UNIVERSIDADE UNIVERSIDADE CEUMA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ENGENHARIA CIVIL PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO TURMA: 670431 EQUIPE: 01
TÍTULO
NOME 1. Ai!" C#isti!a To##"s $os Sa!tos %. A!$#"ssa Oi&"i#a Nas'i("!to ). Ca#os A*"#to R. M"s+,ita io . D"0s" Co##"a Li(a . "i2" Co##"ia Ma3a4"s 5. H"so! L,'as A. $o Nas'i("!to 6. 7ai#o So,8a Ro$#i3,"s 9. 7o4o L,i8 Ra(os T"i:"i#a 7,!io# ;. Li$ia $o Nas'i("!to N"#0 1<. L,is G,sta&o Oi&"i#a 11. L,i8 Ga*#i" $os Sa!tos iao 1%. Ma: =""0 Oi&"i#a 1). Vi!i'i,s #"itas D,a#t" 1. 1.
São Luís Fevereiro – 2014
RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA
Visto/Nota
Número da Equipe: 01 Curso: Engenharia Civil Disciplina: Resistência dos materiais Professor: Rialerth Cutrim Per!odo: " #urma: $%0"&1
' (ocal visitado: Ponte sore o Rio Calhau) locali*ada na +v, (itor-nea
' Data da visita: 0./0/1"
' or2rio: 10:00 3s 1:&0
' 4!ntese: + visita t5cnica reali*ada pela equipe na ponte sore o Rio Calhau) locali*ada na +v, (itor(itor-nea) nea) destaco destacou u de forma forma o6eti o6etiva va os aspecto aspectoss f!sicos) f!sicos) mec-ni mec-nicos cos)) qu!mic qu!micos os e iol7g iol7gico icoss analisados nas três pontes visitadas, Duas das pontes visitadas s8o pontes de tr2fego de ve!culos enquanto que apenas uma 5 uma ponte de passeio para tr2fego de pedestres e ciclistas, Com ase na an2lise das três pontes) p9de'se conhecer os tipos de materiais) como o concreto) que est8o sendo empregados na constru8o de cada uma) os tipos de esforos que as estruturas est8o sumetidas e as patologias que as pontes est8o sofrendo devido 3 fatores e;ternos,
Introdução
< o6etivo deste relat7rio 5 efetuar um relato da visita t5cnica na ponte sore o Rio Calhau) solicitado pela =niversidade CE=>+, + visita foi programada) programada ) conforme solicita8o) para um púlico'alvo de &00 alunos) no dia 0. de ?evereiro) na +venida (itor-nea,
Análise
No dia 0.) constatou'se a localidade peculiar da ponte) que 5 sore o encontro do Rio Calhau com o mar, @sso deve ser levado em considera8o pois uma oa estailidade desse tipo de estrutura vai depender de fatores materiais empregados na constru8o da mesma, < concreto aplicado nas oras de engenharia civil em geral 5) dentre todos os materiais de constru8o) o mais vers2til) econ9mico e largamente usado, Em particular) nas regiAes litor-neas a agressividade do amiente 5 muito grande e o concreto pode e;perimentar prolemas que diminuem sua durailidade e vida útil, Dessa forma) a garantia da durailidade de uma estrutura de concreto em uma determinada constru8o somente ser2 atingida se certas premissas ligadas 3s caracter!sticas do concreto) do pro6eto e e;ecu8o e intera8o com o meio amiente forem cumpridas, +ssim) uma estrutura de concreto como as estruturas analisadas na +v, (itor-nea) para ter oa qualidade precisa possuir: •
•
•
Concreto em pro6etado estruturalmente) ou se6a) que siga as prescriAes da NBR $11. Pro6eto de estruturas de concreto, Concreto como material tecnologicamente adequado) ou se6a) que siga as prescriAes da NBR1$ Preparo) controle e receimento, Concreto em aplicado) ou se6a) que siga as prescriAes da NBR1"&1 E;ecu8o de estruturas de concreto,
Para oter uma alta durailidade nas estruturas constru!das em regiAes litor-neas) principalmente daquelas que v8o de encontro do rio com o mar onde as patologias causadas pelo amiente agressivo s8o ainda mais frequentes) 5 necess2rio uma garantia maior de todos os elementos empregados, Essa garantia aumenta com o uso de concretos mais imperme2veis) com ai;a rela8o 2gua/cimento e sempre que poss!vel fa*endo a utili*a8o de cimentos de alto'forno) po*ol-nicos ou resistentes aos sulfatos) que apresentam um comportamento mais favor2vel com rela8o 3 durailidade) evitando assim a porosidade do concreto e impedindo que a n5voa salina penetre) ocasionando uma futura corros8o da armadura e o;idando a estrutura, + garantia de um consumo m!nimo de cimento no concreto da ordem &$0Fg/m& 5 uma pr2tica recomendada) sendo inclusive uma e;igência da norma NBR1$ Concreto: Preparo) Controle e Receimento,
