Dulces y postres
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Dulces y postres de Aragón Rafael Montai Montesa
AYUNTA AYU NTAMIEN MIENTO TO DE ZAR ZA R AGO AG O ZA área de cultura y educación
L a c a d a d í a m á s i m p o r t a n t e a t e n c i ó n q u e n u e s t r a s o c i e d a d v i e n e p r e s t a n d o a lo s d iv i v e r so so s f a c t o r e s q u e i n c i d e n e n l a c a l i d a d d e v i d a d e l c o n j u n t o d e lo s c u i d a d a n o s , e s t á o r i g i n a n d o u n t a m b i é n c r e c i e n t e p r o t a g o n i sm s m o d e c u a n t a s f a c e t a s d e l a c u l t u r a m a t e r ia i a l h a n i n fl fl u id id o t r a d i cionalmente y siguen condicionando de modo muy señalado la confor m a c i ó n y e l d e s e n v o l v im im i e n to t o c o t i d ia i a n o d e d ic ic h a c a l i d a d . A s í s u c e d e q u e d e t e r m i n a d a s m a n i f e s t a c i o n e s d e la a c t i v i d a d h u m a n a p e r f e c ta t a m e n t e a s u m i d a s e in i n c u e s ti t i o n a d a s p o r e l c o n j u n t o d e la s o c ie i e d a d , e n v i r t u d d e su su p e r m a n e n c i a s e c u l a r y s u s p r o f u n d a s v i n c u l a c io io n e s c o n lo l o m á s a c e n d r a d o d e l as a s c o s t u m b r e s y e l i m a g i n a r i o c o l ec e c ti ti v o , e s t á n s i e n d o p r o g r e s i v a m e n t e m o t i v o d e r e fl f l e x i ó n y d i s f r u t e in i n t e le le c tua l no sól s óloo p a ra l os especialistas especialistas o estudiosos est udiosos (qu e, desde l os cam pos de diversas disciplinas científicas o únicamente divulgativas, no han d e j a d o d e o c u p a r s e d e el e l la la s ) si si n o t a m b i é n p a r a b u e n a p a r t e d e l c o n j u n to social, a medida que los ámbitos de interés cultural se amplían y diversifican. U n b u e n e je j e m p l o d e d i ch c h o f e n ó m e n o e s s in in d u d a e l y a i m p a r a b l e c r e c im i m i e n to to y g e n e r a l i z a c i ó n d e l i n te t e r é s p o r c u a n t o s e r e fi fi e r e a l a g a s t r o nomía en general, y a la significación y trascendencia cultural de sus t ra r a d i c i o n e s , d e s a r r o l lo l o h i s tó tó r ic i c o y s i tu tu a c i ó n a c t u a l e n p a r t i c u l a r . Por todo eso parece muy oportuna la iniciativa que Rafael Montal h a p l a s m a d o e n e s te t e m a g n í f ic i c o l ib i b r o (q (q u e a c a s o p a r a m u c h o s l o s e r á d e c a b e c e r a e n su s u s a c t i v id id a d e s c u l i n a r i a s y d e r e p o s t e r í a ) , d o n d e s e o c u p a con tanto entusiasmo como ya demostrados conocimientos en la recopi l a c ió i ó n y s a l v a g u a r d a e s c r it i t a d e u n b u e n n ú m e r o d e lo lo s m á s t r a d i c i o n a les, les, ca racterísticos racteríst icos y sabrosos dulces y postres que salen d e los los fog on es y l o s h o r n o s d e l as a s t r es e s p r o v i n c i a s a r a g o n e s a s , p o n i e n d o a d i s p o s ic ic i ó n d e t o d o s n o s o t ro ro s u n i n s u p e r a b l e i n s t r u m e n t o d e t r a b a j o , s o l a z y p l a c e r e s gastronómicos. S i n d u d a d e b e m o s c o n g r a t u la l a r n o s p o r e ll ll o , y a g r a d e c e r m u y e f u s i v a mente al autor esta excelente aportación al conocimiento y difusión de u n a s p e c t o b á si s i c o y d e ci c i si si vo v o d e n u e s t r a m á s g e n u i n a c u l t u r a m a t e r ia ia l . A n t o n i o G o n z á l e z T r iv iv i ñ o
A l c a l d e d e Z a r a g o z a
N o es n e c e s a r i o q u e d e s c u b r a m o s a n a d i e l a d i v e r s i d a d y a m p l i t u d d e los entusiasmos culturales de Rafael Montal, cuyos plausibles empeños p o r c o n t r i b u i r a l a d e f e n s a , c o n s e r v a c i ó n y d i f u s i ó n d e a l g u n a s d e nuestras más destacadas señas de identidad, vigentes todavía o al menos actuando en nuestra más reciente memoria colectiva, son bien c o n oc o c d a s p o r m u c h o s z a r a g o z a n o s e in i n c lu lu s o p o r b u e n n ú m e r o d e a r a goneses. S o r p r e n d i é n d o n o s a g r a d a b l e m e n t e u n a v e z m á s c o n l a ce c e r t e ra r a e le le c c ió i ó n y la l a e n j u d i a d e su s u s p r o y e c t o s , l a p r o p u e s t a q u e n o s o fr fr e c e a h o r a no podía ser más sabrosa y oportuna, ya que este magnífico repertorio d e D u lc e s y p o s t r e s d e A r a g ó n v i e n e a c u b r i r u n a c a r e n c i a t a n e v i d e n t e c o m o q u i z á i n a d v e r t i d a p a r a c a s i t o d o s, s , q u e a h o r a d e s c u b r ir ir e m o s l a e x t ra r a o r d i n a r i a v a r i e d a d y r iq iq u e z a d e u n a p a r t e f u n d a m e n t a l d e n u e s t r a g a s t r o n o m í a , b i en e n c u l tu t u r a l de d e p r i m e r í s im im a i m p o r t a n c i a q u e , a f o r t u n a d a m e n t e , s eg e g u im i m o s d e s c u b r ie i e n d o y c a d a d í a v a l o ra r a m o s y d i s fr fr u t a m o s más. A e s e g e n e r a l r e c o n o c i m i e n t o y e s t i m a , a l a p r o g r e s i v a r e c u p e r a c i ó n del significado cultural e incluso a la eficaz eval uación de la incidencia s o ci c i a l y e c o n ó m i c a d e u n a a c t i v id i d a d t a n r e p r e s e n t a t iv i v a d e n u e s t ra r a i d io io s in i n c r a s i a t r a d i c i o n a l , q u e s ig i g u e p l e n a m e n t e v i g e n t e e n c a s i t o do d o s su su s aspectos, contribuyen de modo inestimable trabajos como el de Rafael M o n t a l , q u e r e c o g e , o r d e n a y f i j a p a r a e l f u t u r o u n c o n j u n t o d e i n f o r m a c io i o n e s a b s o lu l u t a m e n t e f u n d a m e n t a l e s p a r a m a n t e n e r e n el e l a c e rv rv o cultural colectivo el conocimiento y el disfrute, l a defensa y la difusión t a m b i é n , d e m u c h o s d e n u e s t r o s d u lc lc e s y p o s t r e s m á s r e p r e s e n t a t i v o s , c o n f ig i g u r a n d o s in in d u d a e se se b r o ch c h e d e o ro r o ( o e sa sa g u i n d a q u i z á , m á s p r o p i a m e n t e ) q u e c o r o n a u n a s t r a d i c i o n e s g a s t r o n ó m i c a s t a n s i n g u l a r e s y p r o p i a s d e n u e s t r o á m b i t o c u l t u r a l c o m o u n i v e r s a l m e n t e c o n o c i d a s y estimadas. F i n a l m e n t e q u e r em e m o s m a n i f e s ta ta r , e n n o m b r e p r o p i o y e n e l d e t o d a l a c i u d a d a n í a ( q u e s e g u ro r o v a l o r a r á e n s u j u s t a m e d i d a e s te t e t a n d e li li c io io s o c om o m o ú t il il p r o n t u a r i o ) n u e s t r a g r a t i t u d a R a f a e l M o n t a l , p o r e l g e n e roso ros o y sabrosísim sabrosísim o regalo que nos o frece. fre ce. A n to n i o P ia z u e l o P l o u T e n i e n t e d e A l c a ld ld e d e l A r e a d e C u l t u r a y E d u c a c i ó n
Presentación ■ f autor me ha hecho el honor de prologar un libro gestado en la 1
E x p o s i ci ó n d é D u lc es y P o s t re s A r a g o n e s e s q u e se h a c e n y p u e d e n v e n d e r s e e n la a c t u a l i d a d . M u e s t r a q u e h a b r í a p r e f e r i d o s e h u b i e r a r e a li kfído ha ce diecisiete años p a ra que los cua ren ta y siete po stres que rela cioné en nU Ubrejo ^La C o c i n a A r a g o n e s a s e h u b i e r a n c o m p l e ta d o , p i e n so que definitivamente, con el centenar y medio de especialidades, hoy r e s u c i ta d a s f d i f u n d i d a s , d e c u a r e n t a y s ie te l o c a li d a d e s d e la s tr e s p ro v in c ia s , q u e p u d ie r o n v e r lo s m u c h o s v isita n te s d e la exp o sic ió n . L o d u lce, en e sp a ñ o l sin ó n im o de lo g u sto so y agradabh>, f u e h a sta lo s ti e m p o s m o d e r n o s m e d i c a m e n t o p r e ci so o l u jo r e s e rv a d o a l os p o d e rosos que les llegab a de O riente. E l p u e b l o l l a n o h u b o d e a r r e g l a r s e c o n l a m i e l - le c h e , m i e l y m o s t o h a c e n a l h o m b r e m o z o , dice el refranero- hasta que el descubrimiento del N uevo M undo trajo la caña de azúcar, que a principios del pa sad o s ig lo f u e d e s p l a z a d a p o r la r e m o l a ch a . El azúcar es el ingrediente básico, con los huevos, leche, harina y a c e it e d e lo s p o s t r e s q u e n u e s tr o s p u e b l o s p r e p a r a n p a r a s u s f i e s ta s , c a d a u n o e l s u y o y c a s i to d o s es a s m a g d a l e n a s , m a l e n a s o p o l c a s q u e e n las casas labradoras se ofrecen a las visitas con u na copica de aguar d i e n t e . C o n to d o , n o s o m o s t a n g o l o so s , l a m i n e r o s y l a m b r o t o s c o m o c r ee m o s , p e r o p o d r ía m o s s e rl o m á s , p o r e je m p l o c o m i e n d o t u r r ó n , d e l q u e a b s u r d a m e n t e n o s p r i v a m o s o n c e m e s es . L o s P aíses fía jo s c o n su m e n p o r p e r so n a y a ñ o c u a r e n ta kilo s de azúcar y van a la cabeza de Europa; en la cola se sitúa Portugal con d ie c is éi s k il o g r a m o s , l os h i sp a n o s n o p a s a m o s d e u n g a s t o a n u a l d e veinticinco. Los libros de cocina o de temas gastro nómicos sirven para conocer los entresijos de las épocas y de las civilizaciones, sabiendo cos tumbres y g ustos. E l p r i m e r o s o b re d u l c e s , L o s q u a t r o l i b r o s d e a r t e d e l a c o n f i t e r í a los escribió Miguel de Baeza en año 1592 en Alcalá. Pasando por el i m p o r t a n t e A r te d e e n e l q u e s e c o n t ie n e t o d o g é n e r o d e h a c e r d i d e e s . .. d e J u a n d e l a M a t a , e d i ta d o e n M a d r i d en 1 7 8 6 , e s te t r a b a j o e s e l ú l t i mo po r ahora. R a fa e l M o n ta l, e x p e rto en to rres a ra g o n e sa s y fu n d a d o r d e l M useo de la Torre Nueva, ha escrito su tercer libro con tiempo, dedicación, c a r i ñ o , a u t o r i d a d p r o f e s i o n a l y e x p e ri e n c ia . Ofrece breves datos históricos sobre las localidade s que menciona, lo q u e e s b u en o p u e s l a m a y o r í a d e s c o n o c e m o s A r a g ó n , l a ti e r r a d o n d e n a c im o s y t ra b a j a m o s . C o n a y u d a d e e x ce le n te s f o t o g r a f ía s d e p l a t o s y p r o d u c t o s , p l a n t e a u n reto al lector que gu ste de ac ercarse a los fogo nes al no dar, po r razo
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n e s o b v ia s , l as f ó r m u l a s m a g i s tr a l e s d e lo s p r e p a r a d o s . D e s e a m o s a l l ib r o r e c ié n n a c i d o , q u e e r a n e c e s a ri o p a r a c o m p l e t a r lo e d i ta d o s o b r e e l t em a y q u e e st á d e d u lc e , p u e d a a n i m a r i n q u i e tu d e s , m o v e r a ñ o r a n za s y d e s p e r ta r sa n o s a p etito s. «Fabio Graso» C o m e n t a r i st a d e te m a s g a s t r o n ó m i c o s d e l H e r a l d o d e A r a g ó n
introducción M n c o n tra r u n a ju s tific a c ió n d el p o r q u é se h a c e n la s cosas en u n m o m e n t o d a d o y a q u e p u e d e n o b e d e c e r a v e c e s se h a c e i m p o s ib le ; e s ta h a s id o l a s it u a c i ó n c o n l a q u e m e h e e n c o n t r a d o y o . L a ilu sió n p o r c o n s e g u ir lle v a r a b u e n té r m in o e s ta p u b lic a c ió n nació del convencimiento de conseguir éxito en la e xposición sobre dul ces y postres procedentes de distintos rincones de la región aragonesa celebrada en establecimientos M ontal. L a c h is p a d e e s ta m u e s tr a f u e la q u e p u s o e n m a r c h a to d o u n e n g r a n a j e h a s t a d e j a r p l a s m a d a e s t a id e a e n u n a s p á g i n a s a m e n a s y entretenidas. D esd e u n p r im e r m o m e n to p e n sé q u e a g ru p a r, d e sc u b rir y co n o cer más de cerca la auténtica antigüedad de algunos de nuestros postres p o d ía r e p re se n ta r u n a ta r e a a p a sio n a n te , p o r te n e r la o ca sió n de q u e a t r a v é s d e e llo s p o d í a l le g a r se a p r o f u n d i z a r m á s e n n u e s t r a s r a í ce s y costumbres. C i t a r el t ie m p o e m p l e a d o p a r a r e a l i z a r es te t r a b a j o e s t a r ía d e m á s , lo que sí hay que destacar son las grandes satisfac ciones personales y las am istades conseg uidas en má s de cinco meses de dedicación. Lo m á s im p o r ta n te d e e sta la b o r h a sid o la d e sa b e r c o m p a g in a r el t ra b a j o c o n m o m e n t o s d e f e l ic i d a d , p e r m i ti e n d o d e e s ta m a n e r a e n u n p r im e r lu g a r r e s c a ta r p o s tr e s y d u lces c a si o lv id a d o s, en u n seg u n d o l u g a r c r e a r u n i n te r é s p o r n u e s t r a s t r a d i c io n e s y p o r u l t im o c o n o c e r la fo r m a d e e la b o ra rlo , e n u m e ra n d o lo s in g re d ie n te s q ue d a n p e r s o n a li d a d a c a d a u n a d e la s e sp e c i a li d a d e s . Lo q u e e n n in g ú n m o m e n to h e p re te n d id o h a sid o el p r e s e n ta r u n a e d i ci ó n m á s s o b r e re c e ta s d e d u l c e s , m i t r a b a j o h a e s t a d o c e n t r a d o ú n i camente en el campo de la investigación recuperando y exponiendo a q u í el m a y o r n ú m e r o d e d u l ce s q u e h o y p u e d e n c o n su m i r se . D e u n a m a n e ra sen cil la se h a d escrito en esta s p á g in a s c a d a u n o de lo s p o s t re s r e la c i o n a d o s f o t o g r á f i c a m e n t e , a c o m p a ñ á n d o l o s d e los ingredientes reales pero nunca con las cantidades exactas, los momen tos idóneos para mezclar sus componentes y los grados exactos para conseg uir el resultado óptimo. Pienso que los secretos profesionales merecen un re speto, no dese a n d o d e s d e a q u í d e s v el a rlo s , p r i m e r o p o r p r i n c i p io y e n s e g u n d o lu g a r p o rq u e los a r te s a n o s , co m o to d o s los a r ti s ta s , d e b e n p r e s e n ta r su s obras sin descu brir sus técnicas.
Dulces y postres en la cocina aragonesa L a a lim e n ta c ió n en la s a ctu a les tie rra s a ra g o n e sa s no se d ifere n c ió d e lo s d e m á s p u e b l o s d e l a p r e h i s t o r i a q u e t u v i e r o n l a s m i sm a s c o n d i c io n e s físic a s y c u ltu ra le s. E n A r a g ó n , c o m o e n e l re s to d e l a s re g io n e s d e E s p a ñ a , e l p u n t o d e a r r a n q u e d e l a c o cin a m o d e r n a c o m o h o y la d e fi n im o s s ^ f e c u n d ó e n el r e in o m e d i e v a l , m o m e n t o c r u c i a l e n e l d e s a r r o ll o d e l a t é c n ic a c u l in a r ia . N o d e b e m o s o l v i d a r la f u e r t e i n f lu e n c i a q u e e n e l la e j e rc i ó e n t o d a s estas comarcas, el mundo musulmán que no sólo afectaría en la forma d e v i d a y c o s t u m b r e s s in o t a m b i é n e n la m a n e r a d e a l i m e n t a r s e . L a su p e rv iv e n c ia ra c io n a l n a ció en el p e río d o n eo lític o , h a c ia el V m i le n io , é p o c a e n e l q u e d a r í a r e a f i r m a d a la v i d a s e d e n t a r i a p o r e n t r a r a f o r m a r p a r t e e l p o b l a d o y la c a s a. E l p a s to r e o , la a g r i c u l tu r a , l a c a z a y la p e s c a j u n t o c o n la p r e v i sión y reserva de alimentos como semillas, pan, fruta, aceite, vino y g r a s a s v e g et al es c o n t r i b u i rí a n d e b u e n a m a n e r a a m a n t e n e r la s u p e r v i v e n c ia d e l p e r i o d o n e o lí ti co q u e i r ía v a r i a n d o c o n f o r m e ll eg a b a n la s nuevas técnicas. L o s m o lin o s d e p ie d r a se e n c a rg a ría n d e tr a n s fo r m a r lo s cerea les e n h a r in a , a lim e n to f u n d a m e n t a l e n l a d ie ta c o tid i a n a p o r s u g r a n p o d e r n u tritiv o . Con la revolución de los metales a partir del Eneol ítico, y con apli cación de los nuevos materiales se harían más efectivas las armas de caza, hasta el momento muy toscas, al mismo tiempo que la tecnología abandonaba el retraso proporcionando los útiles agrícolas un trabajo m á s c ó m o d o p a r a s us u s u a ri o s. L a ép o ca d e l h ie rro , d esp u é s d e l I m ilen io , f a c ilita r á la fa b r ic a c ió n d e l as m á s v a r i a d a s p i e z a s c o n l o q u e s e co n s e g u i r á a b a r a t a r s u s c o st es c o n t r ib u y e n d o a u n f c i c i l d e s a r ro l lo . L o s p o b la d o s in d íg e n a s a r a g o n e s e s n o s h a n d e ja d o re s to s co m o granos de trigo, bellotas, huesos de cabra, de ovejas, ciervos, aves, e t c . , d o n d e p u e d e c o m p r o b a r s e e l t ip o d e a l im e n t a c i ó n . S e t ie n e n o t ic i a s d e l g r a n c o n s u m o d e m i e l p o r m e d i o d e la s p i n t u r a s r u p e s t r e s e n c o n t r a d a e n la C u e v a d e A r a ñ a d e B i c o r p ( V a le n c ia ) . C o n l a i n v a si ó n r o m a n a s e p r o p i c ia r o n n u e v a s m a n e r a s e n e l a r t e d e la c o c in a a p o r t a n d o c o n o c i m i e n t o s re v o l u c i o n a r io s e n la f o r m a d e elaborar productos, sobre todo aquellos que eran of recidos a las clases d i r ig e n t e s , a u n q u e m á s t a r d e s e r í a n c o p i a d o s p o r la s cl a se s m á s b a j a s . Es el bilbilitano Marcial quien hace referencia a los cereales, oli v a s , a c e i t e , v in o , g a n a d o l a n a r , v a c u n o , a s í c o m o a l a c a z a c o n s e g u i d a e n lo s m o n t e s d e V o v e r c a , a c t u a l B u b i e r ca .
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P o r e l p u e r t o f l u v i a l d e C a e s a r a u g u s t a e n t r a b a n y s a lía n m e r c a n c ía s e n v a s a d a s e n á n f o r a s c o n t en i e n d o s e g ú n e st á d o c u m e n t a d o t o d a c l as e d e p r o d u c t o s , d e s d e a c e ite , f r u t a s , v in o , c o n s e r v a s , s a l a z ó n , h a s t a e l c o n o c id o g a r ó n , p a s ta o b te n id a d el p e sc a d o en m a c e ra c ió n y q ue serv ía d e base p a r a la crea ció n de nuevo s plato s de cocina. P o r m e d i o d e los h a l la z g o s a r q u eo l ó gi co s h a n p o d i d o c o n o c e rs e d i s ti n to s r e c ip i e n te s d e c o c i n a y p i e z a s p a r a m a n t e n e r l o s a l f u e g o s e m e j a n t e s a l os u t i li z a d o s a ñ o s p a s a d o s e n la s c a s a s aragonesas. Ciudades sepultadas bajo el Vesubio como Pompeya y H e rc u la n o ta m b ié n nos h a n d e sc u b ie rto u n a especie d e h o rn o s con los que hacían grandes panes circulares, por lo que no es de extrañar que ya se conociera en Roma, con alguna varia ción lógica, el roscón de hu evo . O t r a e t a p a f a s c i n a n t e y q u e in f lu i r ía d e g r a n m a n e r a e n n u e s t r a s t i e r r a s s e r ía l a p r o p i c i a d a p o r l as C r u z a d a s , c o n e l la s llegaría el conocimiento de alimentos novedosos lle gados desde O r ie n t e y q u e e n n a d a se a s e m e j a b a a l os eu r o p e o s . P e r o s i a lg u n a c u l t u r a f u e d i g n a d e e l o g ia r se s o b r e to d o e n n u e s t r a s c o m a r c a s e s ta f u e s in n i n g ú n g e n e ro d e d u d a s la musulmana. Con su aportación que duraría muchos años nos t r a n s m i ti ó s u s c o s tu m b r e s , s u t é c n ic a a g r íc o la y s u a r t e c u l i n a rio; hoy m ucho s de los dulces que pertene cieron a sus recetarios p u e d e n co n su m irse to d a v ía . Con el descubrimiento de América se introducirían en la p e n ín s u la d e f o r m a m á s o m en os le n ta , otro s p ro d u c to s v e g e ta les como el chile, la calab aza legend aria o el cacao.
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E l m u n d o a p a s i o n a n t e m e d ie v a l n os h a p r o p o r c io n a d o a b u n d a n t e i n fo r m a c i ó n , a s í c o m o u n p l e n o c o n o c i m i e n t o d e a u t é n t i c a s c o l o n iz a c io n e s h o r tí c o la s p r a c t i c a d a s p o r lo s m o n j e s y m o r i sc o s p r e c u r s o r a s d e l a s actuales h uerta s de los valles arago neses. C o n l a e d i c i ó n d e l L i b r o d e C o c h e n 1 47 7 p o r R u p e r t o d e Ñ o l a , cocinero que se supone prestó servicios a Alfonso V en Nápoles, y las antiguas Ordenaciones de la Casa Real de Aragón de 1343, se estable c ió u n a m p l io r e c e ta r i o d e g r a n i n te r é s g a s t r o n ó m i c o . El aprovechamiento de los productos autóctonos y el empleo de los m i s m o s d a r í a l u g a r a lo q u e h o y l l á m a n o s c o c i n a r e g io n a l. D e e st e te m a p o d r ía d a r a m p lia r e s p u e sta e l p e c u lia r ís im o A r t e d e C o n f it e r í a d e M ig uel d e fía e za d e 1592 y e l A r te d e c o e i n a a u s a n z a e s p a ñ o l a , i t a l i a n a y t u d e s c a de Diego de G ran ad a de entre 1609-1614. Era una costumbre en Aragón que cualquier tipo de contrato se cerraba celebrando una fiesta o Ufara, palabra procedente del árabe a l f a r a h q u e p a r a u n o s s i g n i fi c a a l eg r ía y p a r a o t r o s i m p u e s to o t ri b u t o p o r la ob ligación m o ra l c o n tr a íd a a l c e r r a r u n tr a to . Se con o ce p o r los E s t a t u to s d e la U n i v er s id a d q u e p a r a c o n m e m o r a r u n d o c t o ra d o se i n v i ta b a a l os p r e s e n t e s c o n u n r e f ri g e r io a c o m p a ñ a d o e n l a m a y o r í a d e las ocasiones de dulces. L os p o stre s n u n c a e x istiero n e n la cocina p o p u la r a ra g o n e sa y ú n i c a m e n t e se t o m a b a n c o n a u to n o m í a d e la s co m id a s s ir v ie n d o m á s p a r a o f r e c e r p r e s e n t e s e n l a s f i e s t a s lo c ale s d e c a d a p r o v i n c i a y c o m o a g r a decim iento a visitas reales o comitivas de la Iglesia. Es necesario de cir que a m ucho s de estos dulces se les han aplicado n o m b r e s d i s tin t o s s e g ú n p u e b lo s a u n q u e s u c o m p o s ic ió n y f o r m a s d e t r a b a j a r l o s e n n a d a o c a s i n a d a s e d i fe r e n c i e n . L os m a z a p a n e s d e o rig en á ra b e a b a rc a n u n a m p lio c a m p o d e e sp e c ia l id a d e s q u e e n m a r c a n d e s d e lo s t u r r o n e s h a s t a l a s f a m o s a s CASTAÑAS d e H u e s c a , la s P a t a ta s d e J a c a , etc.. M u c h a s h o ra s no s lle v a ría p a r a d e s a rr o lla r u n te m a ta n a p a sio n a n t e e i n t e r e s a n t e e i n t e r e s a n t e c o m o e s e st e p e r o o l v id e m o s t o d o l o c o n c e r n ie n t e a d o c u m e n t a c io n e s y d a t o s , y c o n o zc a m o s e n p á g i n a s p o s teriores nu estros postres y du lces gra cias a los profesion ales d el horno y r e p o s te r o s e n g e n e r a l . A e llo s se d e b e q u e m u c h a s f ó r m u l a s n o s e h a y a n p e rd id o . U n b u e n f i n a l se r ía a l z c r u n a m a n o c o n u n v a s o d e m o s c a te l, m i st e l a , p a j a r i l l a o m o s t il lo y c o n l a o t r a a c o m p a ñ a r a l a b o c a u n t ro c i to d e d u l c e p a r a d e g u s t a r lo , es s u c o m p o s ic i ó n l a q u e a g l u t in a t o d a u n a t r a dición y cultura .
Los turrones y su repercusión en Aragón Para conseguir un conocimiento más real sobre la auténtica historia d e l t u r r ó n c a s i He f o r m a i m p e r a t i v a h a b r í a q u e r e c u r r i r a lo s p r o d u c t o s báse que los Womponen como son la m iel y los fr u to s secos. Ya en civilizaciones tan lejanas como la Hindú se t iene testimonios d o n d e s e m e n c i o n a n l a s a l m e n d r a s , a v e l l a n a s , n u e c e s y l a m i e l, q u e n o sólo estaban consideradas de un alto poder energéti co sino que se les a t ri b u ía u n g r a n p o d e r c u ra t iv o . E n E u r o p a f u e r o n lo s f e n i c i o s c o n e se c o n o c id o a f á n c o m e r c ia l , lo s q u e se e n c a r g a r o n d e d i f u n d i r y d a r a c o n o c e r lo s f r u t o s s e co s t r a íd o s d e s d e O r ie n t e y l a s p r i m e r a s c a ñ a s d e a z ú c a r a l a s q u e l la m a b a n c a ñ a m ie l.
F ue ran quienes fu e ra n , fenicio s o griegos, lo cierto es que estas civi l iz a c io n e s n o s ó lo s e p r e o c u p a r í a n d e d i s t r i b u i r la p l a n t a s in o q u e i r í a n d a n d o f o r m a , a u n q u e to s c a m e n t e y s in r e fi n a m i e n to s , a e ste d u lc e q u e h o y d í a n o p u e d e f a l t a r e n n i n g u n a m e s a. Con la llegada los los árabes a nuestra península muchas de sus costumbres quedarían reflejadas en la vida cotidiana, sería entonces cuando los datos de harían más concretos acerca de la existencia de t u r r o n e s q u e e n m u c h o s e a s e m e j a r í a n a l os a c tu a l e s . E n l a et a p a d e l a R e c o n q u i st a , d e u n a f o r m a m á s o r g a n i z a d a y c o n u n a f a b r i c a c i ó n m á s r a c i o n a l , c r ec e rí a s u c o n o c i m i e n to y c o n s u m o . A lg u n o s e stu d io s o s d ic e n q u e la p a la b r a tu r r ó n v ie n e d e t o r r a t , a c c ió n d e t o s ta r d i r e c ta m e n t e a l f u e g o la m e z cl a f o r m a d a p o r l a m ie l y lo s f r u t o s s ec os d a n d o l a f o r m a d e s e a d a u n a v e z c o n s e g u id a l a co n s is tencia oportuna. D e ja n d o a u n la d o si se ría n los c a ta la n e s o le va n tin o s los e n c a rg a d o s d e p o s e e r la p a t e r n i d a d d e l tu r r ó n , y a q u e a m b o s tie n e y e x p o n e n sus razones, lo correcto sería reconocer que el máximo explendor de e s te d u l c e h o y c o n v e r t i d o e n p o s t r e s e o b t e n d r í a b a j o e l d o m i n io á r a b e . Q u i zá s p o r e s ta r a z ó n y p o r l a e s ta n c i a d e t a n t o s a ñ o s d e c o n v i v e n c ia e n p e r f e c t a a r m o n í a c o n e st a r a z a e x i s te n m u c h o s p u n t o s d e la región aragonesa donde estas costumbres están muy enraizadas como son los de la provincia de Teruel, de Huesca y de Z aragoza e incluso h a s t a e n l a s m i s m a s c a p i ta l e s . Otro argumento válido para afirmar la elaboración del turrón en A r a g ó n , s e r ía n u e s tr a p r o x im id a d a la z o n a d e L e v a n te a q u ien es m u c h o s h a n c o n s id e r a d o c o m o lo s g r a n d e s a r t e s a n o s d e e st e p r o d u c t o .
H a c ia lo s a ñ o s 1100-1 200 lo m á s seg u ro es q u e to m a r a el n o m b re la d e n o m in a c i ó n d e t u r r ó n , c u y a a c t iv i d a d e r a y a p r a c t ic a d a p o r u n n ú m e r o d e f a m i li a s . Con el transcurso del tiempo se tiene noticias de q ue su elaboración y s u c o m e r c ia liz a c ió n e r a c o m p a r tid a p o r to d o s lo s m ie m b ro s d e la m i s m a f a m i l i a , c o r r e sp o n d i e n d o la é p o c a d e m á s c o n s u m o e n l a s f e c h a s p r ó x im a s a la N a v id a d . E l m a z a p á n , o t r a v a r i a n t e i n te r e sa n t e d e n t ro d e la f a b r i c a c i ó n d e l turrón, se obtiene del amasado con o sin cocción de una mezcla de a l m e n d r a c r u d a p e l a d a y d i fe r e n te s s ab o re s d e n t ro d e l m a z a p á m se c o n s ig u e n m e d i a n t e l a i n cl u si ó n e n e l m o m e n t o d e l m a z c l a d o d e f r u t a , c o co , y e m a c o n f it a d a , o c u a l q u i e r o tr o c o m p o n e n t e . N o d e sc u b rire m o s la g r a n d e z a d el tu r r ó n si a n te s no h em o s lle va d o al paladar su dulce sabor, será a partir de entonces cuando podamos p r o s e g u ir e sta le c tu ra si es q u e lo g ra m o s r e p r im ir n u e str o in stin to g o lo -
Zaragoza iudad que ostenta la capitalidad de Aragón, cuenta con m á s d e 6 0 0 .0 0 0 h a b i ta n t e s , t i e n e c o m o c o m p a ñ e r o in s e p a r a b l e a l río E b r o y s u a l t it u d c o n r e sp e c t o a l n i v e l d e l m a r es d e 2 0 0 m e t r o s . S u i n m e j o r a b l e s it u a c i ó n g e o g r á f ic a c o n v i e rt e a Z a r a g o z a e n u n p u n t o c r u c i a l de c o m u n ic a c io n es c o n C a t a lu ñ a , N a v a r r a , L a R io ja y el P a ís Vasco. S u r e d d e c a r r e t e ra s , f e r r o c a r r i le s y a e r o p u e r t o e n l a z a n p e r f e c t a m e n c o n e l r e s to d e l a p e n í n s u l a s i tu a n d o a e s t a c a p i t a l e n u n l u g a r d e p r i v i l eg io p a r a c e l e b r a r r e u n i o n e s , c o n g r e s o s, c e r t á m e n e s y f e r i a s . E l o r ig e n h i s tó r ic o y u r b a n í s ti c o d e e s t a l o c a l id a d s e f u n d a m e n t ó e n u n a c o lo n i a r o m a n a e l a ñ o 2 4 a . C . p o r l as l eg io n es d e A u g u s t o . C e s a r a u g u s ta p r o n t o se c o n v i r ti ó e n u n a d e l a s p r i n c i p a l e s c i u d a d e s d e l a p r o v i n c i a h i s p á nica llamada T a r ra c o n e n s e . En la mitad del siglo I adquirió la categoría de c o n v e n t o ju r í d i c o siendo considerados sus habitantes como ciudadanos romanos, con las m i sm a s p r e r r o g a t iv a s y p r i v il e g io s q u e lo s r e si d e n te s e n l a p r o p i a R o m a . F in a liza d o el p e r io d o visig ó tico y lle g a d a la p r im a v e r a d e l a ñ o 714 la ciudad quedó sometida a los árabes al mando de Muza, alcan z a n d o e n el siglo X se r ca b e za d e l re in o d e ta ifa in d e p e n d ie n te . E n d i c ie m b r e d e l a ñ o 1 1 1 8 , A l f o n s o I e l B a t a l l a d o r in c o r p o r ó l a c iu d a d a s u s ti e rr a s y a c o n q u i s ta d a s . E n u n a p r i m e r a e t a p a y d e b i d o a l os p ro b le m a s su rg id o s a la m u e rte d e A lfo n so 1, Z a r a g o za p a só a m a n o s d e l a c o r o n a d e C a s ti ll a -L e ó n , r e c u p e r á n d o l a p a r a e l r e in o d e A r a g ó n , R a m ir o II. E n este p e r ío d o f i ie c u a n d o q u ed ó c o n v e r tid a e n la c a p ita l d e A r a g ó n , c e l e b r á n d o s e e n e l la y e n d i fe r e n t e s o c a s io n e s C o r te s A ra g o n e sa s, a s í com o lu g a r id ón eo p a r a la p ro c la m a c ió n d e reyes. L a a n t i g u a D i p u ta c i ó n d e A r a g ó n l e v a n t a d a j u n t o a l a c a t e d r a l d e L a S eo q u e d ó d e v a s t a d a p o r la s ll a m a s e n l a g u e r r a d e la I n d e p e n d e n c i a . L a d isp o sició n u r b a n a c o m e n za ría a c a m b ia r e n el sig lo X I I I , c r e á n d o se n u e v o s b a r r io s , c o m o e l d e S a n P a b l o h a b i ta d o p o r u n a m a y o r í a de labradores, los de San Miguel y San Agustín ocupados por gentes de dicad as a las labores artes an as. Todos estos nuevos sectores se ex ten d i e r o n f u e r a d e l p r i m i ti v o e n c la v e r o m a n o , d a n d o c o m o r e s u lt a d o l a c r e a ci ó n d e u n s e g u n d o r e c in t o a m u r a l la d o . L a re c u p e ra c ió n d el p u e b lo a ra g o n é s a lc a n zó u n f u e r t e im p u lso a lo largo del siglo XVIII con el apoyo incondicional de la Real Sociedad E c o n ó m i c a A r a g o n e s a d e A m i g o s d e l P a í s y c o n l a ll e g a d a d e l a s a g u a s del Canal Imperial de Aragón a la capital. Toda esta espectacular e x p a n s i ó n q u e d ó f r e n a d a c o n l os si ti o s d e 1 8 08 y 1 8 0 9 , e n c u y o s a s e d io s r e su lt ó m a l h e r i d a l a c iu d a d a l c a n z a n d o u n n ú m e r o d e v í c ti m a s q u e s e a p r o x i m ó a la s 5 0 . 0 0 0 p e r s o n a s . T a m b i é n c o n o c ie r o n l os z a r a g o z a n o s l a e n t r a d a d e la s t r o p a s c a r l is tas al mando del brigadier Caballero, siendo rechazadas en diferentes
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ocasiones tras intensos combates callejeros. En la actualidad está con s i d e r a d a c o m o f i e s t a l o ca l y c a d a 5 d e M a r z o s e ce le b ra e s t a g e s t a c o n g r a n c l a m o r p o p u l a r l la m á n d o l a t a m b ié n la c i n e o m a r z a d a . Tras estos a c o n t e c im i e n to s l a c iu d a d f u e s a l ie n d o d e l c a o s ec o n ó m i c o p o c o a p o c o a c t iv á n d o s e a p a r t i r d e i a E x p o sic ió n H i sp a n o - F r a n c e s a d e 1 90 8. A u n q u e so n m u c h o s lo s m o n u m e n to s q ue d isp o n e la c iu d a d , los m á s i m p o r t a n t e s e s t á n r e u n i d o s e n l a p l a z a d e l P i la r . E l P i la r , L a S e o , l a L o n ja , el P a la cio A rzo b isp a l, la iglesia d e S a n J u a n d e lo s P a ñ e te s, el A y u n ta m ie n to , G obierno C ivil, J u zg a d o s y la H o sp e d e ría a g lu tin a n la m ay or atención d e los visitan tes. L a b a sílic a -c a te d ra l d e N u e stra S eñ o ra d el P ilar, p a tr o n o de A ra g ó n y d e la H is p a n id a d p r e sid e to d o el c o n ju n to fo r m a d o p o r la p la z a que l le v a s u n o m b r e . L a f u n d a c i ó n d e e st e t em p l o s e r e m o n t a a l os p r i m e r o s tiemp os del cristianism o, b asado e n la aparición de la Virgen al apó stol S a n t ia g o . V a ri os t e m p l o s f u e r o n s u c e d i é n d o s e h a s t a l l eg a r a l a c t u a l , d e é p o c a b a r r o c a s i t u a d o e n t r e lo s s ig lo s X V I I y X V I I I . S u p l a n t a r e p r e senta un enorme rectángulo de 125x70 metros, con una torre de gran a l t u r a e n c a d a u n a d e su s es q u in a s . S u s f a c h a d a s s o n m u y s o b r ia s , d i fe r e n c iá n d o s e ú n i c a m e n t e la q u e d a a l a p l a z a , q u e p o s e e u n t r a t a miento clasicista de detalles barrocos; en su mismo centro preside un llamativo retablo de Pablo Serrano. Entre las numerosas obras reuni d a s e n s u i n te r io r , d e s t a c a n l as p i n t u r a s d e l os m a e s tr o s G o y a y f í a y e u , la elegante Santa Capilla, el retablo del altar Mayor obra de Damián F o r m e n t y u n l a r g o e tc . d e o b r a s y o b r a s d e g r a n c a t e g o r ía a r t í s ti c a . L a c a te d ra l d e L a S eo, la p r im e r a d e Z a ra g o z a g o z a d e u n p re stig io e x c e p c i o n a l , e n e ll a e s tá n r e f le j a d a s la s h u e l la s d e c o n t i n u a s c o n s t r u c ciones que abarcan épocas situadas entre los siglos XII hasta el XVIII. T o do s u r e c i n to e s t á r o d e a d o p o r c a l l ej a s e s tr e c h a s c o n g r a n s a b o r d e la ép o c a , e s a t r a c t i v a e i m p o r t a n t e l a g r a n m a s a d e l a d r i ll o d e su fa c h a d a la te r a l co n u n a g r a n in flu e n c ia d e u n cla sicism o d ecioch esco y l a to r r e d e g r a n a l t u r a r e m a t a d a p o r u n o r i g i n a l c h a p i t e l b u lb o so . Fuera del sector histórico de la ciudad y de sus murallas romanas h a y q u e r e c o n o c e r y e n s a l z a r la g r a n o b r a m a e s t r a d e l c a s t il lo - P a l a c io de la Aljafería en continuas obras de rehabilitación, construido en el siglo XI, sirviendo en primer lugar como residencia de los reyes moros y m á s ta r d e de lo s reyes d e A ra g ó n . H o y la c iu d a d d e Z a ra g o za es sin ó n im o d e c a p ita l m o d e rn a a la que n o le f a l t a n e d ifi ci os d e g r a n p r e s t ig i o y c a t e g o r ía y e s t á d o t a d a d e todos los elementos indispensables para considerars e como una de las m á s i m p o r t a n te s d e E s p a ñ a .
Cantos
Los cantos tiene su origen en el reparto de pan entre los cofrades o los fieles en el día de la festividad del santo titular. Recibían en nombre de miallas o migajas, y en la mayoría de los casos eran bizcochos cubiertos de almíbar blanqueado con anises. Otras veces eran exclusi vamente los panes que se repartían y recibían el nombre de caridades. Conocido por muchos aragoneses es el acto de repartir panes los domingos, hace muchos años, en la puerta de San Juan de Jerusalón (San Juan de los Pañetes). Otra costumbre era que al terminar la misa acudían el concejo en corporación, se bendecían los cantos con los que el ayuntamiento obsequiaba a las autoridades, dando uno a cada regi dor. Los CANTOS tiene como ingredientes principales los huevos, azúcar, manteca y harina. Para el banquete se usan las claras de huevo bati das a punto de nieve con una pizca de sal. El agua y el azúcar se ponen al fuego y cuando hierve se vierten las claras poco a poco hasta que alcanzan el espesor deseado; acto seguido se bañan los cantos.
Receta: Lite Reinado, SL.
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Chocolate con leclie y almendras al caramelo Zorraquino
Para conseguir esta especialidad hay que partir el chocolate puro o bitter , del que comentamos su elaboración en la receta siguiente. Las almendras al caramelo, que se preparan tostándolas con un cazo de cobre con azúcar, junto con la leche en polvo se incorporan a la masa, bitter , continuando el proceso de moldeado y desmoldeado igual que con el chocolate puro.
Receta: Zo rraquin o, Sociedad Cooperativa Ardui.
Chocolate puro Zorraquino
Para obtener este afamado CHOCOLATE PURO ZORRAQUINO hay que partir por principio del cacao en grano. Primeramente se tuesta a un punto muy preciso, después se deseascarilla y a continuación se tritura. Una vez bien triturado se muele en un molino de piedra o acero, pero deben estar un poco calientes. Con esto se obtiene lo que se denomina pasta de cacao, de dicha pasta y por presión se extrae la manteca de cacao. Una vez obtenidas estas dos pi'oduetos se mezclan en las proporciones de la fórmula con el azúcar. Esto es el chocolate puro o bitter. Este chocolate puro se pasa a la refinadora, donde se trabaja por un período de al menos 24 horas, para homogeneizar todos sus com ponentes. Después, a una temperatura de 28°C o 30°C, se procede al moldeado pasándolo a una mesa vibradora para sacar el aire y a con tinuación se introduce en la cámara de enfriamiento para por último desmoldear.
Receta: Zo rraquin o, Sociedad Cooperativa Ardui.
Chocolate Torre Nueva
Por mucho que los tiempos avanzan, antiguas normas y costumbres comerciales vuelven a ser actuales presentándose al público consumi dor como renovadoras. En 1946 los propietarios del ultramarinos La Madrileña, hoy Montal, pensaron crear una serie de marcas para distintos artículos de alimentación recayendo el nombre de Torre Nueva, sobre una variedad de chocolate. Desaparecida esta marca con el transcurso del tiempo, los actuales propietarios del negocio decidieron un día recuperar la idea que unos años atrás tanto éxito había conseguido, volviendo a crear el conocido CHOCOLATE T o r r e N u ev a. Como nota curiosa la fabricación del anti guo chocolate fue elaborado por la fábrica zaragozana Chocolates Arjol. Hoy se sigue utilizando la técnica de elaboración clásica de un cho colate puro o con leche.
Receta : Montal, SC.
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Frutas de Aragón
y
/
m t r v z a
Lo que hoy conocemos por FRUTAS DE ARAGÓN ya se conocían en Zaragoza como bombón de frutas, ideado por D. Julio Asín, de la desaparecida confitería La Española en la calle D. Jaime I, al pie de la torre m udejar de San Gil. Patentadas antes de la Guerra Civil se vendían en unos roscaderos de pequeñas dimensiones similares a los empleados por los hortelanos para llevar sus frutas al mercado de barniza. La gran categoría profe sional del Sr. Asín le llevó a ser artífice de la creación de la tarta nup cial que se sirvió en la boda de Alfonso XIII. La elaboración de las frutas de Aragón según Jaysso, SL, empresa con más de 50 años de experiencia y que hoy sigue ocupando los primeros lugares en la pro ducción de esta especialidad, consta de cuatro procesos: confitado, troceado, bañado y envasado. El confitado se realiza con fruta de pri mera calidad que se deja en calderas varios días donde pierde el agua y concentra el azúcar. Una vez confitada se procede a trocear manual mente la fruta para evitar la uniformidad. Una vez partidas se proce de al baño en chocolate puro que debe mantener una temperatura adecuada para poder realizarlo con las distintas frutas, para esto se utiliza el tradicional método del baño María donde se introduce el perol que contiene el chocolate. Este baño protege las frutas conser vando su jugosidad y sabor. El envasado se realiza envolviéndolas pri mero en papel plateado brillante de protección que realza los colores vivos del exterior. Una vez envueltas se meten en cestas o banastas, por supuesto de madera, como hacían nuestros abuelos al recoger la fruta del árbol, manteniendo la misma presentación desde hace más de cincuenta años. Receta : Jaysso, SL.
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Guirlache de Zorraquino
En Zaragoza y en su región siempre existieron excelentes confiteros, o como antiguamente se les llamaba, zuquereros, que se dedicaban a realizar sus propias creaciones. En uno de estos postres consistiría el hoy afamado turrón de guirlache, no solamente popular en nuestra región sino también en toda España. Lo más importante de este postre es la almendra sin piel, siempre de alta calidad, y el azúcar, pero sobre todo las manos del encargado de manipularlo. Una descripción rápida sobre su elaboración consistiría en decir que una vez puestas las proporciones adecuadas de cada componente en el recipiente que ha de ir encima del luego, se procede a remover la masa formada con mucho cuidado y con una espátula, a poder ser de madera, para que no se queme el azúcar. Una vez alcanzada la mezcla el punto óptimo, se vierte sobre una mesa adecuada, antes era siempre de mármol, para iniciar el trabajo del estirado, que para D. Víctor Zorraquino, precursor de esta empresa, era lo más importante; al mismo tiempo se esparcen unos anises de confitería sobre toda la superficie. Enfriada la masa se va cortando en tiras en forma de barritas para , posteriormente, proceder a su envoltura. Adquirió mayor notoriedad el guirlache en la Exposición HispanoFrancesa celebrada en Zaragoza en 1908. Maestros confiteros de la ciudad se turnaro n día tras día en su pabellón mostrando al público la forma de elaborar este rico dulce, vendiéndose en unas cajas metáli cas que llevaban la band era francesa y la española.
Receta: Z orraq uino, Sociedad Cooperativa Ardui.
