gramat1ca da língua espanl1ola ,
RIIME
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flada�e aaclenal de •alerial escolar
© 1 969 Direitos autorais exclusivos d a FEN;\ME - Ministério da Educa<;áo e Cultura Rio de Janeiro - GB República Federativa do Brasil
Esta edi�ao da Gramática da Língua Espanhola foi publicada pela Funda�ao Nacional de Material Escolar, sendo Presidente da República o Excelentíssimo Senhor Marechal Arthur da Costa e Silva, e Ministro de Estado da Educa�ao e Cultura o Deputado Tarso Dutra.
FENAME
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GRAMÁTICA DA LINGUA ESPANHOLA ,
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ANTOLOGIA E EXERCICIOS
MARIA DO CÉU CARVALHO AGOSTINHO DIAS CARNEIRO
FE N A M E FUNDACAO NACIONAL DE MATERIAL ESCOLAR MINISTÉRIO DA EDUCA<;AO E CULTURA -
MARIA DO CÉU CARVALHO Licenciada em. Letras Neolatinas Curso de Doutorado pela Universidade de Madri Prof•� do Estado da Guanabara e do Colégio Pedro 11
AGOSTINHO DIAS CARNEIRO Licenciado em Letras Neolatinas Curso de Doutorado pela Universidade de Madri Prof. da Faculdade de Filosofía da Sociedade Universitária Gama Filho Prof. da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
PREFÁCIO
No século XVI, era a Espanha o maior impeno do mundo, onde o sol nao se punha. Exercia no tempo de Felipe 11 poderosa influencia na Europa e governava parte da América do Norte, quase a América do Sul inteira e toda a América Central. Ampliava-se o seu raio de a9ao, através de Portugal e das possessóes portuguesas, na Asia e na África. No período de 1556 a 1665,.conhecido como "El Siglo de Oro" da cultura espanhola, apresentou a Espanha urna constela9ao de genios como Cervantes, Gongora, Velásquez, Murillo e tantos outros vultos de grande valor, que alcan9aram proje9iio mundial, nos mais variados setores da cultura. Assim, a Iíngua espanhola irradiou-se por todo o planeta, permanecendo ainda hoje como urna das línguas mais faladas. Naquela constela9ao de genios, salienta-se Miguel de Cervantes Saavedra, tido, agora, como um dos maiores escritores de todos os ternpos, mas que já foi mtJito discutido e atacado. Triste destino tem os grandes homens: é o de serem incompreendidos na sua época e no futuro. Assim aconteceu, por exemplo, com César, nao somente no seu tempo, mas ainda nos dias atuais, quando certos autores o· consideram pod�roso genio de estadista, e outros como mero ambicioso vulgar, animado dos instintos mais perversos. De igual maneira é tratado um Alexandre, o Grande, um Marco Aurélio e um Napoleao. Niio apenas os notáveis homens de a9ao sofrem tais críticas. Escritores eminentes estao submetidos ao mesmo tratamento, como se dá com Cervantes, o genial intérprete da alma espanhola, no tocante a sua humaníssima novela "EL INGENIOSO HIDALGO DON QUIJOTE DE LA MANCHA". Tem-na, diversos comentadores dessa obra-pri ma, como sátira contra os livros de cavalaria, sátira que, no pensar deles, bastante alegre e chistosa, se estende aos ideais medieválicos de honra, corte sía, amor e respeito a mulher, os quais, em pleno Renascimento sensual e pagao, perdiam sentido. Nao viram esses superficiais eruditos que aqueta magis tral obra encerrava li9ao de profunda humanidade, fato esse percebido por espíritos lúcidos e brilhantes, niio só espanhóis como Valera, Menéndez y Pe layo, Unamuno, Maeztu, Ortega y Gasset, Castro e Madariaga, mas também estrangeiros como Schelling, Heine, Turgenev e Flaubert. "DON
QUIJOTE"
é,
realmente,
obra-prima
da
literatura
mundial;
as
suas magníficas páginas, admiravelmente escritas por hábil manejador da pena, alegram e comovem, fazem, ao mesmo tempo, rir e chorar, e a sua leitura demorada e atenta nos obriga a pensar profundamente, o que se traduz em ricos ensinamentos psicológicos, porque o sedutor novelista foi um grande conhecedor da alma humana, que a descreveu como ninguém, nos seus aspectos mais variados. Don Quixote e Sancho Pan9a exprimem a variegada gama dos sentimentos do homem na vida prática. Cervantes, desse modo, com a sua imortal novela, deu ao genero humano a mais bela e empolgante li9ao de idealismo.
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Assim, o herói cervantino, alto, magro e- alucinado, montado no seu es quelético cavalo Rocinante, acompanhado, nas suas inauditas aventuras, pelo fiel escudeiro Sancho Pan<;a, baixote, rechonchudo e muito sensato, prinCipal mente nas suas faJas, onde intercala, de contínuo, provérbios populares nem sempre a propósito, cada vez adquire mais vitalidade, sentido e significa<;ao; éle é urna figura extraordinária que, aos poucos, come<;a a ser compreendida. Don Quixote é, ao mesmo tempo, poético, romantico e sonhador; nobre, apaixo nado e altruísta. É poético e nobre, porque tem como programa da sua vida a prática do bem e da justi<;a, desejando proteger os débeis contra os fortes, amparar os infelizes e desgra<;ados, consolar os tristes e abatidos, e orientar e aconselhar a todos, o que faz nos seus discursos pomposos e eloq üentes, onde, no meio de mui to chiste e humorismo, extravasa o autor, pela boca de tao singular criatura, um manancial inesgotável de sabedoria; é romantico e apaixonado, porque todos os seus atos, fa<;anhas e aventuras sao inspirados pela inefável Dulcinéia del Toboso, dama de infinita beleza, de quem está loucamente enamorado no mais belo e delicado culto da mulher; é sonhador e altruísta, porque, de fé inabalável, permanece firme nos seus propósitos, desejoso sempre de beneficiar o próximo, sinceramente cr.ente na possibilidade de um mundo melhor. Nesta interpreta<;ao verdadeira, que penetra bem nas inten<;óes do grande escritor, Don Quixote vive agora, desperta do seu profundo sono, para pros seguir no seu caminho, como infatigável cavaleiro andante, ansioso de nome, fama e glória, porque tem consciencia da sua altíssima missao. E, em nosso mundo materializado, onde os sentimentos nao tém lugar, onde o co ra<;ao humano fica opresso, virá dentro da sua exótica armadura, com a lan<;a em riste, bem firme no seu Rocinante, enfrentar novas Jutas, sempre em busca de novas aventuras, desejando convencer a humanidade da nobreza dos seus propósitos, da ardente fé que lhe anima a alma, para pregar com entu siasmo e devo<;ao o primado da afetividade, delicadeza dos modos, o culto da mulher, o bom gosto por tudo o que é belo, o amor a verdade e o culto da justi<;a. Nao tenhamos dúvidas. Outra vez Don Quixote será incompreendido, hos tilizado e atacado; apanhará, novamente, valehtes surras, será apredrejado e ridicularizado. Mas é preciso que o Cavaleiro da Triste Figura nao desanime e prossiga na sua obra. Os idealistas de todos os tempos percebem a alta sig nifica<;ao desses fatos, que Cervantes, de forma tao engenhosa, imortalizou. Don Quixote, agora, é um símbolo imortal dos ideais da cultura. E, por isso, a obra do insigne escritor, no presente, adquire atualidade e vida. Nao pensarao assim, claro está, os filisteus da cultura, que deJa, apenas se utilizam com fins egoísticos, degenerando-lhe as finalidades altruísticas e hu manitárias, porque filisteu da cultura é todo aquéle que perverte a nobreza da arte, da ciencia e da filosofía, explorando . essas disciplinas miseravelmente em uso contrário aos seus obfetivos. Mas os homens realmente cultos, que dedicam a sua vida ao cultivo do bem, do belo, do justo e do verdadeiro acei tarao o sentido daquele tocante simbolismo. Eis a grande li<;ao de Cervantes, que, agora, come<;a a ser compreendida. Dentro daquele ponto de vista, a famosa e empolgante novela ganha nova expressao, assim como os notáveis diálogos de Don Quixote e Sancho Pan<;a e os acontecimentos inesquecíveis da vida aventurosa dos dois grandes heróis. Don Quixote, com o seu forte idealismo, fé inquebrantável, firmeza de propó sitos e desejo de restabelecer a justi<;a no mundo, é a figura simpática e digna de admira<;ao que comove todas as almas bem formadas da nossa época. Tais almas também aspiram a vitória dos valores culturais, para o bem e a felicidade
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do genero humano. Mas, para alcanc;ar tal objetivo, mister se faz a !uta, e no caso, a !uta pelo espírito, que é urna !uta com finalidade vital bem definida, porque, realmente, cumpre por o espírito em contato com a vida, para espiri tualizá-la, atualizar os valores da época e intervir ativamente no curso dos acontecimentos. Assim, a Juta pelo espírito é urna !uta real, que cada vez mais se torna imperiosa, exigindo que os sábios saiam do fundo dos seus Iaboratórios, os artistas dos seus "ateliers" e gabinetes, . os santos da sua solidao, e venham todos para o plano da atividade defender os seus altos ideais, porque a ci vilizac;ao se encontra diante dos maiores perigos . .. Nesse sentido, a verdade contemporanea é bastante expressiva. O mundo esteve em chamas, apresentando os mais terríveis espetáculos dantescos, com as suas cidades bombardeadas. Tudo foi impiedosamente sacrificado pela guer ra: crianc;as, mulheres e velhos; instituic;oes de ciencia, arte e filosofia; uni versidades e centros de cultura. As bombas de·stroc;aram tudo. Nada escapou. Os instintos primitivos mais ferozes se desenvolvem no crime e na mor tandade. A sociedade ve-se dominada pela intriga, crueldade e egoísmo exage rado. Há um rebaixamento do nível mental. Em toda parte, explode o ódio e a maldade. Eis o palco em que terao de atuar os defensores da cultura contra a onda da barbaria dominante, a moda de Don Quixote, o qua!, com o seu animo intrépido, nunca recuava diante das dificuldades, se bem que, por vezes, con fundisse urna pousada com um castelo, os moinhos de vento com enormes gigantes. .. Em todos os seus atos e atitudes, porém, sempre era fiel aos nobres princípios da cavalaria andante ... A civillzac;ao, hoje,. exige os fanáticos da cultura, que se sacrifiquem em benefício do futuro. Pobre da humanidade se faltarem os Dons Quixotes da cultura, o quixotismo cultural, isto é, o quixotismo espiritual e cristao! . .. Jamais poderá ser olvidada a bela lic;ao de idealismo de Cervantes. :l!ste, como disse Unamuno, "tirou Don Quixote da alma do seu povo e da alma da humanidade inteira e, no seu imortal livro, devolveu-o ao seu povo e a toda a humanidade". De acordo com essa mensagem, a Fundac;ao Nacional de Material Escolar compreende perfeitamente a grandeza da Espanha e está certa de que ela ainda terá alta missao nos destinos da humanidade, se permanecer fiel a sua essencia eterna, isto é, ao seu quixotismo cristao. Por isso quer divulgar a língua espanhola no Brasil, para permitir ao nosso estudante o estudo das obras dos grandes mestres daquele povo. Dentro desse objetivo, a FENAME, preenchendo urna !acuna no ensino do Espanhol no 2° Ciclo, apresenta, em larga tiragem, a P edic;ao da GRAMÁ TICA DA LfNGUA ESPANHOLA, de autoria dos ilustres professores Maria do Céu Carvalho e Agostinho Dias Carneiro, ambos Licenciados em Letras Neolatinas e com especiais cursos de pós-graduac;ao realizados em Madri.
Río de Janeiro, julho de 1969. HUMBERTO GRANDE Diretor Executivo da Funda�áo Nacional de Material Escolar
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Ao Departamento Cultural da Embaixada da Espanha manifestamos nossos melhores agradecimentos pela colabora�ao que prestou através do material ilustrativo que nos foi cedido tao gentilmente. Os Autores
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APRESENTA(.;A.O
Esta obra é ao mesmo tempo urna antologia, urna gramática e um Jivro de exercícios, pois foi essa a divisiio por nós adotada em todas as li9óes, como a que melhor conduziria o aluno a um aprendizado rápido e consideravelmente amplo da língua espa nhola. Os textos apresentados foram cuidadosamente escolhidos entre os melhores autores do idioma es panhol, !'evando-se em considera9iio nao só sua qua lidade estética como também seu aproveitamento didático. A gramática, na medida do possível, apresenta -se completa e atualizada segundo as Novas Normas da Real Academia Espanhola. Compete ao professor fazer a sele9iio necessária da matéria a ser minis trada, assim como sua ordem de apresenta9iio dentro do ano letivo. Com o intuito de dar maior dinamica ao apren dizado, acrescentamos numerosos exercícios em cada li9iio cuja resolu9iio se encontra no fim do livro. A inclusiio de excertos de autores brasileiros tem o objetivo de levar ao aluno maior motiva9iio para a assimila9iio do espanhol. Completam a obra alguns apendices de enorme utilidade e um dicionário de palavras existentes nos textos do livro. Acreditamos com isso, estar proporcionando ao estudante os meios necessários e suficientes para um estudo completo da língua espanhola, dentro dos moldes tra9ados pela Funda9iio Nacional de Mate rial Escolar. Teremos muito prazer em receber sugestóes de nossos colegas. Os Autores
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INDJCE GEHAL
LECCióN
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LA LENGUA ESPAÑOLA
Español . :. . . . . El alfabeto . . . . Vocales y consonantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Diptongo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Triptongo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Pronunciación de las consonantes . . . . . . . . . . . . . . Observación ( división silábica) . . . . . . . . . . . . . ... . Signos de puntuación . . . .. . . Seseo y yeísmo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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LECCióN
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Acentuación ortográfica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Heterotónicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lecturas - Paisaje (José Ortega y Gasset ) . . Baladilla de los Tres Ríos ( Federico Ejercicios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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LA GEOGRAFIA DE ESPAÑA
· La Geografía de Espaha (Manuel de Terán )
·LECCióN 3••
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García Larca) . . . . .. . .. . . .
LA HISTORIA DE ESPAÑA
Historia Rica - "España para Usted" . . . . . . . . . . . . .. . . Artículos determinantes y indeterminantes . . . . . . . . . . . . . Reglas para el uso del artículo determinante . . . . . . . . . . . Nombres de personas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Nombres geográficos . . . Nombres propios de barcos, de edificios o de locales . . . El artículo neutro LO . . El artículo El ( delante de palabras femeninas ) Contraccione-s Lecturas - Las Lanzas de Velázquez (Manuel Machado) . Nuestra Historia ( Menéndez Pela yo) . . . . . . Los Conquistadores ( Manuel Machado) . . . . Ejercicios .
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. LECCióN
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EL PUE B LO ESPAÑOL
El Español de Hoy (Manuel Calvo Hernando) . . . . . . . . . . . . . Número de los sustantivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Formación del plural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Primer Tipo - Nombres terminados en vocal no acentuada Segundo Tipo - Nombres terminados en vocal acentuada . . . . . . Tercer Tipo - Nombres terminados en consonantes . . . . . . . . Cuarto Tipo - Palabras compuestas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quinto Tipo - Sustantivos que no tienen plural . . . . . . . . . . . Sexto Tipo - Sustantivos que no tienen singular . . . . . . . . . . . Séptimo Tipo - Plural de formación irregular . . . . . . . . . . . . . . Lecturas - El Alma Española (Antonio G. Onieva) . . . . . . . . El Hombre de la Llanura ( Rómulo Gallegos) . . . . . Por Tierras de España ( Antonio Machado) . . . . . . Ejercicios
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LECCióN s� - LAS FIESTAS
Panorámica ( Walter Mangold y José Tejedor) . . . . . . . . . . . . 66 67 Género de los sustantivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 Formación del femenino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Primer Tipo - Comunes de dos géneros . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 Segundo Tipo - Epicenos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 Tercer Tipo - Sustantivos cuya forma e s sacada de la forma .. . . . .68 masculina . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cuarto Tipo - Sustantivos cuya forma es completamente distinta de la masculina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . 68 Quinto Tipo - Sustantivos cuya signüicación cambia con la 69 mudanza de género . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . Sexto Tipo - Sustantivos usados ya como masculinos ya como 69 femininos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Séptimo Tipo - Los heterogenéricos . . . . . . . . . . . ... �o 70 Observaciones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... . . .... 72 Lecturas - Danza ( García Lorca) . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . 72 Maya ( Lope de Vega) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . 74 Las Ferias de Sevilla (José María Salaverria) . . . . . . 75 Ejercicios .
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LECCióN 6•- LAS FIESTAS RELIGIOSAS Navidad (Juan Ramón Jiménez) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Género de los adjetivos calüicativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Primer Tipo - Una sola forma para el masculino y el femenino Segundo Tipo - Formas distintas para el masculino y femenino Número de los adjetivos calificativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Grados de significación del adjetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Casos especiales de grado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lecturas - Semana Santa - "España para Usted" . . . . . . . . .
12
78 80 80 80 80 80 82 82
Procesión (Garcia Lorca ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Saeta ( García Lorca) . . .
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Ejercicios 7 � - EL ARTE ESPAÑOL On Poco de Arte - "España para Usted" . . . . . . . . . . . . . . . . Aumentativos Diminutivos . . . Diminutivos familiares . . . Despectivos . . . . . . . . . . . . Lecturas - Naturaleza Muerta ( Rubén Darío) . . . . . . . . . .. . El Caballero de la Mano al Pecho ( Manuel Machado )· . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . La Infanta Margarita ( M. Machado) . . . . . . . . . Ejercicios
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LECCióN
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8'' - LAS DIVERSIONES Las Diversiones (Manuel C: Hernando) . . . . Numerales cardinales . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ordinales . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Partitivos . . :. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Múltiplos .. . ,.. . . . .. ... . ... ... . Colectivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Distributivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lecturas - Dice la Guitarra ( M. Machado) Cantares (M. Machado) . . ... Ejercicios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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LECCióN
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LECCióN 9 ' - LA CORRII>
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98 99 1 00 1 00 101 101 101' 1 02 1 02 1 03
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TOROS
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La Corrida - "España para Usted" . . . . . . . . . . . . . . . . Los demostrativos . . . .. . . . . Los posesivos . . . .. . . . Observaciones . . . Lecturas - Pase de la Muerte ( Gerardo Diego) . . Agonía del Toro (Rafael Morales ) . . . . . . La Cogida y la Muerte ( I ) . . . . . . . . . . . . . . Sangre Derramada (II) . . . . . . . . . . . . . . . . Cuerpo Presente ( III) ( García Lorca) . Ejercicios .
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LECCióN 10•- L A CIUDAD
Panorámica (W. Mangold y J. Tejedor) . . Pronombres relativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . Interrogativos ..... . ... . .. .... .. . . .. .. Adjetivos y pronombres ;ndefinidos . . . . . . .
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Lecturas - Enseña Cómo Todas las Cosas Avisam de la .(Francisco de Quevedo) , . . . Madrid Viejo (M. Machado) . . . . . . . . . . . Toledo ( Manuel B. Cossío ) . . . . . . . . . . . Ejercicio� .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... .
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1 22 1 23 1 24 1 25
11� - LAS PROFESIONES El Trabajo ( Manuel C. Hernando ) . Pronombres personales sujetos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Formas de tratamiento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Abreviaturas de tratamientos .". . . . . . . . . . . . . . Pronombres personales complementos . . . . . . . . . . . . . . Formas acentuadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Formas inacentuadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Reglas para el uso del pronombre complemento . . . . . . . Próclisis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Énclisis .. . . . . .. .. . . . .. . ... . .. . . . ... . . . .. .. .. . Concurrencia de dos pronombres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lecturas - El Sentido de la Profesión (Gabriela Mistral) Aguafuerte ( Rubén Da río) . . . . . . . . . . . . Pastorales (Juan R. Jiménez) . . . . . . . . . . Ejercicios
. . . . . . . . . . . .. . . ..
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1 29 1 30 1 31 1 32 133 1 33 1 33 1 34 1 34 1 34 1 35 1 35 1 36 1 37 1 38
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1 40 141 1 44 1 44 1 45 1 46
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Muerte
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EL CAMPO
El Campo (J. Ortega y Gasset) . . . . . . . . . . . . . . . Las conjugaciones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Modos y tiempos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Observaciones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Voces verbales . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Verbos auxiliares . Lecturas - Vida Retirada ( Fray Luis de León) El Pueblo (Juan R. Jiménez) . . .. E n el Campo (Ciro Alegría) . . . . . . Ejercicios . .
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14
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LA ECONOMIA ESPAÑOLA
12� ..:___
La Economía Española ( W. Mangold y J. Tejedor) . . Apócope Lecturas - Piedras Preciosas ( Lope de Vega) . . . . . . La Perla y el Diamante ( Santiago Pérez ) Productos de España (Péres Galdós ) . . Ejercicios .
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1 50 151 151 151 1 52 1 52 1 55 156 1 57 1 58
LECCióN
14''
- LA CASA
La Posada de la Goya ( Pío Baroj a ) . . . . . . Las conjugaciones regulares . . . . . . . . . . . . Formación de los tiempos derivados . . . . . . Lecturas - La Vivienda (Elena Villamana ) María (Jorge Isaacs ) . . . . . . . . Casita ( Azorín ) . . . � . . . . . . . Ejercicios ·
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162 163 167 169 169 1 70 171
Gallo (Azorín ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Observaciones sobre la irregularidad de los verbos . Verbos de irregularidad común . . . . . . . . . . . . . . . . . Verbos irregulares ( 1 � - 4� clases ) . . . . . . . . . . . . . Primera clase (confesar, entender y discernir ) . . . . Segunda clase (contar y mover) . . . . . . . . . . . . . . . Tercera clase (nacer, crecer, conocer y lucir) . . . . . Cuarta clase (conducir) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lecturas - Poesía ( Lope de Vega ) . . . . . . . . . . . Filosofía ( Rubén Darío ) . . . . . . . . . . . Ejercicios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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176 177 177 177 177 178 179 180 181 184 184
189 190 190 191 192 194 195 196 197
LECCióN
LECCióN
15�
16''
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17''
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- LOS ANIMALES
....:...- LOS V EGETALES Y LAS FRUTAS
La Agricultura (Emilio de Figueiroa ) . . . . . . Verbos irregulares ( 5�- 8� clases ) . . . . . . . . Quinta clase (tañer y mullir) . . . . . . . . . . . . Sexta clase ( servir y pedir) . . . . . . . . . . . . . . Séptima clase (reír y ceñir) . . . . . . . . . . . . . . Octava clase ( sentir) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lecturas - Las Encinas (Antonio Machado) Frutas ( Lope de Vega) . . . . . . Ejercicios LECCióN
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- LA COMIDA
Gastmnomía (Manuel C. Hernando ) Verbos irregulares ( 9� - 12� clases ) . . . . . . . . . . . . . . Novena clase '(jugar y inquirir) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Décima clase (huir) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Undécima clase ( dormir y morir ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . Duodécima clase ( valer y salir) . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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200 201 201 201 202 203 15
Lectura - Boda y Acompañamiento del Campo (F. Quevedo) . .. . . . . .. .. . . .. .. . . .. . . . .. ... . . . ... . .. . .. Ejercicios .
LECCióN
18�
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LOS VINOS
Los Vinos - "Los Españoles Día a Día" . . . . Verbos de irregularidad propia . . . . . . . . . . . . . Lecturas - Una Cena (Baltasar de Alcázar) Los Vinos (Elena Vill!tmana ) . . Ejercicios
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El Físico de Don Juan (Gregario Marañón ) . Conjugación de los verbos en lAR . . . . . . . . . Conjugación de los verbos en UAR . . . . . . . . . Verbos defectivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lecturas - A Una Nariz (Quevedo ) . . .. . . . Facundo (Domingo F. Sarmiento) El Cuerpo Humano . . . . . . . . . . . Ejercicios
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212 214 222 224 225
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230 23 1 232 232 233 233 235 237
- LOS VESTIDOS .
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242 243 243 243 244 244 244 244 244 244 246 247 248
LOS COLORES
Acuarela (Rubén Darío) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Preposiciones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Preposición A com complemento directo . . . . . . . Frases prepositivas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lecturas - Paisaje ( García Lorca) . . . . . . . . . La Casa de Aizgorri ( Pío Baraja ) La Amapola (Juan R. Jiménez) . . Ejercicios 16
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EL CUE�PO HUMANO
Escaparate (Azorín ) Principales adverbios . . . . . . . . . . . . . . . . . : . . De tienipo . . . . . . . . . . . . . . . De lugar ..... .. ............. ................. De modo . . . . . . . . . . : De cantidad . De afirmación De negación ................................. . Adverbios pronominales . . Algunos modos adverbiales . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lecturas - Felipe IV (M. Machado) . . . . . . . . . . . . . . Conversación (Julio M. Almoyna) . . . . . . Ejercicios LECCióN
206 208
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250 25 1 252 258 259 259 260 261
LECCióN
22�
EL TIEMPO
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Las Horas (Ricardo Palma) Conjunciones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Interjecciones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lecturas - Poesía (Juan R. Jiménez) . . . . . . . . . . Los Lunes me Llamaba Nicanor ( Gastón El Otoño (Juan R. Jiménez) . . . . . . . . El Abril, las Aguas Mil (A. Machado) Ejercicios .
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LECCióN 23�
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Baquero) .. . .. .. . . . .. . . .
. ·.
LA ESCUELA
La Escuela de Casasana (Camilo José Cela) . . . . . . . . . . Formación de palabras compuestas y derivadas . . . . . . . . Prefijos latinos y griegos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sufijos - sustantivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sufijos - adjetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sufijos - verbos : . . .. . . .. .. . .. . . .. . . . ... . . . . . Lecturas - La Infancia de Silvestre Paradox ( Pío Baroja) La Oración de la Maestra ( Gabriela Mistral ) Ejercicios . . .. . . .. . . . . .. .. . . .. . . . . .. . . . . ... . . . . .
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LECCióN
24''
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LECCióN
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25�
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275 276 276 278 279 280 28 1 282 283
LA FAM ILIA
Palomas Blancas y Garzas Morenas (Rubén Darío) Régimen . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Infinitivo complemento de verbo de movimiento . . Repetición de la Preposición . Dónde Lecturas - La Muerte de la Niña ( Pío Baroj a ) . . Conversación (Elena Villamana) . . . . Ejercicios .
264 265 266 267 267 268 270 27 1
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286 287 287 287 287 288 289 289
LOS TRANSPORTES
Los Transportes de la Capital (W. Mangold y J. Tejedor) Concordancia entre sustantivo y adjetivo . . . . . . . . . . . Concordancia del verbo con· el sujeto . . . . . . . . . . . . . . Lecturas - En, Tren (A. Machado ) . . . . . . . . . . . . . . Pasaporte y Aduana (España para Usted) . . .. . . .. . . . . .. .. .. .. .. . . .. . . . . .. .. .. Ejercicios
. . . . . .
294 294 295 296 298 298
- LA LITERATURA ESPAÑOLA Los Hijos de la Fantasía y su Naturaleza ( Ramiro Maeztu) . . . . . Reglas de ortografía . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
300 301
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LECCióN
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26''
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17
Lecturas - Don Quijote (Miguel de Cervantes dra) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . El Cid (José María G. Córdoba) . . . . . . . . . . . La Celestina (Fernando de Roj as ) . . . . . . . . . . Ejercicio
y Saave-
. .. . .. . . .. .. .
303
.. . . .. . . .. .. .
304
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305 306
APíNDJCES
Primero - Palabras que en portugués tienen acento tó· nica distinto del español . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
308
Segundo - Palabras que tienen género distinto del portugués . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
311
Tercero - Los participios pasivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
314
Cuarto
- Palabras de distintas grafías . . . . . . . . . . . . . . . . . .
318
Quinto
- Verbos irregulares y defectivos . . . . . . . . . . . . . . . .
327
Sexto
- Textos seleccionados de autores brasileños . . . . . . . .
3 35
O Sertanejo - Euclides da Cunha . . . . . . . . . . . . Baleia - Graciliano Ramos . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Café - Joaquim M . d e Macedo . . . . . . . . . . . . O Despertar do Corti<;o - Aluisio de Azevedo . . Iracema - José de Alencar . . . . . . . . . . . . . . . . . O Natal de Outrora-'- Coelho Neto . . . . . . . . . . . . O Jardim - Cecília Meireles . . . . . . . . . . . . . . . . Horas Mortas - Antonio M. Alberto de Oliveira . . As Baianas - .Manuel Antonio de Almeida . . . . Olhos de Ressaca - Machado de Assis . . . . . . . . O Ateneu - Raul Pompéia . . . . . . . . . . . . . . . . . O Patriotismo - Rui Barbosa . . . . . . . . . . . . . . . . Os Transportes no Río Amazonas ( adapta<;ao) José V. C. Pereira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Livro e a América Castro Alves . . . . . . . . .
337 338 339 340 34 1 342 342 342 343 344 346 347
RESOLUCióN DE LOS EJERCICIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
352
DICCIONA RIO
364
�
18
349 350
ABREVIATURAS EMPLEADAS EN ESTE LIBRO adj. - adjetivo adv. - adverbio amb. - ambiguo ant. - anticuado Arg. - Argentina Bot. - Botánica comp. - compuesto conj. - conjunción D. - Defectivo dice. - diccionario dim. - diminutivo ed . - edición esp. - español f. - femenino fam. - familiar fig. - figurado fr. - francés fut. - futuro ger. - gerundio gram. - gramática imp. - imperfecto imperat. - imperativo indef. - indefinido indic. - indicativo inf. - infinitivo interj. - interjección interrog. - interrogativo I.P. - Irregularidad Propia irreg. - irregular
loe. - locuc;áo m. - masculino m. adv. - modo adverbial Mar. - Marinha Méx. - México Mil. - Militar part. - participio perf. - perfecto pl. - plural pluscuamp. - pluscuamperfecto poet. - poético port. - portugués pot. - potencial pr. - pronombre prep. - preposición pres. - presente pret. - pretérito reflex. - reflexivo reg. - regular relat. - relativo s. - sustantivo subj. - subjuntivo sing. - singular t. - tiempo Taur. - Tauromaquia u.m. - usado más v. - verbo v.i. - verbo irregular v.t. - verbo transitivo Zool. Zoología ·-
19
LA 'LENGUA ESPA ÑOLA
1
.
El Alfabeto
2
.
Vocales y Consonantes. Pronunciación
3
.
Signos de Puntuación
4
.
Ejercicios
�
LECCION }.a
ESPAÑOL
AMADO ALONSO y
PEDRO HENRIQUEZ UREÑA ''Gramática de la Lengua Castellana"
Nuestro idioma se llama español y castellano. Hasta el descubrimiento de América ( 1492 ) , nuestra lengua se llamó casi siempre castellana, rara vez española, porque hasta entonces fué solamente la lengua de Castilla, uno de los reinos cristianos peninsulares. En tiempo de los Reyes Católicos, España logra su unidad nacional bajo la dirección de Castilla. El idioma de Castilla pasa a ser el de España, no sólo porque toda España lo usa siQo porque toda España contribuye ahora a su evolución y perfección. _En el siglo siguiente, nuestro idioma llega a su mayor esplendor, y eso es obra de los escritores de todas las regiones peninsulares y de los primeros grandes escritores de América. Sin embargo, nuestro idioma ha conservado también su antiguo nombre de castellano, que en América se usa más que el de español. El español se habla en España y sus posesiones de África, en la Argentina, el Uruguay, el Paraguay, Chile, Bolivia, el Perú, Ecuador, Co lombia y Venezuela (América del Sur ) , Panamá, Costa Rica, Nicaragua, Onduras, El Salvador y Guatemala (América Central ) , México, Cuba, Santo Domingo, la isla de Puerto Rico e, em Asia, parte de las Islas Fi lipinas. 23
1 .
EL ALFABETO
Los sonidos españoles están representados por las letras siguientes : A
-
a
J
-
jota
R
B
-
be
K
-
ka
RR -
erre
e
-
ce
L
- ·-·ele
S
-
ese
che
LL
-
elle
T
-
te
CH -
-
ere (erre)
D
-
de
M
-
eme
u
-
u
E
-
e
N
-
ene
V
-
uve
F
-
efe
Ñ
-
eñe
X
-
equis
G
-
ge
o
-
o
y
-
i griega
H
-
hache
p
-
pe
z
-
zeta, zeda
I
-
i
QU -
cu
OBSERVA CióN:
Los nombres de las letras en español son femeninos. Portugués Español o "a" la "a" o "efe" la "efe'' o "agá" la "hache" la "u" o "u''
2 . VOCALES Y CONSONANTES. PRONUNCIACióN A) VOCA LES
Las vocales españolas pueden ser divididas en : vocales cerradas - /i/, /u/ vocales medias - /e/, /o/ abiertas - /a/ Las vocales E y O son siempre cerradas como en las palabras portuguesas "BOLO" y "VOCE". Dentro, todavía, de la clasificación fisiológica de las vocales españolas, podemos clasificarlas en : vocales anteriores - /i/, /e/ vocales posteriores - /o/, /u/ vocales centrales - /a/ 24 )'
anterior
central
posterior
Esquema figurado de las vocales españolas.
DIPTONGOS La unión de dos vocales en una sílaba, presentando una de ellas mayor abertura, constituye un
DIPTONGO.
Los d iptongos españoles pueden ser :
Crecientes: son ocho en español. Llamamos d iptongos crecientes a
los
que presentan la
vocal que forma el núcleo silábico en posición secundaria.
lA lE 10 IU UA UE
cuerda, muerte, suelo
UI
ruido, ruina, muy
UO
arduo, asiduo, antiguo
hacia , rabia, sucia d iente, pierde, tiempo odio, radio, labio ciudad, triunfo, diurético guarda, agua, cuatro
Decrecientes: son seis en castellano. Llamamos diptongos decrecien tes a los que presentan el núcleo silábico en posición primaria. Al
aire, baile, Cairo
El
peine, seis, veinte
25
01 AU EU OU
-
boina, voy, doy
-
causa, Augusto, aula
-
Europa, feudo, Ceuta
-
bou, !o unió, !o usó
1 RIPT0"-<·0�
La unión de dos vocales cerradas y una abi erta en una misma sílaba recibe el nombre de
TRIPTONGO.
Los triptongos. españoles son cuatro :
IAI UAI IEI UEI
-
despreciáis, limpiáis
-
apaciguáis, atestiguáis
-
sentenciéis, envidiéis
-
buey, acentuéis
La "Y" puede ser considerada vocal o consonante. Es consonante al inicio de palabra o en sílaba medial; en los demás casos suena como vocal. consonante : yeso, suya vocal : ley, Juan y Enrique
OBSER VA CION:
B) CONSONANTES CUADRO GENERAL DE LA CLASIFICACióN DE LAS CONSONANTES
1
j
l ABIODENlALES
INTERDENTALES DENTALES
1 T
I
ALVEOLARES PALATAI.ES VEI.ARES
("CAnte A • •
--
26
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1
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RR
1
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PRONU NCI ACióN DE LAS CONSO NANTES
B y V
C y Z
CyQ
CH
D y T
F
G y J
- Se confunden en la pronunciación del español. Para escribirlas correctamente hay que acudir a las re· glas de ortografía: B - bueno, bomba, bello V - suave, vaso, vino
- La consonante e delante de /e/ o /i/ y la conso nante Z tienen el mismo sonido interdental ( 1) : e - César, ciento, cifra Z - zarzuela, lazo, azul
- La consonante e delante de /a/, /o/ y /u/ y la consonante Q tienen sonido semejante al portu gués : e - casa, color, cuaderno Q - querido, líquido, queja
La pronunciación de esta letra doble corresponde al sonido "tche" : eH - China, chocolate, choza
La D y la T se articulan en los incisivos superio res. La b final es siempre muda: D - dedo, día, dado Madrid, ciudad, vanidad T - techo, tía, tarea
- Tiene sonido idéntico al portugués : F - café, fonética, Fernández
- La G delante de /e/, /i/ y la J suenan como fricativa fuerte: G - original, ingenio, gitano J - Jesús, jarra, júbilo 27
G y GU
La G con /a/, /o/ y /u/, GUE y GUI suenan como en portugués : G - goma, goloso, gato GU - guerra, guía, guitarra OBSER VACióN:
Si la /u/ de los grupos GUE y GUI lleva diéresis, es pronunciada : Gü - agüero, vergüenza, lingüística
H
La H es siempre muda : H hombre, hijo, hambre
K
La K tiene muy poco uso. Es empleada en nom bres extranjeras y en palabras derivadas del griego : K - kilómetro, kilo, Kaiser
-
OBSERVA CióN:
En algunas palabras puede emplearse la Q en lugar de la K : Q quilómetro, quilo -
L y LL
M y N
La L suena como en portugués, cuando viene al principio de sílaba; cuando viene al final de sílaba no tiene sonido de /u/ como en portugués, pero debe mantener su valor lateral ( 2 ) : L - luna, lado, lejos mal, sal, cal La LL tiene el mismo sonido de "LH" en por tugués : LL - calle, silla, llanto
La M y la N en español tienen el mismo sonido portugués : M madre, monte, Málaga N - delante, nada, nudo -
OBSER VACióN:
� 28
No se emplea la M al final de pala bra, salvo casos excepcionales.
- Suena como el grupo "NH" en portugués : Ñ España, sueño, caña -
p
R y RR
S
Suena como en portugués : P - padre, pecho, palo
La R en medio de palabra es suave; la R inicial y la RR tienen sonido fuerte : R - cariño, arena, canario R, RR - rico, rojo, guerra
El sonido de la S es siempre correspondiente al "SS" portugués : S - casa, sopa, ingleses OBSER VACióN:
No hay en español la doble SS.
Tiene sonido idéntico al grupo CS : X
y
OBSER VA CION:
3
.
X - examen, exacto, sexo
Suena como consonante al inicio de palabra o en sílaba medial. En los demás casos suena como vocal : Y (consonante ) - yerno, yo, afluyó Y ( vocal ) - ley, soy, voy La división silábica en español es semejante a la portuguesa, pero las letras LL, RR son indivisibles: perro - pe-rro calle - ca-lle Castilia - Cas-ti-lla
S IGNOS DE PUNTUACióN
Los signos de puntuación en español son los mismos empleados en nuestro idioma, salvo los signos de admiración ( ¡) y interrogación ( ¿) que vienen también antes de la oración o frase que introducen. ¿ Cómo está? ¿ Pero, quién es usted? ¡ Qué día hermoso! 29
En las frases u oraciones que son admirativas e interrogativas al mismo tiempo, habrán de ponerse los dos signos, uno al principio y otro al final: Qué pasó, Dios mío? ¿ Qué pasó, Dios mío! ¡
( 1 ) - pág. 27 SESEO es el cambio de la pronunciación de la Z en general y de la C delante de /e/ o /i! para S (correspondiente a la SS del portugués) que ocurre en casi toda América y en algunas regiones de España, como An dalucía, Cataluña y Valencia :
______/
cocer ( suena cosser ) zarzuela ( suena sarsuela ) El 11 Congreso de Academias de la Lengua Española recomendó, en 1 95 6, que en la próxima edición de la Gramática de la Real Academia el SESEO sea legitimado. (2 ) - pág. 28
El hábito de pronunciar la LL igual que Y recibe el nombre de YE1SMO. pollo ( suena poyo) Sevilla ( suena Sebíya) Existe hoy yeísmo en toda Andalucía, en Extremadura y otras partes de España y en algunas de Hispanoamérica, muy especialmente en las zonas del Río de la Plata y del Caribe. En Sudamérica ocurre la pronunciación de la LL igual que la J por tuguesa, lo que también ocurre con la Y. Tenemos aquí otra modalidad de yeísmo : calle ( suena "caje'; ) silla ( suena "sija" ) Los gramáticos condenan como vicioso el yeísmo, "pero puede pronos ticarse fácilmente que el yeísmo acabará por imponerse en todo el mundo hispánico". 30
4.
EJERCICIOS
Ejercicio 1 - Pronunciación de las vocales.
Arco - mano - bota - arma - atrás --, bola - eje - peso - libre Eva - queso - padre - hijo - firma - así - prima - vestí - oso - poco - plato - otro - coro - toro - útil - Cuba - tú - uno luna - tribu - hilo. ··
Ejercicio 2 - Pronunciación de las consonantes.
Bambú - bota - bola - balón - imbécil - Cuba - celos - cimiento - curar - color - dar - deuda - día - dolor - dudas - fácil fe - fin - fuerza - alfombra - ganar - gemir - gimnástica - gobierno - goma - hombre - hoy - ahora - Alhambra - hondo - jaque - ajedrez - ajos - joven - jirones - lado - leche - mal - calma alto - María - mecer - mío - monte - mundo - nada - negar nido - notar - también - parar - pecar - repicar - poder - puchero - querer - quiero - quiosco - líquido - quiere - rato - caro amarillo - ropa - casar - chorros - cerros - arrodillar - hierro ahorrar - casa - rosa - pasar - asunto - sombra - taquilla - techo - tía - tocar - tú - valle - vez - vida - votar - cave - examen - exacto - exactitud - sexo - sintaxis - yeso - ya - yo - yerno afluyó - zarzuela - plaza - caza - comenzó - quizá - coche archipiélago - mucho - chica - cuchara - calle - silla - llegar llanto - llorar.
Ejercicio 3
..:..._ Subrayar los diptongos y los triptongos de las palabras abajo : Aire - treinta - cautivo - peine - hoy - doy - boina - Europa averigüéis - deudo - caro - Cairo - buey - baile - veinte - rociáis - audición - ley - baila - fasto - fasto - alguien - aula - causa.
31
LA GEOGRA FÍA DE ESPAÑA 1
.
2
.
Acentuación Ortográfica Heterotónicos
3 . Lecturas 4
.
Ejercicios
�
. LECCION 2 .a
LA GEOGRAFíA DE ESPAÑA
MANUEL DE TERÁN "Realidad Geográfica"
Este viejo país, lleno de sol, sobre cuyo suelo se han sedimentando tantas civilizaciones, posee tal variedad de aspectos que no es nada fácil hallarle una definición precisa. España es una y múltiple a la vez y nadie podría abarcar de una ojeada su compleja fisonomía. Se ha dicho de � que es un continente en miniatura y todo parece confirmar l a imagen, tanto los contrastes de su suelo - ásperos montes y dilatadas llanuras, bosques y estepas,· costas abruptas y suaves playas - como los de sus hombres, de razas distintas, lenguas y costumbres diversas. Todo este mundo, en trañable, variado y colorista, es España. La Península Ibérica - España y Portugal - presenta la forma de un pentágono, cuyos lados son de fuerte contextura por lo rocoso del litoral. España cuenta también con una parte insular - Canarias y Baleares y otra africana - plazas de soberanía de Ceuta y Mellila - más las pro vincias de Ifni, Sabara, Fernando Poo y Río Muni. Posee una superficie de unos 500.000 km2 y es el tercer país europeo respecto a extensión y el séptimo en cuanto a su demografía, ya que cuenta con una población de 30.000.000 de habitantes. España es uno de los países más montañosos de Europa. El rasgo distintivo de su relieve lo constituye la extensa meseta central - con más de 200.000 km2 y una altitud media de 700 m - que comprende a las dos Castillas, León y Extremadura. Las costas son también montañosas en general y dan al país, desde el mar la apariencia de un gigantesco castillo roquero de aspecto inaccesible, pero que sorprende con playas amplias de 36
bellas características, que han dado lugar a la formación de lugares turís ticos de excepción, como la Costa del Sol o la Costa Brava en el Mediterráneo o las bellas y pequeñas calas de Mallorca o las grandes playas del Norte. El clima de España es tan variado como su naturaleza. Por su latitud debería ser templado y suave, pero lo acusado del relieve y la influencia de determinadas corrientes marítimas motivan la diversidad de sus climas. Por su sitúaCiQn, en uno de los extremos del continente europeo y su proximidad al continente africano, España posee un indudable valor estra tégico, por lo que ha sido lugar propicio como asiento de grandes culturas. Desde un milenio antes de Cristo hasta el siglo VIII, la Península Ibérica suscita la codicia de una serie de pueblos invasores que la ponen en contacto con las grandes civilizaciones. Manuel de Terán. Geógrafo español contemporáneo.
1
. ACENTUACióN ORTOGRÁFICA
De acuerdo con las nuevas leyes de acentuación de la Real Academia, en español :
1 ) Llevan acento en la sílaba tónica: Las palabras agudas terminadas en letra vocal, N o S : amé - mató - ladrón - papás Las palabras llanas que no terminen en letra _vocal, N o S : mártir - áspid - lápiz - mármol Las palabras esdrújulas y sobresdrújulas : bárbaro - pétalo - apóstoles - díganselo
No basta, sin embargo, conocer estas reglas. Hay casos particulares: a) Las palabras agudas terminadas en N o S precedida de otra consonante se exceptúan de la regla. general, que exigiría acento : Canals - Milans - Isern 37
En cambio, las palabras llanas de igual terminación ( consonante + N o S ) llevan acento, contrariando también l a regla general correspondiente : fórceps - bíceps b) Las palabras monosílabas n o llevan acento ortográfico, ya que en ellas no es preciso señalar en cuál de las sílabas es mayor la intensidad de la articulación. De acuerdo con esto, se escriben sin acento : PAN, VAS, DOY, FE, PIE, así como las formas verbales FUE, FUI, DIO y VIO. · e) En una serie de palabras - principalmente monosílabas - se utiliza el acento con el fín de diferenciarlas de otras de igual grafía que, o son átonas, o tienen distinto significado o función gramatical : Mt ( pronombre personal) Tú (pronombre personal ) ÉL ( pronombre personal) st ( pronombre personal re flexivo o adverbio de afir mación)
MI ( pronombre posesivo) TU (pronombre posesivo) EL (artículo determinante ) SI ( co�j unción )
SÉ (pres. de indic. de SABER - SE (pron. personal reflex. ) o imperat. de SER) TÉ (sustantivo) TE (pronombre personal ) DÉ ( pres. subj. de DAR) DE ( preposición) MAS ( conjunción) MÁS ( adverbio de cantidad) AUN ( adverbio de cantidad) = in AúN ( adverbio de tiempo) = todavía cluso QUÉ QUIÉN CUÁL CUÁNTO
l [
f
( interrogativos o exclamativos)
DONDE CUÁNDO COMO
l
(adverbios inter rogativos )
J
QUE QUIEN CUAL CUANTO DONDE CUANDO COMO
l [
r
1
( pron. relativos )
J
J
( adverbios relati vos)
d) La conjunción disyuntiva O se escribe con acento en el caso de que vaya entre cifras, para evitar la confusión con el cero : 3 ó 4 - 37 ó 5 8 e ) Cuando e n la sílaba que debe llevar e l acento hay u n diptongo, el acento se escribe sobre la vocal abierta. Si el diptongo está formado por dos cerradas, se escribe sobre la segunda : llegáis - hubiéramos - péinate - casuística 38
f ) Si las vocales juntas no forman diptongo y el acento fonético recae sobre la vocal cerrada, sobre ella se escribe el acento aunque no se cumplan las condiciones exigidas por las reglas generales : poderío - tenía - píe ( verbo piar ) - oíd - período Se exceptúan los grupos UI : jesuita - constituido g) En las palabras compuestas, el primer elemento no lleva acento orto- . gráfico : decimoséptimo - asimismo - rioplatense Se exceptúan los adverbios terminados en -MENTE, que conservan, si lo había, el acento del adjetivo que los forma : fácilmente - íntimamente Si la palabra compuesta se e�cribe con un guión intermedio, cada uno de los componentes lleva el acento que como simple le corresponda : soviético-japones - teórico-práctico En cuanto a los verbos con pronombre enclítico conservan en todo caso el acento gráfico de su forma pura : déspegóse - miróme h) Para las palabras extranjeras rige la siguiente regla: Los términos latinos se acentúan con arreglo a las normas prescritas para las palabras españolas : tránseat - ítem - accésit - memorándum Los nombres propios extranjeros se escriben sin ponerles ningún acento que no tengan en el idioma original : Newton - Valéry - Müller i ) La palabra SóLO debe llevar acento únicamente cuando, siendo adverbio ( solamente ) , hay posibilidad de anfibología: Estoy solo por las tardes. Podría significar "Estoy sin compañía" o "Estoy únicamente" para que se entienda en este último sentido, es necessário escribir SóLO. j ) Los demostrativos ESTE, ESE, AQUEL con sus femeninos y plurales, se escriben normalmente con acento cuando tienen función sustantiva ( pronombres demostrativos ) ; pero puede prescindiese del acento en los casos en que no baja riesgo de anfibología. 2.
HETEROTóN ICOS
Hay muchas palabras españolas que presentan acento tónico distinto del portugués : Academia - demócrata OBSER VACióN:
Consultar apéndice l .
39
3 . LECTURAS
PAISAJE
El tren avanza entre chopos por la vega. León es la ciudad de los chopos, del árbol fiel a toda la meseta, árbol leonés y castellano. Donde quiera se encuentran sus fustes gentiles, acompañando un rato la carretera solitaria agrupándose en torno a um manantial que las palomas frecuentan. Altos, esbeltos, sacudidos de hoja, algunos como altísimas banderas enrolladas. Es el galgo de los árboles. ¿Chopo, galgo? Según cuentan, fue Pascal tan precoz, que antes de saber leer había reinventado en sus juegos los principios de la geometría. Desconocedor de los nombres tradicionalmente dados a los elementos del espacio, llamaba él, a lo que nosotros círculo, un redondel, y a la recta, barra. Pues bien; cabe una geometría sentimental para uso de leoneses y castellanos, una geometría de la meseta. En ella la vertical es el chopo y la horizontal el galgo. - ¿Y la oblicua? En la cima tajada de un otero, destacándose en el horizonte, es la oblicua nuestro eterno arador inclinándose sobre l a gleba . - ¿Y la curva? Con gesto de dignidad ofendida: - ¡Caballero, en Castilla no hay curvas ! ORTEGA y GASSE T José Ortega y Gasset ( Madrid, 1883 Madrid, 1955) . Uno de los mayores pensadores contemporáneos. Autor de obras históricas, políticas, estéticas, Crítica Literaria y Sociológica. Obras Principales: LA REBELióN DE LAS MASAS, QUÉ ES FILOSOFíA?, MEDITACIONES DE� QUIJOTE, ESPA:fílA INVERTEBR ADA, EL TEMA DE NUESTRO TIEMPO. -
SALADILLA DE LOS TRES RIOS
El río Guadalquivir va entre naranjos y olivos. Los dos ríos de Granada bajan de la nieve al trigo. Ay, amor que se fúe y no vino! 40
El río Guadalquivir tiene las barbas granates. Los dos ríos de Granada, uno llanto y otro sangre. Ay, amor que se fue por el aire! Para los barcos de vela Sevilla tiene un camino; por el agua de Granada solo reman los suspiros. Ay, amor que se fue y no vino. Guadalquivir, alta torre y viento en los naranj ales. Dauro y Genil, torrecillas muertas sobre los estanques. Ay, amor que se fue por el aire! Quién dirá que el agua lleva un fuego fatuo de gritos! Ay, amor que se fue y no vino! Lleva azahar, lleva olivas. Andalucía, a tus mares. Ay, amor que se fue por el aire! FEDERICO GARCÍA LORCA "Poema del Cante J ondo"
Federico García Lorca (Granada, 1 899 - Granada, 1 93 6 ) . Poeta y teatrólogo de gran sensibilidad muerto en la guerra civil. Obras Principales: a) Poesía: LIBRO DE POEMAS ( 1 92 1 ) , ROMANCERO G ITANO ( 1 928 ) , CANCIONES, POEMA DEL CANTE JONDO; b) Teatro : BODAS DE SANGRE, YERMA, LA CASA DE BERNARDA ALBA, DOÑA ROSITA, LA SOLTERA.
41
4.
EJERCICIOS Ejercicio 4 - Acentúe convenientemente las palabras abajo (las sílabas tónicas
están en bastardilla) : alguien - media - temia - agua - joven - casa - torax - papeles amo - Juan - Ramon - Asustin - maquina - Maria - ciudad - pajaros - mama - cafe - /apiz - facil - arbol. Justificar el acento de las palabras abaj o : mármol - veintidós - ónix - oración - Málaga - alférez - amé.
Ejercicio 5
-
Ejercicio 6 - Acentúe o no, según convenga, las palabras en bastardilla : 1 . Tu puedes vencer. 2 . El trabaja en el Banco del Brasil. 3 No le de importancia. 4 . El te está frío. 5 . Es un chico pobre mas dichoso. 6 . Tienes mas dinero que el. 7 . Ignoro si es verdad. 8 . ¿Quien llegó? 9 . Son 3 o 4 los que vendrán. 1 0 . Solo tu estabas enfermo. 1 1 . Mi libro es este; aquel es tuyo. 1 2 . Ya se lo que quieres. 1 3 María dijo que si. .
.
Ejercicio 7
Justificar el acento de las palabras de la lección : país - definición - múltiple - podría - áspero - soberanía - más - demografía - también. -
Ejercicio 8 - Subrayar las sílabas tónicas de las palabras abajo :
cerebro - anemia - policía - síntoma - telefono - democracia - atmos fera - nostalgia � liturgia - oxigeno - elogio - Academia - diocesis - alguien.
42
LA HISTORIA DE ESPAÑA 1
.
Artículos Determinantes e Indeterminantes
2.
Reglas para el Uso del Artículo Determinante
3.
Contracciones
4.
Lecturas
5
Ejercicios
.
IDSTORIA RICA
Ministerio de Información y Turismo - "España para Usted"
La pobreza de la tierra española no ha impedido la riqueza de su historia. Su primer tesoro es el de la unión de los pueblos, razas e idiomas muy dügentes para formar una sola patria que todos sus hijos aman. Los españoles hemos sido visitados, y, por supuesto, influidos y marca dos, en estancias más o menos prolongadas por fenicios, griegos, cartagi neses, romanos, visigodos y musulmanes, como pueblos de más relieve. A los árabes les gustó tanto España, que prolongaron su visita durante ocho siglos. La conquista de Granada por los Reyes Católicos en 1492 expulsó definitivamente a los musulmanes de España y consolidó la unidad nacional, constituída por primera vez como Estado moderno bajo estos monarcas. Esta es la época en que Cristóbal Colón, en nombre y con recursos de España descubre América. España inicia la colonización y cristianización del Nuevo Mundo y, con los Habsburgos, pasa a ser el núcleo del Imperio Universal de Carlos l . Felipe II continúa la obra de su padre y asienta la capitalidad del reino en Madrid. España, en su edad de oro, ha circunnavegado por primera vez la redondez de la tierra, ha enviado misioneros a la India y al Japón, ha sentado las bases del futuro derecho internacional ; ha civilizado pueblos inmensos, ha conquistado Filipinas y luchado en Lepanto y ha escrito el "Quijote". Por pasión temperamental y también por motivos justos, los españoles están orgullosos de su historia, cuyas huellas se encuentran no sólo en las ciudades monumentales, sino en los millones de personas que hablan el castellano y que proceden de nuestra estirpe. Es una historia llena de vigor y de alegría, impulsada por una tremenda fuerza creadora contra la que 44
se estrellan los restos de una "leyenda negra" que e n tiempos preocupó mucho a los españoles y que hoy apenas si les causa um poco de risa. Esta historia está viva en la España de hoy, que se siente un trozo irreparable de Europa, y que está muy vinculada a la familia árabe; pero que sobre todo es hermana de los pueblos hispánicos de América y Filipinas.
2 . REGLAS PARA EL USO DEL ARTiCULO DETERMINANTE 1.
NOMBRES DE PERSONA S 1 ) Generalmente no llevan artículo los nombres propios en sin
gular: Juan y María llegaron ayer. 2 ) En algunas partes se usan los nombres propios en singular
con artículo, sobre todo en lenguaje vulgar: La María, yo la conozco muy bien. El Pablo es mi amigo. 3 ) Con los n ombres propios en plural se usa el artículo: Abundan los Juanes y los Pablos en España. 4 ) Anteponemos los artículos a los apellidos de algunos famo sos poetas y artistas italianos antiguos y a los apellidos de los autores cuando queremos referirnos a sus obras : Te he comprado el Homero que te había prometido. 5 ) En lenguaje judicial se emplea el artículo delante de los apelli de . y de los nombres de pila : El Juán Pérez dijo . . . 45
11 .
NOMBRES GEOGRÁFICOS 1 ) Los nombres de continentes no llevan artículo con excepción
de Asia y África que se pueden usar con él : Vamos a Europa. Un viaje al África. 2 ) Los nombres de países, regiones, islas, ciudades tampouco lo
llevan : España y Portugal. Canarias y Baleares. 3 ) Cuando la denominación, en los casos arriba, es plural o es
compuesta, se emplea el artículo : . . . comprende a las dos Castillas. Los Estados Unidos y los Países Bajos. 4 ) Muchos nombres de países . llevan artículo :
América:
África :
Asi a : la Argentina el Brasil el Ecuador los Estados Unidos el Paraguay el Perú el Salvador el Uruguay el Cameroon el Congo el Egipto (o Egipto ) la Libia la Somalia
e l Beluchistán la Chin3: (o China) el Afganistán (o Afganistán ) el Japón la India el Turquestán la Siberia y muchos otros.
5 ) Los nombres de regiones abajo llevan artículo :
la Mancha la Pampa la Patagonia
el Chaco la Toscana (o Toscana) la Provenza y muchos otros.
6 ) Los nombres de ríos, mares y montañas, lagos llevan el ar
tículo : el Aconcagua, el Pacífico, el Nilo, el Duero Pero algunos de ellos no llevan el artículo : Sierra Nevada, Guadarrama, Moncayo etc. 7 ) Los nombres de ríos seguidos a un nombre de pueblo no llevan
artículo : Miranda de Ebro, Belmonte del Tajo etc. 46
8 ) Algunas pocas ciudades se nombran con el artículo: la Habana, la Haya, el Cairo, el Rosario
III .
NOMBRES PROPIOS DE BARCOS, NOMBRES DE EDIFICIOS O LOCA LES ( aunque se omiten a veces ) también llevan el artículo : el Asturias, el Cabo San Roque, la Sarmiento,
el Cervantes ( teatro ) , la París ( confitería) etc:
IV .
EL A R TICULO NEUTRO
LO
Se emplea el artículo neutro Lo en español delante de un adjetivo con terminación masculina para convertirlo en
sustantivo abstracto : lo grande lo bello
la grandeza
=
=
un
la belleza
El artículo LO puede expresar todavía:
1 ) matiz de/imitativo
-
designando parte de u n todo:
Lo alto del edificio
2 ) matiz colectivo
-
=
la parte alta del edificio.
conjunto de cosas unidas por la misma
cualidad :
Lo moderno es lo mejor =:= las cosas modernas.
3 ) matiz intensivo
-
determina una cualidad:
Lo tonto de tu conducta
=
la intensidad de la tontería
de tu conducta.
V . EL ARTICULO EL DELA NTE DE PA LA BRA S .FEMENINA S Delante de los nombres femeninos que empiecen por A o HA acentuadas, se usa el artículo EL en lugar de LA : El agua del río.
El águila del monte. El hada del bosque.
Se exceptúan los nombres de las letras A ( la a) y H ( la hache ) , los nombres propios de mujer ( la Ángela, l a Agueda ) , l a ciudad de la Haya y delante de la palabra HAZ en el sentido de "faz, cara".
Si se interpone alguna palabra, la forma del artículo será LA : La buena alma.
La misma agua.
47
3 . CONTRACCIONES En español hay sólo dos contracciones : AL (A + EL) DEL ( DE + EL)
Voy al teatro. Vengo del teatro.
4 . LECTURAS
LAS LANZAS DE V ELÁZQUEZ
Es la guerra - hutno y sangra - la que hizo campo de pelear esta campaña, la que abrió este sendero, la que baña de rojo el holandés cielo plomizo. Sobre este campo blando e invernizo - ya no paisaje, fondo de la hazaña la gloria flota militar de España,
al viento de la suerte, tornadizo. Arde en el fondo Breda . . . oculta el vencedor.
Su alegría
Y el pecho fuerte
del vencido devora su amargura. Humana flor de eterna lozanía, por encima del odio y de la Muerte la sonrisa de Spínola fulgura.
MANUEL MACHADO
Manuel Machado (Sevilla, 1 874 - Madrid, 1 947 ) . Periodista y poeta modernista. Obras Principales : a) Poesia: ALMA ( 1 900 ) , CAPRICHOS ( 1 905 ) , LA FIESTA NACIONAL ( 1 906 ) , MUSEO, CANTARES ( 1 907 ) ; b ) Prosa : ESTAMPAS SEVIL LANAS; e) Teatro : Seis obras en colaboración con su hermano Antonio Machado.
48
-
NUESTRA HISTORIA
Dios nos concedió la victoria y premió el esfuerzo perseverante dándonos el destino más alto entre todos los destinos de la historia humana: el de completar el planeta_ Un ramal de nuestra raza forzó el Cabo de las Tor mentas, interrumpiendo el sueño secular de Adamastor, y reveló los misterios
del sagrado Ganges trayendo por despojos las arenas de Ceylán y las perlas que adornaban la cuna del Sol y el tálamo de la Aurora.
Y el otro ramal
fue a prender en tierra intacta aún de caricias humanas, donde los ríos eran como mares y los montes veneros de plata.
Dichosa edad aquella, de prestigios y maravillas, edad de juventud y
de robusta vida! España era, o se creía, el pueblo de Dios, y cada español cual otro Josué, sentía en sí fe bastante para derrocar los muros al son de las trompetas, o para tajar al sol en su carrera.
Nada parecía im
posible : la fe era la que movía de su lugar las montañas. Por eso les estaba
guardado e l hacer sonar la palabra de Cristo en las
más bár
baras gentilidades; el hundir en el golfo de Corinto las naves del tirano de Grecia, y salvar, por ministerio del joven de Austria, la Europa Occidan
tal del segundo y postrer amago del islamismo; el romper las huestes lute
ranas en las marismas bátavas, son la espada en la boca y el agua en la cintura y el entregar a la Iglesia romana cien pueblos por cada uno que le arrebataba la herejía.
España evangelizadora de la mitad del orbe ; España martillo de here
jes, luz de Trento, espada ·de Roma, cuna de San I gnacio . . . Esa es nuestra grandeza y nuestra unidad : no tenemos otra. El día en que acabe de per derse, España volverá al cantonalismo de los Arévacos, o de los reyes de Taifas.
MENÉNDEZ PELAYO
Marcelino Menéndez Pelayo (Santander, 1 856 - Santander, 1 9 1 2 ) . Es la "síntesis de toda la cultura española del XIX y maestro incomparable de la crítica y historia nacionales". Su obra compreende filosofía, historia, teoría estética, traducciones, "crítica literaria" etc. Obras Principales : HISTORIA DE LAS IDEAS ESTÉTICAS EN ESPAÑA, ORIGENES DE LA NOVELA.
49
LOS CON Qll i STA DORES
Como creyeron solos lo increíble, sucedió : que los límites del sueño
traspasaron, y el mar y el imposible . .
Y es todo elogio a su valor pequeño.
Y el poema es su nombre. Todavía decir Cortés, Pizarra o Alvarado,
contiene más grandeza y más poesía de cuanta en este mundo se ha rimado. Capitanes de ensueño y de quimera,
rompiendo para siempre el horizonte, persiguieron al sol en su carrera . . .
Y el mar, alzado hasta los cielos, monte es, entre ambas Españas,
solo digno cantor de sus hazañas.
�ANUEL �ACHADO 52
EJERCICIOS
Ejercicio 9 - Coloque el artículo determinante en los ejemplos :
( . . . ) alma - ( . . . ) libros - ( . . . ) casa - ( . . . ) montaña - ( . . . ) ancho valle - ( . . . ) agua - ( . . . ) muchacha - ( . . . ) a - ( . . . ) máquina - ( . . . ) África del Sur - ( . . . ) ríos - ( . . . ) haya - ( . . . ) hombres - ( . . . ) hacha - ( . . . ) números - ( . . . ) vallj!s - ( . . . ) climas - ( . . . ) aguas - ( . . . ) Ángela - ( . . . ) hache - ( . . . ) Álvarez - ( . . . ) aritmética - ( . . . ) alta montaña - ( . . . ) trigales.
Ejercicio
JO - Escriba el artículo determinante con los nombres que lo necesiten : 1 . Pablo conoce muchas ciudades : ( . . . ) Madrid, ( . . . ) Roma, ( . . . ) Paris, ( . . . ) Coruña, ( . . . ) Rio de Janeiro y ( . . . ) Vigo. 2 . María y Antonio conocen muchos países : ( . . . ) Brasil, ( . . . ) Francia, ( . . . ) Italia, ( . . . ) Estados U nidos, ( . . . ) Perú, ( . . . ) Puerto Rico, ( . . ) España, ( . . . ) Cuba y ( . . . ) Uruguay. 3 . ( . . . ) Libia y ( . . . ) Congo son países africanos.
Ejercicio l.
2. 3. 4. 5.
1 1 - Ponga las contracciones AL' o DEL en las frases que siguen : Vengo ( . . . ) teatro de la ciudad. Voy ( . . . ) cine. Esta tarde iré ( . . . ) Escorial. Este país es inferior ( . . . ) mío. Los habitantes ( . . . ) campo son muy buenos.
Ejercicio 12 - Coloque el artículo indeterminante en los ejemplos :
( . . . ) días - ' . . . ) archipiélago - ( . . . ) pueblo - ( . . . ) valles ( . . . ) casa - ( . . . ) jota - ( . . . ) b - ( . . . ) montañas - ( . . . ) ríos ( . . . ) ría - .. ( . . . ) poblados - ( . . . ) población - ( . . . ) hache ( . . . ) producción.
-·
13 - Ponga los artículos determinantes, indeterminantes o las contracciones AL y DEL en los ejemplos : . "Yo veo simbolizado en ( . . . ) curso de ( . . . ) dos ríos colosales, nacidos ( . . . ) corazón de nuestra América y que se reparten, en ( . . . ) extensión ( . . . ) continente, ( . . . ) tributo de ( . . . ) aguas, ( . . . ) destino histórico de esas dos mitades de ( . . . ) raza ibérica, que comparten también entre sí ( . . . ) historia y ( . . . ) porvenir ( . . . ) Nuevo Mundo: ( . . . ) lusoamericanos y ( . . . ) hispanomericanos, ( . . . ) portugueses de A111é rica y ( . . . ) españoles de América; . .
Ejercicio
"
JOSÉ ENRIQUE RODó
Ejercicio 14 - Precise el matiz del artículo neutro LO en los ejemplos: No sabes lo tarde que vino María. No sabe ella lo difícil que están las cosas. Lo bello de esta ciudad istá en las montañas. No ine gusta lo dulce. No sabes lo cansado que estoy yo.
53
EL P UEBLO ESPAÑOL 1 .
Número de los Sustantivos
2.
Formación del Plural
3.
Lecturas
4
Ejercicios
.
EL ESPAÑOL DE HOY
MANUEL CALVO HERNANDO "Los Españoles Día a Día'' El español está siempre situado entre dos extremos, y muchas veces va de uno a otro en muy poco tiempo. Así, parecerá orgulloso y poco después le verán manso y humilde; mostrará un enorme desinterés por el dinero, pero amará los placeres y comodidades que se obtienen precisamente por dinero; será arbitrario aunque trate de ser justo, pero también impondrá la justicia aunque se perjudique. Criticará a su país y a los españoles, pero se ofenderá si usted lo critica. amistad.
Y sobre todo rendirá un culto nacional a la Y en España, por un amigo se h'ace todo, lo bueno y lo malo, lo
justo y lo injusto. Tal vez sea un rasgo de nuestra ascendencia árabe.
