E A D I F O A D R A G P O T M I O R F A G L A U N A M
a o b s i L n o s r e m m E
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Coletania de artigos garimpados da internet sobre fotografia e técnicas para fotografia digital, separados por tema.
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Forma correta para segurar sua câmera Posted by Max by Max Cardoso in in Prática Prática | 0 comments
Alguns iniciantes e amadores cometem este erro básico ao segurar sua câmera. Mesmo admitindo que é uma minoria, vamos deixar aqui algumas dicas para ajudar na “empunhadura” , principalmente quando se trata de fotografia com longa exposição sem uso de tripé.
1. Utilize sua mão direita para segurar o “corpo” da máquina fotográfica.
O seu dedo indicador deve estar levemente sobre o botão de disparo enquanto seus outros três dedos envolvem a máquina fotográfica e seu polegar mantém-se na parte de trás. Segure a máquina fotográfica com segurança, mas não a aperte com muita força, porque pode fazer tremer a máquina. 2. A posição da mão esquerda. Onde colocar a mão esquerda depende bastante de máquina fotográfica para máquina fotográfica, mas em geral ela deve estar por baixo da objectiva no foco, caso seja uma objectiva manual ou no zoom, caso seja uma objectiva que tenha zoom. em vez da tela de LCD, isto pode ajudar a manter a 3. Fotografar pelo live view . Deve fotografar pelo live view em máquina fotográfica mais firme por estar mais próxima ao corpo. Se realmente quiser fotografar pelo LCD, não mantenha a máquina a uma distância maior que 30 centímetros do seu corpo. 4. Máquina fotográfica sempre no olho direito. Use sempre sua vista direita ( senão for canhoto) para colocar a máquina, pois desta maneira terá a visão dentro da máquina e também pode visualizar com a vista esquerda fora dela. Desta forma poderá ter uma visão melhor do ambiente, cenário. tem dois estágio: o primeiro 5. Por ultimo e não mesmo importante é o clique . O botão de disparo da dua DSLR tem é o acionamento do motor de foco e o s egundo é disparo. Pressione o botão atá ouvir o sinal de “foco” ( se utilizar o modo de aviso sonoro) ou até piscar o sinalizador de foco no visor. Mantenha a posição da câmera e em seguida continue a pressão do botão até o clique. Bons Cliques …sem tremer!
Forma correta para segurar sua câmera Posted by Max by Max Cardoso in in Prática Prática | 0 comments
Alguns iniciantes e amadores cometem este erro básico ao segurar sua câmera. Mesmo admitindo que é uma minoria, vamos deixar aqui algumas dicas para ajudar na “empunhadura” , principalmente quando se trata de fotografia com longa exposição sem uso de tripé.
1. Utilize sua mão direita para segurar o “corpo” da máquina fotográfica.
O seu dedo indicador deve estar levemente sobre o botão de disparo enquanto seus outros três dedos envolvem a máquina fotográfica e seu polegar mantém-se na parte de trás. Segure a máquina fotográfica com segurança, mas não a aperte com muita força, porque pode fazer tremer a máquina. 2. A posição da mão esquerda. Onde colocar a mão esquerda depende bastante de máquina fotográfica para máquina fotográfica, mas em geral ela deve estar por baixo da objectiva no foco, caso seja uma objectiva manual ou no zoom, caso seja uma objectiva que tenha zoom. em vez da tela de LCD, isto pode ajudar a manter a 3. Fotografar pelo live view . Deve fotografar pelo live view em máquina fotográfica mais firme por estar mais próxima ao corpo. Se realmente quiser fotografar pelo LCD, não mantenha a máquina a uma distância maior que 30 centímetros do seu corpo. 4. Máquina fotográfica sempre no olho direito. Use sempre sua vista direita ( senão for canhoto) para colocar a máquina, pois desta maneira terá a visão dentro da máquina e também pode visualizar com a vista esquerda fora dela. Desta forma poderá ter uma visão melhor do ambiente, cenário. tem dois estágio: o primeiro 5. Por ultimo e não mesmo importante é o clique . O botão de disparo da dua DSLR tem é o acionamento do motor de foco e o s egundo é disparo. Pressione o botão atá ouvir o sinal de “foco” ( se utilizar o modo de aviso sonoro) ou até piscar o sinalizador de foco no visor. Mantenha a posição da câmera e em seguida continue a pressão do botão até o clique. Bons Cliques …sem tremer!
Fotografia: modos de disparo Você conhece todos os modos de disparo da sua câmera? Saiba para que eles servem e quando você deve usar cada um deles para obter os melhores resultados.
Por Ana Ana Nemes em 4 de Fevereiro de 2011
Você comprou uma câmera nova, mas não sabe exatamente como aproveitar melhor os recursos que ela traz? Neste artigo falaremos sobre os modos de disparo existentes na maior parte das máquinas fotográficas, qual é a função de cada um deles e quando é melhor utilizar um ou outro. Sabendo isso, vai ser muito mais fácil para você conseguir melhores resultados, não importando se a sua câmera é compacta ou profissional.
Conceitos básicos A melhor forma de entender o mecanismo básico de uma câmera é pensar no olho humano como comparação. Seja ela digital ou analógica, alguns conceitos fundamentais podem ser entendidos melhor desta forma.
Por exemplo, se você pensar na íris do seu olho é mais fácil para entender o que é o diafragma da câmera. Ele é o responsável por abrir e fechar a passagem de luz na lente, e pode estar bem aberto ou mais fechado. Veja a imagem para entender melhor:
Quanto mais aberto o obturador estiver, mais luz passa por ele, em menos tempo Essa medida é mostrada em um número desta forma: “f/5.6”, sendo que quanto maior o número, menor a abertura e quanto menor for o número, mais aberto o diafragma se encontra. Se o tamanho desta abertura for muito pequeno, é preciso mais tempo com ele aberto para capturar a quantidade necessária de luz para a fotografia. Esse tempo se chama “exposição”. Por exemplo, se o obturador estiver quase fechado, é preciso muito mais tempo de exposição para que seja possível ver algo no resultado final. É possível ajustar esse tempo para vários segundos, e em algumas câmeras, até minutos. Essas duas variáveis andam sempre juntas e são inversamente proporcionais: quanto mais aberto o obturador estiver, menos tempo de exposição é preciso. Quanto menos aberto, mais tempo.
Manual x Automático Existem dois modos principais de ajustes em uma câmera: manual e automático. Se a sua câmera possui um menu circular (como o da imagem a seguir), com os modos de disparo desenhados nela, é fácil saber qual é qual: o manual é geralmente marcado por um “M” e o automático pode ter vários nomes (auto, smart, etc...), e normalmente o seu ícone é verde ou azul, diferente dos outros.
No modo manual, todos os ajustes são feitos pelo fotógrafo, e a câmera apenas obedece ao que foi pedido. É preciso um domínio um pouco maior de fotografia para conseguir bons resultados desta forma, porém com treino e determinação é possível aprender. Os principais ajustes que precisam ser feitos são a abertura, a velocidade, o foco, o ISO e o balanço de brancos. É claro que existem outros, porém esses são bem importantes, e aprender a controlar cada um deles manualmente é fundamental. Nem todas as câmeras possuem o modo manual completamente manual. Isto é, algumas compactas permitem que você ajuste ISO, balanço de brancos, área do foco e algumas vezes até a velocidade do disparo, porém outros ajustes são feitos por ela. Outras câmeras oferecem um modo no qual você faz todos os ajustes, menos a abertura e a velocidade. No menu circular, ele é marcado com um “P”.
Já no modo automático, todos os ajustes são feitos pela câmera, que “percebe” o ambiente e faz os cálculos necessários sozinha. Funciona? Sim, funciona, porém não com a mesma precisão do ajuste manual. Isso por que os ajustes que ela faz são programados para uma situação semelhante à que está acontecendo, mas poderiam ser melhorados ainda mais.
Prioridade de “semimanuais”
abertura
e
velocidade:
modos
Se você considera muito complicado saber balancear a abertura e a velocidade, existem soluções que podem ser muito úteis, são os modos de prioridade. Isso quer dizer que você ajusta um deles e a câmera ajusta o outro! No menu circular, eles geralmente vêm com as letras “S” e “A”. A prioridade à abertura é geralmente mostrada por um “A” ou “Av”, e desta forma você ajusta o quanto o obturador se abrirá, e a câmera ajusta o tempo necessário de exposição para que seja possível fotografar com as condições de luz do ambiente. Todas as outras configurações podem ser feitas manualmente. A abertura do diafragma interfere diretamente na “profundidade de campo” da fotografia. Ou seja, uma abertura pequena, vai resultar em uma profundidade maior, e mais regiões
da foto vão estar focadas. Já aberturas maiores, resultam em fotografias com pontos mais específicos de foco, pois a sua profundidade de campo é menor. Veja a diferença:
Use o modo de prioridade de abertura quando você quiser controlar a profundidade de campo, para mostrar detalhes ou a cena toda. Em alguns momentos, será preciso uma velocidade muito pequena, com o tempo de exposição grande demais. Use um tripé, nesses casos, se quiser a foto nítida. Já no modo de prioridade de velocidade (“S” ou “Tv”), você controla a velocidade e a máquina controla a abertura. Use essa configuração para os momentos em que você precisa capturar movimentos. Por exemplo, para fotografar alguém que esteja correndo, se você usar uma velocidade grande (1/2500), por exemplo, a pessoa ficará completamente nítida. Já uma velocidade menor dará a noção de movimento, com algumas partes borradas.
Fonte das imagens: Dave Herholz (cima) e Martin Pettitt ( baixo)
Modos programados: quando usar? Você já deve ter notado alguns outros modos na sua câmera, marcados por ícones como uma florzinha, duas montanhas, uma pessoa, uma lua, etc... Isso varia de fabricante para fabricante, sendo que existem máquinas com dezenas de ajustes pré-programados, e outras apenas com os mais básicos. É importante ler o manual da sua máquina para saber exatamente o que cada um faz, porém nós vamos dar uma ajuda e mostrar os principais modos programados (“macro”,
“esportes”, “paisagem”, “noturno” e “retrato”) que você pode encontrar na sua câmera, e em quais situações você pode usar cada um deles.
Macro
O “macro”, marcado com o ícone de uma flor, é um dos modos preferidos de quem está começando a fotografar, isso por que o seu efeito é muito bonito visualmente. As fotos no modo “macro” ficam bem nítidas no primeiro plano e borradas ao fundo, o que é perfeito para mostrar detalhes. Os personagens preferidos de quem fotografa assim são as flores e os insetos. Esse modo prioriza a abertura, fazendo com que a profundidade de campo seja bem pequena, e todo o resto que não seja o objeto principal fique desfocado. Para que os resultados do macro sejam mais visíveis, a sua lente precisa conseguir captar a poucas distâncias, e se você preferir pode usar o zoom.
Fonte da Imagem: Ana Nemes
Se você for fotografar pessoas, priorize outros modos, como o “retrato”, pois esse é especialmente desenvolvido e dá mais resultados quando o objeto focado é pequeno. Porém lembre-se: nada na fotografia é realmente proibido, portanto se você quiser experimentar novos resultados, vá em frente!
Esportes
Fonte da Imagem: Dainis Matsons
Ao contrário do “macro”, o modo “esportes” prioriza a velocidade ao tirar uma foto. Geralmente indicado pelo ícone de uma pessoa correndo, essa configuração da câmera é ótima para quando o objeto está se movendo. Apesar do nome, não quer dizer que ele seja adequado apenas para fotografar eventos esportivos. Você pode usá-lo, por exemplo, para tirar fotos dos seus filhos. Crianças dificilmente param para serem fotografadas, e com esse modo as chances de conseguir uma foto nítida são maiores.
Fonte da imagem: Will Raleigh
É preciso tomar cuidado apenas com um detalhe: no modo “esportes”, a máquina pode colocar um ISO muito alto, se necessário, e a foto pode ficar mais granulada. granulada . Se isso não faz tanta diferença, ou se o ambiente está bem iluminado, pode fotografar assim sem medo!
