1
1. Avaliação segundo o ACLS
Habilidades em Clínica Médica
· Coloque o outro braço ao redor do pescoço dele:
A - Parada cardiorrespiratória Responsividade do paciente: - Chame-o pelo nome, vigorosamente:
· Cruze uma das pernas do paciente sobre a outra:
- Observe se acorda, respira ou responde; - Se esver respirando e não houver trauma, coloque-o em posição de recuperação: · Dobre um dos braços do paciente:
· Role-o:
· Coloque-o em posição de recuperaç recuperação: ão:
- Em compressão torácica: - Se não apresentar nenhum po de resposta: · Chame ajuda: ligue 192 (sempre solicitar um desbrilador):
· Mantenha o paciente sobre supercie rígida; · A posição deve ser na linha intermamilar, sobre o esterno:
· Comece o CAB da ressuscitaç ressuscitação. ão. · Uma das mãos deve car espalmada, com a ouCirculação:
tra mão sobre esta:
- Cheque o pulso em menos de 10 segundos: · Dê preferência sempre pelo carodeo:
· A profundidade da compressão deve ser de, no mínimo, 5cm;
- Na ausência de pulso:
· Deve-se permir o retorno do tórax entre as
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
· Frequência de, no mínimo, mínimo, 100bpm; · Forte e rápido, sem dobrar cotovelos. - Coordenação Coordenação:: · 30 compressões e 2 venlações; · Com via aérea avançada, máscara laríngea,
Respiração:
Realize 2 respirações de salvamento (o ideal seria 1 a cada 1 segundo): - Ulize máscara facial não reinalante (cubra a boca e o nariz – sem escape de ar):
tubo endotraqueal (IOT) etc.: assíncrona (com(compressões connuas) e 1 venlação a cada 6 a 8 segundos. Abrir vias aéreas:
Desobstruir vias aéreas: - Sem trauma, leve hiperextensão da cabeça:
- Use a máscara protetora facial
(deFace Shield (de-
vem-se obstruir as narinas com os dedos, pois a máscara ca sobre a boca):
- Com trauma, tracione a mandíbula:
· Retorne a compressão torácica (relação 30:2); · Assim que um Desbrilador Externo AutomáAutomá co (DEA) esver disponível, conecte-o à ví ma e siga as orientações dadas pelo disposi vo; · Aperte Aperte o botão de choque, se recomendado: · Apoie a região tênar da mão sobre a região zizi gomáca da víma, bilateral bilateralmente; mente; · Coloque a ponta dos dedos indicador e médio atrás do ângulo da mandíbula, bilateralmente, bilateralmente, exercendo força suciente para deslocá-Ia anan teriormente; · Apoie os polegares na região mentoniana, imeime diatamente abaixo do lábio inferior, e promova
Num DEA, há imagens com a indicação exata de onde posicionar as pás (infraclavicular direita e inframamária esquerda):
· Taquicardia Ventricular (TV):
- Ritmos não chocáveis chocáveis::
B - Identfcação do tpo de parada
cardiorrespiratória
· Assistolia:
Monitorização do paciente em parada cardiorrespiratória:
· Avidade Elétrica Sem Pulso (AESP): (AESP):
Identfcação do tpo de parada:
- Ritmos chocáveis: · Fibrilação Ventricular (FV):
Conduta em FV/TV: - Inicie ressuscitação cardiopulmonar cardiopulmonar (RCP); - Assim que o desbrilador esver disponível,
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
- Após isto, aplique choque, inicie RCP por 2 mi nutos (depois desse tempo, verifque o ritmo):
- Tipos de desfbrilador: · Monofásico: carga de 360J:
- Logo que acesso venoso disponível, administre:
· Bifásico: carga de 200J:
- Coloque gel nas pás do desfbrilador: · Adrenalina de 1ª escolha: 1mg, escolha: 1mg, bolus, intravenosa com fush com fush de soro fsiológico; · Como alternava a 1ª ou 2ª dose de adrena -
lina, pode-se usar vasopressina: 40UI, vasopressina: 40UI, intravenosa, dose única; · Amiodarona: Amiodarona: 1ª 1ª dose de 300mg, bolus, intravenosa; 2ª dose de 150mg, bolus, intrav intravenosa. enosa.
- Administrar drogas a cada 3 a 5 minutos; - Administrar choque a cada 2 minutos.
Conduta em assistolia e AESP:
Verique se realmente o caso é de uma assistolia:
- Protocolo da linha reta: · Cheque os cabos:
· Como alternava a 1ª ou 2ª dose de adrenalina, pode-se usar vasopressina: 40UI, intravenosa, dose única. - Verique e trate as possíveis causas da parada: · Atente-se para os “5 Hs e 5 Ts”:
· Aumente ganho ou sensibilidade do registro: Cuidados imediatos pós-parada:
- Mantenha saturação >94%; - Considere a via aérea avançada;
· Altere as derivações:
- Foque na qualidade da RCP (compressões torácicas efevas); - Administre droga logo que acesso venoso esver disponível: · Adrenalina de 1ª escolha: 1mg, bolus, intrave-
- Ulize capnograa (a via aérea avançada pode ser considerada durante o atendimento da RCP, visando tratar a hipóxia, além de permir compressões torácicas connuas. Portanto, a capnograa deve ser ulizada, visto que avalia a posição do tubo orotraqueal e a qualidade da RCP de acordo com a forma da onda apresentada): · Capnógrafo:
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
· Curvas:
* Paciente com pulso (boa perfusão) e intubado adequadamente:
- Mantenha ancoagulante. Cheque o TAP com INR antes de programar a cardioversão; - Se o procedimento for de urgência:
· Sem necessidade de preparo. preparo. Início do procedimento: - Informe o paciente:
* Paciente com intubação sem sucesso (ausên cia de curvas):
* Paciente sem pulso (em PCR) e intubado adequadamente. A compressão torácica ecaz deve manter CO2 >10mmHg:
- Obtenha acesso venoso periférico:
· Nunca retarde a cardiovers cardioversão ão de emergência. * Elevação abrupta de ETCO 2 sugesvo de retorno a circulação espontânea:
- Monitorize o paciente com eletrodos autoade-
sivos, oxímetro de pulso e pressão arterial não invasiva:
- Não hipervenle; - Trate hipotensão; - Infunda o vasopressor: · Norepinefrina ou epinefrina: 0,1 a 0,5µg/kg/ min; · Dopamina: 5 a 10µg/kg/min.
- ECG de 12 derivações.
C - Cardioversão elétrica sincronizada Procedimento: A seguir, acompanhe o procedimento para
converter uma taquiarritmia instável (com pulso) em ritmo sinusal, ulizando o choque elétrico de maneira sincronizada: - Se o procedimento for elevo: · Jejum de, no mínimo, 6 horas; horas; · Paciente diabéco, diabéco, suspender medicações orais
- Sede o paciente consciente, exceto exceto o hemodina micamente instável ou com progressiva deterioração clínica:
- Venle o paciente sob pressão posiva com disposivo: bolsa-valva-máscara (AMBU®):
- Coloque corretamente as pás do desbrilador sobre o tórax do paciente, sendo uma na região apical e a outra em borda esternal direita infraclavicular (posição anterolater anterolateral): al): · Em pacientes portadores de marca-passo e CDI, deve-se observar se o eixo do choque é perpendicular ao eixo dos eletrodos desses disposivos e manter distância de 10cm das pás ao disposivo (o gerador é subcutâneo).
