes conto contoss atra*é atra*éss de o8ectos e atra*és de imagens
A&e!ie" de A"&es P!3s&icas Bdecoração de o8ectos com co(agens e pint!ras em re(e*o
A&e!ie" de Es5on2as M3#icas BConstr!çes com co(agem de espon8as m6gicas e co(oridas
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0o#os T"adicionais
0o#o H,mano B 8ogo de e!ipas onde as crianças são os próprios pees tendo de rea(i+ar di.erentes tare.as para a(cançar a meta
0o#os D,5!os : =Mo^(ing> e =)ei'e Roador>
?a"ao@e
Danças com co"eo#"aias di$e"sas
Pin&,"as Faciais
Caça ao &eso,"o as crianças adoram re*irar o par!e o! o 8ardim 9 proc!ra de pe!enos teso!ros teso!ros em .orma de g!(oseimas0
P"incesas e Pi"a&as Bas crianças são caracteri+adas de princesas e piratas atra*és de pint!ras adereços e *est!6rio
Hi5.Ho5 !ma a!(a de hip-hop !e as crianças a partir dos E anos adoram
Esc,!&,"a de %a!es 8 cães .(ores e espadas são !m s!cesso garantido 8!nto de todas as crianças
Fes&a Fas>ion Bcaracteri Bcaracteri+açã +açãoo dos participa participantes ntes atra*és atra*és de pint!ras pint!ras .aciais .aciais mode(ação de cae(os e adereços
A5"endi4 A5"endi4es es de c,!in3"ia c,!in3"ia== as crianças *ão ter oport!nidade de aprender como !ti(i+ !ti(i+ar ar a(g!ns a(g!ns !tens !tens(io (ioss de co+in co+inha ha a reconh reconhece ecerr os a(imen a(imentos tos e as s!as s!as propriedades e a rea(i+arem e criarem a(g!mas receitas Bo(achas artesanais s!per-sand^iches eidas co(oridas sa(adas soremesas de(iciosas decoração de o(os
Ed,cação Ed,cação am*ien&a! am*ien&a!: conh conhec ecer er os rec! rec!rs rsos os da terra terra a s!a s!a impo import rtIn Inci ciaa e apro*eitamento0 Técnicas Técnicas de recic(agem r ecic(agem e ons h6itos de de.esa do amiente0
Os animais nossos ami#os : aprender sore as caractersticas e h6itos dos animais domésticos e se(*agens o se! tratamento higiene e c!idados de sade0
Riscos e "a*iscos : !m momento criati*o no !a( se estim!(a a e(aoração de desenho e pint!ra (i*re o! orientada para determinado tema0
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Con&o ,m con&o : o gosto pe(a (eit!ra s!rge m!itas *e+es atra*és da arte de saer contar contar !ma história se8a e(a .antasia o! rea(idade rea(idade00 A!i contam-se contam-se histórias histórias do imagin6rio e do !otidiano0 Cada criança ter6 oport!nidade de o!*ir e contar de rein*e rein*enta ntarr as histór histórias ias de re.(ec re.(ectir tir sore sore os signi. signi.ica icados dos o enredo enredo e as
caractersticas das personagens0 personagens0
Os me,s i!mes : a(t!ra a(t!ra para para o *ision *isionam ament entoo de !m .i(me .i(me c!ida c!idados dosame amente nte esco(hido em .!nção do se! contedo (dico-did6ctico e das pre.er5ncias das crianças0
0a"dina#em: as di.erentes espécies o ca(end6rio a p(antação as .erramentas e m!ito mais c!riosidades sore este tema0 A cada criança ser6 dada a tare.a de manter e c!idar da s!a p(anta0
Co"5o H,mano : como se constit!i a pe(e o es!e(eto os orgãos e como .!ncionam os di.erentes sistemas !e o compem0 Os c!idados de higiene e a(imentação0
Momen&os m,sicais : aprender os sons0 Os di.erentes géneros m!sicais0 Os nossos instr!mentos Bsons !e .a+em as mãos a oca os pés0 Constr!ção de instr!mentos com di.erentes materiais0
Ho"a do a4.de.con&a : a!i as crianças podem ser o !e !iserem0 &ntre monstros e .adas reis e rainhas criam-se tra8es e adereços .a+-se ma!i(hagem e pint!ras penteados radicais trancinhas e tótós e en.eitam-se as !nhas das meninas0
