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UNIP INTERATIVA Projeto Integrado Multidisciplinar Cursos Superiores de Tecnologia
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - PIM I
RIO CLARO – SP 2010
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UNIP INTERATIVA Projeto Integrado Multidisciplinar Cursos Superiores de Tecnologia
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - PIM I
Grupo: Antonio Ricardo Spicka - RA 1000006 Sup Tec em Gestão da Tecnologia da Informação 1º Semestre
RIO CLARO – SP 2010
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RESUMO
O objetivo do trabalho é pesquisar o uso de computadores em escolas do ensino fundamental e seus benefícios, vantagens de desvantagens desse uso, analisar os tipos de equipamentos em nível de hardware e arquitetura, analisar as diferentes plataformas operacionais, softwares e aplicativos e também a metodologia usada na aplicação. Faz parte também do objetivo desse projeto sugerir melhorias para um melhor aproveitamento de todo o sistema.
Palavras-chave: Computadores, Ensino Fundamental, Hardwares, Softwares, Metodologia
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ABSTRACT
This study is researching the use of computers in primary schools and their benefits, advantages and disadvantages of such use, consider the type of equipment in hardware and architecture, analyze the different operating platforms, software and applications as well as the methodology used in the application. It is also part of the goal of this project suggest improvements for better use of the whole system.
Keywords: Computers, Elementary School, Hardware, Software, method applied
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SUMÁRIO
RESUMO......................................................................................................................II ABSTRACT.................................................................................................................III SUMÁRIO...................................................................................................................IV INTRODUÇÃO.............................................................................................................5 1. USO DE COMPUTADORES NAS ESCOLAS DO ENSINO FUNDAMENTAL........5 1.1. ESCOLA DO ENSINO PRIVADO EM RIO CLARO, SP...................................6 1.2. ESCOLA DO ENSINO PÚBLICO EM CORDEIROPOLIS, SP.........................7 2. ARQUITETURA DE HARDWARE RISC..................................................................8 3. SISTEMAS OPERACIONAIS...................................................................................8 3.1.1. WINDOWS XP PROFISSIONAL.................................................................9 3.1.1.1. VANTAGENS E DESVANTAGENS....................................................9 3.1.1.2. REQUISITOS DE HARDWARE........................................................10 3.1.2. WINDOWS VISTA.....................................................................................11 3.1.2.1. VANTAGENS E DESVANTAGENS..................................................11 3.1.2.2. REQUISITOS DE HARDWARE........................................................12 3.1.3. LINUX EDUCACIONAL 3.0.......................................................................12 3.1.3.1. VANTAGENS E DESVANTAGENS .................................................14 3.1.3.2. REQUISITOS DE HARDWARE.......................................................14 4. SOFTWARES E APLICATIVOS PEDAGÓGICOS................................................15 5. METODOLOGIA....................................................................................................16 6. SUGESTÕES DE MELHORIA...............................................................................17 CONCLUSÃO.............................................................................................................18 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFIA..................................................................................19
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Introdução
O uso de computadores em escolas do ensino fundamental também chamada inclusão digital é uma prática já usada há algum tempo em escolas particulares e uma novidade nas escolas do ensino público. Essa obrigatoriedade tem sido alvo de inúmeras discussões e incansáveis debates entre defensores do uso da tecnologia a favor do conhecimento e dos que acreditam que os computadores e/ou outras tecnologias podem “emburrecer” os alunos que já não saberiam efetuar uma simples adição sem o uso de uma calculadora, por exemplo. Essa questão não é o alvo principal desse projeto, portanto não será discutida aqui, apesar de ter sido citada apenas como informação e até mesmo como assunto para reflexão, pois acreditamos que o uso da tecnologia não é o pivô dessa disputa e sim a metodologia aplicada, como voltaremos a debater mais a frente. Nesse trabalho estudaremos mais a fundas duas escolas por nós visitadas, sendo uma do ensino fundamental do ensino público e outra do ensino privado onde detalharemos os equipamentos usados e suas arquiteturas, sistemas operacionais, softwares, aplicativos específicos e também a metodologia de ensino e suas implicações. Por fim, depois de uma análise critica, vamos propor um plano de melhoria, se necessário, e/ou sugestões para um melhor aproveitamento de todo esse recurso.
1.
Uso de computadores nas escolas do ensino fundamental.
