Módulo IX Simulação Pedagógica Final
MÓDULO: SIMULAÇÃO PEDAGÓGICA FINAL
Ficha Técnica Título: Autoria: Coordenação: Edição: Composição Gráfica: Direitos de Autor: este artigo não pode ser reproduzido, no todo ou em parte, qualquer que seja o modo utilizado, sem previa autorização dos autores.
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Índice Ficha Técnica ................................................................................................................................ 2 Índice ............................................................................................................................................. 3 Introdução...................................................................................................................................... 4 Comportamentos no Momento da Autoscopia ............................................................................. 5 A Presença do Formador .......................................................................................................... 6 A Relação Pedagógica ............................................................................................................. 7 O Desenrolar da Sessão ........................................................................................................... 8 Os Auxiliares Pedagógicos ....................................................................................................... 8 A Videogravação das Sessões ................................................................................................. 9 O Visionamento......................................................................................................................... 9 Conclusão.................................................................................................................................... 11 Anexos......................................................................................................................................... 12 SIMULAÇÃO PEDAGÓGICA.................................................................................................. 12 QUESTIONÁRIO..................................................................................................................... 14 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DE UM MÓDULO DE AUTOSCOPIA ............................ 15 GRELHA DE ANÁLISE DE AUTOSCOPIA ............................................................................ 16 REFLEXÃO SOBRE O PROCESSO DE FORMAÇÃO .......................................................... 17
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Introdução Para o sucesso desta fase crucial da sua Formação pedagógica final, muito contribuirão os resultados e performances atingidos ao longo dos módulos anteriores. Chamamos uma atenção especial para a 1ª Simulação, através da qual empiricamente, exerceu a prática pedagógica, sem recurso a planificação formalmente concebida e elaborada. A planificação é um contributo inquestionável para o êxito desta fase final, da sua preparação pedagógica.
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Comportamentos no Momento da Autoscopia OBJETIVOS: No final da unidade, o Formando deverá : - Identificar quais os principais comportamentos a adotarem no momento da simulação pedagógica.
Assim, podemos concluir que, neste momento, todos os Formandos estão em condições de desenvolver e avaliar micro-sessões de Formação videogravada. A planificação está pronta, os materiais auxiliares pedagógicos estão em fase de conclusão, as últimas reflexões e dúvidas já foram amadurecidas. Vamos, agora, apresentar o “produto”
deste longo e árduo trabalho de preparação. No final, visionaremos todas as sessões e teremos oportunidade de exercitar competências de auto e heteroanálise, refletindo analiticamente sobre os traços comportamentais observados ao longo das sessões simuladas de micro-ensino-aprendizagem. É o momento oportuno para confrontar o nível de competências pedagógicas ao longo de todo o processo formativo deste curso, com o nível de desempenho demonstrado na 1ª Simulação. Importa, agora, salientar os aspetos pedagógicos que foram objeto de um maior aperfeiçoamento, contribuindo, para este fim, todo o resultado do preenchimento das grelhas de observação e avaliação das simulações videogravadas, questionando e aprofundando os aspetos pedagógicos mais importantes. Esta formação é um ponto de partida, não um ponto de chegada. A humildade pedagógica é boa conselheira: não nos convençamos nunca que já sabemos tudo, que somos “bons” Formadores, que já nada temos a aprender. Pelo contrário, devemos questionar-nos permanentemente, pedirmos a outros profissionais que observem o nosso desempenho e, nos apresentem críticas construtivas à nossa performance profissional.
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Ao longo da nossa vida profissional devemos procurar , atualizar os conhecimentos, problematizar as nossas opções metodológicas, refletir sobre a interação relacional Formandos-Formador-contexto de Formação. Devemos reformular, ajustar e adequar os materiais de suporte pedagógico às características dos Formandos e às novidades introduzidas quase permanentemente ao nível das novas tecnologias da informação. Vamos passar à sessão de Formação videogravada com que vai terminar a sua preparação pedagógica inicial. As grandes questões: “O que esperam de mim?” “Sobre que vou ser observado/avaliado?” “Que aspetos ou comportamentos devo privilegiar?” “Como vai ser organizado este processo da Autoscopia?”
A
Presença do Formador
Em primeiro lugar , todas as atenções e todos os olhares estarão centrados em si, na sua pessoa, nas suas reações, nas suas atitudes.
