Faculté des Sciences juridiques Economiques et Sociales – Sociales – Marrakech Marrakech Département des Masters de Sciences de Gestion
Mémoire de fin fin d’études présenté en vue de l’obtention d’un Master Spécialisé :
« MANAGEMENT MANAGEMENT FINANCIER DE L’ENTREPRISE » L’ENTREPRISE » Par FRIMPONG MANSO HANSON DAVID
Sous le Thème :
LA GESTION DU RISQUE DE CREDIT DANS LE CADRE DE BALE II CAS DE LA BM CI, F I L I AL E DU GR GROUPE OUPE BNP PARI PARI BAS
Directeur de recherche : Pr. Brahim EL MORCHID Soutenu devant le jury composé de : Directeur de recherche : Pr. Brahim EL MORCHID: Professeur à l’Université Cadi Ayyad Suffragants
: Pr. Sidi Mohamed RIGAR : Professeur à l’Université Cadi Ayyad : Pr. Mustapha Ziky : Professeur à l’Université Cadi Ayyad
D é éd di c ca ac ce e
J e a m e d é d di e e c e e t r ra a v va ai il l à m a a f f mi i l ll e e t t p p l lu s s p p a ar rt t i ic cu u l l i è èr r e e m m e e n nt t , A A m e es s c h he er r s s p a ar re en n t ts s, p p u ui i s sq qu u e e r i ie en n a u u m o on nd d e n e e p p o ou u r rr r a ai it t c o om m p e en n s se er r l e s s é n no or r m m e e s s s a ac cr r i f i i c ce es s q u d é p l m e e t l e u e n c o q u m e u’ ’ i i l ls o o n nt t d lo y é és s p p o ou ur r g g u ui id de r r m es s p p a as s, e t l ur rs s e nc co o u u r ra a g e em m e e n n t ts s c on n t ti in nu us s , q ui i m e p o à e a n d ’ é a v c o ou u s ss sa ai ie en n t t à e n nt t r re e p r re en nd d r e e c c e es s a nn né ée e s s d ét t u ud de s s a ve ec c s s é ér r é é n n i it té é e e t t c on n f i a an nc ce e . H o s o c e q u om mm m a a g e e l l e u ur r s oi i t t r r e en nd du p p a ar r c e m m o od de s st te e t t r ra av va a i il l, q u’ ’ i i l ls l l ’ a ac cc c e e p t te en nt t c c o om m m me e g a a g e e d e n o ot tr re e p p r ro o f o n nd d a m mo o u u r r , t o ou u j o ou ur r s s c r ro o i i s ss sa an nt t e t t n o ot tr re e r e ec c o o n nn n a a i is ss sa an nc c e e j j a am ma a i is s i n nt t e er r r ro o m m p u ue e. A m o r è on n f f èr r e e e t t s œ u r r s s, q u ui i m ’ ’o n t t t o ou u j o ou u r rs s t é ém m o o i g i n né é u n n p p r ro o f o n nd d r e es s p e ec c t t e t t œu on u n f e c ne e g g r ra a n nd de a a f ct t i io on n . A m e es s a m mi i s s e t t t o ou us s c e eu u x x q u ui i m e e s o on nt t c h he er r s s , p p o ou u r r l e u ur r s o ou ut ti ie en n , l e u ur r c o e t l e u d é v c o om m p r ré é h h e en ns s i io on n e t l ur r d vo ou u e em m e e n n t t c on n t t i in nu u.
R e em m e e r r c ci ie em me e n n t t s s M a f o r a g g r ra at ti it tu ud d e à M R R. B r ra ah hi i m m M o or r c c h h i id d p p o ou u r r s e es s e f rt ts s d ’ e en n c c a a d dr e em m e e n n t t e t t d e c à s c o on ns s e ei i l l p o ou ur r q q u ue e l l e p p r ré és s e en n t t p p r ro o j e et t p p u ui is ss se e a a r rr r i iv ve e r r à s o on n t t e er r m me e , M a a r e ec c o o n n n n a ai is ss sa an nc ce e à l ’ e en n s s e em m b b l le d u p p e er r s s o on n n ne e l l e t t d e t o ou u t t l e c o or r p s s p r ro o f e s ss si io on n n ne e l l l a F S SJ J E ES S - -M M a ar rr ra a k ke e c ch h q u ui i a s u u m e et t t tr re e à n o ot t r re e d i s s p o os s i it ti io on n d u r ra an nt t s e d e u a n d e m o r d e q es s d ux x a nn né é e es s d m a as st te er r u u n ne e f f rm ma a t ti io on n d q u ua a l li t té é r r e em m a a r rq qu u a a b bl le . E g a al le m me e n nt t, j j e e t i ie en n s s à r e em m e e r r c c i i e er r
m o on n e n nc c a a d dr a an nt t
p r q u n ’ ’a h é u n a u ro o f e s ss si io on n n ne e l l q ui i n a p p a as s h és s i it té é à à m m e e p p r rê ê t t e er r u ne e o o r re ei i l ll e a a t tt te en n t t i iv ve e t t o ou u t t a u l l o n n g d d e l a p p r ré é p a ar ra at t i io on n d e c e e m é ém mo o i i r re e e t t j j e e l e r e em m e e r rc c i i e e p p o ou u r r s e es s c o on ns s e ei i l ls e t t s a a g g é én n é ér r o os s i it té é q u à l ua a n nt t à l a t t r ra a n ns s m mi i s ss si io on n d d e s s o on n s s a av vo o i i r r. M a r e à a r ec c o o n n n na a i is ss sa an nc ce e s s ’ ’a d r e es s s se e a a u us ss si i à ad
e t t
A n y i n na a l l s st te es s f f na an n c c i i e er r à l a B M MC CI I ) , q u ui i m ’ ’o o n n t t b e ea a u uc c o o u u p a i id d é e t t q u ui i m ’ ’o n t t on p e d e p s t l e s m e c o er r m mi i s s d p a as ss se er r m m o on n s ta a g e e d d a n ns s l s m ei i l ll e u ur re e s s c on n d d i t ti io on n s s, J e e n e e s a au u r ra a i is s o u ub bl li e er r e t t t o ou u s s l e s s c o ol ll a b bo or r a a t te eu u r rs s d e l a s u uc c c c u u r r s sa al le d e l a B M MC CI I- -G Gr r o ou u p e e B N NP P P A R p a f o r rt RI I B B A S S q u ui i n ’ ’a ar r g n né é n i i t e em m p s s n i i e f t p p o ou u r r m ’ ’a a i id de r r à a m mé é l l i o or r e er r m e es s a é c o on n n n a ai i s ss sa an nc c e es s , e t t q u ui i n ’ ’a a m a an nq q u u é é à a u uc cu u n n m o om me e n n t t à m e es s s o ol l l i c ci i t ta at ti io on n s s a f i n n d e r é m e q u e t m ’ ’a e n é p o on n d d r e e à à t t o ou u t t e es s m es s q ue e s s t ti io on n s s , e t m a s ss su ur re er r u u n n e nt t o ou ur ra a g e e a a m mi i c ca al l.
Avant Propos Le Mastère professionnel en Management Financier de l‘entreprise (MFE) de la faculté sociale des sciences juridique et Sociale à Marrakech (FSJES-Marrakech) de l’Université cadi Ayyad est l'un des diplômes de troisième cycle de cette institution au Maroc. Mais ce Mastère a la particularité d'être l'un des diplômes les plus professionnalisés en Afrique du fait de la qualité et de l'approche pratique de ses enseignements. Le diplôme n'est délivré qu'après la phase des cours théoriques dans les trois premiers semestres et le stage en entreprise pour au moins trois moins (le dernier semestre). Ce stage est sanctionné par un mémoire professionnel. C'est ainsi que j’ai choisi d'effectuer mon stage au siège de la BMCI Groupe BNP PARIBAS à Marrakech et précisément à la direction d’octroi de crédit et de gestion de risque des crédits, du département de centre d’affaire. Le choix de cette banque comme lieu de stage a été motivé par le fait de sa longue expérience de l'international, de son dynamisme et de sa grande importance dans le paysage bancaire et financier Marocain. Mon stage a duré quatre (4) mois et précisément du 1 er Mars au 30 Juin 2011. C'est donc au cours de cette période que j’ai, entre autres activités, entamé la rédaction du présent document en guise de mémoire professionnel. Il porte sur << la Gestion de Risque de Crédit dans le cadre de Bale II cas BMCI Groupe BNP PARIBAS >>.
Sommaire I ntr odu cti on gé né r ale .................................................................................................................... 8
GEN ERA L I TE S SUR L E SYSTE M E BA NCA I RE M AROCA I N. ............................................ 10
PRESENTATI ON DE LA BM CI GROUPE BN P PARIBA S ET SES PRIN CIPAUX I ND I CATE URS F I NAN CI ERS. ................................................................................................. 22
CH API TRE 1 : L E CADRE CONCEPTU EL DE S RISQUES DE CREDI TS. ........................ 31 Section 1: Eléments de définitions ............................................................................................ 31 Section 2 : Typologie des risques .............................................................................................. 32 Section 3: Revue de littérature. ................................................................................................. 38
CHAPI TRE 2 : L ES APPORTS DE BAL E I I ET BAL E I I I DANS LA GESTI ON DES RI SQUE S DE CREDI TS. ............................................................................................................ 41 Section 1 : L’essentiel de Bâle I: ............................................................................................... 41 Section 2 : Les Dispositifs de Bâle II. ....................................................................................... 44 Section 3. Les apports de BALE III suite à la crise de 2008. .................................................... 62
Chapitre 3 : TECHN I QUES DE M ESURE DE RI SQUE DE CREDI T AU SEI N DE L A BM CI GROUPE BN P PARI BA S............................................................................................... 70 Section 1. Les Bases de la Gestion :.......................................................................................... 71 Section 2. Les différentes étapes dans le processus de mesure et d'analyse des risques de crédit : ....................................................................................................................................... 79 Section 3. Etude de Cas: ........................................................................................................... 93
Recomman dati ons :.................................................................................................................... 104 Con clusion gé né ral e : ................................................................................................................ 108
Abréviations. APSF : Association Professionnelle des Sociétés de Financement. BAM : Bank AL MAGHRIB. BCP : Banque centrale populaire. BMCE : Banque Marocaine du Commerce Extérieur. BMCI : Banque Marocaine de l’Investissement et d’industrie. BNDE : Banque Nationale pour le Développement Economique. BPR : Banque populaire régionale. CEC : Comité d’établissement des crédits. CA : Chiffre d’affaire. CAF : capacité d'autofinancement. CDG : Caisse de Dépôt et de Gestion. CEN : Caisse d'Epargne Nationale. CGB : Contre Garantie Bancaire. CIH : Crédit Immobilier et Hôtelier CMT : Crédit à Moyen terme. CNCE: Conseil national du crédit et de l'épargne. CPC : compte de produit et charge. CPM : Crédit populaire du Maroc. EPC : Escompte papier commercial. FC : Facilite de Caisse. FEC : Fonds d'Equipement Communal. FCP : Fond Commun de Placement. GAB : Guichet automatique bancaire. GBP : Groupement des banques populaires. GPBM : Groupement Professionnel des Banques du Maroc. IRB: Internal rating based. IRBA: Internal rating based approach.
LMT : Crédit à Long terme. LTCM: Long Terms Capital Management. MAD: Maroc Dirham. MCNE : Mobilisation des créances nées à l'étranger. MRE : Marocain Résident à l'Etranger. NFC : Nantissement de Fonds de Commerce OCD : Ouverture de Crédit Documentaire OCDE : Organisation de Coopération et de Développement Economiques. PME : Petite et moyenne entreprise. PMI : Petit et Moyenne Industrie. S.A : Standard Approche. SIB : Solde intermédiaire de gestion. SICAV : Société d’Investissement à Capital Variable. VAR : Valeur à risque. TRG : Taux de récupération Global
Introduction générale Les performances macroéconomiques à la fin des années 90 ont été fortement influencées par l'instabilité persistante des marchés des capitaux et des systèmes financiers. Les banques et autres intermédiaires financiers tendent à occuper une place prépondérante dans les désordres financiers à l'échelle internationale du fait de l'élargissement de leur activité de gestion et de transfert des risques entre agents. La menace que les défaillances d'institutions bancaires font peser sur les systèmes financiers a contraint les autorités réglementaires à mettre en place des dispositifs de surveillance des risques dont l'efficacité a fait l'objet de nombreuses controverses. Les autorités du contrôle bancaire ont, souvent, fortement encouragé les banques placées sous leur juridiction à éviter la concentration des risques. Celle-ci peut revêtir plusieurs formes. En dehors du risque de crédit, elle peut comporter, par exemple, une surexposition aux risques de marché ou un risque de financement excessif lorsqu’une banque fait appel trop exclusivement à un compart iment déterminé du marché pour se procurer des ressources. Certaines formes de concentration des risques ne se prêtent pas facilement à une mesure objective, en dépit de leur importance considérable pour la surveillance de telle ou telle banque. En outre, le fait que les banques soient spécialisées dans un domaine particulier peut signifier que la rentabilité de ce type d’activité se situe au-dessus de la moyenne, bien que le risque qu’elles encourent soit également supérieur à la moyenne si les facteurs externes se révèlent moins favorables. L’expérience montre, par ailleurs, que les concentrations de crédits peuvent se traduire par des pertes considérables, sans comporter nécessairement un accroissement proportionnel des perspectives de profit. Le Comité de Bâle est d’avis qu’il importe que les responsables du contrôle bancaire envisagent l’application de mesures destinées à limiter l’exposition des banques à des formes concentrées de risque de crédit en général et à de grands emprunteurs en particulier. La diversification du risque devient alors un précepte de base de l’activité bancaire. Dans notre travail de mémoire, nous avons pour ambition d’appréhender la réglementation internationale de Bâle II en matière de risque. La question centrale est de comprendre comment les banques marocaines qui comptent parmi les plus dynamiques en Afrique, ont-elles mise en œuvre cette nouvelle réglementation dans leur gestion du risque. Il s’agit pour nous de faire l’état des lieux de l’application de cette nouvelle règle prudentielle qui s’impose au secteur bancaire marocain.
Est-ce que les banques marocaines se conforment – elles à Bâle II ? Comment procèdent-elles ? En d’autre terme, quelles sont les contraintes et aussi les avan cées notoires qu’apporte cette règle prudentielle en matière de gestion de risque bancaire ? Prenons alors le cas de la BMCI filiale du Groupe BNPPARIBAS, Ces meilleures pratiques proposées par les autorités de contrôle bancaire devraient contribuer à la surveillance et le contrôle des risques de crédit. Le présent travail se compose de Cinq chapitres : le premier sera consacré à une présentation du système bancaire Marocain. La deuxième partie aura comme objet la présentation de la BMCI groupe BNP PARIBAS et ses filiales. Un 3 ème chapitre portera sur le cadre conceptuel de risque de crédit. Le quatrième portera sur les apports de Bâle II et Bâle III dans la gestion des risques de crédits. Et enfin, le dernier chapitre qu’est l’aspect pratique de ce mémoire se penchera sur les techniques de mesure de risque au sein de la BMCI Filiale du Groupe BNP PARIBAS. Ce dernier chapitre nous emmènera à une étude pratique sur l'analyse et la gestion de risque de crédit dans cette banque.
GENERALITES SUR LE SYSTEME BANCAIRE MAROCAIN L’ouverture des premiers guichets bancaires au Maroc date de la deuxième moitié du 19ème siècle. L'Acte d'Algésiras, signé en 1906 par les délégués de douze pays européens, des Etats-Unis d'Amérique et du Maroc, a institué la Banque d'Etat du Maroc qui sera effectivement créée, à Tanger, en 1907 sous forme de Société Anonyme, dont le capital était réparti entre les pays signataires, à l'exception des Etats Unis. Outre les opérations à caractère commercial, la Banque d'Etat du Maroc disposait du privilège de l'émission de la monnaie fiduciaire sur tout le territoire du Royaume et assumait le rôle d'agent financier du gouvernement marocain. Avec l'avènement du protectorat français en 1912, de nombreuses filiales de grandes banques commerciales européennes, notamment françaises, de banques d'affaires et de groupes financiers étrangers se sont installées au Maroc. De même, ont vu le jour des institutions financières marocaines remplissant des fonctions spécifiques et intervenant dans des domaines particuliers. Il s'agit notamment de la Caisse des Prêts Immobiliers du Maroc, de certaines caisses spécialisées dans le financement de l'agriculture, de la Caisse Centrale de Garantie, de la Caisse Marocaine des Marchés et du Crédit Populaire. L'exercice de l'activité bancaire, qui n'était régi par aucun texte particulier, a été organisé pour la première fois en 1943, suite à la promulgation du dahir du 31 mars relatif à la réglementation et à l'organisation de la profession bancaire. Les modalités d'application de ce dahir ont été fixées par l'arrêté du Directeur des Finances de la même date, puis modifiées et complétées par les arrêtés du 15 janvier 1954, du 17 janvier et du 16 avril 1955. Ces textes ont notamment dévolu au Directeur des Finances une compétence générale en matière de contrôle et de réglementation des conditions d'exercice de l'activité bancaire, ainsi que le pouvoir de sanction des manquements constatés. Pour l'accomplissement de sa mission, le Directeur des finances était assisté par le "Comité des banques", instance consultative chargée d'émettre des avis ou des propositions sur toutes questions qui intéresse la profession et appelant des mesures à caractère individuel ou général. Ce dispositif institutionnel fut complété, par la mise en place du "Comité du Crédit et du Marché Financier", organe consultatif habilité à donner son avis au Directeur des finances, en particulier en ce qui concerne la politique générale de crédit et le marché financier. Le champ d'application des textes susvisés qui ne concernait, que la zone
territoriale sous protectorat français, a été étendu, par les arrêtés du 14 août 1958 et du 31 mars 1960, respectivement à la zone sous occupation espagnole, puis à la province de Tanger qui disposait d'un statut particulier. Au lendemain de l'indépendance du Maroc en 1956, les bases d'un système bancaire national ont été mises en place. Ainsi, la Banque du Maroc a été instituée par le dahir n° 159-233 du 30 juin 1959 pour se substituer à la Banque d'Etat du Maroc et assurer la fonction de Banque Centrale. Créée sous forme d'établissement public doté de la personnalité civile et de l'autonomie financière, cette institution s'est vue confier le privilège de l'émission de la monnaie fiduciaire, ainsi que la mission de veiller à la stabilité de la monnaie et de s'assurer du bon fonctionnement du système bancaire. A partir de mars 1987, La dénomination de " BAM " a été substituée à celle de " Banque du Maroc ".D'autre part et afin de répondre aux objectifs de développement et aux besoins de financement spécifiques à des secteurs économiques jugés prioritaires, l'Etat a procédé à la création d'organismes financiers spécialisés et à la restructuration de certaines institutions existantes. Ainsi furent créés, en 1959, la CDG, le FEC, la CEN, la BNDE et la BMCE. L'année 1961 a vu la restructuration du Crédit Agricole et du Crédit Populaire. Enfin, le Crédit Immobilier et Hôtelier, qui a succédé en 1967 à la Caisse de Prêts Immobiliers du Maroc, a été réorganisé conformément aux dispositions du décret royal portant loi du 17 décembre 1968. Cette période s'est caractérisée également par la réduction du nombre des banques qui a été ramené de 69 à 26 entre 1954 et 1961, sous l'effet conjugué de la fusion et de la disparition de certains établissements. La seconde étape importante de la mise en place et de la consolidation du système bancaire marocain a débuté avec la promulgation du décret royal n° 1-67-66 du 21 avril 1967 portant loi relatif à la profession bancaire et au crédit, dont les principaux apports consistent en une définition plus précise de l'activité des banques, la délimitation des attributions des autorités de tutelle et de surveillance et l'institution d'une réglementation plus appropriée. Les dispositions du décret susvisé furent étendues au Crédit Populaire en 1970. En 1986, les prescriptions du titre III du décret portant loi susvisé, relatives au contrôle du crédit et des banques, ont été étendues à la BNDE et au CIH qui ont été, par ailleurs, autorisés à recueillir des dépôts auprès du public. La Caisse Nationale du Crédit Agricole, quant à elle, a été habilitée, en 1987, à financer d'autres secteurs d'activité liés notamment au milieu rural.
Enfin et en vue de promouvoir les projets d'investissement initiés par les marocains résidant à l'étranger, il a été procédé, en 1989, à la création de Bank Al-AMAL, chargée en particulier d'octroyer des prêts participatifs ou subordonnés, et de DAR ADDAMANE, qui a pour objet de garantir, entre autres, les prêts consentis par la première entité. Les acteurs qui assurent le fonctionnement d ’un secteur bancaire sont presque les mêmes
dans tous les
pays grâce au décloisonnement des systèmes financiers et à
l’internationalisation de l’activité économique. Le secteur bancaire au Maroc est relativement bien développé et moderne. Le système bancaire est composé de la Banque centrale, seize (16) banques commerciales (appartenant en partie ou exerçant en partenariat avec des banques européennes telles que : BNP Paribas , Société Générale, Crédit Agricole, …) et 36 sociétés de financement. On peut toujours citer les comités spécialement créés par les autorités Monétaire pour assurer la stabilité du secteur, ainsi que la protection de la clientèle : CNCE, CEC, et le CDEC. Sept banques contrôlent le marché et l'acteur principal est la Banque Populaire du réseau, suivie d'Attijariwafa, la BMCE et des banques contrôlées principalement par des actionnaires étrangers, y compris la BMCI (filiale de BNP-Paribas) et le Crédit du Maroc (une filiale du Crédit Lyonnais-Crédit Agricole Group). La C.D.G est extrêmement active dans l'immobilier et le tourisme, le financement de projets d'intérêt public ainsi que des initiatives plus modestes. La banque centrale se compose de diverses directions dont Dar Assikah (production de la monnaie Marocaine). Les Mission fondamentales de la BAM sont définies par les articles suivants dans la loi bancaire marocaine :
Article 5 : La Banque exerce le privilège d’émission des billets de Banque et des pièces de monnaie ayant cours légal sur le territoire du Royaume. Article 6 : Dans le but d’assurer la stabilité des prix, la Banque arrête et met en œuv re les instruments de politique monétaire définis à l’article 25 ci -dessous. A cet effet, la Banque intervient sur le marché monétaire en utilisant les instruments appropriés parmi ceux prévus à l’article 25 ci-dessous. Sans préjudice de l’objectif de la stabilité des prix arrêté en concertation avec le ministre chargé des finances, la Banque accomplit sa mission dans le cadre de la politique économique et financière du gouvernement. Article 7 : La Banque veille au bon fonctionnement du marché monétaire et assure son contrôle. La Banque établit et publie les statistiques sur la monnaie et le crédit.
Article 8 : La Banque détermine les rapports entre le dirham et les devises étrangères dans le cadre du régime de change et de la parité du dirham, fixés par voie réglementaire. A cet effet, la Banque détient et gère les réserves de change. Article 9 : La Banque s’assure du bon fonctionnement du système bancaire et veille à l’application des dispositions législatives et réglementaires relatives à l’exercice et au contrôle de l’activité des établissements de crédit et organismes assimilés. Article 10 : La Banque prend toutes mesures visant à faciliter le transfert des fonds et veille au bon fonctionnement et à la sécurité des systèmes de paiement. Dans ce cadre, elle veille à la sécurité des systèmes de compensation et de règlement- livraison des instruments financiers et s’assure de la sécurité des moyens de paiement et de la pertinence des normes qui leur sont applicables. Au tres M issions : La loi bancaire décrit et définie également d’autres missions que la
banque centrale marocaine devrait assurer pour le bon fonctionnement du secteur bancaire et pour la stabilité du système financier du pays. Quatre articles supplémentaires qui décrivent ces missions sont les suivantes :
Article 11 : La Banque est le Conseiller financier du gouvernement. Celui-ci la consulte, notamment, sur toutes questions susceptibles d’affecter l’e xercice des prérogatives et des fonctions de la Banque telles que celles-ci sont définies par la présente loi. Elle soumet au gouvernement tous avis et toutes suggestions relativement aux mêmes questions.
Article 12 : La Banque est l’agent du Trésor pour ses opérations de banque tant au Maroc qu’à l’étranger. La Banque est chargée, dans les conditions fixées par voie réglementaire, des opérations d’émission, de conversion et de remboursement des emprunts publics et des effets publics et, d’une manière générale, du service financier des emprunts émis par l’Etat. Elle peut participer aux négociations de prêts et emprunts extérieurs conclus pour le compte de l’Etat.
Article 13 : La Banque peut représenter le gouvernement auprès des institutions financières et monétaires internationales créées en vue de promouvoir la coopération internationale dans les domaines monétaire et financier.
Article 14 : La Banque participe à la négociation des accords financiers internationaux et peut être chargée de leur exécution. Elle conclut toutes conventions utiles à l’exécution technique de ces accords. L’exécution des accords et conventions visés à l’alinéa premier de cet article s’effectue pour le compte de l’Etat qui en assume les risques et les charges.
Actuellement, le système bancaire Marocaine est caractérisé par :
1. Une grande diversité des activités bancaires : En réalité, les banques se spécialisent en fonction de leur métier principal et de leur clientèle. On distingue ainsi :
les banques de détail ( retail banking )
les banques de dépôt,
les banques d'affaires. (ex. la CDG, la BMCI Finance…)
les banques d'investissement1.
les banques privées 2.
Les banques off-shore 3
Désormais, les banques Marocaines proposent des services éloignés de leur métier initial. Leurs services sont aussi variés tel que :
l’assurance
l'assistance,
le cautionnement,
la mutuelle...
2. Une forte règlementation
du secteur bancaire marocain
Dans tous les pays, la banque est assujettie à une réglementation abondante qui traite les différents aspects de son fonctionnement. Au Maroc, le comite de la réglementation bancaire est l’organisme comptant pour l’élaboration des textes réglementaires et il a été particulièrement actif ces dernières années : plus de 130 règlements adoptés entre 1984 et 1993. Pour quelle raisons l’activité bancaire est -elle réglementée, et quel est le contenu de cette réglementation? Quelles sont les ques tions qu’ils convient de poser? Telle est peut être la grande réponse pour les raisons pour lesquelles l’activité bancaire est réglementée : ―Au 1
Investment, wholesale ou Merchant banking en anglais. Dernièrement lancé chez la BMCI, en collaboration avec BNP Paribas Wealth Management Networks, «BMCIBNP Paribas Banque Privée». A partir d'un montant d'actifs financiers de 1,5 MDH. 3 Banques ayant des agences et filiales à l’étranger et/ou les banques dont les opérations vis-à-vis des non2
cours de la deuxième moitié du XIXème siècle, les crises économiques comprenaient fréquemment une dimension financière et bancaire 4.″ Les pouvoirs publics ont alors constaté le rôle de l’amplificateur joué par les crises bancaires sur la conjoncture économique générale. La réglementation bancaire trouve ici son fondement principal, la sécurité du secteur bancaire, même si à l’heur e actuelle elle poursuit concurremment d’autres objectifs. Les règles et conditions réglementaires spécifiques relatives au système bancaire marocain visant à assurer son bon fonctionnement sont comme suit :
i.
