I
-
Introdução
O tema desse nosso artigo, já sabemos, causará polêmica e oposições muito fortes, no entanto, se faz necessário que ele seja colocado. o objeti!o desse blog, dei"amos claro, que realizar#amos um
trab tr abal al$o $o
inde in depe pend nden ente te, ,
sem se m
nos no s
pren pr ende derm rmos os
a
tabu ta bus, s,
dogmas, mist%rios, mitos ou er&s 'segredos(. )m pleno s%c. **I, não % mais poss#!el, que na +mbanda e"istam assuntos proibidos proibidos, , temas temas inquestio inquestioná!e ná!eis, is, mitos, mitos, lendas lendas e certas certas práticas que, se corretamente fundamentadas na sua origem, são perpetuadas e disseminadas de forma errada atendendo aos ao s
inte in tere ress sses es
de
pouc po ucos os. .
odo o do
umba um band ndis ista ta
%
um
li!r li !ree-
pensador e % e"atamente na prática dessa liberdade, que cabe ca be
ao
ade dept pto o
con$ co n$e eci cime ment nto os, refl re fle" e"õe ões s
rea eal liz izar ar
o
sobr so bre e
estu es tudo do
todo to dos s
o
des ese en! n!ol ol!i !im men ento to
per erm man anen ente te
os
assu as sunt ntos os
da
dos do s
seu eus s
reli re ligi gião ão, ,
espi es piri ritu tuai ais, s,
o
as
plen pl eno o
e"erc#cio racional da sua f%, uma auto-análise sincera e uma cr#tica responsá!el. im, % necessário que o fil$o-de-f%, e"erça o seu direito a cr#tic cr# tica. a. +mb +mband anda a pre precis cisa, a, que o mo! mo!ime imento nto umb umband andist ista, a, cada !ez mais, dentro do plano traçado por sua $ierarquia superi sup erior, or, con contri tribua bua par para a e!o e!oluç lução ão pla planet netári ária a e par para a que isso seja alcançado muita coisa precisa ser mudada. ão se conq co nqu uis ista ta resp re spei eito to
e!ol e! oluç uçã ão ao
sem se m
pass pa ssad ado, o,
muda mu dan nça
modi mo difi fica caçã ção o
e no
tod oda a
mud udan ança ça
pres pr esen ente te
e
e"ig e" ige e que qu e
se
agregue algo no!o para o futuro. +mb +mband anda a % uma rel religi igião ão din din/mi /mica, ca, tra transf nsform ormado adora ra e não está es táti tica ca, ,
para pa rada da
no
temp te mpo o
e
no
espa es paço ço. .
Isso Is so
sign si gnif ific ica a
dizer, que na +mbanda, tudo se modifica continuamente, o no!o quando não substitui, transforma o !el$o ou reno!a o que já e"iste. O mo!imento umbandista, não % um uni!erso religioso acabado, pronto e perfeito, ele está em constante ebulição, como a sua pr&pria denominação re!ela, em pleno
mo!imento, em constante modificação, ou seja sofrendo um proc pr oce ess sso o
de
mud uda anç nça a
diariamente
per erma man nen ente te. .
trabal$ado,
0or 0o r
iss sso, o,
completamente
de!e de !e
ser se r
estudado
e
continuamente criticado, para cumprirmos as metas traçadas pelo mundo espiritual. ) quem de!e fazer esse trabal$o, senão os umbandistas, que são os principais colaboradores colaboradores e participantes dessa Obra 1i!ina. )ntretanto, somente se consegue criticar algo, quando se pratica mesmo que inconsciente, o e"erc#cio da d2!ida. )sse e"er e" erc c#c #cio io
%
um
m%t %to odo do, ,
que
cons co nsi ist ste e
em
que uest sti ion onar ar
a
!eraci !er acidad dade e de alg algo, o, c$e c$egan gando do tot totalm alment ente e a sua neg negaçã ação o e depois construir, atra!%s do racioc#nio l&gico, da pesquisa e do uso da razão, a certeza e a !erdade no!amente. 3, totalmente, consciente desse meu direito de refletir, pensar e estudar a +mbanda, que apresento esse estudo sobre o
proc pr oces esso so
de
inic in icia iaçã ção o
mo!ime mo! imento nto umb umband andist ista, a,
'fei 'f eitu tura ra
mais mai s
de
sant sa nto( o(, ,
dent de ntro ro
do
partic par ticula ularme rmente nte na )sc )scola ola ou
4ulto Omoloc5 e diretamente sobre a min$a e"periência como inciado.
necessidade
de
obter,
por
mim
mesmo,
a
constatação de tais ensinamentos, começou a surgir na min$a frente fre nte, , log logo o dep depois ois da pub public licaçã ação o do meu li! li!ro ro 6+m 6+mban banda da Omol Om oloc oc5 5 - 7i 7itu turg rgia ia, , 8i 8ito to e 4o 4on! n!er ergê gênc ncia ia na !i !isã são o de um adepto6 publicado pela )d. 9cone em :;;:. Os
estudos
que
realizei
sobre
o
4ulto
Omoloc5
e
o
aprofundamento nas doutrinas de outras escolas do mo!imento umbandista, ampliaram a min$a !isão e me permitiram c$egar a uma s%rie de deduções, que apresento para apreciação de todos. )m suma, coloquei em d2!ida os ensinamentos a mim ministrados e fui a busca de obter as certezas de suas !eraci !er acidad dades, es,
caso cas o
contrá con trário rio, ,
de
descob des cobrir rir
o
fundam fun dament ento o
e"ato. 0osto
isso,
não
pretendo
que
ningu%m
adote
o
meu
posicionamento, ou acredite no que será e"posto aqui, mas ac$o ac$ o
e"trem e"t remame amente nte nec necess essári ário o
aprese apr esenta ntar r
um no! no!o o
/ngulo /ng ulo, ,
mo!imento, em constante modificação, ou seja sofrendo um proc pr oce ess sso o
de
mud uda anç nça a
diariamente
per erma man nen ente te. .
trabal$ado,
0or 0o r
iss sso, o,
completamente
de!e de !e
ser se r
estudado
e
continuamente criticado, para cumprirmos as metas traçadas pelo mundo espiritual. ) quem de!e fazer esse trabal$o, senão os umbandistas, que são os principais colaboradores colaboradores e participantes dessa Obra 1i!ina. )ntretanto, somente se consegue criticar algo, quando se pratica mesmo que inconsciente, o e"erc#cio da d2!ida. )sse e"er e" erc c#c #cio io
%
um
m%t %to odo do, ,
que
cons co nsi ist ste e
em
que uest sti ion onar ar
a
!eraci !er acidad dade e de alg algo, o, c$e c$egan gando do tot totalm alment ente e a sua neg negaçã ação o e depois construir, atra!%s do racioc#nio l&gico, da pesquisa e do uso da razão, a certeza e a !erdade no!amente. 3, totalmente, consciente desse meu direito de refletir, pensar e estudar a +mbanda, que apresento esse estudo sobre o
proc pr oces esso so
de
inic in icia iaçã ção o
mo!ime mo! imento nto umb umband andist ista, a,
'fei 'f eitu tura ra
mais mai s
de
sant sa nto( o(, ,
dent de ntro ro
do
partic par ticula ularme rmente nte na )sc )scola ola ou
4ulto Omoloc5 e diretamente sobre a min$a e"periência como inciado.
