Título do original em inglês: Teaching to Change Lives Copyright © 1987 by Multnomah Press Portland, regon 97!"" Tradu#$o de Myrian Talitha %ins Primeira edi#$o, 1991 Todos Todos os direitos reser&ados pela 'ditora (et)nia *+C Caia Postal -.1. /1"11 0enda o&a, M2 3 proibida a reprodu#$o total ou par4ial sem permiss$o es4rita dos editores5 Compostoe impresso nas o6i4inas da 'ditora (et)nia *+C ua Padre Pedro Pinto, !/(elo orionte ;0enda o&a<, M2 Printed in (rail
Para meus alunos, os mestres mais eigentes, o desa6io mais 4onstante, o senso de realia#$o mais duradouro5 "Recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da vossa fé, da abnegação do vosso amor, e da firmea da vossa esperança em nosso !enhor esus Cristo#" ;1 Tessaloni4enses 15/5<
=ndi4e
Pre6>4io
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?m Pro6undo @mor Pelo 'nsino 15 @ %ei do Pro6essor 1 !5 @ %ei do 'nsino/7 /5 @ %ei da @ti&idade-5 @ %ei da Comuni4a#$o7. @ %ei do Cora#$o 8" @ %ei da Moti&a#$o99 @ %ei da Prepara#$o PrA&ia Bn&estimento
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1.
Culti&e um pro6undo amor pelo ensino da Pala&ra de eus, a adultos ou a 4rian#as, na igreDa, em 4asa, em grupos de estudo bíbli4o, ou nas es4olas5
Pre6>4io oEard endri4Fs5 os 4ír4ulos e&angAli4os interna4ionais, esse nome D> A sinGnimo de Hedu4a#$o 4rist$H5 r5 endri4Fs n$o apenas A um dos prin4ipais nomes da moderna edu4a#$o 4rist$, mas tambAm um din)mi4o e e6i4iente pro6essor de dis4iplinas bíbli4as, 4uDo ministArio tem trans6ormado muitas &idas5 Para mim, parti4ularmente, ele ainda A mais Iue isso: A um amigo Iuerido e um mestre Iue muito me inspira5 Conhe4iJo Iuando estuda&a no semin>rio, e me senti 4ati&ado pelas din)mi4as eperiên4ias de aprendiagem Iue &i&en4iamos em suas aulas5 Para dier a &erdade, eu me H6ormeiH em oEard endri4Fs5 Por Iue ser> Iue eu e tantos outros estudantes pro4ur>&amos 4ursar todas as matArias Iue ele le4iona&aK PorIue o pro65 endri4Fs demonstra 6orte interesse em tudo5 Bnteressa&aJse pessoalmente por nLs, seus alunos, 4omo indi&íduos e 6uturos 4omuni4adores5 @pro6unda&aJse ao m>imo nos assuntos Iue ensina&a, e esta&a sempre bus4ando aper6ei#oar o pro4esso da 4omuni4a#$o5 Mas sobretudo ele nos ama&a5 Bsso era e&idente em 4ada pala&ra Iue diia, em 4ada gesto seu5 a realidade, n$o esta&a ali dando um 4urso, esta&a ministrando aos alunos5 Todas as aulas dele a Iue assistimos no semin>rio 6oram muitíssimo pro&eitosas e interessantes5 @o 4hegar ao ltimo ano, nLs os alunos a4h>&amos Iue mais dia menos dia ele se tornaria 4ansati&o5
H3 hoDe Iue ele &ai ter seu Nprimeiro deslieH, diíamos brin4ando5 @inda estamos esperando Iue esse dia 4hegue5 Certo dia, D> Iuase ao 6inal do ltimo ano, resol&i submeter o pro6essor a uma pro&a5 'ntrei na sala de aula e senteiJme na ltima 6ila, de4idido a n$o prestar aten#$o em nada5 OiIuei sL olhando l> para 6ora5 Ba mar4ar o tempo e &er atA onde eleaguentaria ter na sala um aluno desatento5 Pro65 endri4Fs sempre ini4ia&a as aulas da mesma 6orma5 Chega&a e senta&aJse mesa5 ?ns três minutos antes de a aula 4ome#ar, punhaJse a balan#ar ?ma perna, 4omo Iue 6aendo uma espA4ie de aIueJ 4imento5 %ogo Iue a sineta to4a&a, ele prin4ipia&a a 6alar5 ' l> íamos nLs5 urante uns oito minutos, 4ontinua&a dando a aula sentado, mas, passado esse tempo, le&anta&aJse, dirigiaJse ao Iuadro e ris4a&a um diagrama5 'm seguida 4onta&a uma anedota rela4ionada 4om o assunto e depois prosseguia 4om a matAria5 Mas nesse dia 6iIuei olhando para 6ora5 Com menos de um minuto ele se le&antou da mesa, e passou a 6aer ilustra#Qes sensa4ionais no Iuadro5 Ti&e Iue 6aer um es6or#o enorme para n$o anotar nada5 'm seguida, pGsJse a 4ontar piadas, 4ontou di&ersas piadas5 Continuei es6or#andoJme para n$o rir5 'nt$o ele se posi4ionou num dos 4antos da sala, diretamente no meu )ngulo de &is$o, 6aendo gestos largos5 Permane4i olhando para 6ora5 'atamente aos três minutos e trinta e sete segundos, ele &eio em minha dire#$o, bradando: HRilFinson, a6inal o Iue &o4ê tanto olha l> para 6oraKH Pedi des4ulpas rapidamente 4 passei a a4ompanhar a aula5 *L alguns anos depois 6oi Iue lhe narrei o eperimento Iue 6iera5 @ Iuest$o A Iue o r5 endri4Fs esta&a sempre t$o preo4upado em Iue seus alunos aprendessem Iue, se per4ebesse Iue n$o esta&a atingindo esse obDeti&o, sentiaJse totalmente desorientado5 *e um estudante esti&esse 4om di6i4uldades para aprender, ele 6aria o Iue 6osse ne4ess>rio para 4olo4>Jlo dentro do pro4esso de aprendiagem5 Bsso A dedi4a#$o5 $oS isso A ensinar de 6ato5 Para sermos sin4eros, temos de re4onhe4er Iue n$o &emos muito desse tipo de ensino atualmente5
Iue se &ê hoDe seDa em es4olas, igreDas, templos, semin>rios n$o A ensino, mas apenas apresenta#$o de um 4ontedo program>ti4o5 Por 4ausa disso, os alunos se a4ham desmoti&ados5 'm &e de estarem totalmente en&ol&idos pela aula, apenas a suportam, Iuando suportam5 $o est$o nem um rou4o interessados em saber Iue mudan#as o 4onhe4imento Iue est$o adIuirindo pode operar neles5 Mas &o4ê, Iue est> lendo este li&ro, demonstra 4om isso Iue A o tipo de pro6essor Iue deseDa 4ontinuar aper6ei#oandoJse para le&ar seus alunos a desen&ol&erJse e 6ruti6i4ar segundo o plano de eus5 *endo assim, ent$o Iuero dierJlhe Iue pegou o li&ro indi4ado5 r5 endri4Fs epQe aIui H@s sete leis do pro6essorH, sete prin4ípios pr>ti4os Iue ele elaborou em sua larga eperiên4ia pedagLgi4a5 'les 6oram preparados p>ra &o4ê, para ensin>Jlo a produir maior impa4to Dunto Iueles a Iuem le4iona5 'm suma, esta obra A para Iuem deseDa aprimorar suas tA4ni4as pedagLgi4as5 Posso assegurar ao leitor Iue, se apli4ar os prin4ípios aIui apresentados, &er> sua pr>ti4a de ensino tornarJsemuito mais interessante e grati6i4ante, pois presen4iar>grandes trans6orma#Qes em seus edu4andos5 Ooi o Iue su4edeu 4omigo Iuando 6ui aluno do r5 endri4Fs no semin>rio5 ' pode su4eder ao leitor tambAm, se estudar 4om aten#$o a mensagem deste li&ro5 @migo, &o4ê obter> resultados re&olu4ion>rios5
(ru4e 5 RilFinson
Um Forte Amor Pelo Ensino Pelo modo 4omo minha &ida ini4iou, eu poderia ter morrido e ido para o in6erno Iue ninguAm iria importarJse nem um pou4o5 Uuando nas4i, meus pais D> esta&am separados5 @ ni4a &e em Iue os &i Duntos 6oi no dia em Iue prestei depoimento no Dulgamento do seu pro4esso de di&Lr4io, e D> esta&a 4om deoito anos5 Uuando garoto, mora&a num bairro de OiladAl6ia Iue era meio resistente ao e&angelho5 iiaJse Iue era impossí&el 6undar uma igreDa e&angAli4a ali5 Mas pare4e Iue eus tem um etraordin>rio senso de humor 4om rela#$o a6irma#$o de Iue isso ou aIuilo A impossí&el5 'le inspirou um peIueno grupo de 4rentes para Iue se reunissem, 4omprassem uma 4asa ali e 6undassem uma igreDa5 ela ha&ia um homem de nome Ralt, Iue 4ursara apenas atA a seta sArie5 Certo dia ele disse ao superintendente da es4ola domini4al Iue Iueria ensinar uma 4lasse5 outro repli4ou: Vtimo, mas no momento n$o temos uma 4lasse para &o4ê5 Como Ralt insistisse, o superintendente disse: (om, ent$o &o4ê ter> Iue sair por aí e arranDar alunos5 Todos os Iue &o4ê 4on&idar e trouer aIui ser$o seus alunos5 ' Ralt saiu pelo bairro5 a primeira &e em Iue se aproimou de mim, eu esta&a Dogando bolinhas de gude na 4al#ada5 2aroto, disse ele, gostaria de ir a uma es4ola domini4alK $o me interessei nem um pou4o5 *e tinha nome de es4ola n$o poderia ser 4oisa boa5 ' ele 4ontinuou: Uue tal um Doguinho, nLs doisK
@h, aí a 4on&ersa D> era outra5 PusemoJnos a Dogar e passamos uns Ltimos momentos ali, embora ele ti&esse ganhado tudo de mim5 Mas Iuela altura, eu seria 4apa de seguiJlo aonde me le&asse5 Ralt 4onseguiu reunir tree garotos do bairro para 6ormar sua 4lasse de es4ola domini4al5 o&e deles eram 6ilhos de 4asais separados5 oDe, one desses meninos a4hamJse engaDados no ser&i#o 4rist$o em tempo integral5 Para ser sin4ero, n$o seria 4apa de 4itar muita 4oisa do Iue ele nos disse, mas dele prLprio posso dier muita 4oisa porIue aIuele homem me amou por amor a Cristo5 @mouJme mais Iue meus pais5 'le 4ostuma&a dar longos passeios 4onos4o, e aIueles belos momentos 6i4aram gra&ados em minha mente5 $o tenho d&ida de Iue nLs lhe demos muito trabalho, agra&ando ainda mais o problema 4ardía4o Iue o a6ligia5 Mas ele anda&a por aIueles lugares 4om a gente porIue nos ama&a5 $o era o homem mais inteligente do mundo, mas era sin4ero5 0i&ia o Iue prega&a5 Per4ebi isso 4laramente, e tenho 4ertea de Iue os outros garotos tambAm o notaram5 Conto isso para mostrar Iue meu interesse pelo magistArio n$o A meramente pro6issional5 3 bastante pessoal, ali>s A uma espA4ie de pai$o, pois se tenho um ministArio hoDe de&oJo uni4amente ao 6ato de eus ter 4olo4ado em meu 4aminho um pro6essor dedi4ado5 este li&ro &amos abordar sete 4on4eitos a4er4a do ensino, Iue denominamos HleisH prin4ípios ou regras5 @ lei do pro6essor @ lei do ensino @ lei da ati&idade @ lei da 4omuni4a#$o @ lei do 4ora#$o @ lei da moti&a#$o
@ lei da prepara#$o prA&ia *e analisarmos bem os termos Iue de6inem essas sete leis, &eremos Iue eles se resumem basi4amente numa ideia: o amor pe$o ensino# Oa alguns anos eu esta&a parti4ipando de um 4ongresso de es4olas domini4ais na BgreDa Memorial Moody, em Chi4ago5 Certo dia, hora do almo#o, eu e mais dois preletores 6omos a uma lan4honete Iue 6i4a&a do outro lado da rua5 'sta&a lotada, mas instantes depois &agou uma mesa para Iuatro pessoas, e para l> nos dirigimos5 0imos ent$o uma senhora idosa, Iue tinha nas m$os uma pasta do 4ongresso, e a 4hamamos para sentarJse 4onos4o5 'm meio 4on&ersa, 6i4amos sabendo Iue era de Mi4higan, tinha oitenta e três anos, e le4iona&a para uma 4lasse de garotos de 1! a 1 anos5 Tinha tree alunos, e o total de matri4ulados na es4ola era de "- pessoas5 0iera para Chi4ago de Gnibus, tendo &iaDado a noite toda5 Por IuêK 'la epli4ou: Para aprender mais e melhorar meu ensino5 esse momento, pensei: %cho &ue a maioria das pessoas &ue t'm uma c$asse de ado$escentes com () a$unos, numa esco$a dominica$ de *+, estaria toda orgu$hosa, vang$oriando-se interiormente# "uem, eu .r a um congresso para professores de esco$a dominica$ !/ se for para ser um dos pre$etores0" Mas aIuela senhora, n$o5 @tualmente oitenta e Iuatro eJalunos dela se en4ontram no ser&i#o 4rist$o em tempo integral5 ' &inte e dois deles 6ormaramJse no semin>rio onde le4iono5 *e hoDe alguAm me perguntasse 4omo se epli4a o impa4to Iue o ensino dessa pro6essora produ, eu lhe daria uma resposta totalmente di6erente da Iue teria dado &inte e dois anos atr>s5 aIuela Apo4a, teria atribuído seu su4esso ao mAtodo empregado5 oDe estou 4on&en4ido de Iue tudo se de&e ao seu amor pelo ensino5 ' meu grande obDeti&o, meu interesse em rela#$o a todos os Iue me leem A Iue eus lhes dê um amor assim, e Iue esse amor nun4a se a4abe5 'spero Iue nun4a se etinga em nLs a &ibra#$o Iue sentimos ao saber Iue alguAm nos ou&e e est> aprendendo 4onos4o5
"1 professor deve conhecer muito bem o assunto &ue est2 ensinando# 3m fraco dom4nio do conte5do resu$ta num ensino deficiente#" Wohn Milton 2regory
1 A Lei do Professor
pro6essor e6i4iente A aIuele Iue baseia seu ensino em uma ri4a eperiên4ia de &ida5 esumindo a lei do pro6essor, poderíamos dier Iue &uem p2ra de "crescer" ho6e, para de ensinar amanhã# 'sse prin4ípio A 6undamental e n$o h> nada Iue o substitua, nem mesmo uma personalidade 4ati&ante ou mAtodo e4ep4ional5 inguAm 4onsegue ser um bom 4omuni4ador a partir de um arIui&o intele4tual &aio5 $o podemos passar a outro aIuilo Iue n$o possuímos5 *e n$o 4onhe4emos determinado 4ontedo, isto A, se n$o o dominamos de 6ato, n$o podemos transmitiJlo a ninguAm5 @ ideia implí4ita nessa lei A a de Iue, antes de ser pro6essor, sou um aprendi, um HestudanteH ensinando estudantes5 'stou dando 4ontinuidade ao pro4esso de aprendiagem5 @inda estou a 4aminho de minha meta5 ', &endoJme 4omo estudante ao desempenhar meu papel de mestre, &ou en4arar o pro4esso did>ti4o por um )ngulo totalmente no&o e pessoal5 Temos Iue estar sempre 4res4endo, sempre em trans6orma#$o5 3 4laro Iue a Pala&ra de eus n$o muda, mas nossa 4ompreens$o dela, sim, porIue estamos em 4onstante 4res4imento5 3 por isso Iue o apLstolo Pedro, ao 6inal de sua segunda 4arta, di o seguinte: H@ntes crescei na gra#a e no 4onhe4imento de nosso *enhor e *al&ador Wesus Cristo5H Para termos essa mentalidade pre4isamos adotar a atitude de Iue ainda n$o 4hegamos l>5 Uuem apli4a esse prin4ípio did>ti4o na pr>ti4a est> sempre se perguntando: HComo posso melhorar meu ensinoKH 'n4aremos esse 6ato da seguinte maneira: enIuanto esti&ermos &i&os estaremos aprendendoS e enIuanto esti&ermos aprendendo estaremos &i&os5 Uuando eu esta&a na 6a4uldade muitos e muitos anos atr>s trabalha&a no re6eitLrio da es4ola5 ' todos os dias, Iuando ia para o ser&i#o, s .-h/.min da manh$, passa&a perto da 4asa de um dos nossos pro6essores5 ' todos os dias, in&aria&elmente, &ia o 4lar$o de sua l)mpada de mesa a4esa5 ' nas muitas &ees em Iue eu 6iIuei na bibliote4a, apro&eitando as horas da noite para estudar, ao &oltar para 4asa por &olta de
!!h/.min e !/h..min, sempre &ia a l)mpada a4esa5 'le esta&a 4onstantemente debru#ado sobre os li&ros5 Certo dia, esse pro6essor 4on&idouJme para almo#ar em sua 4asa, e nessa o4asi$o, indaguei: senhor se importaria se eu lhe 6iesse uma perguntaK Claro Iue n$o, respondeu5 Por Iue est> sempre estudandoK Pare4e Iue n$o p>ra nun4a5 @ resposta Iue me deu 6oi, 4omo des4obri mais tarde, uma 4ita#$o de outra pessoa, 4uDas pala&ras ele D> tornara suas: apa, Iuero Iue meus alunos bebam as >guas 4orrentes de um rio, n$o a >gua estagnada de uma lagoa5 Ooi um dos melhores pro6essores Iue ti&e, e mar4ou pro6undamente a minha personalidade5 ' seus alunos, Iue tipo de >gua est$o bebendoK 2ostaria de lan#ar um desa6io ao leitor, 4om base em %u4as "5., a ltima parte do &ersí4ulo: HTodo aIuele, porAm, Iue 6or bem instruído ser> 4omo seu mestre5H @lgumas pessoas diem Iue nem sabiam Iue Wesus tinha dito isso5 0êm lendo o e&angelho h> anos e anos, e nun4a notaram essa passagem nele5 Mas depois Iue a des4obrem, sentemJse mais moti&adas a pedir a eus Iue, pela sua gra#a, opere uma trans6orma#$o radi4al neles5 ' &o4êK 'sse prin4ípio 4itado em %u4as "5. 4onstitui um desa6io para &o4ê ou o deia apreensi&oK Bndependente da rea#$o Iue ele pro&o4a em nLs, se Iuisermos ensinar a outros, pre4isamos primeiro pedir a eus Iue ele nos ensine5 'le deseDa aben#oar outros por nosso intermAdio, mas antes A ne4ess>rio Iue nos aben#oe, Iue opere em nLs5 Uuer usarJnos 4omo instrumentos seus, mas primeiro pre4isa puri6i4arJnos, e a6iarJnos para Iue seDamos uma 6erramenta til nas m$os dele5 @ ra$o disso A Iue o &eí4ulo do ensino e6i4iente A a pessoa humana#
$o me pe#am para epli4ar por Iuê5 *L posso agrade4er a eus por &i&en4iar essa eperiên4ia5 Tenho 4ertea de Iue ele poderia usar meios mais e6i4ientes Iue nLs, seres humanos, para realiar essa tare6a5 Contudo, resol&eu operar por nosso intermAdio5 *L podemos entender essa realidade pela 6A5 Mas A &erdade5 milagre do ministArio 4rist$o A o 6ato de Iue eus nos es4olheu a dedo para sermos seus representantes perante nossa gera#$o5 'le deseDa operar mudan#as no mundo e Iuer usarJnos para atingir esse obDeti&o, para Iue seDamos um dos seus prin4ipais instrumentos5 Como &o4ê se sente diante desse 6atoK Portanto, se alguAm deseDa melhorar sua pr>ti4a pedagLgi4a e pro&a&elmente 6oi por isso Iue pegou este li&ro para ler de&e es6or#arJse para melhorar sua prLpria pessoa5 ' meu obDeti&o A auili>Jlo nesse propLsito5
A Demanda por Professores
@lguns anos atr>s &i um interessante 4artum de dois Iuadrinhos5 'm ambos, os personagens eram os mesmos: um senhor de nome (roEn 4on&ersando 4om uma Do&em na sala dele5 o primeiro, o *r5 (roEn A diretor de uma es4ola pbli4a e di o seguinte mo#a: *into muito, senhorita, mas eaminei bem o 4urrí4ulo aneo sua soli4ita#$o para le4ionar em nossa es4ola, e 4on4luí Iue n$o podemos a4eit>Jla5 Pre4isamos de pro6essores 4om pelo menos 4in4o anos de eperiên4ia, e se possí&el 4om mestrado em edu4a#$o5 o segundo Iuadrinho, o *r5 (roEn A superintendente da es4ola domini4al, e di o seguinte mesma Do&em: 0o4ê ser> uma /tima pro6essora, senhorita5 *ei Iue A 4rente h> pou4o tempo, e a4ha Iue n$o 4onhe4e a (íblia muito bem, mas o melhor meio de se 4onhe4er a Pala&ra A ensin>Jla5 i Iue n$o tem eperiên4ia 4om 4rian#as dessa idade, mas tenho 4ertea de Iue &ai aprender a entendêJ las, a lidar 4om elas, e a gostar delas5 ni4o reIuisito b>si4o A Iue esteDa deseDando le4ionar5 Uue triste 4ríti4a sobre a 6orma 4omo en4aramos o ensino da Pala&ra de eusX 'igeJse um mínimo de 4in4o anos de preparo para uma pessoa
ensinar as 4rian#as Iue dois mais dois s$o Iuatro5 Mas Iuando se trata de ensinar as insond>&eis riIueas de Wesus Cristo, IualIuer um ser&e555 e A por isso Iue muitas &ees esse ensino des4e ao ní&el da medio4ridade5 @o 6aer a sele#$o dos pro6essores, sempre pro4uro pessoas Iue seDam 6iAis a seus 4ompromissos, tenham disponibilidade e humildade para aprender5 essa obra, o 6ator determinante n$o A o 4onhe4imento intele4tual Iue possuem5 @ prin4ipal eigên4ia A Iue seDam 6iAis e 4onstantes, Iue tenham tempo disponí&el para ensinar sem Iue seDa ne4ess>rio insistir demais para Iue a4eitem o 4argo, e Iue esteDam predispostas a aprender tambAm5 'm muitas de nossas es4olas domini4ais, temos aprendido Iue a melhor maneira de 6ormarmos pro6essores dedi4ados A le&ar pessoas a se en&ol&erem pou4o a pou4o no trabalho5 'las gostam e 6i4am5 @lguAm pro4ura 4onhe4er o trabalho Iue a es4ola desen&ol&e 4om os adoles4entes, por eemplo5 ' na 4on&i&ên4ia 4om eles 4on&en4eJse de Iue poderia auiliar esses Do&ens e de Iue tal ministArio A altamente grati6i4ante5 @ maioria dos adultos, no iní4io, tem re4eio de en&ol&erJse no magistArio por 6altarJlhes auto4on6ian#a5 ossa tare6a ent$o A auili>Jlos nesse aspe4to, o Iue pode ser 6eito 4om um pou4o de tempo e interesse5 ' a propLsito, gostaria de 4omentar Iue, se ti&esse de re4rutar pro6essores para uma es4ola domini4al, imediatamente eliminaria três pr>ti4as adotadas hoDe em dia5 Primeiro, n$o 6aria a&isos do seguinte tipo: "%mados irmãos, por favor, &enham assumir uma 4lasse de nossa es4ola5 > &>rios domingos estamos tentando arranDar mais pro6essores, e ninguém ainda se apresentou para nos aDudar5H *egundo, n$o insistiria 4om ninguAm5 HUue tal mudar de ideia e &ir le4ionar numa de nossas 4lassesK $o &ai pre4isar ter muito tempo de prepara#$o, n$o5 Temos o manual do pro6essor5 0o4ê sabe ler, n$o sabeK 'nt$o A sL ler e ensinar5 Oa#a uma eperiên4ia, &>XH Ter4eiro: n$o 6aria indi4a#Qes de ltima hora5 Oaltou um pro6essor para uma 4lasse de Duniores5 @pa&orado, o superintendente entra numa
4lasse de adultos e pega Iuem esti&er sentado mais perto da porta, e o nomeia para o 4argo &italí4io de pro6essor de Duniores5 Moral da histLria: n$o se sente perto da porta5
Efetuar Mudanças
2ostaria agora Iue o leitor pegasse um l>pis e respondesse aí mesmo no li&ro as seguintes perguntas: sente Iue mudou em alguma 4oisa u$timamente igamos, na semana passada ou no mês passado ou no ano passadoK *aberia 4itar especificamente essas mudan#asK u sL pode dar uma resposta &agaK Tal&e alguAm diga Iue sente Iue est> 4res4endo espiritualmente5 Muito bem5 ComoK H(emH, responde essa pessoa, Hem todos os aspe4tos5H Mara&ilhosoX Cite um# 6ato A Iue para ha&er ensino e6i4iente A ne4ess>rio Iue o pro6essor seDa uma pessoa trans6ormada5 Uuanto mais nossa &ida 6or trans6ormada mais trans6orma#Qes se e6etuar$o nos outros por nosso intermAdio5 *e Iuisermos promo&er trans6orma#Qes em outros, temos Iue eperiment>Jlas primeiro em n/s# Uuero dar aIui uma ilustra#$o por meio de desenhos5 *e os interesses b>si4os de nossa &ida nossa energia mental, nossas indaga#Qes, nossos horiontes puderem ser ilustrados 4om essas setas apontando para dentro, 555
estamos morrendo5 Mas apontam para 6ora555
ent$o estamos nos desen&ol&endo, 4res4endo5 ' a propLsito, isso n$o tem nada a &er 4om a idade 4ronolLgi4a: sL 4om a atitude de 4ada um5 Uue tristea ou&ir as pessoas dierem: @h, irm$o endri4Fs, estou 6i4ando muito &elho5 ' muito &elho A Iuantos anos, irm$oK Pergunto5 0o4ê D> morreuK Claro Iue n$o5 'stou &i&o5 Vtimo5 'nt$o 4ome4e a estudar alguma 4oisa, sen$o 4ome#ar> a morrer aos pou4os, intele4tualmente5 epois A sL deitar Iue nLs o 4olo4aremos num 4ai$o5 s mais &elhos podem aprender muita 4oisa, e bem5 Mas a maioria tem pre4on4eitos 4ontra a ideia de estudar5 Pare4e Iue se 4on&en4eram de Iue um idoso n$o 4onsegue apreender no&idades5 Bsso A &erdade no Iue di respeito a meras no&idades5 Mas aIui atamos trabalhando 4om &erdades, estamos preparando indi&íduos para ensinar &erdades espirituais5
*ei de pessoas idosas Iue resol&eram não parar de estudar, e s$o das mais alegres e entusi>sti4as Iue 4onhe#o5 Por outro lado, h> estudantes de &inte e pou4os anos Iue D> est$o mortos intele4tualmente, enIuanto indi&íduos 4om sessenta e 4in4o, setenta e 4in4o e atA oitenta e 4in4o anos est$o muito &i&os5 $o 6a muito tempo, 4on&idei para 6alar minha turma do semin>rio um senhor de no&enta e três anos, Iue A 4rente h> oitenta e Iuatro, e Iue ser&iu 6ielmente a Cristo todos esses anos5 'le deu uma bre&e pala&ra 4lasse e 4omentou: HMinha ni4a tristea A ter apenas uma &ida para H4onsagrar ao ser&i#o de Cristo5H @ turma aplaudiuJo de pA durante seis minutos5 e4entemente 6ale4eu uma senhora de oitenta e seis anos, uma boa amiga nossa, a pro6essora mais 6ant>sti4a Iue 4onhe4i5 @ ltima &e em Iue a &i 4om &ida, est>&amos numa dessas 6estinhas so4iais, muito sem gra#a, todos muito Iuietos e HespirituaisH5 Bnstantes depois ela entrou e disse: l>, endri4Fs, n$o o &eDo h> muito tempo5 CiteJme os 4in4o melhores li&ros Iue leu no ano passado5 'la tinha o dom de modi6i4ar a din)mi4a de um grupo5 Pare4ia Iue seu lema era: H$o &amos aborre4er uns aos outrosS &amos 4on&ersar seriamente, e se n$o ti&ermos assunto para uma 4on&ersa sAria, ent$o &amos arrumar uma boa dis4uss$o5H a ltima &iagem Iue 6e terra santa, aos oitenta e três anos, 6oi 4omo guia de um grupo de Dogadores de 6utebol ameri4ano5 @inda guardo uma lembran#a muito &í&ida dela, 6rente do grupo, diendo para eles: H0amos l>, rapaesX 0amos em 6renteX Morreu durante o sono, na 4asa de sua 6ilha, em allas5 @ 6ilha 4ontouJme Iue pou4o antes de 6ale4er ela esti&era elaborando suas metas pessoais para os prLimos de anos5 Uuem dera hou&esse mais pessoas iguais a elaX
utro eemplo semelhante A o apLstolo Paulo5 W> no 6inal da &ida, Iuando a maioria das pessoas est> de olho numa 4adeira de balan#o, ele disse o seguinte: Y'sIue4endoJme das 4ousas Iue para tr>s 6i4am e a&an#ando para as Iue diante de mim est$o, prossigo para o al&o, para o prêmio da soberana &o4a#$o de eus em Cristo WesusXN ;Op /51/,15< @nalisando essa passagem atentamente, &eremos Iue ele en4ara o passado da maneira 4erta n$o se mostra etasiado 4om seus triun6os nem 6rustrado 4om suas derrotas5 passado eiste para aprendermos 4om ele, n$o para &i&ermos nele5 @lAm disso, ele olha o 6uturo 4orretamente5 ele est$o suas metas, suas esperan#as5 ' por 6im, &ê o presente tambAm de maneira 4orreta5 Com rela#$o a ele, Paulo di: HProssigo5H 'sta&a a4eitando os desa6ios da &ida5 Uuantos 4rentes h> hoDe em nossas igreDas Iue se i4ham numa idade em Iue de&eriam estar re&irando o mundo de 4abe#a para baio, mas &i&em a4omodados em 4asaK 3 4laro Iue Iuando estamos en&elhe4endo, o Iue A o meu 4aso, temos di6i4uldade de reter na lembran#a 4ertos 6atos, de&ido s de6i4iên4ias prLprias da idade5 'u e Weanne estamos de4orando todos os salmos5 e &e em Iuando, eu digo a ela: e4ite aí para mim o *almo .5 'la o re4ita e depois eu digo5 Vtimo, meu bem5 *L Iue &o4ê esIue4eu o &ersí4ulo sete5 epois ela me pede para re4it>Jlo, e, Iuando termino, ela 4omenta: oEie, &o4ê est> indo muito bem, sL Iue esIue4eu os &ersos de Iuatro a deesseis5
Crescimento: Uma Visão Mais Ampla
lado mais interessante do trabalho 4om no&os 4on&ertidos A Iue alguns, assim Iue aprendem uma &erdade no&a na Pala&ra de eus, &$o imediatamente 4olo4>Jla em pr>ti4a5
