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Curso de Extensão Introdução à Modelagem geológica
Novembro 2010
Instrutor: Rodrigo Peroni
Curso de Extensão – Introdução à Modelagem Geológica
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Índice
1. Modelagem Geológica............................................................................................................................... 7 1.1. Introdução ............................................................................................................................................ 7 1.2. Banco de dados geológico ................................................................................................................ 7 1.3. Sistema Modular Mo dular ................................................................................................................................. 8 1.4. Aplicações ........................................................................................................................................... 8 1.5. Objetivos do Curso ............. ............................................................................................................................. 9 2. Conceitos básicos de operaçã do software sof tware Datamine Dat amine Studio3 .......................................................... 9 2.1. Iniciando o DATAMINE ....... ....................................................................................................................... 9 2.2. Interface com usuário ....................................................................................................................... 12 2.3. Barra de Título e Janelas d Resultados........................................................................................ 12 2.3.1. Barra de Menus ............................................................................................................................ 12 2.3.2. Barras Barr as de ferramentas .................................................................................................................. 12 2.3.3. Barras de ferramentas e caixáveis.............................................................................................. 13 2.3.4. Barra de Status ............................................................................................................................ 13 2.3.5. Gerenciador de arquivos DATAMINE (Database Browser) ......................................................... 13 2.3.6. Janelas do DATAMINE ................................................................................................................ 14 2.4. Obtendo mais informações - HELP ................................................................................................. 16 2.4.1. DATAMINE Help Contents ..................................................................... .......................................................................... ..................................... 16 2.4.2. Tool Tips ....................................................................................................................................... 16 2.4.3. AutoHelp ....................................................................................................................................... 16 2.5. Sair do DATAMINE D ATAMINE ............................................................................................................................ 17 2.6. Importação dos arquivos d dados ................................................................................................ 17 2.6.1. Importando Coordenada (arquivo collar.txt) ............................................... ............................................................................... 18 2.6.2. Para importar o arquivo survey.txt ............................................................................................... 24 2.6.2.1. Import Text Wizard ( ) ...................................................................... ........................................................................... ..................................... 24 2.6.2.2. Import Text Wizard ( ) ...................................................................... ........................................................................... ..................................... 24 2.6.2.3. Import Text Wizard ( ) ...................................................................... ........................................................................... ..................................... 24 2.7. Obtendo informações dos ados.................................................................................................... 25 2.8. Processos essenciais para dados amostrais ................................................ ................................................................................ 25 2.8.1. Desvinculando dados da superfície e vizinhança ........................................ ........................................................................ 25 2.9. Regularização amostral .................................................................................................................... 27 2.10. Navegando na tela de DE IGN ................................................................. ...................................................................... ..................................... 28 2.10.1. Comandos de visualiza ão ................................................................... ........................................................................ ..................................... 28 2.10.2. Visualizando dados .................................................................................................................... 31 2.10.3. Salvando e recuperand vistas .................................................................................................. 32 2.10.4. Interpretação Geológic ............................................................................................................. 33 2.10.5. Atributos de uma string .............................................................................................................. 41 2.10.6. Criação de sólidos ...................................................................................................................... 44 Curso de Extensão – Introdução à Modelagem Geológica
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Índice
1. Modelagem Geológica............................................................................................................................... 7 1.1. Introdução ............................................................................................................................................ 7 1.2. Banco de dados geológico ................................................................................................................ 7 1.3. Sistema Modular Mo dular ................................................................................................................................. 8 1.4. Aplicações ........................................................................................................................................... 8 1.5. Objetivos do Curso ............. ............................................................................................................................. 9 2. Conceitos básicos de operaçã do software sof tware Datamine Dat amine Studio3 .......................................................... 9 2.1. Iniciando o DATAMINE ....... ....................................................................................................................... 9 2.2. Interface com usuário ....................................................................................................................... 12 2.3. Barra de Título e Janelas d Resultados........................................................................................ 12 2.3.1. Barra de Menus ............................................................................................................................ 12 2.3.2. Barras Barr as de ferramentas .................................................................................................................. 12 2.3.3. Barras de ferramentas e caixáveis.............................................................................................. 13 2.3.4. Barra de Status ............................................................................................................................ 13 2.3.5. Gerenciador de arquivos DATAMINE (Database Browser) ......................................................... 13 2.3.6. Janelas do DATAMINE ................................................................................................................ 14 2.4. Obtendo mais informações - HELP ................................................................................................. 16 2.4.1. DATAMINE Help Contents ..................................................................... .......................................................................... ..................................... 16 2.4.2. Tool Tips ....................................................................................................................................... 16 2.4.3. AutoHelp ....................................................................................................................................... 16 2.5. Sair do DATAMINE D ATAMINE ............................................................................................................................ 17 2.6. Importação dos arquivos d dados ................................................................................................ 17 2.6.1. Importando Coordenada (arquivo collar.txt) ............................................... ............................................................................... 18 2.6.2. Para importar o arquivo survey.txt ............................................................................................... 24 2.6.2.1. Import Text Wizard ( ) ...................................................................... ........................................................................... ..................................... 24 2.6.2.2. Import Text Wizard ( ) ...................................................................... ........................................................................... ..................................... 24 2.6.2.3. Import Text Wizard ( ) ...................................................................... ........................................................................... ..................................... 24 2.7. Obtendo informações dos ados.................................................................................................... 25 2.8. Processos essenciais para dados amostrais ................................................ ................................................................................ 25 2.8.1. Desvinculando dados da superfície e vizinhança ........................................ ........................................................................ 25 2.9. Regularização amostral .................................................................................................................... 27 2.10. Navegando na tela de DE IGN ................................................................. ...................................................................... ..................................... 28 2.10.1. Comandos de visualiza ão ................................................................... ........................................................................ ..................................... 28 2.10.2. Visualizando dados .................................................................................................................... 31 2.10.3. Salvando e recuperand vistas .................................................................................................. 32 2.10.4. Interpretação Geológic ............................................................................................................. 33 2.10.5. Atributos de uma string .............................................................................................................. 41 2.10.6. Criação de sólidos ...................................................................................................................... 44 Curso de Extensão – Introdução à Modelagem Geológica
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2.10.7. Salvando sólidos ........................................................................................................................ 47 2.10.8. Criação de DTM ......................................................................................................................... 48 2.10.9. Filtros ............................ .......................................................................................................................................... 50 2.10.9.1. Filtrando um Objeto Simples na Janela Design .................................................................. 50 2.10.10. Filtrando Múltiplos Objetos na Janela Design D esign .......................................................................... 54 2.11. Modelagem de sólidos co plexos................................................................................................ 55 2.12. Validação de sólidos ...................................................................................................................... 59 2.13. Avaliação de sólidos e su erfícies ............................................................................................... 64 2.14. Construção de modelo de blocos ................................................................................................. 67 2.15. Interpolação Interpola ção de Teores ................................................................................................................... 72 2.16. Adição de Modelos de Blocos .................................................................. ....................................................................... ..................................... 78
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Lista de Figuras Figura 1– Janela de seleção e criação de projetos DM. ............................................................................... 10 Figura 2 – Criando um novo projeto. ............................................................................................................. 10 Figura 3 – Opções da janela Projec Settings. .............................................................................................. 11 Figura 4 - Lista de arquivos adicion dos ao projeto. ..................................................................................... 11 Figura 5 - Resumo do Projeto ....................................................................................................................... 11 Figura 6– Barra de título do projeto DM. .................................................................. ....................................................................... ..................................... 12 Figura 7 – Barra de menus. ........................................................................................................................... 12 Figura 8 – Barra de ferramentas e prompt de comando. .............................................. .............................................................................. 12 Figura 9 – Barras de ferramentas e caixáveis.............................................................................................. 13 Figura 10 – Barra de status. .......................................................................................................................... 13 Figura 11– Gerenciador de arquivos do DM. ................................................................................................ 13 Figura 12 – Adicionando novos arquivos. ................................................................ ..................................................................... ..................................... 14 Figura 13 – Menu para alternância visualização de janelas do sistema DM. ............................................ 15 Figura 14 – Detalhe da janela de D SIGN do DM. ....................................................................................... 15 Figura 15 – Aspecto de janela de processos DM. ......................................................................................... 17 Figura 16 - cone de importação de ados.................................................................................................... 17 Figura 17 – Arquivo de dados. ...................................................................................................................... 18 Figura 18 – Menu de importação de arquivos. .............................................................................................. 19 Figura 19– Janela de seleção do formato do arquivo ar quivo a ser importado. ........................................................ 19 Figura 20– Browser para seleção d arquivo a ser importado...................................................................... 20 Figura 21– Sequência de importação de arquivos. ....................................................................................... 20 Figura 22 – Seleção do delimitador e campos. ........................................................... ........................................................................................... 20 Figura 23 – Nomeando campos de importação. ........................................................................................... 21 Figura 24 – Nomeando arquivo dentro do DM. ............................................................. ............................................................................................. 22 Figura 25 – Visualizando o arquivo importado. ............................................................................................. 22 Figura 26 – Collars. ....................................................................................................................................... 23 Figura 27 – Salvando o arquivo. .................................................................................................................... 23 Figura 28 – Arquivo collar existente no projeto. ............................................................ ............................................................................................ 24 Figura 29 - Ícone do processo HOL S3D. .................................................................................................... 25 Figura 30 – Janelas do processo H LES3D................................................................................................. 27 Figura 31 – Janelas do processo C MPDH. ................................................................................................ 28 Figura 32 - Barra de ferramentas do menu VIEW CONTROL. ..................................................................... 29 Figura 33 - Janela de definição da t lerância de exibição de dados ao longo de uma seção. ..................... 30 Figura 34 – Tela de DESIGN atualizada. ................................................................. ...................................................................... ..................................... 31 Figura 35 – Carregando dados via enu DATA. D ATA. .......................................................................................... 31 Figura 36 – Menu de contexto aces ado com clique direito na janela de DESIGN. .................................... 32 Figura 37 – Salvando vistas. vista s. ........... ......................................................................................................................... 33 Figura 38– Detalhes de definição d seção. ................................................................................................. 33 Figura 39– Criação de legenda. .................................................................................................................... 34 Figura 40 – Janelas de interação do processo de criação de legendas. ...................... ...................................................... 35 Figura 41 – Checando a legenda criada. ................................................................. ...................................................................... ..................................... 36 Figura 42 – Aplicando a legenda. .................................................................................................................. 37 Figura 43 – Finalização do process de criação de legenda. ....................................... ....................................................................... 37 Figura 44 – Barra de ferramentas d menu de edição de pontos e strings. ................................................. 38 Figura 45 – Aspecto da interpretação da primeira pr imeira seção.............................................................................. 39 Figura 46 – Ativação da opção de s ap e suas variações. ........................................................................... 39 Figura 47 – Visualização tridimensional dos dados na janela j anela VISUALIZER. ............................................... 40 Figura 48 – Barra de ferramentas d menu wireframe. ................................................................................ 44 Figura 49 – Acesso ao comando de LINK STRINGS via menu m enu WIREFRAMES. ......................................... 44 Figura 50 – Comando de fechamento de sólidos. ......................................................................................... 46 Figura 51 – Aspecto do sólido em u a vista tridimensional. ........................................ ........................................................................ 46 Figura 52 – Salvando wireframes. ................................................................................................................. 47 Figura 53 – Definição de opções do sistema. ............................................................................................... 48 Figura 54 – Menu de acesso para c iação de uma DTM. ............................................................................. 49 Figura 55 – Representação plana d s curvas de nível da topografia. .......................................................... 49 Figura 56 – Representação tridimensional da DTM criada. cr iada. .......................................................................... 50 Curso de Extensão – Introdução à Modelagem Geológica
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Figura 57 – Strings de contorno co diferentes atributos............................................................................. 51 Figura 58 – Janela de aplicação de iltro. ...................................................................................................... 52 Figura 59 – Expressão de filtro. ..................................................................................................................... 52 Figura 60 – Filtro aplicado. ............................................................................................................................ 53 Figura 61 – Removendo o filtro. .................................................................................................................... 54 Figura 62 - Menu de acesso ao filtro sobre strings e demais objetos. .......................................................... 54 Figura 63 – Filtrando múltiplos objetos.......................................................................................................... 55 Figura 64 - Aplicação de legenda sobre o campo AU. .................................................................................. 56 Figura 65 - Vista plana das sondag m coloridas segundo nova legenda de cores. ..................................... 57 Figura 66 - Interpretação de strings segundo nova legenda de cores. ......................................................... 57 Figura 67 - Criação de boundary striing. ........................................................................................................ 58 Figura 68 - Menu de acesso à criaç o de TAG STRINGS............................................................................ 59 Figura 69 - Opções de seleção de ireframes.............................................................................................. 60 Figura 70 - Janela de opções de co figuração na guia WIREFRAMING. .................................................... 62 Figura 71 - Métodos de linkagem. ................................................................................................................. 63 Figura 72 – Desativação de objetos. ............................................................................................................. 64 Figura 73 – Cálculo de volume. ..................................................................................................................... 65 Figura 74 - Seleção de DRILLHOLES no menu evaluate. ............................................................................ 66 Figura 75 – Configuração de avalia ão de uma string. ................................................................................. 66 Figura 76 - Acesso ao menu para p eenchimento de um sólido com blocos. .............. ................................ 68 Figura 77 - Janela do processo par criação de um protótipo de modelo. ................................................... 69 Figura 78 - Janela do processo WIREFILL na guia FILES. .......................................................................... 70 Figura 79 - Janela do processo WIREFILL na guia FIELDS. ........................................................................ 70 Figura 80 - Janela do processo WIREFILL na guia PARAMETERS. ........................................................... 71 Figura 81 - Seção do sólido preenc ido com células e sub-células. ............................................................ 71 Figura 82 - Janela de arquivos do p ocesso GRADE ................................................................................... 73 Figura 83 - Janela de especificação de campos do processo GRADE. ....................................................... 74 Figura 84 - Janela de parâmetros d processo GRADE. .............................................................................. 75 Figura 85 - Acesso ao menu para manipulação de modelos. ....................................................................... 78 Figura 86 - Janela do processo AD MOD na guia FILES. ........................................................................... 79 Figura 87 – Adicionando o segundo modelo de blocos ................................................................................ 79 Figura 88 – Menu Models .............................................................................................................................. 80 Figura 89 – Janela de seleção do wiireframe................................................................................................. 80
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Lista de Tabelas Tabela 1 - Códigos numéricos e de cor de atributos COLOUR e FILLCODE. ____ _ _____________ Tabela 2 – Códigos numéricos e hachuras para o atributo FILLCODE._________ ______________ Tabela 3 – Legenda para o cam o AU. _________________________________ ______________ Tabela 4 – Resultado de avaliaç o de string. _____________________________ ______________ Tabela 5– Definições de modelo do protótipo. ____________________________ ______________ Tabela 6 – Resultados de avalia ão do wireframe em relação ao modelo. ______ ______________
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1. M ODELAGEM G OLÓGICA 1.1. Introdução Sempre que pensamos em um modelo geológico devemos primeiramen e pensar nos dados existentes para que seja constr ído o modelo geológico adequado. Obviament quando falamos de modelo geológico o primeiro aspecto a ser considerado é o conhecimento do arcabouço e do contexto geológico em que está inserida a área de interesse. No caso específico desse curso será considerado de conhecimento e domínio o contexto geológico focando na estru ura de um banco de dados geológico e nas ferramentas disponíveis para que se construa uma representação computacional ao qual denomin mos de modelo geológico.
