Ofried Hõffe Immanuel Kan
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O QUE POSSO SABER? A CTCA A RZO PUR
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NENENL Z 1 - O campo de batalha da metaíica ("Peácio" pimeia edião)
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Kant denomina a ciência fundamental filosóca, por ele pojetada, de iosofia transcendenta. ara diferen ciá-la da ilosoia tanscendenta medieval, podese ala de losoa transcendental crítica. ant a desenvolve pri meio com reerência à razão como aculdade de conheci mento. sta ee chama também de azão teórica ou espe culativa, à dierença da razão prática, ou sea, da acudade de desejar o isso a pimeira cítica pode se chamada mais exatamente "crítica da razão especulativa pura (B I O ato de Knt renuncir ao adjet adjetvo vo adiciona indi indi ca que ele, ao edigr esta obra, estava pensando somente numa única cítica da razão. nda ue às vezes a agumentação tome um cami nho sinuoso nos seus pormenores, a Cca da zo p
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é o su couo uma oba bm composa. O "pf co à pma dção xpõ um om damco a gca suação m qu s coa a aão humaa uma suação qu g a sua ppa cíca dmado as sgaçõs sgs coado su dsac so m dpos d uma gad ola a sguda pa a sab a "Daéca. m xpcaçõs poxas Ka os cofoa com a codção pca da mafísca a qua apac como cssa ao msmo mpo mpossí. os mpõms à aão humaa cas qusõs qu ão podm s adas mas ampouco podm s spoddas A VI Tas qusõs ão podm s adas poqu a aão busca a a adad d obsaçõs xpêcas cos p cípos gas qu lm ssa adad ão como um caos são como um odo suuado como cosão udad Já as cêcas auas pocuam po as pcí pos qu as ucam m oas gas. A masca ão qu oua cosa a ão s coua pguado aé o fa m d paa a mo camho. A ogação s compa com cos pcípos qu ão são cod coados po ouos; os pcípos úlmos são codco as quao a aão s ma a xpêca sm p a coa codçõs cada mas moas mas uca ago codcoado aa pod apsa dsso pô fm ogação a aão "co a pcípos ... qu ascdm oda xpêca possíl mas qu pacm ão obsa ão suspos qu aé o sso comum cos com s A VI ac qu o úmo fda mo da xpêca s coa aém d oda a xp êca. o sso sua sgação s chama mafísca am: aém mea) da físca da aua A aa d ob cohcmos dpd m da xpêca pcpa a aão "m scudão
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coadçõs bd) o um ado mos mosa a Ka mas a d h boas aõs paa ama qu o mudo m um co mço qu Dus xs qu a oad é a ama é moa po ouo ado podmos ambém coa boas aõs paa ama o coo assm como qu ão é possí d qua é a posção ca. Como os pcípos amados dm foma a bas da xpêca pac a ua fcos a xpêca Mas sa ão pod s o céo qu os pcípos mascos são po df ção aém d oda xpêca. Aqulo qu cosu a mafísca a sab o ascd da xpêca é am bém a aão d qu la sa mpossí como cêca Não são obsculos xos qu s opõm à mafísca É sua ppa aua ou sa o cohcmo dpd da xpêca ou cohcmo puo da aão qu a soa; assm a mafísca s oa campo pmodal d dspuas ms A VIII A pma das pas gas cosu a mafís ca acoasa psada a época moda po o ms como Dscas sposa abach Lb ouos. Ka psa odaa pmo a mafísca scoa d Woff qu sa época pac as cdas usas Woff cosda a xpêca como fo guía d cohcmo mas acda poém a poss bdad d cohc algo sob a adad com o mo psa aão pua). Ka oma os acoasas po dog mcos dspcos poqu mpõm ao homm d madas suposçõs bscas sm cíca péa da aão po xmpo qu a alma é d aa smps moal qu o mudo m um comço Dus xs As cooésas os dogmácos fam com qu a mafísca acab m aaqua como sguda pa ga apacm os cécos qu mam "os fdamos
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d td cnhcimnt m uma ignrância artificial (B 41) "liquda(m sumaramnt tda a mtafísca Mas ls nã pd impdir qu s dmátics cntum smpr rtmand a alavra ara Kant é Joh Locke (162174) qu m tmps rcnts z a tntava d pôr m a tdas as dsputas mdant uma sooga" (tra da narza ltralmnt "d ntndimnt human (A I. Jhn Lck qu rita n Essay coce g Hma Udestadg [nsai acrca d ntndimnt hman 169 a dtrna casana das déas ncpis nats rrsnta mpirism durna qu fnda mnta m útima instância td cnhcimnt m uma xrência intrna u xtrna ngand assim qualqur pssibildad d um cnhcimnt xtrampric. Já qu Dad um fs cu cticsm dsrtu Kant d "sn dmátc (c. caítul ), também prnc as mirstas (cf. B 27 s Kant ntndrá na "Dalética transcndnta a luta pla mtasica cm uma dsuta ntr racnaism mprism As cntvérsas ntr s dgmátcs s cétcs s mpristas lvam qua indrnça qu s nã limina as prguntas da mtaísica a mns as xcui d camp d uma filsfia qu rtnda sr cntíca sta é a psiçã d um iuminsm vlgar qu trata cm dsrz a m tafsca utrra "ranha d tdas as ciências (A VIII s Mas a ndirnça m rlaçã mtasica dz Kant nã pd sr mantda rqu "aquls prtnss deets tas na mdda m qu pnsam ralmnt algma cisa rcam "initavlmnt m airmaçõs mtasicas A m t m nncads sbr s s prn cíps sbr fundamnt mpric u surampíric d cnhcmnt tmam partid na dsuta cntradi znds rnvam camp d batalha da mtafísica
O QU OSSO SABR A CC D RÃO PUR
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Fig 6 ríc d zão pur lh e st me eç
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Kant não s squiva das prgntas da mtasica nm adr a uma das parts litigants. Sgu a única va, ain da inxporada, qu libra ralmnt a mtaísica d sua siuação aporética: o stabcimnto d um tribunal. m lugar da gurra aparc o procso udicia, qu xamina imparcialmn as possibilidads d um conhcimnto puro da razão, ratiica as aspiraçõs gimas rjia as prtnsõs sm undamnto Um xam dssa naturza, qu nvolv discrnimnto justiicação, s chama, no snido origina do rmo, "crica (m grgo e distinguir, ulgar, var ant o tribunal) O tíulo kaniano d "rítica não sigica uma condnação da razão pura, s não uma" dtrminação tano das onts, como da xtnsão dos limis da, porém do a partir d princípios (AXII) (nconramos as primiras ntativas d uma críica na prgunta, primiro d Lock, dpois d um, sobr a capacidad humana d conhcimnto) Uma vz qu todo conhcnto indpndn da xpriência não pod r, por dinição, o su ndamnto na xpriência, prcisa sr invstigada a possibilidad d um conhcimno puro da razão pa prpria razão pura No tribuna qu Kant instaura para rsovr o caso " dog maismo conra mpirismo cicismo, é a razão pura qu s julga a si msma A Cica da z p é o auo xam a autolgiimação da razão indpndnt da x prência. É na auocrítica qu a razão manisa o su podr mas st podr sr para sua auolimitação Na primra part da Cca, na stética na Aaítica, ncontras o cdigo qu contém um primiro uo sobr a disputa m o o da mtasica: m contraposição ao mprsmo xist ndamntos ndpndnts da xpência, por isso um conhcimnto rigorsamnt univrsal ncssário porém st conhcimnto s imita, contrariamnt ao ra
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cionalismo, ao âmbito da xpriência possv. Logo, na sgnda par, na Dialéica, o procsso é ado a cabo ormamnt é dcidido d orma diniiva om rla ção a objtos além d oda a xpriência, a razão s mostra sm consisência Assim qu a mov somnt no âmbito d sus prprios concitos, incorr m contradi çõs Kan rcusa anto o mpirismo como o racionais mo xsm idéias puras da razão mas mramn como princípios rlativos a sriço da xprência No dcorrr do autoxam, a razão rita o raciona ismo porqu o pnamnto puro não é capaz d conhcr a raidad orém, a razão rjia ambém o mpirismo É vrdad qu Kan admit qu todo conhcimno com ça com a xpriência mas não rsulta disso, como supõ o mpirismo, qu o conhcimno provnha xclusivamn da xpriência. o contrário, mmo o conhcimno mpírico s mosra impossívl sm ons indpndns da xpriência Uma orma básica do conhcimnto mprico consis na conxão d dois vnos, como causa ito Loc k drivou os concitos d causa ito da xprência, admiindo, contudo, a possibilidad d um conhcimn to aém da riência Kant considra isso um" dvanio 127) crtos supostos ndamntais da xpriência, como o princípio d causalidad ("todas as transormaçõs sucdm conorm ao princípio d causa ito), não são produto da xpriência, nm posibiitam um conh cimno além da xpriência Mas os suposos ndamn tais também não nascm do hábito (psicolgico), como acrdita um (bd.). ls são univralmn váidos, d modo q Kan nan, m conrapoição ao ccismo, acha posvl um conhcimnto obivo Dmonstrando a xistência d crtas condiçõs da xpriência não mpíricas , portanto, univrsalmnt válidas, Kant mostra
