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As lições contidas no livro de Eclesiastes passam despercebidas à maioria m aioria dos dos crentes, principalmente principalmente po p o rque rq ue é u m regi re gist stro ro da fru fr u stra st raçã çãoo do autor, auto r, Salo Sa lom m ão ão.. E essa característica parece destoar dos outros livros que fazem parte das Escrituras. Mas a mesma frustração frustração motivou uma profunda sabedoria, resultando na discussão de temas essenciais da nossa existência: o sentido da vida, a administração do mundo, a sabedoria e a loucura, o despotismo e a bene be nevv olê ol ê nc ncia ia,, o tra t rabb alho al ho e os praz pr azer eres es.. Ne N e ste st e c omen om entá tári rioo v e rsíc rs ícul uloo p o r ve vers rsíc ícul ulo, o, vo você cê p o d e rá finalmente compreender a mensagem de Eclesiastes e aplicar à sua vida as lições desse livro que nos parece tão obscuro, mas que é cristalino em sua conclusão: “Temer a Deus e guardar os seus mandamentos, este é o dever de todo homem”.
A u t o r Ministro do Evangelho, durante 52 anos pastoreou igrejas no Nordeste e no Estado do Rio de Janeiro. E autor dos livros Sombras, tipos e mistérios mistér ios da Bíblia Bíblia e Conheça os tesouros da saraiva. ISEN 85-263-0203-5
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JOELLEITÃODEMELO
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Todos os direitos direitos reservados. Copyright© 19 1999 99 para a língua língua po p o rtu rt u g u e sa d a C a sa P u b lic li c a d o ra da dass Ass A ssem em b léia lé iass de D eu eus. s. Copidesque: Alexandre Coelho Revisão: Rev isão: G láucia Victer Victer Capa: Eduardo Souza 223.8 - Eclesiastes M ELe Melo, Joel Leitão de Eclesiastes Versículo por Versículo.../Joel Leitão de Melo I a ed. —Rio de Janeiro: Casa Ca sa Publicad Pub licadora ora das Assembléias de Deus p.
96. cm. 14x21
ISBN 85-263-0203-5 1. Comentário Com entário Bíblico 2. Eclesiastes Eclesiastes CDD 223.8 - Eclesiastes ------------ ---------------------------- — ---------------------- ________ :------------
Casa P ublicadora das Assembléias Assembléias de Deus
Caixa Postal P ostal 331 20001-970, 2000 1-970, Rio de Janeiro, Janeiro, RJ, Brasil 6a impressão impre ssão Abril Ab ril 2013 - Tiragem Tirag em 1.00 1.0000
PREFÁCIO................................................................................. ... ... .......................................................... .............................. .......... INTRODUÇÃO......................................
9
ECLESIASTES EM RELAÇÃO AO ANTIGO TESTAMENTO
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A POESIA POESIA NA LIT LITE ERATURA HEBRAICA.. HEBRAICA............. ...... .......... ...... .......... ...... ........... 15 PECULIARIDADES DO LIVRO DE ECLESIASTES................. 1 7 O AU AUTO TOR R SA SALO LOM MÃO ÃO....... ................. ................... .................. ................... ................... .............. .....
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TESTEMUNHO DOS RABINOS SOBRE A AUTORIA
DE
SALOMÃO..........................................................................
25
OS ERROS DE SALOMÃO........................................
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PALAVRAS E FRASES SALIENTADAS EM ECLESIASTES ....
29
TEMPO PARA TODO PROPÓSITO DEBAIXO DO CÉU ....
33
LÓGICA PALINDRÔMICA NO ECLESIASTES....................35 .................................................... ......................... ......... ... ... ESBOÇO DO LIVRO.................................... .................................................... ...................................... .................. 4 l COMENTÁRIO................................ BIBLIOGRAFIA......................
Qe
Aminha minha esposa esposa Ru Ruth, th, aos filhos filhos Airton e Cláudio, Cláudio, aos netos, noras e sobrinhos. Aos crentes que desejam conhecer a Palavra de Deus.
enti uma grande emoção ao receber o con convit vitee para prefaciar prefaciar um livro livro do provecto ministro minis tro de De Deus us,, reverendo Joel Leitão de Mello. Que honroso privil privilég égio io e enorm en ormee responsabilidade! responsabilidade! Fui seu aluno no Seminário Teológico Congregacional do Rio de Janeiro, em Pedra de Guaratiba. Professor simples, amigo, homem de Deus. Na sua enorme bagagem cultural, um vastíssimo conhecimento do Antigo Testamento, cujas aulas ministrava com amor e dedicação. Os seus livros, como o de agora, Eclesia Eclesiastes stes Versículo por Versículo, têm uma peculiaridade inigualável. São verdadeiros best-sellers quanto ao seu enfoque. A maioria dos comentários bíblicos explica o que já sabemos e se omite sobre o que não entendem entendemos. os. Os livros livros do reve reveren rendo do Joel Joel Leit Leitão ão de Melo elo são diferentes. Conhe Co nheced cedor or profun pro fundo do das das Sagradas Escrituras, trata justamente dos assuntos mais complexos e, por isso, não encontrados na maioria dos comentários bíblicos.
vem preencher preenc her uma enorme Eclesia Eclesiastes stes Versí ersícu culo lop o r Vers Versíc ícuulo vem lacuna encontrad en contradaa na literatura literatu ra exegét exegética ica e respo re sponde nderr aos aos anseios anseios dos qu quee amam a Pala Palavr vraa de Deus e buscam conhecê-la ainda mais. mais. A relação rela ção de d e Eclesiastes Eclesiastes com o A Antig ntigoo Testamento, Testamento, a sua s ua poesia, poesia, a vida de Salomão, o significado de uma gama de palavras que Salomão usa, o estudo das formas palindrômicas e o comentário verso a verso são bênçãos encontradas encontra das neste liv livro. ro. O leitor diligente, diligente, que q ue já leu Conheça os Tesou Tesouros ros da Saraiva, vai conhecer agora “os tesouros” de Eclesiastes. Vai enriquecer a sua biblioteca, aumentar os seus conhecimentos bíblicos e desvendar o que parecia mistério na elucidação das preciosas e inspirativas informações do seu douto autor. Foi gratificante ler os originais do inesquecível mestre para escrever este prefácio simples, porém sincero. Só Deus poderá retribuir-lhe a humildade de oferecer tão grande honra a um exaluno. Rogo a Deus que continue abençoando a vida do querido mestre e que Ecl E cles esia iast stes es Versícu Ver sículo lo p o r Versícu Ver sículo lo possa ser instrumento de edificação para o povo de Deus. Daniel Gonçalves Lima Pastor da d a Igreja Evangélica Evangélic a Congregacional de Venda das Pedras, RJ, e ex-presidente da Junt Ju ntaa Geral Geral da União União das Igre Igrejas jas Evangélicas Evangél icas Congregacionais do Brasil
livro de Eclesiastes encerra muitos ensinamentos que passam despercebido despe rcebidoss pelos crentes cren tes em geral geral.. Alguém Alguém po pode de achar difíc difícil il ente en tend nder er esse livro livro.. O autor apresenta uma experiência de frustração que parece não estar de acordo com as outras partes das Escrit Escrituras uras Sag Sagra rada das. s. A mensagem mensag em de d e Eclesi Eclesiaste astess most m ostra ra que q ue a vida sem o temor de Deus termina em desespero porq po rque ue “tudo tud o é vaidade”. vaidade”. O dever de todos é buscar a Deus, antes que venham os maus dias (12.1). Porque, quando o corpo voltar ao pó da terra ( 12.7), o espírito irá a Deus que o deu. E Deus há de trazer a juízo todas as obras dos homens, sejam boas, sejam más (12.14). Quando Jesus Cristo pronunciou a parábola do semeador, semeador, falou falou de quatro qualidades qualidades de terreno te rreno onde on de caiu a semente. A cena da semeadura seme adura era fato fato bem be m co conh nhec ecid idoo do doss discípu disc ípulos, los, mas o senti se ntido do
espiritual eles não entendiam. Em particular, pediram a Jesus que explicasse explicasse a parábola. parábol a. Antes Antes de aten at ende derr ao a o pedid pe dido, o, Jesus Jesus disse: “A vós é dado saber saber os mistérios do Reino de Deus” De us” (M (Mc 4.10,11). 4.10,11). Os que buscaram busca ram a Jesus ficaram ficaram sabendo sabend o o efeito da palav palavra ra de Deus nos corações dos vários ouvintes. Os outros só ouviram a parábola e nad nadaa aproveitaram. aproveitaram. Quem não compreende as lições de Eclesiastes, faça como aqueles discípulos: peça sabedoria a Deus, que a todos dá liberalmente (Tg 1.15). O Espírito Espírito Santo está conosco conosc o para pa ra nos no s ensinar e nsinar todas toda s as coisa coisass (Jo 14.26) e consolar os ansiosos e frustrados. Pensando em ajudar os que desejam conhecer conhe cer melhor m elhor as liçõe liçõess de Ecles Eclesias iaste tes, s, lançamos lançamos este pe pequ quen enoo comentário, espe e speran rando do que seja proveitoso para par a cada leito leitor. r.
Eclesiastes em Relação ao A n t i f i o J èst ès t a m en t o s livros do Antigo Testamento estão divididos de acordo aco rdo com com os assuntos assuntos e o estilo estil o em: em: Le Lei, História e Profecia. Os históricos apresentam o amor de Deus no passado, os da Le Lei, o amor am or de Deus Deus no presente pres ente,, e os proféticos, o amor de Deus no futuro. Além desses três estilos, estão incluídos os cinco livros poéticos chamados: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares. Os livros poéticos se ocupam mais com o louvor e a adoração a Deus. De um modo mais completo, são louvores o livro de Salmos e o de Cantares, que é uma alegoria do amor de Jesus Cristo. Provérbios tem um pouco, Jó alguns pensame pens amentos ntos e Ecles Eclesias iastes tes também alguma alguma coisa coisa de louvor a Deus. O Ecles Eclesias iaste tess não nã o é tod to d o em e m verso, verso, p o r isso os judeus jude us não o consideram considera m poético. A maior parte é em prosa. Em verso, são somente os trechos: 3.28; 7.1-14; 11.7 e 12.7.
Livros da sabedoria São considerados livros da sabedoria três dos livros poéticos: Jó, Provérbios e Eclesiastes, embora Jó seja realmente um livro de espécie única. única. Essa Essa clas classifi sificaç cação ão é baseada basea da no n o feto de tratare tra tarem m esses três trê s livro livross dos problemas que mais interessam à humanidade. Jó trata do problem pro blemaa do sofrimento, Prov Provérb érbios ios,, do problem prob lemaa do dever moral, moral, e Eclesiastes, do problema da felicidade. Os livros chamados de Sabedoria são diferentes da literatura prof pr ofét étic icaa de Israel Isra el p o rqu rq u e ex expr pres essa sam m m e lhor lh or a filosofia dos pensad pen sadore oress do que as determinações determ inações das mensagens de Jeová Jeová.. Não Não se enc e ncon ontr traa neles nel es a fras frase: e: “Assim ssim diz o Senhor”, Sen hor”, quan qu ando do falam falam dos problemas problem as da vida e das conclusões conclusõ es dos hom homen ens. s.** Os sábios sábios anunciaram as verdades como um tratado tra tado de filoso filosofia fia moral, usando palavras de profundeza mais elevada do que seus conhecimentos, de modo que só tempos depois é que puderam ser interpretadas. Provérbios e Eclesiastes apresentam principalmente esse fato.
Eclesiastes e as cisternas rotas Salomão procurou a felicidade nos bens materiais e, quando conseguiu tudo que desejaram seus olhos e que dava alegria ao seu coração, concluiu que q ue “tudo tu do era vaidade vaidade e correr corr er atrás do vento, vento, e nenhu ne nhum m proveito prov eito hav havia ia debaixo do sol” (2. 10,11). Sua conduta lembrava os filhos de Israel que “... deixaram o manancial de águas vivas e cavaram... cisternas rotas” (Jr 2.13). Depois de reconhecer seus erros, Salomão lembrou-se dos deveres espirituais, espirituais, que se resume resu mem m nas palavr palavras as:: “tem te m er a Deus e guardar guarda r os os seus mandamen mand amentos tos é dever de todo o hom h omem em”” (12. (12.13 13). ). Então compreendeu que “Deus dá sabedoria, conhecimento e prazer pra zer ao homem ho mem que lhe agrada” (2.26 (2.26). ). A felicidade felicidade se encontra encon tra no ato de agradar a Deu Deus. s.
Eclesiastes e a água da vida Jesus Crist risto, o, diante do d o poço poç o de Jacó, Jacó, mostrou mostr ou a diferença diferença entre a água do poço e a água da vida que Ele dá. “Qualquer que beber be ber desta água água tomará tom ará a ter sede: sede: mas aquele que beb b eber er da água água que eu lhe der d er nunca nun ca mais mais terá sede” sede ” (Jo 4.13,1 4.13,14). 4). Alguém disse que a água do poço (v. 13) representa a mensagem de Eclesiastes e a água que Jesus dá é a mensagem de Cantares, a suficiência do amor de Deus. Outra Outra aplicação encontra-se encontra-se em e m Ecles Eclesiast iastes. es. Salom Salomão, ão, buscan bus cando do as co cois isas as mater materiais iais,, bebe be beuu da água do poço. Quan Quando do se arrepen arre pende deuu e buscou busco u a Deus Deus,, beb bebeu eu da água água da vida vida e encontro encon trouu o prazer p razer (2.2 (2.26). 6).
APoesiana
as várias formas da literatura hebraica, aparecem os três três estilos de poesia: lírica lírica,, didática e dramática. Apoesia lírica lírica expressa o sentime sen timento nto do poeta; poeta; na poesia didátic didática, a, o poe poeta ta procura proc ura comunicar c omunicar aos aos outros o conhecimento. Isso é comum em Prové Provérbi rbios, os, que se ocupa oc upa com os conselhos morais. morais. A pa parte rte poética poétic a de Eclesia Eclesiastes stes tem a forma form a didática. didática. A poesia dramática tem como base o drama em ação. Os livros livros de Jó e Cantares, além de outras outra s características, são dramáticos. Em Cantares, o estilo dominante é o lirismo, mas as cenas que envolvem a noiva são claramente dramáticas. O livro de Jó tem a forma de diálogo, mas o prólogo prólo go e o epílogo são em forma forma didátic didática. a. Em geral, geral, é difíci difícill determ dete rmina inarr com exatidão os limites entre o lirismo e o drama nas Escrituras Sagradas. Um po ponto nto interessante na poesia hebraica é o paralelismo, paralelismo, qua quando ndo há uma um a correspond corre spondênc ência ia de idéias repetidas repe tidas com diferentes dif erentes pa pala lavr vras as..
Há um equilíbrio de idéias na poesia hebraica rimando a verdade com co m a verdade. A métrica do pensam pens amento ento alcan alcança ça o ouvido ouvido da alma alma.. O que a rima e o ritmo são para par a o ouvido, ouvido, o pensamento pensam ento é para p ara a alma. alma.
Peculiaridades do
livro de-Eelesiastes nome A palavra “Eclesiastes” Eclesiastes” vem do do grego. É o título tít ulo do livro na Septuagin Septu aginta ta e signi signific fica: a: ‘Aquele que que fala fala a uma assembléia”. No hebraico é Qohéleth. Pode ser traduzida de muitos modos como: “o Pregador, o Sábio, o Velho, O que sabe, o Sapiente Venerado, o Colecionador de Máximas, O que sabe que não sabe”. Como a palavra Qohéleth tem tem forma forma feminina, feminina, alguém pen p ensa sa que qu e deve signifi significar car uma um a assembléia ou reunião. A mesma palavra de 1.1 aparece em 7.27, 7.27, significan significando do a sabedoria dada d ada por p or Deus para inspirar Salomão. Pode ser entendida como a própri pró priaa sabedoria sabed oria pregando prega ndo a sabedori sabedoria. a. “Pregador”, dor”, é empre em pregado gado aqui como Qohéleth, “Prega um nome de Salomão. O Eclesiastes revela um esforço buscando a felicidade. O autor procurou o bem supremo na
sabedoria, nos pra 2eres, na polític política, a, nos bens ben s materiais, materiais, e concluiu que tudo tud o é vaidade e afliç aflição ão de espírito. espírito. Tem sido considerado o livro mais misterioso do Canon Sagrado. Para uns, é a esfinge da literatura hebraica. Alguém acha que o texto apresenta uma alma em desespero, afirmando um materialismo puro ou um niilismo ativo. Há uma opinião considerando o Ecle Eclesi sias aste tess um monólogo em que o Pregador Pregador expõe sozinho suas idéia idéias, s, ao contrário dos outros livros livros da Bíbl Bíblia ia que, em geral, têm tê m uma um a forma de diálogo com Deus. Deus.
Doutrina do livro Eclesia clesiaste stess não nã o é uma uma exposição de materialism materialismo, o, por p orqu quee expõe: a) a imortalidade da alma (3.11,15; 12.7); b) o pecado peca do como causa da miséria (7.25,2 (7.25,26; 6; 8.3,13); 8.3,13); c) o juízo de Deus (11.9; 12.14). A conclusão do livro é: viver esquecido dos deveres para com Deus é falhar falhar e perd pe rder er o sentido sen tido da existênci existência, a, chegando chegan do ao ponto pon to de o coração exclamar: “tudo é vaidade”. O livro de Eclesiastes é um espelho em que se vê o resultado de uma vida passada sem submissão aos deveres espirituais. Esquecer-se de Deus é perder o sentido dos valores mais importantes da existência.
Eclesiastes é teocêntrico O vocábulo “Deus” é mencionado quarenta vezes. O livro ensina que a soberania divina é o agente determinante de tudo o que acontece acontece na vida humana. humana. Deus é o Criador de todas as coisas, orientador de todos os acontecimentos e o Juiz das atividad atividades es de todos os seres. seres.
Eclesiastes refere-se a Jesus Cristo Ele aqui é “o único Pastor” (12.11). Para o crente, Jesus é “meu pastor” (SI 23.1), por isso “nada me faltará”.
No Evang Evangelh elhoo de d e João, Ele é “o bom Pastor” (Jo 10 10.1 .11) 1),, que dá a vida pelas ovelhas ovelhas e conhece conhec e todas as que lhe lh e pertencem. pertence m. Para os pastores, Ele é o “supremo Pastor” (2 Pe 5.4) que dará a coroa aos fiéis. No Ecles clesia iast stes es,, e o unico Pasto stor. Essa ssa palav palavra ra não pod podee se se referir a um homem, porque por que tem havido havido muitos muitos,, tanto bons como maus pastores. Jesus Cristo Cristo é o único em seus atributos. atributos.
alomão foi o rei mais famoso do mundo em seu tempo, possuidor de grande sabedoria e muitas riquezas (1 Rs 4 e 9). Sua sabedoria era superior à de todos os do Oriente, fenícios, persas e egípcios. São mencionados nomes de sábios conhecidos em sua época: Etã ezraíta, Hemã, Calcol e Darda. Os dois primeiros eram os maestros responsáveis responsáveis pela música músi ca no reina re inado do ddee Dav Davii (1 Cr Cr 6.33-44; 15.17-19). Calcol e Darda são nomes desconhecidos desconhecidos para nós. nós. Quando Salomão chegou ao reino de Israel, Deus lhe apareceu aparec eu em sonh s onhoo e disse: disse: “Pede Pede o que queres que eu te dê”. d ê”. Salom Salomão ão pediu sabedoria para julgar e dirigir dirigir o povo (1 Rs 3.5-1 .5-155; 2 Cr 1.7 1.7-17 -17). Pediu um coração sábio para escutar e entender tudo o que Deus dissesse. Ele não pe pediu diu po pode derr ou glóri glória, a, mas pediu sabedoria, a coisa mais preciosa que incluía
todas as outras, pois através desta poderia conseguir as demais. Deus tornou a falar, prometendo-lhe além da sabedoria superior a todos os outros sábios, riquezas e glória, de modo que não haveria rei igual igual a ele por po r toda to da a sua vida vida.. A fama de Salom Salomão ão se se espalho e spalhouu ppor or todas as nações, nações, de onde on de vinham os os reis para conhece co nhecerr a grandeza grandeza do seu reino. reino. No Câno Câ nonn Sagrado h á três trê s livros de au autor toria ia de Salomão: Salomão: Provérbios, Eclesiastes e Cantares, além de dois salmos: o 72 e o 127. Salomão teve três nomes. Quando nasceu, seu pai lhe deu o nome de Salomão, “Pacífico”. O profeta Natã, encarregado de sua instru ins truçã çãoo religiosa, chamou-o chamou-o Jedidias, Jedidia s, ‘Amado Amado por po r Jeová”. Jeová”. Quan Quando do escreveu Ecles Eclesias iastes tes se aprese apre sento ntouu como Qohéleth, “Pregador”. Quando Qua ndo escreveu Cantares era jov jovem em,, empolgado empolga do com o amor e merecia o nome de ‘Amado”. Provérbios foi escrito na idade adulta e ensinava a viver bem em sociedade, a fim de que os homens tivessem paz uns com os outros. Ali, honrava seu nome de “Pacífico”. Na v e lhic lh icee , d e c e p c i o n a d o c om as co cois isaa s m a teri te riaa is e reconhecendo o valor da aproximação de Deus, escreveu o Eclesiastes Eclesiastes como “Pregador Preg ador”. ”. Certa vez, ez, um moço estudante estuda nte de literatura nos pergunt pe rguntou ou se Salomão aparecesse hoje neste mundo, não seria medíocre. Respondemos que q ue se ele vies viesse se à terra, poderi pod eriaa não saber s aber manejar um com c omputa putador dor ou ignorar as as lei leiss de trânsito, trânsito, mas a produção que ele deixou prova sua inteligência inteligência excepcional excepcional e seus conhecimento conhe cimentoss admiráveis. Ele compôs três mil provérbios e 1.005 cânticos. O provérbio é um pensamen pensa mento to ou máxima máxima que encerra muitas liçõe liçõess em poucas palav palavras ras.. É o contrário de nossas fala falass comuns, que têm muitas palavra palavrass e pouca po uca coisa coisa proveitosa. proveitosa. Ainda Ainda o texto diz que ele “falou “falou das árvores, des d esde de o cedro cedr o do Líbano até o hissope da parede; também falou dos animais, das aves, dos répteis e dos peixes” (1 Rs 4.32,33).
Dizem os judeus que Salomão possuía uma intuição excepcional e memória poderosíssima para assimilar qualquer ciência. Ele era poeta, historiador, psicólogo, botânico, zoólogo, político e economista.
Testemunho dos Rabinos sobre
ncontramos um livro de um mestre judeu confirmando que o Eclesiastes foi escrito por Salomão. Salomão. A referi referida da obra o bra é de d e Rabbi Rabbi Meir Meir Zlotowitz Zlotowitz (Megillas Koeles Koeles - Eclesiastes. Nova Iorque: Messorah, 1991- É uma nova tradução em inglês, com um comentário antológico do Talmude, do Midrashim e fontes rabínicas. Esse sse livro livro traz traz uma introdução introduçã o de ou outr troo rabino, rabino, Rabbi Nosson Schermann, com o título Uma supervisão superv isão - eternidade efutilidad futilid ade. e. Nas Nas consideraçõe consideraçõess do rabino Scher Scherman mann, n, pode ser observado que aquele mestre judeu acredita ser Salomão o autor de Eclesiastes. Seguem algumas citações mencionando a autoria de Salomão: 1. “Do Doss três livros livros sagrados de Salomão - Shir Ha H a s h irim ir im (Cantares), Mis M isbb lei le i (Provérbios) e Qohéleth (Eclesiastes). Ainda diz o Midrash que todos os livros das Escrituras são sagrados, mas o
ShirHashirim é o santo dos santos”. Pág. XXXIV 2. “Salomão conta 28 tempos diferentes em Eclesiastes 3.2 a 8”. Pág. XXXVI 3. “A primeira prim eira lição lição de Eclesiast Eclesiastes es é que o trabalho trabalh o do d o homem, seus planos e realizações, tudo é aflição de espírito. Salomão se considera o mais experiente nesse assunto. No capítulo 2, fala de suas conquistas materiais: construções, hortas e jardins, gado e ovelhas, estudo e divertimentos, e conclui que tudo é vaidade”. Pág. XXXVII Outra demonstração de que o “Pregador” de Eclesiastes é Salomão, é o uso da primeira pessoa do verbo, tão freqüente no texto do livro: a) “Disse comigo” -1.16; 2.1; b) “Pass Passei ei a con conside siderar rar”” - 2.12 .12; c) “Vi... debaixo do sol, no lugar do juízo, reinava a maldade” — 3.16; d) “Vi todo to doss os viventes viventes que andam anda m debaixo debai xo do sol” - 4.15 4.15;; e) “Experimentei-o “Experimentei-o e disse...” disse ...” - 7.23; .23; f) “Tudo Tudo isto vi quando quan do me apliquei a toda tod a obra” obr a” - 8.9; .9; g) “V “Vi deb debaixo aixo do d o sol” sol” - 9.11. 9.11.
lém de buscar o bem supremo nas realizações materiais, Salomão desobedeceu diretamente às recomendações da lei de Deus sobre os deveres do rei. Em Deuteronômio 17.14-17, a lei diz que o rei: a) não devia ter muitos cavalos; b) não devia fazer o povo voltar ao Egito Egito;; c) não devia ter te r muitas mulheres; d) não devia devia possuir possu ir muita prata e muito ouro. Salomão Salomão transgrediu transgrediu essas quatro quatr o cláusulas cláusulas da lei, por isso desagradou a Deus e chegou àquele fracasso e tédio téd io na velhic velhice. e. Sua vida de luxúria luxúri a dava dava a impressão de felicidade, mas tendo se unido às mulheres mulh eres daquelas nações proibidas por po r Deu Deus, s, foi foi castigado. Atendeu às mulheres edificando altares para seus deuses deu ses e cooper coo perand andoo com a idolatr idolatria. ia. Por Por iss isso, o, Deus se indignou contra ele (1 Rs 14.1-9). Depois de procurar a felicidade nos seus planos e
realizações, decepcionou-se, arrependeu-se e mostrou sua experiência, quando aprendeu que só o temor de Deus traz felicidade. A verdadeira sabedoria é a religião. Salomão não teve inimigos estrangeiros em seu reinado. Seu dever era defender-se das más inclinações, mas falhou nisto. O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus para andar segundo a orientação divina e cooperar com os planos do Senhor. Se o homem usa sua inteligência somente para alcançar vantagens materiais, torna-se igual aos irracionais. Salomão teve paixão pelo estudo (1.12,18), pelo luxo (2.114), ambição por riquezas e edificações. Deixou de observar a lei de Deus e chegou a uma decepção profunda. Por fim, surge o homem consciente, consciente, o crente humilde e arrependido, pregando prega ndo que a única coisa proveitosa é o temor de Deus. Salomão era er a filho de Dav avi.i. Re Rei, filho de um rei; sábio, filho de um sábio; sábio; justo, filho filho de um u m justo. Dav avii e Salomão Salomão foram os maiores m aiores reis de Israel, mas eram diferentes personalidades com diferentes missões missões.. A missão de Salomão Salomão era promover promo ver a santidade e aproveitar as bênçãos de Deu Deus, s, para pa ra si mesmo e para p ara Israel. Israel. Os banquetes e festas eram ocorrências diárias. As tentações apareciam continuamente, mas essas coisas eram só aparência de felicidade, pois trouxeram decepções que o fizeram exclamar: “Vaidade das vaidades, é tudo vaidade” (1.2).