1.2. Banco de d dos geológico Informações geológicas são coletadas independentemente, portanto compõem diferentes instâncias na coleta de inform ções. Vamos supor que iniciamos uma cam anha de sondagens desde o princípio da coleta de d ados, qual a primeira informação que seria nec ssária para a equipe de sondagem? Informação loca ional da sondagem, ou seja, a posição espacial em que a sondagem deve ser executada. Sendo assim a nossa primeira tabela de dados deve conte a informação com o nome do furo de sondagem e as coordenadas X,Y,Z do furo. Sendo assim temo que como cada furo deve ter uma coordenada única e um nome único, o número de dados present e. Em segundo lugar temos que os dados amostrados coletados pela sonda são enviados para de crição geológica, ou seja, as amostras de um me mo furo possuem a interpretação do geólogo para as litologias atravessadas pelo furo de sond gem. Na medida em que são concluídos os fur s de sondagem, são realizadas medidas de inclinação do furo. A variação de inclinação de furação ode ser propositada ou inusitada. Furos com inclina ções propositadas normalmente são furos par atingir um objetivo específico, como um alvo em rofundidade, uma determinação para atravess r o corpo geológico ortogonalmente para medir sua real espessura, um obstáculo natural que deve ser evitado ou outro motivo qualquer que impeça qu o furo seja executado verticalmente. Já inclin ções inusitadas são normalmente decorrentes de d svios de furação e são extremamente comuns em furos de grande profundidade (acima de 100 m ou em regiões complexas onde existe variação da orientação de acamamento, xistosidade, desc ntinuidades ou troca freqüente de litologias. Seguindo a seqüência de coleta de informações, por último, mas não menos importante temos norm lmente a informação quantitativa da amostra que ap s a descrição geológica o testemunho é prep rado e enviado para análise de elementos químicos e interesse. Sendo assim temos a informação completa necessária para construir um modelo geol gico a partir de dados coletados individualme nte. A estrutura das tabelas acima mencionadas po e variar ligeiramente de um software para outro, mas a essência permanece a mesma onde os d dos são armazenados nestes quatro arquivos di erentes.
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O software DATAMINE é roduzido e comercializado pela Mineral Industri s Computing Limited – MICL, uma companhia esta elecida em 1981 especializada em software e serviços para a indústria mineral. O software de mineraç o DATAMINE – Mining Software compreend e basicamente três interfaces distintas em funciona ento, mas completamente interligadas. O DATAMINE propriamente dito, que corresponde a uma int rface de processos de cálculos matemáticos separados por módulos de afinidade, o qual trabalha co um sistema de banco de dados proprietário r lacional. A janela de DESIGN, que representa a interface gráfica basicamente para visualização e edição dos arquivos gerados pela interface DATAMI E. E uma terceira interface de visualização 3D,, a qual permite uma completa visualização tridimensional dos objetos abertos na janela de visualizaç o.
1.3. Sistema Mo ular O DATAMINE, assim co o a maioria dos grandes pacotes de softwar possui um sistema modular que permite aos client s adequar o sistema à sua necessidade opera ional e demanda de custos, ou seja, a aquisição de módulos independentes não está atrelada ao desempenho do software, mas em limitações ao executar determinados processos não habilitados, disponibilizados por licenças. Os módulos DATA INE podem ser subdivididos essencialmente e : i. ii. iii. iv. v. vi. vii. viii. ix. x. xi. xii. xiii.
3D StereoNet Viewer G ological Exploration Statistics Enhanced Geostatistics Orebody ModellingWiref ame Modelling Unfold Mine Surveying Open Pit Mine Design Production Scheduling Optimised Blending Short Term Open Pit Planning Stockpile Management ystem Underground Mine Plan ing Underground Blast Ring Design Floating Stope Optimise
1.4. Aplicações i. ii. iii. iv.
Projeto e digitalização interativa, gerenciamento de dados, ferramentas de plotagem; Análise exploratória; Entrada de dados, análi e estatística, edição de dados de sondagem, av liação de reservas; Modelamento Geológico;
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v. vi. vii. viii. ix. x. xi. xii. xiii. xiv. xv.
Interpretação geológica de corpos mineralizados e ambiente condicionante (encaixante, estrutura de descontinui ade, etc..); Mecânica de rochas: Mapeamento estereográfico Planejamento de lavra a céu aberto Otimização de cava, pl nejamento de lavra de longo prazo, projeto d cava e acessos de transporte. Planejamento de lavra s bterrânea: Otimização de blocos de lavra em subsolo, projeto de desenvolvimento Planejamento de produção Controle de teor, sequenciamento de produção, otimização de blendage Recuperação ambiental Projeto de disposição de rejeitos aplicado à engenharia ambiental
1.5. Objetivos d Curso i. ii. iii. iv.
Habilitar os participante a utilizar as funções básicas do DATAMINE c iando e gerenciando dados de um projeto. Entrada e processamento de dados; Modelagem Geológica; Avaliação de sólidos e s perfícies;
2. C ONCEITOS B SI OS DE OPERAÇÃO DO SOFTWARE D ATAMINE S TUDIO 3 2.1. Iniciando o ATAMINE O DATAMINE pode ser cessado do ícone no desktop ou no menu i iciar | programas | datamine. Na ficha “Start” está disponível a criação de novos projetos ou a a ertura de projetos já existentes pelo browser do Wi ndows. No menu File | Recent Projects en ontra-se os últimos projetos trabalhados permitindo cesso de uma maneira rápida. i.
Crie um novo projeto selecionando a opção Create Project na janela Recent Projects da ficha Start (su erior esquerdo) ou clique no botão New File na barra de ferramentas ou selecione File | New no menu.
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Figura 1– Janela de seleção e criação de projetos DM.
ii.
Na janela Studi mostrado abaixo.
Project Wizard (Project Properties), defi a os ajustes como
Figura 2 – Criando um novo projeto.
iii.
Selecione o botão Project Settings...
iv.
Na janela Project Settings, no grupo Automatic Project Updates, marque as opções como mostrado a aixo e então clique em OK:
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Figura 3 – Opções da janela Project Settings.
v.
Clique em OK seguido pelo botão Add File(s)...
vi.
Vá ao diretório C:\ Database\Tutorial, selecione todos os arquivos Datamine e então clique em abrir.
vii.
Revise a lista de arquivos adicionados e então clique em Avançar.
Fi ura 4 - Lista de arquivos adicionados ao projeto.
viii.
Revise o Resumo do Projeto (Project Summary) mostrado na tela então clique em Concluir.
Figura 5 - Resumo do Projeto
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2.2. Interface co usuário Ao abrir o programa o usuário deve ter conhecimento da interface de trabalho, abaixo estão apresentados os principais men s e características gerais do programa.
2.3. Barra de Tít lo e Janelas de Resultados A barra de título apresenta o projeto corrente e a janela que está ativa e o projeto que está sendo trabalhado no momento.
Figura 6– Barra de título do projeto DM.
2.3.1. B ARRA DE ENUS A barra de menus dá a esso a todos os comandos DATAMINE, obe ece ao padrão dos programas baseados em Windo s, apresentando os conjuntos de comandos rel cionados em menus drop-down , auto-explicativos considerando o nome do menu em relação ao g upo de funções que contém.
Figura 7 – Barra de menus.
2.3.2. B ARRAS D FERRAMENTAS As barras de ferramentas seguem também o padrão de programas para indows, permitindo a customização da exibição e posicionamento na tela de cada uma das barras de f erramentas.
Figura 8 – Barra de ferramentas e prompt de comando.
Os botões de acesso aos processos são agrupados em barras de ferra entas e possibilitam um acesso rápido aos comandos do sistema. Existe um grupo de botões q e são apresentados inicialmente ao usuário, porém s barras de ferramentas podem ser customiza as e reposicionadas na tela de acordo com a necessidade do usuário. O menu está disponível em View| Customization| Toolbars.
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2.3.3. B ARRAS D FERRAMENTAS ENCAIXÁVEIS Quando uma barra de ferramentas é movida (clicando e arrastando) ela pode ser recolocada em qualquer posição flutuante n tela ou encaixada nas bordas da janela.
Figura 9 – Barras de ferramentas encaixáveis.
2.3.4. B ARRA DE S TATUS A barra de status é apre entada na parte inferior da janela principal e ostra informações a respeito de atitudes que o usuáriio deve tomar, do comando rápido de teclado que acessa o comando executado e do resumo que o procedimento executa.
Figura 10 – Barra de status.
2.3.5. G ERENCIA OR DE ARQUIVOS DATAMINE (D ATABASE B ROWS R ) O gerenciador de arquivo do DATAMINE pode ser acessado no menu File | Browser Project Files. O gerenciador de arquivo agrupa e dá acesso e informações a todos os rquivos DATAMINE. Se os arquivos foram criados n o sistema ou mesmo importados pelo DATA D rivers, e os arquivos contiverem os campos fundam entais reconhecidos pelo DATAMINE para c da agrupamento de arquivo, eles estarão localizados no agrupamento específico (Drillhole, Collar, et .) e no agrupamento ALL (contém a listagem de todo os arquivos DM pertencentes ao projeto corrente). Se o arquivo não possuir os campos essenciais que o identifiquem como uma categoria espe ífica, assim mesmo estará listado no agrupamento ALL.
Figura 11– Gerenciador de arquivos do DM.
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A janela do DATAMINE b rowser é apresentada toda vez que o ícone for acessado em qualquer janela de processo. e o arquivo solicitado na janela de processo DATAMINE for um arquivo específico o DM bro ser automaticamente identifica o tipo de ar uivo que deve ser alimentado ao processo e expande o grupo de arquivos que se identificam c m a solicitação. Por essa razão é interessante qu sejam mantidos os campos DEFAULT do sistema para que o reconhecimento e agrupamento dos arquivos sejam feitos de forma auto mática facilitando o gerenciamento dos arquivos e o acesso. Se o arquivo possuir a extensão *.DM, pode ser visualizado no Windows Explorer e não está presente dentro do gerenciador de arquivos DATAMINE, o arquivo deve ser a dicionado ao projeto para estar disponível no DM br wser. Qualquer arquivo pode ser adicionado um projeto, mesmo estando em diretórios diferente do diretório de projeto, porém é recomendável que os arquivos de um mesmo projeto estejam arm zenados todos em um mesmo diretório. Outro etalhe na adição de arquivos a um projeto, se o usu rio não está certo de que o arquivo já existe den tro do projeto não há problema dele ser adicionado novamente. Para adicionar novos arquivos ao proj to corrente, pode-se acessar o menu File | Add To P oject | Existing Files:
Figura 12 – Adicionando novos arquivos.
