BRAGA, José Carlos de Souza (1997) Financeirização gloal ! " #adrão sis$%&ico de ri'ueza do ca#i$alis&o con$eorneo *n+ a-ares, . C e Fiori, J / orgs (1997) 0oder e in2eiro 3&a econo&ia #ol4$ica da gloalização 0e$r5#olis, 6ozes o ca#i$alis&o con$eorneo a 8inanceirização é o #adrão sis$%&ico de ri'ueza 'ue se originou no s anos :, a #ar$ir dos ;s$ados 3nidos, e se di8undiu &undial&en$e, nas o ca#i$alis&o organizado? @a#on%s (#19) Sua &ani8es$ação &ais a#aren$e es$= na crescen$e e recorren$e de8asage&, #or #razos longos, en$re os -alores dos #a#éis re#resen$a$i-os da ri'ueza e os -alores do ens, e ser-iços, e ases $écnico!#rodu$i-as e& 'ue se 8unda& a re#rodução da -ida e da sociedade (#19) ;la não decorre a#enas das #r=is de seg&en$os ou se$ores &as, ao con$rario, $e& &arcado as es$ra$égias de $odos os agen$es #ro-ados rele-an$es, condicionado a o#eração das 8inanças e dis#%ndios #<licos, &odi8icando a din&ica &acroecon&ica ;n8i& , $e& sido ins$r4seca ao sis$e&a $al co&o ele es$= a$ual&en$e con8igurado (#19) esse sen$ido, nossa -isão é 'ue o a$ual #adrão de ri'ueza não se esclarece, no 'ue $e& es#ec48ico, e& in$er#re$açDes co&o a de Arrig2i >é u& 8en&eno recorren$e, 'ue &arcou a era ca#i ca #i$a $ali lis$ s$aa de desd sdee os #r #ri& i&5r 5rdi dios os e e#a #ans nsDe Dess 8i 8ina nanc ncei eira rass co co&o &o 8a 8ase sess 8i 8ina nais is do doss gr gran ande dess desen-ol-i&en$os ca#i$alis$as? (#197) "s 8a 8a$or $ores es #e #er$i r$ine nen$e n$ess a es esse se #a #adrã drãoo de ri' ri'ue ueza za adad-%& %& da dass $ra $rans8 ns8or& or&açD açDes es do doss sis sis$e $e&a &ass &one$=r &on e$=rios! ios!8ina 8inance nceiros iros rel relacio acionad nadaa Es al$e al$eraçD raçDes es na na$ na$urez urezaa do din din2eir 2eiro, o, do cré crédi$o di$o e do #a$ri&nio da ges$ão dos ancos cen$rais sore a li'uidez e as $aas de @uros da e&erg%ncia das cor#o co r#oraç raçDes Des #r #rodu odu$i$i-as as co co& & 8in 8inan anças ças 'ue são u& o o@e$ @e$ii-oo e& si &e &es& s&o o da ci circu rculaç lação ão in$ernacional aliada dos ca#i$ais so o regi&e de $aas de c&io 8le4-eis (#197) o #lano nacional, o #adrão de ri'ueza $4#ico é o ins$i$ucionalizado ins$i$ucionalizado nos ;s$ados 3nidos, a$ra-és a$ra-és da co conc ncorr orr%nc %ncia ia ac acirr irrada ada,, nos &e &erca rcado doss cr credi edi$4c $4cio ioss e de ca ca#i$ #i$ais ais,, in in$er $erco conec nec$ad $ados os #el #elaa securi$ização os ;s$ados 3nidos se cris$aliza u& sis$e&a &one$=rio e de 8inancia&en$o, calcado &ais nos a$i-os 8inanceiros do 'ue na &oeda e nas reser-as anc=rias, #roe&inen$e na -alorização 8inanceira cen$ral a&ericano, as condiçDes #ara 'ue o d5lar se@a o din2eiro da 8inanceirização gloal (#19) o #lano in$ernacional esse #adrão de ri'ueza se eerci$a, concre$a&en$e, no &ercado de ca#i$ais, &undial&en$e in$egrado, coos$o #or açDes, nus e $4$ulos 8inanceiros e& geral, #<licos e #ri-ados, re#resen$an$es re#resen$an$es da grande &assa de ri'ueza &oili=ria, des#ro#orcional des#ro#orcional 8ace E ri'ueza real, #rodu$i-a (#199) 1. A “financeirização originária” dos anos 60 aos 90: os determinantes a partir dos Estados Unidos, a potncia econ!mica e "egem!nica.
