Pastor Marcelo Santos – O Fator Barnabé – Barnabé – Parte Parte 1
Há algum tempo estamos vivendo um novo tempo em nosso m inistério e estamos sendo confrontados com a nossa forma de viver e com aquilo que já está em nossos corações. Isto gera atritos. Na igreja de nossos tempos, as pessoas vêm com um desejo de receber e isto não é errado, mas também é necessário compartilhar. Um dos grandes problemas não é ganhar almas para Jesus, pois há uma graça sobrenatural de Deus sobre o Brasil, que em qualquer igreja séria acontece conversão e as pessoas têm experiências profundas com Deus. Mas qual a proporção dos que chegam e também vão em bora com tanta facilidade? A resposta é que esta proporção é grande. As pessoas vêm à igreja, têm um encontro com Cristo, uma experiência, experiência, mas isto não é o suficiente para firmá-las. Estou na igreja há quase 24 anos, se fossemos “competentes” em cuidar, a nossa igreja seria imensa… Quantas pessoas que acabaram saindo a cada culto e a cada instante? Elas acabaram “escapando” das nossas mãos; mas estamos estamos aprendendo com irmãos competentes a cuidar melhor destas pessoas. Imagine a ira do Reino das Trevas; ao sair da igreja a pessoa se torna presa fácil, precisamos ser inteligentes e criarmos formas de guardar e proteger os cristãos. A Igreja da Paz em Santarém, PA, têm 50 mil membros membros e não é por um acaso, há revelação de Deus sobre os perigos. É preciso fechar as “Portas de Saída”, a preocupação maior deve ser membro membro bem guardado e cuidado, ou seja, ovelha saudável vai dar cria, se isto não acontecer é porque há enfermidade. Vejamos:
Todos os dias pessoas novas entram na igreja, Grande parte destas pessoas têm experiências com Jesus, mas não permanecem.
Outros ficam fisicamente, mas na verdade não estão integrados.
Infelizmente em alguns lugares há “panelas” que impedem as pessoas de se achegarem. Em Mateus 18:14 a palavra diz: ”O Pai de vocês , que está nos Céus, não quer que nenhum destes pequeninos se perca.” (NVI) Não creio em um Deus seletivo, o desejo de Deus é que ninguém se perca. Jesus morreu por todos e não por alguns privilegiados. Ou será que temos capacidade de julgar quem vai ser salvo? Muitos se sentem “peixes fora d‟água”, entram, saem e ninguém percebe, até têm uma experiência com Deus, mas sentem-se isolados. Bem mais aventurado é dar do que receber, ou seja, precisamos dar carinho e amor a estas pessoas, pois muitas vezes elas ficam desconectadas, afinal o que acontece com um peixe fora d„água? Ele simplesmente morre. Estas pessoas até vieram, até quiseram, mas a Igreja falhou, a Igreja poderia ter dito: vêm nadar conosco no “Oceano do Espírito”, mas não o fez. Por isso é importante se reunir nos Grupos Familiares, pois ali os membros vão ter que notar a sua presença, e isto proporciona as pessoas a entrarem no nosso aquário, devemos inserir as pessoas no projeto que Deus tem colocado em nossas mãos. A Série de estudos que vamos começar a ministrar é inspirada no livro “O Fator Fator Barnabé” do Pastor Abe Huber, em que toda a igreja passa a trabalhar em uma mesma vi são, com um mesmo coração.
O Fator foi testado e aprovado na Igreja da Paz em Santarém e também na Igreja da Paz em Fortaleza, onde após quatro anos a igreja já conta com quatro mil membros. O Pastor Abe diz: “Você pode fazer mais amigos em do is meses se interessando por outras pessoas, do que dois anos tentando fazer com que as pessoas se interessem por você.” É por isso que um cristão novo em dois meses às vezes já conhece “todo mundo”, pois está interessado nas pessoas e estas se perguntam quando chegam à Igreja, será que alguém vai me notar? Então vamos ver algumas definições: O Que é Fator? No dicionário, temos alguns significados: 1.
É o que determina ou faz uma coisa ou algo
2.
Cada uma das quantidades que se multiplicam para gerar um produto
3.
Elemento que concorre para um resultado
Podemos citar como exemplo o Fator RH – Positivo ou Negativo nas transfusões de sangue. Positivo recebe sangue positivo e negativo. Negativo não pode receber o positivo, só o negativo. Na igreja podemos fazer uma comparação dos fatores também, há aqueles irmãos que se importam com os outros e podemos dizer que é fator positivo, são pessoas que contribuem para que outros permaneçam e negativo são aqueles que não se importam. “Clame ao Senhor da seara que envie trabalhadores.” Vamos falar um pouco de Barnabé – Atos 4:36 Seu nome era José, ele era um levita de Chipre, era um irmão diferente, (o significado do nome Barnabé é encorajador, filho da consolação). Naquele tempo havia vários “Josés”, os apóstolos viam algo diferente nele, Barnabé era um apelido. Podemos tratar por apelido se for benção (ex: homem de Deus). Vamos estudar a vida de Barnabé. A origem provavelmente é aramaica ou hebraica. Bar = Filho
Nabé = Consolação, exortação, encorajamento
Há vários homens no NT que seus nomes começavam por “Bar” como Bartimeu, Bartolomeu, Barjesus. A palavra Parácletos no grego quer dizer Consolador é a palavra usada para o Espírito Santo. A palavra usada no original grego para Barnabé é a mesma usada para o Espírito Santo, o Parácletos era uma figura que existia no exército romano, quando eles tinham que fazer marchas longas, carregando armadura pesada, longe de casa e indo para a guerra, o paracletos (um membro do exército) para manter a coragem dos soldados ia dizendo que eles eram os melhores, relembrava as batalhas que haviam vencido, enfim ele motivava os guerreiros. Barnabé estudou em Jerusalém e provavelmente foi colega de Paulo e aluno de Gamaliel, morou em Chipre que fica na Salamina, depois passou a sua juventude em Jerusalém e anos mais tarde foi enviado a Antioquia para pregar o evangelho, neste mesmo tempo Paulo estava indo para Tarso. Chipre hoje em dia faz parte da Turquia.
Seus pais eram levitas, e ele era primo de João Marcos (que escreveu o evangelho de Marcos), Barnabé era uma pessoa muito considerada pela igreja de Jerusalém. Barnabé vem para Jerusalém com Paulo
para discutir sobre a questão da Circuncisão, quem falou aos apóstolos foi primeiramente Barnabé e depois Paulo. João 17:12 diz “Enquanto estava com eles, eu os protegi e os guardei pelo nome que me deste. Nenhum deles se perdeu…”(NVI), isto fazia parte do caráter de Barnabé. Devemos ser assim também, encorajadores dos irmãos. Transcrito por Paulo Gomes