Fo&o.mania: contar !ma história por meio de imagens0
Cons&",ção de %i2o,&e"ia : para !sar o! o.erecer0 ,assa de mo(dar missangas e o!tros materiais irão ser con*ertidos em p!(seiras co(ares anéis porta cha*es cintos a(.inetes etc0
Poesia: iremos aprender a .a+er poesia de pe!enas coisas0
PaBses do m,ndo : ?erão aordadas de !ma .orma di*ertida as caractersticas de cada pas os se!s po*os e raças o se! c(ima e os se!s cost!mes0
As 5"oisses : conhecer os di.erentes o.icios o !e .a+em os .ami(iares as pro.isses de antigamente antigamente e as de de ho8e0
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0o"na!in>o: em gr!po iremos criar !m 8orna(inho interno com histórias notcias (ocais técnicas de i(!stração c!riosidades receitas anedotas e adi*inhas e m!ito mais0
Ac&i$i Ac&i$idad dades es ao a" !i$"e= !i$"e= Ao (ongo do ano poderão ser organi+adas a(g!mas *isi *isita tas s pass passei eios os o! acti acti*i *ida dade dess ao ar (i*r (i*re e como como por por e'em e'emp( p(oo *isi *isita tass a mon!mentos0 A s!a rea(i+ação ser6 sempre programada e com!nicada com antec anteced5 ed5nci ncia0 a0 A partic participa ipaçã çãoo da crianç criançaa estar estar66 depen dependen dente te da a!tor a!tori+a i+açã çãoo antecipada do encarregado de ed!cação0 ed!cação0
ELA%ORAÇ(O DE UM PLANO DE ACTIVIDADES < PARA U: Um )(ano poder6 ser !m instr!mento m!ito ti( !er no domnio da organi+ação do tempo !er na de.inição dos o8ecti*os das acti*idades0 De*e conter !ma série de e(ementos de .6ci( interpretação para !em (5 e para !em o !ti(i+a0 )(ano an!a( e .(e'ii(i+ação0 . (e'ii(i+ação0
ELEMENTOS DE UM PLANO Con&edo da 5!aniicação= O ,/G: O*2ec&i$os= Pa"a ,/G: Loca!= OndeG: Me&odo!o#ia= ComoG: Ac&i$idades e Ta"eas= o +,e se 5"e&ende desen$o!$e" Ca!enda"i4ação) C"ono#"ama= C"ono#"ama= dias) >o"3"ios) d,"ação da ac&i$idade Des&ina&3"ios= sa!a) idades) nme"o de 5a"&ici5an&es
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Rec,"sos H,manos= +,em 5"omo$e e 5a"&ici5a na Ac&i$idade Rec,"sos Ma&e"iais e Financei"os A$a!iação
PLANIFICAÇ(O 1 !sar procedimentos para introd!+ir organi+ação e raciona(idade 9 acção com *ista a a(cançar determinadas metas e o8ecti*os0
AS ACTIVIDADES DEVEM=
promo*er a ino*ação ino*ação e no*as descoertas *a(ori+ar a .ormação ao (ongo da *ida proporcionar !ma *ida mais harmoniosa atracti*a e dinImica com a participação e en*o(*imento en*o(*imento da pessoa pessoa
incrementar a oc!pação ade!ada do tempo (i*re para e*itar !e o tempo de ócio se8a a(ienante passi*o e despersona(i+ador
rentai(i+ar os ser*iços e rec!rsos com!nit6rios para me(horar a !a(idade de *ida dos ene.ici6rios
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A EECUÇ(O DAS DIFERENTES T;CNICAS de$em se" a5"o$ei&adas 5a"a &"a*a!>a" a!#,ns &emas *3sicos=
Traa(har Traa(har os h6itos de higiene e (impe+a
Uti(i+ar di.erentes materiais e técnicas t écnicas
&stim!(ar a acti*idade cogniti*a atra*és da oser*ação directa manip!(ação e e'perimentação%
Moa p(ani.icação da sessão sessão acti*idades acti*idades e materia( a !ti(i+ar m!ito importante
,oti*ar ,oti*ar e'p(icar o !e *ão .a+er e por!5
Tentar rea(i+ar as acti*idades no mesmo hor6rio no mesmo dia não a(terando m!ito as rotinas
Criar !m amiente sereno descontrado e aerto 9s e'peri5ncias estéticas
Despertar a c!riosidade e a *ontade
Darr impo Da import rtIn Inci ciaa aos aos inte intere ress sses es moti moti*a *aç çes es e esta estado do de esp espri rito to dos dos participantes0 ão .orçar0 .orçar0