A este respecto quisiera transcribir unas frases muy expresivas publi
cadas en un número extraordinario del semanario madrileño "Signo" (12
marzo 1 946 ) : "Es el español mezcolanza desconcertante de timidez y de
audacia, porque puede sonrojarse de hacer la cruz en la mesa del hotel y recorrer, luego, orando y descalzo, las calles de la ciudad en Procesión de
Penitencia; se atreve a cualquier irrazonable locura, "digan lo que digan",
y renuncia a cualquier razonable minucia "por el que dirán" ; tan pronto está dispuesto a defender a punta de navaja que la ermita de su pueblo es más bonita del mundo, como a pensar con rubor que el único defecto del
cielo azul de su patria es que no está fabricado en el extranjero".
En cualquier caso, para entender algo a España y a los españoles hay
que tener en cuenta que somos uno de los pueblos más mezclados de la tierra. Dicen que hemos heredado de los griegos la percepción exquisita de
la belleza; de los romanos, la arrogancia, en ocasiones desmedida; de los
godos, el espíritu caballeresco y el amor al hogar, y de los árabes, l a imagina ción, la fantasía y la paciencia.
Manuel Calvo Hernando. Escritor
y
periodista contemporáneo español.
57 T I POS R EG I ONA LES Puerto Lápice ( C iudad Rea l l .
•
1
.
NúMERO D E LOS SUSTANTIVOS Número es el accidente gramatical de los sustantivos y de los adjetivos
para significar uno o ·. más ejemplares de la misma especie.
2 . FORMACióN DEL PLURAL 1 . Primer tipo :
A los noJIIbres terminados en vocal no acentuada
en el singular se añade una S. la casa - las casas
el perro - los perros la mesa - las mesas el cuaderno - los cuadernos OBSERVACióN: Las palabras terminadas en Y no siguen esta regla.
11. Segundo tipo: A los nombres terminados en. vocal acentuada se añade ES.
el rubí - los rubíes el j abalí - los j abalíes
Se exceptúan : papá - papás mamá - mamás
y todos los nombres terminados en E : café - cafés
111 . Tercer tipo : A los nombres terminados en consonante se añade ES. el general - 1os generales el profesor - los profesores la ciudad - las ciudades
el árbol - los árboles Se exceptúan :
a ) los apellidos terminados en Z y que son palabras graves : los López b) las palabras de más de una sílaba, graves o es drújulas terminadas en - S :
l a dosis - las dosis
la análisis - las análisis
58
e ) las palabras terminadas en - Z cambian- la Z en
C
antes de añadir - E S :
la luz - las luces el pez - los peces
IV . Cuarto tipo : Las palabras compuestas.
1) Las
palabras
compuestas
de
hacen el plural como el singular :
verbo
y
sustantivo
plural
el paraguas - los paraguas
el cortaplumas - los cortaplumas
2 ) Las palabras compuestas de adjetivo y sustantivo cambian el segundo elemento :
el padrenuestro - los padrenuestros
el montepío - los montepíos
3 ) Los demás compuestos añaden solamente el signo del plurai al segundo elemento : .
la bocacalle - las bocacalles
el sotabanco - los sotabancos el vaivén - los vaivenes el correveidile - los correveidiles
4 ) Añaden el plural al primer elemento : el hijodalgo - los hijosdalgo cualquiera - cualesquiera
quienquiera - quienesquiera
5 ) Varían los dos elementos :
el ricohombre - los ricoshombres
el gen.tilhombre - los gentileshombres
V . Quinto tipo:
Sustantivos que no tienen plural.
1 ) Algunos nombres de ciencias, artes o profesiones : la abogacía
la medicina OBSER VA CióN: Tales
palabras pueden aparecer en el plural pero cambian de significación.
2 ) Los nombres abstracto s : la curiosidad la ira
3 ) Los nombres propios geográficos : Francia España
59
4 ) Los nombres propios de persona admiten plural pero dejan de ser sustantivos propios y pasan a ser sustantivos comunes : los Antonios abundan en Granada.
5 ) Los apellidos también pueden ir al plural con excepción de los terminados en
-
los Pidales
Z:
Jos Monteros los Alvarez
V I . Sexto tipo : Sustantivos que no tienen singular.
1 ) Algunos nombres de cordilleras y archipiélagos : los Alpes
las Canarias las Baleares 2 ) Algunos nombres comunes : las afueras
las expensas
los alrededores
ínfulas ( tener ínfulas )
los anales
Jos manes
las gafas
las albricias
las cosquillas
Jos lares
las andaderas
modales (tener buenos modales ) nupcias ( celebrar nupcias )
las crecederas las tragaderas
las preces
los andurriales
Jos víveres
las arras
añicos ( hacer añicos )
las carnestolendas
los esponsales
las veras
las andas
los celos
las angarillas
Jos bienes
las calendas
las exequias
Jos creces
Jos enseres VII . Séptimo tipo :
Tienen plural de formación irregular además de
unos pocos su"stantivos comuns, algunos anglicismos, galicismos y latinismos.
el lord - Jos lores el milord - los
milores
el carácter - los caracteres el régimen - Jos regímenes
el espécimen - los especímenes el frac - Jos fraques
el coñac - los coñaques
60
el barman - los bármanes el bloque - los bloques el bulevar - los bulevares el chófer - los chóferes el déficit - los déficits
3 . LECTURAS
EL ALMA ESPAÑOLA
Los sentimientos más arraigados en el alma española, son : la religio· sidad, el patriotismo, la caballerosidad y el idealismo romántico y soñador.
Todos ellos encarnan en el espíritu más hondamente español de todos los tiempos : el Don Quijote de la Mancha. Quitad esos cuatro sentimientos
y Don Quijote se volatiliza sin residuo; quitádselos a España, y España desaparece sin huella.
Aquí han florecido poco las ciencias abstractas por falta de asideros
sentimentales. Por el contrario, hemos tenido buenos historiadores, literatos,
artistas y filósofos, en cuanto la Filosofía ha tenido entronque cordial : la mística.
Y es que por medio de la razón, se podrá llegar a l a razón, pero
la vida no es lógica, sino constante peripecia y la vida no se ejercita con la razón fría, sino viviéndola. Un griego medio de la época de Péricles,
sin aeroplanos, radio, ni acorazados, era más cu.lto y dichoso que un hombre
medio de hoy. Los españoles llegamos a las verdades vitales con el senti miento y no por la razón. Puede suprimirse de la Ciencia todo lo que los sabios españoles han creado a través de los siglos, y tal vez l a evolución de aquélla no sufra resquebrajaduras. Suprímase todo lo que España ha
incorporado a la obra de la civilización y la mitad del mundo v olvería al
caos.
ANTONIO G. ÜNIEVA "La Nueva Escuela Española"
Antonio G. Onieva. Autor de libros didácticos españoles.
61
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EL HOMBRE; DE LA LLANURA · ··:tl-�·��.:··.:;,- J. ·.·/. � "' •. ·4'
Y vio que el hombre de la llanura era, ante la vida, indómito y sufridor, indolente e infaticable ; en la lucha, impulsivo y astuto; ante el superior, indisciplinado y leal; con el amigo, receloso y abnegado; con la mujer, voluptuoso y áspero; consigo mismo, sensual y sobrio. En sus conversa ciones, malicioso y ingenuo, incrédulo y supersticioso; en todo caso alegre y melancólico, positivista y fantaseador. Humilde a pie y soberbio a caballo. Todo a la vez y sin estorbarse, como están los defectos y las virtudes en las almas nuevas. Algo de esto lo dejaban traslucir las copies donde el cantador llanero
vierte la alegría jactanciosa del andaluz, el fatalismo sonriente del negro sumiso y la rebeldía del indio, todos los rasgos peculiares de las almas que han contribuido a formar la suya.
RÓMULO GALLEGOS
"Doña Bárbara"
Rómulo Gallegos ( Venezuela, 1 884 - Venezuela, 1 9 69 ) . Fue Presidente de su país. Romancista hispanoamericano de valor universal. Obras Principales : DO:FfA BÁRBARA, CANTACLARO, POBRE NEGRO.
POR TIERRAS DE ESPAl'iA
El hombre de estos campos que incendia los pinares y su despojo aguarda como botín de guerra, antaña hubo raído los negros encinares,
talados los robustos robledos de la sierra. Hoy ve sus pobres hijos huyendo de sus lares; la tempestad llevarse los limos de la tierra
por los sagrados ríos hacia los anchos mares; y en páramos malditos trabaja, sufre y yerra. Es hijo de una estirpe de rudos caminantes,
pastores que conducen sus hordas de m arinos a Extremadura fértil, rebaños trashumantes
que mancha el polvo y dora el sol de los caminos.
62
Pequeño, ágil, sufrido, los ojos de hombre astuto. hundidos, recelosos, movibles ; y trazadas cual arco de ballesta, en el semblante enjuto de pómulos salientes,
las cejas muy pobladas.
Abunda el hombre malo del campo y de la aldea, capaz de insanos vicios y crímenes bestiales,
que bajo el pardo sayo esconde um alma fea, esclava de los siete pecados capitales.
Los ojos siempre turbios de envidia o de tristeza, guarda su presa y llora la que el vecino alcanza; ni pára su infortunio ni goza su riqueza; le hieren y acongojan fortuna y malandanza.
El numen de estos campos es sanguinario y fiero; al declinar la tarde, sobre
el remoto alcor,
veréis agigantarse la forma de un arquero, la forma de un inmenso centauro flechador.
Veréis llanuras bélicas y páramos de asceta -no fue por estos campos el bíblico jardín-; son tierras para el águila, un troze de planeta por donde cruza errante la sombra de Caín.
ANTONIO MACHADO "Campos de Castilla"
Antonio Machado (Sevilla, 1 875 - Francia, 1 93 9 ) . Hermano de Manuel Machado, poeta de mayor sensibilidad que aquél. Pertenece a la Generación del 98 : Obras Principales : a ) Poesía : SOLEDADES ( 1903 ) , CAMPOS DE CASTILLA ( 19 1 2 ) , NUEVAS CANCIONES ( 1925 ) ; b ) Prosa: ABEL MARTIN Y JUAN DE MAIRENA; e) Teatro: JULIANILLO VALCARCEL, JUAN DE MA"fi¡'ARA, LAS ADELFAS (obras hechas en colaboración com Manuel Machad o ) .
63
4.
EJERCICIOS
Ejercicio 15 - Forme el plural de los siguientes sustantivos :
libro - gitano - barraca - pie - pestaña - nariz - papá - cumbre abanico - sofá - dulce - pueblo. Ejercicio 1 6 - Ponga en el plural los ejemplos siguientes:
luz - capaz - cruz - lunes - régimen - reloj -- mirador - bilis - lápiz - carácter - profusión - mediodía - alfiler - pez - cóctel frac - bocacalle - hijodalgo - gentilhombre - milord - mes - chófer - baladí - guaraní - nacion - rubí - calidad - rey - a - ay árbol - tonaiidad - mujer - jersey - canapé - alelí - álbum - gol - vaivén - quienquiera - lord - análisis - déficit. Ejercicio 1 7 - Indique, subrayando, las palabras que no tienen singular:
anales - regímenes - bulevares - cosquillas - déficits - alrededores - afueras - andaderas - fagas - expensas - albricias - casas casales - arras - calendas. Ejercicio 18 - Ponga en el plural las frases siguientes:
El agua del río. El teatro del pueblo. La risa del hombre. El color del agua. Voy al cine. La alta torre. ESTUDIAR LOS VERBOS REGULARES DE PRIMERA CONJUGACióN
64
LA
(TIEMPOS SIMPLES) .
LAS FIESTA S 1 .
Género de los Sustantivos
2.
Formación del Femenino
3 . Lecturas 4 . Ejercicios
PA NORÁ MICA
TEJEDOR "Lengua
y
y
�ANGOLD
Vida Españolas"
Varias como sus paisajes y sus costumbres, son también las fiestas de España; recuerdo unas veces de viejas tradiciones y otras alusión al pasado, canto a la natureza, feria o mercado bullicioso. La diversión nacional son los toros, fiesta de sol ; garbo y majeza a
la hora del "paseíllo" o desfile de los diestros y sus "cuadrillas" ; gracia y bravura en las sucessivas "suertes" : tapa, banderillas, quites, varas, muleta.
Alegría y bullicio desbordado; algún paréntesis de dramático silencio. Todo fundido y aunado en una abigarrada y brillante estampa. Como canto a la
primavera destacan las fiestas conocidas por "mayos" en Galicia o "mayas" en otros lugares; como evocación de la
por
Reconquista medieval,
las luchas de moros y cristianos, repetidas cada año en pueblos levantinos ; como reminiscencia de alguna lejana superstición, los fuegos de la noche de San Juan . . . Sevilla tiene una hermosa feria. Pamplona, los Sanfermi nes . . . pero las fiestas más características y emotivas, las más arraigadas y suntuosas de España, son las religiosas. Entre ellas figuran romerías a ermitas o santuarios locales, con alegres cánticos y bailes ; las espectaculares "fallas" valencianas, en la fiesta de San José, ligeros pero artísticos e inten cionados monumentos que los hombres queman en homenaje al Santo ; la
representación del Misterio de Elche, primitiva obra litúrgica de renombre universal, y, sobre todo y
principalmente, las solemnes procesiones :
la
del Corpus toledano, con exhibición de la gran custodia de Arfe ; la del Rosario, de Zaragoza, en el día del Pilar; la de las reliquias de Santiago de Compostela, recuerdo de famosas peregrinaciones ; la de la Buena Muerte,
en Barcelona, fúnebre cortejo de hachones, ataúdes y calaveras ; las gran diosas de la Semana Santa de Málaga, Sevilla y Valladolid, con los "pasos" de Gregorio Fernández, Salzillo, Mena y Montañés; la renombrada romeríá andaluza del Rocío, pintoresca estampa de color compuesta por once comi-
66
tivas
que, en carretas engalanadas y rodeadas de caballistas,
se reúnen
en las marismas del Guadalquivir para rendir el homenaje anual a la Virgen de aquel santuario. En todas y en cada una de ellas puede encontrar el viajero o el curioso en inagotable caudal de impresiones.
Walter Mangold y José Tejedor. Autores de libros didácticos españoles.
l .
GÉNERO DE LOS SUSTANTIVOS Como dice Amado Alonso "El género es una clasificación puramente
gramatical de los sustantivos en dos grupos, masculinos y femeninos, según la terminación del adjetivo acompañante". Los adjetivos no tienen propiamente género, son clasificadores. Por su terminación es que determinamos el género de los sustantivos que los acompañan.
2 . FORMACióN DEL FEMENINO
I . Primer tipo: Comunes de dos géneros. , Los sustantivos de nombres de personas con una única forma para ambos géneros se denominan COMUNES DE DOS. la joven
el joven
la mártir
el mártir
el testigo
la testigo la comunista
el comunista
el socialista
la socialista
y muchos más terminados en !STA.
II . Segundo tipo: Epicenos Denominanse sustantivos epicenos los nombres de animales que tienen una sola forma para ambos géneros. Para indicarse el sexo
1
se agrega MACHO o HEMBRA. el cuervo el avestruz la tortuga la rana
la liebre el sapo la pulga el piojo
67
el pez
la ballena
el murciélago
el escorpión
la cucaracha
el gavilán
el tiburón
el buitre
En tales smtantivos no hay propiamente referencia al sexo del ani mal pero preferimos mantener la misma denominación de EPICE NOS empleada por la Real Academia.
111. Tercer tipo: Sustantivos femeninos cuya forma es sacada de la forma
masculina. 1 ) cambiando la vocal ' final por A : el tío
el esposo
-
el oso
-
el pariente
-
el elefante
-
la tía
la esposa la osa
la elefanta
la parienta
2 ) añadiendo una A cuando la forma masculina termina en consonante :
el profesor
el ratón
el aprendiz
el embajador
la profesora
la ratona
la aprendiza la embajadora
3 ) agregando la terminación INA, ESA, ISA : el gallo el rey el alcalde el barón el poeta.
el sacerdote
- la gallina - la reina
- la alcaldesa
- la baronesa - la poetisa
- la sacerdotisa
4) cambiando las terminaciones DOR y TOR por TRIZ: el emperador
- la emperatriz
el institutor
- la institutriz
el actor
- la actriz
el cantor
- la cantatriz
IV. Cuarto tipo: Sustantivos femeninos cuya forma es completamente distinta de la forma masculina. el caballero el caballo el cabrón
el carnero 68.
- la dama
la yegua
la cabra la oveja
el el el el el el el el el el el V.
dux hombre macho marido padrastro padre padrino papá toro yerno zángano
-
la la la la la la la la la la la
dogaresa mujer hembra mujer madrastra madre madrina mamá vaca nuera abeja
Quinto tipo : Sustantivos cuya significación cambia con la mudanza de género.
el atalaya (el vigía ) el canal (brazo de mar) el clave ( instrumento musical ) el cólera (enfermedad ) el cometa (astro ) el corte ( de cortar) el delta ( del río) el doblez ( pliegue) el frente (militar o de un edificio) el Génesis (Biblia ) el moral ( árbol ) el orden ( serie, dispo sición)
la atalaya ( puesto de vigilancia ) la canal ( la canaleta; la resmuerta y abierta) la la la la
clave ( de un enigma) cólera ( ira) cometa (juguete ) corte (real, virreina! etc. ) la delta ( letra griega) la doblez (falsía) la frente ( de la cara ) la génesis ( origen) la moral ( ética) la orden ( religiosa, sacra mento )
el parte ( aviso) el pendiente ( aro de la oreja )
la parte ( porción ) la pendiente (barranca, cuesta)
e l pez ( animal) el tema ( asunto)
la pez ( resina) la tema ( terquedad )
VI. Sexto tipo: Sustantivos usados ya como
masculinos ya como
femeninos.
el/la mar el/la dote
el/la azúcar el/la puente 69
el/la el/la el/la el/la el/la el/la
lente tilde tizne hojaldre margen linde
el/la el/la el/la el/la el/la
herpe estambre mimbre arte pringue
VII . Séptimo tipo : Los heterogenéricos ( 1 ) . e l aguardiente el aluvión el árbol el caudal etc. OBSER VA CIONES: a)
(' )
la baraja la brea la coz la leche etc.
Los nombres terminados en UMBRE son femeninos en español : la muchedumbre la legumbre
b)
Los nombres terminados e n AJE son masculinos : el aprendizaje el follaje
e)
Los sustantivos que designan nombres de árboles fructíferos son masculinos: el naranjo el cerezo
d)
Los nombres de las letras del alfabeto son femeninos: la A la B etc.
e)
Los nombres de los días d e l a semana son masculinos: el lunes el martes etc.
Consultar Apéndice Segundo.
70
FERIA DE A B R I L
-
Sevill
3 . LECTURAS
DANZA
En la noche del huerto, seis gitanas, vestidas de blanco bailan. En la noche del huerto, coronadas, con rosas de papel y bisnagas. En la noche del huerto, sus dientes de nácar, escriben la sombra quemada.
Y en la noche del huerto, sus sombras se alargan, y llegan hasta el cielo moradas. GARCIA LORCA "Poema del Cante Jondo"
MAYA
En las mañanicas del mes de mayo cantan los ruiseñores, retumba el campo. En las mañanicas, como son frescas, 72
cubren. ruiseñores las alamedas. Ríense las fuentes tirando perlas a las florecillas que están más cerca. Vístense las plantas de varias sedas que sacar colores poco les cuesta. Los campos alegran tapetes varios, cantan los ruiseñores, retumba el campo. li
Sale mayo hermoso con los frescos vientos que le ha dado marzo de céfiros bellos. Las lluvias de abril flores le truje ron : púsose guirnaldas en rojos cabellos. Los que eran amantes amaron de nuevo y los que no amaban a buscarlo fueron. Y luego que vieron mañanas de mayo, cantan los ruiseñores, retumba el campo. LOPE DE VEGA
José Félix de Vega y Carpio ( Madrid, 1 562 Madrid, 1 63 5 ) . Es Novelista y poeta, autor de más de 1 . 500 comedias. Es el creador del teatro nacional español. Obras Principales: a) Novelas: LA ARCADIA, LA DOROTEA; b) Poesía: SO LILOQUIOS, RIMAS HUMANAS Y DIVINAS; e) Teatro : PERIBÁÑEZ, LA ES TRELLA DE SEVILLA, FUENTEOVÉJUNA. -
73
LAS FERIAS DE SEVILLA . Quien aspire a poseer una impresión completa de Sevilla no puede omitir las sensaciones de su famosa feria. Son cuatro días de bullicio, de " algazara" y de luminosidad que abarcan todos los aspectos de ese placer de vivir, de esa voluntad festival tan propia de todos los pueblos, pero espe
cialmente de los pueblos meridionales, y más especialmente aún de
Se
villa . . . Cada día de la feria podría descomponerse en tres partes, con aire
y matiz diferente. Uno es el momento de la mañana, reservado al desfile de jinetes rumbosos que desean mostrar su gallardía y lujo de casta de
sus caballos ; el otro momento es el de la tarde, cuando los miles de los automóviles y "carretelas", con mujeres vistosamente envueltas en "manto nes de Manila", vuelven de los toros y recorren lentamente las grandes ave nidas; y por la noche, cuando la feria se llena de luminarias, y los faroli llos de colores forman guirnaldas que se entrecruzan en nutridos pabellones por encima de las explanadas, y la muchedumbre se hacill a en los andeles, y brotan de las casetas el castañeteo y las palmadas que acompañan los pasos del baile. Hora nocturna . . . Las "cañas" de "manzanill.a" circulan por dentro de las "casetas" . . . Se bailan "sevillanas" . .
. A veces son cuatro
o seis parejas de muchachas las que se ponen a trenzar sus armoniosas y simples combinaciones de baile componiendo el cuadro más gracioso y rítmico al compás unánime de las palmadas y asistidas por el repiqueteo de las castañuelas. Sin embargo, el momento de la mañana en la feria tiene un atractivo particular . . . : la exhibición, venta y compra de ganados. La auténtica feria, en suma. En la explanada, y "a espaldas de'1 las filas de casetas particula res, se aglomeran todas las especies de productos animales que han hecho célebre, desde hace muchos siglos, a esa privilegiada tierra de Andalucía, patria de hermosos y arrogantes caballos.
]OSÉ MARÍA SALAVERRÍA
José María Salaverría ( 1 873 1 940 ) . Ensayista moderno. Obras Principales: VIEJA ESPA'FJA, LAS SOMBRAS DE LOYOLA. -
74
4.
EJERCICIOS
Ejercicio 1 9 - Forme el femenino de los siguientes ejemplos:
niño - esposo - huésped - tío - león - pastor - ciervo - doctO! - bueno - hijo - gato - bailarín - montañes - perro. Ejercicio 20 - Dar el femenino de las palabras siguientes :
héroe - abad - barón - conde - sacerdote - profeta - poeta cantor - emperador - rey - gallo - institutor - duque. Ejercicio 21 - Forme el femenino de las palabras abajo :
hombre - padre - marido - papá - yerno - padrino - caballero - padrastro - caballo - toro - dux - cabrón - zángano - carnero. Ejercicio 22 - Ponga en el femenino las frases siguientes :
1 . En la hacienda de mí tío hay muchos animales : caballos, toros, bueyes, cameros y perros. 2 . Mi padrino es alto pero mi padre es bajo. 3 . Este hombre es hermano de mi yerno. 4 . El tío de mi hijo es muy bondadoso. 5 . El suegro de mi hijo es profesor. Ejercicio 23 - Ponga en el femenino o en el masculino las palabras siguientes:
el avestruz - el gusano - la rana - el buho - la hormiga - la culebra - la víbora la hiena - el buitre - el escarabajo - la cucaracha - el pez. Ejercicio 24 - Haga el femenino de las palabras :
el joven - el testigo - el mártir - el paciente - el espía - el artista el dentista - el pacifista - el socialista - el cónyuge. Ejercicio 25 - Ponga en lugar de los puntos suspensivos el artículo determinante
(o la contracción ) que convenga : 1 . Juán usa ( . . . ) lentes para escribir. 2 . No dijeron cual sería ( . . . ) dote de la novia. 3 . El profesor cambió ( . . . ) orden de los ejercicios. 4 . ( . . . ) orden de los Agustinos es muy severa. 5 . La niña avergonzada bajó ( . . . ) frente y lloró. 6 . El general examinó ( . . . ) frentes de lucha. 7 . ( . . . ) claves musicales son tres. 8 . Lo importante del enigma es ( . . . ) clave. 9 . La muchacha no sabe planchar ( . . . ) dobleces de la falda. 1 0 . La característica principal de su carácter es ( . . . ) doblez. 1 1 . Era sensible la influencia ( . . . ) arte antiguo en la vieja ciudad. 1 2 . ( . . . ) artes liberales conquistan los estudiantes. 13 . ( . . . ) arte románico es bellísimo. Ejercicio 26 - Ponga el artículo delante de los ejemplos siguientes:
( . . . ) manzano - ( . . . ) peral - ( . . . ) martes - ( . . . ) cerezo - ( . . . ) coraje - ( . . . ) sábado - ( . . . ) jueves - ( . . . ) follaje - ( . . . ) naranjo - ( . . . ) costumbre - ( . . . ) - homenaje - ( . . . ) lumbre - ( . . . ) mensaje - ( . . . ) miércoles - ( . . . ) hache - ( . . . ) a.
75
Ejercicio 27 - Subrayar las palabras que presentan diferencia de género con
relación al portugués: miel - cuaderno - lápiz - nariz - chica -- estante - campo - puente - estreno - dolor - mapa - archipiélago - color - baraja - libro - desorden - vaso - leche - sal - espejo - escalera - cútis ojo - diente - árbol - coraje - falsedad - desánimo - guante - luz - florín - hollín - paisaje - pueblo - ciudad - pétalo - tuli pán clavel - plumaje - ruiseñor - vals - baile - danza alarma - grito - general - crema - protesta - clamor - radio - tiza - hoja - ventana - aire - sangre. �
ESTUDAR LOS TIEMPOS SIMPLES DE LOS VERBOS REGULARES DE LA SEGUNDA CONJUGACióN.
76
w·.
LAS FIESTAS RELIGIOSA S
1
.
Género de los Adjetivos Calificativos
2.
Número de los Adjetivos
3
Grados de Significación
.
4.
Lecturas
5
Ejercicios
.
,
LECCION 6.a
NAVIDAD
JUAN RAMÓN JIMÉNEZ "Platero y Yo"
La candela en el campo ! . . . Es tarde de Nochebuena, y un sol opaco y débil clarea apenas en el cielo rudo, sin nubes, todo gris en vez de todo azul, com un indefinible amarillor en el horizonte de Poniente . . . De pronto, salta un estridente crujido de ramas verdes que empiezan a arder ; luego, el humo apretado, blanco como armiño, y la llama, al fin, que limpia el humo y puebla el aire de puras lenguas momentáneas, que parecem llamerlo. ¡ Oh la llama en el viento! Espíritus rosados, amarillos, malvas, azules, se pierden no sé dónde, taladrando un secreto cielo bajo; y dejan un olor de ascua en el frío ! ¡ Campo tibio ahora, de diciembre ! ¡ Invierno con cariño! ¡Nochebuena de los felices! Las jaras vecinas se derriten. El paisaje, a través del aire caliente, tiembla y se purifica como si fuese de cristal errante. Y los niños del casero, que no tienen Nacimiento, se vienen alrededor de la candela, pobres y tristes, a calentarse las manos arrecidas, y echan en las brasas bellotas y castañas, que revientan, en un tiro. Y se alegran luego, y saltan sobre el fuego que ya la noche va en rojeciendo, y cantan : " . . . Camina, María camina, José . . . Yo les traigo a Platero, y se lo doy, para que jueguen con él. "
Juan Ramón Jiménez ( Andalucía, 1 8 8 1 - Puüto Rico, 1 95 8 ) . Autor de gran im portancia en la historia del Modernismo español. H a merecido el Premio Nobel en 1 956. Poeta y periodista. Obras Principales : a ) Poesía: RIMAS, ARIAS TRISTES, NINFEAS, MELAN COLíA; b) Prosa : PLATERO Y YO, DIARIO DE UN POETA RECIÉN CASADO. 78
LA MACARENA
-
Semana Santo en
Sevilla
1
.
G�NERO DE LOS ADJETIVOS CALIFICATIVOS 1 . Primer tipo :
Tienen un:a sola forma para el masculino y el femenino. - mayor y menor - mejor y peor - inferior y superior - interior y exterior - los terminados en A, E, 1, L, N, R, S y Z : agrícola, alegre, marroquí, débil, fácil; ruin, secular, . cortés, feliz.
11 . Segundo tipo :
Tienen formas distintas para el masculino y femenino. - los terminados en O, AN, ON y OR: alto - alta holgazán - holgazana juguetón - juguetona sucesor - sucesora - los que significan nacionalidad o país y terminan en consonante : español - española portugués - portuguesa alemán - alemana ·
2 . NúMERO DE LOS ADJETIVOS CALIFICATIVOS
Los adjetivos calificativos siguen las mismas reglas para la forma ción del plural del sustantivo. bueno - buenos capaz - capaces 3 . GRADOS DE SIGNIFICACióN DEL ADJETIVO 1 . Comparativo
1 9 ) Comparativo de inferioridad. Se forma con los calificativos e n grado positivo entre los adverbios : MENOS . . . QUE 80
El perro es MENOS veloz QUE el caballo. Mi coche es MENOS nuevo QUE el tuyo. 2 ) Comparativo de igualdad. Se forma con los calificativos en
grado positivo entre los adverbios : TAN . . . COMO El caballo es TAN veloz COMO el perro. Mi coche es TAN nuevo COMO el tuyo. 3) Comparativo de superioridad. Se forma con los calificativos
en grado positivo entre los adverbios: MAS . . . QUE El cabállo es MAS veloz QUE el perro. Mi cpche es MAS nuevo QUE el tuyo. 11 . Superlativo
1 ) Superlativo analítico. Se forma anteponiendo al positivo un
adverbio : MUY, SUMAMENTE etc. Antonio es MUY aplicado. María es SUMAMENTE inteligente. 2 ) Superlativo sintético. Se forma con sufijos.
a)
Sufijo ISIMO
Antonio es aplicadlSIMO. Ella es riqulSIMA. b)
sufijo E:RRIMO
acre - acérrimo áspero - aspérrimo ( o asperísimo) célebre - celebérrimo íntegro - integérrimo libre - libérrimo mísero - misérrimo pobre - paupérrimo (o pobrísimo) pulcro - pulquérrimo
e)
Algunos adjetivos mantienen el radical latino : amable - amabilísimo bueno - bonísimo fiel - fidelísimo fuerte - fortísimo noble - nobílimo notable - notabilísimo tierno - ternísimo 81
I I I . Casos especiales de grado
bueno
malo ¡ra nd,
pequeño atto b aJ
Inferior
4 . LECTURAS
SEMANA SANTA
Gran contraste en esta tierra de contrastes, el de las fiestas a que nos referíamos antes con otras, de distinto signo, que duran una semana en casi todas las ciudades y pueblos de España: las fiestas penitenciales de la Semana Santa. Si aspira usted a entender cabalmente lo español, venga algún año por Semana Santa. A Sevilla o a Valladolid, a Málaga o a Cuenca, a Murcia o a Zamora. La imaginería religiosa más portentosa del mundo escoltada por el silencio, los rezos, los cirios, las cornetas y los tambores, la fe, el dolor, la esperanza. Cristos macerados y Dolorosas patéticas, "pasos" en recia madera viva que relatan la Pasión y Muerte de Nuestro Señor Jesucristo, la severa teoría de encapuchados cofrades, la saeta anda luza, paralizando el ánimo, y los pies descalzos, escalofriando el silencio de las recias ciudades castellanas. Semana Mayor de España. Emoción desnuda y contagiosa . . .
"España para Usted"
82
PROCESiúN
Por la calleja vienen extraños unicornios. ¿De qué campo, de qué bosque mitológico? Más cerca, ya parecen astrónomos. Fantásticos Merlines y el Ecce Horno, Durandarte encantado, Orlando Furioso.
SAETA
Cristo moreno pasa de lirio de Judea a clavel de España. ¡Miradlo por dónde viene! De España. Cielo limpio y oscuro, tierra tostada, y cauces donde corre muy lenta el agua. Cristo moreno, con las guedejas quemadas, los pómulos salientes y las pupilas blancas. ¡Miradlo por dónde va!
FEDERICO GARCÍA LoRCA
"Poema del Cante Jondo"
83
5.
EJERCICIOS
Ejercicio 28 - Escriba el femenino de los adjetivos entre paréntesis: l.
2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
Conchita era una mujer (respondón ) y ( regordete ) . L a alumna que ganó el premio tenía una gracia (espantoso) . Juana era muy .( amable ) . La chica ( francés ) no conoce l a lengua (español) . Tiene un alma (ruin) , ese chico. María es (inteligente) pero es sumamente ( perezoso ) . María y Juana son (capaz) de hacerlo. Creo que ellas son ( feliz ) .
Ejercicio 2 9 - Escriba e l plural de los adjetivos entre paréntesis: l.
2. 3. 4. 5.
El pueblo limpio y claro ostentaba sus casas ( azul ) , (roja) y ( verde) . Las (buena) acciones son privilegio de las almas ( ruin ) . Al final del día tenía unas ganas ( atroz) de acostarme. Son chicas muy ( aplicada) . Aquellos chicos son ( infeliz) .
Ejercicio 30 - Escriba los comparativos de inferioridad, igualdad y superioridad
de los adjetivos de las frases siguientes: l.
El leopardo es ( . . . ) fuerte ( . . . ) el león. El leopardo es ( . . . ) fuerte ( . . . ) el león. El leopardo es ( . . . ) fuerte ( . . . ) el león.
2 . El dinero es ( . . . ) importante ( . . . ) salud. El dinero es ( . . . ) importante ( . . . ) salud. El dinero es ( . . . ) importante ( . . . ) salud. 3 . El gato parece ( . . . ) inteligente ( ) el perro. El gato parece ( . . . ) inteligente ( . . . ) el perro. El gato parece ( . . . ) inteligente ( . . . ) el perro. .
. ·.
4 . Mi primo es ( . . . ) alto ( . . . ) yo. Mi primo es ( . . . ) alto ( . . . ) yo. Mi primo es ( . . . ) alto ( . . . ) yo. 5 . La vaca es ( . . . ) útil ( . . . ) el caballo. La vaca es ( . . . ) útil ( . . . ) el caballo. La vaca es ( . . . ) útil ( . . . ) el caballo. Ejercicio 31 - Dar los superlativos absolutos sintéticos de los adjetivos siguientes:
triste - largo - grande - fácil - nuevo - fiel - famoso - célebre - frío - ardiente - sabio - pobre - rico - sagrado - amable listo - fuerte - cierto - blanco - pequeño - alta - acre.
---
84
ESTUDIAR LOS TIEMPOS SIMPLES DE LOS VER BOS REGULJ\RES DE LA TERCERA CONJUGACióN.
EL A R TE ESPAÑOL
l . Aumentativos 2.
Diminutivos
3.
Despectivos
4 . Lecturas 5.
Ejercicios
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UN · poco DE ARTE
"España para Usted"
De Altamira a Picasso - dos extremos que en cierto sentido se tocan el arte español es una de las aventuras de más relieve y calado en la historia espiritual de la humanidad. Grecia y Roma influyeron en el arte hispano, y aún hay vestigios de su colonización en nuestro suelo. En el arte español, sin duda no libre de influencias francesas, italianas, flamencas, alemanas, tiene, sin embargo, un sello nacional con épocas de es plendor gótico, isabelino, plateresco, barroco, churrigueresco. Realismo, fuerza expresiva, fervor, apasionamiento, son constantes del caliente y sincero arte español. El arte musulmán del Califato de Córdoba influye en la España cristiana originando el estilo mudéjar. Menos en el Norte, que, libre de la proximidad musulmana, levanta bellos edificios románicos. Se construyen catedrales góticas; Berruguete, Hernández, Montañés, .entre los siglos XVI y XVII, han tallado la más prodigiosa imaginería cristiana. En Toledo, el Greco ha pintado una obra gigante, enfebrecida y genial. El realismo español ha alcanzado su cénit con Ribera, Zurbarán, Murillo y el maestro de los maestros, Velázquez. En el XVIII, Goya revoluciona la pintura española y universal. Con él puede decirse, si hacemos abstracción de la prehistoria, que nace el Arte Moderno. Fortuny, Sorolla, Zuloaga y Solana continúan la gloriosa tradición pictó rica española. Picasso recoge la antorcha, aún bravamente encendida, y Juan Gris, Miró y Dalí alcanzan también contemporáneamente, nombradía universal. Junto a estos hitos es justo consignar e l arquitecto Gaudí. Ahora mismo, las últimas corrientes pictóricas están brillantísimamente representadas en España por un grupo de abstractos conocidos en todo el mundo. España, gran potencia pictórica, posee la más fabulosa muestra de la pintura universal en la primera pinacoteca del mundo : el Museo · del Prado, en Madrid. ____,,
86
l . AUMENTATIVOS
y
Son cuatro las terminaciones que añadimos a los sustantivos, adjetivos a algunos gerundios y adverbios para la formación del aumentativo: - ON : hombre - hombrón AZO: gata - gataza - ACHO : pico - picacho - OTE : animal - animalote Muchas palabras terminadas en corazón, ratón, melón.
OBSER VACióN:
-
ON no son aumentativos :
2 . DIMINUTIVOS
Hay muchos sufijos para la formación del diminutivo en español. 1 . ECECITO, ECECILLO, ECECICO, ECEZUELO
Los monosílabos acabados en vocal : pie - piececito, piecezuelo II . ECITO, ECILLO, ECICO, EZUELO, A CHUELO, ICHUELO 1 9 ) Los monosílabos acabados en consonante ( incluso la Y ) :
flor - florecita voz - vozecita 29) Los bisílabos cuya primera sílaba tiene uno de los diptongos El, lE, UE :
reina - reinecita hierro - hierrecillo hueso - huesecico 39) Los bisílabos cuya última sílaba tiene uno de los diptongos lA, 10, UA :
bestia - bestiecita genio - geniecillo lengua - lenguecica Se exceptúan las palabras - rubia, pascua y agua : rubia - rubita pascua - pascuita agua - aguita 49) Muchas palabras de dos sílabas terminadas en 1 0 :
frío - friecito, friecillo 87
S) Todas las palabras bisilábicas terminadas en E :
pobre - pobrecillo, pobrecito nave - navecilla, navecita 6 ) Las palabras prado, llano y mano tienen los diminutivos
siguientes: prado - pradecillo, pradito y pradillo llano - llanecillo, llanito mano - manecilla, manezuela y manita III . CITO, CILLO, CICO, ZUELO 1 Q) Las palabras agudas de dos o más sílabas terminadas en N o R:
galán - galancillo mujer - mujercita 2 ) Las palabras graves acabadas en N:
Carmen - Carmencita imagen - imagencilla IV
o
ITO, ILLO, ICO, VELO
Las demás palabras sin forma especificada hasta aquí : jaula - jaulilla pájaro - pajarito V
o
DIMIN UTIVOS FA MILIA RES
Se usan contracciones especiales en algunos nombres propios: Francisco - Francisquito, Frasquito, Paco, Paquito, Pancho, Curro y Quicoo José - Pepe, Pepito, Joselitoo Dolores - Dolorcitas, Lola, Lolita Concepción - Concha, Conchita Gertrudis - Tula Carmen - Carmencita, Carmencilla, Carmelita Pilar - Pilarcita, Pilarcilla, Pilarica OBSER VACióN:
Hay en español aumentativos de aumentativos, aumentativos de diminutivos, diminutivos de aumentativos y diminutivos de diminutivos: picarón - picaronazo roseta rosetón salón - saloncillo chiquito - chiquitito -0
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3 . DESPECTIVOS
Para. dar idea de desprecio, repugnancia, aversión, asco e menosprecio, empleamos las terminaciones siguientes : ACO : libro ..:__ libraco ASTRO : cama - camasrro ORRO : venta - ventorro UZA : gente - gentuza UCHO : caldo - calducho y otras más. OBSER VACióN:
Los afectivos españoles tienen la misma forma de los dimi nutivos : madre - madrecita, madrecilla abuela - abuelita
4 . LECTURAS
NATURALEZA MUERTA
He visto ayer por una ventana un tiesto lleno de lilas v-'de rosas pálidas, sobre un trípode. Por fondo tenía uno de esos cortinajfs amarillos y opulentos, que hacen pensar en los mantos de los príncipes orientales. Las lilas recién cortadas resaltaban con su lindo color apacible, junto a los pétalos esponjados de las rosas de té. Junto al tiesto, en una copa de la ornada con ibis de oro, incrustados, incitaban a la gula manzanas frescas, medio coloradas, con la pelusilla de la fruta nueva y la sabrosa carne hinchada que toca el deseo; pero doradas y apetitosas, que daban indicios de ser todas jugo y como esperando el cuchillo de plata que debía rebanar la pulpa almibarada; y un ramillete de uvas negras, hasta con el polvillo ceniciento de los racimos acabados de arrancar de la viña. Acerquéme, vilo de cerca todo. Las lilas · y las rosas eran de cera; las manzanas y las peras de mármol pintado, y las uvas, de cristal. RUBÉN DARÍO
Félix Rubén García Daría ( Nicaragua, 1 867 - Managua, 1 9 1 6 ) , fntroductor del Modernismo en España. Obras Principales : AZUL, PROSAS PROFANAS, POEMAS EN PROSA, CANTO A LA ARGENTINA.
89
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EL CABALLEI{O D E L\ �IANO AL PECI IO.: \;; �••f;..
Este desconocido es un cristiano de serio porte y negra vestidura, donde brilla no más la empuñadura de su admirable estoque toledano.
Severa faz de palidez de lirio surge de la golilla escarolada, por la luz interior, iluminada, , de un macilento y religioso cirio.
Aunque sólo de Dios temores sabe porque el vitando hervor no le apasione del mundano placer perecedero, en un gesto piadoso, y noble, y grave, la mano abierta sobre el pecho pone, como una disciplina, el caballero. MANUEL MACHADO
90
EL CABALLERO DE LA MANO AL PECHO - El Grec1 Muse u del Prado ( Madrid )
0
LA INFANTA MARGARITA
(Velázquez)
Como una flor clorótica el semblante, que hábil pincel tiñó d e leche y fresa, emerge del pomposo guardainfante, entre sus galas cortesanas presa. La mano - ámbar de ensueño - entre los tules de la falda desmáyase, y sostiene el pañuelo riquísimo que viene de los ojos atónitos y azules. Italia, Flandres, Portugal . . . Poniente sol de la gloria, el último destello en sus mejillas infantiles posa . . .
Y corona no más su augusta frente
la dorada ceniza del cabello, que apenas prende el leve lazo rosa. MANUEL MACHADO
92
5.
EJERCICIOS
Ejercicio 32 - Ponga en el aumentativo las palabras siguientes :
muchacho - gigante - animal - cuchara - grande - mujer - casa - mano - sala - escoba.
amigo
Ejercicio 33 - Escriba Jos diminutivos correspondientes en Jos ejemplos abajo:
1. 2. 3. 4. 5.
El niño come ( despacio ) . Aquella familia vive allí ( arriba) con sus hijos. Ese colegio está muy (cerca) de esta calle. Se despertó hoy · (temprano) para estudiar. Estuvo (Concepción) aqui esta mañana.
Ejercicio 34 - Dar Jos diminutivos de los ejemplos siguientes:
ventana - guapo - mano - Carmen - pájaro - salón - pobre - pan altar - abuelo - camino - llave - sala - calor - cansado - pie - árbol - Dolores - mujer - prado - nube - altar - cerca reina - pañuelo - escoba - .corazón - piedra - coche - conejo - ladrón - lengua - cuchara - caliente - canción - pue�ta flor madre - gato - imagen - chico - señor - cielo - José. Ejercicio 35 - Dar las formas afectivas de Jos nombres:
Dolores - . Francisco - José - Carmen - Manuel - Concepción Gertrudis - Pilar. Ejercicio 36 - Dar un aumentativo y un diminutivo de cada palabra abajo:
mujer - libro - corazón _:-:- casa - zapato - árbol mano. - árbol - Dolores - mujer - prado - nube - altar - cerca reina - pañuelo - escoba - corazón - piedra - coche - conejo - ladrón - lengua - cuchara - caliente - canción - puerta flor - madre - gato - imagen - chico --'-- señor - cielo José.
ESTUDIAR LOS TIEMPOS SIMPLES DE LOS VERBOS AUXILIARES SER, HABER y ESTAR.
93
(
LA S DIVERSIONES
l .
Numerales Cardinales
2.
Numerales Ordinales
3.
Numerales Partitivos
4 . Numerales Múltiplos 5.
Numerales Colectivos
6.
Numerales Distributivos
7.
Lecturas
8 . Ejercicios
,
LECCIO N 8 .a
LAS DIV ERSI ONES
MANUEL CALVO HERNANDO "Los Españoles Día a Día"
He aquí una imagen de los españoles según .sus costumbres y prefe rencias. Ahora, yo quisiera completarla aquí con algunos otros rasgos, espe cialmente en lo que se refiere a diversiones. Los españoles de los pueblos se divierten con el baile, el juego de pelota, el juego de bolos y el fútbol. Este último es la gran droga nacional. La gente conoce a los jugadores de cada equipo como si fueran de su propia familia, y por un buen jugador se están pagando hasta quince millones de pesetas. En España hay 2.268 clubs de fútbol . Uno de ellos, el Real Madrid, es el único club que ha obtenido durante cinco años seguidos la Copa de Europa. En las peluquerías, en los bares, en la taberna y en las oficinas, los viernes y los sábados se destinan a hacer pronósticos sobre el partido del domingo, y los lunes y los martes, a comentar y glosar la jornada dominical. Algunos humoristas dicen, por ello, que sólo nos quedan dos días a la semana para trabaj ar: el miércoles y el jueves. Lo malo es cuando hay partido a mitad de semana . . . En España hay enorme afición al teatro. En ciudades y pueblos se representan continuamente dramas y comedias. Cualquier lugar, por pe queño que sea, dispone de un local y de una compañia de aficionados. Muerto BENAVENTE, nuestro premio Nobel, los autores contemporáneos más importantes son : ANTONIO BUERO VALLEJO, M IGUEL MIHURA, ALFONSO PASO, JOAQUíN CALVO SOTELO, EDGAR NEVILLE, VfCTOR RUIZ I RIARTE, JOSÉ LóPEZ RUBIO y ALFONSO SASTRE. Un síntoma de interés actual por el teatro en España lo constituye el hecho de que sólo en Madrid están abiertos permanentemente una veintena de teatros de comedia. Dentro del teatro existe un género muy popular en España y muy del gusto del público. Se trata de la zarzuela. Una zarzue la es un intermedio entre la comedia musical y la opereta. Madrid se ha distinguido siempre por haber dado ambiente e inspiración a las joyas más excelsas de este género. 98
NUMERALES CARDINALES
l .
Los numerales puedeh ser : cardinales, ordinales, partitivos, múltiplos, _ colectivos y distributivos. Los numerales cardinales indican un número determinado. _
1 un ( o ) 2 dos 3 tres 4 cuatro 5 cinco 6 seis 7 siete 8 ocho nueve 9 diez 10 once 11 doce 12 trece 13 14 catorce 1 5 - quince 16 dieciséis 1 7 - diecisiete 18 dieciocho 19 diecinueve veinte 20 veintiuno 21 22 veintidós 23 veintitrés 24 veinticuatro 25 - veinticinco
veintiséis veintisiete veintiocho veintinueve 3o treinta 31 treinta y uno 32 treinta y dos etc. 40 cuarenta 50 - cincuenta 60 sesenta 70 - setenta 80 ochenta 90 noventa 1 00 cien 200 doscientos 300 trescientos 400 cuatrocientos 500 quinientos 600 seiscientos 700 setecientos 800 ochocientos 900 novecientos 1 .000 mil 1 .000.000 un millón 1 .000.000.000 un billón 26 27 28 29
OBSER VA CIONES:
a ) Delante de nombre o de otro adjetivo en masculino pierden la última letra el numeral UNO y sus compuestos: Un día Veintiún días Cincuenta y un días b) El numeral CIENTO se emplea generalmente sin la última sílaba : Cien amigos Cien periódicos
99
e) Admitem femenino el numeral UNO y las centenas : Una amiga Doscientas páginas Trescientos días Quinientas semanas d) Sólo se emplea la conjunción Y entre la decena y la unidad desde que una u otra no sean cero: 435 cuatrocientos treinta y cinco 1 .049 mil cuarenta y nueve 1 .002 mil dos -
-
-
2 . NUMERALES ORDINALES 1 9 . primer (o) 29 . segundo 30 . tercer ( o ) 49 . cuarto 59 . quinto 69 . sexto 70 . séptimo o sétimo 89 . octavo 99 . noveno o nono 1 09 . d écimo 1 1 '! . undécimo o décimo primero 1 29 . duodécimo o décimo segundo 209 . vigésimo 21 vigésimo primero
309 . 409 . 509 . 609 . 709 . 80° . 909 . 1 009 . 1019 . 2009 . 3009 . 5009 . 1 0009 .
trigésimo cuadragésimo quincuagésimo sexagésimo septuagésimo octogésimo nonagésimo centésimo centésimo primero ducentésimo tricentésimo quingentésimo milésimo
o .
OBSER VA ClONES:
a ) Muchas veces empleamos los cardinales en lugar de los ordinales, pero en este caso debemos colocar el cardinal después de Jos sustantivos: La clase veintitrés El grupo treinta y dos b) Con los nombres de reyes y papas debemos emplear los qrdinales hasta el noveno y en adelante los cardinales : Alfonso X ( diez ) , el sabio Felipe III ( tercero ) Gregorio VII (séptimo) Benedicto XV (quince)
3 . NUMERALES PARTITIVOS Los partitivos indican división : medio, la mitad 100
un tercio un décimo · un vigésimo un centésimo y todos los terminados en -AVO: onceavo, doceavo, tr�inta y tresavo
4 . NUMERALES M úLTIPLOS Los múltiplos significan multiplicación : 2 - doble triple 3 4 - cuádruple (o cuádruplo) 5 quíntuplo 6 séxtuplo 7 séptuplo 10 décuplo céntuplo 1 00 -
-
5 . NUMERALES COLECTIVOS Son grupos numéricamente determinados como unidad : decena ( 1 0 ) , docena ( 1 2 ) , quincena ( 1 5 ) , veintena ( 20 ) , cua rentena (40 ) , cincuentena ( 50 ) , un ciento o una centena ( 1 00 ) , un millar ( 1 .000 ) , un millón ( 1 .000.000 ) . 6.
NUMERALES DISTRIBUTIVOS: SENDOS SENDOS significa uno o una para cada cual de dos o más personas : Los alumnos compraron sendos libros (Cada alumno compró su libro ) .
OBSER VA CióN:
UNO, CIENTO, PRIMERO, TERCERO y POSTRERO pierden la vocal final cuando vienen delante de un sustantivo: un amigo cien alumnos primer día tercer puesto postrer lágrima
La apócope de TERCERO es facultativa.
101
7 . LECTURAS
DICE LA GUITARRA
Hablo, sollozo, deliro . . . Sé de la risa y el llanto. Con las bocas rojas, canto. Con los ojos negros, miro. Con los amantes suspiro y río con los guasones. Son mis notas goterones de agua fresca en el rosal . . Y tengo toda la sal de España en mis lagrimones. .
MANUEL MACHADO
CA NTARES
Vino, sentimiento, guitarra y poesía hacen los cantares de la patria mía. Cantares . . . Quien dice cantares dice Andalucía. A la sombra fresca de la vieja parra, un mozo moreno rasguea la guitarra . . . Cantares . . . Algo que acaricia y algo que desgarra. La prima que canta y el bordón que llora . . Y el tiempo callado se va hora tras hora. Cantares . . . Son dejos fatales de la raza mora.
.
No importa la vida, que ya está perdida, y, después de todo, ¿ qué es eso, la vida? . . . Cantares . . . Cantando la pena, la pena se olvida. 102
Madre, pena, suerte, pena, madre, muerte, ojos negros, negros, y negra la suerte . . . Cantares . . . En ellos el alma del alma se vierte. Cantares. Cantares de la patria mía, quien dice cantares dice Andalucía. Cantares . . . No tiene más notas la guitarra mía. MANUEL MACHADO
8.
EJERCICIOS
Ejercicio 37 - Escriba por extenso los numerales :
864 - 1 .9 10 - 922 - 32.50 1 - 29 -- 1 .4 1 8 - 1 .969 - 3 16 - 2.4 1 1
Ejercicio 3 8 - Escriba por extenso los numerales: l . El Papa actual se llama Pablo (VI ) .
2. 3. 4. 5. 6. 7.
8. 9. 1O .
El rey Alfonso ( X ) fue llamado el Sabio. Hoy es ( 1 ) de mes de mayo. Los capítulos ( IV ) y (VI ) del Quijote son muy interesantes. Hemos perdido el tomo ( 8 • ) de aquella colección. Tengo ( 1 ) amigo que mucho me estima. Esa operación ha sido la ( 1 " ) del mundo. Eran ( 100 ) los invitados del Gobierno. Leamos la ( 3 � ) parte de este texto. Ése fue su ( 1 • ) deseo.
Ejercicio 39 - Escriba los múltiplos correspondientes a dos, tres, cuatro y cinco
en la frase : Ha sido un parto ( . . . ) .
Ejercicio 40 - Dar el partitivo correspondiente de los números entre paréntesis :
Esa es la ( 3 , 4, 5, 1 0, 1 2 ) parte de su hacienda.
Ejercicio 41 - Emplear convenientemente AMBOS y SENDOS en las frases :
1 . Salieron las dos hermanas de la iglesia con ( . . . ) maridos. 2 . Desde el palco podemos ver como ( . . . ) partidos juegan bien. 3 . Los alumnos salieron con ( . . . ) libros.
103
LA CORRIDA DE TOROS
1
.
Demostrativos
2
.
Posesivos
3.
Lecturas
4 . Ejercicios
�
LECCION 9 .a
LA CORRIDA
'"España para Usted"
.,
La corrida empieza a la hora justa que anuncian los programas. Siempre por la tarde. Con medio coso bullente de sol y la otra mitad pintado por la sombra. Suelen lidiarse seis toros, dos por cada matador, que antes fueron sorteados entre los diestros. La lidia de cada bicho deberá durar veinte minutos. La corrida comienza con el paseo de las cuadrillas. Pre cididos por los alguacilillos, con trajes del .tiempo de Felipe IV, avanzan al son de la música - un pasodoble torero - los tres espadas seguidos de los peones y los picadores. Cierran el cortejo las mulillas, que arrastrarán al toro después de muerto. A ojos de un esteta pudoroso, ésta será la más bella parte de la fiesta, por su majestad y colorido. Pero la verdadera emoción comienza cuando el primer clarinazo anuncia la salida del primer toro. Será recibido bien por el espada, bien por alguno de sus peones . Según embista brioso o se muestre apático al capote, el público calificará en seguida al animal .de bravo o manso. El matador recibirá la cornúpeta y le dará unos pases de gran belleza y espectacularidad : las "verónicas". Todo esto es el prólogo de la lidia propiamente tal, que se divide en tres suertes: la de varas, la de banderillas y la suprema, que es la de matar. Los picadores aguantarán impávidos la inevitable bronca del "respe table" ( así llaman los cronistas de toros al público ) , que siempre creerá que castigan en demasía con sus varas o puyas al animal. Es ésta una suerte antipática, pero necesaria. Sin l a merma de poder que los picadores infringen al toro, éste resultaría ilidiable. Siguen las banderilias : tres pares de coloristas palos que se prenden al animal. Las colocan los peones o el matador, y es ésta quizá la parte más alegre y vivaz de la fiesta. Una vez picado y banderillado el toro, suena el clarín cambiando el tercio - la suerte -. Ha llegado el momento del verdadero duelo entre el hombre, ya completamente solo en el redondel, y la fiera. Brin106
dará el diestro a un personaje famoso, a una mujer o al público. Y con la muleta, trapo más rojo y más pequeño que el capote del prin cipio, comenzará la "faena". La iniciará seguramente con "naturales", citando con la izquierda, los pies juntos y la figura estatuaria. Seguirá con pases de distintas facturas, que arrancarán, según la fortuna y el arte del maestro, "olés" o protestas del público, y música o silencio de la banda. Y cuando el toro esté colocado, con la cabeza baja, quieto, con los omoplatos marcando el sitio exacto por el que debe penetrar el estoque, el torero · ejecutará el acto de mayor valentía y emoción. Entrará a matar. Puede bastar esta estocada. Puede necesitar el complemento de un descabello. Si el animal precisa más castigo aún para caer vencido en la arena, el matador habrá fracasado, aunque su faena anterior con el astado haya sido brilhante. Habrá tenido lo que los aficionados llaman "mala tarde". Si acierta al matar, el presidente, a petición del público, que agitará sus pañuelos para esto, le concederá trofeos : una oreja, dos y hasta el rabo. Con estos despojos dará la vuelta al ruedo el triunfador entre ovaciones de la multitud, que arrojará a su paso sombreros, flores, cigarros puros, botas de vino y hasta zapatos de mujer. El toro muerto será aplaudido o abucheado en el arrastre, según que su bravura se haya hecho patente o no. Y así hasta seis toros. Siempre el mismo orden inmutable en las suertes. Siempre variable e imprevisible el resultado en su ejecución. Si el torero triunfó rotundamente en sus dos enemigos, será sacado a hombros de los aficionados más jóvenes y vehementes "por la puerta grande" de la plaza y llevado así, en olor de admiración, hasta el hotel en que se hospede.
l . LOS DEMOSTRATIVOS PLURAL
estas esas aquellas
107
OBSER VA ClONES:
a ) Las formas masculinas y femeninas se acentúan cuando se usan solas: Mi periódico es éste y aqqél es tuyo. Non son éstos los que te he pedido. b) Antes del pronombre relativo QUE no se pone el acento: A quel que he comprado, no sirve para nada. Este que está aquí, es mío.
e) Las formas neutras no llevan acento : Eso no me interesa. Esto ya se pasó antes. A quello no volverá más.
2 . LOS POSESIVOS PLU RAL
nuestro
mía tuya suya nuestra
vuestro
vuestra
� vuestros
suya
suyos
p. sing.
mío
2� p. sing. 3� p. sing. �� p. pi.
tuyo
2'�-
p. pi.
31; p. pi.
suyo
1
suyo
i
tuyos suyos
nuestros•,
OBSER VA CIONES:
�. ¡
suyas nuestras VJ.les.tras suyas
a) Cuando los posesivos vienen delante de nombre o de otro adjetivo se apocopan : la casa mía - mi casa el dinero mío - mi dinero las vacas mías - mis vacas los alumnos míos - mis alumnos mi buena casa mi buen amigo mis buenas casas mis buenos amigos también se apocopan : tuyo, a, os, as -'-- tu, tus suyo, a, os, as - su, sus nuestro, a, os, as y vuestro, a, os, as no se apocopan. b) No se emplea el artículo con posesivos delante del sustantivo : Mi libro está sobre el tuyo.
e ) Los posesivos ocurren muchas veces en forma sustantivada, con el ar tículo neutro o con el artículo masculino plural : Lo míó no está aquí. ¿ Los tuyos, cómo están?
108
3.
LECTURAS
PASE DE LA MUERTE
Es el pase de la muerte y la estatua de perfil.
Todo - la muerte o la suerte pende de un hilo sutil. Porque el honor de una roca ata los pies y provoca a clavarse, eje absoluto. Y la muleta resbala su rojo enigma de ala sobre la sierra de luto. GERARDO DIEGO
Gerardo Diego ( Santander - 1896 ) . Poeta modernista. Obras Principales : IMAGEN, SORIA, MANUAL DE ESPUMAS.
AGONIA DEL TORO
Una mano de niebla temerosa llega a tu corazón, doliente, fría y aprieta lentamente, como haría el aire más sereno con la rosa. Su dulce sombra mansa y silenciosa sube a · tus ojos su melancolía, apagando tu dura valentía en la pálida arena rumorosa. 109
La dura pesadumbre de la espada no permite siquiera tu mqgido : poderosa y tenaz está clavada. Tu ves de cerca a quien te ha herido y tiendes tu mirada sosegada sin comprender, ¡ oh toro! cómo ha sido. RAFAEL MORALES
Rafael Morales (Talavera de la Reina - 1 9 1 9 ) . Poeta moderno. Obras Principales : POEMAS DEL TORO, EL CORAZóN Y LA TIERRA.
I
LA COGIDA Y LA MUERTE
A las cinco de la tarde. Eran las cinco en punto de la tarde. Un niño trajo la blanca sábana A las cinco de la tarde. Una espuerta de cal ya prevenida a las cinco de la tarde. Lo demás era muerte y solo muerte a las cinco de la tarde. El viento se llevó los algodones a las cinco d e la tarde. Y el óxido sembró cristal y níquel a las cinco de la tarde. Y a luchan la paloma y el leopardo a las cinco de la tarde. Y un muslo con asta desolada a las cinco de la tarde. Comenzaron los sones del bordón a las cinco de la tarde. Las campanas de arsénico y el humo a las cinco de la tarde. En las esquinas grupos de silencio a las cinco de la tarde. 1 10
Y el toro solo corazón arriba! a las cinco de la tarde. Cuando el sudor de nieve fue llegando a las cinco de la tarde, cuando la plaza se cubrió de yodo a las cinco de la tarde, la muerte puso huevos en la herida a las cinco de la tarde. A las cinco de la tarde. A las cinco en punto de la tarde. Un ataúd con ruedas es la cama a las cinco de la tarde. Huesos y flautas suenan en su oído a las cinco de la tarde. El toro ya mugía por su frente a las cinco de la tarde. El cuarto se irizaba de agonía a las cinco de la tarde. A lo lejos ya viene la gangrena a las cinco de la tarde. Trompa de lirio por las verdes ingles a las cinco de la tarde. Las heridas quemaban como soles a las cinco de la tarde, y el gentío rompía las ventanas a las cinco de la tarde. A las cinco de la tarde. Ay qué terribles cinco de la tarde! Eran las cinco en todos los relojes! Eran las cinco en sombra de la tarde!
II
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SANGRE DERRAMADA . .
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¡ Que no quiero verla!
Dile a la luna que venga, que no quiero ver la sangre de Ignacio sobre la arena. 111
¡ Que no quiero verla!
La luna de par en par. Caballo de nubes quletas, y la plaza gris del sueño con sauces en las barreras. ¡ Que no quiero verla! Que mi recuerdo se quema. ¡ Avisad a los j azmines con su blancura pequeña! ¡
Que no quiero verla!
La vaca del viejo mundo pasaba su triste lengua sobre un hocico de sangres derramadas en la arena, y los toros de Guisando, casi muerte y casi piedra mugieron como dos siglos hartos de pisar la tierra. No. ¡ Que no quiero verla!
Por las gradas sube Ignacio con toda su muerte a cuestas. Buscaba el amanecer, y el amanecer no era. Busca su perfil seguro, y el sueño lo desorienta. Buscaba su hermoso cuerpo y encontró su sangre abierta. ¡ No me digáis que la vea! No quiero sentir el chorro cada vez con menos fuerza; ese chorro que ilumina los tendidos y se vuelca sobre la pana y el cuero de muchedumbre sedienta. ¡ Quién me grita que me asome! ¡ No me d igáis que la vea ! No se cerraron sus ojos cuando vio los cuernos cerca, 112
pero las madres terribles . levantaron la cabeza. Y a través de las ganaderías, hubo un aire de voces secretas que gritaban a toros celestes, mayorales de pálida niebla. No hubo príncipe en Sevilla que comparársele pueda, ni espada como su espada, ni corazón tan de veras. Como un río de leones su maravillosa fuerza, y como un torso de mármol su dibujada prudencia. Aire de Roma andaluza le doraba la cabeza donde su risa era un nardo de sal y de inteligencia. Qué gran torero en la plaza! Qué gran serrano en la sierra! Qué blando con las espigas! Qué duro con las espuelas! Qué tierno con el rocío! Qué deslumbrante en la feria! ¡ Qué tremendo con las últimas banderillas de tiniebla! Pero ya duerme sin fin . Y los musgos y la hierba abren con dedos seguros la flor de su calavera. Y su sangre ya viene cantando : cantando por marismas y praderas, resbalando por cuernos ateridos, vacilando sin alma por la niebla, . tropezando con miles de pezuñas como una larga; oscura, triste lengua, para formar un charco de agonía junto al Guadalq uivir de las estrellas. Oh blanco muro de España! Oh negro toro de pena! Oh sangre dura de Ignacio! . ¡ Oh ruiseñor de sus venas! No. ·
113
¡ Que no quiero verla! Que no hay cáliz que la contenga. Que no hay golondrinas que se la beban, no hay escarcha de luz que la enfríe, no hay canto ni diluvio de azucenas, no hay cristal que la cubra de plata. No. ¡ Y o no quiero verla! ! III
CUERPO PRESENTE
La piedra es una frente donde los sueños gimen sin tener agua curva ni cipreses helados. La piedra es una espalda para llevar al tiempo con árboles de lágrimas y cintas y planetas. Yo he visto lluvias grises correr hacia las olas levantando sus 'tiernos brazos acribillados, para no ser cazadas por la tierra tendida que desata sus miembros sin empapar la sangre. Porque la piedra coge simientes y nubládos, esqueletos de alondras y lobos de penumbra ; Pero n o da sonidos, ni cristales, ni fuego, sino plazas y plazas y otras plazas sin muros. Ya está sobre la piedra Ignacio el bien nacido. Ya se acabó; ¿ qué pasa? Contemplad su figura : la muerte le ha cubierto de pálidos azufres y le ha puesto cabeza de oscuro minotauro. Ya se acabó. La lluvia penetra por su boca. El aire como loco deja su pecho hundido, y el Amor, empapado con lágrimas de nieve, se calienta en la cumbre de las ganaderías. ¿ Qué dicen? Un silencio con hedores reposa. Estamos con cuerpo presente que se esfuma, con una forma clara que turvo ruiseñores y la vemos llenarse de agujeros sin fondo. 114
¿ Quién arruga el sudário? ¡ No es verdad lo que dicen!
Aquí no canta nadie, ni llora en el rincón, ni pica las espuelas, ni espanta la serpiente : aquí no quiero más que los ojos redondos para ver ese cuerpo sin posible descanso. Yo quiero ver aquí los hombres de voz dura. Los que doman caballos y dominan los ríos : los hombres que les suena el esqueleto y cantan con una boca llena de sol y pedernales. Aquí quiero yo verlos. Delante de la piedra. Dehmte de este cuerpo con las riendas quebradas. Yo quiero que me enseñen dónde está la salida para este capitán atado por la muerte. Yo quiero que me enseñen un llanto como un río que tenga dulces nieblas y profundas orillas, para Hevar eí cuerpo de fgnácío
y
que se pierda
sin escuchar el doble resuello de los toros. Que se pierda en la plaza redonda de la luna que finge cuando niña doliente res inmóvil ; que se pierda en la noche sin canto de los peces y en la maleza blanca del humo congelado. No quiero que le tapen la cara con pañuelos para que se acostumbre con la muerte que lleva. Vete, Ignacio: No sientas el caliente bramido. Duerme, vela, reposa: ¡ También se muere el mar! FEDERICO GARCÍA LORCA
4.
EJERCICIOS
Escriba los pronombres demostrativos correspondientes a los adverbios : aquí, ahí, allí: aquí: s.m. ( . . . ) me pone triste. s.f. ( . . . ) me da inspiración. n. ( . : . ) ya lo esperaba. pl.m. ( . . . ) acaban de llegar. pl.f. ( . . . ) no nos escriben hace mucho.
