Esú Onà Material 17 búzios 1 faca 1 tesoura 1 navalha 1 bigorna 1 ima 1 ferradura 17 Moedas 1 Oberó fundo¹ 1 Pedra grande arredondada 2 Galos com esporão 1 Quartinha sem alça 1 Corrente Azogue Obs: O okutá deste Esú deverá ser encontrado pela pessoa que irá assentá-lo. Este Esú reside numa pequena casinhola, dentro do barracão, ao lado direito de quem entra. Este caminho de Esú não se faz no ori de iniciados apenas se assenta compondo a lista dos inúmeros orisás necessários a fundamentação do ilê. 1. A necessidade do oberó ser fundo, é que os apetrechos ficarão escondidos por debaixo da pedra.
Alaketu Material 1 Ofá 15cm de ferro 21 Buzios Azougue bastante Casa de João de Barro Cume casa de Cupim Tabatinga Cinza ou preta Muita folha de Cansanção Raiz de Cansanação 7 Favas de ataré inteiras 1 Travessa barro oval najé 50cm 21 Moedas Antigas Enxofre Pó de Carvão Pó de ferro Pó de cobre Terra de 7 feiras Terra de 7 encruzilhadas encruzilhadas Pasta de dendê Cachaça envelhecida
Fumo de rolo Cominho em grão 1 Quartinha sem alça 1 ovo 1 Pinto 2 Galos grandes de briga de cor Obs: Esse Esú é muito importante para a Nação Kétu, embora seja muito quente,ele funciona como Juiz num Ilê punindo severamente os membros do Ilê em situações de discórdias, em sua massa é misturada muita folha de cansanção, e na sua base muita raiz desta mesma folha. É feito em vulto grande, e na parte da cabeça o Ofá serve como estrutura, ficando apenas a ponta deste no topo da cabeça. É o Esú pilar da Nação de Kétu. Este caminho de Esú não se faz no ori de iniciados apenas se assenta compondo a lista dos inúmeros orisás necessários a fundamentação do ilê.
Alè Material 01 Placa de ferro redonda com 06 furos nas bordas e um furo no meio somando 7 furos. 07 Lanças de ferro sendo uma com um tridente voltado para baixo preso no meio da lança. 01 Cuscuzeiro Azougue (muito) Tabatinga preta (muito) Casa de João de Barro Bejerekun (muito) Lelekun (muito) 07 Favas de aridã 07 Canela de velho 07 Folhas de Afoman (Erva Passarinho) 01 Moringa grande 07 Colobôs de barro (Potinhos pequenos) 01 Garrafa de cachaça envelhecida 02 Pretos 01 D’angola 01 Pombo preto Milho de Pipoca Milho de Galinha Farinha torrada Dendê Efun Ossun Wají 7 favas de garra de Esú 7 Carrapichos Carvão 07 Búzios brancos grandes 01 Obi roxo
07 Ataré (Pimenta da Costa) 01 Tesoura Obs: Alè é o Esú que acompanha Obaluwaye e Omolú é ele quem e detém o poder sobre as varíolas, pestes, pragas e demais doenças que assolam uma população e ou um Ilê. Esse Orisá é assentado do lado de fora do quarto de Obaluwaye e Omolú, ao lado da porta direto no chão. Para assenta-lo a pessoa precisa ter assentamento de Obaluwaye e ou Omolú no Ilè. Se for mulher não poderá estar menstruada, casa que tem Alè assentado as mulheres devem evitar ficarem de calças compridas, devem sempre usar calçolão e saia, pois Alè mutila essas mulheres que não fazem uso dos asós devidos.
Laalú Material 01 ferro em forma de boneco forjado (sem solda) 07 idés de ferro 07 lanças de ferro 01 corrente de ferro 01 fava de ataré 01 Okutá 07 búzios 07 moedas antigas 01 pena Ekodidé 01 pena Alukó 01 pena Agbè 02 ajês (búzios de orelha grande) 01 Okotó grande escuro (Caracol espiral) Ewe osibatá Ewe ojuoro Ewe peregun (broto) Ewe inà 01 couro de boi (cortado do tamanho da base do igbá) 01 pote de barro grande (Igbá) 01 quartinha sem alça 01 ofá de ferro 01 adaga de ferro
01 pedaço pequeno de yangí (laterita) 07 pedras de gigatar (juízo da corvina) 01 fava de aridan 07 garras de esú 01 fava de iyemonjá 01 Ogó Esú 01 kani (fieira de búzios grandes) Obs: Esú Laalú e Esú Bara Lojikí são os únicos que podem ser raspados. Quando o Igbá é de cabeça não leva tabatinga, pois o Yangí representa perfeitamente o barro utilizado nos assentamentos. Este Esú é assentado solto.