Nesse tópico vamos apenas descrever o que foi encontrado nas visitas abordando um pouco mais a metodologia do que a parte técnica em si, que deixaremos para estudar no capítulo 2 e 3.
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1.1. Escola do ensino privado COLÉGIO KOELLE em Rio Claro, SP. Visita feita em 25 de Março de 2010. O laboratório de informática do ensino infantil-fundamental conta com quinze computadores, sendo catorze para os alunos e um para a professora que não é um servidor, mas que consegue gerenciar certos aplicativos dos demais computadores, uma impressora jato de tinta multifuncional ligada em rede, projetor data show, switch de dezesseis portas. Esse laboratório conta com três anos, mas já usam a informática há pelo menos seis anos. Os computadores todos são de nova geração com processadores Core 2 Duo, com 2Gb de memória RAM, HD SATA de 120Gb. O Sistema Operacional (SO) usado é o Windows XP Profissional com atualização para SP3. O servidor de internet da escola possuiu uma aplicação de Firewall que bloqueia conexões de entradas/saídas para aplicativos como MSN e sites de relacionamentos, também para o Google. No caso de pesquisas a professora libera apenas o site em questão já escolhido mediante uma prévia consulta. O laboratório recebe alunos desde o maternal (dois anos) até o nono ano (antiga 8ª série), lógico que com uma metodologia diferente para cada período. Os alunos do maternal têm aula de apenas 10 minutos, visto que a concentração de uma criança nessa idade não ultrapassa 15 a 20 minutos, nessas aulas o objetivo é relacionar o movimento do mouse com o movimento no monitor usando um aplicativo que cria formas, cores e movimenta figuras e com isso trabalha a coordenação motora e iniciar o contato com o computador. Os alunos de PRE I, II e III já trabalham com pequenas pesquisas direcionadas onde a tutora já mostra a página onde a pesquisa se encontra e eles devem apenas encontrar o objeto em questão tendo como finalidade interagir o aluno com a internet, pesquisas e iniciar o uso de aplicativos como Word onde já aprende a recortar, colar, formatar, criar caixas de textos e imagens. Os alunos de 1ª à 5ª séries trabalham com aplicativos como Word, Excel, PowerPoint e em aulas de geografia usam muito o Google Earth. O curioso é que em nenhum momento eles têm aulas de informática, mas usam a informática no dia a dia o que faz com aprendam sem perceber.
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O processo funciona da seguinte maneira: a professora de sala requisita da professora de informática algum material ou projeto com relação a determinado assunto de sua aula. A professora de informática pesquisa e desenvolve. Já na aula de informática que as duas ministram juntas é realizado o trabalho/projeto. A isso chamam de aula COM informática e não aula DE informática.
1.2. Escola do ensino público municipal “Maria Nazareth Stocco Lordello” em Cordeirópolis, SP. Visita realizada em 07 de Abril de 2010. A classe de informática da escola visitada conta com quinze Unidades de Processamentos (CPUs) de computadores da marca Positivo e com trinta e três estações de trabalhos sendo cada uma composta por monitor LCD 15”, teclado, mouse e fone de ouvido com microfone. Também conta com dois Swtichs de dezesseis portas cada e duas impressoras modernas coloridas. Todos os CPU têm Processador Intel Celeron E3200, 1Gb de Memória RAM DDR2 e HD de 320Gb. Todos os CPUs podem ser configurados, através do Linux Educacional 3.0, para comandar duas ou três estações de trabalhos e cada estação de trabalho é utilizada por dois alunos que se alternam. O Sistema Operacional usado, como citado acima é o Linux Educacional 3.0, que faz parte obrigatória do Programa de Inclusão Digital do governo. O Linux Educacional 3.0 vem com aplicativos de escritório como editor de texto, planilhas de cálculos, apresentação de slides e também com aplicativos e jogos pedagógicos que são muito úteis no processo de aprendizagem e alfabetização. A professora recebe do governo o cronograma contendo todos os dados, objetivos e metas para cada ano do 1° ao 6°. A classe recebe alunos do 1º ao 6º ano (antiga 5ª série) com aulas de uma hora de duração, onde os alunos aprendem desde o básico de operação com computadores até o uso dos aplicativos de escritórios com dificuldade peculiar para cada idade. Além disso, a professora de informática recebe orientação das professoras de matérias específicas, para desenvolver trabalhos e pesquisas
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voltadas para sua disciplina auxiliando, dessa forma, a fixação da matéria dada em sala de aula. O uso da internet é bloqueado para quase todas as finalidades, sendo liberado apenas para pesquisas específicas sob orientação da professora e para alguns jogos e aplicativos on-line, também sob supervisão e nos momentos livres que sobram em algumas aulas.
