Isaías previu algo a respeito de Jesus? “Tod “Todos os nós nós prec precis isam amos os exam examin inar ar noss nossas as crenças e práticas religiosas de tempos em tempos, para ver até que ponto são governadas, não pela inteligência e liberdade espiritual, mas por hábitos de infncia e tabus aprendidos na adolescência!" #Tom #Tom $arpur%"
Paulo Neto
Copyright 2016 2016 by Paulo da Silva Neto Sobrinho (Paulo Neto)
Belo Horizonte, MG. Caa! htt!""2.b.blo#$ot.%o&"'B6a*+z++"-$Pii#nt/" B"2el34tH5"$1600"S 24C243S6.BMP evi$7o! o7o 8raz7o 8raz7o de Medeiro$ Medeiro$ 9i&a 3ia#ra&a:7o! Paulo Neto $ite! ;;;.aulo$neto$.net e'&ail! aulo$neto$<#&ail.%o& aulo$neto$<#&ail.%o& Belo Horizonte, &aio"2016. &aio"2016.
=ndi%e ntrodu:7o......... ntrodu:7o..................... ....................... ....................... ........................ ........................ ............... ...4 4 Pa$$a#en$ %itada$ %o&o realiza:7o de evento revi$to or $a>a$......................................................................1? 5van#elho de Mateu$........................................................1? 5van#elho de Mar%o$........................................................4 5van#elho 5van#elho de 9u%a$...... 9u%a$.............. ................. ................. ............................ ........................... ......./ / 5van#elho de o7o............................................................./1 to$ do$ @$tolo$............................................................/2 Carta ao$ o&ano$.........................................................../? Pri&eira %arta de Pedro...................................................../6
Con%lu$7o...................................................................102 Biblio#raAa!.............. Biblio#raAa!......................... ....................... ........................ ....................... ................ .....110 110
4
Introdução
5$ta&o$ untando nu& $@ lo%al tudo uanto $e reDere ao roDeta $a>a$ ue %on$ta de no$$o te+to ESerF ue o$ roDeta$ revira& a vinda de e$u$.( 1) No$$o obetivo I dei+ar eviden%iado ue toda$ a$ a$$a#en$
b>bli%a$
do
Novo
-e$ta&ento
e,
e$e e$ e%i %ial al&e &ent nte, e, a$ ue ue %o %olo lo%a %a& & e$u e$u$$ %o %o&o &o o $e $erv rvo o $oDredor n7o I %itado e& $a>a$, ue, %o&o $abe&o$, erten%e ao nti#o n ti#o -e$ta&ento. -e$ta&ento. Men%ionare&o$ al#un$ tre%ho$ da ntrodu:7o do te+to ara ue vo%J, %aro leitor, n7o Aue total&ente erdido. N7o $abe&o$ %o&o en%ontrara& tanta$ roDe%ia$K roDe%ia$K in%l in%lu$ u$iv ive, e, di#a di#a'$ '$e e de a$$ a$$a# a#e& e&,, ue ue &uit &uita$ a$ n7o n7o $7 $7o o roria&ente o ue $e ode %ha&ar de roDe%ia, F ue $7o a$$a#en$ rela%ionada$ a Dato$ %orriueiro$ do dia a dia da$ re$e%tiva$ Io%a$, n7o $endo, ortanto, u&a revi revi$7 $7o o ara ara u& a%onte a%onte%i& %i&ent ento o Dutur Duturo. o. %re %redit dita& a&o$ o$ ue,
no
de$enrola larr
de$$e
e$tudo,
re$$a $alltare&o$
al#u&a$ dela$, a A& de ue, vo%J, leitor, o$$a ter ele&ento$
$uA%iente$
ara
tirar
$ua$
r@ria$
%on%lu$Le$. htt!"";;;.aulo$neto$.net"vie;do;nload"'livro$'te+to$"?16'$er htt!"";;;.aulo$neto$.net"vie;do;nload"'livro$'te+to$"?16'$era' a' ue'o$'roDeta$'revira&'a'vinda'de'e$u$
1
6
5nt7o 5nt7o,, ul#a& ul#a&o$ o$ ue u&a roD roDe%i e%ia a Deita Deita ara ara u& ovo deve intere$$ar a e$$e &e$&o ovo ue viveK e n7o a u& outro DuturoK I i$$o ue deveria valer. Se houver al#u&a roDe%ia ara u& Duturo lon#>nuo, e ode &e$&o ter havido u&a ou outra, ela $o&ente terF $ent entido ido $e, reet eeti& i&o$ o$,, tiver iver $ido ido e$ e$%%rit rita ante$ nte$ do a%onte%i&ento do$ Dato$ a ue ela $e reAra. 5, a$$i& &e$&o,
torna'$e
EroDe%ia$
de
duvido$a,
%o&o
No$trada&u$,
no
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o$
%a$o
da$
&e$&o$
$e#ui&ento$ reli#io$o$ ue u$tiA%a& $ua$ e+i$tJn%ia$ e& Dun:7o da$ roDe%ia$ relativa$ a e$u$, ne#a& a$ de No$t No $tra rada da&u &u$, $, ai aind nda a ue ue Deit Deita$ a$ e e$ e$%r %rit ita$ a$ ante ante$$ do$ do$ a%onte%i&ento$ do$ Dato$ a ue a$ de$te $e reDere&. %urio$o I ue, %o& o te&o, a%aba&o$ en%ontrando
re$aldo
ara
e$$e$
no$$o$
ue$tiona&ento$! &'( Muitas pessoas hoje, principalmente os cristãos cristãos conservadore conservadores, s, leem os profetas como se eles fossem videntes prevendo em bolas de cristal acontecimentos ainda por vir em noss nossa a próp própri ria a époc época a, mais mais de 2 mil anos anos em que os profetas estavam distante da época em falando" )ssa é uma abordagem absolutamente egocêntrica da *+blia #tudo di respeito a mim-%" &'( &'( Eles não estavam falando sobre o que iria acontecer a longo prazo, milhares de anos
depois de sua época. Estavam falando para as pessoas que viviam em sua própria época e dizendo a elas o que eus esperava delas e o que faria caso não obedecessem " .omo .omo regr regra, a, os profe rofeta tass acre acredi dita tava vam m que que haveria terr+veis consequências para aqueles que não seguissem suas instruç/es, dadas por 0eus" 1ara eles, 0eus era soberano sobre seu povo e estava decidido e determinado a garantir que se comp compor orta tass sse e adeq adequa uada dame ment nte" e" 2e não não foss fosse e assim, ele iria puni3lo 4 assim como tinha punido antes" )le podia provocar secas, fome, difi dificu culd ldad ades es econ econ5m 5mic icas as,, reve revee ess pol+ pol+titico coss e der derrota rotass mili milita tare res" s" 6cima cima de tudo udo, derr derro otas tas militares" 7 0eus que tinha destru+do os exércitos eg+pcios quando resgatara seu povo da escravi ravid dão iria ria destru+3 ru+3lo caso não se comportasse como seu povo" 1ortanto, para os profetas, os revees que as pessoas expe experim rimen enta tava vam, m, muit muitas as das das difi dificul culda dade dess que que enfr enfren enta tava vam, m, muit muito o de seu seu sofr sofrim imen ento to,, eram ram imp imposto ostoss dire direta tam mente ente por 0eus 0eus,, como como uma punição por seus pecados e um esforço para levá3las a mudar" &'( #)$896:, ;<<=, p" >?3>@, grifo nosso%" A importante lembrar, porém, que eles !"sa#as e $ere $eremi mias as%, %, e todo todos s os prof profet etas as,, esta estava vam m falando ao povo de sua própria época , orientando3o na palavra do 2enhor, estimulando3 o a retornar a 0eus e recitando o destino terr+vel que esperava pelo povo se não fiesse isso" &'( #)$896:, ;<<=, p" BC, grifo nosso%"
0evo 0evo insi insist stir ir em que que os própr róprio ioss pro profeta fetass nunca afirmam isso como um princ+pio universal, como uma forma de explicar todos os casos de sofrimento" 7u seDa, os prof profe etas tas esta estav vam falando apenas a seus contempor&neos sobre seu seu sofri sofrime mento nto espe espec# c#fic fico o" &'( #)$896:, ;<<=, p" E>, grifo nosso%"
Bart 3. 5hr&an (1/44' ) I re$eitFvel e$tudio$o da
B>blia
da
atualidade,
e$e%iali$ta
no
Novo
-e$ta&ento e$ta&ento.. Paul ohn ohn$$on (1/ (1/2' ), %a %at@ t@lli%o i%o %on$er n$erva vado dor, r, e$%r e$ %rit itor or,, o orrnali nali$t $ta a e hi$t hi$tor oria iado dor, r, auto autorr de História do Cristianismo, Cristianismo, dF'no$ %onta da$ &aniula:Le$ do$ te+to$ b>bli >bli%o %o$, $, vi$ vi$ando ndo au$ u$tF'l tF'lo o$ a roDe% De%ia ia$$ do nt nti#o i#o -e$ta&ento! e$ta&ento! como ess ssa a não não Manipula'(e Manipula'(es s manifestas manifestas como devem ser consideradas uma fraude deliberada, perpetrada com a intenção de iludir e ofuscar a verd verdad ade e" Elas las ocor ocorre rem m ao long longo o de toda oda a história do cristianismo, até a )enascen'a e mesmo depois, e derivam de um conceito da naturea da prova documental que nos é alheio" 6ssim, um escriba eloso, crendo sinceramente que que a doutr outrin ina a da Trind rindad ade e era verd verda adeir deira, a, acreditava não passar de um acidente ou lapso o fato de não ter sido explicitada em F Goão, e, por portant tanto, o, cons consid ide erava rava seu seu deve deverr rem remedi ediar a questão" )stava apenas realiando um trabalho construtivo em favor da verdade- Huando esses
/
acréscimos são tardios o bastante, são faci facilm lme ente nte iden identitififica cado doss e remo removi vid dos pelo peloss estudiosos de hoDe" Huanto antes tivessem sido inseridos, mais dif+cil tornar3se3ia sua detecção" ), claro, depois de certo ponto, que tem lugar no princ+pio do século II, Dá não há qualquer possibilidad possibilidade e de limpar limpar o texto" texto" 6demais, 6demais, mesmo mesmo que se dispusesse dos textos perfeitos e originais dos evangelhos, estes não nos protegeriam dos esforços de criar uma “verdade construtiva! por parte dos próprios evangelistas, bem como de suas fontes orais" *ais ais tent tentat ativ ivas as fic ficam particularmente óbvias quando os evan evange geli lista stas s p(em p(em+se +se a alin alinha harr ou mode modela larr acontecimentos da vida de $esus a fim de enquadrarem nas profecias do ntigo *estamento- a#, a tenta'ão de criar e, portanto, de falsificar é clara, e estamos em ambém m somo somoss feli feliar ardo doss por por dispo disporr, guarda " També mesmo dentro do cnon, quatro quatro narrat narrativa ivas s evangélicas, e/tra#das de uma variedade de font fontes es,, cujo cujos s conf confli lito tos s esca escand ndal alos osos os são são ind indicad icador ores es de 0rea 0reas s de verd verdad ade e d1bi d1bia a " 7 mais óbvio refere3se Js origens origens de GesusK assim, sua sua linh linhag agem em dav+ dav+di dica ca,, nece necess ssár ária ia para para seu seu papel, é tra' ra'ada por meio de $osé, muito ito embora isso seja incompat#vel com a teoria ou fato do nascimento pela virgem. $á, ainda, contradiç/es importantes quanto aos movimentos de Gesu Gesuss dura durant nte e sua sua miss missão ão,, sobr sobret etud udo o sua sua visi visita ta ou visi visita tass a Geru Gerusa salé lém, m, e tamp tampou ouco co os diverso rsos relatos tos da Lltima .eia podem ser conciliados com facilidade" #G7$:27:, ;<C, grifo nosso%"
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$$o I ara n@$ al#o i&ortante, oi$ de&on$tra ue o %a&inho ue e$ta&o$ to&ando, ao Dazer u&a anFli$e %r>ti%a do te&a, F Doi trilhado or outra$ e$$oa$ be& &ai$ %o&etente$ ue n@$K ortanto, $e $o&o$ herIti%o$, e$ta&o$ e& boa$ %o&anhia$. 5,
e$e%iA%a&ente,
uanto
O
ue$t7o
da$
roDe%ia$ $obre e$u$, ar#u&enta odr>#uez! &'( 6 figura m+tica de Gesus era demasiado frágil para dispe spensar toda e qualq alquer base deus b+b b+blico lico não não perm perma aneci necia a profética. 2e o deus constante, tornava3se, de facto, imposs+vel faê3 lo prometer nuns livros o que havia de realiar nos subseq subsequen uentes tes"" onvém não esquecer que o maior trunfo que jogou o judeo+cristianismo prim primit itiv ivo o junt junto o das das mass massas as incu incult ltas as,, e lhe lhe garantiu uma efectiva e/pansão no seu seio, foi a demonstração de que em $esus se haviam realizado as promessas divinas mais impo import rtan ante tes s de toda todas s quan quanta tas s os prof profet etas as havi havia am anun anunci cia ado, do, ao long longo o dos dos sécu século los s precedentes" #8708MNO)P, ;<<@, p" F==, grifo nosso%.
e&o$ ue a tentativa de li#ar e$u$ ao$ te+to$ do nti nti#o #o -e$ e$ta ta&e &ent nto o tinh tinha a o obe obeti tivo vo de %o %on nui ui$t $tar ar a E&a$$a in%ulta, ue, are%e'no$, e$tF reQetindo atI o$ dia$ atuai$. ConD Co nDo or&e a Bíblia Sagrada – Ave-Maria Ave-Maria (. 6), $a>a$ teria ENa$%ido elo ano 60, de u&a Da&>lia nobre
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do reino de udF, Doi %ha&ado or 3eu$ no ano ?0 ao &ini$tIrio roDIti%o, ue e+er%eu or %er%a de 40 ano$. Na ntr ntrod odu: u:7o 7o a $a> $a>a$ a$,, %o %on$ n$ta tant nte e da Bíblia do Peregrino, Peregrino, en%ontra&o$ a inDor&a:7o de ue E &ini$tIrio roDIti%o de $a>a$ %orre$onde ao$ reinado$ de oat7o (?0'?), %az (?'2) e 5zeuia$ (&enor de idade 2'14K &aior de idade 14'6/). (B>blia do Pere#rino, . 164) Na ntrodu:7o do Se#undo $a>a$ (3Jutero'$a>a$), le&o$! ER hoe oini7o %o&u& ue o$ %a>tulo$ ?0'44 $7o obra de u& roDeta anni&o ue e+er%eu o &ini$tIrio entre o$ de$terrado$ de Babilnia, durante a a%en$7o de Ciro (44'4/). (B>blia do Pere#rino, . 12) 5, Anal&e Anal&ente nte,, na ntro ntrodu:7 du:7o o do -er er%ei %eiro ro $a>a$ $a>a$ (-rito'$a> (-rito'$a>a$), a$), inDor&a! 6tribuir o conDunto de cap+tulos E?3?? a um Terce rceiro Isa+as ou Trito3Isa Isa+as +as foi durante decê decênio nioss opini opinião ão difu difund ndid ida, a, hoDe hoDe aban abando dona nada da"" 6lg 6l guns uns atrib tribu+ u+am am ao 2egu 2egun ndo Isa+a sa+ass tod toda a sessão B<3??Q outros consideravam E?3?? obra de um disc+pulo dele" $oDe se pensa que formam uma coleção planeDada de oráculos heterogêneos" #*+blia do 1eregrino, p" F=F>%
3a B>blia Sa#rada T oze$, tira&o$ e$$a$ inDor&a:Le$!
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6" 7 RIS87 07 187)T6 187)T6 I26M62 #Is F3>C%K :os >C cap+tulos relacionados com a missão do pro profeta feta Isa+a sa+ass &ca &cap" F a >C( >C( enco encont ntra ramo moss text textos os de époc épocas as post poster erio iore res, s, aDun aDunta tado doss pelo peloss disc+pulos disc+pulos aos oráculos oráculos autênticos autênticos do mestre" mestre" 7s textos textos autênticos autênticos revelam3se na linguagem linguagem clara, nobre, vigorosa e concisa, que inspira autoridade, fé em 0eus e compaixão pelo povo" #p" ==C% *" 7 RIS87 06 .7:27R6UV7 #Is B<3EE%K 7 livro é de um profeta an5nimo, chamado 0êutero3Isa+as" 9erecem destaque os “.nticos do 2ervo do 2enhor 2enhor!! #B;,F3 #B;,F3BQ BQ BC,F3? BC,F3?QQ E<,B3C E<,B3CaQ E;3F>3 E;3F>3E>, E>,F;% F;%"" :ele :eless se descr escre eve a voca vocaçã ção o do 2erv 2ervo, o, sua sua missão de pregador, sua função mediadora da salvação para os homens e, especialmente, o caráter expiatório de seus sofrimentos e de sua morte" 7 2ervo Js vees parece ser Israel como povo, ou enquanto eliteQ outras vees um pers person onag agem em qual qualqu quer er"" 2eDa 2eDa como como for for, o :ovo :ovo Testa estame ment nto o viu viu no 2erv 2ervo o sofr sofred edor or o tipo tipo por por excelência excelência dos sofrimentos sofrimentos e da morte redentora redentora de .risto" #p" =C<% ." 7 8)T78:7 072 18I9)I872 .6TIS72 #Is E?3??%Q 6 Wltima coleção de oráculos é atribu+da a um pro profeta feta an5n an5nim imo, o, cham chamad ado o Trito rito3I 3Isa sa+a +as, s, cuDa cuDa atividade provavelmente se coloca em Gerusalém, entre os anos E>@ a EFE a"." &'(" #p" =C<%"
R intere$$ante ue a &aioria do$ deDen$ore$ da
1
in$ira:7o divina do$ te+to$ b>bli%o$ n7o $abe& nada di$$o $obre o livro de $a>a$. Se ne& $e $abe ue& Doi o autor de %erto$ tre%ho$ dele %o&o tJ'lo %o&o in$irado
1?
Passa assage gens ns cita citada das s como como real realiz izaç ação ão de even evento to previsto por Isaías
a&o$ trabalhar no$$a anFli$e or livro do Novo -e$ta&ento, e$ta&ento, ela orde& e& ue aare%e&, aare%e&, e vitando, obvia&ente, reetir a$$a#en$ de u& &e$&o relato. Evangelho de Mateus
autor do 5van#elho de Mateu$, $ea ele ue& Dor, I o e$%ritor ue &ai$ $e reo%uou e& rela%ionar Deito$ ou a%onte%i&ento %o& e$u$ a al#u&a roDe%ia do nti#o -e$ta&ento, ne& &e$&o $e deu %onta de ue al#u&a$ ne& $euer e+i$te&. 5laine Pa#el$ (1/?' ) aAr&a $obre o 5van#elho de Mateu$! &'( $oDe, porém, muit muitos os estu estudi dios osos os sugerem que a correspondência entre profecia e evento que Mateus descreve mostra que ele 3s vezes adaptou sua narrativa de modo a adequ0+la 3s profecias " &'(" #16N)R2, ;<
Mateu$ Mateu$ 1,22'2! 1,22'2! “T “Td do o isso isso a! a!on onte te!e !e para para se !mprir o "e o Senhor havia dito pelo pro#eta$ %&e'am$ a virgem !on!eber() e dar( * l+ m ,lho
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.le ser( !hamado .manel) "e "er di+er$ /es est( !onos!o%0 ProDe%ia! Isaías 7,!! “Pois saibam "e 1av2 lhes dar( m sinal$ A 'ovem !on!ebe e dar( * l+ m ,lho) e o !hamar( pelo nome de .manel0 Na anFli$e de$$a a$$a#e&, er%ebere&o$ ue ela n7o n7o diz re$ e$ ei eito to a e$ e$u$ u$.. Ma$ Ma$, ante$ nte$,, ara ara u&a u&a &elho lhor %o %o& &ree reen$ n$7 7o e ar ara ue ue n7o n7o ai aire dUvid Uvida a al#u&a, te&o$ ue real:ar o in>%io de$$e ver$>%ulo, F ue ue el ele e I ua$ ua$e e $e $e& &rre $ubt $ubtra ra>do >do uan uando do u$t u$tiA iA%a %a& & $ua$ interreta:Le$! EPois EPois saibam "e 1av2 lhes dar( m sinal0 ra, deve&o$ %on%luir di$$o ue 3eu$ daria u& $inal a al#uI&K &a$, ue& e or uJ Para $aber a$ re$o$ta$, re$o$ta$, va&o$ re%orrer re%orrer O$ inDor&a:Le$ inDor&a:Le$ %on$tante$ da B>blia, e& nota de rodaI, $obre e$$e ei$@dio. 3iz lF! 7 reino do :orte #)fraim%, cuDo rei era aceia, se aliou a 8ason, rei de 6ram, numa tentativa de se libertar do perigo ass+rio" ass+rio" .omo o reino do 2ul #Gudá% não participou da coalião entre o reino do :orte e 6ram, estes dois temeram que Gudá se torn tornas asse se alia aliado do da 6s 6ss+ s+ri riaQ aQ reso resolv lver eram am entã então o atacar o reino do 2ul, para destronar o rei 6ca e colocar no seu lugar o filho de Tabeel, rei de Tiro" 6ca teme o cerco e verifica a reserva de água da cidade" Isa+as vai ao seu encontro e o tranqu tranquili ilia, a, mostra mostrando ndo que não haverá haverá perigo perigo,, pois continua válida a promessa de que a
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din dinasti astia a de 0avi 0avi será será pere peren ne, desde esde que que se coloque total confiança em Gavé" 4 sinal prometido a caz é o seu próprio filho, do qual qual a rain rainha ha 5a jove jovem6 m6 est0 est0 gr0v gr0vid ida a " )sse menino que está para nascer é o sinal de que 0eus permanece no meio do seu povo #)manuel X 0eus 0eus cono conosc sco% o%"" #*+b #*+blilia a 2agr 2agrad ada a 1ast 1astor oral al,, p" CEE, grifo nosso%"
$$i $$i&, &, elo elo %o %ont nte+ e+to to b>bl b>bli% i%o o e %o %onA nAr& r&ad ado o or or e$$a e$ $a nota nota,, ode ode&o &o$$ ob$e ob$erva rvarr ue ue 3eu$ 3eu$ ro& ro&et ete e u& $inal ao rei %az e e$$e $inal I u$ta&ente o Alho do rei ue e$tF or na$%er. 8ora di$$o I di$tor%er a interreta:7o do te+to. lI& di$$o o Dato I r@+i&o e n7o u&a revi$7o ara u& a%onte%i&ento nu& Duturo lon#>nuo, F ue uere& atribuir e$$a roDe%ia a e$u$. 5 &ai$ i$KK o no& no&e e$ e$u$ $i#n i#niA%a iA%a E3eu$ 3eu$ I $a $alv lva a:7 :7o oK obvia&ente, diDerente de 5&anuel ue uer dizer E3eu$ e$tF %ono$%o, ue I o no&e revi$to na roDe%ia, Dato ue o Danati$&o %e#o n7o dei+a &uito$ er%ebere&. 5
%ontinuando.