agressividade muito alta) em uma escala de @ a @G, 48o esses graus de agressividade que ir8o determinar) por e;emplo) qual a classe de concreto que o engenheiro pro6etista deve especificar) qual a rela8o 2gua/cimento m2;ima a ser adotada) em como o corimento m!nimo nominal, +s estruturas e;postas 3 maresia enquadram'se na classe @G) inclusive quando chegam a receer respingos de mar5, Com rela8o ao corimento das armaduras) a norma NBR $11. 5 muito clara) ao especificar diferentes corimentos m!nimos para cada classe de agressividade, + alcalinidade das soluAes dos poros do concreto 5 um protetor natural das armaduras) garantindo sua passiva8o) ou se6a) sua prote8o contra a ferrugem por o;ida8o ou por ataque dos cloretos, +s armaduras perdem sua passiva8o ou prote8o quando h2 o fen9meno de caronata8o) pelo aai;amento do p da solu8o dos poros do concreto ou quando atacada por cloretos) mesmo sem aai;amento do p, + ferrugem decorrente da o;ida8o 5 e;pansiva de um lado e h2 perda de se8o da armadura de outro Hdiminui8o da espessuraI) o mesmo ocorrendo quando h2 o ataque com cloretos) mas com forma8o de cloreto de ferro e;pansivo, 4eguindo todas as especificaAes normativas) a vida útil das oras litor-neas ser2 maior) contriuindo para a sustentailidade) por evitar gastos com reparos e recupera8o) economia das 6a*idas e de ens minerais e evitar a gera8o de res!duos de demoli8o, +s pontes est8o sumetidas 3s mais diversas aAes) impostas pela nature*a ou pela sua utili*a8o corrente, Na primeira) pode'se citar a a8o do vento) que 5 uma a8o din-mica) e o peso pr7prio) que 5 uma a8o considerada est2tica) al5m de intemp5ries das mais variadas, Na segunda) se enquadram as cargas tra*idas pelos ve!culos que ali trafegam, Essas cargas dependem do tipo de ponte e da classe de utili*a8o da mesma, + a8o ocasionada pelo peso de um ve!culo 5 um carregamento m7vel) que provoca esforos din-micos na estrutura e que dependem da posi8o em que se encontra o ve!culo no pavimento HtauleiroI da ponte, #al efeito din-mico provoca variaAes de esforos internos e) consequentemente) das tensAes em toda estrutura, Para fins de pro6eto estrutural) as aAes dos ve!culos s8o pr5'definidas pela norma rasileira NBR %1.. H1.I) para pontes rodovi2rias,
Carga permanente: De acordo com a NBR %1.% H00&I) aAes permanentes s8o aquelas cu6as intensidades podem ser consideradas como constantes ao longo da vida útil da constru8o,
•
Carga m7vel: + carga m7vel 5 fi;ada de acordo com o tipo de ponte e a classe da rodovia ou da ferrovia, No caso de pontes rodovi2rias a NBR %1.. H1.I) fi;a um ve!culo padr8o) tam5m chamado de ve!culo'tipo, < ve!culo'tipo 5 uma simplifica8o feita para facilitar a aplica8o do carregamento m7vel) sem que se6a necess2rio estudar cada tipo de ve!culo
e;istente para que se escolha um, •
Carga de vento: < vento 5 uma a8o que incide transversalmente sore a ponte) sendo seu efeito avaliado atrav5s da NBR $1& H1..I, Esta preconi*a que o vento atua sore uma determinada estrutura atrav5s de uma velocidade caracter!stica, 4endo calculada atrav5s da velocidade 2sica do vento) do fator topogr2fico) do fator de rugosidade do terreno) dimensAes da edifica8o e altura sore o terreno) e do fator estat!stico, + velocidade 2sica do vento) G 0) 5 a velocidade de uma ra6ada de &4) e;cedida em m5dia uma ve* em 0 anos) a 10m acima do terreno) em campo aerto e plano H+BN#) 1..I, Gia de regra) 5 admitido que o vento 2sico pode soprar de qualquer dire8o hori*ontal, < fator topogr2fico 41 leva em considera8o as variaAes do relevo do terreno e 5 determinado de acordo com a declividade do