Tente manter a calma, evitando a todo o custo mostrar o seu embaraço, o seu nervosismo, a sua angústia.
Tenha sempre algo nas mãos , sem o exibir exageradamente ou “esmagá -lo” entre elas: uma esferográfica, um marcador, se bem manuseados, de forma discreta, podem ser um ótimo aliviador de tensões ou stress.
Evite colocar-se “atrás” de qualquer coisa, só vai fragilizar ainda mais a sua posição. Encare os Formandos de frente, olhando-os nos olhos, percorra toda a sala e mostre que pretende dialogar ou manter contacto com todos os elementos do grupo de Formação.
Apresente vários registos expressivos ao longo das suas intervenções, evitando a desmotivação do público; a sua voz, a sua linguagem e a sintaxe das suas frases não devem atraiçoá-lo. Utilize um tom de voz equilibrado, uma elocução clara e nítida, para que todos os formandos o oiçam e captem à primeira o essencial das suas frases; o contrário seria fator de dispersão ou desconcentração.
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Tente apresentar uma presença agradável, domine as suas atitudes e reações impulsivas, através do autodomínio e muita paciência com intervenções menos oportunas de alguns formandos. Seja firme e assertivo, só assim poderá despertar algum interesse ou entusiasmo nos seus formandos. Concluindo, adote uma presença fácil e natural, transmita uma ideia de atividade, de calor e entusiasmo, num clima de autodomínio, de calma e de estabilidade emocional.
A Relação Pedagógica
Se o aspeto anterior é muito importante para o sucesso da sua Formação, porque permite ao seu público-alvo a sua primeira impressão sobre si, o que vai condicionar positiva ou negativamente todo o percurso formativo, não menos importante se nos afigura a questão do nível de relação pedagógica que vai conseguir estabelecer com todo o grupo de Formação. Tudo se joga neste turbilhão de emoções, de conflitos, de relações interpessoais mais ou menos tempestuosas: a barreira entre a aceitação do outro (relação empática) e a sua rejeição linear é muito ténue e, por vezes quase impercetível. O mundo das emoções é impossível de ser controlado e a subjetividade e, quantas vezes, o livre arbítrio, imperam...
Para evitar um cenário relacional nebuloso, faça alguns investimentos pedagógicos: Dirija-se
aos Formandos tratando-os pelo nome;
Estimule
as intervenções dos Formandos, propiciando momentos de debate de ideias
e pequenas discussões temáticas, com respeito mútuo; Utilize
pedagogicamente todas as intervenções dos formandos, procurando sempre
salientar o seu lado mais positivo, este feedback vai propiciar um clima de autoconfiança e entusiasmo dos seus Formandos; aproveite as questões ou respostas destes para fazer sínteses parciais ao grupo. Não abandone os formandos por muito tempo; Marque
a sua presença e exerça um papel de regulador de toda a atividade dos
formandos; Seja
um animador, facilite as permutas grupalmente, facilite e propicie um clima de
grupo; prove que todos os elementos do grupo lhe merecem a mesma atenção. Não encare qualquer questão colocada como uma prova da sua competência, não se sinta “ameaçado”, a Formação não é um “campo de batalha”; as perguntas são pedidos de
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informação e as respostas devem surgir sem hostilidade, com bastante naturalidade. Converta em situações pedagógicas os imprevistos que lhe surgirem; adote sempre uma postura equilibrada e sensata face a um comportamento inesperado de um formando e/ou funcionamento deficiente do material. O
Desenrolar da Sessão
Os primeiros momentos e a forma como introduzir sua sessão, vão condicionar todo o cenário formativo da sua prestação. O momento de motivação é fundamental para prender a atenção dos Formandos no espírito da sua sessão. Eles sentir-se-ão implicados ou não no processo de ensino-aprendizagem consoante o grau de motivação atingido nesta fase. Ciente da boa preparação da sessão, através da validação do plano, mediante preenchimento de uma grelha para o efeito (anexo do Módulo de Planificação), deve apresentar os objetivos
logo no início da sessão. Mantenha um ritmo adequado ao perfil dos Formandos; faça sínteses parciais, quando forem pertinentes e uma síntese final articulada com toda a sessão. Preocupe-se apenas com o essencial; o tempo de que dispõe não lhe permite envolver-se em aspetos colaterais ou acessórios – controle de forma rigorosa a utilização do tempo, distribuindo-o de forma equilibrada pelas atividades a desenvolver e pelos momentos essenciais da sua sessão. Procure terminar a sua sessão sem sobressaltos, com um ritmo equilibrado.