Na
e+li%a:7o
do
verbete
5&anuel, le&o$! 7 o nome dado por "sa#as a uma futura crian'a cujo nascimento ser0, para o rei caz, o 8sinal9 da assist:ncia divina 5"s ;,<=+<;6 " 6 interpretação deste oráculo deve estar ligada ao significado do nome e ao alcance que terá na conDuntura daquele momento" 7 reino de Gudá é ameaçado pelos s+rios e efraimitas aliados, que
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querem querem acertar acertar contas com a dinastia dinastia reinante, a mesma dinastia que se beneficia das promessas feitas a 0avi" )m ve de recorrer a essas prome promessa ssas, s, 6c 6ca a apela apela para para a 6s 6ss+ s+ri ria" a" Isa+a Isa+ass condena este modo de agir e proclamaK 0eus está presenteQ ele está “conosco!" >ual ser0 a crian'a cujo nascimento ser0 portad tador de uma mensagem como esta? ta? .omo é ao rei, contemporneo de Isa+as, que o sinal será dado, o nascimento anunciado deve ocor ocorre rerr pro/ pro/im imam amen ente te.. @er0 @er0 Ezeq Ezequi uia as 4 afirma3se afirma3se muitas vees, e com boas ra/es" 9as esta criança é descrita numa linguagem poético3 m+tica, concretamente irrealiável" 7 oráculo abre portanto uma perspectiva que vai além do rei em ques questã tão" o" Nraç Nraças as a este este orác orácul ulo, o, os cren crente tes, s, insatisfeitos com os reis históricos, esperarão por uma uma pers person onag agem em que que fina finalm lmen ente te sati satisf sfar ará á a esperança deles" 9ateus e os cristãos posteriores a ele reconhecem em Gesus aquele que realia plenamente o anWncio de Isa+as #9t F,;>%" #0icionário *+blico Oniversal, p" ;;?, grifo nosso%"
J'$e, ortanto, ue e$$a roDe%ia real&ente n7o $e reDere a e$u$, %onDor&e A%ou be& %laro na e+li%a:7o. Co&o n7o A%ara& $ati$Deito$ %o& 5zeuia$, a ue& $e reDeria reDeria e$ta roDe%ia, Dora& o$ter#ando ara u&a outra Io%a atI ue, Anal&ente, a en%ai+ara& na e$$oa de e$u$. *uere& a$$ar or %i&a do %onte+to hi$t@ri%o,
1
atroelando o$ a%onte%i&ento$ da Io%a, ara trazer ara o$ dia$ de hoe auilo ue ele$ de$ea& ue o$ outro$ a%redite& ia&ente. Bart 3. 5hr&an ( ), e& Como 1ess se torno /es, /es, aAr&a o $e#uinte! &'( de acordo com 9ateus, o motivo para a mãe de Gesus ser virgem é que isso cumpriria o que fora dito por um porta3vo de 0eus há muitos séculos, quando o profeta "sa#as escreveu nas escrituras judaicas- 8Ama virgem conceber0, e dar0 3 luz um filho, e chamar0 o seu nome Emanue Emanuel9 l9 5"s ;-<=6 ;-<=6" 9ateus cita o verso e o apresenta como motivo para a concepção ção incomum de Gesus Y era para cumprir a profecia #9t FK;>%" .om frequência, foi observado que "sa#as na verdade não profetiza que o messias nascer0 de uma uma virg virgem em" 2e você lê Isa+as em seu contex contexto to literári literário o própri próprio, o, fica fica claro claro que o autor não est0 falando em absoluto do messias. situa'ão é bem diferente e se passa no século B""" a.., em uma época de calamidade. "sa#as est0 falando ao rei de $ud0, caz, que está muito perturbado, e com motivoQ os dois reinos ao norte de Gudá Y Israel e 2+ria Y atacaram a capi capita tal,l, Geru Gerusa salém lém,, para para forçá forçá3l 3lo o a Dunt Duntar3 ar3se se a eles em uma aliança contra a 6ss+ria, a potência mund mundia iall em asce ascens nsão ão"" )l )le e teme teme que que os dois dois adversários do norte devastem seu pa+s" "sa#as, o profeta, diz a ele que isso não acontecer0. Ama mo'a 5não uma virgem6 virgem6 concebeu e dar0
1/
3 luz um filho que se chamar0 Emanuel, que significa 8eus é conosco9 " Hue 0eus é “com! o povo de Gudá ficará evidente, pois, antes que a cria riança nça ten tenha idad idade e sufi sufici cien ente te para para sab saber a diferença entre bem e mal, os dois reinos que estão atacando Gerusalém serão dispersos e os bons tempos estarão de volta para 6ca e sua gente" A a isso que Isa+as se refere" # ;% #grifo nosso%
Portanto,
te&o$
a>
o
e+e#eta
5hr&an
%orroborando a interreta:7o euivo%ada de $a>a$ ,1?. Ma$, I &uito intere$ i ntere$$ante $ante ver %o&o o$ $e#&ento$ reli#io io$$o$ tradi%i i%ionai$ $e diver#e& a re$eito da interreta:7o da$ a$$a#en$ b>bli%a$. ea, or e+e&lo, o ue dize& o$ rote$tante$ a re$eito de$$a roDe%ia de $a>a$! 7 sina sinall divi divino no para para 6ca 6ca seri seria a de que que uma #quando do a prof profec ecia ia foi dada, dada, referia+se virgem #quan provavelmente 3 mulher, na ocasião virgem, que "sa#as tomaria como segunda esposa , =KF3 B% conceberia um filho, que não teria mais que F; ou FB anos antes de Israel e 2+ria serem capturadas pela 6ss+ria" #*+blia 6notada, p" =EC, grifo nosso%"
ui dize& ue o Alho I de $a>a$, n7o do d o rei %az %o&o I o ue $e ode retirar da a$$a#e&. Por A&, a#e& %o&o o$ outro$ ue $e&re ro%ura&, &e$&o 2
5HMN, Como 1ess se torno /es, /es , . 2?.
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$ob
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de
$ere&
in%oerente$,
rela%ionar
deter&inada$ a$$a#en$ %o&o u&a roDe%ia a re$eito de e$u e$u$, $, $e $e#u #und ndo o ode ode&o &o$$ %o %onA nAr& r&ar ar na $e $eu uJn% Jn%ia ia de$$a nota! 6 virgem da profecia de Isa+as é um tipo de Sirgem 9aria, que, pelo )sp+rito 2anto, concebeu milagrosamente a Gesus .risto #veDa 9t FK;>%" 6 pala palavr vra a hebr hebrai aica ca aqui aqui trad tradu uid ida a por por virg virgem em é enco encont ntra rada da tamb também ém em Nn ;B,B ;B,B>Q >Q )x ;K= ;K=Q 2l ?=K;EQ 1v >Q ?K=, e em todas estas passagens significa uma jovem solteira e casta " #*+blia 6notada, 6notada, p" =EC, grifo nosso%"
S@ ue aui, no$ deara&o$ %o& u& roble&a. R a ue$ ue$t7 t7o o do $i#n $i#niA iA%a %ado do da ala alavr vra a hebr hebrai ai%a %a almah, ara ara a ual ual en%o en%ont ntra ra&o &o$$ e$ e$ta ta outr outra a e+li +li%a %a:7 :7o! o! E ter&o hebrai%o V almah" de$i#na, uer a donzela, uer u&a ove& %a$ada re%ente&ente, $e& e+li%itar &ai$ (B>blia de eru$alI&, . 1264). $$i&, $e eviden%ia ue I &uito ito diD> diD>%i %ill e$ e$ttuda udar a B>bl B>blia ia u$a u$ando ndo $o&ente ente u&a u&a tradu:7o, ou%o i&ortando ual $ea a deno&ina:7o reli#io$a ue a tenha editado. 3eve&o$ ler vFria$, ara ver $e %on$e#ui&o$ entender o$ te+to$ %o&o ele$ $7o e n7o %o&o uere& ue o$ entenda&o$. ulio -rebolle Barrera, Barrera, e+li%ando $obre a ver$7o #re#a da Setua#inta, no$ inDor&a ue!
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7 fato de os cristãos tomarem como própria a tradução da RZZ e de a usarem nas controvérsias como os Dudeus, conduiu a uma progre progressi ssiva va reDeiç reDeição ão desta desta versão versão pelos pelos judeus que acaba abaram substitu tituiindo+a por novas trad tradu' u'(e (es s mais mais fiéis fiéis ao te/to te/to rab#n rab#nic ico o " Om exem exempl plo o t+pic +pico o de dive diverg rgên ênci cia a ent entre o text texto o hebraico e o grego, citado em todas as contro controvérs vérsias ias entre Dudeus Dudeus e cristão cristãoss é "s ;,<=, onde a CDD traduz o termo hebraico almâ, 8jov jovem 5ca 5casada ou recém+ca +casada69, 69, por parthénos, 8virgem9 em vez do mais apro apropr pria iado do neânis3. 7s Dudeus reDeitaram esta tradução da RZZ, pois os cristãos viam nela uma profecia do nascimento virginal de .risto #cf" p" ?;F%" #*688)86, FCCC, p" >?C, grifo nosso%"
3a F#ina 621, %itada or Barrera, ara evitar reet eeti: i:7o 7o,, tran tran$% $%rreve& eve&o$ o$ $o $o&e &ent nte e o ue ue ul# ul#a& a&o$ o$ i&ortante! &""( 7 Dudeu Trifão replica a Gustino diendo que o sentido da palavra hebraica alm& não era o de 8virgem9, mas de 8uma jovem mulher!, e que a passagem de "sa#as referia+se simp simple lesm smen ente te ao rei rei Ezequ zequia ias s e não não a um #*688) 8)86 86,, FCCC FCCC,, p" futuro futuro messia messias s cristã cristão o" #*68 ?;F, grifo nosso%"
W& ou%o &ai$ O Drente, uando trata de E te+to #re#o no N-, Barreira, e$%lare%e!
ter&o ne3nis, ne3nis, $e#undo ude&o$ deduzir, $i#niA%a $olteira.
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&'( 4s tradutor tores gregos gos enten tendia diam perfeitamente o sentido da palavra hebraica almâ, traduzida por parthénos no sentido de 8jovem9 e não de 8virgem9. 7s cristãos, que cria riam no nasc sciimento misterioso de .ris risto, inte interp rpre reta tava vam m o text texto o de Is como como prof profec ecia ia do nascimento “virginal! do 9essias, atribuindo ao termo parthénos o sign signifific icad ado o de “vir “virge gem! m!"" #*688)86, FCCC, p" >C=, grifo nosso%"
u $ea, o$ te+to$ $7o entendido$"interretado$ de a%ordo %o& a$ %ren:a$ individuai$ e n7o %onDor&e o ue $i#niA%ava& O Io%a e& ue Dora& e$%rito. nDeliz&ente, i$$o ainda I &uito %o&u& no$ dia$ de hoe hoe,, uand uando o int inter err ret eta a:L :Le$ e$ de %o %onv nven eniJ iJn% n%ia ia vJ& vJ& u$tiA%ar do#&a$ do#&a$ in$titu>do$. in$titu>do$. %re$%enta&o$, or oortuno, a$ e+li%a:Le$ de Carlo$ -. Pa$torino (1/10'1/0)! ( 1/10'1/0)! 6 profecia de Isa+as afirma que “uma virgem conceberá e dará J lu um filho!" 7 termo “virgem! merece &ser( estudado" )m hebra hebraic ico o há duas duas pala palavra vrasK sK betulân, que espe especi cififica cava va a virgi virgind ndad ade e como como cert certaQ aQ e almâh que exprimia uma oposição, sem garanti3la" 7ra, "sa#as escreve e/atamente almáh" ) veri verififica camo moss que, que, em 0eut 0eut"" ;;K; ;;K;>, >, a noiva oiva,, e mesm mesmo o a espo esposa sa recé recém3 m3ca casa sada da era era cham chamad ada a ne’arah betulâh" Em grego a palavra FGHIJKL e/prime o mesm mesmoo- virge irgem, m, mas mas em sent sentid ido o gené genéri rico co
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tan tanto que as mo'as noivas e tam também as recém+casadas eram assim chamadas, e isso na própria *+blia #cfr" 0eut" ;;K;>Q F8eis FK;Q )ster ;K> ;K>%" )m toda todass essa essass pass passa agen gens, a pala alavra vra virg irgem designa a moça que é dada a alguém para deitar-se com ele, supondo3se que se trata de uma virgem, isto é, de moça ainda não ligada pelo casamento a um homem" 6 mesm mesma a desi design gnaç ação ão é atri atribu bu+d +da a a 9ari 9aria, a, demonstrando que, ao lhe ser dada como noiva, era virgem, o que é natural e normal" No entanto, em nenhum local dos Evangelhos se diz, iz, nem se sup(e p(e, que Maria continu inuou Birgem depois. Ela era virgem quando concebeu, o que de modo geral ocorre com todas as mo'as" )sse )s sess nosso nossoss escla esclare reci cime ment ntos os não não visa visam m a dimi diminu nuir ir o resp respei eito to e a vene venera raçã ção o que que todo todoss temos pela 9ãe 2ant+ssima de Gesus, pois o fato da virgin virgindad dade e nenhum nenhuma a import importnc ncia ia aprese apresenta nta diante da espiritualidade" #162T78I:7, vol" F, FC?Ba, p" EE, grifo nosso%"
5&bora Barrera e Pa$torino divira& uanto ao ter&o #re#o e&re#ado no te+to de $a>a$, a&bo$ o$ autore$ %onAr&a& o $i#niA%ado de almah, almah, %o&o $endo u&a ove& ou re%I&'%a$ada, do ue $e ode %o&reender ue ela odia $er ou n7o vir#e&, ou $ea, o ter&o n7o I u$ado ara $e aAr&ar $obre a vir#indade de al#u&a &ulher. ea&o$ ainda e$ta$ outra$ oiniLe$!
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!O% além das narrativas da inf&ncia de Mateus e Cucas, o nascimento virginal não é nunc nunca a seque sequerr insi insinu nuad ado o por por qual qualqu quer er outra outra pessoa no Novo *estamento- não o é pelo evangelista $oão, que apresenta $esus como um esp#rito sobrenatural, sem origens terrenas, nem por Paulo, que pensa em $esus como como lite litera ralm lmen ente te eus eus enca encarn rnad ado. o. )ssa ausência levou a uma grande dose de espe especu cula laçã ção o entr entre e os estu estudi dios osos os sobr sobre e se a história história do nascimento nascimento virginal foi inventada inventada para mascarar uma verdade desconfortável sobre a paternidade de Gesus, ou seDa, que ele nasceu fora do casamento" #62R6:, ;, p" ?F, grifo nosso%" refer:ncia 3 profecia de "sa#as é também citad da encont ontra3se 3se estropiada " 6 passagem cita efetivamente no livro desse profeta #SII, FB%, mas, no contexto, ela não anuncia a vinda do 9essias" 6 palavra hebraica alma ness nessa a pass passage agem m sign signifific ica a “mul “mulh her Dove Dovem! m!,, e não não [vir [virge gem m\" ) Isa+as nada di a+ sobre o 9essiasK “9as, antes que o menino saiba reDeitar o mal, e escolher o bem, o pa+s do qual tu temes os dois reis será abandonado!" (Isaías, SII, F?%" "sa#as não atribui nada de sobrenatural ao seu nascimento, ele prediz que a crian'a ver0 a luz em uma época que precede de sete séculos los a data dos evangelhos e diz, ali0s, que o hão de chamar 1ara elim elimin inar ar esta esta cont contra radi diçã ção, o, de Eman Emanuel uel" 1ara 9ateus pretende que um anDo visto em sonho por Gosé lhe ordenou que desse ao menino o nome de Gesus, que quer dier em hebreu reu “0e “0eus 2alvador!"
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1ortanto, nada neste cap+tulo pode servir para confirmar a historicidade de Gesus" 6o contrário, sua genealogia, a concepção imaculada, a cita'ão de "sa#as , o anDo que apareceu a Gosé, demonstram que Mateus procurou, bastante desa desaje jeit itad adam ament ente e ali0 ali0s, s, junta juntarr as profe profeci cias as sobre o Messias, e os elementos dos cultos orientais, o que nos permite discernir facilmente as partes constitutivas do mito de Gesus" #R):T296:, FC?>, p" F@E, grifo nosso%" 9ateus fa também referência a um antigo adágio do profeta Isa+asK “eis que uma virgem conceberá, e dará J lu um filho, e será o seu nome )manuel! 3 como se dissesse que a gravide de 9aria era a realiação dessa profecia #Isa #Isa+a +ass @KFB @KFB"" #;<% #;<%"" Mas "sa#as faz refer:ncia a uma crian'a que deveria nascer na sua própria época, no século B""" a.., cujo nascimento seria um sinal para o rei haz, #B% que então governava" pala palav vra hebr hebrai aica ca 5almah6 que Mateus traduz por 8virgem9, em sua versão grega, significa 8jovem mulher9 ou 8donzela9, sem introduzir qualquer implica'ão miraculosa " #;F%" 6 criança receberia o nome pouco comum de )manuel, que significa “0eus conosco!, e Isa+as garante ao rei 6ha que, antes que que essa essa cria crianç nça a tenh tenha a idad idade e sufi sufici cien ente te para para distinguir “o bem do mal!, os ass+rios que ameaçavam Gerusalém e a Gudeia seriam removidos da face da terra" 6ha não teria que esperar muito tempo" Mateus infer fere que a profecia de "sa#as foi 8realizada9 pelo 4
&aioria da$ b>blia$ o no&e %itado I rei %az, e n7o haz.
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miraculoso nascimento virgem de $esus o que claramente não é o sentid tido do te/to original" ]]]]]] #;<% Todas as traduç/es da *+blia foram feitas por mim, exceto se indicado de outra forma" )mpreguei itálico para enfatiar determinadas partes" #;F% 6 tradução grega da *+blia hebraica, conhecida com 2eptuag 2eptuagint inta a ou RZZ, usou a palavr palavra a parthenos em Isa+as @KFB" @ignifica 8virgem9, porém o sentido evidente do conte/to não é o de uma mulher que engravida sem nenhum homem, mas de uma menina virgem que nunca fez se/o ficando gr0vida. )s )ste te bebê bebê sing singul ular ar não não nasc nascer eria ia de uma uma mulher que Dá teve filhos, mas de uma que era virgem quan quando do fico ficou u gráv grávid ida" a" .omo .omo 9ate 9ateus us escr escrev eveu eu em grego e está citando Isa+as, ele também usa a palavra parthenos" Huan Huantto a Sersã ersão o 8evis evisad ada a do 6nti ntigo Testa estame ment nto o foi foi publ public icad ada, a, em FCE; FCE;,, os trad tradut utor ores es empregaram corretamente o termo “Dovem!, em ve do tradic tradicion ional al “virge “virgem! m!,, em Isa+as Isa+as @KFB" @KFB" 6 traduç tradução ão foi denu denunc ncia iada da por por muit muitos os cris cristã tãos os fund fundam amen enta talilist stas as como uma tentativa comunista diabólica de solapar a fé no “nascimento virgem de .risto!"
#T6*78, #T6*78, ;<, p" ?<, grifo nosso% 0ura 0uran nte ess sse es anos nos somb sombri rio os Isa Isa+as +as fora ora conf confor orma mado do pelo pelo nasc nascim imen ento to imin iminen ente te de um bebê real, ind+cio de que 0eus ainda estava com a casa de 0avi" “Oma Dovem #almah% está grávida e logo dará J lu um filho que se chamará Immanu3)l #0eus3conosco%! #>F% 2eu nascimento seria ria ainda uma fon fonte de esperan rança, “um “uma grande lu!, para o traumatiado povo do norte, que que “cam “camin inh hava ava nas nas trev trevas as!! e na “pro “profu fund nda a escuridão!" #>;% >uando o beb: nasceu, foi de
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fato chamado Ezequias, e Isa+as imaginou toda a 6ssembleia 0ivina celebrando a criança real, que, como todos os reis dav+dicos, se tornaria uma pessoa divina e um membro do conselho celeste steK no dia de sua sua coroação, ele seria chamado de “.onselheiro 6dmirável, 0eus orte, 1ai )terno, 1r+ncipe da 1a-" #>>%" ]]]]] #>F% #>F% Isa Isa+as +as @KFB" KFB" )ssa é uma uma trad traduç uçã ão lite literral do vers+culo, não segue a versão tradicional da *+blia de Gerusalém" #>;% Isa+as CKF" #>>% Isa+as CKE3@"
#6892T87:N, ;<<@, p" ;E, grifo nosso%" &'( Não h0 nenhuma evid:ncia, a não ser nos tendenciosos escritos da "greja surgidos depois, de que $esus jamais tenha se considerado outra coisa a não ser um judeu entre judeu, buscando a realiação do Duda+smo 4 e, prov provav avel elme men nte, te, o reto retorn rno o da sob soberan eraniia Dudaica no mundo romano" .omo muitos autores Dá observaram, as diferentes linhagens de profecias hebraicas que foram forçadas a coincidir com o ministério de Gesus revelam a defesa da doutrina cristã, e muitas vees a má formação cultural dos autores dos )vangelhos"
Para moldar a vida de $esus conforme as profe profeci cias as do Belho elho *esta estame mento nto,, os autor autores es dos evangelhos de Cucas e Mateus, por e/e e/emplo mplo,, insis nsiste tem m que que Maria ria o conce oncebe beu u parthenos em grego6, em refer:ncia 3 virgem 5 parthenos versão em grego de "sa#as ;,<=. Infelimente para os que gostam da ideia da virgindade de
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9ari 9aria, a, a pal palavra avra hebra ebraic ica a almá lmá #par #para a a qual ual uma trad traduç ução ão err5 err5ne nea% a% sign signifific ica a parthenos é uma simp simple lesm smen ente te “mul “mulhe herr Dove Dovem! m!,, sem sem qual qualqu quer er impl implica icaçã ção o de virg virgin indad dade" e" 1are 1arece ce quas quase e cert certo o que o dogma cristão do parto virgem, e boa parte da ansie nsieda dad de resu resultltan ante te a resp respei eito to do sexo sexo tenham resultado de uma tradução do original hebraico" #>F% 7utro golpe contra a doutrina do parto virgem é que os outros evangelistas, 9arcos e Goão, pare parece cem m não não sabe saberr nada ada a resp respei eito to disso isso 4 embora ambos se mostrem perturbados com as acusaç/e ç/es de ileg legitimidad dade de Ges Gesus" #>; #>;% 6pare 6parent ntem emen ente te,, 1aulo 1aulo acre acredi dita ta que que Gesu Gesuss era filho de Gosé e 9aria, e refere que Gesus “nasceu da semente de 0avi segundo a carne! #8omanos F,> 4 ou seDa, Gosé era seu pai%, e “nascido de mulher! #Nálatas B,B 4 significando que Gesus era realm realmen ente te huma humano no%, %, sem sem refe referê rênc ncia ia algu alguma ma J virgindade de 9aria" #>>%" ]]]] >F" >F" Ser *" 9" 9et 9etge gerr e 9" 0" .oog .oogan an #eds #eds%, %, The Oford companion to the !ible #7xfordK 7xford Oniv" 1ress, FCC>%, pp" @=C3C<, e 6" :" ^ilson, "esus# $ live #:ova _or`K ^" ^" :orton, FCC;%, p" @C" Gá foram observados muitos outros pares de citaç/es entre o Selho e o :ovo Testamentos que não sustentamK 9at ;,>3E e 9iq" E,;Q 9at" ;,F?3F= e Ger" >F,FENên" >E,FCQ 9at" =,F= e Isa" E>,BQ 9at" F;,F= e Isa" B;,F3BQ 9at" F>,E> e 2al" @=,;Q 9at" ;F,E e Pac" C,CIsa"?;,FF" 9at" ;@,C ;@,C3F 3F< < afir afirma ma cump cumpri rirr uma uma prof profec ecia ia que que atri atribu buii erro errone neam amen ente te a Gere Geremi mias as,, quan quando do,, na real realid idad ade, e, aparece em Pacarias FF,F; FF,F; 4 eis a+ mais evidências de que “6 *+blia não erra!" >;" )ra considerável o estigma ligado J ilegitimidade
2/
entre os Dudeus no século I d"."d Ser 2" 9itchell, The gospel according to Gesus #:ova _or`K $arper.olins, FCCF%" >>" Ser ibid", p" @=, e G" 1eli`an, Gesus through the centuries #:ova _or`K $aper and 8o, FC=@%, p" =<"
#$688I2, ;<
ConAr&a'$e, ortanto, ue n7o $e trata de roDe%ia a re$eito de e$u$, &a$ de al#o ue a%onte%eu no $I%ulo a.C. 3e$$e Ulti&o autor, tran$%reve&o$ ainda e$ta Dra$e ue ele %ita de Chri$toher Hit%hen$ (1/?/'2011), ue ve& be& a %alhar! E ue ode $er aAr&ado $e& rova$ ta&bI& ode $er de$%artado $e& rova$. (HS, 200/, . 20?). R oortuno trazer&o$ o ue er&e$, e& $eu livro 4atividade, 4atividade, abor borda $obre a %o %on n%e:7o vir# ir#inal e a roDe%ia roDe%ia de $a>a$K leia&o$! concep'ão virginal em Mateus e a profecia de "sa#as 6té aqui, 9ateus contou uma história desconcertante" 6 não ser pela alusão a algum tipo tipo de envo envolv lvim ime ento nto do Esp#ri Esp#rito to @anto, @anto, uma e/pressão para designar o poder através do qual eus age no mundo, o anDo do sonho não esclarece como 9aria engravidou" 7 evangelista então intervém e lança uma nova lu sobre a questão valendo3se de uma profecia do 6ntigo Testamento, segundo a qual uma virgem virá a dar J lu o 2alvador do povo Dudeu" :a versão do
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)vange )van gelh lho o para ara as pala alavras vras de Isa+ Isa+as as,, di di a profeciaK “)is que a %irgem conceberá e dará J lu um filho que se chamará &manuel, que sign signifific ica a 0eu 0euss cono conosc sco o!! #Isa #Isa+a +ass @,FB, ,FB, em 9t F,;>%" )ste )s te é o prim primei eiro ro text texto o b+bli b+blico co apre aprese sent ntad ado o como como prov prova a por por 9ate 9ateus us em sua sua narr narrat ativ iva a da infncia" )m Rucas não há nenhum" 9as esse testemunho profético, cuDo obDetivo é anunciar uma gravide milagrosa ou concepção virginal, só é eficaz sob uma condi'ão- ele funciona apenas se for seguida a versão da @eptuaginta grega para "sa#as ;,<=, destinada a um p1blico grecófono e interpretada como os leit leitor ores es greg gregos os o ente entend nder eria iam m" .omo se sabe, a forma que subsistiu do )vangelho de 9ateu teus é a grega e, como tal tal, seu seu alvo era obviamente um pWblico grego" .ontudo, o pWblico original para o qual a tradição da narrativa do nasc nascim imen ento to de Gesu Gesuss foi foi dese desenv nvol olvi vida da era era de Dudeus palestinos e o idioma em que foi inici inicial alme ment nte e tran transm smititid ida a seria seria o aram aramai aico co ou, ou, possivelmente, o hebraico, n'o o grego" Também é evidente que para esses palestinos, em sua maioria Dudeus da Nalileia, o texto de Isa+as teria sido extra+do da *+blia hebraica, n'o da 2eptuaginta grega" 7 que nos deixa em um verdadeiro dilema" 1ara aludir J mulher que virá a conceber e dar J lu um filho, Isa+as @,FB em hebraico não se refe refere re a uma virg virgem em,, ou betu betula lah h em hebraico, mas a uma alma almah, h, isto é, “uma Dovem mulher!K termo neutro que não implica necessariamente virgindade" 1or exemplo, no .ntico dos