mesmo, Caso este se6a plano ou fracamente acidentado) tal fator ser2 igual a 1)0, < fator 4 considera o efeito cominado da rugosidade do terreno) da varia8o da velocidade do vento com a altura acima do terreno e das dimensAes da edifica8o ou parte da edifica8o em considera8o H+BN#) 1..I, < fator 4 & 5 aseado em conceitos estat!sticos) e considera o grau de segurana requerido e a vida útil da edifica8o, 4egundo a NBR $1& H1..I) a velocidade 2sica G 0 5 a velocidade do vento que apresenta um per!odo de recorrência m5dio de 0 anos, +ssim) as foras est2ticas devidas ao vento s8o determinadas a partir da escolha da velocidade 2sica) onde essa 5 multiplicada pelos fatores 41) 4 e 4& para que se tenha a velocidade caracter!stica do vento: GF J G0 K 41 K 4 K 4& +p7s a identifica8o das cargas peculiares na estrutura da ponte) deve'se destacar
tam5m os esforos estruturais que as pontes em an2lise est8o sendo sumetidas,
Esforo normal HFNI: 5 a fora que atua no sentido do elemento estrutural) com tendência a tracion2'lo ou comprimi'lo) calculada a partir da tens8o normal na se8o, < esforo normal 5 a pro6e8o das foras sore o ei;o da arra) cu6o efeito 5 esticar Htra8oI ou encurtar Hcompress8oI a arra naquela se8oL
•
Esforo cortante lateral e vertical HFNI: 5 a fora perpendicular ao elemento estrutural) calculada a partir da tens8o de cisalhamento no elemento, < esforo cortante 5 a pro6e8o das foras em um ei;o normal ao ei;o da arra) cu6o efeito 5 cortar a arra naquela se8o,
•
>omento torsor HFN,mI: 5 a fora que tende 3 torcer o elemento estrutural em torno de seu pr7prio ei;o, < momento torsor 5 a pro6e8o do momento resultante sore o ei;o da arra e representa a tendência de torcê'la) ou se6a) rotacion2'la em torno do seu ei;o,
•
>omento fletor HFN,mI: 5 o esforo que tende a deform2'la por fle;8o, < momento fletor 5 a pro6e8o do momento resultante sore um ei;o normal ao da arra) que representa a
tendência de deformar a arra) naquela se8o) fle;ionando'a) ou se6a) tentando rotacion2'la em torno do ei;o normal, + estrutura de uma ponte 5) de maneira geral) sudividida em três sistemas que interagem entre si: a superestrutura) a meso'estrutura e a infra'estrutura, + infra'estrutura 5 formada pelos elementos de funda8o e na meso'estrutura situam'se os pilares e aparelhos de apoio, Na superestrutura situam'se os elementos estruturais que receem influência direta do carregamento m7vel atuante) os quais podem se apresentar de v2rias maneiras ou tipos construtivos, Podem'se citar como mais comuns os sistemas formados pelo pr7prio tauleiro) por vigas longitudinais) tam5m chamadas de vigamento principal ou longarinas) e vigas transversais) tam5m chamadas de vigamento secund2rio ou transversinas, Considerando apenas o con6unto das vigas e;istentes na superestrutura) as mesmas formam uma grelha de sustenta8o para o tauleiro, < #auleiro da ponte recee as cargas originadas pelo tr2fego de ve!culos ou pedestres) somado ao seu pr7prio revestimento e peso) transferindo todos os esforos para as longarinas) que por sua ve* v8o transferir os esforos para os pilares,
de madeira) ao) concreto) etcL Nas estruturas analisadas) foi constatado o emprego de estacas pr5'moldadas, +s estacas pr5'moldadas caracteri*am'se por serem cravadas no terreno por percuss8o) prensagem ou vira8o) podendo ser constitu!das por um único elemento estrutural ou pela associa8o de dois desses materiais) quando ser2 ent8o denominada de estaca mista, Pela nature*a do processo e;ecutivo este tipo de estacas classifica'se como estacas de grande deslocamento, +s estacas pr5'moldadas s8o ainda sudivididas) conforme o material empregado na sua e;ecu8o) em: estacas de concreto) estacas met2licas e estacas de madeira, +s estacas pr5' moldadas oservadas na estrutura analisada) foram e;ecutadas em concreto pois s8o uma e;celente op8o de funda8o tendo em