2.3.6. J ANELAS D O DATAMINE Design : Ambiente de desenho para apresentação e manipulação de dados Visualizer : Vistas renderizadas m 3D dos dados VR (Virtual Reality) : Vistas em Realidade Virtual ‘imersão’ dos dados incluindo cobertura de fotos aéreas, simulação, et . Plots : Fornece as ferramentas necessárias para criar impressões de alta qu lidade no plano, em seções e em vistas 3 . Logs : Vistas dos registros dos f ros de sondagens. Tables : Visão das tabelas
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Reports : Visualização de relatório os quais incluem resumo dos furos de sondag ens e validações.
Figura 13 – Menu para alternância e visualização de janelas do sistema DM .
A Figura 14 apresenta uma sugestão de layout de disposição das janela DATAMINE, onde a janela de visualização ocupa a aior parte da tela, mas permite que se identifiqu em as outras janelas pelas respectivas barras de títul , facilitando a alternância entre janelas simples ente clicando sobre cada uma delas, fazendo com q e a janela fique no topo das demais.
Figura 14 – Detalhe da janela de DESIGN do DM.
Outro lembrete important , é que a janela de DESIGN é a janela prin ipal do DATAMINE, portanto, por vezes, se determi ados ícones não estiverem disponíveis, é deviido ao fato de que a
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janela de DESIGN não é a janella ativa, portanto os ícones só estarão disponív is quando o usuário selecionar a referida janela.
2.4. Obtendo m is informações - HELP 2.4.1. DATAMIN E H ELP C ONTENTS Selecione o comando C ntents do menu Help, ou pressione a tecla F1, onde exibirá o conteúdo da página do DATAMI E help. 2.4.2. T OOL T IPS Repousar o mouse sobre os ícones ou processos, apresenta dicas a res eito da ferramenta e um sumário da utilidade desta n barra de status. 2.4.3. AUTO H ELP Essa opção está disponí el em todos os processos DATAMINE, ao se lecionar essa opção dentro da janela de processos, apresentado ao usuário um menu de ajuda qu auxilia o usuário no preenchimento dos campos. janela abaixo apresenta uma janela típica de um processo DATAMINE. Essa janela poss i quatro fichas FILES, FIELDS, PARAMETER S, RETRIEVAL que estão presentes em todos os rocessos DATAMINE, variando apenas os ca pos disponíveis em cada uma das fichas de acordo com o processo que está sendo executado. Na guia FILES alimentase os arquivos de entrada e saída, na guia FIELDS são informados os campos que serão trabalhados pelo processo, na guia PARAM ETERS são informados os parâmetros de cont ole do processo e a guia RETRIEVAL funciona como uma espécie de filtro para o processo, onde pode ser informado apenas um critério de restrição para cada campo. Os campos que são exibidos em branco são campos obrigatórios para que o processo seja executado, já os campos em cinza não são obrigatórios, mas muitas veze podem ser omitidas informações importante , por essa razão o Autohelp ativo sempre fornec uma ótima indicação da interferência de c da campo sobre a execução do processo. Existe aiinda um “Check Box” SAVE, que significa se estiver selecionado e o processo for executado, todas s informações utilizadas na última execução e tarão disponíveis ao executar o processo novamente e pressionar o botão RESTORE.
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Figura 15 – Aspecto de janela de processos DM.
2.5. Sair do DAT AMINE Para sair do DATAMINE, selecione o Botão Exit do menu File, ou cliqu fechar no botão da barra de título. Não é requeri a nenhuma ação de salvamento de dados q uando este botão é acionado, a não ser em casos onde exista um processo DATAMINE em exec ução, o usuário será questionado pela interrupção d ástica do processo, o que pode ocasionar perda irrecuperável nos arquivos que estiverem sendo a essados (não recomendado). Ao selecionar o comando de saída do sistema o usuário será sempre questionado sobre eventuais elementos ou enti ades que estiverem abertas e foram modificadas não foram salvas na janela de DESIGN. Nessas situações é interessante verificar o trabalho que foi executado antes de sair sem salvar u mesmo salvar as modificações por precaução.
2.6. Importação os arquivos de dados
Figura 16 - Ícone de importação de dados.
Outra função que recebeu um avanço bastante grande foi a importação e xportação de dados. A Earthworks, empresa que atua em parceria com a DATAMINE, desenvolveu uma série de drivers que permitem a troca de informação entre diversos sistemas de arquivos. Nesta etapa do processo, serão importados os arquivos que contém as informações sobre a localização, orientação e proprie ades de amostragem dos furos.
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Figura 17 – Arquivo de dados.
Diretório Base: C :\DATAB ASE\Tutorial Arquivo de dados: i. ii. iii. iv. v.
Collar.txt – Informa coo denada dos furos; Survey.txt – Informa es essura, azimute, mergulho dos furos; Assay.txt – Descrição dos furos; Geology.txt – Descriçã geológica da sondagem; Contour.txt – Informa p ntos topográficos
Serão criados arquivos correspondentes com filename.dm , o *.dm é uma xtensão do arquivos DATAMINE. Ao serem visualiza os no gerenciador de arquivos do sistema operacional, os arquivos binários do DATAMINE apres ntam a extensão .dm, porém a extensão omitida ao serem visualizados no gerenciador do ATAMINE, pois ele visualiza somente arquivos . dm.
2.6.1. I MPORTAN O C OORDENADAS ( ARQUIVO COLLAR .TXT ) O arquivo collar.txt, possuii as coordenadas da boca de cada um dos furos de sondagem i. ii. iii.
Abrir e examinar estes arquivos no NotePad ; Examinar e verificar no otePad se os arquivos estão corretos; No menu File | Add To roject | Imported From Data Surce;
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Figura 18 – Menu de importação de arquivos.
iv.
Escolha Tables em Data Type e clique OK .
Figura 19– Janela de seleção do formato do arquivo a ser importado.
v.
Clique dentro de Ex aminar e navegue até o diretório de trabalho do projeto (C:\DATABASE\TUTORIAL).
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Minas Figura 0– Browser para seleção do arquivo a ser importado.
vi. vii.
Selecione o nome do ar uivo Collar.txt e clique em abrir para dar início importação Selecione Delimited em Data Type, pois os arquivos a serem importados estão separados por delimitadores.
Figura 21– Sequência de importação de arquivos.
viii.
ix.
No item Data Rows , examine a opção de Header Row para assegurar que os nomes dos campos sejam automati amente interpretados pelo sistema e não seja considerados como linha de dados. Escolha o botão Next para continuar a importação.
x.
Selecione o tipo de deli itador em Delimiters.
igura 22 – Seleção do delimitador de campos.
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xi.
Examine a opção de Treat Consecutive Delimiters as One. Ao selecionar o d limitador correto, o sistema deverá apresentar linhas verticais entre cada coluna de dados i dicando a divisão entre colunas e que cada coluna representa um campo.
xii.
Escolha o botão Next para continuar a importação.
No último quadro deve-se identificar o tipo de dados Alpha (alfanumérico) ou Numeric. O sistema identifica automaticam nte se existem caracteres somente numéricos ou alfanuméricos, portanto é interessante que o suário navegue entre os campos verificando se o tipo de campo (Numeric / Alpha) muda ao clica o mouse sobre cada um dos campos. Por exe plo, para campos de coordenadas e teores seria es erado que o sistema interpretasse os campos como numéricos, se isso não ocorrer um dos problem as que pode ter ocorrido é a não seleção do He der Row no primeiro passo da importação, dessa maneira todas as colunas serão interpretadas como ALPHA. Outro erro bastante comum é a configur ção de delimitador do computador, o DATA INE entende como separador decimal o ponto, portanto se a vírgula estiver sendo utilizada, o si stema vai interpretar como ALPHA os campos, isso d ve ser solucionado via as configurações region is do computador no painel de controle do Windows.
igura 23 – Nomeando campos de importação.
xiv.
Finalmente, selecione o botão Finish para importar o arquivo.
xv.
Na caixa de diálogo I port Files, na aba Files defina o Nome Ba e do Arquivo como collars_txt , revise os out os ajustes (como mostrado abaixo) e então cliqu e em OK.
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Figura 24 – Nomeando arquivo dentro do DM.
Na barra de controle Proj ct Files, cheque para ter certeza que o arquivo recentemente criado collars está listado no diretório Collars. Na janela Files, cheque o arquivo importado para garantir que os campos Names, Sizes e Types estão corretos, como mostrado na imagem abaixo:
Figura 25 – Visualizando o arquivo importado.
Selecione a aba da Janela Design e na barra de controle Project Files,, clique com o botão direito no arquivo collars no diretório Collars e selecione Load. Os collars do furo de sond agem são mostrados na janela Design como p ntos usando círculos coloridos, como podem ser visto na imagem abaixo:
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Figura 26 – Collars.
Salve o arquivo de projeto usando File | Save. Uma caixa de diálogo aparecerá mostrando a você os dados qu foram carregados recentemente e pedindo para que você confirme se esse arquivo d eve ser carregado automaticamente quando o proj to for reiniciado. Clique em OK para continuar.
Figura 27 – Salvando o arquivo.
Todos os arquivos collars existentes no projeto ficam disponíveis na pasta collars na barra de controle Project Files, para visualizá-los basta dar duplo-clique no arquivo para e ibi-lo.
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Minas Figura 28 – Arquivo collar existente no projeto.
2.6.2. P ARA IMPO RTAR O ARQUIVO SURVEY .TXT i.
Selecione o botão Impo t na barra de ferramentas ou menu File | Add T Project | Imported From Data Source... Selecione Text em Driv r Category. ii. iii. Selecione Tables em D ta Type e clique OK. iv. Em Open Source File, clique dentro de Examinar e navegue pelo caminho do diretório database\tutorial. v. Selecione o arquivo survey.txt e escolha Abrir para iniciar a ação de imp rtação. As três janelas de diálogo anteri res do processo de importação irão aparecer novamente 2.6.2.1. I MPO RT T EXT W IZARD (1) i. ii. iii. iv. v.
Selecione Delimited (D limitado) na caixa Data Type. Na caixa Data Rows (Li has de dados), selecione a opção para usar Header Row (linha de cabeçalho) Isto certificará que será tilizada a primeira linha do arquivo de dados como nomes de campo dentro do DATAMINE a ós importação Escolha o botão Next para continuar a importação. 2.6.2.2. I MPO RT T EXT W IZARD (2)
i. ii. iii.
Selecione Comma (vírg la) na caixa Delimiters (delimitadores). A caixa de visualização eve apresentar agora, linhas verticais dividindo os campos. Selecione o botão Next ara prosseguir com a importação. 2.6.2.3. I MPO RT T EXT W IZARD (3)
i. ii.
iii.
A janela final de diálog controla o tipo de campo (numérico ou alfanumérico) que se quer importar ou mesmo se r almente se quer importar todos os campos. Selecionando cada um dos campos seguintes será possível observar qu o próprio sistema já seleciona os tipos de campo presentes nas colunas seguintes como ca pos numéricos e de atributo. Selecione Finish para d r início à importação.
Para outros tipos de arquivos em formato texto os passos de import ção prosseguem os mesmos, porém só deve-se ter o cuidado de saber que tipo de arquivo está s ndo importado, para
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que na caixa de definição Data ine File Type to Create (tipo de arquivo DAT AMINE a ser criado) seja selecionado de acordo com o tipo arquivo importado, i.e., se ele é um arqu ivo de collar, survey, assay, etc. Não é necessário que o arquivo importado contenha exatamente os mes os nomes de campo que o sistema exige (p.ex. BHID, AT, BRG, DIP), mas é necessário que o usuário informe ao sistema exatamente qual campo do seu rquivo de importação corresponde aos campos default, exigidos pelo sistema.
2.7. Obtendo inf rmações dos dados Existe uma série de pro cessos DATAMINE que podem fornecer infor ações adicionais a respeito dos dados que o usuári poderia estar interessado. Exemplos de processos DATAMINE bastante utilizados: STATS – Apresenta um s mário estatístico detalhado de todos os campo presentes no banco de dados, a não ser que seja especificado um campo em específico na ficha IELDS da janela de diálogo do processo. Pode ser definida uma série de parâmetros, porém o processo só considera como campo compulsório (caixa em branco) o campo do arquivo de entrada (&IIN) e todos os outros campos podem ser aceitos com default (caixas sombreadas em cinza). CORREL – Apresenta estatística bivariada para pares de variáveis (campos) presentes em um arquivo. HISFIT – Conduz o usuário ao longo de menus interativos para ajuste e c nstrução de gráficos de distribuição dos dados.