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.nticos ?,= o termo “Dovens mulheres! (alamot) aparece em paralelo com “rainhas e concubinas!, que seguramente não são virgens" 6demais, é muit muito o impr improv ováv ável el que que a alm almah ah mencionada em Isa+as @, a Dovem que no futuro próximo há de conceber e dar J lu um filho, seDa virgem" 7 contexto sugere que ela Dá é casada, e esposa do então rei Dudeu, 6ca, ao fim do século SIII a"." Huan Huando do fala fala em alm almah ah,, o texto hebraico de Isa+as em lugar algum especifica que ela ainda é virg virgem em ou que que está está prev previs ista ta uma uma conc concep epçã ção o milagrosa de qualquer tipo" 7 sinal profético em Isa+as @,FB, em hebraico, está não na condição virginal virginal da mãe, mas no significado significado do nome que ela deverá dar a seu filho 3 “)manuel! 3 sugerindo que o futuro pr+ncipe, em conformidade com o bom augWrio expresso no nome, “0eus conosco! trará proteção divina aos habitantes de Gerusalém, naquela época sob ameaça de dois reis inimigos que sitiavam a cidade #ver Isa+as @,F?%" .onsiderando tudo isso, a conclusão a que se chega é que o relato semita subDacente J vers versão ão greg grega a de 9ate 9ateus us que que conh conhec ecem emos os de forma alguma poderia conter uma previsão da concepção virginal do 9essias" .omo então esta noção entrou no )vangelho da Infncia, de 9ateus 1or puro acidente, o tradutor da 2eptuaginta usou para o termo rmo hebr hebrai aico co alm almah ah de Isa+as @,FB a palavra grega #virgem%, que, no entanto, pode parthenos #vi também significar solteira ou mulher não3casada que não seDa necessariamente virgem" 7 9ateus “grego! ou o editor grego do 9ateus semita topou com essa tradução imprecisa e a adotou" )sse
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feli feli ach achado ado perm permititiu iu3l 3lhe he apre aprese sent ntar ar a seus seus leit leitor ores es de fala fala greg grega a a conc concep epçã ção o de Gesu Gesuss como Wnica e situada em posição muito superior a toda todass as outr outras as conc concep epç/ ç/es es mila milagr gros osas as do 6ntigo Testamento" estamen to" )xiste uma prova incontestável de que uma propo proporçã rção o subs substa tanc ncial ial do pWbli pWblico co visa visado do pelo pelo texto final de 9ateus era composta por gregos, que não tinham conhecimento do hebraico" )m 9ate 9ateus us F,;>, ,;>, o nome nome hebr hebrai aico co “)ma “)manu nuel el!! na citação de Isa+as é apresentad tado com uma trad traduç ução ão para para expl explic icar ar seu seu sign signifific icad adoK oK “0eus “0eus conosco!" .omo se sabe, o original hebraico de Isa+as não inclui tal interpretação e, o que é mais importante, ela também não consta da tradução grega da 2eptuaginta" 7s Dudeus da diáspora, para quem a 2eptuaginta foi produida, supostamente deveriam saber o que significava )manuel" )manuel" 7 comentário comentário grego a essa citação em 9ateus 3 “que significa 0eus conosco! 3 é obviamente criação do próprio evangelista, para auxiliar seus leitores gregos não3Dudeus" 6ssim, aplicada a 9aria, a profecia de Isa+as em sua versão grega destinava3se a transmitir ao pWblico gre grego da nar narrati rativa va mate matean ana a da inf infn ncia cia que “Gesus3)manuel! ou “o 9essias3ilho de 0eus! seri seria a conc conceb ebid ido o atra atravé véss do )s )sp+ p+ri rito to 2ant 2anto o e milagrosamente gerado por 9aria na condi*'o de virgem" 7 9ateus 9ateus grego, grego, consequ consequent enteme emente nte,, afirma afirma que que a conc concep epçã ção o virg virgin inal al é demo demons nstra trada da pela pela citação de Isa+as" :o entanto, o argumento do evangelista está invertido" )le quer que seu leitor entenda que o evento representa o cumprimento
da profeciaQ em outras palavras, que a concepção de Gesus por 9aria ocorreu porque, de acordo com Isa+as, assim estava predestinada por 0eus" 6 verdade é bem o contrárioK a ideia da “ parthenos parthenos que concebe!, fornecida pela profecia, é que motivou a história" oi o texto grego de Isa+ Isa+as as @,FB @,FB que que prop propor orci cion onou ou a 9ate 9ateus us uma uma fórm fórmul ula a surp surpree reend nden ente te para para expr exprim imir ir o carát caráter er mila milagr gros oso o do nasc nasciimen mento de Gesu Gesus, s, como como o cumprimento de uma previsão das escrituras" 8epetindo pela Wltima ve, a conc concep' ep'ão ão virginal é uma e/trapola'ão das palavras da @eptuaginta, fazendo uso de material histórico, apresentada a, e compreendida por, leitores cristãos gentios helenistas do Evangelho de Mateus. história do nascimento de $esus, contada em aramaico ou hebr hebrai aico co e cita citand ndo o "sa# "sa#as as em hebr hebrai aico co,, jamais poderia ter dado origem a tal interpreta'ão" 9as em grego, em combinação com a exegese literal do nome “)manuel X 0eus cono conosc sco! o! torn tornou ou3s 3se e a font fonte e da qual qual surg surgiu iu o conceito do ilho divino de mãe virgem" A preciso reite reitera rarr, mesm mesmo o que que seDa seDa ad nause nauseam am,, que tal evol evoluç ução ão some somen nte foi foi poss poss+v +ve el em um meio meio cultural helen+stico grecófono" 7s antecedentes ideo ideoló lógi gico coss da mito mitolo logi gia a grec greco3 o3ro roma mana na e as lendas sobre a origem divina de figuras eminentes da época e de um passado recente #ver .ap+tulo B% propiciaram um campo fértil para o cres cresci cime ment nto o do que que viri viria a a ser ser, no Darg argão teol teológ ógic ico o cris cristã tão, o, a +ris .om o temp tempo, o, +risto tolo logi gia. a. .om atra atravé véss de 1aul 1aulo, o, de Goão Goão e dos dos filo filoso sofa fant ntes es 1adr 1adre es da Igre IgreDDa greg grego os, ess ssa a ide ideia orig rigina inal
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evol evolui uiu u para para a deif deific icaç ação ão de Gesu Gesus, s, ilh ilho o da Sirgem grávida de 0eus (Theotoos). Também é poss+vel contestar que a ideia da concepção virginal inferida no texto de 9ateus, com com seu seu uso uso da vers versão ão da 2ept 2eptua uagi gint nta a para para Isa+as Isa+as,, era de origem origem cristã cristã3ge 3genti ntia a helen+ helen+sti stica ca , pela pela posi posiçã ção o adot adotad ada a pelo pelo anti antigo go crist cristia iani nism smo o Dudaico sobre o assunto" acetas importantes da dout doutri rina na dess desses es cris cristã tãos os3D 3Dud udeu eus, s, conh conhec ecid idos os como os ebionitas ou os 1obres, foram pres preser erva vada dass nos nos escr escrititos os dos dos apol apolog ogis ista tass da IgreDa, que procuravam refutá3las" 2ob a denomi denominaçã nação o de ebioni ebionitas tas,, devemo devemoss entend entender er comu comuni nida dade dess cris cristã tãs3 s3Du Duda daic icas as que, que, após após sua sua separaç ração da IgreDa cristã3g tã3ge entia central ral, prov rovavelmente na virada do século I d".", sobreviveram ainda por mais duen entos ou treentos anos" 6través do 1adre da IgreDa Irineu, do fim do século II, que foi bispo de Rião, e do hist histor oria iado dorr da Igre IgreDa Da )usé )usébi bio o de .esa .esarei reia, a, do século IS, sabemos que os ebionitas reDeitavam a doutrin doutrina a do nascim nasciment ento o virgem virgem"" Eusébio dei/a claro que, para eles, $esus era 8o filho de uma união normal entre um homem e Maria9 (istria (istria &clesi/ &clesi/stica stica >,;@%" Irineu anteriormente havia argumentado, usando frases emprestadas do :ovo Testamento, que os ebionita nitass “se recusavam a entender que o )sp+rito 2anto havia vindo a 9aria e que o poder do 6lt+ssimo a havia envolvido com sua sombra! (+ontra as eresias, E,F, >%" )le explicava ainda que a fim de sustentar seus ensinamentos e “puxar o tapete! da orto ortodo doxi xia a cris cristã tã,, os ebio ebioni nita tass defe defend ndia iam m a versão grega de Teodósio e 6quila como mais
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correta do que a 2eptuaginta, e substitu+ram o #virg gem% em% desta esta Wlti Wltima ma pelo elo term termo o parthenos #vir neanis #Dovem mulher% em sua tradução de Isa+as @,FB (ibid. >,;F, F%" :a opinião deles, a prova de que a 2eptuaginta não era confiável representava o fim da doutrina de 9ateus e da IgreDa cristã a respeito de concepção virginal" .om .om efei efeito to,, a (alm (almah ah do Isa+as hebraico e o corr corres espo pond nden ente te neanis de 6quil quila a e Teodós odósio io reve revela lam m a frag fragililid idad ade e da idei ideia a do nasc nascim imen ento to virgem, conforme concebida pelo 9ateus grego" 2ua adoção pelo evangelista #ou por seu editor final% tornou inevitável a revisão da formulação direta da genealogia #6 gerou * etc"%, etc"%, com vistas a excluir a paternidade de GoséQ e tem também o efeito imprevisto de preDudicar a prova montada para para aute autent ntic icar ar a legi legititimi midad dade e de Gesu Gesuss como como 9essias descendente direto de 0avi, através de Gosé" #S)89)2, ;<<@, p" @B3@C, grifo nosso%"
5& a&e$ 3. -abor (1/?6' ), le&o$ inDor&a:Le$ be& intere$$ante$ a re$eito da vir#indade de Maria, ue &ere%e& $er tran$%rita$! &'( A fácil imaginar que os cristãos primitivos acreditavam em Gesus e o queriam tão louvado e celestial quanto qualquer dos heróis e deuses gregos e romanos, e se apro apropr pria iara ram m dess dessa a maneira de contar a história do seu nascimento como uma maneira de afirmar que $esus era ao mesmo tempo humano e divino " 7s inté intérp rpre rete tess mod moderno ernos, s, que que adot adotam am ess ssa a abordagem para as histórias, afirmam
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habitualmente que Gosé era provavelmente o pai, e que esses relatos sobrenaturais eram inventados pelos disc+pulos de Gesus para atribuir3lhe honras e promover seu status elevado de uma maneira comum a essa cultura" #T6*78, ;<, p" @?, grifo nosso%" &'( 4 ensi ensina name ment nto o sobr sobre e a 8vir 8virgi gind ndad ade e perpétua9 perpétua9 simplesmente simplesmente não é encontrado encontrado no Novo *estamento e não fa parte dos primeiros credos credos cristãos" cristãos" 6 primeira primeira menção menção oficial oficial a essa ideia só vem a partir de >@B d".", com o teólogo cris cristã tão o )pif )pifni nio" o"#> #>%% 6 maio maiorr parte parte dos dos escr escrititos os cristãos primitivos anteriores ao século IS d"." 6ceita naturalmente que os irmãos e irmãs de Gesus seDam filhos nascidos de Gosé e 9aria"#B% ]]]]] #>% ideia da virgindade perpétua de Maria foi afirmada no 2Q onc#lio de onstantinopla, em RRS d.. e no onc#lio de Catrão, em T=U " )mbora seDa uma parte do dogma católico solidamente estabelecida, nunca foi, no entanto, obDeto de uma decl declar araç ação ão de infa infalilibi bililida dade de pel pela Igre IgreDa Da .ató .atólilica ca 8omana" #B% )ssa é a chamada visão elv+dica, em homenagem a )l )lvv+dio, dio, um escr escriitor tor cri cristã stão do séc século ulo IS, que Ger5ni Ger5nimo mo procur procura a refuta refutarr" )usébi )usébio, o, o histor historiad iador or da igreDa do século IS, cita regularmente fontes antigas e refe refere re3s 3se e a irmã irmãos os de Gesu Gesuss “seg “segun undo do a carn carne! e!,, certam certament ente e conce conceben bendo3 do3os os como como filhos filhos de 9aria 9aria e Gosé" .onsulte )usébio, +hurc istor0 ;";>Q>"FC" ;";>Q>"FC"
#T6*78, #T6*78, ;<, p" C<, grifo nosso%" 6 própria disciplina dos historiadores os obriga a trabalhar dentro dos parmetros de uma visão
cient+f t+fica da realidade" s mulh mulhe eres res nunc nunca a engravidam sem um homem" 1ortanto, Gesus tinha um pai humano, quer consigamos identificá3 lo, quer não" 7s corpos mortos não ressuscitam 4 se considerados clinicamente mortos 4 como fora seguramente o caso de Gesus depois da cruci rucififica caçã ção o rom romana ana e de trê três dia dias em uma tumb tumba" a" 1ort 1ortan anto to,, se a tumb tumba a esta estava va vai vaia a, a conclusão histórica é simples o corpo de $esus fora removido por alguém e possivelmente sepultado em outro local " 7s historiadores podem se referir ao que foi dito por 1aulo ou aos relatórios sobre as apariç/es que circulavam na altura em que os evangelhos foram escr escritito os, mas mas esses esses escrito escritos, s, feitos feitos década décadas s depois do acontecimento, testemunham mais o desenvolvimento das cren'as teológicas do que o que teria acontecido " 6lguns estudiosos questionaram a veracidade histórica da própria história da tumba vaia, argumentando ter sido desenvolvida para sustentar a alegação teológica de que Gesus tinha sido ressuscitado dos mortos" Mas dada a natureza apressada e tempor0ria do sepultamento de $esus, era de esperar que que a tumba umba esti estive ves sse vazia azia " :unca houve a intenção de que Gesus permanecesse naquela tumba" 6 questão que se p/e éK o que aconteceu com seu corpo 7nde e por quem poderia ter sido sido sepu sepultltad ado o perm perman anen ente teme ment nte e 6 respo respost sta a mais curta rta é que não sabemos, e qualquer suge sugest stã ão é espec specu ulati lativa va"" 9as temos, mos, ain ainda assim, algumas pistas em nossas fontes que nos perm permititem em reco recons nstr trui uirr algu alguma mass poss possib ibililid idad ades es plaus+veis"
)xiste )xis tem m algu alguma mass hist histór ória iass alte alterna rnatitiva vass aos aos evangelhos do nosso :ovo Testamento" Tertuliano, um autor cristão do século III, nos fala de uma polêmica em voga nessa épocaK o corpo de Gesus fora removido pelo Dardineiro do cemitério, cemitério, que temia ver suas plantas pisoteadas pisoteadas pelas multid/es em visita J tumba"#FB% )m um antigo texto medieval chamado Toledot 1eshu, o Dardineiro leva o corpo e o sepulta em um riacho próximo, temendo que os disc+pulos se antecipasse antecipassem m e levassem levassem o corpo, corpo, alegando alegando que ele havia sido ressuscitado dos mortos" $á um texto copta do século SI d"." que até nos di o nome do Dardineiro, ilógenes" :essa versão, o Dardineiro planeDa levar o corpo para sepultá3lo condignamente, mas, J meia3noite, quando fora buscá3lo, a tumba estava rodeada de anDos e ele testem testemunh unhara ara Gesus Gesus ressusc ressuscita itando ndo dos mortos mortos"" #FE%" Todas essas histórias sobre um Dardineiro pare parece cem m ser ser embe embele lea ame ment nto o ao evan evange gelh lho o de Goão, em que 9aria de 9adalena, confundindo Gesus com o Dardineiro, ao encontrá3lo na tumba, pergunta3lheK “2e fosse tudo que o tiraste, die3 me onde o puseste! #Goão ;<" #FE% !oo of the 4esurrection of +hrist b0 !artholome5 the $postle F"?3@"
#T6*78, #T6*78, ;<, p" ;E<3;EF, grifo nosso%
Mulh Mulher eres es virg virgen enss se engr engrav avid idan ando do de deus deuses es,, somente se vê isso na mitologia antiga, onde é coisa comu comum. m. Edwa Edward rd Ca Carp rpen ente terr (184 (1844 41! 1!2! 2!"" e #uan #uan $rias $rias
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(1!%2 " nos tra&em curiosas o'serva)es, *uanto ao tema, ve+am 9as quase mais notável que a crença mundial nos salvadores é a lenda igualmente difundida de que que eles eles nasc nascer eram am de 9ães 9ães3S 3Sir irge gens ns"" Não h0 quas quase e nenh nenhum um deus deus 4 como Dá tivemos a oportunidade de ver 4 que seja adorado como um benfei feitor da humanida idade nos quatro continentes, Europa, Vsia, Vfrica e mérica que não tenha nascido de uma Birgem, ou pelo pelo meno menos s de uma uma mãe mãe que que atr atribu# ibu#ss sse e a concep'ão não a um pai humano, mas sim ao sso o parec arece e, J prim prime eira ira vist vista a, o mais mais céu" ) iss surpreendente, porque acreditar em tal possibilidade é muito absurdo para nossa mente moderna" Tanto que, enquanto pareceria natural que tal lenda tivesse se espalhado espont espontane aneame amente nte em alguma alguma parte parte incivil incivilia iada da do mundo, achamos dif+cil entender como, nesse caso caso,, teri teria a se espa espalh lhad ado o tão tão rapi rapida dame ment nte e por por todas as partes, ou 4 se não se espalhou 4 como podemos explicar seu surgimento espontâneo em toda todass essa essass regi regi/e /es" s" #.681 #.681):T ):T)8 )8,, ;<<= ;<<=,, p" F<=, grifo nosso%" ) se Gesus fosse apenas um mito constru+do com elementos das escatologias eg+pcias A o que sustentaram, até o final do século ZIZ, não pouc poucos os mitó mitólo logo gos, s, como como 6l 6lbe bert rt .hurc .hurch har ard d e Goseph ^elles" 7s defensores da teoria m+tica pensam que se tentou incorporar ao personagem Gesus 4 que não teria ria existido rea realmente 4 elem elemen ento toss de outr outros os deus deuses es ou perso persona nage gens ns
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religiosos mitológicos de séculos anteriores a ele" 1ara esses autores, h0 coin coinci cid: d:nc ncia ias s interessantes entre o $esus que os cristãos apresentam tam e os personage agens e deu deuses rus, do )gitoQ 9itra tra, da anteriores, como $órus 1érsiaQ e rishna, da Mndia" Todos nascem de uma virgem" $órus e 9itra também nascem em ;E de deembro" *odos fizeram milagres, todos tivera tiveram m <2 disc#p disc#pulo ulos s que corres correspond ponderi eriam am aos <2 signos do zod#aco, todos ressuscitaram e subiram aos céus depois de morrer. $órus e 9itra foram chamados 9essias, 8edentores e ilhos de 0eus" rishna foi considerado a 2egunda 1essoa da 2ant+ssima Trind rindad ade e e foi foi pers perseg egui uido do por por um tira tirano no que que mato matou u milh milhar ares es de cria crianç nças as inoc inocen ente tes" s" 6l 6lém ém diss disso, o, rish rishna na tamb também ém se tran transf sfig iguro urou, u, como como Gesus, diante de seus três disc+pulos preferidos, foi foi cruc crucifific icad ado o e subi subiu u aos aos céus céus"" )x )xat ata ament mente e como como o prof profe eta de :aar aaré" é" 7s mitó mitólo log gos se perguntamK “1recisamos de mais coincidências!" 7s adversários da historicidade do cris ristian ianismo e defensores res do Gesus m+tico tico acreditam que muito do que aparece nos evangelhos não passa de tradução Dudaica de mitos eg+pcios" 6ssim, por exemplo, na ressurreição de Ráaro #um dos episódios dos evangelhos a que se atribui menos credibilidade histórica% tratou3se de aplicar a Gesus a história da mWmi mWmia a de 6l36 l36ar3 ar3us us,, do mito mito eg+p eg+pci cio o de $órus, que ocorreu mil anos antes do nascimento de Gesus" :a mesma linha, como o inimigo de $órus era
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2ata, dedu3se que da+ teria vindo a teoria de satanás e dos dem5nios contida nos evangelhos" $órus, ass ssiim como Ges Gesus mil anos depois, também lutou no deserto, durante quarenta dias, contra as tentaç/es de 2ata, numa luta simbólica entre a lu e a escuridão" 7 fato é que certas coisas que os evangelhos contam acerca de Gesus 4 Dustamente as que têm menos credibilidade histórica 4 se prestam para alimentar a teoria de que Gesus é apenas fruto de uma continuação de deuses m+ticos da anti antigu guid idad ade" e" #68I #68I62 62,, ;<
Carenter li$ta ta&bI& vinte e u&a $e&elhan:a$ da hi$t@ria de e$u$ %o& hi$t@ria$ anti#a$ de deu$e$, o ue n7o dei+a de $er al#o $urreendenteK vea&o$ o ue ele diz! :a época em que viveu ou surgiu Gesus de :aaré, e alguns séculos antes dele, o mundo mediterrneo e as viinhanças foi o cenário de um grande nWmero de rituais e crenças pagãs" $avi $avia a inWm inWmer eros os temp templo loss dedi dedica cado doss a deus deuses es como pol entre e os greg grego os, polo o ou ion ion#s #sio io entr romanos, Mithra entr entre e os Wércules entre os rom persas, dXn +ria e 1hrg hrgia ia,, dXnis is e tti ttis, s, na 2+ria )gito o, Zaal e starte 4s#ris, Ysis e Worus no )git entre os babil5nios e cartagineses, e assim por diante" 6s soci socied edad ades es,, gran grande dess ou pequ pequen enas as,, os crentes unidos e devotos ao serviço ou
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cerim5nias conectavam3se com suas respectivas divindades e Js crenças nas quais eles confessavam, relacionadas a essas divindades" ) um fato fato extrao extraordi rdinar nariam iament ente e intere interessa ssante nte para para nós é que, apesar das grandes distn tncias ias geográficas e diferenças raciais entre os adeptos desses diversos cultos, assim como as dife difere renç nças as nos nos deta detalh lhes es de seus seus serv serviç iços os,, as marc marcas as gera gerais is de suas suas cren crença çass e ceri cerim5 m5ni nias as eram 4 se não idênticas 4 muito parecidas" A claro que não posso me estender a respeito respeito desses diferentes cultos, mas posso dier que, de todas ou quase todas as divindades acima mencionadas, se dizia e se acreditava que K F" :asceram no dia ou em um muito próximo ao nosso dia de :atal" ;" :asceram de uma mãe virgem" >" :asceram em uma caverna ou cmara subterrnea" B" Siveram uma vida de dedicação J humanidade" E" )ram chamados pelos nomes de Iluminado, .urador, 9ediador, 2alvador e 1rovedor" ?" :o entanto, foram derrotados pelos poderes da )scuridão" @" oram para o Inferno" =" 8essuscitaram dos mortos e tornaram3se os pioneiros da raça humana no mundo dos céus" C" undaram comunidades de santos e IgreDas nas quais as disciplinas eram recebidas pelo
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batismo" F<" )ram celebrados em eucaristia" 0arei alguns rápidos exemplosK Mithra nasceu em uma caverna, no dia ;E de
