Et livro foi impr pla Pro! Editora Grfica para alia< m agoto d 2 0 0 O tipo ado o da famlia Wi B nkd God glar papl do miolo chamoi blk dna 90g, da capa carto prmo 300g
�R
No oitavo oi tavo voum a Encclopa rance aon rancea a cima s�o, pgina 7 H Wa cita a sguint fras Lucin Fbvr "Com crtza, a art u tipo co nhcimnto" prsnt ivro, ao contrrio rpousa rp ousa sbr a firm invtraa invtraa convic�o o autor qu a art no u tipo conhcimnto, sno qu pn uma or pn orm m isti is tinta nta a a o conh conhcr cr no caso, a orm orm o fazr fazr, , ou,, s qu ou qu pomos nos no s xprssar assim assim,, a "factivi "factivia a" " Do com�o ao ao fim, fim, st ivro s p a izo, io xpicao, como isto s iz numa s6 fras, porsia pors ia prgun prguntar tar qua a razo scrvr scrvr pubicar o rfrio ivro Ora, a razo st na ocu�o avrbia "com crtza", mprgu por Lu cin Fbvr. Com fito, a imnsa maioria st crta qu a art, m tima instncia, u tipo conhcimnto. conhcimnt o. Prcisamnt aqus aqus qu t rsrvas rsrvas quant quan t a isto is to vm s fnr a convic�o convic�o spontna s pontna qu o arti artista sta "t "t ag para izr", qu a fun�o sua obra nos comunicar aguma iia, no�o, mo�o ou sntimnto, sntimnt o, quas a msma manira manira como, por mio mi o a s crita,a, u homm crit homm informa informa sus smhants sbr o qu s passa no su s u sprito Quano a maioria, pis, fica mbara�aa no sab izr o qu o artista qur xprimir,, iz qu s xprim a si msmo xprimir m smo Esta vivi so to ifunia qu ch ch ga at as institui�s inst itui�s nsino nsi no H crca quarn quarnta ta anos, ou mais, numa cia o stao s tao a Virgni Virgnia,a, ohano oha no com a via amira� amira�oo o carno cass ca ss uma garotinha nortamricana nt nto o com oito ou nov anos ia, mu m u ohar s tv na sguint obsrva�o su profssor uca�o artstica: " Fr Fran�ois an�ois uma crian�a ncantaor ncantaoraa pna p na qu no consiga con siga s s xprimir na ar ar gia" "t Fizmnt,, Fran�ois Fran�oi s tinha outras outras "t'' a pty e cannot cann ot epre epre ere n cay c ay Fizmnt Ee livro oi oi pblicdo em 93 N )
�R
No oitavo oi tavo voum a Encclopa rance aon rancea a cima s�o, pgina 7 H Wa cita a sguint fras Lucin Fbvr "Com crtza, a art u tipo co nhcimnto" prsnt ivro, ao contrrio rpousa rp ousa sbr a firm invtraa invtraa convic�o o autor qu a art no u tipo conhcimnto, sno qu pn uma or pn orm m isti is tinta nta a a o conh conhcr cr no caso, a orm orm o fazr fazr, , ou,, s qu ou qu pomos nos no s xprssar assim assim,, a "factivi "factivia a" " Do com�o ao ao fim, fim, st ivro s p a izo, io xpicao, como isto s iz numa s6 fras, porsia pors ia prgun prguntar tar qua a razo scrvr scrvr pubicar o rfrio ivro Ora, a razo st na ocu�o avrbia "com crtza", mprgu por Lu cin Fbvr. Com fito, a imnsa maioria st crta qu a art, m tima instncia, u tipo conhcimnto. conhcimnt o. Prcisamnt aqus aqus qu t rsrvas rsrvas quant quan t a isto is to vm s fnr a convic�o convic�o spontna s pontna qu o arti artista sta "t "t ag para izr", qu a fun�o sua obra nos comunicar aguma iia, no�o, mo�o ou sntimnto, sntimnt o, quas a msma manira manira como, por mio mi o a s crita,a, u homm crit homm informa informa sus smhants sbr o qu s passa no su s u sprito Quano a maioria, pis, fica mbara�aa no sab izr o qu o artista qur xprimir,, iz qu s xprim a si msmo xprimir m smo Esta vivi so to ifunia qu ch ch ga at as institui�s inst itui�s nsino nsi no H crca quarn quarnta ta anos, ou mais, numa cia o stao s tao a Virgni Virgnia,a, ohano oha no com a via amira� amira�oo o carno cass ca ss uma garotinha nortamricana nt nto o com oito ou nov anos ia, mu m u ohar s tv na sguint obsrva�o su profssor uca�o artstica: " Fr Fran�ois an�ois uma crian�a ncantaor ncantaoraa pna p na qu no consiga con siga s s xprimir na ar ar gia" "t Fizmnt,, Fran�ois Fran�oi s tinha outras outras "t'' a pty e cannot cann ot epre epre ere n cay c ay Fizmnt Ee livro oi oi pblicdo em 93 N )
No fm e uma va replea os praeres a are, naural que u fl6sofo se nerrogue sbre sua orgem. que a are A resposa eve ser fcl e enconrar Leras, msca, pnura, esculura a are sob oas as suas formas he servu as suas obras com requne e abunnca Aquelas que sua poca no prouu para ele, o rabalho os hsoraores e os arque6ogos leralmene esenerrou e colocou sob os seus olhos Os eruos ecfraram e recompuse ram o poema e Glame ornaram pblcas as esuas o Ego e a Grca, eram vo a u semnmero e mscos cujas obras hbernavam, em esao e rpograma, enro e velhos cofres, armros e sacrsa ou bbloecas nunca anes vstaas Desse muno e obras esquecas, assm como as que eve a felcae e ver nascer, o fl6sofo preguosamene se conenou com o esfrue A are no he eve naa Ele morreu sem enrquecer a erra com o mas mnuo objeo que aumenasse a sua belea. ua nca funo seno compreener e faer compreener, resalhe nerrogarse sbre a orgem e anos praeres, que he parecem nobres e benfaejos, mas cuja exaa naurea he escapa ele prpro, sem va, que eve cumprr essa ncumbnca, para s mesmo e para os ouros precsamente essa a sua arefa enquano fl6sofo, ele no se he poe furar No obstane, caa ve que ele abora o problema u po e esnmo o paralsa e anemo e ele pe a pena e ao A nca esperana e vener esse obsculo mar o mesmo obsculo como obeo e reflexo flos6fca Por que o fl6sofo no poe preener escrever sbre a arte sem expermenar o rressvel senmeno a fulae e al empresa?
