CURSO MODERNO
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FILOSOFIA CIÊNCIA NATURAL .I O Sl'k »*WN Ii >'- VllWtill&nU
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Titulo Oii(iiul: Phitosophy d Natural SãeHct Tr"iluiido dl (vimtíri cdi^io. publicada cm 196$ pela P w n c f c H a i J . . INC.. de Englewood Çlifft, Jervey. EsUdot Unidin da Amínc». na •én* FDUNDATIONS EUWim PWLGSOPHY, dirigida Copfrighl © /°*o by FrtMkfHaB.
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IST* DireitM para a língua portuguesa adquiridos por ZAHAR EDITORE Riu Méxko, i\ Rio de Janeiro reservam a propriedade d«ia tradu;ao Imf/ruo no Biaul
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C Prefácio Alcance e Obfttivo deste Livro Investigação Científica: Invenção Verificação m Cai Histórico como Exemplo, 13 As Etapas Fundamentais para Verificar unia Hipótese, 16 Papel da Indução na Investigação Cientifica, A Verificação Verificação de uma H ipótese: ipótese: Saa Lógica e Sua Força Verificações Experimentai» Não-Experimen Não-Experi men Papel Hipóteses Auxiliarei. 36. tais. hoc, Verificações ruciais, ruciais, 40 . Hipóte Hipótese se Vcrificabilidade cm Principio e Significação Em pírica. 45. Critérios Confirmação Aceitabilidade Ouantidadc. Variedade c Prccisio da Evidência Sustentados, Confirmação po "Novas" Im plicações. 52. Apoio Teórico, 54. Simplici dade, 57. A Probabilidade das Hipóteses. As Leis e seu Papel na Explicação Cientifica Dua* Exigências Básicas para as Explicações Dcdulivo- omolóCientificai. 65 Explicação Dcdulivogica. . Leis Leis Universai Universaiss c Genera G eneralilizações zações Aciden Probab illsticas: sticas: Seus Fun tais, 73. As Explicações Probabill damentos, 78. Probabilidades Estatísticas c Leis probabilisticas. Caráter Indutivo da Expli cação Probabilística. 89. A* Teorias e Hxplicação Teórica aracterí aracterísti sticas cas Gerais das Tconas, . O* Pr n cípios Internos c os Princípios de Transposição. "Status" da 95 Compreensão Tcóric», 98. Entidade* Entidade* Teóricas. Teó ricas. 100. Explicação Explicação e "Redu "R edução ção ,i(i E-tinilíar". 106.
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FltOSOFIA D* CrffCM NATURAL Formação d< Concciioi Dcfmtcio, 109. DcfíoKôes Oprracioniii, 113. Importância Siitcmática e Empírica Concei Quesiôçi "Opera to Científicos. 117. Sobre cionalmente Km Sentido". 123. O Caráter dai Sente rifai I n te rprç ativas. 124. Reduçòo Ttérka Controvínia MceanieiwiQ VítaKim», 129. RcilusJo do» Teimo». 131. Redução das Leis. 133. Rcfocmuluifio do Mictmicitmo. 134. Rcdiiçllo da Psicologia; o Beliaviotiímo, 135. Ieiluras Aduiotutíl
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F U N D A M E N T O S D A F L O SO F I Muito* dos problemas da Filosofia sio í o ampla rckvAocia para ai preocupações humanas, c tüo complexos em suas ramifii-iiivri, que encontram, uma formji ou outra, cons ta ntrmrnie ntrmrn ie prrtfntr*. Embora, no decorrer do tempo, cies se luhmctam invcsii#içflo filosófica. lalvci necc*iilcm ser recoo«ulrriilirt em tadl ípnen. A lui cmiliccínicntos cientificoi mais vastos c mais profunda experiência ética c religiosa. Me lhore* soluções slo dctcobcrtai por métodos mais refinado* c rigorosos. Assim, quem abordar o estudo da fitotofia ni espe rança de compreender o melhor do que el proporciona, procurara tanto at questões fundamentais corno reallaações con(cmpor/liKM. •'.Krlio por um jiiupo de eminentes Mofo* Mofo*.. o "C urs Moderno do Mlosoíia" tem por finalidade expor alguns dos piliiiipnii |»ruliliiiiji mu divmoi ciinpnh hlirtolia, tal CM IO apreieiitam na aluai fase da história filosófica. Conquanto seja prnvívcl qu ceitos setoríi citcjam rcpic sentados na maloiia doa catot do introdução a Filosofia, as classes universitárias dife difere rem m muito em finfa»e. finfa» e. nos mildos de instrução e no ritmo de progresso. Todo* os professores necessitam de liberdade para alterar seus curto* medida que o* leus próprio* Interesses filosóficos, o tamanho e caracteriillcas da composição de suas classes e ai necessidades de seui nlunoi variem de ano pura ano. Ui dlvetiót volumei "Curió Moderno de Fitotofla" (cada um completo cm meimo, a* •crvlndo lambem de complemento para o» outros) oferecem nova flexibilidade ao professor, que pode criar seu próprio curso mediante a combinação de vários volume*, conforme dc ncjar, e pode escolher diversas combinações em diferentes oca siões. Aqueles volumes que oi tão usados num curso iniciação podem ser comprovadamente valiosos, a par de outros (extot ou compilações de lições, para os curto* maii cspceiali/.iidoi de nfvcl superior. EUZABETH BEARD4LBY
M O N í Q B BEAROsirv
e TOBY ANNE
PREFACIO lUIc livro oferece um introdução a alguns dos teVptco» 1-ilutofia da Ciíncia Natural con centrai* da Metodologia temporâneas. Cata atender às exigências do espaç» disponível, preferi tratar com cena minúcia um número limitado ques itos ímpotlonlCf » tentar um esboço rudimentar
HEMrlL
A L C A N C E h OHJETIVO DI-STE L I V R O
Oi iHcttalrt a investigação científica científica podem podem set em (rapo* nuiom: Ciências empíricas c primeira* procuram descobrir, descrever. prcifcrer as ocorrências no mundo cm que vivemos. Saas avscrtòe* devem ter. portanto, confrontada» com os fato* de nossa experiência e to são accitiveis se amparadas por rviatacãa csnpínca. evidencia te obtém de muitas maneiras por espertas», taçao. por obaervacio ustcmãlica. por entrevista* ou levanta, neatos. po ou cUaicos, por de rciiqina* arqueológicas, documcMos. inscrições, moedas. et £ dessa referencia essencial a cípeneacra que prescinde* aa*nffcl ve Sacaram e Ciências Sociais. O critério para essa dWisão raur*> menos claro do que o que distingue a investigação erapÚKa da itio-cnararica e não existe acordo geral sobre onde se caçoam « linha de separação. costume incluir nas Ciências Satanss a Física, a Química, Biologia e as suas umas fronteiriças. Gèecias Sociais compreendem eniio Sociologia, Ciência laca, a Aatropotogu, Economia, HistoriograTia c drserpacampo, vezes noutro e não raro dita pertencer * ambos. coleção, niotofu das Ciências Sócias» sao tratada* em volumes drierest•rs. Es«a separação usa apenas ao ptopóiiso pratico de perna** dmcaatão dmcaatão maã maã o largo camp camp Cácaçã; são pretende prcjnlgar a questão de ter ou não essa divisão sãtasfieacao sistemática, i. e. de serem as Ciências Naturais diferentes Ciências Sociais cai astuto*, preisipouos. Que existam diferenças
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FILOSOFIA DA C I í N C I A N A T U R A I ,
sicas cnttc esses vastos domínios o (oi amplamente afirmado diversas uni co pleto ple to es es argumentos argume ntos requer uma análise cerrada tanto das Ciências Sociais como das Naturais, o que ultrapassa o domínio dest de stee pequeno pequeno volum e. En Entretan tretanto, to, no a discus discussão são derramará derram ará exploração das Ciências Naturais teremos, de quando cm vez, ocasião de lançar um olhar comparativo cm relação às Ciências Sociais c veremos qu muito do que vamos descobrir quanto aos métodos railonalc da investigação cientifica aplica-se tanlo às Ciên cias Naturais como às Ciências Sociai Sociais. s. As palavr palavras as "c iê ci " "científico" serâu, portanto, frcqücntcmcnic usadas cm referên ia to domínio inteiro da Ciência empírica; mas quando a cla reia o exigir, restrições convenientes serão acrescentadas. enorme prestígio desfrutado pela Ciência hoje cm dia certamente devido cm grande parte aos sucessos espetaculares c á rápida expansão expansão do alcanc alcancee e sua suass aplicações. aplicações. uitos ramos da Ciência empírica vieram constituir base para tecnologias as sociadas, qu colocam os resultados da investigação cientifica cm ma freqüentemente * quisa pura ou básica novos dudos, novos problemas c novos ins trumentos para a Investigação. Mas, alem de le sobre seu ambiente, a Ciência responde a uma outra necessi dade, desinteressada, mas não menos profunda c pcrsis
INVESTIGAÇÃO CIENTIFICA: INVENÇÃO VERIFICAÇÃO M CA CA S
HISTÓHHO C O M O
fXtMPlO
Como simples ilustração de alguns aspecios importantes da investigação científica vamos considerar o Itabalho sobre a febre puerpera), realizado pelo médico húngaro Iguaz Scmmelwcis, no Hospital Coral de Viena, de 1844 1848. Grande número de mulheres internadas no Primeiro Serviço du Maternidade do Hos pital contrata após parlo uma doença séria, c muitas vezes fatal, conhecida como febre pucrpcrul. 1844, das 5.157 mães hospitalizadas nesse Serviço, 260 (ou seja, 8,2 por cenlo) morreram da doença; cm 1845 pcrccntagcm era de 6,8 cenlo c em IK46 de 11,4 por cento. iUsas cifras tornavam ainda mais alarmantes quando confronUdas com as dos casos de morte pela doença no Segundo Serviço de Maternidade do mesmo hospital, que abrigava quase tantas mulheres como o prime iro: 2,3, 2. 2.7 por cento para os mesmos anos. Atormentado pelo terrível problema, Semmelweis esforçouse por resolve Io seguindo um caminho que ele mesmo veio a descrever mais tarde cm livro que escreveu sobre a causa c a prevenção febre puerperal. Começou considerando várias explicações entào em voga, algumas rejeitou logo por serem incompatíveis com fatos bem naiialM* a» tuluUHn ik V — I — I diflfuldaMi noi i» t n r o * "•dai lowilul uma fdfini fmiunic «a fcaidaia da M í d m u . Uma aiponiaa püimaniiiliaOi i|in inclui iiad
i SmavlMir M u l / V o-J Ha l>n(-Mr ( M a a r h t u e . I n a l w m a : MaMhdirr U*»t P m i . 1»WP. I * « a adia • sua foiam líiadai a> itpldai itp ldai cilatfWi cilatfWi d» ir ia|>llaaa ia|>llaaa eunlot oilml naniri cainiia * V * ~ l . n , o («aluadot no no primlra capim» * H v i a . f i . Hiaia * W — M , l a l . I N I ) Ot Kn.lt. »,. A,tMH r V w *
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FllOSOFlA
ClÍNClA NATVKAL
estabelecidos, outras, passou a submeter a verificações específkas. idéia amplamente aceita na época atribuía as devas tações da febre pucrprral "influências epidêmicas > i p a m r descritas como mudanças "cosmico-lclúiico-atmosfcricas" espaIhando-sc sobre bairros inteirose causando a febre «as res inicrnaiiiv Mas, raciocina Scntmelweis. como pnderiw Um influências afetar o Primeiio Serviço durante anos c poupar o Segundo? E como poderia reconciliar-se essa idéia com o falo de estar a fcbic grassando no hospital que praticamente ocorresse outro caso na cidade Viena ou em seus arredores' Uma epidemia genuína, como cólera nio podena ser io seletiva, finalmente. Scmmclv-cis nota que alfumas dai BM Iheres admitida nu PTUUCíIO Serviço, residindo lonçe do henpiHl vencidas pelo trabalho de parlo ainda tm laininho, tinhas luz em plena rua: pois. a despeito dessas condições dcvfai veis, laia de morte por febre pucrpcral entre esses caso» de "parto de tua" era menor que a media no Primeiro Serviço. Segundo outra opinião, a ouvi mortalidade no Pruneuo Serviço era o excesso gente. Mas Scmmciwcu observa que .•• o ..M- cin*i .1.1 ainda aitkM H topado parte se explicava como resultado esforce* desesperado» as pacKntet para evitar o Primeiro Srrviço já mal afanado. Ele rejeita também duas conjcluras Mimliiuruct entao corrente», observando ijue não havia diferença entre os dois Serviços quan to à dieta c ao cuidado geral com as pacientes. Em 1846, uma comissão nomeada para investigar o assunto atribuía a predominância da doença no Primeiro Serviço a da no ei usados usados pelo exame grosseiro feito petos estudantes Medicina, que recebiam se treino cm obstetrícia apenas no Primeiro Serviço. Semmelwcis observa, refutando ena opinião, que: a) danos resultante* naturalmente do processo de pano são muito mais extensos que os que poderiam ser cansados por um exame grosseiro; b) parteiras qu recebiam seu treino no Segundo Segundo Serviç Serviçoo examinavam suas suas pacientes quase quase do mesmo modo, mas sem os mesmos efeitos nocivos; e) quando, cai con seqüência do relatório da comissão, o número dos cstadaBks Medicina ficou diminuído da metade e os seus exames das mulheres foram reduudos ao mínimo, a mortalidade, depois de breve declínio, elevou-se a níveis ainda mais altos do qo aatts.
INVENçãO
VERIFICAçãO
Varias explicações psicológicas tinham sida tentadas. delis lembrava qu o Primeiro Serviço estava disposto de tal modo que um padre, levando o último sacramento a uma ribunda. Unha que passar por cinco enfermarias' antes de alcan çar o quarto da doente; o aparecimento do padre, precedido por auxiliar soando uma campainha, produziria um efeito ater rador e debüitante nas pacientes dessas enfermarias c as trans formavam em vítimas vítimas prováveis da febre, febre, o Segundo Serviç Serviç nlo havia esse fator prejudicial porque o padre tinha acesso dsrrto ao qu arto ar to da da doente Para veri verifi fica carr est conjetura. Semtneí«cis convenceu ao padre de tomar um outro caminho e de nlo soar • campainha, chegando ao quarto da doente silencio samente e m ser ser observado observa do Mas a mortalidade mortalidade no Primeiro Primeiro Serviço diminuiu. Observaram ainda a Scmmclwcis que no Primeiro Serviço as mulheres no parto ficavam deitadas de costas e no Segundo Serviço, de lado. Mesmo acha ac hand ndoo a idéia inver inverossí ossímil, mil, decidiu, 'como naufrago te agarra a uma palha", verificar se a dierença posição poderia ser signifícanlr Introduzindo o uso da posição lateral no Primeiro Serviço a mortalidade nlo se alterou. Finalmente, no começo de 1847, um acidente de > Semroelwcs a chave decisiva para solução do problema. Um se colega. Koilcischka. feriu-se no dedo com o bitturi de um estu dasse que realizava uma Julórmj e morreu depois de uma agonia em que se revelaram os mesmos sintomas observados •as viiimu da febre pucrpcial. Apesar de nessa época não estar ainda reconhecido o pape) desempenhado nas infecções pelos microrganismos, Semmelwcis cociprcemlcu que "a matéria cadavérica", introduzida na cor rente sangüínea de Koltcuchta pelo bisturi. é que causara a doença fatal do seu colega. As semelhanças entre o curso da doença de Kollctschka c a das mulheres cm sua clinica levaram Sceunclweis à conclusão de qu suas pacientes morreram da mesma espécie de envenenamento do sangue: ele, seus colegas, c os estudantes tinham sido os vekutos do material infeccioso, pois vinham às enfermarias logo após realizarem dissecações na sala de autópsia e examinavam as mulheres em trabalho de parto depois de Lavarem as mãos apenas superficialmente, muitas ve zes retendo o cheiro nauseante. Novamente, Semmdweu submeteu sua idéii a um teste. Raciocinou que. se estivesse certo, então a febre puerperal pode-
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FILOSOFIA
QéWCTA NATU«AI
ria ser prevenida peta destruição química do material infeccioso aderido às mãos Ordenou então que iodos os estsdarües lavas sem soas mãos numa solução de cal dotada ances de procede re qualquer exame. A modalidade pela febre logo começou decrcsccr, caindo cm 18*8 a 1.27 por cento ao Prianciro Serviço, enquanto que Segundo era de 1.13 Justificando ainda mais sua idéia sara kàpótrte. como também ditemos. Semmelwcis observou que ela explicava o (ato de sei a mortalidade do Segundo Serviço mab b a i u - lá as pacienles eram socorridas por porteiras, cujo treino não ladoia instrução anatômica po druecaç&o dos cadáveres. E a hipótese também explicava a menor •oçiaaaaaifc entre os casos de "panos de nu": ai mulheres que sá chegavam maçado seus bebes ao colo raramente eram examinadas após a admissão c tinham assim melhor sorte de escapar à infeceâo. Finalmente, a hipótese explKata (ato de só serem vitimas de febre os recém-nascidos cujas mães tinham coetrakío a doen durante o trabalho de pano, pob então mfccçao podia ser transmitida criança ames do nascimento, através da cor rente sangüínea comum à mac ao filho, qae era impossível quando a mie permanecia sadia. Ultrriorcs cxpchcacias clinicas levaram Semmelwtis cm pouco tempo a alargar sua hipótese Numa ocasião, por exem c seus colaboradores, apó» desinfetarem cuidadosamente plo, mãos. examinaram primeiro tanu mulher em trabalho de pano que sofria de câncer cervical purulenio. passaram em se guida a examinar dou outras mulheres na mesma sala, limitaado-sc a lavar as mãos sem repetir a Jciaafccyto. Oaze da dote pacientes morreram de febre pucrperal. Sranwrparii enacadavérico, mas urnbém po "maioria pútrida retirada de um organismo vivo**. ETAPAS ETAPAS FUNDAM ENTAIS PAR PAR LHA SUPÓTESE
VEtlFKAB
Vimos como, procurando a causa - lebre poerperal. Senntdweíi examinou várias hipóteses que haviam sido sugeridas como possí possíveis veis respostas. respostas. Porque Porqu e essas essa s hipóteses se apresenta apresen ta ram em primeiro lugar é questão debatida que iremos
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VEIIPICAçãO
cottsiderar mais urde. De inicio, vamos examinar como ma hipótese, ma vez proposta, verificada. vetes, o procedimento direto. direto. £ o que aconteceu aconteceu coro cwijcturas qu diferenças em aglomeração, em dieta ou atenção explicariam a diferença de mortalidade entre dois Servi Serviço çoss e aternidade. aternidade. om Semmelwcis observou. aâo concordavam com os fatos imediatamente observiveb. Não existiam diferenças entre os Serviços; as hipóteses fo ram portanto receitadas como falsas. as habitual me nte n te a verificação n£ é tão simples e direta Consideremos, por exemplo, a hipótese qu atribuía a alta mortalidade no Primeiro Serviço ao temor evocado pelo aparecimento aparecimento do padre com com o seu auxiliar. auxiliar. ão sendo sen do a inte inten n sidade do temor seu efeito sobre a febre diretamente deter minados, como o são. a diferença em aglomeração e cm dieta. Semmclocis usou um método indireto de verificação. Pergun tou a si mesmo: Existe algum efeito facilmente observável que ocorra ocorra caso se a a hipótese hipótese verdadeira? E raciocinou: raciocinou: Se hipótese fosse verdadeira, imâo um mudança apropriada no procedimento do padre deveria ter acompanhada de um declínio noa casos fat fatais ais-- Verif Verific icou ou esta es ta implicação por po r uma simples experiência e achando que ela era falsa rejeitou a hipótese. Analogamente, para verificar a omjetura sobre a posiçio conictura fosse das mulheres durante o pano, raciocinou: verdadeira, eaiào «doção da posição lateral no Primeiro Ser viço reduziria a mortalidade. Outra vez a experiência mostrou Ser falsa a implicação e a conpetura foi afastada. os dois Ul mo* casos a verificação verificação baseava-se baseava -se o seguint seguint argumento: a hipótese considerada, que designaremos por for verdadeira, ewfão certos evento* observáveis (e.f., declínio mortalidade) deverão ocorrer sob certas circunstâncias espe cificada* (e\í.. te o padre se abstiver de passar pelas enferma rias ou se o parto realizar em posiçio lateral)", mal* breve verdadeira, também mente, se /. sendo / um enunciado qu descreve a* ocorrências observáveis a serem esperadas. conveniente dizer que / é inferido de ". ou implicado por que / c uma implicação verificável da hipótese // (Mais tarde daremos uma descrição mais apurada da relação entre / e H.) esses dois dois últimos últimos exemplos a experiência experiência mostrou ser falsa a implicação verificável e por isso a hipótese foi rejeitada.
FILOSOFIA DA GÍMCIA NATtUAL
O raciocínio o;uc cooduriu da seguinte mineira: fl
Sc
"(rdsdeito. Itornu malt» verdadeiro.
rcjeiçio pode ser ejquematizado tio / lambem o cuJèmn)
* vttdtdt-.to
Oualqucr argumento desta f o r m a , chamado modut laíUm Lógica, dedutivamente válido, isto e. *e suas premissas sentenças acima da linha honiontal) sao verdadeiras, trtáo conclusão Knlença abano da linha horizontal) infalivH a>) fá estiverem mente verdadeira l o g o , se ai prcmttMi iimvenientemciitc eitabclccidas, • hipoie K " que eita tendo ve rificada deve >er crrlamenle receitada Consideremos agora o caio em que a observação ou a ex periência apoia • implicação hipótese de ser a febre puerperal envíncnamcnlo do sangue provocado pela matéria cadaverica, Semmclwcii inferiu que medidas antissíplicas apro priadas reduziriam os casos fat fatais ais da doença. Des ta vez. experiência mo»trou ser verdadeira a implicação. Mas euc sultado favorável nio provava concluuvamente que a hipótese fosse verdadeira, pois o argumento subtteente seria a forma: *)
II
|(Ui |(Ui>o >o
verdadciiu. (alio u a i f i > O é. evidencia) I •eidadcim
'/ >:iJ>i::.r
aftrmaç&o Fite modo de raciocinar, chamado a talácta da cí*i*fQiienu, con c dedutivamente n i o - v á l i d o , ralo e , clusão p o d e falsa ainda que suai premissas sejam verda isso e de fato tiempJifn*Jo pela própria c i p e o t o c u deiras.' interpretação da febre de Semmclweii A versão inicial de puerperal c o m o uma f o r m a de envenenamento do sangue m e a cionava iníeoião matéria cadaverica como sendo a única fonte da doença; corretamente ele raciocinara q u e . se asã h i p ó tese fosse verdadeira, então a destruição 4as partículas c a d a v e n pela aniisscpiia deveri deveriaa reduzi reduzirr a oda lidade. le disso.
IX
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«ro •olnr da cihdai. W. laaata*.
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INVENçãO
VERIFICAçãO
so eípcncacia mostr mo strou ou ser verdadeira verdadeira a implicação. imp licação. Logo. nes te caso, as premissas de *) eram ambas verdadeiras. Contudo, sua. hipótese era falsa, pois como ele descobriu depois, a febre podia lambem ser produzida por malcríal pútrido proveniente de organismo» vivos. Assim, o resultado favorável um verificação, 1. ., de ser hipótese, prova que a hipótese se a verdadeira. Mesmo Mesmo que que mMas impbcaçõcs de uma hipótese tenham sido sustentadas por vcíifkacões cuidadosas, amda assim a hipótese pode ser falsa. O arnunenco falácia de St
.(filadíifa. eólio lambem o sio
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j, .... /.
-Efdaleira. Isso alada pode ser ilustrado pela hipótese final de Semantenornxlwcii <« Como já mente. dai soa hipótese lambem se tiram as implicações de que entre os casos de parto de rua. admitidos no Primeiro Serviço, a mortalidade pela fcbie puerpcral deveria ser menor que a rr.pdia para Senso e que as crianças cuj-.it mies tinham contraiam a febre puciperal Esus escapado da doença •mplicaçoc» também eram amparadas pela evidência — apesar lassa versão Mas, observando que resultado favorável de nio importa quantas verificações nao fornece prova conclusiva para uma hi pensar de verificações um resuludo favorável estaremos como se nio tivéssemos feito verificação alguma. Pois cada uma de nossas verificações poderia ter tido um resultado desfavorável pode ria ria ler levad levadoo a rejei rejeição ção da hipótese. hipó tese. Um conjunto de d e result resultados ados favoráveis obtados ao verificarmos diferentes implicações I, /* • .Jm de uma hipótese mostra que essa hipótese foi confirma implicações que cale resultado não produza prova completa da hipótese, fornece pelo nseaos certo suporte, alguma corroboraçâo ou con qu medida isso feito dependerá de vários firmação dela serio eiaminados no capitulo 4.
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FILOS FILOSOFI OFIA A
A
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ATUR ATURAL AL
Vejamos agora outro exemplo* que nos fari prestar aten ção a outros aspectos da investigação científica. Como jã se sabia tempo de Galüeu, provavdmmu muito mais cedo, qualquer bomba aspirante que retira água de um poço por meio de um emboto móvel no interior de um cilindro nà consegue elevar a apua a mais de cerca de 10.5 metros acima da superfície livre poço. Galüeu fico* intri gado por esta limitação e sugeriu uma capbcaçao apressada para ela. Depois da morte de Galileu, seu discípulo Torricelti propôs um a outra resposta. resposta. Argumentou Argum entou que a Terra T erra está está envolvida por um oceano de ar que. cm virtude seu peso. exerce pressão sobre o seu fundo, que c essa pressão sobre a superfície livre do poço que foría a água a subir quando se levanta o embolo. Aquela altura máuma de cerca de 10.5 metros para a coluna dágua sobielcvada dã simplesmente uma medida de pressão exercida pela atmosfera sobre a superfície livre do poço. Sendo evidentemente impossível determinar poc mpcclo direta ou por observação se a tupn*>>ção e correu. Torricrtt pro curou verificá-la indiretamente. Raciocinou que cr fouc verdadeira su conjetura, então a pressão atmosfertea sena tam bém capaz de auporlar uma coluna proporcioaalssseMc •—of de mercúrio; com efeito, sendo a densidade do asercuno cerca de 14 vezes menor qu a da água. a altura da colossa de atercúrio deveria ser da ordem de 10.5/14 metros, nto é. da ordem de 75 cm. Verificou essa implicarão por meio de aparelho engenhosamente simples, que era, de fato. o barometro de mer cúrio. poço de água e substituído por uma cuba contendo mercúrio, o cano de sucção da bomba é substituído por um tubo de vidr vidroo fechado numa das extremidades. Enchendo Enche ndo com pletamente o tubo com mercúrio c obturando enrcmidade aberta com o dedo polcgar. Torricclli inverteu-o, iMbmrrgindo no mercúrio a extremidade tapada pelo polegar. Redrando era seguida o polcgar, a coluna de mercúrio caiu a cerca de 75 cm. tal como pievira pievira O knH ••rsHtut umi fipn^lc s Imo riHinuw riHinuw I. Ceaam. md Y»fc UaMnrtf Picn. mi). |taa CMU *= Tom** •«iam i wlfa:aflo deli, •» át um •««•••AO *UMl rofxBm Mif*, S~*« *.** tttae. Kkw Kkw m f*,™ ICAiil pn«. uso. «i MP
INVENçãO
VERIFICAçãO
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Outra implicação dessa hipótese foi anotada por Pascal, c«rraciocinando que. mercúrio no barôm barômct ctro ro de de To kc sobre o mercúrio da cuba pressão igual à do ar, então a altura da coluna deve diminuir medida que cresce a altitude, pois a atmosfera vai-vc tornando menor. A pedido de Pascal. esia implicação fi» verificada pelo seu cunhado, Pcricr, que mediu a altura da coluna de mercúrio no barômctro ao pi de Puy-dc-IXVne. montanha com 1600 melroa de altura, pa ra em seguida transportar cuidadosamente o aparelho até nwdida, enquanto um barômetro de con cimo, lá repetindo trole ficava em batio sob a supervisão de um assistente. Périer achou que a coluna de mercúrio levada ao topo da montanha se encurtara de mais de oito ccntimclros enquanto a do bardmciro de controle permanecera invaiiávcl durante iodo o dia. DA INDUÇÃO NA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA Vimos aljrtimai investigações cientificas nas quais um pro blema foi enfrentado ensaiando respostas em forma de hipóteses, que eram então verificadas derivando delas implicações apro priadas a serem confrontadas com a observação ou com a ex periência. Mas como chega pela primeira a hipóteses apropria das'' Asscgura-sc às véus que elas silo inferidas de dados an teriormente coligidos por meio de um procedimento chamado Inferincia indutiva, para distingui-lo da inferíncia dedutiva, da qual difere, em pontos importantes. Num argumento dedutivamente valido, a conclusão se rela ciona com co m s premissas premissas tal modo que, sendo estas verda deiras, então a conclusão conclusão é infalivelmentc infalive lmentc também também verdadeira. Essa eiigineia fica satisfeita, por eiemplo, por qualquer argu mento da seguinte forma;
Si tnuo .( n.t,i > uvi nílo « o .»ui enuncia Um rápida reflexão mostra que selam quais forem dos particulares qu ocupem os lugares marcados pelas letras conclusão ser» certamente verdadeira se as premissas o fore fo rem. m. De fato, fat o, nosso nosso esquema esquema represen representa ta a forma for ma de argu mento chamada modus tolltns. a que já nos referimos.
FtLOSOpiA
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I A N A T UB UB A L
Outro tipo de inferencia dedutivamente válida está ilustrado por este exemplo: Qualquer, ia! de v-dio. quando colocado na cham;. de um
bico de Bintfn. lorni • chama amarela tire pedaço de tal de pedn ii>Jlo. Este (vdiço de ia! de pcUm. quanlo coito u ctuin um bico de BuriKti. loraari c h u a amarela.
Dii-ic mui!,11 vezes que o* argumentos dessa espécie levam d geral (aqu i a prem issa sobre todo* o* sais dte sódio) ao particular (uma conclusão sobre o pedaço particular de sal de inferencia* indutivas lewam de prepedra). Ao contrário, missas sobre casos particulares a uma conclusão que tem caráter e ei geral ou de prin cipio . Por Por exem plo, partind o da premissas de qu cada uma das amostras particulares de vario* foram colocados na chama de Bunscn tor sais de sadio naram a chama amarela, a inferencia indutiva levaria a conclusão geral geral de e todos os sais de sódio, o coloc ado s na cha de de Bunsc», tornam a cha a amarela. as óbvio, neve caso. que a verdade dai premisiat náo garante a v e r d a d e d a c o n d u t l o ; poii ainda que todas as amostrai de sais de sódio examinadas ate- agora tenham tornado amarela a chama de Bunscn, é perfeitamente pnuivrl ninas especiri de sais de sódio sejam e n ccoonn t r a ddaa!! estarem de acordo u generalização Alem Alem disso, mesmo algumas espé cies de i*l de sódio já examinadas com resultado positivo deriam deixar de satisfazer à generalização sob condições físicas especiais (tal como campos magnético* intensos ou coisa pa recida), em que ainda n-lo foram examinadas. Por esse tivo, diz-se freqüentemente que premissas de uma inferencia indutiva implicam a conclusão apenas com maior ou menor probabilidade, enquanto as premissas de uma inferencia de dutiva implicam a conclusão com certeza. idéia de que, em investigação científica, a inferencia indutiva parte de dados previamente cougjdo* para chegai a princípios gerais apropriados, está claramente exposta no se guinte resumo do procedimento ideal um cientista: Se tencgn-mc-i imaginar como ura npinto de poder e al cance sobre-humano-, m*< normal quanto ao processos lóficoa te pcrnamtnto. ... usaria o métod) cientifico. diiUmoa Miuic-icr Fiimcíro, todos oi fatos seriam obter-
IHVíNÇÍO
VERIFICAÇÃO
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rada* C f i i i t r i d o i . irm itlrxiv ou « l i m a t i t i * prlori (tio* quanto Importância relativa dtUa. Srgumlo, otiMivadoi r (rgliliaJua (rgliliaJua ícnarn analiuifcn. «'inparadea doa toUnMof d i i i i f l i i d o i , ttm iiiT.ii hip&cut necciuriairicnlt «nvolvidoi na lorca do penaaoicnlo. Terwiro, il-<»i analiie do fMn itnam l i n d a i , iadutl>amtntr. |in«ra1i»(4a quanto ai lua* rtlaç&M, claniAcalArlaa ou CButail, Quarlu. tmqiina adk.unal poderia ar tanto iluru» conto indutiva, «mnr*l*ndo Infrrtiu Infrr tiu pa>ul dai I«nr(ali(át4ti prevlimintr f i u K H n i J u i ' E*la H M t f V B d i i l i n p i e q u a t r o clapa» n u m a invciii»»
cientifica i d e a l : 1) obiervacâo rcRiiito de l o d o i o i f i l o » . 2) aiioliM claMiflcaçlo dciaei í a t t » , derivarão indutiva pcnerali/avoci p a r t i r delci e vertfkac.lo a d i c i o n a l gcnciali*ac.oei A d m i t e capreiiamenle que ai duai piimeitai hlpotcic, leii np.ii i . i " f.,.im " v i . de q u a l q u e r c u i m a t i v i . difflo paicce l i d o Impoala pela crença de que Idélai procotHchlilai pirjuillttiriain Itrnvno ncccMlfla objetividade cientifica inveitiumíii. concepção cxpicua »u chatrecho citado tnarei do i-o»r«*/«,*fln Iruluiiia ttlreiM da lnyf.Ulgüç/ii> iirniifna 4 Iniuilctitavcl variai m o » , vunoi retumir para luplemehtai o \h oliaeivamol tOrM" prtkfder ampliar CiclllIfiCO. P r i m e i r o , um« lnveill|[açlo cientifica como e»la apretenprimeira Mapa lada nunca poderia desenvolve r i e . M e s m o IHHiui llllii CUCVUlAdn, lolrtuu de forfitr os f*l«n teria. a u l m duer, mrsmo aguardar mundo; todo todo»» o fatos ait agora. poderia colecionada totalidade b o i » *l« "TO n u m e r o i n f i n i t o e de Infinita variedade. T e r í a m o s , or e x e m p l o , examinar lodo* os grftot de desertos iiicla lodo» todai m p r a i a i . reRiifando-lnea peso, * composição q u í m i c a , distanciai mútua», li f o r m a , ai temperatura» constantemente variando c distancia centio também variando constantemente? Teríamos que regis t r a r oi pemamcntoi fluluanlci alràvíltam noiiiiv fipirilül formai nuvem cotai nene proceder fastidioso"' cambiantei ecu? conilrucfto e o fabricante noiu> equi do regiuro? o? i próprlai biografia» p a m e n t o p a r a regiur
l u m t"l (. •aaatdwl,
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FILOS FILOSOFI OFIA A
A
Iê
IA
ATURAL ATURAL
companheiros invesipcio? Tudo isso e Unia coisa pertencem, afinal de costas, a "totalidade dos fatos ate Dir-se-i talvez qoe todo quanio se requer na primeira fase que sepm colecionados todos tod os os fatos relevantes. Mas tefevanies para que? Ainda que o autor não o mencione, suponfcaraos que * investigação se restrinja a um problema deter minado Não deveríamos cotio começar colecionando todos os fatos — ou melbof. todos os fatos disponíveis — relevantes pergunta lein sentido claro. Sempara para o problema? melwea procurava resolver problema be definido c tretanto cüleoonava dados os mars diversos nas diferentes etapas de sua sua investigaçãoinvestigação- E estava estava certo c erto:: pois os dado da doss particulares a serem colecionado* ni estão determinados pelo problema estudo mjs pela tentativa razoável de resposta que investi gador formula em forma de conjetura ou hipótese. Se se conjetura que aumento de mortalidade pela febre puerpcral devido ao apareciroeoto aterrador do padre com a campainha aauaciaoora da morte, o que se torna relevante colecionar dados sobre s consequeacas con sequeacas do haver sido suprimida cisa apa rição; as scri totalmente irrelevante procurar saber o que acontecem se os doutorei e os estudantes desinfetassem suas mios antas de eiamiaar os pacientes. Esses dados c que pas saram a r relevantes rel relat ati»a i»anve nveoie oie hipótese da contaminação eventual, para a qual os dados anteriores se lorrwiim irrele vante» "Fatos" ou dados empíricos só podem se qualificados mo lopcamcnle relevantes ou irrelevantes relativamente a um dada hipótese, c não rela&vameate a um dado problema. ta como tentativa de resposta a um problema em pesquisa: Ou; espécie de dados serio relevantes para Hf Nossos esemplos teriores sugrri nana resposta: fato é relevancc para se sua ocorrência oa aao-ocorrência peder ser inferida de tf. memos, por exemplo, a hipótese de TorriceUi. Como vimos. Pascal inferiu dela que a coluna de mercúrio nu barómecro deve ir diminuindo à medida ique subimos subimos na na atmosfera. Por Po r tanto, qualquer verificação de que assim acontece num parti cular é relevante para a hipótese, mas igualmente relevante teria sido ,achar que a coluna de mercúrio permanecera estacionária oa que tivera diminuído para depois crescer durante a ascensão, pois tais fatos refutariam a implicação tirada por
IHVENçAO
VBBIFKAçAO
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Piml c. portanto, • hipótese Torrieclli. Diremos qu o* dados da primeira espécie i3o positivamente, ou favoravelmente, relevante* c que o* da última espécie sâo negativamente, negativa mente, ou desfavoravclmcnte, relevantes. Em «uma. o preceito de que os dados devem ser reunidos a guia de uma hipótese preliminar sobre as conexões entre os fatos cm estudo é autodcslruldor c, certamente, não é seguido na investigaç investigação ão cientifi cientifica. ca. o contra co ntrario, rio, necessário tentar hi póteses que décm uma dircçAo investigação cientifica. lissai hipóteses é qu determinam, entre outras coisas, quais dados devem ser collgidos a um cerio momento da investigação. Interessa notar qu os cientistas sociais ao tentarem veriAofll uma hipótese usando o vasto arquivo fatos registrados pelos Serviços de Rcccnscamcnto. ou por outras organizações coletoras de dados, ficam às vezes desapontados por nlo en contrarem registro algum dos valores um» variável que de sempenha um papel central na hipótese. Ksta observaçftn visa, em entendido, criticar n sistema usado para o censo: duvida alguma as pessoas pessoas encarregada» df fazé fazé Io procuram selecionar faliu que possam ser relevantes pata futuras hipó teses; visa simplesmente ilustrar 1 tmpossilrilldade tmpossilrilldade de wllg wllglr lr "Iodos os dados relevantes" sem conheci menu* da hipótese para qual os dado* devem te rclcvllncla. Critica semelhante pode ic feita segunda etapa consi derada derada no trecho trecho citado. citado. Um conj conjunt untoo de "fatos" empíricos pode ser analisado e classificado de multas maneiras diferentes, das rpiais a maioria nenhuma luz trará ao que pretende atin gir com uma determinada investigação. Scmmclwcis poderia ter classificado as mulheres nas enfermarias da maternidade confuimc a idade, idade, rctld ncii, nc ii, calado calado civil hábiioi dlciftlcoi e t c ; nada disso forneceria qualquer indicação quanto à probabilidade de uma paciente vir ser vitima da febre puerperal. qu Semmelwcis procurava oram critérios de classificação que fos sem vinculados aquela probabilidade de um modo significativo; assim era, como ele acabou achando, o separar as mulheres examinadas por pessoa) medico com mãos contaminadas; pois era com esta característica ou com a correspondente classe de pacientes que estava associada a alta mortalidade pela febre. Portanto, para que maneira punkular de analisar e classificar os dados empíricos posta conduzir a uma explicação dos fenômenos correspondentes é necessário fundamentá-la em
FILOSOFIA DA CIêNCIA NATURAL
hipóteses fobre como estão esses esses fenômenos correlacionados; sem essas hipóteses, a análise e a classificação são cegas. Essas nossas reflexões criticas sobre as duas primeiras eta pas da investigação tal como foi descrito na passagem citada invalidam também idéia de que as hipóteses só são introduíídas na terceira etapa, pela inferência indutiva a partir de dados previamente eoligidos. Convém, entretanto, acrescentar algumas Observações sobre o assunto. A indução é não raro concebida como um método para passar dos fatos observados aos principio* gerais correspondentes po meio de regras reg ras mecanicamente mecanicamente aplicáveis aplicáveis.. Segundo Segundo esta ccjccpcão. as regras da inferência indutiva forneceriam câno eficazes para a descoberta cientifica; a indução seria um procedimento mecânico análogo a familiar rotina para multipli cação inteiros, que leva, em número Imito de passos prede terminados e executáveis mecanicamente, «o correspondente pu>duto. a realidade, realidade, não se dispõ dispõee até agora de nenhum nenhum pro cedimento geral e mecânico de indução; se assim não fósse, dificilmente se compreenderia, por exemplo, por que ficou até hoje Km solução o ultra-estudado problema da causa do câncer. em que esperar pela descoberta de um la procedimento. Pois — para mencionar apenas uma ratão — at hipôteici teoria* cientificai são habitualmente formuladai em térmoi absolutamente não ocorrem na descrição dos dados empíricos cm que estão baseadas e que ciai servem para explicar. Por exemplo, teorias sobre estiutura atômica subatômica da matéria contém termos como -átomo", "eléctron". "próton". "néutron", "função psi" etc; entretanto, estão baseadas em da dos fornecidos pelo laboratório sobre os espectros de vários gases, rastros deixados em câmaras de nuvem e de bolha, aspec tos quantitativos reações químicas etc. cuja descrição pode ser feita sem emprego daqueles "termos teóricos". As regras de indução do tipo aqui considerado teriam portanto que for necer uma rotina mecânica para construir, sobre a base dos dados encontrados, uma hipótese nu um teoria formulada em termos de conceitos inteiramente novos, nunca usados na des crição crição daquel daqueles es dados. dados. ertamente nenhuma regra regra de proceder mecânico poderia realizar isso. Poderia haver, por exemplo, uma regra geral que. aplicada aos dados de que dispunha Galileu referentes ao limite de eficiência das bombas aspirantes, produzisse um hipótese baseada no conceito de um oceano de r?