deembro" 7 banquete do nascimento de 9ithra era feito em 8oma no oitavo dia antes das .alendas de Ganeiro, sendo também o dia dos Dogos circassianos, que eram consagrados ao 2ol"#F% :asceu de uma virgem#;%" SiaDou muito e para vários lugares como 9estre e guia dos homens" 2acrificou o Touro, Touro, s+mbolo do produto da terra que a lu do 2ol dá" 2uas grandes celebraç/es aconteciam no 2olst+cio de Inverno e no )quinócio da 1rimavera #:atal e 1áscoa%" Tinha doe seguidores ou disc+pulos #os doe meses%"
[oi enterrado em um t1mulo, do qual ressuscitou ressuscitou\\ e sua ressurrei'ã ressurrei'ão o era celebrada celebrada anualmente com grandes festejos. )ra )ra cham chamad ado o de 2alv 2alvad ador or e 9edi 9ediad ador or,, Js vees era visto como um .ordeiroQ banquetes de celebração eram oferecidos por seus seguidores em sua memória" )sta lenda é aparente e parcialmente astron5mica e em parte vegetacionalQ e o mesmo pode ser dito a respeito de 7s+ris" Osíris nasceu, como 1lutarco nos conta, no
>?F dia do ano, ou seDa, em ;@ de deembro" )le )l e tamb também ém,, como como 9ith 9ithra ra e 0i 0ion on+s +sio io,, era era um
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grande viaDante" .omo rei do )gito, ele ensinou as artes civis aos homens e “os domou pela mWsica e pela gentilea, e não com o uso de armas!#>%" 0escobriu o milho e o vinho" 9as foi tra+do por Tifão ifão,, o pode oder da esc scu urid ridão, ão, assa assass ssin inad ado o e esquarteDado" 1lutarco contaK “Isso aconteceu no décimo sétimo dia do mês 6thr, quando o 2ol adentra em )scorpião! #o signo do od+aco que indica a chegada do inverno%" 2eu corpo foi colocado em uma caixa, mas depois, no décimo nono dia, ressuscitou, e, nos cultos a 9ithra, 0ion+sio, 6d5nis e outros, assim como no culto a 7s+ris, uma imagem dentro de um caixão é mostrada diante dos pregadores e recebida com gritos de “7s+ris ressuscitou!" 2eus sofrimentos, sua morte e ressurreição eram encenadas ano após ano em um grande espetáculo e 6bidos#B%" 6s duas lendas a seguir têm um caráter mais distinto de mitos da vegetação" Adônis ou Tamuz, o deus s+rio da vegetação,
era um Dovem muito belo, nascido de uma virgem #:aturea% e tão belo que Sênus e 1erséfone #a deusa da Terra% apaixonaram3se por ele" 1ara 1ara sati satisf sfa aer er a vont vontad ade e das das duas duas,, fico ficou u estabelecido que ele passaria metade do ano #o verão% com uma, na Terra, e a outra metade #o inverno%, com a outra, no Inferno" oi morto por um Davali #Tifão% no outono" ) todos os anos as donelas “choravam por 6d5nis!#E%"
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:a primavera primavera uma celebração celebração de ressurreição ressurreição acontecia 4 as mulheres sa+am J sua procuraQ quan quando do enco encont ntra rava vam m seu seu corp corpo o o colo coloca cava vam m #uma #uma imag image em de mad madeira eira%% em um caix caixã ão ou tronco de árvore oco e faiam rituais selvagens e lam lamenta entaç/ ç/es es,, segu seguid ido os por por fes festeDo teDoss por por sua sua ressurreição" )m 6phaca, ao :orte da 2+ria, e entre *blus e *aalbec, havia um famoso tWmulo e templo de 6starte, perto do qual havia um vale romntico e cheio de árvores, o local do nascimento de um certo rio 6d5nis 4 a água saindo de uma caverna, sob enormes penhascos" 6li #diiam% todos os anos anos um Dove Dovem m 6d5n 6d5nis is era era nova novame ment nte e feri ferido do mortalmente, e a água do rio tornava3se vermelha por causa de seu sangue, enquanto uma anêmona vermelha crescia entre os cedros e as nogueiras #?% 6 hist históri ória a de Attis é muito parecida" )le era um Dovem pastor ou boiadeiro boiadeiro na r+gia, r+gia, consorte consorte de .ibele #ou 0ernéter% a mãe dos deuses" :asceu de uma virgem 4 :ana 4 que engr engrav avid idou ou colo coloca cand ndo o uma uma amên amêndo doa a em seu seu seio" oi morto por um Davali, o s+mbolo do inverno, como 6d5nis ou por ter praticado a automutilação #como seus padres% e sangrado até a morte, aos pés de um pinheiro #o pinheiro e a pinha são s+mbolos da fertilidade%" 7 sacrif+cio de seu sangue renovou a fertilidade na terra, e no ritual de celebração de sua morte e ressurreição sua imagem era presa
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ao tronco de um pinheiro #compare com a cruci rucifi fica caçção%" 9as voltare tareii a essa lenda" 6 ador adoraç ação ão de 6tti 6ttiss torn tornou ou3se 3se muit muito o difu difund ndid ida a e respeitada, e incorporou3se J religião estabelecida em 8oma no princ+pio de nossa era" 6s duas lendas a seguir #lidando com $ércules e com rishna% têm muito mais do mito solar do que do vegetal" 7s dois heróis eram vistos como grandes benfeitores da humanidadeQ o primeiro mais no plano material, e o segundo no espiritual" ra, como como outro utross ércules ou éracles era, deuses do 2ol e benfeitores da humanidade, o grande grande SiaDante SiaDante"" )ra conhecido em muitas muitas terras e em todas as parte rtes era invoc vocado como o 2alvador" oi oi mila milagr gros osam amen ente te conc conceb ebid ido o por por um 1ai 1ai divinoQ quando ainda era bebê estrangulou duas serpentes que haviam sido mandadas para matá3 lo" 2eus vários trabalhos para o bem do mundo foram foram separa separados dos em doe, doe, simbol simbolia iados dos pelos pelos signos signos do od+aco" od+aco" 9atou o leão de :emeia e de $idra #cria de Tifão% e o Gavali" 0errotou a .orça e limpou os currais 6ugianosQ venceu a 9orte e, descendo até $ades, trouxe .érbero e subiu de volta ao céu" oi acompanhado pela gratidão e as oraç/es dos mortais" Huanto a !rishna, o deus da Mndia, as coincidências com as divindades citadas anteriormente são muito grandes para não serem perc perceb ebiidas das e muit muito o nume numero rosa sass para para sere serem m
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completamente gravadas" )le também nasceu de uma virgem #0eva`i% em uma uma manD manDed edou oura ra#@ #@%% e seu seu nasc nascim imen ento to foi foi anunciado por uma estrela" Hueriam matá3lo e um massacre de crianças foi ordenado" )m toda todass as parte partess ele ele exec execut utou ou mila milagr gres es,, ressuscitando os mortos, curando os leprosos, os surdos e os mudos, e aDudando os pobres e oprimidos" Tinha um disc+pulo, 6rDuna #cf" Goão%, diante de quem se transfigurou#=%" 2ua morte foi narrada de modos diferentes 4 levou uma flechada ou foi crucificado em uma árvo árvore re"" oi oi para para o Infe Infern rno o e ress ressus usci cito tou u dos dos mortos, subindo ao céu perante muitas pessoas" Soltará no Wltimo dia para ser o Dui dos vivos e dos mortos" )ssas são as lendas envolvendo as divi divind ndad ades es pagã pagãss e pré3 pré3cr cris istã tãss 4 expl explic icad adas as rap rapidamente agora, ra, para ter termos uma ideia realista do assuntoQ mas, devo falar com mais detalhes sobre a maioria delas" 7 que que pode podemo moss perc perceb eber er clar claram amen ente te,, até agora, são dois pontosQ por um lado a seme semelh lhan ança ça dess dessas as histó história riass com com a de Gesu Gesuss .ristoQ e, por outro, a analogia que faem com os principais fen5menos da :aturea como ilu ilustra strada dass pelo elo perc percu urso rso do 2ol no céu céu e as mudanças da vegetação na Terra" 7 primeiro ponto mencionado, a semelhan'a dessas lendas pagãs antigas e suas cren'as, com com as tra tradi' di'(es (es cris cristã tãs, s, era de fato fato tão tão
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grande que chamava a aten'ão e causava a ira ira dos dos prim primei eiro ros s padr padres es cris cristão tãos s" )les não tinh tinham am dWvi dWvida dass a resp respei eito to das das seme semelh lhan ança ças, s, mas, sem saber como explicá3las, voltavam3se para a inocente teoria de que o 0em5nio 4 para confundir os cristãos 4 tinha, séculos antes, feito os pagãos adotarem certas crenças e práticas#9uito ardiloso, da parte do 0em5nio, devemos dier, mas também bastante inocente da parte dos padres por acreditarem nisso-%" Gustin 9artr, por exemplo, descreve#C% a instituição da .eia do 2enhor como narrada nos evangelhos, e continua diendoK “os dem5nios imitaram os mistérios de 9ithra, mandando que as mesmas coisas fossem feitas" 6quele pão e copo dágua são colocados com certos encantamentos nos ritos m+sticos de alguém que está sendo inicia ciado que vocês sabem ou podem aprender!" Tertuliano também di que#F<% “o dem5nio pelos mistérios de seus +dol +dolos os imit imita a até mesm mesmo o a part parte e princ rincip ipal al dos dos mistérios divinos!' “)le batia seus adoradores com água e fa que eles acreditem que tal ritual os livra ivra de seu seus peca pecado dos! s!' ' “9ith 9ithra ra fa sua sua marc marca a na tes testa de seu seus sold soldad ados osQQ cele celeb bra a oblação do pãoQ mostra uma imagem da ressurreição e apresenta a coroa e a espada de uma só veQ imp/e o limite de apenas um casamento a seu padre principalQ tem até suas virgens e seus beatos!#FF% .orte, também, será lemb lembra rado do,, recl reclam amav ava a que que o dem5 dem5nio nio ensi ensina nara ra positivamente aos mexicanos as mesmas coisas que 0eus ensinara aos cristãos" Gust Gustin in 9art 9artr r,, em 2ialogue 2ialogue 5ith Tr0pho r0pho, di que o nascimento na manDedoura era o protótipo
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do nascimento de 9ithra na caverna de PoroastrianismoQ e di que .risto nasceu quando o 2ol nasce no )stábulo 6ugiano#F;%, 6ugiano#F;%, vindo como um segundo $ércules para purificar um mundo erranteQ e 2anto 6gostinho di “nós temos esse dia #o :atal% como sagrado, não como os pagãos, por causa do nascimento do 2ol, mas por causa do nascimento 0ele, que o criou!" $á muitas outras frases dos primeiros padres com suas atrib ribuiç/es /es rev revoltadas a resp respe eito das semelhanças ao trabalho do malQ mas não pre precisa cisamo moss nos apro aprofu fund ndar ar nela nelas" s" :ós :ós não não precisamos nos revoltar" 1elo contrário, podemos ver agora que essas fortes cr+ticas cr+ticas dos escritores escritores cristãos cristãos são a prova de como e até que ponto na expansão do .ristianismo no mundo ele havia se tornado tornado fundido fundido com os cultos pagãos existentes existentes anteriormente" 6pena enas no ano E>< d"." 4 cinco séculos depois do suposto nascimento de .risto 4 que o monge 0ionsius )xiguus, um abade e astr5nomo de 8oma, recebeu a tarefa de estabelecer o dia e o ano daquele nascimento" Om grande problema, levando3se em consideração a ciência histórica da época- 1ara o ano ele colocou a data que agora usamos#F>%" e para o dia e mês ele escolheu ;E de deembro 4 uma data popular desde >E< a".", e a mesma data, com uma diferença de um dia ou dois, do supo supost sto o nasc nascim imen ento to dos anti antigo goss deuse eusess do 2ol#FB%" ]]]]]] #F% Ser " :or`, 2er 60stagog, Reipig"
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#;% Isso foi dito por seus disc+pulos #ver 7agan +hrists, de 8obertson, p" >>=%" #>% Side 1lutarco em 8sis e Osíris " #B% $ncient $rl and 4itual , de Gane )" $arrison, cap" I" #E% Side )e`iel =KFB" #?% Oma descoloração causada pela terra vermelha que escorre das montanhas com a chuva que foi obse observ rvad ada a por por viaD viaDan ante tess mode moderrnos" nos" 1ar 1ara obte obterr a hist histór ória ia comp comple leta ta de 6d5ni 6d5niss e de 6ttis 6ttis,, leia leia 9olden !ough, de raer, parte IS" #@% .ox, 60ths of lhe $r0an :ations , p" F<@" #=% !hagavat 9ita, cap+tulo ZI" #C% I $pol ",", cap+tulo ??" #F<% 2e 7raescriptione ereticorum , c" BQ 2e +orona, c" FE" #FF% 1ara referência desses dois exemplos ver 7agan +hrists, de G" 9" 8obertson, pp" >;F e >;;" #F;% 7 signo odiacal de .apricórnio ver infra #cap" III%" #F>% SeDa &nc0cl. !rit " art" .hronolog" #FB% “:o entanto, existe uma dificuldade em aceitar o dia dia ;E de deem eembr bro o com como a dat data ver verdad dadeira eira do nascimento de .risto, uma ve que deembro é o mês com maior incidência de chuva na Gudéia, quando os rebanhos e os pastores não poderiam estar J noite nos nos camp campos os de *elém! *elém!"" &nc0cl. !rit " art" “.hristmas 0a!" 0e acordo com a astingss &nc0clopcedia , art" “.hristrnas!, “Osener di que a festa do nascimento era feita originalmente no dia ? de Daneiro #a )pifnia%, mas no ano de >E>3B o papa Ribério a mudou para o dia dia ;E de dee deem mbro' bro' mas mas não não há evid evidên ênci cias as de festas para celebrar a data antes do século IS a"."!" 6penas em E>B d"." o :atal e a )pifnia passaram a ser considerados dies non"
#.681):T)8, ;<<=, p" FE3FC, grifo nosso%"
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his histór tória de $esu $esus, s, como omo vemo vemos, s, tem muit muita a semelhan'a com as histó istórrias dos antigo antigos s deuses deuses @ol e com o percurso atual do 2ol nos céus 4 tantas coincidências, que não podem ser atribu+das J mera coincidência ou até mesmo a blasfêmias do 0em5nio- Bamos enumerar algumas delas" $á #F% o nascimento da Sirge irgemQ mQ #;% #;% o nasc nascim imen ento to na manD manDed edou oura ra #caverna ou cmara subterrnea%Q e #>% em ;E de deembro #logo depois do 2olst+cio de Inverno%" $á #B% a )strela do Reste #2+rio% e #E% a chegada dos magos #os “Três 8eis!%Q há #?% o 9assacre dos Inocentes, e o voo para um pa+s distante #dito também de rishna e outros deuses 2ol%" $á os festivais da IgreDa de #@% .andelária #; de fev fevereiro%, com proci rociss ss/ /es das velas las para simboliar a lu crescenteQ há #=% a Huaresma, ou a chegada da primaveraQ há o #C% dia de 1áscoa #normalmente em ;E de março% para celebrar a travessia do )quador pelo 2olQ e #F<% simultaneamente a explosão de lues no 2epu 2epullcro cro 2agra agrad do em Geru Gerusa salé lém m" $á #FF% #FF% a .ruc .rucifific icaç ação ão e a 9ort 9orte e do carn carnei eiro ro3d 3deu eus, s, na sexta3feira santa, três dias antes da 1áscoaQ há #F;% a prisão feita com pregos em uma árvore, #F>% o tWmulo vaio, #FB% a 8essurreição #nos casos de 7s+ris" 6ttis e outros%Q há #FE% os doe disc disc+p +pu ulos los #os #os sign signos os do Pod Pod+aco +aco%Q %Q e #F?% #F?% a traição traição de um dos doe" 0epois, 0epois, há #F@% o 0ia do 9eio do Serão, o dia ;B de Dunho, dedicado ao nascimento de Goão *atista, e correspondente ao dia de :atalQ há as festas da #F=% 6ssunção da Sirgem #FE de agosto% e do #FC% nascimento da Sirge irgem m #= de sete setemb mbro ro%, %, corr corres espo pond nden ente tess ao
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movimento do 2ol por SirgemQ há o conflito de .ris .risto to e seus seus disc disc+p +pul ulos os com com os aste sterism rismo os outonais, #;< #;<% a 2erpe rpente e o )scorp corpiiãoQ e finalmente há um fato curioso de que a IgreDa #;F% dedi dedica ca o dia dia do 2ols 2olst+ t+ci cio o de Inve Invern rno o #qua #quand ndo o qual qualqu quer er um pode pode,, natu natura ralm lmen ente te,, duvi duvida darr do renascimento do 2ol% a 2ão Tomé" que duvidava que a 8essurreição fosse verdadeira- 6lgumas coincidências, mas não todas, estão em questão" 9as elas são suficientes, acredito eu, para provar 4 mesmo permitindo poss+veis margens de erro 4 a verdade de nossa contenção geral" )ntrar no paralelismo dos caminhos de rishna, o deus 2ol indiano, indiano, e Gesus demoraria muito tempoQ porque, de fato, a semelh elhança é muito grande" )u proponho, no entanto, ao final deste cap+tulo, que nos aprofundemos um pouco na festa cristã da )ucaristia, em parte por causa de sua relação com a deriv rivação de rituais astron ron5micos e celebraç/es da :aturea Dá referidas, e em parte por causa da lu que a festa geralmente, seDa ela cristã ou pagã, Doga sobre as origens da 9ágica 8eligiosa 4 um assunto que devo abordar no próximo cap+tulo" #.681):T)8, ;<<=, p" >E3>?, grifo nosso%"
5, e$e%iA%a&ente, $obre a ue$t7o do E$alvador da hu&anidade, Carenter e o$eh Ca&bell (1/0?' 1/), re$e%tiva&ente, aborda&'na da $e#uinte Dor&a! &'( em seus aspectos mais sen sens+veis eis e espirituais, como nos ritos 9itrhaicos, )g+pcios, $indus e .ristão, uma pessoa passava pelo véu
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do ma0a e de seu mundo em constante mudanç mudança, a, e entrav entrava a na região região da pa pa e poder poder divinos#F@ #F@%" 7u, novamente, a doutrin rina do 3alvador " 6 essa eu também não preciso adicionar muito mais do que Dá foi dito" 4 n1mero de divindades divindades pagãs 5em sua maioria nascida de virgens e mortas de uma maneira ou outra por seus esfor'os de salvar a humanidade6 é tão grande#F=% e, portanto, dif+cil de precisar" 4 na Mndia, o deus "ndra no no :epal e deus ]rishna na no Tibet morreram para a salvação dos homensQ Zuddha disse, de acordo com 9ax 9uller#FC%, “1er “1ermi mita ta que que todo todoss os peca pecado doss exis existe tent ntes es no mundo caiam sobre mim e o mundo será salvo!Q o chin:s Tien, o 2agrado 3 “com deus e existindo com ele para toda a eternidade! 3 morreu para salv salvar ar o mund mundoQ oQ o eg#pcio Osíris era era chamado de 2alva alvado dorr, assi assim m com como orusQ assi assim m como como 9ithra, da Pérsia Q assim como o grego Wércules que venceu a morte apesar de seu corpo ser consumido pelas chamas da mortalidade, da qual ele subiu aos céus" 7 mesmo aconteceu com o fr+gio Attis, cham chama ado de 2alv 2alvad ador or,, e do s+ri s+rio o dXnis is 4 os dois que foram Tammuz ou dXn pregados a uma árvore, e depois renasceram de seus tWmulos" tWmulos" "rometheu, o maior e mais antigo benf benfei eito torr da raça raça huma humana na,, foi foi preg pregad ado o pela pelass mãos e pelos pés, com os braços abertos, Js pedr pedras as do mont monte e .áuc .áucaso aso"" #aco ou $ionísio, nascido da virgem 2emele para ser o libertador da humanidade #0ion+sio *leutherios, como era chamado%, foi cortado em pedaços, como 7s+ris" 9esmo em %uetzalcoatl , no 9éxico, o 2alvador nasceu de uma virgem, foi tentado, DeDuou por
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quarenta dias, morreu, e sua segunda vinda foi tão tão esper sperad ada a que que #co #como é bem bem con conheci hecid do%, o%, quando .orte apareceu, os mexicanos, coitados, o receberam como o deus que voltara#;<% :o 1eru e entre os +ndios norte3americanos, no :orte e no 2ul do )quador, lendas parecidas são, ou foram, encontradas" 6pesar de falarmos pouco sobre o assunto, é o bastan tante para provar que a doutrina do @alvador é mundial e muito antiga, e que o ristianismo meramente apro apropr prio iou+ u+se se da mesm mesma a e 5ass 5assim im como como os outros cultos6 lhe deu algumas outras cores " Talve essa doutrina original fosse muito melhor e muito mais conhecida, se a "greja ristã não tivesse feito um esfor'o enorme para tomar as devidas precau'(es e para e/tinguir todas as evid:ncias dos atos pagãos relacionados a cia de que a esse esse assunt assunto o" $á muita evidência IgreDa antiga tomou esse caminho com salvadores pré3cristãos#;F%Q e nos Wltimos tempos a mesma pol+tica tem sido mostrada pelo tratamento no século ZSI dos escritos de 2ahagun, o missionário espanhol 4 cuDo trabalho Dá mencionei" 2ahagun era um homem educado e muito inteligente que, apesar de não aceitar as barbaridades da religião asteca, foi fiel o bastante para mostrar caracter+sticas nas maneiras e dos costumes das pessoas, e algumas semelhanças com com a dout doutri rina na e prá prática tica cris cristã tãs" s" Isso Isso deix deixou ou enfurecidos os intolerantes católicos da recém3 formada IgreDa 9exicana" )les roubaram os manuscritos de 2ahagun, de seu istria das coisas da :ova &spanha (;<=>) , e os esconderam, e foi depois de muita briga e a
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deci decisã são o da .orte .orte )s )spa panh nhol ola a que que 2aha 2ahagu gun n os teve de volta" inalmente, aos oitenta anos de idade, depois de tradui3los para o espanhol #do original mexicano%, ele mandou seus manuscritos em dois grandes volumes para a )spanha, para que ficassem em segurançaQ mas quase imediatamente desapareceram e não mais foram encont encontrad radosos- 6penas 6penas dois dois sécu século loss depois foram reaparecer #F@C<% em um convento de Tolosa em :avarre :avarre"" 7 lorde lorde ingsb ingsboro orough ugh public publicou3 ou3os os na Inglaterra em F=><" )u Dá falei sobre várias das principais doutrinas do .ristianismo 4 ou seDa, do pecado, do sacr sacrifif+c +cio io,, da )uca )ucari rist stia ia,, do 2alv 2alvad ador or,, do 8enascimento e da transfiguração 4 mostrando que eles não são Wnicos em nossa religião, mas sim comuns a quase todas as religi/es do mundo antigo" 6 lista pode ser muito aumentada, mas não há necessidade de nos atermos a um assunto que, de modo geral, Dá foi compreendido" 0edicarei, no entanto, uma ou duas páginas para um exemplo, que eu Dulgo muito interessante e cheio de sugestão profunda"
Não Não e/is /iste nenh nenhum uma a outr outra a dout doutri rina na no risti istia anismo ismo que seja mais apreciada e reverenciada por seus fiéis, do que aquela em que que eus eus sac sacrifi rifico cou u seu seu 1nic 1nico o filho ilho para para salvar o mundoQ também, uma ve que o filho não era apenas parecido com o pai, mas da mesma naturea do 1ai, e igual a ele, sendo a segu segund nda a pess pesso oa da 2ant 2ant+s +ssi sima ma Trin rindade dade,, o sacrif+cio foi uma imolação de si mesmo para o bem do mundo" 6 doutrina é muito m+stica, muito antiga e, de certa maneira, tão absurda e
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imposs+vel, que tem sido um prato cheio para piadas por parte dos inimigos da IgreDaQ e aqui podemos pensar, é uma crença que 4 seDa ela cons consid ider erad ada a glor glorio iosa sa ou obso obsole leta ta 4 é Wnic Wnica a e peculiar Jquela IgreDa" ), aind ainda a, o fato fato ext extraor raordi din nári ário é que que uma cren crença ça pare pareci cida da exis existe te em toda todass as reli religi gi/e /ess antigas e pode nos remeter ao passado" pala palavr vra a h&stia, que é usada na missa católica para representar o pão e o vin vinho no alt altar, s+mbolos do corpo e do sangue de .risto, vem do latim stia, que que no dici dicion onár ário io sign signifific ica a “um “um ani animal mal morto rto em sacr sacrifif+c +ciio, uma uma ofe oferta rta para para compensar um pecado!" Isso nos leva de volta ao estágio do totem, quando toda a tribo, como eu Dá expliquei, coroava um touro, um urso ou um outro animal com flores e prestavam3lhe honras com comida e adoração, sacrificavam a v+tima para o esp+rito do totem da tribo e o comiam em uma festa eucar+stica 4 e o curandeiro ou sacerdote que dirigia o ritual vestia a pele desse animal como um sinal de que ele representava o totem 4, divi divind ndad ade, e, parti partici cipa pand ndo o do sacr sacrifif+ci +cio o de “si mesmo para si mesmo!" Isso nos fa lembrar dos `hon `honds ds em *enga *engall sacri sacrififican cando do seus seus meria meriahs hs coroados e enfeitados como deuses e deusasQ dos astecas faendo o mesmoQ dos quetalcoatl fura furan ndo seus cotovelos e dedos dos para tirar sangue, oferecido em seu próprio altarQ ou de 7din sendo pendurado, por vontade própria, em uma uma árvo árvore re"" “2ei “2ei que que fui fui pend pendur urad ado o em uma uma árvore que foi balançada pelo vento por nove longas noites" Oma lança atravessou meu corpo, fui levado a 7din, eu para mim"! ) assim por