necessidade
de
obter,
por
mim
mesmo,
a
constatação de tais ensinamentos, começou a surgir na min$a frente fre nte, , log logo o dep depois ois da pub public licaçã ação o do meu li! li!ro ro 6+m 6+mban banda da Omol Om oloc oc5 5 - 7i 7itu turg rgia ia, , 8i 8ito to e 4o 4on! n!er ergê gênc ncia ia na !i !isã são o de um adepto6 publicado pela )d. 9cone em :;;:. Os
estudos
que
realizei
sobre
o
4ulto
Omoloc5
e
o
aprofundamento nas doutrinas de outras escolas do mo!imento umbandista, ampliaram a min$a !isão e me permitiram c$egar a uma s%rie de deduções, que apresento para apreciação de todos. )m suma, coloquei em d2!ida os ensinamentos a mim ministrados e fui a busca de obter as certezas de suas !eraci !er acidad dades, es,
caso cas o
contrá con trário rio, ,
de
descob des cobrir rir
o
fundam fun dament ento o
e"ato. 0osto
isso,
não
pretendo
que
ningu%m
adote
o
meu
posicionamento, ou acredite no que será e"posto aqui, mas ac$o ac$ o
e"trem e"t remame amente nte nec necess essári ário o
aprese apr esenta ntar r
um no! no!o o
/ngulo /ng ulo, ,
sobr so bre e
algo al go
que qu e
me"e me "e
espiritual
e
tran tr ansf sfor orma ma
de
comp co mple leta tame ment nte e
tantos
a
!ida !i da
adeptos.
as )s )sco cola las s
de
>ist >i st%r %rio ios s do
anti an tigo go
)git )g ito, o,
que qu e
um
processo de Iniciação significa um conjunto de rituais, que não nã o
tem te m
outr ou tro o
obje ob jeti ti!o !o, ,
senã se não o
o
de
caus ca usar ar
um
impa im pact cto o
espiritual na alma, na mente, no coração e no corpo f#sico do iniciante. )sse impacto !isa a permitir que determinadas leis le is
espi es pir rit itua uais is, ,
cons co nsc cie ient nte e torn to rnan ando do
do
part pa rte e
dei de i"e "em m
inic in icia ian nte do
seu se u
de
e"is e" isti tir r
'fa fas se
do
n#!e n# !el l
ape pena nas s
6eu
inco in cons nsci cien ente te
no
n#!e n# !el l
acre ac redi dito to6 6(, 'fas 'f ase e
se
do
6eu 6e u
!i!encio plenamente6(. 0ara isso, todo ritual de iniciação trabal$a trabal$a os n#!eis n#!eis ps#quico ps#quicos s 'espiritua 'espirituais(, is(, psicol&gi psicol&gicos cos 'mentais(, emocionais 'intuiti!os( e f#sico 'material( do ne&fito 'aquele que está se candidatando a uma iniciação(. o
)git )g ito o
anti an tigo go
e
em
muit mu itos os
proc pr oces esso sos s
inic in iciá iáti tico cos s
no
decorrer do tempo, o candidato passa!a por pro!as di!idas em três etapas? pro!as f#sicas, nas quais se testa!am a sua resist res istênc ência ia e cor corage agem@ m@ as pro pro!as !as mor morais ais, , nas qua quais is era eram m testados o seu caráter, !alores morais e integridade@ e as pro!as espirituais, em que se faziam testes para !erificar a sua capacidade de contato com o mundo espiritual, seus dons e poderes. )m
um
ritual
de
iniciação,
todo
ne&fito,
sai
dele
transformado. 1ei"a-se 1ei"a-se o !el$o e substitui-se pelo no!o, ou como dizem, liberta-se de uma situação profana e !i!e-se a partir da# uma #ntima ligação com o agrado. Iniciação % um
proc pr oces esso so
de
$arm $a rmon oniz izaç ação ão
com co m
o
agr a grad ado o
e
o
>est >e stre re
Interior que $abita dentro n&s e que outro não % do que a nossa essência di!ina.
ssim,
todas
as
ordens
esot%ricas
'>açonaria,
8osacruz
entre outras(, todas as religiões, possuem suas iniciações ricas
em
repletas
simbolismos, de
liturgias
impactantes
em
representati!as
seus da
rituais
sua
e
concepção
espec#fica do agrado. O processo iniciático de!e permitir portanto, a e"periência m#stica,
caso
contrário
representa
apenas
um
ritual
simb&lico. em gerar uma !i!ência espiritual profunda e transformadora, se torna apenas um rito formal e que ele!a o
iniciante
coleti!idade
a que
uma
condição
ele
$ierárquica
pertence.
o
se
superior
passar
por
na uma
iniciação, perante os outros 'não-iniciados(, passamos a pertencer
a
um
seleto
grupo,
e
adquirimos
uma
posição
superior. III - Iniciação no 4ulto Omoloc5 4omo já escre!i em meu artigo 6Os Ail$os da atureza estão &rfãos e não sabem6, o 4ulto Omoloc5 surgiu 'd%cada de B; em diante( como uma resposta, do ata i InCice ancredo da il!a 0into, a tentati!a de alguns umbandistas, em realizar uma
apro"imação
com o
)spiritismo e
de afastamento
das
origens africanas, dos seus cultos e religiosidade. 0ara isso, ancredo radicalizou em um camin$o in!erso, ou seja, apro"imação com o 4andombl% e os 4ultos fro-brasileiros e a origem africana da +mbanda, organizando o que !ulgarmente se denominou de +mbandombl%, e que eu denomino de processo de 4andomblelização da +mbanda. O ata ancredo defendeu, de forma !eemente, que essa seria a +mbanda !erdadeira. ssim, o 4ulto Omoloc5 adotou de forma semel$ante, mas não idêntica todos os processos e iniciação do 4andombl%, ou pelo menos, se baseou em seus fundamentos para tal fim. 4omo uma religião que congrega em suas di!ersas nações a $erança leg#tima dos cultos africanos, o 4andombl% ser!iu de fundamentação para organização de ritos e liturgias do 4ulto Omoloc5. Isso % bem !is#!el, na forma pelo qual, o
Omoloc5 trata tudo o que se refere a Ori"á em seu culto. +tilizamos
as
mesmas comidas-de-santo do
4andombl%,
as
mesmas er!as, fazemos obori frio, respeitamos o "ir%, temos o ronc&,
realizamos feituras-de-santo,
utilizamo-nos
do
sacrif#cio de animais, as !estimentas e armas dos Ori"ás são quase idênticas, bolamos com o santo, o fardamento dos fil$os-de-santo são semel$antes, os n#!eis $ierárquicos são equi!alentes,
os
s#mbolos
e
objetos
consagrados
mesmos 'e". ootá, a quartin$a, a louça cantamos rezas em
dialeto,
são
do santo
temos sa#das
de
os
etc.(, santo e
entregamos o deCá, entre tantas coisas em comum. 4om
relação
continuam,
ao
processo
embora,
como
de já
iniciação disse,
a
as forma
semel$anças não
seja
idêntica.emos então, no processo de iniciação do Omoloc5 ou feitura de santo em comparação com o 4andombl% e suas nações, a seguinte tabela-resumo?
