Unm\ilsÃoÇnRAr DE TONOSOSIIVROS
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E$*ffiYïfàe,s vtsÁocERAt, UNa,c DE TODOSOS LIVROS
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Traduzidopor Luís Aaron de Macedo
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'fìrtkrsos dircitosreservados' copyriehto 2004 para rlrr('irs' pil"ì,oÌ alínguaportuguesa dasAssembléias de Deus.Aprovuoo .rcDt,urrinll"-*rorâ i"ro conserho 'l'ítulo do original r."g.r p, uiiã;ll'-:ti
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Tradução:Luís Aaron de Macedo Preparaçãodos ori L uciana
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220_ Comentário Bíblico 9??, ISBN: 85_263_0621_s Paramaioresinronn;O;:^::b* Iivros. rançamentos da CpAD.visitenosso *il:,i:, periódicose os úttimos ,if., f,ttp,U/*ww.cpad.com.br t,
As ciraçõesbÍbljcas f
daRevisra e leiBrasil, ,i:lpls,,;ü" ;.'ffi ï ;; ïï:,ï:::.ffioltca1,do salvo tndlcaçâoem contrário
dasAssembléias :_1:l de Deus p o stal3 3 l c a x alubtlcadora 20001-970,Rio deJaneiro,RJ,Brasil l" edição/2004
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Sumário
" Preflicio
07 ..............
............09 1.Escalando asAlturas .................13 2. Gênesis: O LivrodasOrigens ....................20 3 . Ê x o d o : AS a í d a para ........27 4. Levítico:As Provisões a VidaSanta.......... ................36 ........... 5. Números: O LivrodaPeregrinação .....................42 6. Deuteronômio: O Livro daLembrança ..................47 7. Josué: De VitóriaemVitória a Deus ...................53 8. Juízes: A LoucuradeAbandonar ......59 9. Rute:A MulherVirtuosa ............ ........................62 10.1 e 2 Samuel: IsraelAtingea Maioridade ...........68 11.1 e 2 Reis:IsraelEncara o Ocaso porDeus queSãoOrdenados .................76 12.OsPoderes ...........82 13.1 e 2 Crônicas: Pensando Melhor ...............87 14.Esdras, Neemiase Ester:O Retornodo Remanescente ........................97 15.Poesia Hebraica: Músicado Coração .................102 16.Jó:O Problema ............... do Sofrimento ...............106 1 7 .O s S a lmo sHin : o sdo sH e b r e u.s. . . . . . . . . . . . . . . 111 18.Provérbios" Eclesiastes e Cantares de Salomão.......................... porDeus 119 ................ 19.OsProfetas: Homens Enviados ....124 20.Joel:O Profetada Praga .....................126 Teimoso 21.Jonas: O Profeta ................128 Evansélico 2L.Isaias: O Profeta
Prefácio Sinto enormepÍazer em escreveralgumaspalavrascomo recomendação destelivro excelentee importante. Meu prazer é intensificado pelo fato de conhecer John Phillips por muitos anos como amigo querido e colega de trabalho. Foi logo depois da SegundaGuerra Mundial que nossaassociaçãoficou pessoale significativa.Phillips era,então,jovem, recém-saídodas Forças Armadas - buscando e questionando "as profundezas de Deus" (1 Co 2.10). Ele se tornou membro da YoungPeople's Fellowship, nas Ilhas Britânicas, da qual eu era líder e professor.Enquanto o observavanaquela época,tive a convicçãode que ele se distinguiria como estudantecapaze expositorhábil da Bíblia. Foi o que fez, sob a boa mão de Deus,a unçãodo Espírito Santoe um estudosistemáticodas Escrituras. A Bíblia contém3.566.480letras,773.693palavras,3l .173versículos, 1.189capítulose 66 livros. Éoportanto,uma "biblioteca divina", e exige não só orientação espiritual, mas também a aplicação prinica de métodos de estudo reverentese diligentes a fim de compreenderseus assuntos diversificadose sua mensagemunificada. A abordagemcorretade tal exameda Bíblia visa primeiramenteanalisar e, depois,sintetizaro conteúdo.Explorando as Escrituras sepreocupacom o primeiro aspectodestaabordagem,ou seja,ver a Bíblia como um todo. Em outraspalavras,poderíamosdizer que antesde nos mostrar os mapas das ruas das grandescidadesdo mundo, Phillips, como bom estudantede gcografia, nos leva de volta para ver os paísesaos quais estascidades
Dito de outra maneira,ele dirige nossaatençãoao fato r)rrrtcrìccrl'1. de que, L:orììoo mundo,a Biblia tem dois hemisférios,e dentro desseshemisferios Irir continentes,mares, ilhas, rios, cadeiasde montanhas e muitas outras características"para ensinar,para redargüir, paraconigir, para instruir em .irrstiça"(2 Tm 3.16). Com tal p".rp""iiuu gloriosa, o uúo, nos prepara parao itinerário empolganteque leva ao mundo divino da verdaderevelada. De uma coisa sou particularmente grato: phillips não tenta nos entreter com "objetivismo bíblico". Seuliwo, emboradesignado para auxiliar nosso estudoda Palavra de Deus, também é uma chamaãa à santidade,ãerroçãoe frutificação da vida em cristo. craro que precisamos de homense murheres que conheçame preguema Bíblia; porém, mais urgenteé a necessidade de homens e mulheres que vIVAM a Bíblia! É minha oração fervorosa que o Senhoruse estevolume sumamenteútil para nos ajudar a aprender, amare viveTAS ESCRITURAS. StephenF. Olford
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cheia de da Bíblia é uma experiência estudo o adequadamente' eito
Huv"r,t,r^.É;;;;;il"-d:::,""b":Jiit":Ïr::ffi :"#Jï;ï1: ' emreglol nosencontramos
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS Iui us campos férteis das epístolas,as fragrantesterras-carta do Novo Tes_ lirrncnto.Então,mais uma vez, e pela última, a ladeirase ergue ao misteri.so monte do Apocalipse, até que finalmente, à grande e ãlevada art.ora, vctnos as ruas douradasda cidade celestial, a Nova Jerusalém. Encontrando Pessoas A Bíblia é um livro de pessoase lugares. um dos melhores meios de conhecêla é deliberadamentevisitar - pelo estudo- todas as regiõesque ela menciona.Há lugaresinteressanter.bc uma olhada. Éden, jardim o de Deus,a primeira e mais bonita casado homem.ur dos caldeus, ondeAbraão nasceu.Betel, a casado Seúor. Egito, atenaantiga do Nilo. canaã, aTena Prometida,o foco de toda a geografiabíblica. E quãmpode pensar em canaã, sem pensarem Jericó, Jerusalém,o rio Jordão,Belém e Berseba, Samaria, Siquéme o mar da G alitéia?Depois, além dasfronteirasde canaã,acham-se os grandes impérios da Antigüidade - Assíria, Egito, Babilônia, pérsia, Gréciae Roma - e ascidadesimportantesde outrora-Antioquia, corinto, Éfeso,Atenas e Roma. E o que dizer das multidões de pessoasque aglomeram as páginas da Bíblia? Adão e Eva, Caim e Abel, Enoque e Noé, Sem, Cão e Jaié,Abraão, Isaque e Jacó - estesnomes, com o de José,explicam detarhadamentea narraçãode Gênesis.Moisés e Arão nos contârlra tristoria de Êxodo. Logo apósvem Josué,seguidodos Juízes;samuel e os grandes videntesde Israel; saul, Davi, Salomão e a longa rinhagem dos reis hebreus. Andando com estesestãotrsaíase Jeremias,Jonase Joel, oséias, Habacuque e Ageu, e a companhiaagradáveldos outros profetas. Indo de Malaquias a Mateus passamosdo antigo para o novo e somos . introduzidos na presençade Jesusde Nazaré,o santoìe Israel, o cordeiro de Deus que levou nossospecadosno próprio corpo, em um madeiro.cristo é quem domina a Bíblia de capaa cap,aeèmtorno dEle gira toda a história. os Evangelhosestãorepletos de pessoas.Elas entrair impetuosamente em nossavida - são como nós, com medos e frustrações,peòados e tristepassandopelo liwo deAtos, zas,fardose necessidades. coúàcemos os membros da Igreja Primitiva: pedro e paulo, Tiago e João, silas e Estêvão, e mr-rltidõesde todasas nações,raças,povos e línguas.Em seguida,com João, o discípulo amado, somos levados pelo Espírito para u.rãqu.íu multidão Írrcontávelnas alturas, despertandoo, aro, dos montes perpétuoscom os fcssonantes louvoresdo Cordeiro.
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doTabemáculoseestendeaolongooe,,,',"i,'qiientacapítulosdaBíbiia. e seubatismo' de Jesus'entreseunascimento Ju'oiOu súemot que o Tudo PalavradeDeus'Contudo' Ut icapâgina-da e poderiaserregistrad"t- "1" a genealogiutql? "ot pul"'llïinfinitas diferenpâginaupo,pug'nuã ãú" lPo' q"á as.:unt:s1ão toda "t"ottt"r fora de proposlto.r.'guntu-o*' asEscrituras'Entretecidoem quando n"u L"To' tes?"Arespo'tu "iã'a do Filho amadode Deus' a Bíblia estáo retratoperfôito Pesquísa Jesus(Jsou o Método de crucifidiscípulot e desanimados 1-9:"" Há muitosanos,doistristes de caminho volta os montesda Judéiaem seu **uJt"'ï"Aã estavam cado conhecido enquant"ã*"u' Eles tinham paracasa.Fora.urnsonholindo nEle' Estudo suaspalavra't ob'u'' apostado bemo Cristo,u'o'uOï"ot to*fção' libertassea Terra tã;;'tt*tiretli*u Ele que da peraram i*pelt":; estendes'" e aot'o*u'ios Ï^tl::,t"]ïgínquas Prometida '"uO Ciisto fora crucificadoem uma u"uUudo-' terra'Mas uro'u "to"t'tuuu umatumbade Jerusalém' cruzromanat tntJ"áAo em Osonhott"*"JÉverdadequecertasmulheresestavamdivulgando ui'io' Quefábuladescabida! t t'- *-úsido' a históriao. t'*u 'ïl'u""içao . sonhosdo quepoderiater Tudoqueftr.. r.rrulïÃ".u*r..orouç0.. pessoaseune a eles"oPorventura' outra um HoEntão,naquelaestradafastidiosa J"ut toi'us''?' perguntou padecesse Cristo o quo o não convinha profetas'explicava-lhes por Moisése po"oJot os geral lì'ìem."E, começando visão uma as B'"'it"'*''l Ao lhes dar Aquecluedele ." u"ttuuàË todas adequada' perspectiva Ele ot tototo" na il;i;;as' Qtcsquisa)d"t 1l
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il.ìJ,ïrïr:iïffi kil;*#"^*Ëü]],ï*".E,e,ambém il;';::ffi,ï*; o,pô, .,
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ade,nenroup-p,ruooolïi:ïrï$ffi ::ï#:f :,"J",,:,"**joïïiï_.*,,_
Gênesis: O Livrodas Origens á se dissecom propriedadeque Gênesisnos conta o começode tudo menos de Deus. É a sementeirada Bíblia. Quasetodo assuntode importânciavital tem suasraízesem Gênesis.Assim como o srande carvalhooriginou-sede uma bolota (fruto do carvalho),asvastasramificaçõesda verdadereveladana Bíblia iazemlatentesnestelivro. Esboço de Gênesis Gênesisé livro fácil de analisar.Pode ser resumido em oito palavras: ('riação, Queda,Dilúvio, Babel,Abraão, Isaque,Jacóe Josó. l.
O Counço DA ReÇa HuHle,Ne
Hrsrónre pRrnrrrrvR
( | . l- 11.e) A. A Criação B. A Queda C. O Dilúvio D. A Torre de Babel I l. ( ) CoH.lnço oe RaÇaHnsnarce( r l.l0 -50.26)
Hrsronn parnrencel
EXPLORANDO AS ESCRITURAS A. Abraão Ëì.Isaque C. Jacó D. José A maneiramaisrápidade demorir um edificio é atingir suafundação. Seestapodeserdestruída, a.O,;rr*;trutura cairá.Não é surpreenden_ te quealgunsdosataquesmais acirradosque aBibliajá,sofreu tenhamsido contraos seusprimeiroscapíturos. s. utgre* podeserpersuadido asprimeiraspáginasda Bíbìia, a tirar poo.-r" à'ir". qu", ,il ü;;á mesmosucederá muito, o emrelaçãoàsúltimas. A Criação HarordFortescue, jornalistanovatode um grandejornal de Londres, fez umareportagemcheia de certasorenidade sociara que "d";;;;re o.s;h;
; ;" ïï"i.3,q"1ço., ì, ",p",ou "o-"n_ Forrescue"d,;",';ïL,:fr ,"j;*'ã j:ïil?:?;u.t
'ilT.1ï'.ï,jr;,i-,i:,1ï"ï:;ïï1ïj.ï da criaçáo é.;;t"; em ape_
evidentemente não obsËrvouil;";itrã
D"u,o, céus eatena,.,,Essa ffi#ffJÍ""#ï-No-Rrincínio,criou éa ' ternpp A Bíblia não faz;"*::::-o
simples ttbiil;'"
evidenreoo,.,L'Ãïï)^:ii,ï jïãft:Jã.'áËi;:',i:"*,#ãï?J: é mencionado trinrae duasvezes;il;ì; e um versículos, e maisumas onze'perousodepronomes pessoais (incrusive. o"uttor).-ÈsrJocapituto centratiz"d";;
;;;ìï".ïp."rrao .,Edisse Deus,, ocoüe
ÍffitH#ais
Os Estágios da Criação A Pnrn,term Frse
A Segunda Fase
1-Aluzeestabelecida. 2. As águas são separadas. 3. Os continenteselevam-se do mar e a vida vegetalé estabelecida,
4. Os corposcelestessão ordenadosa exercersuas funções. 5. Os peixese as aves são criados. 6. Os animaise o homem são criados.
cÊNBsts:o LIVRo DASoRIGENS ocorredez vezesem A expressão"conforme a srn espécie"(e assemelhadas) Gênesis1. Este engnciadoreconheceo princípio de que, ainda que possahaver mutaçãodenfo de determinada"espécie",não há transmutaçãoentreasespécies. A ordem da criaçãotarnbémé interessante.Começacoln a vinda da luz, a separaçãodas"águasque estavamdebaixo" das"águasque estavamsobre",e o aparecimentodemassasdeterraprovenientes(abaixo)dasondasdo oceano.Prosseguecom aaiação das ervasverdes,ervasque dão semente,álrvorcsfrutíferas, E conclú com a criaçãodo homem' peixes,aves,gado,repteise bestas-feras.
AQuedu O homemfoi feito "à imagemdeDeus",um serperfeito.O terceirocapítulode Gênesisdescrevecomo o homem caiu.Na quedado homem foram envolvidoso reinoanimal(atentaçãoveiopela serpente),o v.egetal(o frutoproibido foi o objeto) c ohumano(Adão eEvaforampenuadidos).E importanteobservarqueaserpente O Seúor Adão foi desobediente. tentouEva e estatentouAdão.Eva foi enganada, na Jesuscriana existênciadeAdão e Eva Mt 19.4),e Romanos5 é escrito certeza de que Gênesis3 é historicamentepreciso. O pecado,aústeza,o sofrimentoe a morte originaram-seda queda.Os filhos cJeAdãonasceram"à suasemelhança"caída(5.3). o primeiro pecadodo homem o separoude Deus; o segundo,conforme relatadona história de Caim e Abel, separouo homem do homem. Pelaobra dacntz,Cristo veio restabelecerambas rclaçõesperdidas.
O Dilúvio de Caim e o quinto, os O quartocapítulode Gênesisregistraos descendentes tlc Sete.Ahistória da descendênciade Caim foi de mundanismoe profanação, culminandona maldadede Lameque,o sétimodepoisdeAdão.Poréma de Sete lìri de espiritualidade.Nesta liúagem, a santidadeculminou em Enoque,igualrÌìcnteo sétimodepoisdeAdão. Em Gênesis6, a separaçãoentreo povo de Deus A apostasiahumanaalcançouo céu clamando e os íìlhos do mundo desaparece. por.julgamento. O Seúor Jesuscria na existênciade um Noé literal, de uma arcaliteral e de é desafiar históricadesteacontecimento rrrrrclilúvioliteral.Questionaraprecisão impenitente perversidade à t tlcitlaclede Cristo.O dilúvio foi a respostade Deus rkr lìourcm.Não veio atéque o mundo estivessebem avisadoe houvessea provrsiìoclcsalvação.As águasdo dilúvio não diminuíram completamentepor um rrttoitttcirc.
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS Os DesceNoeNres lueoretosoe
O LIVRO DAS ORIGENS CÊNBSTS:
AoÃo
AoEo Cernr
Sere
I
I I nos lemO patriarca sofreu muitas provaçõesem sua vida' Hebreus bradequeele..tendotidotestemunhopelafé'nãofalcançou]apromessa''. Deus não falhaSuaúnica propriedadeem Canaãfoi uma tumba' Contudo' lhe disseraque ra.Nos primeirosdiasda peregrinaçãode Abraão,o Senhor ,, pro-"rru não seriacumprida até datafutura(ver 15'13-21)'
I
Eruooue
Eruos I CenÃ
I
lnqor I Meujael
I
depoisa Jacó'A As promessasda aliançaforam confïrmadasa Isaquee A parte inicial Isaque. palavrâofuscadonos dá á pista pata a história de cstáincorporadanahistóriadeAbraão,eafinal'nadeJacó'Emseunasciseu casamento' rncnto incomum, em "sua obediência até a morte" e em Testamento' Antigo no lszrqueé uma dasmaioresilustraçõesd-9Cristo
I
.lucó
I
Mnnrnrer
I Mrrusaer
I JaReoE
I
I
LAMEoUE
Isaque
Erooue MeruserÉn Leueoue
A Tbrre de Babel
suplantador,serA história de Jacópode serresumidaem trêspalavras: Esaú' foi o Sua conduta enganosapara com o innão gêmeo' y-11.ç-spnto. entreasnaçõesde ,,fi"Ërò. p*u a inimizadenaJionalque existiumais tarde Jacólutou com o onde lsraelç Ëdpng,a qual continuaatéhoje' Em Peniel' ("suplantador")' rrnjo,seu nome e sua naturezaforam mudados'De Jacó
Gênesis l0 nos dá a mais antiga lista existentesobrea origem das na_ ções'Sem' cam e Jul, firhos dã NJ, ." tornararnos fundadores :r de três grandesgruposraciaisda terra. es tribos semitasdescena"ru,n ã. Sem; os africanosde pele escurae asraças cananéias,de cam; u, outru, nuções, de
clcsetomoulsrael("aquelequelutacomDeus"ou"príncipedeDeus")' e foram os fundaScusfilhos f,rcaramconirecidóscomo "fïlhos de Israel", parte do Antigo Tesrku.csdas doze tribos.A história delesocupaa maior Simeão'Levi' Judá' lrrrrrcnto.São eles,por ordem de nascimento:Rúben' Benjamim' e José l)rì. Naftali. Gade,Aser, Issacar,Zebulom,
I
NoÉ --T-------l--------------T SeH,r Cnm .lere
A construçãoda torre de Baber foi uma tentativafbitapero homem de construiruma sociedademundial e unida da qual Deusseriaexcluído. Ter_ minou emjulgamento:Deus""onrrrnJiu irJal ríngua...e os esparhou... sobre aface de toda aterra,,. Abraão Na épocadeAbraão,a idoratria tinha se esparhado por todaa terra.ur dos caldeus,ondeerenasceu, erao çentrocleadoraçãoà rua.obedecendo iì chamadade Deus, este patriarca deixo.r Ur para tornar-seperegrino e cstrangeirona tema de canaã, a Terra prometida. Deus fez Lrrna ariança c.rr Abraão para darestaterra a ere e a sua descendênciapara sempre. l6
.lttsé
AproximadamenteumquartodolivrodeGênesisétomadocomahisti,riirclcJosé,of,rlhofavoritodeJacó.VendidocomoescravonoEgito,po ( ililìÌc closirmãos,mais tarde Josófoi acusadofalsamentee encarcerado' para em virtude de sua capacidade(dada por Deus) Sillrsccli'rcntemente, Uma terra' sonhos,ele foi promovido ao mais alto posto da rrrletpt'ctar alimentono Egito' I(}ilrescvcraforçou a família patriarcalhebraicaa buscar innãose, sem seus Io:.i.,ilgurao..primeiro-ministro"do Egito,reconheceu de o terem pecado os induziuà confissãovoluntáriado ,ilrr.l)et.ccbcssem, os instalou r t'rtlrtkr colllo escravo.Após haver se reveladoaos irmãos' nnllrrìrcrìtccolrìsuasfamíliasna terrade Gósen' 1' 7
EXPLORANDOAS ESCRITURAS
cÊNBsIs:o LivRo DASoRIGENS
Ainda em vida, Jacóincluiu Efraim e Manassés,os dois Íìlhos de José, rra linha patriarcar.Em Gênesis õ]ï#. Jacó chamou oue seus Íìrhos
i ï:ili:ïlïLl
ênção ante so' ,ï0i,", r,i,,o,ì, ã"ïàou,,,ou.u -o.,á,"f "
Paraofereceruma.visuarizaçãodas rerações. .cc""'i', queexistiamentreosperde
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O Pnr.roDEFUNDo D E GÊ N E S IS
De Adão às Doze Tribos
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Êxooo:A sAiDA C. Deus Revela suaMente (12) II. Utr Povo Ser-voÉ Sspanaoo(13-lg) A. Separação Completa(13-14) B. Separação Consciente(15) C. Separação Contente(16.1-17.7) D. Separação Contínua(17.8-16) E. SeparaçãoConvincente(lB) III. Uvr Povo SrpeneooÉ SaNrmrcaoo(19_40) A. A Fundaçãoda Santifìcação(19-24) B. O Foco da Santificação(25-27; 30_31) C. A Funçãoda Sanrificação(2g-29) D. O Fracassoda Santificação(32) E. A Realizaçãoda Santificação(33_40)
A Saída Êxodo:
A Redenção Começa com um Homem Ao longo das Escrituras,a redençãoé centralizadaem um Homem: Jesuscristo. Moiséseraum tipo de cristo; Egito, um tipo do mundo;Faraó, um tipo de satanáse Israel,um tipo do homem,escravizadoe necessitando serredimido.Israelna'ocasada servidão"precisavade um parente-remidor. Ele foi achadoem Moisés, que era israelita de nascimenìoe por escolha (Hb 1r.24-26).De livre e espontâneavontade,ele "lançou sua-sorte,, com um povo escravizadopara o libertar da escravidão.
xodo é o livro da redenção.IJma de suaspalavrasiniciais, "pois", I-I^. ügu-o a Gênesis.No original, Levítico, Números e Deuteronômio ff t-l também são iniciados por conjunçõese tornam o Pentateucoum único livro. ÊxOdoComeçacom a expressão"ESteS,pois, são oSnomes", visto que redençãosempreestá relacionadaao nome - nomes escritos pela graçano Livro de Deus.A palavra êxodo (ex hodós) é derivadado grego e significa "a saída". Entre Gênesise Êxodo, a família patriarcal tornou-se uma nação formandoentredoise trêsmilhõesde indivíduos.Em Gênesis15.13-16,Deus falou claramentea Abraão que decorreriam pelo menos 400 anos entre a promessae apossessãodecanaãcomoherança.rTambémlhe foi dito com antecedênciaque o seupovo seriaafligido em terra estrangeira'
A Importância
de Moisés 'Moisés ocupalugar muito proeminentenaspáginasdas Escrituras.Ele eum dospersonagens mais importantesda Bíblia; o seunome ocoffe aproximadamente720 vezes.Jesusestavaconvicto de que houve um homem notávelna história chamadoMoisés. E pedro, paulo, Judase Joãose referiram a ele. o registro de suavida apresentauma série de paraleloscom cristo, os t;Lraissão muito interessantes. como cristo, ele nasceusob as temíveis girrrasda morte, e foi criado na obscuridade.Entre seu nascimenro e sua r'lrirnadatemos apenasum vislumbre da vida de Moisés, assim como lctttosda de Jesusem períodosemelhante. Em ambosos casos,o vislumbrc c suficienteparanos mostrara inclinaçãodo o'ramo"e, conseqüenternclìlo,a forma como a "árvore" crescerá.como cristo, Moisés acherlort-sc ao seu povo e foi rejeitado desdenhosamente.Então"
Esboço de Êxodo Há trêsmovimentosdistintosno dramade redençãoconformevisto em Êxodo. E Salvo (1-12) I. Urr.lPovo EscRevtzeoo (l-4) A. Deus PreparaseuRepresentante B. DeusDemonstraseuPoder(5-11)
21 t
EXPLORANDOAS ESCRITURAS
Êxooo'a sRÍnn
sclÌìcllìiÌlìtclnente, ele tomou uma "noiva gentia,, duranteos dias de sua jcição. Ë por fim, reapareceu r'çr na hora mais escuraoe Is.aeilcomo cris_ Io irindaaparecerá),ocasionando a salvaçãonacional oerta naçao afuavés rlc atclssobrenaturaispoderosos e irresistíveis.Não aamirá nenrrum pou_ co cÌLleem anosposteriores Moisés se comparassea cristo. ..o snruHon, rcu Deus' te despertaráum profeta do meio de ti, de t"u, iàao., como cu" (Dt lS.l5). Demonstrações de poder Divino os israeritasjá não podiam se libertar de Faraó, assim como hoje não podemosnos ribertardo poder oo f."uao. o cará à.r".p"rador. Eles nasceramem escravidão "rã e sob sentençade morte. Então surge Moisés e - armado com auto.iaaãe árrrinu e fazendograndiosas de_ monstraçõesde poder- faz o reinooe rarãã .";;;;;ïãiu o, aricer_
gar pessoalmentesob o sangue.O cordeiro deve ser sem mancha ou deI'cito.A data de sua morte foi fïxa por decretodivino. Muitos séculos depois, João Batista identificou a cristo com as seguintespalavras:"Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecadodo mundo" (.lo 1.29).Hoje, os termosde redençãousadospor Deus são os mesmos comonos diai de Moisés. Israelolhava adiante,pela fé, a morte expiatória tfc cristo na cruz do calvário, ao passo que nós, olhando para trás, rclcmbramosestemesmo evento pela fé' Sepuração do Egito Antes mesmo que a disputa com Faraó tivesse terminado' Deus a Moisés que conduzisseo povo sem impedimento pelo mar or.clenou Vçrmelho.Não deviam retornar ao Egito. o antigo estilo de vida deviu ser deixado para trás indefinidamente.Nas águasdo mar Vermeffro, Israel,por assim dizer, morreu para o Egito, e o domínio desta rrilçãosobre o povo de Deus foi inteiramente rompido. Na parte rfcscrticado mar, Moisés ergueuavoz emcântico- o primeiro cântico rrusllscrituras.Só um povo verdadeiramenteredimido pode cantar.A e o cântico estãojuntos. Quando o indivíduo é salvo e sabe rrrrlvação rfiss0,quando se dá conta de que passouda morte paraa vida e está ricpuradodo antigo estilo de vida, então ele canta! Ncm todas as experiênciasque estavamreservadaspara Israel depois dc sua redençãoforam agradáveis,mas todas foram necessárias. ilr.rrs queria que seu povo amadurecesseantes de levá-lo a Canaã, rrrrrf c:crrfrentariaas batalhasmais difíceis. Beber âguada rocha ferirlrr, hrnquetear-secom o manâ, guerrear contra Amaleque - todas r,rlrrscxperiênciaseram essenciais'Israel murmurava por causa de lars cir.cunstâncias,o que denotava imaturidade. No entanto' Deus deu continuidadeaos Seusprocedimentossábiospara pnt.rcrrlctnente Às vezes,oS nOVoScristãosdesejamsaberpor que eles ,.,,,,,,, 1.,,ruo. a vida cristãé muito rrrìor.sllìoisentosdasprovações.Freqüentemente lt14isrlrr;ircluea vida nos dias de escravidãoao pecado.Todavia,Deus leváç=lrcl crrrrnoldaraquelesque lhe pertenceme em conseqüência do testemunho o que impacto Note também Irr,,irtrittttitclurecimento. (18). espera Deus causouem Jetro, sogro de Moisés lt,rrrr,lretlinti
:ffn,n:í:ï:ri:iï:Lt":ãr iii,"3Ënrï3;JïïÍ;fË':ïfi
até o pó. Em tudo isso' Moisés foi uma sombra lânguida na cena da história do cristo futuro' Nunca, antes ou desdeentão, demonstrações de poder divino foram vistas-comoas que Jesusexibiu. Demônios,doença, mortee desastre fogem
ú"õ" emBelémàcruznoCalvário, o Senhor ?:,nf?:l'.n" Jesus "saiu vitoriosoe paraventer,'. Erenãopôdeserdestruído ou enganado'os estratagemas
ìe Satanásempregados contraEle foram em vão' A fortarezade sua armaerain"^pugïau;i.ï;; pôde ser tomadapor tempestade ex,terioÍnempo. ,"auçàoïnt"rior.-pï" nãopôde sertenradoaopecado_deliberado, n"- upunhuáo aciden_ ".;;q;;;" gido, o.ãirãoprec ipitaou.ï,
i*);ïrJÍ.e"ïffi
ï,ïan
"À,
pres sio_
veìo para desafiarSatanáse libertar os cativos.Ele veio com tertos que demonstrarama deidade "^,.'-"*r na humanidade,palavrasque eram r-"b:t-es já faradase sabedorte.or" infundia respeitoaté a seus l-r,ï?tj Inrmrgos. Ele veio com o ultimatopiDeixa t; ; ;;;.;;o,,. Ele cstraçalhouo poder de satanás, destruiuseu reino e abriu nm caminho dc fuga possívela todos o, "r.r*r-Jà-p".uao. Redenção pelo Sangue lim Êxodo,fica cristalinamente claro que a redençãorepousa no der.irrrrarnento do sanguedo cordeiropascar.'cada indivíduotem de se abri_
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS A Lei No monte Sinai, Israer recebeu a lei. Até este ponto, tudo fora provcniente da graça,mas no Sinai Israel ousadamentecomprometeu-se cm guardar toda a lei de Deus. A própria lei foi dada sob aì mais solenes circunstâncias.Seu propósito principal era expor o pecado .,pine tar" nas cores mais vividas a deslumbrante,temívèl e mìgnífica santi_ dade de Deus. A lei se dividia em duaspartes:a moral e a cerimonial.A lei moral revelava por que a santidade era importante, e a cerimonial, como a santidade seria alcançada.A lei moral revela que o coração humano não pode produzir santidadepor si mesmo.A lei cerimonial com seus muitos sacrificios e ofertas aponta para cristo, o único que guardou a lei moral e cujo sangueé o único que pode limpar do pecado. O Thberndculo Grande parte do livro de Êxodo é dedicadaa descrevero Tabernáculo. De fato, uns cinqüenta capítulos da Bíblia se referem a esta estrutura im_ portante. o rabernáculo era o centro da vida nacional de Israel no deserto, pois as tribos acampavam-seordenadamenteao seu redor. A vida da nação era vivida em relação direta ao Tabemáculo. cadauma de suaspeças fala de cristo, o verdadeirocentro de reuniãodo povo redimido (Mt 1s.20). o rabernáculo tinha três ambientesdistintos. o primeiro era um grande pátio cercadopor cortinas de cor magniftca,com uma entrada larga. Logo após a entradaestavao altar de bronze, no qual eram oferecidos os sacrifïcios de animais em holocausto.Atrás dessealtar, encontrava-se a pia de cobre, que continha âguapara que os sacerdoteslavassemas mãos e os pés.o Tabemáculoem si era feito de tábuasrevestidascom ouro. Drapejado em cima destastábuashavia quatro diferentescoberturasde vários materiais. E esseespaçoera dividido em duas partespor uma cortina chamada véu. Na parte exterior,chamadaLugar santo, havia três peçasde mobília: o candelabrode ouro, a mesada proposiçãoe o altar de ouro para queimar o incenso.Logo após o véu, no Lugar Santíssimo,estava u ir"usagrada de Deus com sua tampa dourada,conhecidapor propiciatório. Descansando nr propiciatório estavaa nuvem do shekinah,u piouu visível da presença tlc Dcus entreo povo.
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Êxoto:ASAÍDA glória do Senhorctrcltctttlo o liwo de Êxodoterminacomuma descriçãoda trTabemáculo.Adespeitodosfracassosdeumpovoredimido'Dcltsc|ÌìSt|il na redenção' ljxodo graçanão pode ser impedido de cumpú seuspropósitos vida,lei e amor-e omaiordestesé o atnor' iud.."rr.rrr-ido emfêspalawas: contadosdo tempo em Comparecom Gálatas3.17. Os 430 anos são passagemserefere às que iacó foi para o Egito até o êxodo, e assim esta como em Gênesis Jaco p.orn"rru, dã aliança que são renovadas para 35.9-12ou46.2-4(cf. Sl 105)'
EXPLORANDOAS ESCRITURAS
O LugarSantíssimo AArca da Aljança e o
O Altarde Ouro O Candelabrode Ouro O LugarSanto A [.4esâda Proposição
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O Pátio Externo
As Provisões Levítico: paraaVidaSanta
A Pia de Cobre O Altar de Bronze
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m Êxodo, vemoscomo Deus tira o seupovo do Egito; em Levítico, vemoscomo Deus tira o "Egito" do povo. Êxodo inicia com pecaclores;Levítico, com santos.Êxodo mostraa saídada terra da servirftìg1l,cvítico, o caminho para o santuáriode Deus. Êxodo é o livro da lilrtrtirção'Levítico,o livro da dedicação' ( ) livro de Levítico estárelacionadoao de Êxodo assimcomo as epístoInricsliìorclacionadasaosEvangelhos.Em Êxodo, a Páscoaé apresentada e ircr"'ilirpcla fé, esclarecendoo fato do sacrifïcio. Já Levítico expõe os rlrlrrflrcsc ofereceadoutrina do sacrificio. O pecadorsó precisasaberque u rlr'rilÌcio foi feito, mas o santo precisa sabermuito mais. Ele precisa do sacrificio. hrllrt'rirs irrrplicações ( ) lrvrrrinteiro de Levítico e os dezprimeiroscapítulosde Números(ate Nrrr 10.l0) cstãoentreo primeirodia do primeiromês e o vigésimodia do 1E-gltnrhr tnfs do ano seguinteao do êxodo.No início do livro, Deus está Esta cenaestáem coÍìcoltt Moisés"da tendada congregação". Irilrrttrlo lt rrElrcotl itspreviaspalavrasditaspor Deusa Moisésno monteSinai,qr'rc tpieinrirvir crltttí'ogoe tremiasob os seuspes. I rrr I cvitico, enconffamosimportantesverdadesespirituaisque cstittr errlçqurutrtltts cttrforma de símbolosvívidos.Grandepartedo que fora dc-
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS sigr,cl. a Levítico ensinarjá se cumpriu, como mostra a Epístola aos I lcbrcus.contudo, há verdadesensinadasaqui que aindaesperamcumprirììontona SegundaVinda de cristo, sobretudo que o diz respeitoao ensino clasfestas. Esboço de Levítico I. O CeurNHopARADeus (l_10) A. Os Sacrificios do povo (l_71 l. R_uqunnrvrNros ( l. 1_6.7) 2. Rtcuuveruros(6.g-7.3g) B. A Santidadedo Sacerdócio(g_10) 1. Consagração (g) 2. Ministração(9) 3. Violação(10) II. O CenrrNHAR coM Dnus (11_20) A. Uma Vida Limpa para si mesmo(l l_15) B. Uma Vida Limpa paraDeus (16-17) C. Uma Vida Limpa para o Homem (1g_20) III. O Curro e Ds,us(21-24.9\ A. A Família dos Sacerdote:s (12-22) l. A Famíliado Sacerdote (21.I _l5) a. Luto na Família(21.1_6) b. Casamentona Família (21.7_15) 2. A Comunhãodo Sacerdore (21J6_12.16) 3. A Funçãodo Sacerdote(22.17-33) B. As Festasdo Senhor(23) C. A Mobília do Tabemâculo(24.1_9) IV. O TssrsMUNHo n Dsus (24.10___27.34) A. Na Esferada profissão(24.10_23) B. Na Esferada possessão(25_26\ l. TemposLigadosà possessão (25) 2. TermosLigados à possessão(26) C. Na Esferada promessa(27) As Ofertas Havia cinco ofertasprincipaisrequeridaspela lei. Todasestasdescreviirrrraspectosdo sacrificio de cristo na cruz. Na verdade,haviamais que
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LEVÍTICO:AS PROVISÕBS PINR AVIDA SANTA cirrcoofertasrequeridaspela lei mosaica,todavia,estaseram complementurcs.As ofertasprincipais eram divididas em dois tipos: as três primeiras errrfrrde cheiro suave (aromáticas)porque relatavam a dedicaçãovoluntáriu dc Cristo à vontade divina; e as duas últimas estavamrelacionadasao simbolizandoo que Cristo fezpara que os homensobtivessemo It.,('(tdo, perrlãode Deus.As ofertaspodem ser detalhadasassim: ns Crusro l. A PnscrosrDADE Do SaczupÍcro (As Ofertasde Cheiro Suave- o Calvário Relacionadoa Deus) a. O Holocausto- a Plenitudeda Dedicaçãode Cristo b. A Ofertade Manjares- a Impecabilidadeda Dedicaçãode Cristo c. O SacrifïcioPacífico- a Frutificaçãoda Dedicaçãode Cristo () 2. PnoposrroDo SecnmÍcroop Crusro (As Ofertaspelo Pecado- o Calvário Relacionadoao homern) a. A Oferta pelo Pecado- Cobrindo o Princípio do Pecado b. A Oferta pela Çulpa - Cobrindo a Práticado Pecado apeI'i pxrvável que o judeu dos dias do Antigo Testamentocompreendesse o significadotípico destasofertas.Elaseramumaprovisãomuito lltu vlrgnrì1ente prálicrtsob a lei pam o problemada culpa do pecado.Desdeo começo,Deus €:lahclcccraque o sacrificio seriao meio pelo qual o homem se aproximaria dEle, 'ftxlo israelitasabiadisso.Adão"Abel" Noé e Abraão frzeramaltares.Ene integratãn.r'lregarao tempoem queos sacrificiosdeveriamsersistematizados dnsâ r'cligiãohebraica. ll fuúxuusto erausadona adoração,pois tudo eraparaDeus.As mudanças pttrrilitlrs quantoaos animaisa seremoferecidosensinavamàs pessoasque '*tlnar"e "aclorar"são atitudesproporcionais,pois Deus não esperanem mais ll€tìr nl('noscloquetemosa dar. A t,li't't(tl)elopecadocobriapecadosde erro, fraquezae ignorância,não peofertafoi designadoparatransmitirao perjt*frrrrlclillclados.Tudo aeercadesta Ëmloru sclicdadedo seupecado,suaresponsúilidadepor ele e o custoda expiËtãl lÌr'rrtlo - ele aprendeu- é uma doençaradicalque exigecuraradical. por uma recompensapagaa A tlc'r'tttlrln culpa sempreera acompanhada I lerra.t;rrt'lirt oÍèndidopelo pecado,e à pessoaprejudicadadolosamentepelo rnearxrrrro, lrsla ofertadeveriaser feita sempreque Ìrm dízimo ou um dever llrare rrrglr;ienciado,um mandamentodivino fossequebrado,ou que alguém grrfleqet'rrlp.trtrr dano.
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS ()s
pacíJìcosnão levavam consigo as idéias de apresentação ";uc'ri/ícios c cxpraçãotão distintasnas três ofertasmencionadasacima. A idéia desta era de comunhão,pois o ofertantee o sacerdotese assentavam na 'Íbrta prcsençade Deus e juntos se banqueteavamdo sacrificio. Era um tipo de "Ceia do Senhor"dos temposdo Antigo Testamento. A oferta de manjares era uma dádiva apresentadaa Deus, e não um rneiode expiação.Estaoferta simbolizavaa àedicação do fruto do trabalho humano ao Senhor.Era uma oportunidadeque o israelita tinha de levar seu serviçoa Deus de modo sacrificial. É' nctl visualizar o israelita arrependido- confrontado com uma lei quebradae temendoa ira de Deus - levando o cordeiro ao altar.Ali, ele colocaas mãosna cabeçada criafurae confessaos seuspecados. Agora, se afastae assisteo cordeiro ser morto, o sangueser derramado e seusrestos inanimadosseremcolocadosno fogo do altar,cujas chamas nuncadeveriam se apagar.com o sacrificio feito, o israelitavolta para casaconsciente de que ele se serviu da provisão de Deus sob a lei pu.u pecado. o Também é fâcll ver o agradecidoadorador israelita levando o boi ao artar como expressãode adoraçãoe gratidãoa Deus por toda sua generosidade e cuidado. A provisãofoi feita sob a rei mosaicapararicos e pobres. os ncos podiam levar um boi; os pobres,uma pomba. Salomão, na dedicaçãodo Tem_ plo, ofereceu"vinte e duas mil vacase cento e vinte mil overhas',( l Rs 8.63), ao passoque Maria, a mãe do Senhor,levou para sua purificação "um par de rolas ou dois pombinhos" (Lc 2.24), a oferta dos pàbres. A EpístolaaosHebreusnos lembrade que os sacrificios doAntigo Tesramentoeram apenasuma provisãotemporáriapara pecado. o Em si mesmos, elesnão podiam dar à consciênciaculpada apaznem ravara manchir do pecado.os sacrificiostinham de serrepetidosinúmeras vezesem virtu_ de de sua impotênciaem aperfeiçoaro ofèrtante.Mas agora,,sanguemars rico fluiu de veiasmaisnobres",e no sacrificiodo SenhoiJesus no calvárì. t:Tor a única oferta perfeitapero pecado.De fato, os crentesdo Antigo e do Novo Testamentossão salvospela fé, os primeiros olhandopara frenle - o Calvário - e os últimos, para trás. O Sacerdócio .láse obseruouque "ondehá sacerdóciocomo oficio é para um povo.,il t'cdimido".Não há sacerdóciopara o mundo.A funçãodo sacerdoteer:r
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LEVÍTrco:AS pRovlsÕnspena AVIDA sANTA o povo de Deus.Claro que o SenhorJesus,como grandeSumo rr.pr.csentar leva sozinho o oficio à perfeição.O sacerdóciorelacionadoa Succrclote, provisóriaa ser abolidano devido tempo pelo sacerdócio medida riro e ra A rrrcllrorde Cristo, como o livro de Hebreustão completamenteexplica. ( ) primeiro sacerdoteoficial de Israel foi Arão, irmão de Moisés. vestuário,ofïIrrslluçõeselaboradasforam dadasrelativasà consagração, da tribo de eram Moisés e Arão de Israel. r,io c Íunçõesdos sacerdotes I r.vi, c mais tarde a tribo inteira foi separadapara ministrar a Deus com rr.luçiìuaos aspectosdo serviço do tabernáculo.Somenteos filhos e desConsideransacerdotes. lerrtletttesde Arão poderiamser apropriadamente que conclui-se Judá, rlo tlrrc os reis de Israel tinham de ser da tribo de Itr.trlttrtnhomem nestanação podia ser rei e sacerdote.Tecnicamentetal r'lliutìtllra teria excluído o próprio Senhorde ser sacerdote.Na verdade, rlturttttcsuavida Ele não fez esforçopara intrometer-seno oficio sacerdolâl Nriltca,sequerumavez, procurou entrar no Lugar Santo do Templo, aindano Lugar Santíssimo. nrclr()s Stctrlosantesdo nascimeútodeArão existiuum rei-sacerdotepor nome (Gn 14.1B-20). O título de Crisquereinavaem Jerusalém Mr.ltlrisctleque, 16rrtrsirccrdócio,semelhanteao de Melquisedeque,não tem nada a ver Cottttt liuhagemde Arão. Seu sacerdócioé em todosos sentidossuperior ilr tlr Ar.ão.Ele é SacerdoteReal com um ministério eterno,invariável, e efetivo.Ainda que o sacerdóciode Arão sejainferior ao de Iniprrrrliivol muitasliçõesvaliosas. e, claro,ao de Cristo,apresenta Melrlrrisc{cque o ministériosacerdescreve à parte,ele queArãoé considerado lir.rrrltt'c r!rlsl rlo prirprio Senhor.Quando é consideradoem relaçãoa seusfilhos, o ministériosacerdotalda tgreja.Quandoé consideradoem 01..,11'11'rc:vc de cadacrenteverrroslcvitas,ele descreveo ministériosacerdotal telrrç-iìo tltttlrilolltr.ic. I lnp*.u ilc Wdu ao povo redimidode Israela necessi| | ln'ro tlc Levíticoapresenta As leis dietéticasdo capítuloll não pessoal. rfrrrlt.r.ulrìticlde limpeza sadias,mas tambémexpõemmuitaslições :lpelir',:;;rorttcclicinalmente aOandardO Crente.O mesmOSeaplivirlioSaS cOnCernentes F,;:lti!iluius à leprae a outrosassuntosdos capír:s,i:1l1'1,' ao nascimento, rt'llrlivas 11111r''l ',t15.
| | llrir rlrrl'.xpiação, descritono capítulo16, era um grandedia em
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PARA AVIDA SANTA LEVÍTICO:AS PROVISÕES
EXPLORANDOAS ESCRITURAS lsracl. O ritual era muito comovente.Havia uma profunda análisedo coração,e o pecadoera simbolicamenteafastadopara longe da nação. Ncste dia, o sumo sacerdotetinha permissão para entrar no Lugar Santíssimo do Tabernáculo. Ele entrava a fìm de borrifar sangue no propiciatórioda Arca da Aliança. O ensinorelacionadoao Dia da Expiltçã.ofala da obra completa de Cristo e de seu comparecimentovigente na presença de Deus em favor do seu povo. Em virtude desta grande provisão, esperava-seque Israel mantivesseos mais altos padrõesde santidadeem toda sua conduta (17-20).
0s PãesAsmos listafestaestavaestreitamenteassociadaàPáscoa'NaBíblia'oferdo mal' sobretudo da doutrina rrrctrtoé invariavelmente um símbolo o fermento de casa e por sete dias rrtír.Os israelitas deviam tirar todo vem a redençãoe depois um c(llììcrpão sem tal substância'Primeiro iuttlitr seParado.
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As Festas do Senhor As festas religiosas de Israel eram grandes ocasiões. Foram das planejadaspor Deus para que o povo se lembrasseconstantemente épocas notáveis de sua história. Estas festividades solenes tinham o propósito de dar reconhecimento público ao fato de que toda a terra pertencia a Deus, e ajudavam a promover um senso de unidade nacional - fato que Jeroboão reconheceu ao estabelecero reino rival das dez tribos contra o trono de Davi em Jerusalém,anos mais tarde. Um dos primeiros atos de Jeroboãofoi organizarum novo calendárioreligioso para romper todos os laços com Jerusaléme o Templo. Os festivais ordenados sob a lei também tinham o propósito de servir como lições objetivaspara as crianças,ocasiõesem que os pequeninosrecebiam instruçãoreligiosa. As festasanuaiseram sete.(Duranteesseperíodo se faziamjejuns.) Quatro eram celebradasem sucessãorápida no começodo ano. As outras três ocorriam no sétimo mês.As primeiras foram literalmente cumpridas por Cristo em sua primeira vinda. As três últimas serãoda mesma maneira cumpridas por Jesus em sua SegundaVinda. O intervalo entreas festasno calendárioreligioso de Israel ilustra o espaçode tempo entre a primeira e a SegundaVinda do Senhor. A Páscoa Esta festividadecomemoravaa libertaçãode Israel do Egito nos dias dc Moisés conforme registrado no livro de Êxodo. Fala da redenção,e nossapáscoa,[que] foi sacrificadopor tipicamentesimboliza ooCristo, (l nirs" Co 5.7).
7ü3fv
MÊS Atto Ano ãet:ro Civil 1 I I 3 I I 1
I 1 1 1
Judaico
Evento
Dia
Cristão
Março-abril Nisã (Abibe) Março-Abril Nisã (Abibe) Março-Abril Nisã (Abibe) Maio-Junho Sivã Tisri (Etanim) Setembro-Outubro Tisri (Etanim) Setembro-Outubro Tisri (Etanim) Setembro-Ouiubro
14 t3-z
I
16 6 1 '10 15-21
Páscoa PãesAsmos Primícias Pentecostes Trombetas Dia da ExPiação Tabernáculos
,4r l'rimícias
lrslirf'r:staeraumaconsagraçãodacolheitaemaÍcavaoiníciodacole do irnotfrï dasprimíciasda[.'.] sega"quecolhessem rleptrrì'srr..terra.Uprimeiro ,,peranìe o Senhor".A festaocorriano ç*llllì(ìçr. tiradoe movido de Cristo' ,l,u,i,,ri.','"nae é típicadaressurreição l'ttltl c't'ttstcs do "molho da oferta movida"' ( 'trrrliictttttdias depois da apresentação ao Senhor'marcandoa con"rlÚiq|iics tlc rnovimeìtos" eramapresentados antecipavao Pentecostes rlrtt:olltcitade graos'Em tipo' é claro' o r.luqrìu (At 2.1) e o Espírito ,fr,r*-rrrtlrrc pente"o!t.. teriaprenocumprimento ' 5rtttlnrlr:;t'ctiir paradar forma à lgreja' JJ
32 .Á
EXPLORANDOAS ESCRITURAS PENA AVIDA SANTA AS PROVISÕBS I-EVÍTTCO:
Trombetas um l0ngo intervaro ocorria entre a Festa de pentecostese a Festa das Trombetas' Estas representavam a chamadadeJeová i.r""r para que o "
il.ïL:Hlil"H:*oaração
aos dois s*"d;;;;';d;"
sesesuem
Expiação o Dia da Expiaçãomarcava a ocasiãomais soleneno calendário religi_ oso de Israer'chamava-se dia de afliçãoe era um tempo em que os pecados da naçãoeramchamados à memã.ãl so-"nt" nestã dia do ano o sumo sacerdotepodia entrarno Lugar Santíssimodo Tabemáculo. Eram revados dois bodes:um' escolhidopo;.o;;;i;;;;" os pecadosda nação..aodeserto"; o outro era e seu sangueborrifado pelo sumo sacerdoteno propiciatório. Esta -1t10 festa antecipuï i"ntpo em que Israer sentirâ grande crucificado
;""ffiï#ïer.
a Cristo, se arrependerá nacionalmenre e se
Todasasdívidaseram ftcf'rffÌr tempode comemoraçãode natrxezaespecial. por lei, e toda a propriedadeera revertida ao dono original. r.rrrrccladas Assirn,Deusensinavao povo a evitar a cobiça,e o afastavade uma filosoIrrrruaterialistade vida. Desta forma,Israel também aprendiaque a Terra I'rornotidanão lhe pertencia,mas sim a Deus.As condiçõesde ocupação lor,rrurexplicadaspor Ele de forma detalhadae clara.Foi pelo fato de não lrtern guardadoesSes"anos sabáticos",juntamente com outros pecados, r;irccfcs foram expulsosdatena (2 Cr 36.21). O livro de Levítico termina com as leis que regem os votos feitos a l)errs.Somosavisadosde que as promessasa Deus devem ser guardadas. Au longodo livro pode serobservadaa advertênciade que o povo de Deus rlcvrrscr santo.Em casaou na rua, no trabalhoou no culto, na vida particula| rrrrna vida pública, atodahora e em todos os lugareso povo redimido Ir.nrdc manterna condutae na conversaçãoos mais altospadrõesde santirlntlu.listaé a mensagemde Levítico.