IN VEN çãO E VERIFI VERIFI AçãO AçãO
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Cctto, em situações especiais e relativamente simples, po demos receitar um procedimento mecânico para "inferir indu tivamente uma hipótese a partir de certos dados. Por exemplo, uma vez medido o comprimento de uma barra cobre cm diferentes temperaturas, os resultantes pares de valores asso ciados podem ser representados num plano, mediante um sis tema de coordenadas, por pontos, por onde se fará passar uma curva seguindo uma regra particular de intcrpolação. A curva assim obtida representa graficamente uma hipótese geral quan titativa, que exprime o comprimento da barra cm função de sua temperatura. Mas. note-se. essa hipótese nã contêm qualquer termo novo. podendo ser expressa cm leimns conditos de comprimento e temperatura que foram usados na descrição dados. Além disso, a escolha de valores "associados" de comprimento c temperatura, como dados, )á pressupõe uma hipótese diretriz, a de que a cada valor de temperatura esteja associado exatamente um valor de comprimento barra de cobre, ou. cm outras palavras, que o comprimento da barra seja função apenas de sua temperatura. temp eratura. A rotina rotina mecânica da intcrpolação serve apenas para selecionar ma função psdicular como a apropriada. Es e ponto Importante; pois suponhamos que em lugar de borra de cobre estejamos examinando gás nitrogênio encerrado num reservatório obturado por um embolo móvel c que meçamos o volume ocupado pelo gis em diferentes temperaturas. Se quiséssemos usor o mesmo procedimento para extrair dados colhidos um hipótese gfral representando o volume do gás como função sua temperatura, fracassaríamos, porque o volume de um gás é função tanto da temperatura como da pressão exercida sobre cie, de modo que. ã mesma temperatura, um dado gás pode ter diferentet volumes Assim, mesmo nesses casos simples, os procedimentos me cânicos para construção de uma hipótese executam ap:nas parte do trabalho, pois eles pressupor..) uma hipótese antece dente, menos especifica (í que uma certa variável física seja função apenas de um outra variável física), que não pode se obtida pelo mesmo procedimento. ão exist existem, em, portant p ortanto, o, "regras "regras indução" aplicáveis em geral, mediante as quais hipóteses ou teorias possam ser me canicamente derivadas ou inferidos dos dados empíricos. A transição dos dados à teoria requer uma imaginação criadora. dm\*dai do fatos As hipóteses e as teorias científicas não observados, mas inventadas com o de explicá-los. Cons-
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FILOSOFIA
CIêNCIA N«URAI.
t i t u e m . se ass im e po d i z e r , palpites sobre o* nexos que possam ser obtidos entre os fenômenos em estudo, sobre as uãiformidadcs e estruturas que possam estar por baixo da ocor r ê n c i a deies. " P a l p i t e s f e l i z e s ' * dessa natureza requerem um grande engenho, especialmente quando encerram afastamento radical dos modos correntes de p e n s a m e n t o c i e n t í f i c o , c o m o aconteceu, por exemplo, com a teoria da relatividade c a teoria dos qu anta . Na tur alm en te, e e esfo rço inve ntiva so pode ser b e n e f i c i a d o p o r u m a familiarida.de c o m p l e t a c o m o c o n h e c i m e n t o c o r r e n t e d o c a m p o e m questão. U m p r i n c i p i a n t e d i f i c i l m e n t e fará uma descoberta científica importante, pois o p i o v á v e l que as idéias que vcnhnm a lhe ocorrer sejam simples duplica tas do que já foi tentado antes ou entrem em conflito com teorias ou fatos bem eslabcleciiJos de que ele tem conhecimento. S e m e m b a r g o , o s c a m i n h o s p e l o s q u a i s s e ch c h ec e c a a p a l p i te te s científicos proveitosos diferem m u i t o d e qualquer processo inferência s i s te con te m á t i c a . P o r e x e m p l o , q u í m i c o K e k u l c t a c o m o , n u m a n o i t e d e 1 8 6 5 , enquanto dormitava -diante de sua lareira, achou a solução pari o problema de esboçar uma fórmula estrutural para a molécula de benzeno, após tí-Ia p r o curado sem sucesso por muito tempo. Olhando para as chamas pareceulhe á t o m o s d a n ç a n d o c m filas sinuosas. Subitamen uma dessas filas formou um a n e l , co o se se fora a serpente serpente segurando segura ndo seu ró ri o ra bo o pôs-se pôs-s e a r vertigi vertiginosame nosame nte como se estivesse caçoando dele. K e k u l c a c o r d o u n u m a c x u l t a ç à o : nele surgira a idéia, agora famosa c familiar, de repre sentar a estrutura molecular d» benzeno pnr um anel h e x a g o n a l . E passou o resto da noite trabalhando para tirar as conseqüên cias dessa hipótese Esta últim a inf or aç ão nos tra z de volta à que stão da jetividade jeti vidade científica. o seu o para achar ach ar uma solução do
t i n t u i t i i u K f c i d'i« nl » u WiHum WiHum lxv tll a •* «B » TW 1H71. ili.i-ii..i M * Mm ií.# Vio -v. » fftei. ••»H' "i»ViS*n~ • " I " " " B « « . 41 W M - H I I iinihim í J ! J foplri t »«,•* » birMr** o aeliao. Hieiiimi,mt | - » " . - Vort ca* •*• n«'0 CoWítmti and Hieiiimi,mt Wille. ,.„,„.>.*, rJictU " M l N » nntedi. A. («Mini» Xfcíl lr.HIWiiUi Mamiilncflll. ImUlf "*«•*i™ *•< "•.« .* "!».>-• i m B i B H BBUII I » mAtada", »I*"BM — f • [ ! • Mlíiiu c a»*» o™**» iriMlho l p . < » r a a b <**> IHH» ™ * » t o i « . •!" BrinA* NlâMrll d* Krt-M tat A. r » l n . T Cl. r~i>l ÇAmni», i l . . « X - ; C*r»a One»»-** !*•*). í> U • eJ H»i»m»«. Ud-, l « l ) , »!•.-
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se problema, o cientista pode soltar ns rédeas rédeas d imaginação c rumo wu pensamento citndor pode icr influenciado até po iii",'» » cienlificumcnlc discutíveis. Ao eiludar o movimento planetário, por exemplo, Kepler foi inspirado po MU interesse numa doutrina mística sobre o» números c por um apaixonado desejo de demonstrar a música esfe esfera rass- ada disso impede objetividade cientifica fique salvaguardada. P0Í1 ai In pAlcscs ai teorias que podem ser livrcmcnlc inventadas e li vremente prtifwmas não podem ser miiiut se nua passarem pe lo escrutínio critico, especialmente pela verificarão das impli cações a aus au s de serem observadas ou experimentadas. Nilo • sem interesse obscivar que a e a livre invenção desempenham um papel igualmente importante nas disciplinai cujos resultados são legitimado* exclusivamente pelo raciocínio dedutivo; por exemplo, cm atemáti atemática. ca. Pois Pois s re gras da inferincia dedutiva tumpouco oferecem regras mecâni cas para descoberta. om o ficou ficou ilustrado acima pelo nosso enunciado do modus iollcm. essas regras «c et primem habitual mente cm forma de esquemas gerais, cujos casos particulares são argumentos dedutivamente validos. verdade, tais esque mas determinam um modo de chegarmos • uma conseqüência lógica punindo de premissa premissass dadas. Ma para qualquer conjun to de premissas que poisam ser dadas, a* regras de srfliMCk dedutiva fornecem uma infinidade conclusões validnmcnte dcdutlvci» Tomemos, por exemplo, a simples regra represen tada pelo seguinte esquema:
fcle nos di/. com efeito, proposição que /> cuso. se gue-se que ou c o caso, onde podem ser quaisquer proposições. vocábulo 'ou' deve ser aqui entendido no sen tido "não exclusivo", de modo qu 'p ou eqüivale 'ou conjunt conjuntament amente*. e*. É claro que sendo verdadeira a premissa de um argumento deste tipo. também o é a conclusão; logo. é válido qualquer argumento da forma especifleuda. Mus. isolada, mu icgia nos permite infeiir uniu infinidade de conse qüências diferentes a partir qualquer premissa. Assim, de 'a l.ua na tem atmosfera' ci nos autoriza inferir qualquer enunciado da forma 'a Lua não tem atmosfera, onde pode ser substituído por qualquer enunciado, seja ele falso ou
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FiUM f
Gfctcu S*rum*L
verdadeiro: por rtrmpto. atmosfera da Lm ê rmão aêaae'. 'a t.jia não c habitada'. *o ouro ê ma» denso qae a prata', praia é mar* deesa que caaro* etc. (Ni© seai iiirrw não difícil pregar pregar qae qae pode formar uma. iafimdade de enun ciados diferentes erc português, cada deks pode ser posto no local da vanavd •**.) aataralmenle, outras regrai de
inleréneia dedatrva í L I L H ü M ao aovo voss eaiaaciador eaiaaciador dcri«a dcri«a»e* »e* a oo ao premiam premiam oetamo, oetamo, para MI dado eonjaato de ptemisHS. as regras de dedaçÉo. KMte KMteM M acaar M dirttna para DOSSOí peoo peooaaneB aaneB C mferc iait. ao isolam, isolam, enunciado Umco como "a" coaesasão ser rarada prcm.ua*. Nraa ao duzm como obter coackasoes lintnitcwnuM MpcataMes; MO fornecem Matemátxa do posmecaaKa para. exemplo, MUlfca koteaaar tkearfKatrxa- A descoberta Matemática leorcaaas wconantes fecundo» como a descoberu > mais s«*ri; as regras de dedutiva nem mesaso foraecem provas. Ames, descaspeahaaa apeaa* modesto papel »ervirera coou cnsrnoj IrfUMidaáV para tt% ari—aia—i ofere cidos como provas: MB atgaaacsro constitui ara* prova k> maika válida aaaodo caaãafca do axiomas i! teoreau pro posto por uma rarllii de pasaos MTIHMI iiii c cada dos quais é válido de acordo com regras da raferesKia dedutiva VwiÍKar se un dado argaMcato é tuna prova válida neste sen tido bem urna tarefa patiMCMc r—** o te eg ao coalsoosaeacoi científico pela apís^çâo de alpua pfoc pfoceõa eõaaa aaea eau u e iaferenen iaferenen indutiva indutiva a dados f ^ p * - ' -. la BM t » Irea^üeowmeiiie ;hamado ~o método da aãpóteac~. •, pesataveacfcode hipóteses, como tentativas resposta ao prubksaa em estado e mlimíiiiii des sa Mpóteses nraueacâo eaapihca. Parle dessa venficaíão coasisüá em apurar a hipótese te ajusta ao ove fora esta belecido ames. fmmalacão: Outra parte, em derivar novas
I N V í Ç Íó Íó t V é í I í I C A ç í O
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implicações para submeté-Ias observações experiências apro priadas. Conto já notamos anteriormente, uma verificação nu nwresa. com resultados inteiramente favoráveis, nSo estabeleci hipótese conclusívamentc; fornece apenas um suporte mai» ou nKnos sólido sólido para ela. Portanto, embor nio seja indutiva no sentido estrito que eliminamos com certa minúcia, a investipçâú cientifica è indutiva num ffrVMtf mais amplo, ,i medida em aceita hipóteses baseadas em dados que nio fornecem para ela evidencia dedutivamente conclusiva, mas lhe confe rem apenas um "suporte indutivo" ou confirmação mais ou me nos foric. As "regras de indução" devem ser cuncebidai, em aiukiKJi com regrai de deducid. como cânones de validação propriamente de descoberta. Longe de gerarem uma hi pótese que um raiao de certos dados empíricos, essas regras pressupõem que alem desses dadi» empíricos que formam as "premissas'' de um "argumento indutivo** seja. dada também i hipótese proposta como sua -conclusão". As regras de indução forneceriam enllo critérios para legitimidade do argumento. acordo com certas teorias da indução, cisas regras determi nariam a força do apoio fornecido pelo* dados a hipótetc muni eiprimlr eue apoio m lermos de probabilidades. probabilidades. os capítulos 3 e 4 vamos considerar o* vários fatores que afetam o apokr indutivo e a aceitabilidade da hipóteses cientificai.
A VERIFICAÇÃO DE UMA HIPÓTESE: SU EOGICA E SUA FORCA
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ifpra MB cuac mais condo do lacwcimo baseiam «crrficacóc* ocaüfitas c das coactusões CR qu podem vurcurídii de tevt rrsattados. Coso vjicibulo 'hipótese" para aos referirmos a aanamaR cauades cudo qtsc esteu acado •araVado. nao nao impo impona naad ado o «se «s e crever aipim fato ou r w a » partacaUr. ou qat procure expri ir m lei de aaiarexa toar» comlei fcral ou ou a a p4e«a. Comecemos com ama naapkfl observação, A q«al teremos qu noa refenr frequeatemenw aa discussão tabacqAcaac: con implic implicaçõ ações es e ama a f 6irsr aém aém aorirulm aori rulmeri eriu u n OI diacaa «me. tob dcaermiudas condições, ocor dicional; rerá aat multado e certa espé espéci ciee podem pc-s pc-s ter postas na tonta i ijiliiirami ijilii iramiaai aai crmrfa crmrfaio ioaal aal Kfuint Kfu int St w ^ l u a f irm**fr% * npécw C. cmte ocomra a acaa acaasa sa ama ama •> • > vtaéõt PO exemplo, ama das hipóteses, consideradas por Semmel-
iw-cto E uma das implicações da sua hipótese final era malktru as Pnaw*o Stn^o curad a. «*ão momwt«w e cal curada.
(e^t aarmvni manasirl.
A VERIFICAçãO DE IIMA HIPóTESE
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Analogamente, a* implicações cU hipótese de Torricclli cluíam enunciado* condicionai* como St uin birúiflcuo d« TorrKclk uva polindo • IIIíIIMUI coluna de mercúrio diminuirá eontv cicKcntev «nl*o comprimento. pondeQfcnttMc t iimpli mplicações cações de uma hipótese pois normalmente enunciados implicados pela r ^ T f ^ f i num duplo sentido: hipótese c tão enunciados da forma se-Pntío. que. em Lógica. si chamados condicionais ou implicações materiais. Em cada um dos tres exemplos que acabamos de citar, as cctndiçoM C especificadas sio iccmilogjía,mcnie círqilíveis e de las podemos portanto dispor à vontade, para rciiliz.t-l.11, lemos que controlar um (ator (posição durante o parlo; ausíncla ou presença de matéria infectada; altitude da leitura barometrica) que. de acordo com a hipótese considerada, afeta o fenômeno cm estudo *>., incidência da (ebre puerperal nos dois primeiro» da col coluna una de m ercúri ercúrioo no terce iro). Implic Implicações ações caoot; altura da natureza fornecem base para uma vtrilkaçAo ou '! irue exptfimtitiül. qu se reiumc em produzir as condições e ornervar fc ocoffc como cila implicado pela liipóic-K Muitas das hipóteses cientificas -á-, expressai em (ermos quantitati qua ntitativos. vos. o caso caso mai maiss simples, simples, repres represent entam am o valor va lor unia vaiiável quantitativa como uma funçio matemática de nu tras variáveis. variáveis. Assim é que a lei clássica. c.T/P. repre senta o volume de como função de sua temperatuta e de sua pressio (c c um fato fatorr con sum e). m enunc enunc ado desu csp.-cie pode produzir uma infinidade de implicações veriforma seguinte: te ftcávcb. que. no nosso exemplo, temperatura do T, e sua pressio i P,, entio seu Volume verificaçio eipenmcnui consiste entio em va c.Ti/Pt. riar os valores das variáveis "independentes" e em observar a variável "dependente" toma os valores implicados pela hipótese.
Ouando o controle experimental é impossível, quando condições C mencionadas na implicação r-ã-j podem ser rea lizadas ou variadas pelos meios tecnológicos disponíveis, entio ah C deve K l Verifica Verificada da nào experimentalmente, seja procwrando. seja esperando os casos cm que as condições C r u cificadas sfto realizadas pela natureza c observando se de fato ocorre.
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FILOSOFIA DA Ciísci» NATUKU
Da-sc às vezes que na verificação ciperíacataJ de uma hipótese quantitativa somente um das grandezas neta neacaonadas é variada de cada vez, mantendo-se mantendo-se consta consta cies iodas as outras ou tras condições. as isso isso é impossí impossível vel Certo, verificarmos a lei dos gases a peessão pode ver variada mantendo-se a tem peratura consume, ou vice-versa; mas variai outras circunstâncias mudarão durante o processo — talvez a anssdadc rela tiva, talvez a intensidade da iluminação, talvez o campo magnctico no laboratório — c certamente a distância entre entre o co rpo gasoso e o Sol ou a Lua. Nem há razão para. tanto quanto possível, tentar manter constantes esses [atores se a experiên cia visa apenas verificar a le dos gases como foi formulada Pois a lei diz que o volume um dado corpo gasoso faca completamente determinado por sua temperatura c por sua pressão Ela implica portanto qu todos os outros fatores são "irrelevantes para o volume", no sentido de qu esses fatores nã afetam o volume do gás. Permiti Permitirr qae qa e esse essess outros outro s fatores variem e. portanto, explorar um domínio mais vasto de a procura dai possíveis violações da hipótese que está verificada Eatretjnlo. a experimentação e usada cm afaria não so mente tomo um método de verificação, mas, também, como um método de descoberta; e neste outro contexto, conto vamos ve agora, exigência da constância de certos fatores é per feitamente procedente. uso da experimentação como um método de verificação Pér>er, está exemplificado pelas experiências de Torncclli e que foram realizadas justamente para verificar urru hipótese já proposta Mas quando não existe linda hipótese formulada, o cientista pode se levado a começar por uma estimativa gros seira c usar então a experimentação conto um guia para chegar a uma hipótese mau- precisa. Ao estudar como um peso distenoe distenoe metálico que o sustenta, o físico pode conacturar que o alonaaaKnto depende do comprimento inicial do fio. da sua seção, da espécie de metal dV que leilo c do peso do corpo suspens suspensoo Pode Pode entã rcaliur experiências pata determinai esses fatores influenciam alongamento (a eaperirzwntaç-ão serve então como um métudo de verificação) e. se assim for. isto qual o quanto eles afetam a "variável dependente" expressão matemática da dependência (a experimentação serve então como método dcKvncrta). Sabendo que o compri mento do fio varia também com sua temperatura, o eiperimcn-
VUlFKAÇÃO DE UMA HlPÜIfsi lador. antes de tudo, manterá a temperatura constante para eli
minar a influencia perturbadora dessr fator (embora possa, mais Urde. variar sistematicamente a temperatura pata averiguai os valorei de certos parâmetros, que comparecem na expresta» daquela fundão, dependem da temperatura), e nessas cxpciiínuma teniperatuia constante, variara o» fatores julgur relevante*, uni de cada vei, u mond mondoo oi outros constantes. Ap.*hl,i no* resultado* aiiini obtido* ele ternura formular #c u li/a li/açóc çóc que exprimam o alongamento em função comprimento inicial peso etc, poderá então prosseguir pw construir um fórmula mais geral, que represente o alongamento em funçlo de todas as variáveis examinadas. Em cato* dessa natureza, experimentação serve como mctiwio heurístico, como guia psra a descoberta de hipóteses, qu dá sentido ao princípio de manter constantes todos os "fatores relevantes*', salvo um Mas, naturalmente, o máximo qu pode ser feito c manter constantes, salvo um, aqueles fa tores que se acredita serem "rele',,inies" no sentido afetarem o fenômeno estudo c sempre sempre possível possível que tenham ficado despercebidos outros fatores, lambem importantes. £ unu dos características notáveis da Ciência Natural, uma Jc suas grande* vantagens metodológicas, qu sua* hipó teses admitem cm geral verificando experimental. Mas nJo se pode di/vr se).i > iraeterislica distintiva de todas as Ciências Naturais c exclusivamente delas, formando linha divisória entre a Ciência Natural c a Ciência Social- Pois verificações experimentar* também são uiad.is cm Psicologia e, posto que Sociologia lém disso, o alca alcance nce da vc* mais raramente, em Sociologia nfícaçáo experimental cresce firmemente com o avanço da tectodas hipóteses nas •olofria indispensável. De resto, Cieavíai Nalurais Nalurais são WfnVIwsi experimentalmente. Por exem plo, lei formulada por Lcavili Shaplcy paru as flutuações periódicas no brilho de um certo tipo de estrelas variáveis, as chamadas Cefeidas: quanto maior o período de uma dessas estrebi, i.t.o irítcivalo de tempo entre dois estados sucessivos de máximo brilho, maior é a sua luminosidade intrínseca; em magnitude logr*). omle exprtsiáo exata Aí da estrela, por deliniçáo inversamente proporcional »o se brilho. A lei implica dedutiva mente mente um sem-número de sentenças que serviriam para verificá-b, dando a grandeza de um Ceftida correspondente ao valor particular do seu período, por exemplo, C efeidas co com m es s períodos deur5. dias 17,5 dias. as Cefeidas
FILOSOFIA CM C i t s o * N A T V « * I
•••dos podem ser produzidas 1 vontade, l o f o . utrrmoao pode ser verifi verificada cada por cxpennsea -ação. ntes, peocura tera que olhar para o cé novas Ccfcidas para averiguar se grandna e o período das que for eacootraodo obedecei ou não lei presumida. PAPEL DAS HIPÓTESES AUXILIAM* Dissemos aate* que implicações tio "derivadas"" ou "rafendas" da hipótese a ser verific verificadaada- Assim di to. poecra. o que se obtém e somente uma posseira indicação da relação qu hipótese e tesKocas que serrem para *cn> existe entre ficã-la. £ bem «cidade que em aLgv» casos pode-tc mfcrir dedutivameatc de uma hipótese certo» enunciados coasmcáaams •MC podem servir a sua verificação. a lei de Leavm-Shapkv:. po exemplo, implica sentenças da forma "Se i e uma Ceiem* com um período de íamos dias. entfco su mapiitude terá tal e tal' Mas. freajueniementc. a "•demação"" de uma unplicacão coofioatavd com a rtpetiencia c menos simples c conctusrva. Tomemos, por exemplo, a hipótese semmelvvcimri» que matéria] mfecfebre pucrpèral e causada por couaammucao tado e consideremos a uii implicação se o pessoal cmdaado das pacientes lavar *s mãos mama solução de sal dotada, nu ata do então ficará redunda 4 mortali mo rtalidade dade pela febre. Este e nu não decorre dedutivamente apenas da hipótese; pressupõe tam bém a premissa que a cal dotada dcstnúã o material infectado, o que rsio c feito por Igua e sab ão. Esta premissa, tacrumeatc admitida ao argumento, desempenha o papel do que c-himarcmos fctpóiupaaçAo mnrf*a» hipõirst tmittiar o denvarm o* da fctpólesc Scmoetvtcis sentença que se coafroota com os fatos Logo. aao estamos amornados a asseverar aqui se a hi pótese H verdadeira, catão deve ser lambem verdadeira a im plicação I. mas somem; que. i c M c i hipótese auxiliar são verdadeiras, então também . Confia Confiança nça era era hipót hipótes eses es . com o verem os, repa não a exceção mi de hipóteses científica*; e isso Km « ceuttccjmmãa •murtaale para decidirmos se um resultado desfavorável. que mostra ' «et fabo, pode ser considerado como relutarão da hipótese em investigação. sarxknle para imphcar / e te os resultados em píricos mostram é falsa, calão deve ser m m m m i
UMA UMA HIPó TES E
VEBIFICAçAO
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como falsa, de acordo cosa o argumento modui loürm (a). quando I decorre de H cm conjunção com outra ou mais hipóteses auxiliarei A. esquema deve «t substituído pe lo K|ui«e: a» unfcM «ij*dí.i»v (Mio
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Assim, da verificação de Kt / M u . podemos somente infcfii que ou hipótese ou uma dai suposições induidai em .* deve ser falsa; portanto, a verificação não fornece razoes conclusivas pjtj rejeitar //. Po exemplo, medida antisscptka tomada poi V-nn tclwcn não fone acompanhada pot um ikctimo da modalidade, a hipót;« icmmrlvcivuna ainda asaini poderia se vrrdad:ira: o multado negativo da verificação deria devido i ineficácia como aaUnepiKo da solução de ca dotada. asirônao >c Haia de mera possibilidade abstrata. nomo Tycho Brahe. cujai observações apuradas fornecem a base empírica para as le» de Kcpltr. rejeitou a concepção copermeana de qui a Tetra te move cm torno do Sol, dando, entre outras, as seguintes raróes SC hipótese de Copernieo fosse terdadeira, a direção segundo a qual uma estrela fixa seria vista po» um observador terrcsire * mesma hora do dia Iria gradualmente mudando; pois no decurso da viagem anual da Terra cm tmno do Sol. a estrela iria sendo observada de uma posição qu vana conslaniemcnie assim como uma criança num carrossel obscria um espectador de uma posição que vai mudando c portanto o »í secundo uma direção que também va mudando Mari exatamente, a reta que passa pelo obser vador e pela estreia variaria periodicamente entre dois extre mos, correspondentes a posições opostas na órbita da Terra torno do Sol. O angulo subentendido por essas posições chamada paralaie anual da estrela; quanto mais longe da Terra n;c estrela, tanto menor menor será será sua sua p aralaie. arala ie. Brahe. que fei suas obscrsaçóct antes da introdução do telescópio, procurou com os seus instrumentos mass precisos uma coufiimaçao desses "movimentos pataU icos" das estrelas fixas — e nã achou nenhuma Kcjciiou por isso a hipótese de que a Terra move. Mas a dcdu;ão de que as estrelas fixas tenham movi mento* paralaiicoi observáveis só pode ser feita a partir da
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Fnosoru
IíííC I* N
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hipótese de Copcrnicci com auxilio da suposição de que elas estejam tão próximas da Terra que seus movimentos paraláiicos tenham amplitude suficiente para serro observados com os Instrumentos. Brahe não ignorava que estava fazendo essa pjffffl* auxiliar, mas acreditada ter tarem para julga-la verda deira; dai sua rejeição da hipótese de Copérnico. Mai* tarde ficou provado que Brabc se enganara: mesmo as estrelai fixas mais próximas estão muitíssimo mais longe do que ci supunha, de modo qu as medidas de paralaic exigem telescópio* pode rosos e técnicas uhraprcctsav Somente em 1858 a ser realizada a primeira medida Bniversalroenle aceita de uma ralaxe csiclar. significação dai hipóteses « • • • u m vai alem Supo nhamos que uma hipótese im seja vc-^cada mediante plicação c C então qu decorreu II r de um conjunto de hipót hipótes eses es auxil au xiliara iara . verificação se reduz então a constatai ococie ou não numa situação em que. tanto quanto saiba iambfador, «tiú rcalírada.» as condkõcs C Sc e fato fato nã for «Me caio por exemplo o equipamento usado estiver •';ít . : •.,. •!•. •! •. l •Sfta •Sftamm mmnN nNml ml WmÈtÚ <.-.:»> ,vx«nl ocorrer mesmo que II t A sejam ambas verdadeiras Po caia r u ã o , rnlrc aa hipóteses auxiliarcs pressupostas pela veri ficação deve-tc incluir a de que a situação inicial satisfaça condicócs condicócs 4c ler m nadai C. Este ponto é particularmente importante quando a hipótese em exame já foi vitoriosa em provas anteriores c * parle essen cial de um sistema mais vasto de hipóteses mutuamente ligadas. ambé ambém m apoiado por múltipla múltipla evidencia. evidencia. provável que em tal caso seja feito um esforço para justificar a aao-ocorré&cia e mostrando que da condições alo estavam tisfeitas Como exemplo. ciHtudcrrnt"* hipótese de que as cartas elétricas tem uma ruiuturu ainmnlica i«i sejam todas múltiplos inteiros da carga cfc» •ílonm de cktricidaa;. dectron F**a i pótese recebeu apeão iuipn-uMiiuntc experiências W1 . N etas, as cargas elétricas A. Millikan. a partir de goticulas isoladas um IKJUKIO tal como óleo ou mercúrio eram determinadas medindo velocidades das goticulas ao caírem no ar sob a influencia gravidade ou ao subirem sob influencia de um campo cam po elétri elétrico co oposto. Millika Millika todas as cargas ou eram iguais a. ou eram
ViairtcAçÂo
Hir-oTrsr
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un certa carga mínima fundamental que ele, confor midade hipótese, identificou como sendo a carga numerou* ou* medida* cuidadosamente (ci décima. Baseado cm numer tas eoconlrou como seu valor cm unidade» cktrostãlicjs 4,774 10-**. Esta hipótese foi logo contestada pelo físico Ehrcnhaft cm Viena, qu JHUTK-.OU IC repetido a cxp.-iiêiicia de Millikan encontrado cargas consideravelmente menores que a curga ele trônica determinada por este. Discutindo os tcsultudoi de Fhrcnhafl. supriu Oc cnos (i '.. violações das condições cxpcnmeniais) que poderiam dat conta dos resultados aparentemente discordantes de Ehrcnhaft: evaporação durante ob«rviie.ã«. fj/endo diminuir o peto da goticuta; fotmac.au de um película de ósido nas gotrçulas de mercúrio usadas em algumas das experiências de Ehrcnhaft: in fluência perturbadora das partículas de poeira suspensas no ar: afastamento da partícula cm relação foco da luneta usada p*'a obscrví-la; modificação da forma esférica preuuposta. quando as gotlcutas sao muito pequena»; erros inevitáveis na cronoiuctragem dos movimentos pequenas partícula». Rcfcrin do te a duas partí partícul culas as abcrrantcs observadas por um outro hHMliaailiu que usara gotas de óleo, Millikan conclui "A única interpretação possível então para o comportamento «lestas dum partículas. • er que. . nAtj eram esferas de óleo", ma parBciriM dc poeira (pp. 170, 169). Milhkan afirma ainda que os resultados de repetições mais precisas dc sua própria experiên cia, estavam todos cm acordo essencial com o resultado ante riormente anunciado por ele. Ehrcnhaft continuou por muitot anos a defender c multiplicar os resultados com que pretendia exiittnria de carga* subclcuonuaii mas cm geral ttUbcteccr esssa resu resu ad ados os n o pude ram se serr reproduzidos po r o utro ut ro * físicos físicos dc modo que a concepção atomlstica da carga elétrica man tida. valor numérico achado por Millikan para a carga ele trônica, entretanto, foi mau tarde reconhecido como sendo ligeiramente ligeira mente pequeno; o desvio foi atribuída a um erro numa das hipóteses auxiliarei do próprio Millikan: el usara um valor demasudo pequeno para a viscosídade do ar nos cálculos qu filtra com as informações fornecidas pela goticula de óleo'
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VfKtFKAÇÕES CBUCIA1S As observações pncede—fl lio importantes tambcoa para Kki* verfira-^o a n d a i , que pode ser rapidamente des crita como segue «oponhamos que sejam duas hipó teses rivais sobre o n n o o u w o , líualmenie bem apoiada» mt agora pela cípcncocu. que possa dizer portanto que evidencia disponível favoreça maes a una que a ouira. Uma lecitíK entre as dias poderá catão ser obtida se se conceber «inuaçio paia a qual J/ Wi predicam resultados incorripatíveis. i. para ama detcnBiajda condição C da expeirfoeia. decorrer da prumcira. hipótese implicação 'Sc então e da segunda tepótesc cniâo et rVi sejam •csultanV» que se exetuem mutuamente. C de presumir que a i calunio da cipencacia refute ama dai hipóteses c sanlente outra Uni eaempio clássico c o experimento feito por Fooeaull para decidir entre duas concepções, antagônicas sobre a natu reza d* luz luz Um a. proposta por rfuyghci» desenvolvia po Ifcsncl Yount. luslenu-a qnr a luz consiste cm onda* iramverui* prounfindo-sc anua me»- CíJMKO. cier. outra era concepção corpuacwrae de NOIOH. «fiando a qual a luz é .tMUMuida particulas extremamente pequenas que se o vem cm alta velocidade Ambas as concepções permitiam con cluir QM oi "rarts" de lua obedecem às da propagação rc tilfaca, da reflexão c da retração Ma* a concepção ondiüalótia cammha. mau depressa no ar que na. ã?ua. mptieavt que a rnquumW que a corpustmm? levava a conclusão oposta. Em ItJQ. Fcmèaufc conseguiu realizar nm experimento cm que telocidadcs da. luz no ar c raa ágata eram diretamente compila das. imaerm de duas fontes luminosas puoctforrnes- eram fanuadus rimam* rams lumünotos. que passavam através da .gua e através do ar. vcparadamctte. ames de seicm refletidos po espelho girando cm alta velocidade Conforme velo cidade da luz fosse maior ou menor no ar que na água. a :nia?cm da primeira fome iria aparecer à direita ou á esquerda da mu-rm da e panda fonte. As implicações antagônicas con frontadas com a experiência polem portanto ser brevemente formuladas do leguinie muda>: te realiza o experimente loDcaust. catão a primeira imagem aparece à direita sc runda imagem' c 's se realiza o experimento de FoucauJt, cn
VmmcAçAo
UM A
H IP ó T E S E
primeira imagem aparece à esquerda da secunda Imagem'. experimento mostrou ser verdadeira • primeira destas im plicações. resultado foi amplamente considerado como uma futaçao definitiva da concepção corpuscular c uma justificação decisiva da concep concepção ção ondulatóua ondul atóua Mu» Mu» cise julgamento, em bora pcrfcilamcnlc natural, superestimava a forca da expciiinPois o enunciado de que a luz caminha ma» deprciu cia. água do que no não decorre simplesmente da conccpçlo geral de que mios de sejam correntes de partículas; isoladamente a suposição demasiado indefinida para gerar qualquer conseqüência quantitativa. Implicações como as da reflexão e da refração c o enunciado sobre as velocidades da no ar c na água to poderão ser derivadas quando a concepção corpuscular for suplementada por suposições espe cificas sobre movimento dos corpúsculot c sobre a influência exercida neles pelo meio ambiente. Tais suposições foram de fato formuladas explicitamente por Newton; c ao fazé-lo ele estabeleceu um teoria' precisa sobre a propagação da luz. Dessa totalidade princípios teórico* básicos que decorrem ai conseqüências experimentalmente verificáveis, tal como a ave riguada por Foucaull. Analogamente, a concepção ondulatóría foi formulada como uma ttaria baseada num conjunto de posições especificas sobre ondas de éter nos diferentes meios óplicos; e novamente í este conjunto princípios teóricos qu implica as lets da reflexão c da retração e o enunciado de :: vciocdade da luz maior no ar do que na água. Conse qüentemente — admitindo a verdade de todas outras hipó teses auxiliarei — o resultado do experimento de Foucault só not habilita n inferir que nem todas as suposições básicas princípios da teoria corpuscular podem ser verdadeiros — que pelo menos um deles deve ser falso. Ma Mass não sab sabemos emos qua deles deve ser rejeitado. que sabemos e que a concepção corpuscular da luz nao pode ser mantida sem uma modificação ilc sua forma, sem introdução de um outro conjunto de leis básicas. F, de falo. em 1905, Einttcin propôs uma nova versão da concepção corpuscular na sua teoria dos quanta de luz. ou foions. como vieram a ser chamados. A evidencia citada por cie cm apoio da sua teoria incluía um experimento realizado A forma •