Lanzón de San Jorge
El día 23 de Abril se celebra la festividad de San Jorge, patrón de Aragón, como lo es de Cataluña, Genova, Inglaterra así como de numerosos países y ciudades. San Jorge, mártir cristiano, sacrificado en el año 303, nació en Capadocia. Según cuentan las crónicas del reino de Aragón existía un dragón que tenía atemorizados a todos sus habitantes. Las enormes bocanadas de fuego y humo que desprendía por fauces y narices, y el continuo agitar de su monstruosa cola que maba y destruía todo lo que encontraba a su paso. Un mal día la suer te designó para ser entregada a la voracidad del dragón a la hija del rey. La princesa resignada y llorosa salió de la ciudad sin ninguna compañía, ante el dolor de los habitantes que desde las murallas comtemplaban el inexorable final de aquella desdicha. Sin saber por donde asombrosamente apareció un jinete montado en un caballo blanco, armado con una coraza dorada y reluciente, quien aseguró a la princesa que había llegado para librar de la fiera a la ciudad y a sus campesinos. Después de una enorme y larga lucha con el dragón, San Jorge lo malhirió de una lanzada. Amordazada la bestia con un collar le entregó las riendas a la princesa para que, tirando suavemente vol viese a la puerta de las murallas, renunciando San Jorge a la mano de la princesa que el rey le ofrecía como premio. Desde entonces es patrono de Aragón y su culto se extendió por los países de la corona. A raíz de esta hermosa leyenda, en el año 1982, en los albores autonómicos de Aragón, el pastelero D. Amadeo Babot y el comercian te D. Angel Sanjosé se reunieron con la sana intención de crear un postre que recordara la efeméride. A s í e s c o m o l l e g ó e s t e e x q u i s i t o p o s t r e l l a m a d o L a n z Ón , c u y o s ingredientes deleitan al pueblo aragonés y que está compuesto en dis tintas capas por bizcocho emborrachado con Licor 43, yema tostada,
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nata con turrón blando (Jijona), bizcocho nuevamente, nata, bizco cho otra vez, yema tostada, huevo hilado y en sus laterales crocanti. Su presentación está decorada con un escudo de chocolate repre sentando al santo con lanza en ristre; en una de sus esquinas aparece la bandera de Aragón, y el cachirulo, parte fundamental del traje regional.
Receta: Lite Reinado, SL.
Lamineros
Otra de las especialidades de Zorraquino (Sociedad Cooperativa Ardul) son los LAMINEROS, delicado bombón caramelo consistente en almen dra, cacao, manteca de cacao y azúcar. Su forma es de una pequeña barrita de crocanti forrada de choco late. Hoy al igual que sus afamados chocolates y turrones, puede consi derarse como uno de los productos típicos de Zaragoza.
Receta: Z orraqu ino, Sociedad Cooperativa Ardul.
Puras de té Polen
A Z O G A R A Z
Esta galleta se enmarca dentro de las denominadas pastas de té. Aunque su fabricación se realiza por procesos automáticos su calidad se encuentra dentro de un concepto renovado de artesanidad. Para ello, nos hemos decantado en primer lugar por una depurada selec ción de sus componentes: harina de primera calidad, huevos frescos del día, mantequilla pura, etc. Su fabricación comienza con un mezclado íntimo de sus ingredien tes donde, para conseguir su esponjosidad característica, añadimos grasas vegetales terminando el proceso de amasado con adición de un suave aroma de mantequilla altamente estable. Por extrusionado de la masa, y con un dispositivo especial, se obtiene su característica forma rizada en su superficie y su asimetricidad en las puntas, de lo que resulta que ninguna galleta es igual (¡naturalmente en su forma!). Por último, en un controlado proceso de horneado en continuo le damos el tueste y su color característico. Como resultado de todo esto, se produce la galleta pura té de excelente calidad.
Receta: Galletas Polen, SA.
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R o s có n d e Sail Valero
San Valero, el Ventolero, como muchos le han llamado y siguen apo dando cariñosamente a este santo, fue obispo de Zaragoza en tiempos del emperador Diocleciano.Venerado en su vida por la Iglesia univer sal, a su muerte, y por su ejemplar lestimonio cristiano fue su memo ria canonizada. El rey D. Alfonso hizo traer la cabeza de San Valero a Zaragoza hacia los años 1170-1171. Ya era entonces normal para celebrar la festividad del santo patrón de Zaragoza el orgánizar una misa en la catedral de la Seo, acto seguido se acompañaban de bailes y la toma del roscón. Es curioso como la tradición se sigue manteniendo en la forma de vender roscones en las puertas de las iglesias; son muchas las señoras con delantal blanco y manguitos animando al personal a adquirir este rico postre que, con el tiempo su consumo en Aragón se ha extendido a otras fechas como las de San Antón, San Blas y Reyes. El roscón consiste en una buena parte de harina, azúcar, manteca, huevos, una copa de azahar, otra de licor, ralladura de piel de limón y naranja y levadura madre. Una vez todos sus componentes bien mezclados se le da forma de bolas, momento oportuno para in troducir la famosa sorpresa que antaño nada más y nada menos consistía en una moneda de plata. Dada la forma deseada a la masa se colocan en placas de hornear untadas previamente de mantequilla. Adornadas según el gusto parti cular de cada profesional se deja fermentar unos momentos. Seguida mente se barnizan las distintas piezas con huevo batido espolvoreando azúcar grueso. Después de permanecer unos 20 minutos aproximadamente en el horno se procede al relleno bien de nata, crema o dejando la masa en su estado normal.
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A Z O G A R A Z
A Z O G A K A Z
La asociación de pasteleros ha calculado entorno a los 120.000 ros cones los que se fabrican para el consumo de este día tan señalado. Para evitar que esta fiesta pierda una tradición tan arraigada en nuestras costumbres desde hace varios años, en la plaza del Pilar, se expone un roscón de grandes dimensiones que es compartido desde el alcalde de la ciudad pasando po r todos los ciudadanos.
Receta: Lite Reinado, SL.
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Tetas de Santa Ageda
Para los que no conozcan la historia de Santa Ageda conviene al menos dedicar unas líneas sobre su figura y trayectoria. Esta santa, persona de gran fe y de una gran calidad cristiana nació en Catania (Sicilia) en el año 230 de nuestra era, muriendo como consecuencia de su martirio el 5 de febrero del 251, fecha de esta fiesta. Es patrona de los malteses, de los incendios, y desde muchos años de las mujeres en Zaragoza, y provincia por aquello de que a esta joven le fueron cortados los pechos. Para no ser menos que otros san tos los zaragozanos quisieron dedicarle un postre en su honor, dulce que se le llamaría T e t a s d e S a n t a A g e d a . Como la imaginación no tiene límites, D. José Luis Lite y D. Rafael Montal idearon en 1982 este dulce que más tarde la Asociación de Pasteleros de Zaragoza difundiría aunque con composiciones distin tas. El pastel se realiza con masa de roscón en forma de pecho que es seccionado para rellenarlo de trufa y nata. Toto su exterior lleva un baño de chocolate y en su remate esta colocada media cereza.
Receta : José Luis Lite y Rafael Montal.
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A Z O G A K A Z
Alagón Ala gS& \ u n a d e las n u m e ro sa s villa s de la p r o v in c ia de Z a ra g o z a , e stá s i tu a d a a 2 5 k m d e la c a p i ta l y e s tá u n i d a a e ll a p o r m e d io d e u n a a u to v ía , d e l as m á s t r a n s i t a d a s ; es e s ta u n a r a z ó n p a r a s e r u n n u d o d e c u m u n i c a c io n e S m u y i m p o r t a n t e y u n p u n t o e s tr a té g ic o p a r a a c e r c a r a todos los pueb los c olindan tes. S e g ú n c o n s t a p o r la s m o n e d a s r e c u p e r a d a s e n a l f a b e t o í be r o , s u p r im e r n o m b re f u e A l a u n , y su s p rim e ro s p o b la d o re s fu e r o n los va sco nes. Como otros muchos pueblos de esta provincia pronto se incorpora r ía a l p r o c e s o d e r o m a n i z a c i ó n . A l ig u a l q u e Z a r a g o za , e n el a ñ o 714, p a s a r ía a l d o m in io m u su lm á n influyendo, como es natural, en sus costumbres, en su arquitectura, en sus sistemas de riego, trabajos agrícolas, etc. U n a ñ o d e s p u é s d e l a c o n q u i st a d e Z a r a g o z a p o r A l fo n s o I e n 1 1 1 8, A la g ó n q u e d a ría b a jo su d o m in io . F u e u n a co in cid en cia q u e , d u r a n te la toma de la villa, se apareciera la Virgen del Casti llo, patrono de esta localidad. D u r a n te la E d a d M e d ia su s lím ite s f u e r o n a m p liá n d o s e p o c o a p o c o , p e r o sin in te r r u p c ió n v ié n d o se e n la n e c e s id a d d e a m p lia r su n ú c le o u r b a n o c r e a n d o n u e v o s b a r ri o s f u e r a d e l re c in t o a m u r a l l a d o . U n a f e c h a s e ñ a la d a p a r a A l a g ó n f u e e l 2 d e a g o st o d e 1 1 36 , m o m e n to e n e l q u e se r e u n i e ro n l os r ey e s R a m i ro I I d e A r a g ó n a c o m p a ñ a do por Ramón Berenguer, y Alfonso VII de Castilla. El motivo de este a c e r c a m i e n t o c o n si st ió e n t o m a r e l a c u e r d o d e a c a b a r c o n l a s c o n t in u a s r e y e r ta s , y e n u n s e g u n d o t é r m i n o q u e A la g ó n p a s a r a a p e r t e n e c e r a A lfo n s o d e C a s tilla , a u n q u e m á s a d e la n te v o lv ie r a a in c o r p o r a r a l r e in o d e A r a g ó n . E s t e v i ll a t a m b i é n f u e e s c e n a r io d e C o r t e s, c o m o l a s c e le b r a d a s p o r A lfo n so I I I en 1287, y p o r J a im e I I en 1307. En el transcurso del siglo XV, Alagón quedará incorporado como b a r r i o d e Z a r a g o z a , c o n t r i b u y e n d o a la s c a r g a s d e la c i u d a d p e r o beneficiándose al mismo tiempo de los privilegios, como cualquier veci n o d e Z a r a g o z a . E s t e sig lo v a a f i n a l i z a r c o n o t ro a c o n t e c im i e n to d e g r a n t r a n s c e n d e n t a l , l a e x p u l s ió n d e lo s j u d í o s e n 1 4 9 2 , m o m e n t o h i s tó rico que, en estas latitudes, va a servir más de re troceso económico que d e u n a r á p i d a e v o lu c ió n . T a m b i én l a G u e r ra d e la I n d e p e n d e n c i a a f e c ta r í a e n g r a n m e d i d a a e s ta l o c a l id a d , d o n d e q u e d a r í a n i n s c r it a s v a l ie n t e s b a t a ll a s c a p i t a n e a d a s p o r e l g e n e r a l P a l a fo x . L a e s tr u c tu r a u rb a n ístic a de A la g ó n e stá rep le ta d e calle s e strec h a s con un auténtico sabor, como lo demuestran las call es de las Damas, la A lb o rea , n o m b re á ra b e , y p la z a s com o la d e la A lb ó n d ig a .
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L a igle sia de S a n P ed ro , g r a n m a n ifesta ció n d e l m u d e ja r, f u e co n s t ru i d a a m i ta d d e s ig lo X I V y j u n t o a e ll a a d o s a d a s e l e v a n t a la m a j e s t u o s a t o r r e q u e n o s h a c e r e c o r d a r co n c i e r ta t r is t e z a la y a f a m o s a T o r re N u e v a . Una de las tradiciones más arraigadas de esta villa es la celebra c ió n d e l J u e v e s L a r d e r o , ( ju e v e s a n t e r i o r a l m i é r co l es d e c e n i z a ) f i e s t a e n la q u e to d o s su s v e c in o s d e g u s t a n u n a t o r t a h e c h a c o n m a s a d e p a n a la q u e se a ñ a d e u n t ro z o d e l o n g a n i z a . Es ta loc alidad go za de los beneficios que le pro po rcion a el estar en l a m i s m a r i b e ra d e l E b r o , p r ó x i m a a l a d e s e m b o c a d u r a d e l J a ló n . El número de habitantes se aproxima a los 5.500 y su altura con r es p e c to a l m a r e s de 2 01 m e t ro s . S u a c t i v i d a d e c o n ó m i ca s e r e p a r t e e n tres sectores, el agrícola, el ga na de ro y el sector indu strial. L a a ctivi d a d c o m e r c i a l p o s e e u n a c e p t a b l e n i v e l l o c a li za d o e n s u s c al le s m á s importantes.
Cañas de Alagón
ingredientes: • Aceite de oliva • Vino moscatel • Harina de trigo • Azúcar Se hace una masa con el aeeite, el vino moscatel y la cantidad de hari na que admita para hacer una masa que pueda trabajarse con el rodi llo, tras dejarla reposar un buen rato. Reposada la masa, se corta en tiras con las que se envuelven los moldes, normalmente cañas de donde toman el nombre, bien quema das en aceite, friéndose a continuación a fuego medio. Se desmoldan y se pasan por azúcar pudiendo añadirse a ésta un poco de canela al gusto.
Receta : Montai, SC.
Magdalenas de Alagón
•3! Ingredientes: • Huevos • Aceite de oliva • Harina de trigo • Azúcar • Gaseosa de sobre Se baten los huevos añadiendo el azúcar, la harina y el aceite hasta que este bien batido formando una masa cremosa, añadiendo al final la gaseosa. Se llenan los gorros de papel y se cuecen a una temperatura de 240 a 250"C. Puede conservarse durante varias semanas al resguardo del aire y la humedad.
Receta : Montai, SC.
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Mantecados de avellana d e A lagon
Ingredientes: • Manteca de cerdo • Aceite de oliva • Azúcar • Harina de trigo • Avellanas ralladas • Un huevo batido pa ra pintar Se bate bien el aceite y la manteca de cerdo con las avellanas. Una vez bien mezclados los ingredientes anteriores se le añade la harina hasta formar una masa no excesivamente dura y esponjosa. Se moldean los mantecados, se colocan en latas y tras pintarlos con huevo batido y espolvorearlos de azúcar se hornean a unos 200-210“C durante un tiempo variable según el espesor que hayamos dado a las piezas.
® Receta: Montai, SC.
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Sopada
Ingredientes: • Pan tostado cortado en sopas • Azúcar • Avellanas • Aceite de oliva • Cebolla Plato tan desconocido como antiguo, está referenciado en las crónicas relacionadas con cuentas de la cocina de Isabel la Católica en 1490. Se ha conservado en unas pocas familias de Alagón como plato o postre de los llamados de vigilia , reservándose para Navidad, Jueves y Viernes Santo. Ya Xavier Domingo en su publicación De la olla al mole cita la sopada, aunque de manera no correcta por desconocer su autentici dad. Cita que se hacía con huevos, pan y mucha azúcar, y debían ser como unas migas dulces. Se coloca en un molde, y por capas, pan tostado y cortado en sopas, azúcar, huevos batidos y avellanas, para terminar con azúcar, avellanas y huevos batidos. Se tiene preparado aceite frito con cebolla, sin que llegue a dorar se, echándolo por encima de la última capa de huevo batido, añadien do además agua muy caliente hasta que quede una masa muy esponjo sa. Poner al horno, previamente calentado, a 180-200°C hasta que se dore. Debe quedar jugosa.
% Receta: Montai, SC.
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N Ó G V l \
T o r t illa d e A la g ón
n ó g a
l \
Generalmente dos son los cauces para conocer el origen de las cos tumbres y formas de vida de un pueblo, en primer lugar la tradición oral, es decir, aquella que se transmite de familia a familia hasta nuestros días, y en segundo lugar la que se obtiene mediante docu mentos. Se tienen referencias orales de que para las fiestas mayores y en contadas solemnidades se elaboran estas deliciosas tortillas, unas veces para servir de culminación a una gran comida y en otras ocasio nes para obsequiar a los grandes señores: de esto podrían darnos un sinfín de explicaciones las familias de la condesa de Bureta y Montemuzo. Es una lástima que este delicado postre no haya tenido más difu sión a lo largo de la historia, pero el tener un consumo tan limitado no ha hecho posible que el pueblo, gran transmisor de costumbres, lo divulgara por su desconocimiento. Este dulce tan singular y tan característico, aunque se encuentra documentado en el año 1851, en plenas fiestas de San Antonio, posi blemente ya en el siglo XVI fuera consumido como postre. Así consta que enviaron al predicador 12 tortillas con almíbar, 1 libra de bizco cho y 1 libra de espárragos. Unos años más adelante, en 1863, está escrito que se enviaron al mismo destino 12 tortillas cubiertas, 1 libra de rosquillas, macarrones (dulces), 6 merengues, 2 libras y 3 arrobas en almíbar. Montal, siempre deseoso de contribuir en la búsqueda de antiguas recetas, ha querido rescatar y dar a conocer de una manera más amplia las TORTILLAS DE A l a g ÓN con la certeza de que una vez proba das nad ie podrá resistir la tentación de volverlas a degustar.
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Los ingredientes de este dulce son huevos, azúcar para la fabrica ción de un almíbar y zumo de limón natural como aromatizante. Se trata de un exquisito postre en base a una verdadera tortilla, si bien con la particularidad de que los huevos batidos y desprovistos de parte de sus claras se cuajan en un almíbar flojo.
N O G A L A
Receta : Montai, SC.
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T o r ta s d o r m id a s de Alagón
Ingredientes: • Huevos • Harina de trigo • Leche • Agua templada • Azúcar • Aceite de oliva • Levadura madre pre parada con dos días • Esencia de limón, azafrán, levadura prensada, un huevo para pin ta r y anís. Se amasan con agua templada los ingredientes y como dos nueces de Yiena prensadas, haciendo reserva de la mitad de aceite que añadire mos al terminar de amasar. Se deja la masa dormir tapada con un paño e incluso una manta, hasta que fermente. Cuando la masa ha aumentado de volumen, se forma las tortas dejándolas nuevamente reposar hasta que al tocarlas se vea que han adquirido fu erza. Se pintan con huevo batido y azúcar y se cuecen a unos 180°C de tem peratura.
9 Receta : Montai, SC.
La Almunia de Doña Godina V illa d e l a p r o v i n c i a d e Z a r a g o z a , e s tá s i tu a d a s o b r e la m a r g e n d e r e cha del río Jalón, y dista de la capital 50 kilómetros. El número de h a b i ta n t e s se a p r o x i m a a l os 1 . 5 0 0 y s u a l t i t u d c o n r e sp e c to a l n i v e l d e l m a r e s d e 3 70 m e t ro s . S u n o m b r e , se g ú n M i g u el A s í n , s ig n i fi ca e n á r a b e h u e r t o m i sm o n o m bre que otras localidades aragonesas. D e sd e f in a le s d e l sig lo X I I se tie n e c o n s ta n c ia d e s u h is to r ia p o r a b u n d a n t e s m a n u s c r it o s . U n a v e z c o n q u is ta d a p o r A l fo n s o I f u e r e p o b l a d a p o r g e n t e s d e A ra g ó n y N a v a r r a , y l e f u e d a d o e l n o m b r e d e l a esposa de Blasco Blázquez, persona que una vez viuda se convirtió en la principal benefactora de su iglesia. Pero no sólo se conformó con esta acción sino que en 1176 donó todas sus tierras a la Orden Militar de San Juan o de los Hospitalarios que ya había comenzado a apode rarse de casi toda esta comarca, en 1216 estas pertenencias pasaron a m a n o s d e l a p o d e r o s a f a m i l i a a r a g o n e s a d e lo s U r r e a . D u ra n te el re in a d o d e F eli pe V y e n rec o m p en sa a l b u en c o m p o rta m i en t o d e su s c i u d a d a n o s e n l a G u e r r a d e S u c e s ió n e s p a ñ o l a l e f u e c o n c e d i d a l a d i s ti n c ió n d e L a M u y N o b l e y F i d e l ís im a V illa d e L a A l m u n i a . D esde en to n ces ex h ib e en su blasón la fl o r de lis b o rb ó n ica. L a ig le sia p a r r o q u i a l f u e c o n s tr u id a e n 1 7 5 4 y e s tá r o d e a d a d e l nuevo concepto del barroco moderado, estilo muy difundido en Aragón p o r el a rq u ite c to V en tu ra R o d ríg u e z. L a n u e v a ed ifica ció n h a sa b id o re sp e ta r la a n tig u a to rre m u d e ja r de p la n ta c u a d r a d a , y co n u n a c la ra e stru c tu ra d e a lm in a r, en g lo b á n d o la e n la n u e v a f á b r i c a q u e d a n d o l a t o r r e s it u a d a e n e l á n g u l o iz q u i e rd o del pre biterio con el crucero.
A N I D O G A N O D E D A I N U M L A A L
Ingredientes: • Huevos • Azúcar • Leche • Aceite de oliva • Harina .• Gaseosa Mezclados todos estos ingredientes en un recipiente y conseguida un masa moldeable se le da la forma deseada, en este caso redonda. Sobre esta superficie fina se colocan dos huevos cubriéndolos nue vamente con otra capa de masa de las mismas dimensiones. Pintada su superficie con huevo y espolvoreando azúcar se intro duce en el horno, que deberá permanecer a cocción lenta sobre 45 minutos.
Receta: Pa nad ería José Diez Lapuente
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Magdalenas de La Almunia
ingredientes: • Huevos • Azúcar • Leche • Harina • Impulsor Aún existiendo en el mercado una gran variedad de magdalenas, las de La Almunia son diferentes, más por su tamaño que por su composi ción ya que se requiere para su elaboración unos moldes metálicos especiales. Una vez bien batida la masa con los ingredientes citados, se distri buyen en los moldes previamente untados con mantequilla, pasando acto seguido a hornearse a una temperatura elevada. Su atractiva presentación dispone a cualquier goloso a no dejar de probarlas.
Receta : Panadería José Diez Lapuente.
Paj ar icos d e San Blas d e La Ah rumia
Ingredientes: • Leche • Azúcar • Aceite de oliva • Limón • Levadura • Harina • Masa madre Una vez conseguida una pasta dura con estos ingredientes, se les mol dea dándole la forma de un cordoncillo con el que se hace un nudo. Se deja fermentar, pintándolos con huevo, acto seguido se introdu cen en el horno. Después de haberlos sacado se vuelven a pintar nuevamente con huevo, virtiendo sobre ellos maná de colores.
Receta: Pa nad ería José Diez Lapuenle
Ambel V illa d e la p r o v i n c i a d e Z a r a g o z a , e sta s i t u a d a e n p l e n o C a m p o d e B o r ja , S u n ú m e ro de h a b ita n te s es de 155, d ista d e la c a p ita l 7 3 km y su a ltitud sobra el nivel del m ar es de 584 metros. D e sd e q u e e s ta v il l a c o m ie n z a a c o b r a r in te r é s h is tó r ic o se v e e n v u e l ta e n t re o r d e n e s m il ita r e s; e n u n a p r i m e r a e t a p a p e r t e n e c i e n d o a la O r d e n d e l T em p le p a r a a ñ o s m a s t a r d e p a s a r a la O r d en d e l H o sp ita l. D esd e 11 51 y p o r con cesió n d e R a m ó n B e re n g u e r IV f u e r o n e n tr e gadas a la Orden del Temple las iglesias y castillos de Ambel y de A lb e re ite , p a s a n d o a d e p e n d e r d e la en c o m ie n d a d e N o villa s. Se tiene constancia por documentos que ya en el año 1162 Ambel p o se ía c o m e n d a d o r p ro p io , lla m a d o Ñ u ñ o , p e r so n a q ue se o c u p a ría a l m i s m o t ie m p o d e l os a s u n t o s d e A l b e r e it e , q u e d a n d o e s t a l o c a l id a d i n t e g r a d a e n le e n c o m i e n d a d e A m b e l. E l ú l tim o c o m e n d a d o r t e m p l a r i o f u e P e d r o d e S a n J u s t o , d e e llo p u e d e n d a r testim o n io escrito s h a s ta a b ril d e 1303. Una vez desaparecida la Orden del Temple, en 1307, y liquidados t o d o s su s b ie n es la e n c o m i e n d a d e A m b e l p a s ó a d e p e n d e r d e o t r a p r e s ti gio sa o r d e n l la m a d a O r d e n d e S a n J u a n . D el n u e v o d o m in io h o sp ita la rio f u e la c o n stru c c ió n de la p r im itiv a i gle si a p a r r o q u i a l m u d e j a r d e S a n M i g u e l, d e f a b r i c a c i ó n s i m i l a r a l a de Albereite de San Juan, circunstancias más que normales por estar estrechamente relacionadas cronológicamente y por edificarse bajo el d o m i n io d e l a o r d e n s a n j u a n i s ta . L a to rre m u d e ja r d e la iglesia d e N u estra S e ñ o ra d e l R o sa rio y el p a la c io d el H o sp ita l, q u e c o n se rv a in te re sa n te s resto s, a lg u n o s m u d e ja res, como la barandilla de la escalera decorada con yeserías talladas com pletan todo el po tenc ial artístico d e esta villa.
Rosquillas blancas d e A m b el
Las ROSQUILLAS BLANCAS d e A m b el con una larga tradición que ha sido transmitida de abuelos a padres y de estos a hijos, siguen repre sentando un dulce muy típico de esta localidad. Se podría asegurar que su fama ha sido apreciada por personajes fuera de nuestras fronteras, como el Papa Juan Pablo II quien en su visita a España, y de paso por Zaragoza en donde pernoctó, de una manera casual las probó, haciendo grandes elogios. Ingredientes: • Huevos • Harina • Aceite de oliva • Azúcar En un recipiente se ponen parte de los huevos y aceite de oliva y se mezclan hasta conseguir una crema ligada lo más perfecta posible. A continuación se le va añadiendo la harina que admita logrando formar una masa compacta. Escudillándose y dando la forma de rosquillas sobre bandejas pas teleras se someten al horno a una temperatura de 220°C. Por otro lado las claras se baten a punto de nieve y cuando las ros quillas salen del horno se cubren con este baño dejándose secar a tem peratura ambiente.
Receta: Pan adería Martínez.
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Ariza V illa d e l a p r o v i n c i a d e Z a r a g o z a e s t a s i tú d d a e n e l lí m i te d e l a p r o v i n cia de Soria, sobre la margen izquierda del Jalón. Su número de habi tantes es de 1.559, dista de la capital 142 km y su altitud sobre el nivel del m ar es de 763 m etros. A r iza f u e p u n to d e m ira e n la a cc ió n re c o n q u ista d o ra d e A lfo n so I el Batallador, consiguiendo en el año 1120 las cuen cas del Jalón y del Jilo ca , d o n d e se e n c o n tra b a A riza . E s t a l o c a l i d a d y la s t ie r r a s d e a l r e d e d o r se c o n v i r ti e ro n e n c e n t ro y núcleo de confrontaciones bélicas mantenidas entre castellanos y ara g o n e s e s . D a d a s l a s c i r c u n s t a n c i a s e sto s d o m i n io s t a n p r o n t o p e r t e n e c í a a l os c a s te l la n o s c o m o a l os a r a g o n e s e s , n o o b s t a n t e p r o n t o q u e d a r í a integrad a a Arag ón. El privilegio de villa, recibido en 1361, debido a la incorporación a la Corona de Aragón, veinte años después quedaría i n v a l i d a d o y a q u e P e d r o I V v e n d í a l as t ie r r a s y l a v il la d e A r i z a a G u i lle n d e P a l a f o x , c i rc u n s t a n c i a q u e p r o v o c a r í a u n a l a rg a y t e n a z l u c h a p a r a v o l v e r a l a si tu a c i ó n d e r e a le n g o . D istin ta s situ a cio n es ec o n ó m ica s, so ciale s y p o lític a s no d e sm o ra li z a r ía n a las g e n te s d e esta p o b la c ió n , y a q u e n u n c a lleg a ría n a p e rd e r e l a f á n d e l u c h a c o m o q u e d a r í a d e m o s t r a d o a f i n a l e s d e l si glo XV , y e l los siglos XV I, XV II. S u p o b l a c ió n f u e p r o g r e s i v a m e n t e e n a u m e n t o , a s í e n 1 8 77 su n ú m e r o d e h a b i t a n t e s a s c e n d í a a 1 5 4 2, p a s a n d o a l os 18 0 0 e n 1 9 10 . A r iz a g u a r d a resto s d e su a n tig u a fo r t a le z a , el P a la cio d e P a la fo x y la Ig le sia g ó tic o -re n a c e n tista d e S a n ta M a ría .
Pellizcos de Ariza
Ingredientes: • Harina • Manteca de cerdo • Huevos • Azúcar • Mantequilla El origen de estas conocidas tortas radica en tres generaciones conti nuadas pasando de abuelos a padres e hijos. Su elaboración parte de la levadura madre del pan cuyos compo nentes son harina , agua, sal y levadura prensada. Se añaden huevos, manteca de cerdo, mantequilla, azúcar y hari na con lo que se hace una masa homogénea muy agradable al tacto. Una vez terminada se pesan y se hacen bolas, dejándolas fermen tar un rato. Estiradas y dándoles un grosor determinado se le hacen unos pellizcos, de ahí viene su nombre. Pasadas dos horas se espolvorean con azúcar para acto seguido introducirlas al horno durante 15 minutos a 200°C
Receta: Hnos. Martínez Moreno.
Borja D esc rib ir a B o rja y a s u s p u eb lo s c o lin d a n te s es com o d a r u n a s p in c e la das en un lienzo intentando imprimir un ambiente austero, sencillo y f r í o , éste ú ltim o té rm in o q u izá s m o tiv a d o p o r ese a lien to q u e d ía a d ía recibe del M oncayo. Su localización es una encrucijada de tradiciones y de caminos p u e s en él c o n flu y e n y se to c a n e s tr e c h a m e n te co n las p r o v in c ia s d e Tudela y So ria. P or dos nom bres se le conoció a esta loca lidad. B u r s a o y B u r s a d a , n o m b r e q u e ir ía c a m b i a n d o h a s t a q u e d a r s e c o n e l q u e h o y ostenta. D e sp u é s d e m o r ir A lfo n so I, e l s e ñ o r d e B o r ja , D . P e d ro A ta re s, aún careciendo de sangre real, y de esto mucho podría decir la histo r ia , o p t ó p o r la C o r o n a d e A r a g ó n . D a d a s s u s c u a l id a d e s p e r s o n a l e s y t r a t a d a s u c a n d i d a t u r a e n la s C o rt es d e B o r ja a l a q u e a s i s ti e r o n n a v a rros y aragoneses, la idea no prosperó recayendo el nombramiento del t ít u lo d e r e y e n R a m i r o I I e n l as C o r te s d e M o n z ó n . El rey de Aragón, Alfonso V el Magnánimo, le otorgó a Borja por sus desvelos y p o r su va lentía, en su con tinua situació n de riesgo con los reinos de Castilla y Navarra, el título de Ciudad. Pero no sólo se que d a r í a c o n f o r m e c o n t a l d i s ti n c ió n , s in o q u e i n t e n t a r í a d o t a r a l a ig le si a d e B o r j a e l t ít u l o d e C a t e d r a l , i n te n t o q u e n u n c a c o n s e g u i r ía p o r l a f u e r te o p o sició n m a n te n id a p o r lo s o bispos d e T a ra zo n a . En el año 1449 la iglesia mayor de esta ciudad obtendría la digni dad de Colegial. Con toda seguridad esta iglesia es tuvo asentada sobre un templo de estilo románico al igual que ocurriría con otras edificacio n es d e e s ta c o m a r c a . S u r e c in t o , a ú n t en i e n d o g r a n d e s p r o p o r c io n e s , carece de belleza, observándose cierta anarquía int erior. Por su cons trucción en ladrillo y su dos torres campanarios desiguales, aunque a m b a s c u a d r a d a s se d e te c ta l a in f lu e n c i a m u d é j a r j u s t if ic a d a p o r l a g r a n p o b l a c i ó n j u d í a y m u s u l m a n a e x is te n t e. L a d e l re lo j es tá a s e n t a d a sobre sillares de pie d ra , restos de u na an tigua edificación. El retablo d e l a l t a r m a y o r e st á d e d i c a d o a l a a s u n c i ó n d e la I irgen, obra barroca de madera policromada del siglo XVII realizada por los aragoneses G r e g o r io y A n t o n i o d e M e s a . E l f r o n t a l d e l a l t a r e s u n a o b r a c u r i o s ís i m a y e x t r a ñ a p o r lo p o c o h a b i tu a l en n u e s t ro s a l ta r e s , p r e s e n t e u n ju e g o d e colores, m a rip o sa s, p á ja r o s , flo r e s e insectos sob re u n m a te r ia l d e m á r m o l . E n s u p a r t e m á s b t a se h a y a n i n sc r it a s la f i r m a , f e c h a de la obra y el origen, y dice: A m b r o s ia s M a r i e s N a t i o n e V e n e c i a n a , f e c i t a n o 1 6 8 8 . ..
En ambos lados de su única nave existen varias capillas, una de ellas con devoción guarda una imagen del siglo XVI de la Virgen del R o sa rio , p a tr o n a d e B o rja y q u e e n la a c tu a lid a d se v e n e ra co n el n o m bre de la Virgen de la P ean a.
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Podría hacerse extensivo a innumerables parroquias, iglesias y c o n v e n t o s , p e r o e s to n o s l le v a r ía a n o d e j a r u n a s l í n ea s p a r a a l m e n o s m enc iona r su castillo, casa consistorial, obra del siglo XV I ho y reh abili tada. D e los edificios civiles lla m a n la a te n c ió n la C a sa d e las C o n ch a s, a s í l la m a d a p o r s u g r a n n ú m e r o d e c o n c h a s d e v i e ir a d e h i e r ro f o r j a d o . S o b r e s u p u e r t a u n g r a n e s c u d o d e a r m a s p e r t e n e c i e n t e a l os V e ra se d e j a o b s e r v a r c o n f a c i l id a d , a s í co m o la i n s c r ip c i ó n : A c a b ó s e A ñ o M D X X I I . En la actualidad este edificio enclavado en la calle de San J u a n se e n c u e n tr a en vía s d e reh a b ilita c ió n . O tra con strucción in teresan te es la casa de k>s Sá nc he z del Río, que f u e le v a n ta d a e n el sig lo X V I p o r la f a m i l ia A lb e r e te p a s a n d o a lo s S á n c h e z a f i n a les d e l s ig lo X V I I. E s t a c i u d a d s e h a y a s i tu a d a a 55 k m d e Z a r a g o z a , t ie n e u n a d e n s i d a d d e p o b l a c i ó n c e r c a n a a lo s 5 . 0 0 0 h a b i t a n t e s y s u a l t u r a c o n r e sp e c to a l n i v e l d e l m a r e s d e 4 8 m e t r o s . S u c o n t e x t o u r b a n o e s tá e x t r a o r d i nariamente bien conservado, producto mayormente de los siglos rena centistas co n un predo m inio no torio del ladrillo. B o r ja es la c a p ita l d e u n a co m a rc a v itiv in íc o la q u e p o r su im p o r t a n c ia h a m e r e ci do a l c a n z a r p a r a s us c a ld o s l a D e n o m i n a ci ó n d e o r i gen.
Bizcochos de Borja
Ingredientes: • Huevos • Harina • Yema de Huevo P a r a el b a ñ o : • C l a ra d e h u e v o • Azúcar • Agua B a t i r l as y e m a s c o n e l a z ú c a r e n l a b a t i d o r a h a s t a q u e e s p e s en . M o n t a r la s c l a ra s a p u n t o d e n i e v e , a ñ a d i r le s l a y e m a y la h a r i n a y r e m o v e r l ig e r a m e n t e c o n u n a p a l e t a . Escudillar con una cuchara en los moldes apropiados y hornear a u n a t e m p e r a t u r a e n t re 2 0 0 - 2 10 °C . P a r a e l b a ñ o , s e g u ir el m i sm o p r o c e d i m i e n t o q u e p a r a la s SETAS DE
Bo r j a .
R eceta : H o r n o L a F l o r d e B o r ja .
Rosquillas de agua de Borja
Ingredientes: • Agua • Aceite de oliva • Harina • Huevos Poner en un recipiente el agua y el aceite y llevarlos apunto de ebulli ción, añadiendo entonces la harina, no dejando de remover hasta que quede formada una pasta. Acto seguido a la masa se le van añadiendo huevos bien mezclados. En bandejas pasteleras se van depositando individualmente las cantidades correspondientes a cada rosquilla, que equivale a una cucharada, introduciéndolas en el horno a una temperatura media durante 40 minutos.
Receta: P anadería Pasamar.
Setas de Borja
W h o í i
Ingredientes:
• Huevos • Aceite de oliva • Harina Para el Laño: • Clara de huevo • Agua • Azúcar Se ponen los huevos, el aceite y la harina en la batidora, con el com plemento pala, y se bate hasta conseguir una pasta elástica. Con una cuchara se escudilla y se extiende en bandejas. Hornear a una tempe ratura entre 200 y 210°C. Para el baño poner en una cazuela las claras, el azúcar y el agua y lle var a fuego y regalar removiendo con una cuchara de palo. Pasar la batidora a una velocidad media hasta conseguir una pasta ligeramen te espesa. Con un brocha pintar las setas por una de sus caras y dejar secar.
Receta: H orno La Flor de Borja.
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Calatayud Quizñs al describir la ciudad de Calatayud se acuse en escasas líneas u n a c i e r ta p r e d i s p o s i c ió n a e n s a l z a r l a , p e r o l a r e a l i d a d e s q u e u n c r i t e rio muy acertado y ético sería darle el título de ciudad morisca por excelencia. L a p a n o r á m ic a d e q ue d isp o n e e sta c iu d a d es m a ra v illo sa , con g r a c i a s u s e le g a n t e s t o rr e s r o m p e n u n a p e r s p e c t iv a d o n d e s e d a n c i ta a l t u r a s i m p r e s io n a n t e s y u n p l a n u r b a n í st ic o n a t u r a l y p r o p i o d e la é p o c a e n q u e f u e f u n d a d a . S u n o m b r e se p e n s ó e n u n p r in c i p io f u e r a C a l a t A y u b , s ig n i f ic a d o d e C a s ti ll o d e A y u b , e m i r q u e d o m i n ó a E s p a ñ a . S u t ít u lo d e M u y A u g u s t a y S i e m p r e F i d el ís im a lo r ec ib ió p o r d e s eo e x p r e so d e l r e y d e A r a g ó n D . P e d r o e l C e r em o n i o s o . E l em p l a z a m i e n to d e C a l a t a y u d es c om o s i d e r e p e n t e, p o r s o r p r es a y sin p e n s a r lo dos veces e n la r u ta d e Z a ra g o z a -M a d rid n a c ie ra alg o i m p e n s a b le p e r o c o n u n a t r a c ti v o m u y e s p ec ia l p o s ib l e m e n t e d a d o p o r su castillo al fo n d o y sus esbeltas torres m udé ja r e s . Tras la conquista de esta plaza por D. Alfonso I el Batallador en 1 1 2 0 o t o r g á n d o l e f u e r o d e f r o n t e r a , n o s h a n q u e d a d o c o m o e d i f i c i o s representativos dos bellas torres, la de Santa Marí a de estructura octo gonal y una altura de sesenta metros y la de San Andrés, algo más p e q u e ñ a p e r o no c a re n te d e u n a g r a n la b o rio sid a d p o r su s d elica d a s filig r a n a s . L os dos tem p lo s se h a lla n m u y p ró x im o s y situ a d o s en dos p la z a s, c o sa c a s i n o r m a l p o r l a g r a n c a n t id a d d e p l a z a s y p l a z u e l a s c o n q u e c u e n t a C a l a ta y u d . E l p r i m e r t e m p l o es c o le g i a ta y e n u n t i e m p o a u n q u e e sc a so c o m p a r tió el títu lo d e C a te d ra l j u n t o a la d e T a ra zo n a . S u p o r ta d a es d el siglo XVI y es una auténtica joya del arte plateresco, sus puertas ele gantemente talladas en madera de roble nos introduce en su interior. L a p l a n t a d e g r a n d e s p r o p o r c io n e s tie n e u n co ro c e n tr a l d e v e r ja s doradas de gran elegancia y capillas laterales donde queda culminado u n a r t e b a r r o c o d e lo m á s p r e c i o s i s ta . E s t a m b i é n d e u n d e l i ca d o t r a b a j o la im a g en d e N u e stra S e ñ o ra de la B la n c a y su ca p illa , situ a d a p r ó x im a a la p u e r t a p r i n c ip a l a l la d o iz q u ie r d o . E l c la u s tr o d e S a n ta M a ría y su sa la c a p itu la r h a n co n se rv a d o reta b lo s d el siglo X V d e g r a n va lor pictórico. L a ig le sia d e S a n A n d r é s, m á s p o b re d e a sp e c to interio r, f u e f u n d a d a p o r D . A l o n so I ; s u r i g i d e z c o n s t r u c t i v a n o l e e xi m e d e t e n e r c ie r to a t r a c t i v o . C o n m o t iv o d e la s o b r a s r e a li z a d a s e n s u i n t e r i o r f u e r o n d e s c u b i er to s r e s to s d e s u p r i m i t iv a c o n s t r u c c ió n , S u a l t a r m a y o r e s tá p r e s id i d o p o r S a n A n d r é s c o n a c u s a d a s r e m i n is c e n c ia s g ó t i c a s , e n t o d o s u i n t e r i o r se re s p i r a u n c a r i ñ o e s p e c i a l h a c i a l a f i g u r a d e D . V i ce n te Ferrer , persona que más de una ocasión se dirigirí a desde aquí a los fie le s a n im á n d o les a se g u ir el ca m in o d e la p e rfe c c ió n .
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E n l o m á s a l t o d e la c a ll e R ú a , h o y D a t o , y u n t a n t o d e s p l a z a d o , s e a l z a l o q u e f u e c o n s i d e r a d o c o m o u n b a r r i o s e ñ o r ia l , r e p l e to d e c a s o n a s , c a ll e s, p l a z a s y a m p l io s p a t i o s . Se conocen leyendas sobre el bandolerismo caballeresco del siglo X IX y m e m o ria s so b re el ilu stre V en era b le R u z o la , c a rm e lita d esca lzo que vivió e ntre los siglos X V I y XV II. E l V e n e ra b le R u z o l a j u n t o c o n el m o z á r a b e S a n I ñig o , a b a d d e O ñ a y p a tr o n o d e la c iu d a d , so n lo s m á s p re c la ro s v a ro n e s d e la v id a reli g i o s a de C a l a t a y u d . Una vez traspasado el arco de la puerta de Zaragoza se sale a lo q u e u n d í a se ll a m ó e x t r a m u r o s y q u e h o y e s tá c o n f i g u r a d o p o r p a se o s , c o n v e n t o s y m o d e r n a s e d i f ic a c io n e s . E l p a l a c i o d e la a n t ig u a c o m u n i d a d d e l t e r r it o r io b i lb i li ta n o , actualmente Casa Municipal de Cultura, acoge al Museo Arqueológico y a l C en tro d e E stu d io s B ilb ilita n o s. H a s ta el a ñ o 1835 y d e sp u é s d e m u c h a s re fo rm a s e n su e s tr u c tu r a , C a l a ta y u d f u e c a b e z a d e co m u n i d a d . O tra iglesia intere san te es la de Sa n P edro de los Francos, llam ada a s í p o r s e r p a r r o q u i a d e s e r v ic i o r elig io so d e l o s f r a n c e s e s q u e s e i n c o r p o r a r o n a los ejérc ito s a ra g o n ese s en la c o n q u ista . E ste te m p lo qu e p o r sus líneas constructivas pertenece al siglo XIV es portador de una ele ga nc ia que trascien de desde su interior a su exterior. U no de los recueredos más grato s de la historia de S an Pe dro de los Francos es el ha ber sido escenario del Consejo de la Villa y más tarde del Consejo de la Ciudad. E n u n a d e l a s C o r te s d e l R e i n o q u e a l l í se c e le b r a r o n , c o n c r e t a m e n t e e n 1 4 6 1 , f u e ju r a d o h e r e d e r o d e l t ro n o D . F e r n a n d o e l C a t ó lic o . H o y la c iu d a d d e C a la ta y u d , con u n a a ltitu d de 534 m e tro s, tiene 1 7 .5 0 0 h a b i t a n t e s y m a n t i en e u n a a c t i v id a d q u e l a c o n v i e rt e e n u n a d e la s c iu d a d e s m á s i m p o r t a n t e s d e la c o m u n i d a d d e A r a g ó n .
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Bizcochos de Calatayud
Desde hace mucho tiempo a estos BIZCOCHOS se les ha llamado de soletilla por su forma peculiar, ya que soleta era el nombre antiguo de las plantillas que se colocaban dentro del calzado. Su consumo hoy se ha generalizado ya no sólo se toman para acompañar al chocolate, como antiguamente, sino que es un complemento ideal para un café o un postre. , Ingredientes: • Huevos • Azúcar • Harina • Almidón Para su elaboración primero se baten las yemas y el azúcar para formar una masa cremosa y espesa, y por separado las claras a punto de nieve. Cuando estén bien esponjosos los dos batidos se mezclan, con cui dado de trabajarlos lo menos posible, añadiendo a continuación la harina y el almidón tamizados. La familia Caro, confiteros de gran prestigio de Calatayud, tiene como norma y costumbre calentar los ingredientes antes de batirlos. Una vez escudillados con manga pastelera sobre papeles, se espol vorean con azúcar introduciéndolos al horno en bandejas a una tem peratu ra de 220°C. El bizcocho más típico de Calatayud es de unos 25cm de largo, tamaño que se asemeja a una suela de alpargata.
Receta: Industria Caro, SL.
Guì rlac h icos d e C alatayud
Este bombóij de guirlache es un producto de la nueva generación de la afamada firma bilbilitana Industrias Caro que, por su gran calidad ha conseguido situarse como un producto típico de Calatayud. Es muy agradable al paladar ya que armoniza perfectamente su relleno con la fina capa de chocolate. Está elaborado principalmente con azúcar, cacahuete tostado y pelado y cobertura de chocolate.
0 Receta: Industrias Caro, SL.
Cariñena E s t a c i u d a d p e r t e n e c i e n t e a l a p r o v i n c i a d e Z a r a g o z a , es c a b e c er a d e la comarca vinícola que lleva su denominación de origen y dista de la c a p i ta l 48 k m . E l n ú m e r o d e h a b i ta n t e s es d e 2 . 9 4 8 y s u a l t u r a c o n r e s p e c to a l n iv e l d e l m a r d e 591 m etro s. A u n q u e su s o ríg en es e s tá n m u y o scu ro s u n a a firm a c ió n q u e p o d r ía a t r ib u i r s e c o n c ie r ta s g a r a n t í a s e s q u e f u e r a u n a v i ll a r o m a n a c o n e l n o m b r e de C a r in i u s o C a r in a . D u ra n te la é p o c a m u s u lm a n a deb ió ser u n a p o b la c ió n im p o rta n te y a q u e co n tó co n dos b a rrio s, el d e la ju d e r ía y el de la m o rería . Como siempre son los documentos los que nos confirm an la conce s ió n p o r A l fo n s o I d e A r a g ó n d e t o d a s e s t a s t i e r ra s c o l in d a n t e s a C a r i ñ e n a a P e r e R a m ó n e n 1 12 4 , a u n q u e s i e m p r e o s t e n t a r í a e l p r i v i l e gio de realengo por hallarse en la constitución de la comunidad de aldeas de Daroca. E l s e r c o n s i d e r a d a a e s ta l o c a li d a d c o m o u n p u n t o e s tr a t é g ic o y n u d o i m p o r t a n t e d e c o m u n i c a c io n e s l a c o n v e r t i r ía e n s e d e d e C o r te s e n 1357, como también lo había sido con ocasión de som eterse a Pedro IV los nobles de la U n i ó n . C u e n t a l a t r a d i c i ó n q u e e n la r e s i s te n c i a m a n t e n i d a p o r l os v ec in o s d e C a r iñ e n a c o n t r a l a s tr o p a s c a s t e ll a n a s e n e l a ñ o 1 36 3 a t o d o s lo s c iu d a d a n o s d e e s t a l o c a l id a d le s f u e r o n c o r t a d a s la s narices y orejas dando lugar en su heráldica que se represente una c a b e z a s i n a m b o s a p é n d i c e s. C o n f o r m e lo s a ñ os f u e r o n t r a n s c u r r ie n d o e s ta p o b la c ió n f u e a l c a n z a n d o m á s n o to r ie d a d , a s í e n 1 8 8 7 s u n ú m e r o d e h a b i t a n t e s a s c e n d í a a 2 9 33 p a s a n d o e n 1 9 1 0 a 3 6 5 3 h a b i t a n t e s . D e la igle sia p a r r o q u ia l de S a n ta M a ría n a c id a d e su p re d e c eso ra medieval, ha quedado como testimonio importante la torre campana rio, u na d e las m ás no tables de la época gótica de A rag ón d el siglo X IV d e p l a n t a o c to g o n a l. L a C a sa C o n sisto ria l es co n d ife r e n c ia el m e jo r d e lo s edificios c iv i le s d e C a r i ñ e n a y s ig u e l a p a u t a d e l a s t íp i c a s c o n s t r u c c io n e s d e l a é p o c a r e n a c e n t is t a e n A r a g ó n , d e e le g a n te s f a c h a d a s d e l a d r i ll o , g a l e r ía d e a rc o s y a l e r o d e m a d e r a l a b r a d a .