Ejercicio 42
-
115
ahí: s.m. ( . . . ) me viene muy bien. s.f. ( . . . ) me enoja. n. ( . . . ) ocurre frecuentemente. pl.m. ( . . . ) son los empresarios. pl.f. ( . . . ) caminan despacio. allí:. s.m. ( . . . ) tiene algo parecido a mí. s.f. ( . . . ) es la que te llamó al teléfono. n. ( . . . ) fue Numancia. pl.m. ( . . . ) no me podían hablar más. pl.f. ( . . . ) no comprarán nada. Coloque los demostrativos que convengan : 1 . ( . . . ) que me contaste, ya lo sabía yo. 2 . Mira las estampillas : ( . . . ) son de Japón, ( . . . ) son de Marruecos. 3 . El árbol y el pájaro son dos amigos del hombre; ( . . . ) nos da frutos y su somb1a y ( . . . ) mata los insectos. 4 . Aquel retrato que ves allí es de mi madre, ( . . . ) que está cerca de tí es de mi padre y ( . . . ) que te presento es de mi hermano. 5 . Las verdades que a nosotros no nos gusta oír, son ( . . . ) de que más necesitamos.
Ejercicio 43
-
Después de estudiar el Modo Indicativo del verbo SER pasar al español : 1 . Meus · irmaos eram altos. 2 . Sua casa é melhor que a minha. 3 . �ste livro é mais caro que o meu. 4 . lsto nao é certo. 5 . O espanhol é difícil. 6 . Nossos tios sao inteligentes. 7 . AqueJas alunas foram aplicl!das. 8 . As montanhas espanholas nao sao altas. 9 . Aquilo é interessante. 1 O . Tu as filhas sao minhas alunas.
Ejercicio 44
-
Escriba los posesivos correspondientes a las persona·s gramaticales indicadas : l . o�. p. sg. ) madre cuida de (3� p. sg. ) nietos. 2 . ( 2�. p. sg. ) ocupaciones son más importantes que las o�. p. sg. ) . 3 . (2�. p . pi. ) decisiones perjudican ( 1 � . p . pi. ) proyectos. 4 . Saludos cariñosos de los o�. p. sg. ) para los ( 3�. p. sg. ) .
Ejercicio 45
-
Sustituir los puntos suspensivos por e l artículo y posesivo en función sustantiva : l . ¿ ( . . . ) ( 2�. p. sg. ) cómo están? 2 . ( . . . ) ( 1 �. p. sg. ) no se ve en tus recuerdos. 3 . Compramos entradas también para ( . . . ) (3�. p. sg. ) .
Ejercicio 46
-
Sustituir e l demostrativo por l a forma correspondiente de pronombre personal neutro : 1 . ( Eso) podrá ser verdad, pero no Jo creo. 2 . ( Aquello) ocurrió anoche. 3 . ( Esto) no nos conviene. 4 . Mi raba todo (eso ) con angustia.
Ejercicio 47
116
-
LA CIUDA D
1 . Pronombres Relativos 2.
Pronombres Interrogativos
3
Adjetivos y Pronombres Indefinidos
.
4.
Lecturas
5.
Ejercicios
.. · ·
;
LECC ION I O.a
1
PANORÁMICA
WAL TER MANGOLD y JosÉ TEJEDOR "Lengua y Vida Españolas"
Madrid es la capital de España desde el día 7 de mayo de 1 56 1 por decisión de Felipe II. Aunque en el ánimo del monarca influyeran para la elección causas tan naturales como el sano clima del lugar o las excelencias de sus aguas, es indudable que fue la principal la razón política, lo que vale tanto decir . su casi exacta posición en el centro geográfico de la Penín sula. Madrid era entonces sólo una pequeña villa. Sus historiadores nos informan de cómo el lugar estuvo ya habitado desde los tiempos más re motos. En itinerarios romanos aparece también citado. Durante la Recon quista, época de lucha entre moros y cristianos, figura con el nombre árabe de Magerit, del que procede el actual de Madrid. La villa era en tonces, igual que otros lugares fronterizos entre la España cristiana y la musulmana, un "castillo famoso" inmediato . al modesto Manzanares, al que Quevedo había de llamar "aprendiz de río'.' En el año 1 500 no tenía más de diez o doce mil habitantes. La situación cambia a partir de su elección como capital. Los nobles acuden a establecerse en el lugar, levantan en él sus casas o palac ios, atraen también a muchas otras gentes españolas para instalar aquí sus talleres de joyería o de bordados - el padre de Lope de Vega fue uno de ellos -, y Madrid se puebla y se ensancha. Pero no se urbaniza. Sigue siendo, aunque muy grande, una aldea. Después, sobrevienen dos momentos decisivos en su historia : con Car los III y con Isabel II. Con Carlos 111, en el siglo XVIII, Madrid comienza a ser una gran capital. Se atiende a la ljmpieza y pavimentación de sus calles, se instala el alumbrado público y se dota a la ciudad de construcciones como 120
la puerta de Alcalá, el Ministerio de Hacienda, el Observatorio Astronómico, el Jardín Botánico y el Museo de Ciencias Naturales, hoy Museo del Prado. Los madrileños llaman al monarca "el mejor alcalde de Madrid". En el siglo X IX, I sabel I I y su ministro Bravo Murillo solucionan el problema del abastecimiento de agua a la capital, lo que ha permitido su desarrollo pos terior. Madrid crece ahora sin cesar y cada día mejora su urbanización y su tono de vida. Hoy tiene más de dos millones de habitantes, y el llamado Gran Madrid incorpora a la capital todos los municipios y poblaciones hasta un radio de 1 5 kilómetros a partir de su centro. Ha llegado a ser una de las más grandes y hermosas ciudades europeas. Pero con su propia personalidad, con sus atractivos inconfundibles, así en calles, plazas, aveni das y parques, como en ambiente, costumbres y habitantes. Por si esto fuera poco, su cielo es limpio y azul. Todo ello justifica la popular y divul gada expresión : " ¡ De Madrid, al cielo ! "
1
.
PRONOMBRES RELATIVOS
Los pronombres relativos en español son : QUIEN, QUE, CUYO, CUANTO y EL CUAL. Q UIEN se usa refiriéndose a personas y si el antecedente está �n el plural, el pronombre será Q UIENES: La mujer con quien estuve, es mi amiga. Los hombres con quienes hablé son altos. QUE es invariable refiriéndose a personas o cosas : Los alumnos que están en la clase, son los mejores. El libro que compré, es interesante. CUYO varía en género y número, funcionando siempre como adjetivo antepuesto al nombre: El ár�ol cuyo fruto comimos, es altísimo. La madre cuyas hijas estuvieron aquí, es inteligentísima. CUA NTO se usa en correlación con tanto o todo y expresa cantidad. Es átono y puede funcionar como adjetivo o sustantivo : Su tío me decía todo cuanto quería. Temía tanto cuanto yo, pero no lo mostraba. CUA L varía en número. Sólo se emplea hoy precedido c!e los artículos determinantes : Los libros en los cuales estudiamos, pertenecen al Colegio. El hombre con el cual estuve, es mi primo. 121
PRONOM BRES I NTERROG ATIVOS
2
Son los mismos relativos en forma de pregunta : ¿Quién eres tú? ¿Qué es .eso? ¿Cuánto vale este libro? ¿Cuál es su nombre? ¿Cuyo es este libro? ( arcaico de quién? ) =
OBSER VA CIONES: a ) El pronombre CUÁNTO se apocopa en CUÁN cuando le sigue inme diatamente un adjetivo (salvo mayor, menor, peor o mejor) o un adverbio ( salvo más o menos) : ¿Cuán grande es esta clase? ¿Cuán alto es tu hermano? b) Los pronombres interrogativos se distinguen de los relativos porque llevan acento. 3 .
ADJ ETI VOS
Y
PRONOM BRES I N DEFI NI DOS
Los adjetivos indefinidos más usuales son : ALGUNO, NINGUNO, OTRO, TODO, MUCHO, POCO, MIS MO, AJENO, HARTO, TANTO ( varian en género y número ) ; BASTANTE, CUAL, TAL, CUALQUIERA (varian en número) ; CADA, DEMAS, MAS y MENOS ( son invariables ) . Los pronombres indefinidos pri ñcipales son : UNO, ALGUIEN, ALGUNO, CUALQUIERA (pi. : CUALES QUIERA ) , QUIENQUIERA (pi. : QUIENESQUIERA ) , NADIE, NINGUNO, ALGO, POCO, MUCHO, DEMASIADO, HARTO, TODO y NADA.
4 . LE<.-"TURAS
I•:NSE�A Cüi\10 TODAS LAS COSAS :\VISA['J [)(� LA MUERTE
Miré los muros de la patria mía, si un tiempo fuertes, ya desmoronados, de la carrera de la edad cansados, por quien caduca ya su valentía. 122
Salíme al campo, vi que el sol bebía los arroyos del hielo desatados; y del monte quejosos los ganados, que con sombras hurtó su luz al día. Entre en mi casa : vi que amancillada de anciana habitación era despojos; m i báculo más corvo, y menos fuerte. Vencida de la edad sentí mi espada, y no hallé cosa en que poner los ojos que no fuese recuerdo de la muerte. FRANCISCO DE QUEVEDO
Francisco de Quevedo y Villegas (Madrid, 1580 - Villanueva de los Infantes, 1645 ) . La figura máxima del Concepticismo español. Obras Principales : a) Prosa: HISTORIA DE LA VIDA DEL BUSCóN, EL SUEJ'IO DE LAS CALAVERAS, LA HORA DE TODOS Y LA FORTUNA CON SESO; b) Poesía: EL PARN ASO ESPAÑOL, VARIAS.
i\IADRID \' I E.JO Una plaza tranquila. Sol . . . Más de mediodía. La blanca tapia de un convento . . . Una fachada de palacio antigo . . .
Lerma . . .
Osuna . . .
La seriedad del sitio corrige la alegría de la luz. Vana hierba entre las piedras crece. Rejas - las viejas lanzas de los antepasados guardan los ventanales y balcones volados del caserón antiguo., que tranquilo envejece. Llegan las horas y las horas . . . Suena una campana. Sale una mujer de luto. Un mendigo la calle de un lado a otro pasa. Es ciego. Su cayado en las losas resuena. Un viejo de Ribera, avellanado, enjuto . . . "Sea la paz de Dios en esta santa casa." MANUEL MACHADO
1l3
TOLEI>O
Toledo es la ciudad que ofrece aún al conjunto más acabado de todo lo que han sido la tierra y la civilización españolas, el resumen más intenso, brillante y sugestivo de la historia patria. Toledo espresa de un modo perfecto la compenetración de los dos elementos capitales de la cultura nacional, el cristiano y el árabe; la nota más típica que ofrece también Es paña en la esfera del arte. Ninguna otra ciudad posee la inagotable serie de monumentos de casi todas las edades que hacen de ella un museo. Difícil es encontrar ciudad más pintoresca que Toledo, · donde a una excepcional situación topográfica - áspera y elevada roca de Granito, apretadamente ceñida por el profundo cauce del Tajo, que foram en Toledo una de las hoces más soberbias del relieve de la Península - se junta el espectáculo de cien civilizaciones apiñadas, cuyos restos conviven formando numerosas iglesias y conventos, viviendas góticas, mudéjares y platerescas, empinados y estrechos callejones moriscos, cuadro real, casi vivo y casi intacto, en suma, de un pueblo donde cada piedra es una voz que habla al espífitu. Para el conocimiento del arte nacional, Toledo ofrece rasgos bien origi nales. Su Catedral, obra de la clase aristocrática, es el ejemplar más nota damente español de la arquitectura gótica. Contrastando con ella por su simplicidad y modestia, es preciso considerar en Toledo una serie de iglesias, monasterios, torres, puertas, casas particulares de los ,siglos XII a XVII que representan, en oposición a la Catedral, el verdadero estilo popular, tomado de los antiguos constructores árabes y continuado por los mudéjares, de los que ha recibido el nombre : estilo mudéjar . . . Toledo necesitaba un pintor de genio y de maestría que penetrara su carácter, que se identificase con su historia, que tradujera con sinceridad el melancólico estado de los espíritus de aquella época y hasta el frío color local, y cuyas obras rivalisasen en hermosura con tanta joya artística allí acumulada. Este fue el Greco. Toledo guarda con profusión sus más admira- . bles obras.
MANUEL B. Cossío "El Greco'' Manuel
124
B.
Cossío. Periodista y crítico literario del inicio del siglo.
5.
F.. J E RC I C IOS
Ejercicio 48
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
Coloque el pronombre relativo correspondiente en los ejemplos _ siguientes: Hay algo ( . . . ) no percibo en todo eso. Díme con ( . . . ) andas y te diré ( . . . ) eres. La casa ( . . . ) jardín es tan grande, no es mía. Tengo un problema ( . . . ) no sé cómo resolverlo. La Facultad ( . . . ) profesores enseñan es muy buena. Le gustaba tanto ( . . . ) yo. He conocido a tu padre, ( . . . ) no me saludó.
Ejercicio 49 l.
2. 3. 4. 5.
Escriba el interrogativo correspondiente : ¿ ( . . . ) eres? ¿( . . . ) es aquello? Y de vinos, ¿( . . . ) prefiere Ud? ¿ ( . . . ) murieron? ¿( . . . ) vale el par de medias?
l.
6.
-
Coloque los adjetivos indefinidos que convengan en las frases abajo : Vino ( . . . ) veces al colegio pero como ( . . . ) le recebía, se fue a ( . . . ) . Le aseguro que ( . . . ) otro sabe. Tiene ( . . . ) tantas casas iguales a estas. No podíamos ver el desfile : había ( . . . ) gente en la calle. ¿Tiene Ud ( . . . ) vino? Ya lo sé que tiene ( . . . ) dinero; pero no me ilusiona.
Ejercicio 51
2. 3. 4. 5.
-
Subraye Jos pronombres indefenidos que aparecen el?- las frases siguientes : Pienso que eso lo sabe cualquiera o, al menos, algunos de ellos. Quienquiera · que lo sepa, que lo diga. Volvimos de la conferencia hartos de tanta fonética. Oímos unos pasos en la noche : alguien · venía . . . Nadie me llamó al teléfono. Cuando unos ríen, otros lloran. Me avisaste del peligro, pero era demasiado tarde. Comía poco y bebía mucho.
Ejercicio 50
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
-
-
125
LA S PROFESIONES
1 .
Pronombres Personales Sujetos
2.
Formas de Tratamiento
3
Pronombres Personales Complementos
.
4.
Reglas Para el Uso del Pronome Complemento
5.
Lecturas
6.
Ejercicios
,
LECCION 1 1 .3
EL TRABAJO
MANUEL CALVO HERNANDO
"Los Españoles Día a Día"
Al llegar al tema del trabajo hemos de confesar que el español no es trabajador por naturaleza. No disfrutamos con el trabajo. Respetamos todas las opiniones apenas sobre este punto y admiramos, por ejemplo, a los alemanes, que se entusiasman con su trabajo, y esta admiración se trueca en desprecio cuando nos miramos a nosotros mismos. ¿Por qué nos gusta más pasearnos por el parque que meternos en una oficina? ¿Por qué lo pasamos mejor en el fútbol o en los toros que asistiendo a la universidad? No vamos a tratar aquí de responder a estas preguntas, porque ello equival dría a plantearnos el problema filosófico del hombre español, cosa que está muy lejos de nuestra intención. Pero, en todo caso, quiero que quede claro este hecho de que a los españoles nos desagrada el trabajo y somos partidarios de lo que aquí se llama en frase muy gráfica, "el santo ocio". No nos entusiasma el trabajo. Pero, sin embargo, trabajamos muchas más horas que cualquier otro pueblo del mundo, porque un español que se estime, sobre todo los habitantes de las ciudades, necesita trabajar mucho para poder vivir. Por otra parte, la creciente industrialización del país ha creado unas nuevas condiciones de vida, y la mayor parte de los españoles ha entrado en esta cadena del mucho trabajo y del mucho consumo, con disminución del sosiego y de la conversación, pero con aumento del n ivel ma terial y acercamiento a los niveles de vida europeos. Tenemos, en cuanto a las profesiones, un exceso de médicos y de abogados; nos faltan, en cambio, técnicos medios. El campo se va despoblando, como ocurre en otros países, porque las gentes prefieren viver en las ciudades. Nuestros campesinos trabajan ya con tractores, pero aún subsisten los "segadores", es decir, los 129
grupos de hombres que van de unas regiones a otras, en la época de la recolección,. y se contratan para segar los cereales con hoz, como en otros tiempos. Es esta una profesión llamada a desaparecer. Otra profesión curiosa que queda en algunas ciudades españolas, y concretamente e n Madrid, es la de "sereno", que es una mezcla de vigilante nocturno y d e perro guardián de las casas de vecinos y de las tiendas. Tenemos también a los profesionales de fútbol y de Jos toros. Los de fútbol son millares, y cuando consiguen entrar en un club de primera división puede decirse que han conseguido el doctorado en la profesión. Los futbolis tas españoles tienen enormes automóviles y los clubs los cuidan como si fueran c aballos de una cuadra de carreras. Sus fotografías se publican constantemente en Jos periódicos, y si se ponen enfermos pueden llegar a producir un problema nacional. Hay e n Madrid un diario dedicado exclusi vamente a la información deportiva. En la fiesta de los toros hay muchas profesiones. Están naturalmente, los toreros, que con un poco de suerte terminan siendo millonarios, y poniendo un buen negocio, más tranquilo que el situarse delante de un toro. Después de los toreros están los ganaderos, es decir, los criadores de toros bravos, que en la mayor parte de las corridas resulta que no son bravos y se ha cometido, por tanto, una estafa con el público. Después están los tor·eros que constituyen la cuadrilla del matador, los picadores, los empresarios, los .representantes, los monosabios, y toda una serie de personas que viven de la fiesta taurina, aunque en muchos casos no está claro cómo viven.
1
.
PRONOMBRES PERSONALES SUJETOS
Las formas de los pronombres sujetos son las siguientes : YO Tú USTED, ÉL, ELLA, ELLO NOS, NOSOTROS, NOSOTRAS VOS, VOSOTROS, VOSOTRAS USTEDES, ELLOS, ELLAS a ) Usted y Ustedes son formas de tratamiento respectuoso. Tienen significado de segunda persona pero son de tercera en la forma. Se abrevia Ud., Uds. b ) El pronombre Ustedes es e mpleado en América en lugar de vosotros, vosotras. 130
e) El pronombre ello reemplaza un concepto ya manifestado o sobren tendido y puede ser traducido por "isto, isso, aquilo" : Ello podrá ser verdad, pero no lo creo. d ) El pronombre nos es anticuado. Hoy se usa con sentido de singular, aunque con concordancia plural, en boca de jerarcas de la Iglesia, en ocasiones solemnes : Nos os bendecimos. e ) El pronombre vos antiguamente era empleado para el singular y para el plural pero el verbo concierta con esta palabra siempre en plural : Vos llegasteis. El pronombre vos era empleado (y lo es todavía ) , dentro del habla familiar, en gran parte de América, reemplazando el pronombre tú. Este vicio gramatical recibe el nombre de voseo. El voseo se da en gran parte de América : la Argentina, el Uruguay y menos profusamente el Paraguay, Chile, Bolivia, el Perú ( parte ) , el Ecuador, Colombia (excepto la costa del Norte) , Venezuela (parte ) , Pana má ( parte ) , Costa Rica, Nicaragua, el Salvador, Honduras, Guatemala, Méjico (Estado de Chiapas ) y una pequeña parte de Cuba. 2 . FORMAS DE TRATAMIENTO USTED (V., Vd. o Ud. ) , USTEDES (VV., Vds. o Uds. ) - trata miento corriente entre personas de poca relación o confianza y el de respeto. DON, DOÑA son fórmulas de tratamiento que se anteponen al nombre de pila y no al apellido : Don Pablo está aquí. Don José Jiménez estuvo aquí ayer. Doña María está enferma. SEÑOR, SEÑORA son empleados delante del apellido : Señor González es inteligente. Señora Jiménez escribió una novela. SEÑORITO, SEÑORITA son fórmulas de tratamiento empleadas delante del nombre de pila o del apellido : Señorita Carmen vino a la escuela. Señorita Juana ·estudia mucho. Señorito Juan Carlos de Arzúa. 131
ABREVIATURAS DE TRATAMIENTOS ----..,
Se refieren a la segunda persona pero se construyen como si fuera tercera : a 1 . p . de usted - a los pies de usted .
e .
p . b . - cuyos pies beso
Card . - Cardenal D . - Don De Usted afmo. s.s. - De usted afectísimo seguro servidor Excm a . - Excelentísima Fr . - Fray Irmo . - I lustrísimo Mons . - Monseñor N':! S':! - Nuestra Señora N . S . J . C . - Nuestro Señor Jesucristo q . e . s . m . - que estrecha su mano S . A . ..,...-- Su Alteza S . D . M . - Su Divina Majestad S . M . - Su Majestad S . M . C . - Su Majestad Católica S . M . I . - Su Majestad Imperial Sr . - Señor Sra . - Señora s.s. - seguro servidor S . S . - Su Santidad SS . AA . RR . - Sus Altezas Reales s . s . s . q . e . s . m . - su seguro servidor que estrecha su mano. V . M . - Vuestra Majestad V . P . - Vuestra Paternidad V . S . - Vuestra Señoría
132
3.
PRONOMBRES PERSONALES COMPLEMENTOS
Los pronombres complementos tienen formas acentuadas y formas no acentuadas : l. FORMA S A CENTUADAS (empleadas siempre con preposición ) :
Mí, CONMIGO Tí, CONTIGO ÉL, ELLA, ELLO, USTED, Sí, CONSIGO NOSOTROS, NOSOTRAS VOSOTROS, VOSOTRAS ELLOS, ELLAS, USTEDES, Sí, CONSIGO Las formas del complemento de compañía en el singular son : CONMIGO y CONTIGO; se han perdido las formas del plural CONNUSCO y CONVUSCO. Hoy se dice : CON NOSOTROS y CON VOSOTROS. 11 . FORMA S INACENTUA DA S ( usadas sin preposición ) : ME TE LO, LA, LE, SE NOS os
LOS, LAS, LES, SE 1 ) Las formas ME, TE, NOS y OS son empleadas como comple
mento directo o indirecto : Ella me vio ayer. ( complemento directo) Ella me dio el libro. ( complemento indirecto) 2 ) Las formas LO, LA, LOS, LAS son complemento d irecto : Ella lo compró. ( el libro) Él la dio a Emilia. (la muñeca) Nosotros los conocemos. ( los libros ) Él las compró. ( las muñecas ) . 3 ) Las formas LE y LES son complementos indirectos : Los alumnos le dieron un regalo. ( al profesor) Ella les compró cuadernos. ( para los sobrinos ) 4 ) Encontramos muchas veces el pronombre LA como comple mento indirecto femenino ( LAíSMO ) , en lugar de LE y sobre todo popular de Castilla. El laísmo es condenado por la Real Academia. Se encontró con ,ella y la dijo toda la verdad: (a ella) 133
S ) También encontramos el pronombre LE empleado como com plemento directo de persona (LE1SMO ) , en lugar de LO. La Academia tolera el leísmo. Yo le vi ayer. (su hermano) Yo lo vi. ( el periódico) 6) Las formas inacentuadas del pronombre complemento son también empleadas en función reflexiva : Yo me afeito Tú te afeitas :f:l se afeita Nosotros nos afeitamos Vosotros vos afeitáis Ellos se afeitan 4.
REGLAS PARA EL USO DEL PRONOMBRE COMPLEMENTO
Hay dos tipos de colocación de pronombres en español : antes del verbo (próclisis ) o después · del verbo ( énclisis ) . 1 . PROCLISIS 1 9 ) Con los tiempos simples del modo subjuntivo : Deseo que me digas la verdad. 29) Después de adverbios : Ella mucho te quería. 39) Después de una negación : No te quiero más. 49 ) No en carácter obligatorio, podemos anteponer el pronombre en el indicativo y potencial, principalmente si el verbo no empieza la oración: El regalo te hizo feliz. El trabajo nos enoblece. Te diré algo sobre eso mañana. I I . ÉNCLISIS
( los pronombres van siempre unidos al verbo) 1 9 ) Con imperativo : Dámelo ahora mismo. 29 ) Con gerundio: Temiéndole. 39) Con infinitivo : Amarlo, temer/o, comprarle. 49 ) Cuando el verbo está en la segunda persona del plural de imperativo con el pronombre OS enclítico, la forma verbal pierde la D final antes de juntarse al pronombre :
134
Amaos los unos a los otros. (Amad + os) Temeos. (Temed + os ) La D final del imperativo sólo se mantiene con el verbo IR: ¡ Idos de aquí! 59) Cuando el pronombre NOS va enclítico de un verbo en pri mera persona de plural, éste pierde la S de su desinencia : Marchámonos. (Marchamos + nos ) ¡Vámonos de aquí! ( Vamos + nos ) III . CONCURRENCIA DE DOS PRONOMBRES 1 9 ) Cuando ocurren dos formas inacentuadas, el pronombre com plemento indirecto precede al complemento directo : Me lo dijo hoy. Te lo compraré mañana. 29 ) Cuando los pronombres LE y LES van delante de las formas LO, LA, LOS y LAS, son sustituidos por SE : Ya se lo dije. No se los dio más.
5.
LECTURAS
EL SENTIDO DE LA PROFESióN
. . . La ocupac10n humana especializada, el menester profesional, la función intelectual o manual que hace vivir, han crecido enormemente como indicadoras del rango del individuo. Y ·es que tal vez la única cosa importante en el mundo sea, bien mirada, el cumplimiento perfecto de nuestro menester. Me parece muy probable que la sola exigencia que debamos hacernos a nosotros mismos y la sola que deban los demás hacer pesar sobre nosotros, sea ésta del desempeño cumplido y leal de nuestra profesión. Iría yo bastante más lejos todavía para asegurar a estos mozos de estación florida, que el oficio es cosa superiorísima al amor y aun al más sólido bloque de amor. Suelo mirar la profesión sin ajadura, sin ningún estropeo de la costumbre, más bellamente bruñida mientras más vieja, a la que embellece cada hijo nuevo, en tanto que el cuadro de la pasión amorosa suelo verlo tan estropeado del uso, tan ensuciado por las pecas cotidianas del hábito, que entristece mirarle el de metal innoble que el tiempo rebaja de precio y envilece. 135
Tiene muchos visos de verdad una afirmación, anónima en mi memoria, y que yo leí hace años. Aseguraba ella que todo el desorden del mundo viene de los oficios y de las profesiones mal o mediocremente servidos. Me dejó la frase rotunda, perpleja en un comienzo y después dudando, como se duda siempre de los juicios simplistas.
GABRIELA MISTRAL "Páginas en Prosa" Pseudónimo de Lucila Godoy Alcayaga (Chile, 1 8 8 9 E.U.A. , 1 957 ) . Poetisa, profesora y diplomata. Premio Nobel de Literatura en 1 94 5 . Consulesa de su país en Brasil. Obras Principales : DESOLACióN, TERNURA, TALA. -
AGUAFUERTE
De una casa cerca salía un ruido metálico y acompasado. En un recinto estrecho, entre paredes llenas de hollín, negras, muy negras, trabajaban unos hombres en la forj a. Uno movía el fuelle que resoplaba, haciendo crepitar el carbón, lanzando torbellinos de chispas y llamas como lenguas pálidas, áureas, azulejas, resplandecientes. Al brillo del fuego en que se enrojecían largas barras de hierro, se miraban los rostros de los obreros con un reflejo trémulo. Tres yunques ensamblados en toscos armazones resistían al batir de los machos que aplastaban el metal candente, haciendo saltar una lluvia enrojecida. Los forj adores ves tían camisas de lana de cuellos abiertos y largos delantales de cuero. Alcan zábaseles a ver el pescuezo gordo y el principio del pecho velludo, y s alían de las mangas holgadas los brazos gigantescos, donde, como en los de Amico, parecían los músculos redondas piedras de las que se deslavan y pulen en los torrentes. En aquella negrura de caverna, al resplandor de las llamaradas, tenían tallas de cíclopes. A un lado, una ventanilla dejaba pasar apenas un haz de rayos de sol. A la entrada de la forj a, como un marco oscuro, una muchacha blanca comía uvas. Y sobre aquel fondo de hollín y de carbón, sus hombros delicados y tersos, que estaban desnudos, hacían resaltar su bello color de lis, con un casi imperceptible tono dorado. RUBÉN DARÍO "Azul''
136
PASTORALES
Ya están ahí las carretas . . . - Lo han dicho el pinar y el viento, lo ha dicho . la luna de oro, lo han dicho el humo y el eco . . . Son las carretas que pasan estas tardes, al sol puesto, las carretas que se llevan del monte Jos troncos muertos. ¡ Cómo lloran las carretas, camino de Pueblo Nuevo! Los bueyes vienen soñando, a la luz de los luceros, en es establo caliente que sabe a madre y a heno. Y detrás de las carretas, caminan los carreteros, con la aijada sobre el hombro y los ojos en el cielo. ¡ Cómo lloran las carretas, camino de Pueblo Nuevo! En la paz del campo van dejando los troncos muertos un olor fresco y honrado a corazón descubierto. Y cae el ángelus desde la torre del pueblo viejo, sobre Jos campos talados, que huelen a cementerio. ¡ Cómo lloran las carretas, camino de Pueblo Nuevo!
JUAN RAMÓN JIMÉNEZ "Pastorales"
137
6.
EJERCICIOS
Sustituya las palabras en bastardilla por los pronombres correspondientes : Di un lápiz a José. Escribí una carta para Mercedes. Hizo los ejercicios. Póngase el sombrero. Cambiamos los zapatos en la calle. Me han hecho los trajes en Madrid. Observé la muchacha.
Ejercicio 52
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
Indicar los VICIOs gramaticales (VOSEO, LEISMO y LAISMO) de las seguientes oraciones : A vos t e escribo. Llamé a Pepe y le saludé. Le vi a Guillermo ayer en el teatro. Encontró con María y la dijo todo lo que quería.
Ejercicio 53
1. 2. 3. 4.
5.
-
Justifique la. colocación de los pronombres complementos en las frases abajo : Levántate. Estaba diciéndole que no quería más comprar el coche. ¡ Dámelo ahora mismo! Has que enseñar/e a amar/o. Yo lo compré.
Ejercicio 54
1. 2. 3. 4.
-
-
Escriba la forma correspondiente del pronombre de respeto : 1 . No hemos tenido noticias de ( . . . ) . 2 . ( . . . ) dirán lo que prefieren. 3 . Sí, a ( . . . ) les he pedido que no me apareciesen más.
Ejercicio 55
Indique, en cada ejemplo, si el empleo del pronombre en bastar dilla es correcto o incorrecto y por qué : Busco un libro de Matemática hace mucho pero no me acuerdo donde le vi. Este anillo le compramos en París especialmente para mi madre. Les pidieron a Andrés y a Juan que no faltasen a la boda. Estoy contento de verles felices, a Bruno y Fabíola. Esta muñeca, yo la di a María.
Ejercicio 56
1. 2. 3. 4. 5.
138
-
-
LA ECONOMíA ESPA ÑOLA
l . Apócope 2.
Lecturas
3
Ejercicios
.
,
. LECCION , 1 2.3
LA ECONOMfA ESPAÑOLA MANGOLD y TEJEDOR "Lengua y Vida Españolas"
Hay cuatro productos del campo español - el aceite, las naranjas, el arroz y los plátanos - que gozan de universal renombre. El aceite, en cuya producción destaca Andalucía y más concretamente la provincia de J aén, constituye una de las bases de la política española de exportación. Algo análogo cabe decir de las naranjas. El arroz - cultivado en el delta del Ebro, e n las marismas del Guadalquivir, e n las riberas del Júcar y en la Albufera - suele considerarse el mejor del mundo. Los plátanos, por fin, se dan con profusión en Canarias, sobre todo en el valle de la Orotava, al pie del volcán Teide. La fama española en el mundo antiguo estaba vinculada sobre todo a su riqueza minera. Actualmente la minería constituye un factor no funda mental, pero en absoluto despreciable, de la vida económica española. Los tres minerales todavía más asociados al nombre español son seguramente el hierro, el cobre y e l mercurio. El hierro alcanza su principal producción en Viscaya - el 40 por cien - y, en cantidad menor, es obtenido en Santander, Granada y Teruel. El cobre, del que hasta el siglo pasado fue España la primera productora del mundo, se continúa extrayendo en las famosas minas de Riotinto. En cuanto al mercurio las minas de Almadén, explotadas desde hace unos tres milenios, son todavía las de m ayor produc ción mundial. La ganadería española, tras haber sufrido una época de decaimiento, atraviesa ahora una etapa próspera, gracias a la mejora de los pastos y a la cuidadosa selección de especies. En ella son de subrayar los carneros merinos, los caballos andaluces, y Jos toros de lidia. La caza está digna mente representada por la ''cabra hispánica", así como por Jos ciervos, osos, jabalíes etc. La pesca, tanto marítima como fluvial constituye, s�n contar con su valor económico, una gran posibilidad deportiva. 140
l .
APóCOPE
UNO - UN ALGUNO - ALGúN NINGUNO - NINGúN
PRIMERO - PRIMER BUENO - BUEN MALO - MAL
Se apocopan cuando se anteponen a un sustantivo masculino y singular : Un día volveré a mi tierra. A lgún alumno se lo ha llevado. Ningún libro está sobre la mesa. El primer día del año será domingo. Es un mal alumno. Tendremos un buen maestro. GRANDE - GRAN Se apocopa o no delante de sustantivos masculinos o femeninos en singular : Madrid es una gran ciudad. Barcelona es una grande ciudad industrial. SANTO - SAN Santo se apocopa e n San, excepto delante de los nombres Tomás, Tomé, Toribio y Domingo : Santo Tomás e sc ribió muchos libros. San Pedro era pescador. CIENTO - CIEN Se apocopa delante de sustantivos masculinos o femeninos : Cien días estuve yo en Europa. Lucharon cien veces. TERCERO - TERCER POSTRERO - POSTRER Como masculinos o femeninos se apocopan delante de sustantivos. Pue den ocurrir sin apócope : Martes es el tercer día de la semana. Marzo es el tercero mes del año. CUALQUIERA - CUALQUIER CUALESQUIERA - CUALESQUIER Es optativa la apócope delante de un sustantivo masculino o femenino : Cualquier día. Cualesquier mozos. 141
2 . LECTURAS
PIEDRAS PRECIOSAS
Esmeraldas son tus ojos y topacios tu cabeza, donde el oro que se cría nace adonde tú te peinas; plata bruñida es tu cuerpo, o el cristal que el viento hiela; de la piedra girasol tu vista hurtó la belleza. Amatistes y záfiros ser esmeraldas quisieran para tener con tus ojos sobre el calor competencia. El coral, verde e n el agua, muere porque tú le veas, que hará en el agua tu boca lo que hace el sol en la tierra; que como él engendra el oro, color puede engenderar ella, y dar en su nácar mismo blancura y lustre a las perlas. Esmeraldas y topacios, oro, cristal, plata, piedras, girasoles, amatistes, záfiros, coral y perlas, donde asiste, señora, tu belleza, tú tienes el valor, y ellos son piedras. LOPE DE VEGA "Poesías Líricas''
LA PERLA Y EL DIAMANTE
Dijo la perla al diamante : - Valgo mucho más que tú de negro carbón naciste y yo de la mar azul. 144
1
Y le respondió el diamante : - Tu mérito es muy común: siempre fuiste y serás blanca; yo fui negro y vierto luz. Santigo Pérez (Colombia, 1 830 - Colombia, 1 900). Político ilustre y escritor precoz del romanticismo más desenfrenado. Obras Principales : JACOBO MOLAY, EL CASTILLO DE BERKELEY.
PRODUCTOS DE ESPAÑA
Desde Andalucía, productora de vinos fuertes, hasta Galicia, productora de carne a la inglesa, nuestra Península posee todos los órdenes de sustan cias alimenticias; su fauna y flora son compendio de la flora y fauna euro peas. Valladolid y Tierra de Campos nos envían sus harinas, reputadas por las primeras del mundo, y sus vinos blancos ligeros de la Nava y Rueda y La Seca; Zamora, sus incomparables garbanzos, Salamanca, sus reses, bien cebadas y sus harinas ; Avila nos manda cerezas y bueyes ; la Sagra, sus vinos y cereales; la Mancha, patatas, queso, azafrán y el Valdepeñas hidalgo; la Vera de Plasencia frutas muy buenas; la Alcarria mieles y perdices; la Sierra de Gredos y Guadarrama, mucha · caza y enorme cantidad de castaña, nuez y piñón; la Rioja y Zaragoza vinos, pimientos, frutas regaladas y en pasmosa abundancia; Soria, sus mantequillas; Santander, sus pescados y sus mantecas. Luego vienen las regiones privilegiadas, las que crían especialidades. Valencia nos manda arroz sin igual, montes de naranjas, frutas tempranas, judías, chufas; Murcia, los productos de huerta : legumbres, fresa, zanaho rias, remolacha; Málaga las pasas de universal fama, las patatas, los vinos no menos célebres y los boquerones; Sevilla, ríos de aceite, las aceitunas a que va unido su nombre ; Extremadura, sus embutidos ; Granada, su j amón de Trévelez, Almería, sus uvas; Jaén y Córdoba, aceite, rezes, caza menor y mayor; Tarragona sus aguardientes, avellanas y almendras. Mallorca, sus quesos, naranjas y limones . . . PÉREZ GALDÓS Benito Pérez Galdós (Las Palmas, 1 843 - Madrid, 1 920 ) . Restaurador de la tradición novelística española. Novelista; periodista y dramaturgo. Obras Principales : a) Novelas : EPISODIOS NACIONALES, DOÑA PERFECTA, LA FAMILIA DE LEóN ROCH; b) Teatro : LA LOCA DE LA CASA, EL ABUELO, ZARAGOZA.
145
3.
EJERCICIOS
Apocope o no la palabra que va entre paréntesis : Me dieron (uno) libro muy interesante. Me presentaron a (uno) chico que dice que te conoce. La chica no iba a la fiesta porque no tenía (ninguno) amigo. (Algunos) muchachos fueron aprobados. Su (primero) pensamiento fue escribirle una carta. Mi casa es la (tercera ) de la izquierda. Hoy es el (postrero) día del año. El niño debe escribir con (buena) letra. Un puesto (bueno) sólo se consigue con mucho esfuerzo. Fue en la escuela un (malo) compañero y todavía tiene (mala) conducta. No llores, ¡ María! (cualquier) día él volverá a tu casa. Abra el libro en (cualquiera) página. Una noche (cualquiera) iré al teatro. ( Cualesquieras) de las chicas pueden venir a esta ciudad. Tiene una (grande) simpatía por ella. Las ( grandes) ciudades presentan graves problemas. Dedica (uno) (grande) entusiasmo a sus alumnos. (Santo) Isidro es el patrón de Madrid. (Santo) Domingo es la capital de la República Dominicana. (Santo) Juan de la Cruz es un (grande) poeta. (Santo) Jorge es el patrón de Inglaterra. ( Mío ) amigo Carlos vino a (Santo) Pablo. Estuvo (ciento) días en aquella ciudad.
Ejercicio 57 l.
2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10 . 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17 . 18. 19. 20 . 21 . 22 .
146
-
EL CAMPO
1 . Las Conjugaciones 2.
Modos y Tiempos
3.
Voces Verbales
4.
Personas y Números
5.
Verbos Auxiliares. Conjugación
6.
Lecturas
7 . Ejercicios
�
LECCION 1 3 .a
EL CAMPO JosÉ ORTEGA Y GASSET "El Otro
Paisaje"
Un estrecho valle de blando suelo, verde y húmedo; collinas redondas apretadas unas contra otras, que lo cierran a los cuatro vientos; aquí, allá, caseríos con los muros color sangre de toro y la galería pintada de añil; al lado el hórreo menudo templo, tosco, arcaico de una religión muy vieja, donde lo fuera todo el Dios que asegura las cosechas. Unas vacas rubias. Castaños, castaños cubriendo con su pompa densa todas las laderas. Robles, sauces, laureles, pinedas, pomares, hayedos, un boscaje sin fin, en que se abren senderos recatados, donde al fondo camina una moza, que desde el fondo vuelve dulcemente el rostro para mirarlos. Sobre las altas mieses, unas guadañas que avanzan y siegan la luz en reflejos. Y como si el breve valle fuera una copa, se vierte en él la bruma suave, azulada, plomiza, que ocupa todo el ámbito. Porque en este paisaje el vacío no existe ; de un extremo a otro, todo forma una unidad compacta y tangible. Sobre la sólida tierra está la vegetación magnífica; sobre ésta, la niebla, y ya en la niebla tiemblan prendidas las estrellas lacrimosas. Todo está a la mano, todo está cerca de todo, en fraterna proximidad y como en paz; junto a la pupila de la vaca se abre el lucero de la tarde. ¡ Oh admirable unidad del valle, pequeño mundo completo y unánime, que se reconcentra para escuchar una carreta lejana, los ejes de cuyas ruedas cantam por los caminos! . . . Y el valle entero se estremece. Ese angosto recinto unánime es Asturias. Si salimos de él habremos de entrar en otro parejo. Cada uno de estos valles es toda Asturias, y Asturias es la suma de todos estos valles. 150
1 . LAS CONJUGACIONES
Hay tres conjugaciones en español : cant-AR tem-ER part-IR 2 . MODOS Y TIEMPOS
a) Formas simples Modo Infinitivo :
Modo Indicativo:
Modo Potencial : Modo Subjuntivo :
Modo Imperativo : b) Formas Compuestas Modo infinitivo : Modo Indicativo:
Modo Potencial : Modo Subjuntivo :
OBSER VA ClONES:
Infinito presente Gerundio Participio Presente Pretérito imperfecto Pretérito indefinido Futuro imperfecto Potencial simple o imperfecto Presente Pretérito imperfecto Futuro imperfecto Presente
Infinitivo Gerundio Pretérito perfecto Pretérito pluscuamperfecto Pretérito anterior Futuro perfecto Potencial compuesto o perfecto Pretérito perfecto Pretérito pluscuamperfecto Futuro perfecto
a) La conjugación española no tiene "Infinitivo pessoal " . b) El verbo auxiliar HABER corresponde al verbo "TER" y en algunos casos al verbo "HAVER". e) El pretérito indefinido español corresponde al pretérito per fecto portugués.
151
d ) El futuro imperfecto corresponde al futuro del presente de la lengua portuguesa. e ) El potencial corresponde al futuro del pretérito de la lengua portuguesa. f) El pretérito perfecto de las formas compuestas corresponde al pretérito perfecto compuesto portugués.
3 . VOCES VERBALES
activa pasiva - se forma con el verbo SER y el participio del verbo principal. 4 . PERSONAS Y NúMEROS
Lo mismo que en portugués. 5 . VERBOS AUXILIARES
Son considerados auxiliares todos Jos verbos que se combinan con el infinitivo, con el participio o con el gerundio, pero Jos verdaderos auxiliares son: HABER, SER y ESTAR. HABER es el verbo auxiliar de Jos tiempos compuestos. SER sirve para la formación de la voz pasiva. ESTAR es seguido por el participio o gerundio de ciertos verbos.
CONJUGACióN DE LOS VERBOS AUXILIARES
I NFINITIVO
152
Infinitivo Ser
Estar
Haber
Gerundio Siendo
Estando
Habiendo
Participio Sido
Estado
Habido
INDICATIVO Presente Soy Eres Es Somos Sois Son
Estoy Estás Está Estamos Estáis Están
He Has Ha (o hay) Hemos (o habemos ) Habéis Han
Imperfecto Era Eras Era Éramos Erais Eran
Estaba Estabas Estaba Estábamos Estabais Estaban
Había Habías Había Habíamos Habíais Habían
·
Pretérito Indefinido Fui Estuve Fuiste Estuviste Fue Estuvo Fuimos Estuvimos Fuistes Estuvisteis Fueron Estuvieron
Hube ·Hubiste Hubo Hubimos Hubisteis Hubieron
Futuro Impetfecto Seré Estaré Serás Estarás Será Estará Seremos Estaremos Seréis Estaréis Serán Estarán
Habré Habrás Habrá Habremos Habréis Habrán
POTENCIAL Potencial Simple Sería Estaría Serías Estarías Sería Estaría Seríamos Estaríamos Seríais Estaríais Serían Estarían
Habría Habrías Habría Habríamos Habríais Habrían 153
SUBJUNTIVO Presente Sea Seas Sea Seamos Seáis Sean
Esté Estés Esté Estemos Estéis Estén
Haya Hayas Haya Hayamos Hayáis Hayan
Pretérito 1mperfecto ( 1 � forma ) Estuviera Fuera Estuvieras Fueras Estuviera Fuera Estuviéramos Fuéramos Estuvierais Fuerais Estuvieran Fueran
Hubiera Hubieras Hubiera Hubiéramos Hubierais Hubieran
Pretérito Imperfecto (2� forma ) Estuviese Fuese Estuvieses Fueses Fuese Estuviese Estuviésemos Fuésemos Fueseis Estuvieseis Estuviesen Fuesen
Hubiese Hubieses Hubiese Hubiésemos Hubieseis Hubiesen
IMPERATIVO
Sé Sea Seamos Sed Sean 154
Está Esté Estemos Estad Estén
He Haya Hayamos Habed Hayan
6 . LECTURAS
n
VIDA RETIRADA
¡ Qué descansada vida la del que huye el mundanal ruido, y sigue la escondida senda por donde han ido los pocos sabios que en el mundo han sido! Que no le enturbia el pecho de los soberbios grandes el estado, ni del dorado techo se admira fabricado del sabio moro, en jaspes sustentado. No cura si la fama canta con voz su nombre pregonera, ni cura si encarama la lengua lisonjera lo que condena la verdad sincera. ¿Qué presta a mi contento, si soy del vano dedo señalado, si en busca de este viento ando desalentado con ansias vivas y mortal cuidado? ¡ Oh campo, ¡oh morte, ¡ oh río! ¡ Oh secreto deleitoso! Roto casi el navio a vuestro almo reposo huyo de aqueste mar tempestuoso. Un no rompido sueño, un día puro, libre quiero; no quiero ver el ceño vanamente severo de quien la sangre ensalza o el dinero. 155
Despiértenme las aves con su cantar suave no aprendido, no los cuidados graves· de que es siempre seguido quien al ajeno arbitrio está atenido. Vivir quiero conmigo, gozar quiero del bien que debo al cielo, a solas, sin testigo, libre de amor, de celo, de odio, de esperanzas, de recelo. FRAy LUIS DE LEÓN
Fray Luis de León (Cuenca, 1527 - Madrigal, 1 59 1 ) . Representa la más feliz unión del espíritu renascentista con el cristiano. Obras Principales : a) Prosa: EL CANTAR DE LOS CANTARES, LA PERFECTA CASADA, LOS NOMBRES DE CRISTO; b ) Poesía : POESlAS; e) Traducciones.
EL PUEBLO
El amor se va por los campos ; llega a las puertas de las pobres aldeas. Y mujeres solas, de miradas plenas, lo sienten venir, lo paran, lo besan. "- ¿De dónde eres tú?" . . . Los ocasos dejan errando, entre luces vagas, su belleza, y por el oscuro árbol de la puerta, los ojos ¡ qué grandes ! l o ven e n la estrella. 156
Por la noche, llenos, los cuerpos se sueñan; y en el corazón, que sin fe ni ciencia, toda carne brota - ¡ flores de la tierra! -, un nido, que huele bien en la miseria, a aquel niño hombre, delicado espera. Luego, el hombre viene. La mujer se deja . . . El barro peor da la primavera. JUAN RAMÓN JIMÉNEZ
EN EL CAMPO
En los campos amarilleaba la yerba dejando caer sus semillas o se mecían dulces ababoles rosados. Los arbustos y árboles de raíces hondas mantenían su lozano verdor y ostentaban el júbilo de las moras. Las tunas, que crecían junto o sobre las cercas de piedra, a la salida y la entrada de la calle real, comenzaban a colorear. Las jugosas paletas verdes se ornaban de frutos que parecían rubíes y topacios. Los magueyes de pencas azules, vecinos de las tunas o diseminados por los campos, elevaban hacia el cielo su recta y deshojada vara como una estilización del silencio. En la punta, su gris desnudez estallaba en un penacho de flores blancas o cuajaba en frutos lustrosos. Raros eran los que se veían así, que no fructifican sino a los diez años, antes de morir, pero hasta el largo palo de corazón de yesca rendía su hermoso tributo a la vida. Los matorrales de úñico, que anticipaban desde hacía tiempo su ofren da, estaban ahora llenos de madurez. En la quebrada que bajaba por un costado del cerro Rumi formaban una especie de mantos violados. Daban moras que tenían la forma de pequeñas ánforas y redomas, de un grato dulzor levemente ácido. 157
Las muchachas y los muchachos de Rumi, llevando de la mano a los más pequeños, iban a la quebrada y todos regresaban con los labios lilas. Gustaban de las moras tanto como las torcaces. Grandes bandadas de estas palomas azules salían desde la hondura cálida de los ríos tropicales, donde se alimentan de pepita de coca, a las zonas tampladas en tiempo de moras de úñico. Así llegaban a Rumi espe cialmente a la quebrada. Después de atiborrarse durante las mañanas, se posaban, según su costumbre, en los árboles más altos y se ponían a cantar. En las copas de los paucos formaban grandes coros. Una elevaba una suerte de llamada, larga y melancólica, de varias inflexiones, y las demás respondían de modo unánime, con un dulce sollozo. Pero la suavidad de la clara melodía no amenguaba su vigor y tanto la llamada como el coro se podían escuchar desde muy lejos. Era un canto profundo y alto, amoroso y persistente, que llenaba el alma de un peculiar sentimiento de placidez no exenta de melancolía. CIRO ALEGRÍA "El Mundo es Ancho y Ajeno"
Ciro Alegría (Perú, 1 909 - Perú, 1 967). Novelista que domina perfectamente la vida en las remotas comunidades indígenas andinas. Sus temas son . vivos, de profunda significación social, étnica y humana. Obra principal : EL MUNDO ES ANCHO Y AJENO.
7
.
EJERCICIOS
Ejercicio 58 - Sustituya los puntos suspensivos por las formas del Presente In.
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
158
dicativo del verbo HABER : Yo ( . . . ) subido al monte. Él ( . . . ) comprado una radio. Tú ( . . . ) quedado fuera de la clase. N osotros ( . . . ) salido a pasear. Ell os ( . . . ) descubierto una mina. Ayer ( . . . ) llovido mucho. Vosotros ( . . . ) atendido al llamado. Ella ( . . . ) terminado el curso en la Facultad. Ellos ( . . . ) estudiado Español. Usted ( . . . ) sido uno de mis mejores alumnos.
Ponga en el plural las frases siguientes : Has leído muy bien. El profesor había . oído el discurso. Este señor ha salido muy temprano. El agua ha cubierto toda la ciudad. Aquel alumno ha estudiado toda la lección. Me lo ha dicho ella. He visto un avión. Si él hubiera estudiado, habría contestado a mis preguntas. Tú habrás descubierto toda la verdad. Esperamos que ella haya llegado bien.
Ejercicio 59
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 1O .
-
Ejerc,icio 60 l.
2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10 .
Complete las frases siguientes con el verbo HABER en los tiem pos que van entre paréntesis : Para asistir a la clase ( . . . ) ( forma impersonal del Pres. Ind . ) que tener el libro. ( . . . ) ( Pret. lndef. ) una gran recepción anoche en la Embajada. ( . . . ) (Imp. Indic. ) cuatro alumnos fuera de la clase. ¿( . . . ) (Fu t. Imp. lndic . ) entendido ella? ( . . . ) ( Potencial ) que salir inmediatamente. ( ) (Pres. Subj. ) lo que ( ) (Pres. Subj . ) , no cambiaré de idea. Quién ( . . . ) (Imp. Sub. ) ese derecho. Me compraré un piso cuando ( . . . ) (Fut. Imp. Subj . ) el dinero necesario. ( . . . ) ( Gerundio) necesidad, lo llamarás. Nosotros ( . . . ) (Imp. lndic.) salido por la mañana. 0
Ejercicio 61
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13 . 14 . 15.
-
0
.
0
0
.
Complete con las formas convenientes del verbo SER en los tiempos que van entre paréntesis : ( . . . ) (In dic. Pres. 1 � p. sing. ) un incansable estudioso. No ( . . . ) (Pres. lndic. ) con gritos que se educa. ( . . . ) ( Pres. Indic . ) las cuatro de la mañana. ( . . . ) ( Pres. lndic. ) orgullosa, ya me lo confesaste. Vosotros ( . . . ) ( Imp. lndic . ) las personas indicadas. ( . . . ) (Pret. lndef. 2•> p. sing. ) amigo en la adversidad. No ( . . . ) (Fut. Imp. Indic. ) pedidas informaciones. ( . . . ) (Potencial) llamados los desumanos. ( . . . ) (Imperativo ) bueno con tus hermanos. ( . . . ) (Pret. Indef. ) reconocidos y agradecidos. Quizá no ( . . . ) (Pres. Subj . ) urgente el asunto. Si ella ( . . . ) ( Imp. Subj . ) más aplicada, la aprobaría. Cuando ( . . . ) ( Fu t. Imp. Subj . ) posible, saldremos. ( . . . ) (Gerundio) como dices, no quiero. Vosotros ( . . . ) ( Pret. Indef. ) mis amigos. -
-
·
-
Ejercicio 62 ....,- Use el verbo SER o ESTAR en las frases abajo :
1. 2. 3. 4. 5.
La niñez ( . . . ) ingenua. ( Pres. In dic. ) El fuego ( . . . ) encendido. ( Pres. Indic . ) Ese traje ( . . . ) pasado de· moda. ( Imp. Indic. ) La vejez · ( . . ) triste. ( Futuro Imp. lndic. ) E l agua dulce del río ( . . . ) helada. ( Pres. Indic . ) _
159
Ponga en español las formas verbales que van entre paréntesis: ( Estivemos) aquí anoche. María (estava) enferma. Mañana no (estarás) en mi casa. Espero que ( estejam ) bien. Creía que ( estivesses) en tu cuarto. ( Esteja ) siempre en su puesto. Si Juan ( estivesse ) en Europa . . . No sé lo que (estou) haciendo. Juan y María (estiveram ) en la Facultad. Usted ya (esteve) aquí antes.
Ejercicio 63 l.
2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10 .
-
Escriba la frase "Ser bienvenidos, extranjeros", en la segunda persona de plural de los tiempos siguientes: 1 . Pret. Indefinido. 2 . Imperativo 3 . Futuro lmperf. Indicativo.
Ejercicio 64
Ponga en español las frases siguientes : Somos alunos da Professora Maria. AqueJes seráo nossos ·livros. Amanhá estaremos com ela. Já estivemos neste colégio ontem. Meus irmáos e minha máe foram amigos dele. Nao sou táo alto como o senhor. Teus primos estavam, na Faculdade hoje de manhá. Nunca serás mais inteligente do que eu. Depois de amanhá haverás de sair desta casa. Ninguém é menos importante do que el a.
Ejercicio 65
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10 .
160
-
-
LA CA SA 1
.
Las Conjugaciones Regulares
2
.
Formación de los Tiempos Derivados
3 . Lecturas 4 . Ejercicios
�
LECCION 1 4. a
LA POSADA DE LA GOYA
Pío
BAROJA
"El Mayorazgo de Labraz"
Al final de la calle que comienza en la Puerta Nueva y termina en la Plaza Mayor, calle de Jesús, y también Cuesta del Patriarca, haciendo esquina, encontrábase la posada de la Goya. Era un antiguo caserón, de piedra hasta el piso principal, y de adobe de éste para arriba. Por la parte de la plaza daba a los porches, y era donde estaba la tienda que servía de taberna, de almacén de vino y de comestibles y de bazar de quincallería. A la calle de Jesús tenía la casa una entrada grande para carros, en forma de arco, y cubriendo a éste un soportal ancho y sostenido por columnas de ladrillo con basas de piedra. El comedor de la posada y la tienda tenían honores de casino; por las tardes y por las noches tomaban allí café, o por lo menos una cosa que se llamaba así y que, aunque no era muy buena, era barata, las personas principales que vivían en la parte baja del pueblo. La cocina era grande y alta de techo ; junto al fogón tenía una plata forma de madera con mesas y bancos, donde solían comer los arrieros y los aldeanos en días de feria. Una fogata ardía en el hogar. Se entraba en la casa del Mayorazgo por ancho zaguán, que termi naba en un patio grande bastante sombrío y triste. Tenía el patio, a los lados, una galería sostenida por unas columnas de piedra berroqueña, lo cual le daba aspecto de claustro ; el suelo, empedrado con losas y piedre cillas que formaban dibujos, y en medio, un pozo con un brocal de piedra labrado. Una escalera monumental, que comenzaba frente a la puerta de en trada, conducía a las salas del primer piso, las cuales daban vuelta alrededor 162
del patio. Eran casi todos salones espaciosos, oscuros, medio desmantelados. El techo era, en unos sitios, de grandes vigas, que se reunían en el centro, formando trabazón de bello dibujo. Eran diez o doce las salas en cada piso que se utilizaban en mejores tiempos ; unas en invierno y otras en verano. Hallábanse más arriba la biblioteca, desvanes y guardillas ; el último piso hacía ya mucho tiempo que no se abría.
Pío Baroja y Nessi ( San Sebastián, 1 872 - Madrid, 1 956 ) . El novelista más representativo del 98. Obras Principales : LA CASA DE AIZGORRI, EL M AYORAZGO D E LABRAZ.
l .
LAS CONJUGACIONES REGULARES: AMAR, TEMER y PARTIR
Son verbos regulares aquéllos cuyo radical no cambia y cuyas desi nencias varían de acuerdo con formas fijas que son las de la mayoría de los verbos.
I N F I N I T I V O Infinitivo Simple Am-ar
Tem-er
Part-ir
Infinitivo Compuesto Haber amado Haber temido
Haber partido
Gerundio Simple Am-ando
Part-iendo
Tem-iendo
Gerundio Compuesto Habiendo amado Habiendo temido
Habiendo partido
Participio Am-ado
Part-ido
Tem-ido
163
I N D I C A T I V o Presente Am-o Am-as Am-a Am-amos Am-áis Am-an
Tem-o Tem-es Tem-e Tem-emos Tem-éis Tem-en
Part-o Part-es Part-e Part-imos Part-ís Part-en
Pretérito Imperfecto Am-aba Am-abas Am-aba Am-ábamos Am-abais Am-aban
Tem-ía Tem-ías Tem-ía Tem-íamos Tem-íais Tem-ían
Part-ía Part-ías Part-ía Part-íamos Part-íais Part-ían
Pretérito Perfecto He Has amado Ha temido Hemos partido Habeis Han
Pretérito Pluscuamperfectp Había Habías amado Había temido Habíamos partido Habíais Habían
)
¡
Pretérito Indefinido Am-é Am-aste Am-ó Am-amos Am-asteis Am-aron
)
Pretérito A nterior Hube Hub�te am �d0 Hubo temido Hub"Irnos . partido . " HUb ISteiS Hubieron l64
!
Tem-í Tem:iste 'tem-ió Tem-imos Tem-isteis Tem-ieron
Part-í Part-iste Part-ió Part-imos Part-isteis Part-ieron Futuro Perfecto Habré Habrás amado Habrá temido Habr��os partido Habreis Habrán
l J
Futuro Imperfecto Amar-é Amar-ás Amar-á Amar-emos Amar-éis Amar-án
Temer-é Temer-ás Temer-á Temer-emos Temer-éis Temer-án
Partir-é Partir-ás Partir-á Partir-emos Partir-éis Partir-án
P O T E N C I A L Potencial Simple o Imperfecto Temer-ía Amar-ía Temer-ías Amar-ías Temer-ía Amar-ía Temer-íamos Amar-íamos Temer-íais Amar-íais Temer-ían Amar-ían
Partir-ía Partir-ías Partir-ía Partir-íamos Partir-íais Partir-ían
Potencial Compuesto o Perfecto Habría Habrías amad o , . Habna tem1do , Habnamos parfd 1 0 Habríais Habrían
l
S U B J U N T I V O Presente Am-e Am-es Am-e Am-emos Am-éis Am-en
Tem-a Tem-as Tem-a Tem-amos Tem-áis Tem-an
Pretérito Imperfecto ( 1 \1 forma ) Am-ara Tem-iera Am-aras Tem-ieras Am-ara Tem-iera Am-áramos Tem-iéramos Tem-ierais Am-arais Am-aran · Tem-ieran
Part-a Part-as Part-a Part-amos Part-áis Part-an Part-iera Part-ieras Part-iera Part-iéramos Part-ierais Part-ieran 165
Pretérito Imperfecto Am-ase Am-ases Am-ase Am-ásemos Am-aseis Am-asen
( 2\1 forma ) Tem-iese Tem-ieses Tem-iese Tem-iésemos Tem-ieseis Tem-iesen
Pretérito Pluscuamperfecto Hubiera o hubiese Hubieras o hubieses amado . H ub tera o hub'tese ., temt'do ., Hubteramos o hubtesemos part1'do . . . H ubterats o h u b'tesets Hubieran o hubiesen
Pretérito Perfecto Haya Hayas amado Haya temido Hay ��os partido Hayats Hayan
l
1 J
Futuro Imperfecto Am-are Am-ares Am-are Am-áremos Am-areis Am-aren
Part-iese Part�ieses Part-iese Part-iésemos Part-ieseis Part-iesen
Tem-iere Tem-ieres Tem-iere Tem-iéremos Tem-iereis Tem-ieren
Part-iere Part-ieres Part-iere Part-iéremos Part-iereis Part-ieren
Futuro Perfecto Hubiere Hubieres amado Hubiere temido Hub�ére� os partido Hubterets Hubieren
l
I M P E R A T I V O
Am-a tú Am-e él Am-emos nosotros Am-ad vosotros Am-en ellos 166
Tem-e tú Tem-a él Tem-amos nosotros Tem-ed vosotros Tem-an ellos
Part-e tú Part-a él Part-amos nosotros Part-id vosotros Part-an ellos
2 . FORMACióN DE LOS TIEMPOS DERIVADOS
a) Presente del Infinitivo 1 ) Pretérito Imperfecto
am ( ar ) + aba, abas . . . tem ( er) + ía, ías . . . part ( ir ) + ía, ías . . .
2 ) Futuro Imperfecto
ama (r) teme (r) parti (r)
+
ré, rás . . .
3) Potencial
ama (r) teme (r) · + ría, rías . . . parti (r) 4 ) 2lJ persona plural del Imperativo
ama (r) teme (r) + d parti ( r ) b ) Presente del Indicativo 1 ) ]lJ persona singular - Presente del Subjuntivo
am ( o) + e, es . . tem (o ) + a, as . . . part (o) + a, as . . . .
2 ) 3lJ persona singular - 2lJ persona singular del Imperativo
ama teme parte
= = =
ama tú teme tú parte tú
¡
e ) Pretérito Indefinido del Indicativo (3� persona plural) 1 ) Pretérito Imperfecto del Subjuntivo
ama (ron ) temie (ron) . part1e ( ron )
+
ra, ras se, ses . . ·
·
·
.
2 ) Futuro del Subjuntivo
ama (ron) temie ( ron) part ( ieron)
+
re, res, re . . .
d ) Participio Todos los tiempos compuestos precedidos de auxiliar. 167
3 . LECTURAS
LA VIVIENDA
¿Dónde vive usted? En la Plaza Mayor número 9, segundo izquierda, tiene usted su casa. Muchas gracias. ¿Tiene usted buen piso? Hermosísimo: amplio y soleado. ¿Tiene ascensor la casa? Sí señor y lo cuida el portero que siempre está en la portería. ¿Es buen edificio? Hermosísimo, de construcción moderna : tiene siete pisos y los áticos; la entrada es suntuosa, con escalera de mármol; los pisos de mosaico y las habitaciones de recibir de parquet, las puertas de madera tallada y toda pintada y decorada cuidadosamente. ¿Tiene escalera de servicio? Sí, y sus montacargas para los tapetes. Si queda algún piso vacío, avísame que me gustaría vivir allí. Muy bien, te avisaré. Recuerdos a tu familia. - Muchas gracias. ELENA VILLAMANA
"La Lengua Española" Elena Villamana. Autora de libros didácticos españoles.
MARtA
A las ocho fuimos al comedor, que estaba pintorescamente situado en la parte oriental de la casa. Desde él se veían las crestas desnudas de las montañas sobre el fondo estrellado del cielo. Mi padre ocupó la cabecera de la mesa y me hizo colocar a su derecha; mi madre se sentó a la izquierda como de costumbre; mis hermanas y los niños se situaron indistintamente y María quedó frente a mí. 169
CASAS T í P I CAS - La Alberca
( Sa lama nca ) .
Ya en el salón, mi padre, para retirarse, les besó la frente a sus hijas. Quiso mi padre que yo viera el cuarto que se me había destinado. Mis hermanas y María, menos tímidas ya, querían observar qué efecto me cau saba el esmero con que estaba adornado. El cuarto quedaba en el ex tremo del corredor del frente de la casa : su única ventana tenía por la parte de dentro la altura de una mesa cómoda; en aquel momento, estando abiertas las hojas y rejas, entraban por ella floridas ramas de rosales a acabar de engalanar la mesa, en donde un hermoso florero de porcelana azul contenía trabajosamente en su copa azucenas y lirios, claveles y campanillas moradas del río. Las cortinas del lecho eran d e gasa blanca atadas a las columnas con cintas anchas color de rosa; y cerca de la cabecera, con una fineza materna, estaba la Dolorosa pequeña que me había servido para mil altares cuando yo era niño. JORGE ISAACS H María"
Jorge Isaacs ( 1 837, Colombia 1 8 95, Colombia). Novelista romántico de Co lombia. Obras Principales : MARIA, POESlAS. -
CASITA
Un suave declive ; detrás, la pinada; delante, el viñedo. Tapiz de hier becitas montaraces ; el romero, el tomillo. Cielo azul, siempre azul. La azada que arranca las matas de tomillo y romero; nivelación del suelo. A lo lejos, entr¡;: los pámpanos de las vides, la copa redonda de un nogal. Las cuatro zanjas . rectangulares de los cimientos; el palustre y la plomada. El viento ledo, suave, trae el rumor de los pinos, semejante al oleaje del mar. Olor de resina; olor del mantoncito de tomillos y romeros que han sido arrancados. Las paredes que van subiendo; piedras y yeso; paredes bajas. Una nube blanca que cruza por el azul; va camino del mar. El zumbido de una abejita. Tejas curvas en la techumbre; tejas de color amarillento. La puerta ; la chimenea blanca, cuadrada ; de dos paredes y dos anchas. El zumbar melodioso de la abeja; la transparencia del aire. La puerta; un tablero de recio pino. La ventanita a un lado; una sola ventanita; un solo piso; por detrás, el techo, en pendiente, casi llega al suelo. La cumbre enhiesta del monte, allá enfrente ; parece de porcelana; brillante, reluciente. La puerta; los tablones de la puerta; la cerradura. La ventanita está guardada por ba170
rrotes delgados, clavados en el yeso verticalmente. La puerta, sencilla; ter minada la casita. AzoRÍN
"Pueblo"
J ose M artínez Ruiz "Azorín" (Monóvar (España), 1 873 - Madrid, 1 967). Escritor más representativo de la Generación del 98. Escribe novelas, teatro, crítica y ensayos. Obras PrinCipales : LA CR[TICA LITERARIA EN ESPAÑA, LA RUTA DE DON QUIJOTE.
4.