Paisagem
Fonte da imagem: Ana imagem: Ana Nemes
O nome deste modo de disparo diz muito sobre a sua utilidade. Se você deseja fotografar grandes áreas, como paisagens, é esse o modo de disparo ideal! Geralmente o ícone deste modo na máquina são duas montanhas, indicando que o seu objetivo principal é capturar objetos muito grandes. Pode ser uma vista bonita, um grupo grande de pessoas ou qualquer área aberta que precise estar inteiramente focada. A câmera, neste modo de disparo, faz exatamente o contrário do que acontece no “macro”. Ela ajusta a abertura do obtu rador de forma a deixar a profundidade de campo bastante grande, e focar a maior área possível na fotografia. Por usar uma abertura muito pequena, em alguns ambientes pode ser preciso usar um tripé, pois a velocidade de disparo será muito pequena, resultando em mais tempo de exposição. Tome cuidado também com o ISO ISO,, se o ambiente estiver muito escuro, a foto pode ficar granulada.
Noturno
Fonte da imagem: Ana Nemes
Muitas pessoas reclamam que, quando fotografam no modo “noturno” (mostrado com o ícone de uma lua), a imagem sempre treme. Isso acontece, pois nesse tipo de disparo a câmera vai ajustar uma exposição maior, e se a máquina não for apoiada em algum lugar, é bem provável que a foto fique mesmo tremida. Portanto, ao fotografar no modo “noturno”, procure sempre usar um tripé ou apoio. Uma alternativa usada por muitas câmeras é usar sempre o flash. Não é uma regra, porém é bastante comum. Dessa forma, o tempo de exposição pode ser menor e a cena é retratada sem borrões. Porém, tome cuidado: o flash pode realçar imperfeições da pele, ou deixar a foto “chapada”, isto é, sem profundidade. Outro problema de se usar o flash é que ele ilumina o que está mais perto da máquina, portanto, para grandes distâncias o efeito pode ser o contrário do desejado, deixando o
fundo escuro demais. Paisagens fotografadas no modo “noturno” com flash dificilmente vã o ficar boas. Para esses casos, use o modo “paisagem” com a máquina apoiada em um tripé.
Retrato
Fonte da imagem: Ana Nemes
O modo “retrato”, indicado pelo ícone de uma pessoa, é bem parecido com o “macro”, porém a sua profundidade de campo é um pouco maior. Ele permite fotografar pessoas, ou objetos maiores, focando-as completamente e desfocando levemente o fundo. No modo “macro”, o nariz e os olhos poderiam ficar focados, mas as bord as do cabelo já estariam fora do foco. Apesar do nome, e do ícone, esse modo não é aconselhado apenas para retratos de pessoas, podendo ser usado quando o objeto a ser fotografado é grande demais para o “macro”, porém a intenção é destaca-lo, deixando o fundo desfocado.
Fotografia: Entenda os diferentes tipos de iluminação Entender as propriedades da luz é essencial para quem quer conseguir melhores resultados nas suas fotos. Entenda o que são fontes de luz, como elas podem se comportar e como usar isso a seu favor. Por Ana Nemes em 5 de Maio de 2011
É impossível falar de fotografia sem pensar em luz. O próprio nome dessa arte (fotografia quer dizer “escrever com a luz”) já adianta qual é o cuidado mais importante que deve ser tomado ao capturar uma cena. Porém, não é simplesmente a quantidade de luz que importa. Aprenda essa semana quais são os principais tipos de iluminação, como eles interferem no resultado final e como você pode posicionar as suas fontes de luz para conseguir melhores fotografias.
Diferentes fontes de iluminação Praticamente tudo que emite luz pode ser uma fonte de iluminação para a fotografia, mas existem algumas principais, que iremos abordar neste artigo. A primeira divisão que se deve ter em mente é que existem três tipos de fontes de luz: naturais, artificiais e ambientes. Saber aproveitá-las em conjunto é muito importante. Fontes de iluminação naturais são as luzes que estão no ambiente e fazem parte dele. O sol, claro, é a principal fonte de iluminação natural e pode se comportar de diversas formas, como veremos mais para frente. Das fontes de iluminação, ela é a que mais se modifica. Outras fontes naturais são mais difíceis de serem observadas, principalmente nas cidades, já que à noite existe a iluminação dos postes e das casas. Porém, em um local completamente livre de luzes artificiais é possível conseguir fotografias lindíssimas utilizando a luz da lua, das estrelas e ocasionalmente de raios e auroras boreais.
A luz da lua também é uma fonte natural (Fonte da imagem: olafurmagnusson)
Já as luzes artificiais, estão em todos os lugares. Lâmpadas caseiras, postes de luz, faróis dos carros, refletores, holofotes, lanternas etc... Praticamente em todos os lugares é possível encontrar uma fonte assim. Elas podem ter diferentes temperaturas (relembre aqui o que é temperatura de luz) e intensidades, portanto, combinar duas ou mais fontes artificiais pode ser um desafio. Por último, o terceiro tipo de iluminação é aquele que une os dois primeiros, e que nós dificilmente conseguimos controlar. A iluminação ambiente é tudo aquilo que faz parte do local, seja por meio de fontes naturais ou artificiais. Um poste de luz, apesar de ser configurado como fonte artificial, geralmente se enquadra também nesse terceiro tipo de iluminação, já que não podemos simplesmente apagá-lo se estiver atrapalhando. A menos que você fotografe em um estúdio, a luz ambiente sempre vai estar presente, então o melhor a fazer é pensar em soluções criativas para aproveitá-la na cena. Porém, antes disso, é preciso entender e conhecer duas características básicas de qualquer fonte de luz.
Luz dura e luz suave: o que é isso? Quando se fala em dureza da luz, este nome pode não fazer o menor sentido, a princípio. Porém, o conceito é algo simples de se entender e ajuda muito o fotógrafo a conseguir o resultado desejado. Luz dura é aquela que incide diretamente sobre o objeto fotografado, causando uma sombra bem marcada e nítida. O sol, em um dia sem nuvens, projeta exatamente esse tipo de iluminação. Já a luz suave é aquela que gera sombras sem contornos nítidos e não é possível dizer exatamente em que ponto essa sombra começa ou termina. Em um dia nublado, a luz do sol se comporta dessa forma. Veja nas imagens a seguir (as duas fotografias foram feitas utilizando-se apenas da luz do sol) a diferença entre os dois tipos de iluminação:
A sombra marcada indica luz dura, já uma sombra difusa indica luz suave (Fonte da imagem: Ana Nemes)
Agora que você já sabe o que significa esses dois conceitos, é hora de entender como usá los nas suas imagens e como simular um efeito de luz dura ou suave. Nenhuma das iluminações é errada, ou pior que a outra, tudo depende do propósito da imagem e do efeito que você deseja causar.
Quando usar a luz dura Esse tipo de iluminação é ótimo para mostrar o contraste entre o claro e escuro, dando uma ideia de mistério, de que há algo escondido nas sombras. É só pensar em cenas de suspense nos filmes, que também utilizam esses conceitos, na maior parte das vezes a iluminação é dura e com bastante variação entre luz e sombra.
A luz dura traz a ideia de mistério e drama (Fonte da imagem: Ana Nemes)
A sombra dura causa sempre uma impressão mais forte do que a luz suave. Isso não quer dizer que a luz mais difusa é ruim, mas se você pretende criar um impacto, é bom optar pela luz direta. Em fotos sensuais, é comum utilizar esse tipo de iluminação, principalmente quando se pretende realçar as curvas da modelo. Por mostrar contornos mais nítidos, a luz dura realça muitas vezes imperfeições e defeitos, portanto retratos feitos com esse tipo de iluminação devem ser bem produzidos, para que a fotografia não desfavoreça o modelo.
Na fotografia do dia a dia, isso é bem nítido com o uso do flash, principalmente aquele embutido na câmera. Se você quiser uma pele mais bonita, experimente fotografar com uma iluminação mais suave (o flash é extremamente duro) e veja a diferença.
Os efeitos da luz suave Se uma iluminação direta dá a ideia de mistério e força, a luz difusa é ótima para passar a impressão de delicadeza, fragilidade e calma. Aquele efeito de pele lisinha das revistas (além de uma ajudinha do Photoshop, é claro) é conseguido com a ajuda de difusores, que tornam a iluminação menos dura.
A iluminação difusa ajuda a causar uma impressão de delicadeza (Fonte da imagem: Karin Mathilda)
É comum vermos fotografias com cores em tons claros e cenas que mostrem pessoas felizes utilizando esse tipo de luz. Não quer dizer que a luz dura seja proibida em ambientes felizes, mas a iluminação suave pode funcionar melhor.
Como criar esses efeitos nas imagens Todo o segredo da diferença entre luz dura e suave está no tamanho aparente da fonte de luz em relação ao objeto ou pessoa fotografada. Quanto maior for essa fonte de luz, mais suave é o efeito, e quanto menor, mais dura é a iluminação. Mas como isso é possível, se nós falamos que o sol pode ser fonte de luz dura e luz suave, e o tamanho dele é um só? Ou ainda, se o tamanho é que importa, por que os holofotes de um campo de futebol à noite formam sombras bem marcadas (luz dura) se eles são enormes? A resposta disso é que o tamanho da fonte de luz é relativo, isto é, depende do ponto de referência. Apesar de ser imenso, o sol está muito distante da terra, portanto do nosso ponto de vista ele é pequeno. Fontes de luz pequenas causam iluminação dura, com sombras marcadas. A mesma coisa para os holofotes de estádio, apesar de serem grandes, estão distantes do campo e se tornam aparentemente pequenos. Já em um dia nublado, as nuvens agem como difusores, espalhando a luz do sol e tornando-a suave. É como se elas se tornassem uma extensa fonte única de luz, e isso faz com que o seu tamanho aparente seja grande. É por isso que em dias nublados nós vemos poucas sombras.
Em um dia nublado, as sombras não são evidentes (Fonte da imagem: Ana Nemes)
Para conseguir a luz dura, é fácil. Posicione a fonte de iluminação perto do modelo, ou objeto, e crie o efeito de sombras. Já para se conseguir uma luz suave, é preciso conhecer alguns truques adicionais. Nada complicado, porém.
Uso de difusores Apesar de ser fácil falar que, colocando a luz longe do modelo, ela se torna suave, na prática isso não acontece da forma ideal. Isso por que se você afastar demais a iluminação, ela pode se tornar fraca demais para fazer diferença na imagem! Ai é que entram os difusores e refletores. Existem duas maneiras de “suavizar” a luz: filtrando-a ou rebatendo-a. Isto é, você pode usar um difusor, que age como se fosse uma nuvem para o sol, ou pode rebater a luz utilizando uma superfície clara e grande, como uma folha de cartolina ou a própria parede.
No estúdio, as sombrinhas são utilizadas para suavizar a lu z (Fonte da imagem: Simon Hrvojevic)
Materiais translúcidos, como uma folha de papel vegetal ou um difusor profissional, funcionam bem para filtrar a luz. Já para rebater, podem ser usados outros materiais caseiros, como folhas de cartolina brancas, lâminas de isopor, paredes brancas etc... Para filtrar a iluminação, posicione o difusor entre a fonte de luz e o modelo ou objeto. Já para rebater, vire a luz de costas para o modelo e utilize o rebatedor para refleti-la. O uso de difusores pode ser feito em dias de sol, ao ar livre, para simular efeitos mais delicados.
Uso no dia a dia Mesmo que você não queira fotografar de maneira profissional, conhecer esses conceitos de luz é algo importante para conseguir fotos melhores em qualquer situação. Seja um retrato de família ou um registro de um momento com os amigos, saber como conseguir uma melhor iluminação pode ajudar a criar uma foto na qual todos saiam mais bonitos. Não é preciso gastar muito dinheiro com iluminação, basta saber como usar o que você tem, e como aproveitar a iluminação existente com a ajuda de rebatedores e difusores.
Fotografia: entenda as prioridades de abertura e velocidade Os modos de prioridades são também chamados de modos semimanuais de disparo, pois unem um ajuste manual com outro automático. Saiba quando usar cada um deles e os efeitos que você pode conseguir! As câmeras fotográficas que apresentam um funcionamento mais completo possuem duas configurações de disparo que são extremamente úteis para quem está começando a entender o mundo da fotografia: os modos de prioridade de abertura e velocidade. Nós já falamos um pouco sobre cada um deles, mas é hora de você descobrir mais a fundo o que é um modo de prioridade, por que ele é tão importante e em quais situações é melhor que seja usado um ou o outro. Se a sua câmera possui um menu circular com os principais modos de disparo e, esses dois modos vão aparecer como “A” ou “Av” para a abertura e “S” ou “Tv” para a velocidade. Leia o manual da câmera para saber como encontrá-los.