Esú Odara
06 búzios 1 faca 1 ima 06 ferradura 60 Moedas 1 Oberó fundo¹ 1 Pedra grande tabatinga cinza ou preta 1 Corrente Azogue folha de Cansanção Raiz de Cansanação 06 Favas de ataré inteiras Enxofre Pó de Carvão Pó de ferro Pó de cobre Terra de 7 feiras Terra de 7 mercados Terra de 7 bancos Pasta de dendê
Cachaça envelhecida Fumo de rolo Cominho em grão Wají,Osun e Efun 21 penas de galinha da angola 01 pena de ecodidé 1 Quartinha sem alça Modo de preparo : Em um alguida grande colocar a tabatinga,com temperos das matança,waji,efun,osun,os pós de de carvao e outros pós,as terras,folha de cansaçao,a raiz de cansançao,a pasta de dende,azogue..Misturar tudo na tabatinga corta um frango para a massa e por os Axés de dentro no alguida qyue vai fica o Esú.Depois de misturado fazer um formato de uma carranca(rosto),depois de formado deixar descançar por uma noite no tempo no dia seguinte colocar os outros materiais no assentamento..As penas colocar antes da massa seca sobre a cabeça do Esú.......Depois de seco fazer a matança..Esse Esú é bom por na cozinha do barracao pois ele que traz a fartura e prosperidade..
Ipàdé Culto aos ancestrais. O primeiro a ser invocado no culto é Èsù iná, solicitando de sua presença para que zele pelo barracão e venha assumir suas funções. Por 3 vezes a ìyádagan ajoelha em atitude de humilde respeito, mistura no igbá do pàdé uns ingredientes (awó) depois de misturado a ìyamórò dança em volta do igbá por 3 vezes e leva oigbá aos pés de èsù enquanto a ìyalase ou iyakekere canta a cantiga.( se canta uma cantiga) O segundo a seer invocado é Èsù Òjisé e sob seu aspecto de Odárà é convidado a levar a oferenda a Bàbá Òrìsà, símbolo coletivo de ancestralidade masculino , em seguida se faz uma mistura no igbá, onde se mistura umas bebidas e uns (awó) depois de tudo misturado a iyamoro por 3 vezes sairá para levar o igbá com as oferendas adequadas aos ancestrais da direita.(se canta uma cantiga) O terceiro a ser invocado, todos os Ègún e os Èsá, ancestrais fundadores do barracão, pedindo lhes para aceitar da mão de Èsù todas as oferendas, para compartilhar na cerimônia e ficar satisfeito.(se canta uma cantiga) durante a cantiga a iyadagan entrega a iyamoro uma pequena vazilha com Otin e uns Awo, que é levado para o exterior e deixado onde foi derramada as oferendas, e cantiga prosegue até a volta da iyamoro que marca o inico da procima invocação. Quarto, durante esta fase do Pàdé, chamam se os 6 principais òrìsà do barracão,
para que venham fortalecer e ajudar o rito. A seguir, a presença de Ìyá-mi Òsòròngà será solicitada com oferendas apropriadas que èsù a entregará, o momento culminante do ritual. A oferenda é levada apressadamente quase correndo. As cantigas traduzem as preces para que Ìya-mi não se apresente agressiva, para que ela aceite seus filhos e os favoreça.(se canta uma cantiga) Quinto é invocado èsù agbó, o èsù protetor e guardião, todos os orisas que são chamados, substituindo na cantiga o nome de èsù pelos seus. São invocados pelos seus aspectos de entidades altamente benéfica; assim Ògún Akoro, Ode Àrolé, Yemojá Àòyò. Cont... Òsun Èwùjí e Bàábá Àjàlé, isto é, ÒrÌsàlà guardião da casa.. E a cantiga é respeitada 3 vezes pelo coro e pelo solo, e toda vez que se pronunciar o nome de iya mi se faz um signo no chão em sinal de respeito Nesse instante uma ìyalorisá de Ògun levanta se correndo, e sem sair do recinto , derrama água