EJERCICIOS
Ejercicio 66 - Sustituir los puntos suspensivos por las formas pedidas en los
paréntesis : 1 . Quien ( . . . ) ( GUARDAR - Indic. Pres. ) silencio, merece confianza. 2 . Nosotros ( . . . ) (TRABAl AR - Pret. Indef. ) mucho en tu despacho. 3 . Vosotras ( . . . ) ( LI M PIAR - Pret. Indef.) muy bien los cristales de la ventana. 4 . Pablo siempre .se ( . . . ) (LEY ANTAR - Imp. Indic . ) tarde. 5 . Ellos ( . . . ) (HABLAR - Imp. Indic.) demasiado, mientras ( . . . ) ( BAILAR - Imp. lndic. ) . 6 . Y o no te ( . . . ) ( CONTAR - Potencial Simple ) por nada l o ocurrido. 7 . Nos pidieron que ( . . . ) ( REGALAR - Imp. Subj . ) algo de valor para la boda. 8 . Ojalá ella ( . . . ) ( LLEGAR - Imp. Subj . ) mañana. 9 . No te pido que te ( . . . ) (CALLAR - Subj. Pres. ) ante esa m¡ust1c1a. 1 0 . ( . . . ) ( BROMEAR - Gerundio ) no discuto ese caso. 1 1 . ( . . . ) ( CONTAR - Participio) nadie lo creería. Ejercicio 67 - Ponga en el plural lo que va en bastardilla: 1 . Estudia más. 2 . Mandé recuerdos afectuosos. 3 . ¿Donde paseaste ayer? 4 . Bailo siempre en el Carnaval. 5 . Cállate, ¡ mujer! 6 . A vísame cuando cenarás en el restaurante chino. 7 . Quizá mañana el alumno acierte. 8 . Siempre llegaba tarde. Ejercicio 68 - Sustituir los puntos suspensivos por las formas de los verbos
pedidas entre paréntesis: 1 . Si nos ( . . . ) ( PROMETER - Imp. Subj . ) estudiar, nosotros os ( . . . ) (CORRESPONDER - Potencial ) en lo prometido. 2 . Nosotros ( . . . ) ( PRETENDER - Pres. Indic.) salir de este sitio. 3 . ¿Quién ( . . . ) (RESPONDER - Pret. Indef. ) a la carta?
171
4. Verdad, que no ( . . . ) ( ROMPER - Pret. Indef. ) tu noviazgo. 5 . Nosotros ( . . . ) (DEBER - Pret. Indef.) cambiarle el nombre. 6 . Nosotros ( . . . ) (APRENDER - Potencial Simple) mucho más con otro profesor. 7 . La niña no ( . . . ) (COMER - Imp. lndic . ) porque no le gustaba. 8 . ( . . . ) ( RETROCEDER - Imperativo ) ; no lo conseguirás. 9 . ( . . . ) (APRENDER - Gerundio) todas las lecciones, serás el mejor alumno de la clase. 1 0 . No creo que él ( . . . ) (ESCONDER - Pres. Subj. ) las noticias. 1 1 . Si ( . . . ) (VENDER - Pret. Imp. Subj. ) vuestra finca, ganaríeis mucho dinero. 1 2 . Si ( . . . ) ( BEBER - Fut. Imp. Subj . ) tanto, te enfermarás. 1 3 . ( . . . ) ( BARRER - Participio) la sala, parecerá más bonita que ahora. 1 4 . Ustedes ( . . . ) (COMPRENDER - Fut. lmperf. Ind.) mejor, al final. 1 5 . Vino ( . . . ) (CORRER - Gerundio) hasta aquí. Ejercicio 69 - Pasar al plural lo que va en bastardilla en las frases abajo : 1 . Rompió a llorar. 2 . A prendí, estudiando. 3 . Bebo mucho vino en el almuerzo. 4 . Prometía cambiar de profesión. 5 . Escóndete en el sótano. 6 . ¿Por qué lo temías?
Sustituir los puntos suspensivos por las formas verbales pedidas entre paréntesis : l . Lamento que ellos ( . . . ) ( PROHIBIR - Pres. Subj. ) essa pieza. 2 . Ignoro que ( . . . ) (VIVIR - Pres. Subj . ) todos ellos en esta misma casa. 3 . Yo ( . . . ) (ESCRIBIR - Fut. Imp. Indic. ) lo que usted diga. 4 . No creo que él ( . . . ) ( RESISTIR - Pres. Subj. ) a tus pedidos. 5 . Si usted ( . . . ) (INCURRIR - Imp. Subj . ) en el mismo error, me enfadaría. 6 . El librero ( . . . ) ( IMPRIMIR - Pret. lndef.) nueva edición del libro. 7 . María ( . . . ) ( PERSISTIR - Imp. lndic . ) en llamarme al teléfono. 8 . ( . . . ) (CUMPLIR - Imperativo) vuestras obligaciones. 9 . -Paco no ( . . . ) ( PERCIBIR - Pret. Indic.) cuanto lo engañaron. 1 0 . Yo ( . . . ) ( PARTIR - Fut. Imp. Indic . ) mañana, cuando lleguen mis padres. 1 1 . Ellos ( . . . ) (COMBATIR - Pret. Indef.) valerosamente. 1 2 . Don Quijote ( . . . ) (COMBATIR - Pret. Imp. lndic. ) las injusticias. 1 3 . Lamentaría que ellos se ( . . . ) ( REUNIR - Imp. Subj.) sin mi presencia. 14 . Yo los ( . . . ) ( PERSUADIR - Fut. Imp. lndic.) a dejar el país. 1 5 . "Esa flor ( . . . ) (VIVIR - Fut. lndic. ) poco tiempo, Platero". 1 6 . Ella no ( . . . ) ( RECIBIR - Imp. Indic. ) carta de sus parientes. 1 7 . Y o ( . . . ) ( RECIBIR - Pres. Indic. ) dinero todas las semanas.
Ejercicio 70
-
Ejercicio 71 - Pasar al singular los verbos en bastardilla : l . Nosotros no partiremos hoy. 2 . Si vivieseis bien, seríeis elogiado. 3 . Ellas no recibieron ningún aviso. 4 . Siempre vivirán en Europa. 5 . No creo que recibamos el dinero mañana.
172
LOS A NIMA LES
1
.
Observaciones Sobre la Irregularidad de los Verbos
2.
Clases de Verbos -Irregulares (1•
3.
Lecturas
-
4� Clases)
4 . Ejercicios
�
LECCION l 5 .a
GALLO
AZORÍN "Pueblo"
Soy gallo; que es lo que ponía debajo de una cosa que quería ser gallo cierto pintor d e mala mano. Soy gallo, y yo sí que de veras represento a mi especie. Y no pido perdón por la inmodestia; no hay inmodestia en decir la verdad. Soy un gallo que pertenezco a labradores pobres ; pero ningún rico posee un gallo como yo. El gallo es el orgullo de los labradores pobres; los ricos que tengan cotorras, periquitos y otros avechuchos raros y ridículos; nada hay más bello que un gallo. Cada gallo en su muladar; el muladar mío no es maloliente; es de estiércol seco; estiércol seco por fuera y, por dentro, escarbando un poco, caliente. Estoy en las bardas de mi corral. ¡Ki-ki-ri-kí! En el muladar no he encontrado ninguna margarita. No tengo noticia de que, aun cuando hozan mucho en este muladar, se hayan encontrado, los que hozan, n inguna m argarita. Ciertas obras literarias, para ciertas gentes, son como m argaritas en el muladar; el muladar no está en el pueblo,· sino a veces en otras partes. Yo lo digo y lo sostengo. ¡ Ki-ki-ri-kí! Soy el gallito del pueblo. Soy el amo del dornajo. Nadie me ha dado en la cresta. A mí no me levanta nadie el galio. ¡Ki-ki-ri-kí! Salto del muladar a las bardas; estas bardas no tienen vidrios de botellas; aquí todos somos honrados; no necesitamos ni tiestos de botellas ni cajas metálicas; eso para los ricos. No soy un gallo tapado; bien a la vista estpy. ¡Ki-ki-ri-kí! Canto bien claro. Nadie puede decir : "Este galo que no canta, algo tiene en la garganta". Los que tienen algo en la garganta son ciertos políticos y ciertos oradores de la burguesía y del pueblo. Sí, señor ; del pueblo también. Yo lo digo : ¡Ki-ki-ri-kí! Me río yo hasta d e las zorras. ¿Zorritas a mí? ¿A mí que lo veo todo? Lo veo, naturalmente, con ojos de gallo. ¡ Tengo una pupila! Allá arriba, en una veleta, veo otro gallo ; aquél está más alto que yo; pero yo valgo más que él. Aquí me tienen ustedes, señores, sobre las bardas de mi corral para lo que ustedes gusten mandar. Lo dicho : soy el gallito del pueblo. ¡Ki-ki-ri'-kí! 176
1 . OBSERVACIONES SOBRE LA IRREGULARIDAD DE LOS VERBOS
Son verbos irregulares los que alteran su radical o su desinencia. Se cla sifican en : A ) Verbos de irregularidad común. B ) Verbos de irregularidad propia. (Lección 1 8 ) No constituye irregularidad el cambio de letra para mantener el sonido : QU por C - que yo coloque (colocar) C por QU - delinco ( delinquir) Z por C - venzo (vencer) GU por G - pague (pagar) J por G - protejo (proteger) Tampoco es irregularidad la transformación de la 1 de las terminaciones en Y cuando va entre vocales y es principio de sílaba: CAER: ca-i-ó = cayó A) VERBOS DE IRREG ULA RIDA D COMON La Real Academia divide los verbos de irregularidad común em 1 2 clases. Para mejor estudiarlos e s bastante útil la división de los tiempos en cuatro grupos, así constituidos : 1 9. Presente del indicativo, del subjuntivo e imperativo; 29. Pretérito imperfecto del indicativo; 39. Pretérito in definido, pretérito imperfecto y futuro imperfecto del subjuntivo ; 49. Futuro imperfecto del indicativo y potencial. 2 . VERBOS IRREGULARES ( 1 '• - 4� clases)
1 ) PRIMERA CLA SE Muchos verbos de la primera y d e la segunda conjugación que tienen una E en la penúltima sílaba, y los verbos CONCERNIR y DISCERNIR, diptongan la dicha E en lE siempre que es tónica. Esta irregularidad ocurre en todas las personas de singular y tercera de plural de los tiempos del primer grupo. ( 1 ) ( 1) Consultar Apéndice Quinto.
177
Ejemplos : CONFESAR - ENTENDER - DISCERNIR Presente del Indicativo Confieso Confiesas Confiesa Confesamos Confesáis Confiesan
Entiendo Entiendes Entiende Entendemos Entendéis Entienden
Discierno Disciernes Discierne Discernimos Discernís Disciernen
Presente del Subjuntivo Confiese Confieses Confiese Confesemos Confeseis Confiesen
Entienda Entiendas Entienda Entendamos Entendáis Entiendan
Discierna Disciernas Discierna Discernamos Discernáis Disciernan
Imperativo Confiesa Confiese Confesemos Confesad Confiesen
Entiende Entienda Entendamos Entended Entiendan
Discierne Discierna Discernamos Discernid Disciernan
OBSERVACióN:
El verbo ERRAR cambia en Y la 1 del diptongo lE : presente del indicativo yerro, yerras, yerra, erramos . . presente del subjuntivo yerre, yerres, yerre, erremos . . imperativo yerra, yerre, erremos . . . -
-
. .
-
2 ) SEGUNDA CLASE
Muchos verbos de la primera y segunda conjugación que tienen una O en la penúltima sílaba, d iptongan ésta en UE en los mismos casos de la primera clase. Ejemplo : CONTAR y MOVER Presente del Indicativo Cuento Cuentas Cuenta Contamos Contáis Cuentan 178
Pres. del Subjuntivo Cuente Cuentes Cuente Conlemos Contéis Cuenten
Imperativo
Cuenta Cuente Contemos Contad Cuenten
Presente del Indicativo M uevo Mueves Mueve Movemos Movéis Mueven
Pres. del Subjuntivo Mueva Muevas Mueva Movamos Mováis Muevan
Imperativo
M ueve Mueva Movamos Moved Muevan
OBSEVA CióN: Los verbos DESOSAR y OLER toman una H antes del dipton
go UE: pres.. indic. pres. subj. imperativo
deshueso, deshuesas, dehuesa, desosamos . . . huelo, hueles, huele, olemos . . . deshuese, deshueses, deshuese, desosemos . . . huela, huelas, huela, olamos . . . deshuesa, deshuese, desosemos . . . huele, huela, olamos . . .
3 ) TERCERA CLA SE
Los verbos terminados en ACER ( salvo HACER y sus compues tos, PLACER y YACER ) , ECER (salvo MECER y REMECER ) , OCER ( menos COCER, ESCOCER y RECOCER) y UCIR ( salvo los terminados en DUCIR ) toman una Z antes de la C del radical cuando ésta viene seguida de O o A . Esta irregularidad ocurre en la primera persona singular del pre sente del indicativo, todo el presente del subjuntivo y en tres personas del Imperativo. Ejemplos : NACER, CRECER, CONOCER y LUCIR Presente del Indicativo Crezco Nazco Naces . . . Creces . . .
Conozco Conoces . . .
Luzco Luces . ·. .
Presente del Subjuntivo Nazca Crezca Nazcas Crezcas Nazca Crezca Nazcamos Crezcamos Nazcáis Crezcáis nazcan Crezcan
Conozca Conozcas Conozca Conozcamos Conozcáis Conozcan
Luzca Luzcas Luzca Luzcamos Luzcáis Luzcan 179
lmperatzvo Nace Nazca Nazcamos Naced Nazcan
Crece Crezca Crezcamos Creced Crezcan
Conoce Conozca Conozcamos Conoced Conozcan
Luce Luzca Luzcamos Lucid Luzcan
4 ) CUA R TA CLA SE
Los verbos terminados en -ducir tienen la misma irregularidad de la clase anterior en los tiempos del primer grupo ; en los tiempos del tercer grupo tienen J en vez de la e radical y no tienen la 1 de las desinencias regulares. Además, en la primera y tercera personas del singular del pretérito indefinido, tienen las desinen cias E, O inacentuadas, en lugar de las desinencias regulares 1, lú. Ejemplo : CONDUCIR Pres. del Indicativo Conduzco Conduces . . .
Pres. del Subjuntivo Conduzca Conduzcas Conduzca Conduzcamos Conduzcáis Conduzcan
Pretérito Indefinido Conduje Condujiste Condujo Condujimos Condujisteis Condujeron
Pret. Imp. del Subjuntivo o Condujese Condujera o Condujeses Condujeras Condujera o Condujese o Condujésemos Condujéramos o Condujeseis Condujerais o Condujesen Condujeran
Fut. Imp. del Subjuntiv'o Condujere Condujeres Condujere Condujéremos Condujereis Condujeren 180
Imperativo
Conduce tú Conduzca él Conduzcamos nos Conducid vos Conduzcan ellos
3.
LECTURAS
POl: StAo
Ay, si mereciese un alma tan grande como contemplas, que todo este cuerpo ocupa por no ofrecerla pequeña, que te dignases de amar un hombre de prendas, ¿qué te daría, Crisalda, de regalos y riquezas? Perdices te ofrecería, vivas en la misma percha, con el pico y los pies rojos que · estampan en el arena; las calandrias que madrugan, las mirlas, a quien enseña naturaleza a cazar las hormigas con la lengua ; el gavilán pardo y libre, la filomena parlera, que el verano alegre anuncia a las fuentes destas selvas; 181
el águila bajaría, cuando es pollo, destas peñas; la tórtola enamorada, . que con arrullos se besa; la grulla, muerta en las viñas, no de noche, cuando vela, que no soy el monte Tauro para pasarme con piedras; los ánades, de oro y verde bordadas las plumas nuevas del cuello, y del azul las alas, que bien nadan y mal vuelan; l_os pavos, donde los ojos de Argos sirvieron de rueda, y con las cercetas pardas cuantas el aire sustenta. Perdices, calandrias, mirl:;ts, gavilanes, filomenas, águilas, tórtolas, grullas, ánades, pavos, cercetas, para poderte regalar trujera de nidos, montes, árboles y peñas. La liebre cobarde viva cuando olvidada se acuesta, el conejo bullicioso que se espanta de las yerbas; el cabritillo manchado, el oso con la colmena, el gamo en la brama herido, los corzos con las saetas, las ciervas dentro del agua cuando su ponzoña llevan; el j abalí colmilludo, de quien Venus se lamenta; el toro que no ha sentido a qué parte el yugo aprieta, porque no corte Alejandro las dos conyundas revueltas; el tigre, lleno de manchas que _algún caballo desea, el espín, lleno de rayos, imagen de la soberbia ; 182
_-/
_
la cabra montés, que vista desde Jos pies de una sierra, parece que de las ramas como fruto asida cuelga : liebres, conejos, cabritos, osos, gamos, corzos, ciervas, jabalíes, toros, tigres, espines, cabras montesas para comer y para ver te diera destas montañas y de aquellas selvas. Cuando quisieras pescados, con redaya, plomo y cerdas, mares, l agunas y ríos me dieran sabrosa pesca : la verde rana que canta, de que comieras la media, porque se dice que tienen gusto de mujeres feas; el pez de escamas de plata; el ca_marón, lleno de hebras; la langosta, que cocida tiene de coral las piezas; la trucha, lisa y pintada; la murena, verde y negra; la concha, que con la luna abre y cierra, crece y mengua; el cangrejo, torpe y feo; el zafío, como oreja ; e l delfín, músico y dulce, astrólogo en las tormentas; las focas, con quien Teseo mató a Hipólito por Fedra, y hasta las ballenas grandes, que el ámbar precioso engendran. Ranas, peces, camarones, langostas, truchas, murenas, conchas, cangrejos, zafíos, delfines, focas, ballenas, y cuanto el mar, el aire, el suelo encierra, si me quieres ofrezco a tu belleza. LoPE DE VEGA "Poesías Líricas"
183
"-
-- �"
FILOSOFíA
Saluda al sol, araña, no seas rencorosa. Da tus gracias a Dios, oh sapo, pues que eres. El peludo cangrejo tiene espinas de rosa y "los moluscos reminiscencias de mujeres. Saber . ser lo que sois, enigmas siendo formas; dejo la responsabilidad a las Normas, que a su vez la enviarán al Todopoderoso . . . ( Toca, grillo, a la luz de la luna; y dance el oso) . RUBÉN DARÍO "Cantos de 'Vida y Esperanza"
4.
EJERCICIOS
Copiar las siguientes oraciones, sustituyendo los infinitivos por · las formas verbales que correspondan : Yo me ( RECORDAR) de la primera vez que estuve aquí. No ( MANIFESTAR) lo ocurrido. Yo te ( ROGAR ) que no (COLGAR) tu sombrero en esa percha. Tú (TEMBLAR) cuando lo ves. Deseo que (LUCIR) tu estrella. Juan, (CONFESAR) que ( OLER ) bien ese vino. Lo mismo da que uno ( NACER) bajo un signo o bajo otro. La criada ( FREGAR) el suelo todos los días. Pablo ( NEGAR ) que haya conducido el coche ayer. No me ( ABORRECER) con tonterías Pepe.
Ejercicio 72 l.
2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
184
-
11. 12. 13 . 14 . 15. 16. 17. 18. 19. 20 . 21. 22 . 23 .
Ya ( N EVAR) en Madrid; es invierno. Es posible que ( PERTENECER) estos libros a nuestro padre. (CONDUCIR) con acierto las negociaciones. (Ellos) Podría ganar mucho dinero si ( REDUCIR) los gastos. Es terrible que ( ENVEJECER ) el cuerpo. Yo (AGRADECER) tus palabras afectuosas. Yo le ( ROGAR) que me ( ATENDER) . L a sal se (DISOLVER) en e l agua. Tal vez no nos (CONOCER ) . Cuando uno ( PENSAR ) e n l a vida . . . Las flores marchitas ( ENTRISTECER) la sala. Eses alumnos ( ERRAR ) los ejercicios. Los niños ( MERENDAR) a las cuatro de la tarde.
Ejercicio 73 - Ponga en la primera persona de singular del Indicativo Presente
los verbos abajo: apretar - entender :- confesar - errar - oler - temblar - tropezar - defender - atender - recordar - desosar - mover - consolar volver - demostrar - nacer - lucir - enaltecer - rogar - aborrecer - reducir - conducir - desfallecer - deducir - aducir.
Ejercicio 74 - Conjugar el verbo de la frase abajo en todas las personas del
Pres. del Subjuntivo : "No conduzco bien".
Ejercicio 75 - Conjugar en el Pret. Indefinido la frase :
"PRODUCIR cosas bellas".
Ejercicio 76 - Traducir los verbos que están dentro de los paréntesis:
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
Espero que tú ( conhec;:as ) la profesora. Creo que (reduziráo) los gastos de la ¡:: asa. Los zapatos me (apertam) los pies. Quien mucho abarca, poco (aperta) . María me (conduziu) hasta tu casa. El director (reduziu) el número de alumnos. Espero que todos los profesores de este colegio te ( agradec;:am ) por lo que haces. 8 . ( Pensa) en lo que vas a hacer. 9 . Los españoles ( conduziram ) los extranjeros a Madrid. 1 0 . Espero que no (errem ) .
185
LOS VEGETA LES Y LAS FR UTA S 1 . Verbos Irregulares (5� - s� Clases) 2 . Lecturas 3
.
Ejercicios
,
LECCION 1 6 .3
LA AGRICULTURA
EMILIO DE FIGUEROA "Desarrollo Económico"
A pesar de lo que se haya dicho de que España debía haberse limitado exclusivamente a su agricultura - con esto no quiero decir que la agri cultura carezca de importancia ni que haya que prescindir de ella en el desarrollo económico sino al contrario, ya que todos nuestros males están ahora precisamente en que la agricultura no ha crecido al mismo ritmo que ha crecido la industria y los servicios; nuestro sector deprimido, nuestro sector subdesarrollado es la agricultura. También podrá pensarse que en un año de buenas cosechas en los cereales, en el trigo, en la aceituna, en la naranja, nuestros ·agricultores constituyen un magnífico mercado para los productos industriales en nues tro país, especialmente para las industrias textiles. Nada de esto ; el fenómeno no es un fenómeno reversible; es total, irreversible. En los años de buenas cosechas los agricultores no podían constituir un gran fuente de demanda para los productos industriales. Por una razón muy sencilla : porque cuando la inmensa mayoría [ de la población depende de la agricultura, dado que el consumo de los pro ductos agrícolas es un consumo muy rígido - años de buenas consechas no aumentan la capacidad del estómago para consumir más trigo, para consumir más carne, para consumir más leche - y, sobre todo, si la inmensa mayoría de los habitantes del país son por sí mismos agricultores, hay una especie de proceso autofágico : se consumen ellos mismos una parte de lo que producen. Por lo tanto, es un mercado donde los precios están muy influidos. por la demanda. Un año de gran producción en la agricultura española se traducía en una caída de precios y, por tanto, lo que se ganaba con una buena cosecha se perdía con una caída de precios. Total, que el poder de compra de los agricultores era bajo cuando la cosecha era mala, y era bajo cuando la cosecha era buena. No había posibilidad de escaparse de este signo fatalista. 189
R U TAS.
Entonces, ¿qué se podía esperar de la agricultura? La única cosa que se podía esperar era el cambio de la estructura.
Emilio de Figueroa. Economista español contemporáneo.
l.
VERBOS IRREGULARES (continuación)
5) Q UJNTA CLA SE Los verbos terminados en AÑER, AÑIR, 11ÑIR, UÑIR, ELLER y ULLIR no tienen la I de las desinencias ió\ ieron, iere, ieras etc,; iese. ieses etc. ; iere, ieres etc.; ni la del gerundio, iendo. Ejemplo: TAÑER y MULLIR Gerundio Tañendo
Mullendo
Pret. Indefinido Tañí Tañiste Tañó Tañimos Tañisteis Tañeron
Mullí Mulliste Mulló Mullimos Mullisteis Mulleron
Pret. Imperfecto del Subjuntivo Mullera, mullese Tañera, tañese Mulleras, mulleses Tañeras, tañeses Mullera, mullese Tañera, tañese Mulléramos, mullésemos Tañéramos, tañésemos Mullerais, mulleseis Tañerais, tañeseis Mulleran, mullesen Tañeran, tañesen Futuro Imperfecto del Subjuntivo Tañere Mullere Mulleres Tañeres Mullere Tañere Mulléremos Tañéremos Mullereis Tañereis Mulleren Tañeron 190
6) SEXTA CLA SE El verbo SERVIR y todos los terminados e n EBIR, EDIR (salvo AGREDIR y TRANSGREDIR ) , EGIR, EGUIR, EMIR, ENCHIR, ENDIR, ESTIR y ETIR mudan en I la E de su penúl tima sílaba en dos casos :
a) siempre que es tónica (todo el singular y tercera persona de plural de los tiempos del primer grupo ) ; b ) siempre que la desinencia empiece por A o tenga diptongo (segunda y tercera persona de plural del presente del subjun tivo, terceras del pretérito indefinido, todas las del pretérito y futuro imperfectos del subjuntivo y el gerundio ) . Ejemplos : SERVIR y PEDIR
/
Gerundio Sirviendo
Pidiendo
Presente del Indicativo Sirvo Sirves Sirve Servimos Servís Sirven
Pido Pides Pide Pedimos Pedís Piden
Presente del Subjuntivo Sirva Sirvas Sirva Sirvamos Sirváis Sirvan
Pida Pidas Pida Pidamos Pidáis Pidan
Imperativo Sirve Sirva Sirvamos Servid Sirvan
Pide Pida Pidamos Pedid Pidan 191
Pret. Indefinido Serví Serviste Sirvió Servimos Servisteis Servieron
Pedí Pediste Pidió Pedimos Pedisteis Pidieron
Pret. Imperfecto del Subjuntivo Pidiera, pidiese Sirviera, sirviese Pidieras, pidieses Sirvieras, sirvieses Pidiera, pidiese Sirviera, sirviese Pidiéramos, pidiésemos Sirviéramos, sirviésemos Pidierais, pidieseis Sirvierais, sirvieseis Pidieran, pidiesen Sirvieran, sirviesen Futuro Imperfecto del SubjuntivO Pidiere Sirviere Pidieres Sirvieres Pidiere Sirviere Sirviéremos· Pidiéremos Pidiereis Sirviereis Sirvieren Pidieren
7 ) SÉPTIMA CLA SE Los verbos terminados en ElR y EÑIR cambian en 1 la E de la radical, como los verbos de la clase VI y no tienen la 1 de las desinencias de los tiempos del tercer grupo como los verbos de la clase V. Ejemplos : REIR y CEÑIR
192
Gerundio Riendo
Ciñendo
Presente del Indicativo Río Ríes Ríe Reímos Reís Ríen
Ciño Ciñes Ciñe Ceñimos Ceñís Ciñen
Presente del Subjuntivo
Ría Rías Ría Riamos Riáis Rían
Ciña Ciñas Ciña Ciñamos ciñáis Ciñan
Imperativo
Ríe Ría Riamos Reid Rian
Ciñe Ciña Ciñamos Ceñid Ciñan
Pret. Indefinido
Reí Reíste Rio Reímos Reísteis Rieron
Ceñí Ceñiste Ciñó Ceñimos Ceñisteis Ciñeron
Pret. Imperfecto del Subjuntivo
) Riera
o riese Rieras o rieses Riera o riese Riéramos o riésemos Rierais o rieseis Rieran o riesen
Ciñere o ciñese Ciñeras o ciñeses Ciñer� q ciñese CiMraJ11 8� o ciñésemos qfíerais p, �iñeseis Ciñeran q �ifíesen
Futuro Imperfecto del Subjuntivq
Riere Rieres Riere Riéremos Riereis Rieren
Ciñere Ciñeres Ciñere Ciñéremos Ciñereis Ciñeren 193
8) OCTA VA CLASE
Los verbos HERVIR y REHERVIR y todos los terminados en ENTIR, ERIR y E RTIR diptongan en lE la E de la penúltima sílaba siempre que sea tónica (como los verbos de la clase 1 ) y la debilitan en J siempre que sea átona y la desinencia empiece por A o diptongo (como los verbos de clase VI).
Ejemplo : SENTIR
Pres. del Indicativo
Pres. del Subjuntivo
Imperattvo !.
Siento Sientes Siente Sentimos Sentís Sienten
Sienta Sientas Sienta Sintamos Sintáis Sientan
Siente Sienta Sintamos Sentid Sientan
Pret. Indefinido
Sentí Sentiste Sintió Sentimos Sentisteis Sintieron
Pret. Imperf. del Subjuntivo
Sintiera o sintiese Sintieras o sintieses Sintiera o sintiese Sintiétamos o sintiésemos Sintierais o sintieseis Sintieran o sintiesen
Futuro Imp. del Subjuntivo
Sintiere Sintieres Sintiere Sintiéremos Sintiereis Sintieren 194
2.
LECTURAS
LAS El';C I NAS
¿Qué tienes tú, negra encina 1 campesu�a, con tus !r amas sin color en el campo sin verdor, con tu tronco ceniciento sin esbeltez ni altiveza, con tu vigor sin tormento y tu humildad, que es firmeza? En tu copa ancha y redonda nada brilla, ni tu verdioscura fronda ni tu flor verdiamarilla. Nada es lindo ni arrogante en tu porte, ni guerrero, nada fiero que aderece tu talante. Brotas derecha y torcida con esa humildad que cede sólo a la · ley de la vida, que es vivir como se puede. •
ANTONIO MACHADO
195
°
FRUTAS ¡ A y ! , si m e reciese tan
un a l m a
grande c o m o contemplas,
que todo este cuerpo ocupa por no ofrecerla pequeña, que te dignases d e a m ar un hombre de tantas pre n d as, ¿qué te daría, Crisalda, de regalos y riquezas? Las guindas rojas, m a duras, los madroños d e las sierras donde e l erizo e n sus p u ntas
) j \,
�-
los ensarta como cuentas; la castaña, armada en balde, l o s m e mbrillos d e l as vegas, que a l miedo el color hurtaron y la for m a a las camuesas; las uvas verdes y azules, b l ancas, rojas, tintas, negras, pendientes de los sarmie n tos los racimos y hojas secas; del a l m e ndro flor y fruto,
/
que uno sabe y otro alegra, l a e ndrina, con la flor cana, y l a olorosa cermeña; l a s n ueces,
secas y
verdes�
que por esas m a nos bellas n o se tiñ an de limpial las, te dieron sus blancas piernas; la pera, e l níspero d u ro, que se madura en la yerba, l a serba, roja e n el árbol y parda cuando aprovecha : guindas, madroños, castañas, m e m brillos, uvas, a l m e ndras, e ndrinas, cermeñas, n ueces, peras, nísperos y serbas al tie mpo que m adrugan te truj e r a de incultos m o ntes y labradas h uertas.
LOPE DE VEGA
"Poesías Líricas"
196
3.
FJERCICIOS
Ejercicio 77 - Ponga los infinitivos, entre paréntesis, en las formas verbales pe-
didas : l.
El herido ( GEMIR - Pres. Indic. ) muy bajo. Ella me ( CEI'IIR - Pret. Inde f. ) con Jos brazos. El policía Jo ( SEGUIR - Pret. Indef. ) de cerca. Ella me ( PEDIR - Pret. Indef. ) permiso para salir de la clase. ¿Lo (CONCEBIR - Pret. In def. ) usted lo que se pasó? Nosotros lo ( SENTIR - Pres. Indic . ) mucho. El que ( M ENTIR - Pres. Indic. ) , roba. Nadie te ( ADVERTIR - Pret. Indif. ) la significación del poema. Los desconocidos le ( H ERIR - Pret. lndef. ) e n la calle. En aquella -ocasión, Santo Antonio (CONVERTIR - Pret. lndef. ) a la multitud. 1 1 . Le habían ( PERVERTIR - Participio ) con sus ideas. 1 2 . Mi clase ( ELEGIR - Pres. lndic. ) su representante todos los meses. 1 3 . No te (TEI'IIR - l¡nperativo ) el pelo. 1 4 . En la casa de nuestros vecinos están ( FREíR - Gerundio) churros. 1 5 . ( REGIR - Imperativo) vuestras acciones de acuerdo con vuestra conciencia. 1 6 . El carpintero ( M EDIR - Pret. Indef. ) toda la sala. 1 7 . No te ( REI'IIR - Imperativo) con el niño. Pret. Indef. ) 1 8 . A mí me agfadó el traje que tu hermano (VESTIR anoche. 1 9 . Ese asunto no (COMPETIR - Pres. Indic. ) a Jos niños. 20 . La madre pedía al niño que le (SON REíR - Imp. Subj . ) constantemente. 2 1 . No ( ARREPENTIRSE - Indic. Pres. ) de lo que hice. 22 . La profesora ( REPETIR - Pret. Indef. ) la lección más una vez. 23 . ¿Qué le parecería a Ud. si yo me ( RE í R - Imp. Subj. ) de ella? 24 . Si Ud. le ( REI'IIR - Imp. Subj . ) en particular lo (CONSEGUIR Potencial) todo. Ejercicio 78 - Conjugar la frase en los tiempos señalados : "HERIR la mano" - Imperativo Pret. Indefinido Pres. Indicativo Ejercicio 79 - Ponga en español las formas verbales portuguesas que están entre paréntesis: l . Juan se ( vesti u ) rápidamente. 2 . Yo siempre ( repito ) los ejercicios. 3 . Los niños ( riram ) muchísimo. 4 . María (sente ) la ausencia de Pablo. 5 . Los heridos ( gemem ) en el hospital. 6 . -Yo no ( pe¡;o) nada a nadie. 7 . Espero que él ( consiga) lo que quiere. 8 . Esto no me (serve ) . 9 . María ( frita) churros en la cocina. 1 0 . Estaban ( tocando) las campanas del pueblo. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10 .
197
LA COMIDA
1 .
Verbos Irregulares (9"
2.
Lecturas
3
Ejercicios
.
-
1 2" clases)
�
LECCION 1 7 .3 '
·
G ASTRO�OI\UA
MANUEL CALVO HERNANOO
"Los Españoles Día a Día"
Las comidas de los españoles constituyen uno de los capítulos más singulares de nuestra vida cotidiana. Veamos, ante todo, las horas de comer. Aunque los comilones lo digan ni todas las horas son apropiadas para comer. En España, el mediodía es, sin duda ninguna, la hora predilecta, la de los platos fuertes y sabrosos. La noche impone recato en el alimento, tal vez por culpa de nuestro refrán: "De grandes cenas están las sepulturas llenas." Claro que también en las sepulturas hay gente que cenaban poco. Pero dejemos estas tristes consideraciones y vamos con nuestro tema. Las horas españolas de sentarse a la mesa para las dos principales co midas, son algo que desconcierta un tanto a los visitantes extranjeros. Dejé molo como está, porque parece ser que es muy difícil cambiarlo. Quisiera ofr-ecer, en cambio, aunque fuera brevemente, un pequeño mapa gastronó mico de España, situando como platos típicos, el cocido madrileño, la paella valenciana, la fabada asturiana, el gazpacho andaluz, el cordero y el cochinillo de Castilla, el bacalao bilbaíno, el pescadito frito de Andalucía y toda una serie de golosinas generalmente muy dolcecitas, que no es posible ni siquiera enumerar, porque son centenares. He aquí las más conocidas : turrones, anises, peladillas, mazapán, polvorones, yemas de San Leandro, de Santa Teresa, rosquillas, huesos de santo, buñuelos de viento, tocinos de cielo, pes tiños, bartolillos. Una constelación de la dulzura; eso sí, no permite a sus seguidores conservar esta línea de delgadez que tanto gusta a los pueblos anglosajones. Con todas estas delicias acaba uno pareciéndose más a Sancho Panza que a Don Quijote. Pero, están tan ricas . . . 200
l . VERBOS IRREGULARES (continuación)
9 ) NOVENA CLASE El verbo JUGAR y los verbos terminados en IRIR : tienen UE en lugar de U e lE en vez de I cuando son tónicas ( los mismos casos de la primera y segunda clase) : Ejemplos : JUGAR y INQUIRIR
Presente del Indicativo Juego Juegas Juega Jugamos Jugáis Juegan
Inquiero Inquieres Inquiere Inquiri�os Inquirís Inquieren
Presente del Subjuntivo J uegue Juegues Juegue Juguemos Juguéis Jueguen .
Inquiera Inquieras Inquiera Inquiramos Inquiráis Inquieran
Imperativo Juega Juegue Juguemos Jugad Jueguen
Inquiere Inquiera Inquiramos Inquirid Inquieran
1 0) D.tCIMA CLASE
Los verbos terminados en UIR ( menos INMISCUIR ) toman una Y después de la U radical ante las vocales A, E y O en los tiempos del primer grupo : Ejemplo : HUIR 201
_
Presente del Indicativo Huyo Huyes Huye Huimos Huís _Huyen
Presente del Subjuntivo Huya Huyas Huya Huyamos Huyáis Huyan
Imperativo
Huye Huya Huyamos Huid Huyan
1 1 ) UNDtCIMA CLASE Los verbos DORMIR y MORIR diptongan la O en UE ( mismos casos de la octava clase ) y la debilitan en U ( en los mismos casos de la clase VII ) . Ejemplos: DORMIR y MORIR
Presente del Indicativo Muero Duermo Duermes Mueres Duerme Muere Dormimos Morimos Dormís Morís Duermen Mueren
Presente del Subjuntivo Duerma Muera Duermas Mueras Duerma Muera Durmamos Muramos Durmáis Muráis Duerman Mueran
Imperativo
Pret. Indefinido Dormí Dormiste Durmió Dormimos Dormisteis Durmieron
Duerme Duerma Durmamos Dormid Duerman
Muere Muera Muramos Morid Mueran
Pret. Imp. del Subjuntivo Durmiera o durmiese Durmieras o durmieses Durmiera o durmiese Durmiéramos o durmiésemos Durmierais o durmieseis Durmieran o durmiesen 202
Morí Moriste Murió Morimos Moristeis Murieron
Muriera o muriese Murieras o murieses Muriera o muriese Muriéramos o muriésemos Murierais o murieseis Murieran o muriesen
Futuro Imperfecto del Subjuntivo Muriere Durmiere Murieres Durmieres Muriere Durmiere Muriéremos Durmiéremos Muriereis Durmiereis Murieren Durmieren OBSER VA CióN: Los compuestos de DORMIR y MORIR presentan las mismas irre
gularidades. 1 2) DUODí.CIMA CLASE
Los verbos VALER, SALIR y sus compuestos en los tiempos del primer grupo toman una G después de la L del radical, ante las vocales O y A de las desinencias y en la segunda persona de singular del Imperativo pierden la desinencia. E. En los tiempos del cuarto grupo tienen D en vez de la I o E del infinitivo radical. Ejemplos : VALER y SALIR Presente del Indicativo Valgo Salgo Vales Sales Vale Sale Valemos Salimos Valéis Salís Valen Salen
Presente del Subjuntivo Valga Salga Valgas Salgas Valga Salga Salgamos Valgamos Valgáis Salgáis Salgan Valgan
Imperativo
Futuro Imperfecto del Indicativo Valdré Saldré Saldrás Valdrás Saldrá Valdrá Saldremos Valdremos Saldréis Valdréis Saldrán Valdrán
Val o Vale Valga Valgamos Valed Valgan
Sal Salga Salgamos Salid Salgan
Potencial Simple Valdría Valdrías Valdría Valdríamos Valdríais Valdrían
Saldría Saldrías Saldría Saldríamos Saldríais Saldrían 203
2 . LECTURAS
BOUA
Y
:\CO :\ I PA Ñ A:\IIENTO UEL CA l\I PO
Don Repollo y doña Berza, de una sangre y de una casta, si no caballeros pardos, verdes fidalgos de España, casáronse, y a la boda de personas tan honradas, que sustentan ellos solos a la mejor de Viscaya, de los solares del campo vino la nobleza y gala, que no todos los solares han de ser de la montaña. Vana y hermosa, a la fiesta vino doña Calabaza; que su merced no pudiera ser hermosa sin ser vana. La Lechuga, que se viste sin aseo y con fanfarria, presumida, sin ser fea, de frescona y de bizarra. La Cebolla, a lo viudo, vino con sus tocas blancas, y sus entresuelos verdes, que sin verdura no hay canas. Para ser dama muy dulce vino la Lima gallarda, al principio, que no es bueno ningún postre de las damas. La Naranja, a lo ministro, llegó muy tiesa y cerrada, con su apariencia muy lisa, y su condición muy agria. A lo rico y lo tramposo en su erizo la castaña, 206
que le han de sacar la hacienda todos por punta de lanza. La Granada deshonesta a lo moza cortesana, desembozo en la hermosura, descaramiento en la gracia. Dona Mostaza menuda, muy briosa y atusada, que toda chica persona es gente de gran mostaza. A lo alindado la Guinda muy agria cuando muchacha, pero ya entrada en edad, más tratable, dulce y blanda. La Cereza, a la hermosura recién venida, muy cara, pero con el tiempo t odos se le atreven por barata. Doña Alcachofa, compuesta a imitación de las flacas, basquiñas y más basquiñas, carne poca y muchas faldas. Don Melón, que es el retrato de todos los que se casan : Dios te la depare buel)a, que la vista al gusto engaña. La Berenjena, mostrando su calavera morada, porque no llegó en el tiempo del socorro de las calvas. Don Cohombro desvaído, largo de verde esperanza, muy puesto en ser gentil hombre. siendo cargado de espaldas. Don Pepino, muy picado de amor de doña Ensalada, gran compadre de doctores, pensando en unas tercianas. Don Durazno, a lo invidioso, mostrando agradable cara, descubriendo con el trato malas y duras entrañas. Persona de muy buen gusto, 20'7
don Limón, de quien espanta lo sazonado y panzudo, que no hay discreto con panza. De blanco, morado y verde, corta crin y cola larga, don Rábano, · pareciendo moro de juego de cañas. Todo fanfarrones bríos, todo picantes bravatas, Llegó el señor don Pimiento, vestidito de botarga. Don Nabo, que viento en popa n avega con tal bonanza, que viene a mandar el mundo de gorrón de Salamanca. Mas baste, por si el, lector objeciones desenvaina, que no hay boda sin malicias, ni desposados sin tachas. FRANCISCO DE QUEVEDO
"Poesías"
3.
EJERCICIOS
Ejercicio 80
Sustituya los infinitivos por las formas verbales pedidas entre paréntesis : l . Los niños (JUGAR - Pres. Indic. ) a la comba. 2 . El equipo del Real Madrid (JUGAR - Pres. Indic. ) muy bien. 3 . (ATRIBUIR - Imperativo) usted esos enredos a su imaginación. 4 . Los ladrones (HUIR - Pret. Indef. ) .
208
-
S. 6. 7.
8. 9. 10. 11. 12 . 13 . 14.
1S. 16 .
17. 18. 19. 20 . 21 . 22 . 23 .
Nosotros ( HUIR - Pres. lndic.) constantemente de las malas cosas. Si usted se ( DORMIR - Pres. lndic. ) , no entenderá la película. El pájaro ( MORIRSE - Pret: Indef.) de frío. Está ( MORIRSE - Gerundio) a ojos vistos. Con esto ( MORIRSE - Pres. lndic. ) todas las ilusiones de tu padre. Me entristece que ( MORIR - Pres. Subj.) tan joven. (SALIR - Pres. lndic. ) ahora pero volveré muy pronto. Tú y ella (SALIR - Fut. Imp. Ind. ) a pasear. No me parece que ella (VALER - Pres. Subj. ) tanto. ¡ (SALIR - Imperativo) de aquí, inmediatamente! (tú) ( VALER - Pres. lndic.) por tus acciones. Estimo que (SOBRESALIR - Pres. Subj . ) tus opiniones. No (SALIR - Fut. Imp. Indic. ) ustedes de aquí antes de las nueve. ¿Dónde se (ADQUIRIR - Pres. lndic. ) estos libros? Juan me dijo que no (SALIR - Potencial) hoy. El aviso no (EXCLUIR - Pres. Indic. ) a nadie. Las hormigas (DESTRUIR - Pret. lndef. ) los rosales. Todos esperan que nosotros (CONSTRUIR - Pres. Subj.) nuestra casa durante el próximo verano. Creo que ella (SALIR - Fut. Imp. Indic. ) mañana.
Ejercicio
81 - Conjugar la frase "VALERSE de alguien" en los tiempos señalados: a) Imperativo b ) Pres. Subjuntivo e) Futuro Imp. Indic.
Ejercicio abajo:
82
a) b) e) d)
Ejercicio tesis:
83
- Conjugar la frase "No DORMIR en este sitio" en los tiempos Pret. Indef. Pres. Indicativo Pres. Subjuntivo Imperativo
- Traduzca las formas verbales portuguesas que están entre parén-
l . Ayer, (dormimos) e n t u casa. 2 . ¡ (Puja) rápidamente! 3 . (Saio) todos los .días a las diez de la mañana. 4 . Esto no (valerá) nada. S . Los niños (brincam) en el campo. 6 . Creo que están ( dormindo) . 7 . ¡ ( Durma) bien! 8 . (Sinto) mucho lo que se pasó. 9 . Todos los alumnos ( adquiriram ) los nuevos libros. 1 0 . María se (divertiu ) muchísimo en las ferias de Sevilla.
209
LOS VINOS
1
.
Verbos de Irregularidad Propia
2 . Lecturas 3 . Ejercicios
,
LECCION l 8.a
.
LOS VINOS MANUEL CALVO HERMANO "Los Españoles Día a Día"
España es tierra de buenos vinos, y por ello, el triunfo de la "Coca-Cola" y de la "Pepsi-Cola" es doblemente curioso y casi increíble. Una clasificación de los vinos españoles habría de basarse en nuestra geografía vinícola. Así, tenemos la región de los vinos andaluces, como los de Jerez, la manzanilla de Sanlúcar, los de Montilla-Moriles y los de Málaga; tenemos también la Mancha, famosa no sólo por haber sido escenario y patria de Don Quijote, sino por sus deliciosos vinos de Valdepeñas, Alcázar de san Juan, Tomelloso, etc. Están los vinos de Castilla, los vinos gallegos, los vinos de Levante, los vinos catalanes (Cataluña ocupa el segundo lugar en la producción vinícola española) y por fin en famoso vino de Rioja, que según se afirma "va directamente al paladar". El vino se bebe en casa, en el hotel, en el restaurante, pero, sobre todo, se bebe en la taberna. Me permito aconsejar dos libros modernos de dos escritores castizos y que manejan un excelente castellano. En los dos se cantan la excelencia de las tabernas y se las describe con toda minucia, contando la vida pintoresca de tales establecimientos. Uno de estos libros es "Historia de una Taberna", de ANTONIO D1AZ CAÑABATE; el otro, "La Vida como es", de JUAN ANTONIO ZUNZUNEGUI. En la literatura española ha estado siempre presente y recuerden los versos de BALTASAR de ALCAZAR Si es o no invención moderna ¡Vive Dios que no lo sé! Pero delicado fue la invención de la taberna Porque allí llego sediento pido vino de lo nuevo, mídenlo, dánmelo, bebo, págolo y voyme contento. 212
J EREZ DE LA FRONTERA
-
Bodegas "Garvey"
( Códiz)
1 . VERBOS DE IRREGULARIDAD PROPIA 1) ANIJAR Pret. Indefinido: anduve, anduviste, anduvo, anduvimos, anduvis
teis, anduvieron. Pret. Imp. Subjuntivo: anduviera o and].Jviese, anduviera� o anduvie
ses, anduviera o anduviese, anduviéramos o anduviésemos, anduvierais o anduvieseis, anduvieran o anduviesen. Futuro Imp. Subjuntivo: anduviere, anduvieres, anduviere, anduvié
remos, anduviereis, anduvieren. ANDAR y su compuesto desandar. 2) ASIR
Pres. Indicativo: asgo ( las demás personas son regulares) . Pres. Subjuntivo: asga, asgas, asga, asgamos, asgáis, asgan. Imperativo: ase, asga, asgamos, asid, asgan. ASIR y su compuesto desasir. 3) CABER Pres. Indicativo: quepo (las demás personas son regulares ) . Pres. Subjuntivo:
quepa,
quepas, quepa,
quepamos,
quepáis,
quepan. Imperativo: cabe, quepa, quepamos, cabed, quepan. Pret. Indefinido: cupe, cupiste, cupo, cupimos, cupisteis, cupieron. Pret. Imp. Subjuntivo: cupiera o cupiese, cupieras o cupieses, cupie-
ra o cupiese, cupiéramos o cupiésemos, cupierais o cupieseis, cupieran o cupiesen. Futuro Imp. Subjuntivo: cupiere, cupieres, cupiere, cupiéremos,
cupiereis, cupieren. Futuro Imp. Indicativo: cabré, cabrás, cabrá, cabremos, cabréis,
cabrán. Potencial Simple: cabría, cabrías, cabría, cabríamos, cabríais,
cabrían. 4) CAER Pres. Indicativo: caigo (las demás personas son regulares ) . 214
Pres. Subjuntivo: caiga, caigas, caiga, caigamos, caigáis, caigan. Imperativo: cae, caiga, caigamos, caed, caigan.
CAER y sus compuestos descaer, recaer. 5) DAR Pres. Indicativo: doy (las demás personas son regulares ) . Pret. Indefinido: di, diste, dio, dimos, disteis, dieron. Pret. Imp. Subjuntivo: diera
diese, dieras o dieses, diera o diese, diéramos o diésemos, dierais o dieseis, dieran o diesen. o
Futuro Imp. Subjuntivo: diere, dieres, diere, diéremos, diereis,
dieren. 6) DECIR Pres. Indicativo: digo, dices, dice, decimos, decís, dicen. Pres. Subjuntivo: diga, digas, diga, digamos digáis, digan. Imperativo: di, diga, digamos, decid, digan. Pret. Indefinido: dije, dijiste, dijo, dijimos, dijisteis, dijeron. Pret. Imp. Subjuntivo: dijera o dijese, dijeras o dijeses, dijera o
dijese, dijéramos o dijésemos, dijerais o dijeseis, dijeran o dijesen. Futuro Imp. Subjuntivo: dijere, dijeres, dijere, dijéremos, dijereis,
dijeren. Futuro Imp. Indicativo: diré, dirás, d irá, diremos, diréis, dirán. Potencial Simple: diría, dirías, diría, diríamos, diríais, dirían. Gerundio: diciendo. Participio: dicho.
Los compuestos de DECIR : bendecir, m aldecir, predecir etc. son regulares en los tiempos del tercer grupo y en la se gunda persona de singular del imperativo (bendice, mal dice, predice etc. ) . Bendecir y Maldecir tienen dos participios. 7) ERGUIR Pres. Indicativo: irgo . o yergo, irgues o yergues, irgue o yergue,
erguimos, erguís, irguen o yerguen.
215
Pre$. Subjuntivo: irga o yerga, irgas o yergas, irga o yerga, irgamos,
irgáis, irgan o yergan. Imperativo: irgue o yergue, irga o yerga, irgamos, erguid, irgan o
yergan. Pret. Indefinido: erguí, erguiste, irguió, erguimos, erguisteis, ir
guieron. Pret. Imp. Subjuntivo: irguiera o irguiese, irguieras o irguieses, ir
guiera o irguiese, irguiéramos o irguiésemos, irguierais o irguie seis, irguieran o irguiesen. Futuro Imp. Subjuntivo: irguiere, irguieres, irguiere, irguiéremos,
irguiereis, irguieren. Gerundio: irguiendo. 8) ESTAR Pres. Indicativo: estoy, estás, está, estamos, estáis, están. Pres. Subjuntivo: esté, estés, esté, estemos, estéis, estén. Imperativo: está, esté, estemos, estad, estén. Pret. Indefinido: estuve, estuviste, estuvo, estuvimos, estuvisteis,
estuvieron. Pret. Imp. Subjuntivo: estuviera o estuviese, estuvieras o estuvie
ses, estuviera o estuviese, estuviéramos o estuviésemos, estu vierais o estuvieseis, estuvieran o estuviesen. Futuro Imp. Subjuntivo: estuviere, estuvieres, estuviere, estuviére
mos, estuviereis, estuvieren. 9) HACRR Pres. Indicativo: hago ( las demás personas son regulares ) . Pres. Subjuntivo: haga, hagas, haga, hagamos, hagáis, hagan. Imperativo: haz, haga, hagamos, haced, hagan. Pret. Indefinido: hice, hiciste, hizo, hicimos, hicisteis, hicieron. Pret. Imp. Subjuntivo: hiciera o hiciese, hicieras o hicieses, hiciera
o hiciese, hiciéramos o hiciésemos, hicierais o hicieseis, hicie ran o hiciesen. Futuro Imp. Subjuntivo: hiciere, hicieres, hiciere, hiciéremos, hi
ciereis, hicieren. 216
Futuro Imp. Indicativo: haré, harás, hará, haremos, haréis, harán. Potencial Simple: haría, harías, haría, haríamos, haríais, harían. Participio: hecho.
Los derivados contrahacer, deshacer, rehacer etc. siguen el mismo modelo. 10) IR Pres. Indicativo: voy, vas, va, vamos, vais, van. Pres. Subjuntivo: vaya, vayas, vaya, vayamos, vayáis, vayan. Imperativo,· ve, vaya, vayamos, id, vayan. Pret. Indefinido: fui, fuiste, fue, fuimos, fuisteis, fueron. Pret. Imp. Subjuntivo: fuera o fuese, fueras o fueses, fuera o fuese,
fuéramos o fuésemos, fuerais o fueseis, fueran o fuesen. Futuro Imp. Subjuntivo: fuere, fueres, fuere, fuéremos, fuereis,
fueren. Pret. Imp. Indicativo: iba, ibas, iba, íbamos, ibais, iban. Gerundio: yendo.
1 1 ) OlR Pres. Indicativo: oigo, oyes, oye, oímos, oís, oyen. Pres. Subjuntivo: oiga, oigas, oiga, oigamos, oigáis, oigan. Imperativo: oye, oiga, oigamos, oíd, oigan.
OlR y sus derivados desoír, entreoír, trasoír. 1 2) PLACER Pres. Indicativo: plazco ( las demás personas son regulares) . Pres. Subjuntivo: plazca,
plazcas, plazca,
plazcamos, plazcáis,
plazcan. Imperativo: place, plazca, plazcamos, placed, plazcan. Observación : El verbo PLACER puede tener otras formas
en las terceras personas abaj o: Pres. Subjuntivo: plega, plegue o plazca. Pret. Indefinido: plugo o plació, pluguieron o placieron. Pret. Imp. Subjuntivo: pluguiera o placiera, pluguiese o placiese. 217
Futuro Imp. Subjuntivo: pluguiere o placiere. Observación : Como impersonal son empleadas las formas que to man como radical PLEG y PLUG. 1 3) PODER Pres. Indicativo: puedo, puedes, puede, podemos, podéis, pueden. Pres. Subjuntivo: pueda, puedas, pueda, podamos, podáis, puedan. Imperativo: puede, pueda, podamos, poded, puedan. Pret. Indefinido: pude, pudiste, pudo, pudimos, pudisteis, pudieron. Pret. Imp. Subjuntivo: pudiera o pudiese, pudieras o pudieses, pu
diera o pudiese, pudiéramos o pudiésemos, pudierais o pudie seis, pudieran o pudiesen. Futuro Imp. Subjuntivo: pudiere, pudieres, pudiere, pudiéremos,
pudiereis, pudieren. Gerundio: pudiendo. Futuro Imp. Indicativo: podré, podrás, podrá, podremos, podréis,
podrán. Potencial Simple: podría, podrías, podría, podríamos, podríais, po
drían. 14) PODRIR
o
PUDRIR
La Academia Española ha preferido la U en vez de la O en todos los modos, tiempos y personas, exceptuados el infinitivo (PODRIR o PUDRIR ) y e l participio ( PODRIDO) . 15) PONER
Pres. Indicativo: pongo ( las de más personas son regulares ) . Pres. Subjuntivo: ponga,
pongas, ponga, pongamos, pongáis,
pongan. Imperativo: pon, ponga, pongamos, poned, pongan. Pret. Indefinido: puse, pusiste, puso, pusimos, pusisteis, pusieron. Pret. Imp. Subjuntivo: pusiera o pusiese, pusieras o pusieses, pu-
siera o pusiese, pusiéramos o pusiésemos, pusierais o pusieseis, pusieran o pusiesen. 218
Futuro Imp. Subjuntivo: pusiere, pusieres, pusiere, pus1eremos, pu
siereis, pusieren. Futuro Imp. Indicativo: pondré, pondrás, pondrá, pondremos. pon
dréis, pondrán. Potencial Simple: pondría, pondrías, pondría, pondríamos, pondrí
ais, pondrían. Participio: puesto. PONER y sus compuestos anteponer, componer, deponer,
descomponer, exponer, imponer, proponer etc. 1 6) QUERER Pres. Indicativo: quiero, quieres, quiere, queremos, queréis, quie
ren . .Pres. Subjuntivo: quiera, quieras, quiera, queramos, queráis, quie
ran. Imperativo: quiere, quiera, queramos, quered, quieran. Pret. Indefinido: quise, quisiste, quiso, quisimos, quisisteis, qui
sieron. Pret. Imp. Subjuntivo: quisiera o quisiese, quisieras o quisieses,
quisiera o quisiese, quisiéramos o quisiésemos, quisierais o quisieseis, quisieran o quisiesen. Futuro Imp. Subjuntivo: quisiere, quisieres, quisiere, quisiéremos,
quisiereis, quisieren. Futuro Imp. Indicativo: querré, querrás, querrá, querremos, que
rréis, querrán. 1 7) SABER Pres. Indicativo: sé (las demás personas son regulares) . Pres. Subjuntivo: sepa, sepas, sepa, sepamos, sepáis, sepan. Imperativo: sabe, sepa, sepamos, sabed, sepan. Pret. Indefinido: supe, supiste, supo, supimos, supisteis, supieron. Pret. Imp. Subjuntivo: supiera o supiese, supieras o supieses, su-
piera o supiese, supiéramos o supiésemos, supierais o supie seis, supieran o supiesen. 219
Futuro Imp. Subjuntivo: supiere, supieres, supiere, supiéremos, su
piereis, supieren. Futuro Imp. Indicativo: sabré, sabrás, sabrá, sabremos, sabréis, sa
brán. Potencial Simple: sabría, sabrías, sabría, sabríamos, sabríais, sa
brían. SABER y su compuesto resaber. 1 8) TENER Pres. Indicativo: tengo, tienes, tiene, tenemos, tenéis, tienen. Pres. Subjuntivo: tenga, tengas, tenga, tengamos, tengáis, tengan. Imperativo: ten, tenga, tengamos, tened, tengan. Pret. Indefinido: tuve, tuviste, tuvo, tuvimos, tuvisteis, tuvieron. Pret. Imp. Subjuntivo: tuviera o tuviese, tuvieras o tuvieses, tu-
viera o tuviese, tuviéramos o tuviésemos, tuvierais o tuvieseis, tuviera� o tuviesen. Futuro Imp. Subjuntivo: tuviere, tuvieres, tuviere, tuviéremos, tu
viereis, tuvieren. Futuro Imp. Indicativo: tendré, tendrás, tendrá, tendremos, ten
dréis, tendrán. Potencial Simple: tendría, tendrías, tendría, tendríamos, tendríais,
tendrían. TENER y sus compuestos atenerse, contener, detener, entre tener etc. 19) TRAER Pres. Indicativo: traigo ( las de más personas son regulares) .
Pres. Subjuntivo: traiga, traigas, traiga, traigamos, traigáis, traigan. Imperativo: trae, traiga, traigamos, traed, traigan. Pret. Indefinido: traje, trajiste, trajo, trajimos, trajisteis, trajeron. P.ret. Imp. Subjuntivo: trajera o trajese, trajeras o trajeses, trajera o
trajese, trajéramos o trajésemos, trajerais o trajeseis, trajeran o trajesen. Futuro Imp. Subjuntivo: trajere, trajeres, trajere, trajéremos, traje
reis, trajeren. TRAER y sus compuestos abstraer, atraer, contraer etc. 220
20) VENIR Pres. Indicativo: vengo, vienes, viene, venimos, venís, vienen. Pres. Subjuntivo: venga, vengas, venga, vengamos, vengáis, vengan. Imperativo: ven, venga, vengamos, venid, vengan. Pret. Indefinido: vine, viniste, vino, vinimos, vinisteis, vinieron. Pret. Imp. Subjuntivo: viniera o viniese, vinieras o vinieses, viniera
o viniese, veniéramos o viniésemos, vinierais o vinieseis, vinie ran o viniesen. Futuro Imp. Subjuntivo: viniere, vinieres, viniere, viniéremos, vi
niereis, vinieren. Gerundio: viniendo. Futuro Imp. Indicativo: vendré, vendrás, vendrá, vendremos, ven
dréis, vendrán. Potencial Simple: vendría, vendrías, vendría, vendríamos, vendríais,
vendrían. VENIR y sus compuestos avenir, convenir, intervenir, pre venir etc. 2 1 ) VEP Pres. 1ndicativo: veo ( las demás personas son regulares ) . Pres. Subjuntivo: vea, veas, vea, veamos, veáis, vean. Imperativo: ve, vea, veamos, ved, vean. Pret. Imp. Indicativo: veía, veías, veía, veíamos, veíais, veían. Participio: visto.
VER y sus compuestos antever, entrever, prever y rever. 22) YACER Pres. Indicativo: yazco, yazgo o yago (las demás personas son re
gulares ) . Pres. Subjuntivo: yazca, yazga o yaga; yazcas, yazgas o yagas; yaz
ca, yazga o yaga; yazcamos, yazgamos o yagamos; yazcáis, yazgáis o yagáis ; yazcan, yazgan o yagan. Imperativo: yace o yaz; yazca, yazga o yaga; yazcamos, yazgamos
o yagamos; yaced; yazcan, yazgan o yagan. 221
2 . LECTURAS
lJ :\ A
C E ' :\
E n Jaén, donde resido vive Don Lope d e Sosa, y diréte, Inés la cosa más brava que de él has oído. Tenía este caballero un criado portugués . . . pero cenemos, Inés, si te parece primero. La mesa tenemos puesta, lo que se ha de cenar junto, las tazas de vino a punto, falta comenzar la fiesta. Comience el vinillo nuevo, y échole la bendición, yo tengo por devoción de santiguar lo que bebo. Franco fue, Inés, este toque; pero arrójame la bota, vale un florín cada gota de aqueste vinillo aloque. ¿De qué taberna se trajo? Mas ya . . . dela del Castillo; diez y seis vale el cuartillo; no tiene vino más bajo. Por Nuestro Señor que es mina la taberna de Alcocer; grande consuelo es tener la taberna por vecina. Si es o no invención moderna, Vive Dios, que no lo sé, pero delicada fue la invención de la taberna : 222
Porque allí llego sediento, pido vino de lo nuevo mídenlo, dánmelo, bebo, Esto, Inés, ello se alaba no es menester alaballo; sólo una falta de hallo, que con la priesa se acaba. La ensalada y salpicón hizo fin; ¿qué viene ahora? la morcilla, i gran señora digna de veneración! Alegre estoy, vive Dios; mas oye un punto sutn : ¿no pusiste allí un candil? ¡_cómo me parecen dos? Pero son preguntas viles ; ya sé Jo que puede ser con este negro beber se acrecientan Jos candiles. Probemos lo del pichel, alto licor celestial; no es el aloquillo tal ni tiene que ver con ét ¡ Qué suavidad! ¡Qué clareza! ¡Qué rancio gusto y olor! ¡ Qué paladar! ¡ Qué color! ¡Todo con tanta fineza! Mas el queso sale a plaza, la moradilla va entrando, y ambos vienen preguntando por el pichel y la taza. Prueba el queso, que es extremo, el de Pinto no le iguala; pues la aceituna no es mala bien puede bogar su remo. Haz, pues, Inés, lo que sueles, daca de la bota llena, seis tragos; hecha es la cena, levántense los manteles. 223
Ya que, Inés, hemos cenado tan bien y con tanto gusto, parece que será justo volver al cuento pasado. Pues sabrás, Inés, hermana, que el portugués cayó enfermo . . . las once dan, yo me duermo; quédese para mañana. BALTASAR DEL ALCÁZAR
Baltasar del Alcázar (Sevilla, 1530 - Sevilla, ) 606 ) . Poeta de gran ternura. Autor de poesías de humorismo. sano· y regocijado, de sal y de alegría. Mezcla de Anacreonte, Horacio y Marcial. Obras Principales : CENA JOCOSA, A CONSTANZA, A UNA DAMA MUY HERMOSA.
LOS V I �OS
-
-
224
¿Conoce usted muchas clases de vino? Solamente los más nombrados. Dígamelos, por favor. Vino blanco, clarete, tinto, dulce, seco, generoso, vino de mesa, vino de postres, vino de pasto, solera, amontillado. ¿Sabe usted cómo es el vino de moscatel? Es un vino muy dulce que se fabrica especialmente en Málaga. ¿A qué se llama vino amontillado? A una clase de vino propio de Montilla. También toma el nombre de la población : Cariñena, el Jerez, el Valdepeñas, el Priorato, Bur deos, Oporto. La región de Champagne, de Borgoña, de Rioja, de Falerno, ¿es famosa por algo? Por sus vinos : el Champagne especialmente. ¿Cuáles son los vinos más afamados de España? Los de Rioja y Valdepeñas que se beben en las comidas, y los de Jerez que se toman principalmente fuera de ellas.
¿Sabe usted qué es una bodega? Una bodega es el sitio donde se elaboran y almacenan los vinos. ¿Ha visto usted alguna? He visto en Rioja y en Jerez. ¿Cómo son? Las de Rioj a son subterráneas y las de Jerez están a ras de tierra. ELENA VILLAMANA
"La Lengua Española"
3.
EJERCICIOS
EJERCICIO 84
-
Completar con las formas verbales pedidas entre paréntesis :
A NDAR:
Yo ( . . . ) ( Pret. Indef. ) buscándote toda la noche. Si ( . . . ) ( Imp. Subj . ) más aprisa, lo alcanzarías. Juan y María ( . . . ) ( Pret. Indef.) mucho tiempo por tu calle.
ASIR:
Conviene que nos ( . . . ) ( Pres. Subj . ) a un pretexto, para que no nos culpen.
CABER:
(.. No ¿( . No Yo
CAER:
Espero que los apuntes no ( . . . ) ( Pres. Subj. ) en el olvido. Espero que los libros no ( . . . ) ( Pres. Subj . ) . Cuando Carmencita sale a l a calle, siempre ( . . . ) ( Pres. Indic.) Yo siempre ( . . . ) ( Pres. Indic.) e n contradicción.
DECIR:
Escribimos todo lo que ( . . . ) ( Pret. Indef. ) el profesor. Me espanta que me ( . . . ) ( Pres. Subj . ) tú todas estas cosas. ( . . . ) ( Pres. Indic. ) todo lo que quiero. ¿No te lo ( . . . ) ( Pret. Indef. ) yo? Dios te ( . . . ) (BENDECIR - Pres. Sub.).
ERG UIR:
Los obreros van ( . . . ) ( Gerundio) el edificio. No ( . . . ) ( Imperativo) la mano contra tu padre.
ESTA R:
( . . . ) ( Pret. Indef. ) todos los alumnos aquí antes de la clase. Espero que ella ( . . . ) ( Pres. Subj . ) en su casa. Yo ( . . . ) ( Pres. lndic . ) muy cansado. Yo ( . . . ) ( Pret. Indef.) muy ocupado ayer. Parece como si ( . . . ) ( Imp. Subj. ) muertos.
. ) ( Pret. Indef. ) todos allí. ( . . . ) nosotros ( Pres. lndic.) en esta silla. . . ) (Fut. lndic.) los discos en esta caja? me ( . . . ) ( Pret. Indef. ) tal suerte. no ( . . . ) ( Pres. lndic. ) en esta sala.
225
226
HACER:
No apruebo que los chicos ( . . . ) ( Pres. Subj . ) tales cosas. Yo ( . . . ) ( Pres. Indic . ) mis ejercicios todas las mañanas. Estoy certo de que todos ( . . . ) (Fut. Indic.) Jo que quieren. ( . . . ) (Imperativo) lo que te digo. No' le ( . . . ) ( Pres. Subj . ) usted caso. Hemos ( . . . ) ( Participio) el viaje en mayo. Yo no ( . . . ) ( Pret. Indef) lo que le dije.