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diante" 7s exemplos são infinitos" “2ou a oblaço!, di rishna no *hagavad Nita#;;%" “2ou o sacrif+cio, a oferenda aos ancestrais!" “:o real conceito ortodoxo de sacrif+cio!, di )lie 8eclus #;> #;>%, “a oferenda consagrada, seD seDa ela um homem, uma mulher ou uma virgem, um carneiro ou novilha, galo ou pombo, representa a divindade?! ]]]]]]] #F@% *aring Nould, em seu livro Orig. 4elig. !elie@ , I" B% 7rimitive Col , cap" SI"
#.681):T)8, ;<<=, p" =C3CF, grifo nosso%" III" 6 R):06 07 26RS 26RS6078 07 9O:07 9O: 07 A imposs+vel reconstruir o caráter, a vida e a verdadeira doutrina do homem que se tornou o
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*uda" 2up/e3se que ele tenha vivido entre E?> e B=> a"." )ntretanto, sua mais antiga biografia, a do cnon páli, começou a ser escrita apenas por volta de =< a"." no .eilão &atual 2ri Ran`a(, a cinco séculos e ;"B<< `m de distncia do verdade verdadeiro iro cenário cenário histór histórico ico"" E a vida, a essa altura, tinha+se tornado mitologia segundo um padrão caracter#stico dos @alvadores do Mund Mundo o do per# per#od odo o entr entre e apro apro/i /ima mada dame mente nte R^^ a.. e R^^ d.., seja na Yndia, como nas lend lendas as dos dos jain jainas as,, ou no 4rie 4rient nte e Pró/ Pró/im imo, o, como na visão evangélica de risto " )m resu resumo mo,, essa essa biografia arquet#pica do @alvador fala deK F" o descendente de uma fam+lia real ;" nascido milagrosamente >" em meio a fen5menos sobrenaturais B" sob sobre quem uem um san santo anci ancião ão #2im #2imão ão X 6sita%, logo após o nascimento, profetiou uma mensagem de salvação do mundo, e E" cuDas façanhas na infncia proclamam seu caráter divino" :a sequência indiana, o herói do mundoK ?" casa3se e gera um herdeiro @" desperta para sua missão =" parte, com o consentimento de seus progenitores #no Dainismo%, ou secretamente #o *uda% C" para engaDar3se em árduas disciplinas na floresta
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F<" F<" que que o conf confro ront ntam am,, fina finalm lmen ente te,, com com um adversário sobrenatural, sobre o qual FF" a vitória é alcançada" 7 Wltimo citado, o 6dversário, é uma figura que nos nos temp tempos os védi védico coss teria teria apar aparec ecido ido como como um dragão anti3social #Sritra% mas, em concordncia com a nova ênfase psicológica, representa agora aqueles equ+vocos da mente que o mergulho do 2alvador do 9undo nas suas próprias profundeas tra a lu, e contra os quais ele está lutando, tanto por sua própria vitória quanto para a salvação do mundo"
Na lenda cristã , não há registro dos anos de Duventude representados acima pelos estágios ? a =" Entretanto, Entretanto, os episódios episódios culminantes culminantes 5U a <<6 estão representados pelo jejum de quarenta dias no deserto onde se deu o confronto com @atã" 6demais, pode3se argum argumen enta tarr que que as cena cenass infa infant ntis is da mata matanç nça a dos inocentes pelo rei $erodes, o aviso do anDo a 2ão Gosé e a fuga da 2agrada am+lia correspondem simbolicamente ao ?, isto é, aos esforços do pai do futuro *uda para frustrá3lo em sua missão, confinando3o confinando3o no palácio palácio e faendo3o faendo3o casar3se depois do que #@% ele foi despertado para sua missão pela visão de um ancião, um homem doente, um cadáver e um iogue, ante o que #=% planeDou fugir" )m ambos os casos a narrativa é a de um inimigo régio do esp+rito, lutando com todos seus recursos Y seDam eles maléficos #rei $erodes% ou benignos #rei 2udd 2uddh hoda odana% na% Y que que se most mostra ram m vãos vãos para ara frustrar o infante 2alvador em sua predestinada
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missão" 2eguindo seu encontro cara a cara com o 6ntagonista e vencendo3o, o 2alvador do 9undoK F;" realia milagres #caminha sobre as águas etc"% F>" torna3se um pregador errante FB" prega a doutrina da salvação FE" a um séquito de disc+pulos e F?" a uma pequena elite de iniciados F@" um dos quais, menos rápido para aprender do que o resto #1edro X 6nanda%#>B<%, recebe o comando e se torna o modelo da comunidade leiga, enquanto F=" outro, ro, obscuro e trai raiçoeiro #Gu #Gudas X 0evadatta%, está empenhado na morte do 9estre"
Em v0r v0rias ias vers vers(e (es s da lend lenda a são são dada dadas s diferentes interpreta'(es aos temas comuns, coin coinci cidi dind ndo o com com as difer diferen en'a 'as s de doutr doutrin ina a " 1or exemplo, ;K enquanto a Sirgem 9aria concebeu do )spirito 2anto, a rainha 9aa, mãe do *uda *uda,, era era uma uma verd verdad adei eira ra espo esposa sa de seu seu consorteQ tampouco o 2alvador do 9undo que ela era a lu era uma encarnação de 0eus, o .riador do Oniverso, mas um @Dva reencarnado iniciando a Wltima de suas inumeráveis vidas" Igualmente os itens F<3FFK enquanto a vida do *uda atingiu o ápice na sua vitória sobre 9ara sob a árvore *odhi, hi, a lenda cristã transfe sfere a rvo rvore da 8edenção para o estagio FC, isto é, a morte do 2alvador, que na vida do *uda não é mais do que uma passagem pacifica no final de uma longa
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carr carrei eira ra de mest mestre re"" 1ois 1ois o pont ponto o prin princi cipa pall do budismo não é Y como no antigo sacrif+cio 2oma Y a imolação ção f+s f+sica do 2alvador, mas seu seu despertar #bodhi % para a Serdade das verdades e, em consequência, consequência, a libertação libertação # mosa% da ilusão #mE0E%" 1or isso, o ponto principal para o ind individ ividu uo budi budist sta a não é se a len lenda do *uda uda corr corres espo pond nde e ao que que de falo falo é hist histor oric icam amen ente te ocorreu entre E?> e B=> a".", mas se serve para inspirá3lo e guiá3lo para a iluminação" ]]]]]] >B< 9ateus F?K;>Q 6ahEparinibbna-3Ftta ?F"
#.691*)RR, FCCE, p" ;<>3;
S7o &ai$ doi$ autore$ ue %onAr&a& a hi$t@ria de e$u e$u$$ %o %o& & a de outr outro$ o$ er$ er$on ona# a#en en$$ &itol itol@# @#i% i%o$ o$.. Co&o a&bo$ %itara& $>ri$, vea&o$ o ue diz i%hard u$$ell Ca$$ano (' )! 7 personagem central da antiga antiga religiã religião o eg#pcia era 4s#ris!, escreveu o falecido egiptólogo sir )" 6" ^allis *udge, “e os principais fundamentos do seu culto eram a cren'a na sua divindade, morte, ressurrei'ão e controle absoluto do destino do corpo e da alma dos homens" 7 ponto religioso central de cada osiriano era a esperança da ressurreição em um corpo corpo tran transf sform ormad ado o e da imor imorta talilida dade de,, que ele só poderia perceber pela morte e ressurreição de 7s+ris" #.6226:7, ;<<=, p" ;C3 >?, grifo nosso%"
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N7o $e ode dei+ar de ver ue tudo i$$o Doi, o$terior&ente, atribu>do a Cri$to. intere$$ante I ue al#u&a$ de$$a$ %oi$a$ ta&bI& era& %o&un$ na re#i7o da Me$ootX&ia! 0esde os dias do cativeiro na *abil5nia, e da+ em diante, o Duda+smo apresenta um enxame de m+st m+stic icos os reli religi gios osos os com com vis/ vis/es es apoc apocal al+p +ptitica cass sobr sobre e o futu futuro ro do home homem m" 1or 1or meio meio dess desse es visi vision onár ário ios, s, di di o eminente orientalista _. [. lbright, 8elementos inumer0veis da fantasia pagã e até mitos inteiros entraram na literatura do juda#smo e do cristianismo !" 1or exemplo, o rito do batismo 4 di ele 4 remonta Js religi/es da 9esopotmia, como também muitos dos elementos da história da vida de .risto" )ntre estes o 0r" 6lbright inclui a sua concep'ão por uma virg virgem em,, o seu seu nasc nascim imen ento to rela relaci ciona onado do com os astro tros, e os tema temas s da prisã isão, da morte, descida aos infernos, o desa desapa pare reci cime ment nto o por por tr:s tr:s dias dias e post poster erio iorr ascensão aos céus " #869)8, FC=>, p" F?C, grifo nosso%"
Portant tanto o, a &ito itolo lo#i #ia a a#7 a#7 Dor Dorne% ne%eu &uito$ ito$ ele&ento$ ue hoe ve&o$ e& e$u$. Mateu$ ?,1'16! “/ei5o ?,1'16! “/ei5o 4a+ar2) e #oi morar em Ca#arna nam) "e ,!a *s margens do mar da 6alileia) nos !on,ns de 7ablon e 4e#tali) para se !mprir o "e #oi dito pelo pro#eta 8saías$ %Terra de 7abl 7ablon on)) terr terra a de 4e 4e#t #tal ali) i) !a !ami minh nho o do ma marr)
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regi9o do otro lado do rio 1ord9o) 6alileia dos "e n9o s9o 'des: ; povo "e vivia nas trevas vi ma grande l+< e ma l+ brilho para os "e viviam na regi9o es!ra da morte%0 ProDe% oDe%ia ia!! Isaías Isaías #,! “; povo "e andava nas trevas vi ma grande l+) e ma l+ brilho para os "e habitavam m país tenebroso0 5& nota e+li%ativa reDerente O$ a$$a#en$ de $a>a$ ,2b'/.6, en%ontra&o$! )m @>; a".", o rei da 6ss+ria toma os terri territó tóri rios os da Nali Nalile leia ia e adDa adDacên cênci cias as,, inclu incluin indo do Pabulon e :eftali" 7 povo do 8eino do 2ul teme o avanço ass+rio, mas o profeta mostra que Gavé libertará os oprimidos e trará a pa" 7 que leva Isa+as a essa luminosa esperança é o nascimento do )manuel #cf" @,FB%, que é )eq ) equi uias as,, o filh filho o herd herdei eiro ro de 6c 6ca a"" 7 pro profeta feta prevê um chefe sábio, fiel a 0eus, duradouro e pac+ pac+fifico coQQ ele perp perpet etua uará rá a din dinasti astia a de 0avi 0avi,, estendendo o reinado deste até Js regi/es agora dom domina inadas das pela ela 6s 6ss+ s+ri ria a e orga rgania niand ndo o uma uma sociedade fundada no direito e na Dustiça" # *+blia 1astoral, p" CE@%"
$$i&, reDere'$e, %o&o F deduzi&o$ u& ou%o atrF$, a u&a outra e$$oa, n7o a e$u$K trata'$e do Alho de %az %ha&ado 5zeuia$. o %itar $a>a$ (/,1), n7o houve nenhu&a
6?
reo%ua:7o e& $e anali$ar o %onte+to da Dra$e, oi$ Daze Dazerr i$$o i$$o I Dund Dunda& a&ent ental al ara ara o ente entend ndi& i&en ento to dela dela.. $$i&, va&o$ %o&le&entar %o& o$ ver$>%ulo$ de 2 a 6. S@ ue a#ora, re%o %orrrere&o$ O B>blia Bar$a, %uo$ ver$>%ulo$ %orre$ondente$ $7o o$ nU&ero$ a , or ter&o$ nela u&a narrativa &ai$ %lara do$ Dato$ o%orrido$ Ouele &o&ento. a&o$ O narrativa! “Mltipli!aste a gente) n9o amentaste a alegria .les se alegrar9o "ando t lhes apare!eres) bem !omo os "e se alegram no tempo da messe) bem !omo e5ltam os ven!edores !om a presa "e "e toma tomara ram) m) "an "ando do re repa part rtem em os desp despo' o'os os Por"e t "ebraste o 'go do peso "e o oprimia) e a vara "e lhe rasgava as esp(das) e o !eptro do e5ator) !omo o ,+este na 'ornada de Madian Por"e todo o violento sa"e #eito !om tmlto e a vestidra man!hada de sange) ser( entrege * "eima) e ,!ar( sendo o pasto do #ogo Por"anto '( UM PEQU PEQUEN ENO O se a!ha NASCIDO para nós) e m ,lho nos #oi dado a nós)
e #oi posto o prin!ipado sobre o se ombro$ e o nome !om "e se apelide ser( admir(vel) !ons !o nsel elhe heir iro) o) /es /es #ort #orte) e) pai pai do #t #tro ro s2 s2! !lo lo)) prín!ipe da pa+ ; se imp2rio se estender( !ada ve+ mais) e a pa+ n9o ter( ,m$ assentar-se-( sobre o trono de /avi) e sobre o se reino$ para
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,rmar e #ortale!er em 'í+o e 'sti=a) desde ent9o e para sempre >ar( isso o +elo do Senhor dos e52r!itos0 . (B>blia Bar$a, . 41, #riDo do ori#inal). Cha& Cha&a& a&o$ o$ a $ua $ua aten aten:7 :7o, o, %a %arro le leit itor or,, ara ara a e+re$$7o “porqu quan anto to já um pequ peque eno se ac acha ha nascio! , ue eviden%ia tudo o ue F te&o$ dito
anterior&ente, no ue $e reDere ao Dato de ue e$$a a$$a#e& n7o diz re$eito &e$&o a e$u$, orI& a u&a outra e$$oa, F na$%ida na Io%a, %onDor&e a narra:7o. ra, $e $% se achava nascida, n7o $e trata de roDe%ia, &a$, $i&, de %onAr&a:7o de u& Dato F o%orrido. Co& rela:7o ao$ t>tulo$! Ead&irFvel %on$elheiro, 3eu$ eu$ Dor Dorte, Pai do Dutur uturo o $I% I%ul ulo o, Pr>n% >n%ie ie da Paz, z, en%ontra&o$ a $e#uinte e+li%a:7o! E$ uatro t>tulo$ aui ui e& e&r re# e#a ado$ do$ i&it i&ita a& o roto%o to%olo lo e#>% #>%io io lido lido durante a %oroa:7o do novo 8ara@. -rata'$e, oi$, de u& rei idea ideall ue ue I aui ui anun% nun%ia iado do.. te+to +to reDer eDere' e'$$e, rovavel&ente, ainda ao &e$&o 5&anuel ro&etido e& $ ,1? ,1?. . (B>b (B>blia lia oze$ oze$,, . /. /.). ). 5+l 5+li%a i%a:7 :7o o ue ue ve& ve& ta&b ta&bI& I& reDor eDor:a :arr ue ue n7o n7o $e trat trata a de e$u e$u$. $. Me$& Me$&o o orue a e+re$$7o, Pai do &uturo s'culo, de&on$tra, %lar %lara& a&en ente te,, ue ue $e reDer eDere e ao $I $I%u %ulo lo i&ed i&edia iata ta&e &ent nte e $e#uinte ao e& ue Doi Deita a roDe%ia. Mateu$ ,16'1! “? ,16'1! “? tarde) levaram a 1ess mitas
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pessoas "e estavam possídas pelo dem@nio 1ess) !om a sa palavra) e5plso os espíritos e !ro todos os doentes) para "e se !mprisse o "e #ora dito pelo pro#eta 8saías$ %.le tomo as noss ssa as en#ermidad dades e !a !arrrego as nossa sass doen=as%0 ProDe ProDe%ia %ia!! Isaías (),!! “Todavia) eram as nossas doen=as "e ele !arregava) eram as nossas dores "e ele levava em sas !ostas0 $ ver$>%ulo$ %o&reendido$ entre $a>a$ 42,1T 4,12, ou $ea, do ver$>%ulo 1 do %a>tulo ulo 42 ao ver$>%ulo 12 do %a>tu >tulo 4, na Bíblia Bíblia Anota Anotada da,, $7o e+li%ado$ da $e#uinte Dor&a! 6pre 6prese sent ntam am o 2ervo 2ervo sofre sofrend ndo o vica vicaria riame ment nte e pelo peloss peca pecado doss dos dos home homens ns"" 6 inte interp rpre reta taçã ção o Dudaica tradicional entende a passagem como uma referên rência ao 9essias, como, é cla claro, ro, fie fiera ram m os prim primei eiro ross cris cristã tãos os,, que que cria criam m ser ser Gesu Gesuss o refe referi rid do 9essi essias as #6t #6t" =,>E =,>E%" %" Não Não foi foi senão no século D"" que surgiu a opinião de que o @ervo aqui se refere 3 na'ão de "srael, opinião que se tornou dominante no $uda#smo. 7 2ervo, todavia, é distinto do “meu povo! #E>,=%, e é uma v+tima inocente, algo que não não se podi podia a die dierr da naçã nação o #E> #E>,C%! ,C%!"" #*+b #*+blilia a 6notada, p" C
ntere$$ante ue uere&, de toda$ a$ &aneira$,
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de$virtuar o te+to ara ali%F'lo a e$u$, uando, e& verdade, $e reDere e$e%iA%a&ente O na:7o de $rael. 8or ora a a$ inDo inDor& r&a: a:Le Le$$ ue ue %o %olo lo%a %a&o &o$$ u& ou% ou%o o atrF$, en%ontra&o$ ta&bI& &ai$ e$ta$! :o livro estão inseridas quatro peças l+ricas, os “cn “cntitico coss do 2erv 2ervo! o! #B; #B;,F3B ,F3B&E &E3C 3C(< (3E>,F;" )les apresentam um perfeito servo de Iaheh, que reWne o seu povo e é a lu das naç/es, que prega a verdadeira fé, expia por sua morte rte os pecad cados do povo é glor glorifific icad ado o por por 0eus" 0eus" )s )ssa sass pass passag agen enss estã estão o incl inclu+ u+da dass entr entre e as mais mais estu estuda dada dass do 6nti 6ntigo go Testamento, e não e/iste acordo nem quanto 3 sua origem nem quanto ao seu significado " 6 atribuição dos três primeiros cnticos ao 2egundo Isa+as é muito veross+milQ é poss+vel que o quarto seDa obra de um dos seus disc disc+p +pul ulos os"" identifica'ão do @ervo é muito discutida. 9uitas vees se tem visto nele uma figura da comunidade de Israel, J qual outras passagens do 2egundo Isa+as dão, de fato, o t+tulo de “servo!" 9as os traços individuais são marca marcado doss dema demais is e é por isso que outros e/egetas, que formam atualmente a maioria, reconhecem no @ervo um personagem histórico do passado ou do presente\ nesta pers perspe pect ctiv iva, a, a opin opiniã ião o mais mais atra atraen ente te é a que que identifica o 2ervo com o próprio 2egundo Isa+asQ o quarto cntico teria sido acrescentado após sua morte" .ombinam3se assim as duas interpretaç/es, considerando o 2ervo como um indi indiv+ v+duo duo que que inco incorp rpora orava va os dest destin inos os de seu seu
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povo" #*+blia de Gerusalém, FC=@, p" F>B<3F>BF, grifo nosso% 7s cap+tulos B<3EE foram escritos por profeta an5nimo, na época do ex+li +lio na *abil bil5nia, apresentando uma mensagem de esperança e consolação" )sse profeta é comumente chamado @egundo "sa#as" 7 fim do ex+lio é visto como um novo êxodo e, como no primeiro, Gavé será o condutor e a garantia dessa nova libe libert rtaç ação ão"" 4 povo de 0eus 0eus,, conv conver ertid tido, o, mas mas oprimido, é denominado 8@ervo de $avé9. #*+blia 1astoral, p" CB@, grifo nosso%"
ea ue ue atI diver iver#e #e& & ua uanto nto O ue$ ue$t7 t7o o da alavra EServo. 5$$a diver#Jn%ia $e torna ainda &ai$ ine+li%Fvel, oi$ a$ trJ$ B>blia$ ue Dora& %on$ultada$, $e#undo dize&, $7o a Ealavra de 3eu$ e de Etradu:7o direta&ente direta&ente do$ ori#inai$. 5$$a inDor&a:7o ta&bI& a ode&o$ %onAr&ar e 5hr&an, 5hr&an, ue di$$e! W0 mais de cem anos, os estudiosos se deram conta de que os cap#tulos =^ a RR do livro de "sa#as não poderiam ter sido escritos pelo mesmo autor respons0vel pelos primeiros SU cap#tulos #ou a maior parte deles%" 7s primeiros cap+tulos pressup/em uma situação na qual a 6ss+ria está prestes prestes a atacar atacar Gudá 4 ou seDa, foram escritos no século SIII a"." 4s cap#tulos cap#tulos =^ a RR, por outro lado, pressup(em pressup(em uma situa'ão em que o reino do sul tinha sido
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destru#do e seu povo, levado para o e/#lio ou seja, meados do século B" a.. Talve porque os dois livros ros têm têm temas proféticos semelhantes, alguém posteriormente os somou em um 1nico rolo, acrescentando ainda os cap#tulos RT a TT, de um profeta ainda mais recente #o Terceiro Isa+as%, que escreveu em um terceiro contexto #)$896:, ;<<=, p" @;, grifo nosso%"
F ue Dala&o$ e& Servo, e %o&o e$te ter&o $erF utilizado
outra$
veze$,
e&bora
F
tenha&o$
&en%i &e n%iona onado, do, va&o$ va&o$,, nova& nova&ent ente, e, ver na$ e+li e+li%a: %a:Le$ Le$ dada$ $obre o 9ivro de $a>a$ o $e#uinte! 9erecem destaque os “.nticos do 2ervo de 0eus 0eus!! #B;, #B;,F3 F3BQ BQ BC,F BC,F3? 3?QQ E<,B E<,B3C 3CaQ aQ E;,F E;,F>3 >3E> E>,F ,F;% ;%"" :ele :eless se descr escre eve a voca vocaçã ção o do 2erv 2ervo, o, sua sua missão de pregador, sua função mediadora da salvação para os homens e, especialmente, o caráter expiatório de seus sofrimentos e de sua morte" 4 @ervo ervo 3s veze vezes s pare parece ce ser "sra "srael el como povo, ou enquanto elite\ outras vezes um indiv#duo, talvez o profeta dos poemas, o rei iro, o rei $oaquim ou outro personagem qualquer" #*+blia Soes, p" =C<, grifo nosso%"
Bo&K aui a$$u&e& n7o $abere& e+ata&ente a ue ue $e reDer eDere e a ala alavr vra a ESer EServo voK K &a &a$, $, ae$ ae$ar ar di$$ di$$o, o, %ontinua&! ESea %o&o Dor, o Novo -e$ta&ento viu no Servo $oDredor o tio or e+%elJn%ia do$ $oDri&ento$ e da &orte redentora de Cri$to. ra, ver E$er u& tio
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n7o uer dizer zer ue a roDe%ia $ea e+ata&ente a re$eito de e$u$. 5 &ai$! o Novo -e$ta&ento n7o vJ nada nadaKK ue& ue& viu Dora Dora& & al#u l#un$ do$ do$ auto utore$ do No Nov vo -e$ta&ento e$ta&ento ou, ue& $abe, Dora& %olo%ada$ u&a$ alavrinha$ aui, outra$ ali, %o&o $endo de$$e$ autore$, autore$, %onD %o nDor or&e &e o inte interre$ e$$e $e.. Co Conv nvI& I& de$t de$ta% a%ar ar ue, ue, ne$$ ne$$a a e+l e+li% i%a: a:7o 7o,, $e $eu uer er o no&e no&e de e$u e$u$$ Doi Doi e$ e$ta tabe bele le%i %ido do al#u&a rela:7o %o& a vinda do Me$$ia$. e ea& a&o$ o$ ta&b ta&bI& I& o ue ue diz diz Pee ee odr> odr>#u #uez ez a re$eito do EServo de avI! &'( &'( :o text texto o conh conhec ecid ido o como como o .an .anto do 2ervo de Iavé #Is B;,F3CQ BC,F3?Q E<,B3CQ E;,F>Q E>,F;%, que deve ser lido no conte/to do e/#lio e do cativ tiveiro a que foi submeti metid do o povo hebreu, o sacrif#cio e/piatório dos sofr sofrim imen ento tos s do @ervo ervo 5per 5pers sonif onific ica' a'ão ão da comunidade e/ilada e, portanto, do verd verda adeir deiro o pov povo de "sra "srael el66 é apre apres senta entado do como tendo sido aceito por "avé " oi a maneira encontrada pela elite sacerdotal de assegurar a “salvação! de todo o povo, apesar de este nada ter feito para a merecer 4 “o Gusto, meu 2ervo, muitos há3de Dustificar3se! #Is E>,FF%, ele “será a 6liança dos homens, a lu das naç/es! #Is B;,?%" 6pesar de não haver qualquer relação entre estes textos do Selho Testamento e a história de Gesu Gesus, s, os crist cristão ãoss trans transfo formá rmá3lo 3lo3ão 3ão num num pila pilarr básico da sua fé, ao lê3los com a confirmação do “varão de dores! #Is E>,>% e o anWncio do papel
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do messias sofredor desempenhado pelo naareno como a sua paixão e a sua morte" o tornar profético o relato de "sa#as, e/traviando conscientemente o seu verdadeiro sentido, a "greja intentou conferir um sentido triunfante, glorioso e divino 3 e/ecu'ão de $esus que, de outro modo, teria sido apenas um fracasso puro e simples" #870 #8708 8MNO) O)P P, ;<<@, p" FCF, grif rifo nosso%
N7o re$ta dUvida ue o $ervo I u&a reDerJn%ia ao ovo de $rael, nada te& a ver %o& e$u$, a n7o $er na &ente do$ do#&Fti%o$. *uanto a Ciro, ue $abe&o$ ter $ido o rei da PIr$ia, ode&o$ ver ue, e& $ ??,2, ele I %olo%ado %o&o
a$tor
do
rebanho
de
3eu$,
e
&ai$
e$e%iA%a&ente e& $ ?4,1 e$tF %o&o un#ido de 3eu$ ue, ara &elhor de$taue, #riDa&o$! .is a"i o "e di+ o Senhor a Ciro meu cristo) a "em tomei pela destra para lhe s'eitar ante a sa #a!e as gentes) e #a+er voltar as !ostas aos reis) e abrir diante dele as portas) e estas mesmas portas n9o se #e!har9o . (te+to da B>blia Bar$a). 5$e%iA%a&ente uanto ao %a>tulo 4 do livro de $a>a >a$$, dever everF F $er er,, &a &ai$ i$ O Drent ente, obe beto de vFr vFria ia$$ %ita:Le$, ara a$ uai$ $erve& a$ e+li%a:Le$ anteriore$ e a$ ue e$ta&o$ %olo%ando aui.