- Aperte o botão de carregar. Escute o tom de carregado, emido pelo aparelho, e verique se a energia está apropriada; - Ligue o desbrilador/cardioversor: monofásico ou bifásico; - Conecte os eletrodos ao tórax do paciente p aciente de forma correta, escolhendo a derivação com melhor registro eletrocardiográco na tela do monitor;
- Cerque-se que todos estejam afastados do paciente no momento em que o desbrilador esteja carregado com a energia selecionada; - Coloque pressão sobre o tórax do paciente com as pás, assegurando um bom contato entre as supercies:
- Aperte o botão SYNC ou SINCR do aparelho para acionar o modo sincronizado, sendo evidenciado na tela quando avado:
- Aperte simultaneamente os botões SHOCK nas pás para que seja liberado o choque;
- Selecione o nível de energia de choque a ser ulizado seguindo a sequência a seguir para:
- Aguarde alguns segundos com as pás sobre o tórax do paciente para ter certeza de que o choque sincronizado seja efev efevamente amente liberado; - Cheque o monitor para observar o ritmo eletrocardiográco após a cardioversão elétrica; caso a taquiarritmia persista, selecione um nível de energia maior:
- Aplique gel de condução nas pás do desbrilador;
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
- Solicite a um auxiliar que estabilize a cabeça e o pescoço do paciente nos casos com suspeita de trauma cervical; - Se o paciente esver consciente, pré-oxigene espontaneamente (sob pressão posiva com bolsa-valva-máscara):
- Para choques subsequentes, assegure-se sempre de que o modo SYNC está novamente avado, pois a maioria dos modelos de desbrila dores retorna ao modo não sincronizado após cada choque; - Observe a PA e mantenha o paciente monitorado enquanto esver sob efeito da sedação, podendo esta ser antagonizada quando indicado; - Solicite um eletrocardiograma de 12 derivações para documentação da reversão do ritmo; resumidamente, pode-se seguir a esta dica:
- Efetue a monitorização com oxímetro de pulso,
D - Intubação orotraqueal
cardioscópio e pressão não invasiva; - Obtenha acesso venoso periférico antes do pro-
Preparação:
- Posicione o paciente em decúbito d ecúbito dorsal; - Posicione-se atrás da cabeça da víma: v íma:
cedimento; - Sede o paciente por via intravenosa: · Avalie a necessidade de bloqueador neuro-
muscular de ação rápida. - Teste o equipamento a ser ulizado. Laringoscopia: - Realize a laringoscopia de forma tranquila, sem-
pre atrás da cabeça do paciente; - Introduza a lâmina pela margem direita da boca paciente;
- Desloque a língua para o lado esquerdo da boca
- A lâmina do laringoscópio deve ser tracionada
- Posicione o tubo orotraqueal para introdução:
em direção caudal com relação ao paciente, evitando movimento de báscula com a lâmina, pois há o risco de trauma em dentes incisivos superiores:
- Avance o tubo orotraqueal até, aproximadamente, aproximadamente, 22 a 24cm (ponto de inserção do balonete):
- Ao se afastar a língua lateralmente, visualize a epiglote; - Desloque a epiglote para que as cordas vocais sejam bem vistas:
- Rere o mandril; - Insue o balonete com 5 a 10mL de ar:
- Introduza o guia (mandril) no tubo (verique se não ultrapassa extremidade distal do tubo): - Verique a posição do tubo por meio da ausculta dos 5 pontos: · Epigástrio:
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
· Bases esquerda e direta:
- Capnograa (conecte ao tubo e ao AMBU e cheque curva no monitor):
- Fixe o tubo com disposivo apropriado:
· Ápices esquerdo e direito:
- Radiografe para vericar se a posição do tubo está adequada (pelo menos a 2cm da carina da traqueia). Observações:
- A luz da lâmpada do laringoscópio deve es -
tar branca, pois a luz amarela indica bateria fraca:
- Ao introduzir o laringoscópio, escolha a lâmina com as dimensões adequadas ao paciente. p aciente. Lembre-se de que é possível ulizar lâmina grande para intubar um paciente pequeno, mas não lâmina pequena para intubar um paciente grande;
- Aplique a pressão cerca de 20mmHg acima da pressão sistólica, durante 3 minutos:
- A manobra da laringoscopia não deve durar mais que 30 segundos; - Venle o paciente por 30 segundos antes da próxima tentava, no caso de insucesso; - Pode-se usar a manobra de Sellick, que permite melhor visualização das estruturas pela laringoscopia prevenindo a regurgitação gástrica e a broncoaspiração. Atenção: Apenas em intubação orotraqueal eleva, durante atendimento de ressuscitação cardiopulmonar, a manobra de Sellick foi excluída, de acordo com a Diretriz de 2010.
Observe uma contraç contração ão generalizada dos músculos do antebraço com exão exão do punho e arculações falangianas, extensão das interfal interfalangianas angianas distais e arculações interfalangianas interfalangianas proximais e adução do polegar e dedos (sinal de mão de parteiro):
2. Pesquisa de tetania latente em quadro de hipocalcemia A - Sinal de Trousseau - Coloque o esgmomanômetro no braço do paciente:
B - Sinal de Chvostek Percussão do nervo facial em seu trajeto antePercussão riormente ao pavilhão auricular, em região das glândulas paródas:
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
linha, parndo do ápice do triângulo formado pelas 2 bordas do ECM, lateral à artéria caró da:
- Localize o ápice do triângulo formado pelas 2 cabeças do ECM, tendo a clavícula como base:
Observa-se uma contração dos músculos peri labiais ipsilater ipsilaterais: ais:
- Palpe a pulsação da artéria caróda (medial à borda interna do ECM) – idenque a veia ju gular externa, para evitar sua punção acidental:
3. Acesso venoso central Veia jugular interna: - Localize anatomicamente a veia:
· Idenque uma linha que percorra o processo mastoide até a inserção do músculo esterno cleidomastóideo no esterno (ECM) – a veia
- Realize o procedimento:
· Anssepsia do local, com colocaç colocação ão de campos cirúrgicos:
- Introduza a agulha próxim próximo o ao ápice do triângulo, num ângulo de 30°, com uma seringa contendo solução salina siológica, aplicando-se uma leve força de aspiração. Avance, apontando-a para o mamilo ipsilateral, lembrando que a veia jugular interna é supercial em relação à pele (2 a 3cm de profundidade). Deve-se localizar a caróda e introduzir a agulha lateral para evitar punção acidental. O sangue deve uir fácil e livremente para dentro da seringa:
- Reduza o ângulo de inclinação da agulha, man· Coloque o paciente em posição de Trendelemburg;
tendo-a mais alinhada com a veia. Desconecte a seringa, devendo o sangue venoso uir de maneira connua, e não pulsál:
· Inltre a pele p ele com solução anestésica:
- Mantenha o oricio externo da agulha ocluído com o dedo para evitar uma embolia gasosa:
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
- Insira o o-guia no vaso, que deve progredir sem qualquer resistê resistência: ncia:
- Finalmente, realize o teste do reuxo de sangue por meio dos lumens do cateter, que deve ser livre e fácil. Fixe-o à pele e aplique o curavo apropriado. Veia subclávia:
Localize-a anatomicamente anatomicamente::