Uma primira rao o qu h parc sr o fracasso os qu o firam an s Na suajuvnu chio uma snsibilia qu o nrga oamn impriosa ominao obrasprimas no novas o fi6sofo s voa spona namn para os sus maiors a fim aprnr qua sa a origm prars sm os quais sguno sn srhia impossv vivr Eno lhs prguna o qu isso qu u amo Qua o objo o mu amor E coma a lr scrios cujos uos promm uma rsposa sua quso ivrsos "fi6sofos a ar" passam por suas mos mas logo consaa qu a maioria ls s conrai m ponos ssnciais spciamn sobr a naura a ar isso quano no aconc chgarm ao fim sm ans farm o sforo finir o snio a quso o qu muio comum A sguna par a Ettc Bno Croc insruiva a ss rspio Traas uma his6ria a sica scria por u fi6sofo qu foi ao msmo mpo u msr a scria Consis numa avaanch ourinas sabano uma ars a oura as quais caa uma acr ia nrrar para smpr as prcns no msmo momn m qu nr raa por sua v por uma ourina nova ou apnas rnovaa No s po r uma al his6ria as flosofias a ar sm snir uma irrsisvl ncssia s ocupar oura coisa u amaal on o sbio cuiar no pr o p Uma sguna xprincia rfora as concluss a primira: a iura o qu os pr6prios arisas im ou scrvm a rspio a ar Comamos a iura confians nauralmn pois s aquls qu proum ar no soub rm o qu la qum sabr No nano prciso rnrs s vincias consaar qu a sorm rina nas suas iias assim como no primiro caso Els msmos consulam os fi6sofos hram a sua confuso pois o qu ls acrscnam a sua prpria a qual consis gramn m finir sob a rubrica ar o gnr paricuar ar qu convm ao su ano obr aquil qu hs no agraa im "iso no ar" assim como vo qu s iscuam gosos ornas iguamn vo por isso msmo iscuirs a nau ra a ar smunho os arisas porm s Iong sr ispnsv Muio po conrrio naquilo qu im sobr a ar qu so os mais pro funos vrairos parcrs sobr a criao arsica mas convm isolos uo qu iga s paricuarias a ar s arisa aqu ro NTRODu< s RTS BLO
T discernimeno no possve seno qundo quee que busc verdde n confuso e ns incompreenses reprocs ds conrovrsis iver ee prprio gum noo do que, fin, verdde se A cup desss confuses no excusiv d re Acrescenese su usnci de um noo cr sbre o ppe que fiosofi pode e deve desempenhr nesse domnio Pr evir, se possve, umenr desordem, enemos, pois, definir objeo dess refexo que que fiosofi pode preender nos ensinr respeio d re A respos consise num s pvr e nos pode rever su nc. Ess noo o nig quno mesm fiosofi ociden u descober per mnece igd o nome de cres, cuo desejo er ober dos evenuis inerocuores um definio qun possve cr do significdo ds pvrs que usvm. bemos que esse desejo eemenr cbou por he cusr vid. Po reomou mesm concepo diic d fiosofi, e Arisees rnsformou num ds verdes fundmenis de su fiosofi d nurez qundo disinguiu, propsio de od cois, dus queses p ossveis sber, se cois exise, e, eno, que e Aqui que um cois eis que O fisofos chmm de essnci" des cois nerrogrse, pois, sbre que re signific, pr fisofo, procurr qu su essnci que prprio d essnci dizer que cos , e inevivemene diz o que cois no Or, dizendo "iso u rco", digo mbm que no u ringuo, nem u qudrdo, nem mpouco u hexgono Assim, e es observo foi fei n Aniguidde, cd vez que essnci diz o que cis , diz mi vezes o que e no no sendo, pois, cois nd do que su essnci no , s essncis so muumene excudenes, de mneir que definio de cd um des cbe pens e o somene cois que define Aribuir um essnci s proprieddes de our essnci origem primeir de confuso em mri de fiosofi nerrogrse, pois, sbre essnci d re procurr o que define enquno e, por isso mesmo, preprrse pr negr udo que e no Desde o primeiro momen, es invesigo enfren um dificudde de 25 scuos de hisri, qu no nos cbe resover qui, evidenemene, CPUL I
QU OSOFR SOR RT?
mas cuja presena eve ao menos ser reconheca Ea est gaa ao probema as eas ou como se za na !ae Ma os unversas U unversa uma ea gera u conceto No h pensamento sem concetos e no entanto no parece que os concetos sgnfquem objetos exstentes fora o pensamento que os concebe o nvua exste No exste o homem em s mas apenas homens Done a consequnca embaraosa e que se as essncas sgnfcam o que as cosas so as mesmas essncas no obstante no exstem. rsea hoje que como puros objetos o pensamento as essncas t ser mas no t exstnca j que esta tma contnua seno prvgo o nvua concreto Done provm nmeras fcuaes ese ogo porque o parentesco as uas noes u convte para confunas Assm que o fsofo exa e po car sua nguagem e ana mas no uso no fos fco essas paavras fca quase mpossve pensar num ser que no tvesse exstnca ou num exstente que no tvesse ser A nguagem mutpca os equvocos a esse respeto Mas a fcu ae mas gera no se eve nguagem; que nenhum objeto rea exstente em ato uma essnca smpes Too exstente pressupe que u compexo e essncas copossves e mesmo recprocamente orenaas (mas stntas como essncas esteja smutaneamente fora a sua causa Tratase aqu e u fato prmtvo que no saberamos euzr e naa anteror pos se ga prpra estrutura o rea a a necessae e refetr nesse ponto e ese ogo asse gurarmonos e sua reaae e se estabeece no conserar como puro seno o ser a essnca en quant ta certo que naa o que atuamente exstente ser metafscamente puro que as uma tautooga pos se a noo e concreto" mpca essa mstura ee mpuro por efno sso no mpca que procurar a ef no as essncas seja vo em tocar no probema a estrutura metafsca o ser "concreto" poese zer que embora nenhum concreto seja uma essnca smpes ee recebe o seu nome e uma eas homem em s no exste mas one quer que se encontre u anma otao e conhecmento racona es a u homem U ta ser eventemente uma essnca composta e outras es sncas tas como a anmaae e a raconaae; no obstante uno seguno a unae prpra o ser concreto 4
TRuc s RTS BLO