vista o severo controle de qualidade que elas s8o sumetidas na sua farica8o e na sua crava8o, +tenta'se ao m5todo de ate'estaca empregado na e;ecu8o das estacas pr5'moldadas na estrutura, +s estacas de funda8o est8o situadas acima das sapatas) que s8o a parte inferior do alicerce) ou se6a) receem o peso de toda a estrutura, Portanto a mais larga) a sapata pode ser e;ecutada em concreto armado e normalmente s8o empregados sapatas r!gidas em fundaAes profundas, Por defini8o: 5 um loco de concreto armado constru!do diretamente sore o solo dentro de uma escava8o, +s sapatas classificam'se em: •
4apatas isoladas: n8o tem associa8o com nenhuma outra sapata e 5 dimensionada em fun8o dos esforos de um s7 pilar,
•
4apatas corridas: utili*ada como apoio direto de paredes) muros) e de pilares alinhados) pr7;imos entre si,
•
4apatas associadas: Con6unto de sapatas isoladas) no caso em que pro;imidade entre dois ou mais pilares se6a tal que as sapatas isoladas se superponham, + viga que une os dois pilares denomina'se viga de rigide*,
•
4apatas alavancadas: +plica'se quando pr7;imas a ost2culos onde n8o se6a poss!vel fa*er com que o centro de gravidade da sapata coincida com o centro de carga do pilar) cria'se uma viga alavanca ligada entre duas sapatas,
=ma condi8o que fa* necess2rio o uso de sapatas na estrutura analisada 5 a profundidade de .0m escavada no solo, +s sapatas s8o e;ecutadas aai;o da profundidade de eros8o geral) gerando uma segurana maior 3 ruptura ou recalque da funda8o, #am5m chamadas de locos e constru!das em concreto armado) a sapata isolada 5 tam5m utili*ada como apoio direto de pilares, eralmente) tem forma retangular ou tem a forma circular centrada no pilar) como 5 o caso da redoma circular analisada no apoio intermedi2rio da ponte, +cima das estacas e das sapatas da estrutura) est8o situados os locos de fundaAes
que s8o elementos de grande rigide*) ligados por vigas denominadas MaldramesO e e;ecutados com concreto simples ou cicl7pico) portanto) n8o armados) dimensionados de modo que as tensAes de tra8o produ*idas se6am resistidas unicamente pelo concreto,
maior cuidado estrutural para garantir a segurana das mesmas, Essa garantia aumenta com o emprego dos apoios intermedi2rios Hvigas) pilares) locos e sapatasI pois os apoios diminuir8o o v8o e a altura das longarinas, No concreto armado) quando a pea 5 sumetida a um carregamento) o concreto passa a ser comprimido em uma regi8o e tracionado em outra, Como o concreto resiste muito em 3 compress8o mas n8o resiste em 3 tra8o) empregam'se os apoios intermedi2rios que resistem em a essa tra8o sumetida, + pea de concreto armado) portanto) comea a traalhar) comprimida e tracionada nos locais previstos quando carregada) e o concreto e o ao resistem 3 compress8o e 3 tra8o que surgem devido a esse carregamento, + adi8o dos apoios e;ecutados em concreto armado aumentou o custo da constru8o) por5m no caso das duas pontes de concreto armado analisadas) os apoios aumentaram a segurana estrutural das mesmas,
?igura, @lustra8o da necessidade de um apoio intermedi2rio na estrutura de concreto armado, + terceira ponte) diferente das demais) 5 uma ponte de trafego de ve!culos que n8o possui nenhum apoio intermedi2rio) pois sua farica8o 5 feita de concreto protendido e sua funda8o 5 e;ecutada por locos sore estacas de sustenta8o, + protens8o 5 aplicada aos mais diversos tipos de estruturas e materiais, Pfeil H1."I propAe a seguinte defini8o: MProtens8o 5 um artif!cio que consiste em introdu*ir numa estrutura um estado pr5vio de tensAes capa* de melhorar sua resistência ou seu comportamento) so diversas condiAes de cargaO, Entende'se ent8o que a protens8o 5 o processo pelo qual se aplicam tensAes previas no concreto, Por este motivo o concreto protendido 5 confeccionado e dimensionado em armaduras passivas e tam5m ativas) pois nele as armaduras ativas traalham antes das solicitaAes a;iais) com o o6etivo de se criar tensAes previas contrarias 3quelas que podem inviaili*ar ou pre6udicar a