A década de : descor$i descor$ina!se na!se co& os ;s$ados 3nidos e&i$indo din2eiro #ara 8inanciar a > *dade de "uro? e sua #osição 2ege&nica no &undo " con$e$o &one$=rio in$ernacional co&o an$eci#ara ari8e& (19:) co& grande acuidade, $razia la$en$e u&a ru#$ura, dado 'ue a e#ansão de li'uidez era #ro#orcionada #elos dé8ici$s de alanço de #aga&en$os a&ericanos, cu@o saldo co&ercial #osi$i-o era su#erado #elas sa4das na con$a de ca#i$al, &ecanis&o 'ue $er&inaria #or &inar a >con8iança? no d5lar co&o reser-a de -alor con-ers4-el e& ouro (# H:1) 3&a das ra4zes do &encionado #adrão #ro-é& da &udança no sis$e&a de 8inancia&en$o do in-es$i&en$o #rodu$i-o, 'ue era aseado nos lucros in$ernos das eresas, no crédi$o anc=rio de
cur$o e &édio #razos e no f#nding es$=-el do &ercado acion=rio e de $4$ulos (#H:1) A#5s a Grande e#ressão dos anos I:, os ;s$ados 3nidos ado$ara& u& sis$e&a no 'ual os &ercados 8inanceiros $i-era& din&ica #r5#ria, ao in-és de ordenar suas 8inanças (#H:H) o cen=rio &acroecon&ico 'ue se desen2a-a nos anos : não $ardara& a acon$ecer as ino-açDes 8inanceiras 'ue a din&icas li-re dos &ercados sere #ro#orciona An$es &es&o dessas ino-açDes, e& 19, @= 2a-ia sinais da desregula&en$ação dese@ada #elos agen$es 8inanceiros, #ois na'uele ano ocorreu a #ri&eira &udança no &arco regula$5rio co& o $an% &o'ding (ompan) Ac$, #elo 'ual as 2olding de ancos #odia& o8erecer ser-iços 8inanceiros 'ue es$a-a& -edados aos ancos (#H:I) ;is a4 a ges$ação do #rocesso crucial de sus$i$uição da &oeda #elos a$i-os geradores de @uros 'ue al$erou as condiçDes o#eracionais dos ancos, ilan$ou a securi$ização, desa$ou a concorr%ncia 8inanceira, e #role&a$izou o con$role da li'uidez #elo Banco Cen$ral o Fed (#H:K) "s no-os ins$ru&en$os 8inanceiros do$a$os de ren$ailidade co& li'uidez, cons$i$u4ra&!se co&o sus$i$u$os de &oeda, 'uase!&oeda Sin$o&a$ica&en$e, soe a relação en$re d4-ida $o$al na econo&ia e de#5si$os E -is$a, en'uan$o cai a #ar$ici#ação des$es no $o$al dos #assi-os anc=rios (#H:K) A in$ernacionalização de ancos e cor#oraçDes de dis$in$os #a4ses, ao lado da incer$eza ca&ial reinan$e, de$er&inara& 'ue, no ;uro&ercado, se -eri8icasse u& e$raordin=rio sal$o nas o#eraçDes ca&iais 'ue, de H, il2Des de d5lares, e& 197:, #assa& a 1:: il2Des ao 8inal de 197I, @= re-elando e&rionaria&en$e, o 'ue es$es agen$es -iera& a desen-ol-er e& $er&os de so8is$icadas $écnicas de ges$ão in$ernacionalizada do din2eiro (#H:) "s ancos #assa-a& a $er co&o #rioridade a ad&inis$ração de seus #assi-os #ara >correr a$r=s? de co&o 8inanciar a de&anda #or erés$i&os, deiando e& #osição suordinada a ges$ão de seus a$i-os, os in-es$i&en$os e erés$i&os (#H:) ;& sua, essa $ransição anc=ria, e& I: anos, a#on$a #ara u& con8iguração a$ual do $i#o >conglo&erado de ser-iços 8inanceiros?, 'ue -ir= a ser sancionada co& a a#ro-ação, no congresso a&ericanos, do Financial Ser-ices Coei$i-enes Ac$, inicial&en$e 8or&ulado e& 199, "s ancos de$er&inara& nessa e-olução u&a circulação 8inanceira aliada, e& 'ue, di8eren$e&en$e da'uela aseada e& &oeda e de#5si$os a -is$a, #re-alece& os a$i-os 8inanceiros #<licos e #ri-ados, 'uase!