- Localize a clavícula, dividindo-a em 3/3. Na transição do terço medial com o terço intermédio, em região subclavicular, encontra-se encontra-se o local adequado para a punção. A agulha deve sempre ser direcionada à fúrcula esternal: - Rere a agulha:
- Com o o-guia em posição, faça uma incisão na pele (±3mm), com uma lâmina de bisturi, para facilitar facilit ar a passagem do dilatador venoso:
Realize Realiz e o procedimento:
- Proceda à anssepsia da pele e ponha os campos cirúrgicos:
- Vista o o-guia com o dilatador e empurre o con junto todo para dentro da veia. Após, remova o dilatador, mantendo o o-guia em posição. Comprima o oricio de entrada na pele para evitar sangramentos; - Cubra o o-guia com o cateter e introduza o conjunto todo para dentro do vaso. Em seguida, rere o o-guia;
- Desconecte a seringa e mantenha o oricio externo da agulha ocluído com o dedo, para evitar o risco de embolia:
- Coloque o paciente em posição de Trendelemburg; - Inltre a pele com solução anestésica:
- Insira o o-guia que deve progredir sem qualquer resistênc resistência: ia:
- Adapte a agulha à seringa preenchida com solução salina, e a introduza rente à borda inferior da clavícula em direção à fúrcula esternal. A veia subclávia é relavamente profunda. Não deve haver uxo sanguíneo pulsál, devendo o sangue uir de maneira connua:
- Rere a agulha:
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
- Com o o-guia em posição, faça uma incisão na pele (±3mm), com uma lâmina de bisturi, para facilitar facilit ar a passagem do dilatador venoso:
- Vista o o-guia com o dilatador e empurre o con junto todo para dentro da veia. Depois, remova o dilatador, mantendo o o-guia em posição. Comprima o oricio de entrada na pele, para evitar sangramentos;
- Ao obter um uxo livre e fácil de sangue por in termédio da agulha, deve-se reduzir o seu grau de inclinação em relação à pele e introduzir o o-guia:
- Cubra o o-guia com o cateter e introduza o conjunto todo para dentro do vaso. Em seguida, rere o o-guia; - Finalmente, realize o teste do reuxo de sangue por meio dos lumens do cateter, que deve ser livre e fácil. Fixe-o à pele e aplique o curavo apropriado. - Rere a agulha: Veia femoral:
Localize-a anatomicament anatomicamente: e:
- Palpe a artéria femoral:
- A veia femoral corre logo medialmente à artéria. Realize Realiz e o procedimento: - Abduza levemente o membro inferior;
- Introduza a agulha adaptada à seringa preenchida com solução salina cranialmente, num ân gulo de 45° em relação à pele, cerca de 0,5cm medialmente à artéria femoral:
- Com o o-guia em posição, faça uma pequena incisão (±3mm), com uma lâmina de bisturi, junto à entrada da pele, para facilit facilitar ar a passagem do dilatador venoso:
Teste de sensibilidade térmica:
- Toque com o cabo de diapasão para que o paciente note a diferença de temperatura:
- Vista o o-guia com o dilatador e empurre o con junto todo para dentro da veia. Depois, remova o dilatador, mantendo o o-guia em posição. Comprima o oricio de entrada na pele para evitar sangramentos; - Cubra o o-guia com o cateter e introduza todo o conjunto para dentro do vaso. Em seguida, rere o o-guia; - Finalmente, realize o teste do reuxo de sangue por meio dos lumens do cateter, que deve ser livre e fácil. Fixe-o à pele e aplique o curavo apropriado.
A - Avaliação do pé diabéco Realize correta avaliação de sensibilidade, perfusão e pulsos: Teste de sensibilidade s ensibilidade tál:
- Com algodão, e sem que o paciente veja, toque em diversos locais do pé, como dedos e planta, e verique se ele consegue notar:
Teste de sensibilidade dolorosa:
- Com um palito, toque em diversos pontos do dorso do pé, sem penetrar a pele:
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
- O paciente não deve ver quando o examinador aplicar o lamento; - Há 3 locais de teste em ambos os pés:
Ulização do monoflamento de Semmes-Weins-
tein (10g):
- Aplique o monolamento perpendicular à supercie da pele, com força suciente para en curvar o monolamento:
Fonte: hp://clinical.diabetesjournals.org/content/24/2/91/ F1.large.jpg
- A duração total do procedimento, do contato com a pele e da remoção do monolamento, não deve ser maior que 2 segundos; - Se houver úlcera, cicatriz, calo ou necrose, apli-
que o monolamento em torno do perímetro da lesão;
tos/16/1616/1616_Ampliada.jpg
- Pressione o monolamento sobre a pele e per gunte ao paciente se ele sente a pressão apli cada (sim/não) e onde ela está sendo aplicada (pé direito/pé esquerdo);
- Aplique monolamento na mão, ou no cotovelo, ou, ainda, na fronte do paciente para que ele
- Repita a aplicação 2 vezes no mesmo local e al terne com, pelo menos, 1 aplicação simulada quando o monolamento não é aplicado; faça 3
Fontes: hp://www.muromachi.com/Images/Products/ Pharma/TacleTest.jpg http://www.futurasaude.com.br/Imagens/produ-
- A sensação protetora está presente se o paciente pacie nte responder corretamente a 2 das 3 aplicações;
- Caso o paciente seja incapaz de perceber a vibração no hálux, repita o teste em segmentos
- A sensação é considerada ausente diante de 2 das 3 respostas incorretas, então o paciente é considerado em risco de ulceração.
mais próximos, como o maléolo ou tuberosidade da bia. Palpação de pulsos pedioso e bial posterior:
Teste de sensibilidade s ensibilidade vibratória:
- Ulize diapasão a 128Hz:
Fonte: hp://www.medicineto.pt/media/products/arcles/0.929839001279121714.jpg
- Aplique o diapasão sobre o pulso ou sobre o cotovelo para que o paciente saiba o que será realizado; - O paciente não deve ver o local onde o examinador aplica o diapasão; - Injete diapasão sobre a parte óssea dorsal da falange distal do hálux; - A aplicação é perpendicular com uma pressão constante: - Pedioso: Pedioso: posicione os dedos lateralmente ao
tendão do músculo extensor longo do hálux; - Tibial posterior: posterior: coloque os dedos posteriormente ao maléolo medial.
B - Orientação ao paciente para o uso de insulina Oriente o paciente sobre o uso correto da insulina:
- Gire o frasco de insulina leitosa (NPH), sem agitar ou espumar:
Fonte: hp://sydney.edu.au/medicine/diabetes/foot/ IMAGES/tuningfork.jpg
- Repita a aplicação 2 vezes, alternando com 1 simulação, na qual o diapasão não vibre; - O teste será posivo caso o paciente responda corretamente a, pelo menos, 2 das 3 aplicações,
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
- Desinfete a tampa emborrachada do frasco com
Locais de aplicação de insulina:
gaze embebida em álcool:
- Insira a seringa no frasco, virando-o para baixo e puxando o êmbolo até angir a dose do se prescrita – não deixe bolhas na seringa:
- Regiões lateral direita e esquerda do abdome, distante 4 a 6cm da cicatriz umbilical:
- Rere a seringa com a agulha do frasco, prepaprepa rando-a para a aplicação:
- Face anterior da coxa:
- Face lateral externa da coxa:
- Face posterior do braço:
- Quadrante superior lateral externo das nádegas: - Injete a insulina vagarosamente:
- Rodizie o local de aplicação para melhor absorção da insulina e para prevenção de complicações como lipodistroa. Técnica de aplicação de insulina:
- Limpe o local escolhido para aplicação com algodão ou gaze:
- Rere a agulha da pele.