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FILOSOFIA
CIêNCIA NATURAL
po Lcnard cm 1903. Eirulein caracterizou-o como "segundo experimento crucial" pata as conce-pçoes ondulatóna -c corpuscular, qu segundo ele "eliminava" a clássica teoria ondulalóna. na qual, cm virtude dos trabalhos de Maxwell c lierU, a noção de vibrações elásticas do éter fora subuuuída pela de ondas eletromagnéticas transversais transversais experimento de Lcnard. que envolvia o efeito fotoelétrico, podia ser considerado como verificação de duas implicações antagônicas quanio à energia luminosa que uma fonte puntiforme P pode transmitir, por uni dade de tempo, um pequena leia colocada perpendicular mente aos raios de luz. S:pundo a teoria clássica, essa energia diminuirá continuadümcntc para zero á medida qo a (ela se afastar do ponto /' na teoria fotúnica cia deve se pelo menos ij«al transportada por único fólon — a menos que nenhum lótun atinja a (ela. caso cm que a energia recebida será nula: não haverá portanto diminuição continua para icro. experi mento mento de Lcnard apoiou apoiou esta última última altrrnalivi. altrrn alivi. as, as , outra vez, a concepção ondululória não nã o foi foi definiti definitivamente vamente refutada; o resultado cxpeiimcnltil mostrou apenas le necessário modi ficar de algum modo o sistema das suposições básicas da teoria ondulatóna. Pc fato, o que Elnlcin fez foi procurai modificar a teori teoriaa clássi clássica ca o m enos possível.' poss ível.' Lm suma, suma , um experimento experimen to lipo aqui exemplificado não pode refutar estritamente uma de duas hipóteses rivais. Mas também pode "provar" ou estabelecer definiiívamente a outra; pois. como foi observado de modo geral na parte do capitulo 2. as hipótese» ou teona» científicas não podem ser provadas tonei tonei ustvãmente ustvãmente por qualquer conjunto de dados disponíveis, por mais acurado c numeroso que ele seja. Isso e particularmente óbvio para hipóteses ou teorias que afir mam ou implicam leis gerais tanto para um processo que não c diretamente observável — como no caso das teorias rivais da — como para um fenômeno mais facilmente acessível à observação observação e à medida, como com o a qued qu edaa livre livre.. A lei e Galil G alileu, eu, por exemplo, re(cre>se a todos os casos de queda livre no pas mado, no presente c no futuro, ao passo que ioda evidência rele vante de qu dispõe cm qualquer época está limitada ao con junto de casos — todos cies pertencendo ao passado — em FitaX. ) UM CMHp o « i d Kui>4° diBDiatfinRBi opliud » •* nil0Hf*r mi
VEIIPICAçãO DE UM* H I P ó T E S E
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que medidas med idas cuidado cuid adosas sas foram feitas feitas.. mesmo que a lei de Galileu tivesse sido rigorosamente satisfeita em todos os casos observados, não se teria obviamente excluído a possibilidade de certos casos não observados no passado c no futuro não a seguirem. seguirem. Em suma. sum a. a experiência experiência mai cuidadosa e mais repe tida não pode provar uma de duas hipóteses nem refutar a outra. outra. este sentido estrito, experiência crucial impos sível na ciência. Mas uma experiência conto de Foucault ou a de Unard pode ser crucial num sentido menos rigoroso, mais prático: pode denunciar uma de duas teorias em con flito como seriamente inadequada apoiar fortemente a teoria rival, exercendo, por isso. uma influência decisiva sobre o rumo subsequente tomado pela teoria c pela experimentação. HIPóTESES "AD HOC"
Ouando manciia particular de verificar uma hipótese prtiiupiit enunciados auxiliarei .41, Ai 1.«., quando A. estes usados como premissas adicionais ao se derivar de II implicação relevante / — cnlão. como viu antes, um Ms», diz apenas qu resultado ncfialivo, mostrando que ou uma djs hipótcsci, auxiiiarcs deve ser falsa c que algo deve ser mudado nesse conjunto, de sentenças para que ci se ajuste ao resultado da verificação, quer modificando ou abandonando completamente alterando o sistema de hipóteses auxilia Em principio, pode-se sempre reler //. mesmo cm face de multados seriamente adversos, desde que se queira rever ss hipóteses auxiliarcs úc um modo suficientemente radical, ainda ente trabalhoso. Mas a tiêticia nao está interessada cm protegei suas hipóteses ou suas tcocias a qualquer preço — e tem boas razões para isso- Consideremos um exemplo. Antes de Torricclli introduzir sua concepção da pressão atmosférica, expli cava-se comportamento das bombas aspirantes admitindo que a natureza tem honor ao vácuo c que, portanto, água sobe pelo cano da bomba para encher o vácuo criado pela elevação do embolo. A mesma idéia servia também para explicar di Iwiw-n -«-«am de m D M m liite i JnuoftaA* cltoíl. l-m«««. P« II VI de KU IWfO TH Aim —4 S»«n.>r <* H>yu?ti ( P I , K « C « U n n a n i j no«, 191». r n r a i w i ) . fw—i. m««*t« >««*t«d» d» oo< .i™ ni( • it s PK clMt clMtel el uidutii salcu. Leu» A
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FILOSOF FILOSOFIA IA
A
IêN IA
ATURAL ATURAL
versos versos outros fenômenos. fenômenos. uando Pascal Pascal escre escreveu veu a Périer Périer pe dindo-lhe para executar a experiência de Puy-de-Dôme, acres centou que o resultado esperado seria uma refutação "decisiva" daquela concepção: "Se acontecer que a altura do azougue for menor no topo que na base da montanha. . . será necessário concluir que o peso e a pressão do ar são a única causa da suspensão do azougue e não a aversão ao vácuo: pois nenhuma dúvida existe de que há muito mais ar pesando sobre o pé de uma montanha do que sobre o seu cume e ninguém pode dizer que a natureza tenha mais horror ao vácuo ao pé de ma montanha do que no seu cume." Mas a última observação indi ca justamente a maneira de salvar a concepção de um horror vacui em face face dos resultados de Périer. Pé rier. Pois estes estes só consti tuíam uma evidência decisiva contra aquela concepção admitindo também que a intensidade do horror não depende da altitude. Para reconciliar a evidência aparentemente contrária de Périer com a idéia de um horror vacui basta introduzir em vez daquela a hipótese auxiliar de qu a aversão ao vácuo decresce quando a altit altitude ude aumenta. au menta. Essa suposição suposição não é logicamente logicamente absur da nem patentemente falsa e sim discutível do ponto de vista científico. científico. Pois seria seria introdu introduzida zida ad hoc /. com o único propósito de salvar uma hipótese seriamente ameaçada por uma evidência adversa; não seria invocada para outros resultados achados e provavelmente não levaria a nenhuma implicação adicional. Ao contrário, a hipótese da pressão atmosférica con duz a outras implicações, como a mencionada por Pascal qu se um balão parcialmente inflado for transportado ao topo da montanha lá ele ficará mais inflado. os meados do século xvn um grupo de físicos, os plenistas, sustentava que o vácuo não poderia existir na natureza; para salvar esta idéia face à experiência de Torricelli, um deles aventou a hipótese ad hoc de que no barômetro o mercúrio ficava suspenso no teto do tubo de vidro por um fio invisível chamado "juniculus". De acordo com um teoria inicialmente muito útil, desenvolvida no começo do século xvm, uma subs tância chamada flogístico escapava dos metais durante a com bustão. Esta concepção teve de ser abandonada quando Lavoisier mostrou experimentalmente que o produto final do pro5 Ex traí do da car ta de Pasc al datad a de 15 15 de nov em bro de 1647, 1647, em I. H e A. G. H. Spiers, trad.. Th Physical Treatises of Pascal ( N o v a Y o r k : Columbia University Press, 1937), p. 101.
A VER IFIC AçãO DE UMA HIPóTESE
cesso cesso de co bu stão pesava mais que o metal inicial. inicial. Ain da assim, alguns adeptos obstinados da teoria do fiogístico pro curaram reconciliá-la com os resultados de Lavoisier propondo a hipótese ad hoc de que o fiogístico teria peso negativo, de modo que sua perda aumentaria o peso do resíduo. ão esqueçam os, entretanto, entretanto, que se, com o recuo do tempo torna-se aparentemente fácil recusar certas sugestões do pas sado como hipóteses ad hoc, pode ser muito difícil julgar uma hipótese hipótese proposta num contexto context o contem porâne o. ão exis existe te de fato critério preciso para caracterizar as hipóteses ad hoc, se bem que as questões sugeridas anteriormente forneçam alguma orientação: a hipótese é proposta apenas com o fim de salvar uma concepção corrente contra a evidência adversa, ou dá razão também a outros fenômenos gerando implicações significati vas? Importa finalmente observar que, introduzindo hipóteses restritivas para reconciliar certa concepção básica com uma no va evidência, o sistema resultante poderá tornar-se tão comple xo que terá de ser abandonado quando uma concepção alterna tiva mais simples for proposta. VERIFICABILIDADE E M P R I N C í P I O
SIGNIFICAÇÃO EMPÍRICA
Como mostra a discussão precedente, nenhum enunciado ou conjunto de enunciados pode, de modo significativo, ser pro posto como uma hipótese ou teoria científica a menos que seja suscetível de uma verificação empírica objetiva, pelo menos "em princípio". Isso eqüivale a dizer que deve ser possível derivar no sentido lato considerado certas implicações da forma 'se se realizarem as condições então ocorrerá o resultado '\ mas essas condições não precisam ser realizadas ou tecnologicamente realizáveis na época em que é proposto ou entrevisto. Tomemos, por exemplo, a hipótese de que a distância percorrida segundos por um-corpo caindo livremente a partir do re pouso na vizinhança da superfície da Lua é. cm. Dela deco rre dedu tivame nte que as distâncias p ercorrida s po r ess co rpo em 1, 2, 3 , . . . segundo s se rão 89, 3 76 , 8 , centí metros. A hipótese é portanto verificável em princípio, embora seja atualmente impossível realizar a verificação descrita. Mas se um enunciado ou um conjunto de enunciados não for verificável pelo menos em princípio, isto é, em outras pala-
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FILOSOFIA DA CDÈMCU
NA TU RA
v r a s , se não possuir implicação a l g u m a confrontável c o m a e x p e r i ê n c i a , c o t i o n ã o podcrã s e r p r o p o s t o o u a c o l h i d o c o m o u n a teoria ou hipótese científica, pois nenhum dado empírico pode e s t a r d e a c o r d o o u e m desacordo c o m e l e . Neste caso. «Ao Mm apoio a l g u m n o s f e n ô m e n o s e m p í r i c o s ; f a l t a - l h e , COMO da r e m o s , significação e m p í r i c a . C o n s i d e r e - t e . p o r e x e m p l o , a o p i nião ile que a mútua atração gravítacional dos corpos Bascos seja uma manifestação de certos "apetites ou tendências n a t u q u e t o r n a m "'MC' r a i s " inerentes a esses c o r p o s , como o a m o r , e qu liçucis e p os o s s v e is is o s m o v i m e n t o s n a tu tu r a i s d e l e s " * ue im pli cações p o d e m derivadas dessa interpretação dos fcaõtaeat* p a » « a c i o n a i s ' ' A t e n d e n d o a c e r to to s a s pe p e c to to s característicos amor no sentido que nos c familiar, essa opinião pirece i m p l i car que a afinidade gravitacional seria um fenômeno seletivo: nem todo par de corpos físicos a t r a i r i a m u t u a m e n t e Ncast s c r u a intensidade a afinidad e de um co rp o por u m outro modo sempre igual à deste por aquele, nem dependeria de significativo das massas dos corpos ou das distâncias entre eles Corno sodas casas conseqüências são sabidamente f i l i a s , sen tido concepção conaidcradi não pode set tal que as implique C e r t o , ela pretende apenas que as afinidade» naturais tubfacettte atração pav-itacKma! são como o amor. M a s , corno se pode ver agora claramente, essa aatcr\ão c tão evasiva qa clui a derivação de qualquer conseqüência confrontável com a experiência N e n h u m f a t o e m p í r i c o pode ser invocado por esta i n t e r p r e t a ç ã o ; n e n h u m d a d o obtervacional eaperimcaial p o d e c o n f i r m a - l a o u r e f u t a - l a . L o g o , e m particular, não tmpttcaconcerncnlc aos fenômenos gra* nacionais e , p o t r t i M o . pode explicar esses fenômenos o o t o n á - l o s " i n t e l i g í v e i s " . P a r a «sdarcce-ln a in i n d a e l h o r , s u p o n h a m o s q u e a lg l g u ém ém p r o p o n h a K i t p . i t fUtm N draOBI ;'--li---r.i'.lirv.- Icisi.ilivj ik L|_,mente uns aos o u i t o i e tendem a se mover uns para os otstras e m v i r t u d e d e una icndí-nda n a t u r a l semelhante ódio, uma inclinação na tura l para co lid ir com os o s outros objetos sico sicos, s, destruindo-os. Haverá maneira concebi vc d e e m i t i r p a r e c e r sobre ess essas as opiniões c on flitan tes ? . la ro qu n ã o . N e n h u m a delas condui a qualquer iinpliiücão v e r i f i c á v e l ; n e n h u m a d i s c r i minação empírica entre dica qtsc possíve l. E não q u e s t ã o è " d e m a s i a d o p i o t u n d a " p a r a se decidida ciesirfica-
u « F. t r u * •* ••>*r*" s t o J i n , rnaOpiD". r s * 7 t — . „ . n«s*>. i***i
aM Lon
VEBIPKAçãO
B
HlPÓTFSE
menlc- as duas interpretações verbalmente antagônicas simples mente não fa«m asscrçào alguma. Portanio, não Ía2 sentido perg pergun unta tarr x o Ycrdidcir Ycrdi dcirai ai falsui C por isso que a invésligação cientifica não pode decidir cnlre elas. São pseudo-hlpóities: sã sãoo hipót hipóteses eses apena apenass cm aparência. aparênc ia. Não se esqueça, entretanto, que uma hipótese cientifica cm geral só conduz a implicações verificáveis quando combinadas com suposições auxiliarei apropriadas. Assim c qu a concep de Torricclli da pressão exercida pelo oceano de ar só condiu a implicações verificáveis precisas supondo que a pres são do ar obedece a leis análogas da pressão da água; c experiência pressuposto, por exemplo, j experiência uy dc-iMme Pa ra julgarmos se uma hipótese propoila tem ou não significação empírica, devemos indagar porlanlo quais hipóteses auxiliares estão explícita ou intitamcnte pressupostas no contexto dado e se conjunta mente coiti estas, a hipótese dada -admite implicações tTrifiedvíi* (além das que decorrem diretamente das suposições auxiliarei). De resto, freqüente ment um idéia cientifica c introduzida sob forma que oferece apenas possibilidades limitadas c frágeis de verificação; com bases nestes tçstcs iniciai» ir4 adquirindo gradattvamentc uma forma mais definida, mais precisa e veri ficável de um modo mais diversificado. Por estas ra/ões « por outros que nos levariam muilo lon não c possível traçar uma linha divisória entre hipóteses e icofLu que tão vcnftcivcif em princípio e ai nã iào. Mas embora seja algo vaga. a distinção mencioiada í impor tante para avaliar a significação do potencial explanatório das hipóteses c teorias propostas.
(UPIJil • citaii Muni inuinu-if m nitr» « WÉIIt.m AH «•» "HfW! qiKUiu Mu niifriNim nitr» Wil WilÜ Üim im-L>™/- J- Imt-^m. /.H« t*t...^ .•«•) ... Vmi oi Cotui CotuiH H Stikdmm Piaa Piaalrlrm m anl Chaajt>". C. AI*H"
R I T É R IO IO S E C O N F IR M A Ç Ã O E ACEITABILIDADE
: •
Como já notamos anteriormente, um resultado favorável das verificações, ainda qu numerosas c exatas, não fornece prova conclusiva paia uma hipótese, mas apenas apoio de um evidencia mais ou menos forte, que é a confirmação dela. Quão fort» esse suporte * questão que depende de vátias características da evidencia, que *amos agora examinar Na avaliação do que poderia ser chamado a aceitabilidade ou credibilidade cientifica de uma hipótese, um dos fatores mais importantes a ser considerado naiuralmenie, a resistência apoio que lhe dá a citensáo e caráler da evidência relevante disponível. Mas náo t único, como veremos também neste capitulo Inicialmente, falaremos algo intuitivamente do que torna m apoio mais ou menos forte, do que jumenta muito ou pouco uma confirmação, do que faz crescer ou deciescer aceitabiltdade de uma hipótes hipótesee e de questões semelhantes. capitulo, riaminaremos rapidamente se os conceitos aqui intro duzidos admitem ou uma interpretação quantitativa pre ço*. QUANTIDADE, VABUEüADE
EVIDENCIA SlSIÍSlADOtA
ncctilo
DA
ausência de evidencia desfavorável, a confirmação um hipótese será normalmente considerada como crescente com o número dos resultados favoráveis nas verificações. Por exemplo, cada nova variável Cefeida encontrada com período e luminosidade conforme á le de Leavitt-Shapky será conside rada como suporte adicional à evidencia da lei. Ma*, falando
íBIOS
E
ON FIBMAC FIBMAC ãO E AC EITAB EITAB LIDAD LIDADEE
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de modo geral, o aumento em confirmação trazido por um novo Caso favorável vai-se tornando metior a medida que cresce o número de casos favoraveb previamente estabelecidos. Ha vendo já milhares de casos confírmatórios, a adição mais aumenta pouco a confirmação. P. preciso porém acrescentar: o novo caso for obtido pe lo mesmo tipo de verificação qu os casos anteriores Pois resultar de um outro tipo, a confirmação da hipótese ficará niajorada de um modo signifi significati cativo. vo. confirmação depende não somente da quantidade de evidência favorável, mas tam da sua variedade: quanto maior for esta, tanto miis forte o apoio resultante. Suponhamos, por exemplo, que a lei cm questão seja a de Sueli, segundo a qual um raio de luz ao passar de um meio óptico para outro retratado na superfície de separação de tal modo que a relação sen a/sen entre os senos do ângulos de incidência dç refração um constante para qualquer par de meios. E suponhamos que tenham sido feitos tics conjuntos 100 mcdida\ cada cada um. o primeito, primeito, meios c os ângulos de incidência foram mantidos constantes; cada Mperimcnto o raio pastava do ar para a água com um ingulo incidência de )0° c Angulo de refração era medido, lendo vido encontrado o mesmo valor para todo» o» cato*. No se cundo conjunto, oi meios eram mantidos os mesmo*, mas o ângulo variava, tendo sido encontrado o mesmo valor para se a/sen ;i cm todas as medidas. o tercei terceiro ro conjunto, conjunto, tanto os meios meios como o ingulo ing ulo variavam: 25 pares pa res diferentes diferentes de meios eram examinados e para cada p.ir quatro valores diferentes do ângulo eram usados, tendo a medida de mostrado que para cada par de meio» os quatro valores associados de sen a/sen eram iguais, tendo as relações associadas com diferentes pares diferentes valores. Cada um desses conjuntos constitui uma class? de resulta dos favoráveis lei de Snell Todas as três classes lè mesma mesma extensão. extensão . Mas terceira, que oferece a maior variedade casos, será considerada como um apoio muito mais forte que a segunda, esta como um apoio mais forte que a pri eira. Poderia parecer parecer que qu e assi assim m se julga julga porque no primeiro conjunto não se fez outra coisa senão repetir o mesmo expe rimento, de modo que o resultado positivo em Iodos os casos não sustenta hipótese com mais força do que já fazia o
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resultado dos dois primeiros casos do conjunto. as isso isso é um erro. que se repetiu 100 vezes não foi literalmente o mesmo experimento, pois as sucessivas execuções diferiam em vários aspectos: certamente a distância do aparelho à Lua, talvez a temperatura da fonte de luz ou a pressão atmosférica etc. que se "manteve o mesmo" foi simplesmente certo conjunto de condições, entre as quais determinado ângulo de incidência e um particular par de meios. E ainda que as primeiras medidas nessas circunstâncias tivessem fornecido o mesmo valor para sen a/sen /3 não é logicamente impossível que as subseqüen tes, nas mesmas circunstâncias, fornecessem outros valores. A repetição de medidas com resultado favorável aumentou de fato a confirmação da hipótese, embora muito menos do que fize ram as medidas executadas numa variedade mais ampla de casos. Em geral, as teorias científicas estão apoiadas por uma variedad e considerável de fatos. Le mb rem o-no s da confirmação encontrada por Semmelweis para a sua hipótese final. final. Le bremo-nos sobretudo da impressionante confirmação recebida pela teoria newtoniana do movimento e da gravitação: dela são deduzidas as leis de queda livre, do pêndulo simples, do movimento da Lua em torno da Terra e dos planetas em torno do Sol, das órbitas dos cometas e dos satélites feitos pelo ho mem, do movimento relativo das estrelas duplas, dos fenômenos das marés e de muitos outros fenômeno s. To do s os resultados observacionais e experimentais que estão de acordo com essas leis leis trazem apoio à teoria teoria de N ew ton. A razão pela qual a diversidade de evidência é um fator tão importante na confirmação de uma hipótese pode ser su gerida pela seguinte consideração, relativa ao nosso exemplo das várias verificações da lei de Snell. A hipótese em ques tão — que vamos designar por 5 — se refere a todos os pares de meios ópticos e afirma que para um par qualquer a relação sen a/sen tem o mesmo valor para todos os associados ângulos de incidênci incidênciaa c de refração. refração. ua nto m ais distribuídas distribuídas forem as experiências sobre essas diversas possibilidades, tanto maior será a probabilidade de achar um caso desfavorável se for falsa. Pode-se dizer que o primeiro conjunto de experi mentos examina uma hipótese mais particular segundo a qual s?n a / s e n j3 tem o mesmo valor toda vez que o raio luminoso passa do ar para a água com uma incidência de 30 °. Po r falsa, o primeiro tipo de tanto, se Si fosse verdadeira mas
CRITéRIOS
CONFIRMAçãO
ACEITABILIDADE
teste teste não o revelaria. revelaria. An aloga me nte, o segundo conjunto de ex perimentos verifica uma hipótese 52 que afirma distintamente mais do que 5i mas não tanto quanto — a saber, que sen sen a/s en (3 tem o mesmo valor para todos os ângulos e seus correspondentes ângulos quando a luz passa do ar para a água. Aqui também, se fosse verdadeira mas 5 falsa, o se gund o tipo de teste teste não o revelaria. Pode-se, pois, dizer que o terceiro conjunto de experimentos verifica a lei de Sncll mais completamente que os outros dois e que por isso um resultado dele, inteiramente favorável, fornece um apoio mais forte pa ra ela. Mas não estamos exagerando a importância da evidência diversi diversifi ficada? cada? Afinal Afinal de contas, um aum ento de variedade pod às vezes ser considerado como insignificante, justamente por ser.incapaz de elevar a confirmação da hipótese. Assim é que no nosso primeiro conjunto de verificações da lei de Snell variedade poderia ter sido aumentada realizando a experiência em locais diferentes, sob diferentes fases da Lua ou por experimentadores olhos de diferentes cores. Mas procurar tais variações poderia ser uma atitude razoável se nada soubéssemos ou soubéssemos extremamente pouco sobre os fatores capazes de afetarem afetarem os fenômenos ó pticos. a época da experiência de Puy-de-Dôme, por exemplo, os experimentadores não tinham idéia precisa sobre quais fatores, além da altitude, poderiam afetar o comprimento da coluna de mercúrio no barômetro; quando o cunhado de Pascal e seus associados repetiram a experiência de Torricelli no alto da montanha e acharam que a coluna de mercúrio diminuíra mais de oito centímetros, decidiram logo refazer a experiência em diferentes lugares e em diferentes épocas, mudando as circunstâncias de vários mo dos. É o próprio Périer quem o diz em seu relatório: "Pro curei a mesma coisa ainda cinco vezes, com grande precisão, em diferentes locais no alto da montanha; no interior da ca pela que lá se acha, fora dela, cm pleno vento e abrigado dele, em bom tempo e durante a chuva e o nevoeiro que às vezes caíam sobre nós, tomando sempre a precaução de eliminar o ar no tubo; em todas essas circunstâncias achou-se a mesma altura de az oug ue. . .; este resultado nos satis satisfe fezz plenam ente." julgamento, portanto, de certas maneiras de variar evidência como importantes e de outras como insignificantes W. F. Magie, org.,
Source Book In Physlcs,
p. 74.
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baseia-se em pressupostos — talvez resultantes de pesquisas anteriores — quanto à influência provável dos fatores a serem variados sobre o fenômeno a que se refere a hipótese* E, às vezes, quando esses pressupostos são contestados e são por isso introduzidas variações experimentais até então con sideradas insignificantes, uma descoberta revolucionária pode sobrevir. Ê o que aconteceu com a recente derrubada de um dos pressupostos básicos da Física, o princípio da paridade, segundo o qual as leis da natureza são imparciais entre a direita e a esquerda: se um processo físico é possível (/. se sua ocorrência não está excluída pelas leis da natureza), também o é sua imagem por reflexão (o processo visto num espelho), onde a direit direitaa e a esqu erda são trocad trocad as. Em 1956 , Yang e Lee, que procuravam a razão de alguns resultados experi mentais enigmáticos sobre partículas elementares, sugeriram arrojadamente que o princípio de paridade fica violado em certos casos; o que não tardou a ser claramente confirmado pela experiência. Às vezes um teste pode ser refeito de modo mais rigoroso e seu resultado mais ponderável, aumentando a precisão dos processos de observação e de med ida que ele ele usa. Assim é que a hipótese da identidade das massas de inércia e gravitacional — justificada, por exemplo, pela igualdade da acelera ção em queda livre de todos os corpos — foi recentemente reexaminada com métodos extremamente precisos; e os resul tados, que até agora sustentaram a hipótese, reforçaram enormemente a confirmação dela. O N F I R M A ç ã O PO PO R " N O V A S " I M P L I A ç õ E S
Q u a n d o uma hipótese se destina explicar certos fenôme nos observados, será naturalmente formulada de tal modo que implique a ocorrência deles; logo o próprio fato a ser explicado constituirá evidência confirmatória dela. Mas é altamente de sejável para uma hipótese científica que seja também con firmada por "nova" evidência, por fatos que não eram conhe cidos ou não eram levados em conta no momento da formulação. E m uitas hipóteses hipóteses e mu itas itas teorias teorias cm C iência iência N atural tiveram, com efeito, a confirmação consideravelmente robustecida por esses fenômenos "novos".
CRITé RIOS DE CO NF IR MAçãO
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CEITABILIDA CEITABILIDADE DE
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A questão fica bem esclarecida por um exemplo qu monta ao último quarto do século xix, quando os físicos procuravam as regularidades inerentes às raias que se encontra em profusão nos espectros de emissão e de absorção dos gases. Em 1855, um mestre-escola suíço, J. J. Balmer, propôs uma fórmula que ele pensava expressar regularidade dos com de
às
de
do es
pectro de hidrogênio. Baseado nas medidas feitas po Angstrõm de quatro raias desse espectro, Balmer achou seguinte fór mula geral: 2*
onde é uma constante cujo valor Balmer determinou empiricamente como sendo 3645,6 A é um inteiro maior que 2. Para n 3, 4, 5 e 6, essa fórmula fornece valores para X que
com os po mer porém confiava que os outros valores também represen tassem comprimentos de onda de raias que ainda nã tinham sido medidos — e nem mesmo encontrados — no espectro de hidrogênio. (N realidade, Balmer desconhecia qu outras raias já tinham sido observadas medidas.) Atualmente, já 35 na de Balmer todas elas têm comprimentos de onda em boa con cordância com os valores previstos pela fórmula de Balmer. é de surpreender que uma tão notável confirmação por "novos" fatos previstos com exatidão aumente crença que tínhamos na hipótese. Entretanto, surge aqui um enigma. por um que a de só tivesse sido proposta depois que as 35 raias atualmente regis tradas na série série tivess tivessem em sido cuidado sam ente medida s. este
caso fictício, ter-se-ia obtido exatamente mesmo resultado experimental que o que de fato o foi por medidas feitas, em parte antes, e em muito maior parte depois, do estabelecimento da fórmula. Deveria 'essa fórmula ser considerada como menos no
que no
completo, de onde extraiu este breve resumo, Um relato lúcido encontra-se no cap. 33 de G. Holton e D, H. D. Roller, Foundations of Modem Physical Science (Reading, Mass.: Addison-Wesley Publishing Co., 1958).
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LO SO fU
vr:.
SATV*AI
parecer razoável respondeimas afirmativamente pela seguinte ra zão: sempre possível construir hipótese qu esteja de acordo co um conjunto qualquer dados quantitativo!, do mesmo modo que c sempre possível desenhar unu curva re gular passando por um número finTlo de pontos. Assim ten não há nada de surpreendente que «roa fórsnala como Balmer possa se estabelecida no nosso caso fictício. O que notável e dá credito a uma hipótese que da se ajuste aos casos "novos" como sucedeu com a de Balmer no caso real Mas a isso poderia replicar que, mesmo no caso fictício, a fórmula Balmer não é simpiesaneMs «na hipótese ai-btirária capai de se ajustar aos 35 comprimentos onda mrdidos. jates, uma hipótese si-mplieidide formal impressionante: fato mesmo de ela conter essas 35 medidas nana f^tur^r mate mate mítica mítica ment simples que lhe dá muito maior credibilidade que a que seria atribuida a uma fórmula mato conpku tam bém w ajustando aos mesmos dados, Para dize-lo ena lansaace peomcinca: se se puder Uret passar orna carva simples pelos pontos represenlalivos dos retaliados de medidas, tem-se muito maior confiança cm haver descoberto ama Hei aeral sobjacente do que se a curva for complicada Km unrfornaidadc perceptível (Adiante, neste capitulo, retomaremos esta qnestão da simplicidade.) De testo, do ponto vista da Lopca. fiimn» do apoio que qu e uma hipót hipótes esee recebe recebe de a certo con junto de dados só depende do qu c afirmado pela hipoKic e do que sejasn os dados: saber se foi a hipótese on o dos dados que se apresentou em primeiro lugar mente histórica e pe isso não pode ser levado em coou aa confirmação da hipótese. Esta concepção certamente im plícita nas teorias cstatíslicai da verificação, recentemente de senvolvidas, e Umlvni cm algumas analises tópicas contemporáneas da confirnucãu c .i lnJ*,-ão. como «cremos brevemenle ao do capítulo.
O k f o t o TEóSUCO
apoio -que pode Mf reclamado para precisa ser inteiramente do tipo indntivo agora: não precisa consistir inteiramente — ou mesmo parcial mente — de dados que confirmam as conseqüências derivadas
CRITéRIOS
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ON FIRMA çãO
ACEITARIL IDADE
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delas. apoio pode vir lambem "de cima", isto é, de hipóteses mais ampJu ou de teorias que implicam a hipótese considerada e que rim o apoio de evidência independente Pata exem plificar, consideremos novamente a lei hipotética para a queda livre na Lua j 891* cm. Embora Em bora nenhuma nenhuma de suas suas con seqüências tinha sido jamais verificada por experiência na tua, tem fntrcianin um forte ti/*Ww poil decorre dedutiva mente da teoria nevitoriiana do movimento c da graviiaçao (for temente apoiada por uma evidência altamente diversificada) juntamente com a informação de que o raio e massa da Lua sio 0.272 c 0,0123 dos da Tcrta c que a aceleração de gravidade vizinhança da superfície da Terra í 981 centí metros por segundo por segundo.
Por outro lado, a confirmação um hipótese que ja tem apoio indutivo pode ser reforçada se receber "d cima" um apwo dedutivo. dedutivo. Ê o que aconteceu, aconteceu, por exemplo, exemplo, com a fór mula de Balmer Ralmer entreviu a possibilidade de o espectro de hidrogênio conter outras series de ralai, cujos comprimentos de onda obedeceriam a uma generalização da sua fórmula.