opera8o,
Protens8o aderente: o sistema de protens8o no qual a in6e8o de nata de cimento nas ainhas garante a aderência mec-nica da armadura de protens8o ao concreto em todo o comprimento do cao) al5m de assegurar a prote8o das cordoalhas contra a corros8o, < cao de protens8o 5 composto asicamente por uma ou mais cordoalhas de ao) ancoragens) ainha met2lica e purgadores, +s cordoalhas ficam inicialmente soltas dentro da ainha) o que permite a sua movimenta8o na ocasi8o da protens8o, +p7s a concretagem da estrutura e a cura do concreto) os caos s8o protendidos e 5 in6etada nata de cimento no interior das ainhas, +s principais funAes das ainhas s8o possiilitar a movimenta8o das cordoalhas durante a opera8o de protens8o e receer a nata de cimento) na opera8o de in6e8o, +s cordoalhas mais utili*adas neste sistema de protens8o s8o compostas de sete fios e têm di-metro de 1)% mm ou 1) mm, + protens8o aderente 5 um dos recursos capa*es de oferecer esta prote8o) pois permite que a armadura de protens8o e o concreto traalhem em con6unto) de forma integrada, @sso significa que se) eventualmente) um cao for cortado ou se romper) a estrutura asorver2 as tensAes resultantes do rompimento, Nestes casos) a perda de fora ser2 locali*ada) pois a aderência permite que o comprimento remanescente do cao conserve a protens8o, + protens8o aderente possiilita) assim) estruturas mais seguras, + etapa de in6e8o das ainhas pode ser reali*ada simultaneamente ao cronograma da ora) sem interferir em outras etapas da mesma,
?igura, E;ecu8o de la6e com protens8o aderente •
Protens8o n8o'aderente: o sistema de protens8o no qual n8o e;iste aderência entre o ao de protens8o e a estrutura de concreto,
polietileno de alta densidade, + gra;a possiilita a movimenta8o das cordoalhas nas ainhas) por ocasi8o da protens8o, < cao engra;ado 5 faricado por meio de processo cont!nuo) atrav5s do qual a cordoalha 5 coerta com gra;a iniidora de corros8o e ent8o revestida com uma capa de polietileno de alta densidade HPE+DI) a qual constitui a ainha do cao, +p7s a concretagem da estrutura e a cura do concreto) os caos s8o protendidos e ancorados, Neste sistema) como n8o e;iste aderência entre a armadura de protens8o e o concreto) a manuten8o da tens8o ao longo da vida útil da estrutura se concentra nas ancoragens, Devido a isso) 5 fundamental que elas se6am faricadas com elevado padr8o de qualidade, +s cordoalhas usadas no sistema de protens8o n8o aderente s8o as mesmas utili*adas no sistema aderente) compostas de sete fios e com di-metro de 1)% mm ou 1) mm, < uso de cordoalhas engra;adas apresenta caracter!sticas pr7prias) a serem oservadas na escolha do tipo de protens8o, + protens8o n8o aderente pode ser e;ecutada a partir de equipamentos leves) facilmente aplic2veis em oras de pequeno porte, @sso possiilita ao concreto protendido ser competitivo com o concreto armado em edif!cios residenciais com v8os pequenos Hde & a metrosI) o que n8o acontece com a protens8o aderente, +l5m disso) os caos engra;ados s8o leves) de f2cil manuseio e fle;!veis) o que permite a e;istência de curvas em sua disposi8o em planta e possiilita o desvio de eventuais ost2culos e;istentes em seu tra6eto, Na protens8o sem aderência n8o e;iste a etapa de in6e8o de nata de cimento nas ainhas e) consequentemente) n8o h2 no interior das ainhas o espao destinado a esta nata, @sso possiilita que o centro de gravidade do cao fique pr7;imo 3s ordas inferior ou superior do elemento de concreto) permitindo melhor aproveitamento da altura útil do concreto,