2.8. Processos ssenciais para dados amostrais 2.8.1. D ESVINCULANDO DADOS DA SUPERFÍCIE E VIZINHANÇA É necessário tornar os p ntos independentes no espaço, ou seja, desvincular cada amostra das amostras vizinhas e da sup rfície identificando-a pela sua direção e posição no espaço. Como ao importar os arquivos cada um destes arquivos possui uma informação sep rada que ao serem combinadas fornecem as informações que capacitam o sistema localizar cada ma destas amostras independentemente no espaço.
Figura 29 - Ícone do processo HOLES3D.
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O processo DATAMINE que executa esta combinação é o HOLES3D e exige como campos compulsórios somente o arquivo que contém a coordenada da boca de cada um dos furos e o arquivo que contém a descrição da sondagem ao longo do furo. Portanto o arquivo S RVEY (arquivo que contém informações de azimute, dip e atitude das amostras ao longo do furo), não é obrigatório, pois se não for informado um arquivo com os dados se SURVEY o sistema assume os furos como sendo verticais (AT=0, BRG=0, DIP 0). Podem também ser informados quaisquer outros intervalos amostrais em SAMPLE1, SAM PLE2,... que não coincidam com o intervalo amostral do arquivo colocado em SAMPLE1 (assay ), que o sitema irá indentificar os intervalos e compor os furos de sondagem de maneira organiz da. Na ficha FIELDS, se os arquivos preenchiidos nos campos da ficha FILES já possuírem os nomes iguais ao nomes reconhecidos pelo siste a, os campos serão automaticamente reconhecidos, se não o usuário terá que selecionar nos menu s drop-down de cada caixa de diálogo o campo do arquivo que corresponde ao campo exigido pelo sis ema
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Minas Figura 30 – Janelas do processo HOLES3D.
2.9. Regularizaç o amostral Bastante comum em op rações mineiras, a regulariação amostral é u processo bastante rápido dentro do DATAMINE. M itas vezes temos em mãos uma amostragem irregular ao longos dos furos e se quer trabalhar com amostras de mesmo comprimento par evitar problemas de suporte amostral. O processo DATAMINE que executa esta operação é conhecido por COMPDH, que pode ser digitado na linha de coma dos ou acessado via ícone na barra de ferramentas drilhole processing ou ainda via menu D illholes | Drillholes Processes | Composit Do n Drillholes. O processo COMPDH utiliiza uma ponderação pelo comprimento das amostras de acordo com o intervalo de regularização es olhido. Ou seja, se o intervalo for 1 m e as e tre uma amostra ao longo do furo e outra é ponderado o teor da cada amostra com o comprimento que cada uma contribui dentro do intervalo regular (isto para amostras menores do que o int rvalo amostral, para amostras maiores que o intervalo o processo simplesmente divide a amostra e N intervalos inteiros de 1 m, e o que sobrar fica para ser combinado com a amostra seguinte. O processo se faz basta te interessante quando se quer limitar a com inação de amostras segundo tipos litológicos distintos. O COMPDH processa todas as amostras per tencentes ao mesmo tipo litológico ao longo de cada furo parando a combinação cada vez que encontrar uma litologia diferente. Logicamente é impossível fazer com que todas as amostras possuam 1m, pois quando são consideradas muitas litologias os intervalos ficarão quebrados em contatos litollógicos, porém ainda se prefere manter a amostra c m um intervalo diferente da maioria, mas que continua sendo uma informação útil.
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Figura 31 – Janelas do processo COMPDH.
Após obter os arquivos com os dados desvinculados da superfície e regul arizados (o processo de regularização amostral não interfere na visualização dos dados, porém o processo de desvinculação dos dados HOL S3D é imprescindível para o sistema visualiz r os arquivos como sondagens), estamos aptos a vi ualizá-los na tela de DESIGN.
2.10. Navegand na tela de DESIGN Na tela de DESIGN que são executados a maioria dos processame tos e manipulações gráficas com elementos e entidades espaciais. Os produtos de digitaliza ão, modelagem de superfícies, modelagem de sólidos e visualizações em planta e perfil são oper ções comuns dentro da janela de DESIGN. 2.10.1. C OMAND S DE VISUALIZAÇÃO Os comandos de visualização são essenciais para a desenvoltura do suário ao manusear dados exibidos na tela de DE IGN. A Figura 32 mostra a barra de ferram ntas “View Control” flutuante (ela normalmente est encaixada na borda da janela DATAMINE). Quando um botão é acionado o nome da função que ele executa é apresentado na barra de status, assim como o comando de acesso rápido. todos os comandos em GUIDE possuem uma tecla e acesso rápido que conduzem diretamente ao com ndo sem a necessidade de navegar ao longo dos menus. Quanto maior a utilização dos dos c mandos maior a ambientação do usuário c m os comandos e assimilação das teclas de aces so rápido. Os comandos mostrados na barra de ferramentas view control podem ser descritos da seguinte maneira, da esquerda para a dir ita (as letras entre parênteses após o comando identificam o atalho via teclado ao comando r pido que executa a mesma ação).
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Figura 32 - Barra de ferramentas do menu VIEW CONTROL.
View orientation (vi): disponibiliza ao usuário uma espécie de edição trid imensional na janela de DESIGN Previous view (pv): possiibilita que o usuário retorne à vista anterior, muit útil para alternância de vista plana e vista em seção, sendo que o usuário pode alternar somente ent e duas vistas a atual e imediatamente anterior, torna do-se a vista anterior a aquela que ocupava tela no instante do acionamento do comando. Zoom in (zx): permite a visualização em vista ampliada de uma determin da região retangular de interesse do usuário. Basta clicar o ícone clicar no ponto inicial que desej a ampliar, arrastar o mouse sem soltar o botão até o róximo ponto do retângulo de ampliação, o res ltado é a exibição na tela da área de ampliação. Zoom out (zz): aumenta área de visualização apresentando uma vista r duzida dos objetos. Zoom all data (za): enquadra todos os objetos ativos na tela de DESIGN e centraliza o plano de edição corrente em um plan médio dos dados. O sistema eventualmente ode não localizar os limites de visualização do arqui o, para isto no menu ZOOM ALL DATA (za) o qual ajusta todos os arquivos de dados abertos na ja ela. Zoom extents (ze): centr liza os objetos mantendo o plano de edição corr ente. Set exageration (sex): P rmite exibir os dados aumentados de um exag ro em qualquer uma das três direções (x, y, z). Pan graphics (pa): permi e deslocar os objetos de uma determinada distância, clicando na tela e no próximo ponto que os gráficos serão deslocados. Move plane (mpl): seleç o da distância de deslocamento paralela em relação ao plano atual, atingindo o próximo plano de vis alização. Move plane backward (mpb): move um plano para trás baseado n distância que está definida no Move plane. Move plane forward (mpf): move um plano para frente baseado na distância que estão definidas no Move plane. Set clipping (scl): seleci na a distância de exibição dos dados na tela p ra frente e para trás do plano corrente. Se os check boxes da Figura 33 estiverem marcado signific que todos os dados
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serão exibidos na tela. Se não estiverem marcados, as distâncias indicadas nas caixas de texto identificam que distâncias serão exibidas a partir do plano.
Figura 33 - Janela de efinição da tolerância de exibição de dados ao longo de um seção.
Use clipping (uc): alter a entre a ativação e a desativação do clippiing definido no item anterior. Se ativado usa os valor s definidos no scl, se desativado apresenta tod s os dados. Use secundary clipping (u2): alterna entre a ativação e a desativação d clipping definido no scl de acordo com o especificado na zona de corte secundária. Plane by one point (1): ecciona a vista atual em um plano passando p or um ponto definido pelo usuário. Muito útil para reto nar para a vista plana. Plane by two points (2): secciona a vista passando pelos dois pontos d finidos pelo usuário. Muito utilizado para criar uma vi ta vertical passando por dois furos de sondage , por exemplo. Plane by three points ( ): secciona a vista criando um plano passan o pelos três pontos definidos pelo usuário. Muito útil para vistas oblíquas. Snap to plane (stpl): move o plano de exibição atual para um plano pa ralelo através de um ponto. Redraw display (rd): atu liza os dados exibidos na tela de design.
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Figura 34 – Tela de DESIGN atualizada.
2.10.2. V ISUALIZ NDO DADOS Para visualizar dados o usuário pode utilizar o menu Data | Load e selecionar o tipo de arquivos a ser carregado. De ac rdo com o tipo de arquivo selecionado pelo usu rio o sistema já abre o gerenciador de arquivos expandindo o agrupamento de arquivo corresponde te automaticamente, porém não impede que seja utili ado o grupo All se o arquivo não estiver com os campos no formato padrão DATAMINE.
igura 35 – Carregando dados via menu DATA.
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Outra maneira de carregar arquivos é utilizar o menu de contexto disponí el ao clicar na janela de DESIGN com o botão direito o mouse.
Figura 36 – Menu de contexto acessado com clique direito na janela de DESI N.
2.10.3. S ALVAND E RECUPERANDO VISTAS Na maioria dos casos exi tem determinadas vistas que se tornam interes antes para trabalhar e consequentemente são acess das constantemente, portanto torna-se uma bo prática salvar estas vistas e poder recuperá-las a q alquer momento. A vista pode ser salva usand o o comando View | Save View. O comando vai s licitar uma série de entradas em uma janel de interação. Para recuperar a vista salva usa-se comando View| Get View, o sistema salva as vista numerando-as em ordem crescente, ao solicita a recuperação de uma vista é apresentado ao usuário na janela de OUTPUT com todas as vistas s lvas numeradas e com a descrição da vista, ba sta colocar o número na caixa de texto e aceitar a opção selecionada.
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Figura 37 – Salvando vistas.
Figura 38– Detalhes de definição da seção.
Para recuperar uma vista salva anteriormente, basta no menu View | iew Get (gv) que o sistema apresenta todas as vist s salvas dentro do diretório de trabalho, bastando preencher a linha de comando com o número que corresponde à vista que se deseja recuperar. 2.10.4. I NTERPRE TAÇÃO G EOLÓGICA Para executar uma interpretação geológica dentro do DATAMINE utiliza- se a digitalização de strings que representam o contorno de um corpo geológico ao longo de um plan ou seção vertical. importante que os furos de sondagem estejam carregados na tela (Data | Load | Drillholes) para que seja feita a interpretação a part ir deles. É necessário também aplicar uma le enda de cores para exibir os intervalos interessantes que se queira interpretar. Os furos de so ndagem podem ser coloridos por qualquer campo que ele contenha, seja esse campo numérico ou alfanumérico. No caso específico desse banco de dados o campo Rock presente no arquivo de sondagem é um campo
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alfanumérico e possui duas litologias distintas representadas pelos algarismos 6 e 8. Portanto a seqüência de construção da leg nda fica da seguinte maneira: i.
Menu Format | Legend...
ii.
Na caixa de checage em New Legend.
(checkbox) no gerenciador de legendas (Leg nds Manager) clicar
Figura 39– Criação de legenda.
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Figura 40 – Janelas de interação do processo de criação de legendas.
O sistema escaneará au omaticamente o arquivo de furos de sondag ns e irá determinar quantos diferentes valores de Z NE ocorrem dentro do arquivo. Tudo o que vo ê precisa para fazer isso é clicar em Avançar e entã em Concluir.
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Figura 41 – Checando a legenda criada.
Para aplicar a legenda o Drillholes devem estar carregados na janela esign. Clicar na aba SHEETS e clicar com o botão di eito no objeto holesc.dm | Format holesc.dm ( rillholes).
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Minas Figura 42 – Aplicando a legenda.
Clicar em Format secionar a aba Color / Seleciona a legenda / Selec iona o campo a ser aplicada a legenda.
Figura 43 – Finalização do processo de criação de legenda.
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Agora que temos os furos de sondagem carregados na janela de DESIGN, temos a interpretação geológica colorida de acordo com a legenda aplicada no campo R OCK, podemos partir para a digitalização das linhas que irão representar o nosso corpo geológico. O procedimento normal é utilizar interpretações por seções paralelas ao longo das linhas de furos. Iniciando de Oeste para leste, serão definidas oito seções contemplando t dos os dados de sondagem. Para criar um perfil e nav gar entre as seções serão utilizados os comand os de visualização. A vista abaixo apresenta uma seção vertical ao longo de um alinhamento de f uros e representa a interpretação que será realizada do corpo mineralizado a partir da informação lit ológica presente nos logs de furos de sondagem. Na Figura 45 representada em azul a ROCHA 6 e em vermelho a ROCHA 8, ambas fazendo part e da zona mineralizada. A grande maioria dos comandos a serem utilizados para a interpretação geológica são os comandos de visualização e os comandos de edição de pontos e linhas.
Figura 44 – Barra de ferramentas do menu de edição de pontos e strings.
Lembrando sempre que para os comandos de edição existe sempre a possibilidade de desfazer a ação
presente a barra de ferramentas padrão.