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que metísc é possível, ms, em contrposção o r cionlismo, somente como teoi experiênci, e não como um ciênc que trnscene o âmbto experiênc; e, à ieenç o empismo, não como teoi empíc, senão como teori tnscenentl experiênci (c cp 4) Convencio importânci hstórc e su cític zão, Knt oguhosmente erricção e to os os eros (A) Ee cet te especco s ques tões, com bse em princípos e e om complet bd.) rmno ousmente que não eve hve um só probem metsco que não tenh so souciono qui ou p cu solução não se tenh onecio o menos chve (A XIII) Est pretensão e Knt pece, pelo menos, exger A iéi e que n rest à posterioie senão sistemtizção e tuo em orm iátic (A X é esment não só pel históri losoi posteor Knt, como tmbém pelo esenvovimento o pensmento o próprio Knt té seu Ops pstmm. No entnto, não est nenhum úvi: o progm kntino e um cític rzão e seus eementos princips, como vr copenicn p o sueto trnscenentl e gção ente teor o conhecimento e teor o objeto, emonstção e elementos prioístcos em too conhecmento e istinção entre enômeno e cois em s, cusm um proun eom ime Fosoi, que tcionmente é chm metísc. 2 A revouão copernicana ("Preácio eunda edião)
À ierenç o pmero eáco, no qu Knt in pecs chmr tenção o eito, o reácio à segun
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eição eix tnsprecer serene e um uto que está seguro o cráter evolucionário e sus iés Knt ntegou os Pregômes à su Crtca lcnçno s sim, em lgums ptes, um cez mio Como os probems pecem em gel mis istintmente n segn eição, seguinte exposição bseseá nel A iéi prncpl é revolução copenicn o pensmento Knt pretene evr metísic o cmnho seg o e um cênci (BI). or sso e não poe c vez ecomeç, ms eve vnç Fzer pogessos só é possíve quno se pocee conome um pno e se se guem mets e quno os especists n mtéri con corm no que se eee à orm o procemento Ms n metísic não exste um consenso sobe o métoo; or isso, e não poe esperr nenhum pogresso, pesr o esorço e ois mil nos N Crca da z p Knt petene ornece esse novo métoo O escrto n não contém metsc como ciênci, ms sim o seu pessu posto necessário; ee é um trto o métoo (B ) A exemplo e tês iscpns univeslmente eco nhecis té hoe como cêncis, lógic, mtemátic e ciênci nturl, Knt most como se escobe o c minho seguo ciênc O cso ms simpes é o ó gic. isto que e investig n mis que s egrs ormis e too o pensmento ( el segiu ese os tempos mis emotos (B VIII), nomemente ese Aistótees, o cmnho sego cênc. Como ne o entenmento só se ocup e si mesmo e e su om, ógc é simpesmente o vestíbulo s cêncis (B IX) e esempenh n crític zão o ppel e pão negtivo pr s cêncis res ciêncis res tmbém se ocupm e obetos Aps um se e n às cegs, es encontrm o cminho
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sego da cênca "aças à ntução fez de um só ho mem" Essa ntuição fndadoa da cência consste em uma "revolução no modo de pensar" No caso da matemáca esta evolução aconteceu já na tiudade e consste numa idéia que se pratica em toda demonstação geoméica: paa os s da cência, não basta ve smpes mente uma gra geométrica ou meramente perseg seu conceito; é precso constuía a segundo concetos pópos X s Esta idéa tem graves conseqüêncas de uma coisa só se pode sabe com ceteza aquio que se coocou no seu conceito; só mediante um pensa e um constri criativos toase possíve o conhecmento centíco Poém, aquio que se cooca no objeto não pode proceder dos nossos preconceitos pessoais; do conário, tratasea de ocoências abitáas mas não de um conhecmento objevo A matemátca como cênca se deve então a uma condção aparentemente impossíve: um suposto subjevo que, no entanto, é obetivamente vádo Na ciência nata, Kant descobe a mesma esttura básca Para se toar ciência, também a físca necessta de "uma revoução do seu modo de pensa" XII) Esta consiste na idéia proposta peo fiósofo btânico Bacon (15611626) mas só reaizada nos expementos de Gae e de Torcei, de que a razão só conhece da natue za "o que ela mesma poduz seundo o seu pojeto" Como conrmam os centistas modeos em sua prátca e em sua teora, ees não desempenham ante a natueza o papel "de um auno que se deixa dta tudo o que o professo que, mas sm o de um uz nomeado que bi ga as testemunhas a esponde às pergntas que ee lhes popõe" (ibid.) Para que também a metafsica alcance namente a dgnidade de uma cência, Kant propõe que ea faça ga
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mente uma revoução em seu modo de pensar, uma re voução que coloque, como no caso da matemática e da cênca natural, o sujeto cognoscente numa reação cradoa com o obeto Kant entende sua proposta como uma hipótese, como um experimento da azão que só pode se justficar peo seu pópro sucesso Sua fosofia trans cendenta não petende de mo do agm, como s e objeta feqüentemente, ser uma t eora nfaíve, o que signfca ra contradizer a condção mínima da epstemoogia aua ou seja, o postuado de falblidade Só que a refutação dos projetos transcendentas de pensamento não é pos síve com os recursos das ciêncas empírcas Por tratarse de expermentos da razão, só podem valdase por meo da razão ou, porém, fracassar ante ea O expermento da razão conrmase em duas etapas Po um ado, acredita Kant, sua proposta permite fnda mentar a objetvidade da matemática e da ciência natu ral matemátca; isto ocorre na "Estétca transcendental" e na "Analítca transcendenta". A Ctica da rzão pur contém em suas duas prmeras partes uma teoria fosó fica da matemátca e da cênca natura matemátca Em oposição a algumas tendências do neokantismo, que re duzem a prmeia crtica da razão a uma mera "teoria da experiência" Cohen, 1 924), o escrito tem mais uma pa te, a "Dialética transcendenta" Nesta última, Kant mos tra que no mod o tradcona de pensar o objeto da meta sca, o incondcionado, "não pode ser pensado sem con tradição" ) Em contrapartida, com o novo modo de pensa, as contradições antinomas desaparecem Nis so eside a contraprova em favo da revolução no modo de pensa a razão se reconcla consgo mesma, de modo que o expermento pode ser consderado bemsuceddo e a proposta verdadera e fndada
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conceitos precisos á ugr ificules que fizerm com que prgmists como M. G hte e Quine colocssem em úvi ulie e ts conceitos. A pror - a poseror
rimeiro Knt ssume, como se fosse nur, osção o emprsmo, segino críc e ocke refere te às éis ins e Descrtes e firmno que, pelo menos seguno o tempo, too nosso conhecimeno co meç com experênci" 1) É cero que mbém rconliss como eibniz ou olff não terim úvi em firmr com Knt que não é possível conhecimeno l gum sem obeos que feem nossos senos e em p r e prouzm por s próprios represenções, em pre ponhm em movimento noss ivie o conhecimeno" (bíd.). Ms o início no tempo é isso que ocke não vê (cf II 14) não signc origem re primz temporl não se segue que não exist our fone e conhecimento for experênci or isso, o empirismo que susen es excusvie incorre em um generlizção nmissível. A hipótese e que mesmo o nosso conhecimento e experênci sej um composto o que recebemos por meio e mpressões e o que o nosso própro poer e conhecimento (pens provoc o por mpressões sensíveis) fornece e s mesmo" ) é, segno Kn, tmbém comptível com primzi tempor experênci e merece por isso um invesigçã mis etlh Com est hpótese Knt propõe um meição enre o empirismo e ocke e o rcionlismo e Descrtes O conhecmeno que tem su origem n experiênci Knt chmo e a poseríor (posterior", por se bser em impressões sensíveis) e o conhecmeno que é ine