3 Iue eles ainda n$o aprenderam as &elhas manias Iue nLs, 4rentes mais antigos, estamos 4ulti&ando5 Uuando nos deparamos 4om 4ertas &erdades, damos um Deito de passar de largo por elas5 *empre Iue en4ontramos algum ensino Iue nos desa6ia a modi6i4ar aspe4tos de nossa &ida Iue n$o Iueremos mudar, arranDamos uma epli4a#$o IualIuerS 4omo por eemplo: H@h, isso se apli4a aos DudeusXH Z in4rí&el a Iuantidade de 4oisas Iue Dogamos em 4ima desse amado po&o5 %embremoJnos de Iue atA Wesus cresceu# Bsso de&ia le&arJnos a bus4ar desen&ol&erJnos e 4res4er espiritualmente5 'm %u4as !5-!, en4ontramos a des4ri#$o do seu pro4esso de desen&ol&imento5 i a (íblia Iue "crescia WesusH em Iuatro >reas5 'le 4res4ia Hem sabedoriaH: desen&ol&imento intele4tual5 Cres4ia em HestaturaH: desen&ol&imento 6ísi4o5 Cres4ia em Hgra#a, diante de eusH: desen&ol&imento espiritual5 ' 4res4ia em gra#a diante Hdos homensH A re6erên4ia ao 4res4imento so4ial e emo4ional5 bser&emos Iue o 4res4imento espiritual A apenas uma parte de um processo amp$o# $o podemos energar somente esse aspe4to do desen&ol&imento humanoS n$o podemos desta4>Jlo dos outros, mas integr>J lo aos outros aspe4tos da &ida5 3 nesse ponto Iue temos errado5 Como pro6essor de semin>rio, le4iono para os estudantes mais moti&ados e sin4eros do mundoS eles s$o Do&ens, rapaes e mo#as, Iue en6rentam os desa6ios 4om dedi4a#$o5 3 Iue se engaDaram numa miss$o muito sAria5 ', no entanto, por mais estranho Iue pare#a, muitos deles ainda n$o entenderam Iue sL obter$o um pleno desen&ol&imento espiritual se o asso4iarem ao 4res4imento intele4tual, 6ísi4o, so4ial e emo4ional5 *e negligen4iarmos uma dessas >reas, estaremos pondo em ris4o o desen&ol&imento das outras5 ', por outro lado, sempre Iue 4onseguirmos algum a&an#o numa delas, isso ter> e6eito sobre as outras5
'nt$o, n$o limitemos nossa eperiên4ia 4rist$, 4on6inando o *enhor Wesus num 4ompartimento religioso, 4rendo Iue: H?m pouIuinho de (íblia diariamente A su6i4iente para Nmanter o diabo a6astadoN5H 'ntendamos Iue a 4ada dia de&emos ir dando ao *enhor maior 4ontrole sobre todos os aspe4tos de nosso ser5 3 isso Iue torna a &ida 4rist$ din)mi4a, em &e de est>ti4a, e e&ita Iue nosso 6er&or espiritual se arre6e#a5 bser&emos, porAm, Iue o pro4esso todo A altamente indi&idualiado5 Cada um de nLs re4ebeu uma 6orma#$o di6erente da dos outros, e 4ada um se en4ontra numa 6ase prLpria de desen&ol&imento espiJ ritual5 'ssa A a ra$o por Iue 6aer 4ompara#Qes A uma atitude 4arnal5 $o 6iIuemos a nos 4omparar 4om esse ou aIuele 4rente5 0o4ê A voc'# 'nt$o 4oloIuemoJnos diante do *enhor e perguntemos: H*enhor, 4omo estou nessa e naIuela >rea de minha &idaKH Pro&a&elmente, em algumas dessas 6rentes de batalha do desen&ol&imento, esteDamos dando passos gigantes4os, 4res4endo a olhos &istos5 'm outras, tal&e esteDamos mar4ando passo, tendo ainda um longo 4aminho a per4orrer5 0eremos tambAm Iue, 4om rela#$o aos nossos &alores e pr>ti4as habituais, alguns teremos Iue conservar, outros pre4isaremos apurar e outros ainda tal&e tenhamos Iue re6eitar# Mas todos nLs nos en4ontramos no mesmo bar4o, pois nos a4hamos todos no processo de 4res4imento5 ' &e por outra A bom dar uma parada para nos perguntar: H*er> Iue estou 6aendo tudo 4ertoKH ?m dos grandes temores Iue tenho 4om rela#$o a meus alunos n$o A o de Iue 6ra4assem no ministArio, apLs 6ormaremJse no semin>rio5 Meu re4eio A Iue obtenham grande su4esso trabalhando onde n$o era para estaremS A Iue 4heguem ao 6im da linha e a4abemdes4obrindo Iue n$o era aIuele o destino Iue Iueriam tomar, e Iue aIuilo n$o os satis6e5 Tenho estado 4olaborando num ministArio Dunto a atletas pro6issionais, e uma 4oisa Iue lhes tenho dito A Iue h> um 6ato Iue todos eles têm Iue en4arar5 3 o seguinte: eles podem ganhar rios de dinheiro, tertodas as mulheres Iue Iuiserem a seus pAs, e uma enorme presen#a na so4iedade, e mesmo assim nun4a entender bem o porIuê de sua eistên4ia5 ' depois Iue a4abar seu 6utebol, o Iue ir> 6aerK 0ai terminar apenas 4om
alguns tro6Aus e medalhas e um belo >lbum de re4ortes de DornalK $o h> pessoa mais aborre4ida do Iue um eJatleta5
O Aspecto ntelectual
2ostaria de dar aIui três sugestQes para o nosso 4res4imento intele4tual5 15 7anter um discip$inado programa de $eitura e estudo#%embremoJ nos de Iue todas as pessoas Iue o4upam posi#$o de lideran#a s$o gente Iue lê muito5 Muitas pessoas me diem: Hr5 endri4Fs, tenho lido muito, mas n$o estou &endo muita mudan#a e 4res4imento em mim, n$o5H 'is uma solu#$o5 *e alguAm lê durante uma hora de&e 6aer o seguinte: leia apenas durante meia hora, e depois passe a outra meia hora meditando sobre o Iue leu5 bser&e 4omo isso muda tudo5 Uuem n$o medita no Iue lê, n$o sabe ler 4orretamente5 utra 4oisa a se 6aer A HlerH as pessoas tambAm5 s dois 6atores Iue mais nos in6luen4iam s$o os li&ros Iue lemos e as pessoas 4om Iuem 4on&i&emos5 ser humano A 6as4inante, e Iuanto mais nos interessamos por ele, mais 6a4ilidade teremos para nos aproimar dele5 ?ma das maiores li#Qes Iue meu pai me ensinou 6oi a seguinte: sempre Iue &o4ê esti&er perto de uma pessoa importante, 6iIue 4alado5 @bra a bo4a sL para 6aer perguntas oportunas5 *empre Iue esti&er em 4ompanhia de gente Iue sabe mais Iue &o4ê, pro4ure aprender 4om eles o m>imo Iue puder, e apro&eitarJse bem do 4onhe4imento Iue possuem5 eie Iue eles 6alem e lhe passem tudo Iue sabem5 Oi4o muito admirado ao &er o Iuanto apro&eitamos pou4o do 4ontato 4om pessoas bem dotadas5 'u mesmo D> 6ui 4on&idado para dar assessoria a 4ertos grupos, re4ebi a passagem e honor>rios para ir l>, mas a4abei 6i4ando sentado, &endoJos dis4utirem entre si5
!5 8aer cursos de atua$iação,n$o apenas para melhorar nosso 4onhe4imento, mas tambAm nossa habilidade intele4tual5 oDe eistem mais oportunidades para se desen&ol&er a mente e 4ulti&ar as habilidades naturais do Iue ha&ia antes5 Mas o 4urso mais importante Iue se pode 6aer A o estudo da (íblia em parti4ular5 Todos os pro6essores e pregadores leigos Iue D>4onhe4i, Iue desempenham um bom ministArio, s$o indi&íduos Iue estudam a&idamente a Pala&ra de eus5 Muitos de nLs, 4rentes, Iue ou&imos a prega#$o e o ensino da Pala&ra, n$o bus4amos 4onhe4êJla por nLs mesmos5 $o a eploramos, nem deiamos Iue ela penetre em nLs5 Certa &e uma senhora me disse: r5 endri4Fs, D> li a (íblia &inte e no&e &ees5 Vtimo, minha irm$, respondi, e Iuantas &ees a (íblia D> HleuH o seu 4ora#$oK 3 impossí&el 4al4ular o impa4to Iue o ensino da Pala&ra de eus pode ter sobre os homens5 'm!TimLteo !5!, Paulo nos 4omuni4a uma &igorosa &erdade a respeito disso5 Iue ele di a TimLteo aí A o seguinte: H'u lhe transmiti um 4onDunto de &erdades Iue re4ebi por re&ela#$o e Iue introdui em sua &ida5 @gora estou en4arregandoJo de passar essas mesmas &erdades a outros, a pessoas idGneas, instruindoJas de tal maneira Iue tambAm elas seDam 4apaes de instruir outros, Iue por sua &e instruir$o a outros, Iue instruir$o a outrosXN 3 um ministArio de mu$tip$icação# Cada &e Iue instruímos alguAm, damos iní4io a um pro4esso Iue n$o se interromper>, Iue passar> de uma gera#$o a outra5 /5 Conhecer bem os a$unos# Pre4isamos estar bem inteirados das 4ara4terísti4as gerais da 6aia et>ria deles, dos seus problemas, et45 Mas n$o A sL isso5 Pre4isamos 4onhe4er os alunos indi&idualmente, saber o m>imo Iue pudermos sobre a &ida de 4ada um5 @lguns anos atr>s, Iuando eu trabalha&a numa igreDa de allas, esta&a tendo muita di6i4uldade para arranDar um pro6essor para uma 4lasse
de garotos adoles4entes5 a lista de pro&>&eis 4andidatos ao 4argo sL ha&ia um nome, e Iuando o &i, espanteiJme5 H0o4ês de&em estar brin4ando, n$o AKH 4omentei5 Mas enganeiJme redondamente 4om rela#$o ao rapa5 'le assumiu a 4lasse e re&olu4ionouJa5 *entiJme t$o impressionado 4om o su4esso Iue o 4on&idei para almo#ar um dia em minha4asa e pediJlhe Iue me re&elasse o segredo5 'le tirou do bolso uma 4adernetinha de 4apa preta5 Cada p>gina 4ontinha in6orma#Qes sobre um aluno5 o alto, esta&a um retratinho do menino, 4om o nome embaio, e em seguida su4intos 4oment>rios a seu respeito, tais 4omo: Htem problema 4om matem>ti4aH, Hos pais n$o Iuerem Iue ele &enha igreDaH, HIuer ser mission>rio Iuando 4res4er, mas a4ha Iue n$o est> aptoH, et45 Hro por eles todos os dias, p>gina a p>ginaH, epli4ou5 H' no domingo n$o &eDo a hora de ir igreDa e &er o Iue eus realiou na &ida de 4ada um5H 2ostaria de desa6iar os pro6essores a orarem por seus alunos dessa maneira, Iuer seDam do ber#>rio ou da 4lasse de idosos5 Mas deseDo 6aer, a esse respeito, uma ad&ertên4ia 4al4ada nos meus muitos anos de eperiên4ia: rotular as pessoas A Hmar4>JlasH5 Uuantas &ees 4olo4amos rLtulos em nossos alunosX H$o di nada5H HProblem>ti4o5H ' lhes impingimos outras Hmar4asH desse tipo5 $o 4oloIuemos rLtulos assim em ninguAm5 Uuando eu esta&a na -5a sArie ti&e uma pro6essora 4hamada *rt5 a *imon5 un4a me esIue4i dela, e a4redito Iue ela nun4a se esIue4eu de mim5 Uuando lhe disse meu nome no primeiro dia de aula, ela e4lamou: H@h, oEard endri4Fs5 W> ou&i 6alar muito sobre &o4ê5 isseramJ me Iue A o pior aluno desta es4olaXN ue be$o desafio0 pensei5 !e e$a acha &ue sou o pior a$uno é o &ue vou continuar sendo0 ' de 6ato, nun4a a Hde4ep4ioneiHX [s &ees pergunto s pro6essoras: Uual o aluno de Iue &o4ê mais gostaK
' elas respondem: @h, daIuela menininha linda de 4abelos longos, Iue 6i4a sempre Iuietinha, e nun4a me d> o menor trabalho5 (om, A possí&el Iue daIui a &inte anos ela 4ontinue issim, bem Iuietinha5 Mas o garoto Iue hoDe sL 6alta subir pelas paredes, no 6uturo pode ser um pastor ou mission>rio5 2eralmente as 4rian#as Iue possuem energia bastante para estar 4riando problemas, s$o as mais propensas a le&arem uma &ida 4onsagrada a eus, ao 4res4er5 [s &ees esse tipo de 4rian#a 4hega nossa es4ola domini4al 4heia de energia, de 4uriosidade, de entusiasmo, e o Iue 6aemosK Pro4uramos reprimiJla5 "9ei, vamos parar# .sso a&ui é uma esco$a dominica$0"
O Aspecto F!sico
'iste alguma >rea de sua &ida 6ísi4a sobre a Iual &o4ê n$o eer4e pleno 4ontroleK %h0 aspe4to 6ísi4o A o Iue os 4rentes e&angAli4os mais ignoram5 ' a ra$o disso A Iue temos a tendên4ia de renegar nosso lado humano5 ' assim estamos sempre agredindo nosso 4orpo, embora, na &erdade, a sal&a#$o se apliIue tanto ao 4orpo 4omo alma5 @ (íblia dis4orre bastante sobre isso, e n$o entendo por Iue n$o energamos esse ensino nela5 : a prop/sito; &uem &uiser descobrir &uais são as 2reas mais fa$has de sua vida, procure na <4b$ia os vers4cu$os &ue n$o sub$inhou# OalaJse muito em ser 4heio do 'spírito *anto5 Pois A muito interessante &er a Iue aspe4tos de nossa &ida n$o estamos apli4ando esse 4on4eito e Iuais as >reas Iue sempre e&itamos analisar5 êJme li4en#a para 6aer algumas espe4i6i4a#Qes5 *eu dinheiro est> sob 4ontroleK @ maioria dos 4onselheiros 6inan4eiros e&angAli4os poder> dierJnos Iue nosso po&o n$o tem nenhum 4onhe4imento a4er4a disso5 *abia Iue a maioria das pessoas gasta mais do Iue re4ebeK ' algumas re4ebem muito dinheiroX @lguns 4rentes &$o ter de prestar 4ontas a eus Iuando 4hegarem diante do seu trono, pois a Iuem muito 6oi dado, muito lhe ser> eigido5 ' Iuanto aos bens materiaisK
Certa &e eu e minha esposa 6omos Dantar em 4asa de um ri4o homem de (oston, Iue perten4ia a uma 6amília bem aristo4r>ti4a5 @ 4erta altura, pergunteiJlhe: Como A Iue &o4ê, Iue 6oi 4riado em meio a tanta riIuea, n$o se deiou dominar pelo materialismoK Meus pais nos ensinaram, respondeu ele, Iue tudo Iue ha&ia na 4asa ou podia ser um obDeto til ou um ídolo para nLs5 ' &o4ê, leitor, 4omo en4ara seus bensK ' Iuanto ao emprego do tempoK *er> Iue est> eer4endo um adeIuado 4ontrole deleK @ &erdade A Iue se n/s n$o pegarmos as rAdeas de nosso tempo, outros pegar$o, e pode ser Iue eles n$o tenham o mesmo senso de prioridades Iue nLs5 'stou sempre en4ontrando pessoas Iue têm Hplanos mara&ilhososH para mim, e geralmente diem Iue s$o a &ontade de eus5 ' 4omo est> sua &ida seual, D> Iue &i&emos em meio a uma so4iedade Iue A um &erdadeiro po#o de imundí4ieK > 4rentes Iue nun4a deiam Wesus dirigir esse aspe4to desua &ida5 epois, Iuando per4ebem Iue est$o 4om alguns problemas, passam a bus4ar desesperadamente no&as tA4ni4as5 6ato A Iue negligen4iaram esse lado de seu rela4ionamento 4onDugal5 ' depois n$o permitem Iue Wesus Cristo os liberte de si mesmos, para Iue possam &i&er bem 4om seu 4GnDuge essa 6orma de rela4ionamento Iue A a mais íntima Iue um ser humano pode ter5 ' 4omo est> a &ida mental dos 4rentesK 'stou sempre en4ontrando Do&ens, n$o sL no semin>rio masnos lugares aonde &ou pregar, Iue en4hem a 4abe#a lio e depois perguntam: HPor Iue ser> Iue n$o 4onsigo &i&er em santidadeKH Tempos atr>s eu esta&a 4on&ersando 4om um rapa Iue A leitor assíduo das re&istas P$a=bo=e enthouse,e lhe perguntei: H@4ha Iue essa leitura &ai 6aer de &o4ê um homem de eusKH ' Iuanto nossa 6orma de alimentarK *e eu 6osse dar um semin>rio de estudos em uma igreDa IualIuer, e no dia mar4ado apare4esse por l> 4ompletamente bêbado, eles me dispensariam na hora5 Mas se eu 4hegasse muito gordo, 4om uns trinta Iuilos a4ima do meu peso normal, ninguAm
diria nada, e ainda iriam Iuerer ser&irJme re6res4o 4om bola4has no 6inal5 @6inal, n$o se pode ter uma reuni$o dessas sem um lan4heinho depois, n$o AK Como ser> Iue a igreDa primiti&a de&e terJse arranDado naIuele tempo, sem os nossos re6rigerantes e bis4oitosK 'u sei: eles tinham algo muito mais e6i4iente para manter o grupo unido: persegui#$o5 Bsso nos uniria mais, e bem rapidamente5 Mas tal&e esse assunto possa deiar alguns 4om 4ompleo de 4ulpa5 Passemos a outro5 ' Iue tal o eer4itamento 6ísi4oK 4onhe4ido r5 \enneth Cooper, Iue deu tanta di&ulga#$o aos eer4í4ios aerLbi4os, A 4rente5 Certa &e ele 6e uma palestra para 4er4a de treentos ou Iuatro4entos alunos de nosso semin>rio5 'ntre outras 4oisas disse Iue, se eles adotassem um plano regular e sistem>ti4o de eer4itamento 6ísi4o, poderiam ampliar seu tempo de ministArio de 4in4o atA Iuine anos5 Pensemos sL nas impli4a#Qes Iue isso teria para a obra de Cristo5 @lAm disso, pre4isamos tambAm de des4anso, n$o apenas de dormir, mas de modi6i4ar nosso ritmo de ati&idades5 diagrama abaio temme aDudado muito a bus4ar um maior eIuilíbrio na distribui#$o do tempo5
Uuanto tempo passo em
Uuanto tempo
4ompanhiade 6amiliaresK
passo a sLsK
Uuanto tempo dedi4o ao trabalhoK
Uuanto tempo dedi4o ao entretenimentoK
@ maioria das pessoa tende a didi4ar um tempo e4essi&o a uma dessas >reas5
Certa o4asi$o 6ui &isitar um eJaluno meu, para realiarmos uma semana de trabalhos espe4iais em sua igreDa5 @ssim Iue ali 4heguei, sua esposa 4hamouJme parte e disse: Pastor, ser> Iue o senhor poderia ter uma 4on&ersa 4om meu maridoK 'le tem dormido uma mAdia de apenas 4in4o horas por noite, e est> baiando para Iuatro5 *in4eramente n$o estamos suportandoJo5 Tem estado muito irritado 4om as 4rian#as5 Uuase ao 6inal da semana, 4erto dia, est>&amos rodando de 4arro, e ele guia&a5 e repente indagueiJlhe: V rapa, por Iue n$o 6umaK Por pou4o ele n$o Doga o 4arro 6ora da estrada5 Pro6essor, disse ele a6inal, eu n$o 6umo5 3, respondi, nun4a &i mesmo &o4ê a4ender um 4igarro5 @ essa altura, ele me dirigia olhares de espanto, 4omo se esti&esse pensando Iue eu esta&a 6i4ando lou4o5 Por Iue &o4ê n$o 6umaK insisti5 Pro6essor, repli4ou ele, meu 4orpo A o templo do 'spírito *anto5 3, 4on4ordei5 3 mesmo5 VtimoX 's4elente argumento, disse, e depois a4res4entei: A por isso ent$o Iue tem dormido uma mAdia de 4in4o horas por noite, e est> baiando para Iuatro, e deiando sua 6amílialou4aK @4ho Iue se ti&esse dado uma paulada na 4abe#a delen$o teria 4onseguido melhor resultado5
O Aspecto "ocial
Como est> o aspe4to so4ial de sua &idaK Como s$o seusamigosK Tem amiade sL 4omas pessoas de sua igreDa, de sua denomina#$oK ;@6inal, eles s$o o po&o es4olhido de eus, n$o AK s outros, ah, os outros s$o HosoutrosH5< Tem amiade 4om pessoas n)oJ4rentesK
s estudos Iue e6etuamos a respeito de e&angelia#$o de amigos têm re&elado Iue a mAdia das pessoas Iue re4ebem a Cristo mantAm rela4ionamento 4om os amigos sL por mais dois anos5 epois disso, abandonaJos, ou ent$o eles se a6astam dela5 a maioria dos 4asos A o 4rente Iuem se a6asta5 0o4ê 4onhe4e alguns n)oJ4rentesK Mas tal&e alguAm diga: Hra, eu sou pastor5H Bsso n$o signi6i4a Iue est> isento de ser 4rist$o5 'perimentemos &e por outra ser di6erentes daIuilo Iue nossa posi#$o so4ial determina: e n$o deiemos Iue ela atrapalhe isso5 Tentemos ser apenas um ser humano, de &e em Iuando5 $o sei se 4om todo mundo a4onte4e o mesmo Iue 4onos4o, mas eu e minha esposa sentimos Iue A muito di6í4il parti4ipar 4onstruti&amente de um grupo so4ial 4onstituído de 4rentes5 @lgumas de nossas 4on&ersas s$o t$o &aias Iue 4onstituem um insulto nossa inteligên4ia5 'u gostaria de a4onselhar o leitor a pensar um pou4o em 4omo poderia tornar mais 4riati&o esse rela4ionamento 4om amigos e 4onhe4idos, e &er o Iue eus poder> operar aí5 Uue tal ter amiade 4ompessoas de outra 6aiaet>riaK Conhe4e algumas 4rian#asK Uuero dier, conhece realmente, e elas o 4hamam de HtioH, e a4ham Iue &o4ê A a pessoa mais HlegalH do mundoK Conhe4e algum adoles4enteK @ maioria dos adultos HmorreH de medo dos adoles4entes5 Uuando nossos Iuatro 6ilhos eram adoles4entes e 4on&id>&amos amigos para &irem nossa 4asa, eu gosta&a de a&isarJlhes ante4ipadamente: lhe aIui, A bom &o4ê ir sabendo logo Iue &$o en4ontrar l> em 4asa Iuatro pares de olhos de adoles4entes a obser&>Jlo5 *e isso lhe d> medo, a4ho melhor desistir agora5 $o, n$o, diiam5 Tudo bem5 'les mordemK $o tenho muita 4ertea, n$o5 0amos l> e 6i4aremos sabendo5 @mpliemos nosso 4ír4ulo de amigos5 ' D> Iue estamos tratando do assunto, gostaria de apresentar aIui um teste para se saber Iuem A amigo de 6ato5
&erdadeiro amigo A aIuele Iue 555sabe tudo a nosso respeito, e mesmo assim nos a4eitaS 555 ou&eJnos epor nossasideias mais absurdas, sem nos reDeitarS 555sabe 4riti4arJnos de 6orma t$o s>bia Iue o ou&imos 4om aten#$o5 %e&ei de anos para deiar Iue minha esposa Weanne se tornasse uma boa amiga, pois tinha medo Iue ela &iesse a saber 4omo eu era de 6ato, e Iuais eram meus temores e apreensQes5 !e e$a descobrir essas coisas, pensa&a eu, na certa ir2 re6eitar-me# ?m dia, 6inalmente, o4orreuJme Iue ela D> sabia, e n$o me ha&ia reDeitado5 Bsso me libertou5
Como estoume saindo#
Por ltimo, &amos lembrarJnos de Iue uma &ida Iue n$o A submetida a pro&as, n$o &ale a pena ser &i&ida5 'm nossa 4asa tínhamos o h>bito de &eri6i4ar o 4res4imento das 4rian#as5 Mar4>&amos a altura delas na 6a4e interna da porta do arm>rio embutido5 @li>s, Iuando &endemos a 4asa e nos mudamos, arranIuei aIuela porta, 4oloIuei outra no lugar, e le&eiJa para a 4asa no&a5 Certa &e, Iuando (e&, minha segunda 6ilha, era ainda bem peIuena, ela me prometeu Iue iria 4res4er um pou4o nos dias em Iue eu estaria 6ora, em &iagem5 Uuando &oltei, assim Iue saltei do a&i$o, ela me abra#ou e disse: HPapai, &amos para 4asa depressa5 Temos Iue &er Iuanto eu 4res4i5H Oomos para 4asa, ela en4ostouJse porta do arm>rio e a medimos5 a&ia 4res4ido apenas alguns milímetros, mas 6i4ou dando pulos de alegria5 H'u n$o disse, papai, eu 4res4i5H epois disso 6omos para a sala, para 4on&ersar um pou4o, e ela 6e uma daIuelas perguntas Iue eu gostaria Iue as 4rian#as nun4a 6iessem5 isse:
HPapai, por Iue A Iue as pessoas grandes param de 4res4erKH $o me lembro eatamente o Iue 6oi Iue respondi mas de&o ter dado uma resposta bem super6i4ial5 H@h, 6ilha, &o4ê tem de 4ompreender uma 4oisaS elas param de 4res4er para 4ima, mas 4ome#am a eres4er para os lados5H Passado aIuele momento de 4on&ersa 4om ela, eus me le&ou a meditar nas pala&ras Iue dissera: HPor Iue A Iue as pessoas grandes param de 4res4erKH Como A o meu 4aso, por eemploK Por Iue um pro6essor de semin>rio p>ra de 4res4erK 'les param mesmo, sabiaKComo IualIuer outra pessoa5 Por IuêK Bsso A danoso para IualIuer pro6essor5 [s &ees as pessoas me diem: Brm$o endri4Fs, le4iono essa 4lasse h> &inte e três anos5 ' o Iue A Iue isso signi6i4aK 'u sei5 *igni6i4a Iue a gra#a de eus o suste&eS sL isso5 Oa muito tempo D> Iue aprendi Iue se multipli4armos IualIuer nmero por ero o resultado A sempre ero5 a &erdade, a eperiên4ia, por si sL, n$o signi6i4a aprimoramento5 Pelo 4ontr>rio, podemos atA regredir5 Iue nos aprimora A a eperiên4ia Iue submetemos a ava$iaç>es, @ maior amea#a ao desempenho de um bom pro6essor A estar satis6eito 4om seu trabalhoS A n$o estar sempre se perguntando: HComo posso melhorar meu ensinoKH @ maior amea#a ao nosso ministArio A nosso ministério# Portanto, n$o nos deiemos dominar por e4esso de ati&idades a ponto de isso impedir Iue nos tornemos bons pro6essores5 $o hesitemos em dar periodi4amente uma parada e &oltar mesa de planeDamento, 4om espírito de ora#$o: H*enhor, 4omo estouJme saindo nesse trabalho, em rela#$o ao plano Iue tu tens para mimKH Como IualIuer tipo de a&alia#$o, esse autoJeame tem por base três perguntas: ;1< Iuais s$o meus pontos 6ortesK ;!< Iuais os meus pontos 6ra4osK ;/< o Iue pre4iso modi6i4arK
%embremos uma 4oisa: esse pro4esso de mudan#a basi4amente impli4a em alterar 4ondutas habituais5 Uuem prati4a um ato uma &e, pode prati4>Jlo uma segunda5 *e o 6a duas &ees, pode 6aêJlo três5 ' a partir da ter4eira &e, ele D> est>se tornando um h>bito5 Pedestais sem $er%is
e4entemente, eu esta&a numa barbearia, e me pus a 4on&ersar 4om um garotinho Iue D> &ira ali antes5 @pLs alguns instantes, pergunteiJlhe: Com Iuem &o4ê gostaria de se pare4er Iuando 4res4erK *abe de uma 4oisa, senhor, respondeu ele, ainda n$o en4ontrei ninguAm 4om Iuem eu gostaria de me pare4er5 ' esse garoto n$o A o ni4o5 Uuem est> labutando nesse 4ampo de batalha Iue A o mundo sabe muito bem do Iue estou 6alando5 @s 4rian#as n$o est$o pro4ura de um pro6essor per6eito5 *L Iuerem um Iue seDa sin4ero, Iue esteDa 4res4endo5 ', no entanto, muitas delas est$o diante de pedestais sem herLis5 'm nossa terra, hoDe, h> muitos Do&ens e adultos tambAm Iue se en4ontram desorientados5 $o têm a mínima ideia da ra$o de Wesus Cristo ter &indo ao mundo, e n$o sabem Iue a (íblia tem solu#Qes para os seus problemas5 @ grande ne4essidade deles A ter 4ontato 4om homens e mulheres Iue 4onhe#am a Pala&ra &i&a de eus, Iue estudem esse li&ro 4onstantemente, permitindo Iue sua mensagem permeie a &ida deles de tal modo Iue passem a odiar o Iue eus odeia, e a amar o Iue ele ama5 ' na medida em Iue 6orem apli4ando as &erdades dela sua &ida, e estas 4ome#arem a Trans6orm>Jlos, produir$o 6orte impa4to em outros5 Para Pensar
;@lgumas perguntas para 4ada um 6aer uma a&alia#$o de seu desempenho pessoal, ou utiliar 4omo base para debates 4om outros pro6essores5< 15 Uue aprimoramentos &o4ê sente Iue obte&e nos ltimos meses, e Iue est$o mais patentes para os alunosK !5 e Iue maneira sente Iue melhorou 4om rela#$o s suas atitudes
para4om o ensino, e sua maneira de en4ar>JloK /5 Oa#a uma autoJa&alia#)o 4om base nas três prin4ipais Iualidades de um bom pro6essor 6idelidade, disponibilidade e humildade para aprender respondendo s seguintes perguntas: a< Uuais s$o seus pontos 6ortesK b< Uuais os seus pontos 6ra4osK 4< Uue mudan#as pre4isa 6aer em sua maneira de ser e agirK 5 Como nosso 4res4imento ;ou n$oJ4res4imento< nas >reas intele4tual e so4ial e o trato adeIuado ao nosso 4orpo pode a6etar nosso 4res4imento espiritualK ê eemplos:
"% verdadeira 6unção do professor é criar condiç>es para &ue o a$uno aprenda soinho# ?###@ :nsinar de fato não é passar conhecimento, mas estimu$ar o a$uno a busc2-$o# Poder4amos até dier &ue ensina me$hor &uem menos ensina#" Wohn Milton 2regory
& A Lei do Ensino
Para ser um pro6essor e6i4iente, n$o basta dominarmos o 4ontedo a ser ministradoS pre4isamos 4onhe4er tambAm aIueles a Iuem ensinamos5 osso interesse prin4ipal n$o de&e ser sL passarJlhes prin4ípiosS mas in6luen4i>Jlos5 Por 4onseguinte, a maneira como os a$unos aprendem deve determinar a forma como ensinamos# 3 a lei do ensino5 4on4eito 4ontido nessa lei A o Iue, em seu 4l>ssi4o sobre o ensino The !even LaAs of Teaching ;@s sete leis do ensino<, Wohn Milton 2regory 4hama de Hlei do pro4esso de ensinoH5 Consiste em estimular e dirigir os atos de aprendiagem esse A o pontoJ4ha&e5 @li>s podemos enun4iar essa lei do seguinte modo: o pro6essor de&e estimular e dirigir os atos de aprendiagem, e, de modo geral, não deve dier nem faer para o a$uno nada &ue e$e possa faer por si mesmo ;a n$o ser pelas e4e#Qes Iue 4itarei mais adiante<5 Portanto, o importante n$o A o Iue nLs, pro6essores, 6aemos, mas o Iue o aluno 6a depois de re4eber nosso ensino5 'ssa de6ini#$o demar4a muito bem o papel do pro6essor e do aluno5 mestre A antes de tudo um estimulador e moti&adorS n$o A o Dogador, mas o treinador Iue estimula e dirige os Dogadores em a#$o5 aprendi A um in&estigador, aIuele Iue des4obre as no&idadesS A o Iue age5 @ssim sendo, a melhor a&alia#$o do ensino n$o A o Iue 6aemos, nem se o 6aemos bem, mas o Iue o aprendi 6a e 4omo o 6a5 Minha 6ilha mais &elha, (arbara, estudou &iolino 4om o &iolinista spa$$ada orIuestra sin6Gni4a de allas5 ;' por sinal me 4ustou uma notaX< Mas Iuando 4hegou o dia do re4ital, Iuem 6oi Iue to4ouK Ooi elaS n$o ele5 un4a o ou&i to4ar nos re4itais dos alunos5 *eria o 4aso de um dia ele dier: H*enhoras e senhores, &ou lhes mostrar agora 4omo sou bom &iolinistaXH Mas n$oS eu n$o lhe paga&a para Iue tocasse, e, sim, para Iue ensinasse minha 6ilha a to4ar, e o Iue Iueria saber era se ela esta&a to4ando bem, se ele a esta&a ensinando bem5 $o se a&alia a e6i4iên4ia de um pro6essor pelo Iue e$e 6a, mas 4om base no Iue seus alunos 6aem5