IR:
No te ( . . . ) ( Pres. Subj . ) ahora. Ella no ( . . . ) ( Pret. Indef. ) a París. Creo que yo ( . . . ) ( Pres. Indic.) a salir de aquí. ¿A dónde ( . . . ) ( Pres. Indic. ) , María? Si tú ( . . . ) ( Imp. Subj. ) a la ciudad, María ( . . . ) ( Potencial simple) contigo.
OIR:
No ( . . . ) ( Pres. Indic . ) lo que te digo. Estuve ( . . . ) (Gerundio) la radio toda la noche. Si te ( . . . ) ( Imp. Subj . ) no me decidiría. ¡ ( . . . ) ( Imperativo) usted!
PLA CER:
Le ( . . . ) ( Pret. Indef. ) al rey nombrarle ministro. ( . . . ) ( Imp. Subj . ) a Dios que tuviera éxito.
PONER:
¡ ( . . . ) ( Imperativo) la chaqueta, Juan! Esperaré a que todos se ( . . . ) ( Pres. Subj . ) de acuerdo. La niña se ( . . . ) ( Pret. Indef. ) a caminar. ( . . . ) ( Pres. lndic.) mi casa a tu disposición. Estos libros, ¿dónde los ( . . . ) ( Fut. Imp. Indic.) Juan? Los alumnos se ( . . . ) ( Pret. Indef.) de pie al entrar el pro fesor.
PODRIR:
Cuidado para que no se ( . . . ) (Pres. Subj.) los melocotones. La merluza se ( . . . ) ( Pret. lndef. ) . Muchos otros lenguados también se ( . . . ) ( Pret. Indef. ) .
PODER:
Yo no te ( . . . ) ( Pres. I ndic.) decir nada. ¡ Quién ( . . . ) ( Imp. Subj . ) ir! ( . . . ) ( Potencial) haber quedado peor. Creo que mañana Conchita ( . . . ) ( Futuro Indic . ) salir del lecho. Juan ( . . . ) ( Pret. Indef. ) ir a la escuela. No espero que los enfermos ( . . . ) ( Pres. Subj . ) salir del hos pital.
Q UERER:
Yo la ( . . . ) ( Pret. Indef. ) como a nadie. N o sé qué ( . . . ) (Pres. Indic.) decir eso. Si él ( . . . ) ( Imp. Subj . ) salir, te lo diría. Tú ( . . . ) ( Fut. Imp. Indic . ) también lo mismo. No te puedo decir nada aunque lo ( . . . ) ( Pres. Subj . ) ( . . . ) ( Pres. Indic.) que m e digas l a verdad.
SABER:
Tu padre ( . . . ) ( Pret. Indef.) algo por ella. Tal vez no ( . . . ) (Pres. Subj.) que tu mujer está en la ciudad. ¿Hay alguien que ( . . . ) ( Pres. Subj . ) la lección? Tu familia no ( . . . ) ( Futuro Imp. lndic . ) nada sobre eso.
Yo no ( . . . ) ( Pres. Indic . ) lo que pasa. Temo que no ( . . . ) ( Pres. Subj . ) ellos la verdad. Me admira que usted no ( . . . ) ( Imp. Subj . ) de nada. TENER:
El director ( . . . ) (Fut. Imp. Indic . ) ahora unos cincuenta años. ¡ Ojalá ( . . . ) ( Imp. Subj . ) más suerte, ahora! No creo que el texto ( . . . ) ( Pres. Subj . ) muchos adjetivos. Yo ( . . . ) ( Pret. Indef. ) mucho gusto en conocerla. Yo no ( . . . ) ( Pres. Indic. ) tus señas todavía. Él se ( . . . ) ( ABSTENER - Pres. Indic. ) de comentar su viaje. Se ( . . . ) ( SOSTENER - Pret. Indef. ) por la cuerda. ( . . . ) ( OBTENER - Fut. Imp. Indic. ) . su perdón.
TRAER:
Me Yo No No
VENIR:
pone triste que ( . . . ) ( Pres. Subj . ) usted malas notás. te ( . . . ) ( Pret. lndef. ) un regalo. se ( . . . ) (DISTRAER - Pres. Subj . ) , ¡ niña! me ( . . . ) (ABSTRAER - Pres. Indic. ) . de lo que hago.
El profesor ha ordenado que ( . . . ) ( Pres. Subj . ) todos a la escuela. Yo ( . . . ) todos los días a la Facultad pero ella no ( . . . ) (Pres. Indic . ) No ( . . . ) ( Fut. Indic . ) Juan a l examen. Me dijo que usted ( . . . ) ( Potencial) a mi casa. Si él ( . . . ) ( Imp. Subj . ) a la corrida, iríamos después a la fiesta en la casa de Irene. Espero q ue ellos se ( . . . ) (PREVENIR - Pres. Subj.) contra la enfermedad.
VER:
Ella ( . . . ) ( Pret. Imp. Indic. ) que todos la querían. No puede ser que ellos ( . . . ) ( Pres. Subj . ) con esa luz. Quien le ( . . . ) ( Imp. Subj . ) tan contento, no lo imaginaría infeliz. Juan ( . . . ) ( Pret. Indef. ) el desastre. Yo ( . . . ) ( Pret. Indef. ) que todos estaban en la sala.
YACER:
Yo ( . . . ) ( Pres. Indic. ) aquí desde abril. Espero que ella no ( . . . ) ( Pres. Subj . ) mucho tiempo en el lecho. Los soldados muertos ( . . . ) ( Pret. Imp. Indic. ) sobre el campo.
227
EL C UERPO H UMANO
1
.
Verbos de Irregularidades Especiales: lAR y UAR
2 . Verbos Defectivos 3 . Lecturas 4 . Ejercicios
�
LECCIO N 1 9.3
EL FíSIC O D E DON JUAN
GREGORIO MARAÑÓN "Don Juan"
E l físico del genuino Don Juan confirma su indecisa varonía. Don Miguel de Mañara, considerado como uno de los modelos humanos del Burlador, aparece en su retrato, pintado por Murillo, como una linda don cella. Casanova, Don Juan insigne, en el único retrato auténtico que cono cemos
de él, tiene la perfección y delicadeza de rasgos de una mujer.
Y casi todos los don juanes que hemos conocido estaban lejos de las normas enérgicas e hirsutas del prototipo del varón. La morfología que corresponde a los hombres dotados de una capaci dad amorosa extraordinaria, es, por lo común, un tanto antiestética : talla reducida, piernas cortas, rasgos fisonómicos intensamente acusados, piel dura y muy provista de barba y vello. Nada, por lo tanto, parecido al Don Juan esbelto, elegante , - de piel fina, cabello ondulado y rostro lampiño o adornado de leve barba pontiaguda, que vemos pasar por los salones o por los esce narios. El cuidado minucioso de su vestido, y a vece� la llamativa exage ración de éste, acentúan todavía más esta borrosidad de lo viril en la morfo logía donjuanesca.
Gregario Marañón ( Madrid, 1 887 - Madrid, 1 960 ) . Médico y Ensayísta español. Obras Principales: EL CONDE DUQUE DE OLIVARES, DON JUAN, ENSAYO BIOLóGICO.
230
1
.
VERBOS DE IRREGULARIDADES ESPECIALES
A) VERBOS EN lA R La única dificultad que ofrecen estos verbos es saber si se conserva o no el diptongo del infinitivo, en determinadas formas de la conju gación. Generalmente
estos verbos mantienen
la misma acentuación del
sustantivo correspondiente. Conservan el diptongo si el sustantivo tiene diptongo (el aprecio - yo aprecio) ; conservan el hiato si los sustantivos correspondientes tienen hiatos ( frío - yo enfrío ) .
1 9 ) Mantienen el diptongo : abreviar
conciliar
irradiar
radiar
acariciar
copiar
lidiar
reconciliar refugiar
acopiar
custodiar
limpiar
agenciar
denunciar
mediar
remediar
agraviar
despreciar
menospreciar
renunciar
aliviar
diferenciar
negociar
repudiar
anunciar
elogiar
obsequiar
reverenciar
apreciar
enunciar
odiar
rumiar
apropiar
envidiar
penitenciar
saciar sentenciar
asediar
espaciar
plagiar
asfixiar
estudiar
premiar
sitiar
auxiliar
expropiar
prenunciar
sumariar
beneficiar
evidenciar
presenciar
tapiar
calumniar
foliar
prestigiar
terciar
cambiar
incendiar
principiar
testimoniar
columpiar
iniciar
pronunciar
tripudiar viciar
comerciar
injuriar
providenciar
compendiar
insidiar
rabiar
29) No mantienen el diptongo: ataviar
biografiar
enfriar
fotografiar
avaliar
chirriar
espiar
porfiar
averiar
desafiar
estriar
resfriar
autobiografiar
desvariar
extraviar
rociar
desviar
expiar
telegrafiar
autografiar
231
No s iguen la regla general ( tienen hiato aunque el sustantivo termine en d iptongo ) los verbos abaj o : ampliar contrariar inventariar gloriarse variar
B ) VERBOS EN UA R Cuando los infinitivos terminan en CUAR o GUAR, se conserva el diptongo : yo promiscuo, yo me santiguo etc. Si a la terminación UAR precede otra consonante, el acento carga sobre la U y se forma el hiato : yo acentúo.
1 9 ) Conservan el diptongo : adecuar
averiguar
licuar
aguar
desaguar
menguar
apaciguar
en jaguar
oblicuar
apropincuarse
evacuar
promiscuar
atestiguar
fraguar
santiguar
29 ) No conservan el diptongo : acentuar
conceptuar
perpetuar
actuar
continuar
preceptuar
atenuar
graduar
puntuar
avaluar
insinuar
usufr,u ctuar
2 . VERBOS DEFECTIVOS Son verbos defectivos los que no tienen conjugación completa. Los verbos defectivos más comunes son :
](} conjugación:
Incoar y Loar.
2(} conjugación:
Aplacer, Atañer, Raer, Roer y Soler.
](} conjugación:
Abolir, Embaír,
Aguerrir,
A rrecirse,
Empedernir,
Concernir y Usucapir.
232
Aterirse,
Garantir,
Manir,
Despavorir, Balbucir,
3
1
LECTURAS
A UNA NARIZ Érase um hombre a una nariz pegado, érase una nariz superlativa, érase una nariz sayón y escriba, érase un peje espada muy barbado. Era un reloj de sol mal encarado, érase una alquitara pensativa, érase un elefante boca arriba, era Ovidio Nasón más narizado. Érase un espolón de una galera, érase una pirámide de Egito, las doce tribus de n arices era. Érase un naricísimo infinito, muchísimo n ariz, nariz tan fiera, que en la cara de Arrás fuera delito. QUEVEDO
FACUNDO
La frenología o la anatomía comparadas han demostrado las relacio nes que existen entre las formas exteriores y las disposiciones morales, entre la fisonomía del hombre y de algunos animales a quienes se asemeja en su carácter. Facundo, porque así le llamaron largo tiempo los pueblos del inte rior; el general don Facundo Quiroga, el excelentísimo brigadier general don Facundo Quiroga, todo eso vino después, cuando l a sociedad lo recibió
233
en su seno y la victoria lo hubo coronado de laureles; Facundo, pues, era d e una estatura baja y fornido; sus anchas espaldas sostenían sobre u n cuello corto y una cabeza bien formada, cubierta de pelo espesísimo, negro y ensortijado. Su cara, poco ovalada, estaba hundida en medio de un bosque de pelo, a que correspondí,a una barba igualmente espesa, igualmente cres pa y negra, que subía hasta los pómulos, bastante pronunciados, para des cubrir una yoluntad firme y tenaz. Sus ojos negros, llenos de fuego y sombreados por pobladas cejas, cau saban una sensación involuntaria de terror en aquellos en quienes alguna vez llegaban a fijarse, porque Facundo no miraba nunca de frente, y por hábito, por arte, por deseo de hacerse siempre temible, tenía de ordinario la cabeza medio inclinada, y miraba por entre las cejas. Por lo demás su fisonomía era regular, y el pálido moreno de su tez sentaba bien a las sombras espesas en que quedaba encerrada.
DOMINGO F AUSTINO SARrytiENTO Domingo Faustino Sarmiento ( Argentina, 1 8 1 1 Paraguay, 1 888 ) . Presidente de su patria, educador, escritor autodidacta, periodista; tomó parte como militar en las luchas civiles contra Rosas. Obras Principales : RECUERDOS DE PROVINCIA, FACUNDO. -
EL CUERPO HUMANO
¿En cuántas partes se divide el cuerpo humano? En cabeza, tronco y extremidades. ¿Puede usted decir las principales partes de la cabeza? - Sí, señor: la frente, la cara, los ojos, la nariz y la boca, la barbilla, las orejas. Muy bien :
de los ojos forman parte las cejas, los párpados, las
pestañas. ¿Cómo pueden ser los ojos? Azules, negros, verdes, oastaños, grises, grandes, pequeños, redon dos, almendrados, oblicuos. Los ojos forman parte del sentido de la vista.
Y j untamente con los ojos cuatro sentidos, oído, olfato, gusto y tacto, forman los sentidos corporales que son cinco. Las orejas forman parte del sentido del oído. ¿Cómo se llama la parte de la oreja donde las mujeres llevan los pendientes? Lóbulo.
235 BOHOYO
( A vila.)
Siga usted, por favor. La nariz puede ser : chata, aguileña, roma, respingada. Al que tiene mucha nariz se le llama narigudo. La boca comprende los labios, los dientes, la lengua, el paladar. ¿Cómo pueden ser los dientes? Incisivos o dientes, caninos o colmillos y molares o muelas. ¿Cuáles son las mej illas? - :f:stas. - ¿Dónde crece la barba y el bigote? - En la barbilla y ·encima del labio superior. - ¿Dónde está el cráneo? - En la parte post·erior de la cabeza. Diga usted qué es tener seño, pestañear, guiñar los ojos, mirar con el rabillo del ojo, ojear, mirar de reojo, parpadear. Si usted tiene una enfermedad o no \Ae usted bien, ¿a quién recurrirá? Al oculista que me examinará la vista. ¿Qué podrá decirle? Que tengo enfermos los ojos, o que tengo miopía, astigmatismo, vista cansada. - Entonces irá usted al Optico y le pondrán gafas, lentes, imperti nentes, anteojos. - Le recomendará gemelos para el teatro o para ver lejos o una lupa. - Los que tienen los ojos extraviados, ¿cómo se llaman? Bizcos o que tienen estrabismo. - Si nota usted alguna alteración en la boca o en el oído, ¿a quién recurrirá? - Al dentista y al otorinolaringólogo. - ¿Qué le pueden haoer en casa del primero? Sacarme las muelas o los dientes, empastelármelas, ponerme piezas postizas. ¿Cómo se les llama a los que no oyen bien? - Sordos. - ¿Qué es un sordomudo? - Una persona que no oye ni habla. - ¿Qué defecto tienen los mudos? Que no hablan. - Los verbos que corresponden a los sentidos corporales son : ver, oir, gustar, oler y tocar. - ¿En dónde están alojados los sentidos del gusto y del tacto? - El primero en la lengua y en el paladar y el otro en la piel. Diga usted a quién le llaman barbudo, bigotudo, barbilampiño.
236
·'
4.
EJERCICIOS
Ejercicio 85 - Traduzca las formas verbales portuguesas que van entre p aréntesis:
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
Yo no (copio) todos los ejercicios. Ella no ( pronuncia) bien las palabras terminadas en L. El niño ( acariciou) a su madre. Esto me ( beneficia ) muchísimo. Yo ( denuncio) a mis amigos. . Yo no ( negocio ) con lad rones. Aquel autor ( plagi a ) a otros autores. En la segunda edición de su libro, Bousoño ( amplia ) sus estudios sobre Estilística. 9 . Mi madre (providencia) ahora una solución para tus problemas. 1 0 . Pablo no te (odeia ) . Él te ( aprecia) muchísimo. Ejercicio 86 - Traduzca las formas verbales que van entre paréntesis : l . Ella se ( benze ) siempre que pasa por el cementerio.
2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
Tales cosas ( acentuam) tu participación en el crimen. Tus preocupaciones ( continuam ) hasta el final de tu vida. El profesor de mi hermana (conceitua) su actitud como indigna. Tus ropas ( testumunham) tu presencia en esta casa. María ( enxágua ) las vestimientas de Juan. Tu hermano ( insinua) muchas cosas a tu padre. Tus buenas acciones ( atenuam ) las .malas .
237
LOS
VESTIDOS
1
.
Principales Adverbios
2
.
Algunos Modos Adverbiales
3 . Lecturas 4 . Ejercicios
1
,
LECCI O N 20 .8
\
ESCAPARATE
AzoRÍN "Pueblo"
-
-
-
242
¡ Qué bonito escaparate! Todo de ropitas de niño. Como este escaparate no hay en el pueblo. Naturalmente. ¡Qué rico todo! ¿Cuánto valdrá esa capa de seda? Lo menos, doscientas pesetas. i Qué bien estará un niño con esa capa! ¿Ya estás pensando tú en eso? No te pongas colorada. No lo estoy. Ahora estás más que antes. Y a vendrá todo. Pero no podemos comprar ropitas como éstas. Compraremos otras. A mí me gustarían éstas. Pero, ison tan caras! Figúrate ; lo menos cuarenta o cincuenta duros. Todo de seda; de franela finísima; guateado para que los niños no se hagan daño. Mira qué encajes tan bonitos. ¿Verdad que sentarían bien? ¿A quién? ¿Quieres que te lo diga otra vez? . Están mirándonos. No nos ve nadie; todos pasan sin fijarse en este escaparate. Yo trabajaré mucho para tener ropitas como éstas. Por mucho que trabajes no podremos tenerlas. ¿Crees tú?
¡ Qué inocente eres! ¡Y pensar que hay tanta gente rica que puede tener estas cosas para sus hijos! Lo mismo da éstas que otras. Pero con éstas están mejor los niños. Lo que tú quieras. Mira las gorras en aquel lado; de color de rosa; azules ; con encajes. (De pronto, un niño en el escaparate; un niño que agita sus piernecitas; un niño recién nacido; un niño que guiña los ojos ante la luz viva y que acaba por contraer los labios en un pucherito. Y las mejillas que están pegadas al cristal del escaparate que se encienden con el más vivo carmín) .
1.
PRINCIPALES ADVERBIOS
Los adverbios se dividen en: 1)
adverbios de tiempo
temprano anoche ahora presto anteanoche antes pronto mañana después siempre luego hoy nunca entonces ayer jamás tarde anteayer y otros anticuados ya como : antaño, hogaño etc. OBSER VACióN:
2)
mientras · todavía aún ya recién cuando
Sólo se emplea el adverbio "recién" precediendo a participios: recién llegado, recién nacido.
adverbios de lugar
aquí ahí allí acá allá cerca lejos enfrente OBSER VACióN:
delante adelante detrás atrás dentro adentro fuera afuera
arriba encima ab;1jo debajo junto alrededor aquende allende
dondequiera dónde (interrog. ) adónde ( interrog. ) donde ( relativo) adonde ( relativo)
Son adverbios de lugar anticuados : yuso, allende etc.
243
3)
adverbios de modo
adrede aposta aun hasta tal
bien mal despacio aprisa apenas
Son anticuadas las formas atal, an, ansí etc.
OBSER VACióN:
4)
adverbios de cantidad
mucho muy poco algo nada harto 5)
demasiado medio mitad bastante más menos
OBSER VACióN:
tan cuánto (interrog. y excl.) cuán qué (excl. ) cuanto (relativos ) cuan ( relativos)
verdaderamente seguramente etc. Se forman los adverbios terminados en M ENTE, añadiéndose este sufijo a la forma femenina de los adjetivos : sencillo - sencilla + mente bueno - buena + mente
adverbios de negación
no ni tampoco 7)
casi sólo además excepto salvo tanto
adverbios de afirmación
sí también ciertamente
6)
así cómo ( interrog. ) cuál ( excl. ) como y cual ( relat. )
nada (cantidad) nunca ( tiempo ) j amás ( tiempo)
adverbios pronominales
Por su modo de significar, son de la familia de los pronombres muchos adverbios de tiempo, de lugar, de modo y de cantidad. Forman cuatro grupos : Interrogativos : cuándo, dónde, adónde etc. Relativos : cuando, adonde, donde, cuanto etc. Demostrativos : aquí, allí, ahí, acá, allá etc. Indefinidos : siempre, nunca, jamás etc. 2.
ALGUNOS MODOS ADVERBIALES
Modos adverbiales son adverbios constituidos por frases : 244
tal vez en seguida en realidad en rigor en efecto en derredor en medio en fin en primer lugar
en un tris en un pie en cuclillas con frecuencia ante todo sobre todo desde luego no más nada más
nunca más por poco por fin para colmo sin más sin comparación punto por punto
Hay un gran número de ellas formadas con la preposición A : a la carrera a toda carrera a pie a diestra y a siniestra a la diabla a la buena de Dios a la chita callando a la vez al por mayor al por menor a troche y moche a la bartola a palos a besos a tontas y a locas a gatas a cántaros a pie juntillas a tientas a mano a ojos vistos a toda costa
al fin al fin y a la postre a veces al azar a propósito a la francesa a la inglesa a la moda a traición a deshora al uso al acaso a patadas a coces a pisotones al revés a sabiendas a regañadientes a hurtadillas a oscuras a mansalva a sangre y fuego
Hay muchos otros modos adverbiales con la preposición DE : de de de de de de
hito en hito noche día espaldas repente súbito
de de de de de de
veras verdad burlas hecho continuo memoria
de de de de de
prisa buena gana vez en cuando pronto balde 245
Con la preposición EN, además de las que ya fueron apuntadas, tenemos: en fila en secreto en un santiamén en efecto
en en en en
un tris confianza realidad orden
3 . LECTURAS
FELIPE IV
Nadie más cortesano ni pullido que nuestro rey Felipe, que Dios guarde, siempre de negro hasta los pies vestido. Es pálida su tez, . como la tarde. Cansado el oro de su pelo undoso, y de sus ojos, el azul, cobarde. Sobre su augusto pecho generoso ni joyeles perturban, ni cadenas en negro terciopelo silencioso. Y en vez de cetro real, sostiene apenas, con desmayo galán, un guante de ante la blanca mano de azuladas venas. MANUEL MACHADO
246
CONVERSACióN Mi sombrero tiene el ala hundida y la copa rota. ¿Usted sabe hacer el lazo de la corbata? - No, pero sé abrochar la chaqueta. ¿Qué tiene él e n el sombrero? ¿Está limpio el traje gris? - Está sucio y tiene descosido el cuello. ¡ Qué buen gabán llevas! - Lo compré ayer, ¿te gusta? Manolita, cóseme, por favor, los botines. ¿Me hace usted el favor de cepillar las solapas?
-
Se lo haré y tendré
cuidado de no estropear el clavel que lleva en la solapa. ¿Qué tiene este chaleco? Que está estrecho de sisa. ¿Les daremos con este bastón? - No, que lo podemos romper, porque es de caña. Tráigame el paraguas. -- ¿Para qué, si está un día hermoso? Aniceta, dame las gafas. - Las tiene usted puestas. ¿Te acordaste de plancharme el pantalón? - Me he costado trabajo, porque tenía rodilleras y mucho barro.
JULIO MARTÍNEZ ALMOYNA De la Real Academia Gallega
247
4.
EJERCICIOS
Ejercicio 87 - Formar un adverbio con cada uno de los adjetivos y sustantivos
siguientes: heroico - constante - feliz - ciego - crueldad - violento - evidente - elegante - fervoroso - irónico .:__ silencioso - respeto - doloroso franco - débil - lento - cierto - dulce - claro - firme. Ejercicio 88 - Reemplazar las locuciones formadas de preposición y sustantivo por adverbios en "mente":
con amistad - con decencia - en silencio - con sinceridad - con efusión - por instinto - con tristeza - con diligencia. Ejercicio 89 - Traduzca los modos adverbiales que estan entre paréntesis : l.
2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12 . 13. 14. 15. 16. 17 . 18. 19. 20 . 21 . 22 .
248
Nos vemos ( a miúde ) . Habló sobre t í (propositalmente ) . ( Por acaso) encontró l a llave e n e l caJon. Vendió la casa ( pela maior oferta ) . Dice tonterías ( a torta e a direito ) . Hizo el dibujo ( ao contrário ) . El muchacho caminaba ( as tontas ) . Su casa estuvo ( as escuras) . Llegó ( de repente ) . ( Por sorte ) era u n juez inteligente. María crecía ( a olhos vistos ) . En Ávila llueve ( a cantaros ) durante el invierno . Sabe la lección ( de cor ) . Te Jo regalé ( de boa vontade ) . L a miraba ( furtivamente ) . ¿ ( Verdadeiramente ) fuiste premiado? Juró ( de pés juntos ) que no haría tal cosa. El soldado no se aguantaba (e m pé ) . Desapareció ( num abrir e fechar de olhos) . ( Por u m triz) n o se cayó d e l a ventana. Carmencita llora ( sem mais nem menos) . Él juega fútbol ( con freqüencia ) .
LOS
COLORES
1
.
Preposiciones
2
.
Frases Prepositivas
3.
Lecturas
4 . Ejercicios
,
LECCION 2 l .a
ACUARELA
RUBÉN DARÍO "Cuentos"
Primavera. Ya las azucenas floridas y llenas de miel han abierto sus cálices pálidos bajo el oro del sol. Ya los gorriones tornasolados, esos aman tes acariciadores, adulan a las rosas frescas, esas opulentas y purpuradas emperatrices; ya el jazmín, flor sencilla, tachona los tupidos ramajes como una blanca estrella sobre un cielo verde. Ya las damas elegantes visten sus trajes claros, dando al olvido las pieles y los abrigos invernales. Y mientras el sol se pone, sonrosando las nieves con una claridad suave, junto a los árboles de la Alameda que lucen sus cumbres resplandecientes, su esbeltez solemne y sus hijas nuevas, en un polvo de luz, bulle un enjam bre humano, en un ruido de música, cuchicheos vagos y palabras fugaces. He aquí el cuadro. En primer término está la negrura de los coches que esplende y quiebra los últimos reflejos solares; los caballos orgullosos con el brillo de sus arneses, con sus cuellos estirados e inmóviles de brutos heráldicos; los cocheros taciturnos en su quietud de indiferentes, luciendo sobre las largas libreas los botones metálicos flamantes; y en el fondo de los carruajes, reclinadas como odaliscas, erguidas como reinas, las mujeres rubias d e los ojos soñadores, las que tienen cabelleras negras y rostros pálidos, las rosadas adolescentes que ríen con alegría de pájaro primaveral; bellezas lánguidas, hermosuras audaces, castos lirios albos y tentaciones ardientes. En esa portezuela está un rostro apareciendo de modo que semeja el de un querubín; por aquélla ha salido una mano enguantada que se dijera de niño, y es de morena tal que llama los corazones; más allá se alcanza a ver un pie de Cenicienta con su zapatito oscuro y media Iila, y acullá, gentil con sus gestos de diosa, bella con su color marfil amapolado, su cuello real y la corona de su cabellera, está la Venus de Milo, no manca, 250
sino con dos brazos, gruesos como los músculos de un querubín de Murillo, y vestida a la última moda de París. Más allá está el oleaje de los que van y vienen : parejas de enamorados, hermanos y hermanas, grupos de caballeritos irreprochables: todo en la confusión de los rostros, de las miradas, de los colorines, de los vestidos, de las capotas, resaltanto a veces en el fondo negro y aceitoso de los ele gantes sombreros de copa, una cara blanca de mujer, un sombrero de paja adornado de colorines, de cintas o de plumas, o en inflado globo rojo de goma que pendiente de un hilo lleva un niño risueño, de medias azules, zapatos charolados y holgado cuello a la marinera. En el fondo, los palacios elevan al azul la soberbia de sus fachadas, en la que los álamos erguidos rayan columnas hojosas entre el abejeo trémulo desfalleciente de la tarde fugitiva.
1 . PREPOSICIONES
Las preposiciones españolas son : A - ANTE - BAJO - CABE - CON - CONTRA - DE - DESDE - EN - ENTRE HACIA - HASTA - PARA - POR - SEGúN - SIN - SO - SOBRE - TRAS. 1 ) Preposición A 1 9 ) Expresa movimiento en general : Voy a Madrid. El libro cayó al suelo. 29) Finalidad y complemento i ndirecto :
¿A qué vienes? Di el regalo a Juan. 39) Precede Jos infinitivos que son complementos de verbos de movimiento: Voy a viajar mañana. Viene a trabajar. 49 ) Indica lugar en donde:
Mi casa se encuentra a derecha de lá librería. 5 9 ) Expresa tiempo :
Vendré
a
las ocho de la noche. 251
69 ) Significa manera: Juana se fue a la inglesa. 79) Medio o instrumento:
A palos consiguió entrar en la casa. 8<.>) Precio por unidad : Las casas se venden a cincuenta mil pesetas. 9'') Causa :
A petición del interesado hemos venido examinar la casa. 1 Ü'' ) Tiene valor condicional en algunas frases fijas en que pre
cede a un infinitivo sin artículo: A no ser por tu ayuda, nuestro equipo hubiera perdido. A decir verdad, nunca estuve aquí antes. 1 1 '! ) Limitación a parte = en cuanto a, en el aspecto de.
A bueno y honrado, nadie es mejor que él.
1 2° ) Con complemento directo : Vi a Pedro. 2 ) Preposición A con complemento directo:
Se usa la preposición A con complemento directo en los casos siguientes : 1 '! ) Con nombres d e personas, animales o cosas personificadas : Vi a Pablo en la Puerta del Sol. Vi a Sultán sobre el tapete. El labrador llamó a la Muerte. 29) Para evitar ambiguedad :
Todos lo temen como al fuego. 3 9 ) Con nombres comunes de personas o de animales cuando
individualizados por el artículo determinante, un demostra tivo o un post:sivo : Llamaré a mi primo. Llamé al perro. Vi a este chico ayer. 4'' ) Con NADIE, ALGUIEN, QUIEN y con uno, otro, todo, ninguno y cualquiera ( refiriéndose a personas ) : No quieres a nadie.
¿A quién viste ayer? Llamé a cualquiera de ellos. 252
Pero, no se usa la preposición con complementos directos en Jos casos siguientes : 1 9 ) Con nombres comunes de persona cuando son complemen
tos directos de verbos que generalmente llevan un nombre de cosa como complemento directo : El paisaje modela el hombre. 29) Con el complemento directo para distinguirlo de otro com
plemento que lleva la preposición A : Prefiero m i libro al tuyo. 3°) Con complemento directo del verbo HABER (impersonal) :
No hay nadie en esta sala. 3 ) Preposición A NTE 1 9 ) situación delante : Estamos ante el rey. 2Q ) Preferencia ( sentido figurado) : A nte todo quería estar aquí. 4 ) Preposición BAJO
Significa "debajo de" : Dormí bajo aquel árbol. 5 ) Preposición CABE
Significa "junto a". Es anticuada y sólo aparece en la lengua literaria: "A pesar de tener cabe sí un brasero . . . " 6 ) Preposición CON 1 9 ) Compañía : Voy con María al cine. 29) Instrumento, medio o modo : Se defendió con este puñal. Estudia con amor. 3 9 ) Contenido o adherencia : Una caja con pescado. 49) Relación :
Pablo habló con él. 253
5�) Concesión : Con ser tan rico, le han puesto en la cárcel. 7 ) Preposición CONTRA 1 � ) Oposición o contrariedad : Alemania luchó contra Francia. 2'1 ) Enfrente de:
Tu casa está contra el Sur. 8 ) Preposición DE 1 ' ) Posición y pertenencia : Este libro es de Pablo. '
2'' ) Materia:
Mi casa es de madera. 3'' ) Cualidad :
Juan era un hombre de carácter. 4'' ) Cantidad indeterminada: Le dieron de puñaladas. 5'' ) Parte :
¿Quién de nosotros podrá salir de aquí? 6'' ) Origen o procedencia : Mi familia vino de Europa. 79) Causa:
Pablo se muere de miedo. 8� ) Modo:
Juan se sentó de frente. 9'1 ) Tiempo :
Salgo de día. 1 Ü'' ) Agente de pasiva :
Mi profesora es querida de todos los alumnos. 1 1 ': ) Aposición :
La batalla de Lepanto fue importantísima. 1 2'' ) Realce de la cualidad : El inteligente de Pedro: 1 39 ) Condición ( ante un infinitivo) : . De retardarnos, hubiéramos perdido el chocolate. 254
1 4'' ) Parte de frases verbales : haber de +
de
infinitivo, tener
infinitivo, deber de + infinitivo. He de salir mañana. Tenemos de estar aquí a las siete. Debemos de volver pronto. +
9 ) Preposición DESDE 1 '' ) Punto de partida en el tiempo : Estoy aquí desde marzo.
2'' ) Punto de partida en el espacio : Desde Madrid sale el tren para Roma. 1 0 ) Preposición EN 1 '' ) Lugar en donde : Estoy en Madrid. 2'' ) Tiempo:
Estamos en Otoño. 3 " ) Aspecto, limitación, parte : España es rica en minerales. 4") Término de un movimiento, con ciertos verbos : Pablo cayó en tierra. 5�) Modo : En serio
le dijo algo.
6" ) Medio o instrumento : Vera viajó en tren. 7") Precio :
Lo vendió en doscientas pesetas. 8(' ) Causa: Yo lo conozco en el modo de hablar. 9'> ) Seguido de gerundio (tiempo que marca el inicio inmediato
de una acción ) : En poniendo los pies en mi casa, me fui a cenar. 1 1 ) Preposición ENTRE 1 9 ) Situación intermediaria: El lápiz está entre el libro y el cuaderno. 255
29 ) Intervalo de un momento a otro : Esto se pasó entre 1 880 y 1 890 . .3 " ) Relación y comparación : No hay diferencia entre María y Fabíola. 4'' ) Cooperación o participación en un grupo o conjunto: Entre los egipcios era costumbre embalsamar los muertos. 5 " ) Sentido recíproco ( precede al reflexivo sí con un verbo en
forma reflexiva ) : Se hablaban entre sí. 6'' ) Entre
dentro de ( arcaísmo) : Puso el libro entre su capa. =
1 2 ) Preposición HA CIA 1 ' ) Dirección (con verbos de movimiento) : Voy hacia mi tierra. '
2?) Lugar vagamente determinado (verbos de reposo) : El Escorial está hacia el Norte. 3 9 ) Tiempo aproximado : Hacia 1 750 mis antepasados estuvieron en España. 1 3 ) Preposición HA STA
El término (espacio) : Voy hasta Madrid. 14)
Preposición PA RA 1 ? ) Término de movimiento : Voy para casa. 29) Término de tiempo : Para el día 1 1 , estará todo preparado. 3 9 ) Destino o fin de acción: Compró libros para estudiar. 4? ) Contraposición, comparación o relación : Tienes poco dinero para lo que tengo.
1 5 ) Preposición POR 1 ? ) Lugar aproximado: Tu casa está por aquí. 256
2 9 ) Tiempo aproximado :
Por aquellos días ella estaba enferma. 3 9 ) Agente de voz pasiva: El ladrón fue detenido por el policía.
49) Medio : Tu carta llegó por Correo anoche.
5 9 ) Causa : Hizo el libro por dinero.
69) Finalidad, objetivo: Hizo Jos ejercicios por ayudarte.
7'1 ) Sustitución, equivalenc i a : É l h a hecho l o s ejercicios por mí.
8" ) Modo : Por lo general, Pablo está siempre en su casa. 99 ) Concesión ( seguida de adjetivo o adverbio cuantitativos y la conjunción QUE ) :
Por más que gane, no tendrá dinero para viajar. 1 0'1 ) Perspectiva futura, necesidad ( seguida de infinitivo) : Todos los alumnos habidos y por haber. 1 6 ) Preposición SEGON Según ( conforme, con arreglo a ) :
Según él, tú estás equivocado. 1 7 ) Preposición SIN
1 ) Privación o carencia: Estoy sin dinero. "
2'' ) Negación de un hecho anterior o simultáneo al verbo prin cipal (con un infinitivo) :
Estoy S/Íl trabajar.
3'') Excepción : Trajo veinte pesetas, sin Jos dólares, en el bolsillo.
1 8 ) Preposición SO Equivale a "bajo" o "debajo de". Sólo se u s a con las pala bras capa, color, pena, pretexto ( arcaísmo ) : Permaneció en el lecho so pena de morir. 257
1 9 ) Preposición SOBRE
1 9 ) Punto de apoyo : El libro está sobre la mesa. 2'1 ) Superioridad : El capitán está sobre el teniente. 3 9 ) Posterioridad : El postre viene sobre la comida. 49) Reiteración·, acumulación : Tuvo varias enfermedades sobre la muerte de la hija. 5 9 ) Asunto: Discutían sobre política. 69 ) Inmediación, cercanía, proximidad : Los invasores están sobre la ciudad. Pablo tendrá sobre cincuenta años. 20 ) Preposición TRA S 1 ' ' ) Posterioridad e n el espacio (verbos d e reposo) : Los cuadernos están tras la mesa. 2'1) Posterioridad en el tiempo : Tras la primavera viene el verano. 3 " ) Añadidura : Tras ser pobre, tiene mala suerte. 2 . FRASES PREPOSITIVAS
Hay frases que desempeñan el mismo papel de las preposiciones. Son muchas en español : a cambio de a través de a pesar de a excepción de alrededor de a lo largo de en contra de enfrente de en mitad de en cuanto a 258
con respecto a debajo de delante de detrás de encima de en medio de junto a gracias a más allá de por entre
3 . LECTURAS
PAISAJ E
El campo de olivos se abre y se cierra como un abanico. Sobre el olivar hay un cielo hundido y una lluvia oscura de luceros fríos. Tiembla junco y penumbra a la orilla del río. Se riza el aire gris. Los olivos, están cargados de gritos. Una bandada de pájaros cautivos, que mueven sus larguísimas colas en lo sombrío. GARCÍA LoRCA
ll
LA CASA I>E AI ZG ORRI
Una mañana de primavera húmeda y tibia. En el vestíbulo de la casa, un cuarto destartalado, irregular y bajo de techo. Ag1:1eda cos� y Melchora hila. Apenas si cambian entre las dos alguna que otra palabra en vascuense. 259
Águeda está sentada cerca de l a ventana, se inclina hacia l a costura y apoya los pies en un taburete pequeño. Esbelta, delgada, algo rígida en sus ademanes, como es, parece evocación de las imágenes religiosas de la antigua Bizancio. Su tez pálida, sus párpados caídos, su sonrisa de ensimis mamiento, fuerzan a la imaginación a suponer alrededor de su figura una flordelisada aureola, como la de las vírgenes de lbs medievales retablos. Viste blusa clara, falda negra, y un delantalillo azul, con peto y tirantes planchados, que parecen alas de mariposa. Sin moverse de la silla toma la ropa blanca de un cesto que tiene al lado, la extiende en el aire para mirarla al trasluz, y; después de alisar la tela sobre la falda, comienza a coser, y sus dedos, largos y delgados, se agrupan al clavar la aguj a, y al retirarla y estirar el hilo, queda el dedo meñique erguido y derecho. Melchora es un tipo vulgar de las mujeres viejas del país vascongado; viste de negro, tiene la nariz puntiaguda y la barba prominente. Está sentada junto a la mesa de piño que hay en el centro del cuarto. Sus dedos, arruga dos y secos, hilan de prisa el blanco hilo que se apelotona en la rueca, y el huso gira en el extremo de la retorcida hebra en vertiginosas vueltas. A los pies de Águeda está tendido un mastín con el pelo amarillento y erizado. Entran en el cuarto ramas de lilas, de un morado pálido, frescas y olorosas, y en el marco de la ventana se destaca el ambiente gris del día húmedo de primavera, una ermita, a lo lejos, sobre una loma verde, con el verde brillante de las. praderas umbrías. Pío BAROJA
0
l.A AM APOLA
¡Amapola! sangre de la tierra; amapola, herida de sol ; boca d e l a primavera azul ; ¡ amapola de mi corazón! Cómo ríes por la viña verde, por el trigo, por la jara, por la pradera del arroyo de oro; ¡ amapola de mi corazón! 260
Novia alegre de los l abios granas; mariposa d e carmín en flor; amapola, gala d e la vida; ¡ amapola de mi corazón!
JuAN RAMÓN JIMÉNEZ "Baladas de Primavera"
4.
EJERCICIOS
Ejercicio 90 - Utilizar prepos1c1ones en los puntos suspensivos de acuerdo a
lo indicado en los paréntesi s : l . Hemos venido ( . . . ) (causa) felicitarte. 2 . Voy ( . . . ) (lugar) la Facultad. 3 . Va ( . . . ) (oposición) las leyes del Estado. 4 . La muchacha venía cantando ( . . . ) (lugar) el camino. 5 . Vino sólo ( . . . ) (causa) atender a la invitación. 6 . Siempre va ( . . . ) (compañia ) su perro a pasear. 7 . Me ha llamado ( . . . ) ( causa) darme una explicación. 8 . Te quiero ( . . . ) (causa) tus propios méritos. 9 . El trabajo ya está ( . . . ( inminencia) pasarlo a limpio. 1 0 . Trátalo ( . . . ) ( modo) consideración. 1 1 . Habló ( . . . ) ( modo) severidad. 1 2 . Vimos la procesión ( . . . ) ( lugar) un balcón. 1 3 . Viaja ( . . . ) ( modo) ochenta por hora. 14 . El coche iba ( . . . ) ( lugar) la vieja avenida. 1 5 . El coche, Jo he traído ( . . . ) ( fin) arreglarlo. 16 . Gente ( . . . ) (posesión ) la clase media. 1 7 . Se perdió ( . . . ) (causa) tu culpa. 1 8 . Fue conmigo ( . . . ) ( fin) la estación. 1 9 . Me quedaré aquí ( . . . ) (tiempo) que te vayas. 20 . Para ir ( . . . ) (lugar) Madrid, se puede utilizar el avión. 2 1 . Compareció ( . . . ) ( lugar) el juez. 22 . Encontraron una mina rica ( . . . ) (cantidad) uranio. 23 . Vivo ( . . . ) (privación, carencia) tranquilidad. 24 . Ese chico es ( . . . ) (cualidad) buenas costumbres. 25 . Estoy triste ( . . . ) (tiempo) que te fuiste. 26 . Trabaja ( . . . ) ( fin ) pagar tus deudas. 27 . ( . . . ) ( tiempo) que te fuiste, el niño llora. 28 . Ella está ( . . . ) ( situación, inferioridad) mi tutela. 29 . Mira ( . . . ) (lugar) el Oriente y después vuelve la vista ( . . . ) ( lugar) el occidente. 3 0 . Estos balcones dan ( . . . ) ( lugar) el río. Ejercicio 91 - Emplear la preposición A con el complemento directo cuando sea necesario:
261
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10 . 11. 12. 13 . 14. 15. 16. 17 . 18. 19. 20 .
Don Quijote cavalgaba ( . . . ) Rocinante. Amo ( . . . ) la niña. Amo ( . . . ) Juan. Aquel muchacho no aprecia ( . . . ) nadie. Llamó ( . . . ) un especialista. Llamó ( . . . ) aquel especialista. No quiere ( . . . ) nadie. ( . . . ) nadie pidió consejo. La gloria transforma ( . . . ) los hombres. María vió ( . . . ) tu padre. Vimos ( . . . ) tu hermana. Miramos ( . . . ) niño. De los profesores ( . . . ) ninguno ha conocido aún. Hemos encontrado ( . . . ) un pobre tendido en la acera. Explica la lección ( . . . ) sus alumnos. Desde aquí veo ( . . . ) Vera. Trae ( . . . ) ese plato. Coge ( . . . ) el perro. Busca ( . . . ) la carta que llegó ayer. Llama ( . . . ) la muchacha para que traiga el té.
Ejercicio 92
-
Ejercicio 93
-
Sustituir los puntos suspensivos por la preposición "A" teniendo en cuenta la contracción con el artículo EL : 1 . Recibo ( . . . ) invitados. 2 . Sonrío ( . . . ) niño. 3 . Consulté ( . . . ) abogado en ese caso. 4 . El milagro convenció ( . . . ) incrédulos. 5 . Alabamos ( . . . ) Dios por sus misercordias. 6 . Obedezco ( . . . ) indicado. 7 . Pregunto frecuentemente ( . . . ) alumnos. 8 . Socorred ( . . . ) necesitado. 9 . Te invito ( . . . ) té a las cinco. 1 0 . Llamo ( . . . ) médico.
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
262
Indicar en los ejemplos abajo el valor de la preposición A : Acabo mi trabajo a las doce. Lo veré a la noche. Ocurrió al amanecer. De Brasil a Madrid hay mucha distancia. Va a pasear todas las tardes. Me ha costado a cinco cruzeros el quilo. Lo cogieron a la mañana. Se le ve aparecer a cada instante.
EL TIEMPO
1
.
Conjunciones
2
.
Interjecciones
3.
Lecturas
4.
Ejercicios
,
LECCION 22.3
LAS HORAS
RICARDO PALMA "Tradiciones Peruanas"
La lechera indicaba las seis de la mañana. La tisanera y la chichera de Terranova daban su pregón a las siete en punto. El bizoochero y la . vendedora de leche-vinagre, que gritaban "A la cuajadita!", designaban las ocho ni minuto más ni m inuto menos. La vendedora de zanguito de ñajú y choncholiés marcaba las nueve, hora de canónigos. La tamalera era anuncio de las diez. A las once pasaban la melonera y la mulata de convento vendiendo ranfañote, cocada, bocado de rey, chancaquitas de cancha y de maní y fréjoles colados. A las doce aparecían el frutero de canasta llena y el proveedor de empanaditas de picadillo. La una era indefectiblemente señalada por el vendedor de ante con ante, la arrocera y el alfajorero. A las dos de la tarde la picaronera, el humitero y el de la rica causa de Truj iHo atronaban con sus pregones. A las tres el melcochero, la turronera y el anticuchero o vendedor de bisteque en palito clamoreaban con más puntualidad que la Mari-Angola de la Catedral. A las cuatro gdtaban la picantera y el de la piñita de nuez. A las cinco chillaban el jazminero, el de las caramanducas y el ven dedor de flores de trapo, que gritaba : "Jardín, jardín! ¿Muchacha, no hueles?" A las seis canturreaban el raicero y el galletero. A las siete de la noche pregonaban el caramelero, la mazamorrera y la champucera. A las ocho el heladero y el barquillero. 264
Aun a las nueve de la noche, junto con el toque de cubrefuego, el anime ro o sacristán de la parroquia, salía con capa colorada y farolito en mano pidiendo para las ánimas benditas del purgatorio o para la cera de Nuestro Amo. Este prójimo era el terror de los niños rebeldes para acostarse. Después de esa hora, era el sereno del barrio quien reemplazaba a los relojes abundantes, cantando, entre piteo y piteo : " ¡ Ave María Purísima!" ¡ Las diez han dado! Y esto se repetía todos los días y todas las estaciones. ¡ Ah, tiempos dichosos! Podía en ellos ostentarse por pura chamberi nada un cronómetro ; pero para saber con fijeza la hora en que uno vivía, ningún reloj más puntual que el pregón de los vendedores.
Ricardo Palma ( Perú, 1 83 3 - Perú, 1 9 1 9 ) . Escritor, periodista exilado en Chile, director de la "Prensa" de Buenos Aires, de la Biblioteca Nacional de Lima y fundador de la Academia Peruana de Letras. Obras Principales: TRADICIONES PERUANAS, ANALES DE LA INQUISI CióN EN LIMA, PAPELETAS LEXICOGRAFICAS.
1 . CONJUNCIONES
Conjunciones son partículas que unem entre sí elementos sintácti camente equiv.alentes, como dice Amado Alonso. Ellas pueden ser : Copulativas
Y, E, NI, QUE. La conjunción Y es sustituída por la conjunción E, ,cuando la palabra que la sigue empieza por I o HI y luego una consonante : Juan y María. Madre e Hijo. Madera y hierro. Disyuntivas
O, U, YA, BIEN, ORA. Se escribe U en lugar de O, cuando la palabra siguiente empieza por O, HO : 265
María o Juan. Uno u otro. Mujer u hombre. A dversativas
MAS, PERO, CUANDO, SIN EMBARG O, AUNQUE, SIQUIERA. Comparativas
ASf, ASí COMO, COMO, COMO QUE. Causales
PORQUE, PUES, PUES QUE, PUESTO QUE. Continuativas
PUES, ASí QUE. Condicionales
SI, COMO, CON TAL QUE, DADO QUE. Ilativas
CONQUE, LUEGO, PUES. Fináles
PORQUE, PARA QUE, A FIN DE QUE. 2.
I NTERJECCIONES
Algunas interjecciones españolas son : ¡ Ah! ¡Ay! ¡ Bah! ¡ Ca! ¡ Cáspita! ¡Ea!
¡ Eh! ¡ Guay! ¡ Oh! ¡ Hola! ¡ Huy! ¡ Ojalá!
¡ Puf! ¡ Quía! ¡ Sus! ¡ Tate! ¡ Uf! ¡ Zape!
En la conversación familiar se emplean como interjecciones, nombres, verbos, adjetivos, adverbios etc. : ¡ Diablo ! ¡Anda ! ¡ Bien! ¡ Arriba! 266
1
3 . LECTURAS
POESíA
Hace un frío tan horrible que hasta el cielo se ha vestido con la ropa más compacta . . . Cae la nieve en incesante lagrimeo, como llanto sin consuelo de algún alma dolorida ; de algún alma que en los aires vaga triste, sin hallar dulce reposo; de algún alma que no quiere deslizarse de la tierra, donde viven sus amores más sagrados, y le envía su recuerdo en los copos blanquecinos de la nieve. JUAN RAMÓN JIMÉNEZ
LOS LUNES ME LLAMABA NICA�OR o
o
Yo los lunes me llamaba Nicanor. Vindicaba el horrible tedio de los domingos Y desconcertaba por unas horas a las doncellas Y a los horóscopos. El martes es un día hermoso para llamarse Adrián. Con ello se vence el maleficio de la jornada Y puede entrarse con buen pie en la roja pradera Del miércoles, Cuando es tan grato informar a Jos amigos De que por todo ese día nuestro nombre es Cristóbal. Yo en otro tiempo escamoteaba la guillotina del tiempo Mudando de nombre cada día para no ser localizado. Por la señora aquella, La que transforma todo nombre en pretérito Decorado por las lágrimas. 267
Pero al fin he aprendido que jueves Melitón, Recaredo viernes, sábado Alejandro, No impedirán jamás llegar al pálido domingo innominado Cuando ella bautiza y clava certera su venablo Tras el antifaz de cualquier nombre. Yo los lunes me llamaba Nicanor. Y ahora mismo no recuerdo en qué día estamos Ni cómo me tocaría hoy llamarme en vano. GASTÓN BAQUERO
Gastón Baquero. Poeta moderno de Cuba, autor de SAUL SOBRE SU ESPADA ( 1 942)
o
EL OTOÑO
Ya el sol, Platero, empieza a sentir pereza de salir de sus sábanas, y los labradores madrugan más que él. Es verdad que está desnudo y que hace fresco. ¡ Cómo sopla el Norte! Mira, por el suelo, las ramitas caídas ; es el viento tan agudo, tan derecho, que están todas paralelas, apuntadas al Sur. El arado va, como una tosca arma de guerra, a la labor alegre de la paz, Platero; y en ancha senda húmeda, los árboles amarillos seguros de verdecer, alumbran, a un lado y otro, vivamente, como suaves hogueras de oro -claro, nuestro rápido caminar. JUAN RAMÓN JIMÉNEZ "Platero y Yo"
268
EL TI EMP<
EN ABRILt> LAS AG UAS i\UL
Son de abril las aguas mil. Sopla el viento achubascado, y entre nublado y nublado hay trozos de cielo añil. Agua y sol. El iris brilla. En una nube lejana zigzaguea una centella amarilla. La lluvia da en la ventana y el cristal repiquetea. A traves de la neblina que forma la lluvia fina, se divisa un prado verde, y un encinar s� esfumina, y una sierra gris se pierde. Los hilos del aguacero sesgan las nacientes frondas y agitan las turbinas ondas en el remanso del Duero. Lloviendo está en los habares y en las pardas sementeras; hay sol en los encinares, charcos por las carreteras. Lluvia y sol. Ya se oscurece el campo, ya se ilumina ; allí un cerro desaparece allá surge una colina. Ya son claros, ya sombríos los dispersos caseríos, los lejanos torreones. Hacia la tierra plomiza van rodando en pelotones nubes de guata y ceniza. ANTONIO MACHADO
270
4.
EJERCICIOS
Ejercicio 94 - Completar las frases con locuciones conjuntivas y las conjunciones
que convengan : 1 . Quisiera salir a pasear ( . . . ) no puedo. 2 . No habrá corrida hoy ( . . . ) llueve a cántaro. 3 . Te regalaré lo que me pediste ( . . . ) estudias. 4 . Mi María cocina ( . . . ) Mercedes lava. 5 . Yo ( . . . ) tú iremos al teatro. 6 . Hoy ( . . . ) la mañana se decidirá. 7 . Era de noche ( . . . ) la luna no aparecía. 8 . Es verdad que este libro es bueno, ( . . . ) lo mejor. 9 . No tengo enemistad con Pablo, ( : . . ) con su manera de ser. lO . Te has portado conmigo, ( . . . ) yo cumpliré lo prometido. Ejercicio 95 - Subrayar las locuciones conjuntivas en estas frases : 1 . No tienes derecho a eso, a menos que tu jefe lo permita. 2 . No me dijo nada sobre tu mala conducta, antes bien te defendió.
3 . Puesto que estás con miedo, yo iré decirle la verdad. 4 . Te presto el libro con tal que no lo pierdas. 5 . Me lo explicó muy bien sin embargo no lo entendí. 6 . Tengo ya el dinero, sin embargo no encuentro el piso. 7 . Se decidió ya, por consiguiente no hay nada más que decir. 8 . Te acompañaré a tu oficina para que me des las señas. 9 . Me disgustó a pesar de lo que me debe. l O . Saldré, aún cuando el tiempo esté malísimo. Ejercicio 96 - Sustituir los puntos suspensivos por las interjecciones que con-
vengan : 1 . ¡( . . . )! 2. ¡ ( . . . )! 3 . i( . . . )! 4. ¡ ( . . . )! 5. ¡( . . . )! 6. ¡( . . . )! 7. ¡( . . . )! 8 . ¡( . . . )! 9. ¡(. . .)! 1O . ¡ ( . . . ) !
que dolor en la cabeza. que aí viene el coco! que susto me has dado! cómo ella es infeliz. no venga usted a arrepentirse. sea Ud. muy bienvenido a esta casa. muchachos. ni una palabra más. venga aquí, niño. cállense todos.
271
LA ESCUELA
l . Formación de Palabras Compuestas y Derivadas 2 . Lecturas 3 . Ejercicios
1
,
LECCION 2 3 .a
LA ESC U E LA I>E CASAS .\ � .\
CAMILo JosÉ CELA "Viaje a la Alcarria"
La escuela de Casasana es una escuela impresionante, m1sernma, con los viejos bancos llenos de parches y remiendos, las paredes y el techo con grandes manchas de humedad, y el suelo de losetas movedizas, mal pegadas. En la escuela hay - quizá para compensar - una limpieza grande, un orden perfecto y mucho sol. De la pared cuelgan un crucifijo y un mapa de España en colores, uno de esos mapas que abajo, en unos recuadritos, ponen las Islas Canarias, el protectorado de Marruecos y las colonias de Río de Oro y del Golfo de Guinea; para poner todo esto no hace falta, en realidad, más que una esquina bien pequeña. En un rincón está una banderita española. En la mesa de la profesora hay unos libros, unos cuadernos y dos vasos de grueso vidrio con unas florecitas silvestres amarillas, rojas y de color lila. La maestra, que acompaña al viajero en su visita a la escuela, es una chica jov5?n y mona, con cierto aire de ciudad, que lleva los labios pintados y viste un traje de cretona muy bonito. Habla de pedagogía y dice al viajero que los niños de Casasana son buenos y aplicados y muy listos. Desde afuera, en silencio y con los .ajillos atónitos, un grupo de niños y niñas mira para dentro de la escuela. La maestra .])ama a un niño y a una niña. A ver, para que os vea este señor. ¿Quién descubrió América? El niño no titubea : Cristóbal Colón. La mestra sonríe. Ahora, tú. ¿Cuál fue la mejor reina de España? Isabel, la Católica. ¿Por qué? Porque luchó contra el feudalismo y el Islam, realizó la unidad de nuestra patria y llevó nuestra religión y nuestra cultura allende de los mares. La maestra, complacida, le explica al viajero. 275
;TA PARCIAL
-
Salamanca.
Es mi mejor alumna. La chiquita está muy seria, muy poseída de su papel de número uno. El viajero le da una pastilla de café con leche, la lleva un poco aparte y le pregunta : ¿Cómo te llamas? Rosario González, para servir a Dios y a usted. - Bien. Vamos a ver, Rosario, ¿tú sabes lo que es el feudalismo? - No, señor. ¿Y el Islam? La chica está azorada y el viajero suspende el interrogatorio.
Camilo José Cela Trulock. Novelista español contemporáneo. "Es el más expres sivo de nuestros escritores, muerto Baroja", dice Díez Echarri. Obras Principales : LA FAMILIA DE PASCUAL DUARTE, LA COLMENA, LA CATIRA. 1
l .
FORMACióN DE PALABRAS COMPUESTAS Y DERIVADAS
Las palabras compuestas se forman en español por yuxtaposición o por adaptación de elementos de dos o más palabras; y también por medio de prefijos, bastantes preposiciones y algunos adverbios. A ) PREFIJOS LA TINOS Y GRIEGOS Negación o privación A, AN - asimétrico, anormal, analfabeto, anemia IM, IN, IR, I - imposible, insociable, ilegible, irregulár DES, DIS, DI - deshacer, destripar, discordancia, difamar SIN - sinrazón, sinsabor A /rededor de ANFI - anfiteatro CIRCUN, CIRCUM - circumpolar, circuncisión PERI - pericarpio Fuera de EX, ES, E - exponer, escoger, emigrar EXTRA - extraordinario 276
Dentro de IM, IN, IR, I - importar, inmigrante, irru mpir, zluminar EM, EN - encubrir, emborrachar INTRA - intramuros Situación intermediaria INTER, ENTRE - entreacto, internacional Sobre EPI, EP - epitafio, epidemia, epénte sis SUPER, SUPRA - suprasens ible, superintendente Debajo INFRA - infrahum ano SUB, SUS, SU, SOR, SO - subrayar, suspender, suponer, sorpren der, soterrar
HIPO - hipótesis Más allá META - metáfora ULTRA - uitrasensible PRO - procesión
RE,
Movimiento hacia atrás - rechazar, retroceder
RETRO
A través de PER - percorrer TRANS, TRAS, TRA - transport ar, transtorno, tramont ar A nterioridad ANTE, ANTI - anteayer, anticipar PRE - pre decir Superioridad o exceso HIPER - hipertensión ARCHI, ARCI, ARC, ARZ, ARQUI - archipiélago, arcipreste arcángel, arzobispo, arqu itecto SUPER, SOBRE - supersónico, sobreh um ano
,
'Repetición o intensidad RE - repetir PER - persistir 277
Separación AB, ABS - abjurar, abstraer DES, DIS, DE, DI - descifra·r, distraer, degollar, difundir Contra ANTI antieconómico CONTRA - contraindicación -
En lugar de CONTRA - contraalmirante VICE, VIZ, VI - vicepresidente, vizconde, virrey PRO - procónsul Unión SIN, SIM - sindical, simpatía CON, COM, CO - combinar, consocio, coligarse Muchos POLI - po/igamía Uno MONO - monografía
\
B ) SUFIJOS - Sustantivos Resultado o acción en abstracto AJE - masaje, abordaje CION - acción, meditación IDA saida, partida ION pasión, agresión MIENTO casamiento, pensamiento NZA mudanza, esperanza SION - conversión, confesión TION - digestión, congestión -
-
-
-
Resultado o acción del verbo con prolongación ADA - tronada, fanfarronada ATA - caminata Lugar ERO - granero, licorero ERíA - pastelería, librería 278
Conjunto, cantidad ADA - muchachada, armada ADO - arbolado , electorado AL - aren al, peñ ascal AR - pinar, olivar AZAL - lodazal, fA - burguesía, morería ERíA - artillería Cualidades abstractas AD - bondad, amistad EZA - alteza, belleza EZ - rapidez, esbeltez lA - alegría, simpatía OR - frescor, candor UD - solicitud, mangnitud Cualidades abstractas con cierta duración ANClA - constancia, infancia ENCIA - indulgencia, inteligencia ANZA - tardanza A gente de la acción DOR - cazador, pescador TOR - lector, in stitutor OR - autor Profesión, empleo, dignidad, cargo ADO - condado, arzobispado ATO - curato ARIO - notario, funcionario ERO - zapatero, panadero 1STA - dent ista, artista ANTE - comediante , n avegante
C) SUFIJOS - adjetivos Nacimento, origen ÁN - alemán ANO - americano, colombiano EÑO - madrileño, brasileño 279
ENSE - elvense, abulense :E:S - francés, portugués OL - español Posibilidad, capacidad de recibir la acción verbal BLE - amable, posible BIL - débil ERO - l as ti mero, verdadero IVO - activo, pasivo Semejanza ACEO - rosáceo ADO - bron ceado A plitud, facilidad para recibir la acción verbal CUNDO - iracundo, rubicundo IZO - asustadizo, roj izo A bundancia OSO - mentiroso, glorioso ENTO - pust ulento, corpulento Inclinación, tendencia ERO - j usticiero, agorero lEGO - mujeriego Posesión lENTO - s e d ien to, hambriento SO - orgulloso UDO - cabelludo, barbudo D)
SUFIJOS - verbos Frecuencia de la acción verbal EAR - ondear, gotear, humear Repetición ITAR - facil itar
280
"
2 . LECTURAS
LA I NFANCIA DE SI L V ESTRE PARADOX
' Silvestre estudiaba el segundo año de Instituto. Ya había llegado a ese estado de superioridad que permite faltar a clase tres o cuatro días seguidos, y aunque estas hazañas suyas eran conocidas bastante frecuente témente en su casa, reincidía dando prueba de su carácter y · de su conciencia. Se reunía a los chicos más granujas del pueblo; sus diversiones favo ritas eran apagar faroles, envenenar lagartijas con tabaco para que "tocasen el ·tambor'', correr por entre los antiguos cañones, que estaban emplazados en la muralla, en un sitio llamado de Redín, y jugar al palmo, a las chapas y al marro en la plaza del castillo. La vida de Paradox era un tanto salvaje, a pesar de reprimendas y palizas 1 de maestros y parientes. Con aquella vida al aire libre, siempre corriendo, jugando a la pelota y subiéndose a los árboles, �e pasaba el tiempo admirablemente : pero las traducciones de latín no adelantaban. Llegó junio. Silvestre se examinó y salió mal. Desde entonces los tíos prohibieron a Silvestre salir de casa, y quedó sometido a las más estrecha vigilancia. Pero con esto no se arregló la cuestión. Silvestre no estudió más encerrado que libre. Un amigo, con la piedad que tienen los amigos para el que está castigado, le prestó "R
281
o
LA ORACI()N (-J
I>E
LA 1\ I AESTRA :
o
¡ Señor! Tú que enseñaste, perdona que yo enseñe; que lleve el nombre de maestra, que Tú llevaste por la Tierra. Dame el amor único de mi escuela; que ni la quemadura de la belleza sea capaz de robarme mi ternura de todos los instantes. Maestro, hazme perdurable el fervor y pasajero el desencanto. Arranca de mí este impuro deseo de justicia que aun me turba, la mezquina insinua ción de protesta que sube de mí cuando me hieren. No me duela la incom prensión ni me entristezca el olvido de las que enseñé. Dame el ser más madre que las madres, para poder amar y defender como ellas lo que no es carne de mis carnes. Dame que alcanze a hacer de una de mis niñas mi verso perfecto y ha dejarte en ella clavada mi más penetrante melodía, para cuando mis labios no canten más. Muéstrame posible tu Evangelio en mi tiempo, para que no renuncie a la batalla de cada día y de cada hora por él. Pon en mi escuela democrática el resplandor que se cernía sobre tu corro de niños descalzos. Hazme fuerte aun en mi desvalimiento de mujer, y de mujer pobre; hazme despreciadora de todo poder que no sea puro, de toda presión que no sea la de tu voluntad ardiente sobre mi vida. ¡ Amigo, acompáñame! ¡ Sosténme! Muchas veces no tendré sino a Tí a mi lado. Cuando mi doctrina sea más casta y más quemante mi verdad, me quedaré sin los mundanos; pero Tú me oprimirás entonces contra tu corazón, el que supo harto de soledad y desamparo. Yo no buscaré sino en tu mirada la dulzura de las aprobaciones. Dame sencillez y dame profundidad; líbrame de ser complicada o banal en mi lección cotidiana. Dame el levantar los ojos de mi pecho con heridas, al entrar cada mañana a mi escuela. Que no lleve a mi mesa · de trabajo mis .pequeños afanes materiales, mis mesquinos qolores de cada hora. Aligérame la mano en el castigo y suavízamela más en la caricia. Reprende con dolor, para saber que he corregido amando. Haz que haga de mi espírito mi escuela de ladrillos. Le envuelve la llamarada de mi entusiasmo su atrio pobre, su sala desnuda. Mi corazón le sea más columna y mi buena voluntad más oro que las columnas y el oro de las escuelas ricas. Y, por fin, recuérdame desde la palidez del lienzo de Velázquez, que enseña y amar sobre la Tierra es llegar al último día con el lanzazo de Longinos en el costado ardiente de amor. ·
GABRIELA MISTRAL
282
3.
EJERCICIOS
Ejercicio 97 - Subrayar los prefijos de las palabras abajo :
pericarpio' - difamar - epidemia - extraordinario - sinrazón - suponer - soterrar - hipótesis - degolar - anticipar - simpatía - combinar retroceder - tramontar - arzobispo. Ejercicio 98 - subrayar los sufijos de las palabras abajo :
equipaje - armada - mudanza - confesión - salida - bondad - grane ro constancia - autor - magnitud - condado - artista - navegante - alemán - americano. �
283
LA FA MILIA
l .
Régimen
2.
Lecturas
3 . Ejercicios
,
LECCION 2 4. a .
o
I•AL O i\ L\ S B LA N CAS
Y
:r GARZAS I\10RENA�, � � .
RUBÉN DARÍO "Azul"
Mi prima Inés era rubia como una alemana. Fuimos criados juntos, desde muy niños, en casa de la buena abuelita, que nos amaba mucho y nos hacía vernos como hermanos, vigilándonos cuidadosamente, viendo que no riñésemos. ¡ Adorable la viejecita, con sus trajes a grandes flores, y sus cabellos crespos y recogidos, como una vieja marquesa de Bouchez! Inés era un poco mayor que yo. No obstante, yo aprendí a leer antes que ella; y comprendía - lo recuerdo muy bien - lo que ella recitaba de memoria, maquinalmente, en una pastorela, donde bailaba y cantaba delante del niño Jesús, la hermosa María y el Señor San José; todo el gozo de las sencillas personas mayores de la familia, que reían con risa de miel, alabando el talento de la actrizuela. Inés crecía. Yo tambié_n; pero no tanto como ella. Yo debía entrar a un colegio, en internado terrible y triste, a dedicarme a los áridos estudios del bachillerato, a comer los platos clásicos de los estudiantes, a no ver el mundo - ¡ mi mundo de gozo! - y mi casa, mi abuela, mi prima, mi gato, un excelente romano que se restregaba cariñosamente en mis piernas y me llenaba los trajes negros de pelos blancos. Partí. Allá, en el colegio, mi adolecencia se despertó por completo. Mi voz tomó rimbres aflautados y roncos; llegué al periodo ridículo del niño que pasa a joven. Entonces, por un fenómeno especial, en vez de preocuparme de mi profesor de matemáticas, que no logró nunca a hacer que yo compren diese el binomio de Newton, pensé - todavía vaga y misteriosamente - en mi prima Inés. Luego tuve relaciones profundas. Supe muchas cosas. Entre ellas que los besos eran placer exquisito. Tiempo. Leí "Pablo y Virginia". Llegó un fin de año escolar y salí de vacaciones, rápido como una saeta, camino de mi casa. ¡ Libertad ! 286
l.