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Mateu$ Mateu$ 12,14 12,14'21 '21!! “1ess sobe disso) e #oi embo em bora ra dess desse e lga lgarr 4me 4mero rosa sass mlt mltid ide ess o segiram) e ele !ro a todos 1ess ordeno "e n9o dissessem "em ele era 8sso a!onte!e para se !mprir o "e #oi dito pelo pro#eta 8saías$ %.is a"i o me servo) "e es!olhi< o me amado) no "al minha alma se !ompra+ Colo!arei sobre ele o me .spírito) e ele ann!iar( o 'lgamento *s na= na=es es 49 49o o dis! dis!ti tir( r()) nem nem grit gritar ar() () e ning ning2 2m m ovir( a sa vo+ nas pra=as 49o esmagar( a !ana "ebrada) nem apagar( o pavio "e ainda #mega) at2 "e leve o 'lgamento * vitória . em se
nome
as
na=es
depositar9o
a
sa
esperan=a%0 ProDe ProDe%ia %ia!! Isaías !*,+!! “&e'am o me servo) a "em e sstento$ ele 2 o me es!olhido) nele tenho o me agrado . !olo"ei sobre ele o me espí es píri rito to)) para para "e "e prom promov ova a o dire direit ito o entr entre e as na=es .le n9o gritar( nem !lamar() nem #ar( ovir a sa vo+ na pra=a 49o "ebrar( a !ana "e '( est( ra!hada) nem apagar( o pavio "e estt( para es para se apaga pagarr Promove moverr( ,e ,elm lmen entte o dire direit ito$ o$ n9o n9o desa desani nima mar( r()) nem nem se abat abater er() () at2 at2 implantar o direito na terra e a lei "e as ilhas esperam0
Muit Muito$ o$ $e ren rende de& & O e+re +re$$ $$7o 7o E& E&eu eu $e $erv rvo o, %o&o ali%a:7o e+%lu$iva a e$u$K entretanto ode&o$ ver ue alI& de, e& al#un$ %a$o$, reDerire&'$e ao ovo de $r $rael el,, en%o n%ontra ntra&o &o$$ vFri vFrio o$ outr utro$ er$ er$o ona#e na#en$ n$ b>bli%o$ ue ta&bI& Dora& %ha&ado$ de E meu servo %o&o %o &o,, or or e+e& e&l lo! o! bra bra7o 7o (Gn (Gn 26,2 26,2?) ?),, Moi$ Moi$I$ I$ (N& (N& 12,), Caleb (N& 1?,2?), 3avi (2S& ,1), Naa&7 (2$ 4,6), 5lia%i& ($ 22,20), Nabu%odono$or, rei da Babilnia (r 24,/), Yorobabel (# 2,2), a% a%@ (5z ,24) e, Anal&ente, @ (@ 1,). Note&o$ ue a e+re$$7o E&eu $erv $e rvo o, %o %onD nDor or&e &e F Dala Dala&o &o$, $, ta&b ta&bI& I& I atri atribu bu>d >da a ao r@rio ovo de $rael. 5& u&a nota $obre $ obre e$ta a$$a#e& e+li%a&! A o primeiro “cntico do 2ervo de Gavé!" Huem é esse esse 2ervo 2ervo 0e in+ci in+cio, o, prov provav avel elme ment nte, e, uma uma pessoaQ depois essa pessoa foi tomada como figu figura ra cole coletitiva va,, send sendo o apli aplica cado do a todo todo o povo povo pobre e fiel" 7 2ervo é a grande novidade que Gavé Gavé prep prepa araK raK o miss missiioná onário rio esc sco olhid lhido o que, ue, graças ao )sp+rito de Gavé, recebe a missão de faer que surDa uma sociedade conforme a Dustiça e o direito" )le não submeterá os fracos ao seu dom+nio, mas o seu agir acabará produindo uma transformação radicalK os cegos enxergarão e os presos serão libertos" 7s evangelhos aplicam a Gesus a figura do 2ervo #cf" 9t" >,F@ e paralelosQ F;,F@3;FQ F@,E%" #*+blia 1astoral, p" C=E3C=?%"
8alando'$e
a
re$eito
do
livro
de
$a>a$,
?
reto&a&o$ al#o F &en%ionado, onde %olo%a&! &'( 6 identificação do 2ervo é muito discutida" 9uitas vees se tem visto nele uma figura da comunidade de Israel, J qual outras passagens do 2egun gundo Isa+as dão, de fato, o t+t t+tulo de “servo!" 9as os traços individuais são marcados demais e é por isso que outros exegetas, que form formam am atua atualm lmen ente te a maio maioria ria,, reco reconh nhec ecem em no 2ervo uma personagem histórica do passado ou do presenteQ nesta perspectiva , a opinião mais atraente é a que identifica o @ervo com o próprio @egundo "sa#asQ o quarto cntico teria sido apresentado após sua morte" .ombinaram3 se assim as duas interpretaç/es interpretaç/es,, considerand considerando oo 2ervo 2ervo como como um indi indiv+ v+du duo o que que inco incorp rpora orava va os destinos de seu povo" &'(" #*+blia de Gerusalém, ;<<;, p" F;>C, grifo nosso%"
e$ar de $e&re re%onhe%ere& re%onhe%ere& ue a e+re$$7o e+re$$7o o EServo $e ali%a ao ovo de $rael, $e&re are$enta& u& EorI&. eal&ente, al#u&a$ veze$, I u$ado ara u& indiv>duo, %onDor&e F de&on$tra&o$K entretanto, n7o $e trata de e$u$, &a$ de al#uI& da Io%a ue viria libertF'lo$. R o ue ta&bI& ode&o$ dereender de 5hr&an! 1ara compreender o 2egundo Isa+as é impo import rtan ante te reco reconh nhec ecer er que que é expli explici cita tame ment nte e o povo de Israel, evidentemente aqueles levados para o ex+lio, aquele chamado de “meu servo! #BFQ=%" .om o profeta di posteriormente, “Tu és
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meu servo Israel, aquele em que me glorificarei! #BCK>%" 6 importncia disso é que algumas das passagens do 2egundo Isa+as foram vistas pelos primeiros cristãos como se referindo a nenhum outro além do messias, messias, Gesus, que se acreditava ter sofrido pelos outros, dando a redenção" ) de fato é dif+cil para cristãos familiariados com o :ovo :ovo Testa estame ment nto o ler ler pass passag agen enss como como "sa#as R2-
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Todos errantes,
nós
como
ovelhas,
andávamos
seguindo cada um o seu próprio caminho, mas o 2enhor fe cair sobre ele a iniquidade de todos nós" oi maltratado, mas livremente humilhou3se e não abriu a boca, como cordeiro conduido ao matadouroQ como ovelha que permanece muda na presença dos tosquiadores ele não abriu a boca" #'% &quem se preocupou( com o fato de ter sido cortado da terra dos vivos 0e ter sido ferido pela transgressão do seu povo Sários pontos são importantes para interpretar uma passagem tão poderosa" 7 primeiro foi o que apresentei em um cap cap+tulo ulo anteriorK os profetas de "srael não eram adivinhos com bolas de cristal olhando para o futuro distante 5$es 5$esus us iria iria apar aparec ecer er apen apenas as cinc cinco o sécu século los s eles esta estava vam m leva levand ndo o a pala palavr vra a de depois6\ eles 0eu 0eus a pess pessoa oass que que vivi viviam am em sua sua pró própri pria época" época" 6lém 6lém disso, disso, não h0 nada na passagem que sugira que o autor est0 falando sobre um futu futuro ro mess messia ias s" 1ara começar, a palavra mess messia iass nunc nunca a apar aparec ece e ness nessa a pass passag agem em #leia #leia você mesmo o livro inteiro%" 6demais, é dito que os sofrimentos deste “servo! estão no passado, não no futuro" j lu desses pontos, é fácil ver por
que, antes do cristianismo, nenhum intérprete judeu considerou que esta passagem indicava como seria o messias ou o que faria. 4 antigo juda#smo 5antes do cristianismo6 nunca teve uma ideia de que o messias iria sofrer pelos outros por isso a enorme maioria de judeus rejeitou a ideia de que $esus pudesse ser o messias" 7 messias devia ser uma figura de grandea e poder 4 por exemplo, alguém como o poderoso rei 0avi 4 que governaria o povo de 0eus" ) quem foi Gesus Om criminoso cruc crucifific icad ado, o, exat exatam amen ente te o opos oposto to do que que um messias seria" inalmente, é importante reiterar o ponto fundamentalK o autor do 2egundo Isa+as nos di explicitamente quem é o “servo! que tinha sofridoQ o próprio Israel, especificamente Israel levado para o ex+lio #BFK=Q BCK;%"&=( 7s cri cristã stãos, os, clar claro, o, acaba cabara ram m pass passa ando ndo a pen pensar sar que que esta esta pass passa agem gem esta stava, va, sim sim, se referindo ao seu messias, Gesus" 0irei algumas palavras ras sobre iss sso o em breve" 1or hora, a questão é o que o 2egundo Isa+as poderia ter querido dier em seu próprio contexto histórico" 2e esta passagem se refere a meu servo, serv o, IsraelK o que isso tudo significa .omo os outros profetas, o 2egundo Isa+as acreditava que o pecado exigia punição" Israel, servo de 0eus, exilado na *abil5nia, tinha sofrido terr terriv ivel elme ment nte e nas nas mãos mãos de seus seus opre opress ssor ores es"" )sse sofrimento produiu expiação" 6ssim como um animal sacri crificado no Templo produia expi expiaç ação ão do peca pecado do,, da mesm mesma a form forma a fie fiera ra Israel exilado" )le tinha sofrido pelas transgress/es dos outros" Asando uma
met0fora na qual "srael é identificado como um indiv#duo, um 8servo do @enhor9K o 2egundo Isa+as indica que o povo exilado tinha sofr sofrid ido o de form forma a vicá vicári ria a por por outr outros os"" 6s 6ssi sim, m, a naçã nação o podi podia a ser ser perd perdoa oada da,, retom retomar ar J rela relação ção certa com 0eus e voltar J terra prometida"&C( )m outras palavras, a lógica dessa passagem está na compreensão clássica do sofrimento, a de que o pecado demanda uma punição e que o sofrimento é fruto da desobediência" ]]]]] &=( 6lguns estudiosos consideram o “servo! como um indiv+duo #não a nação, ou parte da nação de Israel%, uma espécie de representante do povo como um todo" 2e essa visão fosse partilhada também pelos antigos leitores, isso levaria naturalmente J compreensão dos cristãos de que o indiv+duo não era outro que não seu messias, Gesus" Ser Ser a próxima nota" &C( 1ara outras interpretaç/es do “servo sofredor!, ver qual ualquer quer bom comen omenttári ário sobr obre ; Isa Isa+as, +as, como omo 8ichar 8ic hard d G" .li .liff fford ord"" Cair 3poen and 7ersuading# $n Interpretation of 3econd Isaiah " :ova _or`K 1aulist, FC=B, ou .hristopher 2eitK The *oo` of Isaiah B<3??!, em The The :e5 :e5 Inte Interp rpre rete ter rss !i !ibl ble e, orga organi nia ad da por por Reander ec`" :ashvilleK 6bingdom, ;<<@3EEF"
#)$896:, ;<<=, p" @B3@=, grifo nosso%"
ui $e %onAr&a tudo o ue Doi dito elo$ outro$ e+e#eta$. e+e#eta$. 5 uere&o$ %ha&ar a $ua aten:7o ara o ue 5hr&an e outro$ e+li%a& $obre $a>a$ 42!1'4!, u&a vez ue e$$e tre%ho b>bli%o $erF %itado &ai$ O Drente. Mateu$ Mateu$ 1,1 1,1'14 '14!! “.is por "e vos #alo em
/
par(bolas$ Para "e vendo) vendo) n9o ve'am) e ovindo) n9o o=am nem !ompreendam Assim se !mpre para eles o "e #oi dito pelo pro#eta 8saías$ %;vireis !om vossos ovidos e n9o entendereis) olhareis !om os vossos olhos e n9o vereis) por"e o !ora=9o deste povo se endre!e$ taparam os ses ovidos) e #e!haram os ses olhos para "e ses olhos n9o ve'am) e ses ovidos n9o o=am) nem se !ora=9o !ompreenda< para "e n9o se !onvertam e e os sare%0 ProDe%ia! Isaías ,-+.! “.m segida ovi a vo+ do Senhor "e di+ia$ %em hei de enviarD em ir( ir( por por nós nósD%) D%) ao "e res espo pond ndi$ i$ %.is .is-me -me a"i) "i) envia-me a mim% .le me disse$ %&ai e di+e a este povo$ Podereis ovir !ertamente) mas n9o entendereis< podereis ver !ertamente) mas n9o !ompreendereis .mbora o !ora=9o deste povo) torna-lhe pesados os ovidos) tapa-lhe os olhos) para "e n9o ve'a !om os olhos) n9o o=a !om os ovid ovidos os)) se se !o !ora ra=9 =9o o n9o n9o !o !omp mpre reen enda da)) n9o n9o se !onverta e n9o se'a !rado%0 5$$a a$$a#e& de $a>a$ $e reDere a ele &e$&o, no in>%io de $ua vo%a:7o roDIti%a, %onDor&e ode&o$ %o&rovar e&! prontidão de "sa#as lembra a fé de 6braão
0
#Nn F;,F3B% e contrasta com as hesitaç/es de 9oisés 9oisés #)x B,F<3F;% e sobretudo sobretudo de Geremias Geremias #Gr F,?%" prega'ão do profeta emba embate terá rá na incompreensão de seus ouvidos" 7s imperativos aqui usados não devem causar ilusão, equivalem a ind indicaç icaç/e /ess #cf" #cf" ;C,C% C,C%KK 0eu 0eus não não que quer essa essa incompreensão, ele a prevê, ela serve aos seus des+gnios" )la desvela o pecado do coração e precipita o DulgamentoQ comparar com o endurecimento do faraó #)x B,;FQ @,> etc"% #*+blia de Gerusalém, ;<<;, p" F;?>3F;?B%
-udo udo Daze& ara li#ar o$ te+to$ te+to$ a e$u$. Mate Mateu$ u$ 1,4 1,4!! “Pedr edro ainda nda es esttava #ala #aland ndo o) "ando ma nvem lminosa os !obri !om sa sombra) e da nvem sai ma vo+ "e di+ia$ %.ste 2 o me >ilh >ilho o ama mado do)) "e "e mito ito me agra grada da .s!tem o "e ele di+0 ProDe% oDe%ia ia!! Isaía Isaías s !*, !*,! “&e'am o me servo) a "em e sstento$ ele 2 o me es!olhido) nele tenho o me agrado0 Nova&ente o %a>tulo ?2 e$tF $endo u$ado Dora do %onte+to, e&bora ou%o$ e+e#eta$ %on$idere& e$$e a$ a$$o de Mat Mateu$ %o&o u&a u&a ro roDe% e%ia ia.. 5& ua ualue luerr a$$a#e& b>bli%a ue e#ar&o$ e tirar&o$ u&a Dra$e i$olada do %onte+to, ela $e ali%arF ao ue Dor do no$$o intere$$eK n7o I &e$&o
1
Mateu$
2,.??!
E Co Com m
1es 1esss)
!r!i, !i,!!ara ram m
tam tamb2m b2m dois dois la ladr dr es es)) m * dir direi eitta e otro tro * es" es "er erda da /o mes esm mo modo) do) tam amb2 b2m m os dois dois band bandid idos os "e "e #ora #oram m !r! !r!i, i,!a !ado doss !o !om m 1es 1esss o insltavam. insltavam.
-roecia Isaías 53,9 “Foi-lhe dada sepultura ao lado de facínoras e ao morrer achava-se entre malf alfeit eitores ores,, se bem que que não não haja aja come cometi tido do injustiça alguma, e em sua boca nunca houvesse mentira”.
Em'ora a íblia !agrada "ve-#aria n/o cite essa pass assagem agem como omo cumpr umprim imen entto de algu alguma ma pro proe eccia, ia, resolvemos inclu0da, pois algumas outras 0'lias a&em isso. cap0tulo 3% de sa0as +5 oi o'+eto de coment5rios. Mas a*ui merece ressaltarmos uma outra vers/o para este vers0culo pelas íbl íblia ias s $ast $astor oral al , "notada, a de #erusalém, e arsa 6 " " sepultura dele foi colocada junto com a dos ímpios, e seu t%mulo junto com o dos ricos, embora nunca tivesse cometido injustiça e nunca a mentira estivesse em sua boca”.
-res -reste tem m 'em 'em at aten en/ /o o, pois pois a*ui a*ui veri eriic icam amos os *ue *ue o trec trecho ho
“e ao morrer achava-se entre malfeitores”
(s 3%,!", n/o é comum a todas as 0'lias, provando
2
*ue até mesmo mudam a tradu/o para +ustiicar seus dogmas7 a*ui, no caso, a adultera/o veio para legitimar *ue #esus teria morrido entre dois ladr)es. ena$ ena$ ara ara e$% e$%lar lare%i e%i&en &ento to,, tran$% tran$%re reve& ve&o$ o$ de Cro$$an! 6 tradição cristã sempre falou, em inglês, dos dois ladrGes, ou do bom bom ladr'o e do mau ladr'o" 7s greg gregos os,, cont contud udo, o, nunc nunca a usar usaram am ladr'o em qualquer qualquer dos cinco relatos" relatos" 7 termo é malfeitores em 1edro e Rucas, bandidos em 9arcos e 9ate 9ateus us e, simp simple lesm smen ente te,, outros em Goão" &'( #.87226:, FCCE, p" FEC%"
5, u& ou% ou%o o &a &ai$ i$ O Dren Drente te %o %on% n%lu luii %a %ate te#@ #@ri ri%o %o!! EZ[\ o$ doi$ ladrLe$ n7o $7o hi$t@ria rele&brada, &a$ roDe%ia roDe%ia hi$tori%izada. Z[\. (CSSN, 1//4, . 16). eza $lan %onAr&a o ue Cro$$an di$$e! &'( 7s evangelhos afirmam que em ambos os lado ladoss de Gesu Gesuss esta estava vam m pendu pendura rado doss home homens ns que, que, em greg grego, o, eram eram cham chamad ados os de lestai , uma palavra muitas vees traduida como “ladr/es!, mas mas que, que, na verd verdad ade, e, significa 8bandidos9 e era a designa'ão romana mais comum para um insurreto ou rebelde" #grifo nosso% #62R6:, ;, p" ;F%"
Por outro lado, ainda I ba$tante ue$tionFvel a narrativa de Mateu$ uando %olo%a o$I de ri&ateia na
hi$t@riaK $en7o vea&o$! 7 cren'a generalizada que o t1mulo em que $esus foi posto naquele fim de tarde pertencia a $osé de rimateia. Não é o caso. Esse erro se deve a uma breve glosa editorial do evangelho de Mateus, e nenhuma outra fonte #9ateus que conhecemos sustenta essa teoria #9ateus ;@K? ;@K?<%" <%"#F #F%% 7s evan evange gelh lhos os de 9arc 9arcos os e Ruca Rucass diem apenas que “levaram o corpo e o colocaram em uma tumba talhada na rocha!" 7 evangelho de Goão nos fornece um importante detalhe adicionalK “:o local em que Gesus fora crucificado havia um Dardim, e no Dardim havia uma uma tumb tumba, a, ond onde ning ningu uém aind ainda a tinh tinha a sido sido sepultado! sepultado! #Goão FCKBF%" FCKBF%" 7 improv0vel que uma tumb tumba a recé recém+ m+ta talh lha ada, da, conve onveni nie entem ntemen ente te local localiz izad ada a pert perto o do loca locall onde onde $esu $esus s tinh tinha a sido crucificado, por casualidade pertencesse a $osé de rimateia " ato é que não temos a menor ideia de quem era o dono dessa tumba" Tinha inha sido sido rece recent ntem emen ente te talh talhad ada a na roch rocha a e aind ainda a não não fora fora usad usada, a, reso resolve lvend ndo, o, porta portant nto, o, a situação de emergência que Gosé e :icodemos enfrentavam" &'(" ]]]]] #F% 6 afirmação de 9ateus, de que Gosé de 6rimateia depo deposi sito tou u Gesu Gesuss em “sua “sua tumb tumba a nova nova,, que que havi havia a aberto em rocha!Q é um acréscimo editorial apar aparen ente teme ment nte e sem sem qual qualqu quer er base base hist histór óric ica a " 2abemos que a Wnica fonte de 9ateus sobre a morte e o sepultamento de Gesus foi o evangelho de 9arcos" .omo 9arcos nada di sobre Gosé ser dono da tumba, e Rucas, que também usa 9arcos como fonte, não
?
ateus possui essa alegação, fica claro que Mate acr acresce escent ntou ou essa essa liga liga'ã 'ão, o, pro provave vavelm lmen ente te por por raz(es teológicas" 0écadas após a morte de Gesus, quando 9ateus escreveu seu evangelho, os cristãos estavam dispostos a provar que Gesus era a figura do “servo sofredor! de Isa+as E>" Oma das coisas que di Isa+as sobre essa figura é que “puseram sua sepultura com os +mpios e com o rico na sua morte! #Isa+as E>KC%" 6parentemente, Mateus embarcou na ideia de um 8homem rico9 e queria atribu#+la a $osé de rimateia, como forma de demonstrar que $esus cumpria a profecia " 9ateus tinha como caracter+stica editar suas fontes, na tentativa de inserir cumprimentos de profecias na vida de Gesus" )le o fa deenas de vees" 9ateus parece estar tão sequioso para extrair essa citação de Isa+as E>KC, que parece ignorar o fato de que esse texto, caso aplicado a Gosé de 6rimateia, iria caracteriá3lo não só como “rico!Q como também “+mpio!