Plat$o disse algo Iue todos nLs de&emos guardar na memLria: H@Iuilo Iue um po&o &aloria, 4ulti&a5H Iue estamos &aloriando em nossos alunosK *er> Iue nos 4ontentaremos 4om o 6ato de Iue sabem responder 4orretamente todas as perguntas, Iue sabem enun4iar bem todas as &erdades 4rist$sK 0o4ê se 4ontenta 4om issoK @lguns dos meus alunos do semin>rio 6i4am meio 4hateados porIue n$o me mostro muito impressionado 4om o &olume de 4onhe4imentos Iue re&elam5 'st$o sempre 4itando um termo grego ou hebrai4o para tentar H6aer bonitoH, mas limitoJme a 4omentar: H2rande 4oisaX Iue Iuero saber A 4omo est> apli4ando isso em sua &idaXN Mas, hoDe em dia, n$o A essa a tGni4a de nosso sistema edu4a4ional5 Uuem ensina limitaJse a 6alarS dar uma pro&a A basi4amente a&aliar o &olume de 4onhe4imentos do aluno5 s pro6essores est$o mais interessados A em &er Iue &olume de 4ontedo o aluno pode armaenar na mente para depois H&omit>JloH no papel5 Certa &e, Iuando 4aminha&a pelo 4orredor do semin>rio, en4ontrei um aluno Iue se dirigia a uma sala onde iria 6aer uma pro&a5 Pare4ia atA estar em transe, de t$o 4on4entrado5 Passei o bra#o por seu ombro e me pus a 4on&ersar 4om ele5 Mas repli4ou: H$o en4oste em mim, pro6essorH, disse brin4ando, Hsen$o tudo Iue estudei pode des4arregar5H Bsso n$o A ensino5 'istem muitas pessoas por aí Iue nun4a entraram numa sala de aula de uma 6a4uldade, e no entanto possuem Ltima 6orma#$o5 *$o indi&íduos, homens e mulheres s>bios, Iue sempre esti&eram dispostos a aprender e ainda est$o5 3 pro&>&el Iue n$o saibam tudo, mas o pou4o Iue sabem prati4am, e por isso eus est> usandoJos para realiar seus planos5
A 'ensão
psi4Llogo @braham MasloE aponta aprendiagem5
Iuatro
ní&eis de
ponto ini4ial, o ní&el mais baio, onde todos 4ome#am o aprendiado, A 4hamado de ignorBncia inconsciente, isto A, n$o temos 4onhe4imento de nada, mas estamos in4ons4ientes disso5 segundo ní&el 4hamaJse ignorBncia consciente, aIuele em Iue sabemos Iue n$o sabemos5 ' 4omo se 4hega a ter essa 4ons4iên4iaK 'm alguns 4asos, 4hegamos a ela por in6orma#$o de ter4eirosS em outros, nLs mesmos a des4obrimos5 ter4eiro ní&el A o do conhecimento consciente, aIuele em Iue temos sempre na mente um 4onhe4imento adIuirido5 Uuando estamos aprendendo a digirir, por eemplo, dirigimos sempre pensando nos mo&imentos Iue temos de 6aer5 ltimo ní&el A o do conhecimento inconsciente, no Iual dominamos t$o bem 4erto 4onhe4imento Iue nem pensamos mais nele5 epois de algum tempo de &olante, entramosno 4arro, ligamos o motor, soltamos o 6reio, engrenamos as mar4has e prati4amos todos os atos ne4ess>rios para rodar 4om o &eí4ulo sem pensar muito neles5 @li>s, a maior parte do tempo em Iue dirigimos, pensamos em outras 4oisas, e n$o na dire#$o5 @ arte de ensinar e oaspe4to mais di6í4il da aprendiagem A le&ar o aprendi > ini4iar esse 4i4lo4olo4andoJse no primeiro ní&el, para Iue possa desen4adearJse o pro4esso de aprendiagem5 $o A 6>4il, nem para o pro6essor nem para o aluno5 Mas sem essa tensão n$o o4orrer> o 4res4imento, nem o desen&ol&imento, nem a aprendiagem5 @ tens$o A um reIuisito indispens>&el ao pro4esso5 Mas ela de&e ser dosada5 ?ma tens$o e4essi&a gera sentimentos de 6rustra#$o, ansiedade e stress# @o passo Iue pou4a tens$o gera desinteresse5 3 por isso Iue eus, em seus desígnios, permite Iue eperimentemos perturba#Qes Iue geram o deseIuilíbrio5 3 assim Iue ele opera nosso 4res4imento5 Muitas &ees oramos assim: H*enhor, tornaJme semelhante ao teu Oilho5H epois saímos dali, e tudo 4ome#a a 6i4ar tumultuado5 H Iue a4onte4eu, *enhorKH perguntamos5 Iue a4onte4eu A Iue ele est> atendendo nossa ora#$o5 %embremoJnos de Iue embora Wesus 6osse Oilho, aprendeu a obediên4ia pelas 4oisas Iue so6reu5
Uual a sensa#$o Iue passamos nossa 4lasseK eiamoJlos muito &ontade ou &e por outra perturbamos seu eIuilíbrio para Iue pensem: ", preciso estudar mais a Pa$avra de Deus e meditar mais preciso tentar ap$icar isso E minha vida#" ?m epediente de Iue gosto de lan#ar m$o A dramatiar um pou4o o ensino5 Uuando eu e Weanne est>&amos dando um estudo para as esposas de seminaristas, 4erta &e, utiliamos esse re4urso5 Ls le4ion>&amos alternadamenteS 4ada um da&a uma peIuena palestra sobre o assunto em debate5 @ determinada altura, Weanne le&antouJse para 6alar e assim Iue prin4ipiou olheiJa muito sArio e disse: Weanne, nLs 4ombinamos de n$o entrar nesse ponto5 Mas oEie, respondeu ela asperamente, nLs 4ombinamos eatamente o 4ontr>rio5 ' nos pusemos a dis4utir5 Bmediatamente um pesado silên4io dominou o auditLrio5 CriouJse um 4lima tenso em todo o sal$oS mais um pou4o e poderia ha&er ali uma eplos$o5 @6inal, interrompemos a dis4uss$oS todos 4ompreenderam Iue aIuilo 6ora planeDado e irromperam em aplausos5 $o ti&Aramos re4eio de nos eporS 6oi uma 4on6iss$o 4lara de Iue nLs tambAm tínhamos dis4ussQes5 ' a tens$o pro&o4ada pela en4ena#$o intensi6i4ou o grau de aprendiagem5 ', a propLsito, uma simples en4ena#$o pode gerar um pro6undo en&ol&imento do aluno5 Certa o4asi$o, um aluno do semin>rio eperimentou usar esse re4urso num 4urso sobre 4omuni4a#$o 4onDugal Iue esta&a ministrando numa igreDa batista5 Combinou 4om um 4asal, Iue a igreDa n$o 4onhe4ia, para Iue 6osse assistir aula5 o meio da palestra, os dois 4ome#aram a 4o4hi4har rispidamente5 Para Iue &o4ê me 6e &ir aIuiK Bndagou o marido5 OiIue IuietoX epli4ou a mulher5 'u 6alei Iue n$o esta&a interessado em ou&ir esse papo religioso, retru4ou ele5
e repente, um homem Iue esta&a atr>s deles in4linouJse para a 6rente e disse ao marido: > duro nela, 4araX *L Iue isso n$o esta&a programadoX Mas afinal( aonde )oc* est+ ,uerendo c-e.ar#
Certa &e 6ui pregar em uma igreDa, e assim Iue subi ao plpito &i ali uma pla4a 4om os dieres: H@6inal, aonde &o4ê est> Iuerendo 4hegarKH Uuase arrasou minha mensagem5 @pLs o 4ulto, perguntei ao pastor da igreDa a ra$o de ser da pla4a e ele me epli4ou5 HOaia uns doe anos Iue eu &inha pregando sem obDeti&o5 ?m dia me dei 4onta de Iue se eu n$o sabia aonde Iueria 4hegar, possi&elmente e$es tambAm n$o esta&am sabendo o Iue de&iam 6aer5 ali para 4>5 passei a elaborar obDeti&os bem de6inidos para todas as prega#Qes5 ' &o4ê, tem obDeti&os bem de6inidos Iuando ensinaK *abe ensinar realmenteK Uuero sugerir aIui três metas b>si4as5 *e o leitor n$o as a4eitar imediatamente, a4onselhoJo a Iue medite nelas durante algum tempo5 *e depois de estud>Jlas bem resol&er adot>Jlas, saiba Iue nas prLimas gera#Qes pessoas se le&antar$o e lhe 4hamar$o ditoso5 Primeira meta: ensinar os outros a pensar# Uuando deseDamos Iue um aluno adIuira no&as atitudes, isto A, Iue o 4ontedo aprendido permane#a, temos Iue modi6i4ar sua maneira de pensar5 *e 4onseguirmos modi6i4ar apenas sua 4onduta, ele n$o entender> por Iue se modi6i4ou5 @ mudan#a o4orrida A super6i4ialS n$o permane4e5 ossa tare6a 4omo mestres A distender a mente do aluno, Iue, por sinal, A 4omo uma tira de borra4ha: depois Iue A esti4ada uma &e nun4a mais &olta eatamente 6orma originalIue tinha antes5 Tenho me deparado 4om estudantes Iue re4eiam 6or#ar demais o 4Arebro, 4om temor de desgast>Jlo5 Pois ou#am o Iue &ouJlhes dier5 Certa &e em 4on&ersa 4om um amigo patologista, indaguei: 0o4ê D> &iu muitos 4Arebros humanosK
Centenas, respondeu5 W> &iu algum Iue esti&esse esti&esse desgastado demaisK demaisK un4a &i nenhum Iue esti&esse esti&esse nem ligeiramente gasto, gasto, repli4ou5 Portanto, amigos, n$o pre4isam ter medo5 (om, om, mas Iu Iuan ando do 6al 6alo em dis disten ende derr a men entte, n$ n$oo me re6i e6iro simplesmente a uma re6ormula#$o de pre4on4eitos5 @ maioria das pessoas a4ha Iue pensar A isso5 $oS re6iroJme a um pro4esso trabalhoso de plantar sementes Iue ir$o germinar, e, o Iue A mais interessante, &$o dar 6ruto5 UuandoK un4a se sabe5 ' essa A a parte mais 6as4inante de todo o pro4esso de ensino5 TenhoJme TenhoJme en4ontrado &e por outra 4om eJalunos meus Iue diem: Pro6essor, Pro6essor, o senhor re&olu4ionou re&olu4ionou minha &ida5 'uK @h, @h, A muito bom ou&ir esse tipo de 4oisa, respondo5 Iue 6oi Iue eu disse Iue mudou sua &idaK @í eles 4itam algum pensamento pro6undo, e digo: em me lembra&a mais de ha&er dito isso, mas e Ltimo5 'spere aí Iue Iuero anotar5 *e pensarmos um pou4o &eremo emos Iue os pro6ess essore ores Iue 4onsideramos os melhores s$o aIueles Iue plantaram em nossa mente sementes, 4uDos 6rutos ainda estamos 4olhendo5 $o de&emos nun4a 6i4ar preo4upados demais 4om o 4ontedo a ponto de esIue4ermos o seguinte 6ato: o bom ensino, o verdadeiro ensino, cons co nsis istte de um umaa séri sériee de mo mom men ento toss em &u &uee o ap aprrend ndii se mostr ostraa predisposto a aprender# aprender# 4orre aí uma din)mi4a espe4ial, em momentos impre&isí&eis, Iuando 4onseguimos 4hegar mente e ao 4ora#$o do aluno Iue possui essa predisposi#$o5 ?m eemplo 4l>ssi4o disso A a par>bola do semeador, em Mar4os4. %endoJa, %endoJa, notamos notamos Iue a situa#$o situa#$o des4rita por Wesus apresenta apresenta apenas uma &ari>&el5 semeador A sempre o mesmo, e a semente tambAm5 Mas nos 4asos 4itados, o solo a rea#$o do indi&íduo &aria de um para outro5 Portanto, tudo depende da re4epti&idade do ou&inte5
*eDa o Iue 6or Iue ensinarmos, esteDamos sempre preparados para apro&eitar bem os momentos em Iue o aluno se en4ontra predisposto a aprender, para le&>Jlo a pensar5 Mas aten#$o: ensinar outrem a pensar pressupQe Iue o pro6essor pro6essor sabe pensar5 pensar5 Uuando estuda&a na 6a4uldade e depois no semin>rio, mudei muito minha maneira de ser e agir, por in6luên4ia de alguns pro6essores5 ', em &>rios 4asos, essas mudan#as n$o ti&eram nada a &er 4om o 4ontedo por eles eles mini minist stra rado do55 3 Iu Iuee eu esta esta&a &a em 4o 4ont ntat atoo 4om homen homenss Iu Iuee sabi sabiam am pensar e esta&am plenamente 4Gns4ios de Iue podiam ensinarJme ensinarJme a 6aer o mesmo5 4ristianismo, e prin4ipalmente o 4ristianismo e&angAli4o, tem sido a4usado de pobrea intele4tual5 Muitas pessoas o &eem 4omo um substituto para gente Iue n$o deseDa pensar por si, mas isso n$o A &erdade5 @4ham Iue para nos tornarmos 4rist$os temos Iue 4ometer sui4ídio intele4tual5 ;'ssa opini$o dis4rimina prin4ipalmente as mulheres5 Mas em algumas 4omunidades e&angAli4as isso A 6ato5 *e eu 6osse mulher HeplodiriaH pois sei Iue se 6osse a uma igreDa e perguntasse: H Iue posso 6aer para ser&ir a WesusKH eles me mandariam ir aDudar na 4oinha5< Wesus nos ensina Iue temos de amar ao *enhor eus de todo o 4ora#$o, de toda a alma e de todo o entendimento# 'nt$o Iuem Iuer seguir a Cristo n$o pode 4olo4ar a mente em ponto morto5 @ segunda meta A ensinar os outros a aprender# Bsso signi6i4a 6ormar aprendies Iue reproduir$o o pro4esso de aprendiagem pelo resto da &ida5 Pensemos um pou4o no Iue signi6i4a aprender5 TrataJse de um pro4esso 4ontínuo, sempre em andamento5 'stamos 4onstantemente aprendendo em todos os momentos de nossa &ida5 'nIuanto esti&ermos aprendendo estamos &i&os5 *e paramos de aprender hoDe, de 4erta 6orma paramos de &i&er amanh$5 3 por isso Iue 4umprimento o leitor pela ini4iati&a de ler este li&ro5 Para mim, esse A o maior elogio Iue pode 6aer a si mesmo5 Muitas &ees, em no nosssas sas igreD greDas as,, aI aIue uele less Iu Iuee ma mais is pre precisa cisam m ap aprrend nder er s$o os Iue raramente se empenham nisso5 $o A in4rí&elK Mas &o4ê, n$o5 ParabAnsX 'st> en&ol&ido nesse 6as4inante pro4esso, e ele ir> mantêJlo &i&o5
' ele n$o A apenas 6as4inante, mas tambAm lLgi4o5 ideal A Iue ele se pro4esse em três etapas5 0ai do todo para a parte, e depois da parte para o todo5 Z o Iue 4hamamos de s4ntese# de s4ntese# Come#a 4om o todo, 4om o Iuadro geral, e depois passa a uma an>lise das partes,em Iue as desmembramos para des4obrir o sentido delas, lu do todo, e depois as reunimos de no&o5 @ssim, @ssim, o aluno aluno sai dali pensando pensando:: agora eu compreendo a&ui$o e posso ap$ic2-$o na pr2tica# 'nt$o, para le&armos alguAm a entrar no pro4esso de aprendiagem, temos Iue 6orne4erJlhe primeiro o Iuadro geral5 Bn6elimente nLs nos preo4upamos mais 4om a segunda etapa, a di&is$o em partes5 Por 4ausa @sso eistem 4rentes em nossas igreDas pessoas negligentes, 4apaes e bem l4idas intele4tualmente Iue atA hoDe ainda n$o entenderam aonde Iueremos 4hegar5 Certa &e 6ui 4on&idado para pregar em uma igreDa e os di>4onos me disseram: endri4Fs, Iuer 6aerJnos um 6a&orK Promete Iue n$o &ai pregar sobre '6AsiosK esol&i 6aer uma peIuena brin4adeira 4om eles5 *abe de uma 4oisaK isse5 $o gosto de pregar em igreDas onde me diem o Iue posso ou n$o posso pregar5 $o, n$o, n$o, &o4ê n$o entendeu, repli4aram5 *abe o Iue AK Oa três anos Iue estamos em '6Asios e sL agora 6oi Iue passamos para o segundo 4apítulo5 'ssa A demaisX 3 por isso Iue a maioria das pessoas das igreDas sai 4om apenas Ydoe 4estos 4heios de peda#os]X PorIue n$o &isualiaram o Iuadro geral5 Mas o pro4esso de aprendiagem n$o somente A mara&ilhoso e lLgi4o, mas tambAm impli4a em 6aer des4obertas5 4on4eito aprendido se torna bem mais pro&eitoso e benA6i4o Iuando o energamos por nLs mesmos5 > 4er4a de trinta e 4in4o anos &enho dando um 4urso no semin>rio de allas sobre H4omo estudar a (íblia soinhoH5 3 o 4urso mais agrad>&el de todos os Iue D> ti&e o pri&ilAgio de le4ionar5 2eralmente, dou 4omo
tare6a para os alunos tetos bíbli4os para estudarem soinhos e depois eporem em sala de aula o Iue des4obriram5 tempo nun4a d> para 6alarem tudo Iue aprenderam5 0e por outra um deles me di: Pro6essor endri4Fs, aposto Iue o senhor ainda n$o &iu isso aIui555 ' epli4a a re&ela#$o Iue re4ebeu naIuele teto5 Pensa atA Iue nem Cal&ino nem %utero energaram aIuilo Iue ele a4aba de &er5 Mas assim Iue ele me 6ala da &erdade di&ina Iue re4olhera na passagem, mostroJme bastante entusiasmado5 Mas o Iue 6aem algumas pessoas nessa situa#$oK epli4am: 3, (ill, A muito bom5 @li>s, Iuando eu 4onhe4i o *enhor Wesus 4omo meu *al&ador, h> 4inIuenta e três anos, tambAm aprendi essa &erdade aí5 Por 4ausa disso, a maioria dos Iue ou&em nossas prega#Qes n$o se mostram entusiasmados 4om as &erdades bíbli4as: elas se a4ham desgastadas demais5 @li>s os programas de edu4a#$o 4rist$ em nossas igreDas s$o um insulto inteligên4ia dos alunos5 'stamos lhes o6ere4endo 6lores mur4has, em &e de le&>Jlos a 4res4er atra&As do estudo da Pala&ra &i&a de eus5 @ssim eles est$o sendo pri&ados de eperimentar a aprendiagem pe$a descoberta das &erdades da (íblia, e da alegria de a6irmar por si mesmos: Heus me ensinou isso e isso5 Uuer Iue eu 6a#a isso e isso5 Tenho Iue 6alar a outros, a 6im de Iue eles tambAm eperimentem a mesma trans6orma#$o de &ida por Iue estou passando5H Ter4eira meta: ensinar os outros a traba$har# @Iui 4aímos no prin4ípio pedagLgi4o de n$o 6aer para o aluno aIuilo Iue ele pode 6aer por si mesmo5 *e o 6iermos 4orremos o ris4o de 6ormar HparaplAgi4osH e Hde6i4ientesH intele4tuais5 Todo mundo Iue entra no ParIue a4ional de ^elloEstone nos 'stados ?nidos re4ebe, entrada, uma 6olha de instru#Qes 4om os dieres: H$o dê 4omida aos ursos5H Mas assim Iue 4hegamos bem no 4ora#$o da 6loresta en4ontramos pessoas dando 4omida para os ursos5 a primeira &e
em Iue &i isso, 6ui 4on&ersar 4om um dos guardas do parIue a respeito do problema, e ele me disse: H' o senhor est> &endo apenas um lado do problemaXH 'm seguida pGsJse a 6alar de 4omo no outono e in&erno eles en4ontram muitos desses animais mortos, por n$o saberem mais 4a#ar o alimento por si mesmos5 3 o Iue est> a4onte4endo 4onos4o5 Uuero dirigir uma pergunta ao leitor5 Mas prepareJse porIue poderei estar to4ando numa 6alha sua5 0o4ê 4omete esse erro, ou est> pro4urando modi6i4ar essa 6orma de agirK %embremoJnos sempre de Iue nossa tare6a A le&ar as pessoas a pensar por si mesmas, a ser dis4iplinadas e a agir por uma delibera#$o prLpria5 3 por isso Iue sugiro Iue nosempenhemos mais em Iuestionar as respostas do Iue em responder perguntas5 ossa 6un#$o n$o A 6orne4er respostas r>pidas e prontas, nem solu#Qes tipo Halí&io imediatoH, Iue na pr>ti4a n$o resol&em nada5 3 melhor Iue os alunos saiam da 4lasse 4o#ando a 4abe#a, 4heios de perguntas sobre as Iuais tenham de pensar e 4on&ersar durante a semana5 *L assim podemos ter 4ertea de Iue a aprendiagem est>Jse pro4essando, sem os bo4eDos reprimidos Iue presen4iamos &e por outra5 ' antes de darmos por en4errado esse ponto, lembremoJnos de Iue le&ar as pessoas a trabalhar d> muito trabalho5
$a/ilidades 0+sicas
*e Iuisermos ensinar os alunos a pensar, aprender e trabalhar, temos Iue le&>Jlos a dominar bem Iuatro habilidades b>si4as: ler, es4re&er, ou&ir e 6alar5 oDe em dia nas igreDas e&angAli4as h> uma sAria de6i4iên4ia de pessoas Iue saibam ler5 ' Iuero atA 6aer uma pro6e4ia: ao 6inal deste sA4ulo, muitas de nossas igreDas pre4isar$o dar aulas parti4ulares de leitura para seus membros5
Certa &e, durante uma aula para uma turma do semin>rio, a6irmei o seguinte: H problema da maioria dos 6ormandos de nossas uni&ersidades A Iue eles n$o sabem ler, n$o sabem es4re&er e n$o sabem pensar5 ' Iuando n$o se sabeler, nem es4re&er, nem pensar, o Iue A Iue se pode 6aerKH ' alguAm respondeu: H@ssistir tele&is$oH ' A &erdade5 @ tele&is$o est> anulando a nossa 4apa4idade mental5 *e &o4ê le4iona na igreDa, e prin4ipalmente se A pai, pre4isa 4ons4ientiarJse de Iue nossos Do&ens est$o &i4iados nessa droga eletrGni4a5 ?ma das melhores bên#$os Iue podemos darJlhes A aDud>Jlos a se desligarem dela5 @ te&ê destrLi n$o apenas sua 4apa4idade de ler, mas tambAm de pensar e 4riar, Iue s$o Dustamente as habilidades Iue nLs, pro6essores, deseDamos 4ulti&ar neles5 Bn6elimente, na pr>ti4a edu4a4ional moderna eiste muita 4oisa Iue tambAm impede o desen&ol&imento dessas habilidades5 %embroJme de Iuando meu 6ilho mais &elho, (ob, entrou para a es4ola5 'sta&a todo entusiasmado, diendo: Papai, &ou aprender a ler5 o primeiro dia, ele &oltou para 4asa meio desanimado5 Papai, n$o aprendi a ler5 Pro4urei tranIuili>Jlo5 Calma, 6ilho, isso le&a algum tempo5 OiIue 4almo, 4ompanheiro5 Mas os meses 6oram passando, e ele sem aprender a ler5 'nt$o eu 6iIuei preo4upado, e resol&i ir 4on&ersar 4om a pro6essora dele, uma Do&em muito bonita, re4AmJ6ormada num 4urso de magistArio5 @h, *r5 endri4Fs, disse ela, o senhor pre4isa entender uma 4oisa5 Iue interessa n$o A Iue ele saiba ler, mas Iue se sinta 6eli5 %h, não, pensei, e$a é uma dessas &ue cu$tuam a fe$icidade acima de tudo#
Oomos tolerando a 4oisa atA o 6inal do ano5 Mas aí ti&e Iue 4on&ersar outra &e 4om a pro6essora, e lhe perguntei: HMinha senhora D> pensou Iue ele seria mais 6eli se soubesse lerKH @o Iue pare4e, isso nun4a lhe o4orrera5 Ti&e Iuegastar seis4entos dLlares em aulas de re6or#o na leitura para ele, mas 6oi o dinheiro mais bem empregado Iue D> gastei5 oDe ele lê mais r>pido do Iue eu ;e eu leio muito r>pido<5 ' sempre Iue nos en4ontramos tra&amos Ltimas 4on&ersas sobre os li&ros Iue estamos lendo no momento5 3 a 4apa4idade de ler Iue le&a alguAm a se tornar es4ritor5 e&emos propor4ionar aos alunos a oportunidade de se epressarem por es4rito5 @lguns deles tal&e &enham a es4re&er t$o bem Iue nos surpreender$o5 as duas outras habilidades restantes ou&ir e 6alar a mais di6í4il A ou&ir5 essas artes, saber ou&ir A a maiorS e a mais penosa de se 4ulti&ar5 ', no entanto, raramente ensinamos nossos alunos a ou&irS e o pior: n$o damos o eemplo nisso5 @ grande maioria dos ee4uti&os, no desempenho de sua 6un#$o, A obrigada a passar 7._ do seu tempo ou&indo outros5 Mas n$o re4ebe nenhum preparo para isso5 Uuase todas as 6a4uldades hoDe têm em seuprograma um 4urso de oratLriaS mas n$o h> nenhuma Iue o6ere#a aulas sobre a arte de ou&ir5 'nsinei oratLria durante muitos anos, e sei Iue A relati&amente 6>4il ensinar outros a 6alarS mas &> ensinar alguAm a ou&ir5 Temos a omilAti4a no 4urrí4ulo de nossos semin>rios a 4iên4ia de preparar e entregar sermQes5 obDeti&o dessa dis4iplina A ensinar a pregar5 Claro Iue pregar A bíbli4o5 $o podemos suprimir essa pr>ti4a5 3 uma ne4essidade5 Mas de Iue adianta a prega#$o se ninguAm a ou&irK (om pro6essor A aIuele Iue, a4ima de tudo A um bom ou&inte5 ' a propLsito, esse 4on4eito n$o tem a4eita#$o geral, ent$o a4eiteJo de minha bo4a pela 6A5 Uuanto a 6alar, o ideal era Iue esse tipo de treinamento 4ome#asse em 4asa, bem 4edo5 W> a partir dos três ou Iuatro anos os pais de&eriam mandar os 6ilhos 6i4ar de pA 6rente dos outros e 6alar5 Mais tarde, de&iam
le&>Jlos a uma 4adeia ou a um hospital onde aprendessem a dar testemunho de sua 6A5 3 6alando Iue se aprende a 6alar5
Um Alicerce C-amado nsucesso
insu4esso A um 6ator obrigatLrio do pro4esso de aprendiagem5 Tenho Iuatro 6ilhos5 *abe 4omo eles aprenderam a andarK 0ou 4ontar5 'les esta&am no 4er4adinho, tranIuilos 4ada um por sua &e, A 4laro e de repente &iram alguAm passando por perto5 Oi4aram a obser&ar atentamente o pro4esso de 4aminhar, e depois disseram 4onsigo mesmos: Hlha sL Iue 4oisa mais interessante andar por aíXH 'nt$o le&antaramJse e 6alaram: H0ou andar tambAmXH ' desde ent$o todos 4aminham direitinho5 0o4ê sabe Iue n$o 6oi assim, A lLgi4o5 Todos D> &imos uma 4rian4inha tentando 6irmarJse nas pernas, ensaiar alguns passinhos, e daí a pou4o 4air ao 4h$o5 epois le&antaJse de no&o, e nLs, do outro lado da sala, abrimos os bra#os e diemos: H0em 4om o papai, &em, nenAmXH ' ela 4ome#a a &ir, mas 4om dois passos as perninhas D> est$o mais r>pidas Iue o 4orpo, e l> se &ai ela para o 4h$o outra &e5 ' o Iue ela 6a ent$oK 'la di: HrogaX @4ho Iue n$o tenho mesmo HdomH para esse negL4io de andarXHK $oS ela se le&anta, e tenta 4aminhar no&amente, e 4ai, e assim por diante5 ' Iuanto mais anda, menos 4ai, embora nun4a atinDa um estado em Iue seDa impossí&el 4air5 0amos imaginar uma situa#$o5 Wesus mandou seus dis4ípulos irem pregar de dois em dois, e eles ti&eram enorme su4esso5 @o &oltar, diiam para o *enhor: H*enhor, os prLprios demGnios se nos submetemH5
Certo dia, porAm, se de6rontam 4om um 4aso muito di6í4il5 > um garoto endemoninhado Iue n$o 4onseguem 4urar5 pai da 4rian#a, desesperado, re4orre a Wesus, diendo: HPedi a teus dis4ípulos, mas eles n$o 4onseguiramXN 'nt$o Wesus epulsa o demGnio5 b&iamente, os dis4ípulos 4hamaram Wesus de lado e lhe perguntaram: Iue a4onte4eu, *enhorK 0ou epli4ar, respondeu ele5 'ssa 4asta sL sai 4om DeDum e ora#$o5 ' 6oi assim Iue, 4omo a4onte4e tantas &ees, o insu4esso eperimentado pelos dis4ípulos 4onstituiu uma oportunidade para eles aprenderem uma grande li#$o5 ?m de meus eJalunos, um dos mais inteligentes, le4iona atualmente numa das nossas prin4ipais uni&ersidades5 Muito bre&e ele se tornar> a maior autoridade mundial em seu ramo de trabalho5 Mas 6oi repro&ado em minha dis4iplina5 Contudo atA hoDe ele a6irma Iue essa 6oi a melhor eperiên4ia de aprendiagem por Iue passou5
Casos Especiais
'nsinar A ao mesmo tempo uma 4iên4ia e uma arte5 *endo uma 4iên4ia, 6undamentaJse em prin4ípios b>si4os5 ', 4omo arte, eige Iue se 4onhe#am as e4e#Qes a esses prin4ípios5 'istem algumas e4e#Qes para aIuela regra Iue di Iue n$o se de&e dier aos alunos nem 6aer por eles aIuilo Iue podem des4obrir por si mesmos5 Pre4isamos estar a par delas para e&itar algumas 6rustra#Qes5 ?ma e4e#$o di respeito simplesmente Iuest$o de e4onomiar tempo5 a &erdade, n$o pre4isamos 6i4ar horas e horas a Iuebrar a 4abe#a para Hin&entarH a roda5 *e hou&er um in4êndio no prAdio onde estamos, por eemplo, n$o &amos reunir o pessoal para dis4utir Iuais s$o as medidas a tomar5 3 pre4iso apenas Iue alguAm diga: H@ saída A por ali5H @ mesma ideia se apli4a ao bom ensino5 utra e4e#$o A a dos alunos Iue demonstram maior di6i4uldade no aprendiado, e pre4isam de maior in4enti&o e auílio5 Por di&ersas raQes,
Iuando esse estudante ini4ia o pro4esso de aprendiagem, Iue A altamente desa6iante e por si sL D> impli4a na possibilidade de eperimentar insu4essos ser> tentado a desistir5 *empre Iue 6or repro&ado, 6atalmente dir>: H$o &ou 4onseguir terminar o 4ursoH5 Certa o4asi$o, 6ui entre&istado em um programa de tele&is$o, e me perguntaram Iual a maior li#$o Iue aprendera, apLs le4ionar trinta e 4in4o anos num semin>rio5 espondi Iue aprendera Iue minha prin4ipal tare6a ali era diersin4eramente aos alunos: H'u a4redito em &o4ê5 0o4ê &ai 4onseguir 6aer o 4urso5H 'istem hoDe muitos seminaristas homens e mulheres Iue 4onstituem o Iue poderia ser 4onsiderado a nata da 4omunidade e&angAli4a, e Iue no entanto se a4ham dominados por sentimentos de in6erioridade5 Portanto, ao ensinar, pre4isamos ser sensí&eis para 4om o aluno Iue nos di: H@4ho Iue n$o tenho nenhum &alor para a obra de eusH, ou ent$o 4om aIuele Iue a6irma: H2ostaria de ser ad&ogado ;ou mission>rio, et4<, mas a4ho Iue n$o tenho 4apa4idade para isso5H 3 muito 6>4il destruir o espírito de tal pessoa5 utra situa#$o em Iue se pode abrir e4e#$o A aIuela em Iue os alunos se a4ham t$o moti&ados e interessados Iue absor&er$o tudo Iue lhes dissermos, e Iuerer$o maisS nos momentos em Iue se mostram t$o deseDosos de aprender Iue Iuase n$o 4onseguem 4onterJse5 Certa &e dei um o&o Testamento para um eJDogador de 6utebol ameri4ano Iue ha&iaJse 4on&ertido, e 4uDa &ida 6ora radi4almente trans6ormada5 ?ma semana depois en4ontramoJnos de no&o e ele me disse: W> o li5 Vtimo, repliIuei, 4ontinue lendo atA terminar o todo o li&ro5 $o, epli4ou o homem, D> li tudo, in4lusi&e os salmos Iue h> no 6inal dele5 Pare4e Iue h> uma outra parte, n$o AK 'nt$o presenteeiJlhe 4om a (íblia toda, e 4er4a de um mês depois soube Iue D> lera tambAm o 0elho Testamento5 ;Conhe#o di>4onos de igreDas e&angAli4asIue nun4a leram toda a (íblia nem uma &eX<