Agrément des établissements de crédit : L'agrément est octroyé par le Ministre des Finances, après avis conforme du Comité
des Etablissements de Crédit. La décision d'octroi de l'agrément prend en compte, entre autres, la qualité des fondateurs et des dirigeants ainsi que les moyens techniques et financiers qui seront mis à la disposition de la future entité et son plan d'action. Les établissements de crédit doivent disposer d'un capital minimum (ou d'une dotation) totalement libéré. Le capital minimum (ou dotation) des banques est fixé par l'arrêté du Ministre des Finances n° 934-89 du 4 kaâda 1409 (8 juin 1989) à 100 millions de dirhams. Le capital minimum des sociétés de financement est régi par l'arrêté du Ministre des Finances et des Investissements Extérieurs n° 2450-95 du 10 joumada I 1416 (6 octobre 1995). Il varie entre 100.000 DH et 20 millions de dirhams en fonction de la nature de l'activité de ces sociétés. Un nouvel agrément est requis dans le cas où des changements affectent la nationalité ou le contrôle d'un établissement de crédit, le lieu de son siège social et la nature des opérations qu'il effectue habituellement. Les établissements de crédit ayant leur siège social à l'étranger, peuvent, après agrément du Ministre des Finances, exercer leur activité au Maroc via des succursales, des agences ou des guichets. Les établissements de crédit sont tenus d'adhérer à l'association professionnelle dont ils relèvent, en l'occurrence le GPBM ou l’APSF.
ii.
Dispositif prudentiel
Afin de préserver leur liquidité et leur solvabilité ainsi que l'équilibre de leur structure financière, les établissements de crédit sont tenus de respecter les règles prudentielles suivantes :
4
1)- le coefficient minimum de solvabilité régi par l'arrêté du Ministre des Finances n° 175-97 du 22 janvier 1997, tel que complété par l'arrêté n° 1439-00 du 6 octobre 2000, dont les modalités d'application sont fixées par la circulaire de BAM n° 4/G/2001 du 15 janvier 2001. Ce coefficient, à l'instar des normes internationales édictées en la matière par le Comité de Bâle, impose aux établissements de crédit de couvrir leurs risques pondérés, à hauteur de 8 % au moins par leurs fonds propres nets. Cette règle doit être respectée, à la fois, sur une base individuelle et consolidée.
2)- le coefficient maximum de division des risques régi par l'arrêté du Ministre des Finances n° 174-97 du 22 janvier 1997, tel que complété par l'arrêté n° 1435-00 du 6 octobre 2000, dont les modalités d'application sont fixées par la circulaire de BAM n° 3/G/2001 du 15 janvier 2001. En vertu de cette règle, les risques pondérés encourus sur un même bénéficiaire (individu ou groupe de personnes liées) autre que l'Etat, ne doivent pas excéder 20 % des fonds propres nets de l'établissement de crédit. Le calcul de ce ratio s'effectue aussi bien sur une base individuelle que consolidée.
3)- le coefficient minimum de liquidité régi par l'arrêté du Ministre de l'Economie, des Finances, de la Privatisation et du Tourisme n° 1440-00 du 6 octobre 2000. En application de cette règle, les exigibilités à vue et à court terme et les engagements par signature donnés par un établissement de crédit doivent être intégralement couvertes par les actifs disponibles et réalisables à court terme et les engagements par signature reçus. Les éléments de calcul de ce coefficient étant affectés de pondérations en fonction, selon le cas, de leur degré d'exigibilité et de liquidité.
4)- les coefficients maximums relatifs aux positions de change. Ils sont régis par l'arrêté du Ministre des Finances et des Investissements Extérieurs n° 585-96 du 29 mars 1996 tel que modifié par l'arrêté n° 3168-98 du 8 décembre 1998. Les modalités d'application de cet arrêté sont fixées par la circulaire de BAM n° 9/G/96 du 29 mars 1996, telle que modifiée par la circulaire n°15/G/98 du 30 décembre 1998. Conformément aux dispositions de ces textes, la position de change longue ou courte dans chaque devise et le total des positions de change pour l'ensemble des devises ne doivent pas excéder respectivement 10 % et 20 % des fonds propres nets de l'établissement de crédit.
5)- les règles relatives à la classification des créances en souffrance et à leur couverture par les provisions : en vue de préserver la solvabilité des établissements bancaires
BAM avait précisé en 1993, le mode et les critères de classification des créances en souffrance et institué le régime de leur couverture par les provisions. Ces dispositions ont fait l'objet d'une révision en 1995. Ainsi, aux termes de la circulaire du 6 décembre 1995, les créances en souffrance sont classées, en fonction du degré du risque de non recouvrement, en trois catégories: pré-douteuses, douteuses et compromises. Elles doivent, selon une Instruction de BAM de la même date, donner lieu à la constitution de provisions représentant au minimum et de façon respective 20 %, 50 % et 100 % de leurs montants.
6)- le système de contrôle interne :en vue de renforcer le dispositif prudentiel existant et permettre aux établissements de crédit de maîtriser davantage les risques qu'ils encourent, BAM, par circulaire n° 6/G/2001 du 19 février 2001, a fixé les modalités et les conditions minimales d'un système de contrôle interne. Le système de contrôle interne institué par cette circulaire consiste en un ensemble de mécanismes visant à assurer en permanence, notamment :
la vérification des opérations et des procédures internes, la mesure, la maîtrise et la surveillance des risques, la fiabilité des conditions de la collecte, du traitement, de la diffusion et de la conservation des données comptables et financières, l'efficacité des canaux de la circulation interne de la documentation et de l'information, ainsi que de leur diffusion auprès des tiers.
C- Réglementation comptable 1)- Cadre comptable : Eu égard aux particularités des activités bancaires et pour permettre aux autorités monétaires de disposer des informations nécessaires à l'accomplissement de leur mission de contrôle, le dahir portant loi n° 1-93-147 du 6 juillet 1993 a soumis les établissements de crédit à une réglementation comptable spécifique qui déroge aux obligations comptables des commerçants. A cet effet, l'arrêté du Ministre de l'Economie et des Finances n° 1331-99 du 11 joumada I 1420 (23 août 1999), pris après avis du Conseil National de la Comptabilité, a fixé le cadre comptable et le modèle des états de synthèse des établissements de crédit tels qu'ils figurent dans le Plan Comptable des Etablissements de Crédit. Les modalités d'application de cet arrêté ont été précisées par la circulaire de BAM n° 12/G/99 du 3 décembre 1999. Les dispositions du PCEC ont trait notamment aux normes et règles comptables et d'évaluation, aux états de synthèse individuels et consolidés, ainsi qu'au cadre comptable et aux modalités de fonctionnement des comptes.
2)- Informations devant être transmises à BAM. En vue d'assurer sa mission de supervision et de répondre aux besoins en matière de statistiques monétaires et financières, BAM impose aux établissements de crédit de lui communiquer certains documents et renseignements dont les modalités d'élaboration et de transmission sont fixées par les circulaire n° 13/G/99 du 3 décembre 1999, n° 4/DCEC/99 du 14 décembre 1999 et n° 14/G/2000 du 16 novembre 2000.Les principaux documents financiers concernés par les dispositions réglementaires susvisées sont la situation comptable mensuelle, les états de synthèse et les états donnant certaines informations complémentaires.
3)- Publication des états de synthèse. Selon la circulaire de BAM n° 14/G/2000 du 5 octobre 2000, prise en application des dispositions de l'arrêté du Ministre de l'Economie et des Finances du 29 joumada I 1421 (30 août 2000), les établissements de crédit sont tenus de publier, dans un journal d'annonces légales et dans leur rapport de gestion, leurs états de synthèse annuels ainsi que certaines informations complémentaires, établis sous forme individuelle et consolidée. Ces documents doivent être certifiés conformes aux écritures par deux commissaires aux comptes. Les établissements de crédit qui reçoivent des fonds du public sont tenus de procéder à la publication de ces mêmes documents sur une base semestrielle.
3. Une forte concurrence La Concurrence est particulièrement aigue au sein du secteur bancaire Marocain. Elle revêt différents aspects. 3.1. L a concurr ence au sein du secteur bancair e.
De nombreuses mesures ont eu comme objectif le renforcement de la concurrence entre banques. Parachevé par la loi bancaire de 1993 qui institue l'unification du cadre juridique régissant les établissements de crédit, cet ensemble de mesures est souvent désigné par sa conséquence, la banalisation des établissements de crédit. 3.2. L a concur r ence avec des entr eprises non ban cair e.
Plusieurs catégories d’entreprises sont attirées par les métiers de la banque et elles présentent en commun le trait de disposer de ressources importantes :
Organisme de placement collectif en valeurs mobilières
Ces organismes sont composés de SICAV et FCP. Ils concurrencent très vivement les banques pour la collecte de l’épargne liquide, notamment lorsque les taux d’intérêt sont élévés.il est vrai qu’un grand nombre d’OPCVM sont crées par les banques elles-mêmes mais l’attrait que leurs produits exercent sur la clientèle bancaire diminue les encours de dépôts à vue et d’épargne. La BMCI détient BMCI Gestion et presque toutes les banque sur le territoire Marocain détiennent des entités qui prennent la forme d’un OPCVM qui va leurs permet à subir la concurrence de et toujours réaliser des résultats intéressante.
Les Sociétés d’assurance.
De longues dates, des relations institutionnelles se sont établies entre les deux professions. Depuis quelques années ces relations ont pris une tournure beaucoup plus concurrentielle, et, de même que les banques pénètrent le secteur de l’assurance, les sociétés d’assurance s’intéressent aux produits bancaires : épargne, retraite, cartes privatives jumelées avec des crédits. L’Attijariwafa banque est la premièr e entité qui a manifesté son goût de pénétrer le marché d’assurance avec la création de WAFA ASSURANCE, La BMCI propose à tous ses clients les services d’assurances offerte par la compagnie d’assurance AXA ou SANAD sachant que AXA est une filiale de la BNP PARIBAS et une convention lie la BMCI à SANAD. Tous ce qui concerne l’assurance de vie, assurance d’habitat, assurance professionnel intervenant dans le processus garantie et octroi des crédits sont assurés par ces deux entités. Cette stratégie permet à la BMCI Groupe BNP PARIBAS de pénétrer le secteur de l’assurance.
Les entreprises de la grande distribution : En raison d’habitudes de paiements, les grands distributeurs disposent de ressources
de trésorerie considérables ce qui les familiarisés avec les activités financières et les a incités à s’intéresser aux produits bancaires.ils proposent donc des cartes privatives auxquelles de nombreux services sont rattachés, voire même des cartes bancaires. Un bon exemple c’est Marjane qui offre des cartes de paiement à ses clients. 3.3. L a Concur r ence F in ance dir ect- Fi nance in dir ect :
Avec l’extraordinaire développement des marchés de capitaux au cours des années quatre-vingts, les entreprises ont dorénavant le choix entre le financement désintermédié sur les marchés et les financements intermediés 5. L’intensité de la concurrence entre la finance directe et la finance indirecte se mesure en général par le taux d’intermédiation financière. Les banques marocaines ont crées aussi des <
> pour diversifier leurs activités. Les clients donnent les ordres d’achats et ventes des actifs financiers à la banque et ces informations seront transférer à la société de bourse pour traitement.
4. Une concentration et constitution des groupes bancaires : Le secteur bancaire Marocain est plus concentré en termes de nombre de banques. Le nombre des banques dans le pays actuellement est de seize (16) par rapport à vingt-Sept (27) dans d’autres pays comme le Ghana. La diminution des nombres peut être une stratégie qui permettrait aux banques de consolider leur part de marché et devenir plus compétitif sur les marchés internationaux. Un bon exemple dans le processus de constitution des groupes c’est toujours Wafa Bank et Attijari qui ont fusionnées pour devenir Attijariwafa Bank.
5. Une ouverture sur l’extérieur : 2007 a été l'année des prestigieuses présences à l'international. Les principales banques y ont fait joué la <>, directement par l'implantation de filiales ou indirectement en paraphant des partenariats avec des géants internationaux de la finance. Les banques ont r éalisées énormes investissement à l’étranger et précisément dans les pays Africaines. Malgré la crise financière de 2007 et grâce à leur investissement en Afrique, Attijariwafa Bank et la BMCE affichent des bons résultats. Ces deux banques détiennent des filiales au Sénégal, au Mali, en Mauritanie, en Cote d’Ivoire, etc. La BMCI à travers le Groupe BNP PARIBAS est présente au Cameroun et dan ces pays cités dessus. Encore en 2010, l’indicateur financier de la BMCE montre que la banque réussit en Afrique. (Voir annexe 2). Le secteur bancaire Marocain est un des plus avancés et structurés de la région. C’est un bon système, solide et fiable, peu exposé aux risques internationaux, et déjà très concentré 5
De Coussergues S 1994),<< La banque, structure marchés de gestion>>, Editions Dalloz, p 23
6
autour de sept à huit opérateurs qui font le marché. Il s’est beaucoup développé et modernisé ces dernières années grâce notamment à la politique menée par la banque centrale et son gouverneur, M. Jouahri. Les mesures de régulation qui ont été prises, notamment l’instauration de ratios prudentiels forts montrent bien leur rôle efficace en termes de supervision et de contrôle du marché. Pour ce qui est de l'activité crédit, les banques marocaines ont pleinement joué leur rôle de financement de l'économie surtout dans l’année 2007. Malgré les contraintes commerciales et de liquidité à court terme ainsi que la hausse des taux interbancaires, toutes les banques de la place ont su contenir leurs taux finaux, profitant du non encadrement des crédits et d'un cadre libéralisé pour un grand ensemble d'intérêts débiteurs et créditeurs. Un des axes majeurs d’amélioration serait, le développement de l’épargne à long terme, à l’instar des autres grands pays.
PRESENTATION DE LA BMCI GROUPE BNP PARIBAS ET SES PRINCIPAUX INDICATEURS Depuis plusieurs années la banque Marocaine du commerce et de l’industrie joue un grand rôle dans le financement de l’économie marocaine. En tant qu’une banque généraliste dans le pays, elle détient un portefeuille de cliente des PMI /PME, des grandes entreprises et des particuliers. Ce chapitre est réservé pour la présentation da la banque et ses filiales, ses principaux indicateurs financiers qui justifient sa performance dans le pays ces derniers années et finalement révéler quelques piste stratégique de la banque.
La fiche technique :
R aison sociale Statut juridique Capital Activité Date de création Siège social Tel Fax
BMCI Groupe BNP PARIBAS S.A à directoire et conseil de surveillance. 1 327 884 300 DH Banques 1 janvier 1964 26. Place des Nations Unies. Casablanca (212) 022 46 10 00 Fax : (212) 022 22 46 04
Site web www.bmci.ma Président du Conseil de Surveillance: Mourad CHERIF Président du Directoire:
Monsieur Jacques ARDANT
Commissaires aux Comptes
Price Waterhouse Coopers & Ernst & Young
Personne(s) à contacter par les actionnaires : Abdallah BENCHAMA
I. Renseignements à caractère général La BNP a développé ses activités au Maroc depuis 1940, via sa filiale marocaine la BNCIA (Banque Nationale pour le Commerce et l'Industrie en Afrique). La BMCI (Banque Marocaine pour le Commerce et l'Industrie) a vu le jour en 1964, lors du processus de marocanisation. En 2000, le groupe BNP fusionne avec le groupe Paribas qui était également présent au Maroc depuis le début du siècle. Son bureau de représentation y a été très actif dans l'activité de « Banque d'Affaires ». En novembre 2001, l'acquisition de l'ex ABN Amro Bank Maroc par la BMCI lui a permis de conforter sa position de banque de référence au service de ses clients. Aujourd'hui, le groupe BNP Paribas est l'actionnaire de référence de la BMCI, avec une part de 66.67% du capital. Le reste est réparti principalement entre :
Axa Assurance Maroc avec 9,05% ;
Les compagnies d'Assurance Atlanta et Sanad avec respectivement 4,41% et 5,47% ;
Autres : 16,40%.
II. La BMCI et sa clientèle La BMCI exerce une activité de banque universelle qui s'adresse à tout type de clientèle : Particuliers (y compris les marocains résidant à l'étranger) ; Professionnels ; Grandes Entreprises (Groupes nationaux et firmes multinationales) ; Institutionnels et organismes financiers ; Petit et moyen entreprises – Industries (PME – PMI). En plus des services bancaires de base, la BMCI offre à sa clientèle une gamme de produits qui répond aux besoins spécifiques des clients. La Clientèle des Particuliers et des Professionnels bénéficient des Services de banque à domicile :
par téléphone (Allo SOLDE, BMCI SMS) et par internet (BMCI Net et BMCI Wap) ; Packages de produits (divers service de produit en un seul contrat) ;
Moyens de paiement électronique ;
Produits d'assurances et d'assistance ;
Formules de placement ;
Gestion de patrimoine ;
Large gamme d'OPCVM ;
Crédit à la consommation ;
Crédit immobilier.
La Clientèle des entreprises ont à leur disposition :
Crédits de fonctionnement et d'investissement ;
Activités de leasing ;
Opérations de Trade finance (orienter avec l’étranger) ;
Activités de marché des capitaux ;
Activités de bourse ;
Produits de pointe dans le domaine de la monétique et de la télématique ;
Gestion de titres de créances négociables ;
Services de banque à domicile : par fax (Audi FAX) et par internet (BMCI Net).
Partenaire de référence des grandes entreprises et des PME-PMI, la BMCI dispose d'une expertise reconnue, ce qui lui permet d'accompagner ses clients dans leurs opérations les plus complexes. En effet, la BMCI a développé des produits de pointe, spécifiques à l'entreprise tel que Cash-Entreprise pour la gestion de la paie du personnel non-bancarisé et BMCI-COM, véritable outil de communication avec la banque qui permet d'accéder aux états détaillés des comptes bancaires et les récupérer pour mieux les analyser par l'entreprise cliente. La BMCI propose également des services de banque à distance à travers BMCI Net (virements de masse, téléchargement des dernières opérations sous un format Etebac ou Excel, etc...) et offre une gamme de produits complète qui comprend des crédits de fonctionnement et d'investissement à des conditions très concurrentielles.
III. Une banque résolument tournée vers l'international. Résolument tournée vers l'international, la BMCI accompagne sa clientèle d'entreprises pour la gestion et le financement de leurs opérations de commerce international, tant à l'import qu'à l'export. Elle a été la première banque marocaine et d'Afrique et la première filiale de BNP Paribas à faire certifier ISO 9002 ses activités de crédits et de remises documentaires.
Par
ailleurs,
la
BMCI
a
créé,
en
mars
2001,
HYPERLINK
"http://portail.bmcinet.net/entreprises/commerce_international/trade_center_BNPP_Casablan ca.html" le Trade Center de BNP Paribas de Casablanca, le plus grand Trade Center du continent africain. Relié au réseau mondial des Trade Centres BNP Paribas. Cette structure offre à ses clients des solutions sur mesure ainsi qu'un conseil et un suivi personnalisé pour leurs opérations à l'international. Une stratégie offensive sur le marché des particuliers et professionnels. La BMCI mène, depuis quelques années, une stratégie offensive sur le marché des particuliers et professionnels notamment à travers une politique de fidélisation et de conquête de nouveaux clients. En faisant de la proximité le fondement de sa démarche commerciale, la BMCI a mis en place le concept de « Banque Assise », une politique qui privilégie l'accueil, la convivialité et favorise des relations personnalisées avec ses clients. Elle a développée un réseau de plus de 270 agences installées dans 40 villes du Maroc, A la pointe des nouvelles technologies, la BMCI a été la première banque marocaine à lancer un site transactionnel (BMCI Net) et un service Wap (BMCI Wap). La BMCI a également développé son parc monétique qui compte actuellement plus de 235 GAB et consolide ainsi sa politique de « Banque Multi canal ». La BMCI porte également une attention particulière à la clientèle des Marocains Résidant à l'Etranger (MRE) via les bureaux de représentation de Paris et Amsterdam. Elle a développé une offre de produits spécifique à cette catégorie de clientèle. Enfin, elle exerce à travers « l'Espace Gestion de Patrimoine », les activités de conseil pour la gestion de patrimoine à destination de la clientèle haut de gamme. En effet, les Gestionnaires Conseil en Patrimoine proposent, dans le cadre de relations personnalisées, un ensemble de prestations pour servir au mieux les intérêts de leurs clients et développer ainsi leurs patrimoines.
IV. Un acteur majeur dans les marchés financiers La BMCI développe ses activités financières à travers plusieurs entités :
BMCI Gestion : qui gère 31 OPCVM (12 SICAV « grand public » et 19 Fonds Communs de Placements dédiés) ; La salle des marchés intervient sur le marché des Titres de Créances Négociables et notamment celui des Bons du Trésor. Elle opère également dans le marché des changes pour exécuter les ordres de la clientèle dans les
meilleures conditions. Leader sur le marché des changes et le marché obligataire, la BMCI est également Intervenant en Valeurs du Trésor ;
BMCI Bourse : a pour mission l'exécution de transactions sur les valeurs mobilières pour le compte de sa clientèle, la réalisation des opérations de contrepartie et la participation au placement de titres ;
BMCI Finance : intervient comme conseiller pour le montage et la conduite des opérations stratégiques mais également pour la prise de participation dans des entreprises à fort potentiel de développement et de croissance.
La Salle des Marchés BMCI, qui bénéficie de fortes synergies avec son actionnaire de référence BNP Paribas, met à la disposition de ses clients les derniers outils technologiques et son expertise de pointe afin de leur permettre de saisir en temps réel les meilleures opportunités des marchés financiers. Les clients BMCI profitent ainsi du savoir faire d’un grand groupe international ainsi que d’un large réseau d’affaires à travers le monde. Elle dispose aussi d’une équipe dédiée au financement de projets et financement du haut de bilan. (Financement structuré). L’expertise et le savoir faire de la BMCI lui permet de diversifier son activité et dans ce sens elle détient d’autre filiales et entités spécialisées tel que :
ARVAL : Location Longue Durée de véhicules (33,34%) BMCI Assurance : Courtage en assurance (100%) BMCI Banque Offshore : Opérations bancaires offshore et financements en devises (100%)
Cetelem et BMCI Crédit Conso : Crédit à la consommation (51%)
BMCI Leasing : Crédit-bail mobilier et immobilier (72,03%).
BMCI pôle Factoring : opérations de rachat de créances commerciales par voie de subrogation conventionnelle (avec ou sans recours).
V. Les grandes étapes de développement de la BMCI : Etant l’une des grande banque dans le pays ; la BMCI est qualifiée la meilleur banque au niveau de qualité de service .Cette Notoriété bien sûr n ’est pas acquise facilement mais grâce
à des bonnes décisions et d’investissements qu’elle à fait au cours des années. Les grandes étapes de développement de la BMCI GROUPE BNP PARIBAS dans les années est comme suivante :
1994 – 1997 : Une restr uctur ati on r é ussie :
La BMCI s'est engagée, entre 1994 et 1997, dans un processus de restructuration qui a donné naissance à une nouvelle Banque, assainie dans sa réalité économique et sociale, dotée de moyens technologiques modernes et offrant une gamme complète et diversifiée de produits. La BMCI renoue ainsi avec la croissance et retrouve sa rentabilité en segmentant son portefeuille de clientèle, maîtrisant ses risques et limitant ses frais généraux.
1998 – 2000 : «H orizon 2000 »: un plan de dé veloppement offensif :
Pour améliorer ses performances, la BMCI a lancé, en 1998, le plan de développement « Horizon 2000 », qui lui a permis de dynamiser ses équipes commerciales, de développer ses parts de marché et d'accroître sa rentabilité. En faisant de la proximité le fondement de sa démarche commerciale, la BMCI a mis en place le concept de « Banque Assise », qui privilégie l'accueil, la convivialité et favorise des relations personnalisées avec ses clients. De plus, la BMCI a lancé un plan ambitieux pour l'extension de son réseau d'agences et de GAB. L'offre produit a été enrichie de produits innovants destinés aussi bien à la clientèle des particuliers qu'à la clientèle des entreprises. Par ailleurs, une Démarche Qualité a été mise en place. Elle a permis à la banque de mieux identifier les attentes de sa clientèle et d'améliorer sa qualité de service, notamment à travers des enquêtes de satisfaction. Une politique de communication offensive, s'appuyant sur une démarche novatrice, a permis à la banque de rajeunir et de dynamiser son image, faisant ainsi sa réapparition dans le paysage médiatique marocain.
2003 - 2005 : «Cap 2005 »un pl an de dé veloppement ambi ti eux :
Afin de consolider sa position dans un environnement en mutation, la BMCI a adopté, en 2003, un plan stratégique ambitieux fondé sur la satisfaction de ses clients et la rentabilité. Les objectifs fixés ont été globalement atteints en 2005 en termes de résultats mais également au niveau du développement du réseau d'agences puisque la Banque a ouvert en moyenne une quinzaine de nouveaux points de vente par an. L'étendue de son réseau, qui compte 190
agences au 30 octobre 2006, lui permet de se rapprocher de ses clients et de leur proposer des solutions adaptées à leurs besoins.
2005 - 2009 : Plan Str até gique àl' horizon 2009 :
Un nouveau plan stratégique à moyen terme, à l'horizon 2009, a pour objectif de cadrer le développement de la Banque. Ce plan stratégique permettra à la BMCI de renforcer son positionnement au sein du paysage bancaire marocain et de poursuivre le développement de ses activités dans la rentabilité.
VII - la Banque Marocaine Pour le Commerce et L’industrie d’Aujourd’hui. Afin d'accompagner le développement de ses activités, la BMCI s'est dotée, en 2002, d'une nouvelle organisation qui favorise le Cross-selling ou la vente croisée, levier nécessaire au développement du Groupe BMCI. Le Cross-selling est un concept qui consiste à croiser les métiers de la banque pour proposer à un même client une gamme complète de produits et services et répondre ainsi à tous ses besoins. Ainsi, le groupe BMCI est organisé aujourd'hui autour de quatre types de structures :
Les lignes de clientèle
La Direction des Particuliers et des Professionnels ;
La Direction des PME-PMI et du Commerce International ;
La Direction des Grandes Entreprises, des Marchés et des Produits et Financements structurés.
VIII. Les fonctions de Groupe Les fonctions de Groupe assurent, pour le compte de l'ensemble des entités de la BMCI et de ses filiales, les activités de support et de maîtrise des risques. Elles comprennent:
Le Secrétariat Général ;
La Direction des Risques ;
Les fonctions directement rattachées à la Direction Générale (Inspection Générale, Stratégie et Qualité, Communication et Publicité, …).
IX.
Le réseau d'agences
Parmi les 270 agences, on peut distinguer trois groupes d'agences spécialisées par type de clientèle :
Les agences spécialisées dans l'activité des particuliers et professionnels ;
Les centres d'affaires de Casablanca, spécialisés dans l'activité des entreprises ;
Les succursales, ou agences mixtes, situées en dehors de Casablanca. Pour montrer un peu la performance de la BMCI on a choisir de présenter quelques
chiffres clés du 2008 au 2010 de la banque dans les tableaux 1 et 2 ci-dessus.
F ig. 1 : Tableau de bord de l’actionnaire (sur la base des comptes sociaux) au 31/12/2010.
En milliers de DH
2008
2009
2010
Capital Social
1283 592
1327 884
1327 884
Fonds Propre
6217 252
6893 885
7061 833
Résultat net
728 675
806 985
818 302
Evoluti on sur
9%
11%
1%
Total Bilan
59448742
57 624 106
1327 884
Evoluti on sur
7%
-3%
1%
11 809 046
12282 927
13677205
l’année
l’année
Capitalisation Financière
Source : Rapport BMCI : Chiffres Clés 2010.
Malgré une crise mondial en 2007, le résultat net de la BMCI a atteint 666 millions de dirhams en 2007, une hausse de 24 %, Sur la même tendance haussière, les dépôts de la clientèle ont marqué une progression de 36% pour s’établir à 48,1 milliards de dirhams à fin 2007, le PNB global a progressé de 48 % par rapport à 2006, pour s’établir à 303 millions de dirhams. (Voir annexe 1).
F ig. 2 : F ondamentaux Bour siers (en DH ).
Indicateurs
2008
2009
2010
Bénéfice per action
56,7
60,77
61,62
Actif net par action
484,36
519,16
531,81
Dividende per action
40
50
25
Plus bas
796
750
820
Plus haut
1158
1000
1078
Dern iers cours
920
925
1030
PER
16,21
15,22
16,71
Source : Rapport BMCI : Chiffres Clés 2010.