&oedas, geridos #or ele, inclusi-e e& #arcerias co& os in-es$idores ins$i$ucionais (#H:) essa 8or&a anco e ins$i$uiçDes 8inanceiras #ro&o-e& a in$er#ene$ração dos &ercados credi$4cio e de ca#i$ais ali&en$a& a e#ansão au$ono&izada da circulação 8inanceira a$ua& co&o cen$ros #ri-ados de e&issão &one$=ria, a$ra-és dos a$i-os de $i#o 'uase!&oeda alia& a li'uidez, e& grau signi8ica$i-o, E &arge& do Banco Cen$ral dão E ges$ão da ri'ueza o car=$er de ges$ão de a$i-os (#H:) L u&a &assa de ri'ueza a circular, nacional e in$ernacional&en$e, e& &agni$udes des#ro#orcionais Es necessidades de 8inancia&en$o da #rodução e circulação de ens e ser-iços co& -ig%ncia e& #er4odos #rolongados (#H:) "s dados das
endi-ida&en$o $o$al das cor#oraçDes e& relação ao seu a$i-o $o$al -ai de I:O, e& 19:H #ara K,O e& 1991 en'uan$o a relação ao ca#i$al #r5#rio ( lado #assi-o do alanço) a e-olução é de KK,O #ara 7,KO no &es&o #er4odo (# H:) Foi nesse 'uadro de >8ragilização 8inanceira? 'ue se desenrolou, nos anos :, o #rocesso de o#eraçDes es#ecula$i-as, relacionado a &udanças #a$ri&oniais, e& 'ue ressal$a a con$role es$rangeiro de eresas a&ericanas (#H:) ;& &eado de 1971, ocorreu o #ri&eiro dé8ici$ co&ercial a&ericanos, desde 19I, 8uncionando co& sinalização decisi-a de 'ue a #o$%ncia econ&ica não era &ais a &es&a, ao #asso 'ue os de$en$ores es$rangeiros de dezenas de il2Des de d5lares 'ueria& con-er$%!los e& ouro (#H:9) "s 8a$ores 'ue -in2a& al$erando o #adrão de ri'ueza de$er&inara& a@us$es e rees$ru$uraçDes, e& &eio E ins$ailidade es$ru$ural, cu@os &o&en$os ior$a di8erenciar o #er4odo a#5s a Segunda Guerra a$é 197I sus$en$ou!se u&a $aa &édia anual de cresci&en$o do Ǹ B de I,:O, e#eri&en$ando!se #oré&, e& &eados dos anos :, o inicio da in8lação e da ins$ailidade Co&o reação E ins$ailidade 8inanceira, E s$ag8la$ion, E de$erioração do d5lar co&o reser-a de -alor in$ernacional, o Fed de$er&inou o c2o'ue de @uros, e& se$e&ro de 1979, dando #ar$ida ao #rocesso #elo 'ual o din2eiro a&ericanos -ol$aria a se ior &undial&en$e, e& ases #ura&en$e 8inanceiras e #a$ri&oniais, a des#ei$o de seus dé8ici$s co&erciais e de sua 8ragilidade rela$i-a (#H1:) A #osição 2ege&nica a&ericana $ornou #oss4-el, nos conglo&erados de ser-iços 8inanceiros? K) a in$ensi8icação da concorr%ncia 8inanceira ) a aliação das 8unçDes 8inanceiras no in$erior das cor#oraçDes #rodu$i-as ) a $ransnacionalização de ancos e eresas 7) a -ariailidade in$erde#enden$e de $aas de @uros e de c&io ) o dé8ici$ #<lico 8inanceiro endogeneizado 9) o anco cen$ral &arMe$ orien$ed 1:) a #er&an%ncia do d5lar co&o &oeda es$ra$égica &undial *. +gica financeira gera' das corporaç-es