Uuando o aluno demonstra esse tipo de interesse, de&emos dierJlhe tudo Iue pudermos5
ão $+ 2e.ressão
Por ltimo, Iuero deiar aIui uma pala&ra de a&iso5 'mbora essa 6orma de aprendiagem tome algum tempo, depois Iue ultrapassamos 4om os alunos a barreira das pr>ti4as antigas e eles 4onhe4em as alegrias da des4oberta e do aprendiado, nun4a mais se 4ontentam 4om outra tA4ni4a de ensino, Iue n$o lhes propor4ione essa satis6a#$o5 *L a4eitar$o esse pro4esso de aprendiagem Iue lhes permite um pro6undo en&ol&imento5
Para Pensar
;@lgumas perguntas para 4ada um 6aer uma a&alia#$o de seu desempenho pessoal ou utiliar 4omo tema de debates 4om outros pro6essores5< 13 Uual o tipo de pro6essor Iue &o4ê
mais apre4iaK
Por IuêK &3
Pense em três de seus alunos, e analise as di6eren#as Iue h> entre eles5 Uue di6eren#as re&elam na maneira 4omo aprendem e 4omo pensamK Como 4ada um deles entende a (íblia, e em Iue ní&el de eperiên4ia 4rist$ se en4ontramK Uue outras di6eren#as eistem entre eles no Iue di respeito sua 6amília, lugar de origem, 4ultura, grau de instru#$o, ao aspe4to e4onGmi4o, e et4K Uuais as di6eren#as mais aparentes no seu modo de &ida atualK ;@li>s, A bom apli4ar essas perguntas a todos os alunos5<
43 Uuais s$o suas metas mais 53
importantes, 4omo pro6essorK
e Iue maneira seus insu4essos têm 4ontribuído para seu desen&ol&iJ mento pessoalK
"Fão podemos transferir conhecimentos de nossa mente para a de outrem como se e$es fossem constitu4dos de matéria s/$ida, pois os pensamentos não são ob6etos &ue podem ser tocados, manuseados### %s idéias t'm &ue ser pensadas na outra mente as eGperi'ncias, revividas pe$a outra pessoa#" Wohn Milton 2regory
4 ALei da Ati)idade ossa tare6a 4omo 4omuni4adores n$o A tentar deiar os outros deslumbrados 4onos4o, mas 4ausar umimpacto# TambAm n$o A apenas 4on&en4êJlos, A transforma- $os#
@ pr>ti4a da edu4a#$o 4rist$ hoDe em dia tem sido pordemais passi&a5 ' isso A uma in4ongruên4ia, pois o 4ristianismo A a mais re&olu4ion>ria 6or#a do planetaS ele transforma &idas5 ' no entanto, ao trabalhar 4om essa 6or#a re&olu4ion>ria, nLs a 4olo4amos numa 6irma,em 4on4reto5 @ atitude da mAdia dos 4rentes A muito bem epressa no hino Iue di: HComo era no prin4ípio, assim A hoDe, e sempre ser>5H @s prLprias igreDas muitas &ees opQem 4erta resistên4ia s mudan#as Iue elas mesmas de&eriam promo&er5 %emos em omanos 8 Iue todos os 4rentes est$o predestinados para serem 4on6ormes imagem de Wesus Cristo5 *e isso A 6ato, ent$o temos Iue &er e operar pro6undas mudan#as5
En)ol)imento M+6imo 7 M+6ima Aprendi8a.em
*e ensinar 6osse simplesmente dier 4oisas para o aprendi, meus 6ilhos saberiam tudo5 W>lhes disse tudoIue eles pre4isam saber5 Pro&a&elmente todos ospais 6aem o mesmo5 @tA imagino um pai berrando 4om o 6ilho adoles4ente: Menino, Iuantas &ees eu D> lhe disse issoK @o Iue o garoto responde 4om ar indi6erente: *ei n$o, pai, o 4omputador estragou5 Mas o pro4esso ensinarJaprender n$o se resume nissoS &ai muito alAm5 @ lei da ati&idade A a seguinte: uanto maior o n4ve$ de envo$vimento no processo de aprendiagem, maior o vo$ume do conte5do apreendido# Bsso A &erdade, mas 4om uma 4ondi#$o: a ati&idade em Iue o aprendi est> en&ol&ido de&e 6aer sentido para ele5 isso se dedu um importante prin4ípio do ensino: a ati&idade desen&ol&ida na aprendiagem nun4a A um 6im em si mesma, mas sempre um meio para se atingir um 6im5 ?ma pro6essora pode dier toda orgulhosa: Oinalmente, 4onseguimos Iue todos os alunos esteDam ati&os5 Oaendo o IuêK indaga um obser&ador5 ada de importanteS mas eles est$o gostando muito5
un4a per4amos de &ista nosso ob6etivo# 3 ele Iue ir> determinar o produto 6inal5 Ls sL obtemos aIuilo Iue estabele4emos 4omo meta5 urante alguns anos parti4ipei de uma organia#$o Iue n$o possuía um obDeti&o de6inido, e D> eistia ha&ia &inte e 4in4o anos5 Por 6im, um dia, 4ome4ei a pensar: %fina$, &ua$ a raão de ser disso a&ui uma das reuniQes da Dunta diretora, indaguei: Brm$os, Iual A o propLsito desta organia#$oK 3 uma boa pergunta, irm$o endri4Fs, disse alguAm5 Brm$o (roEn, o senhor Iue D> est> aIui h> mais tempo, saberia dier Iual A o obDeti&o desta organia#$oK Bndagamos uma por uma das pessoas Iue se en4ontra&am mesa e ninguAm soube dar uma resposta 4lara, 4on&in4ente5 'n6im, 6alei: Posso 6aer uma propostaK @h, 4laro5 'stamos sempre abertos a propostas5 Proponho Iue enterremos essa 4oisa5 Mas irm$o endri4Fs, D> estamos 6un4ionando h> &inte e 4in4o anos5 Pois essa A a melhor ra$o para a sepultarmos5 @bandonei a organia#$o, mas eles ainda est$o l>, Iue obDeti&o, n$o sei, e nun4a &ou saber5 Uuando 6alamos em ati&idades 4om obDeti&os de6inidos re6erimoJnos a ati&idades adeIuadamente programadas5 Pensemos um instante nas três a6irma#Qes abaio, e &eDamos 4omo podemos melhor>Jlas5 15 eer4itamento le&a ao aper6ei#oamento5 !5 @ eperiên4ia A nosso melhor mestre5 /5 3 6aendo Iue se aprende5 Para 4ome#ar, a a6irma#$o n5` 1 A 6alsa5 a &erdade, o 4onstante eer4itamento numa ati&idade n$o produ ne4essariamente o aper6ei#oamentoS ele 6orma um h2bito# *e uma pessoa Doga tênis ou pete4a,
por eemplo, mas eGercita-se de maneira errada, pode prati4ar aIuele esporte anos a 6io e nun4a ir> melhorar sua tA4ni4a5 'la pre4isa da orienta#$o de um tA4ni4o para mostrarJlhe 4omo de&e girar pulso ou segurar a raIuete, et45 *L assim poder> aper6ei#oarJse5 Portanto, aIuela a6irma#$o seria mais eata se epressasse o seguinte: o eGercitamento ade&uadamente orientado $eva ao aperfeiçoamento# Uuanto a6irma#$o de n5` !, tambAm A in4orreta, 6ato Iue a eperiên4ia A o melhor mestre, mas n$o A ne4ess>rio Iue uma pessoa eperimente drogarJse 4o4aína para se 4ons4ientiar de seu poder destruti&o5 @li>s, muitos dos &i4iados nessa droga n$o est$o 4on&en4idos dos perigos dela5 @ssim, a melhor maneira de se dier isso seria: uma eGperi'ncia ade&uadamente ava$iada é nosso me$hor mestre# @tA onde estou in6ormado, a primeira pessoa a 6aer a a6irma#$o do n5` / 6oi Plat$o5 ' A &erdadeS A 6aendo Iue se aprende5 Mas aprendeJse tambAm a 6aer 4oisas erradas5 'nt$o, esse pensamento seria mais bem epresso da seguinte maneira: é faendo as coisas certas &ue aprendemos o &ue é certo# a realidade, s &ees aprendemos tambAm 6aendo as4oisas erradas, mas esse tipo de aprendiado A mais destruti&o do Iue 4onstruti&o5 'iste de 6ato uma rela#$o direta entre 6aer e aprender5 Uuanto maior 6or o en&ol&imento pessoal do aprendi, mais possibilidade ele tem de aprender5 @prende mais Iuem parti4ipa mais5 Parti4ipa aIuele Iue n$o se limita a assistir ao Dogo da arIuiban4ada, mas se en&ol&e nele de 4orpo e alma5 ' a4ima de tudo apre4iaJo muito mais do Iue Iuem est> de 6ora5 *uponhamos Iue eu me proponha a ensinar alguAm a4er4a da Terra *anta, e lhe o6ere#a três op#Qes5 Primeiro, assistir a uma palestra sobre o lugar5 $oS n$o reDeitemos essa possibilidade logo de saída5 *ou autoridade no assunto, Iue estudo h> muitos anos5 Posso o6ere4erJlhe in6orma#Qes histLri4as e arIueolLgi4as Iue poderiam deiar o aluno deslumbrado5 @ segunda op#$o seria apresentarJlhe uma sArie de s$ides sobre a terra5 Tenhoalgumas 6otos mara&ilhosas Iue, a4ompanhadas de um belíssimo 6undo musi4al, o deiariam en4antado5 ' a mostra iria en4errarJse 4om uma &ista de um pGrJdeJsol no Mediterr)neo5 @ ter4eira op#$o seria 6aer uma &iagem terra santa em minha 4ompanhia, e &er todos os lugares por si mesmo5
@4ho Iue sei Iual dessas op#Qes todos pre6eririam Faço( e 'udo Muda
'ssa Hlei da ati&idadeH A 4on6irmada por muitas pesIuisas modernas na >rea de psi4ologia edu4a4ional, e tambAm por um &elho pro&Arbio 4hinês Iue di o seguinte: Hu#o, e esIue#oS &eDo, e guardo na memLriaS 6a#o, e 4ompreendo5H 'u ainda a4res4entaria mais uma 4oisa a esse pro&Arbio5 a minha opini$o, Iuando nLs faemosalguma 4oisa, o resultado n$o A apenas 4ompreender n$oS nLs mudamos tambAm5 iem os psi4Llogos Iue podemos reter atA 1._ do Iue ou&imos5 'sse per4entual aponta sL o potencia$, n$o o Iue retemos de 6ato5 a &erdade, Iuem 4onsegue reter 1._ de tudo Iue ou&e pode ser in4luído na 4ategoria dos gênios5 Bn6elimente, grande parte do ensino 4rist$o utilia o mAtodo auditi&o5 3 por isso Iue tantas &ees se mostra ine6i4iente5 Mas, segundo a psi4ologia, se alAm de ou&ir tambAm &emos, podemos reter atA -._ daIuilo Iue presen4iamos5 3 por isso Iue o mAtodo audioJ&isual A t$o importante5 ossa so4iedade A toda dirigida para 4onhe4er atra&As da &is$o5 @ mAdia dos meus alunos do semin>rio, em seus anos es4olares, passou mais tempo assistindo tele&is$o do Iue estudando, numa sala de aula5 3 uma superdose de tele&is$o, Iue pode ser mortal, pois instila seu &eneno de 6orma sutil e abrangente5 ' 4omo a uni$o do >udio 4om o &isual tem 6orte poder de penetra#$o na mente, Iuem assiste tele&is$o por longo tempo, pode ir so6rendo lentamente uma la&agem 4erebral e a4abar se 4on&en4endo de Iue tudo Iue A dito ali A &erdade5 0amos a4res4entar o ato de faer aos de &er e ou&ir5 @ psi4ologia ensina Iue a apli4a#$o 4onDunta dos três ele&a a por4entagem de reten#$o para 9._5 ' depois de ha&er ensinado durante &>rias dA4adas em4ursos de gradua#$o, estou 4on&en4ido de Iue isso e 6ato5
esses trinta e 4in4o anos em Iue le4iono no semin>rio o 4urso sobre H4omo estudar a (íblia soinhoH nun4a dei uma pro&a5 s outros pro6essores n$o 4ompreendem 4omo alguAm pode trabalhar assim5 @6inal, 4omo A possí&el ministrar um 4urso sem i&aliar por meio de eamesK Muito simples: A sL 4onseguir Iue os alunos se en&ol&am ati&amente no pro4esso de aprendiagem5 %ogo no iní4io, per4ebi Iue n$o A di6í4il para eles de4orar o 4ontedo dado, e depois 4olo4>Jlo per6eitamente no papel5 ' aí lhe damos a nota m>ima5 Mara&ilhaX Mas se apli4armos a mesma pro&a três dias depois, D> ter$o esIue4ido tudo, e n$o ser$o apro&ados, nem mesmo se a &ida deles depender disso5 Mas 4om o pro4esso de en&ol&imento A di6erente5 Ti&e o4asi$o de testar esses alunos &inte e 4in4o anos depois e des4obri Iue ainda est$o utiliando os mesmos prin4ípios de estudo bíbli4o Iue aprenderam em minhas aulas, e Iue nun4a ti&eram de memoriar5 @prenderam na pr>ti4a, pelo pro4esso da ati&idade5 mesmo prin4ípio se apli4a a outros aspe4tos da &ida 4rist$5 @ melhor maneira de se aprender a testemunhar, por eemplo, A testemunhando, e n$o lendo li&ros sobre o assunto5 W> leu algum li&ro sobre e&angelismoK 'les sempre traem muitas ilustra#Qes5 ?ma pessoa &ai &iaDar de a&i$o5 @4omodaJse em seu assento e Iuine minutos depois seu 4ompanheiro do lado est> sal&o5 PassaJse mais meia hora, e ele D> ganhou toda a 6ileira em Iue est> sentado5 ?ma hora depois, todos os atendentes de 4abine D> re4eberam a Cristo5 ' Iuando o a&i$o 4hega ao seu destino, todos os passageiros est$o sal&os5 @ maioria dos 4rentes lê isso e pensa: :### tenho &ue faer a mesma coisa# ' naprimeira oportunidade tenta pGr em pr>ti4a o Iue leu no li&ro, e A um 6ra4asso total5 esultado: senteJse derrotado e pensa: H@4ho Iue n$o tenho dom para e&angelismo5H $o5 Para se aprender a e&angeliar, A pre4iso e&angeliar, 4ome#ar a prati4ar5 3 a melhor maneira de se aprender a 6aer IualIuer 4oisa5 a (íblia, a &erdade e a &ida pr>ti4a est$o sempre ligadas5 2osto muito do Iue Paulo di em Tito 151: H 4onhe4imento da &erdade, Iue A segundo a piedade5H
Wesus disse &>rias &ees: HUuem tem ou&idos para ou&ir, ou#a5H a primeira &e Iue li isso pensei: !enhor, isso é brincadeira Para &ue a gente tem ouvidos Para pendurar brincos Para a6untar cera Mas, na &erdade, ele esta&aJse re6erindo a outra 4oisa5 *empre Iue lemos a pala&ra ouvir no o&o Testamento, podemos ligar a ela a pala&ra faer# *enhor Wesus Duntou as duas pala&ras uma outra Iuando disse: HTodo aIuele, pois, Iue ou&e estas minhas pala&ras e as prati4a, esse A o Iue me ama555 Por Iue me 4hamais, *enhor, *enhor, e n$o 6aeis o Iue &os mandoKH 'm outras pala&ras, ele a6irma: Nu parem de me 4hamar de *enhor ou 4ome4em a 6aer o Iue eu mando5H Portanto, em edu4a#$o 4rist$, o 6ator prin4ipal n$o A ter 4onhe4imento, A obede4er agindo5 e 4erta 6orma estou sempre em dis4uss$o 4om eus5 3 Iue tenho a tendên4ia de 6i4ar eibindo para ele o meu 4onhe4imento de sua Pala&ra5 Mas n$o sei por Iue, ele nun4a pare4e 6i4ar muito impressionado 4om isso5 ' por Iue de&eriaK Tudo Iue sei &eioJme por re&ela#$o dele5 ' ele est> 4onstantemente me mostrando o Iuanto ainda estou longe de me pare4er 4om Wesus5 o plano espiritual, o oposto de ignor)n4ia n$o A 4onhe4imento, A obediên4ia5 *egundo o ensino do o&o Testamento, saber e n$o prati4ar signi6i4a n$o saber nada5 'nt$o eus me di: endri4Fs, &o4ê D> 4ompreendeu isso aIuiK W>, *enhor, respondo5 W> entendi5 Vtimo, repli4a ele5 @gora A sua &e de agir5 Ati)idade "i.nificati)a
e4ordemos a Hlei da ati&idadeH: para se obter o m2Gimo de aprendiagem é preciso o m2Gimo de envo$vimento# issemos Iue essa lei A &erdadeira se 6or atendida uma 4ondi#$o: a ati&idade de&e 6aer sentido5 Uuais os tipos de ati&idades Iue podem 6aer sentido para o alunoK
Uuero 4itar aIui 4in4o 6ormas de ati&idade signi6i4ati&a, em resposta a essa pergunta5 UualIuer edu4ador pode utiliar esses tipos, seDa Iual 6or a matAria Iue le4iona e a 6aia et>ria dos alunos5 15 %tividades &ue forneçam orientação, sem imposição# @o dar tare6as para os alunos 4om o obDeti&o de le&>Jlos a en&ol&eremJse no pro4esso de aprendiagem e temos Iue d>Jlas mesmo tenhamos o 4uidado de 6aêJlo dentro de uma es6era de liberdade5 Uueremos enIuadr>Jlos dentro de uma estrutura, n$o de uma 4amisa de 6or#a5 2eralmente pe#o aos alunos para estudarem determinada passagem bíbli4a, pro4urando os prin4ípios espirituais nela 4ontidos, e depois os anotarem5 ' sempre 6aem a ine&it>&el pergunta: r5 endri4Fs, Iuantos prin4ípios o senhor IuerK $o sei, respondo5 Uuantos voc'IuerK @hhh, repli4a o aluno gagueDante, o senhor A Iue A o pro6essor5 Mas A voc' Iuem est> estudandoS A &o4ê Iuem est> pagando pelo 4urso, n$o eu5 Bsso normalmente o deia meio desar&orado5 e modo geral, le&o de dois a três anos para modi6i4ar esse tipo de mentalidade estudantil5 aluno &em de um sistema edu4a4ional onde a regra geral A pro4urar des4obrir o Iue o pro6essor Iuer5 'le nem per4ebe Iue est> destruindo sua 4apa4idade de aprender5 ossos alunos est$oJse es6or#ando para agradar a pessoa errada pro4uram dirigir tudo para o pro6essor, em &e de 6aêJlo para si mesmos5 'nt$o a pergunta a ser 6eita aí A H Iue voc' IuerKH e n$o o Iue o pro6essor Iuer5@ aprendiagem tem Iue brotar do prLprio alunoS n$o A o pro6essor Iue a HderramaH dentro da 4abe#a dele5 pro6essor simplesmente a HretiraH de dentro dela5 Certa &e, dei um 4urso para alunos de semin>rio sobre a arte de a4ampar5 TrataJse de um aprendiado muito di&ertido, 4om momentos de des4ontra#$o e alegria5 Primeiramente, 6aemos uma eposi#$o em sala de aula, de todas as instru#Qes teLri4as a respeito do assunto5 epois &em a
parte pr>ti4a: um per4urso de 4anoa pelo rio (raos5 'nt$o, digo aos alunos: Muito bem, minha gente, &amos lembrar Iue um dos prin4ípios b>si4os para o su4esso da &iagem A amarrar tudo na 4anoa5 Temos Iue amarrar todos os obDetos para Iue n$o se per4am, 4aso ela &ire5 'ntenderam bemK Claro, pro6essor, est> tudo anotado5 VtimoX 3 muito bom anotarem tudo5 Mas o Iue Iuero saber A se &$o amarrar tudo na 4anoa5 @lguma &e D> ti&eram de dormir num 4ol4honete molhadoK Tudo bem, pro6essor5 W> entendemos5 ' assim l> &amos nLs para o (raos, e empurramos para a >gua as de 4anoas5 Três minutos depois de partirmos, Iuatro &iram, e, em três delas, os perten4es n$o est$o amarrados5 > para a4reditarK 0amos dormir5 @pLs uma noite n$o muito agrad>&el para os Iue ti&eram Iue dormir em 4ol4honetes molhados, todos nos le&antamos para preparar o desDeDum5 urante as aulas teLri4as, ha&íamos di&idido a turma em grupos, dando a 4ada grupo a responsabilidade de planeDar seu prLprio 4ard>pio e pro&iden4iar os arranDos ne4ess>rios5 H%e&em o Iue a4harem melhorH, epliIuei5 H$o tem import)n4ia o Iue &$o le&ar pois de IualIuer Deito &$o A deiar Iueimar a 4omida mesmo5 Mas lembremJse de le&ar tambAm tudo Iue 6or ne4ess>rio para a prepara#$o da 4omida5H 'nt$o alguns rapaes, Iue n$o dormiram bem noite, 4ome#am a se mo&imentar para preparar o desDeDum planeDado: panIue4as5 Mas esIue4eramJse de traer a esp>tula para &irar a panIue4a5 @lAm disso, o 6ogo est> meio ruim, e ela &ai 6i4ando en4har4ada5 W> &iu alguAm &irar panIue4as 4om gra&etosK @4abam Iuase todas 4aindo no 6ogo5 @li>s, as Iue restam tambAm, de t$o intrag>&eis, a4abaram tendo o mesmo destino5 ?ma 4oisa posso garantir: de agora por diante sempre Iue IualIuer um daIueles rapaes sair para a4ampar, &aiJse lembrar de le&ar a esp>tula5
'nt$o, temos Iue dar orienta#$o, e n$o 6aer imposi#Qes5 eiemos Iue eles se atrapalhem totalmente, se 6or o 4aso5 @prender$o muita 4oisa5 !5 %tividades &ue deem 'nfase E função e E ap$icação na pr2tica# *$o ati&idades, ent$o, nas Iuais o aprendi utilia na pr>ti4a o Iue a4abou de aprender5 Como de4orrên4ia disso, &emos Iue sL se pode apresentar, a 4ada &e, o &olume de 4onhe4imentos Iue ele puder absor&er e utiliar5 Ls, pro6essores, estamos sempre empregando um re4urso Iue 4hamo de HtA4ni4a do armaenamentoH5 Temos a seguinte mentalidade: tenho &ue dar a e$es toda essa informação, e dar %H1R%# ' ent$o pomoJ nos a despeDar 4onhe4imentos neles5 Poderia 4hamar esse mAtodo tambAm de Hhambrguer a &entiladorH5 Colo4aJse a 4arne nas hAli4es, em seguida ligaJse o aparelho555 e todo mundo 6i4a 4om um pouIuinho dela5 'atamente 4omo Wesus ensinou, n$o 6oiK %embraJse daIuela o4asi$o em Iue ele disse aos dis4ípulos: Hlhem aIui, &ou permane4er 4om &o4ês apenas três anos, e ent$o A bom absor&erem tudo isso agora5H $oS 4laro Iue n$o 6oi assim5 Wesus, Iue era a personi6i4a#$o da &erdade, nun4a agiu dessa 6orma5 @li>s, o Iue ele disse aos dis4ípulos 6oi: HTenho ainda muito Iue &os dier, mas &Ls n$o o podeis suportar agoraS Iuando &ier, porAm, o 'spírito da &erdade, ele &os guiar> a toda a &erdade5H /5 %tividades com ob6etivo definido# Como D> dissemos, A o obDeti&o Iue &ai determinar o resultado5 Ls 4onseguimos aIuilo Iue perseguimos 4omo meta5%embremos uma 4oisa: nada de ati&idade sL pela ati&idade5 $o de&emos dar para os alunos ati&idades para as Iuais n$o tenhamos obDeti&os 4laros5 *e eisteuma 4oisa Iue o ser humano detesta A trabalhar por trabalhar5 3 por isso Iue, sin4eramente, grande parte de nossas re&istas de es4ola domini4al seria mais bem apro&eitada se 6osse usada para a4ender 6ogo5 *e a matAria Iue ensinamos 4ontAm reIuisitos tais 4omo a leitura de determinados li&ros, trabalhos por es4rito ou pesIuisa, A bom nos perguntarmos: &ua$ o meu ob6etivo nisso Iue os alunos &$o apro&eitar ao ler esses li&ros, ou redigir esses trabalhosK *er> Iue es4re&er algumas p>ginas e ler alguns li&ros aDudar> a melhorar a 6orma#$o delesK u Iuem sabe apresentamos esses reIuisitos apenas por uma Iuest$o de h>bitoK 'm
nome do ensino e do saber 6aemJse muitas 4oisas Iue n$o têm o menor sentido5 utro 6ator semelhante a esse da ati&idade pela ati&idade A a preo4upa#$o de o6ere4er HentretenimentoH5 Certa &e um aluno es4re&eu o seguinte num trabalho: HUuando A Iue a igreDa &ai parar 4om essa mania de dar entretenimentoK $o &ou aos 4ultos em bus4a de di&ers$o5 *e Iuiser me di&ertir, posso ir a um shoA, no 4entro da 4idade5H Conhe#o uma igreDa Iue possui um interessantíssimo programa para adoles4entes5 Z uma das pou4as Iue D> &i Iue o6ere4em aos garotos um sArio desa6io na aprendiagem5 'les n$o s$o tratados 4omo bebeinhos, nem s$o 4on&o4ados apenas para se di&ertirem5 ?ma das ati&idades A uma &iagem ao MAi4o, realiada anualmente5 Todos os Iue se dispuserem a ir têm Iue aprender espanhol, e s$o obrigados a preen4her uma imensa lista de reIuisitos Iue eigem muito es6or#o deles5 Mas eles adoram5 @ 4lasse dispQe de um Gnibus 4om apenas &inte e 4in4o lugares, mas no ano passado apresentaramJse oitenta e sete 4andidatos5 5 %tividades &ue a$ém de estarem re$acionadas com o produto fina$ este6am re$acionadas também com o processo, de modo Iue os alunos saibam n$o apenas em &ue 4rêem, mas tambAm por &ue o 4rêem5 *e o6ere4ermos aos alunos apenas o produto 6inal e pare4e Iue todos nLs agimos eatamente assim nLs os limitaremos em4onseIuên4ia de nossas prLprias limita#Qes5 Mas se os en&ol&ermos tambAm no pro4esso, abrimosJlhes as portas de um 4aminho sem 6im5 ' eles podem atA superarJ nos e se tornarem mais e6i4ientes Iue nLs5 ?ma das raQes por Iue estou h> tanto tempo le4ionando num semin>rio A Iue isso me propor4iona a alegria de &er muitos de meus alunos se 6ormarem e prosseguirem na 4aminhada e me ultrapassarem, e superarem em muito aIuilo Iue eu poderia 6aer5 *intoJme pro6undamente realiado Iuando, depois de trabalhar 4om eles, &eDoJos utiliando meu trabalho para irem bem mais longe do Iue eu poderia ir5 @lgumas organia#Qes e&angAli4as têm e6etuado pesIuisas entre Do&ens, e des4obriram uma in4rí&el similaridade entre o 4rente e o n$oJ 4rente no Iue di respeito a sistema de &alores, moralidade e 4onduta5 @ di6eren#a entre eles A apenas &erbal5 Uuando se pergunta a um Do&em 4rente
se ele mente, rouba ou prati4a seo, ele di Iue n$o, ao passo Iue o n$oJ 4rente 4on6essa: HClaro, se 6or do meu interesse, sim5H Contudo, na pr>ti4a, n$o eiste Iuase nenhuma di6eren#a5 Bsso mostra 4omo temos errado5 Pensemos um pou4o nas impli4a#Qes do 6ato5 'stamos passi&os 6a4e a pr>ti4as erradasS 4ontentandoJnos apenas 4om pala&ras5 problema A Iue nossos Do&ens D> de4oraram os DargQes e&angAli4os, mas n$o est$o goando da &erdadeira eperiên4ia 4rist$5 -5 %tividades associadas a situaç>es em &ue se ve6am obrigados a so$ucionar prob$emas# aluno est> pro4ura de respostas para as perguntas de IuemK @s nossasK $oS as dele5 Portanto, se apresentarmos em sala de aula os nossos problemas pessoais, eles n$o assimilar$o as solu#Qes, e 4orremos o ris4o de 6ormar 4rist$os de 6a4hada5 a maioria das &ees n$o abordamos os problemas Iue as pessoas est$o en6rentando5 'nt$o &amos pro4urar energ>Jlos: &uais são e$es ue tipo de conf$ito as pessoas estão enfrentando Com &ue tentaç>es estão sempre se deparando 'm nossos dias, um nmero 4ada &e maior de membros de igreDas est> in4orrendo em erros morais5 Mas ser> Iue estamos dis4utindo a Iuest$oK 'stamos 6orne4endo orienta#$o para elesK Muitas &ees re6erimoJnos aos personagens bíbli4os 4omo se eles 6ossem est>tuas de 4era, ou gra&uras num papel, e n$o gente 4om os mesmos problemas e emo#Qes Iue nLs5 3 ne4ess>rio, ent$o, Iue as ati&idades esteDam rela4ionadas 4om o diaJaJdia do aluno, para Iue por elas en4ontremos a 4ha&e Iue possa abrir o 4ora#$o dele5 Tenhamos o 4uidado, porAm, de n$o tornar a li#$o simplista demais5 'istem muitos pro6essores Iue diem 4oisas mais ou menos assim: H' agora, 4rian#as, o Iue &$o pre6erirK Uuerem Iue a &ontade de eus se realie em sua &ida, para assim goarem pa e 6eli4idade, realia#$o e &itLriaK ou Iuerem 6aer sua prLpria &ontade, e le&ar uma &ida de in6eli4idade, pobrea e insatis6a#$oKH
@ &erdade A Iue muitos de nLs nun4a en4aramos de 6rente o 6ato de Iue o pe4ado A mesmo atraente5 A)ançar
leitor de&e estar lembrado de Iue dissemos Iue a aprendiagem A um pro4esso5 $o podemos apenas 6aer uma eperiên4ia perante os alunos e depois dier: H(om, &o4ês D> aprenderam esse ponto5 Oiem tudo na mente5 ' agora, o Iue mais Iuerem aprenderKH s e&angelhos narram o milagre da multipli4a#$o dos p$es Iue Wesus realiou auiliado por seus dis4ípulos5 Todos 4onhe4emos o relato5 'les tinham apenas 4in4o p$es e dois peies, e 4om apenas esse peIueno lan4he, Wesus matou a 6ome de 4in4o mil homens, alAm de muitas mulheres e 4rian#as5 epois Iue todos ha&iam 4omido, os dis4ípulos re4olheram doe 4estos 4heios, e no 6im tinham mais 4omida do Iue no 4ome#o5 ?m mara&ilhoso milagreX Mas um pou4o mais adiante &emos Iue os dis4ípulos n$o ha&iam entendido nada sobre o milagre5 epois &em a segunda multipli4a#$o5 3 a mesma histLria, sL Iue dessa &e 4om sete p$einhos e alguns peies5 Mas a 4omida d> para todos, e ainda sobram sete 4estos 4heios5 Pou4o depois notaJse Iue os dis4ípulos ainda n$o ha&iam 4ompreendido o Iue Wesus Iuisera ensinar 4om esses milagres5 ' ele pergunta: 0o4ês se lembram, Iuando multipliIuei 4in4o p$es para 4in4o mil pessoas, Iuantas 4estas de sobras re4olheramK oe, responderam eles5