Dse o mesmo com toas as essncias reais, isto , toas aqueas que no so simpes abstra�es Por exempo, no existe, provavemente, eemento qumico puro na natureza e s e toma a paavra em sentio absouto, o cobre puro provavemente no existe como ta a no ser no pensamento ou nos ivros, mas a no se concui que o cobre no exista Faarse at e bo grao e objetos e cobre puro, quano o cobre omina suas impurezas na matria que as constitui Para tanto, basta que o cobre seja, como se iz, praticamente puro e quaquer mistura Tampouco o fato seguro e que, mesmo se fosse quimicamente puro, o cobre aina assim seria u composto extremamente compexo e eementos atmicos no mua em naa a natureza o probema Em too caso, pemanece importante conhecer a efini�o quiiae ou essncia aquio que se poe chamar e meta puro, ao menos para saber a que objetos se poe egitimamente ar u ta nome A impureza o ouro, como quer que seja, permite que se estabee�am eis para fixar o m ximo e impureza am o qua u meta pere o ireito e chamarse ouro. fi6sofo procee e maneira anoga na sua ca�a s essncias puras Ee no pretene efinias como seres que existem, mas como razes ieais em virtue as quais os seres reamente existentes so o que so A ssim tambm, neste caso, a arte em si no existe no existe qui� nem u ico objeto sequer que seja pura e integramente uma obra e arte, ivre e too eemento que no estritamente artstico, mas aina assim preciso saber a qua essncia essa no�o correspone, para que se possa izer o que faz com que certas obras o homem sejam veraeiros proutos e uma arte Essa questo, evientemente, interessa apenas aos fi6sofos e quees que, amano a arte por si mesma, tambm ousariam faar eJa por amor fiosofia, pois possve amar a arte como artista e tentar faar a seu respeito como fi sofo, mas a combina�o rara e ifci e reaizar A arte e a fosofia exigem o om e toa uma via, e ifci ser genuinamente artista e fi6sofo ao mesmo tempo A menos que nos eixemos fascinar peo gnio artstico e Leonaro a Vinci, o certo que be ifci extasiarse com as refexes eementares que a pintura !he sugere Acrescentese que, comparao ao nmero os amigos a arte, o os amigos a fiosofia be restrito Quano se cooca, pois, uma CAPTULO
0 QU FOOFAR OR A ARTE?
15
questo n posi�o e fisofo, convm no esperr nenhum unci superior u pequeno nmero e espritos especutivos e meitbunos, costumos bstr�o mesmo ns mtris que hes cm mis funo prprio fisofo, s vezes, sente u certo embr�o o reuzir conceitos e pvrs quees objetos que, pr ee, so como que honr e gri reie T contuo, su coni�o prticur como fisofo A eciso e pro curr essnci rte import inevitvemente em re�r num reevo quse vioento qui pr que um obr um obr e rte, eixno, pis, n sombr tuo que, em si mesmo estrngeiro rte, in ssim permite obr que exist sso poe t ser mior prte eJ, como o tem que o quro retrt, os sentimentos que o poem exprime ou histri que o romnce cont em too cso, est prte mis visve e mis imeitmente ctivnte no que to s conven�es rte, porunto es no consierm rte em si mesm, ms somente s obrs que rte prouz pis, previsve que um especu �o purmente fiosfic cerc o eemento timo que fz e um obr um obr e rte no interesse muito quem, mis rtist que fisofo, estim que reflexo sbre rte ev e mesm ser um obr e rte ncpz e respeitr mbs s orens, e pouco isposto trocr rte pe fiosofi, ee se incin ensr que quem f sobrimente no sbe que rte e tm sus efuses pr fiosofi Esse risco est inscrito n prpri nturez o objeto A confuso que rein n fosofi rte, qu trt prou�o e nture z s obrs, se reencontr no omnio esttic, que trt su preenso Dese ogo, confunese segun com primeir, qu iferente Em segui se efine o seu objeto e vris mneirs istints porque, com efeito, possuino rte u grne nmero e eementos iferentes, e toos ees concorreno pr resuto fin, contece e tmr pr essenci que no seno o mis imeitmente cessve Um obr remente be poe ogo gr r peo que te e frco E gnh prov�o pes fciies que oferece Muitos sero os exempos isso no curso e noss investig�o. Bstenos pr or, m o prprio fto, rzo mis ger que se poss egr seu respeito: sber, que tuo qui que rte utiiz pr seus fins, e com o qu integr s sus obrs, em cert mei fz prte eJ prpri e constitui Com efeito, IDo s E o BE
sm mnos ss gnr a obra no sra possv , faanoh subsnca para nurr sua forma, a ar sara connaa sra A causa a mas gra confuso, ano m fosofa a ar quan m sca, prmanc, porm, a subsuo o pono vsa o aprcaor po pono vsa o arsa Ess rro nos va a confunr os probmas qu s cooca o consumor sbr a quaa o su prouo com aqus qu o prouor v prmro rsovr para pos prouo, quano, na maor par o mpo, para no r smpr, sss probmas so profunamn frns Nss conflo, o pono vsa o aprcaor a ar u pso nvavmn supror ao pono vsa o arsa nmro s o !ao o pbco, a nca cosa qu s spra ugamno as obras, ps ana qu o arsa possa ugo ncompn, o fao qu h subm as suas bras spra a sua aprovao Rprr o pbco pr ugar o qu s h orc para r, vr ou ouvr no ra sno agum, sno qu, a parr o momn m qu o auoramos a fao, amosh uma mnsa vanagm sbr o ar sa, vanagm pracamn sm ms , m oo caso, sm conrapara aguma A arfa o arsa prour, o qu smpr cooca probmas ao spcaor no cab sno aprcar o rsuao, o qu mussmo mas fc A rsposa racona, sguno a qua no prcso sabr far uma cara para por r s a boa ou no, smpsmn u sprop6so Uma boa cara uma cara sbr a qua s s b snao, cosa qu caa u po ugar pr s mas no caso r s uma cara ba ou no, qum sabra rsponr Ora, nngum xara r o qu pnsa a rspo, mas pr csamn pr sso qu as pars no so guas, ps poucos sabm far, mas oos pom faar Dmas, mnnmn naura qu o homm fa aquo qu , v ou ouv, vnha a formuar, para s msmo ou para os ouros, as m prsss qu rcb os pnsamnos qu pnsa a nxrpv convco, v pr oura combaa, mas smpr rcorrn, qu a ar ssncamn nguagm, xprsso, sgn, smboo, ou, numa paavra, comuncao u sno qu ao arsa cab formuar , ao spcaor, comprnr s vs a ar chga a sr concba como u ogo com a naura ou com a raa, para no r com o pbco a com o prpro arsa Mas sss suposos CAPTULO I
QUE LOSOA SO A A?