Fonte da imagem: Divulgação
Existem dois controles fundamentais para medir se a fotografia vai ficar escura, clara ou bem iluminada: velocidade de disparo e abertura. É claro que outros fatores contribuem
para isso, porém, esses dois são os mais decisivos. Aprender a configurá-los juntos é um processo que pode demorar, por isso pode ser útil usar os modos de prioridade para treinar um de cada vez. Você pode pensar que, se é somente isso, seria correto dizer que tanto faz usar qualquer um dos dois, mas isso não é verdade. Existem diferenças entre eles e são elas que definem qual você deve usar.
Modo de prioridade de abertura Indicado no controle circular pela letra “A” ou “Av” (essa marcação deriva da primeira letra do nome em inglês, “aperture”), o modo de prioridade de abertura é indicado para quem deseja controlar o diafragma da câmera enquanto o sistema automático cuida da velocidade de disparo. Todas as outras configurações (balanço de brancos, ISO, medição, flash, etc...) são feitas manualmente, mas se você preferir, pode colocá-las no automático também (essa possibilidade pode variar de câmera para câmera), para que você possa se focar em treinar a medição da abertura.
Profundidade de campo A possibilidade de trabalhar com diferentes profundidades de campo é o principal motivo para se usar o modo de prioridade de abertura, já que o diafragma é o principal responsável por essa variação. Em uma explicação simples, uma foto com muita profundidade de campo é aquela que está inteira ou quase totalmente focada, já uma imagem com pouca profundidade de campo apresenta o fundo completamente desfocado e apenas o objeto mais próximo da câmera aparece nítido. Veja a comparação a seguir:
Isso acontece em decorrência da maior ou menor abertura do diafragma, ou seja, da alteração do diâmetro dela. Quanto menor essa passagem, a impressão é a de que todos
os objetos estão nítidos (embora possa existir apenas um ponto completamente focado em uma fotografia). Veja a imagem a seguir para entender melhor como isso acontece:
F o n t e d a I m a g e m : I g n a c i o I c k e
Tridimensionalidade e distâncias O único modo de mostrar distâncias e tridimensionalidade na fotografia é através da profundidade de campo, que revela quando os objetos estão no mesmo plano e quando eles estão em camadas diferentes. É por isso que o uso sábio deste recurso impede que a foto fique “chapada”, isto é, com a aparência de que tudo nela se encontra no mesmo nível. Se você quer tirar uma fotografia de alguém e deseja desfocar o fundo, aumente a abertura, escolhendo um número F pequeno, como f/2 ou até f/4. Nunca se esqueça:
quanto maior a abertura do diafragma, menor o número F. Já se você deseja fotografar uma paisagem grande e deseja que tudo fique focado, aumente o número F, diminuindo a abertura. Veja este efeito na prática:
Quando for usar uma abertura muito pequena, certifique-se de ter um apoio para a câmera, como um tripé ou uma superfície firme e estável, pois o sistema automático vai ajustar um
tempo grande de exposição e sem um apoio adequado é provável que a imagem fique tremida, dependendo da iluminação ambiente.
Modo de prioridade de velocidade Enquanto o ajuste do diafragma oferece a possibilidade de determinar a profundidade de campo, o modo de prioridade de velocidade traz a opção de adicionar uma noção de movimento à fotografia. Para entender isso, imagine uma câmera completamente imóvel e pessoas se movendo na sua frente. Quando mais tempo o obturador da câmera ficar aberto, mais instantes das pessoas realizando aqueles movimentos serão capturados na mesma imagem, e disso vem a ideia de movimento.
Esportes e movimento Este modo de disparo, que prioriza a velocidade do obturador, pode ser usado para fotografar esportes nos quais haja movimento, tanto para adicionar a noção de velocidade quanto para conseguir fotografias completamente nítidas e sem borrões.
Fonte das imagens: Dave Herholz (cima) e Martin Pettitt ( baixo)
Isso vai depender da velocidade usada, sendo que uma velocidade grande (pouco tempo de exposição) vai resultar em uma fotografia mais nítida, pois o tempo que o obturador fica aberto não é suficiente para capturar o movimento realizado. Já o contrário, a velocidade pequena (muito tempo de exposição) vai resultar em uma imagem que contém diversos instantes em um só, e isso gera a sensação de movimento.
Lightpainting O significado do nome em inglês é algo como “pintar usando a luz” e é essencialmente isso o que acontece no lightpainting. Com uma velocidade extremamente baixa de disparo (o obturador fica aberto durante vários segundos ou até minutos), em um ambiente bastante escuro, você pode escrever e desenhar usando fontes luminosas na frente da câmera, gerando fotografias incríveis.
Fonte da imagem: Ana Nemes
Como desenhar com a luz A técnica do lightpainting oferece opções criativas mesmo em condições muitas vezes ruins para fotografar. Por Luciano De Sampaio em 21 de Janeiro de 2011
O lightpainting (pintura com a luz, em tradução livre) é uma técnica que tem – de certa forma – mais em comum com o desenho do que com a fotografia propriamente dita. Em um quarto escuro, ou ao ar livre durante a noite, o lightpainter usa fontes de luz portáteis – lanternas, chamas e LEDs, por exemplo – para desenhar no ar, e o sensor da câmera registra todos os movimentos. A imagem em si não é exatamente uma foto, mas um misto entre captura fotográfica e pintura. Para entender melhor, há algum tempo você viu aqui no Baixaki um tutorial sobre fotografia noturna em que se comentava sobre longa exposição. Foram mostradas duas imagens exibindo o movimento de fontes de luz como efeitos da fotografia como um todo.
As luzes dos carros e dos malabares formam rastros sobre o cenário, linhas coloridas que complementam o resto da imagem. No lighpainting , por outro lado, o cenário – na maior parte das vezes – é secundário às luzes, tornando as linhas e o efeito ótico muito mais importantes para a composição como um todo.
A luz como tinta Existem infinitas possibilidade de utilizar fontes de luz como ferramenta para o lightpainting . Porém a primeira escolha necessária para explorar essas opções é justamente qual fonte utilizar: lanternas, celulares e isqueiros são apenas as possibilidades mais óbvias e de fácil obtenção.
Além da escolha da fonte, a técnica permite a exploração dos modificadores de luz – como papel celofane para colorir uma lanterna, por exemplo – para aumentar ainda mais o impacto dos efeitos na imagem final. A foto acima, por exemplo, foi feita utilizando um celular e um aplicativo que permite selecionar a cor da tela a cada instante.
Nos ombros de gigantes A primeira imagem de lightpainting reconhecida na historia é obra de Man Ray, artista multimídia americano que, em 1935, gerou a obra “Space Writing” (escrita espacial). Outro nome famoso que também experimentou a pintura luminosa usando pequenas lanternas em um quarto escuro foi o pintor espanhol Pablo Picasso, que dizia estar “desenhando com a luz”.
Fonte das imagens: Man Ray - San Francisco Museum of Modern Art / Picasso - Gjon Miller/VP Photo Gallery
Ao lado da obra de Man Ray você pode conferir o resultado mais famoso do espanhol: a imagem “Picasso desenha um centauro no ar”.
Como proceder? Quem decidir se aventurar com o lightpainting deve ter em mente que a prática é a maneira mais garantida de se obter boas imagens. Testar diferentes desenhos, fontes de luz e ambientes é essencial para encontrar a melhor forma de explorar a criatividade com a lanterna em punho. O equipamento fotográfico
A técnica de pintura com a luz exige equipamento um pouco mais avançado. Câmeras c om capacidade de longa exposição são essenciais, já que o desenho não é feito em frações de segundo. Assim, os modos de exposição de vários segundos ou mesmo o “Bulb” (quando a câmera mantém a exposição enquanto o disparador não for solto) facilitam muito a vida do pintor de luz.
Dois acessórios também são grandes aliados do lightpainter : o tripé e o disparador remoto. O primeiro tem função de manter a câmera estática e na posição correta durante todo o tempo de exposição, enquanto o disparador – por cabo ou infravermelho – ajuda a diminuir vibrações na câmera e facilita realizar imagens mesmo quando se está sozinho.
Fonte da imagem: Ana Nemes
Outro ajuste manual extremamente recomendado é o de abertura. Como esse valor influencia na profundidade de campo, e no escuro realizar o foco é muito difícil, escolher o espaço aberto no diafragma da câmera pode garantir a obtenção do resultado esperado (ou acabar com uma imagem). Se as linhas que você quer devem ser finas e precisas, regule a abertura para valores altos (f/16 ou mais), obtendo assim profundidade de campo suficiente para manter o foco em distâncias variadas da câmera. Já se brilhos difusos e borrões de luz completam melhor a pintura desejada, valores de abertura mais baixos (f/4 ou menores) são mais indicados. Lembre-se de que aberturas de
menor valor significam maior entrada de luz na câmera e, portanto, influenciam também no tempo de exposição. As fontes luminosas
Velas, lanternas, e até mesmo o celular, como já foi citado anteriormente, podem ser utilizados como ferramentas para o lightpainting . Independente da iluminação utilizada, é importante prestar atenção a dois fatores antes de começar a desenhar: o tamanho e a cor da luz. Para se obter desenhos finos, com detalhes e linhas precisas, o ideal é utilizar fontes de luz pequenas e estáveis, como pequenas lanternas com LEDs únicos. Por outro lado, se a instabilidade do traço pode acrescentar emoção e movimento ao desenho, fontes como velas e isqueiros – ou mesmo tochas, se disponíveis e seguras – merecem uma chance em frente à câmera.
Quando a luz for proveniente de fogo, não há muito o que se possa fazer a respeito da coloração, já que tons vermelhos, laranjas e amarelos sempre serão predominantes. Porém, no caso de fontes de luz elétrica – LEDs, celulares e lâmpadas –, é possível
explorar diferentes cores de acordo com o tema da imagem planejada. Para isso, celofane ou outros plásticos coloridos, papéis variados, tecidos ou mesmo o corpo podem servir como modificadores, alterando a cor ou a intensidade da luz.
A foto acima, por exemplo, foi realizada com uma lanterna dotada de nove LEDs brancos um e um corpo plástico azul. Colocando a mão sobre a saída da luz, obteve-se as tonalidades vermelhas, enquanto o plástico é responsável pela maioria dos traços. Os riscos brancos são derivados de momentos em que os LEDs ficaram expostos à câmera. Nada impede que diferentes fontes luminosas sejam usadas em uma mesma imagem. A criatividade e a sensação que se pretende incluir no desenho é que devem forçar a escolha da natureza, quantidade e da coloração da luz. O resultado
Quanto mais claro estiver o resultado na imaginação do lightpainter , maior a probabilidade da imagem sair como esperada. Planejamento, treino e paciência podem, muitas vezes, servir como garantia de que a pintura luminosa atinja os objetivos definidos pelo seu criador.
Fonte da imagem: Ana Nemes
Resumindo o processo Atendendo a pedidos, o Baixaki preparou uma lista mais rápida para a compreensão de como fazer imagens de lightpainting : 1. Em um ambiente escuro – uma sala com as luzes apagadas ou durante a noite em qualquer outro lugar – coloque a câmera no tripé ou outra superfície estável; 2. Regule a câmera para longa exposição (10 ou mais segundos, e se sua câmera permitir, o modo "bulb"); 3. Inicie a exposição e realize o desenho desejado em frente à câmera com a fonte luminosa escolhida; 4. Quando o tempo de exposição terminar, ou o desenho for realizado, confira na câmera se a imagem foi realmente captada. 5. Repita até obter o resultado desejado.
..... Seja um desenho específico ou um amontoado aparentemente aleatório de riscos, o lightpainting sempre será de maior qualidade quando não for feito “na louca”. Escolher bem as fontes de luz, determinar movimentos e configurar corretamente a captura permitem ao fotógrafo-pintor-desenhista a condição ideal para se expressar com a técnica. Um excelente exemplo disso você pode conferir neste site do grupo alemão “Light Art Performance Photography” (fotografia performática de arte luminosa). O grupo é um coletivo artístico que cria – através do lightpainting – cenas dignas de filmes de ficção científica e de fantasia, usando várias fontes de luz diferentes e muita criatividade. Inspirese!
