MANUAL DA UFCD Nº |3267 DESCRIÇÃO: SAÚDE MENTAL INFANTIL
Índice 1.Fundamentos de saúde mental……………………………………………………………………………………….3 DUO/DFP.107.00
1.1.Definição………………………………………………………………………………………………………...3 1.2.Conceitos básicos de saúde mental…………………………………………………………………….5 2.Perspectivas preventivas em saúde mental……………………………………………………………………..8 2.1.Normal e patológico………………………………………………………………………………………...8 2.2.Modelo preventivo - fatores de equilíbrio e de risco……………………………………….10 2.3.Crises de desenvolvimento e crises acidentais………………………………………………….13 3.Saúde mental na família………………………………………………………………………………………….…16 3.1.Criança e família…………………………………………………………………………………………16 3.2.Importância da abordagem familiar……………………………………………………………..17 3.3.Objectivos da perspetiva familiar………………………………………………………………...17 4.Criança vulnerável e em risco…………………………………………………………………………………….19 4.1.Desenvolvimento e vulnerabilidade…………………………………………………………….…19 4.2.Algumas situações de risco…………………………………………………………………………..20 4.2.1.Carência afetiva materna…………………………………………………………….…20 4.2.2.Criança prematura…………………………………………………………………………21 4.2.3.Criança hospitalizada……………………………………………………………………..22 4.2.4.Criança de família desmembrada…………………………………………………….24 4.2.5.Síndroma da criança negligenciada e batida…………………………………..…26 4.2.6.Criança psicossomática……………………………………………………………………30 Bibliografia…………………………………………………………………………………………………………………33
1.Fundamentos de saúde mental 1.1.Definição
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A Organização Mundial de Saúde entende a saúde como "um estado de bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou dor". Nesta definição, a "saúde mental" é entendida como um aspecto vinculado ao bem-estar, à qualidade de vida, à capacidade de amar, trabalhar e de se relacionar com os outros. Ao defini-la nesta perspetiva positiva, a OMS convida a pensar na saúde mental “muito para além” das doenças e das deficiências mentais. Medicamente, a Doença Mental pode ser entendida como uma variação mórbida do normal, variação esta capaz de produzir prejuízo na performance global da pessoa (social, ocupacional, familiar e pessoal) e/ou das pessoas com quem convive. O conceito de saúde mental deve envolver o homem no seu todo biopsicossocial, o contexto social em que está inserido assim como a fase de desenvolvimento em que se encontra. Neste sentido, podemos considerar a saúde mental como um equilíbrio dinâmico que resulta da interacção do indivíduo com os seus vários ecossistemas: O seu meio interno e externo; as suas características orgânicas e os seus antecedentes pessoais e familiares. Numa abordagem à influência de factores sociais na saúde mental, foi referido que a saúde mental deixou de ser a ausência de doença, problemas mentais e psíquicos, mas sim a percepção e consciência dos mesmos, e a possibilidade pessoal e/ou colectiva de os solucionar, de os modificar, de intervir sobre eles. Problemas de saúde mental mais frequentes:
Ansiedade
Mal-estar psicológico ou stress continuado
Depressão
Dependência de álcool e outras drogas
Perturbações psicóticas, como a esquizofrenia
Atraso mental
Demências
As pessoas afetadas por problemas de saúde mental são muitas vezes incompreendidas, estigmatizadas, excluídas ou marginalizadas, devido a falsos conceitos, que importa esclarecer e desmistificar, tais como:
As doenças mentais são fruto da imaginação;
As doenças mentais não têm cura;
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As pessoas com problemas mentais são pouco inteligentes, preguiçosas, imprevisíveis ou perigosas.
Estes mitos, a par do estigma e da discriminação associados à doença mental, fazem com que muitas pessoas tenham vergonha e medo de procurar apoio ou tratamento, ou não queiram reconhecer os primeiros sinais ou sintomas de doença. O tratamento deverá ser sempre procurado, uma vez que a recuperação é tanto mais eficaz quanto precoce for o tratamento. Mesmo nas doenças mais graves é possível controlar e reduzir os sintomas e, através de medidas de reabilitação, desenvolver capacidades e melhorar a qualidade de vida. Ao longo da vida, todos nós podemos ser afetados por problemas de saúde mental, de maior ou menor gravidade. Algumas fases, como a entrada na escola, a adolescência, a menopausa e o envelhecimento, ou acontecimentos e dificuldades, tais como a perda de familiar próximo, o divórcio, o desemprego, a reforma e a pobreza podem ser causa de perturbações da saúde mental. Fatores genéticos, infeciosos ou traumáticos podem também estar na origem de doenças mentais graves. Apesar de se tratar de áreas distintas, alguns problemas relacionados com a saúde mental têm sido tradicionalmente vinculados de forma automática à deficiência, resultando num reforço da exclusão que costuma acompanhar ambas condições. Quando alguns problemas de saúde mental tais como o autismo, a esquizofrenia, a depressão ou as diferentes variantes do atraso mental são abordados exclusivamente a partir de uma perspetiva médicoassistencialista, tendem a ser reforçadas as dinâmicas de segregação e de dependência da pessoa, em detrimento das suas possibilidades de desenvolvimento e do exercício da sua condição de pessoa. A abordagem do desenvolvimento inclusivo no âmbito da saúde mental procura alternativas que protejam os direitos humanos, sociais e económicos das pessoas com problemas de saúde mental ou deficiência intelectual, fortalecendo a sua capacidade de auto-cuidado e autonomia pessoal para uma vida independente. Os indivíduos afetados por problemas de saúde mental são cidadãos de pleno direito. Não deverão ser excluídos do resto da sociedade, mas antes apoiados no sentido da sua plena integração na família, na escola, nos locais de trabalho e na comunidade.