Tabernáculos Estafestasempreestavaligada na históriade Israera períodos de ale_ gria'o povosereuniaduranteãito oi"r, ã"r""do emtendas ,. ut"g.undo coma bondadede Deus.As primícias " do óleo do vint o-e.áii t uridur, umaaçãode graçasfinal era " dadapelascolheitas " do ano. Tambóm seco_ memorava asperegrinações deIsraàlno desertodepoisdo êxodo do Egito
fiffi"?*':ï:ï,0."nu"
untectpa,mã iì,u,.u epo.u o"fu, piosperioaa. "
No Antigo Testamento,tais festaseram chamadas..festas do senhor,,. porém' no Novo Testamento, erastinham se deteriorado tantoìo pensa_ mentodo povo que foram rotuladas ,,festa de dosjudeus,,(Jo 5.l; 6.4). Tempos e Estações Da mesmamaneiraque o povo de Israerdevia observaro sábado sema nalmente'assimtambémdevia our".u- o lsábadoanuar,,(período co'espondentea um ano), pois todo sétimo ano devia ser d" d.;;;;r" para il terra'Além disso,eresdeviarn observaro 1u"." chamava,.o uno do jubi leu"' Após quarentae nove anos(7 u"r", ì1,o qüinquagésimo ano devi;r J+
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NUMEROS:O LiVRO DA PERnCnWe'ÇÃO
Números: O Livroda Peregrinação ntre o último capítulo de Êxodo e o primeiro de Números decorre um mês e o livro de Levítico se interpõe.os eventosnarrados em Números ocupam um período de aproximadamentetrinta 'l--l e oito O_livro recebeestenome de duascontagensregistradas em suas pá_ llll ginas. E importante ter em mente que a geraçãoenumeradano começo do livro não é igual à enumeradano finar. o trágico fracasso de Israel em cades-Baméia, ao querer entrar à força em canàã e possuir a Terra prometida, ocorre entreas contagens,e a geraçãodescrenie é condenadaa peregrinarpelo desertoatéque todosmorram. Só dois homens, Josuée calebe, escapamdestejulgamento. As lições do liwo de Números são plenamenteinteressantes e de natureza rnuitoprática.Levíticotratada adoraçãodo crente;Números, do andardocrente. A purezapredominaem Levítico, ao passoqueperegrinação, em Números. Esboço de Números Devemosnos lembrar de que as peregrinaçõespelo deserto,que ocu_ l)anl nossaatençãoneste livro, resultaramda desobediência.Deus tinhir rrr' carninhopelo desertoque teria levadoIsraelà posse imediatade canaã. A irrcrcdulidadesemprenos rouba o prazerda saivação.
( I -19) l. lsneBruo DeseRro-_ 't ANrtce GennÇÃo A. Disciplinano Deserto(1'1-9'14) 1. O Povo Contado(1) 2. O Povo AcamPado (2-4) 3. O Povo LimPo (5) 4. O Povo Consagrado(6'1-9'14) B. Direçãono Deserto(9'15--10'36) 1. Os lnstrumentosdestaDireção(9'15-10'10) a. AVisão da Nuvem (9't5-23) b. AVoz da Trombeta(10'1-10) 2. O IncidentedestaDireção(10'11-28) 3. A Influência destaDireção (10'29-32) 4. A InvocaçãodestaDireção(10'33-36) no Deserto(11-13) C. Descontentamento Criticando: de Fé (11'1-9'31-35) 1.AVida Presente 2. O Amor Perfeitode Deus (11'10-25) 3. A'L'tzProfética de outros(11'26-30) 4. A LiderançaPessoalde Moisés (12) 5. ATerra Prometidade Canaã(13) l). Morte no Deserto(14-16) no Deserto(17-19) li. DesesPero - e Nova' GpneÇÃo(20-36) I t, Isn,rur-No CervltNHo A. lìecordandoo Passado(20) ll. lìcrnindoo Presente(21'L-27 '11) ('. lìcvisandoo Futuro (27 '12--36'13) l. A Liderançade Israel(27'12-23) 2. As Leis de Israel (28-30) 3. A Terrade Israel(31-36) conteúdodo livro de NúmeI lttt tttrttlosimplesde nos lembrarmosdo Os três orãoui*"ntos geográficosque ele descreve' ftlr ê ittctttttt'izando pflttrlltntssiro:
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(1-12) i )rI Nl()N'ttt StNela.Caor's-Be.nNure No DFIPEREGRINAÇÕES PAssANDoPELASDIvERSAS l )t ( ',tur,s-BARNÉIA, (13-19) l ,r ltr r l I II v( )t;l^NDoa c,qoBS-B,AnNnre' (20-36) 'nrrt's-IJARNÉIA JonnÃo ( Rlo Ao I lr
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS
NUMEROS:O LiVRO DA PEREGRINAÇÃO e os meraritas,cada I lnvia três famílias de levitas: os gersonitas,os coatitas administraçãodo A lìrrnília era descendentede um dos filhos de Levi' 'lìrbemáculoe suamobília foi confiadaa esteshomens'Quandoos príncipes e bois para o transtlç lsrael ofereceramsuasofertasde dedicaçãode carros
O ACAMPAMENTODE ISRAEL
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Á Murmuração
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AlguémsugeriuqueumtítulomelhorparaNúmerosseria..oLivrodas até o momento em que MurrÃraçõesi. Desde que o povo saiu do Egito Eles se queixapcrrfcu o direito de entrár em Canaã,houve murmuração' ra,,,r'lomanâ'Criticaramquandoodomproféticofoimanifestadoemoutros.ArãoeMiriã".nr.rru,u-Moisésportersecasadocomumamulher própria Terra Prometida' ëttrtÌngeira.Finalmente,o povo criticou a
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puu"ooTabemáculo,Moisésfezumadivisãoincomum.Elenãodividiuos famíliasde Levi. os coatitas rci* canose os dozebois igualmenteentreastrês que Deus confiou-lhes trÍirrreceberamnada.Araíáo frca claraquandoé visto e dos utensíliosdo altares dos r transporteda arcada mesa,do candeiúro, à mão' lnrrtuáiio. Estesobjetos sagradosdeviam ser levados
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Preparação purs a Morcha Deus é um Deus de ordem' uma dascoisas que nos impressionaquando lemosNúmerosé que Israel,uma nação de dois ou t .. .n'rro", ã" p"rrou., não era uma turba no deserto. Israei estavaacampadoordenadamenteao redor do Tabernáculo,de acordo com o decreto divino. caaa flssoa tintra seu lugar apropriadoentre o povo de Deus. Todasas coisaseram feitas deccntementee em ordem. Em primeiro lugar, foram contadosos guerreiros. . Genealogiaera o fator. tfctcnninante paraa contagem.só os verdúeiros israelitastinh'arna permìs_ siìr clc ,utar as batalhasdo Seúor. Em seguida,os eram-contados. 'evitas
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do Povo
Cudes'Barnéiu listcélugarsignificativonahistóriahebraica.E,mCades-Baméia,opovo Deus de tal forma que sitírado-Egitopor um ato de fe perdeua confiançaem Deus para os tirar em confiaram tirrc ir'possibilitou suaentradana terra.Eles dos espirelatório o masnão confiaramnEle para os levar a Canaá. drr I itrqito, os povo' minou a fe do nr.lteoncementeaosgigantese àscidadesfortificadas ganhou delÃué e Calebeforam ignorados'A incredulidade cntusiastas isso. tudo Quantoshá que 'p,.t.,, {l rlirr,llá uma lição solenee práticaparanós em penado pecado'mas prrk'lìì - parecem- confiar em Deusparaos salvarda pecado'Vivem' durantetoda a ltÈucottliam nEle para os salvardo poder do "canaã" depaz,prosperidade l,lrfrf. cr' clcrrotae desânimo,e nuncaentramna 'lbdos os dias em que vivem, elesperegrinam'por assimdizer' no e prxlt't. rlcorrto.lìcandoaquémdo melhorde Deusparasuasvidas' eArão:"Ah! l,rrr('ldcs-B améia,opovochoroue murmuroucontraMoises ( 14'2) deserto!" neste rrutenadà Egito! Ou, ah! Semonêramos ïi- rrr.r.r.Cr.urnor reslhes Deus I lir)tililìì com medo dos gigantescananeus'E, solenemente' (14.29)'Foi o sensato grrrrrrfcrr.ração:"Nestedesàrtoçakâovossocadávet" ' do Senhor. irtlptittt tcttltt
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS
As Viagense Peregrinaçõésde lsrael
NUMEROS:O LIVRO DA PEREGRINAÇAO A "terra abriu a Suaboca" e r.xccutadosde modo muito surpreendente. rngoliu vivos os rebeldes.E a vara de Arão brotou milagrosamentepara virulicarseu direito ao sacerdócio. ,4 Geração Novu
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DESÊRTO OE EÌÃ
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l'i importante notar que há um espaçode trinta e sete anos e meio entre rrsuapítulos19 e 20 de Números.A segundaseçãodo livro começarecorrlrurdoo passado.Este fato é observadovividamenteno relato das mortes rle Miriã e Arão, irmãos de Moisés.Tambémfoi dito a Moisés que ele não ferir a rochana segundavez.-i) lrotlcriaentrarem Canaãpor ter pecadoao observarque a nova geraçãocomeçou.como a antigatemiltrlr,r.cssante criticandoMoisés. rrrrrr. Ntt entanto,as peregrinaçõesacabarame as gueÍras começaram'Os lltitnigosno lado desertodo rio Jordãoforam confrontadose conquistados' ( ) lirlxr profetaBalaão,contratadopor Balaque,rei de Moabe, paru amalquem diçoflros israelitas,descobriuque não podia amaldiçoarum povo a os que este para a Balaque dado [)r'us tinha abençoado.O mau conselho cufta teve sucesso foi extremamentebem-sucedido,mas o t,0r.t.r)lììpesse foram julgados, e Israel prosseguiuem sua rota viofensores os drrruçi'ig. turiosa.No fim, Balaão,buscandorefugio entreos midianitas,caiu diante de Josué. de espacla vez o povo foi enumeradoe recebeuinstruçõesfinais em uma Mrris da iminenteconquistade Canaã.Josuéfoi ordenadocomo sucessor Vit'lttrler rle Moiscs.As duastribos e meia (Rúben,Gadee a meia tribo de Manassés) f1gnt.tilììque a herançadeles na terra pudesseser no lado desertodo rio .fntrlrìo.l)cterminou-sea real extensãoterritorial da terra que eles tinham {L,lì,,ssrrirc fizeram-seacordos,em fé, para suadivisão.o livro de NúmePor fim, o povojá estavaprestes com uma notade expectativa. lt lqlf t.tìltrìa
MARVERMËLHO
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Mais Rebelião corá eraprimoemprimeirograude Moisése Arão.Logoapóso julgarrrcrtcr emcades-Baméìa,corá liderouurna reberiãocontã u lïJ"rurçua" Moisósc o sacerdócio deArão.EIee seusconspiradores foramexpostos e 40
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DEUTERONÔ'''O' O'W*O
Deuteronômio: O Livroda Lembrança
DA LEMBRANÇA
vezespor Moisés' Por exemplo: lr.rpctidas que te e guarda bem a tua alma' "Tão-somente guarda-te a ti mesmo "Guardaios teuso'oãstêm visto.'." (4'9)' rrri.csqueça*auqo"ru,.ãi.; ;"" Deus "'" (4'23)' do Sr'NHon'vosso vtrs clc qÌre vos .,0""n""üïJ'o"""tto ,.r,'rcluetelembrarásquefosteservonaterradoEgito..."(5'15)'"Guardate tirou da terra do Egito' da casa do SnNHon'.que lr t cluete não o Se",qt"çâ' de todo o caminho pelo qual rlrrscrvidão" (6'12)'ig i" f"-U'arás nlrntt,teuDeus,teguiounodesertoestesquarentaanos"'"(8'2)'"Guardaos seus SoNuon'teu Deus' não guardando lr pirraque te nao esqueçasdo teu Deus' que ele (8'1i)' "Antes' te lembrarásdo Sr'NHon' ttttttttlamentos..." não te poder"'" (8'18)' "Lembra-te e t1o rqttote dá força píu uaq"l'lres aìtu o srNuoR'teu Deus' no deserto"'" ea(ltcçiìsde que .o,i;i.i;"uìt" teu Deus' fez a Miriã no -caminho"'" ({l 7), "Lemb.u+" Oo"qí" o S^no*' no caminho";' (25'17)' "Lembra-teáJõtt" fezAmaleque |.ì.1.()). página em como refrão página por listns advertênciasocoÏrem Íti'tllol'onômio. Erht4'trde Deuteronôntio
ohn Bunyan,na segundapartede O Peregrino,contacomo Cristiana e seusfilhos, tendo começadocom atrasoa seguir Cristão em sua peregrinaçãoà CidadeCelestial,divisaramaquelevale terrível onde, algum tempo antes, Cristão lutara tão desesperadamente com o demônioApoliom. Respondendoa uma perguntafeita pelojovem SamueÌ, Greatheart,o companheirode Cristianae seusfilhos, responde: Seupai se engalfinhounaquelabatalhacom Apoliom em um lugar antesde nós, em uma passagemestreitalogo depoisdo prado do Esquecimento.E na verdade,esselugar é o mais perigosode todas estasregiões. Em um de seus livros, F. W. Boreham relaciona este incìdentecon l)euteronômio e sugereque, levando-seeffì conta a naturezadestelivro, Lrnrtítulomelhorseria"os Perigosdo Pradodo Esquecimento". o livro dc l)cutcronômioconsisteem uma sóriede discursosfeitospor MoisésadverÍirrtloos israelitas,a quemele logo deixaria,dosperigosdo esquecimento. lrxl-rr-cssões compostaspelos verbos "guardar" e "lembrar" Íbrarn usadas
t: redençãodo Egito estavamorta' ï: A gcraçãoque experimentoua morrena' logo proprio Moisés e Moisés ialebe Josué, n1Érìrecraln e um novo líder' fronteirada TerraÊrometida' I ilttttttovageração;;;;;"" à frente' novos ôu"ua' Novos desafiossurgiram procurou fìfrflfl(tnnru .otq"oã Moisés N"*i té1t"1" dez sermões' Há ÌtFliE(fs',,uuu,O""i"tìi""t' passado' lembrar do debeus para o futuro' fazendo-o povo o lìtcltltt'itl dentro' o olhar ; olhar para trás' o olhar para tltlnlr(ì"olhares" ";;;": potn lrcrrtcc o olharParâclma' p'qn''r (1-3) Isneel-o OLFTAR rnÁs I A I lrsloRlADE (l) - de Horebea Cades-Baméia A. A .lornad;il;" (1' l -19) I . Viajandoa Cades-Barnéia (l'20-45) l.'l'remendoem Cades-Barnéia (l ì. l'crmanecendoem Cades-Barnéia '46) a Bete-Peor(2-3) ll A jornada Retomada- de Cades-Baméia(2J-3 '17) do Jordão f t'unqoittutdo a Terra a Leste ql^23) lr Viiã'iu Possívelsobreos Gigantes '' r''ViiãriaProvadasobreosGigantes(2'2-3'I'7) 43
EXPLORANDOAS ESCRITURAS 2. Contemplandoa Oestedo Jordão(3.1g_2g) a. MoisésFala a Israel(3.1g_20) b. MoisesVê a Heranç a (2.2t-25) ll. A SaNrroADE DEIsnaer_ - o Ouren pARADENTRo (4_11) A. Moisés Fala sobre aLei (4_6) B. Moisés Fala sobreo Senhor(7-g) C. MoisésFala sobrea Terra(9_11) III. A HpneNçale IsRaer- o OrHan rARAFRENTE (12-30) Leis concernentesa: A. Purezana Terra (lZ-14) B. Propriedadena Terra í15) C. Piedade na Terra( 16.l-l7) D. Posições na Terra(l6.lg-1g.22) E. Proteçãona Terra(19-20) F. Povos na Terra (21-25) G. Prioridadesna Terra(26) H. Permanênciana Tena (27_30\ IV. O HenotoEIsnRnl- o OlHnn eARA crMA(31_34) A. Moisés,o Estadista(31) B. Moisés,o Cantor(32) C. Moisés,o Vidente(33) D. Moisés.o Sanro(34) Olhando para Trás como dissew GrahamScroggie:Deuteronômio"estárelacionado conr os quatrolivros precedentesassimcomo o Evangelhode João estácom os registrossinóticos".os evangelhossinóticosnos dão certosfatos histón_ cos, e Joãomostra o significadoespiritualdessesfatos. De certa fonna, . significado espiritual dos outros livros do pentateuco é dado enr Deuteronômio. Gênesisa Númerosnos dão os fatosda históriade Israel,e Deuteronômionos dá a filosofia. Em cades-Barnéia,Israel ouviu falar dos gigantes,o medo que sentr. clclestrouxe paralisia espiritual e sentençade morte no deserto. Agora rr s'''bra dos gigantesse assomavaoutra vez. E Moisés, ciente do passad.. tlrriscertificar-sede que a histórianão se repetiria.corn discernimento t. frirhilidade,elefez Israelse lembrarde que outrasnaçõestinharn confro' lrrtkrc clominadoessesgigantes.De fato, os inimigosde canaã não erar'
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LEMBRANÇA
DEUTERONÔ''ryDA
Hesbom, e ogue. rei de Basã, rrrrristerríveisque seom, o amoÍreu,rei de lrriosteritórios elesjá possuíam' 0lhundo Para Dentro numa relação correta com A fonte de toda a grandezanacionalacha-se povos' mas especialmentecomIsral)erts.Estefato é assimcom todos os concedernacionalidadeera que cl. visto que o propósito de Deus em lhe Moisés advertiu Israel a Iosscsua testemunhaa todo o gênerohumano' llil(|scesquecerdaleidoSenhor.SãopoucososlivrosdaBíbliaqueretracom Deus e asmaldições Intttlts bênçãosde um relacionamentoadequado l|t'escluecê.locomoencontramosemDeuteronômio'Lembrandoaopovo dar a Deus o seudevido lugar' rlrc ir posseda TerraPrometidadependiade O povo foi-solenemente Mutscsapresentoua Israel bênçãóse maldições' nvtlttt|trdequeasbênçãoseasmaldiçõesteriamdeserrecitadasassimque e as maldiçõesno a terÍa- as bênçãosno monte Gerizim lrrttrltttstasse de acordocom suastribos' deveriadilrr(|lttr:llbal. Todo o Israel,reunido e invocaçõesfossemlidas' E aet "Atuóm" à medida que estasinjunções estãoentretecidas ver como a úondadee a severidadedivinas l|llr.r,essante e graça' cortejos e advertências ettt I)ctttcronômìo.Amor e lei, bondade rëgurtÌìdc mãosdadas' Rio Jordão) Olhundo para Frente (atém do em fazer na "lrstcs são os estatutose os juízos que tereis cuidado de Deuteronômiodescrevemprincílettrt ,." ( 12.1)dezenovecapítulós Moisés advertiuinsistengtirrntclitcionadoscom a ocupaçãode Canaã' com os cananeuse cair na armadilha lelttrttlc() povo anão fazeralianças como a peste' As práticasdos pagãostinham de ser evitadas tln tr|rrlittt'iit. de Deus' açoite o destasabominaçõesque Israel' como Ftn p,,t r-ritttsa moraise religiosasde Canaãeram As contaminações rleti'utrrr(ltlilá-los. l|||!líll|((.tl.cpugnantenestasociedadeedeviamserremovidaspelacìmas de generosidade' furgl'r rlit r:spada.Não se tÍaÏavade crueldade' cometeros mesmospecadosque lalr*-l pte(:lsltse precaverpara não de ser um povo o extermíniodos cananeus'Eles tinham rlr.rtirlilllillillìì povos'uma testemunha èâitlrr. il l I l;l tcstcmunhaviva paratodosos demais Deus' rir itirlr,t t' vcrcladeiro
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS Olhando para Cima Os últimos quatro capítulos mostram Moisés olhando além do mais cscuro rio Jordão, o "rio da morte". Suas últimas palawas a Israel, sua visão profética, seucântico e seuenterro incomum, feito pela mão de Deus em alguma ladeira desconhecidado monte Nebo, são interessantíssimos. Deuteronômio termina com Josuéassumindoo luear de Moisés na fronteira da Terra Prometida.
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DeVitoriaem losué: Vitoria
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a gloriosaredençãodeIsraelda oguénasceuescravoe experimentou no deserto'sentou-se iruru Ouservidão".Ele viveu as experiências
il;;;; aospésdeMoisés "
de-u:fl:9:Ï^tÍlï:ï exércìtos
1;: que Prometida'o ardenterelatodaterra ;;iln;;i;õ;;rtta os seusombroscaiu o manto leite e mel" foi dito por Josué'Sobre e tinha a incurnbênciade levar o ;iré.. Àr;t", era o üdlr de Israel' prometidode Canaã' ,. m^^4^.-ô-+^ de Deusao descanso É - restamento. ero Énoeln Antieo ilH'HrïH'"*iiJi";;;ìr-úegi* Porno ao corresponde serhisiórico, lsraelfora daterrae Isãel na tenã. áo tuto de Ffésios'tT T:::::?i* de Atos, " "spirituatmente a visãode fé; em Josué'os tonômio,Moisésuptttttttou'u Israel
t9i""f'i: 9"?::;"* Josué' ï!'lïJ;*.'.i#il; c;;;t em
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conduzidos à aventurada fé'
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JOSUE:DE VITORIA EM VITORIA
EXPLORANDOAS ESCRITURAS irtc () rio EuÍiates.Ao fazê-lo,esmagouos heteuse os amoffeus,fato que tclia Íìrcilitadoa conquistasubseqüentede canaã,porJosué(do ponto de vistahumano).
A Gonquistae Colonizaçãode Ganaã
IÌsboço de Josué l RErvrNnrcANDo A Tpnne(l-5) A. A Fé nos Faz Crer na Bíblia 0) B. A Fé Considerao Custo í2) C. A Fé Faz um Movimento (3) D. A Fé Fortalecesuaposição (4) E. A Fé Pagao Preço (5) IL CoNqursreNno e TEnRa(6-11) A. Vencendoo Mundo - em Jericó í6) B. Confiançana Carne Ai (7-g) C. EnfrentandoasAstúcias do Diabo (9-l l) O Diabo Vai: 1. Procurarum Acordo atravésdos Gibeonitas(9) 2. ObÍer Vantagematravésda Aliança do Sul (10) 3. OrganizarseuAtaque atravésda Ameaçado Norte (l l ) III. Cor-oNrzANDo A Tenna(12-24) A. Declarandoos Espóliosda Vitória (12) B. Dividindo os Espóliosda Vitória (13-2l) l. Estatutosda Liberdade(13-19) 2. Declaraçõesde Igualdade(20) 3. Padrõesde Justiça(21) C. Dedicandoos Espólios dayitoria (22) D. Defendendoos Espóliosda Vitória (23-24)
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meu Servo, E Morto,
um sentimentode insuficiênciadeveter tomadocontade Josuéquand. ele foi deixadosozinhopara levar o fardo que Moisés levarapor quarenrir anos.Israel estavaacampadono lado oriental do rio Jordão.canaã, conr scr-rs gigantese cidadescercadas, situava-se diantedeles.As tribosde Isra cl crarninexperientesna gueÍraejá tinharnagido de modo covardequand' c.nÍiontadascom a conquistade canaã.o primeirocapítulode Josuécorr
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com Josuée o pessoalmente tË r.ffrf()l)ous em sua soberanagraçafalou palavraescritaenacertezada ifir*-rrtrvru.llle fixou a atençãodé Josuéna creu' c:da promessadivina. Josué'animadoe fortalecido' prF,qr'rrçir
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS IÌuultc, a Prostituta l)ois espiões foram enviados a Jericó, a grande forialeza cananéia,a rlual tem de ser subjugadaem primeiro lugar para que a invasão tenha cspcrançade sucesso.Israeltem de consideraro custode possuira herança. lincontrandoabrigona casade uma prostituta,os dois espiõesficam sabendo que Jericójá erapraticamentedeles.o medo de Deus tinha caido sobre o povo, e a própria Raabejá era mais que "meio-crente"no Deus de Israel. Em virtude de suagenerosidade para com os espiõese devido à sua fé, foi poupadaquandoJericócaiu.Mais tarde,casou-secom uma dasfamíliasde Judá,tomando-se,pela graçade Deus,uma ancestralde Davi e de Cristo. Atravessandoo rio Jordãopela fé, Israelfez o primeiro movimentorumo à vitória natena. o rio Jordãofala de morte. Surgindono alto, ao norte das montanhasdeCanaã,esterìo descerapidamentee é chamado"O Descente". Por fim, deságuano mar Morto, ondenão há saída.A travessiado rio Jordão simbolizaa identificaçãodo crentecom a morte, sepultamentoe ressureição de Cristo. Semestaetapanão pode haverconquistade CanaãparaIsrael, e nem posseda herançaem Cristo para o crentede hoje.
JOSUE:DE VITORIA EM VITORIA carnal'A história de purrrcntoe pela confiançade Josuéem seuraciocínio Acrìrnostraorelacionamentovitalqueexisteentreoscrentesecomoo povo de Deus' Depois de p..,,<.Iode um pode impedir a vitória para.todoo fez::ut.":.r'aalianlósrrecometeuum de seussériosenganos'Ele nrrlr.iugarAi, e da adver1'8 do mandatode Josué çu r,,Ã os gibeonitas,esquecendo-se |t.lttr':iadeDeuteronômiol.t,z.osardilososgibeonitasdefraudaramJosué e de suaautoconfiança' elsrtol, por causada falta de espiritualidadede Josué ,4 (umpanha no Sul Apósfazeraa|iançacomGibeão,osisraelitasretornaramaGilgale novos aliados'Uma lup,ocm seguidareceberamuma convocaçãode seus sul, encabeçadapor Adoni-Zedeque'rei de Jerusa;,,,,lcr,r.acáalizãono desdeGilgal'.Josuée seu ierrr,tinha atacadoGibeão.Em marchaforçada esmagados,dispersadose eri,rcito chegaramà cena.Seusinimigos foram retornou a Gilgal' o ataque tfcrrrrtadosum por um. Mais vmavez Israel exploraqualquervanrúhito cm Gibeáoilustracomo Satanásprontamente Ingcntquepossaobterem nossavida' A ('umPunha no Norte
Gilgal Os monumentoserigidosassimque atravessaram o rio Jordãotinham o propósitode lembrara todasas geraçõesfuturasaquelatravessia.As experiências no desertoterminaram e o maná não mais cairia.Em vez disso. agora,Israeltem de se banquetearcom "o trigo daterca".O rito da circuncisão,tristementenegligenciadoao longo dos anos,foi observado,pois enr o símboloda aliançaexistenteentreJeováe Israel.Paranós,fala do rompimento com a came, uma experiênciaque nos é vital para ganharmosl vitória em Deus.A Páscoafoi observadae exigiu-seque Josuéentregassc a espadaao verdadeiroCapitão dos exércitosdo Senhor.Por meio destes passosdeliberadosde fé a terra foi reivindicadae a vitória sesura.
lltttanovaa|iançaformadanonofiecontraJosuédeflagrouacampanha de Merom' A força destaaliança fltrnltltrcseconcentrouao redor daságuas ç||ltFt()t|tnedonocoraçãodeJosué,quefoiprecisoeleouviraadvertência ..Nãotemasdiantedeles"(1i.6). Satanás, àsvezes,buscanos subdlvrrur: precisamosnão temer' porque ele já está Iugut cotn seusteÍrores,porém pudesseestaradequadamente ilár,,trr,l,,.Josuéatacouantesque a aliança finais de Josué e desbaratoutotalmenteos inimigos.As cruzadas !lrrrr.rrtirtla algunsdos quais f,larrr corrtraos adversáriosdas regiõesmontanhosas, F|tttltpligirntes'TodasaSSuaSvitóriasgloriosasforamatribuídasaDeus 1 l'erru tt Dividida
A Campanha no Centro
outros fatores A ttrr.irÍbi divididaentreas tribosde Israelpor"sorte". do possuidor'os direitosde conrtitdivisão,como a capacidade Fnltrttitttt
AtacandoJericóe Ai, Josuéinseriu uma cunhano centrode Canaãinr possibilitandoas coalizõespoderosasao norte e ao sul. os segredostl;r vitórìaforam fó, corageme obediência. Jericólogo caiuquandoIsraelobe rlcccua Deus,mas a conquistade Ai foi dificultadapelo pecadono acarìì
.l,,,u,,,.pctlidos,fidelidade.Grandepartedanarrativaededicadoàshera As cidadesde refúgio'requeridaspelalei' çrr,:rlt' .lrrtLi.Iifraim e Manassés. B os levitas,que não tinham herançatribal' receberam Irrrlrr '.t'prtl'adas.
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5l
EXPLORANDOAS ESCRITURAS cidadesentreas tribos. Destemodo, a influênciareligiosada tribo de Levi poderia ser sentida em toda a nação.Ao todo, quarenta e oito cidades foram dadasaos levitas. A luta terminou. As duas tribos e meia, que tinham escolhido o leste do rio Jordão por herança,receberam a permissão de voltar para casa. Eles construíram um altar que por pouco não provocou uma guena civil, até que explicaram que o seu propósito era apenasmostrar sua solidariedade para com as outras tribos. As últimas palavras de Josué, no capitalo 24, estãocheiasde significado em virtude do fracassoque se seguiu,conforme estáregistrado no liwo de Juízes.
&
A Loucurade luízes: a Deus Abandonar quelhe J aquelaépocanãohaviarei emIsrael;cadaum faziao Éa pár."iaËerto"(21'2{$-NvI)'Marquebemestaexpressão' l\l I \ trltimafraseno livro de Juízes.Não sónosdá a chaveparao
t4ì.
mas também para a natttrezahumana. Observe que todo o homem o que eracerto aosseusolhos,não o que eraerrado.Atragédia estána la que o homem tem sobre o que é certo e o que é errado' Isto, na maiodanv""es, é exatamenteo oposto a Deus. Este fato fica evidentequando
emJuízes recorrentes constantemente queumadasexpressões fsObemos tr,,,0s filhos de Israel frzeramoquepareciamal aosolhosdo spNuoc'. tristedo liúro de Josué.Em Josué, Õ livro de Juízesé uma seqüência Josuésoa emJuízes,as"terrenas". ascoisas"celestiais"; llmbolizadas 0 gritode vitória;Juízesecoacom os soluçosda derrota.Em Juízes e restauraem círculo- rebelião,retribuição,arrependimento Depoisocoffe o mesmo ciclo umas seisou setevezes.
de Juízes O livro de Rute, com os últimos cinco capítulosde Juízes,forma um de 6pôndicedesteliwo, realçandoascondiçõesmoraise espirituaisdo t,
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-'l EXPLORANDOAS ESCRITURAS I. As GuunnaspBIsRenr_ (L1,1.5) A. A Tribo de Judá(1.1-21) l APromessade Vitória Inicial (1.1-1S) 2. O Perigo da Vitória Incompleta(l.19-Zl) B. A Casade José(1.22-2.5) l. A Promessade Vitória Inicial (1.22-26) 2. O Perigo da Vitória Incompleta(1.27-25) II. As Arr-rçÕES DEIsnaur (2.6-16.31) Sujeiçãoaos: A. Mesopotâmicos(3.8-11) B. Moabitas,amonitase amalequitas(3.12-30) C. Cananeus(4) D. Midianitas (6-7) E. Amonitas(10.6-12. t5) F. Filisteus(13-16) III. Os CenanHosos IsReer(17-21) A. PerversãoReligiosa(17-18) B. ContaminaçãoMoral (19-21) Para obter um panoramamelhor desteperíodo,veja o quadro ao final destecapítulo.Alguns dos períodosprovavelmentese sobrepõem. O Pecado Prevalecente de Israel Solenee repetidamenteIsrael fora avisado,na lei, para que não fizessc aliançascom os habitantesde canaã.Amedida da iniqüidadedos amorreus estavacheia.Seushábitosreligiosos,moraise sociaiseramtotalmentedesprc zíveis. Eles tinham contaminadoaterta com suasabominações.Seusdeuscs eramdemôniose suaspráticasreligiosasimundas.,a.adoração.deAffffore erl o-p,.eçpdo p.t".i.nçipalfu_nmÕçS cananÉias. Isto requeriaidolarriada forma mars indecorosa,na qual a imoralidadefoi elevadaa ato de adoração.Todaa virlutlt. foi rejeitada."visitar uma prostituta"eramuito mais que figura de linguagerrr Israel foi ensinadoa remover este"câncer" moral datena. Em seu luglrr elestinham de estabelecera pura adoraçãode Jeováe testemuúar do Dcrr:, vivo e verdadeiroa todosos outrospovos.Ao invésdisso,eles,odeixaranr ,, Stnrrr.rR, Deus de seuspais,que os tiraradaterra do Egito, e foram-seap,,,, outros deuses,dentreos deusesdas gentesque havia ao redor deles., crìcrlrv:ìraffì-se a eles,e pÍovocaramo SeNlronàira,,(2.12\.
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JUIZES:A LOUCURADE ABANDONARA DL]IJS Semeando e Colhendo As primeiras vitórias de Israel não foram conquistadasaté o lrirrnlìr filrrrl.A "idade do ferro" estavadespontandoemCanaã,e os israelitasscrrtitltt-se incapazesde suportara "maquinaria militar" dos seusinimigos. Iirqrrccidoestavao fato de que "o Senhordos Exércitos" era o verdadeiro l'npitão da salvaçãodeles.Israel se entregou.Logo o comprometimento acnlrouem cumplicidade,e Israel afundou-seao nível dasnaçõesque eles firturrrdestinadosa substituir. f sraelserviu(um de cadavez)a Baal e Asera- deusesda Síria,Sidom, Morrbce Amom - e Dagom - deusdos filisteus. Por trás dos grotescos ldokrsde madeirae pedra estavamos verdadeirosdeusesde Canaã- os €:1tlt'ilosmalignos. A idolatria, seja de qualquer forma, ó inspiradapor derrrônios (Lv 17.7; Dt 32.17; I Co 10.| 9-22) e inv ariavelmenteresultaem degttrrllção. I{ellctidasvezesDeus permitiu que Israel provasseos frutos amargos e€l irkrlatria.Tiranos cruéis, maus e desumanosoprimiram Israel.As nanão conseguiram- ficaram mais forçõent;rrcdeveriamexpulsar Er e.o subjugaram.Temposterríveisde sofrimento,privação e aflição se opressivamenteem cadaperíodo de apostasianacional.Primeil€gutt'rrrtr os . hm:'trler, mesopotâmicosoprimiram Israel até que, finalmente,quando *,'€ pnvrtclamouao Senhor,Deus levantouOtniel para os libertar.Otniel era ã Inttàornaisnovo de Calebe. llc;rois, E,glom,o rei gordo e repulsivo de Moabe, uniu-se com os para subjugarIsrael. Deus usou o canhoto Eúde Ê*lttttítrrsc amalequitas. pãfn ltuzcr libertação.E interessantever como o Senhorusou "as coisas *et'nr" plra oferecerlibertaçãono livro de Juizes:a mão esquerda,uma de uma mó, buzilh*illtudl clc bois, uma mulher, uma e$14ça,u.m,pf,d.aço
aceryl,eumaqueixada dejumento(ver1
Ëf :ï]'l'lÌ:ïï")'ç"ntoc[qp Apur l,lglornveio Jabim,rei de Canaã,cujasforçasannadasforam lideF*lel p,rr Síscra.Estetinha novecentoscaffos de ferro que amedrontavam lgtgel t )t'rrslcvantouDéboracomo profetisa,Jaelcomo heroínae Baraque ËHlllnlilrn'litdor,e provou a Israel que Deus não fica impressionadocom 9€f.rtlI rr,,rlt' Í'crro. Fttt r,r'flrritlir, foi avez dos midianitas,cujasinvasõesem Israellevou a rrt'rlrcrìrasdificuldadesde fome.Gideãocom seustrezentosnobrcs ãËg-51 numérica.ltlc $*lrer'rrrrvilririamilagrosa,apesarde grandedesvantagem
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS rocusouser coroado rei, oferta de gratidão de Israel, mas tolamente se_ rrrcouidolatria, quando fez um "éfode". Na realidade,Israel adorou este artigo de vestuáriosagrado.o filho de Gideão,Abimeleque,tomou medidaspara ser coroadorei apósa morte do pai. Era homem sem escúpulos, descritocomo "espinheiro" por Jotão,seu irmão mais novo. Ele teve um fim súbitoe ignominioso. Sabemosmuito pouco acercade cincojuízes.A Tola, Jair,Ibsã, Elom c Abdom são dispensadas poucaspalavrasna nanativa.o próximo grandc libertador foi Jefté, homem rejeitado por seus irmãos, mas elevado por Deus para redimir Israel das mãos dos amonitas. A história das façanhasde sansãoé leitura interessante.observamos que apesardos seuspecadoscamais, o Espírito de Deus é mencionad
ruÍZES: A LOUCURA DE ABANDONAR A DEUS tfrrpor Débora paraagir como homem, Gideão foi para a guera com buzin6ric cântarosvazios, Sangartinha uma aguilhada de bois, Jefté era filho de utna prostituta, Sansãousou a queixada de um jumento. Vcrdadeiramente,"Deus escolheu as coisas loucas deste mundo païa eOnlìrndiras sábias;e Deus escolheuas coisasfracas destemundo para CgttÍirndiras fortes.E Deus escolheuas coisasvis destemundo, e as desprczivcis,e as que não são para aniquilar as que são; para que nenhuma Gsfncseglorie peranteele. Mas vós sois dele, em JesusCristo, o qual para iôn fìri feito por Deus sabedoria,e justiça, e santificação,e redenção;para que.cüno estáescrito:Aquele que se gloria, glorie-seno Senhor" (1 Co
L:7- 2e) .
O Clima Moral do Período os últimos cinco capítulosde Juízesnaffam históriasque mostram rr apostasiaque prevaleciana época.A história de Mica, quã roubou o cri nheiro da mãe e o recuperoupara que, com parte dele, fizesseum ídolo dr. prata, é um exemplo disso. Mica estabeleceuuma falsa religião próprirr baseadana adoraçãodo ídolo, e persuadiuum levita a agir coÀo sacerdore destanova religião. o ídolo foi roubadopor algunsaventureiros da trib. de Dã que estavamde passagem,e o levita, verdadeirooportunista,tornorl se "o sacerdote"de uma tribo emvez de um único homem. A próxima históriadetalhaos acontecimentosvis em Gibeão,cidade tl,, território de Benjamim. o que aconteceufoi tão horrível que, até naquert.,, dias de decadênciamoral, as outrastribos perceberamque deviam tonr:rr algumaatitude.ocorreu uma guerracivil, e como conseqüência quaset.rl,r a tribo de Benjamim foi aniquilada.um neto de Arão, r'inéias. é menci,, nado no contexto da história. É interessante,porque é a única vez qr. rl verdadeirosumo sacerdotede Israelé mencionadoem todo o livro (20.2st É interessanteobservaro quantoé freqüenteduranteos dias dos 1uí2,.,. l)cus usarpessoase coisassem importância(do ponto de vista humarrt,) ( )tnicl era irmão mais novo, Eúde era canhoto,Baraqueteve de ser exorr,l
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS O PenÍooooos Juízes
suJErçÃo
I NI M I G O
LIBERTADOR
PAZ 40 anos
Mesopotâmicos
8 anos
Otniel
Moabitas Amonitas Amalequitas
18 anos
Eúde Sangar
80 anos
Cananeus
20 anos
Débora Baraque
40 anos
Midianitas
7 anos
Gideão Abimeleque, o Usurpador Tola Jair
18anos
Amonitas
40 anos
Filisteus
23 anos 22 anos
Jefte lbsã Elom Abdom
6 anos 7 anos 10anos 8 anos
Sansão
(20anos) 279 anos
1 1 1a n o s
Total
Rute: A MulherVirtuosa
40 anos 3 anos
\\ o rei Lemuel' "Mulher virtuosa, quem aacharâ?",escreveu (Pv 31' 10)' "Toda "O seuvalor muito excedeo de rubins" virtuosa"' disse mulher a cidade do meu povo súe que és de Moúe (3'11)' Boaz aRute,a mulher estrangeirada terra Mostra que dpesarda apostasta o€náriodo livro de Rute é o de Juízes'
tlg
'Neste total não estãoincluídosos vinteanos de Sansãoque se sobrepõemaos quarenta(lÉ opressãofilistéia.Ao discursarno Sinédrio,Estêvãoresumiueste períododa seguittle maneira:"E, depoisdisto,por quase quatrocentose cinqüentaanos, lhes deu juízes,até itrt profetaSamuel' (At 13.20).Podemoschegara esse númeroassim:
Anos de sujeição Anos de descanso O ministériode Eli O ministériode Samuel
í11anos 279anos 40 anos 20 anos
Total
450anos
gvsL
e
r\ b rY r
bu;ca1 indivíduosqueviviam piedosamente' au nuçeohavia a vida s"g.rrrdoa lei de Moisése livres da comrpçãoil,Ïfl:
t"*t^1ti^U1* deBoazsãoexcelentes',Sua e devoção i'integriauOã de Jeováestãoem
;,1,;';il;;rui"u.
pessoal seuconhecimento
indiferença destacadocom a ignorância, imoralidade'
l1-l-L: ^
e idolatria
de época.Deusnuncafica semtestemunha' rin*o.Rutesempreéumadashistóriasmaisbonitasjácontadas.o deum bebêem Belém' n puruo qualo livro semoveé o nascimento de Davi' Contudo'o *c u olo vital entreos diasdosjuízese a vinda pródigae um parenê tccidoemtorno dahistóriadeumafamília magnífica or. u*u mulhergentiae um hebreunobreda linhagem Narra comouma pessoaque em Hltè tiun, é a históriade redenção' e concertoáe Israel'morandolongeem escuridão mha ti ctttttunidade
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS pagã, foi apresentadaa alguém que tornou-se seu parente-redentor e senhor. O livro se divide em três partes: I. CorraoELA FoI pRocIJ'RADA II. Conao ELAFor ENSTNADA III. Couo ELAFor coMpRADA Quando a história começa, Rute era pagã. Era membro de uma raça hostil e isolada de qualquer conhecimento do Deus vivo. De fato, como moabita, ela não só estava sem Deus, mas sem esperança também, pois a lei de Moisés legislava com particular severidade contra seu povo (Dt 23.3,4). Apesar disso, vemos Deus agir e pôr em movimento uma série de eventos que a levaram aBoaz, a ergueu na linhagem real e lhe deu um elo
vivo com o próprio Cristo (Mt 1.5). o primeiroelo que a levou aBoazfoiumafome (r.r),ato providenciar de Deus sobre o qual ela não tinha controle e provavelmente não sabia e pouco se importava; visto que não havia fome em Moabe, só na lada Judéia.Não obstante,era o começo das coisaspara Rute, embora ela não . soubesse. o segundo elo foi umafamília. passou a fazer parte de sua vida uma família de Belém. Emboraestivesselonge de Deus,ìm um lugar ondenã. tinha direito de estar e seu testemunhorealmente fosse obscúo, Rute ouviu falar de Jeová.Ela casou-senesta família e teve a oportunidadede vcr. e ouvir por si mesma a devoção que esta família tinúa para com o se' Deus. Apesar de sua condição apôstata,deveter ocorrido muitas coisasnir familia de Elimeleque que lhe falaram ao coração. o terceiro elo foium enterro.Na verdade,houve três enterros,um apos o outro. seu marido moffeu. Tratava-sede uma tragédianaquelestempos, porém,pode ser que ela nuncativesseconhecidoBoaz, cornoDeus quer.irr que conhecesse,sem aquele enterro. Deus é muito amoroso para scl indelicado e sábio demais para errar. o quarto vínculo foi um medo.certo dia, sua sogra,Noemi, anunci.rr que ela estavapartindo de Moabe. A única luz que Rute tinha, ainda qrrc opaca e fraca, estava indo embora. Ela temeu perÍnanecerna escuridã' r cxpressousuaresoluçãoem conhecero Deus de Noemi em uma dasdeclrr raçõcsmais francasencontradasnas Escrituras(1.16,17).
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RUTE:AMULHERVIRTUOSA o elo final foi um campo, Quando ela chegou a Belém e buscou um Opara se sustentar,e também a Suasogra,saiu para respigar "e caiu-lhe sott. rr-u parte do campo deBoaz" (2.3). Foi assim que elafoíprocu. Deus governou os assuntosde sua vida até que ela foi levada para face a face com o seu redentor. Desteponto em diantea história semove rapidamente.Elafoiensinada 'Noemi a se pôr aos pés de Boaz e pedir para ser redimida e fazet parte ;ua família. Então, foi comprada por Boaz, de acordo com as leis de de Israel, e feita um dos que lhe pertencem' Não temos de olhar muito longe para ver como todas essascoisasretranossaprópria redenção.Em primeiro lugar, Deus toma a iniciativa e eça a se mover por trás das cenasa fim de nos levar à presençado seu e sob o som de suapalawa. Ele nos ensinao plano simples de redenGnos torna propensosa pedir que o Senhor Jesusse torne nosso Ree faça de nós um dos que lhe pertencem. Depois, Ele nos mostra o preço de redençãofoi pago no Calvário e, indignos como somos, lGrguee nos tornamemhrosde suafamília. !e ãut. conhecessea alèlre cançãodo evangelho,que nos é tão familicertezaela teria cantado: Eu abençôoa mão que guiou, Eu abençôoo coração que Planejou. Agora, entronizado onde habita a gl6ria, Na terra de Emanuel.
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1 E 2 SAMUEL: ISRAELATINGE A MAIORIDADE à parte de reis e sacerdotes,e exerceuautoridadesobre ambos. Aparecimentode um profeta nessestempos sempresignificava fracasso. ) entanto, Samuel, ainda que grande,também fracassou,porque seusfinão conseguiramandar nos caminhos do pai, e estefato, tanto quanto coisa, deu lugar ao brado popular em busca de um rei. Os fracasdestesquatro homens tomaram muito mais luminoso o brilho do SeJesusque, como Profeta, Sacerdotee Rei, aperfeiçoou cada um dos
10 I e 2 Samuel: Israel Atingea Maioridade Era a intençãode Deus dar um rei a Israel.Em Gênesis49.10,Jacri profetizou: "o cetro não se anedarâdeJudá,nem o legislador dcrr t-'l tre seuspés, até que venha siló; e a ele se congregarãoos povos", o grande pecado dos israelitas em I samuel foi antecipar o propósito tle Deus e insistir na escolhade um rei segundoa vontadedeles,em vez th.
esperar pelorei escolhidopor Deus. Nos livrosde samuel,o longoperíodode desordem nacionaltermirr., samuelfoi chamado"o último dosjuízese o primeirodosprofetas,,. lrlr corooudoisdosreisde Israel- sauloa escolhado povo;Davi, a escollrir . de Deus. Esboço de I Samuel PrimeiroSamuelnarÍaahistóriadequatrohomens:Eli, samuel,Sarrlr Davi. suashistóriasestãoentretecidas de formaque a históriade E,lisr, sobrepõe a de samuel,a de Samuelse sobrepõe a de saul e a de Saulrr, sobrepõe a de Davi. Há umanotade fracassoquetraspassa I samucl rr oficio dossacerdotes desceua um nívelmuitodegradante duranteos(lrjrE dc Eli e seusfilhos.Saule Davi,representantes dosreisdeIsrael,frac.s:,r ratn.Porém,Saulfracassou maisqueDavi. samueleraprofetae,com. r,rl.
tos. l, O Fnacassooo OpÍcIo Secsnpornr - EII (1.9,13;2'27-36) A. O Fracassode Eli como Sacerdote (2.12-17,22-25) Pai Eli como de B. O Fracasso ll, A FonvaçÃo lo OpÍcto Pnonsrrco- Sevrunr " A. Samuelcomo Pessoa
(1.1-8,10-28 1. SeuNascimento ; 2.1-10) 3'l-2I) (2.11,18-21,26; Juventude 2. Sua Ppfeta B. Samuelcomo o Èbvo(4.1-7.14\ L Ensinando a.A Esperar(4-6) b. A Guerrear(7.1-I4) o Povo(7.15-17) 2. Alcançartdo - Seul, Devt oo OrÍctoMecNÍprco A FuNoLÇÃo A, A Tragédiade Saul(8-15) l. O Achadode Saul(8-10) 2. AAptidãode Saul(11-12) de Saul(13-15) 3. O Fracasso de Davi (16-31) O Treinamento Iì, l. ComoAmantedeDeus(seusanoscomopastor) 2. ComoSenhorsobresi (seusanoscomocortesão) 3. ComoLíderde Homens(seusanoscomoforagido)
emIsraelestavarepreO sacerdócio emdiassombrios. nasceu dosfilhos comportamento cujo Eli, e fraco, ldo por um homemvelho público.A confusãocivil, religiosae moral dos dias dos Ëfeântlulo a rrcgfigência do Tabernáculo, a desmoralizaçáodo povo e até a e irnoralidadedos sacerdotesdeixaramsuamarca.
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS A Í'amília de Elcana era como um daquelespequenos faróis na terra, pois ele era homem espiritual.A esposapor quem tinha mais amor,Ana, cra mulher de grande devoção. Em virtude de sua oração perseverante, conseguiuvenceÍ a esterilidadee dar à luz um filho, Samuel. É um comentário feito por Eli, quando não conseguiu discemir entrc uma bêbadae uma adoradoradevota, que denuncia suacondição espiritual (1.12-17).Apesar disso, a fe e força espiritual de Ana fez com que ela confiasseo seu pequeninoe precioso Samuel para ser educadopor Eli. mesmo sabendoque ele já havia demonstradosua incompetênciapaternal na falta de disciplina de sua própria família.
F dc I Samuel.
a.C.) (1011-971 Israel. Generoso,valente' Davi foi a escolhade Deus para ser o rei de acima de tudo' crentemadunnassiuo,solícito, líder nato de homens e,
Samuel Desde tenra idade Samuel aprendeu a ouvir e a reconhecer a voz dc Deus. Sua primeira mensagemfoi de julgamento sobre Eli e sua casa. influência de Samuel em Israel foi profunda. Ele fez muito para dispersar as nuvens escurasdos séculosanteriores.Sob sua liderança,os filisteus, inimigos de Israel desde a conquista de Canaã, começaram a recebcr intimação de que seu domínio sobre o povo de Deus estavachegandoao fim. Samuel fez itineúrios regulares de sua casa em Ramá para ensinar iro povo a Palavrade Deus. Ele fundou uma escolaem Ramá, treinou os.jo vens para ler e escrever,e fomentou o crescimentode um sistemaeducaci onal em Israel. Foi esteprofeta que estabeleceua fundaçãoda cultura naci onal e retirou destanação seu entorpecimentomental e moral. Foi SamueI que guiou os primeiros passosda monarquia, falando intrepidamentecorrr voz de autoridadedivina segundoa exigênciada ocasião.Estehomem lìrr um dos gigantesde Deus.
il;i;,r_
uma dosmaioreshomensda história.De Davi descendeu
remontou as orrgem de reis. Através destehomem, o Senhor Jesus nos mostra Mateus' ãa ,"16 direitos humanosao trono de Israel, como
fugiti,-àaniupur."ediantedenósem 1 Samuelcomopastor,cortesãoe noescolhido Deusensinoua9 s1u , Em caduumadestasqxperiências,
de Davi nas montaiiçõ.r, moldando-opu|à o reino' As experiências longos dias e noites seus Em t áa Judéialhe fïzeram amante de Deus. Suasvitórias salmos' muitos dos Seditação,harpa em mãos, compôs pfepararam paÍa a famosa tttas sobre animais selvagensda floresta o quando era cortesáo.ga' u ,otn o gigante Golias' Sua conduta sábia ainda mais o o coraçãã ãos homens de Israel e inflamou. ' -t-d: a coo ensrnaram dc Saul. Suasmuitas experiênciascomo fugitivo que reunlu em r homens.O nobre grupo de "homsns valentes" le o âmagode seu tornou-se Judéia da e esconderijos cavernas nas delc Davi era pessoacompletaIt,, . gou.rno quando ele subiu ao poder'
ìrr;"ï;;ì;,ã"
Saul (1043-1011a.C.) Saul foi o primeiro rei de Israel.Nascido na tribo de Benjamim, a nrt' nor de todas as tribos de Israel, Saul era uma pilha de contradições.l:nr pequenoaospróprios olhos no princípio, fisicamentealto e de boa apartrrr cia, tristementeignoranteda vontadede Deus, impulsivo, dado a ataclrt'r de ciúme louco e, no fim, sob o controletotal de um espíritomaligno. Saulmostroupromessaantecipada.O começonão poderiater sido rrrt' lhor. Ele recebeuconselho sábio e espiritual de Samuel,e suasvitrirrin iniciaissobreos inimigosde Israelforam gloriosas.Os dois pecadost;rr.