2.
Arquitetura de Hardware RISC
Reduced Instruction Set Computer ou Computador com um Conjunto Reduzido de Instruções (RISC) é um sistema de arquitetura de processadores que usa um conjunto simples e pequeno de instruções que utilizam aproximadamente a mesma quantidade de tempo para serem executadas. Boa parte microprocessadores modernos são RISCs. O mais usado em desktops, o x86, é mais CISC (Computador com um Conjunto Complexo de Instruções) do que RISC, embora chips mais novos traduzam instruções x86 baseadas em arquitetura CISC em formas baseadas em arquitetura RISC mais simples, utilizando prioridade de execução. Esses processadores baseados na computação arquitetura RISC não tem micro-programação, as instruções são executadas diretamente pelo hardware. Como característica, esta arquitetura, tem baixo nível de complexidade. Caracterização das arquiteturas RISC:
3.
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Conjunto reduzido e simples de instruções
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Formatos simples e regulares de instruções
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Operandos sempre em registros
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Modos simples de endereçamento à memória
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Uma operação elementar por ciclo máquina
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Uso de pipeline.
Sistemas Operacionais
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Nas escolas encontramos dois sistemas operacionais. O Windows XP Profissional e o Linux Educativo 3.0, além desses dois citaremos o Windows Vista, por também ser encontrado em diversas escolas da rede de ensino pública ou não.
3.1.1. Windows XP Profissional Lançado em 2001 era também chamado de Windows NT 5.1. Seu nome Windows XP vem da palavra eXPerience, eXPeriência. Essa versão do Windows sofreu uma mudança radical em relação a seus antecessores. Baseada no OS/2 da IBM surgiu com uma nova interface, onde nota-se uma melhoria em termos de velocidade, especialmente na inicialização da máquina. O suporte a hardwares foi também melhorado. Esta versão foi, ou ainda é, por anos considerada a melhor versão lançada, principalmente para uso doméstico por ter uma interface simples e exigir muito pouco de hardware, como exemplo, 128Mb de memória RAM.
3.1.1.1. Vantagens e desvantagens Estas são as principais vantagens destacadas no Microsoft Windows XP •
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O Windows XP é um sistema operacional de 32-bits (não tem DOS), tornando-se mais rápido, estável e confiável do que as plataformas anteriores. O Windows XP inclui um sistema de proteção de arquivos, impedindo que arquivos antigos substituam versões mais atuais. Processos Separados: quando um aplicativo trava, ele não afeta os demais, não havendo necessidade de rebotar o micro. Firewall embutido no próprio sistema operacional, oferecendo mais proteção durante o uso na Internet.
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Update automático, sem necessidade de intervenção do usuário.
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Sistema de restauração do sistema (similar ao existente no Windows Me).
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Novo visual, utilizando temas (skins).
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Publicação de arquivos e imagens na Internet.
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Restauração de drivers, permitindo que usuário utilize o driver anterior caso o atual apresente problemas.
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Modo de compatibilidade, permitindo que aplicações criadas para Windows 98, Windows NT ou Windows 2000 funcionem sem problemas.
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ClearType: tecnologia que melhora a qualidade do texto mostrado na tela, facilitando a sua leitura.
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Gravação de CD-R e CD-RW direto do Windows Explorer, sem necessidade de softwares adicionais.
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Múltiplos usuários: embora isso exista no Windows 98 e Windows ME, essa função está muito mais completa no Windows XP.
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EFS: Sistema de encriptação de dados disponível para múltiplos usuários, ao invés de um só, como no Windows 2000. (somente Professional Editon com partição NTFS)
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Internet Explorer 6 Administrative Kit para o gerenciamento do Internet Explorer.