' Iuando 4om sete p$es alimentei Iuatro mil pessoas, Iuantas 4estas 6oram re4olhidas dessa &eK *ete, disseram5 'nt$o Wesus lhes indaga: Como não compreendeis###
%embremos tambAm o in4idente o4orrido Iuando Wesus andou sobre as >guas5 aIuele bar4o, esta&am pes4adores pro6issionais, Iue a&istaram um &ulto Iue supuseram ser um 6antasma5 Oi4aram morrendo de medo, mas o *enhor lhes disse: H*ou euH Pedro, 4om uma atitude bem típi4a dele, di: *enhor, se As tu mesmo, mandaJme ir ter 4ontigo5 ' Wesus lhe responde: 0em5 3 pro&>&el Iue largar m$o da amurada do bar4o 6oi uma das 4oisas mais di6í4eis Iue ele te&e de 6aer, mas largou5 ' A bem possí&el Iue Oilipe e @ndrA tenham 6i4ado 4on&ersando espantados: lhe sLX Pedro est> 4aminhandoX Mas daí a pou4o um deles grita: Cuidado 4om essa onda grande, PedroX Pedro olha para a onda, 6i4a gelado de medo, ea6unda5 3 ent$o Iue pronun4ia a mais bela e 4on4isa ora#$o en4ontrada na (íblia: H*al&aJme, *enhor5H *e retir>ssemos dessa peti#$o IualIuer uma de suas pala&ras mudaríamos o sentido dela5 Bmagine o Iue teria a4onte4ido se eleti&esse 6eito uma daIuelas ora#Qes Iue por &ees es4utamos em reuniQes de ora#$o5 suDeito pare4e Iue est> Htirando o atrasoH, e 6a uma longa peti#$o, passando pelo 4ampo mission>rio, e 4itando todas as doutrinas Iue 4onhe4e5 *e Pedro 6iesse isso, D> estaria no 6undo do mar, Iuando terminasse5 @gora, respondaJme uma 4oisa: 4omo 6oi Iue Pedro &oltou para o bar4oK *er> Iue Wesus o 4arregouK $oS ele 6oi 4aminhando5 Mas garanto Iue em nenhum momento tirou os olhos do *al&ador5 .sso A aprendiagem5 W> &i muitas pessoas a6undarem na >gua dessa maneira, mas tambAm as &i reapare4erem, tornandoJse homens e mulheres 4om f A em Deus# 3 Iue ha&iam aprendido Iue nun4a seriam 4apaes de protegerem a si mesmas5 *enhor permitiu Iue 6alhassem em algo Iue 4onhe4iam bem para ensinarJ lhes isso5 'studando a &ida de nosso *al&ador, Iue 6oi o maior Mestre Iue D> eistiu, notaJse 4laramente Iue ele n$o despeDou uma a&alan4he de 6atos
teolLgi4os na 4abe#a dos dis4ípulos5 $oS ele pro4urou antes en&ol&êJlos no pro4esso de aprendiagem, e mais tarde o mundo pag$o de sua Apo4a 6oi obrigado a a6irmar: *$o esses os Iue &iraram o mundo de 4abe#a para baio5H 'sse A o desa6io Iue se a4ha diante dos Iue eer4em o ministArio de ensino 4rist$o em nossos dias, Iuando este sA4ulo est> prestes a en4errarJse5 Para Pensar
;@lgumas perguntas para o pro6essor 6aer uma a&alia#$o de seu desempenho pessoal, ou usar 4omo tema de debate 4om outros pro6essores5< 5 15 @tA Iue ponto seus alunos est$o de 6ato envo$vidos no pro4esso de aprendiagemK Uuais os Iue pare4em estar mais en&ol&idosK Por Iue, em sua opini$o, esses est$o mais en&ol&idos Iue os outrosK Uuais os Iue pare4em menos en&ol&idosK ' por Iue n$o parti4ipam maisK !5 Pense em três alunos de sua 4lasse Iue seDam bem típi4os desse grupo, e em seguida pro4ure imaginar Iuais as ati&idades de Iue poderiam gostar mais ao arJli&re ou dentro da sala5 'ssas ati&idades podem darJlhe ideia de 4omo poderia tornar o pro4esso de aprendiagem mais agrad>&el e e6i4iente para seus alunos5 /5 *aberia apontar Iue tipo de ati&idades poderiam dificu$tar em &e de 6a&ore4er uma aprendiagem e6i4ienteK
"% tarefa do professor é despertar a mente do a$uno, é estimu$ar ideias, através do eGemp$o, da simpatia pessoa$, e de todos os meios &ue puder uti$iar para isso, isto é, fornecendo-$he $iç>es ob6etivas para os sentidos e fatos para a inte$ig'ncia### 1 maior dos mestres disse; "% semente é a pa$avra#" 1 verdadeiro professor é o &ue revo$ve a terra e p$anta a semente#" Wohn Milton 2regory
5 ALei da Comunicação Mal4olm Muggeridge 4omentou Iue ha&ia obser&ado um espantoso tra#o 4omum a todos os 4ompêndios sobre 4omuni4a#$o, Huma inusitada in4apa4idade de 4omuni4arH5
$o 6a muito tempo li um li&ro de 8-. p>ginas tratando do pro4esso de 4omuni4a#$o, e Iue re4omendo a todos Iue esti&erem so6rendo de insLnia5 3 um Ltimo soní6ero5 Para 6alar a &erdade, porAm, 4omuni4ar n$o A nada 6>4il5 ' Iuem aprender a en4arar 4om seriedade : 6ato de Iue esse pro4esso A realmente di6í4il ir> orar 4om mais intensidade, estudar> e se es6or#ar> mais, e aprender> a depender muito mais de eus5 Certa empresa de Chi4ago 6aturou num ano dois milhQes de dLlares, mas no ano seguinte 6oi 6alên4ia5 Bsso se deu porIue sua diretoria n$o ha&ia energado 4om 4larea Iual era mesmo seu ramo de negL4io5 @4ha&am Iue seu obDeti&o seria &ender grampos para 4abelo, Iuando na &erdade de&eria ser artigos para 4abelo5 Iue a4onte4eu 6oi Iue as mulheres pararam de usar grampos, e a empresa 6aliu5 'nt$o, lembremoJnos sempre disso: nosso negL4ioA 4omuni4ar5 @ ra$o de sermos pro6essores A eatamente esta: 4omuni4a#$o5 ' ela A tambAm nosso maior problema5 Esta/elecer Pontes de Li.ação
termo comunicação &em do latimcommunis, Iue signi6i4a H4omumH5 Para Iue possamos 4omuni4ar algo a alguAm pre4isamos antes estabele4er pontos em 4omum 4om ele5 ' Iuanto maior 6or o nmero de pontos 4omuns, maior tambAm ser> a probabilidade de uma boa 4omuni4a#$o5 0eDamos o eemplo de MiFe5 'le e sua esposa (eth 4onstituem um 4asal 6eli5 Têm Iuatro 6ilhos, dois meninos e duas meninas5 MiFe le4iona numa 4lasse de es4ola domini4al para adultos5 ?ma das alunas da 4lasse, Mary, A di&or4iada e tem dois 6ilhos, dois garotos, Iue &i&em 4om ela5 ' na 4lasse h> outros alunos em situa#$o mais ou menos igual5 @ primeira 4oisa Iue MiFe tem a 6aer A 4ome Iue HentrarH na &ida de alunos 4omo Mary, para 4onhe4êJlos5 $o pode simplesmente supor Iue eles têm uma eperiên4ia semelhante dele e sua esposa5 'nt$o MiFe e (eth de&er$o pro4urar 4on&i&er mais de perto 4om Mary para estabele4er pontos em 4omum, para des4obrir Iue problemas ela en6renta @ssim 4on&idamJna 4om os 6ilhos para um 4hurras4o em sua 4asa,
Iuando 4on&ersam longamente5 epois 4on&idamJna para ir a um 4on4erto sin6Gni4o5 Mais tarde, MiFe &ai 6aer uma pes4aria 4om seus dois 6ilhos e 4hama tambAm os 6ilhos de Mary5 urante esse 4on&í&io, MiFe e (eth 4riam uma sArie de pontos 4omuns entre eles e Mary, Iue se tornam uma base para seu rela4ionamento5 @ssim ele 4onIuista o direito de 4omuni4ar, de ensinar a Mary nas 4lasses de domingoS ele ganha uma ou&inte5 @ 4l>ssi4a ilustra#$o bíbli4a para esse pro4esso A o teto de Wo$o , o di>logo de Wesus 4om a mulher samaritana5 ponto Iue ambos possuem em 4omum A: est$o 4om sede5 Uuer me dar um pou4o de >guaK ele indaga @ mulher 6i4a muito espantada5 Como A Iue &o4ê, um Dudeu, pede >gua a mim, uma mulher samaritanaK Wesus toma a ini4iati&a, e pro4ura n$o 6aer nenhum Dulgamento prA&io5 Pelo 4ontr>rio, derruba todas as barreiras eistentes ra4ial, religiosa, seual, so4ial e moral 4om a 6inalidade de 4riar uma base para 4omuni4arJseJ4om ela5' essa A tambAm a nossa tare6a5 Z isso Iue temos de 6aer5 Z o pro4esso de estabele4er pontes de liga#$o entre nLs e outros5 @ lei da 4omuni4a#$o aponta para esse pro4esso: para &ue ha6a comunicação é necess2rio &ue se estabe$eçam pontes de $igação entre o comunicador e o receptor# @lguns anos atr>s 4on&idei minha tia para ir a um 4ulto e&angelísti4o5 'ra a primeira &e Iue 4onseguia le&>Jla a um lugar onde se prega&a o e&angelho5 @o 6inal da mensagem o pregador disse: HPe#o 4ongrega#$o Iue 6iIue de pA, todos de pA5H ' todos se le&antaram5 H@goraH, 4ontinuou ele, Hpe#o aos 4rentes Iue se sentem5H lhei para minha tia e per4ebi em seu rosto uma epress$o de 6riea, e ela apertou os l>bios 4om rai&a e 4onstrangimento5 *L três anos depois 6oi Iue 4onsegui le&>Jla a uma igreDa de no&o, e assim mesmo porIue ela sabia Iue era eu Iuem ia pregar5 H*ei Iue &o4ê nun4a usaria um arti6í4io dessesH, disse ela5
@migo, temos Iue pro4urar des4obrir 4omo as pessoas por aí est$oJ se sentindo5 Muitas morrem de medo de entrar em nossas igreDas, e eu atA lhes dou ra$o5 Pensamento( "entimento( Ação
@gora Iuero tentar epli4ar esse 4ompleo pro4esso de 4omuni4a#$o numa 6orma mais 4ompreensí&el5 Mas 4ada leitor de&e entender Iue ter> Iue estudar bem isso para poder domin>Jlo, para manuse>Jlo bem5 *er> pre4iso lêJlo &>rias &ees5 Toda 4omuni4a#$o possui três 4omponentes b>si4os: intele4to, emo#$o e &ontadeS em outras pala&ras, pensamento, sentimento e ação# 'nt$o tudo Iue eu Iuiser 4omuni4ar a outrem gira em torno de algo Iue 4onhe#o algo Iue sinto algo Iue prati4o5 *e 4onhe#o muito bem determinada 4oisa, se a sinto pro6undamente e aDo em 4onson)n4ia 4om ela, tenho grandes possibilidades de ser um e4elente 4omuni4ador dela5 @li>s, Iuanto melhor eu 4onhe4er, Iuanto mais intensamente a sentir e a prati4ar, maior ser> minha probabilidade de 4omuni4>Jla bem5 Mas A pre4iso Iue os três 4omponentes esteDam presentes5 3 4omo se eu 6osse um &endedorS a di6eren#a A Iue estou &endendo ideias, 4on4eitos, e n$omer4adorias, obDetos5 'nt$o, para 4onseguir &endêJlas, pre4iso 4onhe4êJlas muito bem, tenho Iue estar pro6undamente 4on&en4ido de Iue s$o boas, e tenho Iue prati4>Jlas eu mesmoS A pre4iso Iue elas esteDam dando 4erto para mim# 'sse A o ponto de partida para a 4omuni4a#$o5 Ls os 4rentes, Iue 4remos na autoridade e na inspira#$o das 's4rituras, temos em m$os um 4onDunto de &erdades Iue nos 6oi entregue por re&ela#$o, e Iue temos de 4omuni4ar ao mundo5 Portanto a mensagem D> est> pronta, n$o pre4isamos 6abri4>Jla5 CabeJnos apenas di&ulg>Jla5 'ssa A a nossa maior &antagem, mas pode ser tambAm um grande problema de 4omuni4a#$o dentro da 4omunidade e&angAli4a5
Por IuêK PorIue a maioria dos 4rentes se limita a transmitir a mensagem apenas intele4tualmente5 amos ên6ase e4essi&a s pala&ras5 Pare4e Iue estamos 4on&en4idos de Iue se dissermos ao mundo tudo Iue pre4isa ser dito, isso automati4amente &ai solu4ionar todos os problemas5 amos pou4o peso aos aspe4tos emo4ional e &oliti&o da 4omuni4a#$o o sentimento e a ação porIue de 4erta 6orma isso 4onstitui uma amea#a para nLs5 To4ar nessa Iuest$o da emoção, por eemplo, pode le&ar o leitor a 6i4ar meio tenso5 Tal&e pense Iue estou 6alando de emociona$ismo# Mas emo4ionalismo A emo#$o des4ontrolada, e de&e mesmo ser temido5 UualIuer 4oisa des4ontrolada A perigosa5 ponto &ital aIui A emo#$o sob 4ontrole5 HPorIue eus amou o mundo de tal maneira Iue deu555H @ 4omuni4a#$o e6i4iente sempre de&e ter um ingrediente emociona$ o 6ator sentimento, o entusiasmo# *e a6irmo Iue estou 4omprometido 4om a &erdade eterna re&elada na Pala&ra de eus, isso de&e re6letirJse em meu sistema de &alores, nas 4oisas Iue &alorio, naIuilo em Iue emprego meu tempo e dinheiro, naIuilo Iue me entusiasma5 'nt$o, 4om Iue A Iue voc' se entusiasma de 6atoK Ti&e um &iinho Iue passa&a todas as suas horas de 6olga 4uidando de seu bar4o5 Todas as &ees Iue passa&a por sua 4asa, ele me diia: Hi5 oEieX ê um pulinho aIui e &enha &er meu bar4oXH Certo dia 4ontouJme Iue D> passara trintae oito 4amadas de 4era nele5 4ora#$o daIuele homem esta&a ali5 *e tir>ssemos dele aIueleHbrinIuedinhoH, estaríamos pri&andoJo do anestAsi4o Iue sua&ia o pade4imento de uma &ida &aia5 ' &o4êK Iue A Iue o 6a &ibrarK *er> algo rela4ionado 4om o ensinoK *em Iuerer agredir ninguAm, &amos ser 6ran4os: se todas as pessoas Iue hoDe trabalham 4om edu4a#$o 4rist$ ti&essem de ganhar a &ida &endendo alguma 4oisa, a maioria morreria de 6ome5 'stamos ensinando a &erdade mais 6as4inante do mundo a &erdade eterna mas ao paladar do ou&inte A 4omo se esti&Assemos lhe dando H4omida de hospitalH5
[s &ees ou&imos pro6essores 6alando do 6ato Iue 4onsideram o mais importante do mundo, 4omo se 6alassem da Iuest$o mais insigni6i4ante Iue eiste5 Per4ebemos 4laramente Iue n$o est$o sentindo aIuilo Iue diemS pelo menos n$o o sentem 4om a totalidade do seu ser5 ' somos obrigados a pensar: se essa mensagem o fa vibrar, &uem suportaria ouvi-$o fa$ar da&ui$o &ue $he é indiferente Mas Iuando alguAm de 6ato 4rê na mensagem Iue prega e a sente pro6undamente, isso se torna logo e&idente5 'le usar> gestos adeIuados, por eemplo5 Todos os li&ros sobre oratLria 6alam sobre uma boa gesti4ula#$o5 Mas n$o h> ninguAm nesse mundo, nem mesmo a maior autoridade no assunto, Iue possa ensinarJnos nada melhor do Iue os gestos Iue usamos naturalmente, bem &ontade, &uando rea$mente sentimos a&ui$o &ue estamos diendo# ' se n$o o sentirmos, todos os gestos Iue 6iermos sL ser&ir$o para tornar nosso desempenho mais arti6i4ial5 Tudo n$o passar> de 6a4hada, e aIueles Iue nos ou&em o per4eber$o 4laramente5 utra atitude Iue teremos tambAm, se sentirmos pro6undamente a mensagem Iue transmitimos, ser> sorrir &e por outra5 3 Iue sabemos Iue a &ida A 4urta demais, e A melhor apre4i>Jla a 6undo5 Bn6elimente, Iuando alguns de nLs 4hegarmos ao 4Au, eus ir> dierJnos: HUue pena Iue &o4ê n$o apre4iou um pou4o mais a &idaX Minha inten#$o n$o era Iue ela 6osse assim t$o melan4Lli4aXH *empre Iue &ou a algum lugar D> sei Iue &ou en4ontrar algum 4rente 4om uma aguda 4rise de lamria5 rosto dele A a prLpria 4apa do li&ro de %amenta#Qes5 l>, irm$oX Como &aiK Pergunto5 @h, &ou indo bem, se le&ar em 4onta asitua#$o geral, responde5 'nt$o indago: ' por Iue n$o sai delaK Mas alAm de n$o estarmos &ibrando 4om a &erdade di&ina, tambAm n$o estamos deiando Iue ela modi6iIue nossa 4onduta5 %emos em ! Coríntios -517 Iue Iuem est> em Cristo A nova criatura# 'ntendemos Iue isso signi6i4a o iní4io de um no&o pro4esso de 4res4imento5 'nt$o, o Iue Wesus modi6i4a em meu lar, por eemploK *er> Iue me tornei um pai
melhor, um marido melhorK *e o 4ristianismo n$o operar em minha 4asa, ent$o em Iue mais ele &ai operarK ' Iuanto nossa &ida pro6issionalK Certo 4rente me disse Iue A 4omer4iante, e Iue rouba5 'nt$o indagueiJlhe 4omo ele 4on4ilia isso 4om os prin4ípios 4rist$os, e ele respondeu: endri4Fs, &o4ê n$o entende dessas 4oisas5 @Iui estamos numa sel&a5 ' &o4ê sabe Iue, Iuando se est> numa sel&a, temJse Iue &irar bi4ho5 'spere aí, respondo5 Uuando se est> numa sel&a e se A 4rente, não se tem Iue &irar bi4ho, n$o5 nde &o4ê tirou essa ideiaK Perguntou ele5 ' atA hoDe ainda n$o des4obriu5 un4a A demais repetir Iue aIuilo Iue somos A muito mais importante do Iue o Iue diemos ou 6aemos5 Pare4e Iue eus sempre opera por meio da en4arna#$o5 'le gosta de apresentar suas &erdades personi6i4adas5 'le separa um indi&íduo puri6i4ado, e o 4olo4a no meio de uma so4iedade 4orrupta, e ele, pelo Iue sente, 6a e sabe, demonstra perante os outros o poder da gra#a di&ina5 Pou4o depois Iue me mudei para o Teas, 4itei um 4onhe4ido dito popular: HPodemos le&ar um 4a&alo a um bebedouro, mas n$o podemos obrig>Jlo a beber5H ' logo em seguida um &aIueiro teano, suDeito alto e 6orte, repli4ou: Hapa, &o4ê est> enganado5 Podemos dar sal para ele5H Uuero perguntar uma 4oisa ao leitor: aIueles Iue o ou&em saem dali t$o sedentos Iue n$o &eem a hora de HbeberH da Pala&ra de eus por si mesmosK 'nt$o, todas as &ees Iue 6ormos dar uma aula, de&emos responder s seguintes perguntas: o &ue é &ue sei e dese6o &ue esses a$unos saibam também o &ue sinto, e dese6o &ue e$es sintam também 1 &ue estou faendo e &uero &ue e$es façam 0eDamos um 4aso pr>ti4o5 ossoobDeti&o A ensinara Hegra ureaH5 Bsso n$o Iuer dier Iue deseDamos apenas Iue os alunos 6a#am uma de4is$o
a ní&el intele4tual: He hoDe em diante, &ou prati4ar a Hegra ureaH5 @gora Iue a 4onhe#o, automati4amente passe a &i&en4i>JlaH 7as o &ue é de fato a "Regra Iurea" Iue signi6i4a H6aer aos outros aIuilo Iue Iueremos Iue eles nos 6a#amHK Temos Iue le&ar a 4lasse a meditar sobre todos os aspe4tos dela5 •
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Uue impress$o ela 4ausa na mente de pessoas de nossa 6aia et>riaK na nossa eperiên4ia de &idaK a nossa 4ulturaK Como nos sentimos em rela#$o a elaK 'la nos in4omodaK 'la nos pare4e muito radi4alK Como reagiríamos numa situa#$o em Iue teríamos Iue pGJla em pr>ti4aK Uual A nossa rea#$o normalK 0amos eamin>Jla ao ní&el da emo#$o para entendermos por Iue agimos da maneira 4omo agimos, e Iuais as alternati&as Iue temos5 Por ltimo, &amos pro4urar imaginar situa#Qes espe4í6i4as nas Iuais possamos apli4>Jla5 'stabele#amos a meta de 4olo4>Jla em pr>ti4a durante a semana5 ', no domingo seguinte, ou na aula seguinte, &amos relatar as eperiên4ias Iue ti&emos, ou positi&as ou negati&as, se 6ra4assamos na apli4a#$o e por Iuê5 ' 4on4luiremos Iue nem sempre A muito 6>4il, mas &ale a pena5
Colocando em Pala)ras
@gora Iue tenho uma &erdade na mente, sintoJa pro6undamente e ela domina meus atos, Iuero pass>Jla a outros5 Chegamos etapa seguinte: traduir em pa$avras esse pensamentoJ sentimentoJa#$o5 @s pala&ras s$o símbolos5 Para usarmos a linguagem 4omo um &eí4ulo de 4omuni4a#$o, agrupamos esses símbolos em uma determinada ordem,obede4endo a uma sintae, a regras gramati4ais5 Mas n$opodemos 6i4ar muito amarrados a tais 4oisas5 $o s$o esses símbolos, as pala&ras, Iue estamos Iuerendo 4omuni4ar5 $o A o 4ontedo de pa$avras Iue IuereJ mos transmitir, mas a mensagem de uma vida# ossa 6un#$o n$o A trabalhar 4om pala&ras, mas 4om &idas5 mundo in4rAdulo est> 4ansado de nossas pala&ras, e se en4ontra 6aminto por algo real5 *e per4eberem Iue possuímos uma realidade espiritual &ir$o pro4ur>Jla nossa porta5
o entanto, as pala&ras têm o seu lugar5Muitas &ees me perguntam o Iue A o mais importanteS testemunhar 4om as pala&ras ou 4om a &ida5 ' respondo: igaJme uma 4oisa5 0o4ê &iaDa de a&i$oK 0iaDo, respondem5 Pois bemS ent$o Iual A mais importante, a asa direita ou a esIuerdaK *e o testemunho da &ida 6osse su6i4iente, todas as pessoas Iue ti&eram 4ontato 4om Wesus de&eriam terJse 4on&ertido5 'le 6oi o ni4o ser humano Iue le&ou uma &ida irrepreensí&el5 Mas atA ele 6e Iuest$o de entregar mensagens &erbais5 'nt$o a 4omuni4a#$o de&e ser &erbal ;oral ou es4rita<, e n$oJ&erbal ;os atos e a linguagem 4orporal<5 'temos Iue mostrar 4oerên4ia nas duas 6ormas, @Iuilo Iue diemos pre4isa estar em harmonia 4om o Iue prati4amos perante os outros5 Wesus Cristo nun4a 6e nada Iue negasse o Iue ele ensina&a5 *eus atos e pala&ras a4ha&amJse sempre em per6eita harmonia5 ?m pro6essor pode dier aos alunos: H0o4ês sabem Iue estou pro6undamente interessado em &o4ês5 Tenho um sin4ero amor por todosXN Mas se nun4a est> bem preparado para dar a aula, se nun4a tem tempo para atender a um aluno 6ora da sala de aula, sua mensagem &erbal, Iue agradou tanto aos ou&idos dele, A anulada pela sua atitude n$oJ&erbal5 ' a propLsito, as pesIuisas têm demonstrado Iue de tudo Iue 4omuni4amos aos outros somente 7_passam em 6orma de pala&ras5 Uuem est> sempre 6alando, tal&e n$o goste de saber disso5 ;'is um a&iso para alguns 4rentes5 Cuidado, &o4ê pode estar HpregandoH sem estar de&idamente autoriado5 OiIue atento, pois o sindi4ato dos pregadores pode saber disso e mult>Jlo5< Portanto, para se ensinar A pre4iso bus4ar um eIuilíbrio entre o 4ontedo e sua 4omuni4a#$o, entre os 6atos e a 6orma, entre o Iue ensinamos e a maneira 4omo o ensinamos5
mAtodo Iue empregamos a4haJse em harmonia 4om a naturea de nossa mensagemK a &erdade, n$o adianta 6lorear muito e n$o dier nada5 Por outro lado, A muito triste &er as insond>&eis riIueas de Wesus Cristo H&estidas de 6arraposH5 Aprimorando a Comunicação
0amos repassar o pro4esso5 Temos pensamentos, sentimentos e atos Iue iremos epressar em pala&ras, noobDeti&o de 4omuni4>Jlos por meio da linguagem5 Bsso A 4onstituído de duas 6ases: preparação e apresentação# 15 @ preparação A o mais importante passo Iue damos para assegurar o su4esso de nossa 4omuni4a#$o5 Consiste em dar 6orma e 6ei#$o nossa mensagem5 'ssa mensagem pre4isa de uma estrutura, pre4isa de um in&Llu4ro, e A Dustamente a 4apa4idade de dar um bom in&Llu4ro nossa mensagem Iue &ai determinar se somos um 4omuni4ador habilidoso, ou n$o5 Primeiramente, temos Iue preparar a introdu#$o, algo Iue 4onIuiste a aten#$o do ou&inte5 Pode ser uma pergunta, uma 4ita#$o de outro autor, um problema a ser solu4ionado, algo Iue esteDa rela4ionado 4om a &ida de todos para eles se interessarem5 $o podemos simplesmente supor Iue, D> Iue nos ou&em, automati4amente est$o interessados pelo Iue diemos5 *uponhamos Iue eu prin4ipie uma mensagem da seguinte maneira: HPara 4ome#ar, Iuero narrarJlhes uma ilustra#$o muito importante, ali>s, algo muito importante para mim5 utro dia Iuando eu esta&a lendo um teto do 0elho Testamento, as pala&ras 4omo Iue se salientaram, 6i4aram muito &í&idas para mim555H Iue 6oi Iue eu disse atA aíK ada5 0eDamos uma introdu#$o melhor: H'liseu mora&a em ot$5 Certo dia ele se le&antou e 6oi l> 6ora pegar o Dornal, o Di2rio de Dotã, e &iu uma 4ena terrí&el5H @Iui D> 6omos direto ao ponto 4entral da histLria, e os eu&intes nos a4ompanham atentos5 Uuando digo Iue pre4isamos ter uma boa introdu#$o, estou pressupondo Iue o pro6essor D> domina bem tudo Iue dir> depois, e o modo 4omo o dir>5 a minha opini$o, Iuase todas as mensagens Iue D> ou&i poderiam ter sido reduidas a pou4o mais da metade de seu tamanho e a maioria delas atA a metade, se o orador ti&esse dominado melhor o modo de epressar o Iue pretendera dier5
Por ltimo, A pre4iso tambAm saber 4on4luir5 Pare4e Iue a 4on4lus$o da mensagem A a Iue menos se prepara5 Muitas &ees tenho ou&ido pregadores 4hegar ao 6inal do serm$o, e 6i4ar 4omo Iue sobre&oando o 4ampo, sem en4ontrar uma boa pista de aterrissagem5 H' 6inalmenteH, diem eles, Hem 4on4lus$o555 e alAm do mais555 e Iue eus aben#oe essa mensagem em nosso 4ora#$oH, o Iue realmente signi6i4a:H$o tenho a mínimaideia de 4omo &ou terminar esta prega#$o5H e&eremos introduir, no 4orpo da mensagem, muitas ilustra#Qes ;e re4ursos &isuais tambAm, Iue de&em ser utiliados sempre Iue possí&el<5 *$o as Danelas pelas Iuais a lu do 4onhe4imento penetra na mente do ou&inte, de modo Iue ele possa dier: H@h,agora entendiXH Mas n$o A bom apresentar ilustra#Qes Iue ou&imos de outros pregadores5 Temos Iue 4ri>Jlas nLs mesmos, 4om base na eperiên4ia de &ida de nossos eu&intes ou alunos5 Pre4isamos rela4ionar nosso ensino &ida deles5 Bsso signi6i4a ent$o Iue temos de 4onhe4êJlos bem, e estar atentos ao Iue est>Jse passando no seu 4ora#$o e mente5 ?ma das 4oisas Iue mais gosto de 6aer no a4onselhamento de um leigo A 4on&id>Jlo para ir almo#ar ou Dantar e 6aerJlhe uma pergunta simples: HUuais s$o os problemas Iue &o4ê est> en6rentando agora no seu trabalhoK Uuais s$o seus 4on6litosKH ' depois n$o 6alo nada5 Oi4o sL es4utando, e anotando o m>imo Iue posso5 3 4om essas pessoas Iue mais aprendo5 %embremoJnos sempre de uma 4oisa: um bom 4omuni4ador de&e estar sempre atento para captar o Iue outros Iuerem 4omuni4arJlhe5 3 por isso Iue gosto de trabalhar 4om leigos ee4uti&os, donasJ deJ4asa, 4arpinteiros, bombeiros, mAdi4os, ad&ogados, atletas pro6issionais, et45 epois Iue aprendem uma &erdade espiritual eles sabem epress>Jla em suas prLprias pala&ras, em termos Iue empregam naturalmente5 @ssim apli4am o ensino prLpria &ida5 'pressam a mensagem 4om &o4abul>rio pessoal, 4om outras pala&ras, Iue n$o as do pro6essor5 'nt$o a a&alia#$o de nossa 4omuni4a#$o n$o A 6eita a6erindoJse o Iue nLs diemos, mas o Iue os alunos diemS n$o o Iue nLs pensamos, mas o Iue eles est$o pensandoS n$o o Iue sentimos, mas o Iue eles passaram a sentirS n$o o Iue nLs 6aemos, mas o Iue eles est$o 6aendo5
!5 %presentação# 'ntre outras 4oisas, apresentar impli4a em enun4iar, isto A, 6alar 4om 4larea, para Iue os ou&intes possam 4ompreender eatamente o Iue Iueremos dier5 as4i e 6ui 4riado numa regi$o dos 'stados ?nidos onde o po&o 6ala muito mal, 4om tendên4ia para relaar em três pontos b>si4os da pronn4ia: os l>bios, os dentes e a língua5 @nos depois, D> adulto, Iuando estuda&a no Rheaton College, resol&i estudar msi4a5 um dado momento, a pro6essora 4ome#ou a dirigirJse a mim, 6alando de uma 6orma 4on6usa, e pensei: e$a est2 com a$gum prob$ema# Mas dias depois 4ompreendi Iue ela esta&a 4on&ersando 4omigo do mesmo modo 4omo eu 6ala&a 4om ela5 'nt$o passei a enun4iar as pala&ras 4om mais 4larea e daí a pou4o meus 4olegas 4omenta&am: HoEie, agora 6inalmente estamos 4onseguindo entender o Iue &o4ê 6ala5H utro 6ator importante na apresenta#$o A o &olume da &o5 Uuem le4iona para uma 4lasse numerosa de&e sempre imaginar Iue o aluno da ltima 4arteira do 6undo tem problemas de audi#$o, e n$o o ou&e bem5 3 bom 6alar alto prin4ipalmente no iní4io de 4ada aula5 $o estou diendo, porAm, Iue se de&a gritarS embora s &ees, ao ou&ir 4ertos oradores, eu tenha deseDado Iue eles aumentassem o &olume para demonstrar Iue de 6ato a4redita&am no Iue diiam5 Mas ha&er> o4asiQes em Iue de&emos baiar a &o, e emitir sons sua&es apenas para 4onseguir um e6eito maior5 utro aspe4to5 e&emos &ariar o tom e o andamento5 Para 4omuni4ar emo#$o, podemos erguer o tom de &o e apressar o andamento5 ' podemos bai>Jlos Iuando Iuisermos en6atiar um ponto importante5
Fatores 2espons+)eis Pela Desatenção
*e dependesse de mim, todo 6uturo pro6essor teria Iue 6aer um est>gio numa 4lasse de Dardim de in6)n4ia5 3 altamente did>ti4o5 @ gente entra na sala 4om a li#$o bem preparadinha: I. II. III.