Revele-se um profissional organizado e metódico , apresentando um desenrolar lógico e estruturado da sua sessão.
Os Auxiliares Pedagógicos
O Formador profissional deve ter consciência de que uma sessão é tão mais rica pedagogicamente quanto maior for a eficácia e sobriedade da utilização de suportes pedagógicos auxiliares da função do Formador. Aquando da planificação, já tivemos oportunidade de ponderar a questão do material e da sua utilização em contexto formativo. Convém verificar sempre antecipadamente as condições de funcionamento dos materiais e /ou prepará-los convenientemente.
Comece pelo quadro: verifique se está apagado, quando se prepara para iniciar a sua sessão; apague sempre qualquer registo que já não tenha cabimento temático com o que está CURSO:
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a ser exposto ou realizado. Evite as abreviaturas e registe com nitidez e precisão, com letra legível e cuidada, os esquemas que concebeu.
Conceba e prepare bons documentos para projetar e explore-os de forma adequada com todo o grupo de formação. No entanto, não se esqueça que os recursos didáticos são um instrumento auxiliar ao serviço do Formador. Em situação alguma, o Formador deve-se deixar substituir por estes.
A Videogravação das Sessões
Esta fase não oferece grande complexidade, no entanto, surgem-nos questões de algum
melindre, que convém despistar, com alguma habilidade pedagógica: - Um Formando quer ser o último a ser filmado; - Outro exige ser ele o primeiro para ficar despachado ou porque está muito nervoso; - Alguém prevê faltar num dos dias destinados às filmagens das sessões.
Como fazer? Agir logicamente/ definir critérios: por exemplo, em último caso, a ordem alfabética é um critério. Normalmente, a organização sequencial obedece a uma lógica temática, o que não invalida a observância de quaisquer outros critérios.
Onde deve ser colocada a câmara de filmar? Se as condições espaciais o permitirem, ela deve estar colocada no fundo da sala. Deverá estar numa posição central, de forma a evitar que o Formador em demonstração seja forçado a andar à procura da câmara, pelo menos nos primeiros momentos, em que o alheamento relativamente à presença da câmara é impossível.
Quem deve filmar? A estratégia mais equilibrada e eficaz, após um breve momento explicativo do funcionamento da câmara de vídeo e das suas principais funções, será a rotatividade. Assim, todos participarão no processo.
O
Visionamento
Terminada a fase da videogravação de todas as micro-sessões simuladas, vai iniciar-se o processo de visionamento e análise das sessões.
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Como proceder? Visionar todas as sessões e, no final, avaliar individualmente cada sessão? Visionar um conjunto (3 ou 4) sessões de cada vez, e continuar este processo fragmentado de observação e análise de todas as sessões? Se bem que pedagogicamente são válidas qualquer uma destas metodologias, a experiência diz-nos que a cada visionamento se deve seguir imediatamente a auto e heteroanálise da sessão e o preenchimento da respetiva grelha de observação/avaliação por que optámos. Cada Formador/ tutor, de acordo com a sua experiência, a sua sensibilidade própria e o conhecimento que possui das características e perfil do grupo de Formação, deve selecionar a grelha que, se lhe apresentar mais adequada.
É extremamente importante percebermos que o facto de sermos os primeiros ou os últimos a ser observados/avaliados não é prejudicial nem vantajoso. Ninguém está em situação de vantagem neste processo. O objetivo coletivo sobrepõe-se aos objetivos individuais, ou seja, ao participarmos neste processo, todos estamos a enriquecer-nos pedagogicamente, incluindo com as análises das prestações dos outros. É útil definirmos algumas regras básicas de procedimento nesta fase. O Formando, cuja simulação videogravada acabou de ser visionada, deve fazer a primeira intervenção, referindo a forma como “se viu”, os aspetos que considera mais pertinentes, em termos de ma ior
sucesso ou de aspetos a melhorar ou aperfeiçoar. Esta é genuinamente a fase da autoscopia, a fase da autoanálise, de se ver no “espelho” da
câmara. Seguidamente, todos os restantes elementos do grupo farão as suas apreciações. O autoscopiado toma todas as notas que considera mais relevantes e que lhe permitirão, no final, fazer uma síntese de tudo o que foi dito, complementando ou refutando fundamentada ou exemplificativamente, qualquer questão levantada pelos colegas de grupo ou pelo Formador que deve encerrar a fase da heteroanálise.
