ESU ELEGBAR A No maravilh oso panteão africano exis tem centena s
de entidades espirituais, obje objeto to dec dec u l t o dos segui dores das re ligiões afric anas. Todos esses deus
es represent ammanifest ações difere nciadas de um Deus su premo, Olod umare, e se encontramdi
vididos em d uas hierarqu ias distintas. Os orixás
Funfun
ou orixás do branco,pert encentes a
mais alta es cala hierárq uica, teriam participado
da criaçã o dounive rso ,
conhecid o e desco nhecido , seu núme ro é incalc ulável, com odesconheci dos são, na
maior partes das vezes, seus nomes e funções.Num a hierarquia imediatamen te abaixo,
encontramse os
Ebóras
, os mais conhecidose cultuados pelos seres humanos
em decorrência de sua maior proximidade . Estasentidad es
estão rela cionadas aos elem entos nat urais, aos fenômen os emanif estações
da natureza , como também aos reinos mineral, animal e vegetal.Ace
ssam e influenciam também os planos sutis de existência, como o
etérico, oastral, o mental , etc.Desta forma, pertencem a categoria
mais elevada orixás como
OBATALÁ, ORUNMIL Á,ODUDU WA, OXA GUIAN, O XALUFAN,
BABÁ AJ ALÁ, além de mui tos outros,e nquanto que os mais conhecidos e
cultuados como
OGUN, XANGÔ, OXÓSSI, OXUN, YE MANJÁ, IY ANSAN,
etc., fazem parte do gru po de
Ebóras
, embora rec ebam,també m, a denominaçã
o de orixás.Apesa r da perfeita distinção hierárquica, nenhum deles é tão importante,
tão poderosoe ao mesmo tempo tão injustiçado quanto
Exú
.Desde o pri meiro contat o com os se guidores do culto aos orixás, os mi ssionárioscri stãos,
reconhecend o o grande poder e a enorme influência exercida por
Exú
sobre ospovos aos quais pretendiam dominar pela imposição de suas
religiões, trataram dedesmorali zar esta entidade e a única forma que encontraram
para isso foi associálo àexecrável figura do seu próprio demônio.A concepção de um ser
inteiramente mau era, para o negro africano, absolutamen teinexistent e. O mal e o bem se
confundiam e sua distinção ficava dependendo daposição ocupada por cada um
diante de um acontecimen to qualquer. O que era malpara um, poderia representar o benefício
de outro e viceversa.A práti ca de malda des era atri buída à cert as entidade s possuidor
as do poder dafeitiçaria, denominada s
AJÉS
e que, independent e de sua
ação quase sempre maléfica,podi am também praticar o bem, sempre que isto lhes aprouvesse.
Quando o culto se estabeleceu nas América s a confusão já estava est abelecida, muitoembor
a os seguidores do verdadeiro candomblé tenham a plena
consciência de que
Exú
não é o diabo cristão e nada tem a ver com aquela figura
maléfica.Co m o surgime nto da umba nda, a confu são tornouse ainda mai or. Determin adasentidad