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Moscatelicos de Cariñena
Este dulce de nueva creación y con aires de modernidad se consigue preparando un buen bizcocho genoves, de plancha muy fina, al que una vez cocido se le deja enfriar. Por otro lado se prepara una mousse a base de manteca de vaca, avellana molida y café. Empapado el bizcocho con moscatel de Cariñena se cubre con la mousse y se enrolla. Se corta en rodajas pequeñas a las que se adhieren pasas macera das en moscatel de la tierra, se cubren con un finísimo chocolate ela borado con manteca, pasta de cacao y azúcar, quedando así üsto para su consumo.
Receta : Pastelerías Manuel Segura.
Caspe R e p e tid a m e n te se h a p u e sto d e m a n ifiesto la d ific u lta d p a r a p re c isa r los orígenes de nuestros pueblos, debido a que los primeros pobladores n o a c o s t u m b r a b a n a t e n e r u n a s e n t a m i e n to f i j o : s u s n e c e s id a d e s v i t a le s les obligaba n sin rem isión a: de sp laza rse en b usca de los lugares p ro pi c io s p a r a d e s e n v o lv e r se c o n m á s f a c i l id a d e n s u v i d a d e c a d a d ía . Era después de un ir y venir tratando de encontrar corrientes de a g u a s , p a s t o s p a r a su s g a n a d o s y p o d e r a b a s te c er se c o n a b u n d a n t e c a z a , e r a e n t o n c e s c u a n d o s e n t a b a n s u s b a s e s c o n c ie r to a p e g o . S e a c ie rto o n o q u e C a sp e J u e r a f u n d a d a p o r g e n te s d e T ú b a l p r o cedentes de las inmediaciones del mar Caspio, que, subiendo por el río E b r o s e i n t e r n a r o n e n n u e s t r o p a í s s eg ú n l a o p in i ó n d e m a r t í n C a r r il lo e n s u s A n a l e s , lo c ie r to e s q u e su a n t i g ü e d a d e s t á g a r a n t i z a d a . E s el p r o fe s o r P e llic e r q u ie n d ice q u e la p r im e r a p o b la c ió n d o c u m e n ta d a a r q u e o l ó g ic a m e n t e , p o d r í a a t r i b u ir s e a u n a e c o n o m í a d e p r e d a d o r a c o n u n fu e r t e e n t ro q u e p a l eo l ít ic o . ha época romana, que ejerció una acusada influencia en Aragón, d e j ó e n C a s p e s u h u e ll a : l a f a m o s a T u m b a d e M i r a lp e i x i n t e re s a n t í s im o testimo nio que lo acredita. L a e ra cristia n a ti ene a q u í u n c a rá c ter especial, la tra d ició n señala que en esta localidad nació Sa n Indalecio, p rim er obispo de A lm ería, testi go ju n to con el apóstol Santiago de la venida de la Virgen a Za ragoza. E n 1 1 69 e st a c i u d a d e s t a b a c o n s id e r a d a c o m o u n a p l a z a f u e r t e d e la t a i f a a l m o r á v i d e l e v a n t in a . E l d u e ñ o y s e ñ o r d e C a s pe e s ta b a r e p r e s e n t a d o p o r l a f i g u r a d e A b u - a b d a l la h i b n - M a r d a n i x , c é le b re c a u d i ll o musulmán de ascendencia hispano-cristiana que había nacido en Peñ íscola en el año 1124. C o n la f ir m a e s ta m p a d a e n f o r m a d e a l ia n z a e n t re A l fo n so I I y Sancho, el Sabio, rey de Navarra, para unirse en lucha contra los m u s u l m a n e s e n j u n i o d e 1 1 69 , se t o m ó l a p i n z a y l a s c o r r e sp o n d i e n t e s a l a lto d e l G u a d a l o p e p a r a s er m á s p r ec is o s , C a l a n d a , A g u a v i v a , C astellote y Las Cu evas. Es con la colaboración de las gentes represen tada s p o r los conquista dores y la población musulmana, como Caspe comenzó a organizarse p a r a con segu ir q u e sus ric qs y fé rtile s tierra s d ie ra n su fr u t o im p la n ta n d o un a explotación agrícola que se m an tend ría h asta el siglo XV. S erá con al llegada de este siglo, cuando la capital quedará in scrita en una de las p á g in a s m á s hon ro sa s de E sp a ñ a , el C om p ro m iso de Caspe. E n los albores de 1400 y siendo rey D. M artín el H um an o, así llam ado p o r la p a z y tra n q u ilid a d que su p o im p o n er en sus do m in ios, A ra g ó n era uno de los reinos má s poderosos de la península. No pasa ría m ucho tiem p o que e sta co ro n a , c o m p u e sta p o r los p u eb lo s d e C a ta lu ñ a , V alen cia, M allo ra ca y el p ro p io A ra g ó n , co m en za ría a ta m b a lea rse p o r m u y d istin tos m otivos, todos ellos de g ra n transcend encia.
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L a p e s te q u e no p e r d o n a b a a n a d ie a su p a s o , la igle sia in m e rsa en u n l a m e n t a b l e c is m a , y l a f a l t a d e d e s c e n d e n c ia l eg ít im a p o r p a r t e d e l r e y D . M a r t í n , s e r ía lo s d e t o n a n t e s p a r a p r e v e e r u n p o r v e n i r i n c ie r to y o s c u ro a e s t a c i u d a d . Seis fu er o n los person ajes que creían tener derecho a la corona: D. A lfo n so , d u q u e d e G a n d ía , D. Ja im e , C ond e d e Urgel, D. F e rn a n d o de A n te q u e r a , in fa n te d e C a stilla , D . L u is d u q u e d e C a la b ria , D . J u a n , conde de Pra des y D. Pad rú¡ue, hijo na tur al de D. M artín de Sicilia, nieto de D. M artín el H um ano . Llegado el día 14 de m arzo de 1412 se pub lica ron en Tortosa los nombres de los compromisarios qu e iban a emitir el veredicto. E n uno de los salones de la for ta leza de C aspe, el 18 de ab ril de 1412, y tras el jura m en to d e ob rar con toda rectitud y fidelida d, se abría el gr an p leito dinástico. Se conoce la gr an discordia m antenida entre los ju e c e s , co n rela ció n a l f o li o d e la su cesió n , p e r o a l f i n a l p o r seis voto s quedó elegido soberano de Aragó n u n príncipe castellano. Un dom ingo, el 11 de febr ero de 1414, quedab a en Z arag oza coron ado rey. M uchos h a n sido los privil egio s y h on ores q ue h a re cib id o la C iu d a d del Com prom iso, d ur an te toda su traye ctoria histórica. E ntre los relativos a la agricultura y a la ga na dería h ay que an ota r la sentencia de Jaime II en 130$ señaland o la línea divisoria de los términos m unicipales de C aspe y F ra g a . O tra sen ten c ia d e 1328 específica co n c la rid a d el d isfru te d el monte El Suelto, por el que se reconocía a los vecinos de Caspe el que p u d ie r a n p a s ta r sus g a n a d o s d u ra n te el d ía y no ch e sin que p o r ello tu vie r a n q u e p a g a r n i n g ú n t ra b a j o . E n los A n a le s d e C a s p e M a ria n o V alim aña describre: e l R e y D . P e d r o I d e A r a g ó n q u e r ie n d o p r e m i a r l a l e a l ta d y e l v a l o r d e lo s h o m b r e s d e C a s p e , c o n c e d i ó a e s t a v i lla v a r i o s p r iv i l e g i o s q u e to d o s se h a ll a n e n s u a r c h i v o , p o r d e s g ra c ia h o y d e s a p a r e c i d o s . Caspe,
p o see el títu lo de A n tiq u ísim a , N obilísim a y F idelís im a, y el de C iu d a d , p o r real decreto firm a d o p o r Isabel II, el 21 d e abril de 1861. También po r otro d ecreto de 1962 le f ueron otorgados los títulos d e R eal, Serenísim a y J u sticiera y C iu d a d d el C om prom is o. El monumento arquitectónico más peculiar y característico de esta c i u d a d e s s u ig l es ia p a r r o q u i a l . M o n u m e n t o N a c i o n a l d e s d e 1 9 0 8, d eb e s u i m p o r t a n c i a a l h e c h o d e h a b e r s id o m a r c o f u n d a m e n t a l d e l Compromiso de 1412. Esta iglesia de estilo gótico, situada en una coli n a , f o r m a b a p a r t e d e u n c o n j u n t o r e li gi o so s , c ív ic o y m i li ta r . El castillo del compromiso, el Hospital, la torre de Salamanca, la ermita de Santa María y la Cruz de San Vicente completan casi todo el p o d e r c u ltu r a l y a rtístico . Con independencia de su actividad agrícola e industrial Caspe ha r e c ib i d o u n f u e r t e i m p u l s o t u r í s ti c o c o n l a c r e a c i ó n d e l e m b a ls e d e M e q u in e n z a , h o y lla m a d o M a r d e A r a g ó n . S u n ú m e ro d e h a b ita n te s oscila entre los 8.000 y 8.500 y su altitud con res pecto al nivel del mar es de 152 m etros.
Torta de balsa de Caspe
Ingredientes: • Huevos • Azúcar • Almendra
• Aceite de oliva • Harina Este delicado postre data de muchos años atrás, tal es así que su fór mula se encuentra documentada en el libro Arte de cocina de D. Diego Granado en 1599. Esta torta, llamada antiguamente torta real de piñones, se ha veni do elaborando hasta nuestros días por familias enteras de Caspe, con siderando a este poste como un dulce habitual en las grandes celebra ciones. Su elaboración parte de una masa muy fina de bollo estirada con un rodillo sobre la que se vierte una pasta previamente preparada. Esta pasta consta de almendra repelada y molida, azúcar, aceite de oliva y huevos. Bien extendida la pasta y dando a los bordes de la masa la forma de cordoncillo, simulando una balsa, de ahí su nombre, se introduce en el horno cociéndose a fuego lento.
Receta: Pana derías Agrupadas.
Daroca E s t a c i u d a d s it u a d a ju n t o a l J ilo c a y d e n t ro d e u n a e x te n s a l la n u r a a l a q ue p a r a m e j o r d e f e n d e r s u i n d e p e n d e n c i a f u e r o d e a d a p o r u n s ólid o m u r o r e f o r z a d o p o r t o rr e s a l m e n a d a s le h a s id o a t r i b u i d o e l n o m b r e d e l a c i u d a d d e l S a n t o M i s te ri o. Como ocurriría con otras villas quedaba incomunicada al cerrarse sus dos puertas situadas en ambos extremos, en este caso de la calle M a yo r, u n a se le lla m a b a A lta o d e Z a ra g o z a y la B a ja o F o n d e ra , q ue indica ba la dirección de Teruel y Ca stilla. D a ro ca se h a lla b a en el c a m in o d e L a m in io ( C erro d e la M esa e n R u id e r a ) a Z a r a g o z a , p a s a n d o p o r M o n rea l d e l C a m p o , a n te s A lb o n i c a , C a r i ñ e n a y M u e l, e n t r e o t ro s p u e b l o s d e m e n o r i m p o r t a n c i a . B a jo el d o m in io á ra b e f u e lla m a d a K a l A t D a r a w k a a l u d i e n d o q u i z á s e n u n p r im e r lu g a r a s u f o r ta le z a , a u n q u e ta m b ié n p o d ía h a b e r s id o a t r i b u i d o e s te n o m b r e p o r l a m u l t i t u d d e p a l m í p e d a s q u e se r e ú n e n a orillas del Jiloca, ho y aú n es posible observa rlas aun qu e no en bandos t a n n u m e r o s o s. D e e st e n ú cle o d i jo A l H i m y a r i q u e e r a m u y p o p u l o s o , c o n a b u n d a n t e v e g e ta c ió n , ja r d i n e s y v iñ a s . S e "dice q u e s u s t i e rr a s f u e r o n v i s it a d a s p o r e l C i d en m á s d e u n a ocasión, estableciendo su campamento sintiéndose a gusto por tener u n a h u e r ta f é r t i l y u n lu g a r i d ón e o p a r a a b a ste ce rs e d e p a n y p a s to s p a r a sus ejército s. En el año 1122 el rey Alfonso I, vega arriba del Ji loca se hizo con esta p la za , pu n to c ruc ial de los límites de la C eltiberia. P a s a d o s c a s i v e i n t e a ñ o s el c o n d e d e B a r c e lo n a , D . R a m ó n B e r e n g u e r d ió fu e r o s y p r iv ile g io s a D a r o c a , c o n s titu y é n d o s e e n la c a p i t a l d e l a c éle b re c o m u n i d a d f u n d a d a p o r A l f o n so I c o m o g a r a n t í a de las tierras conquistadas. Se consagro este lugar como punto estratégico para celebrar las cortes aragonesas, la primera bajo el reinado de Pedro II en 1196, s ig u ió J a m e I , J a i m e I I , y p o r ú l t im o P e d i 'o I I e n 13 5 7. L a c a teg o ría d e c iu d a d f u e a lc a n z a d a p o r d ecreto d el re y P edro I I I q u i e n a l m i sm o t ie m p o e x i m i ó a t o d o s su s h a b i t a n t e s e n e l p a g o d e l t r i b u t o d e c e n a s o g a s t o s d e m e s a d e l a r e a l e z a , q u e e r a c o s tu m b r e a b o n a r a l r ey , i m p u e s t o q u e e n C a s ti ll a f u e l la m a d o y a n t a r e s . M u ch o se p o d r ía d e c ir so b re la h isto ria d e e sta c iu d a d p e r o u n a d e las páginas más interesantes la constituyó el ser portadora de los Sagra d o s C o r p o r a l e s, t r a íd o s d e s d e L u c h e n t e , v i ll a d e la p r o v i n c i a d e Valencia, lugar donde se produciría un hecho singular el invierno de 1 2 39 . E s t e a c o n t e c im i e n to o c u r r ió c u a n d o r e c ié n c o n q u i s t a d a V a l en c ia , p o r J a im e 1, el no ble B e re n g u e r d e E n te n za con fu e r z a s r e c lu ta d a s de C a l a t a y u d , T e r u e l y D a r o c a s e d i s p u s o a t o m a r p o s ic io n e s h a s t a l le g a r al emplazamiento donde más tarde se construiría en castillo de Chiva.
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El noble Entenza ordenó a un clérigo del Concejo de Daroca que cele b r as e u n a m i sa ; c o n g r a n a d m i ra c i ó n p u d o c o m p r o b a r s e e n d i c h a c e le b r ac ió n q u e a l le v a n t a r l a S a g r a d a F o r m a y v o l ve r la a d e j a r en c im a d e los Corporales quedó convertida en sangre. Ante tal suceso los tres con c e jo s q u i s ie r o n l l e v a r s e lo s S a g r a d o s C o r p o r a l e s h a s t a t a l p u n t o d e t e n e r q u e to m a r l a s o lu c ió n d e e c h a r l o a s u e r t e s r e c a y e n d o l a r e s p o n s a b i li d a d d e p e r m a n e c e r e n D a r o c a . Este paño litúrgico impregnado con las seis manchas de sangre se g u a r d a e n u n a c a j a d e p l a t a r e p u j a d a q u e h o y p u e d e s e r a d m i ra d a . Pasado algún tiempo, Pedro III, que tanto quería a esta ciudad, orde nó la realización de una custodia relicario en plata dorada y esmaltes o b r a d e l o r fe b r e P e r e M o r a g u e s . Los S a gra d o s C orporale s fu e r o n m o tivo p a r a que los reyes de A ra g ó n visitaran D aroca. E n 1148 Alfonso V otorgó un privilegio p o r el cual todas las perso na s po día n obtene r ciertos beneficios visitand o los corporales en la fie sta del Corpu s C risti a excepción de los traidore s, salteadores y gen te del mal vivir. En 1421 la reina María de Aragón efectuó algunas peticio nes al Papa Martín V quien concedió que la caja don de se guardan los C o r p o r a le s fu e r a c e r r a d a p o r t r es l la v e s , u n a la d e l p r i o r d e S a n t a M a ría , o tra en m a n o s d el canónigo sa cristá n y la tercera p a r a u n a p e rs o na elegida entre los proceres y jura do s de la ciudad . Com o se detecta en la cap illa de los Corporales la basílica com enzó a e d i fi c a r s e e n u n p u r o e st il o r o m á n i c o , l a p u e r t a l la m a d a d e l J u i c io F i n a l , m á s t a r d e d e l P e r d ó n , r e st o d e la p r i m i ti v a e s t r u c t u r a d e la C olegiata, se leva ntó en el siglo XV. M u y c e r c a n a a e s ta f e c h a se c o n s tr u ía la to r r e c u a d r a d a p o r e n c a r g o d e M a r í a d e C a s t il la , e s p o s a d e A l f o n s o V. P o r l a p u e r t a s e accedía directamente a la capilla de los Corporales, espléndida y m a j e st u o s a j o y a a r q u it e ct ó n ic a c o m e n z a d a d u r a n t e el r e in a d o d e J u a n I I y fin a liz a d a co n lo s R ey es C ató li cos. En el año 1586 Juan Marrón, arquitecto castellano, ordenó derri b a r e l c l a u s t r o d e la c o le g ia t a d e S a n t a M a r í a a s í c o m o ( d g u n a s d e p e n dencias menos importantes, prolongando el templo a lo ancho, y a m p l i á n d o l a c o n t r es n a v e s m á s e s p a c io s a s c a s i d e i g u a l a l t u r a , d e e s t i lo r e n a c e n t i st a . S u a l t a r e s de l a b o r t a r d í a d e l si glo X V I I c a r a c t e r i z á n d o le s u b a r r o q u i s m o . El Museo Colegial, obra de los hermanos Alvareda, al igual que todo el trabajo de distribución de las múltiples piezas procedentes de otras iglesias quedó inaugurado en 1939. E s a n t i q u í s im a la I n s t it u c i ó n d e l J u s ti c ia z g o e n e s t a c i u d a d , d e e s to encontramos abundante documentación en el Archivo Municipal dada p o r el re y J a im e I I e n fe b r e r o d e 1256 co n c ed ien d o a e sta lo c a lid a d y a s u C o n c e j o la f a c u l t a d d e c a d a a ñ o e l e g ir J u s t i c ia . E s c u i i sa l a si ll a de l a se d ic e lo s j u s t i c i a s i m p a r t í a n s u s e n t e n c i a , e s d e m a d e r a d e n o g a l con unos fino s relieves renac entistas.
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A l b a rrio d e la ju d e r ía se a cced e b a ja n d o p o r la p u e r ta A lta y a tr a vesando el arco de Caraza, las aljamas se movían políticamente obte niendo ventajas de los reyes, así en 1399 Martín el Humano concedía f a v o r e s a la s a lja m a s d e D a r o c a c o n id é n tic a s p r e r r o g a t i v a s q u e Calatayud. M u y c e rc a de la p u e r ta A lta , los p a d r e s E sco la pio s le v a n ta r o n , el p r im e r tercio d el sig lo X V III, u n g r a n ed ificio s d e la d rillo d e estilo n e o clásico, en sus aulas de muchacho cursaría sus estudios D. Basilio Paraíso. H o y D a ro ca es u n a c iu d a d d iv e r tid a , a leg re, e n la q u e se resp ira u n g r a n a m b i e n t e c u l tu r a l . S u c o n d i c ió n d e C i u d a d d e l M i s te r io h a c e que sea visitada por infinidad de turistas. Su número de habitantes de d e 2 .5 4 0 , d i s ta 8 3 k m d e Z a r a g o z a y s u a l t u r a c o n r e sp e c to a l n i v e l d e l m ar es de 778 metros.
Almojábanas de Daroca
A C O K U l
P a r a c o n s e g u i r e s te p o s t r e d e o r i g e n á r a b e , q u e e n e s ta l o c a l id a d t ie n e una variante que lo hace distinto, se pone en un cazo de acero inoxi d a b l e a h e r v i r a g u a , a c e i te d e o l iv a y h a r i n a h a s t a c o n s e g u i r u n a m a s a . A e s ta m a s a s e le v a n a ñ a d i e n d o p o c o a p o c o h u e v o s . C o n l a p a s t a o b t e n id a y d á n d o l e la f o r m a d e s e a d a s e d e p o s i ta n e n b a n d e j a s p r e v i a m e n t e e n g r a s a d a s y se i n t r o d u c e n e n e l h o r n o . Una vez cocidas y frias se rellenan con una crema, preparada de a n t e m a n o , e l a b o r a d a c o n le c h e , y e m a d e h u e v o , a z ú c a r y h a r i n a , a d o r n á n d o l a s c o n g ra n i ll o d e a z ú c a r .
Receta: Pastelerías Segura.
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s de Daroca
M u c h o s s on lo s b iz c o c h o s q u e e x i st e n e n e l m e r c a d o c o n a p a r i e n c i a similar, aunque existen grandes diferencias entre unos y otros. Esto o c u r r e c o n lo s d e D . M ig u el S e g u r a , d o n d e u n a c a l i d a d y u n a p r e s e n tación exquisita los distinguen. P a r a s u e la b o r a c ió n se b a t e n p o r s e p a r a d o la s c la r a s m o n t á n d o la s y las yemas de los huevos. Una vez batidas se juntan y se mezcla con la h a r i n a h a s t a c o n s e g u ir la m a s a h o m o g é n e a . Por último se distribuye la pasta en bandejas de hornear, con el c o n s a b i d o p a p e l e n e l f o n d o , y se i n t ro d u c e n e n e l h o r n o p a r a s u c oc ción.
Receta : Pastelerías Segu ra.
A C O t F A D
Roscmillas de Daroca
Estas rosquillas son otro de los productos que prestigian a la firma de D . M a n u e l S e g u r a , y q u e p o s e e n u n a la r g a t r a d i c i ó n . S e o b t i e n e n p r e p a r a n d o u n a m a s a c o n a g u a , a c e it e d e o li v a , h a r i n a y huevos. C o n s e g u i d a u n a p a s t a f i n a s e f o r m a n l a s ro s q u i l la s c o l o c á n d o l a s e n b a n d e j a s e n g r a s a d a s p r e v i a m e n t e , p a s a n d o a c to s e g u id o a c o c e r la s e n el ho rno. U n a v e z f r í a s s e e n g r a n i ll a n e n a z ú c a r .
Receta : Pastelerías Segura.
Leciñena L u g a t d e la p r o v in c ia de Z a ra g o z a , e stq jsitu a d o e n las ú ltim a s e strib a ciones meridionales de la sierra de Alcubierre. y d ista de la capital 30 km . E n la a c t u a l id a d s u n ú m e r o d e h a b i t a n t e s se a p r o x i m a a lo s 1 5 28 y su altura con respecto al nivel del ma r es de 415 m etros. D u ra n te la G u e rra C ivil esp a ñ o la to d a su p o b la c ió n f u e d u r a m e n te castigada siendo escenario de duros enfrentamientos dejándola en su g r a n p a r t e d e s tr u id a . Como edificios de cierta significación puede mencio narse la iglesia p a r r o q u ia l d e N tr a . S ra . d e la A su n ció n . E n u n o d e sus á n g u lo s se a lza u n a t o r re e n t e r a m e n t e e d i fi c a d a e n l a d r ill o , d e l a q u e p u e d e n d i s ti n guirse las tres etapas constructivas, de las cuales las dos primeras son l as m á s a n t i g u a s y d e e s ti lo m u d e j a r . D e a r q u ite c tu r a civil, L eciñ en a c u e n ta co n la ca sa co n n u m e ra c ió n tres de la calle de la iglesia, donde se alzan los restos de lo que repre s e n tó u n a m a g n í fi ca c a s a , h o y p r o p i e d a d d e la f a m i l ia C a lv o. S u i gl es ia e s d e e s til o r e n a c e n t is t a s i n g u l a r i z a d a p o r s u a p a r e j o d e p i e d r a , tie n e tre s n a v e s s e p a r a d a s p o r c o lu m n a s , la to r r e m u d e ja r , resto del templo anterior, es de ladrillo.
Amortajados de Lecmena
Ingredientes: • Masa • Aceite de oliva • Agua • Sal • Harina • Canela • Avellanas E n u n r e c i p i e n t e s e v i e r t e a c e i t e , a g u a y s a l h a s t a l le v a r l o s a l p u n t o d e ebullición, se añade seguidamente la cantidad de harina que admita h a s t a c o n s e g u ir f o r m a r u n a p a s t a c o m p a c ta y h o m o g é n ea . E s t ir a d a c o n u n r o d i ll o l a m a s a h a s t a d e j a r l a m u y f in a , s e e x t ie n d e s o b r e l a m i sm a a z ú c a r , c a n e l a , a v e l l a n a y a c e i te d e o l i v a . D a d a l a fo r m a d e d o b l a d il lo s a c a d a u n a d e s u s p ie z a s se i n t r o d u c e n e n el h o r n o a t e m p e r a t u r a e l ev a d a .
Receta: Panadería Alejandro Escanero.
Tortas de yema de Leciñena
ingredientes: • Huevos • Harina • A c e i te d e o li v a • Azúcar • Gaseosas • Ron En una batidora se mezclan el aceite, las gaseosas, el azúcar y una c o p a d e r o n , p r o c e d i e n d o a d a r l e u n a c u a n t a s v u e lt a s. U n a v e z d e se c h o e l a z ú c a r s e le a ñ a d e l a h a r i n a p r o c u r a n d o a l c a n z a r u n a m a s a fi n a m u y s i m i la r a la d e u n m a n t e c a d o . A ñ a d id o s lo s h u e v o s se m a n t ie n e l a m a s a e n r e p o s o u n m í nim o d e 6 l lo r a s , c u a n t o m á s ti em p o m e j o r r e s u l ta d o s e o b t ie n e . S o b r e p a p e le s fi n o s se v a n d i s tr ib u y e n d o c u c h a r a d a s d e e s ta p a s t a i n tr o d u c i é n d o s e a l h o r n o a u n a t e m p e r a t u r a m á s ele v a da d e lo n o r mal.
Receta : Pana dería A lejandro Escanero.
Maleján L u g (JF d e la p r o v i n c i a d e Z a r a g o z a , e s tá s i t u a d o a o r i ll a s d e l r ío H u e c h a e n el m ism o C a m p o d e B o r ja . S u n ú m e ro d e h a b ita n te s , e n c o n s t a n t e d e s c e n so , e s t á c i fr a d o e n 3 2 9 , d i s ta d e l a c a p i t a l e n 6 7 k m y s u a l t u r a s o b re e l n iv e l d e l m a r e s d e 4 7 2 m e t r o s . L a s n o tic ia s m á s a n tig u a s so b r e M a l a x a n s e r e m o n t a n a 1 1 6 7 . P a r e c e s e r q u e p a s a d o s c a s i t r es c ie n t o s a ñ o s e s ta b a c o n s i d e r a d a c o m o c a b e c e r a d e l s e ñ o r ío d e J u a n d e M o n c a y o . S e g ú n L a b a ñ a , s in l le g a r a p r e c i s a r f e c h a s , e s ta l o c a li d a d p a s ó a p e r te n e c e r a la fa m ilia R e u a , co n tin u a n d o M a le já n com o resid en c ia de los señores. C o m o e x p r e s i ó n a r t í s t ic a e s t a l o c a l i d a d c u e n t a c o n e l p a l a c i o d e D . D io nis d e G ascón d e l siglo X V I, e n él se a d v ie rte n lien zo s d e p ie d r a q ue p e r te n e c ie r o n sin d u d a a l p r im itiv o c a s tillo d e é p o c a in c ie r ta ; y el torreón d e la calle A lta del silgo XIV. E l con jun to es un ejemp lo m ás de binomio de castillo e iglesia.
Rosquillas de Maleján
Ingredientes: • Agua • A c e i te d e o li v a • Huevos • A z ú c ar • Harina • C l a ra s d e h u e v o Se mezcla el agua, el aceite dé oliva y la harina, y se pone a hervir h a s t a f o r m a r u n a m a s a c o m p a c t a . S e b a t e n b i e n lo s h u e v o s y s e m e z clan con la masa. Se forman las rosquillas y se cuecen a horno moderado durante c a si u n a h o r a . P a r a e l b a ñ o se h a c e u n a l m í b a r f in o c o n e l a z ú c a r y la s c l a r a s , luego se baten bien y se bañan las rosquillas dejándolas secar en un sitio apropiado.
Receta: M. de los Angeles Navarro.
Mequinenza Villa de la provincia de Zaragoza está :-tluada junto al río Ebro en el l ím i t e c o n la p r o v i n c i a d e L é r i d a . E l n ú m e r o d e h a b i ta n t e s s e a p r o x i m a a l o s 2 . 7 9 9 , d i s t a d e l a c a p i ta l 1 32 k m y s u a l t u r a s o b re e l n i v e l d e l m a r es de 75 m etros. Una v ez m ás los estudios de Asín nos dicen que el topón imo arábigo p u e d e se r in te r p r e ta d o d e do s m o d o s: com o n o m b re c o m ú n , s ig n ific a n d o l a e s c o b a , o m e jo r c o m o d e r i v a d o d e l n o m b r e d e l a tr i b u d e lo s M i g n a s a . P a r a o t r o s e s tu d i o s o s e x is te l a p r o b a b i li d a d d e h a b e r si d o u n p o b la d o ibéric o. P a r e c e se r q u e M e q u i n en z a f u e d e s t r u i d a p o r los m u s u l m a n e s p a r a m á s a d e l a n t e v o l v e rl a a r e c o n s t r u ir d o t a d a d e u n a e x c e le n te f o r t i fi c a c ió n . S e g ú n A i - R a í z , e n e l s ig lo X s e c o n t a b a q u e e n s u s a g u a s s e r e c o g í a n p e p i ta s d e o r o. U n a v e z r e c o n q u i s ta d a p o r A l f o n s o V I I d e C a s ti ll a e n e l a ñ o 1 1 33 p a s ó a la C o ro n a , e x c e p tu a n d o el ca stillo in fe u d a d o a l co n d e A rm e n g o l de Urgel. E n 1 2 0 7 e s t a p e r t e n e n c i a h a s t a e n t o n c e s e n m a n o s d e l os co n d e s d e U r g el f u e c e d i d a a P e d r o d e C e r v e r a , c o n j u r i s d i c c i ó n s o b r e l a v il la . F i n a l i z a n d o e s te s ig lo f u e l a O r d e n M i li ta r d e S a n t i a g o q u i e n o b t u v o s u s u p r e m a c í a y e n 1 42 9 la f a m i l ia M o n e a d a . A n te s d e la e x tin c ió n d el rég im e n d e lo s señ o ríos se g ú n c o n sta en 1 6 10 p e r t e n e c i ó a l m a r q u é s d e A y t o n a . M e q u in e n za d u r a n te el tra n sc u rso d e su h isto ria e stu v o b a jo d is tin ta s a d m i n is tr a c i o n e s v a r ia n d o s e g ú n e t a p a s , e n u n p r i m e r l u g a r a H u e sc a , lu ego B a r b a s tr o , A lc a ñ iz , sien d o a d sc rita a Z a ra g o za en 1787. S u a y u n t a m i e n t o c o n s t it u id o e n 1 8 34 p a s ó i n ic ia l m e n t e a l a j u r i s dicción de los juece s de Frag a. D u ra n te la g u e r r a d e la In d e p e n d e n c ia e sta villa rec h a zó p o r tres v e c es c o n s e c u t iv a s lo s in t e n to s p o r p a r t e d e lo s f r a n c e s e s e n a p o d e r a r s e de ella. E n la p r i m e r a g u e r r a c a r li st a s e h iz o s o li d a ri a c o n g r a n e n t u s ia s mo a la causa liberal. D e stro za d o el p u eb lo a n tig u o y su ig le sia h o y sólo q u e d a , d eb id o a sus 185 m etros de cota, su castillo. E ste castillo-palacio tiene un em pla z a m ie n to c o n u n a s c a r a c te r ís tic a s e s p e c ia le s , d e s d e é l se d iv isa u n e x te n s o e i m p r e s i o n a n t e p a i s a j e f o r m a d o p o r l a c o n f lu e n c ia d e l E b ro c o n e l S eg r e y C i n ca . S u c o n s t ru c c i ó n d a t a d e l os sig lo s X I V y X V y e s tá con siderad o com o uno d e los mejores que el ar te gótico legó a la Coron a de Aragón. E l c en s o d e 1 8 57 c o n t a h a c o n l a c if r a d e 3 . 0 5 8 h a b i ta n t e s p a s a n d o a los 2.792 en 1986.
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Almendrados de Mequinenza
V Z V M M I l < V m
Ingredientes: • H a r in a d e a lm e n d r a s • Azúear • Huevos • R a l l a d u r a de li m ó n E n u n r e c i p i e n t e se m e z c la n la h a r i n a , e l a z ú c a r , l os h u e v o s y l a r a l l a d u r a d e li m ó n , b ie n a m a s a d a l a p a s t a p a r a l o g r a r q u e se d e sh a g a b i e n el azúcar, se hacen bolitas individuales en las que se coloca una a l m e n d r a e n c im a . U n a v e z d i s t r ib u i d a s e n b a n d e j a s d e p a s t e le r í a se in t r o d u c e n e n el h o r n o a u n a t e m p e r a t u r a e l e v a d a p o r c o r t o e sp a c io d e t ie m p o .
Receta: Salvadora Roca.
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Ingredientes: • H a r in a • A z ú ca r • Huevos • Gaseosas • A c e i te d e o li v a • Leche • Anís S e p o n e e n u n r e c i p i e n t e a b a t i r la s y e m a s c o n e l a z ú c a r , a l m is m o ti e m p o q u e , a p a r t e , s e m o n t a n la s c la r a s . M e z c l a d a s la s y e m a s c o n e l a z ú c a r s e le s v a a ñ a d i e n d o e l a c e i te d e o l i v a , l a le c h e , e l a n í s y l a s c l a r a s . F o r m a d a u n a p a s t a se le v a i n c o r p o r a n d o la h a r i n a q u e p r e v i a m e n t e h a s i d o m e z c l a d a c o n l a s g a s e o s as . Todo bien amasado con las manos para evitar que se corte, se va d e p o s i ta n d o e n b a n d e j a s p a r a in t r o d u c i rl a s e n el h o r n o a u n a te m p e r a t u r a n o m u y f u e r te .
' Receta: Salvadora Roca.
P a s tis e ts d e M e q u í n e n z a
Ingredientes: • Harina • Anís • Moscatel • A c e i te d e o li v a • R a l la d u r a d e lim ó n • Canela • M e m b r ill o a r t e s a n o • Azúcar E n u n r e c i p ie n t e s e v i e r te u n a c a n t i d a d d e a c e ite y la m i ta d e n t r e a n í s y m o s c a t e l, c o n u n a p i z c a d e c a n e l a y r a l l a d u r a d e l im ó n . T o d o b ie n b a t i d o s e le a ñ a d e h a r i n a h a s t a f o r m a r u n a p a s t a . E s t ir a d a l a m a s a c on u n r o d illo , y d á n d o l e la f o r m a d e e m p a n a d i l la s in d i v i d u a l e s , se r e l l e n a n c o n m e m b r i ll o a r t e s a n o t r o c e a d o . D i s tr ib u i d a s e n b a n d e j a s p a s t e l e r a s s e i n t ro d u c e n e n e l h o r n o s o m e t ié n d o l a s a u n a c o c c i ó n l e n t a . U n a v ez d o r a d a s y r e c ié n s a c a d a s d e l h o r n o se b a ñ a n e n a z ú c a r .
Receta : Salvadora Roca.
Rosquillas de matanza d e Me q u ine riza
Ingredientes: • Huevos • Azúcar • A c e i te d e o li v a • Leche • Anís • Gaseosas En un recipiente se mezclan todos estos ingredientes con la cantidad de harina que admita, hasta conseguir una masa cremosa y moldea b le . U n a v ez l a p a s t a h a y a f e r m e n t a d o s e l a d a l a fo r m a t íp i c a d e la s r o s q u i ll a s y s e f r í e n b a ñ á n d o l a s a c t o s e g u id o e n a z ú c a r .
Receta: Salvadora Roca.
Moni ora Monlo ra n i es p u e b lo , n i es c iu d a d , n i e ¡ villa, es se n c illa m e n te el n o m b re d e u n a V ir ge n , de u n s a n t u a r io y d e u n a m o n t a ñ a c o n m i r a d a f i r m e p u e s ta e n el in fin ito . Como ocurre con m uchos autore s, su etimología es m uy d istinta según d e q u é f u e n t e p r o c e d e , u n a p o s i b i li d a d c o n c ie r to c r é d it o p o d r í a s e r el hab er llamad o a este mon te, m o n t e d e O l o r a o m o n t e O l o r o s o , debido a la gra n va rieda d de plan tas a quí nacidas como tomillo, salvia, rom ero, ver bena, etc. E ste m onte dista cuatro kilómetros de Lun a, población zarago z a n a , su a ltu ra con respecto a l n ivel del m a r es d e 656 m etro s, a esta lla nu ra de las Cinco Villas se le ha da do el nomb re de A talaya de las Cinco Villas, con razó n m ás que m erecida p o r la panorám ica de que dispone. La tradición oral cuenta que a este monte sagrado subi ó hace más de ocho cientos años un pa stor de Lu na con su rebaño y en un a encina se le ap are ció la Virgen, quien m anifestó el deseo de que allí fu e ra ven erad a. Desde e n to n c e s t od o s lo s v e cin o s d e L u n a la t ie n e n p o r p a t r o n o s u m á n d o s e a esta devoción gentes llegadas de sus alrededores. J u n to a la p r im itiv a e r m ita d e 1500, f u e o rd e n a d o p o r D . M ig u el de Torrero levantar a sus expensas un grandioso edificio conventual de R eco leto s, d o n d e se e sta b lecie ro n fr a ile s fr a n c is c a n o s h a s ta lleg a d o el a ñ o 1 8 3 7 q u e tu v i e r o n q u e a b a n d o n a r p o r la d e s a m o r t iz a c i ó n d e M e n d izá b a l. U n h e c h o c u r io s o s e s la f a m a l o g r a d a p o r e l a g u a d e l os a l ji b es d e M o n lo ra a q u e m u c h o s p e re g rin o s su b ía n a b u sc a r el p re c io so líq u id o p a r a ro cia r a p e rso n a s y g a n a d o s so lic ita n d o c u r a r sus e n fe rm e d a d e s. En 1905 se constituyó la Cofradía de Monlora que ri gió con esmero y d evo ció n este ed ificio. H o y to d a v ía se m a n tie n e la d en o m in a c ió n de H e r m a n d a d d e M o n lo ra , co m p u e sta p o r 900 h e rm a n o s. L a Virgen d e M onlo ra f u e la p rim e r a im a g en co ro n a d a ca n ó n ica m en te en Arag ón (después de la del Pilar en 1912) en el añ o 1962. El 30 de mayo de 1992, la Hermandad dió acogida a una comuni dad de monjes, la Fraternidad Monástica de San Benito, quienes han l o g r a d o d a r u n f u e r t e i m p u l s o e s p i r it u a l a l l ug a r, r e h a b i l it a n d o e l p i s o s u p e r i o r p a r a a t e n d e r la s n e c e si d a d es p r o p i a s d e l m o n a s t e ri o . C o m o u n a e j e m p l a r c o m u n i d a d s u t r a b a j o e s tá e n c a m i n a d o a c u b r i r la s n ec e s id a d e s d e l p e r e g r in o , p r a c t i c a r c u l t o d i a r i a m e n t e , y si es to f u e r a p o c o , de sus ma nos hábiles salen unos postres de delicada a rtesan ía. Como monumento puede considerarse como un sobrio edificio del año 1500, la actual iglesia de mediados del siglo X VIII es de planta de c r u z l a t i n a y n a v e ú n i c a , s e a d v i e r te e n e l i n t e r io r l a p r e s e n c i a d e r e t a blos peg ad os a l mu ro y lienzos dec oran do el presb iterio, obras del cono c id o p i n t o r L u z á n . E l a l ta r d e l E cc e H o m o , p i e z a d e g r a n c a l id a d y d e enorme interés del siglo XVI recuerda el milagro de la sudoración de
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e s ta i m a g e n e n 1 5 78 . D o s c ri p t a s se e n c u e n t r a n d e b a j o d e l s u e lo c o n t e n i en d o e n t e r ra m i e n to s d e f r a i l e s f r a n c i s c a n o s . C o n f e c h a m u y r e cie n te se ha restau rad o tam bién el claustro bajo,, que rodea uno de los citados aljibes. En la antigua cocina conventual, hoy restaurante, se conserva u n a f a m a d o fi g ó n . S u s f i e s t a s se c e le b r a n e n 2 1 d e f e b r e r o , l l a m a d a d e l a A p a r i c i ó n , e l 1 de mayo la romería mas multitudinaria, el 2 de agosto, la Porciunc u la y e l 2 6 d e s e p ti em b r e l a d e l a H e r m a n d a d y d e l E n f e r m o .
D u e n d e s d e M o nlo ra
Ingredientes: • Higos pasos de F raga • Cacao • C h o c o l a te tr u f a d o a l l ic o r d e n a r a n j a • C o b e r t u r a n e g r a d e c h o c o la te L o s h ig o s g o z a r o n d e g r a n f a m a e n e l ti e m p o d e lo s cesares r o m a n o s , a s í c o m o e n l a é p o c a d e l o s luises f r a n c e s e s ( L u is X I V h iz o p o n e r h i g u e r a s e n c a jo n e s m ó v ile s p a r a p o d e r t r a s l a d a r l o s a l o s l u g a r e s m á s adecuados de los jardines de Versalles, no faltando esta fruta en su mesa). L o s h ig o s se c o s o to s t a d o s , f o r m a r o n p a r t e d e l a s p r o v i s io n e s d e t o d o s lo s p u e b l o s a n t ig u o s d e l M e d i t e r r á n e o , l le g a n d o a s u s t i tu i r e l p a n e n o c a s io n e s . E n n u e s t r a s l a t it u d e s h is p á n ic a s e n c o n tr a m o s d o s z o n a s im p o r t a n te s d e p r o d u c c ió n : E x t r e m a d u r a y F r a g a , q u e o fr e ce n l a s e s p e c i a l i d a d e s d e h i g o coll de dam a y pajarero , q u e se d e j a h a c e r paso e n e l á r b o l y s e r e c o g e u n a v e z c a í d o a l s u e l o , l a v a d o p o s t e r i o r m e n t e c o n a g u a c a l i e n te . l a C o m u n i d a d d e M o n l o r a r e a l iz a u n a r e c e t a q u e r e ú n e d o s v is io nes complementarias en dulcería: la tradición y gustos actuales, ofre c ie n d o u n p r o d u c t o e l a b o r a d o a b a s e d e h ig o s d e f r a g a r e ll e n o s c o n t r u f a d e c h o c o la te a l li c o r de n a r a n j a y b a ñ a d o s p o s t e r io r m e n t e e n c o b e r t u r a n e g r a d e c h o c o l a te . E s te r e c e t a s e i n s p i r a e n lo s p la t o s a b a s e d e h ig o s q u e e l A b a d d e L a g n y (s . X IV ) o f r e c ía e n b a n q u e te s d e c o m i d a s f in a s d u r a n t e la C u a r e sm a ( a s a d o s c on h o j a s d e la u r e l p o r e n c i m a , h e r v i d o s e n v i n o d e h i g o , r e ll e n o s c o n c re m a d e n u e z , b a ñ a dos en co ñac, etc.).
Receta: Monasterio Virgen de Monlora.
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Castañas de Monlora
Ingredientes: • H a r in a d e a lm e n d r a • Azúcar • C o b e r tu r a d e c a c ao • Limón E n A r a g ó n s o n t r a d ic i o n a l e s l a s CASTAÑAS DE HUESCA, e l a b o r a d a s c on m a z a p á n d e a lm e n d r a y a z ú c a r (5 0/5 0) y b a ñ a d a s e n c a r a m e l o . L a t r a d i c i ó n r e p o s t e r a l a s o f re c e e n m a z a p á n c o c id o y b a ñ a d a s e n chocolate. E l o b r a d o r d e M o n lo r a la s e l a b o r a c o n m a z a p á n c r u d o e s til o T o le d o ( a l m e n d r a y a z ú c a r (6 6 /3 3 ), b a ñ a d a s e n c o b e r t u r a d e c a c a o n e g r a . L a s im i lit ud d e l p r o d u c t o a l f r u t o d e l c a s ta ñ o l e d a e l n o m b r e d e l a e s p e cialidad, no obstante ello conlleva una lenta elaboración por estar m o d e la d a s c a d a u n a a m a n o .
Receta: Monasterio Virgen de Monlora.
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Chocolate de Monlora
X /X
Ingredientes: • P a s t a d e c a ca o • M anteca de cacao • Azúcar • Especias M a n j a r d e lo s D i o s e s , s e g ú n e l n o m b r e l a t i n o q u e l e a s ig n ó l a c ie n c i a b o tá n i c a (theobroma cacao). L l e g ó a E s p a ñ a e n 1 5 2 0 , s i e n d o e l m á s a p r e c i a d o e l e l a b o r a d o p o r lo s f r a il e s e n la c i u d a d d e G u a j a c a . L a c o c i n a m o n a s t e r ia l en s u t r a d i c ió n c h o c o l a t e ra h a m a n t e n id o diversas mezclas de pasta de cacao y azúcar, añadiendo especias ( c a n e l a , v a i n i l la . . .) , o e n o t r o s c a s o s h a r i n a , f r u t o s s ec o s o le c h e ( c o s tu m b r e t a r d í a d e o rig e n f ra n c é s , in t r o d u c i d a e n E s p a ñ a p o r lo s m o n je s f r a n c e s e s d e la T r a p a ) , q u e d a n u n p u n t o d e a m a r g u r a y s u a v i d a d m u y a g r a d a b le . L a e s p e c i a l id a d q u e o f r e c e l a C o m u n i d a d d e M o n l o r a es l a a p o r t a c ió n d e a l t o p o r c e n t a j e d e c a c a o c o n lo q u e se co n s ig u e u n a g r a n p u r e z a ; a z ú c a r y m a n t e c a d e c a c a o s u fic ie n t es p a r a m e j o r a r e l s a b o r y s u a v i d a d d e l p r o d u c t o , a s í c o m o e s p ec ia s q u e le c o n f ie r e n u n a r o m a apetecible.
Receta : Montasterio Virgen de Monlora.
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Erlas de Monlora
Ingredientes: • M a n t e q u i ll a • Harina • Azúcar • R a s p a d u r a d e li m ó n o n a r a n j a • Huevo • Anís en grano E n t o d a E u r o p a h a n g o z a do d e b u e n a r e p u t a c i ó n la s g a lle ta s n o r m a n d a s , p r o v e n i e n t e s d e la z o n a f r a n c e s a h o m ó n i m a . E s t a g a ll eta a b a s e d e m a n t e q u i ll a y h a r i n a n o e r a ú n ic a m e n te e l a b o r a d a e n a q u e l la s la t i t u d e s ; a lo la r g o d e l C a m in o d e S a n t ia g o e n c o n t ra m o s e l a b o r a c i ó n d e g a l l e t a s d e l m i sm o e s ti lo q u e lo s m o n a s t e r i o s - h o s p i t a l e s o f r e c í a n a lo s p e r e g r i n o s c o m o a l i m e n t o p a r a l a a n d a d u r a , e s t a v a r i e d a d in c l u í a u n a m a y o r c a n ti d a d d e a z ú c a r y r a s p a d u r a d e b m ó n o n a r a n j a s e gú n costumbre. L a C o m u n i d a d d e M o n lo ra s ig ue la f ó r m u l a y re c e t a t r a d i c i o n a l del camino de Santiago, usando ambos tipos de raspaduras, pintando l a p i e z a a l h u e v o y e s p o l v o r e á n d o l a c o n matalahúga , p o p u l a rm e n t e anís engrano, e s pe c ia m u y u s a d a e n l a g a s tr o n o m í a a r a g o n e s a .