;& seus #ri&5rdios os #ro#rie$=rios das eresas res#ondia& co& seus #a$ri&nios #essoais #elas res#onsailidades assu&idas e& seus ereendi&en$o eresariais A sociedade #or açDes desa$ara& as 8unçDes de ges$ão e #ro#riedade, e dera& surgi&en$o ao &ercado acion=rio Ao aglu$inare& ca#i$ais de di-ersas 8on$es, #roduzira& o a-anço corres#onden$e E necessidade de &oilizar grandes &assas de ca#i$al ;s$aeleceu!se assi& o >&ercado organizado de in-es$i&en$os? no 'ual os $4$ulos re#resen$a$i-os da #ro#riedade circula-a& e -aloriza-a&!se e& 5ri$as #r5#rias co& a #ossiilidade de con-ergir ou di-ergir das -alorização ereendida na 5ri$a #rodu$i-a, onde se aloca-a& os a$i-os i&oili=rios o#eracionais (#H1H) as no-a era?, e& 'ue
a ri'ueza ir= assu&indo crescen$e&en$e u&a di&ensão si&5lica, na &oeda 8iduci=ria e nos a$i-os 8inanceiros e& geral C2andles (199:+H1) e& sua #es'uisa sore as grandes eresas &odernas es$aelece seis $raços 'ue cons$i$ue&, segundo ele, -erdadeiras ino-açDes 2is$5ricas no coor$a&en$o eresarial, das 'uais $r%s re&e$e&!nos @us$a&en$e E l5gica 8inanceira geral 'ue nos ocu#a 1) ada#$ação a u&a no-a es$ra$égia de cresci&en$o a'uela de ingressa e& no-os &ercados e& 'ue as ca#acidades organizacionais origin=rias da eresa não o8erece& -an$agens coe$i$i-as H) a se#aração gerencial en$re a c<#ula ad&inis$ra$i-a da cor#oração e a ges$ão in$er&edi=ria nas di-isDes o#eracionais I) o alo e con$inuado desa#ossa&en$o de unidades o#eracionais K) a cora e -enda de cor#oraçDes co&o u& neg5cio es#ec48ico e& si &es&o ) o #a#el re#resen$ado #or ges$ores de #or$a!85lio nos &ercados de ca#i$ais ) e-olução desses &ercados de ca#i$ais #ara 8acili$ar a e&erg%ncia do 'ue $e& sido co&o u& &ercado #ara o con$role de cor#oraçDes (#H1K) " #lano nacional é a#enas a >raa de lança&en$o, en'uan$o 'ue seu es#aço lucra$i-o é o #lane$a, is$o é, a #ar$e dele econo&ica&en$e >e#lor=-el? o 'ue #ode signi8icar a#enas seg&en$os geogr=8icos de u& de$er&inado #a4s e não es$e co&o u& $odo (#H1) es$a #ers#ec$i-a, ao con$rario do 'ue 8or&ula a saedoria con-encional sore a gloalização, as decisDes des$es gloal #laNers $raze& &ais 8a$ores de dese'uil4rio #ara a di-isão in$ernacional do $raal2o do 'ue a in$ernacionalização ca#i$alis$a an$erior, e& 'ue 8ora& #oss4-eis indus$rializaçDes, na #eri8eria do sis$e&a co& a #ar$ici#ação de &ul$inacionais (#H1) " ren$is&o não é &ais >es#ecialidade? dos de$en$ores de 8or$unas #essoais ou do ca#i$al anc=rio, ou das eresas do sis$e&a 8inanceiro ;s$a #re#onderncia