Palavras e Frases
1.“Vaidade”. Ocorre 37 vezes. Essa palavra é traduzid trad uzidaa por: futilidade, frivolidad frivolidade, e, aparência aparê ncia vã vã, vapor, fumaça, exalação. “Vaidade das vaidades”. É um hebraísmo que significa a vaidade mais exagerada (como Cântico dos cânticos era o cântico mais mais aprimorado; aprimora do; Santo Santo dos santos, o lugar mais santo de todos). Significa também: nuvem que se evapora, ausência de substância, névoa do nada. 2. ‘M ição iç ão de espírito espírito”” (1.14). (1.14). Fome Fo mede deve venn vento que desaparece, procura de vento, corrida atrás do vento, vento, pastagem de d e sopro, fome vã vã. 3. “Coração” Coração” (1.3). Tradução: Tradução: ment mente, e, vontade, vontade, interioridade do homem, parte emocional do indivíduo (em contraste com “cabeça”, cabeça”, natureza natu reza ou parte par te intelectual). intelectual). 4. “Sabedo Sab edoria” ria” e “co conh nhec ecim imen ento to”” (1.16). (1.16). Hebraico: kokmá, sabedoria, saber vivido, sabedoria prátic práticaa de que sabe sabe da dass coisa isas; dá-ath, conhecimento adquirido adquirido por por estudo ou pela erudiçã erudição. o.
No capítulo capít ulo 2, verso 25, 25, Deus dá sabedoria, sabedoria, conhecimen conhe cimento to e prazer pra zer a quem qu em lhe agrada agrada.. 5- “Eternidade”. Ocorre sete vezes (1.4,10; 2.16; 3.11,14; 9.6; 12.5). Hebraico: olam, eternidade, perpetuidade. Em 3.11: 3.11: “pô “pôss a eternida etern idade de no n o coração coração do homem hom em”. ”. O sentido sentid o é: Deus Deus deu ao homem o senso ou a idéia idéia da eternidade. O homem tem um anseio anseio pelo que é eterno. 6. “O h o m e m ” (1.3; 12.13). Hebraico: Hebra ico: adam, o nome do primeiro prim eiro home ho mem m (Gn 1.26 .26; 2.7,19 2.7,19,21 ,21-23 -23). ). Na Bíb Bíblia lia há seis seis palavra palavrass que signi signific ficam am homem. São qüatro qüatr o do hebraico e duas do grego: a) Ad A d a m ou Adão querem dizer somente “homem”; b) Iche (Zc 6.12) quer dizer “varão forte, homem completo”; c) Enox En ox (SI 8.4; 73.5) quer dizer “mortal, homem fraco”; d) Gehver (Êx 10.11; Zc 13.7) é “homem de valor” ou “de prestí pre stígio gio”; ”; e) Ântropos, no grego, é igual a adam do hebraico; f ) Âner, no grego, é igual a iche do hebraico. hebraico. O Eclesiastes dá uma atenção especial ao homem. A palavra adam vem no texto 46 vezes, iche, sete vezes, e enox, duas vezes. Ada A dam m aparece em 1.3; 2.12,22; 3.21,22; 6.11; 7.2,20; 8.6; 9.12; 1 1 .8 ; 12.1 etc. Deuss fez o homem Deu hom em (adam) do pó da terra, à sua imagem (Gn 1.27 .27; 2.7) 2.7),, difere d iferente nte de d e todas as outras outra s criaturas, criaturas, que q uerr sejam seres da terra, qu quer er sejam celes celestia tiais is ou o u anjos. anjos. Os animais crescem e se reproduzem. Além disso, não podem escolher o que é bom e o que é mau, e não podem podem tomar-se melh melhore ores. s. Só o homem hom em nasce nasce com um potencial e uma um a responsabilidade responsabilidade de realizar o progresso ou a melhora de sua pessoa e de seu procedimento. procedim ento. A palavra palavra adam tem um u m signif significad icadoo especial especial combinan com binando do com o tem temaa do livro livro de Ecles Eclesiast iastes. es. Há outra outr a palavra palavra no hebraico, adamah (Gn 1.25; 6.17,20; 7.8), que significa terra, solo, campo, região, país. É diferente de éretz (Gn 1.1), que significa o planeta Terra.
Ada A dam m ah é a terra, substância, matéria. Ada A dam m ou Adão, o homem foi tirado da terra e voltará à terra (Gn 3.19). A terra, o solo, tem uma possibilidade de produzir colheita, que encerra o fruto para alimentar todas as criaturas. O homem é semelhante à terra, possui uma capacidade de produzir prod uzir frutos, frutos, bênçãos, bênçãos, progresso progresso para ser feli felizz e tornar tornar-se -se bênção para par a os outros. O homem, home m, adam, nasceu da terra, adamah. Sua missão é crescer espiritualmente, alcançar sua felicidade e a dos outros sob a orientação de Deus. O nome adam , homem, tem uma um a relação relação com a terra, adamah. Na Na parábola do semead sem eador or (Mt (Mt 13. 13.11-223), 3), as pessoas são são comparadas aos vários tipos de terra. 7. “Debaixo do sol”. Essa expressã expre ssãoo aparece aparec e 24 vezes, e “debaixo do céu”, c éu”, três vezes vezes.. Refe Refere-s re-see ao ambiente, ambiente, à op oport ortun unid idad adee ou ao tempo de que dispomos aqui no mundo. O período perí odo de nossa existência existência na terra terr a é expresso expresso pelas palav palavras ras “debaixo do sol”. Define nossos gostos, nossos planos, nossa atividade, repouso e toda a possibilidade de ação. 8 . “Tempo”. Tempo”. No texto texto de Eclesias Eclesiastes tes,, a palavra “tem te mpo po”” aparec aparecee 38 vezes. Nenhum outro livro da Bíblia emprega tantas vezes esse vocábulo. Nos Salmos, vem 18 vezes, e em Jeremias, 31. Todos os outros têm menos. menos. O homem tem sua época de vicissitude e de prosperidade independe indep endentem ntemente ente de sua vontade, vontade, porqu po rquee Deus fixo fixouu um tempo tem po para cada co cois isa. a. Os Os acontecimentos acontecime ntos e as épocas são imposições do destino. Ninguém po pode de escolher a ocasião ocasião para chorar chora r ou para par a rir rir,, pois tudo tu do vem de uma um a supervisão ou providência div divin ina. a. O Pregador menciona 28 finalidades do tempo, e essa lista desperta tantas idéias que vale a pena examiná-la com atenção. No capítulo seguinte, há algumas considerações sobre o tempo.
T e m po p a i a Todo Propósito debai Pregador fala dos tempos que nos atingem numa lista lista de 28 ocasiões ocasiões diferentes, formando form ando pares pare s na relação de contraste. Tudo tem seu lugar na ordem do tempo, e Deus controla os acontecimentos, acontecimentos, orde o rdenan nando do aos homens que cumpram os propósitos divinos. O homem não pode evitar as determinações do tempo. Não pode escolher a hora de nascer, de morrer, de chorar, de rir rir etc. etc. Dev Deve, e, com humildade, humildade, receber o que Deus determina determ ina em tudo nesta vid vidaa.
Os “tempos” e a numerologia em Ec 3.1-8 São São 28 frases frases declara decl arando ndo finalidade de tempo, te mpo, com a forma “Há tempo de...”: mais uma vez a palavra palavra do versícu versículo lo 1, sem finalidade específica. Em nossas bíblias vêm dua d uass vezes no v. 1, porém, no hebraico, hebraico, apenas uma um a vez. ez. Lite Literal ralme ment nte, e, a tradução do versícul versículoo 1 é: “Há “Há tempo tem po para tudo tu do
e para todo to do propó pr opósito sito debaixo do céu”. c éu”. Portanto, Portanto, são 29 ve veze zess que aparece a palavra tempo tem po nos versículos versículos 1 a 8. Os rabinos, pensando no significado dos números e na soberania de Deus, dizem que o número 29 aqui corresponde ao mês lunar. A lua observa observa as suas suas fases como teste tes temu munh nhoo do governo de Deus. (ZLOTOWITZ, Rabbi Meir. Koheles Eclesiastes. Nova Iorque: Messorah Publications, 1969). Tamb Também ém o número núm ero 28 é múltiplo de sete (7 x 4= 4 = 2 8 ). Sete ete é a perfeição na relação do homem hom em com Deus e quatro é o número númer o do homem, homem, do mundo mu ndo ou da humanidade. humanidade.
Os 28 “tempos” e a tipologia do jumento O doutor E. W. Bullinger, em seu livro Num N umbe berr in Scriptu Scripture, re, faz faz um estu es tudo do sobre sobre os 28 “tem te m po pos” s” de Eclesiastes Eclesiastes 3.23.2-8, 8, aplicandoo ao jument jum entoo na tipologia bíb bíblic lica. a. Há na Bíbl Bíblia ia 28 28 histórias de jumentos jum entos,, usados individualmente, individualmente, e Bullinger diz que essas histórias correspondem à lista dos “tempos” daquela passagem. Encontramos, num exame pessoal, 17 casos de atividade individual envolvendo o jumento. Cada um desses corresponde a uma das afirmações de Salomão. Faltam 11 aplicações. Os 11 restantes resta ntes são os jumento jum entoss dos filhos filhos de Jacó (Gn 44 44.3 .3-13) indo ao Egito comprar trigo, mas nesse caso, a finalidade dos 11 era uma só. (Em nosso livro Conheça Conheça os Tesou Tesouros ros d a Saraiva, há o artigo “O Jumento Jum ento na Bíb Bíbli lia” a”). ).
alíndromo alínd romo é uma palav palavra, ra, verso ou frase frase que tem o mesmo sentido quando se lê da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda. Chama-se também anacíclico e sotádico. Exemplos: A MALA NADA NA LAMA. ATAI TAI A GAIOLA GAIOLA SALOI SALOIA A GA GAIATA. TA. Haroldo Campos, professor da PUC de São Paulo, em seu livro Qohélet - Ecles Eclesia iaste stes, s, cita um estudo estu do de Norbert Norbe rt Loh Lohfin finkk publicado em e m sua obra Kohé Kohélet let,, Die Neue Ecbter Bible (Stuttgard: Echter Verlag, 1908). Lohfink afirma que o livro do Sapiente (Eclesiastes) possui uma construção palindrômica. Demonstra Demonstra que o livro livro apresenta apres enta uma seqüência de nove partes. A primeira primeira e a última última seriam molduras. Primeira: 1.2,3, e última: 12.8, compreendendo a recursividade circular do refrão havei havalim, “vaidade de vaidades”. Daí Daí vem a imagem imagem da reversão do texto em forma de palíndromo. palíndromo.
Entre essas essas molduras, desdobrar-se-i desdobrar-se-iam am sete partes: Ia (1.4-11) - Cosmopolita; 2a (1.12 — 3.15) - Antropológica; 3a (3.16 — 4.16) - Crítica social 1; 4a (5.1-6) - Crítica religiosa; 5a (5.7— 6.10) - Crítica social 2; 6a (6.11—9-6) - Crítica ideológica; 7a (9.7-12.7) -Ética. Para tornar mais claro esse pensamento de Lohfink, armamos um gráfico gráfico com a relação relação dessas sete partes. partes . O desenvolvimento desenvolvi mento da idéia do Pregador segue o mesmo caminho, partindo da sétima parte para par a a primeira, ou pa partin rtindo do da d a primeira para pa ra a séti sétima ma.. íaparte (1.4-11) Cosmopolita. Observação do mundo: o sol, os ventos, os rios. Tudo criado por Deus.
7apar 7aparte (9.7—12.7) (9.7—12.7) Ética. A observação desse mundo se faz com sabedoria ou com loucura. 0 temor de Deus é dever de todos.
2aparte
(Aparte (6.11 — 9.6) Ideológica. Administração do mundo. Caminho certo a tomar tom ar na vida vida.. ,
3aparte
5aparrte 5apa (5.7—6.10) Crítica rítica social 2. Opressão. Confiança na riqueza. Dever.- gozar a vida como dom de Deus. Deus.
(1.12-3.15) Antropológica. Atividade do homem: esforços, prazeres, riqueza riquezas. s. (3.16—4.16) Crítica social 1. ímpio. 0 justo e o ímpio. Autoridade humana Injustiças.
4apar 4aparte (5.1-6 (5.1-6)) - Crítica religiosa. religiosa. Cuidado com os deveres para com Deus. Moderação nas palavras. Cumprimento de votos.
raciocínio raciocínio palindrôraico palindrôraic o está na relação das sete partes entre en tre si. A sétima tem ligação com a primeira; a sexta com a segunda; a quinta com a terceira; e a quarta é o centro. 0
Esboco-dolivro Prólogo - Todo Todo homem hom em é vaidade (1.1-1 (1.1-11) 1) I - A vaidade vaidade em toda to dass as coisas (1.12—6.9) A sabedoria humana (1.12—18) Os prazeres (2.1-11) As riquezas (2.12-26) Os esforços humanos (3.1-22) A autoridade humana (4.1—5.6) A ansiedade ansied ade pe pelo lo acúmulo acúm ulo de ben benss (5.7— (5.7—6.9) 6.9) II - Palavras de sabedoria (6.10—12.8) O caminho certo da vida (6.10—7.25) Uma mulher e um rei (7.26—8.9) A administração do mundo (8.10—9.12) A sabedoria e a loucura (9.13—10.15) O despotismo e a benevolência (10.16—11.3) O trabalho, trabalho, prazeres da vida vida e temo te morr a Deus Deus no tempo tem po da mocidade (11.4—12.8) Epílogo Epílogo - “Temer Temer a Deus e gua guarda rdarr os seus mandament manda mentos, os, este é o dever de todo homem” (12.9-14).
Capítulo 1 1. “Palavra do Pregador, Pregador, filho filho de Dav Davi,i, rei rei de Jeru er usalé sa lém m” (ARA). Salomã Salomão, o, o auto a utor, r, se apresen apre senta ta aqui com o nome de Pregador. Pregador. Esse Esse verso, compa co mparad radoo com o verso 12, “... “... rei rei de Israel Israel em Jeru Je rusa salé lém”, m”, prova a autoria de Salo Salom mão ão.. Depo Depois is da divi divisão são do d o reino, a parte norte foi chamada reino de Israel, e nenhum rei de Israel, depois de Salom Salomão ão,, governou govern ou em Jerusalém. Quem reinava reinava emje em jeru rusa salé lém m era o rei de Judá. Judá. 2. “Vaidad aidadee de vaidade vai dades” s” era era um hebra hebraísm ísmoo que significav significavaa a vaidade mais acentuada. É como as expressões “Santo dos santos” ou “Cântico dos cânticos”. A frase pode ser entendida como: ausência de substância, nuvem que se evapora. Ness Nessee verso, verso, constam cinco referências sobre a vaidade vaidade (três vezes no singular e duas no plural). 3. “Que proveito tem o homem hom em de todo tod o o seu trabalho... debai deb aixo xo do sol?” sol?” (A (ARA). Esse pensa ns amento nto vem em 2.22 e 3.9. Parece expressar o maior pessimismo sobre a vida. A humanidade vive corrend corr endoo numa num a ativida atividade de contínua, uns un s teme te mendo ndo a falta falta de sustento, sust ento,
e outros, outro s, dominados domina dos pela ambição das riquezas. riquezas. 0 Pregador Pregador perg pe rgun unta ta para pa ra que q ue serve serve isso isso.. Porém, mesmo no texto de Eclesiastes, aparece uma idéia diferente respondendo à pergunta e mostrando que há oport op ortun unida idade de de aproveitar o resultado resu ltado do trabalho. Diz Diz que é “boa “boa e bela cois coisa: a: comer, comer, e beber, e gozar goz ar cada cada um do bem be m de todo to do o seu trabalho... porque esta é a sua porção” (5.18). Paulo mostra o dever de se trabalhar pelo sustento material, dizendo que em Tessalônica trabalhava noite e dia para não ser pesado pes ado a ninguém. E adverte aos preguiçosos que qu e “se alguém alguém não quiser quis er trabalhar, trabalhar, não coma também tamb ém”” (2 Ts 3.8-10). Trabalhar Trabalhar sem cuidar das necessidades neces sidades espirituais espirituai s é frustração, frustração, perd pe rdaa de tempo tem po e de esforço esforços. s. 4. Uma Uma geração passa, vem ou outr traa com os mesmos mesmo s erros, os mesmos frac fracass assos os e o ambiente deste mundo mun do continua c ontinua do mesmo modo. 5. O sol se levanta aos nossos nos sos olhos cada dia, dia, masmas-oo que pode po de se observar é a rotina de sempre e o homem sem felicidade. vento nto norte norte e o ve vento nto sul eram os mais mais fortes na Pales Palestin tinaa 6. O ve e no Egito. Os círculos do vento simbolizam a vida humana, perc pe rcorr orren endo do o círculo círculo da vaidade sem progredir, sem sair disto. disto. Esse sse verso verso prova a inspiração da Bíb Bíblia, lia, porq po rque ue naquele naquel e tempo tem po os homens ainda não sabiam que os ventos formam círculos (alísios ou alisados). 7. “Todo Todoss os rios correm corr em para par a o mar mar,, e o mar nã nãoo se en ench che” e” (ARA). O sol levanta a água do mar, o vento leva-a sobre a terra, a água forma os rios, que correm para o mar e ele não transborda. Do mesmo modo, o homem trabalha, trabalha, corre e segue o mesmo círculo círculo de ativida atividade de.. Sua Sua canseira e seus problemas problema s perma pe rmanecem necem po porr todas as gerações. extens ão da vaidade é monótona monó tona.. As As palavras humanas 8 . A extensão não conseguem expressar o que os olhos e os ouvidos percebem neste mundo. A insatisfação continua num movimento interminável, nada de novo existe.
9. Desde a antiguidade, a inclinaç inclinação ão para a vaidade é a mesma mesma.. 0 homem procura ser feliz por seus esforços e não consegue. Lembra Lembra a queixa do povo de Israel no deserto: deser to: ‘Ago gora ra,, porém p orém,, seca seca-se a nossa alma” (Nm 11.6, ARA). O caso pode ser colocado nestes termos: apesar dos esforços humanos, permanece a aflição de espírito. espírito. Não há solução neste mundo mu ndo para o problema problema da felici felicida dade de.. 10. “Há alguma alguma coisa de que se po poss ssaa dizer: Vê, isto isto é novo?”. Esse verso é ligado li gado ao 9. Entende Entende-se -se assim: “O qu quee vemos agora, as gerações antigas já praticaram”. 11. “Já nã nãoo há lembrança lemb rança das coisas coisas que prec pr eced eder eram am”. ”. A humanidade se esquece do passado, por isso algumas coisas parecem parece m novas, novas, mas tudo tu do continua conti nua sem novidade. novidade. 12. “Eu, Eu, o Pregador... Pregador... rei rei de Israel, Israel, em Jer Je rusal usalém ém”” (ARA). Essas palavra palavrass servem para par a identificar identificar o autor au tor do livro livro,, Salom Salomão ão.. Depo Depois is dá divisão do reino, o do norte (Israel) nunca teve como capital Jerusalém Jerus além.. Essa cidade era e ra sede de Judá. Jud á. Salom Salomão, ão, que era e ra filho de Davi (1.1), reinou sobre todo o Israel, em Jerusalém. 13. ‘Apliquei o co coraçã raçãoo a esqu es quad adri rinh nhar ar.....” .” (ARA). Deu Deuss de deuu inteligênc inteligência ia e oportunida oportu nidade, de, mas Salom Salomão ão conseguiu conseguiu sabedoria por p or um esforço tão grande que ele considerou um “enfadonho trabalho”. 14. ‘Atentei pa para ra todas todas as obras obras qu quee se fazem debaixo do sol, sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito”. Outra tradução diz: “tudo é... correr atrás do vento”. Quando observou as obras humanas, Salomão concluiu que tud tu do é vaidade. Lembra Oséias 12.1: 12.1: “Efraim “Efraim se apasce apa scenta nta de de vent vento”. o”. Sem Sem pen pensar sar na obediência a Deu Deus, s, quem procura conhece c onhecerr o que há na vida vida só encontr enco ntraa enfado e canseira. canseira. 15. ‘Aq Aquil uiloo que é torto torto não se po pode de endire end ireita itar”. r”. O imperfeito imperfeit o é fruto do pecado. Não adianta reformar sem reconhecer que a causa é o pecado. Uma tradução mais clara da frase pode ser: “O que é torto tor to não pod p odee corrigi corrigirr seu defeito”. “O que falta falta não pod p odee ser calculado”. calculado”. Onde há um vácuo, vácuo, uma anomalia da vida, não se encontra a solução.
Faz lembrar a história de Belsazar (Dn 5.27). Foi pesado na balança de Deus Deus e achado em falt falta. a. Ouv Ouviu iu a sentença sentenç a de reprovaç reprovação ão e acabou sua vida vida aqui no mundo. “... sobrepuje sob repujeii em sabedoria sabe doria a todos os que q ue antes de mim 16 . “.. existiram em Jerusalém” (ARA). Na cultura terrena, Salomão foi mais mais sábio do que qu e todos tod os os sacerdotes sacerdo tes e reis que vieram antes dele. Na sabedoria sabed oria espiritual, espiritual, foi foi inferior a Moisé oiséss (Nm (Nm 12 12.3-8 .3-8;; Dt 34.10 .1012 ; Tg 1.5; 3.17). “... meu coração tem tido larga experiência da sabedoria e do conhecimento”. O sentido é: “tenho visto, tenho concluído”. 17. ‘Ap Apliq liquei uei o coração coração a con conhec hecer er a sabedoria sabedor ia e a saber o que é loucura” (ARA). Salomão usou a lei de contraste comparando a sabedoria com a loucura loucu ra e descobriu de scobriu que tud t udoo é afliç aflição ão de espírito. Na tentativa de resolver o problema, concluiu que tud t udoo é vaid vaidade ade.. muit a sabedoria sabedoria há muito muito enfado”. enfado”.A sabedoria sabedoria restrita restrita 18. “Na muita ao ambiente “debaixo do sol” conduz à canseira e ao enfado. Os círcul círculos os da vida vida vã vãoo se repetin rep etindo do sem nenhum nen humaa melhora. melhora. Quanto mais o homem compreende as coisas da vida, mais aflição experimenta. A sabedoria prática ou relacionada com a vontade de Deus tem resultado diferente. Vem a alegria pela experiência de realizar as determinações de Deus. Capítulo 2
1. “Disse eu no m eu co cora raçã ção”, o”, ou “disse comigo”. comi go”. “Eu t provarei com a alegria” alegria”.. Depois de mostrar mostra r que a sabedoria não trouxe a felicidade, o Pregador procurou-a no prazer e concluiu que também fracassou neste caminho, porque igualmente isso é vaidade. Falar com seu próprio coração lembra o exemplo do moço rico rico que qu e disse à sua alma: alma: “Descansa, come, bebe be be e folga” (L (Lc 12.19 12.19), ), e fracassou porque não estava bem com a vontade de Deus. O caminho do prazer pra zer não pode po de aliv alivia iarr a sede espiritual que o homem sente continuamente continuam ente na vid vida. a.