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penene e o impressão os senios chmse a pror (nerior", porque su nmentção inepene e qulquer experiênci) De coro com críic o em pirismo e o progm e um conhecmeno puro rzão, Knt se nteress por queles conhecimentos que são purmente a pror, já que eles não se mesc n e empírico" e se relzm não só inepenenemente es ou quel expeiênc, ms e moo absouamen e inepenente e to expeiênci" (B 3) r sngr ene o conhecmeno purmene prorísico e o conhecmento empírico, Kn nc us crceístics que á form inouzis por lão e Aistóees (p. ex, nos Segundos anaos cp I 2) m e scernir o vereiro sber (pseme: ciênc) mer opinião (doxa) necessie rgoros, em virue qu go não poe ser outr cos o que el é, e gener e bsou que não permie nenhum exceção como possível" 4) Como experiênci somene comprov fos, ms não impossbilie e poer ser outr cois nem mpossblie e um exceção genere bsolut e necessie rgoros são, e fo, s crc eríscs o a pror puro Ana o snéo
O primeiro pr concetul a pror a poseríorí" stingue os conhecimentos, seguno su oigem, em conhecmenos rzão ou experiênc O segno p concetul, "nlítico snéco", respone à pergunt cerc o que ecie vere e um juízo: "O nmento egímo igção enre sueio e preco se enconr no sujeio ou for ele?" Ain q gms explcções e Kn possm cusr um mleeno pscoógico, Kn não enene por uízos" os processos pscológicos
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o ao e julgar, mas e moo lógico eucaos ou airmações, a saber, aquea igação (síese) e represeações que preee vaiae objeiva Para Ka os juízos güisicamee êm a esrura e sujeio e pio, a parir a qual surge a eição e juízos aíicos e siéicos No eao, como esem juízos e ão pos suem esrura e sujeiopreicao, a eiição kaia a era que ser ampiaa K eiga como anaos oos os juízos cujo pre icao esá coio ocuamee o coceio o sujeio (B 10) Assm ee cosera como aalicamee veraeira a airmação e que oos os corpos são exesos, porque se poe vericar iepeeemee e oa experêca pela mera aáise o sujeio "corpo que ese coém em s o precao " exeso Sobre a verae e proposições aalíicas eciem uicamee o s coceios o sujeio e o preicao, assim como o prcípio e coração (B 12), que Ka cosera como prcípio e oa a lógica ormal (c B 19 ss) Seguo Lebz, proposições aalícas são veraeiras em oos os muos possíveis, seguo Ka sua egação implica uma coraição No eao, para M G . he e V O Qui e, ambas as expicações ão resovem o probema, já que os coceios e "muo possíve e e "auocoraição precsam por sua vez ser expcaos Mas aé essa críca é coroversa Para Ka, "aaiicamee veraeiro ão em o mesmo sigiicao que "veraeiro por eição, uma vez que ele cosiera a eção exaa e compea como uma coição mais rigorosa; juízos aalícos poem ser ormaos com coceios cuja eição exaa e compea (aia) ão se cohece Juízos aaícos poem versar sobre objeos que perecem ao muo a experiêca e
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poem armar, por exemplo, que oo Shmme cavalo braco é braco, que ehum soleiro é casao, ou com Ka ( 92) que um homem icuo ão é culo Porém, a verae o coeo armao ão se ece pea experêca, mas ucamee com a ajua e les lógicas eemeares, pressupoo as regras semâicas aquela líga em que a armação é ormulaa Aa que as reras semâicas cosiam aos empírcos e possam varar, os juízos aaícos são, seguo Ka, ecessaramee veraeiros Pois a aaicae ão se reere a regras semâicas, mas uma vez pressuposas as regras semâicas somee à reação ere o coceo o su jeio e o coceio o preicao Se as regras semâicas muam e, por exempo, se " Shmme ão sigiica mais "cavalo braco, eão ão eríamos mais um juízo aa íco, apesar e usarmos o mesmo ermo Snéos são oos os juízos ãoaalícos, ou seja, oas aqueas airmações cuja verae suposas as r egras semâicas a liguagem ão poe ser ecoraa uicamee com a ajua o pricípio e coraição, ou, mas geralmee, com a ajua as leis lógcas Juízos aaíicos só expicam o sujeio aravés o precao; juí zos siécos, ao corário, ampiam o cohecimeo acerca o sujeo A upa isição "aalíico siéco e a pror a poseror permie ao oo quaro possibiaes e combiação: ) juízos aaíicos a pror (2) juízos aa íicos a poseror (3 juízos siéicos a pror e (4 juízos séicos a poseror Duas esas, a saber, ) e (4) ão são probemáicas, equao uma ercera possibiiae (2) é escaraa Juízos aalíicos são váios a pror por seu própro coceio por sso ão poe haver juízos aaíicos a poseror (2) O ao e que a ampliação (si
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téic) o conhecimeno humno se á pel expeiênci é óbvio p nós e não ofeece nenhum ificule; os uízos empicos (4) são sempe sinécos ;' seu nmento é constiuío pe expeinci À ifeenç os uízos níticos a poseror os uí zos sinéicos a pror 3) são possíveis conceitulmente. A quesão se ess possibiie conceiul poe elizse isto é se há e fto uízos sintéicos a pror e potnto mplição o conhecimeno neio to expeiê nci es quesão ecie sobe possibilie mesc como ciênci ois à ifeenç ógc metfísic eve mpli o conhecimento humno; seus enuncios são sinéticos Como metsic consise em um conhe cimento puo zão el cece legitimção pe expeiênci; seus uízos são válios a pror Assim pe gunt fnmen Cra da razão pur é: Como são possíveis uízos sinéticos a pror? Es pegunt é o mesmo empo questão vitl fiosofi. D espos epenem com efeito possibiie exisênci e um obeo pópro e invesigção p fioso e p ossibilie e um conhecimeno genuinmente filosófico ifeene o conhecimeno ns ciêncis níics e empíics À pimei vis um conhecimeno inepenente expeiênci e o mesmo tempo sinéico pece insólito e po isso bsne emot possibilie e um filoso uônom No ennto s possibilies umentm consievemene se não só n metsic ms mbém em os s ciêncis eóics ocoem como Knt fim uzos sinéicos a pror Nese cso o conhecimen o mefísic não ficri fo o onnuum s ciêncis N su pimei fse o empirismo lógico (Schlick Cnp Reichenbch) fimá que á o conceio e um
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conhecimeno sinéico a pror é contitóio pois lógic e experênci são s únics fones e conhecimento oém mis e ele miiá que s ciêncis empíics conêm poposições sbe poposições nomoógics que poem se pens confims ou fsics pel expeiênci ms não nments po el Segno Knt o cáte sinéico a pror geometi e em gel memátic se funment sobetuo nos pincípios como po exemplo que inh et é isânci mis cur enre ois ponos 16) Mesmo que os teoems mtemáticos possm se euzios os pncípios e moo pumente lógico e tenhm potno speco lóco eles somene são válios sob o pessuposto os princípios sintéticos motivo pelo qu Kn fi m que juzos maemáos são em ge snos" B 4) No cso ciênci ntul (físic) pens os seus pincípios possuem cáe sintético a pror Como exemplos Knt cit elemenos físic clássic: o pincípio conserção méi e o pincípio igle e ção e eção isto é o eceio xiom e Newton 7 s) Como memátic e ciênci ntu evem su vlie obetiv elementos inepenenes expeiênci pegn nmenl Cra sobe possibilie e uízos sintéicos a pror iviese pimeio ns us pegunts específics: como são possíveis ) mtemáic pu e 2) ciênci ntu pu. A es se cescent como pegun básic 3) como é possível me físic como ciênci Knt espone às us pimeis peguns n eséic nscenen e n nític nscenen. A pimei pe Cra ofeece pois um epistemoo mtemátic e ciênci ntl ms não no senio e um eoi empiconlíic ms e um cic zão Aiás Cra esenvove um eo e