*»-*•'
onde inteiro positivo c n qualquer inteiro maior que 3,4. Para recai-se na fórmula já conhecida; determinariam novas séries de raias. E, de fato, a exist existênci ênciaa de 1,3,4 c 5 foi estabelecida pos séries correspondentes a teriormente pelJ exploração eípcr.nKnlai l» palies invisivfii infra-vermelho utua-violela do espectro hidrogênio. Che gou-se assim a um forte apoio empírico para uma hipótese mais geral que implicava a fórmula original de Balmer como caio especial, fornecendo portanto um apoio dedutivo para ela. E em 1913 surgiu surgiu um apoio deduti dedutivo vo por teoria, quando Bohr mostrou que a fórmula generalizada - e portanto original de Balmer — decorria da sua teoria do átomo de hidrogênio. Essa dedução reforçou enormemente o apoio à fórmula de Balmer, porque a colocou no contexto das concep ções quâniicas desenvolvidas por Plaack. Einsteln Bohr. que estavam apoiadas por diversas evidências além das medidas
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FILO SOFI A DA CI êN CI A NATURAL
espectroscópicas Balmer.
forneceram suporte indutivo
fórmula
Correlativamente, credibilidade de uma hipótese será atingida adversamente se entrar em conflito com as hipóteses York ou teorias já aceitas como be confirmadas. Ne Medicai Rccord, d e ' 1 8 7 7 , médico de Iowa, r. Caldwell, relatando ma exumação a que teria testemunhado, assegurou cabelo e barba de um homem ue fora enterrado barb e a d o e de cabelos cortados arrebentaram caixão cres ceram através da fendas. Ainda ue apresentado por uma testemunha presuntiva, afirmação será rejeitada sem muita hesitação porque colide com os fatos be estabelecidos sobre o crescimento do cabelo humano depois da morte. Analogamente, nossa discussão anterior da pretensão de Ehrenhaft de ter experimentalmente estabelecido existência de cargas subeletrônicas mostra como conflito com uma teoria amplamente sustentada milita contra um hipótese. Entretanto, princípio a que nos estamos referindo deve ser aplicado com discrição e com restrições, restrições, Senão, pod eria se usado para proteger qualquer teoria contra qualquer descoberta lh fosse contrária. Ora, a ciência ão está interessada em defender concepções favoritas contra as evidências qu possam lhes ser contrárias. Em virtude mesmo do seu objetivo, está sempre pronta renunciar a uma hipótese já aceita ou pelo menos modificá-la. Ma para desalojar ma teoria be esta belecida exigem-se razões ponderáveis; exige-se sobretudo os resultados experimentais adversos possam ser repetidos. E mesmo quando "efeitos" experimentalmente reproduzíveis tram em conflito com uma teoria robusta fecunda, esta poderá continuar a ser usada no contextos em que não crie dificulda des. Foi o que Einstcin reconheceu quando, ao propor teoria dos quanta de luz para explicar fenômenos como efeito fotoelétrico, observou qu para tratar da reflexão, da retração e da polarização da luz a teoria eletromagnética provavelmente insubstituível; e de fato ainda usada neste contexto. Um teo de largo âmbito, já triunfante em muitos domínios, só será abandonada normalmente quando um outra teoria ainda mais 3 Para detalhes, ver Hollon Rollcr, Foundutions Science, cap. 34 (especialmente seção 19461,
Evans, 133.
The
Natural Historv
aí
Nonsenie
Modern
Physiccl
(N ova Yo rk: Alfr Alfred ed A. Knopf,
CRIT éRIO S DE CO NF IR MAçãO
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CEITABILIDA CEITABILIDADE DE
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satisfatória se apresentar — mas boas teorias sã aparecer.
difíceis de
SIMPLICIDADE
Outro aspecto qu afeta aceitabilidade de uma hipótese a sua simplicidade comparada com a de hipóteses alternativas que justificam mesmo fenômeno. Consideremos um ilustração ilustração esquemática. Suponham os investigação de certo tipo de sistemas físi físicos cos (C efeidas, molas elásticas, líquidos viscosos ou o que for) sugira qu certa característica quantitativa, desses sistemas possa ser uma fun de outra característica e, assim, determinada univocamente (do mesmo modo que o período de um pêndulo função do seu comprimento). Procuremos portanto construir uma hipótese enunciando forma exata da função tendo cons tatado muitos casos em que tinha os valores 0, 1, 2, ou 3 e correspondentemente « os valores 2, 3, 4 e 5. Suponhamos tinda que não tivéssemos pressuposto algum sobre qual poderia forma da relação funcional e que as seguintes três hipóte ses tenham sido propostas à luz dos nossos dados: //,: fí
:
n
u*
u*
tfi
+•
4W
11K> u*
Jll +
+
C a d a uma dessas hipóteses se ajusta ao dados: para cada cada uma delas faz dos quatro valores examinados de corresponder exatamente valor achado associado. Em lingua gem geométrica: traduzindo cada uma das três hipóteses po um gráfico, as três curvas obtidas contêm cada uma os quatro pontos dados (0,2), (1,3), (2,4) e ( 3 , 5 ) . ão havendo, have ndo, como foi admitido, qualquer pressuposto que nos indicasse uma escolha diferente,, hipótese teria nossa preferência, por ser mais simples qu Isso sugere que, que , d duas hipóteses em acordo com os mesmos dados 5 Este ponto está trata do de modo sugestivo, usando como exemplo teoria flogística da combustão, no capítulo 7 de J. B. C o n a n t , Science an Common Sense. Uma concepção geral estimulante de como nascem caem as teorias cientííicaB está desenvolvida em T. S. Kuhn. The Slructure oi Scicnlijic Revoluíions ( C h i c a g o : The Uoiversity of C h i c a g o Press, 1962).
FILOSOFIA
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C I L N C U NATUKAL
cosv e que nio diferem no que ainda p o n * relevante ir macio, a mais simples teria a mais bem aceita. importância da simplicidade paia teorias inteiras é fre qüentemente exemplificada com o dcsironamento i conce concepçã pçã gcoccntrica do interna lolir, herdada de Ptolomea. pela hcliortntrlca de Copérnico. concepção de Plolomeu era cnpcnho•a e rlgoroia, u "sontu "sontuoia oiamen mente te complicada por ctreuloa prUicipaii e subdrculos. com diferentes raios, velocidade», inclina ções c diferente* valore* c direções de cx^entricidad;"*.* Inegávelmente. cxtile cm ciência um preferencia marcante pelas teorias e hipóteses mais simples, mas nio é fácil formular crilén cri léno* o* de simplicidad simplicidade e num num sentido sentido relevante que que justifiquem essa preferência. Qualquer critério simplicidade teria que ser objetivo, c poderia referir a uma intuitiva ou a claro; lidade lidade com com que uma hipótese ou teoria teor ia possa possa r compreendida compreendida ou lembrada ele., pois estes sio fatores qu variam pessoa a pcaao pcaaoa. a. caio de hipóteses quantitativa* como / / i . //•. poder-sc-ia pensar cm julgar da simplicidade observando-se gráficos correspondeates Km coordenadai retansubre». o fiàÍKo . é uma uma reta, enquanto enquanto II, e II, curvas muito mais complicadai panando pelos quatro ponloi dado* Mas esle critéri cri tério o par parec ece e arbi a rbitrá trário rio.. Pois e usa usarm rmos os coor coorden denad adas as p res, representando u pelo insulo diretor e pilo rato vecloe. então determinaria uma espiral, enquanto a função determi nando uma "simples" reta seria bastante complicada. Quando, como no nosso exemplo todas as funções estão expr expres essa sas s por por polinAmki poli nAmkis, s, a ordem d polinômio poderia servir como fndive da complexidade; II, reria mait complexa que por sua IC mais COMpkn que ll> Mas outro* cmenos irifonecessários quando funções de outra natureza, como notnéliicai, devam *»•( laiiibiiu consideradus. Sugere-se às WtaYs •• iiimi.io de fiipooçõti básicat seja um indicador da ciuiipkxidadv de unia Icoiia Mas suposi ções podem ter combinada* |>n,,lidai de vársot modos; nio
6 f HiW>. «f«« 'V 1« *—I»». *—I»». t ipKt-tHü «•
Pn>i. |«U|. Ot .ipUitUn 4 . A — ••*• ilmpl-iab* ai ..»-m. (Mm, UIIHH Piolii*. pbUi- u r i . - ' <
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CONFIRMAçãO E ACEITABILIDADE
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há manei m aneira ra inequívoca inequívoca de contá-las. co ntá-las. Por exemplo, dizer dizer qu para qualquer par de pontos existe exatamente uma rela passsado por ele» pode ser contado como expressão doas supo sições em vez de uma; a de que existe pelo menos um la reta e a de que existe no máximo uma. E mesmo que houvesse acordo na contagem, diferentes suposições básicas ainda po deriam diferir pela complexidade, devendo portanto ser pesadas cm vez contadas. Observações semelhantes se aplicariam à sugestão de que o número de conceitos táticos usados numa teoria poderia servir como Índice de sua complexidade. A questão dos critérios de simplicidade recebeu recente mente uma atenção especial da parle dos lógicos c dos filósofos, qu obtiveram resultados interessantes, mas ainda não consegui ram ma caracterização geral satisfatória da simplicidade. En tretanto, como está sugerido pelos nossos exemplos, existem certamente casos cm que mesmo na ausência de critérios explí citos há substancial acordo sobre qual seja a mais simples de duas hipótcsei ou teorias rivats. Outro problema intricado atinenie simplicidade é o da sua justificação: que razoes existem pari seguir o chamado principia simplicidade, isto é. o preceito de que deve pre ferir, estimar como mais aceitável, entre duas hipóteses ou teo rias rivais c igualmente confirmadas aquela que a mais simples Muitos grandes cientistas manifestaram a convicção de que leb básicas básicas da natureza n atureza são simples simples Se assim assim o fosse fosse,, poder-sc-ta de fato admitir que mais provavelmente verdadeira de duas hipóteses rivais a mais mais simples. simples. Mas supor que as leis Nfjfn da natureza sáo simples ê. naturalmente, pelo menos tio problemático quanto a legitimidade do principio de simpli cidade c não pode portanto fornecer uma justificação para ele. Alguns dentistas e filósofos — entre os quais Mach, Avenarius, Ostwald Prarson — sustentaram que a ciência visa dar uma descrição econômica ou parcimoniosa do mundo c que hipóteses gerais promovidas a leis da natureza são expedien tes econômicos para o pensam ento, servindo servindo para condensar um número indefinido de casos particulares (como os de queda livre) numa única fórmula simples (como a lei Galilcu); desse ponto de vista parece inteiramente razoável adotar a mais simples das hipóteses adversárias. argumento seria convin cente se tivéssemos que escolher entre diferentes descrições um mesmo conjunto de jatos; ma ao adotar uma entre várias
F*OSOÍU CM CtfxTlA NATVftAL
hipóteses OB drspcu. tais COMO também as predições vejJkjoor. e respeito as •ápoKlts H$ meate. Assim mje. para //,. as valores 150. 30 c 6 respecrivMncmc. Cabe Basta reconhecei qor //» matraaafkamenic a mais simples para considerá-la M prov prováv áv stf verdadara. para ba• = 4 c rjão nas amas mpósrsrs «me acertam aos casos medidos co a mesma precisão? resposta iateressaate a esta oaestão foi sa-enda por Rochcabad*- Ea rrr—j, sei atgmm C o sepamae: prmhamm. ao nosso cscmplo • seja 4c falo ama fmacia de = /<*>- Seji o tem pifiem cm ate— liiKmi de coorl i m J n . n eaco eacoma ma aã emracisl 'rijamai Inação / c sca gráfico jt são. natardmeme. i1rwcmhtr.idut peto cnbata mede os valom smociadoi das dam variáven. Ammtoja. para tavorcoa ao arpas»: ato, aaas mtmdm iriam exatas. de achará certo «úmero ir pomos 'dados mjc penoacem "verdadeira" enrva Sapaahamji em aramas: oac. de acorda com o prmdpso de nmnli.idsifc. etc pies. mo e, » Mlmtrvameai posso* O trafico ass*m obtido, mjc rb amarem tu pode afas tar-se comaicravcsmeasc da verdadesra carva, irado, catrgsaato, cientista vai dctcmu dctcmuoaa oaad© d© m cornos traçam» aovos grá •• ficos mais simples $,. r» irão coiaodmdo cada com a vodawkwa carva r. assim coma das aproaima»-*t-ão cada vez mais da relação fanfiarol ttOt-uVncu ao principio de pode pois n r a m •*noma nação / de aaaa só ve* vária*: mas c*n*r am rrtacád fnaoonul entre o* mesmo processo coada/ira rrj.hcahm.-nte a ama (nação oae se aproxima da verdaaewa n ordem rfcrc rfcrcja jada. da. O armanemo de Rcv^cnh».*. aomi rtpraJnsnlu ean forma força ê maátada. tasto simplificada, c eapamao. mas Pots, por mais longe oae tenha ido aa i iimatiii emV rma, m».
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C U T é B I O S DF C O N F I R M A ç ã O
ACEII^MUIMOE
cos e das íunçôes. o process processoo o fornece indicação alguma sobre a aproximação com a qual foi aoagsda a verdadeira função — é que existe uma verdadeira fasse fasseio io.. (C omo om o notamos lei, o volume de um corpo gasoso pode parecer ser. mas de falo não ê. função apenas da texnperarara.) Alem dbsso. o ar gumento baseado na convergência pari uma curva verdadeira poderia se usado para justificar outros snêtodos. intuitivamente complexos nio-raroívcis. e dr wh ai s gráficos gráficos.. Por exem plo. *ê-sc imediatamcnie iiráado doa pontos dado* jdjacente por um scmidrcul© cato diâmetro seja a distância entre os pomos as curvas obtidas convergiriam eventualmente para a verdadeira curva, se esta existi existisse. sse. ontad on tado, o, a despeito despeito dessa "fuslificacJo"'. o procedimento não seria considerado como o legitimo de formar hipóteses qsxantfutnas. Entretanto, outros procedimentos não simple simpless — como o aoar pontos dados adja caio* comprimentos sempre centes por arcos em forma de excedem um valor mínimo deterananado — não são justificá veis desta as—cita. sendo nrcsmo auudcslruidorcs. como pode ser mostrado pelo argumento de Rescbeahach Sua idéia guarda auirn um interesse próprio. Muito diferente concepção de Popper. Para ele mais de duas hipóteses é aquela que Um mator conteúdo eanpirico e pode portanto ser nua facúncnic falsificada (ser verificada como laba mais f^cilraeMc). se de fato falsai ciência, suas conjeturas ã mais cooupkta vcrdãeacão e falsificação possível. Ele mesmo resume o seu Mg—vmu com as seguin te palavras: "S nosso objetivo conhecimento, o» enun ciado» simples devem ler cotação anais alta que os mcnJs sim ples porque eles nos dL;em mais. porque conteúdo rtnpirico deles é maior e porque são nenfKéreis melhor grau.""* Popper torna sua noção de simplicidade como grau de falsiDcabilidade mais explicita por meio de dois critérios diferentes. De acordo com um deles, a ftipõcese de qj*e órbita de um planeta seja um circulo c mais simples do que a qj
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FILOS FILOSOF OF A DA DA O íS
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pela determinação de quatro posições qu pertençam um mesmo círculo (três pontos podem icf sempre unidos po circulo), ao pasto que a falsificação da segunda hipóusc planeta. Neste sentido, a hipótese mais simples é a mais facilmente falsifKivel c é também mais forte porque logicamente implica aipotese menos simples. Este critério certamente contribuí para esclarecer a espécie de simplicidade interessa à Ciência. Mas Poppcr dia alicrnali vãmente que uma hipótese é mais ralnficJYCi. logo ma simples, que outra quando implica esta dedutivo, nem sempre maior conteúdo se une * maior simplicidade erto, uma teori teori lu-rtç "tomo a teoria ncwtoniana do movimento c da gravitado pode ser considerada de akancc mais limitado, que são implicadas por ela. as desejável espécie de simplificação atum conseguida por uma (corta nio e apenas uma questão de maior conteúdo, pois se duai hjpólcses desvinculadas {tf.. • lei de llooke c de min, sem te mais simples, que cada componente. qual quer ires hipóteses fft, lf< consideradas acima, qu certamente não são igualmente simples, iz mais que uma das qualquer uma delas pode ser revelada falsa com a mesma facilidade: uni única caso contrário, por exemplo o par 10). uma vez medida, falsificaria a todas ela». A*sim. ainda que as diferentes idéia* aqui rapidamente
revistas iluminem de certo modo raiitmale do principio da simplicidade, permanece sem solução satisfatória o problema precisa, naiticada* «*u6»
aimiii»- S j»tnr. In<•••«•• è»d lliycilxai Cama UfcMftnm. IM7I; "A Fistl Dum» 01 Staplmij <á UM:.:*' TWoftH". '**"Hi **•>». «t II 119*1». •W-ft. W. V. Owat. S^t-t !".•—«i Wprtr* Traru*. na. n # 1 | lU*.
CRITéRIOS nr. CONFIRMAçãO
ACEITABILIDADE
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A PROBABILIDADE PROBABILIDADE DA DASS HIPÓTESES NoM.ii exanK mostrou qu a credibilidade de uma hipó tese // numa dada época depende, estr estrititamente amente falando, qu relevante nu totalidade do conhecimento cientifico da tpoca, ludai ai hipó o que inclui ioda evidencia relevante paia II teses c teorias ciiiao aceitas que lhe duo algum apoio. A tij[or, u/tui 'n/>i>inr II potlanlo, deveríamos falat da cndiMuladr conjunto X reUium a MR0 MTJW de cimlicamenua, qu i lodo* os enunciados aceitos pela ciência da época. Mirgc naturalmente questão de saber K possível prcuar essu cieiiibtlidudc em lermos quantitativos exatos, diante uma ililiiiiv.n' que paia qualquer hipótese II c qualquer conjunlo de enunciado» determine um nunieio c(/7. K) qu scia o grau de cicditnlidade que // pouui cm relação a K. fc ja que talamos freqüentemente em hipóteses mais menos prováveis, pciguntamos logo se esle conceito quantitativo não podenu ser dcliiiido de mudo luiiifazcr aos pnnclpktt bancos da icoria da probabilidade. Neste cato, credibilidade to relativa a scliu numcio real não inferior a O •upenoi a hipótese qu C verdadeira verdadeira por p or rat ratões ões pura mente lógicas (tal como 'Amanha chovera ou não chovera Corcovado') lera sempre a credibilidade I; e a credibili dade da hipótese de que seja verdadeiro um ou outro de dois enunciados II, c Hi logicamente incompatíveis será igual a c ( / / i , K) soma de suas credibilidade!: cW, o u / / , , )
H.H»,
De lato, várias teorias para essas probabilidades foram propostas. " Partindo de ceitos uxiomai. como os que acaba os de mencionar, chegam uma variedade de leoninas mais ou menos complexos que servem para determinar certas pro babilidades amumio qur outras irfun cimhedtku; nã o/tracem uma definição da probabilidade uma hipótese lativa a uma informação dada. li a dificuldade de definir o conceito c(II.K), levando em consideração todos os diferentes (atores que encontramos, e enorme, para dizei o menos; pois como vimos não ficou sequer 10 Umi «•!« ff> ííonomt.'. lohn Marurd (Tino, Ir™ Pn>biMbi> (InHin: Macmlll» Hd ComrilT. LU- 1*111. Titailrt
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FILO FILOSO SOFI FIA A DA
IêN IA
ATUBAL
claro como caracterizar com rigor fatores como a simplicidade de una hipótese oa a variedade da evidência que a sustenta; muito menos, como eipreuá los numericamente. Entretanto, certos resultados clxidativos e de enorme alcance focam obtidas rcwaenxntt por Carnap, que estudou o problema em liafuareni modelo rigorosamente formalizada, cuja estruma lógica eoosideravelraeoie mais simples que a requerida para os propósitos da âéTKi âéTKia. a. arnap arna p desenvolveu desenvolveu um método rcral de definir o que chamou o grau confir mação para qualquer Marfim expressa cm tal linguagem. conceito assim definido satisfaz; a iodos os princípios da teoria da probabilidade, o que permiti permitiuu a arnap refer refer r-se r-se a ele com probabilidade lógica om atdullra da hipótese relativa In formação dada."
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AS LEIS E SEU PAPEL NA EXPLICAÇÃO CIENTIFICA DUAS lMi.ft.tlAS BÁSICAS FARá
S EXPLI EXPLICA CAÇÕE ÇÕES S CIENTIFICAS CIENTIFICAS
Explicai os fenômeno* do mundo físico um dos prin cipais objetive* dar Oíncias alui aluiai ais. s. l)c fato, quase Iodas investigação científicas que serviram como ilustrações nos capítulos precedentes visaram não à descoberta de um falo par ticular, mas à conquista de uma concepção explicativa; pro curou-se uber como era contraída a lebre puerperal. po havia uma limitação característica para a capacidade eleva tória das bombas, por que a transmissão da luz obedecia a* ki da óptica geométrica etc. NeaJe capitulo c no próximo vamos examinar com algum detalhe o caráter dai explicações científi ca» c a tspecte da compreensão qu ela. lornecem. Oue o homem sempre e persistentemente preocupou-se cm comprecrtdcr a enorme diversidade das ocorrências no mundo que o envolvia, deixando-o muitas vezes perplexo nio raro amedrontado, prova-o multiplicidade d« mitos c metáforas qu imaginou para justificar a existência mesma do mundo e de si próprio, a vida e a morte, os movimentos dos astros, a suces são regular do dia e da noite, cambiantes estações, a chuva e o bom te po, o relâmpago relâmpago c o trovão. Algumas Algum as dessas dessas expl expli i cações basearam em concepções anttopomórficas das forças da natureza, outras apelavam para podeies ou agentes invisíveis, quando não invocavam o destino ou os inescruliveis desígnios de um Deus. é inegável que davam a quem as aceitava o senlimenio de uma compreensão, porque lhe aplacava a perple xidade; IKSK sentido eram "respostas" às perguntas formuladas Mas por mais satisfatórias qu o fossem psicologicamente, não eram adequadas à finalidade da ciência que é. cm suma, a de desenvolver um concepção do universo apoiada clara e k>p-
FllOSOf
Cii-sci* NATUBAI
c u w i r f n aos» capc capcra ra-a -aci ciaa i n m i a veri verifi fica caçã çã razão, saobjcma- i r » deveaa. por fjsfazer a dois woaáinus. oae cnaraareaos rernaWilo da rele vância rrphaaiáiia e rriyiin da verrficac*lsdac)íantrvaaaa» fraarraro Ssò aarcacatoa sífuinte arpi«ae. ao coarrário do que seu COBsnento para Éiaaanuai VBporaaeo Gaaar* afirmava ler «ata aaaa laneta, na Etattea Wc jaadai aa cabeça, daas venta*, doai orelhas. er ii o ec momo modo. ei erii daas desfavoravetf. daas lomie ãadaercMe. Mrroino. c «V a—M ontros (caõaKaot armrtrtiaarT da (aaat raeia» d e . ) , sera füiearMí ram oac snsaero dos planetas e loco loco Alta da», oa sanas alo avaveei otto podem Ia atacaria sobre a Terra, logo sao náten, loto O defcuo araaaaal «case Minriia e endeatt. os - ! i u » adaz. atada «ne acesa» ae a Ia rasai sao mafusmente Mkvaaaespara o noa» oa pana. ano foraecea raxao alpina » lépsar senha ssaflün. o aso de palavras coeao Tono' 'accnaanaaacaK-. cosa o f-t, dar aata avrttsao de ríkviacu, é intrsraaaear *if'—i" Maãu dsfereatc c rrpacacto arco-irâ dada pela a O scaóaeao scaóaeao sara: cação coeso reatado da reflexão e da n*açao na branca do Sol nas foticatas catencas de ágaa ptraNca prever ioda ioda «ca «ca aac i a fc» iluminada por ssssa e de a z br a rãasdt atras ao observador fenôcação coaaatasria bom fasanaento para acreditar saeno sareria nas ensaapãci PsarraVartas- A esu aracterisbea oae ossereaos aos refcrar s|aaado daesnos que a expbcaçáo ém rtlnámas «adraaaKvãr: a irrforsnaçâo r-n utoíai leadadnida fornece noa faaaaaeaj para acreditar *t ser riaicadu de faao inoaarrcu ou acontecera. E a
As LEIS E SEU PAPEL HA EXPLICAçãO
condição a ser satisfeita para que estejamos autorizados a dlfer: "O fenômeno está explicado é iusiamcnte o que se esperava na circunstancias dadas." requisito traditf uma condição necessária para ma ex suficiente. e. Por exemplo, o desloca plicação adequada, mas não suficient galáxias nece uma forte base para acreditar essas galáxia* se afastam qur de nó* nó* com com enormes enorm es velocidades, as na para explicar esse afastamento. Para introduzir o segundo requisito, consideremos uma vez mais a concepção da atração gravitacional como manifestação uma tendência natural comparável ao amor. Como já obser vamos, essa concepção te nenhuma implicação verificá vel Portanto, nenhum resultado empírico poderia sustentá-la vazia co não pode justificar a expectativa dos fenômenos caracterís ticos da atração gravitacional; falta-lhe poder explicativo obje tivo. O mesmo se pode dizer sobre as explicações feitas em de um tnescruiivcl: como esta. longe de ter tina) de uma visão profunda, é apenas re nunci nunciaa a qualquer explicação. o contrário co ntrário,, os enunciados se baseia a explicação ftika arco-lt» têm várias impli cações verificáveis: por exemplo, quanto ás condições em que vê um arco-íris cêu. quanto i ordem das cores que nele figuram, quaniu ao KU aparecimento nj poeira liquida levan cie. onda* quebrar Esses exemplos ilustram uma icgunda condição para as explica ções cient científ íficas icas,, que qu e chamaremos cham aremos o requluto verijicabilidnér. os enunciados que constituem uma explicação científica devem prestar-K Como já foi sugerido, a concepção da gtavitação como uma afinidade universal subjacente não pode ler poder explanatório porque não tçm implicações verificáv verificáveis. eis. om efeito, efeito, para jus tificar a ocorrência da graviiaçáo universal ou qualquer um de seus aspectos característicos, a concepção teria que implicálos quer dedutivamente quer num sentido mais fraco induüvoprobabilístico, venfic4vel fere a essas conseqüências. Este exemplo mostra que os dois requisitos nár> sã independentes: uma explicação que satisfaz á exigência de relevância satisfaz também á de vcrificabiüdadc. daro
FILOSOFIA
Gê*CM
S.m.i
Vejamos a^ora gae {amas ciptocôes daxtTio cas como das satisfazem ao aoss do u raqúãos faodajneauéc EXPLICAçãO DíCKJ i ivo-wo ivo-woaaoiò aaoiòojCA ojCA
Consideremos sda sda ama « rcsaludo achado por érier na experiência dc Pav-de-Donse: comprimento da coíana dc mercúrio no baianamu dc TocnccHi dunÉnoi Cjaando atótade aumenta. As «dc**» de Torriccüi e dc Pascal sobre pres casacasã atmosférica i i e o çao qoc. dc modo «ai tanno pcdiianr. pode ser formulada como • pnw*. BHpMBkai
cotou
«M*a» ipansaw W M I I U * r»» r» » ( !•!>>.
•>—n»s» «a «w
d) (PonsMel. <**-• —«mw ao tato « «u»ndo i * n w -U •• 4» niiiiM do «w nU em sentido Assim formulada, explicação um arnuacnto ) fenômeno de eiphcaoo. descTXo peta sentença c |usi3ot:nic o one esperava tendo em vrsta os fatos ) e c) ; ) de fato. ) de explicativos citados cia corre dedalrvanacatc do rssssarúdoi npliaaiórioi. Esla úilimos sio dc dais espiões, ) c tem caráter de leis (crars asse exprimem conexões rapine as, naãfonnu e descreve ocorre* em •ercéiiu fica eaafcado peta ério—tração obediência cenas leis nunrm como resahado de circunstancias partknsli^ser eipltcado noa contexto de •snTormididti mostra oae ss ocorrência devia se esperada, dadas as leis sscaáosadas e as pertinentes i ín i—iftm partcntnttj. O fenômeao fenômeao ser npfcndo será doravante "*'iiifn como Irnòmrna ripsanaaamai c a seafcnc/a descreve como iemtnça cxpéammátmL Onaad Onaadoo o come come «to mostrar
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E sax
PAPEL
EXPLICAçãO
como nutro será designado simplesminte tipimm—dmm. As sentenças qu formulam a informação ifnsençms tipUrtims. C O M O s e p u d o exemplo, consideremos a explicação
cararterinici formação de imagem por reflexão rum \/n = 2/r. onde eapdbo esférico, isto é, equação l/ii são respectivamente as distâncias do objeto puntiformc e imagem puniiforme ao espelho t ' C D raio de curvatura do espelh o fim fim óptica geom étrica étrica essa essa uniformidade se explica trataaido a reflexão de um raio de luz num ponto qualquer de perfkte esfenca nesse ponto c usando a lei básica da reflexão »>»rfto pkao explicação resultante pode ser formulada dedutivo cuja conclusão é a sentença ciJM premissas incluem as leis básicas da reflexão e da propagação reUlnca assim como o enunciado de que a wiperfK wiperfKK K é espelho e uma calota esférica. ki da reflexão num espelho plano, explica que a Ua p n j a c a fonte colocada no foco de un espelho parabó lico refletida por este de modo a se transformafeixe parao « a o d o parabolóidc (principio tecnologkaaKMc aplicado rn—wção dos holofotes, lanternas etc.). então, eifmmtmditm. c«)0 conrunto do premissa» é constituído de leis ge Lu outras enunciados L. e taxem asserçoes sobre fatos particulares. A forma de tais argum e a t o s , qu constitui um dos tipos de explicação cientifica, pode rcpreseBtada pelo seguinte esquema: DS »
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F:LOSOFH W C B X O A NmiajA Drenos qae emjacsaa explicações po H U M ^ í U deduiva sob leis pena oa das eipLcaçàet aVaWm» m«miaflfi eas. A m z do tens 'acmakòpcó t pifam grega 'aomos*. para 10.) ame ame » ta m a orpliãr orp liãrtir tiria ia sabkit oa oae são as í*ii •aac rxpimmémm feaaawao rajaaaanamm mrma rrafcacio dcdalivo-aopooc po oc s r a época c o c a o resakaóo experiência de m CBBMi CBBMida dade de ra oamda oam da a doa aspectos ajrraaacsae exibidos pelos arcoíris; pode ter atada ama in fnraiii fnra iii lc aprca po noa ki como a de GaHcw oa a de Kepkr. eipbcacôes deaus aaaonaidade» iavocarao kia de akaacc mais nato. coeno s kis da rcfkxio e da rsfraçao, oa as leis Dewtomanas do nclaxoro e da arantaçao. Cos» analia este aso ar de Newtoav aa les tmçkVM ficam maltas vezes expücada* por meio de pnadpaca troncos qoe se referem estratsraa c processos processos aabttccsan aadora aa doraada adades des a pauta Vollaremos csk
cipl . ' A > esperar o kaòmeao rxawsmaasav** (hocoo•mate por oae a» fraco, isdutivo.) E e Bc lo, pois pois o xsss xsss qae saa eoacaçôei especificaexato. £ o
esquema
acontece, parti-
íeoõaaaaflH ema?itiuii>ca de •is—itin panir espelhos hos ia reflexão em espel
a celebre erpikacao i Adams) dai do ptiaeti Urano, qa asa atração gravitacanal exercida easaecidüt Levemcr taspe taspemo mo
•awitsf •awitsftga tgaa a Oaero tiraail tir aail po Lncrtier (e i I ni l
dniõas
pUoeu exienor amda ão
posição, a ma a c ostras característica calculoa a posição,
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PAPU.
EXPLICAçãO
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ciic planeta deveria possuir para. de acordo com leoha de Newton, da razão quantitativa das irregularidades constau d u . Sai explitaçio fo scnsactooilmen» wníimidi peta descoberta, na posição prevista, de um novo planeta. Netuno. que tinha exatamente aquelas aaraoteaittKas calculada» po Leverrier. Aqui tanthçm eaplicação tem caráter de um argumento dedutivo cujas premissas incluem leis gerais — DO caso, leis iKwtonianas do movimento e da gravitaçáo — enunciados que especificam os valores particulares ao planeta perturbador de varias grandetas. ão raro. entretanto, as eiphcacôn dedutivo-nomolocicas lio enunciadas mencao enunciadas » forma forma caplica: omitrm certas suposições pressupostas pela ci.piicac.ao mas tacitamente aceitas ao contexto dado. Sao eaplicacoes as veies espressas na forma '£ porque C~ onde o evento a ser esphcado e C algum evento ou estado de coisas antecedente ou conco mitant mitantee a £ Co o exem plo, tom em os o enunciad o. 'A ama na cagada pcimaiKttu liquida duianlc atada porque salpicada' Ista rapina***» nlo nMncKina eaplicilamente Io alguma, mas tacitamrnM pressupõe pelo men os uma uma que mau haiao quando há tal ponto de SOJHÍUVBVÍH da igua falo, t prrciumcnir em virtude dessa le dissolvido nela que o salpico adquire papel rspianatóno, aapecifKanKnle causai, a ele atribuído pelo porque do enunciado «llptlco l-.uc enunciado, acidemalmente, lambem e cliptKo em ouiio* senti dos; por cicmpio. admite tacitamcntc certas suposições sobre condições físicas vigentes, como a de que a temperatura baisou muito Acrescentando essas suposições e le omi tidas ao enunciado de que o sal foi espalhado na lama, obtémse às premissa* pala uma Mpltfaiio dedutlvoBAmoio|Íea do fato de havei a lama pcrrunecido liquida. ComenurHM semelhantes se aplicam 4 explicação dada po Scmmelweis de que a febre puerpcral era causada pela matéria cm dccompo*Kio introduzida na corrente sangüínea através fendas abertas. Assim formulada, a explicação nlo fa menção de lei geral alguma; mas pressupõe que tal conta minação da corrente sangüínea provoca em geral am envene namento do sangue Acompanhado dos sintomas característicos da febre puerpcral. pois isso c o que está implicado pela aiscrçâo de que a contaminação catsa a febre puerpcral. Esta generalização foi certamente admitida sem discussão por Semmelwcis, para quem a causa da doença fatal de Kolletscrika
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FILOSOFIA DA C i r N c u NATUBAL
não apresentava problema etiológico uma vez introduzida teria infectada na contate sangüínea, resulta o envenenamento do sangue (Kolcrscfaka não fora o primeiro a morrer de en venenamento de infectado. Por uma iroma trágica, o próprio Scrnmclwcis so omitida. »é-se qu
a expãcaçio faz referência a leis gerais. quando se fÊttíoÉÊr evento da espécie (por ctemplo-. dilatação de pelo lio de um bobina) casam»» po um emento de outra cspück gás; movimento da bobina (por exemplo. *jscci«iea« através de um campo magnético). Para vé-lo. não precisamos entrar aas complexas ramificações da noção de causa; batia OWado 'Mesmas causas, mesmos efeitos". notarmos qu aplicado a esses e u — c i i d o i . Hnpkca dizer qu toda vez que ocorrer evento d« espécie ele teia acompanhado um evento da espécie Dizer que uma eapbcaçio repousa em leis gerais não e doer que a sua descoberta requer a descobena de rneaseao trazida ha de deesuro uma explicação pode vezei (por um planeta ate então desapercebido; a plo, l cxtttfnoa matéria infectada introduzida durante o exame pelai miot médico) que. cm virtude de leu gerais aceita», da a razão feaoaaeao expJsMmidam. Fm outros casos, como o das raiai ao espectro de aidre^énio. o triunfo explanaióno consiste descoberta de uma lei de cobertura (no caio, a de Balmer) evesttualmentr. (te una teoria explicativa (ao caso. • de Bohr). e. cm outros casos ainda, a maior façanha de uma meno tipUnamàum pode ser justificado por leis e dados bre fatos, particulares conhecidos: é o caso da derivação cxpUnatória das leis de refexáo para espelhos esféricos e parabóli parando leis óplica juntamente enunciados sobre as características geométricas desses espelhos.