DEVERES DO ANIMADOR 70 &nt!siasmo: moti*ar idosos% 20 &mpatia: compreender os idosos co(ocar-se no (!gar de(es% 30 Atit!de constr!ti*a: ser positi*o demonstrar seriedade coment6rios positi*os% 40 Ter esprito de adaptação% J0 Organi+ar o espaço% E0 )oss!ir !ma grande *ariedade de acti*idades"8ogos% H0 )(ani.icar e preparar os 8ogos "acti*idades com anteced5ncia% 0 Apresentar os 8ogos"acti*idades com c(are+a% L0 Oser*ar e acompanhar os idosos d!rante os 8ogos"acti*idades0 8ogos"acti*idades0
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OS O%0ECTIVOS E A SUA FORMULAÇ(O O o8ecti*o de*e ser o mais espec.ico poss*e( de modo a !e !a(!er pessoa percea o !e se pretende0 Os o8ecti*os gerais de*em ser acompanhados pe(os o8ecti*os espec.icos0 O o8ecti*o é !ma intenção em re(ação 9 modi.icação !e se pretende !e a pessoa tenha: 1 a descrição de !m con8!nto de comportamentos !e a pessoa de*er6 mani.estar depois da acti*idade0 Os O8ecti*os de*em ser de.inidos em .!nção do !tente e não do &d!cador0 A(g!mas regras:
$ De*e identi.icar !m comportamento termina(% $ Uti(i+ar *eros !e indicam a acção g(oa(% $ Reri.i eri.ica carr se os o8e o8ect cti* i*os os espe espec c.ic .icos os !ti( !ti(i+ i+am am *er *eros os de acçã acção: o: !sar !sar se(eccio se(eccionar nar .a+er .a+er manip!(ar manip!(ar cortar cortar pintar pintar identi.ic identi.icar ar correr correr separar separar recortar p(ani.icar promo*er estim!(ar constr!ir traa(har00 $ De De*e *e desc descre re*e *err comp compor orta tame ment ntos os !e !e as pess pessoa oass de*e de*em m e'i e'iir ir !an !ando do atingirem o o8ecti*o gera(%
$ De De*e *e ser ser esta estae e(e (eci cido do em term termos os de comp compor orta tame ment ntos os dire direct ctam amen ente te oser*6*eis% $ Disting!ir a meta Bo8ecti*o gera( e comportamentos oser*6*eis Bo8ecti*o especi.ico% $ Atender 9 necessidade de os o8ecti*os serem de.inidos em termos de prod!to: o !e a pessoa de*er6 ser capa+ de .a+er e não do processo Bo !e *ai .a+er% $ ?a(ientar a importIncia de de.inir a meta e não o contedo% $ Desdorar os o8ecti*os e não os contedos%
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RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS a p(ani.icação p(ani.icação de acti*idades os rec!rsos h!manos h!manos e materiais t5m !e !e merecer !ma atenção especia( por parte de !em programa as acti*idades0 acti*idades0 ?e não é poss*e( .a+er t!do so+inha é pre.er*e( contar com a a8!da de !ma co(ega o! .!ncion6ria para !e a acti*idade decorra sem perca(ços0 Os materiais t5m !e ser s!.icientes para todos os participantes e atempadamente atempadamente re!isitados re!isitados e ad!iridos0 ad!iridos0 B?e .or !m passeio passeio ao e'terior é necess6rio re!isitar !m a!tocarro e motorista0 ,!ito importante tamém é saer !a( a disponii(idade da instit!ição re(ati*amente a este ass!nto0 )ara acti*idades de maior en*ergad!ra en*ergad!ra a(g!mas perg!ntas se impem:
&'istem rec!rsos necess6rios#
1 preciso recorrer a parceiros e'ternos#
;!ais os rec!rsos dispon*eis na com!nidade com!nidade pró'ima e a(argada#
;!ais os rec!rsos disponii(i+ados pe(os parceiros .ormais e in.ormais#
ão es!ecer es!ecer !e tem !e e'istir e'istir sempre a possii(idade possii(idade e a .(e'ii(idade .(e'ii(idade s!.iciente para em caso de necessidade necessidade re.orm!(ar o p(ano p(ano inicia(0
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