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r"r", era,1m homemsegundoo coraçãode Deus"
ile 2 Samuel (1-4) Aros pBPecIÊt\ct.c' fls l, (1) Saul A. O L.amentoPor (lasa (2-4) de Saul Ll, A (5-12) PRospBRtoene on Aros On ll, A, A (loroaçãode Davi (5) H, As ('onvicçõesde Davi (6)
6s
EXPLORANDOAS ESCRITURAS
C. O ConcertodeDavi (7) D. As Conquistas de Davi(g) E. A Compaixãode Davi (9) F. Os Críticosde Davi (10) G. O CrimedeDavi (11_12) IlI. OsAros oe peruco(13_14\ A. Dificuldadecom seusparentes(13-.19) B. Dificuldadecom seuReino(20_1q A Subida de Davi Com a morte de Saul,a tribo de JudácoÍoou Davi rei. Contudo,as outrastribos,lideradaspor Isbosete,filho de Saul, ," ugurruru- àso.sobras esfarrapadas" do mantorearde saul,resurtando numaluerra civil incons_ tantequedurouunsseteanos.Subseqüentemente Isbosetefoi assassinado. comofora seugeneral,Abner,u* pòuaoantes. Davi era inocentedestes assassinatos e foi envorvidoemumàondade entusiasmo pÇ.riu, aopoder. supremosobreuma naçãounida.
I E 2 SAMUEL:ISRAELATINGEA MAIORIDADE o ministério de Natã teve êxito. De consciênciadorida, Davi chorou amargasde arrependimento,mas o ponto decisivo ocorrera eur destino.Dali em diante Davi teve dificuldade, prirneiro corn a propna Ília e depois em escalanacional.Absalão, seu filho favorito, liderou rebeliãoque quaseteve sucesso,se Davi não se retirassetemporaflate do trono. os últimos anos de Davi foram deteriorados por do seupecadoo assourbrou de váriostipos; as conseqüências decursode muitos anos. Davi deixou o reino a Salomãosabendoque estefilho sábio,sob a direção Deus,poderia restabelecerIsrael novamente à grandezae poder.A hisde Davi nos faz lerúrar que para Deus não hâ acepçãode pessoas'
\.\
O Reinado de Davi Davi foi rei sábioe generoso. ElerimpouJerusalém dosúrtimosjebuseus. queduranteséculosmantiveramessaúareza emdesafioa Israer,e tornorr a cidadea capitaldo reino. Fundouuma dinastiu outuoo*ul fois Deu, entrouemaliançasorene comelea fim deestaberecer.uu semprc. Fez preparutivos paraa construçãodo Templo,quepor "uruià ,ì.uros frri o centroda vida nacionaljudaica.Liderouum -uito', extensorrir renascimento vida culturaljudaicae grandereavivamento nareligião.Nomeouescrivõcs e.escribasda corte,de formaqueos registros nacionaisfossemmantid.s sistematicamente. E conquistoutodosJs inimigosde Israer,áiiutanoo ,,, fronteirasda Terraprometidaà suamaisampla extensão. O Pecado de Davi augedo seupoder,Davipecoudemodoescandaloso. . .No cometeuadrl tériocomBate-Seba, esposa deurias,o heteu,um deseusmaisfiéisofici aise um dosseushomensvalentes.Erefezcom queurias fosseassassirr;r do e buscouencobrirg_crfme,vivendopor mesesem hipocrisia.Enla.. I)cusenviouo profetaNatãa Davi comuau ,rr.orugemdejulgamento. 66 É
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,l
1 E 2 REIS:ISRAEL ENCARA O OCASO L Os ANoson Fonç.t- O RnINoUNtlo (1 Rs 1-12'19) A. AMorte de Davi (1.1-2.10) B. Os Dias de Salomão(2.1l-ll'43) C. O Decretode Roboão(12.1-19)
IL OsANosoe Lum - O RrruoDwnroo (1 Rs 12.20-2 Rs 17.41) a Oséias A. Israel:De Jeroboão B. Judá:De Roboãoa Ãcaz
11 I e 2 Reis: IsraelEncara o Ocaso s dois livros de Reis registramo esplendordo reinadode Salomìo e as sombrasque lentamentese alongarame insinuaram-sena fasc monárquica da história hebraica. Durante cento e vinte anos, ls doze tribos estiveramunidas e foram regidaspor um único trono - Saul, Davi e Salomão,cada um reinandopor quarentaanos. Com a morte tlt' salomão,deztribos sedesprenderam do trono de Davi paraestabelecerurrr reino independenteao norte. Este reino, conhecido por Israel, foi subsc qüentementegovemadode samariaatravésde váriasdinastias,cujos rcis, sem exceção,foram maus, emborauns fossempiores que outros.A trilrn de Benjamim perÍnaneceufiel a Judáe ao trono de Davi. Juntas,estasdrrirs tribos formavamo Reino do Sul, conhecidopor Judá.Estereino era goveI nado de Jerusalémpelos herdeirose sucessoresde Davi. Alguns dos r.,.r:, de Judá foram bons, mas a maioria foi má.
E s b o ç o d e I e 2 Re i s No relatobíblico dos reis de Judáe Israel, ananativase alternaentÌ.t,rr,r dois reinos.Devemosobservarque os ministériosde muitos profetasot'r rcram dentro desteperíodo, embora estesnão sejam tratadospartictrl;rr mcrìtesenãomais tarde.
(2 Rs - O RsrNoSosREvrvBNtn IIL Os ANos oB TBtr,tpssteos De Ezequias a Zedequias
18-2s)
áo 071-931 a.C.) apavorantes. salomãosubiua tremendasalturase caiua profundidades
seu pal' vezes Deus lhe apareceuapós sucedero trono de Davi' de avasonhos além de omão recebeusabedoriasobrenaturale riqÌdieza fot a seu reinado foi de paz e prosperidade. Sua maior realizaçáo do Templo emJerusalém' uma das estruturasmais magníficas Sua fama alcançou os quatro cantosda terra' Bonstruídaspelo honçm. r\ D ^ -^ f n rf q l e n e ^ ^ 1 r+ : ^ ^ ^ de Salorìão foifazer casamentospolíticos.Parafortalecer õ;;i;;.*; muitas mulheres das tÊlno, conforÍne pensava, Salomão casou-secom pols suasesposas i circunvizinhas.Estasaliançasforam desastrosas, abandotrouxeram consigo suasreligiões' Em suavelhice, Salomão
Deste o Senhorpuru ,.*it aosídolosimportadospor suasesposas' virem e Israel, em À,.le p".Áitiu quea idolatriafossereintroduzida
Salomão, r destepecado o Reino Unido foi dividido. Com a morte de do ressentimento filho nàUoaoprocedeu tolamente e, se aproveitando
outrastriboscontraJudá,asimpeliu a uma separação' do Norte
a.C.).O primeirorei do ReinodoNortedeIsrael l, ,lertúoão(g31-910 de Nebate'quefez Jsr0boão,queé normalmentedescritocomo"filho outroraoficialdo reinadode Salomãoe comum a lsrael".Jeroboão, das rnc pessoalcontrao rei, era campeãonaturalparaos membros de hibos rei pelasdez seuprimeiroatoao serproclamado rehcldes. de Temeroso religiosascomJerusalém' lìri cortartodasasconexões para adorar cE percgrinaçõesanuais do povo de Israel a Jerusalém levantou Ele tsscsutiautoridade,Jeroboãointroduziu uma inovação'
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS rrìì bczcrrode ouro em Betel e outro em Dã, e ensinouo povo a adorá-los. lilc ordenousacerdotesfantochese implementou novo calendárioreligio_ so' Emborasolenementeadvertidode que ele seriavisitadocom julgamen_ to se persistissenestaidolatria, Jeroboãose recusou a mudar de atitude. 2. Acabe (874-853 a.c.). o mais ímpio dos reis de Israel f-oiAcabe. 'fcroboão levou Israel a uma adoração pervertida de Jeová. No entanto, Acabe com Jezabel,suaesposa,estabeleceram a vil adoraçãode Baal. Foi nestaépoca que o profeta Elias apareceuem cena com suassolenesadver_ tênciase denúncias.Jezaberperseguiu o verdadeiropovo de Deus e desafiou o profeta. Acabe e Jezabeltivãram morte violenta. 3. Jeú (841-814a.C.).A ímpia dinastiade Onri, que chegoua um ponro crítico com Acabe e Jezabel,foi aniquilada por rôri. simluundo grandc zelo por Deus, Jeú exterminou cruelmìnte toda a famiriade Acabe e deLr um fim temporário à adoração de Baal em Israel. porém, ele era homenr descrentee não se apartou dos pecadosde Jeroboão, firho de Nebate. JeroboãoII (793-753 a.c.). outro rei de real importânciaem Isracr .4' ^ foi JeroboãoII. Durante anos Israer fora derrotado por seu vizinho do nor_ te, a Síria. JeroboãoII conseguiuse livrar cios opressoressírios e restabele_ cer Israel à suagrandezaporiticaanterior. contudo, seureinado foi marca_ difundida injustiça e imoralidade. com a morte de Jeroboão IÌ, . !o nor "boa sorte" de Israel rapidamentedeclinou, e um poder novo e execráver. a Assíria, reapareceem,cena.o avanço em direçáo oestedestepoderos. império expansionistafinarmente subjugou Israel. As dez tribos do norlc foram levadasem cativeiro. As mensageãsdos profetas fora- ignoradas,c a sentençahá muito suspensado julgamento divino foi afinal Ãecutada. O Reino do Sul 7' Roboão (93r"9r3 a'c.) e Asa (9, -g70 a.c.). Roboão,filho ,c Salomão,foi um rei fraco e ruim. Do mesmo modo foi seu filho Abiirs. porém seu neto Asa foi um bom rei que procurou revar Judá de volta rr Deus.É interessanteobservar.on' quË rreqticncia, no tocanteaos reis trc Judá,os nomesdasmãessãomencionados.A mãe de Asa foi murhermh. ,. seusprimeiros atoscomo rei foi removê-la de uma posiçãode inrìrr ïi,1" cncla. 2' Josaft (s73-848a.c.) e Ataria(g4l-g35 a.c.). Asa precedeuJosar:i, rei bom. Josaflícometeuo sério erro quando fez aïànçacomAcarrr,. 'utro irrclotão longe quantocasarseufilho com a filha de Jezabel.Não demor.'rr
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I E 2 REIS:ISRAEL ENCARA O OCASO muito tempo para que estamedida tivesse o efeito desastrosode introduzir € paganismoabsoluto em Judá.Atalia, a filha de Jezabel,foi uma das piofett mulheresda história. Ela quaseteve sucessoao tentar eliminar a linhagen real de Davi. 3. Joas (835-796a.C.).A linhagemreal foi preservadapor Deus apesar das "políticas assassinas"de Atalia. Um herdeiro ao trono foi salvo e ;ëcl'ctamenteelevadopor Joiada,o sacerdoteno Templo. Em tempo oportuno, Atalia, que tinha usurpado o trono de Davi, foi subvertida, e Joás,o henino rei, foi coroadoem seu lugar.Ele tinha apenasseteanosde idade' Delcleque tivesseJoiadapara orientá-lo,Joásreinou bem. Todavia'com a lpOrtcdestebom homem, ele se voltou aos maus caminhos e foi subse$üentementeassassinado. 4, Amazias(796-767a.C.) e Uzias (790-739a.C.). Amazias,que suce&u .foásno trono, foi bom rei. E assim o foi Uzias (às vezes chamado ias), seu filho. Uzias reinou por cinqüentae dois anose foi poderoso te. No ápice do seupoder, rJzias infelizmente permitiu que o orgulho úAs*eu melhor e procqou reunir em suaprópria pessoaos oficios de rei Saocrdote.Por estapreiunção, Deus feriu Uzias com lepra' Seu filho, tambémum bom rei, o sucedeuno trono. 5, Ácaz(735-115a.C.).O próximorei de Judáfoi Acaz.Por essesdias, ansíriosestavamse expandindoem direçãooeste,e Acaz, com muito Ele mergulhouJudáem homens,lhes fez amplasconcessões. tJesses
siaprofunda.Comele,Judácomeçoua imergirnumaprofundade;ia, que tambémjá estavaafundandosuanação-irmã' , (t, lizcquias(115-686a.C.).Ezequiasfoi um dos maioresreis de Judá. rt rlireçãode Isaías,foi bem-sucedidoem resistiraosassírios,de quem lãU prritiveratanto medo. Deus deu a Judálibertaçãomuito milagrosadas tlcsteinimigo. Ezequiasinstituiu grandesreformas religiosas,mas cstasboasmedidasforam logo dissipadaspor seufilho Manassés. (695-642a.C.)eJosias(640-609a.C.).De todosos reisde 7, lvlttnussés fudá, M,"''assésfoi quem reinou por mais tempo' Ele foi um dos piores ËlE, tlivcrtindo-secom a idolatria.Cobriu a naçãode vergonhae arrastouo que eram completamenteabjetas.No fim, foi levado em $tvo I práticas àãllvcirupclos assírios.Arrependeu-sede seuspecados,foi perdoadopor ao trono. SeufilhoAmom foi tão mau quantoo pai. ConFett. ç r'ç:stituído lüdo. sçrrncto, Josias,liderou o último dos reavivamentosreligiosos de por completo.Porém,era muito que a decadênciase instaurasse Jtl{á +trrtcs
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1 E 2 REIS:ISRAEL ENCARA O OCASO
EXPLORANDOAS ESCRITURAS tarde. os esforçosincansáveisdestenobre rei não instigaram respostaprol'undano coraçãodo povo ou dos príncipes.Com a morte de Josias,ele foi sucedidopor quatro reis, todos maus, que se colocaram cadavezmais sob o poder da Babilônia. O Mergalho
Final
Os Reis de Judá e lsrael OUTROSEVENTOS
DATA 11. 15 1 Sam uel 2 Samuel5.4 1 Reis2. 12
l0õ1-1011 '931
os últimos dias de Judá foram caractenzadospor intrigas internacionais. os chorose mensagensde Jeremiasforam ignorados.Em seu desespero, os reis de Judá procuraram aliançasque pudessemsalvá-los da destruição. Mas a Assíria já não existia e o.EgilCI*fif_Q,pm_b,g;dãR.dp.*ç.gn**quebfadg"Os babilônios estavamsubindo a pleno poder.Em 605 a.C., a prrmeira invasão babilônica aconteceu,e outra se seguiu logo no ano de 59'7 a.C. Nabucodonosor,o rei babilônico, instaloufiçdpgeiA,scomo rei fantoche e se retirou de cena.Ignorando Jeremiase dando atençãoa maus conselhos,Zedequiasserebelou contra seusenhor.Nabucodonosorvoltouparir saquearJerusalém,queimar o f,çmpJq.çg1,,1.-8'"p'g.ç., deportar grande partc da população de Judá para a Babilônia e assim dar um fim à monarquia. O tempo dos gentioscomeçara.Daquelesdias até hoje, Jerusalémtenr estadoquaseinteiramentesob controle gentio e assimpermaneceráaté quc Jesusvenha reinar.
Roboão JeroboâoI
.910 9.911 .873
Abias Asa Nadabe Baasa Elá zlnÍl ïbni Onri Acabe
\,\ Acazias Jorão Jeorão (tambémchamadoJorão) Acazias Atalia Jeú Joás (tambémchamadoJeoás) Jeoacaz Jeoás Amazias
'1 Reis12. 1 1 Reis12. 19 1 Reis15. 1 'l Reis15.9 I Reis15.25 1 Reis15.27 1 Reis16.8 1 Reis16.9 1 Reis16.21 1 Reis16.22 1 Reis16.29 (Elias) 1Reis22.41 1 Reis22.40 2 Reis3.1 (Eliseu) 1 Reis22.50 2 Reis8.24 2 Reis11. 1 2 Reis9.2 2 Reis't1.4 (Joel) 2 Reis13. 1 2 Reis13. 10 2 Reis14.1
(Jeroboãoll regente com Jeoás)
7Ët)
(Uzias regentecom Amazias)
72
IJ
Ataliade Acabe Jezabel
1 E 2 REIS:ISRAEL ENCARA O OCASO
EXPLORANDOAS ESCRITURAS
DATA
OUTROSEVENTOS
785-775 782-753 767-739
Jeroboãoll Uzias (tambemchamadoAcazias)
765-755 755-715 753-752 752 752-742 (750-739) 745-727 742-740 740-732 739-731 739-690? 736-700 (735-731)
Zacarias Salum Menaém
OUTROS EVENTOS
DATA (Obadias)
?ô09-585?
(Jonas) 2 R e i s1 4 .1 6 2 R e i s1 5 .1
Batalhade Carquêmis Nabucodonosor
t05
,tqf'536 t9z
(Amós) (Oséias) 2 Reis14.29 2 R e i s1 5 .1 0 2 Reis15.í4
!97-dB6 ll3'558?
(Daniel) Jeoaquim Zedequias Clueoaor JenustÉu
lc
.ãBçiã"eâg 2Reis24.17 (Ezequiel) 2 Reis25.1
Ciro Quedada Babilônia
(Jotão regente com Uzias) AcoltectmeNrosei, JuoAoepos oo Gmvelno Decreto de Ciro
ïglate-Pileser ltl Pecaías Peca
2 Reis15.22 2 Reis15.25 2 Reisí5.32 (lsaías) (Miquéias)
Zorobabel lnício d{ reconstruçãodo TemPlo
Cambises Esmesdis DarioI Histaspes
(Acaz regente com Jotão)
732-722 731-715 727-722 722 722-705 715-686 705-68í (695-686) 686-642 645-620? 642-640 640-609 635-625? 627-575 620-6'10 612 609 609-597
Oséias Acaz
2 Reis15.30 2 Reis15.38
(Zacarias) (Ageu)
SalmaneserV
QueoroeSmlenrr Ezequias (Manassés regente cbmEzequias) Manassés Amom Josias
Jeoacaz Jeoaquim
2 Reis17.6
CmvernoAsslnro Sargãoll
da Retomada do TemPlo reconstrução Términoda do TemPlo reconstrução
2 R e i s1 8 .1 Senaqueribe
2 R e i s2 1 .1 (Naum) 2 R e i s2 1 .1 9 2 Reis22.1 (Sofonias) (Jeremias) (Habacuque) 2 Reis23.31 2 Reis23.36
Carvetno BletLôHtco
Ester torna-serainha Festade Purim
l 6? iË
Artaxerxes
Esdras Neemias (Malaquias)
Reis e Profetasdo Antigr) dÉtaf lífrêm baseadas em The Chart of Otd TestamentKingsand PropheÍs(ATabelados do John C. Whitcomb.Algumas datas de regênciase profetassão incertas'
I us bons reis estão em negrito I
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oS PODERESQUE SÃOORDENADOSPORDEUS nação o mais notável império dos seusdias' Bem no começo do seu Ëinado, foi proclamado rei da Babilônia. Seu nome babilônico era Pulu, e I por Pul que ele é conhecidona Bíblia (2 Rs 15.19). Seusavançosem direcãooesteobscureceramos reinadosde Pecaías,Pecae Oséias,reis de e os reinadosde Uzias, Jotio e Acaz,reis de Judá.Foi a esteimperaque Acaz tolamente Íogou ajuda contra a coalizão sírio-israelita que o elou. Israel foi posto sob pesadotributo, tornando seusreis pouco mais
t2 Os Poderes queSão por Deus Ordenados história de Israel não pode ser entendidacorretamentesem ouc haja algum conhecimentodos impériosmundiaiscircunvizinhos. A família tomou-seuma naçãono Egito. o Reino do Norte est. va, nos últimos tempos,sob ameaçaconstanteda Assíria.Esta nação crLrcl era o terror de todos os seusvizinhos e posteriormentefoi usadapor Derrs para julgar Israel,levandoas deztribos em cativeiro.o Reino do sul tenrirr a Babilônia, e conseqüentemente Judá também experimentoua escravi dão. o Império Babilônico foi sucedidopelospersas,sob quem o cativei*r acabou.Mais tarde,os persascairamdiantedos gregossot a liderança rrc Alexandre, o Grpnde,e, com o tempo, os romanosdominaram o mur(t(, conhecido.Antes de tratarmosdo declínioda monarquiahebraica,fareurrs algumasconsiderações sobrea Assíria,a Babilônia e a pérsia.E o fare,rr,,, apresentandobreve resumo dos vários reis de cada um destesimpéri's. mostrandocomo eles se relacionamcom a história da Bíblia. Assíria | . Tiglate-PileserIII (745-727a.c.). Na épocada morte de Jeroboâ. tl rci de Israel,estemonarcafamoso subiu ao trono daAssíria. Ele ergut., ;r Assíria de seu declínio, possibilitandoas ambiçõesde JeroboãoIl. c: rt,..
seu "protetor" assírio e levou seu
ftntochesda Assíria.Acaz
E à degradação. 7, sulmaneserv (727-722 a.C.). Oséias,o último rei de Israel, acredinHlipromessasegípciasde ajuda, deixou de pagar tributo a esterei, o lor tle Tiglate-Pileser,e por isso provocou o cerco de Samaria' surgãoII (722-705 a.C.). Samariaresistiu o ataquemilitar por três
tenía deportação e fbi vencidopor sargãolI em722a.C.Seguiu-se de mão peso da o sentiu também de Judá, rei Ezequias, &s israelitas.
, 'l'endo elevadoaAssíria ao prestígio,Sargãocaiu na batalha.Isaías
"nu e descalço"comosinaldequeaAssíria pelusruasdeJerusalém a qualquerum que e comoadvertência Etiópia, e a Egito lstarirìo (Is 20'2-6). tetttudoa buscarajudanestasnações Seilutlueribe(705-681 a.C.). Com a morte de SargãoII, surgiram e()ntraa Assíria. Judá, sob o reinado de Ezequias,livrou-se do
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rvr
EXPLORANDOAS ESCRITURAS rlrlÌo irssíriopiÌra sempre.Tambémnestetempo, Merodaque-Baladã,fin_ girrrf
OS PODERE,S QUE SÃO ORDENADOSPORDEUS não rlepoisda queda,registrouo fato de que o exércitode Nabucodonosor em olrtcriaespólio e prometeuque o Egito seria dado a Nabucodonosor observanlido, ser deveria Ezequiel de lrirgamentã(nzZe.rc-20). O livro tkr as várias manobrasdo exército de Nabucodonosor' 2. Evil-Merodaque(562-560a.C.).Esterei é conhecidoprincipalmente sua generosidaìe para com Joaquim no trigésimo sétimo ano de catipor seusirmãos em uma trama vciro (2 Rs 25.27-30).Ele foi assassinado 'or pnlaciana.
O Mar Grandê
a.c., destruiuNiniv".A negrigên.t ;.'.,0.ïrïi.ï',ïff ï: :"?ii l:
implementadaspelo rei losias " eà luda. Babilônia
l' Nabucodonosor eraforte líder miri.(605-562a.c-)-Nabucodonosor tar' Destruiu os exércitos do Egito ám carquêmis,junto ao EuÍiates, em 605 a'c', em uma das batarhas-Ãuir i-p*tantes da história.Tendo expursado o faraó Neco da Ásia, Nabucodonosor voÌtou à Babirôniapara assu_ mir o trono após a .ot1: de seu pai. ote invadiu Judá e sitiou Jerusarém trê3yez;s, dominou os úrtimos très reis à" rraa e terminou com a monar_ quia hebraica.Jerusarémfoi entreguea ãominaçaog"ntiu. il ;#;.C: Nabucodonosorsitiou Tiro durante tr.r" uno.. os babilônios não obtive_ ram espólio da cidade,pois os cidadãosse retiraram para umailha a oito_ centosmetros da margem, deixando para o invasor as ruínas da cidade velha' Ezequielpredisseeste ataquede Tiro (u226.7-r2), e em seguida,
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no 3. Neriglissar(560-556a.C.).Nenhum eventoimportanteaconteceu poder o deter de esforço reinadodesterei. Ele fezcampanhana cilícia no dos lídios. ascendente (556 a.C.).Ele era apenasum tneninoquandosu4. Lahasi-Marduque eo biu ao trono e reinou somentenove lneses,quando foi assassinado poderpassoua uma nova dinastia. e não foi 5. fuabonido(556-539a.C.).Esterei era muito supersticioso reinaseu do parte grande Durante nem forte estadista,nem bom general. como agiu do, ele nem mesmo morou na Babilônia.Seu filho Belsazar e na regentena Babilônia, enquantoNabonido fazia campanhasna Siria babilônica arauia do Norte. Apos a morte de Nabucodonosor,a aliança
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1 E 2 CRÔNICAS:PENSANDOMELHOR eu Retse emCnÔntcas Drrenenças
FolescritodePoisdo cativeiro' fol escritodo Pontode vista
13 I e 2 Crônicas: Pensando Melhor
dgôsacerdotes' do Reinodo Norte' lgnoraa história - foi escritono I oontemPlativo de umabiblioteca' llllncio e tranqüilidade dos sons e cenas conÍusos.
. Foi escritoantes do cativeiro' . Foi escritodo Pontode vista dos profetas. . Abrangea históriado Reinodo Norte' . É compulsivo- foi escritono PÔ' em meio ao ruído e distração do temPoe espaço.
deIe2Cr ônic as EsteslivroseramoriginalmenteumúnicovolumenaBíbliahebraica. Os reis alistadossãoda I fins de análise,eles pãoconsideradosjuntos'
deJudá. s livros de Crônicas não são mera repetição dos livros de Rcis Estesnos dão a história do ponto de vista dosprofetas;aqueles,rkr ponto de vista dos sacerdotes. Os livros de Reis nos dão a historirr do ponto de vista humano;Crônicas,do ponto de vista divino. Os prinrci ros mosftam o homem reinando, os outros mostram Deus predominantlo O reavivamentosobEzequias,por exemplo,é apresentadoem trêsversícukn em Reis e em três capítulosem Crônicas. The CompanionBible (A Bíblia Companheira)traz estecomentárioprrr veitoso sobre os livros de I e 2 Crônicas:"Estes livros pertencemtolrrl mente a outra parte do Antigo Testamento,e não seguemem seqüênciairo,, livros de Reis. São,de acordocom o cânonhebraico,a conclusãodo Antr go Testamento;e asgenealogiasaqui preparamo caminhoparaas de Materr., 1.1 e conseqüentemente o começo do Novo Testamento.Eles termrurrrr com o fim do reino; e a perguntade Ciro: 'Quem, dentrevós é de totftrn seupovo?' (2 Cr 36.23),é seguidapela resposta:'Onde estáaqueleclrrct' nascidorei dosjudeus?' (Mt 2.2), e a proclamaçãodo reino pelo Rei lcgi timo e seu precursor.Inicia com o primeiro Adão e passapara o 'úrllirrrl Adão'. Trata do Reino de Judá,porque Cristo foi proclamadosucessor,1,' I)trvi".
\\
(1 Cn 1-9) I, A CnoNol-oclADosRBtsls JunÁ Real A. ALinhagem
1 .De A d ã oa N o é( 1 . 1 - 4 ) 2. De SemaAbraão(1.24-28) 3. De Abraãoa Israel(1'34) 4. De Israela Jessé(2.1-12) (3'l-24) ' 5. De Davi a Zedequias " Iì. As LinhagensRelacionadas 1. De Jaféa Cão(1'5-23) ' 2.Ismael(1.29-33) 3. Esaúe Edom(1'35-54) e Calebe(2'13-55) 4. Jessé 5. Outrastribos(4.1-9'44) DosRntsoBJunÁ(1 Cn 10-2 Cn 36) ll, As CnoNrcAS A. O TronodeDavi (1 Cr 10-29) H, O TemPlode Salomão(2 Cr 1-9) ('. O Testômunho da História(2 Crl0-36)
EXPLORANDOAS ESCRITURAS O Propósito do Escritor os livros de crônicas foram escritosapós o término do cativeiro nrr llabilônia' o remanescenteque retomou se achava de volta à Terra promc tida com uma tarefamonumentaràs mãos. suas cidadeseram um montâ' de pedregulho,seu Templo jânão existia, e a terra estavadesoladae crrr ruínas.os antigosinimigos ainda eram hostis,e muitos judeus eram indi ferentesà suaemancipação.Eles preferiamuma vida de luxo na Babilônirr e Pérsiaaosrigores de ser pioneiro sob tais condições. Mais assoladorque tudo isso,o trono de Davi acabara.o remanescenrt, que voltara sob a liderançade Zorobabeltinha a comissãode construirurrr Templo,não um trono. os livros de crônicas foram escritospara explìcirr às pessoaso significadoda história,levandoem conta o presentee o fulrr ro. As Coisas que Permaneceram
I E 2 CRONICAS:PENSANDOMELHOR livro de Crônicasé uma filosofia da história dos hebreusdo ponto tlc divino. E advertência clara para que o povo nunca mais abandunco o e a adoraçãodo Deusvivo.
Ambito de Crônicas llrioiandocom Adão e terminando com o decretode Ciro, o livro de icascobre o período mais longo de todos os outros liwos da Bíblia. com Davi e passandopor Zedequias,relacionaa história de c um reis e também o reinado obscuro da rainhaAtalia. a usumadora. reis de Israel são mencionadosapenasocasionalmentede passagem. viu o mesmo número de reis no trono de Israel, porém o Reino de Judá 136anosa mais que o Reino de Israel.Este foi um efeito que "meia " de reis de Judátementesa Deus tiveram na história da nação.
e os Poderes Mundiais
Primeiramente, embora o trono de Davi já não existiss e, a rinhagem trc
existia'De Adão a Zedequias, comoas crônicascomprovar,
Ri:i1*" Deus nunca permitira que essalinhagem fossemisturada, descontinur it r lit ou perdida. No decurso.detodos os longos séculos Deusperseguirascrr propósito. Por dias luminosos de promessas e dias de apostasrir Deuspermanecerafiel ao seuplano. Era inconcebível"r.rrro, que o fio serompcs se agora.o trono de Davi era uma instituiçãodivina. Á lirrhug"- de Drr'r nunca fora extinta e nunca seria até que, por fim, o próprio"Messias,rrir muito prometido pelos profetas,viessó. Em segundolugar, um novo Templo fora reerguido das ruínasdo arrri go. o escritorde crônicas mostra que o Templo úupara lugar importirrrr' na história do povo de Deus. Se Davi deu a Judá um cetro, saromãodcr.;r. Judá um santuário. um era tão importante quanto o outro. Ternamenre, escritorde crônicas lembra o destinodo Templo. concebido na ment.rr,, Davi, construídosob a direçãode salomão,contaminado por algunsrcir;,, limpo por outros,e consumidono fogo que demoliu Jerusalém,o TerrrPr,r nuncaestálonge do centroda história. Em terceiro lugar, o escritor de crônicas prova que todasas difictrrrr;r . cfel de Israel se originaramda apostasia.Habilmente ele dá o testemrrrrrr. clahistória.Examinandoo passado,o povo de Deus pode ver, na persl)(,r liva aguçadada história,exatamente pàraondea apostasiarevaraanir\.;r(l 84
Duranteo períodocobertopela históriahebraicado Antigo Testamento, I cntrou em conflito ccrirrquatro poderesmundiais: Egito, Assíria, lônia e Pérsia.Mais tarde, eles também entraramem conflito com a la c Roma. Egfto. com suahistória longa, matizadae brilhante, foi usado por Deus os anos de formação.No Egito, Israel cresceu.Muito tempo dedo êxodo, essanação periodicamenteexerceuinfluência na história ett. A rainha de Salomãoera egípcia.Alguns faraós invadiram aterra tÕlocnrama Palestinaem sujeição.Os interessesimperiais do Egito coligadospara se opor aos interessesda minúsculanaçãohebraica. A Assíriaera inimigo implacávelde Israel.Ferozes,desumanos,cruéis Itosos,os assíriosforam o açoite e terror dos vizinhos. Como foi elesderamum fim à nacionalidadedas dez tribos do norte. Qttatttfoos babilônios sucederamos assíriosna cena mundial, as dez foram absorvidaspelo Império Babilônico. Com as conespnlhadas - Judéiae Jerusalém- a monarquiahebraica Nabucodonosor âr clc t rfe cxistir.Na Babilônia, a casada idolatria, os judeus foram curadã irkrlatria,o pecadopredominante. t't{tt rr r;uedada Babilônia, os persasherdaram"o problemajudeu" rnbiurncnteresolveu esta questãodando permissãoaos judeus de talerrriì suapátria. Os últimos três livros históricosdo Antigo Testatr e os úrltimostrês profeticoscobremesteevento.
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS Contra estepanoramavariâveldo império mundial, Deus escreveua his. tória hebraica.Predominandosobreas paixões e poderesdos homens,imtr tável em seu conselho,invencível em seuspropósitos,de geraçãoem geril ção perseguindoseuetemo propósito, Deus não pode ser destronado.Estac a mensagemde Crônicas,e é tão válida hoje como quandofoi escrita.
T4
Esdras, Neemias e Ester: Retornodo Remanescente .'\ cativeiro de Judá ocorreu em três fases. Em 605 a.C.. Nabucodonosorfez a primeira invasão e levou Joaquim e os principais nobres,inclusive Daniel. Em 597 a.C., ocorreu a segunda babilônica, e o rei Jeoaquimfoi levado em cativeiro com a maioria de importância, inclusive Ezequiel e os antepassadosde Em 586 a.C., aconteceua destruição final de Jerusalém. Jvv
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Bias,rei de Judá, quebrouseu juramentode submissãoa e fez aliançacom o Egito para se livrar do jugo babilônico.
lôniossitiaramJerusalém e cenasterríveisoconeram.No fim. a fol saqueada,o Templo queimado e a deportaçãofinal efetuada. ocoÍTeramem três fases. O retorno do remanescente.
tcrtninouo cativeiro,tambémteveum movimentotriplo.Aproxicm 538a.C.,Ciro,o persa,emitiuo decretoquedeuliberdade pnraregressarema Jerusaléme reconstruir o Templo. Liderados
:1,um pequenogrupocorrespondeu. Em 458a.C.,outrogrurob a liderançade Esdras.Este regressoocoffeu uma geração éo prinrciro.Então,'noano de 445 a.C.,Neemias,alto funcionário
psrsrr,recebeu permissão de voltarparareconstruiros murosde 86
ESDRAS,NEEMIAS E ESTPR'O ]ìETORNO DO REMANESCENTE
EXPLORANDOAS ESCRITURAS
os judeus a que Em29 de agostode 520 a.C.,Ageu começoua exortar queeles, tassema trabalhar no Templo. seu ministério foi tão efrcaz TamTemplo' no as ordens deZorobabel e Jãsué,voltaram attabalhar prossea obra nestaépoca Zacariasiniciou seu ministério' Enquanto
O estudanteobservador perceberá que houve dois movimentos tlc "êxodo" na história do Antigo Testamento.O primeiro foi do Egito e o segundo da Babilônia, com um espaçode tempo de quaseum milênio entre os dois eventos.Estes exílios e retornos foram assuntosde proíc' cia, o primeiro em Gênesis15.13,14,eo segundoem Jeremias25.1l, I I,
Gronologia da Reconstrução do Templo
29.t0,rr. Antes de olhar os livros que tratam do retorno do remanescentescri útil ver o período como um todo. Ciro, o Grande,entrou na Babilônia em 29 de outubro de 539 a.( Seguindosua política de estado,ele incentivou os judeus a voltarenrrr Palestinae reconstruiremo Templo (2 Cr 36.22,23;Ed 1.1-4). O plr meiro movimento de volta àpâtria foi liderado por Zorobabel, filho tlc Sealtiel (seu nome babilônico era Sesbazar).Como primogênito do tct Joaquim que estava exilado, Zorobabel nos concede importante clo messiânicoentre Davi e José(Mt l). O contingente de Zorobabel voltou em 538 a.C. Incluso entre os pioneiros estavaJosué,o sumo sacerdote,e apreciávelnúmero de slr cerdotes,levitas e líderesdas tribos de Judá e Benjamim. Sua primcrrrr preocupaçãofoi construir um altar para o Senhor em seu antigo locltl t' restabeleceros sacrifíciosdiários (F,d2.1-3.3). Em seguida,eles l.ttt seram os alicercesdo novo Templo em abril ou maio de 536 a.C. Irstr' trabalho foi ajudado financeiramentepelo rei persa.Houve grande alc gria quando as fundaçõesdo Templo foram postas, embora alguns tlor' mais velhos chorassempela glória desvanecedorado Templo de Salotrrtu (Ez 3.8-13). O trabalho no Templo não teve seguimento quando os samaritattor pediram para participar. Tendo o pedido recusado,dali em diante t'lt',i frzeram tudo o que puderam para dificultar e hostilizar os construtott", Independentedeles, os samaritanoscontrataram advogados prrlr distorcer a postura dos judeus na corte persa. Esta ação resultott..'lr uma parada no trabalho, de forma que não ocorreu mais progressorlu rante o restantedo reinado de Ciro, nem duranteos reinadosde Cambist'c e Esmerdis(Ed 4.1-24). Zorobabelnão pareceestarcompletamentesem culpa destaobsltri ção, pois as dificuldadespoderiam ter sido sobrepujadase durattl, ir longa suspensãode dezesseisanos os judeus não hesitaramem con', truir para si mesmoscasasrequintadas(Ag 1.2-q.
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EntÍouna Babilônia(539 a.C.) Decretode Ciro (538 a.C.) Zorobabel(538 a.C.)
SacerdoteJoqué(519 a.C.)
Fundaçãodo TemPlo posta(536 a.C.)
A geu (520a.C .) Zacarias (520 a.C.)
Trabalhoretomado (520a.C .) TrabalhoconcluÍdo (516a.c .)
DeDôsVasti (483 a.C.) Casou-secom Ester (478 a.C.) Esdrasvolta (458 a.C.)
a.c.)
Neemiasdeixa a Pérsia (445 a.c.) Neemiaschegaem Jerusalém@44 a'C.)
I, desafiando-os'Dario l, Tntenai,governadorpersa'escreveua Dario de Ciro na btllioï0,^ p.o",riu nos registios estataise achou o decreto Tatenai ajurle licbatana e imediatamenteordenou que o governador
'
Ëetlsjudeusemtodosossentidoselhesapoiassefinanceiramente. pelo profeta Zacarias F,rrr5 l9 a.C.,o sumo sacerdoteJosuéfoi coroado em que o Messias eerirrrôniaaltamentesimbólica, antecipandoo dia 15)' (Zc 6'9tei e 'lâ ctn suapessoaos ofïcios de sacerdote a Jerusalém Betel judeus de desceu litu 518 a.C., uma delegaçãode
aossacerdotesp.t1f"t1':t "ii,i::":tÏ:-"""^tl::t^:::" pre pcrguntar " Esteensejotornou-se de Jerusalém.
ãia,f,i" i..luurrOoacercadadestruição 89
EXPLORANDOAS ESCRITURAS ocasião para uma mensagemimportante do Senhor por meio de zacariits (Zc 7-8). o trabalho no Templo terminou e foi dedicado com muita alegria errr 516 a.C.,no sextoano de Dario. Do tempo em que a obra do Templo foi concluída,em 516 a.C., atett tempoem que Esdrasaparece,em 458 a.c., ocorreo lapsode uns cinqüenrrr e oito anos. o reinado longo e próspero do poderosoDario I Histaspcs chegaruao fim. Ele governara o império mais poderoso que o mundo jrr vira desdeo arquipélagogrego,a oeste,até a pérsia,a leste.compreenclil uns 3.800.000quilômetrosquadrados,sendoJudáuma provínciainsignilì cante. Dario morreu em 486 a.c. e foi sucedidono trono por Xerxes,o rei clrrc depôsvasti e, mais tarde, aproximadamenteem 478 a.c., casou-sec()rl Ester.Em 464 a.c., Xerxes foi sucedidoporArtaxerxes I em cujo reinarLr Esdrase Neemiaslideraram mais colonosjudeus de volta à terra de scrn pais. Em 458 a.c., Esdras,sob as ordensde Artaxerxes,liderou o segu'tl' grupo de exiladosde volta à Palestina.Devemosnos lembrarde que,assirrr como o livro de Esdrasdescreveo retorno sob a liderançade ZorobabeI (Ed 1-6) e o retomo sob a liderançade Esdras(Ed 7-r0), um períod. tlc cinqüentae oito anos divide as duas seçõesdo livro. Em outraspalavrirs, há um períodode cinqüentae oito anosentreEsdras6 e j eum períodotlr, oitenta anos entre Esdras 1 e 7. Doze anos apósa expediçãode Esdras,Neemiastambémrecebeuper missãode Artaxerxespara ir a Jerusalém.sua incumbência,em 445 tr.(', era reconstruiros muros de Jerusalém.Ele recebeuuma escoltade cavrlir ria para a viagem e cartas de apresentaçãopara os vários govemacftrrcr persas.Ele também foi nomeadogovernadorda Judéia.chegou a Jenrsrr lém em 444 a.c., no vigésimo ano do reinado de Artaxerxes,e lançorrr,,' no trabalhocom energiaincansável.Apesardos desânimosque o conlì .rr taram e a oposiçãodeterminadados inimigos, ele pôde completara turt.lir monumentalem cinqüentae dois dias exatos. com os muros construídos,logo foi dadaatençãoà instruçãodo p.r,, , um grandereavivamentoseseguiu.Depoisde governarJerusalémpor tl...r anos,Neemiasvoltou à Pérsiaaproximadamente em 433 a.c. Mais trrr,l, pcdiu outralicença(Ne 13.6)e voltou a Jerusalém, ondepareceter rerrrrr nadoseusdias.
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ESDRAS,NEEMIAS E ESTER:O RETORNODO REMANESCENTE
de Esdras Devemos observar que uns oitenta anos separama parte um da parte is de Esdras. DosMunos oo Trlupro (1-6) l. RscoNsrnuÇÃo Sob a Liderança de Zorobabel (20 anos) A. ARestauração(1) B. O Registro(2) C. A Reconstrução(3) D. A Resistência(4-5) E. O Reavivamento (6) ne AnonaçÃo No Tn'upro (7-10) It. RssrAssI-ECIMENTo Esdras (um ano, cerca de oitenta anos depois) de Liderança Sob a
A. SeuExercício(7) (8) B. SuasExperiências C. SeuExemplo(9) D. SuaExortação(10) us Paredes'do Templo de Davi e a única pessoada família real que ãOrobabelera descendente nestaépoca.Ele era o cabeçapolítico do remanescente;Josué,o Sacerdote,o líder religioso. Ciro deu ao remanescenteque retornou o tesourodo Templo original que fora saqueadoporNabucodonosor' A de retorno foi lenta e perigosae, assim que chegou,o remanescende enfrentar a oposição da mistura de raças que tinham povoado a O primeiro ato foi construir o altar, pois todo o verdadeiro V0mentotem de iniciar com o conceito dacruzque o altar simboliza-
Ernscguida,foi postaa fundaçãodo Templo.Em virtudedahostilidade dos samaritanosque não receberampermissãopara ajudar no tralcvou quinze anospara que o Templo fosseterminado. Durante esse r,Ageu eZacarrasforam levantadoscomo profetas (com suasmendc ânimo) para exortar o povo a concluir o trabalho' O Templo foi luldo vinte anosapóso retomo.
lülnlstério de Esdras Fnlre ir primeira e a segundavolta decorreualgo em torno de oitenta anOSSepassaramentrea conclu, l.ltttoutraspalavras,quaseSessenta
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS são do Templo e a visita de Esdras.Foram anos importantesna historil secular,porém passadosem silênciopelo Espírito de Deus. O líder do segundoremanescentefoi o sacerdoteda tribo de Levi, tll casade Arão. Este estavaem contrastecom Zorobabel que fora príncipe rlrr tribo de Judá, da casa de Davi. Esdrasera homem religioso que deixou marca permanentena nação.Ele se intitulava escribae assumiua tarefa r[' ensinar o povo meticulosamente a Palavra de Deus e provocar refornrr,i importantes. Esdras insistia particularmente que o remanescentese seprr rassevigorosamentede todasas aliançascom os povos circunvizinhos. Esboço de Neemias Zorobabel voltou para construir o Templo de Jerusalém.Neemias vol tou para construiros muros da cidade.Chegoudozeanosdepoisde Esdrin
(l-7) I. O TneserHone CoNsrnuçÂo A. A Oração(l) B. O Lugar(2) C. O Plano(3) (4-5) D. Os Problemas E. O Prêmio(6) (7) F. Os Cabeças (8-10) IL O Tneeer,Ho DECoNslcnaçÃo (8) A. A Convicção B. A Confissão(9) C. O Concerto(10) (11-13) III. O TneeÁ,LHo DECoNsor-neçÃo (ll-12.26) A. ComoComeçou (11) 1.A Distribuiçãoda População (12.1-26) 2. Os Descendentes dosSacerdotes B. ComoCompletou(12.27-13.21)(Dozeanosdepois?) 1.Uma Dedicação Formalda Cidade(12.27-47) 2.Um Procedimento Fundamental como Pecado(13) A Wnda de Neemias Neemiasfoi nomeado porArtaxerxes, rei daPérsia,parasero govcrrii clordeJerusalém permissão e recebeua dereconstruir osmurosdacitlrrrle 92
ESDRAS,NEEMIAS E ESTER:O RETORNODO REMANESCENTE livro é seqüênciado livro de Esdras.chegando a Jerusalém,Neemias pesquisasecretaacercadatarefaarcaltzat e depois a atacoucom enerescárnio da oposição, sabedoria prâtica e determinação.Apesar de içáo feroz,a tarefa monumental foi concluída em setesemanas!como ias superou o ridículo e a ira, a cobiça e a malícia dos adversários a leitura emocionante.
Duplu Nobre Esdrase Neemias estavamombro a ombro no grande trabalho de cone consolidaçãoque se seguiu após o término dos muros. Primei, Jerusalémteve de ser povoada; assim uma em cadadez pessoas pOpulaçãofora da cidadefoi escolhidapor sortepara morar na cidade. judeus a i aeguida,ocoÍïeu um reavivamento religioso que levou os que a dedicação Parece na Bíblia - uma renovaçãoda aliança. mgros da cidade não ocorreu imediatamente,porém anos mais tarde, a ausênciatemporáriade Neemiasda cidade.Quandoretornou,desu que havia pecáUosantigos enraizadose que precisavam ser te tratados.Semelhantemente,ele não perdeutempo em tratar tOmpl"to do problema da maldade, assim como havia tratado do pro-
dosmuros.
llvro de Esteré um dos dois livros da Bíblia com nomede mulher. orugentiaquesecasoucomumjudeu,Estererajudiaque secasou no livro deEsteraconteceregistrados U$ gcntio.Os acontecimentos ãlttrcos livrosde Esdrase Neemias' de Ester todaa raçajudaica' deEsternarraumatramaparaexterminar Itistr'rria FotFonueoe(l-3) L'nMo,t TnqN.{e A, ( ) PoderdeAssuero( l-3) deEster(2.1-20) H, ( I Matrimônio ( t', ) Ministériode Mardoqueu(2.21-23) F, A MalíciadeHamã(3) 93
EXPLORANDOAS ESCRITURAS f l. Corraoe Tnaua Fol Luraoa (4_5) A. O Clamor de Israel (4.1-3) B. As Convicçõesde Mardoqueu(4.1_14) C. A Coragemde Ester (4. t5_5.S) D. A ConfÌançade Hamã (5.9-14) III. Couo a Tneue ForANurale (6_10) A. A Morte de Hamã (6-7) l. Ele Foi Humilhado publicamente(6) 2.Ele Foi Enforcadopublicamente(7) B. O Decretode Assuero(g) C. A Libertaçãode Israel (9. 1_I g) D. O Dia de purim (9.19-32) E. A Dignidade de Mardoqueu(10) o livro de Esterdescreveeventosque aconteceramem Susã,a principrrl capitalpersa.os atoressão persase judeus da dispersão. Neúuma mcrr ção é feita à Palestina,Jerusalém,ao Templo,à leiìe Moisés ou à histtirra hebraicaem geral.o rei persaé mencionaào190vezesno livro, mas r)cru não é mencionadonenhumavez. Nenhum dos títulos designativos de l)crrs em uso geral entre os judeus é encontrado, nemElohim,Áem yaveh, ,cut shadday, nem Adonai. uma razão sugerida para a ausência do nomc tre Deus é que mais ou menosmeio séculoantes,o rei ciro havia emitido rrrrrs proclamaçãopermitindoque osjudeus voltassemà palestina. Estaprorrrrrl gação era cumprimentodireto de profecia (Jr 29.10; 23.ll,l2; Is 44:31 Nem um judeu deveriater ficado na pérsia,"nem uma unha ficará,,.(,.ir tudo muitos judeus se sentiammuito confortáveis natenado exírio p;rra desejaremenfrentaros rigores de agir como pioneiro na palestina. rrrr,r preferiram fìcar onde estavam,e Deus não permitiu que seu nome íirsre unido ao delesnestelivro, emborana gtaçaEle se importasse e os rr1)rr: gesse. A História
de Ester
o próprio livro contém uma crise que surgiu na história hebraicrr rr'q dias do poderosoXerxes. Este rei é conhecidona história como d(.s;rrrrrr tirânico, de temperamentoimperioso, desumanono exercício do p.rr,.r. grandiosoem seusprojetose ambições,abandonado em suasensuarirrrrrrr
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ESDRAS,NEEMIAS E ESTER:O RETORNODO REMANESCENTE te seu reinado, os judeus da dispersão foram ameaçadosde inação total pelas maquinaçõesde Hamã, um dos principais ministie estadodo imperador.Hamã ficou enfurecido,porque um judeu chaMardoqueu serecusoua lhe prestarhomenagem,curvando-sediante quandopassava.Em vingança,Harnã tramou a execuçãopública de ueu em uma forca especial e planejou extensapurgação de todos no vasto domínio persa.Atrama quaseteve sucesso. Jucleus O desejo anti-semítico de Hamã de derramar sangue não é de modo m único na história. Faraótentou eliminar o povo judeu, quando este cm escravidãono Egito nos diasde Moisés.Em temposmais recenHitler procurou fazera mesmacoisana Europa.No entanto,Deus tem mílo estendidaao povo judeu e tambémseuspropósitosrelacionadosa nuçãoparapôr em prática.Os esforçosde Satanásem frustraro nascicleCristo aniquilando os judeus fracassaram.Seu subseqüenteemem dar livre curso à suavingançaneles foi terrível, mas ele nunca ãuoessoem erradicá-los.Os judeus perÍnanecem"uma corrente de não sendonem assimiladosnem exno oceanodo gênero;frumaÍ1o", Eles ainda ocuparãograndedestaquenos assuntosmundiais planejoupara eles. lister,não temosintervençãomilagrosafeita por Deusparaimpedir truma de Hamã seja executada.Em vez disso, temos um trabalho clceventospor sucessãonatural; o Senhorpor trás das cenasfruseudaum dosmovimentosde Hamã.Deus não tem de fazermilagres
Esterse doshomens.Olheo queacontece. lnutilizarasmaquinações rainha.Mardoqueuprestaao rei um grandeserviçoque fica despernu ocasião,embora digno de granderecompensa.O rei não pode à beleza,corageme argumentosde Ester.Na noite mais crítica da , u rci não conseguedormir e toma conhecimentodo serviço de :u. Hamã é forçado a desempenharo papel de escravo de ueu cm exibição pública da consideraçãoque o rei tem por este é preso no banquetede Ester e enforcadona , O ut'cluiconspirador fiu'cirque frzeraparaMardoqueu.Os judeus de todo o império são da situaçãodificil. O tempo e a seqüênciados acontecimentosnão F€nnn turtáveisque os próprios acontecimentos.Até hoje os judeus tt u licstade Purim anualmenteem memóriada libertaçãoque Ester ftrfrrrcontra atrama de Hamã, o agagita.