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Figura 45 – Aspecto da interpretação da primeira seção.
Ao selecionar o comand (NEW STRING) o usuário é apresentad o à tabela de cores bastando selecionar a cor da linha e iniciar a digitalização, sendo que ao clicar em posições da tela com o botão da esquerda o ponto será marcado na posição selecionada dentro do plano corrente (seja seção vertical ou plana) e ao clicar com o botão da direita o ponto será di ecionado (SNAP) ao ponto, entidade, intervalo amost al ou ponto de grid mais próximo se o comando de snap estiver ativo dentro do menu Edit | Snapping.
Figur 46 – Ativação da opção de snap e suas variações.
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Assim se sucedem as in terpretações plano a plano até que todas as seções tenham sido representadas, como mostra a Figura 47 em uma vista tridimensional produzi a pelo visualizer do DATAMINE Studio.
Figura 47 – Visualização tridimensional dos dados na janela VISUALIZER.
A seguir são apresentado os comandos de maior funcionalidade dentro d o menu de edição de pontos e strings. Junto a cad um dos comandos é apresentado um breve comentário e entre parênteses o comando de acesso rápido via teclado. EXTEND STRING (ext) – permite adicionar pontos a uma string existente BREAK STRING (bs) – este comando divide qualquer string (aberta o fechada), em duas novas strings, no ponto selecion do. CONNECT STRING (con ) – conecta duas strings separadas pelo coma do STRING BREAK, tornando-a um único objeto nov mente. COMBINE STRING (com) – combina segmentos de strings que se superpõem, gerando uma única string produto da combi ação das duas anteriores. Este comando fun ciona junto com um comando de habilitação localiza o no sub-menu STRING TOOLS chamado KEEP ORIGINALS (ko),
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se este comando estiver selecionado, então as strings originais serão mantida , caso contrário elas serão excluídas após a execuçã do comando. EXPAND STRING (exp) este comando permite expandir uma string ( berta ou fechada) a uma distância determinada pelo usuário. Expandir significa manter a string original e criar uma nova string que terá o mesmo númer de pontos da original porém será maior ou me nor de acordo com a possibilidade de expansão e o lado escolhido para efetuar a expansão. MOVE POINT (mpo) – m ve um ponto de uma string para uma nova posição. Este comando é bastante utilizado combinado com a função snap to point, disponibilizada pelo acionamento do comando mp e em seguida o u o do botão da direita do mouse irá selecionar o ponto mais próximo da seleção realizada. INSERT POINT (ipo) – in ere pontos em uma string em qualquer posição. ERASE POINT (dpo) – exclui pontos da string selecionada. DESELECT STRINGS (d s) – retira a seleção de quaisquer strings selecionadas. Muito útil ao trabalhar com comandos de edição pois qualquer comando de edição selecionado vai sempre se aplicar à string selecionada que uitas vezes pode não ser a strings que deseja os editar. SELECT PERIMETER (s e) – permite selecionar um perímetro para edição. UNDO LAST EDIT (ule) permite voltar uma ação de edição, este com ndo não se aplica a alguns comandos de edição de trings. STRING MOVE (mov) – move uma string inteira em relação ao posiciionamento original e modificado de um ponto selecionado para movimentação. STRING COPY (cop) – c pia uma string inteira para uma nova posição m relação à posição original de um ponto. STRING TRANSLATE (tr ) – translada uma string em uma ou mais direções em uma distância definida pelo usuário. STRING SMOOTH (smo) – atenua uma string inserindo pontos ao longo da string. STRING REDUCE POINTS (red) – reduz o número de pontos de uma stri g. CLOSE ONE STRING (cl ) – une o último ponto editado ao primeiro ponto digitado da string. OPEN ONE STRING (ost – exclui o segmento da string que une o último ponto digitalizado ao ponto inicial da string. 2.10.5. ATRIBUT S DE UMA STRING Atributos de uma string orrespondem a uma identificação particular de uma string ou um conjunto de strings que a vin ulam a uma determinada função. Isso significa que podemos e devemos criar atributos para id ntificar strings dentro de um mesmo arquivo ou dentro de arquivos
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distintos. Na medida em que o projeto cresce teremos strings para representar diversos elementos dentro do projeto, a começar por diferentes tipos de rochas, diferentes estruturas, strings de topografia, strings de DESIG de cava, strings de vias de acesso e u a série de outras representações. Assim o uso de atributos é bastante recomendado para que te hamos facilidade de seleção desses objetos na jan la de DESIGN. Se fossemos estabelecer um comparativo com o AutoCAD, por exemplo, os atributos funcionam como se fossem os layers, por m de uma forma um pouco mais rudimentar, pois a seleção desses atributos se dá por meio d filtros. Um atributo interessante para strings que r presentam um domínio geológico é a própria cor da string ou um preenchimento dessa string representado pelo campo FILLCODE. Valores de COLOUR de 1 a 64 correspondem às cores que a li ha que representa a string irá assumir. Para o ampo FILLCODE os números de 1 a 64 preenchem um perímetro fechado com uma cor sólida de acordo com a tabela abaixo. Valores entre 401 e 41 variam estruturas geológicas e valores de 30 1 a 3030 variam as hachuras. Depois de escolhido o valor do FILLCODE basta restaurar a vista na tela de DESIGN (REDRAW) que a string será mostrada com o preenchimento correspondente. Adiciona-se um atributo e Format | Add New Attribute. Qualquer nome (respeitando o limite de extensão de caracteres) pode ser atribuído para um atributo e esse atributo pode ser um campo numérico ou alfanumérico que erá determinado no momento da criação do atributo. É importante lembrar que o atributo FILLCO E só se aplica a strings fechadas, sendo assi m, mesmo que uma string possua o campo FILLCODE e um dos códigos abaixo, ele só será rep esentado na tela de DESIGN quando a string estiver fechada. Tabela 1 - Códigos numéricos e de cor de atributos COLOUR e FILLCODE..
Número do COLOUR E FILLCODE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
COLOUR E FILLCODE
Número do COLOUR E FILLCODE
COLOU E FILLCO E
33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52
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21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32
53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64
Tabela 2 – ódigos numéricos e hachuras para o atributo FILLCODE.
Número do FILLCODE
FILLCODE
Número do FILLCODE
401 402 403 404 405 406 407 3001
408 409 410 411 412 413 414 3016
3002 3003 3004 3005 3006 3007 3008 3009 3010 3011 3012 3013 3014 3015
3017 3018 3019 3020 3021 3022 3023 3024 3025 3026 3027 3028 3029 3030
FILLCO E
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2.10.6. C RIAÇÃO DE SÓLIDOS Tendo em mãos a repres ntação em seções, a construção de sólidos de tro do DATAMINE é bastante simples e direta, basta ue o usuário selecione o menu Wireframes | Linking | Link Strings ou use o comando rápido via t clado (ls). Na barra de status irá aparecer a ensagem de ordem para o usuário selecionar a pri eira string a ser conectada, para em seguida elecionar a segunda string e desse ponto em diante basta que o usuário prossiga com as seleções uma a uma que o sólido vai sendo gerado com o desenvolver das seleções. A barra de ferramentas apresentada abaixo se refere ao menu de WIR FRAME LINKING e agrupa as ferramentas disponív is para a criação e edição de wireframes.
Fig ra 48 – Barra de ferramentas do menu wireframe.
É interessante lembrar que se estiverem sendo feitas linkagens, existe ta bém a possibilidade de desfazer a última ação usando o comando Undo Last Link (ull) dentro da mesma barra de ferramentas ou menu principal. Outro fato é que ao conectar duas linhas de oloração diferente o sólido ou superfície gerado irá a sumir sempre a cor da primeira linha de selecio ada.
Figura 49 – Acesso ao comando de LINK STRINGS via menu WIREFRAME .
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Normalmente as bordas xternas do sólido permanecem abertas até q e sejam “tampadas” para fechar as extremidades de um sólido, e realmente torná-lo um sólido, usa os o comando End Link disponível também no me mo menu acima. A partir desse momento poss uímos um sólido que possui um volume contido nesse sólido e que é passível de cálculo. O resultado apresentado na tela de DESIGN é algo aparentemente incompreensível e com aspecto visual estranho, pois a parece uma porção de linhas que se confund em com as próprias strings. E é exatamente este o conceito de WIREFRAME, que significa traduzi do literalmente uma estrutura formada por linhas (WIRE – linhas, fios, FRAME – estrutura). E que ao se confundirem com as strings estão representando a maneira como são construídas, pois os pontos das strings são os pontos de origem e destino de ma “linkagem” e as arestas das strings corres ondem a vértices de triângulos. Sendo assim, SEM RE, para o DATAMINE um WIREFRAME ser composto por dois arquivos: um arquivo de pontos ue contém as coordenadas dos vértices dos tri ngulos e um arquivo de triângulos que contém as coordenadas do centróide dos triângulos e eventuais atributos vinculados ao sólido. Então, o resultado da ligação das linhas que na janela de DES IGN aparece como triangularização plana, no VISUALIZER aparece como um sólido renderiz ado, que pode ser visualizado nas mais diversas orientações para que se faça a inspeção visual a integridade desse sólido. Para finalizar, para que t nhamos realmente um sólido devemos fechar as extremidades das strings que foram conectadas e tre si. Para fechar basta selecionar o comand abaixo e selecionar as strings limite do corpo. CUID DO para não selecionar strings intermediárias, pois será criada uma “parede” dentro do corpo miner l que não deveria existir. Se isto acontecer ULL (undo last link) para desfazer a última linkagem.
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Figura 50 – Comando de fechamento de sólidos.
Figura 51 – Aspecto do sólido em uma vista tridimensional.
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2.10.7. S ALVAND SÓLIDOS A exemplo das strings, enquanto não for salvo, o sólido não está seguro. O procedimento para salvar está dentro do menu DA A de acordo com a Figura 52 (a) abaixo, ou no menu de contexto ao clicar com o botão direito dentro da tela de DESIGN conforme (b).
(a)
(b)
Figura 52 – Salvando wireframes.
Conforme comentado ant riormente, um wireframe é formado por dois a quivos, sendo assim ao salvar o arquivo devemos n omear sempre dois arquivos que serão solicit dos pelo sistema, o primeiro arquivo solicitado é o de triângulos e o segundo arquivo é o de p ntos. Novamente, o DATAMINE é um sistema que por sua natureza demanda a criação de um grande número de arquivos conforme o projeto vai evoluindo, assim recomenda-se adotar um padrão de nomenclatura para os arquivos, para reconh cê-los com maior facilidade dentro do gerenciador de arquivos do Windows (Windows Explorer). Para arquivos de triângulos sugere-se um sufixo _TR ao final do arquivo e para arquivos de pont s de um wireframe o sufixo _PT é recomendad . Assim por exemplo para o wireframe que representa o corpo geológico da ROCHA6 o arquivo ficaria ROCHA6_TR para o arquivo de triângulos e ROCHA6 _PT para o arquivo de pontos. Adotando esse padrão d nomenclatura, podemos utilizar uma configuração do sistema para que ele não pergunte mais sobr a criação do arquivo de pontos disponível no enu Tools|Options. A opção da janela apresentada na Figura 53 abaixo “Confirm wireframe point...” deve estar desmarcada. Importante lembra que o padrão de nomenclatura deve ser utiliza o, senão, corre-se o risco do sistema atribuir nomes automaticamente aos arquivos de pontos e de pois ao procurarmos
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pelos arquivos no browser do DATAMINE ou no Windows Explorer ter mos dificuldade de encontrarmos os pares de arqui os que se completam para que possamos ope rar com o sólido seja em processos DM ou visualiza ão na janela de DESIGN ou mesmo para co iar os arquivos para outros projetos.
(a)
(b) Figura 53 – Definição de opções do sistema.
2.10.8. C RIAÇÃO DE DTM DTM significa a abreviatu a em inglês de Digital Terrain Model que traduz ida para o português teria a sigla de MDT (modelo digital de terreno). Uma DTM nada mais é do que um WIREFRAME também, portanto segue os m smos princípios de “linkagem”, edição e salvar apresentados para sólidos. A vantagem de DTMs em relação aos sólidos é que ela normalm nte representa uma superfície, assim sendo a ordenação de linkagem é muito mais transparente para o sistema, de maneira que o processo de criação de um wireframe DTM é automático. Ou se ja, para a criação de um modelo digital de terreno, b sta que estejam ATIVOS na janela de DESIG objetos que podem ser utilizados como vértices ou arestas dos triângulos. Assim sendo, todo o ponto ou string que estiver exibido na tela de DE IGN será utilizado no procedimento de criaç o da representação espacial do terreno. Garantindo,, portanto que as entidades apresentadas na t la são realmente as entidades que representam a superfície a ser modelada e podemos selecionar menu Wireframes | Interactive Dtm Creation | Mak Dtm.
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Minas Figu a 54 – Menu de acesso para criação de uma DTM.