C - Gasometria arterial Pode-se colher gasometria arterial das artérias radial, femoral ou braquial. Tomaremos como exemplo exempl o a arterial radial, pois, nas demais, os procedimentos são basicamente os mesmos: - Pode-se usar seringa especíca de gasometria ou seringa comum:
- Faça uma prega cutânea e introduza a agulha em um ângulo de 90°, soltando a prega logo após:
- Para seringa comum, apenas higienize com heparina sódica em uma escala de 1:10; - Para seringa de gasometria (já vem heparinizada), remova a tampa e não a despreze
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
- Encaixe a agulha no calibre necessário (adul tos: agulha 25x8; crianças: agulha 25x7); - A artéria é palpada com uma das mãos, en quanto a outra empunha a seringa:
- Se a artéria for transxada, a agulha deve ser rerada vagarosamente, vagarosamente, até que a sua ponta alcance a luz do vaso, quando se estabelecerá o - Afaste os dedos que estão fazendo a palpação, impedindo assim que a artéria “dance”, e intro duza a agulha entre eles:
uxo sanguíneo; - Aspire o sangue suavemente;
- Após remover 2mL de sangue, rere a agulha e comprima o local da punção com algodão em bebido em álcool, por 3 minutos, para evitar a formação de hematomas no local da punção. Em crianças, pode-se coletar um mínimo de 0,5mL:
- A agulha deve fazer ângulo de, no mínimo, 30° com a pele, com Bisel voltado para cima:
- Rere as bolhas de ar existentes, empurrando cuidadosamente o êmbolo da seringa; - Despreze com cuidado a agulha:
- Alcançada a luz da artéria, observe se o uxo sanguíneo no interior da seringa, que, em geral, impulsiona o êmbolo. Comumente, é necessário puxar levemente o êmbolo para estabelecer o
- Coloque a tampa alaranjada para a seringa de gasometria ou o Luer Cap para a seringa comum, vedando, assim, o tubo:
- Idenfque a seringa com a equeta do código de barras:
2
Habilidades em Cirurgia Geral
1. Avaliação primária primária segundo o ATLS® B - Via aérea definitva Materiais necessários para a intubação:
A - Vias aéreas - Eleve o queixo ( chin lif ): ):
- (A) AMBU® com máscara e reservatório; reservatório; - (B) Cabo de laringoscópio; - (C) Lâminas curvas de intubação; - (D) Fio-guia para intubação; - (E) Cânulas traqueais de diversos tamanhos; - (F) Cânula metálica de traqueostomia traqueostomia com mandril; - (G) Estetoscópio.
- Anteriorize a mandíbula ( jaw ): jaw thrust ):
2. Respiração e ventlação A - Intubação orotraqueal
Há também a possibilidade de intubação nasotraqueal – que não deve ser ulizada na suspeita de trauma de base de crânio:
- Visualize a epiglote e as cordas vocais:
B - Acesso cirúrgico das vias aéreas Cricoreoidostomia por punção: - Realize assepsia e anssepsia da área e botão anestésico no local; - Passe a cânula e veja a realização da manobra de Sellick:
- Palpe a membrana cricoreóidea, localizada entre as carlagens reoide e cricoide da laringe; - Insira o Jelco® na laringe por meio da membrana cricoreóidea:
- Venle e confrme a posição do tubo pela ausculta:
Cricoreoidostomia cirúrgica: - Realize assepsia e anssepsia da área e botão anestésico no local; - Palpe a membrana cricoreóidea, localizada entre as carlagens reoide e cricoide da laringe; - Incida transve t ransversalmente rsalmente com bisturi em, aproxi-
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
- Coloque o tubo pelo oricio; - Proceda a abertura com uma pinça hemostác h emostáca a (Kelly curva) onde será inserido o tubo:
- Insue o cuf e conecte o paciente ao sistema venlatório.
3. Drenagem pleural - Com o paciente em posição supina, delimite o local para a realização do procedimento (linha axilar média, entre o 4º e o 5º espaços interinter costais):
- Por m, passe a cânula de pequeno calibre (5 a 7mm) pela abertura, insue o cuf e oxigene o paciente:
- Proceda a assepsia e anssepsia; - Coloque os campos cirúrgicos e estabeleça novamente o local, ulizando como referência a borda superior da costela inferior; - Anestesie o local até a pleura:
Traqueostomia - Realize assepsia e anssepsia da área e botão anestésico no local. Observe a incisão horizontal ou vercal sobre o 2º ou 3º anel traqueal, após o nível da carlacarla -
- Incisione-o previamente, previamente, delimitando cerca de 2 a 3cm em sendo paralelo ao espaço intercostal. A incisão deverá ser realizada na borda su-
perior da costela inferior:
- Prossiga com a introdução em toda extensão
mulperfurada e com boa distância do úlmo furo, ou até a marca de segurança; - Suture em bolsa para xação do dreno; - Conecte ao selo d’ d’água: água: - Divulsione com instrumental adequado as camadas musculares do espaço intercostal até alcançar a pleura:
- Explore com o dedo a cavidade da pleura no espaço intercostal:
- Então, radiografe o tórax após a realização do processo, para avaliar a correta colocação do dreno.
4. Circulação com controle da hemorragia - Introduza o dreno em direção ao ápice do pul-
- Conecte o paciente ao monitor de frequência
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
pressão arterial, 2 cateteres de grosso calibre em veias periféricas e reposição volêmica (Rin ger lactato ou soro siológico);
Observe o local do lavado peritoneal diagnósco infraumbilical (em gestantes, a incisão deve ser supraumbilical supraumbilical): ):
- Realize acesso venoso periférico calibroso em fossa cubital:
- Aplique anestesia local:
- Infunda solução cristaloide aquecida (39°C):
- Realize incisão longitudinal de pele:
- Abra por planos até a cavidade peritoneal com hemostasia rigorosa:
5. Lavado peritoneal diagnósco - Com o paciente em posição supina, proceda asas -
- Suture em bolsa:
- Então, drene o soro infundido:
- Passe o cateter ou a sonda perfurada:
6. Avaliação neurológica Vericando o tamanho e a reavidade das pupilas: - Relacione a simetria e o diâmetro, bilateralmente:
- Proceda a infusão de soro na cavidade abdominal:
- Compare a resposta ao esmulo luminoso, também bilateral bilateralmente: mente:
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
7. Exposição com controle do am-
- (F) Pinça Kelly reta (ou reparo);
biente
- (G) Pinça Mixter.
- Role em bloco o paciente despido para vericar as lesões externas:
(4) Materiais de preensão: - (H) Kocher; - (I) Allis; - (J) Duval; - (K) Collins (ou pinça coração).
(5) Afastadores: - (L) Válvula de Doyen; - (M) Afastador de Gosset; - (N) Afastador de Farabeuf; - Previna a hipotermia com manta térmica ou cobertor:
- (O) Pinças de Backaus.
9. Suturas 8. Montagem da mesa cirúrgica (1) Materiais de exérese: - (A) Cabos de bisturi; b isturi; - (B) Tesouras de Mayo e Metzenbaum retas e curvas.
(2) Materiais de síntese: - (C) Pinças anatômicas e “dente de rato’’; - (D) Porta-agul Porta-agulhas. has.
