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MAIO 2001
NBR 12067
Vidro plano - Determinação da resistência à tração na flexão ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br
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Origem: Projeto NBR 12067:2000 ABNT/CB-37 - Comitê Brasileiro do Vidro Plano CE-37:000.03 - Comissão de Estudo de Vidros e suas Aplicações na Construção Civil NBR 12067 - Flat glass - Determination of tensile strength at the bending Descriptor: Flat glass Esta Norma substitui a NBR 12067:1992 Válida a partir de 29.06.2001 Palavra-chave: Vidro plano
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Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteú conteúdo do é de resp respons onsabi abilida lidade de dos dos Comitês Comitês Brasile Brasileiros iros (ABNT (ABNT/CB /CB)) e dos dos Organi Organismos smos de Normaliz Normalizaç ação ão Setori Setorial al (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo Esta Norma especifica um m étodo para a determinação determinação da resistência à tração na flexão de vidros planos. Adicionalmente, apresenta-se o procedimento para a medição da flexão máxima oriunda do carregamento, a ser determinado sempre que houver interesse.
2 Referência normativa A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. A edição edição indicada estava em vigor no momento momento desta desta publicação. publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição mais recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 7210:1989 - Vidro na construção civil - Terminologia
3 Definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da NBR 7210.
4 Método de ensaio 4.1 Princípio O ensaio consiste em submeter o corpo-de-prova à flexão simples, calculando-se a tensão que provocou a ruptura.
4.2 Aparelhagem Aparelhagem 4.2.1 Dispositivo constituído de dois cutelos de apoio do corpo-de-prova e um cutelo de transmissão de carga. Os cutelos de apoio se situam sob o corpo-de-prova, distantes um do outro em 700 mm. O cutelo que aplica a carga deve ser posicionado sobre o centro do corpo-de-prova, sem que a carga devido ao seu peso seja transferida ao corpo-de-prova. Os cutelos de apoio devem ser de aço ou material de mesma rigidez, cilíndricos, com raio de 50 mm e comprimento mínimo de 252 mm. O cutelo de transmissão de carga deve ser de aço ou material de mesma rigidez, cilíndrico, com raio de 10 mm e comprimento mínimo de 252 mm (ver figura 1).
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Figura 1 - Dimensão esquemática do ensaio 4.2.2 O dispositivo com o qual se executa o ensaio deve satisfazer as seguintes condições: a) ser provido de dispositivo que assegure a transferência da carga necessária ao cutelo; b) permitir a aplicação de cargas progressivamente e sem golpes; c) possuir dispositivos de regulagem e comando que tornem possível observar as condições relativas à velocidade de aplicação da carga, na razão de: 2
(2 ± 0,4)N.s/mm
d) ser munido de dispositivo que permita a medida de carga com resolução de 2,5 N. Tal dispositivo deve ter um mínimo de inércia e de atrito, para que estes não influam sensivelmente nas cargas aplicadas.
4.2.3 Instrumento para medidas das flechas com resolução de 0,05 mm e que não interfira no carregamento aplicado. 4.2.4 Instrumento para medida do comprimento e largura dos corpos-de-prova com resolução de 1 mm. 4.2.5 Instrumento para medida de espessura que permita leituras pontuais, com resolução de 0,02 mm. 4.2.6 Balança com resolução de 0,02 kg. 4.3 Preparação dos corpos-de-prova 4.3.1 Os corpos-de-prova extraídos do lote de chapas devem ser cortados com diamante ou cortador giratório e devem ter identificada a face traçada. O acabamento das bordas deve ser do tipo liso chanfrado ou lapidado. As bordas longitudinais dos corpos-de-prova devem ser paralelas a um dos lados da chapa, sem coincidir com nenhuma das bordas desta chapa. A metade do número total dos corpos-de-prova deve ter o sentido de corte das bordas longitudinais paralelo ao maior lado da chapa de origem, e a outra metade, perpendicular. 4.3.2 Os corpos-de-prova de vidro temperado devem ser cortados, conforme 4.3.1, antes do processo de têmpera. 4.3.3 As dimensões dos corpos-de-prova devem ser: a) comprimento (L) = 800 mm ± 5 mm; b) largura (b) = 250 mm ± 2 mm.
4.3.4 O número de corpos-de-prova não deve ser inferior a 30, preferivelmente tomados de várias chapas ou regiões diferentes de uma mesma chapa. Os corpos-de-prova que apresentem defeitos de corte e de massa, que possam vir a falsear os resultados, devem ser abandonados. 4.3.5 Os corpos-de-prova devem ser previamente identificados, medidos e pesados. As dimensões lineares devem ser tomadas da seguinte forma: a) com o emprego do instrumento adequado, deve ser tomada uma medida de largura do corpo-de-prova na região do cutelo superior. As medidas de comprimento devem ser tomadas em cada uma das bordas longitudinais; b) com o emprego de um medidor pontual de espessura, devem ser tomadas, em cada uma das bordas longitudinais, duas medidas de espessura do corpo-de-prova, na região do cutelo superior.
4.3.6 Os corpos-de-prova devem ser preparados e armazenados em ambiente que não cause danos às suas superfícies e o a uma temperatura de (23 ± 5) C.
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4.4 Procedimento 4.4.1 O corpo-de-prova deve ser colocado sobre os cutelos inferiores (ver figura 1), de forma tal que o seu centro geométrico fique eqüidistante destes cutelos. 4.4.2 A superfície do corpo-de-prova que foi traçada no corte deve ficar sujeita à compressão durante o ensaio. 4.4.3 A carga deve ser aplicada uniformemente a uma velocidade constante de deslocamento do cutelo superior, de aproximadamente 5 mm/min para vidros comuns e laminados e 10 mm/min para vidros temperados. Para ajuste das velocidades recomendadas podem ser inicialmente rompidos dois corpos-de-prova além do total da amostra. 4.4.4 As flechas devem ser tomadas na posição correspondente ao centro geométrico do corpo-de-prova, a cada 50 N de carga aplicada. 4.4.5 A aplicação de carga deve prosseguir até ruptura do corpo-de-prova, devendo-se registrar a carga de ruptura. 4.5 Expressão dos resultados 4.5.1 A resistência à tração na flexão ( f t ,fl ) deve ser calculada da seguinte forma: f t , fl =
3 x Pr x Li 2
2 x b x e onde:
Pr é a carga de ruptura, em newtons; Li é a distância entre eixos dos apoios inferiores em milímetros; e é a espessura média do corpo-de-prova, em milímetros; b é a largura do corpo-de-prova, em milímetros; f t, fl é a resistência à tração na flexão, em megapascals.
4.5.2 A carga x deve ser plotada em um gráfico (ver figura 2), com a flecha no eixo das abscissas e a carga no eixo das ordenadas. A partir deste gráfico, deve-se estimar a flecha máxima devida ao carregamento, no momento de ruptura, através da extrapolação. A projeção desta reta no eixo das abscissas informa o valor desejado da flecha máxima devido ao carregamento.
Figura 2 - Gráfico do comportamento da aplicação de cargas 4.6 Relatório de ensaio O relatório com os resultados dos ensaios deve conter os valores individuais, a média e o desvio-padrão da resistência à tração na flexão e as flechas máximas individuais. Devem ser registradas, para cada corpo-de-prova ensaiado, a velocidade de deslocamento do cutelo superior, a temperatura ambiente e a data de execução do ensaio .
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