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS Com o livro de Ester,a porção histórica do Antigo Testamentochegaittr lìm. Examinando o desdobramentodesta história, vemos a providêncin divinapredominandonos assuntosdoshomens,mesmoem suashorasmittt escuras.Por trás das cenas,Deus reina. JamesRussellLowell diz assinr: O grandeVingador pareceindiferente; as páginasda história registrartt, Senãoa luta de morte na escuridãoentre os velhos sistemase a Palavtit A Verdadepara sempreno patíbulo, o Erro para sempreno trono, Contudo o patíbulo controla o futuro e, por trás do escurodesconhecitlo, Está Deus na sombra, cuidando dos que são dEle. É baseadonestehistórico que os demaislivros poéticose proféticosrlu Antiso Testamentodevem ser lidos.
15 Hebraica: Poesia Músicado Coração anto,drama,elegia,épico,idílio,lírico e ode sãoalgumasformas nas seçõespoéticas de poesia,e muitasdestasestãorepresentadas é um canto de Jeremias das Escrituras. o livro de Lamentações uma canção de terrível pesar. O Salmo 22 ê exemplo de poesia
em Ëâqual os sentimentosprofundosdo coraçãosãodescobertos 136 são e 106 105, 78, tlgum incidenteexternodescrito.os salmos Futtclo ocidental, esperamosque a poesia tenha rima, ritmo e um dcfinido, mas é claro que nem toda a poesia satisfazestasexiO verso branco, tão característicode Shakespeare,é exemplo de
derima.A poesiahebraicadepencompletamente quenaodepende dajunçãofonéticadaspalavras. vez em depensamento )Êfglelismo é dcclarada de um modo e depois é repetida de outro, e isto é glttu de três maneiras.
Sinônimo tipo dc poesia,a segundaparte do verso repete o conteúdoda êpcrìtscom palavrasdiferentes,como nos seguintesexemplos:
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS
POESIAHEBRAICA:MUSICADO CORAÇAO
Aquele que habita nos céusse rirá;
rabedoriajá edificou a sua casa,
O Senhorzombarádeles.
lgvrou as suassetecolunas.
Salmos2.4
:uorificou as suasvítimas, o seu vinho
Liwa-me, ó SENuon,do homem mau;
a suamesa. Jáprcparou
Guarda-me do homem violento. Salmos140.1
Paralelismo Antitético Nestearranjopoético,um pensamento é declarado no primeiro parasercolocadoem contraste, ou antítese, com o segundo, assim:
O paralelismo sintético aparecede várias formas na poesia hebraica.A e a altemaçáopodem ser claramentelocalizadascom estascaem mais de um salmo, quando,por sticas,às vezes estendendo-se lo, dois salmosseguemjuntos como uma dupla. Os exemplosmosu seguir são tirados da The Çompanion Bible, um mostrando uma ia de introversãoe o outro uma amostrade altemação.Veja o Salmo
Os filhos dos leõesnecessitame sofrem fome, mas aquelesque buscam ao SpNuoRde nada têm falta. Sa lm os34. 10
O justo olha pelavida dos seusanimais, mas as misericórdiasdos ímpios são cruéis. Provérbios12.10
Parulelismo
Os idolos(v. 15) B. Suafabricação(v. 15) C. Boca sem fala (singular)(v. 16) D. Olhos sem visão (plural) (v. 16) D. Ouvidos sem audição(plural) (v. 17) Boca sem respiração(singular)(v. 17) C. [ì, Scusfabricantes(v. l8) (v. 18)' 0t i
Sintétíco
Neste tipo de poema, um pensamentoé dado e depois expandirlo linhas sucessivas,cadalinha construindo-sena primeira, como sclÌu(' Poisserácomoa árvoreplantadajunto a ribeirosde águas, a qualdá o seufruto na estaçãoprópria, e cujasfolhasnãocaem, c tudoquantofizer prosperará. Salrnos 1.3
inro exemplo não é apenasuma ilustração da alternaçãoestendi-
queilustrao quantoosSalmos135e tnustambémum paralelismo t trnidos empensamento. lito l.ì5 Fltorlnçriopara louvar (vv. l-5) F, Mnravilhasda criação(w. 6,7) (', l,ivramentodo Egito (vv. 8,9) I ). Livramentona jomada (vv. 12,13) ll. O dom datena (v. 14)
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS
seupovo(v. la) F. Benignidadeparao (w' 15-18) G. Os falsosdeuses H' Louvor (w' 19:21)
POESIAHEBRAICA:MUSICA DO CORAÇAO
p' 852' CompanionBible [-ondon: Oxford, 1885)' cit.,p.853.
Sahno136 A. Exortaçãoparalouvar (w. 1-3) B. Maravilhasda criação(vv.4-9) C. Livramento do Egito (w. 10-15) D. Livramento na jornada (w' 16-20) E. O dom datena(w.21,22) F. Benignid adeparaoseupovo (vv' 23,24) G. O verdadeiroDeus(v.25) H. Louvor (v.26)'z
\\
Os acrósticostinham a preferênciadospoetashebreusque às vezes faziamseuspoemasdaseguinteforma:cadaversículocomeçavacomuma de Jeremiasé escrito letra do alfabetohebraico.O livro deLamerrtações Lll, ll2 e I 19' nesteprincípioe o mesmoocorrenosSalmos PodemosencontrarpoesiaemtodasaspartesdaBíblia.Contudo,quandizer os livros de queremos do falamosde "liwos poéticos",geralmente Salomão. de Observa-se Jó, Salmos,Provérbios,Eçlesiastese Cantues já Como sedisse:"Espirituqueo ensinodestescincolivrosé progressívo. do coraçãorenovado; almente,esteslivros apresentamas experiências falta de atratividade(Jó sua momentoem que o eu é reveladoem todaa (Ct 5.16)"'O temadestes 42.5,6)atéque Cristose tornetudo emtodos pode livros serresumidoassim: Jô Salmos Provérbios Eclesiastes Cantaresde Salomão
do Sofrimento - O Problema - O MododeOrar do Crente - O Comportamento deseEsquecerde Deus - A Loucura -AArte da{dorução 100
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JO:O PROBLEMADOSOFRIMENTO
I6 do Sofrimenro Jo:O Pnoblema credita-seque o livro de Jó seja o mais antigo do mundo. o prri= prio Jó era figura histórica e assim é mencionadono Antilr, e Novo Testamentos(Ez 14.20;Tg 5. r 1). certamente crc r,r= euase veu antesda lei, e há os que afirmam que ele viveu antesde Abraão,c.rrr= cando o livro entre Gênesisil e 12. outros sugeremque ele era ulrr rhrl filhos de Issacar(Gn 46.13). o livro de Jó consisteem um prólogo, um diálogo e um epílogo, st,rrrrrr que o diálogo está em poesia e as outraspartes em prosa. Seu terrrr rl tl problemado sofrimento,sobretudocomo se relaciona com a vida do t.rr.rrte' Jó deveserlido levando-seem consideração os Salmos37 e73,eHcrrr'ur 12. Por que o crentesofre e por que Deus fica em silêncio?Jó e seusrririr= gos sedebatemcom estesdilemas,masnão chegamà conclusão satislìrrr,rrirl ApenasquandoDeusfala, a verdadeirarespostaé encontrada,pois crìrl,ili questõeso raciocíniohumanosempretem de se curvar diantedã supr.rr,ir= dadeda revelaçãodivina. Esboço de Jó I. Os DssesrRES DEJó (l-2) A. A Explicaçãode suasDificuldades
l. Os PropósitosMajestososde Deus 2. Os PropósitosMalignos de Satanás B. A Extensão de suasDificuldades Foi permitido a Satanás: 1. Tomar a Fortuna de Jó 2.Tocar na Família de Jó 3. Torturar a Carne de Jó 4. Tontear os Amigos de Jó os Jo (3.1-42.6) tf , Os DBeArBs A. O Clamor de Jó (3) B. Os Críticos de Jó (4-3I) C. O Consoladorde Jó (32-37) ' D, O Criadorde Jó (38.1--a2.6) oe Jó (42.7-17) tll, A LrenRrAÇÃo Reconciliação A A. B. A Restauração
Perdido Jó nem seusamigos possuíamtodos os fatos, sendo ignorantes leOntecimentosque se davampor trás das cenasreveladasno prólogo Jó não tinha meios de saberpor que ele sofria, nem qual seria o . Este fato aumenta o valor do livro, porque nós, também, não muitas dasrazõesque há por trás de nossossofrimentos. c scuscríticos debatem,muitas vezesacirradamente,atazão de seus nìerìtos,r.nascadaum argumentabaseadoem dadosincompletos.Visrringuémtem todos os fatoresda equação,ninguém pode chegara Éoluçãoadequadado problema.Parapropósitossábios,não revelados l)eus permitiu que astragédiasocoÍïesseme, totalmentedesconheci! Bcuservo,mantevea tempestadesob controleperfeito. "Até aqui vioopnão mais adiante,e aqui , elisscEle aos encapeladosmaresda dor. as tuas ondasempoladas." Quehrnrão É'ut,t.,.ló,temosde descansarna fidelidadede Deus,sabendoque Ele é pafa efïaf, amorosodemaispara ser maldosoe poderosoderlcrrraris ser contrariadoem seus propósitos.Sidlow Baxter foi muito lì1fiì h Arrtfizer: "Por tras de todo o sofrimentodo crenteestáum alto propótle l)cus, e al,ëmde tudo há um 'depois' de enriquecimentoglorioso"
103
EXPLORANDOAS ESCRITURAS
A Grande Controvtírsiu A controvérsiacomeçoucom o grandee sumamenteamargo clamor.rlr, Jó, quando, despojadoda família, amigos, riquezae saúde,"pornenhr'r propósito aparente,ele-afinal se entregou à dor. Durante setelãngos di.s rr noites seusamigos Elifaz, Bildade e zofar sentaram-se diante dele enr sr lêncio, atingidos tristementepelo horror do que acontecera a Jó. Esrt.q amigos vieram na verdade se condoer de Jó, ao*o outraspess(ìilr bem-intencionadasde hoje, eles se detiveram a-ur, fazersermão. o duelo verbal entre Jó e seusamigos estáregistrado em tríades bcrr def,rnidas.Elifaz, Bildade e zofar proprtseïam,.uàu u-, teorias para drrr,, razã'o dos sofrimentos de Jó, sendo que cada teoria foi úntrartrtrr vigorosamentepor Jó. Depois ocorreuum segundocírculo na mesm, ,t dem, todavia mais acaroradoe mais furioso que o primeiro. No úrtirrr, circuito, Elifaz e Bildade falaramnovamente,sendorãfutados, como scrrr pre, por Jó' Destavez, zofar fìcou carado,não tendo nadamais a dizcr.lrt argumentosterminaram em um impassecompleto. Elifaz tinha uma hipótesea oferecercomo explicação dos sofrimcrrr.l de Jó' Ele sugeriu que Jó tivessepecado;Bildade tinha uma dedução,pt'= que ele supôs queJó fossepecador;eZofar teve uma suposição,crizt,tt,rtt que o pecadoera a causadascalamidadesde Jó. Então oúra voz seJUrrrtl ao grupo - a de Eliú, homem mais jovem, que se aproximou mars rlr verdadeque qualquerum dos outros,exortandoló a sehumilhar e ter Pirr,r= ência, submetendo-seà vontade de Deus. Ere acreditava que havi. rrrgrr medicinal nos sofrimentosde Jó, e o reprovou por acusarDeus inirrsrrr= mente. Todosestavamerrados.Satanáscometeuo erro de pensar que Jó sr.rr iê a Deus apenaspor ganho_material. A esposade Jó o a amaldiç,,rrie Deus e moÍrer, cometendoo erro de pensarque a perda "*àrtou de riquezassrprrir= frcavaa perdade tudo. os amigosde ]ó cometeram o erro de pensart|rt, lrì estavasofrendopor algum pecadosecretohorroroso. Eliú comete, () (.ilrr de pensarque só ele tinha a respostaao probrema de Jó. E Jó corrrr.rt.rr rr erro de acusarDeus de injustiça.
JO:O PROBLEMADOSOFRIMENTO que se Jó não entendiao goverlabia responder.A implicação clara era ele entenderiaos princípios do de Deusno reino natural,quanto menos Jó não tinha de saber o o de Deus nos reinos moral e espirituaL profundo interesse ito dos seus sofrimentos. Ademais, Deus tinha e aasrgÍa1 a n d e Za ^ :^ ^ - .^ suaprópria ^ .Án r i q hpequenez ênnêne7 e I assuntosde Jó, e esteprecisavaver de confïssão uma a e mesmo Deus.Assim, ele foi tevado a um fïm de ii pessoal.
Ãïïiãï"
A luta lo fora palcono qualuma luta titânicafora ordenada' Í!
ídoa orarpor seusamigos,quetinhamtão.insensiv"-ït:llï?1":
r-*;;i;;i^
desua Jntut,utï"tioàt profundas {u " llma Qual!: Deus!
Esseé o nosso Deusih" deuo dobrodetudoo queperdera'
Mais Algumas Perguntus fncontestrúveis Por fim, Deus respondeua Jó (3g.1).Aresposta veio numa st.rrt,rre pcrguntassobreo govemo de Deus no mundo nátural,nenhumacrirsrrrr,re
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C^:
de Satanás'Jó foi no triunfo completo de Deus e na subversão
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OS SALMOS:HINOSDOSHEBREUS de Coré; o terceiro,compiladopor Ezequias;e os dois últittlos foram compiladospor Esdrase Neemias' Se for verdade,então a e arraniodos Salmoslevarammeio milênio para seremconcluí-
dos Sulmos
T7 Os Salmos: HinosdosHebreus livro dos Salmos era o hinário hebraico. Na verdade. há c livros sálmicos,cadaum terminandocom uma doxologia;e cs salmostêm mais do que uma correspondênciaacidentalconr
cincolivrosde Moisés. Os SalmosI a4l, o primeiro livro, refletemo livro de Gênesis,sendo pensamento-chave o homem e os conselhosde Deus concementesa t Os Salmos42 a 72 são o segundolivro, cujo pensamento-chave é Isrlt Este livro inicia com o clamor de Israelpor libertaçãoe termina com () de Israel reinandosobrea naçãoredimida. Muitos salmosnestegrupo r fletem o ensinodo Êxodo. Os Salmos73 a89.o terceirolivro. têm o sir fuário como nota dominantee, portanto,equivalema Levítico. Os Sallrl 90 a 106 correspondemclaramentea Números,o quarto livro de Moi Este grupo de salmosinicia com um salmo escrito por Moisés e terrrr com um salmo que recontaas rebeliõesde Israel no deserto.Os Salrr 107 a 150, o quinto livro, estãoligados a Deuteronômio,sendoo pcr mento que prevalecea Palavra de Deus. O grande Salmo 119 estárrc seção,um salmo dedicadoà exaltaçãoda Palavrade Deus. Já se sugeriu que o primeiro grupo de salmos, a maioria escritl ; Davi, foi compiladopor Salomão;o segundo,compiladopelos levitasth,r=
e^oúhl,iuitosdosSalmosforamcompostosparaadoração"paniçuear se ineles Entre €xpeüG*çiaf;daffip. de.pmofundas meditações,recitais históricos, instruções formais e rogos apalxoEles são um tesouro de pensamentodo qual nos servimos quando ipfoximamos de Deus em oração quer congregacionalmenteou em tOfprivativo,pois nos Salmosa alma do homem é descoberta.Pecado, la. vergonha,arrependimento,esperança,fé e amor são expressos,e característicassão de âmbito universal.
ccnto e cinqüeÀlasalmos,cem são atribuídosa diversosautorese são anônimos.Davi é creditadocom setentae três; Asafe, um do coral de Davi, com doze.A era de Davi foi de renascimento em Israel.muito semelhanteà era elisabetananahistória inglesa. de Israel foram conquistados,Jerusalémse tornara a capital a arcade Deus estava em seu lugar, a influência de Israel era no estrangeiro,a prosperidadechegara à nação e planos estavam tmcnto paraa construçãode um Templo magnífico. Estas coisas m a vida cultural e religiosa da nação,e mais da metadedos salcscritosnesteperíodo. de nota que todos, exceto trinta e quatro salmostenham títulos'
dossalmostêm raízesprofundasna históriahebraica,e um bom de estudá-losé observaras circunstânciasem que foram compostos. tte tabelaservirácomo guia. 1 I Sirmuel 15-18 5.11,12 10 2 Samuel t4 I Samuel21.10-22.1 11-12 ll I Srrrnuel cl I Sarnuel2l--22 23.191'26.1 I Srrrnuel
-{d
Salmo56 - 1 Samuel21.10;27.4;29'2-11 Salmo57 - I Samuel22 Salmo59 - 1 Samuel19 8.13,14 Salmo60 - 2 Samuel 22.5;23.14-16 Salmo63 - I Samuel 22.1ott24.3 Salmo142- I Samuel
t0'7
EXPLORANDOAS ESCRITURAS Os Cânticos dos Degraus Nestamesmaconexão,a história de Ezequiasesclarecequinze salrrr'r intitulados "cânticos dos Degraus" (120-134). A única outra mençiì. ir algo relacionadoa quinze degrausnas Escriturasé quando a sombru rr,i relógio de sol de Acaz voltou dez grauscomo sinal milagroso a Ezeclrrrirr de que ele sarariade sua doença.o fato de que há quinze salmos ncsrr, grupo sugereos quinze anos acrescentados à vida do rei Ezequias.l)r,r destessalmosnão são nomeados(os outros cinco são atribuídosa Davr r, Salomão)e estefator provavelmentese refere aos dez grausno relógi' tle sol. Ezequiasnão precisariadesignarnomesa estessalmos,se elesfosscrrr os cânticosmencionadosimplicitamenteem Isaías38.20.o registrohisr, rico estáem 2 Reis 20.8-11. Classificação dos Salmos Muitos dos salmos se prestam à classificaçãosob vários tílrrlor concernentesao seu tema geral. Podemos estudar salmos messiânit.or, penitenciais,naturais,históricos, experienciais,milenares, didáli c.r, devocionais,proftticos, imprecatóriose de aleluia. Seusexemploscslrlo alistadosno fim destecapítulo.
Descubrupor ExperiênciuPrópriu osSalmos o SenhorJesusmorreu com os salmosnos rábios.Na última ceiir I le cantouo "Hallel" (113-118). Elesestavamnos seuslábiosapósressrrs.rtar dos mortos,pois na estradade Emaússe serviu delese de outrasprrsr,*. gens das Escrituras,na conversaque teve com dois dos seusdiscíprrh,r visto que estasgrandescançõesde Israel eram tão preciosasao pr..)Irirl Senhor quando esteve de passagemnesta terra, também devem n()ri:j*r igualmentepreciosas.Devem nos ser vastotesourode riquezaespirrrrrrrl do qual tirar proveito em todasas circunstânciasda vida.
OS SALMOS..HINOS DOS HEBREUS três' pois no Salmo22 Jesuse visto Em suaposição,estesalmoé um de no 24' comoSoberano'Estessalno Substituto; no Z3,comoPastor;e No passado'temos a cruz; no tratam do passado,presente e futuro' a coroa' Bente,a mesa; e no futuro, esperamos
seg;aodt t'*u vidafeliz.(231?)i:"ï?Ï:"-t: oavo rw nos(14 23lruò SalmozJ O batmO feliz (23'5'6)'E o de uma eternidade
mortefeliz (n.$;e o segredo do pessoaispercorrendo-o c ,,Elee eu", estesdOiSgrandespronomes
os pronomes pessoais.refeo ao fim. Também é animador ver como ("ele") para a segundapessoa("tu")' ls ao Pastor mudam da terceira e morte' sugerindo que o Senhor ss versículos que falam de perigo
.rp..ur."nte pertodosquelhe9ttt":ttlLt:i11"-t::::ï^ 1? rrrna noSalmo23.Uma embutidos àel.ouãestão il_"*;;;;*ã"rìi*r", é: ali o Senhor ura cuiOaOosado salmo revelatâque
proverái' (Gn22'14)' , Jeová-Jir,!.'o'O SsNHoR Bandeira" (Êx 17'15)' . Jeova-Nissi.'"O Sp'Nuo*é -ittttu te Sutu" (Ef 15'26)' .leova-Raft.'"B Senuon,que SexnonéPaz" (Jz6'2$' . Jeová-Sialom.:o'O "O SnNuon,JustiçaNossa" (Jt 23'6)' , Jeová-Tsidkenl.t: "O SBNuonEstáAli" (Ez 48'35)' , Jeová-Samrí.' 'êo meupastor"' SBNnon iramentefelizes sãoos que podem üzet:'oO
Os S ulmos Devocionalmente os Salmossãofonte excelentede materialdevocional,tanto para lt.rrrr ra quantopara meditação.um exemplo sera,talvez,suficientepariì ;rrtí.iil o desejodo leitor em fazeruma exploraçãomais completadestespor.rr,r4 inspirativos.Consideremoso famoso Salmo 23.
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS
Classificação dos Salmos
Salmossem Título
= ì P : p s : P 3 33 à g \sg 3 r r r r - FF-
-N 33+f,53S 3 8 b 8 3 3 8 5 Cânticosdos Degraus
ENN&NRRNRRs;S3S rrFrrrrrr
9- etí) NQ( Of.- óO) O
Salmosde Aleluia
==:=:3:::S F
Salmos lmprecatórios
333839è
Salmos Proféticos
N( o q !q to 9 q o ) NÌ\o @ - N$ S( o ( o *- :=
Salmos Devocionais
- s R + ü õ b R 3 N$
SalmosDidáticos
Flí)1.-|.r)f.-OcD$e FFIÍ)NO)O
SalmosMilenares
( oNOJ \t l'\ @
SalmosExperienciais
e Eclesiastes Provérbios, Livros ntaresde Salomão: e Amor deAprendizagem \r
a lo mã o e s c rev e u t r ê s m i l p r o v é r b i o s e m i l e c i n c o c â n t i c o s ( 1 R 4 . 3 2 ). E le e ra m a i s s á b i o q u e t o d o s o s f i l ó s o f o s l e n d á r i o s d e s foi um presentedadopor Deus(1 Rs épo.u,pois suasabedoria a quenãosaibamos it. nf. .r.r"u.u trêsdoslivrosda Bíblia' E, ainda Cantares escreveu ele Lm crnqueelesforamescritos'presumivelmente
- * P 3 S 6 ü i l f fih 3 3 3 S (o
Salmos Históricos
@ rí) f\Oo
SalmosNaturais
ó o) o) (fJ.+
SalmosPenitenciais
@N@FNoco cD( f) lí) OcD$
'-àtu,r,ao era q.tandoerajovem e estavaapaixonado;Provéúiosquando estavam em seu.apogeu; fiteitr-idadee suas faculdadesintelectuais erros quando era velho e estavadesapontadocom os próprios
r NCDO
FTF
Messiânicos
N @ (o S! C? :t .: O ro @ o) N o T NNNcY) { "+ .+ ( o(oci - =: rrF
110
1B
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RBtitlosna vida. seuslivros. A riqueza e Intugineem que contexto salomão escreveu e dastribo dos seus loiia de Salomãoeram o assuntode todo o reino r?t?s its grarrd"snavios de Társis cobriam habitualment:.as 9t^:o pelo litoral da Afrjca o tlõ mediterrâneoe também abriam caminho fluía o tráfifnl inclo até,a Aráhiae Índia, de forma que em Jerusalém os descrcÍvzavam camelos ãrótir,, do oriente.Grandescaravanasde parte' toda por sua fama , hrvuttdoriquezaspara o rei e espalhando a sabedoriade Salot'iirt ouvir para homens ile r,,,1,,o orienteuinhu-
EXPLORANDOAS ESCRITURAS Iilcs prendiam o fôlego ao falar sobre o julgamento divino que suger.irr oortar uma criança viva para dividi-la ao meio entre duas mulheres, carhr uma afirmando que o filho era dela, revelando desta forma a verdadcir;r mãe. Sua fama atingiu o extremo sul até aBtiópia, de onde veio a rainlrir Sabá,que percoÍreu o longo caminho perigosodo rio Nilo, atravessanr|r areiasardentese chegandoao país de montanhasíngremesde Judá,a íìrrr de se assentaraos pés de Salomão.Depois, quandovoltou para casa, lìrr com dor no coraçãoe confissãonos lábios: "Eis que não me disseramnrt. tade". Esse era Salomão!No entanto,conforme os anos foram se passan(rr, tristese sériosforam os errosque ele cometeu,pois fez casamentospolírr cos com as filhas dos reis pagãos.pouco a pouco suaespiritualidadedeclr nou na medida em que aumentava seu luxo e opulência oriental, e scrr harém estrondeavacomo Babel com centenasde línguasestrangeiras.Ale rrr disso, Jerusalémtornou-sea casa do paganismo,quando as esposas,r,, Salomão importaram seus deusespagãos e lhes erigiram santúários.À medida que Salomãocomeçoua perder a visão do verdadeiroDeus viv', ele passoua se degenerarnum déspotaorientalcomum. Multiplicou escr.n= vos, estabeleceuimpostosonerosossobreos súditose, no fim, seguiusulr esposasestrangeirasnos ritos abomináveisde Astarotee adorou a aborrrr. naçãodos sidônios,chegandoatéa seocuparda adoraçãobrírbarade Milcorrr e Moloque. É levandoem consideraçãoèste"cenário,,de sabedoria.ricrrrr za e adoração,que os livros de Salomão devem ser lidos.
Provérbios Nem todos os provérbiosforam escritospor salomão e nem todos lrr ram compiladospor ele. os sábios(22.17),os homensde Ezequias(2.s.I l, Agur (30.1) e o rei Lemuel e sua mãe (31.r) compartilharu- du produç,rìrr destelivro. Provavelmente, entre'ooshomensde Ezequias,'estejam irrt,ll, ídos Isaíase Miquéias. Talveztenhaexistido algumaediçãoposteriorlr.rrir por Esdras.o livro de Provérbiostem o propósito de fazerem nossa 'rrlii diária o que o livro dos salmos tem o propósito de fazer emnossa'rrlrr devocional.Ambos estãocheios de sabedoriaprâticaparatodas as !r(,rir. ções,mas, de modo especial,devem ser ensinadosa nossosjovens. Emborao livro de Provérbiosnão sepresteà análiseformal, com|.,(,n.irl ricamenteo estudo,pois é abundantede personagensque estãonitidirrrrr,ii
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E CANTARESDE SAL,0MAO ECLESIASTES PROVERBIOS, por pelo sábioSalomão.o Dr. scroggie delineiamttitostlclcs esboçados 6ritt rforma graica.lla"os tolos tagarelasque piscamcom os olhos; 's rììcxcos a, piáti"ot, tão perigososquantoum louco que lançatições; altttiros; os homensque 'repisama questão',separandoos melhores quc deliciosos bocados : os murmuradores cujas palavras são como emàspartesmaisíntimasdabarriga;aslínguascaluniadoras,quelanos olhareslúgubres ao redor tão certo quanto o vento nortettaz chuva; apressados os chuva; ostentadãres,comparadoa vento e nuvens sem enquanBeenriquecerem;os liberais que espalhame ainda aumentam' que os especuladores necessidades; ,r outros que apenasdetêm sofrem errante' vida de o grão em meio às maldições do povo; os homens páJsarosinquietos; os homens insociais que se separam,privando-se de seu desejo particular; a alegria que é uma festa BAbedoriapo, "u.r.u
todo jovem :eu pai instruído.Nestes dias de padrõesmorais baixos, claralria óstar familiarizado com o fim inevitável da vida imoral tão pais os retratadaemProvérbios.Felizes são os adolescentescujos que absolutos morais m nasEscrituras e lhes ensinamessespadrões exige de todos os homens' para rtõol em Provérbios, temos o tratamento curativo de Salomão (B'24; dia em hoje p dcsobedientes, cura grandementenegligenciada de um dos t:22.15;23.13;29Jsr.Alguns anosatrás,certocolunista de rlcu,jornaisdiários de Chicago imprimiu uma carta que recebera essência, Em mite perturuada,que tinha um filho adolescenterebelde.
quebrandomeu âfZirr:'.'M".,filho estásaindocom a turma ertadae fazera Eào,lìle nãome ouves aindame desafiaia cãÍa.O queposso "Encoponto: de JackMably foi concisae diretaao Ito'l.'A resposta mesesde idadee comecetudo de atéclueelè frquecom dezessete
ocoÍrera , lirri outras palavras, para este tapaz, o despertarda mãe portuguesa dertrrtis."Criançamimada, criançaestragada"é a versão no livro dc er dc uma verdade que está profundamente incrustada
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS Um modo fascinantede estudaro livro de provérbiosé ver suaspérolirs dc sabedoriaenfileiradasna vida dos personagensbíblicos. por exempl.. pensecomo Provérbios 16.18:"A soberbaprecede aruina, e a altivez dtr espírito precede a queda", é ilustrado na vida de Asaer, Ben-Hadaclt', Nabucodonosor, HerodesAgripa,e nashistóriasde Edom e Babilônia.Vc j;r como a primeira parte de Provérbios l0.7 : " A memória do justo é abençt, ada", é ilustrada na vida de Eliseu, Joiada, a virgem Maria e Dorcas. t, como a segundapartedo provérbio:"Mas o nome dos ímpios apodrecerii" está refletida na vida de caim, Balaão, Acaz, Atalia, Jezaber,Herodes. ,, Grande,e JudasIscariotes.Quasetodos os provórbiospodem ser relaci. nados com a vida - não só com a vida dos personagensda Bíblia, nrrr,, com a nossaprópria vida e a dos que nos cercamhoje em dia. Eclesiastes Salomãosabiatudo sobre"a boa vida", poÍque ele provou tudo o qut.,r vida podia oferecer.Tudo o que a riquezapodia exigir, tudo o que a sllrr, doria e o amor de aprendizagempodiam inventarou imaginar,tu{io o clrrcir fama podia ïrazer- salomão teve tudo e em completamedida.Adenrrrr,,, ele tinha uma ascendênciaorgulhosa,um pai piedoso,uma herançanir(t(l nal rica e um conhecimentopessoalde Deus e de sua palavra. Salonr;lrr experimentouaquilo que a vida "debaixo do sol" podia oferecere escr.e vr,rl Eclesiastespara mostrar que "tudo era vaidade e aflição de espírito" í r valor permanentede Eclesiastesestáaqui, porque comprovaque só l)r'rir pode satisfazerasnecessidades mais profundasdo coraçãohumano.A irr,lrr que grandeparte do livro sejaindubitavelmentepessimista,o último c:r|'r tulo é positivo em suanota de segurança. Além do sol estáum Deus r rr,, que pode e encheráo coraçãode todosaquelesque assimo permitirt'rrr Em suasobservações finais,Salomãosedirige aosjovens,porqr(.(;rrÍ: ria, acima de tudo, que eles se beneficiassemdos seuserros. l,'rrir Beaconsfield,ex-primeiro-ministro da Inglatenano augedo Imper-i, lrrr tânico,chegouà mesmaconclusãoque Salomão- seuilustreconrpirrrrf I ro hebreuhá muito falecido - sobrea vida. ,,$ juyegtçrde',,dissc r.lt.. ,É
um 9[94n9;..A.JneioÍdâd"p, u.nfuJt+lBi e-a."Jglhjggr*,.um ?rrependirrrt'rrr,,
Salomãopoderiater-lhedito isso!Podeçpopülaridade, prosperidrÌrlt'. 1,r,.,, tígio e prazerem medidaabundantee todosjuntos não podemexlrrj,rr :r serfcardentena alma do homem que só pode ser satisfeitaem Dc.s
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PROVERBIOS,ECLESIASTESE CANTARES DD SAI,()MA0
de Eclesiastes l"jstelivro é na verdadeum debateno qual Salomãotoma conto lctttrt"rt debaixodo sol" e discursasobreo assuntode todos os aspectos.Sttrts losofias,observaçõese argumentossãotipicamentematerialistas,"o ltçn do mundo", e é desteponto de vista que o livro deve ser estudadoc:
L O AssuNrooo PRpcenon(1.1-11) A. Ele Declarao Texto(I.7,2) B. Ele Declarao Tema(1.3-11) Parece: 1. Não Haver Propósitoem nada(1.3-8) 2. Não Haver Finalidadeem nada(1.9-11) ll, O SprurÃono PnBcaron(1.12-10.20) A. AlgumasCoisasque ele Tinha Buscado(1.12-2.26) Observe: (1.12-2.10) l. SuaProcuraPersistente 2. Seu SumárioPessimista(2.11-26) a. A Esterilidadeda Vida (2.11-l6) b. AAmargura da Vida (2.17-19) c. O Enfado da Vida Q.20-26) ll. Algumas Coisasque ele Tinha Visto (3.1-6.12) Ele tinha visto a vaidadede: | . O Temposem a Eternidade(3.1-11) 2. Uma Nova Folha sem uma Nova Vida (3.12-17) 3. A Mortalidade sem a Imortalidade(3.18-22\ 4. O Podersemo Direito (4.1-3) 5. AAbundânciasem aPaz(4.4-8) ír. A Prosperidadesem a Posteridade(4.9-12) (a.13-16) 7. A Soberaniasem a Sagacidade t3.A Religiãosem a Realidade(5.1-6) ().A Riquezasem a.Saúde(5.7-20) f 0. O Tesourosem oPrazer(6.1-6) I L O Apetite sem o Apaziguamento(6.7-10) | 2. A Vida sem a Duração(6.11,12) (' AlgumasCoisasque ele Tinha Estudado(7-10)
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS Ele tinha estudado: 1. Algumas Frustraçõesda Vida (7) Ele é cínico sobre: a. As CoisasMelhores da Vida (7.1-14) b. As CoisasAmargasda Vida (7.15-29) 2. Algumas Faláciasda Vida (8) a. A Ficçãode SerGrande(8.1-9) b. ATolice de SerImpio (8.10-13) c. A Fantasiade SerBom (8.14) d. A Frivolidade de Estar Contente(8.15) e.A Faltade SerTalentoso(8.16,17) 3. Alguns Fracassosda Vida (9) Tudo é ofuscadopor: a. A MortalidadeBreve do Homem (9.1-10) b. Os MomentosAmargos do Homem (9.11,12) c. A MemóriaRuim do Homem (9.13-18) 4. Alguns Fatosda Vida (10) De acordocom suasobservaçõespodemosesperar: a. O Triunfo da Tolice(10.1-7) (1) Sobretudo que E Racional(10.1-3) (2) Sobretudo que E Certo (10.4-7) b. O Triunfo do "Destino" (10.8-20) (l) Sobreo Trabalhador(10.8-11) (2) Sobreo Instruído (10.12-17) (3) Sobreo Preguiçoso(10.18) (4) Sobreo Risonho(10.19,20) III. O Rnsuvooo Pnncenon(11-12) A. Ele RepetesuasReclamaçõessobrea Vida (11) Ele o faz bradando três desafios: 1. Olhe bem para os ProspectosFuturosda Vida ( 1I . I -6) Forme essesprospectosse puder! 2. Olhe bem para o PresentePassageiroda Vida (1 1.7,8) Abasteçaessepresentese puder! 3. Olhe bem para o PassadoFrívolo da Vida ( I 1.9,10) Esqueçaessepassadose puder! B. Ele RelatasuasConclusõessobrea Vida (12) Estasconclusõesdizem respeitoa: l. O Homem e seuCriador(12.1) 2. O Homem e sua Mortalidade (12.2-14\ ll6
E CANTARESDE SAI,OMA() ECLESIASTES PROVERBIOS,
A Mosca no Ungüento "
foi reproduzidopor extenso,porclrlccslr' Esteesboçode Eclesiastes
llvro e um tanto quanto enigmáticopara muitos, tendo sido chamado"it da literaturahebraicacom seusenigmasnão solucionadosda lristtie da vida". Como Jó, Salomãonão tem todasas respostasparaa vida, c cstavaescrevendo,sob inspiração,do ponto de vista de um homert.t A mais valiosa lição a ser aprendidanestelivro é que a morte c itável, e que sua sombracai em tudo o que fazemos.O homem mundatcm de serperseguidopelo espectroda morte que é a moscano ungüento
10,I ) de tudo que elerealiza. Agora que Cristo veio e conquistoua morte, podemosdar uma olhada liclesiastes,porquetemosa chaveque destrancaos enigmasda história
é suaforteexposição de vida.Um dosvaloresprincipaisde Eclesiastes Íìlosofiasmaterialistase não-cristãsda vida. Sem Cristo,todasas estraconduzemao sepulcro,com Ele, todasas estradasconduzemà glÓrra.
de Sulomão llssar de Eclesiastesa Cantaresde Salomãoé como sair do desertoe na Terra Prometida. É como o brilho esplendorosodo sol depois da podemosdizer que um livro da Bíblia é mais sacroque outro, então de Salomãoé esselivro - o próprio Lugar SantíssimodasEscri, 0 homem com mente impura nunca entenderáeste livro. Sob a figuuma noiva e um noivo, o amor de Cristo é demonstradoaos seus,e o quc cada crente tem também é expressadoao seu Senhor.Não há I portanto.não hávergonha.
importantesdestelivro. As duasprincipais HA vírriasinterpretações normalmenteconsideradasdiferem na identificação do noivo de ttes.[)e acordocom uma interpretação,o noivo é Salomão,e a noiva, ftulhcr sulamita.A sulamitaesperaa chegadade Salomãoe, cercada dgtttnsda corte, derramaseu enlevo e desejo.O rei aparecee a leva tua cilsade banquetes,onde os dois amantescomungam.Depois, a novamenteàsdamasda corte,dizendoque tenraconiln c:onfidencia pelo amado. Com o coraçãotransbordante,ela cantaacerca tcrn ;ão que rei amado a encontrou,a galanteou,como toda a seu Hotlo crn rlcspertoua novo encanto,como ela o perdeu,o achounovamcntc
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS c não o deixariair embora.Depois disso,salomão é visto aproximando-sr' e usandouma cofoa esplêndida.Ele dc Jerusalémcom seu guarda-costas fala com a sulamita usandopalavras de amor, e a estasela respondebrevc Em seguida,uma nuvem cruzaacena ffiente,mas com delícia arrebatada. Sob a fìgura de sonho, a noiva descreveuma separaçãotemporária do co raçãodo seu noivo, sua miséria, seu desejo,sua buscadele e o apelo qrrt' elafaz às damas da corte para a ajudar. Em respostaàs perguntasque llrc t' fazem, a sulamita conta por que ela ama tanto o amado. Salomão voltil mais uma vez oSdois seunem entrepalavrasde elogio e garantiasde amot || A noiva convidaseumarido a voltar com ela àscenasda vida Solteira,e e | seguidaeles desfrutam a simplicidade da vida rural e trocam recordaçõcsr' confidências.Os outros são lembrados,e a alegriada noiva atinge sua l;t mília. O cântico termina com a noiva cantandoe convidando seu amaclo;t ir depressaparao seulado.Nestavisão de Cantares,Salomãoé considctrt do tipo de Cristo e a sulamita, tipo da lgreja. Outra visão de Cantaresvê três locutoresprincipais e vários loculotcr subsidiários.Nestaótica, Salomãorepresentao mundo; a sulamita,a lgrr' ja; e o pastor-noivoda sulamita,cristo. Salomãousa todo o deslumbtit mento ã esplendorda corte para dissuadira moça do seuverdadeirolttrr(|t' procurandoconquistá-lapara se tornar uma de SuaSesposas.De certa lttt "cltstt ma, o mundo sempreestábuscandoafastarde Cristo oS que estão dos,' com Ele. contudo, Salomão não pôde atingir seu intento. poi.t u sulamitaresistea todas aSsuaspropostase perÍnanecefiel ao seu pirsltìl amado a quem, no fïnal, ela é reconciliada. o valor permanentede cantaresde salomão é claro, qualquerquc 5t'lll a visão adotada.Como a vida humana encontrasua realizaçãomaiot ttrr amor de homem e mulher, assima vida espiritualencontraSuarealizrrçilrt maior no amor de Cristo e a lgreja. I w. Graham scroggie,Analytical old Testamen/, 'oKnowYour Biblc" I (London:PickeringS. Inglis, 1940),pp. 140,141'
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T9 Os Profetas: Enviados Homens PorDeus aparecimentode um profeta sempreera marca de apostasiae rebelião em Israel. Os profetaselevavamayoz em ressonanteprotesto contra a idolatria, comrpção e cegueira prevalecentesem dius, chamandoa nação de volta para Deus. E erro pensar que a funpfinrária do profeta era predizer o futuro. Claro que o profeta fazia mensagemde Deus itnut .- primeiro lugar ele era homem com uma
emvez deum'oprenunciador". um "promovedor" runprópriageração, e previsão,vendoclaramendiscernimento com homens eram fglbtas e políticasdosseuscontemreligiosas experiências flm clasperigosas proí'etasnão entendiam tudo o que declaravam, pois as sentenças n cntregavamàs vezestinham cumprimentoduplo: um inicial e parpËrto do tempo em que as palavras eram ditas; outro mais tardio e ilet,t.nu-u datadistante.Eles normalmentefalavamdo ponto de visleu povo, sendoos gentiosmencionadosapenasna medidaem que as ! tlilçricsentravamem conflito com Israelou recebiambênçãoatravcs Lìnlerrritserammuitos e variados,mas,à partedo cumprimentoiniciinto c parcial daspredições,as profeciasse concentravamenl clttis litruros,a primeira e a SegundaVinda de Cristo' Os profetaspro-
EXPLORANDOAS ESCRITURAS vavelmente não conseguiam distinguir entre estas duas vindas, e crt l'reqüenteuma mensagemser dada apenaspara ser ratificada em data pos terior pelo mesmo profeta ou por outro. Três dos profetasdirigiram suasmensagensa naçõesgentias:Obadiirs. Jonase Naum; o primeiro a Edom e os outrosdois a Nínive. Era comurrto profeta ficar impopular com o povo a que ele entregava a mensagemtl,' Deus, e às vezes era perseguidoduramentepor sua pregação,sendo stt;t mensagemconsideradasubversivaao interessenacional e o profeta, Lrrrr traidor. Os profetas efam a consciênciamoral dos seusdias. A Profecia du Bíblia é Unica
HOMENSENVIADOSPORDIltlS OS PROFETAS: Os Profetas que Escreveram um Livro PROFETAS PRÉ-EXILICOS Joel Jonas Amós Oséias ISAíAS Miquéias Naum
A Bíblia é o único livro que desafiaa incredulidadepredizendoo íìrtrr ro, marcando sua autoridadeno cumprimento último, certo e completo th' suasprediçõesdetalhadas.Já se disse que houve umas 109 prediçõestlrr Antigo Testamentocumpridasliteralmentena primeira vinda de Crislo.r' das 845 citaçõesdo Antigo Testamentofeitas no Novo, 333 se referctttrl à traição,julgarttctt Cristo.Há algo em torno de 25 profeciasconcernentes to, morte, enterroe ressurreiçãode Jesusproferidaspor vários profetitsitl longo de um período de uns quinhentosanos. Estas foram literalnrcrtle cumpridas,emborase mostrasseque a probabilidadede tal cumpritrtt'trlrr fosse de uma em 33.554.438.Se a lei das probabilidadescompostashit semelhantemente aplicada em todas as 109 prediçõescumpridasnl ptl meira vinda de Cristo, a chancede elas terem sido cumpridasacidcrrlnl. mentena história de uma pessoaé de uma em bilhões. O quadroa seguirmostraque os profetasque escreveramum livrrt 1','t tencem a três períodosfundamentaisda história hebraica:antes,durirttlË ou depois do cativeiro babilônico. Visto que eles se agrupampritt..'t1r,tl mente em tomo de Isaíase Jeremias,estesdois profetasserãodiscttlrtlna fora da ordem cronológica,de forma que possaser dado um quadro1'1,'l"rl dos tempos.Tambémdevemosdizer que ObadiasserácolocadoIto ltrtdl dos profetaspré-exílicos,emboracertasautoridadeso coloquemn()('orrrFrrlll ço. Claro que houve outrosprofetasalém dos profetasque escrevcnrrrì rt irlrte M livro, notavelmenteElias e Eliseu. Outros incluem Enoque,Natã, e Hulda, a profetisa.Tambémdevem ser contadosMoisés, Samuclt' I lirii como profetas.Dos dias de Samuel,pareceque foram fundadast':,tr,ll= è€ para dar treinamentode profetas,mas de modo algum o Espírito $;111i, rcstringiaa estasescolasquandochamavaum homemparaeste
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Sofonias Habacuque JEREM I AS Obadias
EZEQ UI EL DANI EL Ageu Zacarias Malaquias
Histórico dosProfetas políticase religiosasdos seusdiassãoconstantemente Ar condições s nos escritosdos profetas,portanto estasprecisamser estudadas pnrtedo contextohistórico dos livros' Os impériosdo Egito, Assíria, iir e Pérsiaobscurecema eraprofética,ao passoque os impériosda a e lìoma coloremasvisõesde Daniel. Reinosmenorescomo Moabe, Siria,Filístia,Amom, Fenícia,Elão e Etiópia tambémestãoretrata"ceRerpirginasproféticas.As lutas de poder destasnaçõesformam o " ltist(rricocontrao qual os profetasemitem seusavisos,rogos e má, Alg0 tem de serconhecidode todasestasnações,sobretudodaAssina riu, impériosque terminaramcom as monarquiasde Israele JLrdir, Itivilrnente.Algo também tem de ser conhecidoda Pérsia,a naçãtr a restauraçãodosjudeus à pátria. 0€ãHi()tìou
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OS PROFETAS:HOMENS ENVIADOS POR l)litlli
EXPLORANDOAS ESCRITURAS A Era Profética
Assíriu PROFEÏAS
CATIVEIRO ASsiRro (722a.C.\ Tebas é destruída N aum (Assíria)
AAssíriaé destruída (612 a.c.l Primeirainvasão babilônica
Obad ir (Edonì)
Segundainvasão babilônica Terceirainvasão babilônica CATIVEIRO BABILÔNICO (586 a.c.)
<< EZEQUIEL Pérsia Ciro DarioI Xerxes Darioll
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DANII I (Batril,,,,'rt
Do reinadode Senaqueribeem diante,Nínive foi a capital do lttrPi'tto gpnde cidatlc ( )s Arsírio e, como esta escrito no livfo de Jonas,era Ìrma Icis CifiÍrioseramdiabolicamentecruéis,e há descriçõesque dizemque sctrs cottpessoas às infligidas €lultavam com satisfaçãomaligna nas tofturas desanaigancltr ãuistadas.Eles arremetiama guena com fefocidadeextrema, laçõesinteiras como política de estadoe deportando-aspara regiÕcs rtés do império. As peisoasmais importantesdascidadesconquistadas n entregUesa tormentose horrivelmente mutiladas antesde seremmorNão admira que o medo daAssíria seabatesseem todosos seusvizinhos.
deu os assíriosforam sucedidosna cenamundial pelos babilônios.Deus da terra, inNAbucodonosorum mandato extensosobre as outrasnações Eive Judá.Nação apósnaçãocaía à medida que os babilônios invencíveis famols0vamimpetuosamenteem direçãooeste.o Egito foi derrotado.na nada isso com 605 junto em Eufrates, ao bntalhade Carquêmis, ?'C, *e judeus deportados foram os e Jerusalémcaiu deteveo, "orrq,rirtudóres. rrme profetizaiam Jeremiase seuscontemporâneos.Tiro foi saqueada' por este Egito èntregue por Deus a Nabucodonosorcomo pagamento icã. Muitos reinos menoressentiramo peso do braço babilônico, e por judeus expende setentaanos este império reinou supremamente,os o completo cativeiro de seusopressoresgenuos'
Pérsia Õ lrnpérioBabilônico foi exterminadopelosmedose persas,com a (cujo Étgin
à so, ,rn.ru peisa.Ele viveuo suficientepaÍaver Judárestabelecido para' iu parciaìe, emvisão,viu a Pérsiacair e a Gréciaentraremfoco
,,r,, u.r. cair diante dos romanos.Seusolhos penetrantesviram o futuro detturislongeque isso,porqueele viu "o tempo do fim"' Suas A*rirrr .ruÀ o. profetaJ,e èles são únicos na história do mundo. n()s nos para mensagem rrsirindasoamcom autoridadequandotrazem dr lrolc.Examinemosos profetasum a um' 123 -l
JOEL:O PROFETADAPRAGA
(1.1-20) PrussNrB l. A Forvre (2'1-11) PRsnnos lNrurcos Os Il. (2'12-27) PnouBrno lll, O Pennlo lV. O ENroquBPnormco {2'28-3'2I)
20 Joel:O Profeta da Praga ma pragade gafanhotosdeu a Joel (830-819a.C.)' a ilustraçãorlr que ele precisavapara apelarà consciênciado país.Seulivro ttrìu é datado, e as opiniões variam amplamente quanto à época ettt que Joel viveu e ministrou, embora pareça que foi profeta para Judir crlt vez de o ser para Israel. Alguns defendem que Joel profetizou mais ou menos na época tlrre Ezequiel,cem anosou mais depoisde Isaías,e sua declaraçõesprofélit'rtr se relacionamcom o fim do Reino de Judá.Outros advogamque sual)r(l fecia foi dadadepoisdo exílio, porquenão há mençãoda Assíria, Síriirntt Babilônia entre os inimigos do povo. Provavelmente,entre os prolelrtn, Joel foi o primeiro a escreverum livro, vindo suamensagemantesde clttittr Os inimigos que ele ment i{}rlÍl quer destasnaçõesseremameaçaparaJudá. - os fenícios, filisteus, egípcios e edomitas- pertencemaos diits rle Jeoacaz(2 Cr 2LI6,l7). Scofielddiz: "Em sua mocidade,ele potle n'l conhecidoElias, e certamentefoi contemporâneode Eliseu". Que rtlrtttt danteluz estadeclaraçãolançanos dias de Joel!
lulensagem de Joel seusenxames sãoo flagelodemuitasterras'e os queviram Gafanhotos cobremo sol, ao obstáculos üir.- que suaslegiõesincontáveissão
que a pessoaolhe' No chão' eles e enchemo céu seja qual for o lado ,hurn".linhasregularescomoexércitosdesoldados'tendooslíderes da fome"' e a devastatta. Nuau pode detê-los' Eles são 'oaerrcan.ração que deixam em seurastro.é.absoluta",:"*.pt:|-: Ã^-oronhnrnc ^^^ de gafanhotos'e enxame por semelhante
invadido ;;.;ï;;ilãfora tt",pou: Espíritoumamensagempara do recebe aoue-tor, |1^1T: maispior queuma merapragadegafanhotos' ttti ffi;;;t ü; " "it o Espírito.d:P"Ï,ltl:Ï vc o inimigovindo como"-u in"ttduç?o'? umestandartecontraele.Emvirtudedestacalamidadeiminente, anaçáo a se arrePender.
ffi;#;t;tecia
de Joelestáuthanotaqy".nãol:*:::
na io dia do SnuuoR", , um dosperíodosmaisimportantes ! vo'sr' E araupur. esse é PeríoÌ' daBíblia. Muitos dos profetas o menclonaÍÏ Porque
naterc.ae prenuncra.o i.chu u atualera do desgovernodo homem dia
como Jer* ;"*" irãioár reislo Diado senhoré considerado e permanto terrível,divulgandoafinal bênçãopor completo
no capítulo2'28-32 dasprofeciasmais conhecidasde Joel está prediçãocomeçoua Esta do Espíritosanto. rnteao derramamento (At2'16-21)' ridano Dia de Pentecostes profetasnão podeser dada I dataçãode muitos dos ministériosdos apenasaproximadamente' iú"fú" certezaeé, portanto,enunciada
Esboço de Joel A profecia de Joel pode ser dividida em quatro partes.