(3) Materiais de hemostasia: - (E) Pinça Kelly curva (ou mosquito);
A - Ponto simples - Passe o o pelas bordas da incisão:
- Prepare o nó com porta-agulha:
- Proceda mais 2 ou 3 nós:
- Corte o o: - Dê origem ao nó n ó verdadeiro:
Observe o aspecto nal do ponto simples: - Realize o nó falso:
B - Pont P onto o Don D ona a
Observe a realização do 1º nó:
- Passe o o voltando pela borda da incisão:
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
Observe o o passado:
Observe a tração da pele:
Observe o aspecto nal do ponto em X:
D - Sutura connua ou chuleio
Observe a forma:
Observe o aspecto nal do ponto Dona: Observe o aspecto nal de sutura connua:
C - Pontos em X
Observe a forma: E - Pontos intradérmicos
- Passe o o para sutura intradérmica:
- Realize assepsia e anssepsia; - Coloque os campos cirúrgicos; - Anestesie o local até a pleura parietal:
- Puncione com Jelco® sempre na borda superior
Observe o aspecto nal da sutura intradérmica:
da costela inferior da área onde houver derrame pleural, com isso, evita-se a lesão iatrogênica do feixe vasculonervoso intercostal; - Aspire o líquido:
10. Toracocentese - Solicite que o paciente que sentado na borda da cama formando um ângulo de 90° entre o quadril e os pés;
- Delimite o local da punção, preferencialmente abaixo da ponta da escápula, borda superior da costela inferior inferior (sempre que possível, peça a demarcação por ultrassonograa):
- Conecte o sistema de drenagem:
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
11. Paracentese
- Conecte o equipo com o reservatório ou sistema a vácuo para a retirada do volume as-
- Deixe o paciente deitado em uma posição se-
cítico:
mielevada com inclinação de, aproximada mente, 30° para o lado da paracentese; - Delimite o local da punção: terço distal entre a
cicatriz umbilical e a espinha ilíaca, preferencial preferencial mente à esquerda (sempre que possível, solicite demarcação demarcaçã o por ultrassonogr ultrassonograa): aa):
12. Sondagem vesical - Realize assepsia e anssepsia da região pubiana masculina e feminina; - Coloque o campo fenestrado: fenestrado: - Coloque o campo cirúrgico; - Anestesie o local até o peritônio parietal:
- Insira o Jelco® na pele do abdome e avance até a obtenção do aspirado de líquidos:
- Por meio de uma seringa, anestesie o local com
- Insufe o balão usando outra seringa com soro:
- Introduza a sonda de Foley: - Una a sonda ao sistema coletor:
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
Observe o aspecto fnal pós-sondagem:
3
Habilidades em Ginecologia e Obst Obstetrícia etrícia
1. Exame ginecológico
Palpação: - Oriente a paciente a estar sentada;
A - Exame das mamas Inspeção estáca: - Oriente a paciente a estar preferencialmente sentada, com os membros superiores dispostos ao longo do tronco; - Observe as mamas em relação ao tamanho, à forma, à simetria, ao abaulamento e a retrações; atente-se também à pigmentação areolar, à morfologia da papila etc. Inspeção dinâmica: - Oriente a paciente a elevar os membros superiores; - Observe as mamas em relação ao tamanho, à forma, à simetria, ao abaulamento e a retrações; atente-se também à pigmentação areolar, à morfologia da papila etc.; - Conduza a paciente, agora, a estender os membros para frente e inclinar o tronco de modo que as mamas quem pêndulas, sem o apoio da musculatura; - Repita o procedimento de observação das mamas; - Peça para que a paciente apoie as mãos na cintura e pressione as asas do ilíaco para, assim, realçar possíveis retrações e abaulamentos, vericando, ainda, um possível compromemento dos planos musculares, cutâneo e gradil costal.
- Realize a palpação das cadeias linfácas axilares, axilares, cervicais, supra e infracla infraclaviculares: viculares: · Para a palpação das cadeias linfácas, a mão direita do examinador palpa a região axilar esquerda da paciente, que está com o membro superior homolateral à axila palpada apoiado no braço esquerdo do examinador, deixando, desta forma, a musculatura peitoral relaxada. Para a axila oposta, o examinador uliza a mão esquerda para a palpação e o braço direito para o apoio do membro superior da paciente:
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
- Para fnalização do exame, expresse toda a glânglân dula, desde a sua base até o mamilo:
- Agora, conduza a paciente a estar em decúbito dorsal, com um coxim sob a região a ser pal pada, colocando a mão da paciente em correspondência ao lado a ser palpado, sob a cabeça; - Realize a palpação dos diversos quadrantes da mama, ulizando os dedos e as palmas das mãos, podendo ser de forma radial, realizando movimentos afastando-se da aréola:
B - Exame das genitálias - Verifque a normalidade da vulva, observando o monte de Vênus, grandes e pequenos lábios, vesbulo vulvar, clitóris, meato uretral externo, glândulas de Bartholin, fúrcula vaginal, hímen e períneo; - Realize toque bidigital bimanual, atentando-se ao uso de luvas e lubrifcação:
· Os 2 dedos que fazem o toque devem estar em extensão, permanecendo os outros em exão;
· Desvie o polegar da região do clitóris; · O examinador deve apoiar o pé homolateral na mão que realiza o exame no 2º degrau da escada, e o braço deve car apoiado sobre o joelho:
- Superiormente, faça a exploração da bexiga, posteriormente, do reto e, latera lateralmente, lmente, das paredes pélvicas:
- Palpe o fórnice vaginal posterior e anterior procurando massas; - Exponha o introito vaginal, com a abertura dos grandes lábios:
- Toque o colo do útero, atentando-se para situação, direção, forma, comprimento, consistência e supercie;
- Posteriormente, examina-se o corpo uterino, com toque bimanual abdominovaginal: · Realize a movimentação do colo com os dedos, juntamente com a mão sobre o abdome, e idenque o corpo do útero:
- Introduza primeiramente um dos dedos, para diminuir o incômodo da paciente:
· Invesgue aspectos como situação, orientação (anteversão, retroversão, anteversoexão ou ainda retroversoexão), forma, volume, consistência, e a sensibilidade. - Analise os tônus perineal e das paredes vaginais:
- Palpe os anexos:
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
Procedimentos: - Idenque corretamente a lâmina:
Observação: Normalmente, os ovários podem ser palpados. As tubas uterinas não.
C - Coleta da citologia oncóca ( Papanicolaou) Materiais necessários:
- Oriente a paciente a estar em posição gineco-
lógica; sente-se a frente, em altura adequada, com iluminação correta; - Use um espéculo bivalvar, sem uso de lubri cante, pois atrapalha a avaliação citológica; citológica; - Ulize água ou soro siológico a 0,9%; - Exponha o introito vaginal, com a abertura dos grandes lábios:
- (A) Lápis para idencação da lâmina; - (B) Espéculo; - (C) Espátula de Ayre; - (D) Escova cervical; - (E) Recipiente para acondicionamento das lâmi nas;
- (F) Fixador apropriado; - (G) Lâmina; - (H) Luvas.
- Introduza o espéculo a 45°, realizando a abertura e a rotação para a posição horizontal ao longo do procedimento:
- Ulizando a espátula de Ayre, coloque o lado que apresenta reentrância:
- Encaixe a ponta mais longa da espátula no oricio externo do colo, apoiando-a rmemente, e com movimento rotavo em 360°;
- Esre o material na lâmina paralelamente ao 1º esfregaço:
- Raspe a mucosa ectocervical, em torno de todo
o oricio, sem agredir o colo, para não prejudicar a qualidade da amostra:
- Usando a escova de coleta endocervical, recolha o material, introduzindo-a delicadamente no ca-
nal endocervical, girando-a a 360°:
- Estenda o material ectocervical na lâmina, no
sendo vercal ou horizontal, ocupando 2/3 da parte transparente da lâmina, em movimento de ida e volta, esfregando a espátula com suave pressão, garanndo uma amostra uniforme:
- Com a extremidade oposta da espátula, recolha o material, raspando suavemente o fórnice vagi-
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
- Ocupando o terço restante da lâmina, alongue o material rolando a escova de cima para baixo:
- Realize a xação imediata desse material, com a lâmina em tubo com polielenoglicol, álcool a 95%, propinilglic propinilglicol: ol: Avaliação do dorso fetal:
Apalpe para vericar se o dorso fetal está à esquerda ou à direita da mãe:
- Por m, aplique xador spray a uma distância suciente para evitar que o material seja varrido pelo jato.