7
iogos so em reaiae monogos o crico, o esea o o isoo, os qais eaboram pergnas e resposas sem consar nem a nareza, nem o ar isa Como qer qe seja, raase sempre e ma aiviae essenciamene ver ba, e j qe a ica coisa qe o no arisa poe azer a respeio a are aar ea, ini qe isoo ene he expicar qe a are, em essncia, no in gagem No obsane, o isoo conina ivre para pensar aqi e qe no espera conencer ningm, mas sa ambio nnca eve ir am esse pono Mesmo no inerior e se prprio pensameno, o isoo no es ivre para proceer ao beprazer A nareza o objeo qem ia o mo qe se raa e einir ma noo no caso, a noo e are, nenhm oro mo se oerece am a anise aiciona, qe procee por iviso e conceios absraos a experincia sensve Ha apenas ma maneira e einir a ae e e eini, com Pao, o pescao e vaa e anzo egino o exempo e craes, preciso eerminar o conceio aribinohe o o qe he iz respeio, e excino o qe no he perence necessariamene Desse moo, einimoo em si mesmo, e ao mesmo empo o isingimos os oros; necessri qe seja assim, porqe agora nos movemos no reino as essncias, one conceio rei preciso reconhecer qe esse mo no e naa e arsico mas precisamene a qe resie a sa excencia neriano os esvios a imagi nao, ee se conorma regra segno a qa oa reexo iosica, mesmo a qe raa a are, essenciamene exercio especaivo a razo, o seja, movimeno iscrsivo o ineeco Com eeio, a mehor proeo conra as enaes a arbirarieae consise precisamene no esoro o esprio em iscernir os objeos por meio e conceios ormaos segno as regras rai cionais, as qais exigem qe a einio coincia oamene com o einio, e coincia somene com ee A menos qe se aceie a secra esse mo, no sabemos aone vamos Assim como a iosoia a are eve se proeger a enao e ser are, ea ambm eve rennciar ambio e ser crica e are Ambos os erros, ais, a mesma origem: a circnsncia e qe o a cjo respeio homem poe aar com aeno o eva a acreiar qe o possa azer com compencia, 8
IR< s RS BO
como se o tivesse prouio fi6sofo to pouco crtico e arte quant artista ua tarefa, portanto, ier o que a arte , o que a constitui, no iscer nir entre obras bemsuceias e maograas. Ee no poe se recusar a tomar em consiera<o certas formas e arte, sob o pretexto e que sejam moernas emais, ou aberrantes, ou estejam em contrai<o forma com os cnones tra icionamente aceitos Tuo o que satisfa a efini<o a obra e arte merece a sua aten<o e poe nutrir a sua refexo eus gostos pessoais no t nenhuma fun<o numa investiga<o como essa Poese amar ou no certas formas her mticas e Jiteratura, possveJ apreciar O etestar O moernos estios e pin tura abstrata, mas em nenhum esses casos o jugamento esttico as obras eve influenciar a refexo o fi6sofo acerca a prpria naturea a arte, a qua transcene toas as suas reaia<es particuares Essa mesma transcenncia, ais, impee que o fi6sofo, partino e suas concuses, eua quaquer regra e jugamento esttico sobre o vaor e a ou qua obra e arte particuar Ne nhum esteta jamais conseguiu fao, e basta que os eiamos para nos esfaer essa iuso n6s frequentemente amiramos que ees t esenhao, e no naa incomum que nos esconcertemos com o que amiram Caa fi6sofo a arte reio com uma istncia e trs caas nos fa constatar o quant eus exempos evavam a marca a poca e o gosto ominante Fosse hoje, ee nomearia outras obras e outros artistas. 6 permanecem mais ou menos estveis aquees granes nomes, cuja amira<o se tornou convenciona Contuo, no preciso concuir a que o conhecimento fios6fico a na turea a arte no tenha utiiae nenhuma como prinpio e jugamento, mas, supono que se aceite u ta princpio, nico critri que fornece que istingue a obra e arte aquio que a no que no pouca coisa, seguno se ver De resto, particuarmente importante, gra
QUE LOOAR ORE A ARTE?