essa pequena tabela-resumo, podemos perceber, claramente, que
o 4ulto Omoloc5
lit2rgicos,
em
tem seus alicerces ritual#sticos e
relação
ao
seu
panteão
'conjunto
de
di!indades( formado pelos Ori"ás, plenamente entrelaçados com o 4andombl%.
o di!idir esse seu uni!erso de atuação, com as entidades espirituais 'caboclos, pretos-!el$os, crianças etc.(, seus simbolismos e objetos de trabal$o, o Omoloc5 passou a ser um 4andombl% de 4aboclo ampliado. udo isso, tem um moti!o de ser, no papel que a )scola Omoloc5
tem
no
mo!imento
umbandista,
completamente
e"plicado tanto no meu li!ro, como no artigo já citado. O que eu considero de suma import/ncia para min$a lin$a de racioc#nio atual % o significado e o objeti!o da iniciação 'feitura de santo(, e a forma como ela % usada no 4ulto Omoloc5. ID - ignificado e Objeti!o da Iniciação no 4ulto Omoloc5 4omo
no
4andombl%
e
demais
4ultos
fro-brasileiros
a
feitura de santo % um ritual para que o iniciado ou ia5, seja $armonizado ou consagrado ao Ori"á que ele pertence. ) mais, % uma !ia ou camin$o para a ordenação sacerdotal do iniciado,
assim
ele
manifeste
seu
desejo
eEou
seja
confirmado pelos oráculos 'b2ziosEifá(. 4aso ele não deseje eEou não seja confirmado o seu destino sacerdotal, torna-se um meio para que
o
iniciado !en$a
ocupar um cargo
na
$ierarquia do terreiro e do culto. qui começa o resultado dos estudos que realizei, as min$as refle"ões e as conclusões que c$eguei sobre o sistema de iniciação por mim !i!enciado. 4ada ponto a seguir está di!idido nas seguintes partes? )nsinamentos 'conforme me foi passado(, )studos 'análise e deduções que c$eguei na min$a busca pelo fundamento dos )nsinamentos( e 4onclusão 'resultado que se c$ega com as deduções e análises dos )studos(. D.F - )O?
Iniciação somente pode ser atra!%s da feitura de santo. O fil$o-de-santo pode fazer um Ori"á, preferencialmente dois e idealmente quatro, mas para c$egar a condição sacerdotal de 0aiE>ãe-de-anto no Omoloc5 de!e fazer no!e Ori"ás. O primeiro Ori"á ou anto, como se diz, a ser feito % sempre o principal ou da frente 'se for Ori"á masculino % c$amado de 0ai e se feminino de >ãe(. o caso de dois Ori"ás serão
feitos o
principal
H
um
segundo. esse caso será um Ori"á masculino, se o principal for Ori"á feminino ou feminino, se o Ori"á principal for masculino.
a
feitura
de
quatro
Ori"ás
são
feitos
o
principal H o segundo H outros dois. o!e são os Ori"ás cultuados pelo Omoloc5 'anã, Omulu, Ogum, O"um, Iansã, *ang5, O"ossi, emanjá e O"alá(. O Ori"á da frente ou principal % o Ori"á correspondente ao dia da semana, da data de nascimento do iniciante, segundo o calendário do culto, ele determina o que !ocê % nessa reencarnação, e % o Ori"á que predomina na sua e"istência atual. O
segundo
Ori"á
%
o
correspondente
direto
ao
Ori"á
principal 'formam um par(, c$amado de Ori"á ascendente, ele determina o que !ocê aparenta ser ou sua imagem. )sse Ori"á sempre !isa o nosso equil#brio #ntimo e crescimento interno permanente. 3 por isso, que preferencialmente, o iniciante de!e procurar fazer os dois primeiros Ori"ás. 3 o par que proporciona ou busca o equil#brio do fil$o-de-santo. o caso da feitura de quatro Ori"ás a e"plicação % porque esse n2mero representa a estabilidade 'e"? uma cadeira fica firme
no
c$ão
porque
tem
quatro
pernas,
e
assim
por
diante(, nesta !isão, por e"emplo, a feitura de três Ori"ás dei"a o fil$o-de-santo sem estabilidade. Já a necessidade de se fazer os no!e Ori"ás, para poder ser sacerdote, parte do princ#pio que não se pode fazer o Ori"á
de
algu%m
sem
ter
esse
Ori"á
feito.
Os no!e Ori"ás formam o c#rculo ou coroa do nosso Or# em que
cada
Ori"á
possui
uma
respecti!a
casa
astral
'posicionamento cabal#stico no alto da nossa cabeça(. )+1O?
bem
da
principais.
!erdade, Juntos
todos
eles
n&s
formam
possu#mos um
três
tri/ngulo
de
Ori"ás forças
regentes e predominantes no nosso Or# 'cabeça(. 0or que um tri/ngulo e não um c#rculo ou coroa como nos foi ensinadoK O
c#rculo
surge
no
Omoloc5,
cabal#sticos desen!ol!idos para
alicerçar
pelo
a
com
base
ata
nos
estudos
i InCice ancredo
doutrina
do
culto.
esses bril$antes estudos para a %poca, o ata ancredo busca!a atra!%s da numerologia, da cabala dos nomes e dos s#mbolos formatar todas as teorias do Omoloc5 para a origem e genealogia dos Ori"ás,a origem do uni!erso, e a gênese e e!olução $umana e espiritual. O c#rculo ou LM; graus 'cuja a numerologia LHMH;N(, foi a base geom%trica e aritm%tica para construção dessa cabala. )m
termos
de
eogonia
')studo
dos
Ori"ás(,
4osmogonia
')studo do +ni!erso( e do processo e!oluti!o do esp#rito essa
base
circular
funciona
perfeitamente
para
argumentação, já na questão da regência dos Ori"ás não. O tri/ngulo % a representação correta para a principal lei que rege todo o processo e!oluti!o do nosso +ni!erso. )ssa 7ei se c$ama 7ei de >anifestação. odos n&s e tudo o que e"iste no +ni!erso, surgiu, se mant%m e sobre!i!e graças a essa 7ei. 7ei de >anifestação % um arcano 'mist%rio( di!ino que determina,
que
nesse
nosso
uni!erso
algo,
somente
se
manifesta ou e"iste, se $ou!er a ação conjunta de dois
pontos 'base do tri/ngulo(. ssim a ação de dois pontos gera a manifestação de um terceiro 'ponta do tri/ngulo(.