Receta: M onasterio Virgen de xMonlora.
Lunas de Monlora
Ingredientes: • Almendra • Nuez • Miel • P a n t o s t a d o m o lid o • R a l la d u r a d e n a r a n j a • Oblea • C o b e r t u r a n e g r a d e c h o c o l a te
•
L a p r e s e n c ia á r a b e e n E s p a ñ a d e jó u n a i n n u m e r a b l e tr a d i c i ó n c o n fi t e r a q u e to d a v ía p e r d u r a , r e n o v a d a , g r a c ia s a l c u i d a d o q u e t u v i e ro n lo s c o n v e n to s c r i st ia n o s e n s a l v a g u a r d a r y e l a b o r a r a q u e ll o s d u lc e s . E l alajú , d u l c e á r a b e c o n s e r v a d o e n C u e n c a h a s t a h o y , es u n o d e los mejores y más antiguos exponentes de esta herencia gastronómica, y q u e p o s t e r io r m e n t e s e r v i r ía d e b a s e p a r a l a e la b o r a c i ó n d e lo s t u r r o n e s l e v a n t i n o s ( J i jo n a y A lic a n te ) . L a C o m u n i d a d d e M o n l o ra h a r e d u c i d o e l v o lu m e n d e l p r o d u c t o t e rm i n a d o a u n ta m b o r i l d e 3c m d e d i á m e t ro a p r o x i m a d a m e n t e p o r l ,5 c m d e g ro s o r, q u e b a ñ a d o e n c o b e r t u r a n e g r a h a s t a s u m i t a d , to m a u n a o r i g in a l fo r m a d e m e d i a lu n a . A s í m i s m o t r o c e a l a a l m e n d r a y la n u e z , s u p l i e n d o e n l a f ó r m u l a la t r a d i c i o n a l g a l le t a f r it a m o l id a , q u e lo h a c e amazacotado, p o r p a n t o s t a d o m o l id o , lo c u a l su a v i z a la t e x t u r a d e la m a s a .
Receta: Monasterio Virgen de Monlora.
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Mayos de Monlora
Ingredientes: • Harina • A c e i te d e o li v a • A z ú ca r • V i n o m o s c a te l • C r e m a d e a n ís • C a b e l lo d e án g e l • Membrillo • A z ú c a r g la ss
Teruel cuenta con una especialidad de repostería conocida con el no m bre de TORTAS DE ALMA, elab or ad as con h ar ina , ac eite , v ino b lan co y aguard iente, rellenas con cabello de ángel. E n C h e r t a ( T a r r a g o n a ) e n c o n t r a m o s PASTISETS DE CHERTA, e l a b o rados igualmente con harina, aceite, mistela y aguardiente, rellenos d e c o n f i t u r a d e l im ó n a l a m i e l b l a n c a . A m b a s e s p e c i a li d a d e s se p r e s e n t a n u n a v ez te r m i n a d a s e n fo r m a d e c í rc u l o s d o b l a d o s y u n i d o s p o r s u s e x tr e m o s c o n la m is m a m a s a d e f o r m a U sa o a c o r d o n a d a . L a C o m u n i d a d d e M o n lo r a h a re c u p e r a d o la a n t ig u a f ó rm u l a q u e se realiza en el pueblo de Luna, con vino moscatel y anís. Ofrece un p r o d u c t o c o n f o r m a d e d e d a l , y q u e e n r o l l a d o m a n t ie n e u n r e lle n o d e c a b e l lo d e á n g e l , f in a m e n t e g l a s e a d a .
Receta: Monasterio Virgen de Monlora.
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M onlo riñas
Ingredientes: • Nueces • C o b e r tu r a d e c a ca o • Ron • A z ú c a r g la cé L o s a n t ig u o s p u e b l o s g ri eg o y r o m a n o u s a b a n d e lo s f r u t o s s e co s c om o ingredientes en sus elaboraciones gastronómicas, en el campo de los p o s t r e s e r a u s u a l e l t o m a r e s to s f r u t o s m a c e r a d o s e n a g u a r d i e n te s y v i n o s. L a c o c in a p o p u l a r tr a d i c i o n a l d e la s t ie r r a s e s p a ñ o l a s n os o f r e c e u n a a m p l ia g a m a d e p l a to s r e a l iz a d o s c o n a l m e n d r a s , a v e l la n a s o nueces. La tradición pastelera creó una receta compuesta de nueces, b a ñ a d a s e n c h o c o la te y r o n , la d if i c u l ta d d e e s ta e la b o r a c ió n p o r su a l to g r a d o d e f a b r i c a c i ó n a r t e s a n a r e le g ó e s te d u l c e. L a C o m u n i d a d d e M o n l o r a r e c u p e r a l a f ó r m u l a tr a d i c i o n a l , b a ñ a n d o m e d i a s n u e c e s ( la s p r o c e d e n t e s d e E x t r e m a d u r a o f r e c e n e l m e j o r re s u l ta d o ) e n c o b e r t u r a p u r a d e c a c a o a la q u e se la h a a ñ a d i d o r o n b l a n c o ( s e c o ), y f in a l m e n t e g l a s e a d a s .
Receta : Monasterio Virgen de Monlora.
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Tajadas de Monlora
Ingredientes: • H a r i n a d e t ri ri g o • H a r in i n a d e a lm lm e n d r a • Azúcar • Limón • A v e l la la n a s t o s t a d a s • Huevo • A n ís ís e n g r a n o E s c o n o c i d o e l carquinyoli d e l o s c a m p o s d e T a r r a g o n a . E l a n t i g u o cenobio de Poblet y los cartujos de Scala Dei, cuentan con una gran tradición en esta elaboración. L a C o m u n i d a d d e M o n l o ra r a s u s ti t i t u y e u n a p a r t e d e h a r i n a d e tr t r ig ig o p o r h a r i n a d e a l m e n d r a , a ñ a d e a v e l l a n a t o s t a d a , y e s p o l v o r e a l a s u p e r fi f i c i e s u p e r i o r d e l p r o d u c t o c o n a n í s e n g r a n o u n a v ez ez p i n t a d a a l huevo.
Receta: Monasterio Virgen de Monlora.
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Yemas de Monlora
A R O L N O M
Ingredientes: • Yema de huevo • Azúcar • Agua • Z u m o d e lim ó n L a albardilla, d u l ce ce á r a b e a b a s e d e h u e v o s , a z ú c a r y h a r i n a se u s a b a p a r a r e b o z a r o c o m o c o m p l e m e n t o a l p o s t r e . D e e s t a m e z c l a s u r g i r á l a c r e m a d e h u e v o s , q u e s e rv r v ía í a p a r a a c o m p a ñ a r l o s alfeñiques ( a z ú c a r c o c i d a , e s t i ra r a d a y f o r m a d a e n b a r r a s m u y d e lg lg a d a s y r e t o r c i d a s ) . E n l a s ti t i e r r a s d e l a V ie i e ja j a C a s t il i l la l a , la l a c r e m a p a s ó a s e r s u s t i tu tu i d a p o r s u a l t o p o r c e n t a j e c a l ó r i c o , a d e c u a d o p a r a d e f e n d e r s e d e l o s f r í o s invernales, elaboradas con yema de huevo hilado, cuajada en miel o a z ú c a r e n a l m í b a r c a li l i e n te t e . A v iill a p o s e e la l a p a n a c e a e n e s ta ta e l a b o r a c ió i ó n a u n q u e l a s e n c o n t r a m o s t a m b i é n e n B u r g o s y e n S e v il i l l a (YEMAS t e u n p r o d u c t o t íp í p i c o d e lo l o s a m b i e n te te s c o n v e n DE S a n LEANDRO). E s e s te t u a le l e s t e r e s i a n o s , q u e s o lí l í a u s a r s e e n t ie i e m p o d e C u a r e s m a y e s p e c ia i a l l m e n t e e n l a d i e t a a l i m e n t ic i c i a d e l a s r e li l i g io i o s a s e n f e r m a s p o r s u a l to to v a l o r n u t r it i t iv iv o . L a C o m u n i d a d d e M o n lo l o ra r a a ñ a d e a la l a e la l a b o r a c ió i ó n a r te te s a n a y t r a d i c io i o n a l u n r e b o z a d o e n a z ú c a r g la l a s s, s, p r e v i o a s e r p i n t a d a s c o n z u m o d e li l i m ó n t o s t a d a s e n s u p a r t e s u p e r i o r , l o c u a l c o n f ie ie r e a l p r o d u c t o u n s a b o r e s p e c ia ia l y a y u d a a l a m e j o r d ig i g e s ti ti ó n d e l h u e v o .
Receta: Rec eta: Monasterio Virgen de Monlora.
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Muel Villa de la provincia de Zaragoza está situada junto al río Huerva, en la carretera que conduce a Valencia. Su número de habitantes es de 1.273, dista de la capital 28 km y su altitud con respecto al nivel del m a r e s d e 42 4 2 4 m e t ro r o s . E l M 8 p on on im im o d e M u e l a p a r e c e m e n c i o n a d o e n l e , p a l a b r a r e l a c i o n a d a n o se s a b e c o n o s i n f u n d a m e n t o 1160 como M o l le l e o d i q u e r o m a n o i n d i c a t iv c o n e l m u e l le iv o d e la l a a n t ig i g ü e d a d d e l l u g a r. r. H a s t a 1 6 1 0 , f e c h a d e l a e x p u l s i ó n d e los lo s m o r i s c o s , s u s t i e r r a s f u e r o n p o b l a d a s p o r lo l o s m u s u l m a n e s d u r a n t e m á s d e ci c i nc n c o si s i g lo l o s, s, c o m o o c u r r i rí r í a c o n to to d a s l a s c o m a r c a s d e g r a n p a r t i c ip i p a c i ó n m o r is is c a a M u e l l e f u e r o n c o n c e d id id a s f r a n q u i c i a s p o r p a r t e d e l a C o r o n a e n 1 3 83 83 . E n e l a ñ o 1 3 92 9 2 J u a n I d e A r a g ó n d o n ó e s t a vi v i ll ll a a F e r n a n d o L ó p e z d e L u n a , v i n c u la l a n d o e s ta t a l o c a li l i d a d a l a p e ll l l id id o q u e m á s t a r d e q u e d a r ía ía u n i d o a l señorío de Camarasa. A u n q u e e l o c u e n t e s p e r o u n p o c o e x a g e r a d a s f u e r o n la s f r a s e s q u e p r o n u n c i a r í a e l c r o n i s t a f l a m e n c o E n r i q u e C o k e n 1 5 8 5 , a n t e s d e la exp ulsión de los los jud íos: D i j e r o n m e q u e e n t o d o l u g a r n o h a b r í a m á s q u e t r e s c r i s t i a n o s v i e j o s , e l c u r a , e l n o t a r io io y e l t a b e r n e r o q u e t a m b i é n e r a e l m e s o n e r o ; lo l o s d e m á s i r í a n d e m e j o r g a n a e n r o m e r í a a la la c a s a d e la M e c h a ( M e c a ) q u e a S a n t ia ia g o d e G a l i c i a .
A l s e r e x p u l s a d o s d e E s p a ñ a lo s j u d í o s , e s t a v i l l a q u e d ó e n g r a n p a r t e d e s p o b l a d a t o m a n d o l a t a r e a d e v o l v e r a r e p o b l a r l a lo s m a r q u e s e s d e C a m a r a s a , e m p e ñ o q u e n u n c a s e c o n s e g u i r ía í a , l o q u e n o se se p e r d e r ía í a s e r ía í a l a t ra r a d i c io i o n a l a c t i v i d a d c e r a m i s ta ta . E l a n t ig i g u o c a sc s c o d e M u e l o fr f r e c e u n g r a n t ip ip i s m o p o r s u s c a ll ll e s s in i n u o s as a s y e s tr tr e c h a s c a r g a d a s d e f u e r t e s a b o r m u d e j a r. r. S u p r i n c i p a l m o n u m e n t o es e s l a ig ig le l e si sia p a r r o q u i a l d e d i c a d a a S a n Cristóbal, edificada en 1706 de estilo barroco, con tres naves y cúpula gallonada. D e l p a l a c i o - c a s t i l l o d e lo s s e ñ o r e s d e M u e l s ó lo q u e d a n u n o s m u r o s r e b a j a d o s e n t r e to to r r e o n e s c o n a n t ig ig u a s t r o n e r a s . A f i n a l e s d e 1 9 6 4 l a D P Z i n i c i ó la r e c u p e r a c i ó n d e l a c e r á m i c a d e M u e l d e los lo s s ig lo s X V , X V I , X V I I y X V I I I , c r e a n d o u n a e s c u e l a t a l l e r d o n d e u n g r u p o r e d u c id id o d e a l u m n o s i n t e n t a n r e c u p e r a r la l a s t ra r a d i c io io n e s y a n t i g u a s t éc é c n ic i c a s e m p l e a d a s p o r l os o s m o r i sc sc o s q u e p o b l a r o n e s t a villa.
Harinosa de Muel
Ingredientes: • Harina • Azúcar • A c e i te t e d e o l iv iv a S e m e z c la l a n to t o d o s l o s i n g r e d ie ie n t e s e n u n a a m a s a d o r a d e j á n d o s e p a r t e p a r a e l r e l l e n o , h a s t a c o n s e g u i r u n a m a s a f i n a , l a d i v i d i r e m o s e n e l p e s o d e s e a d o y f o r m a r e m o s u n a l á m i n a s o b r e l a q u e d o s i f i c a r e m o s e l relleno. P a r a t e r m i n a r la l a c u b r ir i r e m o s c o n o t r a l á m i n a y la l a c o c e r em em o s a h o r n o s u a v e. e.
Receta: Loras, SC.
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Torta de Muel
L E H >
Ingredientes: • Harina • Azúcar • A c e it e d e o l iv a • Huevos • Levadura P a r a s u e la b o r a c ió n p r i m e r o se p r o c e d e a m e z c l a r to d o s lo s i n g r e d i e n t e s e n u n a a m a s a d o r a , s e d i v i d e n l a s p i e z a s e n el p e s o d e s e a d o y se fo r m a e l c a r a c o l . S e d e j a f e r m e n t a r lo s u f ic ie n t e p a r a c o n s e g u i r u n b u e n d e s a r r o l lo d e n t ro d e l h o r n o .
Receta : Loras, SC.
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La Muela L u g a r d e la p r o v in c ia d e Z a r a g o z a , e s tá situ a d o e n la p la ta fo r m a te r c i a ri a d e L a M u e la , j u n t o a la c a r r e te r a d e M a d r id . S u n ú m e r o d e h a b i t a n t e s e s d e 9 6 4 , d i s ta d e l a c a p i t a l 2 4 k m y s u a l t u r a c o n r e sp e c to a l n i v e l d e l m a r e s d e 5 9 8 m e t ro s . En el extremo Noroeste del término, lindante con Zaragoza y B a r d a llu r , e x iste u n p a is a je lla m a d o L a A ta la y a , to p ó n im o d e c la ro i n d ic io a r q u e o ló g ic o . P o r f r a g m e n t o s d e c e rá m i ca r o m á n i c a d e a q u í p r o c e d e n te s, p o sib le m e n te sitú en a este lu g a r com o u n p o b la d o h isp a n o r o m a n o d e l os p r i m e r o s s ig lo s d e l a E r a . D e la d o c u m e n ta c i ó n o b t e n id a p o r m e d io d e lo s A r c h i v o s d e l A y u n ta m ie n to d e L a M u e la y d e Z a ra g o za se c ita q u e el p u e b lo f u e c re a d o c o m o b a r ri o d e l a c i u d a d . O tr o s d o c u m e n t o s t a m b i é n r e v e la n a L a M u e la co m o u n n ú cleo d e p o b la c ió n g e r m e n d e l a c tu a l m u n icip io y e n s u m is m o e m p l a z a m i e n to a m e d ia d o s d e l sig lo X I I , p o r d e se o d e l Concejo zaragozano, que más tarde obtuvo reconocimiento de regio, de p o b la r u n a s tie rra s a g re ste s, b a jo el d o m in io d e l b a n d id a je . Pocos o escasos son los datos que se conoc en ace rca del edificio reli g i o so d e l a i gl es ia p a r r o q u i a l d e S a n C l e m e n t e , p e s e a l o s tr a b a j o s r e a l iz a d o s e n s u i n v e s t ig a c i ó n , ú n i c a m e n t e s i rv e d e o r i e n t a c i ó n l a j é c h a d e 1 5 78 d e s c r i ta s o b re e l ó c u lo d e l h a s t ia l o c c i d e n t a l p r o p o r c i o n a n d o e l t é r m i n o d e l a e t a p a c o n s t r u c t i v a d e l a i gl es ia . S u c o n s tr u c c ió n es d e p l a n t a d e n a v e ú n i c a y l a to r r e d e p l a n t a cuadrada, de escasa espectacularidad y sujeta a críticas sobre su a u t e n t i c id a d y a q u e s u f r ió u n a r e s ta u r a c i ó n e n e l a ñ o 1 95 6.
Rosquillas de La Muela
A L E U M A L
Ingredientes: • Huevo • Azúcar • A c e it e d e o l iv a • Leche • Impulsor • Harina E n u n r e c ip i e n t e s e m e z c la n to d o s e s to s i n g r e d ie n t e s c o n la c a n t i d a d d e h a r i n a q u e a d m i ta h a s t a c o n s eg u i r u n a m a s a c re m o s a y m o l d ea b le . U n a v e z h a y a f e r m e n t a d o l a p a s t a s e le d a l a f o r m a t íp i c a d e la s r o s q u i ll a s y se f rí e n , b a ñ á n d o l a s s e g u i d a m e n t e e n a z ú c a r .
Receta: Panadería Casanova.
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T o rta s d e m o ñ o de La Muela
Ingredientes: • Huevos • Harina • Azúcar • A c e i te d e o l iv a • Leche • Im p u l s o r Una vez bien mezclados todos estos ingredientes, se sigue el procedi m i e n to h a b i tu a l y a r e f e r e n c i a d o d e la s c lá s ic a s t o r t a s d e m o ñ o .
Receta: Panadería Casanova.
ortas resobadas de La Muela
Ingredientes: • Huevos • Harina • A z ú ca r • A c e i te d e o li v a • I m p u l so r • Leche M e z cl ad o s t o d o s e st o s in g r e d i e n t e s e n u n r e c ip i e n t e y fo r m a n d o u n a m a s a c o m p a c t a y m o l d e a h l e , se e s ti r a h a s t a d e j a r la c o n u n g r o s o r apropiado. C o l o c a d a s l a s p ie z a s e n la t a s d e h o r n e a r se le s u n t a c o n u n a p a s t a d e a z ú c a r y h a r i n a , d a n d o u n a f o r m a d e p lie g u e, in t ro d u c i é n d o s e e n e l h o r n o a u n a t e m p e r a t u r a m o d e r ad a .
Receta : Panadería Casanova.
Peñaflor liarrio rural de la ciudad de Zaragoza, está situado en la margen izquierda del río Gállego y aguas arriba de la Cartuja de Aula Dei. P i n a r es y s a b in a s o c u p a n g r a n f fa r t e d e s u m o n te s c o m o lo s d e E l Vedado. E n t r e l os e d if ic i o s c o n e n t i d a d p r o p i a d e P e ñ a f lo r c a b e d e s t a c a r s u i gle si a p a r r o q u i a l , c o n s t r u i d a e n l a d r i ll o y d e u n a s o l a n a v e . S u á b s i d e es poligonal de cinco lados y dispone de cuatro tramos cubiertos con b ó v e d a d e c r u c e r ía s e n c i ll a . T o d o s u e x t e r i o r s e h a l l a m u y r e m o d e l a d o , e n e s p e c ia l la f a c h a d a o r ie n ta l . P e r o s i u n a p a r t e d e e s te i g le sia t ie n e u n a g r a n p e r s o n a l id a d e s su espectacular torre mudejar, construida muy avanzado el siglo XVI, p u e d e in clu irse e n el g r u p o d e to rre s m u d é ja re s ta r d ía s. A la to rre se accede desde el coro por la parte superior de esta capilla, recordando el característico destino de la parte inferior de las torres de la misma época. A pesar de no existir una composición equilibrada en los dos c u e r p o s ú l ti m o s , n o d e j a p o r el lo d e s e r u n m a g n í fi c o e j e m p l a r d e t o r r e m u d e j a r d e l s ig lo X V I e n e l v a l le m e d i o d e l E b r o .
Torios de Peñaflor
Ingredientes: • Harina • Huevos • Azúcar • A c e it e d e o li v a • M a n t ec a d e c e r d o S e b a t e e n u n r e c i p ie n t e m a n t e c a , a c e i te , h u e v o s y a z ú c a r , a m a s á n d o se p e r f e c t a m e n t e . S e g u i d a m e n t e se le v a a ñ a d i e n d o h a r i n a h a s t a c o n s eg u ir u n a p a s t a h o m o g é n ea m e d io h o j a l d r a d a . E s t i r a d a l a m a s a c o n r o d i l lo s e l e u n t a c o n m i el y a c e i te p r o c c d i é n d o s e a f o r m a s s u s p i e z a s. C o l o c ad a s e n b a n d e j a s p a s t e l e r a s se i n t r o d u c e n e n e l h o r n o a la te m p e r a t u r a ad e c u a d a . Una vez fuera del horno se pincelan con huevo, espolvoreándolos de azúcar.
Receta: Pa na dería Antonio Millán Orta.
Sádaba V illa d e l a p r o v i n c i a d e Z a r a g o z a e s ta d i s e r t a d a e n e l j u s t o c e n t ro d e e se g r u p o d e l o c a l id a d e s p e r t e n e c i e n t e s a la s C i n c o V i lla s . S u n ú m e r o d e h a b i t a n t e s s e a p r o x i m a a l os 2 .0 0 0 , d i s t a d e la c a p i t a l 91 k m y s u a l t u r a s o b r e e l n i v e l d e l m a r es d e 4 5 4 m e t ro s . A p e s a r d e q u e S á d a b a no p u e d e e q u ip a r a rse co n Sos y U n ca sti llo e n c u a n t o a r i q u e z a m o n u m e n t a l , e s tá m u y le jo s d e se r u n a v i ll a im p e r sonal. Su historia es sumamente oscura hasta los tiempos de la recon quista, los dos manuscritos romanos encontrados no son testimonios s u fi ci e n te s p a r a s i t u a r s u a n t ig ü e d a d . E n e l a ñ o 1 09 9 se m e n c i o n a n s u s s e ñ o r e s G arcía G arces y Velasquita. Otro documento interesante sitúa en 1125 a Alfonso I el Batallador d e l a n t e d e a q u e l c a s t i l l o n u e v o q u e h i c im o s e n e l c a m p o d e S á d a b a , es d e c ir , q u e y a s e d a b a p o r s e n t a d o l a e x is t e n c ia d e e s te l u g a r f o r t i f ic a d o , de lo que no se tiene n oticias son de sus tenentes. E l h e c h o d e q ue e n e l a ñ o 1 1 58 f i g u r a r a c o m o s e ñ o r d e S á d a b a , P e d r o , h i j o d e l m a t r i m o n i o a n t e s m e n c i o n a d o , n o s ll e v a a la c o n c lu s i ó n q u e p u d i e r a t r a t a r s e d e u n s e ñ o r í o h e r e d i t a r i o , c a so b a s t a n t e i n s ó lit o en el siglo XII. De señorío secular pasó a la jurisdicción de los reyes n a v a r r o s , h a s t a q u e J a im e I d e A r a g ó n , l a i n c o r p o r a r ía a la C o r o n a e n 1261 V a r io s s o n l os e d if ic i o s d e i m p o r t a n c i a d e e s t a v i l la p e r o lo s q u e d e s t a c a n d e m a n e r a m á s e s p e c ia l s o n e l c a s ti ll o y l a ig le s ia p a r r o q u i a l . E l p r i m e r o m a n t i e n e i n t a c t a s u f is o n o m í a c o n s t r u c t iv a d e l s ig lo X I I I , la i gle si a j u n t o c o n s u e s p e c t a c u l a r t o r r e r e p r e s e n t a a l g ó t ic o m á s n o t a b le de las Cinco Villas que debió edificarse en la primera mitad del siglo X V I.
Tortas de manteca de Sádaba
Ingredientes: • M anteca de cerdo • M a sa de p a n • Azúcar • Huevos Estas tortas también llamadas de chicharros, se hacía después de la m a t a c í a , e m p l e a n d o l a m a n t e c a y a s ec a d e l c e r d o . P a r a s a b o r e a r e s t a ex c e le n te to r t a e s p r e c is o m e z c l a r m u y b i e n l a m a s a c o n l a m a n t ec a . C o n l a p a s t a se h a c e n b o l a s d e l t a m a ñ o d e u n h u e v o c o l o c á n d o s e e n p l a c a s p a s t e l e ra s . U n a v ez a p l a s t a d a s l a s b o l a s se p i n c e l a n c o n h u e v o d e j á n d o l a s r e p o s a r h a s t a q u e q u e d e n m u y d e lg a d a s y re d o n d a s . A n t e s d e in t r o d u c i rl a s a l h o r n o a u n a t e m p e r a t u r a e le v a d a se p i n c e la n c o n h u e v o y s e e sp o l v o r e a n c o n a z ú c a r .
Receta: Panadería Alzuet.
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San Mateo de Gállego L u g a r d e la p ro v in c ia d e Z a r a g o z a , e stá situ a d o e n la m á rg e n d e re c h a del río Gállego. El número de habitantes es de 1.83 9, dista de la capital 2 4 k m y s u a l t i tu d s o b r e e l n i v e l d e l m a r e s d e 28 1 m e t ro s . F u e r e c o n str u id a p o r A l fo n s o I e l B a t a ll a d o r a n t es d e t o m a r Z a r a g o z a , y h a s t a f i n a l e s d e l sig lo p a s a d o f u e b a r rio d e Z u e r a . L a ig lesia p a r r o q u ia l d e S a n M a te o es u n e d ific io d e p ie d r a , con g a l e r ía a r a g o n e s a e n s u te r m i n a c i ó n , p o r t a d a b a r r o c a y to r r e m u d e j a r l e v a n t a d o e n e l s ig lo X V I . S u s r e ta b l o s s o n i n t e r e s a n t e s a s í c o m o s u p i n t u r a q u e e s d e la s m á s b el la s d e A r a g ó n . E s t e c o m p l e jo m o n u m e n t a l p e r te n e c i ó a u n a t o r r e m i li ta r q u e v ig i l a b a e l c u r s o d e l r ío G á l le g o , l o q u e e x p li c a s u p o s i c i ó n c o m o p l a z a d e d e f e n s a , h o y s u r e c in t o e s t a a d o r n a d o c o n j a rd in e s. Una reciente restauración ha borrado parte de sus arcos, sobre su t o r r e , f a c h a d a , s e c r e ee q u e es u n a o b r a r e a l iz a d a e n e l s ig lo X IV . E n e l siglo XVI se elevaron los cuerpos altos del campanario, con tracerías mudejares.
Coca de piñones de San Mateo
Ingredientes: • Huevos • Azúcar • A c e it e d e o l iv a • Anís • Levadura • Piñones • Y o g u r d e li m ó n En un recipiente se mezclan todos estos ingredientes hasta conseguir u n a m a s a ho m o g é n e a y co m p a c ta . C o r t a d a la p a s t a a l t a m a ñ o d e s e a d o y e s p o l v o r e á n d o l a d e p iñ o n e s , se i n tr o d u c e e n h o r n o a te m p e r a t u r a e le v a d a .
Receta : Horno Santa Engracia.
Dobladillo de canela de San Mateo
O G E L L Á G E D O E T A M N A S
Ingredientes: • A c e i te d e o l iv a • Agua • Sal • Harina • Piñones • Canela • A v e lla n a m o l i d a • A z ú ca r E n u n r e c i p i e n t e s e p o n e e l a c e i te d e o l i v a , e l a g u a y l a s a l h a s t a c o n s e g u i r el p u n t o d e e b u l l ic i ó n . S e g u id a m e n te s e e s c ald a l a h a r i n a h a s t a f o r m a r u n a m a s a h om o g é n e a y c r em o s a . E s t ir a d a l a p a s t a c o n u n r o d i ll o se e x ti en d e u n a c r e m a f o r m a d a p o r c a n e l a , p iñ o n e s y a v e ll a n a s . C o r t a n d o l a s p ie z a s a l t a m a ñ o d e s e a d o y d a n d o l a fo r m a tí p ic a d e u n d o b l a d il lo , e s p o l v o r e á n d o s e c o n a z ú c a r , s e i n t ro d u c e e n e í h o r n o a la t e m p e r a t u r a a d e c u a d a .
Receta: Horno Santa Engracia.
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Torta de nuez de San Mateo
» î ï : i s *’
Ingredientes: • M a sa d e p a n • Azúcar • M a n te c a d e c e r d o • Huevos • Nueces • A c e i te d e o li v a S e e c h a e n u n r e c ip i e n t e la m a s a d e p a n , e l a z ú c a r , la m a n t e c a d e c e r d o y lo s h u e v o s h a s t a c o n s e g u i r d e c a d a u n o d e s u s in g r e d i e n t e s e s té n b i e n d i s u e lt o s , o b t e n i e n d o u n a m a s a h o m o g é n ea y c o m p a c t a . D a n d o a c a d a u n a d e la s p i e za s l a f o r m a d e m e d i a l u n a se co m p l et a con una capa abundante de medias nueces, pincelándolas con aceite de oliva. Colocadas en bandejas de pastelería se introducen en el horno a u n a t e m p e r a t u r a e l ev a d a .
Receta: Horno Santa Engracia.
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Sos de Rey Católico D e sc rib ir a Sos s e ría com o a la r d e a r d e te n e r en A ra g ó n u n o d e lo s p u e b lo s m á s b o n i to s d e E s p a ñ a . A p e s a r d e l os a ñ o s t r a n s c u r r i d o s d e s d e s u fu n d a c ió n e sta v illa h a m a n te n id o h a s ta n u e stro s d ía s u n sello esp ecia l, c a r g a d o d e a u t é n t ic a p e r so n a l id a d . L a c u n a d e D . F e r n a n d o e l C a t ó l ic o c a r e c e d e la m o n o t o n í a p a i s a j ís t i c a d e o t ro s p u e b l o s o v il la s e l c o n ju n to f o r m a d o p o r su s ca lles p e r fe c ta m e n te a lin e a d a s y e m p e d r a d a s , s u s ca s a s y t o rr e o n e s b e ll a m e n t e r e m a t a d o s y u n a e x c e p c i o n a l p a n o r á m i ca d e s d e la l o n t a n a n z a h a c e q u e n a d a s e le p a r e z c a . C o m o i m p o s i b le s e rí a r e f e r ir n o s a t o d a s s u s o b r a s d e a r t e q u e c a d a r i n c ó n e s c o n d e f i je m o s l a a t e n c ió n e n a l g u n o s d e e l lo s . E l e sc u d o h e r á l dico de Sos, cabeza de las Cinco Villas, que ya ten ía el castillo y las b a r r a s a r a g o n e s a s r e c ib ió d e F e li p e I V la s d o s c o l u m n a s c o r o n a d a s p o r l a f l o r d e lis d e l os B o r b o n e s y e l t ít u lo d e M u y L e a l y V e n c e d o ra . A le ja d o d e lo q u e p o d ía lla m a rs e ca sco h istó ric o , se e n c u e n tr a el p a la c io d e S a d a , co n u n a f a c h a d a in c o n fu n d ib le p o r el re m a te de su s a l m e n a s . S u s t o r r e s y r e s to s d e m u r a l l a s q u e r o d e a n a l i sl o te f o r m a d o p o r la v illa , so n ta m b ié n te stim o n io s d e l p a s a d o . S i tu a r s e e n l a p l a z a d e l A y u n t a m i e n t o es o t ra f o r m a d e d i s fr u t a r ; s u a c ce so p o r u n o s a r co s r e b a j a d o s q u e fo r m a n u n p o r c h e y q u e so n d e g r a n o r ig i n a li d a d - d a n s e n s a c ió n d e e n c o n t ra r s e a n t e l a r e p r e s e n ta c i ó n de un auto sacram ental. A la p a r r o q u ia , la igle sia d e S a n E ste b a n , se llega p o r u n tú n e l o p a s a d iz o q u e, e n ca so d e p e lig ro p o d r ía c e rra rse . E l a trio d e e s ta igle s i a e s t a o r i e n t a d o a l P i r i n e o , e n s u p a r t e m á s b a j a e s t á o c u p a d o p o r el fa m o s o C a m p o R e a l ta n tra íd o y lle v a d o p o r lo s rein o s d e N a v a r r a y A ra g ó n , y q u e a l fin a l p o r d isp o sició n d e l r e y a ra g o n é s P e d ro I e n 1363 p a s ó a p e r te n e c e r a Sos. L a f a c h a d a es d e estilo ro m á n ic o y p o r am b os l a d os e s tá v i g i la d a p o r u n a s e s ta t u a s d e p i e d r a r e p r e s e n t a n d o , e n t re o t r o s p e r s o n a j e s , a l r e y D a v i d , o b is p os y s a n t o s . L a h isto ria d e e sta v illa e stá p la g a d a d e sucesos in te re sa n te s d a d a s u s it u a ci ó n f r o n t e r i z a , q u e d a n d o a f e c ta d a p r o f u n d a m e n t e e n l a g u e r r a e la I n d e p e n d e n c i a y m á s t a r d e e n l a s g u e r r a s c a r l is ta s . Este extenso término municipal ha recibido el reconocimiento en f o r m a d e d ec reto d el M in iste rio d e E d u c a c ió n y C ien c ia , f e c h a d o el 6 de j u n io d e 1968, d e C o n ju n to H istó ric o A rtístic o . H o y in d e p e n d ie n te m e n te d e su s c o n o c id a s f u e n t e s d e in g re so s, el turismo tiene unas grandes perspectivas, cada día que transcurre son m á s l os v i s it a n te s q u e n o p e r d o n a n e l p e r s o n a r s e e n s u c o n j u n t o m o n u m e n t a l . E s t a v i ll a c o n u n a a l t i t u d d e 6 5 3 m e t r o s e s t á s it u a d a e n e l v é r tice de las C inco V illas, con el valle de O nsella y d ista de Z ara go za 123 k m . S u n ú m e r o d e h a b i t a n t e s es d e 99 8 a l os q u e a ñ a d i r u n n ú c le o c o n s id e r a b le d e f a m i l ia s q u e p o s ee n e n d i c h a l o c a li d a d c a s a p r o p i a .
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Toofees f e rn a n d in o s
de Sos
E n 1 9 18 D e l f ín P u e n t e , v e c in o d e J a c a , v e n í a a S os d e l R e y C a t ó li c o e i n s t a l a b a l a c o n f i te r ía q u e s e h a h e c h o f a m o s a e n to d a l a c o m a r c a . E l a n t i g u o o b r a d o r , s i tu a d o e n l a tí p i c a c a l le d e l M a r ti ll o , s e r í a t ra s l a d a d o e n 1 94 2 a la n u e v a c a s a d e la s A f u e r a s , j u n t o a la c a r r e t e r a d e Z a r a g o z a . E n e l p i so s u p e r i o r d e l e d if ic io p o d e m o s le e r e n u n a g r a n p l a c a d e a z u le jo s e s t a in s c r ip c i ó n ;
Chocolates S an ta Orosia Fabrica de Delfín Pu ente Sos del R ey Católico P o c o s a ñ o s d e s p u é s , e n 1 9 5 2 , lo s tr e s h i jo s d e D e lf ín P u e n t e , D e l fi n a , F é li x y J o s é , s e h a c í a n c a r g o d e l e s ta b l e c i m i e n t o , q u e p a s a b a a l la m a r s e d e sd e e n to n c e s P a s t e le r í a H e r m a n o s P u e n t e . E n t r e l a g r a n v a r i e d a d d e e s p e c ia l id a d e s t ie n e n u n a g r a n t ra d i c i ó n l o s toofees f e r n a n d i n o s q u e c o n s is te e n u n d e l ic a d o c a r a m e lo b o m b ó n , e n e l c u a l e n t r a n a f o r m a r p a r t e a z ú c a r , g lu c o s a , l ec h e c o n d e n s a d a , s a l y m a n t e q u i l la .
Receta: Pastelería Hermanos Puente.
Tortas maceradas de Sos
O C I L O T A C Y E R L E D
Ingredientes: • Aceite de oliva • Azúcar e H arina e Levadura S e p r e p a r a l a m a s a d e l p a n y s e a ñ a d e e l a ce ite y el a z ú c a r j u n t o c o n u n p o c o d e le v a d u r a p r e n s a d a . S e m e z c la to d o e s to b i e n y se in c o r p o r a h a r i n a h a s t a q u e q u e d a u n a m a s a u n i fo r m e y m a n e ja b l e. S e h a c e n p i e z a s d e a p r o x i m a d a m e n t e c u a r t o d e k L a y se m a c e r a n , d e j á n d o l a s u n o s m i n u to s e n re p o s o . S e e s t i ra n d e j a n d o u n a f o r m a o v a l a d a c o l o c án d o l a s e n l a la t a q u e v a a f e r m e n t a r y c o c e r. S e u n t a n c o n a c e i t e y se e s p o l v o r e a n c o n a z ú c a r .
Rec eta: P a n a d e r ía J o a q u í n y M a ry C r u z .
Tortas mallorquínas o dormidas de Sos
O C I L O T A C Y E R L E D ' S O S
ingredientes: • M a sa m a d r e • Huevos • Agua • Azúcar • R a l la d u r a d e lim ó n • L evadura prensada • Harina S e m e z c la l a m a s a m a d r e , lo s h u e v o s , e l a z ú c a r , e l a g u a , e l l im ó n y l a le v a d u r a p r e n s a d a . Una vez bien mezclados todos estos productos se les va añadiendo h a r i n a h a s t a q u e q u e d a u n a m a s a u n if o rm e y m a n e j a b le . E s t a m a s a se co lo c a e n u n r e c ip i e n te p a r a q u e a d q u i e r a u n v o lu m e n d e fe r m e n ta c i ó n . E s ta f er m e n t a c ió n p u e d e d u r a r d e 5 a 6 h o r a s , d e p e n d i e n d o d e l a l e v a d u r a q u e se i n c o r p o r e . S e h a c e n u n a s p i e za s d e c u a r t o d e k i lo y s e e x t ie n d e n a y u d a d o s d e m a n t e c a c a li e n te . Y a e x t e n d i d a s s e hilan a y u d a d o s p o r u n p a l o , se le s d a fo r m a d e rosca, se colocan en un papel engrasado y se introducen en una caja a b i e r ta d e f o r m a q u e s e a p o y e n u n a s c o n o t r a s p a r a q u e m a n t e n g a n l a f o r m a q u e le s h e m o s d a d o . R e p o s a r a l re d e d o r d e 2 h o r a s h a s t a q u e e s té n f e r m e n t a d a s , c o lo c a r l a s e n la t a s , u n t a r c o n h u e v o y e s p o l v o r e a r c o n a z ú c a r . M e t er co n h o r n o m e d io .
Receta: Pan adería Joaquín y Mary Cruz.
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Trufas de Sos del Rey Católico
O C I L Ó T A C Y E R L E D
E s t e d e lic io s o d u l c e p a r t e d e d o s i n g r e d i e n te s b á s ic o s p a r a s u e l a b o r a c i ó n : l a t r u f a y e l c h o c o l a te c o n q u e es b a ñ a d a . P a r a l le g a r a l a tr u f a s o n n e c e s a r io s t r e s in g r e d i e n t e s : c h o c o l a te , n a t a l íq u i d a y a z ú c a r . P r i m e r o s e p o n e a h e r v i r l a n a t a l íq u i d a c o n el a z ú c a r , m e z c la n d o a m b o s c o m p o n e n t e s c o n u n a b a t i d o r a . U n a v ez h e r v i d a s e r e t i r a d e l f u eg o y s e d il u y e e l c h o c o l a te . S e p u e d e a ñ a d i r u n a c o p a d e l i c o r p a r a a r o m a t iz a r . El siguientes paso es escudillar la trufa en pequeñas porciones que s e m e t e r á n a l c o n g e l a d o r p a r a q u e a d q u i e r a n c o n s i s te n c i a . U n a v e z fr ía s s e p a s a r á n p o r c h o c o l a te lí q u i d o , y c u a n d o se e n f rí e y a t e n d r e m o s l is ta s p a r a t o m a r l a s t r u f a s . P a r a o b t e n e r e l c h o c o l a te lí q u i d o e n e l q u e s e s u m e r g e n l a s t r u f a s hay que seguir los procesos tradicionales de elaboración del chocolate y a m e n c io n a d o s e n a n t e r i o r e s re c e t a s .
Receta: Pastelería Hermanos Puente.
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S O S
Iarazona N o se ría j u s to el n e g a rle a e sta m a r a v illa a r q u ite c tó n ic a el a p o d o b ien g a n a d o d e C i u d a d M u d e j a r , p u e s t o d a e ll a es u n c a n t o a l a c u l tu r a y a l b u e n g u s to . N o se conoce co n p re c isió n , com o o cu rre a m u chos p u eb lo s d e n u e stra c o m a r c a , c u a n d o c o m e n zó a t e n e r a c t iv i d a d T a r a z o n a p e r o , c o n to d a s e g u r i d a d q u e s u p a s a d o se r em o n t a a a ñ o s m u y l e ja n o s . E n s ín te s is y c o m o e s t á r e c o gid o e n s u e s cu d o s u f u n d a c i ó n se le a t r ib u y e a T u b a l y a Caín. N o h a y d o c u m e n ta c ió n e s c r ita so b re la h is to r ia d e e s ta c iu d a d hasta la conquista romana, pero sí testimonios suficientes, como mone das y topónimos, sobre pobladores muy relacionados con la coloniza ción celta. F i n a l iz a d a la o c u p a c i ó n v i si g o d a p a s a r í a a p e r te n e c e r a e s a c u l t u r a t a n c o m ú n a l os a r ag o n e se s c om o f u e la m u s u l m a n a , p e r m a n e c ie n d o j u n t o a n o so tro s p o r u n p e r ío d o d e m á s d e c u a tr o siglo s. L a c o n v iv e n c ia p a c í fi c a e n t r e l a s r a z a s e x i s te n t e s d ip l a o p o r t u n i d a d d e s e r m á s creativos, de ampliar horizontes en todos los terrenos hasta crear un e s ti lo a r q u i t e c tó n i c o a u t ó c t o n o l l a m a d o m u d e j a r . E l a i sl a m i e n t o d e e st a c o m a r c a p o r u n l a d o y l a la r g a p e r m a n e n c i a con el mundo musulmán, afectó por completo a la vida y costumbres c o t id i a n a s l le g a n d o a i n f lu i r d e m a n e r a n o t o ri a e n l a f o r m a d e e x p r e sarse. E l r e tr a s o d e s u c a s t e ll a n i z a c ió n o b lig ó a q u e n o p r o s p e r a r a , s u p r o c es o li n g ü í st ic o , q u e d a n d o e n l a s ú l t im a s g e n e r a c i o n e s a l g u n o s r a sg o s arcaizantes. S i h a y q u e d i s ti n g u i r u n a p i e za a r t ís ti c a s i n g u l a r y r o d e a d a d e u n a g r a n e s p e c t a c u l a r i d a d , e s s u c a t e d r a l . S u c o n s t r u c c ió n c o m e n z ó p a s a d a l a R e c o n q u i s ta , h a c i a l a m i ta d d e l s ig lo X I I , s u f r ie n d o g r a v e s d e t e r io r o s d u r a n t e la s lu c h a s f r o n t e r i z a s m a n t e n i d a s c o n C a s t il la , f i n a l i z a n d o su s o b ra s e n el sig lo X V I. C o m o o b ra es u n a f i e l e x p re sió n d e l gótico-mudéjar destacando su torres y el cimborrio; su interior, y cada u n a d e s u s n a v e s a c o g e n in n u m e r a b l e s o b r a s d e a r t e . J u n to co n las iglesias d e S a n F ra n cisco y la d e la M a g d a le n a se c o m p l e ta e n e s t a c i u d a d l a a c t iv i d a d r eli gio s a m á s s e ñ a l a d a . E l p a l a c i o E p i s c o p a l , d e e s til o m u d e j a r , e s d e p l a n a r e c t a n g u l a r y s u s i n g u l a r i d a d c o n s is te e n t e n e r c u a t r o f a c h a d a s c o m p l e ta m e n t e d i fe rentes. E l c e n t r o h i s tó r ic o e s u n a j o y a ; s u s c a ll es e m p i n a d a s , e s t re c h a s y l le n a s d e so m b r a s h a c e n h o n o r a s u p a s a d o . L a s C a sa s V o la d a s e n la calle d e la J u d e r ía , su s v e n ta n a s , la s p u e r t as d e m u c h a s d e s us c a sa s i n v i ta n a p a s e a r r e la j a d a m e n t e a d m i ra n d o d e t a l le p o r d e t a ll e .
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F o r m a n p a r t e d e la p l a z a d e E s p a ñ a , l a a n ti g u a C a s a d e C o n t r a ta ción y el Ayuntamiento, siglo XVI, que merecen una descripción espe cial. Este edificio hoy llamado Casa del Pueblo, ti ene la suerte de tener u n a f a c h a d a d e u n a c a l id a d r e p r e s e n ta t iv a i m p r e s io n a n t e , p u e d e u n o p a s a r s e tiem p o y tiem p o a d m ir a n d o c a d a u n o d e sus cu e rp o s. S u c u e r p o c e n tr a l e s tá o c u p a d o p o r v a r io s a lto r e lie v e s d e lo s h é ro e s d e la c o m a r c a , F i er r es y C a c o , a m b o s d e u n a c a l id a d e x c e pc io n a l. O t ra o b r a q u e a t r a e c o n g r a n f u e r z a p a r a s e r a d m i r a d a c o n d e t e n im i en t o es su fr is o , u n la rg o fr is o s itu a d o e n la p a r te a lta q u e re co rre d e u n la d o a o t ro d e s u f a c h a d a , e n d o n d e s e e sc e n if ic a c o n u n a p r e c i s ió n m i n u c io s a e l c o r te jo q u e a c o m p a ñ ó a C a r lo s V e n e l m o m e n t o d e e n t r a r a B o l o n ia p a r a se r c o ro n a d o co m o E m p e ra d o r. D e e sta p la z a d e l M e rca d o h izo u n o s g r a n d e s e lo g io s B é c q u e r, q u i e n a f ir m ó : e n t r e l o s m u c h o s s it i o s p i n t o r e s c o s y l l e n o s d e c a r á c t e r q u e s e e n c u e n t r a n e n l a a n t ig u a c i u d a d d e T a r a z o n a , la p l a z a d e l M e r c a d o e s , si n d u d a a l g u n a , e l m á s o r i g i n a l y digno de estudio.
D e n tro d e la a r q u ite c tu r a c ivil es c u rio sa la p la z a d e to ro s vieja , d e p la n ta o c to g o n a l c o n u n a m p lio coso e n la q u e , co n c ie rta fr e c u e n c ia , son celebradas corridas de toros. La viviendas agrupadas alrededor d e l c os o ta u r i n o o f re c e n u n a e s t a m p a m u y c u r io s a p o r t e n e r u n a s a m p l i a s g a l e r í a s c o n a r c o s d e s d e lo s c u a l e s f á c i l m e n t e s e p o d í a y s e p u e d e se g u r p a s o a p a s o e s ta f ie s t a n a cio n a l. E s t a c i u d a d d e la p r o v i n c i a d e Z a r a g o z a , q u e d i s t a d e la c a p i t a l 8 9 k m , e s tá s i tu a d a e n l a f a l d a d e l M o n c a yo y p o r s u m is m o c e n t ro d i s c u rre graciosamente el río Quedes. El número de habitantes ronda los 1 1 . 0 0 0 y s u a l t i t u d es d e 8 4 0 m e t r o s . L a f ie s ta m á s im p o r ta n te d e e sta lo c a lid a d , q u e h a to m a d a fu e r te impulso en el aspecto turístico, se celebra desde e l 27 de agosto al 1 de s e p ti e m b r e e n h o n o r a S a n A t i la n o . E l p u n t o m á s c u l m i n a n t e d e l e s p e c t á c u l o r e c r e a t i v o s e a lc a n z a c o n l a s a l id a a t o d o c o r r e r d e l C i p o t e g a t o , p e r s o n a je b u rlesco s e m e ja n te a u n b u fó n q u e es p e rse g u id o a to m a ta z o s d e s d e s u s a l id a d e l A y u n t a m i e n t o a l d e s ti n o m a r c a d o .