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Conexão automática com redes Wireless. (somente Professional Editon)
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RIS: permite que o Windows XP seja instalado via rede local. (somente Professional Editon)
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3.1.1.2. Requisitos de Hardware Configuração mínima para um PC funcionar corretamente com o Windows XP: PC com processador de 300Mhz ou mais de velocidade recomendado; mínimo de 233Mhz necessário (sistema de processador único ou duplo); família Intel Pentium/Celeron, família AMD K6/Athlon/Duron ou processador compatível recomendado; •
128Mb de RAM ou mais recomendados (mínimo suportado de 64Mb; pode limitar o desempenho de alguns recursos); •
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1,5Gb de espaço disponível em disco rígido;
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Adaptador de vídeo e monitor super VGA (800 x 600) ou superior;
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Unidade de CD-ROM ou DVD;
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Teclado e Microsoft Mouse ou dispositivo apontador compatível.
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Os requisitos reais irão variar de acordo com a configuração do seu sistema e as aplicações e recursos que você decidir instalar. Poderá ser necessário espaço em disco rígido adicional se a instalação estiver sendo feita através de uma rede.
3.1.2. Windows Vista Lançado em 2007 é também conhecido como Windows NT 6.0 ou Longhorn. Tem seis versões diferentes criadas para se ajustar ao modo como cada usuário pretende usar. Tem a interface gráfica muito elogiada chamada Aero que conta com recursos interessantes como transparência, sistemas de alternância em 3D, visualização de miniaturas entre outros. Também trouxe diversas ferramentas integradas para segurança, como o Windows Defender e o Windows Firewall.
3.1.2.1. Vantagens e desvantagens Apesar de ter tido uma vida muito curta, o Windows Vista tem sim algumas coisas que merecem elogios, como por exemplo, o mecanismo de busca que é prático e rápido, a organização de arquivos de uma forma muito lógica, interface gráfica muito bem elaborada passando a sensação de um computador mais avançado e configuração de redes com funções de networking evitando configurações manuais. Em relação à segurança, talvez o item mais discutido do Windows Vista, a Microsoft garantiu que seria o mais seguro na época, afirmação muito contestada, uma vez que a vulnerabilidade do Windows Vista e do Windows XP-SP2 é basicamente a mesma. Por outro lado, se o computador for modesto é melhor optar pelo Windows XP e manter um nível aceitável de desempenho, uma vez que com o Windows Vista, na melhor das hipóteses passará a rodar lentamente. Outros pontos fracos são utilitários como o Windows Backup e Complete PC Backup que são muito limitados, falta de compatibilidade com programas e equipamentos antigos e edições mais baratas e muito fracas, deixando muitas novidades e melhorias apenas para as edições mais caras.
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No aprendizado o uso do Windows Vista pode ser prejudicado pela disparidade com os SOs que os alunos possivelmente têm em seus computadores domiciliares, visto que a maior parte dos usuários de PCs ainda mantém o Windows XP como plataforma. O aluno tem aulas com Windows Vista na escola e tem que adaptar o que aprendeu ao Windows XP que tem em casa tendo possivelmente um menor desempenho ou menor aproveitamento da aula.
3.1.2.2. Requisitos de Hardware Segundo a Microsoft, para que o Windows Vista funcione adequadamente devemos ter: •
Processador de 800Mhz (recomendado 1Ghz ou superior);
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512Mb de memória RAM (recomendado 1Gb ou superior);
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Placa de vídeo XVGA. Para ter suporte ao Windows Aero, disponível nas versões Home Premium, Ultimate, Business e Enterprise, é recomendado placa com suporte a DirectX9-glass , com 128Mb de memória de vídeo ou superior;
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Disco rígido de 20Gb (recomendado 40Gb ou superior);
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Unidade de CD-ROM ou DVD-ROM
3.1.3. Linux Educacional 3.0 O sistema operacional Linux tem origem no Unix desenvolvido nos anos 70. Ele é uma cópia do Unix feita por Linus Torvalds, junto com um grupo de hackers pela internet. Hoje ele ainda detém o controle do Kernel do sistema. O símbolo do Linux é um pingüim e foi escolhido pelo seu criador Linus Torvalds. Estima-se que hoje ele possui cerca de 10 milhões de usuários. Atualmente existem várias distribuições do Linux, por ser um software de código aberto possibilita que usuários com conhecimentos em programação ajustem o sistema operacional conforme a suas necessidades. Exemplo: Red Hat, SuSE, Mandriva, Debian, Ubuntu, Slackware e várias outras.