s obDeti&os da ora#$o poder da ora#$o s resultados da ora#$o5
' prin4ipia a eposi#$o bem animado5 Cita alguns termos gregos para impression>Jlos: euchomai, proseuchomai, erotao#e repente, um passarinho pousa na Danela, e o grupo todo se le&anta e &ai l> &er, abandonandoJnos ali, apatetados5 s adultos tambAm 6aem a mesma 4oisa, A 4laro5 $o 4hegam a le&antar e sair5 Permane4em sentados, edu4adamente, e &e por outra abanam a 4abe#a s &ees na hora errada5 Mas a &erdade A Iue o pensamento deles est> longe, a IuilGmetros de dist)n4ia5 2eralmente, a 4ausa disso A alguma inter6erên4ia5 'istem dois tipos de 6atores Iue 4ausam desaten#$o5 @lguns s$o internosS est$o no prLprio ou&inte5 Oogem ao nosso 4ontrole5 3 a aluna Iue te&e insGnia, e n$o dormiu Iuase nadaS 555A o aluno 4uDa esposa est> 4om 4)n4erS 555A o outro Iue re4ebeu um a&iso na semana passada de Iue a empresa onde trabalha &ai mand>Jlo embora5 ' ele tem dois 6ilhos 4ursando a uni&ersidadeS 555A o 4asal Iue te&e uma briga 6eia Iuando se dirigia para a igreDa, e ao 4hegar ali 4olo4ou 4ada um a sua Hm>s4araH de espiritualidade ;e agora est$o Ha6iandoH as garras para o segundo HassaltoH<5 Tudo isso pro&o4a inter6erên4ias na 4omuni4a#$o5 $o podemos 6aer nada para solu4ionar o problema, a n$o ser re4onhe4er a eistên4ia dele5 Mas eistem outros 6atores Iue podemos neutraliar, 4omo a temperatura do ambiente ;Iue os outros sL notam se esti&er 6aendo muito 4alor ou muito 6rio
HoDe, &amos ou&ir a histLria de @bra$oH, di ela5 Mas 4adê o @bra$oK ' l> 4ome#a ela a remeer tudo a pro4ura dele5 u ent$o ela est> narrando a histLria de WosuA e o Iuadro est> torto5 Uuando est> 4hegando ao ponto 4ulminante da narrati&a, 4ai tudo no 4h$o5 @s 4rian#as desatam a rir, e a pro6essora pensa: ue crianças irreverentes0 $oS elas n$o s$o irre&erentes5*$o 4riadas imagem de eus5 Possuem senso de humor, 4omo eus5 ' gostam muito de rir5 @inda outra 4oisa Iue pode a4onte4er tambAm, Iuando se est> pregando a um grupo maior, A um ntrodutor dirigirJse para o plpito 4om um re4ado para alguAm Iue ali est>, e &ir 4aminhando silen4iosamente pelo 4orredor lateral5 Todo mundo olha para ele5 *abe o Iue &ou 6aer na prLima &e Iue isso me a4onte4erK 0ou interromper a mensagem e dier: HBrm$os, olhem aIuele homem 4aminhando ali5 Oiem os olhos nele5 @gora ele est> 4hegando ao plpito5 Continuem olhando atentamente5 @gora ele est> entregando um bilhete para o irm$o 2umba, e o irm$o 2umba est>Jlhe 4o4hi4hando alguma 4oisa5 @gora o homem est>Jse a6astando do plpito, e &ai embora5H 'm seguida, retomarei a mensagem do ponto em Iue ha&ia parado5 Pre4isamos eliminar ao m>imo esses 6atores Iue pro&o4am des4on4entra#$o5 A 92esposta9 da Classe
'ssa A uma das etapas 6inais da 4omuni4a#$o5 *e n$o atentarmos para ela, todo o trabalho 6i4ar> perdido5 0amos bus4ar a resposta, isto A, pro4urar saber o Iue os alunos aprenderam, 4omoest$oJsesentindo, o Iue est$o 6aendo5 Pre4isamos 6aer 4om Iue eles nos digam o Iue est$o aprendendo5 Para isso &amos dirigirJlhes algumas perguntas5 @ pergunta nmero um5 Iue pode ser 6eita de di&ersas maneiras, A: est$o entendendoK *e a resposta 6or: n$oS n$o estou entendendo nada, temos Iue &oltar e 4ome#ar tudo do prin4ípio5 ;$o seria mara&ilhoso se sempre Iue alguAm n$o esti&esse entendendo determinado ponto do serm$o, ele se le&antasse e dissesse:
H'spere aí5 $o estou 4aptando nada do Iue est> 6alandoHK Tenho 4ertea de Iue ninguAmdormiria5< utra 6orma de obter essa retroJin6orma#$o A pedirJlhes Iue epliIuem, 4om suas prLprias pala&ras, 4omo podem apli4ar a li#$o aprendida em sua es6era de &ida5 u ainda podemos dier: H@lguAm tem alguma perguntaKH ' a partir das perguntas deles, per4ebemos onde 6oi Iue a eposi#$o te&e la4unas, se eles n$o 4ompreenderam o Iue deseD>&amos Iue soubessem, sentissem e 6iessem5 Podemos identi6i4ar assim as 6alhas de nossa 4omuni4a#$o5 2eralmente, ao 6inal de 4ada semestre no semin>rio, reno alguns alunos para ou&ir o Iue têm a dier5 PerguntoJlhes: H Iue est> pre4isando ser modi6i4ado nessa dis4iplinaK Iue &o4ês gostaramK Iue n$o gostaramK Iue 6i4ou bem 4laroK $o me digam o Iue a4ham Iue Iuero ou&irS digam o Iue preciso mesmo saber5H ' eles diem5 Certa &e 6ui pregar no 4ulto de domingo noite em uma determinada igreDa5 sal$o esta&a lotado5 @ntes de subirmos ao plpito, o pastor me disse: Hr5 endri4Fs5 esIue4i de dierJlhe uma 4oisa5 @ssim Iue entrarmos, o senhor &er> esIuerda, no sal$o, uma mesa 4om algumas pessoas sentadas a ela5 oDe est$o l> um en4anador, um mAdi4o, uma donaJ deJ4asa, um estudante do segundo grau, e um mission>rio Iue est> aIui de 6Arias5 epois Iue o senhor terminar, eles &)oJlhe 6aer algumas perguntas5 senhor n$o se importa, n$o AKH : s/ agora voc' me di isso0 pensei5 aIuela noite, ou&i as perguntas mais inteligentes e pro6undas de minha &ida5 'les 6ieram perguntas Iue re6letiam os anseios mais pro6undos de toda a 4ongrega#$o, e assim apontaram as la4unas de minha prega#$o5 @Iuele grupo tinha por obDeti&o orientar o pregador de modo Iue 6alasse algo Iue &iesse ao en4ontro das ne4essidades dos ou&intes5 *e esti&ermos dispostos a dar aten#$o a esse tipo de reper4uss$o, 4ertamente iremos melhorar nosso desempenho 4omo pro6essor5 @brir espa#o para a HrespostaH da 4lasse nos le&a de &olta ao ponto de partida o tripA menteJsentimentoJa#$o sendo 4olo4ado em pala&ras5
*L Iue agora s$o os alunos epressando sua menteJsentimentoJa#$o, em suas prLprias pala&ras, e n$o nLs pro6essores5 'les n$o s$o mais meros HpapagaiosH, a repetir eatamente o Iue lhestransmitimos, n$o5 @gora, eles compreendem a &erdade apresentada assim 4omo nLs a ha&íamos 4ompreendido antes5 'les sentem profundamente as imp$icaç>es dessa verdade, 4omo nLs tambAm ha&íamos sentido5 ' da mesma 6orma Iue nLs, eles se dispQem a deiar Iue ela modi6iIue sua 4onduta de 6orma signi6i4ati&a5 Para Pensar
;@lgumas perguntas para 4ada um a&aliar seu desempenho ou usar 4omo tema de debate 4om outros pro6essores5< 15 'm sua opini$o, Iue tipos de HpontesH de liga#$o o pro6essor pode 4riar entre ele e os alunos, indi&idualmente, e entre ele e a 4lasse todaK !5 Uue a&alia#$o &o4ê 6aria de seu modo de 6alar, Iuando est> ensinandoK *ua &o A bem 4lara e audí&elK Costuma emitir senten#as 4ompletas e epressar ideias lLgi4as, 6>4eis de a4ompanharK Possui algum maneirismo Iue 4omprometa sua 4omuni4a#$oK /5 Uuais s$o as melhores 6ormas de se 4omuni4ar a uma 4lasse, ou a IualIuer outro grupo de ou&intes, uma ideia, &is$o ou al&o pelo Iual &o4ê se sente entusiasmadoK
YComo um pro6essor pode deiar de mani6estar uma atitude ardorosa e inspirati&a se o assunto de Iue trata A t$o impregnado de realidadeK] Wohn Milton 2regory
A Lei do Coração 1 ensino &ue rea$mente causa impacto em &uem o recebe não é o &ue passa de uma mente para outra, mas de um coração para outro# 'ssa A a lei do 4ora#$o, Iue sL pode ser &erdadeira se 4ompreendermos o sentido bíbli4o da pala&ra coração# 'sse termo A um daIueles Iue tomam sentidos di&ersos, e um deles a4entuadamente sentimental5 oDe nLs o empregamos in4orretamente, mas os es4ritores do 0elho Testamento o usa&am 4om o sentido 4erto5
?m teto Iue re&ela o signi6i4ado es4riturísti4o do &o4>bulo A euteronGmio "5J": Hu&e, Bsrael, o *enhor nosso eus A o ni4o *enhor5 @mar>s, pois, o *enhor teu eus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de toda a tua 6or#a5 'stas pala&ras Iue hoDe te ordeno, estar$o no teu coração#" Para os hebreus, essa pala&ra engloba&a a totalidade do ser: intele4to, emo#$o e &ontade5 pro4esso de ensinar nada mais A Iue a trans6orma#$o total de uma personalidade, operada pela gra#a de eus, e Iue depois, pela mesma gra#a,al4an#a outros para trans6orm>Jlos tambAm5 Uue glorioso pri&ilAgioX Trans6erir 4onhe4imento de intele4to para intele4to A a 4oisa mais simples do mundo5 Mas 6aer esse traDeto pela &ia do 4ora#$o A bem mais di6í4il, mas tambAm muito mais 4ompensador5 @li>s, opera trans6orma#$o de &ida5 Car+ter( Afeti)idade( Conte;do
*L4rates resume a essên4ia da 4omuni4a#$o em três 4on4eitos 6as4inantes Iue ele denominou ethos pathos e $ogos# primeiro, ethos, di respeito ao4ar>ter5 Pathos 4ompreende a parte da a6eti&idade, e $ogos, o do 4ontedo5 :thos, segundo epli4a&a *L4rates, di respeito 4redibilidade do pro6essor, sua 4reden4ial5 'le a6irma&a Iue o nosso Deito de ser A mais importante d4 Iue o Iue diemos ou 6aemos D> Iue determina o Iue diemos ou 6aemos5 @Iuilo Iue somos 4omo pessoa Ao 6ator Iue mais pesa em nossa atua#$o 4omo orador 4omuni4ador e 4onselheiro5 Temos Iue ter atrati&os para aIueles a Iuem le4ionamos5 3 pre4iso Iue 4on6iem em nLs, e Iuanto mais 4on6iarem, melhor 4onseguiremos 4omuni4arJlhes o Iue deseDamos dierJlhes5 outro aspe4to, pathos, di respeito ao modo 4omo o pro6essor desperta as emo#Qes e sentimentos de seus alunos5 6ilLso6o sabia Iue s$o as emo#Qes Iue a6inal determinam o rumo de nossos atos5 ' isso Aa 4ha&e para a moti&a#$o, D> Iue eus nos 4riou 4om emo#Qes, sentimentos5 *L4rates esta&a 4on&en4ido tambAm de Iue ospro6essores e oradores pre4isam do 4ontedo program>ti4o, e denominouJo logos5 Curiosamente
este eo mesmo termo grego Iue apare4e em Wo$o1 para designar Wesus: Yo prin4ípio era o $ogos, o 0erbo5 ' o $ogos se 6e 4arne e habitou entre nLs, 4heio de gra#a e de &erdade, e &imos a sua glLria, 4omo do unigênito do PaiX] eseDando 4omuni4arJse 4onos4o5eus personi6i4ou sua mensagem5 3 eatamente isso Iue temos de 6aer5 'nt$o o 4on4eito do $ogos di respeito apresenta#$o de nossa argumenta#$o5 'le en&ol&e a mente no pro4esso e assim opera a 4ompreens$o do 6ato5 Constitui a base lLgi4a das a#Qes Iue deseDamos &er os alunos prati4arem, para Iue des4ubram por si Iue essas a#Qes s$o 4orretas e sensatas5 3 4laro Iue IualIuer pro6essor pode le4ionar sem atentar para o 4ar>ter, a6eti&idade e 4ontedo5 Mas a4ompanhe meu ra4io4ínio e &eDa o Iue a4onte4e 4om o aluno5 car2ter do pro6essor gera confiança no 4ora#$o do aluno5 Uuando este per4ebe a Iualidade de &ida do pro6essor, re4onhe4e Iue ele tem algo a o6ere4erJlheS sente Iue pode 4on6iar nele5 Per4ebe Iue o mestre n$o mentiria para ele5 'ssa 4redibilidade A o maior atributo Iue o pro6essor possui para sua 4omuni4a#$o5 Tenhamos o m>imo 4uidado para n$o perdêJla, pois uma &e perdida A di6i4ílimo re4onIuist>Jla5 Pre4isamos 4on&en4erJnos de Iue a base de uma 4omuni4a#$o e6i4iente A aIuilo Iue somos, &em de dentro de nLs5 0e por outra de&emos dirigir a nLs mesmos a pergunta: HUue tipo de pessoa sou euKH 'm segundo lugar, A nossa a6eti&idade Iue &ai gerar no aluno a moti&a#$o para aprender5 Uuando o aluno sente Iue o pro6essor o ama, dispQeJse a 6aer tudo Iue ele Iuiser Iue 6a#a5 Por Iue os dis4ípulos de Wesus o seguiamK 3 muito simples: ele os ama&a5 s e&angelhos a6irmam isso: H@o desembar4ar, &iu Wesus uma grande multid$o e 4ompade4euJse dela55XN Todas as pessoas, homens, mulheres, Do&ens e 4rian#as, sentemJse atraídas para uma pessoa Iue as ama5 Uue tipo de rea#$o &o4ê tem para 4om os outrosK 'les o in4omodamK BnspiramJno a agirK 2osta deles ou senteJse amea#ado por elesK
Ter4eiro, A o conte5do Iue gera no aluno a percepção# mestre tem primeiro a per4ep#$o de um 6ato, Iue depois o aluno tambAm &ê, 4ompreende, des4obre, e apossaJse dele5 @6inal ele passa a integrar sua rede de 4onhe4imentos5 s maiores 4omuni4adores, os melhores mestres, n$o s$one4essariamente os Iue se a4ham 6rente de tudo, Iue possuem grande inteligên4ia5 *$o aIueles Iue possuem um grande 4ora#$o5 @o 4omuni4ar, 6aemJno 4om todo o seu ser, e atingem todo o ser daIueles Iue o ou&em5 O Processo Ensino
Pensemos por uns instantes nessa din)mi4a de ensinarJaprender5 'nsinar A $evar a$guém a aprender# 'ssa A a mais simples de6ini#$o Iue 4onhe#o5 'iste uma rela#$o b>si4a entre ensinar e aprender5 3 o pro4esso ensino-aprendiagem algo 4onDugado, ligado por hí6en5 s dois termos s$o insepar>&eis5 *e o aluno n$o aprende, isso signi6i4a Iue nLs n$o ensinamos5 bser&emos agora o seguinte5 'nsinar A algo Iue di respeito ao pro6essor5 ' aprender, ao aluno5 'iste uma 4lara distin#$o entre os dois 4on4eitos em nossa língua5 un4a diemos: H'u lhe aprendiH, pois A impossí&el5 3 o aluno Iuem aprende: ao pro6essor 4abe ensinar5 ponto 4entral do ensino lo4aliaJse primeiramente naIuilo Iue o pro6essor 6a, e o da aprendiagem no Iue o aluno 6a5 Mas a e6i4iên4ia de nosso ensino n$o se a&alia 4om base naIuilo Iue o pro6essor 6a, mas no Iue o aluno 6a, em de4orrên4ia de nossa pr>ti4a did>ti4a5 Portanto, a mais simples de6ini#$o de aprendiagem Iue 4onhe#o A: aprender A modificar-se# (asi4amente, aprender opera mudan#as em nossa 6orma de pensar, sentir e agir5 @ aprendiagem signi6i4a Iue hou&e mudan#a na mente, nas emo#Qes e na &ontade5 *empre Iue alguAm aprende alguma 4oisa, ele so6re algum tipo de modi6i4a#$o5 Paulo 6ala disso em omanos 85!9: HPorIuanto, aos Iue de antem$o 4onhe4eu, tambAm os predestinou para serem 4on6ormes imagem de seu Oilho5H 0amos sublinhar na (íblia esse termo H4on6ormesH5
Todos sabemos o Iue signi6i4a H4on6ormarJseH, nesse 4onteto5 3 o Iue a4onte4e Iuando se prepara gelatina5 PegaJse uma 4aiinha 4om o pL apropriado, 4olo4aJse >gua 6er&ente, derramaJse o líIuido numa 6orma e em seguida le&aJse geladeira5 oras depois a retiramos e a &iramos num prato5 3 isso Iue Paulo est> a6irmando: HLs estamos predestinados a ser derramados na 6orma de Wesus Cristo5H Bsso eige uma mudan#a dr>sti4a em nosso ser5 ?m pou4o mais adiante, em omanos 1!5!5 Paulo emprega outra &e o mesmo termo: H' n$o &os 4on6ormeis 4om este sA4ulo5H u 4omo di a &ers$o de W5 (5 Phillips: HUue o mundo Iue nos rodeia n$o &os 4omprima nos seus prLprios moldes5H @gora &amos Duntar os dois &ersí4ulos, e teremos o obDeti&o di&ino para nLs: estamos predestinados a ser derramados na 6orma de Wesus Cristo, portanto, n$o deiemos Iue o mundo Iue nos rodeia nos 4omprima nos seus prLprios moldes, pois os dois pro4essos a4hamJse em posi#Qes diametralmente opostas5 ' 4omo 6aremos para impedir Iue o mundo nos 4omprima nos seus prLprios moldesK Paulo responde: HMas trans6ormaiJ&os pela reno&a#$o da &ossa mente5H 3 um pro4esso de transformação, uma metamor6ose5 ' n$o se trata de uma trans6orma#$o eterior, mas interior: Hpela reno&a#$o da &ossa menteH5 *L ent$o estaremos preparados para pro&ar ou eperimentar a &ontade de eus a boa, agrad>&el e per6eita &ontade de eus5 Trans6orma#$o5 ?ma trans6orma#$o radi4al5 3 assim Iue somos 4on6ormados imagem do Oilho de eus5 'nt$o 6alamos nossa 4lasse sobre ser dis4ípulo de Wesus, 4om base em %u4as 1 e outros tetos semelhantes5 ' ao 6inal indagamos: Pois bem, Iuerem trans6ormar a &idaK Claro, respondem5 'nt$oaborre#amJnaX %borrecer a vida0 e4lama alguAm5 Mas &o4ê n$o sabe Iue sL se &i&e uma &eK 'u Iuero mais Aapro&eitar bem minha &ida5 3 interessante notar 4omo pessoas Iue se diem 4rentes absor&eram toda a 6iloso6ia do mundo5 'sse 4ontato 4onstante 4om a mentalidade mundana a4aba por nos 4omprimir dentro dos moldes dela5 Mas, se nos
a6astarmosdela, e nos epusermos mais &erdade di&ina, deiando Iue ela penetre nossa mente, emo#$o e 4onduta, abrimos as portas de nossa &ida para mudan#as pro6undas5 Contudo, raramente &emos o 4onhe4imento ser asso4iado responsabilidade5 'stamos en4hendo nossos ou&intes de 4onhe4imentos, mas nos esIue4emos de dierJlhes Iue Iuando eus se re&ela a nLs pasJ samos a ter maior responsabilidadeS a pete4a agora est> 4onos4o5 simples 6ato de ler este li&ro aumenta a responsabilidade do leitor, 4reiaJme5 eus lhe pedir> 4ontas daIuilo Iue aprender 4om esta mensagem5 Onde Começa a Aprendi8a.em
Toda aprendiagem 4ome#a ao ní&el da emo#$o5 @s pessoas absor&em aIuilo Iue se sentem interessadas em absor&er, e reDeitam o Iue Iuerem reDeitar5 *e têm uma atitude positi&a em rela#$o a determinada 4oisa Iue ou&em, tendem a a4at>JlaS mas se têm para 4om ela uma atitude negati&a, a tendên4ia A6ugir dela5 *e temos sentimentos negati&os para 4om alguAm, reDeitamos tudo Iue ele di, pois reDeitamos a pessoa dele5 Mas Iuando gostamos de alguAm e sabemos Iue ele tem interesse por nLs, estamos dispostos a atender seus pedidos por mais in4omuns Iue seDam5 ' podemos tambAm &ir a amar o eus Iue ele prega, D> Iue ele 6e dele um ser Iue admiramos5 inguAm tem o mínimo interesse pelo Iue nLs temos a 4omuni4ar, a n$o ser Iue per4ebam Iue temos interesse nele pessoalmente5 Como se mostram seus alunosK *$o re4epti&os ou têm uma atitude 6ria para 4om &o4êK 3 possí&el Iue Iuando nossos alunos nos ou&em esteDam pensando:, 62 ouvi essa conversa antes# : tem mais; tenho &uase certea de &ue voc' é tão superficia$ &uanto &uem me fa$ou sobre esse assunto da primeira ve5 *e isso esti&er a4onte4endo, &amor ter Iue Hsuar muitoH para modi6i4ar a situa#$o5
?m re4urso Iue pode aDudarJnos a mudar esse Iuadro A imaginar Iue, sempre Iue entramos na sala de aula, todos os alunos est$o 4om uma arma apontada para nLs5 osso obDeti&o ent$o A agir de 6orma a 4on&en4êJ los a bai>Jla5 3 pre4iso, ent$o, estabele4er 4dm eles um rela4ionamento genuíno, uma 4omuni4a#$o de alma para alma, para Iue possam HentrarH plenamente no assunto Iue estamos le4ionando5 Bsso sL se 4onsegue 4om o coração# Bmagine o Iue se passaria no 4ora#$o de um adoles4ente, se, no momento em Iue saía da sala, seu pro6essor de es4ola domini4al o puasse para si e o abra#asse diendo: HMeu 6ilho, Iuero lhe dier Iue estou do seu ladoS estou orando por &o4ê5 *e algum dia pre4isar de IualIuer tipo de aDuda pode me pro4urar, est> bemK 'stou 4om &o4ê pro Iue der e &ier5H 'sse garoto nun4a mais se esIue4eria daIuele pro6essor5 *abe por Iue a6irmo issoK PorIue a4onte4eu 4omigo Iuando era garoto5 Uuando &isito minha igreDa de origem em OiladAl6ia, muitos dos 4rentes de l> me abra#am e diem: H oEard, a gente tem tanto orgulho de &o4êXH Mas o Iue eu tinha &ontade de dier para alguns deles era: H*abe de uma 4oisa, &o4ê n$o 6e nada por mimXH Muita gente ali sL me &ia 4omo o moleIue le&ado da ua75 Mas 4omo dou gra#as a eus pelos pou4os Iue me o$havam 4om outros olhos5 @grade#o a eus diariamente por aIueles Iue ti&eram um pou4o de amor 4rist$o e me disseram: HTudo bem, oEieX 'stamos 4om &o4êX Ls o amamos e estamos orando por &o4êXH *uponhamos ent$o Iue alguAm tem uma 4lasse de meninos adoles4entes, e h> ali um garoto Iue detesta a es4ola domini4al, e est> &indo igreDa6or#ado5 $o se pode simplesmente ignorar o 6ato5 Iue &amos 6aer ent$o A 4on&ersar 4om ele5 Podemos 4ham>Jlo para tomar um re6rigerante depois do 4ulto, ou em outro momento mais propí4io, e apro&eitar para uma 4on&ersa amistosa5
0o4ê a4ha realmente muito 4hato &ir es4ola domini4al, n$o AK 35 @li>s, se dependesse de &o4ê, nun4a &iria, n$o A &erdadeK Bsso mesmo5 Pois eu Iuero lhe dier Iue tenho muita alegria em &er &o4ê na 4lasse, muita alegria em 4onhe4êJlo5 @4ho muito bom &o4ê estar em nossa 4lasse5 Mas entendo o Iue sente5 TambAm D> 6ui adoles4ente, embora &o4ê tal&e nem a4redite nissoS mas D> 6ui sim5 ' sei bem o Iue &o4ê est> passando5 Mas tudo bem5 2osto de &o4ê assim mesmo5 epois &amos &er 4omo a atitude dele muda5 @inda &ir> igreDa obrigado, mas o pro6essor n$o A mais um inimigo5 'st> do lado dele5 u o problema pode ser outro5 @lguAm le4iona uma 4lasse de 4rian#as peIuenas5 Certo domingo5 Woaninha 4hega igreDa de sapato no&o5 @ pro6essora n$o 6a nenhuma men#$o do 6ato5 *abe Iuando &ai ter de 6aerK (em no meio da li#$o5 'la est> Iuase 4hegando ao ponto m>imo da histLriaS as 4rian#as se a4ham todas atentas, os olhos 6ios nela e de repente Woaninha pula da 4adeira e di: Tia, eu &im de sapato novoX ;Claro Iue se a pro6essora gostasse tanto de sapatos no&os Iuanto a menina gosta, 6alaria alguma 4oisa a respeito deles tambAm5< 3 por isso Iue assim Iue a menina entrar na sala a pro6essora de&er> dier: Hi WoaninhaX Mas &o4ê hoDe est> de sapato no&o, heinXH ' l> no meio da histLria, d> um Deito de 6alar sobre alguAm Iue ganhou sapatos no&os: H555 igual a WoaninhaXH @ssim ela prestar> aten#$o pro6essora o tempo todo5 ão Es,uecer os Fatos
$o estou Iuerendo dier Iue o 4ontedo n$o tem import)n4iaS 4laro Iue tem5 0e por outra alguma pessoa me di:
H@h, endri4Fs, a&ui$o em Iue a gente 4rê n$o tem muita import)n4ia5 importante mesmo A o modo como se 4rê5H Bsso A um disparate5 3 muitíssimo importante, sim, aIuilo em Iue se 4rê, pois o 4ontedo de nossa 6A A Iue determina o modo 4omo &amos agir5 3 &erdade Iue uma pessoa pode ter uma 4ren#a 4orreta e agir erradamente5 Mas por outro lado sL Iuem tem uma 4ren#a 4orreta pode agir 4orretamente5 6ato A Iue eus 6alaS ele n$o gagueDa5 @ (íblia A uma re&ela#$o, n$o uma 4harada5 0e por outra alguAm di: H*abe de uma 4oisaK n$o entendo bem esse li&ro5 @4ho Iue eus est> brin4ando 4omigo5H 'ssas pessoas têm medo de perderem o Dogo da rida espiritual e Iuando 4hegarem ao 4Au &erem eus eultar 4om a derrota delas: H@hX &o4ê n$o entendeu nada mesmoXH *enhor est> mais interessado em Iue nLs 4ompreendamos sua Pala&ra do Iue nLs mesmos5 Mas para isso pre4isamos estud>Jla5 3 estudandoJa Iue obteremos mudan#as mira4ulosas em nossa &ida, e n$o es6regandoJa5 'la n$o A uma Hl)mpada de @ladinH5 0o4ê D> se deu 4onta de Iue Iuando eus 4olo4ou sua mensagem nesse %i&ro o 6e 4om a deliberada men#$o de 6alar ao seu 4ora#$o hoDe, nestes dias,neste 6inal de sA4ulo ccK 'le Iuer 4omuni4arJse 4onos4o, e para isso gra&ou sua mensagem em um %i&ro Iue 4ontAm tudo de Iue ne4essitamos agora e na eternidade5 'le a deu para nLs5 3 a mensagem Iue ele nos en&ia5 %embremoJnos de Iue o 4ristianismo n$o se baseia apenas na eperiên4ia do homem ;embora resulte numa eperiên4ia<, mas em 6atos o4orridos no tempo e no espa#o5 Paulo nos relembra isso em1 Coríntios 1-5 Iue A a essên4ia do e&angelhoK apLstolo aponta Iuatro 6atos reais5 Cristo morreu5
Ooi sepultado5 essus4itou5 ' depois apare4eu a alguns dis4ípulos5 Como A Iue sabemos Iue Cristo morreuK PorIue ele 6oi sepultado5 Como sabemos Iue ressus4itouK 'le apare4eu a algumas pessoas5 o ponto de &ista bíbli4o, portanto, o 4ontedo e de suma import)n4ia5 Pre4isamos 4onhe4er a mensagem Iue eus re&ela ao homem5 $o podemos nun4a nos esIue4er dos 6atos da Pala&ra de eus5 Mas isso n$o A o bastante5 > outros aspe4tos5 > o plano das emo#Qes, e o da &ontade a#$o e 4onduta5 *L o4orre o aprendiado, e, portanto, sL o4orre 4 ensino depois Iue hou&er mudan#as na mente, na emo#$o e na &ontade do indi&íduo5 Causemos mpacto
3 possí&el Iue o leitor esteDa aí pensando: grande coisa0 :Da4, 9endricJs Tudo &ue voc' est2 ensinando é /timo# 7as como ap$ico isso em minha pr2tica did2tica na sa$a de au$a 0ou 4itar três 4oisas Iue Iuem Iuiser 4ausa: impa4to pode pGr em pr>ti4a logo5 ' todos os Iue lêem este li&ro têm 4apa4idade de 6aêJlo5 15 W> men4ionei isso antes, mas &ale a pena repetir conhecer bem os a$unos# Uuanto melhor 4onhe4ermos as di6i4uldades deles, mais aptos estaremos para san>Jlas5 aturalmente, essa tare6a &ai eigir grande dedi4a#$o pessoal, e muito tempo5 3 aí Iue inmeros pro6essores desistem5 Mas n$o eiste uma 6Lrmula m>gi4a5 Para se ensinar bem A pre4iso pagar o pre#o: temos Iue estar dispostos a dedi4ar a &ida a isso5 'sse pro4esso impli4a em nos en&ol&er mais 4om os alunos, tanto na sala 4omo 6ora dela, 6ormal e in6ormalmente5 Bmpli4a em 4hegar 4edo sala de aula, e 6i4ar um pou4o mais apLs o hor>rio para 4on&ersar 4om eles5 Bmpli4a em 4on&id>Jlos para nos &isitarem em 4asa5 'istem alguns pro6essores Iue pare4em estar preparados atA demais, pedagogi4amente5 ?m típi4o pro6essor de 6a4uldade entra na sala de aula
preparado atA a rai do 4abelo5 2osta da dis4iplina Iue le4iona, e sabe dis4orrer sobre ela em IualIuer situa#$o5 Mas assim Iue a aula se en4erra, desapare4e e n$o se &ê nem a sombra dele, a n$o ser na prLima aula5 *e alguAm Iuiser 4on&ersar 4om ele ter> Iue darJlhe uma rasteira5 Minha esposa est> sempre &iaDando para 6aer 4on6erên4ias em so4iedades 6emininas5 *empre Iue possí&el, pro4uramos harmoniar nosso trabalho para &iaDarmos Duntos5 Mas &e por outra ela &ai soinha e eu 6i4o5 essas o4asiQes, 4ostumo ligar para o dormitLrio mas4ulino do semin>rio, e pergunto se posso passar o 6im de semana 4om eles5 senhor est> brin4andoK indagam5 $oS e Iuero Iue prometam Iue n$o &$o me amarrar na 4ama enIuanto durmo5 ;'les me aprontam 4ada umaX< 'nt$o passo o 6im de semana 4om eles, e me di&irto imensamente, 4on&ersando horas e horas a 6io 4om de ou Iuine deles, dentro de um dos Iuartos5 3 uma barulheira, mas muito interessante5 Pare4e Iue alguns pro6essores &i&em num mundo irreal,totalmente alheios aos alunos5 Pois eu os desa6io a mergulhar na &ida deles5 Com um rela4ionamento distante podemos impressionar algumas pessoasS mas se Iuisermos 4ausar impa4to, temos Iue nos aproimar mais5 ' Iuanto mais prLimos esti&ermos deles, maior e mais permanente ser> o impa4to Iue 4ausaremos5 W> deiou Iue alguAm o &eDa Iuando est> 4om a guarda abaiadaK Certa &e 4on&idei alguns alunos para &irem minha 4asa assistir a um Dogo de 6utebol ameri4ano Iue esta&a sendo tele&isionado5 'm determinado momento, hou&e uma Dogada muito emo4ionante e 6i umgesto IualIuer e agitei os bra#os e meu relLgio &oou longe, e se Iuebrou todo5 H@h, ele tambAm A humanoXH 4omentou um dos alunos5 3, in6elimente sou mesmo5
2eralmente sL deiamos Iue os outros nos &eDam depois Iue damos uma Harruma#$oH em nossa personalidade5 Contudo eles pre4isam &erJnos Iuando nos sentimos desanimados, Iuando perdemos a 4alma5 @í n$o h> 4omo negar Iue somos humanosSeles &er$o Iue somos 4onstituídos do mesmo material Iue eles5 !5 Con&uistemos o direito de ser ouvidos# inguAm pode simplesmente sair rua, parar o primeirosuDeito Iue en4ontrar e dierJlhe Iue sabe direitinho Iual A o problema dele5 Pro&a&elmente, essa pessoa ir> darJlhe uma resposta malJedu4ada, e 4om toda ra$o5 Mesmo Iue saibamos &ua$ A o problema daIuele indi&íduo, n$o 4onseguiremos absolutamente 4on&ersar 4om ele5 Para podermos nos 4omuni4ar pre4isamos ter 4redibilidade5 'stou 4on&en4ido de Iue A por isso Iue muitos dos 4rentes mais simples de nossas igreDas est$o sendobên#$os para muitos: eles 4onIuistaram esse direito5 ' esses 4rentes n$o est$o o4upando os plpitos das prin4ipais igreDas do país, n$o5 o entanto, s$o eles Iue est$o trans6ormando &idas5 Mas nossa so4iedade t$o &oltada para a Hadora#$oH de 4elebridades, ainda n$o des4obriu isso5 'nt$o, 4onIuistemos ou&intes para nLs5 /5 Disponhamo-nos a nos mostrar vu$ner2veis perante nossos a$unos# OalemosJlhes das di6i4uldades Iue en6rentamos e daIuelas Iue &imos tentando &en4er 6a anos5 Uuem tem uma 4lasse de 4rian#as pode 6alarJlhes dos problemas Iue en6rentou Iuando era da idade delas5 'las ir$o 4aptar bem a mensagem e &$o gostar muito5 *e a 4lasse A de adoles4entes, re&elemosJlhes Iue tambAm ti&emos problemas Iuando adoles4entes5 ;*e alguAm a4ha Iue n$o os te&e, pergunte a Iuem o 4onhe4eu nessa Apo4aS eles lhe dir$o muita 4oisa5< ?ma das in6orma#Qes Iue dou a meus alunos e Iue pro&o4a neles uma boa rea#$o A o 6ato de Iue ti&e problemas de depress$o5 'les se identi6i4am 6a4ilmente 4om esse aspe4to de minha &ida, mas n$o 4om os su4essos Iue obti&e5
%embremos Iue as pessoas nos &eem apenas 4omo nLs somos no presente, e n$o 4omo Aramos antes, e portanto n$o sabem das lutas por Iue passamosS n$o sabem do pro4esso de 4res4imento Iue &i&en4iamos5 Mas, pela gra#a de eus, nLs sabemos Iue D> nos modi6i4amos bastante5 Pre4isamos ent$o des4obrir 6ormas de passar aos outros as li#Qes Iue eus nos ensinou por meio dessas eperiên4ias de 4res4imento, por meio de dolorosas 6alhas, pelas Iuais ele nos trans6ormou no Iue somos hoDe5 Para Pensar
;@lgumas perguntas para 4ada um responder5< 1. 'pliIue, em suas prLprias pala&ras, o Iue seria ensinar Hde 4ora#$o para 4ora#$oH5 !5 Uuais os alunos de Iue &o4ê mais gosta, e por IuêK Uuais os alunos Iue, na sua opini$o, mais precisam de suas pala&ras de apre#oK /5 @s atitudes, emo#Qes e disposi#$o de )nimo de seus alunos a6etam sua maneira de ensinarK e Iue 6ormaK eiamJno deprimidoK *oerguemJnoK BrritamJnoK 5 Iue seus alunos mais apre4iam em sua aulaK Por IuêK
"% mente humana, até onde a conhecemos, é uma força &ue funciona ativada por motivaç>es# 3m re$/gio pode bater as horas 6unto a um ouvido um ob6eto pode