probtema cfplanatòtio não determina ti mesma especie dè descoberta requerida para sua solução. Leverrier tentou explicar os desvios observados no movimento de Mer cúrio relativa mente ao calculado teoricamente pela atração devida a planeta ainda nao observado. Vulcaoo, que
L K I S I seu
PATU NA E X P L I C A ç ã O
ia multo denso, muito pequeno c «lar colocado cnlre So c Me rcúrio. Ma», ao contrári contrárioo d que sucedeu com anomalias de Urano, Vulcano nao fo i achado. Uma explica«Ao satisfatória *o veio a ser encontrada multo ma» tarde pela teoria da relatividade gencrall/ada. que justificou ai irregulBridades de Mercúrio nflo pela existência de um elemento per turbador, mui dcdu/indo-u* de um novo sistema de UNIVIIMMI*
CeNERALIZAVÔni M-|0FK1AI«
Como acahnmua .lc ver. leis desempenham um paprl essencial nas cMplicavôci dcdutlvo-nomologiiat. Fornecem elo em ra/«o «In qual circunstancias particulares (indicadas po C. . ., Ca) podem acmr para explicar a ocorrência quando o explmuindum nao e um evento de um cvcnlo. particular, mni uma uniformidade como a dai caraclem .,.» do espelhos 1i(> nioi e iwrabollcos, s Íris eipll.attvus liam uni siilcina de unlfnrmidadcs mais OOmpftfMlvo, das quais ti unilurmidadc dada e uma cas.> .«;>. \:
KiUvominiolotriim Um IIIII.I ,-uriclffrilUM básica em comum san. coirui pauaredi/er, enunciados de (nnua miiveiul Imhai grnii" DMMlO umfor rait. um enunciado dessa «pecie MMVfM enlre difcrei»'*'* fenômenos empírico* ou entre dilerentei aspecios de um fenômeno empírico, t. um enunciado de que, quandoo ocorrerem ocorrerem condições de a determinada onde r quand entlo, M'Hi|iii'. e sem cxccc.Bn. ocorrei*" ccrlai condicots de
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IN.IH t..,l.i, || Ml .".li'i.,H |l«l tl.-l. It|t.<
Nfll MC«Ui «.'«litidm. vartiol cncnnlrai kit forma prob-bili». lica etplicac.de* baseadas nelas.) Aqui vio ulguni exemplos de enunciado* em forma univer temperatura de sal: sempre que Bis aumentar, ficando conslanic u sua pressão, o teu volume aumentará, sempre que *c dissolver um *i'»lido num liquido, subirá o ponto de cbultcân driso liquido, sempre que um raio de uz se se refletir numa superfí cie cie plana , angulo de rcllcxâo será igual ao ângulo e incidência, sempre que HC partir umu barra imantada. o» pedaços obtidos lambem serão íniüi; Sempre que corpa cair livremente no vazio, partindo do repouso e de uma altura não muito grande, diilâtum percorrida cm / segundos será de 49 1> Ai lrii dai clincias nolurais são cm maioria quantitativas: estabelecem
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FILOSOFI FILOSOFIA A D*
Iê
IA
ATUR ATURAL AL
relações matemática* entre diferentes características quantitativas do» sistemas físicos (pot exemplo, entre o volume, a pressão e temperatura um gás) ou de processos (por exemplo, entre o tempo tempo e distância percorridos cm queda livre na lei de Galileu; entre o período de revolução ura planeta e sua distância mé dia ao Sol na terceira lei de Kepler; entre os ângulos de inci dência e de refraçáo na lei de Snell >. Estritamente falando, um enunciado que asseverai uma co nexão uniforme nâ será considerado uma lei se na\o houver razoes para admiti-lo como verdadeiro: normalmente, ninguém fala de falsas leis a natureza. as se isso fosse fosse rigidamente rigidamente observado, os enunciados habitualmente chamados leis alikv e leis de Kcplcr nío seriam classificados como leis. pois de acordo com o q,uc se sabe hoje em di eles só valem aproxiaadMKOte. e. como vçrcmos mais larde, a teoria física ex plica por que assim o c. Observações análoga* se aplicam as leis da óptica óptica geométrica. geométrica. Por exemplo, exem plo, mesmo mesmo em meio me io homo move rigorosamente cm linha rela; pode gêneo, a luz ni-> ser rncurvada nesta. Usaremos entretanto a palavra lei' de modo um tanto liberal, aplicando o termo também a enunciados do tipo aqui mencionado, válidos apenas com apro ximação c com restriçio qu teoria justifi justifica. ca. Voltar Vo ltaremo emoss este ponto quando, no próximo capitulo, considerarmos a ex plicação as pelas teorias. Vimos que as leis invocadas nas explicações científicas dutivo-nomológKas têm uma forma básica: 'Em todos os casos cm que se realizam condições de espécie realizam-se também condições da espécie G\ Interessa observar, entretanto, que em todo enunciado com cita forma universal, ainda que verdadei pode ser qualificado como ei a natureza. Por exemplo, exem plo, sentença Todas as rochas nesta caiu contém ferro' le forma universal (f condição condição de s r uma rocha na caixa, C a de conter ferro); contudo, mesmo sendo verdadeira, não seria con siderada como uma lei. e sim como um asserçao de algo que "acontece ser o caso'', como unia "generalização acidental"'. Como outro exemplo, tomemos o enunciado: Todos os corpos iOiaTlftiHM de ouro puro tem massa inferior a 100.000 quilograosas'. Sem dúvida alguma, todos os blocos de ouro alé agora examinados pelo homem estão de acordo com esse enunciado; há, assim, considerável evidencia confirmatóna dele e ne nhum caso conhece que o refute. refute. E mesmo mesmo possív possível el que na história do Universo nunca tenha existido ou venha a existir um
Luís C «EU PAPEL
EXPLICAçãO
c o r p o de o u r o p u r o massa superior à de 1 0 0 . 0 0 0 q u i l o g r a mas. Sr assim f o u c . generalização em pauta teria na todavia, de pre mcnic bem c o n f i r m a d a , m a s v e r d a d e i r a . sumir que sua verdade continuasse a ser vista como acidentai, p o r q u e n e n h u m a le f u n d a m e n t a l d a n a t u r e z a , c o n c e b i d a p e l a ciínci» contemporânea, exclui a possibilidade de haver — me sm o a possibilidade de prod uzirm os - • um s olido ob jeto de o u r o lendo massa superior u 100 quilogramas. Portanto, iicntilioa nao fica adequadamente de f i n i d a como um e n u n c i a d o v e r d a d e i r o forma universal: a condição # necessária sufkicnlc para as leis do tipo em dtKuido. O que qu distingue cnlfto uma lei genuína de uma problema intricado e foi discuti gcncrallzaçlo acidental? do Intensamente os ú l t i m o s anoa. Vejamos rapidamrnle gumas das principais idéias que e m e r g i r a m d o d e b a t e , q u e a i n d a continua. notável c sugestiva diferença, notada por Nelson C k i o d m a n . ' a l e g u l n l e : uma lei p o d e , a o passo que uma gene nmdkimali raltiaçBn ocidental n a o p o d e . acrvtr p a r a wsientai amiralaiuoli, fosse f i i w s s e lato i, anunciados da forma 'Sc «ido) coto, enllo seria (lerta l i d o ) o c a t o ' , o n d e d e f a l o na ( n l o l o l ) o caso. A u i m , •sserçAo 'Se esta vela de p a r a f i n a llvessc sido coloiada n u m a ilialciru Água f e r v e n d o teria derretido' pode ter sustentada adurindo-se le de que a parafina liquida acima de nO giaut centígrado»
] Em «u rtniio "TI* ProPle» oi COMW. Baw oBia l*>ama | i » l n n l< ma ia omni omniuu wi an if i »» oi " T I I I M i alai alai « iHIocInlo Induuao, «lUUaandoiii Oi um puniu de tina •uIMUo IUPHIOI
I I »
FlLOSOfU FlLOSOfU A OÍNC OÍNCl» l»
*A
Estreita m;nle ligada a essa dJerença ostra, de especial interesse paia nós: ama ki pode. ao passo qac lana generalização acidental ia> pode senir da base para tana ea pÍ qoaniaa rochas cintem na caiu, da nomes ',. <•. Il rocaat parucularci. Logo. teatença acral não cquivakntc lof> camente unia unia coetpinçao Das Dasta ta iipo mencionado Para formular uma conjunção apropriada, necessitariamoi de ama informação r** T~T'. que poderia se obtida colocando ama etiqueta numerada em cada rocha caixa. Akm dato, a MM puro tem amtt infeArncrakzatão 'Todo* ca corpo* H*IK> aau lei :ior 1UCI.ÜO0 qaüo£rama*' u • a mesmo que ciiutsse Uarteiw unu infinidade de corpo» feitos feitos de oura. Assim, o criscrio em tela falha por varias razões. Finalmente. <>aem*ios eme aa enunciado de forma uni versal pode ser rtasamcaabcomo lei mesmo sena ler sido verificado em alnaa cato paràcalar. Um exemplo a sen tença: 'Em cmaJoaer corpo cekste que tenha o mesmo raio a Terra c «ma massa doas vezes maior, a queda feVre Pode oao haver partii d* repouso obedece ã ki « = *,9i no Universo inteiro objeto qae lenha raso e essa massa, e contudo o enunciado le caráter de uma hâ. Pots (ou ames, uma estreita aproximação dek. como no caso da
As LEIS
PAPBI NA EXPLICAçãO
77
lei Galilcu) decorre da teoria ncwtoniana do movimento e da gravitaçlo cm conjunção com o enunciado de qu a ace leração de qued' livre na Terra é de 9,8 metros por segundo por segundo; te assim um forte apoio teórico, exatamente como a lei mencionada anteriormente da queda livre na Lua. .i observamos que uma pode sustentar enunciados condicionais subjuniivos contrafaluais sobre casos poten cial*, bt #, w*rc casos paiticularcs que possam ocorrer ou Cpoderiam ter ocorrido mas ocorreram. De modo anáa teoria de Ncnimi «uiicntu nosso enunciado geral numa versão subjuntiva íugcre suo condição do lei, a saber: Tm qualquer corpo ccktlc que pudesse existir com o mesmo tamanho da Terra mas com o dobro de sua massa, a queda livre obedeceria â fórmula » 9.9/' metros. metros. Ao contrário, a generalização *°brc as rochas não pode ser parafraseada como •firmando qu qualquer rocha que ciiivcsse na caixa conteria ferro, nem esta ultima afirmação teria evidentemente qualquer apoio Mor K ii Analogamente, nó* riflo usailaiiun im*ia generalização no bre massa di*s cornos de ouro intime mo-Ia mo-Ia // pura apoiar enunciado* como esie: 'Dois corpot da ouro puro cuias massas individuais tomada* « mim de I lo nio podem ter fundido* para formar um corpo unien; ou, se fusão foi possível, a massa do corpo resullanle terá menor que 100.000 kg', po» as teorias vigentes da Hik* da Quí mica nã excluem a espécie de fusão mencionada nem Impli cam que i um perda de massa massa do valor valor referido. referido. Por tanto, ainda que a generalização // fone verdadeira, lito é. ainda que nenhuma exceção ci viesse a ocorrer, isso cons tituiria mero acidente ou mera coincidência, a julgar pela teo ria corrente permite a ocorrência de exceções a Depende, pois, cm parte das teorias aceitai na época decaao «obre vt um enunciado de forma universal é ou nio considerado conto uma lei. Issu nlo quer dizer que •'generali zações empíricas" — enunciados de forma universal qu estão bem confirmados pela experiência mas que ni se baseiam numa teoria — não sejam classificadas como leis: as leis de Boyle, por exemplo, foram aceitas Galilcu. de Keplcr como tal antes de receberem uma justificação teórica. A rc-, Icvineia da teoria e. ante*, a seguinte: um enunciado forma univcrtal, quer esteja confirmado empiricumente, quer nio te nha sido ainda submetido u unia verificação, será classificado
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FllOSOFl»
ClfííClA NATUBAL
como lei te for implicado por ama teoria aceita (os ._ do deste gênero sã freqüentemente chamados de leu teóricas); mas. ainda que venha a ver bem confirmado pela experiêncü e presumido como verdadeiro de fato. não seri qualificado como uma lei se eicluir certas ocorrências hipotéticas (como fusio de dois blocos de ouro com massa resultante superior a 100 00 quilosramas. ao caso de nossa rencraluaria rencraluaria que uma icoria aceita considera possíveis.
BXFUGAÇAfiS FBOBAtlLlsTKrAS; SEUS H.KDAMIHIO» Nem toda explicação cientifica cst> baseada em leis de forma estritamente universal Por exemplo, pode-se explicar que Paulinho esleja co sarampo dizendo que ele apanhou a tivera, gravemente, doença de qu dias antes. Ainda uma um a vez, o que se faz ç hgar evento exptmandum uma ocorrência anterior, a oposição de Paulinho ao urampo; diz-se que esta fornece um explicação porque existe um conexio cnire ficar perto de um doente sarampo e apanhar a doença Entictanto. essa eoocaao nio pode ser ex pressa por uma lei de forma universal, po nem todo caso de produz conta contagi gio. o. Tu do quanto se pode cxposíçlo «o sarampo produz diicr f que as pessoas expostas ao sarampo contrairão doen com alia probabilidade, at é. numa alta percenlaeem examinare iodos os casos. Enunciados gerais deste tipo, mos daqui pouco m*is de perto, serio chamados de ptohabiturtna forma probabiUstica ou. abreviadamente. No nosso exemplo, enfio, o exptMOW coosuie na prohabilistica que acabamos de mencionar e no enunciado de qu Paulinho esteve cxposiu ao sarampo contrário do que acontece na explicação dcd
Hanom.
a «tuVS.
(-éIS E SEU PAPEI
EXPLICAçãO
com "certeza dedutiva", explanara implica o explanandum. mas somente com crueza aproximada ou com alia probabi lidade. argumento eaplanatório a que aisim se chega pode le esquimatizado esqui matizado da seguinte maneira: ( alia probabtltdfff p l l l pnaea* M(H>ttl| • O u n i n p i da apanharem acene»
Paulinho t>l» t>l»v» v» tlpuM tlpuMO O *° MunipO Paulinho apanhou t a i u n t f
II
altamente píi>v»vel|
CiHtumcira jprclCAIaÇao de um argumento dedutivo, qu usamos no esquema D-N) visto antcriormcnCe. a coníluUo fica «eparada dai premíiiai p<«r uma linha, o que ative para indicar que ai preitiiuai iinoticam logicamente a concluído. dtipla linha usada no ultimo esquema indica que "pIÇmista*" (o explanam) taxem que a "conclusão" (a senIene* txpUnmtdmn) veja mala ou menos provável; o grau de probabilidade fica lugcrldo pela notação enlre colchetes Argumento* deita cipíeie lerlo chamado* etplkações prttrWM/lifHMr Corno ii dcpicciub ditcuiiio, uma MplicaçA» pmhabilliiica tem ceiiai caractcrtilicai batkiii em comum om corrctpundcnlc tipo de rxplicacao dedutivo-rutmoiofico. Km amboi oa caioa. •> evento dado explicado pela referencia a outroi. com qu.ni rvcntn •> pUmimdiim fita ligado por leii Uai num caio le forma univei*al; no outro, de foi a probabiliaiiça F «quanto uma explicação dedutiva mostra que pela informarão contida no explanam rxpianaiulum deve wr esperado com "certeza dedutiva", uma ciplit*,'âi) indutiva mostra apertai pela informação cMtlida no explanam explananJum deve »er ciperado com alta probabilidade, e talvez com "certeza pratica"; desta maneira í que o último aigumenio satisfaz ao requinto de relevância ciplanatoria. PaOBABItmADES ESTATÍSTICAS E LEISPROBABILfSIlCAS Devemos agora considerar mi de perto m doli iraçoa característicos da explicação prObabilistica que acabamos de anotar: as kit probabilisticas que ela invoca c o gênero peculiar de implicação probabilistica que liga o explanam explana"-
FHOSOFIA D* CIêNCIA NATUBAL
Supotüiarnos que vr façam sucessivas extrações numa urna contendo várias bolas de momo umiaho de mesma massa., mas não acrcss^namcntc ««ma coe. Em cada extração rclíra-s; somente orna bola e anota-se sua cor. Recoloca-se ca tecida a bola aa orna. -cujo conteúdo c completamente matutado aMcs da sova extração. Tem~«c assim um exemplo -z picccsao fonuilo ou 4e experimento fortuito. conceito que em breve caracterizaremos com mais poemenores. Nos nos re ferimos ao procedimento que acabamr» de descrever como experimento a cada extração como ama ciecução de ã cor da boto retirada ooio rcsuhado da execução Sc são brancas iodas as bolas da urna, então c verdadeiro um enunciado de forma estritamente umvcrsal sobre os resul tados produzidos pela execução de toda extração da urna produz um boto branca simplesmente, produz o resultado Se sorucnle 600 das 1000 botas contidas na urna são bran um enunciado geral de forma cas, então verdadeiro sobre probatoiktijca probarxkdade para uma execução pro duzir um boto branca, ou letuludo 0.6: em limbolou st
MUt
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Analogamente, pfobabddadf de obler cara como rciullado do experimento fortuKo *# de atirar uma moeda sem defeito* dada por ft
HCMÍ
c a probabilidade de obter um és como resultado do experi mento lortuito de lançar ura dado refutar í HAJU
:.:nfcam emUmmmoal Dt HONn C00I MM oumiio naiio di* ulgada. chamada vezes de concepção "clás teria que ser inter sica" da tvobabutdade, o enunciado pretado da sepunte maneira, cada execução de efetua uma escolha de uma entre 100» possibilidades básicas, ou alterna tivas básicas, individualmcMc representadas pelas bolai na urna: dessas possíveis escomas. 600 são "favoráveis" ao resultado probabüidad.- de tirar uma bola branca simplesmente o Q-:
I-EIS | StU PAftl. NA EX EXU. U.II II
v
Kl
quoclcnte entre numero de escolha* l.ivn-.,.,.. disponíveis número de ioda* «colhas possíveis, íslo é, 600 /100 0. in1CfpICln iMwiifl. de f>) c) seria unàloga. Mas esu cafacicrii.ic.ao inadequada; se antes de cad.i extração as 600 bolas branca» estivessem colocadas abaixo das 400 restantes — nova especie de experimento com a urna qu chamaremos — quocicntc entre us alternativas bátkas favo ráveis c possíveis continuaria o mesmo, mm a probabilidade tirar um bola branca wn menor que onde houve mistura completa das bolas antes cada extração. A con cepção clássica leva m conta esta dificuldade exigindo que as illlcrnaiitjit básicas, mencionadas na sua definição de pro babilidade, sejam "cqUipotsivcji" ou "cqul prováveis" _ exi gência presumivelmente violada no caso do experimento Esta, cláusula adicional levanta a questão de como definir cqllipossibilidade ou eqüiprobabilidade. Ouestão prnosa con trovertida, passaremos por cinta dela porque — míífflo admi tindo que a cqiliprobabilidade tivesse Vido satisfatoriamente caractcnx»da - • concepção clássica ainda assim seria Inade quada, puis SC atribuem lambím probabilidades a resultados de capcrimcnlul foituito» para o* quais nau se conhece maneira plausível de assinalar alternativas básicas cqulpruvAvcli. Por exemplo, pura o oxpírimcnlo ftutuito /> de lançar um dado regular, as tela face» podem ser consideradas como represen tativas das alternativas cquiprováveis; mas atribuímos probabi lidades resultados como tair um um mlrncro Impar de pontos etc. lambem no caso de um dado carregado, mesmo poder indicar quais resultados básicos seriam eqliipiováveii. Tara chegarmos a uma interpretação mais satisfatória dos nowvs enunciados prohubiliitK-os, consideremos como se pode ria avaliar a probabilidade de sair um ás com dado que se sabe não ser regular. Obviamente poderíamos consegui-lo fazen um grande número lançamentos e achando a freqütneia relativa, Isio a proporção dos casos em que o ás ficou para cima. %c, por exemplo, o experimento D' de lançar o dado c realizado 300 u - / , - e o ás fica para cima em 62 casos, então freqüência relativa 62/300 seria considerada como um valor aproximado da probabilidade pf.1.I>') obter um ás com o dad dado. o. Procedimentos Procedime ntos análogos análogos poderiam pode riam ser ser usados usados para es timar probabilidades associadas com o lançamento de uma moeda, rotação um roleia etc. !>:• modo semelhante, as
I I O V í I I A DA CiÍNt I A N A T U R A L
a*»o."iadai com a desintegração radioativa, com
as transicòei cnnc diferentes estados de energia atômica, com processo* genético» cK'. > i mi nada nada pela avcrifiiaciio das ÍVcqücncia* relativas corrcipondcntc»; entretanto, é muitai vc/c* feito por iticioi altamente indireto» c nlo pela contagem eventos atômico» individuaii ou evento» individual da» ou tra* cípctlc» relevante». Interpretação cm termo» do freqüência* relativa» apli enunciado* como ca concernente* a resul tado* do lançamento de uma moeda perfeita (isto 6. homogínca rigorosamente cilíndrica) ou do lançamento de um iludo re gulai (hoitiouCno) > iiíiifcwaiiiriilü i t i h i u i ) : i\\w iiilvioti.i ao cientista (ou ao jogador, nesio cato) act act fa/.-r fa/. -r um anunciado anunci ado relativa com r«ulpode ler operado numa longa terie de rcpellçoc» tte certo experimento forluito A contagem alternativa» I» que, dentre ela*, "favoráveis" sica* "cqülprnvávcli" c R. pode Kr considerada como um recurso heurístico paro adivi nhar a relativa de K. P. na verdade, dado ou uma moedn regular lançados um grande mimem diliiiiiir* uUH tcntlum u ficar pjrn cima com dr v c / t t , tonai frcqiieinii podenu >er onerado pu conildcraçoei limelria. du gênero freqüentemente unido na foimiçttn da» for hipótese» fiiica-, put» nono conhecimento empírico nece railo alguma para se ciperar que qualquer umA tia» fa ce» favorecida que outra*. Tai* cillmuitai ve/.ci úteis heuriiticainente, nlo devem itveimni: madai como certa* mi como vcrdndci evldcntei plausíveis, como a do principio de suposições de ilnu il nutr trla la piiidJtlc. foram refutada* pula experiência nível lubaiAmko, sobre portanto do» dado» empírico* tobre ai rcai* freicita» corrcçuo quencias relativa» do fenômeno cm questão. Este ponto fica ilustrado também pelai leiMia* estatísticas dos gases docnvolvldai po Iluw EinMcln e por 1'crmi c Dirae. respectivamente, »e apoiam sobre a eoiilprobahilidade da» dutrlbuK'oc» de particulai espaço dai /asei. probabilidade* especificada» na lei» probabílisiicai rc sintam portanto freqüência* relativas. Entretanto, ná definidas como relativas numa dem, a rigor. longa serie de repeliçòcs do experimento foituito relevante. Poi» a proporção, di«amm. doi atei obtido» pelo lançamento
U l S B SE
PWEL NA EXPLICAÇÃO
de
cotio d a d o m u d a r * , ainda que m u i t o p o u c o , à medida p r o l o n g a u sírlc de lançamento» c mesmo duas séries que tem cxniaincnlc a m e s m a e x t e n s ã o o n ú m e r o d e u c * comumenlc d i f e r e n t e . A c h a - s e e n t r e t a n t o q u e , medida .-I.I cresce o número de lançamento», a freqüência n l a t l ' i u m d o » d i f e r e n t e » re r e » u lltt a do do » t e n d e a m u d r c a d a v e z r o e n o s , ainda que o* resultado» do» sucessivos lançamentos continuem vanar de maneira irregular c praticamente ImprcdfzívcJ. Esta em geral a característica de u m e x p e r i m e n t o fortuilo resultado» Ri, Ri Rn', exccuçòc* sucessivas de ' díi ou outro des»c» rc»ultadi» de u m a m a n e i r a i i . g u l . i i , freqüência relativa do» resultados tende a se t o r n a r cstàvd qua ndo o : r o de de e xe x e c uuçç õe õe s a u m e n t a . E a s p r o b a b i l i d a d e » dos resultado» p(R,,Fl, p(Rt.F). p(R..F) podem *er considerada» como valore» ideais que as freqüenn*» reais t e n li assumir ã medida que t o r n a m c a d a vez mai» estivei». conveniência matemática, as probabilidades são definidas iis vezes como o» limites matemilicos p a r a quais convergem as freqüências relaiiva» q u a n d o o númcio de exccuçôe» a u m e n t a inderinida mc nlc. as definição ccitos defeitos concept u a l l c, cm estudo» matemático» mail recentes tobre o a u u n t o . o conteúdo empírico almejado para o conceito de probabilidade d e l i b e r a d a m e n t e , c p o r boa» razoe*, caracter i n d o d e m o d o chamada interpretação estatística da m a i l v a g o p o r meio
probahilidadf
enunciado
significa que numa longa serie de execuções d o e x p e r i m e n t o fortuílo q u a * e « r i o q u e a proporção ca»o» com resul tado c o n c e i t o d e probabitidad* esta seja p r ó x i m a d e .1 tística assim caracterizado deve ser cuidadosamente disúnguido d o c o n c e i t o de probabilidade lógica ou indutiva, que conside ramos o ca pit ulo 4. A prob abilidad e lógica c uma relação lógica entre enurttiados precisos; a Wntença
tiH.K) = - . - i * « r - «i I! N i » l iNImiii «(i l> tl*«t, .) /v.,*.(.tl,<, í I - K I » . U m i i l » •* t> •«•I •«•IIMK IMK»» H II Cf MildM l*H« Imo *(-«.-i-l.-l M..-W .1 «XMW rnnntH U . t - i n " I',.,. |*4t)
84
FILOSOFIA DA CIêNCIA NATURAL
assevera que a hipótese sustentada, ou tornada provável. pro com grau / pela evidencia fo:mutoda enunciado babilidade estatística é uma relação quantitativa entre espiões reproduuveis de cvrnti'*: uma certa espécie de resultado, iortuito. representa, poiui modo, freqüência relativa com qu resultado tende a O que os do conceitos possuem comum sao suas caracttrluicas matemãticas: r.mbos satisfazem ao princípios valore* numéricos potáveis de amba* as probabi a) lidades v.iriam de 0 a 1:
O O
n*f)
tiHJCt
<
b) A probabilidade para que ocorra um de dois resulta c te o* resultados tomados separadamente; a probabilidade, com
hipóteses qu se cacluem mutuamente, e a toma das probabi lidades respectivas: S*
M ttclucen mutuamente. eatio
r HJti-F) tiKuF) ,. slo nipMnet que *e eicfuera lopc•<•*•>•. >M'O ctH.Jit -t eíHuK) ciH, «i H..KÍ ;(*,
A probabilidade um resultado que ocCte necessa riamente cm todos os casos — tal como — í a probabilidade, com qualquer evidencia, um pipótese qu ncslc nctcssaiijroente) verdadeira, tal como // u nao é ou
ou nio
A, Fl
As hipóteses cientificas que tini a forma de enunciados de probabilidade estatística podem ser. e o sao. verificadas cucdtt; e. falando
bilidades hipotéticas e
e*e-
linhas gerais, a confirmação dei** íreqúcnciaí observadas.
lópca
« f
P*riL
ExrLiCAçAo
85
verificações, entretanto, apresenta problemas e»peciai* que pedem um rume, ainda que breve. Comidcremo» a hipótese. probabilidade de de qu lançar um ás com um certo dado seja 0.15; cm notação conciu p)A.D) p) A.D) 0.15. onde é o experimento focluito de lançar o dado em questão hipowie nio implica dedu tivamente quantoi ases sairão numa série íinita lançamento». Nfto implica, por exemplo, que exatamente cm 75 dos primeiro* lançamentos sairá », nem meuno que o numero de «e/e» cm qu sairá um esteja compreendido, dlgamoi, entre proporção do» ases r:alm?nte obtida 100. 1-ogo. ic num grande numero de lançamento* diferir Cons Consid ider eráv ável el m de 0.15, Uso nio refuta // no sentido em que uma hipótese de forma estritamente universal, como "Todo* ciines sfto brancos", pode ser refutada por um to contia-cicmplo. como o de um cisne preto, em virlude do argumento modm tolltns. Analogamente, se numa longa serie de lançamentos proporção 0.15, isso S apar aparece ece d» (ato muito prosima n<> sentido em que uma hipótese f,,a confirmada confirma pela descoberta de que uma sentença /, logicamente implicada poi ela. e d falo verdadeira. Pu». Miie ülluihi u s o , hlrWiir-uj MtVtn / implicaçlo lógica e o resultado da verificação < confirniatorio no sentido de mostiar que uma cerla parta do que a hipótese usicvcia de falo verdadeita Mas nada de estritamente joihign fica mostrado para // por medidas do fr« quéncia confirmatorias, pois II nlo assevera por implicação qu a freqüência do ases numa longa serie de lançamcnlo» seta certamente muito próxima de 0.15. Mas embora // nao impeça logicamente que a proporção dos ases obtido» numa longa serie de lançamento» posta a f i l 0,15, certamente implica logicamente iar-»* grandemente, qu cases afastamentos sejam altamente improváveis icnlido «latistico, isto é, que se repetirmos um grande número de veie» eipenmcnto de executar uma longa tíric de lançamen tos (digamos, 1000 deles por série), então somente dimi nuta proporção dessas longa» series produzir* um proporção de ase» qu difere consideravelmente de 0,15. Admite-se habitualmente que o» resultados de »uces»ivot lançamentos um mesmo dado »cjam "estatisticamente inde pendente»", isto i, gr-oiro modo. que a probabilidade de obter um as num lançamento nlo dependa do resultado do lançamen to precedente. A analise matemática mostra que, juntamente
FILOS FILOSOFI OFIA A
A
IêN IA N ATURAL ATURAL
cora suposição de ndepeodcKU. nos» hipótese deter mina dedutivamente a probabilidade estatística para qo a pro porção dos ases obtidos em lançamentos nã difira de 0,15 além de uma quantidade determinada. determinada. Por exemplo, 0.976 a probabilidade para aae, suma serie de 1000 lançamentos, a proporção dos ases obtidos fique cnüx 0.125 e 0,175; c c 0.995 probabilidade para que. rm 10000 lançamentos, a proporção dos ases fique entre 0.14 c 0,16. Pode-se dizer catão que, tendo verdadeira, praticamente certo que numa longa serie de execuções a propo pro porção rção dos ases ases diferirá diferirá muito muito pouc po uc da probabilidade hipotética 0.15. Logo, se a freqüência obser vada de um multado nana longa serie não estiver próxima probabilidade a ela atribuída por ama hipótese probabilbtlca, probabil btlca, então é muito provável çue hipótese seja fa sa. sa. este este caso, a freqüência observada coma como uma dcsconfirmaçlo da hipótese ou como redução de soa credibilidade; e se for achada uma evidência descoafinnadora suficientemente forte, a hipótese seiá considerada como praticamente refutada, embora não logica mente, e terá por isso rejeitada. Analogamente, uma concordlncu estreita entre probabilidade hipotética freqüência obser vada tenderá a confiramu hipótese probabiIJUica c pode levai a tua aceitação aceitação Para qu hipóteses probabülsucas sejam acei tai oa rejeitada* i luz da evidência cstatiüica fornecida pelai freqüências observadas, ai que apelar para normas apropria das que deteiaMaaráo «) quais demos freqüência* obser vadas em relação às probabilidades enunciadas por um hipó tese podem ser considerado* conto rudes para rejeitar a hipótese com que aproximação devem as freqüências observadas concordar com a probabilidade hipotética para que se possa aceitar a hipótese Easas narinas podem ser mais ou menos rígidas rígid as conforme conforme a escolha e serão de uma uma severidade severidade variável •a» geral com o contexto e com os objetivos da pesquisa cm questão- Em linhas geras, a severidade dependerá da impor tância te da. no contexto, á conveniência de evitar duas espécies possíveis de erro: rejeitar a hipótese que esti sendo examinada apesar de ser ela verdadeira e aceitá-la apesar de falsa. A importância deste ponto é particularmente clara quan do a aceitação oa rejeição da hipótese serve de base i ação prática. Por exemplo, exemp lo, se fupecese se refere a provável efi cácia e MgurjTÇ' d; uma sova vacina, decisão wbre sua aceitação terá que levar em conta o grau de concordância dos resultados eflatnôcos com as probabilidades especificadas pela
As I.E1S
Sl;u PAPtl.
EXPLICAÇÃO
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hipótese, mas lambem quão seria seria a conseqüência de acci1.11 hipótese c agir em conformidade §„ inoculando crianças com a vacina.) quando de falo cia c lalsa ou de rejeilat a hipótese c a^if cm conseqüência (e jf.. destruindo a vacina modificando ou interrompendo o processo de manulaiuto) quando de l.nn a hipótese é verdadeira. Os problemas com plexos que surgem neste contexto formam a matéria da teoria das verificações c decisões estatísticas, que se desenvolveu na décadas recentes baseada na teoria matemática da probabilidade e estatística.* Muitas leis e muitos princípios teóricos importante* Ciências Naturais de caráter probibilUlieo. embora Iftjtftt freqüentemente de forma mais complicada que os simples enun ciados probabilidade probabilidade que discut discutimos. imos. Por exemplo, de acor do com a teoria física corrente, a desintegração radioativa é um fenômeno forluilo cm que os fllomc* de cada elemento radioativo possuem um probabilidade cataclctfstica de dcstntcI ' M I durante um determinado período de tempo. As leis pr babilístkat correspondentes usualmente formulada» como enunciados que dio a "vida média" do elemento referido por eles. A íiiin. ;u leis de qu "víd.i média" do tlidio' 1620 unos c a do polônio'" é 3.03 minutos si|[nificam 1/2 a probabilidade para um átomo de r á d i o ' " dcslnser teurnr-se dentro de 1620 anos c ser de 1/2 a probabilidade para um átomo de polônio dcsinteurar-ic dentro de 3,05 i nutos. De acordo com a interpretação estatística citada ante riormente, Ckiai leis implicam que, um grande número 11 de átomos rádio*" ou polônio existentes a certo instante, praticamente a metade continuará existindo ainda 1620 anos ou 3.03 minutos depois; a outra parte desintegrou-se r a dioa vãmente. Outro exemplo bem conhecido é o as hipó teses feitas em teoria cinética paia explicar várias umformidaes no comportamento do» gases, inclusive as leis de Termo dinâmica: sã'j hipóteses probabilísticas sobre a regularidade es tatística nos movimentos e nos choques das moléculas. Convém finalmente acrescentar algumas observações sobre noção de lei prob ablllstica. Poderia parecer parecer que iodas ai leu ciciiiifuai dcvciicni tu clísiilícadai conto prubiíbiliMicu, de vez A Soorc iiumio. » D. II Hoini Yí.t» John W*,, SM,. |. 1WÍJ.
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FILOSOFIA
CIêNCIA NATURAL
evidencia de apoio achada para elas c sempre a de um conjunto de descobertas e verificações finita c logi lo gica ca ente en te conclusivo-, que lhes pode conferir somente uma probabilidade mais ou menos alta, Ma« esie argumento esquece que a dis tinção entre leis forma universal c leis de forma probabdísfica não se refere à força do suporte evidenciai para os dois lipos de enunciado, mas ã forma deles, que reflete o caráter lógico do que eles afirmam. lei de forma universal é essencialmente uma afirmação de que em todo* os casos onde são realizadas condições da espécie F. realizam-se também con dições da espécie G; uma ki de forma probabilistica assevera, essencialmente, que sob certas condições, qu constituem execução de um experimento fottuito uma certa espécie resultado ocorrerá numa determinada peretntagem dos casos. Verdadeiros ou nio. bem amparados ou mal amparados, esses dois tipos de afirmação diferem quanto ao caráter lógico e e sobre essa diferença que baseia a nossa distinção. Com» foi vista antes, unia lei de form UltWl *SM|n que * então (! nã é modo algum o equivalente abreviado um relatório onde se rejfistrou » associação de uma ocorrên a de C a cada ocorrência ate então exam examin inad adaa Pol contem também assereões sobre iodos os casos nio examinadas passados, presentes e futuros; e implica, ainda, condicio nais contrafatuais e hipotéticos sobre, por assim dizer, "pos síveis ocorrências ****: justamente essa característica que dá a essas leis leis o seu poder wplan w planatório atório . E o mesmo mesmo pode dizer das leis tle forma prubabilística. A lei que se desintegração radioativa do um processo forluito com uma vida média associada de 1620 anos não eqüivale eviden temente a um relatório sobre aí taxas de desiategraçâo fora foram m observadas em certas amostras am ostras de rádio™. Ela refe re-se ao processo de desintegração de qualquer corpo de rá di»-**. passado, presente ou futuro; e implica condicionais subjunitvos c contrafatuais como. por exemplo: dois corpos d; rádio forem combinados num só, as taxas de desintegração permanecerão as mesmas como se os dois corpos se manti vessem separados. Aqui também esta é a característica que ás Ira orooabüisdcas tua forca preditiva çsoliaatórJa.
