Escala de Avaliação da Auto-Estima Global – Descrição e Cotação
Para se proceder à avaliação da Auto-Estima global da amostra do nosso estudo, utilizámos a Rosenberg Self-Esteem Scale (RSES) – Escala – Escala de Auto-Estima de Rosenberg (EAE), traduzida e adaptada por José Pedro Leitão Ferreira (2001). Esta escala foi inicialmente desenvolvida por Rosenberg (1965) e resulta de uma modificação da escala original de Gutman (1953), numa tentativa de atingir uma medida unidimensional da auto-estima global. Esta escala é constituída por dez itens, dos quais cinco são positivos e cinco são negativos, no entanto não são apresentados consecutivamente para reduzir o perigo de resposta direccionada e, para não induzir em erro o indivíduo durante o seu preenchimento. Para cada afirmação existem quatro possibilidades de resposta (1 – – Concordo completamente, 2 – 2 – Concordo, Concordo, 3 – 3 – Discordo, Discordo, 4 – 4 – Discordo Discordo completamente). Para os itens 1, 2, 4, 6 e 7 (de autoconfiança) a pontuação é a seguinte: Concordo completamente = 4, Concordo = 3, Discordo = 2 e Discordo completamente = 1. Em relação aos itens 3, 5, 8, 9, e 10 (de autodepreciação) a pontuação é a seguinte: Concordo completamente = 1, Concordo = 2, Discordo = 3 e Discordo completamente = 4. Para se obter o valor total relativo à Auto-Estima global, procede-se à soma dos valores obtidos em cada um dos itens, variando o valor total da escala entre os 10 e 40 pontos. po ntos. De salientar que quanto maior for o resultado final obtido, mais elevado será o nível da AutoEstima global de cada indivíduo e vice-versa. Note-se que nesta escala a alta Auto-Estima global é reflexo de um indivíduo que se sente bem, isto é, sente-se uma pessoa igual às outras e não necessariamente, superior às outras, reflectindo uma avaliação global do indivíduo acerca de si próprio (Abrantes, 199 8). Refira-se ainda que esta escala se adapta à noção de multidimensionalidade da autoestima e à estrutura hierárquica defendida na actualidade (Goldsmith, 1986, citado por Lindwall, M. 2004). Esta reflecte então uma auto-avaliação global. É um instrumento de aplicação fácil e tem sido utilizado em estudos com a população portuguesa (Brochado, 1999); Margato, (2004).
Estudos Portugueses: Abrantes, H. (1998). Satisfação com a imagem corporal, Auto-Estima e actividade física. Estudo comparativo em indivíduos de ambos os sexos, dos 45 aos 65 anos. Dissertação de mestrado em Ciências do Desporto, na área de especialização Desporto de Recreação e Lazer. FCDEF-UP, Universidade do Porto. Brochado, P. (1999). Estudo comparado do auto-conceito físico em indivíduos deficientes motores do sexo masculino sedentário e praticantes de actividade física adaptada. FCDEF. Universidade de Coimbra. Margato, M. (2004). Auto-percepções e Bem-Estar Psicológico nas Populações Especiais – Especiais – Estudo Estudo exploratório com indivíduos paralisia cerebral com prática desportiva regular e ocasional. Dissertação de monografia em Ciências do Desporto e Educação Física. Universidade de Coimbra: FCDEF.
ESCALA DE AUTO-ESTIMA (Rosenberg, 1965) Adaptação efectuada por José Pedro Leitão Ferreira (2001), a partir da Rosenberg Self-Esteem Scale elaborada por Morris Rosenberg (1965).
Para cada item faça uma cruz sobre o rectângulo que corresponde à concepção de valor que tem por si próprio(a):
1. Sinto que sou uma pessoa de valor, pelo menos num plano de igualdade com os outros.
2. Sinto que tenho um bom número de qualidades.
3. Em termos gerais estou inclinado(a) a sentir que sou um(a) falhado(a).
4. Estou apto(a) para fazer coisas tão bem como a maioria das pessoas.
5. Sinto que não tenho muito de que me orgulhar.
6. Eu tomo uma atitude positiva perante mim mesmo(a)
7. No geral, estou satisfeito(a) comigo mesmo(a).
8. Gostava de ter mais respeito por mim mesmo(a).
9. Sinto-me por vezes inútil.
10. Por vezes penso que não sou nada bom (a).
Concordo completamente
Concordo
Discordo
Discordo completamente
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