O fil&sofo, matemático e ocultista 0itágoras 'PQF-Q; a.4.(, enina!a
em
manifestação quando
da
sua de
Ordem
algo
iniciática
estruturado
manifestação
de
três
no
que 6a +ni!erso
/ngulos
-
primeira s&
ocorre
tri/ngulo.
primeira manifestação do +> % do 8R, no qual está contido o 1OI. )sta % a forma como os pitag&ricos e"plicam a rindade,
do
três
em
+>.
3
pela
geometria
que
n&s
pitag&ricos procuramos entender o uni!erso as coisas nele e"istentes, a relação entre as coisas e os e!entos6.
Já
0ietro
+baldi
'FSSM-FQ:(,
2ltima
reencarnação
do
ap&stolo 0edro na erra e considerado por muitos como o 0rofeta do IIIo. >ilênio, em umas das suas principais obras =rande #ntese 'escre!eu :B inspirado por quem ele c$amou apenas de 6ua Doz6 - Jesus 4risto(, que e"iste 6uma 7ei Tnica que dirige o +ni!erso, e que o nosso +ni!erso % trifásico
e
as
suas
fases
são?
>at%ria,
)nergia
e
)sp#rito6. 4omo consequência desse seu estudo são gerados os seguintes tri/ngulos de manifestação da 7ei de 1eus?
O
tri/ngulo
e
sua
7ei
de
>anifestação,
portanto,
%
consequência do que e"iste de mais sagrado em todas as religiões - a rindade. o Omoloc5 essa trindade % Uambi pong5 '1eus upremo(@ Uambira '>ãe criadeira( e lufan 'o fil$o(.
a correspondência com o sincretismo cat&lico, para uma mel$or compreensão % 1eus-0ai, o )sp#rito anto e o Ail$o '4risto(.
a correspondência triangular a 7ei se apresenta. base do ri/ngulo % o poder de 1eus 'Uambi-pong5(, mais a sua manifestação criadora 'Uambira ou )spir#to anto( gerando a 4riação 'Jesus 4ristoE lufanE'Ail$o(.
Os Ori"ás então, tem que corresponder a formação triangular e não circular, tendo em !ista que a regência dos Ori"ás, em nossos or#s, e"iste para >IA)VWO de energias em nossa presente reencarnação. 7ei % somente uma, imutá!el, pois % di!ina, todos os planos $ierárquicos do +ni!erso obedecem a essa 7ei Tnica. ssim temos, o Ori"á principal na ponta do tri/ngulo, o segundo Ori"á 'adjunt&( e o terceiro Ori"á 'ancestral ou cabal#stico( formando a base do tri/ngulo.
O segundo Ori"á 'junt& ou adjunt&( % o que faz par com o Ori"á
principal
terceiro Ori"á
e
que
já
e"plicamos
a
sua
'ancestral ou cabal#stico( %
função. o Ori"á
O da
essência di!ina do fil$o-de-santo. e o Ori"á principal % o regente
da
nossa
presente
reencarnação,
o
ncestral
ou
4abal#stico % o Ori"á da origem do nosso ser como esp#rito. )is
o
moti!o
pelo
qual,
ele
pode
!ir
principal em determinados casos. O Ori"á adjunt&
muda
de
reencarnação
para
a
substituir principal
reencarnação,
o
e o já
o
cabal#stico sempre será o mesmo. 0ara completar a coerência dessa !erdade, basta analisarmos que esta formação triangular tamb%m representa as forças manipuladas por esses Ori"ás regentes, segundo a radição oruba-ag5, que ser!e de base para a gnose do 4andombl% e por consequência do Omoloc5.
O IXá % a força do Ori"á 4abal#stico, o "% a do djunt& e o bá % a manifestação do Ori"á principal. =eralmente denominação
simplifica-se que
essas
c$amamos
de
forças
"%,
mas
em
uma
na
2nica
!erdade
%
necessário esta disposição triangular de ação ou o processo trifásico para essas
forças
correlação?
que $aja a
essa
trindade
manifestação.
uni!ersal
temos
8elacionando a
seguinte
IYZ
N '1eusEUambi pong5EOri"á 4abal#stico( %
o ser, o
elemento, a força da e"istência em geral. O IXá % o gerador da possibilidade de e"istir. *3 N ')sp#rito antoEUambiraEdjunt&( % o motor, a força din/mica de realização. "% % o motor do !ir-a-ser. [Z
N
'Ail$oElufanEOri"á
0rincipal(
%
a
manifestação
direcionada a um objeti!o. )ssas são forças ou princ#pios intermediados pelos Ori"ás, mas originados e de posse de OlorunEUambi pong5E1eus. IXá e bá, pelo que !imos, são respecti!amente princ#pios ou
forças
de
origem
e
de
determinação
conseq\ente
e
objeti!a. Já
o
"%
%
o
agente
ou
intermediário,
o
motor
que
possibilita. o +ni!erso, que mais uma !ez repito, % regido por uma a 7ei 2nica, temos três tri/ngulos dispostos $ierarquicamente obedecendo a 7ei de >anifestação.
ssim, a regência dos Ori"ás % triangular e não circular, e não en!ol!e os no!e Ori"ás. o
caso
do
4andombl%,
se
faz,
tão
somente,
o
santo
principal e"atamente por ser ele a ponta do tri/ngulo ou a resultante da ação da base 'adjunt& H cabal#stico(. Ou como
e"plica a 1outrina 0itag&rica, a manifestação do F 'Ori"á principal( % o L 'tri/ngulo de forças regentes(, onde está contido o : 'adjunt& H cabal#stico(. 0ara o 4andombl% o Ori"á 0rincipal, que recebe a ação conjunta dos
Ori"ás
adjunt& e cabal#stico 'o : contido no L(, representa por si s& o pr&prio tri/ngulo 'manifestação do F % o L(. )ntão eles 'adjunt&Hcabal#stico( precisam ser apenas con$ecidos, cultuados
eEou
lou!ados.
)m outras pala!ras, a feitura do Ori"á principal carrega em si a feitura dos outros dois, sem que seja necessário fazêlos. )sclarecendo ainda mais, a e"istência do Ori"á principal e sua feitura somente ocorre, por conta da ação direta do outros dois Ori"ás regentes,
o adjunt&
estão
na
impl#citos
'contidos(
e o
manifestação
cabal#stico do
Ori"á
principal. o Omoloc5, um passo a frente, já se trabal$a o tri/ngulo, pois sempre quando se faz
o
par
'Ori"á 0rincipal
H
o
djunt&(, o 4abal#stico se apresenta ou grita, como se diz.
4om o tri/ngulo dos Ori"ás regentes feitos, o fil$o-desanto se credencia automaticamente ao cargo sacerdotal, sem a
necessidade
de se fazer
os no!e Ori"ás.