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A escola deverá promover a integração das crianças com este tipo de perturbações no ensino regular. Deverão ser criadas mais oportunidades no mundo do trabalho para as pessoas portadoras de doença mental. O envolvimento das famílias nos cuidados e na reabilitação destas pessoas é reconhecido como fator chave no sucesso do tratamento.
1.2.Conceitos básicos de saúde mental
A promoção da saúde mental tornou-se crucial para qualquer sociedade sendo considerada um sinal de qualidade de vida, levando a um olhar mais atento de todos os profissionais que trabalham nesta área. Do ponto de vista da saúde mental infantil, a compreensão das etapas de desenvolvimento do ciclo vital é fundamental, é nela que se estrutura o psiquismo e se constituem os recursos essenciais numa perspetiva de evolução. Dentro deste âmbito é necessário percebermos que se tornaram comuns os problemas infantis de foro psiquiátrico, que um número significativo destes problemas podem ter um mau prognóstico e que muitas das perturbações da idade adulta têm as suas raízes em fatores de risco da infância. Uma intervenção inicial na promoção de competências que visem aumentar o bem-estar pode ter efeitos preventivos importantes, como é o caso do aumento da auto-estima e da diminuição do comportamento anti-social. O campo da psicopatologia desenvolvimental clarificou de que forma os aspetos do comportamento normativo, tais como as relações com o grupo ou a auto-estima podem estar ligados à propensão para problemas posteriores, como, por exemplo a depressão e o comportamento anti-social. Outros fatores de extrema importância são os fatores de risco familiar. As crianças cujos progenitores sofrem de problemas de saúde física ou mental têm sido foco de considerável atenção. Vários estudos de crianças cujos pais sofrem de perturbação afetiva demonstram a importância das intervenções na família. Os mecanismos psicossociais por meio dos quais o distúrbio nos pais influencia o desenvolvimento das crianças parecem ser, principalmente, a discórdia familiar e a interferência com as funções parentais.
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A maior possibilidade que as crianças com problemas de conduta e perturbações emocionais (especialmente as que foram diagnosticadas numa idade precoce) têm de mudar o seu comportamento, reside principalmente na melhoria dos fatores circunstâncias familiares, nas relações positivas de grupos de pares e nas boas experiências escolares. À laia de exemplo, as crianças agressivas provocam, muitas vezes, retaliações e provocações nos outros, o que incrementa e amplia o desenvolvimento dos seus problemas anti-sociais, tendo igualmente a probabilidade de serem rejeitadas pelos pares que são menos agressivos. Estas crianças cometem desde cedo, erros e distorções no que são as perceções face às atitudes do outro, assumindo, com frequência, uma intenção agressiva onde ela não existe. Por serem rejeitadas, as crianças que têm este tipo de características tendem a tornar-se amigas. O que reforça ainda mais o aumento do risco de desenvolvimento do comportamento anti-social, e agrava os seus problemas de conduta. Considerando as intervenções, o alvo deverá ser não só a criança mas também o meio envolvente, os pais, os professores e as escolas onde as crianças passam a maior parte do tempo. Como observadores mais próximos da saúde e do bem-estar da criança, os pais devem atender às suas próprias dúvidas e intuições. Se por algum motivo o aspeto do seu desenvolvimento, seja ele motor cognitivo, emocional ou comportamental os preocupa, deverão pedir ajuda. A nível institucional, as políticas de saúde têm evoluído no sentido de reforçar a importância da Saúde Mental como uma prioridade educativa e uma perspetiva de intervenção multimodal como prevenção, referente aos vários contextos onde a criança se insere. O Conselho Nacional de Saúde Mental entende que deve ser adotada uma Política Integrada de promoção da saúde mental da infância e da adolescência, traduzida num Plano de intervenção faseado e que congregue os diferentes domínios de atuação e respetivos agentes e estruturas responsáveis, junto da população infantil e juvenil. O Conselho Nacional de Saúde Mental aprova, ainda, nos termos do Artigo 3° n° 1 do Decreto-lei n° 35/99, de 5 de Fevereiro, as seguintes Recomendações:
Seja reconhecida a necessidade de disponibilizar cuidados de saúde mental às crianças e jovens;
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Seja garantida ás crianças e jovens em situação de maior vulnerabilidade psicossocial a prioridade no acesso aos cuidados de saúde mental;
Seja assegurada que a vertente da saúde mental integre o projeto de vida destas crianças e jovens;
Seja assegurada uma intervenção integrada através da criação de uma plataforma transitória que abranja as áreas da Saúde, Segurança Social e Justiça;
Seja promovido um plano de formação de em saúde mental, dirigido a todos os agentes educativos e sociais que atuam junto das crianças e jovens alvo de medidas de proteção e medidas tutelares educativas;
Seja criada uma rede de serviços de saúde mental e psiquiatria infantil, e da adolescência, devidamente apetrechados, em ordem a facilitar o acesso aos cuidados de saúde e garantir o apoio às famílias e estruturas de intervenção;
Seja criada uma unidade residencial de acolhimento para crianças e jovens que necessitem de acompanhamento de saúde mental;
Seja designada a entidade responsável pela criação de condições jurídicas, técnicas, orgânicas e funcionais que possibilitem a implementação das presentes recomendações.