: LE CADRE CONCEPTUEL DES RISQUES DE Chapitr e 1 CREDITS
Comme toute entreprise, la banque a un objectif de réaliser un profit qui est la condition de sa pérennité. La rentabilité d’une banque est étroitement liée à la maîtrise du risque qui sont infèrent à son secteur d’activité et à prise de décision. Suite à l'accroissement de la concurrence dans le secteur d’activité bancaire des tous les pays et des défis de la mondialisation, les risques auxquels s’attendent les institutions financières ne cessent d’accroître et de remettre en question la performance de ces dernières. A titre d’exemple, les années 80, les banques ont subi des pertes considérables du fait de leur surexposition aux risques, ce qui a conduit à des faillites retentissantes comme celle de la Continental Bank à Chicago. Le même scénario s’est répété avec le Mexique en 1994 et les pays d’Asie du SudEst en 1997 et 1998. L’excès de concentration par secteur peut aussi s’avérer catastrophique ainsi qu’en témoigne l’exemple du Crédit Lyonnai s, en France, qui avait une exposition excessive dans le secteur immobilier quand celui- ci s’est effondré en 1992. Il convient d’analyser en détails, le risque de crédit qui reste de loin le plus important de l’activité bancaire. Sans occulter toutefois les autres risques qui eux aussi menacent la belle performance des banques. Ces sont tous les risque qui rendent fragile le secteur bancaire et ont un effet sur sa rentabilité d’où l’existence des règles de Bâle pour gère au mieux ces risques dont celui du risque de crédit.
Section 1: Eléments de définitions Les effets d’un risque doivent être prise en considération dans toutes les décisions des différentes phases de vie de l’entreprise parce qu’à chaque fois qu’il se manifeste, la rentabilité et le service de l’entreprise peut être affectée. Définition de Risque7 : Le risque désigne un danger bien identifié, associé à l’occurrence à un événement ou une série d’événements descriptibles, dont on ne sait pas s’ils se produiront mais dont on sait 7
que ils sont susceptibles de se produire dans une situation bien exposée. Il est aisé de comprendre pourquoi la notion de risque, ainsi définie, ne permet pas de décrire les situations d’incertitudes et de rendre compte de modalités de la prise de décision dans tels contextes. Selon L’encyclopédie Encarta 8, le crédit comme un Prêt accordé par un particulier ou par un organisme bancaire contre promesse de remboursement dans un délai déterminé et paiement d'intérêts.
Section 2 : Typologie des risques Il existe plusieurs typologies de risque, le risque de crédit, risque de liquidité, risque de marché, risque opérationnel etc. mais dans ce mémoire, on va mettre l’accent sur le risque de crédit.
1. Risque des cr é di ts. Une entreprise ne possède pas toujours les capitaux suffisants pour atteindre ses objectifs. Ses résultats commerciaux et financiers ainsi que l'intégrité des dirigeants et les garanties offertes peuvent lui permettre de demander un crédit à une banque. Le crédit bancaire demandé, peut être destiné soit au financement du cycle d'exploitation de l'entreprise, soit à la réalisation de programmes d'investissement. D'une façon générale, le crédit résulte de la combinaison des cinq éléments suivants :
8 9
La confiance du prêteur dans l'emprunteur ;
Le temps consenti par le prêteur pour le remboursement du prêt ;
La promesse de rembourser de l'emprunteur ;
La rémunération 9 du service intérêt que verse l'emprunteur au prêteur ;
Le risque « potentiel » de l'opération que supporte le prêteur 10.
L’encyclopédie Encarta (2010).
Le taux de rémunération peut être fixe ou Variable et doit être souligner de la signature du contrat mais
l’emprunteur peut avoir une capacité de négociation du taux même au cours du contra t. 10
Un crédit bancaire peut être classé par son caractère objectif ou sa durée 11. Les différents types de crédits qui peuvent être demandés par une entreprise et d’ailleurs offerts par la BMCI seront présentés avec plus de détail dans le cinquième chapitre du mémoire. Le risque de crédit désigne alors << Le risque que ce débiteur ou emprunteur fasse défaut ou que sa situation économique se dégrade au point de dévaluer la créance que l'établissement bancaire détient sur lui>>. Très prosaïquement, il existe donc un risque pour
la banque dès lors qu'elle se met en situation d'attendre une entrée de fonds de la part d'un client ou d'une contrepartie de marché. La banque doit faire face à tout type de risque de faillite pour les entreprises ou d'insolvabilité pour les particuliers et professionnels. Elle se doit par conséquent de les connaître, les identifier le moment venu de la manière la plus rapide possible, et les anticiper au maximum. Le cas échéant, il convient également de sortir du crédit avec un minimum de pertes. 12 2. L es facteur s dé terminants du risque de cr é di t .
Le risque de défaut d'une entreprise est très difficile à cerner en totalité, compte tenu du nombre élevé de paramètres desquels il dépend. Ces facteurs peuvent être internes à l'entreprise (liés à l’entreprise) comme ils peuvent faire partie de son environnement externe (conditions de marché). Les facteurs liés à l'entreprise elle-même : Ce sont les paramètres propres à chaque entreprise, qui donnent des indications sur la probabilité de défaillance pendant la durée de crédit, plusieurs facteurs entrent en jeu pour déterminer le degré de risque, ces facteurs sont liés à la gestion, au profil des dirigeants, aux procédés de fabrication, à la qualité des produits, à l'équilibre financier, etc. pour les facteurs qui sont liés à l'environnement de
l'entreprise : Ces paramètres sont les plus difficiles à cerner et à prévoir, ils sont liés à des facteurs externes à l'entreprise et qui peuvent influencer négativement la bonne marche de ces activités. En effet, un secteur dont les barrières à l'entrée (barrières administratives, investissements lourds, technologie avancée etc.) ne sont pas suffisantes pour empêcher d'éventuels nouveaux entrants d'apparaître sur le marché est un secteur risqué. 11 12
Crédit à Long terme (plus de 7 ans), crédit à moyen terme (2-7 ans), crédit à court terme (10jours -12 mois). Les analystes de crédit dans ses études de faisabilité d’un crédit au sein de la BMCI appliquent la méthode
SWOT pour cerner ces facteurs déterminants.
3. Catégories du risque des crédits : Le risque de crédit peut être classé dans des différentes catégories principales comme suit :
a) Les risques résultants de la politique commerciale des banques. Ce sont tous les risques liés à la concurrence bancaire et à l'importance de la distribution des crédits par une banque.
1. Les risques liés à la concurrence bancaire 13 : Ce sont des risques courus par la banque en ayant pour objectif de faire face à une concurrence qui offre de meilleures conditions de crédit, cette concurrence peut devenir préjudiciable non seulement à la banque qui octroie le crédit mais aussi au client lui-même en lui causant de graves difficultés de remboursement.
2. Les risques liés à la distribution du crédit : En recherchant l'accroissement du volume de ses concours avec ses possibilités de trésorerie, et l'obtention du maximum de profit, la banque peut, avec une mauvaise prévision dans l'évolution de la distribution des crédits, engendrer un déficit commercial (risque commercial) ou provoquer la pénalisation de la banque par les autorités monétaires (risque de pénalisation). b) Les risques liés aux relations bancaires - entreprises : La relation entre la banque et ses clients peut dégénérer négativement dans les cas où le débiteur ne peut faire face à ses obligations dans les délais prévus (risque d'immobilisation des fonds prêtés) ou lorsqu'il refuse de rembourser.
3. Le risque général : Causé par la conjoncture politique, économique, sociale ou par des événements naturels graves, il est difficile à prévoir. Les crises politiques peuvent entraîner des crises économiques comme les suspensions de paiement, les suspensions de fourniture de matières de produits etc., les crises économiques peuvent provoquer l'asphyxie des entreprises financièrement fragiles par le ralentissement des échanges ; les troubles sociaux peuvent 13
L’une des causes de la crise Financière de 200 7 déclenché aux états unis d’Amériques puis propagé dans l e
causer la paralysie de l'activité économique globale ou particulière à certains secteurs où entreprises, des événements naturels graves peuvent aussi frapper durement l'économie d'une ou plusieurs régions (tremblements de terre, inondations, sécheresse etc.)
4. Le risque professionnel : Lié à l'activité de la clientèle, il peut apparaître lors des modifications brusques affectant les caractéristiques d'un secteur donné, par exemple les découvertes et les révolutions des techniques ou des procédés de production, la fermeture de marchés extérieurs, ou les variations importantes dans les prix mondiaux, dans les cours des devises, dans la fourniture des matières premières, des produits finis etc.
5. Le risque particulier : Lié à l'activité de chaque entreprise à part, ce risque est fonction de la personnalité des dirigeants (leur expérience, leur moralité, leur surface, etc.), de la structure financière de l'affaire (structure d'endettement, suffisance du fonds de roulement, la rentabilité de l'affaire etc.), de l'activité commerciale (dynamisme des ventes, rotation des sortes, les délais accordés à la clientèle, etc.), de l'adaptation de l'entreprise aux contraintes économiques : l'évolution des techniques, investissements, amélioration des procédures etc. Comme il a été dit dans l’introduction à ce chapitre, la banque est exposée à d’autres risques qui peuvent jouer sur sa rentabilité. Nous les présentons ci-après :
Le risque de Marché : Le développement de l’activité de marchés a conduit les banques à détenir des titres pour des montants très élevés. Et, comme pour le risque de crédit, elles sont exposés <>, d’où la perte total ou partielle de créance. Il peut s’agir aussi, des pertes potentielles résultantes de la variation du prix des instruments financiers détenus dans le portefeuille de négociation ou dans le cadre d'une activité de marché dite aussi de trading ou de négoce. Le développement exponentiel des volumes traités sur les marchés traditionnels, et surtout sur nouveaux marchés de produits dérivés, a considérablement amplifié les risques. On inclut également dans le risque de
14
contrepartie sur les marchés le Risque de livraison 15, issue d’un désajustement dans le temps des transferts matérialisant une opération.
Le risque Opérationnel : Se définit comme les risques de pertes résultant de carences ou de défaillances attribuables à des procédures, au personnel, aux systèmes d’information ou à des événements extérieurs. Exemple :
Perte de données et de programmes en cas de dispositifs de sécurité inadéquats,
Fraude ; vol
De telles pertes et interruptions peuvent entraîner de graves difficultés pour un établissement. Désormais, ce risque est pris en considération par le Ratio Mc Donough (Bâle 2).
Risque pays : Le risque- pays, appelé également risque souverain, s’est considérément développé depuis les années quatre-vingts et il concerné les pays en voie de développement à dette extérieur élevée. Il recouvre, tout d’abord, les composantes habituelles d’un risque : catastrophe naturelle, crise économique et particulièrement la crise politique qui caractérise la Cote d’Ivoire, la Syrie, la Lybie, le Yémen et l’Égypt. Actuellement, Ces pays ont vue leur crédit score dégradé par les agences de notation Moody’s et S&P à cause de l’instabilité politique et du manque de transparence dans ces pays ces derniers temps. Il ne faut pas aussi négliger le risque pays associé à la Grèce, l’Espagne, L’Ireland et le Portugal à cau se de la dette public16 très élevé et la mauvaise conjoncture économique dans ces pays. Le risque de liquidité 17 : C’est le risque de ne pas disposer des fonds nécessaires pour faire face à ses engagements à leur échéance. Il faut préciser que, du fait des décalages de maturité entre les actifs et les passifs bancaires, la banque s’expose elle-même `a un risque d’illiquidité car les dépôts sont exigibles à tout moment, tandis que les crédits sont illiquides et non fongibles. Le risque de liquidité comporte deux origines :
Le risque de liquidité Immédiate : C’est la situation où la banque est dans l’incapacité de faire face à une demande massive et imprévue de retraits de la part de ses déposants. En cas de crise systémique, une panique se manifeste et la banque n’est pas en mesure d’honorer son obligation de convertibilité.
Le risque de transformation : Il résulte d’une modification progressive de terme des emplois qui s’allonge alors que celui des ressources demeure inchangé ou s’abrège.
15 16
Le règlement et la livraison des titres financiers, d’obligations et de crédits. 93 % du PIB – 2010 du Portugal, 113 % du PIB de la grec, 169% du PIB en Espagne et 1100% du PIB en
Irlande. 17 Une vraie caractéristique de la crise de 2007, dont les banques n'ont plus voulu se prêter entre elles.
En raison de modification des besoins des clients, banques, déposants et emprunteurs, petit à petit la structure par échéance du bilan se désajuste. En ce qui concerne la mesure de risque de liquidité, il faut rappeler que ça s’effectue l’aide de tableaux intitulés profils d’échéances qui classent les actifs et passifs d’une banque selon la durée restant à courir. Le profil d’échéance indique à un mome nt donné la position de liquidité de la banque et il fait apparaître la réordonnance des échéances. Fig. 3: Profil d’échéances-l iquidi té .
Période
Passifs en KDH
Actifs en KDH
Passifs nets en KDH
1 semaine ou moins
19,2
16,8
2.4
8jours à 1 mois
25,6
20
5,6
1à 3 mois
34,4
2 1,6
1 2 ,8
3 à 6 mois
23,2
16,8
6,4
6 à 12 mois
8
9,6
-1,6
1 an à 3 ans
4
13,6
-8
Plus de 3 ans Total
5,6 129.4
21,6 129.4
-16 0
Source : HARRINGTON (1987).
Selon le fig.3 par exemple, La banque a dans la semaine à venir, un déficit de liquidité de 2400 millions de dirham. Quant aux risque de taux de change et risque de Taux d’intérêt : Ces risques sont apparus plus récemment dans l’univers du banquier, leur manifestation étant liée à :
L’instabilité des taux d’intérêts et des taux de change plus grand que le passé ;
La place accrue des opérations sur les titres et des opérations en dévers dans les bilans bancaires.
Le risque de taux d’intérêt est le risque de gains ou de perte encouru par une banque qui détient des créances et dettes dont les conditions de rémunérations, taux fixe-taux variable différent. En cas d’une variation adverse des taux d’intérêts, se matérialise par une moins value ou par un ressèment de la marge d’intérêts.
Dès qu’une banque détient des créances et dettes libellées en devises, elle est exposée à un risque de taux de change qui se traduit par des gains ou pertes latents ou constatés qui influent sur le résultat.
Le risque stratégique : La stratégie adoptée par un établissement de crédit dans différents domaines engage des ressources toujours significatives. A titre d'exemple ces stratégies peuvent être : la pénétration d'un marché, le lancement de nouvelles activités, le refonte du système d'information, une croissance externe par fusion ou acquisition. Un échec peut s'avérer lourd de conséquence car les ressources engagées deviennent sans valeur et la perte de substance significative.
Section 3: Revue de littérature Qu’il soit de crédit, de change ou de taux d’intérêt, la problématique du risque bancaire fait partie des thèmes récurrents de l’actualité. Le risque bancaire est, à tort, considérée comme bien identifié. En réalité, le risque bancaire connait une amplification et une diversification. Juvin (2001) dans son analyse distingue huit classes de risque : Le risque commercial, le risque informatique, le risque opératoire, le risque juridique et fiscal, le risque politique, le risque de concurrence, le risque d’environnement et le risque des ressources. En même tant qu’il résume ces risque en trois grande familles à savoir le risque de crédit ou de contrepartie, le risque de marché et le risque opérationnel, comme le reprendra Le Comité de Bale II. Face à cette nomenclature explosive, la culture bancaire traditionnelle s’essouffle. Pour y faire face, les établissements de crédits hiérarchisent les risques, mettent en place une charte de contrôle pour chaque risque et clarifient les responsabilités. Mais l’essentiel réside dans une évolution nécessaire et délicate de la culture du risque 18. Une littérature importante s’intéresse à la notion de risque et de performance. Cette littérature découle de la modélisation de Shrieves et Dahl (1992) qui démontre une influence simultanée et positive entre évolution du niveau de capital et l’évolution du niveau de risque des banques Américaines. Ainsi, à une hausse de niveau de risque correspond une hausse de niveau de fonds propres détenus et inversement. De même, d’autres travaux confirment cette relation à savoir Kwan et Eisenbeis (1995) pour les banques Américaines, Altunbas et al. 18
(2004) pour les banques européennes, Heids et al. (2004) pour les banques allemendes et Godlewski (2004) pour les banques des pays en développement. D’autres travaux arrivent aux mêmes conclusions sur le fonds que Shrieve et Dahl concernant la prise de risques mais il ya un point de distinction qui résident dans l’indicateur du niveau de capital qui est retenu dans ces études. Dans les travaux de Shrieves et Dahl et ceux qui suivirent démontrent une influence positive et simultanée, l’indicateur retenu est le ratio fond propre sur total des actifs bancaires. Cependant, les travaux de Jacques et Nigro (1997), Aggarwal et Jacques (2001) pour les banques Américaines, van Roy (2003) pour les banques europeennes,Rime ( 2001) pour les banques suisses et Murinde et Yaseen (2004) pour les banques Africaines et du MoyenOrient trouvent une influence simultanée, mais négative entre le niveau de capital et le niveau de risque. Enfin, les travaux de kwan et Eisenbeis (1995), Altunbas et al. (2004) et Godlewski (2004) mettent en évidence une influence simultanée, mais négative entre le niveau de risque et la performance de la banque
. Ce résultat indique qu’une hausse du niveau de risque
de la banque conduit à une baisse de la performance et réciproquement. Ce résultat s’inscrit dans la filiation des préconisations du comité de Bale et souligne l’intérêt d’une réduction de la prise de risque en vue d’améliorer la performance de la banque.
Conclu sion du tr oisiè me Chapi tr e La corrélation entre les différents risques de crédit ne constitue qu’une source de risques parmi d’autres, qui interagit avec d’autres risques. Il est maintenant bien établi que la corrélation entre différentes sources de risques comme le risque de marché, le risque de liquidité et le risque de crédit joue un rôle crucial. Des exemples récents comme la faillite de Lehman Brothers 19, Bear Sterns 20, Merill Lynch21,des Caisses d’épargne « Savings and Loans » aux États-Unis, les pertes enregistrées par certaines contreparties sur des transactions de
19
La meilleure partie acheté par Barclays Bank pour 1,75 milliard de dollars le 15 septembre 2008, permettant ce dernier de devenir le numéro trois de la banque d'investissement aux États-Unis. 20 Sixième Bank d’affaire de Wall street en 2008, acheté par JP Morgan Chase. Un bon d’achat qui a valorisé chaque titre Bear Stearns à seulement deux dollars. 21
produits dérivés, les crises asiatiques de 1997 et 1998 ainsi que la débâcle de LTCM 22, illustrent comment le risque de crédit, qui a conduit à la défaillance d’établissements bancaires, est l’aboutissement d’une chaîne d’événements dont l’origine est le risque de marché accompagné d’une crise de liquidité. L'environnement bancaire en très forte évolution ces deux dernières décennies influence beaucoup ces risques qui ont tendance à évoluer en s'intensifiant. C'est pourquoi l'appréhension de ces risques par les banques est un enjeu important. Je profite de cette occasion pour déclarer dans ce mémoire, mon partage des idées des autres économistes et auteurs comme NOURIEL ROUBINI23 dans ses discours entretenus en 2009 après la crise sur le sujet du besoin à reformer le système financier internationale. Cela mettra en place des mesures pour accroître la stabilité et la confiance. C’est suite à ces idées que l’Etats unis a adopté le VOLKER RULE 24 et aussi l’adoption de Bale III par le comité de Bale.
22
Long Term Capital Management, créé en 1994. Le premier économiste à prévoir, dès novembre 2007, un effondrement du crédit et un krach majeur du système financier, ainsi que l'entrée en récession de l'économie américaine. 24 Du nom de son inventeur Paul Volcker, ancien président de la banque centrale (Fed), doit entrer en vigueur au 23
Chapitr e : LES APPORTS DE BALE II ET BALE III DANS LA
GESTION DES RISQUES DE CREDITS
Plus récemment, à partir du XVIIe siècle, depuis que la banque moderne a commencé son évolution, la plupart des défaillances bancaires trouvent leur origine dans l’incapacité des emprunteurs à rembourser leurs dettes. Pour l’industrie bancaire, le risque majeur demeure l e risque de crédit. Mais il est vrai qu’au fil des années les banques ont perfectionné l’analyse, la mesure et la gestion de ce risque. Face à la montée de ces risques bancaires, les autorités internationales, en l’occurrence le Comité de Bâle , ont pour finalité la stabilité du système financier et le développement économique. Le comité de Bâle ne manque pas d’approuver que la gouvernance bancaire est nécessaire pour assurer la solidité du système financier et par voie de conséquence l’éclosion du développement économique. Ce comité a mis en place des normes internationales de supervision bancaire, où les banques sont tenues de les respecter pour garantir leur liquidité et leur solvabilité au regard de leur clientèle. Parmi ces normes, on trouve le ratio « Cooke », remplacé par le ratio « McDonough » et bientôt la mise en œuvre de BALE III. Les règles prudentielles sont alors édictées pour atteindre deux finalités à savoir la Stabilité du système financier et la protection des créanciers. La réglementation et la supervision conduisent à une solidité du secteur bancaire. Dans cette perspective, il faut souligner que la réglementation du système financier est très importante pour un pays. Andres & Vallelado (2008) confirment que la régulation doit assurer la stabilité au niveau microéconomique (la banque) et au niveau macroéconomique (tout le système financier).
Section 1 : L’essentiel de Bâle I C’est en 1988 que le Comité de Bâle 25 sur le contrôle bancaire, crée en 1974 à l’initiative des gouverneurs des banques centrales des pays du G10, a édicté un ensemble de règles prudentielles destinées à garantir la solidité et la stabilité du système bancaire international. Ce comité n’a aucun pouvoir législatif ou réglementaire. Le comité de Bâle sur le contrôle bancaire, à pour but de renforcer la stabilité du système bancaire et c’est d ans cet accord, appelé communément Bâle I, figure le fameux Ratio Cooke.
25
Se réunit une fois par an à Basel au siège de la Banque des Règlements internationaux, ville où se trouve son
1. Ratio Cooke. Pri ncipes :
Le Ratio Cooke26 est un ratio prudentiel destiné à mesurer la solvabilité des banques et des établissements assimilés. Le calcul est effectué d’après le rapport entre les fonds propres27 (capital pur) et quasi fonds propres (réserves + provisions + titres) et ensemble des engagements pondérés selon la nature de l’emprunteur. Le ratio Cooke doit respecter deux exigences :
(Fonds propres + quasi fonds propres) / ensemble des engagements >8%.
Fonds propres / ensemble des engagements >4%.
Un taux de pondération est appliqué aux engagements figurant au bilan et en hors bilan 28. Ainsi couvrir un risque revient à allouer une quantité de fonds propres, en d’autre terme un engagement de 100 nous coûte un montant de 8 à immobiliser.
26
Ce ratio tient ce nom de Peter Cooke, un directeur de la Banque d'Angleterre qui avait été un des premiers à proposer la création du Comité de Bâle et fut son premier président entre 1977 et 1988. 27 Les fonds propres assument un rôle de garantie vis-à-vis des créanciers en montrant la capacité de la banque à faire face à ses engagements, ils permettent le financement d’opérations de croissance interne et externe. 28
Les années 1990 ont vu l’émergence d’un phénomène nouveau, à savoir la croissance explosive des dérivés et donc des risques ‘hors bilan’. Ceux -ci furent traités dans des recommandations additionnelles qui furent intégrés dans l’accord vers 1996 et qui imposaient un ratio de fonds propres distinct à la somme des
F ig. 4: F ormule de r atio de cooke et coefficient de pondé ration des empr un teur s
Fonds propres Ratio Cooke = 8%
Ensemble engagements
Fonds propres
Secteur
Pond
Etat OC DE
0%
Banque OC DE
20%
Hypothécaire
50%
Autres
100%
Source : Abdellatif H (2008) : Gestion des risques bancaires et proposition d’implémentati on et déploiement de Bâle II, GROUP SEGEPEC - POLYFINANCE.
2. L imi tes de Bâle I Les années 90 ont rapidement montré les limites de Bâle I, qui était une première approche, et ont mis en évidence une évolution rapide de la gestion du risque par le secteur bancaire.
Limites liées au statut de l’emprunteur :
Différents taux de pondération sont appliqués pour déterminer la charge de capital. Le Ratio Cooke a donc une logique forfaitaire ; il n’introduit aucune distinction fondée sur le risque de crédit de l’emprunteur, mais uniquement sur son statut -entreprise, banque, collectivité locale ou Etat, ne tenant donc pas compte de la valeur et du risque intrinsèque de l’entreprise. Le contenu informationnel du ratio
biaisé puisqu’un prêt à un
emprunteur risqué est pris en compte dans la même proportion qu’un prêt à un emprunteur présentant peu de risque.
Un mécanisme inactif :
Le mécanisme peut avoir un effet pervers : afin d’augmenter sa rentabilité, la banque souhaitant augmenter ses risques a intérêt à recomposer son portefeuille d’actifs en y incluant des actifs risqués générant une marge plus élevée que celle obtenue par la banque sur ses opérations «traditionnelles» tout en exigeant un même degré de couverture par les fonds propres. Cette limite provient de la logique forfaitaire du ratio Cooke.
Capital économique et capital réglementaire :
Le ratio Cooke entraîne une distorsion
entre le capital économique et le capital
réglementaire. Ce dernier peut être défini comme la mesure réelle du risque en fonction de la réalité économique d’un portefeuille donné. C’est le montant de fonds propres que la banque doit avoir pour faire face à une circonstance exceptionnelle en rapport avec son client (par exemple : effondrement économique du secteur d’activité). Le capital réglementaire, capital déterminé par le ratio Cooke, diffère du capital économique dans la mesure où il ne prend pas en compte le risque réel du portefeuille. En effet, dans la logique du ratio Cooke, le risque est fonction de la structure de la contrepartie et non du risque des engagements pris par la banque. Une contrepartie peut, selon le ratio Cooke, exiger un niveau de fonds propres inférieur à une contrepartie présentant un risque moindre. La logique forfaitaire ne permet donc pas de prendre en compte le risque du portefeuille. En raison des limites et faiblesses citées précédemment relatives aux accords de Bâle I, le Comité s’est penché sur une réforme de ce dispositif, d’où la naissance des accords de Bâle II.