na terra, do lado de fora, no centro, à esquerda e a direita "umedecendo""esfriando" e tornando propicio o lugar nun gesto de oferenda destinado ao mesmo tempo a propiciar a iya mi e a preparar a passagem da ìyámoro. Esta sai imediatamente, pisando sobre a terra umedecida " e levando um akasa enrolado em sua folha verde, um corpo descendente que entregará restituindo assim o asè de ìyá, ancestre genitor feminino". A volta da iyámoro é saldada com muita alegria. Todo o egbé , em pé, canta, exaltando seus dignitários, regozijando se com a feliz conclusão do ritual, convencido de que os inimigos(morte, doença, perda, maldição, perturbação, etc)serão vencidos e que prodigalidade e a paz serão mantidos. Termina se saldando sacerdotes na ordem de hierarquia, começando pela Ìyámoro e o Àsogbà e acabando pelas Iwóro, as Ìyawo, simples oficiantes. "Bem eu abreviei muita coisa, e posso ter me faltado a memória de algo" RESUMINDO: Pois vemos assim através do Pàdé, que Èsù é o encarregado de transportar, comunicar e restituir o ASÈ dos genitores míticos, estabelecendo a harmoniosa que permite a dinâmica social e a continuação do ciclo vital. Durante o ritual os ègún e iyam-mi reúnem se para aceitar as oferendas que èsù transporta para eles. Não podia encontrar nome mas apropriado para esta cerimônia. O Pàdé, a re-união , se estabelece em vários níveis , sendo Èsù a mola que move todos os mecanismo inerentes. Tudo isso e a prova da importância de Èsù em nossas vidas, sem ele nada se movimenta, nada se concretiza, nada chega aonde deve de chegar, èsù é o movimento e o mensageiro de tudo existente ou inexistente aos olhos do homem !
Os 16 múltiplos de Exú
Exú Yangui :a laterita vermelha, é a sua múltipla forma mais importante e que lhe confere a qualidade de Imolê ou divindade nos ritos da criação. Exú ligado a antigas e grandes sacerdotizas de Oxun. Exú Agbà: o ancestral, epíteto referente à sua antiguidade. Exú Igbá ketá: o exú da terceira cabaça Exú Okòtò: o exú do carocol, o infinito. Exú Oba Babá Exú: o rei pai de todos os Exús Exú Odàrà: o senhor da felicidade ligado a Orinxa’Lá Exú Òsíjè: o mensageiro divino Exú Elérù: o Senhor do carrego ritual. Exú Enú Gbáríjo: a boca coletiva dos Orixás. Exú Elegbárà: o senhor do poder mágico Exú Bárà: o senhor do corpo Exú L’Onan: o Senhor dos caminhos Exú Ol’Obé: o senhor da Faca Exú El’Ébo: o Senhor das oferendas Exú Alàfìá: o Senhor sa satisfação Pessoal Exú Oduso: o Senhor que vigia os Odús. Exús que acompanham vários Orixás. Exú Akesan: acompanha Oxumaré, etc Exú Jelu ou Ijelu: acompanha Osolufun. Exú Ína: responsável pela cerimónia do Ipade regulamentando o ritual . ExúÒnan: acompanha Oxun, Oyá , Ogun, responsável pela porteira do Ketu. Exú Ajonan: tinha o seu culto forte na antiga região Ijesa. Exú Lálú: acompanha Odé, Ogun, Oxalá, etc Exú Igbárábò: acompanha Yemanjá, Xangô, etc Exú Tìrírí: acompanha Ogun Exú Fokí ou Bàra Tòkí: acompanha Oyá e vários orixás Exú:Lajìkí ou Bára Lajìkí: acompanha Ogun, Oyá e as posteiras. Exú Sìjídì: acompanha Omolú, Nanã, etc Exú Langìrí: a companha Osogiyan Exú Álè: acompanha Omolú Exú Àlákètú: acompanha Oxóssi Exú Òrò: acompanha Odé, Logun Exú Tòpá/Eruè: acompanha Ossayin Exú Aríjídì: acompanha Oxun Exú Asanà: acompanha Oxun Exú L’Okè: acompanha Obá Exú Ijedé: acompanha Logun Exú Jinà: acompanha Oxumarè Exú Íjenà: acompanha Ewá Exú Jeresú: acompanha Obaluaiye Exú Irokô; acompanha Iroko