0 Pregador se se dirige à sua alma convidando-a convidando-a pa para ra a alegr alegria ia.. Na realidade, ele está ansioso ansioso procu pro curan rando do paz para a sua pessoa. O prazer nos divertimentos pode p ode ser insensatez (Pv (Pv 10 10.23 .23). ). As As festa festass e o vinho trazem uma alegria falsa e passageira (10.19). Tudo isso conduz ao mesmo fracasso. 2 . O riso produz pro duzido ido pelos pelos prazeres deste mundo é loucura, e a alegria é ilusória, de nada serve. 3. “Resolvi... Resolvi... dar-me ao vinh vinho. o..... e entrega entregarr-me me à louc loucur ura” a” (A (ARA). Procurou o prazer no comer e beber, preparou banquetes e observou a atitude dos homens homen s que qu e tomavam parte nessas reuniões. 4. “Empre Em preen endi di grand gra ndes es ob obra ras” s” (ARA). Edificou Edificou préd pr édio ioss e plantou plan tou vinh vinhas. as. Tudo Tudo o que Salom Salomão ão fez nos versos versos 4 a 8 tinham um só motiv motivo: o: atend ate nder er aos desejos de sua pessoa. Aexpressão “para mim” vem cinco vezes nesses versos. As “casas” lembram as construções (1 Rs 7.1-14; 10.18-23; 2 Cr 8.3-6). Nessas construções não se fala na “Casa do Senhor” porque aqui são mencionadas as de Salomão. Com essas obras, casas e vinhos, não foi alcançada a felicidade. 5. “Hortas e jardins”. jardins ”. Os reis antigos costumavam ter te r jardins suntuosos suntu osos para demon de monstrar strar grandeza. Referên Referência ciass a isso isso aparecem na história do Egito, de Babilônia e outros. Em Cantares 6.2,3,11, aparecem os jardins com bálsamo, lírios, nogueiras, romeiras e vides, onde o noivo encontrava a noiva. 6. “Fiz.. Fiz.... açudes, açudes, pa para ra regar.. regar. .. o bo bosq sque ue em que reverdeciam reverde ciam as as árvores” (ARA). Além dos jardins, Salomão tinha esse bosque, que era mais uma demonstração de realeza. No No tempo de Neem eemias ias ainda ainda exis existi tiaa um de dess sses es açude açudes, s, que era chamado chamado “o açud açudee do d o rei rei”” (Ne (Ne 2.14, 2.14, AR ARA). Era Era um rese reserva rvatór tório io de de água água para rega regarr as as plan plantas tas dos jard jardin ins, s, dos pomares e do bosque. bosque. Mesm Mesmoo com essas plantas úteis e de ornamentação, continuava o tédio. ... possessão posse ssão de va vaca cass e ovelha ovelhas, s, mais mais do que todo to doss os que 7 . “... houve antes ant es de d e mim, mim, em e m Jerusa Jer usalém lém”. ”. Dedicou-se à criação de gado em grande grande escala. escala. Esses Esses bois e ovelhas lembraiii lemb raiii as provisões provisões diárias diárias de sua casa (1 Rs 4.22,23). “Era o provimento diário... dez bois cevado cevados, s, vinte bois de pasto, cem carnei car neiros ros””, afora as as caça caças. s.
8.
‘Amontoei também tam bém para par a mim prat prataa e o u ro” ro ”. Os tesouros tes ouros vinham das “províncias”, que podem ser do reinado persa ou das regiões em que seu reino rein o foi foi divid dividido ido,, no sistema de abastecimento abastecimento (1 Rs 4.7-19). Tudo isso era riqueza pessoal de Salomão. “Provi-me de cantores e cantoras” (ARA). Nos banquetes e nas comemorações de vitória eram usados cantores (2 Sm 19.35). A expressão “mulheres e mulheres” é traduzida por alguns como multidão de mulheres; por outros, concubinas ou amantes. O certo é que qu e Salomão Salomão procu pro curo rouu muitas mulheres mulhe res e se deteve a ouvir as vo voze zess dos cantores. Tudo foi em vão quanto quan to à busca busca de d e paz e tranqüilidade. tranqüilidade. 9. “Engrandeci-m Engrandeci-mee e aumentei aumentei mais mais do que todos os que houve antes ante s de d e mim em Jeru Je rusa salé lém”. m”. A primeira primeira palavra a que se refere as suas riquezas, riquezas, “au aume mente ntei”, i”, repe re pete te o que foi dito antes. antes. Quanto Qua nto mais mais crescia em sabedoria (1.16,18) mais aumentavam suas riquezas (2 Cr 9.22). “Perseverou também comigo a minha sabedoria”. Não revela revelava va um sentido senti do piedoso piedo so para pa ra com os empreend emp reendimen imentos tos nesses versículos, apenas eram planos materiais como os de Faraó (Êx 1.10), 1.10), ou o u a sagacidade de Jonad Jo nadabe abe (2 Sm 13.3 13.3)) ou a arrogância do rei rei da Assíri ssíriaa (Is (Is 10 10.12 .12). ). Nesses exemplos, era usada us ada uma um a sabedoria sabedo ria terrena e carnal (Tg 3.15,16). 10. “E tudo tu do quanto quant o desejaram meus olhos não lhos neg neguei”. uei”. Os olhos apelam para a ostentação, enqua en quanto nto o coração, coração, nesse verso verso,, lembra os prazeres, o sentimento interior. Tudo foi feito para satisfazer o coração e expor ao público a sua glória. As atividades atividades geraram praze pra zerr mome mo mentâ ntâneo neo,, mas seguiaseguia-se se uma um a fadiga que anulava toda tod a a satisfação satisfação.. A alegria era rápid r ápidaa demais, e o que dominava a alma era o desespero. 11. “E olhei eu pa para ra todas as as obras qu quee fizeram as minhas mãos”. Enfrentou os fatos, avaliou todas as suas atividades e seu envolvimento pessoal. O trabalho tinha sido cansativo. Antes analisara o resultado da sabedoria, agora considera o esforço pela alegria ou prazer, e a conclusão é a mesma. Tudo é vaidade, correr atrás do vento, nenhum proveito debaixo do sol. 12. “Passei Passei a co cons nsid ider eraar a sabe sabedo doria ria e a louc lo ucur uraa” (ARA). O comen com enta taris rista ta Michae Michaell A. Eaton, no livro Eclesiastes Ecle siastes—Int —Intro roduç dução ão e
Comentário, traduz esse verso assim: “Voltei-me para considerar a sabedoria e a loucura louc ura e a estult estultícia ícia;; pois que tipo de d e pesso pe ssoaa seguirá seguirá ao rei, rei, no que concerne conce rne àquilo àq uilo que foi foi fei feito to?” ?” Depois Depois de demonstra dem onstrarr o frac fracass assoo da sabedoria e do prazer pra zer para a solução solução do problema, o Pregador Pregador pensa pens a no que pode po derá rá resolver resolver a questão, o seu substituto. Mais adiante, nos versos 18 e 19, ele volta a pensar no homem que virá depois dele. Seu pensamento era: era: “Que tipo tip o ddee rei re i será o que qu e há h á de vir depois de mim mim? Que tipos vieram antes de mim?” 13.. Na comparação 13 compar ação que fez fez en entre tre a sabedoria sabedo ria e a estultícia, estultícia, achou uma um a dupla du pla resposta. ‘A sabedoria é mais mais excelente do que a estultícia, quanto a luz é mais excelente do que as trevas”. O Pregador não combate a sabedoria como ela é, mas a sabedoria como base de confiança confiança ou au autoto-suf suficiê iciênci ncia. a. O temor tem or de Deus é que deve orie o rienta ntarr a sabedoria. Atrav través do livro de Eclesias clesiastes tes,, o Pregador descreve todas as funções e vantagens da sabedoria sabedor ia bem orientada. Ela traz sucesso (10.10 (10.10), ), preserva preserv a e proteg prot egee a vida (7.12) (7.12),, dá força (7.19), (7.19), alegria (8.1), .1), é mel m elho horr do que qu e a força (9.16). (9.16). Mesmo esmo o ato de livrar uma cidade depende da sabedoria (9.15). 14. “Os olhos do sábio sábio estão na sua cabeça cabeça,, mas mas o louco louc o anda em trevas”. A sabedori sab edoriaa é ilustrada ilustr ada pela pe la luz, e a luz vem de Deus. O louco viv vivee em trevas, trevas, o que lembra lem bra o peca pe cado dorr qu quee ama a ma as as trevas trevas (Jo 3.19 3.19;; Ef 5.8) 5.8).. A sabedoria tem te m solução para pa ra o problema proble ma da morte, porqu po rquee “o mesmo mesm o sucede a todos tod os”. ”. Ninguém evita o destino. desti no. Pode ser con consid sidera erado do como um fatali fatalism smo, o, uma u ma outr o utraa decepção de cepção da vid vida. a. Tamb Também ém po pode de a morte mort e ser encarada com humildade e submissão a De Deus, us, que determin dete rminaa tudo. 15.. “Como acontece 15 acontec e ao tolo, assim assim sucederá sucederá a mim. mim. Então por que busquei eu mais a sabedoria?” A morte vem para todos. O Pregador, notando isso, achou que não valia a pena ter feito tanto esforço em busca da sabedoria, que também é vaidade vaidade.. 16. “... “... a memór memória ia não dura ur ará pa para ra semp sempre re”” (ARA). Morrem Morrem o sábio e o tolo, e as gerações seguintes se esquecem de ambos. Em Provérbio Provérbioss 10.7, .7, há uma um a promessa promes sa que qu e está em contraste com essa conclusão conclusã o ddoo Pregad Pregador. or. ‘Amemória memór ia do d o justo ju sto é abençoada,
mas o nome dos ímpios apodrecerá”. Deus abençoa a memória dos seus servo servos, s, mas o Pregad Pregador, or, observando obser vando somente somen te o ambiente material, não se lembrou desse fato. 17.. Diant 17 iantee de dessa ssas con concclusõ lusões es,, ve veiio um abo aborr rrec ecim imen ento to ao Pregador, levando-o a reconhecer que todas as suas obras debaixo do sol foram unicamente canseira e enfado. Se a morte anula a sabedoria, a vida se torna penosa. É o sentido da palavra de Jacó: “... “... poucos pouc os e maus foram os dias dos anos da da minha minha vida” (Gn (Gn 47.9 47.9). ). Em seguida, a vida será apresentada em termos diferentes. A vida é o tempo de gozar o bem (3.12; 5.20) porque é concedida po p o r Deus (5.1 (5.18). 8). Os prazeres prazer es dela de la são são a parte concedida c oncedida por po r Deus Deus (9-9). 18.. “Ab 18 Abor orre reci ci todo o meu trabal trabalho” ho”.. De Depo poiis de de sent sentir ir aborrecimento da vida, vem aborrecimento do trabalho com que se cansou durante a existência. “O meu ganho havia de deixar a quem viesse depois”. O trabalho significa o esforço ou o desgaste de forças para executar as tarefas e o peso da responsabilidade contínua. O lucro ou vantagem que conseguiu conseg uiu passará para outro. 19. “Que Quem m sab sabee se será será sáb sábio io ou tolo tolo?” ?” Seu substi substitut tutoo no trono teria capacidade administr administrativa? ativa? Pareci Pareciaa já prever pre ver que q ue Rob Roboão oão,, seu filho, não teria a prudência necessária para conservar o que ele conqu co nquist istar araa (1 Rs 11.41— 11.41—12.2 12.24). 4). Ainda Ainda que não n ão seja uma referê referência ncia a Ro Roboã boão, o, o Pregador concluiu que o ganho ga nho de todo to do o seu trabalho era ilusão e vaidad vaidade. e. 20.. “... me empen 20 em penhei hei p o r que o coração se desesperasse de todo tod o [o meu] trabalho...” Desaparecia Desaparecia a esperança espe rança de tirar proveito de tantos anos de trabalho. A sabedoria e o prazer acabam com a morte. O esforço esforço humano hum ano será esquecido pelas gerações gerações vindo vindouras, uras, e o valor do trabalho passará para quem não trabalhou e poderá estragar tudo. A conclusão é um final de desespero porque o trabalho foi inútil. Essa experiência de frustração é a antítese da mensagem do Novo Testamento: “Vosso trabalho não é vão no Senhor” (1 Co 15.58).
21. “Há homem cu cujo jo trabalh trabalhoo é fei feito to co com m sabe sabedo doria ria,, ciênc ciência ia e destreza... deixará... deixará... a que quem m po p or ele não nã o se esforçou... esforçou... isto é vaidad vaidadee e grande mal”. “Sabedoria” aqui é senso prático, “ciência” é informação e “destrez dest reza” a” é perícia. Ter Ter lucro ou sucesso no trabalho trabalho e deixar deix ar para par a quem não trabalhou é realmente um grande mal, o contrário do bem be m supremo supre mo que o Pregador Pregador procurav procurava. a. 22. “Que mai maiss tem tem o homem homem de todo o seu traba trabalh lhoo e da fadiga iga do seu coração?” É o pensamento que começou em 1.3, continua no verso 21 21 e aqui tem outra ou tra vez vez a forma forma de pergunta. pe rgunta. O trabalho é duro, duro , a mente se esgota e vem a fadig fadigaa do coração que resulta dos traumas e decepções. O Pregador mais uma vez reconhece que é tudo inútil. 23.. “Todo 23 doss os seus dia diass são são dores, dores, e a sua ocupação ocupação é desgosto” desgosto”.. O Pregador não está analisando um problema, mas mas interessado interess ado na visão da vida toda. As palavras “dores” e “desgosto” significam depressão física e angústia mental. E a mesma conclusão de 1.18: “Até de noite noit e nã nãoo descansa descansa o seu s eu coração”. cora ção”. A perturbação entra pela noite produzindo insônia. Em 5.12 aparece uma conclusão diferente. O Novo Testamento dá um exemplo de Jesus Cristo Cristo dormi dor mindo ndo diante dia nte de uma tempest tem pestade ade (Mc 4.38), 4.38), e Pedro conseguia conseguia fazer fazer o mesmo, preso, algemado e marcado para par a morre mo rrerr no dia seguinte (At 12.6 12.6). ). 24. Aseçãoqueco Aseçãoquecomeçaaq meçaaquiva uivaiaté3 iaté3.22. .22. Na Na parte parte que term termin inou ou (de 1.1—2.23), Deus não aparece como solução do problema. Foi referido só uma vez (1.13) como causa do problema: “este enfadonho trabalho impôs Deus aos filhos dos homens” (ARA). Daqui Daq ui para diante há uma uma saída para o pessimismo pessimismo:: fé em Deus. Deus. “Nad Nadaa há melhor melho r para o homem hom em do que co com mer, er, beb beber er e fazer que a sua alma goze o bem do seu trabalho... isto vem da mão de Deus” (ARA). A vida de fé (w. 24-26). O Pregador põe de lado a limitação quee se refere qu refer e a “debaixo “debaixo do sol” e most m ostra ra a ação de Deus na n a vvid ida. a. O conselho não é simplesmente aproveitar as coisas materiais, mas lembrar-se da obra de Deus. Paulo expõe o assunto em 1 Timóteo
4.4: 4.4: “Tudo que Deus criou crio u é bom, e, recebi rec ebido do com ação de graça graças, s, nada é recusável” (ARA). 25. “Sepa Separrad adoo deste deste (de De Deuus) quem pode com comer er ou qu quem em po p o d e alegrar-se?” (ARA). Sem agrad agr adece ecerr a Deus não n ão há satisfação na vid vida. a. Salom Salomão ão teve todos todo s os bens e todas as oportunida oportu nidades des e não conseguiu felicida felicidade. de. Só com com temor tem or de Deus alguém alguém pode ser feliz. 26.. “De 26 Deuus dá dá sab sabed edor oria, ia, conhe conhecimen cimento to e pra prazer zer ao ho homem mem que lhe agrada” (ARA). O Pregador, depois das considerações sobre a vida vida,, reco re conhe nhece ce que viver feli felizz depe de pend ndee de ser agradá agradável vel a Deus. Três elementos são dados por Deus: sabedoria, que dá o bom êxito êxito no trabalho trabalho e protege protege dos prejuízos prejuízos (7.1 (7.12) 2);; conhecimento, que é a experiência da vida, e prazer, alegria verda ver dadeir deiraa baseada na n a aprovação de d e Deus (8.12). (8.12). A fé que Deus aceita é crer “que ele existe e que é galardoador dos que o busc bu scam am”” (Hb 11.6). 11.6). ‘Ao pecador dá trabalho”. Pecador aqui se refere a quem não vive em harmonia com Deus, que fica limitado aos seus planos e esforços. As riquezas materiais ficam aqui no mundo. Quem vive sem Deus chega ao enfado e à canseira, vendo que trabalhou em vão, e deixa para outro o produto do seu trabalho. “A riqueza do peca pe cador dor é depositada deposi tada para o justo” jus to” (Pv (Pv 13 13.22 .22). ). O No Novo vo Testamen Testamento to ensina mais alguma coisa nesse sentido: “os mansos herdarão a terra” (Mt 5.5), “tudo é vosso” (1 Co 3.21), “como nada tendo e possuin pos suindo do tud t udo” o” (2 Co Co 6.10) 6.10).. Salomão deixou a Palavra de Deus e viveu dominado pelos interesses materiais materiais.. Os tesouros tesou ros que q ue acumulou acumul ou foram levado levadoss por po r Sisaque, rei do Egito (2 Cr 12.1-9). As conquistas do capítulo 2 foram vaidade. vaidade. Aqui, Aq ui, o Pregador Pregador mostr mo straa duas duas maneiras man eiras de viv viver. er. Uma atividade dominada pelos prazeres, prazeres, um trabalho inútil e uma um a sabedoria fút fútil il em comparação a uma vida dirigida por Deus, firmada na fé com segurança e paz, paz, porqu po rquee Deus trata com justiça justiça tanto os justos como os ímpios.
Capítulo 3 Esse sse trecho, trecho , dos versos 1 a 8, enfatiza o efeito do tem te m po sobre sob re a vida e o trabalho do homem. Embora seja uma linguagem de beleza poética, revela revela insati insatisfaç sfação ão e pessimism pessimismo. o. Deus exerce uma supervisão sobre os tempos e as estações. Cada Cada aconteci acont ecime mento nto desta dest a vida vida tem te m seu seu tempo: tem po: a chuva (Lv (Lv 26.4), 26.4), a destruição dos inimigos (SI 917), a concepção (2 Rs 4.16). O crente diz: “Os meus tempos estão nas tuas mãos” (SI 31.15). O Pregador organiza 14 copias ou pares nos versos 2 a 8, que alcançam todas as atividades do homem. 1. No cumprimen cumprimento to dos dos propós propósitos itos de Deu euss há uma ordena ordenação ção de tempo ligada a todas as coisas. “Tempo” aqui é ocasião, e “propósito” é resolução da parte da pessoa. 2. “Temp Tempoo de nascer e tem tempo po de morrer mo rrer””. O Pregador Pregador começa começa com os pontos mais importantes da vida: nascimento e morte. Nascemos qu quan ando do Deus quer, on ondd e Ele de dete term rmin inaa e como com o é permitido perm itido po p o r Ele Ele.. Do mesmo modo, m odo, Ele controla nossa nos sa morte. “Tempo de nascer” também pode ser aplicado a Israel. Deus permitiu que Israel morresse como nação, mas prome pro mete te revivif ivific icáála (Dt 32.39; Os 6.2; Hc 1.12; 3.2). Os três pares seguintes (2b e 3) falam de atividades humanas. 2b . “Tempo Tempo de planta plantarr e temp tempoo de arranca arrancar”. r”. Pode ser ser cu cultivar ltivar as plant plantas as úteis úteis e depois depois colh colher er o frut fruto, o, e pode lembrar lembrar a ação ação de Deu Deuss fundando fundando ou destr destruind uindoo nações nações e estabelecendo ou removendo re movendo igre igreja jass (SI 44.2; 80.8,12,13; Jr 18.7,9; Am 9.15; Mt 15.13; Ap 2.5). 3. “Temp Tempoo de matar”. matar”. Pode Pode ser judici judicialm alment entee ou em tempo de guerra. Deus mesmo determina o dia da morte de cada um. Pode ser ente en tendi ndido do no n o sentido senti do figurado: figurado: “... “... o zelo mata o tolo” tol o” (Jó 5.2) 5.2).. “Os néscios são mortos por seu desvio” (Pv 1.32, ARA). “Tempo de curar”. Deus cura literalmente (Is 38.5,21); figuradamente (Dt 32.39; Os 6.1); espiritualmente (SI 147.3). Referências a curas espirituais: “Converter-se-ão ao Senhor, e ele mover-se-á às suas orações e os curará” (Is 19.22). “... para os que estão perto, diz o Senhor, e eu os sararei” (Is 57.19).
“Tempo de derribar”. Cidades como Jerusalém por Nabucodonosor. “Temp Tempoo de ediflcar”. ediflcar”. Ex.: Jerusalém Jeru salém no tempo tem po de Zorobabel. Pode ser se r espiritualmente: espiritualm ente: tornarei torna rei a levantar a tenda de Davi... e a edificarei como nos dias da antiguidade” (Am 911). Essas atividades são controladas por Deus. 4. Os do dois is pa pares res de desse sse ve vers rsoo trat tratam am de em emoç oçõe ões: s: primei primeiro ro chorar chora r e rir rir,, que q ue são sentidas em particular; depois pran p rantea tearr e saltar de alegria, que se manifestam em público. “Tempo Tempo de ch chora orar” r”.. Pode ser ser por po r mortos, como Ab Abraã raãoo chorou chorou a morte de Sara (Gn 23.2). “Tempo de saltar de alegria” (ARA), como Davi (2 Sm 6.12-14; 6.12-14; SI SI 30.11). Temtamb também ém sentid entidoo espiri espiritua tuall (Mt (Mt 9.15). 5. Ne Ness ssee ve verso rso,, os dois dois pares lembram lembram amizade amizade e inim inimiza izade de.. “Tempo Tempo de espalhar espal har pedr pe dras as”” po pode de referir-se referir-se à limpeza de uma um a vinha vinha (Is 5.2) ou à destruição do templo (Mc 13.1,2). “Tempo Tempo de ajunta a juntarr pedra ped ras” s” fala fala de construção. constru ção. Figuradamente, os gentios gent ios formam o edifício espiritual (Ef (Ef 2.19,20). 2.19,20). As As pedras são tipos tipo s dos dos filhos de Abraão Abraão (Mt (Mt 3.9). 3.9). Também lembram lembram a restaura restauração ção dos judeus (SI 102.13,14; Zc 9.16). Juntar pedras pode significar demonstraç demo nstração ão de amizade e também referir-s referir-see a preparativos preparativos para conquistas militares. “Tempo de abraçar”. Deus abraça — aceita e protege — o seu povo (J12.16; (J12.16; Ct 2.6 2.6;; 8.3; .3; J r 13 13.1 .111). “Tempo Tempo de afastar-s afastar-see de abraç abr açar ar””. Também Também Deus rejeita reje ita aquele aq uele que persiste no erro, como Saul: “... visto que rejeitaste a palavra do Senhor, já ele te rejeitou” (1 Sm 15.26). 6. Os do dois is pares pares do verso verso 6 fala falam m de posses e nos nossas sas atitud atitudes es nesse sentido. “Tempo de buscar”. No esforço pela aquisição de bens, de deve ve-se -se ter sempre s empre o ideal de conseguiconsegui-los los honestamente. honestam ente. “Tempo de perder”. Se Deus quer que tenhamos perdas, devemos estar e star conformados co nformados com isso isso.. “Tempo de guardar”. Pode ser evitar dar auxílio a quem não quer qu er trabal tra balhar har (2 Ts 3.10) 3.10).. “Tempo Tempo de deita deitarr fora”—em fora” —em beneficência beneficência (Pv 11.24). E o caso de lançar o pão sobre as águas (11.1). Pode ser também lançar fora um objeto de estima para não perder a alma (Mc 9.43).