O
moti!o %
simples, para se fazer o santo de outra pessoa % necessário entre outras coisas possuir
a afirmação
do seu
pr&prio
tri/ngulo regente. Aazer o anto % nada mais, nada menos, do que posicionar no Or#
do
iniciante
regentes, superior
a
correspondência
$armonizando
esse
correspondente,
dos
tri/ngulo
num
com
crescente
seus a
at%
Ori"ás
$ierarquia a
rindade
+ni!ersal 'Aigura FF(. )ntão não precisa se ter todos os Ori"ás no Or#, para que se possa fazer o anto de qualquer pessoa, precisa-se sim, ter firmado o pr&prio tri/ngulo regente, para que se possa fazer
esse
mesmo
tri/ngulo
nos
seus
futuros
fil$os-de-
santo. 1e forma mais clara ainda, o importante não % se ter todos os Ori"ás para se fazer o anto de algu%m, e sim ter o posicionamento-função
desses
posicionamentos-funções
são
Ori"ás somente
no
seu três?
Or#.
)sses
0rincipal,
djunt& e 4abal#stico. e todos n&s temos esses Ori"ás,
nessa disposição triangular e funções c$a!es, então quem já possui esses Ori"ás afirmados pode se credenciar a fazer o mesmo em outras pessoas, não importa quais sejam os Ori"ás que ocupem essas funções no iniciante. Outro ponto a ser considerado nesse caso, % o das casas de Omoloc5 que cultuam FM Ori"ás. erá necessário ter os FM Ori"ás feitosK Imagino na %poca em que se cultua!a um panteão ainda maior de Ori"ás e não s& ou FM, como caberia tanto Ori"á na cabeça do iniciado. 4O47+WO? a( e o Omoloc5 % um culto fundamentado no 4andombl%, e ele %, precisamos ter firmado somente um Ori"á, o principal@ b( o Omoloc5, três Ori"ás sim, % o ideal, pois formam o tri/ngulo
de
forças
regentes
'0rincipal,
djunt&
e
4abal#stico(@ c( ão precisa se ter os no!e Ori"ás na cabeça para, quando formos 0aiE>ãe-de-anto, realizarmos a feitura de qualquer inciante. D.:
-
s
8eno!ações
de
anto
e
os
8ecol$imentos
'4amarin$as( anuais. )I>)O? 3 necessário se fazer Q feituras para cada Ori"á afirmado no Or# do iniciado ' primeira feitura H seis reno!ações(. O moti!o para realização das Q feituras por Ori"á afirmado no Or#, % para que o ciclo de afirmação de cada Ori"á seja completado. )+1O? iniciação no culto Omoloc5 tem seu seu ponto alto no tarimbamento
do
Ori"á,
no
Or#
do
iniciado.
arimbar
o
anto, como se diz, % marcar o Or# do iniciado com o signo cabal#stico do Ori"á, ou seja, % riscar no Or# do iniciado o
ponto
ou
sinal
do
Ori"á.
Isso % feito com a ponta de um pun$al ritual#stico. o momento
que
isso %
feito, pronto,
está feito.
marca
ritual#stica fica para sempre, a conjunção de forças ou energias
já
estão
definiti!amente
firmadas,
pois
a
sua
concretização já ocorreu no riscado do ponto, representando assim, um pacto sagrado de sangue 'lembrar que o ponto % feito com a ponta de um pun$al(. consagração do Or# do inicado para com seu Ori"á, somente faz
sentido
ser
realizado
uma
2nica
!ez.
1epois
de
imantando, consagrado e $armonizado uma !ez, não % mais necessário se repetir isso. e o tarimbamento % uma tatuagem como dizem, onde já se !iu ficar reno!ando
tatuagem, pelo que eu sei uma tatuagem
depois de feita, fica como está pelo resto da !ida, tanto que ]s !ezes, nem por cirurgia a laser consegue se apagar. o caso espec#fico, o tarimbamento % uma concretização de uma $armonização astral e definiti!a para e"istência do iniciado. 0ara que, então, em nome do bom senso, % necessário se fazer isso por mais seis !ezesK 0ara que me"er sete !ezes na cabeça do iniciadoK arimbar o Ori"á sete !ezesK e
a
resposta
%
pela
necessidade
de
se
reno!ar
essa
energia, estamos falando de "% e "% % mo!imentado por di!ersos
meios
sem
a
obrigação
de
ser
necessariamente,
atra!%s do tarimbamento e todo o comple"o ritual que o en!ol!e. arimbar
o
Ori"á,
mais
de
uma
!ez,
%
realizar
uma
consagração em cima de outra, % fazer o mesmo pacto, mais de uma !ez. Isso não tem l&gica. O que foi consagrado, já
está consagrado, se fizemos um pacto, esse pacto já está feito. e !ocê entregou a
cabeça para
o
Ori"á
uma
!ez,
como
dizemos, já entregou, para que entregar no!amenteK 0ara que repetir tudo isso de no!o, por mais M !ezesK O processo iniciático no Omoloc5, tem sim um sentido, os recol$imentos anuais e as camarin$as, sem a reno!ação do tarimbamento do Ori"á, tem seu objeti!o, mas por outros moti!os. s maiores autoridades do culto, o ata i InCice ancredo da il!a 0into e ^=inja 1elfina de O"alá, se manifestaram sobre esse assunto da seguinte forma? a( O ata i InCice, no seu li!ro ecnologia Ocultista da +mbanda no [rasil, dei"a claro nas pág. MM e MQ, que a quantidade de obrigações para se receber o 1eCá são B anos.
responsabilidades, con$ecimentos de )r&s 'segredos(, para adquirir posições superiores dentro da $ierarquia a seguir? Fa. Obrigação - Iniciação@ :a. Obrigação - 0assa a ser Ia5 'Ail$o-de-anto(@ La. Obrigação - 7i!re-arb#trio 'a escol$a da !ocação(@ Ba.
Obrigação
- 4onfirmação
da !ocação
'iniciado tem o
direito a receber uma comenda que representa seus quatro anos de santo(@ Pa. Obrigação - )specialização dentro do grau adquirido@ Ma.
Obrigação
definiti!os análise
e
das
-
4omplementos
ajustes condições
sacerdotais,
necessários do
mediante
iniciado
ao
dentro
preparos estudo
e
do ant%.
4on$ecimento do 1eCá@ Qa. Obrigação - 8ecebimento do 1eCá, ficando definida a situação do iniciado como acerdote do 4ulto. O[)8DVWO? 0oderá montar a
sua pr&pria
passando
ou
então
a
[abalori"á
4asa de anto,
Ialori"á,
dependendo
do
caso, com direito de continuar as suas obrigações anuais 'se quiser(6. as pala!ras do ata i InCice ancredo, a maior autoridade no 4ulto Omoloc5 do [rasil, seu organizador e disseminador, !emos com claridade que ele defendia a feitura de apenas : antos ou Ori"ás 'o principal e o adjunt& ou adjuntor como ele mesmo c$ama!a(, por outro lado prega!a apenas quatro, repito, <+8O anos de obrigações para o recebimento do 1eCá. Já nos ensinamentos da ^=inja 1elfina de O"alá descobrimos os !erdadeiros
objeti!os de cada obrigação
anual e
não
reno!ação, ou seja, para que ser!em os recol$imentos e camarin$as anuais.