2. Assistência pré-natal
Avaliação da escava: - Dividida em 2 tempos: em região do púbis, rea-
A - Palpação obstétrica
lize movimento de lateralização do polo cefálico
(manobra de Leopold): Ulização:
- Idenque o crescimento fetal; - Diagnosque os desvios da normalidade a parr da relação entre a altura uterina e a idade gestacional; - Reconheça a situação e a apresentaç apresentação ão fetal. Avaliação do fundo uterino:
Palpe a região a m de delimitar o fundo uterino e avaliar seu conteúdo:
- Por meio da palpação, procure corrigir uma possível dextroversão uterina; - Fixe a extremidade inicial da ta métrica, exível e não extensível, na borda superior da sínse púbica, passando-a entre os dedos indicador e médio: - Com as mãos espalmadas, proceda a palpação e verique a altura de insinuação:
- Realize leitura quando a borda da mão angir o fundo uterino:
B - Medida da altura uterina
Ulização: - Esme o crescimento fetal, correlacionando-se a medida da altura uterina com o número de se-
- Anote a medida, em cenmetros, e marque o ponto na curva da altura uterina:
manas de gestação. Procedimentos: - Posicione a gestante em decúbito dorsal; - Localize a borda superior da sínse púbica e o fundo uterino:
C - Ausculta dos bamentos cardíacos fetais
Ulização: - Registre a presença, o ritmo, a frequência e a
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
- Realize ausculta de Bamento Cardíaco Fetal (BCF) com estetoscópio de Pinard:
- Encoste o pavilhão da orelha na outra extremiextremi dade do estetos estetoscópio: cópio:
Procedimentos:
- Posicione a gestante em decúbito dorsal; - Idenque o dorso fetal realizando a palpação e também perguntando à gestante em qual lado ela sente mais os movimentos fetais (o dorso estará no lado oposto):
- Faça uma leve pressão com a cabeça sobre o estetoscópio tetoscópi o e rere a mão que segura o tubo:
- Para apresentação cefálica, ausculte melhor abaixo do umbigo; para apresentação pélvica, ausculte melhor acima do umbigo;
- Procure o ponto de melhor ausculta dos BCFs, na região do dorso fetal;
- Para apresentação cefálica, trace uma linha imaginária entre a cicatriz umbilical e a crista ilíaca anterossuperior, no lado correspondente ao dorso – o terço medial desta linha é o melhor local para a ausculta;
- Controle o pulso da gestante, para cercar-se
- Segure o estetoscópio de Pinard pelo tubo, enen costando a extremidade de abertura mais ampla
- Anote-os na cha perinatal e no cartão da gesges -
de que os bamentos ouvidos são os do feto, pelo fato de as frequências serem diferentes; - Conte a quandade dos BCFs por minuto, obserobservando a frequência e o ritmo; tante;
4
Habilidades em Pediatria
1. Atendimento ao recém-nascido B - Assistência ao recém-nascido com na sala do parto A - Assistência ao recém-nascido a termo com boa vitalidade ao nascer - Avalie se o Recém-Nascido (RN) a termo tem boa vitalidade ao nascer;
- Verique se o RN apresenta as seguintes caracteríscas: · Nascimento a termo (idade gestacional de 37 a 41 semanas); · Respirando ou chorando; · Tônus muscular em exão; · Sem líquido amnióco meconial. Se o RN apresentar essas caracteríscas, haverá boa vitalidade, sem necessidade de manobra de reanimação. Recomenda-se, então, que o RN seja coberto com campos pré-aquecidos, e posicionado sobre o abdome da mãe ou ao nível da placenta por 1 a 3 minutos, antes de clampear o cordão umbilical. Dessa forma, o contato pele a pele com a mãe imediatamente após o nascimento, em temperatura ambiente de 26°C, reduz o risco de hipotermia em recém-nascidos a termo, com boa vitalidade. Inicie, assim, aleitamento materno na 1ª hora de vida, pois garante maior período de amamentação, melhor interação mãe-bebê e menor risco de hemorragia materna.
líquido amniótco meconial - Caso haja presença de líquido amnióco meconial, verique a vitalidade do RN; - Se boa vitalidade, com movimentos respiratórios rítmicos e regulares, tônus muscular adequado e FC >100bpm, leve-o para mesa de reanimação e: · Coloque-o sob fonte de calor radiante; · Posicione sua cabeça com uma leve extensão do pescoço; · Aspire o excesso de secreções da boca e do nariz com sonda de aspiração traqueal nº 10; · Seque e despreze os campos úmidos; · Conra novamente a posição da cabeça e, portanto, avalie a respiração e a frequência cardíaca. - Caso o neonato apresente ritmo respiratório irregular e/ou tônus muscular ácido e/ou FC <100bpm: · Rere o mecônio residual da hipofaringe e da traqueia sob visualização direta e sob fonte de calor radiante:
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
- Forneça calor ao neonato: · Sala de parto pré-aquecida; · Coloque-o em campos aquecidos e sob calor radiante (berço aquecido):
· Para a aspiração traqueal, ulize a cânula traqueal conectada a um disposivo para aspira ção de mecônio e ao aspirador a vácuo, com uma pressão máxima de 100mmHg; · Caso o RN permaneça com ritmo respiratório respiratório irregular,, tônus muscular ácido, ou FC <100bpm, regular inicie Venlação de Pressão Posiva (VPP).
C - Assistência ao recém-nascido com necessidade de reanimação - Idenque as condições para as possíveis necessidades de ressuscitaç ressuscitação; ão; - Atente-se caso 1 ou mais das armações a seguir sejam verdadeiras: · Neonato pré-termo ou pós-termo; · Líquido amnióco com mecônio ou sinais de infecção; · Ausência de respiraç respiração ão ou choro; · Sem tônus muscular adequado. Detectadas as condições, em um período de 30 segundos: - Clampeie o cordão umbilical imediatamente:
- Mantenha a via aérea permeável com leve ex tensão da cabeça:
- Seque o bebê; - Verifique respirações rítmica e regular e FC >100bpm; - Caso não estejam adequadas, inicie ABC de ressuscitação neonatal: Avaliação simultânea de FR e FC:
- Aspire-a, se houver excesso de secreções obstruindo a respiração espontânea ou se o RN necessitar de VPP: · Primeiro na boca e posteriormente na narina; · Use a sonda traqueal conectada ao aspirador a vácuo, com pressão máxima de 100mmHg:
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
- Inicie venlação com balão autoinável e más cara facial; esta deve cobrir a ponta do queixo, a boca e o nariz:
- A ausculta de precórdio ou palpação de pulso deve ser realizada na base do cordão umbilical:
- A presença de apneia, respiração irregular e/ ou FC <100bpm indica a VPP – tudo isso deve ser realizado nos primeiros 60 segundos de vida (The Golden Minute). Ventlação com pressão positva:
As venlações devem ser iniciadas com ar ambiente, trocando-se para O2 suplementar (inicialmente a 40%) caso necessário para se alcan çar SatO2 e FC desejáveis, ambas determinadas pela oximetria de pulso:
- Empregue de 40 a 60 movimentos por minuto:
· As cânulas traqueais devem ser de diâmetro uniforme sem balão, com linha radiopaca e marcador de corda vocal:
· A intubação deve ser realizada em 20 segundos (se insucesso, voltar VPP com máscara); realize conrmação da posição da cânula:
- Observe a adaptação da máscara à face do RN, a permeabilidade das vias aéreas e a expansibilidade pulmonar; - Mantenha por 30 segundos e verique se apresenta FC >100bpm e respiração espontânea e regular; - Se sim, suspenda venlação e forneça oxigênio inalatório a 5L/min, com cateter próximo à face do paciente, afastando-o gradavamente, de acordo com a SatO2; - Se falhar, verique se a técnica está correta. Caso a falha persista, inicie a venlação com balão e cânula traqueal; - Dê início à venlação com balão autoinável e cânula traqueal:
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
- Localize o terço inferior do esterno, um dedo abaixo da linha intermamilar, fugindo-se do apêndice xifoide; - Posicione os 2 polegares na região especicada anteriormente (esta é a técnica mais eciente); - Circuncide o tórax do RN com palma e demais dedos:
Observação:
O úlmo passo é muito importante, já que a venlação do paciente deve ser sempre garan da, independente da via. - Empregue de 40 a 60 movimentos por minuto com balão autoinável:
- Mantenha durante 30 segundos e verique se apresenta FC >100bpm e respirações espontâ nea e regular;
- Eventualmente, aplique a técnica dos 2 dedos, posicionando-se o dedo indicador e o médio no terço inferior do esterno, usando a outra mão como apoio, no dorso do paciente:
