KIMBANDA MALEI
A pessoa que cultua Malei é feiticeiro, exorcista, benzedeiro, necromante e curandeiro espiritual de terreiro de culto de Kimbanda. Afirma assim na gramática de kimbundu do profº José . !uint"o. #o idioma africano Kim tem o significado de gr"o sacerdote, médico curandeiro de culto banto $indo de Angola, Kabinda, Mo%ambique e Kongo. & mbanda tem o significado de lugar ou cidade. 'oda 'oda a pessoa que busca a anuncia%"o e interpreta%"o atra$és dos fatos. (anto ) do caf. caf. ba ntu, *omens s.m., grupo de idiomas africanos cu+a flex"o se faz por meio de prefixos e por conseguinte *omem de ra%a africana. - o intermediário entre os euses e os *omens. 'ambém encantador, bruxo, sacerdote e ad$in*o. O nascimento da kimbanda no Brasil
!uando os primeiros negros $ieram pro (rasil de etnia (anta n"o puderam os sacerdotes trazerem consigo suas di$indades e aqui se adaptaram o culto a contexto social, religioso e sincrético. /magens de dem0nios dem0nios de gesso de diferentes formas formas foram associadas associadas aos &xus e até *o+e erroneamente isso foi mantido por muitas institui%1es se+a ela de 2mbanda, Kimbanda ou mesclada. 3s negros sacerdotes tin*am uma $ida pre$ilegiada e certamente n"o permitiram a submiss"o dando continuidade ao seu culto de forma sigilosa e por $ezes sincréticas.
3bser$ando a natureza de pensamento dos negros de origem (antu. As nomeclaturas ti$eram também origem no (rasil. obs4 'rec*o do li$ro4 Kimbanda Malei Problemas que a kimbanda pode resolver
As pessoas buscam solu%1es para seus problemas. 5ontratam sacerdotes e sacerdotizas de di$ersas $ertentes religiosas no intuito de obter 6xito em suas $idas. &ntretanto elas descon*ecem que existe uma for%a dentro de si capaz de realizar muitos dese+os antes crendo n"o poder realizá7los. - aonde entra o A88'AM'3 de &xu e 9omba :ira dentro da Kimbanda MA&/. !ue descrito no li$ro de José Maria (ottencourt c*amado #o reino dos &xus, a lin*a MA&/ é a mais poderosas de todas as lin*as africanas. Mas o que é MA&/; Malei $em a ser o culto de kimbanda aonde a profundidade e complexidade do culto se restringe a ess6ncia do segredo. Aonde uma $ez pactualizado $oc6 pode realizar muitas coisas a qual este+a em plane+amento. Muitas pessoas oferecem inicia%1es dentro desta lin*a sem nunca terem sido ritualizadas corretamente. 9or tanto existe uma *ierarquia e preceitos que somente os iniciados sabem quem realmente s"o feitos. Atra$és de er$as frescas, bebidas e elementos que comp1em esse assentamento se dá inA. urante ? dias *a$erá o momento em que na frente de outro A88'AM'3 os esp
também s"o os piores inimigos. Muitos perguntam4 & a obriga%"o; - muita responsabilidade. >esp4 'udo na $ida é responsabilidade, $i$er +á é uma responsabilidade. &nt"o se E $ez por ano $oc6 n"o pode ofertar um leit"ozin*o e F a$es. Goc6 n"o tem compet6ncia realmente nem para assumir um relacionamento, uma casa ou um bem. &xemplo4 2ma pessoa que dese+a ter um animal de estima%"o e n"o pode nem ao menos dar alimenta%"o certamente n"o o terá $i$o. 2ma pessoa que quer um carro e quer que ele ande sem gasolina, n"o tem bom senso das coisas. &nt"o n"o é uma responsabilidade ao ponto de n"o se poder assumir. 3s fundamentos s"o diferentes do que $emos como kimbanda por a<. &m geral praticam HapenasH pro mal e nem sequer sabem como se lida com esses ancestrais. &sses ancestrais s"o em sua maioria nati$os pelo fato da religi"o ser de origem brasileira e os nomes foram apenas uma corruptela dos cultos africanos Iorubanos e bantu. 