#T6*78, #T6*78, ;<, p" ;>C3;B<, grifo nosso%"
Mai$ Mai$ u&a vez, vez, n@$ n@$ e$ e$ta ta& &o$ vend vendo o a teo teolo lo#i #ia a au$tando o$ Dato$ ao$ do#&a$ in$titu>do$ do$ el elo$ te@lo#o$. -abor abor te& lena raz7o uando diz ue EMateu$ e&bar%ou na ideia de u& Vho&e& ri%oV e ueria atribu>' la a o$I de ri&ateia, oi$ I o Uni%o evan#elho ue aAr&a
e$$a
%ondi:7o
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%onDor&e
$e
ode
%o&rovar! Mt 2,4! E Ao entarde!er) entarde!er) !hego um homem rico de Arimateia) !hamado 1os2) "e tamb2m se
4
tornara dis!íplo de 1ess. 1ess . M% 14,?2'?! E Ao entarde!er) entarde!er) !omo era o dia da Prepara=9o) isto 2) a v2spera do s(bado) !hego 1os2 de Arimateia Ele era mem"ro importante o Sin#r Sin#rio io) e tamb2m esperava o Eeino de
/es. /es. 9% 2,40'41! E $a%ia um homem "om e justo ) !hamado 1os2 .ra mem"ro o Conselho) mas n9o tinha aprovado a de!is9o) nem a a=9o dos otros membros .le era de Arimateia) !idade da 1deia) e esperava esperava a vinda do reino reino de /e$. /e $. o 1/,! E &os# e Arimateia era isc'pulo isc'pulo e &esus) mas *s es!ondidas) por"e ele tinha medo
das atoridades dos 'des FG. FG . $$i&, a ualiA%a:7o de o$I de ri&ateia %o&o ho&e& ri%o te& &e$&o tudo a ver %o&o al#o or %onta do autor do evan#elho e& ue$t7o, ue, %o&o e$ta&o$ vendo, Dez de tudo ara li#ar e$u$ O$ $uo$ta$ roDe%ia$ do nti#o -e$ta&ento, dando a 5le, a %ondi:7o, de $er o Me$$ia$ e$erado elo ovo hebreu. Evangelho de Marcos
Mar% Mar%o$ o$ /,11 /,11'1 '1! ! E;s dis! dis!íp ípl los os perg pergn nta tara ram m a 1ess$ %Por "e os dotores da ei di+em "e
6
ante antess deve deve vir vir .lia .liasD sD%% 1es 1esss re resp spon onde de$ $ %Ant %Antes es vem vem .lia lias par para !olo lo!!ar tdo do em ordem rdem Mas Mas) !omo !o mo di+e di+em m as .s!r .s!rit itr ras as)) o >ilh >ilho o do Ho Home mem m deve so#rer mito e ser re'eitado .) por2m) digo a vo!Is$ .lias '( veio e ,+eram !om ele tdo o "e "e "er "eria iam) m) e5at e5atam amen entte !o !omo mo as .s!r .s!rit itr ras as #alaram a respeito dele. dele . ProDe% oDe%ia ia!! &e &en% n%io iona nand ndo o o v. 12, 12, ede ede'$ '$e e ara ara %onDerir Isaías (). Sobre $a>a$ 4 F e+li%a&o$ ue o Servo $oDredor I o ovo de $rael, e n7o al#uI& ue virF Dutura&ente ara %u&rir e$$a Dun:7o. tre%ho do ver$>%ulo 12 EMas) E Mas) !omo di+em as .s!ritras) o >ilho do Homem deve so#rer mito e ser re'eitado, re'eitado, dentro do %onte+to, are%e'no$ Eei+e Dora dVF#ua,
de$toando
do
a$$untoK
in%lu$ive,
$e
o
retirar&o$ nada aDetarF o de$enrolar da hi$t@ria, ue atI A%arF &ai$ %oerente. $urre$a veio uando %o&ara&o$ e$$e a$$o %o& a ver$7o de Mateu$, ue te& o $e#uinte teor! E ;s dis!íplos de 1ess lhe pergntaram$ %; "e "erem di+er os dotores da ei) "ando #alam "e .lias deve vir vir ante antesD sD%% 1es 1esss re resp spon onde de$ $ %.li %.lias as vem vem para para !o !olo lo!a !ar r tdo em ordem Mas e digo a vo!Is$ .lias '( veio) e eles n9o o re!onhe!eram >i+eram !om ele tdo o "e
"iseram E o (ilho o $omem será maltratao por eles o mesmo moo %. (Mt 1,10'12). ra, er%ebe'
$e ue, na vi$7o do autor do 5van#elho de Mateu$, u$ta&ente,
auele
ue,
de&a$iada&ente, de&a$iada&ente,
$e
reo reo%u %ua ava va e& %ita %itarr roD roDe% e%ia ia$, $, e$ e$$e $e tre% tre%ho ho aar aare% e%e e %o&o $endo u&a $i&le$ Dala de e$u$, $e& ualuer %onota:7o roDIti%a, e&bora $ea e$$a a$$a#e& a ue &ai$ e$tF li#ada a u&a roDe%ia, oi$ ela &en%iona o &e$&o no&e dauele ue Doi ro&etido or 3eu$ ara vir anun%iar a vinda do Me$$ia$ e ter $ido %onAr&ado or 5le %o&o $endo auele ue viria anun%iF'9o. anun%iF'9o. Mar%o$ Mar%o$ 14,2 14,2'2 '2!! “C “Com om el ele e !r! !r!i, i,!a !ara ram m dois dois bandidos) m * direita e otro * es"erda /esse modo modo !mp !mpri ri-se se a .s!r .s!rit itr ra a "e "e di+$ di+$ %.le %.le #oi #oi in!lído entre os #ora-da-lei%0 Pro ro##e! e!ia ia$$ Isa'as Isa'as )*+,)*+,-$ Pois isso e lhe darei mltides !omo propriedade) e !om os poderosos repartir( o despo'o$ por"e entrego se pes!o=o * morte e #oi !ontado entre os pe!adores) ele !arrre !a rego go os pe! e!a ados dos de mit itos e int inter er!e !ed de pelos pe!adores *ua *uanto ao %a>tu >tulo 4 de $a>a$, F tive&o$ oortunidade de Dalar or vFria$ veze$K n7o %aberia aui nenhu&a nova ob$erva:7o, orI&, va&o$ %olo%ar a$$i& &e$&o.
Na Bíblia Bíblia &o+es o+es, e+li +li%a %a'$ '$e e $ 4,1 4,10' 0'12 12,, onde onde le&o$! 6 Wltima causa da paixão e morte do 2ervo não não são são seus seus inim inimig igos os ou as circ circu unst nstnc ncia iass adversas, mas 0eus mesmo que o quis como v+tima expiatória dos pecadores #v" ?%" 7s frutos da paix paixão ão e mort morte e expi expiat atór ória iass são são nume numero rosa sa descendência seDa material seDa espiritual, e lu, isto isto é, feli felici cida dad de e vida vida #2l #2l BC,;< C,;,F? >,F?%" %" Insinua3se aqui a volta J vida, tema retomado mais mais tard tarde, e, no temp tempo o dos dos maca macabe beus us"" #*+b #*+blilia a Soes, p" CBF%"
8i%a be& %laro ue o entendi&ento do a$$o nada te& a ver %o& roDe%ia $obre al#o ue a%onte%eria %o& e$u$. 5& $e reDerindo a $ 4,10, a nota da Bíblia .!mIni!a – T.B diz! T.B diz! A o Wnico texto do 6T que usa a imagem de uma v+tima oferecida em expiação" 7 sabido que os sacrif#cios humanos estavam #*+blilia a Trad radução ução absolu absolutam tamente ente proscr proscrito itos s" #*+b )cumênica, p" BC>, grifo nosso%"
Ma$, &e$&o Ero$%rito$ o$ $a%riD>%io$, a%eita& o de e$u$ %o&o $endo ara re&i$$7o do$ e%ado$. liF$, a &orte de e$u$ n7o Doi or $a%riD>%io a 3eu$, vi$ando Ea#ar o$ e%ado$ da hu&anidade, oruanto, a $ua
/
%au$a Doi ol>ti%a. Evangelho de /ucas
9u%a$ ?,16'21! 1ess ?,16'21! 1ess #oi * !idade de 4a+ar2) onde se havia !ria iad do Con#orme se !ostme) no s(bado entro na sinagoga) e levanto-se para #a+e #a+err a lei eittra ra /er /eram am-l -lhe he o livr livro o do pro pro#et #eta 8saías Abrindo o livro) 1ess en!ontro a passagem onde est( es!rito$ “; .spírito do Senhor est( sobre mim) por"e ele me !onsagro !om a n=9o) para ann!iar a Boa 4otí!ia aos pobres< envio-me para pro!lamar a liberta=9o aos presos e aos !egos a re!pera=9o da vista< para libertar os oprimidos) e para pro!lamar m ano de gra=a do Senhor0 .m segida 1ess #e!ho o livro) o entrego na m9o do a'dante) e sent se nto o-s -se e Todos odos os "e "e es esta tava vam m na sina sinago goga ga tinham os olhos ,5os nele .nt9o 1ess !ome=o a di+er-lhes$ “Ho'e se !mpri essa passagem da .s!ritra) "e vo!Is a!abaram de ovir0 ProDe%ia! Isaías ,+*! ; .spírito do Senhor 1av2 est( sobre mim) por"e 1av2 me ngi .le me envio para dar a boa notí!ia aos pobres) para !ra !rarr os !o !ora ra==es #er erid ido os) para para pro pro!la !lama marr a liberta=9o dos es!ravos e p@r em liberdade os prisioneiros) para promlgar o ano da gra=a de
/0
1av2) o dia da vingan=a do nosso /es) e para !onsolar todos os aJitos) os aJitos de Si9o 5& %on$ulta, no Novo -e$ta&ento, ve&o$ ue do$ doi$ di$%>ulo$ direto$ de e$u$, Mateu$ e o7o, $o&ente o ri& ri&ei eirro Dala Dala de$$ de$$e e a% a%on onte te%i %i&e &ent nto, o, &a &a$$ nada nada Dala Dala $obre a leitura do livro de $a>a$. Marcos e /ucas, ue n7o Dora& di$%>ulo$, %o&o $abe&o$, %o&u$era& $ua$ nar narra rati tiva va$$ or or e$ e$ui ui$a $a$$ ou inDo inDor& r&a: a:Le Le$$ obti obtida da$$ de outra$ e$$oa$ e, ue& $abe, de te+to$ F e+i$tente$. Mar%o$ a#e %o&o Mateu$, ou $ea, re#i$tra o ei$@dio $e& %itar a leitura. So&ente 9u%a$ I ue& %ita a leitura, o ue F no$ dei+a intri#ado$ $e o Dato Doi real ou n7o. $ e+l e+li%a i%a:L :Le$ e$ $o $obr bre e e$ e$$a $a a$$ a$$a# a#e& e& de $a> $a>a$ a$ ode& no$ audar a entender o te+toK vea&o$! 7 profeta, muito provavelmente o autor dos caps" ?< e ?;, anuncia que recebeu de 0eus uma mensag mensagem em de consola consolação ção #vv"F3> #vv"F3>%K %K reconst reconstrui ruir3 r3 se3á se3á #v" #v" B%Q B%Q os est estran rangei geiros ros asse asseg gurar urarã ão as necessidades materiais de Israel, transformando em povo de sacerdotes e cumulado de glória #vv" E3@ E3@%Q 0eus 0eus toma toma a pala alavra vra para ara esta estab bele elecer cer aliança eterna #vv" =3C%" 7s vv" F<3FF são uma ação de graças do profeta que fala em nome de 2ião" )ste poema repercute os cnticos do 2ervo #cf" B;,FQ B;,@Q BC,BC, e também E<,B3FF, onde que quem fala ala é o 2ervo ervo,, com como aqui aqui%" %" #*+b #*+blilia a de Gerusalém, p" F>E;%"
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3o ue %on%l n%lu>&o >&o$ ue $7o %ita:L :Le e$ ue $e ali%a& a $a>a$ e n7o u&a roDe%ia. Ma$, $uondo ue e$u$ tenha real&ente real&ente lido e$$a a$$a#e& de $a>a$, i$$o, or $i $@, n7o a torna u&a roDe%ia. ue o%orre I ue ue e$u e$u$$ ali ali%o %ou u O $ua $ua &i$$ &i$$7o 7o u&a u&a or ori# i#e& e& divi divina na,, aAr&ando ue a#ia elo 5$>rito de 3eu$, ue er&ane%ia $obre eleK e$$a I u&a %erteza ue te&o$. ndee ndeende ndente nte&e &ente nte de al#u&a al#u&a roD roDe%i e%ia, a, i$$ i$$o o oderi oderia a a%onte%erK &a$, ne& $e&re, o ho&e& e$tF e& lena$ %ond %o ndi: i:Le Le$$ vibr vibra% a%io iona nai$ i$ de re% e%eb eber er a$ in$t in$tru ru:L :Le$ e$ do lano e$iritual, tran$&itida$ O hu&anidade or vontade do CriadorK or i$$o, &uita$ veze$ a$ detura ou a$ &odiA%a, %onDor&e $ua &aneira de en$ar. Co& i$$o n7o n7o e$ e$tta& a&o o$ ne#a e#ando ndo o valo valorr ine$ ine$tti&Fv i&Fve el de $eu$ eu$ en$ina&ento$K &uito ao %ontrFrio, F ue a%ha&o$ ue 5le I ini#ualFvel e& tudo o ue Dez, di$$e ou e+e&liA%ou. Evangelho de João
1o9o KL)N-OK$ KL)N-OK$ Apesar de 1ess ter reali+ado na presen=a deles tantos sinais) n9o a!reditaram nele Assim se !mpri a palavra dita por 8saías$ “Senhor) "em a!redito em nossa mensagemD Para "em #oi revelada a #or=a SenhorD0 rD0 ; próprio 8saías mostro a ra+9o pela "al eles n9o podiam a!reditar$ “/es !ego os olhos deles e
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endre!e-lhes o !ora=9o) para "e n9o ve'am !om os olhos e n9o !ompreendam !om o !ora=9o) a ,m de "e n9o se !onvertam) e e tenha "e !r(-los0 8saías #alo assim) por"e vi a glória de 1ess e #alo a respeito dele ProDe%ia! Isaías (),! em a!redito em nossa mensagemD Para "em #oi mostrado o bra=o de 1av2D e Isaías ,.! Torne insensível o !ora=9o desse povo) ensrde=a os ses ovidos) !ege ses olhos) para "e ele n9o ve'a !om os olhos nem o=a !om os ovidos) nem !ompreenda !om o se !ora=9o) nem se !onverta) de modo "e e n9o o perdoe 5$ta a$$a#e& I are%ida %o& Mt 1,1'14, %ua %ita:7o da roDe%ia de $a>a$ I a &e$&a (6,10), ue %o&enta&o$ &ai$ no in>%io de$te e$tudo. *uanto ao %a>tulo 4, de $a>a$ F Dala&o$ anterior&ente. 0tos dos 0p1stolos
to$ ,0'4! >ilipe ,0'4! >ilipe !orre) ovi o en!o ler o pro#eta 8saías) e pergnto$ “& “ &o!I entende o "e est( lendoD0 ; en!o responde$ “Como posso entender)
se
ning2m
me
e5pli!aD0
.nt9o
!onvido >ilipe a sbir e sentar-se 'nto a ele A passagem da .s!ritra "e o en!o estava
/
lendo era esta$ “.le #oi levado !omo ovelha ao matadoro . !omo m !ordeiro perante o se tos"iador) ele ,!ava mdo e n9o abria a bo!a .les o hmilharam e lhe negaram a 'sti=a em poder( !ontar ses segidoresD Por"e eles o arran!aram da terra dos vivos0 .nt9o o en!o disse a >ilipe$ “Por #avor) me e5pli"e$ de "em o pro#eta est( di+endo issoD .le #ala de si mesmo) o se re re##er ere e a otr tra pes pessoa oaDD .nt .nt9o >ilip ilipe e #oi #oi e5pli!ando .) tomando essa passagem da .s!ritra !omo ponto de partida ann!io 1ess ao en!o ProDe%ia!
Isaí Isaías as
(),7 (),7+ +* *!
>oi
oprimido
e
hmi milhado) ma mass n9o abri a bo!a !a<< tal !o !om mo !ordeiro) ele #oi levado para o matadoro< !omo ovelha mda diante do tos"iador) ele n9o abri a bo!a >oi preso) 'lgado in'stamente< e "em se preo!po !om a vida deleD Pois #oi !ortado da terra dos vivos e #erido de morte por !asa da revolta do me povo A sepltra dele #oi !olo!ada 'nto !om a dos ímpios) e se tmlo 'nto !om o dos ri!os) embora nn!a tivesse !ometido in'sti=a e nn!a a mentira estivesse em sa bo!a 4o entanto) 1av2 "eria esmag(-lo !om o so#rimento$ se ele entrega a sa vida em repa re para ra=9 =9o o pelo peloss pe!a pe!ado doss ent9 ent9o o !o !onh nhe! e!er er( ( os
/?
ses des!endentes) prolongar( a sa e5istIn!ia e) por meio dele) o pro'eto de 1av2 trin#ar( Pelas amar am arg gra rass spo sport rtad adas as)) el ele e ver( ver( a l+ l+ e ,!ar ,!ar( ( sa!i sa !iad ado) o) Pe Pelo lo se se !o !onh nhe! e!im imen ento to)) o me me se servo rvo 'sto devolver( a mitos a verdadeira 'sti=a) pois !arrego o !rime deles Por isso e lhe darei mltides !omo propriedade) e !om os poderosos repartir( o despo'o$ por"e entrego se pes!o=o * morte e #oi !ontado entre os pe!adores) ele !arrre !a rego go os pe! e!a ados dos de mit itos e int inter er!e !ed de pelos pe!adores re$eito do %a>tulo 4 do livro de $a>a$ F Aze& e&o$ o$ anter nterio iorr&ent ente no$$ no$$o o$ %o %o& &ent entFrio io$$. N7o o Dar Dare& e&o$ o$ nova nova&e &ent nte, e, ara ara n7o n7o no$ no$ tor tornar nar&o$ &o$ &a &ai$ i$ reetitivo$ do ue o ne%e$$Frio. 2arta aos 3omanos
o&ano$ o&ano$ 11,26'2 11,26'2! ! .nt9 nt9o) todo todo o 8sr 8srael ser er( ( salv sa lvo o) !omo omo di+ di+ a .s!r .s!rit itr ra a$ “/e Si9 Si9o sa sair ir( ( o libe libert rtad ador or)) el ele e vai vai tira tirarr as impi impied edad ades es de 1a!ó 1a!ó<< essa ser( a minha alian=a !om eles) "ando e perdoar os ses pe!ados0 ProDe%i ProDe%ia! a! Isaías (#,*.+*! Mas de Si9o vir( m redentor) a ,m de agastar os !rimes !ometidos) !ontra 1a!ó – or(!lo de 1av2 /a minha parte)
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esta 2 a minha alian=a !om eles) di+ 1av2$ ; me .spírito est( sobre vo!I) e as minhas palavras) "e e !olo"ei em sa bo!a) 'amais se a#astar9o dela) nem da bo!a de ses ,lhos) nem da bo!a de ses netos) desde agora e para sempre) di+ 1av2) e Isaías *7,#$ Pois 2 assim "e a !lpa de 1a!ó ser( apagada< ser( esse o #rto por ele se agastar do se se pe!a pe!ado do)) "a "ando ndo ele red+ ed+i i toda todass as pedras do altar a pedras de !al "e se trans#ormaram em pó) "ando n9o mais erger postes sagrados sagrados e altares de in!enso in!enso $ e+li%a:Le$ ara o %a>tulo 4/, ver$>%ulo$ 1'21, $7o dada$ da $e#uinte &aneira! 6qui temos uma espécie de liturgia penitencial #cf" Gl F3;Q Gr >?% onde os temas do pecado pecado e seu cast castig igo o se suce sucede dem m e alte altern rnam am"" :a situ situaç ação ão dif+cil dos primeiros decênios do pós3ex+lio o povo tem a impressão que a 0eus falta poder e vontade para traer tempos melhores #v" F%" 9as como em E<,F3; também aqui o profeta responde que a salvação demora por causa dos pecados do povo contra 0eus e contra o próximo" #*+blia Soes, p" CB?%"
e+li%a i%a:7o I $uA%iente ara %he#ar&o$ O %on%lu$7o de ue n7o $e trata de u&a roDe%ia, &a$ de litur#ia
eniten%ial.
5,
nova&ente,
a
t>tulo
de
%urio$idade, te&o$ a inDor&a:7o inDor&a:7o de ue o ver$>%ulo 21 I
/6
Ero$ai%o e ob$%uro, are%e u& a%rI$%i&o (B>blia ve' Maria, . 1021). Pre%i$a&o$ dizer &ai$ al#u&a %oi$a 3ua$ e+li%a:Le$ $e&elhante$ en%ontra&o$ ara a a$$a#e& $ 2,6'/. ri&eira diz! E3eu$ %orri#e o$ erro$ do $eu ovo, e &uito &ai$ o$ erro$ de $eu$ ini&i#o$, oi$ $eu ovo %onhe%e $eu roeto, enuanto o$ ini&i#o$ o de$%onhe%e&. -odavia, $e a %o&unidade abandona o$ >dolo$, 3eu$ lhe envia o erd7o e a renova:7o da vida (B>blia Pa$toral, . /1). $e#unda no$ traz! 6 inte interpr rpret etaç ação ão deste deste pass passo o é emba embara raça çada da pela aparente desordem e pelo estado corrompido do texto" 1arece que os vv" @3="F<3FF die diem m resp respei eito to ao cast castig igo o dos dos opre opress ssor ores es de Isra Israel el,, iden identitifificad cados os com com a “cida “cidade de fort fortififica icada da!! deste apocalipse #v" F<% 7s vv" ? e C, que são uma uma prom promes essa sa a Isra Israel el,, cuDa cuDa iniq iniqui uida dade de está está send sendo o expi expiad ada, a, pode poderia riam m esta estarr prep prepar aran ando do o oráculo de F;3F>" #*+blia de Gerusalém, p" F;C>%"
3onde ode&o$ %on%luir ue, ta&bI& aui, nada hF de $e reDerir a u&a roDe%ia. Primeira carta de Pedro
1 Pedro 2,?'! E Apro5imem-se do Senhor) Senhor) a pedra viva viva re re'e 'eit itad ada a pelo peloss home homens ns)) ma mass es es!o !olh lhid ida a e pre!iosa aos olhos de /es /o mesmo modo)
/
vo!Is tamb2m) !omo pedras vivas) v9o entrando na !onstr=9o do templo espirital) e #ormando m sa sa!e !errdó!i dó!io o santo nto) des esttina inado a o#ere #ere!!er sa!ri#í!ios espiritais "e /es a!eita por meio de 1ess Cristo /e #ato) nas .s!ritras se lI$ %.is "e ponho em Si9o ma pedra anglar) anglar) es!olhida e pre!iosa
em
nela
a!reditar
n9o
,!ar(
!on#ndido% 8sto 2$ para vo!Is "e a!reditam) ela serr( tes se eso oro ro pre! pre!io iosso< mas as)) para para os "e "e n9o n9o a!reditam) a pedra "e os edi,!adores re'eitaram torno-se a pedra anglar) ma pedra de trope=o e ma ro!ha "e #a+ !air .les trope=am por"e n9o a!reditam na Palavra) pois #oram para isso destinados. destinados. ProDe% oDe%ia ia!! Isaías Isaías *-, *-,! EPor isso) assim di+ o Senhor 1av2$ . vo assentar no monte Si9o ma pedra) pedra es!olhida) anglar) anglar) pre!iosa e bem ,rmada< "em nela !on,ar) n9o ser( abalado . (v. 6)
e
4almo lmo
7 7,** ,**!
!on !o nstrtores
re'eita itaram
anglar .
Isaías
e
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pedra
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E.le
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pedra ma
armadilha) ma pedra de trope=o) m obst(!lo "e derrba para as das !asas de 8srael< m la=o la =o e ma ma arma rmadilh dilha a par para os habi habittantes ntes de 1ersal2m0 (v. ).