?igura, E;ecu8o de la6e com protens8o n8o'aderente Em resumo) no concreto protendido a pea de concreto 5 comprimida durante a sua farica8o devido 3 tra8o imposta a caos de ao que s8o colocados dentro de ainhas no interior da pea de concreto) em uma posi8o oposta aos esforos a serem despertados por ocasi8o do carregamento Ha8o da cargaI da pea, Estes caos de ao s8o tracionados por macacos hidr2ulicos que agem nas e;tremidades da pea e os caos de ao) ao atingirem um
determinado valor de tra8o previsto em pro6eto) s8o ancorados de forma que a pea 5 mantida comprimida e tracionada) como se estivesse sendo sumetida a um carregamento inverso ao que dever2 receer quando em servio, +ssim) quando a pea recee o carregamento para o qual foi pro6etada) as tensAes s8o aliviadas, Com isso se consegue vencer maiores v8os do que com peas de concreto armado) sem a utili*a8o de apoios intermedi2rios,
?igura, Protens8o
?igura, +8o da protens8o Nos tempos modernos) protender uma estrutura de concreto 5 fa*er uso de uma tecnologia inteligente) efica* e duradoura, @nteligente) pois permite que se aproveite ao m2;imo a resistência mec-nica dos seus principais materiais constituintes) o concreto e o ao)
redu*indo assim suas quantidadesL efica*) devido 3 sua superioridade t5cnica sore soluAes convencionais) proporcionando estruturas seguras e confort2veisL duradoura) porque possiilita longa vida útil aos seus elementos, +penas estas caracter!sticas 62 6ustificariam o uso da protens8o em estruturas, >as al5m tudo) uma das principais vantagens das soluAes em concreto protendido 5 o fato delas possiilitarem 7timas relaAes custo'enef!cio, + protens8o pode resultar) em muitos casos) em estruturas com ai;a ou nenhuma necessidade de manuten8o ao longo de sua vida útil) al5m de permitir outras caracter!sticas como: Controle e redu8o de deformaAes e fissuraAes) possiilidade de uso em amientes agressivos como o amiente da +v, (itor-nea, Por todos estes motivos) a decis8o mais s2ia atualmente seria uma futura constru8o utili*ando concreto protendido nas & pontes analisadas, (ogo ao chegar ao local) foram constatadas as patologias causadas nas pontes ao longo do tempo, +s patologias causadas por fundaAes s8o ocasionadas por recalques e/ou ruptura dessas estruturas enterradas que receem as cargas da superestrutura e as transmitem para o solo, +s causas dos recalques podem ser a deficiência na intera8o solo/estrutura e/ou deformaAes do solo de apoio devido ao acr5scimo de tensAes provocados pela edifica8o ou elementos e;teriores +lgumas trincas na estrutura e desaprumos s8o sinais caracter!sticos de recalques nas fundaAes, ?oram encontradas tam5m muitas deterioraAes) tanto nos muros de conten8o quanto nos pilares das pontes) devido 3 agressividade amiental Hmaresia) nevoa salinaI que penetrou entre os poros do concreto, Quando a salinidade penetra no concreto vai ocorrer um processo de corros8o da armadura) transformando ela em uma pilha eletrol!tica) o;idando a estrutura, < principal constituinte do cimento 5 o 7;ido de c2lcio) que quando hidratado) forma o hidr7;ido de c2lcio, Esse composto presente no concreto 5 o respons2vel pela passiva8o Hprote8oI da armadura, + armadura interna de ferro presente no concreto n8o 5 suscet!vel 3 corros8o, Por5m) se o concreto sofrer contamina8o ou deteriora8o) como 5 o caso da ponte analisada) ele sofrer2 aAes corrosivas, + corros8o do material pode se dar por fatores mec-nicos) f!sicos) qu!micos e iol7gicos, =m dos fatores constatados na ponte foi mec-nico) pois devido ao e;cesso de viraAes provocadas na estrutura) originou fissuras e microfissuras no concreto, Essas fissuras permitem o contato com o meio amiente) arindo espaos para a penetra8o de nevoa salina e !ons cloreto e o;igênio, Esses !ons) quando 6untos em contato com a armadura interna de ferro) retiram toda a pel!cula apassivadora do ferro) formando o cloreto de ferro, < cloreto de ferro em contato com a 2gua forma o óxido de ferro e o ácido clorídrico + 2gua salora em volta da .