7. “Temp Tempoo de rasgar”. Vesti estiddos, como sina sinall de tristeza, tristeza, ou flguradamente flguradamente rasgar o coração coração,, humilhando-se humilhando-se ou demonst dem onstrand randoo arre arrepe pendi ndime mento nto (Jl 2.13) 2.13).. “Tempo Tempo de cos c oser er””. Rasga Rasgarr e coser coser também também se referem refer em a castigar e resta re staura urarr nações (1 Rs Rs 11 11.30 .30,31 ,31;; Ez 37.15,22). 37.15,22). “Tempo de estar calado” diante de uma calamidade (Jó 2.13; Am 5.13) ou não murmurar quando Deus prova (Lv 10.3; Sl 39.1,2,9). “Tempo de falar” quando Deus dá oportunidade ao seu povo (At 8.4; 1 Co 16.9; 2 Co 2.12). Os verbos desse verso — rasgar, coser, falar e estar calado — representam as atividades do homem expressas pela fala fala,, criando cri ando ou o u destru des truind indoo as co coisas isas.. 8 . “Temp Tempoo de amar” am ar”.. Essa ssa frase frase parece dif difíc ícil il,, porqu por quee o amor am or é uma virtude virtude que não nã o se pode omit omitir ir.. É perma per manente nenteme mente nte destacada na vid vida, a, no n o trabalho tra balho e na atividad atividadee do crente. Amar a Deus (Dt 6.5; 10.12; 11.1; Mt 22.37). Amar o próximo (Lv 1918; Mt 19-19; 22.39). Amar os irmãos (Rm 12.10). Amar os inimigos (Mt 5.44). Nesse Nesse verso, “amar” am ar” serve pa para ra estab est abel elec ecer er co cont ntra rast stee com “aborrecer”. “Tempo de aborrecer” o pecado e tudo o que é contra Deus (Lc 14.26). Há tempo em que Deus faz o mundo amar o seu povo (Gn 47.6), 47.6), e tem te m po em que qu e faz faz o mund mu ndoo odiá-lo ou aborrecê-lo aborrecê -lo (Êx (Êx 1.8,10; Sl 105.25). “Tempo Tempo de gue g uerr rraa e temp te mpoo ddee ppaz az”. ”. A igreja e a criação gemem gemem deseja des ejando ndo a paz (Rm (Rm 8.22,23). 8.22,23). Virã Virãoo guerras, depo depois is virá o Príncipe Príncipe da Paz (Is 54.10,13; 55.12; 66.12; Ez 37.26; Zc 9-15-17). 9. Os ve verso rsoss 1 a 8 mostra mostram m a dependência da vid vida em rela relação ção ao tempo sem mencionar o fato fato de que Deus o controla controla.. Os versos 9 a 15 15 completam o ensi e nsino no explicando a importância quee isso tem na vid qu vida. a. Apare Aparece ce a pa parte rte do Senhor Senhor Deus e o Pregador completa o pensamento de 1.3: “que vantagem tem o trabalhador naquilo em que trabalha trabalha?” ?” Em parte par te respo res pond ndee essa pergunt perg untaa assim ssim:: “Isso faz Deus para que haja temor diante dele” (3.14b).
10. o trabalho qu quee Deus impôs aos filhos filhos dos homens para com ele os aflig afligir” ir”.. O esforço do homem homem é inútil porqu por quee não confiou em Deus. Por isso ficou sujeito a um trabalho com aflição. 11. “Tudo Tudo fez fez formoso formoso em seu tempo”. tempo”. Ao co cont ntrá rário rio,, o homem põe põ e tud tu d o fora do lugar e do tempo tem po (v. 9). 9). “Pôs Pôs a eternidade etern idade no coração cora ção do ho hom mem” em ” (ARA). Na tradu tra duçã çãoo francesa franc esa de Louis Louis Segond, Segond, está assim: ‘7/ a mis dans dan s leur coeur la la pensée de la eternité” e ternité”,, ou seja seja,, “Ele tem po posto sto em e m seu coração a idéia idéia da eterni ete rnidad dade”. e”. Deus deu ao homem a idéia da eternidade. Existe no coração do homem hom em um u m anseio pelas pelas coisa coisass eternas. eternas. Há no ser s er humano um vazio que só pode ser preenchido pelas coisas eternas. A eternida eter nidade de foi perdid per didaa qua q uando ndo Adã Adãoo pecou (Gn 3.2 3.22) 2);; uma aliança eterna foi prometida (Gn 9-16) — “para me lembrar da aliança aliança eterna ete rna”” —po porr um Deus eterno ete rno (SI 90 90.2) .2).. De Deus, us, que é benigno e misericordioso, misericor dioso, lembra-se sempr se mpree da sua aliança (Sl (Sl 111.4 111.4,5) ,5) e dá ao seu povo pov o o gozo eterno ete rno (Is (Is 35.1 35.10). 0). Deus coloca coloca no coração do homem hom em a capacidade capacidade de enten e ntender der o mundo mu ndo (como (como reflex reflexoo da sabedoria div divin ina) a),, sua beleza beleza,, sua ordem ordem e seu tempo (Rm 1.19,20). Fomos dotados de um senso que nos faz faz enten ent ende derr as promessas de Deus e a glória glória futura, esperada esp erada pelos que obe obedec decem em ao Evan Evange gelho lho.. Há um pensamento de Agostinho sobre o assunto: “Tu nos fizest fizestee para ti mesmo, mesmo, e nossos nosso s corações não descansam enqu e nquanto anto não encontram enco ntram paz em ti”. ti”. 12.. “Sei que nada 12 nada há melhor melhor para para o homem do que re regozijarse” se” (A (ARA). O home homem m deve se alegrar alegrar com os don d onss de Deus e fazer o bem aos outros. Essa ssa parte nun nunca ca está fora de tempo tem po (Gl (Gl 6.9, 6.9,10 10). ). Depois de chegar a uma conclusão triste buscando gozar o bem, agora o Pregador mostra que pode podemo moss alcançar este alvo lvo. Reconhecendo que Deus lhe concedeu esse privilégio, o homem pode po de en enco contr ntrar ar a alegria alegria na vida. ida. 13O trabalho costumeiro costume iro sem um motivo religioso é somente somente aflição e canseira. Quando se recebe as coisas materiais como dádivas dád ivas de Deus, a paz vem ao a o coração. coração.
Quem come e bebe com alegria e gratidão a Deus é mais feliz (At 2.46; 2.46; 2 Co 7.13; l T m 4.3,4). 14. “Tud udoo quanto quanto Deu Deuss fa faz durará eternamente”. eternamente”. O que é fei feito to pelo homem hom em perece pere ce (Sl 33. 33.11 11;; 1 Sm 3.1 3.12; 2; Ec Ec 2.1 2.155-18 18). ). A segurança do crente está firmada na graça e na sabedoria de Deu Deus. s. A ação de Deus tem três aspectos: a) é perman perm anente ente,, não há possibilidade de fracasso fracasso;; b) é eficiente e completa, não precisa ser abandonada; c) é segura, sem perigo de ser prejudicada por força estranha. Isso Isso conduz o homem home m a temer tem er a Deus Deus.. Nã Nãoo se se trata de terror terro r ou medo, e sim de reverência e a compree com preensão nsão exata dos atributos de Deus. 15.. “O que é jáfoi”. 15 jáf oi”. Essa ssa frase frase já apareceu em 1.9 1.9-11 -11, indicando desespero. Agora já vem com a firmeza da esperança, lembrando que Deu Deuss mantém manté m o andame anda mento nto da natureza natu reza e da história. história. Toda Todass as as coisas coisas do passado passa do foram planejadas por p or De Deus us.. “Deus fará renovar-se o que se passou” (ARA). Deus observa a atividade humana, em todo o tempo providenciando o que acha necessário. Pede contas do que se passou, e, quando quer, faz aparecer apar ecer o que já exis existiu tiu.. 16 . “Vi... i... que no luga lugarr do juíz juízoo reina reinava va a mald ma ldaade de”” (ARA). Se Deus planejou tudo desde o princípio, por que o mal é praticado? O Pregador observou que onde esperava retidão, justiça e juízo, havia a maldade e a perversão geral em todo o mundo. Dentro desse assunto pode pod e ser se r lembrada a recomendação de Josafá aos juizes juizes do seu reino. reino. “Ved edee o que qu e fazei fazeis, s, porq p orque ue nã nãoo julgai julgaiss da parte do homem, senão da parte do Senhor... Andai no temor do Senhor com fidelidade” (2 Cr 19.6,9). Nos Nos versos seguintes (17 (17 e 18), 8), vem a resposta resp osta à indagação indagação que o verso 16 sugere. 17.. Amaldad 17 maldadee pratic praticad adaa pelo peloss homens será será julg julgad adaa por Deu Deus, que julga “o justo e o perverso” (ARA). Ninguém pode fugir ou evitar o castigo, se não se arrepender e deixar os erros a tempo. Asafe, o salmista, achou difícil compreender por que os perversos
prospe pro speram ram e ele “de co contín ntínuo uo era afligido afligido”. ”. Quand Q uandoo en entro trouu no santuário de Deus, entendeu (SI 73.1-17). 18. Continua a experiência do verso 1166. Deus permit mite esse estado de coisas, mantendo o livre arbítrio dos homens, para mostrar mostr ar seu pod p oder er e sua jus justi tiça ça.. Co Com m iss isso, o, os homens pode p odem m ver seu fracasso e que não são superiores aos animais (Jó 36.8-9). 19- “O que sucede suce de aos filhos dos ho home mens ns sucede aos an anima imais... is... todos têm o mesmo fôlego de vida...” (ARA). Os incrédulos são fisicamente fisicamente iguais aos animais. O pó da d a terra terr a é a origem origem comum c omum ao homem hom em e aos aos animais animais.. O fôlego de vid vidaa espera a morte mort e para um e para os outros. Diante de nossa observação, observação, não há h á diferença, diferença, todos to dos se transformam em pó. 20.. Con 20 Continu tinuação ação do vers versoo 19. “T “Todos ao pó tornarão”. tornarão”. Por Por esse esse pensam pen samento ento,, alguém conclui que Ecle Eclesia siastes stes prega preg a o materiali materialismo smo.. Porém, o autor defende a idéia do juízo e do destino do homem aliados à responsabilidade espiritual (3-17; 12.7). O fato de sermos feitos com o mesmo material do mund m undoo prova nossa nos sa fragi fragilida lidade. de. O sopr so proo (respiração) e o pó (matéria) (matéria) constituem const ituem um ser vivo, mas bem limitado e fraco (Sl 104.29). 21.. “Que 21 Quem m sabe sabe se o fôl fôleg egoo de vida vida dos fil filhhos dos dos homens homens se se dirige dirige pa p ara cima, cima, e o do doss animais animais pa para ra baixo, pa para ra a terra?” terra?” (A (ARA). O sentido aqui é que há uma diferença entre o homem home m e os anim animais ais depois da morte. Outra idéia no mesmo texto é que em geral o homem home m não é capaz capaz de nota n otarr a diferença diferença no destino ou no que virá virá após a morte. O Salmo 49 diz: “... vê-se morrerem os sábios e perecerem tanto tan to o estulto estult o como como o inepto... seu pensamen pensa mento... to... é que suas cas casas as serão perpétuas... o homem home m não permanece perma nece em sua ostentação ostentação;; é, antes, como os animais, que perecem” (Sl 49.10-12, ARA). Em Jó 32.8, há uma afirmativa sobre o espírito: “Na verdade, há um espírito no homem, e o sopro do Todo-poderos Todo-poderosoo o faz faz sábio” sábio” (ARA). Por isso, isso, de d e ntro nt ro de nós existe uma inclinação para p ara busc bu scar ar a Deus (Is 26.9). A pe pergun rgunta ta do d o verso 21 está ligada ligada ao pon p onto to de vista vista comum, comum, “debaixo do d o sol”. sol”. Qu Quan ando do o homem homem se volta para Deus, Deus, a conclusão conclus ão
é o que expressa 12.7: .7: “0 pó volte volte à terra ter ra e o espírito volte a Deu Deuss que o deu”. 22. “Melhor... al alegrar-se o homem mem nas suas ob obras”. A cois melhor da vida é alegrar-se agradecendo a Deus os dons que recebeu. “Quem o fará voltar para ver o que será depois dele?” Ninguém po pode de saber como ficarã ficarãoo suas suas obras depo depois is da morte. Deus faz com que os que o buscam gozem das bênçãos terrenas: trabalho, comida, riquezas, família e seu resultado (5.18,19; 9.9). Depois da morte, não participaremos do ambiente deste mundo.
Capítulo 4 1. “As opressões... opressõe s... as lágrimas lágrimas dos qu quee foram oprimidos... oprimidos ... mas mas eles não tinham nenhu ne nhum m consolado conso lador”. r”. Uns oprimem; outros outro s sentem se ntem a opressão, e não n ão há consolo co nsolo para par a os sofredores. sofredores. A injustiça é ação dominante domina nte em todo t odo o mundo. m undo. Nã Nãoo se espera esper a que as opressões opres sões sejam sejam suportadas em silêncio. É comum comu m no no A Anti ntigo go Testamento Testamento a compaixão compaixão pelos oprimidos. As lágrimas são comuns ao povo de Deus. “Rios de águas correm dos meus olhos, porque os homens não guardam a tua lei” (Sl 119.136). “Jesus chorou” (Jo 11.35). ‘Alguns homens piedosos sepul sepulta taram ram Estêvão e fizeram fizeram grande gran de pran pr anto to sobre sobre ele” ele” (At (At 8.2, 8.2, AR ARA). Há opressão opres são de um um rei sobre seu se u povo (Pv 28 28.16 .16); ); de um senhor senh or sobre seu servo (Dt 24.14); do rico sobre o pobre (Pv 22.16); e tudo isso é visto com indignação. A frase “mas eles não tinham nenhum consolador” é repetida, mostrando desamparo. Os recursos humanos não dão alívio. 2. “Tenh Tenhoo po porr mai maiss fel feliz izees os que já morreram, morreram, mais mais do que os que ainda vivem” (ARA). Se não fosse a religião, os que morreram cedo seriam os mais felizes, porque não sofreriam a opressão. A tristeza sem Deus conduz a insinuações suicidas (Mt 27.5; 2 Cr 7.10). Quem se refugia em Deus encontra alento: “O que me consola na minha angústia é isto: que a tua palavra me vivifica” (Sl 119.50, ARA). ‘Aniquilará a morte para sempre” (Is 25.8).
3. “Tenh Tenhoo por feliz feliz aquele que ainda não nasceu” (ARA). Pensando Pensand o só nas nas vantagens vantag ens materiais, materiais, seria se ria m elhor elh or morrer mor rer antes de nascer. A experiência desses dois versos está explicada em Salmo Salmoss 73.16,17 73.16,17.. “Qu Quan ando do pe pensava nsava em compr com pree eend nder er isso, isso, fiquei fiquei pe p e r t u r b a d o ... .. . a té q u e e n tre tr e i n o s a n tuá tu á r io de D eu eus, s, e n tão tã o entendi...” 4. “Todo trabalh trabalhoo e toda t oda destreza. destreza.... provêm provêm da inv inveja eja do homem cont co ntra ra o seu próxim pró ximo” o” (A (ARA). A inveja é um dos senti sentime mento ntoss mais perversos perve rsos do homem. Consiste em sentirsentir-se se mal com o bem-estar do outro, ou no desejo de tomar o que é do outro. O Pregador Pregador observou que toda toda a destreza nas obras obras dos homens homen s é movida pela inveja inveja,, no n o desejo de des d estru truir ir a felicid felicidade ade dos outros. Tudo Tudo se move move pela compe c ompetição tição humana, hum ana, pela pela ambição das das riquezas. riquezas. O homem não somente quer gozar vantagens mas suplantar ou impedir a vantagem do próximo. A ausência do amor fraternal domina todos os empreendimentos. empreendimentos. 5. “O tolo cruza as as suas suas mãos mãos e come a sua sua própria própr ia carne”. A palavra palavra “tolo” aqui tem o sentido de mau ou ímpio ímpio.. Cruz Cruzaa os braço braços, s, adota ado ta a preguiça (“come (“come a própria próp ria carne ca rne””), pratica pratica o suicídio suicídio,, nun nunca ca se satisfaz. “Um pouco para dormir... um pouco para encruzar os braços... assim assim será a tua pobre po breza” za” (P (Pv 24.33,3 24.33,34). 4). No verso verso 4, a atividad atividadee humana huma na é inspirada na inv inveja. eja. Há um esforço para prejudicar os outros. No verso 5, a luta contra o próximo é substituída po porr um abandon aban donoo ao trabalho, que inclui inclui indiferença ou desânimo. 6 . “Melho Melhorr é um punha pun hado do de descanso do que amb ambas as as mãos cheias de trabalho” (ARA). É um contraste entre o sossego e a inquietação. inquietação. Lembra Lembra duas passagens passagens do d o livro de Prové Provérbio rbios: s: “Melhor é o pouco com o temor do Senhor, do que um grande tesouro o nd ndee há h á inquie inq uietaç tação ão”” (Pv (Pv 15.16 15.16); ); “A bê bênç nção ão do Senho Se nhorr é que enriquece enriq uece e ele não acrescenta dores” dore s” (P (Pv 10 10.2 .22) 2).. 7e8. “... ou outra tra vaidade vaidade debaixo do sol.. sol.... um homem... [que] [que] não tem filho nem irmã... não cessa de trabalhar... e não diz: Para queem trabal qu trabalho ho eu?” (ARA). É o quad qu adro ro de um u m hom homem em sem herdeiros herde iros,, trabalhando tra balhando sem repouso. repouso . A infidelidade infidelidade está na ambição ambição contínua. contínua.
As realizações lucrativas não têm um alvo, porque não há um parente, pare nte, um companheiro, companh eiro, um amigo que possa p ossa aproveita aproveitar. r. Embora o Eclesiastes não fale aqui de Jesus Cristo, alguns bispos, como Ambrósi Ambrósioo e Jerônimo, Jerôn imo, acha achava vam m que o compa c ompanheir nheiroo que faltava naquele caso era Cristo, “que é tudo em todos” (Cl 3.11). 9. “Melho Melhorr é serem serem dois”. dois”. Con Contra traste ste com com “um “um homem só” do verso 8. 8. Os laços de união, casamento, casamento, amizade, amizade, comu co munh nhão ão religiosa, religiosa, são melhores que a solid solidão. ão. O companheirismo companheiri smo ajuda aj uda a remover as dificuldades. Pela cooperação, muitas vezes vem o bom resultado nas atividades. atividades. “Sede fortes, fortes, não n ão desfaleçam desfaleç am as as vossas vossas mãos; porq po rque ue a vossa obra terá recompensa” (2 Cr 15.7). “Herança do Senhor são os filhos” (Sl 127.3). 10. “Se um cai cair, o outro levan levanta ta o seu companheiro” companheiro”.. Se houv houver er um acidente físico ou espiritual, o auxílio do companheiro será importante. O pensamento pensamen to vai vai além de um acidente comum; comum; pode ser um lapso, um engano, en gano, uma um a queda que da moral. moral. Em qua qualqu lquer er caso de falha ou de carência, a presença do amigo ajuda ou ameniza a situação. 11. “... se dois dois dormirem dormirem juntos, juntos, eles se se aquentarão”. aquentarão”.Aprimeira primeira idéia é de marido e mulher, mas pode ter outras aplicações. Nas noites de inverno em Israel, Israel, os viajan viajantes tes dormiam juntos, e os que podiam usavam usavam outro o utross meios meios para par a se aquecer aquece r na n a ho hora ra do frio frio.. O rei Joaquim tinha uma casa de de inverno e acendia acendia um braseiro (Jr 36.22,23). Os laços sociais e a união da fraternidade cristã ilustram esse quadro. Quando Paulo estava preso em Roma, recebeu a visita de alguns irmãos, irmãos, deu d eu graças a Deus po p or isso e sentiu-se sentiu-se mais animado (At 28.15). 12. “O cordão cord ão de três dobras dobr as não se que quebra bra tão dep depres ressa sa”. ”. É uma frase proverbia prov erbiall do hebraico hebra ico falando da família família:: o marido, a esposa e os filhos que, unidos, vencem os inimigos da paz. Também se refere à comunhão dos crentes. Jesus mandou setenta discípulos, de dois em dois, para anunciar o Reino de Deus (Lc 10.1,9).
13. “Melhor é 0 jovem jovem pobre po bre e sábio sábio do que q ue o rei velho velho e insensato”. Pode ser um moço humilde que chegou ao trono. Se é ajuizado e prudente, pode fazer melhor do que um rei velho e sem juízo. O “rei velho e insensato” pode ser Salomão, que deixou a Palavra de Deus (1 Rs 11.1-19). Deus não aconselhou Salomão a deixar 0 erro, Ele anunciou o castigo (1 Rs 11.11-13). 14. “... sai sai do cárce cárcere re para para reinar”. reinar”. Lemb embra José que saiu saiu da prisão e oc ocup upou ou 0 lugar de governador do Egito (Gn 41.14-44). Mas diretamente diretam ente fala de Jeroboão, Jero boão, que ameaçado de prisão e morte (1 Rs Rs 11.40) 11.40) fugiu para o Egito Egito.. Foi moço moç o po pobr bree qque ue depo d epois is reinou. r einou. Salo Salomã mãoo estav estavaa inconscientemente inconscientem ente pronunc pron unciand iandoo sua sentença de seu filho Roboão. 15. “Vi todos todos os viven ivente tess que and andam am deb debai aixo xo do sol sol com com 0 jovem suce sucess ssor” or” (AR (ARA). A pres presen ente te geraçã geraçãoo fica com o rei rei novo. A frase pod podee sig signific ificar ar:: “... “... o segun segundo do qque ue há ddee ficar em primeiro primeiro lugar”. lu gar”. O rei é o primeiro, 0 príncipe herdeiro é 0 segundo. Salomão reconhecia que falhara, mas conseguiu um reino glorioso, com muitas províncias, províncias, muitas const c onstruç ruções ões e riquezas. riquezas. Deixaria o trono para alguém mais jovem; se este fosse sábio, pode po deria ria alcançar alca nçar 0 apoio apo io do povo. No capítulo 2.18,19, 2.18,19, ele temia que 0 sucessor, seu filho, não soubesse manter 0 que conquistara. 16. “Era sem conta todo tod o o povo” (A (ARA). Uma Uma geração geração pas passa sa,, vem outra out ra mais mais numerosa: numeros a: “Os que virão não se regozijarão nele”. ne le”. Salomão previa o descontentamento do povo com 0 reinado de Roboão. “Também isso é vaidade”. Era mais um motivo de aflição na velhice. O povo é instável. Para receber Jesus Cristo, colocou palmas palmas no caminho, caminho, aclamando-o aclamando-o como um rei bend bendito. ito. Pouco Poucoss dias dep depois ois,, esse mesmo mesmo pov povoo gritou: gritou: “Crucific “Crucifica-o” a-o”.. , Nos Nos qua quatro tro últimos versos (13 (13 a 16 16), há uma um a história de um rei que se julgou auto-suficiente. Não precisava de conselheiros. Chegou a isolar-se dos companheiros, ficando numa situação de amargura e carência.