- Se sim, suspenda venlação e extube o paciente. Forneça oxigênio inalatório a 5L/min, com cateter próximo a face do paciente, afastando-o gradavamente, de acordo com a SatO2; - Se falha, cheque se a técnica está correta. Caso falha persista, a intubação e a venlação devem ser mandas e, em seguida, o paciente é levado à unidade de terapia intensiva neonatal em in cubadora própria para o transporte; - Se o RN mantém a FC <60bpm, está indicada a massagem cardíaca. Massagem cardíaca:
- Inicie a massagem cardíaca se, após 30 segun dos de VPP com oxigênio suplementar, o RN
- A compressão deve ser de terço do tórax do RN, sempre permindo a reexpansão completa do tórax, sem rerar rerar os dedos do local posicionado; - No RN, a venlação e a massagem cardíaca são re alizadas de forma sincronizada, mantendo-se uma relação de 3:1, ou seja, 3 movimentos de massa
gem cardíaca para 1 movimento de venlação, com uma frequência de 120 eventos por minuto (90 movimentos de massagem e 30 venlações); - Durante a massagem cardíaca, a VPP sempre será por cânula traqueal; - Mantenha por 30 segundos. Se o RN apresenta FC >60bpm, interrompe-se apenas a massagem; - Se o RN apresentar respirações regulares e a FC angir valores >100bpm, a venlação também é suspensa, administrando, então, oxigênio inalatório por meio de cateter, com rerada gradual de acordo com a SatO 2 vericada na oximetria de pulso; - Se falha, verique se a técnica está correta. Caso a falha persista, indica-se adrenalina. Medicações (adrenalina):
- A via de escolha é a intravenosa, sendo a umbilical a mais indicada;
- Corte o cordão e verique 3 vasos, 2 com parede espessa e luz pequena (artérias) e a veia, com parede delgada e diâmetro interno maior:
- O cateter deve estar conectado a uma seringa; introduza-o aspirando. Quando iniciar a aspiração de sangue, a posição está adequada; - O cateter venoso em veia umbilical deve ser inserido apenas 1 a 2cm após o ânulo, mantendo-o periférico, de modo a evitar a sua localização em nível hepáco; - A via traqueal não é recomendada, e caso seja usada, administrar uma única dose de adrenalina (0,05 a 0,1mg/kg); - A dose de adrenalina intravenosa deve ser de
0,01 a 0,03mg/kg, com diluição de 1:10.000. Quando não há reversão da bradicardia com o uso da adrenalina, pode-se repe-la a cada 3 a 5 minutos. Não empregar doses elevadas de adrenalina (>0,1mg/kg), pois levam a hipertensão arterial grave; - Prenda a parede da veia com pinça Kelly para evidenciar luz da veia umbilical e introduza o cateter com a outra pinça:
- Considere o uso de expansores de volume caso o paciente esteja pálido ou com evidências de choque. Expansores de volume:
- O uso de expansor de volume deve ser realizado quando há perda de sangue ou se existem sinais de choque hipovolêmico, como palidez, má perfusão e pulsos débeis, e não houver resposta adequada da FC às outras medidas de reanimação; - Ulize solução cristaloide isotônica ou sangue total, na dose de 10mL/kg; - Administre o volume de forma lenta, principalmente em prematuros, já que a expansão rápida da volemia pode se associar a hemorragia intra-
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
- Com uso de expansor de volume, esperam-se o aumento da pressão arterial e a melhora dos pulsos e da palidez.
Perímetro cefálico: - Posicione a ta sobre a proeminência occipital e sobre o arco das sobrancelhas:
2. Exame neonatal Após o nascimento, deve-se seguir uma série de eventos para a correta avaliação do RN. Ao nascer, realize as seguintes medidas: Peso:
Comprimento: - Deite o RN sobre a régua e realize a medida do calcanhar à protuberância occipital:
Exame fsico:
Avalie o estado geral, a coloração da pele, o esforço respiratório e os sinais vitais: - Pele: atentar Pele: atentar para textura, cianose, icterícia ou palidez, além de outras patologias; - Crânio: alterações Crânio: alterações de formato, tamanho, consistência ou outras out ras alterações: alterações:
- Fontanelas: A anterior (bregma) deve medir en-
tre 1 e 4cm. A posterior (lambda) presente em, aproximadamente, 3% dos RNs normais, deve medir até 0,5cm; - Face: observar simetria e aspecto geral; - Olhos: verique alguma anormalidade, abrindo
as pálpebras, palpando o globo ocular e vericando as pregas epicâncas; reexo vermelho: exame obrigatório, importante para diagnoscar precocemente situações que levam à ausência do reexo vermelho – como a leucocoria (pupila branca) – causada pela presença de catarata congênita, opacidade congênita de córnea, glaucoma congênito e outras:
- Pescoço: pesquise massas e outras alterações:
alterações: - Tórax: verique simetria ou outras alterações:
· Sala escurecida; · Oalmoscópio direto a uma distância de 50cm; · Iluminar os olhos da criança com a luz do oalmoscópio em direção à pupila; · Olhe pelo oricio existente na cabeça do oalmoscópio; · Observe um brilho por intermédio da pupila, que geralmente é laranja-avermelhado; · O oalmoscópio pode ser ulizado com a lente em +4 ou ser ajustado a uma graduação que facilite a observação do reexo vermelho; · Inicie a conduta caso o reexo vermelho seja duvidoso ou ausente. - Ouvidos: forma, tamanho, audição, alterações
na forma etc.; - Nariz: forma, tamanho, permeabilidade, canal
nasolacrimal, secreção nasal;
· Realize medida do diâmetro torácico: para medir o perímetro torácico, deve-se ulizar a ta métrica na altura dos mamilos, com a criança deitada e em respiração média, entre inspiração e expiração. O perímetro torácico em RN a termo é, em média, de 1 a 2cm menor que o cefálico:
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
- Mamas: cheque a assimetria e a distância intermamilar. Também pode haver aumento da glân -
- Pressão arterial: braço e perna direitos:
dula mamária, com secreção, ou, ainda, mamilos extranumerários. Exame cardiovascular: - Inspeção: abaulamento precordial, sistência do Canal Arterial (PCA);
ictus e Per-
- Palpação: pulsos nos 4 membros, comparação dos superiores com os inferiores:
- Ausculta:
· Identfque B1: em Borda Esternal Esquerda
(BEE) superior: vericar se o padrão está ade quado; em BEE inferior: verique se o padrão está adequado; · Identfque B2: em BEE superior; verique se o
padrão está adequado; · Identfque B3 e B4: em base ou ápice; há B 3
quando há aumento de uxo pela valva atrioventricular, PCA e ICC; já B4 acontece quando há miocardiopaas com menor elascidade do
· Sopro: verique se é sistólico, diastólico ou
connuo. Cheque, também, demais caracteríscas de sopro. Exame pulmonar: - Inspeção: verique o padrão respiratório, aten-
tando-se à frequência, à amplitude dos movimentos, à ragem, à retração xifoidiana, aos bamentos de asas do nariz, ao estridor expiratório e ao gemido:
- Palpação: verique se há ascite, visceromegalias ou distensão gasosa;
· Palpação de gado e baço:
- Ausculta: bilateral e comparava. Ausculte tam-
bém as regiões axilares. Avalie a presença de creptos, roncos e diminuição do murmúrio vesicular. Exame abdominal: - Inspeção: atente para a forma, pois se escavado
(hérnia diafragmáca), se houver abaulamento supraumbilical (atresia duodenal ou distensão gástrica), abaulamento infraumbilical (distensão de bexiga e graves retardos de crescimento in-
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
· Palpação dos rins:
· Ausculta: procure ruídos hidroaéreos. Quando não há nenhuma ausculta, descone de íleo paralíco:
drocele, ectopia etc.; quando feminina, verique se há imperfuraç imperfuração ão himenal:
· Anomalias anorretais: ânus perineal anterior, estenose anal, stula anocutânea, ânus vulvar vulvar,, atresia retal, imperfuração anal, dentre outras; · Coluna: coloque o neonato em decúbito ventral: corra os dedos pela coluna, verique pre sença de massas, hipertricose, mielomeningo cele, dentre outros:
· Genitália: verique se genitálias (masculina e feminina) estão adequadas quanto ao tamanho, à presença de anormalidades etc. Quando
Manobra de Barlow
Deixe os joelhos e os quadris flexionados. Segure as pernas e as coxas com as mãos, colocando os dedos sobre o trocânter maior, mantendo as articulações em abdução média, realizando-se, então, os movimentos, pressionando o trocânter maior anteriormente. Sente-se, assim, o deslocamento da articulação.