9
isspar, mas a funo o fsofo no rformar ugamno aho, sno prprio qu s v convrr vra , no, procama aos quaro vnos Quano aos ouros, somn os qu acriarm qu a vm var m consirao sabro o quano a po sr i ao sforo caa u sforo uma va inira para scobrir a bza I on a s rnrh uma usa homnagm Msmo ss srvio, porm, v rspiar imis srios, pois no h msr nnhuma fosofa para fruir as bzas a ar muo po conrro, avz m oo caso, prcso fiosofar sobr a ar s, no conns com frua, ousamos faar a su rspo A sa aura, agumas obsrvas prcas vro b a cahar D uo o qu poramos sprar a fosofa a ar, o mnos razov a facao o iogo Os prazrs a ar razm m s msmos a prpria usficao como, ao faar sss prazrs, acabamos por proongos, no vmos sprar qum os xprmna qu rnunci a izr o qu snu Para , fosofar sobr o prazr qu sn no raz nnhuma saisfa<o Dmais, no s cro qu a fiosofia, m quaqur uma as suas formas, sa u ma convrsa sso nunca cro caa u os inrocuors ogo puxa para o su ao, sguno o fo o prprio pnsamno Os fisofos s s comuncam fao por mo sus ivros sno assim, quano s raa ar, o scurso nra num r rno on a confuso acana o su mximo, porquano h confuso no prprio obo ss iscurso Qurr pr orm nss rrno, para s msmo ou para os ouros, pracamn qurr mpor o sncio, como a confuso faciia a convrsa, ningum qur sair a confuso ma m faar, o fisofo acaba ocano m vras o sagravis qu s arrsca a passar por pan ou prnsoso A nica razo para scrvr sobr a ar como fisofo pos, a ncssia oamn pssoa coocar orm nas prpras iias, sm s gabar no comr nnhum rro m mprsa o mosa como a prsn sprano apnas qu aqus qu, por sua vz, s nrrogam sobr o ms mo probma avz nconrm nas aguma nspraa concorncia com suas prpras rfxs Uma ma quso prmnar iz rspo prpria possba a m prsa r qu uma fiosofia gra a ar possv Nngum parc uviar NR S RS BO
es a porque muto se pubcou e muto ana se pubcar sbre arte. De resto naa mas fc o que faar a arte em gera porque toa proposo sbre ea poe em s mesma ser justfcaa por u exempo emprestao a aguma arte partcuar e o que se z no vae para a pntura poe vaer para a msca ou a poesa. precso ser muto nfez no ponto efeno para que nenhuma arte he traga a justfcao esejaa Mas es que peo mesmo motvo o ponto que uma arte justfca outra nega Uma fosofa gera a arte portanto s6 possve se a razo se atver ao que se poe zer a arte precsamente enquanto arte e e moo ana mas partcuar arte o be. certamente mpossve faar a arte em gera sem nunca se referr a nenhuma arte em partcuar mas o que mporta neste caso conserar na arte em questo apenas aqu por que arte e no t arte; no fm essa nvestgao gera tornarse possve testar como as suas concuses se verfcam em caa arte partcuar o que mporta numa nvestgao stnta cujo objeto car est especfcamente ferente. Uma vez tomaas essas precaues resta precaverse contra o rsco e se esencorajar no curso a empresa. U sentmento fuso e futae pesa contnuamente sbre ea sobretuo se o f6sofo tene a concur contra a opno gera que a arte no essencamente nguagem Como no se pergtar acerca a utae e u scurso sbre o que no scurso A razo e perseverar apenas esta: pensamento e que pape a nguagem aqu precsamente conuzr o esprto a uma orem e reaae metaverba que a rgor no epene a paavra e a nteeco eguno porm se ver no se trata e procurar em vagas reges o sentmento ou e aguma ncao mstca as respostas que o pensamento nos recusa. Muto peo contrro apenas a ntegnca e a razo permtem emtar uma zona em que os acontecmentos o esprto justfcves como tuo aqu e que formamos uma ea prov e u am o conhecmento e a paavra No obstante no se trata e u am entro a mesma nha mas e u exteror que se stua numa outra orem. sentmento e que a tarefa t nos encoraja a nsstr no esforo O s sprvrb ssm omo o vobo ms imoomnt sn sprsi i dispi q s op d nmnos irrqim spriors os sos (. )
CPUO
QU FOSOR SORE RTE?
21
ingato uma azo cuja {ica compnsa, ao fim ao cabo, conhc u sus imits Uma outa causa pssimismo qu, sguno issmos, a fiosofia s pop a pnsa m spaao ssncias qu no xistm m spaao Potan to, pciso signas, tntano isoas paa nto finias, com a cta qu, no fina, havmos junta tuo novo. Mais aina, no momnto msmo m qu spaa, o spito sab qu isso qu ivi st unio na aia, nunca ixa s m conjunto Essa ificua ga paticuamnt snsv m fiosofia a at Dpois hav isoao a ppita at pua a ganga on st incustaa, pciso conhc qu a nunca tia xistio jamais subsistiia sm o sto Uma oba ita at poqu contm at pua, mas pcisa impuzas paa simpsmnt xisti Am isso, ao ms mo tmpo m qu ating a pna conscincia sua ifna spfica, caa at paticua pocua s uni s outas tn msmo a substituas nas suas funs p6pias pinto qu faa, o scito qu pinta, a msica qu os ois vz po outa ptn at fiosofa paa am toa at Enquanto Maam sonha scv o ro qu staia paa toos os ivos como a iia patnica a cama m si st paa toas as camas, ou quano Wagn tnta ia, po mio o ama musica, u quivant mono a snts concta as ats qu foi outoa, sguno , a tagia gga, uma coisa muito i fnt v tona, muito mnos ambiciosa, mas qu no obstant xist Em too caso, no cab ao fi6sofo juga ssas mpsas, qu v acita simpsmnt como fatos Aqus qu s quixam qu a msica Wagn no pua squcm qu a confuso mticofios6fica qu a acompanha sm via h a ncssia paa xisti, msmo paa xisti nquanto msica fi6sofo no st na posio juga tais pojtos, ou os sus sutaos; sua nica tafa va a uz a ao a uma sea oscura chia fatos, toos ifnts nt si, mas aos m conjunto Tav o cnsum, pois, po scv com o nom at uma coisa qu no xist vaia as vaias , mboa o saiba, sab tambm qu a coisa qu chama po ss nom aquio m vitu o qua as obas at mcm s chamaas assim. Potanto, smp pcisamos vota ao fato funamnta a fiosofia a at no at, mas 22
Nouo s E o
BLO
conhecmento As satsfa�es emnentemente nteectuas que ea proporcona carecem e encanto para os cora�es sens ves, mas ea os no poera tentar encantar sem to ogo exar e exstr e se esconta a mensa teratura e massa prouza por escrtores que exporam o omno o vro e arte", segua a teratura eruta prouza por professores e hstra a arte, estca ou fosofa a arte, que tomam a arte como pretexto para seus vros, mas naa poem zer sobre a prpra arte smpesmente porque esconhecem a sua ptca e a arte uma prtca , sobra pouca cosa para er sobre u tema e que tanto se escreveu. Quem sabe ee no se preste a tanto, e no haja naa a reprovar aos que preferem pratco em vez e funr no pbco uma fasa no�o o que ee seja Evtarse, em partcuar, o camnho (romanceao ou no os granes artstas, no que he fate nteresse em s mesmo, mas porque u ta nteresse no z respeto a arte, nem sequer a sua arte: a Va Amorosa e X" no o que fez ee u artsta quano muto ea expca o que, semehante a va amorosa e muta gente que no artsta, acompanhou nascmento a sua obra e, tavez, a ocasonou mas no a causou. Em fosofa propramente ta, no fosse a Fisfia da rt e Hppoyte Tane, em que tuo o que concerne s obras os artstas, eceto a arte que as prouzu, recebe u tratamento brhante, o prncpa vro que se eve evtar a Crica d Juz e mmanue ant No que no se trate e uma obraprma no prpro gnero, mas, seno este tmo a fosofa o conhecmento, quem a sem esconfan�a tene a confunr os probemas coocaos pea fosofa a arte com aquees que na verae pertencem a esttca. Precsamente por causa a autorae e que esfruta, nenhum vro favorece mas a confuso, hoje generazaa, etre o omno a apreenso a obra e arte, acompanhao o costumero jugamento sobre o que se apreene, e o o mno a arte que no seno a causa efcente a obra em questo que ant chama e anatca o beo, ou o subme, uma anatca os juzos peos quas o etor ou o espectaor atrbu beeza ou submae s obras que he agraam Es por que, a propsto, uma ta anse ncu o subme matemtco e o subme a natureza, am o subme artstco e se amentar, pos, a extrema scr�o e ant a respeto a prpra arte, pos nngum tera so mas CAPTULO
QUE LOSOAR SORE A ARTE?