3s conceitos acerca dos cultos afro7brasileiros ficaram obsoletos com o ad$ento da internet, proporcionando assim uma pessoa comum poder ter acesso a informa%1es confiá$eis dentro de um estudo sério. &xistem sites que descre$em as pomba giras e os exus como alguém que +á $i$eu em algum lugar. Mas n"o é uma $erdade absoluta. 9ois cada pessoa carrega um casal de ancestral diferente. Assim, as pessoas com bom senso puderam separar +oio de trigo. &xemplo claro de mistifica%"o é a famosa festa de exu. Gemos descaradamente pessoas bebendo cer$e+a gelada @bebida de 3gum, c*ampagn*e em bandin*o com gelo e por fim exu bebendo *iskI com gelo e posando pra foto. !u"o é deplorá$el as pessoas usarem de uma entidade para suas fal*as *umanas e falta de responsabilidade respeito com eles. Além de sacerdotes que iniciam as pessoas e n"o as repreendem quando $6em estes tipos de atitudes em casa al*eias. A Kimbanda Malei foge desses tipos de cren%as e atitudes fora da realidade espiritual a qual se manifestam os espA& e n"o +ogo de pala$ras psicolCgicas para impressionar. Aquele que está dentro tem uma $is"o pre$ilegiada da $ida. entro do culto que muitos insistem em dizer que é apenas pro mal. Mas n"o sabem nem mesmo a origem de cada termo empregado no cotidiano para descre$er a realidade, exemplo4
A pala$ra Hdem0nioH $em do grego aimon que quer dizer Hen$iadoH dos deuses do 3limpo e nada tem *a$er com o conceito +udaico crist"o de maldade. &les sim s"o fruto de imagina%1es absurdas como no tempo medie$al a qual uma doen%a era tratada como coisa do diabo. aimon é uma manifesta%"o dDbia, ou se+a, é boa e má dependendo da
3s ritos s"o di$ididos em L fases4 E 7 >ito de inicia%"o onde o adepto a+oel*ado no momento do sacrif
8im, pode sim, entretando os ritos de$em ser separados e independentes. #"o confundido cada culto. 3s rituais procedem conforme so ritos respeitando a *ierarquia sacerdotal e cultural dentro do proposto. Pode um kimbandeiro se tornar da Kimbanda Malei"
9ode sim e os ritos s"o mudados, entretanto ao analisar alguns
8im, desde que n"o se fa%a promessas. Pode se cultuar um E%u na mesma lin$a de Ele&ua sem estar dentro da Malei"
Até pode ser, desde que a pessoa saiba que uma $ez despac*ado. 3 esp
!ma pessoa 'ica rica entrando pra Kimbanda Malei"
8eria demagCgico descre$er que a pessoa ficaria rica. &ntretanto pessoas que tem ambi%"o e saber usar a cabe%a para poder dentro dos seus plane+amentos pro+etar uma riqueza futura, é poss<$el sim. esde que a pessoa n"o fique sentada esperando ac*ando que o esp
8egue alguns4
Trinca Ferro da Almas
- um exu dos tril*os, responde tanto no mato quanto tril*os do trem. Exu Quebra Galho
- o segundo comandado do&xu Kalunga. 9ossui $ários poderes, principalmente nas matas. A sua presen%a é logo sentida pelos estalos dos gal*os. 'ambém exerce forte dom
Candomblé de Angola e Culto Bantu
Candomblé de Angola é um culto brasileiro calcado em ritos e cantigas de origem Angola/Kongo, entretanto não é em si um culto propriamente dito Bantu. Pois muitas divindades e qualidades destas nunca fizeram parte do panteão Bantu. mbora muitos insistem sem con!ecer a teologia Bantu, nomes dados aos fundamentos feitos em seus fil!os a qual muitas vezes não passam de fundamentos "orubanos com nomes e cantigas bantuizadas. #uitos $in%isi são elementos da natureza fu$indo do estere&tipo "orubanizado ao longo dos séculos. A palavra 'uvembo (%imbundu) ou 'u%ui%ilu (%i%ongo) quer dizer culto aos *in%isi (min%isi, a%i+i, mu%i+i), religião do povo Bantu com maior influncia da cultura do Kongo que s& neste pa-s e+istem mais de 0 $in%isi. 1a 2ep3blica 4emocr5tica do Kongo se fala o %ituba, no Kongo se fala o %i%ongo. sendo porém o francs a l-ngua oficial atualmente. 