Fotografar crianças Se você tem filhos, ou gosta de fotografar crianças, já sabe que essa não é uma das tarefas mais fáceis de se fazer. Eles não param de se mexer, e quando param, é por apenas alguns instantes. Nesses casos, usar o modo de prioridade de velocidade pode ajudar muito. Ajuste o obturador para velocidades muito altas e consiga resultados mais nítidos dos pequenos!
Fonte da imagem: MakisMT
Para conseguir resultados cada vez melhores, preste sempre atenção ao valor que o sistema automático da câmera definiu para o seu ajuste. Por exemplo, quando fotografar usando a prioridade de abertura, veja a velocidade definida. Isso vai ajudar você a conseguir calibrar esses valores manualmente no futuro!
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br//8739-fotografia-entenda-as-prioridades-deabertura-e-velocidade.htm#ixzz2nH6naJ5c
Fotografia: a regra dos terços Qual a melhor forma de enquadrar os diversos elementos ao tirar uma fotografia? Aprenda o que é a regra dos terços e como ela pode influenciar no resultado das suas imagens. Por Ana Nemes em 10 de Março de 2011
Imagine que é final de tarde na praia, o sol está se pondo, a paisagem é linda e você quer tirar uma fotografia para guardar aquele momento. Porém, não sabe exatamente como enquadrar os elementos para retratar a cena de forma fiel. Existe algo que pode ajudar nisso: a regra dos terços. Em termo gerais, ela diz que ao compor um enquadramento, você deve traçar quatro linhas para dividir a tela em nove partes iguais, e então posicionar os objetos principais nas intersecções dessas linhas. Essa explicação parece confusa? Então olhe para esse exemplo:
Fonte da imagem: Moondigger
É possível perceber que os elementos principais nessa fotografia se encontram em pontos específicos, ou bem próximos deles. A principal mudança que isso traz na imagem é que
os objetos principais são deslocados do centro da fotografia para as laterais, o que gera um enquadramento muito mais rico.
Fotografando paisagens A regra dos terços - que não é exatamente uma “regra”, sendo apenas um conselho de como obter melhores enquadramentos - pode ser muito útil para fazer aquela fotografia comum de uma paisagem se transformar em algo muito mais agradável aos olhos.
Fonte da imagem: Tomas Tolkien
Para começar, pense nos elementos que você tem na imagem. Você pode imaginar o cenário mais simples possível, um campo aberto sem árvores ou outros detalhes. Aplicar a regra dos terços aqui é fácil, basta deslocar a linha do horizonte para baixo, se você quiser mostrar mais o céu, ou para cima, se você quiser dar ênfase maior ao campo. Faça isso com outros elementos, deslocando-os para os lados. Se você quiser, por exemplo, fotografar um tronco de árvore, procure não deixá-lo centralizado. Isso enriquece a imagem, pois cria uma espécie de moldura com os objetos principais, dando um aspecto mais agradável à fotografia.
Fonte da imagem: Tim Haynes
Algumas máquinas fotográficas trazem, no visor, as quatro linhas guias da regra dos terços, facilitando o trabalho do fotógrafo. Porém, não é preciso se prender completamente a elas, já que elas são apenas uma referência. O mais importante é tentar deixar de centralizar o elemento principal, hábito que, infelizmente, ainda é bastante com um.
Tire melhores retratos Nos retratos individuais, os principais elementos são os olhos. Para deixar mais rico o enquadramento de alguém em uma fotografia individual de rosto, desloque um pouco o rosto da pessoa de forma que um dos olhos fique próximo à intersecção entre duas linhas guias.
Fonte da imagem: Ana Nemes
Isso quer dizer que o rosto estará deslocado um pouco para o lado e os olhos, um pouco para cima. Use os controles de profundidade de campo para criar um fundo desfocado e atrair mais a atenção para a pessoa que está sendo fotografada. Desta forma, os seus retratos ficarão com aparência de fotografia profissional. Se você for retratar uma pessoa só, porém em um enquadramento mais aberto (isto é, mostrando partes do corpo, ou o corpo inteiro), tente colocar o rosto dela na linha guia em um dos cantos. Você pode enriquecer ainda mais a fotografia colocando outro elemento, menos importante e desfocado, do outro lado da imagem.
Fonte da imagem: mugley
Quando for fotografar várias pessoas, procure colocar os seus rostos na linha horizontal superior da imagem. Se for um grupo pequeno de pessoas, centralize-o tendo como base uma linha lateral da imagem, e não o meio. Tanto para retratos quanto para paisagens, o mais importante é sempre tentar encaixar os objetos de forma rica na imagem, formando uma moldura na fotografia e destacando o que é principal sem precisar recorrer ao enquadramento centralizado simples, que pode se tornar muito óbvio e pouco artístico.
Abuse das linhas Para criar enquadramentos e composições cada vez melhores, abuse das linhas horizontais e verticais existentes na sua imagem. O horizonte é a principal delas, mas existem inúmeras possibilidades, como prédios, troncos de árvores e móveis.
Fonte da imagem: DArcy Norman
Tente enquadrar sempre esses elementos com as linhas imaginárias da regra dos terços. Isso cria um efeito geométrico na imagem, valorizando os contornos e tornando a sua fotografia mais interessante. Nem sempre esse efeito visual é aparente, mas são os detalhes que ajudam em uma boa composição. Além das linhas retas, preste bastante atenção nas curvas. Uma curva bem posicionada na imagem pode dar uma ideia de movimento e leveza. A mesma regra dos terços vale para elas, com a diferença de que, as vezes, você pode enquadrar o mesmo objeto curvo em mais de um ponto de intersecção, tornando a “moldura” da foto ainda mais rica.
Fonte da imagem: Keith Miller
Quebrando as regras As regras na fotografia existem apenas como guias, e você pode quebrá-las sem se sentir culpado, basta saber como fazer isso. Existe uma grande diferença entre bater uma fotografia com o objeto principal centralizado, o fundo inteiro com foco e nenhum ponto interessante ou inusitado e fotografar alguém no centro da foto, mas com um enquadramento ainda rico. A diferença está em conhecer a regra para saber como quebrá-la. Quando você centraliza o objeto, mas consegue construir um fundo interessante, abusando de cores, elementos arquitetônicos e usando a profundidade de campo ao seu favor, o enquadramento não se torna simples e sem atrativos. Pelo contrário, ao quebrar as regras de maneira criativa, o fotógrafo consegue imagens belíssimas.
Fonte da imagem: Wazari Wazir
O importante é sempre valorizar todos os elementos e saber mostrar exatamente o que deseja, seja deslocando os objetos para o lado através da regra dos terços ou abusando de fundos desfocados e elementos inusitados nas suas imagens.
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/fotografia-e-design/8997-fotografia-a-regrados-tercos.htm#ixzz2nH86zn5p
Regra dos terços e Proporção Áurea Nós já falamos bastante aqui sobre a regra dos terços, uma sugestão para a disposição dos elementos em uma foto, de forma que eles fiquem mais bem distribuídos. Para isso, é preciso dividir a tela mentalmente em nove partes e tentar enquadrar o elemento principal em um dos quatro pontos centrais, conforme a imagem a seguir:
Observe como os elementos estão dispostos com base na grade da regra dos terços (Fonte da imagem:Moondigger)
Estudos indicam que, quando olhamos para uma imagem, esses pontos (principalmente o de baixo na esquerda e o de cima na direita) são aqueles em que nós prestamos atenção inicialmente, sendo que essa disposição valoriza a fotografia e o que é fotografado. Porém, essa não é a única regra para a disposição dos elementos na fotografia. Se você quiser ir um pouco além, pode adotar a Proporção Áurea (muitas vezes chamada de “Retângulo de Ouro”, apesar de não serem exatamente sinônimos) nas suas imagens. A sua origem é matemática e muito antiga, mas o que interessa para o fotógrafo é conhecer a disposição desse retângulo.
O retângulo de ouro serve como um guia para o alinhamento dos elementos da foto (Fonte da imagem: John Guarino)
Essa proporção forma um retângulo com uma espiral perfeita, sendo que isso está bastante presente na natureza e torna a fotografia mais agradável aos olhos. Procure enquadrar o centro da imagem no centro da espiral, fazendo com que o resto pareça estar seguindo essa linha imaginária de maneira suave. Nem sempre isso é possível, porém os resultados são agradáveis ao olhar e tornam a foto mais bonita. Use um programa de edição posterior para cortar a foto na proporção correta, já que o Retângulo de Ouro possui o tamanho um pouco diferente do que as fotografias normais das câmeras fotográficas.
Fotografia: como editar as fotos para dar uma aparência mais profissional Aprenda alguns truques simples que podem trazer um ar mais sofisticado às suas fotos e valorize o seu trabalho sem precisar de conhecimentos avançados em editores de imagem. Por Ana Nemes em 1 de Julho de 2011
O que faz com que uma foto pareça mais “profissional” do que outra? É claro que a técnica, o enquadramento, a iluminação e todos os outros parâmetros que nós tanto comentamos por aqui nos artigos fotográficos são extremamente importantes, mas existe algo que pode fazer toda a diferença: a edição final. Como já foi dito, a maior parte dos fotógrafos utiliza ferramentas como o Photoshop para dar um toque de profissionalismo nas suas imagens, e isso não é algo errado ou trapaceiro. O uso de filtros na fotografia realça os seus pontos fortes e isso ajuda para que a foto fique mais bonita e chamativa. Esse tipo de edição é leve e altera poucos aspectos da foto, mas faz toda a diferença.
Compare o antes e o depois
Mas como fazer isso? Existem ajustes básicos para quem quer começar, como os níveis, a saturação e alguns filtros especiais que podem ser usados. Acompanhe as dicas a seguir, demonstradas tanto no Photoshop quanto no Picnik e deixe as suas fotografias muito mais bonitas!
Níveis Normalmente os editores de imagem mais simples trazem a opção de ajustar o contraste e o brilho, porém o resultado nem sempre é o ideal, já que muitas vezes a foto fica estourada e muito artificial. Para realçar as sombras e os brilhos da sua foto, use o controle de níveis (“Levels”) do Photoshop. Abra a imagem e pressione “Ctrl+L” para abrir a janela de níveis.
Janela de configuração de níveis
O que você vai ver é o histograma da fotografia (relembre aqui o que é um histograma), mostrando os tons baixos (sombras, à esquerda do gráfico), os tons médios (no centro do
gráfico) e os tons altos (partes mais claras, à direita). Embaixo do histograma existem três marcadores, que você deve arrastar para ajustar as tonalidades da foto. Se a foto estiver muito clara, arraste o controle da esquerda para o centro, e se estiver escura, arraste o controle da direita para o centro. Vá testando esses controles para conseguir um contraste melhor, sem estourar o branco. Utilize o controle do meio para clarear ou escurecer a foto como um foto, e depois ajuste as configurações baixas e altas separadamente.
No Picnik, ajuste a exposição com controles avançados
No Picnik esse ajuste é um pouco diferente e o resultado varia, mas existe uma opção m ais avançada para o contraste e o brilho simples. Clique em “Exposição” e em seguida clique no botão “Avançado”. Marcando a caixa de seleção “Contraste local”, você pode ajustar a quantidade do efeito. Agora aumente ou diminua os brilhos e a sombra, de acordo com o necessário.
Cores Ajustar as cores de uma fotografia ajuda a deixá-la mais real e bonita. Você pode fazer isso usando a ferramenta de balanço de cor (“Color Balance”) no Photoshop, basta pressionar “Ctrl+B”.
Balanço de cores no Photoshop
Esse balanço é necessário se, por exemplo, a foto estiver muito amarelada. Nesses casos, arraste o controle do amarelo para o lado azul. Não precisa exagerar, vá ajustando aos poucos as tonalidades de cores para chegar ao resultado desejado. Outro uso comum dessa ferramenta é para simular um filtro de cor, aumentando bastante uma tonalidade propositadamente. Se você quer dar um “brilho” na sua foto, pode deixar os pretos mais vibrantes. Vá em Image > Adjustmens > Selective Color e abra o canal dos pretos (na caixa de opções “Colors”, escolha “Blacks”) e aumente a quantidade de pretos. Não precisa aumentar muito, algo em torno de 20 a 40% deve funcionar. Isso deixa a foto com mais contraste, sem estourar as cores.