O produto da união auto ática das linhas é uma superfície tridimensio al que representa a conformação topográfica do terr no renderizada. Usaremos no exemplo o rquivo de strings CONTOUR importado e que contém as curvas de nível representando a topografia. A maneira mais ágil de carregar arquivos dentr o da tela de DESIGN é usar o botão direito e selecion r no menu de contexto apresentado a opção Lo d | Strings.
Figura 55 Representação plana das curvas de nível da topografia.
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Figur 56 – Representação tridimensional da DTM criada.
2.10.9. F ILTROS Filtros no DATAMINE é u ma maneira rápida e dinâmica de selecionar d dos em exibição ou esconder temporariamente determinados elementos (strings, wireframes, drillh les, points) baseado nos atributos e/ou campos existentes em cada uma dessas entidades. P ra strings, atributos representam qualquer campo adicional que o arquivo contenha pelo qual seja p ossível identificar um arquivo ou um conjunto de linhas dentro de um arquivo ou mesmo um conjunto de linhas dentre outras tantas exibidas na tel , segundo o qual seja possível selecionar e fazer aplicar um determinado comando somente àquelas entidades de interesse. Os filtros estão sempre presentes ao abrirmos arquivos, salvarmos arquivos ou durante uma sessão de trabalho o de podemos querer desabilitar determinadas entidades temporariamente.
2.10.9.1. F ILTRANDO UM O BJETO S IMPLES NA J ANELA D ESIGN Um dos atributos mais co stantemente usado para filtragem de strings e wireframes é a própria cor dessas entidades, abaixo es á apresentado um exemplo simples de filtrage baseado na cor dos elementos exibidos na tela. Na t la abaixo estão exibidas três cores distintas de string a cor número 1 (branco), a cor número 2 (vermellho claro) e a cor 6 (azul claro).
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Figura 57 – Strings de contorno com diferentes atributos
O filtro será aplicado na cor 2. O nome do campo que contém a ident ificação de cor para qualquer arquivo DATAMINE chama-se COLOUR (usando sempre letras maiúsculas para nomes de campos como padronização) Selecione a aba da janel Design, selecione a barra de controle Loaded Data e então clique com o botão direito em contour .dm (strings). Selecione Data Object Manager através do menu.No painel Loaded Data Objects, selecione contour.dm (strings). No grupo Data bject, no subgrupo Filter, clique em Expression Builder.
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Figura 58 – Janela de aplicação de filtro.
No painel “Variable Select ion”, selecione a variável COLOUR a partir de ma lista e clique em Select Variable. No grupo Operators clique em [=]. No grupo “Data Selection”, clique em Column Data. Selecione o valor "2" a partir de uma lista e então clique em OK.
Figura 59 – Expressão de filtro.
Selecione a aba da janela Design e atualize a vista clicando no botão Redraw.Verifique que as somente as strings vermelhas e tão exposta na tela, conforme a Figura 60 abaix .
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Figura 60 – Filtro aplicado.
A seguir seguem alguns exemplos de filtros para cor: COLOUR=3 todas as outras strings de cor diferente da 3 serão temporariamente apagadas da tela até que o filtro seja removid ou modificado COLOUR>5 todas as strings de código de cor maior que 5 serão manti das em exibição, as demais serão temporariamente removidas até que o filtro seja modificado. COLOUR<9 idem anterior, porém agora serão mantidas as cores menores que 9 e removidas as cores maiores que nove. COLOUR<>4 serão manti as em exibição todas as cores diferentes de 4; COLOUR=6 or COLOUR 2 serão mantidas todas as linhas de cor 6 ou cor 2 em exibição e temporariamente excluídas as d mais. Para remover o filtro selecione a barra de controle Loaded Data e cliqu com o botão direito em contour.dm(strings) e sele ione Data Object Manager. Na caixa de diálogo Data Object Manager, selecione contour.dm (strings), limpe a caixa na opção Filter. Clique em Apply e feche a caixa de diálogo.
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Figura 61 – Removendo o filtro.
Selecione aba da janela Design e atualize a vista clicando no botão
Redraw (rd).
2.10.10. F ILTRAN DO M ÚLTIPLOS O BJETOS NA J ANELA D ESIGN O comando Filter All Obj cts é utilizado para filtrar todos os objetos de st ings na janela Design baseado no atributo CO OUR . Selecione Format | Filter All Objects | Strings.
Figura 62 - Menu de acesso ao filtro sobre strings e demais objetos.
Na caixa de diálogo Expr ssion Builder, no painel Expression Text, digite na caixa da opção Expression, "COLOUR = 2", e e tão clique em OK.
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Figura 63 – Filtrando múltiplos objetos.
Selecione a aba da janela Design e atualize a vista clicando no botão Redraw. Para remover o filtro, selecione Format | Filter ll Objects | Erase All Filters.
2.11. Modelage de sólidos complexos Sólidos complexos são s lidos que tentam representar uma natureza também complexa, tal como lentes intermitentes, corpos dobrados, falhados ou descontínuos. Assi sendo as soluções tornam-se um pouco mais elab radas do ponto de vista de representação co putacional. Porém a boa notícia é que as ferrament s apresentadas anteriormente, adicionadas de algumas ferramentas novas, são basicamente as m esmas ferramentas necessárias para uma m delagem de corpos complexos, somente utilizados om mais critério e com maior intensidade para que o produto seja a melhor representação possível do entendimento geológico e que o sólido produt da modelagem seja um sólido válido. Suponhamos ue ao além de modelar os domínios geológico s identificados pelas categorias presentes no campo ROCK vamos agora modelar também os sub-domínios com base em intervalos de teores de ouro. Primeiro passo para a criação dos nossos novos sub-domínios é saber on e estão os teores de nosso interesse, sendo assim aplicamos uma legenda sobre o campo A com os seguintes intervalos: Tabela 3 – Legenda para o campo AU. C mpo
Nome
Limite Inf.
Limite Sup.
A
WASTE
0
0.01
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Minas LOW
0.01
0.40
MEDIUM
0.40
0.80
HIGH
0.80
1.20
VERYHI
1.20
100
Iniciando pela primeira se ão a oeste temos a seguinte representação:
Figura 64 - Aplicação de legenda sobre o campo AU.
A representação na Figur 64 corresponde a uma string que contempla a zona mineralizada, e observa-se que existem variações de teores dentro desse domínio, o que significa que temos diversos sub-domínios dentro dessa envoltória. Vamos nos concentrar em u domínio de maior interesse, os teores elevados, q eFigura 64 está representado pela cor vermelha. Interpretar as seções nor almente, mas sempre vislumbrando as seções contíguas para tentar dar alguma continuidade ao cor o interpretado na seção atual. A Figura 65 apr senta as sondagens coloridas de acordo com a nova legenda criada em uma vista plana.
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Figura 65 - Vista plana das sondagem coloridas segundo nova legenda de cor es.
A Figura 66 apresenta uma seção em que foram interpretados dois corpos individualizados.
Figura 66 - Interpretação de strings segundo nova legenda de cores.
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Figura 67 - Criação de boundary string.
Observa-se na Figura 67 que existe uma linha verde que divide a string vermelha, pois bem, essa linha verde nada mais é do que uma outra string digitalizada para dividir sse corpo único em duas porções, essa linha é cha ada de boundary string. Ao criarmos uma boun dary string o sistema interpreta que queremos dividir o corpo em dois, mas nem sempre essa ação suficiente para que seja criada uma wireframe ínteg a. A alternativa para essas situações é criar stri gs que direcionam a linkagem. A essas strings da os o nome de TAG STRING, que são en contradas no menu apresentado na Figura 68. Impo tante lembrar que dentro do mesmo menu exist um item USE TAGS que deve estar selecionado, poi senão as tags não serão respeitadas.
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Figur 68 - Menu de acesso à criação de TAG STRINGS.
As TAG STRINGS nada mais são do que strings que ligam pontos es pecíficos entre duas seções interpretadas, dessa ma eira uma TAG STRING é utilizada como aresta de triângulo evitando cruzamentos de triângulos no rocesso de criação do wireframe. Podem ser criadas tantas TAG STRINGS quantas forem neces árias para que a linkagem seja perfeita, o fator esabonador de criar muitas TAGS é que torna-se confuso para o usuário trabalhar com inúmeras linhas cruzando a tela. Normalmente quatro a seis TAGS conectando os vértices extremos de duas striings resolvem bem o problema de cruzamentos de tri ngulos.
2.12. Validação e sólidos Validação de sólidos signi fica a verificação da integridade dos objetos cri dos sendo que para determinadas operações, por e emplo, cálculo de volumes se o sólido contiver problemas não será reportado o volume que esse ólido envolve. A validação é necessária semp re que ao tentarmos diretamente o cálculo de volume de um sólido e o sistema solicitar checage do sólido. Algumas vezes a simples checagem libe ra o sólido para a etapa de cálculo de volume , porém se o sólido continuar inválido deve-se retornar à etapa de construção, verificando os pontos roblemáticos. Antes de realizar a verifiicação de uma wireframe é necessário config urar o sistema para escolher o método de seleção da wireframe. No menu File | Settings | Wireframing há cinco métodos de seleção de wirefra es, como mostra a Figura 69 a seguir. Cada uma dessas opções é definida usando-se caixas de escolha. A escolha do método de seleção determinará todos os comandos baseados na janela Design usados para verificar e avaliar os dados da wireframe.
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Figura 69 - Opções de seleção de wireframes.
By Object: Controla a seleção dos dados das wireframes pelos nomes dos objetos. Isto causará a seleção de wireframe pela informação dos nomes dos arquivos de tri ngulos e pontos. By Group: Controla a eleção dos dados das wireframes por um grupo de wireframes escolhido. Seleciona os dados da wireframe combinando o grupo de wireframe de um triângulo selecionado com o cursor. By Surface: Controla a seleção de wireframe pela escolha de uma sup erfície de wireframe. Seleciona a wireframe combina do o grupo de wireframe e o número de superf ícies de um triângulo selecionado com o cursor. By Attribute: Controla a seleção de wireframes através de atributos d finidos pelo usuário. Seleciona a wireframe pelo atrib to definido pelo usuário com o triângulo selecio ado com o cursor. O grupo de wireframes e o número de superfícies são ignorados na entrada e novos grupos de wireframes e de números de superfície são gerados na saída. Custom: Controla a sel ção de wireframes por filtros definidos pelo suário. Seleciona a wireframe por filtros de arquiv s de pontos e de triângulos definidos pelo usuário. Os campos disponíveis no arquivo de pontos são GROUP, PID, XP, YP and ZP . Os ca pos disponíveis no arquivo de triângulos são GRO UP, SURFACE, LINK, TRE1ADJ, TRE2ADJ, T COLOUR, COLOUR, NORMAL-X, NORMAL-Y, NOR AL-Z e qualquer outro atributo definido pelo usuário. O grupo de wireframes e o número de superfícies são ignorados na entrada e novos grupo de wireframes e de números de superfície são gerados na saída. Campos de atributos i entificando wireframes separadas como Rock ou Zone são componentes chaves em arquivos wireframe. Eles permitem que wirefram s individuais sejam indentificadas na janela Design e também são passadas para dentro do modelo de células, quando usados para construir modelo de blocos.
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Todos os campos de atributos são guardados dentro do arquivo de triângu los. Além de campos de atributos definidos pelo usuário há outros 4 campos de atributos padrões do atamine adicionados a todos os arquivos de triângulo . Esses campos estão descritos abaixo: GROUP : Diferencia cada ireframe criada em um arquivo ou um conjunto de wireframes dentro desse arquivo. SURFACE : Uma wirefra e com um único valor em GROUP pode consistir em uma ou mais superfícies individuais identificadas usando o campo de atributo SURFACE . LINK : Cada wireframe consiste de um ou mais links sendo para cada li k um único número. Este campo somente é usado p ra processamento interno. COLOUR : Este campo é ara receber os números de 1 a 64 e é usado para gravar o valor da cor de cada triângulo. Estes números e cores combinam com aqueles expost s quando se usa os comandos Make DTM (md) ou ew String (ns). O próprio Datamine Studi controla os valores designados aos campos GROUP, SURFACE, e LINK. Se você quiser designar alores específicos para atributos da sua wireframe, então você deve criar atributos definidos pelo usuário com esse propósito. A classificação de wirefra es usando os campos GROUP e SURFACE p ovem um significado no qual wireframes podem s r identificadas para operações de combinaç o e verificação de wireframes, que serão vistas mais tarde. Eles também dão um grande contro le quando se apaga wireframes. Você pode apagar ireframes por GROUP , SURFACE ou LINK e tri ngulos individuais.