)m estudos posteriores, sabemos que o ata i InCice fec$a questão, juntamente com o ata Opong5 ilton 8oc$a antos e a
^=inja
1elfina
de O"alá, sobre
a
necessidade
de se
realizar sete obrigações anuais. O importante, que tanto no caso
do
ata
ancredo
ou
da
^=inja
1elfina,
os
recol$imentos e camarin$as anuais, não significa!am sete feituras,
com
sete
tarimbamentos
respecti!amente,
mas
cerim5nias ritual#sticas, em que o per#odo da camarin$a propicia!a o aprendizado nos ensinamentos e er&s do culto, ser!ia
de
aprimoramento
para
o
futuro
sacerdote
ou
sacerdotisa. 4O47+WO? a( ão e"iste a m#nima necessidade de sete feituras de santo 'a primeira e mais seis reno!ações(@ b( )"iste a necessidade de se ter apenas uma feitura de santo, em que são feitos, segundo o ata i InCice, o Ori"á principal e o adjunt&. o item D.F, !imos tri/ngulo
de
que
Ori"ás
idealmente,
regentes
de!em
'0rincipal
ser H
feitos o adjunt&
H
cabal#stico( e s&@ c( Os recol$imentos anuais, com suas respecti!as camarin$as e cerim5nias ritual#sticas % um per#odo de aprendizado, em que o dirigente do terreiro ministra ensinamentos para os di!ersos iniciados, $ierarquia
da
casa
preparando-os e
para
os
para que
ocupar cargos na
desejam
na
s%tima
obrigação receber o deCá. D.L - s Obrigações )I>)O? 3 necessário, que seguindo o calendário anual de Aestas dos Ori"ás, todos os iniciados realizem uma matança 'sacrif#cio de animais(, no otá do seu respecti!o Ori"á, caso ten$a feitura
do
mesmo.
O moti!o % que nas festas para lou!ar o Ori"á 'segundo o calendário do culto(, e"istem as sa#das de santo, ou seja os fil$os-de-santo 'iniciados( que ten$am feitura do Ori"á a ser comemorado, podem dar sa#da com ele 'incorporá-lo todo paramentado e apresentá-lo ao p2blico presente(. 0ara isso, de!em antes do dia da festa realizar uma matança no otá do seu Ori"á. o caso de não querer dar a sa#da com o seu Ori"á, mesmo assim, % bom que se faça essa matança, embora que não realizando-a, não signifique que não possa participar da festa. esse caso, ele apenas não pode dar sa#da com o Ori"á. )m ambas situações essa matança ou sacrif#cio de animal % colocada como uma oferenda necessária ao Ori"á. Outro objeti!o, % que para aqueles que terminaram todas as feituras
dos
Ori"ás
que
afirmou
em
seu
Or#
'primeira
feitura H seis reno!ações(, se faz necessário realizar essa oferenda para fortalecer os otás dos seus Ori"ás. )+1O? )stamos falando no!amente de "% e "% !olto a repetir pode ser mo!imentado de !árias formas, que não necessariamente en!ol!a sacrif#cio de animais. 0ara uma mel$or compreensão desse
assunto,
leia
o
artigo
desse
blog 6acrif#cio
de
nimais não % tudo_6. Ora, se
a
questão
%
ofertar
algo
para
o
Ori"á
a
ser
comemorado, por que não pode isso ser feito atra!%s da comida do santo e outros elementos ritual#sticosK oma-se um ban$o com as er!as consagradas ao Ori"á, se faz um belo de um oss% 'limpeza( do s#mbolos do Ori"á, que estão no ronc&, arreia-se 'oferta-se( a comida do santo, acende-se a !ela, enc$e-se a quartin$a de água e pronto a oferenda !ai funcionar
da
mesma
forma,
sem
que
en!ol!imento do "% !ermel$o 'sangue(.
seja
necessário
o
Isso, tanto ser!e para quem deseja dar a sa#da com o Ori"á na festa, como para quem apenas !ai participar da mesma e quer ofertar algo ao seu Ori"á nessa data festi!a, bem como,
para
quem
já
encerrou
suas
feituras
e
deseja
fortalecer os otás dos Ori"ás, que tem afirmado no seu Or#. Outro ponto importante, a deitada 'ou recol$imento anual camarin$a( % realizado uma !ez por ano pelo iniciado, at% ele terminar todo o ciclo de feituras. ssim nessa feitura 'reno!ação( ele já realiza a matança para o Ori"á, o qual ele está reafirmando em seu Or#. 0ergunta? 0or que então, ele
tem
que
fazer
no!amente
essa
matança
na
data
comemorati!a do Ori"á, se no ano ainda em questão ou ele já se recol$eu,
ou ainda
!ai
se recol$er para esse mesmo
Ori"áK á, podem me responder com outra pergunta?
dele
matar
duas
!ezes
para
o
santoK
en$um
problema, no entanto, essa de!e ser uma !ia de duas mãos. e o iniciado pode fazer a matança, mais de uma !ez, tamb%m de!e
poder
decidir
a
realizar
essa
matança
no
seu
recol$imento anual. contece, que se o iniciado não fizer a matança na %poca da festa, isso % contado como obrigação não realizada,
sendo considerado
como
um fil$o-de-santo
de!edor dessa obrigação. e ele quiser dar a sa#da com o santo na respecti!a festi!idade, não poderá fazê-lo. 4O47+WO? a(
matança
ou
sacrif#cio
de
animais
%
totalmente
dispensá!el para se realizar oferendas aos Ori"ás@ b( O "% pode ser mo!imentado de !árias formas, sem o en!ol!imento do a"% !ermel$o. D.B - Dia acerdotal ou `ierárquica. O 1eCá. )I>)O? O fil$o-de-santo que encerra todo o ciclo de feituras dos no!e Ori"ás, c$ega a condição necessária para receber o
1eCá e se desejar, realiza mais algumas obrigações, recebe essa comenda e % então considerado 0aiE>ãe-de-anto. 4omo
ensinamentos
para
o
e"erc#cio
de
sua
condição
sacerdotal, recebe uma apostila em que S; do seu conte2do consiste em ensinar com se realiza uma feitura de santo no Omoloc5. 4om relação a $ierarquia, não e"iste nen$um procedimento para determinar os di!ersos cargos $ierárquicos dentro do culto '!eja quais seriam esses cargos no meu li!ro pag. FQM-FS:(. O fil$o-de-santo pode ser escol$ido para e"ercer um
determinado
indicação
do
cargo
ou
dirigente
função ou
dentro
porque
do
terreiro
decidiu
por
por
!ontade
pr&pria e"ercer essa função e conseguiu espaço para isso etc. Já o 1eCá, como !imos, % uma comenda, ins#gnia, que % concedida
ao
iniciado,
se
assim
ele
desejar
e
que
corresponde a 2ltima e difiniti!a consagração, agora como [abalori"á '0ai-de-anto( ou alori"á '>ãe-de-anto(. o caso,
de ao final
dessas sete feituras,
se desejar
receber o deCá, % realizado mais F feitura ou reno!ação dos no!e Ori"ás. )ssa obrigação % denominada de fec$amento de c#rculo, ou seja, mais uma feitura dos ori"ás com o objeti!o de se posicionar
corretamente
esses
Ori"ás
nas
casa
astrais
'posições no Or# do iniciado( correspondentes. =eralmente a entrega do 1eCá % atra!%s da realização de uma cerim5nia festi!a, em que, o agora acerdote ou acerdotisa % apresentado a coleti!idade. O fato % registrado em ata, assinado ocasião
pelo %
oficiante
tamb%m
da
entregue
cerim5nia o
diploma
e
testemun$as. de
acerdote
acerdotisa dentro do 4ulto Omoloc5 do [rasil. )+1O?