Ajuste os pretos para dar uma aparência brilhante para a foto
O ajuste de cores do Picnik (entre nele clicando no botão “Cores”) permite que seja escolhido um tom neutro para que ele calcule o balanço de branco. Clique em “Seletor de neutros” e então escolha um ponto que deve ser branco ou cinza para que o Picnik faça os ajustes necessários. Você pode ajustar isso manualmente, deslizando o controle de temperatura.
Ajuste os tons neutros e a temperatura das cores no Picnik
Nessa etapa, a escolha das cores é totalmente sua. Você pode querer uma foto com a aparência mais fria utilizando tons verdes e azuis ou uma imagem aconchegante, com tonalidades amarelas e vermelhas. Ajuste também a saturação para deixar mais delicado (menos saturação) ou mais forte (mais saturação).
Filtros (Photoshop) Essa opção é exclusiva para o Photoshop, porém existem ajustes semelhantes no Picnik, que se encontram no próximo tópico. Vamos separar dessa forma, pois o funcionamento dos dois é bastante diferente nesse ponto. Os filtros no Photoshop, para o propósito desejado nesse tutorial, serão usados apenas como máscaras. Você pode aplicar filtros artísticos para modificar a foto, porém existe um uso que muita gente não conhece. Para essa etapa, é preciso que você duplique o layer (camada) da imagem. Faça isso clicando com o botão direito no layer base “Background” e
selecionando a opção “Duplicate Layer”. As próximas alterações serão feitas n esse layer que foi criado.
Faça os ajustes de blur necessários sem distorcer muito a imagem
Vá até o menu “Filters” e abra “Blur”, agora escolha a opção “Lens Blur”. Na janela aberta, existem dois ajustes nos quais você deve mexer: “Radius” e “Blade Curvature”. Escolha valores não muito altos, que não distorçam tanto a imagem, como pode ser visto acima. Agora vem a parte “mágica”. Na janela de layers, existe uma seleção de modo e de opacidade. Esses dois controles ficam na parte de cima, conforme indicado na figura abaixo. Escolha o modo “Screen” e diminua a opacidade da camada para aproximadamente 30%. Sinta-se livre para testar outros modos também.
Ajuste o modo e a opacidade da camada de acordo com o resultado desejado
O resultado é uma imagem iluminada e mais homogênea. Em retratos, isso ajuda a deixar a pele da pessoa mais lisa e sem defeitos, dando uma aparência de fotografia de revista. Outros modos que ficam bons são “Overlay” e “Soft Light”.
Filtros (Picnik) Os filtros no Picnik são máscaras prontas, portanto são bem mais fáceis de serem usados, mas menos personalizáveis. Abra-os indo para a aba “Criar” do serviço, e escolha a guia “Efeitos”. Nós já falamos um pouco sobre esses mesmos efeitos neste artigo, e o princípio é o mesmo aqui. Eles são presets de configurações que você pode fazer no Photoshop e imitações de lentes e processos de revelação, devendo ser usados com cautela. Procure sempre diminuir a quantidade de efeito, para não ficar algo forçado e artificial. Faça isso deslizando o controle “Atenuar”, que existe na maior parte dos filtros.
Utilize o controle de atenuação para aplicar efeitos sem deixar artificial
Para conseguir, por exemplo, um efeito brilhante, você pode usar o filtro “Realce” com bastante atenuação, deixando apenas um brilho baixo. Outra opção é aplicar o efeito “Lomo” com atenuação. Além de realçar a foto, essa máscara possui uma borda preta sombreada, chamada de vinheta (também nomeada como vignette). Já para uma imagem bem suavizada, em tons pastéis, você pode diminuir a saturação aplicando o filtro “Filme infravermelho” bastante atenuado (em torno de 80 a 85%) e em seguida aplicando o efeito “Dois tons” utilizando cores claras como rosa bebê e verde água e atenuando o filtro em aproximadamente 80%.
Modifique as cores da sua imagem com filtros de tons
As possibilidades são vastas e você pode criar combinações de efeitos para praticamente qualquer situação. Isso é ótimo para quem não tem tanta facilidade em softwares como o Photoshop e quer uma edição com ares profissionais em um serviço gratuito e fácil de usar. Veja na galeria alguns exemplos de antes e depois feitos utilizando as dicas dadas nesse artigo: Todas essas dicas dadas nesse artigo podem ser usadas em várias situações e é preciso sempre praticar e aprofundar o conhecimento. Ajustes simples podem fazer bastante diferença nos resultados finais e você não precisa gastar horas com a edição da imagem. Valorize as suas fotografias e o seu trabalho com a ajuda de um editor de imagens. Leitor colaborador: Eduardo Silva Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/photoshop/11151-fotografia-como-editar-asfotos-para-dar-uma-aparencia-mais-profissional.htm#ixzz2nH6RB628
Técnicas fotográficas para capturar imagens profissionais Você quer melhorar a qualidade das suas fotografias? Conheça um pouco mais sobre 8 técnicas aplicadas no momento do disparo que podem ajudar! Por Ana Nemes em 3 de Janeiro de 2012
É verdade que um dos principais atributos que um bom fotógrafo precisa ter é o olhar apurado, porém isso não é tudo. É preciso estudar um pouco a teoria para conhecer e poder usar vários efeitos e técnicas que tornam as fotografias mais bonitas e profissionais. Nós já falamos um pouco aqui sobre alguns truques de edição para quem deseja fazer uma pós-produção e deixar uma fotografia com uma aparência mais profissional. Porém, existem técnicas que o fotógrafo precisa saber antes de tirar a foto, para que ele possa aplicar os seus conhecimentos no momento do disparo. Veja nesta seleção alguns desses efeitos e saiba como obtê-los com a sua câmera.
Câmeras digitais: o que é fotografia macro? Descobrindo o mundo em detalhes que normalmente não se vê, a fotografia macro tornou-se um dos passatempos favoritos de quem tem uma câmera na mão. Por Luciano De Sampaio em 28 de Setembro de 2009
Cada dia que passa mais e mais câmeras são lançadas no mercado, com capacidades, efeitos e tecnologias para facilitar a vida dos amadores da fotografia. Porém, uma função encontrada em praticamente todas as câmeras – mesmo em algumas muito simples – já há muito tempo é a capacidade de fazer macrofotografia. Essa disciplina do fazer fotográfico encanta a todos, uma vez que seu grande mérito é trazer em suas imagens detalhes minúsculos do mundo que nos cerca. Usada principalmente na fotografia de natureza, a macro também descobre o espaço urbano e os produtos industrializados de uma forma inusitada. A macrofotografia também é muito utilizada nas ciências naturais, por revelar estruturas de seres minúsculos com muita clareza.
Para perceber o encanto que as fotografias macro causam, basta procurar no Flickr – por exemplo – por esta palavra-chave. Milhões de resultados dos mais diversos serão apresentados em questão de segundos, bastanto ao usuário procurar aquelas que lhe agradam mais.
Porém, o que define uma fotografia como sendo macro? É suficiente chegar bem próximo? Tem que ser uma foto de florzinha? É o que se pretende descobrir neste artigo.
Ela vive nos detalhes
Literalmente, a fotografia macro é a fotografia onde o objeto fotografado e a projeção deste no filme (ou sensor digital) têm o mesmo tamanho. Ou seja, pensando em um sensor fullframe ou no filme 35 mm, o tamanho exato da área representada na foto teria que ser – idealmente – de 24 x 36 mm. Claro que conseguir essa precisão é muito difícil (e principalmente muito caro), então existe uma certa permissividade quanto a isso. Assim sendo, para se fazer macro, basta chegar bem perto – bem perto mesmo – do seu objeto, e fotografá-lo. As câmeras compactas em sua grande maioria têm uma função macro que permite focalizar um objeto a 5 cm ou menos da câmera, dependendo da qualidade da lente. Para dSLRs, essas distâncias dependem da lente utilizada. Uma técnica que era muito utilizada nos tempos dos filmes e das câmeras mecânicas era inverter a lente, soltando-a da câmera e fazendo o foco aproximando ou afastando o conjunto do tema da fotografia. Os resultados dessa técnica são incríveis, e mesmo nas dSLRs modernas é possível fazer algo assim.
Cuidados especiais
Para se obter boas fotografias macro é importante estar atento a um grande número de questões. A iluminação, a profundidade de campo e até mesmo a existência de temas secundários deve ser motivo de preocupação para o fotógrafo que se dispor a fotografar em close-up.
Para ter certeza que nada vai atrapalhar a visualização da sua macro, o ideal é contar com um fundo bastante desfocado, que irá destacar o seu tema de forma supreendente. Para obter esse efeito de fundo borrado, é necessário uma câmera que permita o ajuste de abertura, e deixá-la no menor número possível. Caso sua câmera não permita esse ajuste, não tem problema, se ela tiver um modo macro, é só selecioná-lo que essa opção deve ser feita automaticamente pelo equipamento. Como a câmera estará muito próxima ao tema, vale tomar cuidado para que a sombra da lente – ou mesmo do fotógrafo – não apareça na imagem, pois a iluminação é bastante crítica para esta modalidade fotográfica. As sombras também podem atrapalhar no enquadramento do tema, gerando áreas escuras e claras que destoam do objetivo da foto final.
Bokeh
O efeito do Bokeh é bastante visível quando existem pequenas fontes de luz no fundo desfocado (Fonte da imagem: Bryan Matthew/Jessica Lee)
A palavra “Bokeh” vem do termo original “Boke”, que, em japonês, tem um significado próximo a “desfoque”. Esse efeito possui uma definição bastante ampla e é facilmente
reconhecível, porém muitas vezes ele é confundido com a fotografia macro. Apesar de serem efeitos quase que complementares, eles não são exatamente a mesma técnica. O Bokeh é reconhecido principalmente pelo desfoque em forma de disco que é ocasionado pelas luzes ou áreas ao fundo da imagem, parecendo bolinhas, na maior parte dos casos. Alguns fotógrafos colocam filtros na frente da lente com formatos especiais, como uma estrela ou coração, para que os desfoques do Bokeh fiquem com essa forma.
Máscaras na frente da lente ajudam a criar formas diferentes para o Bokeh (Fonte da imagem: Leo Fung)
Para conseguir uma imagem com Bokeh é preciso diminuir a profundidade de campo aumentando ao máximo a abertura da lente, como se faz em uma fotografia macro. É necessário desfocar as fontes de luz do fundo para que elas se transformem nas simpáticas bolinhas na sua imagem. É possível conseguir o efeito de Bokeh em áreas escuras, porém se o fundo for muito “chapado”, com formas muito grandes e sem detalhes, tudo o que se consegue é uma boa
fotografia macro mesmo. O efeito do Bokeh é conseguido pela distorção dos detalhes e pequenas fontes de luz no fundo da imagem.
Tirar fotos de casais Fotografar um casal apaixonado não é uma tarefa difícil, mas algumas dicas podem ser úteis para conseguir resultados ainda melhores! Por Ana Nemes em 10 de Junho de 2011
No final de semana do dia dos namorados, nada melhor do que mostrar e eternizar o amor em uma fotografia. Fotografar casais não é uma tarefa difícil, já que eles geralmente têm uma boa afinidade entre si e estão naturalmente felizes e sorridentes, então, as chances de conseguir uma ótima imagem são muito maiores.
Aproveite o dia dos namorados para fotografar casais felizes! (Fonte da imagem: Ana Nemes)
Aproveite o clima de romance dessa data para conseguir imagens inspiradoras dos casais que você conhece ou, quem sabe, de você e do seu amor. Apesar de não ser difícil fazer
esse tipo de foto, existem algumas dicas que podem ajudar o fotógrafo a capturar fotografias dignas de uma página de revista.
Converse bastante com o casal Não importa se vocês são amigos há muito tempo, quando você for fotografar um casal, antes de qualquer coisa, sente-se e converse com eles. Não fale apenas sobre o ensaio, mas sobre os dois. Muitas histórias que podem parecer sem importância são reveladas nesses bate-papos e podem ajudar a compor a cena.