23
capaz qu l prscrutar a naturza o gnro istnto ralias qu so as obras prouzas pla art os artistas pouco qu l z a rspito, no § 43 "Da Art m ra!", no § 44, "Das BlasArts", uma ustza tal qu toa a nossa rcomna�o ana sra pouca A partir o § 4 qu fn as blasarts como as "arts o gno", sm ixar azr jus ao su propsito, ant toma u caminho qu no o nosso As fin�s o talnto, o gnio a manira sguno a qual, por mo o gno, a naturza stablc as rgras a art, a spto o qu tnham ngnhoso, o a mprsso qu pr param uma crtca o uzo tlolgico, prcisamnt por isso compltam o monumnto as trs Ctc mas no luciam a naturza a prpra art ant sgua, naturalmnt, o su prpro camnho; l no comtu o rro a qu sua obra xp vmos lla como uma flosofia a sttca qu ocasonalmnt trata a art, no como uma filosofa a art qu ocasonalmnt trata sttica o qu, por sua vz, finria muto b a intn�o o prsnt nsaio
24
INouo s E o BE
b
Os atos que o homem executa so e espcies istintas: ele , conhece, agee e fa ag fazz e u u ato: toas as ulteioes opeaes opea es o homem o pessupem e ele eivam Mozat moe aos 35 anos: ningum mas mas vai compo outa outa pea e Mozat epois a mote e chubet, aos 3 anos, esta inesgotvel fonte e mscaa se cala msc cala e assim po ante, ante, em toos os omnio omnioss Pecsame Pecsamente nte poque o ato em vitue o qual qual o se se acha pessuposto po toas as suas opeaes ulteioes, ele a alaa alaa a metaf metafsc sca:a: a flosofa a ate, pois, aceita esse ato coo u u pnpio pnpio Este , na ve vea ae,e, o pmeo pinpo, que ela supe esta beleco e econheco As opeaes o conhecmento so objeto a notca, incluno as cincias elacionaas, como a epistemologia, a l6gica, a amtica e toas as cincias cinc ias e ates ate s a lnguag lnguagem em e a expesso As opeaes opeae s a oem oem a ao consttuem o objeto a tica e e toas as sciplinas que compotam uma ose e eontologia Na meia em que o compotam, seu omnio o a moalae As opeaes a alaa a factvae, isto , a pouo ou fabicao sob toas as suas fomas, constituem uma oem stinta as peceentes Com efeito, o conhecimento pessupe que seu objeto est ao e se limta a conceblo tal como A ao pouz sua maneia, no sentio e se a causa eficente e cetos efeitos, mas esses efetos so atos o sujeto ou consequ con sequncas ncas natuais esses esse s atos atos A factiv factivae ae,, ao conto, te po efeito a pouo e sees ou objetos stintos e sua causa e capazes e subsist sem ela, u uan ante te u tempo va vai ive ve Nos Nossos sos atos at os se nos n os seguem, mas nossas noss as obas obas
nos sobrvivm busto, iz o pota, sobrviv cia• Portanto, so trs as principais princ ipais opra�s o homm conhcr conh cr,, agir faz fazr r,, corrsponno corrs ponno a trs orns istintas o conhcimnto, a ativia a factivia. Estas trs orns s raizam sob a for forma ma trs iscipinas is cipinas principais principais,, qu comprnm toas as opra�s o homm: a cincia, cinc ia, a moral a ar art t homm uno s coloca intiramnt m caa caa u os sus atos, mas m graus ifrnts ifrnts propor�s No qu qur qu fa�a, o homm conhc Com fito, qu sua naturza a u sr vivo otao razo, a ativia racional st ncssariamnt inclua m toa opra�o humana como coni�o sua prpria possibilia. Por outro lao, oprar agir, nossos atos muitas vzs t consquncias cuja causa somos ns, aina qu as no tnhamos causao irtamnt. Enfim, probmas mora costumam acompanhar a ativia o stuioso, o ngnhiro ou o inustrial, sabmos muito b qu a art st Iong s fu furt rtar ar a st gnro qusto qusto No prcisamos o fisofo para para sabr ss ssas as coisas; cois as; os ornais sto sto chios problmas assim, cua importncia prtica arrbata a imagina�o a atmoriza com a sua ificua Mas Ma s aqui o qu nos cab istinguir istinguir,, nst nst compxo ativias ativi as qu s s impicam mut mutuamnt, uamnt, o qu iscrn a art art como ta Toas as arts, in inisti istintamnt, ntamnt, so a a�a a�aaa a factivia factivia so o qu prprio o homo fab fab qu o msmo msm o qu o homo apn ambos so u s com o homo oqun mas a circunstncia qu toas ssas opra�s vnham o msmo ms mo sji sjito to no nos autoriza a confu confuni nio oss A causa causa principa as confuss qu atravancam atravancam a filoso filo sofia fia a art fato fato qu hom m no sja obriro sno porqu sbio possv conhcr, s no sm agir, ao mnos sm fabricar fab ricar,, mas no s s po fabricar fabricar s conhcr conh cr No obstant, obst ant, prciso tamb lvar m conta qu a or orm m o o fazr, fazr, m ss s snci ncia,a, isti istinta nta a a o conhcr. clssico, na trai�o grga Plato, Aristtls Plotino, consirar a via vi a conhcimnt conh cimntoo contmpa�o como ifrnt mais v va aaa a via a�o a�o A prpria rligio crist simboizou s imboizou if ifuniu, uniu, po p o vangho Marta Maria, o prinpio a suprioria a contmpla�o sobr a a�o Durant Duran t scuos, nfim, sbios sbios,, ltraos fils filsofos ofos ngignciara ngign ciaram m u u pouco a cass ca ss o oss artistas, artis tas, qu qu nto no no s istinguia isti nguia a a os os scravos scravos , mais tar, a a Noco s o BEL