Rf:.GIMEN
Son muy pocos los casos de régimen especial en la lengua española. El más importante de todos, el empleo de la preposición A con el comple mento directo, ya fue estudiado dentro del capítulo de las preposiciones. Se debe señalar todavía : A ) INFINITIVO COMPLEMENTO DE VERBO DE MO VIMIENTO La preposición A debe ser empleada ante los infinitivos comple mentos de verbos de movimientos : Voy a trabajar. Vengo a decirte todo. Aspiro . a salir de aquí. Empezaré a estudiar. B)
REPETICION DE LA PREPOSICION
'
Cuando hay varios complementos, se puede omitir la preposición a partir del segundo elemento : Saldré mañana para París, Roma, Río de Janeiro . . .
C ) DONDE a ) A donde se escribe en una sola palabra cuando el antecedente está expreso : La escuela adonde estudiamos . . . El sitio adonde nos han visto . . . Cuando no hay antecedente expreso, es escrito en dos palabras : Fuimos a donde nos darían regalos. Viajamos a donde queríamos. b) Como adverbio interrogativo de lugar, se escribe adónde : ¿Adónde estás? ¿Adónde vas?
e) En donde tiene el mesino valor de donde. d ) Para indicar los adjuntos adverbiales el adverbio "donde" puede ir precedido de preposiciones. 287
2
LECTURAS
LA M UE RTE D E LA l"; I Ñ A
Una tarde, en la hora del crepúsculo, mientras estaban Marina, el Mayorazgo y Rosarito en la huerta, la niña, con los ojos profundos, infla mados por la fiebre, juntó su mejilla con la de Marina y le dijo: ¿Qué hay allá, mamá? - ¿En dónde, Rosarito? Allá arriba - murmuró la niña, señalando el horizonte rojizo. Allá no hay más que nubes - repuso Marina. ¿Y qué son las nubes? No sé; tú tío sabrá lo que son. - Yo tampoco sé nada - murmuró el Mayorazgo tristemente. - ¡ Oh! Yo veo muchas cosas - dijo la niña -; yo quisiera subir allí y montar a caballo sobre una nube . . . Llévame, mamá allá arriba. - Ya te llevaré. El crepúsculo era magnífico; el sol, oculto tras una nube, incendiaba a su alrededor el cielo . . . La niña, con las mejillas rojas por la fiebre, mos traba a Marina, allá, un dragón rojo que corría por el mar azul; aquí, un gigantesco cisne, islas brilhantes, montes de grana . . . El Mayorazgo comprendío que la niña estaba delirando. La llevaron a casa. Rosarito quería que la acercasen a la ventana, y contempló atenta mente el sol que se ponía tras de los cerros lejanos, y las nubes que se tornaban cenicientas y grises con la aproximación de la noche. Después, la niña comenzó a balbucear; Marina notó que se iba po niendo fría y pálida; · 1a llamó y ella contestó de um modo vago; luego vio que la niña murmuraba algo muy d ébilmente. Por último, lanzó un suspiro anheloso, cerró los ojos y quedó muerta. Por los sollozos de Marina, el Mayorazgo comprendió que había llegado el fin; se acercó, vacilando, se arrodilló a los pies de Marina, cogió la mano de Rosarito, la besó, regándola con sus l ágrimas. Pío BAROJA 288
CONVERSACióN
- ¿Quiénes son los progenitores? - Nuestros padres, o sea el padre y la madre. En el lenguaje familiar se les llama papá y mamá. ¿Cómo se llaman los padres de nuestros padre? Abuelos : Abuelo y abuela. Abuelos paternos y maternos. ¿Usted, que és, respecto a los padres y a los abuelos? El hijo y el nieto. ¿Cómo se llaman el padre y la madre de los abuelos? Los bisabuelos : el bisabuelo y la bisabuela. ¿A quiénes se llaman hermanos? A los hijos de nuestros padres : hermanos y hermanas. Hermanos mayores y hermanos pequeños. ¿Que son para nosotros los hermanos de nuestros padres? Tíos, y nosotros respecto a ellos somos los sobrinos. ¿A quiénes llama usted sus primos? A los hijos de mis tíos. ¿Su futura esposa, que será para sus padres? La nuera, . y yo para los padres de mi mujer seré el yerno. Los hermanos y hermanas de mi mujer serán mis cuñados. ELENA VILLAMANA
3.
EJERCICIOS Ejercicio 99 l. 2.
3. 4. 5.
6. 7. 8. 9.
10.
Pasar al español : Joao viu Maria no teatro. Saímos por onde entramos. Vamos trabalhar pela manha. Onde estamos? Come¡;arei a estudar depois de amanha. Nao conhe¡;o o colégio onde estudas. Fomos aonde nos indicaram. Conhecemos teu irmao ontem na festa. Venho chamá-la para a festa. Nao sei onde estarao os livros. -
289
' LOS TRA NSPORTES
1
.
Concordancia
2
.
1.ecturas
3
.
Ejercicios
,
· LECCI ON 2 5. a
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LOS,;;�TR,� NSP.ORTES''D r�'fff{. ,_._.._J;y. ;.\
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�ANGOLD y TEJEDOR "Lengua y Vida Españolas"
�adrid tiene varios privilegios ; uno de ellos, su posición. A 650 metros de altitud y en las imediaciones de la velazqueña sierra de Guadarrama recibe de ella los vientos que limpian el ambiente de la capital y que acla ran y purifican su cielo. Próximos a �adrid, se encuentran una serie de atractivos lugares : Toledo, Guadalajara, Cuenca, Aranjuez, Alcalá de He nares, Ávila, Segovia, La Granja, El Escorial . . . Sus habitantes acuden con frecuencia a la capital y los madrileños, en justa reciprocidad, suelen hacer de todos estos sitios objetivo preferido de sus fines de semana, vacaciones y días de descanso. Todo ello crea un intenso tráfico de viajeros. Los trenes electrificados de cercanías trasladan en pocos minutos a la sierra a los madrileños que desean practicar el esquí o simplemente respirar a sus anchas. Para los pue blos circundantes hay también líneas regulares de autobuses, usados a diario por los campesinos de la provincia de �adrid, e incluso por los de otras inmediatas. Por toda la ciudad circulan los medios de transporte urbanos : tranvías, trolebuses, autobuses, "�etro". Las preferencias por unos u otros van mar cadas por las estaciones del año, que, en el seco y sano clima de �adrid, no dejan de acusarse.
1
.
CONCORDANCIA A) CONCORDA NCIA ENTRE SUSTANTIVO -Y A DJETIVO 1 ) Con un solo sustantivo: El adjetivo concuerda en género y número con dicho sustantivo : Hombre bueno - mujer buena Hombres buenos - mujeres buenas
294
2 ) Con dos o más sustantivos: 1 ) El adjetivo concuerda con el primer sustantivo cuando viene antepuesto : Bella mujer y niño. Guapo hombre y mujer. ''
2 9 ) El adjetivo pospuesto a los &ustantivos irá para el masculino plural cuando los sustantivos sean masculinos o de géneros distintos; en ambos casos püede o�urrir la concordancia con el sustantivo más prój.imo : Hombre y mujer altos o hombre y mujer alta. Cuaderno y libro grue�os-· o cuaderno y libro grueso. 3 " ) El adjetivo pospuesto irá para el femenino plural cuando los sustantivos sean femeninos : Mujer y niña guapas. También puede ocurrir la :eoncordancia con el sustantivo más prójimo : Mujer y· niña: guapa.
B )" CONCORDA NCIA DEL VERBO CON EL SUJETO 1 ) Con lin solo sujeto i 9 ) El verbo concuerda con él en número y persona : L a chica estudió ayer. Tú llegaste muy temprano. Vosotros amáis a los niños. 2") Con dos· o más personas el verbo se pone en plural. Caso haya concurrencia de varias personas, la segunda será preferida a la tel'cera y la primera a todas : María y yo amamos el teatro. Tú y ella amáis el cine. Pablo y Pedro fueron a España. 2 ) Casos especiales 1 9) Cuando el sujeto es un colectivo singular, el verbo va en singular: La gente vino de muy lejos. 2Q) Cuando el colectivo lleva un complemento en plural, suele ponerse el verbo en plural : La mayor parte de los alunnos vinieron aquí. Una gran multitud de pájaros surgieron en el cielo. 295
39) Cuando el sujeto es formado de varios nombres singulares
sinónimos, el verbo va en singular : Dolor, llanto y sufrimiento dominaba aquella casa. 49 ) Cuando el verbo antecede a varios sujetos singulares ligados
por la conjunción Y, puede ir en plural o concordar con el más prójimo : Causaron ( o causó) problemas su voz y su aditud. 59) Cuando hay varios sujetos, singulares o no, y el último de ellos es una recapitulación de los demás, el verbo concuerda con éste : Un sol, una luz, una gran alegría penetró en su vida. 6° ) El verbo SER concuerda con el sujeto o con el predicado :
Ideales y esperanzas son el estímulo para la juventud. Ideales y esperanzas es el estímulo para la juventud. 7'1 ) Cuando varios sujetos singulares son ligados por la conjun
ción O, el verbo irá para el singular o para plural : Juan o Pedro murió. Juan o Pedro murieron. go) Cuando la acción verbal sólo pueda ser ejercida por un de
los sujetos, el verbo irá para el singular : Pedro o Pablo será el presidente. ' 2
.
LECTURAS
EN TR E N
Yo, para todo viaje - siempre sobre la madera de mi vagón de tercera -, voy ligero de equipaje. Si es de noche, porque no acostumbro a dormir yo, y de día, por mirar los arbolitos pasar, yo nunca duermo en el tren, y sin embargo, voy bien. ¡ Este placer de alej arse! Londres, Madrid, Ponferrada, 296
tan lindos . . . para marcharse. Lo molesto es la llegada. Luego, el tren, al caminar, siempre nos hace soñar; y casi, casi olvidamos el jamelgo que montamos. ¡ Oh, el pollino que sabe bien el camino! ¿Dónde estamos? ¿Dónde todos nos bajamos? ¡ Frente a mí va una monjita tan bonita! Tiene esa expresión serena que a la pena da una esperanza infinita. Y yo pienso : Tú eres buena; porque diste tus amores a Jesús; porque no quieres ser madre de pecadores. Mas tú eres maternal, bendita entre las mujeres, madrecita virginal. Algo en tu rostro es divino bajo tus cofias de lino. Tus mejillas esas rosas amarillas fueron rosadas, y, luego, ardió en tus entrañas fuego; y hoy, esposa de la Cruz, ya eres luz, sólo luz . . . ¡ Todas las mujeres bellas fueran, como tú, doncellas en un convento a encerrarse! . . . ¡ Y la niña que yo quiero ¡Ay! preferirá casarse con un mozito barbero ! El tren camina y camina, y la máquina resuella, y tose con toz ferina, ¡Vamos en una centella! ANTONIO MACHADO 297
.:··. �....·."'t-:>� ' _·:'!..� =-<·'�-..:.1•. �
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.
.
. -. PASAPORTE' Y' ADIJANA o ""''•:;\::;>-__:�-�-�- - -----� ' . t·.�..! . -�- �:.. __ .
. ·
A España puede usted llegar en avión, en barco, en tren, en auto móvil, en "moto", en bicicleta o · andando. Basta con que al llegar a la frontera o a la aduana enseñe usted su pasaporte y le pongamos un sello. En algunos casos hace falta un visado que le facilitará el Consulado de España más próximo al lugar de su residencia. Si desea prolongar su estan.cia en España más allá de tres meses diríjase, estando próximos a cumplirse, a la Comisaría más próxima. . En la aduana, según que el funcionario esté de un humor o de otro, le preguntarán si tiene algo que declarar o le rogarán amablemente que abra usted sus maletas. En el segundo caso, échese usted a tremblar si pretendía pasar cocaína, diamantes, o postales pornográficas. Si, como espe ramos, pertenece usted al grupo de las personas honorables, esta apertura de valijas será un rápido y rutinario formulismo sin mayores consecuencias. "España para Usted"
3.
EJERCICIOS
Ejercicio 100 - Escriba la forma correcta de los adjetivos entre paréntesis: l . Tengo ( . . . ) alumnos (bueno ) . 2 . Conozco a una ( . . . ) mujer y niño (hermoso ) . 3 . Tengo varios libros ( . . . ) (verde ) . 4 . Compramos ( . . . ) sombreros y guantes (amarillo ) . 5 . Estudié las reglas y los casos ( . . . ) (distinto ) . Ejercicio 101 - Escriba las formas correctas de los verbos que van entre paréntesis : l . Ella y mi madre ( . . . ) muy tarde (LLEGAR - pret. indef. ) . 2 . La multitud ( . . . ) enfurecida (GRITAR - pret. imp. ind. ) . 3 . Una gran cantidad de nombres ( . . . ) al palacio (ACERCARSE pret. indef. ) . 4 . Juan o Pepe ( . . . ) (MORIR - pret. indef. ) . 5 . Tú y ella ( . . . ) antes de las vacaciones (VOLVER - pret. indef. ) .
298
LA LITERA T URA ESPA ÑOLA
1
.
2.
Reglas de Ortografía Lecturas
3 . Ejercicios
,
LEC CIO N 2 6 .a
LOS HIJOS DE LA FANTASIA
Y
SU NATURALEZA
RAMIRO MAEZTU
En el Olimpo de la imaginación, Don Quijote, Don Juan y Celestina, no sólo se destacan como las figuras más firmes que ha engendrado la fantasía hispánica, sino que no las ha producido más claras y famosas lite ratura alguna; porque en diciendo de un hombre que es un Don Quijote o un Don Juan, ya se sabe lo que es, y cuando a una mujer se la llama Celestina no hay necesidad de escribirlo com mayúscula, porque no se trata meramente de un carácter, sino de una profesión, a la que Platón llamaba "poderosa para hacer a las ciudades amigas y negociar matrimo nios convenientes", y de la que Cervantes aseguraba, para los que pongan su grano de sal a entenderle, "que es oficio de discretos y necesarísimo en la república bien ordenada". Si el oficio de Celestina tiene su lugar determinado en las repúblicas, no ocurre lo mismo con la Celestina, ni con Don Juan, ni con Don Quijote, ni con ninguna de las grandes sombras que la humana imaginación ha producido. No sabemos exactamente para lo que han nacido ni lo que hacen en el mundo del espíritu, ni siquiera si es necesario averiguarlo. Hay quien pensará que no hacen nada. Nacieron meramente para entretenimiento nuestro, y si nos d ivirtieron un instante no hay que pedirles nada más. Pero el caso es que no se contentan con vivir con nosotros un par de horas, sino que nos acompañan el resto de la vida. Son para nosotros realidades más profundas que las de muchos seres de carne y hueso. Y aquí hay un misterio que convendría esclarecer. Las prensas no cesan de publicar no velas, ni los teatros de estrenar dramas y comedias. La imaginación hu mana crea todos los años miles y más miles de personajes. Por los ojos de una de esas suscriptoras de librerías circulantes que d iariamente leen una novela pasan al cabo del año los gestos y los dichos de innumerables 300
fantasmas literarios. Pero casi todos ellos nacen muertos. Desfilan insus· tanciales por nuestra fantasía y desaparecen dejando en nuestras almas menos huella que los sueños que forjamos despiertos en nuestros ratos de ocio. Imposible recordar sus figuras. Imposible, igualmente, olvidar la de Don Quijote, Don Juan y Celestina. Y es difícil de creer que la razón de su perennidad sea meramente artística, en el sentido de meramente literaria.
Ramiro de Maeztu y Whitney ( 1 874 1 93 6 ) . Ensayísta de la Generación del Noventa y Ocho. Obras Principales : DON QUIJOTE, DON JUAN Y LA CELESTINA, LA CRISIS DEL HUMANISMO. -
1
.
REGLAS DE ORTOGRAFfA 1 'il) Se escriben con B :
a ) Las formas de los verbos terminados en -BIR : recibirás, escribiremos, concebías. b) Todas las formas de los verbos BEBER y DEBER : bebías, deberían, debemos. e) Las formas en las que entra este sonido en los verbos CABER, HABER y SABER : cabían, habríamos, sabrán. d) Las terminaciones del pret. imperfecto de indicativo de los ver bos de la 1 'il conjugación : amaba, cantabas, jugábamos. e ) El pretérito imperfecto de indicativo de verbo I R : iba, ibas, iba, íbamos, ibais, iban. f) Las palabras que empiezan por BIBL-, BU-, BUR- y BUS- : biblioteca, buitre, burla, buscar. g) Las palabras acabadas en : -BILIDAD, -BUNDO, A : habilidad, meditabundo, abunda. Se exceptúa : movilidad. h ) Las palabras en que este sonido va delante de cualquier con sonante : amable, brazo, Brasil, absolver. 2
advertencia, adviento. 301
bj Las palabras terminadas en: -AVA, -AVE, -AVO, -EVA, -EVE,
e)
d)
e) f)
-EVO, -IVA, -IVO : esclavo, activa, decisivo, octava, grave etc. Exceptúanse : árabe y sílaba y sus compuestos. Los presentes de indicativo y subjuntivo e imperativo del verbo IR : voy, van, vayáis, vamos. El pretérito indefinido de indicativo y el pretérito imperfecto y futuro imperfecto de subjuntivo de Jos verbos ESTAR, AN DAR y TENER : Estuvo, anduviera, tuviere. · Las palabras que empiezan por : VICE- y VILLA- : Vicecónsul, villano. Las palabras terminadas en : -VIRO, -VIRA, -lVORO, -lVORA : decenviro, Elvira, carnívoro, herbívora. Se exceptúa: víbora.
3 � ) Se escribe C ( interdental fricativa sorda) :
a ) Las palabras en que este sonido está delante de E celos, cimiento, vecino, cauce. b ) Las palabras derivadas de otras que acaban en -Z: felices - feliz peces - pez
o
I:
4�) Se escriben con Z :
a ) Las palabras en que este sonido esté delante de A , O , U : caza, zumo, zorra. b ) Las palabras en que este sonido esté al final de sílaba: pez, pellizco, juez, deduzco. 5 � ) Se escriben con G (velar fricativa sorda) :
a) Las palabras que terminan en: -GEN, -GÉLICO, -GENARIO, -GÉNEO, -GÉNICO, -GENIO, -GÉNITO, -GESIMAL, -GÉSIMO, GÉTICO, -GIÉNICO, -GINAL, -GlNEO, -GINOSO, -GIA, -GIO, -GION, -GIONAL, -GIONARIO, -GlOSO, -GIRICO, -OGíA, -úGICA, -OGICO, -lGENA, -lGENO, -1GERA, -1GERO : angélico, oxígeno, congénito, vigésimo. Excepúanse: espejismo, salvajismo. b ) Las palabras que comienzan por GEO- : geómetra, geógrafo. e) Las formas de los verbos terminados en -GER y -GIR: cogía, cogerás. Exceptúanse : tejer y crujir, y algun otro de poco uso. 30'2
6l;l) Se escriben con J :
a ) Las palabras en que este sonido está delante d e A, O y U : jarra, jota, juicio. b) Las palabras derivadas de otras que lleven las sílabas JA, JO y JU : cajita ( de caj a ) , rojizo ( de roj o ) . e) Las palabras terminadas e n -JE y -JERfA : salvaje, salvajería, extranjería.. Se exceptúan : ambages, esfinge, falange, faringe, laringe y alguna otra de poco uso. 7l;l) Se escriben con H :
a) Las palabras que empiezan por los diptongos -IA, -IE, -UE, -UI y los prefijos IDR- y IP- : hierro, hialino, hueco, hidrógeno, hípico. Se exceptúan : ipecacuana, yeso, yegua, yelmo, yerno, yermo y alguna otra de poco uso.
2.
LECTURAS
DON QUIJOTE En un lugar de la Mancha, de cuyo nombre no quiero acordarme, no ha mucho tiempo que vivía un hidalgo de los de lanza en astillero, adarga antigua, rocín flaco y galgo corredor. Una olla de algo más vaca que carnero, salpicón las malas noches, duelos y quebrantos los sábados, lentejas los viernes, algún palomino de añadidura los domingos consumían las tres partes de su hacienda. El resto de ella concluían sayo de velarte, calzas de velludo para las fiestas, con sus pantuflos de lo mismo, y los días de entresemana se honraba con su vellorí de lo más fino. Teía en su casa una ama que pasaba de los cuarenta, y una sobrina que no llegaba a los veinte, y un mozo de campo y plaza, que así ensillaba el rocín como tomaba la podadera. Frisaba la edad de nuestro hifalgo con los cincuenta años; era de complexión recia, seco de carnes, enjuto de rostro, gran madrugador y amigo de la caza. Quieren decir que tenía el sobrenombre de Quijada, o Quesada, que en esto hay alguna diferencia en los autores 303
que de este caso escriben, aunque por conjeturas verosímiles se deja en tender que se llamaba Quijana pero esto importa poco a nuestro cuento : basta que en la narración de él no se salga un punto de la verdad. 1 MIGUEL DE CERVANTES
Y
SAAVEDRA
Miguel de Cervantes y Saavedra ( Aleada de Henares, 1 547 Madrid, 1 6 1 6 ) . "La cumbre más alta de l a literatura española a l a vez que d e la literatura uni versal." Autor del imortal "Don Quijote de la · Mancha". Obras Principales : a) Poesía: VIAJE DEL PARNASO, COMPOSICIONES SUELTAS; b) Teatro : EL CERCO DE N UMANCIA, EL TRATO DE ARGEL; e ) Novela: L A GALATEA, DON QUIJOTE, LAS NOVELAS EJEMPLARES. -
EL CID
Ante todo el Cid es un caudillo, y un "caudillo genial", que desterrado y sin recursos económicos llega a alcanzar más gloria que su rey. "El día que yo llegué para sitiar Yubala no tenía más que cuatro panes y me ha hecho Dios tal merced que gané a Valencia y soy dueño de ella." Es invicto siempre frente a fuerzas superiores, lo aseguran contem poráneos suyos tan opuestos como el cronista árabe y el obispo Don Jerónimo. Sale de Burgos con sesenta pendones y en Cuarte alínea ya 3970, su mayor hueste, pero tiene enfrente 1 5 .000 jinetes de Abú-Béker. No es una fantasía, está en la crónica de un enemigo suyo Ben Alcama: "Rodrigo - maldígalo Dios - vio sus banderas favorecidas por la victoria y con escaso número de guerreros aniquiló ejércitos numerosos." Perfeccionó su táctica adaptándola sucesivamente a la situación y el enemigo, de tal modo que se aprecian en el tres tipos de batallas : Llantada y Golpejara frente a los leoneses; Almenara y la del Pinar de Tébar contra los catalanes ; Cuarte y Bairén con los árabes. Sus campañas abarcaron todas las modalidades de su tiempo. Y el general Aranda afirmaba que su táctica revela un precursor de los grandes capitanes. Como campeón en lid individual, caballeresca, ganó el perenne título de Campeador. Como Caudillo, se hacía leer las historias hazañosas de 304
1
los moros y mejoró la táctica enemiga al usarla contra ellos. Solo así pudo vencer a las tropas de Yúsuf contra las que nada pudieron Alfonso y Alvar Fáñez. JosÉ MARÍA G ARATE CóRDOBA
José M aría Garate Córdoba. A u tor de "Gramática Espanhola".
LA C E LESTI NA
MELIBEA
Pues que así es, gran pena tendrás por la edad que per diste. ¿Querrías volver a la primera?
CELESTINA - Loco es, señora, el caminante que, enojado del trabajo del día, quisiese volver de comienzo la jornada para tornar otra vez aquel Jugar. Que todas aquellas cosas cuya posesión no es agradable, más vale poseerlas que esperarlas. Porque más cerca está el fin de ellas cuanto más andado del comienzo. No hay cosa más dulce ni graciosa al muy cansado que el mesón . Así que, aunque la mocedad sea alegre, el verdadero viejo no la desea. Porque el que de razón y seso carece, casi otra cosa no ama sino lo que perdió. MELIBEA
Siquiera por vivir más, es bueno desear lo que digo.
CELESTINA
Tan presto, señora, se va el cordero como el carnero. Ninguno es tan viejo que no pueda vivir un año ni tan mozo que hoy no pudiese morir. Así, que en esto, poca ventaja nos l leváis.
MELIBEA
- Espantada me tienes con lo que has hablado. I ndicio me dan tus razones que te haya visto en otro tiempo. Dime, madre : ¿eres tú, Celestina, la que solía morar a las tene rías, cabe el río? CELESTINA Hasta que Dios quiera. MELIBEA
Vieja te has parado. Bien dicen que los días no se van en balde. Así goce de mí, no te conociera sino por esa 305
señaleja de l a cara. Figúraseme que eras hermosa. Otra pareces ; muy mudada estás. CELESTINA - Señora : ten tú el tiempo que no ande, tendré yo mi forma que no se mude. ¿No has leído que dicen : vendrá el día que en el espejo no te conozcas? Pero también yo encanecí temprano y parezco de doble edad. MELIBEA
- Celestina amiga: yo he holgado mucho en verte y conocerte. También hazme dado placer con tus razones. Toma tu dinero y vete con Dios. FERNANDO DE ROJAS
Fernando
de
Rojas
( M adrid,
1 465 ( ? )
- Talavera,
1 54 1 ) .
Probable
autor
de
LA CELESTI NA, obra teatral de mayor i m portancia de ntro de l a l iteratura medieval española.
3.
EJERCICIOS
Ejercicio 102 - Subrayar las palabras de grafía incorreta: escribía - cavallo - b razo - c l asse - estudi ávamos - plazas - bebía - palavra - i bas - l e n guaje - gitano - personage - injenio - estran jería - esquisito.
306
AP É N DIC E PRIM E RO
Palabras que, en Portugués, tienen acento tónico distinto del Español. r
ESPAÑOL
PORTUGU:f:S
ESPAÑOL \
PORTUGU f: S
ábside
abside ou ábside
bigamia
bigamia
abulia
abulia
burocracia
burocracia
'
academia
academia
burócrata
burocrata
acedía
acédia
cábala
cabala
acrobacia
acrobacia
cábi la
cabila ou cabilda
acrobata ou
cadí
cádi
acróbata
caquexia
caquexia
aeroterapia
carámbano
carambano
albúmina
albumina
catalepsia
catalepsia
alcohol
álcool
cefalalgia
cefalalgia
áloe, áloes
aloés
celotipia
zelotipia
alopecia
alopecia
cenestesia
cenestesia
acróbata aeroterapia
alquimia
alquimia
centígramo
centigrama
amalgama
amálgama
cerebro
cérebro
amén
dmen ou amém
cíclope
cíclope
analgesia
analgesia
cóndor
condor
anatema
anátema
corteza
córtice
anécdota
anedota
crisantemo
crisdntemo
antinomia
antinomia
cuadrumano
quadrúmano
antitipo
antítipo
cuatorviro
q uatuórviro
ántrax
antraz
dactiloscopia
dactiloscopia
ariete
aríete
daguerrotipo
daguerreótipo
aristócrata
aristocrata
decenviro
decénviro
árnica
arnica
demagogia
demagogia
asfixia
asfixia
democracia
democracia
astenia
astenia
demócrata
democrata
atmósfera
atmosfera
demofilia
demofilia
atrofia
atrofia
dermatoterapia
dermatoterapia
augur
áugure
desnivel
desnível
aureola
auréola
diatermia
diatermia
autocracia
autocracia
difteria
difteria
barbarie
barbaria
diócesis
diocese
308
ESPAÑOL
PORTUGUÉS
diplomacia disfasia dislalia dispar dispepsia dramaturgia duunviro
diplomacia disfasia dialalia díspar dispepsia dramaturgia duúnviro eclampsia ou eclampse éden electroíman eléctron ou electriio electrotecnia electroterapia electrotipia elogio embolia embriogenia endemia endosmose epidemia epilepsia estereotipia es terno euforia euritmia exegese exegeta exosmose filan tropo fisiocracia fisioterapia fototerapia fototipia galvanoplastia galvanoterapia galvanotipia gasogenio gaúcho
eclampsia edén electroimán electrón electrotecnia electroterapia electrotipia elogio embolia embriogenia endemia endósmosis epidemia epilepsia estereotipia esternóh euforia euritmia exégese exégeta exósmosis filántropo fisiocracia fisioterapia fototerapia fototipia galvanoplastia galvanoterapia galvanotipia gasógeno gaucho
ESPAÑOL
geodesia gramófono helioterapia hemorragia héroe heterodoxia hieroscopia hiperclorhidria hiperestesia hipertrofia hipoclorhidria hipocondría hipóstilo homilía icono idiosincrasia imbécil impar impío ion límite linotipo liturgia magia mediocre médula o medula magalito mesocracia metalurgia mete mpsícosis micrófono mildeu miope misántropo mnemotecnia monogamia monolito monomaquia monoplegia
PORTUGUÉS
geodesia gramofone helioterapia hemorragia herói heterodoxia hieroscopia hipercloridria hiperestesia hipertrofia hipocloridria hipocondría hipos tilo homília ícone idiossincrasia imbecil ímpar ímpio íon limite linótipo liturgia magia medíocre medula megálito mesocracia metalurgia metempsicose ou metempsicosis microfone mí!dio míope misantropo mnemotecnia monogamia monólito monomaquia monoplegia 309
ESPAÑOL
PORTUGUÉS
ESPAÑOL
PORTUGUÉS
naumaquia neón neuralgia neurastenia nivel nostalgia océano omega orión orogenia ortodoxia ortopedia ósmosis oxígeno pantano paráclito parálisis parasceve parásito pelícano pelicano periferia periplo peritoneo
naumaquia néon neuralgia neurastenia nível nostalgia oceano omega órion ou oriao orogenia ortodoxia ortopedia osmose oxigénio pantano paracleto paralisia parásceve parasita pelicano
púdico quiromancia radiófono radioscopia radioterapia régimen rept1l reverbero ricino rúbrica salmodia sarampión siderurgia síntoma taquicardia tártago tauromaquia taxidermia teléfono teocracia termoscopia teurgia textil tortícolis traína tráquea traquicardia trilito triunviro tulipán tuétano uremia uteroscopia vértigo xenofobia xilófono zoogenia zoolito zootecnia
pudico quiromancia radiofone radioscopia radioterapia re gime réptil revérbero rícino rubrica salmodia sarampo siderurgia síntoma taquicardia tartago taur01haquia taxidermia telefone teocracia termoscopia teurgia téxtil torcícolo traína traquéia traquicardia trílito triúnviro tulipa tutan o uremia uteroscopia vertigem xenofobia xilofone zoogenia zoólito zootecnia
píloro pirotecnia plutocracia plutócrata pneumoterapia policía poligamia présbita presbicia proclisis profilaxia proyectil próstilo prototipo 310
periferia périplo peritonio ou peritoneu píloro pirotecnia plutocracia plutocrata pneumoterapia polícia poligamia presbita presbicia próclise profilaxia projétil prostilo protótipo
APÉN DICE SEGU NDO
Palabras que, en español, tienen género distinto del portugués.
A) Son masculinos en español y femeninos en portugués : el el el el el el el el el el el el el el el el el el el el el el el el el el el el el el el el el el
ábside alcanfor almacenaje árbol arquitrabe arte, la arte áspid bagaje cabotaje camionaje tartílago cartonaje carretaje carruaje centinela chantaje cólera cólico color concordato coraje corcho correaje corretaje cutis desgaire desorden dolor epígrafe equipaje equipo espionaje estante estiaje
a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a
ábside ou abside canfora armazenagem árvore arquitrave arte áspide bagagem cabotagem camionagem cartilagem cartonagem carretagem carruagem sentinel a chantagem cólera ( doen<;a) cólica cor concordata coragem corti<;a correagem corretagem cútis desgaira desordem dor epígrafe equipagem equipe espionagem estante estiagem 31 1
el follaje el forraje el fraude el frente el garaje el guante el hollín el homenaje el hospedaje el kilometraje el lavaje el lenguaje el linaje los maitines el mareaje el margen, la margen el masaje el matalotaje el menaje el mensage el miraje el montaje el muelle el neuma, la neuma el omóplato el orden el origen el paisaje el pantalón el paraje el párpado el pasaje el patinaje el pelaje el pétalo el pillaje el plumaje el porcentaje el puente el pupilaje el ramaje el retrete el reuma, la reuma 3 12
a folhagem a forragem a fraude a frente a garagem a !uva a fuligem a homenagem a hospedagem a quilometragem a lavagem a linguagem a linagem as matinas a mareagem a margem a ma�agem a matalotagem a menagem a mensagem a miragem a montagem a mola a neuma (gesto) a omoplata a ordem a origem a paisagem a cal�a a paragem (lugar) a pálpebra a passagem a patinagem a pelagem a pétala a pilhagem a plumagem a percentagem a ponte a pupilagem a ramagem a retrete a reuma
el el el el el el el el el el el el el el el el el el el
rodaje ropaje sabotaje síncope tatuaje testigo, la testigo tilo tiraje tiroides tonelaje torrente tranvía tulipán vals vasallaje vendaje vértigo viaje voltaje
a a a a a a a a a a a a a a a a a a a
rodagem roupagem sabotagem síncope tatuagem testemunha tília tiragem tiróide tonelagem torrente tranvía tulipa valsa vassalagem vendagem vertigem viagem voltagem
B ) Son femeninos en español y masculinos en portugués : la la la la la la la la la la la la la la la la la la la la la
alarma amalgama baraja cárcel coz corteza costumbre crema cumbre chambra chinche d iabetes diadema dínamo dote, el dote epifonema epítema estambre, el estambre hiel labor leche
o o o o o o o o o o o
o o o o o o o o o o
alarme amálgama baralho cárcere coice córtex costume creme cume chambre chinche diabete, a diabetes diadema dínamo dote epifonema epítema estame fel labor leite 313
la la la la la la la la la la la la la la la la la la la la la la
legumbre lumbre mar, el mar miel moral nada nariz óniz u omce pagoda paradoja pelvis pesadilla pez portapaz, el portapaz protesta radio sal sangre señal sílice tilde, el tilde tiza
o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o
legume lume mar mel moral (estado psicológico) nada nariz ónix pagode paradoxo pélvis pesadelo piche porta-paz protesto rádio sal sangue sinal sílex ou sílice til giz
APÉNDICE TERCERO
PARTICIPIO PASIVO
Son irregulares los participios pasivos que no son terminados en ADO o IDO, como los siguientes : Abrir Absolver Componer Contradecir Contrahacer 314
abierto absuelto compuesto contradicho contrahecho
Contraponer Cubrir Decir Deponer Descomponer
contrapuesto cubierto dicho depuesto descompuesto
Describir
descrito
Posponer
Descubrir
descubierto
Predecir
predicho
Desenvolver
desenvuelto
Presuponer
presupuesto
Deshacer
deshecho
Prever
previsto
Devolver
devuelto
Proponer
propuesto
Disolver
disuelto
Proscribir
proscrito
Disponer
dispuesto
Rehacer
rehecho
Encubrir
encubierto
Reponer
repuesto
Envolver
envuelto
Resolver
resuelto
Escribir
escrito
Rever
revisto
Exponer
expuesto
Revolver
revuelto
Hacer
hecho
Satisfacer
satisfecho
Imponer
impuesto
Sobreponer
sobrepuesto subscrito
pospuesto
Inscribir
inscrito
Subscribir
Interponer
interpuesto
Suponer
supuesto
Morir
muerto
Transponer
transpuesto
Oponer
l
Poner
opuesto
Ver
visto
puesto
Volver
vuelto
Hay algunos verbos que tienen dos participios pasivos, un regular y otro irregular, como los siguientes : absorto
Absorber
absorbido
Abstraer
abstraído
abstracto
Aceptar
aceptado
acepto
Afectar
afectado
afecto
Afligir
afligido
aflicto
Ahitar
ahitado
a hito
Atender
atendido
atento
Bendecir
bendecido
bendito
Caducar
caducado
caduco
Calmar
calmado
calmo
Circuncidar
c i rcuncidado
circunciso
Cocer
cocido
cocho
Compeler
compelido
compulso
Colmar
colmado
colmo
Completar
completado
completo
Comprender
comprendido
comprenso
Comprimir
comprimido
compreso
Concluir
concluído
concluso
Concretar
concretado
concreto 3 15
Confesar Confundir Consumir . Continuar Contraer Contundir Convence r Convertir Corrigir Corromper Descalzar Desnudar Despertar Difundir Disertar Dividir Elegir Enjugar Exceptuar Excluir Eximir Expeler Expresar Expulsar Extender Extinguir Faltar Fijar Freir Hartar Incluir Incurrir Infundir Ingerir Insertar Invertir Juntar Libertar Limpiar Llenar Madurar Maldecir 316
confesado confundido consumido continuado contraído contundido convencido convertido corregido corrompido descalzado desnudado despertado difundido disertado dividido elegido enjugado exceptuado excluido eximido expelido expresado expulsado extendido extinguido faltado fij ado freído hartado incluido incurrido infundido ingerido insertado invertido juntado libertado limpiado llenado madurado maldecido
confeso confuso consunto continuo contracto contuso convicto converso correcto corrupto descalzo desnudo despierto difuso diserto diviso electo enjuto excepto excluso exento expulso expreso expulso extenso extinto falto fijo frito harto incluso incurso infuso ingerto inserto inverso junto liberto limpio lleno maduro maldito
Manifestar Marchitar Molestar Mondar Manumitir Nacer Ocultar Omitir Oprimir Pasar Pervertir Podrir Poseer Precisar Prender Presumir Propender Proveer Rasar Recluir Reflejar Remitir R izar Romper Salpresar Salvar Sanar Secar Sepelir (anticuado) Situar Saltar Someter Sospechar Sujetar Suprimir Suspender Sustituir Tender Teñir Torcer Truncar
·
manifestado marchitado molestado mondado manumitido nacido ocultado omitido oprimido pasado pervertido podrido poseído precisado prendido presumidó propendido proveído rasado recluido reflejado remitido rizado ro mpido sa\presado salvado sanado secado sepelido (anticuado) situado soltado sometido sospechado sujetado suprimido suspendido sustituido tendido teñido torcido truncado
manifiesto marchito molesto mondo manumiso nato oculto omiso opreso paso perverso pocho poseso preciso preso presunto propenso provisto raso recluso reflexo remiso rizo roto salpreso salvo sano seco sepulto sito suelto sumiso sospecho sujeto supreso suspenso sustituto tenso tinto tuerto trunco 317
.. , - ... .
,. ... <...
, . APÉNDICE
;... �-.-�},�·,�¿��:
.
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.. · .
.
; ... . - ·
C U ARTO .... :· ...:. �: . .
Palabras más corrientes que la Real Academia Española acepta con distintas grafías. Aunque las dos formas sean correctas, la Academia prefiere la acepción mencionada en primer lugar, por ser la más empleada actualmente.
A
Abarca abotagarse abovedar acepillar acera achicoria aclarar adiestrar adormitarse aguj erear ¡ agur! ajabeba alfar alfarjía algecireño alhelí aljebana almocárabe almogavería áloe alrededor altramuz alveolo ambrosía amedrentar amojonar amonedar amoniaco amueblar anaranjado 318
albarca abotargarse bovedar cepillar hacera chicoria el arar adestrar adormilarse agujerar ¡ abur! j abeba o jabega alfahar alfajía aljecireño alelí aljebena almocarbe almogavaría aloe rededor. atramuz alvéolo ambrosía amedrantar mojonar monedar o monedea.r amoníaco amoblar naranjado
anchoa anejo anenome anseático Anticristo anticuar anublar anudar aovar apalear apócope apoteósico aprisa archivolta aréola armario armonía arpa arpía arpillera arrabalero arramblar ¡ arre! arrear arremangar arriero arúspice arveja asaetear asalariar -
anchova anexo anémona o anemona hanseático Antecristo antiguar nublar añudar ovar palear apócopa apoteótico a prisa o apriesa arquivolta areola almario harmonía harpa harpía harpillera rabalero arramplar ¡ harre! harrear remangar harriero aurúspice alverja saetear salariar
semejarse áspide atajea o atajía atenazar atmosfera trancar upar auréola aurígero ácimo aztor
asemejarse áspid atarjea atenacear atmósfera atrancar aupar aureola aurífero ázimo azor
B
badila balandro bálano balaustre baldaquín baldonar bambolear baptisterio barahúnda barboquejo bargueño barnizar batahola batiborrillo o baturrillo beréber besuquear bezoar bimano bípedo bisbisar biselar bisílabo bisnieto bohío (1)
badil balandra balano balaústre baldaquino baldonear bambalear bautisterio baraúnda o vorahúnda barbuquejo vargueño embarnizar bataola o t abaola batiburrillo berebere besucar bezaar o bezar bímano bípede bisbisear abiselar disílabo biznieto buhío
bondadoso boniato buhardilla
bondoso buniato, moniato bohardilla, boardilla o buardilla borujo
burujo
e
cabriolar cachupín calafatear calur.oso canciller cantiga · cantilena canuto capitel cardiaco casi cau dimano cebra cedilla celtíbero cenit centellear centolla cercén cerner césped cíclope cimborrio cimbrar cinc cingiberáceo circunscrito cloquear coadjutor cóccix cochitril '
cabriolear gachupín calafetear caloroso chanciller cántiga . cantinela cañuto chapitel cardíaco ( ! ) cuasi caudímano zebra zedilla celtibero zenit centellar centollo cercen cernir céspede cíclope cimborio cimbrear zinc zingiberáceo circunscripto clocar coadyutor COXlS
cuchitril
Y todas las otras terminadas e n JACO pueden i r acentuadas o n o indistintamente.
319
cogulla cohombro compasar complejidad conclave confesonario conterráneo contornear contraalmirante convergir coque cordezuela correveidile cotidiano croar cuadriento cuadrumano cuáquero cuarteto cuatrimestre cúpula
cugulla cogombro acompasar complexidad cónclave confesionario coterráneo contornar contralmirante converger cok cuerdezuela correvedile cuotidiano groar cuatrienio cuadrúmano cuákero cuarteta cuadrimestre cópula
1
CH
champán chapar chapurrear acharolar ¡ chist! chitar chofer
champaña chapear chapurrar charolar ¡ chis ! chistar chófer
320
1
1 1
D
decenviro decimoctava decimocuarta decimonona decimoquinta decimosexta decimotercera
1
decenvir decimaoctava decimacuarta decimanona decimaquinta decimasexta decimatercera
decimotercia decimotercio de.crecer deformar de prisa descalabrar descolorar descrito desflecar despabilar desplacer dieci nueve dieciocheno dieciocho dieciséis diecisiete difamar dinamo dintel diócesis disconformidad disección disminuir doctrinar durmiente duunviro
decimatercia decimotercero descrecer desformar deprisa escalabrar decolorar descripto desflocar espabilar displacer diez y nueve deciocheno diez y ocho diez y seis diez y siete disfamar dínamo lintel diócesi desconformidad disecación diminuir adoctrinar dormiente duunvir
E
égida elixir enamoricarse enclocar endósmosis engatusar engrosar enhorabuena enjaezar enranciarse en seguida entremeter \ eructo
egida elíxir enamoriscarse encoclar endosmosis encatusar engruesar norabuena jaezar arranciarse enseguida entrometer eruto
garrocha gibraltareño gigote gladíolo
calofrío desescombrar descotar difumar difuminar difumino espadrapo especería estereotipa etiope escoriar escrescencia
escalofrío escombrar escotar esfumar esfuminar esfumino esparadrapo especiería estereotipia etíope excoriar excrecencia
Gloria Patri gnomo golosinear gongo gordiflón grafila grandullón graznar grietarse gritería groelandés guadarnés guantada
F facsímile faldriquera hanega feminidad festonar fidecomiso fisionomía forcejear hosco fosforescer fraque fragrancia fragrante fray franjear forúnculo futbol
facsímil faltriquera fanega femineidad festonear fideicomiso fisonomía forcejar fosco fosforecer frac fragancia fragante fraile franjar furúnculo fútbol
H harén heguemonía hégira heliotropo hender hendidura herbajar hermafrodita hetera hético hetiquez hexagonal hidromel h iedra hierba hi�tesis hisopear hogaño hojaldre
G galopar gangrena gangrenarse garrar (1)
galopear cangrena cangrenarse garrear
Y todas las otras empezadas por
garlocha jibraltareño jigote gladiolo, gradíolo o gradiolo Gloriapatri nomo ( 1 ) golosinar gong gordinflón gráfila grandillón gaznar grietearse griterío groenlandés guarnés guantazo
GN
harem hegemonía héjira heliotropio hendir hendedura herbajear hermafrodito hetaira héctico o ético etiquez sexagonal hidromiel yedra yerba hipótesi hisopar ogaño hojalde
que pueden dispensar la
G
inicial.
32 1
jolgorio húespede humarada
holgorio húesped humareda
íbero ignografía tiricia i mpuber incontinente infelice ( poet. ) infeccionar ingerencia ingeridura ingerir inmóvil inmudable inocuo insinia ( ant. ) insustancial intercolunio intrasmisible intricar envestir irreductible
ibero icnografía ictericia impúbero incontinenti infeliz inficionar injerencia injeridura injerir inmoble inmutable innocuo insignia insubstancial intercolumnio intransmisible intrincar investir irreducible
322
1
haca j (lrrar jenable o ajenabe ajengibre genízaro gerbo giennense gindama gineta
kappa kiliárea kilo kilogramo kilolitro kilómetro kirie
1
cappa quiliárea quilo quilogramo quilolitro quilómetro quirie
L
langostino latinar latrocinio lauréola legaña lenteja lentejuela lezna lintel lodazal longísimo lubricación lubricar
1 1
J
jaca jaharrar jenabe jengibre jenízaro jerbo jiennense jindama j ineta
1 1
1
K
1
langostín latinear ladrocinio laureola lagaña lanteja lantejuela lesna lindel lodazar longuísimo lubrificación lubrificar
M
macadán mahonesa majestuoso mama manganesa manutención manzanar maravedís mare mágnum marginar martillar maullar
macadam mayonesa majestoso mamá manganesia mantención m anzana! maravedises o maravedíes maremagno margenar martillear mayar o maular
mauseolo medioval medioevo médula menjunje o menjurje menique metaforsi metéoro mescolanza mildeu bimbre mínimum aminorar misto nemotecnia ( 1 ) mueblaje mongol monaguillo morquisquear moscarrón muzárabe moaré o mué murmurio
mausoleo medieval medievo medula mejunge meñique metamorfosis meteoro mezcolanza mildiu mimbre mínimo minorar mixto mnemotecnia moblaj e mogol monacillo mordiscar moscardón mozárabe muaré murmullo
N
nacarado neocelandés nervosidad nubloso nutria
anacarado neozelandés nerviosidad nuboso nutra
o
obscuro odómetro oeste ojaranzo (1)
Y
oscuro hodómetro ueste hojaranzo
todas las otras que empiecen por
¡ ole! olio olimpíada hológrafo omoplato undoso undular orgia osmosis hovero osear ¡ oxe !
¡ olé! óleo olimpiada ológrafo omóplato ondoso ondular orgía ósmosis overo oxear ¡ ox !
p
pabilo palangana palitroque paniaguado panoj a pantuflo papá paquebote paráclito parásito paronomasia parvedad ¡ pche! pecíolo pedíatra pelícano pentágrama parendengue perenne perífrasis período pespuntar pezuña piriforme platanar MN
pueden perder l a
pábilo palancana palitoque paniguado panocha pantufla papa paquebot paracleto parasito paranomasia parvidad ¡ pchs! peciolo pediatra pelicano pentagrama pelendegue pe rene perífrasi periodo pespuntear pesuña periforme platanal M
inicial.
323
pléyadas plumbagina pluvímetro poligoto-a pollastre pulverulento pumarada postdata posmerediano présbite presidario priesa procero-a o prócero-a proscripto siquíatra-o siquiatra ( 1 ) púbero podrir portorriqueño polvorización pusilánimo
pléyades plombagina pluviómetro polígloto-a pollastro polvoriento pomarada posdata postmeridiano présbita presidiario prisa prócer proscrito psiquíatra-o psiquiatra púber pudrir puertorriqueño pulverización pusilánime
1
R
(1)
324
raíl rascuño restrojo
rembolsar rembolso remplazar arremangar rehendija reprehender reprehensión resplendor ( ant. ) reuma rigoroso robalo arrodear rosaleda
S sabihondo salidizo salivaro salpullir saltabanco
quejigar querube o querub kiosco quiromancía (2) quizás
quejigal querubín quiosco quiromancia quizá
(2)
1
1
Q
raíl rasguño rastrojo
reembolsar reembolso reemplazar remangar rendija reprender reprensión resplandor reúma riguroso róbalo rodear rosalera
salvaguardia salvamento sánscrito saxofón selvoso seísmo septena septenario septiembre séptimo serrar serrín seudo silabear �ilvicultura síncopa
sabiondo saledizo salivajo sarpullir saltimbanco o saltimbanqui salvaguarda salvamiento sanscrito saxófano silvoso sismo setena setenario setiembre sétimo aserrar aserrín pseudo silabar selvicultura síncope
Todas las palabras que empiecen por PS pueden ser escritas sin la P inicial. Y todas las palabras compuestas acabadas en MANCIA, que indistintamente pueden ser acentuadas o no en la I .
siqueira sobrexcitar sobreentender o subentender sobreesdrújulo sobreexceder sacaliña sonámbulo sondear sonrojear sonrosear sotaventearse suscribir suscripción subscritor, suscritor o suscriptor sussubscripto, cripto o suscrito sustancia sustanciar sustantivo sustituir sustituto sustracción sustraer suversión suversivo suvertir ( ant. ) sureste suroeste subministrar
siquier sobreexcitar sobrentender sobresdrújulo sobrexceder socaliña somnámbulo sondar sonrojar sonrosar sotaventarse subscribir subscripción subscriptor subscrito substancia substanciar substantivo substituir substituto substracción substraer subversión subversivo subvertir sudeste sudoeste suministrar T
taracea taracear tétanos tintinar tortícolis transalpino transandino transatlántico ·
ataracea ataracear tétano tintinear tortícolis trasalpino trasandino· trasatlántico
transbordar transcribir transcripción transcripto transcrito transcurrir transcurso transferencia transferible transferir transfiguración transfigurar transfijo transfixión transformar transfregar tránsfuga tránsfugo transfundir transfusión transfusor transgredir transgresión translúcido transmarino transmigración transmigrar transmisible transmisión transmitir transmontano transmontar transmudación transmudamiento transmudar transmutar transmutable transmutativo transmutatorio transparencia transparentarse transparente
trasbordar trascribir trascripción trascripto trascrito trascurrir trascurso trasferencia trasferible trasferir trasfiguración trasfigurar trasfijo trasfixión trasformar trasfregar trásfuga trásfugo trasfundir trasfusión trasfusor trasgredir trasgresión traslúcido trasmarino trasmigración trasmigrar trasmisible trasmisión trasmitir trasmontano trasmontar o tramontar trasmudación trasmudamiento trasmudar trasmutar trasmutable trasmutativo trasmutatorio trasparencia trasparentarse ti'asparente 325
transpirable transpiración transpirar transpirenaico transponer transportación transportador transportamiento transportar transporte transposición transpositivo transvasar transverberación transversal transverso trascendental trascendente trascender traslación traslaticio traslativo tresdoblar triglifo
traspirable traspiración traspirar traspirenaico trasponer trasportación trasportador trasportamiento trasportar trasporte trasposición traspositivo trasvasar trasverberación trasversal trasverso transcendental transcendente transcender translación translaticio translativo trasdoblar tríglifo
V
1
1
vagabundo vahear vallísoletano vapular varice ventisca ventiscar verderón verosímil violoncelo vitorear vivaque voltereta
1
y
yacente yámbíco yero
326
yaciente jámbico hiero
z
u
ubicuidad ¡ uf! untuoso urraca usufrutuar usurear utopía
vagamundo vahar valísoletano vapulear várice o variz ventisco ventisquear verderol o verdón verisímil violonchelo victorear vivac volteleta
ubiquidad ¡ huf! untoso hurraca usufructuar usurar utopía
zafiro zahína zambullir zar zarina zeda zeugma
zafir sahína zabullír czar czarina ceda, zeta .o ceta ceugma o zeuma
APÉNDICE QUINTO
VERBOS IRREGULARES Y DEFECTIVOS Según la Real Academia Española
Verbos monosilábicos Clases Dar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ir . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ser Ver . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
I.P. I.P. l. P. I.P.
Verbos de dos o más sílabas Terminaciones
{
ABER . . . . . .
( (
ACffi
AER
AIR . . . ALER . . ALIR . . ANDAR ANIR . . ANTIR AÑER .
. . . . .
. . . . .
. . . . .
. . . . .
. . . .
. . . . .
.
Clases Haber Caber Saber, resaber . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
l. P . l. P . l. P .
Hacer, contrahacer, deshacer, rehacer . . . . . . . . . Nacer, renacer; Pacer, repacer . . . . . . . . . . . . . . Placer, aplacer, complacer, desplacer o displacer Rarefacer ; Satisfacer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Yacer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
I.P. 3? D. l. P. I.P.
Caer, decaer, recaer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Raer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . Traer, abstraer, atraer, contraer, desatraer, detraer, distraer, extraer, retraer, retrotraer, substraer o sustraer
l. P.
I.P.
Embaír Valer, equivaler, prevaler Salir, resalir, sobresalir . Andar, desandar . . . . . . . Manir . . . . . . . . . . . . . . . Garantir . . . . . . . . . . . . . Tañer, atañer . . . . . . . . .
D. 12? 1 2? l. P. D. D. 5?
. . . . . ..... ... . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....... . .. . . .. . . .. . . . . . . . . . . . . . .. .
. . . . . .
..... . . . . . . . . . . . . . . . ..... . ....
D.
327
Clases
Terminaciones AÑIR APIR ASIR . EBIR
. . . .
. . . .
. . . .
. . . .
. . . .
. . . .
ERBAR . . . .
{
ECER
ECIR . . . . . . EDER . . . . . . . EDIR . . . . . . . EDRAR . . . . .
EGIR . . . . . . . EGUIR . . . . . .
{
........
ELAR . . . . . .
ELLER . . . . . . EMBLAR EMBRAR . . .
{
EMIR . . . . . . . ENCHIR . . . . .
ENDAR . . . . . 328
{
5�
......... ......... ......... requebrar, ........
D. l. P.
6� 1�
Todos, salvo mecer y remecer que son regulares .
3�
Arrecir . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Decir, antedecir, bendecir, contradecir, desdecir, entredecir, interdecir, maldecir, predecir . . . . . . .
D. l. P.
Heder (los demás son regulares) . . . . . . . . . . . . Todos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Empedrar, desempedrar (los demás son regulares ) .
1 1:1 6� 1�
Cegar, estregar ( también son conjugados como regulares ) , restregar; Fregar, refregar, transfregar; Negar, abnegar, denegar, derrenegar, desnegar, renegar; Plegar, desplegar, replegar; Regar, sor regar; Segar, resegar; Sosegar, desasocegar; Trasegar (los demás son regulares ) ... . .. · ... .
1�
Todos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Seguir, conseguir, perseguir, proseguir, subseguir.
6� 6�
Todos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Helar, deshelar ; Melar, desmelar, enmelar ( los demás son regulares) . . . . . . . . . . . . . .
7�
Empeller . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Temblar, retemblar . . . . . . . . . . . . Desmembrar; Sembrar, resembrar, (Machihembrar es regular) . . . . . .
........... .......... . sobresembrar ...........
5� 1�
Gemir . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Henchir, rehenchir . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
6� 6:¡1
Arrendar, desarrendar, subarrendar; Encomendar; Enmendar; Hacendar; Merendar; Recomendar; . Remendar (los demás son regulares) . . . . . . . .
1 :¡1
{
EGAR . . . . . .
EIR
Todos Usucapir . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Asir, desasir . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Concebir . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quebrar, aliquebrar, perniquebrar, resquebrar ( los demás son regulares)
. . . .
·.
.
.
.
.
.
.
.
1�
1 :¡1
Clases
Terminaciones
ENDER . . . . .
ENDIR . . . . . . ENDRAR ENER . . . . . .
{
Ascender, ( descender; Condescender; Defender; Encender; Hender; Tender, atender, coextender, contender, desatender, desenteder, entender, exten der, sobreentender o sobrentender, subentender o subtender; Transcender o trascender ( los demás son regulares ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1�
Rendir Deslendrar ( los demás son regulares) . . .
.
6� ·�
Tener, abstener, atenerse, contener, detener, entretener, mantener, obtener, retener, sostener.
l. P.
.
. .
· .
.
1�
ENGAR . . . . .
Derrengar ('los demás son regulares )
ENIR
Venir, avenir, contravenir, convenir, desavenir, desconvenir o d isconvenir, intervenir, prevenir, provenir, reconvenir, revenir, sobrevenir o supervenir, subvenir . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
{
.
-
I.P.
·� Acrecentar; Alentar, desalentar; Apacentar; Calen tar, recalentar; Cimentar; Decentar; Dentar, des dentar, endentar; Emparentar; Encentar; Ensan grentar; Escarmentar; Mentar; Recentar; Regimen tar; Salpimentar; Sarmentar; Sementar ; Sentar, asentar, desasentar; Tentar, atentar (en el sentido de "cometer atentado" es regular ) , desatentar, retentar; Ventar, aventar, desaventar, desventar, reavf!ntar, reventar (los demás son regulares ) .
ENTAR . . . . .
{
Todos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Comenzar; Enlenzar; Jimenzar ( los demás son regulares ) . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
{
Todos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Herbar, desherbar (los demás y los terminados en ERVAR son regulares ) . . . . . . . . . . . . . . . . .
ENTIR ENZAR . . . . .
E�IR . . . . . . . EBRAR . . . . .
.
·� 8� ·�
1� 329
Terminaciones
Clases
ERDER . . . . . ERER . . . . . . . ERGUIR . . . . ERIR . . . . . . .
ERNAR . . . . .
ERNER
ERNIR . . . . .
{
ERTER . . . . . ERTIR . . . . . . ERVIR . . . . .
ESAR . . . . . .
ESTAR . 330
l. P. 81:1 D.
Apernar, despernar, entrepernar; Gobernar, des gobernar; lnfernar; Invernar, desinvernar (los demás son regulares) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1?
{
Cerner
1�
Concernir Discernir . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Emperdenir . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
D. D.
A ferrar (ha sido empleado ya como irregular ya como regular ) , desaferrar; A terrar ( en la acepción de "echar por tierra" es regular) ; Cerrar, encerrar, desencerrar; Desterrar, enterrar, desenterrar; Errar; Ferrar, desferrar; Herrar, desherrar, re herrar; Serrar, aserrar; Soterrar; Desbecerrar es regular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1�
Aguerrir . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
D
Acertar, desacertar; Concertar, desconcertar; Des pertar o dispertar ( los demás son regulares ) . .
1?
Verter, reverter, sobreverterse, trasverter . . . . . . Todos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1� 8?
Hervir, rehervir . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Servir . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8� 61;1
Confesar; Travesar, atravesar, desatravesar (los demás son regulares ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1?
A testar ( en la acepción de "atestiguar" es re gular) ; Enhestar o inhestar; Manifestar; Estar (los demás son regulares) . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1 1;1
{
ERTAR . . . . .
1� l. P.
{
ERRAR . . . .
ERRIR
Perder Querer, bienquerer, malquerer . . . . . . . . . . . . . . . Erguir . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Todos (salvo el defectivo aterirse) . . . . . . . . . . Aterirse . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
{
{
. .{
p
Clases
Terminaciones ESTIR . . . . . . ESTRAR . . . . ETAR . . . . . .
{ {
ETIR EVAR . . . . . .
{
EVER
{
EZAR . . . . . . . IÑIR . . . . . . . . IRIR . . . . . . . .
{
OBAR OBLAR
{
{
....
OCAR
{ {
OCER . . . . . . ODAR ODER ODIR OER . OGAR OíR .
OLAR
. . . . .
. . . . . . . . ...
. . . .
. . . .
Todos Adestrar ( los demás son regulares) . . . . . . . . . . Apretar, desapretar, respretar (los demás son regulares ) ............... . . . . . . . . . . . . .. . Todos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Nevar, desnevar ( Jos demás y los terminados en EBAR son regulares ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1 1:1
Los compuestos de VER : antever, entrever, prever y rever. A treverse y los terminados en EBER son regulares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
J. P.
Despezar; Empezar; Tropezar ( Jos demás son regulares) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Todos Todos Probar, aprobar, comprobar, desaprobar, improbar, reprobar ( Jos demás son regulares) . . . . . . Moblar, amoblar, desamoblar; Poblar, despoblar, repoblar ( Jos demás son regulares ) . . . . . . . . . .
.
{
21:1
Clocar, aclocar, enclocar; Desflocar; Trocar, destrocar, trastrocar (Jos demás son regulares ) . Derrocar conjúgase también como irregular. Cocer, escocer, recocer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Conocer, desconocer, preconocer, reconocer Rodar, enrodar, sonrodarse ( los demás son regulares) . . . .. . . . . . . . . .. . . ........ . . . . . Poder . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Podrir, repodrir . . . . . . . . . . . . . . Roer, corroer . . . . . . . . . . . . . . . Rogar ( los demás son regulares) Oír, desoír, entreoír, trasoír . . .
.. . . . . .
6? 1?
. . . . .
. . . . .
. . . . .
. . .. .. . . . .
. . . . .
. . . . .
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. . . . .
. . . . .
. . . . .
. . . . .
. . .
I.P: I.P. D.
2?
. .
I.P.
Abuñolar; Amolar; Azolar; Colar, escolar, recolar, trascolar; Consolar, desconsolar; Desmajolar; Desolar; Dolar; Remolar; Solar, asolar, sobresolar; Volar, revolar, trasvolar ( los demás son regulares ) .
21:1 331
Terminaciones OLCAR
. . . .
OLDAR
. . . .
·
ONZAR OÑAR
ORAR 332
ol )
;
.
r
-
s
r .
2'
Acollar, desacollar; Apercollar; Degollar; Des collar; Desollar; Follar, afollar; Hollar, rehollar; Resollar (los demás son regulares) . . . . . . . . . . . .
2'
Sonar asonar, consonar, disonar, malsonar, re sonar; Tronar, atronar, retronar ( los demás son regulares ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2'
Poner, anteponer, componer, contraponer, de poner, descomponer, disponer, exponer, imponer, indisponer, .interponer, oponer, posponer, predis poner, resuponer, proponer, recomponer, repo ner, sobreponer, suponer, transponer o trasponer, yuX'taponer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
I.P.
.... {
Alongar (los demás son regulares ) . . . . . . . . . . . .
2'
Contar, descontar, recontar (los demás son regulares ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2'
{
Encontrar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Avergonzar, desvergonzarse (los demás son regulares ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2'
Soñar, trasoñar ( los demás son regulares ) . . . .
2•
A forar (en la acepción de "dar fueros" es regular), desaforar; Agorar; Encorar; Engorar (los demás son regulares ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2'
{ {
ONER . . . . . .
ONTRAR
la
2' 2' D. 2' 2'
ONAR . . . . . .
ONTAR
e
2'
Todos Todos Abolir Soltar ( Escoltar es regular ) . . . . . . . . . . . . . . . . . Todos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
....
ONGAR
Volcar, revolcar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Remolcar es regular. l
OLER . . . . . . . OLGAR . . . . . OLIR . . . . . . . OLTAR OLVER
OLLAR
{ { �� :� �:; ��� ����� : �� ���� _<_I�� -�����
Clases
.
.
•
....
.
..... {
.
.
2'
.
Terminaciones ORCAR ERCER
.... {
ORDAR
ORDER
ORIR . . . . . .
ORMIR
{
. ....
ORTAR . . . . . ORZAR
.
.
.
{ .{ .
. .... {
OSAR . . .
OSTAR .
.
.
OSTRAR . . . . OVAR OVER
UCIR
...... i
Emporcar (los demás son regulares) . . . . . . . . . Torcer, contorcerse, destorcer, retorcer . . . . . . .
Clases
.
. .. . .. ... . . . .
Acordar, desacordar; Concordar; Descordar; Dis cordar; Encordar, desencordar; Recordar; Trascor cordarse ( los demás son regulares) . . . . Morder, remorder
Despavorir . . . . . . . . . . , . . . . . . . . . .. . . · Morir, entremorir, premorir . . . . . . . . . . . . . . . . . Colorir y descolorir son regulares. Dormir, adormir . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
9�
Entortar (los demás son regulares )
. . . ..... . .. . ........ . . ... . .
Almorzar; Forzar, esforzar, reforzar (los demás son regulares) . . . . . . . . .. . . . . ..
Desosar; Engrosar, desengrosar ( los demás son regulares) . . . . . . . . , . . . . . .
Acostar; Apostar (en la acepción de "hacer apuestas" es regular) ; Costar; Denostar; Recos tar; Tostar, retostar ( los demás son regulares) . .
.
Mostrar, demostrar (los demás son regulares ) . . Encovar; Renovar (los demás son regulares ) . . Todos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
..... . .. ... .
Balbucir . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lucir, deslucir, enlucir, entrelucir, prelucir, relucir, . translucirse o traslucirse . . . . . .. . Todos los terminados en DUCIR . . . . . . . . . . .
D.
3� 4� 333
Clases
Terminaciones UDRIR UGAR UIR ULLIR UÑIR o
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334
Pudrir, repudrir Jugar (Enjugar es regular) Todos, menos inmiscuir Todos Todos o
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I.Po 9� 10� 5� 5�
,
APE N DICE SE XTO Textos seleccionados de autores brasileños
Com esta Gramática da Língua Espanhola, a Funda�ao Nacional de Material Escolar propós-se lan�ar na América Latina um livro brasileiro, em língua estrangeira - mensagein fraternal de nosso povo aos povos la tinos amigos como elemento para maior aproxima�ao entre os nossos países. Para que essa finalidade seja plenamente alcan�ada, foram selecionados . textos de autores brasileiros consagrados, que podem servir como divulga �ao de nossa literatura e, também, como sugestao para exercícios de versao.
O SERTANEJO
O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Nao tem o raquitismo exaustivo dos mesti�s neurastenicos do litoral. A sua' aparencia, entretanto, ao primeiro lance de vista, revela o contrário. Falta-lhe a plástica impecável, . o desempeno, a estrutura corretíssima das organizac;óes atléticas. É desgracioso, desengonc;ado, torta. Hércules -Quasímodo, reflete no aspecto a fealdade típica dos fracos. O andar sem firmeza, sem aprumo, quase gingante e sinuoso, aparenta a translac;ao de membros desarticulados.
É o homem permanentemente fatigado. Reflete a preguic;a invencível, a atonía muscular perene e m tudo ; na palavra demorada, no gesto contrafeito, no andar desaprumado, na ca dencia langorosa das modinhas, na tendencia constante a imobilidade e a quietude. Entretanto, tóda esta aparencia de cansac;o ilude.
Basta o aparecimento de qualquer incidente exigindo-lhe o desencadear das energías adormecidas. O homem se transfigura. Impertiga-se estadeando novos relevos, novas linhas na estatura e no gesto; e a cabec;a firma-se-lhe, alta, sobre os ombros possantes, aclarada pelo olhar desassombrado e forte; e corrigem-se-lhe pres tes, numa descarga nervosa instantanea, todos os efeitos do relaxamento habitual dos órgaos ; .
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f:ste contraste impóem-se a mais leve observac;ao. Revela-se a todo o momento, em todos os pormenores d a vida sertaneja - caracterizado sempre pela intercadencia impressionadora entre extremos impulsos e apatías longas.