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PAPÍL
NA
EXPLICAÇÃO
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O CARÁTER INI>t"IVO DA FXPMCAlAO PBOBAliLlSTKA tipo* t i m p l c * de explicação probabtlluica o que i limi tado pelo pelo noivo noivo e x e m p l o d o aarampo de Pauli nho. A formn (tcral dciic a r g u m e n t o cxplanatório pode ver enunciada do icjtuinlc m o d o :
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O r a , a ali a piob al-i l Idad Idad q u e . c o n f o r m e cM i n d i c a d o Ir colchete», o e*phinan\ c o n f e r e ni ixitUmnndum. OMMMMM um p r o b a b i l i d a d e c i i a t d t l c a , p o l i caracteriza uma relaçAo enlrc tciilcncai " entie (cípcclei de) evento». drmiiü ili/cr, eni[tií|íii»do Wfmo Iniroduiido n o c a p i t u l o 4 , quo probabilidade uucttlo reprcMnla a credibilidade vional d» r A p t o i r W t c r i , dada • Infoimiçlu forneuda pclu l>lmmu\ como foi notado anteriormente, na medida cm que cita nt\Bo pode *ei intciprclada «orno min pr.>tul>lidao1l reprcienla uma probabilidade louica o u I n d u t i v a . lini algum tutoi i i m p l e * , exlitc um modo natural e óbvio do cxpilmii numericamente cita p r o b a b i l i d a d e . earnv determinado o valor numítleo de i>(R.Ft pio, argulimito ilo ilpn t|Uc vimin de conuderir, cnlfto %wn nioávcl diaer ti piobjbllldade Indutiva conferida pelo explanam rxplammdum cite mcimo v a l o r n u m é r i c o , • CKpUtKlo probabilfilleu resultante t e m a f o r m a : P ( I W
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a ctptanaiu fo imil» c o m p l c a o . determinação dai c o n e » pondenict probabilidade» indutivaa para o expUtnandum levanta problema» d l f l c e i t , em parte ainda nlo r e t o l v i d o t . M a » , aeja nlo posilvcl .ilribuir probabllidadci numérica» exalas a Io e i m i explicações, ai con»)dcrac,ôcs prccedcnici moitram que quando um evento explicado mediante leu probabtbitKu. explanam c o n f e r e a o eiplanandum somente um suporte i n d u t i v o maii me(iM f o n e . Pudernut cntlo ditiinguir ai e i p l i caçoe» deduitvo-nomoiogicai da» explicações probabiliiticas
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FILO SO FIA
A CIEN CIA NATUHAI
zendo ai primeiras efeiuam subsunção dcdativa sob líii de forma universal c que as últimas efetuam ama subsurieão indutiva sob lets de forma probabilística. Diz-se às vezes que justamente por causa do seu caráter ndutivo. uma interpretação probabslisika não explica, a ocor rência de um evento, já que o explanam não exclui lógicamenu a sua nãt)-oconéncia. Mas o pap:l importante e cada vez maiof qu as leis c as teorias probabilisticas desempenh-tm na cãêacia c nas suas aplicações far que wti preferível considerar as interpretações baseadas nesses princípios, também conto explicações, embora de espécie menos rigorosa que as de forma ded utivo- nomológica. Tom emos, para para e xem plo, a desintegração radioativa de um miligrama de polônio"*. Su ponhamos que o que fica dessa quantidade após 3-05- minutos lenha uma mana compreendida entre 0.499 0.501 miligra mas. Podemos tlizer que este fato fica explicado pela le probabtlísticj da desintegração do polônio'": pois essa. lei. em coibinação coibinação tom os princípios da probabilidade matemática. uapUca dedutivamente que, dado o enorme número de átomos miligrama polônio *, a probabilidade do resultado comparável mente maior, de modo que a sua mencionado é ín comparávelmente ocorrência num caso parliculur pode esperada co "cer teza prática". Tornemos, para outro exemplo, a explicação dada pela teoria eineties dos gases para a gcnernluaçfto estabelecida cmprricanente qu chamou lei de difusão de (ir«rum. Secun nas mesmas condições de temperatura e de pressão, as «doadades com que diferentes gases escapam, ou difundem-se. através uma parede porosa delgada são inversamente pro porcionais s /c quadradas dos seus pesos moleculares, de modo que. quanto maior for a quantidade de gás difundida por segando através da parede, mais leves serão as suas moléculas. A explicação se apoia na consideração de que a massa ás qae se difunde através da parede, por segundo, propor cional à velocidade média de suas moléculas c. portanto, que a lei de Granam (eri sido explicada se se puder mostrar que aa velocidades moleculares médias dos diferentes gases puros Mversamcntc proporcionais ãs raízes quadradas dos seus pesos pesos moleculares. Para ostrá-lo, teoria faz certa» supo sições cuja significação ampla é a de que um gás consiste de um número muito grande de moléculas movendo-se ao acaso com velocidades, diferentes, que mudam freqüentemente
Lits
PAPEL NA EXPLICAçãO
virtude das colisões, e que esle comportamento foftnilo exibe oertu uniformidades probatidislicas par&Vula:. de que as moléculas de um dado fãs. com teasperalura e pressão determinadas, lerão diferentes velocidades caias cowrcncias lêm probabilidades difcientci bem d.terminada*. Essas supo sições perniilem calcular os valores avobabtetKaincatc espe rados — o* chamados valores "mais prováveis pr ováveis ' que tt> Io idade* médias ;l "• diíc:;r.-ii ,••-.. p-.---rj.-i pai ammM> condizes it CmpCratal t pKtlSt mmatf* :^:.-.-. esses valores médio* mais prováveis si» de falo inv;rsam;nic proporeioruis às raízes quadradas dos pesos moleculares dos {ases. Mas as velocidades reais de diíusáo. que são medidas experimentalmcnlc e estão sueias ã lei Orariam, depende rão dos valores reais que as írlocUaén nedias têm nos vas tos mas íiniios cniamcs de sssolecumj qae constituem os gases cm questãoos valores médios reais estão relacionados aos correspondentes avaliados probabibjticaaeote. «o valores "mais prováveis", de maneira que é essesvialmeote análoea i relação entre a proporção de fases que ocorrem numa vasta as finca serie lançamentos de usa mesmo dado c a cor respondente probabilidade de sair ure as com este dado Do qu tconcaifunte se concluiu sobre as avaliações probabilisticas •eguc-se apenas que, cm vista do nMicro asais» grande de mo léculas envolvidas, e csmafatdoraascsse awsVrl que a qual quer instante as velocidades médias reais lessssssm valorei SMNto próiimoS do "mais prováveis" e que, arrUsti). é irauna mrwe ctrio que elas sejam, como enes, inversamente pro porcionais ãs raízes quadradas de suas w**«^i moleculares, satisfazendo assim à lei de Giaham Parece razoável dizer que esta iaserpretacão fornece uma explicação, embora "apenas'' com prueaWidaii, associada muito alta, da razão pela qual os (ases ciibem a uniformidade expressa pela lei Granam, de falo. nos compêndios c nos tratados de Física, as interpretações troncas deste eènero probabilístKo são amplamente apresentadas como explicações •- .-...'--<• --••-••. si—&.
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AS TEORIAS E A EXPLICAÇÃO TEÓRICA CARACIfcStJSTICAS GtRAIS DAS lEOftlAS
Nos capítulos precedentes tivemos repetidamente ocasião de mencionar o importante papel qu a* teorias desempenham na explicação cien cientifi tifica. ca. Vamos agor agoraa examinar sist sistematic ematica a mente e com alguma minúcia a natureza c o função delas. Um» teoria usualmente introduzida quando um estudo unirtvlo de uma classe de fenômeno» revelou um sistema ormtdadcs que podem ser cipressas foima de leis cmplricas. A (cotia procura então explicai essas regularidade» c, cm geral, proporcionar uma compreendo mais profunda c mais apurada apurada dos fenômenos cm questão. questão. Com es e fi , interpreta os fenômeno* como manifestações de entidades c processos que estão, por assim diicr, por trás ou por baixo deles c que são governados por leis teóricas características, ou princípios teóricos, que permitem explicar as uniformidades empíricas previamente descobertas e, quase sempre, prever "novas" regul.inducki Consideremos alguns exemplos. Os sistemas de procuraram expli ca movimentos observados, "aparentes", dos astros, me diante suposições apropriadas sobre seus movimentos "reais" c sobre a estrutura do universo. As teorias corpuscutar dulatória da luz explicaram as uniformidades previamente es tabelecidas, expressai nas leis da propagação retillnca, da re flexão, da rcfraçAo e da difração, como conseqüências das leis básicas admitidas para os processos subjacentes que descreviam a natur natureza eza da lluz. uz. Assim que a retração de um feixe de luz ao passar do ar para o vidro foi explicada, pela teoria ondulatória de Huyghcns, como conseqWncia de serem as ondas lu minosas mais lentas num meio mais denso c, pela teoria cor puscutar de Newton, como devida à atração mais forte exercida sobree as sobr as partícul partículas as ddee luz pelo meio mais denso Ac iden tal-
As TEORIAS
A E X PL PL I A çã çã O T E ó U *
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mente, esta concepção não implicava rnirrirtr o observado desum feixe luminoso; combinada com «liras suposições básic básicas as da teori teoriaa de N ewton, inrpucava também que as partí culas de luz são aceleradas quando penetram em meio mais denso e não retardadas como afirmava a leoru Huyghens Essas implicações antagônicas foram submetidas a uma veri ficação cerca de duzentos anos mais tarde por Foucault. na experiência rapidamente mcnScoada ao capítulo 3 e cujo re sultado apoiou implicação relevante da teoria ondulatória. Para dar mais um exemplo, a troria cirtéiica dos gases fornece eapbcaçõcs para ma vasta variedade de regularidades empírica empírica mente mente estabelecidas, concebendo-as como manifesta ções de regularidades regularidades estatísti estatísticas cas sabsaccnies fenômenos moleculares e atômicos. At entidades e os processos básicos introduzidos por teoria, assim como as leis admitidas para go*erni-los. devem ser especificadas com clareza c precisão apropriadas; de outro modo, teoria não poderia servir ao ar propósito cientifico. fcste ponto pon to importante e ilustrado ilustrado pel conwftçlo neoviulnu lenônKnos biológico» safado cjtw sistemas vivos ciibcm «ma viricdack impTCSboeantc de aspectos distinta mente ideológicos, isto e. caracterizados pelo fi a que des tinam Recordemos, entre outros, regeneração em certas espeeses dos membros amputados, o detemoi*invento, em outras espécies, de organismos noiman a partir de embriões que fo ra avariados ou mesmo cortados em vinca pedaços no ini cio do crescimento; e a notável coordenação de numerosos pro cessos num organismo cm desenvolvimento que. como obe decesse um plano com um, conduz ao indivíduo indivíduo adulto. De acordo com o neovitalismo. esses fenômenos «ao ocorrem sistemas desprovidos de vida e não podem ser explicados por meio de conceitos e leis da Física c da Química somente; an tes, são manifestações de agentes ideológicos subjacentes, de natureza não-fisica. denominados torças vitais ou entelequias. Agem. as entelequias, de maneira especifica que se admite não violar os princípios da Física e da Oainuca e que. dentro das possibilidades deixadas em aberto por esses princípios, diri gem os pfocessos orgânicos de tal modo que, mesmo na pre sença de fatores perturbadores, es embriões se transformam em indivíduos normais c os cngarúsmos adultos, quando afasta dos do estado de funcionamento apropriado, são recon duzidos.
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FILOS FILOSOFI OFIA A
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IêN IA
ATU IUL
concepção parece fornecer-nos uma compreemío mais profunda desses notáveis fenômenos biológicos dando-nos a impressão de ficarmos mais familiarizados, mais "» vontade" com cies. Mas, compreender nesle sentido não é o que se quer cm ciência e um sistema conceplual que explique os fenômenos neste sentido intuitivo não será. somente por esta razão, quali ficado como uma teoria cientifica. cientifica. s suposições suposições feitas feitas por um temi» cientifica sobre os processos subjacentes devem se suftcientemente precisas para permitir a derivação d? implica ções específicas concernentes aos fenômenos que ela pretende explicar. E a isso isso a doutrina ncovltalbta não satisfaz JO in dica sob que circunstâncias as cntrléquias entram em ação. ne qu modo especifico dirigem os processos biológicos: nenhum aspecto particular do desenvolvimento do embrião, por exem plo, pooV ser inferido da doutrina, nem esta nos habiliu a pre dizer que eomportamcnlo biológico ocorrerá sob determinadas condições experimentais. Por isso. quando um novo tipo- de "diretiva orzânica" encontrado, tudo que a doutrina neovitalista nos permite fiircr e um pronunciamento pou facium. "Mais uma mamí-Hacâo *l«* locca» vilais!'\ nenliuma base ela no oferece para dizer; "Isso e justamente o qu se deveria es perar cm vinudc das suposições teóricas — leoria o explica!'' inadcquucio de neovitaliimo nuo devida i circuns tância de serem ai enteléquías concebidas como agentes irrulevistos ou locado locado». ». £ o que s *t cla riais. que Mo podem er vistos ramente quando o comparamos com a explicação dos movimen tos planetários fornecida pela teoria de Newton Ambas as con cepções invocam agentes imateriais: forças vitais por uma, for ça graniacionais pe a outra. o utra. Mas a teoria nevrtoruana coalêm hipóteses especificas, expressas pelas leis do movimento e pela ki da graviiação, qu determinam, quais forças graviucionais cada conjunto de corpo» físicos com massas c posições co nhecidas exerce sobre os outros, e ri) quais mudanças de veloci dade e, conseqüentemente, de localização sio provocadas por essas essas forças forças . esta característi característica ca que dá d á à teori teoriaa o poder de ex plicar as uniformidade» previamente observadas e também o predizer c rctrodiíer. Poder de que Hallcy tirou partido para predizer que o cometa por el observado em 1682 voltaria, em 1759 para identificá-lo ao» cometas cujo aparecimento havia sido registrado cm seis ocasiões prévias, remontando ao ano de 1066. Poder que permitiu a espetacular descoberta do pla neta Nctuno. na posição prevista pelo cálculo feito a partir das
As TüOHIAS | A EXPLI AçãO AçãO TEóRI A
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irregularidade* registrada» na movlmcnio de Urano e. posloriormc/ile, a descoberta de 1lutflo baseada na* irregularidades da orbita do Neuino OS PRINCÍPIOS INTERNOS E OS PRINCÍPIOS PF TRANSPOSIÇÃO Pod:mos então dizer, cm linhas gerais, que a formulação um teoria pedirá a especificação de dois tipos de princípios que chamaremos abreviadamente de princ'pios Internos c princí pios transposição,* transposição,* s primeiros caracterizarão as entidades entidades c os pio;cs*o* bjs)ços invocados pela iioria, nuirn como 11 Icii a que supostament supostamentee obedecem obedecem Os uliimot indicarão como esses processos estilo relacionados aos fenômenos empíricos com que já csiiimos familiarizado» e que a teoria pode cntào explicar, predizer ou rclrodizcr. Vejamos alguns exemplos. teoria cinetica dos gases, os princípios internos tão os qu caracterizam os "microfenômenos" em nível molecular e os princípios de tmnspotlção são os que ligam oeitos aspectos dot microfcnònienos a correspondentes fclçoet "macroscopicai" de um gás- Na explicação da lei difusão de Griham, discutida supottçôct sobre o caráter fortuito dos movimentos moleculares le-i*. |iiob;ili.l • i. ijui o. K"vi-nuiii t pnniipio* de Ir.int posição contem a hipótese- sobre a proporcionalidade da taxa de difusão, que característica macroscópica gás, á velocidade mídia de suas moléculas, que e quantidade definida em termos de "micronlvel"". a explicaç explicação ão pela pela teori cinetica de Hoylc, segundo a qual rt piesiflo de um gás, a temperütui* constante, é Inversaiiu-iiic proporcional ao seu volume, as hipóteses internas invo cadas são as mesmas que para a lei de Granam: a ligação com a macroquantidade, pressão, estabelecida pela hipótese de qu a pressão exerci exercida da por um gás sobre o recipien recipiente te que q ue o con tém resulta dos choques das moléculas sobre as paredes desse recipiente e quantitativamente igual ao valor médio da quanti dade movimento total qu as moléculas comunicam por se gundo ã unida unidade de de área da parede. Essa suposições levam a concluir que a pressão de um gás inversamente proporcional ao seu volume c diretamente proporcional á energia cinetica UtH.Im.iu». -FtlHliUnMWH*- (*>*»• wMVOi N. *• Ti
FllOSOFU O* ClÈKCIA S.TVWI media de suas moléculas. A explicação asa então ama segunda hipótese transposicio: a de a energia anetica meda aaotécolit de una dctersiinada massa de gá permanece lanle enquanto permanecer constante • temperatura: este princí i k> pio, junto com a prema cuatmaio. deBoyte. estess dois exemplos pode este pode-s -s doer dos prnwpna de trans posição que cks titam cenas entidades admitidas, qoe não dem ser observadas oa medidas anxtaaarnte (tais como as mo lécul léculas, as, suas suas us usas as,, suas suas qnaaodades de movimento c oa oass ener en er gias), co aspectos mar* ou menos diretamente observáveis ou acararaVets de srHcmas físicos de tamanho aactfao (r . temperatura medda. por um irrir ir ~**ir oa prcssjo medida por inaaometro). Ma o» prmápMM de transpôs*» em sempre relacionam ~ioobser«ai*en teóricos com "observiven cxpenmfntaU*\ como mostra a expUcacáo dada aor Bcor da ge per neralização empírica expressa pela fona fona al de Baawrr. ante, com» vimos, calcalar facilmente o* coamrãaeacos de onda das raia* dncrctai ojae aami im (cm numero lacmcameMe u> fiurlo) no espectro «o maroarmo caaticacao de Bobr esU hiscadi nas seguintes hipó hipóte tese sess lua efh.tida pelo vapor "excitado'" elétrica icmucamente resulta da energia libertada quando oa eketrons. átomos indmdwaa saltam para um vd eaerpetuo mais baixo, ft) para um cketroa de ura átomo de hidrogênio só pcimwdos nívea entrnetico* que formam um conjunto discr-to (ifurêamcnic infinito): ) a ene energ rg /'_£ Ubcrtada por um salto de esectron produz ha de um u m comprimen comprimen to de onda dad dadoo pe a fci * e > / A £ onde * a costsde Plaocfc c e ê a vel veloci ocidad dadee da da to. to . Em conse conse tante umi qüência, rada ama das raias ao espectro de hidrofímo corres ponde a um "salto qulauco" entre dois níveis energéticos terminade», c fórmula de Balmer decorre rigorosamente hipóteses teóricas de bohr Os princípios internos :n%ocadot aqui incluem as hipóteses que caracterizam o rnacSdo Bohr para o átomo de hidroaimto como conMiiuído de núcleo po sitivo e de um elêcQoa que te move em torno dele cm uma ou outra de uma séne de ÓrbiAas possíveis, cada da quais corre cor respond spondee a um rai raivei vei de de energ energia; ia; e da hipót hipótes es acima. As são princípios de transposição corrdaciohipottats 4) aa as entidades teoncas "issobservávets," com o qoe deve explicado — os cotnprimenios de coda das raias existentes no espectro de emissão do mdrogcmj Esse* comprimentos onda
As TtOlIAI I
ExrLKAÇÃO TEÓRICA
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náo sá observáveis no sentido ordinário da palavra, e nau po ser medido* tão simplesmente c (I diretamente como, di£jmos. o comprimento c largura de um retraio ou n pc*u de um saco saco de batatas. bata tas. medição dele» í um procedimento alta mente indireto que se apoia cm numerosas suposições, cnlte tu quais as da teoria ondulatória da lua. Mas no contexto que esta mos considerando, essas suposiçOe*. mais qu admitidas, es Ho pressupostas no próprio enunciado da uniformidade para a qual procura uma explicação. Assim, os fenômeno* que correspondem pelos princípios de transposição às entidades e aos processos basitos postulados por teoria na precisam ser "direiimcnie" otisei****!» w mcntuilvfli, podem multo ser eaiaetert/ados cm lermos de teorias previamente eslnhelecldfts, cujos princípios eitáo pressupostos na observação < na diçlo ilcki Sem princípios dt ifaitspusiçJto, como vímoa. uma leorla rüo teria poder «p «pJa Ja«s «sso soililoo ie o» acrescen acrescentar tar agora que eles ci seria inverificável, poli os princípios internos um teoria tratam de peculiares entidades e processo* postulados ela liais como os salto* de elíctron* de um nível cnergíi .» i • II.I i rni rni l llohf) llohf) • portanto, HpHUM em grande parle a cuita de "conceito* teóricos" característicos, CS M referem a casai entidades c a esse essess processo*. processo*. as as implicações dct*r* princípios teóricos só poderio ser verificadas se forem expressas cm termos de coisa* ocorrência» com que )l estejamos familiarizados, que saibamos de anlcmAo observar. medir e descrever outras palavra*, embora sejam o* prin cipio* internos de uma teoria formulados termos tetíritoi característicos ('núcleo', 'elcelron oibual', 'nível energálMo t.ilin uuánlico'), as implicações verificável* devem expressas termos (como 'vapor de hidrogênio', 'espectro de emissão', 'comprimento de onda associado a uma rala espectral') que, poderíamos duer, estejam "de antemão antemão compreendido*", compreendido*", termo* que tenham sido introduzido* antes da leoria e possam ser usa do Independententente dela. A eles nos referiremos como pté-uótícos. derivação «tos antemão disponíveis ou lermos pté-uótícos. deitai implicações verificáveis a partir dos princípios internou da teoria requer evidentemente premissas adicionais que corre lacionem os dois conjuntos de conceitos; ettc é o papel desem penhado pelo* princípios de transposição (correlacionando por eiemplo a energia liberada num salto de elíctron com o com primento de onda da luz emitida como resultado). Sem princi-
FILO FILOSO SOFI FIA A DA DA
ííN
NATI*AI
pios transposição, os principies- internos uma teoria aao conduziriam a implicações conírotniveb com o qu já no familiar e a exigência de vcrrficabtlidadc seria violada COMPREENSãO TEóRICA
verificabilidade c o podei ciptanalório, embora de im portância decisiva, sã apenas cond^ões necessárias mínimas srrem satisfeitos por unia teoria; teoria; pois po is esta esta pode satisfazi-las sem elucidar grande coisa c despertar interesse cientifico. Quais tio as características que distinguem ma boa teoria cientifica não ê possível dize-lo de maneira muito precisa. Al gumas delas foram sugeridas no capitulo 4, ao discutirmos o que suporta a confirmação e a aceitabilidade das hipóteses cicatlficas. Cumpre agora acrescentar algumas observações Num campo de investigação onde já se conseguia alpun compreensão p:lo MUModMPM de leis empíricas, teoria aprofundará alargar* essa compre* ruão. Ean priaaeifo lugar, oferecerá uma interprelaçlo srttemalicamcntc aaaficada fenômenos bem diversos, vendo atrás deles um mesmo pro cesso subjacente e apresentando as diferentes uniformidade* em píricas exibidas por cies como manifestação das mesmas leis básicas Toda uma enorme diversidade regularidade* empíri(queda dos corpos; pêndulo kimples. movimento* da Loa. dos planetas, dos cometas, dai estrelas duplas e dos satélites r tificiais; mares etc.) está subiumida no* princípios básicos da teoria ncwtoniaiu do movimento e da gravitaçao. Toda ma vasta variedade de unifoimidades reveladas pela expericaoa vista pela teoria emética gases como manifestação de certas uniformidade) probabilísucas fundamentais nos movimentos fortuitos das moléculas moléculas E a teori teoriaa de Bohr átomo d; hidro gênio não fundamenta apenas a unuformidade expressa pela fórmula de Balroer. que se refere soiraeate a uma serie de raias ao espectro do hidrogênio, mas lambem as leis empíricas análogas que representam os comprimemos de onda de outras series de raias do mesmo espectro, inclusive varias series exijas raias se encontram nas partes invisíveis infravermelho e ultravioleta do espectro teoria aprofundará também nossa compreensão taoatrando, como o faz frcqüentemenK, que as leis empíricas peeviamenle formuladas, cuja explicação ela procura, não são a
As TEORIAS
EXPLI AçãO Açã O TEóRI A
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rigor cxaLu ic exceção. Assim í qu B (cotia Newton noitra u Irti Kepler *ó valem aproximadamente e ex plica por que; a órbiu de um planeta qu movene cm (orno do Sol, sujeita apenas influencia gravitaeional deste, seria de (alo uma elipse, mas a iraieiória verdadeira se afana dessa elip se rigorosa em vjrtudc da atração exercida pelos oulros planetas de modo qu a teoria pcimite calcular com exatidão. Analo gamente gamente a teori teoriaa de N ewton interpreta interpreta a ei galilciana da queda livre como manifestação especial das leis básicas do movimento sob atração gravitaeional. mas ao faié-lo mostra também que a In (mesmo restrita à queda livre no vácuo) só vale aproximativameme. Uma dai riíôci c que a aceleração de queda livre nSo constante (o dobro do fator 490 na fórmula '» 490/*'). mas cresce durante a queda, pois segundo a segunda lei newtonnna do movimcnio acelcraçlo c diretamente proporcional á força aplicada c segundo a lei newtoniana da gravitação essa força c inversamente proporcional ao quadrado da distância qu sepua o corpo do centro da Terra. Observações semelhan tes aplicam-se leis de óptica geométrica encaradas do ponto de vista da teoria ondulatóría da luz. luz. Por exemplo, exemp lo, mesmo mein homogêneo a luí n.io propaga rigorosamente cm linhn rela; pode ser difratada por uma aresta. E as leis da óptica geo métrica para a formação imagens por espelhos curvos ou por lentes só valem aproximadamente e dentro de certos limiles. Poder-sc-ia ficar tentado a dUcr qu teorias, muitas ve tes, refutam as ki previamente estabelecidas cm vez de expli as isso seri seriaa deformar completamente * visáo pro cá-las. porcionada pela teoria que, ao contrário, Justifica com rigor a aproximação em que valem aquelas generalizações empíricas. Atum é uuc, segundo ai ler» de Ncwion ai leli de Kepler perfeitamente válidas quando as massas dos planetas perturba dores sáo pequenas em rctuçáo à massa do Sol ou grandes sá as distâncias deles ao planeta em questão relativamente à dis tância deste deste a o Sol; e a lei de Galileu vale com boa aproximação para quedas livres de pequenas alturas. Finalmente, boa teoria pode alargar nosso conheci mento nossa comprecnsio ao predizer e explicar fenômenos que náo eram conhecidos no momento de ser formulada: a con cepção lorricclham de um oceano de ir levou Pascal a prever que o comprimento da coluna barométrica diminuiria com a altitude, a teoria cinsteiniana da relatividade generalizada náo somente explicou a jã conhecida rotação lenta da órbita de
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FILOSOFIA
CIêNCIA NATURAL
Mercúrio mas predisse o encurvamenio de um laio de luz num campo gravitacional. como foi depois confirmado por medições cletromagnclismo pre astronômicas; c a leoiia maxwelliana disse a existência c características importantes das ondas elclromagníticas. como fo posteriormente confirmado pela obra x perimental de Heinrich Hcitz, base da tecnologia da radiotransmissio c de tantas outras aplicações. Previsões espetaculares o certamente reforçam nosia confiança numa teoria que já nos deu uma explicação sistemáticamente sistemática mente unificada de leis previamente estabelecida! o muitas vc/cs também uma correção delas. A viiâo que a teoria nos proporciona muito mais profunda que a fornecida por leis empíricas; da( ter-se formado a opiniáo de qu uma explicação cientificamente adequada de uma classe de fenômenos empíricos só pode se serr alc alcançada ançada por uma teoria apropriada a propriada.. Co Com m efeito, parece ser um fato que, mesmo nos limitando a um estudo dos aspectos mais ou menos diretamente observáveis ou mensuráveis do nosso univetso e tentando explicá-los, como foi discutido no capitulo \ ]ii> ]ii>rr meio me io de leis enunciadjis tcimos desses obtcivávcis. nossos esforços teriam um sucesso bem limitado. Pois ai leis qu sfto formuladas ao nível dq ubscrvuç.1o acabam por valer de um modo apenas upioxlmado c dentro de certos limi tes; recorrendo entretanto teoricamente a entidades e eventos subjacentes a superfície que noa familiar, podemos chegar a uma exposição muito mais compreensiva multo mais exala. Poder-sc-ia mesmo por em dúvida que sejam concebiveis muodos mais simples onde Iodos oi fenômenos estivessem por assim dizer na superfície observável, onde ocorressem talvez apenas mudanças do cor c de figuia. dentro de uma estreita faixa ae possibilidade! e estritamente de acordo com algumas leis sim ples de foima universal. "STATUS" DAS ENTIDADES TEÓRICAS
Seja como for, foi descendo abaixo do nível dos fenômenos empíricos familiares que as Ciências Naturais conseguiram che gar às suas concepções mais profundas c maior alcance; não é pois surpreender que alguns pensadores considerem as es truturas, as forças e os processos subjacentes, postulados pelas teorias estabelecidas, como os únicos constituintes riais do uni verso. Esta é a opinião de Eddington na provocante introdução
TEORIAS E
V P I . I T ..... T E ó R I C A
hvro Naiurt oi lh Physical World. Ed&ngtoa começa dizendo aos leitores que, ao sentar-sc para escrever.
Uma delas rac * familiar dride infância... Tean exseav lio, í relativamente permanente, í colorida c. lobretuda. o." . A a minha mesa cicalificaM *aii *aiioo ciiâo ciiâo numerout numerout cargas elétr-cai movendo-tt coa btLcsnma porte do tamanho da prOpiia mesa. (Enltfjato) ••poeta o papel em que e«icvo lio latitiaioriamentc «ntv lo •***> I: pois quando coloco a folha «obre esta, aá •ama sucessão veriigtaoia dt choquei dai pariiculaa elétrica* cocara o verto, de modo que papel fica pialicameMe DUD tido ao meimo nível como M fora um* pétrea Tudo
cbvcaa* eK em ubee te o papel etta equilibrado como toexe um eniamc moteas ... ou te e*tS ami porque «liste uma lubilãncia embaiio dele. tendo é+è* intrínseca da uma tubatlncia a de ocupar de outra aubuancia flo flo preetto preetto dia» rna, eipmínc.ai. convenceu me que a minha única qu realmente eati ali . •MM. a cientifica. Nata fracM» acrescentai que a 1iuca moderna Mf*ira «tconjuiar peimena meia cilianbo de na tureta tu reta exteeioi, de i matei» mentaii mentaii e de aianco — que permanece visível ao* meut olho» e t*aa)>«l tato. Mas essa concepção, por mais persuasiva que seja a ssst fenômeno não é su apresentação, insustentável. Eiplicar primi-lo. ão í objelivo nem o efeito das explicações teóricas mostrai que as coisas c os acontecimentos familiares à expcraêQcia quotidiana nao estão "realm ente ali". A teoria cirtétsca muda a pressão, que se difundem através paredes porosas com velocidades características cie. e que "realmente" são ape nas enxames de moléculas a zumbirem em movimentos caóticos. Ao contrario, a teoria admite sem discussão que existem esses acontecimentos uniformidades macroscópicas e procura expucilo cm lermos de microestrutura dos gases e dos microprooesI A.
t » i f . f* \ = - t et
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FliyiKtí WvU INOvi T«t-
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FILO SO FIA DA CIèíCCIA N A T C I A L
que estão envolvidos nas toas transformações. Qu os acrofenornenos estão pressupostos pela teoria c que se vê cla ramente na referência espocita que os seus princípios trans posição fazem a catacterisòcas macroscópicas — como a pres são, o volume, a temperatura, a velocidade de difusão — que estão associadas com ntacroobjctivos c macroprocessos. macroprocessos. mesmo modo , a teori atômica da matéria não nega que a mesa c um objeto substancia!. sólido c duro. discute essas coisas c procura mostrar em virtude que aspectos dos microprocestos subjacentes a mesa eaibe aquelas características macroscó picas Ao faze-lo. a teoria pode. evidentemente, revelar serem enganos certas ooçoes particulares que poderíamos ter mantido sobre a natureza de um corpo gasoso ou de um objeto sólido, como por exemplo a noção de serem esses corpos físicos per feitamente homogêneo», por menor que seja a parte considerada, mas, ao corrigir concepções fal falsas sas co o esta, esta, est estamos amos longe longe miliares nio estejam 'realmente a l i " Alguns cientistas e alguns filósofos da ciência silo de opi nião diametralmeaic oposta • esta que acabamos considerar. I ú ú H H gera*, efcs segam a existência de "entidades toórie»s" ou acham que as hipóteses leóncas sobre elos lio ficçfle* samente inventadas, que permitem uma concepção for conveme «emente descritiva c preditiva dai te simples e conveme«emente coisas e dos acontecimento* obscrvávcri. Esta opinião foi sus tentada óe varias raaneiras c com razões bem diversas. tipo de coasaáeracio que influenciou os recente* **tudo» filosóficos sobre a questão pode ser resumido da sejuintc maneira: para que uma teoria tenha uma significação clara, novos conceitos teóricos usados na sua formulação devem ser clara e objetivamente def.nidos em lermos conceitos já dis poníveis comprtMaAdof- Mas, via de regra, tais definições plenas nio são fornecidas aa habitual formulação um teo ria e um exame lógico mais cerrado da maneira pela quat oi novos conceitos são ligados ao já disponíveis sugere que essas definições possam ser de fato inatingíveis. Mas, contínua o ar gumento, uma teoria expressa em termos de conceitos tão ina dequadamente caracterizados deve, por sua vez, carecer de uma signJicação plenamente definida: seus p-rinciplos. que pretendem pretendem tohmmente enunciados precisos; não são verdadeiros nem fal sos; quando muito formam uma conveniente e efetiva apare-
TEOMIAS E
EXPLICAçãO TEóKICA
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Ihagem simbólica para inferir certos fenômenos empíricos (co nto o aparecimento de raias características num espectrógrafo convenientemente colocado) a pariir de outros (como a passa m de u m descar descarga ga elétrica através do gás hidrogênio). No próximo capitulo examinaremos melhor como se dcteimina o significado de um ter o cientí científi fico. co. Por ora. notemos notemos apenas que a exigência de uma definição plena demasiado se vera. Ê possível possível tomar tom ar claro e preciso preciso uso de conceito do qual não se um definição plena, ms somente somente uma um a determi determi nação parcial parc ial do seu seu signifi significado. cado. Por exemplo, a caracterização do conceito de temperatura pelai leituras de um termômetro de mercúrio fornece uma definição gcial temperaturai nada diz sobre uma temperatura abaixo do ponto de solidificação ou acima do> ponto de ebulição do mercúrio ontudo, ontudo, dentro desses limites, o conceito pode ser usado de maneira precisa e objetiva. objetiva. E pode MI aplicado além destes limites pela especifi cação de outros métodos para medir temperaturas. Outro exemplo < dado pelo principio de que massa de um corpo e inversamente proporcional à aceleração comunicada pela forca aplic aplicada ada.. N io define assim o significado pleno da massa de um corpo, rrias consegue-se uma caracterização parcial que per mite a verificação de certoa enunciado* onde aparece o conoriio de ma*». Analogamente, em qualquer scoria. os princi tiansposiçao fornecem pio* fornecem critérios critérios para o uso dos do s termos termos teóricos cm termos de conceitos já compreendidos. com preendidos. Portanto, Portan to, ausência de definições plenas dificilmente poderá justificar a coacepção de que os termos teóricos r os princípios teóricos que os contêm sejam meramente dispositivos de computação simbólka Um segundo argumento contra existência d; cntidadcii teóricas difeíc bastante do primeiro. OuikjinT conjunto fatos empíricos, por mais rico e va riado que seja. pode cm principio ser subsumido em leis ou teo rias uito difer diferente entes. s. Por exemplo, exem plo, podemos uair por curvas muito diferentes, como vimos, os pontos representativos, num gráfico, dos pares de valores simultaneamente determinados pela experiência de duas variáveis físicas; cada uaia dessas cur vas representa lei compatível com os pares associados efe tivamente medidos O mesmo se pode dizer sobre as teorias. Mas quando duas teorias alternativas se aplicam aos mesmos fenômenos empíricos — como o faziam as teorias corpuscular ondulatón;i da luz antes dos "experimentos cruciais'* do sé
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FII-OSOFU DA C I I S C I A NATURAL
culo xix — atam* "existência real" deve ser atribuída tanto ás entidades postuladas por uma como às entidades pos tuladas pela outra; isso implica negar que essas enti dades realmente existam Esie argumento nos obrigaria a dizer quando julgamos ouvir um pássaro cantar que não devemos admitir a existência real do pássaro, pors poderia ser explicado pela hipótese de alguém estar assoviaado como um pássaro. Mas. evidentementç. existem maneiras achai qual das suposições é ver dadeira, se alguma o for. pois além de explicarem o som ou vido, as duas hipóteses (èra outras implicações qiK podemos verificar para sabei se foi "realmente" um pássaro ou uma pesso pessoaa ou alguma alguma outra coisa coisa que produziu produziu o som. som . Analoga Analoga mente, como «itnos. as duas teorias da luz têm implicações adicionais discordantes pelas quais podem ser. e o foram, sub metidas a uma verificação que confirme apenas uma. Vef* dade que a eliminação gradual de algumas das hipóteses ou teorias rivais nunca poderá chegar ao ponto em qu somente um delas fique de nunca poderemos estabelecer ctrirza que uma teoria tesa verdadeira, que as entidades que ela introduz sejam rcaa. as reconhece-lo nio c revelar um falha inerente as coastraçoti teóricos registrar uma ractemtica que permeia wrfo conhecimento empírico. Um terceiro argumento ainda (oi aduzido e, cm resumo, seguinte: A investigação cientifica visa. cm última análise, a um descrição sisiemiiãca c coerente dos "fatos", dos fenô menos que prrcebcrnos pesos nossos sentidos Suai suposições explanatónas deveram, a ngor, referir-se somente a entida des e processos que foascaa pelo menos fatos potenciais, isto potencialmente aoeasftcss aos nossos nossos sentidos. Hipóteses Hipóteses teo rias qu pretendem ir atem do» fenômenos de nossa experiência podem, quando muito, ser uteo artifícios formais, mas não po dem representar aspectos aspectos do undo un do físi físico. co. Foi com com razões deste jaez que o eminente fisico-filósofo Ernst Mach. entre outros, sustentou que a teoria atômica da matéria fornecia um modelo matemático para a representação de certos fatos, as qu nenhuma Teaiãdadt" física podia ser atribuída to átomos e às racíecuías. Já observamos, entretanto, que se a ciência se limitasse ao estudo dos fenômenos observáveis, dificilmente Sena capaz de formular leis gerais expsanatórias com a precisão- e o alcan-
As TEORI TEORIAS AS E A EXPLIC AçãO TEóR IC
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cc do princípio» que se referem a entidades subjacentes mo as moléculas, os átomos c ai partículas partículas subatômicas. E se CSKS pilncíplos 180 verificados confirmados confirmados essencial essencial mente mesmu modo que as hipóteses referentes a coisas e eventos mais ou menos diretamente observáveis ou mcnsurAvci», parece arbitrário rejeitar como fictícias enlidudes postuladas leoricaincnle. Mas, afinal, existe ou na existe uma diferença importan te entre os dois níveis? Suponhamos que se queira explicar o com com porta porta inento de uma "caixa preta", que responde diferen tes "entradas" com "saídas" especificas c complexas. Podería os -IVIIHJI ma hipótese sobre csirulura interna da caixa — talvez um mecanismo com rodas, engrenagens c catracas, talvez um circuito com bobinas, válvulas c pilhas. pilhas. A hipótese hipótese poderia str verificada variando os "entradas" e conferindo as correspondentes "saldas"; ouvirão os ruídos produzidos pela caixa etc. Mus se as componentes da estrutura imaginada fo rem rem iodas macroscópicas macroscópicas e, em principio, principio, acessíveis acessíveis A observa ção. rcsUiá aempre a possibilidade de ubrlr a caixa c verificar a hipótese por inspeção direta. Essu inspeçlo dircu t qu nlo c possível quando a caixa 1 relaçio "entrada""aalda" u obtervadu mire as variações de pressão e a* corres pondente» mudanças de volume sob temperatura constante e explicada pelo comportamento de micromecanismos mole culares. verdade porem qu a distinção seja ti clara c con vincente como parece, pois a classe de observáveis a que se refere refere não é delimitada delimitada de maneira precisa Presumivelment Presumivelment ela deveria Incluir todas at coitas, todas as propriedades c to dos os processos cuja presença ou ocorrência pudesse ser constatada po observadores humanos normais "imediatamen te", sem a mediação de instrumentos especiais ou de hipóteses e teorias interprelalivas. rodas, as engrenagens as ca tracas do nosso exemplo pertencem certamente a essa classe, assim como os seus movimentos solidários. solidários. Observáveis lam lam bem neste sentido sa os fioa c as chaves do nosso outro exem plo. Mu* surgirum dúvidas quanto A classificação de coisas como com o as válvula válvulas. s. Inegavelmente Inegavelmente um válvula e um objeto físico que pode ser "diictamenic" percebido; mas quando nos referimos uma válvula {como poderíamos te feito na expli cação da comportamento da caixa preta) estamos pensando
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FILOSOFIA DA G è N C I A N A T U R A L
objeto que tem uma estrutura física característica; pode os perguntar então se uma válvula observável neste senti a propriedade de ser uma válvula é contestável pela do servação imediata. Sabemos que o é. pois a propriedade ser uma válvula, Funcionar convenientemente como w admitiu na hipótese sobre a caixa preta, só pode ser verificada pelo uso de insiiuinentos cujas leituras para serem significati vas pressupõem leis e princípios teóricos da r-ísKa. para caracterizarmos um objeto como uma válvula temos que ir alem do reino dos observáveis, o exemplo da caixa preta per de sua força. reslo, o argumento poderia prosseguir numa direção diferente. Quando dizemos que um fio no interior da caixa preta um observável, ccnamcnle não queremos dizer qu um fio fino tramioimou-sc numa entidade fictícia porque a vista cansada nos obriga a u*ar ócu os para vi -l . Mas entào seria arbitrário classificar como fictícios objetos, como um fio capilar ou um partícula de que só são visíveis ao olho humano munido uma lente. pela morna raiio leremos que admitir existência de objcios que só podem ser obser vados com auxílio de um microscópio, logo depois do ob jeto» que só podem ser observados por meio de contadores Gciger, câmaras de bolha, microscópios eletrônicos c outros ins trumentos. Há assim uma transição gradual entre os objcios macros cópicos da experiência quotidiana e as bactérias, os vírus, as moléculas, os átomos as partículas subatômicas; qualquer linha traçada para djvidi-los em objetos físicos reais e enti dades fictícias seria inteiramente arbitrária.' EXPLI CA ç ãO
"REDUçãO AO FAMíLIA*"
Diz-se às vezes que as explicações científicas efetuam a redução de um fenômeno enigmático, scnâo estranho, a fatos princípios princípios com que já es amo amoss familiarizados. Se Sem m dúvida, esia Nona dnnuto da M-tfui d» «wididn MOrim llmliou-t* » COMidctutia ítrunii MMBM MMCM impara*"** Um cuudo iu» o—ipkm tomo retnínciai 1 liKtMMi* idiiunil. e*caKii-w no> i«f». S pinttrinii. '. Nivrl. !'• Scníiuti o) Stimtr Ot*fi obn wliMlinlt mtt I I I I I » J. I. C. Sn*H. pAdOw^t/ tud Surml/tr MrMsm •M M »Hllir F m i . I*MI. Rcuikó» i*d K<((n Flui on V o u . u Mum.m Mum.m
As TEORI TEORIAS AS E A EXPLIC AçãO TEóRIC A
caracterização se adapta perfeitamente bem a alguma» expli cações. As explicações pela teoria ondulatória leis ópiica previamente estabelecidas, as explicações trazidas pela teoria cinclica dos gases e mesmo os modelos de Botir para os áto os de hidrogênio e de uulros elementos invocam certas idéias com as quais estamos familiarizados pelo uso na descrição explicação dos fenômenos a que estamos acostumados, tais como propagação de ondas na água. os movimentos c as colisões de bolas de bilhar, os. movimentos dos planetas cm torno do Sol. Alguns escritores, escritores, entre os quais qua is o sico sico N Campbell, chegaram afirmar que para uma leoria ser de al gum valor deve "rcvçiar alguma unalogia": as leis básicas que os seus princípios Internos especificam para as entidades c os processos teóricos devem ser "análogas a algumas leis co nhecidas", corno por exemplo as leis para a propagação as ondas luminosas são análogas (porque têm a mesma forma ma temática) às leis para a propagação das ondas na água. Contudo, esta opinião não resiste a um exame mais de morado. Antes de mais nuda, Implicaria idéia de qu fenômenos com os qunis já estamos familiarizados não preci sam ou nilo suo suscetíveis de explicação cientificai na verdade, i ciência procura explicar fenômenos "familiares" como a su cessão regular do dia o da noite c das estações, as fases da Lua, relâmpago c o trovão, a disposição das cores no arco-íris ou nas películas de óleo, u observação de que o café c o lei te, ou areia branca ,\ areia preta, um vez misturados, não mais se se separarão. separarão . A explicação cient científ ífic ic nJio visa criar um sentimento familiaridade com os fenômenos da natureza, liste é um sentimento que pode muito bem ser evocado por interpretações metafóricas sem qualquer valor explicativo, co mo a da gravitaçlo pela "afinidade natural" ou a dos proces sos so s biológicos biológicos pela pela obediência obediência a forças forças vitais. ão é «Ia pécie intuitiva e altamente subjetiva de compreensão a pro curada pela explicação científica, e particularmente pela expli cação teórica, as um visão objetiva, qu se alcança por um unificação sistemática, pela revelação de serem os fenô menos manifestações de estruturas c processos comuns que obedecem a princípios específicos e que podem ser verifica dos. Se essa concepção puder ser dada numa conecituação que revele cenas analogias com a dos fenômenos familiares, tanto melhor.