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cêncs não losófcs exclusvmente pr mtemtc e cênc ntur mtemtc os, pr Knt, são un cmente ests cêncs que representm exemplos nu tves e conhecmento ojetvo A cêncs hstó r, ltertur e s cêncs socs não são toms em conserção sso não tem ver pens com o fto e que ests estvm pouco esenvolvs n époc e Knt Knt possu um conceto muto rgoroso e cênc que não rc tuo o que se entene hoe por el A cên c utêntc ege que su certez sej potc (nec es sr) conhecmento que poe conter certez mermen te empírc é pens um ser em sento mprópro M 468). N Ca, Knt rm que quele mun o rel, que consermos ojetvo em oposção toos os munos fctícos ou sujetvos, conce com o mun o mtetc e cênc nturl mtemtc Sem úv, um s rzões funments o enor me sucesso e nfluênc urour Cta da zão pua evese est upl crcunstânc pmeo, Knt não só reconhece prmz o ser mtemtc e cênc nturl mtemtc, ms tmém o nment flosocmente e, seuno, esven no ecorrer fun mentção té lguns elementos e conções mte mtc e físc que não provêm s cêncs específ c, ms, o contrro, são sempre pressupostos por es Assm, tref seculr que flosof ssume com o nscmento cênc nturl mtemtc encontr um solução stsftór pr ms s prtes pr o mpul so nvestgor s cêncs especícs utônom, que recusm to etermnção por prte loso e pr o lego metfísco flosof, que etermnou hstó r o espírto o Ocente ese os gregos, com su pretensão vees eterns
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No entnto, funmentção flosófc nvestgção centífc utônom não represent pr Knt um fm em s Os mtemtcos, centsts nturez e teó rcos cênc, que se ocupm o estuo Ca da azão pua, às vezes não vêem que, n vere, ntenção e Knt é ser e est é tecer e prncpl per gunt como é possível metfísc como cênc A nvestgção os eementos sntétcos a po mtem tc e cênc nturl pur fornece se pr ss o As conções que possltm únc ojet nquestonvel, ojetve mtem tc e cênc ntu r l pur, são s que ecem sore possle e um conhecmento ojetvo tmém for experênc, ou sej, sore posse metfísc como cênc N segn prte Cta, n étc trnscenent, Knt or est questão Tmém neste contexto ele se ocup e um rele, sto é, metfísc como sposção ntur, qu possu, não ostnte, no âmto o conhecmento, um presposção à utousão A rzão humn crê que poe conhecer ojetos lém e to experênc orém, tos s tenttvs e responer às pergunts nturs sore o começo o muno, sore exstênc e Deus etc levm rzão contrções s questões só poem ser resolvs se se reconhece o resulto revolução coperncn, ser, stnção entre fenômeno e cos em s, e se lmt o conhecmento ojetvo o âmto experênc possível 4.4 A matemátca contém juízo ntétco priori?
J enz cretr que mtemtc poe ser funment só prtr e efnções e o prncípo e
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contradição (Nouveaux essais sur l'entendement humain Novo ensaio sobre o entendimento umano], livro I cap. VII) e que ea é, portanto, uma ciência analtca Na pesquisa mais recente, a crítica ao caráter sintético a priori da matemática é quase uma opinião comum Foram sobretudo o matemático e lósofo Gottob Frege (1848 1925) e o matemático Dad Hibert (1862 194) que defenderam o caráter anaítico da matemática, Frege com a prova de que o conceito de número e através dee, os conceitos fndamentais da aritmétca podem ser deidos in contestavemente com recrsos meramente ógicos (Grundlagen der Arithmetik [Fundamentos da aritmética] 1884 ) e Hibert, por meio da axiomatização da aritmética e da geometria Os fiósofos e matemáticos A N Witeead (1861 1947) e B Russe (18721970), na sua obra Principia Mathematica, e o fiósofo Rudolf Carnap (18911970) fizeram com que a tese do caráter anaíco da matemáti ca se incorporasse à filosoa anaítica e ficasse, desde então, quase incontestada De outro lado, bert Einstein (1879 1 955), à uz do desenvolvimento da geometria não eucidiana e de sua apicação na teoria gera da reatividade, afrmou que até os axiomas da geometria são proposições empíricas, ao passo que o físico Henri Poincaré (18541912) os consi dera como convenções; em ambos os casos os axioas perdem seu caráter apriorístico Assim, os matemáticos e os ósofos negam o caráter sntético da matemática, e os físicos seu caráter a priori. Ao contrário do que se poderia supor, ambas as vertentes são compatíveis entre si É preciso, no entanto, distinguir entre a geometria matemática (pura) e a geometria ísica (apicada) Neste ca so, a geomeia matemá tica pode ser váida a priori, mas só porque ea é anaítca
O QUE POSSO SABER? A CCA D RO PU
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A geometria física passa a ser, ao contrário, um sistema de hipóteses empiricamente vericáveis sobre as pro predades do espaço fsico la é t ida como sintética, mas só porque se nda na experiência e, portanto, renuncia à sua pretensão apriorística Tanto a geometria matemá tica como também a geometria física perdem seu caráter de conecimentos sintéticos a priori, de modo que a con cepção de Kant parece hoje "competamente errada Como Kant tem em vsta a matemática pura, a tese do caráter empírico da geometria apicada não o atinge Mas também a afirmação do caráter analítico da mate mática pura não é tão indiscutivelmente cara como o su pôs a losoa anaíca durate muito tempo Essa posição é contestada já por duas importantes correntes matemá ticas: a escoa intuicionista do oandês L E Brouwer 18811966) e a concepção construtivsta (operativa) de Pau Lorenzen (Eínfhrung in die operative Logik und Ma thematik, 1955) ou de E Bishop (Te Foundations oJCons tructíve Mathematics, 1967) Mesmo entre fiósofos que se sentem igados ao pensamento anaítico, como, por exem plo, J Hna ou, já anterormente, E. W Beth e, segindo a ambos, Brittan (caps 23), o caráter anaítico da mate mática é considerado com ceticismo O argumento prin cipal de Hinika é este pertencem à matemática intui ções e representações individuais; ambas não pertencem à ógica, assim como a matemática não é excusivamen te anaítica Segundo K Lambert e C Parsons (cf Brittan, 56 ss ), entre os omas da geomeria há enunciados exis tenciais (como, por exempo, "há peo menos dois pon tos) mas os enunciados estenciais não pertencem às verdades ógcas, que segndo eibniz são váidas em todos os mundos possíveis; os enunciados estenciais da matemática não são váidos "em todos os mundos pos
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v, ma omn m odo o mndo "ralm poívi. Sgndo Bran (69 , a anaiiidad da gm ria pra pod r nndda m rê apo, porm nnm d onnn Em m primio nido, a gomia pra pod r onidrada omo anala, poq o onáro do nnado gomro ra a oonadóio. Ma no o ao, á q o xioma da paralla, po xmplo, diívl, d modo q am daada apna a ooçõ da goma diana, no d oda gomria fndada, po onáio, ma nova goma, no lidana. Corrpondn mn, á da ora d onno, ada ma da v d onradçõ. Em m gndo ndo, a gom ria pra anaíia porq a propoiçõ ó podm r ddzida om a ada d dniçõ da ógia A gomra ria no ma vrdad amn ógia ria q valr paa odo o mndo pov na rai dad, pom, io no am na gomria ldiana Em oa aavra a propoçõ da gomra om vrdadira no ndo pamn lógio, no riam q êlo m oda a npraçõ na raidad, m algma inrpraçõ d onan no ógia, nonramo popoçõ gomia omo vrdadira ora omo fala nalmn, pod onda a gomria pra omo m onno d propoiçõ no inrrada, qr dizr, no pod faa d pono, l na prfíi, ma d P', S, B , io , d on io lmnar d ma oia axiomaizada no n do d Hib onxo, ma popoço omada omo anaíia porq no á inrprada , or ano, "vazia " m onúdo, a gomra mamá ia onv m ma iênia analíia, á q la no