Inicialmente a primeira v rificação pode ser visual dentro do ambiente de visualização 3D, verificando se existem triângulos que se cruzam ou porções abertas do sólido, pois esses fatores são determinantes para que um sólido seja validado sem erros. De uma maneira mais criteriosa para verificação dos pontos proble áticos utilizamos o comando Wireframes | Verify (wvf) para desempenhar um número de ch cagens para validação, que podem ser: · Identificação de descontinuidades (buracos ou bifurcações) dentro da su erfície de wireframe. · Identificação de linhas d interseções depois que wireframes tenham sid unidas. · Identificação de interseç es próprias ou de cruzamentos na superfície. · Checagem de pontos du licados · Re-designação de valores para GROUP e SURFACE . As ações do comando VERIFY são controladas por um número de opçõe de escolha que são ajustados quando o comando é odado. As checagens executadas pelo comando Verify estão listados abaixo:
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Store surface number: Identifica superfícies separadas baseada na conectividade de face, designa um index separado para cada superfície e então guarda esse in dex em um campo especificado. Check for open edges: rocura por bordas as quais não estão divididas entre 2 faces. Onde encontrado, um novo objeto é criado contendo strings feitas pelas bordas aberta . Check for shared edges: Verifica por bordas divididas por mais que duas faces. Se for encontrado, um novo objeto é criado contendo strings feitas pelas bordas dividid s. Check for crossovers: heca por faces que se interceptam, mas não são vizinhos. Onde encontrados, um novo objeto é criado contendo strings feitas das bordas formad s pela interseção. Remove duplicate vértic s: Remove múltiplos casos de vértices, os quai s ocorrem na mesma localização e se combinam dent o de uma única referência. Remove duplicate faces: Remove múltiplos casos de faces as quais divi em o mesmo vértice de coordenadas. Remove empty faces: R move qualquer face que tenha área de superfíci zero.
Figura 70 - Janela de opções de configuração na guia WIREFRAMING.
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Os objetos string gerados pelo processo de verificação corresp ondem aos pontos problemáticos. Dessa maneira, devem-se desfazer as porções problemáticas do sólido e verificar cautelosamente as strings origi ais que foram usadas para gerar o sólido. Exatamente o que estás pensando! É um processo manual, demorado e “manhoso”, que pode inclusive não ser resolvido se o problema for muito complexo. Para desfazer uma linka em usa-se o comando Unlink Wireframe (Uw) – seleciona-se a porção do wireframe que será esfeita, a seleção aparece destacada na tela, sendo selecionada a porção desejada, se aceita a sel ção e se não for a parte desejada rejeita-se.
Problemas de cruzame to entre triângulos de um wireframe po em ser resolvidos simplesmente alterando o méto o de linkagem. Os métodos de linkagem pode ser vistos na Figura 71. Existem três métodos, não se pode dizer qual método funciona melho para qual situação específica, mas o método de mínima área normalmente produz bons resultados, sendo os resultados dos demais dependentes das fo mas das strings a serem conectadas e os resultados são obtidos por tentativa e erro. i. ii. iii.
Minima área; Equi-angular; Comprimento proporcional.
Figura 71 - Métodos de linkagem.
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2.13. Avaliação e sólidos e superfícies A intenção final ao se construir um sólido é sempre verificar o volume que esse sólido envolve. Se a geometria dos corpos geol gicos fosse uma geometria simples e regular, fa cilmente poderíamos obter esses volumes por geom tria espacial, porém como a natureza não fun iona dessa maneira, fazemos uso desses artifícios de modelagem simplesmente para que tenhamos: •
A representação espacial da geologia;
•
O volume e consequentemente a massa de rocha que o sólido en loba;
•
Os teores do mat rial inserido dentro de um domínio de interesse.
Até o momento, temos simplesmente dados de sondagem, strings e ireframes (sólidos e superfícies). No item final veremos como criar um modelo de blocos ainda que sem teores, mas um modelo que visa permitir que fa amos uma comparação entre os volumes repo tados pelos sólidos / superfícies e o volume reportado pelo modelo de blocos. Para avaliação de sólidos podemos avaliar inicialmente seu volume conforme orientações abaixo: Desative a exposição de t dos os objetos, exceto pela wireframe do corpo mineral.
Figura 72 – Desativação de objetos.
Selecione a aba da janela Design. Na barra de controle Loaded Data clique com o botão direito em _oretr/_orept (wirefra me) e selecione Calculate Volume. Na caixa de diálogo Calculate Volume , defina as ajustes como mostrado abaixo e clique em OK.
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Figura 73 – Cálculo de volume.
Volumes também podem ser calculados para superfícies de wireframes (DTMs) usando essa técnica. O resultado da avaliação do volume (se o sólido não tiver problemas de validação) é enviado para a janela de output e u a janela auxiliar, porém como o resultado ão será salvo, não precisamos aceitar o resultado dessa janela. O valor apresentado é dado em m 3.
Para avaliação de superfícies, muito comum em depósitos estratiformes ou em atualizações topográficas quando comparam s uma superfície primitiva com a superfície atuall. Quando estivermos tratando de superfícies, procede-se da mesma maneira de uma avaliação de sólido. O sistema questiona sobre um nível de re erência e o resultado do processo é o volume compreendido entre essa superfície e o nível de re erência. Dessa maneira se queremos avaliar volume entre duas superfícies basta executar o procedimento duas vezes mantendo o mesmo nível de referência, o resultado final então é a diferença entre os dois resultados parciais (volume da superfície superior – volume da superfície inferior). Temos assim nosso sólid avaliado, mas até o momento não falamos d teores, que no final das contas além do volume ou massa é outro aspecto importante de um de ósito mineral. Como mencionado anteriormente nosso modelo de blocos ainda não foi construído, e mesmo se estivesse construído o mesmo ainda não possuiria teores. Dessa maneira o que temos para avaliar são os próprios furos de sondagem. primeiro passo para avaliar os teores de furos de sondagem é selecionar dentro do menu Mo els | Evaluate a opção, conforme mostra a igura 74. Dentro do mesmo menu estão todas as ou ras opções de avaliação que vamos utilizar. O egundo passo é que tenhamos uma legenda ativa que possua significado, pois os resultados serão g erados considerando os intervalos da legenda. A pri eira maneira de avaliar rapidamente um dep sito ou uma parcela deste é avaliar uma string (Insid String – ev1).
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Figura 74 - Seleção de DRILLHOLES no menu evaluate.
Podemos por exemplo avaliar a primeira string da seção NS 7930 seleciona-se o comando e em seguida a string (importante lembrar que para esta avaliação especificamen te a vista deve estar em seção vertical). A seguir o sistema apresenta uma tela para gravação do mining blocks mas novamente não temos modelo de blocos então informa-se um nome qualqu er. O sistema então apresenta a janela mostra na Figura 75 abaixo, onde deve ser informad a distância a ser considerada para trás e para frente da seção (como se fosse um clipping) além da densidade default do a ser usada. Na janela de ou put são apresentados os resultados do volume considerado (área da seção x distância selecionada), lém das informações de teores médios encontr dos dentro da string por intervalo da legenda. Como não estamos tratando com blocos a soma dos omprimentos nos dá a informação sobre a proporção dos dados permitindo calcular um média pond erada. Se quisermos ter um apreciação global dos te res podemos usar o artifício de avaliar uma stri g, digitalizando uma string bem ampla que contemplle todos os furos e selecionar uma distância t mbém bem extensa garantindo que todos os dados staria contidos dentro do intervalo e avaliar, as sim podemos avaliar tanto dados de sondagem como modelo de blocos (quando houver).
Fig ra 75 – Configuração de avaliação de uma string.
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Minas Tabela 4 – Resultado de avaliação de string. Evaluation Volume . . . . . . . . . . . . 61 23.8 Total tonnage of block . . . . . . . . . 61 23.8 Density of block . . . . . . . . . . . . 1.0 Total length of samples evaluated . . . . 62.2 ROCK AU CU -----------------------------------------------------------------------------Weighted average 7.18006427 1.28580364 0.12392282
Interval Low High SumLengt AU -----------------------------------------------------------------------------WASTE 0.0 0.01 0.0 LOW 0.01 0.4 5.0 0. 14 MEDIUM 0.4 0.8 10.0 .6690001 HIGH 0.8 1.2 21.0 1. 0952383 VERYHI 1.2 100.0 26.1999969 1.92812926
A próxima opção de avali ção é entre duas strings, o sistema atua exata ente como na opção anterior, porém ao invés de considerar uma distância determinada pelo usuário ele considera os dados existentes entre as duas trings. A terceira opção de avali ção é a avaliação do wireframe, que também funciona exatamente como as duas opções anteriores, porém agora selecionamos o sólido e os result ados serão conforme os dados que estiverem contido dentro do sólido bem como o volume reportado deve coincidir com o volume calculado anteriormente no cálculo de volumes.
2.14. Construçã de modelo de blocos A construção de um mo elo de blocos é em última análise o que dev mos fazer para que tenhamos uma representação espacial preenchida dos nossos wireframes. A diferença entre o volume reportado pelo wirefram e o volume reportado pelo modelo de blocos é o que chamamos de aderência do modelo de blocos ao wireframe, essa aderência será tanto melh r quanto maior for a subdivisão dos blocos nos chamados sub-blocos, porém uma divisão uito grade gera o inconveniente de tamanho de ar uivo, tornando o modelo extremamente complexo e pesado para ser manipulado, portanto devemos aceitar um pequena diferença entre sólido e m odelo de blocos pois ela é natural e diretamente relacionada com o que chamamos aqui de aderência. Para a criação de um modelo de blocos, para fins de representação dos sólidos geológicos o processo consiste na utilização dos comandos DATAMINE contidos no men u Models conforme apresentado na Figura 76.
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Figura 76 - Ac sso ao menu para preenchimento de um sólido com blocos.
Para construção de um odelo de blocos o primeiro passo é a defini ão de um protótipo. Protótipo é apenas a definição de um modelo de blocos e não contém dados. O processo é acessado dentro de menu Models | Creat Model | Define Prototype. A janela do processo PROTOM é simples e possui apenas informação na ficha FILES e só demanda o preenchimento do nome do arquivo de saída (OUT), conforme apresentado na
Figura 77. As demais informações são preenchidas interativamente ao longo do p rocesso, utilizando a janela de output e a linha de comando, e dizem respeito à origem, tamanho d célula e número de células em cada direção. Essa i formação deve ser conhecida previamente pelo usuário e devem ser escolhidos limites amplos suficientes para que quando o modelo geológico esteja concluído ele englobe todos os dados amostr is o modelo geológico e ainda deve-se ter em mente que o modelo geológico terá um uso futuro ara planejamento de lavra, portanto provavelmente os limites do protótipo devem ser suficientemente grandes para se crie uma cava ou m projeto de mina subterrânea se for o caso. Ess visão de limites do projeto previne uma série e problemas futuros
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com eventuais alterações de lim ites e definições de blocos se perdermos um te po pensando sobre esse assunto ao criarmos o proj to. O resultado do processo é um arquivo vazio (sem dados), contendo apenas as definições de modelo, portanto não é possível visualizar na janela de design a estrutura de m delo criada, até este momento.
Tabela 5– Definições de modelo do protótipo.
X
Y
Z
Mínimo
7600 6200 250
M ximo
8400 7000 510
Tamanho de Célula
10
10
10
Nº Célula
80
80
26
Figura 77 - J nela do processo para criação de um protótipo de modelo.
Para o preenchimento de um sólido usamos o processo WIREFILL. O rocesso selecionado pode ser acessado digitando-se WIREFILL na linha de comando. É apresentad ao usuário uma tela do processo DATAMINE confor e apresenta a seqüência de figuras abaixo, contemplando as três fichas padrão dos processos DA AMINE.
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A primeira ficha, referente aos arquivos de entrada e saída contempla um arquivo de protótipo. Um arquivo de protótipo signific um arquivo que define os limites e o tamanho o modelo de blocos. Se não for informado um modelo de blocos, e aqui é importante ressaltar que existem campos de preenchimento obrigatório, que sem eles o processo não é executado e camp s de preenchimento opcional. O campo PROTO, on e é informado o nome do arquivo de protótip , apesar de não ser obrigatório é interessante que s ja definido, pois se este não for definido, o sistema analisa os limites dos dados e dimensiona autom ticamente o protótipo a ser usado. O fato de dei xar o sistema atribuir automaticamente o seu protótipo pode ser indesejável, pois isso pode ini ir a manipulação e combinação desse modelo co outros modelos que possuam um protótipo iferente, pois como premissa básica para que possamos operar modelos de blocos eles devem nec ssariamente possuir a mesma definição. Os demais rquivos de entrada correspondem ao arquivo de triângulos e pontos do wireframe. O arquivo de saíd a, teoricamente é um arquivo novo de modelo e blocos que será o resultado do processo.
Figur 78 - Janela do processo WIREFILL na guia FILES.
Na próxima guia do encontramos os campos envolvidos no processo, ess campo significa que ao preenchermos um sólido informamos o nome de um campo que será replicado nos blocos criados dentro do sólido.
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Figura 79 - Janela do processo WIREFILL na guia FIELDS.