FOOSOíU
A
íN
Se não for. a câêncã nã á em cipücai fiMinr po orna redação «o que nio c familiar, BJC. c princípios novo* qae podem de inicio caoo que aconteceu com as i*»iÇ*o> «çlicaçõc» da teoria da relatividade referentes à relatividade do comprimento, da massa, da duração temporal e da Bmultaneiclade; c o que acootcccu também cona o priaoP » A i i e « r t e a em mecânica quãnbca e reoúncia desu envolvem indrriconcep concepção ção estritamente carnal carnal dos processo processo que envolvem dualmente as paxrioilas elementares-
FORMAÇÃO DE
CONCEITOS
v Ao enunciado» científicos sio tipicamente formulados em termo* especiais, (aii como 'ma.ua', 'foiça', 'campo magnético', 'entropia', 'espaço dai fases* etc. Paia <|ue esics lermos sirvam fim a que destinam seus significado* devem ser deter minados de modo a astc|urarcm aos enunciados resultantes uma verlficaotlidadc apropriada c uma aptidão a serem usadas nai explicações, rui piediçoes e nas ictrodtçoci Nesle capitulo vamos ."iiihliii iomii Hs.i I.nQ Para este fim, i convt convtnk nknt nt distinguir claramente entie concilio*, la como os de mana. força, campo migneiico ale.. • Urmtm conespondenlci, lilo *, ai expressões vertais umbòltcai que representam aqueles conceitos. Para noa « f e nrmoa a termos particulares de qualquer outia natureza, precisamot de nomes ou de designações para eles. De acordo com convenção seguida em lógica e Filosofia analítica, formamos um nome ou designação para um termo colocando-o entre aspas asklijUl. GOMO faemos na primeira sentença dctta icçló ménckmaraao* o» termos 'massa*, 'força' etc Nos nos ocupare mos, enilo, neste capitulo, com os métodos que especificam os significados dos termos científicos e com as exigências que esses métodos devem satisfazer. Pode parecer que destes métodos o mais óbvio, e talvez o único adequado, seja a definição. Convém pois examiná-lo imediatamente. definições ri propostas çom um ou outro de dois fins bastante diferentes, a saber: a) enunciar ou descrever o que se acciu como signifi cado, ou como significados, de um termo já uso;
FILOSOIU DA CIêNCIA NATURAL
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ft) atribuir, po c&tipulação, significado especial dado termo, que pode ser uma expressão verbal ou simbólica nunca vista (tal como 'pí-meson') ou um "velho" termo qu deve ser usado num sentido técnico especifico (como. exemplo, o termo 'estranhera' é usado na teoria das partículas elementares). definições que servem ao primeiro- propósito são cha madas dcfcriiívos; as que servem ao segundo propósito são chamadas enipulalivas. As do primeiro gênero podem ser enunc.adas na forma BHirnu MfnficaJU q> O (ermo a ser definido, ou o detinitnáum. ocupa o lugar da linha cheia á esquerda; a expressão definidora, ou finiens, ocupa o lucar da linha fragmentada à direita. Exem plos de definições descritivas- são: 'Menuvt' mest mesti» i» •ifnífii • ifnífiiado ado d* 'ciiinça do «in nuv nino'. ApovJmir um nttmo iifmfiíjilo d* "inflamação dn finem' •ijnilimdi' nnnto icmpo*. Definições como essas visam analisai o significado aceito termo descrevi-Io com auxiliooutros lermos - cuj cujos os significados d.-vi-m emiar prciiamcnlc co prendidos para qu a definição sirva ao eu propó sito. Sã definições descritivas que chamaremos mais especificamente de «rV/imcõVr anatiiiau, pois, como veremos no proaimo capitulo, existem enunciados que podem se considerados como definições descritivas de tipo não-analilico: determinam a extensão de um termo, bsio seu domhio de aplicação nã a sua intenção, isto c. o significado. Quer uma, ujacr de outra espécie, as def.ruçõcs descritivas pretender» descrever certos aspectos do uso con sagrado de um termo; pode-se. por ino, direr delas que são mais ou menos precisas c. mesmo, verdadeiras ou falsas definições estipulativas, por outro lado, servem para introduzir um expressão a ser usada cm certo sentido espe cífico no contexto de uma discussão, de uma teoria ou de algo semelhante. elas pode ser dada a forma
• c
deve deve K(
•
momo s^iruficsdo ou • enteodarrws a meiira coita que rxir
1'OKMA^AO Dl'. CONl CONlül ültO tOS S
i expr expres essõ sões es esquerda c a direita i& aqui lambem cha defi madas definicndum c definieits, respectivamente. nições ictuliiinici lím caráter de citipulaçoc* ou conven ções, qu evidentemente podem ter qualificada* como ver dadeiro* ou fiih.it exemplo* seguinte* ilustiam diícrenlci lilcralui* c k r i l l f k a ; cada modM M qu ela* *e apresentam dele* pode fiicilmenic wi po*to numa formai-padrflo qu acabamo* de mencionar. Uwmoi o (ermo 'acolla' «mo ii»cvi»i*<> paia 'falia «vif\io Nlmr". O teimo 'drniiiInoV Min irtT.a itWVlialfl ilí 'mnu BOI unidndf ik volume'. Po |>ld |>ldoo fiuawlfi t íltlrdll íltl rdllt» t» q roínwf him o> Kld(0|llni
Para dcteiminar o significado 'menino', podeilamo* subitituir o termo 'criança' na segunda definição por seu dejinteni como esta especificado na primeira. as assim fa/endo obtc-
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IêN IA
A TU T U RA RA L
rfaimy expressão 'menino ou menina seio masculino' que define termo 'metano' ctsta de si mesmo (c de outros t e r m o s ) c , p o n i n : o . frcrassa no seu intento. mesma difi culdade surgiria te peceurássemo* na terceira definição o signi ficado de nmuaa*. A nuca mineira de escapar a esta difi culdade, obedecendo ao preceito de definir cada termo de um dado sistema, é a de moca usai num deiimrfis um termo que já lenha sido definido anteriormente na seqüência. Mas neste c a i o . a seqüência nunca chegai** um fim. pois, ma longe <\me te tenha ido, ficaria eo definir os termos usados no último átfmeiu. que por htpMese eles nio foram definidos antes. Esta obediência ao preceito por meio de serie desobediência, pois infinita de definições seria na reaí»dade nossa compreensão de ara termo dependeria da do seguinte, que por sua dependeria da seguisse e assitn por diante indefinidamente, de modo que ararium te rm o ficari ficariaa realmente i p içado. Nem iodo termo de um interna cientifico, portanto, pode ser definido à custa de outros lermos do sistema: haver um conjunto de teimo*, chamados primitivos, que não. rece em dVfmiçao dentro do sistema e que servem de base para definir iodos outro* lermos. Isso c levado em conta de um modo muito claro na formulação aaiomática das teorias mate máticas, conto, por eiemplo. diferentes uiomaüxaçoet odern as da Ge om etria euclidiana euclidiana uma lista lista de tetmos pri mitivos í eipucsument: especificada e todos os outros termo* introduzidos por "•*"— definições estipulitivai FCCOfldujeat a expressões onde *o figuram termos primitivos. Osaaso aos lermos usados numa teoria cientifica, con vém lembrar aqui que. como ficou sugerido no capítulo 6, eles podem ser divididos em duas classes: a dos termos pro priamente teóricos, que são característicos, da teoria, e a dos termos- nré-teóricos, de antemão disponíveis. Alguns dos lermos teóricos sã óeiuudos i custa de outros, exatamenae como numa •sateusítica: Mecânica, a velocidade c a asa p o n t o material são definidos como a primeira aterradas da posição desse ponto ean relação ao tempo; cm teoria a r r a i e s , deuteron pode ser definido como UKOFO n | um ruwia « oaoa cãoIVaSM. M •» U-M. AJAI n"". iunAí fati n - 1 « lill f i o . # !"-»• »•*"»"• A* M<
o IE CONteiTO CONteiTOÍÍ núcleo isótopo de hidrogênio cujo número de massa é ele. Tais definições desempenham um papel Impoiianlc na for mulação uso da (cotia, mas slo incapazes de dar conteúdo empírico aos lermos definidos. definidos. Para esle fim, são necessários enunciados que especifiquem os significados dos. lermos teóri cos por meio de expressões já compreendidas, que possam ser usadas sem referencia teoria. * que sã precisamente os trrmiw que- havíamos ili.mi.nli de PfiMcóricoi. Aos enunciados, qu assim determinam o significado dos "lermos característi cos", isio é. dos termos propriamente Icórlcos tlc uma dada leona, por meio um vocabulário pre-teorico. isto c, previamente disponível, nós chamaremos de "WtíOtfúl interpretai"i" F-xamincmos mais de perto caiiler dessas sentenças. DKCINIVúI-S OPERACIONAIS
Uma concepção muito particular do caráter das sentenças Intcrpretatlvai foi upicteiiiuilii \K\» tliumuda escola operadoinsta que surgiu da obra metodológica do físico P. Hrldgmun.' idéia central do operacionismo c a de que o significado de cadu teimo cientifico deve ser drlirminado pela indlcuçlo de um operação bem definida que forneça cri tério para sua aplicação. Ksses critérios 1A0 multai vozes cha mados de "definições operacionais", Se ou tüo definições no semiilu esliiln, <" uma quesiàü que considmrcmui mais. lardc. Primeiro, vamos ver alguns exemplos. infeio da investigação química, o termo 'ácido' poderia le sido "definido opcracionalmcnlc" do seguinte modo: para achar K lermo 'ácido' se aplica a um dado liquido — isto c, o liquido um ícidn — coloque-se nele lira de papel de tornassol azul; o líquido c um ácido se someme se o papel virar vermelho. Eslc critério indica uma bem definida opera ção de teste — a de inserir o papel a/ul tornassol — para achar o termo aplica ou nlo dado liquido, c men ciona um resultado de teste bem determinado — a mudança para o vermelho da cor do papel — que devj ser conside rado como indicando que o lermo se aplica ao líquido dado. I pfiimlia (ipouglo. il»"(i. di fUidaiun i-i" ' .n. Ito logv ei il"<> fA,wi (NOVJ Voi»; 1W Miimlllin Coropin». IWÍ).
F I L O » * ! » D* Cabacu N A T V K A L
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AMiopmcMe. o "•»» daro osse* apicado a *Wawrajs peóz caracterizado u f n r i a a i l i f K c o n vera*: m, para dcfcrnm: e o s daro çae çae o • i j . az-s az-se e pa r a u ponta ponta fp a d ar», sob pressão, pressão, ao teste); •puS.iL e a 1 oprração aura de aoc c al» a l» K • —fie —fi e e a amos amostr tr «• c aa» dar* ao ficar amaanáa tmmtiáj especifico do teste). CMC aâo fasen ntrartn fTpaítiia At i r operações c iriafcaaüs pode* facdaaestte postai em forau de opnaciomL for amp io. io . d r i u a — J L J J opnaciomL mâ: barra caracterização de barra e crro crro< < oa Je aço cujas (ore*. esmaidades atran» serra lãataata •ersão expbaUrBeat expbaUrBeate e oavrac o avracnan nanU U rezaria para achar achar se se aplica a aaaa dada barra de ferro de aço. a j ferro ferro peno drta drta e a batalhi batalhi fo forr atra atraíd íd das, a barra petas eatrr—djcWs da barra c ficar agarrada c aaa tamm
HwaánaWa toa aoMOs ires
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Abi» c
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FODMAçAO Oi C O M C í I I O *
multado possa ser objetivamente assegurado, depender sencialmente de quem quem reali realiza za o exame. ão seria seria permitido, por exemplo, para definir o termo 'mérito estético' cm relação quadro, usar este preceito operacional: contemple a pin tura c anote numa escala de I a 10 grau qu melhor lhe parece indicar a bete» da pintura. Insistindo cm inequívocos critérios operacionais de aplica ria pira todos os termos cientificai, procura o operacionismo garantir a venficabilidade objetiva de todos os enunciados cien tífi tíficos. cos. onsideremos, por exemplo, exemplo , a seguinte seguinte hipótese. hipó tese. 'A '(agilidade do gelo aumenta quando temperatura diminua u, pedaço* nuit precisamente, de grlu de lempcraiui» diferente», o de temperatura P9M ham í mais frágil que o outro' e suponhamos que tenham sido especificado* procedinlentos operacionais adequados para determinar se é gelo uma dada lubslãncia e para medir, ou pelo m.-nos comparar, as tempe raturas de diferentes pedaço* de gelo A hipótese ainda n.lo mndu/ a implKaçàc* verifi Km significarão clara ainda menu* iiue ir disponha também de cáve cá vel!l! bem definida definidass critério* claro* para • comparação de fragilidade Impressões tomo inait frágil q«.-' li.-.rim' fragilidade' parecem Kl intuilivamrnlc il'i'i as isso n**i baila para totná-lat «crii**i-i* para cientifico. Mas for fornecida regia operacional da aplicava» para **vr* termo*, hipótese tor nai -a verificável no icniido que unhamos cüiuidcrudo. Po demos entlo direr qu escolha apropriada de critério» operacional* de aplicação para um conjunto de termos garante veriíicabtlidade do* enunciados em que «Ias ocorrem orreia!ivaniinlc. orreia!ivaniinlc. arguem oi opera. mniaUi. o um de ler mos deiprovidoi de definição operacional — por mala intuiuvãmente claros e familiares que possam parecer — condu» enunciados e questões sem significação Assim, a hipótese con siderada anteriormente de que a atiaçio gravitacional é devida unu afinidade natural subjacente, desprovida de significação ptxuuc nenhum cntéuo operacional foi fornecido para o con ceito de afinidade natural. Assim, também, face u ausência de critérios operacionais para o movimento absoluto, fica recusada « m
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FILOSOFIA
C I È K C U NATURAL
como significação questão saber t Terra u qu " r e a l m e n t e " esiá em m o v i m e n t o . Essas idéias básicas operacionísmo exerceram conside rável influência pensamento metodológico em Psicologia Ciências Sociais, onde se acentuou necessidade de esta belecer critérios operacionais claros para termos empregados nas hipóteses nas teorias. Hipóteses c o m o a de mais inteligentes têm tendência serem emocionalmente menos está veis, como a habilidade matemática estar fortemente objetivacorrelacionada habilidade musical, podem mente verificadas sem critérios claros aplicação para ter mo s constituintes. Para esse esse fim basta uma vaga com preensão intuitiva, q u a n d o m u i t o pode sugerir meios para determinar critérios objetivos. Em Psicologia tais critérios comumente formulados cm testes termos inteligência, estabilidade emocional, habi lidade matemática e l e ) . linhas gerais, procedimento ope racional consiste administrar teste de acordo com especio resultado soo as respostas pessoas submetidas regra, avaliação qualitativa dessas resposde modo mais menos objetivo mais ou menos o te t e s t de R o n c h a c h , exemplo, casa avaliação se apoia mais competência para julgar, gradualmente adquirida pelo intérprete, menos critério* explícitos precisos a avaliação teste de Stanford-B-inct para inteligcncia, o de Ronchach é. por isso, menos satisfatório que o StanfordBmct p o n t o de vist vistaa ope racionista. Algum as principais objeçôes que foram levantadas contra especulação psicanalitica são concernentes falta adequados critérios de aplicação para termos psicanalíticos e concomitantes dificuldades para tirar hipóteses, em que figuram, alguma implicação verificável inequívoca. Os avisos assim lançados pelo operacionismo foram nitida mente estimulantes para estudo filosófico metodológico Ciência, além exercerem uma forte influência sobre os mé todos de pesquisa Psicologia c em Ciências Sociais. M a s , ver agora, reconstrução operacionista caráter f Ms**» Nitnitl >.-•-.-< IOIKCCIB «cnplnt ( cnmti.» tdklonin fclior poor *
FORMAçãO
CONCEITOS
empírico da Ciência, demasiado rcsiriiiva, Icndc obscurcccr o* aspectos siíiemíticos c teórico* dos cortcdlPi científicos C forlc interdependência formação conceitos c formação dai teorias. IMPORTâNCIA SISTF.MáIKA DOS CONCP.ITOS CIENTíFICOS
PMI'I«ICA
O operacionismo sustenla que significado de um termo esta" completa exclusivamente dctciminado pela sua definirão operacional. Assim, Bridgman; "O conceito de compri mento esta portanto estabelecido quando eslão estabelecidas operações pelas quais se mede o comprimento' comprimento' isto é. o conceito de comprimento contem tanto e mais que o conjunto das opr rações rações pelas quais, deicrmina o comprimento: conceito sinônimo com o correspondente contanto de operações."* I-Sla coiufpv*" implica i|uc IctinO dMttOO "'• significado dentro da faixa dai situações empíricas em que pode ser executado procedimento operacional que "define". Su ponhamos, por exemplo, que se construa a Física a partii marco zero, por assim dlrcr, c que se intioduxa o termo "com primento' por referência operação de medir o comprimento de distancias relllfncas com regua* rígidas. rígidas. enhuma signi signifi fi cação scfi cnlâo atribuída a quwiãri 'Uu.il é o comprimento da circunferência deste cilindro?', nem a qualquer resposta a ela. pois a operação de medir comprimento com léguas rígi da retilíncas é evident evidentemente emente inaplicávc! o caso. Para que o conceito de comprimento lenha um significado definido neste contexto é preciso especificar um novo critério operacional. Isso poderia ser feito estipulando que a circunferência de cilindro deva sfi' recoberta com um fio inextensivel e flexível bem ajustado a cia c em seguida medindo com uma regua ligida comprimento dü fto retificado. Analogamente, o nosso método inicial medir comprimento pode ser usado para determinar determ inar as distâncias distâncias de objetos extraterrestres. Enuncia dos sobre essas distâncias só teráo significado definido, segundo o operacionismo. depois de serem especificada* operações apro priadas de edicío. edic ío. Uma desta destass poderia poderia ser ser m método óptico de triangulação semelhante ao usado nos levantamentos topoBiidww. IW "*« «T ««O"-" ritma.
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FllOSOflA
CrfNCU N A T U I A L
gráfico»; oatn poderá ser a medição do tempo decorrido entre cnsrssao a recepção de sinal de radar enviado ao objeto eatraierrestre e por este refletido. A escolha desses critérios operacionais estaria nat araimente sujeita a uma condição importante que poderíamos cha mar o requinto de eonn o r n o u : sempre que dois procedimentos diferentes forem aplicáveis devem fornecer o mesmo m t t i l r " distância entre (Sors marcos num terreno for reguas rígidas c por triangulação óptica, assim obtidos devem ter iguais. E, se uma escala de temperatura :i>rr sido "dcfnwda operacionalmente" pelas termômetro de mercúrio e, em seguida, pro leituras de longada para baião usando como corpo lermomctricoi álcool, que tem um ponto congelamento muito mais baiio. lemos nos certificai que. dentro do intervalo em que ambos os lermometros podem ser usados, eles dão as mesma» leituras. Ora, segundo Bridgman. duxr que duas operaçâcs de me dida os mesmos resultados no intervalo de comum apucaNlidade c farei uma generalização empírica que mesmo apoiada em leites cuidadoso* poder* ser falsa Por este trvo Bndmnu tmuenu «jue sena -pengoto" coosidetar oa procedimentos operacionais como determinando mesmo con ceito crnerios operacionais diferentes deveriam ser considera doss com caracterizações de conceitos diferentes a que. de pre do Asma, ma, ferencia, deveriam corresponder termos diferente». As para nos referirmos quantidades determinadas custa de réguat de triangulação óptica deveríamos usar os ternos 'cosstpnmcnio tanã" "comprimento dpòco'. respectivamente Analo gamente, deveríamos distinguir entre mercúrio-tcrnperaiura ákool temperatura Mas, como vamos ver agora, esta conclusão drástica está neces longe de ser autorizada pelo argumento, que exagera sidade de uma inequívoca irXcrpretação empírica
FORMAçãO DE CO ON NCEITOS
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abandonada, mas continuar-sc-ia usai os (cimos 'comprimento significado. :•'...' 'comprjmcnlo óptico* sem mudança Mas qual seria conseqüência desta descoberta de casos discordância se. contrariamente ao preceito de Bridgman. os dois procedimentos operacionais tivessem sido coacebidos como diferentes maneiras de medir a mesma quantidade, desig nada simplesmente como 'comprimento" Não havendo mais consistência entre os dois procedimentos, um dos critérios teria de ser abandonado: o termo 'comprimento' continuaria a ser usado, mas com uma interpretação operacional modificada. Portanto. Tosse pelo abandono de uma lei putativa. fouc pela modificação da interpretação operacional um lernto. sempre poderia ser feito um ajuste aos resultados empíricos dis cordantes. Além disso — e esta é uma objeção muito mais síria — seria difícil, senão impossível, aderir estritamente ao preceito leiss e even lei Bridgman A medida que vão .tomando corpo tualmente os principio* teóricos numa área cm investigação, seus conceitos vlo-se ligando de vários modos enlie si e com os conceitos previame p reviamente nte disponíveis. disponíve is. . es es vínculos forne forn e cem muitas veies critérios "operacionais" de aplicação inteira mente novos. Assim, as leis que vinculam a resistência elétrica de um metal sua tcmpcraluia permitem a construção de um termômetro de resistência; a lei que relaciona a temperatura de um gás á pressão constante com o seu volume é a base de um termômetro de g l s ; termel é um aparelho que mede tempe ratura usando o efeito termoctétnco; o pirometro óptico deter mina a temperatura dos corpos muito quentes medindo o brilho da radiação que eles emitem: e as leis c os princípios teóricos fornecem uma ampla variedade de maneiras para medir distân cias: o decréscimo da pressão atmosférica com a altitude base dos altúnctros barométricos. usados nos aviões; distân cias submarinas são freqüentemente medidas determinando o sinais sonoros; pequenas distâncias astro tempo de percurso nômicas sâo medidas por triangulação óptica ou por sinais de radar: distância dos aglomerados de estrelas e dos sistemas galiticos c inferida, segundo leis, do período e do brüho aparente de certas estrelas variáveis nesses sistemas; e a medida de distâncias muito pequenas pode envolver o uso, além de pressupor a teoria, de microscópios ópticos, microscópios eletrônicos, procedimentos cspectrográficos. métodos que em pregam a difração de raios X c vários outros O preceito suge-
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FILOSOFIA
CIENCIA. NATURAL
rido Bridgman obrigaria a distinguir uma variedade corrtspoodentc de conceitos de temperatura e de comprimento. ainda assim a lota estaria longe de ser completa; pois a rigor o uso de dois barômctros. diferindo de algum modo na fabricação, para medir ÜDrtfci — dois microscópios diferentes, para determinai o comprimento das bactérias — de veria ser considerado como determinando dois conceitos dife rentes comprimento, de vez que os detalhes operacionais nao seriam exatamente os mesmos. preceito operacionalista em pauta nos obrigaria assim a provocar uma proliferação conceitos de comprimento, de temperatura c de todos outros conceitos científicos, nao só praticamente intratável, mas teori camente camente interminável. interminável. E isso isso ser seria ia renunciar renunciar a um dos do s princi pais objetive* da Ciência, ue de atingir uma. descrição simples e sistematicamente unificada dos fenômenos empíricos sist sistem emaa tíza tízaca caV> V> emáhct requer o estabelecimento de diversas relações, por leis ost priiKÍpios teóricos, entre os dife rentes aspectos do mundo empírico que sio caracterizados pelos conceito* científicos Estes sl como que oi nó* de uma rede cujos fios io formado* pelas lei* peto* principio* teórico*. Um desses nos., po extmpkx c•aceito de temperatura, ligado ao» outro* nó* po "fu* nõrnico*", doa quais lazcm parte ai leis qu formam a base do* diferentes método* ternwmetnco* Quanto maior for o número de fio* que terminam num *ó conceptual tanto mais forte será o papel sistcmaüzador, ou importância sistemáti sistemática ca deste. de ste. De resto, a simplicidade sentido sentido de economia econom ia de conceit conceitos os é traço importante de um bo teoria científica. Pode-se duxr. cm linhas gerais, que a signi ficação sistemática dos conceitos num sistema teoricamente cconôciico c mais forte qn a dos conceitos numa leoria menos econômica para o mesmo assunto. Portanto, considerações de importância sistemática militam fortemente contra a peohfcraçio de conceitos decorrente do preceito segundo o qual critério* operacionais diferentes deter mina minam m di eren eren es c * E, d fato. muna teoria científica nao te encontra distancio aJgnmn entre diferentes conceitos de com primento (por exemplo), caracterizados individualmente pelas suas próprias definições operacionais. Antes, a teoria consi dera um conceito básico de comprimento e vários modos, mais ou menos precisos, de medir comprimentos diferentes circunstâncias, indicando muitas vezes o domínio c a precisão método de medida.
I-ORMAçAO
CONCEITOS
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Alem d l i M . dewnvttlvlmcnlo do um sistema d» le em especial de uniu teoria — conduz freqüente ment ment a uma modlflcaçto dos critério» operacional» originalmente adoudoi pma ulgun» conceito» ccnlraja. Pof exemplo, uma caraclcriue,Ao operacional comprimento lera que cspccllicar. enlre outras coliai, um unldado de medida que, normalmente, e dcíirildii comu dliianuu enlie doii Iraço» gravados nuniu pnrprincipio» teórico» lei* lleulur bnrra de metal. a» Hsica motlrum que a distancia entre o* traço» viirla com temperutura dn huria com quaisquer esforço» que poiia eitur subiutiida 1'iuo a**C|[urur padrão uniforme de comprlmcnlo, lotna-ic enlâo ncceiaário acrescentar cena» condiçoe» metro, por exemplo, definido pela dl»dcfiniçAo inicial. liliuh «Ir ilms Ii.nm pjivndu* no Mrlro 1'ndrflo l n l . n i . . .i>n.il que * uma turra feita de platina Indiuda, com uma »cçao ulii IRíUIIIII cm (titiiiii tlc quando a batia citA na ivmpcruluru do gelo fundente está iimclrlcamcnlc suportada por doli rolos, colocadoa perpendicularmente ao sen comprimento nu pluno hortionlal separado» pw 0,371 metro*. A seção cullar foi desenhada pata garantir o máximo de rlgidei da i» MpcfilfloiçflBi qunnio ao mporic procura am eviiai diminuta modificarão pnr (lesão da distancia enlte os trneo». depois que a analise leorleu mostrou que a colocação prescrita parti o» rolo» a melhor possível no «entido que a distância entr e ntr oi liayos fica virtualmente inalterada para pequenas alterações na nosIçUo dos tolo».' Consider Consi deremos emos um ou outro tro exemplo. Um do» do» mau antljio» do» mal» importante! critério» empírico» paru a medida do lempo foi fornecido peta» umforinIdades nos movimento» apa rento tio Sol c ilm rtiirlm [Uui: lomnu-w, como unidade lempo. o lempo decorrido enlte duas pastagens comecutlvai um desses astro» pela mesma posição aparente (por exem plo, do Sol pela sua po»içl zcnltc). Unidade» menotci (oram "operacionalmente" laiaetch/adn» por meio relógio» de I O I , ampulhcliis, dcptidrai e, mal» tarde, pelo» pêndulos Obser vo que nciia faie nlo fa Kntido Indagar dois dias solarei diferente» ou duas oscllaçôei complcios diferente» de um pên dulo sAo "realmente" mesma duração O oprracionlimo corretamente no» lembra nessa fase o» critério» eipoclflMI«-»,I<> din < w«flm (<*>•<•«•• •>"»• (••lliattM. MUI••I l««g l««g"I"IS< S<»» * "l-tli "l-tliaa aa Mana Manaii Ma (•"•I" ianO !•<",..". Botita. IHI), ia
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FILOSOFIA DA G é N C I A N A T V B A L
cadot lenon para drlaár tfatiátáe de duração c. portanto. a questão de sa se os períodos serapora» •arcados por eles con são ip
Foauaçio
Concerni»
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o * p r i n c í p i o s t e ó r i c o s a s s i m a c e i t o * p a n a m , pelo m e n o s p u n i K t u m c n i e , a exprimir corretamente as relações entre o* conceito» ncks f i g u r a m , nâ de surpreender pri i t i v o * c r i t é r i o * o p e r a c i o n a l * v e n h a m a s er er e n c a r a d o s como c a p a r e i de fornecer caraclcfitaçõcs. suroeniç a p r o x i m a d a s desse* CaMdatB. A significação empírica refletida noa claro* critério* de apuCaçào. quC üpcraciiHiu,m.tf dá cum ra/l>> t a n t a i m p o r t â n c i a , n ã o c o ú n i c o dcsideraio para o» conceitos cientifico». A significação sistemática o u t r a exigência indispensável — ponto que interpretarão e m p í r i c a d o * c o n c e i t o * I c õ n c o * pod> ser alterada no interesse de encarecer o poder s i n e m a t i ia*tor rede teórica. Na investigação cientifica, a fotmação de Conceito*, e a formaçio de teorias devem caminhar de m ã o s dada. So**»;
'OPFHACHm.LMeN LMeNie ie « QUISTO*-* 'OPFHACHm.
SEHTIOO"
Um doa problemas intrigantes que Bridgman discute, para •lustrar o uso critico das normas operacionais, refere-se 4 possi bilidade de haver uma mudança invcriftcávcl na escala absoluta de comprimento. e possível que todas as distancia* no universo estejam variando constantemente de modo a dupli c a r a m de valor cada 24 h o r u \ ? ' l u t e fenômeno nunca poderia percebido pela Ciência, uma vez que a* barras usadas na dvMrmmaclo o p e r a c i o n a l d o s c o m p r i m e n t o * alongar iam na mca*M p r o p o r ç ã o . Bridgman conclui dal que a questão não tem sentido: julgada pelas normas operacionais, haveria tal expa nsão do universo, pretender qu e ainda assim assim et* possa ocorrer — desconhecida e para sempre imperceptível para nos algo sem significação operacional, sem conseqüências rificava* mediante operações de medida. Esta apreciarão lem que ser mudada quando consideraFísica o conceito de comprimento não é usado iso rnoj lada me nte, mas m lei leiss ou teorias que o vincu lam a outros conceitos. A combinação da hipótese da expansão universal outros princípios da Física, que servem ;m.i.> de hipóteses auxiliara»
i1 M ^ H V » mm *• »tatavlKto B ™ - » H » 9 •• iia>i'HHMi i-*J%-M 1lt>l' 1lt>l'*M"H *M"H wnK «p.