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ama nnm onúdo. Bian m obado q n ao á onfndindo ma dnço, a abr, aqla n ropoçõ no inrprada propoçõ inr prada, om m argmno. No nano, mai mpo an a obço d q a propoiçõ no npra da no onim ainda ma goma, ma vz q no raam d ono açõ aai. Só a inr praço paal inrpraço d primiro gra do axioma az d m onno d pooiçõ no inr pada ma goma, nqano a naço d gndo ga da goma mamáia va a ma go mria íia Tndo m via argmno, á boa razõ, ambm gndo g, Hlbr l, para onidra a mamáa omo êna no anaía a mamáa pa omo m onimno ino a pror O agmno do própro Kan o xpoo no prómo apo S ap do onda a mamáia pra omo anaa, qa o a onqüêna paa a Cra da zão pura? Paa Kan, a do aár nio a pror da mamáia rlvan m do ndo. Por um ado, la dv, paa a a da azo omo oia da maíia, nga ma iênia probmáa no onno da iên ia ronda. Para ana a dúda ob a ma fía, Kan moa q plo mno o po d nniado d ma mafíia inífia, a abr, do ízo ino a pror, a aima d qlq dúda E ipo d nn ado nona nm âmbo q, dd a Anigidad, nngm m qonado a ndad, a ab, na mamáa Ea obaço pod dzir a dúvida qano à poibilidad d ma maa nífia, ma no pod garanr a a indad. Ao onáro, a
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metasica cientíica oderia ser ossel meso se não houesse nenhum conhecimento sintético a em outros luares A resosta à erunta crucial rimeira Cra se é ossíel uma metaísica ceníca, indeen de, ortanto, do caráter sintético a príor da matemática. Por ouro ado odese dizer ue, ara a crtica da razão como teoria do conecimento objetio, a tese do ca ráter sintético a príor da matemática é um motio ara rocurar os ressuostos arioísticos de todo coneci mento Se o conecmento objeto é sntétco a prí seus ressuostos deem sêlo também Já ue no entanto, os ressuostos estão localizados em um nel mais roundo do ue o rrio conhecimento, a airmação de Kant sobre a estência de ressuostos sintéticos o deria ser mantida mesmo sob a condição da não alidade da hitese epsemoóa a reseito do modo de co nhecimento da matemática. 45 O concito tancnnal
Kant cama de transcendental a inestiação com a ual ele resonde à trlice erunta sobre a ossibilda de dos juízos sintéticos a príorí Este conceito central ara a crítica da razão está exosto "arcialmente a malen tendidos horreis aihiner, 7) Do mesmo modo ue "transcendente e " transcendência, o termo "trans cendental ertence ao erbo latino ransendere" ue literalmente siniica "ultraassar um limite Se os ter mos "transcendente e "transcendência suerem um mundo além do nosso mundo da exeriência, Kant re ta a idéia seundo a ual o " além, o mundo sura sensel, sea alo obeto aa o ual ossa aer um co
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necimento álido no âmbito do terico É erdade ue também na inestiação transcendental de Kant se ultraassa a exeriência Porém, o sentido desse ultraassar se inerte Pelo menos no incio, Kant se olta ara trás, não ara a rente o âmbito terico, ele não busca um "transmundo atrás da exeriência, "muito lone ou em "alturas etéreas, mundo esse do ual ietzsce escar nece como objeto da ilosoia tradicional Kant retende desendar as condições prvas da exeriência o luar do conhecimento de um outo mundo, aarece o conhe cimento oriinário de nosso mundo e de nosso saber ob jetio Kant inestia a estrutura rounda, réemiricamente álida de toda exeriência, estutura ue ele conorme ao exerimento de razão da reolução coer nicana resume no sueito o "retrocesso relexio, a crtica da razão rocura os elementos ariorísticos ue constituem a subjetidade terica Com Kant, o conceito do transcendental aduiriu uma naturalidade ue az com ue não se coloue mais a ernta ela sua oriem Já no ina do século III se airma ue o conceito oi introduzido or Kant a erdade, já a ilosoia da Idade Média conece este conceito Ela entende or transcendentas, ou or " nsendena" auelas determinações últimas do ente ue ultraassam os limites de sua disão em esécies e êneros e ue alem sem restrição ara tudo o ue é Tem caráter trans cendental auilo ue já semre ressuomos ao ensar entes como tais ens a entidade do ente res a üididade ou obetiidade; unum a unidade e indisibilidade interna verum a conoscibilidade e reerência ao esrito; o num o caráter alioso e aetecíel tes de Kant existe não aenas a "ilosoia trans cendental dos antios 113, ue ele ro não co
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nhece Os metascos dos séclos XII e XVIII esecal mente Wol e Bamarten alam também do " tanscendental Wol emea a eressão tanto em sa aceção antia rimariamente ontolica como também nm sentdo noo mais nosiolco no conteto da " osmo oa ransendenas" or ele ciada. Em Bamaten com cja losoia Kant se oca contnadamente nas sas alas "transcendental sinica alo eialente a "ne cessáio o " essencial; no se cas o mal se ode alar de m ransendere, sea al or o se alcance (Hnse 968 7). Não é o méto menor de Kant ter recerado a esse conceto esazado anda e deois de m labo rioso rocesso de claricação a dimensão da seação e também ter ossibitado a artir de sa rria ersecta ma noa comreensão dele. Aesar de todas as aclações bem natais em m conceito tão careado de tadição a noção já meo aa de "transcendental ade em Kant noamente a orça de m conceto ilosco De acordo com a ada coerncana os sniica dos ontolco e nosiolico estão nele esteitamente entelaçados. Na intodção à Cra, Kant chama de transcendental "todo conhecmento e em eral se oca não tanto com objetos mas com o nosso modo de conhecer objetos na medida em e este dee ser ossíel a pro rí (B 25) (mas com os nossos conceitos a prorí de obje tos: A 11 s.) O conhecimento transcendental é ma teoa da ossibildade do conhecimento a prorí o em ma alaa ma eora do a prorí'' aihner I 467) Isso não sinica como esclaecerá Kant mais adante e aler conhecmento a pror é transcendental. Também a matemática e a cênca natral são sendo Kant conhecmentos a pror o contêm tas elementos
Tanscendental snica na Cra, somente aele conhecmento "elo al conhecemos e e como cetas reresentações (intções o concetos) são alcadas o ossíes ncamente a príorí'' 8) Com o" e e como Kant e indicar a dla tarea do conhecimento transcendental Este demonsta ri mero e certas reresentações "não são de oiem emíica 81 ) e mostra sendo " a ossibilidade ela al odem não obstante se reer a pror a oetos da eeriênca (bd.) Em rtde da rmera condição to dos os ressostos emíicos do conhecmento hmano or mortantes e ossam se ermanecem e cldos do rorama da losoa transcendental; ncamente o conhecimento não emrico da eerênca é transcendental. Em tde da senda condção as roosções da matemática e da ciência natral são objeto da teoria transcendental mas não azem ate dela; chamam se tanscendentais aeles ressostos e não ossem caáte matemático nem sico mas estão sem e "interndo ando raticamos matemática o sica. Uma interretação e nore esta dla tarea da nestação tanscendental não aia s à idéa nda mental da Cra m ensamento sstemátco e não a reconheça não ode se chama tanscendental no sentido de Kant Em razão da dla determnação diidem se tanto a estética transcendental (s na senda edção) como a analítica transcendental dos concetos em das artes inciais. No maco de ma abodaem o dedção " metasca são rocadas no seto reresenta ções a pror e na abodaem o dedção "transcendental em sentdo estrto é mostrado como as eesentações a pror são mrescindíeis aa qale conhecmento objetio.