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JONAS:O PROFETATEIMOSO os JoNes(1) l. A DssoeBnrÊNcra ll. A DBscnaçaoe JoNas(2) DEJoNes(3) lll. ADBscoBERTA lV. O Dsscosro DEJoNes(4)
Illstória de Jonas
2T lonas: O Profeta Teimoso SenhorJesusacreditavaque Jonas(784-772 a.C.) verdadcrra= menteera uma pessoaliteral e que sua experiênciano venllc rltt grandepeixe é históriaautêntica,porqueJesussereferiu ao irrr.l= dentecomo ilustraçãode suamorte, enterroe ressurreição(Mt 12.40) Al= sim como Jonasfoi sinal para os ninivitas, assimseriao Filho do Horrrt'rã paÍa a suageração(Lc 11.30).o Senhorse referiu a Jonasno mesnl(Ì(.nn= texto da rainha de sabá e Salomão,colocando-ono mesmonível dc vrlufJonasviveu no Reino do Norte de Israel e profetizou acercada pr.r,;rp= ridade que lsrael desfrutounos dias de JeroboãoII (2 Rs 14.25).Elc rh'vÊ ter vivido, então,mais ou menos nestetempo ou talvezum pouco irrrFai Seunome significa 'opomba",e certamenteseuministério a Nínivc r(ìii!at= gido pelo Espírito, resultandoem um dos maioresreavivamentosr.t.rrprrr: sos da história. Sua casaficava em Gate-Hefer,não distantede Nrrz;re,É famosacidade galiléiaonde o SenhorJesusem anosposteriorespirs:,*itl maior parte de suavida. Jonasé o único profeta a quem o senhor s(,( rnl= parou.
Esboço da Jonas A profeciadeJonassegueasdivisõescapitulares da Bíblia.
Jonasera profeta hebreu comissionadoa pregar a uma audiênciagentia Nínive, uma das mais importantescidadesda Assíria. Provavelmente sabia muito bem que a Assíria seria um dia usada por Deus para os pecadosdo povo de Israel, por isso nada o teria agradadomais, patriotacheio de ardor,que a subversãode Nínive. As notícias:"Ainda dias. e Nínive será subvertida",deve ter sido música aos seus . Longe de querer ver Nínive se arrepender e escaparda ira de ele desejavaque a sentençafosse executadaQ.a; a.\. Pareceque fugiu deliberadamentepara Társis de forma que a ampulhetade quadias da paciênciadivina se esgotassee a ira transbordasse cxperiênciasde Jonasno ventredo peixe foram tão terríveisque ele aquelahorrível casade prisão,na qual suadesobediênciao lança"ventre do inferno". Como o SenhorJesusna cruz, os pensamentos em suashoras de angústiase voltaram para os salmos.Ele citou delesern suaapaixonadaexplosãode oração(Sl 42.7;31.22; 69 -1;' descobriuque seusesforçosem contrariar a vontade divina eram e todassuasexperiênciasagonizantes,em vão. Liberto do monstro . cle se achou novamentediante do mandato de Deus, porque os dias" começariamno momentoem que seuspés andassempelas Nínive.não antes. lllcnsagemde setepalavras soou em Nínive como o dobre firnebre de o, dando o fruto imediato quando a cidade se arrependeuem paHncoe cinzas,para o desgostoextremo de Jonas.Na graça,Deus Irtou com seu profeta petulante, procurando lhe mostrar a do rsidadedo ressentimentode Jonas.O sucessoda representação rr visto no fato de que Jonasescreveuo livro que leva seu nome, Io nadade suaparte lamentávelna narrativa'O livro de Jonasé c lcvelaçãodo Antigo Testamentoda graçade Deus que alcança $farrrf ltccittloresperdidosdos gentios"
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ISAÍAS:O PROFETAEVANGELI('O
22 Isaías: O Profeta Evangelico
O MAR GRANDE
saías(739-692a.C.)foi precedidoporAmós e Oséias,lnasestrrrrr,, considerando-o primeiro em virtude do irnportantepapelque clr.r, presentounos tempossobreos quaisos dois outrosfalam. Isaíasviveu em era tempestuosa. Nasceuduranteos dias do rei [ 1..,,, grande cujo podere prosperidade foram arruinadospor ele ficar Iepn,,,,,,,, usurparo oficio de sacerdote. Isaíasfoi chamadopara serprofeta"rì,,,,,,, em que morreuo rei Uzias". Nesseano, ele viu um trono desocupirtl.rr,, terra e um outro eternono céu. EsteproÍètaviveu o suficientepâl'ir\ r r ,r breveglóriado reinadode JeroboãoIl, rei de Israel,dar lugarâo r'.rrr., * medidaque aAssiria interferiacadavezmais nos assuntosde Isrirt.rI i. * viveu nos diassombrios,quando,ao rìorte,Sarnariafoi sitiada€ Sflqrrrr,rr & ? e ascleztriboslevadasem cativeiropelosassírios. Assistir-r c adverliu.(trr.ìi,,,, Judátambérncolïìeçoua sentira inÍìuôncianefàstzr claAssíria. Amós., , , , , e Miquéiastambemestavamerguendo as vozesdurantcesseperíotr,,, ,,,, firmandoa destruiçãodo povo inrpenitente. Apesar dos veementcs rogos dc Isaías, Acaz, neto dc | ,, dcliberadamente seguiuos movirnentos políticossuiciclas ao buse;rr, ,r,, dit assíriacontraum ataquearncaçante crn Judápor partecleIsracl, ' ,,,, As ucìvertências de IsaíascontrautÌìaaliarrçaassíriasão encoulr.l,l.,I
AAm eaça Crescentedo lmpério Assírio para Judá
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l EXPLORANDOAS ESCRITURAS capítulos7 a9.Uma vez sob a influência assíria,Acaznão teve escapirtr'r ria, e suaobsessãopassageirapelos assírioso levou a grandesextremostle apostasia. Quando Acaz morreu, foi sucedido no trono de Judá por seu I'illrn Ezequias,um dospiedososreis de Judá.Fortementeinfluenciadopor Ìsirirr:, introduziu reformasextensas,abolindo a idolatria e restabelecendo a Prrrrr adoraçãode Jeová.Ele se livrou do encargode dar tributo àAssíria e po,,rl confiançano Senhorpara salvaguardarJerusalém.Suafe logo foi teslrrrlit, pois os exércitosassíriosforçaramos portõesde Jerusalém,e pÍopagarì(rc: tas espertosbuscaramarruinar a submissãodos defensores.Isaíasfoi rrr{ baluartede força paraEzequiasnaquelesdias (36-37).Encorajado pr'lrl profeta,Ezequiasresistiuas ameaçase força militar dos assíriose viu .lt'ru= salém ser liberta sobrenaturalmente dos exércitossitiantespor ato rlirr, de Deus. Muito tempo antes de os babilônios se tornarem um poder murrrl lsaíaspredissesua ascensãoe conquistade Jerusalém.Quando Ezct;rr foi milagrosamentecurado de uma doençafatal, os babilônios envnrH uma embaixadaparacortejara suaboa vontade.Lisonjeado,ele tolar mostrouaosenviadostodosos seustesouros.Isaíaspreviu claramentt.r a cobiçados babilôniosseriainstigadapela visão de tal tesouroe não I tou em repreenderseriamenteo rei por semelhanteexibição de orgrrllro loucura. Isaíasaindaviveu no reinadode Manassés,o filho nascidoa Ezctlr duranteo acróscimodos quinze anos de vida que recebeu.Manassi:, nou por maior tempo que todos os reis e foi um dos piores a se asscntilr trono de Davi. Diz a tradição que ele assassinouIsaías"serranrlon pedaços". Esboço de Isaías A profecia de Isaíasse divide em três porçõesprincipais:duirs;'r,, cas e uma histórica. I. As DsclenaçÕns PnorÉrrcesoe IsnÍes(l-35) A. SuaConcernênciaProfética(l--4) l. Os PadrõesErradosda Nação (l)
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ISAÍAS: O PROFETAEVANGELICO
2. O EstadoMiseráveldaNação(2-4) (5) Proféticas B. SuasConvicções Completode Judá(5.1-7) 1. O Fracasso 2. As FalhasComunsde Judá(5.8-23) 3. Os InimigosFuturosde Judá(5.24-30) Profética(6) C. SuaChamada Proféticos(1-12) Conceitos D. Seus i. A Monarquiade Judá(7-8) 2. A MisériadeIsrael(9.1-10.4) 3.AMestriadaAssíria(10.5-34) 4. O MessiasdeDeus(Il-12) E. SuaBússolaProfetica(13-24) F.SeuCoroProfético(25-27) 1. Cançãoda Fidelidadede Deus(25) 2. Cançãodo Favorde Deus(26) 3. Cançãodo PerdãodeDeus(27) G. SeusGritosProféticos(28-35) (36-39) A Dplouecn PnÁrIceoBIs.cÍA.s (36-37) A. O Rei daAssíria B, O Rei de Judá(38) C. O Rei da Babilônia(39) pBIseÍ.A's (40-66) PRonBrIce A Esraruna. (40-48) de Judá A. As Misérias B. O Messiasde Judá(49-57) C. O Milêniode Judá(58-66) €oincidênciainteressanteque haja tantoscapítulosem Isaíasquantos livros da Bíblia. Ademais, aquelesse dividem em trinta e nove e Ë ãotccapítulos,assimcomo os livros da Bíblia se dividem em Anti{OVoTestamentos.Paraaumentara comparação,o tom dos primeiros Ë nove capítulosde Isaíastem um estilo de Antigo Testamento,ao que os capítulosrestantesvibram com o evangelhodo Novo TestaF,stcsúltimos vinte e sete capítulosde Isaíasse dividem em três €ntlauma contendonove capítulos.A divisão centraltrata do Meso profeta.Dos nove capítulosna t quctììlsaíasfoi proeminentemente é o cinqüentae três,que nos central (49-57), capítulo o "Mcssias" tlrs visõesmais clarasdo calvário encontradasna Bíblia. Assitn.
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS no próprio centro da mensagemevangélicade Isaíasestá a cruz. par.t,r.e apropriado que o nome de Isaías signifique ,.salvaçãode Jeová,,. O Âmbíto de sus Wsão A visão de Isaías foi muito além das fronteiras de Judá e abrangcrr ,, Assíria, Babilônia, Filístia, Moabe, Damasco,Egito, Edom, Arábia, 'rrrrr - na verdade,o mundo inteiro. Muitas de suasprediçõespassaram pi';r d história, mas algumasainda pennanecemsem cumpri-"nto. No capirrrrrr 10, ele nos dá um panoramada missão,motivos, a marchaavanç;rrr* "..ì. daAssíria. Nos capítulos7 e 8, denunciacom paixão o pânico, orguilr. e política do tolo Acaz. rsaias foi um terror para Acaz-e uma toãe J.,;rr Ezequias.
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Amós: O Primodo Campo mós(764-755a.C.),nativo de Judá,foi chamadoparapregarem oovaqueiro" da lsrael e contra esta nação.Ele era boiadeiro,um quilômetros dez uns montanhosa, região roçaprovenienteda árida de Belém, que dá para o mar Morto. Foi chamado para pregar em que ambos os reinos passavampor um período de grande I prosperidade.JeroboãoII estavano trono de Israel, e com a Sírta derrotada e a Assíria numa era de eclipse temporária, ri0 mundanismo andavam de mãos dadas.Uzias estava no trono de Jerusalém,e Judá, como Israel, experimentavaexpansãoimperiexternade ambosos reinos era enganosa,pois dentro de estariam sitiando Samaria, e Judá estariavivendo assírios anosos diário. Em Israel, especificamente,a ilegalidadeestavasenão te oculta, e enquanto a nação prestava serviço a Jeová com a I inroralidadee superstiçãoestavamno coraçãoda religião popular.
deAmós lbêrturado livro mostraqueAmósviu muitoalémdoslimitesdesua e o futuro,e foi o presente o passado, abarcava ilf â1,fìuamensagem ã unr ponto culminantepor uma sériede cinco vtsões.
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS
I. A VrcnÂNCrA DoPRor.sra (l--2) Calamidades contra: A. Damasco (1.3-5) B. Gaza(1.6-8) C. Tiro(1.9,10) D. Edom(1.11,t2) E.Am om(1.13-15) F. Moabe(2.1-3\ G. Judá(2.4,5) H. Israel(2.6-16) II. A Voz no PRopsre (3-6) A. Concernente aopresente- privilégiosMenosprezados (3) B. Concemente aopassado - perversidade Descrita(4) C. Concemente ao Fufuro- puniçãoDeclarada(5_ài III. As VrsÕrsoo PRor,sre (7-9) A. O Gafanhoto (7.1-3) B. O Fogo(7.4-6) C. O Prumo(7.7-t7) D. O CestodeFrutosdo Verão(g.l-14) E. O FalsoA ltar (9.1-15)
AMOS: O PRIMODO CAMPO Os julgamentos que Deus traria sobre a nação eram de caraterduplo. thAde haver desastrefïsico. A naçãoconheceriafome, seca,ferrugem, e um terremoto.Estesrevesesaconteceriamprimeiro. Se eles produzissemo resultado desejadoem arrependimentonacional, então seriamseguidospor desastrepolítico. A naçãoseriaentregueaoshorda invasão estrangeira,conheceriaos terrores da gUerrae a tragédia
derrotaabsoluta.
Emboraa sentençade Amós fossede julgamento,contudoao longo de profecia coÍïe uma nota de esperançae uma exortaçãofreqüentemente Itiduo. buscarao Senhor.Nos três sermões(3-6) e nas cinco visões ) há uma intensidadecrescentea ser notada. Os pecadosque Amos beionusãoa cobiça,a injustiça,a embriaguez,aimoralidade,a profanaa opressão.Ele mostra que a nação,mesmo no apogeuda prosperidaional. estava.não obstante,à beira do desastre. tem mensagemmuito aplicável às nossasvidas hoje. Deus é pae fala repetidasvezes à consciênciade uma nação.Ele permite que rassaiamerrado; abateanação.Se mesmo assimEle for ignorado, levantaum poder estrangeiropara executar sua vontade'
Aprincípio, nãohá dúüda de queAmósteriasidomuito bemrecebickr t;'r do pronunciou suasprofeciasconfa asnaçõescircunüziúas. Mesmo scrrsrr dos interioranosteriam sidoperdoados.Suaexpressãoidiomáticaoborlrcs tr gressõese por quatro" significa que a medida da iniqüdade eshvá cher' c r do quecheia.Mesmo quandoAmós começoua denunciarJudá,os ,,noftis| :i', ;r Betelprovavelmenteouviramcom alegria.No entanüo, quandovoltou ir irr(.rr paraSamariae denunciouos pecadosde Israel,a quesEofoi bem difercrrrt, Em breve sua pregaçãodespertoua ira de Amazias, o sacerdotetrt' l (7.10-13),quesequeixoucomJeroboão dizendoqueAmóseraumperi,,,,;n,,Ë segurançanacional. Ele também ordenou que Amós saíssedo pais ,\rr* ousadamentefalou a esúehomemque,a despeitode suaformaçãoh,nr r r, klt. lã de educaçãoformal,elepreviaclaramenteo dia em quea esposadeA rrr;rr rrr: prostituiriana cidade,vítima das luxúriasdo invasor,suasfilhas nr.rr.rririitj espada,suapropriedadeseriadividida por ouffo e o proprio Amaziirsrrr,rr rt*ü cativo em terrapagã.Era precisocorageme convicçãop*u ,". pnr[.r;r rr. fu nhor.
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OSEIAS:O PROFETADOCORAÇÃOpenfno
E DO t.Alì l)lililrlrl lÏ )
de Oséias
24 Oseias: O Profeta do Coração Partidoe do Lar Desfeito séìas(755-714a.c') foi chamado'ooJeremiasdo Reino cr. N,F te"' pois comoJeremiaschoroue sofreu.Ele lida com a c.rrrrrç
deIsraellogoantesdaquedade Samaria. Suadeclaração rcrrriei
em oséias 13.16 é senãoum reflexo da selvageria tipica dá, 0rr,,,,,r, "Samariavirá a ser deserta,porque se rebelou aútru o seuDeus; crrrrir'Ë espada,seusfilhos serãodespedaçados, e as suasmulheresgrávidirs:,r,rã6 abertaspelo meio". os contemporâneosde oséias foram Àmós, rsirr,r4 É Miqueias.Ele profetizounos dias de rJzias,Jotão, Acaz eEzequias.rt,rrrf, Judá,e de JeroboãoII, rei de Israel. Amós e Oséiassão um estudoem contrastes.Amós trovejou ir ,r,:,çÊ de Deus;oséiaschoroua misericórdiade Deus. primeiro o iicrui,, ,,,,,ra, çõespagãsem sua profecia; o segundolimitou suasdeclarações,r l,,r,rol, com referênciaocasionala Judá.o estilo de Amós é claro e lúcitr.. ,,,.rrrla suasilustraçõestiradas dazonarural. o estilo de oséias e simfr"r. rrr;r,, rfË igual forma claro quando ele derrama o coração em sentenças(.rrrir;:ë letncinantes, tendo seu lar desfeitocomo amplá ilustraçãopaá lrrrrr.,rrrrrir as verdadesque pesavamem seu coração.
l. A TneceoreNe.Case,np Ossns (1-3) A. Os Sinais:Refletidosnos Filhos (1) B. Os Pecados:Refletidosna Esposa(2) C. A Salvação:Refletidano Marido (3) ll, A Tneceore,Ne PÁrnu' os Ossns (4-14) A. O Povo Poluído (4-7) B. O Povo Punido(8-10) C. O Povo Perdoado(11-14)
Histórico as recebeua ordem de se casarcom uma mulher chamadaGômer, logo selhe mostrou infiel. Os filhos que ela teve eram fonte de tristeza. rlmeirodelesoséias o consideravacomo seu;o segundo,uma menina, u Lo-Ruama ("não amada" ou, como Baxter sugere,"aquela que conheceuamor de pai"). Estacriançaele não reconhececomo filha. Frceiro filho igualmente não reconhecido se chamavaLo-Ami ("não o'nãomeu filho"). Cadapassoda tragédiaem sua casaestâ povo" ou Israel,e ignadocom a tragédiade suapátria,pois Gômer representava f,lhos,aspessoasdanação.Apaciência e rogos de oséias para com a n que lhe partiu o coração eram uma parábola do amor e desejo de por Israel. Mesmo quando Gômer o abandonoupara se prostitutr, o àc Oséiasa seguiu, e, por fim, ele a encontrou desonrada'abandonaem escravidão.Ele a comprou (3), mas se recusoua restabelecê-la até que um tempo de puniçãotivessepassado.A triste história ia e aflição domésticaensinoua Oséiasque os pecadosde Israel gornoadultérioe prostituiçãoaos olhos de Deus.
béirrstomou para si a tarcfa triste de ttadrtzir tudo isso em um galanâpnixonadoe aviso para Israel. Os pecadosda nação eram muitos: o. mentira. assassinato,roubo, adultério, embriaguez,idolatria, in, orgulho, deslealdade,insinceridade,esquecimento,ingratidão, amor do pecado,opressão,roubo em estradae anarquia' , rrstúrcia, $itcs pecadosestãorefletidosnas páginasde Oséias.Os sacerdotcs niuclarame incentivaramhomicídios (6.9), e o governo era lnstrì-
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS vcl. uma facçãoexigia comprometimentocom a Assíria, e outra insistra numaaliançacom o Egito (7.11). As súplicasde oséias foram ignoradas,pois Israel semeouventosr: segoutormentas(8.7).Ao longo do livro pode-seouvir o estrondoda tt.rrr pestadeque se formava. Mas Deus também é amor, e estetema senrlìlÊ estápresente.oséiasnos fala que o pecadofere a Deus;não só quebrasrr;n leis, mas quebraseucoração.Assim descobrimosque há uma promessrr,le salvação"última" que ilumina o céu sempreescurecido."Eu sarareil :rrrr perversão,eu voluntariamenteos amarei;porque a minha ira se aprrrru deles" (14.4). oséias ilustra que 'oasmuitas águasnão poderiam aprrlrlr esseamor".
25
Um Contode Duas iquéias: Cidades maisjovem de Isaías iquéias('736-700a'C.)eracontemporâneo a Jerusalém' seuprincipal ministério fosse dedicado ., a Samaria' falar para "-U"ì" eie também foi comissionado por Deus de Jotão' Ãcaz e Ezequias' reis inistério se deu durante os reinados
q?tlyt1ot viveuo suficienre ---,; ál portanto ' l'vrLsrrlv ,^r'"-,--,t^^ Áo n, -"tt:-1ï^p-:1ÏÏt:Ï,:Ï rdaaJr
Ë*gt
há dúvida de que suasmensagens ;i; 6. fato sucederem.Não espiritual ïn. orionu, o grandedespertamento "":ttt-d: 1:^Yi:Ï::Ï:: a Isaíaster
grandeconsolo á. nr.q,riuã(verJr 26'18)'Deveter sido Miquéias'Todo eo capazcomo ettrunhoapoiadoportal contemporân
jovens levandoa responsaespirituaisealegraao ver homensmais um grudito , da obra de Deus' Isaías, sabemos,era provavelmente lmporcontatos tinha porque Oir,ruuuàs classesaltasde Jerusalém, campo do homem Miquéias era co!Ì1o rei Ezequias'Por outro lado, pessoascomunsda nação' tÃu.frn** tirúa mais a dizeràs
pt{? d3U"lt":l]:'lii^ ficavaemMoresete-GaJe' deMiquéias Gasrt e fortalezasque via as cidades thuu visãodos camposricos e férteis;
eleviveutP tTu épo"":Tl:t9ïlÏ: óutrossim' a planície. iiuu,,n', assíriarolavir
e a temidamáquinadeguerra aã üïil;:ï;;";nïïã "áir pecadosde Judáeramtão escarlalcs ãiruçn.,àsfronteirasde Judá'Os 138
EXPLORANDOAS ESCRITURAS quantoos de Israel,entãocomo ele esperavaescapar? Não longe de crr:rl. Miquéiaspode ter visto as embaixadasque iam apiessadamenteie Jcr.rr,,a lórn ao Egito e voltavam com promessasvaziasde ajuda egípcia.Er, lrrrrrr tão insensato,havia só um lugar do qual a ajuda poàeria ü-r Esboço de Miquéias A profeciasedivide em trêspartes.Miquéias chamaa atenção us.rrtrr6 palavra"ouvi" (1.2;3.1;6.l). I. A Pnoppcreos RlrRmurçÃo(1_3) A. SuaCalamidade( I ) B. SuaCausa(2-3) l. Os Pecadosdo povo (Z.l_13) 2. Os Pecadosdos príncipes(3.1_4) 3. Os Pecadosdos profetas(3.5_10) 4. Os Pecados dos Sacerdotes (3.11.12) II. A Pnonasssloe RpsreuneçÀo(4_5) A. A Restauração Retratada(4.l_g) B. A RestauraçãoRetardada(4.9_5.6) l. Os Temposda Miséria de Judá(4.9_13) 2. Os Temposdo Messiasde Judá(5.1_6) C. A RestauraçãoDescrita(5.7_15) poRAnnspeNornaeNro IIL A DrrvreNDA (6_7) A. Os Padrõesda Nação(6.1_g) B. Os Pecadosda Nação (6.9-12) C. Os Pesares da Nação(7.l-6) D. O Salvadorda Nação(7.7-20)
MIQUEIAS:UM CONTODEDUAS CIDADIìS lrlts ospríncipes, ele os acusavade violência, opressãoe corrttpçlto. ()tll p()I o rimpiedososno tratamentodospobrese cruéisem suacobiça de dcscitllr acusando-os Miquéias denunciavaos sacerdotes, ganhodesonesto. do.povo, Ãp.rur de toda a comrpçãona vida moral, religiosae nacional dos itude prevalecenteera de complacência' Deus estava no meio claradisse-lhes itas, portanto eles não podiam ter dano. Miquéias l o contrário. Como se dá com tantos profetas do Antigo Testamento'
[ão sóprofetizouno contextodosseusdias,mastambémno contexto dias" Dia do Seúor. Ele viu o distantefuturo, falandodos "últimos nós para que até vividamentea granderestauração 1) e descrevendo estáno futuro.Ambasasvindasdo Messiasestãopreditas,e Miquéras i suaprofecia com um apelo apaixonadopor aÍÏependimento' trol proieta gostava de fazer jogo de palavras, empregandocomo o, no-i, de Gate, Bete-Leafra, Safir, Zaaná e Bete-Ezel, várias profecta lesmencionadaspor ele. Na verdade,Miquéias enceÍrasua é "Quem que significa um trocadilho utilizando seu próprio nome, é seJeová?"Ele conclui com o seguintedesafio:"Quem, ó Deus' a ti?" Quanto mais soubermosdeste Deus grande e vivo, mais aremosa ousadiade Miquéias.
A Mensagem de Miquéias Nenhumaclasseestavaisentada comrpçãodos seusdias,portarrto tiutl: bém não estavaisentada mensagemde Miquéias.Havia *uito, flrrs,,.1,p11= .fetasmercenáriosque exerciamseucomércioem troca de lucro, c.rr(.Ë!tH= do-seao espiritismoe consultandodemôniospara terem conhecirrr.rrr,r {6 futuro.Destemidamente Miquéiasdenunciavaesteshomens.EIc rrrrrrrrrrã falava com grande ousadiacontra o povo, abruptamente nomcrìlì(r..,r,tiã pccados.Arealezanão escapavade sua repreensão quando,v.rrrrrrrr,ÈË
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t4r
DE NiNlvll NAUM: O PROFETADADESTRUIÇÃO
de Naum (1) l, A DssrnutÇÃoDENÍNtvBÉ Dacrmela' (1'1-3a) A. APaciênciado Senhor B. O Poderdo Senhor(1'3b-5) C. APresençado Senhor(1'6-8) D. O ProPósitodo Senhor(1'9-14) E. AProteçãodo Senhor(1'15) (2) Ã It. DesrnutÇÃoop NiNtvs E Doscmra A. O Assédiode Nínive (2'1-8)
26 Naum:O Profeta da Destruição de Nínive ão havia nuvem no céu assírioquandoNaum escreveu(64fi í).'íl a.C.).A poderosaNínive, capitalda Assíriae amantedo rrrrrrtrhr, J\ estavano augede suaprosperidadee poder.As datasda pr.ri.r irr de Naum podem ser fixas com precisão.seu livro foi escritodepoisrlc (rrri a.c., pois essefoi o ano em que No-Amom (Tebas,a famosacidadcc1li1r cia) caiu. Esta cidadecaíradiantedos exércitosassírios,e Naum usou,,rlrr quedacomo parábolada quedaiminente de Nínive (3.g). Foi escrirorrrrtel de 612 a.c., quandoa própria Nínive caiu, e tal quedafoi o tema da rlr Prr cia de Naum. Acidade de Nínive pareciainconquistável. Situadana margemcs(lur:r. da do rio Tigre, seusmuros sobressaíam-se trinta metrospara cima (. (.rjurl fortalecidospormais de mil e duzentastorres poderosas.os muros r.rjuri largoso bastantepara três carruagenspassaremlado a lado sobrc t.lr.,, I cidadepodiamantersuaprovisãode comidaem casode assédio,c .s l,r,l,re não protegidospelo rio Tigre estavamcercadospor um fosso.Nertl;r J,;rr, cia mais improvávelque o destinoque Naum anunciavacontraNírrrr,
B. O SacodeNínive(2'9-.13) (3) Ill.llBsrnuIçÃo or NÍ\ÌtvsE Devroa (3'1-3) da Cidade A. AFerocidade daCidade Q'a-1) B. A ImPureza (3'8-10) Cidade C.A Fúriada D. O MedodaCidade(3'11-13) E. A Quedada Cidade(3'14-19)
longa e sangrenta'Os assírioseram história do Império Assírio fora e cruéis, e por muito tempo foiamentebélicos, ,"a"rrto, de sangue Israel fora desarraigadopor üm flagelo para as naçõescircunvizinhas. e invadido'.Faziatempo , c Judá ameaçado,intimidado 1Ï::::ï: de Jonas' ocorrido há mats ldimento dos ninivitas, sob a pregação que iutgamento Permanecia Tenséculofora esquecido.Nada mìls
agoraNínive tem deprovarsuarra' iúu*uOoda misericórdiade Deus' e t"9,"1Ttlo^ aum predissea Ninive desolação ?,,l .ãbsoluta, ::::exemplo' .)?: Por
sobreviviam' Á cidades Ë|'t.iilil';;l^Ã,-ut sucessivameii::ï::t:?: pT:oy Onü,utàt. doImpérioBabilônico' paraela á Níniu..Deusreservou ,* aconteceu ï1,'#, ilïï transbordan* tqut acúoul deuma""'-::i:^t*::i inundação estavadilatandosuascon-
o Grande' i N" Áf"tn" em queAlexanàre, sobreo sítioda cidadenãosabendo ,iÁâ lnscm direçãot.rt", tit -urchou
|ãcrìpitaldeumimpériomundialestavaenterradasobseuspés.Acidaao.olvido que duranteséculostr de Nírrivepassoutão completamente desconhecido' ãr ,tn.t. ouiroru se situavafoi ! ---r^^^Á^^
tlu deNaumémuitoimpetuosae A linguagem lltã":::iïi1ï:lll:' - a quedade Ni nivc ado tïïffi
;
;;;*t-"*o
hámuito desej 143
EXPLORANDOAS ESCRITURAS tido foram registradospor ele no livro de Lamentaçõesde Jeremias.lior proibido por Deus de secasar,e mesmoquandosuaspregaçõesproduziirrl resultados,como nos dias do rei Josias,ele via claramenteque asrefonrur,. eram superficiais e não durariam. Idolatria e comrpção tinham seinfiltratl,' na vida daspessoas.O sepulcrode Judápodia st'r muito entranhavelmente embranquecidopor um rei piedosoe bem-intencionado,mas interiormcrrlr' estavacheio de comrpçãoe ossosde homensmortos. O Estilo de Jeremias Jeremiasé criticado porque muitas de suas declaraçõesnão segur'rl nenhumtipo de ordem.Já se dissemuito bem a respeitodissoque "sìo it,, porçõeshistóricasque dizem respeitoa Jeoaquime Zedequiasque sãopri mariamentemuito afetadas.E quem era Jeoaquim.para que sua hislr'rrlrt ocorlou' apalavra do Senhort'otll fossede importância?Não foi ele que um canivetede escrivãoe a lançouao fogo? Por que suahistórianão th'r'e' ria ser 'cortada'?Zedequiasrejeitou a mesmapalavra do Senhor.Por rptÊ suahistória deveriaser respeitada?Os autoressecularestomam a Iibctrlrt= de de organizarseuassuntoliterário como lhes agrada;por que ssf'l lllrrlt= dadedeveriaser negadaaos escritoressacros?" O Contexto Histórico Jeremiasnasceuduranteos dias de Manassés,o mau filho de Ezct;riirll, Foi chamado para profeïizar com a idade tenra de quatorze anos, (' 'iËtll sentimentosde impotênciae incompetênciaestãoregistradosno crrpil de abertura.Ele continuou derramandoo coraçãopor mais de tltrrrtr'tttã anos.Foi no décimoterceiroano do piedosorei Josiasque Jeremiirs( rrnlËê çou a pregar.As efêmerasreformasde Josiastiveram um fim abrttplor suamorte, e seufilho Jeoacazreinouapenastrês meses,quandoloi rlt'pirq= to pelo faraóNeco,do Egito.Seupai, Josias,perderaa vida em vi lt'rrl;tl de detero exércitoegípcio,quemarchavaporJudáa caminhode C'rtn;rtr'tttlç Destepontoem diante,Judáfoi um mero"peão"no jogo de porl,'r,'t o Egito e a Babilônia.FaraóNeco pôs o irmão de Jeoacazflo lr,tt, r' lt Jerusalém,levandocomo refém o legítimorei ao Egito. Jeoaqurrrr por onzeanose, apoiandocorajosamente a idolatria,era inimigt)l{'n,I clcJeremias.No entanto,por estetempo os babilôniossentiattrst l.tle B bastantepara restringiras ambiçõesdo Egito, e em 605 a.('. r,,,,trrtiI
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.IEREMIASE LAMENTAÇÕBSOB JEREMIAS:O PROFETACHORÃO meirainvasãobabilônicade Judá.Ainda assimJeremiasfoi ignorado,e uim depostoe ameaçadode deportaçáopara a Babilônia. Joaquim, filho. foi colocadono trono de Davi como mero fantocheda Babilônia. segundae mais severa invasão de Judá ocoffeu em março de 591 ,, acabandocom o pequeno reinado deste rei mau, e todo o homem nte capaz, inclusive Joaquim, foi levado em cativeiro. [,]ntão,o último rei de Judá foi colocadono trono por Nabucodonosor muito generosamente,escolheu Zedequias,príncipe da linhagem licareal e outro filho de Josias.Zedequiaseraum fraco que,aindaque inado a ser amistosocom Jeremias,foi pouco melhor que uma ferranasmãosdospríncipes.A despeitoda soleneadvertênciade Jeremias, rci quebrouseujuramento ao monarcababilônico e se rebelou.Assede sucessopor falsos profetas,ele deu ouvidos às acusaçõesde levantadascontraJeremiase permitiu que ele fosseperseguigo os babilônios estavamde volta. Desta feita, depois de um cerco Jerusalémcaiu. O livro de Lamentaçõesde Jeremiasfala dos hordestetempo.Jerusalémfoi arrasadae o Temploqueimado.Zedequras masfoi capturadoe tratadosegundoo procedimentobárbaroda época, que Jeremias,prisioneiro levadopor Nabucodonosor,foi tratado mente.Com permissãopara perïnanecerem Jerusalémapós a definal, suasaflições ainda não tinham acabado,porque mais intriram, e Jeremiasfoi levado violentamentepara o Egito por um fugitivo de judeus. No Egito, ele continuou pronunciando lágrimassuasmensagens,mas, como sempre,foi ignorado.A tradiiga diz que Jeremiasfoi apedrejadoaté à morte.
de Jeremias e Lsmentsções de Jeremius f,alurczafragmentadade suasprofeciastorna o livro de Jeremiasdinnirliseformal. Esteesboçosugereum modo de agruparseumatepor tcma.Outro modo é agrupá-locronologicamente,mas de qualfeito l sucessãode capítulosé fracionada. oo Pnornra(1) O M,nNn,,rro o'fcmpo do Mandato(1.1-3) A ( Il. )s'lbrmosdo Mandato(1.4-19)
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS II. As MnNsAGENS Do Pnonsre(2-51) A. Para a Nação de Judá (2-45\ 1. Durante os Dias de Reavivamento Incompleto (2-12) a. Antes do Achado da Lei (2-6) b. Pertinenteao Achado da Lei (7-9) c. Conforme o Achado da Lei (10-12) 2. Duranteos Dias de RejeiçãoCrescente(13--45) a. Por Sinais (l) O Sinal do Cinto de Linho (13.1-27) (2) O Sinalda Seca(14.1-1521\ (3) O Sinaldo ProfetaSolteiro(16.1-17.18) (4) O Sinalda Casado Oleiro(18.1-19.13) (5) O Sinaldos Figos(24.1-10) (6) O Sinal dos Jugos(27J-28.17) (7) O Sinal do Campo de Hananel(32.6-44) (8) O Sinaldos Recabitas(35.1-19) (9) O Sinal dasPedrasEscondidasno Egito (43.8-13) b. Por Sofrimentos (1) Jeremias no Cepo(19.14-20.18) (2) Perigos- o Assassinatode Urias (26.20-24) (3) Jeremiasna Prisão(32.1-5\ (4) A Profeciade JeremiasE Destruídapor Jeoaquim(36. I I (5) JeremiasÉ Encarceradopor Zedequias(37.1-39. I r,{) (6) JeremiasÉ Levado à Força para o Egito (43.I -7) c. Por Sermões (l) MensagensConcernentesao Sábado(17.19-27) (2) Mensagema ZedeqúasConcementeà Babilônia(21. | .'.! (3) RestauraçãoPrometida (23.| -40) (4) Profeciado Cativeirode SetentaAnos(25.1-38) (5) Mensagema Jeoaquim(26.1-19) (6) MensagemaosJudeusda himeira Leva ao Cativein)(.", I (7) MensagemConcemente aoTempodeAngustiaparaJacir1ll I | . (8) Mensagemsobreos Últimos Dias (31.1-40) (9) Mensagemsobreo Milênio (33.1-26) (10)Mensagema Zedequias Concemente ao seuCativeiro( Ì l | =;
(11)Mensagemaos (4{)| l' =t RemanescentesPobresdaTerra (12)Mensagens (43.8--44.30) no Egito (13)Mensagem a BaruquenosDiasde Jeoaquirr(.1, | '' r 148
JEREMIASE LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS: O pRoili't.A t rrotrÂo B. Para os Vizinhos de Judá (46-51) 1. Concernentesàs Conquistasda Babilônia (46-4c)1 2. Concementeao colapsoda Babilônia (50-51) III. A Mrssnrano PRonBre(52 n LerranNrAÇÕES on Jtnrvns) A. Ele Registraos Fatosda História (52) B . Ele Regisfa os Sentimentosdo seucoração(LamentaçõesdeJeremias) l. A Misériade Jerusalém(1,5)
2. AI:iade Jeovâ(2,4) 3. A Dor deJeremias (3) de Jeremias Jcremias2 a 6 nos dá um resumo de sua pregação durante os dias de Os ataquesvigorososde Josiasna idolatria, levadosaté às cidades de Manassés,Efraim, Naftali e Simeão e Cr 34.1-7). foro contextoda época.os primeiros cinco anosdo ministério de Jeremias registradosaqui. Josiascomeçoua consertare limpar o Templo, quancópia da lei foi achada,cuja leitura muito preocupouo bom rei (2 l8-32). Jeremias7 a 9 cobreesteperíodo.Seguindoo achadoda lei, feformas extremamente drásticas foram feitas, culminando com a da grandePáscoa(2 Cr 35.1-19).As notasde Jeremiasacergeuministério duranteesteperíodosão dadasem Jeremiasl0 a 12. ponto em diante, suasprofecias foram muitas e variadas; dadas
modos- por sinais,por sofrimentos pessoais e por sermões. todosdescriamde Jeremias.Foi indubitavelmentea grandeprofecia iassobreos setentaanos(25), por exemplo,que inspiroua grande de Daniel pelo fim do cativeirobabilônico (Dn 9). iasviu muito além de sua épocaimediata,predizendoa vinda da Tribulação("tempo de angústiaparaJacó",30) como também o tttilenarde Cristo (33). Com detalhegráfico ele descreveuas granistas dos babilônios, e suas mensagensabrangeramo Egito, Moabe,Amom, Edom, Síria, Quedare Elão. Ele tambémpreviu o último colapsodo Império Mundial Babilônico. Iunrcntações, escritasna forma de cantofunebreacróstico.consiscitlco poemas.O primeiro, segundoe quartopoemassãode vinte e :uloscada,correspondendo às letrasdo alfabetohebraico.O terr=-.nu poemacentral- é construídono mesmoprincípio, excetoquc ktra tlo alfabetoé repetidatrês vezes.o acrósticoé descontinuadono
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS quinto poema. O canto fúnebre tem a ver com a queda de Jerusalémc r", sofrimentosterríveis ligados à sua subversão."Ó Jerusalém,Jerusalcrrr", chorava Jeremias,como chorou o próprio Senhor Jesusem anospostct io res. Não admira que alguns pensassemque Jesusera Jeremiasque ressur citara dos mortos (MÌ 16.14; 23.37,38).
28 O ProfetaReal Sofonias: Sofonias(634-625 a.C.) apresentasua descendênciamais completamente que qualquer um dos outros profetas. Na frase introdutória do livro, ele menciona Ezequias. Sofonias seria entrineto desseilustre e pio rei de Judá.Ele também estariarelacionado o bom rei Josiasem cuio reinado ministrou. Isto faria de Sofonias de Jeremiase, provavelmente, figura principal no grande religioso ocorrido nos dias de Josias. reis de Judá vacilaram entre o bem e o mal, entre a adoração do vivo e a adoraçãode ídolos.Cadareavivamentoe reforma era segulum lapso de volta à idolatria; ocolre que com cadavolta ao paganis-
Judáafundavaaindamais que antes.Poucoefeito duradourofoi o das várias reformas, pois sempre aparecia a antiga história de poucoe muito tarde". Os esforçosvalorososde Josiaspara levar a dc volta a Deus representarama última luz oscilante da nação antes apagassede vez. Na Babilônia, o berço da idolatria, a naçãoteria pelo modo dificil e amargoque a idolatria é um escárnioe uma profeciasde Sofonias eram pronunciamentos aceraada ira porvir, c O profeta olhavezesele falou sobre"o grandeDia do SENHoR". ialmentea vindourainvasãobabilônicacom todosos seushorrodcpois,sustentadonas asasda inspiraçãodivina, olhavamuito alÓrtl
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J
EXPLORANDOAS ESCRITURAS deste evento terrível aos sofrimentos ainda piores para os judeus no firtr dos tempos. Como Jeremias,a claravisão profética de Sofonias abrangcrr outras naçõesalém de Judá.No que diz respeito ao seutema principal, clc estáombro a ombro com Joel,mencionando"o Dia do Senhor"umasvittlr' vezes dentro do limite do seu pequeno livro.
SOFONIAS:O PROFETAREAL em seguida.E um dos principaistemasdo livro de Apocalipsc. sofonias não tem nada do galanteiotemo de Jeremias;em vcz disso. malhaduramentea consciênciada nação.Contudo.terminanuuìl rì()ril feliz, olhandoalém do tempo de ira as bênçãosque se seguirão.Suir m era muito pertinente tanto aos seus dias e geração como a()s dias.
Esboço de Sofonias (1.1-6) L ADnranuINeçÃooo SBNuon A. ParaJulgar completamente(1.2-4) B. ParaJulgar eqüitativamente(1.5,6) (1.7-3.8) II. O Dra no SsNHon Mencionadas(1.7-13) A. As Pessoas para Ouvir (1.7,8) l. Os Poderosos:Muito Independentes 2. A Turba: Muito Injusta para Ouvir (1.9) Muito EnvolvidosparaOuvir (1.10,I| ) 3. Os Comerciantes:
4. A Maioria:Muito IndiferenteparaOuvir (1.12,13) (1.14-18) B. O PeríodoMencionado (1.14) 1. SuaProximidade (1.15-18) 2. SuaNatureza (2.1-3.8) C. Os LugaresMencionados (3.9-20) DoSsNHon IIL A LresnrAÇÃo A. AAjuntamentode Israel(3.9,10) de Israel(3.11-13) B. O Arrependimento C. O RegozijodeIsrael(3.14,15) D. O Redentorde Israel(3.16-20) emtermostlc ;t vercomoDeusafirmasuasoberania E interessante (3.18-20).A ênfaseem ambasaslrot mento(I.2-4) e de misericórdia estána afirmaçãodivina: "Eu farei". Joel,Oséias,Amós, Miquéias,lsaíase outrosprofetasalém dc Solr mencionaramo "Dia do Senhor".É em direçãoa estegrandepottlrrlr da profecia hebraicaque os eventosmundiais estão se convct'grttrhr rapidamentehoje. O mesmo tema é retomadono Novo Testatrlt'rrllcfl 2.2. A naturezado "Dia do SBttgon"não deve scl t ni Tessalonicenses dida com anatttezado "Dia de Cristo". O primeiro tem a ver cottt l'ri asnações,o segundo,com a lgreja.O Dia do Senhordiz respcilorrr' lti c;uandoa ira de Deus seráderramadanaterïa, e ao tempo de bôtrç;iltlllË
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COM UM PROlll'lrMA HABACUQUE:O PROFETA
de Habacuque Habacuquetinha uma sentença,uma visão e uma oração' N tl livro obseruamosa fé suspirando,vendo e cantando'
29 Habacuque: O Profeta com um Problema abacuque(619-610a.C.) é chamado,.o Tomé do Antigo 'li.:,rir mento". Ele parecemais preocupadoem resolverum problt.rrrrl do que em entregaruma mensagem.podemosaprenderunìr \ ii liosa lição com Habacuque,pois estehomem,quandoestávadianrcrrt,r'rr problemaaparentemente insolúvel,o levavaa Deus, emvezde abarrtLrri*l a fé como alguns fariam. Ele era contemporâneode Jeremiase viu t.l;rrrr mente o manuscritona paredepara Judâ.o poder ascendentedos crrlrh.ur (os babilônios)encheusua visão, e nisto residia seuproblema. euc .:, ;rr deus fossemímpios era fato óbvio, mas eles ainda eiam o povo clc r)r.r1 Habacuquepercebiaque Deus tinha de punir o pecado,e que .rtrtr;r rr,irr podia escaparda mão castigadora dEle. No entanto,quandoele .llr,,rr,rg babilônios,o povo que Deus usariapara castigarJudá,percebeurlr. r lre erampioresqueosjudeus.como Deuspoderiapunir umã naçãoalr-;rr ,,,.rrc uma outra menosjusta ainda?A guerraé o açoitede Deus,e por cssr., rírrr Ele fustigaas naçõesrebeldes.o problemade Habacuqueé ião pcrrrrrr rrrr hoje como o foi no passado.como Habacuquelevou zuasdúvidrr,,. ,r,ri ctrldadesa Deus e como encontroua respostaé o tema do livro.
sctt l tt'
l. O PnonoreEsrÁ PnBocurem(1) A. Com os Crimesde Judá(1.1-4) B. Com a Vinda do Julgamento(1.5-17) 1.A Invencibilidadedos Caldeus(1'5-11) 2. A Iniqüidadedos Caldeus(1.12-17) (2) ll. O Pnorsm É ENsrNeno justo. se aPlica: Isto Que Deus é A. Individualmente(2.1-4) B. Intemacionalmente(2.5-20) 1. A Ganânciados Caldeus(2.5-8) 2. A Implacabilidadedos Caldeus(2'9-lI) dos Caldeus(2'12-14) 3. A Desumanidade 4. O CarâterRepulsivodos Caldeus(2'15-18) 5. A Religiãodos Caldeus(2.19,20) (3) lll. O PnorereÉ TnruNneNre A. A Fé se Entrega(3.1) B. A Fé Vê' (3.2-16) C. A Fé Voa a GrandesAltitudes (3'17-19)
é 2.4b:"o justo,pelasuafé,viverâ". deHabacuque o versículo-chave (Rm 1.17; é repetidatrêsvezesnoNovo Testamento ;âgrandedeclaração - comomuitosde nós- quisentender Ii t; ffU 10.38).Habacuque ele o. lnasDeuslhe mostrouqueisto nuncaé possível'Emvez disso'
dar elcconfiar - confiar em Deus no escuro-' porque Deus não vai aHas respostasnestavida. descobriuquepodeQumdo Habacuqueaprendeuestasimpleslição,logo o'Veré cret'',masa fe fespongtrtrfìarem Deus.O mundo tem a declaração: ,,('rcr é ver". Deusmostroua Habacuqueque seos babilôniosseriamusapurncastigarJuÚá,no devidotempoEle tambémvisitariaospecadosdessc última i,, ninOu mais, não só os babilônios seriam subvertidos,mas em rcriaos propósitosamorososde Deuspara com o seupovo serealizariattl rrrrtcnte.O liwo que começacom um soluçoconclui com uma canção'
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS Provavelmentenuncahouve tempo mais escurona história destemurr do do que o tempo em que vivemos. euando nosso coraçãocomeçar;r estremecerpor temermos as coisas que estãovindo sobre a lerïa, é tenrp,r de voltarmos a estepouco conhecidolivro de Habacuquee relermossrrir mensagem.Ele nos fala que "Deus ainda está no trono" e eue apesarrh, todasas aparências,seuspropósitossábiose amorososnão podem sercorl trariados.
No fundo de minas insondáveis, De aptidões que nunca falham, Ele acumulaseusdesígniosluminosos E trabalha sua vontade soberana.
30 da O Profeta Obadias: de Edom Destruição profecia de Obadias é uma advertência clássica contra o antisemitismo.A nação que amaldiçoa e persegueos judeus inevitavelmente colherá o que semeia.A nação que abriga e protege os neguramentedesfrutaráa bênção de Deus (Gn 12.2,3)' grandediscordânciasobrea data de Obadias.Existem aquelesque o como o primeiro dos profetas,e outros que o consideramcontemde Jeremias.Embora haja muitos indivíduos no Antigo TestamenO nome de Obadias, nenhum deles pode ser identificado positivaComoo profeta dessenome.A dataçãode Obadiasdependeda interlo dos versículos lI a 14.Alguns pensamque esta referênciaestá
comos eventosocorridosnosdiasde Jeorão(2 Cr 2l '16,17), comosdiasdeAcaz(2 Cr 28.17)'Outros queoutrosa relacionam a Jeremias49.14-16e tornamestesdois profetas I a passagem presumirque qualquerprofetacite o ineos.Não é necessário
Judase Énrborahaia estreitasemelhançaentreessasduaspassagens. nos dão um exemplo de Deus inspirandodois homenscom uma trr igual.
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS Esboço de Obadias Estacurtaprofeciaestádispostaem duaspartes:uma quelida com Ecilrrrr e outra com Israel. Este fato é instrutivo quando nos lembramosde r1rr,, Jacóe E,saú,de quem estasduasnaçõesdescendem,eramgêmeos.Desrlcl começo,havia pouco amor entreessesirmãos,e com o transcorrerdo lcrn po, o espaçoentre seus descendentesse alargou em amargahostilitlr,l,. nacional. I. A DssrnurçÃoor Eoou E Pnnone(1-16) A. A Destruição E Declarada (1,2) l. A Missãodo Embaixador(1) 2. A Mensagemdo Embaixador(2) B. A DestruiçãoE Descrita(3-9) 1. O Território de Edom E Subjugado(3,4) 2. O Tesourode Edom E Roubado(5,6) 3. Os Tratadosde Edom São Subvertidos(7) 4. As Tropasde Edom São Sacrificadas(8,9) C. A DestruiçãoE Merecida( I 0-14) Edom tinha: l. Encorajadoos Inimigosde Judá(10,1l) 2. Apreciado a Quedade Judá (12,13) 3.Esqavizado os Fugitivos de Judá(14) D. A Destruição E Dada(l 5,16) L O Seguro"Dia do Senhor" (l5a) 2. O Temerosoo'Diado Senhor"(l5b,l6) II. A LresnreçÂonu Isnnn E Pnnorrn(17-21) A. O CaráterdessaLibertação(l7a) B. A CompletudedessaLibertação(l7b-20) C. O Clímax dessaLibertação(21) O Odio Feroz dos Edomitas
DE EDOM OBADIAS:O PROFETADADESTRUIÇAO ites, e eles fizeram tudo o que puderam para favorecer e ajudar os ilônios. Quando estesatacaramos muros de Jerusalém,os edomitas m deliciados:"Arrasai-a.arrasai-a.atéaosseusalicerces"(Sl 137.7). exultação,porém, foi breve, pois em quatro anos a nação de Edom foi ida por Nabucodonosore inteiramentesubvertida.Esteacontecimento previstonitidamentepor Obadias(presumindo-seque ele era contemde Jeremias)e declaradode modo muito enfático.Longos séculos tarde,identificamosque a hostilidadedos edomitaspara com as coic o povo de Deus ainda estavaem evidência,pois Herodes,o Grande, rrìassacrouos bebês de Belém em seusesforçosde matar o infante dos edomitas. , era idumeu e descendente
'f,lsaSegurançu dos Edomitus On edomitashabitavamno monte Seir, região montanhosaque vai do do mar Morto ao golfo de Ácaba. (Hoje o território fazparte do Reino ta da Jordânia.)Bozra era sua antigacapital.Nos dias de Obadias, I era Selá(Petra),a cidadede pedraque, emborahoje estejadevasainda é uma das maravilhas do mundo. Os edomitas tinham boas parapensarque a cidade era inconquistável. Entretanto,não contaCOmDeus.
do Senhor território dos edomitasentra em foco novamentenos últimos dias, no que diz respeitoaosedomitasou idumeuscomo raçaou nacionaliforam destruídosem 70 d.C. aiudandoa os irltimos remanescentes .lerusalémcontraos romanos.Hoje, ninguémpode remontarsua ;lnciaaosedomitas.Portanto,serãoos residentesdo antigo territóctlomitasa quemCristojulgará(Is 63.1-6).Pareceque em dia próã ttlção que ocupa o território destepovo ajudaráos exércitosdo tirlo contra os judeus como outrora os edomitas ajudaram Itlrosor.Entretanto,o último triunfo epaïa IsraeÌ.