Section 2 : Les Dispositifs de Bâle II L’accord de Bâle I est venu répondre à une problématique importante au niveau des établissements de crédit quant à la maîtrise des risques globaux inhérents à leur activité. Toutefois, malgré l’importante avancée réalisée avec l’adoption de cet acco rd, le dispositif mis en place a vite montré un certain nombre de limites et faiblesses remettant en cause son objectif essentiel. Dans ce conteste, le besoin d’un nouvel accord, plus précis et plus proche
du risque à couvrir, est apparu incontournable. C ’est ainsi qu’est né Bâle II sous la présidence de l’américain Mc Donough 29, dont les grands principes sont désormais acquis. Le projet de réforme des ratios de solvabilité bancaires élaboré par le Bâle II vise à mettre en adéquation les fonds propres des banques avec les risques qu’elles prennent. Il faut noter que Bâle II accompagne et complète un mouvement initié par les plus grandes banques internationales il y a une dizaine d’année visant à mieux gérer leurs risques. Ces nouvelles règles plus orientées vers la notion de risque réel, permettront aux banques de recourir à leurs propres modèles de Notation de leurs clients, ce qui représente la principale avancée de Bâle II. Ce nouvelle accord a été fini en juin 2004 et adopté par les gouverneurs des banques centrales des pays du G10 30. 1. Les Trois piliers de BALE II
Dans le cadre de la révision de l’accord de Bâle , Le Comité été convaincu que l’amélioration, selon deux axes majeurs, du dispositif d’adéquation des fonds propres pourrait se traduire sur le plan pratique par des avantages importants. Premièrement, en développant une réglementation qui ne se limite pas aux exigences minimales de fonds propres, mais englobe également la surveillance prudentielle et la discipline de marché ; deuxièmement, en renforçant considérablement la sensibilité aux risques des normes de fonds propres. Le perfectionnement du dispositif vise à mettre particulièrement l’accent sur la gestion des risques et à favoriser l a progression constante des capacités d’évaluation des risques dans les banques. Le Comité estime que cet objectif pourrait être atteint en reliant étroitement les exigences de fonds propres aux méthodes modernes de gestion des risques en vigueur actuellement et en veillant à ce que cette attention accrue accordée au risque se concrétise progressivement dans les pratiques de contrôle et la discipline de marché, grâce à une meilleure communication financière sur les risques et les fonds propres. En atténuant les chocs et les à-coups dans la distribution du crédit, la réforme devrait contribuer ainsi à limiter les crises sectorielles ou macroéconomiques et améliorer la stabilité financière. Le Comité de Bâle, en effet, a veillé très tôt à prendre les mesures qui s’imposaient pour que, tout en gardant un ratio sensible aux risques et à leur évolution — de façon qu’il puisse conserver son positionnement au cœur de la gestion du couple <<
29
William J .McDonough été le président du comité de Bâle jusqu’en Avril 2003. Etats Unis, Canada, France, Allemagne, Royaume-Uni, Italie, Belgique, Pays Bas, Luxembourg, Japon,
30
risque/rentabilité >> et donc être utilisable comme outil de pilotage — , les effets cycliques soient atténués. Le nouveau ratio de solvabilité Bâle II 31 repose sur trois piliers :
F ig. 5: L es troi s Pil iers de Bâle I I
Source : site Banque des Réglementations Internationaux (BRI).
Total des Fonds Propres ____________________________________________ >= 8% Risques crédit + risques de marché + risque opérationnels Essayons maintenant de comprendre les propositions portant sur chacun des trois piliers après les avoir cité 31
Cf. également sur le site de la Banque des règlements internationaux (BRI) – www.bis.org – une présentation
1.1.
L e Pil ier 1 : E xi gence mini male de fonds propr es.
Ce pilier vise à améliorer le calcul des risques et leur couverture par des fonds propres ; assurer une meilleure stabilité micro-prudentielle avec un ratio mieux proportionné aux risques. Si les dispositions de bale II diffèrent de celles de bale I, il est aussi important de signaler que sur certains points, les éléments n’ont pas changé. L’ancien accord été fondé sur le concept d’un ratio de fonds propres avec, au numérateur, le montant de fonds propres dont une banque dispose et, au dénominateur, une mesure des risques qu’elle encourt appelée actifs pondérés en fonction du risque. Le ratio de fonds propres obtenu ne peut être inférieur à 8 % ; toutefois la modification qui à été faite à ce niveau se présent de façon que les règles servant à calculer cette pondération tient en compte le risque du crédit, risque de marché et du risque opérationnel. Aux termes du Nouvel accord, la réglementation définissant le numérateur du ratio de fonds propres (autrement dit, la définition des fonds propres réglementaires) n’a pas changé et le ratio minimal requis reste fixé à 8 %. Les modifications portent donc sur la définition des actifs pondérés en fonction du risque, c’est -à-dire sur les méthodes utilisées pour mesurer les risques encourus par les banques. Les nouvelles approches du calcul de ces actifs visent à produire de meilleures évaluations du risque par les banques et, partant, à obtenir des ratios de fonds propres plus probants. Ce nouveau ratio baptisé ratio McDonough ne change pas l'esprit de l'accord initial mais l'enrichit. Trois approches sont proposées pour l’évaluation de risque de crédit :
la méthode standard (SA), basée sur les notations externes,
la méthode notation interne fondation (FIRB), relativement simple,
la méthode notation interne avancée (AIRB), plus << sophistiquée >>.
1.1.1. Approche standardisée à l’égard de fond propre
L’approche standardisée est identique à celle de l’accord de bale I, dans le sens où les banques sont tenues de répartir leurs expositions de crédit en catégories prudentielles sur la base des caractéristiques apparentes des expositions (par exemple, exposition sur un crédit à une entreprise ou sur un prêt hypothécaire au logement). Elle établit des coefficients de pondération fixes correspondant à chaque catégorie prudentielle et prévoit l’utilisation d’évaluations externes du crédit pour accroître la sensibilité au risque par rapport à l’accord
actuel. Les pondérations applicables aux expositions sur emprunteurs souverains, banques et entreprises sont différenciées sur la base des évaluations externes du crédit. Vis-à-vis des emprunteurs souverains, ces évaluations peuvent englober celles des organismes de crédit à l’exportation des pays de l’OCDE ainsi que celles publiées par des agences de notation privées32. L’approche standardisée contient des recommandations à l’usage des autorités de contrôle nationales lorsqu’elles doivent déterminer si une source particulière de notation externe peut être utilisée par les banques. Le recours aux notations externes pour l’évaluation des expositions vis-à-vis des entreprises est cependant considéré comme un élément optionnel du dispositif. Si aucune notation externe n’est attribuée à une exposition, l’approche standardisée prévoit que, dans la plupart des cas, un coefficient de pondération de 100 % soit appliqué, ce qui correspond à une exigence de fonds propres de 8 % comme dans l’accord actuel. Dans de tels cas, les autorités de contrôle doivent veiller à ce que l’exigence de fonds propres soit appropriée en regard des antécédents de défauts sur ce ty pe d’exposition. Une innovation importante a été introduite pour les créances en souffrance, qui doivent être pondérées à hauteur de 150 %, sauf si elles sont déjà couvertes par un montant minimal de provisions spécifiques constituées par la banque. Une autre évolution majeure réside dans l’élargissement de l’éventail des sûretés, garanties dérivés de crédit qui peuvent être pris en compte par les banques. Dans Bâle II, ces instruments sont collectivement désignés comme facteurs d’atténu ation du risque de crédit. L’approche standardisée élargit la gamme des sûretés admissibles, au -delà des émissions des emprunteurs souverains de l’OCDE, à la plupart des catégories d’instruments financiers, tout en exposant plusieurs approches permettant d ’évaluer l’importance de la diminution de fonds propres en fonction du risque de marché associé à la sûreté. De même, l’éventail des garants admissibles est étendu et couvre dorénavant toutes les entreprises qui bénéficient au moins d’une certaine notation externe. L’approche standardisée prévoit également un traitement spécifique pour les expositions vis-à- vis de la petite clientèle. Les pondérations des expositions sur les crédits hypothécaires au logement sont réduites par rapport à l’ancien accord dit Bâle I, de même que les autres expositions envers cette clientèle, qui reçoivent à présent un coefficient moins élevé que les expositions envers des entreprises non notées. En outre, certains prêts aux petites et moyennes entreprises (PME) peuvent bénéficier du traitement appliqué à la petite clientèle, 32
sous réserve de répondre à divers critères. Il est aussi important de signaler que l’approche standard devient une Méthode qui est retenue par les petites et moyennes banques. F ig. 6: Tabl eau de pondé rati on des Entrepri ses – mé thode standar d
NOTATION AGENCE DE
AAA à
NOTATION
AA
A
BBB
BB
B
NON NOTE
PONDERATION DU RISQUE
20%
50%
100%
100%
150%
100%
RATIO DE
8% x 20%
8% x
8% x
8% x 100%
8% x
100% x
FONDS
= 1,6%
50%
100%
= 8%
150%
8%
= 4%
= 8%
= 12%
= 8%
ENTREPRISE QUOTA OU
PROPRES BALE II PETITES ENTREPRISES ET PME
Pondération : 75 %
CLASSEES «
8 % x 75 % = 6 %
Banque de détail »
Source : Rapport BMCI : Chiffres Clés 2010.
(Voir également l’annexe 4)
Tr ois remarques :
1. La méthode standard est la méthode retenue lorsque la méthode interne n’a pas été choisie. 2. Les pourcentages de pondération sont fixés à partir des notes attribuées par les organismes de notation.
3. Dans BALE II, les entreprises sont classées en fonction de leur chiffre d’affaires et des montants des crédits accordés ;
Le portefeuille grandes entreprises (Corporate) comprend celles dont le chiffre d’affaires est supérieur à 50 000 000 DH
Le portefeuille « PME » comprend celles dont le chiffre d’a ffaires est inférieur à 50 000 000 DH. Notons toutefois qu’une PME peut être classée dans la catégorie « banque de détail » ou dans le portefeuille « grandes entreprises » suivant que le montant du prêt excède ou non un million d’euros soit environ onze mi llions de dirham. A fin de préserver le secteur économique des petites et moyennes entreprises, BALE II accorde aux PME incluses dans la catégorie « Banque de détail » un traitement favorable : Le taux de pondération est fixé à 75 % au lieu de 100 % dans BALE I.
Exemples illustratif 33:
Une banque prête à une entreprise cotée 3++.
Le pourcentage de pondération à appliquer à son prêt est de 20 % (voir fig. 6). Le capital à immobiliser par la Banque pour respecter le Ratio Fonds propre de BALE II sera de : 8 % x 20 % = 1,6 % du montant du prêt. Si l’entreprise emprunte 1 000 000 MAD, la banque devra immobiliser : 1 000 000 MAD x 1,6 % = 16 000 MAD pour respecter le Ratio réglementaire BALE II. Dans BALE I, la banque aurait du immobiliser en capital : 1 000 000 MAD x 8 % = 80 000 MAD. Soit une « économie » manifeste de Fonds propres de 64 000 MAD. BALE I 80 000 MAD BALE II 16 000 MAD 64 000 MAD
2- Une banque prête à une entreprise cotée 5.
Coefficient de pondération 150 % (voir fig.6). Le capital à immobiliser par la banque pour respecter les règles de BALE II, sera de : 8 % x 150 % = 12 % du montant du prêt. Soit, pour un emprunt d’un million d’euros : 1 000 000 € x 12 % = 120 000 euros. Dans ce cas la banque devra immobiliser 33
Source : BÂLE II ET LES ENTREPRISES article redigé par Monsieur Michel DIMARTINO expert comptable,
commissaire aux comptes et Juge au tribunal de commerce de LONS LE SAUNIER.
40 000 euros de capital de plus que dans BALE I. BALE II 120 000 MAD BALE I 80 000 MAD 40 000 MAD Une entreprise bénéficiant par sa notation d’une forte pondération, permettra à sa banque, comme nous l’avons vu, de mobiliser un montant de fonds propres bien inférieur au montant à mobiliser pour une entreprise mal cotée. La réforme de BALE II lie étroitement le niveau de fonds propres avec les risques réellement encourus par l’établissement prêteur.
Quelques Commentaires : Le seuil minimum de 8 % (Ratio COOKE) de BALE I est toujours maintenu, mais celui-ci est désormais pondéré pour obtenir le pourcentage de Fonds propres réglementaires BALE II. Dans BALE I, la pondération était toujours de 100 %, quelle que soit le risque de l’entreprise. 1.1.2. L a mé thode notation i nter ne fondation (F I RB) et la mé thode notati on interne avancé e (AI RB).
Par l’a pproche des notations Interne (<< Internal Ratings-Based>>) de la banque, La banque recours à quatre paramètres prudentiels :
la probabilité de défaillance (PD), qui mesure la probabilité de défaut d’un emprunteur sur une période donnée;
la perte en cas de défaillance (PCD), représentant la part de l’exp osition perdue en cas de défaut ;
l’exposition en cas de défaillance (ECD), qui correspond, pour les engagements de prêts, au montant de la facilité susceptible d’êtr e tiré si un défaut survient ;
la durée résiduelle du crédit ou Échéance (E) qui quantifie l’échéance économique résiduelle de l’exposition.
La méthode par les notations internes fondation (IRB Fondation approche) dit la méthode simple : la banque estime elle-même la probabilité de défaillance. Les trois autres paramètres de calcul sont fournis par l’autorité nationale de surveillance. La métho de par les notations
internes avancées (IRB Advanced approche) : les quatre paramètres (qui doivent satisfaire à des impératifs prudentiels) sont évalués par la banque elle-même. Comparativement à l’approche standardisée, l’approche NI 34 présente des différences notables dans la mesure où les évaluations internes des principaux paramètres de risque faites par les banques constituent les données de base du calcul des fonds propres. Comme cette approche est fondée sur les évaluations internes des banques, elle accroît sensiblement la sensibilité au risque des exigences de fonds propres. Elle ne permet pas, cependant, aux établissements de déterminer tous les éléments qui leur sont nécessaires pour calculer euxmêmes ces exigences. C’est pourquoi les coefficients de pondération et, partant, les exigences de fonds propres sont obtenus en combinant les données quantitatives fournies par les banques et les formules spécifiées par le Comité. Les formules, ou fonctions de pondération en regard du risque, transposent les données d’un établissement en une exigence de fonds propres spécifique. Elles sont basées sur des techniques modernes de gestion des risques, qui permettent de les évaluer de manière statistique et donc quantitative. Les échanges constants avec les acteurs du secteur bancaire ont confirmé que l’utilisation de ces méthodes représente une étape importante de l’élaboration d’une évaluation significative du risque dans les grosses organisations bancaires les plus complexes opérant actuellement sur le marché. Les deux approches de NI couvrent un large éventail de portefeuilles et font intervenir des méthodes de calcul des fonds propres légèrement différentes selon les types d’expositions. Le reste de cette sous section souligne les différences que présentent les approches NI simple et complexe en fonction des portefeuilles : 1. Exposition vis-à-vi s des Entrepri ses
La plupart des banques appliquent une notation interne pour leurs entreprises clientes, à partir d’un modèle qui leur sera propre, validé et « agrée » par la commission bancaire. Les éléments qui permettent d’établir cette notation sont souvent les suivants :
34
Ratios d’analyse financière.
Fiabilité des documents prévisionnels.
Etude de la rentabilité.
Notation Interne des emprunteurs (entreprises, institutions, clients privés de la banque, etc.) ; conduire à la
Respect des échéances clients et fournisseurs.
Place de l’Entreprise sur le marché.
Qualités du dirigeant.
Organisation interne de l’Entreprise.
Garantie du crédit accordé
Dans l’approche NI, la méthode de calcul des actifs pondérés pour les expositions sur les entreprises, les emprunteurs souverains ou les banques est fondamentalement identique. La banque peut choisir la notation simple ou complexe pour déterminer leur exposition vis-à-vis de l’entreprise. La notation Interne simple et complexe diffèrent essentiellement au niveau des données de base, certaines étant fournies par la banque sur la base de ses propres estimations alors que d’autres sont spécifiées par l’autorité de contrôle. Ces différences sont présentées dans le tableau suivant. F ig.7: L es diffé rences entr e NI sim ple et N I complexe
Données de base
Approche NI simple
Approche NI complexe
Probabilité de défaut (PD)
Valeurs fournies par la
Valeurs fournies par la
banque sur la base de ses
banque sur la base de ses
propres estimations.
propres estimations.
Pertes en cas de défaut
Valeurs prudentielles établies
Valeurs fournies par la
(PCD)
par le Comité.
banque sur la base de ses propres estimations.
Exposition en cas de défaut
Valeurs prudentielles établies
Valeurs fournies par la
(ECD)
par le Comité.
banque sur la base de ses propres estimations.
Échéance (E)
Valeurs prudentielles établies par le Comité ou à la discrétion de l’autorité nationale, fournies par la banque sur la base de ses propres estimations (en excluant éventuellement certaines expositions).
Valeurs fournies par la banque sur la base de ses propres estimations (en excluant éventuellement certaines expositions)
Source : Document soumis à consultation du Comité de Bâle sur le contrôle bancaire, Avril 2003.
2. Expositi on vis-à-vis des peti tes clientè les
Ces expositions relèvent uniquement de l’approche NI complexe et ne peuvent être soumises à l’approche NI simple. Les données entrant dans la formule de pondération sont PD, PCD et ECD, qui doivent toutes être fournies par les banques sur la base de leurs propres estimations. À l’inverse de l’approche NI pour les expositions envers les entreprises, ces valeurs ne sont pas estimées pour chaque exposition mais plutôt pour des groupes d’expositions similaires. Étant donné que les expositions sur la petite cli entèle portent sur une large gamme de produits présentant chacun des antécédents de pertes différents, le dispositif les répartit en trois grandes catégories : I. II. III.
expositions garanties par des hypothèques sur de l’immobilier résidentiel, expositions renouvelables qualifiées autres expositions non adossées à des hypothèques. En règle générale, la deuxième catégorie recouvre les crédits renouvelables non
garantis présentant des caractéristiques de pertes appropriées, dont nombre d’expositions sur cartes de crédit. Tous les autres prêts à la consommation non assortis d’hypothèques relèvent de la troisième catégorie, y compris les expositions envers les petites entreprises. 3. Cr é dits spé cialisé s
Bâle II différencie plusieurs sous-catégories de prêts à la grosse clientèle des autres formes de prêts aux entreprises et les qualifie de crédits spécialisés. Cette expression est associée au financement de projets individuels, dans lesquels le remboursement dépend pour beaucoup de la performance du groupe/de la sûreté sous-jacent. Pour toutes les souscatégories de crédits spécialisés sauf une, les établissements qui répondent aux critères minimaux requis pour l’estimation des données de base concernées peuve nt simplement appliquer le dispositif NI relatif aux entreprises pour calculer les coefficients de ces expositions. Toutefois, sachant que la réalisation de ces critères pour cet ensemble d’expositions peut s’avérer plus difficile dans la pratique, le docu ment CP3 prévoit également une option supplémentaire nécessitant seulement qu’une banque soit capable de classer ces expositions en cinq niveaux de qualité distincts. Il précise un coefficient de pondération spécifique pour chacun de ces niveaux. Pour la sous-catégorie de crédits spécialisés « immobilier commercial à forte volatilité » (ICFV), les banques utilisant l’approche NI appliqueront une formule de pondération séparée si elles sont en mesure d’estimer les
données de base requises. Compte tenu des ca ractéristiques de ce type de prêts à l’égard du risque, cette formule est plus prudente que celle appliquée aux expositions envers les entreprises en général.
1.2.
L e Pil iers 2 : surveillance prudentielle de l’adéquation des fonds propres 1) Cadr e gé né rale
Le pilier 2 établit un processus de surveillance prudentielle. Il vient compléter et renforcer le pilier 1. Les autorités de contrôle examinent qualitativement les procédures internes de mise en adéquation des fonds propres aux risques encourus. Dans ce sens, les banques doivent mettre en place un dispositif permettant d’évaluer l’adéquation de leur capital économique à leur profil de risques et maintenir en permanence le niveau de capital jugé approprié. C’est le processus d’évaluation du capital interne (ICAAP – internal capital adequacy assessment process).
L’analyse doit porter sur l’ensemble des risques, y compris
ceux non couverts par le pilier 1. Au-delà des risques pouvant être quantifiés (risque de taux du portefeuille bancaire, risque de concentration, risque de transformation, risque résiduel si l’efficacité des collatéraux est inférieure à celle escomptée), il s’agit de ceux nécessitant une approche davantage qualitative (risque de réputation, risque stratégique). Le contrôleur bancaire confronte sa propre analyse du profil de risque de la banque avec celle conduite par l’établissement lui-même et, en fonction de ses conclusions, peut engager des actions prudentielles, que ce soit par la fixation de fonds propres supérieurs aux exigences minimales ou par toute autre technique appropriée. Il s’agit du processus de surveillance et d’évaluation prudentielle (SREP – supervisory review and evaluation process).
Le pilier 2 du dispositif de Bâle II est souvent présenté comme un simple élargissement du pouvoir des superviseurs. En réalité, il permet surtout à ceux- ci de s’impliquer dans l’analyse des processus internes développés par les établissements pour le pilotage de leurs risques. De la richesse du dialogue qui doit s’établir dans ce cadre, on peut atte indre une meilleure compréhension des attentes respectives des uns et des autres.
2 ) L es quatr e pr incipes essenti els de la sur veillance prudenti ell e :
Le Comité a défini quatre principes essentiels de surveillance prudentielle; ils viennent compléter les recommandations prudentielles détaillées et élaborées par le Comité de Bâle; qui s’articulent autour des principes fondamentaux : Principe1:
Les banques doivent être en mesure de démontrer que leurs objectifs internes de fonds propres sont justifiés et correspondent à leur profil de risque global ainsi qu’à leur cadre opérationnel. En évaluant l’adéquation des fonds propres, l’organe de direction do it tenir compte du stade du cycle économique dans lequel l’établissement opère. Des simulations de crise rigoureuses, de caractère prospectif, devraient être effectuées pour déceler les éventuels événements ou changements des conditions du marché qui pourraient avoir des répercussions défavorables sur leur établissement. De toute évidence, il incombe à l’organe de direction, en premier lieu, de s’assurer que son établissement dispose d’un niveau de fonds propres suffisant pour couvrir les risques. Les cinq caractéristiques essentielles d’un processus rigoureux sont les suivantes :
Surveillance par le Conseil d’Administration et la Direction Générale;
Evaluation saine des fonds propres;
Evaluation exhaustive des risques;
Surveillance et notification;
Analyse par le contrôle interne.
Pri ncipe 2 :
Les autorités de contrôle doivent examiner régulièrement le processus d’évaluation par les banques de l’adéquation de leurs fonds propres, de leur exposition au risque, du niveau des fonds propres en résultant et de la qualité des fonds propres détenus. Elles doivent également examiner dans quelle mesure les banques disposent d’un processus interne satisfaisant pour évaluer l’adéquation des fonds propres. Cet e xamen doit tout particulièrement porter sur la qualité de la gestion du risque et du contrôle interne mis en œuvre par les banques et ne devrait pas aboutir à faire assumer aux autorités de contrôle le rôle de l’organe de direction. L’examen périodique peut reposer sur :
Des examens sur place ou inspections;
Une analyse sur pièces;
Des entretiens avec les dirigeants;
Un examen des travaux effectués par des auditeurs externes (sous réserve qu’il soit convenablement centré sur les questions relatives à l’adéquation des fonds propres).
Pri ncipe 3 :
Les autorités de contrôle devraient attendre des banques qu’elles conduisent leur activité avec des fonds propres supérieurs aux ratios réglementaires minimaux et devraient pouvoir exiger qu’elles détiennent des fonds propres en plus de ces montants minimaux et ce pour diverses raisons :
la plupart des banques internationales, par exemple, préfèrent manifestement se voir attribuer une note élevée par les agences de notation reconnues sur le plan international. Pour des raisons de concurrence, les banques pourraient donc choisir d’aller au-delà des exigences minimales requises par le premier pilier.
Dans le cours normal de l’activité d’une banque, la nature et le volume de ses activités changent, de même que les exigences relatives aux différents risques, ce qui entraîne des fluctuations du ratio global de fonds propres.
Il peut être onéreux pour des banques de collecter des fonds propres supplémentaires, surtout si elles doivent le faire dans l’urgence ou lorsque les conditions du marché sont défavorables.
Pour une banque, tomber en dessous des exigences de fonds propres réglementaires minimales est grave. Elle peut se trouver en infraction vis-à-vis de la loi et / ou provoquer des actions ou mesures correctives non discrétionnaires de la part des autorités de contrôle.
Certains risques, spécifiques à tel ou tel établissement ou propres à une économie dans son ensemble, peuvent ne pas être pris en compte dans le premier pilier. Pri ncipe 4:
Les autorités de contrôle devraient s’efforcer d’intervenir tôt pour évi ter que les fonds propres ne deviennent inférieurs aux niveaux minimaux requis compte tenu des
caractéristiques de risque d’une banque donnée; elles devraient requérir la mise en œuvre, à bref délai, de mesures correctives si le nivea u de fonds propres n’est pas maintenu ou rétabli. Si les autorités de contrôle s’inquiètent du non – respect par une banque des exigences précisées dans les principes prudentiels définis précédemment, différentes actions ou mesures pourront être envisagées, parmi lesquelles: Une surveillance de la banque plus intense; restreindre les versements de dividendes; contraindre la banque à préparer et à mettre en œuvre un programme satisfaisant visant à rétablir un niveau adéquat de fonds propres; requérir la levée immédiate de fonds propres supplémentaires. Les autorités de contrôle ont toute latitude pour utiliser les outils les mieux adaptés aux circonstances et au cadre opérationnel de la banque. Elles peuvent notamment fixer des niveaux d’in terventions et des niveaux objectifs ou définir plusieurs catégories au-delà du minimum (par exemple <> et <>), afin de mettre en évidence le niveau de capitalisation d’un établissement.
1.3.
L e Piliers 3 : Discipli ne de M archéet la T ransparence 1) Cadre gé né r al :
La publication de l’information vise à améliorer la transparence financière des banques, en leur imposant de communiquer les informations nécessaires pour permettre à des tiers d’apprécier l’adéquation de leurs fonds propres. Une meilleure discipline de marché en est espérée. La discipline de marché est un élément particulièrement important puisque les établissements bénéficieront d’une plus grande latitude pour déterminer le urs exigences de fonds propres grâce à des méthodologies internes. En renforçant la discipline de marché grâce à une meilleure communication financière, le troisième pilier du nouveau dispositif de fonds propres peut apporter de grands avantages en aidant les banques et les autorités de contrôle à gérer les risques et à renforcer la stabilité.
2) L es quatr e principes de la discipl in e de marché : a. Permettre une communicati on financiè re appropr ié e :
Le Comité est conscient que les autorités de contrôle n’ont pas toutes les mêmes responsabilités en termes d’exigences de communication financière. La discipline de marché
peut contribuer à la sécurité et à la solidité du système bancaire, et les autorités de contrôle exigent des établissements qu’ils exercent leurs activités de manière sûre et saine. Dans un souci de sécurité et de solidité, elles peuvent leur imposer de diffuser des données financières, d’un autre coté, elles sont habilitées à les contraindre de fournir des informations dans leurs notifications prudentielles. Certaines autorités de contrôle pourraient rendre publiques, en totalité ou en partie, les informations contenues dans ces documents. De plus, il existe divers mécanismes qui leur permettent de faire respecter ces exigences; ils varient d’un pays à l’autre et vont de la «dissuasion psychologique», en passant par le dialogue avec les dirigeants les banques, aux injonctions ou aux sanctions financières. La nature des mesures exactes utilisées dépendra des pouvoirs juridiques de l’autorité de contrôle et de l’ampleur des défiances en termes de transparence de la banque. b. Principe de l’importance relative :
Chaque banque devrait définir les informations lui apparaissant pertinentes, selon le principe de l’importance relative. Une information sera jugée importante (ou significative) si son omission ou son inexactitude est de nature à modifier ou à influencer l’appréciation ou la décision de son utilisateur. Cette définition est conforme aux normes comptables internationales et à de nombreux plans comptables nationaux. Le Comité est conscient qu’un jugement qualitatif doit permettre de déterminer si, dans des circonstances particulières, la personne utilisant une information financière, considérera tel ou tel élément comme important ou non (critère d’utilisateur). Le Comité n’établit pas de seuils spécifiques de communication financière, car ceux – ci peuvent être sujets à des manipulations et sont, en outre, difficiles à déterminer, et considère le critère d’utilisateur comme une référence utile pour s’assurer que la communication financière est suffisante. quence : c. F ré
Les informations précisées dans le troisième pilier doivent être publiées sur une base semestrielle, hormis les exceptions suivantes; Les informations qualitatives qui donnent un aperçu général des objectifs et politiques de gestion des risques, du système de notification et des définitions propres à une banque peuvent être communiquées chaque année. En raison de la sensibilité accrue au risque du dispositif révisé et de la tendance générale à des comptes rendus plus fréquents sur les marchés financiers, les grandes banques internationales et
d’autres établissements relativement importants (de même que leurs grandes filiales bancaires) sont tenus de faire état de leurs ratios de fond propres de base et d’adéquation globale de Fonds Propre, ainsi que de leurs divers composantes, sur une base trimestrielle. De plus, si les informations concernant les expositions au risque ou d’autres éléments sont susceptibles d’évoluer rapidement, les banques doivent alors diffuser également des informations sur une base trimestrielle. Dans tous les cas, elles doivent publier les informations importantes dès qu’elles sont en me sure de le faire et pas au – delà des délais prescrits dans la législation nationale.
d. Informations propres à l’établissement ou confidentielles :
Les informations propres à l’établissement englobent celles (sur des produits ou des systèmes, par exemples) qui, si elles étaient portées à la connaissance de la concurrence, affecteraient la valeur de l’investissement réalisé dans ses produits ou systèmes et nuiraient ainsi à sa position concurrentielle. Les informations concernant la clientèle sont souvent confidentielles, car elles sont fournies dans le cadre d’un accord juridique ou d’une relation de contrepartie. Cela a un impact sur ce que les banques sont en droit de révéler sur leur clientèle ainsi que sur le délai de leurs dispositifs internes, tels que leurs méthodes utilisées, leurs estimations de paramètres, leurs données, etc. le Comité est d’avis que les exigences présentées ci-après concilient au mieux la nécessité de diffuser des informations significatives et la protection des informations propres à l’établissement ou confidentielles. Dans des cas exceptionnels, la divulgation de certains éléments requis par le troisième pilier pourrait porter un grave préjudice à la position de la banque, s’il s’agit d’informations qui, par nature, sont soit propres à l’établissement, soit confidentielles. Dans ces circonstances, la banque n’est pas tenue de communiquer de tels éléments, mais elle doit diffuser des informations plus générales ayant trait à l’exigence concernée, tout en précisa nt que des éléments spécifiques n’ont pas été communiqués et les raisons de cette décision. Cette dérogation limitée n’a pas vocation à s’opposer aux exigences de communication dédiée par les normes comptables.