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Qual a melhor distribuição Linux? Não existe uma melhor distribuição Linux, isso é uma escolha pessoal de cada um, se você entrar no Google e digitar na busca essa pergunta, você perceberá que cada usuário vai citar uma distribuição diferente, cada um, irá apontar como “melhor distribuição” sendo sua preferida. Hoje em dia o computador é uma ferramenta indispensável na educação, porém muitas escolas encontram dificuldades, pois o custo dos equipamentos de informática ainda é relativamente caro, tem também o custo dos softwares. Uma solução interessante é o Linux educacional, que é gratuito e possui vários aplicativos voltados para educação. Linux Educacional 3.0 é uma distribuição GNU/Linux desenvolvida pelo Centro de Experimentação em Tecnologia Educacional (CETE) do Ministério da Educação (MEC). O Linux Educacional é destinado aos laboratórios de Informáticas das escolas públicas brasileiras, bem como pode ser utilizado por usuários domésticos. Como programas educacionais temos: •
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Linguagem Logo (Kturtle), Tabela periódica do elementos (kalzium), Planetário Virtual (Kstars), Treinamento em Geografia (Kgeography), Aprender Alfabeto (Klettres), Estudo das Formas Verbais do Espanhol (Kverbos), Ferramenta de referência/estudo do japonês (Kiten), Jogo de Forca (KhangMan), Jogo de ordenação de letras (Kanagram), Revisor de latim (Klatin), Desenho de funções matemáticas (kmplot), Exercício com frações (Kbruch) - apostila na Comunidade Linux Educacional, Exercícios de porcentagens (Kpercentage), Geometria Interativa (Klg), Desenho (Tux paint), Editor de Testes e exames (Keduca), Jogo Simon Diz (blinKen),
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Treinador de vocabulário (KwordQuiz), Treinador de vocabulário (KvocTrain) e Tutor de Digitação (Ktouch).
3.1.3.1. Vantagens e desvantagens Entre as vantagens estão: •
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Baixo custo: O Linux é baseado em software livre. Por isso, as empresas que distribuem o sistema não cobram pelo sistema em si, mas por serviços adicionais como publicação de manuais, instalação, suporte, treinamento, etc. Segurança: Qualquer instalação ou alteração do sistema, no Linux, requer a autorização do "usuário root", que é uma espécie de usuário especial do sistema. Com isso, dificilmente um vírus ou programa malicioso será instalado a não ser que você autorize, inserindo sua senha e nome de usuário. Há ainda o fato de o sistema estar instalado em bem menos máquinas que o Windows, o que o torna menos visado pelos criadores de vírus.
E como desvantagens: •
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Incompatibilidade com equipamentos. Muitos softwares que permitem o funcionamento de certos equipamentos são feitos exclusivamente para Windows, o que pode dificultar muito o uso deles com o Linux. Poucos softwares. Existem poucos softwares para Linux, a maioria são feitos para plataforma Windows, PhotoShop, Corel Draw o que dificulta uso do Linux em certos setores.
3.1.3.2. Requisitos de Hardware Nas nossas pesquisas encontramos como requisitos para instalação do Linux Educacional 3.0 um processador de 1.0GHz, no mínimo 2GB no HD e 512Mb de RAM, isso para a versão 2.0, mas em um teste prático feito pela equipe foi instalado o Linux Educacional 3.0 em um computador com processador Intel Pentium de 800Mhz com memória principal de 256Mb e memória secundária de 10Gb.
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Funcionou muito bem, isto é uma grande vantagem em uma escola que tem equipamentos de informática que muitas vezes são doados e já estão um pouco ultrapassados, pois podem tranquilamente utilizar o Linux Educacional 3.0 e ter uma ótima ferramenta de aprendizado para seus alunos.
4.