das 8inanças na cor#oraçDes indus$riais -e& a ser u& ele&en$o de$er&inan$e do ren$is&o ins$i$ucional! cor#ora$i-o con$eorneo (#HH1) .es&o as econo&ias a-ançadas, 'ue adica& ou são inca#azes de &an$er sis$e&as 8inanceiros disci#linados e #ol4$icas de a@us$e e rees$ru$uração consis$en$es, $ende& a so8rer os iac$os nega$i-os 'ue essa 8inanceirização #ode engendrar Suas es$ra$égias relacionadas E 8uncão! o@e$i-os e sua es$ru$ura (&ul$inacional, &ul$ise$orial e &ul$i8uncional) indica& 'ue o seus &o-i&en$os de ca#i$al são #ri&ordial&en$e direcionados ao #a4ses co& sis$e&as &one$=rios! 8inancei$os e indus$riais &ais s5lidos, e& 'ue eis$e& #arceiros, &ercados condiçDes de lucra$i-idade geral &ais ade'uada (#HHH) . /acroestr#t#ra financeira e aspectos da dinmica sistmica
Concre$a&en$e, no 'ue designa&os de &acroes$ru$ura 8inanceira dão!se as o#eraçDes &one$=rio! 8inanceiras e #a$ri&oniais de u& con@un$os de ins$i$uiçDes 8or&ado #elo ancos cen$rais rele-an$es, #elos grandes ancos #ri-ados, #or di-ersas organizaçDes 8inanceiras, #elas grandes cor#oraçDes indus$riais e co&erciais, #elos #ro#rie$=rios de grandes 8or$unas (#HHH) Considerare&os e& seguida os seguin$es #role&as relacionados E din&ica dessa es$ru$ura+ &udanças no din2eiro, no crédi$o e no #a$ri&nio al$eraçDes de escala e de $eoralidade no &i$o &one$=rio!8inanceiro carac$er4s$icas e #o$enciação da concorr%ncia 8inanceira (#HHI) " ca#i$al 8inanceiro >&oderno? -e& sendo cons$i$u4dos co& a 8usão da 8or&a @uro co& a 8or&a lucro e& usca da realização, #or$an$o, de gan2os o#eracionais e& co&o 8inanceiro! #a$ri&oniais (#HHI) " ca#i$alis&o a$ual realizou #lena&en$e a $end%ncia a 'ue a eis$%ncia 8uncional do din2eiro su#erasse sua eis$%ncia &a$erial 6i-e&os nu& &undo de fiat mone) , não a#enas no sen$ido do
din2eiro 8iduci=rio ser e&i$ido #elo ;s$ado, se& las$ro no din2eiro!&ercadoria o ouro &as, $a&é&, no sen$ido de 'ue surgira& in<&eros a$i-os 8inanceiros 'ue, alé& de rendere& @uros, 8unciona& co&o 'uase!&oeda ;s$a&os, #or$an$o, nu& uni-erso de din2eiros 'ue co&ina& li'uidez co& ren$ailidade, al$erando a noção &es&a de #re8er%ncia #ela li'uidez ão se $ra$a de re$er a &oeda, o din2eiro, #ara dela arir &ão 'uando a ac2a de @uros a$ender ao c=lculo e#ec$acional (#HHK) ;s$= e& curso, conse'uen$e&en$e, a $end%ncia E 8inanceirização co& &oeda #ri-adas, a #ar$ir da ca#acidade da &acroes$ru$ura 8inanceira de criar crédi$o e& geral ( -ia d4-ida dire$a ou indire$a) e o#erar &ecanis&os de #aga&en$o, ainda 'ue #arcial&en$e, E &arge& do con$role das au$oridades &one$=rias (#HH) Quan$o ao #adrão &one$=rio in$ernacional, é origa$5rio regis$ra 'ue não 2= 2orizon$e -is4-el #ara a 8undação de u&a no-a &oeda &undial, nos $er&os de u& #adrão &one$=rio cl=ssico, do $i#o ouro!lira