2. Bâle et la Titrisation des crédits.
Bâle II prévoit un régime spécifique pour la titrisation, technique de gestion des risques qui n’est pas intégralement prise en compte dans l’accord de bale I. Le Comité reconnaît que, par sa nature même, la titrisation s’apparente à un transfert d’une banque à des tiers de la propriété et/ou des risques associés aux expositions de crédit. De ce fait, elle constitue un important facteur de diversification des risques et sert à renforcer la stabilité financière. Dans une titrisation, ces positions sont généralement destinées à absorber toutes les pertes associées au lot de créances sous-jacent à concurrence d’un niveau pr édéterminé. Pour les banques utilisant l’approche NI cédant des créances titrisées, un élément clé du Dispositif est le calcul du montant de fonds propres , désigné KNI, qu’elles auraient dû détenir en regard du sous- jacent si elles n’avaient pas titrisé les expositions. Si une banque appliquant l’approche NI conserve une position de titrisation la contraignant à absorber des pertes à hauteur d’un montant inférieur ou égal à KNI avant tout autre détenteur (position de première perte), elle devra déduire cette position de ses fonds propres. Le Comité estime que cette règle se justifie par la nécessité d’inciter fortement les établissements cédants à se défaire des risques liés aux tranches de titrisation les plus subordonnées, qui comportent les risques les plus importants. Pour les banques appliquant l’approche NI investissant dans des expositions de titrisation bien notées, un traitement a été élaboré sur la base d’une notation externe, de la granularité du lot sous- jacent et de la consistance de l’exposition. Toutefois, la titrisation au lieu de servir comme une solution pour les banquiers à réduire les risque, elle été un moyen pour la propagation de la crise de 2007 à l’échelle mondial. D’ou on pose la question est ce que la titrisation est conseillé ou encore si c’est ne pas une autre source de risque pour le système financière internationale.
3. Bale II et la tarification des Crédits Bancaires.
Partant de ce constat, on pourra voir apparaître une différenciation de taux entre l’entreprise bien notée et celle mal notée… et des taux individualisés. En France à titre d’exemple, Pour l’année 2008, première année d’application de BALE II pour la majorité des banques qui ont retenu la méthode de notations internes avancées, le phénomène n’a pas été constaté (hors mis les écarts de taux déjà existants dans certaines PME…). L’avis des experts
est partagé : Le taux appliqué ne dépend pas que de l’entreprise mais également de l’opération à financer . La pondération très favorable appliquée à certaines PME peut se compenser avec celle plus pénalisante retenue pour d’autres PME, permettant une mutualisation du risque et des coûts du crédit. Sans oublier que les taux sont parfois plus dépendants de la concurrence entre les banques que de la notation de l’entreprise.
Section 3 : Les apports de BALE III suite à la crise de 2008. 1. Contenu de BALE III pour gérer les risques des crédits.
L’année 2010, après la crise de 2007, est celle des réformes du secteur financier afin de tirer les leçons de la crise. Après les interventions des États destinées à contenir la crise, des réformes structurelles sont mises graduellement en œuvre (loi Dodd-Frank, Bâle III, paquet de supervision financière européenne). Au niveau mondial, le projet du Comité de Bâle pour une plus grande stabilité du secteur financier est sans doute le chantier le plus lourd et le plus structurant pour les années à venir. On voit que des réformes pour le secteur financier sont indispensables. Mais pour conforter un retour à la croissance encore fragile, les tensions sur les marchés actuellement montrent que les réformes doivent être plus larges et que les efforts doivent aussi porter sur la réduction des déficits publics structurels. La discipline de marché est un autre élément de poids : << la crise a confirmé la nécessité de disposer d’un contrôle bancaire efficace, à même de veiller à la pleine application des politiques prudentielles, d’éviter l’aléa moral (moral hazard ) que représentent les établissements trop grands pour faire faillite, et d’encourager des pratiques rigoureuses en matière de gestion des risques et une bonne information du public. Et, bien entendu, l’industrie financière – et par là j’entends les banques, les actionnaires, les investiss eurs et autres intervenants de marché – fait, elle aussi, partie intégrante de ce puzzle>> 35. La crise a révélé un certain nombre d’insuffisances en matière de gouvernance, de gestion des risques, de procédures de vérification préalable et d’obligation de vi gilance, etc., auxquelles le secteur privé lui-même va devoir remédier. Dès le mois de juillet 2010, le comité de Bale était parvenu à un accord sur la conception globale de la refonte de la réglementation des fonds
35
Discours d’Allocution de Jaime Caruana : Directeur Général de la Banque des Règlements Internationaux à
propres et de la liquidité. La nouvelle réglementation est dénommée « Bâle III » 36 et son application dans la gestion de risque de crédit est prévu pour pou l’année 2013. ….. (Annoncer les reformes) Abordons maintenant les points clés des nouvelles normes de fonds propres définies dans Bâle III. Au risque de simplifier à outrance des questions plutôt complexes, je précise dans ce mémoire que la mise en application de Bâle III va : 1. Améliorer considérablement la qualité des fonds propres des banques ; 2. Fortement relever le niveau de fonds propres exigé pour les banques ; 3. Réduire le risque systémique ; 4. Prévoir un délai suffisant pour que le passage au nouveau régime s’opère sans heurts. 1.1.
Amé lior er considé rabl ement l a qualitédes fonds propr es des ban ques :
En tout premier lieu, Bâle III va considérablement améliorer la qualité des fonds propres des établissements bancaires. La nouvelle définition des fonds propres est, en tous points, aussi importante que le relèvement du niveau des fonds propres et a marqué une étape majeure du processus : d’ailleurs, peut-on fixer le niveau d’une variable que l’on n’a pas pris le soin de définir au préalable ? Améliorer la qualité des fonds propres revient à améliorer la capacité d’absorption des pertes, et partant la robustesse des banques et donc leu r aptitude à gérer des périodes de tensions. Les nouvelles exigences de fonds propres mettent davantage l’accent sur les actions ordinaires, autrement dit la composante la plus solide des fonds propres d’une banque. En vertu de Bâle II, les fonds propres réglementaires doivent être constitués, pour moitié au moins, de fonds propres de base (dits « de niveau 1 », ou T1 pour Tier 1)37 et, pour le reste, d’autres éléments de moindre capacité d’absorption des pertes. D e plus, les fonds propres T1 doivent être, pour moitié, des actions ordinaires et, pour le reste, des éléments certes de grande qualité par comparaison avec d’autres composantes du capital, mais pas du niveau des actions ordinaires ni des bénéfices non distribués. En donnant plus de poids à la composante actions ordinaires, Bâle III vise à améliorer la qualité des fonds propres qui constituent l’exigence minimale. 36
Ces normes réglementaires ont été élaborées par la communauté mondiale des 27 juridictions membres du Comité de Bâle, représentées par 44 banques centrales et autorités prudentielles. 37
Se compose notamment du capital social, du report à nouveau, des réserves, des résultats non encore
Par ailleurs, la définition de la composante actions ordinaires – également appelée << noyau dur >> – est plus restrictive désormais. Dans le cadre du présent système, certains types d’actifs de qualité discutable sont déjà exclus des fonds propres (T1 et T2). Avec Bâle III, ces exclusions seront plus étendues encore, puisqu’elles s’appliqueront directement à la composante actions ordinaires. C’est là un renforcement significatif de la définition de la composante la plus solide des fonds propres des banques. Et, allant toujours dans le sens d’une plus grande rigueur, la définition de T1 a également été renforcée pour inclure les actions ordinaires et d’autres instruments financiers éligibles sur la base de critères stricts. En améliorant la qualité des fonds propres, le nouveau dispositif renforcera considérablement la capacité des banques à absorber des pertes. Bâle II fixait les exigences minimales à 2 % pour les actions ordinaires et à 4 % pour T1. Aux termes de la nouvelle définition des fonds propres, ces ratios équivalent aujourd’hui à environ 1 % et 2 %, respectivement, pour la banque moyenne opérant à l’échelle internationale. Les nouvelles règles font que, toutes choses étant égales par ailleurs, les banques doivent relever le niveau de leur composante actions ordinaires pour satisfaire aux exigences minimales. Selon SIA conseil38, l’amélioration des fonds propres aura << un impact direct sur le ratio de solvabilité >>. 1.2.
F ortement relever le niveau de fonds propres exi gé pour les banques :
Améliorer la qualité des fonds propres ne suffit pas. Comme la crise financière l’a douloureusement illustré, le secteur bancaire a besoin d’une quan ti téaccru e de fonds propres. C’est ce à quoi tente de répondre le relèvement des exigences récemment convenu par l’organe de gouvernance du Comité de Bâle. L’une des principal es dispositions de Bâle III a fait passé à 4,5 % les exigences minimales de fonds propres, soit bien plus que le ratio minimal de 2 % prévu par Bâle II, lequel, comme nous venon s de l’expliquer, équivaut davantage, pour la banque moyenne, à 1 % dès l ors qu’on applique la nouvelle définition, plus restrictive. De même, le ratio minimal de fonds propres T1 sera porté à 6 %, alors qu’il n’est que de 4 % en application de Bâle II. De plus, pour faire face à de futures périodes de tensions, les banques seront tenues de disposer d’un volant dit « de conservation », représentant 2,5 % des actions ordinaires. Ne pas remplir cette exigence aura des conséquences directes : plus les fonds propres d’une banque seront proches des exigences 38
minimales, plus cette banque sera limitée en matière de distribution de bénéfices (dividendes, rachat d’actions et primes, par exemple), jusqu’à ce qu’elle les reconstitue. Le volant lui permettra de continuer de disposer des fonds propres nécessaires pour soutenir ses opérations en période de tensions. C’est ainsi que, en temps normal, les exigences totales pour la composante actions ordinaires seront effectivement portées à au moins 7 %. Et à ce surcroît de fonds propres, déjà important, viendra s’ajouter un volant contra cyclique , sur lequel nous reviendrons dans un instant. Jusqu’ici, nous n’avons abordé que le niveau des fonds propres, à savoir le numérateur des ratios. Il importe cependant de ne pas perdre de vue les actifs en regard desquels les fonds propres sont mesurés. Des progrès significatifs ont été réalisés sur ce plan. En 2009, le Comité de Bâle a relevé les exigences pour le portefeuille de négociation et les produits structurés complexes, lesquelles entreront en vigueur au plus tard fin 2011. Enfin, à ces exigences fondées sur le risque viendra s’ajouter un ratio indépendant du risque, qui contribuera à limiter le recours abusif à l’effet de levier au sein du système et couvrira le risque de modélisation. Il a été convenu de tester un ratio de levier minimal de 3 % pour T1 – soit le ratio des fonds propres de base, calculé selon la nouvelle définition, plus stricte, de Bâle III, par rapport à la somme des actifs totaux non pondérés d’une banque et de ses expositions de hors-bilan – durant une période préliminaire qui débutera en janvier 2013. Ce test permettra au Comité de Bâle de suivre l’évolution du ratio de lev ier tout au long du cycle économique et d’étudier ainsi son impact sur les modèles opérationnels des banques et son interaction avec les exigences fondées sur le risque. En bref, le niveau de fonds propres exigé des banques à l’échelle mondiale va considérablement augmenter dans les années à venir. Pour certains, ces exigences constituent un plancher. Comme auparavant, il importe de veiller que les banques disposent de fonds propres suffisants au-delà des ratios minimaux, compte tenu de leur profil de risque, leur modèle opérationnel, de la conjoncture économique, etc. La possibilité, pour les autorités nationales, d’exiger un niveau plus élevé de fonds propres au titre du deuxième pilier – de même qu’une mise en œuvre accélérée des no rmes – restera un aspect clé avec Bâle III. 1.3.
Ré du ire le risqu e systé miqu e
Le troisième élément essentiel du nouveau cadre de réglementation des fonds propres est une « dimension macroprudentielle » qui vise à contrer le risque s’étendant à l’ensemble du système, c’est-à-dire le risque que des perturbations au sein du système financier puissent
déstabiliser la macroéconomie. Pour simplifier, la réglementation et la surveillance microprudentielles sont destinées à prévenir les faillites bancaires, protéger l’argent du contribuable et discipliner les banques. La première étape du dispositif prudentiel consiste à prévenir les faillites individuelles. Du fait de l’asymétrie des échéances entre les dépôts et les prêts (maturity mismatch), les banques de dépôt font face à un risque de liquidité. Afin de couvrir ce risque, elles sont tenues de déposer un pourcentage de leurs encours de dépôts en réserves obligatoires auprès de la banque centrale. Cependant, ces réserves peuvent se révéler insuffisantes, et les banques sont contraintes de liquider certains actifs de long terme et d’en assumer le coût. Ces pertes peuvent alors affecter la rentabilité des banques. Face à une menace d’insolvabilité, des déposants seront tentés de retirer leurs dépôts. Craignant pour leurs dépôts, ils vont accentuer la crise de liquidité, et par cette prophétie autoréalisatrice provoquer l’insolvabilité réelle de la banque 39. Il est donc nécessaire de compléter le dispositif. 1.4.
Pr é voi r un dé lai suf fisant pour que le passage au nouveau r é gi me s’opère sans heurts :
Le renforcement de la définition des fonds propres, le relèvement significatif des ratios minimaux ainsi que l’adjonction d’une dimension macroprudentielle ont été qualifiés par certains de refonte historique de la réglementation bancaire. Dans le même temps, le Comité de Bâle, son organe de gouvernance, ainsi que les chefs d’État et de gouvernement du G 20 ont toujours souligné que les réformes seront mises en place de façon à ne pas entraver la reprise économique. De plus, il faudra du temps pour transposer dans les différentes législations nationales ces nouvelles normes internationales. C’est dans cet esprit que les gouverneurs de banque centrale et responsables du contrôle bancaire ont annoncé, le 12 septembre, un train de mesures transitoires pour la mise en application desdites normes. Comme je l’ai dit, les autorités nationales peuvent et, de fait, devraient, relever les normes si elles jugent que la situation locale ou la conjoncture économique l’impose ; de même, elles peuvent écourter la période de transition, si cela se justifie.
39
Pour D. Diamond et P. Dybvig (1983), “Bank runs, deposit insurance, and liquidity”, Journal of Political
Economy, (91) 3, p. 401-419, des prophéties autoréalisatrices induisent des équilibres multiples. Une vision semblable est développée par G. Gorton (1988), “Banking panics and business cycles”, Oxford Economic Papers, (40) 4, p. 751-781, où c’est l’arrivée de mauvaises nouvelles, exacerbées par les difficultés de
La nouvelle définition des fonds propres sera instaurée graduellement sur une période de cinq ans (entre 2013 et 2017). De plus, les injections de capitaux du secteur public déjà effectuées seront acceptées jusqu’à fin 2017. Les instruments de fonds propres qui ne répondent plus à la définition de T1 hors actions ordinaires ou de T2 seront supprimés graduellement sur une période de 10 ans à partir du 1 er janvier 2013. S’agissant des exigences minimales de fonds propres, le relèvement des minima pour les actions ordi nai res et T1 sera instauré progressivement à compter de 2013 et prendra effet début 2015. Le
calendrier de mise en oeuvre se présentera comme suit :
L’exigence minimale passera de 2 % (niveau actuel) à 3,5 % pour la composante actions ordinaires et de 4 % à 4,5 % pour T1, début 2013 ;
Elle sera ensuite portée à 4 % et 5,5 %, respectivement, en 2014 ;
Elle atteindra enfin 4,5 % et 6 %, respectivement, en 2015.
Le volant de conservation des fonds propres (égal à 2,5 %), qui s’ajoutera à l’exigence minimale de 4,5 %, sera mis en place progressivement, entre le 1 er janvier 2016 et le 1er janvier 2019.
Enfin, le ratio de levier sera, lui aussi, instauré graduellement. Il fera l’objet de tests (durant une période d’évaluation allant de 2013 à 2017), dans la perspective de son intégration au premier pilier à partir du 1er janvier 2018, après examen et calibrage appropriés. Bâle III compte aussi à modifier la politique de Rémunération des dirigeants et des opérateurs de marché plus encadrée ; le niveau de rémunérations des investisseurs en capital pourraient être réduit (au moyen par exemple d’une suspension du paiement de dividendes) de façon à constituer une base de fonds propres réglementaire plus solide.
2. L’Implémentation de BALE III par les banques Marocaines.
Les banques Marocaines trop petites et déconnectées des marchés sont peu concernées par le resserrement des normes prudentielles internationales. La marche vers la reconstruction d’une supervision bancaire mondiale ne les concerne pas et se fait sans eux. Bâle III aura peu d’im pact sur les banques Marocaines, très liquides et peu impliquées dans les activités de marchés internationaux, qui ne devraient pas éprouver de difficultés à consolider leurs équilibres.
Le Maroc, s’évertue à en suivre les directives. Les banques du royaume observent déjà les recommandations Bale II. BAM, dont la réglementation s’inspire de ce dispositif prudentiel ne devrait pas s’empresser de mettre en œuvre Bale III alors que toutes les banques n’ont pas encore « digéré » Bale II. La Banque Centrale marocaine impose déjà des règles strictes en matière de capitalisation : un ratio minimum de solvabilité de 10 % contre 7% pour Bâle III, même si le calcul n’est pas exactement identique. D’autres pays sur le continent considèrent pour leur part que la taille de leur banques les rend très lointaines des règles de Bale III. Le Maghreb est loin des marchés et ses banques sont loin d’atteindre la masse critique des « too big to fail », les banques trop importantes pour faire faillite, problème central des régulateurs de Bâle. Sur le plan économique selon les banquiers, cet effort générerait une hausse pénalisante des taux d’intérêts. le « gel » de ressources impliqué par Bâle III affecterait l’offre de crédit. Cela va mettre en danger les PME qui souffre déjà en matière d’accès au crédit bancaires et l’économie Marocaine entier aura du mal .Les banques considèrent que le niveau de fonds propres est excessif et pourrait les amener à lever dans les deux ans à venir entre 800 et 500 milliards d’euros .Une analyse coûts/bénéfices est nécessaire pour juger de l’opportunité d’un renforcement de la réglementation et de son application dans un pays en voie de développement comme le Maroc.
Conclu sion du quatr iè me chapi tr e : Les accords de Bâle II donnent les principes et recommandations en matière de gouvernance, d’organisation, de processus, d’analyse et de contrôle de la gestion des risques et des fonds propres d’une banque. Les accords sont structurés en trois piliers, c’est certainement le premier pilier, qui se situe au centre du débat, et qui aura les impacts les plus marquants sur le système bancaire. En effet, les mécanismes du calcul des fonds propres ont été largement revus, voire redéfinis. Ainsi des exigences de fonds propres pour couvrir le risque opérationnel ont été introduites. Mais il convient de signaler que la mise en œuvre des accords de Bâle II est considérée comme un processus de plusieurs années impliquant dans de nombreux cas des refontes importantes du système d’information des banques. Pour les méthodes de notation interne, les banques Marocaines ont trainé du chemin à parcourir en la matière jusqu’a 2010, voire 2011 pour quelques unes. Pour une meilleure application des règles de Bâle II, les banques Marocaines rencontrent plusieurs types de difficultés. Parmi les
écueils rencontrés, on peut citer celui de la qualité des données qui fait entièrement défaut ainsi que la gouvernance au sein des banques. L’adoption des normes prudentielles de Bâle II entraîne donc un cercle vertueux aux multiples retombés pour le pays : ce processus peut être lent, mais il est inexorable afin de se conformer aux standards internationaux. Les annonces de Bâle III ont essentiellement porté sur les ratios prudentiels. Plus ces ratios sont élevés, plus ils permettent de prévenir les paniques bancaires et de limiter la survenue de crises. On réduit ainsi l’incertitude et les pertes de production. En revanche de forts ratios contraignent les banques à augmenter leurs fonds propres. Il est couramment admis que cette contrainte représente un coût que les banques sont amenées à répercuter sur leurs clients emprunteurs, pénalisant in fine l’activité économique dans beaucoup de pays comme le Maroc si le nouvel accorde est appliqué dans ce pays. Il est donc essentiel de comprendre l’origine de ce coût pour l’évaluer et déterminer s’il reste raisonnable en regard des avantages procurés par la stabilité systémique.
Chapitr Chapi tr e 3 : TECHNIQUES DE MESURE DE RISQUE DE
CREDIT AU SEIN DE LA BMCI Groupe BNP PARIBAS La Banque exerce exerce ses activités de crédit crédit principalement dans le cadre de segments segments de clientèle ou de produits produits spécifiques, subsidiairement subsidiairement dans toutes toutes les régions de Maroc ainsi ainsi qu’à l’étranger Par ses activités de crédit, elle vise à contribuer au développement de toutes les branches de l’économie privée, au financement f inancement des besoins hypothécaires hypothécaires ainsi qu’à ceux des collectivités et corporations de droit public. La Banque part du principe que tout crédit doit pouvoir être intégralement remboursé à un terme donné, respectivement qu’elle pourra être déliée des engagements pris sur des contreparties, tout en obtenant une juste compensation pour les risques encourus et le travail effectué. Elle applique une politique de prix différenciée en fonction du degré de de risque estimé. Lorsque Lorsque des conditions conditions de faveur faveur sont demandées en raison d’un cadre plus large de relations d’affaires avec la contrepartie ou le groupe économique, économique, il est fait état de la rentabilité globale de la relation. La Banque n’accorde pas de prêts sur gages ni de prêts basés sur la seule réputation du débiteur («name lending»). La solvabilité d’une d ’une contrepartie ou la capacité bénéficiaire d’un projet et les aptitudes du management sont déterminants dans l’octroi du crédit et priment sur la valeur des garanties ou la simple réputation. La Banque n’entend n’ entend pas financer ou soutenir par le biais d’engagements d’en gagements de crédit des opérations illégales ou contraires aux bonnes moeurs. Elle veille à ne pas faciliter, par le biais de ses engagements de crédit, des opérations qui pourraient comporter un risque de blanchiment d’argent, de délit d’initié, de corruption corruption ou qui contreviendraient en d’autres façons à la Convention relative à l’obligation de diligence des banques. Elle évite les opérations susceptibles d’être dommageables à sa réputation ou à son image. Dans ce sens on peut constater que la banque envisage des risques comme on l’a déjà dite dit e dans le troisième chapitre. Le risque majeur demeure toujours et encore le risque de crédit. Il est important de garder à l’esprit que c’est l’absence de diversification et, pire encore, l’illusion de la diversification, qui sont à l’origine des problèmes éprouvés par les banques. Un certain nombre de mesures devraient permettre à l’avenir de minimiser l’impact des crises financières sur la stabilité des banques et d’éviter tout risque systémique, c’est-à-dire c’e st-à-dire le risque de faillites en cascade :
tout d’abord, la réforme de la réglementation du capital qui fait l’objet d’une discussion entre les banques, les régulateurs et le Comité de Bâle;
ensuite, les techniques modernes de mesure des risques comme l’approche «VaR» « VaR»40 et les modèles de gestion du risque de crédit;
enfin, il y a les processus de contrôle et de suivi des risques mis en place dans les banques les plus sophistiquées tel que la BMCI au Maroc grace à son partenaire français la BNP PARIBAS.
Dans ce chapitre, nous allons entamer le coté pratique du mémoire et essayer de révéler comment la gestion de risques des crédits est assuré dans une banque. Les techniques de mesure et de gestion de risque appliqué par la BMCI sont des techniques efficaces et répondent aux exigences des nouvelles règles du comite de Bâle . , c’est-à-dire c’est-à-dire elles résident dans le cadre des règles internationales.
Section 1 : Les Bases de la Gestion du Risque de Crédit La bonne gestion du risque de crédit oblige la mise en place d’une d’ une bonne équipe des collaborateurs qualifiés qui comprend comprend le fonctionnement fonctionnement de chaque chaque crédit crédit offert par la banque et aussi aussi capable de faire une bonne bonne suivi des crédits. crédits.
1. Présentation de la direction d’octroi de crédit et de gestion du risque de crédit Cette Direction comme son nome indique s’occupe de l’étude de faisabilité de s crédits, le suivi des crédits crédits et aussi le recouvrement recouvrement des impayés impayés.. La direction d’octroi de crédit et de gestion gestion du risque de de crédit crédit et le service étranger constituent le département qu’on appelle appelle le centre d’affaire. A d’affaire. A la succursale de Marrakech, Marrakech , la direction d’octroi de crédit et de gestion du risque de crédit il existe trois (3) analyste fina nciers qui s’occupe des PME /PMI, une analyste pour pour les Professionnels, Un Directeur Directeur des affaires de Grandes Entreprise ( corporate), un responsables responsables des recouvrement et un responsable responsable de la direction de risques qui control et et signe tous tous le propositions propositions des crédit avant d’être envoyer à Casablanca pour un accord accord éventuel.
40
Utilisée généralement pour mesurer le risque de marché d’un portefeuille d’instruments financier. Elle corresponds au montant de pertes qui ne devrai t être dépassé qu’avec une probabilité d onnée sur un horizon
2. Les différents Types de crédit Octroyés par la BMCI GROUP BNP BNP PARIBAS. La direction de crédit et de gestion de crédit détient dans son portefeuille un ensemble de différents types des crédits qui répondent bien aux besoins des entreprises et des particuliers.
I - Les crédits d’investissement A- Les CMT et CLT : Ils permettent le financement partiel d’un programme d’investissement destiné à la création ou à la modernisation d’une affaire donnée. donnée. Le projet doit être fiable et économiquement économiquement viable de sorte que son étude de faisabilité permettre de rassurer r assurer le banquier du remboursement remboursement de son crédit. En fait, la faisabilité du projet est le meilleur garant garant de la banque et les garanties détenues qu’elles soient réelles ou personnelles ne sont que des moyens de pression qui prémunissent la banque contre le risque de la mauvaise foi du débiteur ou, le cas échéant, de l’émergence l ’émergence d’évènements d’évènements imprévus ou de forces maj eures.