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Conclusão A Autoscopia é uma técnica de Formação pedagógica de Formadores que proporciona os instrumentos de análise objetiva da atuação dos Formandos-futuros-Formadores em demonstração.
A videoformação, como atrás referimos, permite uma observação mediatizada e uma avaliação sistemática e distanciada dos comportamentos do candidato a Formador e pode assumir-se como uma estratégia eficaz de mudança das práticas pedagógicas.
O desenvolvimento da autoscopia é um trabalho coletivo em que Formador e Formandos colaboram de modo a permitir uma aprendizagem gratificante e eficaz.
O supervisor do processo deve assumir uma estratégia colaborativa, num clima empático. As relações interpessoais positivas e o rigor da comunicação são os fundamentos que, juntamente com a reflexão, constituem o cerne de uma autoscopia de qualidade.
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Anexos SIMULAÇÃO PEDAGÓGICA GRELHA DE AVALIAÇÃO FORMANDO ___________________________________ TEMA ________________________________________ INICIAL ____ SESSÃO FINAL ____
1. DESENVOLVIMENTO
ASPETOS
A melhorar
Conseguido
01 - Comportamento 02 - Autoconfiança 03 - Auto Domínio 04 - Credibilidade 05 - Conhecimento da matéria 06 - Controle da emotividade 07 - Comunicabilidade 08 - Preparação da sessão 09 - Comunicação dos objetivos 10 - Auxiliares pedagógicos 11 - Dinamismo 12 - Métodos e Técnicas 13 - Avaliação dos pré-requisitos 14 - Individualização da aprendizagem 15 - Motivação 16 - Reforços motivacionais 17 - Envolvimento dos formandos 18 - Participação dos formandos 19 - Linguagem 20 - Motivação na sala 21 - Gestão do espaço 22 - Controlo do tempo 23 - Avaliação da aprendizagem 24 - Avaliação dos resultados
OUTROS ASPETOS ______________________________________________________ ____________________________________________ ______________________________ DATA ___ / ___ / ___ O OBSERVADOR__________________________
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SIMULAÇÃO PEDAGÓGICA GRELHA DE AVALIAÇÃO CURSO TEMPO PREVISTO TEMPO GASTO FORMANDO TEMA FASES
ASPETOS
Preparação
01 Definição dos objetivos 02 Domínio do assunto 03 Organização do plano
Desenvolvimento
04 Qualidade dos materiais pedagógicos 05 Clima favorável 06 Dinamismo 07 Introdução ao tema 08 Motivação dos formandos 09 Comunicação dos objetivos 10 Feedback/avaliação 11 Participação dos formandos 12 Adequação da linguagem 13 Escolha de Técnicas e Métodos 14 Domínio de Técnicas e Métodos 15 Estrutura e sequência da sessão 16 Controlo da situação 17 Gestão do tempo 18 Criatividade 19 Utilização dos meios audiovisuais
Avaliação Global
20 Síntese final
Conseguido
A melhorar
OBSERVAÇÕES OBSERVADOR
Data _____ / _____ / _____ CURSO:
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14 QUESTIONÁRIO A sua atividade como formador implica um conjunto de competências, saberes e capacidades específicas. Na lista seguinte indique o grau de importância que atribui a cada um dos itens, assim como o grau de aquisição em que se encontra quanto a eles neste momento. Escala: IM NA IM (Importância) 1 (Irrelevante) 2 3 4 5 (Essencial) NA (Aquisição) 1 (Muito baixo) 2 3 4 5 (Muito elevado) 1. Conhecimento sobre teorias da aprendizagem e pressupostos de planificação da formação 2. Capacidade de desempenhar as tarefas de planificação referidas em 1. 2.1. Definição de objetivos 2.2. Seleção/articulação de conteúdos 2.3. Elaboração de estratégias 2.4. Elaboração de materiais 2.5. Definição de formas de avaliação 3. Capacidade de executar as tarefas planificadas, promovendo o desenvolvimento das potencialidades dos formandos 4. capacidade de resolver situações imprevistas 5. Capacidade de adaptação a diferentes ritmos de aprendizagem 6. Capacidade de criar/manter um bom clima de trabalho (motivação, relacionamento interpessoal...) 7. Capacidade de promover nos formandos a reflexão sobre o saber e o processo de aprendizagem 8. Capacidade de interpretar os dados da avaliação, integrando-os na progressão da aprendizagem 9. Capacidade de auto e hetero – avaliação 10. Capacidade de trabalhar num grupo, partilhando ideias e experiências 11. Abertura a novas ideias e experiências
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DE UM MÓDULO DE AUTOSCOPIA
TEMA OBJETIVOS ATIVIDADES DIAGNÓSTICO DE NECESSIDADES DE FORMAÇÃO
AUTOSCOPIA
Analisar a função e o papel do Caracterizar o processo de autoscopia. animador/formador de formação. Identificar Identificar as finalidades da autoscopia. conhecimentos e capacidades dos formandos Analisar as funções da autoscopia. Selecionar sobre planificação e prática pedagógica. modelos de planeamento da autoscopia. Debate sobre a função do formador, a partir Exposição com suporte audiovisual (slide de um Estudo de Caso. Preenchimento de show). Debate em pequenos grupos. Debate Questionários. em grupo.