EUCLIDES DA CUNHA "Os Sertóes"
Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha ( Estado do Río, 1 866 Río de Janei ro, 1 909 ) . Hombre de ciencia y de letras, "uniendo conocimientos geográficos y sociológicos a un estilo de gran fuerza verbal y definida personalidad''. Obras Principales : OS SERTOES, CONTRASTES E CONFRONTOS. -
337
BA L EI A
. . . E Baleia fugiu precipitada, rodeou o barreiro, entrou no quintal zinho da esquerda, passou rente aos craveiros e as panelas de losna, me teu-se por um buraco da cerca e ganhou o pátio, correndo em tres pés. Dirigiu-se ao copiar, mas temeu encontrar Fabiano e afastou-se para o chiqueiro das cabras. Demorou-se aí um instante, meio desorientada, saiu depois sem destino, aos pulos. Defror;¡te do carro de bois faltou-lhe a perna traseira. E, perdendo muito sangue, andou como gente, em dois pés, arrastando com dificuldade a parte posterior do corpo. Quis recuar e esconder-se debaixo do carro, mas teve medo da roda. Encaminhou-se aos juazeiros. Sob a raiz de um deles havia urna bar roca macia e funda. Gostava de espojar-se ali : cobria-se de poeira, evitava as moscas e os mosquitos, e quando se levantava, tinha fólhas secas e gra vetos colados as feridas, era um bicho diferente dos outros. Caiu antes de alcanc;ar essa cova arredada. Tentou erguer-se, endireitou a cabec;a e estirou as pernas dianteiras, mas o resto do corpo ficou deitado de banda. Nesta posic;ao torcida, mexeu-se a custo, ralando as patas, cra vando as unhas no chao, agarrando-se nos seixos miúdos. Afinal esmoreceu e aquietou-se junto as pedras onde os meninos jogavam cobras mortas. Urna sede horrível queimava-lhe a garganta. Procurou ver as pernas e nao as distinguiu : um nevoeiro impedia-lhe a visao. Pós-se a latir e dese j ou morder Fabiano. Realmente nao latia: uivava baixinho, e os uivos iam diminuindo, tornavam-se quase imperceptíveis. Como o sol a encandeasse, conseguiu adiantar-se urnas polegadas e escondeu-se numa nesga de sombra que ladeava a pedra. GRACILIANO RAMOS "Vidas secas"
Graciliano Ramos ( Alagoas, 1 892 - Rio de Janeiro, 1 953 ) . Novelista regionalista moderno de gran fuerza psicológica. Obras Principales : VIDAS S�CAS, ANGúSTIA.
338
O C AFI�
No entanto, come�ava a declinar a tarde; urna voz reuniu todas as senhoras em um só ponto; servía-se o café num belo caramanchao; mas, como fosse ele pouco espa�oso para conter tao numerosa sociedade, aí só se abrigaram as senhoras, enquanto os homens se conservavam da parte de fora. Escravas decentemente vestidas ofereciam chávenas de café fora do caramanchao; e, apesar disso, D. Carolina se dirigiu com urna para Fabrício, que praticava com Augusto. - Eu quero fazer as pazes, Sr. Fabrício; vejo que deve estar muito agastado comigo, e venho trazer-lhe urna chávena de café temperado pela minha mao. Fabrício recuou um passo e colocou-se a ilharga de Augusto : ele desconfiava das ten�óes da menina; sua primeira idéia foi esta: o café nao tem a�úcar. Entao come�ou entre os dois um duelo de cerimonias, que durou alguns instantes; finalmente, o homem teve de ceder a mulher. Fabrício ia receber a chávena, quando esta estremeceu no pires . . . D. Carolina, temendo que sobre ela se entornasse o café, recuou um pouco. Fabrício, também; o café derramou-se inopinadamente. Fabrício re cuou ainda mais com vivacidade; mas, encontrando a raíz de um chorao, que sombreava o caramanchao, perdeu o equilíbrio e caiu redondamente na relva. Urna gargalhada geral aplaudiu o sucesso. - Fabrício espichou-se completamente! exclamou Filipe. O pobre estudante ergueu-se com Iigeireza, mas, na verdade, as terríveis consola�óes o atormentavam; todas as senhoras tinham saído do caramanchao e riam-se, por sua vez, desapiedadamente. Fabrício muito daría para se livrar dos apuros em que se achava, quando de repente soltou também a sua risada e exclamou: - Vivam as cal�as de Augusto! Todos olharam. Com efeito, Fabrício tinha encontrado um companheiro na desgra�a! Augusto estava de cal�as brancas, e a maior ·por�ao do café havia caído nelas. Continuaram as risadas, redobraram os motejos. Duas eram as vítimas. JOAQUIM M. DE MACEDO
"A Moreninha"
Joaquim Manuel de Macedo ( Estado do Rio, 1 820 - Rio de Janeiro, 1882 ) . Historiador, poeta, novelista, dramaturgo, periodista político y literato. Obras Principales: A MORENINHA, O MOCO LOIRO. 339
O
· .
DESPERTAR
DO
CORTI<;O
Eram cinco horas da manhá e o cortic;o acordava, abrindo, nao os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas. Um acordar alegre e farto de quem dormiu de urna assentada sete horas de chumbo. Como que se sentia ainda na indolencia de neblina as derradeiras notas da última guitarra da noite antecedente, dissolvendo-se a luz loura e tenra da aurora, que nem suspiro de saudade perdido em terra alheia. A roupa lavada, que ficara de véspera nos coradouros, umedecia o ar e punha-lhe um fartum acre de sabao ordinário. As pedras do chao, esbranquic;adas no lugar da lavagem e em alguns pontos azuladas pelo anil, mostravam urna palidez grisalha e triste, feita de acumulac;6es de espumas secas. Entretanto, das portas surgiam cabec;as congestionadas de sono; ouviam -se aniplos bocejos, fortes como o marulhar das ondas; pigarreava-se grosso por toda a parte; comec;avam as xícaras a tilintar; o cheiro quente do café aquecia, suplantando todos os outros; trocavam-se de j anela para janela as primeiras palavras, os bons dias; reatavam-se conversas interrompidas a noite; a pequenada cá fora traquinava já, e lá dentro das casas vinham choros abafados de crianc;as que ainda nao andam. No confuso rumor que se formava, destacavam-se risos, sons de vozes que altercavam, sem se saber onde, grasnar de marrecos, cantar de galos, cacarejar de galinhas. De alguns quartos saíam mulheres que vinham pendurar cá fora, na parede, a gaiola do papagaio, e os louros, a semelhanc;a dos donos, cumprimentavam-se ruidosamente, espanejando-se a luz do dia. •
ALUÍSIO AzEVEDO "O Corti�o"
Aluísio Tancredo Belo Gon!,:alves Azevedo ( Maranháo, 1 847 Buenos Aires, 1 9 1 3 ) . Novelista naturalista de gran valor literario. Obras Principales: O CORTI<;;O, CASA DE PENSAO, O MULATO. -
340
JnACEMA
Descamba o sol. Japi sai do mato e corre para a porta da cabana. Iracema, sentada com o filho no colo, banha-se nos raios do sol e sente o frio arrepiar-lhe o corpo. Vendo o animal, fiel mensageiro do esposo, a esperan�a reanima seu cora�ao; quer erguer-se para ir ao encontro do seu guerreiro e senhor, mas os membros débeis se recusam a sua vontade. Cai desfalecida contra o esteio. Japi lambia-lhe a mao fria e pulava travesso para fazer sorrir a crian�a, soltando uns doces latidos de prazer. Por vezes afastava-se para correr até a orla da mata e latir chamando o senhor; logo tornava a cabana para festejar a mae e o filho. Por esse tempo pisava Martim os campos amarelos do Tauape; seu irmao Poti, o insepa rável, caminhava a seu lado. Oito luas havia que ele deixara as praias de Jacarecanga. Vencidos os guaraciabas, na baía dos papagaios, o guerreiro cristao quis partir para as margens do Mearim, onde habitava o bárbaro aliado dos tupinambás. Poti e seus guerreiros o acompanhavam. Depois que transpuseram o bra�o corrente do mar que vem da serra de Tauacinga e banha as várzeas onde se pesca o piau, viram, enfim, as praias do Mearim e a velha taba do bárbaro tapuia. A ra�a de cabelos do sol cada vez ganhava mais a amizade dos tupi nambás; crescia o número de guerreiros brancos, que já tinham levantado na ilha a grande itaoca para despedir o raio. Quando Martim viu o que desejava, tornou aos campos de Porangaba, que ele agora trilha. Já ouve o ronco do mar nas praias de Mocoripe; já lhe bafeja o rosto o sópro vivo das vagas do oceano. Quanto mais seu passo o aproxima da cabana mais lento se torna e pesado. Tem medo de chegar; e sente que a sua alma vai sofrer, quando os olhos tristes e magoados da espósa entrarem nela. Há muito que a palavra desertou do seu lábio seco, o amigo respeita este silencio, que ele bem entende. É o silencio do rio quando passa nos lugares profundos e sombríos. JosÉ DE ALENCAR "lracema"
José Martiniano de Alencar (Ceará, 1 829 - Rio de Janeiro, 1877 ) . Novelista romántico indianista y teatrólogo. Obras Principales: O GUARANI, IRACEMA, UBIRAJARA.
341
HORAS MORTAS
Breve momento, após comprido dia De incómodos, de penas, de cansa<;o, Inda o carpo a sentir quebrado e Iasso, Posso a ti me entregar, doce Poesia. Desta janela aberta a luz tardía Do Iuar em cheio a clarear no espa<;o, Vejo-te vir, ou<;o-te o leve passo Na transparencia azul da noite fria. Chegas. O ósculo teu me vivifica. Mas é Hío tarde! · Rápido flutuas, Tornando Iogo a éterea imensidade; E na mesa a que escrevo, apenas fica Sóbre o papel - rastros das asas tuas, Um verso, um pensamento, urna saudade. ALBERTO DE 0LIVEIRA
"Poesías - 3� Série" Antonio Mariano Alberto de Oliveira ( Estado do Rio, 1 859 - Niterói, 1 937 ) . Participa juntamente con Olavo Bilac y Raimundo , Correia del grupo parnasiano brasileño de mayor valor. Obras Principales : ALMA EM FLOR, SONETOS E POEMAS.
O NATAL
DE
OUTRORA
. . . No meu tempo o Natal era celebrado com a prata de casa, boa prata e bem soante, tao boa, senao melhor do que a das minas do Peru. Substituíram-na os ouropéis desse velho, exótico, que nos entra pelo verao como um sorvete, tipo de outra ra<;a, de outro clima, de outra tradi<;ao. O nos so Natal! . . . O nosso N atal aparecía logo depois da Concei<;ao, pondo a cidade em lufa-lufa. Eram ensaios de cantos e dan<;as pastoris, era a ceva de leit6es, era a engorda de perus e de galinhas, eram as tachadas de compotas, as fornadas de biscoitos. Nao havia má<;a, ainda a ínais pobre, que nao ·cómprasse urnas varas de cassa para um vestido, rapaz que nao encomen dasse urna fatiota. 342
E as consoadas! Quem no-las dera agora com a opípara abundfmcia de saborosos pratos, desde o gordo sarrabulho, o peru recheado, a cabidela, o leitao assado, servido inteiro, na travessa de barro, com azeitonas nos olhos e urna rosa no focinho; o arroz de toucinho, os roj Óes e as indispen sáveis rabanadas. E os doces feitos em casa - quindins, cocadas, piramides de fios d'ovos, alfenins, compoteiras de frutas em calda, e o doce de coco dourado a gemas e a baba-de-m�a . . . E de vinha<;a, o que havia! . . . COELHO NETO Henrique Maximiano Coelho Neto (Maranhiio, 1864 - Río de Janeiro, 1 934) . Escritor periodista, novelista y dramaturgo. Obras Principales : SERTÁO, TURBILHÁO, A CONQUISTA.
AS BAIANAS
Todos conhecem o modo por que se vestem as negras na Bahia; é um dos modos de trajar mais bonitos que ternos visto, nao aconselhamos porém que ninguém o adote. Procuremos descreve-lo. As chamadas Baianas nao usavam de vestido; traziam somente urnas poucas de saias presas a cintura, e que chegavam pouco abaixo do meio da pema, todas elas ornadas de magníficas rendas ; da cintura para cima apenas traziam urna finíssima camisa, cuja gola e mangas eram também orna das de ouro ou um colar de corais, os mais pobres de mi<;angas; ornavam a cabe<;a com urna espécie de turbante a que davam o nome de "trunfas", for mado por um grande len<;o branco muito teso e engomado; cal¡;avam urnas chinelinhas de salto alto, e tao pequenas, que apenas continham os dedos dos pés, ficando de fora todo o calcanhar; e além de tudo isto envolviam-se gra ciosamente em , urna capa de pano preto, deixando de fora os bra<;os orna dos de argolas de metal simulando pulseiras. MANUEL ANTONIO DE ALMEIDA "Memórias de um Sargento de Milícias" Manuel Antonio de Almeida ( Rio de Janeiro, 1 830 - Magé, 1 86 1 ) . Médico, perio dista y traductor. Autor de una novela realista dentro del Romanticismo brasileño : "MEMóRIAS DE UM SARGENTO DE MILICIAS".
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OUIOS DE R ESSACA
Tudo era matéria as curiosidades de Capitu. Caso houve, porém, no qual nao sei se aprendeu ou ensinou, ou se fez ambas as cousas, como eu. É o que contarei no outro capítulo. Neste direi somente que, passados alguns días do ajuste com o agregado, fui ver a minha amiga; eram dez horas da manha. D. Fortunata, que estava no quintal nem esperou que lhe perguntasse pela filha. - Está na sala, penteando o cabelo, disse-me; vá devagarzipho para lhe pregar um susto. Fui devagar, mas ou o pé ou o espelho traiu-me. :l;:ste pode ser que nao fosse; era um espelhinho de pataca ( perdoai a barateza) , compradú a um mascate italiano, moldura tosca, argolinha de latao, pendente da parede, entre as duas janelas. Se nao foi ele, foi o pé. Um ou outro, a verdade é que, apenas entrei na sala, pente, cabelos, toda ela voou pelos ares, e só lhe ouvi essa pergunta: - Há alguma cousa? - Nao há nada, respondí; vim ver voce antes que o Padre Cabra] chegue para a li¡;:ao. Como passou a noite? Eu bem. José Dias ainda nao falou? Parece que náo. Mas entao quando fala? Disse-me que hoje ou amanha pretende tocar no assunto; nao vai logo de pancada, faJará assim por alto e por longe, um toque. Depois, entrará em matéria. Quer primeiro ver se mamae tem a resolu¡;:ao feita . . . Que tem, tem, interrompeu Capitu. E se nao fosse preciso alguém para vencer já, e de todo, nao se lhe falaria. Eu já nem sei se José Días poderá influir tanto; acho que fará tudo, se sentir que voce realmente náo quer ser padre, mas poderá alcan¡;:ar? . . . �le é atendido ; se, porém . . . É um inferno isso! Voce teime com ele, Bentinho. Teimo; hoje mesmo ele há de falar. Voce jura? Juro! Deixe ver · os olhos, Capitu. ·
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Tinha-me lembrado a defini�ao que José Dias dera dele, "olhos de cigana oblíqua e dissimulada". Eu nao sabia o que era oblíqua, mas dissi mulada sabia, e queria ver se se podiam chamar assim. Capitu deixou-se fitar e examinar. Só me perguntava o que era, se nunca os vira; eu nada achei extraordinário; a cor e a do�ura eram minhas conhecidas. A demora da contempla�ao creio que lhe deu outra idéia do meu intento; imaginou que era um pretexto para mirá-Jos mais �e perto, com os meus olhos · longos, constantes, enfiados neles, e a isto atribuo que entrassem a ficar crescidos e sombrios, com tal expressao que . . . Retórica dos namorados, dá-me urna compara�ao exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Nao me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá idéia daquela fei�ao nova. Traziam nao sei que fluido misterioso e enérgico, urna for�a que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca. Para nao ser arrastado, agarrei-me as outras partes vizinhas, as orelh�s. aos bra�os, aos cabelos espalhados pelos ombros ; mas tao depressa buscava as pupilas, a onda que saía delas vinha crescendo, cava e escura, amea�ando envolver -me, puxar-me e tragar-me. Quantos minutos gastamos naquele jógo? Só os relógios do céu terao marcado esse tempo infinito e breve. A eternidade tem as suas pendulas; nem por nao acabar nunca deixa de querer saber a dura�ao das felicidades e dos suplícios. Há de dobrar o gozo aos bem-aven turados do céu conhecer a soma dos tormentos que já terao padecido no . inferno os seus inimigos; assim também a quantidade das delícias que terao gozado no céu os seus desafetos aumentará as dores aos condenados do inferno. 1?-ste outro suplício escapou ao divino Dante; mas eu nao estou aqui para emendar poetas. Estou para contar que, ao cabo de um tempo nao marcado, agarrei-me definitivamente aos cabelos .de Capitu, mas entao com as maos, e disse-lhe - para dizer alguma coisa - que era capaz de os pentear, se quisesse. Voce? Eu mesmo. Vai embara�ar-me o cabelo todo, isso sim. Se embara�ar, voce desembara�a depois. Vamos ver. MACHADO DE ASSIS
"D. Casmurro"
Joaquim Maria Machado de Assis ( Río de Janeiro, 1839 - Río de Janeiro, 1 908 ) . Considerado e l mejor autor de lengua portuguesa. Novelista, poeta y teatrólogo. Obras Principales : DOM CASMURRO, QUINCAS BORBA, CRISÁLIDAS.
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O internato! Destacada do conchego placentário da dieta caseira, vinha próximo o momento de se definir a minha individualidade. Amarguei, por antecipa¡;ao, o adeus as primeiras alegrías; olhei triste os meus brinquedos, antigos já! os meus queridos pelotóes de chumbo! espécie de museu militar de todas as fardas, de todas as bartdeiras, escolhida amostra da for¡;a dos. Estados, em propor¡;6es de microscópio, que eu fazia formar a combate como urna amea¡;a tenebrosa ao equilíbrio do mundo; que eu fazia guerrear em desordenado aperto - massa tempestuosa das antipatías geográficas, encontro definitivo e ebuli¡;áo dos seculares ódios de fronteira e ,de ra¡;a, que eu pacificava por fim, com urna facilidade de Providencia Divina, inter vindo sabiamente resolvendo as pendencias pela concórdia promíscua das caixas de pau. For¡;a era deixar a ferrugem do abandono o elegante vapor da linha circular do lago, no jardim, onde talvez nao mais tornasse a per turbar com a palpita¡;ao das rodas a sonolencia morosa dos peixinhos rubros, dourados argentados, pensativos a sombra dos tinhores, na transparencia adamantina da água . . . Mas um movimento animou-se, primeiro estímulo sérío da vaidade: distanciava-se da comunháo da família, como um homem! la por minha conta empenhar a Juta dos merecimentos; e a confian¡;a nas próprias for¡;as sobrava. Quando me disseram que estava a escolha fejta da casa de educa ¡;áo que me devia receber, a notícia veio achar-me em armas para a con quista audaciosa do desconhecido. Um dia, meu pai tomou-me pela máo, minha máe beijou-me a testa, molhando-me de lágrimas os cabelos, e eu partí. Duas vezes fora visitar o Ateneu antes de minha instala¡;áo. ATENEU era o grande colégio da época. Afamado por um sistema de nutrida reclame, mantido por um diretor que, de tempos a tempos, re formava o estabelecimento, pintando-o jeitosamente de novidade, como os negociantes que liquidam para recome¡;ar com artigos de última remessa; o A TENEU desde m uito tinha consolidado crédito na preferencia dos país, sem levar em conta a simpatía da meninada, a cercar de aclama¡;6es o bombo vistoso dos anúncios. RAUL POMPÉIA "O Ateneu''
Raul D'Ávila Pompéia (Estado do Rio, 1 863 Rio de Janeiro, 1895 ) . Novelista impresionista y autor de un libro fundamental en l a literatura brasileña : "O ATENEU". Obras Principales : O ATENEU, CANCóES SEM METRO. -
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O PATRIOTISMO
A pátria é a famíli a amplificada. E a família, divinamente constituída, tem por ·elementos organicos a honra, a disciplina, a fidelidade, a benque ren<;a, o sacrifício. É urna harmonia i nstintiva de vontades, urna desestudada permuta de abnega<;6es, um tecido vivente de almas entrela<;adas. Multiplicai a célula, e tendes o organismo. Multiplicai a família, e tereis a pátria. Sem pre o mesmo plasma, a mesma substancia nervosa, a mesma circula<;ao sangüínea. Os homens nao inventaram, antes adulteraram a fraternidade, de que Cristo lhes dera a fórmula sublime, ensinando-os a se amarem uns aos outros : Diliges proximum tuum sicut te ipsum. Dilatai a fraternidade crista, e chegareis das afei<;6es individuais as solidariedades coletivas, da família a na<;ao, da na<;ao a humanidade. Obje tar-me-eis com a guerra? Eu vos respondo com o arbitramento. O porvir é " assaz vasto, para comportar esta grande esperan<;a. Ainda entre as na<;6es, independentes, soberanas, o dever dos deveres está em respeitar nas outras os direitos da nossa. Aplicai-o agora dentro nas raias desta : é o mesmo, resultado : benqueiramo-nos uns aos outros, como nos queremos a nós mesmos. Se o casal do nosso vizinho cresce, enrica e pompeia, nao nos amofine a ventura, de que nao compartimos. Bendigamos, antes, na rapi dez de sua medran<;a, no lustre de sua opulencia, o avultar da riqueza nacional, que se nao pode compor da miséria de todos.
RUI BARBOSA "Do discurso no Colégio Anchieta, 1 903"
Rui Barbosa ( Babia, 1 849 - Estado do Rio, 1 923 ) . Es considerado literariamente un clásico de la lengua: Politicamente un intérprete de nuestra mejores tendencias (Álvaro Lins ) . Obras Principales: CARTAS D E INGLATERRA, ORACÁO AOS MOCOS.
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O JARDIM :E: VERDE, encarnado e amarelo. Nas alamedas de cimento, movem-se os arabescos do sol que a folhagem recorta e o vento abana. •
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Pássaros que jorram das altas árvores caem t\a relva como pedras frouxas. As borboletas douradas e as brancas palpitam com asas de pétala, entre água e flores. E as cigarras agarradas aos troncos ensaiam na sombra suas resinas sonoras. Essa é a glória do jardim, com roxos queixumes de rolas, píos súbitos, gorjeios melancólicos, voos de silencio, música de chuva e de vento, débil queda de folhas secas murmúrio de gota de água na umidade verde dos tanques.
CECÍLIA MEIRELES "Mar Absoluto" Cecília Meireles ( Rio de Janeiro, 1 90 1 - Rio de Janeiro, 1 964 ) . Poetisa intimista del modernismo brasileño. Obras Principales : VIAGENS, ROMANCEIRO DA INCONFID�NCIA, MAR ABSOLUTO.
OS TRANSPORTES NO RIO AMAZONAS
A vasta rede fluvial do Amazonas oferece tOdas as possibilidades para o transporte que se realiza, na regiao por numerosos tipos de embarca<;:óes, indígenas ou nao, escalonadas desde as primitivas "ubás", de casca de pau ou de madeira das árvores até os navíos movidos a hélice, de constru<;:iio inglesa ou holandesa, "gaiolas" ou "vaticanos". 348
As "ubás", de tamanho variável desconfortáveis, sem quilha, sao mo vidas por meio de varas ou pás e constituem as canoas típicas dos silvícolas . . ' A "montada" teve papel histórico importante no desbravamento da Amazonia. Sua fun<;ao na coloniza<;ao da Amazonia foi análoga a do cavalo na zona pastoril. Sua missao ainda boje é a de transportar o caboclo qual eqüino deslizando sobre as águas dos rios. Da forma e constru<;ao das igarités, destacam-se pela grandeza e pelas toldas de pano, as embarca<;oes empregadas nas grandes navega<;oes e nas primeiras explora<;oes dos rios amazónicos, de que resultou provavelmente a galeota, com sua tolda corrida e a parte da pópa fechada em volta, onde o "regatao" mora, durante as suas viagens c-omerciais pelo interior. Possuindo urna tolda pequena para os cinco tripulantes, na popa, des tacam-se, no Pará, "gambarras", que podem transportar até 80 bois, no ser vi<;o de condu<;ao do gado da ilha de Maraió, � também, as grandes balsas dos índios Paumaris, denominadas "itapabas", verdadeiras casas flutuantes, com camarim ou casa de palha ao centro, impulsionadas a zinga ou vara. Pondo em comunica<;ao as cidades, as vilas, os povoados e os barra c6es situados a margem dos rios, o gaiola tem sido um dos fatóres de maior influencia política, social e económica na vida da Amazonia. Há, porém, gaiolas de roda na popa e nos flancos, de urna e duas hélices, de tres a doze pés de calado e de constru<;ao outra que nao a inglesa. Nos de dois conveses, situam-se no primeiro, os guinchos, escotilhas, cozinhas, rancho, camarotes de oficiais, casa de máquinas, e no segundo, as cabinas, o bolinete, a máquina do Jeme, a copa, o bar, a despensa, as ins tala<;oes higienicas, a caixa de fuma<;a, as mesas de refei<;ao, sendo de dois e quatro beliches, a capacidade de cada camarote. Todos esses tipos de embarca<;6es existem na Amazonia, ainda nos dias correntes, apesar da revolu<;ao operada nos meios de transporte, a partir de 1 866, quando foi o Amazonas aberto a navega<;ao internacional, e nele introduzida a navega<;ao de vapor. JosÉ VERÍSSIMO DA CosTA PEREIRA Adaptado de "Gaiolas e Vaticanos" José Veríssimo da Costa Pereira ( Pará, 1 857 - 1 9 1 6 ) . Escritor y crítico literario brasileño. Obra Principal : HISTóRIA DA LITERATURA BRASILEIRA.
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O L IVRO E A AMÉRICA
Talhado para as grandezas, Pra crescer, criar, subir, O Nóvo Mundo nos músculos Sente a seiva do porvir. Estatuário de colossos, Cansado de outros esb�os Disse um dia Jeová: "Vai, Colombo, abre a cortina, Da minha eterna oficina . . . . Tira a América de lá. "
Filhos do sec'lo das luzes! Filhos da Grande Na'
Por isso na impaciencia Desta sede de saber, Como as aves do deserto As almas buscam beber . . . Oh! bendito o que semeia Livros . . . Iivros a miio cheia E manda o povo pensar! O livro, caindo na alma, · É gérmen, que faz a palma, É chuva, que faz o mar. 350
Bravo! a quem salva o futuro Fecundando a multidao! Num poema amortalhada, . Nunca morre urna na¡;:ao, Como Goethe moribundo, Brada "Luz"! o nóvo-�undo Num brado de Briareu . . . Luz! pois, no vale e na serra . . . Que se a luz rola na terra, Deus colhe genios no céu! . . . CASTRO ALVES "Espumas Flutuantes"
Antonio de Castro Alves (Bahia, 1 847 Bahia, 1 87 1 ). Poeta abolicionista de la tercera gene_ración romántica. Obras Principale�: ESPUMAS FLUTUANTES, OS ESCRAVOS. -
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RESOI.UCi ó :--.' D E LOS EJ ERCIC IOS o
Ejercicio l. Ejercicio 2 . Ejercicio 3 .
l . ai - ei - au 2 . ei - oy - oy
3 . oi - eu - uéi 4 . eu - . . - ai 5. uey ai - ei 6. iai - au - au 7 . ey - ai 8 . ie - au - au �
Ejercicio 4.
tórax - máquina - pájaros - lápiz - Ramón - María - mamá - fácil - temía - amó - Agustín - café - árbol. Las demás no llevan acento. Ejercicio 5.
Palabras agudas terminadas en vocal, N y S : veintidós, oración, amé. Palabras graves terminadas en consonante (salvo N,S) : mármol, ónix, alférez. Palabras esdrújulas: Málaga.
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Ejercicio 6.
l . Tú - 2 . Él - 3 . Dé - 4. El, té - 5 . mas - 6 . más, que, él 7 . si - 8 . Quién - 9 . ó - 1 0 . Sólo, tú - 1 1 . Mi, éste, aquél 1 2 . sé - 1 3 . sí.
Ejercicio 7.
Palabras agudas terminadas en vocal, N, S: definición, también. Palabras esdrújulas: múltiple, áspero. Acento diferencial : más ( adverbio ) . Concurrencia de dos vocales sin formar diptongo con una de las vocales tónica y débil : podría, soberanía y demografía, país. · Ejercicio 8.
cerebro anemia - policía - síntoma - teléfono - democracia atmósfera - nostalgia - liturgia - oxígeno - elogio - Academia - diócesis - alguien. Ejercicio 9.
EL: alma - ancho valle - agua - África del Sur - haya - hacha. LA: casa - montaña - muchacha - a - máquina - Ángela - hache aritmética - alta montaña. LOS : libros - ríos - hombres - números - valles - climas - Álvarez - trigales. LAS : aguas. Ejercicios JO. l.
Pablo conoce muchas ciudades: Madrid, Roma, París, la Coruña, Río de Janeiro y Vigo. 2 . María y Antonio conocen muchos países: el Brasil, Francia, Italia, los Estados Unidos, el Perú, Puerto Rico, España, Cuba y el U ruguay. 3 . La Libia y el Congo son países africanos. Ejercicio 1 J .
del - a l - a l - a l - del. Ejercicio 1 2 .
UN : archipiélago - pueblo. UNA : casa - jota - b - ría - población - hache - producción. UNOS: valles - ríos - poblados - días. UNAS: montañas. Ejercicio 1 3 .
el - los - del - la - del - el - las - el - la - la - el - del los - los- los � los. Ejercicio 14.
intensivo : lo tarde - lo difícil - lo cansado. colectivo : lo dulce. sustantivo abstracto : lo bello ( la belleza) . =
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Ejercicio 1 5 .
libros. - gitanos - barracas - pies - pestañas - narices cumbres - abanicos - sofás - dulces - pueblos.
papás
Ejercicio 1 6 .
luces - capaces . - cruces - )une� - regímenes - relojes - miradores - bilis - lápices - caracteres - profusiones - mediodías - alfileres peces cócteles - fraques - bocacalles - hijosdalgo - gentileshombres - milores - meses - chóferes - baladíes - guaraníes - naciones nibíes - calidades - reyes - aes - ayes - árboles - tonalidades - mujeres - jerseyes - canapés - alelíes - álbumes - goles vaivenes - quinesquiera - lores - meses - análisis - déficits. �
Ejercicio 1 7.
anales - cosquillas - afueras - andaderas - gafas - expensas - albricias - arras - calendas. Ejercicio 18.
Las aguas de los ríos. - Los teatros de los pueblos. - Las risas de los hombres. ----; Los colores de las aguas. - Vamos al cine. - Las altas torres. Ejercicio 1 9.
niña - esposa - huéspeda - tía - leona - pastora - cierva - doctora - buena - hija - gata - bailarina - montañesa - perra. Ejercicio 20.
heroína - abadesa - baronesa - condesa - sacerdotisa - profetisa poetisa - cantora o cantatriz - emperatriz - reina - gallina - institutriz - duquesa. Ejercicio 2 1 .
mujer - madre - mujer - mamá - nuera - madrina - dama - ma. drastra - yegua - vaca - dogaresa - cabra - abeja - oveja. Ejercicio 22.
En la hacienda de mi tía hay muchos animales : yeguas, vacas, ovejas y perras. Mi madrina es alta pero mi madre es baja. Esta mujer es hermana de mi nuera. La tía de mi hija es muy bondadosa. La suegra de mi hija es profesora. Ejercicio 23.
Se forman con las palabras MACHO y H EMBRA. Ejercicio 24.
Cambiando el artículo EL por el artículo LA. Ejercicio 25. 1 . las - 2 . el y la - 3 . el - 4 . la 5 . la 6 . los - 7 . los 8 . la - 9 . los - 10 . la - 1 1. del - 1 2 . las o los - 1 3 . el. -
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Ejercicio 26.
el el - el o Jos - el - el - el - el o Jos - el - el - la el - la - el - el o los - la - la. Ejercicio 27.
miel - nariz - estante - ruente - estreno - dolor - color - baraja desorden - leche - sal - árbol - coraje - guante - hollín - paisaje --;-, pétalo - tulipán - plumaje - vals - crema - protesta ---,- radio tiza - sangre. Ejercicio 28.
1 . respondona, regordeta - 2 . espantosa 3 . amable - 4 . francesa, española - 5 . niín - 6 . inteligente, perezosa - 7 . capaces - 8 . felices. �
Ejercicio 29. 1 azules, rojas, verdes - 2 . buenas, ruines - 3 . atroces - 4. aplicadas - 5 . infelices. .
Ejercicio 30.
Inferioridad : MENOS . . . QUE. Igualdad : TAN . . . COMO. Superioridad : MÁS . . . QUE. Ejercicio 3 1 .
tristísimo - Jarguísimo - grandísimo o max1mo - facílimo - novísimo - fidelísimo - famosísimo - celebérrimo - friísimo - ardentísimo sapientísimo - pobrísimo o paupérrimo - riquísimo - sacratísimo amabilísimo - Jistísimo - fortísimo - certísimo - blanquísimo - peque ñísimo . o mínimo - altísima o suprema - acérrimo. Ejercicio 32.
muchachote - gigantón - amigotazo - animalote - cucharón - grandote - mujerona - amigote - caserón - manaza - salón - escobón. Ejercicio 33.
1 . despacito - 2 . arribita - 3 . cerquita
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4 . tempranito - 5 . Conchita.
Ejercicio 34.
ventanilla guapito manita - Carmencita - pajarito - saloncito - pobrecillo - panecito - altarcito - abuelito - caminito - llavecita salita - ca\orcito - cansadito - piececito - arbolito - Lolita - mujercita - pradecillo - nubecita - altarcito - cerquita - reinecita - pañolito - escobita - corazoncito - piedrecita - cochecito - conejito - ladrancito - Jenguecica - cucharita - calentito - cancioncita - puertecita florecilla - madrecita - gatito - imagencita - chiquito - señorito - cie lito - Pepe.
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Ejercicio 35.
Loja, Lolita - Paco, Paquito - Pepe, Pepito - Carmencita - Manolito, Manolo - Concha, Conchita - TuJa - Pili. Ejercicio 36.
mujerona y mujercita - librazo y librito - corazonazo y corazoncito caserón y casita - zapatón y zapatito - arbolazo y arbolito - manaza y manita. Ejercicio 37.
Ochocientos sesenta y cuatro. - Mil novecientos diez. - Novecientos veintidós. - Treil)ta y dos mil quinientos uno. - Veintinueve. - Mil cua trocientos dieciocho. - Mil novecientos sesenta y nueve. - Trescientos dieciseis. - Dos mil cuatrocientos once.
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Ejercicio 38.
1 . Sexto - 2 . Diez 3 . primero - 4 . Cuatro y seis - 5 . Ocho 6 . Un - 7 . primera - 8 . Ciento - 9 . tercera - 1 0 . primer. -
Ejercicio 39.
Doble - triple - cuádruple o cuádruplo - quíntuplo. Ejercicio 40.
tercia - la cuarta - la quinta - décima - doceava. Ejercicio 4 1 .
1 . sendos - 2. ambos - 3
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sendos.
Ejercicio 42.
aquí : éste - ésta - esto - éstos - éstas. ahí : ése - ésa - eso - ésos - ésas. allí: aquél - aquélla - aquello - aquéllos - aquéllas. Ejercicio 43.
1 . Esto 2 . Éstas, ésas - 3 . Aquél, éste
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4 . ése, éste - 5 . aquéllas.
Ejercicio 44.
l . Mis hermanos eran altos. - 2 . Su casa es mejor que la mía. - 3 . Este libro es más caro que el mío. - 4 . Esto no es cierto. - 5 . El español es difícil. - 6. Nuestros tíos son inteligentes. 7. Aquellas alumnas fueron aplicadas. - 8. Las montañas españolas no son altas. 9. Aquello es interesante. - 1 0 . Tus hijas son mis alumnas. -
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Ejercicio 45.
1 . mi, sus - 2 . tus, mías - 3 . vuestras, nuestros - 4 . míos, suyos. Ejercicio 46. l . Los tuyos - 2 . Lo mío - 3 . los suyos.
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Ejercicio 47. 1 . Ello - 2 . Ello - 3 . Ello
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4 . Ello.
Ejercicio 48. l . que - 2 . quién, quien - 3 . cuyo - 4 . que - 5 . cuyos - 6 . cuanto -
7 . el cual. Ejercicio 49. 1 . Quién - 2 . Qué
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3 . Cuál - 4. Quiénes - 5 . Cuánto.
Ejercicio 50. 1 . cualquiera, algunos - 2 . Quienquiera - 3 . hartos - 4 . unos, alguien 5 . Nadie - 6 . unos, otros - 7 . demasiado - 8 . poco y mucho. -
Ejercicio 5 1 . 1 . algunas, nadie, otro - 2 . Ningún - 3 . otras - 4. mucha 6 . mucho. Ejercicio 52. l . le - 2 . le - 3 . Jos - 4 . lo - 5 . los Ejercicio 53. l . voseo - 2 . leísmo
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5 . algún
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6 . los - 7 . la.
3 . leísmo - 4 . laísmo
Ejercicio 54.
'l . Imperativo 5 . Regla general.
2.
Gerundio
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3.
Imperativo - 4 . Infinitivos -
Ejercicio 55. l . usted (es) - 2 . Ustedes - 3 . ustedes. � Ejercicio 56. 1 . incorrecto - lo vi - complemento directo. 2 . incorrecto - lo compramos - complemento directo. 3 . correcto.
4 . incorrecto - verlos - complemento directo. 5 . correcto. Ejercicio 5 7. 1 . un - 2 . un - 3 . ningún - 4 . alguns - 5 . primer - 6 . tercera - 7 . postrer - 8 . buena - 9 . bueno 1 O . mal, mala - 1 1 . cualquier 1 2 . cualquier - 1 3 . cualquiera - 14 . caulesquier - 1 5 . gran o grande - 1 6 . grandes - 17 . un gran o grande - 1 8 . San - 1 9 . Santo 20 . San - 21 . San, gran o grande - 22 . Mi, San, cien. -
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Ejercicio 58. 1 . he 2 . ha 3 . has - 4 . hemos o habemos - 5 . han - 6 . ha - 7 . habeís 8 . ha - 9 . han 10. ha. -
-
357
Ejercicio 59.
1 . Habéis leído muy bien. - 2 . Los profesores habían oído los discursos. 3 . Estos señores han salido muy temprano. - 4 . Las aguas han cubierto todas las ciudades. - 5. Aquellos alumnos han estudiado todas las lecciones. 6 . Nos lo han dicho ellas. 7 . Hemos visto unos aviones. - 8 . Si ellos hubieron estudiado, habrían contestado a nuestras preguntas. 9. Vosotros habréis descubierto toda la verdad. - 10. Esperamos que ellas hayan llegado bien. -
-
Ejercicio 60.
1 . hay - 2 . Hubo - 3 . Había - 4 . Habrá - 5 . Habría - 6 . Haya, haya - 7 . hubiera o hubiese - 8 . hubiere - 9 . habiendo - 10 . habíamos. Ejercicio 6 1 .
1 . Soy 2 . e s - 3 . Son - 4 . Eres - 5 . érais - 6 . Fuimos 7 . serán - 8 . Serían - 9 . Sé - 10 . Fueron - 1 1 . sea - 1 2 . fuese -
o fuera - 1 3 . fuere - 1 4 . Siendo - 1 5 . fuisteis. Ejercicio 62.
1 . es - 2 . está - 3 . estaba - 4 . será - 5 . está. Ejercicio 63.
1 . Estuvimos - 2 . estaba - 3 . estarás - 4 . estén - 5 . estuvieras o estuvieses - 6 . Esté - 7 . estuviese o estuviera - 8 . estoy - 9 . estuvieron 1 0 . estuvo.
-
Ejercicio 64.
1 . Fuiesteis - 2
.
Sed - 3 . Seréis.
Ejercicio 65. l . Somos alumnos de la profesora Marí a . - 2 . Aquéllos serán nuestros libros. - 3 . Mañana estaremos con ella. - 4 . Ya estuvimos en este
colegio ayer.
-
5 . Mis hermanos y mi madre fueron amigos de él. -
6 . No soy tan alto como usted. - 7. Tus primos estaban en la Facultad 8 . Nunca serás más inteligente que yo - 9 . hoy por la mañana. Pasado mañana habrás de salir de esta casa. 1 O . N adie es menos im. -
�
portante que ella.
Ejercicio 66. l . guarda - 2 . Trabajamos - 3 . limpiasteis - 4 . levantaba - 5 . hablaban, bailaban - 6 . contaría - 7 . regalásemos o regaláramos 8. llegara o Ü egase - 9 . calles 10. Bromeando - 1 1 . Contado. -
-
Ejercicio 67.
1 . Estudiad - 2 . Mandamos - 3 . paseasteis - 4. Bailamos - 5 . Ca· liaos 6. Avisadnos, cenaréis 7 . acierten - 8 . llegaban. -
----,
Ejercicio 68.
1 . prometierais o prometieseis, corresponderíamos - 2 . pretendemos 3 . respondió - 4 . rompiste - 5 . debemos - 6 . aprenderíamos - 7 . comía - 8 . Retrocede 9 . Aprendiendo - 10. esconda - 1 1 . Vendierais o vendieseis - 1 2 . bebieres - 1 3 . Barrida - 14 . comprenderán - 1 5 . corriendo. -
358
_
Ejercicio 69. l . Rompieron - 2 . aprendimos
-
3 . bebemos - 4 . prometían - 5.
Escondeos - 6 . temíais. Ejercicio 70. l . prohiban - 2 . vivan - 3 . Escribiré - 4 . resista - 5 . incurriera
o incurriese 6 . imprimió - 7 . Persistía - 8 . Cumplid - 9 . percibió - l O . Partiré - 1 1 . combatieron - 1 2 . combatía - 13 . reunieran o reuniesen - 14 . Persuadiré - 1 5 . vivirá - 1 6 . recibía - 1 7 . recibo. -
Ejercicio 71 . l . Yo no partiré hoy. - 2 . Si vlVIeses bien, serías elogiado. - 3 . Ella no
recibió ningún aviso. - 4. Siempre vivirá en Europa. - 5 . No creo que reciba el dinero mañana.
Ejercicio 72. l . recuerdo
2 . manifiestes 3 . ruego, cuelgues - 4 . tiemblas - 5. luzca - 6. confiesa, huele - 7. nazca 8. friega - 9. niega - 10. abo rrezcas - l l . nieva - 12. pertenezcan - 1 3 . Conducen - 14. redujera o redujese - 1 5 . envejezca - 1 6 . Agradezco - 1 7 . ruego, atienda - 1 8 . disuelve - 1 9 . conoscamos - 20 . piensa - 2 1 . entristecen - 22 . yerran - 23 . meriendan. -
-
-
Ejercicio 73.
aprieto - entiendo - confieso - yerro - huelo - tiemblo - tropiezo - defiendo - atiendo - recuerdo - deshueso - muevo - consuelo vuelvo - demuestro - nazco - luzco - enaltezco - ruego - aborrezco - reduzco - conduzco - desfallezco - deduzco - aduzco. Ejercicio 74.
conduzca - conduzcas - conduzca - conduzcamos - conduzcáis - con duzcan. Ejercicio 75.
produje jeron.
produjiste - produjo - produjimos
Ejercicio 76. l . conozcas - reducirán 6 . redujo - 7 . agradezcan
-
�
produjisteis - produ-
4 . aprieta 3 . aprietan 5 . condujo lO . yerren. 8 . Piensa - 9 . condujeron
-
-
Ejercicio 77. l . gime - 2 . ciñó - 3 . siguió - 4 . pidió - 5 . concibió
7. miente - 8. advirtió 9. hirieron - 1 2 . elige - 1 3 . tiñas - 14 . friendo 17. - riñas - 8. vistió - 19. compite 2 1 . me arrepiento - 22 . repitió - 23 . riñese, conseguiría. -
6 . sentimos convirtió - 1 1 . pervertido - 1 5 . regid - 1 6 . midió - 20. sonriera o sonriese riera o riese - 24 . riñera o -
10.
359
Ejercicio 78.
imperativo: hiere - hiera - hiramos - herid - hieran. pret. indef: herí - heriste - hirió - herimos - heristeis - hirieron. pres. indic: hiero - hieres - hiere - herimos - herís - hieren. Ejercicio 79.
1 . vistió - 2 . repito - 3 . rieron - 4. siente - 5. gimen - 6. pido - 7 . consiga - 8 . sirve - 9 . fríe - 1 0 . sonando. Ejercicio 80. l . juegan
2 . juega - 3 . Atribuya - 4 . huyeron - 5 . huimos 6 . duerme - 7 . se murió - 8 . muriendo - 9 . se mueren - 1 0 . muera 1 1 . Salgo - 1 2 . saldrán - · 1 3 . valga - 14 . Sal - 1 5 . Vales - 1 6 . sobresalgan - 1 7 . saldré - 1 8 . adquieren - 1 9 . saldría - 20 . excluye --
- 2 1 . destruyeron - 22 . construyamos - 23 saldré. Ejercicio 8 1 .
a ) val o vale - valga - valgamos - valed - valgan. b) valga - valgas - valga - valgamos - valgáis - valgan. e) valdré - valdrás - valdrá - valdremos - valdréis - valdrán. Ejercicio 82.
a ) dormí - dormiste - durmió - dormimos - dormisteis - durmieron. b ) duermo - duermes - duerme - dormimos - dormís - duermen. e) duerma - duermas - duerma - durmamos - durmáis - duerman. d ) duerme - duerma - durmamos - dormid - duerman. Ejercicio 83.
1 . dormimos - 2 . huya - 3 . salgo - 4 . valdrá - 5 . juegan - 6 . dur miendo - 7 . duerma - 8 . siento - 9 . adquirieron - 1 0 . divirtió. Ejercicio 84.
ANDAR : Anduve - anduvieras o anduvieses - anduvieron. ASI R : asgamos. CABER : Cupieron - cabemos - Cabrán - cupo - quepo. CAER: caiga - caigan - cae - me caigo. DECIR: dijimos - digan - Digo - dije - bendiga. ERGUI R : irguiendo - irga o yerga. ESTAR: Estuvieron -_ esté - Estoy - Estuve - estuvieran o estuviesen. HACER : hagan - hago - harán - Haz - haga - hecho - hice. I R : vayas - fue - voy - vas - fueras o fueses - iría. O I R : oyes - oyendo - oyera ou oyese - Oiga. PLACER : plugo o plació - Pluguiera o Pluguiese, Placiera o Placiese. PONER : Pon - pongan - puso - Pongo - pondré - pusieron. PODRIR : pudran - pudrió - pudrieron. PODER : puedo - pudiera o pudiese - Podría - podrá - pudo - puedan. QUERER: quise - quiere - quisiera o quisiese - querrás - quiera Quiero. SABER : supo - sepas - sepa - sabrá - sé - sepan - supiera o supiese. TENER : tendrá - tuviera o tuviese - tenga - Tuve - tengo - abstiene - sostuvo - obtendré.
360
TRAER : traiga - traje - distraiga - abstraigo. VENIR: vengan - vengo - viene - vendrá - vendría - viniera o viniese - prevengan. VER : veía - vean - viera o viese vio - vi. YACER: yazco, yago o yasgo - yasca, yaga o yazga - yacían. Ejercicio 85.
1 . copio - 2 . pronuncia - 3 . acarició - 4 . beneficia - 5 . denuncio - 6 . negocio - 7 . plagia - 8 . amplía - 9 . providencia - 1 0 . odia, aprecia. Ejercicio 86.
1 . santigua - 2 . acentúan 3 . continúan - 4 . conceptúa - 5 . ates tiguan - 6 . enjagua - 7 . insinúa - 8 . atenúan. -
Ejercicio 87.
heroicamente - constantemente - felizmente - cegamente - cruelmente - violentamente - evidentemente - elegantemente - fervorosamente irónicamente - silenciosamente - respectuosamente - dolorosamente francamente - débilmente - lentamente - certamente - dulcemente - cla ramente - firmemente. Ejercicio 88.
amigablemente - decentemente silenciosamente - sinceramente - efusivamente - instintivamente - tristemente - diligentemente. Ejercicio 89.
1 . con frecuencia - 2 . adrede - 3 . Al acaso - 4 . al por mayor 5 . a troche y moche - 6 . al revés - 7 . a tontas y a locas 8. a oscuras - 9 . de súbito - 1 O . a palos - 1 1 . a ojos vistos - 1 2 . a cán taros - 1 3 . de memoria - 1 4 . - de buena gana - 1 5 . a hurtadillas 1 6 . De veras - 1 7 . al pie juntillas - 1 8 . de pie - · 1 9 . en un san tiamén - 20 . En un tris 2 1 . sin más ni menos 22 . con frecuencia - 23 . Por suerte. �
-
-
Ejercicio 90.
1 . por - 2 . a - 3 . contra - 4 . por - 5 . por - 6 . con - 7 . para - 8 . por - 9 . por - 1 0 . con - 1 1 . con 1 2 . desde 13 . a 1 4 . por - 1 5 . para - 1 6 . de - 1 7 . por - 1 8 . hasta - 1 9 . hasta - 20 . a - 2 1 . ante - 22 . en - 23 . sin - 24 . de 25 . desde 26 . para - 27 . Desde - 28 . bajo - 29 . hacia - 3 0 . hacia. �
-
-
Ejercicio 91 .
Con la preposición A: 1 , 2, 3, 4, 6, 7, 8, 10, 1 1 , 12, 1 3 , 1 5, 1 6, 17, 1 8 , 19, 20. Ejercicio 92
1 . a los - 2 . al - 3 . al - 8 . al - 9 . al - 1 0 . at
-
4 . a los - 5 . a - 6 . a lo - 7 . a los
361
Ejercicio 93. 1 . tiempo - 2 . tiempo - 3 . tiempo - 4 . movimiento - 5 . precede
infinitivos complementos de verbos de movimiento - 6 . precio - 7 . tiempo - 8 . tiempo. Ejercicio 94 1 pero - 2 . porque - 3 . si - 4 . mientras - 5 . y - 6 . por - 7 . sin · embargo - 8 . sino - 9 . sino - 1 0 . pero. .
Ejercicio 95. 1 a menos que - 2 . antes bien - 3 . puesto que .
5 . sin embargo - 6 . sin einbargo - 9 . a pesar de - 1 0 . aun cuando.
-
4 . con tal que 7 . por consiguiente - 8 . para que ·_
Ejercicio 96. l . ¡ Ay! - 2 . ¡ Anda! - 3 . ¡ Uf! - 4 . ¡ oh! - 5 . ¡ Bah! - 6 . 9 . ¡ ea! - 1 0 . ¡ Diablo! - 7 . ¡ Hola! - 8 . ¡ Sus!
¡ Hola!
-
Ejercicio 97.
peri - di - epi - extra - sin - su - so - hipo - de - anti sim - com - retro - tra - arzo. Ejercicio 98.
aje - ada - nza - sion ado - ista - ante - an
ida - ad - ero - ancia - or - ud ano.
Ejercicio 99. l . Juan vio a María en el teatro. 2.
Salimos por donde entramos. 3 . Vamos a trabajar por la mañana. 4 . ¿Donde estamos? 5 . Empezaré a estudiar pasado mañana. 6 . No conozco el tolégio adonde estudias; 7 . Fuimos a donde nos indicaron. 8 . Conocimos a tu hermano ayer en la fiesta. 9 . Vengo a llamarla para la fiesta. 1 0 . No se dónde estarán los libros. Ejercicio 100. 1 . buenos - 2 . hermosa - 3 . verdes
-
4 . amarillos - 5 . distintos.
Ejercicio 1 0 1 . 1 . llegaron - 2 . gritaba - 3 . se acercó - 4 . murio o murieron - 5.
volvisteis. Ejercicio 102.
cavallo - classe - estudiávamos - palavra - personage - injenio estranjería - esquisito.
362
·
DICCIONARIO
A
A darga, s.f. - antigo escudo de
A babol, s.m. - amapola. A banico, s.m. - Jeque, ventarola,
A dobe, s.m. - tijolo cru, adobo, la-
abano. A beja, s.f. - abelha. A bejeo, s.m. - movimento das asas da abelha. A bigarrado, a, adj. - heterogeneo, matizado. A brochar, v.t. abotoar, acolchetar. A bucheo, s.m. - assobio. A buelo, s.m. - avó. A cantilar, v.t. - dragar. A ceitoso, ( sa) , - oleoso, azeitado, gorduroso, untuoso. A cercamiento, s.m. - aproxima<;:áo, ato de "acercarse". A cercar, v.t. - aproximar-se. A congojar, v.t. - oprimir, afligir. A corazado, ( da ) , adj. - coura<;:ado, protegido com coura<;:a; subst. coura<;:ado. A costar, v.t. - deitar, juntar. A cribillar, v.t. - crivar, furar com um crivo; fam. - incomodar, mo lestar. A chubascarse, v.r. - enevoar-se, enublar-se, carregar-se de nuvens. 364
couro ou vime, escudo oval. drilho. A drede, adv. m. - de propósito. A duana, s.f. - alfandega. A dustez, s.f. - qualidade de "adus
to", aspereza. A dusto, adj. - austero, rígido, me-
lancólico. A feitar, v.t. - barbear. A fición, s.f. - afei<;:áo, inclina<;:áo. A fuera, adv. l . - fora. A fueras, s.f. pl. - arredores, proxi
midades, subúrbios. A grio, adj. - acre, azedo, ácido. A guijada, s.f. - aguilhada (vara comprida que serve para separar a terra presa a lamina do arado ) A gujero, s.m. - agulheiro, buraco, furo. A horrar, v.t. - economizar. A hijada, s.f. - afilhada. A jar, v.t. - estragar, det�riorar; fig. - injuriar alguém. A juduras, s.f. - estrago. A jedrez, s.m. - xadrez (jógo) . Ajeno, (na ) , adj. - alheio. A jetrearse; v.r. - fatigar-se, cansar-se. Ajetreo, s.m. - fadiga, cansa<;:o. o
A jí, s.m. - pimentao; a pimenteira. Ajo, s.m. - alho. A la, s.f. - asa, aba (parte do cha
péu ) . A labar, v.t. - elogiar, gabar, lou
var. A lbañil, s.m. - pedreiro. A lborotador, (ra ) , adj. - alvoroc;:a
dor, que alvor�a. A lbricias, s.f. pi. - alvíssaras. A lcald¡:, ·s .m. - prefeito, alcaide,
oficial de justic;:a. A lcor, s.m. - colina, outeiro. A lelí, s.m. - alelí, goivo, planta de
adorno. A lfajor, S.m. - doce de amendoas
ou nozes. A lfiler, s.m. - alfinete. A lfombra, s.f. - tapete para soa-
lhos ou escadas. A lforja, s.f. - alforge. A lgarroba, s.f. - alfarrobeira. A lguacil, s.m. - oficial inferior de justic;:a. A lguacilillo, s.m. - cada um dos al gazis que precedem ao toureiro na entrada da "quadrilha". A lhaja, s.f. - jóia, adorno. A liento, s.m. - r�spirac;:ao. A lindado, (da ) , adj. - presumido (de lindo ) . A liso, s.m. - amieiro, árvore betu minosa. A [magra[, s.m. - terreno onde se encontra o "almagrero". A lmendra, s.f. - amendoa. A lmibarado, (da), adj. - ac;:ucarado. A londra, s.f. - calhandra, cotovia. A loque, adj . - vinho tinto claro, clarete. diminutivo de aloque. A loquillo A lquitara, s.f. - alambique. --
A lzado, (da ) , adj. - alc;:ado, levan
tado. A llende, adv. l . - além, acolá, da
parte de lá, além disto. A mago, s.m. - ameac;:a, sinal ou
indício de alguma coisa. A mancillar, v.t. - manchar, ofen
der. A mapola, s.f. - papoula geralmen
te vermelha. A mbages, s.m.pl. fig. - ambages,
circunlóquios, conjunto de pala vras afetadas. A mantillado, (da ) , adj. - tipo de vinho .. Ánade, s.m. - pato, marreco, cisne, ganso. A nales, s.m.pl. - anais. A ncho, ( a ) , adj. - largo, amplo. A nchura, s.f. - largura, largueza, amplidao. A nda, s.f. - andor. A ndaderas, s.f.pl. - andadeiras. A ndel, u.m.en.pl. - sulco deixado pelas rodas do carro; trilho. A ndurrial, S.m. - lugar ermo, sem caminho. A ngarillas, s.f.pl. - cangalhas. A ngosto, (ta ) , adj. - estreito, aper tado. A nheloso, (sa ) , adj. - anelante, com respirac;:ao ofegante. A nillo, s.m. - anel. Ánima, s.f. - alma. Anoche, adv. t. - ontem a noite, na noite passada. A nte, s.f. - bebida alimentícia feí ta com frutas, vinho, canela, ac;:ú car e outros ingredientes. A nte, prep. - antes de. A nticuchero, s.m. - vendedor de fígado de vaca em palito. A ntifaz, s.m. - máscara. 365
A ntorcha, s.f. farol, facho, tocha. A ñadido, ( da ) , adj. - acrescenta- , �
do, agregado. A ñadidura, s.f. - acréscimo. A ñejo, (ja ) , adj. - antigo. A ñicos, s.m.pl. - pequenos peda-' �os ; fam. fig. : Hacerse añicos -
fazer-se em fanicos. Apacibe, adj. - aprazível, tranqüilo,
ameno. Apelotonar, v.t. - formar pelotoes,
juntar e m fileiras. A quende, adv.l. - aquém, desta
parte. A queste, a, o, pron. dem. - éste,
esta, isto (usado em poesia) . Arcipreste, s.m. - arcebispo, arci preste. A rmazón, s.f. - armadura, esque leto, arma�ao. Arnés, s.m. - conjunto de armas; no pl. - adorno de cavalo ou mula, jaézes. tf rras, s.f.pl. - penhor. A rrecirse, v.r. - entorpecer-se pelo frio. A rrecido, a, adj. - entorpecido. A rreglar, v.t. - regular, por em or dem, arrumar, justar. A rriba, adv.l. - para o alto, para a .p arte alta. A rriero, s.m. - arrieiro, o que trabalha com béstas. A rrocero, ( ra ) , adj. - arrozeiro. A rrodillar, v.t. - ajoelhar. A rrojar, v.t. - arremessar, atirar, lan�ar. Arropía, s.f. - mel, xarope. A scensor, s.m. - elevador. A scua, s.f. - brasa viva. A sentar, v.t. - assentar, firmar, es tabelecer. 366
Asidero, s.m. - ma�anéta, pegadei-
ra; fig. - ocasiao, pretexto. A sir, v.t. - pegar, agarrar. A somar, v.i. - aparecer. A stillero, s.m. - cabide para lan�as. A tenerse, v.r. - ater-se, aderir. A terirse; v.r. - ficar hirto com frio. A tiborrar, v.t. - encher de borra;
fam. - empanturrar. Ático, (ca ) , adj. - último andar de
um edifício. A tusar, v.t. - cortar o cabelo a te
soura; fig.
�
enfeitar-se.
A ullar, v.i. - uivar. A un, adv. t. e m. - ainda, também,
até. A ún, adv. - ainda, todavia, A unque, conj. adv. - se bem que,
ainda que, posto que. A utobús, S.m. - onibus. A ve/lana, s.m. - avela. A ve/lanar, v. t. - enrugar-se. A yer, adv. t. - ontem. A zada, s.f. - enxada. A zahar, s.m. - flor de laranjeira. A zorado, ( da) , adj. - sobressalta-
do, assustado, irritado. A zufre, s.m. - enxüfre.
Bajar, v.1.
B
descer, baixar, dimi-
nuir. Bajo, (ja) , adj. - baixo. Bajo, prep. - sob. Baladí, adj . - frívolo, fútil, pouco
importante. Balcón, s.m. - varanda. Balde, (DE ) , m. adv. - em vao,
inutilmente. Ballena, s.f. - baleia. Baraja, s.f. - baralho. Barba, s.f. - parte inferior do quei
xo; papel de barba, papel alma�o.
Barbilampiño,
im-
Botín, s.m. - mota pequena; presa
Barbilla, s.m. - queixo. Barda, s.f. - sebe. Barquillero, (ra ) , s.m. e f. - o que
Brama, s.f. - brama. Brea, s.f. - breu. Brocal, s.m. - parapeito da boca
( ña) , adj.
berbe.
vende "barquillos". Barquillo, s.m. - espécie de pastel
de . massa folhada. Barra, s.f. - alavanca. Bartola (A LA) , m. adv. fam. -
sem cuidados, negligentemente. Bartolillo, s.m. - empada pequena de carne ou creme. Basquiña, s.f. - saia preta com mui tas pregas na cintura. Batir, v.t. - bater, abater, arruinar, derrubar. Bayeta, s.f. - baeta, tecido de la. Bejuco, s.m. - cipó. Bellota, s.f. - balota, fruto do carvalho e do azinheiro. Berenjena, s.f. - berinjela. Berroqueña, adj. - granitóide. Berza, s.f. - couve. Bisteque, s.m. - bife. Bizcochero, adj. - biscoiteiro. Biznaga, s.f. - jasmim. Bloque, s.m. - bloca de pedra. Bocacalle, s.f. - embocadura. Bocadillo, s.m. - sanduíche. Boquerón s.m. - anchova. Bo_rdón, s.m. - a corda mais grossa dos instrumentos. Borrén, s.m. - estofo da sela. Borroso, ( sa ) , ¡tdj. - borroso, con fuso. Borrosidad, s.f. - confusíio, falta de contornos; Botarga, s.f. - espécie de cal�íio antigo; vestido ridículo de várias cores; "joíio-teimoso" Botella, s.f. - garrafa.
de guerra.
de po�o. Bruñido, (da ) , adj. - polido. Buho, S.m. - mocho, coruja. Buitre, s.m. - abutre. Bulevar, s.m. - passeio público ou
rua larga com árvores. Bullente, (ta ) , adj. - fervente. Bullicioso, ( sa ) , adj. - irrequieto, traquina. Bullir, v.i. - ferver. Buñuelo, s.m. - filhós, massa de fa rinha.
e Cabalmente, adv. m. - perfeitamen
te, cabalmen�e. Caballista, s.m. - aquele que en
tende de cavalos e monta bem. Cabe,. prep. - cerca de; junto a
( usado mais em poesía ) . Cala, s.f. - cala, abertura e m frutos. Calabaza, s.f. - espécie de abóbora. Calado, s.m. - crivo, entalhe, feíto em madeira ou metal. Calandrar, v.t. - lustrar com a ca landra. Calandria, s.f. - máquina de calan drar; calandra, ave. Calavera, s.f. - caveira. Calenda, s.f. pl. - o primeiro dia de cada mes entre os romanos. Caliente, adj. - quente. Calle, s.f. - rua. Calleja, s.f. dim. viela, beco. Callejón, s.m.aum. de "calleja" passagem estreita entre paredes. �
367
Cambio, S.m. - cambio, tróco. Camelo, s.m. fam. - galanteio, tro
�a, engano, burla. Camello, s.m. - camelo. Campanilla, s.f. - sineta pequena; Bot. - campainha, flor. Campana, s.f. - sino. Campaña, s.f. - campanha, campo sem montes, campina. Camuesa, s.f. - ma�a camoesa. Cana, s.f. - ca, cabelo branco; ca nadela, medida agrária. Canasta, s.f. - cesta. Cancha, s.f. - cancha, campo para jogos; Amér. do Sul - milho torrado. Candela, s.f. - candeia. Candil, s.m. - candil, candeia. Cantonalismo, s.m. - partido dos cantonalistas, cantonalismo. Canturrear, v.i. fam. - cantarolar. Caña, s.f. ( Bot. ) - cana. Caramanducas, s.m. - seresteiro. Carnestolendas, s.f.pl. - carnaval. Carreta, s.f. - carro�a. Carretela, s.f. - carro de coberta desmontável. Carretera, s.f. - estrada. Caserío, s.m. - casario, conjunto de casas. Caseta, s.f. - casa rústica. Castaño, ( ña ) , adj. - castanho; s.m. - cas�anheiro. Cauce, s.m. - Jeito dos ríos. Caudal, adj . - caudaloso; fig. abundancia de coisas. Caudillo, s.m. - caudilho, chefe militar. Ceja, s.f. - sobrancelha. Celo, S.m. - zelo; pi. - ciúmes. Celoso, ( sa ) , adj. - zeloso, ciumento. Ceniciento, (ta ) , adj. - cinzento. 368
Cenicienta, s.m. fig. - pessoa in
justamente postergada, despre zada. Ceñir, v.t. - Cingir, rodear. Ceño, s.m. - cenho, semblante se vero. Cepillo, s.m. - escóva. Cerca, adv.l. y t. - perto, próximo, junto a. Cercanía, s.f. - proximidade, vizi nhan�a, arredor. Cerceta, s.f. (Zool. ) - cerceta, ave palmípede. Cerda, s.f. - cerda (pelo ) . Cermeña, s.f. (Bot. ) - saramenho, pera moscatel. Cerradura, s.f. - fechadura. Cerro, S.m. - Iombo, cerro, colina. Cíclope, s.m. (Mit. ) - cíclope, ra�a de gigantes. Ciervo, s.m. (Zool. ) - veado. Cigarro, s.m. - charuto. Cima, s.f. - cume, cimo. Cincha, s.f. - cilha. Cinta, s.f. - faixa, tira larga para atar, fita. Clavel, s.m. (Bot. ) - cravo. Clorótico, (ca ) , adj. - clorótico, anemico. Coca, s.f. - coca (planta narcótica do Peru ) . Coche, s.m. - carro; porco. Cochinillo, S.m. - leitao novo. Codicia, s.f. - cobi�a. Cofia, s.f. - touca. Coger, v.t. - agarrar, pegar, tomar. Cohombro, s.m. - cogombro, pepino. Cojo, (ja ) , adj . - coxo. Cola, s.f. - cauda. Colada, s.f. - coada, passada por filtro. Colgar, v.t. - pendurar, suspender.
Colmena, s.f. - colmeia. Colmilludo, ( da ) , adj. - colmilho
Crujido, s.m. de "crujir" - crepita
so, animal que tem grandes col milhos ( dentes ) . Colorado, (da ) , adj. - vermelho, corado, rubro. Colorín, S.m. - cor berrante; Zool. - pintassilgo. Comedor, ( ra ) , adj. - comiHio; subst. - sala de jantar. Complacer, v.t. - comprazer, alegrar-se. Concha, s.f. - concha, ostra. Conejo, s.m. - coelho. Conyundas, s.f.pl. - correia de cou ro em volta do pesco�o do ca valo. Copa, s.f. - ta�a; copa de chapéu. Copla, s.f. - quadra para cantar. Copo, s.m. - Copo; floco de neve. Cornúpeta, adj. - cornúpeto, animal que acomete com os cornos. Corral, s.m. - curral. Correveidile, s.m. fam: - mexeri queiro, alcoviteiro. Corro, s.m. - círculo, roda de pessoas. Cortaplumas, s.m. - canivete. Corzo, s.m. - veado, cor�o. Cosecha, s.f. - colheita. Coso, s.m. - arena, circo. Cosquillas, s.f.pl. - cócegas. Costado, s.m. - costas, costado; Mil. - flanco, lado direito ou es querdo de um exército. Cotorra, s.f. - periquito. Coz, s.f. - coice. Crabrón, s.m. - vespáo. Crecedero, ( ra ) , adj. - crescido. Creces, s.f.pl. - acréscimos. Creer, v.t. - crer. Cresta, s.f. - crista.
Cuajar, v.t. - coalhar, coagular; fig.
�áo, rangido, estalido. - encher de enfeites. Cucaracha, s.f. - barata. Cubrefuego, s.m. - a hora do in
censo. Cuchillas, (EN ) , m.adv. - de cóco-
ras. Cuchara, s.f. - colher. Cuchichear, v.i. - cochichar. Cuchilla, s.f. - cutelo. Cuchillo, s.m. - faca. Cuello, s.m. - pesco�o, gola, colari
nho. Cuerdo, (da ) , adj . - cordato, pru
dente. Cuesta, s.f. - encosta, ladeira. Cumbre, s.t - cume das monta
nhas. Cuna, s.f. - ber�o. Cursi, adj . fam. - ridículo, afetado,
presumido.