Softwares e Aplicativos Pedagógicos
Softwares e aplicativos pedagógicos existem milhares no mercado, pagos ou grátis. A problemática desse tema se deve ao fato de nem tudo que é oferecido ter realmente a propriedade de educar. Essa tarefa de avaliar o conteúdo e a finalidade de cada programa, jogo ou aplicativo deve ser do professor de informática em parceria com o professor da aula ou até mesmo com um coordenador pedagógico. Nesse tópico vamos apenas citar alguns exemplos de softwares, na maioria jogos, que são bastante usados e recomendados e também alguns aplicativos que podem ser úteis no dia a dia da escola. Coelho Sabido: A série Coelho Sabido abrange desde a idade maternal até 5º e 6° ano. Conta com diversas linhas de jogos que abrangem disciplinas em separados. Temos como exemplo: Coelho Sabido na Terra do Queijo (3º ano), faixa etária de 6 a 9 anos, abrange conteúdos de matemática, biologia e língua portuguesa, compatíveis com a série do ensino fundamental. Coelho Sabido na Nuvem da Alegria (2° Ano), faixa etária de 5 a 8 anos, abrange matemática e lógica. Nota importante: esses aplicativos não rodam em Windows Vista e nem em Linux. Crayola: Amazing Animals Crayola Coloring Book Magic 3D. Alunos préescolares (3 a 7 anos) podem criar belas imagens 3D com um simples clique do mouse, escolhendo a partir de uma matriz de 42 Crayola ® e 30 cores para colorir livro. As crianças podem mudar suas obras mais e mais, imprimi-los a compartilhar, ou imprimi-las em preto e branco para cores. Ajuda as crianças a desenvolverem criatividade e imaginação, a confiança na auto-expressão, e conhecimentos de informática cedo. O software é em inglês, mas possui interface gráfica orientada por imagens, que facilita o uso por crianças pré-alfabetizadas. Nota importante: esses aplicativos não rodam em Windows Vista e nem em Linux.
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Creative Writer 2.0: Com este programa as crianças podem escrever contos, fazer panfletos e cartazes, criar cartões de felicitações e muito mais, tudo isso através de uma divertida interface cheia de sons e animações, e que também pode personalizar com skins. O programa incorpora uma vasta seleção de gráficos, imagens, bordas decorativas, fundos de documentos, texturas, fontes e efeitos especiais para dará a sua criação o toque perfeito. E se você ficar sem idéias não se preocupe, Creative Writer tem uma espécie de batedora de palavras que gera frases aleatórias para te inspirar, além de uma utilidade que te brinda um começo de história para que você continue. Nota importante: esses aplicativos não rodam em Windows Vista e nem em Linux. Math Blaster: De 7 a 9 anos. São mais de 350 lições estimulando a matemática. A criança resolve problemas matemáticos, estimula o raciocínio e desenvolve suas habilidades lógicas. 50 desafios realistas envolvem o modo como as crianças desenvolvem interpretação de dados, aplicam as operações básicas, e empregam a geometria. Tem diversos níveis de dificuldade. Apenas para Windows 2000 e Windows XP. Além de softwares específicos é importante ressaltar o uso de aplicativos como Google Earth e do Google Maps, no auxilio as aulas de Geografia, Movie Maker auxiliando criar vídeos e apresentações para as mais diversas finalidades em aula. O Linux Educacional 3.0 tem muitos jogos e aplicativos relevantes para essa finalidade, mas para citar todos seria necessário um estudo a parte. É importante citar apenas que os aplicativos vêm somente instalados nessa versão de Linux, não funcionando em nenhum outro SO.
5. Metodologia O uso de computadores na educação tem assumido diversos significados dependendo da visão educacional e da condição pedagógica em que o computador é utilizado. Valente (2001), vê o uso de computadores na educação como modo de enfatizar a necessidade do professor ter o conhecimento das potencialidades educacionais do computador para assim poder mesclar atividades de ensino e aprendizagem informatizadas e não informatizadas. E os objetivos, segundo Passerino (2001), devem permitir ao aluno construir significados e representações
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de forma coletiva e individual, assim, os computadores e a informática passam a serem utilizados como ferramenta para construção dos conhecimentos, independente do contexto escolar em que está inserida. Não basta instalar máquinas em uma escola para poder dizer que está sendo usada informática na aprendizagem, é de suma importância que a escola reflita sobre como o uso dos computadores pode promover situações significativas de aprendizagem. “É certo que a escola é uma instituição que há cinco mil anos se baseia no falar /ditar do mestre, na escrita manuscrita do aluno e, há quatro séculos, em um uso moderado da impressão. Uma verdadeira integração da informática supõe o abandono de um hábito antropológico mais que milenar o que não pode ser feito em alguns anos”. (LEVY, 1993, p. 34)
Neste contexto, a utilização do computador como ferramenta educacional, é visto como um instrumento com o qual o sujeito desenvolve, executa algo, ocorrendo assim, o aprendizado através da resolução de problemas e da comunicação, propiciando uma educação centrada na aprendizagem. “As possibilidades do uso do computador como ferramenta educacional estão crescendo e os limites dessa expansão são desconhecidos. Cada dia surge novas maneiras de usar o computador como recurso para enriquecer e favorecer o processo de aprendizagem.” (VALENTE, 1998, p. 18)
O uso de computadores na educação tem como objetivo promover a aprendizagem do aluno, ajudando na construção do processo de conceituação e no desenvolvimento de habilidades importantes para que ele participe da sociedade do conhecimento. Esse uso é efetivado através dos softwares educacionais capazes de tornar a prática do educador e do educando algo prazeroso.