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FILOSOFIA DA
Casa*
NATUXAL
racionalmente verificáveis. Por eiíraplo, te a hipótese ê ver dadeira, lio o lempo guio pat um srail wooro para ( w m i a a distancia, e nire dois pontos — digamos, as margeos opostas de uni lago — duplicaria cada 24 horas; e isso seria, veribcivcL se modificarmos a hipótese acrescentando suposição de que a velocidade dos sinais sonoro* e eletromapiébco* aumenta exatamente na mesma proporção eme todas as dbstaaãas' Ainda assim a nova hipótese teria implicações veafkavenv. exemplo, se admitirmos que a expansão universal aio afeta a produçáo de energia nas estrelas como Sol. o brilho delas decretecria à quarta parte do valor inicial em cada período de 24 horas, pois durante este tempo a superfície quadrupbcaria. Assim, a impossibilidade de vení-cacio operacional de um hipótese tomada isoladamente "*o é ratão suficiente para rejeita-la como desprovida de conteúdo empírico os como cientificamente cientifica mente sentido. Devemos, aates. coasádert-U no conluio sistemático das outras leis e hipóteses em que vai funcionar e eliminar as implicações verificáveis que pode então entã o origin originar ar nfto quer duer este procedimento dé sigrufKaçáo Iodai ai hipótese* que poisam ter propostas: entrr ouins. JI h;|>'trte\ sobre forcas vitaa sobre afinidades naturais universais, diicutidas amenor mente, continuariam excluídas lAlm*
SE.VTENÇAS DTTCRWTATIVAS
O oue dissemos tobre opeíacioniinxi foi tujrrido peto pensamento que uma teoria só é ipücãveJ aos fenômenos piricoi depois de ter seus termos característico» convementemenie inierprciados mediante um vocabulário pré-lconco. isto aceito independentemente dela. Nossa discussão mostrou coBcepçio operacionista dessa interpretação fornece sugestões proveitosas, mas requer modificações coarideráveit. Em par ticular, tivemos que rejeitar a lese de que ma coaorilo *M^M«H» "sinônimo"' de una conjunto de operações Pois. primeiro). pode haver — c os há habitualmente — vánot critérios aheraaiivos de aplicação para um mesmo termo, baseados em dife rentes rentes conjuntos conjuntos de operações. operaçõ es. Segund Segundo, o, para compreender significado de um termo científico e usa-lo apropriadamente, há que conhecer também se papel sistematizador inafcado pelos princípios leóricos cm que funciona c que o vinculam a
l«J«MAÇXO l«J«MAÇXO F CONCEITO» CONCEITO»
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outro» termo» da teoria. Terceiro, um termo cientifico nlo pode considerado "sinônimo" de um conjunto de operações no sentido de ler seu «jfnifiu&i completa mente determinado po ela*, pois. como vimos, elai 10 fornecem critério» de apli cação pari um termo dentro de uma limitada faixa de condiçAc», pof exemplo, operações que num léjua termômetro fornecem imrrprtiaçàts panrtaii para o* termos 'tempera tura' c 'comprimento', validai apenas oVntro de uma faixa limitada de circunstâncias. VbW» assim, of critério» operacional» di/cm menos qu o que pede a uma dcfmiçüo plena. plena. Há entretanto entretanto um outro duem m » ponto de *iili icgundo u qual n duem na realidade. muito m* do que habitualmente te entende por deflnlçlo. Ordinariamente, eonecbe-se um definição eitipulnllva como uma wntença que mlmdtu um termo conveniente ou um slmlifilUitdo, bolo abreviativo simplesmente especificando Rm acrescentar qualquer informação falual. Mai doti crité rio» operacional» para um meimo termo lím Implicações cmpf> rlcaa como é freqüente, houver tupetpotlçto den domínio» mantivermo» rcquHIlo de continência pari da ipHcacfto critério» operacional» alternativo», com» (tbvrvumo» anteriormente Vlmoa t)iM, diferente» procedinwnln» forem adota do» como critério» de aplicação para um meimo termo, defini do» enunciado» dcssei critério» que nu» onde se aplica de um daquele» procedimento» o» residindo» «eríln nt meimo», e essa implicação tem o caráter um generalização empírica. enunciado considerado anteriormente, que exprime i ifuaJdadc numérica doa comprimento» "óptico" o "Idlll" em lodo» oi caoo» tm que amboa oa procedimento» poaiam oer uiado», é um exemplo exemplo Ou Outro tro c o qu ats>r«e'4 a Igualdade 0*1 leitura» feita» com termômetro de mercúrio c com termômetro de álcool no intervalo em que tanto o mercúrio como o Álcool liqu ida i. Ene enunci enunciado ado é uma conseqüência da eitípulade que qualquer um do» doii termômetros pode ser usado luma, a* na determinação operacional da» temperatura» sentença» intcipreiativa», que fornecem critério» de aplicação para o» termo» cientifico», combinam freqüentemente funçio ctlipulativa de uma definição com a funçio descritiva de uma fcneraliuçáo emptrtca. vista iritereuantc c impor H.i ainda um outro ponto tante, legando o qual sentenças inlcrprftativas diferem dai definiçõe* no icntido considerado anteriormente. O» termos
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FILOSOFIA DA
NATURAL
científicos, usados locuções ou frases de ceda forma característica; po exemplo, o conceilo de dureza, la como está caracterizado pelo leste risco, des tina-s tina-see a servir apenas apenas em expressõ expressões es da for forma, ma, o ineral -">L é mais duro que o mineral s' e cm oulras frases qu são
POAHAÇlO r» CONCEITOS
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formucampo magnético. Critérios operacional* podem regiões lado* para verificar a estrutura e a intensidade dele» dada*, mediante o comportamento de corpos prova, traje tórias de partículas, tios percorridos por correntes etc. Mas lata critérios só serio válidos em condições especiais, experi mentalmente favoráveis, como a homogeneidade em região ficientemente ampla ou fortes gradientes em cenas distâncias. análogas; um enunciado que exprimir uma condição leorilamcnlc possível mas altamtfntc complicada do campo (abran gendo lalvcí fortes mudança* cm distancias muito curta») pode •IO lei iiii|>li.'i>çoci "opciaiíonalmenlc verificáveis", 1'odcmo» agora ver claramente qu os lermos um teoria cientifica n&o podem pensados como lendo cada um mais número finllo de critérios operacionais específicos geralmente, de enunciados jntciprclativo» ligados a eles. Poli os enunciados interprclalivos pensado» como determinando os modos pelos quais sentença» que contem o termo inter pretado podem ser verificada»; cm outras* palavra», quando comhlnndos a cisai «cnienCA». enunciados lnt?rprclaiivi>t devem conduzir a inipluaçõcs verificáveis, formulada» num vocabulário de anieman ilitponfvel Assim, a Inlciprclaçlo optracional da durcia, po me lesie do risco, permite • dcnvaçlo de Impllcaçõe» verificáveis a partir d* sentenças da foima >i< mais duro que m,', a interpretação, baseada no teste pelo mesmo para sentença» da forma 'o lurnimol, papel um ácido liquido ácido',', c assi assim m por diante. ra diferentes maneiras pelas quais (ou a» implicações pelas quais) as sen tenças, que conltm os termo» de uma (cotia cientifica, podem verificada» estão determinadas pelos princípios de trans posição da teoria. Es es princípios, com notamos no capitulo 6, vinculam a» cnlidadci ot processos caractcrlilicns, supostos peta teima, com os fenômenos que podem ser descritos em lermos pré-tcóricoi, ligando aisim os lermo» teóricos aos já entendidos previamente. Ma Mass e es princípios princ ípios não ainbu.ni a lermo teórico um número finilo de critéhos de aplicação, como se vi considerando ainda uma ve o termo 'cléciron*. Já observamos que nem iodi> sentença que contem esse termo lerá implicaçftj» verificáveis bem definidas. Coniudo, as sen tenças contendo o termo uu produzem implicações verificá veis Mí de uma diversidade ilimitada, e a diversidade corres pondente de verificações não pode, sem arbitrariedade, ser considerada como conforme a apenai dois, ou sete. ou vinte
2t
FILCOOíU
Q é W J A NATU*AL
otténot «Her «H eroe oeo o & apàca apàcaçi çi para o lenno "décMo' A q m . catão, a concepção de dasbacoat JMii|JiiHi1ra nãomm te» ojw coMBto de aiiai friM de aa—jiio.ln qoe urterpretam os leonco* •ifc •i fc ilni il nito toiiiiir ir m f m a jpJin—iiti de crüérioi de aplicação peta deterainacão de um variedade, ipiataeaee •defefcda. de implicações wif.ca*ei* ttnaos teóricos. para o* f — I K T " * q»e q»e roatfai »
RLDUÇAO TEÓRICA CONTBOVÉIISIA MECANitisMU VS VITALISMO
Segundo doutrina, neovitalista de que ji tratamos nio se pode explicar certa* características dos corpo* vivos — como a* de adaptação c de auto-rcgulaç&o Km apelar para fatores desconhecidos na.i Ciências Físicas, que são as cnteléquias ou forcas forcas vitais. vitais. E. segund nossa análise, o conceito entelequia. Ul como usado pelos ncovitalistas, ni pode fornecer explicação de fenômeno biológico algum. As razoes no* autorizam a negar que os salemas para esta conclusão e processo* biológicos difiram fundamental mente dos puramente fhKo-qulmkos. como afirma a tese básica do vitahsmo. contra a qual se opõe a chamada doutrina mecanKisU de que os organismo* vivos nada mais sio do que sistemas físico-quimicos complexos (embora nig puramente mecânicos, como o velho termo 'mecankismo' poderia sugerir). Estas concepções antagônicas (oram assunto longos calorosos debates, cujos detalhes não podemos reproduzir aqui. Mas evidentemente a questão só pode ser discutida com pro veito significação das teses opostas for suficientemente esclarecida para revelar qu tipos de argumento c de eviden cia podem ser sustentados no problema e como poderia ter decidida a controvérsia. E este este problema, tipicamente filo sófico, de esclarecer concepções antagônicas que vamos agora considerar; como veremos, o resultado de nowai fkiôM teri também certas implicações quanto a poaiihilidade decidir a queiiao. Sem dúvida a questão é saber se os organismo* vivo* "meramente", ou exclusivamente, sistemas físico-químicos. Mas, qual é o sentido de dizer que eles o sio? Nossas obser vações introdutórias sugerem qu podemos sintetizar a doutrina
FtosofiA
C*NC:* i b n a
r ' (M.) : > i = i u características termos do -•»••—«T detentas (Mi) lodat os aspectos do compor «ar podes de fato eiptl teoria* oe:
ahawtfi dessas uoervões. daro oo no asa dos fcsotscaot bioèopcot reajuer «to irmos da Ftaica da Qséraka. nas de tensos vocabulário bicdõecos qae ado fifarua T f l w w . por eieaiaso. ensaciado ocorre. escre costas, coa«se p - o - Secsado biotteKot neles ccrolas núcleos. er carseteria-
ata* especifica de qu irtafwi se todas os fcnotncsos btotó-
••*!<•iiliili•
er cspücavers por ateio de snactptot Baioo taátakua, eacio todas as In di Bio logia «rio e er dtr>âycts de leis pnadpaos troncos d* tese o pode er enca Fbka e da Oaatca rada cosa© «asa versão asast especifica de caamare-
foiot sJadMf • ceaot como as kit d dade doa coseekot atsts oBCsais* os de ostra asterprctsda respeetrvasseste cosso aesáatWsdsde dos con-
•M oeja
oâs dJttrr as o atecas atecasãtas ãtaso o afi an redoa Fitara 1 Ottssáca oa prefere, os coaccitot prioasaonossia da Jaohpia. u
REDUçãO TEóRICA
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» biol biológ ógic ico» o» Dir-scl cotio que o neovitaUsmo afirma autonomia c suplementa, casa tcie com a doutiina dai forc.it v i u n . Vamos Vamos agora considerar considerar » lese leses s roecan roe canici icisla slas s mais pofmenoriiadamente. Rrou^Ao txM T U * » A lese Mi", sobre a defmibilidade doa termo* biológico». n*o pretende, pretende, claro, cla ro, afirmar a possib possibilida ilidade de de atribuir «igntfiít ko-q -qul ul mico micos s ao« ao« tcrm tc rmoi oi biológico biológicos s por definições definições citic*doa ítko 1'ulitivj» arburariat. Admite tem discussío discussío i|uc ,n termos no mcabuliiio da Biologia tenham tigmfkadot tccnKoa dcfinidot, •na» pretende que, num tentido que devcmoi tentar esclarecer, a significação significaçã o del dele» e» posta posta ter ter «dequadanKnle «dequadanKnle expres expressa sa com au xi io e conceit conceito» o» da Hstea e da Química. que que a M afirafir-in.1 t dei .11!.i". .1 [vmiluliJ.nli .1 wrem il 1 I cnUvM" doa conecitoa biológico» cm termo* de Fliica e de Iruimica. conforme a cUuificaçlo da» definições que apresen tamos cm linhai gciai» no capítulo 7. 7. Or Ora. a. no cato. citai de fini finiçO çOe» e» datcril datc riliva iva» » dificilme difi cilmente nte poderiam er analítica». analítica». Una obviamente (alio pretender que para t^da termo htológteo — por exemplo, 'ovo de galinha', 'rctina'. 'miloae'. 'vírus', 'hormônio' - u uma uma ex ress ressão ão cm term term s fltk fl tko-q o-qul ulmk mko» o» qiM lenha o metmo sigmficado, no sentido cm que 'criança' tem mesmo significado que. nu 4 sinônimo de. 'menino ou nina' Seria metmo diftcil indicar um to termo biológko para o qual se se e dar um sinônimo físico-qu físi co-químic ímico, o, e u absur absur do atribuir ao mccaniclsmo tal interpretação de sua sua lese. Ma» Umi definição dciculivj lambem pode Kl tniiipirnHlula num sentido menos « m i o . m que o Minam nao precisa Ut mesmo lignifkado, ou intenção, que o dtUnandum. nua so mente a mesma extensão, ou aplicação. Wniens então peçifici condições que lio, de fato. satisfeitas por lodo* o* caso», « lomaotc por eles, aos quais se aplica o dtUntendum. Um txcfltplo tradiciooal < definição 'homem' como 'bipede impl im plume ume';'; n o era era que a palavra palavra 'homem 'ho mem'' tenha tenha o tignifícado que a expressão 'bipede implume'. mas apenas que tem a mesma extensão, que termo 'homem' se aplica a Iodas «a coisas que são bipede» Implumcs e somente a c i t a i , ou que ser um bipede implume c condição ncceuaiia c suficiente pari
Fuosoru DA CrfNOA SATURAI ser uni homem. Podíi» rcíerii-oos a enunciados deste gênero como drflrãç&et em rxJmsõo podemos esquemarizá-los P» forma.
•
ttm w oKTdo j i S* desie tipo as definições a que um recorrer para àatstnr e apoiar sua lese. Exprime* rrmjíçpf físico qausuúcai •eccsuirâs ssafjoeate» para a ipncabiudadc resultados de pesquisa* termo» biológicos c são porUato biofísicas bsoramaakai quase sempre difice» £ qoc « exempüfica pela caracterização de substâncias coano pesuc*coksterol cm ternos de esüluiiU Una. a tesaosterona e moleculares — uma tacanha qu Derrote "defatãr" oc termos biológico* mcd:aole knsos panMMt ipafinj ia tais finições não pretendem expressar os significados dos termos Uoló Uo lópc pcos os O significado significado origM origMal al da palavra 'acaualma'. eieropl eieroplo. o. qae ser istdkado caracterizando a peaàáswa peaàáswa mo Btu sabstancia bartrricida prodárida pelo fungo Pentcdhufn leslosteroea ongiaalmcnle definida conto um nofimatton. monio KiuaJ masculino, produzido pelos testículos, c asai» por diante. A caracterização deasas snbailncias peU estrutu/a molecular alcançada aao por analise do signuVado. mas analise qolnuca; o wiufcaiu coauotui uma descoberta bioquí mica, c ato lógtca ou filosófica, capresao aras rHipirifui po oVKasgatfaa de saaonámu Na realidade, ao accàtarmc* car*clerizac.ões qmunúcaa coano sovas definições doa termo» biológicos, fairmos uma mudança não so de "t '--»'*iT iav tencão, mas lambem extensão Pois os enainos najauirm fiajatifr**^ como [n rTiiisuji
REDUçAO TKóBICA
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R E D U ç ã O DAS LIIS
Pastamos agora à segunda lese. M i ' , na nossa interpre printação mecinicismo — a que afirma serem u leis e ciptoj tcóncoida Biologia dcnvívcli doada lUicac da Química. £ claro que deduções lógicas partir de enunciados formula exclusivamente em termos de Física e de Química cbcpiâo a kii catabictutieanKQ h: biológicas, biológicas, de v« q«e tê qu conter também termos especificamente biológicos. Para obter essas leis. precisamos de premissa» adicionais, qu exprimam íOQCAôCI entre característica* fisico-qulmicai biolópcai. situaçlo lógica aqui c mesma qu existe no cxplanatório de uma teoria, onde exigido* princípios irimposição, ir imposição, além do princípios teóricos internos, para derivação de conseqüências qu podem ser expressas exclusi vamente em termos pré-teóricos. Aqui. para deduzir leis blológKis de leis flsico-qulmicas, sa necesvari** premissas adi cionais que contenham termo* biológico* termos fisteo-qul•nicos unham caráter da leu qu vinculam certo* aspecto* flsico-qulmicos de um fenômeno certos aspectos biológicos. enunciado conectivo desta espécie pode tomar forma especial da lei* qu acabamos dê considerar o que servem de base extensio lermos Wológicoi. um definição posa afirmam que a presença de certos características flslco-qulaaicas (por exemplo, uma substancia ser de a tal oatiutura molecular) c condição necessária suficiente para presença de certa* características biológicas (por exemplo, ser tcstoslcroeta roeta). ). ut ros enunciado* conectivo* conectivo* podem exprimir condições fbieo-qulmicas que lio necessárias mas suficientes, con dições qu suficientes ma necessárias para um dada característica biológica. As generalizações 'unde cxlttc verte brado vivo existe oxigênio' 'qualquer fibr* nervosa conduz
d*vto Pvatm «m*(Uik>M kwuitum* JM^I-n u« •W**» *• iiii fcim ••* W»»M» uiiBii "nona", UIDKH *a* F i « i . 't'm •L* auMíba *M ii Md (•,„*, (oaiUBIC «*• p-miiiB *, Kliin mmm umiHm HIMLIIéí * »K>ioii« MM .'•
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FILOSO FILOSOFI FIA A
A
IêN IA
ATURAL ATURAL
impulsos elétrico*' são do primeiro tipo; o enunciado que o gã tabun (caracterizado por tua estrutura molecular) bloqueia »iividadc nervosa e por isso causa a morte no homem. segundo tipo. E muitos ouiros tipo* de enunciado* conectivos sín* concebíveis. Uma forma muito simples derivação de um lei bio lógica a partir de urna lei fisico-quimica poderia xi esquematizada da seguinte maneira: Sejam 'PC. 'PC expressões que contêm apenas leirnus físico-químicos sejam 'BC. 'BC expres sões que contam um ou mais (ermo especificamente biológico (podendo conter também lermos físico-químicos). Se ja uma lei físico-quimica de enunciado 'iodos os casos de I' que chamaremos Lr — sejam dadas as são casos seguintes leis de conexão: Todos oi casos sã casos de Pi e Todos os casos de sâo casos de (a primeira di que as condições físico químicas de lipo Pi Câ necessá eria* para a ocorrência do estado ou condirão biológicos II,; gurfda. que as condições fí-ico-químicai Pi são suficientes paia o aspecto biológico ). Entlo. como le vi facilmente, uma lei puramente biológica pode set logicamente deduiida da fisico-química J. em conjunção co ai leis de conexão, sa BC (o 'Sempre qu ber: 'todos os casos de tio casos ocorrerem * aspect aspectos os biológico» ocorrerão também também s aspec aspec tos biológicos HC). Em geral» pois, o número de leis biológicas explicáveis mediance leis físico-químtcat depende do número de leis de conexão convenientes qu possam ser estabelecidas. estabelecida s. E isso, mais uma vez. na pode ser decidido por argumentos priori; a resposta pode ser enconlrada pela pesquisa biológica c bie/isica. REFORMULAçãO DO MECANICISMO
Sem duvida, as teorias da Física e da Química e as leis de conexão que são disponíveis no momento atual não bas tam para reduzir os termos c as leia da Biologia aos da Física uímica. uímica. Mas a pesquisa pesquisa neste neste terreno avança rapida mente, Jazendo- sempre crescer o alcance da interpretação flsico-química do fenômenos biológicos- Podcr-se-ia então inter pretar o mecanicismo como a opinião de futuro a Bio logia logia será reduzi reduzida da à Física Física e à Q uímica. uímica. as esta formulação
RtouçÀo TEóRICA
não pode ser feita se cautela. Pois na nossa nossa discussão admi timos ser possível separar claiamenle os teimo* de Física e de Quimiüa dc um Indo oi especificamente bíDlôRicm do outro. CCKO, diante dc qualquer lermo cientifico atualmente cm uso, provável qu haja dificuldade cm decidir Intuitivamente se ele pertence a um ou outro desses vocabulário! ou nenhum deles. seria muito difícil formular explicitamente critérios gerais mediante os quais qualquer termo cientifico ago ra cm uso. c também qualquer termo que venha a ser introdu zido no futuro, possa ser identificado dc modo inequívoco como pertencente no vocabulário especifico dc lal disciplina particular. crilério», io», pois no decorrer decorrer Pude mesmo wi impossível tldl tais crilér da pesquisa futura a linha divisória entre Biologia isi ca-e-Química pode tornar-se tao pouco nítida como a que separa separa nos noss nossos os dias a Física Física da Q uímica. Pode m uito be acontecer que teorias futuras, formuladas termos dc espé cies inteiramente novas, forneçam explicações tanto para os fenômenos atualmente chamado* biológicos como para os que soo agora denominados físi físicos cos ou químicos. químicos. vocabulário de uma tul teoria unlficanlc distinção entre termos flslcoqulmicoi c lermos biológicos Ma teria mais sentido, nem a questão dc rcduílr a Riologia a Física c Química. Um desenvolvimento teórico deste gênero, cntrclonto, está alntla a nosso Mcance. E enquanto não estiver, é melhor inlciprct.ii .1 inccaniclsino como um principio heurístico, como um preceito orientador das pesquisas, do que como tese ou teoria sobre natureza dos fenômenos biológicos. Assim compreendido, o mecanicismo estimula o cientista a persistir na procura de teoiios básicas flsico-químicas dos fenômenos liiolofúeot, cm ve de ic tcii|'iiir a opinião de que vt conceitos e princípios princípios da Física Física o da Q uímica sfio impotentes para dar um explicação adequada dov fenômenos da vidu. Os triunfos alcançados pela pesquisu biofísica e bioquímica orientada por este preceito constituem uma credencial qual a concepção viulista nada tem a contrapor. KnouçAo DA FSICOLUOIA; U BEtlAVlomaMO questão redutibilldade também foi levantada para outras disciplinas cientificas alem da Biologia. Biologia. E é de particular interesse no caso d» Psicologia, onde se coloco no famoso pro-
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Fll-OSOFIA A
ÊN
XATUIAL
blema psicofiiico, isto no problema da relação entre o corpo e o espírito. Uma concepção reducionista da Psicologia sustenta, grosso modo, que todos o* fenômenos psiccdóeicos sao fundamentalmente de natureza biológica físico-quimica; mais precisamente, que os lermc* e leis espedficos da Psico ogia ogia podem ser se r reduzi reduzidos dos aos d a Biologi Biologia. a. uímica c Físi F ísica. ca. Entendeodo-se por redução o mc*mo que antes, valem aqui os mesmo» comentários gerais. Assim sendo, a "definição" redutiva um terno psicológico requer a especificação de con dições biológicas ou físico-químicas que sejam necessárias e suficientes a ocorrência da característica, estado ou processo mental (tais como inteligência, fome alucinação, sonho) corres pondente ao termo. E a reduçãp das leis psicológicas requer princípios convenientes de conexão, contendo lermos psicológi cos, além de termos biológicos ou ftsico-quimicos. fato. são conhecidos alguns desses principio* de cone xão, que exprimem condições necessárias ou suficientes para certos estados psicológicos: privar alguém de alimento, água ou oportunidade para repouso c suficiente para a ocorrência fome. sede ou fadiga; a administração de certas drogas pode se suficiente para a ocorrência de alucinaçoes; a presença de certo» ligamentos nervosos c nc«*slria ocorrência de certas sensações e à percepção visual; um fornecimento apropriado oxigênio ao cérebro c necessário atividade menu) c mes consciência. Uma classe especialmente importante de indicadores bio lógicos ou fiitcos de estados c eventos psicológicos consiste no comportamento publicamente observável do indivíduo a quem se atribui atribui esses estados c eventos. even tos. Por esse esse comporta com porta mento se entende na só manifestações em larga escala, direta mente observáveis, como os movimentos dos corpos, as expres sões faciais, o enrubescimento, as exclamações verbais, a exe cução de certas tarefas (como nos testes psicológicos), mas também reações mais sutis, como as variações de pressão san güínea e de batidas do coração, a condutibilidade da pele, a química do sangue. Assim que a fadiga pode manifestar-se tanto em exclamações faladas ("Éu me sinto cansado" etc.), como na dim.nu»çáo da rapidez da qualidade com que se executa uma tarefa, no bocejar c cm alterações fisiológicas; ou que certos processos afetivos e emocioaais se fazem acompanhar por mudanças na resistência aparente da pele, medida pelos "detectores de mentira"; ou que a* preferências e a hierarquia
REDUçAO TEóRICA
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de valores de umi pcsim se exprimem no moda pelo qual ei* escolhe entre cem» ofertas relevantes, c SUS» crença* na* exclamações vcrbaíi qu dela podem ser oblidai também noi mudos de agir — por exemplo, a crença de um viajante de qu um canada está fechada pode revelar-se no fato de ele tomar um desvio. Certos tipos de comportamento comportamento "aberto" "abe rto" (publi (publicament cament observável) manifestado por uma pessoa sob "estímulos" ou "testes" apropriados apropriados sã largamente usados em Psicologia comt> critérios operacionais para constatar a presença um deter minado eslad
L OS OS OF OF IA IA D * C I í N
NATUHAL
dado patológico ncnham fenômeno psicológico "privado" sensação, sentimento, esperança, receio etc — qu os metodos mtrospectivos prcicadeai revelar. Enquanto os behavioristas concordam em insistir nos criiérios objetivos de comportamento paia características, estados e eventos pskolópcos, diferem (oa sío omissos) quanto a lação entre os fenômenos psâcolopcos c os correspondentes, n t e sutis c fn—jè"iw fenômenos de comportamento se esles sâo sãtsssicsssteace manifestações publicas daqueles oa se os íenômesse» •ãcompeos são. em sentido claro, idênti co* a certos estados, propriedades ou eventos complexos comportamento. Uma versão recente do behavioritmo, qu exerceu exerc eu forte forte influênci influênciaa na analise fil filosófi osófica ca dos conceitos con ceitos psi cológicos, sustenta os termos psicológicos, embora se firam ostensivamente estados mentais e a processos "no espí rito", servem, na realidade, simplesmente como meios de falar sobre aspectos ma» oa menos intricados do comportamento — especificamente infere propensoes ou disposições a com portar-te maneira njatteriuica cm certas situações. Nesta coooapclo. dizer de orna pessoa que é inteligente e dizei que •Ia taode a agir oa tem drspcuclo para agir certo modo caracatriauco; saber, dê modo que normalmente qualificariam»* como atáo ioteligcnu nas mesmas ciscunstàncias. Dizer de igacm qoe fala russo t doer. claro, que esteia constante mente pronunciando caprcwocs russas, nus que é capa* de uma espécie especifica de comportamento que revela em situações parüculircs c que e geralmente considerado característico de uma pessoa que compreende e fala russo. Pensar em Viena, iazz, se hoòciio, ser esquecido, ver certas coisas, ter gostar cenas vontades, rudo aso pode ser concebido de modo seme lhante concebendo-o desta maneira — sustenta esta forma behaviorismo a gente se liberta do que ha de desconccrtanie no problema do corpo e do espirito: não ha mais que procurar pelo "fartura aa maquina.". pelas entidades « pelos processos mentais qu estão por "trás" da fachada física. Cabe aqui um análoga. De cronômetro que marcha muito bem dá-se que tem uma precisão muito alta; atribuir alta pre cisão a ele é equivalente a dizer dizer que que mar m archa cha muito muito bem. bem . ão ««•> *••• pmmrmanlaRitcvc. *»a-ot>rCa-ttpi
RnixiçAo Tirt Ti rtmc mc»» nlode que ene substancial, a precisão, atua sobre o mecanismo do reló gio; ne faz sentido perguntar o que acontece à precisão quando o reló gio pa a de funcion ar. Analogame nte, ncsla vírsáo do bchaviotiilti faz icntida mentais modificam o comportamento de um organismo.
cer o papel dos conceitos psicológicos, é evidentemeole de teor rcducíonisia; segundo ela, os conceitos da Psicologia permitem um modo eficiente e conveniente de falar sobre as estruturas su qu suporm não esta estabelec belecem em que todos os os conceitos conceitos da Psicologia se se jam realmente definheis em termos conceitos não-psicológi001 da espécie requerida para descrever um comportamento disposições de Isso pelo menus. Primeiro, muito duvidoso que todas as espetes de siluaçáo cm que uma pessoa, por exemplo, possa "agir inte ligentemente" c as espécies particulares de ação qu as classifi quem como inteligentes cm cada uma dessas situações fiquem Incluídas numa definição clara c plenamente explicita. Segundo, parece qu as circunstâncias sob as quais, c a* maneiras pelas malcvolíncia quais, Inteligência manifestar-sc cm comportamento aberto nlo podem ser adequa damente enunciadas em lermos de um "vocabulário puramente bchaviorlstico", que contivesse apenas, além dos termos de expressões nào*tcc sica, lin guagem quotidiana como 'sacudir a cabeça', 'estender mão', 'retrair-se', 'fazer careta', 'rir' c análogas: parece que são neces sários lambem termos psicológicos para caracttrizar as espécies de comporiamcnlo. disposições de compor compor lame nto, que (ermos como 'cansado', 'inteligente', presume. Pois saber se o com 'sabe russo' indicam ao que portamento aberto de alguém numa dada situação qualifica-o como inteligente, corajoso, icmcrário, cortês, rude etc. nio depende simplesmente dos falas que constituem a situação, mas. e de um modo muilo importante, do que esse alguém sabe ou caminha sem titubear para uma mala onde se encontra um leão faminto não está agindo corajosamente se não acreditar (e portanto não souber) que existe um leão na mala. Analoga pessoa tuação qualifica-o como inteligente, dependerá do que ele oere-
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FILOSO FILOSOFI FIA A
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djia sobre a situação e dos objetivos que ele quer atingir pela loa ação. Parece assim que. para caracterizar as formas, propensdes ou capacidades coõiporlamento a que se referem os temos paicotógwos precisa «w de outros termos psicológicos. aJeaa de uai vocabulário bchavioristico conveniente. Esta con sideração não prova, claro, qu seja impossível uma redução dos lermos psicológicos Ba vocabulário behaviorístico. mas adverte que a rtosinafidadc de uma tal redução não ficou estabe lecida pelo tipo de analise qu apreciamos. Outra disciplina a que se pensou que a Psicologia pudesse ser eventualmente reduzida ê a Fisiologia. e especialmente a euroTisi euroTisiolOfj olOfja; a; rnas aqui também uma redução plena no sen tido especificado aateriorneate não pode sequer ser vislum brada. Finalmente, devemos registrar que questões de redutibiiidade surgem também a respeito das Ciências Sociais, Sociais, particular p articular mente a propósito da doutrina do individualismo metodológico.' «piado a qual todo* o* Icaõmeaoa sociais devem se descritos. analisados c explicados em lermos de situações dos agentes in dividuais envolvidos acJea, ascdiante leis e teorias concernentes ao comportamento iadmdaaL A descrição da "situação" de agente teria que levar ai coou seu* motivos c suas crenças •assai coaao estad es tadoo fcàcau fcà cauajc ajcoo e «a diver diversos sos fatores fatores físi físicos cos aaaakicM btokSficos do ara aartlcnsc Pode-se pois dizer da dcuinna do individualismo metodológico que ela implica a redutibüidade dos conceitos c leis das Ciências Sociais (num sen tido amplo, incluindo Psicologia de grupo. Teoria do compor tamento econômico análogos) aos da Psicologia individual. PMpgir. uímica e Física. as oa problemas assi assim m levant levanta a dos do s escapam escapam ao a o alcance dest destee livro. Perte Pertencem ncem à Filosofi Filosofiaa das d as Ciências Sociais < só foram mencionados aqui como ilustração adicional do protskaaa da rcdaDostídadc teórica c como exemplo da várias afinidades légècaa c metodológicas que existem entre Gcacias Naturais e ;
LEITURAS ADICIONAIS ri
conte" (mora. tura soete o assunto.
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Amtoiottai A. D«nro c MoiOUaUllt, ora*. Phthiúphy o) I n n n . Nova Yort: Meridun BooU Bo oU 1 0 (Broch (Br ochar» ar» H. FUUL | l . o o » i « . o t f s . Hradiit/n ikt FArioao»*» oi Sne-rr. Nova Ytfik: Appleir* f "i'uf> Crollv 195». E. MABDCN, ora íft/ Samcmrt of Si ir nu f* Tkomfhi Boato*' Houihton MirfllD Cor«paay, I « 0 . Philewptiy i-) Xfnrarr Nova Yort: F. Wirr.rR. iuf. Rrméi*ft Charlei Scribntii Soa*. 19)). « . / « r i ind-r-éuMi
O w M f i i . W*«/ /. liWr#» Nova Yort» Dovef Patíicaiiotn. (Brochura ) Um» ii*o*.e.»o lúoda st* icpuMM loaaêotK a> •»*. •i teorias, a nji:«-»iii> t x mensuraçao. Ciaaur. fhlhuopkKil Fomndanoai oi Fkyiici. otf; Mulia Gaplacr Nova York. lotam Basic Books. lae. 1966. Haia fascinante osof a a . r larroaHiçio a BiuArroMi trmit da Fi osof M anti antiac acnl nlei ei lógicos lógicos r filósofos contemporânea P. Cawa. a* Phihuipkj t>f Srsracr. Pr.nceior,: Vaa Noatnnd 1965. Uma ciai* ianaaa Introduiorla ao* principais aspttioa lopcov mciodol6(xot f lilinobcn do iconiar ucMlbca *. G*CN».UM. PhílMopÜtal froòlimi of Spact aW Tlmt. fion 1961. Obra muito York: qu nsina com cuidado t profundidade a «titulara do espaço do tempo i luz recentes da Física e da HANWH, oi Carabndfr. 1958. Estudo sugestivo da» bises r da localizando da Física Clnsc Moderna sobre Aipt.-i of Jr-íníi/ií Eiplaimlkm na*f Orarr £iuji àt C PhiUaapIty ei Sãtmu. Nova York: Tbe Free |96SInclui diverso* ensxiot tobec a formação c dpUaaçaO doi ceici CüoclH Naiora»* Sociais c
FILOSOFIA
C I ê N C I A NATURAL
írároe*. No*» York: Harc E. Nacaa. Thr Simtaar Ha rcowl. owl. Bruce Bruce AWorid. I B C , 1*61. EsU obra eatepãooal torctcata ama ttptniçSo iliicmát>-a eomr* eo mr*m. m. » eooao a análãc lumín lumínota. ota. òe òe u it C N O W «ariedade de prnbhmw iTodolOiticw < filosófico» sobre M lei leiv v « leoro» leoro» aodoi de explicação Ctéacúi Naluratt StOU Hitforjotraíi*.
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Sdfttfic Díxottry. Loodret: HUlcluntM and Co-; Nova VAi !K >Ai )Taa» )Taa» *-ai *-ai eaa eaa broc br ochur hur
Kiina.ouCH. TV Malaarfarj <•/ Spaet mnd Tlnw. Nova Yoth: Dover Publicaborai 1M*. (Brochura.) cume. moderadamcMe leenKO. «a» b—uaií laodo (U oalutrta do eipaco Icmpo dj teoria d» nlMwfcfc raUtila c leneraUzada. Ksofrf. I & M O U I r * í Am*om, Vc rt:: lfrtd h+mn. Nova Vcrt 1M1. Ert« Ert« o e a»a*ç» a*ç» comnca de eaphcaOo. iitntkasao empírica. ( coatuantâG. ToWMrw. Th Pfcl|op«fdT o/ Scteae* Londm: HutchiMOfti L'nivtrWI librar». 1*31 Lnro «atrativo, de ciriter Introdutório, que ic ocura wprri>li"M da —tiriu dw leu. du teoria* c do d*Hr»fj-nio n — Q » . lTi-*b*w tm beothu.e
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