Quandoos filhos de Israel estavama caminho de Canaãal)():,. ,=!r do Egito, os edomitasnão lhespermitiramquepassassem pckr r,r'rtt! ri rio. Em anosposteriores,os filhos de Edom foram castigackrsr, .., , contapelosreis de Judá,mas nuncasubjugadoscompletarlcnt(.rrrrá aÍìnalNabucodonosor saqueouJerusalém" a alesriadosedorrrit;r,, rr,i,,I
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EZEQUIEL:O PROFETADOEXILIO
31 Ezequiel: O Profetado Exílio zequiel (593-559a.C.) pertenciaprovavelmenteà classeallirrls povo e, como Jeremias,era sacerdotee profeta.Ele foi levadopittl a Babilônia em 597a.C.porNabucodonosorcom a nobrezadrr;rrtr= tocraciada Judéia.Na Babilônia, sua casaficava em Tel-Abibe (3. I r t. ac norte da Babilôniae junto ao rio Quebar(1,1). Morava em casaprolrlQ (8.1) e era casado.Sua esposamoÍreu no ano em que começouo cr'!!Ë final de Jerusalém. Trezedas visõese profeciasde Ezequielsão datadas.Seu mirrr:,tr=tlÉ profetico começouno quinto ano apóssua chegadaà terra do exílio t I li. Durante os primeiros seis anos de ministério, ele pregou aos exilrrrh',,. ! todo essetempo Jerusalémaindanão havia caído.Depois,tevc:r ,lrlltlf tarefade lembrarà geraçãonascidaem cativeiro os pecadosnacionrr,, ocasionaram o exílio. Suasvisõeseramde longo alcancee algurrrrr.. ,rlrÉl esperamcumprimento.Ezequielse sentiuchamadoparajustificiu ., lrlil cedimentosde Deusno julgamentode seupovo.A expressão "sirlrt'r;r,r rpiÊ eu sou o SENHOR" ocoÍTeumas setentavezese aparececomo ut.ììtt'lriìrrgg longo do livro. Ele reivindicavacontinuamenteinspiraçãodivirrrr;r.;i:u€ profecias.Scofìeldsugereque os principaistraçosproféticostlt.,,r,irr*C = sãoindicadospelarepetiçãoda frase"a mão do SnNHon estavaso|rr,rrrinr (c assemelhadas) r ei e que as subdivisõesestãoindicadaspela eXlìrt.,,,,;ir palavrado SsNHonveio a mim" (e assemelhadas).
Ezequieldramatizoua mensagemde Deus, fazendocontinuamentealgo prender a atençãoe estimular a imaginação. Seu ministério pareceter projetado a deixar impressãoparticularmente na mente das crianças. apenalembrar que as criançasnos dias de Ezequiel foram, falando de geral, as que em anos posterioresvoltaram a Jerusalémao término cativeiro de setentaanos. Ezequiel era contemporâneomais jovem de e quando este grande homem de Deus estava concluindo suas em Jerusalém,Ezequiel estava começando seu ministério entre
de Ezequiel O livro de Ezequieltem três divisõesbem-definidas.O profetasedirige iramenteao povo exilado antesdo cerco final de Jerusalém.Na hora de Jerusalém,ele se volta às naçõesgentiase discursapara sete Depois,dedicanovamenteatençãoao povo que estácom ele e conos cativos com narrativas ardentesda glória ainda futura'
A Qunneos JuoÁ(I-24) (Profeciasantesdo cercode Jerusalém) É Decidido(1-3) A. O Julgamento (a-5) B. O Julgamento I Demonstrado (6-7) E Declarado C. O Julgamento (8-11) E Demandado D. O Julgamento E. O JulgamentoE Decretado(12-19) F',O JulgamentoE Merecido(20-24) oBJuoÁ(25-32) , Os lNltrrtcos (Profecias duranteo cercodeJerusalém) A. Amom(25.1-7) ti, Moabe(25.8-11) (', Iidom(25.12-14) [). liilístia(25.15-17) Fi,'firo(26.r-28.19) F,Sidom(28.20-26) {f. figito (29-32) O liu'runolB JulÁ (33-48) (ltrolbciasdepoisdo cerco de Jerusalém) Â, As Dificuldadesda Nação SãoRetiradas(33-36)
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS B. As Tribos da Nação SãoReunidas(37_39) C. O Templo da Nação É Reconstruido@a_471 D. O Tírulo da Nação É Restabelecido(4g)
EZEQUIEL: O PROFETADOEXÍLIO
depoisp:i,"1ï::ï::"i: deitadopor um tempono lado esquerdo' asmãos;não
ffi.ïïff:ïï,ï.
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ffi;ã,i;'il'r*
pam pararabagusem Í^ l^^ t i rrh a m a a ^ ^ + ^ o o n à p c tinham -odu"çu,bater áorresse'.ro9^
"po'ã
de chamar a atençãodos exilados
As declaraçõesproféticas de Ezequiel estavamnas formas de visõc:, . sinais e profecia direta. Ele também fez uso de parábolas, poemase pr1ì vérbiospara transmitir a mensagemde Deus.
paratrásapósaprimeira ioru- deixados
;:ï#;ïffi"ïuil;;.
í ra-^ ^:^^ l^ Io.omioq deJeremiag as advertências estavamse felicitando' Ignorando
r u(''rruvr@v :i::ffi.;#;;;^r;;;;it"'
;.*ïï;iio.,lu,
A chamadade Ezequielfoi acompanhadapor uma visão majestosarrir glória de Deus. Ele viu o querubimmisterioso, o trono e a semelha,,ç,r ardentede alguém semelhantea homem. o profeta foi chamadopor f)t,rrt de "filho do homem" (F,z2.r),e estetítulo importantefoi usadoem arus;i, a Ezequielcem vezes.o título correspondente,,o Filho do homem,'c crr contradooitentae oito vezesnos Evangelhos,nos quaistodas asocorrôrrt.i as' com exceçãode duas,foram mencionadaspor cristo falandode si rrt.r mo. Nessasduas ocasiões,a expressãofoi usadapor outraspessoas rindo-sea cristo. o tífulo "filho do homem,'denota ^.rt, um serhìmano'rrrii, ral, um descendentede Adão. o tífulo "o Filho do homem,, só se aprit.;rrr cristo e o nomeia como "o segundohomem, o último Adão,,,aquErct[re veio para tomar o lugar que o Adão original perdeu. A visão e o título tinham a intençãode fazerEzequiel sentirsuaprtilr;;4 insignificânciaabsoluta.Ele receberaa mensagem que julgarìr(.rrrl de o em Israel fora sentenciado.Era sua a tarefa ingrata c" .gu. a pr.rt.r'r de destruição,mas ele não precisavater medõ, pois recebeiia "nt forçrr1,,rrrr enfrentarcadasituação.Foi-lhe também dadaaincumbência solenc(r(.,i,:r um "atalaia" sobre a nação(3.16_2l).
queJerusarém Imaginavam ão* 'rdos por falsos profetas' 'é"'' foram -- f-1^
inconquistável, e nesta idéia
A Chamada de Ezequiel
"'1":i::,",'
rebeldese desatentos'
^^
^-^fafo
c
"tt:.:tEt ^--^ o ^ t:lt-ïlÏ?:tl ^^ïirrairn serìa q"t os exiladosacreditavam
falfalsos profetas que sustentavam e no meio deles tambã- hutoiu
u' uI 1,u: : :ïl: i: ì 1i euum iittffi:,ïI "remiasescrev iil: foiIigno- expectativas' Não sóJeremias "i'i:'l-:
Ë;" a voznamesma tambémfoi resistido-quando.levantou "ttilì-il;;"";ãs ãus g".q"iel
t::l:-'j inclinado pouco Paraumpovo sição. '"r"*-':"1i1 :.-_!_,:_. a recoÍrer aì l i n_ profeta 3li;"ïïiÏ: e instruiu seu
l osl çau. rorqvxryv
gssim dizer, basicamentemudo' algumacuriosidadefossedespeftagcm de sinaispara qtttftto menos
Julgumento é Declarado e Exigido
algumas s 6 eT,encontramos capítulo [)suaprtLuuòwv/'v'\ Nos ry1"=ï*:j:5ï:Ï::"*: -,dãomargemàdúvida,
que nao rnais convencional' Em palavras r' --- --^^*l-imnc Áetalhes a destruicãoiminenteque se aba-
:iü;ïil;;i""";"úalhesa9"**':ã",'lï:1t"'^1ï"^:'"ï:"; 8 a 11,mostroupor queo ;,,"b*;. ;;ntunrr* deIsrael.Nos capítulos r 1 -. , --: . ^ ^ ^ x ^ i^ÃiziBt" t'uàvisões*' "P1'lïn^: ::':.iÏ: eql3rusalil'? piaticadas
LHËffi;;;"d'
qu. rypli"^T**"-iï?"ïH;ï: ';::';'":;;;;ï"Jr'^ã.1"*'arémrenta-e"ll'1li*"'*:,lllïïi "r". ïì,iï::'ffiffi;;;;oJ"riu
a gloria".Ele icabô,"foi-se serescrito
ignorado' ,,,r,."mAos o quevira emvisãoe foi
Os Sinais de Ezequiel Antesda quedade Jerusarém, eraconstanteEzequieranunciarrì rìr(.r,i.l gem de Deus representandoa profecia. De fato, Deus falara â Sc. ,,t.rrrr que ele frcariamudo(3.26,2'I),excetoquandoDeus decidissealivr;rl,,,lg afliçãopela entregade declarações específicas. Há dez dessasmcr:,,rr,, ,= dadasna linguagemde sinaisdosmudãsnosprimeiros vinte e quiÌrr(),,rlri tulos' um tijolo, comidaimunda,uma navalha,umapanela e unr r,,r,,,r,, ram eìementosutilizadospara transmitira mensagem divina.Ert. r,.,, ,r.
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Merecido Julgamento é Decretado e reiterou Fielmente e sermões' Mttisumavez' oprofetarecorÏeua sinais
t11,11ïtÍl::i.ï:ït;,Ï farotloqueo julgam;;-i;;; ;egreJa$o 'espirituais que dererusalém dasprostituições i:ffiJ*;,Ë;?;;i;; ;"-s"ã";" t 3urnuú'ï." út::T"-ii::1tïli a maldade excccliam ele' Sua ì*
implicariatragêdiapara .-"r"fém fossetitiuãu tu-Uém
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS esposa("o desejodos teus olhos") morreu,e Ezequielfoi proibido de ch. rar. Este ato evocou, afinal, uma resposta dos exilados: "Não nos fariis sabero que significam estascoisasque estásfazendo?,,(24.19).O signitì cado era tão solene quanto triste. Sua própria tristeza pessoal foi tragarlir por uma ftisteza muito maior, pois no dia em que sua esposamoÍreu (ì,i exércitosde NabucodonosorcercaramJerusalém(compare2 Rs 25.1 corrr 8224.1,15-18). As Nações Gentias voltando-se às naçõesgentias,Ezequiel pronunciou brevementea tlt.r truição que cairia sobreos amonitas,moabitase edomitas- todos inirrri gos de Israel. Em cada casofoi apresentadaarazão- ter prazernos in íirr. túnios de Jerusalém.Pronunciamentosmais longos sãodadoscontra'l'iro, sidom e Egito. o desprezode Tiro por Israel tiúa raízesna rivalitlirrle comercial,o de Sidom estavafundadona competiçãoreligiosae o do l,,11rro se fundamentavana disputapolítica. Em cadaum destescasos,o proÍrt. viu além da crise imediata delimitando o futuro distante.
EZEQUIEL:O PROFETADOEXÍLIO por inimigos incontáveis, bem-armados,implacáveis, ambiciosos inados a invadir aïerta. Certos poderes ocidentais ("Társis") faum protesto formal contra a invasão,mas não implementam nenhum mentoparaintervir. Os invasoressãosubvertidospor intervençãodireta
Deus.Muitas pessoasvêemnisto uma profeciada futura invasãode I pela Rússia e seussatélites,resultando praticamentena aniquilação eta dos invasores. Tendo descrito o colapso destainvasão,Ezequiel dedica oito capítulos descriçãodo templo milenar. Grande parte destadescrição parece ica, embora ofato de um futuro templo pareçaliteral. As tribos são idaspor nome e a nova Jerusalémrecebeoutro nome: Jeová-Samá,"o tOrestáali". Com estanota majestosaEzequieltermina seusescritos. glória no no livro que começacom a glória divina conclui com essa
lugarna terra.
Wsõesdo Futuro de Judá Voltando o seu ministério aos exilados,Ezequiel foi lembrado rì.\.È= mentedo seudeverde atalaia(33.1-9).Ezequiel33.2l nos diz conr. t, lc profeta foi visitado por alguém que o informou: "Ferida está a citlirtle'r, Este fato levou Ezequielmais umaveza explicar em detalhesas razòt. rle julgamento, mas ele também olhou à frente, ao ajuntamentode Isr.ircre I derrotade seusinimigos. No capítulo37, é dadaa visão notável do vale de ossossecos,p*rlr,r'iË de longo alcancesobreo renascimentopolítico de Israel.Há muitas rrrrrlgl parapensarque estaprofecia,pelo menosparcialmente,estácumprirLrlrillf, Esta visão foi seguidapelo último o'sinal".Ezequieltinha de apanlr:rrrlrr4ã varas,uma paraa casade Judáe outraparaa casade José(Israel),c rrrrr lrtà. Elas se tornaramuma vara na suamão, significandoo fato de quc rr rrnçs já não seriadividida, mas serianovamenteum povo. A visão do renascimentopolítico de Israel é seguidapor dois cirIrrrrh{ (38-39) que falam da invasãode Israel nos últimos dias por ( io;,rl,.çf6 terrade Magogue.Uma vastaconfederaçãodo norte e vista conrorrlr;rrlrr tL ccrtasnaçõesdo oriente Médio e de certospovos africanos.Ìsr-irt.lr. r ietê
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DANIEL: O PROFETAMUITO AMAI)( )
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Daniel: O Profeta muito Amado aniel (605-536a.C.) era santoe vidente,e seu livro é plritrr,iË profetico.A coragem,convicçãoe cometimentode Danicl .,r.ur t. amigos,conformeregistrona primeira metadedo livro. crÌ:.rrrrrË lições preciosas.os que "conheceriamseu Deus e fariam façanrrr*... erg dias de provaçãoe situaçãoaflitiva deveriam.gastarmuito temp. rr;rr,6 companhiadestesjovens escolhidos. considerandoque grandeparteda profeciade Danieljá se crrììrìrrt _. história - e tal cumprimentoem detalhesprecisos-, 'rl o livro ó cs|,,.,i,1l mentevalioso. confunde os críticos e confirma a fe dos crentes. rl.rr;1111ç1 não admira nenhumpouco que o livro de Daniel seja foco de agrr;rr,;r. rff crítica.Abatalhaé empreendida em tornode quatroassuntos prirrt.r1,,r1,, 115 milagres,as predições,a línguae a história.Hoje, os estudos ÍÌ.rri..r'Ëil cos e filológicosfeitospor pessoascomo o Dr. RobertDick wirs,,r,,,,,,,r{ têm contribuido pararefutar as asseverações dos críticos. Daniel foi uma célebrepessoapor suadevoçãoatémesm. rr.:,,rr,r,, ** Iìzequiel.Por três vezesesteprofeta se referiu a Daniel (..r,,rrL*r!l eo pcssoatão excelentequerelacionouo seunomecom o de Noc c rr ,l, 1,,r I ScrrhorJesustambémmencionouDaniel por nome; o consitrt.r,rr rr,.,='*
(()rÌr(Ì vel e julgou inspiradassuasprofecias.Cristo se identiÍìcr)rr Ì; .)í't' I(r.l com Mt dohomemdavisãodeDaniel(compareDn7.13 em Mateus24.15e Marcos13.14sereferiua Daniel8.13;9.27; | | ì Marcos14.62;Lucas22.69,JcsttsÍlz rr 2,11.Em Mateus24.30;26.64, a Daniel 7.13,e em Mateus24.15-17,Ele se referiua Danicl I l. I Danielfoi deportadode Judáem 605 a.C.,começouseuministú't'itr l is de três anose viveu duranteo período inteiro do cativeiro clcst'1. bonito, inteligcnle.t Ele provavelmenteera de descendênciareal, e devoto. Era contemporâneode Jeremias,Habacuque,Ezctltrir mentede Obadias. de Daniel
basicamcntcltt O livro de Daniel se apresentaem duaspartes a e outra profética.No original, é escritoprincipalmenteem duits li aramaicoe hebraico. E sEUS Atr,rcos(1-6) l, DnNrerVitória Pessoal Pensamento-chave: A. Temposde Provação(l-3) 1. O Desafio do Andar do Crente(l) A questãodo manjar do rei 2. O Desafïodo Testemunhodo Crente(2) O dilema do sonhodo rei 3. O Desafio da Adoraçãodo Crente(3) As implicaçõesda imagem do rei lì. Tempos de Triunfo (4-6) 1. O Triunfo da Verdade(4-5) a. Resultandona Conversãode Nabucodonosor(4) b. Resultandona Condenaçãode Belsazar(5) 2. O Triunfo da Confiança(6) A covados leões ll, l)nnrsr-p o Furuno DosEUPovo (7-12) l)cnsamento-chave: Visão Profética A. O Caráterdo Futuro (7-8) I . A Naturezados Fatos(7) Quatro animais:Babilônia, Pérsia,Grécia e Roma 2. O Estreitamentodo Foco (8)
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS
DANIEL: O PROFETAMUITO AMADO
Dois animais:pérsiae Grécia B. O Controledo Futuro(9_10) l. A Visãode Daniel(9) a. Ele CrênumaAntigaprofecia(g.I_23) Os setentaanos b. Ele RecebeNovaprofecia(9.24_27) As setenta.,semarÌas,' 2. O VisitantedeDaniel(10) a. O Anjo queAnuncia b. OsAnjosqueImpedem c. OAnjo queAjuda C. O Cursodo Futuro(ll) 1.AVindado TípicoAnticrisro (ll.t_35) 2. AYindado Verdadeiro Anticrisro( I 1.36_45) D. O Clímaxdo Futuro(12) L O TumulroÉ Visto(12.t_4) 2.A Tribulação E Cerra(t2.5_71 3. A Verdade EsráSelada ( l2.g_I 0) 4. OsTempos EstãoDeterminados (12.1l_13)
SeçãoHistórica na Babilônia, i5igdo sido treinadtr Quando ainda era jovem e exilado it nà cortesão.Daniel mostrou notável crença e coragem' Não temcncltl tlc vez em Deus a seusamigos determinaramobedecer Ë;i;"b""iele rei pode parcccf homem.A questãoque levantaramquanto ao manjar do a ismo para alguns, todavia, para esteshebreus fiéis estava em Jogo dc e Deus em confiar de ade a Deus. Eles tomaram a resolução dc izâ-lo emtodas as coisas- grandese pequenas'Eles andariam indcr com a vontadede Deus revelada,custasseo que custasse'e imptlrde não ou eram de as pessoaspensaremse tais assuntos AAscensão e Queda dos lmpérios Mundiais dos Gentios SONHOSDE DANIEL Danlol 8.1-27
A Datação das profecias de Daniel
A SEçÃOH|STóR|CA
A SEçÃOPROFÉT|CA
Cabeçade ouro
Leão
Peito e braços de Prata
urso
Carneiro
Ventre e coxas de cobre
Leopardo
Bode
Pernas de ferro
O animal com dez chifres
Dez dedos dos Pés de ferro e de barro
Gapítulos
Reis
Capítulos
1-4
Nabucodonosor
5
Belsazar
6
Dario
Reis
7-8
Belsazar
9
Dario
10-12
Ciro
Daniel data cuidadosamentesuasvárias profeciase escritos.r, rrrrl sua relaçãocom os reis da Babilônia e da pérsia sob cujos reirìr(r,,., viveu e atingiu tal proeminência.
168
A pedra cortada sem mãos
os sábtos desafio de andar foi seguido pelo desafio de testemunhar, sonho esum de significado o rei ao rbilônia não conseguiramdizer Daniel e fé de da ousadia o que ele teve,e foram entreguesà morte' A recebeu errìse oferecer a fazero q.ta ot outros não puderam' Daniel recimentodivinoparudizeraoreiosonhoqueeleafirmavateresquetestemunhocoe tlcpois dar o seu significado, destaforma prestando qr'rc dJ verdadeiro Deus. Nabucodonosor ficou tão impressionado
primeiro-ministroe deu aos seuscomparvcu Daai'91,?*o-&4[g9-de iô"ïËirol"o quadroabaixoofereceum brcvc rBcargosimportantes rrrll visãodo rei e seuspontosprincipaisde interpretação' Tendoerigido uma grarrtlc Enr scguidavem umdcEefig*a*4.doração' t69
EXPLORANDOAS ESCRITURAS
I
imagem de ouro, Nabucodonosorexigiu que todos se curvassemdianre dela e a adorassemou enfrentassema morte numa fornalha de fogo. rl provável que nestaépocaos deveresde Daniel o afastaram da capital, por que é inconcebívelque ele tivessese curvado.Em todo caso,os três an.,i gos de Daniel se recusaram a adorar a imagem permaneceram e em r)(, quandotodos os outros em uma vastaassembléiase curvaram,prestanthr homenagemao ídolo. o rei enfurecidoenviou estescrentes fiéis àschanrr:, crepitantese ficou profundamentecomovido quandoviu Deus vindicar.;r fé deles, livrando-os na fomalha de fogo ardente. Daniel testemunhoua Nabucodonosor,Belsazare Dario. Ahumilhaçi. de Nabucodonosor,preditapor Daniel, o levou à conversão. Imediatamcrr te esterei emitiu uma lei muito notável na qual ele presta testemunh.trr, sua fe no Deus vivo. Diferente de Nabucodonosor,Belsazar reouso, s(.1 humilhado quandosubiu ao poder.Embora terrivelmenteatemorizado qurr, do suafestablasfemafoi interrompidaporDeus, cuja mão escreveua lrì(.rl sagemde destruiçãona parededo palácio, esterei dissoluto se recusouil arrepender-se. Daniel, agoraprovavelmentecom quasçnoyenta.anos, prt, gou a Belsazartm sermãoextraordinárioantes dË aar a interpretaçiì.rr* mensagemque tinha aparecidona parededo palácio.A expressão.,NrÌt1rr,,. la mesmanoite, foi morto Belsazar,rei dos ,ãld"rr. E Dario, o Íredo, .r rr. pou o reino" é significativa.Marcou o transcurso do império mundiirrrlirr raçascamitase semitaspara as mãos dos povosjafeticos conforme l)r(,(li= ção de Noé (Gn 9.27). Dario, representantedos poderesmedos-1-rt.r:,;rs, mostrou-seamigo cordial de Daniel. Apanhadonuma armadilha parrr,.,,r. denarDaniel à cova dos leões,esterei ãgiu prontamente.a fim de rcsÍr.rrr. nhar suafé no senhor quandopresencioua libertaçãomilagrosa de I)rrrrr,.l A partehistóricade Daniel terminacom a conversãoe testemunho tLr r .', quistadormedo. As Profecios de Daniel Julga-seque a visão dadaa Nabucodonosor(2) e outra a Drrrrr,.r I il compreendemo mesmotema,porém sob perspectivasdiferentes .t \ rri da e carâterdo domíniomundialdos geniios.com a queda de .rt.rrr,,;rrr:*r começaram"o tempo dos gentios",e o controlepolítióo sobrc.r.r.,,,r1,-rlr passoudosjudeusaosgentios,ondepermaneceupraticamente inc.rrír.,r,r;re tlcsdeentão.Aprova do domíniogentiosobrea terra éo cativcir, rrr r,r* sirlcrrr(Lc 21.24). Emborao govemo do Estadomoderno € fcrìrr,rrrr, rre
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DANIEL: O PROFETAMUITO AMADO ttrãtts el estejalocalizadoem Jerusaléme a CidadeVelhaestejahoje nas judeus, a Cúpula da Rocha, uma mesquita muçulmana, ainda esta ntr gentios" igo local do Templo de Salomão.Embora hoje "o tempo dos acabou' não úa estar chegandorapidamentea um fim, ainda
Imagem e os Animuis (2) e a visãode Daniel(7) mostrama as0 sonhodeNabucodonosor io e quedados impériosmundiaisdos gentios.Nem todosestesimpédo são apresentadosnesta visão geral, apenas os mais importantes unidade uma d" uirtu profético. A Babilônia é representadacomo cabeçade ouro), a Média-Pérsiacomo uma dualidade(peito e bra(quatro chifres) e Roma' ou o ), a Grécia como uma unidade quádrupla
moimpériomundialaindaporvir,comoumaentidadedécupla(dez dospésnaimagemedezchifresnoúltimoanimal).Finalmenteo iomundialdosgentiossetornaumamultiplicidadederuinas'eo ino de Deus (a "pedra cortadasem mãos") enchea cena' osimpériosmovem-Segeralmenteemdireçãoocidentalseguindoo pôr-do-sol do sol, e o desgovernogentio da terra se enceffacom um é evidente declive em uüentado- a GrandeTribulação.Atendência pés, do ouro à aoiho de Nabucodonosor.O foco desceda cabeçaaos da prata ao cobre, do cobre ao ferro e do ferro ao barro' Também cÍaôabeça(o lugar do intelecto)ao peito (o lugar dos órgãosvitais)'
e do ventreaospésqueandamno feitr.,uoventre(o iugarda digestão) notávelentrea visãodo podergentioqueNabucodonosor A diferença pagao:la e n visão de Daniel é significativa. uma tem um govemante figura como mundial t. utn santohomem de Deus' Uma viu o império animats rtrupoderosadigna de adoraçãouniversal; a outra, muitos (2'31)' mas a brilhante parecia tudo g.nr. Ro rei Nabucodonosor, I pareciabrutal e bestial.
É Estreitado o foco é "estreita|tlOcnpítulo8, Daniel tem outra visão,porém, nesta, ;per*,i,r.loda Babilônia,Pérsia,Gréciae Roma paraduasnações'Pérsia Íor :in, Os dias da Babilônia estavamquaseno fim quandotal visão futuro r (rrosdias de Belsazar),e os dias de Roma estavamnum
T7I
EXPLORANDOAS ESCRITURAS
As Visões de Daniel 7 e g CAPÍTULO 7
cAPíruLo8
| rrurenenETAçÃo
MÉDÁ.PÉRsIA Urso
Carneiro
lmpérioMedo-Persa
Dois lados Levantou-sede um lado
Duas pontas Uma pontamais alta que a outra
Um impériodual O imperioda Pérsiar predominante
A ponta mais alta subiupor último
A Pérsiasubiudepon da Media
DANIEL: O PROFETAMUITO AMADO te. Neste capítulo, o foco está na Pérsia, o último dos podetcstkr ) oriental e asiático,e na Grécia, o primeiro dos poderesd9 ttttttltftr ntal e europeu.Estesdois impérios também estavammais prirxirttos dias de Daniel. A visão de Daniel 8 é ampliada em Daniel I l, c o ali coberto abarcao espaçoentre Malaquias e Mateus' As característicasprincipais das visões nos capítulos 7 e 8 estão no "As Visões de Daniel 7 e 8"
SetentaSemanas A visão de Daniel g é surpreendenteporquepredizo tempo da crucifirãodo Senhor séculos antes de acontecer.No primeiro ano de Dario, anto ponderavana profecia de Jeremias aceÍca do exílio de setenta fim. , Daniel chegou à conclusão de que o cativeiro estavano devido concedida foi levou o assuntoao Senhor em oração intercessorae lhe
visãodo futuro de Israel.
Trêscostelasentreos seusdentes
Dava marradaspara o ocidente,e parao n o rte ,e p a ra o m e i o -d i a
Conquistas
GRÉC|A Leopardo
Bode Vinhado ocidente
Grécia Suas conquistas
Foi-lhedado domínio
Sobre toda a terra
Extensãoda.conqui:i
Quatroasas de ave nas costas
Sem tocar no chão
Conquistarápida
Uma pontanotável entre os olhos
Alexandre,o Granrlo
Quatro pontas notáveis
Os generaisde Alexandre
Umapontamuipequena Antíoco Epifânio
t72
o'semanas"cumpririam a história do seu povo. oi-lhe dito que setenta o'semanas"pode ser legitimamenDn9.24-26, apalavratraduzidapor ,'sete" e há pouca dúvida de que se fefira a setesde iderada como e reconstruir ) o período devia começar com a ordem para restaurar e repala restaurar que ordem a lém. sabemosde Neemias 2.1-8 Jerusalémfoi dadaem março (nisã) do ano vigésimo deArtaxerxes perílUbiu ao trono da Pérsiaem464 ou 465 a.C.Assim o começodo a fixam na verdade proféticoseriaem 445 a.C.Alguns comentaristas para astronomia êm 14 de março de 445 a.C., e reivindicam apoio da Dcpoisde sessentae nove destas"semaÍlas",seria"cortado" o Messtx 7 : 483 anos),levando-nosa 39 d.C' Considerandoque o ano :2'415 dias: 6,6 ó de 360 diase não de 365, a diferença(5 x 483 dcve ser deduzida,levando-nosa32 d.C' ministériodo senhor começou"no ano quinze do império de Tibério (l.c 3.1).EsteCésarcomeçoua reinarem 19 de agostode 14 d'C'' rüque o Senhoriniciou seuministério público em princípios de 29 A primeirapáscoado ministério do Senhorfoi no mês de nisã daquele Trêspáscoasdepois, em32d.c., Ele foi cruciÍicado.RobertAnderson Itnque estaprofecia de Daniel foi cumpridano mesmo dia' ,,semana"ainda estáno futuro, com toda a era cristã eepi'agésima ru.Portanto,resta um período de sete anos durante o qual Dctrs os procedimentosdiretoscom Israele duranteo qual o desgovcrttrr 173
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DANIEL: O PROFETAMUITO AMADO
gentio da terra chegarâa um ponto crítico. Aúltima metade da futura "st' mana" é conhecidapor "a GrandeTribulação" e seráum tempo de perst' guiçãoterrível,sobretudopara osjudeus. O períodoterminarácom a balrr lha do Armagedom e a volta pessoaldo Senhor em poder e glória par;, estabelecero seuReino na terra. O Império
Grego
Ahistória do Império Gregoé minuciosamenteanalisadaem Danicl | | na verdadeuma dasprofeciasmais notáveisda Bíblia em virtude dos cl.'r,r lhes. Em sucessãoperfeita, o profeta registroucom antecedênciaa vrrrtr,r de Alexandre, o Grande, a divisão do seu império em quatro partes;;r., disputasentrea Siria e o Egito, asmisériasde Israelcomo peãoentrecst,., dois poderesrivais (chamados"rei do Norte" e "rei do Sul"), os dias s,,rrr brios do tiranoAntíoco Epifânio, que certamenteprefigurao Anticrislt,. , ,r luta dos macabeus.Ele viu profeticamentea intervençãode Roma nos ,r', suntosda Palestina.Depois,passandoséculos,falou dos últimos dias t, ,l,r vinda do verdadeiroAnticristo de quemAntíoco era tipo. No capítuloI rrr,rl do livro, Daniel se detém no período da GrandeTribulação.Verdutk.rr,r mente estelivro é um dos mais fascinantesda Bíblia.
I
,l l l
ttl
r74
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AGEU: PRIMEIROAS COISASMAIS IMPORIANTIJS foram deixadascoffer livremente.Más colheitas,rendasbaixirst. desânimostinham cobrado seusdireitos. O tema principal de Ageu era a reconstruçãodo Templo, cuja obra hirlicessado.Quatorzeanos se passaramdesdeque os remanescentes voltado, e o Templo não apenasestavainacabado,mas sua fundação cobertapor ervasdaninhas.Ao mesmo tempo, as pessoasconstruíram taram as próprias casas.Ageu insistiu que primeiro as coisas importantesdeveriam ser feitas.
33 Ageu:Primeiro as Coisas maisImportantes s profetasAgeu, Zacariase Malaquias são conhecidospor prir[ê= tas "pós-exílicos",porqueelesprofetizaramao remanescerìlc (|tE voltou apóso exílio babilônicohaverterminado.Ageu e zirc,rritr eram contemporâneos, e Malaquiasprofetizoudepoisde aproximadrrrrrefl= te um século.
As profeciasdeAgeu(520-s04a.c.) estãotodasdatadas e forarrrrl'tlg _ duranteum períodode quatromeses,tendoEsdras5 e 6 como..prrrr,:16
fundo". A profecia de zacariascomeçou a meio caminho entre a scsrrrrrlé terceira mensagemde Ageu. Não há dúvida de que o remanescenteque voltou ficara grarrtrcrrF'Ç desanimado.Em primeiro lugar, os profetas tinham "pintúo" (rrrrh.{ instigantesda Terra Prometida.Mas era uma grandedistânciaclrs rt,Inë mentos da cultura babilônica,aos quais eles tinham se acosturìirrhr. ;reã passaraosrigoresda vida pioneira napáúria.Não havia nadadc r..rrrirrrll* cm ter de capinar atena pedregosa,extrair e lavrar pedras,e rrirrrhrlre* acordadoem noites de vigília contraum inimigo amargoe r)(.r,,r,,rr:rrrË I)urantealgunsanosantesde a voz de Ageu se elevaracimatlr rr.rrri
de Ageu (l) I, Csnrtreolrnnt CoNsrnurn (Primeirodia, sextomês) (1.1,2) A. O ContextoHistóricodamensagem (1.3-11) B. A Sentença daMensagem (1.12-15) C.ABênçãodaMensagem CHeuaoapenaVBn(2.1-9) (Vigésimoprimeirodia, sétimomês) - Procedimento com o Templo(2.I-3) '4. O Presente - Procedimento como Concerto(2.4,5) B. O Passado Procedimento como Messias(2.6-9) C, A Prome pr,nn Cunuao,q, Acrn(2.10-19) (Vigésimoquartodia, nonomês) A. BênçãoQuerida(2.10-14) B, BênçãoRetida(2.15-17) (2.18,19) Esperada C, Bênção pr.nq. CnBn(2.20-23) Cttnrrreoe (Vigésimoquartodia, nonomês) A, DeusManifestaráseuPoder(2.20-22) seuPríncipe(2.23) B, DeusManifestará upareceunuma época critica na história do seu povo. O Templo era mau testemunhoàs naçõescircunvizinhas e fonte de perigo para Israel. Com o trono de Davi acabadooera imperativo que a ïlrHc seuverdadeirocentrono Templo. Dentro dos limites do curto *getr rnencionatrês templos: o de Salomão(2.3a), o de Zorobabcl
! e tr do Messias(2.6-9). t77
EXPLORANDOAS ESCRITURAS A postura erada que o povo tinha em relação à profecia era até ccthr ponto em razáo daindiferençanacional."Não veio aindao tempo,o tetrlltrr em que a Casado SsNsondeve ser edificada", era a desculpa(1.2). lÌstrt atitude fatalista para com a obra de Deus tem sua contrapartena Igrejit rlt' hoje. A plofecia nunca pretendeservir de desculpaao desinteresse1-rthr relacionamentocom Deus,mas sempretem a intençãode estimulara ttlttrt vida santae consagrada. A pronta obediênciapor parte dos principes, sacerdotes,profetast''r povo deveriater sido tremendoencorajamentoa Ageu. Nem todos os pt,r fetaspor quaisquermeios tiveram a alegfrade ver o povo reagir assittr,rq da primeira ttr,'tt Suasmensagens,masAgeu teve.Dentro de três Semanas sagem,Zorobabelfoi impulsionadopor Deus a dar nova liderançaao ltrl"balho. A conclusãodo Templo não foi vista com alegriaplena por todos Al guns dos cidadãosmais velhos lamentaramo fato de que o Tempkr t'tt muito inferior ao de Salomão,assim a segundamensagemde Agcrr lrrl lembrarao povo que o Messiashonrariaos pátiosdo Templode Zorobirlrel, algo que não pôde ser dito sobre o Templo de Salomão. A terceiramensagemde Ageu foi dirigida aos sacerdotese exigirrr A bênçãode Deus,há muito queridae muito rcl irlÉ, renovoda consagração. estavaesperandopof eles."Desde estedia em diante" é a expressão-cltrt destaseção,significando,de acordocom alguns,que estadatadeu tc'ttttit às"desolações"queviriam sobreJerusalémsegUndoaprediçãode Jct't'tttirlt, "Desde este dia vos abençoarei."DeuS Sempreestámais dispostoit ttttl abençoarque nós em recebersuabônção. A mensagemfinal de Ageu foi de caráterapocalíptico.Olhant|r p,,lt6 longos séculos,ele terminou o livro apontandopara a futura era tlt' r'ttltl, Esta parte da profecia ainda não se cumpriu e exige-seque creianto:, hoje como foi exigido de Israel.
34 Tacarias: Olhandoà Frente Seu avô' Ido' foi acarias(520-489 a.C') era sacerdotee profeta' umdossacerdotesquevoltoudoexíliobabilônicocomZorobabel que zacariasfossemuito jo;;; N" rz.q.É'bem provável quandocomeçouaprofetizar'Adiferençadeestiloentreoscapítulos fatojl q* i e u pti*.ita parteão üvro é explicada.combase.no :::ï o profeta era muicapítulospiovavelmente forám escritos quando diferentes' u"iho. Outrossim, as circunstânciasseriam muito
osministériosdeAgeue zacartas imotivosoriginaisquerequereram aptofetizardoismesesapósseucono$mesmos.Zacariascomeçou de terminar o reo; e enquantoAgeu se concentrouna necessidade em um conZacarias-tinhauma visão mais ampla' Ele viu Israel de todas as "o fim mrrndiale com grande clarezaolhou mais adiante
( I Pe4.7). de Zacarias no Furuno on lsnRsl (1-6) ConcBnNeNrBs RtivtileçÕes A, A Voz de Zacatias(1.1-6) [f , As Visões deZacarias(1.7-6'15) l. DeusVê(1'7-21)
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EXPLORANDOAS ES('IìI I'I IH AS
a.AlndiferençaInfelizdasNaçircs( | I l rf A Visãodo CavaloVermelhri b.AInfluênciaReduzida dasNlçr.rcs ( | | H _llI (l) A VisãodoseuatroChifrcs (2)A Visãodos euatroFeneiros 2. DeusFalae-4) a.A Questão daRestauração de lsr.rrcl (,,1 AVisãodo Homemcomum (,onlcl rh,Í\ledif b. A Questãoda Justiçade Ìsract j 1.r A VisãodasVestesde Josué c.A Questão do Reavivamento cjclsrlcl í41 A Visãodo Castiçalde Ouroe drrs il'n r ctlg 3. DeusseMove (5-6) a. Implicitamente paraConvenccr (.s.| 4 t AVisão do Rolo Voante
b.
(.s.5il t llrylcialmenteparaCondenar A Visão do Efa e da Mulher
c. Imperialmente paraConquistar (6) A Visãodoseuaho Canàse do l{errovu
II. R-avpraçÕrs CoNcEnNeNTES Aos JBniNs ol lsH,lr I ( 7
FeitaemRelação uo,JEun*(7,| 1l 3 A *S:::::o B. DiscutidaemRetaçaã Questão
uãr.i.i.,,,,f l.*= 1.A RazãoparaJejuar(7.4-7) 2. O Resulrado deJejuarql.t_l+1
C.19r::,lo Respondiãa emRelaçáo aos.ttjrrrrr (Ë,f I. O ExílioDaráLugar à Exaltaçatìr. r_t lt O JejumDaráLugar a Fesras is.rìi_z,l III. REvueçôss CoNcrRNeNrss À Loucunaor,lsrr,,rr i lg = A. AVinda do Rei (9) B. A Chamada do Rei (10)
doneiir r;
! 19rytincação D. A Maldição doRei(t2j A Compaixão doneì 1íl; !. ' F.A Coroação doRei(t4)
Atnefa de Zacanasnão era apenas apoiarAgcu crrr,iurleff paraa naçãotermin* u .on:q!ão do Tefuplo,mas rirrrrlx,rrr pÍìf emsuaperspecriva
adequada. Haüa várias;-ã"; ;r,;r;,;;,,,,',',1
r80
]ARIAS:OLHANDOA FRENTE pttclições ardentesde Isaías e Jeremiasnão tinham se teve de mostrar que aspromessasde Deus não foram
pudessem seradiadas. cheiramaApocalipse.Primeiro,Deusvê; a visãodos
dlz isso.Elenãodeixoudeobservara atitudedosgentios continueindefinidanempermitiúqueesteprocedimento Íbrreirosgarantesocorro. eom um cordel de medir promete grandeprosperidade A visão de Josué,o sumo sacerdote,defendido confa dá garantiaconfortantede que o favor divino voltou do eastiçalfala de reaüvamento espiritual. é essencialmentede conúcção, pois o mal tem de ser , Em seguida?ocorre a visão do efa (a maior das
pelosjudeus)e a damulher(freqüentemente usadacomo nasEscrituras).O efa é devoMdo à Babilônia de onde.
ttligiososeoriginou.Avisão dosquatrocarrosé símbodivino sobreasnações.
grandestítulosdoAntigo Testamento dadosao Seúor faduzidas por "renovo" no Antigo Testamento, vezes,é especificamenteusadaacercado Messiasem
23.5,6;33.15; Zacarias Jeremias 3.8;6.12e Isain 4.2. que vê-se o Messias é chamadoRei, Seúor, nftrências destesquafo pontosde vista que os quato exatamente por umadiscussão sãoseguidas acercadosjejuns(requevoltou),e a feliz conclusãoé que viú o €:Jejunsdarâolugarafestas.OscapítulosfinaisdeZacarias, unsfinta anosapósasprimeiraspartesdo liwo, tatam do Messias. A maiorloucuranacionaldeIsraelfoi a deCristo,e é estaloucuraqueZacanaspreviu claramente 9 a 14.E incrívelo fato de que estaloucuraainda pois,emborahojesejahistóriapassada, milhõesde o Cristoe,porassimdizer,crucificandoo FilhodeDeus ffilento, Deusnão sofreraa loucura humanapara confariar concementesa seuFilho; viú o dia em que Jesustambém prodisse.Um dia as naçõesvirão "para adorar o Rei" tti no SeNuon''aindaimpregnaú a terra(14.20).
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS a. A IndiferençaInfeliz dasNações(1.7-17) AVisão do Cavalo Vermelho b. AInfluência ReduzidadasNações(1.18-21) (1) AVisão dos Quatro Chifres (2) A Visão dos Quatro Ferreiros 2. Deus Fala(2-4\ a. A Questãoda Restauraçãode Israel (2) AVisão do Homem com um Cordel de Medir b. A Questãoda Justiçade Israel (3) A Visão dasVestesde Josué c. A Questãodo Reavivamento de Israel (4) A Visão do Castiçal de Ouro e das Oliveiras 3. Deus se Move (5-6) a. Implicitamentepara Convencer(5.1-4) AVisão do Rolo Voante b. Imparcialmentepara Condenar(5.5-11) AVisão do Efa e da Mulher c. Imperialmente para Conquistar (6) AVisão dos Quatro Carros e do Renovo Aos JrruNsor Isnlsl (7-8) CoNcsnNENrES II. Rsvnr-aÇÕBs A. A QuestãoFeita em Relaçãoaos Jejuns(7.1-3) B. A QuestãoDiscutida em Relaçãoaos Jejuns(7.4-14) 1. A Razãopara Jejuar(7.4-7) 2. O Resultadode Jejuar(7.8-14) C. A QuestãoRespondidaem Relaçãoaos Jejuns(8.1-23) L O Exílio Dará Lugar à Exaltação(8.1-17) 2. O JejumDará Lugar a Festas(8.18-23) À Loucune os Isnesl (9-14) CoNcenNENrES III. Rsvpr-nÇÕrs (9) A. AVinda do Rei B. A Chamadado Rei (10) C. A Crucificaçãodo Rei (11) D. A Maldiçãodo Rei (12) E. A Compaixãodo Rei (13) F. A Coroaçãodo Rei (14) A tarefade ZacanaSnão era apenasapoiarAgeu em sua chatltlrtLrrrt!:.ttE ti'r,l.rrrr,r'flt paraanaçãotetminaraconstruçãodoTemplo,mastambémpôrlt cm suaperspectivaadequada.Havia váriasrazõespam que o relllirrr(' 180
ZACARIAS: OLHANDO A FRENTE se desanimado.As prediçõesardentesde Isaíase Jeremiasnão tinltttttt Íìrt'ittlt não Deus de pfomessas ializado.ezacanastevede mosfar que as uecidas,aindaque pudessemseradiadas' dos As visões dezacanascheiramaApocalipse.Primeiro,Deusvê; a visão gentios dos a atitude observar de cavaleirosnos diz isso. Ele não deixou comoseupovo'nempeÏÏnitiráqueesteprocedimentocontinueindefinida[te. Avisão dos quatro ferreiros garantesocolÏo' prosperidade A visão do homem com Ìrm cordel de medir promete grande contra defendido para Jerusalém.A visão de Josué,o sumo sacerdote, spelo próprio Jeová, dâgnantiaconfortante de que o favor divino voltou :eu povo.Aüsão do castiçalfala de reavivamentoespiritual' mal tem de ser A visãodo rolo voanteé essencialmentede convicção,pois o das (a ido para Deus abençoar.Em seguida,ocolre a visão do efa maior como Jassecasusadaspelosjudeus) e a da mulher (freqüentementeusada onde, de Babilônia, rlode erroreligioso nasEscrituras).o efa é devolvido à símboncípio,todoo eno religiososeoriginou.Avisão dosquatrocarrosé nações' as vinda dejulgamento divino sobre Senhor Renovoé um dos grandestítulos do Antigo Testamentodadosao Testamento, t, Há vinte e fês palarnastraduzidaspor "renovo" no Antigo Messiasem do acerca usada uma,queocorredozevezes,é especiÍìcamente
elsaias4'2' Zacanas3'8;6'12 23.5,6;33.15; Jeremias ocasiões: o grandes vê-sequeo Messiasé chamadoRei, Seúor, destasreferências eo-ntexto quatro e Jeová; e é exatamentedestesquafo pontos de vista que os
jejuns (revisõesde zacanassãoseguidasporuma discussãoacercados o com o remanescenteque voltou), e a feliz conclusãoé que viú Zacarias, de finais cm quetodososjejuns darãolugar a festas.os capítulos tratam I provavelmenteuns finta anosapósasprimeiras partesdo liwo, de Israel foi a , ,.3.içao e triunfo do Messias.Amaior loucura nacional previu claramente que Zacarias e crucificaçãode Cristo, e é estaloucura 0unoscapítulos9air4.Eincrívelofatodequeestaloucuraainda de sc perpetuando,pois, emborahoje sejahistória passada,milhões Deus de Filho o crucificando cstAôreieitandoo Cristoe, por assimdizer, para confanar Ullìu vcz. No entanto,Deus não sofrera a loucura humana a seuFilho; virá o dia em que Jesustambórn hnr propósitosconcementes o Rci" çr,rrroZacariaspredisse.um dia as naçõesvirão "para adorar ..SaNnneosa.oSrNuoC'aindaimpregnaráa teffa (14.20). l7f, ç rr
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MALAQUIAS : A ESCURIDÃOCRESCE
35 Malaquias: Cresce A Escuridão voz de Malaquiasé ouvida na escuridãoque cresce.E a irltrt chamadaprofética (436-416 a.C.) antesde um longo silôrrtru quatrocentosanos se abatersobre a humanidade.Seunonre srg t'nltt mensageiro"e ele foi Chamado"o prOfetadesconheciclo "meu fica dclrntr século possivelmente um nome de anjo". Malaquiasprofetizou Ageu e Zacarias.De qualquer modo, era tempo o suficiente, apti:' ' profetas,paraum acentuadodeclínioreligioso e moral. Sacrilégiot' |'rr a atitudereligiosa;bruxaria,adultério,perjÍrrio,lt nação caracterizaram ilrr de e opressãoeram os pecadosmoraispredominantes;desconsiclctrr! "tottlrrlf responsabilidadefamiliar se destacavanas condiçõessociais;e Deus" refletia o materialismobruto da época'A atitude do ptlvt' t ta autodefesairônica. O formalismo e ceticismo dos dias de Malrttlrrt;r', vistos em pleno desenvolvimentono farisaísmoe saduceísmo(l():'l{ ill de Cristo. Esboço de Malaquias (l-2) oo SsNHon I. As AcusaÇÕps A. Os PecadosEspirituaisda Nação(l.I-2.9) 1.NegandooAmor de Deus(l.l-5) 2. Menosprezandoo Nome de Deus (1.6)
3. Profanandoo Altar de Deus (1.7-I4) a Lei de Deus (2'1-9) 4. Desconsiderando B. Os PrincipaisPecadosda Nação (2.10-17) 1. SuaAdoraçãoDetestável(2.10-13) 2. SuasEsposasAbandonadas(2.14-16) 3. SuasPalavrasDistorcidas(2.17) lf , AVrNne oo SeNsoR(3-4) A. Parase Ocupar do Julgamentodos Pecadores(3'1-15)
Comsuas: (3.1-5) 1.AçõesIncrédulas (3.6-12) 2. AtitudesIncrédulas (3.13-15) Incrédulos 3. Argumentos dosSantos(3'16-a'6) B. ParaseOcupardo Julgamento Osjustosdevemser: (3.16-18) 1.Lembrados (4-l-4) 2. RecomPensados (4.5) 3. Revisitados (4.6) 4. Reavivados Lscatalogouos pecadosda nação (pecadosque nunca toram nte conffolados, mas que fixaram profunda raiz e ptodtnitam tamlições que culminaram no assassinatodo SenhorJesus)'Ele lou enfaticamentesobre a vinda do Senhor' Mencionou Moisés' o rcpresentanteda lei, e Elias, o grande representantedos profetas' inicial no minis, pìedissea vinda de Elias, que teve cumprimento do Anligo de Joao Batista. A última palavra de Malaquias, a última foi a caísse, silêncio longo que um nento e também a última antes nos soando c sensatapalavra"maldição". com essapalavratemível Dl, osjudeuschegamao fim de suasEscrituras' Novo' o Novo Testamentocomeçaonde o Antigo termina' Sem o promesde centenas 'l'estamentoconta um começo sem fim, relata
duradouro,e começacombênirerliçOessemqualquercumprimento queo siã krnrinucom maldição.De maneiragrata,reconhecemos do de l)cus foi quebrado.Deusnos falou nestesúltimos dias através
ho,
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OSANOSDE SILÊNCIO desejamosentender o Novo Testamentocorretamente,precisatntls tle pouco de informação sobre essasmudanças.
o Antigo Testamentose encen.acom a Palestinaainda sob o domínio povo judeu estána teffa, mas a Íoverno persa.Um remanescentedo
36 OsAnosde Silêncio ntre Malaquias e Mateus há aproximadamentequatrocentos"r de silêncio", duranteos quaisDeus permaneceucaladono (lu(' respeitoa novas revelações.O amplo esboçodestesanos c sentadoem Daniel 11, mas grande parte do que deparamosquando 1 mos do Antigo para o Novo Testamentoé realmentenovo. Lemos rr nostemposdo Antigo Testamento:cst'ttl seitase partidosdesconhecidos fariseus,saduceuse herodianos.Quem eram?Descobrimosque o hclrtit erauma línguamorta e que o aramaicoe o gregoeramas línguasda t'rtllt e do comércio.Verificamos que as cidadespalestinastinham nontcr ë gos, e que a Pérsiahá muito fora substituídapor Roma, que corìÌ pr domina a TerraPrometida.Lemos sobreas "doze tribos que andantrlt',1 (lu('ri sas"(Tg 1.1),fato tambémconhecidopor Diáspora.Constatamos judeus,..',1ru versãogregadas Escriturasestáem uso comum entreos idolatria,a grandearmadilhade Israelno Antigo Testamento,estiit ottt; tamente anaigadana nação.Fiçgruss sabendoque um idumeu rctn'r Jerusaléme que um conselhojudaico oficial, conhecidopor sinétl'io,rrta* tém certa forma de poder religioso e político na nação.Até compr,r irix{ que o Templo em Jerusalémnão é idêntico ao que deixamos rÌ(),'\iiliËd r ,,ttlg Testamento,e que entreosjudeus surgiramem toda parte sinagor',:i'. 'ottt ( i li ilt* lugarde culto.Naturalmenteficamoscuriosossobreestascoisas.