Capítulo 5 1. “Gua Guarda rda o teu pé, pé, quando entrares entrares na Ca Casa de Deus”. Deus”. Exortaçã Exortaçãoo à reverência que qu e deve ser observada obser vada para com as co coisa isass religiosas. Quem se dirige a Deus deve lembrar-se da santidade dEle e da importância do louvor e adoração que lhe devemos. A “Casa de Deus” pode ser o templo, a casa de cultos, mas pode po de referi referir-s r-see a qua qualque lquerr lugar on onde de Deus se revela revela.. A Moisés isés,, Deus falou de dent de ntro ro da sarça arden ard ente te (Êx (Êx 3.23.2-5). 5). AJacó AJacó,, num n um luga l ugarr deserto (Gn 28.10-17). Aqui o pensamento é o templo, que foi construído por Salomão no século X a.C. Para os israelitas, era o pont po ntoo ou a sede do culto e de toda meditação reverente, o local local onde a glória divina se achava. “Ouvir”. A palavra inclui escutar e obedecer ao que Deus manda: “Vede pois como ouvis” (Lc 8.18). “Se alguém tem ouvidos para pa ra ouv ouvir, ir, ou ouça. ça. Atendei Atendei ao que ides ouvir” (M (Mc 4.23,2 4.23,24). 4). “Sacrifícios de tolos”. São atos de idolatria. Nas religiões pagãs, eram eram oferecidos sacrifício sacrifícioss de animais, animais, que q ue em seguida serviam de refeições. Religião sem obediência a Deus é um mal e não uma bênção. Exemp Exemplo: lo: a oferta de de Cai Caim m. “Ca “Caim im trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor” (Gn 4.3,5). Mas o Senhor não se agradou daquela oferta. “Não sabem que fazem o mal”. Também se traduz essa frase doutras maneiras: “assim eles praticam o mal”; “quando praticam o mal” ou “ao praticar prati carem em o mal”. O tolo tolo oferece oferece um sacrifíc sacrifício io que Deus não aceita e com isso está praticando o mal e perdendo a bênção bên ção de De Deus us.. 2. “Nãoteprecipitesc Nãotep recipitescomatuabo omatuaboca... ca... nem o teu coraç ração ão...... se sejam jam poucas poucas as tuas tuas palav alavra ras” s”.. De Deus us atende atende às palav alavra rass sin sinceras eras,, que de deve vem m ser poucas, para evitar a imprudência: “Os gentios... pensam que por muito falarem serão ouvidos” (Mt 6.7). As palavras imprudentes são reflexo reflexo do coração coração.. Jó observou obser vou isso isso: “Sou indigno; indigno; que que te te respon responderi deriaa eu? Ponho a mão mão na na minh minhaa boca” boca” (Jó (Jó 40.4, ARA). O Pregador lembra lemb ra que a precipitação nas palavr palavras as é semp um erro e isso isso po pode de acontecer na angústia ou ressentimento: “De Deus us
está nos céus e tu na n a terra”. terra ”. Há duas lições lições sobre sobr e a pessoa de Deus Deus que lembram lembra m o começo com eço da oração ora ção do pai-nosso. A invocação invocação é: é: “Pai nosso, nosso, que q ue estás nos céus”. Pensando nessas duas verdad verd ades es— —De Deus us é Pai e não devemos ter dEle um medo covarde; e Deus está nos céus, é elevado, é santo, é soberano —, sejamos humildes e submis submissos sos porqu por quee estamo e stamoss na terra. terra. 3. “Porque Porque da muita muita ocupação vê vêm m os sonhos”. sonhos”. Essa ssa con conjun junção ção “po porq rque ue”” mostr mo straa a ligação ligação desse verso com o anterior. Os muitos trabalhos podem produzir inquietação e prejudicar o cuidado na oração. As muitas palavras pronunciadas sem concentração são palav palavras ras néscia néscias, s, não n ão trazem solução para p ara os problemas. É preciso cuidado na oração oração como fazia faziam m os crentes cren tes no começo começo da Igreja (At 4.24-31). Adoravam a Deus (v. 24), lembravam as Escrituras Escrituras (w. ( w. 25 25-28 -28)) e faziam faziam um pedi pe dido do direto direto (v. 29). O resulta resultado do veio acompanhado de um milagre. 4. Nos versos versos 4 a 7, 7, o Pregado Pregadorr se ocupa com com os os voto votoss feit feitos os para De Deus us.. O voto era uma um a promessa prom essa que poderia pode ria ser parte par te de uma oração pedindo bênçãos (Nm 21.2). Jonas disse: “Eu te oferecerei sacrifício com a voz do agradecimento; o que votei pagarei” (Jn 2.9). “Qu Quan ando do a Deus fizeres algum voto não tardes ta rdes em cumpri-lo”. Em Provérbios há uma advertência nesse sentido. “Laço é para o homem dizer precipitadamente: É santo! E só refletir depois de fazer o voto” voto” (Pv 20.25, 20.25, AR ARA). O voto da dado do nã nãoo deve ser s er esquec e squecido. ido. “Fazei votos e pagai ao Senhor, vosso Deus” (Sl 76.11). 5. Con Continua tinuação ção do do verso verso 4 sobre sobre o vo voto to.. Na lei, lei, a questão questão do voto vem nestas palavras: “Quando fizeres algum voto ao Senhor teu Deus, não tardarás em cumpri-lo... o Senhor... o requererá de ti... ti... porém, porém , abstendo-te abstend o-te de fazer o voto, voto, não nã o haverá pecado em ti” (Dt 23.21,22, ARA). 6 . “Não consintas que a tua tu a boca te faça faça culpado” culpad o” (A (ARA). A culpa aqui seria um voto não cumprido. “O mensageiro de Deus” pode po de ser: ser: um anjo (Jó 33 33.22, .22,23) 23) — ‘A sua alma se vai vai chegando à cova,... se com ele houver um anjo intercessor...”; ou o sacerdote (Ml 2.7). “Porque os lábios do sacerdote devem guardar o
conhecimento,... conheciment o,... por p orqu quee ele é mensageiro do Senhor...” Senhor...”,, diante dian te de quem era feito o voto (Lv 5.4,5). No Antigo Testamento, não ha distinção entre anjo e mensageiro. ‘Aquele que jura com dano pró pr ó prio pr io e nã nãoo se retr re traa ta” ta ” (Sl (Sl 15 15.4) .4) é qu quem em po pode de h ab abit itar ar no tabernáculo do Senhor e morar no seu santo templo” (Sl 15.1). 7 . “... na multidão multidão dos sonhos sonhos há vaidade.. vaidade.... ass assim im também nas nas muitas muitas palavras...” palavras...”. Os sonhos son hos sao vaidade, coisa sem proveito. proveito. Assim Assim são as muitas palavras que demonstram falta de reverência e sinceridade. “Teme a Deus”. Quando as pessoas cultuam a Deus, em geral falam falam sem pensar pen sar e pecam po p o r isso isso.. O remédio rem édio para p ara evitar evitar a que quebra bra de votos e as palavra palavrass perdidas perd idas é teme te merr a Deus. Deus. 8. “Sevires... de pobres e o roubo ro ubo em lugar lugar do direito e da justiça... não te maravilhes”. Novamente o Pregador fala do problem pro blemaa da pobreza pobre za e da riqueza. riqueza. No Noss versos 8 a 12 12, menciona mencion a “o “o pobr po bre” e” (v. 8), “o dinheir din heiro” o” (v. 10), “be “bens ns”” (v. 11), “o “o [homem] rico” (v. 12 12). ). Os ricos ricos oprimem oprim em e o pobre p obre não pod p odee espera esp erarr solução; solução; não há remédio po porr meio da ação dos homens. “O que está est á [no] alto alto tem acima de si ou outr troo mais alto... alto... e sobre estes,... outros mais elevados que também exploram” (ARA). Um oficial cuida dos interesses do outro seguindo os vários níveis de autoridade. autoridade . Mas Deus Deus esta acima acima de todos e, no tempo tem po certo, julgar j ulgaraa os injustos. / 9 . “O prov provei eito to da terra terra é para para todos”. todos”. O que a terra terra produz e para aten a tende derr às às necessidades de todos. Esse sse verso é complemento complemen to do oito. oito. O Senhor pu punir niráá os que roubam rouba m dos pobres: “Nã Nãoo roubes roube s ao pobre... nem... ao aflito... porque o Senhor defenderá a causa dele de less e tirará tirará a vida aos que que os desp despoja ojam” m” (Pv (Pv 22.22,23, AR ARA). Ouvi isto, vós que tendes gana contra o necessitado e destruís os miseráveis da terra... Jurou o Senhor:... Eu não me esquecerei de todas as suas obras para sempre!” (Am 8.4-7, ARA). 10. “Que Quem m ama ama o dinheiro dinheiro...... e quem quem ama a abu abund ndân ânci cia, a, nunca nunca se farta da renda” (ARA). O castigo do ambicioso é a insatisfação. “Dinheiro” aqui quer dizer bens, possessões, e abundância lembra colheita ou lucros nos investimentos, a esperança de o p r e s s ã o
rendimentos. Tudo isso é vaidade, pois não traz felicidade se o homem não buscar a bênção de d e Deus. Deus. 11. “Onde a fazen fazenda da se mul multi tipl plic ica, a, aí se multi multipl plica icam m tam também bém os que a comem”. com em”. Quem junta jun ta muitas riquezas riquezas vê vê muitos comerem com erem delas de las.. Quem se deleita no Senhor Senhor experimenta a satisf satisfaç ação ão de notar nota r que “o meu cálice transborda” (Sl 23.5). As bênçãos vêm mais do que se esperava: Deus é poderoso para fazer fazer mais do que pedimos pedim os ou pensa pensamos mos (Ef 3.20). 3.20). O proveito do dono é só “ver com os seus olhos”. Contemplar as riquezas e deixá-las para outros. 12. “Doce é o sono sono do trabal trabalhador hador””. O trabalh trabalhado adorr hone honesto sto e fiel a Deus tem um sono agradável. A fartura do rico não o deixa dormir. O rico opressor vive inquieto, desejando mais e temendo pre p reju juíz ízoo s, lad la d rõe rõ e s e inim in imig igos os.. O tra tr a b a lho lh o d o p o b re é sem preocupação, preoc upação, po porr isso isso vem acompanhado acompa nhado de um sono profundo. profund o. A fartura do rico aqui não fala de seu estômago farto, mas de suas riquezas, que sem o temor de Deus são acompanhadas de preocupações. preocupaç ões. 13. “Grav avee mal mal debaixo debaixo do sol” (ARA) é um mal mal tão tão desagradável quanto uma doença, uma riqueza adquirida e guardada que não trouxe proveito prove ito ao dono. O castig castigoo de Deus ca cai sobre o homem home m que foi foi dominado domina do pela ambição ambição e gastou gastou seu tempo tem po e suas forças forças acumulando acumulan do bens be ns materiais materiais,, sem observar a vontade de Deus. Deus. 14.. “Tais riquez 14 riquezas as se perdem... ao fil filhho... o... nada nad a lhe lhe fic fica na mão” (ARA). A “má av aven entu tura ra”” vem e o filho filho do rico rico fica po pobr bree. Duran Dur ante te a vida o rico não foi feliz porque vivia agitado, procurando adquirir mais mais riquezas. riquezas. Subitamente, Subitamente, os bens be ns foram perdidos perdid os em negócios negócios sem êxito ou devido a mudanças circunstanciais, e o filho ficou sem nada. 15. “Co Como mo saiu saiu do ventre ventre de suamãe, assi assim m nu vo voltar ltará. á..... e do seu trabalh trabalhoo nada na da pode poderá rá levar levar consigo” consigo” (A (ARA). Que Quem m se preo pr eoccup upaa só só com a riqueza material material não se lembra de que nada na da levará levará deste mundo. 16.. “... como veio, 16 io, assi assim m ele vai; e que proveito proveito lhe lhe vem vem de trabalhar para o vento?” É inútil gastar a vida trabalhando para o
vento. vento. Quando o homem hom em tem um grande capi capita tal,l, ele se esquece esquece de que nada levará deste mundo. “Não temas quando alguém se enriquece... quando morrer, nada levará consigo” (Sl 49.16,17). 17. “Nas trevas, trevas, co come meu. u.... com muito muito enfado, com enfermid enfermidades ades e indignação” indigna ção” (AM). (AM). Aq Aqui ui vem explicado o preço pre ço que o rico pagou pa gou para pa ra con conseg seguir uir as riquezas rique zas materiais. Em “trevas” treva s”,, vivendo no engano. Com “enfado”, enfa do”, cuidados e desgaste pelo pe lo esforço contínuo. contín uo. Com “enfermidades”, ou prejuízo da saúde. “Indignação”, aborrecimentos, ocasiões ocasiões em que qu e teve raiva raiva diante dos problemas, na luta contra planos escusos. 18. “Boa e be bela la coisa: coisa: comer, comer, e beber, e go gozar... zar... do bem de todo to do o seu trabalho... trabalho... os dias dias da sua vida vida que Deus lhe lhe deu; por p orqu quee esta é a sua porção”. O melhor é usar os dons desta vida dando graças a Deus e reconhecendo a dependência dEle (3.12,13,22; 1 Co 7.31). Tildo ildo o que adquirimos neste nest e mun m undo do é provisão de Deus, Deus, numa nu ma vida bem rápida. “Comer e beber”, além do proveito para o corpo, signif significa ica companheirism companheirismo, o, alegria e satisf satisfaçã ação. o. Pode Pode lembrar lemb rar ainda as celebrações celebraçõe s religios religiosas. as. “... ... come-o ali ali pe pera rant ntee o Senhor teu te u Deus, e alegra-te, alegra-te, tu e a tua tu a casa” (Dt (Dt 14.26). 14.26). Esse verso verso lembr lembraa a impress impressão ão da alegria pacífica do reinado de Salomão. “Eram... os filhos de Judá e Israel muitos, como a areia... do mar; comiam, bebiam e se alegravam” (1 Rs 4.20, ARA). 19. “Quan Quanto to ao ho home mem m a que quem m Deus conferiu riquezas e bens e lhe deu d eu po pode derr para deles comer. comer..... e goz gozar. ar..... isto é dom do m de Deus” (ARA). Saber usar os dons de Deus é felicidade, aproveitando com sabedoria sabedo ria esta vida. vida. A riqueza pod p odee vir com a possibilidade de go gozá zá-la -la.. O incrédulo incrédu lo pensa pen sa que essas duas coisas coisas vêm juntas, mas nem sempre semp re isso acontece. A vontade de Deus dirige tudo, dando riquezas e possibilidade possibilidade de de aprov aproveit eitá-l á-las as.. O homem home m deve deve aceitar as condições de vida que a providência divina lhe concede c oncede.. Paulo Paulo diz diz:: “... aprend apr endii a vive viverr con content tentee em toda e qualquer qua lquer situação situação... ... tenho ten ho experiência, experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; escassez; tu t udo po posso sso na naqu quel elee que me fort fortale alece” ce” (Fp (Fp 4.11-1 4.11-13, 3, ARA).
20. O homem temen mente a Deus não se preocupa com as coisas tristes. “Deus lhe enche o coração de alegria” (ARA). Essa alegria é uma respos r esposta ta às orações dos que esperam nEle nEle.. Há um trabalho que traz enfado e frustração (1.13; 4.8). O incré inc rédulo dulo viv vivee num mund mu ndoo vão, vão, cheio chei o de decep de cepçõe çõess (1.15 (1.15). ). Avida vida concedida por Deus é de fé e de alegria diante de quaisquer circunstâncias.
Capítulo 6 1 e 2. Uma Uma pessoa pess oa conseguiu consegu iu os bens que de desej sejav ava, a, poré nadaa gozou desses bens, ne nad nem m deixou para p ara os filhos filhos.. Um estranho estran ho é quem que m os aproveita aproveita.. Recebeu Recebeu dons de Deus, mas foi foi dominado dom inado pela incredulidade e pela av avar arez eza; a; as riquezas passaram para par a um estra e stranho nho que não era seu herdeiro (Lm 5.2; Jr 51.51; Os 7.9). No capítulo anterior, versos 18 a 20 20, há uma um a cena do homem h omem que recebeu receb eu a bênção de Deu Deus, s, adquirindo bens e possibil possibilida idade de de comer, beber e gozar, reconhecendo que tudo foi concedido por Deus. Aqui é um quadro inteiramente oposto: um rico que deixa tudo para outros; sua vida de trabalho foi inútil, só frustração e vaidade. “Dizei aos justos que bem lhes irá, porque comerão do fruto das suas obras” (Is 3.10). 3. “Se algu alguéém ge gera rarr cem cem fil filhos.. s... viver muit muitòs òs an anos os...... e se se a su alma não se fartar do bem...” (ARA). Ter muitos filhos, longa vida e riquezas não nã o é bastante para p ara ser se r feliz fe liz." ."...... não nã o tiver sepultura.. sepult ura...” .” No Oriente, não ter te r uma sepult se pultura ura é a maior degradação. “U “Um aborto abort o é mais feliz”. 4 e 5. Continua a figura figura do aborto, aborto, um ser que ve veio io antes d tempo, tem po, não teve nome, não provou pro vou as coisa coisass da vida vida.. O homem home m do verso três é menos honrado do que ele. 6. De novo aparece a idéia da longa vida menciona men cionada da no vers três. Uma vida prolongada, sem comunhão com Deus, ainda que dure dois mil anos, será inútil, porque não alcançará a paz. “Vão todos todo s para p ara o mesmo lugar”. luga r”. Rico icos e pobres que não buscam a Deus
terão todos o mesmo fim fim.. 0 destino é um só, só, não importa imp ortando ndo o tempo gasto para chegar lá. 7. “Todo Todo trab trabal alho ho do homem homem é para para a sua boca”. “Boca” significa significa alimentação material. material. O trabalho do homem hom em não é feito por po r prazer, prazer, mas pela necessidade da comida, da sobrevivência material. A satisfação não é alcançada porque “Não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do Senhor” (Dt 8.3, ARA). 8 . “Qu Quee va vanta ntage gem m tem te m o sábio sobr so bree o tolo?” tolo?” (ARA). O sábio sábi o que se deleita em Deus é tão infeliz quanto o tolo. “Que tem o pobre po bre que sabe and andar ar perante per ante os vivo ivos?” s?” A palavra palavra “an anda dar” r” aqui significa viver ou modo de viver. Essa pergunta é respondida no verso nove. 9. “Melhor é a vista vista dos olhos do que q ue o vaguear da cobiça”. A “vista” vista” é a capacidade de ver o bem, bem, de d e recon re conhec hecer er a dependê depen dênci nciaa de Deus. Deus. Com isso, isso, é possível possível encontr enco ntrar ar alegria. alegria. O vag vague uear, ar, ou an anda darr ocioso, significa viver separado de Deus. Os ambiciosos que só buscam os lucros materiais materiais nunc nuncaa se satisfaz satisfazem em.. “Os que que querem rem ser ricos caem... em muitas concupiscências... que submergem os homens na perdição e ruína” (1 Tm 6.9). 10. ‘A tudo qua quanto nt o há de vvir ir já se lhe de deuu o no nom m e” (AR (ARA). O nome foi dado pelo Pregador, desde o começo do livro. TUdo o que há no muito, para uma observação material, só merece ser chamado: vaidade. “Sabe-se que é homem e que não pode contender com o que é mais forte do que ele”. O homem é fraco, limitado, incompetente e não pode contender com Deus, que é chamado aqui de “o mais forte” fort e”.. O resto res to do d o livro livro esclarece esclarece o assunto, definindo o que é o bem supremo. supremo. 11. “Há muitas muita s coisas coisas que au aume menta ntam m a vaidade”. vaidade ”. O homem hom em não pod p odee mudar mudar os acontecimentos. acontecime ntos. As As palavras palavras e atitudes atitud es só fazem fazem aument aum entar ar a vaidade. vaidade. Deus é soberano. Se o homem home m obedec obe decer er à sua sua Palav alavra ra,, pod poder eráá aproveitar a vida vida gozando as vantagens vantagens da bênção bê nção de Deu Deus. s. 12. “Quem sabe o que é bom nesta vida vida para o homem... os quais gasta como sombra?” sombra?” A human hum anida idade de não tem tem sabedori sab edoriaa em si
mesma. mesma. 0 Pregador Pregador pergun perg unta ta quem é capaz capaz de dizer o que é que sati satisf sfaz az.. A vida vida tão rápida rá pida do d o homem hom em aqui no m und undoo é comparada a uma um a sombra. sombra. “Quem declarará ao homem hom em o que será depois dele debaixo do sol?” Nesse verso há duas perguntas que mostram um problem prob lemaa dup duplo lo causado pe pela la fraqueza e ignorância do homem-. “Quem sabe...?” — a humanidade não tem capacidade e não encontra quem a ajude; “Quem pode...?” — ninguém tem poder nem certeza para pôr em prática um plano adequado, ou achar uma solução para seu caso. No capít ca pítulo ulo sete, o Pregad Pre gador or ap apre rese sent ntaa respo res posta stass a essas perguntas. pergunta s.
Capítulo 7 Esse trecho, dos versos 1 a 14, mostra aspectos da vida que causam tristeza. Aparecem sete frases, em forma de provérbios, começando com as palavras “melhor... do que”. Falam da morte, do luto lu to e dos dos sofrimentos, mas afirm afirmaa que a sabedoria protege e dá vida, e é bom considerar as obras de Deus. 1. “Melhor é a bo boaa fama fama do que o melhor melh or un ungü güen ento to”” e “o “o dia da morte [melhor [melhor]] do que q ue o dia do nascimento” nasci mento”.. Esses sses verso versoss podem pode m ser entend en tendido idoss nestes term termoos-, s-, assim assim como um bom b om nome é melhor do que um perfume, o dia da morte é melhor do que o dia do nascimento. nascimento. Bo Boaa fama fama ou bom nome não é a reputação reputação perante os homens, mas a realidade diante de Deus. O ungüento precioso tem uma fragrância que dura pouco tempo; tem po; o nome que Deus dá é perman perm anen ente te (Ap 3.12). 3.12). “Melhor “Melhor que o dia da morte...” Não é uma censura a Deus por ter criado o homem. Para quem vive bem com Deus, morrer é melhor do que viver (Fl 1.23). 2. “Melhor elhor é ir à casa casa ond ondee há luto do que... onde on de há h á ban banquet quete”. e”. Onde há banquete, existe a tentação de esquecer-se de Deus. Diante da morte é mais fácil lembrar o fim de cada um e a necessidade de prep prepar araar-se r-se para o juíz juízoo de Deus. Amorte morte no noss fez pensar na vida. “Ensina inanos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos coração sábio” (Sl (Sl 90.12 90.12). ). Cada Cada funeral alheio alheio fez fez lembrar lembrar nosso nosso próp própri rioo funeral. funeral.
3. “Melhor é a tristeza do que o riso”. O riso po pode de ser loucu lou cura ra (2.2). (2.2). Na h ora or a da tristeza é mais mais co comu mum m buscar busca r a Deu Deus: s: se faz faz melhor o coração”. A vida interior pode julgar os acontecimentos dum du m modo mo do mais correto diante da cena da morte. Pode Pode haver mais mais humildade refletindo a fraqueza humana. 4. “O coração dos sábios sábios está na casa do luto”. lut o”. O sábio pe pens nsaa seriame seriamente nte na vida vida e nos que sofrem. sofrem. “Mas o coração coração dos tolos, na casa da alegria”. O tolo é inclinado à alegria sensual. O sábio vive preocu pre ocupad padoo com a morte e o luto, luto, e pode pod e refletir com seriedade serie dade e interesse pelos outros. O insensato é cego quanto às coisas espirituais, gosta da alegria dos irresponsáveis. 5. “Melhor é ouvir a repre rep reen ensã sãoo do sábio sábio do q u e... a canção do tolo”. tolo ”.Arepree rep reens nsão ão do sábio sábio é segundo segu ndo De Deus us,, desagrada a carne mas beneficia o coração. A canção do insensato agrada a carne e insulta o espírito. ‘A canção do tolo” pode ser a adulação ou lisonja, e pode ter sentido literal: a canção alegre das festas mundanas. Um exemplo de “repreensão do sábio” é a palavra do profeta Natã Natã a Davi em 2 Sm 12.1-1 .1-122. A canção canção dos tolos é descrita po porr Amós: “ [Vós] que cantais à toa ao som da lira...” (Am 6.5, ARA). 6 . “Qual o crepitar dos espinhos debaixo debaixo de uma uma panela, tal é o riso do tolo; também também isso é vaidade”. vaidad e”. Os maus são compara com parados dos a espinhos. “Os filhos de Belial serão todos lançados fora como os espinhos” (2 Sm 23.6). O barulho dos espinhos no fogo ilustra o riso dos tolos. O juízo do Senhor virá “... como chama de fogo... diante dele tremem os povos...” (J1 2.5,6). A superficialidade do insensato faz parte da vaidade da vida, que em Eclesiastes é característica deste mundo e do próprio homem. 7. ‘A opressã opre ssãoo faz faz en endo doide idece cerr até o sábio”. A opressão, opre ssão, sendo se ndo ato injus injusto, to, pode p ode trazer a tentação de ving vingan ança ça,, procura p rocurando ndo retribuir com a mesma moeda. Porém, em geral, são os poderosos que oprimem, e os opressos não têm condição de revidar. Um dos castigos preditos ao povo de Israel, no caso de desobediência a Deus, Deu s, seria a opressão. opress ão. “.. “... serás oprimido oprim ido e rouba rou bado do todos to dos os dias” (Dt 28.29). “O suborno corrompe”. Às vezes, um que sempre foi
honesto, vendo a vantagem do suborno, é tentado a cair na armadilha. 8 . “Melhor é o fim das coisas coisas do que qu e o princípio princ ípio delas” dela s”.. Literalmente, a tradução é: melhor é o fim da palavra do que o seu começo, ou: melhor melhor é a palavra final final do que que a primeira primeir a (melhor (melhor o fim fim do discurso... discurso...;; melho melhorr o fim de um assunto... assunto...;; melho melhorr o fimdas coisas.. coisas...) .).. O fim da vida de quem espera em Deus é a recompensa, a realidade do que se esperou. Deus abençoa os que crêem nEle. “Melhor é o paciente do que o arrogante” (ARA). ‘A tribulação prod pr oduz uz paciência” pa ciência” (Rm (Rm 5.3) 5.3).. O arrogante arrog ante será castigado. “Eu invejav invejavaa os arrogantes, arrogante s, ao ver a prosperidade dos perversos” (Sl 73-3, ARA). “Deus é a fortaleza do meu coração... os que se afastam de ti, eis que perecem; tu destróis todos os que são infiéis” (Sl 73.26,27, ARA). 9. “Não te apresses apresses no teu te u espírito espírito a irar-t irar-te, e, porque porq ue a ira ab abrig rigaase no seio dos tolos”. Ou a ira ou a exasperação podem pod em ser contra co ntra as injustiças injustiças e perseguições perseguiç ões sem moti motivo vo,, po pode dem m ser causadas causadas pela amargura do sofrimento ou pelo procedimento dos familiares e companheiros. Seja qual for a experiência da vida, o Pregador recome rec omenda nda que qu e ninguém ningu ém se apresse a irar irar-s -se, e, porqu po rquee a ira é peculiar ao insensato. insens ato. “Todo Todo ho hom mem seja pron pr onto to para pa ra ouvir, ouvir, tardio tardio para par a fala falar, r, tardio para se irar” (Tg 1.19). 10. “Nunca diga digas: s: Por que foram os dias.passados dias.passa dos melhores melho res do que este estes? s? Porque Porque nunca nun ca com sabedoria isso perguntarias pergunta rias””. Os Os israelitas se queixavam dizendo: “... na terra do Egito... junto às panelas de carne... carne... comíamos pão até farta fartar! r! Porque nos tendes tend es tirado para este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão” (Êx 16.3). Esqueciam-se da escravidão, do trabalho forçado forçado e dos açoites, cont contra ra os quais clamaram clamaram ao Senhor Senhor (Êx 1.11 .1114-, 3.7,8). Cada época tem suas dificuldades e possibilidades. Nin N ingu guém ém deve se lam la m e n tar ta r p e n s a n d o qu quee o tem te m p o pa pass ssad adoo foi melhor. Afirmar que o passado foi melhor é declarar que Deus não é fiel em suas promessas. Quem tem a verdadeira sabedoria não diz isso.
