Para Para minh minhaa esp esposa osa Ging Gingeer, pela elas muit muitas as hora horass gast gastaas na editoração deste manuscrito, e pelo seu discernimento d iscernimento prático, espiritual. Na minha opinião, o nome dela deveria constar da capa, com o meu.
Para Para minh minhaa esp esposa osa Ging Gingeer, pela elas muit muitas as hora horass gast gastaas na editoração deste manuscrito, e pelo seu discernimento d iscernimento prático, espiritual. Na minha opinião, o nome dela deveria constar da capa, com o meu.
índice 1.Evidências de Esgotamento Espiritual ............................. 5 2.Caldo Mortífero do Legalismo Legalismo ........................................... 7 3.Novo 3.Novo Tipo de Amor .......................................................... 27 4.Escravos 4. Escravos ou Filhos? ....................................................... ........................................................... 35 5.Falsos 5. Falsos Pastores ................................................................. 45 6. A A vida vida “z “zoe oe”” ........................................................................ 55 7.Como 7. Como Viver a Vida de Cristo .......................................... 65 8. Verd Verdad adei eira ra Fé .... ................................................................................................................................ 75 9. Descanso da Fé ............................................................. 83 10. Como vencer a tentação ............................................... 95 I. Um Caso Clássico de Esgotamento Esgotamento Espiritual ......... 105 12.F 12.Féé — a — a Alegria do Senhor ............................................117 13.F 13.Féé — a — a Paz do Senhor ................................................. 129 14. 14.Como Viver no Espírito ............................................... 137 15. 15.Esgotamento Espiritual Espiritual Repentino Repentino ........................... 151 16.Uma Solução para o Esgotamento Esgotamento Espiritual Espiritual .......... 163 17. 17. Problema da Falta de de Perdão Perdão ................................. 175 18. Fé para Perdoar .................................................. .......................................................... ........ 185 19.Ministério 19.Ministério do Perdão .................................................... 195 Referências .......................................................................... 207
CAPÍTULO 1
Evidências de
Esgotamento Espiritual Estávamos sentados numa lanchonete, em Londres, na área de Mayfair. Era uma tarde de fins de novembro. Lá fora descia o nevoeiro. O aspecto sombrio do tempo combinava com o desespero profundo estampado na face de meu amigo Jack, do outro lado da mesa. Eu me havia sentado ali ainda sob o entusiasmo de tudo quanto acontecera em meu recente trabalho na África. . . mas esquivei-me imediatamente ao perceber o total desinteresse e a depressão de meu amigo. — Por que você prega sobre o amor, Malcolm? Ele me olhava por cima de sua xícara de chá; seu rosto mostrava a raiva refletida na voz. — Por que você não prega sobre doutrinas? Aí poderíamos fazer o que todos os cristãos fazem com perfeição: discutir, dividir e dizer que Deus nos mandou iniciar uma nova igreja! Surpreendi-me diante da súbita explosão verbal, do tom de cinismo em suas palavras. Eu não via Jack havia muitos meses. Ele tinha pastoreado com grande sucesso uma igreja na Escócia, era muito conhecido como pregador e conferencista, não só no Reino Unido mas também nos Estados Unidos e na Austrália. Quando ele entrou em contato comigo, alguns meses antes, pegou-me totalmente desprevenido. Jack me disse que abandonara o ministério e agora estava vendendo seguros... disse que
precisava dar o fora do pastorado a fim de tornar-se marido e pai — funções que havia negligenciado. — Acordei um dia e descobri que meus filhos estavam crescendo e eu mal os conhecia. Ao passar por Londres, com escala em Johannesburg, indo para Nova York, reservei algum tempo para uma visita. Porém, de modo nenhum estava preparado para enfrentar a nuvem negra que pairava sobre Jack. Esse não era o homem que eu conhecera durante muitos anos... um homem cheio de entusiasmo e visão, sempre discutindo o último programa de crescimento da igreja, ou alguma coisa nova que ele havia descoberto nas Escrituras. Em duas horas de conversa, Jack injetou sua visão negativa em todos os assuntos discutidos. Qualquer coisa que eu partilhasse concernente à obra de Deus e meu ministério, só conseguia arrancar dele observações sarcásticas. Seu último comentário foi quase violento. Na noite anterior eu falara numa igreja local a respeito do mandamento de Jesus para que amássemos. Pareceu-me óbvio que Jack tivesse pensado sobre o assunto no dia seguinte. Ele me olhava do outro lado da mesa, enquanto seu rosto me enviava um misto de sinais... repugnância, ódio, desculpas e, acima de tudo, desespero. O silêncio era total, exceto o ruído do chá sendo despejado em sua xícara vazia. — Estou falando sério, Malcolm. Você prega sobre o amor, mas sabe que ninguém fará o que você está dizendo! Fiquei olhando as pessoas ontem à noite. Concordam com você, abanam a cabeça afirmativamente e gritam expressões de louvor a Deus. Fazem fila para apertar sua mão e dizer-lhe como foram abençoadas. Mas, antes de chegarem em casa já estarão mexericando, brigando e traindo os amigos. Porém, graças a Deus, não fumam nem bebem vinho! Estas últimas palavras Jack as cuspiu, cheias de veneno. Em seguida baixou os olhos durante algum tempo e ao olharme outra vez, vi nele um homem cansado, que a vida tomara exausto, um homem imerso, agora, em profundo desespero. Ele continuou a falar calmamente: — Eis porque abandonei tudo, Malcolm. Reconheço que poderia ter mudado minha programação a fim de dar mais
tempo à minha família. Como você mesmo pode ver, essa foi apenas uma boa desculpa para eu parar. O verdadeiro motivo é...