Bastones de San Atilano de Tarazona
Ingredientes: • Huevos • Azúcar • Harina • Avellanas • Almendras Bien mezclados en un recipiente adecuado los huevos, el azúcar, las a v e ll a n a s y la s a l m e n d r a s m o l id a s , s e le s v a a ñ a d i e n d o l a h a r i n a n e c e s a r i a h a s t a c o n s e g u i r u n a m a s a s u a v e y fá c i l d e t r a b a j a r . D a d a l a f o r m a d e u n o s p e q u e ñ o s b a s to n c i t o s se co lo c a n e n b a n d e j a s m e tá lic a s p in c e l á n d o lo s c o n h u e v o . U n a v e z sa c a d o s d e l h o r n o se p i n c e l a n d e n u e v o .
Receta: Antonio Calvo e Hijos, SL.
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Coca de Tarazona
Ingredientes: • M a s a d e b o ll o • Crema • C a b e l lo d e á n g e l • Mermelada • F r u ta s • Piñones Este excelente postre se consigue siguiendo el método tradicional de b a t i r le c h e , s a l y l e v a d u r a p r e n s a d a . Una vez bien mezclados estos ingredientes se les añade harina h a s t a c o n s e g u i r u n a m a s a f in a . F e r m e n t a d a l a m a s a se ex ti en d e d a n d o l a fo r m a d e s e a d a , r e ll e n á n d o s e co n c r e m a , c a b e ll o d e á n g e l , f r u t a s , p i ñ o n e s y m e r m e l a d a . P u e s t a s la s c o ca s e n b a n d e j a s p a s t e le r a s s e i n t r o d u c e n a l h o r n o a u n a t e m p e r a t u r a n o m u y e le v a d a .
Receta: Antonio Calvo e Hijos, SL.
Mantecados de avellana de Tarazona
A N O Z A I I À T
Ingredientes: • Aceite • Manteca • Huevos • Avellanas S e b a t a n e n u n r e c i p i e n t e m e t á li c o la m a n t e c a , e l a c e i te y lo s h u e v o s . Una vez bien mezclados se les va añadiendo el azúcar, las avella n a s m o l id a s y la h a r i n a h a s t a c o n s e g u ir u n a p a s t a s u av e . D i s t r ib u i d o s e n b a n d e j a s m e t á l i c a s d e h o r n e a r , p i n t a d a s c o n h u e v o y e s p o l v o r e a d a s c o n a z ú c a r , se i n t r o d u c e n e n e l h o r n o d e 2 0 0 a 220°C.
Receta: Antonio Calvo e Hijos, SL.
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Iauste Si estd villa no puede monumentalmente competir con sus hermanas S o s y Cinc a s t il lo , a s e n t a d a s e n u n r o m á n i c o d e a u t é n t i c a c a l i d a d , b i en p u e d e c o n s id e r a r a s e co m o u n e je m p lo d e l b ie n h a c e r d e su s a la r ife s c o m o h a q u e d S u o d e m o s t ra d o c o n s u t o r r e- a lm i n a r . E s t a f á b r i c a d e grandes proporciones ha representado y sigue representando, después d e m á s d e s e is si g lo s , u n s ím b o l o p a r a t o d o s s u s c i u d a d a n o s . El templo de Santa María, si se observa desde lo alto, da la sensa c ió n d e s e r u n e d ifi cio a c h a p a r r a d o , p o r e s t a r a d o s a d a ju n t o a é l la espectacular torre referenciada. En su interior y en primer térmico f i g u r a la p r e s e n c ia d e s u m a g n ífic o a l t a r p l a t e r e s c o , o b r a d e G il M o r lo n e s h ijo , d e l sig lo X V I I . D e m e n o r im p o r ta n c ia es la c a p illa b a r ro c a d e S a n c h o A b a r c a , p a t r o n o d e la v ill a. Una de las constantes que Tauste ha mantenido en su historia, ha s id o e l h a c e r a c o p i o d e e se l íq u id o , t a n n e c e sa r io y f u n d a m e n t a l , l la m a d o a g u a . Y a e n e l s ig lo X I I I , c o n c r e t a n d o m á s e n 1 2 4 8 , e l p u e b l o t a u s t a n o i n v e n t ó m i l a r g u c i a s p a r a s a n g r a r e l río A r b a , m e d i a n t e e l s is te m a d e a z u d m e n c i o n a d o e n m á s d e u n a o c a s ió n , e n e l t é rm i n o d e E s c o ró n . Según el cosmógrafo Labaña, persona muy conocedora de nuestro mapa regional, y tomando datos del cronista Beuter, se informa que gracias a la reina Violante de Hungría, dueña y señora temporal de la villa, se conseguiría autorizar la ejecución de una presa, creando la h u e r t a a l ta . T a m b ié n e l re y T e o b a ld o I d e N a v a r r a c o n ce d ió c a r t a d e d o n a c i ó n a la Orden de San Juan de Jerusalén y a sus vasallos de Fustiñana y C a b a n illa s p a r a p o d e r a d q u i r ir a g u a s d e l E b r o p o r la m a r g en i zq u i e r d a . E n c a n a l a b ie r to p o r lo s n a v a r r o s n o t e n d r í a e f e c ti v id a d p a r a los t a u s t a n o s p o r f i n a l i z a r e n l os m i sm o s l ím i te s d e e s t a v i ll a . D a d a s la s m a la s r e la c io n e s e n tr e a m b o s r e in o s , la s in s is te n te s d e m a n d a s p o r p a r t e d e lo s ve cin o s d e e s ta l o c a l i d a d n o p r o s p e r a r í a n h a s t a q u e a m b a s c o r o n a s n o s e f u n d i e r a n e n l a f i g u r a d e l P r ín c i p e d e V i an a . P o r f i n la s sú p l ic a s f u e r o n e s c u c h a d a s p o r D . C a r lo s d e A r a g ó n y N a v a r r a y p o r p riv ileg io , f e c h a d o e n 25 d e m a y o de 1444 e n O liete, se a u t o r i z ó l a c o n s tr u c c ió n d e u n a g r a n p r e s a q u e s er v ir ía d e e m b o c a d u r a a l f u t u r o c a n a l d e T a u s t e . O t r o d e lo s a s p e c to s q u e s ie m p r e d i s ti n g u i e r o n a e s t a v i ll a , e s l a d e s e r c o n s i d e r a d a c o m o l u g a r p r e d i le c t o p a r a lo s reyes de Aragón. Tauste conservaría el título de Villa Infanzona, men ción que da ba a los nacidos allí, y a sus vecinos la posib ilida d de ben efi ciarse a todos los honores, libertades y demás excepciones propias de los caba lleros infanzo nes del reino. Esta villa de la provincia de Zaragoza se haya incluida dentro de la comarca de las Cinco Villas, dista de Zaragoza 45 km y cuenta con u n n ú m e r o d e h a b i t a n t e s im p o r t a n t e , 7 .2 2 6 , c if ra q u e se m a n t ie n e c o n s tante.
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Cajieas de 1 auste
Ingredientes: • Azúcar • Huevos • Harina • A c e it e d e o li v a • Impulsor P r i m e r o s e b a t e n l os h u e v o s y se v a n a ñ a d i e n d o l os d e m á s i n g r e d i e n t es p o r e l s ig u i e n t es o r d e n : e l a z ú c a r ju n t o a l i m p u l s o r , l a h a r i n a y e l aceite de oliva. Cuando ya está todo bien batido se van llenando las cajieas de p a p e l p a r a s e g u i d a m e n te i n t r o d u c i r l a s a l h o r n o .
Receta : P ana dería Aznar B ay arte.
Fullatre de Tauste
Ingredientes: • Agua • Huevos • Azúcar • Aceite • Levadura • Harina • M a sa d e p a n P a r a s u e l a b o r a c i ó n se a m a s a n t o d o s l o s in g r e d i e n t e s j u n t o s y se d e j a n re p o s a r d u r a n t e u n a h o r a a p ro x i m a d a m e n te . D e s p u é s se f o r m a n la s p ie z a s y s e v u e lv e n a d e j a r r e p o s a r . C u a n d o h a y a n f e rm e n t a d o se u n t a n b i e n c o n h u e v o y se le e ch a a z ú c a r p o r e n c im a y se i n tr o d u c e n a l h o r n o a u n a t e m p e r a t u r a a lt a .
Receta: Pana dería Aznar Bayarte.
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Roscones de anís de Tauste
Ingredientes: • Anís • Azúcar • A c e it e d e o l iv a • Huevos • E s e n c i a d e a n ís • Harina S e m e z c l a n t o d o s lo s i n g r e d i e n t e s y s e a m a s a n . C u a n d o e s t é la m a s a e n s u p u n t o , e s d e c i r , c u a n d o n o s e p e g u e a l c o g e rl a e n la m a n o , fo r m a r e m o s la s p i e z as . S e h a c e u n a t i r a d e m a s a n o m u y g r u e s a y, c u a n d o e st é b i e n h e c h a , j u n t a r e m o s lo s e x tr e m o s d e la t i r a p a r a lu e g o u n t a r l a s c o n u n a b r o c h a c o n h u e v o b a t id o y s e g u i d a m e n t e in t r o d u c i r l a s a l h o r n o .
Receta: P anad ería Aznar Bayarte.
Uncastiilo Villa de la provincia de Zaragoza está situada en la comarca de las C i n c o V il la s , j u n t o a l rí o R i g u e l , y c u e n t a c o n u n n ú m e r o d e h a b i t a n t e s que se ap ro xim a a U>s 950. Un ap elativo m erecido qu e p o d ría atribu irse a e s t a lo c a l i d a d , q u e d i s ta d e l a c a p i t a l 111 k m y c o n u n a a l t i t u d s o b r e el nivel del mar de 601 metros, sería la de villa museo porque todo su c o n j u n t o es u n a a u t é n t i c a d e m o s tr a c ió n d e a r t e. Excavaciones dirigidas por D. José Galiay en los años cuarenta d i e ro n a c o n o c e r c o n b a s t a n t e p r e c is ió n e l e m p l a z a m i e n t o d e l a a n t ig u a urbe celtíbero-romana de Clarina, por cuyo territorio discurriría la g r a n c a l z a d a m i li ta r q u e a p r o x i m a b a T a r r a g o n a c o n A s t o r g a . U n a d e l as h u e l l a s q u e p u e d e n t e s t im o n i a r la e x i s te n c i a d e la m i sm a s o n lo s B a n a le s, a s í lla m a d a s la s ru in a s d e u n a s te rm a s y d e u n a c u e d u c to qu e c o n f i rm a n e l g r a d o d e c o n o c i m i e n to u t il iz a d o p o r l os i n g en i er o s r o m a nos. L a v illa d e U n c a s tiilo f u e g a l a r d o n a d a c o n la c a lific a c ió n d e C o n j u n t o M o n u m e n t a l H i s tó r ic o A r t ís ti c o e l 6 d e m a y o d e 1 9 66 . L a h is to r ia n o e n tr a r á d e lle n o h a s ta b ie n a v a n z a d o e l sig lo X , momento en que Sancho Garces se ocupará de su reconstrucción en el a ñ o 9 7 3. Fue considerada esta plaza como un baluarte defensivo de primer o r d e n e n e l s is te m a d e f o r t i fi c a c i o n e s f r o n t e r i z a s d e l r e in o c r i s ti a n o . L o s d o s sig lo s d e e je r c ic io p u r a m e n te d e fe n s iv o y c o n u n c a r á c te r e x t r i c t a m e n t e g u e r r e r o c o n d i c io n ó e l e s ti lo d e v i d a c o m o p l a z a m i lia r . T a n t o U n c a s ti il o co m o l a s p o b l a c i o n e s li m í t ro f e s c o b r a r á n u n p r o tagonismo notorio en la ruta jacobea, gran movimiento religioso que c o m e n zó a d e s p e r t a r y a t o m a r i m p o r ta n c i a e n e l p o n t i fi c a d o d e l P a p a C alixto II. En 1363 se celebraría en la sala real del castillo de esta villa el p a c to secreto d e P ed ro I V de A ra g ó n y C arlo s I I d e N a v a r r a co n E n riq u e d e T r a s tá m a r a . L a f i d e lid a d d e m o str a d a p o r su s h a b ita n te s a l tro n o d e F elip e V le valió el título de F idelísim a. D u r a n te la G u e r r a d e la I n d e p e n d ie n c ia f u e d e s tr u id o e n g r a n p a r te e l casco u r b a n o , a u n q u e e n p e o re s co n d icio n e s q u e d a r ía el c a sti llo y la villa en la etapa de las guerras carlistas donde se ordenó la dem olición tota l de su castillo. D en tro d e l itin e ra rio c u ltu r a l se ría in ju s to no c o m e n za r p o r e n sa l z a r la ig lesia d e S a n ta M a ría la M ayo r, ed ificio e m b le m á tic o to ta lm e n te r e s t a u r a d o p o r l a D ir e c ció n G e n e r a l d e B e l la s A r t e s . E s te e d i fi ci o c o m e n z ó a c o n s tr u ir s e e n 1 13 5 p o r m a n d a t o d e R a m i ro I I , q u ié n f a c i l i tó e l s o l a r c o m p r o m e ti én d o s e a s u f r a g a r t o do s s u g a s t o s . E l a c t u a l t e m p lo n o es el o rig in a l y a q u e f u e erig id o e n la p r im e r a m ita d d e l sig lo
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X I I I y c o n sa g ra d o p o r el obis po d e P a m p lo n a en 1246. S u p o r ta d a lu ce u n e s p l én d i d o r o m á n i c o d e g r a n c a l id a d , p a r a s e r m á s c o n c r e to s d e lo s m e j o r e s q u e se e n c u e n t r a n e n E s p a ñ a . E n e l s ig lo X V se c o m p l e tó e s te edificio con una magnífica torre gótica de la que s e desconoce su artífi ce. L a ig le sia d e S a n A n d r é s , p r im itiv a c a sa so la rieg a d e D . P ed ro d el Frago, quedó transformada en una construcción mixta compartiendo las tare as religiosas co n las de hosp ital. Como edificio civil la sede del A yu ntam iento es otra de las obras con u n g r a n a t r a c t iv o , s u f a c h a d a es d e p i e d r a d e s il le r ía i n s p i ra d o e n l as clásicas líneas del renacimiento italiano.
Tortas de anís d e U ne astillo
Ingredientes:
• Harina • Anís • Aceite de oliva • Azúcar S e m e z c la n e n u n a a m a s a d o r a t o d o s e sto s in g r e d i e n t e s h a s t a lo g r a r u n a m a s a e l á st ic a . U n a v e z e x t e n d i d a s o b r e b a n d e j a s se p r o c e d e a c o r t a r la s p ie z a s d á n d o l e f o r m a r e d o n d a , a l a c u a l s e l e d a n u n o s p e ll iz c o s . P intad as con huevo y espolvoreándolas de azú car se introdu cen en el h o r n o a u n a t e m p e r a t u r a d e 1 9 0° C.
Receta: Panadería Pemán, SL.
Tortas de manteca d e U ne astillo
Ingredientes: • M a sa d e p a n • M a n te c a d e c e rd o • Huevos • Azúcar S ig u i en d o l a t ra d i c i o n a l fo r m a d e e l a b o r a r la s TORTAS DE MANTECA, se h a c e n b o l a s d e l t a m a ñ o d e u n h u e v o c o l o c á n d o l a s p o s t e r io r m e n t e e n b a n d e j a s p a s t e l e r a s . U n a v e z a p l a s t a d a s l a s b o l a s se p i n c e l a n c o n h u e v o d e j á n d o l a s r e p o s a r h a s t a q u e q u e d e n m u y d e lg a d a s y re d o n d a s . A n te s d e in t r o d u c i r la s a l h o r n o a u n a t e m p e r a t u r a e le v a d a s e p i n c e la n c o n h u e v o y s e e s p o l v o r e a n c o n a z ú c a r .
Receta: P anadería Pemán, SL.^
T o r la m a lh e c h a de l ncastillo
O L L I T S A C X U
Ingredientes: • M a sa d e p a n • A c e it e d e o l iv a • Azúcar S e d e j a f e r m e n t a r la m a s a d e p a n p o r u n p e r í o d o d e tie m p o a p r o x i m a d a m e n te d e h o r a y m e d ia . U n a v ez fe r m e n t a d a s e e s t ir a c o n u n r o d i ll o h a s t a c o n s e g u i r u n g r o s o r d e c e n t ím e t ro y m e d io , a p l ic a n d o s e g u id a m e n te u n a c a p a d e a c e ite y e s p o l v o r e a n d o a z ú c a r p o r e n c im a . D a d a la f o r m a , e n es te c as o r e c ta n g u l a r , y d o b l a n d o s u s c u a t r o l a d o s , se i n t r o d u c e e n e l h o r n o a 2 0 0° C d e t e m p e r a t u r a .
Receta: Panadería Pemán, SL.
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Z oco rron es de Une astillo
Utelm rttpitaT «obre lo ( I f i T i i.TÍÍTJrJ ^ IfltJt
nirrl d fí m a r « Su l O J » « 4ru^óh. nurí nii ron lo mj^/ní í ’on el raml derabie. en 187, do a 1.799en íí La rela ci ón reproduciendo* Como edific con su lorre m u
Como buen hijo y vecino de Uncastillo D. Angel Pérez ha querido seguir con fidelidad la tradición en la forma de elaborar los zocorrones. El misterio de su resultado consiste sencillamente en mezclar en un recipiente, puesto al fuego, almendras de la mejor calidad, agua y azúcar. Una forma fundamental para obtener un exquisito zocorrón con sistirá en no dejar de dar vuelvas hasta conseguir eliminar el caldo, formado por los componentes citados, momento que con más fuerza habrá que removerlos. Pa ra da r color a las alme ndras ya con vertidas en zorrocones se les aplicará colorante vegetal.
0 Receta: Confitería Ángel Pérez (Ejea de los Caballeros).
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Utebo M unicipio d e la p r o v in c ia d e Z a ra g o z a , está s itu a d o a g u a s a r r ib a d e la capital sobre la márgen derecha del Ebro. Su número de habitantes se a p r o x i m a a lo s 7 .2 0 0 , d is ta d e l a ^ a p i t a l 12 k m y s u a l t u r a s o b re el nivel del m ar es de 207 metros. Su topónimo U y te v o está relacionado con la antigua capital de A r a g ó n , se h a c e r e fe re n cia d e su situ a c ió n e n la o c ta v a m illa d e d is ta n c ia c o n la m i s m a e n l a a n t i g u a v í a r o m a n a . C o n e l c a m b i o s e c u l a r la p o b l a c i ó n e x p e r im e n t ó u n a u m e n t o c o n s i d e r a b l e , e n 1 8 77 e l n ú m e r o d e h a b i ta n t e s c e n sa d o s e r a d e 1 . 1 1 9 , p a s a n do a 1.799 en 1910. L a re la c ió n se ñ o r ia l c o n Z a r a g o z a se h a c e p a te n te e n su b la só n , r e p r o d u c i é n d o s e e l e m e n t o s p r o p i o s d e l a c a p i ta l . Como edificio de gran personalidad de esta localidad es la iglesia c o n s u to r r e m u d e j a r d e S a n t a M a r ía d e u n a g r a n l a b o r io s id a d .
B a r b o d e U t eb o
O B E T I
E l BARBO DE U t e b o c o n s i s t e e n u n a m a s a d e h o j a l d r e p r e v i a m e n t e elabora ti a a la q ue se le da forma de p ez. Seguidamente se rellena de crema a la que se espolvorea azúcar, quem ándola, y una capa ab und ante de nata. L a d e c o r a c i ó n c o n s is te e n a l m e n d r a t o s t a d a e n f o r m a d e e s ca m a s a l a q u e se p in c e l a c o n h u e v o . L a h i s t o r i a d e e s t e p o s t r e s e r e m o n t a a p r i n c i p i o s d e s ig lo y d i c e:
Un cantinero había inaugurado su establecimiento que carecía de clientela, pa ra logar Uamar la atención preparó un m adero agu jera do en for m a de barbo, el cual fu e arrojado en aguas muy próximas al lugar, haciendo co rrer la voz de su gr an tam año acudieron todos los vecinos p ar a pescarlo, consiguiendo de esta m anera da r vida al nego cio. H a y u n d i c h o m u y c o n o c i d o q u e d i ce : Los listos de M onzalb arb a y los agudos de Utebo fu er o n a pes ca r al río y pescaron un ma dero.
Receta: Pa nad ería Miguel Ibáñez.
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T ortas de ( chicharro de Utebo
Ingredientes: • M a n te c a d e c e rd o • Chicharrones • M a sa d e p a n • Harina • Anisetes E s ta s t o r t a s s e h a c í a n y s e sig u e n h a c i e n d o , c om o a n t e r i o r m e n t e s e h a r e f e r e n c i a d o , e n é p o c a d e m a t a c ía s , p a r a s u e la b o r a c i ó n s e sig u en l os p r o c e d i m ie n t o s h a b i t u a le s .
Receta : P a n a d e r í a M i gu el Ib á ñ e z .
Zuera V illa d e l a p r o v i n c i a d e Z a r a g o z a s i t u a d a e n l a m a r g e n d e r e c h a d e l rí o GáílegtJÍ tiene un número de habitantes que ronda l a cifra de los 5.300, d i s t a d e l a c a p i t a l d e 2 5 k , y s u a l t u r a s o b r e el n iv e l d e l m a r e s d e 2 79 m e tr o s . D u r a n t e m u c h o t ie m p o f u e c o n s i d e r a d a c o m o l a a ld e a o lu g a r d e l t ér m i n o m u n i c i p a l d e l a c a p i ta l d e A r a g ó n . S u n o m b r e a r á b i g o t r a n s c r i t o c o m o Z u f a r ia s i g n i f i c a p a r a u n o s p e q u e ñ a p i e d r a o p e ñ a ; o t r a f o n e t iz a c i ó n la d e sc r ib e c o m o l a b o n i ta . S e c o n o ce la c e le b r a c ió n d e u n m e r c a d o s e m a n a l d e s d e 1 2 58 p o r c o n c e si ó n d e J a i m e I e l C o n q u i st a d o r . A u n q u e n o sa ld r ía d e la C a sa R e a l, sí lo h a r ía d e la s m a n o s d e l re y P e d r o l C e r e m o n i o so , q u i e n v e n d ió a l in f a n t e D . F e r n a n d o j u n t o c o n s u dependencia de San Mateo en 1361. Pasados cinco años el rey vendía sus recuperados derechos a la ciudad de Zaragoza, decisión que no sería bien vista p o r los vecinos de esta loca lidad , ya que en el siglo X V II a ú n a s p i r a b a n a la d e p e n d e n c i a d i r e c t a d e l s o b e r a n o . S e le c o m e n z ó a l l a m a r v i ll a a f í n a l e s d e l s ig lo X V I I I . L a p r o x i m i d a d c o n l a c a p i t a l le h a r e p o r t a d o u n b e n e fic io e x t r a o r d i n a r i o c o n si g u ie n d o a u m e n t a r p a u l a t i n a m e n t e s u c e n so . Como riqueza artística es portadora de varias casas antiguas con galerías y de un infrecuente tipo de iglesias del siglo XIII, progótica y p ro m u d é ja r .
E n c a n e la d o s d e Z u e ra
Ingredientes: • A c e i te d e o l iv a • Agua • Harina • Canela En un recipiente se mezclan el aceite de oliva y el agua, llevándolos a p u n t o d e e b u ll ic i ó n . Una vez hervido se va mezclando con la harina necesaria hasta c o n s e g u ir u n a p a s t a h o m o g é n e a. A n t e s d e fo r m a r s e lo s ENCANELADOS i n d i v i d u a l m e n t e se r e l le n a n c o n c an e l a y a z ú c a r , p o n i é n d o l o s e n b a n d e j a s d e h o r n e a r , e n el h o r n o a 20 0 °C d e te m p e r a t u r a . E s t e d o b l ad i ll o d e g r a n t r a d i c i ó n e n Z u e r a es a p a r e n t e m e n t e p a r e c id o a o t r o s q u e s e h a c e n e n l os p u e b l o s c o l i n d a n t e s , a u n q u e s u s a b o r y su tex tura los hacen diferentes.
Receta : Panadería Brocate.
P o l c a d e Z u era
Ingredientes: • Huevos • Aceite de oliva • Azúcar • Leche • Harina • Impulsor Se mezclan huevos y azúcar, y se baten, seguidamente la harina el impulsor. C o n s e g u id a u n a p a s t a f á ci l d e m a n i p u l a r se le d a l a f o r m a d e s e a d a y se le a c o m p a ñ a u n a m e z cla f o r m a d a p o r p a s a s y n u e c e s . Distribuías las tortas individualmente en bandejas, se introducen a l h o r n o a la t e m p e r a t u r a d e 2 0 0° C . Esta torta es de nueva creación y dados sus ingredientes puede c o n s i d e r a ra s e c om o u n d u lc e m u y a g r a d a b l e a l p a l a d a r ,
Receta : Panadería Brocate.
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T o r ta m a lh e c h a de Zuera
Ingredientes: • Huevos • A c e i te d e o l iv a • Azúcar • Leche • Levadura • Harina S e m e z c la n e n u n r e c i p i e n t e h u e v o s , h a r i n a , l e c h e , a z ú c a r , a c e it e d e o li v a y l e v a d u r a . U n a v e z c o n s e g u id a u n a m a s a h o m o g é n e a , q u e n o e st é n i d u r a n i b l a n d a , s e p r o c e d e a d a r l e u n a f o r m a c u a d r a d a . D i st ri b u i d a s in d i v id u a l m e n t e e n b a n d e j a s d e h o r n a r s e i n tr o d u c e n e n el h o r n o a u n a t e m p e r a t u r a d e 2 0 0° C . E s ta v a r ie d a d d e t o r t a t a m b ié n t ie n e u n a g r a n t ra d i c i ó n e n t o d a l a r eg i ó n a r a g o n e s a .
Receta : Panadería Broeate.
A R E U Z
Huesca r e s s o n la l a s c o n s t a n t e s h i s tó t ó r ic ic a s q u e m a r c a n l a a u t é n t i c a p e r s o n a l id i d a d d e H u e s c a : la l a r e l ig i g i ó n , la l a c u l tu tu r a , r e p r e s e n t a d a p o r e l m u n d o d e l a r t e , y e l h e r o ís ís m o .
T
E l s e n t i r re re li li gi g i os o s o d e s u s c iu i u d a d a n o s v a í n t im im a m e n t e u n id i d o a l a f i g u r a d e S a n L o r e n z o , p a t r o n o d e l a ci ci u d a d , a q u i e n r i n d e u n a f e r v o r o s a d e v o c ió ió n . S i s e d es e s ea e a h a b l a i d e H u e s c a c om o m o f u n d a m e n t o d e u n a v a s t a c u l tu tu r a h a y q u e r e m o n t a r s e h a s t a u n s i gl g l o a n t e s d e C r is i s to t o , e l a ñ o 7 7. 7. Q u i n t o S e r t o r i o M e te t e lo l o q u e s e h a b í a e x i li l i a d o e n H u e s c a c o n 3 0 0 p a t r ic ic i o s r o m a n o s f u n d a b a e l p r i m e r c e n t r o u n i v e r s i ta t a r i o d e la la p e n í n s u l a Ib I b é r i c a . P a s a d o m e d i o s i g l o l a c i u d a d q u e d ó t o t a l m e n t e r o m a n i z a d a , J u l i o C é s a r q u e r i e n d o p r e m i a r s u l e a l t a d le o t o r g ó e l t í t u l o d e U r b s 1 ictrix Osea. C o n o c ió i ó u n b r e v e d o m i n io i o p o l ít ít ic ic o - re r e li l i g io io s o d e l o s b á r b a r o s , u n t a r d í o s e ñ o rí r í o v i si s i g ó ti ti c o y u n a a m p l i a p r e s e n c i a m u s u l m a n a . L a l l e g a d a d e l a d e c a d e n c i a d e l C a l i f a t o d e C ó r d o b a f a c i l i t a r í a l a e m a n c i p a c i ó n d e H u e s c a . T r a s la l a co c o n o c i d a b a t a l la la d e A l c o r a z , e n d o n d e f u e r o n v e n c id i d o s lo lo s á r a b e s q u e a c u d í a n a s o c o r r e r la c i u d a d s i ti t i a d a , s e d i ce c e q u e a p a r e c ió ió S a n J o r g e , p a t r o n o d e A r a g ó n . L a c i u d a d d e H u e s c a se se c o n v e r t ir i r ía í a e n l a c o r te t e d e s u li l i b e r ta ta d o r P e d r o I , h a s t a l a c o n q u i s ta t a d e Z a r a g o z a o s t e n t a r í a la l a c a p i ta t a l d e l r ei ein o . A d e n t r a d o e l s i g l o X V I s e r e e s t a b l e c e r í a l a U n i v e r s i d a d S e r t o r i a n a desaparecida durante la invasión bárbara, y durante las Cortes de C á d i z , y p o r p r i vi v i le le g i o d e P e d r o I V e l C e r e m o n i os os o , s e a u t o r i z a r í a e l 1 2 d e m a r z o d e 1 .3 . 3 5 4 e l E s t u d i o G e n e r a l y U n i v e r si s i d a d L i te te r a r i a d e H u e s c a ú n i c o c e n t r o d e e s t u d i o s s u p e r i o r e s e x i s t e n t e e n A r a g ó n d u r a n te los los siglo sig loss XIV, XIV, X V y X VI. D e s p u é s d e 4 9 1 a ñ o s d e p e r m a n e n c i a , s i r v i e n d o a lo s i n t e r e s e s c u l turales de la ciudad en la que se daban cita intelectuales aragoneses y c a t a l a n e s , c e r r a b a s u s p u e r t a s e n 1 84 8 4 5. 5. E n t r e l o s ed e d i fi fi c io io s r el e l ig ig io i o s os os d e l a c i u d a d c o n m á s c a r á c t e r e s t á s u catedral, que se inició afinóles del siglo XIII durante el reinado de J a i m e I , c o n c l u y é n d o s e e n 1 5 0 0 . S u e s t i l o e s g ó t i c o , s u f a c h a d a p r i n c i p a l m u e s t r a e n s u c u e r p o i n f e r i o r u n a p u e r t a f l a n q u e a d a p o r c a t o r c e estatuas de tamaño natural, en el tímpano se contempla la Virgen con el Niño. Su interior es planta casi cuadrada, de tres naves, crucero, c in i n c o c a p i l la la s e n l a s n a v e s l a t e r a l e s . S u r e ta t a b l o r e a l iz iz a d o e n a l a b a s t r o entre los años 1520-1533, es obra de Damián Forment, y está marcado p o r u n e s t i l o r e n a c e n t i s t a q u e r e p r e s e n t a e s c e n a s d e l a P a s i ó n d e Cristo. la m á s s e v e P a l a b r a s d e M a r a ñ ó n d i c e n s o b re r e e s ta ta c a t e d r a l q u e e s la r a d e E s p a ñ a y m o n u m e n t o a r q u e t ip ip o d e l a l m a a r a g o n e s a .
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Otras iglesias oscenses interesantes son: La de San Miguel, cons t r u i d a e n t r e 1 15 1 5 0 y 1 1 60 6 0 y r e f o r m a d a e n e l s ig ig lo lo X I V ; l a d e S a n P e d r o e l V ie i e jo jo , c o m e n z a d a e n 1 1 1 7 y q u e ti t i en en e t r e s n a v e s y u n c l a u s t r o r o m á n i c o d e g r a n b e l le le z a; a ; la l a c a p i ll l l a d e S a n B a r t o l o m é d o n d e e s t á n e n t e r r a d o s lo s d o s g r a n d e s r e yyee s a r a g o n e s e s A l f o n s o I y R a m i r o I I . E n f r e n t e d e l a c a t e d r a l se s e e n c u e n t r a e l A y u n t a m i e n t o , d e e s ti ti lo lo a r a g o n é s , c o n u n a i ro r o s o a l e ro r o . E n s u i n t e r io i o r p u d e c o m p l e ta ta r s e e l f a m o s o c u a d r o d e C a s a d o d e A l is is a l s o b r e L a C a m p a n a d e H u e s c a . ' D o s m u s e o s t i e n e H u e s c a : e l E p i s c o p a l , e n e l q u e s e e x p o n e n p i n t u ras de transición románico-gótica y un gran número de piezas de orfe brería, y el M useo Arqueológico Pro vincial, instalado en la U niversidad L i t e r a r i a , q u e o f r e c e o b j e t o s p r e h i s t ó r i c o s , r o m a n e s y m o s a ic o s p a l e o cristianos. L a c a p i t a l d e l P i r i n e o s i t u a d a a 4 8 8 m e t r o s d e a l t u r a r e s p e c t o a l nivel del mar, tiene un número de habitantes que se aproximan a los 4 2 .0 .0 0 0 , y g o z a d e u n a r ic ic a y v a r i a d a g a s t r o n o m í a . S u s f ie ie s t a s p a t r o n a l es se celebran en el mes de Ag osto, del 9 al 15, en hon or a S a n L oren zo, sus ciudadanos disfrutan y hacen disfrutar a todos los que les visitan a n i m á n d o l e s a p a s a r u n o s d í a s i n o lv l v id i d a b l e s. s. S u f u e n t e t u r ís í s t ic ic a e s t á c a d a d í a m á s c o t i z a d a ; e l P i r in in e o r e ú n e a un amplio número de aficionados que, pueden elegir desde la práctica d e l e s q u í e n s u s c u m b r e s n e v a d a s , h a s t a r e c r e a rs rs e c o n e l p a i s a j e f a b u lo so so q u e b r i n d a la b a j a , m e d i a y a l t a m o n t a ñ a .
Castañas de Huesca
E s t e d u l c e es e s u n o d e lo l o s m á s t í p ic i c o s y t r a d i c i o n a l e s d e H u e s c a c a p i ta ta l , y e s e la l a b o r a d o p o r la l a m a y o r í a d e lo l o s c o n f it i t er er o s d e l a c i u d a d .
Para la confitería Yilas es necesario contar con almendra de la mejor calidad en proporción doble al azúcar que se emplee, una vez conseguido el punto líquido con determinada consistencia formado con azúcar y agua, se echa sobre la almendra molida realizando la tarea de mezcla a poder ser con espátula; cuando la masa del maza pán se va enfriando se toman pequeños trozos moldeándose con las m anos en form a d e b olitas, lo q ue h oy con ocem os com o CASTAÑAS. L a ú l t im i m a t a r e a c o n s is i s te t e e n b a ñ a r l a s c o n u n a m e z cl cla d e c o l o r a n t e y a z ú c a r d e j á n d o l a s s ec e c a r. r.
Rec R ecet etaa : Confitería Yilas.
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A C S E U H
C ol olii neta net a neva da de Huesca
A C S E I M
E s t a d e l i c ia ia d e l p a l a d a r , t í p i c a d e la l a c a p i ta ta l d e H u e s c a , s e v i e n e f a b r i cando desde hace más de cien años, y sigue disfrutando de una gran p o p u l a r i d a d y f a m a d e s d e s u n a c i m i e n t o h a s t a n u e s t r o s d í a s . P a r a n o i n c u r r i r e n el e l e r r o r a la l a h o r a d e a d q u i r ir i r l a s , es e s p re r e c i so s o p e d i rl r l a s p o r el el n o m b r e d e COLINETAS NEVADAS, y a q u e e x i st s t en en e n e l m e r c a d o u n a g r a n variedad de colinetas. Este postre nacido en una pastelería del Coso Bajo, propiedad de A . P o t o c , p a s ó s u f ó r m u l a a o t r a p a s t e le le r í a p r o p i e d a d d e A . P a r d o d e l a p l a z a S a n L o r e n z o . E n la l a a c t u a l id i d a d J . R i v a , c on o n s u s e st s t ab a b l e c im im i e n tos de los Porches de Galicia, n; 2 y en Helados Italianos del Coso B a j o , n r 1 8 , s ig i g u e e l a b o r a n d o c o n g r a n c a r i ñ o y p r o f e s io i o n a l id id a d a q u e l l a fó f ó r m u l a q u e u n d í a h o r n o a l a fa f a m i li li a P o t o c . T r a d ic ic i ó n e n l a a r t e sanía repostera y elaboración sin ciertos aditivos, convergen en un p r o d u c t o d e m á x i m a c a t e g o r í a c o m o s o n l a s COLINETAS NEVADAS DE
Hu e s c a . M a t er e r ia i a s p r i m a s n a t u r a l e s c o m o a l m e n d r a s , h u e v o s y c e re r e a le l e s s on on m a n i p u l a d a s y e le l e v a d a s h a s t a e s p o n j o s id i d a d d e l p r o d u c t o f i n a l si sin necesidad de ayudas químicas externas. Esta es la base de la excelen c ia i a d e t a n e x t r a o r d i n a r i a m u e s t r a d e l a re r e p o s t e r í a a lt lt o a r a g o n e s a . Su consumo está enraizado desde hace mucho tiempo en las tradi c io i o n e s p o p u l a r e s , c om o m o a q u e l l a s q u e s e c e l e b r a b a n a l f in i n a l d e l as as t a r e a s d e r e c o le l e c c i ó n e n lo lo s c a m p o s d e l a H o y a . D u e ñ o s y b r a c e r o s s e r e u n í a n ju j u n t o s p a r a c o m e r l as a s c o li l i n e ta ta s a c o m p a ñ a d a s d e u n b u e n r ie ie g o de vino.
Receta: Receta : J. Riba (sucesor de vda. A. Pardo).
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L a c o li n e t a n e v a d a
Aquí estoy, siem pre de Huesc a al pie del G ratal y Guara, el me jor po stre baturro L a Colineta N evada Un pr od uc to de la tierra con cariño prepara da, con los más puro s m anjares y p o r manos arte sanos. H uevos, alm endras, fa r iñ a la mejor azúca r blanca y este to q u e tan genial que con secreto se guard a. Pruébeme y comprobará que soy cosa delicada. Si ha de hace r un buen regalo lléveme con confianza .
Y si ya me conociera, no es menester decir nada, un buen trozo, un par de tragos, otra buena rebanada y a vivir que son dos días y tripas llevan el alma. Los Helados Italianos en exclusiva pre pa ran la auténtica c o l i n e t a que a Huesca le ha dado fa m a . ¡ B u e n p r o v e c h o y h a s t a la p r ó x i m a !
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A C S E U H
Glorias de Huesca
A C S E U H
D e s d e h a c e m u c h o s a ñ o s o t r a a f a m a d a p a s t e le r ía d e H u e s c a l la m a d a O r ti z fu e l a c r e a d o r a d e e st e a p r e o i d a d o d u l c e . S u c o m p o s ic ió n c o n s is te e n u n a m a s a d e h o j a l d r e fo r m a d a p o r m a r g a r i n a , h a r i n a y a g u a , d e l a cu a l se v a n to m a n d o p e q u e ñ a s p o r c io n e s d e p a s t a d á n d o l e s la f o r m a d e u n a n il lo . F i n a l i z a d a l a t a r e a d e h o r n e a r l a s d i s t in t a s p i e z a s , s e le a p l ic a u n a f in a c a p a d e y e m a g la s e ad a c o m p u e s t a d e h u e v o y a z ú c a r .
Receta: Pastelería Ortiz
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Alcubierre L u g a r d e la p r o v in c ia d e H u e sc a , e s tá situ a d o e n la v e r tie n te n o r te de l a s i e r r a d e s u m i s m o n o m b r e . S u n ú m e r o d e h a b i ta n t e s es d e 5 4 9 , d i st a d e l a c a p i t a l 42 k m y s u a l t i tu d s o b r e e l n i v e l d e l m a r e s d e 4 66 m e t ro s . Si algún edificio tiene interés en esta localidad es la iglesia y su torre, entre otras razones por el hecho de tratarse de una edificación m u d e j a r m u y p o co u s u a l e n e s ta z o n a g e o g r á fi ca s i tu a d a a l n o r te d e l Ebro. L a p r im e r a e ta p a c o n str u c tiv a d e la iglesia c o m p re n d e lo s dos t r a m o s d e la c a b e c e r a y p u e d e f i j a r s e e n l a s e g u n d a m i ta d d e l s ig lo X IV . E l r e st o d e l t e m p l o i n c l u i d a s u t o r r e es d e é p o c a m á s m o d e r n a . E n l a a c t u a l i d a d p u e d e o b s e rv a r se d e s d e lo le jo s s u t o r re t o t a lm e n te r e h a b i li ta d a i n c it a n d o a u n o a p a r a r s e y o b s e r v a r l a m á s d e c e rc a .
Farinosos de Alcubierre
E s t e d u l ce t a n e x t e n d id o e n l a p r o v i n c ia d e H u e s c a , a p a r e n t e m e n t e p u e d e p a r e c e r s i m ila r a lo s d e o tr o s p u e b lo s c o l i n d a n t e s a u n q u e e n la realidad todos se diferencian por ser distintas las manos y destreza con que se traba jan. Su composición está formada por aceite, agua, azúcar, levadura y sal. U n a v e z co n s e g u id a u n a m a s a h o m o g é n e a y li sa s e d e j a fe r m e n t a r l ig e r a m e n t e p o r u n e s p a c i o c o r to d e ti e m p o . E s t i ra d a l a m a s a c o n ayuda de un rodillo, se le va poniendo el relleno con aceite, azúcar, c a n e l a y a l m e n d r a m o l id a . L a f o r m a d e l d o b l a d i ll o v i en e d a d a p o r lo s d i s t i n t o s p l ie g u e s q u e s e l e d a a la m a s a . Una vez cocido el dobladillo y puesto a enfriar puede consumirse c o n to d a n o r m a l id a d .
Receta: Hermanos Berdún, SL.
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Pastas de anís de Alcubierre
Las PASTAS DE ANÍS de esta localidad, presentadas de una forma redonda, están compuestas por una abundante cantidad de anís, azú car, aceite y huevo s. E s f u n d a m e n t a l m e z c l a r to d o s e s to s c o m p o n e n t es c o n u n a p a r t e d e h a r i n a q u e p r o p o r c io n e e l l o g r a r u n a p a s t a n o m u y d u r a . A m a s ad a y c o r t a d a a l t a m a ñ o y g r o s o r q u e s e d e s e a se co lo c a e n b a n d e j a s , p r e v i a m e n te u n t a d a s c o n m a n t e q u i ll a , y se m e te n a l h o r n o a u n a t e m p e r a t u r a n o m u y e le v a d a .
Receta: Hermanos Berdún, SL.
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Pastas de coco de Alcubierre
E R R E I B U C L A
Aunque muchas son las PASTAS DE COCO que se elaboran en nuestra región, no todas alcanzar la categoría de las de Alcubierre por entrar a formar parte de su composición unas ricas y abundantes materias primas. E s t e a p r e c i a d o d u lc e e s tá c o m p u e s to d e c o c o , a z ú c a r y h u e v o s. U n a vez bien mezclada la pasta se hacen bolitas con la mano dándole la f o r m a q u e s e d e s e a , a d o r n á n d o l a s c o n u n a a l m e n d r a e n el m e d i o . E l h o r n o ju e g o u n p a p e l i m p o r t a n t e p a r a c o n s e g u ir u n b u e n r e s u l ta d o y a q u e s e r á n e c e s a rio a l c a n z a r a l m e n o s u n a t e m p e r a t u r a d e 200°C.
Receta: Hermanos Berdún, SL.
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T o r ta d e c h i c h a r r o n e s de Alcubierre
L a s TORTAS d e CHICHARRONES s e le h a n l la m a d a t a m b i é n t o r t a s d e m a t a c ía s p o r s e r e l a b o r a d a s e n e l é p o c a e n q u e lo s p u e b l o s s e m a t a b a n lo s c e r d o s , tr a d i c i ó n q u e p a r e c e v o l v e r a r e c u p e r a r s e . S u c o m p o s i ci ó n es t á f o r m a d a p o r h u e v o s , a g u a , a z ú c a r , s a l, m a s a m a d r e , le v a d u r a d e v i e n a , c h i c h a r ro n e s t r it u r a d o s y la c a n t i d a d d e h a r in a q u e p r e ci s e p a r a f o r m a r m a s a c o m p a c ta . S e m e z c la n t o d o s s u s c o m p o n e n t e s h a s t a c o n s e g u i r u n a m a s a e l á s ti c a d e j á n d o l a r e p o s a r u n c u a r t o d e h o r a a te m p e r a t u r a m e d ia . U n a v e z c o r t a d a s e n r a c i o n e s s e le s d a l a fo r m a d e s e a d a y s e c o l o c a n e n la s b a n d e j a s d e h o r n e a r d e j á n d o l a f e r m e n t a r h a s t a q u e t r i p l i q u e s u tamaño. S u c o cc ió n d e b e s e r r e a l iz a d a a u n a t e m p e r a t u r a m e d i a.
Receta: Hermanos Berdún, SL.
Almudévar V il la d e l a p r o v i n c i a d e H u e s c a , e s t á s i t u a d a e n l os ll a n o s q u e e n l a z a n con la zona de la Violada, junto al canal de monegros, y está conside r a d a c o m o c e n t r o d e l v a ll e d e l E b r o h a c i a e l A l t o A r a g ó n . E l n ú m e r o d e h a b i t a n t e s e s d e 2 5 3 2 , d i s t a d e l a c a p i t a l 28 k m y s u a l t it u d s o b r e e l nivel del m ar es de 456 metros. S u i n c ie r t o p a s a d o p a r a u n o s e s t u d io s o s s ig n i fi ca e l r e d o n d o , debi d o a la f o r m a o v a l a d a d e la l o m a d o n d e s e a s i e n t a e l c a s t il lo , p a r a otros como Ubieto su no m bre sólo entre los años 1887 y 1950 se ha escri to con b e n l o s d o c u m e n t o s o f i c i a l e s . E s t a v i l l a y a e s m e n c i o n a d a p o r los cristianos en el año 1083, momento que comienza a mantener rela c ió n c o n e l m o n a s t e r io d e S a n J u a n d e l a P e ñ a . A l ig u a l q u e lo h a r ía c o n Z a r a g o z a , A lfo n so X I I e n 1170 co n c ed e ría a e s ta l o c a li d a d f u e r o s , f i g u r a n d o a f í n a l e s d e l s ig lo X I I c o n la d i s ti n c ió n d e r e a le n g o m a n t e n i e n d o e s ta c a t e g o r í a p o s t e r i o r m e n t e p o r e x p r e sa prohibición de infeudación hecha por la Corona en 1359. Pasados cinco años y dentro de los muros de la Corona de Almudévar, se entre v i s ta r o n C a r lo s I d e N a v a r r a y E n r i q u e d e T r a s to r n a r a , c o n la r e i n a d e A ra g ó n p a r a tr a t a r d e l d e stro n a m ie n to d e P e d ro I d e C a stilla . L a C o ro n a d e A lm u d é v a r es u n c o n ju n to d e ru in a s m u y p o c o h o m o géneas que pueden concretarse en varias épocas: el recinto amuralla d o , q u e n o p a r e c e a n t e r i o r a l s ig lo X V I ; la t o r r e d e l h o m e n a j e q u e f u e a l t e r a d a e n e l s ig lo X V I ; l a p r i m i t iv a i g le s ia p a r r o q u i a l , c o n s t r u i d a entre los años 1184 a 1231, según las normas del au stero estilo cisterc ie n se ; y l a c a p i ll a d e l a V i rg e n d e l a C o r o n a . A l f o n s o V l a d i o a s u h e r mano, futuro Juan II
Dobladillo artesano de Almudévar
Ingredientes: • Harina • M a sa m a d r e • Aceite • Azúcar • Huevos • Levadura • Sal • M anteca de cerdo • A l m e n d r a g r a n il lo • A z ú c a r co n c a n e la • Pa sas con piñones M e z c l a r t o d o s lo s in g r e d i e n t e s , e x c e p t o la a l m e n d r a g r a n i l lo , l a c a n e l a , l a s p a s a s y lo s p iñ o n e s , q u e s e a ñ a d i r á n e n e l f o r m a t o , y a m a s a r h a s t a q u e l a p a s t a a lc a n c e u n a g r a n u n i f o rm i d a d . Dividir en piezas de 200 gramos y bolear; reposar durante una h o r a . L a m i n a r co n el r o d i ll o h a c ie n d o p l a n c h a s r e c ta n g u l a r e s d e lm m d e g ro s o r . A ñ a d i r e n c im a l a a lm e n d r a , a z ú c a r , c a n e l a , p a s a s y p i ñ o nes y doblar. I n t r o d u c i r e n h o r n o f u e r te d u r a n t e 1 5 m in u t o s a p r o x im a d a m e n t e .