Seja constituída uma comissão permanente de acompanhamento, composta por representantes dos ministérios envolvidos, destinada a monitorizar e avaliar o cumprimento das recomendações propostas.
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2.Perspectivas preventivas em saúde mental 2.1.Normal e patológico
A delimitação entre o normal e o patológico é, por vezes, extremamente difícil de estabelecer. Esta delimitação baseia-se geralmente em critérios estatísticos, considerando-se normal o comportamento mais frequente e concordante com os valores estabelecidos e aceites em determinada sociedade. A avaliação de normalidade ou patologia tem pois de ter em conta três aspetos fundamentais:
Fase de desenvolvimento em que se encontra a pessoa
O local e a cultura
A época e a circunstância histórica em que ela se situa
Em saúde mental da infância e da adolescência é por vezes difícil traçar uma fronteira entre o normal e o patológico. Por si só um sintoma não implica necessariamente a existência de psicopatologia (diversos sintomas podem aparecer ao longo do desenvolvimento normal de uma criança, sendo geralmente transitórios e sem evolução patológica). Por outro lado, o mesmo sintoma pode estar presente nos mais variados quadros psicopatológicos. Os sintomas adquirem significado no contexto sócio-familiar e no momento evolutivo da criança. Deste modo, na presença de um ambiente familiar tolerante e tranquilizador, existe uma maior probabilidade de os sintomas diminuírem e até desaparecerem. Já num meio intolerante, agressivo ou angustiante, as perturbações que a criança apresenta podem perdurar e afetar o seu desenvolvimento. Sabe-se muitas vezes que pais impacientes ou ansiosos concentram a sua atenção num dado acontecimento ou sintoma, dando-lhe uma importância excessiva, fortalecendo-o, até se tornar um problema, sem que na maioria das vezes os pais tenham a noção deste seu papel. Os seus esforços para combater determinada situação problemática acabam por criar um estado de tensão na criança, reforçando o sintoma. Apresentamos de seguida alguns indicadores que nos ajudam a efetuar a distinção entre normal e patológico. Sintomas Normais (inerentes ao desenvolvimento)
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Surgem no decurso de conflitos inevitáveis e necessários ao desenvolvimento psicológico da criança. Características:
Transitórios.
Pouco intensos.
Restritos a uma área da vida da criança.
Sem repercussão sobre o desenvolvimento.
A criança fala neles com facilidade.
Sem disfunção familiar evidente.
Sintomas Patológicos Características:
Intensos e frequentes.
Persistem ao longo do desenvolvimento.
Causam grave restrição em diferentes áreas da vida da criança.
Repercussão no desenvolvimento psicológico normal.
Meio envolvente patológico.
Desadequados em relação à idade.
Associação de múltiplos sintomas.
Sinais de alerta para referenciação Na primeira infância:
Dificuldades na relação mãe-bebé.
Dificuldade do bebé em se auto-regular e mostrar interesse no mundo.
Dificuldade do bebé em envolver-se na relação com o outro e em estabelecer relações diferenciadas.
Ausência de reciprocidade interativa e de capacidade de iniciar interação. Perturbações alimentares graves com cruzamento de percentis e sem causa orgânica aparente. Insónia grave.
Na idade escolar:
Dificuldades de aprendizagem sem défice cognitivo e na ausência de fatores pedagógicos adversos.
Recusa escolar.
Hiperatividade / agitação (excessiva ou para além da idade normal).