e simpes trabahaores manais sto, pom, so apenas sinais o probema qe rete nos nossa sa ateno. Pois teremos e istingir is tingir a arte na meia em qe no agir nem conhecer, por mais estreitas qe seam as as sas reaes com essas otras orens h arte a one, no essencia, e como qe na sa prpria sbstncia, sbstncia, a operao operao no consist cons istee em conhecer nem em agir, agir, mas em prozir e fabricar A sti stiffi cati cativa va esta eciso ecis o qe, conqanto ea ema emane ne as otras e at epena eas em mais e aspecto, a ativiae e fabricao o homem eriva iretamente o se ato e ser, sem passar peo conhecer nem eo agir, mesmo qano os impica 0 homo far ese o incio n far pis sa ativiae ativia e e fabricao fabricao como qe q e ma promoo o se ato e existir. exist ir. Ea E a ecorre cor re iretamente iretamente ee e, ais, por isso is so qe he insepar ins eparve ve A PrHi Pr Histria stria no est certa a presena o homem seno qano poe comprovar, nm stio qaqer, a presena e obetos qe no poem ser consieraos obra a natreza No sempre qe se te certeza e qe ma pera encontraa em eterminao stio sea sex ascao, mas se se estabeece qe o , temse ogo o go a certeza e qe obra hmana 0 ime imenso nso esenvo esenvovimento vimento a pro pro oo instria, sobreto ese a inveno e mqinas qe opera como ferra entas, atesta at esta a pana pana esta neces nec essisia aee primit prim itiva iva e fabricar fabricar e a fecniae fecniae e qe capaz qano se imina com as zes o conhecimento, nma srie e trocas entre o conhece conh ecerr e o fazer fazer e qe a cinci ci nciaa no se cansa can sa e aproveita aproveitarr A histria a factiviae nos escapa Mas tavez no estivssemos mito onge a ver verae ae imaginano o se s e comeo como iga i gao o necessiae espontnea tn ea e fazer fazer agma agma coi coisa, sa, ag qe se observa facimen facimente te nas crianas e qe se se afirmaa com vigor n afirm nm m grane grane nmero e atos atos c cas as mos esto e sto sempre se mpre oc o c paas a fabricar imp impos ossve sve izer iz er com agm gra gra e certeza certez a em qe proporo esta ativiae hmana e e fabricao fabricao foi exercia em vista e fins im imeiataeiatamente teis teis,, e em qe proporo proporo em vista vista e fins esinteressaos o reigios reigiosos os No se poe excir a priori qe mito ceo na histria a espcie os homens pessem pes sem fa fabricar bricar simpe sim pesme smente nte peo pe o prazer e fazo fazo Ta Ta e qa a fno fno a ingagem articaa, tambm a factiviae poe ter sio exercia por si mesma, como qe pa para ra se asseg assegra rarr a prpria prpria existncia, existncia, ao mesmo tempo t empo em qe CAPU CAP UO O AR AR O
27
s spciaizava m vista ivrsos fins Como qur qu sja, spcuas st gnr so u sforo vo, pois imaginamos a origm a art sguno aqui qu, no momnt mom nt prsnt, prs nt, s conf con figura como ta Po Portanto, rtanto, a partir partir nossa xprincia a art qu vmos finir a sua naturza mto mais cmoo para fazo fazo,, tomano toman o a qusto m toa a sua gnrai gnraia, a, sr tr minar o fifi m prprio a art art nos ivrsos omnios om nios a factivia factivia ttuo u tratao anto Agostinho, hoj prio, sugr uma istino muito antiga ntr o bo o ti: D Puchro t po Logo rncontrarmos tra rmos a msma istino, istin o, mas ants conv convm m incua numa outra outra aina mais ampaa conc amp concrnnt rnnt ao bo, a sabr, sabr, a istino ist ino ntr a bza os srs sr s naturais naturais,, a os obj obj tos fabricaos a as obras art art guno xigncia xignc ia o progrs progrsso so msmo a rfxo rfxo,, tntm tntmos os aqui aqu i uma primira aproximao aproximao a noo mtafmtafsica bza, sob a coni conioo rtom rtoma a mais tar tar aprofuna aprofuna Di Diga gamos mos,, pois, qu o bo s rconhc por sr objto amirao A paavra amirar significa "votar o ohar na iro " amirao a rao spontna o homm, snsibiia intigncia, a prcp prcpoo too obj obj to cuja cuja aprnso agra ag raa a por si msma objto m qusto po sr natura Tratas, nto, como s iz, "prouto " prouto a naturza" Qur sja sja u corpo humano, u anima, uma rvor ou uma paisagm, a amirao s prouz quano s acham spontanamnt runias toas as conis nc n cssrias ssrias para qu qu a viso o obj obj to agra por si msma provv qu a naturza possua bzas prouza sntim snt imntos ntos amirao amirao suprior sup riorss a tuo o qu a art po ofrcr, tan to mais porqu tais sntimntos bzas v frquntmnt acompanhaos imprsss imprss s ffsicas sicas bmsar bm sar,, mas os objtos objtos sptcu s ptcuos os naturais naturais no fora foram m fitos com o fito prouzir prouzir ssas imprss imprsss s Mais xatamnt, xatamnt, s no foram fitos, mas causados po jogo spontno s pontno as foras natu naturais. rais. A mnos qu s ap a noo art ivina, a qua cooca probmas mtafsicoss to6gicos os mais sico mais compxos, prciso iz izrr qu, s s s rstring ao pano a xprincia, as bzas naturais no so proutos nnhuma art uponoo qu absoutamnt s quis upon qui sss ss rmontar a Dus, tram tramos os nto acrscntar acrsc ntar qu, aina quano faz co coisas isas bas, Dus no as faz m vis vista ta a a sua 28
INouo s S o BO