333a.C.,Alexandre, ria foi dispersaao longodo ImpérioPersa.*E*m impéno crescente absorvida foi rnde.dominoua Síria,e a Palestina
da Grécia.com a morte de Alexandre, a naçãose tornou um fantoche pelo poder da Síria e do Egito, sendo governadapelo poder que re mais forte na ocasião.As perseguiçõesdo rei sírio Antíoco Inio provocou a revolta dos macabeusque levou os judeus à luta independênciaem 167 a l4l a.c. Este estadofoi seguidopelo godos asmonianos,descendentesdos macabeus,até 63 a'C', quando o Grande,conquistoua Palestinae subjugouo país no govemo de Roma. Cristo nasceuem Belém nos dias de CésarAugusto' césar nomeou Herodes, o Grande, como rei depois da batalha de em 31 a.C., quando Augusto rompeu a aliança de Antônio e :a,do Egito. Herodesgovernoua Judéia,Samaria,Galiléia, Pérsia ia, e foi o rei responsávelpelo massacredos bebêsde Belém logo O nascimentode Cristo. Também reconstruiuo Templo em Jerusanão fora adomadoo bastantepara satisfazerseugosto.A reconslevou cerca de oitenta e cinco anos e foi concluida nos dias de il.
e Partidos tementelemos nos Evangelhossobre os escribas' Estes ho-
em altaestimapelo povojudeu comointérpreoinrnconsiderados lnüstresdas Escrituras. Como classe, entraram em proeminência Ë volta dos cativos da Babilônia, sendo que o próprio Esdras era c escriba.Eles eram cruelmenteantagônicosa Cristo e foram
rulospor Ele por tornaras Escriturassemefeitoatravésde suas eram uma seitajudaica influente que surgiu nos dias dos íitri,veus (l() tur,Eram originalmente um grupo de pessoasque se separotl partido político da nação.Eram guardiõeszelososda lei c tlc 'tl()
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OSANOSDE SILÊNCIO
EXPLORANDOAS ESCRITURAS crençaconseÍvadora,aceitandoo sobrenaturale o conceito de uma virlrr após a morte. Por outro lado, e_ssaduceuseÍam os racionalistas,os liberais daquclt.r dias,que negavama exisìêiiciade espíritose a ressurreiçãoe a imorlalirlir de da alma. Numericamenteeram um grupo muito menor que os fariscrr.e em sua maioria pertenciamaos partidos ricos, influentese sacerdotais. ,l aristocraciada naçãojudaica. Eles tambémentraramem proeminênciatln. rante os dias dos macabeus.Os fariseuse saduceusse opunhamâ Cr.istrr, cuja açãoera condenadapor Ele.
Em nenhumsentidoos"."hercdi"gyor eramum gruporeligioso,masunl partido político que levava o nome de Herodese suaautoridadedo gor r.r no romano.Os herodianosencaravamCristo como revolucionários sc opu: nham a Ele com basenisso. Os zeloteseramum grupo extremistade defensoresfanáticosda teot.rrrr e engajadoresem atos de violência contraos romanos.Um dos discirrrrlr de Cristo erazelote(Mt 10.4;Lc 6.15).
O Sinédrio Nos tempos do Novo Testamentoo sinédrio era o suprem()(.ol civil e religiosoda naçãojudaica.O presidentedo sinédrioerao sul sacerdote,e vinte e três membros compunhamum quorum. E prov vel que o corpo que subseqüentemente ficou conhecidopor sirrcrlr teve seu início duranteo período grego da história palestina.:;,.r dissolvido durantea revolta dos macabeuse restabelecidoap(rs;rr r clusãovitoriosa destaluta. O sinédriotinha o direito, concctlrrll1 los romanos,de sentenciarà morte, mas não o direito de exct.rrtii Cristo, e posteriormente Pedro, João e Estêvão, foram julgarl,',,i sinédrio.
A Sinugoga Duranteo cativeirobabilônico,osjudeus,semtemplono cpr:rl, rrl passarama se reunir em assembléias menoresparaculto e inslru,,,r, r ' giosa, e, destemodo, o conhecimentoda lei foi mantido vivo ,.rti,, judeus.A instituiçãodassinagogasem todasas terrasda Diáspor;r,r1 a chamara atençãodos gentiospara as grandesverdadescorrlr.r,l,r , Deus a Israel.
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Diáspora dtvtno A difusão dosjudeus de suapátria foi originalmente um castigo pccado.Nos tempos do Novo Testamento,judeus dispersoseram enem todas as regiões do Império Romano e na sua marorla eram judeus ricos, influentes e proeminentes.Vivendo entrepagãos,os geral' arnjudaísmo e, em Diásporaganharammuitos prosélitos para o que mantúessem rígida separaçãoda idolatria, eram mais liberalmente que os judeus dapáúria.A língua comum do mundo antigo era o portãnto não é de surpreenderque os judeus da Diáspora sentissem de uma traduçãogrega dasEscrituras.Esta traduçãofoi feita Septuaginta. Alcxandria,Egito, entre285 e 130a.C,sendoconhecidapor
o Caminho do Senhor ,,anosde silôncio", Deus não ficara inativo. Na verdade, DUranteos do mundo para I quatrocentosanosforam anosde intensivapreparação de seuFilho. para divulgar no estrangero as .judeusda Diáspora muito frzetam bári.u, nu, qrruì, o evangelho seria tão firmemente fundamentado' A lo judaico, à sinagogae as Escriturasficaram bem conhecidos' A outros' atraia uns' ãoludaica,ao mesmotempoqueantagonizava os quando que messiânicadosjudeus foi mantida viva, de forma começarama eipalhar as novas de que Cristo tinha vindo, muiüvamprontos a acreditar. grogo,tinham deixado maÍcaduradourano mundo antigo' A lógica iíagemgregas e, acima de tudo, a língua grega,criaram um clima qui q"ã"aã chegou o tempo' grandementeimpulsionou a obra a de Paulo. ,\)manostinham malhado o mundo em um vasto impório e espalhao cstradaspor toda parte. De fato, a "pax romana" descerasobre o e organização gênio em irupostapor um governocentralcom um a havia fatos, Hruradopaìa torná-1aefetiva.Acrescido a todos estes necessidatrtu dasreligiõespagãsque só serviampara acentuaras ã:pirituaisda humanidade. ..vindoa plenitudedos tempos,Deus enviou seuFilho, nascido ilri,,,, da lei' a llrer'.nascidosob a lei, para remir os que estavamdebaixo d€ rrccbermosa adoçãode filhos" (Gl4'4'5)'
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OS QUATROEVANGELHOS s, a seguir e expor seus sofismas,a comparar as declaraçõcs(lc severidade,a descobri'ra verdadee a separá_ |ir ".",T *fj:i::lr:: '. Neste
livro de543páginas,SimonCre"nt"af.t.gou;;;;""ï;#, ausorltamentefidedignos e que os quatro ::"::::::,,t^"-'_1ly listas nãopoderiam termentido
il
v
aceÍcaA" r.rï, õri.à,
il; delessoaverdadeiro.paulo colocou ""*l; estaidéia assim:,.Esta declaé completamentefidedigna e deveria ... uniu".rulmente aceita _ Jesusentrouno mundo para salvaros pecadores,, (l Tm 1.15,tradu_
dePhillips).
Os Quatro Evangelhos lgumaspessoaspensamque os quatro Evangelhosnão srì. Írr dignos.Há os que crêem,sem questionar, no que Josefocst.rr.r sobreosjudeus,-noque plutarcã ,obre os romarì(ì:, r_: que Setônio escrevêusobre ãs "r"r"rr"u césares,mas não crêem no quc M;rle
sobre resuscrisro.Háosqueacc,r;un
Y:ï::,*"::::j^"i::"reveram escritos deautores seculares p"ro,.uuui- ffiffi,
# oïï',Li,,,,,, , desprezoe ceticismoas obraì de escritoressagrados.Tal atitudc t. rrrrr injusta' mas fatal' pois se os documentos do Novo Testamentosir' r r=r deiros' entãoos que negligenciam ou."j"iiu- suamensagemesrrì,r r tendo um dos maioreserrospossíveis. Um dosgrandesadvogadosamericanos do passadofoi Simon( irt.r.r'r uma das.obrasmais imporrantessobre a lei dasevirtr.rrr r:is ;q::,::::::ï em língua p-ublicadas
ingresa.seuliiro,i iruatiseon tn"ïorì ,,ìrt,,,t,, (Um Tratadosobrea Lèi daseuiAên.iuìj, não foi superadorì. ,1.;.;1 durantequasecem anos.Traspa.sou derásseisedições.euarrrr.r.rt*: idaoede ,9rr"n,u e trôsanos,âpeÍìiìss,.rr. r rr a! á ::::ïj:ï*:?, antesde morrer, simon
Greenleafpublicou um volume no quar t.rr.r.rri* nou o testemunhoque os quatro evangelistasderam de Jesus(,rr.,r, I
usouasmesmas leisdas.evidências empregadas emtriurnai, rrt.J,..rr,.a ul" disse:,.NosruprofiJsaonoslevaa explrr,,,,, , rl :ï,::"r:tï:i:1i* ri'rosdafatsidade,
a descobrir ."r. uriin"ioi,';;;tu;.";i,;_',',,,,
diferençasimportantesentreosprimeirostrês Evangerhos e o quar-
,jlT,:':nll9:,"
ações ocorre naGaliléia;
emJoão, fs principalmente na-:t?iia Judéia.se tivéssemos apenasos Evangelhos ls, poderíamosfacilmentechegarà conclusão de que o mirrïsterio
de Crìsto durou apenasum ano. João, com suas repetidas notas ;icas(ele mencionatrês páscoas;,mostra que o ministério se es_ um pouco mais de três anos.Mateus, Marcos e Lucas se concents obras de Cristo; João se concentra nas palavrasde Cristo. Até onde os primeiros três Evangelhos dedicarn espaçouo qu. J.r,.r. ts repetemmensagensbastantediferentes dasencontradasem João, orcs sinóticosseconcentramprincipalmente nasparábolasde crisnãoapresentaparétbola,mas registra vários longos discursos.To_ iderandotodosjuntos, os quatroEvangelhos compõemum todo
judeu e escreveuprincipalmente para essepovo. _EIeres_ .:Ì,:rr o ltl)o de perguntaque uma pessoajudia faria a Jesusde Nazarc.. ltì',., ss judeus desejariamsaberse Jesus era realmenteda rinh. rr'vf ' parater cerrezade que Ele era o legítimo rei de Ìsracr.I)csc :ËherquerelaçãoJesusteve com a lei e profetas. o-s EIe c.'Íìr.rrr'rr lunrpriuasprofeciasdo Antigo Testamentoioncernentcs iì. Mcssr 189
OS QUATROEVANGELHOS
EXPLORANDOAS ESCRITURAS rlr as?Pararesponderestasperguntas,Mateus traçaa genealogiade Jesrrs. qual Davi fazparte, apartir dalinhagemlegal de José,o pai adotivo. Mirl{'lrE constantementecitava as Escrituras do Antigo Testamentopara pÍovrrr Illr Jesuserao Messiasprometido,e se empenhouem mostrarque Cristo r r''rÉ um reino. paraestabelecer Marcos rrptÉ= O Evangelho de Marcos, escrito principalmente pg[A-AÃÃp,m,*nos' lirritt{ na escrito preciso e foi sentaCristo como o Servode Jeová.E curto, gregavulgar do mercadode escravos.Marcos se esforçoupara explit',uI costumesjudaicos que não seriamentendidospelos leitoresroman():, porquecIt' rI' foco estavanas açõesde Jesuse não em suasdeclarações, java impressionaros metódicosromanosque Jesusera essenciirlrrrrt Homem de ação.o vocábulologo épalavra-chaveem Marcos.cotsrt., são de interessea um servo sobressaemno Evangelhode Marcos. r t comida,utensílios,serviço,comércio,barco.pescae animais.É tlnr I t selho realista.
tençaedadescrençaaoministériodeJesus.Seumaterialsuplct]rcttlltt de João é compostit os outros escreveram.A metade do Evangelho diferentesdos cttpalavrasde Jesus,e os discursosregistradossão certosmilagrcs rdosnos outrosEvangelhos'Joãotambémselecionou Cristo' de deidade s que ele apresentacomo "sinais" da m11s :ssãoos quatroEvangelhos'Sem dúvida' :?o :t fo.culentos commas do mundo.Não nos oferecem"uma vida de Cristo"' mutto conclsos e lham mais de sua natuteza biográfica' São coisasque conpelas notáveispelascoisasque omitem e direcionada à À forçu dialética de õadaEvangelúo está intensamente sétimos,do seuEvanclecristo. Mateus dedicaoito capítulos,ou dois ou três oitavos; capítulos tI semanada paixão; Marcos reservaseis quarto; ao passo que João tlestina cincó capítulos e meio, ou um
doseuUIu:t:tT:,L::11"^1-1" oucercadametade, dezcapítulos,
foi atraóbvia, tão importante quanto é a vida de Cristo; . perdipecadores ^ra"ãoé morte na cruzdo Caìvário quã nt" redimiu os sua Ele morreu como não morreu como mártir por uma causanobre' mas cumpnde homens pecadores.Sua morte não foi acidente'
(L c9 . 3 1 ). Lucus Lucasg1p,grcgo,médico de profissão,companheirochegadot|r r tolo Paulo e estudioso.Seu Evangelho,especialmenteescritoptllir oh gOS,apresenta o Senhor Jesus ComOO HOmem perfeitO e O faz c()lll rrl
cidadee dignidade.Lucas nos fala que ele examinoutodos os 1ìtlo:r i dosamenteantesde começara escrever.Ele traçoua genealogiatlo Set c;trt'lr: Jesus,chegandoa Adão, o primeiro homem, e mostrando-ÍìoS "o último Adão" e "o segundohomem". Seu Evangelhoprencie'o tt duo, porque está cheio de interessehumano; lida com a conll)irr\,lrl I rtrr11 perdão;ressaltaa solicitudede Jesuspara com os necessitados. t l SeuVorSículo-clrrrr mostrouJesuscomo o Salvadorde pecadores. da simplicidadedo estilo de Lucas, é: "Porqueo Filho do llorilt'trt buscare salvaro que se haviaperdido"(19.10).
João João,conhecidocomo "o discípulo a quem Jesusamava",t':;tl' ì "11 rnuito mais tarde que os escritoressinóticos- principalmcttlt';t , I' com o objetivode enfatizara deidadede Jesus.Ele nos moslttrtt;t',tr
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Ìr EXPLORANDOAS ESCRITURAS
A Palestina do Tempo de Cristo
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38 Eiso Rei Mateus: ntes de ser chamadopor Cristo para ser um dos seusdiscípulos, Mateus fora publicano (cobrador de impostos) para o governo romano e membro de uma castatotalmentemenosprezadapelos patrióticos.Em suachamada,Mateusderaum grandebanquetepara nl lraviaconvidadotodos os seusex-colegase tambémJesuse os dishrs.Erauma excelentemaneirade começara vida dedicadaao Cristo messiânica Ilnrs. Sendojudeu, Mateusentendiainteiramentea esperança lÌ, c seu Evangelhofoi escrito para convencersua própria naçãode u Mcssiashá muito esperadoé ninguémmaisque Jesusde Nazare. tlú ccrcade trinta seçõesem Mateusque sãopeculiaresao seuEvangeF rrrnaioriadelastem algumarelaçãocotrÌo tema principal de Mateus F ltr:i c seuReino. Palavrase expressõesprópriasa Mateustêm o mesque ocorretrinta e duas proprisito, como "Reino dos céus"(expressão r ncrrÌuma vez sequernos outros Evangelhos),"Pai que estános " (rprinzevezesem Mateuse apenasduasem Marcos),"filho de Davi" vf /cs cm Mateus),"paraquesecutnprisseo que foi dito" (novevezes fv{ntt'rrs e nem uma sequernos outros Evangelhos)e "que foi dito" r/r.'vczesem Mateuse em ncnhumaoutra parte).O Evangelhodc ,r csti'rsaturadode citaçõesdo Antigo Testamento,contendoumas Mateusnllncaperdeude vista seusespectadores: lrrrcl'crências. -itr-
MATEUS:EIS O REI
EXPLORANDOAS ESCRITURAS dcus treinadosa crer que quandoo MessiasviesseEle conquistariakrtltrs os inimigos de Israel e faria de Jerusaléma capitalde um império mtttttlt;tl judaico. Tais pessoasacreditavamno cristo, mas não queJesus fosst',' Cristo. Nem sempreos fatosnarradospor Mateusestãoem seqüênciacrottt'lr'' gica. Ele tendea agruparseusdadosparaproduzir efeito cumulativo ir littt de lograr o intentode mostrarque Jesusé o Messiasdosjudeus.Por crt'ttt plo, começandono capítulo 5, temos o Sermão da Montanha - () t;riF Jestsensinoz.Este é seguidopor uma sériede milagresnos capítukrsl',ie 9, de modo algum na ordem de ocorrência,mas que mostramo quc 'lt";ttt fez. Por sua vez, estesmilagres são seguidospor uma série de reâÇtrt'"4 Parececlaro que os l;tlrit Jesusque ilustram o que aSpeSSoaSpens7vam. descritosem Mateusforam organizadosde forma a seremfacilmentc lt'ttt= brados e com certezao conteúdodesseEvangelhoé lembradocol.ììrlltllf facilidadeque os demaissinóticos.
(14'13-36) É Enfraquecida D. A Resistência (15'1-16'12) É Insuflada E. AResistência ,lll. O RnrÉ Rrnrre.po(16'13-27 '66) A. A SornbradessaRejeição(16'13-25'46) (16'13-20'34) Particulares 1.As Discussões (21-23) 2. As DisPutasPúblicas 3. O DiscursoProfético(24-25) B. A FormadessaRejeiçío(26-27) 1.AFormaçãodaTrama(26'l-5) 2. APrevisãoemBetânia(26'6-13) 3. AFalsidadede Judas(26'14-16) 4. A FestadaPáscoa(26'17-30) (26'31-56) 5. O Pavorno Jardimdo Getsêmani '26) dosJulgamentos,(26-51-27 6. A Composição (27'27-56) 7. Os Fatôsda Crucificaçáo (27'57-66) Sepultamento do 8.A Finalidade i O Ru É LBveNrnoo(28)
Esboço de Mateus O esboçode Mateusmostraclaramenteque Jesusé o - há muikr t'r1 rado Filho de Davi - rei de Israel e o prometidoMessiasde Deus. I. O Rer É RsvBmno (1-9) (1.1--4.11) A. SuaPessoa (1.1-17) 1. SuaGenealogia 2. SeuAdvento (1.18-2.23) 3. SeuEmbaixador(3.1-17) 4. SeuAdversário(4. I -l l) B. SeuPropósito(4.J2-7.29) l. Seu Método E Revelado(4.12-25) 2. Seu Mandato E Revelado(5-7) C. Seu Poder(8-9) l-16.12) II. O RerÉ Restsrtoo.(10. A. A ResistênciaE Predita(10) É Sentida(l l) B. A Resistência E C. A Resistência Focalizada(12'l-14.12) 1. A Malícia dos Fariseus( 12) 2. Os Mistériosdo Reino (13) 3. O Assassinatode JoãoBatista(14.1-12)
t94
A . A L u z (2 8 . 1 -10 ) B.AMentira(28.11-15) C. O Senhor(28.16-20) do o Rei Mateus não é igual à apresentagcnealogiade Cristo apresentadapor hïtll^pï t"PTu :* )r Lucas. Mateus o"n ã-lirrhugem regia q: o Filho de e Davi de o Filho de Jesus,e mostrou Cristã "orno por Natã' iTã: r. Lucas deu a linhagem legal lals 1ethL{1 profeta
o Mãria'a mãedo Senhor' i" tió. s.r4),terminíndo "Ãmuitosanos'desafiou o povocomas há ilrì"oo damortedeJesus -ARA)'lVÍateus
ü"h;õ, qut- o"rucogitou?"(Is 53'8 ;*'ôï; Davi' q* ìt'u* tinha todo o direito ao trono de nr conclusivamente
il #.;ffi;"la
sábios Emseunascimento, rei dosjudeus,,. o gentioPilatos'na -?nl: a mesma verdade'
lhe prestaramestetributo,t t* tuu f'eiìana cruz, reconheceu
à naçãoporJoãoBatista'tt"l,ï1Ï:^n:t^ï::l: toiup."..rrtado por J.ii.
.À Maluq.rias.Jesusfoi batizado ïïr"ï"Ji"." ao deserto -.r.iãr",i" e conduzidoimediatamente a ttorio Jordão ÏÏ.::l'];1:
retumbanteque o Rei ganhottsobre içt tentadopelo Diabo' A vitória
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS o antigo Inimigo do homem foi senãoacampanhade aberturadaquelalrrlit amafgaque culminou no Calvário. Voltando destavitória, o Rei escgllrt'rt alguns de seusdiscípulos e manifestou seu poder sobre demônios e clot'rr ças. Mateus tinha a tendência de agrupar seus dados para produzir clì'tl,r cumulativo. Há cinco seçõesprincipais no seu Evangelho (4'12-1 ;tt 8.1- 11. 1; l l .2-13.53 ; 13.54-19.2; 19.3-26.2), todasterminando('''rr! Cadaseçãotr'r a frase"concluindo Jesusestediscurso"(ou assemelhada). mina com um discurso que reflete a maneirajudaica de ensino dtttlrr,'lit época.O Sermãoda Montanha é uma daspassagensmais revoluciottrirrrtr da Bíblia. Em declaraçõesarrebatadoras,o Rei revelou seu conceil,' ,lrr ergueua lei de Mot:,Fr Reino como espiritual,outro mundo,e ousadamente enfadonhasc ittlt'l' tradições as todas ignorando alto, mais a um patamar leis de conlporliias com pretaçõesevasivas,e confrontandoos homens ( 'lttmento que, do ponto de vista humano,são impossíveisde obedecer tudo, Ele praticou avida que pregou,vivenciando-adia a dia, montcrrlnI momento, durante trinta e três anos magníficos.
MryREI judeus e gentios'e o Rei dc [)crrs lìrt u-seum julgamento falso perante Três dias depois' l'lc oadocom espinhose preg;do numa cruz romana'
mentirasdo Inirligo urg* t irrnfutmenteào úm"lo, e nenhumadas ressurreto' e à'etera expansãodo impérioespiritualdo Cristo ^ -t.-
vivo' reinante e dc Felizes são aqueles que, diante Oì nei ressuÍÏeto' Senhor de suas coroarem o resso,dobrarelnos joelhos peranteEle e
O ReiE Resistido Não demoroumuito para que o impactoda mensagemde cristo Ptorlu== zisseresultadosadversos.Este não era o tipo de rei que as pessoils(plFrl= am, nem o tipo de reino que esperavam.Aresistênciacomeçoua etttltttt'r9f apesardas maravilhosasprovas que Jesusdava em seusmilagres ltorlrltl= sòs.Os líderes,movidos por ciúme, passarama atacara Pessoac olrtirdt Cristo, ficando atémais ferozesem Suaoposiçãoem virtude dastlclrrrrirl{ r{ que o Senhorfez da hipocrisiadeles.Repetidasvezes,o Senhoratl'r't'rlirt lr tt*fl discípulosque os inimigos triunfariam temporariamentee que elcs sucessoem crucificá-lo.CalmamenteEle lhesanunciavaa molte, rrririI bém a ressuÍïeiçãocerta.Cristo falou com maior freqüênciadeslcst'r,após sua transfiguração. Nos discursosparticulares,disputaspúblicas e declaraçõesprolr''llrÊ1ã Jesusmostrou entendimentoclaro não só dos eventOsfuturos cìtr('''t t r!l+F pririam logo, mas também dos que estavamreservadospara ttttr lr'ttiflã mais distante.O discursofeito no Monte dasOliveiras,por exctìrplu1-!{ç proféticasmais concisas'ao mcslrr(rltrrrFB 25), é)uma das declarações abrangentes,encontradasna Bíblia. No fim, Judasdesertouplll;1o ;rt4rif aos ilìll!rrl',",9F-' pamentoinimigo e traiu o SenhorJesus,entregando-o
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MARCOS:EIS MEU SERVO ta vida em resgatede muitos". logotipo. uma dasgrandessociedadesmissionáriasdo mundo tem, como outro, um altttt'. ftgura de ú Uoi. De um lado do boi estáum arado;do " güaixodasfiguras estãoaspalavras:"Pronto para qualquerum dos doi s! Nos capítulos Êxatamenteãomo Marcos nos apresentao SenhorJesus. em serviço. Nos I abertura está o arado; o Filho do Homem dá a vida ítulos finais está o altar; o Filho do Homem dá a vida em sacriflcio.
39 Marcos: EismeuServo oão Marcos era filho de Maria, que morava em Jerusalém c (,ull casaera um dos lugaresde reunião da Igreja primitiva (At l2 l.tl, Joãoera seunomejudeu; Marcos, seunome romano. euand. r'r*ild e Barnabé partiram ern sua primeira viagem missionária, Joãà Marc.s fìrl junto na funçãode servo,com o intuito de auxiliá-los(At 13.5).Assrrr r;uË os missionáriosalcançaramo continenteda Ásia Menor, Marcos abrrrrrlc= nou a viagem e semeouuma séria disputa que paulo e Barnabé tivcrrrttl mais tarde.Posteriormenteessejovem saiu-sebem no trabalhodo scrrlurf e até foi recomendadopor Paulo,que sentiratão fortementea suadcscrçiitr, Pareceque Marcos ficou sob a forte influênciade pedro, e há razôcssrgrrl= ficativasparapensarque o Evangelhode Marcos é, em essência,. r.t,srrlr4-= do da influência de Pedro sobreMarcos. Já foi destacadoque o conteúdoapresentado por Marcos é, na vt,rrlrrrlÉ, uma expansãodo sermãode Pedro,como nos é informado em At.s r0 t{. 43. começa com o ministério de JoãoBatistae terminacom a asccrrr,;jrrrltr senhor Jesus.Em outraspalavras,pedro era a principal fonte dc irrr.,!ráçõesde Marcos, emboranão fossea única. E interessanteque Marcos, que a princípio fracassoutão sobrrirr!i.!r!É como seryo, nos apresentasse o SenhorJesuscomo o Senzocle.lt.,r rr.rl perfeitoServode Deus.o versículo-chave de Marcose 10.45:"r,r,r,111, 11 lìilho do Homem tambémnão veio para ser servido,masparascrrrr , tláf
de Murcos Evangeo versículo-chavede Marcos nos dá a pista pafa a análise do
(1-10) DÁ a VIoe eu SnnvtÇo I, O SBnvo (1-3) Servo do A Obra A. (1) 1.A ObraÉ Começada a (2.1-3 .6) 2. A ObraÉDePreciad (3.7-19) 3. A ObraÉ Abençoada (3.20-25) 4. A ObraÉ Blasfemada (4-5) Servo do B. As Palavras Exato(4.1-34) 1.De ProPósito 2. De PoderExecutivo(4'35-5.43) do Servo(6.1-8'26) As C. Peculiaridades paracom o ServodeDeus(6'l-29) Outros 1.AAtitude dos 2. AAtitude do ServodeDeusparacomos Outros(6'30-8'26) ' D. O Valordo Servo(8'27-9.13) E.AVontadedo Servo(9.14-29) do Servo(9.30-10.52) F.A Sabedoria Perfeita(9.30-50) 1. Sabedoria (10.1-31) PersPicaz 2. Sabedoria Prática(10'32-52) 3. Sabedoria Il, () SnnvoDÁ e'Vronsv Slcnlniclo(11-16) A. ElePrecipitaa Crisedo Calvário(11-12) (1| '1-26) l. SeusAtosProvocantes (ll'27-12'44) Provocantes Argumentos 2. Seus (13'l-14'31) Calvário do Conseqüências lì. EleReffataas l. Em Público(13) 2. EmParticular( 14' 1-31) t99
EXPLORANDOAS ESCRITURAS C. Ele PermiteaCruz do Calvário (14.32-15.47) 1.AVontade de Deus (14.32-41\ 2. AMaldade do Homem (14.42-15.15) 3. O Caminho de Sacrificio (15.16-47) D. Ele Prova o Crime do Calvário (16) 1.A Conquistado Sepulcro(16.1-14) 2. A Conquistado Globo (16.15-20) O Evangelhode Marcos começacom o Servo de Deus ocupado.Srr;r: referênciassãoapresentadas por JoãoBatista;seuscompanheirossãolrr;r dos do trabalho secularpara se prepararempara o trabalho espiriturrl.r suascapacidadessãoprovadasna cura de incontáveisdoentes.O ataqut'rle Satanásno desertoé destiladoem um único versículo,pois o todo do 1,.r.'rrrr gelho de Marcos nos mostrao Servode Jeovádestruindoas obrasdo l)rir bo. Os críticos do Servo de Deus logo estavambuscandominar sua olrrrr, porque ficaram enfurecidoscom a autoridadeevidentede Jesus,seuiu!l(rt pelos perdidose seudesprezoevidentepelos escúpulos e tabusreligiornr insignificantes.Marcos nos mostrao Seruopoderosoem palavrase olrr;rr Ele fala com a voz que acalmaa tempestade,liberta os endemoninhrrhu, cura os doentese ressuscitaos mortos. Marcos nos apresentaum ('rr,ilrt que está ternamentepreocupadocom as pessoas- com a felicitlirrft.,* fome, os sofrimentos,a saúdee até a hipocrisia delas. Marcos nos I'rlã como Jesussocorriaos estranhos,libertava os mudos, alimentaviror, íit= mintos, reprovavaos radicaise ensinavaos que ouviriam suaspll;rrrrrr Ele conta como Pedroconfessouo valor sem igual do Servo,e conro I lr'rrr abriu os céus para o honrar. A narrativaprosseguecom o Servosempreocupado,derramanrkr;r r irle em serviçoque tem de terminarem sacrifïcio.A crisefoi precipitatlrtllin, do em JerusalémJesusmontou no jumentinhoe sumariamente linrp,,riri Templo.Com firria seusinimigosbuscaramapanhá-loem suasprrl;rrtirÈ. mas fracassarame foram castigadospor Cristo por serem hip(rcrrtir';1 medidaque a última semanaprosseguiaparaseuclímax trágico,o Sr,rrlli* delimitouum esboçodos temposdesdeos dias da suarejeiçãoirli'r'',,lu* cJasua vinda. Emparticular, Ele contouaos discípuloso que cslì('r;ur!Íl Íìturo imediatoe depoisos levou ao sombriojardim do Getsênrrur{'rllF
200
MARCOS:EIS MEU SERVO de seus por Judas e entregue à vontade pois de sua agonia, foi traído realista e forte os áã estilo gráfïco' conciso' o"tt'ãu" Marcos imigos. do perfeito Servo ,êntostristes que cercam o julgamento_ecrucificação ricos Ele foi sepultadopor homens t Jeová.Este evangelit;;t;il"ïomo de finais sua obra na tena' Os versículos oomo Íessuscitou,terminando de acordo e disputados' mas parecem estar larcos são muito ai"uiiãot discípulos dos falam do comissi'onamento lm o tema de Marcos' 81""'o' do próprio Senhor Étpitito "ataer da forma como elesil*-;; Novas do evangelho' lurreto para contar as Boas tarefa com uma visão mundial e uma O Evangelho de Marcos conclui paros sewos do Servo de Jeová"'tendo tfiada aosque amam " S;J;t' confire *on"tu"g1"om eles o senhor 0, pregarampor todas ;;{;;' tatefa' esta Para (16.20). que se seguiram" indo a paravracom os sinais novamente' se dìdicar até que Ele volte ;;;t õ. o amam têm de
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LUCAS:EIS O HOMEM
de Lucas
40 Lucas: Eiso Homem a mesma forma que Marcos estavasob a influência de pctlll, Lucas estavasob a influência de paulo. Lucas era médico. c rr.u - conhecimentomedicinal | estárefletidoem muitasexpressõcs rrrrr das em seu Evangelhoe no livro de Atos, que também foi escrito n()r,(,rË Foi sugeridoque Lucas podia ter empreendidoseusestudosmédic.: ni universidadede Tarso.Ligada àquelauniversidadeestavauma esc.lir rle filosofia e literatura,e não é inverossímilque Lucas e paulo tenharrr:.rrLr estudantescontemporâneos. Talvez tenhasido lá que eles começariìrìr,,lrrr amizade.Há semelhançaextraordináriaentreo pensamentoe lingu;rj:rrrle Paulo e Lucas.Este enfatizapalavrase conceitospaulinos comoJi. ttt,tt. ,1:t arrependimento,misericórdia e perdão. Assim como Marcos escreveuaos romanos,Lucas escreveuir()\ rrrFl gos. os gregoseram notáveispor seupoder intelectual,e o Evangt.llr,rle Lucas foi escritonum estilo literário polido e mais clássicoque ()s()rrrrã Era tão forte o ideal de humanidadeperfeitaque havia entreos grcr,(),,rrrg eles fizeram todos os deusesà imagem de homens e, no pl.()((.,i:,r, divinizaram seusvícios e virtudes. Lucas apresentoucristo corìì.,, llrr mem perfeito- aquEleque, sendoHomem e Deus,poderiareiÌl i/' , , rri pletamenteasaspirações maisprofundasdosgregos.o Evangelh. rlt.| is ó caracterìzado por sua amplitude,começandopelas anunciaçõcsrlr 'r r,,ì' lÌltista e Jesus,e continuandoaté à ascensãode Cristo.
(1.1-a) l. INrnoruçÃo (1'5--a' 13) e Vno'r oo Se'lvepon CoxcnnNn'Ntes ll. EveNros emBelém(15--239) A. SeuNascimento 1.OsAnúnciosdeGabriel(1'5-38) 2. OsHinosdeIsabele Maria(1'39-56) de JoãoBatista(1'57-80) 3.A Chegada 4. O Adventode Jesus(2'l-39) B. SuaJuventudeemNazaré(2'40-52) C. SeuBatismono Rio Jordão(3'1-22) D. SeuContextoHistórico(3'23-38) (a'1-13) E. SuaBatalhacom Satanás (4'14--21'38) po S'cl-vRoon CeRRene e CoNcBnrlrNrrs Ill. EvBNros A. A Obrana Galiléia(4'14-9'50) SuaUnçãoemFoco (4J4-5 '17) 1.A ObraÉ Começada (5. 2. A ObraÉ Criticada 18--6' 11) 3. AObra E Culminada(6'12-9'50) (6'12-16) a. O SalvadorDependente (6'17-9'17) Dinâmico b. O Salvador Divino(9'18-45) c. O Salvador (9'46-50) d. O SalvadorDiscernente (9'51-21'38) Gólgota ao È. O Camintro emFoco SeusAdversários (9'51-10'42) I . A AbordagemEscolástica (11'1-28) 2. AAbordagemCaluniadora (11'29-52) 3.AAbordagemSofisticada (11'53_-13'9) Sistemática 4.AAbordagem (13'10-30) Sermonária 5.AAbordagem (13'31-35) Assustadora 6. A Abordagem Sutil(14'l-35) 7.AAbordagem (15'1-32) Sarcástica tì.AAbordagem (16' 1-17' 10) tl, A AbordagemEscarnecedora (17'11-19) Egoísta 10.AAbordagem - -. (17 Esnobe '20-19'27) I l. AAbordagem Direta(19'23-20'19) | 2.A Abordagem I 3. A AbordagemSedutora(20'20-2 1'38) 203
LUCAS:EIS O HOMEM
EXPLORANDOAS ESCRITURAS IV. EvBNrosCoNcnnNBNrBs e CRuzno Ser-venon(22-24\ A. A Mesa(22.1-38) B. As Lágrimas (22.39-53) C. Os Julgamentos(22.54-23.31) D. AÁrvore (23.32-49) E. O Sepulcro(23.50-56) F. O Triunfo (24.1-53) Lucas nos deu a narrativamais completa da história de Natal e u lr..' (tr. com finura, sentimentoe muito interessehumano.Nunca nos cansam()s ler as visitas do anjo arauto, as encantadorasconfidênciasque passiìr:ru entreMaria e suaprima Isabel,o nascimentode JoãoBatista,o nasciuterrtrr humilde do amadoFilho de Deus,a adoraçãodos pastorese as menstìp,(,tr! alegresde Simeãoe Ana. Gostamosde ler o relato de Lucas sobrea jur'.,n tude de Jesus,quandotinha apenasdozeanos.IdentiÍicamoscom inter.t.:,.,, as impressõesde Lucas sobreo ministério de João Batista o Seur€lalo rhr batismo e tentaçãode Cristo. Apreciamos a compilaçãocompleta c rlrli gentede Lucas da genealogiado Senhorindo atéAdão. Claro que a maior parte do Evangelhode Lucas nos mostrao Salvrrrlrrr em ação,pois esteescritornos apresentatanto Cristo, o Salvador,(lu:ullrl Cristo, o Homem. Não vamos longe na leitura absorventede Lucas ir(.(.rr rl do ministério de Cristo até encontrarïnosos inimigos do Senhorfriarrrcrrtc criticando-oem basesreligiosas.Estesinimigos de Jesussão muitu ;rrue. minentesem Lucas. Todavia,Lucas nos conduz para mais adiantc.rrroq trando-noso Cristo dinâmico: dinâmico em suaspalavrase em suasolrrir{. em seuscaminhose em seu andar,em sua sabedoriae em sua vonlrrtl. ,{ distâncianão detém o seu poder,como descobriuo centuriãocu.jot'rrirrlr estavadoente;nem a morte, como a viúva de Naim veio a conheccr'.Nr-nl a tempestadenem o terror podem contrariarsua vontade,pois o Slrlr;rrlrrr dinâmico também é divino. Mas Cristo tinha seusinimigos e Lucas dramaticamentemudu o l.r ri, mostrandocomo o Homem Perfeito lidou com todos eles.Aehotllttr, t,i escolásticafoi experimentadapor certo doutor da lei: "Mestre, t1ut.l;rlr.i paraherdara vida eterna?"(10.25).Certamenteestehomemfoi corrr,rr,r do quandoo Senhorcontou a parábolado Bom Samaritanoe clcpor,.rl, i xou o assuntoinequivocamenteclaro.Aabordagem caluniadortl ,\r,.rrt,l it lcrrível advertênciacontrao "pecadoimperdoável"de Jesusiro rrrrrrrr'rr
204
sofisticadafoi experimctrtrtditltttt era o Filho de Deus' Ãabordagem
t'*: n".11 tendo que, o fariseu ]?i)l^';,7212:ii.:ll-i: foi a pr.xt. '"""iJio" sistematica Laor.Ãabordagem
il;:ilJrffi"*;;; p"tq""lemos:'P'.111-t:*liï:::t:ï:fÏ::ï:. aserexperimentada, ea fazè-rofalaraccrcIt .';à apertáJofortemente iJï;ffiÏïffi 0'
-tt;;ìi"á":'-i.t'1 1LTl::"i" coisas,u*u"ãã muitas ii'"3 :""ïA saram' elesrracas ïï:ï'"ï' 1r r' s:,s +l' claro q'e i.tïïïï;"ï ti pelonrinclry foie*peìimentada ia Lv^ sermonarLU remserrnunut !1;11ï agem dc dia"tÏ: em ;-a mulher incapacitada ;;";;curara*',11ïlÏï':^::,:;;; Jesus indignadoporque o. 'oSeisdiashá em q; ã-lu"t
ï$3;,ìi,ïïlïËffiffi;;;"'
h.*"*. ttabalhat"':*:::"-ïÏ::,Ïïïï^t ":r"
(13'14)' nodiadesábado" enão
p"b;;;;;";t 't'"-*q" "':",1Ï::* abrupta tusfalou itÏ:::'Jï,: que a Jesus " 'il"tt*iraiítï"qãao algunshomensavisaram a.r"rpo'tuã"ìt"'ï foi"hu-- Ïï:f:1:f::::;,1 o mataria. dosfariseusque'
."pt'i*""tada porum dosprincipais ;;;;;;;iii"i j"ntos partirem convidadoJesusà tu'u p*u : li' :ï de :ïli*::'ï"; A hidropisia. sofria que
umhomem ËJjïH"i"rffi;";"_re eescribas pttot sarcasticafoiu'uãu fariseus ç,em 1;1T9?:ïï:1:
;;JJõ-'":":".:.:ï:"^':'lTiiì #:":;trXï,ffi ,o otu'ioit-oï;';9uesarcástico 91ábolas tT:t-"Ïem^::::y::::; escarnecedora ï ;" Filho Pródigo' A abordag
t?'fariseus p"'o;i;;;;;; :ómfoievidente, staroi manire ísta*ï1Ï*lllme!-gol'. g e a d r o b ; ;; ; il :'-ï# ;ïJ::ï"ffiïï; " dotnonti"p'o'o''"]ï :::rni:3:ffi:1t;ïtÏilï.,; naingratidão ::;:ï:;;";;;ïíìlui'iÃt^pu*"I"q"undoosrariseusexigiramque h"; ;; ;i; ; Rti'i" t: ?:: "quando dissesse ::::; -!::?l :*:t depots òristofïcacadavezmaisproeminente tïffi*;;" ::;ïï:ïïJl''u""
;ïïffï' triunfar.- l"ì'"uri* Gntrada
õ' p'i"ot":Ì d:'^ï1'"ïi::ï
:""rï:'"'iïï
Ëllï'lïi:ï'i"Jl:H""ï-"*';;'Y:)::::!::i::1 paraseu ültirnaregistradaquunãããi"o.'n:ï"tlÏÏ1'-1"ï"":l;ïì,ïï::*'li Judas e depoiscontrataram ,#J;"1ïËSaï;;;ìtu*euaur"
iïfftït";i:Lucasrezdacruciri',uçã?"':1'J1ï::"^:::.:l',ï ffi"ïïï::#ï"ilr"t*úas^ele.vaialémdosoutrosevangelistas' j ïìl' I' -noso Seúorresfu ry:^':j"^ï novtt emostrando o-nosaBetânia tr tarde retomar de nono+onara mais t
lflo()-nos 'd nçwLLta v "^::"":;
a canetaPqu. lc tttomentoque Lucaspousa lgreja Primitiva no livro de Atos' da histdJa e seguiro cìlrso da
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JOÃO:EIS SEUDEUS
)oço de João
Asparavras-chavederoão'u'":!111T::::í:i!Í11 aoL,,tg,I s; e epírogo,bemcomo õi"
ì:l;|ïï:ïïff;;;.;;;
Evangelho.
4I João:EisseuDeus
..Pnot-oco -À.lvioì (1.1-18) (1'1--5) DivinaemsuaEssência (1'6-13) g. Sl-urDivina em suaEvidência Experiência-(l'14-18) C. O Amor Divino àm sua oo Fu'nopr DBus(1'19-12'50) II. Os SrNers SuaDeidadeEstá em Foco
i.Kõiil"
i. ôl*ã*"ttto
g ln-i.t? Ép""tu'ug" (1'19-51) de João-Ratista
(2'l-454) i. ót it*"r"s deJesus da Vida (2'l-12) O.'upo"'uÃtntos Súbitos propósito de João é apresentarJesuscomo Deus, e isto é evidente em suaprimeira e em suaquaseúltima referênciaa Cristo (1.1; 20.28,3I). João omite a tentaçãono desertoe a agonia no jardinr do Getsêmani,pois nenhum destesacontecimentosestaria de acordo conr o seu tema. Ele não nos apresentaa genealogiade Jesus,mas nos levu diretamenteao trono e nos remete ao começo. os únicos incidentesquc João registra em comum com os outros evangelistassão a obra de João Batista,a última ceia,a unção em Betânia, apaixão, a ressurreiçãoe dois milagres- a multiplicaçãodos pãese peixese o fato de Jesusandarsobrc o mar da Galiléia.os Evangelhossinóticosdão muito destaqueao ministério de cristo na Galiléia,mas Joãoseconcentraem Jerusaléme Judéia,pol isso as visitas do Senhoràs festasrecebemproeminênciaespecial(2.133.21;5.1; 6.4;7.10; 10.22;I1.55).E baseadono Evangelhode Joãoquc determinamosa duraçãodo ministério do senhor, aproximadamentetrês anose meio. O Dr. GrahamScroggieressaltaque os Evangelhosde Lucas e de João secombinamum com o outro de maneiramuito notável.É como seas duas metades de um jarro quebrado fossem encaixadosde forma que cada denteaçãode uma parte correspondessea cadaprotuberânciada outra. Dc fato, Joãopareceevitar cuidadosamente narar os incidentesrelatadosoor. Lucas.Ì
a. Nos O vinho no casamento da Vida (2'13-25) b. Nas o.p'uuuçãt' Seculares O tráfico no temPlo da Vida (3'1-21) c. Nas O"""pç0"' Ëspirituais A noite com Nicodemos da Vida (3'22-36) d. Nos p"ta**o'ï"ititt"t"Aotes Os judeus que foram a João da Vida (4'l-42) e. Nos AvittamentosSórdidos A mulher junto ao Poço
daVida(4'43-54) f. Nastn"uputiiio*'uìto'otut umPal A fé quePossuía (s'1-10 42) p"ìá"ol' Ebisputada B. "' Sua de vidu(s'1-6Jl) llôr*pacto ' 'uãUrbana(5'1-47) ;' n; Jerusalém ü.NucuuteiaRural(6'1-71) (7 2.Às hplicaçõesdesuaVida 'l-10'42) (7'1-53)
a. QuandoElt;;õe a Palavra.de'Deus (8'1--e'41) u rt'rJouotdosHomens b. QuandoEl";ïõ; (10'1-42) o m9d3dlvida c. QuandoBlt;õ;; (11 1-12'50) c. SuapàAadeE Descónhecida Rejeição(11' 1-12'36) 1. Algunse*"rnpiot át sua suaRejeição(12'3'7-50) 2. Algumasp*prrcaiáesde 207
EXPLORANDOAS ESCRITURAS III. Os SecRnnos lo Frruo op Dnus fi3-17\ SeusDiscípulosEstão em Foco A. A Conversano Cenáculo(13_14) B. O Percursona Estradado Jardimdo Getsêmani( l5_17) IV. Os SornnrnNrosoo FnHo oBDsus (lg_20) Sua Morte Está em Foco A. Ele É falsamenteCondenado(18.1_19.15) B. Ele É formalmenteCrucificado (19. 16_42\' C. Ele É plenamenteConquistador(20) V. EpÍroco (21.1-25) A. Vida Dinâmica(21.1_14\ B. Amor Determinado (21.15-I 7) C. Luz Discernente (21.lg_25) Isaíasdescreveua vinda do Messiasnestestermos: .,[Jm menino rrr,:, nasceu,um filho senos deu" (Is 9.6), expressando a humanidadee a deirr;r de de cristo, respectivamente. Mateu, è Lu.ur, em suasgenealogias,trc ram um vislumbre do menino que nos nasceu.João nos óontou do Firlr. que se nos deu, pois lemos: "porque Deus amou o mundo de tal mareirir que deu o seuFilho unigênito" (3.16).Esteversículo notáveltambémtrc:i taca um dos propósitosde Joãoao nos escrevermostrarquais forarr rrr reaçõesa cristo, crençade um lado e incredulidade do outrá. Tendoapresentadoa palavraEternaque se fez came,João vai dircr. irrr tema,mostrandocomo JoãoBatistatestemunhoufielmente de Jesusc.rrr,r Senhore cordeiro. Ele mostroucomo os discípulos de JoãoBatista.,'rr'r ram-nodizer issoe seguirama Jesus"(r.37).Também contoude quc rrrir neira eleso reconheceramcomo Messias,e de que forma Natanael. ,.,,rr fessoucomo "Filho de Deus',e,,Rei de Israel,,. seleçãoque João fez dos milagres foi deliberada.Ele .A os chanr., .,1 nais, pois significavam a deidadede cristo. o primeiro milagre o(..rrr,rl num casamento,e o último, num enterro; cristo foi o mesmã tânr. rr;r,, horasmais felizesquantonas mais tristesda vida. Em Jerusalém,pir.ir,,ril primeira Páscoacomo o Messiasrevelado de Israel,o Senhorii,,,1,,,,, ,, (2.13-17),ato que Ele repetiupróximo do fim do seumirrisrt.rr,, ]emplo Sern dúvida, este evento estava vivo na mente do fariseu reri1ir,,.,,, Nicodemos,quandovisitou cristo à noite e ficou sabendode suarì(.(,r.,,.,1 dadc de nascerde novo. Em contrastecom a entrevistade crisr() | r,rr
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JOÃO:EIS SEUDEUS rnlther junto ao poço em Samaria' mos estavarrru "onu.rJ-*lprecisamit a Cristo e encontrar todos i e pobres,morais e imorais, a respostapara as necessidadesmais profundas da vida' do Joãomostrou como os judeus discordaramde Jesussobre a questão . Com efeito, foi a atitude de Cristo para com o sábadotanto quanto algo em que fundamentar luer outra coisa que deu aos seusinimigos tomando partido pessoas as críticas.Vezessem conta Joãomostrou crendo,outrasdescrendo.As palawasde JesusnesseEvangelho,como suasobras, foram mal-entendidaspelos inimigos de Cristo' Os rsosem Joãosãomuito diferentesdos que estãoregistradosnos Evansinóticos.Em João,asbem conhecidasparábolasestãotodasausen3rem seulugar,temosdeclaraçõesprofundassobretemasbem-escolhido Sel masfreqüentementedifïceis e abstratos.As vezes,os milagres ocasionãmdiscursos como o do pão da vida, que foi o resultado da que .Iesus lttntaçãodascinco mil pessoas.RepetidasvezesJoãomostra e declaraos sinais todos gtj sou, o próprio grandeJeová.No entanto, atingindo de cristo foram em vão, pois a oposiçãoa Ele se fortaleceu,
o Senhor teve de lhes prometer o dom do Espírito Santo, que no devido não só faria lembrar as declaraçõesde Jesus,mas também as
crisia.Antesde sairdo cenáculoparair aojardim do Getsêmani,
nou seu coração,orandopelos crentesde todos os tempos,e João o cuidado de registrar esta oração magnífica. Foi ele Õãopareciater acessoa lugaresfechadosaosoutrosdiscípulos. gbtcvea entradade Pedrono palácio do sumo sacerdote.Com a mesjulgamentãtriçãoque os outrosevangelistas,Joãoregistrouos falsos todos omitindo e a crucifiõação,contandoapenaso que era necessário cs cheiosde emoçãoque a mentehumanase apressanaem acres'l.ambém fiel ao seu tema, João mostrou como a ressurreiçãode , trlbtouaspessoase concluiu seuEvangelhomagnífico com a declarle clueo mundo não poderia conter os livros que fossem escritos a vitia e morte de cristo, o Filho de Deus. o bastantejâ foru escrito €ottliontaras pessoascom o desafiode crer. W, (irahamScroggie,A Guideto the Gospels,pp'437-446' 209
AÇÃO ATOS:A IGREJAPNMITIVA EM Estêvão:e a terceiramostrao missioda lida com o mártir de Deus' os três homens estãocentralizados de Deus, Saulo. Em torno d"Át"t movimentos do livro'
42 Atos: emAção A lgreiaPrimitiva escritor de Atos foi Lucas. O livro tem o mesmo endctr' introdutório que seu Evangelho e retoma a história de ontle e deixou seuprimeiro documento.Na verdade,o liwo não dcst't ve os "atos dos apóstolos",pois só alguns deles recebemcerto grrrtt proeminência, mas naÍra os atos do Senhor ressurreto e ascendido I Espírito Santo. Lucas serviu-sede várias fontes para sua informlçrirr. alguns fatos são de texto original. O vocábulo "nós" nas seçõesdo liv (16.10-17;20.5-15;21.1-18;27.1-28.16)indica que ele estavanit t'ill1lÉ panhiado apóstoloPaulo. O livro de Atos relata ahistória da lgreja, desdesuaorigem no "tlr'rrp Pentecostes"até sua expansãopor toda a região ocidentaldo Impú'rrt'lltt= mano; desdeseuinício como minoria judaicaaté setornarum grup()pnlìll= loso predominantementegentio. A chave para o livro é Atos l.li "lUâË recebereisa virtude do Espírito Santo,que há de vir sobrevós; e scr rttr elf testemunhastanto em Jerusalémcomo em toda a Judéiae Samltrr;r, nlf aos confins daterra". Esboço de Atos O livro de Atos estádividido em três partes,cadauma colìt tttttllçH A primeiraparte descrèveo homem de Deus, Simão I'r'rh,r,ê cliferente.