Ansiedade, preocupações ou medos excessivos.
Dificuldades em adormecer, pesadelos muito frequentes.
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Agressividade, violência, oposição persistentes, birras inexplicáveis e desadequadas para a idade.
Dificuldades na socialização, com isolamento ou relacionamento desadequado com pares ou adultos.
Somatizações múltiplas ou persistentes.
2.2.Modelo preventivo - fatores de equilíbrio e de risco Classicamente, a psiquiatria preventiva remetia-se a um conjunto de estratégias que visavam actuar sobre as crianças e os jovens no sentido de evitar o aparecimento de doenças quando atingissem a idade adulta. Neste sentido, psiquiatria preventiva significava saúde mental infantil e juvenil. Os avanços nos domínios da genética e da fisiopatologia, da clínica e do tratamento das doenças mentais vieram fazer alterar esse panorama e focar a prevenção, para além dessas áreas, no domínio das doenças mentais dos idosos e das doenças mentais crónicas. As diretrizes da OMS apontam para uma abordagem dos problemas de saúde mental na infância a partir da perspetiva da compreensão, da intervenção e da elaboração de políticas públicas para enfrentar a questão. Portanto, planear intervenções visando a saúde mental da criança e do adolescente, incrementando e potencializando serviços de atendimento nesta área, analisar a complexidade das situações adversas e de risco, identificando o seu reflexo nas trajetórias de desenvolvimento (individual, familiar, escolar, social e comunitária), são estratégias fundamentais tanto no âmbito de prevenção dos problemas como de intervenção. Fatores de risco O conceito de “Criança em risco” refere-se a todas aquelas crianças que devido à presença de alterações biológicas menos acentuadas, sociais e psicológicas, podem vir a atualizar ou a agravar situações que comprometem o seu desenvolvimento. Existem duas categorias principais de „risco‟:
No risco biológico incluem-se crianças com antecedentes pessoais e familiares „suspeitos‟ e que podem indicar futuros défices.
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A segunda categoria de risco, denominada de risco ambiental, é aquela em que se incluem as crianças em cuja história pessoal e familiar vamos encontrar ambientes familiares alterados ou problemas sociais graves que podem estruturar défices sobretudo de natureza psicológica.
No que diz respeito aos fatores de risco, o desenvolvimento da criança pode ser afectado por um conjunto de causas de carácter limitativo que originam situações desfavoráveis ao mesmo. Os fatores de risco que são “todas as condições existenciais na criança ou no seu meio ambiente que envolvem um risco de morbilidade superior à que se observa na população em geral através dos inquéritos epidemiológicos”. O risco é, deste modo, o resultado da interação dos vários fatores vivenciados pela criança. Por isso, é fundamental o reconhecimento dos sinais de risco, já que só assim será possível prevenir e tratar os problemas que eventualmente possam surgir. Passamos agora a uma síntese dos principais fatores de risco, os quais podem ser agrupados em três categorias:
Fatores centrados na criança;
Fatores decorrentes da configuração familiar;
Fatores socioambientais.
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As crianças em situação de risco vivenciam desigualdades sociais, daí que a Sociedade não pode alhear-se destas questões. A mesma deverá consciencializar a família e os pais para a importância da sua função no desenvolvimento e crescimento da criança. Importa desenvolver as competências individuais e sociais da criança, realçando nela os seus pontos fortes e capacitando-a com resiliência. A resiliência é um termo emprestado da física que, adaptado à realidade humana, diz respeito à capacidade de resistência perante obstáculos e problemas. A OMS (Organização Mundial da Saúde) identificou, em estudos recentes, fatores que contribuem para aumentar a resiliência tais como o facto de a criança possuir um vínculo forte com um membro adulto da família, o facto de a criança ser alvo de níveis elevados de cuidados parentais e de possuir uma forte relação afectiva com os pais. Fatores de proteção Passamos agora a sintetizar os principais aspetos que favorecem a proteção, os quais podem ser:
Individuais
Familiares
Extra-familiares
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Os fatores de proteção modificam a reação à situação que apresenta o risco, ao reduzir o efeito do risco e as reações negativas em cadeia”. Os fatores de proteção contribuem assim para a diminuição do risco e resultam sobretudo da conjugação eficaz dos suportes familiar e social. Acreditamos que a prevenção relativamente aos riscos passa sobretudo pela educação. Educar a criança num ambiente seguro, no qual ela se sinta protegida diminuirá a probabilidade de comportamentos e situações de risco.
2.3.Crises de desenvolvimento e crises acidentais A origem etimológica da palavra crise, vem do grego e significa decidir e ocorre quando os indivíduos enfrentam obstáculos aos objetivos considerados relevantes, obstáculos esses que parecem ser intransponíveis pela utilização dos métodos comuns de resolução de problemas.
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