ou ouro!d5lar, a#oiado nu& sis$e&a de reser-as anc=rias e ca&iais dos ancos cen$rais, co& u&a &oeda cen$ral, #<lica, &an$endo u&a #aridade ca&ial 8ia 8ren$e Es de&ais di-isas(#HH) As ino-açDes 8inanceiras con$eorneas $%& le-ado Es ciclos?, 'uer de ondas cur$as, &édias ou longas, a#5s os 'uais a ri'ueza 8inanceira 8ic$4cia desa#areceria #or u& longo $eo A ri'ueza 8inanceira sus$en$a #a$a&ares de -alorização inusi$ados e& relação E ri'ueza real, de&ons$rando ca#acidade de re-alorização, &es&o 'uando so8re 'uedas signi8ica$i-as (# HH7) a 8inanceirização, o 'ue se $e& assis$ido é u&a -alorização das açDes 'ue, sis$e&a$ica&en$e, >corre E 8ren$e? dos gan2os o#eracionais, co&o se $ornando >#erene? o lucro 8ic$4cio e&u$ido na ri'ueza &oili=ria As #r=$icas da &acroes$ru$ura 8inanceira $%& #ro#iciado es$a din&ica 'ue é re8orçada #elo 8a$o de 'ue a #r5#rias cor#oraçDes $en$a& assegura #ara suas 8inanças es$es gan2os de 8undação (# HII) o #adrão a$ual, a#5s u&a des-alorização 'ue, ali=s, não necessaria&en$e, é 8ei$a ao #on$o de con-ergir #ara os -alores reais, -eri8ica!se u&a re$o&ada da ca#i$alização 8inanceira, 'ue re#De a Au$ono&ização des$e #rocesso e& relação ao 0rocesso Renda, e -ai consolidando o >es$ra$o su#erior? da ri'ueza (#HII) As decisDes sore o in-es$i&en$o #rodu$i-o 8ica& condicionadas E concorr%ncia 8inanceira iulsionada #elos conglo&erados 8inanceiros, #ela in$erconeão dos di8eren$es $i#os de &ercados in$ernacionalizados (#HIK) L a concorr%ncia 8inanceira 'ue re8orça u&a $end%ncia E generalização e 2o&ogeneização na 8or&as de organização, o#eração e coor$a&en$o es$ra$égico das cor#oraçDes e eresas 8inanceiras, e& 'uase $odos os #a4ses, ainda 'uando seus sis$e&as nacionais resis$a& a essa con-erg%ncia "corre, con$udo, u&a #ressão #or #ar$e dos >neg5cios? a 8a-or des$a &es&a con-erg%ncia (#HI) A 8inanceirização co&o #adrão de ri'ueza es$aelece con$ornos #aradoais e #er-ersos E din&ica sis$%&ica e u&a #ers#ec$i-a, os ca#i$ais 'ue a de$er&ina& ao #ossu4re& #o$%ncia 8inanceira, con$inuada ino-ação $ecnol5gica e li'uidez es$ra$égica, $%& -iailizado, no #er4odo analisado, u& dina&is&o &4ni&o E renda nacional e E acu&ulação de ca#i$al #rodu$i-o, con$ornando as a&eaças de u&a grande de#ressão, nas o#eraçDes con@un$as co& as au$oridades
&one$=rias (#HI) A 8inanceirização co&o #adrão sis$%&ico de ri'ueza é u&a 8or&a es#ec48ica #ela 'ual 2= &ais 'ua$ro décadas se 8az a de8inição (&oeda!crédi$o!#a$ri&onio), ges$ão (&acroes$ru$ura 8inanceira)e realização de ri'ueza ( din2eiro e a$i-os 8inanceiros #redo&inan$es sore os o#eracionais) (#HI9) L es$e o es$ig&a da 8inanceirização gloal ne& cola#so, ne& desen-ol-i&en$o 'ue, co&o $al, denuncia u& #adrão de ri'ueza econ&ica, social e 2is$orica&en$e li&i$ado (#HI9)