11. “Boa é a sabedoria, havendo have ndo herança, herança , e de proveito, para os que que vêem o sol” sol” (AM) (AM).. A prime pri meir iraa frase pode po de ser se r traduzida tradu zida:: “A sabedoria é tão boa como uma herança”. A riqueza ou herança deixada deixada para os filhos filhos é coisa coisa boa, porém, poré m, se não for acompanhada acom panhada pela sabedoria, será perdida. A sabedoria pode po de ser deixada deixada como riqueza riqueza para pa ra os herdeiros. “Os que vêem o sol” são os que ainda estão vivos (11.7). “... como aborto... não existiria; como as crianças que nunca viram a luz (Jó 3.16). “... eles nunca verão a luz” (Sl 49.19). 12. ‘A sabedoria sabedo ria proteg pro tegee como com o protege prote ge o dinh di nhei eiro ro”” (AM). (AM ). O dinheiro bem aplicado resolve problemas; assim, o conhecimento e a sabedoria ajudam de um modo superior às riquezas. “[A sabedoria] dá vida”. Proporciona uma vida mais proveitosa, mais agradável. ‘A vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3). 13.. “Atenta 13 Atenta para par a as obras de Deus, Deus, pois pois que quem m po pode derá rá endireitar o que ele torceu?” (AM). A condição de decadência e nulidade deste mundo é exposta no Eclesiastes. Não é obra do acaso, mas está sujeita à vontade de Deus. ‘A criação ficou sujeita à vaidade, não por p or sua vontade, mas por p or causa do que q ue a sujeitou” sujeitou ” (R (Rm 8.20) 8.20).. O homem não pode alterar os propósitos de Deus. Deve esperar na restauração de todas as coisas determinadas por Ele. 14. “No dia da prosper pros perida idade de goza do be bem”. m”.Aprospe prosperid ridade ade deve conduzir o homem homem à aleg alegria ria,, e este, po porr sua vez vez,, dev devee recebê-la como bênção bênção de Deu eus. s. “Mesm esmo no dia da adve advers rsid idad ade, e, co cons nsid ider era; a; porque Deus fez este em oposição àquele...”. Esta (a adversidade) mostra a realidade da vida e pod podee conduzir à fé em Deus. Deus. Essa alternativa mostra que dependemos da vontade de Deus em tudo e precisamos ser aprovados po por Ele, Ele, para para que que venhamos a alcançar alcançar a felicidade. felicidade. “... “... para para que o homem nada ache que tenha te nha de vir depois”. depois”. Deu Deuss é quem quem tem tem o conhecimento do futuro. Temos de confiar que Ele prepara o melhor para os que esperam esperam na sua prov provid idên ênci cia. a. 15. “Minha vaidade vai dade”” — a apostasia. aposta sia. Jó faz faz referê referênci nciaa a uma uma conclusão semelhante: “Como... vivem os perversos, envelhecem e ainda ainda se tor t orna nam m mais poderos pode rosos? os?”” (Jó 21.7, ARA).
honesto, vendo a vantagem do suborno, é tentado a cair na armadilha. 8 . “Melhor é o fim das coisas coisas do que o princípio princ ípio delas”. Literalmente, a tradução é: melhor é o fim da palavra do que o seu começo, começo, ou: melhor melhor é a palavra palavra final final do que que a primeira (melhor o fim fim do discurso... discurso...;; melho melhorr o fim de um assunto. assunto....; melho melhorr o fim das coisas... coisas...)). O fim da vida de quem espera em Deus é a recompensa, a realidade do que se esperou. Deus abençoa os que crêem nEle. “Melhor é o paciente do que o arrogante” (ARA). ‘A tribulação produ pro duzz paciência” (Rm (Rm 5.3) 5.3).. O arrogan ar rogante te será castigado. “Eu invejav invejavaa os arrogantes, arroga ntes, ao ver a prosperidade dos perversos” (Sl 73.3, ARA). “Deus é a fortaleza do meu coração... os que se afastam de ti, eis que perecem; tu destróis todos os que são infiéis” (Sl 73.26,27, ARA). 9. “Não te apresses no n o teu espírito espírito a irar-t irar-te, e, porque porq ue a ira ira ab abri riga ga-se no seio dos tolos”. Ou a ira ou a exasperação podem pod em ser se r contra as injustiças e perseguições sem motivo, podem ser causadas pela amargura do sofrimento ou pelo procedimento dos familiares e companheiros. Seja qual for a experiência da vida, o Pregador recome rec omenda nda que ninguém ningué m se apresse a irarirar-se se,, porqu po rquee a ira ira é peculiar peculiar ao insensa insensato. to. “Todo Todo ho home mem m seja pront pro ntoo para pa ra ouvi ouvir, r, tardio tard io para pa ra fa falar, lar, tardio para se irar” (Tg 1.19). 10. “Nunca digas: digas: Por qu quee foram os dias passados passa dos melhores melho res do que este estes? s? Porque Porque nunc n uncaa com sabedoria sabe doria isso perguntarias”. pergunta rias”. Os israelitas se queixavam dizendo: “... na terra do Egito... junto às panelas de carne... carne... comíamos pão até fart fartar ar!! Porque nos tendes tirado para este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão” (Êx 16.3). Esqueciam-se da escravidão, do trabalho forçado forçado e dos açoites, contr co ntraa os quais clamaram ao Senhor Senh or (Êx (Êx 11.1 .11114; 3.7,8). Cada época tem suas dificuldades e possibilidades. Ning N ingué uém m deve se lam la m e n tar ta r p e n s a n d o qu quee o tem te m p o pa pass ssad adoo foi melhor. Afirmar que o passado foi melhor é declarar que Deus não é fiel em suas promessas. Quem tem a verdadeira sabedoria não diz isso.
11. “Boa é a sabedoria, havendo have ndo herança, e de proveito, proveit o, para os que vêem o sol” (ARA). A primeira frase pode ser traduzida: ‘A sabedoria é tão boa como uma herança”. A riqueza ou herança deixada para os filhos filhos é coisa coisa boa, porém, porém , se não for acompanhada acompan hada pela sabedoria, será perdida. A sabedoria pode po de ser deixada deixada como riqueza para os herdeiros. “Os que vêem o sol” são os que ainda estão vivos (11.7). “... como aborto... não existiria; como as crianças que nunca viram a luz (Jó 3.16)."... eles nunca verão a luz” (Sl 49.19). 12. ‘A sabe sabedo dori riaa prot proteege como com o prot proteege o din dinheiro” ir o” (AR (ARA). O dinheiro bem aplicado resolve problemas; assim, o conhecimento e a sabedoria ajudam de um modo superior às riquezas. “[A sabedoria] dá vida”. Proporciona uma vida mais proveitosa, mais agrad agradáv ável. el. “A vida etern ete rnaa é esta: esta: que conh conheçam eçam a ti só po p o r único únic o Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3). 13.. ‘Atenta para as 13 as obras de Deu Deus, s, pois quem po pode derá rá endireitar endirei tar o que ele torceu?” (ARA). A condição de decadência e nulidade deste mundo é exposta no Eclesiastes. Não é obra do acaso, mas está sujeita à vontade de Deus. ‘A criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou” (Rm 8.20). O homem não pode alterar os propósitos de Deus. Deve esperar na restauração de d e todas as cois coisas as determinadas determ inadas po porr Ele Ele.. 14.. “No dia da prosperid 14 prosperidade ade goza do bem” bem”..Aprospe prosperid ridade ade deve deve conduzir o homem homem à alegr alegria ia,, e este, este, po porr sua vez vez,, deve recebê-la como como bênção bênção de Deu eus. s. “Mesm esmo no dia dia da ad advversi ersida dade de,, co cons nsid ider era; a; porque Deus fez este em oposição àquele...”. Esta (a adversidade) mostra a realidade da da vida vida e pod podee conduzir conduzir à fé fé em De Deus. us. Essa Essa alternativa alternativa mostra mostra que dependemos da vontade de Deus em tudo e precisamos ser aprovados aprovados por por Ele, le, para para que venhamos venhamos a alcançar alcançar a felicid felicidad ade. e. “.. “... para para que o homem nada na da ache que tenha te nha de vir depois”. Deu Deuss é quem qu em tem o conhecimento do do futuro. Temo emos de con confiar fiar que Ele Ele prepara prepa ra o melhor para os que esperam esperam na sua prov provid idên ênci cia. a. 15. “Minha vaidad vai dade” e” — a apostasia. apostasia. Jó faz faz referên refe rência cia a uma uma conclusão semelhante: “Como... vivem os perversos, envelhecem e ainda se tornam mais poderosos?” (Jó 21.7, ARA).
0 Pregador Pregador não procura proc ura explica explicarr os problemas problemas exp expost ostos; os; procur pro curaa prep pr epar arar ar a pessoa pe ssoa pa para ra con convive viverr com eles. eles. “Há um justo que perece na sua justiça”. Aqui fala da morte física, não da morte eterna. Nabote é um exemplo de justo que morreu na sua justiça (1 Rs 21.3). O crente deve enfrentar os acontecimentos como são. Pedro dá uma exortação exorta ção nesse sentido se ntido.. ‘Amado Amados, s, não estranheis estranheis a ardente ardent e prova... prova... como se coisa coisa estranh estr anhaa vo voss acontecesse; mas mas aleg alegra raii-vvos no fato de serd s erdes es partic participan ipantes tes das das aflições aflições de Crist Cristo” o” (1 Pe 4.12,13). 4.12,13). 16. “Não seja sejass demasiadamente demasi adamente justo, nem demasiadamente sábio”. Ninguém pode se considerar justo, pois cairá no erro dos fariseus (Mt 6.1-7,9,14; 23.23,24; Rm 10.3). Julgar-se Julgar-se sábio (Pv (Pv 3.7) 3.7) é exaltarexaltar-se, se, e qua qualqu lquer er que q ue a si mesmo se exaltar exaltar será humilhado, e aquele que se humilha hum ilharr será exaltado exaltado (Lc 14.11). “Te destruirias a ti mesmo?”. O sentido é expor-se ao castigo de Deus. 17. “Demasiada Demasiadamente mente ímpio”. ímp io”. Não se po pode de ser se r “um po pouc uco” o” mau. Aexpressão expressão aqui é par p araa fazer contraste com “demasiadame demas iadamente nte justo”. jus to”. Pode Pode signi signific ficar ar também entregar-s entregar-see à maldade, sem nen nenhum hum desejo dese jo de d e mud m udar ar de vid vida. a. “Louco” é contra con traste ste com “sábio” do verso 16. A maldade mald ade ou perversidade perve rsidade é um fato comum na vida humana. O justo é aquele que evita os extremos: não cultiva a autoretidão e não deixa que a corrupção domine sua vida. “Morrerias fora de teu tempo?” A maldade sem freios pode produzir a morte antes do tempo. “Homens de sangue e de de fraude não nã o vviv iverã erãoo metade metade dos seus dias” (Sl 55.23). 18. “Bom é que retenha rete nhass isto e também daquilo não retires a tua tu a mão” mã o” (A (ARA). Isto Isto e aquilo aquilo são s ão os dois dois perigo perigoss co contr ntraa os quais o verso 16 av avisa. isa. Caminhar no tem te m or de Deus livra livra dos dois extremos. e xtremos. Esse é o princí princípio pio da sabed sabedoria oria (Pv (Pv 1.7 1.7;; 9-10). 9-10). “Qu “Quem em te não temeria temer ia a ti, ó Rei das nações? Pois isso só a ti pertence” (Jr 10.7; Ap 15.4). 19- “A sabe sa bedo doria ria fortale fort alece ce o sábio, mais do que dez governadores que haja na cidade”. c idade”. A sabedoria verdadeira é a que vem de Deus. Deus. O governo certo é orientad orie ntadoo por p or Deu Deus. s. “Se o Senhor Sen hor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela” (Sl 127.1).
“Dez poderosos” (AM) ou “dez governadores” pode ser um número núm ero indefinido ou um conselho municipal municipal composto dos juizes juizes de uma um a cidade. cidade. A sabedoria baseada no temor tem or de Deus é maior ma ior do que a sabedoria coletiva coletiva dos homens. 20. “Nã Nãoo há homem homem justo sobre a terra, que faç façaa be bem m e nu nunc ncaa pequ pe que”. e”. É um pen pensam samen ento to que vem em 1 Re Reis 8.46 8.46 e 2 Crônicas Crônicas 3.36. Inclui os pecados de omissão “que faça bem” e de comissão “e nunca nunc a pe pequ que”. e”. Ninguém pen pense se ser se r justo no verdadeiro sentido, pois “todos “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm (Rm 3 23, 23, AM). 21. “Tampouco apliques o teu te u coração a todas as as palavras... pala vras... para que não não venhas a ouvir que teu servo te amaldiçoa” amaldiçoa”.. O pecado peca do é tão generalizado que ninguém pode p ode confiar nas palav palavras ras que ou ouve. ve. “Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo” (Tg 3.2, AM). Não se deve da d a r muit m uitaa aten a tençã çãoo às palavras que q ue se espa e spalha lham m pelo pe lo m un undo do.. “Disse Da Davi vi a Saul: Saul: Por qu quee dás tu ou ouvi vido doss às palavras dos ho hom m en enss que dizem: Eis qu quee Dav avii p rocu ro cura ra o teu te u mal?” (1 Sm 24.9). 22. “... ... muitas vezes qu quee tu amaldiçoaste amaldiçoaste a outros out ros””. Um exemplo exemplo é Simei (1 Rs 2.44). A inveja, a maldade e a vingança são efeitos do pecado pec ado e de degen genera eração ção da humanid hum anidade ade.. Co Comum mumente ente são feitas feitas acusações sem base. 23. “Tudo Tudo isto ex exper perim iment entei... ei... mas a sabedoria estava longe” lon ge” (AM). Salomão aprendeu tudo o que aparece nos versos 15 a 22, mas reconheceu que a sabedoria estava longe. 24. “O que está está longe longe e mui profu pro fundo ndo,, quem quem o achará?” achará?” (AM). Esse sse assunto é tão profun pro fundo do que, sem o auxílio auxílio de Deus, Deus, o homem hom em não consegue c onsegue exp explicá licá-lo -lo.. Para alcançar o conhecim con hecimento ento verdadeiro, verda deiro, é preciso relacionar tudo tu do o que ex existe iste,, a maneira como Deus criou tudo tud o e os propósitos propósi tos de Deus sobre a vida vida do homem. homem. “Quem o achará? achará?”” Essa pergun per gunta ta mostr m ostraa a incapacidade humana huma na e sugere a necessidade de buscar a sabedoria em Deus. 25.. ‘Apliquei-me a conhecer, 25 conhece r, e a investi investigar, gar, e a busca bus carr a sabedoria sabed oria”” (AM). (AM). Salomão Salomão observou a razão de ser ser e o significad significadoo de tudo, tu do, e concluiu que qu e “a perversidade é insensatez e a insensa insensatez, tez,
loucura”. Isso significa que a humanidade vive de um modo contrário a Deus. O Pregador, depois de uma pesquisa exaustiva, continuou decepcionado com os homens. 26. “Mais ais amarga do que qu e a mort mo rte” e” é a m ulhe ul herr idólatra idólat ra (1 (1 Rs 11.3,4 11 .3,4), ), como c omo as que tentar ten taram am Salomão Salomão pa para ra a idolatria. idolatria. “Quem for bom diante de Deu Deuss escapará... escapará... mas o pe peca cador dor virá virá a ser preso pre so por po r ela”. “Cujo coração são redes e laços”, instinto de caçador para pre p renn de derr a caça caça.. “Cu Cujas jas mãos são ataduras”, força pod podero erosa sa para reter. O Pregador reconhece o valor do amor conjugal cultivado com o reconhecimen reconh ecimento to da bênção de Deus (9.9 (9.9). ). 2 7 e 28. “Eis o que achei... achei... conferindo uma uma coisa coisa com outra outra...... para pa ra...... formar o meu juízo” (ARA). Gastou Gastou a vida vida procuran proc urando do chegar a uma um a conclusão sobre os homens homen s e as mulheres em e m ger geral al.. Depois disse: disse: “Entre “Entre mil homens hom ens achei um como esperava, esperava, mas entre entr e tantas mulher mul heres es nã nãoo achei nem nem seq seque uerr uma” uma” (A (ARA). Pode ser ser que o númer núm eroo “mil” seja usado para p ara represe repr esenta ntarr toda tod a a humanidade. Jó fez uma frase semelhante: “Se com ele... ele... houver houver um mensageiro... um u m entre entr e milhares...” (Jó 33.23). 33.23). O único justo jus to enco e ncontr ntrado ado foi foi Jesus Crist Cristo, o, que é Deus e homem. “Entre tantas mulheres não achei... uma” (ARA). Salomão teve setece sete centa ntass rainhas rainhas e trezen tre zenta tass concubi concubinas nas (mil mulheres) e não achou uma só perfeita. 29. Salomão Salomão desobed deso bedece eceuu à lei de Deus sobre o casamento. casamento. Deus fez um homem (Adão), e para o casamentp dele fez uma só mulher (Mt 19.4-6). “Deus fez ao homem reto, mas ele buscou muitas invenções”. O homem foi criado sem pecado e não era neutro, era “reto”, palavra que descreve um estado disposto à fidelidade. O pecado entrou (Gn 3.1-7; Rm 5.12). Assim ssim,, a humanid hum anidade ade ado adotou tou astúcias astúcias,, esperte es pertezas zas ou ou invenções manhosas, que são as manifestações do pecado. “Cada um se desviava pelo seu caminho” (Is 53.6). Com isso, o homem ficou separado separa do de d e Deu Deuss e carente c arente da sua graç graça. a.
Capítulo 8 1. ‘A sabedoria sabed oria do ho home mem m faz faz brilhar bril har o seu rosto, e a dureza dure za do seu rosto ro sto se muda” muda ”. Conhecer Conhece r e observar a Pala Palavr vraa de Deus é a
verdadeira sabedoria sabedor ia que transforma a pessoa. Quando Moisés oisés falou com Deus Deus,, no no monte monte Sina inai, a pele do seu rosto ficou ficou respla resplandec ndecendo endo (Êx 34.29). ‘A sabedoria... lá do alto é... pura... pacífica... tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparc imparcial, ial, sem fingimento” fingim ento” (Tg 3.17, AM). Há um pedido na bênção sacerdotal relacionado com este assunto: “O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti” (Nm 6.25). Um homem sábio é gracioso no comportamento, expressando delicadeza em seu rosto. 2. “Observa Observa o mandamento mandam ento do rei, rei, e isso isso p or causa do teu juramento juram ento feito a Deus” (AM). (AM). O rei de Israel é Jeová na teocracia da aliança en entr tree Deus Deus e o povo. povo. Primeiramente, Deus fez fez essa aliança aliança com Abraão (Gn 15.12-21; 17.1-8); depois, renovou-a com Davi (2 Sm 7.24-29). 7.24-29). Ag Agora ora,, Salomão está lemb le mbra rand ndoo o valor dessa dess a aliança. A idéia idéia da primeira fras frasee desse verso verso pode po de ser entendid ente ndidaa po p o r uma paráfras paráfrase: e: “Ad Advi virto rto-te -te que prestes preste s atenção às palavr palavras as do rei”. A última part p artee —“po porr causa causa do teu jurame jura mento nto feito a Deus” —mostra mostr a um costume dos súditos do rei jurarem lealdade (2 Cr 36.13; Ez 17.13). Aqui o juramento se refere a um compromisso do povo para com Deus que dev devia ia ser observado. 3. “Não te apre apresse ssess em deixar dei xar a prese pre senç nçaa dele dele”” (ARA). O pecador peca dor sempre procur pro curaa fugir fugir da presen pre sença ça de De Deus us:: “Esconderam Esconderam-se da presenç presençaa do Senhor Deu Deus, s, o homem e sua mulh mulher, er, por p or entre as árvores do jardim” (Gn 3.8, AM). A exortação aqui é para não fazer isso. “Nem persistas em alguma coisa má”. Deus castiga os obstinados. Quem pecou deixe o erro, porque Deus faz o que entende, abençoa os que lhe agradam e pune os que continuam no pecado. 4. ‘A palavra do rei tem autor au torida idade de”” (AM). Samuel Samuel informou inform ou ao povo povo de Israel, Israel, que queria ter te r um rei, como seria a autoridade autori dade e o pode po derr do novo líder líd er acerca de cobrança de impostos, exigên exigência ciass pessoais pessoais e emolu e molumen mentos tos do Estado (1 Sm 8.10 8.10-1 -18) 8).. Esse Esse verso diz diz que a autoridade do rei é “suprema “suprema”. ”. Deus tem te m essa ess a autoridade. autori dade. Ninguém Ningué m pode po de dizer: “Que faze fazes? s?”” (Jó 9.2,33; Is 45.9; Dn 4.35; Rm 9.20).
5. “Que Quem m guarda guardarr o mandamen mandamento to não expe experim rimen entar taráá nenhum mal” mal”. Observa Observará rá a Palavr Palavraa de Deus Deus e estará estará livre do mal. mal. Ante Antes, s, o Pregador Pregador mostro mostrouu que que o homem homem deve viv viver er de acordo com com a determinação div divin inaa que orden ord enaa os eventos ou o u diretame diretamente nte “os temp tempos” os” (3.1 (3.1-1 -15) 5).. Ago Agora ra,, a mesma mesma submissão deve existir em relação ao a o rei. rei. O homem home m sábio sábio reconhec recon hecee que qu e Deus fixa fixa os os tempos para cada coisa e estabelece estabe lece os poder pod eres es ou os governos. “O coração do sábio conhece o tempo e o modo”. Deus esclarece àquele que o busca sobre a maneir maneiraa de proced pro ceder er em todo o tempo. tempo. 6 . “Para Para todo to do propó pro pósit sitoo há tempo tem po e m od odo” o”.. No capítulo 3, verso 1, diz o Pregador que “há tempo para todo o propósito”. Aqui afirma que há “tempo e modo”. “É grande o mal que pesa sobre o homem” (ARA). O homem desviado de Deus não discerne o modo mod o e o tempo t empo dos fatos que sucedem em sua vida. ida. Não Não pensa no juízo que virá virá sobre sua pessoa, por p or isso isso um grande mal pesa sobre seu futuro. 7. “Este ste não sab sabee o que há de de suced suceder; er; e, e, como como há de se ser, ninguém há que lho declare” (ARA). O ímpio é negligente, não procu pro cura ra conhecer conhe cer a vontade vonta de de Deu Deus, s, ignora o seu futuro e será apanhado de surpresa (3.22; 6.12; 9.12). 8 . “Nenhum homem hom em há que tenha tenh a domínio domín io sobre o espírito” espírit o”.. Em outra versão, a palavra “espírito” aparece como “vento”. A palav palavra ra “vento”, vento”, do hebraico hebraico ruah, pod p odee significar significar “ar, vento, ment me ntee” (DAVIDSON, Benjamin. The Analytical Hebrew and Chaldee Lexicon Lexic on). A primeira cláusula cláusula desse verso diz que o home ho mem m é incapaz de dominar o seu espírito, o sopro da vida (3-19). Segunda cláusula: “nem tem te m pod p oder er sobre o dia da morte”, morte”, porqu por quee isso isso é Deu Deuss quem determi determina. na. A terceir terceiraa frase frase:: “ne nem m há armas nessa nessa peleja peleja”. ”. Essa peleja pelej a é a questão da morte, morte, da qual o homem não pode po de esca escapa par. r. Quarta frase: frase: “Tampouco Tampouco a perversida perver sidade de livrará aqu aquele ele que q ue a ela se entreg entr ega” a” (ARA). Nenhuma providência legal ou indigna livra o ser humano dessa inimiga inimiga poderosa, poderosa , a morte. 9- “Há tempo em que um homem tem tem domínio sobre outro homem, para arruiná-lo” (ARA). O mau dominador arruina seus
governados e a si mesmo. Exemplos-. Saul, Roboão, Acabe etc. Tempo de “desgraça” ou de “ruína” em Eclesiastes se refere à ruína eterna. É como as expressões: “dia da morte” (v. 8) ou “o juízo de Deus sobre os maus” (v. 6 e Pv 8.36). 10.. “Os ímpi 10 ímpios os sepulta sepultados” dos”.. Ente Enterra rrados dos co com m homenagem homenagem e pompa, pomp a, mas co conde ndenad nados os espiritu esp iritualm almente ente.. Estav Estavam am no templo, tem plo, pareciam religiosos religiosos e dali foram para par a a condenação. Joabe estava estava agarrado aos cantos cantos do d o altar altar e dali saiu saiu para para ser mort m ortoo (1 Rs Rs 2.28,31 2.28,31)) • “Os que freqüentavam o lugar santo foram esquecidos na cidade onde fizeram o bem” (ARA). O sepultamento em Israel era feito dum modo m odo honroso. honro so. Não ser sepultad sep ultadoo era grande desgraça desgraça:: “Se o homem... viver muitos anos... não tiver um enterro... um aborto é melho me lhorr do que qu e ele” ele ” (6.3). (6.3). Na parábola pará bola do do rico e Láz Lázar aro, o, o primeiro prime iro “morreu e foi sepultado”; certamente houve pompa e elogios aos seus atos. Quanto a Lázaro, só diz que “morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão” (Lc 16.22). 11.. “Visto 11 isto como como se se não não executa executa logo logo a sentença sobre sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto a praticar o mal” (ARA). A punição não vem imediatamente, por isso isso o ímpio con continu tinuaa pecando. A indiferença relaxa a punição, e o resultado é um estímulo à continuação da injustiça. O coração humano é corrupto na fonte, pronto a praticar o mal, e, quando nota que a impunidade domina a sociedade, cada vez mais faz aumentar o cinismo, a violência, a desonestidade. Um problema problema para a mente men te humana hum ana é: por p or que Deus permite permite que demore tanto a impunidade? Sabemos, porém, que no tempo certo, Deus pe pedir diráá conta de todas as co coisa isass que os homens homens praticam praticam.. 12.. ‘Ainda 12 inda que o pecador faç faça o mal mal cem vezes ezes...... eu sei sei com com certeza certeza que qu e bem be m suced su cedee aos que q ue teme te mem m a Deus” (A (ARA). O Pregador confia confia em Deus. Amaldade maldade do do ímpio ímpio pode po de ser grande gra nde (“cem (“cem vezes” vezes”), ), e sua vida vida prolongada, mas há uma um a certeza de que os que qu e “temem “temem a Deus” têm segurança segurança e felicidade. 13.. “Mas o perverso 13 perver so não irá bem” (A (ARA). Do po pont ntoo de d e vist vistaa de “debaixo do sol” so l”,, parece pare ce que q ue o ímpio vai vai bem, mas quan qu ando do se olha guiado pela fé, a questão é resolvida e o coração encontra paz.