Jack parou e encarou pensativamente o nevoeiro que se adensava lá fora. — ... o verdadeiro motivo é que a coisa não funciona, não é mesmo, Malcolm? E só falatório inócuo e celebração de costumes religiosos, mas ninguém se transforma! — Havia ocasiões em que eu me sentia como um traficante de drogas. A congregação me pagava para que eu lhe desse injeções regulares de ânimo. Eu tinha de convencer as pessoas de que deveriam prosseguir tentando ser bons crentes durante mais uma semana! E elas iam embora acreditando que, daquela vez, as coisas seriam melhores. Mas sabíamos que nada ia mudar, porque o negócio não funciona! A voz dele parecia engasgada, agora, por um soluço, mas Jack ainda falava com raiva. — Era isso que eu tinha de enfrentar no ano passado: eu era ministro e pregava o evangelho, mas a maior parte do Novo Testamento, no que concernia a vivê-lo, estava fora de meu alcance. Eu apenas continuava pregando, na esperança de que ninguém notaria que minha vida era tão vazia como a dos demais crentes. — Você estava certo ontem à noite, Malcolm. Jesus deixounos uma ordem: .. . amai-vos uns aos outros (João 15:17). Sei que ele nos chamou para viver aqui e agora o amor divino, mas cheguei à conclusão de que não conseguiria pregar sobre o tema enquanto não visse provas de que esse amor estivesse funcionando de verdade. — Um dia, há cerca de um ano, percebi que estava enojado das vidas religiosas vazias da minha congregação, enojado das máscaras que todos usávamos... inclusive eu mesmo. Escute aqui: eu estou falando sério! Se você vai permanecer na igreja, pregue então sobre doutrinas, e estará alimentando as razões por que as pessoas perambulam pela igreja. — É isso que eu quero dizer: vamos, pelo menos, divertir-nos diante de uma situação decepcionante. Pregue doutrinas, ataque todas as pessoas que não concordam com você, e as pessoas
vão adorá-lo. Descubra toda a sujeira possível na vida dos indivíduos de quem você discorda, e conte tudo a todo o mundo — as pessoas acharão que você é tão santo que se tornou dono da verdade. Todo o mundo pensará que você é um apóstolo que recebeu nova revelação, e se quiser, conseguirá até fundar uma nova igreja! Após proferir estas últimas palavras, virou-se e contemplou a rua através da janela nebulosa da lanchonete. Agora tudo estava escuro. Jack é mais um que veio aumentar as crescentes estatísticas das baixas na igreja, crentes que desfaleceram à beira do caminho, exaustos, espiritualmente queimados. Norman é gerente de uma mercearia no meio-oeste, um jovem de olhos brilhantes. Sempre que conversamos sobre as coisas de Deus, seus olhos brilhantes tornam-se nebulosos e o rapaz vai embora. Às vezes percebe-se um soluço em sua voz. Após formar-se em um seminário teológico, tomou-se pastor de pequeno grupo de pessoas que almejavam alcançar muita coisa da parte de Deus. Sob a bênção divina o grupo cresceu rapidamente. Mas aí surgiram as amargas discussões entre Norman e alguns dos presbíteros. Depois, a pessoa que lhe servia de braço direito foi embora levando consigo metade da congregação. Norman juntou seus pertences e saiu da cidade. Falávamos em meio às mercadorias, e ele abriu o coração para mim. Disse-me logo ter percebido que não dispunha de uma fonte de força espiritual onde pudesse alimentar-se, que suas reservas estavam esgotadas, e por isso não tinha conseguido controlar a pressão que acompanha o pastorado de uma igreja crescente. Nesse estado de exaustão, ficou desgostoso com as infames ofensas e lutas internas na igreja — aquela igreja que ele mesmo fundara! Sacudiu a cabeça com tristeza e lamentou-se: — Malcolm, há mais amor num bar do que na igreja! Encontro-me com Phil cada vez que vou a Houston. É homem de meia-idade, corretor de seguros; os cabelos grisalhos lhe cobrem as têmporas. Tendo dispendido a maior parte de sua vida pastoreando na Califórnia, tenta agora o sucesso no ramo de seguros. Boa parte de sua vida ativa ele gastou construindo uma igreja bem-sucedida, e dando palestras sobre a vida espiritual em