OBSERVAÇÃO Definir o conceito de Observação. Treinar competências de Observação Definir instrumento de Observação da Autoscopia. Exposição (slide show) Planeamento e realização de uma sessão em grupo. Observação e análise dessa sessão. Análise de grelhas de Observação de Autoscopias. Trabalho individual e em grupo.
MODELOS DE PLANIFICAÇÃO Analisar o conceito de Planificação. Selecionar modelo de plano de sessão. Elaborar um plano de sessão. Leitura e Debate de texto (em grupos) Análise individual dos documentos. Planear uma sessão de formação.
AUTOSCOPIA Executar o plano de sessão. Analisar comportamentos pedagógicos. Diagnosticar problemas. Identificar soluções. Simulação de uma sessão de formação Gravação. Visionamento Análise da sessão. Síntese dos aspetos analisados. Avaliação da sessão por preenchimento de Grelha.
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GRELHA DE ANÁLISE DE AUTOSCOPIA
CURSO _______________________________________________________ _ Formando Pontos Fracos Pontos Fortes Propostas de melhoria _______________________ _______________________ Data / / Tema: ___________________ _______________________ _______________________ Observador : _________________________ 7 SIMULAÇÃO PEDAGÓGICA – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Entre os 26 critérios de avaliação apresentados assinale os 10 aspetos que considera mais importantes para o êxito da atividade formativa. ORDEM DE IMPORTÂNCIA CRITÉRIOS 1. Proceder de maneira a que todos façam as mesmas atividades 2. Prever uma preparação escrita 3. Agradar ao auditório 4. Favorecer a atividade dos participantes 5. Cuidar da sua aparência 6. Favorecer a relação entre os participantes 7. Ser criativo 8. Definir os objetivos da aprendizagem 9. Saber impor os seus pontos de vista 10. Ter um comportamento físico adequado 11. Individualizar a aprendizagem 12. Controlar os pré-requisitos 13. Ser capaz de manter o auditório na expectativa 14. Nunca admitir ter cometido erros 15. Prever os meios de aprendizagem 16. Motivar os participantes 17. Ser amistoso 18. Comunicar os objetivos 19. Utilizar os métodos pedagógicos mais adequados 20. Ter autoconfiança 21. Controlar os resultados 22. Ser um bom ator 23. Utilizar os meios audiovisuais 24. Dominar a arte oratória 25. Dominar as reações afetivas 26. Dominar os conteúdos
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REFLEXÃO SOBRE O PROCESSO DE FORMAÇÃO Indique, para cada um dos aspetos da sua formação abaixo enunciados, o grau de preocupação, de dificuldade ou de esforçoque sente neste momento ÁREAS / ASPETOS PREOCUPAÇÃO DIFICULDADE ESFORÇO
1. Planificação Definição de objetivos Seleção de temas/conteúdos Elaboração de estratégias Seleção de materiais Elaboração de instrumentos de Avaliação Forma do plano
2. Execução Motivação dos formandos Transmissão de conteúdos Avaliação de capacidades Promoção da reflexão sobre o saber Resolução de situações imprevistas Uso de materiais Gestão do grupo Gestão do tempo Movimentação, gestos, voz
3. Reflexão Observação da sessão Gravação da sessão Análise da simulação
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