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Uma comprsão dos prss stos idpdts da xprêca d cada cohcmto d objtos ão aumta o cohcmto dos objos. Por sso a crica ras cdt ão tra m cocorrêcia co as ciêcias parculars ampouco com as protocêcas as torias da cêca. As cêcas parculars am cohcr su ob jto spcífco as protociêcias roduzm os coctos báscos cssários as orias da ciêcia xplicam a ormação d coctos os méodos. À dfrça dlas a críica trascdal prgua s é racioal ou mhor s faz sdo psar como possív o sforço das cêcias pariculars m buscar um cohcimo spcíco d objtos m xpor as suas hipóss a couadas aivas d ruação. A críica ão s ocupa das qustõs habituas sobr o carátr vrdadiro ou falso d sismas d proposiçõs mas prga s como pod ha vr uma ração objiva sto é vrdadira com os obj os vsga como s pod psar sm cotradiçõs aporias a vrdad do cohcmo objvo tdida como cohcmto obrgaóro gral cssário. A Crtca d Kat cotém m sido trascdal uma "ógica da vrdad 7). Não procura o stdo smâtco o sificado d "vrdad m o stido pramático um crtério pra podr dcidr quais sstmas d) proposçõs são vrdadiras. Num stdo mais radc a Crca aborda a sua pimra p a possibli dad fudamta da vrdad a qustão acrca do qu são m gral objos objtivos qu prmtam uciar uma proposição vrdadira Com isso Ka rcor à dição radciol da vrdad como adquação corspodêcia) do psamto ao objo mostra porém qu coform à rvolução copicaa o objto ão é um ms dpd do sujto mas é costuído som p as codçõs aprioscas do sujto coosct
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A comprsão das codiçõs prémpírcas do co hcimo objivo sá gada à comprsão d sus lmts Nst stdo a utldad da críca da razão é "ralm apas gatva com rspio spcula ção A críca sr "ão para a amplação mas apas para a puriicação da ossa razão 25) Ada qu Kat tha corbuído cosdravl m para a ivsigação das cêcas aturais o su píodo précríco c cap 2.2), a Crca ão prd mas ampar o sabr ctíico sto ão sgca o tato como s costuma objar qu la sja "o fdo rrlvat crto qu la ão promov dramt o sabr sobr objtos são o sabr sobr o sabr d objtos. Mas m prmro lugar a Crca pod dirtamt alcaçar importâcia para as cêcias particulars o coxto d discussõs d sus fudamtos Admas a rfxão trascdtal proporcioa um cohcimo d sgudo rau a ciêca s az traspar a s msma s cocb como racoal A déa da ciêca lva cosigo a prsão d co hcmo objtvo. Esta prtsão é rjtada plos céticos dsd a Atigudad até David um como ijustcada ls armam qu ão há hum cohcmo objivo isto é um cohcimto uvrsal cssáro Nsa stuação a cíica rascda cosdra a prsão d objtvidad como algo codicoado ou sja como uma cosqüêcia para a qua la busca a codção ou lgmação Caso a busca tha sucsso sa prtsão d cohcimo objtvo pod cosdrrs como justficada m um duplo stido O fudamto d gmação do cohcimo sgudo Ka as ormas puras da ituição os coctos pricípios puros) mostra primiro qu é possív um cohcmo objivo sgdo o qu l cosist Não obsa cras obscur
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sibildade e entendient às vees tabé a raã) n sentd al d ter. Paralelaente às três artes da lógca tradcinal, a facldade serir d cnheci ent artclase e entendent n sentd estrit cncets), facldade de jlar jís) e raã n sentid estrit cnclsões) cf. B 169). A Cra da zão pu adta esta disã eça c 1) a tera da sensibildade na stética transcendental, see den tr da Analtica transcendental 2) a Analtica ds cn ceits e 3 a Analtca ds rncs a Cra inaa c 4) a teria das cnclsões da raã) na Dialétca transcendental e 5) c a Dtrna transcendental d étd. A stética transcendental ara qe cnhecient cnsderad d nt de vsta lóic, e nã sclóc se deve à açã cnjnta de das fntes de cnheci ent a sensibilidade e entendient Abas as fa cldades tê es es e deende a da tra. 1 A relaçã iedata d cnhecient c s b jets e nt de referênca de td ensaent é a n tçã, a qal ercebe articlar ediataente A intiçã sõe bjet dad. A única ssibldade edante a qal ns de ser dads bjets reside na se n sbildade recetiva, seja, na caacdade da ente de ser afetada r bjets é r iss qe des ver, r, cherar, sabrear e tcar. Kant se rnncia ais d e talhadaente sbre a sensibildade e sbre s cinc sen tds n reir livr da nhropooe n pasher Hnsh) Sente a sensiblidade recetva ssbilita a he as inções. a inçã ativa, esntânea e intelectal, seja, a visã criadra, é al s sível ara he. A açã d bjet sbre a ente chaase sensaçã ela cnstti a atéria da sensibil
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dade Deid à falta d ntelect fradr, bjet da sensibilidade é ndeterinad, cntd deterinável ele reresenta ateral d cnhecient A sensbilidade ressõe c fndaent necessári a finitde de td cnhecient han O he nã de rdir s bjets d cnhecient r si es, ne clcáls ante s, c a raã infnita de Des de le recsa de bjets reiaente dads. A descberta qe ns leva da siçã récrtica de Kant à sa Cra cnsste na déa de qe s nsss cncets rs d entendent nã de rescindir da sensbildade, ist é, qe nã é ssível cnhecer nada se s sentds 2) A era receçã de al dad anda nã rd nenh cnhecient. cnhecient as sensações nã sã slesente rerdidas, as elabradas. Para iss recisase de cncets, qe se deve a enten dient e sentd estrit e c cja ajda as sensa ções sã ensadas, st é, renidas e rdenadas segnd regras Kant nã fndaent a ssçã de qe há ds trncs d cnhecient han (B 29) le aenas sõe qe sensbildade e entendient talve brte de a rai c, as descnhecida a nós (bd.) A asência de a derivaçã ais rfnda crresnde à ntençã kantiana de a crítica da raã qe nã re tende frnecer a fndaentaçã ltia d cnhecient, c Descartes, dealis Aleã sserl Mas stra tabé qe a crtica da raã nã cnstti a ltia alavra da lsfia N entant, a tese ncal de Kant encntra a jstcaçã ndreta ela slçã bescedda d rblea fndaental, de escaar das arias d eirs e d racinalis ediante a siçã nva, ediadra. cntraartida,
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a defiição da eação como efeito do obeto gea dificuldade itea ctica, a quai, á egdo a opi ião de F H acobi, Fichte e Schelig, ão podem e upeada em i am da Cra Com o ecohecimeto da eibiidade, at dá a zão ao empiimo em ua cocepção fdameta de que o cohecimeto humao eceita de algo peviamete dado, e eeita um acoaimo puo Com a cotatação da eceidade do etedimeto, at dá azão idia do acioalimo, egdo a qual ão há ehum cohe cimeto em o peameto, e citica um empiimo puo; em temo modeo at e maifeta cota a epa ação igooa ete igagem de obeação e iguagem de teoia, á que todo cohecimeto, at o abe co tidiao, cotm elemeto teóico (coceiuai: Sem eibilidade ehum obeto o eia dado, e em etedimeto ehum eia peado Peameto em cotedo ão vazio, ituiçõe em coceito ão cega B 7 cf. B ). Com a ditição de dua fote de cohecimeto itedepedete, at ega a idia de eibiz de uma difeeça meamete gadua ete eibilidade e etedimeto. Ao cotáio de eibiz, ele ão coidea a iuição como um pea impefeito que caece de cai dade. Na ealidade, diz at, a iuição tem outa oigem; ela pov da eibiidade, ito , de uma fote idepedete do etedimeto e impecidve paa todo cohecimeto O decohecimeto dee fao foma, e gdo at, a bae da metaica leibiziaa, e o ecaecimeto dete decohecimeto a ua etação ) Na egda pate da Aaltica tacedeta, at ivetiga, como outa facudade cogitiva, a facul dade do uzo, ito , a capacidade de ubumi (coceito do etedimeto ob ega
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Em toda a tê faculdade, idipeávei paa o cohecimeto humao, at ecota um elemeto ão empico: a eibiidade, a foma pua da ituição, o epaço e o tempo; o etedimeto, o coceito puo do etedimeto, a categoia; o uzo, o equema tacedetai e o picpio do etedimeto puo
Sinopse das três faculdades do conhecimento Sensibilidade
Entendimento
O objeto é dado por meio de O objeto, uma multiplicidade uma afecção do ânimo. indeterminada da intuição, é pensado, ou seja determinado.
capacidade do ânimo de ser capacidade de determinar o afetado se chama sensibilidade (receptividade). O efeito exer cido pelo objeto a matéria da sensibilidade, se chama sensação.
objeto, ou seja de produzir representações por si mesmo (espontaneamente) se chama entendimento, a aculdade dos conceitos regras).