A próxima guia define priimeiro o código a ser colocado no campo ZO E definido na ficha anterior, o segundo campo defi e o tipo de preenchimento que será feito no wireframe e os demais campos definem o tamanho máx imo e mínimo dos sub-blocos a serem criados.
Figura 80 - Janela do processo WIREFILL na guia PARAMETERS.
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Como resultado tem então um modelo de blocos. Na Figura 81 abaixo podemos observar a aderência do modelo de blocos o wireframe.
Figura 81 - Seção do sólido preenchido com células e sub-células.
Os números da tabela ab ixo apresentam o resultado da avaliação do mo elo de blocos contra o wireframe. Observa-se uma diferença entre o volume reportado pelo wirefra e e pelo modelo de blocos, nesse caso, o volume re ortado pelo wireframe é 2.5% maior do que o modelo de blocos.
Tabela 6 – R sultados de avaliação do wireframe em relação ao modelo.
Volume of model within block . . . . . . 1204552.9 Volume of wireframe . . . . . . . . . . . 1234365.8 Volume difference . . . . . . . . . . . . 29812.9 Percentage volume discrepancy . . . . . . 2.5 Total tonnage of block . . . . . . . . . 1204552.9 Density of block . . . . . . . . . . . . . 1.000
Podemos repetir o processo de preenchimento usando o WIREFILL, agora preenchendo a superfície topográfica usando em WIRETYPE = 2 que significa que os bloco s estarão abaixo da superfície.
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2.15. Interpolaç o de Teores O processo DATAMINE p ra interpolação básica de teores é chamado de GRADE, GRADE, o processo interpola teores dentro de um odelo de blocos, sendo que esse modelo de blocos pode ser um protótipo vazio ou um modelo de blocos/sub-blocos pré-existente o qual será interpolado e atribuído teor aos respectivos blocos/sub- locos presentes no modelo. Os parâmetros exigidos p lo processo são os seguintes:
Figura 82 - Janela de arquivos do processo GRADE
PROTO : Arquivo de entra a, podendo ser um protótipo vazio ou um modelo de células/subcélulas pré-existente. Se o modelo não contiver células/sub-células o arquivo interpolado terá as células criadas dentro segundo s parâmetros de busca e interpolação (raio de busca, número de dados, etc.). Este arquivo deve conter pelo menos os campos básicos de definiç o do modelo XC, YC, ZC, XINC, YINC, ZINC, XM RIG, YMORIG, ZMORIG, NX, NY, NZ, IJK. IN : Arquivo de dados de entrada. Deve conter as coordenadas X, Y, Z par cada amostra e o campo a ser estimado especificado no parâmetro VALUE. VALUE. Em geral o arquivo utilizado é um arquivo de furos de sondagem, mas nad impede que seja qualquer arquivo contendo os quatro campos requeridos. MODEL: MODEL: Modelo de saída interpolado. O arquivo irá conter todos os camp s do arquivo protótipo especificado em PROTO, mais o campo do teor estimado (VALUE). Além disso, se
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especificado, serão criados cam os contendo o número de amostras utilizado na estimativa do bloco (NUMSAM) e a variância de esti ativa (VARIANCE) se o método de krigagem for selecionado.
Figura 83 - Janela de especificação de campos do processo GRADE.
X : Nome do campo que c ntém a coordenada X da amostra. Y : Nome do campo que c ntém a coordenada Y da amostra. Z : Nome do campo que contém a coordenada Z da amostra. VALUE : Nome do campo contendo o teor a ser estimado. NUMSAM : Nome do cam o a ser criado no arquivo de saída, utilizado para registrar o número de amostras utilizadas para a estimativa de cada célula. Se um nome de campo não é especificado o número de amostras utilizadas não será gerado. VARIANCE : Nome do ca po a ser criado no arquivo de saída, usado par registrar a variância de krigagem da estimativa. Isso só pode ser usado se krigagem ordinária (IMETHOD = 3) foi selecionado. Se um nome de ca po não é especificado, então a variância não s rá gerada.
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ZONE : Nome do campo contendo a informação para interpolação zonal. O campo pode ser numérico ou alfanumérico com até 20 caracteres. O campo deve existir em a bos os arquivos de entrada, no protótipo de modelo (PROTO) e no arquivo de dados para interpolaç o (IN). LENGTH : Nome do cam o utilizado para ponderação pelo comprimento das amostras. Esse parâmetro somente é utilizado se o método de interpolação inverso da potê cia da distância for selecionado (IMETHOD=2 (IMETHOD=2). ).
Figura 84 - Janela de parâmetros do processo GRADE.
SDIST1: SDIST1: Comprimento do eixo do elipsóide de busca na direção X. SDIST2: SDIST2: Comprimento do eixo do elipsóide de busca na direção Y. SDIST3: SDIST3: Comprimento do eixo do elipsóide de busca na direção Z. SANGLE1: SANGLE1: Primeiro ângulo de otação (em graus) para o elipsóide de busca. em torno do eixo definido no par metro SAXIS1. SAXIS1.
rotação é realizada
SAXIS1: SAXIS1: Eixo sobre o qual a rot ção SANGLE1 é aplicada. Especifique 1 para o eixo X, 2 para o eixo Y, ou 3 para o eixo Z.
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SANGLE2: Segundo ângulo de rotação (em graus) para o elipsóide de busca. em torno do eixo definido no par metro SAXIS2.
rotação é realizada
SAXIS2: Eixo sobre o qual a rot ção SANGLE2 é aplicada. Especifique 1 para o eixo X, 2 para o eixo Y, ou 3 para o eixo Z. SANGLE3: Terceiro ângulo de otação (em graus) para o elipsóide de busca. em torno do eixo definido no par metro SAXIS3.
rotação é realizada
SAXIS3: Eixo sobre o qual a rot ção SANGLE3 é aplicada. Especifique 1 para o eixo X, 2 para o eixo Y, ou 3 para o eixo Z. MINNUM: Mínimo número de a ostras que devem estar contidas no elipsóide e busca para que a célula seja estimada. Se houv r menos amostras do que o mínimo especificado, e o modelo de protótipo contiver células na posição a ser estimada, então será atribuído o v lor de “absent data” representado por “-“ no campo estimado (definido em VALUE) do arquivo de modelo de saída do processo. De outra maneira se o mínimo número de amostras considerado nã for atingido, e se o arquivo de protótipo não conti er células pré-existentes, então não serão c iadas células nessa posição no modelo de saída. MAXNUM: Máximo número de amostras a serem utilizados na estimativa de u ma célula. Se forem encontrados dentro do elipsóide de busca mais dados do que o máximo especificado, então o elipsóide de busca será reduzid o concentricamente até que o parâmetro seja r speitado. O máximo número de amostras não pode exceder 1400. MINOCT: Mínimo número de octantes a ser preenchido antes que um bloco seja interpolado. Se aplicado o valor “0”, o parâmetro não será utilizado. MINPEROC: Número mínimo de amostras em um octante para interpolação. MAXPEROC: Máximo número de amostras em um octante a ser utilizado na int rpolação. Se houver mais amostras do que o máximo número de amostras especificado, então as amostras mais próximas do centróide do bloco são seleci nadas. Se aplicado o valor ”0”, o parâmetro não será utilizado. IMETHOD: Define o método de interpolação a ser utilizado no processo de esti mativa, uma série de outros parâmetros estão vinculados à escolha do método de interpolação, um vez que quão mais sofisticado o método mais parâ etros de controle são exigidos. Estão disponí eis três métodos de interpolação pelo processo GRADE: 1: Nearest Neighbou : Amostra mais próxima (polígono de influência) – (IMETHOD=1); 2: Inverse Power of istance: Inverso da potência da distância – (IM THOD=2); 3: Ordinary Kriging: Krigagem oridinária, usando o modelo de vari grama esférico com uma ou duas estrutur s – (IMETHOD=3).
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POWER: Potência de ponderaç o se o Inverse Power of Distance é selecionado (IMETHOD = 2). NSTRUCT: Número de estrutur s do modelo do variograma. Este parâmetro é usado somente se a krigagem ordinária está marcad (IMETHOD = 3). NUGGET: Efeito pepita (C0) do odelo do variograma esférico. Este parâmetro é usado somente se a krigagem ordinária está marcad (IMETHOD = 3). ST1VAR: Variância espacial ( atamar ou sill) da primeira estrutura do mo delo de variograma esférico. Este parâmetro é usad somente se a krigagem ordinária está marcada (IMETHOD = 3). ST1RANG1: Alcance da primeira estrutura do variograma (range) na direção X. Este parâmetro é usado somente se a krigagem o dinária está marcada (IMETHOD = 3). ST1RANG2: Alcance da primeira estrutura do variograma (range) na direção Y. Este parâmetro é usado somente se a krigagem o dinária está marcada (IMETHOD = 3). ST1RANG3: Alcance da primeira estrutura do variograma (range) na direção Z. Este parâmetro é usado somente se a krigagem o dinária está marcada (IMETHOD = 3). ST2VAR: Variância espacial (patamar ou sill) da segunda estrutura do vario rama esférico. Este parâmetro é usado somente se krigagem ordinária está marcada (IMETHOD = 3) e duas estruturas foram especificadas (NSTRUCT = 2). ST2RANG1: Alcance da segun a estrutura do variograma (range) na direção X. Este parâmetro é usado somente se a krigagem ordinária está marcada (IMETHOD = 3) e d as estruturas foram especificadas (NSTRUCT = 2). ST2RANG2: Alcance da segun a estrutura do variograma (range) na direção Y. Este parâmetro é usado somente se a krigagem ordinária está marcada (IMETHOD = 3) e d as estruturas foram especificadas (NSTRUCT = 2). ST2RANG3: Alcance da segun a estrutura do variograma (range) na direção Z. Este parâmetro é usado somente se a krigagem ordinária está marcada (IMETHOD = 3) e d as estruturas foram especificadas (NSTRUCT = 2). PARENT: Controla a maneira como será estimada a célula original e suas respe tivas sub-células. 0 – estima um valor para cada sub-célula individual. 1 – estima um valor para a célula original e atribui o teor para todas as sub-células geradas a partir da célula original.
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XPOINTS: Número de pontos para simular cada célula ou sub o Inverse Power of Distance (I Power of Distance é usado entã é representada por um único v total de pontos de discretização
e discretização na direção X. Pontos de discr etização são usados élula com a proposta de estimativa. Eles serão sados somente para ETHOD = 2) e krigagem ordinária (IMETHO = 3). Se o Inverse XPOINTS, YPOINTS e ZPOINTS podem ser ig al a 1 e a sub-célula lor no seu centro. Se krigagem ordinária é us do, então o número XPOINTS,YPOINTS e ZPOINTS) deve ser maio r ou igual a 2.
YPOINTS: Número de pontos de discretização na direção Y. ZPOINTS: Número de pontos de discretização na direção Z. XSUBCELL: Número de sub-células por célula original a serem criadas na dir ção X. O parâmetro somente se aplica se não hou er células no protótipo de modelo (PROTO). Assim as células (e respectivas sub-células) são criadas pelo processo GRADE. YSUBCELL: Número de sub-células por célula original a serem criadas na dir ção Y. O parâmetro somente se aplica se não hou er células no protótipo de modelo (PROTO). Assim as células (e respectivas sub-células) são criadas pelo processo GRADE. ZSUBCELL: Número de sub-células por célula original a serem criadas na dir ção Z. O parâmetro somente se aplica se não hou er células no protótipo de modelo (PROTO). Assim as células (e respectivas sub-células) são criadas pelo processo GRADE.
2.16. Adição de odelos de Blocos Em um passo seguinte p odemos fazer a adição dos dois modelos. Adiicionar dois modelos significa superpor um modelo a outro. Este procedimento é executado usando processo ADDMOD que pode ser digitado na linha e comando ou através do menu Models conforme mostra a Figura 85.
Figura 85 - Acesso ao menu para manipulação de modelos.
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A figura a seguir mostra a janela do processo ADDMOD. Está apresentada somente a guia FILES, porque é justamente somente ela que é importante nesse processo. São informados dois arquivos de entrada e um arqui o de saída que é o resultado da superposição dos dois arquivos de entrada. Quando falamos em superposição, o importante é saber que se os doi arquivos de entrada tiverem campos com o mesmo ome, SEMPRE o segundo arquivo (IN2) prevalece sobre o primeiro (IN1). Portanto devem-se adicionar os modelos na ordem correta para que ev ntualmente não seja perdida a informação constante os blocos.
Figur 86 - Janela do processo ADDMOD na guia FILES.
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Fig ra 87 – Adicionando o segundo modelo de blocos
Avaliando o modelo de locos final: i. A legenda deve estar carregada no modelo de blocos; No menu Models | Evaluate selecione ‘Use Drilhole Data’ e ‘Use Disp lay Legend’, ii. conforme mostrado na Figura 88;
Figura 88 – Menu Models iii. iv.
No mesmo menu anterior clicar em Wireframe; Na janela da Figura 89 selecione o wireframe onde está contido o model a ser avaliado;
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