$ançar sua imagem dentro de um campo visua$# 7as a mente desatenta não ouvir2 nem ver2 nada#" Wohn Milton 2regory
= A Lei da Moti)ação entro da 4aia desenhada ao pA desta p>gina est$o os segredos da moti&a#$o5 @4reditaK (om, in6elimente, a 4aia est> tran4ada e a 4ha&e est> 4omigo5 'nt$o &amos &er o Iue h> dentro dela5 @ primeira 4oisa Iue retiro dela A um sa4o de papel 4heio de pedrinhas de 6ormato interessante5 Uuem as apanhou 6oi um garoto de sete anos5 'le passou Iuase a manh$ toda de um s>bado 4er4a de três horas 4atando essas pedras5 Por Iue ser> Iue 6e issoK inguAm mandou Iue o 6iesseS n$o era tare6a da es4ola5 Mas por alguma ra$o ele resol&eu 4at>J las5 Por IuêK @ segunda 4oisa A um li&ro de pueri4ultura, muito manuseado, bem man4hado pelo uso, e 4om algumas p>ginas soltas5 'u e minha esposa o
4onsultamos &ees sem 4onta Iuando nossos 6ilhos eram peIuenos5 @ obra n$o era leitura obrigatLria para nenhum 4urso Iue ela pudesse estar 6aendo, e, no entanto esta&a sempre 4onsultandoJo5 Por Iue ser>K
:m seguida, tiro um maço de cart>es com vers4cu$os b4b$icos para memoriar# Koc' 62 iniciou esse tipo de pro6eto de memoriação da <4b$ia Por &ue o fe .nterrompeu-o Por &u' 1 ob6eto &ue tiro a seguir é um certo manua$ de instruç>es para preenchimento do formu$2rio do imposto de renda, &ue me enviou a secretaria da receita# Koc' 62 $eu atentamente um desses manuais muito interessante, uma $eitura fascinante, não 7as acontece &ue a$guém me disse; "9endricJs, se voc' $er o manua$ atentamente, conseguir2 cortar de seu imposto uns seiscentos d/$ares#" %cha &ue eu o $i C$aro &ue $i e consegui cortar mais de seiscentos d/$ares# %gora vem a camisa da farda de meu fi$ho es, e ninguém pode ca$cu$ar o &uanto e$e se esforçou para con&uist2-$as# Cada um da&ue$es pedacinhos de pano não custa mais &ue uns trinta e cinco centavos# 7as sabe o &uanto e$es significam para M
1 maior prob$ema &ue ocorre ho6e em educação é a fa$ta de motivação para os a$unos, de a$go &ue os desperte e os estimu$e E ação# uanto mais tempo $eciono, mais me convenço de &ue o 7 de um a$uno seu uociente de 7otivação é bem mais importante &ue seu .# 2 vi a$unos &ue, ao se formarem, não se achavam aptos para nada eram tota$mente in5teis# : o prob$ema não é &ue fossem incapaes# !e tinham podido matricu$ar-se na facu$dade, deviam ter a$guma capacidade# 1 prob$ema de$es era fa$ta de ap$icação# Fão encontraram nada &ue os atra4sse, nada em &ue &uisessem ap$icar suas energias e habi$idades# Fão se sentiram motivados a se dedicar a coisa a$guma# % $ei da motivação é a seguinte; o ensino ser> mais e6i4iente Iuando o aluno se en4ontrar adeIuadamente moti&ado5 Kamos sub$inhar a4 a pa$avra adeIuadamente, pois indica &ue pode haver, sim, uma motivação inade&uada, i$eg4tima, capa de traer conse&u'ncias desastrosas# 3m eGemp$o de motivação inade&uada é a &ue chamo de "motivação do pico$é"# "7enino, se voc' se comportar bem na igre6a ho6e, ganha um pico$é#" "!e voc's decorarem duentos vers4cu$os, ganhamuma estadia no acampamento#" M primeira vista, isso pode parecer muito bom, e de fato $eva os a$unos a faerem o &ue dese6amos# 7as é poss4ve$ &ue as tarefas eGecutadas não deem os resu$tados ob6etivados# uando eu era pastor de 6ovens de uma igre6a em .$$inois, havia a$i um garoto do grupo de ado$escentes &ue conseguiu decorar seiscentos vers4cu$os com perfeição# Chegamos até a $ev2-$o ao nosso programa de r2dio, e submet'-$o a um teste ao vivo# Tempos depois, descobriu-se &ue a$guém estava tirando dinheiro das ofertas do grupo de ado$escentes# .ndicamos uma comissão para apurar o
caso, e voc' 62 adivinhou; o cu$pado era o garoto &ue havia decorado os seiscentos vers4cu$os# Conversei com e$e em meu gabinete, e citei para e$e um verso b4b$ico ?&ue por sina$ e$e disse &ue eu fa$ara errado@# Depois perguntei; Koc' est2 vendo a $igação entre esse verso e o fato de voc' roubar dinheiro da oferta Fão, rep$icou e$e a princ4pio# 7as depois disse; (em, tal&e haDa mesmo5 ' Iual A a liga#$o entre as duas 4oisasK Oui apanhado, epli4ou5 Portanto, 6aer uma 4oisa 4erta, ne4essariamente n$o garante Iue os resultados ser$o bons5 Tudo A determinado pelas raQes Iue produem a moti&a#$o5 utra moti&a#$o in4orreta A o sentimento de 4ulpa, Iue ali>s A outra ra$o por Iue muitas pessoas memoriam &ersos da (íblia5 !e não decorar a <4b$ia não posso ser um crente espiritua$, pensam5 ' essa A uma das prin4ipais moti&a#Qes de Iue os 4omuni4adores 4rentes lan#am m$o5 Oi4am 4onstantemente Dogando sentimentos de 4ulpa nos seus ou&intes5 'stes, por sua &e, 6aem tudo Iue lhes pedimos e H4ome#am a sali&ar assim Iue ou&em a 4ampainhaH5 Tudo 4om moti&a#$o errGnea5 utra moti&a#$o inadeIuada A o uso da mentira, inten4ional ou n$o5 *e eu disser aos meus leitores Iue des4obri a 6Lrmula do su4esso, e pro4urasse 4on&en4êJlos de Iue se a pusessem em pr>ti4a imediatamente sua &ida seria re&olu4ionada, A bem pro&>&el Iue o 6iessem logo, mas sL uma &e5 ' era bom Iue desse 4erto da primeira &e, pois, se n$o desse, nun4a mais a4eitariam nada Iue eu dissesse5 'nt$o, meu amigo, &amos parar de 6i4ar prometendo aIuilo Iue o 4ristianismo n$o promete, Iue a (íblia n$o promete5 $o podemos dier: H*e &o4ê re4eber a Cristo, todos os seus problemas ser$o solu4ionados5H 3 assim Iue as pessoas se de4ep4ionam 4om o e&angelho5 3 &erdade Iue Cristo de 6ato atende a todas as ne4essidades daIueles Iue se a4hegam a
ele, mas n$o da maneira 4omo diemos, nem na hora Iue nLs Iueremos, do modo 4omo o epressamos5 Tenho le&ado pessoas a Cristo, e depois elas des4obrem Iue têm problemas dos Iuais nem tinham 4onhe4imento5 Ooi o 4aso de um senhor, por eemplo, Iue n$o sabia Iue pre4isa&a melhorar seu rela4ionamento 4onDugal5 @pLs re4eber a Wesus Cristo, 4ome#ou a estudar a (íblia, e eus lhe disse: HUuero Iue &o4ê ame sua esposa, 4omo Cristo amou a igreDa5H 'nt$o 4ompreendeu Iue a eperiên4ia 4rist$ A algo Iue a6eta todo o seu ser5 Portanto, pre4isamos ser muito 4autelosos 4om o Iue diemos aos alunos 4om o intuito de moti&>Jlos5 'er Consci*ncia das Pr%prias Defici*ncias
@ moti&a#$o se d> em dois ní&eis5 primeiro A o eterno, A a moti&a#$o etrínse4a5 outro A mais importante, a moti&a#$o interior, a intrínse4a5 osso obDeti&o de apli4ar a moti&a#$o etrínse4a A ati&ar a intrínse4a5 *eria bom se pudAssemos penetrar no interior do aluno para des4obrir oIue A Iue desperta o interesse dele, e em seguida utili>Jlo5 Mas n$o podemos5 'nt$o temos Iue atuar eteriormente obDeti&ando atingir seu interior5 'iste um &ersí4ulo das 's4rituras, Iue a4redito muitos sabem de 4or, e Iue re&ela 4omo eus 4onsegue a4ionar essa moti&a#$o intrínse4a5 'le prin4ipia assim: HogoJ&os, pois, pelas miseri4Lrdias de eus555H Uue miseri4LrdiasK @s Iue ele a4abou de analisar nos one 4apítulos anteriores5 @ssim o apLstolo di Iue, 4om base no Iue eus 6e por nLs, Hapresenteis os &ossos 4orpos por sa4ri6í4io &i&o555H 'stou 6ortemente 4on&en4ido de Iue uma das raQes por Iue n$o 4onseguimos melhores resultados no trabalho de dis4ipulado A Iue de iní4io 6alamos aos no&os 4on&ertidos das coisas &ue t'm de faer para Deus# Mas eus mesmo sL pede Iue 6a#amos alguma 4oisa para ele depois Iue nos in6orma de tudo Iue D> 6e por nLs5 ' a6inal, Iuando 4ompreendemos plenamente tudo Iue ele D> realiou em nosso 6a&or, nossa rea#$o mais lLgi4a, mais sensata, inteligente e natural A 4onsagrarJlhe tudo Iue temos: nosso intele4to, emo#Qes e &ontade, submetendoJos ao senhorio
dele5 essa 4ondi#$o nos a4hamos realmente moti&ados, prontos para ini4iar o pro4esso de 4res4imento espiritual5 Muitos pais e pro6essores pensam Iue sua meta primordial A 6ormar bem a 4rian#a, tornandoJa bem edu4ada5 Mas na &erdade sua miss$o A 6ormar um bom homem ou mu$her, isto A, 6aer do seu 6ilho ou aluno, um adulto automoti&ado, interiormente 4apa4itado para a &ida5 'n4ontramos muitas pessoas de mais de Iuarenta anos Iue ainda n$o passam de 4rian#as bem edu4adas5 Como pro6essores, 4omo moti&adores, pre4isamos le&ar os alunos a se tornarem automoti&ados, isto A, a 6aerem o Iue têm de 6aer n$o porIue re4ebem ordem para isso, ou porIue alguAm os obriga, mas porIue Iuerem5 ?m dos melhores modos de despertar isso no aluno A torn>Jlo 4iente de suas di6i4uldades e la4unas5 *uponhamos Iue eu me o6ere#a para dar aulas sobre 6alar em pbli4o para alguAm, e ele responda: (om, (om, endri4Fs, a4ho Iue n$o pre4iso5 3 Iue n$o tenho muita di6i4uldade nessa Iuest$o5 Vtimo, Vtimo, repli4o5 'nt$o gostaria Iue &o4ê desse um testemunho em noss no ssaa reuni reuni$o $o de ora# ora#$o $o pa para ra e ee4 e4ut uti& i&os os na Iu Iuin inta taJ6 J6ei eira ra55 0$ 0$oo esta estar r presentes uns treentos ou Iuatro4entos homens, a maioria deles n$o A 4rente, e eu Iueria Iue &o4ê desse seu testemunho, Iue 6alasse uns três minutos5 @gora n$o d> mais para ele se esIui&ar5 @h, @h, 4laro5 Três minutosK 35 35 Bsso signi6i4a três &ees sessenta segundos5 %Lgi4o, %Lgi4o, 4laroS eu dou5 Chega o dia5 @Iuele homem se le&anta para 6alar, &ê aIuela gente toda e 6i4a petri6i4ado5 *egura as suas anota#Qes 4om tanta 6or#a Iue atA pare4e Iue elas &$o &oar5 Come#a Come#a 4ontando uma u ma piada, e a4aba perdendo o 6io da meada5 Passa a narrar o testemunho prin4ipiando pelo 6im5 resto A uma 4on6us$o sL5 'le sL olha para o auditLrio atA ter4eira 6ileiraS n$o 6a
4ontato &isual 4om o 6undo do sal$o5 *ua eplana#$o A um 6ra4asso5 Por 6im sentaJse5 @4ho @4ho Iue passei um pou4o do tempo, 4o4hi4ha ele 4omigo5 *L no&e minutos, respondo5 ' a propLsito, gostaria Iue eu lhe desse um 4urso sobre 4omo 6alar em pbli4oK Podemos Podemos 4ome#ar amanh$K @gora ele est> consciente de suas de6i4iên4ias5 3 por isso Iue uma das prin4ipais preo4upa#Qes Iue de&emos ter no ensino A epor os alunos a situa#Qes pr>ti4as da &ida5 urante urante alguns anos dei um 4urso sobre a4onselhamento5 a4onselhamento5 Certo dia, apLs uma das aulas, um aluno me pro4urou e disse: Pro6essor, Pro6essor, ser> Iue o senhor n$o arranDa uma 4oisa mais di6í4il paranLs, n$oK @rranDo, @rranDo, respondi5 @4ho Iue posso arranDar sim5 %iguei para um amigo meu Iue trabalha num setor do Duiado de menores, em allas, e disseJlhe: Tenho Tenho um aluno Iue est> pre4isando aprender umas 4oisinhas5 W> W> entendi, respondeu ele5 'nt$o mandei o aluno para um trabalho pr>ti4o5 esignaramJlhe um garoto de Iuatore anos Iue tinha em sua 6i4ha &inte e seis a4usa#Qes gra&es5 'stado sL esta&a esperando Iue 4ompletasse a maioridade para tran4a6i>Jlo numa peniten4i>ria5 Uuando o estudante entrou na 4ela e 6e4haram a porta, o rapainho esta&a sentado numa 4adeira, 4om os pAs apoiados no peitoril da Danela5 %ogo de saída, disse para o meu aluno: Todo Todo dia eles mandam alguAm aIui, 4om uma 4on&ersa di6erente5 Uual A a suaK Mais tarde aIuele mo#o iria 4ontarJme5 Pro6essor, Pro6essor, esIue4i tudo na mesma hora5
' &oltou para a es4ola disposto a aprender mais5 Cert Certaa o4 o4as asi$ i$o, o, en en4o 4ont ntre reiJ iJme me 4om um semi semina nari rist staa Iu Iuee esta esta&a &aJs Jsee diri dirigi gind ndoo pa para ra a un uni& i&er ersi sida dade de,, on onde de iria iria 6ae 6aerr uma uma pa pale lest stra ra nu numa ma agremia#$o estudantil5 Pediu Iue orasse por ele5 *obre *obre Iue, espe4i6i4amente, &o4ê gostaria Iue eu orasseK Pe#a a eus Iue eles n$o a4abem 4omigo5 espondiJlhe Iue iria orar para Iue eles 6iessemeatamente isso5 o dia seguinte ele 4omentou: eus atendeu sua ora#$o, ora#$o, pro6essor5 pro6essor5 s estudantes o ha&iam HretalhadoH5 Mas hoDe esse homem tem um aben#oado ministArio entre estudantes uni&ersit>rios, um dos melhores do país5 ' re4onhe4e Iue naIuele dia em Iue 6alou para a agremia#$o estudantil, te&e uma &is$o 4lara de si: des4obriu Iue n$o sabia Iuase nada5 A 0oa Aprendi8a.em
?ma ?ma 6orm 6ormaa de moti moti&a &arr os alun alunos os A estr estrut utur urar ar 4o 4orr rret etam amen ente te a eperiên4ia de aprendiagem5 @ aprendiagem se d> em Iuatro etapas5 @ primeira A a da eGposição, e geralmente todos nLs 6aemos isso muito bem5 *empre re4omendo Iue o 4ontedo dado nesse est>gio seDa anotado, ou gra&ado em 6ita5 s alunos n$o podem ter apenas uma 6orma de 4ontato 4om o 4ontedo5 3 pre4iso ha&er um modo de eles o repassarem di&ersas &ees5 *L assim têm de 6ato 4ondi#$o de 4ompreendêJlo bem5 ', a propLsito, 6iemos uma pesIuisa onde des4obrimos Iue o aprendiado se solidi6i4a melhor, nas mulheres, pela leitura, e nos homens, ou&indoJse 6itas5 b&iamente, eistem e4e#Qes nos dois grupos5 demonstração# ela apresentamos eemplos @ etapa seguinte A a da demonstração# ela pr>ti4os5 ComoK emonstrandoJo nLs mesmos5 mesmos5 s alunos pre4isam &erJnos em 4ampo, batalhando, apli4ando essas &erdades em nossa &ida5 ' Iuando &irem 4omo atuamos na pr>ti4a ir$o dier: HTaí, A eatamente assim Iue Iuero ser5H 'sse A um ponto em Iue muitas &ees 6alhamos5 3 muito 4omum num 4urso para pro6essores de es4ola domini4al a4onte4er o seguinte5 iemos:
Ha prLima aula, &amos dar uma orienta#$o muito importante sobre 4omo 4ontar histLrias5H ', na aula seguinte, esse pro6essor se le&anta e 4ome#a: H3 muito importante 4ontar histLrias5 Wesus 4onta&a histLrias5 Todos os grandes mestres usam esse re4urso5 ?ma histLria geralmente se di&ide em 4in4o partes, Iue s$o as seguintes555H ' Iuando termina a eposi#$o pergunta: H@lguma perguntaKH M>s 4omo A Iue alguAm pode ter alguma perguntaK 'les nem sabem direito o Iue A uma histLria, Iuanto mais ter perguntas5 ' o pro6essor di: Ha prLima aula, &amos ter outra aula mara&ilhosa sobre um assunto muito importanteH, e os alunos 4ontinuam sem saber nada5 @s etapas três e Iuatro 4onsistem de ati&idade pr2tica, mas em 4ondi#Qes di6erentes5 a primeira, o aluno &ai prati4ar numa situa#$o contro$ada depois ter> de 6aêJlo sem supervisão, em situa#Qes reais5 un4a ou&i 6alar de 4ursos de nata#$o por 4orrespondên4ia5 $oS aprendeJse a nadar, nadando, e n$o lendo li&ros sobre o esporte, nem &endo os grandes re4ordistas dar bra#adas de um lado a outro da pis4ina5 Temos Iue 4air na >gua e nadar5 'u 4ostuma&a mandar meus alunos assistirem s aulas de um determinado pro6essor da 6a4uldade de direito5 'ra um dos mais inteligentes mestres Iue 4onhe4i5 *eus alunos se torna&am os melhores ad&ogados do Teas5 Tinha a 6ama de tratar os estudantes 4om 4erta asperea, mas estes sabiam Iue ele os ama&a e Iue emprega&a toda a sua 4apa4idade e 4onhe4imentos para o aprimoramento deles5 as aulas de Dri simulado, ele organia&a um tribunal, 4olo4ando a promotoria de um lado e os ad&ogados de de6esa do outro5 ?m aluno 6aia o papel do Dui e outros o do 4orpo de Durados5 Todo mundo parti4ipa&a da en4ena#$o5 Dulgamento 4ome#a&a, e daí a pou4o l> &inha o pro6essor 4aminhando rapidamente pelo 4orredor 4entral, &o4i6erando 4ontra a promotoria5
0o4ê Iuer me 4on&en4er de Iue &ai 4onduir o 4aso dessa maneira, AK 'm seguida, punhaJse a apontar as 6alhas deles uma por uma5 ' assim Iue termina&a &ira&aJse para o grupo do outro lado e grita&a para os alunos Iue 4ompunham a de6esa: *abem o Iue eu 6aria 4om o arraoado de &o4êsK 'u o arrasaria logo5 Terminada a aula, da&a uma pis4adela para os alunos, e indaga&a: Uuerem saber 4omo eu ganharia 6>4il essa 4ausaK 'nt$o me a4ompanhemX ' le&a&a os alunos para a lan4honete da uni&ersidade, e punhaJse a 4on&ersar 4om eles sobre o 4aso, tomando um 4a6einho5 Certa &e pergunteiJlhe Iual a suaideologia b>si4a sobre o ensino, e respondeuJme: Pre6iro Iue meus alunos per4am aIui, mas ganhem l> 6ora, do Iue ganhem aIui, mas per4am l> 6ora5 ' nLsK *er> Iue nossos alunos est$o HganhandoH dentro da igreDa mas Hperdendo a batalhaH no mundoK @4ho Iue D> 6i uns sete 4ursos sobre e&angelismo pessoal ;um dia esta&a pensando sobre isso e 6i a 4onta: sete<5 Mas para dier a &erdade, nenhum deles me ser&iu de nada5 um dos 4ursos Iue 6i na 6a4uldade, deramJnos uma lista de &ersos bíbli4os para memoriarmos, e algumas das obDe#Qes mais 4omuns Iue os in4rAdulos le&antam5 'm seguida, mandaramJnos para a esta#$o de 6erro de Chi4ago, para e&angeliar5 primeiro suDeito 4om Iuem 4on&ersei, apresentou uma obDe#$o Iue n$o esta&a na lista5 OiIuei totalmente perdido5 3 4laro Iue na Apo4a em Iue era estudante, sabia apontar todas as 6alhas do ensino5 %embroJme de Iue 4ostuma&a 6i4ar sentado na sala de aula pensando5 Rapa, &ue tristea0 :sse curso é o mais fraco &ue 62 fi0 : eu estou pagando0 Culti&ei uma enorme rai de amargura5 Certo dia 4omentei sobre isso 4om um mission>rio e ele disse:
oEie, D> entendi seu problema5 0o4ê tem um senso 4ríti4o negati&o, e n$o 4onstruti&o5 Uuando esti&er na sala, tente 6aer outra 4oisa5 Tra4e uma linha no meio da 6olha do seu 4aderno5 e um lado, &> 6aendo suas anota#Qes, normalmente5 o outro, es4re&a 4omo &o4ê daria a aula5 ?ma boa sugest$o5 esol&i pGJla em pr>ti4a e 6oi assim Iue ali na es4ola mesmo D> 6ui 4riando meus 4on4eitos sobre mAtodos de ensino teolLgi4o5 $o tinha a menorideia de Iue iria le4ionar num semin>rio, mas sentia Iue tinha de ha&er uma 6orma melhor de ensinar do Iue a Iue eu &ia nos 4ursos Iue 6aia5 Uuando 4ome4ei a le4ionar homilAti4a no semin>rio, da&a aos alunos 4erta tare6a Iue sempre nos di&ertia muito5 iia: Ha prLima aula, 4ada um de&e preparar uma ilustra#$o uma ilustra#$o IualIuer, para IualIuer 4oisa e de&er> apresent>Jlaoralmente perante a 4lasseXN a aula seguinte, &ia alguns alunos en4olhendoJse na 4arteira, para Iue eu n$o os &isse5 ' es4olhia eatamente um deles5 0o4ê aí, pode ir 6rente5 'u, pro6essorK 3S &o4ê5 'le se le&anta&a, meio relutante, 4ome#a&a a narrar a ilustra#$o, e daí a pou4o para&a5 @h, pro6essor, esIue4i o 6im da histLria5 eieJme sentar5 $oS n$o &ai se sentar, n$o5 @lguAm aIui a4ha Iue ele de&e se sentarK @ 4lasse respondia Hn$oH em uníssono5 @ í5 inguAm 4on4orda Iue &o4ê de&e se sentar5 @6inal ele a4aba&aJse lembrando do 6inal da histLria5 @ turma toda o aplaudia e ele ia sentarJse, sorrindo5 Ooi a primeira &eK Ooi, pro6essorX
2ostouK $o, respondia ele rindo5 Ooi horrí&el5 'u poderia 4itar inmeros estudantes iguais a esse, Iue hoDe s$o 4onhe4idos interna4ionalmente pelo seu ministArio de prega#$o, sendo bastante admirados5 Mas na primeira &e em Iue pregaram, a eperiên4ia 6oi penosa5 oDe ainda 4ome#o a suar 6rio sempre Iue me re4ordo da primeira &e Iue preguei numa igreDa e da 4on&ersa 4om as pessoas apLs o 4ulto5 %h, meu Deus0 pensei5 Uueria Iue hou&esse um al#ap$o no plpito para eu desapare4er por ele5 Mas no 6im todos disseram gentilmente: pastor, o serm$o 6oi muito bomX Mas eu sabia Iue esta&am apenas sendo 4orteses5 Contudo A assim mesmo Iue todos nLs 4ome#amos5 utro bom mAtodo de ensino A dar tarefa com responsabi$idade# ?m problema sArio do ensino em nossas igreDas A Iue n$o 6aemos isso5 go&erno dos 'stados ?nidos gasta milhQes de dLlares em 4ertos a&iQes e depois deia Iue garotos de deeno&e anos os pilotem5 Mas Iuando esses garotos &êm igreDa, n$o deiamos nem Iue re4olham as o6ertas5 Uuanto mais in&estimos em algo, maior ser> nossa apre4ia#$o por aIuilo5 Uuanto maior 6or o in&estimento, maior ser> o interesse5 ?ma das maiores autoridades em edu4a#$o disseJme Iue o ensino prati4ado nas seitas herAti4as A de altíssimo ní&el, dos melhores do país5 Certa o4asi$o, esta&aJme re4uperando de uma 4irurgia, e n$o 6ui igreDa no domingo pela manh$ 'nt$o bateram porta5 'ram dois homens muito bem &estidos Iue ob&iamente n$o me 4onhe4iam5 ;Ls os e&angAli4os nun4a pensamos em 6aer &isitas e&angelísti4as no domingo de manh$, embora seDa a hora mais pro&>&el de en4ontrar n$oJ4rentes em 4asa5< ?mdeles era Do&em, o outro um pou4o mais &elho5 Con&ideJos para entrar, e logo nos pusemos a 4on&ersar5 'm meio 4on&ersa, 4itaram di&ersos &ersí4ulos bíbli4os5 0e por outra diiam: o grego, isso A assim e assim5
o gregoK indaguei eu a 4erta altura5 Iue o grego tem a &er 4om issoK *r5 endri4Fs, repli4ou o mais Do&em, pare4e Iue o senhor n$o 4onhe4e bem o o&o Testamento'le 6oi es4rito em grego5 Muito interessante, respondi5 0o4ê sabe grego: *ei, disse5 Oa parte do nosso 4urso5 Vtimo, repliIuei5 ' 6ui pegar meu o&o Testamento em grego e entregueiJo a ele5 Oi4ou &ermelho, bran4o, de todas as 4ores5 outro homem &eio em so4orro dele, mas 4ontinuei a re6utar todos os argumentos Iue apresenta&am5 Mas o teto grego aí n$o signi6i4a isso Iue &o4ê est> diendo Iue signi6i4a, n$o5 $o demorou muito, 6oram embora5 ' sabe para onde se dirigiramK Para a 4asa ao ladoK $oS n$o 6oram logo para l>, n$o5 'les s$o inteligentes demais para 4ometer um erro desses5 'sta&a na hora da instru#$o5 OiIuei a espi>Jlos5 es4eram alguns IuarteirQes e pararam numa esIuina, onde 4on&ersaram durante uma hora5 homem mais &elho, Iue naturalmente era o instrutor, de&ia estar epli4ando ao outro 4omo de&eria agir para sair de entaladelas5 *L depois de algum tempo 6oi Iue bateram porta do meu &iinho5 o dia seguinte pergunteiJlhe: Wim, Iual dos dois 6alou maisK mais Do&em, respondeu5 Claro5 'ra ele Iue esta&a sendo treinado5 O nteresse Pessoal
0o4ê D> assistiu leitura de um testamentoK en4arregado da leitura &ai resmungando todo aIuele Darg$o Durídi4o, e todos os presentes 4hegam Iuase a 4o4hilar isto A, todos menos o bene6i4i>rio do testamento5 @pli4a#$o: Iuando o aluno 4onsegue energarJse dentro daIuilo Iue ensinamos, Iuando ele sente Iue A bene6i4i>rio do testamento bíbli4o, Iue tudo di respeito a e$e, seu ní&el de moti&a#$o ser> bem mais ele&ado5
> trinta e 4in4o anos dou aula na mesma es4ola5 ' s &ees me sinto muito Iuebrantado ao &er o impa4to 4ausado pelo ministArio de alguns dos alunos 4uDa &ida eus tem to4ado por intermAdio do meu trabalho5 @4redito Iue a ni4a ra$o por Iue ele tem me usado A Iue, pela sua gra#a, ele 4olo4ou em mim uma inabal>&el 4on6ian#a em sua 4apa4idade de transJ 6ormar &idas5 'spero Iue o 'spírito *anto tenha dado a &o4ê,, pro6essor, essa mesma 4on&i4#$o, pois Iuem n$o a possui limita sensi&elmente a in6luên4ia Iue pode eer4er sobre seus alunos5 'spírito de eus Iuer usarJnos 4omo um instrumento para moti&ar o estudante, atuando etremamente, enIuanto o prLprio 'spírito opera no interior dele5 'istem pessoas Iue n$o trabalham numa sala de aula mas s$o os melhores moti&adores Iue eistem5 *$o mestres, embora n$o possuam o título de mestres5 *$o homens e mulheres Iue est$o 6aendo o trabalho de dis4ipulado, e trans6ormando a &ida e a perspe4ti&a de outros5 Por IuêK PorIue est$o dispostos a se en&ol&er na &ida deles5 'stou 4on&en4ido de Iue IualIuer pessoa, sem e4e#$o, pode sentirJ se moti&ada para aprender5 Mas n$o todas ao mesmo tempo, nem da mesma 6orma nem 4om o mesmo pro6essor5 momento 4erto A de import)n4ia 4ru4ial5 'nsinar, na &erdade, A montar em sala de aula uma bombaJrelLgio, Iue de&er> eplodir algum tempo depois, em outro lo4al5 3 por isso Iue temos de &i&er pela 6e5 e pre4isamos de muita pa4iên4ia, se Iuisermos ser um bom pro6essor5 Pre4isamos 4ompreender tambAm Iue nem todo mundo ir> aprender conosco# @li>s A esse o sentido do 4orpo de Cristo5 0o4ê Iue me lê pode 6alar ao 4ora#$o de uma pessoa a Iuem eu n$o 4onseguiria 6alar por mais Iue me es6or#asse5 ' outro 4rente pode to4ar a &ida de outros 4om Iuem nem eu nem &o4ê 4onseguiríamos êito5 Moti)ação Criati)a
Pare4e Iue os 4rentes de minha igreDa têm um: mensagem sL: HBde por todo o mundo e tirai muitas 6otos5H Uuando est>&amos nos preparando para &iaDar a: riente, disseramJ nos a mesma 4oisa Iue diem atodos Iue &$o &iaDar:
HPor 6a&or, tirem muitas 6otogra6ias5H ' nLs as tiramos5 a &olta 6iemos a eibi#$o dos s$ides para eles5 H@goraH, disse eu para Weanne, Hpassemos segunda etapa5H o domingo seguinte, apLs o 4ulto noturno, 4on&idamos três mAdi4os de nosso grupo de 4omunh$o para irem nossa 4asa5 @li eibimos para eles as 6otos Iue tiramos5 Bsso aí A uma 4líni4a de um lugareDo a6astado5 Como 6oi 6undadaK ?m pro6essor de 4irurgia da 6a4uldade de medi4ina da ?ni&ersidade de ar&ard, um dia, simplesmente resol&eu mandar tudo s 6a&as, largou aes4ola, e disse Iue Iueria entrar em a#$o5 ' 4ontinuei: @í A a 6arm>4ia5 @ 6oto era do interior da 6arm>4ia: sL prateleiras&aias5 Oarm>4iaK indagaram5 Cadê os remAdiosK *ei l>, repliIuei5 3 assim Iue s$o as 6arm>4iasl>5 'spere aí, indagou um deles5 Como pode eistir uma 6arm>4ia sem remAdiosK $o sei5 Mas l> A assim, epliIuei5 Passei 6oto seguinte, e assim por diante atA terminar5 Mas, ao 6inal, a pergunta Iue 6i4ara na 4abe#a deles era: HComo A Iue pode eistiruma 6arm>4ia sem remAdiosKH epois desse dia, aIueles mAdi4os Duntamente 4om algumas outras pessoas en&iaram milhQes de dLlares em remAdios para lugares do mundo onde h> ne4essidade deles5 Como 6oi Iue se interessaramK mAtodo A o mesmo Iue IualIuer pro6essor pode usar rara despertar interesse nos alunos5 Primeiro, 4onhe4êJlos bem e deiar Iue o 4onhe#am5 epois, a partir desse rela4ionamento, usar a 4riati&idade para moti váJlos5
' assim 4omo eus usa di&ersos mAtodos para moti&ar os homens, nLs tambAm pre4isamos ser 4riati&os e &ariar as tA4ni4as empregadas5 Tenho tido o pri&ilAgio de le4ionar para adultos de todas as idades e tambAm para adoles4entes5 W> dei aula para pro6issionais liberais e pessoas das 4lasses menos pri&ilegiadas5 ei aula para 4lasses de homens e 4lasses de mulheresS para mAdi4os e ad&ogados5 ' tambAm D> le4ionei para 4rian#as5 Cada um desses grupos possui suas prLprias poten4ialidades, sua prLpria linha de interesses Iue podem ser estimulados de 6orma 4riati&a5 0eDamos os adoles4entes, por eemplo5 'stou sempre ou&indo pro6essores dierem: H$o 4onsigo 6aer 4om Iue esses garotos se interessem pelo estudo da Pala&ra de eus5H $o 4reio nisso5 Iue h> A Iue n$o Iueremos nos dar ao trabalho de Dogar o anol da 4riati&idade naIuilo Iue mais os interessa, e naIuilo de Iue s$o mais 4apaes5 'm &e de aDudar os Do&ens a 4riar alternati&as para sua energia, nLs bloIueamos seus impulsos para a a#$o e sua maneira prLpria de agir5 @ essa altura, D> de&íamos ter aprendido a sL proibir depois de oferecer uma alternati&a5 $o basta diermos: H$o pode 6aer isso5H Temos Iue 4ompletar: H0o4ê pode 6aer aIuilo5H 'istem igreDas, por eemplo, onde os garotos s$o 6ortemente 4riti4ados por 4ausa das msi4as Iue gostam de ou&ir5 'nt$o digo aos adultos: W> pensaram em deiar esses Do&ens usar esse tipo de msi4aK 'les me olham horroriados5 0o4ê Iuer dier na igre6a Claro5 nde a4ha Iue Iuero dierK um teatro IualIuerK W> &i Do&ens estudarem uma passagem bíbli4a durante horas e horas para depois a musi4arem e a 4antarem num 4ulto5 ?m dos aspe4tos da nossa 4omunidade e&angAli4a Iue mais me in4omoda A nossa tendên4ia de su6o4ar todo tipo de 4riati&idade5 @
4riati&idade humana est> aí, mas n$o abrimos espa#o para Iue ela se mani6este5 Conhe#o um Do&em Iue A um gênio em msi4a5 @inda bem Do&em, regeu a orIuestra sin6Gni4a de sua 4idade no 4on4erto de abertura da temporada5 Com &inte e pou4os anos, era maestro auiliar da *in6Gni4a de o&a BorIue5 'le 6ora prati4amente 4riado numa igreDa e&angAli4a em sua 4idade, mas essa igreDa nunca &uis aproveitar a habi$idade musica$ desse 6ovem# oDe ele se en4ontra a6astado da 6A em Wesus Cristo5 A Manifestação do Poder
@lgumas pessoas diem Iue para se dar tau poderoso testemunho de 6A A pre4iso pro&ar Iue a (íblia A de 6ato a Pala&ra de eus5 @4ho Iue tais4rentes est$o enganando a si mesmos5 @ &erdade A Iue nun4a eperimentaram o poder desse %i&ro em sua &ida di>ria, apli4ando nela suas &erdades, para Iue todos &eDam as trans6orma#Qes radi4ais, sobrenaturais Iue ele opera5 0olta e meia alguAm me pergunta: Como A Iue se 4onsegue moti&ar os outrosK ' minha resposta A a seguinte: *e dermos um 4hoIue em alguAm 4om uma 4arga de&?3???&olts, ele n$o &ai se &irar para nLs e indagar: H0o4ê 6alou alguma 4oisaKH $oS ele &ai estremecer# @ pergunta aIui A: voc' est> moti&adoK Uuem est> moti&ado se torna um agente Iue promo&e mudan#as em outros5 'm seu li&ro The Crisis in the 3niversit= ;@ 4rise nas uni&ersidades<, *ir Ralter Moberly men4iona o 6ato de Iue os e&angAli4os n$o 4onseguiram penetrar 4om o e&angelho nas uni&ersidades5 ' se alguAm lhe di Iue segue a Cristo, ele di: H*e um dA4imo do Iue &o4ê 4rê 6osse &erdade, de&eria estar &ibrando de &ees maisXN > muita gente em nossas igreDas Iue nun4a si entusiasmou 4om a ni4a 4oisa Iue em ltima analise mere4e nosso entusiasmo5 *e A t$o mara&ilhoso, ent$o entusiasmemoJnosX Para Pensar