Receta: Panadería Jesús Campos.
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Torta de hojas de Almudévar
Ingredientes: • Harina • M a sa m a d r e • A c e i te d e o li v a • Azúcar • Huevos
• Levadura • Sal M e z c la r t o d o s lo s i n g r e d ie n t e s y a m a s a r h a s t a a l c a n z a r u n a l a r g a e l a s t ic i d a d d e la m a s a . D i v id i r l a m a s a e n p i e za s d e c u a r t o d e k i lo y b o l e a r. D e j a r r e p o s a r d u r a n t e u n a h o r a a p r o x i m a d a m e n t e . D e s p u és d e l a m i n a r c a d a u n a c o n u n r o d i ll o h a s t a h a c e r p l a n c h a s c u a d r a d a s d e m e n o s d e 1 m m d e grosor. Añadir encima aceite y azúcar y doblar realizando un doble s e n c ill o y o t r o ju n t a n d o a m b o s e x t re m o s . A n t e s d e h o r n e a r s e e c h a p o r e n c im a a c e i te y a z ú c a r . S e m e te e n h o r n o f u e r t e u n o s 15 m in u to s .
Receta: Panadería Jesús Campos
Ayerbe Esta villa de la provincia de Huesca se encuentra en la carretera Z a r a g o z a -F r a n c ia , d ista d e la c a p ita l 28 k m , su n ú m e ro d e h a b ita n te s a s c i e n d e a lo s 1 . 3 1 2 , y s u a l t u r a s o b r e el n i v e l d e l m a r e s d e 5 8 2 m e t r o s . A lg u n o s estu d io so s se in c lin a n p o r a s e g u ra r q u e e sta p la z a p e rte n e c ió a l m u n d o m u s u l m á n , y q u e f u e e r ig i d a c o m o d e f e n s a d e l r ío G á lle go ante las constantes incursiones de los cristianos septentrionales, muy fr e c u e n te s en el siglo X I. E n e l a ñ o 1 0 83 p a s ó a p e r te n e c e r a S a n c h o R a m í r e z , é p o c a q u e f u e llamado a este lugar c a s t i l l o compartiendo señorío con el abad de San J u a n d e la P e ñ a . C on la lle g a d a d e l r e in a d o d e A lfo n so I el p r im itiv o e m p l a z a m i e n t o d e e st a l o c a li d a d f u e t ra s l a d a d o a l ll a n o e n t re g á n d o s e lo a l a b a d i a d o d e M o n t e a r a g ó n . B ie n e n tr a d o el siglo X I I I Ja im e I d o n ó ta n to la villa co m o s u c a s ti llo a su hijo Pedro, pero no tardaría mucho tiempo para que estas tie r r a s y p o se s io n e s s a l ie r a n d e l a c a sa d e A r a g ó n p a r a i r a p e r t e n e c e r a l a f a m i l ia d e lo s J o r d á n d e U r rié s p o r u n p e r i o d o b a s t a n t e la r g o . E n 1 7 8 5 s e ti en e c o n s t a n c i a q u e a ú n f i g u r a b a c o m o u n s e ñ o r ío s e cu la r . L os ed ificio s m á s re p r e se n ta tiv o s d e e sta lo c a lid a d so n el p a la c io d e lo s m a r q u e s e s d e A y e r b e , c o n s t r u i d o e n t r e lo s s ig lo s X V y X V I , y l a t o r re d e S a n P e d r o , d e e s ti lo r o m á n i c o . E n s u s a lr e d e d o r e s p u e d e n v i s it a r s e las ermitas de San Miguel y Santa Lucía, ambas románicas, y las rui nas del castillo de M arcuello.
R efollad o de Ayer be
E l REFOLLADO e s u n a t o r t a d e m a y o r ta m a ñ o q u e l a s o t r a s t íp i c a s d e A y e r b e , y p u e d e c o n s i d e r a r s e co m o u n d u l ce m á s m o d e r n o . S u c a r a s u p e r i o r e s tá s e c c io n a d a c o n f o r m a s t r ia n g u l a r e s . S u c o m p o s i c ió n e s tá f o r m a d a p o r : h a r i n a , a g u a , a z ú c a r , a c e ite y l e v a d u r a , m a t e ri a s q u e se t r a b a j a n e n d o s ti em p o s , d e j a n d o r e p o s a r l a m a s a e n v a r i a s o c a s i o n e s a n t e s d e s u c o c c ió n .
Receta: P an ad ería Ascaso.
Tortas de anís de Ayerbe
L a TORTA d e ANÍS, d e f o r m a m u y s i m i la r a la t o r t a c l á s ic a d e A y e r b e , y c a s i c o n la m i sm a t r a d i c i ó n , e st á c o m p u e s t a p o r h a r i n a , a c e it e, a z ú c a r y anís.
Receta: Pa nad ería Ascaso.
Tortas de Ayerbe
L a s TORTAS DE Ay e r b e s o n ta n a n t ig u a s q u e c u e n t a l a tr a d i c i ó n q u e se p r e p a r a b a n e n la s c a s a s d o n d e h a b í a m o z a s c a s a d e r a s p a r a a g a s a j a r a s u s r o n d a d o r e s , s e u t i li z a b a n t a m b i é n c o m o r eg a l o p a r a lo s f o r a s t e ros. S u c o m p o s ic ió n e s t á fo r m a d a p o r h u e v o s , h a r i n a , a c e i t e , g a se o s a en polvo y azúcar. C o m o e n c a si t o d a s l a s p r e p a r a c i o n e s , p a r a o b t e n e r u n a b u e n a p a s t a la g r a c i a e s t á e n e l b a ti d o .
Receta: Pa nad ería Ascaso.
Barbastro S i e n d o c u m e n t o s h a y q u e b a s a r s e s e r ía c o r r e ct o a f i r m a r q u e s u n o m b r e p e r te n e c e a la ép o ca m u s u lm a n a , p e r o ta m b ién ex is te la creen cia que esta po blación tuv iera abolengo rom ano o visigodo. C o n q u i s ta d a la c i u d a d p o r P e d r o I e n el a ñ o 1 10 la c o n v i r t ió e n u n a d e la s m á s p r ó s p e r a s d e l c o n t o r n o o t o r g á n d o l e el t ít u lo y r a n g o d e c a p i t a l id a d R a m i r o 1. F u e s e de e p i sc o p a l d e sd e s u f u n d a c i ó n c om o c i u d a d h a s t a 1 1 49 , luego sin interrupción desde 1571, como consecuenci a de una bula otor g a d a p o r P ió V c o n f e c h a 1 8 d e j u n i o . En 1626, Felipe IV, nieto de Felipe II que ya había distinguido a B a r b a s tr o co n el resta b lecim ien to d e s u sede ep isco p a l co n vocó en ella Cortes G enerales del reino de A ragó n. D u r a n te el sig lo X IX la c iu d a d d el Ver o ta m b ién se vió a fe c ta d a p o r los ejércitos napoleónicos manteniendo continuas batallas. En la gue rra carlista su suelo se convertiría en un escenari o de encuentro entre la s t r o p a s is a b e li n a s c a p i ta n e a d a s p o r e l g e n e r a l O r á n y la s d i r ig i d a s p o r el m ism o D. C arlo s. Un monumento que dignifica a Barbastro es su catedral, de estilo g ó t ic o , q u e j u n t o c o n l a d e H u e s c a m a n t i e n e n u n a m i s m a l ín e a c o n s t r u c t iv a m u y p o co f r e c u e n t e e n l a a r q u i te c t u r a d e l A l to A r a g ó n . S u c o n s t ru c c ió n f u e d e c i d i d a e n e l a ñ o 1 50 0 p o r e l C o n c e jo d e la C i u d a d fin a liz á n d o s e tr e in ta y tr es a ñ o s m á s ta rd e . E l in te r io r d e g r a n bell eza es de pied ra blanca , su pla n ta es de tres naves siendo la cen tral el doble d e a n c h a . E n la p a r r o q u i a a j e n a a la c a t e d r a l co n s ta q u e f u e r o n b a u t i z a d o s los h e rm a n o s A rg en so la . S u t o rr e d e f o r m a e x a g o n a l r ec u e r d a a u n m i g u e le te . S u s o c ho v e n tanales dan ocupación a sus ocho campanas. En un principio estaba adosada al templo; en la actualidad está aislada como las clásicas torres exentas.
Flores de Barbastro
O R T S A ® I A B
L a s FLORES DE B u ; RASTRO p u e d e n c o n s i d e r a r s e c o m o o t r a e s p e c i a li d a d d e g r a n p r e s ti g io d e e s t a c iu d a d . A u n q u e s u c r e a c ió n e s m u y reciente, su categoría como dulce ha conseguido que su consumo se h a y a e x te n d i d o c o n g r a n r a p i d e z . S u c o m p o s ic ió n e s tá fo r m a d a p o r a z ú c a r , a lm e n d r a s , y e m a s d e h u e v o , a l as q u e h a y q u e a ñ a d i r u n a s e x p e r ta s m a n o s q u e le d e n v id a . S e p r e s e n t a e n p o r c io n e s i n d i v i d u a l e s e n v u e l ta s c o n u n g r a n a t r a c t iv o v i s u a l .
Receta : Pastelería Güerri.
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Pastel b ia rritz de Barbastro
E s t e d e li c ad o p a s t e v ie n e e l a b o r á n d o s e a r t e s a n a l m e n t e d e s d e 1 90 3 co n una técnica apropiada y una selección cuidadísima de sus componen te s n a t u r a l e s c o m o s o n la s a l m e n d r a s , h u e v o s y a z ú c a r . A l n o e s t a r i n d u s t r ia l i z a d a , s u p r o d u c c i ó n e s l im i ta d a , o f re c ie n d o e n s u e x q u i si ta e l a b o r a c i ó n , a u t e n t i c id a d e n t o d o s s u s c o m p o n e n t e s, y e n d e f i n it iv a u n d e lic io s o p a l a d a r p a r a e l c o n s u m i d o r m á s e x ig e n te .
Receta: Albás.
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O R T S A B R A B
Benabarre E s t a v i ll a d e la p r o v i n c i a d e H u e s c a , c o n u n a f u e r t e i n fl u e n c ia d e G r a u s y B a r b a s t r o , c u e n t a e n la a c t u a l i d a d c o n 1 .2 8 7 h a b i t a n t e s , d i s ta d e l a c a p i t tA 1 84 k m y s u a l t u r a s o b re e l n i v e l d e l m a r e s d e 7 8 2 m e t r o s . E n lo s d o c u m e n t o s m á s a n t ig u o s q u e s e c o n o c e n d e B e n a b a r r e v ie n e d e s c r i to , c o m o o t r o s p u e b l o s d e A r a g ó n , c o n d i s t in t a l e c tu r a y c o n l ig e r os c a m b i o s e n s u le t r a s . B e n a b a r r e o l í e n i\v e r r e f u e c o n o c i d a c o n o u n a l o c a li d a d d e r e a le n g o c o n p o s t e r io r i d a d a s e r c a b e z a d e u n i m p o r t a n t e señorío nobiliario, el condado de Ribagorza, dependiente de la casa du ca l de los Villaherm osa. P o r s u s it u a c i ó n e s t ra t é g ic a y s u p r o x i m i d a d a l t e rr i to r io f r a n c é s , el condado de la Ribagorza comenzaría, ya avanzando el siglo XVI, a v e r s e m e r m a d o e n s u s p r i v il e g i o s j ó r a l e s c o n c e d i d o s p o r l a C o r o n a . L a g r a n f u e r z a c r e a d a e n c o n t r a d e l a s ca s a s s eñ o r ia l es h a c i a 1 5 49 s e rí a a m p l i a m e n t e a p o y a d a p o r l a a cc ió n d e F e lip e I I ( I d e A r a g ó n ) q u i e n conseguiría la incorporación d e f a c t o a la Corona las tierras de la R ib a g o r z a , o r d e n a n d o la d e str u c c ió n d e l ca stillo se g ú n e stá d o c u m e n ta d o p o r L a b a ñ a . E s t a v il la n o p u d o e v i ta r d a d o s u e n t ro n q u e g e o g r á f i co , c o n t in u a s luchas recibiendo grandes destrozos debido a los enfrentamientos entre las coronas de ambos lados de los Pirineos, especialmente durante los a ñ o s 1 5 4 6 y 1 6 4 9 , y p o s t e r i o r m e n t e p o r l a s d i s t in t a s o c u p a c i o n e s d e los fr a n c e s e s , lo q u e co n to d a s e g u rid a d p r o p ic ia r ía a s u to m a d e p a r tid o a f a v o r d e l a r c h id u q u e C a rlo s II I. En el campo político-económico su interés se vio reflejado en la o r g a n i za c i ó n a d m i n i s tr a t i v a y a q u e f u e c a p i ta l e n el sig lo X V I I I d el corregimiento de su mismo nombre. De la misma centuaria se tienen r e fe r e n c i a s d e la e x i s te n c i a d e u n p a n t a n o o d e p ó s i to d e l a s a g u a s q u e descendían de Lescuarre y Languarre, cuya misión prioritaria consis tía en regar unos doscientos huertos de lino, cáñamo y hortalizas (Asso). C o n e l p a s o d e l tie m p o B e n a b a r r e f u e d e s c en d ie n d o e n s u n ú m e r o d e h a b i t a n t e s , a s í e n 1 8 7 7 s u c if r a a l c a n z a b a lo s 2 .0 3 1 m i e n t r a s q u e e n 1910 su número de habitantes era de 1.586. Esta antigua capital del condado de la Ribagorza debe su actual importancia por constituir un centro neurálgico de comunicaciones entre la cuenca de Tremp, Lérida y el va lle d e l E b ro .
arquiñolis de Benabarre
A u n q u e s u n o m b r e p a r e z c a in d i c a r s e r u n p o s t re o d u lc e d e p r o c e d e n cia catalana, la realidad es que también en nuestras comarcas, aun q u e c o n d i s t in t a p r e s e n t a c i ó n , s e e l a b o r a n . S u s i n g r e d ie n t e s f u n d a m e n t a l e s s o n : h a r i n a , a z ú c a r , a l m e n d r a s d el p a ís c o n p ie l , lim ó n y c a n e l a . C o m o s i e m p r e lo m á s i m p o r ta n t e e n s u e l a b o r a c i ó n e s f o r m a r u n a m a s a c o m p a c t a c o n to d o s lo s i n g r e d i e n t e s . Conseguido este trabajo y lograda su textura óptima se extiende sobre ban dejas de hornear. U n a v ez c o c id a a la t e m p e r a t u r a a d e c u a d a se p r o c e d e a c o r t a r según la form a desea da.
Receta: Francisco Brescó Prior.
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E R R E B A N E B
Chocolates a la piedra de Benabarre
E R R E V A N E B
Desde 1875 existen documentos en poder de la familia en dónde se d e s c r ib e l a f a b r i c a c i ó n d e c h o c o l a te a b r a z o c o n el n o m b r e d e D . F r a n c i s c o E s c o lá h a s t a 1 9 9 0 . L a t r a y e c t o r i a c o m e r c ia l d e s d e e s ta f e c h a h a s eg u id o u n a l í n e a a s c e n d e n t e d e m o d e r n i d a d a p e s a r d e q u e , c o m o n o r m a p r i m o r d i a l , e st á e l u t i li z a r m é to d o s t r a d ic i o n a l e s e n s u s p r o d u c t o s , la f o r m a c i ó n d e su s c o n ti n u o s s u c e s o r e s se h a r e a l iz a d o e n d i s t i n t a s c i u d a d e s v i s i t a n d o i n c lu s o l o s E s t a d o s U n i d o s y M é ji c o (Yucatán) para seguir de cerca el proceso y origen del chocolate por u n p e r io d o d e d o s a ñ o s . Es un orgullo para los actuales propietarios el tener en su poder a b u n d a n t e s r e c e t a s d e p a s t e l e r í a y d e c h o c o l a te s d e s d e e l a ñ o 1 7 0 0 . Se conservan en su establecimiento las piedras del chocolate en perfecto e s ta d o y f u n c i o n a m i e n to . L o s i n g r e d i e n t e s d e e s te c h o c o l a t e a r t e s a n o lo fo r m a n : c a c a o cara cas , a z ú c a r , c a n e l a , c la v o y v a i n i l la . E l p r o c e d i m i e n t o e s e l s i g u ie n t e : se t u e s t a e l c a c a o p r o c u r a n d o q u e n o s e q u e m e . S e d e j a e n f r i a r y l u eg o s e d e s c a s c a r i l la . A c o n t i n u a c i ó n se c r ib a y s e m u e le e n u n a p i e d r a e s p e c i a l, d e fo r m a s e m i c u r v a , e n p e q u e ñ a s c a n t i d a d e s c o n l a a y u d a d e u n f u e r t e r o d i l l o d e m a d e r a . M o l id o to d o s e m e z c la c o n e l a z ú c a r e n u n c a z o c o n u n a e s p á t u l a . E s t a m e z cla s e d e p o s i t a d e n u e v o s o b r e la p i e d r a s e m i c u r v a a ñ a d i e n d o l as e s p e c ia s c i ta d a s y se s ig u e t r a b a j a n d o . E l ú l ti m o p r o c e s o e s e l m o l d e a d o d e l ch o c o l a te e n p a s t il la s , l ib r á n d o s e l a m a s a y d e j á n d o s e e n f r i a r .
Receta : Francisco Brescó Prior.
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M e m b r illo s d e B e n a b a r r e
H a b l a r d e l MEMBRILLO e s co m o r e m o n t a r n o s a m u c h a s d é c a d a s d e a n t i g ü e d a d , y a q u e s i e m p r e h a s id o u n a l im e n t o d e g r a n p o d e r n u t r i ti vo que consumían los campesinos. Con el tiempo la imagen del autén tico membrillo ha ido desapareciendo encontrándose en el mercado m a s b i e n c r em a s . L a f i rm a F r a n c i s c o B r e sc ó P r i o r h a q u e r id o s e g u ir u t il iz a n d o lo s p r o c e d i m i e n to s a r t e s a n o s c o n s i g u ie n d o u n m e m b r i llo d e a l t a c a li d a d . S u s in g r e d i e n t e s e st á n f o r m a d o s p o r : a z ú c a r y p u l p a d e m e m b r il lo . Su proceso de fabricación consiste en poner en un cazo al fuego e sto s d o s p r o d u c t o s c o c ié n d o l o s d u r a n t e u n a h o r a . U n a v e z c o n s e g u i d a l a c o c c ió n p e r f e c t a s e d e j a e n f r i a r y s e m o l d e a .
Receta : F r a n c i s c o B r e sc ó P r i o r .
E R R A B A N E B
Sequillos de Benabarre
E R R A B A N E B
E s t a p a s t a d e g r a n c a l i d a d t a m b i é n n o s re c u e r d a a d u l c e s d e tr a d i c i ó n c a t a l a n a . S u s i n g r e d i e n te s e s tá n fo r m a d o s p o r y e m a s b a t i d a s c o n a z ú c a r , a g u a ti b i a , h a r i n a , c l a r a s b a t i d a s c o n a z ú c a r y a r o m a d e li m ó n . Una vez bien batidos todos los ingredientes se introducen en una m a n g a p a s te l e ra d e b o q u i ll a a n c h a . S o b r e u n a s b a n d e j a s d e h o r n e a r , cuyo fondo está cubierto de un papel especial, se colocan unas tiras l a r g a s y s e p o n e n a c o c e r. R e a l iz a d a e s ta o p e r a c ió n s e p a r t e n q u e d a n d o e n f o r m a d e m e d i as l u n a s . P a r a e v i t a r q u e s u s c o s t a d o s n o q u e d e n d o r a d o s se le s d e l a v u e l ta y se h o r n e a n d e n u e v o .
Receta : Francisco Brescó Prior.
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Binéfar B in é fa r, v illa de la p r o v in c ia d e H u e sc a , está c o n sid e r a d a com o u n a p la z a f u e r t e e n el te r re n o eco n ó m ico . S u b u e n a situ a c ió n g e o g rá fic a le es p r o p i c i é p a r a s e r u n p u n t o d e e n c u e n t r o i m p o r t a n t e c o n lo s p u e b lo s c o l in d a n t e s , s u s it u a c ió n es t a m b i é n f a v o r a b l e a l e s ta r b ie n c o m u n i c a d a . E s t á s i t u a d a e n l a c o m a r c a d e la L i t e r a , e n e l v a l l e d e l r ío C i n c a , y s u n ú m e r o d e h a b i t a n t e s se a p r o x i m a a lo s 8 . 0 0 0 . T i e ne u n a a l t u r a c o n r e s p e c to a l n i v e l d e l m a r d e 3 86 m e t r o s y d i s t a d e H u e s c a 8 0 k m . Es otra de las villas con topónimo, posiblemente de origen árabe, a p a r e c i e n d o e s c r it o e n e l a ñ o 1 0 9 2 c o m o A v i n é f a r . P e r d i d a la f u e r z a e je r c id a p o r e l m u n d o á r a b e y c o n q u i sta d a s s u s t ie r r a s p o r lo s c r i s ti a n o s , s u a d m i n i s t r a c i ó n p a s ó a l o s t e m p l a r io s m a n teniend o su do m inio ha sta su d isolución a princ ipios d el siglo XIV. E n 1 3 1 7 s u s eñ o r ío f u e a d j u d i c a d o a la o r d e n d e S a n J u a n d e J e r u s a lé n , d e p e n d ie n d o de lo s c o m e n d a d o re s d e M o n zó n q u e lo m a n tu v o h a s t a f in a l e s d e l a n t ig u o r ég i m e n .
Altabines de Binélar
N o es p o s i b le h a b l a r d e e s te d u lc e t a n r i c o y p e c u l i a r d e B i n é f a r s in mencionar a sus creadores. La confitería Altabás desde su fundación hasta la actualidad ha mantenido una constante línea de renovación e n e l g r e m i o d e l a p a s t e l e r í a , c o n s i g u i e n d o e n m á s d e u n a o c a s ió n p r e mios de gran prestigio. E l jo v e n r e p o s t e r o b in e f a r e n s e D . J o s é A n to n i o A l ta b á s c u e n ta e n t r e s u s d is t in c i o n e s l a m e d a l la d e p l a t a e n la s e c ci ó n M u n d i - D u l c e d e S a l ó n In t e r n a c i o n a l A l i m e n t a ri a 8 6 , p o r s u p a r t ic i p a c i ó n e n la e x p o sic ió n y c o n c u r s o d e p a s t e l e rí a a r t e s a n a c o n u n a p i e z a e l a b o r a d a t o t a l m e n t e e n c h o c o l a t e q u e é l t it u l ó Bodegón de caza. L o s i n g r e d i e n t e s q u e d e l o s ALTABINES s o n : h a r i n a , a z ú c a r , m a n t e q u i ll a , h u e v o s , a l m e n d r a y le c h e . U n a v e z r e a l iz a d a l a m e z c l a a d e c u a d a d e lo s m i sm o s y u t i li z a n d o l a c lá s ic a d e s t r e z a a r t e s a n a , s e p r e s e n t a e n f o r m a d e t a r t a l e t a , r e c u b r i e n d o s u e x t e r i o r c o n f in a s lá m in a s d e a l m e n d r a t o s t a d a , s u a s p e c t o n o p u e d e s e r m á s a t r a c ti v o .
Receta: Pastelería Altabás.
Casbas V illa d e l a p r o v i n c i a d e H u e s c a e s t á s i tu a d a e n p l e n o s o m o n t a n o , s u n ú m e r o d e h a b i t a n t e s s e a p r o x i m a a lo s 3 6 0 , d i s ta d e l a c a p i t a l 2 9 k m y s u a l t i t u d s o b r e e l n i v e l d e l m a r es d e 5 6 0 m e t r o s . L a p o b la c ió ñ d e C a sb a s o ^Casbas d e H u e sc a , com o a sí ta m b ié n f u e l la m a d a e n 1 8 57 , f u e c o n c e d id a p o r e l o b is po d e H u e s c a , c o n m o t iv o d e l a f u n d a c i ó n d e l m o n a s t e ri o y a s í d i s p o n e r d e r e n t a s s u fi c ie n t es p a r a s u mantenimiento. En el año 1178 comenzó el dominio de las abadesas sobre la villa h a s t a b i en e n t r a d o e l s ig lo X I X . S e t i e n e n n o t ic i a s d e q u e e n e l s ig lo X V I I I h u b o u n i n t e n t o d e i n c o r p o r a r s e a la C o ro n a , id ea q u e n o p r o sp e ró .
Monasterio cisterciense de Santa María de Casbas F u n d a d o e n e l a ñ o 1 17 3 p o r D ñ a . O r i a , e sp o s a d e l c o n d e d e P a l l a r s, s e h a l l a s it u a d o e n la c o m a r c a d e l S o m o n t a n o d e B a r b a s t r o , a l p i e d e l a si e rr a d e G u a r a , a 29 k m d e l a c iu d a d d e H u e s c a . D e g r a n v a lo r a rtístico , co n serva la p u e rta d e e n tra d a co n su ro b u sta t o r r e , r e s to d e l a f o r t i f i c a c i ó n d e l m o n a s t e r i o , l a ig l es ia e s , d e e s t il o r o m á n i c o y e l c l a u s t r o p e r t e n e c e a p r i n c i p i o s d e l g ó t ic o . A c tu a lm e n te , la p e q u e ñ a c o m u n id a d m a n tie n e el estilo c irten c ie n se de la oración y trabajo: la liturgia, la cerámica y la elaboración de los S U S P I R O S , c o n f ig u r a n l a v id a c o t id i a n a d e l m o n a s t e r io . T a m b i én l a a c o gida a los visitantes es tan esencial como la vida de oración. Por eso 1 a s b a s e s t á a b i e r to a t o d o s lo s g r u p o s y p e r s o n a s q u e d e s e e n c o m p a r t ir u n o s d ía s e n n u e s t r a c a s a .
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Suspiros de Casbas
S A B S A C
Ingredientes: • C l a ra d e h u e v o • A z ú ca r • Almendras • Limón
Desde tiempos inmemoriales, se han realizado en el monasterio los clásicos SUSPIROS, que h an ido tra nsm itiend o a través de los a ños. S e h a h a b l a d o m u c h o d e l s ec r et o d e lo s SUSPIROS. E s t e n o e s o t r o q u e l a c a l id a d d e lo s p r o d u c t o s , u n a l e n t a c o cc ió n a b a j a t e m p e r a t u r a y e l c u i d a d o y e x p e r i e n c ia e n l a e la b o r a c i ó n q u e h a n p u e s t o l a s m o n j a s , c u y o r e s u l t a d o e s u n d u lc e c r u j i e n t e , fin o y a g r a d a b l e a l p a l a d a r .
Receta : Monasterio cisterciense de Casbas.
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Fraga Im p o r ta n te c iu d a d d e la p r o v in c ia d e H u e sc a , o ste n ta la c a p ita lid a d del Bajo Cinca y su número de habitantes se aproxima a los 11.500, dista de la capital 105 km, y su altura con respecto al nivel del mar es de 120 metros. C a s i s in r e m e d i a r lo c u a n d o s e h a b l a d e F r a g a r á p i d a m e n t e v i en e n a l a m e n t e s u s f a m o s o s h i g o s, p e r o n o s ólo e s e s te p r o d u c t o q u e r e p r e senta la gran personalidad de esta ciudad sino que son muchos argu m e n to s p a r a c o n s i d e r a r a t o d a e s t a co m a r c a c o m o e je m p l o d e d e s a r r o llo y vitalidad. Su topónimo parece estar relacionado con la palabra latina f r a g u s u s , e s c a b r o s o , q u i z á s p o r l a s p e ñ a s e n d o n d e s e a s i e n t a l a p a r te m á s a n tig u a d e la c iu d a d . D e sus p e c u lia r id a d e s y de su s a tr a c tiv o s m u c h o s a u to r e s f o r á n e o s la han descrito, Isidri en 1145, diría de ella ser u n a f o r ta l e z a c o n m u c h o s e d i f ic i o s , m e r c a d o s y t a l l e r e s , c u y o s h a b i t a n t e s s o n f u e r t e s y a g u e r r i d o s . C o c k e n 1 15 4 y L a b a ñ a e n s u I t i n e r a r i o p o n e d e m a n ifie sto
su gran asombro por la gran cantidad de trigos, aceite, de excelentes f r u t a s , se d a , e tc , etc. T a m b ién L a b a ñ a en 1610 m e n c io n a su s m o n te s d o n d e s e e n c u e n t r a n g r a n d e s c a n t id a d e s d e a r b o la d o y c a z a , e n s a l z a n d o la g r a n c a l i d a d d e s u m ie le s. Su realengo se conoce desde 1153, en octubre de 121 0 Pedro II de A ra g ó n co n ced ió a to d o s su s c iu d a d a n o s el p riv ile g io d e eleg ir v e in te h o m b re s p a r a fo r m a r s u p ro p i o g o b ie rn o . E x c e p t u a n d o m o m e n t o s a i sl a d o s e n s u h is t o r ia , e n q u e f u e e n a j e n a d a , l a v il la d e F r a g a p e r t e n e c i ó a l a C o r o n a . L a g r a n v i n c u l a c i ó n a l a C o r o n a e n la p e r s o n a d e F e lip e d e A n j o u h i zo q u e e s ta c i u d a d o b tu v ie r a los títulos de Vencedora y Fidelísima. Además de incluir en su escudo u n a f l o r d e lis, F r a g a f u e e l e v a d a a l r a n g o d e c i u d a d e n 1 42 0 p o r d e c i sión de Alfon so V. H o y esta lo c a lid a d g o z a d e u n a lín e a a sc e n d e n te d e p r o s p e r id a d en s us d i s ti n ta s a c t iv i d a d e s , s i en d o u n e j e m p l o d e m o d e r n i d a d y p u n t a l i n d i s p e n s a b l e e n e l d e s a r r o l lo d e l a e c o n o m í a d e l B a j o C i n ca .
C oc de Fraga
A G A R F
ingredientes: • M a sa de p a n • A c e i te d e o li v a • N u e c es o a l m e n d r a s • Azúcar • Harina • Membrillo P a r a c o n s e g u i r d e g u s t a r e ste e x c e le n te d u l c e f r a g a t in o e n u n p r i m e r l u g a r h a b r á q u e m e z c la r se la m a s a d e p a n c o n a c e ite d e o li v a , d e j á n d o l a fe r m e n t a r p o r p o c o t ie m p o . Estirada la masa con un rodillo hasta dejarla muy fina, se cubre toda la superficie con finas hojas de membrillo de calidad artesana, n u e c e s o a lm e n d r a s , e s p o l v o re á n d o e l c oc o en u n p r i m e r lu g a r c on a z ú c a r , lu eg o c o n a b u n d a n t e h a r i n a y n u e v a m e n t e a zú c a r . E n l a ú l ti m a d e s u s c a p a s y a n t e s d e i n t r o d u c i r lo e n e l h o r n o s e le p o n e a b u n d a n t e a c e ite d e o liv a v i r g e n . E l s e c r et o d e s u co c c ió n e s t á e n s o m e te r lo a a l t a t e m p e r a t u r a d e 2 0 0 a 2 2 0° C , y q u e e l h o r n o d i sp o n g a d e v a p o r i z a d o r .
Receta-. Pan adería Menai.
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Harinosos de Fraga
P a r a o b t e n e r u n b u e n HARINOSO, t o r t a t r a d i c i o n a l d e e s t a l o c a l i d a d , s e c o n s ig u e t o m a n d o c o m o p a u t a l a e l a b o r a c i ó n d e l tí p ic o d o b l a d i ll o . S u ú n i c a d i f e r e n c i a e s t á e n e l r e l le n o q u e c o n s i s te e n a c e i te d e o l iv a , a z ú c a r y h a r i n a .
Receta: Panadería Menai.
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A G A R F
Pan de higo de Fraga
A G A R F
P a r a b u s c a r e l v e r d a d e r o o rig e n d e l p a n d e h ig os h a b r í a q u e r e m o n tarse a la época de los árabes, civilización que se ocuparía de llenar l as h u e r t a s b a j o c i n q u e ñ a s d e b íb l ic a s h i g u e r a s . C o m o d a t o c u r io s o y a e n 1 8 7 0 F r a g a e x p o r t a b a a n u a l m e n t e 3 0 .0 0 0 d o c e n a s d e lu g o s. E n 1 9 2 9 , el A y u n t a m i en t o d e F r a g a c o n sig u ió l a d e n o m i n a ci ó n d e o r ig e n p a r a s u p r o d u c t o m á s fa m o s o . C o n e l ti em p o t a n t o l a s h i g u e r a s como el consumo de los higos ha ido descendiendo quedando dulces c o m o e l PAN DE HIGO q u e s ig u e n m a n t e n i e n d o s u tr a d i c i ó n . Ya nuestros antepasados para efectuar este tipo de pan mohán y p r e n s a b a n e l h ig o a ñ a d i e n d o a n ís p a r a d a r l e u n b u e n s a b o r . E n l a a c t u a l id a d e s t a t r a d i c ió n se sig u e r e p i ti e n d o y e l a b o r a n d o d e l a m i s m a f o r m a , a u n q u e s o n n u e v o s in g r e d i e n t e s lo s q u e e n t r a n a fo r m a r p a r t e , c o m o so n : n u e c e s , a l m e n d r a s , p a s a s y a v e l la n a s .
Receta: Kiosco Casanova, José MÍBague Salo.
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Graus V illa d e l a p r o v i n c i a d e H u e s c a , e s t á s i t u a d a e n e l v a ll e d e l r ío E s e r a , s u n ú m e r o d e h a b i t a n t e s es d e 3 .4 8 4 , d i s ta d e la c a p i ta l 8 3 k m , y s u a l ti tud sobre el nivel del m ar es de 469 metros. E l o r ig e n d e G r a u s e s m u y r e m o t o , s u l o c a li za c ió n p a r e c e e n c l a v a r se en la región que ocuparon las tribus ilergetes dentro del territorio q u e l o s r o m a n o s l l a m a r o n R i p a c u r t i a . B a jo el d o m in io m u s u lm á n to m ó u n g r a n p r o t a g o n i sm o d e fe n s iv o d a d a s u c o n d ic ió n f r o n t e r i z a . E s t a v il la f u e e n t r e g a d a a l m o n a s te r io d e S a n V i ct or iá n p o r e l r e y S a n c h o R a m í r e z e n e l a ñ o 1 07 2 j u n t o c o n s u c a s til lo . S u f a m o s a f e r i a y a c o n s e g u ir ía p r o t ec c ió n r eg ia e n tie m p o s d e Pedro II, quien declaró bajo su especial tutela a quienes acudieran a ella. D u r a n te lo s sig los X I I I , X I V y X V G ra u s f u e a c a p a r a n d o títu lo s y p r iv ile g io s p o r s u f i d e l i d a d a su s r e s p e c tiv o s m o n a r c a s . E n tr e los m u c h o s c o n s eg u id o s p u e d e n c i ta r s e e l o to r g a d o p o r P e d r o I I e l C a tó lic o e n 1 2 2 3 d e M u y A n t i g u a y M u y N o b l e V i lla . H e ch o s im p o rta n te s a p r o x im a n la villa d e G ra u s c o n C a sp e , c iu d a d d e l C o m p r o m is o , y a q u e d e a q u í p a r t ir í a D . B e r e n g u e r d e B a r d a j í , e n c a l i d a d d e j u e z p o r e l R e i n o d e A r a g ó n , h a c i é n d o lo p o r V a le n cia f r a y V ic e n te F e rre r, p e r s o n a m u y v in c u la d a ta m b ié n c o n la v illa d e G r a u s. T re s a ñ o s m á s t a r d e f r a y V ic en te v i s it a rí a G r a u s d e p a s o p a r a F r a n c i a , c o n o c i d o p o r l a h i s t o r i a s e r ía e l d is c u r s o e f e c t u a d o a lo s J ie le s d e s d e e l p u l p i t o d e l a b a s í li ca a u n n u m e r o s o p ú b l ic o q u e s e a g r u p a b a e n l a f a l d a d e la P e ñ a . E n e l sig lo X I X h i jo s d e G r a u s a l c a n z a r í a n u n g r a n r e n o m b r e c om o lo s h e r m a n o s B a r d a j í, y m o s é n J o s é d e S a l a m e r o . D . J o a q u ín C o sta , a u n q u e n a cid o e n M o n zó n e n 1846, p a s a r ía s u vida y escribiría sus obras en Graus hasta que le llegó su muerte en 1911. El Barichos, el núcleo urbano más antiguo de la villa, pertenece al n ú c l e o p r i m i t iv o s u r g i d o a e x t r a m u r o s d e l c a s t il lo y d e s u c i n d a d e l a . L a j o y a m á s p r e c ia d a d e G ra u s es la b a sílic a d e la V irg en d e la P e ñ a q u e f u e d e s t r u i d a c a s i ín t e g r a m e n t e , h o y l a p a r r o q u i a la o c u p a la iglesia de S an M iguel. L a p la z a m a y o r sen sib le m e n te r e c ta n g u la r c o n su s c a so n a s y p o r ches con sabor medieval, es otro de los lugares que no deben dejarse de visitar, la Casa Consistorial está marcada con un característico mudéar aragonés.
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Pastillo de Graus
E s im p o s i b le q u e p a s a n d o p o r G r a u s u n o se o l v i d e d e a d q u i r i r el f a m o s o PASTILLO, e s p e c i a l id a d d e l a v il la , e s t e a p r e c i a d o p o s t r e v ie n e c o n s u m i én d o s e d e s d e h a c e m u c h o s a ñ o s y s u fó r m u l a h a s id o p a s a n d o d e f a m i li a e n f a m i li a . H o y d í a h o r n o s y c o n f i t e r í a s d e p r e s t ig i o s e encargan de darlo a conocer.
Existen diferentes clases de PASTILLOS aunque el más conocido es el de calabaza, pasas, canela y azúcar. S u p a s t a e s l a tí p i c a m a s a d e b o ll o d e l a m e j o r c a l id a d c o m p u e s t a p o r m a n t e c a d e c e r d o , h u e v o s , a z ú c a r , s a l y l e v a d u r a . Para conseguir un excelente resultado es preciso estirar muy bien l a m a s a s o b r e la q u e se e x t ie n d e u n a c a p a d e g r an i ll o d e a l m e n d r a , m i e l y a c e i t e d e o l iv a v i r g e n . U n a v e z d a d a l a fo r m a d e c o r d o n c i ll o e to d o s s u s c o s t a d o s se i n t r o d u c e e n el h o r n o a u n a t e m p e r a t u r a n o d e m a s ia d a a l ta p a r a c o n s eg u ir que el dulce esté crujiente.
Receta: Pastelería Graus, F Puyet.
Turrón de almendras de Graus
La familia Puyet, grandes artesanos turroneros, empezaron a ejercer e s te o f ic io h a c e m á s d e c i e n a ñ o s , c o n s i g u i e n d o é x i to s r o t u n d o s n o s ó lo e n e s ta z o n a , s in o q u e s u f a m a s e e x t e n d í a a o t ro s m u n i c i p io s . U n o d e lo s tu r r o n e s m á s c o n o c id o s y q u e m á s p r es ti g io l e h a n d a d o e s t a f ir m a e s e l d e a lm e n d r a s c o n a z ú c a r q u e m a d a . A c tu a l m e n te e s te tu r r ó n e s tá e l a b o r a d o c o n a lm e n d r a s c o n p i e l, m i e l, a z ú c a r y o b l e as , p e r o u n a v e z m á s s o n l as m a n o s d e l m a n i p u l a d o r q u i e n e s i m p r im e n p e r s o n a l id a d a e s te p o s t r e e x c e p c io n a l.
Rec eta: P a s t e l e r ía G r a u s , F. P u y e t .
S U A R G
Jaca Conforme uno va introduciéndose en la historia de cada uno de nues tr o s p u e b l o s, a u n q u e s ea d e u n a m a n e r a r á p i d a y s i n e n t r a r e n d e m a s ia d a s p r e c is io n e s , s e d a p e r f e c ta c u e n t a d e l g r a n p o t e n c i a l c u l t u r a l y artístico del que dispone Aragón. No es sólo su historia o su emplaza m i en t o m á s o m e n o s a g r a c i a d o s i no l a c a t eg o r í a y p e r s o n a l i d a d p r o p i a q u e e n c i e r r a n u n a g r a n p a r t e d e n u e s t ra s c iu d a d e s y v ill as . D e ja r c o n s ta n c ia e n u n a s lín ea s com o y a lo h iciera R a m ó n y C a ja l s o b re J a c a , e s c o m o t r a n s m i ti r la i d e a d e se r u n a a m p l i a p u e r t a q u e se a b r e p a r a i n tr o d u c i r s e e n e l P i ri ne o . Existen dudas sobre la angiguedad de esta comarca, lo que sí se conoce y se tienen testimonios es de que cazadores y pastores poblaron los valles jaq ue ses en el Pa leolítico, los dólmen es rep artido s p o r tod o su c o n t o r n o s o n p r u e b a m á s q u e c o n v i n c e n te s d e e s ta a f i r m a c i ó n . D e lo q u e n o h a y in fo r m a c ió n a m p lia es d e la é p o c a q u e a b a rc a n los m i l a ñ o s q u e se p a r a n R o m a c o n S a n c h o R a m í r e z . C i ta P o l ib io e n el 2 00 a . C . e s ta s l a t it u d e s y e l p a s o e f e c tu a d o p o r A n í b a l y P l o lo m e o a t ra v é s del Pirineo. L a s le y e n d a s e sc rib e n so b re la e x iste n c ia d e u n p r im e r co n d e lla m a d o A u r e o lo y d e l p a s o d e e x p e d ic i o n e s m i li ta r e s d e C a r lo m a g n o e n dirección a Zaragoza. J a c a se c o n s titu iría co m o la c a p ita l d e l p r im itiv o A ra g ó n , co n f u e r o s, r e s t a u r a c i ó n c a n ó n i c a , j u r í d i c a y m u n i c ip a l y c e n t r o c u l t u r a l y d e gobierno de una comarca que ya antes del cristianismo sería llamada J a c e ta n ia . L o s n ú cleo s d e S á sa b e y S a n J u a n d e la P e ñ a e n c o n tr a r o n e n la J a c a d e l sig lo X I u n a f u e r t e e x p a n s ió n a lc a n z a n d o u n g r a n re lie v e . Según Lacarra no se conocieron muy bien los limites iniciales de este C o n d a d o , a l q u e se h a b í a i n c o r p o r a d o e n e l s ig lo I X A c u m e r y m á s t a r d e A n s ó . D u r a n t e l os sig lo V I I I, I X , X y g r a n p a r t e d e l X I lo s a r a g o neses se desenvolvieron en unos espacios de tierras muy reducidos a p r o x i m á n d o s e a l os 4 . 0 0 0 k m . Ya en la mitad del siglo XI antes de la ocupación de Zaragoza y H u e sc a p o r lo s c ristia n o s, u n d o c u m e n to p é tr e o d e g r a n ca te g o ría h is t ó r ic a d e l a t a l a e x is te n c i a d e s u m a g n í fi c a c a t e d r a l d e e s ti lo r o m á n i c o . U n a p o s i b le e x p l ic a c i ó n s o b r e la c o n s t r u c c i ó n d e g r a n d e s ig l es ia s e n a q u e ll os m o m e n t o s p u d o o b e d ec e r a q u e c o n la m u e r t e d e A l m a n z o r e n 1 0 02 c o m e n z a r o n a s u r g i r p e q u e ñ o s r e in o s d e T a i f a s , lo s c u a l e s o f re c i e ron a los cristianos importantes cantidades de monedas a cambio de c o n s e g u ir l a p a z . F u e q u i z á s c o n e s te r e c u r s o f in a n c i e r o c o m o t e n d r í a n l a o p o r t u n i d a d lo s r e y e s , l a n o b l e z a y e l p o d e r r e li gi o so s d e p r o v o c a r u n a e x p a n s i ó n c u l t u r a l y a r t ís t ic a n a c i e n d o d e e s t a r e v o l u c ió n e l n u e v o a r t e r o m á n i co .
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E n t r e l as g r a d e s m a n i f es t a c io n e s c o n s t r u c t iv a s d e J a c a s e co n o c e n la catedral y la Ciudadela, ambas de gran categoría cada una en su estilo. L a c a te d r a l de J a c a h o y a c u m u la u n a o b ra va lio sísim a , f r u t o de la recopilación de tesoros obtenidos de otros templos m enores como p in tu ras románicas de los siglos XI y XII, planos de igl esias, etc. Su cons trucción según Ubieto Arteta la sitúa en 1077, mientras que Camón A z n a r d a o tra s fe c h a s com o p u n to d e a r r a n q u e en su le v a n ta m ie n to . L a C iu d a d ela o bra d e fin a le s d el sig lo X V I f u e o r d e n a d a c o n s tru ir p o r F elip e I I , fin a liz á n d o s e su s o b ra s con F elip e I I I , q u e la ca lific ó co m o p l a z a f u e r t e . S u c o n f ig u r a c ió n s e a s e m e j a a u n p e n t á g o n o d e 2 60 m e tr o s d e l a d o , s u s f o s o s se e n c u e n t r a n h o y e n p e r f e c t o e s t a d o a s í c o m o s u p l a z a d e a r m a s . E l c u i d a d o y s u u t il iz a c i ó n e s tá r e g id o p o r e l e j é r c i t o. E s la ú n i c a f o r t i fi c a c i ó n d e e s te e s ti lo q u e p e r m a n e c e e n p i e e n E s p a ñ a d e sp u é s d e h a b e r d e sa p a r e c i d o la d e P a m p l o n a . En 1926, un cheso, D. Domingo Miral López seminarista en Jaca, m á s t a r d e c a t e d r á ti co e n S a l a m a n c a y Z a r a g o z a p r o c l a m ó q u e a q u í p o d ía a se n ta r s e la sed e d e u n cole gio u n iv e r s ita r io d e v e r a n o . E n los momentos actuales muchos son los estudiantes de dif erentes países los q u e se d a n c it a e n la U n i v e r si d a d d e V e r a n o , c a d a v e z m á s c o n c u r r i d a . In d e p e n d ie n te m e n te d e e s ta r c o n sid e r a d a e sta c iu d a d com o lu g a r id ó n e o p a r a d e s p l a z a r se a l P i rin e o e n e l i n v ie r n o d a d a s u p r o x i m i d a d , e l v e r a n o c o n s u s f a m o s o s f e s t iv a l e s a g l u t in a a i n f in i d a d d e t u r is t a s . J a c a co n un a p o b la ció n de 10.8 00 h a b ita n tes y situ a d a a 818 m etr os a l t u t u d e s tá c o n s i d e r a d a c o m o u n a c i u d a d s i m p á t ic a , a g r a d a b l e y c on u n f u t u r o p r o m e te d o r.
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Caramelos Besitos de Jaca
A C A J
E s u n p e q u e ñ o c r o c a n t e e l a b o r a d o c o m o u n a b a s e d e le c h e y m i el , a la q u e s e a ñ a d e n a l m e n d r a s , p iñ o n e s o a v e l la n a s . Esta especialidad fue creada en la segunda década de este siglo por u n g r a n p a s t e le r o l l a m a d o D . C a r lo s E c h c t o , q u e c o n s u s h á b i l e s manos dio vida a un excelente caramelo que se sigue fabricando con g r a n é x ito a p e s a r d e la g r a n v a r i e d a d q u e h o y p u e d e n e n c o n t ra r s e e n e l m e r c a d o c o m e r ci al .