/
9e&o$ na Bíblia Pastoral, Pastoral, a $e#uinte e+li%a:7o ara $ 2,1?'22, ortanto, abran#endo o v. 16, %itado a%i&a! 0iante do perigo de uma invasão ass+ria, os israelitas fieram aliança com o )gito #X “morte!K os eg+pcios cultuavam o mundo dos mortos%" 7 profeta, porém, vê nessa aliança uma ilusão e uma farsa, pois um pacto com a falsidade não pode poderá rá dar dar segu segura ranç nça a a ning ningué uém" m" 0i 0ian ante te da insi insist stên ênci cia a dos dos gove govern rnan ante tess em se apoi apoiar ar no )gito, Isa+as compara a 6ss+ria com o flagelo do dest destru ruid idor or,, que que outr outror ora a pass passou ou e dest destru ruiu iu os eg+pcios, para proteger os hebreus #cf" )x F;,F>%" 9as 9as agor agora, a, esse esse flag flagelo elo destr destrui uirá rá tamb também ém os isra israel elitita as" 2omen omente te apoi apoian ando do3s 3se e em 0eus eus e seguindo seu proDeto, é que o povo encontrará forças para resistir Js opress/es" #*+blia 1astoral, p" C@;%"
5ntende&o$ ue, elo %onte+to, a EroDe%ia de $a>a$ $e ali%aria ao ovo hebreu dauela Io%a, e n7o nu&a Io%a Dutura. 5& eru$alI&, no &onte Si7o, Doi er#uido o te&lo, ue era %on$iderado a &orada de 3eu$ (Sl 4,). 5& 3t 2,? diz'$e ue 3eu$ I a ro%haK a$$i&, i$$o leva ara n7o $er u&a roDe%ia a re$eito de e$u$. 5& Mt 21,?2, %o&enta&o$ o a$$o Sl 11,22'2K or i$$o n7o o Dare&o$ auiK re$ta'no$, ainda o a$$o $ ,1?, ara o ual en%ontra&o$ e$ta e+li%a:7o! E3eu$ I
//
&uit &uita$ a$ veze veze$$ %ha& %ha&ad ado o no - Vro% Vro%ha haVV e Ved Vedra raVV %o %o& & $entido $alv>A%o! e$eran:a total. No %a$o, ao %ontrFrio, $erF $e rF edr edra a e ro% o%ha ha ue ue $e re% re%i iit ita a %o %ont ntra ra $ra $rael el e udF. (B>blia SantuFrio, . 1042). Co& i$$o te&o$ a %onAr&a:7o do ue e$ta&o$ %on%luindo a re$eito do a$$unto. o ue are%e a reo%ua:7o de rela%ionar e$u$ %o& a$ 5$%ritura$ ini%iou'$e %o& Paulo. Por re#ar ao$ #ent #entio io$, $, el ele e Dazi Dazia a de tudo tudo ara ara de&o de&on$t n$tra rarr'lhe 'lhe$$ ue ue e$u$ era o Me$$ia$ revi$to elo$ roDeta$, roDeta$, talvez obetivando
ue,
diante
de$$e
ar#u&ento,
$e
%onven%e$$e ue o 3eu$ de Paulo e$tava a#indo a Davor da hu&anidade, enuanto, ue o$ outro$ deu$e$ n7o $e %o& %o &or orta tava va& & da &e &e$& $&a a Dor Dor&a &a.. Co Co& & e$ e$$a $a linh linha a de ra%io%>nio, Datal&ente, iria& %on$iderF'lo %o&o o 3eu$ verdadeiro. ea&o$ al#un$ a$$o$, no$ uai$ A%a %laro e$$e %o&orta&ento de Paulo de -ar$o! -ar$o! t 1,1 1,1'? '?!! EPa Pass ssan ando do por por An#í An#ípo poli liss e Apol Apol@n @nia ia)) Palo e Silas !hegaram a Tessal@ni!a) onde os 'des tinham ma sinagoga Con.o Con.orm rme e seu seu costu costume me++ Pau aulo lo #oi pro pro!r(-los e) por trIs
s(bados s(bados segidos) segidos) iscutiu com eles/ Partino as a s Escr Escrit itur uras as++ e0pli 0plica ca%a %a e emo emons nstr tra% a%a a para eles que o Messias e%ia morrer e
100
ressu ressusci scitar tar os os mortos mortos . a!res !res!e !ent nta ava$ va$ %;
Messias 2 este 1ess "e e ann!io a vo!Is% Algns 'des se !onven!eram disso e se niram a Palo lo e Sila ilas) assim !o !om mo bom bom nm nmer ero o de gregos "e adoravam o /es ni!o) e n9o po!as mlheres da alta so!iedade. so!iedade . t 26,1/'2! E. E . e e ZPau ZPaulo lo\, \, rei Agripa) n9o me rebelei !ontra essa vis9o !eleste Ao !ontr(rio$ vive vivend ndo o da maneir neira a "e "e !o !orrres espo pond nde e a es esssa !onv !o nver ers9 s9o) o) e ann ann!i !iei ei o ar arre repe pend ndim imen ento to e a !onv !o nver ers9 s9o o a /es /es)) prim primei eiro ro ao aoss habi habita tant ntes es de /amas!o) aos de 1ersal2m e de toda a 1deia) e depois aos pag9os Q por isso "e os 'des me agar agarra rara ram m e tent tentar aram am ma mata tarr-me -me Mas) Mas) !o !om m a prote=9o de /es) e !ontino at2 ho'e dando testemnho diante de pe"enos e grandes 49o prego nada mais do "e os Pro#etas e Mois2s disseram "e havia de a!onte!er) isto 2) "e o Messias e%ia so.rer e que+ ressuscitao por primeiro entre os mortos) ele devia ann!iar
a l+ ao povo e aos pag9os0 . t 2,2'24! E.nt9o E .nt9o mar!aram m dia e #oram !om mais gente para se en!ontrar !om ele no se alo' al o'am amen ento to /esd /esde e o am aman anhe he!e !err at2 at2 * tard tarde) e) Paulo .e1 uma e0posi23o "aseaa na 4ei e
101
Mois#s e nos Pro.etas ) dando testemnho do
Eeino de /es e pro!rando con%en con%enc56l c56los os a respeito e &esus Algns a!eitaram o "e ele
di+ia) mas otros n9o "iseram a!reditar Hove) assim) dis!ord3n!ia entre eles FG FG udeu %ha&ado olo, natural de le+andria, ho&e ho&e& & el elo oue uent nte, e, in$t in$tru ru>do >do na$ na$ 5$%r 5$%rit itur ura$ a$,, ta&b ta&bI& I& a#iu a$$i&! t 1,2'2! EFG E FG a presen=a de Apolo #oi mito til
aos
,2is
vigorosamente
LR aos
/e
#ato)
'des
ele em
rebatia pbli!o)
demo demons nstr tran ando do pela pelass .s!r .s!rit itr ras as "e "e 1es 1esss 2 o Messias. Messias. Dorte a:7o de Paulo, no %ri$tiani$&o ri&itivo, A%a evidente, uando $e vJ ue, no Novo -e$ta&ento, hF &ai$ %arta$ atribu>da$ a ele, %er%a de treze, do ue o$ relato$ $obre $obre a vida e obra de e$u$, %uo nU&ero n7o a$$a de uatro. Moderna&ente te&'$e ue$tionado a autoria de al#u&a$ de$$a$ %arta$ %o&o $endo de PauloK I bo& ue $e $aiba di$$o.
102
2onclusão
N7o vi&o$ nada e& $a>a$ ue, $e#ura&ente, $e o$$a atribuir a e$u$, e& #eral, trata&'$e de inte inter rrreta: eta:Le Le$$ de %o %onv nven eniJ iJn% n%ia ia,, vi$a vi$and ndo o a au$ u$ta tarr o$ te+to$ ao ue F $e a%redita, vale o ue di$$e 5hr&an! E5$tudo$
a%adJ&i%o$
deve&
$er
ba$eado$
e&
evidJn%ia$ e ar#u&ento$, e n7o Dunda&entado$ no ue $e #o$taria de en$ar. *uanto ao$ roDeta$ e& $i, vea&o$ o ue te@lo#o Han$ Ha n$ ]^n#, n#, di$ di$$e ao &en% en%io iona narr o$ ro roDet Deta$ $a $a>a >a$$, ere&ia$ ere&ia$ e 5zeuiel, %ate#ori%a&ente aAr&a! EZ[\ Esse Esses s port porta+ a+vo voze zes s nã não o pr pret eten ende dem m an anun unci ciar ar um &uturo distante, mas sim prescrever, repreender, e5aminar e advertir no presente . (]_NG, 200?, .
1/?, #riDo no$$o). Por outro lado, veriA%a&o$ ue, de Dor&a $urreendente, a #rande &aioria da$ $uo$ta$ roDe%ia$ I tirada do livro de $a>a$K entretanto, %abe'no$, or re$eito a vo%J, %aro leitor, Dazer al#u&a$ %on$idera:Le$ $obre $obre e$te livro. livro. Nova&ente Nova&ente,, re re%or %orrer rere&o$ e&o$ O Bíblia de 1ersal2m ue 1ersal2m ue %olo%a! Nênio religioso tão grande, marcou pro profund fundam amen ente te sua sua époc época a e fe fe esco escola la"" @uas palavras ras foram conservad vadas e sofreram
10
acréscimos" 7 livro que tra o seu nome é o resultado de um longo processo de composição, imposs#vel de reconstituir em todas as suas etapas" &'(" 4 livro recebeu acréscimos mais cons consid ide er0ve r0veis is ainda inda.. 4s caps caps.. =^+R =^+RR R não não podem ser obra do profeta do século B""". :ão só nunca é mencionado a+ o seu nome, mas também o contexto histórico é posterior cerca de dois séculosK Gerusalém foi tomada, o povo se acha cativo em *abil5nia, iro j0 est0 em cena e ser0 o ins instru trumento da libe iberta' ta'ão" 2em dWvida, a onipotência divina poderia transportar um profeta a um futuro long+nquo, retirá3lo do presente e alterar as imagens e seus pensamentos" 9as isso sup/e o desdobramento dos dos con contemp tempo orn rneos eos 4 para ara os quai uais ele ele foi foi enviado 4 os quais não têm paralelo na *+blia e são contrários J própria noção de profecia, a qual não fa intervir o futuro senão como ensinamento para o presente" Esse Esses s cap# cap#tu tulo los s cont cont:m :m a prega'ão dum anXnimo, continuador de "sa#as e grande profeta, como ele, o qual, na falta de um nome melhor, chamamos de :utero+"sa#as ou de @egundo "sa#as " 1regou em *abil5nia entre as primeiras vitórias de .iro, em EE< a"." 4 que levam a adivinhar a ru+na do império babil5nico 4 e o edit edito o libe libert rta ador dor de E>=, E>=, que perm ermitiu itiu os primeiros retornos" &'(" &'( 7s oráculos dos caps" F3>C eram gera geralm lmen ente te amea ameaça çado dore ress e chei cheios os de alus alus/e /ess aos acontecimentos dos reinados de 6ca e de )equiasQ os dos caps. =^+RR estão desligados desligados deste conte/to histórico e são consoladores" 7
10?
Dulgamento cumpriu3se na ru+na de Gerusalém, o tempo da restauração está próximo" 2erá uma renovação completa e este aspecto é sublimado pela importncia dada ao tema de 0eus criador, unid unido o ao de 0eus 0eus salv salvad ador or"" Am novo :/odo, mais maravilhoso do que o primeiro, reconduzir0 o povo a uma nova $erusalém, mais bela que a primeira " &'(" 1ltima parte do livro 5caps. RT+TT6 tem sido considerada como obra de outro profeta, denominado “Trito3Isa+as!, Terceiro Isa+as" $oDe, geralmente se reconhece que é uma coletnea diversificada" &'(" #*+blia de Gerusalém, ;<<;, p" F;>=3F;>C, grifo nosso%"
ea be&K u& livro I %o&o$to de vFria$ %oletXnea$ ue n7o $e $abe ue& $7o real&ente o$ autore$K e ainda tJ& %ora#e& de aAr&ar ue I Ein$irado or 3eu$[ -udo ue F di$$e&o$ ante$ ve& $e %onAr&ar ne$$e$ te+to$ ue a%aba&o$ de %olo%ar. -raze&o$ raze&o$ o en$a&ento de u& te@lo#o, ue ue ve& u$ta&ente ao en%ontro do ue ob$erva&o$ ne$$e e$tudo! E`HF nele$ u&a %lara tentativa de adatar o$ detalhe$ da vida de e$u$ O$ roDe%ia$ do nti#o -e$ta&ento, e$ta&ento, %o&enta o te@lo#o 8ernando lte&eer Unior, roDe$$or roDe$$or da Po PontiD>%ia ntiD>%ia Wniver$idade Cat@li%a de S7o Paulo aulo) %o %onD nDor or&e &e no$ no$ inDo inDorr&a a evi$ evi$ta ta Gali Galile leu u 5$e%ial T e$u$ e o$ &i$tIrio$ ue a B>blia n7o e+li%a. Pen$a&ento idJnti%o va&o$ en%ontrar e& Mar%u$
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. Bor# (1/?2' ) e ohn 3o&ini% Cro$$an (1/?' ), ue valerF a ena tran$%revJ'lo! :ós vemos o relacionamento entre a *+blia Gudaica e o :ovo Testamento de modo muito dife difere rent nte e dos dos prin princi cipa pais is estu estudi dios osos os"" 6 *+bl *+blia ia Guda Gudaic ica a era a escri escritu tura ra sagr sagrad ada a dos dos prime primeir iros os cristãos e muitos deles a conheciam bem, alguns por ouvi3la oralmente, outros por serem capaes de lê3la" 6ssim, enquanto contavam a história de Gesus, eles usavam linguagem da *+blia Dudaica para faê3lo" Essa pr0tica produziu o que chamamos de 8prof 8profec ecia ia hist histor oric iciz izad ada9 a9.. Ama Ama narra narrativ tiva a do pass passad ado o 5nes 5neste te caso, aso, da Z#bl Z#blia ia juda judaic ica a6 é 8historicizada9 ao ser usada em uma narrativa subsequente 5os evangelhos e o Novo *estamento6" “$istoriciar! aqui não torna algo histórico ou historicamente factual" 2implesmente sign signifific ica a usar usar uma uma pass passag agem em anti antiga ga em uma hist histór ória ia mais mais nova nova na tent tentat ativ iva a de liga ligarr essa essa história mais nova J tradição anterior e lhe dar Y credibilidade 1ara ilustrar o processo, usamos dois exemplos de 9ateus, o mestre tre da profecia “historiciada! )m sua história sobre a infncia de Gesu Gesus, s, )ste ste e sua sua fam+ fam+lilia a vol voltava tavam m do )gito gito depo depois is de tere terem m fugi fugido do para para lá esca escapa pand ndo o J pers perseg egui uição ção de $ero $erode des" s" 9ate 9ateus us diss disse e que que a volta deles cumpriu uma passagem do profeta 7seiasK “0o )gito chamei meu filho #FFKF%"! )m 7seias, essa passagem refere3se ao êxodo" ala do amor de 0eus por Israel e as coisas que 0eus
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fe por ele, em especial a libertação durante o êxodo Y 0eus está “chamando seu filho!, Israel, “do )gito!" 9ateus pegou essa passagem e disse que ela referia3se a 0eus chamando c hamando seu “filho! Y Gesus Y do )gito" Isso foi uma profecia hist histor oric ici iad adaK aK usar usar uma uma pass passag agem em do Selho elho Testamento para narrar uma história posterior" )m um segu segund ndo o exem exempl plo, o, 9ate 9ateus us cont conta a a história do suic+dio de Gudas, perto do fim de seu evangelhoQ ele “historicia! uma passagem dos profetas ligando3a ao preço da traição de GesusK trinta moedas de prata" )m ;@KC, 9ateus ecoa uma passagem de Pacarias FFKF> #erradamente atri atrib bu+da u+da a Gere Geremi mia as%, s%, que que se refe refere re a trin rinta she`els de prata sendo devolvidos ao tesouro do templo" 6lgumas 6lgumas vees é dif+cil discernir discernir se a “profecia historiciada! está sendo usada para comentar algo que aconteceu ou se está sendo usada para gera gerarr uma uma narra arratitiva va ou um detal etalh he em uma narrativa" 9as esse discernimento não é nossa preocupação atual" 7 ponto a enfatiar é o uso de pass passa agen gens da *+bl *+blia ia Dudai udaica ca ao narr narra ar a história de Gesus e sua influHncia sobre a estrutura interpretativa do narrad narrador or " #*78N e .87226:, ;<<@, p" F=E3F=?, grifo nosso%"
-a&bI& a&bI& ode&o$ ver al#o intere$$ante intere$$ante e& -o& Harur (1/2/' ), $obre a atitude de Mateu$ e& uerer ter tudo a re$eito de e$u$ %o&o $e Do$$e %u&ri&ento de al#u&a roDe%ia. ea&o$! 6 técnica de 9ateus de esquadrinhar o Selho
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Testamento em busca de “profecias! adequadas para servir de suporte J sua narrativa empresta a esse )vangelho um sentido aparentemente de hist histór ória ia Duda Dudaiica autê autên ntica tica"" 9as tod todo esse edif#cio edif#cio desaba quando se percebe percebe que essas supostas profecias foram todas cumpridas no Belho *estamento e podem ser inteiramente e/plicadas sem nenhuma refer:ncia futura de espé espéci cie e algu alguma ma " .om frequência, no :ovo Testa estame ment nto, o, elas elas foram foram tira tirada dass do cont contex exto to e distorcidas a ponto de se tornarem irreconhec+veis" 6s profecias hebraicas, é preciso lembrar, não diiam respeito a predier, profet profetia iarr, vatici vaticinar nar,, progno prognosti sticar car,, prenun prenuncia ciarr, pre press ssag agiiar, ar, mas mas a proDe roDeta tarr #ist #isto o é, esta estava vam m rel relacio aciona nad das com com os probl roble emas mas imedi mediat atos os"" #$681O8, ;<<=, p" F?@, grifo nosso%"
3iante de tudo i$$o, ve&o$ %o&o de ne%e$$idade ur#ente u&a %o&leta revi$7o no$ %on%eito$ teol@#i%o$ trad tradi% i%io iona nai$ i$,, ara ara bu$% bu$%ar ar a “verdade "e liberta0) $ob ena de %au$ar, %ada vez &ai$, in%rIdulo$. in%rIdulo$. ra, u& livro de in$ira:7o divina nun%a oderia leva le varr e$$ e$$oa oa$$ ao ate> ate>$& $&oK oK $e i$ i$$o $o e$ e$tF tF o% o%or orrrendo endo I orue e+i$te al#u&a %oi$a errada. ue e$tF errado Pen$a&o$ ue o$ te@lo#o$ do a$$ado, or &ai$ $Fbio$ ue ude$$e& $er, n7o o$$u>a& u&a vi$7o hol>$ti%a do$ Dato$K $e&re %olo%ava& o$ te+to$ b>bli%o$ $ob o $eu e$treito onto de vi$ta. 5 n7o hF %o&o ne#ar ue o ho&e&
avan:ou
de
&aneira
%on$iderFvel,
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rin%ial&ente no %a&o da$ %iJn%ia$. $$o ve& rovo%ando u&a revi$7o %o&leta no$ %onhe%i&ento$ do a$$adoK $@ ue ainda e$$a revi$7o n7o teve %o&o alvo a teolo#ia tradi%ional. hu&anidade, hoe, &ai$ ue$tionadora ra,, e indubitavel&ente &ai$ e+i#ente, n7o uer a%eitar &ai$ nada $e& o %rivo da raz7o z7o e da l@#i%a %a.. 5, uando re$olver a$$ar a B>blia or e$$e %rivo, a$ %oi$a$ ir7o %o&li%ar'$e, F ue a &aioria da$ %orrente$ reli#io$a$ tradi%ionai$ terF ue &odiA%ar $eu$ %on%eito$, $ob ena de %o %ont ntin inua uarre& Dor Dor&a &and ndo o &a &ai$ i$ ateu ateu$$ ue ue %ren %rente te$. $. 3e$ea&o$, %o& tudo i$$o, Dazer u& ur#ente edido de $o%orro! a&o$ $earar na B>blia o oio do tri#o ara o r@rio be& dela. #ora,
%o&o
reQe+7o
Anal,
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%o& %o &le& le&en ento to do en$ en$a& a&en ento to de u& 5$> 5$>ri rito to ue ue $e identiA%ou %o&o 5ra$to! Sale mais repelir de verdades do que admitir uma só mentira, uma só falsa teoria" .om efeito, sobr sobre e essa essa teor teoria ia pode poder+ r+ei eiss edif edific icar ar todo todo um sist sistem ema a que que desa desaba bari ria a ao prim primei eiro ro sopr sopro o da verdade, como um monumento constru+do sobre areia movediça, ao passo que, se reDeitais hoDe certas verdades, porque não vos são demonstradas lógica e claramente, logo um fato brutal ou uma demonstração irrefutável virá delas vos afirm afirmar ar a autent autenticid icidade ade"" #680) #680)., ., FCC>, FCC>, p"
10/
;?E3;??%"
3e$ta%a&o$! Eale &ai$ reelir dez verdade$ do ue ad&itir u&a $@ &entira, u&a $@ Dal$a teoriaK ue& $e#ue e#ue e$ e$$e $e %on$e n$elho lho A%arF livr livre e de di$ di$$abor bore$ no a&anh7. Paulo da Silva Neto Sobrinho Nove&bro"2002. (au$tado e& abr"201).
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6iliogra8a9
B>blia notada, c edi:7o, S7o Paulo! Mundo Cri$t7o, 1//?. B>blia -radu:7o 5%u&Jni%a T -5B, 1c edi:7o, S7o Paulo! 9oolaK S7o Paulo! Paulina$, 1//6. B>blia B>blia de eru$alI&, eru$alI&, nova edi:7o, edi:7o, revi$ta. revi$ta. c i&. S7o Paulo! Paulo! 5di:Le$ Paulina$, 1/. B>blia de eru$alI&, nova edi:7o, revi$ta e a&liada, S7o Paulo! Paulu$, 2002. B>blia do Pere#rino, edi:7o bra$ileira, S7o Paulo! Paulu$, 2002. B>blia Sa#rada, 1?c i&. S7o Paulo! So%iedade B>blia Cat@li%a nterna%ional e Paulu$, 1//4. B>blia Sa#rada, c edi:7o, S7o Paulo! Paulina$, 1/0. B>blia Sa#rada, c edi:7o, S7o Paulo! Paulina$, 1/. B>blia Sa#rada, 4c edi:7o, are%ida'SP! are%ida'SP! SantuFrio, 1/?. B>blia Sa#rada, 6c edi:7o, S7o Paulo! ve'Maria, 1//. B>blia Sa#rada, c edi:7o, Petr@oli$, ! oze$, 1//. B>blia Sa#rada, /c edi:7o, S7o Paulo! Paulina$, 1/4. B>blia Sa#rada, 5di:7o Bar$a, $"ed. io de aneiro! Catholi% Pre$$, 1/64. B>blia B>blia Sa#ra Sa#rada, da, 5di:7 5di:7o o Pa$tora a$toral. l. ?c ?c i&re i&re$$7 $$7o. o. S7o Paulo! aulo! Paulu$, 2001. B>blia Sa#rada, 5di:7o evi$ta e %orri#ida, Bra$>lia, 38! 38! SBB, 1/6/. B>blia Sa#rada, $"ed. S7o Paulo! SB-B, 1//?. B>blia Shedd, 2c 5di:7o rev. e atual. no Bra$il. S7o Paulo! ida NovaK Bra$>lia! SBB, 2004. 5$%ritura$ Sa#rada$, -radu:7o do Novo Mundo da$. Ce$Frio 9an#e, SP! S-B-, 1/6. Novo -e$ta&ento, $"d, S7o Paulo! 9oola, 1/2. evi$ta Galileu 5$e%ial, n 2, Cri$tiani$&o! e$u$ e o$ &i$tIrio$ ue a B>blia n7o e+li%a, ulho"200, ulho"200, 5ditora Globo.
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S, . 1ess esse grande des!onhe!ido. des!onhe!ido. io de aneiro! betiva, 2001.
$M M9 9:; :;<, <, =. " íblia& uma biografia. io de #aneiro >ahar, 2??@. $9A$;, . 'elota& a vida e a (poca de )esus de *a+ar( . io de #aneiro >ahar, 2?1%. B5, . -. A -. A Bíblia 'dai!a e a Bíblia !rist9$ introd=9o * história da Bíblia. Bíblia. Petr@oli$, ! oze$, 1///.
<, M. #. e C99$;, #. B. " %ltima semana. io de #aneiro ;ova ronteira, 2??@. C$M-EAA, #. "s mscaras de eus #itologia oriental . 9/o -aulo -alas $thane, 1!!3. C$-E;:E, E. /eligi0es pagãs e cristãs& origens e significados. 9/o -aulo :ahDu, 2??8. CSSN SN, . . ; para parale leli lism smo o !o !om m ;s ;síri íris$ s$ sge sgest ste ess do imagin(rio !rist9o em arte#atos egíp!ios antigos, antigos, . 2/, in.
C99$;, #. B. 1uem 1uem mato matou u )e )esu sus2 s2&& as raí+ raí+es es do anti anti-semitismo na hist3ria evang(lica da morte de )esus. io de #aneiro mago, 1!!3. EM$;, . B. 4omo )esus se tornou eus, 9/o -aulo AeFa, 2?14. EM$;, . B. 5 problema com eus. io de #aneiro $gir, 2??8. $$-G G,, :. 5 4ris 4risto to dos dos pagã pagãos os&& a sabe sabedo dori ria a anti antiga ga e o significado espiritual da íblia e da hist3ria de )esus . 9/o -aulo -ensamento, 2??8. $9, 9. " morte da f(& religião, religião, terror e o futuro da ra+ão . 9/o -aulo Cia das Aetras, 2??!. #;9;, #;9; , -. 6ist3ria do 4ristianismo. io de #aneiro M$<, 2??1. ]35C, . ; ivro dos M2dins. M2dins. rara$, SP! 35, 1//.
=$ME =$M E,, 9. ;. #esopot7mia, o berço da civili+ação . io de #aneiro #osé lDmpio, 1!8%.
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=H;<, . /elig eligii0es 0es do #u #und ndo o 8m usc usca a dos dos $ont $onto os 4omuns Campinas, 9- Ierus, 2??4. AE;:9M$;, #. $. " origem do cristianismo cristianismo. 9/o -aulo ulgor, 1!J%. M;AGG A. e BG G:, . M., icionrio íblico 9niversal, -etrKpolis L # Io&es7 $parecida L 9- 9antu5rio, 1!!J. -$, >, -. #enti #entiras ras funda fundamen mentai tais s da
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Paulo aulo da Silv ilva Neto eto Sobri obrin nho I natural de Guanh7e$, MG. 8or&ado e& CiJn%ia$ ContFbei$ e d&ini$tra:7o de 5&r 5&re$ e$a$ a$ ela ela Wniv Wniver er$i $ida dade de Ca Cat@ t@li li%a %a (PWC'MG). o$entou'$e %o&o 8i$%al de -ributo$ ributo$ ela Se%retaria de 5$tado da 8azenda de Mina$ Gerai$. n#re$$ou no &ovi&ento
5$>rita
e&
ulho".
5$%reveu vFrio$ arti#o$ ue Dora& ubli%ado$ e& al#un$ $ite$ 5$>rita$ na nternet, entre ele$! 5ra do 5$>rito! htt!"";;;.aeradoe$irito.net" Panora&a 5$>rita! ;;;.anora&ae$irita.%o&.br uto utorr do$ do$ livr livro$ o$!! a: impressos9 A Bíblia * Moda da Casa) Alma dos Animais$ .st(gio Anterior da Alma HmanaD .spir spirit itis ism mo) Prin Prin!í !íp pio ios) s) Pr( Pr(ti!a ti!ass e Prov Provas as)) ;s .spír spírit itos os Comni!am-se na 8gre'a Católi!a) As Col@nias .spiritais e a Codi,!a=9o e arde! Chi!o$ dois mission(rios< : Eoo;9 Ea!ismo
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Mani#esta=es de .spírito de pessoa viva Uem "e !ondi=es elas a!onte!emV) Homosse5alidade) arde! '( #alava sobre isso e Chi!o Wavier) verdadeiramente ma alma #eminina Belo Horizonte, MG. ;;;.aulo$neto$.net e'&ail! aulo$neto$<#&ail.%o& aulo$neto$<#&ail.%o& -el.! el.! (1) 2/6'16 2/6'16