“Será como a sombra som bra”. ”.A ilustraç ilus tração ão da “sombr sombra” a” indica insegurança. “Como a sombr som braa que qu e declina, declina, assim os meus meus dias” dias” (Sl (Sl 102.11, 102.11, AR ARA). 14.. “... justo 14 justoss a quem sucede sucede segundo segundo as as ob obras ras do doss ím ímpios, ios, e há ímpios a quem que m sucede suce de segu s egundo ndo as obras dos justos jus tos””. O Pregad Pregador or via a retribuição e a recompensa invertidas e ficava perplexo com essa observação. Pensa na vida terrena, espera o gozo de comer e bebe be berr e ten t enta ta resolver o problem prob lemaa no verso seguinte. seguinte. 15.. “.. 15 “... exal exaltei tei eu a alegria. alegria.... para para o homem.. homem .... melhor.. melhor.... co comer, er, bebe be berr e alegrar-s alegrar-se.. e.... nos dias da vida vida que Deus lhe dá” (ARA). Outra vezz o Pregador apresenta ve apresen ta sugestões suges tões práticas. práticas. O coração coração encontrará enco ntrará alegria completa se, movido pela gratidão, aproveitar os bens materiais reconhecendo-os como dádivas de Deus. 16.. “... nem 16 nem de de dia dia nem nem de noit noitee vê o homem homem sono sono nos nos se seus olhos”. Esse verso completa o pensamento dos versos 14 e 15. O home ho mem m ambicioso, que de despr sprez ezaa o temor temor de Deus, viv vivee infe infeliz liz,, não acha tempo tem po nem para dormir dor mir tranqüilo. tranqüilo. O Pregador fez uma investigação completa, usou a sua experiênci experi ênciaa (“sabe (“sabedori doria” a”)) e uma um a observação cuidados cuid adosaa (“aplicando (“aplicando o meu coração coração a con he hece cer” r”), ), chegando chegando a uma concl conclusã usãoo impressionante: impressionante: “nem de d e dia nem ne m de noite n oite”” o homem hom em tem paz. paz. 17. “... o ho homem mem não pode compre compreend ender er a ob obra ra qu que se faz debaixo do sol... nem o sábio... [nem] por isso a poderá achar” (ARA). Devemos nos contentar com o fato de não Sabermos tudo. Sem Sem observar a Pal Palav avra ra de De Deus, us, o home h omem m não en ente tend ndee a razão razão de ser de sua vida. “Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor” (Is 55.8). O esforço do sábio, com sua experiência e perícia, não poderá desvendar o mistério da vida neste mundo. Só com humildade, apelando para a Palavra de Deus, é possível reconhecer nossa limitação e a soberania sober ania divi divina na..
Capítulo 9 1. “Os justos, e os sábios, sábios, e as suas obras estão estã o nas mãos de Deus”. Todo o mundo está sob a vontade de Deus, e os homens só
fazem fazem o que Deus permite. “Se é amor am or ou se é ódio que está es tá à sua espera, não o sabe” (ARA). O “amor” am or” e o “ód “ódio io”” referidos referi dos aqui pod p odem em ser ações humanas, humana s, mas os justos ou retos têm a segurança da aprovação de Deus. O pensamen pensa mento to po pode de ser completado completa do com a última fras frase: e: “Tudo Tudo lhe está oculto no futuro”(ARA). Quer dizer que o dia de amanhã é coisa desconhecida, pertence a Deus. 2. “O mesmo suced sucedee ao justo e ao ao ímpio ímpio”. ”. Não só a morte é desconhecida, desconhecida, como os resultados de nosso procedim pro cedimento ento em e m seus detalhes. detalhes. O justo não é aprovado ou recomp rec ompensad ensadoo imediatamente pela providência, providência, nem o ímpio é repr re pree eend ndid idoo diretame dire tamente, nte, ou de modo visível, pela providência. O sofrimento, a prosperidade e a morte morte,, em em geral, chegam chegam de surp s urpres resa. a. “Ao qu quee sacrific sacrifica, a, como com o ao quee não sacri qu sacrific fica”. a”. Tanto Tanto o qu quee cumpr cu mpree seus votos de fidelidade fideli dade na religião como o negligente passam pelas mesmas experiências na vida diariamente. 3. ‘Atodos sucede o mesmo... mesmo... o coração coração dos dos filh filhoos dos homens está cheio chei o de mald m aldad ade”. e”. O ímpio, vendo ven do que q ue o final final da vida é igual para todos, despreza desp reza a Palav alavra ra de Deus e se entrega ao pecado, mas seu fim é a morte. “Os que deixam as veredas da retidã ret idão... o... a sua casa se inclina pa p a ra a m o r te” te ” (Pv 2.13 2. 13,1 ,18) 8).. A m o rte rt e é ilu il u stra st radd a co com m o um aguilhão: “O “O aguilhão da d a morte mort e é o pecad pec ado” o” (1 Co Co 15.56). 15.56). Quem Q uem continua no pecado vai prestar conta de seus atos na “casa eterna” (11.9; 12.5,7). 4. “Para Para aquele aquel e qu quee está está entre entr e os vivo vivoss há esperan espe rança” ça” (A (ARA). A esperança não é um bem temporal (Jó 14.7), é uma possibilidade de arrependimento e salvação. “Melhor é o cão vivo do que o leão morto”. Cão é um símbolo da pessoa mais vil. ‘A quem persegues? A um cão morto?” morto?” (1 (1 Sm 24.14). O leão é o mais nobre nob re do doss animais (Pv 30.30). É mais importante uma pessoa humilde que vive do que um nobre que já morreu. Há aqui uma possibilidade de agir, aproveitar a vida vida ou ajudar algué alguém. m. 5. “Os vivo ivos sabem que hão hã o de morr mo rrer er””. Por Por isso isso dev deviam iam buscar a sabedoria verdadeira (7.1-4; Sl 90.12). Quem morreu não tem
mais oportunidade de arrependimento (Jó 14.10-12; Is 38.18). ‘A sua memória m emória ficou ficou entreg ent regue ue ao esquec esq uecime imento”. nto”. Os vivo ivos em geral geral se esquecem dos mortos: “Estou esquecido no coração deles”(Sl 31.12). O Pregador insiste para que pensemos na vida presente lembrados lemb rados do julgamen julgamento to de Deu Deus. s. Não dá informação da vida além do túmulo, túm ulo, mas um av aviso iso de que Deus julgará os justos e os ímpios ímpios.. 6 . ‘Amor, Amor, ódio e inveja inveja para par a eles eles já pe pere recceram ra m” (AR (ARA). Pela morte mor te a pessoa pesso a sai sai deste mundo, m undo, não participa de coisa alguma alguma na terra. “Com a tua mão, Senhor... [liv [livra ra a minha min ha alma...] alma...] dos home h omens ns mundanos, cujo quinhão é desta vida” (Sl 17.14, ARA). A palavra traduzida aqui por “inveja” pode ser entendida como zelo, ciúme ou paixão. Esta também também cessa c essa com a morte. morte . “... ... não tem parte... em coisa alguma... debaixo do sol”. A porção de gozo ou satisfação experimentada com as atividades aqui no mundo acaba-se, quer venham de prazeres lícitos, quer sejam de prazeres pecaminosos. 7. “Co Com me... e... e bebe... bebe... pois já De Deus us se agra agrada da da dass tuas tuas obras”. obras”. Deus aprova quem vive de acordo com a sua Palavra. Os bens materiais devem ser usados com submissão e agradecimento agradecimento a Deus, Deus, e não com sensualidade. “E dom de Deus... o homem comer, beber e desfrutar o bem de todo o seu trabalho” (3.13, ARA). “... todos os dias no templo partin pa rtindo do o pão pã o em casa casa,, comiam juntos junto s com alegria alegria e singelez singelezaa de coração” (At 2.46). 8 . “Em todo to do tem te mpo sejam alvas alvas as tuas vestes”. vestes”. Simbolicamente é: sê sê alegre. alegre. As As vestes vestes alvas alvas significam a pu pure reza za de Deus: ‘Ainda que os vossos vossos pecados sejam como a escarla escarlata, ta, eles se tornarã torn arãoo brancos como como a neve” nev e” (Is (Is 1.18 1.18). ). “O ve vence ncedor dor será será assim vestido de vestiduras vestiduras brancas” branc as” (Ap3.5 (Ap3.5,, ARA). “.. “.... e nunca falte falte o óleo sobre a tua cabeça” cabeça”.. O óleo representa a unção de Deus. “Unges a minha cabeça com óleo” óle o” (S (Sl 23.5; 23.5; 1 Sm 16.13). 16.13). Alimento, Alimento, roup ro upaa e óle óleoo são mencionad menci onados os como gêneros de primeira necessidade (Os 2.5; Lc 7.38,46). 9. “Go Goza za a vida vida com a mulher que amas amas,, todos todo s os dia diass de vid vidaa da tua vaidade; vaidade; os quais Deus te deu d eu debaixo do sol”. O casamento casament o é um dom d om de Deus: Deus: “Não é bom que o homem homem esteja e steja só” (Gn (Gn 2.18 2.18). ).
No meio das frustrações e canseiras da vida, ida, o casamento casa mento é um auxí au xílio lio ou preparação prep aração para supor s uportar tar as responsabilidade responsabilidades. s. Deve haver no casamento a demonstração de afeto (“que amas”); cultivo de alegria (“goza a vida”); e animação contínua (“tod (“todos os os os dias da [tua] vida”). vida”). “Pelo traba tra balho lho com com que te afadigaste” afadigaste” (ARA). Lembrando Lembrand o que que é dom de Deus, “po porq rque ue esta est a é a tua tu a porção porç ão nesta nesta vida”. vida”. A vida é rápida rápi da e insegura, mas a presen pres ença ça de Deus faz faz vencer as frustrações e inspira a alegria e a gratidão. gratidão. 10.. “Tudo 10 Tudo quanto te te vier vier à mão para faz fazer, faz fazee-oo”.Ap Após ós a morte, morte, passa a opo oportun rtunidad idade: e: ‘Aos homens está est á ordenado ordena do morr m orrere erem m uma vez, vindo, depois disso, o juízo” (Hb 9.27). Esse verso completa o sentido dos versos anteriores. A obrigação do homem é realizar suas atividades observando a alegria (v. 7), o conforto (v. 8) e o companheirismo (v. 9). Com isso, isso, os poucos pou cos dias dias de vida aqui na terra serão de d e energia, confiança e tranqüilidade. “... na sepultura, para onde tu vais...” Depois desta vida, a condição de mortos não os dará mais possibilidade de agir. ir. Jesus disse: “Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (Jo 9.4). 11.. “Nã 11 Nãoo é dos dos lige ligeir iros os o prêmio, prêmio, nem dos vale valente ntess a vitó itória, ria, nem tampouco dos sábios o pão, nem ainda dos prudentes a riqueza, nem dos inteligentes o favor; porém tudo depende do tempo e do acaso” (ARA). Não são os mais hábeis e mais espertos que conseguem o êxito. Os deveres são dos homens, mas os resultados resultados vêm de Deus. Deus. Há referência neste neste verso a cinco ativida atividade des, s, mas nenhuma garante prosperidade: a) o corredor nem sempre ganha a corrida; b) o exército não é garantia de vitória; c) o sábio não consegue o bom resultado; d) a prudência não consegue a riqueza; e) o entendimento não alcança o direito e a justiça. O “tempo” e o “acaso” aqui lembram que todas as circunstâncias da vida estão nas mãos de Deus. 12.. “O homem 12 hom em não conhece o seu tem te m po po””, ou sej seja, a, o dia da morte (7.17; Is 12.22). A hora da morte é comparada a uma rede
traiçoeira como a que ap apanh anhaa a caça caça e os peixes, peixes, e que vem quan quando do a pessoas não esperam. Para enfatizar o caso, o Pregador usa as expressões: “mau tempo” e coisa que “cai de repente”, advertindo que é necessário preparar-se para a morte, fazendo a vontade de Deus. Deus. 13. “... este exemplo exemplo de sabed sabedor oria. ia..... que foi foi para mim grande” (ARA), é explicado explicado nos versos verso s seguint s eguintes. es. O Pregador Prega dor viu o caso que qu e vai apresentar a seguir. Não é uma ficção ou um pensamento sem valor prático, e sim um exemplo de sabedoria que ele observou. 14. Uma pequena cidade cidade foi foi siti sitiad adaa por um grande grande rei. rei. É uma luta entre e ntre o poderoso, podero so, “um grande rei”, e a fraque fraqueza, za, “uma pequen pe quenaa cidade”. A força combatia os “poucos homens”. O assunto é desenvolvido no verso 15. 15.. Um homem 15 homem pobre a liv livro rouu pel pelaa sua sabe sabeddoria oria,, e ning ningué uém m se lembrou mais mais daquele pobre. Nas Nas histórias histórias da Bíbli íblia, a, há alguns alguns exemplos exemplos desse caso caso.. A cidade cidade de Ahel-Bete-Maaca foi cercada por Joabe, general de Davi, com um exército exército bem grande, grande, e uma mulher mulhe r sábia sábia interfer interferiu, iu, atendeu a tendeu a Joabe e a cidade foi deixada em paz. A sabedoria daquela mulher livrou a cidade (2 Sm 20.15-22). Outro exemplo foi em Tebes, sitiada por Abimeleque, rei usurpador. Outra mulher mulhe r sábia sábia lançou uma pedra pe dra sobre a cabeç cabeçaa de Abimeleque, que teve o crânio quebrado.' Não querendo que dissessem que havia sido morto por uma mulher, pediu ao companhe com panheiro iro que o matasse com a espada esp ada (Jz 9-5 9-500-57 -57). 16.. “Melh 16 Melhoor é a sab sabed edor oria ia do que a forç força” a”.. Supe Superi rior or à força rça física, ao poder militar e ao domínio dos maus é a verdadeira sabedoria. sabedoria . “Ainda Ainda qu quee a sabedoria sabed oria do po pobr bree é desp d esprez rezada ada”. ”. A sabedoria livra de situações difíceis, mas o pobre que aplica sua sabedoria é esquecido pelos que foram ajudados. Nos Nos versos 14 a 16 há uma tipologia bem b em clar clara. a. ‘A pe peque quena na cidade” é a igreja. “O sábio desprezado”, Jesus Cristo (Is 53.2,3; Ef 1.2; .2; Cl 2.3). “O “O grand gra ndee rei rei que qu e atac a tacou ou a cida cidade de””, Satanás (Jo (J o 12.31). 12.31). 17. ‘As pa pala lavra vrass dos sábio sábios, s, ouvid ouvidas as em silên silênci cio, o, valem valem mai maiss do que os gritos de quem governa entre tolos” (ARA). Os que
governam são são ouvidos pela sua arrogância, arrogância, e a sabedoria, sabedoria, por p orqu quee é exercida pelo pobre, perde-se no meio do barulho. A autoridade não está em harmonia com as palavras sábias. A sabedoria nem sempre prevalece, porque a gritaria do poder a sufoca. 18. “Melhor é a sabedoria do que as as armas de guerra”. A sabedoria significa a largueza da mente, o conhecimento do ambien ambiente te natura natural,l, co como mo possuía possuía Salomão (1 Rs Rs 4.29.34). Além Além disso, é uma capacidade dada por p or Deus para pa ra “discernir “discernir o bem be m e o mal” ma l” (1 Rs 3.9). Deus deu ao povo de Israel estatutos e juízos, e recom rec omend endou: ou: “Gua Guardai-o rdai-os, s, pois, e faz fazei ei-o -os, s, porq po rque ue esta será a vossa vossa sabedoria e o vosso entend ent endim iment ento” o” (Dt (Dt 4.6) 4.6).. O mode modelo lo de Eclesiastes Eclesiastes é este mesmo: largueza de visão (1.13), (1.13), capacidade capacidade de escolha de de pensament pens amentos os ou conclusões, conclusões, observando a natureza, que é a obra de Deus no mundo físico. Para esta sabedoria atingir o valor prático, é preciso não esquecer o temor de Deus e sua sabedoria nos acontecimentos acontec imentos da vid vida. a.
Capítulo 10 1. “Como a mosca morta faz exalar mau ch cheiro e in inutilizar o ungüento do perfumador, assim é para o famoso em sabedoria e em honra ho nra um pou p ouco co de estultícia”. estultícia”. A mosca é coisa coisa pequena, peque na, mas mas “um pou p ouco co de d e ferm ferment entoo leveda toda a massa” massa” (1 Co Co 5.6). 5.6). Um pecado pecado causa grande prejuízo numa pessoa de destaque, desta que, pelo pe lo seu elevado caráter ou po p o r seu exemplo peran pe rante te os seus subordinados. subo rdinados. A Bíbli íbliaa apresenta muitos exemplos nesse sentido: Davi (1 Sm 12.14); Salomão (1 Rs 11); Josafá (2 Cr 18 e 19); Josias (2 Cr 35.22). As duas partes deste verso formam uma comparação: como a mosca morta estraga o perfume, a estultícia estultícia estraga estraga a reputaçã repu taçãoo do sábio. O homem nunca deve confiar em sua sabedoria ou sua experiência. experiência. Apalavra “estultí “estultícia” cia” aqui não n ão tem tem aplicação intelectual, intelectual, refere-se à vida moral. Um pecado, um erro, uma imprud im prudência ência na vida vida de um sábio sábio,, um líder ou um mestre traz estrago estragoss e prejuízos prejuízos morais morais para a obra obra que ele realiza realiza e para p ara seus subordinados. subordina dos. A ativid atividade ade deve deve recebe r eceberr das mãos de Deus a orientação diariamente.
inclina para par a o lado direito, direito, mas mas o do 2. “0 coração do sábio se inclina estulto, para o da esquerda” (ARA). A direita é mais hábil do que a esquerda. Os sábios espiritualmente se guardam do pecado e do prejuízo prejuíz o dos estultos. A mão direita dá a idéia de força força que apóia a póia e protege: “0 “0 Senho Senhor.. r.... está à minha direit direita, a, nunca vacila acilare rei” i” (Sl 16 16.8). .8). “Eu, o Senhor, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: não temas, que eu te ajud aj udo” o” (Is (Is 41.13 41.13). ). A esque esq uerda rda está está associada à desgraça e condenação. “... e porá as ovelhas à sua direita mas os bodes bod es à esquerda esque rda”” (Mt (Mt 25.33 25.33,41 ,41). ). 3. “Qua Quando ndo o tolo vai pelo caminho, caminho, lhe falt faltaa en enten tendi dime mento nto””. 0 caminho aqui é a vida (Pv (Pv 6.126.12-19 19). ). 0 tolo revela revela sua estultíc estultícia ia pelo pe lo modo m odo de d e proceder. 0 estulto estult o gosta de riso sem sem sentido (7.5 (7.5), ), facilmente fic ficaa irado (7.9) (7.9) e é insensível insensível ao aconsel aco nselhame hamento nto (9.17). (9.17). Não agrada a Deus Deus (5.4 (5.4). ). 4. ‘A indig indignaç nação ão do go gove vern rnad ador or”” (ARA). Qu Quan ando do alguém alguém for for acusado pelas pelas autoridades, não fique fique irado irado.. “0 ânimo ânimo sereno acalma... ofensores (ARA)”. ‘A resposta branda desvia o furor” (Pv 15.1). Gideão enfrentou os efraimitas, que haviam formado uma contenda, com uma palavra palavra branda brand a que lhes aplacou aplacou a ira e sereno s erenouu os ânimos (Jz 8.1-3)■ 5 e 6. “Um mal que vi... vi... erro err o que proc pr oced edee do governador: o tolo... tolo... em grandes gra ndes alturas, mas os ricos... ricos... em e m lugar luga r baixo” baixo”.. Em geral, geral, os homens dão honra ho nra ao que q ue é tolo segundo segun do Deus Deus;; e desprezam o sábio nas coisas espirituais. Salomão viu um rei ou governador praticar esse ato injusto, sobre sob re o qual dá aqui o seu parecer. parecer. É comum nas autoridades autorida des que não n ão observam o temor tem or de Deus, Deus, levadas por interesses pessoais ou por não examinarem bem as coisas, aplicarem honras ou concederem prêmios a quem não merece. 7. “Vi servos servos a cavalo e prín prínccipe ipes andando a p é ” (AR (ARA). Essa ilustração é fácil de compreender, lembrando o tempo do Antigo Testamento, quando o cavalo estava ligado ao rei e à sua riqueza (Êx 14.9; 2 Cr 1.16). “Príncipes andando a pé” quer dizer humilhados (2 Sm 15.30).