a ou
os ensinamentos da ^=inja 1elfina de O"alá, compreendemos facilmente que os recol$imentos anuais, ser!em de per#odos, para se aprender sobre a religião. )ssas obrigações, num total de sete, !isam a cumprir um objeti!o básico no 4ulto
Omoloc5, semel$ante ao que
se
realiza no 4andombl% e nos demais 4ultos fro-brasileiros, que
seja
a
ordenação
sacerdotal
do
iniciado,
ou
a
descoberta e o desen!ol!imento de con$ecimentos dos fil$osde-santo para se constuir a $ierarquia na casa. o final das sete obrigações, o iniciado de!e estar de posse de todos os con$ecimentos necessários, para que ele possa abrir o seu terreiro e gerar a sua filiação dentro dos fundamentos do culto. e reunirmos os estudos realizados nos itens D.F, D.: e D.B, podemos !isualizar que o camin$o para se alcançar o sacerd&cio do 4ulto Omoloc5 passa pelos seguintes passos? F( feitura de santo 'ri/ngulo dos Ori"ás 8egentes( :( s Obrigações nuais 'prendizado( L( O 1eCá '4onfirmação(
feitura
de
santo
atra!%s
do
tri/ngulo
dos
Ori"ás
8egentes, já colocou por terra a necessidade das constantes reno!ações necessidade
e
por
do
consequência,
fec$amento
de
tamb%m
c#rculo.
acaba >esmo
com que
a as
reno!ações fossem uma realidade, e !imos que não e"iste base s&lida para a sua e"istência, para que se reposicionar os Ori"ás nas casas astrais com o fec$amento de c#rculoK erá que nas sete feituras, antes do fec$amento de c#rculo, esses
Ori"ás
já
não
de!eriam
estar
posicionados
corretamenteK 4aso não, por que dei"ar para posicioná-los corretamente final(K
apenas
no
fec$amento
de
c#rculo
'feitura
0ara
o
4ulto
autoridades, obrigações
Omoloc5, ap&s
a
anuais,
na
pala!ra
feitura
que
do
permitem
de
suas
santo, ao
principais
e"istem
iniciado,
o
sete tempo
necessário para descobrir a sua !ocação dentro do culto 'sacerd&cio
ou
$ieráquico(.
1urante
esses
recol$imentos
anuais, são ministrados ensinamentos e realizados estudos que possibilitem tal descoberta e aprendizado completo. e o ata i InCice ancredo fala!a em quatro anos, e posteriormente
fec$ou
em
sete
anos
esse
per#odo
de
aprendizado, juntamente com o que a ^=inja 1elfina ensinou aos
seus
iniciados
encontramos
o
seguinte
quadro
de
formação sacerdotal? Fa. Obrigação - Iniciação 'Aeitura do ri/ngulo de Ori"ás 8egentes(. :a. Obrigação - 0assa a ser Ia5 'Ail$o-de-anto(. La.
Obrigação
- 7i!re-arb#trio 'a escol$a da !ocação -
acerd&cio ou ocupar um cargo $ierárquico no culto(. Ba.
Obrigação
- 4onfirmação
da !ocação
'iniciado tem o
direito a receber uma comenda que representa seus quatro anos de santo(. esse ano espec#fico, o Iniciado completou as F: guias das entidades, foi-l$e entregue L guias por ano, segundo os ensinamentos do culto. s F: entidades a saber são? )"2, 0omba-gira, anã, Omulu, Ogum, O"um, Iansã, *ang5, O"ossi, Ibeiji, Iemanjá e O"alá. 4omenda que l$e % entregue, foi nomeada pela representando
^=inja a
1elfina
de
O"alá
de
4ontra-)gun,
estabilidade alcançada pelo
iniciado no
culto.
partir
da#
o
iniciado
escol$e
um
dos
dois
camin$os
poss#!eis dentro da religião, conforme a definição de sua !ocação 'sacerd&cio ou $ieráquico(. e a !ocação % para ocupar um cargo $ieráquico, ele ainda participa da quinta obrigação,
quando
a#
se
especializa
na
função
que
!ai
ocupar. e a sua !ocação for o sacerd&cio, ele continua as obrigações,
realizando
a
duas
2ltimas
'se"ta
e
s%tima
obrigação(. Pa. Obrigação - )specialização dentro do grau adquirido '4argo $ieráquico
e
in#cio dos ensinamentos sacerdotais
para quem !ai continuar as obrigações(. Ma.
Obrigação
-
4omplementos
sacerdotais,
preparos
definiti!os e ajustes necessários, mediante ao estudo e a análise
das
condições
do
iniciado
dentro
do
ant%.
4on$ecimento do 1eCá. Qa. Obrigação - 8ecebimento do 1eCá, ficando definida a situação do iniciado como acerdote do 4ulto. esse ponto, %
bom
esclarecer
que
as
guias
'total
de
F:(
são
substitu#das integralmente pelo uso do 1eCá, que no caso passa a ser a guia definiti!a do acerdote. 4O47+WO? a( O fec$amento de c#rculo % totalmente desnecessário@ b( O camin$o do aprendizado e"iste dentro do culto, atra!%s das obrigações anuais@ c(
s
obrigações
anuais,
são
sim
camarin$as
e
recol$imentos, sem a necessidade de reno!ações de santo, tarimbamentos etc., para os que já foram iniciados. O que se
procura
fazer,
nessas
ocasiões,
%
realizar
ritos
apropriados e reuniões de ensinamentos e orientações, em que os fundamentos do Omoloc5 são passados para a futura $ierarquia e os que e"ercerão o sacerd&cio. d( as quatro primeiras obrigações o iniciado define a sua !ocação '4argo $ierárquico ou acerd&cio(, na quinta, se a !ocação for cargo $ierárquico, o iniciado se especializa, se for sacerd&cio, começa os estudos !oltados para esse fim. e( a s%tima obrigação recebe o seu 1eCá.