B- Les Crédits à la Promotion Immobilière : Les CPI sont destinés aux personnes physiques ou morales marocaines ou étrangères résidentes au Maroc pour parfaire le financement de la viabilisation de terrain destiné à la vente en lots nus ou la construction de logements et locaux commerciaux destinés à la location et/ou la vente. Cependant, le terrain doit être immatriculé à la conservation foncière ; Le programme d’investissement ne peut porter sur un terrain ayant fait l’objet d’un héritage ou d’une donation. Ce crédit permet au promoteur d’avoir éventuellement de l’agrément du ministère des finances afin de bénéficier des avantages fiscaux. Egalement, le promoteur ne trouve pas de difficultés dans la commercialisation des lots ou logements dans la mesure où les acquéreurs peuvent bénéficier de crédits immobiliers. A titre de précision, le promoteur doit avoir des références professionnelles dans le domaine. Le secteur de l’immobilier présente à ce jour des perspectives prometteuses et il est moins risqué risqué que d’autres catégories de crédits.
II - Les crédits de fonctionnement
Dans cette catégorie de crédits on pourra distinguer entre :
Les crédits par décaissement : qui implique un décaissement effectif de l'argent (cas de la facilité de caisse, du découvert, de l'escompte, des avances d iverses,…....).
Les crédits par signature : où le banquier s'engage par sa signature sans décaissement effectif d'argent lors de l'octroi de crédit (diverses cautions). Il est à noter que la distinction entre les deux types de crédit n'est pas absolue, puisque le banquier peut être appelé à faire un décaissement effectif lorsque le risque pour lequel il s'est porté garant se réalise.
1- Les crédits finançant la trésorerie A- La facilité de caisse : La Facilité de Caisse est un concours bancaire destiné à remédier aux décalages temporaires de la trésorerie d’une entreprise. (Pallier aux besoins intermittents dans l’attente de recettes) Elle ne doit pas dépasser une vingtaine de jours par mois. Dans ce sens et pour préserver la liquidité du compte, le banquier doit intervenir auprès de la relation dont l’utilisation de cette facilité de caisse accuse une certaine lourdeur inhabituelle. C’est le cas malheureusement de la quasi-totalité des clients de la banque. Le besoin théorique est déterminé en fonction de l’organisation commerciale de l’entreprise et de son chiffre d’affaires sans pour autant dépasser un mois de chiffre d’affaires. (Ou du mouvement confié). L’utilisation de cette ligne peut suivre :
une allure créditrice lorsque le compte est constamment créditeur.
Une allure souple dans le cas où le compte est alternativement créditrice et débiteur.
Une allure satisfaisante dans ce cas, même si il est constamment débiteur, le solde du compte subit des fluctuations sensibles et rapides sans plafonner autour de l’autorisation.
Une allure lourde lorsque le compte enregistre un solde débiteur constamment près du maximum de l’autorisation.
Une allure préoccupante dans le moment où le compte est constamment débiteur et accuse de fréquents dépassements ou lorsque le compte est gelé aggravé par les agios trimestriels.
Le taux appliqué est le taux de base bancaire + une marge bancaire de 0 à 4,5%. Le renouvellement ou la révision aussi bien à la hausse qu’à la baisse est fonction du niveau d’activité et de la situation financière de l’affaire. (Documents comptables à l’appui) La ligne de la facilité de caisse est renouvelable généralement chaque année et toute décision de résiliation ou de réduction doit être notifiée par écrit et surtout doit être précédé par un délai de préavis de 60jours. (Article 525 du code de commerce et article 63 de la loi bancaire du 06 juillet 1993).
B- Les crédits apparentés à la facilité de caisse : 1- Le crédit relais : Comme son nom l’indique c’est un c oncours destiné à suppléer aux moyens de financement d’une entreprise pendant un certain temps en vue de couvrir des besoins immédiats par anticipation à des rentrées futures certaines. C’est un crédit de soudure qui permet à une entreprise d’effectuer des dépenses en attendant des rentrées futures retardées par les délais de réalisation ou par des formalités…
2- Les avances sur factures : C’est le cas des avances sur factures octroyées à certains clients à conditions que les factures en question soient d’un label commercial de grande renommée tel que l’OCP par exemple justement pour être sûr du règlement de la facture présentée. Le montant de l’avance peut constituer 80% de la facture.
C- L’escompte commercial : L’escompte est une sorte de mobilisation d’une créance commerciale afin de satisfaire un besoin de trésorerie. La ligne escompte commercial est octroyée généralement aux clients commerçants en fonction de leur chiffre d’affaires et l’usance pratiquée. Celle -ci est issue de son organisation commerciale. En fait, l’escompte est un crédit qui permet à la fois de financer des créances et de soulager la trésorerie de l’affaire. C’est pourquoi, le crédit man doit prendre en compte l’existence ou non d’une facilité de caisse. Dans ce sens, le chargé d’étude peut effectuer toutes corrections jugées utiles dans la détermination des besoins en escompte tout en analysant l’utilisation de cette ligne durant l’exercice écoulé. (Taux d’impayé, qualité papier…) Le besoin réel en cette ligne doit être minutieuseme nt déterminé
du fait qu’une autorisation large incite le client à escompter un mauvais papier commercial par contre une ligne étroite ne soulage pas la trésorerie de la relation. L’avantage de cette ligne est le droit cambiaire qui prévoit la solidarité des signataires. Ce qui rassure relativement le banquier.
2 - Les crédits finançant les stocks : A- Le crédit de campagne : C’est un découvert destiné à financer les entreprises ayant une activité saisonnière. Le montant de ce crédit est déterminé en fonctio n des besoins de l’affaire et des caractéristiques de la campagne envisagée à financer. Ce besoin en crédit n’est pas évident à estimer. La durée d’un crédit de campagne peut aller de 6 à 9 mois. En couverture de son engagement, le banquier peut exiger des sûretés réelles et/ou toutes garanties jugées utiles.
B - Les Avances sur Marchandises : Ces avances procurent à l’entreprise les capitaux complémentaires nécessaires au financement partiel de leurs besoins en stockage (matière première, produit-semi finis, produits finis. Le besoin en avances sur marchandises est appréhendé en tenant compte des besoins réels de l’entreprise et de la nature des marchandises. Laquelle marchandise doit être facile à conserver non périssable et n’ayant pas un caractère spéculatif. Généralement, les ASM constituent 1 mois à 3 mois de chiffre d’affaires et elles ne sont accordées qu’aux entreprises structurées ayant une bonne gestion des stocks. Les marchandises en question doivent être nanties en faveur de la banque en sus de la délégation de l’assurance contre les sinistres éventuels (incendie, vol…) Les ASM sont réalisées et ajustées à l’appui des états des stocks mensuels établis par la relation (nature, quantité et prix ) et elles sont mobilisées par des billets à ordre BAO. Pour se prémunir contre les fausses déclarations, la banque exige souvent des contrôles inopinés des stocks gagés par un expert. (La société des magasins généraux ou un responsable de la banque). Le nantissement sans dépossession est régi par les articles 378 et 392 du code de commerce. L’avance est faite directement sur le compte de l’entreprise.
C - La lettre de garantie : C’est un document délivré par la banque en faveur d’un transporteur de marchandises importées pour :
permettre au client de la banque de prendre possession de ses marchandises en l’absence de connaissement (document de transport maritime).
couvrir le transporteur contre le risque de non paiement par le client de la valeur de la marchandise délivrée en vertu de ladite lettre de garantie.
D - Le crédit d’enlèvement : Pour remédier aux inconvénients de l'encombrement des marchandises importées dans les ports, il a été institué le régime du crédit d’enlèvement, qui est une simple facilité permettant au redevable d’enlever ses marchandises aussitôt après vérification e t avant liquidation et paiement des droits et taxes. Le rôle de la banque dans ce type de crédit et de garantir à la douane le paiement des droits et taxes à l'échéance.
3 - Les crédits finançant les marchés publics : A- Le préfinancement des marchés publics : Le préfinancement permet à l’entreprise de faire face aux dépenses engendrées pour financer une commande ferme ou un marché ou des travaux importants. C’est le cas des entreprises appelées à exécuter des marchés publics enlevés dont le dénouement nécessite des dépenses énormes au préalable. Ce crédit peut constituer 10% du montant du marché enlevé.
B - Les avances sur marchés nantis : Les entreprises œuvrant dans le domaine des marchés publics peuvent solliciter des avances sur les marchés enlevés en contrepartie de leur nantissement en faveur de la banque afin de faire face aux gênes de leur trésorerie. Le besoin en cette ligne est déterminé à travers l’état des marchés enlevés et les délais de mandatement des dits marchés. Le nantissement est porté sur l’exemplaire unique pour s’assurer du remboursement de l’avance. Le déblocage se fait sur la base des factures dans la limite de 70 % du montant facturé ou 80% sur la base des droits constatés dûment signés par l’administration chargés du mandements des du marché.
C - Les cautions administratives : Une caution ce n’est rien d’autre que l’acte par lequel la banque s’engage envers un tiers à remplir l’obligation contractée par son client si ce dernier n’y satisfait pas lui - même. Le cautionnement soulage la trésorerie des entreprises du moment que les utilisations par
caisse (garantie d’exécution d’un marché public..) sont coûteuses et les commissions appliquées sur les cautionnements sont sensiblement inférieures (2% l’an contre 11,50%). Les risques liés au cautionnement bancaire sont le résultat de la défaillance du débiteur. Les cautions administratives permettent aux soumissionnaires et titulaires de marchés de ne pas déposer en espèces les cautions prévues par les cahiers des charges.
a- Les cautions provisoires : Elles garantissent que l’entrepreneur ne revient ni sur sa décision ou sur ses propositions au cas où le marché lui serait attribué. Les soumissionnaires dont les offres n’ont pas été retenues récupèrent leurs cautions provisoires alors que le titulaire du marché remplace la caution provisoire par une caution définitive. La caution provisoire constitue 1.5% du montant du marché. Sur cette lumière et sur la lumière du nombre de soumission annuelle du client ainsi que le montant moyen, le banquier identifie le besoin de sa relation en cette ligne. (Situation des marchés).
b- Caution définitive : Il s’agit d’une caution qui assure la bonne fin et la bonne exécution du marché jusqu’à la réception définitive des travaux par l’administration. Elle représente 3% du montant du marché enlevé et doit être présentée dans les 20 jours qui suivent la notification de l’approbation. Le besoin en cette ligne dépend aussi bien du montant annuel moyen des marchés enlevés que du nombre d’utilisation de ces cautions. (Situation des marchés)
c- La caution pour retenue de garantie : Pour se prémunir contre une mauvaise exécution des obligations de l’adjudicataire, l’administration effectue des prélèvements ou retenues sur chaque décompte. C’est pourquoi, le titulaire du marché et en vue d’éviter des gênes de sa tr ésorerie, il remplace ces prélèvements par des cautions de retenues de garanties. Elles constituent 10% sur chaque décompte provisoire avec un maximum de 7% du montant du marché. Les mainlevées sont délivrées, en principe, tous les trois mois de la date de réception définitive des travaux.
d- Caution crédit – Bail : Caution couvrant les redevances locatives auprès d’une société de leasing. Elle est accessible à toute entreprise commerciale, industrielle ou autre. Sa durée maximale est de 5 ans avec un plafond allant de 50 % à 100 % des redevances locatives.
4 - Les crédits finançant les opérations internationales : A- Les crédits de préfinancement des exportations : En principe, ce crédit est destiné au financement des besoins de la trésorerie liés à l’activité exportatrice d’une firme afin de faire face à une commande spécifique. Auparavant, le préfinancement export se déterminait sur la base du chiffre d’affaires réalisé à l’export durant l’exercice précèdent dans les limites suivantes :
si le chiffr e d’affaires annuel réalisé à l’export est inférieur ou égal à 10 millions de dhs le montant de ce crédit serait de 20%.
si le chiffre d’affaires annuel réalisé à l’export est inférieur ou égal à 30 millions de dhs le montant de ce crédit serait de 15%.
Au-delà de 30 millions de dhs le préfinancement serait de 10%.
Actuellement et à partir de 1992, BANK AL MAGHRIB a fixé un quantum unique de 10% du chiffre d’affaires réalisé à l’export.
Le chargé d’étude aura besoin d’un état des commandes fermes contractée s, des prévisions commerciales et la répartition du chiffre d’affaires par pays.
B - Les Avances sur Créances Nées à l’Etranger : Les Avances sur Créances Nées à l’Etranger (ACNE) viennent pour compléter le préfinancement de sorte que ce dernier permet de financer en amont la phase de production. L’ACNE est une avance faite par la banque au vu des documents justifiant l’exportation et ce en relais sur l’encaissement du produit de l’expédition. Cette ligne peut atteindre 80 à 90% de la créance en question.
C - Le crédit documentaire: C’est l’engagement en vertu duquel une banque agissant à la demande et sur instructions d’un client ou pour son propre compte :
Est tenue d’effectuer un paiement à un tiers (bénéficiaire) ou à son ordre, ou d’accepter et payer des effets de commerce tirés par le bénéficiaire
Ou autorise une autre banque à effectuer ledit paiement ou à accepter le(s) dit(s) effets de commerce.
Contre remise des documents stipulés, pour autant que les termes et conditions du crédit documentaires soient respectés :
Crédit révocable : Peut être amendé ou annulé par la banque émettrice à tout moment et sans que le bénéficiaire ne soit averti au préalable ;
Crédit irrévocable : ne peut être ni amendé, ni annulé sans l’accord de la banque émettrice, de la banque confirmant s’il y en a lieu et du bénéficiaire.
C’est un crédit par signature qui peut à tout moment se convertir en un crédit par décaissement si le débiteur ne remplit pas ses obligations.
D - Lignes obligations cautionnées : Cette ligne permet de différer le paiement des droits de douane dans la mesure où l’administration des douanes exige des obligations cautionnées. Concrètement, l’opération se déroule comme suit :
l’importateur transmet à sa banque les coordonnées du transitaire chargé du dédouanement des marchandises ; Il souscrit une obligation cautionnée en y apposant sa signature s’engageant ainsi à honorer à l’échéance ; Le banquier avalise l’obligation et fait parvenir l’original au receveur des douanes.
Le client acquitte les intérêts au moment du dédouanement et le principal reste sous forme d’obligations cautionnées.
Section 2 : Les différentes étapes dans le processus de mesure et d'analyse des risques de crédit L’une des solutions préconisées pour limiter la portée du risque crédit réside dans une bonne appréciation préalable de ce dernier, dans la limitation et la division des engagements pris sur un même emprunteur et dans la recherche d’éventuelles garanties. Les différentes étapes que la direction de crédit et risque emprunte dans le processus d’octroi de crédit et la gestion de risque de non remboursement sont les suivants :
1. Phase 1 : L'entrée en relation :
1.1. Examen du profil du client : Une nouvelle relations avec un emprunteur est conditionné par une étude du profil de ce dernier qu’il soit une PME /PMI, un professionnel, un particuliers ou une grande entreprise pour pouvoir le connaitre et d’autre part déterminer son vrai besoin en matière de crédits. A ce niveau il faut noter qu’une bonne connaissance du client et de son profil est un gage de maitrise du risque. Pour une relation déjà existante, la demande de crédit peut être un simple nouvellement, une extension ou une demande de dérogation concernant le taux d’intérêt appliqué.
1.1.1. La clientèle des particuliers : Les risques sur la clientèle particulière sont quand même d'une importance moins conséquente pour la banque que pour le secteur des entreprises, ne serait-ce que par les montants en jeu. Un client ne représente à lui seul qu'une part infime des crédits octroyés sur tout le secteur. L'impact d'une défaillance sur la banque est réparti sur des dizaines de milliers de clients particuliers que peuvent compter les grandes banques. Le risque est, par contre, important s'il se réalise globalement souvent et sur un grand nombre de clients. Pour les établissements bancaires, il convient d'avoir surtout une bonne stratégie de sélection des clients dans la procédure d'octroi de crédits aux particuliers. Le chargé d'affaire doit se tourner vers une cible de clients définit au préalable par la banque. Les particuliers désignent les personnes individuelles qui peuvent demander un panier de produits. Parmi ces produits, on peut citer le crédit à la consommation, le crédit habitat, crédit auto, à seule condition que les mensualités versées ne dépassent pas 45% du salaire. Le portefeuille de produits aux particuliers a augmenté de taille ces dernières années suite à l’évolution de la demande.
1.1.2. La clientèle professionnelle : L'entrée en relation est légèrement différente sur la clientèle professionnelle notamment en ce qui concerne leurs revenus. On peut dire que le professionnel est dans une situation intermédiaire entre analyse du risque entreprise et analyse du risque sur particulier. Il convient notamment d'évaluer ses revenus tirés de son activité de professionnel et d'évaluer son revenu en tant que particulier (évaluation du patrimoine).
1.1.3. Entreprise PME/PMI : Pour la BMCI, une PME/PMI est une entreprise dont le chi ffre d’affaire est supérieur à 10 million de Dirham.
1.1.4. La clientèle de grands entreprises et Institutionnel : Les grandes entreprisses regroupent les entreprises dont le CA dépasse 150 millions de Dirham et les clients institutionnels sont l’état, et d’autres établissements publics.
1.2. Les limitations géographiques. Pour ne pas courir un grand risque pays, la banque refus l’ouverture de compte pour des clients à l’origine des pays qui sont qualifiés très sensible; et même pour l’octroi des crédits à ces clients. 2. Phase 2 : L'analyse de crédit :
2.1. Les informations disponibles pour l'analyste : La décision d'octroi ou de rejet d'une demande de crédit ne peut être pertinente qu'avec la collecte de toute information concernant le client, touchant son environnement interne ou externe, et qui peut informer la banque sur son risque de défaillance· le dossier qui comporte tous ces informations est appelé un DOSSIER BANCAIRE 41. Le dossier bancaire rassemble un ensemble d'informations concernant chaque entreprise et constitue la mémoire permanente de la banque face à la mobilité de ses agents. Dans ce dernier on peut avoir l'agence (l'unité opérationnelle qui est en rapport avec l’affaire) , les numéros de compte, La date d'entrée en relation, La cotation interne, la raison sociale, l'appartenance à un groupe, l'adresse, l'objet social, la date de création, l'immatriculation au registre de commerce. Pour les PME/PMI, Professionnels, Grandes Entreprises un bilan sur trois années est exigé en cas d’une nouvelle relation. Ces informations seront déjà disponibles pour l’analyste dans le cas d’une relation déjà existante. Pour approuver la demande et aussi analyse le risq ue associé à l’octroi de crédit aux particuliers, la banque telle que la BMCI demande une attestation d’emploi, domicil iation de 41
Peut Contenir aussi le rapport de commissaire aux comptes, le certificat de proposition des garantie hypothécaire, procès verbal de l’assemblée générale et le business plan pour les entreprises nouvellement
salaire. …; adresse permanent du client, les bulletins de paie pour les 3 derniers mois etc. IL faut ajouter que
la demande de ces pièces justificative qui prouve la capacité de
remboursement dépend sur le type de crédit demandé.
2.2. L'analyse de risque financier : Un élément très important qui est assuré au niveau de la direction de crédit par un analyste financière. L'analyste au service d’octroi des crédits reçoit donc le plus souvent un dossier déjà constitué par le chargé de clientèle, comportant les informations commerciales, financières et comptables de l'entreprise et une première analyse reposant sur toutes les informations vues précédemment. Sur cette base, il effectue son expertise dans un service « engagements » ou « risques » du siège ou d'une agence importante. Les relations avec l'extérieur (les clients) sont plutôt rares.
La phase d'étude du compte des Produits et Charges du bilan : L’'analyste de crédit examine la situation financière des clients pour évaluer la
recevabilité de leur demande, leur solvabilité, l'existence de garanties suffisantes. Il analyse les documents financiers en examinant l'évolution des comptes d'exploitation et en établissant un certain nombre de ratios à partir du bilan. Ce travail, qu'il faut toujours faire, ne doit pas forcément être commenté dans la note finale. Le but final n'étant pas de faire un commentaire descriptif et donner une succession de chiffres ou ratios mais de mettre en exergue les risques à partir de ces évolutions.
Le compte des Produits et Charges : L'analyste évalue la société à travers l'évolution de son activité et de sa rentabilité
constatée dans le compte de résultat. Il regarde l'aptitude des dirigeants dans leur gestion et dans leur maîtrise des Soldes Intermédiaires de Gestion (SIG). Le travail de l'analyste est de chercher, autant que possible, chacune des causes ayant entraîné les grandes évolutions de SIG. Il évalue aussi la capacité de l'affaire à générer des bénéfices sur plusieurs années. Ce résultat permet ainsi de calculer la Capacité d'autofinancement. Cette CAF est un élément essentiel pour les banquiers car elle montre la capacité de remboursement des emprunts à chaque exercice. Il confronte cette CAF avec les tombées financières à moins d'un an (Remboursements d'emprunt annuels : intérêts+ capital).
Le bilan : L'analyste de crédit évalue également la structure financière à travers le bilan. Il
convient ainsi de rapprocher la demande de crédit avec le niveau d'endettement. Il regarde le niveau d'endettement et le niveau de fonds propres afin d'évaluer si un nouvel endettement est raisonnable ou s'il existe encore une marge de manœuvre possible ou une marge de sécurité, en cas d'endettement trop important, la société obère sa capacité d'investissement futur. En cas de fonds propres très faibles, la société n'a plus aucune marge de sécurité avant une éventuelle mise en faillite si la situation ne s'améliore pas. L'étude patrimoniale doit évaluer le risque de défaillance. Le Fond de Roulement (FDR), le Besoin en Fonds de Roulement (BFR), la Trésorerie Nette (TN) sont des indicateurs de bases que l’analyste cherche à dégager. L’analyste à travers le logiciel va aussi dégager les engagements hors bilans, le cash-flow, les ratios de rentabilité, de solvabilité, d’exploitation etc.
La trésorerie : Les problèmes de trésorerie sont des signes avant coureurs de problèmes au niveau de
l'équilibre financier. L'analyste fait un tour d'horizon de la trésorerie et une étude des mouvements du compte en banque. Ce suivi peut donner une idée des habitudes de paiement et d'encaissement et permettre d'apprécier le besoin en fonds de roulement et les solutions bancaires adéquates par rapport aux demandes. Ainsi, certaines demandes ne posent pas de problèmes au regard de la société mais paraissent excessives ou inutiles par rapport à ses besoins.
2.3. Evaluation des risques économique : Au sein de la BMCI, l’analyse du risque globale dépasse une simple analyse financière chiffré pour s’élargir à une analyse qualitative des informations sur l’entr eprise cliente, l’analyste est appelé à étudier : 1) la politique du personnel, 2) le climat social ,3) Les capacités humaines ,4) La répartition des responsabilités, 5) L'organigramme fonctionnel , 6) la surface des associés , 7) les renseignements sur les principaux associés ,8) l'évolution de la forme juridique et du contrôle du capital ,9) les changements d'implantation ,10) les modifications de l'objet social, 11) La structure technique de l'entreprise . Un diagnostic stratégique (SWOT) est aussi mené par l’analyste parce que l’appréciation des opportunités et des menaces de l'environnement ainsi que les forces et les faiblesses de
l'entreprise, s'avèrent indispensable pour anticiper des difficultés émanant par exemple d'une saturation du secteur d'activité, ou d'une insuffisance des capacités de l'entreprise à faire face aux menaces de son environnement ou un changement technologique ,ou une modification de la réglementation.
2.4. L'étude des garanties 42 La BMCI prend un risque de crédit suite à une analyse appropriée de la nature et la complexité des engagements, en s’appuyant sur les méthodes internes adaptées à la nature de la transaction. L’octroi, l’augmentation ou le renouvellement de crédit sont lim ités à des débiteurs dont la solvabilité a été évaluée, c’est-à-dire dont la classe de risque a été déterminée sur la base des méthodes établies. L’analyse porte en outre sur les risques liés aux transactions et sur la rentabilité des engagements. Dans ce cadre, les sûretés de l’engagement sont identifiées et évaluées. Pour toute affaire nouvelle ou existante, la Banque étudie l’arrière- plan économique, la nature et les motifs de l’opération de même que les relations entre les parties impliquées.
2.5. Notation de contrepartie La BMCI en collaboration avec la BNP PARIBAS dispose d’un pro cessus interne de Notation qu’on peut juger assez fiable et respecte les conditions proposé par le comité de Bâle. Elle respect une échelle de douze (12) points mais il faut signaler que la plus part des entreprises Marocaine sont coté à six (6) qui est la cotation imposé par la BAM. Classées en 4 groupes: contreparties saines (catégories 1 à 6), contreparties sensibles (catégorie 7), contreparties difficiles (catégories 8 et 9) et contreparties compromises (catégories 10 à 12). Conformément à la
politique Général de Notation, l’attribution de la note de
Contrepartie par la BMCI résulte de la combinaison de la note Intrinsèque et d’un éventuel support. Elle effectue une analyse en trois étapes :
Détermination de la Note Intrinsèque en évaluant la qualité de crédit propre à l’entreprise, indépendamment de tout support apporté par une tierce entité juridique (exemple maison-mère).
42
Appréciation du support éventuel pouvant émaner d’une tierce entité.
Détermination de la Note de Contrepartie.
Une Note Intrinsèque doit être déterminée pour chaque contrepartie considérée en tant que telle, indépendamment du support apporté par un tiers, en utilisant l’échelle de notation de la banque. Cette note s’apprécie en fonction des critères spécifiques. Voir fig. 5 cidessous.
Définition des Catégories de Notes Intrinsèques Note
1
Environnement – Secteur d’activité Marchés en très forte croissance. Fortes barrières à l'entrée. Indifférence aux changements technologiques et conjoncturels. Intensité capitalistique très modérée. Environnement macroéconomique, social et politique très favorable et peu volatile.
Positionnement de l’entreprise
Entreprise leader sur ses marchés. Mix marchés / produits / clients / fournisseurs très diversifié et très cohérent. Indicateurs de compétitivité les meilleurs du secteur.
2
Marchés en forte croissance. Fortes barrières à l'entrée. Très faible sensibilité aux changements technologiques et conjoncturels. Intensité capitalistique modérée. Environnement macroéconomique, social et politique très favorable et peu volatile.
Entreprise parmi les leaders sur ses marchés. Mix marchés / produits / clients / fournisseurs très diversifié et très cohérent. Indicateurs de compétitivité parmi les meilleurs du secteur.
3
Marchés en croissance. Importantes barrières à l’entrée. Faible sensibilité aux changements technologiques et conjoncturels. Intensité capitalistique relativement modérée. Environnement . macroéconomique, social et politique favorable et relativement peu volatile.
Acteur très significatif sur ses marchés. Mix marchés / produits / clients / fournisseurs diversifié et cohérent. Indicateurs de compétitivité nettement audessus des moyennes du secteur.
Capacité de remboursement
Management Parfaite adaptation de la stratégie aux objectifs définis. Très bonne expérience et efficacité des dirigeants. Communication financière transparente selon les meilleurs standards comptables.
Très bonne adaptation de la stratégie aux objectifs définis. Très bonne expérience et efficacité des dirigeants. Communication financière transparente selon les meilleurs standards comptables.
Bonne adaptation de la stratégie aux objectifs définis. Bonne expérience et efficacité des dirigeants. Communication financière satisfaisante selon des standards comptables acceptables au plan international.
Capacité de remboursement très élevée, en constante progression à travers le cycle d'activité. Excellente qualité, liquidité et diversité des actifs. Les meilleurs ratios financiers du secteur, en forte et constante progression.
Capacité de remboursement élevée, tendant à progresser régulièrement à travers le cycle d'activité. Très bonne qualité, liquidité et diversité des actifs. Ratios financiers en constante et forte progression et parmi les meilleurs du secteur.
Forte capacité de remboursement, tendance positive bien que pouvant varier légèrement à travers le cycle d'activité. Bonne liquidité, qualité et diversité des actifs. Ratios en progression régulière et nettement audessus des moyennes du secteur.
Sources de financement
Accès aux marchés financiers et bancaires internationaux dans les meilleures conditions et en toutes circonstances.