relação com o objeto me relação com o objeto me diante a sensação chama-se diante as categorias do en tendimento se chama pu (a empírica (a posteriori) priori O objeto indeterminado con O obeto [Gegenstand] como fe ceitualmente) de uma intuição nômeno determinado pelo en tendimento se chama objeto empírica é o fenômeno Objekt]
formas puras da intição são Os conceitos puros do enten dimento são as categorias. o espaço e o tempo
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Faculdade do juízo O juzo é a facudad d subsumir sob r gras, ou sja, d discrnir s algo cai ou não sob uma rgra dada. As condiçs da possibilidad d apicar concios puros do nndimno a fnômnos são drminaçs mporais rans cndnais são ano conciuais como sns vis são os esquemas ransendenas, um produo ranscndna da acudd imanaiva A cada cagoria corrspond uma modii cação da inuição do mpo por xmplo, o s quma da subsância é a prmanência no mpo o squma da ncssidad é a xisência d um objo m odo mpo. Os juzos sinéicos, qu "drivam dos concios puros do nndimno, conform às condiçs dos squmas a prorí, srm d bas a odos os ouros conhcimnos a pror, são os prnpos do enendmeno puro para os juízos aíicos, o pincpio da conradição para os juzos sinéicos, os axiomas da inuição, as ncipaçs da prcpção, as analogias da x priência p x., o princpio da causaidad) os posuados do pnsamno mprico 2 A exposição metafísica: o espaço e o tempo como formas a priori da intução
A xposição masica do spaço do mpo s su cd a um duplo procsso d absração B 6) qu isola, primiro, no complxo oal do conhcimno os com ponns da inuição do nndimno, imina d
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pois na inuição udo o qu prnc à snsação, iso é, cors, sons, imprsss d caor c Rsam assim as for mas da inição indpndns d oda xpriência, ou sja, as rprsnaçs originárias d spaço mpo. ssa xposição é mafsica porqu rva as rprsna çs oriinárias do spaço do mpo, a spacialidad a mporalidad, como inuiçs dadas a pror c B 8) Ela mosra, primiro, qu s raa d rprsnaçs a pror , sgndo, qu sas não êm carár d concio mas d inuição. Sob o spaço não nos rprsnamos apnas o s paço inuiivo dos objos da xpriência da ciência na ural, mas ambém o spaço da ação o spaço vivncial ou aivo da psicologia, da ar da liraura D modo smlhn, disingimos o mpo inuiivo do mpo do agir do vvncial Enrano, na séica ranscndnal raas xclusivamn do spaço inuiivo: rlaçs d coxnsão jusaposição do mpo inuiivo rlaçs d sucssão simulanidad Só dlas Kan afirma qu possum um ingrdin indpndn da xpriência. Espaço mpo prncm a duas sras disinas. O spaço é a forma inuiiva do snido xrno, qu nos oc, aravés dos cinco snidos, s imprsss acsi cas, óicas, gusaivas , nquano o mpo prnc ao snido inrno com suas rprsnaçs, inclinaçs sus snimnos No nano, o snido inrno m a primazi, já qu oda rprsnação dos snidos xr nos é sabida plo ujio, sndo assim ambém um rpr snação do snido inrno Consqünmn, o m po é a orma d oda inuição, imdiaamn da inrna mdiamn ambém da xrna Conudo, piori dad do mpo não é ão ampla qu faça do spaço um subgênro ou possa sr subsuído por l ra idggr, a primazia do mpo é moivo d vr na Cra da zão
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pu uma prdcora d ua prpra ontologa funda mntal, aprntada ob o ttulo Sen und Zet [Sr tm po Com fto, o tmpo ph na Crca um p pl muto ma mportant qu o paço; como, por xmpo, na ddução trancndnta da catgora o brtudo no captulo do qumatmo, qu dggr aala mnucoamnt (cf. cap 7.1) A prordad do tmpo xplca talvz também por qu na drtação nau gra d 770 o tmpo é abordado ant do paço Kant utca a t d qu o paço o tmpo ão orma pura da ntução com quatro argumnto Com o do prmro motra, cotra o mprmo, qu paço tmpo ão rprntaçõ aprortca; com o outro do, contra o raconalmo, qu l não poum carátr conctua, ma ntutvo (o cao do tmpo, um outro arumnto, ntrmdáro, á prtnc à xpoção trancndnta; c. B 48.) Epaço tmpo o prmro argumnto, d ca rátr ngatvo não podm drvar da xprênca, á qu ubam a ualqur ntução xta ou ntrna ara qu u poa prcbr uma cadra "ora d mm "ao lado da ma, á pruponho além da rprnta çõ d mm mmo, da ma da cadra a rprn tação d um "ora, to é, d um paço no qual a cad ra, a ma o u mprco ocupam dtrmnada poção ntr , m qu paço a uma proprdad da cadra, da ma ou do u mpco Entr a proprda d da prcpção xtrna ncontramo cor, forma on, ma não o paço naogamnt, o proco p quco poum dtrmada quadad qu prcb mo m ucão tmpora, m qu auma dta açõ oua a quadad do tmpo A t prmro ar umnto ngatvo u outro potvo paço tmpo ão rprntaçõ ncára o podmo magnar
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um paço um tmpo m obto ou m ômno, ma não qu o paço o tmpo não xtam Mmo na fra da nbldad há algo qu á xt "prvamnt, não a partr da prcpção mprca Epaço tmpo dvm trutura aprortca do uto cog nocnt Bnntt obtou, contra o carátr aprortco do tmpo, qu é também povl upor o contráro, m nnuma contradção, a abr, um mundo não tmpora, á qu a propoção "todo o dado v ão tmpo ra não é anatca Conqntmnt, Bnntt 1966 9 não condra a tmporadad como ncára, ma apna como não dpnáv ao pnamnto, mbora contngnt Sgundo Kat, no ntanto, é ncáro aquo qu não pod r d outro modo ) Io acontc com o paço o tmpo como forma pura da ntução d todo o conhcmnto humano o a ntução nv capta obto concrto qu no cao da prcpção xtra podm r dado como ao lado, atrá ou acma d outro obto no cao da prcpção ntrna an t d, unto com ou dpo d outro tado ntrno o gndo par d argumnto, Kat conclu, pr mro, da uncdad undad do paço do tmpo, qu t não ão concto (dcurvo, ma ntuçõ o o concto rfrm a xmplar ndpndnt o concto d ma, por xmpo rfr a todo o xmplar d ma, nquanto xt o todo d um nco paço d um tmpo untáro, qu cotêm m todo o paço tmpo parca como lmto não ndpndnt O gundo armnto prova o cátr ntutvo motrando qu a rprntação d paço é l mtada, nquanto um concto pod tr uma quantdad ndnda d rprntaçõ não em s ma sob s.
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53 A unamntação tanscnntal a gomta
donrão íic d qu po po ão or pur d inuião Kn un u xpoi ão rncndnl bn ucin El dv orr qu po po não ão r rprnõ (n do pnno pou u unão coni uiv d obo; poi ão po po din o qui orn poívi o obo d u conhcin o inéico a priori Por r po po or d inuião qu indpnd d xpriênci pod hvr u ciênci indpndn d xpriênci br áic. A for pur d inuião do po orn po ív ori o po orn poívl pr a príoi d ori r do ovno (cânic undo o roegomena (§ 10 c. KrV, B 82, dvido à nurão bé riéic D for Eéic rncn dn coné u pr d undnão iloóc d áic d ic M brindo d diculdd inn à xpoião n p áic Kn d nvov u o cop. Poi por u do Kn concui u undnão d vlidd obiv d áic on co o ao d inião (cf cp 7.3) Por ouro u iloofi d áic uio i qu u undnão rncndn A xpoião rncndnl do po conc co idéi d ori nquno ciênci qu dr in inicn o i a priori propri dd do po 40 A prun rncndnl é d qu ipo dv r rprnão do po pa qu poív l conhcino d A rpo d Kn rê ru priiro o po não pod r u concio qu r u ipl inuião á qu não po
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d obr propoiõ inéic prir d ro concio Sundo o po bé não pod r u inuião píric co conrário ori não ri crár prioríico. No rciro rno Kn p drino d clrz runiv d ori pur (áic à ori plicd (íic (coo Prol., 1� pr: u inuião xrn qu prcd o obo pr dio o drin a priori ó é pov l d riv do uio indic or d u inuião xrn Do rê runo qu ó o rudo d xpoião fíic do po coo u for ubiv pur d inuião orn coprnívl ori coo conhcino inéico a priori; ó porqu o po é u inuião a priori, orn poívl ori pur porqu o po é é dio for qu dv uir odo o obo pírico nquno inuiõ no orn poívl ori picd No dcorrr d undnão rncndnl Kn ci coo xplo d u propoião ncári d ori o po ó rê dinõ 4 No conxo d inuião nur d ori uclidin únic qu conhci n époc d Kn propoião é corr Mi rd poré dcobrir ori nãouclidin d qui d Rinn é plicd à ori r d rlividd. Ai ho di ori uclidin não é univrln válid n n áic n n íic éic rncndnl d Kn qu fir vlidd univrl prc irr divln ulrpd. Srá qu ê rzão o críico qu vê n ori nin d or ó i u xpo d coo qulqur br a priori, qu o filo o procl dd Plão dz co o proro d ciênci?
