2012
O contexto: instituições de saúde e o processo saúde/doença.
Objeto e objetivo
O contexto: instituições de saúde e o processo saúde/doença.
Objeto e objetivo
II.1. Filosófica – Saúde como direito. II.2. Causalidade – Teorias explicativas da ocorrência das doenças. II.3. Biológica – O conceito de Gradiente de Sanidade. II.4. Econômica – O ciclo vicioso do subdesenvolvimento subdesenvolvimento e doença
A espécie humana e as demais espécies: diferenças e capacidades. A trajetória social. A trajetória vital. O Telos – a finalidade. As necessidades básicas e a saúde como direito.
SAÚDE COMO DIREITO Constituição Federal 1988 Art. 6º - São direitos sociais a educação, a Saúde, a Alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
SAÚDE COMO DIREITO Lei 8080/1990 Art. 2º - A SAÚDE É UM DIREITO FUNDAMENTAL DO SER HUMANO, DEVENDO O ESTADO PROVER AS CONDIÇÕES INDISPENSÁVEIS AO SEU PLENO EXERCÍCIO. § 1º - O dever do Estado de garantir a saúde consiste na reformulação e
execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. § 2º - O DEVER DO ESTADO NÃO EXCLUI O DAS PESSOAS, DA FAMÍLIA, DAS EMPRESAS E DA SOCIEDADE .
SAÚDE COMO DIREITO Lei 8080/1990 Art. 3º - A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a ALIMENTAÇÃO. A moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País.
A idéia da Evolução das teorias ao longo do tempo. II.2.1 – A teoria mística/religiosa.
Fatores sobrenaturais. Concepção mística e religiosa. O charlatanismo. A persistência desta mentalidade.
II.2.2 – Teoria dos Fatores externos (Teoria miasmática) Hipócrates – século IV A.C. Do solo, do ar e da água. A doença dos maus – ares. Recrudescimento na idade média. Empirismo até 1830. Estatísticas de mortalidade (científico). Jonh Snow e a epidemia cólera – Londres, 1849 -54.
II.2.3 – 1880-1920 – Teoria da monocausalidade . Era Bacteriológica
Koch, Pasteur, Oswaldo Cruz, Emílio Ribas, Pirajá da Silva, Samuel Pessoa e outros ... Cada doença um agente. A idéia da Redoma Ocorrência das epidemias no Rio de Janeiro e outras cidades portuárias : varíola, febre amarela e peste bubônica
O CONTEXTO POLÍTICO E ECONÔMICO INICIO DO SÉCULO XX:
A República em 1889 : a disputa política dos “ monarquistas x republicanos”
O modelo econômico: agroexportador e importador A posição estratégica – (política e econômica) do Rio de Janeiro como capital do país e porto exportador e importador (O CORAÇÃO DA ECONOMIA )
Os interesses do capital envolvidos nesse modelo e a pressão do poder político junto a Presidência da República
O CONTEXTO CIENTIFICO E CULTURAL NO BRASIL ( RIO DE JANEIRO) INICIO DO SÉCULO XX:
A mentalidade leiga sobre a causalidade da doença. A panfletagem monarquista da mentalidade religiosa sobre a doença. A manifestação “cientifica brasileira”.
A criação do Departamento Geral de Saúde vinculado ao Gabinete da Presidência da Republica. ( Rodrigues Alves)“ O embrião do atual Ministério da Saúde”.
A nomeação de Osvaldo Cruz para sua diretoria. O inicio da responsabilização do Estado com a Saúde Publica – O início do Campanhismo.
Revolta da Vacina
Ilustrações
II.2.4 – 1920-1960 – A teoria da multicausalidade
As insuficiências da teoria da monocausalidade. Fatores determinantes – além de uma única causa. Estudos epidemiológicos. O conceito de estrutura epidemiológica: agente hospedeiro e meio. A história natural das doenças. As críticas a este paradigma.
II.2.5 – Teoria da determinação social das doenças: O surgimento de estudos epidemiológicos de autores das áreas de ciências sociais. O modo de adoecer e morrer de uma sociedade está diretamente ligado ao modo de como estão estabelecidas as relações sociais entre as classes no processo de produção das riquezas.
MORTALIDADE INFANTIL NA CIDADE DE SÃO PAULO - 2009 Vila Mariana
5,86
Pinheiros
6,86
Lapa
6,98
Município de São Paulo
11,93
Ermelindo Matarazzo
15,47
Cidade Tiradentes
17,65
Guianases
19,04
Fonte: Secretaria Municipal de São Paulo
MORTALIDADE CAUSAS EXTERNAS MUNICÍPIO DE SÃO PAULO - 2009 Pinheiros
20,82
Santo Amaro
25,49
Vila Mariana
25,45
Município de São Paulo
36,32
Perus Jaçana/Tremembé Guianases
44,19 44,46 47,59
Fonte: Secretaria Municipal de São Paulo
BAIXO PESO AO NASCER MUNICÍPIO DE SÃO PAULO - 2009 Lapa Vila Maria/Vila Guilherme
8,39 8,56
Perus
8,77
Município de São Paulo
9,76
Jaçanã/Tremembé
10,61
Jabaquara
10,74
Santo Amaro
11,99
Fonte: Secretaria Municipal de São Paulo
II.2.6. Fatores Genéticos
Biologia Molecular e Engenharia Genética .
Fatores Causais
1.Fator Metafísico
Teoria Explicativa
Homem =
Teoria mística /religiosa Sobrenatural Exorcismo- charlatanismo
2. Fator Naturais externos Físicos (ar,solo e água)
Homem =
Teoria miasmática Hipócrates Engenharia Sanitária Os aquedutos Teoria Unicausal Cada doença/um agente (Bacterologia - A Redoma)
3. Fator Agente Etiológico
Homem =
4. Fatores Multicausais
Hospedeiro = Teoria eda Multicausalidade Estrutura Epidemiológica : Hospedeiro
Agente
Meio Crítica ao modelo de história “Natural” das doenças Leavel &Clark Níveis de Prevenção
5. Determinação Social : Relações Sociais no processo de
Classes Sociais =
Teoria social Modo de adoecer e morrer diferenciado entre as classes sociais