Accès aux marchés financiers et bancaires internationaux dans de très bonnes conditions.
Accès à un nombre important de sources de financement dans de bonnes conditions.
Marchés en croissance modérée, protégés par certaines barrières à l'entrée. Sensibilité aux changements technologiques et conjoncturels certaine. Intensité capitalistique moyenne. Environnement macroéconomique, social et politique favorable et relativement peu volatile
4
Acteur significatif sur ses marchés. Mix marchés/ produits / clients / fournisseurs relativement diversifié et assez cohérent. Indicateurs de compétitivité audessus des moyennes du secteur.
Bonne adaptation de la stratégie aux objectifs définis. Bonne expérience et efficacité des dirigeants. Communication financière satisfaisante selon des standards comptables acceptables au plan international.
5
Marchés matures. Quelques barrières à l'entrée. Sensibilisant aux changements technologiques et conjoncturels significative. Intensité capitalistique moyenne. Environnement macroéconomique, social et politique assez favorable et relativement peu volatile.
6
Marchés matures. Barrières à l'entrée limitées. Sensibilité aux changements technologiques et conjoncturels très significative. Intensité capitalistique assez Importante. Environnement macroéconomique, social et politique encore favorable bien que relativement' volatile.
7
Marchés matures ou en décroissance présentant une vulnérabilité significative en raison de ruptures technologiques potentielles ou d'une forte volatilité
Acteur de taille moyenne. Mix marchés / produits / clients / fournisseurs moyennement diversifié et cohérent. Indicateurs de compétitivité dans la moyenne du secteur.
Acteur de taille moyenne. Mix marchés / produits / clients / fournisseurs présentant certaines concentrations et une faible cohérence. Indicateurs de compétitivité un peu en dessous de la moyenne du secteur.
Acteur de taille limitée, détenant des positions plutôt faibles. De réelles concentrations marchés / produits / clients / fournisseurs et très faible
Adaptation correcte de la stratégie aux objectifs définis. Expérience et efficacité acceptables des dirigeants. Communication financière moyenne selon des standards comptables acceptables au plan international.
Médiocre adaptation de la stratégie aux objectifs définis. Médiocre efficacité et expérience des dirigeants Communication financière comportant des éléments d'incertitude.
Stratégie mal adaptée. Faible expérience et efficacité des dirigeants. Communication financière insuffisante.
Capacité de remboursement satisfaisante, tendance positive bien que pouvant varier à travers le cycle d'activité. Liquidité des actifs satisfaisante bien que légèrement variable. Qualité et diversité des actifs satisfaisante. Ratios en progression et audessus des moyennes du secteur.
Capacité de remboursement moyenne, présentant une certaine volatilité à travers le cycle d'activité. Liquidité, qualité des actifs acceptable, mais diversité moyenne. Ratios dans les moyennes du secteur, dont la progression n'est pas toujours régulière.
Capacité de remboursement acceptable bien que présentant une certaine volatilité à travers le cycle d'activité. Liquidité, qualité des actifs encore acceptable malgré certaines faiblesses potentielles. Ratios sont légèrement en dessous des moyennes du secteur et croissent faiblement, de façon irrégulière. Capacité de remboursement présentant une certaine vulnérabilité sur le cycle d'activité. Liquidité, qualité des actifs médiocre. Ratios en dessous
Accès à un nombre important de sources de financement dans des conditions satisfaisantes.
Accès à plusieurs sources de financement dans des conditions acceptables
Accès limité aux marchés de capitaux financements bancaires encore diversifiés, dans des conditions sécurisées.
Financements bancaires peu diversifiés, dans des conditions strictement sécurisées.
Intensité capitalistique très Importante. Environnement macroéconomique, social et politique, volatile.
8
Marchés présentant un réel risque de déclin ou de rupture technologique. Intensité capitalistique très importante. Environnement macroéconomique, social et politique incertain.
9
10
Indicateurs de compétitivité en dessous des moyennes du secteur.
Acteur faible. Fortes concentrations marchés / produits / clients / fournisseurs et très faible cohérence. Indicateurs de compétitivité en déclin et nettement en dessous des moyennes du secteur.
secteur, stagnant ou décroissant légèrement.
Stratégie mal adaptée. Très faible expérience et efficacité des dirigeants. Communication financière insuffisante.
Capacité de remboursement incertaine. Liquidité, qualité des actifs Insuffisante. Ratios en déclin et nettement en dessous des moyennes du secteur.
Fortes contraintes de financement
Environnement sectoriel, macroéconomique, social et politique défavorable. Acteur vulnérable. Capacité de remboursement altérée. Actifs de mauvaise qualité. Très fortes contraintes de financement. Qualité du management et de la communication financière très insuffisante. Nécessite un suivi attentif du client. Environnement sinistré. Acteur très vulnérable. Capacité de remboursement très altérée. Actifs de très mauvaise qualité. Absence totale de marge de manœuvre financière. Qualité du management et de la communication financière inacceptable. Nécessite un suivi attentif du client.
Le support s’entend ici comme un concept positif ou négatif :
Le support est positif quant une assistance financière est a nticipée de la part de l’entité de support, de telle sorte que le défaut de la contrepartie soit évité ; Le support est négatif lorsque l’entité de support est susceptible de puiser exagérément dans les cash-flows de la contrepartie et d’entamer ainsi sa capacité de paiement. Par exemple, si des prix de transfert anormaux, un niveau élevé de royalties, une utilisation abusive de l’intégration fiscale, la remontée anormale de dividendes ou de cash étaient observés, la notation de support négatif pourrait être retenue.
Des critères sont proposés dans la grille de Note de Contrepartie pour faciliter l’appréciation du support.
F ig. 6 : Gr ille de Notati on spé cif ique pour les contr epar ti es entr epri ses
Nom de la Contrepartie :
Nom du Groupe d’Affaires :
1) Note Intrinsèque : Environnement,
Positionnement de
secteur d'activité
l'entreprise
Environnement économique, social et politique du pays. Note Moyenne Pays : Cadre réglementaire. Secteur : perspectives d'évolution de la demande, dépendance vis-àvis des cycles économiques et des changements, technologiques, intensité capitalistique et besoin en fonds de roulement, nature et intensité de la concurrence. Exposition au risque environnemental.
Chiffre d'affaires et part de marché. Performance de l'outil industriel. Diversification et volatilité des revenus par produits, clients et zones géographiques. Stratégie de développement
Management
Expérience et performance des dirigeants. Crédibilité de la stratégie. Réalisation des objectifs. Rotation des postes clés. Fiabilité des documents financiers.
Capacité de
Sources de
remboursement
financement
Capacité de l'entreprise à générer des profits sur son cycle d'activité. Capacité de l'entreprise à assurer le service de sa dette. Rentabilité. Structure financière (Dettes financières / Fonds propres). Qualité et liquidité des actifs. Rentabilité des fonds propres.
Accès à des sources de financement diversifiées (marchés de capitaux, banques...). Disponibilité de lignes confirmées.
Fort Moyen Médiocre
Note Max du Pays : Note Intrinsèque proposée :
2) Support :
Note Intrinsèque validée
Nom de l’entité de support :
Note de contrepartie de l’entité de support :
Support Positif
Support négatif
Activité stratégique Dépendance pour l'entité de
Liens financiers Économique
Historique de support
support Appartenance
Fournisseur
Comptes
Existence
Prix de transfert
de la contrepartie à un axe stratégique du groupe. Part Importante dans les résultats et le chiffre d'affaires du groupe. Utilisation par Ia contrepartie de tout ou partie du nom du groupe. localisation dans un pays stratégique pour le groupe.
d'une entité du groupe pour un produit stratégique. Source de débouchés pour une entité du groupe. Unité de commercialisati on d'un produit stratégique.
courants. Pourcentage de l'entité de support dans le capital et en droits de vote.
d'engagements moraux et contractuels de
l’entité de support. Recapitalisation. Soutien du management.
ou de cession interne anormaux. Royalties élevées. Niveau de dividendes exceptionnel. Utilisation abusive de l'Intégration fiscale. Comptes courants inversés.
Très fort Absolu Qualification du support positif :
Absolu
Très Fort
Faible Fort Très fort
Fort
3) Note de contrepartie :
Source : support de la BMCI : processus d’octroi de crédit .
Un autre élément très important à savoir dans la gestion de risque crédit c’est le TRG. A chaque facilité octroyée par la banque à une contrepartie doit être attribué un TRG reflétant la récupération espérée, en cas de défaut de la contrepartie. Il permet aussi de déterminer le montant du fonds propres à mobiliser relatif à un crédit à accorder. Le TRG doit par conséquent capter la récupération globalement escomptée sur les garanties réelles, sur les garanties personnelles et sur le débiteur. Sa détermination requiert un effort d’abstraction dans la mesure où il convient de se projeter dans la situation où la contrepartie a fait défaut, quelle que soit sa qualité de crédit à la date d’évaluation et quelle que soit la probabilité de défaut anticipée. Le Taux de Récupération Global dépend :
de la position de la banque (position senior ou position subordonnée) par rapport aux autres créanciers influencée entre autres facteurs par la séniorité juridique ou structurelle de la facilité ; du type de facilité et, en particulier, de la structuration éventuelle de la facilité par des garanties réelles ou personnelles; de l’environnement juridique du pays (qui peut être plus ou moins favorable aux créanciers en général et aux banques en particulier);
de la capacité des actifs détenus par la contrepartie à conserver leur valeur dans un scénario de défaut, c’est-à-dire principalement de la volatilité de ces actifs.
TABLE INDICATIVE DES
Notations de 4 à 9
TRG ( en %)
FACILITES NON GARANTIES
FACILITES COUVERTES PAR Des Garanties Réelles (1)
FACILITES COUVERTES PAR Nantissement Espèces, BDC,CGB (2)
4
4
4
5
6
7
8
9
5 6 7 8 9 CREDITS PAR CAISSE
5
6
7
8
9
FACILITES COUVERTES PAR DES Garanties Personnelles (3)
4
5
6
7
8
9 15
Facilité de caisse / Découvert
35
25
20
15
10
60
50
45
40
30
45
30
25
20
Préfinancement sur marché
35
25
20
15
10
60
50
45
40
30
45
30
25
20
15
Escompte Papier Commercial
40
30
25
20
15
70
60
55
50
40
50
35
30
25
20
Escompte chèque
50
40
35
30
20
75
65
60
55
45
60
45
40
35
30
Crédit de compagne
40
30
25
20
15
70
60
55
50
40
50
35
30
25
20
Avance sur marché
80% à 100%
40
30
25
20
15
60
50
45
40
40
60
45
40
35
30
Avance sur documents à l’export
50
40
35
30
20
70
60
55
50
40
50
40
35
30
25
Avance à l’export non garantie AENG FACTORING
40
30
25
20
10
60
50
45
40
30
50
35
30
25
20
40
30
25
20
15
70
60
55
50
40
50
35
30
25
20
AVANCES SUR MARCHE
75
60
55
50
40
75
60
55
50
40
80
60
55
50
45
REFINANCEMENT
35
25
20
15
10
60
50
45
40
30
45
30
25
20
15 20
CREDITS PAR SIGNATURE Caution Droit de Douane
45
35
30
25
15
70
60
55
50
40
45
35
30
25
Caution Enlèvement Douane
50
40
35
30
20
75
65
60
55
45
55
45
40
35
25
Caution Admission Temporaire
50
40
35
30
20
70
60
55
50
40
55
45
40
35
25
Caution Entrepôt Fictif
50
40
35
30
20
70
60
55
50
40
55
45
40
35
25
Caution Devise
35
25
20
15
10
65
55
50
45
35
40
30
25
20
15
AVAL
35
25
20
15
10
60
50
45
40
35
40
30
25
20
15
Caution Provisoire
45
35
30
25
20
75
65
60
55
45
50
40
35
30
25
Caution Définitive
45
35
30
25
20
75
65
60
55
45
50
40
35
30
25
Caution Retenue de Garantie
45
35
30
25
20
75
65
60
55
45
50
40
35
30
25
Caution Restitution Acompte
45
35
30
25
20
75
65
60
55
45
50
40
35
30
25
Ouverture Crédit Documentaire
40
30
25
20
10
70
60
55
50
40
45
35
30
25
15
Débiteur par Aval
40
30
25
20
10
70
60
55
50
40
45
35
30
25
15
Débiteur par Acceptation
40
30
25
20
10
70
60
55
50
40
45
35
30
25
15
Lettre de credit
40
30
25
20
10
70
60
55
50
40
45
35
30
25
15
Lettre de Garantie
40
30
25
20
10
70
60
55
50
40
45
35
30
25
15
35
25
20
15
10
35
25
20
15
10
80% à 100%
OPERATIONS DOCUMENTAIRES
80% à 100%
CREDITS D'INVESTISSEMENT Crédit à Moyen Terme
30
20
15
10
5
60
50
45
40
30
Crédit à Lang Terme
30
20
15
10
5
60
50
45
40
30
80% à 100%
( 1) - Garanties hypothécaires en 1er rang ou NFC et matériels, avec expertises dans les deux cas. Nantissement de titres cotés avec clause d'arrosage..
(2) - Contrgaranties bancaires à première demande émanant de banques de 1er ordre. (3) - Caution personnelle solidaire avec remise d'un état patrimonial vérifié.
3. Phase 3 : La décision :
3.1.Proposition de crédit. Apres l’analyse financier qui ne fait qu’une partie du processus d’octroi de crédit, Une proposition de crédit est faite au comité de crédit à Casa pour un accord au profit du client. Toute proposition doit comporter l’avis du responsable de CAF pour PME. La présence de la note de contrepartie, du TRG du client, note de contrepartie de la maison mère, compte rendu commercial etc. sont des éléments qui doivent être repris dans la proposition de crédit.
3.2. La prise de décision. La décision d'octroi de crédit est prise par plusieurs personnes après l'avis de l'analyste. Cette unité composée de plusieurs personnes est appelée comité de crédit et se réunir deux fois par semaine à Casablanca. La décision sur une demande de crédit est faite dans un delai de 48H. La composition du comité de crédit requiert au moins trois personnes parmi cette liste :
Le président directeur général. Le directeur général. Le directeur des risques. Le directeur commercial. Le responsable du département analyse crédit.
4. Phase 4 : Le suivi du crédit :
Le crédit est suivi par un monitoring sur le compte en banque de la société. Une société qui va mal verra sa situation financière et bancaire se dégrader alertant le banquier sur le risque de non paiement du crédit ou sur la solvabilité de la société. Le banquier est d'abord alerté avec les dépassements d'autorisation de découverts. , plus périodiquement, à l'occasion des renouvellements des lignes courtes termes, l'analyste reprendra le dossier et évaluera plusieurs paramètres comme le taux de sortie des emprunts c'est à dire la capacité d'autofinancement à pouvoir rembourser les annuités d'emprunts (capital+ intérêts et charges de crédit bail). Des
impasses de remboursements sont alors possibles et montrent une dégradation de la situation par rapport au moment de l'octroi de crédit.
Section 3 : Etude de Cas: Pour vérifier si la BMCI respecte les réglementations de Bâle en matière de risque de crédit, c’est à dire utilisation de la méthode de notation IRB permettant de déterminer le capital à immobiliser par la banque et aussi pour faciliter la compréhension de ce que nous venons de développer, nous nous proposons de présenter un cas pratique concernant une entreprise choisie parmi le portefeuille des clients de la banque. Soulignons que les données sont réelles, toutefois pour des raisons de confidentialité et de discrétion, nous occulterons son nom et celui de ses actionnaires. Une SARL au capital actuel de 100 000 000 DH et qui opère dans l’activité de l’importation et commercialisation des divers matériels agricole. 90% du capital est détenu par MR XXX. Et le reste par Mlle XXX. Cette société est en relation avec la BMCI depuis25/09/00. La demande de crédit s’agit d’un renouvellement d’une FC de 300 Kdhs. EPC de 600 Kdhs et OCD de 1 500 Kdhs ; Soit une enveloppe de 2 400 Kdhs auprès de la banque. Trois bilans des années d’exercice se trouve dans son dossier de crédit avec les autre pièces justificatif nécessaire pour facilité l’étude de faisabilité de du crédit demandé. Voici les différentes analyses quantitatives et qualitatives menée par la direction d’octroi des crédits et gde gestion de risque crédit pour l’accord de crédit à la société XXX. (Voir annexe pour la décomposition de bilan faite par l’analyste financier sur la société) Après l’analyse financière faite par l’analyste, une analyse qualitative est faite l’aide des informations disponibles dans le dossier de crédit. C’est dans l’intérêt de chercher tous les informations utile mais manquant dans le dossier de crédit. Cela permet d’analyse le risque et d’éviter tous imprévus. La proposition de crédit sur forme d’un canevas qui contient toutes l’analyse faite par cette direction et contrôlé par le responsable du centre d’affaire avant d’être transmis à Casablanca est comme suit :
93
Création Augmentation
Proposition de Crédit Du : 08/04/11
Destinataires :
GRM-CRI / BDDI
GE
Modification Renouvellement Revue Annuelle
X
Autres (préciser) : DRE/CI
Total des engagements proposés sur l’emprunteur
2,4 M MAD
Pouvoir :
Emprunteur
Local X Paris
Proposé par
Nom : XXX N° local : 01018 XXXXXX No RMPM (ex N° Liens Int.) :
Site :
Code
MARKCH SUCCURSALE
Pays du site :
Code
MA
Chargé du dossier : Groupe d’affaires
Métier / Activité :
M. XXXX DRE/CI IMPORTATION COMMERCIALISATION DIVERS MAT AGRICOLES
Nom : ABCD No RMPM (ex N° Liens Int.) : N° GE : Site pilote :
Code
15/02/10
Date d’échéance (dossier échu depuis le)
28/02/11
7
Note de contrepartie approuvée (dernière revue)
Libellé
Date d’entrée en
Date de
Date de dernière revue du dossier
31/07/00 relation :
25/09/00
Secteur d’activité principal :
de l’emprunteur : Code
Forme juridique :
SARL
Principaux actionnaires :
M. XXXX
90%
Mme. XXXXX
10%
IMPORTATION COMMERCIALISATION DIVERS MAT AGRICOLES
du groupe : Code
Rentabilité de la relation n-1 (en € ou $ ) Rentabilité de la relation n (en € ou $ ) Conformité légale du dossier :
OUI
NON
RAROC
Objet de la proposition : Nous sommes sollicités pour le renouvellement pour ordre de l’enveloppe de crédit détaillée ci-après :
-
FC EPC OCD
de de de
300 Kdhs. 600 Kdhs. 1 500 Kdhs.
Soit une enveloppe de 2 400 Kdhs. Visas et suivi de décision Fonction Analyste Crédit
Nom Mlle. XXXX
Statut du dossier (*) DV
Date (jj-mm-aa)
Visa
08/04/11
94
CAE
M. XXXX
DV
DR
M. XXXX
DV
08/04/11 08/04/11
Responsable de Territoire Analyste Risques Paris SCO – Paris Comité – Paris Autres…
(*)
DV =Document validé
AT = Accord en totalité
AP =Accord partiel
R = Refusé
ES = En Suspens
Voir commentaires
RISQUES SECTORIELS / PAYS / DE CONTREPARTIE
RISQUE SECTORIEL
Secteur(s) d’activité (s) de l’emprunteur Description IMPORTATION COMMERCIALISATION DIVERS MAT AGRICOLES
Secteur(s) d’activité (s) du groupe
Code
%
Description
Code
%
100
RISQUE PAYS
Pays Emprunteur Code
Pays
Groupe Code
Pays
Siège social : Résidence fiscale : Pays de Risque :
Validée
Note du pays de risque de l’emprunteur :
NOTE DE CONTREPARTIE 1
1-cotation intrinsèque
Excellent
1 – 2
Bon
3 – 4
Moyen
5 – 6 – 7
Mauvais
8 – 9 – 10
Coefficient
Environnement, et secteur d'activité
Positionnement de l'entreprise
Capacité de remboursement
Sources de Financement
Management
7
7
6
7
7
1/10
2/10
3/10
3/10
1/10
95
Proposée Note intrinsèque :
Validée
7
2-cotation du support éventuel
2
a) Entité de support :
Cotation de contrepartie du support : support :
b) Type de support
SUPPORT POSITIF Activité stratégique pour l’entité de support
Dépendance économique
L’emprunteur représente une activité stratégique pour le support, une part essentielle de son CA ou de son résultat
L’emprunteur fournit des produits ou services services indispensables à d'autres entités du groupe ou représente un débouché important pour le support
X
X
Fort
Support Financier
Historique de support
Appui financier du Engagement moral support ou contractuel du (recapitalisation, support démontré dette subordonnée, par le passé financements) X
X
Très Fort
SUPPORT FORT
SUPPORT TRES FORT
- Participation dans le Capital dépassant 50%. - Lettre d'intention. - lettre de confort. - Comptes Courants d'Associés stables.
-
Participation dans le Capital à hauteur de 100%. Comptes Courants Associés bloqués. Dettes subordonnées. Soutien irrévocable (caution maison mère)
SUPPORT NEGATIF Transfert de prix anormaux Royalties importantes Dividendes exceptionnels
Financements accordés par l’emprunteur au support
Négatif c) Qualification du support
Très Fort
Fort
X
96
3-cotation de la contrepartie Proposé
Validé
Note de contrepartie :
Il est possible d’accorder différentes différentes notations de crédit à différentes différentes contreparties appartenant appartenant à un seul et même groupe, en se basant sur le concept que chaque contrepartie est notée sur son mérite spécifique. Par exemple, les sociétés opérant dans une structure de holding peuvent avoir une notation supérieure ou inférieure à celle de la maison mère. Une filiale qui est financée sur la base de la garantie d’un soutien irrévocable et inconditionnel de sa maison mère recevra la même notation que cette maison mère, sauf si la filiale peut prétendre à une notation supérieure sur la base de ses qualités intrinsèques. Dans ce cas, on peut lui accorder une notation supérieure à celle de d e sa maison mère.
PAGE DES COMMENTA COMMENTAIRES IRES
Nom AC MLLE. XXXX
Date 08/04/11
Commentaires
Affaire qui a consolidé ses fonds propres en multipliant par 3 son capital.
Affaire handicapée par l’importance du poste client qui représente 130% du CA. Client sensibilisé pour faire face dans les délais aux tombées OCD et à respecter scrupuleusement la ligne de la FC.
CAE MR. XXX
08/04/11
DR MR. XXX
08/04/11
Avis favorable pour une reconduction pure et simple de ce dossier. Affaire opérant dans le secteur agricole et subit en conséquence la longueur des campagnes, ce qui explique amplement les gênes de trésorerie manifestes. Ceci étant, M. XXX, client de notre Etablissement depuis une vingtaine d’années a toujours respecté ses engagements et honoré ses dettes. Avis favorable pour la reconduction pure et simple de nos concours.
Responsable local des Risques Responsable de territoire
97
GRM- CRI Paris
DECISION ET SIGNATURES DU COMITE PARIS EMPRUNTEUR : STE XXXX
Délégataire GRM Nom :
Président du Comité Nom :
Nom :
Commentaires du Comité compétent : compétent :
date :
Confirmation des données (*) : Cotation (*) :
OUI
NON
98
Taux de Récupération Global (*):
OUI
NON
Détail des TRG modifiés - Facilité No - Facilité No - Facilité No Exception à la règle du cap pays pour la (les) facilités suivantes (*):
OUI
NON
Détail des facilités faisant exception - Facilité No - Facilité No - Facilité No Prochaine revue annuelle (si moins de 12 mois) : Risque Pays considéré ( si nécessaire) :
(*) cocher la case correspondante
Date : 08/04/11 EMPRUNTEUR : STE XXX I- OBJET DETAILLE DE LA DEMANDE 1- Demande Type de facilités
devises
Autor.
Utilisation au:
Demande
en kdhs
en kdhs
en kdhs
Échéances
FC
MAD
300,00
471,00
300,00
31-mai-12
EPC OCD
MAD MAD
600,00 1 500,00
562,00 331,00
600,00 1 500,00
31-mai-12 31-mai-12
MAD
2 400,00
1 364,00
2 400,00
222,2
126,3
Total Cv Euro (€)
222,2
2-Justification des lignes sollicitées et sources de remboursements Renouvellement pour ordre des lignes de crédit accordées à cette relation.
3- Détail du plan de remboursement en cas de CMT - Néant. 4- Détail du syndicat en cas de crédit syndiqué (position BNPPB) - Néant.
99
5- Principales conditions appliquées - STANDARDS 6- Garanties - CHYP en 2ème rang S/TF N° 55 291/04 (bien expertisé à KMAD 27 000)* - NFDC en 1er rang - DPA - Caution personnelle et solidaire de M AHMED MOBARKI
2 400 2 400 500 2 400
* Le premier rang est en faveur de la BMCI, il couvre les lignes de fonctionnement de l’autre affaire du groupe à hauteur de 700 Kdhs.
7- Covenants
II- ANALYSE DE L’EMPRUNTEUR 1- Données générales a) Activité(s) STE XXX est une affaire opérant dans l’importation et la commercialisation de fertilisants, matériel d’irrigation ainsi que tous autres matériaux à usage agricole, son activité se situe à un niveau honorable et satisfaisant.
b) Structure juridique & actionnariat Cette entité est érigée sous forme de SARL au capital actuel de 100, capital détenu à hauteur de 90% par M XXX.
c) Formation et moralité des dirigeants Le gérant bénéficie d’une bonne notoriété sur le marché, son professionnalisme et son expérience dans le domaine ne sont plus à vérifier.
d) Clients et Marché A l’instar de MR XXX, cette affaire opère aussi bien en gros qu’en détail, sa clientèle est de ce fait diversifiée et son portefeuille client riche et varié (principalement agriculteurs).
100
e) Fournisseurs Les fournisseurs de cette affaire sont situés principalement en Espagne et en Italie, ils sont réglés par OCD de 90 à 120 j.
2- Analyse financière Mr XXX a procédé, en 2010, à une augmentation de capital de 2.000 Kdhs. (par incorporation des CCA), ce qui a permis de renforcer la structure financière de l’affaire. A cet effet, le FDR couvre plus de 86% du BFR et les FP représentent environ 39% du total bilan, tout en dégageant une trésorerie négative de 632 Kdhs. A l’identique de l’autre affaire du promoteur, STE XXX souffre d’un délai clients beaucoup plus long que celui des fournisseurs, ce qui engendre un décalage de trésorerie de 40j/CA et par conséquent, une utilisation soutenue de la ligne FC et EPC. Il est à mentionner également que la rotation des stocks s’est aggravée en 2010, en passant de 88j/CA à 148j/CA, En ce qui concerne l’activité, le CA s’affiche un accroissement de 10%, en enregistrant 5 753 Kdhs. en 2010 contre 5 226 Kdhs. l’année précédente, d’où l’amélioration des autres indicateurs financiers, à savoir : MC (+94,4%), EBE (+137%) et le RN (+558%). Toutefois, cette croissance exceptionnelle du RN est due essentiellement au RNC (402 Kdhs.) et non pas à l’activité de la relation, ce qui ramène le RN retraité de 2010 de 632 Kdhs. à 230 Kdhs., affichant alors une évolution positive et réelle du résultat de 140%. L’amélioration de la renta bilité est liée à un tri sélectif du portefeuille client, ce qui a permis à STE XXX de l’assainir en 2010 (STE XXX souffrait avant d’un taux élevé d’impayés des traites). Cependant, de part la nature de son activité (vente de matériaux à usage agricole), le client à généralement face à lui, des agriculteurs qui ne le remboursent qu’après la vente de leurs récoltes et pour lesquels il doit s’aligner et s’adapter à leurs besoins (pas forcément de mauvais payeurs). C’est pourquoi, il a affaire, le plus souvent, à des traites et effets dépassant les six mois, maintenant son BFR dans des niveaux au-dessous de la moyenne.