6.
Sugestões de Melhorias
As sugestões são diferentes para cada escola visitada porque cada escola está inserida em uma realidade diferente, considerando poder econômico, classe social dos alunos e outros fatores que podem diferenciar o bom e o ruim para cada uma delas. Vamos citar em separados:
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ESCOLA “KOELLE”. Essa por ser uma escola considerada “modelo” no uso de informática aqui na cidade, não haverá muito que mencionar. Importante, então, é dizer que visto que eles só utilizam o Windows XP, os alunos ficam limitados a apenas esse SO. Considerando que PCs mais novos estão saindo de fábrica ou das lojas com Windows Vista ou mesmo o Windows Seven e em alguns casos o Linux, seria importante ter um PC na sala que use esse SOs, para que os alunos já tenham contato com outras plataformas operacionais. Se levarmos em conta que a Microsoft já estipulou data para parar de fornecer atualizações para o Windows XP então temos como futuro das SOs Windows Seven e Linux, principalmente. Achamos muito importante já inserir o aluno nessa realidade. ESCOLA “NAZARETH”. Por ser uma escola pública, com recursos limitados, já podemos notar uma gama maior de pontos a melhorar. Uma das coisas que achamos falta e consideramos muito importante para auxiliar na aula é o Projetor ou mesmo uma TV com tela grande (29” ou mais) para o professor usar no desenvolvimento dos trabalhos. Outro ponto, acaba sendo o inverso da outra escola, é o uso exclusivo do Linux. Com toda certeza quase 100% dos alunos que tem o privilégio de ter um PC em casa (considerando a realidade social dessa escola) usam como SO o Windows XP, ou até mesmo em casos extremos, mas não raros, versões anteriores como o Windows 98, Windows ME e Windows 2000. Ressaltamos a importância de ter uma máquina com o Windows Vista e aproveitando a mesma máquina, usando a Máquina Virtual da Microsoft, o Windows XP também. Também notamos a falta de um treinamento específico para a professora, que não tem qualificação para ensino de informática. Na parte de Metodologia ambas as escolas se mostraram satisfatórias ou pelo menos no caminho certo, como é o caso da “NAZARETH” onde o sistema tem sido implantado esse ano, portanto não nos deixa muito a acrescentar nesse assunto.
Conclusão Concluindo nosso projeto, resumimos toda essa problemática envolvendo o uso de computadores e informática nas escolas a apenas uma questão: Metodologia.
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Mesmo tendo diferentes tipos de equipamentos nota-se que o fundamental no ensino, ou seja, o que o qualifica eficaz ou não, não é o computador em si, mas a maneira como é usado. Podemos ter um Pentium I com o Windows 95, ou até um Dual Core moderníssimo, mas de nada vai adiantar se a metodologia de ensino não evoluir também. Se for usado o PC para ditarmos e obrigarmos o aluno a decorar a “tabuada” qual é a diferença entre isso e aqueles antigos lápis que vinham com as tabuadas impressas? Acredita-se que com o devido treinamento e especializações dos professores a qualidade de ensino no Brasil tem muito a crescer independentemente do nível dos equipamentos nela utilizados.
Referências Bibliográficas WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Disponível em Acessado em 08/04/2010. WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Disponível em . Acessado em 08/04/2010. WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Disponível em . Acessado em 08/04/2010. WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Disponível em . Acessado em 09/04/2010 REVISTA INFO ABRIL ONLINE. Jan 2007, BlogPlus. Disponível em < http://info.abril.com.br/arquivo/2010/jan.shtml>. Acessado em 14/04/2010. LEVY, P. Tecnologias da Inteligência. O futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: 34 1993. VALENTE, José Armando (org.). Aprendendo para a vida: os computadores na sala de aula. São Paulo: Cortes, 2001. CHILDREN SOFTWARES ONLINE. Disponível em . Acessado em 09/04/2010
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