É preciso conhecer bem o casal para saber o que é importante para eles (Fonte da imagem: Carlos Esteban Mendoza)
Ter um diálogo aberto com os seus modelos é algo importante e define todo o resto do ensaio. Se você conseguir se lembrar de apenas uma das dicas desse artigo, que seja essa, pois é a mais importante. Não tenha pressa, não ache que essa conversa é uma perda de tempo. A quantidade de tempo que será economizada depois e o aumento da
qualidade das fotos vão confirmar que falar demoradamente com o casal é muito importante. Pergunte quais locais, objetos e poses têm a ver com a história deles, para adicionar elementos pessoais ao seu ensaio fotográfico e deixá-lo muito mais significativo para o casal. Se eles se conheceram em um parque, leve-os lá. Se eles trocavam cartas, peça para criar o ambiente utilizando-as. Esse tipo de personalização é que diferencia uma foto bonita de uma foto inesquecível.
Escolha o melhor local
O melhor local é aquele que tem a ver com a história do casal (Fonte da imagem: Flickr/Benurs)
Depois de conversar com o casal, é hora de escolher o local para o ensaio. É claro que o que eles falarem vai influenciar na escolha, porém, nem sempre é possível voltar ao exato lugar no qual eles se conheceram ou começaram a namorar.
Normalmente, parques e locais públicos são alternativas melhores do que estúdios, já que existem mais possibilidades de interação do casal com o ambiente, e isso pode render imagens menos “posadas”, mais naturais. Existe uma pergunta que você precisa se fazer, e fazer ao seu casal, que define o rumo de tudo. Qual é o estilo do ensaio? Existe um incontável número de possibilidades! Temático, romântico, formal, casual... Não se prenda ao tradicional sempre. Com um pouco de bom humor, é possível fazer fotos divertidas e diferentes do normal, que se destacam entre as outras.
Não tenha medo de ousar! (Fonte da imagem: Zim Killgore)
Fale com os modelos sobre o figurino, também. Se não for nada temático, peça para vestirem roupas mais neutras e que combinem entre si, pois isso ajuda a compor a cena de forma harmoniosa.
Fotografe tudo! Casais são fáceis de fotografar por que eles geralmente estão em um clima tão intenso de carinho e beijinhos que será muito mais fácil capturar os momentos especiais. Não espere até que eles estejam posando para as suas lentes para começar a fotografar, tente capturar os momentos espontâneos de conversas ao pé do ouvido e sorrisos naturais a qualquer hora.
Sorrisos espontâneos funcionam muito bem em uma foto de casal (Fonte da imagem: Mo Riza)
Não se preocupe se alguma imagem não ficar completamente nítida, por ter sido tirada enquanto os modelos estavam se mexendo. Aproveite o motion blur para dar a impressão de movimento e dinamizar o seu ensaio.
Aproveitando essa dica, preste sempre atenção aos casais que você vê na rua e nos locais que você frequenta, como parques e museus. Você pode encontrar modelos anônimos para uma linda fotografia dessa forma!
Por precaução, evite mostrar o rosto de desc onhecidos (Fonte da imagem: Ana Nemes)
Só cuidado para não ser indiscreto. Se você for divulgar a fotografia e não conhece aquelas pessoas, não deixe o rosto de ninguém aparecer! É melhor se prevenir do que ter um processo judicial que poderia ser evitado.
Dirija o ensaio Faz parte do trabalho do fotógrafo falar para os modelos o que eles precisam fazer, mesmo que seja uma fotografia espontânea. Você precisa sugerir os movimentos deles, decidir os enquadramentos e como o casal vai interagir com o ambiente. Não é preciso usar poses forçadas e estáticas, mas é necessário que você defina uma direção para o ensaio.
Procure usar os recursos fotográficos que você conhece e combine-os para criar efeitos belos nas fotos. Abuse do controle de profundidade de campo para destacar o casal e utilize cores quentes para deixar o ensaio com um tom mais aconchegante.
É preciso que o fotógrafo diga para os modelos o que fazer, mesmo em fotos espontâneas (Fonte da imagem: Ana Nemes)
Não vá despreparado para fotografar alguém. Tenha algumas poses e enquadramentos em mente e saiba o que fazer. As pessoas precisam sentir segurança nas ações do fotógrafo para que possam confiar nele e se sentirem mais a vontade.
Traga amigos do casal Essa dica vale para qualquer tipo de ensaio que envolva pessoas: traga um ou mais amigos dos modelos para ficarem atrás da câmera e interagir com eles. Muitas vezes as pessoas se sentem tímidas na presença de uma lente apontada para elas, e ter alguém conhecido junto é uma ótima alternativa que pode ajudar nessas situações. É claro que existem casos em que isso não é necessário, por exemplo, se você já for amigo dos modelos, ou se eles ficarem ainda mais tímidos com pessoas em volta. De qualquer forma, tenha isso sempre como uma carta na manga, já que pode ser uma solução bastante útil!
Cuide com a iluminação
O sol é uma ótima fonte de iluminação para criar um clima mais intimista (Fonte da imagem: Flickr/superde1uxe)
A luz em um ensaio desse tipo tem um papel importantíssimo, já que é ela a responsável por criar a atmosfera ideal de romance necessária para que as fotos fiquem ainda mais
inesquecíveis. É claro que a iluminação sempre é importante, mas nesse caso, você pode buscar efeitos específicos, como os lens flare. Lens flare, de uma maneira resumida, são aqueles reflexos que aparecem na fotografia quando uma fonte de luz está posicionada de frente para a câmera e consegue entrar na lente. Dependendo do ângulo de entrada da luz, o efeito pode ser visto no resultado final. Antigamente isso costumava ser visto como um defeito, mas um lens flare bem posicionado pode render um charme na imagem.
Utilize a luz a seu favor, c riando efeitos como os lens flare (Fonte da imagem: Flickr/Jordan)
Procure fotografar quando o sol não estiver no alto do céu, e sim mais tarde, quando ele estiver um pouco mais baixo. O horário varia, é claro, de cidade para cidade, portanto, você precisa observar a posição do sol durante o dia na sua localidade para decidir o horário para fazer as fotos.
Esse posicionamento é importante, pois você pode criar sombras mais interessantes, lens flaree o efeito “halo”, que é quando os modelos ficam na frente do sol e a claridade ilumina toda a silhueta deles, como visto na primeira foto desse tópico.
Use um editor de imagens Isso já foi dito, mas é bom sempre reforçar: não é nenhum pecado editar uma fotografia! Na verdade, a maior parte dos fotógrafos profissionais usa esse recurso em todas as suas imagens, para deixá-las ainda melhores. Não precisa descaracterizar as pessoas, mas correções de cores e contrastes são sempre bem-vindas. E se você quiser, aplique uma edição mais pesada em algumas fotos, apenas para dar um destaque maior.
Utilize a edição como um recurso de estilo (Fonte da imagem: Ana Nemes)
O mais importante na fotografia de casais é que os modelos confiem um no outro e estejam à vontade. A luz, a edição, o local e todo o resto são meros detalhes que contribuirão para que a fotografia fique inesquecível. Aproveite o final de semana dos namorados e o clima de romance para capturar fotos incríveis, e fique de olho nos artigos sobre fotografia que o Tecmundo traz todas as semanas!
Lens Flare
Lens Flare são esses "anéis" coloridos e distorções ocasionados pelo ângulo de entrada da luz na le nte (Fonte da imagem: Flickr/Jordan)
Nós já mencionamos o Lens Flare por aqui rapidamente, mas vale a pena falar mais uma vez. Ele nasceu como uma imperfeição, porém acabou caindo nas graças dos fotógrafos e hoje é usado de propósito como um efeito estético na fotografia. O Lens Flare nada mais é do que uma distorção do raio de luz quando ele entra diretamente pela lente – porém pelas bordas, não exatamente pelo centro. Por exemplo, quando você aponta a câmera para o céu e o sol está causando um reflexo nas laterais da fotografia ou ainda na borda de algum elemento da paisagem. Isso acontece bastante em fotografias do pôr do sol, já que nesse horário o astro está iluminando diretamente a lente em um ângulo favorável.
Golden Hour
Fotografe retratos nesses horários e obtenha lindos resultados (Fonte da imagem: Aubry Rose Aragon)
Não é só o Lens Flare que aparece melhor (e mais naturalmente) no pôr ou no nascer do sol – esses horários são os “queridinhos” dos fotógrafos. Eles são chamados de “Golden Hour”, ou “A Hora de Ouro” no inglês, e são perfeitos para fotografias de retrato ao ar livre. O que favorece a estética da fotografia nesses horários é a angulação do sol, que está iluminando diretamente os elementos da foto em um ângulo de frente, e não muito inclinado. A iluminação é mais suave e as sombras são menos “duras” (veja neste artigo o que é luz dura e suave), porém toda a cena é iluminada, causando um efeito dramático interessante.
O brilho do sol dá um ar poético e doce para a cena (Fonte da imagem: Melissa imagem: Melissa Emiko)
Em alguns casos, o reflexo do sol encobre os elementos da foto criando um filtro natural que parece deixar a foto com menos contraste, sendo esse também um tipo de lens flare. A Hora de Ouro é ótima para fotos de casais e imagens poéticas. É preciso ser rápido ao fotografar nessas horas do dia, já que essa condição de luz vai embora muito rapidamente: aproximadamente meia hora de manhã e meia hora à tarde. Este site possui uma tabela com esses horários certos, basta dizer a sua cidade e o mês desejado.
O ar ao fundo parece iluminado pelos raios solares (Fonte da imagem: Callum imagem: Callum Baker)
Como fazer fotos com motion blur Motion blur é a noção de velocidad velocidadee que é passada em uma fotografia através de partes borradas na imagem. Conheça mais sobre a técnica e aprenda três maneiras de fazer uma foto assim. Por Ana Ana Nemes em 27 de Maio de 2011
Motion blur é a aparência de movimento que uma foto possui. O seu nome em inglês pode ser traduzido para algo como “mancha de movimento”, já que esse efeito é caracterizado por ter partes sem nitidez, ocasionadas por que a câmera ou o objeto estava se movendo na hora do disparo.
O motion blur alia técnica à criatividade (Fonte da imagem: imagem: Flickr/e_walk) Flickr/e_walk)
Muitas pessoas dizem que, se existe partes borradas na imagem, ela não está boa. Em alguns casos, sim, isso é verdade, mas issonão pode ser levado sempre como regra. O movimento e a velocidade em uma foto são mostrados dessa forma, utilizando o motion blur, e isso não pode ser tido como algo errado. O mais comum (e nós já falamos um pouco sobre isso aqui) é utilizar o motion blur em fotografias esportivas, já que a própria atividade física favorece a criação desse tipo de
imagem. Porém, esse uso é apenas uma das variações dessa técnica tão rica e que pode render ótimas fotos. Existem três maneiras possíveis para se criar uma foto com motion blur: ou o objeto fotografado se move, ou o fotógrafo move a câmera, ou os dois eventos ocorrem ao mesmo tempo. Isso é usado dependendo do tipo de movimento que você quer criar.
Quando o objeto se move
Nesse tipo de fotografia, o fundo fica nítido e o o bjeto borrado (Fonte da imagem: Craig imagem: Craig Hodgson)
Esse é o tipo de motion blur mais fácil de fotografar, já que só é preciso capturar o que está acontecendo com a câmera parada. Você pode usar o modo de prioridade de velocidade para controlar o obturador, ou se arriscar no modo completamente manual. A velocidade do obturador precisa estar baixa, para que ele se mantenha tempo suficiente aberto, com a finalidade decapturar algum movimento. O valor para essa velocidade varia; é impossível definir isso, pois cada caso é muito particular, mas existem algumas técnicas.
Veja quanta luz você tem e quanto movimento você quer que apareça na imagem. O tempo de exposição pode variar entre uma fração de segundo a até minutos e horas. Por exemplo, para capturar o movimento das estrelas no céu, é preciso uma boa parte da noite com o obturador aberto e a câmera imóvel. Já para retratar o movimento de alguém caminhando, menos de um segundo é suficiente.