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P esp dest onseqüên fl Be () popôs dstngu dos tpos de espço (1 o espço td mensonl eldno ddo nttvmente om o ql té tod s deve omeç e qe ele h de espço nsendentl () o espço empío qe os sos dotm no deoe de ss expeêns e o ql onvetem os e sltdos nçdos no espço nsendenl Com ss dsnço Bke menz ese kntn d ndde d geomet eldn onfendo el m posço ns endentl de exeço. lgo pedo fz Stwson (277 ss.) om "geomet fenomenl qe ele desenvolve p defende n ds "onepções postvsts pmz nsendentl d geome eldn no s fz s à epesentço ntl do espço Expl tmbém o fto de qe té hoje se onsde geomet eldn tdmensonl omo mtemmente possível e no âmbto ntemédo ente s tôm e s tofís omo empmente váld pes dsso s gem ves dúvds qno m posço nsendentl de exeço. nt no fundment tdmensonldde do espço nem n exposço mes nem n exposço tnsendentl e no se pmeo esto Vn der wahren Schtzung der lebendgen Krfe Sobe vedde vlço ds foçs vvs] (§§ 911) té hego onsde possíves os espços noeldnos O áte poíso d ntço qe se efee exposço nsen denl é boddo n exposço metfís nmente p fom bás de od ntço exten sto é p o meo "sepdo o "moldodooo sem nenhm popedde esttl. Temnologmente el deve se desgnd omo " espldde o omo " espço em gel me espdde nd no é o obeto d geome. Este obeto s sge medne objetvço
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d espldde é medne mgnço e posço qe o mtemáo epesen smples fom d ntço omo m obeo ppo dotdo de es ests qe ele nvestg no onexto d geomet p sem eoe à expeên. Ente o espço omo ondço tnsenden l e o espço omo obeto d geome há m dfeen ç nspeável Po sso n exposço tnsendentl s tês dmensões do espço no onsttem om zo nenhm gumento em fvo d possbldde d geome t. So pens m exemplo p m poposço s postmente podít so o peddo de m enndo geométo no e m enndo tnsendentl. No so os enndos mtemáos e físos qe têm m sendo tnsendentl ms somene nm g nfe o ss ondções qe onfome evolço ope nn eposm n " onstço noempí do s eto ognosente Em de de s poblemát ms gel nem exposço metfs nem exposço tns endenl do espço esto lgds m deemnd geo me Cria pemnee net nte ltentv pos eo de m " geomet eldn o noeldn Segndo obeço ms mpotnte ont nt geomet no é m ên sntét ms nlít odese opo est obeço omo á menondo (f p 44), qe tod geome é m ên do espço e potnto pesspõe espldde espldde é no entnto omo most exposço mefís fom p d ntço exen No nse d expeên nem de meos oneos (defnções) e tem po sso m á te sntéo a prr Em onseqüên podese dze qe tmbém geomet n medd em qe é vst desde se pessposo ltmo espldde onst m o nhemeno snéto a prri mesmo qe se ons
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eomeri nlcmene (omcmene) lo que, en reno, é conroverso enre os memácos (cf cp 4 4) Como eomer nves um ojeo, o espo, que em como pressuposo form pur d nuão do sen do exerno, espcldde, el pode ser empricmene susncos e fornecer o fundmeno de eors cení fcs sore ojeos exernos Ms ddo que eséc rnscendenl fundmen uncmene espcldde e não deermnds represenões espcs, el não pode nem prer eomer eucdn em reão às eomers nãoeucldns nem declrr um deer mnd eomer memác o fundmeno de eors íscs. Porno, emos que dsnur rs rus (1) es pcldde rnscendenl, () o espo memáco e (3) o espo físco Cd um dos rus suseqüenes de pende do neror, sem dele poder ser dervdo Os enun cdos de eomers memács não podem ser fundmendos rvés d floso rnscendenl o mrco eomérco de eors físcs não depende só de conhe cmenos memácos, ms mém de conhecmenos empírcos não cmpee de modo lum à críc rns cendenl d rzão julr lernv "concepão clássc (newonn) ou concepão relvs (ensenn) do espoempo Ess exposão críc qu esod d Eséc rns cendenl de Kn em um quádrupl conseqünc Em primeiro lgar, não se see do cráer snéco a prio ri d nuão erl do espo que os xoms específcos do espo de um eomer sejm snécos a priori É verdde que se poderm consderr s proposões d eomer memác como snécs a priori no sen do frco, so é, como não lds um pressuposo não níco, ser, espcldde rnscendenl Enre
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no, esse pressuposo não em o sendo de um premss denro de deermnd rmenão eomérc, ms é o fundmeno rnscenden de qulquer eomer Porno, não consu um rumeno sufcene pr chmr um espo eomérco e seus xoms de snécos a priori num sendo esrmene epsemoóco Segdo, eomer (memác) pur possu, ne Kn, um cráer conoscvo só num sendo muo lmdo El não eselece esruur d reldde empírc, ms oeree várs eomers memcmene possves, enre s qus sc escolhe ndependenemene, conorme à expernc Terceiro, Eséc rnscendenl não esá ld, nem n exposão mefísc, nem n exposão rnscenden, à suão hsórc d memác e d físc Qarto, fndmenão rnscenden d eomer e d físc, prr ds forms purs d nu ão, não em um voo dreo ns conrovérss cenífcs de ndmenão. decsão sore memác xomác ou memác consrus, ssm como decsão vor ou conr sc revs, não pode ser omd por um críc d rzão. Um eor rnscenden é nvráve revmene às mus mudns n memác ou n físc. 54 Realiae empíica e iealiae tasceetal e espaço e tempo
O cráer do espo e do empo é sne conrover so n meísc mode (quno o espo, c Hem soeh, I 93 14 são ees lo oevo e rel ou lo mermene sujevo e del (Berkeley)? E, se são res, eles represenm susâncs (Descres), ruos d sus
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tâna dvna (Espnosa) ou uma lação das subsânas fnas (bnz) As dvsas toras lvam a aporas qu Kan na suprar om sua nova solução spaço m po são algo totalmnt dfrnt d odas as ouras ndads onhdas são as formas a priori da nossa nução xtrna da nossa snsação nrna (humana). Dado qu o onhmno mpíro não é possívl sm snsaçõs xtrnas nrnas qu sas no nano não são possívs sm spaço mpo as ormas puras da ntução possum "raldad mpíra (B 44 om B 52). Em ontraposção ao "dasmo dogmáto do lósofo tólogo brâno G Brkly (1684-173) qu sgundo Kant onsdra o spaço om todos os obos omo mra magnação 274), para Kant spaço mpo são váldos objvamnt sm s não pod havr obos da nução xtrna na onsqünmn nnhum onhmnto obvo Dsso não s sgu nrtano qu spaço tmpo xisam m s ou sja m forma d subsânas proprdads ou rlaçõs. São bm plo onráro as ondçõs sob as quas unamnt podm aparr os obos para nós as possum dz Kan "dadad tansndna 44 om B 52) Com ssa tora Kan rfua também a déa d Nwon do spaço omo Sensorium Dei nfnto unfom mostrando assm qu ronh a físa dl omo modlo d uma êna xata sm adoa gamnt sus prssuposos fosóos.