estrutura possui moluscos aqu2ticos, Nos moluscos aqu2ticos) as principais e;cretas nitrogenadas provenientes do metaolismo das purinas s8o: am9nia Hmoluscos de 2gua
salgadaI e ureia Hmoluscos de 2gua doceI, + am9nia e;cretada pelos moluscos) quando em contato com o 2cido clor!drico formado) formar2 o composto cloreto de amônio) que possui um alto efeito corrosivo quando em contato com o ferro parcialmente e;posto, No caso das figuras ane;adas no relat7rio) o metal est2 corro!do em fun8o do !on cloreto e da 2gua) que est2 carregada de -nions como sulfato e cloreto, Esses dois -nions formar8o futuramente o 2cido sulfúrico e uma maior quantidade de 2cido clor!drico, Esses dois 2cidos no contato com a armadura apassivadora) diminuir8o drasticamente o seu P) ocasionando a corros8o e a o;ida8o oservada, Destaca'se tam5m a colora8o castanho'avermelhada em volta do ferro) tanto nos pilares quanto nos muros de conten8o) indicando que est2 sendo formado o 7;ido de ferro, Essa colora8o 5 um dos principais princ!pios de corros8o, untos) os constantes ataques dos !ons cloreto) o;igênio) 2cido clor!drico e do cloreto de am9nio geram a corros8o total do ferro) que 62 5 um metal com tendência natural a se corroer, < loco de concreto sofrer2 cada ve* mais fissuras pois o 7;ido de ferro formado ocupa cada ve* mais espao) o que diminui cada ve* mais a segurana de toda a estrutura ao longo do tempo, Para eliminar a corros8o) precisa'se retirar a parte corro!da) colocar novamente o ferro e colocar uma capa protetora de concreto com uma espessura maior do que a última espessura colocada, Com o aumento de espessura desta capa concretada) o ferro dificilmente ter2 contato com o amiente e;terno e dificilmente sofrer2 corros8o, Fotos aneas
?igura, Ponte de concreto armado
?igura, ?unda:Aes da ponte de concreto armado HBloco sore estacas) pilarI
?igura, ?unda:Aes da ponte de concreto armado Hpilar) viga estruturalI
?igura, ?undacoes da ponte de concreto armado Hpilares) locos sore estacasI
?igura, Ponte de concreto protendido
?igura, Ponte de concreto protendido
?igura, Ponte de concreto protendido Hlocos sore estacas de sustenta:8oI
?igura, Ponte de concreto protendido HDentes NererI
?igura, Ponte de concreto protendido Hdentes NererI
?igura, Restos de perfis met2licos
?igura, >uros de arrimo com placas de concreto pr5'moldadas
?igura, Presen:a de muros de alvenaria em pedra pr7;imos 3s placas
?igura, Pilar sofrendo corros8o do ferro
?igura, Corros8o do ferro
?igura, Bloco afetado pela salinidade
?igura, >uros de conten:8o sofrendo corros8o
Con!lusão
Podemos concluir que a visita reali*ada foi satisfat7ria aos alunos) que se o6etivaram 3 aprender de forma pr2tica sore alguns materiais empregados na constru8o civil e tam5m sore aAes adversas do meio amiente em uma constru8o) proporcionando assim) uma e;tens8o do conhecimento sore a resistência dos materiais, Re"er#n!ias $i$lio%rá"i!as •
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DGec2nica Computacional Gol SS@S) p2gs, 1&&'1% ' +NW(@4E D< C<>PEN#< DE 4@4#E>+4 E4#R=#=R+@4 DE P G@+4 =#@(@X+ND< + #CN@C+ DE +N+(<@+ DE RE(+ +P(@C+D+ +<
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