ba, isto , consrano a ba como o su fim tmo A art ivina no corrspon a nnhuma as basarts. Dsamos agora at a factivia para qu s possa, pos, atribuir a ba u objto a uma art quaqur, prciso qu st objto sja "fto" po homm Prcisamnt aqui intrvm a istino ntr o bo o t. A mnsa maoria as atvas fabricao s prop como fim prouo muti picao objtos tis m toos omnos a utia t qu srv para aguma cosa No h oposo ntr o ti o bo, j qu possv qu a ba sja t o qu, m crto sntio, a smpr No obstant, a nunca proua m vista sua possv utiiao, mas apnas to somnt por si msma D manra invrsa, possv qu u objto fto m vista sua utiia sja ao msmo tmpo u objto bo; na vra, smpr sjv qu sja assim omn tut punctum . Muios objtos a instria mqunas, navos, avis, utnsos omstcos outros so mais bos qu vrias obras art concbas unicamnt m vista a sua ba, mas maograas ou francamnt fas. s toma a paavra art no su sntio mais gra, i sto , aqu a x prsso traciona "arts ofcos", pos ir qu m sntio Jato os pro utos a instra, toas as grans obras o homm qu moficam, tav, o aspcto a prpria strutura a natura uma pont, u tn, a abrtura u stmo, u iqu , so obras art. Nst snto, tais objtos t a sua ba, mas sta no o msmo gnr ba as obras prouas pas basarts A ba uma turbina, u automv, u barco ou u avio sm va prtnc ba as obras ftas po homm, por mio uma as "arts ofcios", mas tais proutos a art no foram ftos m vsta sua ba Assm como a ba os srs naturas, tambm sta uma ba supmntar, com a frna qu no s trata, vintmnt, ba a natura, mas, por assm r, uma como ba a utiia Ais, ns a prcbmos prcsamnt como ta, pos uma obsrvao qu s fa am a qu u prouto manufaturao tanto mas bo quanto mas a sua forma trmnaa po fim por qu pro uio. A aaptao o objto sua funo a ba prpria st objto so m rgra irtamnt proporcionais Tratas, pois, o qu muito b s po CAPTLo ARE o EL O
29
chamar bza funcona. Tanto sto vraro qu s v com psar O construtors sfgurano a bza suas mqunas, quano tntam mbzas com ornamntos suprfuos mprstaos ao omno as basarts. Assm como a bza a natuza, tambm a a uta po utrapassar a a pntua ou a scutua, contanto qu, f sua ssnca, no as tnt mta. D rsto, o contro guamnt vraro, pos os pntors scutors suzos pa bza ppra as mqunas, o msmo moo qu mutos o foram ana so pa a naturza, nganams profunamnt quano qurm s aporar como qu s apropa ta bza mtanoa na forma suas pntuas suas sttuas. Es acrtam qu, ao mta a bza uma mquna, tansformamna m bza artstca, mas sto uma uso, pos apnas uma mquna po tr a bza uma mquna. qu ppro uma bza st gnr no acontcr, como s z, caso pnsao, nquanto a art popramnt ta prouz objtos xprssamnt panjaos concbos to s m vsta sua bza. As arts st gnr so as basarts, pos so arts o bo, na ma m qu os objtos qu pouzm no t nnhuma outra fun�o mata pmra sno a srm bos. Est o su fm prpro, sua azo sr , consquntmnt, sua natuza. A fosofa as ats o bo t, os, por objto conjunto os omnos a factva cujo fm ppro po uzr cosas bas, quaqur qu sja o su gnr bza mas as vzs, confuns fosofa a art com sttca. A confuso st to pofunamnt nrazaa, sobrtuo s o tunfo o asmo kantano, qu chgamos a spra too vo com sttca no ttuo qu nos xponha uma fosofa a at qu, numa paava, u gav rro, porquanto no s v confun o ponto vsta o pouto com o o consumo abr gustar uma art, mas a at o gourme no a cunra o msmo moo, no s v confun a fosofa as arts qu prouzm o bo com a fosofa o conjunto xp rncas m qu aprnmos a bza Frquntmnt s objta aos fsofos qu os probmas qu tratam so totamnt nfnts aos atstas sto u xagro, mas, supono qu foss vra, prcso zr qu no faamos a nguagm a art aqu a qua, sto, nm va muto ong, sno a nguagm a fosofa a art, cujo fm, 30
Nou�o
s E o BEO
sno fiosofia, no a bza, mas a vra Contrariamnt a u prconcito muito ifunio sobrtuo pos pr6prios fi6sofos, o homm po mais o qu aqui qu sab no qu, ais, s assmha naturza, qu muito prouz no sab naa Gastamos nossa cincia tntano sguia, aina qu o sabr o homm aumnt consiravmnt o su por, as for�as qu st sabr cooca sua isposi�o no ixam sr for�as naturais Tambm o ar tista, nst ponto, s assmha natura sobrtuo po muito mais o qu aqui qu sab Por acaso havia sttas m Lascaux No, sm via, mas pintors crtamnt havia U artista no prcisa sabr o qu a art, contanto qu saiba o qu, afina, qur qu a sua art sja Os artistas no sto proi bios, vintnt, fiosofar sbr a art na vra, gostaramos qu o fizssm mais ami, porm no pom fazo sno na posi�o fi6sofos, s a sua xprincia pssoa conc autoria ao qu izm, a imita�o qu a hs imp tambm possui os sus inconvnints Para qum prtn faar fiosofia, a orm xig qu comc por xa minar a naturza o bo m gra, consirao, por assim izr, ants o su scnso s uas grans spcis o b natua (ou artificia o b artstico U ta stuo por fini�o antrior fiosofia a art propriamnt ia, manira qu !h uma coni�o ncssria A outrina o b como ta po rcbr o nom caoogia Ea st para a fiosofia a art assim como a pistmoogia para a cincia (ntnia como conhcimnto a vra ou a agatoogia para a mora (comprnia como a cincia o b Caa uma ssas iscipinas t por objto u transcnnta qu, sno convrtv com o sr, st incuso no obto gra a ontoogia Como conhcimnto um os moos o sr como ta, a caoogia a a�aa a mtafsica Comprns, pois, qu o artista como ta no s intrss por st gnr qusts, mas, artista ou no, qum fiosofa sobr as basarts s conna a no sabr naa o qu iz s s ogo no s in trroga sbr a naturza o bo, qu o objto msmo qu st gnr art s prop a prouzir. Chamas bo, izamos h pouco, qui qu provoca a amira�o rtm o ohar. Prcismos s ogo st ponto ssncia: o bo artstico s CAPTLo AR o LO