8 . “Que Quem m fizer uma uma cova cova cairá ne nela la”” (Sl (Sl 7.15 7.15;; Pv 26.27). Que Quem m vive ive de vinganç vingançaa e malíci malíciaa freqüe fre qüentem ntemente ente encontra encon tra conseqüências conseqüê ncias que não n ão espera espe ra e é atingido atingido pelos males males que desejou para os outros: “Quem romp ro mpee um u m muro, uma cobra c obra o morderá mord erá””. Amã foi foi enforcado na forca forca que prep pr epar arou ou para Mordecai Mordecai (Et (Et 7). 7). 9. “Quem acarretar pedras será maltratado po porr elas, elas, e o que rachar lenha expõe-se ao perigo”. Quem remove pedras de uma construção pode po de ser atingido atingido por po r elas elas.. Isso Isso é um provérbio oriental. oriental. A violação da sabedoria acarreta castigo. Rachar lenha e expor-se ao perigo é uma frase relacionada com o verso 10. Todas as atividades podem trazer problemas ou perigos. 10.. O ferro 10 ferro embotado embotado ou sem afiar afiar ex exige ige uma força maior. maior. Isso lembra a frase do verso 6: “o tolo em grandes alturas”. Força sem bom senso não é eficien eficiente. te. O tolo é como o ferro embota em botado do ou a lâmina sem afiar. ‘A sabedoria é excelente para dirigir”. Não é a força imprudente que dirige bem, mas a sabedoria verdadeira que começa com o temor de Deus. 11. “Se a cobra m order ord er antes de estar encantada, não há vantagem no encantador” (ARA). O sentido é: se alguém é capaz de resolver um caso difícil e demora em agir, falha. A demora ou negligência tornou sem efeito a capacidade. Referências a encantamento de serpentes: Sl 58.3-5; Jr 8.17. A serpente, figuradamente, é Satanás (Gn 3.1-15; Ap 12.9). Como o homem escapa da serpente por encantamento, pode evitar a ação do caluniador pela sabedoria que vem de Deus. 12. “Na Nass palavras... do sábio há fav favor, or, mas mas os lábios do tolo to lo o devoram”. O sábio toma precaução contra a injúria ou a maldade (v. 11). Os tolos falam falam usando usand o perversi perv ersidad dadee e vão para para a perdição. ‘A boca dos ímpios anda cheia de perversidades” (Pv 10.32). Todos os livros sapienciais advertem sobre a língua. A fala da pessoa pes soa é o teste test e de sabedoria. A frase frase inicial inicial deste dest e verso, verso, “Nas pala palavr vras as... ... do sábio sábio há favor” favor”,, qu quer er dizer: dizer: tudo que é bond bondoso, oso, tudo tu do que é útil. Em Salmos 45.2 (ARA), lê-se: “Nos teus lábios se extravasou a graça; por isso, Deus te abençoou para sempre”. A
última parte do verso, “os lábios do tolo o devoram”, significa destr des troem oem a sua reputa reputação ção (v. 3 ) .1Alíngua é... é... mund mu ndoo de iniqüidade... iniqüidade... é inflamada pelo inferno” (Tg 3.6). 13 . ‘As prime primeira irass palavras da bo boca ca do tolo tol o são estultícia, e as última últimas, s, louc lo ucur uraa” (A (ARA). “Estul “Estultíc tícia” ia” e “lo “louucura ur a”. Essas du duas as palavras palavras são a causa de irem os tolos para a perdição. O fim da conversa do tolo ou a conclusão de suas palavras é a “louc lo ucur uraa pe perve rversa rsa”, ”, um raciocí ra ciocínio nio que qu e inclui inc lui perver per versida sidade. de. “A juventude juve ntude e a primavera da vida vida são vaidade” (11. (11.10 10,, ARA). O jovem jovem que não obedece a Deus chega a ter uma um a vida vida inú inútil til,, que pode p ode ser definida como vaidade. vaidade. 14. “O estu estultltoo multipl multiplica ica as palavras” palavras” (ARA). Em 5.2, 5.2, o Pregador Pregador recomenda a não se precipitar em falar, porque ninguém conhece o que virá depois. O sábio não conhece o futuro e o tolo conhece muito menos, mas costuma falar demais. Não tem consciência do prese pre sente nte e muito menos men os do futuro, futuro, mas mas fala fala como se tivess tivessee certeza do que ainda não aconteceu. 15. “O trab trabal alho ho do tolo tolo o fatiga” (ARA). Qu Quem em traba trabalha lha só espe es pera rando ndo a vantagem material viv vive infe infeliz liz:: “Nem sabe ir à cidade cid ade”” (ARA). É um provérbio hebraico que significa a ignorância mais acentuada. Espiritualmente, quer dizer que tolo é quem não conhece o caminho da cidade espiritual. O Senhor conduz pelo caminho direito aqueles aquele s que qu e clamaram clamaram po porr Ele Ele em sua angústia (Sl 107.7). 16. ‘Ai de ti, ó terr terra, a, cujo rei rei é cria criança nça”. ”. “Criança” Criança” aqu aquii nã nãoo tem referência à idade, mas à imaturidade, uma pessoa que ocupa oc upando ndo o trono tron o busca somente som ente os prazeres. prazeres. “Comem de manhã”. m anhã”. No Oriente, a manhã ma nhã era a hora hor a dispensada dispen sada à justiça justiça (Jr 21 21.12 .12). ). Quem precisa ser dirigido dirigido por p or um líder experiente é como a crian criança ça,, que representa imaturidade. Salomão, no começo do seu reino, considerava-se “uma criança” (1 Rs 3.7), por isso precisava da sabedoria de Deus para governar bem o seu povo. 17. “Filho Filho dos nobre nob res”. s”. Nã Nãoo é o no nobr bree de sangue, mas o que saiba saiba agir agir com espírito indepen inde pendent dente. e. An Antes tes houve uma comparação entre jovens e velhos, agora é entre uma pessoa amadurecida e
uma outra indecisa, servil: “Cujos príncipes se sentam à mesa a tem te mpo pa para ra refa refazer zerem em as forças, forças, e não par p araa bebed be bedic ice” e” (A (ARA). Ap Após ós o cumprimento dos deveres, não para o excesso de bebidas. 18. “Pela Pela muita muita pregui preguiça ça desaba des aba o teto te to”” (ARA). O pregu pre guiç iços osoo é alcançado pela miséria; a negligência nos deveres espirituais traz inquietação e amargura. A preguiça do tolo não é ato de um momento, m omento, é uma atitude demorada, demorada, um procedime proc edimento nto contínuo, que se expressa expressa na falt faltaa de observação dos deveres espirituais. 19-- “O festi 19 festim m fez-se fez-se pa parra rir” rir” (A (ARA). Em lugar lugar de cons conseertar rtar o teto, os príncipes príncipes (v. 16) fazem festa, festa, comem comem e bebem. “O dinheiro dinheiro atend atendee a tudo tudo””, qua quando ndo se trata trata dos desejos carn carnais ais.. Rob Roboão oão anunciou o aument aumentoo de impostos e perd perdeu eu o apoio apoio de dez dez tribos. tribos. Em Ecles clesia iaste stes, s, há quatro quat ro referências referências ao dinheiro. Salomã Salomãoo sabia sabia o que era ser rico (2.8) e que o dinhei dinheiro ro não não satisf satisfez ez (5.10). (5.10). Ap Apesar esar disso, disso, via nele uma uma prot proteç eção ão (7.12 (7.12). ). Aúltima última é essa de 10.19.0 sentido desse verso verso é que avisão do estulto estulto se limita às festas, ao vinho e ao dinheiro. 20. “[Não “[Não]] amaldiço amaldiçoes es o rei, rei, ne nem m tampouco tampouco no mais mais interior inter ior do teu teu quarto, o rico” rico” (AR (ARA). Arecomend recomendaçã açãoo é nã nãoo amaldiçoar amaldiçoar o rei r ei nem nem em pensamento. Aqui se atribui ao rei a possibilidade de saber tudo. Quem conhece todos os pensamentos é Deus, mas no ambiente humano, muitas vezes os fatos e as palavras se espalham de maneira surpreendente: ‘As aves... poderiam levar a tua voz” (ARA). No Oriente, acreditav acreditavam am que as aves aves tinham uma sagacid sagacidade ade superio sup eriorr à capacidade capacidade humana. Os sírio sírioss acreditavam acreditavam que o profeta Eliseu informava ao rei de Israel tudo o que o rei da Síria dizia em seu qua quarto rto de do dorm rmir ir (2 Rs 6.12). 6.12). Ou Outra tra vez vez,, o Pregador Pregador afirma afirma que a maior necessidade é enfren en frentar tar a vida na sua realidade, lembrando lembr ando que dia a dia as mãos de Deus dirigem todos os acontecimentos que experimentamos.
Capítulo 11 1. “Lan ança ça o teu te u pã pãoo sobre as águ águas, as, po porqu rque, e, depo depois is de muitos dias, o acharás”. “Águas” pode significar multidões (Ap 17.15). A
lição é: dar alimento a quem precisa traz bom resultado, como quem semeia e colhe mais tarde. 2. “Reparte com sete e ainda ainda até com oito oito””. “Sete” é perfeição, “oito” é além da obrigação. “Se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas” (Mt 5.41). A primeira milha é a obrigação, a segunda é o amor. “Não sabes que mal haverá”. A necessidade pode vir ao que agora tem abundância. O sábio vive movido movido pela fé fé e pelo amor fraternal, fraternal, honran hon rando do a Deus Deus e ajudando o próximo. Assim estará preparado para qualquer calamidade ou prejuízo, po porqu rquee contará conta rá com a providência de Deu eus. s. 3. “Estando Estando as nuv nuvens ens cheias, cheias, derra der rama mam m a chuva sobre sobr e a terr terra”. a”. A natureza é controlada po p o r Deus Deus.. O homem home m deve estar preparado prepa rado para par a tud t udoo o que q ue pod p odee acontecer. acontecer. Com as as nuvens, vêm o vento e a chuva. Quando chega o tempo do mal, pode se esperar o desagradável. “... caindo a árvore para o sul ou para o norte, no lugar luga r em que... cair cair... ... ficará”. ficará”. Essa frase é a continu c ontinuação ação da anterior. A humanidade não pode controlar as dificuldades da vida, mesmo quand qu andoo são antecipadas. antecipadas. Quando Qu ando a árvore árvore é derruba der rubada da pela tempestade, fica para um ou para outro lado. Com a morte, o homem vai para a felicidade ou para o castigo, e cessa a oportun opo rtunidad idadee ddee fazer fazer o bem: bem: ‘Aos homens homens está est á ordenado ordena do morrere morrerem m uma vez, vindo, depois disso, o juízo” (Hb 9.27; Ap 22.11-15). 4. “Quem observa observ a o vento nunca nunc a semeará, e o que olha olha para pa ra as nuv nuvens ens n un unca ca sega se gará rá”. ”. A hesitaç hesi tação ão traz o prejuí pre juízo zo.. O lavrador indeciso não semeia nem ceifa, perde tempo. A ilustração da vida agrícola é uma advertência para o indeciso. Quem espera um tempo exatamente propício nunca agirá e sempre chegará ao fracasso. 5. “Não sabes... o caminh ca minhoo do ve vent nto”. o”. Apalavra “ve “vent nto” o” usada usa da aqui é no hebraico neshamah, que qu e tamb ta mbém ém significa significa “espír esp írito ito”. ”. Em Provérbios vem com esse sentido. ‘A alma do homem é a lâmpada do Senhor” (Pv 20.27). A outra frase do verso completa o sentido da primeira. “Não sabes... como se formam os ossos no ventre da que está grávida”. O pensamento aqui é: ‘Assim como você não sabe o
caminho do espírito esp írito na formação formação dos ossos no ventre da daque quela la que está est á grávida” grávida”.. É o mistério mistér io que q ue há em nossa noss a origem que é obra obra de Deus. A fé não elimina elimina o pproblem roblemaa da nossa ignorância ignorância diante diante dos mistérios mistérios de Deus, mas dá a capacidade de convivermos com os acontecimentos. Em João 3.8, Jesus faz uma referência à relação do vento com o Espírito. “O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz mas não sabes... para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito”. Ninguém sabe minuciosamente como Deus faz nosso corp co rpo. o. Em Jó 10.8, lemos: le mos: “As tuas tu as mãos mão s me fizer fi zeram am e me entreteceram”. E em Salmos 139.15: “Os meus ossos não te foram encobertos, quand q uandoo no oculto fu fui formado”. formado”. 6 . “Pela ela manhã ma nhã semei semeia... a... e à tard ta rdee ”. O semeador sem eador não nã o sabe qual qual será a mais mais próspera próspera,, mas semeando seme ando sempre sempre terá terá lucro. lucro. ‘Assim ssim como descem a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, sem que primeiro prim eiro reguem re guem a terra, e a fecundem, e a façam façam brotar, brotar, para par a dar semente semen te ao seme s emeador ador e pão ao que come, assim assim será a palavra palavra que sair da minha boca: não voltará... vazia, mas... prosperará naquilo para que a designei” (Is (Is 55.10 55.10,11 ,11,, AR ARA). 7. “Suave Suave é a luz, e agradável é aos olhos olho s ve verr o sol”. sol”. “Luz” Luz” po pode de ser a vida vida dirigida dirigida por po r Deus. Deus. Esse sse pensam pen samento ento vem em 7.11, 7.11, onde é usada a palavra “sabedoria” significando a luz do espírito. O bem da vida é expresso pela palavra “luz” no Antigo Testamento, querendo dizer-, vida feliz, alegria completa. Quem possui a luz espiritual, espiritual, a sabedoria que vem de Deu Deus, s, vive ive feliz liz, apreciando o valor das bênçãos e vencendo os problemas e as aflições. 8 . ‘Ainda Ainda qu quee o homem hom em viva iva muitos muitos anos, rego regozije-se zije-se em todos eles; contudo, deve lembrar-se de que há dias de trevas, porque serão serão muitos mui tos”” (A (ARA). Enquan Enqu anto to o hhom omem em vive vive,, alegre-se com com a vida vida,, lembrando-se de que a vida termina. “Dias de trevas” pode ser aflição, problemas, doenças e outras coisas desagradáveis. Pode a expressão também significar a eternidade, o mundo invisível.
Jó faz faz referência à morte mo rte com esta ilustração ilustração:: antes que eu vá para o lugar de que não voltarei, para a terra das trevas e da sombra da morte” (Jó 10.21, ARA). 9. ‘Alegra-t legra-tee jovem jov em...... an anda da pe pelos los caminhos caminhos que satisfazem ao teu coração... de todas estas coisas Deus te pedirá contas” (ARA). Se alguém quiser se alegrar com os desejos da carne, faça o que desejar, desejar, mas dará contas a Deus de seu procedimen proce dimento. to. O coração coração é a fonte dos pensamentos pensam entos e sentimentos, e o jovem jovem tem um anseio anseio pela ale alegri gria. a. O Pregador também menciona menci ona os olhos, olhos, que alcan alcançam çam a beleza visual para perceber e analisar o mundo exterior. A advertência é para recordar que tudo deve ser controlado pelo julgamento julgame nto de De Deus us.. 10.. ‘Afasta... 10 Afasta... do teu te u co cora raçã çãoo o d esgosto” to ” (ARA). Evita a concupiscência que produz o desgosto: “Remove da tua carne o mal”. mal”. Esquece Esquece os pensamen pensa mentos tos sensuais que trazem a do dorr e a ruína. ruína. Os pensamen pens amentos tos se transformam em atos que trazem conseqüências conseqüências boas ou más. ás.
Capítulo 12 1. “Lembra Lembra-te -te do teu Criador Criad or nos dias da tua tu a mocidade, antes a ntes quee venham os maus dias”. qu dias”. A exortação aqui aq ui tem te m o sentido sentid o daquela: daquela: “Se, hoje, ouvirdes ouvirde s a sua vo voz, z, não não endu endure reça çais is os coraçõe corações” s” (Sl (Sl 95.7,8 95.7,8;; Hb 3.7,8; 4.7). Diante da brevidade da vida, é conveniente aproveitar a juventude juve ntude m antendo ante ndo harmo h armonia nia com as as determinações determina ções do Cria Criado dor. r. Os “maus “maus dias” são de angústia, de calamida calamidade, de, alheios ao prazer. A mocidade moci dade não perte per tenc ncee ao moço, moço, mas mas ao Criad Criador. or. Salmo Salmoss 100. 100.33 (ARA) diz: diz: “Sabei qu quee o Sen Senho horr é Deus; foi ele ele que quem m nos no s fez, fez, e dele del e somos; somos; somos o seu povo pov o e reban re banho ho do seu pastoreio pas toreio””. Agrada Agradarr a Deus prol p rolong ongaa a alegria até a ve velhi lhice. ce. 2. ‘Antes Antes que se escureç escureçam am o sol. so l.... e a lua, e as as estrel estrelas” as”.Esses .Esses astros representam a prosperidade. Se deixarem de iluminar, anunciam anun ciam prejuízo, prejuíz o, deca decadênc dência ia e frac fracass asso: o: “E tom to m em a vir as nuve nuvens ns depois da chuva”. Nuvens lembram trevas ou escuridão, que no
Antigo Testamento quer dizer incapacidade de desfrutar alegria, tristeza, infelicidade. Depois Depo is de uma chuva que trouxe colheita e lucro, vêm outras nuvens com inundação, prejuízo e calamidade. A velhice é comparada a uma situação situação em que já houve houve tempesta tem pestade de e vêm mais mais nuvens e inundações. 3. “... ... trem tremer erem em os guardas guardas da casa”. As mãos e os braços braç os protegem prote gem o corpo. São esses guardas que pela velhice chegam a tremer (Gn 49.24). “E se curvarem os homens fortes” refere-se às pernas e aos joelhos, que se encurvam pela idade. idade. “Cessarem os moedores” são os dentes que vão caindo. “... os que olham pelas janelas”. janelas”. Esses sses são os olhos que escurecem, ficam ficam mais fracos fracos com o tempo. 4. “... ... as duas portas porta s da rua ru a se fecharem fecha rem””. Faltando os dentes, dentes , os lábios se fecham mais mais para a mastiga mastigação. ção. O salmista pe pede de que o Senhor guarde essas portas. “Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca; boca; guarda a porta por ta dos meus lábios” (Sl 141 41,3 ,3). ). “Baix Baixoo ruído ruíd o da moedura” também se traduz assim: “No dia em que não puderes falar em alta voz”. Sem os dentes, dentes, o ba baru rulh lhoo da mastigação mastigação diminui, “...se “...s e levantar à voz das das aves” aves”. Os velhos se levantam cedo, qu quand andoo os passarinhos passa rinhos cantam e eles eles não nã o dorm do rmem em mais: ais: “... ... todas toda s as voz vozes es do canto canto se baixa baixarem”. rem”. Os órgãos ligados ligados ao canto canto ficam mais fraco fracos: s: a voz e o ouvido. 5. “... “... temer tem eres es o que é alto e te espa espanta ntare ress no camin caminho ho”” (ARA). A pessoa idosa tem medo de subir ladeiras e, mesmo no plano, a distância parece grande para o velho. “... florescer a amendoeira”. A amendoeira, no Oriente, floresce quando as outras árvores não têm flo flor, e suas flores são alva alvas. A amend am endoei oeira ra fica fica branca, qu quand andoo as árvores são escuras escuras com a folhagem verde. O velho com com os cabelos branco bra ncoss no meio me io dos jovens pa pare rece ce com a amen am endoe doeira ira.. “...0 “... 0 gafanhoto for um pe peso”. so”. 0 idoso, com a espinha espinh a curv curva, a, a cabeça cabeça alva, os braços e as pernas mais finas, joelhos arqueados e apófise aumentada, era comparado ao gafanhoto. A figura figura do gafanhoto ilustra o peso pes o e o desgosto trazidos pela velhice. velhice. “Vai à sua etern ete rnaa casa” refere-se ao ao ou outr troo mundo mundo.. “.. “... pere pe rece cer r
a petite tite”” en enten tendede-se se como como falta de satisfação satisfação ou paz pa z na vid vida. a. “.. “... os o ape prante pra nteado adores res rode ro dean ando do a praça pra ça”” são os lamentador lame ntadores es profission profissionais ais que choravam choravam diante de um morto mo rto para ganhar ganha r dinheiro (Jr 9.1 9.177; Mc 5.38). Também podem ser os parentes desejando que o velho morra para pa ra se apossarem apossarem da herança. 6 . “Cadeia de prata... e... e ... copo cop o de o uro ur o ”. Essa Essa figura lembra lemb ra a extensão da vida. Havia naquele tempo um tipo de lâmpada pend pe ndur urad adaa po p o r um cordão. Qu Quand andoo se partia o cordão, a lâmpada caía e se apagava. Partindo-se o fio da vida, o homem desaparece deste mundo, “...se despedace o cântaro junto à fonte e... a roda junto jun to ao po poço ço””. Todas essas essas ilustrações descrevem descrevem o fim dessa vida. ida. 7. “E o pó volte à terra... terra... e o espírito... a Deus, que o deu de u ”. “Pó” é o corp co rpoo decom de compos posto to (Gn 3.19), 3.19), “esp “espírit írito”, o”, pa parte rte imaterial, imaterial, a imortalidade. imortalidade. Na morte, há uma um a separação entre en tre o corpo co rpo e o espírito (Lc 16.22,23; At 7.59; Fp 1.23). O espírito no homem é o princípio de vida vida e intelig inteligênc ência. ia. Quando se separa do corpo, este se transforma transforma em pó. Nesse verso volta a idéia do que vai “para cima” e “para baixo” menci me ncionado onado em 3.21 3.21,, ou o ou outro tro contraste entre entr e “terra ter ra”” e “céu” em 5.2. O No Novo vo Testame Testamento nto ajuda a compre com preend ender er o destino do homem mediante a obra de Jesus Cristo. Paulo diz em 2 Timóteo 1.10: “... nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho”. 8 . “Vaidade Vaidade de vaidade vaidades”. s”. A refe referên rência cia à velhice e à ment me ntee faz faz o Pregador voltar ao sentimento do começo do livro (1.2). A tese começada antes chega agora ao seu fim. A decadência física e a volta volta do corpo co rpo ao pó da terra te rra são argumentos fortes fortes para par a advertir advertir os homens home ns que se lembrem da preparação para a eternidade. eternidade. 9. “O Pregador, Pregador, além de sábio, sábio, ainda en ensin sinou ou ao povo o conhe co nhecim cimen ento” to” (A (ARA). Ensinou bem por p orqu quee apr a pres esen ento touu os deveres para com Deu Deus. s. “Compôs três mil provérbios” provérb ios” (1 Rs 4.32) 4.32).. Essa ssa palavra “prov pr ovér érbio bio””, do he hebra braico ico masal, tem muitos sentidos, pode po dend ndoo ser “máxi máxima ma,, enigma, enigma, parábola, compar c omparação” ação” etc. etc. Nesse Nesse verso, verso, “o “o sábio sábio ensinou ens inou ao povo” repres rep resen enta ta a parte ora oral,l, e “compôs provérbios” representa a parte que escreveu.
10. “Procurou.. Procurou.... palavras agradáveis”. Tomou interes inte resse se em deleitar os ouvintes e transmitir a verdade estimulando o bom procedim proc edimento. ento. Seu Seu desejo é adaptar sua sua palavra palavra à realidade da vida vida.. Finalmente, escreveu e falou usando de retidão. Reuniu em seu ensino a verdade, realidade das coisas, um modo agradável que deliciasse os ouvintes e leitores, e usou de toda a honestidade. 11. ‘As palavras palavras dos sábios são co como mo aguilhões, e como pregos pregos bem fixa fixado doss as sentenças coligid coligidas” as” (ARA). ‘Aguilhões Aguilhões”” eram var varas as de po pont ntaa usadas para castigar os bois bois no trabalho. “Pregos Pregos”” —peças de ferro ou de ou outro tro metal me tal usadas para fixa fixarr as as partes dos móv móveis eis e outros utensílios. “Sentenças coligidas” são lições preparadas por mestres para transmitirem tran smitirem o ensino e nsino ao aoss alunos. Ne Ness ssee verso verso há um paralelismo definindo de finindo as palavra palavrass dos sábios com três ilustraçõ ilustrações. es. São como “aguilhões...” como “pregos...” e como “sentenças coligidas”. “Dadas Dadas pelo pe lo único único Pastor” Pasto r”.. Esse sse título só pode po de ser dado da do a Jesus Cristo. Tem havido muitos pastores bons e maus; porém, falando do único, só Jesus Cristo merece o título. Em 1 Pedro 5.2-4, ele é “o Sumo Pastor”. A sabedoria de Deus inspirou os autores das Escrituras Sagradas para formarem um tratado único. A lição transmitida por um servo de Deus não é somente de aplicação pessoal, pessoal, mas mas serve para completar com pletar a unidade unida de da revela revelação ção.. 12. “Não há limite pa para ra fazer livros”. livros”. As prod produç uçõe õess humanas huma nas são incontáveis, especialmente na produção de livros. Os escritos mais antigos eram gravados gravados em placas de barro, depo depois is em e m papiro, papiro , uma espécie de papel pa pel formado de uma planta, em seguida usaram pergaminhos pergaminh os que q ue eram de couro. Salo Salom mão ão,, con conhec hecend endoo a grande quantidade de escritos do seu tempo, podia dar testemunho de que não há limite para fazer fazer livro livros. s. “O muito estu e studa darr enfado é da carne”. Quem estuda demais sem cuidar da saúde do corpo pode até morrer morre r antes do tempo. Se alguém estuda os escritos dos homens buscando a paz e a felicidade, chega à decepção (1.18). A palavra “carne” quer dizer fraqueza, limitação física, energia do corpo.
13. A con conclu clusã sãoo do livro é: “T “Teme eme a Deus e gua guarda rda os seus mandamentos”. É o antídoto contra o seguir a vaidade e o andar sem Deu Deuss (7.16 (7.16,1 ,18). 8). 0 temor tem or de Deus é o reconhecimento do seu pod p odee r e sua justiça (3.1 (3.14). 4). É o princípio princípio da sabedoria (S (Sl 111 111.1 .10; 0; Pv 1.7; 9-10) e é também o fim, a conclusão de todo o ensino do Pregador Prega dor no livro livro de Eclesia Eclesiastes stes.. “Este Este é o dever d ever de todo tod o hom homem em””. A finalidade finalidade desta vida é tem te m er a Deus Deus.. Quem ainda não apre a prende ndeuu essa liç lição ão está está perdido perdid o neste mundo. 14. “Deus há de trazer traze r a juízo toda toda obra” obra ”. O juízo de Deus Deus revelará a vaidade dos ímpios e o valor da obediência à Palavra de Deus: “... até tudo o que está encoberto”. Os pecados não confessados são conhecidos por Deus e serão julgados no dia determin dete rminado ado para pa ra isso isso.. O Deus Deus anunciado anunciad o pelo Pregador Pregador combina a graça (2.24; 9-7-9) com o julgamento (11.9; 12.14). Temos emos visto em comentá com entários rios de d e autore autoress não evangélicos evangélicos que o fato de o livro de Eclesiastes terminar com a palavra “mau” não soaria bem. Dizem Dizem eles que qu e os que copiarem ou o u comentare co mentarem m esse livro devem repetir o verso 13 depois do 14 (também Isaías, Malaqu alaquias ias e Lamentações Lamentações termin te rminam am com uma um a palavra desagrad desagradável) ável).. Acha Ac hamo mos, s, porém, porém, que se o origina original,l, o texto texto hebraico que qu e recebemos recebem os dos judeus, termina com essa palavra, devemos aceitá-la, porque ela completa comple ta uma sentenç sen tençaa que expressa a revelação revelação de De Deus us..
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