Ensaio de Inchamento Agregado miúdo:
Areia
Arthur Ramos Alencar Mariano
Bruno Dias de Jesus Silva
Teresina, 2016
Arthur Ramos Alencar Mariano
Bruno Dias de Jesus Silva
Ensaio de Inchamento Agregado miúdo:
Areia
Relatório de descrição de ensaio laboratorial de inchamento de agregado miúdo, apresentado a disciplina de Materiais de construção Civil III.
Teresina, 2016
Sumário
-Introdução
-Materiais
-Desenvolvimento
-Objetivos
-Gerais
-Específicos
-Resultados
-Conclusões
Introdução
Os agregados miúdos, no caso a areia, têm grande capacidade de retenção de água, portanto, na preparação de traços em que o agregado apresenta um volume proporcionado, é importante considerar o inchamento devido à absorção de água do agregado miúdo conforme a granulometria, podendo variar de 20 a 40%.
O inchamento varia com a umidade do agregado e, conhecendo-se a curva de inchamento (inchamento em função da umidade), basta que se determine a umidade para que se obtenha essa característica.
Em linhas gerais a tensão superficial da película de água aumenta a bolha, os grãos de areia se separam. Depois de certa umidade a água toma os esforços e os grãos descem por adensamento.
O inchamento se aplica na correção do agregado miúdo do concreto dosado em volume e na aquisição de agregado miúdo em volume, para um correto traço e no volume esperado.
Materiais
Amostra de areia
Concha ou pá
Placa de vidro
Proveta graduada
Espátulas
Seringas
Balança
Recipiente
Desenvolvimento
Após coleta da amostra, deve ser seca em estufa a uma temperatura de 105ºC a 110ºC, por cerca de 24 h, afim de se obter um agregado seco e sem indícios de umidade.
Feita secagem, é pesado e medido seu volume:
Peso
300g
Volume Amostra Seca
195 ml
Segue o ensaio, adicionando pequenas quantidades de agua, sendo a quantidade uma proporção em porcentagem do volume inicial da amostra e novamente aferindo o volume, notando aumento desproporcional em relação a seguinte sentença:
Volume Final = Volume inicial + Volume de agua adicionada + Inchamento
*Porem há um volume de inchamento a ser considerado e constatado com o uso da formula acima.
Sendo assim, segue acrescendo agua a mistura, em doses proporcionais, e verificando o novo volume e sendo registrado na seguinte tabela:
Percentual adicionado (%)
Volume Final
Coef. de inchamento
0,5
195
1,11
1
210
1,20
2
220
1,25
3
210
1,20
4
205
1,17
Dados valores preenchidos na tabela, é feito o gráfico da curva de inchamento, Volume em função da quantidade percentual de agua, para determinar Coeficiente de inchamento e a umidade crítica.
Coeficiente de inchamento:
C.I = VhVseco
Umidade:
h = mÁGUAmSECO
Objetivos
Gerais
Analisar o inchamento do agregado miúdo a ser considerado no traço.
Específicos
Definir, Coeficiente de inchamento médio, umidade crítica e coeficiente de inchamento crítico.
Resultado
A= Coeficiente de inchamento crítico
B= Coeficiente de inchamento Máximo
C.IMédio = C.IMáximo + C.IMínimo2 = 1,25 + 1,112 = 1,18
Coeficiente de inchamento crítico = 1,22 (Apróx.)
Umidade crítica = 1,30% de água para o agregado analisado
*Umidade crítica é a umidade na abcissa relacionada com o coeficiente de inchamento critico.
Conclusões
Os pontos críticos da curva de inchamento indica a umidade relativa a uma estabilização na relação Umidade/Coeficiente de inchamento, onde se nota o ponto onde um aumento no volume de agua não interfere muito ao seu inchamento e caso ainda ocorra um aumento de umidade, o volume tende a ser constante por espaçar os grãos e estes sedimentarem se compactando pela ação da gravidade.
É observável, ao adicionar umidade, há um inchamento, porem com um aumento muito grande nesse teor de umidade o agregado deixa de inchar e tende a voltar a seu volume inicial.
Estatística crucial para a determinação de um traço no qual tal agregado venha a ser utilizado, pois com um grande volume de agua já contido na areia, virá a alterar o traço e consequentemente o volume final de concreto/argamassa, além de provavelmente modificar sua resistência.