Receta: Pastelería Echeto.
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C ollarada d e Jaca
E s te a p e t it o s o y r ic o d u l c e es f r u t o d e o t r a n u e v a g e n e r a c ió n e n c a b e z a d a p o r D . M a r ia n o L a c a s t a h i j o , y s u c e s o r e n e s te n eg o c io . E s u n brioche c on u n a a b u n d a n t e c a n t id a d d e a l m e n d r a , p a s a s y n a r a n j a y s u a s p e c t o se a s e m e j a b a a l m o n t e C o l l a r a d a .
Receta: La Suiza, Mariano Lacasta.
C ondes de Jaca
A C A J
N o e s p o s ib le q u e u n a f a m ilia q u e h a y a p e r m a n e c id o u n o s d ía s e n J a c a q u e n o c o n o z ca lo s f a m o s o s CONDES. Al s e r p r ó d i g a e s t a z o n a e n e x c ele n te s r e p o s t e ro s n o e s d e e x t r a ñ a r q u e s u s p o s tr e s s e a n a b u n d a n te s y v a r ia d o s . F u e D . C a r l o s E í t o q u i e n c o n s u d e s t r e z a i n v e n t a r í a l o s CONDES, especialidad hecha con pasta de hojaldre muy fina, con un baño de c l a r a s d e h u e v o q u e s e s o m e te a l h o r n o , u n a v e z f r ío s se re l l e n a n c o n n a t a o c r e m a , si e n d o su f o r m a t r ia n g u l a r .
Receta: Pastelería Eíto.
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Coronitas de Santa Orosia de Jaca
Este delicado y rico dulce fue ideado por D. Lorenzo Echeto hijo, y sucesor de D. Carlos Echeto. Las buenas aptitudes demostradas por su antecesor hizo que a esta segunda generación no le faltaran esas r a íc e s t a n p r e c i sa s p a r a c o n t i n u a r e l n e g oc io d e p a s t e l e r ía . Consiste este dulce en unas rosquillas cuya base esencial son las a l m e n d r a s , s ie m p r e s i e s p o s i b l e d e la m e j o r c a l i d a d , h u e v o s d e l P i ri n e o , y m a n t e q u i lla , u n a v ez h o r n e a d a s se b a ñ a n c o n a z ú c a r g la se ada.
Receta: Pastelería Echeto.
C o r a z o n e s d e J ac a
S e r í a in j u s to n o m e n c i o n a r d e n t ro d e l a d u l c e r ía j a q u e s a a o t ro g r a n p r o f e s io n a l c o m o lo e s D . E d u a r d o F e r r á n d e z , c r e a d o r e im p u ls o r d e lo s c o n o c id o s c o r a z o n e s d e n t r o y f u e r a d e e s te c o n t o r n o . L o s CORAZONES p r o v ie n e n s e n c illa m e n te d e la e x q u is ita m a n i p u la c ió n d e u n a p a s t a h o j a l d r a d a c o n y e m a a la q u e se a p li c a u n f in o b a ñ o d e a z ú c a r . C o m o s u n o m b r e i n d i c a s u fo r m a e s e l t íp ic o c o r a z ó n .
Receta: La Fábrica, Eduardo Ferrández.
Jaqueses
O t r a c r e a c i ó n d e l a f a m i l ia E í to c o n s i s te e n e l p o s t r e ll a m a d o JAQUESES. S u c o m p o s ic ió n c o n s i ste e n u n a m a s a d e b o l le r í a fin ís im a d e l e v a d u r a , m u y r ic a e n h u e v o s , le c h e y m a n t e c a , r e c u b i e r ta d e u n a c a p a d e g r a n i llo d e a l m e n d r a y u n b a ñ o d e m i e l. U n a v e z c o c id a e s t a m a s a e n e l h o r n o y e n f r i a d a , s e r e l le n a d e n a t a d á n d o l e la f o r m a d e v i s to s a s raciones triangulares.
Receta : Pastelería Eíto.
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A C A J
Lazos de Jaca
O tr o g r a n p a s t e le r o d e J a c a lla m a d o M a r ia n o L a c a s ta c r e ó e s te d e l ic a d o d u l c e c o n a u t é n t ic a p e r s o n a l id a d . C o n s is te e n u n a p a s t a d e h o j a ld r e c o n l a f o r m a d e p e q u e ñ o s l az o s q u e u n a v e z h o r n e a d o s s e le s a p li c a u n a f i n a c a p a d e y e m a g la s e a d a .
Receta: La Suiza, Mariano Lacasta.
Patatas de Jaca
Desde muchos años atrás los poblados de Jaca y su comarca han sido unos entusiastas en la siembra de patatas logrando una calidad exce l e n t e , d e a h í p o s ib l e m e n t e se le h a y a q u e r i d o d a r e se n o m b r e a u n a d e la s e s p e c i a li d a d e s d e l a r e p o s t e r ía j a q u e s a . L a s PATATAS DE J a c a c o n u n p i ñ ó n in c r u s t a d o e n s u c e n t ro y e sp o l v o r e a d a s c o n a z ú c a r g la s y c a n e l a , e s tá n e l a b o r a d a s c o n a lm e n d r a s d e c a l id a d m a r c o n a , a z ú c a r y y e m a s , fo r m a n d o c o n es to s tr e s in g r e d i e n te s u n e x q u i s i t o m a z a p á n i n g e n i a d o p o r e l m a e s t r o p a s t e l e r o D . A n t o n io P a l a c io s . H o y d e f o r m a a r t e s a n a l se sig u en f a b r i c a n d o p o r s u b u e n a a c og id a c o m e r c ia l p o r D . A n t o n io P a l a c i o s h ij o , ta m b i é n g r a n r e p o s t e r o .
Receta : Antonio Palacios, La Imperial.
T r o n c o d e y e m a d e Ja ca
■u< E s te p o s t r e p u e s t o e n la e s c e n a c o m e r c ia l n o h a c e m u c h o s a ñ o s y c o n b u e n a a c o g id a p o r p a r t e d e la c lie n te la , p e r te n e c e a u n a a n tig u a r e c e t a d e l l u g a r y q u e y a s u s a n t e c e s o r e s h a b í a n p u e s to e n p r á c t ic a . S u c o m p o s ic ió n e s tá f o r m a d a p o r u n b iz c o c h o c o n y e m a r e c u b i e r to c o n u n a c a p a d e e x q u is ito m a z a p á n .
Receta: La Suiza, Mariano Lacasta.
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Lanaja V illa d e l a p r o v i n c i a d e H u e s c a , e s tá s i t u a d a e n e l té r m i n o l la m a d o d e lo s M o n e g r o s, j u n t o a l b a r r a n c o d e l os P a ú l e s . S u n ú m e r o d e h a b i t a n tes es de 1369, dista de la ca pital 48 k m y su altu ra sobre el nivel del m a r e s d e 3 6 9 m e t ro s . S u n o m b r e a p a r e c e y a m e n c i o n a d o e n e l s ig lo X I I c om o d o n a c i ó n d e P e d r o I I d e A r a g ó n a l c o n v e n t o d e S i je n a , e n 1 2 1 2 , f e c h a e n l a q u e se llegó a un acuerdo de límites con Irillena y a la delimitación de sus tér minos. A p e s a r d e q ue e n e l c am bio de sig lo e x p e r im e n tó u n a u m e n to en su p o b la c ió n , lo c ie rto es que e n la a c tu a lid a d su ten d e n c ia e stá m a rc a d a p o r el retroc eso .
Pastas rápidas de Lanaja
Las PASTAS r á p i d a s DE L a n a j a han sido siempre un dulce tradicional de esta localidad, ya que desde hace muchos años era costumbre hacerlas en el horno del pueblo que estaba a disposición de todos los vecinos de la localidad. S u c o m p o s ic ió n e s t á f o r m a d a p o r h u e v o s , a z ú c a r , a c e i te , g a se o sa d e l T i g re y l a h a r i n a q u e se p re c is e p a r a f o r m a r u n a p a s t a . U n a v e z f o r m a d a la p a s t a s e le s d a la f o r m a c a r a c t e r í s t ic a d e la s p a s ta s r á p i d a s y se c u e c e n c o n h o r n o f u e r te .
Receta : Hermano s Berd ún, SL.
Tortas dorm idas de Lanaja
E s t e d u l c e ta m b i é n h a s i d o e la b o r a d o , y se sig u e e l a b o r a n d o , e n d i s tintos pueblos de la región aragonesa, y desde hace mucho tiempo; p u e d e c o n s id e r a r s e c o m o u n o d e lo s d u lc e s m á s típ ic o s d e la p r o v in c ia de Huesca. S u c o m p o s ic ió n e stá f o r m a d a p o r : m a s a m a d r e , l e v a d u r a d e v i en a , a g u a , a c e i te , h u e v o s , a z ú c a r , a n í s , s a l y h a r i n a . Una vez mezclados todos su componentes y conseguida una masa e lá s tic a s e d e j a r e p o s a r d u r a n t e u n c u a r t o d e h o r a a t e m p e r a t u r a media. C o r t a d a s e n ra c i o n e s y d a d a la f o r m a d e s e a d a , q u e e n e ste c a so se t e r m i n a c o n u n d i b u j o e n f o r m a d e c r u z , se c o l o c a n e n b a n d e j a s d e h o r n e a r , d e j á n d o l a s f e r m e n t a r h a s t a q u e t ri p li q u e n s u ta m a ñ o . S u c o c ció n d e b e s e r r e a l iz a d a a u n a t e m p e r a t u r a m e d ia .
Receta: Hermanos Berdún, SL.
Lo arre V illa d e la p r o v i n c i a d e H u e s c a e s t á s i t u a d a a l p i e d e l a s i e r r a d e s u m i s m o n o m b r e , e l n ú m e r o d e h a b i t a n t e s e s d e 4 29 d i s t a d e la c a p i t a l 29 k m y s u a l tu r a s o b re e l n i v e l d e l m a r e s d e 7 73 m e t ro s . Son muchos los historiadores de nuestra época que admiten que L o a r re f u e u n a v illa r o m a n a lla m a d a C a l a g u r r is F i b u l a r ie n s i s , as í está c i t a d a p o r d i s ti n to s a u t o r e s l a ti n o s . L os h a b ita n te s d e L o a r r e a y u d a r o n con s u p a rtic ip a c ió n p e r s o n a l y a b u n d a n t e t ri g o e n la s lu c h a s c o n t r a A f r a n i o , l u g a r t e n i e n t e d e P o m p e y o d u r a n t e l a g u e r r a c iv il . L a a p a r i c ió n e n e l s u el o d e m o n e d a s r o m a n a s e íb e r a s c o r r o b o r a n l a id e a d e l a e x i st e n c ia d e u n p o b l a d o r o m a n o e n e s t a s t i e rr a s . D e la in flu e n c ia y c u ltu r a m u s u lm a n a a p e n a s e x iste n d o c u m e n to s, se s a b e d e la c o l oc a c ió n e n l a p u e r t a d e l c a s ti ll o d e u n a v e n t a n a d e p i e dra con doble arco de herradura, hoy no conservada, otros descubri mientos arqueológicos recientes como las dos grandes salas mozárabes p a r e c e a se g u r a rs e la e x iste n c ia d u r a n te lo s siglo I X y X d e u n a p o b la c i ó n c r is t i a n a b a j o s u d o m i n io . S e f e c h a l a c o n s t r u c c i ó n d e l c a s ti ll o h a c i a lo s a ñ o s 1 0 3 3 - 1 0 3 5, p a s a n d o a p e r te n e c e r s u cu sto d ia a l te n e n te L ó p e z S á n c h e z . S i en d o S a n c h o R a m í r e z u n f i e l t r a n s m i s o r d e la s t en d e n c ia s r e n o v a d o r a s d e l a i gl es ia d e l a é p o c a , f u n d ó e s e s te m i s m o l u g a r u n m o n a s t e ri o de c a n ó n ig o s r e g u l a r e s . H a s t a l a f u n d a c i ó n d e la a b a d í a d e M o n te a ra g ó n , el m o n a ste rio de S a n P ed ro d e L o a r re e s ta r ía so m e tid o a la jurisdicción de la San ta Sede. E n los últim os a ños del siglo X II casi todos los castillos qu ed aría n s o m e ti do s a u n a p r o f u n d a t r a n s f o r m a c i ó n r e p o b lá n d o lo s y c o n v i r t ié n d o lo s e n p r ó s p e r a s y a c t iv a s v i l la s . L o a r r e n o s e r í a u n a e x c e p c ió n , c r e á n d o s e a l as f a l d a s d e e s t a f o r t a l e z a d o s p u e b l o s e n t r e c u y o s v e c in o s n o p o d ía n f a l t a r u n g r a n n ú m e ro d e fa m ilia s m u d e ja r e s . P o r co ncesión de J a im e I este re c in to se ría o c u p a d o p o r el c o m e n d a d o r y los m o n je s d el hospital de Sa n Jua n de Jerusalén. L o s reyes q u e co n m e jo re s ojo s m ir a r ía n a L o a rr e se ría n J a im e I I y A lfo n so IV, éste ú ltim o co n d e n ó co n en e rg ía en 1326 a lo s d esc en d ie n te s d e D . P e d r o d e A y e r b e , p e r s o n a q u e h a b í a a s o l a d o e s ta s t i e r r a s , a p a g a r a los lo a rre n se s la c a n tid a d d e 176 .00 0 su eld o s ja q u e s e s en c o n c e p t o de i n d e m n i z a c i ó n . O t r a o r d e n d i c ta d a p o r la r e a l e za f u e la d e p o te n c ia r y r e a lz a r a e sta lo c a lid a d co n c ed ien d o p riv ile g io s com o lo s de d e c l a r a r a l os v e c in o s l ib r es d e i m p u e s t o s d e t i p o f i s c a l c o m p r o m e t i é n d o se a n o v e n d e r n i a h i p o t e c a r n u n c a e s t a v i ll a , d e b i e n d o s ie m p r e p e r manecer unida a la Corona. Las buenas intenciones pronto se verían t r a s to c a d a s y a q u e e n v u e l to e n g r a n d e s p r o b l e m a s f in a n c i e r o s A l fo n s o IV te n d r ía q u e c e d e r to d o s lo s p riv ile g io s y p o se sio n e s a f a v o r d e D. P e d r o J o r d á n d e U r r ié s.
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Q u e d a r í a i n c o m p l e ta l a h i s to r i a d e L o a r r e s i n o se h i c ie r a r e f e r e n c ia a D ñ a . V i ola n te d e L u n a , p e r s o n a d e g r a n c a r á c t e r y a b a d e s a d e T r a s o b a re s . C o m o c o n s e c u en c ia d e la s l u c h a s m a n t e n i d a s p o r l os L u n a s y G u rr e a s , D ñ a . V io la n te p e r m a n e c e r ía r e fu g ia d a e n este ca stillo s itia d o d u r a n t e v a r i o s m e se s. A p a r t i r d e e s te f e c h a to d o s e sto s t e r r en o s i r ía n d e s p o b l á n d o s e p o c o a p o c o h a s t a l le g a r a u n a c i fr a e s c a s a d e c iu d a d a n o s q u e q u e d a r o n r e fu g i a d o s e n la p a r t e m á s b a j a d e l m o n t e. L a fis o n o m ía d e l m e jo r c a stillo r o m á n ic o d e E u r o p a h a q u e d a d o i n có l u m e y e n u n p e r f e c t o e s t a d o d e c o n s e r v a c ió n c o m o c o n s e cu e n c ia d e h a b e r q u e d a d o d e s h a b i ta d o p r á c t i c a m e n t e y n o h a b e r r e a li za d o r e fo r mas y modificaciones, tanto en su exterior como interior, en sus inicia le s p l a n t e a m i e n t o s o r i g in a l e s .
Caracolas de Loarre
Sig uien do co n las esp ecia lida de s d e e sta loc alid ad citem os las CARACOLAS, cuya co m posición es idéntica a la de los em pan adicos, som etiéndose al proceso de hojaldrar la masa con manteca y margarina, añadiendo nueces.
Receta: Pa nad ería Bercero Aznárez.
Empanadico de calabaza d e L o a r re
Este tipo de tortas son muy comunes en la provincia de Huesca, aun q u e t o d a s e ll a s s e d i f e r e n c i a n n o s ó lo e n s u c o m p o s ic ió n y f o r m a s i n o en sus sabores y m anipulación. L o s i n g r e d i e n t e s q u e c o m p o n e n e l EMPANADICO DE CALABAZA DE LOARBE s o n : m a s a d e p a n , a c e i te d e o l iv a , le c h e , h u e v o s , a z ú c a r y a g u a e n p a r t e s i g u a le s , l e v a d u r a , u n a p i z c a d e s a l y v a i n ill a . U n a v ez m e z c l a d o s to d o s e s to s c o m p o n e n t e s c o n la h a r i n a d e tr ig o necesaria, se hace una fina capa de masa en la que se colocan finas l ám in a s d e c a la b a z a r o j a c r u d a , a z ú c a r , c a n e la , p a s a s y p iñ o n e s . F i n a liz a d o e s te t r a b a j o s e i n tr o d u c e e n e l h o r n o a u n a t e m p e r a t u r a adecuada.
Receta: Pan ade ría Bercero Aznárez.
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M edia lun a d e L oarre
E R R A O L
Este otro dulce típico de L oarre está realizado con la misma com posi ción de la masa de los EMPAJVADICOS, con la diferencia de que su relle no es de miel, canela y azúcar.
Receta: P ana dería Bercero Aznárez.
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Torta de chicharros de Loarre
E s t a TORTA d e CHICHARROS l la m a d a e n o t r a s lo c a l i d a d e s ta m b i é n d e MATANZA, e s t á c o m p u e s t a e n p a r t e s i g u a le s p o r : m a s a d e p a n , a c e i te d e o l iv a , h u e v o s , le c h e , a z ú c a r y a g u a . S e le a g re g a l e v a d u r a , u n p o c o d e s a l, v a in i ll a y l a h a r i n a d e t r ig o n e c e s a r i a p a r a s u a m a s a d o . U n a v e z b i e n m e z c l a d o s lo s d i f e r e n t e s i n g r e d i e n t e s s e le s a ñ a d e c h i c h a r r o s d e m a n t e c a d e c e r d o , u n a in f u s ió n d e a n í s e n g r a n o , r a l l a d u r a d e n a r a n j a , c a n e la e n r a m a y p iñ o n e s .
Receta: P an ade ría Bercero Aznárez.
Monzón C i u d a d d e l a p r o v i n c i a d e H u e s c a , e s t á s i tu a d a e n e l va l le m e d i o d e l C i n c o , s u n ú m e r o d e h a b i t a n t e s es d e 1 4 . 7 1 7 , d i s ta d e l a c a p i t a l 69 k m y su a ltu r a so b re el n iv e l d e l m a r es de 279 m e tro s. En el siglo X, Al-Razi decía de esta villa que era extremadamente f u e r t e y e le v a d a , d esd e s u c im a p o d ía c o n te m p la rs e el río C in ca y u n a s b o n i ta s v e g a s c u b i e r ta s d e u n g r a n a r b o l a d o . S o b r e su a b u n d a n c i a d e t r ig o , a c e i te , v i n o y f r u t a s t a m b i é n h a y documentos de los siglos XVI y XVII que lo confirman. Se enumeran el g r a n n ú m e r o d e a c e q u ia s y d e l a c a n t i d a d d e h u e r to s q u e se v e n b e n e f i ciados por su abundante agua, que no sólo permite regar sus tierras sino que se extiend en a otros pue blos lim ítrofes. El cartógrafo Juan Bautista de Labaña, persona muy vinculada con la historia de Aragón, refleja en más de una de sus descripciones s ob r e e st a c o m a r c a la g r a n a d m i r a c ió n q u e s ie n te p o r t e n e r c o n o c i m i e n t o d e l a e x is t e n c i a d e u n g r a n m o l in o d e a c e i te d e o c h o m u e l a s . Ig n a c io A sso e n 1798 d esta c a la im p o rta n c ia de la s cosechas de aceites y f r u t a s , e n e s p e c ia l d e g u in d a s , m e lo c o to n e s, m a n z a n a s y c iru e la s amarillas. L a v illa d e M o n zó n f u e c o n q u ista d a p o r S a n c h o R a m ír e z e n el a ñ o 1 08 9, m a n t e n i e n d o s u r e a le n g o h a s t a q u e e l p r í n c i p e d e A r a g ó n R a m ó n B e r e n g u e r la d o n ó a la o r d e n d e l T em p le. T r a n s c u r r id o s los a ñ o s y situándonos en 1323 los vecinos de Monzón de nuevo conseguirían la i n c o r p o r a c i ó n d e la v i ll a a l a C o r o n a d e A r a g ó n m e d i a n t e e l p a g o d e 5 0 .0 0 0 s u e ld o s ja q u e s e s , a c t o q u e f u e c o n f i r m a d o p o r A l fo n s o I V e n 1328. E n e l s ig lo X V p a s a r í a a l a j u r i s d i c c i ó n d e o t r a o r d e n , e n e s t e c as o la s a n j u a n i s ta , p e r m a n e c ie n d o e n s u p o d e r h a s t a q u e f u e r o n s u p r im i dos los vínculos señ oriales. Po r rea l decreto del 11 de julio de 1878, Alfonso X II la elevaba a la c a t e g o r ía d e c i u d a d . En la actualidad se conserva su expléndido castillo declarado con j u n to h istó ric o a rtístic o e n 1949, y la igle sia d e S a n ta M a r ía , d e estil o románico.
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Farinoso de Monzón
Ingredientes: • Aceite • Manteca de cerdo • Cocimiento de agua y de anís en grano • Azúcar • Levadura • Masa madre • Harina • Almendra granillo • Canela Para degustar este rico dulce de Monzón se sigue el procedimiento clásico de elaboración de un FARINOSO. Una vez conseguida la masa adecuada, se le dan formas rectangu lares a las piezas, acompañándolas con aceite de oliva, azúcar, grani llo de almendra y canela. Antes de introducirlas al horno se cierran los extremos pincelán dose con aceite y espolovoreando azúcar por encima.
Receta: José Ignacio Martínez.
Tarta de almendra de Monzón
N O Z N O M
Ingredientes masa: • Manteca de vaca • Azúcar • Huevos • Harina
• Levadura • Mazapán Ingredientes relleno: • Manteca de vaca • Azúcar • Miel • Almendra granillo En un recipiente se mezcaln todos los ingredientes correspondientes a la masa hasta conseguir una pasta cremosa. En moldes rectangulares se van depositando las cantidades de masa correspondientes a cada tarta, introduciéndolas en el horno a una temperatura moderada. Segidamente se ponen en un cazo al fuego la manteca, el azúcar, la miel y las almendras. Una vez bien mezclados estos componentes se esparcen por encima del bizcocho y se flamea a horno muy fuerte.
Receta: Pastelería MeritxeH,
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Tortas de patata de Monzón
Casa Martínez, conocida firma de Monzón propiedad de D. José Ignacio Martínez, cuenta con una larga tradición en su profesión como repos tero artesanal. Casi todas sus fórmulas se remontan a cien años de existencia ya que fue su abuelo, Martín Martínez, quien iniciaría este negocio esta bleciéndose en esta localidad en 1898. Las TORTAS DE PATATA ya se hacían por muchas famdias montisonenses en el horno de D. Martín. Su aspecto es de forma redonda, su masa está compuesta por hue vos, azúcar, masa madre, aceite de oliva, harina, patatas y un secreto profesional en la forma de elaborarlas.
Recetu: José Ignacio Martínez.
Tortos de cabello de ángel y piñones de Monzón
Ingredientes: • Manteca de vaca • Manteca de cerdo • Cabello de ángel • Azúcar • Piñones • Huevos Para conseguir degustar un rico TORTO DE CABELLO DE ÁNGEL Y PIÑO NES DE MONZÓN es preciso partir de una fina capa de hojaldre, elabo rada con manteca de vaca y manteca de cerdo a partes iguales. Una vez la masa de hojaldre está preparada y rellena con cabello de ángel, se le pone otra capa de hojaldre encima, procediendo a cor tarla en tiras. Antes de introducirlas en el horno, a temperatura moderada, se espolvorean con azúcar y piñones, pincelándolas con huevo.
Receta: Pastelería Meritxell.
Sariñena Villa de la pr ov inc ia de H uesca y c ap ital de los M onegros, está conside rada como un nudo importante de comunicaciones siendo también c o n o ci da p o r l a r e s e rv a n a t u r a l q u e c o n s ti tu y e s u l a g u n a . E l n ú m e r o d e habitantes es de 4.320, dista de la capital 48 km, y su altura sobre el nivel del m ar es de 281 m etros. E l t o p ò n im o S a r i ñ e n a e s tá r e l a c io n a d o c o n la o n o m á s ti ca r o m a n a , p r o c e d ie n d o m u y p r o b a b le m e n te d e l a n tr o p ò n im o S a r i n i u s . S e g ú n A . U b i et o e n e l a ñ o 1 1 00 a p a r e c e l a v i ll a m e n c i o n a d a c o m o S a r a g e n a . Son Enrique Cock y Labaña en 1600 quienes elegirán a esta pobla c i ó n , c o n s i d e r á n d o l a c o m o u n a v i lla p r i n c i p a l d e l r e y . S o b r e s u s c e r e a l es , a c e it e s, g a n a d o y c u l ti v o d e l a z a f r á n s e c i t a n c om o a b u n d a n t e s y d e excelente calidad. D esde q u e A lfo n s o I I d e A r a g ó n e n 117 0 o to r g a r a u n a c a r ta d e p o b la c ió n a lo s vecin os d e S a r iñ e n a y les f u e r a n co n c ed id o s los m ism os f u e r o s q u e a Z a r a g o z a , e s ta v illa p a s a r í a a p e r te n e c e r a d is tin ta s dependencias de eclesiásticos (monasterio de Sigena) y a seculares como Pedro de Luna . D u r a n te el re in a d o d e P e d ro I V e n el sig lo X I V se ría c u a n d o n u e v a m e n t e p a s a r í a a f o r m a r p a r t e d e la C o r o n a . L o s c o n de s d e S á s t a g o e n e l s ig lo X V I e le g ir ía n e ste l u g a r p a r a f u n d a r e l c o n v e n t o d e la C a r t u j a en 1507, restaurado en 1732. Otra vez Labaña describe a Sariñena como un señorio municipal c o m p u e s t o p o r la s a ld e a s d e T u b o , C a p cle sa s o, L a s t a n o s a , P a l í a m e l o y Valfarta.
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E m p a n a d a d e e sp in a c a s de Sariñena
Ingredientes: • Huevos
• Leche • Aceite de oliva • Harina • Espinacas • Piñones Puestos todos estos ingredientes en un recipiente y dando prioridad a los que primero deben mezclarse se baten hasta lograr una masa elás tica y homogénea. Estirada la pasta con un rodillo y dejándola con el grosor adecua do se le agregan las espinacas, hervidas con sal, y los piñones cubrién dola con otra capa de masa a la que se la dando una forma de cordón por todo su alrededor. Separando cada una de las piezas se introducen en el horno durante veinte minutos a 180°C.
Receta : Pandería Virgili.
Tortas de cazuela de Sariñena
Ingredientes: • Huevos • Azúcar • • • •
Harina Leche A ceite de oliva E s e n c i a d e a n í s o l im ó n
En un recipiente se mezclan los huevos con azúcar hasta conseguir una pasta cremosa, seguidamente se la va añadiendo la leche, el aceite de oliva, el anís y la harina que admita. Batidos todos estos ingredientes durante 10 minutos, formando una masa homogénea, se vierte sobre moldes metálicos previamente untados con manteca. Antes de introducirlos al horno a una temperatura de 180°C se espolvorean con almendra picada.
Receta: Pa nd ería Virgili.
Torta de cucharada de Sarmena
Ingredientes: • Huevos • Azúcar • Harina • Aceite de oliva En una batidora se echa el aceite de oliva y se se desea una gaseosa, y el azúcar, y se les da vueltas. Una vez todos estos ingredientes están bien mezclados y deshechos se les añade la harina que admita hasta conseguir una pasa fina como la de un mantecado. El último trabajo consistirá en agregar los huevos manteniendo la masa en reposo por un tiempo escaso. Escanclilladas sobre papel de estrada se introducen en el horno a una temperatura de 180 a 190°C.
Receta : Pandería Virghi.
Be<*elte
TERUEL
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I 3ruel e r u e l, la V e r o n a e s p a ñ o l a c o m o h a s i d o a p o d a d a p o r m á s d e u n e s c r i to r p o r s e r c u n a d e u n a a p a s i o n a n t e h is t o i i d e a m o r , e s tá c o n s i d e r a d a c o m o u n a c i u d a d d e l e y e n d a , m i to y p o e s í a . S u r e m o t o e i n c ie r to o r i g en m o t i v ó la c r e a c ió n d e u n h e r m o s o p o e m a m í tic o t e n i e n d o c om o p r o t a g o n i st a a l t o ro y ju n t o a é l a la p a r t e m á s esp iritua l y poética como es la estrella, A p e s a r d e c o rr e r u n tu p id o velo so b re su le y e n d a , p o r ló gic a d e una historia más real, es oportuno soñar una vez más con la visión mitológica relatada del toro con una brillante estrella entre sus astas i n d i c a n d o a u n o s s o l d a d o s p e r d i d o s e n l os m o n t e s d e a l r e d e d o r e l l u g a r d o n d e los d io se s d e s e a b a n q u e l a c i u d a d f u e r a e m p l a z a d a . L a d o c u m e n ta c ió n q ue m á s se a p r o x im a a la r e a lid a d nos dice q ue fu e r o n los c a b a llero s de A lfo n so I I q u ie n es f u n d a r o n la c iu d a d e n 11 71 sobre un lugar donde existía una medina árabe que en años anteriores p u d e p e r te n e c e r a u n a civiliza c ió n g rie g a o ro m a n a . S e ría d u r a n te este r e i n a d o c u a n d o T e r u e l r e ci bi rí a u n f u e r t e i m p u l s o a l s e r c o n c e d id o s a la c i u d a d s u s f a m o s o s fu e r o s . E n T e r u el d u r a n t e m u c h a s c e n t u r ia s c o n v i v ir ía n p a c í fi c a m e n t e c u l t u r a s t a n d i f e re n t e s c o m o la j u d í a , á r a b e y c r i s ti a n a , n a c i e n d o u n e x c e l e n te e n t e n d i m i e n t o q u e s e h i z o e x t e n s iv o a t o d a s s u s a c t i v i d a d e s . C o n s u g r a n n ú m e r o d e t o r re s e s t a l o c a li d a d o fr e ce u n a e s t a m p a ú n i c a e n E u r o p a d e e s te e st il o. S o b r e s u c a r á c t e r i m p r e s i o n a n t e l le gó a d e c ir M e n e n d e z P e l a yo : e s e l ú n i c o e s t il o p e c u l io r m e n t e e s p a ñ o l d e l q u e p o d e m o s e n v a n e c e r n o s . E n n i n g ú n o t r o l u g a r s e c o n s e r v a u n r e p e r t o r i o tan numeroso y tan rico del arte hispano-musulmán, por esta razón f u e r o n d e c la r a d a s su s c u a tr o to r r e s y el a r te s o n a d o d e la c a te d r a l P a t ri m o n i o d e la H u m a n i d a d . N os p e r d e ría m o s si in te n tá r a m o s seg u ir p a so a p a s o c a d a u n a de s us j o y a s a r q u i t e c t ó n i c a s , p e r o s í q ue e s c a s i o b li g a to r io r e c o r d a r a l g u no de los edificios de m ás entida d. D os d e las to rre s m e n c io n a d a s so n de e s tr u c tu r a c ristia n a , la d e la c a t e d r a l y l a d e S a n P e d r o , a m b a s d e l i ig lo X I I I , y d o s t i en e n a l m e n a s , l a d e S a n M a r t í n y e l S a l v a d o r , d e f i n a l e s d e l X I I I c o m ie n z o s d e l X IV . T o d as e ll as t i e n e n c o m o o b j e t iv o s e r t o r r e - p u e r t a , c a r a c t e r iz á n d o s e p o r t e n e r u n p a s o a b o v e d a v o , p e r m i ti e n d o s u m a r a l a f u n c i ó n r elig io sa la militar. L a c a te d r a l a lb erg a e n su in te r io r u n a r te s o n a d o que es u n a a u té n tica maravilla, un trabajo mudejar de 32 metros de longitud de la m i s m a é p o c a q u e s u to r r e . L a ig lesia d e S a n P e d ro a lb e rg a el reta b lo tu ro le n se m á s h erm o so s del renacimiento, obra del escultor Gabriel Joly, este recinto también
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acoge el mausoleo de los Amantes de Teruel, realizado por Juan de A v a la s. L a C a sa d e la C o m u n id a d , d o n d e tie n e s u sed e el M useo P ro v in c ia l, es una edificación de mediados del siglo XVI con un marcado estilo renacentista aragonés. El único vestigio de gótico de la capital está representado por la ig le sia d e S a n F r a n c i sc o c o n s t r u i d a a f í n a l e s d e l sig lo X IV . Otra obra renacentista interesante es el acueducto de Los Arcos, r e a l i z a d o p o r P i e r re s V e de l d u r a n t e e l s ig lo X V I . El viaducto, de construcción posterior, 1929, tiene una altura de 34 m e t ro s y s i r v e d e c o m u n i c a c ió n e n t r e e l c a sc o h i s tó r ic o y e l e n s a n c h e d e l a c iu d a d . Teruel con una altitud de 952 metros, posee una rica gastronomía en la que se dan cita una abundante variedad de caza y ese producto t a n a p r e c i a d o p o r t od o s c o m o e s e l j a m ó n d e T e ru e l. E n t r e s u s f ie s t a s m á s c o n o c i d a s e s t á l a d e l A n g e l, q u e c o n f o r m e l os a ñ o s h a n i d o t r a n s c u r r i e n d o s e h a c o n v e r t i d o e n u n a e x p l o s i ó n p o p u l a r . D u r a n t e lo s d ía s q u e c o m p r e n d e e s t a f e s t i v i d a d a los 2 8 .0 0 0 h a b i ta n t e s q u e t ie n e e s ta capital hay que añadirle miles y miles de ciudadanos en una mayor p a r te p e r te n e c ie n te s a l m u n d o d e la ju v e n tu d .
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Pan quemado de Teruel
Ingredientes: • Huevos
• Aceite de oliva • Azúcar • Masa madre • Levadura • Harina Se mezcla en un recipiente los huevos con el azúcar, luego se le va añadiendo el aceite de oliva, la masa madre y la levadura. Conseguida bien la mezcla se le añade la harina necesaria hasta formar una pasta homogénea. Dada la forma deseada y distribuyéndolas en bandejas de horno se las baña con huevo, espolvoreándolas con azúcar. Introducidas en el horno a una temperatura elevada se va obser vando no se quemen bajando la temperatura en el momento adecua do.
Receta: Pa nad ería Los Amantes.
Tortafinas de Teruel
Ingredientes: • Harina
• Aceite de oliva • Azúcar • Cazalla
Se pone en un recipiente a calentar el aceite y la cazalla, una vez con seguido el punto de ebullición se escalda la harina. El proceso siguien te consiste en obtener una masa homogénea a la que se le añade azú car. Dada la forma de bolitas planas se distribuyen en bandejas, pre viamente untadas con mantequilla, introduciéndolas acto seguido en el horno a temperatura elevada, observándose detenidamente el pro ceso para evitar que se queme.
Receta: Panadería Los Amantes.
Albarracín E s A l b a r r a c í n o t r o d e l os lu g a r e s q u e a ú n e x i st e n , d o n d e a u n o le d a l a s e n sa c ió n d e e n c o n t r a r se e n e l p a s a d o . E s t á f o r m a d o p o r d o s g r a n d e s a l in e a c i o n e s d e c o r d i ll e r a s, d e s t a c a n d o u n o s p i c o s q u e a l c a n z a n e n t r e los 1.500 y los 2.000 metros de altura. A través de ellas discurren las a g u a s d e l r ío G u a d a l a v i a r y s u s p r i n c i p a l e s a f l u e n t e s c o m o s o n e l T a jo , e l J ú c a r y e l G a b ri el . S e r í a p o r e s to s v a l le s y h o ce s p o r d o n d e s e ir í a n abriendo paso los primeros pobladores aquí llegados, creando su pri m er ce ntro po lítico, económ ico y religioso. L o s p r im e r o s v e stig ios d e l p a s a d o d e e sta c o m a rc a n a tu r a l lla m a d a L a S ie r r a , d is tin ta p o r c o m p le to a la m e se ta c a ste lla n a y d ife r e n te d e la s m o n t a ñ a s y l la n u r a s l e v a n t in a s , s o n la s p i n t u r a s r u p e s tr e s d e l p in a r d e R o d e n o , c o n se rv a d a s y d istrib u id a s e n doce n u e v a s y abrigos rocosos. H a c ia e l a ñ o 2 00 0 a .C . se c o m e n z ó a te n e r c o n o c im ie n to d e las t a r e a s a g r íc o l a s a s í c om o l a p r e s e n c i a d e a n i m a l e s d o m é s ti co s e n e s ta s serranías. M u y p ró x im o s a e sta lo c a lid a d e n F ría s de A lb a rr a c ín se conoce la a l d e a m á s a n t ig u a d e a g r i c u l to r e s e m p l a z a d a e n l o a l to d e l c e r ro . D e la é p o c a r o m a n a si que h a n q u e d a d o v e stigios d e g r a n in te ré s, p o r e sta c iv iliza c ió n f u e r o n e x p lo ta d o s b osques, m in a s d e h ie rro y a lfa r es d e c e r á m i c a d e c o r a d a c o m o l as d e s c u b i e r ta s c e r c a d e B r o n c h a l e s . En los primeros textos árabes donde se describe la España musul m a n a , e s te n ú c l e o b ie n f o r t i f i c a d o y l u g a r a g r e s te se le ll a m a b a S a n t a M a r ía d e O r ie n te p a r a d i f e r e n c i a r l a d e la o t r a S a n t a M a r ía d e Poniente. Con la invasión islámica y en manos de los Ben Razin, el nombre de Santa María siguió representando a la capital considerán dose com o cen tro político. A p a r t i r d e 1160 a su n o m b re in icia l se le a ñ a d ir ía el d e A lb a rra c ín y p a s a r ía a m a n o s d e u n so b e ra n o c ristia n o lla m a d o D . P e d ro R u iz de A z a g r a , p e r s o n a q u e m a n te n d r ía s u in d e p e n d e n c ia p o r m u c h o tiem p o . J u r a d o s los fu e r o s de la c iu d a d y c o m u n id a d p o r el re y d e A ra g ó n , é s te r e c o n o c ió l a in d e p e n d e n c i a t o t a l a d m i n i s t r a t i v a e l ig i én d o s e u n j u e z q u e g o b e r n a r í a e s t a s t i e r r a s h a s t a 1 71 3. E l f i n a l i z a r la G u e r r a d e S u c e s ió n e n e l d e c re to d e N u e v a P l a n t a d e Felipe V estableció en Alba rra cín un corregidor. D e sp u és d e h a b e r sid o u n p u e b lo d e c a d e n te , h o y d ía y tr a s u n tr a bajo minucioso de rehabilitación está considerado como un ejemplo de m o d e r n i d a d c o n u n f u e r t e im p u l so t u rí st ic o . E l p a t r i m o n i o a r tí st ic o c u l t u r a l e st á f o r m a d o e n p r im e r l u g a r p o r s u p r o p i a c o n fi g ur a c ió n f o r m a d a p o r s u s m u r a l la s , q u e r e f u e r z a n l a f u e r t e p o s ic i ó n n a t u r a l e n la q u e s e a s i e n t a l a c i u d a d , y s u r e c in t o a n t i g u o c o r o n a d o p o r s u c a s ti ll o lu g a r d o n d e s e d i o co b ij o a l a c i u d a d c r i s t ia n a y m á s t a r d e á r a b e .
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E l f u e r t e r e c in t o a m u r a l l a d o q u e d e f e n d ía u n a p a r t e d e l a c iu d a d se le co m e n z ó a l la m a r L a E n g a r r a d a . A e x t r a m u r o s d e L a E n g a r r a d a y d e la p u e r ta d e Elie rro se f o r m ó u n a rr a b a l q u e, a b ie rto e n u n p r in c i p io , sirv ie n d o d e m e rc a d o , h o y c o n s titu y e la p la z a d e l A y u n ta m ie n to , centro de todo el casco urban o. S u s e d i fi c io s m á s s i g n i fi c a t iv o s s o n : e l A y u n t a m i e n t o , q u e o c u p a t re s l a d o s d e e s ta p l a z a , o b r a d e l s ig lo X V I , q u e a j u z g a r p o r s u t r a z a p o s ib le m e n te f u e r a o b r a d e P ie r r e s V ed e l, el p a la c io E p is c o p a l y la cated ral del Salvador. E l p a l a c i o E p i s c o p a l , ú n ic o p a l a c i o q u e r e c o n o c ió e l f u e r o d e A lb a r r a c ín , es o b r a d e l sig lo X V I I y se e d ific ó p o r o rd e n d e l ob isp o J e r ó n im o F o m b u e n a . E n tr e lo s a ñ o s 1 7 0 5 -1 7 2 8 o tro o b isp o lla m a d o J u a n N a v a r r o G ila b erte c o n tin u ó sus o b ra s no o lv id a n d o d e p o n e r su e s c ud o e n la p o r t a d a b a r r o ca . J u n to a este e d ific io e stá s itu a d a la c a te d r a l d e l S a lv a d o r, le v a n ta da en los albores del siglo XVI sobre otra iglesia que lo más seguro f u e r a d e estilo ro m á n ic o tra n sic ió n a l g ó tic o . S u a iro sa to rre c o n tr a ta da en 1594 es obra de Barrio Dajo. En el interior del templo lo más digno de mencionar es un retablo tallado en madera obra de D. Cosme D a m iá n B a s, ta m b ié n m e rece la p e n a c o n te m p la r la bella c a p illa d el Pilar, atribuida al escultor Juan Mora. Todo el tesoro catedralicio está d e p o s i ta d o e n l a s a l a c a p i t u l a r y e s ri co e n p i e z a s d e o r f e b r e rí a . A lb a r r a c ín c iu d a d d e la p r o v in c ia d e T eru el y c a p ita l d e la c o m u n i d a d d e s u m i s m o n o m b r e t ie n e e n la a c t u a l i d a d 1 . 1 0 0 h a b i ta n t e s y d i st a de Teruel 27 km Su altitud con respecto al nivel del mar es de 952 metros.
Almojábanas de Albarracín
Ingredientes: • Aceite de oliva • Agua • Harina • Huevos • Azúcar Este dulce de reminiscencias árabes, desde tiempos remotos se elabo ra en Albarracín y en otras muchas localidades turolenses. El método tradicional consiste en poner al fuego un recipiente con aceite y agua, sometiendo ambos ingredientes a ebullición. A continuación se escalda la harina consiguiendo una pasta fina añadiendo huevos. Fría la masa, a cucharadas se va escudillando sobre bandejas pas teleras haciendo un agujero en el centro con el dedo untado en aceite, a modo de rosquillas, introduciéndose acto seguido en el horno. Frías las ALMOJÁBANAS, que según los expertos no deben encon trarse agujeros en su pasta, se pincelan con almíbar y se las espolvo rea con azúcar dejándolas secar.
Receta : Montai, SC.
Alcañiz L a lo c a lid a d d e A lc a ñ iz , com o te r r e n o U rb a n o , es u n a u té n tic o c e rro con una categoría propia, pues representa a una de las comarcas m e j o r p l a n i f ic a d a s d e l B a j o A r a g ó n . S u p u n t o m á s a l to e s tá c o r o n a d o p o r su ca stillo C a la tr a v o , y e n su s f a l d a s la c o leg ia ta d o m in a p e r fe c ta m e n te a l A y u n t a m i e n to y a l a L o n ja . A u n q u e m u c h o s c ro n ista s sitú a n el e m p la z a m ie n to de la c iu d a d en distintas épocas, lo cierto es que la historia de Alcañiz comienza muy p r o n to . F u e u n p u n to v ita l y e stra té g ic o e n el m u n d o d e la s c o m u n ic a ciones, sus tierras han aportado una densa extensión de yacimientos arqueológicos. E x i s te u n v e r d a d e r o t r a z a d o r o m a n o d e A l c a ñ i z e l V ie jo ; p o r t od o s lo s a p o r t e s h i s tó r ic o s d e q u e s e d is p o n e n , p o s i b le m e n t e A l c a ñ i z o c u p a r a l a c a p i t a l id a d d e A r a g ó n p r e h i s tó r ic o . C o m o h i s to r ia e s c r it a c o m ie n z a c o n l os á r a b e s y p o r s u g r a n n ú m e ro de iglesias no es de extrañar la presencia de comunidades mozára bes. El rey Alfonso I, tan conocido en la historia de Aragón, en 1157 to m ó la c i u d a d m i li ta r m e n t e , f u n d a n d o u n c a s tillo e n P u i- P in o s . O l vi d a d a l a r e c o n q u is ta , la p o b la c i ó n q u e d ó d i v i d id a e n c u a t r o p a r r o q u ia s : S a n t a M a r ía , S a n P e d r o , S a n J u a n d e l a V Io re ra y S a n t ia g o . Por merced de Alfonso II el citado castillo pasó a pertenecer en 1179 a la Orden la Calatrava, siendo sede y casa principal de la enco m i e n d a a r a g o n e s a d e la O r d e n . M o m e n to h istó ric o d e r e le v a n c ia f u e e l a c a e c id o e n 1411 c u a n d o A lc a ñ iz re u n ió el p a r la m e n to que p r e p a r a r ía la s v isita s y d isc u sio n e s s o b r e e l C o m p r o m i s o d e C u s p e p a r a r e s o lv e r e l p r o b l e m a d e s u c e s ió n a l t r o n o d e M a r t í n I e l H u m a n o , p o r lo q u e m e r e c ió e l t ít u lo d e C i u d a d d e la Concordia. E l c a s ti ll o , a l q u e s e a c c e d e p o r u n a n t ig u o c a m i n o d e r o n d a , p o s e e u n a f a c h a d a p r i n c i p a l q u e es lo m á s n u e v o d e l a f o r t if ic a c i ó n , o b r a d e l infa nte D. Felipe y está conc ebida al estilo del típico pa lacio arago nés. L o q u e h a c e s in g u la r a l rin c ó n fo r m a d o p o r el A y u n ta m ie n to y la L o n ja es q u e , a ú n sie n d o d ife re n te s los esti los de sus ed ificio s, se c o m p le m e n ta n p e r fe c ta m e n te . E l A y u n ta m ie n to , o b ra d e l sig lo X V I, es u n a r e p r e s e n t a c i ó n m a g n í f ic a d e l a a r q u i t e c t u r a c i v il a r a g o n e s a ; e l s e g u n d o c o n su p r e s e n c i a , r e c u e r d a u n a p l a z a d e l q u a t r o c c e n t o italiano. L a s c o le g ia ta o c u p a e l lu g a r e n el q u e u n d ía se a lz ó la a n tig u a p a r r o q u ia d e S a n ta M a r ía : es u n m o n u m e n to de g r a n d e s d im e n sio n e s p r o p ia s d e u n a c a te d r a l. E l resto de los edificios son me nos im po rtan tes, pe ro sí lo suficiente m e n te a t r a c ti vo s p a r a d o t a r a l a c i u d a d d e u n c a r á c te r m o n u m e n t a l,
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Su escudo está representado por un castillo sobre campo de plata fla n q u e a d o p o r dos c a ñ a s d e sin o p le y en el eje la s b a rra s de g u le s en cam po de oro, de Aragón. E n e l A l c a ñ i z m o d e r n o , u n a d e la s f e s t i v i d a d e s r e lig io sa s q u e m á s auge han tomado es la de la Semana Santa, muy semejante a la cele brada en Híjar y Calanda. Su hábito está compuesto de túnica azul celeste con tercerol rizado. Su origen se remonta a 1678, siendo de este mismo año la procesión del Santo E ntierro. P ara el que lo desconoce, en los albores del siglo X V III se introd ujo la n o v e d a d d e a c o m p a ñ a r a la p r o c e s i ó n d e s u s n a z a r e n o s c o n d o b l e r a s , tablas eclípticas con anillas que eran golpeadas sobre clavos a g i t á n d o l a s c o n v i o le n c i a . E s t o s r u id o s h o y h a n s i d o s u s t it u id o s p o r otros sonidos menos ancestrales, quedando instituida esa costumbre h o y c o n o c i d a p o r r e d o b le d e t a m b o r e s .