Utilize um tripé ou apoio para não tremer a câmera (Fonte da imagem: Sylvan Mably)
Apoie a câmera em um local firme, como um tripé, mesa ou outra superfície adequada. Dependendo da exposição escolhida, é possível segurá-la sem apoio externo. Normalmente, o valor mínimo da velocidade para que seja possível segurar a câmera com as mãos sem tremer é 1/30s. Com a câmera totalmente firme, você pode capturar uma cena bastante nítida que tenha apenas um detalhe em movimento. Esse é o primeiro tipo de captura de motion blur e serve para quando você quer o fundo estático e o objeto se movendo.
Quando a câmera se move Essa segunda possibilidade de captura de motion blur gera fotografias mais confusas e com muito movimento, já que é bem possível que nenhuma parte da imagem fique completamente nítida. Quando a câmera se move, toda a cena ganha linhas de velocidade.
Toda a imagen está com linhas de movimento (Fonte da imagem: Ana Nemes)
Para conseguir esse efeito, basta apenas configurar uma velocidade que não seja tão baixa (do contrário, o movimento conseguido será muito confuso e a foto pode não ficar legal) e fotografar movendo a câmera. Não precisa forçar um movimento, principalmente se a cena também não estiver estática. Isso é ótimo para dar uma ideia boa de bagunça, de alegria. Uma foto com várias pessoas se abraçando, com o fundo levemente borrado, passa a ideia de que o fotógrafo estava imerso na cena, comemorando também.
Esse tipo de motion blur traz mais aproximação com quem vê a imagem (Fonte da imagem: Ana Nemes)
Esse método é o que mais insere o fotógrafo e quem for ver a fotografia na cena, já que o movimento é muito mais intenso. É bastante comum ver imagens que, por falta de luz, ficaram borradas e o resultado se torna acidentalmente bonito. É claro, imagens com esse tipo de motion blur não são informativas, já que poucos elementos ficam claros na composição. Por exemplo, em bares e restaurantes com a iluminação mais fraca, é muito comum que as fotos tiradas fiquem um pouco borradas. Nem sempre isso é um problema real e muitas vezes esse movimento passa toda a animação do ambiente para a fotografia. Mas atenção: foto tremida não é motion blur! Motion blur é quando existe ideia de movimento.
Quando a câmera se move com o objeto Esse é o tipo de motion blur que pode ser mais difícil de criar, pois exige muito mais técnica do fotógrafo. O resultado, no entanto, é belíssimo e instigante: uma imagem com o fundo em movimento e o objeto fotografado nítido. Como isso é possível?
O fundo parece estar se movendo e o casal está nítido (Fonte da imagem: Scott J.)
A chave para entender esse efeito está nas aulas de física: o referencial. O que está se movimentando varia dependendo do ponto de referência. Um exemplo: uma pessoa está dentro de um carro em movimento e você está fora dele. Para você, aquela pessoa também está em movimento. Porém, se você estiver dentro do carro, para você, agora, a pessoa está parada.
Parece complexo, mas não é tanto. Pense que você vai fotografar algo que está se movendo, como um ciclista: Para pegar a ideia de movimento, você deixa a câmera parada e fotografa com baixa velocidade, certo? Sim, está certo. Porém, e se você pudesse mover a câmera na mesma velocidade do ciclista? O efeito seria o inverso, a pessoa na bicicleta estaria nítida e o fundo borrado, dessa forma:
O panning exige bastante treino, mas os resultados são ótimos (Fonte da imagem: Roger Ferrer Ibáñez)
Esse exemplo em especial, é um tipo de motion blur que possui um nome próprio, chamase “panning”. Para que o fotógrafo consiga um panning perfeito, ele precisa treinar até conseguir mover a câmera exatamente junto com o objeto em movimento. Isso exige muita prática até atingir a perfeição, já que é uma questão de percepção, não dá para ensinar em livros e tutoriais. Nem todas as imagens que apresentam o fundo em movimento e o objeto principal parado, porém, são exemplos de panning. Se você estiver dentro de um carro e fotografar alguém que está ao seu lado, provavelmente o fundo vai estar em movimento, e a câmera estava parada na hora do clique. É tudo uma questão de referencial, conforme já foi dito.
O fotógrafo e o fotografado precisam estar na mesma velocidade (Fonte da imagem: Sean Molin)
É claro que esse tipo de motion blur não precisa ser feito apenas em um carro. Brinquedos de parque, como carrossel e gira-gira, também funcionam bem, se o fotógrafo e o fotografado estão se movendo juntos. Agora que você já sabe como criar esse efeito, experimente outras situações e aperfeiçoe a sua técnica! Gostou desse artigo? Toda semana, às sextas-feiras, o Tecmundo traz para os seus leitores um artigo com dicas do mundo da fotografia. Se você se interessa pelo tema, fique de olho e não perca nenhuma dessas dicas!
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br//10322-fotografia-como-fazer-fotos-commotion-blur.htm#ixzz2nH8mXvOb
Panning Esse é um efeito interessante e, apesar de ser difícil no começo, pode ser feito por qualquer pessoa com uma câmera e muita paciência. O Panning acontece quando o fotógrafo registra um objeto em movimento, mas faz com que ele pareça imóvel e a sensação de velocidade venha do fundo em “movimento”.
Treine o panning para conseguir acompanhar o objeto em movimento perfeitamente (Fonte da imagem: Santita Putri)
Para que isso aconteça, é preciso mover a câmera na mesma velocidade e direção do que o objeto em movimento, acompanhando a sua trajetória. O obturador precisa ficar aberto tempo o suficiente para pegar o movimento, porém não muito a ponto de deixar toda a imagem borrada e tremida – geralmente um segundo (ou um pouco menos) é suficiente. Para conseguir uma fotografia perfeita é preciso muito treino, já que isso requer que você mexa a câmera exatamente na mesma velocidade aparente do objeto fotografado. Porém, “pannings parciais” (quando o objeto está quase completamente focado, com algumas pequenas distorções) também têm a sua beleza
Longa Exposição
Dominando a longa exposição é possível fotografar estrelas de maneira belíssima! (Fonte da imagem: Ben Canales)
Dominar o uso da longa exposição pode levar muito tempo, porém é uma das técnicas que mais possuem aplicações práticas dentro da fotografia. Imagens do céu, lightpaintings, fotografias noturnas e muito mais, tudo isso é possível deixando o obturador aberto por mais tempo do que o usual. Nós já ensinamos como criar desenhos utilizando a luz com a técnica do lightpainting neste artigo, e aqui você pode ver como é bem mais fácil do que parece fotografar estrelas (e o seu movimento) no céu, mas não é só isso que a longa exposição pode fazer. Você pode criar cenários fantasmagóricos em cidades, fazer com que o mar se torne uma grande colcha de algodão e não para por aí.
Com a longa exposição é possível deixar o mar com um aspecto fantasmagórico (Fonte da imagem: Tony Armstrong)
Para fotografar com pouca luz usando a longa exposição é preciso de um tripé ou apoio firme, além de uma câmera com ajustes manuais de diafragma e exposição. Câmeras automáticas conseguem alguns bons resultados, porém com mais limitações.
Contraluz O efeito de contraluz nada mais é do que quando o objeto a ser fotografado é colocado entre a câmera e a fonte de luz, fazendo com que a iluminação fique na parte de trás do elemento e não na frente, como o usual. Isso faz com que o fundo fique mais claro e produz lindas imagens de silhuetas. Já falamos aqui sobre como fotografar silhuetas; você pode ler neste artigo. O resultado do uso do contraluz é uma imagem com muito contraste entre a parte clara e a escura, já que a lente não consegue balancear a iluminação tão bem quanto os nossos olhos.
O contraluz resulta, em grande parte dos casos, em fotografias de silhueta (Fonte da imagem: Ana Nemes)
O outro uso desse efeito é mais brando e é muito usado para fotografar retratos. Trata-se de uma luz contrária mais suave e, geralmente, com uma angulação indireta, causando um brilho leve, apenas servindo como uma “borda” que destaca a pessoa do fundo. Esse tipo de contraluz pode ser feito de maneira artificial, com o uso de uma luz traseira posicionada acima da pessoa ou objeto, ou pode ser natural, usando a luz solar e uma barreira natural que ajude a produzir sombra, como árvores, nuvens ou uma parede. Utilize a Hora de Ouro para conseguir efeitos interessantes com o contraluz.
O contraluz nesse caso foi usado c omo um efeito de destaque das pessoas em relação a o fundo (Fonte da imagem: Flickr/Shan.in.W)
Esses são apenas alguns exemplos do uso de técnicas na fotografia e não precisam ser seguidos à risca. O importante é conhecer a teoria e as regras, para então poder quebrálas e experimentar novos efeitos, sabendo como obter o visual que se deseja. Veja mais algumas fotos na galeria:
Como tirar fotos de silhuetas Esqueça o que você sabe sobre iluminação por alguns minutos e aprenda a usar as luzes de uma forma inusitada, criando formas e contornos fascinantes. Por Ana Nemes em 14 de Abril de 2011
A fotografia, muitas vezes, deve deixar de mostrar apenas o que nós já vemos todos os dias com os olhos, para nos apresentar numa visão exclusiva do que a lente pode enxergar. É o caso da fotografia de silhuetas, que pode ir muito além do que nós conseguimos ver normalmente, mostrando um mundo de formas e contornos, cheio de mistério e diferentes emoções. Ao fotografar a silhueta de um objeto (ou pessoa), quase não existem cores, nem texturas, e há pouca noção de profundidade. Tudo que o fotógrafo precisa, além da câmera, é de um contorno bem definido (uma forma bem conhecida ou inusitada), muita luz e um software de edição para pequenos ajustes de exposição e contraste.
Descubra a beleza das sombras e contrastes (Fonte da imagem: Ana Nemes)
Entendendo o poder das formas Quer aprender a fotografar contornos? Primeiro, é preciso entender corretamente o que esse tipo de imagem pode representar. Uma fotografia assim é muito mais artística do que de registro. Isto é, você fotografa uma silhueta para passar mais sentimento, do que informação concreta, já que ela não irá mostrar muito do objeto fotografado. Silhuetas podem trazer mistério, já que não se sabe quem, ou o que, está sendo fotografado. Elas podem também indicar drama, tristeza, felicidade, e muitos outros sentimentos, dependendo da intenção e do enquadramento. Esse tipo de recurso “força” um ponto de vista, quase não dando margem para outras distrações do ambiente, e por isso pode ser uma boa alternativa para criar um clima mais íntimo, pessoal.
Fotografar mulheres grávidas desta forma é uma ótima alternativa (Fonte da imagem: Stefan Pasch)
Pegue a sua câmera! Agora você já sabe um pouco mais sobre o que a fotografia de silhuetas pode passar, então é hora de aprender a registrar esse tipo de imagem. Não existem muitos segredos, mas alguns truques simples deixam tudo muito mais fácil, para que você não precise passar horas tentando até conseguir um bom resultado.
Escolha um objeto com formas definidas Não adianta fotografar uma silhueta confusa, é preciso escolher um objeto com o contorno bem marcado e reconhecível. Não é preciso que as pessoas saibam exatamente o que é aquilo, mas que elas entendam a ideia que você quer passar. Por exemplo, a imagem a seguir, tirada utilizando um celular, pode conter bastante mistério sobre o objeto fotografado e as circunstâncias do momento do disparo, porém a ideia de suspense é passada, e é isso o que realmente importa. Lembre-se, você precisa passar mais sentimentos do que informações concretas.
Nem tudo pode ser “reduzido” a uma silhueta, então faça muitos testes para saber o que pode ser fotografado ou não. Tente enxergar mais os contornos externos dos objetos, e menos os detalhes internos.
Ajuste as luzes Dois fatores entram neste tópico: o flash e a iluminação. É muito importante que você entenda o princípio das fotos de silhuetas, para saber adaptar isso para praticamente qualquer situação, com luzes naturais e artificiais. Única regra: desligue o flash! Existem poucas regras na fotografia, já que cada pessoa deve ser livre para criar da maneira que achar melhor, porém se você quer conseguir uma foto de um contorno, precisa abrir mão do uso do flash. Isso por que, neste caso, todo o conceito de iluminação está invertido, literalmente.
O pôr do sol é uma ótima fonte de luz para esta técnica (Fonte da imagem: Damian Overton)
Enquanto na fotografia tradicional, a iluminação é frontal, toda a luz em uma foto de um contorno precisa vir do fundo. Você já deve ter passado por algo semelhante: Vai tirar foto de alguém, e o fundo fica claro, e a pessoa, escura. Nesses casos, você inverte as posições, e a luz passa a iluminar a pessoa.