101
III- RELATIONS BANCAIRES 1) Pool bancaire 2) Centrale des Risques Type de facilités en € ou $ Mio
au: en trésorerie
Total
Autorisations Notre part Notre part en Mio
0,0
0,0
en %
dont CT dont MT
par signatures
0,0
0,0
dont LC et avals dont LG
Total
0,0
0,0
Total
Utilisations Notre part Notre part en Mio
#DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!
0,0
#DIV/0!
0,0
0,0
0,0 0,0 0,0
en %
#DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!
3) Evolution historique de nos engagements globaux avec l’emprunteur - NC
4) Utilisation des concours actuellement mis à disposition par le site -
Mini Moyen Maxi
5) Part de mouvement confié Nous captons la totalité des flux de cette affaire. Nous avons drainé sur l’exercice 2010, 5.587 Kdhs. contre 5.665 Kdhs. l’exercice précédent. Pour le 1er trimestre 2011, les flux confiés ont totalisé 2 828 Kdhs., affichant une hausse significative par rapport au 1er trimestre de l’année précédente (1 127 Kdhs.), justifiée notamment par l’encaissement des crédits clients (de l’exercice précédent).
6) Rentabilité de la relation (en € ou $ 000) - NC 7) Objectifs poursuivis avec ce client - NC
102
IV- ANALYSE DES RISQUES 1) Principaux risques et atténuations a) Risque de performance / atténuations Cette affaire est dirigée par une gérance professionnelle, qui dispose d’une longue expérience dans le domaine. La relève est assurée par le fils du promoteur, diplômé d’une école d’agronomie espagnole.
b) Risques de marché/ atténuations L’activité de cette affaire et totalement tournée vers le secteur de l’agriculture. Elle se doit de chercher de plus en plus de débouchés pour ses produits et de mieux négocier ses délais clients.
2) Synthèse a) Forces -
Bonne expérience du promoteur. Bonne situation financière.
b) Faiblesses -
L’importance des délais accordés aux clients. Lourde rotation de stock. Capitalisation satisfaisante de l’affaire.
c) Opportunités -
Demande existante.
d) Menaces -
Concurrence.
Désignation / Années CA
12/2008 3 833,0
12/2009 5 226,0
73,0
96,0
12/2010 5 753,0 337,0 632,0
413,0 383,0 0,0 -74,0 4 424,0
1 357,0 1 357,0 0,0 -330,0 5 666,0
4 067,0 4 067,0 0,0 -632,0 5 587,0
Résultat d’Exploitation
Résultat Net CAF1 Fonds Propres FDR Dettes Financières Trésorerie Flux Confiés (1) Se référer à l’état de solde de gestion
(2) Inclure les concours bancaires
103
Produits et Marchés Activité
Points Faibles
Points Forts
Forte concurrence, secteur dépendant des aléas climatiques
Affaire bénéficiant de l’appui de sa consœur. En progression de +10% par rapport à l’exercice précédent Positive et en progression. Structure financière équilibré, grâce à l’augmentation du capital opérée sur l’exercice 2009 Cette affaire nous confie la totalité de son CA.
Rentabilité Structure Financière Relations Bancaires Concours (Evolution Utilisations) Garanties
Utilisation chronique et massive de la FC, avec des pics important en été. Suffisantes (exploitation agricole expertisée à 27 MDH en 2007). Professionnels et expérimentés.
Dirigeants FDC
LOCAUX
COMPTE
Nature : Néant Montant : Date : Mesures pour obtention des ML : Nature : Néant Montant : Date Mesures pour obtention des ML : Nature : Néant Montant : Date : Mesures pour obtention des ML :
RAPPORT DU CAC (Année concernée) RESERVES RELEVEES
MESURES ENTREPRISES PAR LA SOCIETE
V RECOMMANDATION Compte tenu de la qualité des relations entretenues avec Mr XXX, du renforcement de la structure financière et de la consistance de la garantie proposée, avis favorable pour renouveler ce dossier à l’identique.
Détermination du fonds propre à mobiliser pour dans cas :
104
En l’absence du support et compte tenu des éléments d’appréciations ci-dessus énumérés, la note à attribuer à cette affaire se limitera à celle intrinsèque et qui est 7, Acceptable. Partant de cette note et sachant que :
l’enveloppe de crédits dont bénéficie la société s’élève à 2,4 millions de dirhams, répartie entre une FC de 300 Kdhs. EPC de 600 Kdhs et OCD de 1 500 Kdhs.
Les garanties concédées sont réelles et sont composées d’une hypothèque en 2ieme range sur le terrain et constructions de l’usine en plus d’hypothèques en 1er rang sur un nantissement de fond de commerce et une Caution personnelle et solidaire de M. XXXX
Le capital à immobiliser peut être déterminé par la formule déjà annoncée, à savoir : CDR (Coût du risque)
=
PM (perte moyenne)
=
ECD (Expositio n)
x
LGD
x
(1TRG)
PD (Taux de défaut)
PM = 2 ,400.000*(1-50%)*8 % *1= 2.400.000*0,5 *0,0843*1= 96.000 DH Donc le montant à provisionner pour cette enveloppe de concours de 2,400.000 de dirhams est de quatre-vingt seize mille dirhams (96,000). Cette opération, bien évidemment, sera appliquée à tous les concours accordés aux clients pour déboucher sur le montant global des fonds propres qui devront être immobilisés.
43
Taux de defaut de 8% appliqué par la BMCI pour des contreparties notés entre 7-8.
105
Recommandations : Après quatre (4) mois de stage actif dans le centre d’affaire au siège de la BMCI à Marrakech, un ensemble des recommandations que je peux faire concernant la bonne gestion des risque de non remboursement c’est que :
L’analyse des informations sur le support papier est très importante mais pas suffisantes ainsi les banques devraient assurer le suivi des travaux du projet en question qui nécessite le crédit en parallèle avec le Déblocage des fonds qui devrait se faire par tranche suivant les travaux réalisés afin d’éviter tout détournement de ces fonds par le demandeur à d’autre fins.
Les Banques doivent organiser des visites périodiques afin de constater sur le terrain l’évolution des affaires financées et être à leur écoute. Au même temps Suivre le secteur d’activité des entreprises clientes et leur positionnement dans leurs secteurs d’activités respectifs.
Une diversification du crédit afin d’éviter le risque de concentration de crédit « soit par zone géographique, par industrie ou par client » puisque l’analyse traditionnelle du risque de crédit a une faiblesse fondamentale : elle apprécie chaque crédit au cas par cas, transaction par transaction. Chaque crédit est évalué individuellement par un comité, en vue de son acceptation ou de son rejet. Une fois le crédit accepté, le prêt s’ajoute à la cohorte des prêts déjà consentis, et le pool reste statique. La gestion demeure essentiellement passive : la banque collecte les coupons et les prêts s’amortissent naturellement. Le risque de corrélation, c’est-à-dire le risque associé aux dépendances entre emprunteurs (risque de concentration géographique ou dans une industrie donnée) était souvent ignoré. Les conséquences d’une telle approche ont parfois été dr amatiques.
Conseil à donner aux entreprises dans le contexte BALE est « de communiquer ». En effet parallèlement à la production de documents comptables de qualité, les banques exigeront de leurs clients des renseignements plus précis, plus détaillés et tr ansparents. Ce qui n’est pas toujours la panacée des chefs de petites et moyennes entreprises. Le chef d’entreprise devra donc :
Faire en sorte que son banquier comprenne son activité, ses produits, sa stratégie Privilégier les relations avec son conseiller clientèle et anticiper avec lui les difficultés
106
financières. La communication avec le chargé d’affaires de sa banque est dans ce cas nécessaire et impérative.
Présenter régulièrement les forces de son entreprise, les points positifs, les nouveaux atouts (ceci ne signifie pas de passer sous silence les points faibles à améliorer).
Surveiller les dépassements d’autorisation de découvert (avertir si besoins son conseiller dans les cas critiques) et ses incidents de paiements.
Se renseigner auprès de son conseiller bancaire, sur les critères ayant permis d’établir sa notation interne, s’il y a lieu.
Communiquer sur son développement, sur son environnement juridique etc…
En clair, bien présenter la mariée…
Le banquier aime partager son risque, faîtes comme lui, travaillez avec deux ou trois banques plutôt qu’avec une seule.
107
Conclusion générale : La gestion du risque crédit est devenue aujourd’hui l’une des préoccupations majeures, aussi bien pour les banques que pour tous les acteurs économiques puisqu’elle n’épargne aucun système. << Le système bancaire et système financier en générale… >>. Chose qui est apparue claire lors de la dernière crise internationale due justement d’une mauvaise gestion du risque. Ainsi la gestion du risque crédit ne garantie pas à 100 % la non exposition à ce risque mais il permet de le maitriser et de le minimiser dans le but de tirer le maximum de profit. L’idée et la philosophie du Comité de Bâle II est que chaque pays applique rigoureusement les principes fondamentaux dont un bon contrôle interne et externe ce qui améliorerait grandement la stabilité financière au niveau national et international, ainsi les entreprises ayant le meilleur rating bénéficient de conditions de crédit plus favorables, justes et transparentes ce qui va renforcer la confiance et l’esprit de partenariat sur lesquels la relation d’affaires entre client et banque est fondée. Les réglementations de Bâle deviennent une opportunité pour les entreprises, et particulièrement pour les PME. Elle incite le tissu productif à se renforcer, se restructurer, en facilitant la relation avec les banques. On peut dire que la mise en application de ces règles internationales par la banque centrale interpelle les entreprises dans la mesure où l'octroi de crédit va dépendre du risque représenté par le prêt envisagé, sur la base d'un système de notation, où l'information de qualité devient fondamentale. Mais si l’on prend en considération les principes bâlois dans leur ensemble, cela peut amener à penser que les banques marocaines sont encore à la traîne. Les filiales françaises présentes au Maroc (la BMCI et la SG) ont bénéficiés de l’assistance de leur maison-mère pour adapter les règles du groupe à l’international aux conditions du pays. D’après certains banquiers, Ce sont ces deux banques Marocaines qui ont avancé dans l’application de Bâle II. En revanche, les banques à capitaux marocains ont entrepris un travail structurel important qui leur a permis de développer une expertise propre à leur organisation et au contexte marocain. Avec le rapide développement des montages financiers complexes, la banque s’est spécialisée. Mais elle n’en est pas moins restée faillible. C’est dans ce cadre que les banques marocaines se trouvent dans l’obligation de revoir leurs systèmes d’appréciation de risque et de notation des contreparties sous les directions de la BAM.
108
Pour ce qui concerne Bâle III, L’augmentation de la qualité et de la quantité de capital des banques permettra certainement de réduire quelque peu leur vulnérabilité aux récessions et l’introduction d’un ratio de liquidité minimale permettra de réduire un peu la probabilité d’une crise financière. Ceci étant dit, cette nouvelle règlementation ne permettra pas de colmater les failles fondamentales du système bancaire mondial. La réalité est que dans un système à réserves fractionnaires soutenu par une banque centrale, les banques vont éventuellement gonfler une autre bulle de crédit durant laquelle de mauvais investissements seront effectués. L’éclatement de cette bulle mènera à une autre récession, laquelle engendrera encore l’érosion du capital des banques et les ramènera possiblement dans une situation précaire. Son application au Maroc sera difficile dans le cas où les banques Marocaines sont pas prêtent à emmètre des nouvelles actions pour augmenter leur capital ou encore augmenter les bénéfices non-répartis. Toutes les banques devront modifier en profondeur leur stratégie, leur structure de coût et leur politique de rémunération de leurs actionnaires et sauf les grosses banques ou encore des petites mais détiennent des partenaires sophistiquées vont réussir.
109
Bibliographie
Livre :
Bel kahia R et Oudad H, Finance d’entreprise Tome 1: Analyse et Diagnostic Financiere.
Cazenave C (1998), << La Gestion du risque de crédit>> Edition l'auteur.
Crouhy M ,Galai D. et Mark R (2001), <>, Mc Graw Hill.
De Coussergues S. (1994), La banque, structure, marchés et gestion – Editions Dalloz.
Diamond D. et Dybvig P. (1983), <>, Journal of Political Economy, (91) 3, p. 401-419. El ABDAILI M . (2002) <> FSJES MARRAKECH . Gorton G. (1988), <>, Oxford Economic Papers, (40) 4, p. 751-781. Hull J, Godlewski C, Merli M <> 2e edition- edition Pearson. pages 244-258.
Revues et Articles :
Bank for International settlements, <>, Janvier 2009.
Deloitte, La Fitche Thématique du Capital Investissement <>, Novembre 2010. EDUARDO VIEGAS, PriceWaterHouse Coopers << The impact of Basel II >>, July 2004.
110
Michel DIMARTINO expert comptable, commissaire aux comptes et Juge au tribunal de commerce de LONS LE SAUNIER : BÂLE II ET LES ENTREPRISES. Philipp Halstrick et Steve Slater, mercredi 11 août 2010 14h14 : Bâle devrait fixer le ratio Core Tier 1 entre 4% et 6%.
SIA conseil, Bale III- cryptage de la reforme et impact (extrait) 2010.
Mémoires :
Abdellatif H (2008) : Gestion des risques bancaires et proposition d’implémentation et déploiement de Bâle II, GROUP SEGEPEC - POLYFINANCE.
Rapports et Circulaires:
Rapport BMCI 2009.
Rapport BMCI: Chiffre clés 2010.
Circulaire de Bank Al Maghrib n°81/dce/2003, n°36/G/2003, n°08/03/2005.
Loi n° 34-03 relative aux établissements de crédit et organismes assimilés promulguée par le dahir n° 1-05-178 du 15 moharrem 1427 (14 février 2006)
111
ANNEXE
112
Annexe 1
BMCI : Les indicateurs financiers sont au vert En 2007, le résultat net de la BMCI a atteint 666 millions DH en progression de 24 %. En hausse de 36 %, les dépôts de la clientèle s’élèvent à 48,1 milliards de dirhams.
En hausse de 24 %, le résultat net de la BMCI a atteint 666 millions de dirhams en 2007. Sur la même tendance haussière, les dépôts de la clientèle ont marqué une progression de 36% pour s’établir à 48,1 milliards de dirhams à fin f in 2007. Pour Po ur les crédits par caisse clientèle, ils sont passés de 27,4 milliards de dirhams à 36,7 36, 7 milliards de dirhams, soit une hausse de 34 %. «Cette progression est le résultat d’une évo évolution lution des crédits de trésorerie et de consommation de 18%, des crédits immobiliers de 62 % et des crédits à l’équipement de 40 %», a annoncé Joel Sibrac, président du directoire de la BMCI, lors d’une conférence de presse hier, mardi 8 avril, à Casablanca. Pour les engagements par signature, ils ils ont marqué une hausse de 20 % pour arriver à 17,2 milliards de dirhams. Idem pour le produit net bancaire qui a progressé de 15 %, passant ainsi de 1,826 milliard de dirhams en 2006 à 2,095 milliards de dirhams en 2007. En effet, les marges d’intérêt ont augmenté de 12 %, les marges sur commission de 26% et les opérations de change de 33 %. Durant l’exercice écoulé, les frais de gestion ont enregistré une croissance de 7% pour atteindre 862 millions de dirhams au lieu de 806 millions de dirhams en 2006. Dans ces frais de gestion, les charges de personnel ont connu une progression de 8 % et les frais de fonctionnement une hausse de 9 %. Pour sa part, le résultat courant s’est élevé à 1,043 milliard de dirhams, marquant un saut de 24 %. Le management de la BMCI souligne que le coefficient du risque a été de 5,6 % en 2007 contre 7,8 % en 2006. Le taux de couverture des créances en souffrance a atteint 90 % en 2007 au lieu de 80 % en 2006. À fin décembre 2007, la part de marché de la BCMI a été de 9,7 % pour les dépôts globaux, de 12,6 % pour les crédits globaux et de 17,1 % pour les engagements par signature. Lors de cette conférence de presse, le président du directoire de la BMCI a noté que Fitch 113
Ratings a confirmé les notes attribuées à la banque: F1+ à court terme et AAA à long terme. «Il s’agit des meilleurs ratings délivrés par Fitch au Maroc. Cela concerne la qualité des engagements et la capacité de les honorer, la gestion dynamique et la bonne maîtrise des risques ainsi que la solidarité financière et la capacité à se conformer aux standards internationaux», Ajouté M. Sibrac. Le président du directoire de la BMCI a mis également l’accent sur la bonne performance de d e toutes les le s filiales en 2007. Ainsi, le PNB global g lobal a progressé de 48 % par rapport à 2006, pour s’établir à 303 millions de dirhams. Pour sa part, le résultat net cumulé a atteint les 115 millions de dirhams, marquant une hausse de 32 % par rapport à l’exercice 2006. Par : Atika Haimoud . Edition Le 09-04-2008
Annexe 2 :
Édition N° 3499 du 2011/04/01
Résultats annuels: BMCE Bank toujours très bon en Afrique 877 millions de DH de profits au Maroc, soit 107% du total Difficile relance pour la filiale de Londres Mutualisation des implantations en Europe pour remonter la pente
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BMCE Bank a fait forte impression en 2010. Le groupe renoue avec des performances probantes après un exercice 2009 un peu timide. Le produit net bancaire atteint 7,5 milliards de DH en progression de 17,7%. Le résultat br ut ut d’exploitation marque pour sa part une hausse de 30,1% à 2,9 milliards de DH. L’entreprise améliore son coefficient d’exploitation de 3,7 points à 61,6% mais reste nettement au-dessus du niveau du secteur. Le niveau excessif de cet indicateur est dû, selon selon le management qui s’exprimait lors de la présentation des résultats annuels, à la politique agressive menée sur l’ouverture d’agences depuis quelques années. L’objectif affiché est de ramener le coefficient d’exploitation à 55% à fin 2012. Le groupe n’a n’a par contre pas attendu longtemps pour améliorer son coût de risque. Il avait fortement pesé sur les résultats en 2009. Il enregistre une baisse de 28% à 819 millions de DH.
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Le groupe d’Othmane Benjelloun a réalisé, en 2010, des profits de 819 millions de DH contre 385 millions de DH une année auparavant. Par branche, l’activité du groupe au Maroc a été le seul contributeur à la progression du résultat net part de groupe, soit 107% dans le total. La contribution des filiales étrangères est ressortie à -7%. Concrètement, les réalisations à l’étranger pâtissent de la déroute de la filiale londonienne pour laquelle une provision de 290 millions de DH a été consentie et «une centaine d’autres millions de dirhams de provisions constituées sur d’autres participations», relève Brahim Benjelloun- Touimi, administrateur directeur général en charge de la coordination du groupe. Du coup, le résultat net des activités en Europe est déficitaire de 261 millions de DH après un déficit de 81 millions de DH en 2009. «L’Europe a détruit la banque», avoue Driss Benjelloun, directeur général en charge du pôle risques et finances groupe. Les mesures adoptées pour remettre BMCE Bank International Plc UK sur les rails n’ont semble-t-il pas abouti. Le management lui estime qu’elles ont permis d’atténuer la situation de la filiale. Toujours est-il, la difficulté de la filiale londonienne remet en cause ou du moins retarde le rapprochement avec le groupe BOA. «Le rapprochement entre les deux entités implique que BMCE Bank International soit profitable», expliquait le management l’année dernière. Un plan sur l’optimisation de la présence de BMCE Bank en Europe sera dévoilé prochainement. L’objectif est de «redresser définitivement les comptes de la filiale de Londres en 2012 et ne plus avoir à constater chaque année, sous forme de provisions, la dépréciation de ce titre de participation du fait du cumul de déficits», souligne Benjelloun-Touimi. En attendant, les contre-performances de BMCE Bank International font de l’ombre aux réalisations de la filiale madrilène mais surtout à la hausse de 107% des profits enregistrés en Afrique 116
subsaharienne pour atteindre 202 millions de DH. La contribution des filiales africaines au RNPG re présente 25% du total, au même niveau que l’année dernière. Depuis janvier 2011, BMCE Bank qui détient 55,77% de la BOA a pris la direction opérationnelle du groupe avec à sa tête Mohamed Bennani. Le groupe BOA s’est élargi en 2010 après l’ouverture de BOA mer Rouge en Djibouti, portant sa présence dans quatorze pays du continent. En 2010, son total bilan s’est accru de 28% à 36,1 milliards de DH. Le PNB progresse pour sa part de 24% à 2,2 milliards de DH. BOA a distribué 18 milliards de DH de crédits l’année dernière et enregistré 29,3 milliards de DH au titre des dépôts. Les profits réalisés atteignent 508 millions de DH en croissance de 29%. La situation politique en Côte d’Ivoire laisse toutefois planer l’incertitude sur la filiale basée dans le pays. Elle a dû, comme la filiale d’Attijariwafa bank et d’autres banques, suspendre provisoirement ses activités en attendant un retour au calme. BOA Côte d’Ivoire représente 10% du total bilan du groupe et 8% du PNB. Sa contribution au résultat net est estimée à 5% soit 25,4 millions de DH à fin 2010. «En cas de provisionnement, il devrait représenter moins de 7% du résultat du groupe BOA», relativise Bennani. Cela équivaut à une provision inférieure à 35 millions de DH.
Annexe 3 : Taux de Défaut appliquée par la BMCI.
NOTE EN 2009
NBRE DES DEFAILLANTS
TOTAL DOSSIER
TX DE DEFAUT
3-4
0
69
0%
5-6
38
2247
2%
7-8
55
727
8%
9
35
199
18%
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Annexe 4 : Notes attribuées à la contrepartie par les agences de notation.
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Liste des Figures. Figure 1 : Tableau de bord de l’actionnaire (sur la base des comptes sociaux) au 31/12/2010. Figure 2 : Fondamentaux Boursiers (en DH). Figure 3 : Profil d’échéances-Liquidité. Figure 4 : Formule de ratio de cooke et coefficient de pondération des emprunteurs. Figure 5 : Les trois Piliers de Bâle II. Figure 6: Tableau de pondération des Entreprises – méthode standard. Figure 7: Les différences entre NI simple et NI complexe. Figure 8: Définition des catégories de Notation Intrinsèque. Figure 9 : Grille de Notation Spécifique pour les contreparties entreprises.
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Index Alphabétique A aléa moral, 73 assurance, 18, 28, 35, 85 autonomie financière, 11
H hypothécaire, 57, 91
M B
marché des capitaux, 33
bale, 56, 57, 58, 70, 81 Bâle
N
Bâle I, 2, 7, 8, 20, 44, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 57, 64, 65, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 81, 89, 94, 96, 105, 106
notation Interne, 44, 56, 57, 59, 60, 62, 67, 71, 72, 95, 101
Banque de détail, 58, 59 banque universelle, 9, 32
O OPCVM, 27, 28, 33, 35
C capital minimum, 20 comité de Bale, 48, 49, 73 concentration, 7, 29, 39, 65, 101, 105 concurrence, 26, 27, 28, 39, 42, 47, 67, 70, 71, 72, 105 couverture, 17, 21, 53, 56, 85 crédit bancaire, 40, 41 crise financière, 29, 75
P Petite et moyenne entreprise, 6 Proposition de crédit, 95
R Risque Risque Operationnel, 1, 5, 40, 44, 105
D discipline de marché, 54, 68, 73
F Factoring, 36 faillite, 24, 41, 48, 73, 78, 93 fonds propres, 20, 21, 22, 47, 51, 53, 54, 56, 57, 61, 64, 65, 66, 67, 68, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 93
G
S stabilité, 11, 12, 13, 24, 49, 50, 51, 54, 56, 68, 70, 72, 79, 80 système financier, 13, 49, 50, 76
T Titrisation, 70, 106
Grandes Entreprises, 32, 38, 91
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Table des Matières. Dé dicace ........................................................................................................ .................................2 Remerciements ....................................................................................................... ........................ 3 Avant Pr opos .................................................... ...................................................... ........................ 4 Abré viati ons....................................................................... ........................................................ ..... 6 I ntroducti on gé né rale .................................................................................................... ................ 8 GEN ERA L I TE S SUR L E SYSTE M E BA NCAI RE M AROCAI N. ........................................... 10 PRESENTATION DE LA BMCI - GROUPE BNP PARIBAS ET SES PRINCIPAUX I ND I CATE URS F I NA NCI ERS. .................................................................................................22 CH API TRE 1 : L E CADRE CONCEPTUE L DES RI SQUES DE CREDI TS. ........................31 Section 1: Eléments de définitions. ...........................................................................................31 Section 2 : Typologie des risques ..............................................................................................32
1. Risque des crédits. .............................................................................................................32 2. Les facteurs déterminants du risque de crédit. ...................................................................33 3. Catégories du risque des crédits. ........................................................................................34 Section 3: Revue de littérature. .................................................................................................38 Conclusion du troisième Chapitre. ...........................................................................................39
CHAPI TRE 2: L ES APPORTS DE BAL E I I ET BAL E I I I DANS LA GESTI ON DES RI SQUES DE CRED I TS.............................................................................................................41 Section 1 : L’essentiel de Bâle I. .............................................. .................................................41
1. Ratio Cooke : Principes :............................................................................................ ....42 2. Limites de Bâle I : ..........................................................................................................43 Section 2 : Les Dispositifs de Bâle II. .......................................................................................44
1. Les Trois piliers de BALE II : .........................................................................................45 1.1. Le Pilier 1 : Exigence minimale de fonds propres. ......................................................47 1.1.1. Approche standardisée à l’égard de fond propre...................................................47 1.1.2. La méthode notation interne fondation (FIRB) et la méthode notation interne avancée (AIRB)..... ..........................................................................................................51 1.2. Le Piliers 2 : surveillance prudentielle de l’adéquation des fonds propres....................55 1.3. Le Piliers 3 : Discipline de Marché et la Transparence. .................................................58 121
2. Bâle et la Titrisation des crédits : .....................................................................................61 3. Bâle II et la tarification des Crédits Bancaires..................................................................61 Section 3. Les apports de BALE III suite à la crise de 2008. .......................................................62
1.Contenu de BALE III pour gérer les risques des crédits. .................................................62 1.1. Améliorer considérablement la qualité des fonds propres des banques .......................63 1.2.Fortement relever le niveau de fonds propres exigé pour les banques. .........................64 1.3Réduire le risque systémique. ........................................................................................65 1.4.Prévoir un délai suffisant pour que le passage au nouveau régime s’opère sans heurts. ........................................................................................................................................................66 2. L’Implémentation de BALE III par les banques Marocaines. ..........................................67 Conclusion du quatrième chapitre : ......................................................................................68
Chapitre 3 : TECHNI QUES DE M ESURE DE RI SQUE DE CREDI T AU SEI N DE LA BM CI Groupe BN P PARI BA S....................................................................................................70 Section 1. Les Bases de la Gestion................................................................................................71
1. Présentation de la direction d’octroi de crédit et de gestion du risque de crédit. ...........71 2. Les différents Types de crédit Octroyés par la BMCI GROUP BNP PARIBAS. .......72 Section 2 : Les différentes étapes dans le processus de mesure et d'analyse des risques de cré . .......................................................................................................................................................79
1. Phase 1 : L'entrée en relation :...................................................................................................79 1.1.
Examen du profil du client :.....................................................................................80
1.1.1.
La clientèle des particuliers : ............................................................................80
1.1.2.
La clientèle professionnelle : ............................................................................80
1.1.3.
Entreprise PME/PMI : ......................................................................................80
1.1.4.
La clientèle de grands entreprises et Institutionnel : ........................................81
1.2.
Les limitations géographiques. ................................................................................81
2. Phase 2 : L'analyse de crédit : ...................................................................................................81 2.1.
Les informations disponibles pour l'analyste : .........................................................81
2.2.
L'analyse de risque financier : ................................................................................82
2.3.
Evaluation des risques économique : .......................................................................83
2.4.
L'étude des garanties ................................................................................................84
2.5.
Notation de contrepartie ...........................................................................................84 122