Nudos de Alcaííiz
Ingredientes: • Harina de trigo • Aceite de oliva • Azúcar • Aguardiente anisado Amasar los ingredientes hasta conseguir una masa fina y elástica. Se deja reposar. Se corta la masa en tiras de aproximadamente 2cm de grosor, se trabaja y estira con las manos, se corta a la longitud deseada y se forma un nudo simple. Se dejan reposar en llantas para después introducirlas en el horno a temperatura media.
Receta: Pan adería Llombart.
R o s c o n e s d e A lca ñ iz
Ingredientes: • Harina de trigo • Aceite de oliva • Azúcar • Huevos • Aguardiente anisado Se amasan todos los ingredientes hasta conseguir una masa fina y elástica. Se deja reposar. Se corta la masa en tiras de aproximadamente 2cm de grosor. Se trabajan y estiran con las manos, se cortan a la longitud deseada y se unen las dos puntas para formar el roscón. Se mojan en aceite, se bañan en azúcar y se dejan reposar en llan tas. Por último se hornean a temperatura fuerte.
Receta: Pana dería Llombart.
Torta de alma de Alcañiz
Ingredientes: • Harina de trigo • Aceite de oliva + Azúcar • Cabello de ángel • Aguardiente anisado Primero se amasan todos los ingredientes hasta conseguir una pasta homogénea, se divide en porciones de la cantidad deseada y se bolean. Estas bolas se aplanan con la palma de la mano y se les pone el cabello de ángel. Se doblan y se cierran, se depositan en llantas y se bornean a temperatura media alta. Una vez cocidas se rebozan en azúcar.
Receta: Pana dería Llombart.
Torta de Pascua de Alcaííiz
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Ingredientes: • Harina • Aceite de oliva • Agua • Azúcar • Huevos • Levadura prensada • Levadura madre de pan • Sal • Azúcar en polvo Se amasan todos los ingredientes excepto la levadura prensada que se añade a mitad del amasado, hasta conseguir una masa fina y elástica. Se deja reposar. Se divide en piezas del peso deseado, se bolean y se dejan reposar nuevamente en telas enharinadas. Se forman en piezas redondas y se espolvorean con azúcar en polvo. Se depositan en llantas y se hornean a temperatura media alta.
Receta: Panadería Llombart.
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Z I N A C L A
Andorra V i lla d e l a p r o v i n c i a d e T e r u e l, e s c a b e c e r a d e l a c u e n c a m i n e r a q u e l le v a s u n o m b r e y s u n ú m e r o d e h a b i ta n t e s s e a p r o x i m a a los 9 .0 0 0 . S u a l t u r a c o n r e sp e c to e l n i v e l d e l m a r e s d e 7 12 m e t ro s y d i s t a d e l a c a p i t a l 1 40 k m . E l n o m b r e d e e s ta v i ll a p r o c e d e d e l v o c ab l o p r e i n d o e u r o p e o P u e r t a de los Vientos resu ltando p o r ello ser de origen antiquísim o el topónimo . S i b u sc a m o s m o m e n t o s h is tó r ic o s n o t o r io s d e e s t a l o c a l id a d t e n d r e m o s n o ti ci a s d e q u e y a e n e l a ñ o 1 1 49 e l p r í n c i p e a r a g o n é s R a m ó n B e re n g u e r la e n tre g ó a m a n o s d e l a rzo b isp o de Z a ra g o z a j u n t o a l señ o r ío d e A l b a l a t e d a n d o c o m o f r u t o u n l a r g o e i m p o r t a n t e l e g a do e c le s iá s tico. E n l os a lb o r e s d e l s ig lo X V I I c o n s e g u ir ía u n a a u t o n o m í a c o n s i d e r a ble en comparación con Albalate, ya que sus señores le otorgarían el e j er c ic io d e l a j u r i s d i c c i ó n c i v il y c r i m i n a l . L a v i ll a d e A n d o r r a r e d a c t ó s u s p r o p i a s o r d e n a c i o n e s , q u e s e r ía n r u b r i c a d a s p o r e l a r z o b i s p o P e d r o M a n riq u e e n 1614. S u s m i na s t ie n e n g r a n i m p o r t a n c i a e n e l d e s a rr o ll o y e c o n o m í a d e l a c o m a r c a , y a d e s d e e l s ig lo X V I I l as m i n a s d e C a p a r r o s a p r o d u c i r í a n s o b re 2 .0 0 0 a r r o b a s a l a ñ o y d e a l u m b r e c a s i l a m i s m a c a n t id a d . S u n ú m e r o d e h a b i t a n te s e n 1 8 77 e ra d e 2 .4 1 9 p a s a n d o e n 1 9 10 a 2.943.
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Tortas de Pascua de Andorra
Ingredientes: • Harina • Leche • Aceite de oliva • Azúcar • Huevos • Masa madre • Levadura • Licor de vainilla • Mejorante Se mezclan en una batidora todos los ingredientes indicados, amasán dose por un periodo de diez minutos aproximadamente. Una vez conseguida una pasta cremosa se le añade la levadura y se bate nuevamente cinco minutos. Finalizado este trabajo se procede a darle forma a la masa, que en este caso será de roscón, al cual se le aplicaran dos huevos crudos que se sujetan con unas tiras de la misma masa. Pintada su superficie con huevo y espolvoreando azúcar, se intro duce en el horno permaneciendo a cocción lenta sobre 45 minutos.
Receta: Panadería el Peco, Juan Carlos Montañés.
Beceite Esta vdla turolense situada en una región de abundantes bosques, pas to s y c o n u n a t ie r r a r ic a e n m inas'', s e e n c u e n t r a m u y p r ó x i m a a l a p r o v in c ia d e T a r r a g o n a y j u n t o a l r ío d e M a t a r r a ñ a . S u n ú m e r o d e h a b i tantes se aproxima a los 710, dista de la capital 205 km y su altura s o b r e e l n i v e l d e l m a r e s d e 5 7 9 m e t ro s . Existen grandes posibilidades de que su nombre proceda del árabe A b u - Z a y d , según argumenta Miguel Asín y Palacios, y comparte la his t o r ia c o n V a ld e rr o bje s p o r s u p r o x i m i d a d d a d a s u d o n a c ió n a l a m i tr a d e Z a r a g o z a e n 1 17 5. A fin a le s d e l siglo X V I I I y a o ste n ta b a el ra n g o d e v illa , c o n ta n d o c o n a y u n t a m i e n t o p r o p i o d e s de l a r e fo r m a d e 1 83 3 , m o m e n t o e n q u e se llevó a cabo la división de las pro vinc ias esp año las. E l p o d e r e c le s iá s ti co s e m a n t u v o e n e s t a l o c a l id a d e n t r e l a E d a d M ed ia y M o d e rn a , b a jo la ju risd ic c ió n e n u n p r im e r lu g a r d e l o b isp a d o y m á s ta r d e d e l a rzo b isp a d o d e Z a r a g o z a , según c o n sta e n d o c u m e n to s de l siglo X IV. E n l a c im a m á s e s t ra t é g i c a d e e s t a lo c a l i d a d , e n e l m i sm o m o n t e d e l acantilado, subsiste un caserón de piedra llamado P a la u , bastante deteriorado, que es su castillo-palacio.
Almendrado de Beceite
El ALMENDRADO dulce, de mucha tradición en los pueblos turolenses, está com puesto de merengue y alm endra.
La gente de esta localidad cuando tomaban la decisión de hacer pastas escogían el almendrado y el mantecado para aprovechar de los huevos las claras y las yemas. Lo más importante para conseguir una buena elaboración, es pre ciso que el merengue esté muy duro y el horno muy flojo.
Receta : Santiago Ibáñez.
Casquetas de Beceite
La CASQUETA es un dulce de origen muy antiguo y lo hacían para cele brar las grandes fiestas y solemnidades. Beceite, como todos los pue blos cofindantes del Bajo Aragón, es una región aceitunera por exce lencia, y era costumbre que al terminar la recolección, para compro bar si el aceite tenía una buena calidad, se le acompañaba con este dulce tan apetitoso llamado casqueta. Ingredientes: • Aceite de obva • Aguardiente • Azúcar • Harina • Relleno • Confitura de calabaza amarilla • Cabello de ángel La masa resultante con la mezcla de estos ingredientes, sin aplicar le el relleno, que en Beceite se llama priméis servía como pan bendito en las fiestas de San Antón, San Bartolomé, el Pilar, etc.
Recta: D. Santiago Ibáñez.
Turrones de Beceite
Según documentos antiguos la casa Foz ha elaborado turrones desde 1869. Pasó la fórmula de padres a hijos así como los utensilios que aquellos tiempos usaban y que hoy en día se conservan y están expues tos en la casa. La elaboración ha cambiado con relación a la maquina ria, pero la fórmula es la misma que antes y se con procedimientos auténticamente artesanales. En cuanto a la comercialización, antigua mente sólo se fabricaba en navidades y para el pueblo. Actualmente se han extendido las ventas a las provincias de Barcelona, Tarragona y Zaragoza.
Turrón de Mazapán Ingredientes: • Almendras • Azúcar • Obleas
El proceso de elaboración es el siguiente: Se pelan las almendras y se trituran hasta que forme una pasta. En una caldera se pone el azúcar con un poco de agua y se hace hervir hasta que el almíbar quede a punto de bola. Se saca del fuego y se añade la masa de alm endras, bien mezcladas. Se vacía en un molde previamente preparado con papel encerado y obleas. Se deja enfriar unas horas y una vez conseguida la temperatura idónea se saca del molde para comenzar a cortar las barras.
Turrón de yemas tostada Se procede de la misma forma pero añadiendo la yema al mezclarla. Al cortar las barras se espolvorean con azúcar y se queman. Receta: Turrones Foz, Rosa Foz Martínez.
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E T I E C E B
Berge M e n cio n a d o com o lu gar, se g ú n in fo rm es d e los d o c u m e n to s e n c o n tra d o s p e r te n e c e a la p r o v in c ia d e T e r u e l y e s tá s itu a d o a o r illa s d e l río Guadalopillo. S u n ú m e r o d e h a b i t a n t e s e s d e 2 9 0, d i s t a d e l a c a p i t a l 131 k m y s u a ltitud sobre el nivel del m ar es de 719 me tros.
A lm e n d ra d o s d e B e r g e
Ingredientes: • Huevos • Azúcar • Frutos secos Como todos los dulces de esta variedad, para su elaboración se sigue el procedimiento habitual, ya referenciado en recetas anteriores.
Receta: Productos Huesa.
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E G R E B
( iala ialan nda C a s i p o r n o r m a g e n e r a l a l d e s c r ib i b i r u n a c i u d a d , p u e b l o o v il i l la la s e h a d a d o l a p r i o r i d a d a s u h i s to t o r i a , e n e s te t e c a s o la la t i t u l a r i d a d l a o s t e n t a r á ese milagrff que tan íntimamente está unido a Calanda, y que muchos conocen al menos p o r oidas. Siendo b reves, porque lo im po rtante es l a n z a r e l m e n s a j e , e s p r e c i s o d e c i r qu q u e e s te t e m i la la g r o f u e o b r a d e l a V ir i r ge g e n d e l P il i l a r , h e c h o q u e a l c a n z a r í a u n a g r a n d i fu fu s i ó n d e n t r o y f u e r a d e n u e s t r o c o n t o rn rn o h i s p á n i c o . Su historia es tan sencilla como interesante y ocur rió en esta locali d a d a v a n z a d o e n e l s ig ig lo lo X V I I , e n 1 64 6 4 0. 0. E l p r o t a g o n i s m o g i r a a l r e d e d o r d e l a f a m i l i a P e ll l l i c e r, r , g r a n d e s d e v o t o s d e l a V i rg rg e n . D e f a m i l i a p o b r e , u n o d e los lo s h i j o s , M i g u e l J u a n , e l c e n t r o d e e s t e s u c e s o , m a r c h ó a c a s a d e u n t í o d e C a s te t e l ló ló n a t r a b a j a r c o n t a n m a l a s u e r t e q u e ll ll e v a n d o u n c a r r o , s e le le v ol o l c ó e n c im i m a f r a c t u r á n d o l e u n a d e s us u s p i e r n a s . D e s p u és és d e d e a m b u l a r d e h o s p i t a l e n h o s p i t a l y s i n r e m e d io io h u b o q u e a m p u t a r l e l a p i e r n a d e r e c h a p o r h a b e r le l e a l c a n z a d o l a g a n g r e n a . D e v u e l ta ta a Z a r a g o z a y v i v i e n d o d e l i m o s n a a l a s p u e r t a s d e l t e m p l o d e l P i l a r , n o p a s a b a u n d í a s i n u n g i r s e l a p a r t e a m p u t a d a c o n a c e i t e d e l a s v e l a s q u e alumbraban la capilla de la Virgen. De regreso a Ca landa, el día 29 de m a r z o d e 1 6 40 4 0 , c u a n d o d o r m í a e n c o m p a ñ í a d e u n s o ld l d a d o q u e e st st a b a d e p a s o p o r e l p u e b l o , y a l r eg e g r es e s o d e s us us p a d r e s q u e h a b í a n c o m p a r t i d o u n a v e l a d a c o n u n os o s a m i g o s, s , c o m p r o b a r o n c o n g r a n a d m i r a c ió ió n a la luz de un candil que en su cama sobresalían las dos piernas comple tas. D e e s t e h e c h o e x i s t e n t e s t i m o n i o s e v i d e n c í a l e s c o m o e l a c t a p ú b l i c a l e v a n t a d a e l d í a 2 d e a b r i l p o r e l n o t a r i o D . J Vl Vlig u e l A n d r e u q u e , a r e q u e r im im i e n to to d e p á r r o c o d e M a z a le le ó n , s e p e r s o n ó e n C a l a n d a c o n d o s t es e s ti t i g o s, s , u n o d e M a z a l e ó n y o t r o d e la l a G i n eb eb r o s a . L a t r a n s c e n d e n c i a d e e s te te m i la la g r o s o b r e p a s ó la l a s f r o n t e r a s d e s p e r t a n d o u n g r a n i n t e ré ré s c o m o q u e d ó d e m o s t ra r a d o c o n m u l t it i t u d d e p u b l ic i c a c i o n e s , p i n t u r a y g ra ra b a d o s . Volviendo a la tarea de rebuscar en la antigüedad de sus orígenes, es cierto que se s e tienen n oticias oticias de vestigios vestigios de u n po blad o íbero, pe ro c u a n d o C a l a n d a a d q u i r ió i ó g r a n i m p o r t a n c i a f u e u n a v e z c o n so s o l id id a d a l a d o m i n a c ió i ó n r o m a n a , y a q ue u e f o r m a b a p a r t e f u n d a m e n t a l d e l a v ía ía romana que enlazaba en itinerario comprendido entre Cesaraugusta y Córdoba. I n d i c a r f e c h a s s o b r e l a d o m i n a c i ó n á r a b e n o s e r í a c o r r e c t o p o r carácter de datos, pero si se tiene constancia de la existencia de una p o b l a c i ó n m o r a y d e l a c o n s t r u c c i ó n d e l a c u e d u c t o L o s A r c o s . L a c o n q u i s t a d e f i n i t i v a d e C a l a n d a t u v o l u g a r e n t r e 1 1 6 9 y 1 1 7 0 reinado Alfonso II. Después de estar la ciudad en manos de la Orden H o s p i t a l a r i a d e S a n J u a n y d e l a d e C a l a t r a v a , y e f e c t u a d a s d i f e r e n t e s v e n t a s d e l a q u e f u e o b je j e to t o , C a l a n d a f u e e n t r e g a d a a D . F e li l i p e d e la la Caballería.
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E l s ig ig lo l o X V I I I ta t a m b i é n a f e c t a r í a d e f o r m a n e f a s t a a to t o d a e s ta ta c o m a r c a c o m o c o n s ec e c u e n c ia ia d e l a G u e r r a d e S u c e s ió ió n y p o r s u p r o x i m i d a d a C a t a l u ñ a , s e r i a p a r t i r d e 17 1 7 0 5 c u a n d o t o d o s su su s c i u d a d a n o s p e r m a n e c e r í a n f i e l e s a F e li p e V y , c o m o r e c o n o c i m i e n t o le f u e o t o r g a d a a l a v i ll l l a e l t ít í t u lo l o d e F i d e lí lí si si m a , a ñ a d i é n d o s e a s u e s c u d o u n l e ó n y u n a f l o r d e lis li s . Pero tampoco se libraría el siglo XIX de una actividad constante c r e a d a p o r la la s c o n t in i n u a s l u c h a s e n s u d e f e n s a s ie ie n d o n o t o r i a l a m a n t e nida durante la Guerra de la Independencia. En el segundo Sitio tras l a t o m a d e A l c a ñ i z , l o s f r a n c e s e s f u e r o n e x t e n d i é n d o s e a l os os p u e b l o s limítrofes entre ellos Calanda, sufriendo como Alcañiz dos veces su invasión. A la estampa triste de estos sucesos hay que sumar la apari ción de la pe ste. P o r si s i e s to to f u e r a p o c o , e n c u a t r o o c a s io io n e s c o m p r e n d i d a s e n e l a ñ o 1800, la presencia del cólera dejaría diezmada la población causando u n g r a n n ú m e r o d e v íc í c ti ti m a s . Si se desea seguir hablando de Calanda no puede omitirse el hacer referencia a los Rosarieros y los tambores. Los pri meros consistían en u n g r u p o d e h o m b r e s f o r m a n d o u n c o ro ro , q u e f u e r o n r e o rg r g a n iz iz a d o s e n 1940 con ocasión del III Centenario del Milagro. Este grupo también l la la m a d o l o s d e s p e r t a d o r e s , s e o c u p a b a n d e i r e n f e c h a s y d í a s s e ñ a l a d o s d e s p e r t a n d o a l v e c i n d a r i o p a r a r o g a r la la a s i st s t e n c ia ia a l R o s a r i o d e la la A u r o r a ; e n s u r e c o r r i d o s e c a n t a b a n c o p l a s d e d i c a d a s a l a V i r g e n , entre descansillo y descansillo se rociaban las gargantas con un trago d e b u e n v i n o d e l a t ie ie r r a . D a r lo s p r i m e r o s c o m p a s e s s o b r e e l o r i g e n d e los lo s t a m b o r e s t a m p o c o e s p o s i b l e , lo l o i m p o r t a n t e e s h a b e r c o n c e d i d o a e s t a f i e s t a u n g r a n r e al a l ce ce q u e h o y e s im im p o s ib i b l e b o r r a r d e l a m e n t e d e m u c h o s e s p a ñ o l es es . D u r a n t e l a s f i e s t a s d e S e m a n a S a n t a e l t a m b o r se s e e ri r i g e c o m o e l p r o t a g o n i s ta ta indiscutible dando una espectacularidad impresionante sobre todo a la h o r a d e r o m p e r a t o c a r ; h o y s u s té t é r m i n o s h a n c a m b i a d o d ic i c ié ié n d o s e r o m p e r l a h o r a . E s u n o r gu g u ll ll o p a r a t o d a s s u s g e n t e s e l h a b e r c o n s e g u i d o q u e u n a f i e s t a r e li l i g io io s a s u p e r e c o n c r e c e s c u a l q u i e r o t r o t ip ip o d e m a n i f e s ta ta c i ó n d e la l a s q u e h o y s e s i tú t ú a n e n p r i m e r a l ín ín e a . E s t a v i ll l l a d e la l a p r o v i n c i a d e T e r u e l, l, d i s t a d e l a c a p i ta t a l 1 43 43 k m , e s t á situada en la confluencia de los ríos Gaudalope y Guadalopillo, su núm ero de h ab itantes oscila oscila sobre l os 3.600 y 3.700, y su a ltitud sobre el nive l sobre el nivel del m ar es de 460 me tros.
Brazo de gitano d e Cal Cal an da
A D N A L A . ’ <
Ingredientes: • Huevos • Azúcar • Harina • Levadura • Mantequilla • Café soluble Se rompen los huevos separando las claras de las yemas, se baten las claras y cuando están a punto de nieve se les añade azúcar. Una vez bien bie n ba batid tidoo se le añ añad adee la h a rin ri n a y la levad lev adur uraa en polvo, polv o, se mezcla todo y lo extendemos en un papel que se coloca en una lata para intro ducirlo al horno donde deberá cocer durante 10 minutos. Así conse guiremos la bizcochada. Aparte se mezclan las yemas de los huevos, la mantequilla, el azú car restante y el café mezclado con un poco de agua. Se bate bien hasta formar una textura fina, esta pasta se extiende sobre el bizco cho formando el relleno, y se enrolla. Posteriormente se cubre con las claras batidas que nos han sobrado antes. Se mete mete en el el horno d uran ur an te 5 minutos.
Rec R ecet etaa : Pan ade ría Franco.
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R o s c ó n d e m a íz de Calanda
Ingredientes: • Mantequilla • Azúcar • Harina de maíz • Huevos • Almendra molida • Melocotón Se baten la mantequilla, el azúcar y las yemas, hasta conseguir una pasta pa sta cremosa crem osa a la que se va añ añad adien iendo do alme al mend ndra ra molida molid a y la h arin ar inaa que admita. A continuación se mezcla con unas claras previamente batidas, colocando por último, en la parte superior, una capa de melocotón.
Rece Re ceta ta : Panadería Franco.
A D N A L A C
orta de farinetas d e C alaud a
A D N A L A C
Ingredientes: • Harina de maíz • Harina de trigo • Azúcar • Aceite • Agua Para su elaboración se calienta el agua sin que llegue a hervir y se va echando la harina de maíz hasta formar una pasta dura. A continua ción se extiende la masa y se junta con la harina de trigo, se forma el modelo de torta y se echan capas de aceite, azúcar y harina de trigo.
Receta: Pana dería Franco.
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Mas de las Matas V illa d e l a p r o v i n c i a d e T e r u e l e s t á s it u a d a e n l a m a r g e n i z q u i e rd a d e l r ío G u a d a l o p e . S u n ú m e r o d e h a b i ta n t e s e s d e 1 5 40 , d i s t a d e la c a p i t a l 1 4 k m y s u a l t u r a s o b re e l n i v e l d e l m a r d e 4 9 6 m e t r o s . L u g a r q u e m á s ta r d e f u e c o n sid e ra d o v illa , e stu v o v in c u la d o ala s órdenes militares. Existen documentos de 1314 donde se cita la depen dencia del comendador templario y más adelante del hospitalario de Castellote. Eclesiásticamente dependía del obispado de Zaragoza, aunque c i v il m e n t e e s ta b a a d s c r i t a a A l c a ñ i z . C r e a d o e l p a r t i d o j u d i c i a l d e C a s t e ll o te f u e i n c lu i d a e n e l m is m o p a s a n d o a p e r te n e c e r en 1965 a l de Z a ra g o za . H a s ta la e x tin c ió n d e e s ta c la se d e se ñ o río s p e r m a n e c ió b a jo la ju r is d ic c ió n de las o rd e n e s. E n el sig lo X V III e sta lo c a lid a d r e u n ía a m á s d e u n c e n t e n a r d e f a m i l ia s . R e l a c i o n a n d o e l c e n so e n t r e 1 8 75 y 1986 se ap rec ia en su cifra un leve descenso.
Almendrados de Mas de las Matas
S A T A M S A L E D S A M
Ingredientes: • Claras de huevo • Azúcar • Almendra Para conseguir este delicado postre lo más importante es montar las claras de huevo con azúcar y almendras, y darles una cocción adecua da.
Receta: Makarpy, SC, Tomás Izquierdo Artigas.
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A lm oj abanas de Mas de las Matas
S A T A M S A L E D S A M
Ingredientes: • Aceite de oliva • Azúcar
• Sal • Agua • Harina • Huevos Se mezclan en primer lugar el aceite, el azúcar, la sal y el agua. Bien diluidos todos estos componentes se les añade la harina y los huevos hasta conseguir una masa fácil de trabajar. En bandejas de hornear se van poniendo pequeños montones de masa a los que se les va haciendo un agujero en el centro, y se intro ducen en el horno a temperatura baja.
Receta: Makarpv, SC, Tomás Izquierdo Artigas.
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Carquiñolis de Mas de las Matas
S A T A M S A L E D S A M
Ingredientes: • Huevos • Harina • Azúcar • Almendras Se prepara una masa compacta con los huevos, la harina, el azúcar y las almendras. Una vez bien amasada y dura se corta con un cuchillo dándoles forma de pequeños trozos irregulares de poco grosor. Colocándolos en bandejas de hornear se introducen en el horno a temperatura fuerte.
Receta: Makarpy, SC, Tomás Izquierdo Artigas.
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Galletas de anís de Mas de las Matas
S A T A M S A L E D
Ingredientes: • Aguardiente • Azúcar • Aceite de oliva • Harina • Gaseosa Una vez bien mezclados el aguardiente, el azúcar y el aceite se le va añadiendo la harina que admita y las gaseosas que correspondan hasta lograr una pasta moldeable. Estirada la masa al gusto dándole la forma de pequeños rectángu los se introducen en el horno a una temperatura no demasiado alta.
Receta : Mararpy, SC, Tomás Izquierdo Artigas.
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S A M
Tortas de alma de Mas de las Matas
S A T A M S A L E D S A M
Ingredientes: • Azúcar • Mermelada • Aguardiente • Aceite de oliva • Harina En un recipiente se mezclan el aceite y el aguardiente, añadiéndose la harina que admita hasta lograr una masa homogénea. Estirada la pasta y dándole la forma de media luna se rellena con el alma.Colocadas en bandejas pasteleras se introducen en el horno a temperatura alta. Una vez treminado el tiempo de cocción se bañan en azúcar.
Receta: Makarpy, SC, Tomás Izquierdo Artigas.
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Monreal del Campo V illa d e p r o v i n c i a d e T e r u e l e s t á s i tu a d a s o b re l a m a r g e n i z q u ie r d a d e l río Jiloca. Su número de habitantes oscila entre los 2378, dista de la c a p i t a l 5 5 k m y s u a l t it u d s o b re e l n i v e l d el m a r e s d e 9 3 9 m e t ro s . L a v illa de M o n re a l, qu e p e rte n e c ió a los re y e s de A r a g ó n , le f u e a ñ a d i d o e n e l s i g l o X V I I I e l e p í t e t o d i s t i n t i v o d e l C a m p o p a r a d is tin guirse del de Ariza. Como en otras localidades en un principio ostentó l a c o n d ic ió n d e v i l la (1 1 2 7 ) p a r a q u e d a r c o m o l u g a r s e g ú n d o c u m e n t o s d e l a ñ o 17 11 lo c o n f ir m a n , r e c u p e r a n d o s u p r i m i ti v a c o n d i c ió n e n 1785. R e c o n q u ista d a p o r A lfo n so I el B a ta lla d o r f u e c re a d a e n M o n re a l u n a c o f r a d í a m i li ta r p a r a e v i t a r qu e los m u s u lm a n e s a t a c a r a n e n e l t r á n s it o d e Z a r a g o z a a V a l e n c ia . T o m a d a M o n r e a l d e l C a m p o p o r J a im e I e l C o n q u ista d o r, fo r m ó p a r t e d e la C o m u n id a d d e A ld e a s d e D a ro ca en e l d is trito d e l río Jilo ca p o r d e cisión d e l m ism o rey. A d s c r ita a l p a r tid o ju d ic ia l de C a la m o c h a en 1834 co n tó co n a y u n tamiento propio. D u r a n te las g u e r r a s c a rlista s to d a e sta c o m a rc a su frió g r a v e s d e s p e r fe c to s , in c lu id o su c a stillo , q u e d eb ió s e r e l m á s im p o r ta n te en el c a m p o d e l J il o ca , f u n d a d o p o r A l fo n s o I e l B a t al la d o r . En 1955 la depend encia eclesiástica que h asta la fec h a había perten e cido a la M itra zara go zan a pa só a ser adscrita a la de Teruel-Albarracín. P o r c i t a r a l g u n a s c i f ra s d e s u p o b l a c i ó n , y a e n l a E d a d M e d ia , M o n re a l d e l C a m p o a lb e rg a b a d e 30 a 40 fa m ilia s , a lc a n z a n d o e n el s ig lo X I X s u d e m o g r a f í a lo s 1 . 7 0 0 h a b i ta n t e s .
Torta de cañamones d e M o n re al d e l C a m p o
O P M A C L E D L A E R N O M
Ingredientes: • Masa de pan • Aceite de oliva • Azúcar • Cañamones Para degustar una buena TORTA DE CAÑAMONES se consigue añadiendo a una masa de pan, aceite, azúcar y una cantidad apropiada de caña mones muy fritos. Una vez estirada la masa con rodillo y dejándola muy fina, se le da forma circular, espolvoreando por encima azúcar, y se introduce seguidamente en el horno.
Receta : Panadería Lorente Sanz.
246
Mora de Rubielos V i lla d e l a p r o v i n c i a d e T e r u e l , e s t á s i t u a d a a l p i e d e l a s ie r r a d e M ija re 3 , ju n to a l río M o ra . S u n ú m e ro d e h a b ita n te s es d e 1 .3 6 8 , d ista d e l a c a p i ta l 40 k m y s u a l t it u d s o b r e e n n i v e l d e l m a r e s d e 1 . 0 3 5 metros. M o ra d e R u b ielo s d esd e 1857 a m a n e c e e n el m a p a h istó ric o com o l u g a r c o n c e d id o p o r P e d r o I I d e A r a g ó n a u n p a r t i c u l a r , P e d r o L a d r ó n , p e r s o n a q u e m á s ta r d e p a s a r í a a v in c u la r s e a l a p e llid o F e r n á n d e z d e H e r e d ia . Creado el título de marqués de Mora, en 1643 por Felipe III de A r a g ó n , le f u e c o n c e d id o a J u a n M ig u e l F e r n á n d e z d e H e re d ia , p r im o génito de la casa con dal de Fuentes. Una pequeña industria lanera permitió crear un ambiente comer cial interesante a esta localidad en el siglo XVI exportando muchos de s u s g é n e r o s a V a l en c ia . S u s 3 . 2 8 4 h a b i ta n t e s e n 1 8 7 7 p a s a r o n a 3 . 0 1 5 en 1910. A n te e sta m a r a v illa d e l M a e stra zg o no es p osib le f i n a liz a r su h isto r i a s in d a r u n a v i s ió n u n p o c o m á s a m p l i a d e e s ta v i l la a la q u e se a c c e d e a t r a v e s a n d o u n p u e n t e p o r d e b a j o d e l c u a l d is c u r r e n l as a g u a s silenciosas del río M ora a fluente d el M ijares. Todo su conjunto urbano contiene un encanto especial, sus calles, c a s o n a s , p l a z a s y p l a z u e l a s r e g a l a n a l tu r i s ta u n a p a n o r á m i c a i n o lv i d a b l e . B a s t a r í a s ól o c o n la c a ll e p r i n c i p a l a n te s l l a m a d a d e l a s P a r r a s , l a p l a z a d e l a ig l es ia , l a i g le s ia y e l c a s ti ll o p a r a a t r a e r h a s t a la p e r s o n a m e n o s id e n t if ic a d a c o n e l m u n d o d e l a r te . L a ig lesia co leg ial, d e sd e 1944 M o n u m e n to N a c io n a l, se ría e n u n p r in c ip io com o otro s m u c h o s te m p lo s de u n a sen c il la tr a z a r o m á n ic a . E l P a p a e s p a ñ o l C a lix to I I I , a m i g o p e r s o n a l de l a f a m i l ia H e r e d i a , confirmó a esta iglesia como colegiata en 1458, categoría que perdería e n e l c o n c o r d a t o d e 1 85 1. El castillo también declarado Monumento Nacional en 1931, se c o n s t r u y ó c o m o o t ra s f o r t a l e z a s p a r a la d e f e n s a d e s u s p o b l a d o s , p a s a n d o d e m a n o e n m a n o h a s t a r e c a la r e n la p r o p i e d a d d e los H e re d ia . Esta villa está considerada como una encrucijada geográfica, cul t u r a l y e c o n ó m i c a d e n t r o d e l a r e g ió n a r a g o n e s a .
Mantecados de hojaldre de Mora de Ruhielos
S O L E I B U R E D A R O M
Ingredientes: • Masa de pan • Manteca de cerdo • Limón rallado • Harina • Azúcar Se mezcla la masa de pan, la manteca y el limón, cuando está uniforme se añade la harina a la vez que se sigue amasando. Una vez terminada la pasta se extiende con el rodillo en una mesa, se cortan las piezas, de dejan fermentar en bandejas y por último se cuecen a horno fuerte durante unos 20 minutos. Cuando aún están calientes se rebozan en azúcar.
Receta: M? Pilar Lizaina
248
¿
Rollos de anís de Mora de Rubielos
Ingredientes: • Anís • Aceite de oliva • Azúcar • Harina • Azúcar Para la elaboración de los rollos de anís primero se disuelve el azúcar con el anís, añadiendo más tarde la harina procediéndose a su amasa do hasta conseguir una masa homogénea. Con la pasta se forman unos rollos, que se pasan por azúcar y se ponen a horn ear a una temperatura de 230°C teniendo cuidado de darles la vuelta cuando estén dorados por encima.
Receta: M?Pilar Lizama.
Rollos de huevo de Mora de Rubielos
Ingredientes: • Huevos • Azúcar • Limón rallado • Aceite de oliva • Gaseosas • Harina Mezclados todos los ingredientes citados y obteniendo una masa com pacta, se dan la forma de rosquillas. Acto seguido se bañan en azúcar y se introducen en el horno a una temperatura de 220°C.
Receta : Mf Pilar Lizama
Rollos embusteros de Mora de Rubielos
S O L E I B U R E D A R O M
Ingredientes: • Harina
• Aceite de oliva • Azúcar Se mezclan todos los ingredientes de forma que quede una masa con suficiente elasticidad. Con la pasta se hacen unos rollos que se rebozan en aceite y des pués en azúcar, para posteriormente dejarlos sobre bandejas de hor near donde permanecen a una temperatura de 230°C dándoles la vuelta para que se caramebcen por los dos lados.
Receta: M? Pilar Lizama.
251
Bibliografía A r a g ó n c o n s ta n te h istó ric a , C a j a d e A h o r r o s d e Z a r a g o z a , A r a g ó n y Rioja.
A r a g ó n en s u h isto ria , C a j a d e A h o r r o s d e l a I n m a c u l a d a d e Z a r a g o z a . A r te m u d e ja r a ra g o n é s, G o n z a lo M . B o r r á s G u a l i s . C a tá lo g o m o n u m e n t a l d e E s p a ñ a , ( Z a r a g o z a ) F r a n c i s c o A b b a d R í o s . L a s c a te d r a le s d e A r a g ó n , A r t u r o A n s ó n N a v a r r o , B e l é n B o l o q u i , L a r r a y a , G o n z a l o M . B o r r á s G u a l i s , D o m in g o J . B u e s a C o n d e , A n t o n i o D u r a n G u d i o l , M a n u e l I g l e s ia s C o s ta , M “ C a r m e n L a c a r r a D u c a y , P e d r o M a r tí n e z P é r e z y S a n t i a g o S e b a s t i á n L ó p e z .
C o c i n a a r a g o n e s a , A n t o n i o B e l tr á n M a r tí n e z . L a co c in a a ra g o n e s a , J o s é V i c e n te L a s i e r r a R ig a l . Colección de las tres provincias de Zaragoza, C a ja d e A h o r r o s de Z a r a g o z a A ra g ó n y R io ja .
C r ó n i c a d e l P i r in e o d e H u e s c a , T ic o M e d i n a . E n e s t a t i e r r a . T r o zo s y tr a z o s d e A r a g ó n , t o m o s I , I I y I I I , T e o d o r o P é r e z B ó r d e l a s y M ig u e l C a b a l l ú A lb i a c .
G a s t r o n o m í a , L o r e n z o M illo C a s a s . G u í a t u r í s ti c a d e la p r o v i n c i a d e Z a r a g o z a , D i p u t a c i ó n P r o v i n c i a l d e Z a ra g o z a (D P Z ) .
H e rá ld ic a a ra g o n e s a , G u i l l e r m o F a t á s C a b e z a H isto ria d e Z a r a g o z a , A . B e l tr á n , J . M . L a c a r r a y A .C a n e l l a s . Im á g e n e s d e la p r o v in c ia d e Z a r a g o z a , D P Z . E l l ib ro d e l a m a n t e d e l p a n , L i o n e l P o i l a n e . E l l ib r o d e l p a n , I n m a c u l a d a T e j e r a O s u n a . E l l ib r o d e l p a n , J u a n a B a r r í a . E l p a n , J o s é C a r lo s C a p e l. R in c o n e s d e A ra g ó n , J u l i o M o n z ó n . T a r a z o n a , J o s é L u is M o r e n o L a p e ñ a . V i a j a r p o r l a p r o v in c i a d e Z a r a g o z a , D P Z . Z a r a g o z a , ( t e x t o s d e M a r í a I s a b e l O l iv á n J a r q u e ) , A y u n t a m i e n t o d e Zaragoza.
Z a r a g o z a , G e o g ra fía , h isto ria y a r te , D P Z .
Contenido 11
P r e s e n ta c ió n
13
In t r o d u c c i ó n
15
D u lc e s y p o s t r e s e n la c o c in a a r a g o n e s a
19
L o s tu r r o n e s y s u r e p e r c u s ió n e n A ra g ó n
22
ZARAGOZA
25 27
Z aragoza • C a n to s
28 29
•
C h o c o la te c o n le c h e y a lm e n d r a s a l c a r a m e lo Z o r ra q u i n o 0C h o c o l a t e p u r o Z o r r a q u i n o
30
•
C h o c o l a te te T o r r e N u e v a
31
•
F r u ta s d e A ra g ón
32
0
G u ir la c h e d e Z o r ra q u i n o
33 35
0L
36
0P
u r a s d e té P o le n
37
0R
o s c ó n d e S a n V a le le r o
39
0 T
e ta s d e S a n t a Á g e d a
40
Alagón
42
C 0
43
0M
a g d a le n a s d e A la g ó n
44
0M
a n t e c a d o s d e a v e l la la n a d e A l a g ó n
45
0S o p a d a
46 48
0T
49
L a A lm u n ia d e D o ñ a G o d in a
50
0C
51
0M
52
0P
53 54
Ambel 0R o s q u i l l a s b l a n c a s d e A m b e l
55
Ariza
56
0P e
57
Borja
59
0B
iz c o c h o s d e B o r j a
60
0R
o s q u illa s d e a g u a d e B o r ja
61
S e ta s 0
anzón de San Jorge
0L a m
in e ro s
a ñ a s d e A la g ó n
o r t il il l a s d e A l a g ó n 0T o r t a s d o r m i d a s d e A l a g ó n u le c a d e L a A lm u n ia a g d a le n a s d e L a A lm u n ia
a j a r ic ic o s d e S a n B l a s d e L a A lm u n ia
l l iz i z c o s d e A r iz iz a
de B orja
62
Calatayud
64
•
B i z c o c h o s d e C a l a la la y u d
65
•
G u ir i r l a c h ic i c o s d e C a la la t a y u d
66
Cariñena
67
•
68
Caspc
70
#
71
Daroca
74
•
A l m o jjáá b a n a s d e D a r o c a
75
#
B iz c o c h o s d e D a r o c a
76
•
R o s q u illa s d e D a ro c a
77
L e c iñ e n a
78
•
A m o rt a ja d o s d e L e c iñ e n a
79
•
T o rta s d e y em a d e L e c iñ en a
80
M a l e j a n
81
•
82
M e q u in e n z a
83
•
A l m e n d r a d o s d e M e q u in en z a
84
•
85
•
C oc d e M e q u in e n z a Pastisets d e M e q u in in e z a
86
•
R o s q u il il l a s d e m a t a n z a d e M e q u m e n z a
87
M o n lo r a
89
•
D u e n d e s d e M o n lo lo r a
90
•
C a s ta ñ a s d e M o n lo ra
91
•
C h o c o la te d e M o n lo ra
92
#
E r la s d e M o n lo r a
93
#
L u n a s d e M o n lo lo r a
94
•
M a y o s d e M o n lo lo r a
95
•
M o n lo rin a s
96
#
T a ja d a s d e M o n lo ra
97
•
Y e m a s d e M o n lo ra
98
Muel
99
§
H a rin o s a d e M u el
100
•
T o r ta ta d e M u e l
101
L a M u e la la
102
•
R o s q u il i l l a s d e L a M u e la la
103
#
T o rta s d e m o ñ o d e L a M u ela
104
•
T o r ta ta s r e s o b a d a s d e L a M u e la
105
Peñaflor
106
#
M o sc a te lic o s d e C a riñ e n a T o r ta d e b a ls a d e C a s p e
R o sq u illa s d e M a le já n
T o r to s d e P e ñ a f lo r
107
Sádaba
1 08
0
109
S a n M a te t e o d e G a ll lle g o
110
0C
o c a d e p i ñ o n e s d e S a n M a te te o
111
0D
o b l a d il i l l o d e c a n e l a d e S a n M a te te o
112
0T
o r t a d e n u e z d e S a n M a le le o
113
Sos d e l
114
0Toofees f e r n a n
115
0 T
o rta s m a c e r a d a s d e S o s
116
0 T
o r ta s m a llo r q u í n a s o d o r m id a s d e S o s
117
0T
r u f a s d e S o s d e l R e y C a t ó l ic ic o
118
Tarazona
120
0 B
121
0 Coca
122
0 M
123
Tauste
124
0C
a j i c a s d e T a u s te te
125
0F
u l la t r e d e T a u s te
126
0 R
o s c o n e s d e a n í s d e T a u s te te
T o r ta s d e m a n t e c a d e S á d a b a
R e y C a t ó l ic ic o dinos de Sos
a s to t o n e s d e S a n A t il il a n o d e T a r a z o n a d e T a r a zo n a
a n te c a d o s d e a v e lla n a d e T a r az o n a
127 Uncastillo 129
0T
o r t a d e a n í s d e U n c a s ti ti ll o
130
0T
o r t a d e m a n t e c a d e U n c a s ti ti l l o
131
0T
o r t a m a l h e c h a d e U n c a s ti ti l l o
132
Z 0
o c o r ro n e s d e U n c a stillo
133
Utebo
134
0B
a r b o d e U te b o
135
0T
o r ta ta s d e c h i c h a r r o d e U te b o
136
Zuera
137
0E
138
0 Po
139
0T
1 40
HUESCA
143
Huesca
145
0C
a s ta t a ñ a s d e H u e s c a y
146
0C
o lin e ta n e v a d a d e H u e s c a
148
0G
l o r ia ia s d e H u e s c a
149
Alcubierre
150
0F a r i n o
151
0P a
152
0P a s t a s
n c a n e la d o s d e Z u e r a lc a d e Z u e ra
o r ta m a lh e c h a d e Z u e r a
s o s d e A lc u b ie r r e
s ta s d e a n ís d e A lc u b i e r r e d e c o c o d e A lc u b i e rr e
153
•
T o r ta d e c h i c h a r r o n e s d e A lc u b ie r r e
154
Almudévar
155
•
D o b l a d il i l l o a r te te s a n o d e A h n u d é v a r
156
•
T o r ta ta d e h o j a s d e A h n u d é v a r
157
Ayerbe
158
•
R e fo lla d o d e A y erb e
159
•
T o r t a s d e a n í s d e A y e rb rb e
160
•
T o r t a s d e A y e rb rb e
161
Barbastro
162
•
F l o r e s d e B a r b a s tr o
163
•
P a s t e l biarrits d e B a r b a s t r o
164
Benabarre
165
•
C a rq u iñ o lis d e B e n a b a r re
166
•
C h o c o la l a t e s a l a p ie ie d r a d e B e n a b a r r e
167
•
M e m b rillo s d e B e n a b a r r e
168
•
S e q u illo s d e B e n a b a r r e
169
Binéfar
170
•
171
Casbas
172
•
173
Fraga
174
•
C oc d e F r a g a
175
•
H a rin o s o s d e F r a g a
176
•
P a n d e h ig ig o d e F r a g a
177
Graus
178
•
P a s ti ti l l o d e G r a u s
179
•
T u r r ó n d e a lm e n d r a s d e G r a u s
180
Jaca
182
•
C a r a m e lo l o s B e s it it o s d e J a c a
183
•
C o lla ra d a d e J a c a
184
•
C o n d es d e J a c a
185
•
C o r o n ita s d e S a n ta O r o s ia d e J a c a
186
•
C o ra zo n es d e J a c a
187
•
Ja qn ese s
188
•
L azo s d e J ac a
189
•
P a ta ta s d e J a c a
190
•
T r on c o d e y em a d e J ac a
191
Lanaja
192
•
P a s ta s r á p id a s d e L a n a ja
193
•
T o r ta ta s d o r m i d a s d e L a n a j a
A l t a b in in e s d e B i n é f a r S u s p iro s d e C a s ba s
194
Loarre
1 96
#
C a r a c o la s d e L o a r r e
1 97 1 98 1 99
# # •
E m p a n a d i c o d e c a la b a z a d e L o a r r e M e d ia l u n a d e L o a r r e T o r ta d e c h i c h a r r o s d e L o a r r e
200
Monzón
2 01 2 02 2 03 204
# # • #
205
Sariñena
206 207 2 08
# • •
2 10 213
TERUEL Teruel
21 5 216
• •
217 219
A lb a r r a c í n # A lm o já b a n a s d e A lb a r ra c ín
220 222
Alcañiz # N u d o s d e A lc a ñ iz
223 224 225
# # #
226
A n d o r ra
227
#
228 229 230 2 31
Beceite • A l m e n d r a d o s d e B e c e it e # C a s q u e ta s d e B e c e it e # T u r r o n e s d e B e c e it e
232 2 33
Berge • A lm e n d ra d o s d e B e rg e
234 236 237 238
Calanda • B ra z o d e g ita n o d e C a la n d a • R o s c ó n d e m a íz d e C a la n d a # T o r ta d e f a r i n e t a s d e C a la n d a
23 9 240 241 242 243
M a s d e la s M a ta s • A l m e n d r a d o s d e M a s d e l a s M a ta s # A l m o j á b a n a s d e M a s d e la s M a ta s # C a r q u i ñ o l is d e M a s d e la s M a ta s # G a l l e t a s d e a n í s d e M a s d e l a s M a ta s
F a r in o s o d e M o n z ó n T a r ta d e a lm e n d r a d e M o n z ón T o r ta s d e p a t a ta d e M o n zó n T o r to s d e c a b e l l o d e á n g e l y p i ñ o n e s d e M o n z ó n E m p a n a d a d e e s p i n a c a s d e S a r iñ e n a T o r t a d e c a z u e la d e S a r iñ e n a T o r ta s d e c u c h a r a d a d e S a riñ e n a
P a n q u em a d o d e T e ru e l T o r ta f in a s d e T e r u e l
R o s c o n e s d e A lc a ñ iz T o r ta s d e a l m a d e A l c a ñ iz T o r t a d e P a s c u a d e A l c a ñ iz T o r ta s d e P a s c u a d e A n d o r r a
244
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245
M o n r ea l d e l C a m p o
246
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247
M o r a d e R u b ie l o s
248
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M a n t e c a d o s d e h o j a l d r e d e M o r a d e R u b ie lo s
249
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R o l l o s d e a n ís d e M o r a d e R u b i e l o s
250
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R o l l o s d e h u e v o d e M o r a d e R u b i e lo s
251
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R o l l o s e m b u s t e r o s d e M o r a d e R u b i e lo s
253
T o r ta s d e a lm a d e M a s d e l a s M a ta s T o r ta d e c a ñ a m o n e s d e M o n r e a l d e l C a m p o
Bibliografía
Este libro se acabó de imprimir el día 11 de octubre de 1994, víspera de la festividad de Nuestra Señora del Pilar, en los talleres gráficos de ARPIrelieve, SA, Polígono Industrial Molino del Pilar, nave 46, camino de Los Molinos, s/n, sitos en la ciudad de