Isso acontece, pois a máquina não consegue compensar iluminação como os nossos olhos o fazem. Quando nós olhamos algo em contraluz, na maior parte dos casos conseguimos lidar relativamente bem com isso, e enxergar o objeto corretamente. Já a câmera, não consegue isso. Quando ela “lê” uma enorme qu antidade de luz vinda da parte de trás do objeto, ela é incapaz de compensar a iluminação, para diminuir o brilho de uma região e aumentar da outra. Deste modo, para criar uma silhueta, basta iluminar o objeto de trás para frente! A fonte de iluminação pode variar: uma janela aberta, uma parede iluminada, o pôr do sol etc... O truque é que você esteja em um local menos iluminado, e a pessoa (ou objeto), sendo iluminada de trás para frente.
Posicione o objeto
Escolha ângulos que valorizem os detalhes. (Fonte da imagem: Flickr/Justin Lucarelli)
Assim como é importante escolher um objeto com um contorno bem definido, é igualmente importante sabe posicioná-lo corretamente, decidir o melhor ângulo, para valorizar a sua
forma. Por exemplo, se você for fotografar o rosto de uma pessoa, é interessante registrála de perfil, já que, desta forma, detalhes como os olhos e a boca são visíveis. É importante também que as formas não fiquem “coladas” e se tor nem um amontoado de contornos sem sentido. Por exemplo, para fotografar casais, procure não aproximar os pombinhos, pois as suas formas se confundiriam. Neste caso, a imagem deles de mãos dadas - ou de um beijo de perfil - funciona muito melhor!
Casais se beijando são melhores registrados de perfil (Fonte da imagem: Makena Zayle Gadient)
Na fotografia de silhuetas praticamente não existe profundidade de campo e quase tudo o que aparecer na foto vai dar a impressão de estar à mesma distância do fotógrafo. Deste modo, a dica é sempre deixar os objetos - ou pessoas - separados entre si, para que suas formas não se confundam.
Controle a câmera É possível fotografar silhuetas usando tanto o modo manual da câmera quando o automático, a escolha é toda do fotógrafo e os ajustes são bem simples. Primeiramente, escolha um ISO baixo, já que você não precisa deixar a sua foto clara demais, e valores altos de ISO podem comprometer a qualidade do disparo. Não deixe de pensar também do foco. Se você quer o contorno do objeto bem marcado, não esqueça de focá-lo! Modo manual
Usando o modo manual da câmera, você precisa pensar em dois fatores, além do ISO: velocidade e abertura. Ajuste um valor médio para o obturador, dependendo da quantidade de luz que está disponível. Valores muito altos (obturador mais fechado) vão deixar tudo muito escuro, e valores baixos demais deixam a fotografia superexposta (branco estourado). A velocidade de disparo é um fator decisivo, e você pode ajustá-la sempre um pouco mais rápida do que o seu fotômetro pede, pois vai ser suficiente para capturar as partes claras e deixar a sombra bem marcada. Se sua câmera possui ajuste de compensação de exposição, você pode escolher um valor abaixo de zero (aproximadamente -2, dependendo do caso) para ajudar a compor as sombras.
Fotografe animais usando essa técnica (Fonte da imagem: Kol Tregaskes
Modo automático
O “problema” de fotografar no modo automático é que as câmeras mais novas possuem sistemas de compensação de iluminação muito melhores do que antigamente. Isso é ótimo, mas nesse momento o que você precisa é de um contraste. Como conseguir isso? Simples, basta enganar a câmera! Assim como o foco, a medição de luz acontece quando o obturador é disparador pela metade. Para enganar a câmera, aponte a lente para a parte mais clara e aperte o disparador até que a fotometria seja realizada. Sem tirar o dedo do botão, volte a lente para o enquadramento original e finalize o registro! Faça ajustes posteriores
Não é pecado nenhum editar a sua fotografia no Photoshop, ou outro editor de imagens que você utilize. Na verdade, a maior parte dos fotógrafos faz isso, para deixar a foto com aquele ar de imagem de revista. Se a sua foto ficou ótima, mas a sombra não ficou escura o suficiente, existe salvação! Vá até os controles de exposição e iluminação do seu editor e aumente um pouco (não exagere!) o contraste. Se você souber mexer com níveis, pode controlar melhor os tons claros e escuros, para destacar ainda mais os contornos. Não tenha medo de inovar
Use filtros, brinque com o foco, faça o que a sua criatividade permitir! (Fonte da imagem: Gabe Lopez)
Pode parecer que a fotografia de silhuetas é muito limitada, mas isso não é verdade. Nós ensinamos aqui apenas os princípios básicos, os quais você pode usar para inovar e criar imagens únicas e criativas. Utilize, por exemplo, tecidos entre o objeto e o fotógrafo, para
criar um visual diferente e misterioso. Você pode desfocar os objetos, utilizar luzes coloridas etc... Não tenha medo de criar! Gostou deste artigo? O Tecmundo tem artigos semanais de fotografia, fique de olho e não perca a chance de aprender um pouco mais sobre essa arte. Você vai perceber que tirar boas fotografias é muito mais fácil do que parece, basta começar a treinar!
Reflexo na água em longa exposição
Na foto acima, foi colocado em destaque o reflexo das luzes da margem no lago. O movimento da água causado pelo vento durante a exposição de 25s deu uma sensação de vitrificação no lago refletindo as luzes da margem. A diversidade de cores nas luzes deu uma charme especial na imagem gerando uma harmonização na composição. Os faróis e lanternas dos veículos que circulam à margem do lago desenham um rastro de luzes que iluminam a parte superior da imagem. A composição se completa com o neon que contorna a edificações do local. Como havia muita incidência de luz conta a lente, a abertura do diafragma foi reduzida em f32. Este ajuste de diafragma com pequena abertura também permitiu maior profundidade de campo para obter nitidez em todas as áreas da imagem, no ponto mais próximo e no ponto mais distante. Exif : Imagem foi feita no formato RAW com ISO em 320 usando abertura de diagrama em F32 de uma lente 35mm e exposição de 25s. Setup: Tripé e lente 35mm com uma Nikon D90 Pós-produção: no LR4.0 para ajustar a saturação
Aumentando a luz
A imagem acima teve como objetivo capturar uma luz uniforme que ilumina as pedras da margem do lado. O local era bem pouco iluminado e eu resolvi não usar flash apesar da pouca distancia entre as pedras e a câmera. Ao invés disso, optei por uma abertura média no diafragma para conseguir maior quantidade de luz no sensor. Com um tripé um uma exposição de 25s , mesmo com pouca luz , foi possível capturar os detalhes na da pedras e do pier na composição. A exposição longa também fez o efeito de suavização do movimento da água na areia dando uma sensação de que a água estava leitosa. Exif : Imagem foi feita no formato RAW com ISO em 320 usando abertura de diagrama em F5.6 ( abertura média ) de uma lente 35mm e exposição de 25s. Setup: Tripé e lente 35mm com uma Nikon D90 Pós-produção: no LR4.0 para ajustar a saturação
Pintando com luz
Outro exemplo de composição em fotografia noturna com exposição menor (apenas 1/2s). Dessa vez brincando um pouco mais com as luzes que pintaram toda a imagem com fundo extremamente escuro. Algumas luzes fixas ( na ponte) , outras em movimento dos faróis e lanternas dos carros em alta velocidade e outras são flare de fonte de luz fora do enquadramento. Neste exemplo também pode-se notar as superfícies iluminadas da ponte e o asfalto da pista. Exif : Imagem foi feita no formato RAW com ISO 100 usando abertura de diagrama em F4.0 ( abertura média ) de uma lente 105mm e exposição de 1/2s. Setup: Tripé com uma Nikon D90 Pós-produção: no LR4.0 para ajustar a saturação Resumindo:
Segue algumas recomendações para se produzir boas fotos noturnas: - Use sempre o tripé ou algo que possa garantir a estabilização da câmera - Evite o ISO alto ( acima de 320). - Desligue o estabilizador da sua lente - Evite o uso flash integrado à câmera ( a menos que queira produzir algum efeito diferente). - Use o modo manual “M” da configuração da sua câmera o u prioridade pela abertura (Normalmente indicado por ‘A’, ou ‘Av’), se não estiver habituado com o modo “M”.
- Use abertura média ( a partir de F4.6) ou pequena para melhor nitidez com a profundidade de campo. Espero que essas dicas tenham ajudado. Bons cliques !
INDICE Conceitos básicos .................................................................................................................................. 3 Manual x Automático ............................................................................................................................. 5 Prioridade de abertura e velocidade: modos “semimanuais” .......................................................... 6 Modos programados: quando usar? ....................................................................................................... 8 Macro ....................................................................................................................................................... 9 Esportes ................................................................................................................................................. 11 Paisagem ............................................................................................................................................... 13 Noturno .................................................................................................................................................. 14 Retrato ................................................................................................................................................... 15 Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br//8258-fotografia-modos-de-disparo.htm#ixzz2nH7Ci9yu ....................................................................................................................... Error! Bookmark not defined. Diferentes fontes de iluminação ................................................................................................................. 16 Luz dura e luz suave: o que é isso? ............................................................................................................. 18 Quando usar a luz dura ............................................................................................................................... 19 Os efeitos da luz suave ................................................................................................................................ 20 Como criar esses efeitos nas imagens ........................................................................................................ 21 Uso de difusores ......................................................................................................................................... 22 Uso no dia a dia ........................................................................................................................................... 23 Modo de prioridade de abertura ................................................................................................................ 25 Profundidade de campo.......................................................................................................................... 25
Fonte da Imagem: Ignacio Icke .......................................................................................................... 27 Tridimensionalidade e distâncias ............................................................................................................ 27 Modo de prioridade de velocidade ............................................................................................................. 29 Esportes e movimento ............................................................................................................................ 29 Lightpainting ........................................................................................................................................... 30 Fotografar crianças ................................................................................................................................. 31 Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br//8739-fotografia-entenda-as-prioridades-de-abertura-evelocidade.htm#ixzz2nH6naJ5c .............................................................................................................. 40 Fotografando paisagens .............................................................................................................................. 42 Tire melhores retratos ................................................................................................................................ 43 Abuse das linhas .......................................................................................................................................... 46
Quebrando as regras ................................................................................................................................... 47 Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/fotografia-e-design/8997-fotografia-a-regra-dostercos.htm#ixzz2nH86zn5p ..................................................................................................................... 48 Regra dos terços e Proporção Áurea .......................................................................................................... 49 Níveis ........................................................................................................................................................... 52 Cores ........................................................................................................................................................... 54 Filtros (Photoshop)...................................................................................................................................... 56 Filtros (Picnik) .............................................................................................................................................. 58 Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/photoshop/11151-fotografia-como-editar-as-fotos-paradar-uma-aparencia-mais-profissional.htm#ixzz2nH6RB628 ...................................................................... 59 Câmeras digitais: o que é fotografia macro? .............................................................................................. 60 Ela vive nos detalhes ............................................................................................................................... 61 Cuidados especiais .................................................................................................................................. 62 Bokeh .......................................................................................................................................................... 63 Tirar fotos de casais .................................................................................................................................... 65 Converse bastante com o casal............................................................................................................... 66 Escolha o melhor local ............................................................................................................................ 67 Fotografe tudo! ....................................................................................................................................... 69 Dirija o ensaio ......................................................................................................................................... 70 Traga amigos do casal ............................................................................................................................. 72 Cuide com a iluminação .......................................................................................................................... 72 Use um editor de imagens ...................................................................................................................... 74 Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br//10675-fotografia-como-tirar-fotos-decasais.htm#ixzz2nH7drLzg ......................................................................... Error! Bookmark not defined. Lens Flare .................................................................................................................................................... 75 Golden Hour ................................................................................................................................................ 76 Como fazer fotos com motion blur ............................................................................................................. 78 Quando o objeto se move ....................................................................................................................... 79 Quando a câmera se move ..................................................................................................................... 81 Quando a câmera se move com o objeto ............................................................................................... 82 Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br//10322-fotografia-como-fazer-fotos-com-motionblur.htm#ixzz2nH8mXvOb ...................................................................................................................... 84 Panning ....................................................................................................................................................... 85