Reflexos: - Primitvos: reetem
RN sadio. Persisndo re-
exos após determinado período, indica a patologia; - Sucção: com o próprio dedo na boca da criança,
· Membros: realize o exame com RN em decú-
sente-se uma sucção. Observe-o até o 8º mês de vida;
bito dorsal: cheque simetria e proporções, fraturas, paralisias, luxações; luxação congênita do quadril: proceda ao diagnósco o mais precocemente possível, pela boa resposta ao tratamento; tratament o; verique em todos os exames sicos do RN, pois poderá não estar presente em alguns momentos: Manobra de Ortolani
Coloque as articulações coxofemorais e os joelhos em flexão. Segure as pernas e as coxas com as mãos, colocando os dedos sobre o trocânter maior. Realize a adução e a abdução da articulação. Caso haja um click , considera-se manobra positiva.
- Rotação ou procura: esmule os cantos da boca e
faça a rotação da cabeça e desvio da boca procurando o esmulo. Observa-se até o 2º mês de vida:
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
- Tônico-cervical assimétrico: assimétrico: vire a cabeça do - Preensão palmar: coloque o dedo na palma da
mão da criança, observando-se, assim, uma preensão. Obdo até o 6º mês de vida; - Preensão plantar: ponha o dedo na planta do
pé da criança, observando-se, assim, uma preensão. Obdo até o 6º mês de vida:
bebê para um lado, com ele deitado em decúbito dorsal e acordado. O bebê assume, então, uma postura de esgrima, com extensão de braço e perna, no lado para o qual está voltada a face, enquanto os membros do lado correspondente à região occipital entram em exão. Observe até o nal do 3º mês de vida; - Cutâneo-plantar: esmule as bordas externas
do pé, obtendo a extensão do 1º pododáclo e/ ou a abertura em leque dos demais. Obdo até o 9º mês de vida; - Marcha: segure o RN pelas axilas, coloque-o em
pé, observando, então, os pequenos passos. Bem estruturada no 1º mês, sendo observada até o 4º mês de vida.
3. Ressuscitação pediátrica - Moro: coloque o RN em decúbito dorsal em
supercie macia. Tracione os braços do bebê, levantando-se levemente a criança da supercie. Solte o bebê, que deverá dispor os braços exionando os polegares e as palmas voltadas para cima. Após isso, o RN fechará os braços. Observe-o até o 6º mês de vida:
A - Suporte básico de vida pré-hospitalar em Pediatria Atente-se Atente-s e aos seguintes pontos: - Oriente a evitar os acidentes; não permita que a criança que desprotegida (andar de carro sem cinto de segurança, car sozinha na cozinha com o fogão ligado, próxima a piscinas sem proteção etc.); - Inicie massagem cardíaca; - Chame pelo serviço de emergência.
Procedimentos iniciais: - Analise a responsividade: · Chame pelo nome, vigorosamente. - Observe se acorda, respira ou responde; - Se esver respirando e não ver trauma, coloque-o em posição de recuperaç recuperação; ão; - Se não apresentar nenhum po de resposta: · Comece o CAB da ressuscitação antes de chamar ajuda; · Chame o serviço serv iço de emergência. Circulação: - Checar pulsos em menos de 10 segundos:
- Se apresentar FC <60bpm e má perfusão, p erfusão, inicie a massagem cardíaca. Massagem cardíaca:
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
Vias aéreas Desobstrua as vias aéreas: - Sem trauma, t rauma, leve hiperextensão da cabeça;
Coordenação: - 1 socorrista: 30 compressões e 1 venlação; - 2 socorristas: 15 compressões e 1 venlação; - Com via aérea avançada, máscara laríngea, tubo endotraqueal (IOT) etc.: sem necessidade
- Com trauma, tracione a mandíbula: · Apoie a região tênar da mão sobre a região zi gomáca da víma, bilateralmente;
· Coloque a ponta dos dedos indicador e médio atrás do ângulo da mandíbula, bilateral bilateralmente, mente,
sando o tronco da criança sobre o antebraço do socorrista:
exercendo força suciente para deslocá-Ia anteriormente; · Apoie os polegares na região mentoniana, imediatamente abaixo do lábio inferior, e promova a abertura da boca.
- Mantenha a cabeça da criança mais baixa do que o tronco; - Aplique 5 golpes entre as escápulas:
Respiração - Realize 2 respirações de salvamento: · Com máscara de respiraç respiração, ão, deve cobrir ponta do queixo, a boca e o nariz; · Com máscara protetora, protetora, obstruir narinas. - Retome a massagem cardíaca.
B - Obstrução de via aérea superior por corpo estranho Lactentes Golpes no dorso e compressões torácicas: - Sente-se, segurando a criança em decúbito ven-
- Gire o bebê para decúbito ventral; - Efetue 5 compressões torácicas com técnica dos 2 dedos:
MANUAL DE
HABILIDADES MÉDICAS
- Examine as vias aéreas:
· Se visível, rere o corpo estranho (nunca tente rerá-los “às cegas”); · Repita a técnica até a desobstrução. Criança
Manobra de Heimlich: - Coloque-se atrás do paciente, com a perna de apoio sob as pernas dele:
- Posicione uma mão fechada entre a região umbi lical e o apêndice xifoide e a outra mão apoiada sobre ela:
- Aplique as compressões para dentro e para cima;
- Connue a manobra até a eliminação do corpo estranho; - Se a criança for muito pequena, pode-se realizar a mesma técnica ajoelhando-se atrás dela; - Se o paciente apresentar desmaio, que em posição “cavaleiro” sobre a criança, com as mãos no mesmo local, rependo os mesmos movi mentos, para dentro e para cima.