6 %i%ongo foi a primeira l-ngua bantu descrita ainda em latin e o mais antigo dicion5rio bantu descrito. A primeira edi7ão da B-blia no Kongo sob a autoridade de 4iogo 8omes. m 9:;< #ateus Cardoso, outro inquisidor Portugus editou e publicou uma tradu7ão Kongo/Portugus do catecismo de #arcos *orge. 6 pref5cio nos informa que a tradu7ão foi feita por professores de =ão =alvador do Kongo (atual #banza Kongo) e provavelmente foi parcialmente o trabal!o de >éli+ do sp-rito =anto. 6 dicion5rio foi escrito em cerca de 9: para o uso de mission5rios capuc!in!os (l@se inquisidores portugueses) e foi o principal autor #anuel 2eboredo, um padre secular do Kongo (que se tornou um dos Capuc!in!os de =ão >rancisco de =alvador). 1a parte de tr5s deste dicion5rio é encontrado um sermão de duas p5ginas escritas apenas em Kongo. 6 dicion5rio tem cerca de 90.000 palavras. 1o panteão Bantu e+item muitas divindades a qual nunca foram cultuadas no Brasil. #uito se perdeu e tudo que se sabe sobre a cultura se encontra em muitas publica7es feitas pelos ingleses, portugueses, franceses, belgas e um pouco, os !olandeses. A disparidade de culto é distante quanto ao que se cultua pelos Bantu. Alguns nome além de corruptela est5 distante de ser uma divindade cultuada por l5. nteressante que esse questionamento quanto as divindades fazem acreditar que são inclusive descendentes diretos e com fundamentos que nem e+istiu l5 na frica. 6 interessante é que se até os $insoba (plural de 2) foram cristianizados e batiozados com nomes portugueses, e por l5 foram trocados informa7es sobre as culturas nas fronteiras. magine no Brasil com a mistura dos negrosD E plaus-vel a busca pela essncia, mas dizer que s& sua raiz é a 3nica e verdadeira é no m-nimo uma infantilidade igualada as testemuna!s de *eov5.
Origem dos kasanji
A !ip&tese mais pr&+ima do surgimento dos #bengalas são citadas segundo 4écio >reitas nas nascentes do 1ilo, Faire ou as altas montan!as de =erra 'eoa. Kasan$i (#bengalas) 6 Kasan$i Gnido, também con!ecido como o 2eino *aga, (9:;0@9H90) foi um pré@colonial Centro@ 6este Africano Irio KJango fundado por #bengalas. 6s %asan$i c!egaram ao Kongo meados do séc. LM comandados pelo soba Fimbo que invadiram #banza %ongo. Ao tomar a capital dividiu@se o e+ército em grupos que sub$ulgaram as regies. Gma vez c!efiadas pela matriarca Nemba 1dumba, c!egou@se a =erra 'eoa. =eguindo para #o7ambique !avia outro comando por Kisuva que foi derrotado pelos Portugueses em Nete. Fimbo estabeleceu@se as margens de Kunene quando foi em a$uda de Kisuva. Nemba 1dumba foi a grande mãe dos Kasan$is. 6s Kasan$is não faziam nada sem antes consultar as divindades e antepassados. Com a cabe7a enfeitada de penas de pavão rodeado por dois Kivondas. As mul!eres dan7avam e cantavam em circulos com rabos de zebra nas mãos. Ao centro a fogueira que dentro -am p&s de pemba branca. 1ão é porque é descon!ecida no Brasil que desden!amos os irmãos que foram outrora ocupados pelos #bengalas. #uitos no Brasil sequer tiveram origem confi5veis de inicia7es e !o$e é vista uma grande na7ão e respeitada. 1o Brasil, o que costumamos c!amar de CA146#B'E 4 A186'A, em verdade é um culto origin5rio aqui e criado aqui. Porque não e+iste nos territ&rios de culto Bantu todo esse aparato "orubano incrustado em toda a cultura. As divindades de origem Bantu são as mesmas com pequenas diferen7as em algumas tribos. 1o Kongo !5 um forma, em Angola outra, e em Kabinda um tanto o quanto diferentes, mas as culturas sempre foram interelacionadas não !avendo nomes diferentes como querem impor alguns como dese$os pessoais e interpreta7es claramente ego-stas e mesquin!as. 2ain!a 1zinga de #atamba foi iniciada no 2eino Kasan$i e viveu o que é !o$e a atual Angola entre 9O?; a 9::.