CH Chaleco, s.m. - colete. Chamberí, adj. (Peru ) - pessoa que
veste com luxo. Champurrar, v.t. fam. - misturar li
cores. Chancaquita, s.f. (América) - pas
tilha de a�úcar misturada com no zes, coco (chancaquita de cancha). Chanclo, s.m. - galocha. Chapa, s.f. - chapa; pi. - jogo entre duas o u mais pessoas ( com moedas) . Chapuzón, s.m. - mergulho de ca be�a. Charol, s.m. - verniz 369
Chico, (ca ) , adj. - rapaz, menino
pequeno. Chichear, v.i. - ciciar. Chichería, s.f. - casa ou loja onde se vende "chicha" ( bebida) . Chisme, s.m. - intriga, boato; fam. - traste, bugiganga. Chita, s.f. - osso do tarso; "A la chita callando" (m. adv. fam. ) discretamente. Choncolíes, s.f. ( Peru) - tripa as sada. Chorro, s.m. - jorro, esguicho. Chufa, s.f. - jun<;:a ( tubérculo) ; chufa, ca<;:oada, gracejo. Churrigueresco, (ca) , adj. - estilo arquitetónico espanhol introduzido por Churriguera no século XVIII ; sobrecarregado de enfeites.
Desconcertar, v. t. - turbar, des-
concertar. Desenvainar, v.t. - desembainhar. Desgarrar, v.t. - dilacerar, rasgar. Deshora, s.f. - inoportuna; "A des-
horas" (m. adv.) - fora de horas. Deslavar, v.t. - desbotar, deslavar. Desmantelado, (da ) , adj. - des
guarnecido, mal cuid_ado. Desmantelar, v.t. - demolir, de-
samparar; abandonar urna casa. Despacio, adv. m. - devagar. Despojar, v.t. - despojar; espoliar. Destartalado, (da ) , adj. - sem
ordem. Destello, s.m. - claráo, brilho. Desvalimiento, s.m. - desvalimento,
abandono, desamparo. Desván, s.m. - desváo, parte mais
alta da casa, imediata ao telhado.
D
Deuda, s: f. - dívida. Diabla, s.f. fam. - diaba; m. adv.
Daca, - dá cá, dá-me. Decenviro, s.m. - decenviro, cada
Dibujar, v.t. - desenhar. Dicha, s.f. __:__ dita, felicidade, sorte
um dos dez magistrados romanos que redigiram a Lei das Doze Tá buas. Dejo, s.m. - fim, sotaque. Delantal, s.m. - avental. Deparar, v.t. - proporcionar, conce der, subministrar. Derrocar, vJ. - derrocar, despe nhar; fig. - humilhar, abater, aniquilar. Desarrollar, v.t. - desenrolar, desen volver. Desatar, v.t. - desligar, dissolver, derreter. Desbordar, v.i. - trasbordar, der ramar, desbordar. Descomponer, v.t. - descompor, de sordenar, · decompor, separar. 370
fam. "A la diabla" - Sem esmero.
feliz. Diestro, (tra ) , adj. - destro, sagaz;
s.m. - toureiro. Distinto, (ta ) , adj. - difere·nte, di
verso. Diversidad, s.f. - variedade. Doblez, s.m. - dobra, prega, fran
zido; fig. - fingimento, hipocri sia. Doliente, adj . - dolorido,_ aflito. Dondequiera, adv. l . - onde quer, em qualquer parte. Dornajo, s.m. - gamela. Duda, s.f. - dúvida. Duelo, s.m. - dó, pena; pi: "duelos y quebrantos" - fritada de ovos. Durazno, s.m. - pessego.
Duro, ( ra ) , adj . - duro, rijo; s.m. :
Engendrar, v.t. - gerar, engendrar;
duro ( moeda espanhola de prata, de cinco pesetas ) . Dux, s.m. - doge.
Enhiesto, ( ta ) , adj. - levantado,
E Echar, v.t. - deitar, lan<;ar, arrojar. Eje, s.m. - eixo. Embargo, s. m. indigestao; penho
ra; conj . : "Sin embargo" - nao obstante. Emborrachar, v.t. - embebedar. Embuchado, ( da ) , adj. - embucha · do, farto; s.m. - chouri<;o. Embutido, ( da ) , adj. - embutido; chouri<;o. Empanada, s.f. - empada. Empastelar, v.t. - empastelar; fig. fam. - obturar o dente. Empedrado, ( da ) , adj. - empedrado, pavimento cal<;ado. Empezar, v.t. - come<;ar. Empinar, v.t. - por a pino, erguer. Emplazar, v.t. - emprazar, colocar, situar. Empuñadura, s.f. - empunhadura, punho da espada. Encaje, s.m. - renda. Encaramar, v.t. - encarrapitar; lou var, elogiar. Encendido, (da) , adj . .- aceso, afo gueado, ruborizado. Encina, s.f. - carvalho, azinheira. Endrino, ( na ) , adj. - preto azula do; s.m. - ameixeira. Enfrascarse, v.r. meter-se por brenhas; fig. absorver-se, ocupar-se. Enfriar, v.t. - esfriar. Engalanar, v.t. - enfeitar, ornamen tar.
fig. - causar, formar. erguido. Enjalbegar, v.t. - caiar. Enjampre, s.m. - exame. Enjuto, (ta ) , adj. - enxuto, del
gado, magro. Enojar, v.t. - enojar, agastar; en
colerizar-se, zangar-se. Enrojecer, v.t. - encandecer, aver
melhar. Ensalzar, v.t. - elogiar, exaltar. Ensamblar, v.t. - enlalhar, embutir,
juntar. Ensanchar, v.t. - alargar. Ensartar, v.t. - enfiar por um fio
ou arame várias coisas. Enseñar, v.t. - ensinar, indicar,
mostrar. Enseres, s.m.pL - móveis. Ensimismamiento, s.m. - ensimes
mamento, abstra<;ao, concentra<;ao. Ensortijar, v.t. - encrespar, frisar,
anelar. Ensueño, s.m. - sonho. Entrañable, adj . - entranhável, ín-
timo. Entresu'elo, S.m. - sobreloja. Entronque, s.m. - entroncamento. Envidia, s.f. - inveja. Envilecer, v.t. - aviltar. Errante, adj. -'---- errante, nómade. Escabello, s.m. - escabelo. Escalera, s.f. - escada. Escalofriado, (da ) , adj. - calafria-
do, que sofre de calafrios; Escamotear, v.t. - esconder. Escaparate, s.m. - vitrina. Escarabajo, s.m. - escaravelho. Escarbar, v.t. - escavar, revolver. Escarcha, s.f. - escarcha, neve. 371
Escarolado, ( da ) , adj. - franzido,
ondulado. Escenario, s.m. - palco, cenário. Escoba, s.f. - vassoura. Espalda, s.f. - costas. Espolón, s.m. - esporao; Mar. remate da proa de um navío, so bre o qua! assenta a figura que !he serve de ornamento. Esponjado, s.m. - espécie de caramelo. Espuela, s.f. - espora. Estambre, s.m. - estame. Estanque, s.m. - tanque. Estepa, s.f. - estepe, planície incul ta da Rússia. Estocada, s.f. - estocada, golpe com estoque ; espada de fólha estreita. Estorbar, v.t. - estorvar, dificultar, molestar. Estropear, v.t. - deformar, aleijar, estragar.
F Fabada, s.f. - guisado com feijao
e carne de porco. Factura, s.f. - fatura, execw;ao. Faena, s.f. - faina, tarefa, lide. Falda, s.m. - saia. Falla, s.f. - fogueira que acendem
nas ruas, na noite de S. José, em Valencia. Fanega, s.f. - fanga, medida de cin qüenta e cinco litros e meio. Fanfarria, s.f. fam. - fanfarronice. Farolillo, s.m. - planta trepadeira, campanulas. Fastos, s.m.pl. - fastos, tábuas cro nológicas dos romanos. Feria, s.f. - féria, feira. Fiero, ( ra ) , adj. - duro, agreste. 372
Filomela o Filomena, s.f. - filome
la, rouxinol. Flechador, s.m. - frecheiro. Flordelisar, v.t. - ornar com flor
-de-lis. Fogata, s.f. - fogueira. Forja, s.f. - forja, oficina de fer-
reiro. Frac, s.m. - fraque, casaco curto. Fréjol, fríjol o frijón, s.m. - feijao. Frenología, s.f. - Frenología, doutri-
na que considera a conforma�ao do cérebro. Fresa, s.f. - morango. Frescona, adj. - desavergonhada. Fuste, s.m. - baste de madeira, coluna.
G Gabán, s.m. - capote. Gafa, s.f. - gancho; pl. - óculos. Gajo, s.m. - galho. Galerero, s.m. - carreteiro, dono de
urna galera. Galgo, ( ga ) , adj. - cao galgo. Galletero, s.m. - bolacheiro, biscoi
teiro. Gamo, s.m. - gamo. Gana, s.f. - gana, apetite, desejo; "De buena gana" (m. adv . ) com prazer. Ganado, ( da ) , adj. - ganho, ganha do; s.m. - gado. Ganapierde, amb. - ganha-perde, jógo. Garbanzo, s.m. - grab-de-bico. Gatas ( A ) , m. adv. - de gatinhas. Gavilán, s.m. - gaviao. Gavilla, s.f. - gabela, feixe de canas de sarmento; bando, quadrilha.
H
Gazpacho, s.m. - gaspacho, sopa
de pao com vários temperos (An daluzia) . Gemelo, ( la ) , adj. - gemeo; binó culo; abotoadura. Gentilhombre, s.m. - fidalgo, cavalheiro. Gitano, ( na ) , adj. - cigano. Golondrina, s.f. - andorinha. Goma, s.f. - borracha. Gorrión, s.m. - pardal. Gorrón, (na) , s.m. - seixo; bicho-da-seda. Goterón, s.m. - gota grande. Grana, s.f. - cór escarlate. Granado, S.m. - romazeira. Granate, s.m. - granate, granada. Granuja, s.f. - uva desbagoada; fig. - grupo de vadios; malandro, pícaro. Grulla, s.f. - grou, ave pernalta. Guadaña, s.f. - gadanha, foice. Guanaco, (ca ) , s.m. y f. - guanaco. Guante, s.m. - luva. Guapo, (pa ) , adj. - elegante, corajoso, garboso. Guardainfante, s.m. - anquinhas. Guardilla, s.f. - água-furtada. Guasón, ( na ) , adj. fam. - insípido, ca<;:oador. Guata, s.f. - algodao em rama; Chile - barriga, pan<;:a. ¡Guay!, ( palavra árabe ) , interj. Ai! Guateado, ( da ) , adj. - forrado. Guedeja, s.f. - cabeleira comprida, guedelha. Guinda, s.f. - ginja, variedade de cereja. Gusano, s.m. - verme, bicho-da -seda.
Habar, s.m. - faval. Habitación, s.f. - habita<;:ao, apo
sento. Hacia, prep. - em dire<;:ao a, rumo
a, para. Hacienda, s.f. - fazenda. Hacinar, v.t. - amontoar, empilhar. Hacha, s.f. - machado. Hache, s.f. - nome da letra H. Hachón, s.m. aum. de "hacha" -
machadao, archote. Hada, s.f. - fada. Hallar, v.t. - achar, encontrar. Harina, s.m. - farinha. Harto, ( ta ) , adj . - farto. Hasta, prep. - até Hayal, s.m. - faial. Haz, s.m. - feixe; s.f. - face, rosto, cara, frente. Hazaña, s.f. - fa<;:anha. Hebra, s.f. - linha, fibra da carne. Hecho, (cha ) , adj. - feito; "De hecho y de derecho" (m. adv. ) cabal, perfeito, real. Helado, (da) , adj. - gelado, s.m. sorvete. Helecho, s.m. - feto; samambaia. Henchir, v.t. - encher, preencher. Heno, s.m. - feno. Herejía, s.f. - heresia. Hermosear, v.t. - aformosear. Herpe, amb. - herpes, erup<;:ao aguda de vesículas. Hielo, s.m. - gelo. Hierba, s.f. - erva. Hierro, s.m. - ferro. Hijo, (ja ) , s.m. y f. - filho. Hilacho, s.m. - fiapo, farrapo. Hilar, v.t. - fiar. Hilvanar, v.t. - alinhavar. 373
Hinchado, (da ) , adj. - inchado,
presumido, enfatuado. Hirsuto, ( ta ) , adj. - hirsuto, eri ¡;:ado. Hito, ( ta ) , adj. unido, fixo, firme; "Mirar de hito en hito" fitar. Hocico, s.m. - focinho. Hoguera, s.f. - fogueira Hoja, s.f. - folha. Hojaldre, s.m. - pastel folhado. Hojoso, ( sa ) , adj . - folhoso, · foIhudo. Holgado, ( da ) , adj . - folgado. Holgazáno, ( na ) , adj. - pregui¡;:o so, ocioso. Hollín, s.m. - fuligem. Hondo, (da ) , adj . - fundo, pro fundo . . Horchata, s.f. - orchata ( bebida fei ta de cevada com amendoas do ces ) . Horda, s.f. - bando indisciplinado, horda. Hórreo, s.m. - celeiro. Hoy, adv. l. - hoje. Hoz, s.f. - foice; garganta. Hozar, v.t. - fossar, focinhar. Huerto, , s.m. - hórto, peq!Jena horta. Hueso, s.m. - osso. Hueste, s.f. - hoste, tropa. Huevo, s.m. - ovo. Huir, v.i. - fugir. Humita, s.f. ( Arg., Chile, Peru) pasta de milho tenro raJado, mis turado com alho e outros condi mentos. Humitero, ( ra ) , s.m. y f. (Arg., Chi le, Peru) - vendedor de "hu mita". �
374
Humo, s.m. - fumo. Hundir, v.t. - afundar. Huraño, (na ) , adj. - insociável,
intratável. Hurtadillas ( A ) , m. adv. - as fur tadelas, as escondidas. Hurtar, v.t. - furtar. Huso, s.m. - fuso.
1 Ibis, s.f. - íbis, ave pernalta. Inagotable, adj. - inesgotável. Injula, s.f. - ínfula; pi. - presun-
¡;:ao, vaidade. Ingle, s.f. - virilha. Innoble, adj . - ignóbil. Invernizo, (za ) , adj. - inverni¡;:o. Invitado, (da ) , adj. - convidado. Irrazonable, adj. - irracionável. Isla, s.f. - ilha.
J Jadeante, adj. - arquejante. Jamelgo, s.m. fam. - sendeiro, ca-
valo magro : Jamón, s.m. - presunto. Jaque, s.m. - xeque. Jm:a, s.f. - esteva, arbusto. Jarabe, s.m. - xarope. Jaspe, s.m. - jaspe, quartzo. Jersey, s.m. - casaquinho de malha. Jirón, s.m. - girao, peda¡;:o de alguma coisa. Judía, s.f. - feijao. Juego, s.m. - jógo. Jueves, s.m. - quinta-feira. Jugar, v.i. - brincar.
Jugoso, ( sa ) , adj . - suculento. Juguetón, ( na ) , adj. - brincalhao. Juncia, s.f. jun'Ya, planta medicinal. �
L Labrado, (da ) , adj. - lavrado, ornado de relevos. Ladrillo, s.m. - tijolo, azulejo. Lampiño, ( ña ) , adj. _:_ imberbe. Lanzazo, s.m. - lan'Yada, golpe de lan'Ya. Largo, (ga ) , adj . - comprido. Laurel, s.m. - loureiro. Leche-vinagre, s.f. - coalhada. Lechuga, s.f. - alface. · Lechuza, s.f. - coruja. Ledo, ( da ) , adj. - alegre, risonho. Lejanía, s.f. - distancia. Lejano, ( n a ) , adj. - distante, afastado. Lejos, adv. l. y t. - longe. Lenteja, s.f. - lentilha. Lidiar, v.i. - lidar, combater; pe lejar. Lienzo, s.m. - peda'Yo de . . . ; pin-
tura sobre tela. Limo, s.m. - limo, barro. Linde, amb. - limite. Listo, (.a ) , adj . - rápido, sagaz. Loma, s.f. - lomba, lombada. Losa, s.f. - laje, lousa. Lozanía, s.f. - vi'Yo, lou'Yania, al-
tivez. Lucero, s.m. - luzeiro, estrela. Lujo, s.m. - luxo. Luna, s.f. - Jua. Lunes. s.m. - segunda-feira.
LL Llamar, v.t. :__ chamar. Llamarada, s.f. - labareda. Llanero, ( ra ) , s.m. y f. - habitante das lhanuras ou planícies. Llanto, s.m. - pranto. Llanura, s.f. - planície. Lleno, ( na ) , adj. - cheio. Llorar, v.i. - chorar. LlUvia, s.f. - chuva.
M Mac�rar, v.t. - macerar, mortificar. Maci,lento, ( ta ) , adj. - pálido. Macho, s.m. - macho; ma'Yo grande; bigorna. Madroño, s.m. - medronho, fruto; Méx. - lírio. Maguey, s.m. pita, planta amari lídea. Majeza, s.f. fam. - peraltice ; pre sun'Yáo no vestir e nos modos. Malandanza, s.f. - desgra'Ya, desventura. Maleza, s.L - malícia ; erva nociva. Maloliente, adj. - fedorento. Manco, (ca ) , adj. - que falta um bra'Yo ou máo; fig. - aleijado. Manes, s.m. pi. - manes, deuses infernais ; sombras ou almas dos mortos. Maní, s.m. - amendoim. Mansalva ( A ) , m. adv. - sem risco, impunemente. Manteca, s.f. - banha. Mantel, s.m. - toalha de mesa. Mantequilla, s.f. - manteiga. Manzanilla, s.f. - vinho branco de Andaluzia. --�
375
Mari-Angola, s.f. ( Peru ) - sino de som especial. Marisma, s.f. - marisma, terreno a beira-mar. Marro, s.m. - j ógo da malha; falta, erro. Martes, s.m. - terc;a-feira. Mayoral, s.m. - maioral, pastor principal que cuida dos rebanhos. Mayorazgo, s.m. - morgadio, mor gado, primogenito. Mazamorra, s.f. - mingau de milho com ac;úcar ou mel. Mazapán, s.m. - mac;apáo, massa feita de amendoas com ac;úcar e outros ingredientes. Mecer, v.t. - mexer, embalar, mover. Mejilla, s.f. - face, mac;á do rosto. Melcochero, s.m. - fabricante ou vendedor de mel. Melocotón, s.m. - pessego. Membrillo, s.m. - marmeleiro, mar rueJo. Meñique, adj. fam. - mínimo; dedo menor da máo. Merluza, s.f. - pescada, peixe ma Jacopterígio. Merma, s.f. - diminuic;áo. Meseta, s.f. - meseta, pequeno planalto. Mesón, s.m. - estalagem, pousada. Mezcla, s.f. - mistura. Mezcolanza, s.f. - miscelfmea. Mientras, adv. t. - enquanto. Miércoles, s.m. - quarta-feira. Mies, s.f. - planta que se faz o páo; messe. Mirador, ( ra ) , adj. - mirante ; ga leria; varanda envidrac;ada. Mirla, s.f. - melra. Mismo, ( m a ) , adj. - mesmo. 376
Mona, s.f. - macaca; fam. - boni ta, delicada, primorosa. Monosabios. s.m. (2� acepción) moc;os da guarda do toureiro. Montacargas, s.m. - elevador para cargas. Montaraz, adj . - montes. Mora, s.f. - amora (fruto da amoreira ) . Morado, ( a ) , adj. - roxo. Moradilla, s.f. - morada pequena. Morcilla, s.f. - chouric;o, morcela. Mostaza, s.f. - mostarda; fam. irritac;áo, zanga. Mozo, ( a ) , adj. - moc;o, servente. Muchedumbre, s.f. - multidáo. Mudéjar, adj. - mudéj ar (estilo arquitetónico do século XII ao XVI). Mugir, v.i. - mugir, bramar. Muladar, s.m. - monturo, ester queira. Muleta, s.f. - muleta, pau para chamar o touro que se deseja matar. Muñeca, s.f. - boneca. Murciélago, s.m. - morcego. Murena, s.f. - moréia, peixe angüiforme (formato de cobra) . Muslo, s.m. - coxa. Mustio, ( a ) , adj. - murcho.
N Nácar, s.m. - nácar, substancia branca e brilhante. Nadie, indef. - ninguém. Naranja, s.f. - laranja. Nardo, s.m. - nardo, planta liliácea. Navaja, s.f. - navalha. Negrilla, s.f. - cogumelo, safio, congro.
Nido, s.m. - ninho. Niebla, s.f. - névoa. Niñez, s.f. - infancia. Niño, ( a ) , s.m. - menino. Níspero, s.m. - nespereira (árvore). Níspola, s.f. - nespera ( fruto ) . Nochebuena, s.f. - noite de Natal. Nogal, s.m. - nogueira. Nombradía, s.f. - fama, nomeada, reputa<,:áo. Noria, s.f. - nora, aparelho para ti rar água dos po<,:os ou cisternas. Numen, s.m. - nume, inspira<,:áo.
o Obrero, ( ra ) , adj. - operário. Oficina, s.f. - escritório, reparti<,:áo pública. Oído, s.m. - ouvido. Ojear, v.t. - olhar atentamente. Ola, s.f. - onda, vaga. Oleaje, s.m. - marulhada. Oler, v.t. - cheirar. Olor, s.m. - cheiro, aroma; fig. fama, reputa<,:áo, opiniáo. Olla, s.f. - panela. Oso, s.m. - urso.
p Pabellón, s.m. - pavilháo, tenda. Paella, s.f. - prato de arroz com carne, peixes, hortali<,:as etc., típico de Valencia. Pala, s.f. - pá. Palco, s.m. - camarote. Paliza, s.f. - sova, surra. Paloma, s.f. - pamba. Pámpano, s.m. - sarmento, reben to de videira.
Pana, s.f. - veludo. Pantalón, s.m. - cal<,:as de homem ou de mulher. Pañuelo, s.m. - len<,:o. Parado, ( da ) , adj. - tímido; desem pregado. Paraguas, s.m. - guarda-chuva. Páramo, s.m. - páramo, terreno de serto sem cultivo. Parche, s.m. - emplastro, parche; emenda. Parejo, (ja ) , adj. - semelhante, igual. Parpadear, v.i. - pestanejar. Parra, s.f. - parreira. Parroquiano, (na ) , adj. - paroquia no; fregues, cliente. Pasto, s.m. - pasto; loe. : "de pasto" - de uso diário. Pavo, s.m. - peru; "subirse a uno el pavo" - ruborizar-se. Peca, s.f. - sarda. Peladilla, s.f. - amendoa confeitada. Pelear, v.i. - pelejar, combater, lutar. Peluquería, s.f. - barbearía, saláo de cabeleireiro. Pelusa, s.f. - penugem. Pellizcar, v.t. - beliscar. Pendiente, adj. dependurado; s.m. - brinco, pingente. Pendón, s.m. - bandeira. Peña, s.f. - penhasco. Pepita, s.f. - pevide ( semente ) . Percha, s.f. - vara comprida, cabide. Perdenales, s.m.pL. - pedra de is queiro. Pereza, s.f. - pregui<,:a. Periódico, ( ca ) , adj. periódico; s.m. - jornal. Perla, s.f. - pérola. 377
Pero, conj . - mas. Perro, S.m. - cao, cachorro. Pesadilla, s.f. - pesadelo. Pesadumbre, s.f. - tristeza, pesar. Pescado, s.m. - peixe, na generalidade. Pestiño, s.m. - filhós ad�ado com m el. Pez, s.m. - peixe; s .f. - piche, breu. Pezuña, s.f. - úngula, dedos dos animais de pata fendida ou rachada. Picacho, s.m. - pico, cume, cimo. Picadilla, s.m. - picadinho. Pícaro, ( ra ) , adj. - pícaro, astuto, maroto, travesso. Pichel, s.m. - pichel, vaso para be ber vinho. Pinar, s.m. - pinhal, pinheiral. Pinariego, (ga ) , adj . - píneo, relativo ao pinheiro. Pineda, s.f. - pinhal, pinheiral. Pino, s.m. ---" pinheiro. Piña, s.f. - ananás, abacaxi ; fruto do pinheim. Piñón, s.m. - pinhao, semente do pinheiro. Piojo, s.m. - piolho. Pipa, s.f. - cachimbo. Piso, s.m. - pavimento, andar. Pitar, v.i. - apitar, fumar. Planchar, v.t. - passar a ferro. Plantear, v.t. - delinear, tra'tar, estabelecer. Plátano, s.m. - bananeira. Plateresco, ( ca ) , adj. - .plateresco (estilo espanhol do século XVI ) . Platero, s.m. ___:· prateador, ourives. Plomada, s.f. - prumo. Plomizo, ( za ) , adj. - plúmbeo, cin zento. Poblar, v.t. - povoar. 378
Podadera, s.f. - podadeira. Polvo, s.m. - pó, poeira. Polvorear, v.t. - polvilhar. Polvorón, s.m. - doce que se desfaz em pó ao come-lo. Pollino, (na ) , s.m. y f. - currico, cavalo reprodutor (2:;1 acep'taO) . Pollo·, s.m. - frango. Pomar, s.m. - pomar, especialmen te de macieira. Pompa, s.f. - pompa, ostenta'tao ; lequy do pavao. Pómulo, s.m. - pómulo, ma'ta do rosto. Ponzoña, s.f. pe'tonha, veneno. Porche, s.m. alpendre, telheiro, átrio. Pordiosero, ( ra) , adj. - mendigo. Postrero, ( ra ) , adj. - último. Pradería, s.f. - pradaria, grande planície. Pregonero, ( ra ) , adj. - pregoeiro. Pringue, amb. - pingue; banha, sebo; sujeira. Puchero, s.m. - panela, vaso para fazer a comida. Pueblo, s.m. - povo, povoa'tao; ci dade pequena. Pullido, adj. - polido, brilhante. Puya, s.f. - pua, aguilhao.
Q Quebrada, s.f. - quebrada, ladeira. Quedar, v.i. ,-- ficar, permanecer. Queso, s.m. - queijo. ¡Quia!, interj . --' qual! Quienesquiera, pr. indef. - quaisquer. Quijada, s.f. - queixada. Quincallería, s.f. - bazar, loja de quinquilharias.
Quitar, v.t. - tirar: Quite, s.m. - estorvo, impedimento. QuiÚí, adv. d. - qui�á, talvez.
R Rabadán, s.m. - rabadao, maioral de pastores. Rábano, s.m. - rabanete. Racimo, s.m. - cacho de uvas. Ráfaga, s.f. - rajada. Raiceja, s.f. dim: - raizinha. Raído, ( da ) ; adj. - gasto. Rancio, ( cia ) , adj. - ran�oso. Rango, s.m. - classe, categoría. Rasgo, s.m. - rasgo, expressao feliz. Rasguear, v.t. - tocar a guitarra em rasgado. Rato, s.m. - momento. Rayar, v.t. .,......- riscar, sublinhar. Rebanar, v.t. - esfatiar, talhar. Rebuzno, s.m. - zurro, voz do burro. Recatado, ( da ) , adj. -:- reservado, acautelado, esc;ondido. R ecio, (cia ) , adj . - rijo, forte, gros so, grave. Recolección, s.f. - recompila�ao ; colheita dos frutos. Recorrer, v.t. .,....- percorrer. R edaya, s.f. - rede para pescar nos ríos. Redondel, s.m. fam. - círculo, arena. Reemplazar, v.t. - substituir. Regalado, ( da ) , adj. - suave, de licado, prazenteiro. Regañadientes (A) , m. adv. - de má vo�tade e resmungando. R eja, s.f. - grade. Remolacha, s.f. - beterraba.
Renombrado, ( da ) , adj. - célebre, famoso. Reñir, v.i. - renhir, pelejar, repre ender, inimizar-se. Reojo ( Mirar de ) , fr. - olhar de esguelha; olhar dissimuladamente. Repiquetear, v. t. - repicar ( os si nos, as castanholas) . Repiqueteo, s.m. - repique, repi quete. Res, s.f. - res, cabe�a de gado. R espingona, adj. fam. - nariz arre hitado. Resquebradura, s.f. - fenda, racha. R esuello, s.m. - respira�ao difícil ou ruidosa. Restregar, v.t. - esfregar com for�a. Retablo, s.m. - painel. Ribeteado, ( da ) , adj. - debruado. Ricadueña, s.f. - rica-dona. Ricphombre, s.m. - grande do reino. R ienda, s.f. - rédea. Risa, s.f. - riso. Rizar, v.t. - ondear, encaracolar. Roble, s.m. - carvalho. Robledo, S.m. - mata de carvalho, carvalheira. Rocinante, s.m. fig. - Rocinante, cavalo de D. Quixote ( originado de rocirn, cavalo reles ) . Rocío, s.m. - orvalho. Rocoso, (sa ) , adj . - rochoso. Rodillera, s.f. - joelheirá, remendo na parte do joelho. Rojo, . (a) , adj. - vermelho. Romero, s.m. - alecrim Roqueda, s.f. - penhascal. Roqueño, ( ña ) , adj. - rochoso. Roto, ( a ) , adj. - roto, andrajoso, esfarrapado. 379
Rotundamente, adv. m. - terminan temente. Rotundo, ( da ) , adj. - preciso, completo, rotundo. Rubia, s.f. - granza, planta vivaz, rubiácea. Rubio, (bia ) , adj. - louro. R udo, (da ) , adj. - rude, áspero, grosseiro. Ruedo, s.m. - rodagem; arena das pra�as de touros. Ruiseñor, s.m. - rouxinol. Rumboso, (sa ) , adj. - pomposo, faustoso, desprendido.
S Sábana, s.f. - len�ol. Sabiendas, ( A ) , m. adv. cientemente. Sacar, v.t. - tirar, sacar, excluir. Saeta, s.f. - seta; copla de semana santa. Salpicón, s.m. - paio, chouri�o, salpidío. Santiamén (En un) fig. fam. - num instante, num momento. Sarmiento, s.m. - sarmento, vide. Sauce, s.m. - salgueiro, choráo ( planta ) . Sayo, s.m. - saio, antiga veste. Sayón, s.m. - verdugo; fam. - ho mem de aspecto feroz. Sazón, s.f. - madureza, ocasiáo oportuna. Sazonado, (da ) , adj . - amadurecido. Segador, s.m. - ceifeiro. Sencillez, s.f. - simplicidade. Senda, s.f. - caminho. Sendero, s.m. - caminho, atalho. Serba, s.f. - sorva ( fruto ) . 380
Sesgar, v.t. - enviesar, torcer. Seso, s.m. - miolo, juízo, prudencia. Siglo, s.m. - século. Silla, s.f. - cadeira. Sino, conj. - ·senáo. Sinrazón, s.f. - injusti�a. Sinsabor, s.m. - desgasto, insipidez. Sisa, s.f. - retalho de fazenda; cava. Sitio, s. m . - lugar. Solapa, s.f. - !apela. Solear, v.t. - expor ao sol. Soler, v.i. - costumar. Solo, ( la ) , adj. - só, único, sozinho. Sombrero, s.m. - chapéu. Sonar, v.i. - soar, produzir som. Sonrosar, v.r. - ruborizar-se. Soportal, s.m. - pórtico. Sotabanco, s.m. - andar habitável por cima da cornija dum edifício. Suelo, s.m. - solo. Sumiso, ( sa ) , adj . - submisso, su bordinado. Surtidor, s.m .. - repuxo. ¡Sus!, interj . - sus.! coragem!
T Tablero, adj. - conjunto de madei ras ; s.m. - tabuleiro, mesa de al faiate. Tablón, s.m. - tábua grande, pran cha. Tacha, s.f. - nódoa, mancha; prego pequeno. Tachonar, v.t. - enfeitar com tachas ou gal6es. Tahur, ( ra ) , adj. - jogador por ofí cio; trapaceiro. Tajar, v.i. - talhar, cortar. Tala, s.f. - árvore tintória.
Taladrar, v.t. - furar, brocar; fig. - estrugir. Tálamo, s.m. - tálamo, leito con juga!. Talante, s.m. - desejo, vontade, gosto. Talar, v.t. - destruir, devastar, talar. Talla, s.f. - talha; talhe, estatura. Taller, s.m. - oficina. Tamalero, ( ra ) , adj. - pessoa que vende ou faz pamonha. Tapado, ( da ) , adj. - tapado; Arg. - diz-se do cavalo sem manchas. Tapete, s.m. - tapete pequeno. Tapia, s.f. - taipa, muro. Taquilla, s.f. - bilheteria. ¡Tate!, interj. - cautela! , cuidado! Techo, s.m. - teto. Tela, s.f. - pano, quadro. Templado, ( da ) . adj . - temperado, momo. Temprano, adv. t. - cedo. Tender, v.t. - estender. Tendido, ( da ) , adj. - estendido; s.m. - palanque da pra<;a de tou ros. Tenería, s .f. - curtume. Tenir, v.t. - tingir. Terciopelo, s.m. - veludo. Terciana, s.f. - ter<;a, febre que se repete de tres em tres días. Terso, ( sa ) , adj. - puro, limpo. Testigo, s.m. - testemunha. Tiburón, s.m. - tubarao. Tienda, s.f. - loja. Tienta, s.f. - sonda, estilete ; m . adv. : " A tientas" - a s apalpade las. Tieso, (sa) , adj. - rijo. Tiesto, s.m. -- vaso de barro para flores.
Tiniebla, s.f. - treva. Tirante, adj. - tirantes; s.m. - sus pensórios. Tirar, v.t. - arremessar, jogar. Tisanera, adj. - tisaneira, a que vende ou faz tisana. Tiza, s.f. - giz. Tomillo, s.m. - tomilho, planta odorífera. Tontetad, tontera o tontería, s.f. tonteira; qualidade de tonto; ni nharia. Tonto, ( ta ) , adj. - idiota, bObo, pa teta. Torcaz, adj . - torcaz; subst. - va riedade de pombas. Tornadizo, ( za ) , adj. - tornadi<;o, que volta. Tornasolado, ( da ) , adj . - furta-cor. Torreón, s.m. aum. - torreao. Tórtola, s.f. - rola, ave columbiforme. Tortuga, s.f. - tartaruga. Tozo, ( za ) , adj. - anao, de baixa estatura. Trabazón, s.f. - jun<;ao, conexao. Tragaderas, s.f. pl. - faringe ; fam. - boa-fé. Traje, s.m. - traje, vestuário. Tramposo, (sa) , adj. - caloteiro, embusteiro. Tranvía, s.m. - bonde. Trashumar, v.i. - transumar, passar o gado da planície a serra e vice -versa. Trasladar, v.t. - transferir. Trípode, amb. - banco de tres pés, tripé. Trozo, s.m. - peda<;o. Trucha, s.f. - truta, peixe salmoní deo. Tuna, s.f. - tuna, figueira-da-índia. 381
Tupido, ( da ) , adj. - espesso, mui to denso, apertado. Turrón, s.m. - doce de nozes, ero cante. Turronero, ( ra ) , adj. - pessoa que faz ou vende "turrón".
u Umbría, s.f. - sombrío. Undoso, ( sa ) , adj. - onduloso. Uñi, s.m. - arbusto.
V Vacación, s.f. - férias. Vaivén, s.m. - vaivém, balan<;o. Vano, (na) , adj. - vao, presun<;oso, vazio. Varonía, s.f. - varonia. Vega, s.f. - várzea. Velarte, s.m. - pano preto usado para roupa de agasalho. Veleta, s.f. - cata-vento. Vello, s.m. - penugem. Vellorí, s.m. - tecido de Hi. Velloso, (sa) , adj. - felpudo, ca beludo. Venablo, s.m. - dardo. Venero, s.m. - fonte; fig. - origem. Ventana, s.f. - j anela. Ventanal, s.m. - janela grande. Veras, s.f. pl. - veras, realidade. Verónicd, s.f. - .verónica ( planta ) ; verónica ( Taur. ) - um dos pas sos de capa.
382
Viernes, s.m. - sexta-feira. Viga, s.f. - trave, viga. Vindicar, v.t. - vingar, defender. Viñedo, s.m. - vinhedo. Viso, s.m. - outeiro; fig. - aparencia das coisas. Vitando, ( da) , adj. - abominável. Viuda, s.f. - viúva. Volcar, v.t. - entornar, perturbar. Vuelco, s.m. - tambo, sobressalto.
y Yema, s.f. - gema. Yerba, s.f. - erva, relva. Yerno, s.m. - genro. Yerto, (a) , adj. - hirto, rígido. Yesca, s.f. - isca. Yeso, s.m. - gess9. Yugo, s.m. --'-- jugo, canga. Yunque, s.m. - safra, bigorna.
z Zafío, s.m. - safio, congro, espécie de cogumelo. Zanahoria, s.f. - cenoura. Zanja, s.f. - escava<;ao, vala. Zanguito de ñajú, s.m. - doce ( Peru ) . ¡Zape!, interj . - sape! (emprega-se para afugentar os gatos ) . Zarzuela, s.f. - zarzuela (obra dra mática musical em que se declama e canta) . Zorra, s.f. - raposa. Zueco, s.m. - tam anco.
Los números corresponden a las lecciones.
383
A ( prefijo) - 23 A ( preposición) 21 con modos adverbiales - 20 con complemento d irecto - 2 1 contracción - 3 A (vocal) abierta - 1 central 1 A BESOS ( modo adverbial) - 20 A CAMBIO DE ( frase prepositiva) - 2 1 A CANTAROS (modo adverbial ) - 20 A COCES ( modo adverbial ) - 20 A DESHORA ( modo adverbial ) - 20 A DIESTRA Y A SINIESTRA (modo adverbial ) 20 A EXCEPCióN DE (frase prepositiva ) - 2 1 A FIN D E QUE (frase prepositiva) - 2 1 A GATAS ( modo adverbial) - 20 A HURTADILLAS ( modo adverbial ) 20 A LA BARTOLA ( modo adverbial) - 20 A LA BUENA DE DIOS (modo adverbial ) - 20 A LA CARRERA ( modo adverbial) - 20 A LA CHITA CALLANDO ( modo adverbial ) - 20 A LA DIABLA ( modo adverbial ) - 20 A LA FRANCESA (modo adverbial) - 20 A LA INGLESA ( modo adverbial ) - 20 A LA MODA ( modo adverbial) 20 A LA VEZ ( modo adverbial ) - 20 A LO LARGO DE (frase prepositiva ) - 2 1 -
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MANO ( modo adverbial) - 20 MANSALVA ( modo adverbial) 20 OJOS VISTOS (modo adverbial) - 20 OSCURAS ( modo adverbial) - 20 PALOS ( modo adverbial) - 20 A PATADAS (modo adverbial) - 20 A PESAR DE (frase prepositiva) - 2 1 A PIE ( modo adverbial) - 20 A PIE JUNTILLAS ( modo adverbial) - 20 A PISOTONES ( modo adverbial) - 20 A PROPóSITO (modo adverbial) - 20 A REGANADIENTES (modo adverbial) - 20 A SABIENDAS ( modo adverbial) - 20 A SANGRE Y FUEGO (modo adverbial) - 20 A TIENTAS (modo adverbial) - 20 A TODA CARRERA (modo adverbial) - 20 A TODA COSTA ( modo adverbial) - 20 A TONTAS Y A LOCAS (modo adverbial) - 20 A TRAICION ( modo adverbial) - 20 A TRAVf:S DE ( frase prepositiva) - 2 1 A TROCHE Y MOCHE ( modo adverbial) - 2 1 A VECES ( modo adverbial) - 22 AB (prefijo) - 23 ABAJO ( adverbio) 20 ABREVIATURAS - 2 ABS ( prefijo ) - 23 ACA ( adverbio) 20 ACENTUACióN palabras agudas - 2 palabras llanas - 2 2 palabras esdrújulas y sobresdrújulas palabras monosílabas - 2 acento diferencial - 2 2 la conjunción disyuntiva O sílabas con diptongo - 2 sílabas que no forman diptongo - 2 palabras compuestas - 2 palabras extranjeras - 2 solo ( adverbio) - 2 los demostrativos - 2 los heterotónicos 2 distinciones entre palabras port. y españolas - apéndice 1 ACE (sufijo) - 23 A A A A A
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386
AD ( sufijo ) - 23 ADA ( sufijo) - 23 ADELANTE ( adverbio) - 20 ADEMÁS ( adverbio) 20 ADENTRO ( adverbio) - 20 ADJETIVO calificativos (género y número ) 6 indefinidos - 1 O posesivos 9 demostrativos - 9 grados - 6 concordancia - 25 ADO ( sufijo) 23 DONDE adverbio 20 empleo - 24 ADREDE ( adverbio ) - 20 ADVERBIOS división - 20 aumentativos y diminutivos - 7 AFUERA (adverbio) - 20 AH! ( interjección) 22 AHí ( adverbio ) - 20 AHORA ( adverbio ) - 20 AJE ( sufijo) 23 AJENO ( adj, indef. ) - 1 0 AL (contracción) - 3 AL ( sufijo) 23 AL ACASO ( modo adverbial ) 20 AL AZAR ( modo adverbial ) 20 AL FIN (modo adverbial) - 20 AL FIN Y A LA POSTRE ( modo adverbial ) - 20 AL POR MAYOR ( modo adverbial ) - 20 AL POR MENOR (modo adverbial ) - 20 AL REVÉS (modo adverbial ) - 20 AL USO ( modo adverbial ) 20 ALFABETO - 1 ALGO pron. indefinido 10 adverbio 20 ALGUIEN (pron. indef. ) - 1 0 ALGUNO ( adj. y pron. indefinido) - 1 0 algún ( apócope) 12 -
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ALTO ( adjetivo) - 6 compar. y superl. irregular - 6 ALLÁ ( adverbio) - 20 ALLENDE ( adverbio) - 20 ALU ( adverbio) - 20 AN adverbio - 20 sufijo - 23 prefijo - 23 ANClA ( sufijo ) - 23 ANDA! ( interjección) - 22 ANDAR ( verbo irregular) - 1 8 ANFI (prefijo ) - 23 ANO ( sufij o ) 23 ANOCHE ( adverbio) - 20 ANSl ( adverbio) - 20 ANTE preposición - 2 1 prefijo - 2 3 sufijo - 2 3 ANTE TODO ( modo adverbial) - 20 ANTEANOCHE ( adverbio) - 20 ANTEAYER ( adverbio) - 20 ANTES ( adverbio) - 20 ANTI (prefüo) 23 ANZA ( sufijo) - 23 APENAS ( adverbio) - 20 APOCOPE uno, alguno, ninguno, primero, bueno, malo - 1 2 grande - gran - 1 2 santo - san - 1 2 ciento - cien - 1 2 tercero, postrero - tercer, postrer 12 cualquiera, cualesquiera - cualquier, cualesquier - 1 2 los posesivos - 9 APOSTA ( adverbio) - 20 APRISA ( adverbio) - 20 AQUEL ( adj . y pron. demostrativo ) 9 AQUENDE ( adverbio) 20 AQUl (adverbio ) 20 AR ( sufijo) - 23 ARC, ARZ ( prefijos) - 23 ARCI ( prefij o ) - 23 -
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ARCHI ( prefijo) 23 ARIO (sufijo ) - 23 ARQUl (prefijo) 23 ARTICULO determinantes e indeterminantes - 3 con nombres de personas - 3 con nombres geográficos - 3 con nombres propios de barcos, edificios o locales artículo neutro LO - 3 el artículo EL delante de palabras femeninas - 3 contracciones - 3 ARRIB A adverbio - 20 interjección 22 ASl adverbio 20 conjunción - 22 ASl COMO ( conjución) 22 ASl QUE ( conjunción ) - 22 ASIR (verbo irregular) 18 ATA (sufijo) - 23 ATAL ( adverbio) - 20 ATO (sufijo) - 23 ATRAS ( adverbio) ___: 20 AUMENTATIVOS - 7 AúN ( adverbio de tiempo o modo) 20 AUNQUE (conjunción) 22 AUXILIAR (verbos) ser - 1 3 estar - 1 3 haber - 1 3 AY! (interjección) - 22 AYER ( adverbio) 20 AZAL (sufijo) 23 -
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B ( consoantes ) cuadro general de las consonantes - 1 pronunciación 1 BAH! ( interjección) 22 -
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BAJO adjetivo ( comparat. y superl. irregular) - 6 preposición - 2 1 BASTANTE ( adverbio) - 20 BIEN adverbio - 20 conjunción - 22 interjección 22 BIL ( sufijo ) - 23 BLE ( sufijo) - 23 BUENO ( adjetivo ) apócope - 1 2 comparat. y superlat. irregular - 6 -
C ( consonante ) cuadro general de las consonantes - 1 pronunciación - 1 CA! ( interjección ) - 22 CABE ( preposición) - 2 1 CABER ( verbo irregular ) - 1 8 CADA (adj. indef. ) - 1 0 CAER (verbo irregular) - 1 8 CARDINALES - 8 CASI ( adverbio ) - 20 CÁSPITA! ( interjección ) - 22 CERCA ( adverbio ) - 20 CIENTO (numeral) apócope - 1 2 CIERTAMENTE ( adverbio) - 20 CION ( sufijo) - 23 CIRCUM, CIRCUN ( prefijo) - 23 CO ( prefijo) 23 COLECTIVOS - 8 COM ( prefijo) - 23 COMO conjunción - 22 adverbio - 20 COMO QUE (conjunción) - 22 COMPARATIVOS - 6 -
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COMPLEMENTO pronombres complementos - 1 1 concurrencia de dos pronombres - 1 1 complemento directo con la preposición A - 2 1 complemento d e verbos d e movimiento - 24
CON preposición - 2 1 prefijo - 23 CON FRECUENCIA ( modo adverbial) - 20 CON RESPECTO A (frase prepositiva) 21 CON TAL QUE (conjunción) - 22 -
CONCORDANCIA subst. y adj. - 25 verbo y sujeto 25 casos especiales 25 CONJUGACióN - 1 3 CONJUNCIONES - 22 CONMIGO (pron. personal) - 1 1 CONQUE (conjunción ) - 22 CONSIGO ( pron. personal ) - 1 1 CONSONANTES - 1 CONTIGO (pron. personal ) - 1 1 -
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CONTRA preposición - 2 1 prefijo - 2 3 CONTRACCIONES 3 -
CUAL adj. indefinido 10 pron. relat. e interrog. 1O adverbio - 20 CUALESQUIERA (pron. indef. ) - 1 0 apócope - 1 2 -
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CUALQUIERA adj . y pron. indefinido - 1 0 apócope - 1 2
CUAN adverbio - 20 apócope - 20
CUANDO conjunción - 22 adverbio - 20 391
CUANTO pron. relat. e interrog. - 1 0 adverbio - 20 CUNDO (sufijo) - 23 CUYO ( pron. relat. e interrog. ) 10 -
C H (consonante ) - 1 ( pronunciación) - 2
D ( consoante) cuadro general de las consonantes 1 pronunciación - 1 DADO QUE ( conjunción) 22 DAR (verbo irregular) - 1 8 DE ( preposición ) - 2 1 con modos adverbiales - 20 prefijo 23 DE BALDE (modo adverbial) - 20 DE BUENA GANA ( modo adverbial ) - 20 DE BURLAS (modo adverbial) - 20 DE CONTINUO ( modo adverbial ) - 20 DE DfA ( modo adverbial ) - 20 DE ESPALDAS ( modo adverbial ) - 20 DE HECHO ( modo adverbial) - 20 DE HITO EN HITO ( modo adverbial ) - 20 DE MEMORIA ( modo adverbial ) - 20 DE NOCHE ( modo adverbial ) - 20 DE PRISA ( modo adverbial ) - 20 DE PRONTO ( modo adverbial) - 20 DE REPENTE ( modo adverbial ) - 20 DE SúBITO ( modo adverbial) - 20 DE VERAS ( modo adverbial ) - 20 DE VERDAD ( modo adverbial) 20 DE VEZ EN CUANDO ( modo adverbial) 20 DEBAJO ( adverbio) - 20 DECIR ( ve rbo irregular) 18 DELANTE ( adverbio) - 20 DEMÁS ( adj . indef. ) - 1 0 -
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392
DEMASIADO pron. indefinido - 1 O adverbio 20 DEMOSTRATIVOS - 9 DENTRO (adverbio) - 20 DES, DIS, DI (prefijo) - 23 DES, DIS, DI, DE ( prefijo) - 23 DESDE (preposición) - 2 1 DESDE LUEGO ( adverbio ) - 20 DESPACIO ( adverbio) - 20 DESPECTIVOS 7 DESPUÉS ( adverbio ) - 20 DETRAS ( adverbio) - 20 DIABLO! (interjección) 22 DIMINUTIVOS monosílabos terminados en vocal - 7 monosílabos terminados en consonante - 7 los bisílabos cuya primera sílaba es El, lE, UE 7 los bisílabos cuya última sílaba tenga lA, 10, UA - 7 palabras de dos sílabas terminadas en 10 - 7 palabras bisílabas terminadas en E - 7 prado, mano y llano - 7 palabras agudas de más de los sílabas terminadas en N o R - 7 palabras graves terminadas en N - 7 las demás palabras - 7 diminutivos familiares - 7 diminutivos de aumentativos 7 diminutivos de diminutivos - 7 DIPTONGOS - 1 DISTRIBUTIVOS - 8 DON, DO&A - 1 1 DONDE adverbio - 20 empleo - 24 DONDEQUIERA (adverbio) - 20 DOR ( sufijo) - 23 -
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E ( vocal) - 1 pronunciación - 1 conjunción copulativa - 22 prefijo - 23 393
EA! ( interjección) - 22 EAR (sufijo ) - 23 EH! (interjección) - 22 EL ( artículo) - 3 pron. personal - 1 1 acentuación - 2 ELLA (pron. personal) 11 ELLO ( pron. personal ) - 1 1 EM, EN ( prefijo) - 23 EN ( preposición) - 2 1 -
con modos adverbiales - 20 prefijo 23 EN CONFIANZA (modo adverbial) - 20 EN CUCLILLAS (modo adverbial) - 20 EN DERREDOR (modo adverbial) - 20 EN DONDE (régimen) - 24 EN EFECfO (modo adverbial) 20 EN FILA (modo adverbial) - 20 EN FIN ( modo adverbial) 20 EN MEDIO (modo adverbial) - 20 EN ORDEN (modo adverbial ) - 20 EN PRIMER LUGAR (modo adverbial) 20 EN REALIDAD (modo adverbial) - 20 EN RIGOR (modo adverbial) - 20 EN SECRETO (modo adverbial) - 20 EN SEGUIDA (modo adverbial ) - 20 EN UN PIE (modo adverbial ) - 20 EN UN SANTIAM:BN (modo adverbial) - 20 EN UN TRIS {modo adverbial ) - 20 ENCIA (sufijo) - 23 ENCIMA ( adverbio) - 20 :BNCLISIS - 1 1 ENFRENTE ( adverbio ) - 20 ENSE ( sufijo) - 23 ENTO (sufijo ) - 23 ENTONCES ( adverbio) - 20 ENTRE (prefijo) - 23 preposición - 2 1 E�O (sufijo ) - 23 EPI, EP (prefijo) - 23 EPICENO - 5 ERGUIR (verbo irregular) - 1 8 ERlA (sufijo) 23 -
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394
ERO (sufijo) - 23 :f:RRIMO ( sufijo) - 6 :f:S ( sufij o ) - 23 ESE ( demostrativo) objetivo - 9
pronombre - 9 ESTAR ( verbo irregular) 13 ESTE ( demostrativo) adjetivo - 9 pronombre - 9 EX, ES, E ( prefijo) - 23 EXCEPTO ( adverbio) 20 EXTRA ( prefijo ) - 23 EZ ( sÚfijo) - 23 EZA ( sufijo ) - 23 -
F (consonante)
pronunciación - 1 FORMACióN de
adverbios aumentativos diminutivos grado tiempos derivados - 24 FRASES PREPOSITIVAS - 2 1 FUERA ( adverbio ) - 20 FUTURO IMPERFECTO - 1 3 FUTURO PERFECTO - 1 3
G (consonante)
pronunciación - 1 ortografía - 24
GBNERO - 5
sustantivos - 5 adjetivos - 5 distinciones entre portugués y español - Apéndice 11
GERUNDIO - 1 3
395
GRADOS comparativo - 6 superlativo - 6 casos especiales - 6 GRAFíA grafías distintas - apéndice IV reglas de ortografía - 26 GRANDE apócope - 1 2 grado - 6 GUAY! ( interjección) - 22
H ( consonante ) pronunciación - 1 ortografía - 26 HABER ( verbo auxiliar) 23 HACER ( verbo irregular) - 1 8 HACIA ( prep. ) - 2 1 HARTO adj. y pron. indefinido adverbio - 20 HASTA preposición - 2 1 adverbio 20 HETEROGENÉRICO - 5 apéndice 11 HETEROTúNICOS - apéndice I HIPER (prefijo) - 23 HIPO ( prefijo) - 23 HOLA! ( interj . ) - 22 HOY ( adverbio ) 20 HUY! ( interj . ) 22 -
-
-
-
-
I ( vocal) . pronunciación - 1 lA ( sufijo ) - 23 IDA ( sufijo) - 23 396
10
lEGO ( sufijo) - 23 lENTO (sufijo) - 23 IM, IN, IR, I (prefijo) - 23 IMPERATIVO - 1 3 INDEFINIDOS - 1 0 INDETERMINANTE - 3 INDICATIVO - 1 3 INFINITO - 1 3 INFRA ( prefijo) - 23 INTER (prefijo) - 23 INTERJECCIONES - 22 INTERROGATIVOS - 1 0 INTRA (prefijo) - 23 IúN (sufijo) - 23 IR (verbo irregular) - 1 8 prefij o - 23 íSIMO (sufijo ) - 6 ISTA (sufijo ) - 23 ITAR (sufijo) - 23 IVO (sufijo) - 23 IZO (sufijo) - 23
J (consonante) pronunciación - 1 ortografía - 26 JAMAS ( adverbio) 20 ( adverbio) 20 JUNTO -
L (consonante) pronunciación - 1 LA ( artículo determinante) - 3 pron. personal - 1 1 LAS ( artículo determinante) - 3 pron. personal - 1 1 LE ( pron. personal) - 1 1 LEJOS ( adverbio) - 20 LES (pron. personal ) - 1 1 397
LO ( artículo determinante ) - 3 pron. personal - 1 1 LOS ( artículo determinante ) - 3 pron. personal - 1 1 LUEGO (conjunción) - 22 adverbio 20 -
LL (consonante ) pronunciación - 1 separación silábica - 1
M (consonante ) pronunciación - 1 MAL ( adverbio) - 20 forma apocopada de MALO - 1 2 MALO ( adjetivo) - 1 2 MAÑANA ( adverbio) - 20 MAS ( adj. indefinido ) - 1 0 adverbio - 20 conjunción - 22 ME (pron. personal) - 1 1 MEDIO ( adverbio) - 20 MENOS ( adjetivo indef. ) - 1 0 META ( prefijo) - 23 MI ( pron. personal) 11 posesivo - 9 MIENTO ( sufijo) 23 MIENTRAS ( adverbio) - 20 MíO ( adj. y pron. posesivo ) 9 MISMO ( adj. indef. ) 10 MITAD ( adverbio) 20 MODOS - 1 3 MODOS ADVERBIALES - 20 MONO ( prefijo ) 23 MUCHO ( adj . y pron. indef. ) - 1 0 adverbio 20 MúLTIPLOS (numerales ) 8 -
�
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--
-
398
N (consonante ) pronunciación 1 NADA (adverbio) - 20 pron. indefinido 1O NADA MAS (modo adverbial ) - 20 NADIE ( pron. indef. ) - 1 0 NI (conjunción ) - 22 adverbio - 20 NINGUNO ( indefinido ) - 1 0 apócope - 1 2 NO (adverbio ) - 20 NO MAS ( modo adverbial ) 20 NOS ( pron. personal ) 11 NOSOTROS ( pron. personal) - 1 1 NUESTRO ( adj . y pron. posesivo) 9 NUMERALES cardinales 8 ordinales - 8 partitivos - 8 múltiplos - 8 colectivos - 8 distributivos 8 NúMERO sustantivos - 4 adjetivos 6 verbos - 1 3 NUNCA ( adverbio) - 20 NUNCA MAS (modo adverbial ) - 20 NZA (sufijo) - 23 -
-
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-
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-
-
N" (consonante)
pronunciación - 1
O ( vocal) pronunciación - 1 cbnjunción - 22 399
OH! ( interjección ) - 22 OIR ( verbo irreg. ) - 1 8 OJALA! ( interj . ) 22 OL (sufijo) - 23 OR ( sufijo) - 23 ORA ( conj . ) - 22 ORDINALES ( numerales ) - 8 OS ( pron. personal) - 1 1 OSO (sufijo) - 23 OTRO ( adj . indef. ) 10 ORTOGRAFíA - 26 -
-
P ( consonante ) pronunciación 1 PALABRAS compuestas y derivadas - 23 PARA (prep. ) - 2 1 PARA COLMO (modo adv. ) - 22 PARA QUE (conj. ) - 22 PARTICIPIO ( tiempo) - 1 3 participio irregular - Apéndice III doble participio - Apéndice III PARTITIVOS ( numerales ) - 8 PER ( prefijo) 23 PERI (prefijo) - 23 PERO ( conj. ) - 22 PERSONALES ( pron. ) 11 sujeto - 1 1 complemento - 1 1 tratamiento 11 abreviaturas - 1 1 PERSONAS - 1 3 PLACER (verbo irreg. ) - 1 8 PLURAL vocal acentuada - 4 vocal no acentuada 4 consonante - 4 palabras compuestas - 4 sustantivos que no tienen plural - 4 sustantivos que no tienen singular - 4 irregular - 4 ..;._
-
-
-
-
400
POCO (adj. y pron. indef. ) - 1 1 adverbio - 20 PODER ( verbo irreg. ) - 1 8 PODRIR o PUDRIR ( verbo irreg. ) - 1 8 POLI ( prefijo) - 23 PONER ( verbo irreg. ) - 1 8 POR ( prep. ) - 2 1 POR FIN '(modo adverbial ) - 20 POR POCO (modo adverbial ) 20 PORQUE ( coni. ) - 22 POSESIVOS apócope - 9 POSTRERO ( apócope ) - 1 2 POTENCIAL ( tiempo) - 1 2 PRE ( prefijo) - 23 PREFIJOS - 23 PREPOSICIONES empleo - 2 1 frases prepositivas - 2 1 PRESENTE ( tiempo) - 1 3 PRESTO ( adverbio) - 20 PRET. ANTERIOR ( tiempo) - 1 3 PRET. IMPERFECTO ( tiempo) - 1 3 PRET. INDEFINIDO ( tiempo) - 1 3 PRET. PERFECTO ( tiempo) - 1 3 PRET. PLUSCUAMPERFECTO ( tiempo ) - 13 PRIMERO ( numeral) - 8 apócope - 1 2 PRO ( prefijo) - 23 PRúCLISIS - 1 1 PRONOMBRES relativos - 1 O interrogativos - 1 O indefinidos - 1 O personales 11 demostrativos - 9 posesivos - 9 PUES ( conj . ) - 22 PUES QUE ( conj . ) - 22 PUESTO QUE ( conj . ) - 22 PUF! ( interj . ) - 22 PUNTO 'POR PUNTO ( modo adverbial) 20 -
.
-
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401
QU ( consonante) pronunciación 1 QUE ( pron. relat. ) - 1 O QUÉ ( pron. interrog. ) - 1 0 QUE ( conj . ) - 22 QUIEN ( pron. interrog. ) 10 QUIEN ( pron. relat.) - 1 0 QUERER ( verbo irreg. ) - 1 8 QUIA! (interj . ) - 22 QUIENQUIERA ( pron. indef. ) - 1 0 -
-
R ( consonante ) pronunciación - 1 RECIENTE ( adverbio ) 20 apócope - 20 RÉGIMEN - 24 RELATIVOS - 1 0 -
RR ( consonante ) pronunciación - 1
S ( consonante ) pronunciación 1 SABER (verbo irreg. ) - 1 8 SALVO ( adv. ) - 20 SANTO ( apócope ) - 1 2 SE ( pron. compl . ) - 1 1 SEGúN ( prep. ) - 2 1 SEGURAMENTE ( adv. ) 20 SEÑOR, A - 1 1 SEÑORITO, A 11 SER ( verbo aux . ) - 1 3 -
-
-
402
SESEO - 1 Sf ( pron. compl. ) - 1 1 SIEMPRE ( adv. ) - 20 SlúN ( �ufijo ) - 23 SIQUIERA ( conjunción ) - 22 SIN COMPARACiúN (modo adv. ) - 20 SIN EMBARGO ( conj . ) - 22 SIN MAS (modo adv. ) - 20 SO (sufijo) - 2 1 pref!jo - 2 1 SOBRE ( prep. ) - 2 1 SOBRE TODO (modo adv. ) - 20 SOLO (adv. ) _:_ 20 SUB, SUS, SU, SO, SOR ( prefijo) - 23 , SUBJUNTIVO ( modo) - 1 3 , SUFIJOS - 23 SUJETO - 1 1 SUPER, SOBRE ( prefijo) - 23 SUPER, SUPRA ( prefijo) - 23 SUPERLATIVO - 6 SUS! ( interj . ) - 22 SUYO ( posesivo) - 9
T ( consonante) pronunciación - 1 TAL ( adj. indef. ) - 10 TAL VEZ (modo adv. ) - 20 TAMBIÉN ( adv. ) - 20 TAMPOCO (adv. ) - 20 TAN ( adv. ) - 20 TANTO ( adj. indef. ) - 1 0 adverbio - 20 TARDE (adv. ) - 20 TATÉ! ( interj . ) - 22 TE ( pron. pers . ) - 1 1 TEMPRANO ( adv. ) - 20 TENER ( verbo irreg. ) - 1 8 TERCERO ( apócope ) - 1 2 TI ( pron. pets. ) - 1 1
'
403
TIEMPOS (formas simples ) - 1 2 formas compuestas 12 TióN (sufijo) - 23 TODAVfA ( adv. ) - 20 TODO ( adj . y pron. indef. } - 1 0 TOR ( sufijo) - 23 TRAER ( verbo irreg. ) - 1 8 TRANS, TRAS, TRA ( prefijo ) - 20 TRAS ( prep. ) - 2 1 TRIPTONGOS - 1 Tú ( pron. pers. ) - 1 1 TUYO (posesivo) - 9 �
U (vocal) pronunciación =--- 1 conjunción - 22 UDO ( sufijo) - 23 UF! ( interj . ) - 22 ULTRA ( prefijo) - 23 UNO ( apócope ) - 1 2 USTED - 1 1
V ( consonante) pronunciación - J VD - 1 1 VENIR ( verbo irreg. ) - 1 8 VER ( verbo irreg. ) - 1 8 VERBO conjugacione s - 1 3 modos - 1 3 tiempos - 1 3 voces - 1 3 personas - 1 3 número - 1 3 auxiliares - 1 3 regulares - 1 4 , formación de los tiempos - 1 4 404
irregulares - 15 irregularidad apariente - 1 5 irregularidad común - 1 5 irregularidad propia - 1 8 irregularidad especial - 1 9 lista de los verbos irregulares - apéndice V clase verbales - 1 5 , 1 6 y 1 7 defectivos - 1 9 VERDADERAMENTE (adv. ) - 20 VICE, VIZ, VI ( prefijo) - 23 VOCALES - 1 VOSOTROS, VOS ( pron. pers . ) - 1 1 VUESTRO ( posesivo ) - 9
X (consonante ) pronunciacíon - 1
Y ( consonante ) pronunciación - 1 conjunción - 22 YA ( adv. ) - 20 conjunción - 22 YACER (verbo irreg. ) __:___ 1 8 YElSMO - 1 YO ( pron. pres. ) - 9
Z ( consonante) pronunciación - 1 ortografía - 26 ZAPE ! ( interj . ) - 22
405
Cole�ao Cadernos MEC
Com o objetivo de oferecer a estudantes e professóres um caderno de exercícios de complementac;ao do Iivro de texto, a FENAME continua publi cando as séries que constituem a colec;ao Cadernos MEC. Experiencia pioneira da Campanha Nacional de Material de Ensino, órgao que foi substituído no Ministério da Educac;ao e Cultura pela Funda c;ao Nacional de Material Escolar, a colec;ao Cadernos MEC é, já agora, urna iniciativa vitoriosa no ·genero de cadernos de exercícios, representando urna contribuic;ao efetiva para facilitar a fixac;ao e verificac;ao da aprendizagem. Utilizando os modernos métodos da pedagogía e trazendo em seus títu los o prestigio do nome de autores consagrados, os Cadernos MEC contem exercícios que requerem a participac;ao ativa do aluno, bem como informa c;óes subsidiárias, problemas e curiosidades em geral. Suas diferentes séries, recomendadas pelos coordenadores de curso, devem abranger todas as matérias dos cursos de nível médio.
Na linha d a programac;ao editorial d a FENAME encontram-se publi cados e no prelo os seguintes Cadernos MEC:
Desenho 1 (Geométrico e Artístico)
Geografía 1 ( Iniciac;ao Geográfica)
- H ed.
- 1\1 ed.
Desenho 2 ( Plano e Espac;o)
Geografía 3 ( Continentes ) - 1 \1 ed.
- 1 \1 ed.
Matemática : Álgebra - 2\1 ed.
Estudos Sociais 1 - 1 \1 ed.
Aritmética - 2\1 ed.
Física 1 (ática geométrica termologia)
Geometría - 2\1 ed.
- 1 \l ed.
Portugues 1, 2 e 3 - 2\1 ed.
Física 2 ( mecrulica) - H e d.
Química Mineral - 1\1 ed.
História do B rasil 1, 2 e 3 - 3 \1 ed.
Química Organica - 1\1 ed.
406
Outros Lan �amentos da FEN AME
Antología Escolar Brasileira - . l l.l edi<;ao Antología Escolar Portuguesa - l l.l edi<;ao Atlas Geográfico Escolar -- Sl.l edi<;ao Atlas Histórico Escolar - Sl.l edi<;ao Atlas Histórico e Geográfico Brasileiro
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21.l edi<;ao
Caderno de Cartografía através dos Mapas - 41.l edi<;ao Caderno p/Escriturac;ao Comercial - 21.l edi<;ao. Dicionário Dicionário Dicionário Dicionário Dicionário
Escolar da Língua Portuguesa - 61.l edi<;ao das Dificuldades da Língua Portuguesa - 31.l edi<;ao Escolar Ingles/Portugues-Portugues/IIÍgles - 61.l edi<;ao Escolar Frances/Portugues-Portugues/Frances - 41.l edi<;ao Escolar Latino Portugues - 41.l edi<;ao
Gramática da Língua Espanhola - l l.l edi<;ao Gramática da Língua Francesa - 1 � edi<;ao Gramática d a Língua Inglesa - l l.l edi<;ao Guia Metodológico para Caderno MEC - Estudos Sociais - l l.l edi<;ao Guia Metodológico para Atlas Geográfico Escolar - 41.l edi<;ao Matemática para Colégios Comerciais - l l.l edi<;ao Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo - l l.l edi<;ao Tábua de Logaritmos
_:_
31.l edi<;ao 407
Capa:
Plínio Lopes Cypriano diagrama�áo e pagin�áo:
Graphikos-Estúdio Técnico de Planejamento e Assessoria Gráfica Ltda.
Esta obra foi impressa por Artes Gráficas Gomes de Souza S. A. para
.
FENAME - Fund�áo Nacional de Material Escolar
em 1 969.
m i n isté rio d a educa�oo e cultu ra
p re c; o e m to d o o B ra s i l
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NCr$ 6,00