;@lgumas perguntas para 4ada um responder ou usar 4omo tema de debate 4om outros pro6essores5< 15 iga 4om sin4eridade, Iuais os resultados Iue espera obter na &ida de seus alunos 4omo 6ruto de suas aulasK !5 @nalise as respostas Iue deu para a pergunta nmero 15 *uas epe4tati&as est$o ele&adas demais, peIuenas demais, ou na dimens$o adeIuadaK *e algumas esti&erem muito ele&adas ou muito peIuenas, 4omo &o4ê poder> aDust>Jlas sua realidadeK Cite solu#Qes espe4í6i4as5 /5 Uuando &o4ê est> dando aula para a 4lasse Iue ensina regularmente, Iue por4entagem dos alunos presentes, num dado momento, se mostra a$tamente motivada a aprenderK 5 Uue indí4ios &o4ê pro4uraria nos alunos para saber se est$o desinteressadosK
"92 muitos professores &ue vão para a sa$a de au$a tota$mente despreparados ou preparados apenas em parte# !ão como mensageiros sem mensagem# 8a$ta-$hes a energia e o entusiasmo necess2rios para produirem os resu$tados &ue, centra$iado por direito, devemos esperar de seu traba$ho#" Wohn Milton 2regory
@ A Lei da Preparação Pr)ia s 4orredores sempre 6aem eer4í4ios de alongamento antes de uma 4orrida5 s 4omponentes de uma orIuestra sempre a6inam seus instrumentos antes de um 4on4erto5 ' aluno e pro6essor tambAm pre4isam de uma prepara#$o prA&ia5 @ lei da prepara#$o prA&ia A a seguinte: o processo ensinoaprendiagem é mais eficiente se tanto professor como a$uno estão previamente bem preparados# Bsso tem a &er 4om um dos maiores problemas Iue os pro6essores en6rentam: os alunos 4hegam sala de aula frios# *uponhamos Iue alguAm esteDa le4ionando o li&ro de Bsaías para uma5 4lasse de adultos, na es4ola domini4al5 um 4erto domingo o4orre um milagre: ele &ai dispor de toda uma hora, sessenta minutos, para ensinar ;A Iue nesse dia n$o &ai ha&er a abertura da es4ola<5 'nt$o ele 4onta 4om um bom tempo para desen&ol&er seu trabalho5 ' prin4ipia diendo: H0amos abrir em Bsaías !75H %ogo os alunos 4ome#am a pensar:
1 &ue ser2 &ue h2 nessa passagem, .sa4as NO %h, &uem sabe0 : &ue me importa também Mas se esse pro6essor 6or 4ompetente e 4rer 6irmemente no &alor do ensino desse 4apítulo para nossa &ida hoDe, re4onhe4er> Iue n$o se trata apenas de 4onhe4er bem um teto, mas tambAm apli4>Jlo ao seu &i&er5 ' pou4o a pou4o a 4lasse &aiJse HaIue4endoH e 4ome#a a apre4iar o estudo5 @li>s, medida em Iue se aproima o 6inal da aula 4ome#am a o4orrerJlhes di&ersas perguntas5 @ passagem estudada aborda &>rios problemas e IuestQes pertinentes &ida deles5 estudo despertou neles um pro6undo interesse5 Mas o tempo a4abou5 Terminou a aula5 o domingo seguinte, o pro6essor entra na sala edi: H0amos abrir em Bsaías !85H 1 &ue ser2 &ue h2 em .sa4as N Fão sei# ue me importa0 ' A dessa maneira Iue eles, 4lasse e pro6essor, &$o rompendo pelo li&ro5 2ostaria de sugerir aIui uma 6orma alternati&a de trabalho para se obter maior pro&eito do tempo de aula: n$o esperar pelo iní4io da aula para despertar interesse nos alunos5 0amos ante4ipar isso, para Iue Iuando os alunos 4hegarem na sala D> &enham 4om a mente em a#$oS ent$o A sL 4ontinuar5 ' assim, Iuando se en4errar a aula, eles prLprios ter$o des4oberto as respostas de suas perguntas, bem 4omo a solu#$o para seus problemas, e se sentir$o moti&ados a 4ontinuar estudando o teto, ou soinhos, ou em 4ompanhia de outros5 'arefas Pro)eitosas
@ lei da prepara#$o prA&ia 4onstitui a base para se dar tarefas para casa# Mas pode ser Iue menor men#$o disso o leitor tenha uma 4rise de paranLia5 H@h, irm$o endri4Fs, o senhor n$o 4onhe4e minha 4lasse5 'les n$o &$o 6aer tare6as5 Z pura perda de tempo5H Posso garantirJlhe Iue se &o4ê n$o lhes passar tare6as, n$o as 6ar$o mesmo5 Mas por Iue n$o eperimenta para &er 4omo se 4omportamK Uuero o6ere4er aIui algumas sugestQes sobre o assunto5 Pensemos numa situa#$o típi4a para muitas 4lasses5 1 professor a4haJse totalmente preparado, isto A, es4udou muito bem uma determinada passagem da (íblia5 1s a$unos, ou pelo menos a maioria deles, n$o a leram nem uma &e nos ltimos seis meses5 professor 4hega 4heio de entusiasmo, pois des4obriu nela solu#Qes para muitos problemas e indaga#Qes pessoais5 Mas e$es 4hegam sem nada5 'ssa situa#$o se repete tambAm em muitos sermQes de domingo5 'm minha opini$o A a maior 6alha do ministArio de prega#$o: os ou&intes se a4ham muito pou4o preparados para o Iue &$o ou&ir, bem 4omo para o Iue se segue depois5 'nt$o &amos meditar ligeiramente sobre o &alor da tare6a para 4asa5 0eDo nela três &antagens5 15 % tarefa co$oca o pensamento em movimento# % tare6a A uma espA4ie de HaIue4imentoH mental5 Uuando a aula 4ome#a, a mente do aluno D> est> HprAJaIue4idaH5 !5 1 a$uno passa a ter um ponto de partida# @ tare6a A a base sobre a Iual o pro6essor pode Hedi6i4arH a li#$o5 Conhe4endo a passagem pre&iamente, o aluno D> per4ebe as di6i4uldades dela, as IuestQes Iue aborda e 4omo ela se apli4a em sua &ida5 W> tem indaga#Qes sobre o assuntoS sua 4uriosidade est> despertada5 /5 1 a$uno aprende a estudar a <4b$ia independentemente# 'sse A o prin4ipal bene6í4io de uma tare6a bem elaborada5 aluno 4ria o h>bito de n$o apenas ou&ir o ensino da Pala&ra mas de estud>Jla ele mesmo5 ' obser&e o Iue a4onte4e depois5
%embremos Iue nossa meta 4omo pro6essores A 6ormar estudiosos da (íblia para o resto da &ida5 ossa aula de&e ser apenas uma 6orma de estimul>Jlos a issoS n$o pode tomar o lugar desse estudo parti4ular5 ' a ni4a maneira pela Iual poderemos le&ar os outros a se entusiasmarem 4om a Pala&ra de eus A in4enti&>Jlos a HeplorarH suas &erdades por si mesmos5 Uuais as 4ara4terísti4as de uma tare6a bem elaboradaK 'm primeiro lugar, ela pre4isa ser muito 4riati&a, e n$o apenas uma tare6apara se 6aer em 4asa5 Bsso Iuer dier Iue ao prepar>Jlas pre4isamos ter um obDeti&o de6inido, o Iue &ai eigir de nLs longo tempo de prepara#$o, pois uma tare6a bem elaborada n$o 4ai do 4Au em nossa m$o5 *egundo, ela pre4isa le&ar o aluno a pensar5 e&e 4onter mais Iuestionamentos do Iue respostasS de&e 6or#ar o aluno a eer4itar a mente5 e4onhe#o Iue esse eer4itamento pode ser doloroso, mas A tambAm muito pro&eitoso, se 6eito sob a dire#$o do 'spírito *anto de eus5 Ter4eiro, temos Iue dar tare6as plausí&eis5 $o adianta darmos trabalho Iue esteDa a4ima da 4apa4idade do aluno5 Mas 4omo de&emos agir se, apesar de termos passado tare6as 4riati&as, tare6as Iue pro&o4am re6le$o e Iue est$o dentro da 4apa4idade dos alunos, mesmo assim eles n$o as 6ieremK ?ma solu#$o simples: in4luir no período da aula a eempli6i4a#$o da tare6a5 0amos es4re&er na Iuadro uma pergunta bem interessante, dessas Iue le&am o aluno a pensar5 'm seguida, leiamos uma passagem bíbli4a Iue responda a essa pergunta5 ;Pre4isamos ter o 4uidado de apresentar as 4oisas nessa ordem primeiro a pergunta e depois o teto para Iue eles saibam o Iue de&em pro4urar na passagem a ser lida5< utra solu#$o: le&>Jlos a dis4utir suas eperiên4ias5 0amos perguntar Iuais os problemas Iue est$o en6rentando no momento em 4asa, no trabalho ou na es4ola5 Certa &e, eperimentei 6aer isso numa 4lasse de 4asais, 4onsiderada muito problem>ti4a5 a&iamJme dito: H@Iuela turma n$o 6ala nada em sala, n$o gosta de 6aer tare6asS n$o 6a nada5H $o 6ala, n$o 6a, n$o 6a5 Hbrigado pela in6orma#$oH, respondi5
o primeiro dia em Iue 6ui dar aula para a turma, distribuí entre eles alguns 4artQeinhos em bran4o e epliIuei: Hlhe aIui gente, tenho muita 4on6ian#a em &o4ês5 *ei Iue 4ada um te&e um tipo de 6orma#$o, as ati&idades e o4upa#Qes s$o di6erentes, et45 'nt$o Iuero Iue me respondam uma 4oisa: se &o4ês soubessem Iue poderiam re4eber agora a solu#$o de três problemas sArios de sua &ida, Iuais seriam os três Iue 4itariam primeiroK $o A pre4iso assinar5 @penas es4re&am Iuais os problemas Iue mais os inIuietam no momento5H ei alguns minutos para es4re&erem, e depois re4olhi os 4artQes5 lheiJos e em seguida pusJme a ler alguns em &o alta5 $o demorou muito, e alguAm 4omentou: H@4ho Iue nLs de&íamos 4on&ersar sobre essas 4oisas na 4lasse5H aí a pou4o esta&am todos en&ol&idos e ti&e di6i4uldade em en4errar o debate5 Certo dia um dos alunos da 4lasse disse: H$o sei bem se posso 6alar disso aIui, mas para ser sin4ero, na IuintaJ6eira, eu e minha mulher 4hegamos 4on4lus$o de Iue se n$o 4onseguirmos Ha4ertar os ponteirosH, &amos nos separar5H 3 4laro Iue esse tipo de 4oment>rio pode Dogar a 4asa abaio5 ' 6oi o Iue su4edeu5 ou&e um debate bastante a4alorado5 @6inal, se as pessoas n$o puderem epor esse tipo de problema numa 4lasse de es4ola domini4al ou num grupo de estudo bíbli4o, onde A Iue poder$o 4on&ersar sobre eleK 'studos têm demonstrado um 6ato muito interessante: eiste uma rela#$o in&ersamente propor4ional entre a previsibi$idade de nossos atos e o impacto Iue podemos 4ausar5 Uuanto maior 6or essa pre&isibilidade, menor o impa4to Iue 4ausamos5 ' do mesmo modo, Iuanto menor a pre&isibilidade, maior o impa4to5 ;bser&emos, porAm, Iue isso di respeito a mAtodos, n$o a pr>ti4as morais5< @ ilustra#$o 4l>ssi4a desse prin4ípio A a &ida de Wesus Cristo5 inguAm nun4a podia predier o Iue ele iria 6aer5
Certo dia os herodianos e 6ariseus se Duntaram e eles eram pessoas Iue nun4a se Dunta&am, a ponto de nem 4aminharem no mesmo lado da rua, a n$o ser para 4ombater um inimigo 4omum5 Mas por 4ausa daIuele omem re&olu4ion>rio, eles se Duntaram, diendo: 0amos peg>Jlo nessa Iuest$o do tributo5 @6inal, os herodianos s$o 6a&or>&eis ao go&erno romano e os 6ariseus s$o antagGni4os a ele5 'nt$o &amos 6aer Jlhe uma pergunta sobre isso5 *e ele disser Iue A 6a&or>&el ao pagamento do imposto, nLs o pegamosS se ele disser Iue A 4ontra, voc's o pegam5 0amos l>5 Ooram pro4ura de Wesus e disseram: Mestre, de&emos ou n$o pagar tributo a CAsarK Têm uma moeda aíK indagou Wesus5 ?ma moedaK Claro, aIui est>5 ' lhe entregaram uma moeda5 e Iuem A essa ins4ri#$o nelaK perguntou ele5 @h, A de CAsar, responderam5 'nt$o, deem a CAsar o Iue A de CAsar e a eus o Iue A de eus5 'les 6i4aram estupe6atos, e 6oram saindo dali5 @lguns passos mais adiante, pararam e se puseram a 4o4hi4har uns 4om os outros: Uuem 6oi Iue te&e a bela ideia de 6aer aIuela pergunta boba para ele, heinK Wesus era impre&isí&el demais5 Perto dele ninguAm 6i4a&a entediado5 Mas A triste assistir a alguns 4ultos, 4lasses de es4ola domini4al e de estudo bíbli4o em nossas igreDas5 Tudo A t$o pre&isí&el Iue se pegarmos no sono e a4ordarmos de minutos depois, eles estar$o eatamente onde a4h>&amos Iue iriam estar5 3 4omo disse 4erto bispo da BgreDa @ngli4ana: H@ todo lugar onde Paulo ia sempre ha&ia ou um tumulto ou um a&i&amento5 Mas eu, aonde eu &ou sempre ser&em 4h>5H ' o Iue a4onte4e nos lugares aonde &o4ê &aiK
Lutando Contra o "il*ncio
0o4ê D> olhou para um 4a4horro e lhe dirigiu uma pergunta muito sAriaK Uual 6oi a rea#$o deleK Pois A essa a rea#$o Iue obtenho em algumas 4lasses Iuando 6a#o 4ertas perguntas: a epress$o silen4iosa de um 4a4horro5 'nt$o penso: ta$ve e$es não tenham entendido# ' 6a#o a mesma pergunta usando outras pala&ras5 @ rea#$o 4ontinua a mesma5 W> hou&e atA o 4mulo de alguAm me dier: Ls n$o temos de 6alar nada aIui5 0o4ê A Iue A o pro6issional no assuntoS diga &o4ê5 Mas &o4ês s$o os pro6issionais na &ida5 'u Ha4reditoH em &o4ês, gente, e Iuero Iue se epressem e digam o Iue pensam5 'u Iuero ou&ir A o Iue &ai pela 4abe#a de &o4ês5 epito a pergunta, e 6i4o 4alado5 s alunos 4ome#am a sentir o peso do silên4io5 @lguns tossem5 Mas sou pa4iente5 Posso esperar o tempo Iue eles Iuiserem5 Por 6im alguAm di: lhe, &ou dier o Iue estou pensando, tal&e n$o seDa a resposta 4erta, mas a4ho Iue555 'st> derrubada a barreira5 @pLs anos de obser&a#$o, des4obri Iue a maioria dos alunos adultos seDa um ad&ogado, atleta pro6issional, oper>rio, ou IualIuer outro tipo ;D> le4ionei para todos eles e todos s$o iguais nesse ponto< n$o 4on6ia muito na sua 4ompreens$o da (íblia, e por 4ausa disso n$o gosta de 6alar em sala de aula5 Como resol&er esse problemaK Uuando 4ome4ei a trabalhar 4om os Dogadores de 6utebol ameri4ano dos CoAbo=s, de allas, disseJlhes: apaes, &amos aprender a estudar a (íblia5 @ rea#$o deles 6oi engra#adíssima5 @h, outor endri4Fs, sabe o Iue A, o senhor n$o est> entendendo5 Ls somos Dogadores de 6utebol5 ?m dos Dogadores da de6esa a6irmou Iue os ata4antes nem sabiam ler5 Mas 4onsegui 6aer 4om Iue lessem a (íblia, e orienteiJos sobre 4omo
en4ontramos as li#Qes dela5 ' a 4ada &e Iue a4ha&am uma delas, por mais elementar Iue 6osse, eu me mostra&a todo empolgado5 segredo do estudo bíbli4o A este: ensinar os outros o Iue de&em pro4urar nas 's4rituras, 's4rituras, e na 4erta eles o en4ontrar$o5 Uuando os alunos 4on6iam em nLs, nossa 6un#$o A utiliar essa 4on6ian#a para le&>Jlos auto4on6ian#a5 ' Iuanto maior 6or a 4on6ian#a Iue ti&eremem nLs, maior ser> a possibilidade de atingirmos esse obDeti&o5 Bsso n$o A muito 6>4il, pois alguns deles D> est$o nessas 4lasses h> anos5 Cristaliaram a idAia de Iue a eles 4abe re4eber tudo prontinho do pro6essor, e a tare6a deste A d>Jlo d>Jlo a eles5 Uuanto aos alunos Iue têm re4eio de parti4ipar da aula, temos Iue 6aer duas 4oisas: ;1< insistir para Iue parti4ipemS ;!< e assim Iue o 6ierem, demonstrar satis6a#$o pela parti4ipa#$o deles5 Tenho Tenho dito sempre a meus alunos: H0o4ês pre4isam entender Iue, na minha aula, a ni4a pergunta HbobaH A a Iue n$o A 6eita5 3 4omo uma 6arpa Iue se n$o tira d> pus5 'nt$o, ninguAm &ai rir de perguntas nem de 4oment>rios 6eitos aIui5 UualIuer 4oisa Iue disserem ser> le&ada muito a sArioXN ' sempre Iue alguAm di algo, 4omento: 4o mento: HVtimoX muito obrigadoXH u digo: HBnteressante, D> estudo a (íblia h> muitos anos, mas nun4a tinha energado isso, nessa passagem5 Ooi LtimoS muito obrigadoXH u ent$o: H*ua pergunta 6oi uma das mais inteligentes Iue D> ou&i 4om rela#$o a esse teto5H e&emoss aco$her e&emo aco$her a$egremente a$egremente tudo Iue disserem, e &aloriar bem aIuele Iue d> a 4ontribui#$o5 ' Iuando alguAm em nossa 4lasse di: H@ pergunta Iue &ou 6aer tal&e seDa muito boba, mas &ou 6aêJla assim mesmo5 Tem muito tempo
Iue estou Iuerendo perguntar isso555H est>Jnos 6aendo um grande elogio5 3 Iue soubemos 4riar a atmos6era de liberdade, na Iual os alunos sentemJse estimulados a 6aer perguntas Iue antes tinham re4eio de eternar5 Per.untas Dif!ceis
Como agir Iuando um aluno nos pergunta pe rgunta algo Iue n$o sabemosK @ resposta do pro6essor A muito importante, pois pare4e Iue o lema de muitas 4lasses A: H3 melhor 6i4ar de bo4a 6e4hada e deiar Iue os outros pensem Iue sou burro, do Iue abrir a bo4a e tirarJlhes tirarJlhes a d&ida5H Por isso, o melhor A dier: H*ua pergunta A Ltima, mas ainda n$o tenho uma resposta para ela5 Mas &ou tentar estud>Jla para responder depois5H 3 possí&el Iue todos nLs nos lembremos de pro6essores, tal&e atA da 6a4uldade, Iue responderam a perguntas por meio de reti4ên4ias: H(om555 A555 o 4aso A555 4onseIuentemente555 A 4omo se 6osse555 a maioria dos entendidos do assunto diria Iue555H e por aí &ai5 ' a essa altura o aluno D> est> pensando: aposto &ue e$e não sabe a resposta# Meu melhor pro6essor da 6a4uldade era uma das maiores autoridades em o&o Testamento5 Certo dia, na aula, um aluno 6eJlhe uma pergunta, e ele respondeu assim: Hapa, essa A a pergunta mais pro6unda Iue D> me 6ieram nos trinta e seis anos Iue le4iono5 Mas n$o posso darJlhe uma resposta agora porIue se a desse seria muito super6i4ial5 0ou estudar o assunto e depois lhe responderei5 @lguAm @lguAm tem mais alguma pergunta boa 4omo a desse rapaKH $o pre4isamos tentar HtapearH ninguAm5 $o pre4isamos ter a4anhamento de dier: H$o sei5H ' Iuanto a perguntas HperigosasHK HperigosasHK @4redito Iue esse de&e ser o ponto 6orte daIueles Iue 4onseguem mais su4esso no trabalho 4om in4rAdulos5 *abem responder tais perguntas sem 4air na de6ensi&a5 Certa &e eu esta&a dirigindo uma 4lasse de estudos bíbli4os para in4rAdulos5 'stud>&amos o '&angelho de Mar4os5 @ 4erta altura um rapa le&antou a m$o e disse:
senhor n$o est> Iuerendo dier Iue Wesus Cristo A eus, est>K Como essa pergunta seria respondida na maioria de nossas igreDasK @ resposta A de suma import)n4ia pois o Iue est> em Dogo A a sal&a#$o de uma alma5 espondi assim: Wim, Wim, essa sua pergunta A Ltima, pois to4a eatamente no )mago da Iues Iu est$ t$o5 o5 Tem tudo tudo a &e &err 4o 4om m o Iu Iuee esta estam mos estu estuda dand ndo5 o5 *er> *er> Iu Iuee todomundo ou&iu o Iue ele disseK Uuer repetir a pergunta, WimK e4ebendo uma rea#$o positi&a para tal pergunta, uma pessoa 4omo Wim tal&e nem ou#a direito as respostas Iue dermos5 Iue ele 4aptar> prin4ipalmente ser> nossa nossa atitude para 4om ele, e A assim Iue o ganhamos5 Mas se lhe dermos uma resposta 6ulminante, pro&a&elmente ele nun4a mais perguntar> nada, e pode atA nem apare4er mais no estudo bíbli4o5 Como Controlar os Monopoli8adores
Iue 6aer Iuando um aluno 4ome#a a monopoliar monopoliar a dis4uss$o dis4uss$o do assunto, e se mostra resistente ao 4ontrole do pro6essorK Uuero sugerir um plano em três etapas5 Prim Primei eiro ro,, mani6 mani6es esta tarr ap apre re#o #o pe pela la 4o 4ont ntri ribu bui# i#$o $o dele5 dele5 *er> *er> bom 4on&ersar 4om essa pessoa parti4ularmente e dierJlhe: H@pre4io imensamente sua parti4ipa#$o na aula5 *e eu 4onseguisse Iue todos os alunos parti4ipassem 4omo &o4ê, 6i4aria muito 6eli5H 3 possí&el Iue ninguAm nun4a lhe tenha dito isso5 @ maioria dos dirigentes lhe dirige um olhar 4arran4udo, 4omo Iuerendo dier: HUuer 4alar a bo4aXH 3 4laro Iue ele n$o atende, mas entende bem a mensagem5 *egundo, pedir a esse aluno um 6a&or: H0o4ê D> obser&ou Iue h> muitas pessoas Iue n$o parti4ipam do debateK *er> Iue pode aDudarJme a 6aer essa gente entrar na dis4uss$oK 0o4ê poderia 4ooperar 4omigo nisso5 Modere seus 4oment>rios um pou4o, e &amos &er se o resto da 4lasse se en&ol&e no estudo 4omo 4o mo &o4ê5H 'sse mAtodo tem um e6eito e 6eito 6as4inante5
Por ltimo, dirigir a e$e uma pergunta, bem no meio da aula5 Pode ser a primeira &e Iue alguAm lhe 6a uma pergunta, e ele entender> 4laramente Iue apre4iamos de 6ato o Iue ele tem a dier5 Oi isso 4erta &e 4om um rapa Iue esti&era monopoliando as aulas, e ele 6i4ou admirado5 H@h, o senhor Iuer Iue eu respondaKH ' apLs a aula ele me disse: @4ho Iue tenho sido um 4hato, n$o AK 3 mesmoK repliIuei5 Por Iue est> 4om essa impress$oK @h, epli4ou, a gente per4ebe isso por aí na atitude dos outros5 Mas Iuero agrade4er ao senhor porIue se interessou em ou&ir o Iue eu Iueria dier5 inguAm nun4a me tinha dado essa aten#$o5 'nt$o, em &e de su6o4ar a euber)n4ia dele, ganheiJo para o meu lado5 ' A isso Iue todos nLs Iueremos5 %e4ionar A muito interessante Iuando temos uma &is$o 4orreta do Iue estamos 6aendo: ganh>Jlos para o nosso lado5 Certa o4asi$o um aluno me disse Iue resol&era Ie iria 4asarJse algum diaX Pensei: estamos conseguindo a$guma coisa a&ui# ' 4omentei: (om, Ltima notí4iaX 0o4ê D> sabe mais ou menos Iue tipo de mo#a est> pro4urandoK 'le tirou da pasta três 6olhas de papel 4ontendo as eigên4ias dele5 3, estou &endo Iue &o4ê tem pensado bastante no assunto, disse5 *abe, estou es4re&endo um li&ro sobre o 4asamento5 *er> Iue poderia emprestarJme sua listaK rapa 6i4ou etasiado5 Claro, pro6essor, 4laro5 Iue o senhor Iuiser Iue eu 6a#a para aDud>Jlo, estou s ordens5 'u ganhara aIuele aluno para meu lado5 epois de dar uma lida r>pida em sua lista, pergunteiJlhe:
essas eigên4ias aIui, Iuantas voc' atendeK A mportBncia de Fa8er Anotaçes
Por ltimo, pre4isamos 4ompreender Iue a maioria das pessoas n$o se 4on&en4eu ainda do Iuanto A importante 6aer anota#Qes na sala de aula, e tal&e nem saiba tomar nota da matAria dada5 *e alguAm n$o a4redita no Iue estou diendo de&ia pro4urar olhar as 6olhas de papel Iue s$o deiadas nas 4arteiras5 Oa#o isso sempre Iue &ou 6alar em alguma igreDa5 3 um ser&i#o meio de eladoria, Iue ninguAm nos pediu para 6aer, mas A muito interessante5 *e eu men4ionar H4$o esIuimLH numa ilustra#$o,en4ontrarei uma 6olha de papel onde ha&er> es4rita apenas uma pala&ra: 4$o5 ' pode ser Iue aIuela anota#$o tenha sido 6eita pela mesma senhora Iue, saída do 4ulto, dissera: H*abe de uma 4oisa, 4erta &e, eu tambAm ti&e um 4$o esIuimL5H ?m bom modo de ensinar os alunos a 6aer anota#Qes A irJlhes o6ere4endo um esbo#o b>si4o do 4ontedo da aula5 epois, medida Iue as aulas prosseguem, &amos tornando os esbo#os 4ada &e mais resumidos, de 6orma a obrig>Jlos a ir a4res4entando as in6orma#Qes adi4ionais5 aí a pou4o eles D> n$o &$o mais simplesmente es4re&er a pala&ra H4$oH, mas anotar$o todo o ensino da ilustra#$o5 Por esse mAtodo, treinamos os alunos para ou&ir 4om inteligên4ia5 Certa &e dei uma aula de estudo bíbli4o para pro6issionais liberais em allas5 a&ia na turma um homem 4om di&ersos títulos de doutorado, pessoa muito inteligente, muito pro4urado para 4onsultoria, e Iue ha&ia estudado no Bnstituto de Te4nologia de Massa4husetts5 'n6im, atributos mentais n$o lhe 6alta&am5 o entanto, assistia s aulas ali sentado, Iuieto, 4om os olhos abertos mas as m$os paradas5 Certo dia, na hora do 4a6einho, aproimeiJmedele5 u&i dier Iue estudou no BTM, 4omentei5 3 &erdade, repli4ou5 2ostouK @h, 6oi um 4urso e4elente5 Costuma&a 6aer anota#Qes nas aulasK
Uuer dier, l> no BTMK 35 Claro5 Tenho pilhas e pilhas de anota#Qes5 ' elas lhe s$o teisK @h, muito5 *$o o meu ganhaJp$o, instrumento de trabalho5 Bsso A LtimoX W> pensou em 6aer anota#Qes em nosso estudoK Uuer dier, aIuiK o estudo bíbli4oK 35 $o, repli4ou5 un4a tinha pensado nisso5 Mas A uma boaideia5 TambAm a4ho5 a aula seguinte, ele troue uma pran4heta de m$o, e passou a 6aer anota#Qes5 ?m pou4o depois de ha&er ini4iado a aula, ele le&antouJse e disse: endri4Fs, eu Iueria 6aer uma pergunta5 ' de l> para 4> n$o parou mais de parti4ipar5 'le Iue antes 6i4a&a 4omo Iue apenas olhando de longe, agora entrou e passou a en&ol&erJse no pro4esso de aprendiagem5 W> aprendeu a apli4ar as &erdades bíbli4as sua &ida parti4ular e pro6issional, e parti4ipa ati&amente dos estudos5 Para Pensar
;@lgumas perguntas para o pro6essor 6aer uma a&alia#$o de seu desempenho, ou para utiliar 4omo base para debates 4om outros pro6essores5< 15 @o prepararJse para dar uma aula, Iue passos&o4ê geralmente obser&aK Uual deles A o maisimportanteK Uual A o de menor import)n4ia para&o4êK !5 0o4ê a4ha Iue s &ees est> sendo muito pre&isí&el e, 4onseIuentemente, deiando de 4ausar impa4to nos alunosK @note pelo menos umas seis ati&idades did>ti4as, Iue poderia utiliar para sua 4lasse, e Iue seriam radi4almente di6erentes do seu mAtodo e sua maneira de ensinar5 's4re&aJas
mesmo Iue a4he Iue n$o adiantaria utili>Jlas5 epois apliIue em sua sala as Iue a4har melhores5 /5 Pro4ure re4ordarJse de alguma o4asi$o, Iuando era estudante, de uma determinada aula em Iue sentia &ontade de 6aer anota#Qes5 Iue 6oi Iue despertou essa &ontade em &o4êK 5 @nalise as situa#Qes propostas abaio, para uma 4lasse de adultos na es4ola domini4al, e responda Iual seria sua melhor rea#$o para 4ada uma delas5 a< ois alunos da 4lasse, ambos indi&íduos de personalidade 6orte, est$o prati4amente dis4utindo entre si, 4ada um de6endendo um ponto de &ista oposto ao do outro, e Iue di respeito a um ponto doutrin>rio se4und>rio, dentro da li#$o estudada5 'm dado momento, &o4ê per4ebe Iue sL &o4ê e os dois est$o parti4ipando do debate, embora os outros alunos esteDam apre4iando a disputa5 b< urante a semana, ao preparar a li#$o de domingo, &o4ê en4ontrou um e4elente li&ro sobre o assunto Iue &ai ser estudado, mas Iue D> se a4ha esgotado5 esse li&ro, &o4ê retirou uma longa lista de sugestQes pr>ti4as muito &aliosas Iue pretende analisar durante a aula5 Mas ao 4hegar igreDa de manh$, ;e D> ligeiramente atrasado< des4obre Iue a &elha m>Iuina ero da igreDa est> 4om de6eito5 @ 4lasse de&e ter iní4io dentro de dois minutos, e &o4ê possui apenas a sua lista de sugestQes5 *eus alunos n$o têm o 4ostume de traer l>pis e papel para a aula, e nem de tomar notas5 4< ?ma &isitante uma senhora Iue ali 4ompare4e pela primeira &e e Iue aparentemente n$o 4onhe4e bem a nenhum dos alunos de repente 4ome#a a 4horar, bem no meio da li#$o5 d< ois alunos 6ieram a tare6a Iue &o4ê mar4ou para 4asa 4om muito interesse, e se a4ham ansiosos para 6alar dela, e debater IuestQes mais pro6undas Iue lhes o4orreram durante a semana5 s outros, a maioria, ou n$o 6ieram a tare6a ou a 6ieram de 6orma in4ompleta ;ali>s todos por raQes Dustas<, mas apesar disso est$o muito interessados em estudar bem o assunto5 e< ?ma aluna da 4lasse, Iue se mostra bastante ner&osa, de repente, no meio do estudo, di Iue se sente muito preo4upada 4om 4erto
problema e Iue pre4isa abrirJse5 Bn6orma Iue ela e uma amiga sua, de longa data ;Iue ali>s se a4ha presente e de repente 6i4a muito &ermelha< est$o tendo um desentendimento Iue &em atrapalhando sua amiade, e Iue a amiga se re4usou a tentar resol&er a Iuest$o parti4ularmente5 -5 'stude a lista dada para re4apitula#$o, na p>gina 1//5 Uuais os prin4ípios dentre os Iue s$o men4ionados aí Iue &o4ê tem posto em pr>ti4a ao ensinarK Uual ou Iuais deles &o4ê sente Iue pre4isa melhorarK
"Todo a&ue$e, porém, &ue for bem instru4do ser2 como o seu mestre#" %u4as "5.b5
O n)estimento Oa#amos agora uma re&is$o 6inal5 @presentamos neste li&ro sete prin4ípios did>ti4os, 4om o obDeti&o de estimular a mente e o sentimento do pro6essor, le&andoJo a#$o5 Lei do Professor# Uuem p>ra de H4res4erH hoDe, p>ra de ensinar amanh$5 Lei do :nsino# @ maneira 4omo os alunos aprendem de&e determinar a maneira 4omo ensinamos5 Lei da %tividade# Uuanto maior o ní&el de en&ol&imento no pro4esso de aprendiagem, maior o &olume de 4ontedo apreendido5 Lei da Comunicação# Para Iue haDa 4omuni4a#$o A ne4ess>rio Iue se estabele#am pontes de liga#$o entre o 4omuni4ador e o re4eptor5 Lei do Coração# ensino Iue realmente 4ausa impa4to n$o A o Iue passa de uma mente para outra, mas de um 4ora#$o para outro5 Lei da 7otivação# ensino ser> mais e6i4iente se o aluno se en4ontrar adeIuadamente moti&ado5
Lei da Preparação# pro4esso ensinoJaprendiagem A mais e6i4iente se tanto aluno 4omo pro6essor est$o pre&iamente bem preparados5 'ssas leis s$o prin4ípios b>si4os Iue se a4ham intrinse4amente rela4ionados ao pro4esso de ensino5 *e os 4ompreendermos bem e os apli4armos nossa pr>ti4a did>ti4a, 4onseguiremos promo&er mudan#as permanentes na &ida dos alunos, seDam eles de Iue 6aia et>ria 6orem, seDa Iual 6or a matAria Iue le4ionarmos, e seDa Iual 6or nosso 4onteto 4ultural5 e&emos manter sempre na lembran#a, porAm, Iue essas leis s$o apenas prin4ípios5 ' Iuando eus Iuer realiar seus propLsitos, ele n$o usa prin4ípios, usa pessoas5 osso su4esso na tare6a de ensinar n$o depende de nosso domínio dessas leis, mas de n/s mesmos, 4omo pessoas, e prin4ipalmente da liberdade Iue dermos ao poder de eus para Iue ele atue em nLs5 segredo de tudo n$o A o Iue 6aemos para eus, mas o Iue permitimos Iue e$e 6a#a por nosso intermAdio5 eus Iuer usarJnos 4omo elementos 4atalisadores, e medida Iue 6ormos permitindo Iue ele trans6orme e reno&e nosso entendimento, estaremos nos preparando para essa 6un#$o5 'nt$o, &o4ê est> disposto a deiar Iue eus o trans6orme, para Iue possa de 6ato 4ausar impa4to em outrosK 'ssa disposi#$o, essa entrega pessoal pode ser o passo mais importante em dire#$o ao seu êito 4omo pro6essor5 ?m &elho mission>rio disse, 4erta &e, Iue os 4rentes da 'uropa oriental s$o grandes na 4onsagra#$o a eus, mas pobres de 4onhe4imento doutrin>rio, e Iue os do 4idente, ao 4ontr>rio, s$o ri4os de 4onhe4imentos, mas 6alhos na 4onsagra#$o pessoal5 ' A &erdadeS muitos de nLs, 4rentes do 4idente, estamos nos tornando espiritualmente de6ormados, nani4os, de&ido a uma de6i4iên4ia em nosso 4ompromisso pessoal 4om eus5 @ Iuest$o, embora in4Gmoda, A: estamos dispostos a pagar o pre#o do 4res4imento espiritualK Pois a &erdade A Iue eiste um pre#o a ser pago5 ensino e6i4iente n$o se a4ha &enda por aí, a pre#o de liIuida#$o, n$o5 'stou 4erto de Iue Iuem 4ompreender bem todos esses 6atos, de bom grado ir> pagar o pre#o5 @ alegria e a satis6a#$o de o6ere4er um ensino e6i4iente A por demais grati6i4ante, para ser tro4ado por um trabalho limitado e metas ta4anhas5