Por tanto as mesmas divindades cultuadas no Kasan$i são as mesmas de Angola sem diferen7as. uem são essas pessoas que $ulgam as outrasD ual o mérito divinar que as faz serem mel!ores de outras na7es não con!ecidasD =e for para realmente citar tudo certo ao pé da letraQ R 1ão poder-am S$ogar b3ziosS ( sso não pertence ao culto Bantu). 6s oss-culos advin!at&rios são mais antigos que nem mesmo veio aportar no Brasil. @ 6 mbomdeiro que é uma 5rvore sacra somente e+istente l5 teve de ser adaptada pelo baob5 e tantas outras para assimilarem o culto aos antepassados.
=endo assim questionar o que é certo ou errado sobre uma casa sem ver a sua pr&pria é como não
tirar a trave de seu pr&prio ol!o.
Para quem não sabe o idioma dos #bengalas, são os mesmo de outras culturas como o omumbuim que é um dialeto do %imbundu e o lingala. Por tanto não !5 taman!a distancia de culto.
1o sudoeste de Angola pelos lados de Kilengues e Kipungos, um novo culto na qual se veneravam esp-ritos SnanoS ou se$a, almas que em vida animavam a etnia dos #bundus. m geral eram cultuados quando !aviam necessidade de curas, por isso os %imbandas eram solicitados. 6s esp-ritos também eram con!ecidos por 6ma@N"i%uma, da região noroeste de Ka%ondo, em Ni%uma.
T 6 'ingala é uma das grandes l-nguas bantus, falada como idioma materno na região noroeste da 2ep3blica 4emocr5tica do Congo (Congo@Kins!asa) e uma grande parte da 2ep3blica do Congo (Congo@Brazzaville). Além disso, serve como l-ngua franca em toda a e+tensão do territ&rio do primeiro pa-s, e goza também de certa importUncia em partes de Angola e da 2ep3blica Centro@ Africana. E falada por mais de dez mil!es de pessoas. =ua classifica7ão é VC.:4W no sistema 8ut!rie de categoriza7ão de l-nguas bantus, e VC.<0W no sistema ='. T T 4istribui7ão geogr5fica do lingala com as regies onde é l-ngua materna (verde@escuro) e as demais regies onde é usada. Con!e7o pessoas que $ogam caJris e nem por isso $ulgar outras ou querem serem as 3nicas detentoras de uma verdade. =ão pessoas claramente equilibradas e de bem com a sua vida e também em saber lidar com o pr&+imo. E por isso que !o$e, o Candomblé Angola e Kongo não é mais do que uma visão Bantu fragmentada da identidade religiosa dos Candomblés de matriz Kétu, estando cada vez mais a perder@se inclusive os nomes Bantu das divindades e a assimilar@se ao "orubano.
Esse ritual é realmente de origem Bantu?
uma divindade ou apenas um frutoD Xu me recuso a servir legua 6bi disse. #udou, e não é amigo de todos os !omens. E c!eio de arrogUncia e não quer nada do sofrimento na Nerra. 6lof-n para verificar se isso era verdade, se vestiu como um mendigo e foi para casa de 6bi. Xu preciso de comida e abrigoX, perguntou ela fingindo voz.
@ Como se atreve a aparecer na min!a presen7a tão irregularD Xle repreendeu o propriet5rio. 6lof-n indisfar75vel voz, e+clamouQ @6bi, 6bi. =urpreendido e envergon!ado, a$oel!ou@se diante 6bi 6lof-n. XPor favor me perdoe. 6lof-n respondeuQ XMoc estava certo e é por isso que eu fiz seu cora7ão branco e deu@l!e um corpo digno de seu cora7ão. Agora voc est5 c!eio de arrogUncia e orgul!o. Para castigar o seu orgul!o voc vai ficar com a barriga branca, mas queda e através do solo até rodar5s su$idade. Além disso voc ter5 que servir os ori+5s e os !omens. assim o fruto se tornou o mais popular dos or5culos.