f( O 1eCá passa a ser a 2nica guia do [abalori"áEalori"á. 1e!endo
ser
usado
em
todas
as
reuniões,
cerim5nias
e
festi!idades do culto. DI - 4onclusão =eral 1iante do que eu e"pon$o aqui, acredito ter oferecido um material rico para estudo, refle"ão que permitam as pessoas c$egarem
as
)!identemente
suas
que
não
pr&prias
ten$o
a
conclusões.
pala!ra
final
sobre
o
assunto, nem fiz isso no intuito de con!encer ningu%m. O que me mo!eu, foi a necessidade de demonstrar que tudo na !ida de!e e pode ser questionado, que de!emos ter f%, mas sempre
e"ercitando
ela
de
forma
racional,
anal#tica
e
cr#tica. 3 importante, que sempre conquistemos as certezas daquilo que
acreditamos, por
constatamos
as
suas
si mesmos,
!eracidades
ou
não não.
importa
se
Importante
salientar, nesse instante, que todo o processo iniciático pelo qual passei, te!e a min$a total apro!ação e foi da min$a 4abia,
li!re tão
e
espont/nea
somente
a
mim,
o
!ontade
direito
participar.
de
na
%poca
ter
refletido mel$or sobre a situação apresentada e c$egado as conclusões, que somente !isualizei um certo tempo depois. esse per#odo eu não me permitia a ter esses tipos de questionamentos, nem me passa!a pela cabeça, qualquer outra possibilidade, que não fosse da forma como me era ensinado.
!erdade
umbandista,
%
que
o
Omoloc5,
en!ol!ido
por
entrou
uma
na
min$a
e"plicação,
!ida
de
fornecida
na
%poca, que ele significaria uma e!olução espiritual para +mbanda que praticá!amos. 0assado esses anos todos, não dá para perceber o que esta e!olução significou, mas com certeza, sou eu o culpado, em não
conseguir
en"ergar
Omoloc5 nos proporcionou.
esse
salto
de
qualidade,
que
o
1e!o estar completamente cego, para a beleza dos nossos fardamentos,
que
se
transformaram
de
roupas
simples
e
tecidos $umildes, para roupas caras e !istosas, com tecidos de primeira qualidade@ tal!ez eu não consiga perceber a mara!il$a que % $oje, os paramentos lu"uosos dos Ori"ás, nas sa#das-de-santo@ ou quem sabe, não peso de!idamente a e!olução que foi para o meu bolso, o dispêndio financeiro, que realizei nas feituras-de-santo e suas reno!ações, como !imos
totalmente
desnecessárias@
nem
tão
pouco,
ten$o
capacidade de entender o salto de qualidade que % se pagar um !alor razoá!el para receber um deCá, que somente me dá direito a uma apostila, um diploma, e a condição de ficar no meio do terreiro como destaque e abençoar os fil$os-desanto, no instante que lou!am o meu Ori"á principal. 1eCá esse que somente pode ser usado, em cerim5nias de outorga dessa comenda para outras pessoas e que fora isso ser!e apenas para ficar mofando dentro do guarda-roupa. 4om
certeza,
eu
sou
culpado
de
nas
min$as
obrigações
anuais, não e"istirem nen$um ensinamento, ou transferência de
con$ecimentos,
como
%
determinado
pela
radição
no
Omoloc5, e que eu ten$a, que procurar esses con$ecimentos em
li!ros,
internet
e
outros
locais.
1e!o com certeza, estar ficando louco, obsediado, ou quem sabe at% demandado, por não me unir ao coro, que $oje c$ama de catimbozin$o, a +mbanda, que antes do Omoloc5 reinar em nossas !idas, n&s batiamos com tanta alegria e felicidade. 1e não considerar como terreirin$os, as casas espirituais que insistem nesse catimbozin$o e que não aceitam o Omoloc5 como necessário para suas e!oluções espirituais ou salto de qualidade
em
seus
ritos,
liturgias
e
doutrinas.
4omo não compreender, que para c$egarmos a ser acerdotes dentro do 4ulto Omoloc5, temos que permitir que me"am na nossa cabeça 'tarimbar o santo( Q: !ezesK im, Q: D)U), % que depois de ML tarimbamentos ' ori"ás * Q feituras(, se faz necessário, mais uma feitura com no!e tarimbamentos
'fec$amento de c#rculo(, para corrigir ou colocar os Ori"ás no posicionamento correto 'casas astrais(. 8ealmente,
não
fui
capaz
de
captar
essa
e!olução
espiritual, nem o sentido da coisa, de!o ser um esp#rito muito atrasado. 4omo eu já ten$o MF dos Q: tarimbamentos, faltando apenas FF para terminar, e diante do fato, que eu s& precisa!a de L tarimbamentos 'tri/ngulo dos Ori"ás regentes(, concluo que ten$o PS tarimbamentos sobrando, logo ten$o feitura de santo
para
dar
e
!ender.
partir de $oje, estou !endendo as min$as feituras de santo
desnecessárias.
quer
comprarK
=lossário?
Iniciação
- %
qualquer
esot%rico,
que
transforma
con$ecimento
ou
processo uma
e"periência(
religioso
pessoa nos
leiga
fundamentos
ou 'sem da
religião ou ordem esot%rica em adepto ou iniciado.
)scola de >ist%rios - era assim c$amada os antigos 4ol%gios religiosos ou esot%ricos em que as pessoas se inica!am nos >ist%rios, ou seja, na religião e ciências ocultas. )"periencia >#stica - assim c$amamos o ê"tase religioso, a transcendência espiritual, o contato com o mundo dos esp#ritos de forma direta e sem intermediários. 4omidas-de-anto - são pratos preparados com di!ersos tipos de ingredientes de origem !egetal 'frutas e !erduras( e animal 'tipos de carnes( para se ofertar ao Ori"á. 4ada Ori"á tem um conjunto de pratos correspondentes. [ori - % um ritual de consagração que quando realizado com as er!as do Ori"á % c$amado de frio e quando se usa a comida-do-santo eEou sacrif#cio de animais e denominado de quente.
*ir% - % a sequência de lou!ação dos Ori"ás em qualquer casa dos cultos afro-brasileiros '4andombl%, Omoloc5 etc.(. 8onc& - % o local sagrado nos terreiros de nação '4andombl%, Omoloc5 etc.( em que estão afirmados todos os Ori"ás do 0aiE>ãe-de-anto, bem como de todos os seus fil$os-de-santo. Aeitura-de-anto - 3 o processo de iniciação nos terreiros de nação.
[olar com o anto - significa incorporar o Ori"á.
Otá - % a pedra sagrada do Ori"á.
[ori quente - !er [ori.
[ori frio - !er [ori.
arimbar o santo - 'Omoloc5( imprimir no lugar aberto pela catulagem a ins#gnia ou sinal ritual#stico do