(1-5) O Foco Ne FtnioeÇÃooe Icrure PredominadoPor Simão Pedro A. SuaPreParação(1) B. SeuPoder (2) C. SuaPerseguição(3) D. SeuProgresso(4-5) oa' Icrure (6-12) O Foco No DBsBNvoLvIMENTo PredominadoPor Estêvão A. Novas Vozes (6-8) 1. Estêvão,o Mártir (6-7) 2. FiliPe, o Missionário (8) B. NovasVitorias(9-l l) 1. Saulo de Tarso E Salvo (9) 2. SimãoPedroE Enviado (10-11)
disascensão'o Senhorpreparou os )uruntequarentadias antesde sua a pàra eles-teriam' dando-lhes a planta tos para a grande tarefa que ascen-
Depoisdesua ig.rirlru" ãomundot p'à*tt"ndo'l-::::dtr'Judasna funçãode apósMatiaspma suceder escolheram or tliscípulos
2lr
EXPLORANDOAS ESCRITURAS tolo e ficaram esperandopela vinda prometida do Espírito Santo. EmAtos 2, ficamos sabendoque o Espírito Santoveio "ao cumprir-s,'u dia de Pentecostes"(ene).O Dia de Pentecostes tinha ocorrido muitas r,,, zesna históriahebraica,porque era uma das festasnacionais.Não tinhrr'is cumprido completamenteaté o dia em que o Espírito desceude marr.,rrâ nova parabatizaros crentesno corpo de Cristo, dandonascimentoà Igr,.lrr Sinais fenomenaisacompanharameste eventomaravilhosoe logo urilhu. res de pessoasforam convertidosa Cristo e recebidosna lgreja. Não clr.'rrr,, rou muito para que os judeus como coletividadeoficial, chefiadosp,.l'rt saduceus,começassema perseguira Igreja. No entanto,nada podc rl,,ret seupoder,excetoo pecado,e a primeira manifestaçãodisso foi a dissrrrrri. lação de Ananias e Safira. O apóstoloPedrojulgou a hipocrisia e tìrrgi= mento destecasalcobiçosocom tamanhopoder que, acusadosde rrrt.rrt ao Espírito Santo,cadaum por suavez caiu e morreu. Ampliando Horizontes A perseguiçãoda Igreja infante atingiu seuclímax no martírio cleI vão, um dos "diáconos",homem talentosoe eloqüente,cujos argrrrrr,. em favor do cristianismonão puderam ser refutadospor seus inirrrr Longe de detera maré ascendenteda crençaem Cristo, o martírio tlc I vão a propeliu, pois os crentesforam espalhadosde Jerusalémplrir tr as partes,levandoa boa sementedo evangelhopor onde quer quc lo,, Filipe, tambémum dos diáconos,levou a mensagema Samaria,orrrlt,rr igreja foi fundada,logo entrandoem feliz comunhãocom uma orÌtrirllr ca em Jerusalém.O preconceitodo povo escolhidonão pôde st. rrrirl dianteda dinâmicado evangelho.DepoisSaulode Tarso,arquiinirrrrp'l Igreja,foi salvo.Brevementea Igreja teria nele um novo apóstolo ll lo. Com algumasoutrasnotasconcernentesao grandeministério tl,. I - que abriu a porta da Igreja aosgentiosna casade um centuriio rorr Comélio narrativada perseguiçãoque Herodescontrirpr',,ir lg ja e suamorte intempestiva,Lucas se apressouem contar sobrcA ntr, e as verdadeirasorigensdo cristianismogentio.
Até aos Confinsdu Terra O maior missionáriode todos os temposfoi Paulo. Quulrrl,'l':rirlrr$ Barnabéforam recomendadosà obra de evangelismomundiirl p, l,r fgr crnAntioquia,aprincípioBamabéassumiua liderança.Saindo(lt.,.\rrtr,,,
2t2
ATOS:A IGRE,JAPRIMITIVA EM AÇÃO cgt.t.tLttltfir' nissionáriosforam a Chipre; em seguida,Paulo assumindoo ,üramna Galácia.Suportandosofrimentoscomo bons soldadosdc .lcClristo,os missionáriosfundaramvárias igrejas.voltando a Antioqrria. trarama Igreja em tumulto, porque os mestresjudeus insistiam clLtc os conveúdos gentios fossem circuncidados e guardassema lei dc . Paulo e Bamabé levaram uma delegaçãoa Jerusalém,onde o asfoi resolvido numa grande conferência em que a emancipaçãodo foi endossadapafatodosos crentesgentios' segundaviagemmissionáriade Paulocomeçoucom uma tristenota. ele e Barnabé discutiram acerca de João Marcos, o Jovem que os de Bamabépor narana primeira viagem missionária.Separando-se aslgreJas novamente I desteassunto,Paulo levou Silasconsigoe visitou tinham sido fundadasem sua primeira viagem missionária.Depois, ie sempreem direçãooeste,ele chegoua Trôade,onderecebeua e invadiu a Europa para Cristo' Logo um rastro de fundadona Macedôniae Grécia: Filipos, Tessalônica,Beréia e foi -u".dôni.u" Voltando às pressasa Jerusalém,Paulo visitou Efeso, lugar que tercerra çcnade alguns de seusmaiores triunfos no evangelhoem sua - com terceiraviagem missionária de Paulo foi grandementecheia e igrejas de fundação ensino, de ão de suapermanênciaem Éfeso importancidade tção das que foram fundadasanteriormente.Éfeso, Asia Menãr ocidental,foi onde Paulopassouum tempo considerável última viagem registrada.Uma Igreja forte e prósperafoi estabelecida nou baliza para toda a região circunvizinha' judeus que se volta a Jerusalém,Paulo foi atacadopor inimigos sua vlaIttiramde sua pregaçãoe sucesso.Ele foi preso e começou de o cativeiro prisioneiro. longa,tediosa e perigosaa Roma como quem a lìri fiutífero, pois o levou à presençade homensimportantes nhou ousadamentee com poder. Também durante essetempo' escreveualgumasdasmaiores epístolasdo Novo Testamento'O mas de Atos termina com Paulo sob prisão domiciliar em Roma, I de embaixadorde cristo em cadeias- ainda implementando o livro tlc I violentoe vigoroso contraas fortalezasdo pecado'Esteé epístolas. as linlondê-loé muito importantepara compreendermos
213
EXPLORANDOAS ESCRITURAS
lìo.roor^
ATOS:A IGREJAPRIMITIVAEM AÇÃO
ROMANOS: A TEOLOGIADO EVANGELHO Apocalipsec()lììiìs ) com a finalidadede memorização,contássemos igrejas (de Romanos.it 2 olas, teríamos nove epístolas para 'l'r-
(de I pastoral-pessoais por quatro ;;.;-t"t)t;;ilid"t "fíttolut g::"Ïldt a Filemom), e depoismais nove epístolas li::ï:: (9-4-9)' Se analisar-
lofúr"). Este padrão é facilmente memorizado gerais,cadaseçãocontendonove livros' *ãpúorut para igrejas e as , Àmlrqs es secões inici-
inici-^- ^ ^^*^rtr ^-noc Ambasasseções io, u, seguintãsãir"r"rrçà e semelhanças' Hebreus)'Ambasas ,r- ou,uio doutrináriocompleto(Romanose e do futuro (2 Tessalonicenses ,"ãiou- com um descerramento primeia especiais' ipse).Ambasasseçõesforamescritasa grupos
43
Romanos: do Evangelho A Teologia ntes de fazermos um exame seral de Romanos devemos ittit mente ter uma visão clara das relaçõesdos vários livros do Testamento.O quadro a seguir será de ajuda. dos Livros do Novo Testamento
coNSUMAçAã
ExPLANAçÃo
NARRAçÃo
Epístolas de Paulo
EpístolasGerais
Para lgrejas Mateus Marcos LUCAS
João Atos
Romanos 1 Coríntios 2 Coríntios Gálatas Efésios Filipenses Colossenses 1 Tessalonicenses 2 Tèssalonicenses Para lndivlduos 1 Timóteo 2 Timóteo Tito Filemom
Hebreus Tiago 1 Pedro 2 Pedro I João 2 Joáo 3 João Judas
gentiose a segundaa cristãos hebreus' paulinas para igrejas'.constatamos loncentrando-seagoranas epístolas
em 2 Timóteo3'16'ê evidente: o s"grrittt"padrão,baseado A. Ensinoe Educação- Romanos (por falta prática)- 1 e 2 Coríntios B. Repreensão doutrinário)- Gálatas C. Coneção(d" "tto
- Efésios A. Ensinoe Educação (por B. Repreensão falta prática)- Filipenses doutrinário)- Colossenses C.'Coneção(d" "tto A. Ensinoe Educação- 1 e 2 Tessalonicenses partirdistoverifica-sequePauloescreveutrêt-tÏ::t::
R:*1n:i':f1Ï: :1ï*"; revelam.nrino e educação' ;t. Pt ::p^ô:^: e nas decristo; " i;'ã;r;;; ;;cristo; emEfésios,o mistériodalgreia i;
Cristo' As epístolas tessalonicenses,o mistério da vinda de
Apoci
vl I lvwuovr
art^
"ao
plT"ttol,: vêm por último aindaquetenhamsido.escritas mats há epistolaspara"igreja", porquenenhumaverdade
lç ser ensinada;atingiu-sea consumaçao' a epístolapara essa o não havia estadoem Roma quando escreveu
(l'10'13; se apresentasse , masplanejavait assimque á ocasião estavat- t^".1:ti:ti deCorinto(16'1),.quando escreveu ,24,28).Ele emAtos20'3' mencionados duranteos"trêsmeses" emmissionária descitr grande o Comovimos' nntesde suavisitafinal a Jerusalém' 217 ã
ROMANOS:A TEOLOGIADO EVANGELHO
EXPLORANDOAS ESCRITURAS de Paulo de pregar em Roma foi cumprido de modo inesperado.Ele íìrrr estacidadecomo prisioneiro. Algumas palavras-chaveem Romanos são:lei (7g vezes), tudo ([c tr, semelhadasl7 7 vezes),justiça (66 vezes),fé (62 vezes),pecado (60 r r., zes),morte(42vezes),em cristo (33 vezes),carne (20 vezes),imputar llt! vezes)e de modo nenhum([e assemelhadas]l0 vezes).Mateus, Man.rc. Lucas e Joãoderam os fatos sobrea curta permanênciade cristo na lt.riii. mas Paulo deu o significado de tudo. Em Romanos,temos o evang(.lhrl segundoPaulo.Há mais citaçõesdo Antigo Testamentoem Romanosrlrs em todasas outrasepístolasjuntas - algo em torno de setentacitaçilcsrle quaÍorzelivros do Antigo Testamento.Deste modo, paulo demonslrrrrr rl fato de que a mensagemdo evangelhoé a mesmaao longo de todasast'rrri Esboço de Romunos I. Pnoroco(l.l-17) II. O PnrNcÍpro (1-8) Do CrusrrRNrsuo A. A Questãodo Pecado(1.18-3.20) B. A Questãoda Salvação(3.21-5.21) C. A Questãoda Santificação(6-8) III. O PnoeLEMA Do CRrsrnNrsrvro (9-11) A. Os ProcedimentosPassadosde Deus para com Israel (9) B. Os ProcedimentosPresentesde Deus para com Israel ( I ()) C. Os ProcedimentosPrometidosde Deus para com Israel ( | | t IV. A PnÁrrceno CnrsrnNlslao (12-16) A. As Leis da Vida Cristã(t2.1-13.7) l. A Vida Espiritual do Cristão (12.1-13) 2. AYida Social do Cristão (12.14-21) 3. A Vida Seculardo Cristão( I 3. 1-7) B. As Leis do Amor Cristão (13.8-16.24) l. A Consciência do Amor (13.8-14) 2. A Consideração do Amor (I4.l-I5.3) 3. As Convicções doAmor (15.4-13) 4. A Concernência do Amor (15.14-33) 5. Os Contatosdo Amor (16.1-16) 6. As Conquistasdo Amor (16.17-20) 7. As Companhiasdo Amor (16.21-24) V. EpÍr-oco(16.25-27)
2t8
Cristã Paulo pintou um quadro rtc Nos primeiros três capítulos de Romanos' estãocondenadosdi,,fo p"*Oo humano. Jtdtt" e gentios igualmente sem desculpae sem escapc' de Deus e sem exceçãoencontram-se à questãoda.salvaçãoc rntandoa ira de Deus. Depois, Paulo se volta completo' livre e pariì que quando Deus perdoa Ele o faz de modo se não levar .b upOr,otovê que o casodo homem é desesperador'
o pecadohumadeDeus.Ele reconhece il;ii;õ;;;ç;,"berana em Adão"' e depoisprova que Frr Adão e mostraque "todosmoÍÏem quem
Cristo' em tem uma "rag.,nãu cabeça" pata a humanidade: somos frlhos de Adão' mas sãovivificadõs. Pelo nasóimentonatural Deus' pelo amor de^Cristo scerÍnosde novo nos tornamos filhos de de Adão para a família to adotadosda família dos homens amrinados é a fé em Cristo' sendoas redimidos de Deus. A chave pa.r- asalvação o favor de Deus' totalmente excluídas como meio de obter não liberdade para ,m Paulo, a salvaçãosignificava segurança'mas salva do poder do pecado , Nos capítulos 6 a 8, ele mostrou que Deus a habitação do Espírito r também da pena do pecado, e quà mediante na prática diittia da o p""udo, o eu e Satanáspodem ser subjugados
cristã. dos Judeus do.dilemajudaico-'pots laulo tinha simpatia especiale entendimento e sentlraseu erajudóu' Dwánte anosresistiraao cristianismo do efeito do tratou Paulo "rrÏno r básicoao judaísmo.Nos capítulos9 a 11' modo imDe de Israel' :lho nas antigaspromessasde Oeus à nação
ËÏ;;J;ï
ó
paracomIsraeleff
fora soberanoemseusprocedimen'"-p'e a comnm^Íem""" atar D..,'
as fnassasincrédulas da nação' Paulo
: : :11:::.":ï"::J"ï *.lljï
mostrou que' para a-at:ualidade'
-- fl parajudeuse gentios ,iifinu-u buredesalvação "T 9.t1tl";."tj1salvo" (10'13)' Deserá que inuo"á' onome do Senhor
torlo aquele virá o temPo t* qt::.tï:"::T::::::': , o tpóstolo provou que ainda suasproIsrael como naçãoe cumprirá todasas lirnentospuru "otU: s gloriosaspara seuantigopovo' O evangelho :"Y11"^t ït',ï1, nitr os adic' realmente embora rlc Deuspara com lsraelãomo nação' crcr' a Israel se recusa te l)eus mude de pensamento'mas porque
zt9
EXPLORANDOAS ESCRITURAS Cristianismo
prático
OscapítulosÍìnaisdeRomanos sãointe
ï,iff
i"ïiï::il;il
Ïïì*ïl#-"o"'."0i'r",'."-:'ïi:ï:f.ïi:ffi cristianismJ;ffi ,;",,nfji:: j;ll,i;ïïJïïËjf tt^.11i,^ exercerhumildemenre ïl'JÍ:,::Íll seudom.Deve; generoso, ff;":'": perdoador, l,!r.
:ï:ïJJïi:i:"ïÏ;ïl ffïüï.xiH;?ï;:'#i*iÍ,-*"#ffi eocu.mprim"ír" J"i;;ï"r"; ^* 9.11* ;iiffiï:i:*'"ï:'J,':Tl:ykËi:ïHïï,:ï:ïn:;ï:;' honesto, ponderado ê irnnor^;^l
anrirr'e|,,
^^-
uu urrsrâo't'le deve reslx' as crençasdos outros, eìtimar ir-ã" Àãã* manter-sefiel à verdadc ter vivo interesseno " rr evangelismo --^-èv'e.rvmundialr'e sustentar os servosdc l)r em oração. 'ruuqlal
44
I e 2 Coríntios: quão amplos eram seus inreresscs ,,"Ïtïi',ï,,X? l"ïi1Y,i lo:rou € Ordemna lgreia nome por q,reconheci" *;;Ïiilïi1"ffïionou nome aslcwr{ ";lï::'ff ll ffi.'#.."-à;'á't";;:ïi"ïïiãïïïïllJ;T,ïffi saudaç õesdeargun sdossanto-s'Ã ssse estado lá), recomcntlrtttd
alguns, fazendo llm .ômah+Á-:^ ^^r
saudações dearq,,,,.;:::1ï:tfi
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por toda a Roma.Ete
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iJ : J' ï ï:
desra epísrola sencial f#tiffin imporra importarrtc paraffi: rrrcéêË todosos J:que 3"* ;1tyã.* aum u..r.;;;:,t"i"t]stola *v Lrlsto
umaplenaexperiência ao auungJrro.'*
aosoutrose os lt'r'+rfi
aulofundoua Igrejaemcorinto emsuasegunda viagemmissionária. Poucotempodepois,Apolo chegoua corintoprovãniente deEfeso e deixouprofundaimpressão noscristãoscom suaeloqüência. De-
epareceuum partido dejudaizantese logo surgiram facçõesna igreja. I outros perigos também. Paulo já tinha escrito aos coríntios (5.9). Itdo-osdosperigos da imoralidade,pois corinto era uma das cidades lleenciosasda antiguidade. No entanto, os santos em corinto eram gmentemais tolerantes à imoralidade que paulo, porque eles per_ qtrc um homem incestuosocontinuassena comunhãosem ser ret (5.1,2).Ademais, os coríntios tinham escrito a paulo pedindo sobrecertasquestões.Ao todo, o apóstolotinha vários assuntos vittis a tratarcom estajovem Igreja,e em 1 coríntios ele sededicou r dcterminadasperguntase exortarcom vigor os coríntios.Esta Iottgaclascartasde Paulo e é um tratado importante sobre a ordem
da I Coríntios ( l . l -9) lNtnot,rrr,'^o ( l. l0 Nn l<;Hr:n Ftvrsrlr,,s
220
4.21)
1 E 2 CORÍNTIOS:ORDEMNA IGREJA
EXPLORANDOAS ESCRITURAS A. AVerdadeiraEstreitezado Sectarismo(1.10_2.16) 1. SeuEspíritode CastaÉ um Erro (1.10_17) 2. SuaInteligênciaÉ um Erro (l.Ig-2.16) B. AVerdadeira Naturezado Sectarismo(3.1_4.21) 1. O Sectarismonão E Espiritual(3.i-17) 2. O Sectarismonão É Sensível(3.1g-4.21\ llI. Drscrplnnue lcRaln(5-6) A. Em QuestõesMorais (5) B. Em QuestõesMateriais (6) IV. DrrrcuroADENAIcnBre(7-114) A. A Questãodo Andar pessoaldo Cristão (7_10) 1.A Exorraçãode paulo (7-g) a. Concernenteao Casamento(7) b. Concernentea Carnes(g) 2. O Exemplo de paulo (9) 3. A Explicaçãode paulo (10) B. A Questãoda Adoraçãopública do Cristão(11_14) l. O Dom da Ceia do Senhor(11) 2. Os Dons dos Servosdo Senhor(lZ-14\ V. INcnpoul,rDADE NAIcnsre (15) A. A Ressurreição de Cristo(15.1-19) B. A Ressurreiçãodos Cristãos(15.20_5g) VI. Cor.rcrusÃo (16) A chavepara esta epístolaé encontradaem I coríntios 1.30, orrrlr lc= mos: ooMasvós sois dele, em Jesuscristo, o qual para nós foi fcit, ;rrç Deus sabedoria,e justiça, e santificação,e redençãô".A, quatro crivrrrle; da carta formam um comentário sobre esteversículo. Sabedoria Em fraseslancinantes,Paulo mostroua roucurado sectarismoe srrrqg_: . tudo, a forma particularmenteodiosa que finge não ser sectáriir r;rrirrrlrl diz: "E'o, de cristo" (l.lz). paulo repudiou toãlmente tal espíriro(. ir.ru: sou ter seunome unido a um partido religioso da igreja. Depois, srrr,r.rrrl* do amor grego ao intelectualismo,o apóstolodenuncióuqu. to,l, s;rlrr,rhi= ria mundanaestá fora de lugar no pensamentodo cristão. No t.t.rrrr,rla sabedoriadivina estáa cruz, que é fonte de tropeçopara osjudcrs r. r,rrçe
222
Paulo mostrou qtlc s(f' os gregos.Voltando ao tema do sectarismo' e advertiu que em e cristãos carnais têm espírito partidário Yi-t'f lfl de se gloriar nos hotrrctts de Cristo, eles seriamsábiósem deixar a viver uma vida aceitável a Deus'
e da sabedoriamunreprovado a loucura do denominacionalismo casoflagran-tc q": coríntios por os wvrurlrve r ----' v"- permitir condenouvD raulo çulrusuuu nrir Paulo Ïo a segurr o tmao contra Ele exigiu atitude oralidadepermanecessesemdisciplina' usar os por eles ,r"..o, tar-o, mais fortes.Depois reprovou a todos so"* suasdisputas,dizendoqueum cristãodeveria
H;;;;õ;;;;lu;,
sglelhante p.rou vezdetomar "çã:;,1]"::ÏY::ï'*i:,u" o pecadomoral' "J. crir,o navida é antídotomuitopráticocontra endo tratado das desordensna igreja,
u
Paulo tratou das perguntasque
peloscorinliosemumatu.1"-1Ï:ÏÏld:Tj; unsidoquestionadas nocasamento,efez
asantifïcação sobre ffi;ffi";r;ffi;úri"", t"T-tj-:,T:-":"i:::i sensível oproblemamuito sobre iderações *
ffi;;i.";;úuãu au""ounosmercados !.snrlncfll"-::lt,:1""ïn:" das mulheres na igreja local' de-
são de valor permanente'O lugar dons são todos tratados em terlns na mesa do Senhor e o abusodos devem ser exercidot de santificação.Por exemplo, os dons ",oÏ'1Ï:' cristão'
ffifo;il;'*ia"
o amor it"ita desuacartaparadefinir
o tema de encerramentode redençãodo corpo na ressurreiçãofoi veementes aceraada ressurnestacarta' Apresentandoargumentos aotururodo asdúvidasrelacionadas Ë"ó,ffi;.:õili;,oduã - - : ---^:^ sobreasreuniõesna igreja Concluindo,Paulo deu conselhospráticos em futuro próximo' A epístode uma visita que esperavafazer-lhes eoncluídacom elogios e saudações'
geral'Í'ot 'PrirneiraCoríntios,descritaacima,produziubom efeitoem proÍìrrtkr demonstrou e Emnlo.o irmãoimoralfoi expulsodacomunhão
223
EXPLORANDOAS ESCRITURAS arrependimento. Entretanto,uma minoria vocal na igreja estavainstigarrrhr problemascontra Paulo, desafiandoseu apostolado e atacando-ode rr'. neira difamadora.Eles o acusaramde ser inconstante (1.17,1g,23),
. lnsìght da vida, carátere condições da igreja.
. lnsight da vìda, carátere condiçõesdo apóstoloPaulo.
. Objetivoe prático.
. Subjetivoe pessoal.
. Circunspeto.
. Comovido.
. Avisoscontraas influênciaspagãs.
. Avisos contra as influênciasjudaizantes.
Esboço de 2 Coríntios I. INrnoouçÃo (1.1,2) II. Peuro p sue CourssÃo(l.3_5.21) A. PauloDefendeseusMotivos (1.3_2.17) B. PauloDefendesuaMensagem(3.l_5.21) IIL Peulo E sEUS (6_9) CorrvsRrroos A. A ParticipaçãoFiel que elesTêiì no Evangelh (6_7) o B. A ParticipaçãoFinanceiraque eles Têm no-Evanielho __ 1x rrI IV. Peulo E sEUsCRirlcos(10_13) A. SuaAparênciapessoal(10) B. SeuApostoladoComprovado(l l. l_12. l3) C. SeuApelo Apaixonado(12.14.-13.10) V. CoNcr-usÃo (13.I l-14)
I E 2 CORÍNTIOS:ORDEMNA IGREJA pof que adiarasua visita il ('ot'tttto Na realidade.havia :]u|r'ÍÌarazáo D i ssc-IIres desejava magoá-los,nem queria fazer ]ulmavisita dolorosa. c arrepeutlitkr ter se rantJficou feliz pelo fato de o irmão disciplinado apits O mendouque ele fosseperdoadoe restabelecidoà comunhão' se elcs se explicou que a carta anterior fora um tipo de teste para ver iam à suaautoridadeapostólica(2'9). Depois,em palavrasardentcs ir veu a glória do ministério, dizendo-lhesque eles mesmos erallr a viva da suacomissão(3.1-3). fiel quc Paulo agradeceucalorosamenteaos coríntios pela participação completaestava que seucoração c têm no evangelhoe assegurou-lhes a viverem em separaçãodo munexortou os Paulo parã eles. nte aberto g mais.r*ã,r", thesasseverouque, apesardaspalavraslancinantesque geral de usar, ele os amavaprofundamente'A seguir,falou de modo de o apoio financeiro que eles davam e usou grande simplicidade sobre o assuntoda mordomia cristã de dinherro'
oscapítulosfinaisnoscontammuitosobreaperspectivadePaulo.Ele que mera boa apartiaque tinha algo mais que valia a pena ressaltardo
(10)'"Aquele,porém'quese e estatura ia:iorçaespiriìual,ostentação
fia", disseele, "glorie-seno Senhor'" "outro Jesus", "outro Depois Paulo exortou quanto ao dar atenção a it,o"e "outro evangelhã"(11.4).Em seguida,exaltou seu apostolado' rdoque ele não foi inferior a nenhumdos apóstolos(11'5)' Descreveu de rentealguns dos grandessofrimentos por que passoupela causa tão visão e começou anarraÍ uma visão divina que recebera,uma ate ca que fora necessárioreceber"um espinhona carne". Todavia' nova ensinou lhe porque este"espinho" erauma bênçãomascarada, londêneiada graçade Deus. não seria e oncluiu,afirmandoque,da próximavezque fossea corinto, tratariacom eles ilg.n . com seuscrítiôos,mas os colocariaem testee ptier. Contudo,notamosque suasúltimas observaçõesestavamcheias oârinho,graça,amor e companheirismo'
Paulosofreumuitascoisasperacausade cristo. Nestacarta.crt.,r'r rrr' repetidasvezesàs coisasque sofreucomo evidênciade Suasirrt.r.rrrl:rrle Pauloexplicouaoscoríntiosque uma visita que propuserafàzcr.rrr, r,,ra i rrcvitavelmentepostergada,mas estanão eraprova de que erc errr Irr,,,'-=
224
22s
cÁL,qras: A cARTAMAGNA DA LIBERDAI)I,('l{ls I A
de Gálatus
45 Gálatas: A CartaMagnada Liberdade Cristã epístola de Gálatas foi comparadaao o,esboçopara o t;rr;rrl€ acabadode Romanos", e certamenteas duas cartas tênt rrr,ilã ',.- r- 9'n comum. Ambas enfatizama salvação,a emancipaçãod, t.rr:rl= te em relaçãoà lei e a destituiçãodiante de Deus de toda diferençrr,.ntfl judeus e gentios.A carta gâlatadepaulo também tem áreade co'e ,,r,rô11] cia com 2 coríntios, porque as duas epístolas enfatizamo fato tr. eÉ$ apostolado. A ârea cobertapela Galáciavariava de tempo em tempo. ()rrlrrrutl= mente era um país no noroesteda Ásia Menor colonizadopor grrrrlr.rÉf que deram seu nome à região. Mas tarde, a Galâciafoi conquistirtlrr [r-h{ Íomanos' que estenderlm o território parao sul e a incorporaralÌr.rI rrB* pério como província.E ponto de disputase paulo enviou a epísr.rir rrr{ Gálatasàs igrejaslocalizadasna partemeridionalda províncirrr, trrrrrl4= das em sua primeira viagem missionária,ou se ele a envio' rìs r1,rç14g localizadasna partesetentrionalda provínciae fundadasem sÌrir:,t.r,,!ril{ viagemmissionária. os gálataseramgenerosos, inconsistentes, impulsivose br-ilirrt.rrrrra Ê cstascaracterísticasestãorefl etidasna carta de paulo. Das q tri rrz,. ,,l,rei clacarne"listadaspor Paulo (5.20,21),oito sãopecadosde clistr,,,,,i,,
(1.1,2) l. INrnoouÇÃo ll. UrvreExrltceçÃo (l-2) A. A Declaraçãodo Evangelho(1.3-5) B. A Distorçãodo Evangelho(1.6-10) C. A Dinâmica do Evangelho(l.ll-24) 1.ARecepçãode Paulodo Evangelho(l.l l-17) 2. A Reputaçãode Paulo no Evangelho( I . l8-24) D. A Defesado Evangelho(2.1-21) 1. Como Paulo Desafiou a lgreja em Jerusalém(2' I - l0) 2. Como Paulo Desafiou a Igreja em Antioquia (2'll-21)
(3--4) ExpostÇÃo lll. Urr,re os Gálatas(3.1-5) Interrogou Paulo A. Como B. ComoPauloInstruiuos Gálatas(3.6--4.31) deAbraão(3.6-29) 1. Os CrentesSãoa Semente SãoosFilhosdeDeus(4.1-31) 2. Os Crentes (5. Exonr.r.çÃo 1-6. 10) lV Urr,r,q, emCristo(5.1-15) A. A Lei daLiberdade comCristo(5.16-26) B. A Lei da Semelhança C.A Lei doAmor a Cristo(6.1-6) D. A Lei daVida em Cristo(6.7-10) ì Co Nc r-u s(6 à o. 1 1 - 1 8 ) de Paulo Pnulo saudou os gálatas de modo curto e formal, e já na sua primeira declaroupositivamenteseu apostolado.Disse-lhesque estavaadmtdarapidezdeles em deixar o er{angelhosimples, e proferiu seusanáaosque os tinham seduzidopara longe de Cristo. Ele assegurouaos i que o evangelhoque pregava fora lhe dado por revelação direta de c contou como as "colunas" da lgreja em Jerusalémtinham lhe esa mão direita da comunhão.Disse-lhescomo patrocinaraa causa llbcrdade cristã, indo tão longe a ponto de repreenderPedro publicaquandoseu comportamentopareciaprejudicá-la'Explicou em linn gráfica e em forma biográfica que ele poderia se dar ao luxo de scr tico sobreo evangelho,porquelhe fora dadopor Deus' Ele o dcclite o defendera,e sabia que seu evangelho era genuíno'
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS Argumento Doutrinário voltando para o Antigo Testamentoe citando Abraão como exemprr, Paulo mostrou que a doutrina da salvaçãopela fé não era absolutamcrrrr: nova.Abraão forajustificado destamaneiraantesde a lei serdada.De Íatri, a verdadeirafunção da lei era condenaro pecado e prepararo camirrlrrr para o evangelho. Em seguida,Paulo contrastoua posiçãode uma 'ocriança"sob a lei ct,rrr a de um o'fìlho" sob a graça, e ilustrou seuspontos contrastandoo filho rle Agar, a escrava' com o filho de Sara,a livre. paulo ficou triste, porqrc .à gâlataspareciamtão ansiososparafrcaremsoba escravidãoda lei, quarr,l,r poderiam estar verdadeiramentelivres em Cristo. Exortação Prática Paulo exortou os gálatasa peÍïnaneceremfirmes na liberdade cristiì r s permitirem que o Espírito de Deus os guiassea uma vida de verdarlcrrl vitória sobre as obras da came. o verdadeiro fardo que o cristão devc grl= portar é a lei do amor.Advertiu também que havia uma lei que se aplicnvl atéaoscrentesem cristo - a lei da semeadurae colheita.suaspalavrrrsrl€ despedidaforam novamente biográficas, ofereceram mais comprecrrsrlcl aceÍcade seussofrimentosfïsicos e mostrarammais uma vez a grantlcll do coraçãodo apóstolo. Martinho Lutero amavaestaepístola."A epístolaaosGálatasé a rrrrrrlu epístola", dizia ele. "Eu contraí casamentocom ela. É minha esoosir.,,{f cristãohoje pode obter bênçãosemelhantena epístolaaos Gálataì.
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Celestiais Regiões Efésios: como e Filemomsãoconhecidas fésios,Filipenses,Colossenses primeirtr seu durante escreveu as epístoiasdaprisão,porquePaulo dc á"ur...u-ento em Roma.O livro de Atos registraa chegada
casaalugadapot' lo a Roma sob escoltae sua detençãode dois anos em se tornassefavo*arrno. O apóstolo fez com que seu encarceramento ,. /L'l
na própriacasade césar(F'l contatosimportantes ol, pois estaúeleceu r]c 3;4.22), e escreveuquatr.odos maiorese mais enaltecidos ]iv1s epístolasda do Novo Testamento.É proveitoso ver a relação que as têm com as outras cartas de Paulo: de Paulo A Prisãoe as EPístolas ESCRITASDEPOIS DAPRISÃO
1 Tessalonicenses 2 Tessalonicenses 0álatas 'l Coríntios 2 Coríntios fìomanos
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Colossenses Efésios Filipenses
l Timóteo Tito
Filemom
2 ïimóteo (Paulo voltou à Prisão quandoa escreveu)
EFESIOS:REGIÕESCELESTIAIS
E,XPLORANDOAS ESCRITURAS A epístolade Paulo aos Efésios era provavelmenteuma cartacirculrrr destinadaà Igreja em Efeso e também a outrasIgrejasna Asia menciorur das em Apocalipse2 e 3. Algreja em Efeso estavalocalizadaem uma dir:, grandescidadesdo Império Romano.Ao término de sua segundaviagcrrr rnissionária,Paulo passou um flrm de semanaem Efeso com Aqüilir ,' Priscila,prometendovoltar quandopartiu.Na terceiraviagemmissionár'irr ele voltou a Éfeso, perÍnanecendopor cercade três anos e estabeleceutl,' uma das maiores de todas as suasigrejas.A tradição diz que o apóstolo Joãopassouos últimos anosde vida em Éfeso,onde morreu.
Esboçode Efésios (1.1,2) I. INrnoouçÃo (1.3-14) II. CoNsnBnaNDo ASArrunA.s A. As Misericórdias de DeusPai(1.3-6) B. A MediaçãodeDeusFilho (L7-12) C. O MinistériodeDeusEspíritoSanto(1.13,14) a,sArrun-qs(1.15-23) III. Escar-aNno IV. Coir,rpnpENDENDo asArrune.s(2-3) (2.1-10) A. Redenção (2.11-14) B. Relação (2.I 5-18) C. Reconciliação (2.19 D. Reconstru -22) çáo (3.1-6) E. Revelação (3.7-13) F. Responsabilidade (3.14-21) G. Recursos
[email protected]\ V. RBrvrNorcANDo A. AVitalidadedo CorpodeCristo(4.1-16) 1. SuaGrandeza(4.1-6\ 2. SeusDons(4.7-16) B. A Vitóriado Crenteem Cristo(4.17-69) 1.O Cristãoe o Ego(4.17-24) (4.25-27) 2. O Cristãoe Satanás 3. O Cristãoe o Pecado(4.28-5.4) (5.5-14) 4. O Cristãoe a Salvação (5.15-21) 5. O Cristão e o Serviço (5.22-6.9) 6. O Cristãoe a Sociedade V[. CoNeursrANDo esArrunes(6.10-20) 230
A. Os Adversários(6'10-12) B. AArmadura (6'13-17) C. OAtaque (6'18-20) VII. CoNcr-usÃo(6'21-24) é Cristo e a lgreja' Em Colosscnscs' O tema de Colossensese Efésios e em Efésios' it a cabeçado corpo' a lgreja; Cristo é apresentad";;;" Efésios'Par'rltt corpo de Cristo' a cabeça'Em Igreja é apresentada judeus e gentios na lgreja' ";;; '!e empenhor,.- p'o-o"er mais unidade entre traspassaa epísigrejas' somenteuma' Êsta idéia ïisto que não havia duas
ttulït'..r,rida,
asalturas escalamos Pauloirrompeem oração-com ele'
ii &rndecristo," urr.ntu;Ã Jidet"nós.r-u 9"-n"*:fuirão *'-1 l"*ï' : ffdas ::J:ïrï;; alturas panorâmica diante ffi;:JË"*#;"s
quedevemorO.,f*tut"t'nt"ttuexperiênciacristã'Fomosredimidose demrbado'Reconciliação l"ãt"t e ientios foi ïluro de separaçao ""tt"o,l,rq"it.túivino agoraestáengajadoem consgorrrpleta foi efetuada^. suaIgrcja 'lmoradade Derisno Espírito"trrtircompedrasuluu' *u Sloriosa' r^-^revelado' *o.,alqdn AssimPat Paulorelittlt Assim agorafora O "mistério" há muito escondido "são co-herdeiros'e de um mesnr() g tcgredo glorioso d; ú" os gentios u,,t'ï'**orr, os apostol.s c paulo ventilou a grandezaeos dons da lgreja. c sttrt a fundaçãoda Igreja (2'20)' ;;;;;ío"o* pt'olctas(4.11) rrirrtlrr doutorcs e "ttã" Euu"gelistas'pastores fttttçiìo ínica jítnao eït"t"á'iu' ^a I ZJ
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS sãonecessáriospara exercerseuministério a pecadorese santos. No entanto,a Igreja é compostade indivíduos.por isso,paulo dedic.rr uma seção importante aos crentes,mostrando o caminho para a vitórirr ,. concentrandoa atençãona necessidadede seremcheiosdo Espírito. S(r,, cristãocheio do Espírito pode lidar de modo adequadocom as várias sitrr açõesda vida na qual sua sorte é lançada. Paulo concluiu a epístola mostrando como conquistar as alturas e t'rr frentar adversáriosespirituais"nos lugares [celestes]".É importante,1, servarque nossasbênçãose batalhasocoffem nos lugarescelestiais,e r esteaspectoda verdadeque torna Efésiosno Novo Testamentoparalclr,,r Josuéno Antigo Testamento.Deus nos forneceuuma armaduranecessirril paraa batalhae coloca suaPalavracomo espadaem nossasmãosparatilrr,. em oração,possamosconfrontartodos os nossosinimigos espirituais.
47 Filipenses: IninterruPto Regoziio
igreja cristã epístolade Paulo aosFilipensesfoi enviadaà primeira ocorcidade a esta qrr" ele fundou na Europa. Sua primeira visita a:ot-nf'lfoi ,"., ,rn sua segundaviagem missionária, na qual ele A cidade dc (At 16)' por Lucas po, Situ, e Timõteo e seguramente poucos provavelmente . colônia militar romanana Macedônia,tinha surgirir Filipos em Ëus srrapopulação.Aperseguiçãodos missionarios tal hostilidadc "* fontesgentiar. só d,ru, vezesno livro deAtos encontramos tinha ameaevangelho o porque ifestúa assim,e em cadaocasião,foi sctt retiveram r interessesfinanceiros adquiridos. os crentesfilipenses em suasnecessida teiro amorpor Pauloe o ajudarammais de uma vez ao longo repetidamente mostrada frnanceiras A gratidão do apóstolo é
cpístola. livre dosmuitostT"111".t". Á tgteiuemFiliposestavarelativamente
escrcvc a maioria dasoutrascartasde Paulo'As razõesde Paulo mduplas.Eledesejavaagradeceracontribuiçãofinanceiraent porem de lado a hos lipafrodito,e exortaralgunsmembrosda igreja a prisão por tllìì e viverem ernpaz uns com os outros' Escrito na com p()r'lco acorrentadodia e noite a um soldado- um homem carla' ttltt -' esta em Roma e numerososinimigos declarados
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS obstante, ressoa com uma nota de alegria. A palavra regozijar-se e sinônimosocorremdezesseisrr"r.. qt.,atrocapítulosóurtos. "Esboço de Filipenses I. As ExpBnrÊNcms TRrtrNr.eNrBs oa peuro (1) A prisão não afastoupaulo de: A. Suapenade Escrever(1.1_g) B. SuasOrações( | .9-I l) C. Seupropósito(1.12_18) D. SeusProspectos (1.19_26) E. SeuPúlpito(t.27-30) II. Os ExBrraplos TnpusNDosDEpaulo (2) A. O Senhor:Triunfanteno Sacrificio (2.1_lg) l. As Implicaçõespara Cristo(2.5-ll) 2. As Implicaçõesparaos Cristãos(2.1_4,12-Ig) B. Timóteo: Triunfanteno Serviço(2.19_24\ C. Epafrodito:Triunfantena Doenç:a (2.25_30\ Ill. As Exonrnçoes Tiprcesoe peulo (3 _4) A' Não se PodeDefraudarum Homem que conhece poder o trrr TeologiaApropriada (3.I _Zl) B. Não se Pode Contaminarum Homem que Conhece podcr o t positivo (4.1_g) Pensamento C. Não se Pode Derrotarum Homem que Conhece poder o clir Ação de Graçasperpétua(4.11-20) IV. CouclusÃ,o(4.21-23) pode impedir um homem como paulo de viajar, mas nur(.i,rl -s{anas pedi-lo de triunfar.A epístolaaos Filipensesilustraas palavras..r.ìì;rr:, rrrr que vencedores".Havia um homem naigrejafiripense que sabiaSer.r,t.rrr;r deiraa ênfasequePaulodavana aregria.Essehomem (, (rrr. o aprendeuque nem castigonem cadeiaspodiam cegar ".u "u."a.c, o gume do tr rrrrrr,, rr Pauloem cristo. Ele podia datarsua cànversão nu noit. em quc r,:rrrr,, ,, Silascantaramos cânticosde sião na prisãoem.Filipos até qul ersrrrrrr;r çõessacudissem. epístolaaosFilipensesnos dá a chaveparaestaalegria triunrr rrrr.,liri . .A t'i da tribulação."Porqueparamim o viver é cristo", dizíado...c (), r,r ri r ó ganho"(1.21).Estaperspectivade vida transfoÍïnou a misériacr|| rIrr',
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FILIPENSES : REGOZIJO ININTERRU PTO
Íomanosem almasa scrclììgltttltrtr' , asprisõesem palácios,e soldados estetriunÍìr' "M r a Ciisto. O primeiro capítulode Filipensespulsa com prisõrcs!Mt prisões!'! exclamavaPaulo repetidasvezes' "Minhas minhas prisões!Por estasp:itõ"t.ltltfll irisões! Graçasa Deus por ]' Por estaspt'tla pretorianaficou sabendode um rei maior que Nero' Cristo' Sim' cstas muitos tomaram coragempara seremousadosem entraprisõesme ensinaram apÍezar minhas perspectivasde uma abundantena presençado Salvador'" por todos em vitluclc Os triunfos de Paulo podem ser compartilhados com a mente dc triunfo de Cristo. Paulo ordena que os santosse aÍÏnem próprio Cristo nãtr e manifestem o verdadeiroespírito cristão' Pois o pensouque ser Ele prevalecer? de lado sua glória e se humilhou para de humanidaú a Deus era algo para se apegat?Antes, não se revestiu partir destagrande humilhou-se e foi obedienteate à mort e de cruz? E a o Nome supremo? descendêncianão foi exaltado às alturas e recebeu que seguiramseus Os eram clarasas implicaçõesa todos os cristãos? catâtet e conrs não experimentaramuma transformaçãode conduta' ito? Sim, de fato! Epafrodito' que se Em seguida,Paulo citou os exemplos de Timóteo e Lais do que vencedoresno serviçoe na doença'respectrvamenfoi exemplificado Ele lembrou aos filipenses que o serviço de Timóteo uÍn.o-pro-issoverdadeiro,totalecomprovadoaCristo(2.|9-24).o a si mesmo o também contou como a doençade Epafrodito afetara (2'25-30)' Èopaciente,e como afetatia os filipenses aplicaçõespráticas'Prealgumas Nìs últimos dois capítulos,Paulo fez de uma teologia de Cristo apropriada a fim de experlmentarmos focalizandoa triunfo. "Para que possaganhara Ctisto", dissePaulo' a verdada recompónrá."Pu.u conhecê-lo",disseele, ressaltando a enfatizando apóstolo' o clasantificação."Que eu poderiatemer", disse cladedo serviço' positivo" tem seulugar.navida d.o Paulomostroucomo o 'opensamento pensarem uma.coisade caclit f,lho de Deus.Afinal de contas,só podemos vez.s"amenteestáocupadacomcoisasquesãoverdadeiras,honestas. - sn{i111 purase adoráveis_- coisasque realmentesãode boa fama ã virtudee o louvor brotarãoda vida' que prcvltlcce' Paulonão esqueceuque o homem que louva é o homem ,p0is
graças' contcttllttttett cle concluiúa epístola com uma nota de ação de
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS to e louvor. o homem que aprendeucomo tomar as circunstânciasda vitlir e interpretá-lasà luz do Calvário pode agradecera Deus venha o que vie r "Já aprendia contentar-mecomo que tenho.Possotodasnascoisasnaquf le que me fortalece" (4.I1,13). Os que aprenderamestesegredonãorea,gt rão a situaçõesadversas,mas agirão em triunfo. Eles serãoo'maisdo c1rr,' vencedores".
48 Colossenses: Cristo O Supremo serelaciserelacionacom Efésiosassimcomo Gálatas olossenses colossensesé ona com Romanos.Da mesmaforma que Gálatas, úa cartapolêmica,ou seja,foi escritapara.combat"t"t?..11:ï maistarde,
pu"ú udu"tti, em Colossenses, õ ã'", ii;;jni;; ensinosgnósticos't9-tt?: nou-seconhecidoporinosticismo'Além dos
ffi#il;ãã
de ;"Àn"dasna lgrejaem colossos.A resposta
a esta"mistura" sutil foi a supremaciade Cristo' matêtra é mâ' gnóstica, filosofia baseadana noção de que a ïi.r.tiu e a natureza do mal' Os tva relacionada com u otigtt" do universo Sua-grande.metaera"o tsticos diluíram o evangehó em mera filosofia'
a fé' Elespuserímo foco nestealvo emvezderessaltarem thccimento. mal o e é.bom que Deyl pr.r.r,niutn que, considerando il;;ã;ii;". nol é é mal que-o
deles) ,,ïïiJ;tidã"iJ.-ã.-ao comu pr"ssupoiição Eles colocavam má' nte na matéria,Deus não poderia tê-la criado
espíritoslanjos. ,, ó.,r. e a matériaumasériêde emanações, veio deDeu:' Então,elespregavamqueum destesespíritos ï1: bastantc longeo"f^t *tJrtã? .n."tËiuutn"nteatéquôho"uttte um e' ao ii.u, -rïï"àputuíer o poderde criar a matèriamâ T:i? ::To:'^'T,'l Demiurgo' o dctrs nrÏinar Deus.o éon ou espíritoinferior chamava-se com eles' era apcg;ó.ìi.Ã tao era o Deus da Bíblia, que, de acordo unradas emanações.r
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COLOSSENSES:O SUPREMO CRISTO
EXPLORANDOAS ESCRITURAS Confrontadoscom a Pessoade Cristo, os gnósticoso colocavamno lìrrr da lista dos espíritosou em algum lugar no centro. Em outraspalavras,clt", interpretavamCristo à luz destafilosofïa pagã.Alguns negavama humitnr dadede Jesus,outros advogavamvisão oposta,sustentandoa seguinteidi'r;r já que Jesuserahomem comum até o batismo,daquelemomento em dirrrr te o éon veio sobre Cristo e peÍnaneceu com Ele até pouco antesdc srt;r morte nacruz. A visão gnósticade que amatéria era essencialmentemá os levttrt,t tomar posiçõesdivergentesaeeÍcadosproblemaséticos.Alguns argulììr'rl taram que, considerandoo corpo mau, estedeveriaser subjugado,e () rr' sultadofoi o asceticismo.Os essênios- e atécerto ponto, os estóicos seguiramesteraciocínio.Outros aderiramà visão de que o único mci. rl,' os ardentesdesejosdo c.'t;',, erasatisfazerplenamente vencera sensualidade até o excesso,esgotamentoe saciedade.Os epicureusforam exemplostlr', so. Incrustadonestafilosofiapagãestavauma forma dejudaísmofarisrtt,,' A visão mais estreitado ritualismojudaico, que insistiana circuncisão,lr,ir dietéticas,observânciade festase jejuns, e todo o aparatoincômotl,' rlrt religião cerimonial,foi combinadacom a heresiagnósticaoriginal e rr;,te cristãos.Estaforma especialrl,' r rr sentadacomo verdadeaoscolossenses nhecimentofoi apresentadacomo "mistério", um segredodisponit'r'lro para os iniciadose recebidopor revelação;não por deduçãocicnlrlrrit ooensino" foi reavivadapelos cultos closrltiie Grande parte destetipo de hodiernos.Apartir dessasituação,Pauloescreveua epístolaâosColttssr'tt'iç-e, consideradaum "contra-senso"por tais pessoas.
() Especiais(2 I t{' | ) 3. Que o CristianismoProcuraRevelações maisRígidos(2'20'l Ìt 4. Que o CristianismoAdereaRegulamentos o CnrsrÃo(3'l-4'6) IV. AVnnoeDEsoBRE (3'1-4) do A. ADeclaração que É Esperado (35-4Á) Esperado E que o B. Os Passospara (3'5-la) Indivíduo 1. Na Vida Pessoaldo 2. Na Vida Espiritual do Indivíduo (3'15-17) (3'18-21) 3. Na Vida Domésticado Indivíduo (3'22-4'l) 4. Na Vida Empresarialdo Indivíduo Indivíduo $'2-6) 5. Na Vida Seculardo (4.7-18) V. CoNcrusÃo MagniJicência de Jesus no Novo Testamentoquanto a de Há poucaspassagenstão magníficas a deidadedt lossenses1.15-18,na qual Paulo apresentou 9j1tl:-.:1" propósitos divinos estãocentrarou que toda a personalidade,poder e nEle' Ele é o..Criadore los em Cristo. "Toda a plenitude" está para reconciliar os hortador do universo inteiio, contudo moÍÏeu de esperarque todo aquele com Deus e, portanto, tem todo o direito na fé' e não se mova dela' confia nEle permaneça fundado e firme "Cristo em vós' esperançada o fez conhecidoo verdadeiromistério: 'tla"mistério" é algo que (1.26,27).Claro queno Novo Testamentoum pï0"'r", entándidopèlos iniciados (os td"::Ì quete".Ï::-jrt"|1 verdade*,ïl: masagorarevelada;uma
il"ra
:;;il.
t cidasem'"1: i r'ãã"""iaodesconhe }s::i:Ï:"lt':ï ": i: ::ry:':l mostrandos gnósticos' "mislérios" quanto aos ;**;;
Esboço de Colossenses
;;ad",
(l.l-14) I. INrnonuçÃo II. A VBnnaDE soBRts o Cnrsro(1.15-29) A. A Deidadede Cristo(1.15-19) B. A Morte de Cristo(L20-22) C. As Demandasde Cristo (1.23-29) III. AVBnneDEsoBRE os Culros (2.1-23) A. DevemosExperimentara Verdade(2.1-7) B. DevemosExpor a Mentira (2.8-23) 1. Que o CristianismoDependede RaciocínioSeculrrr( ' 2. Que o Cristianismose Fia em RituaisDiversos(2. lt' I
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escondida,
; pretensões verdadeirosmistérios verdadeiroscristãossãoiniciadosnos
Rcivindicaçõesdo Culto
h"t:::11"::lïi:,9t::::: raciocínio háosqueacrescentam Setnpre dissc cuidado", dointelectualismo.'orende ;fi ;;;1"i".*rr., il' er ^c^^ '"p[a ^ .,;. ttt"::1Li;.,-vÏ O" pot vosfaçapresasua' T:i? queninguém para que nlngtlclr] cuidado j. lezas.,, e. rnittips traduziuassim:"Tenha
ffi ;;ï;;.
importante que.soa ìï"r".*"rismooutolice. "^3ll]ìÏ: poderiaacrcs.cclìliÌl' ritualismo que o que diz
l'aolo atacouo ensino que os rituais da lci clrrrrr *iÃfi.iauae da fé crista. Ele mostrou
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS "sombras"(2.r7),porém visto que a realidadeviera, as sombrasacabararrr A sombra de uma comida não pode satisfazero homem com fome; a sorrr bra de uma chave não pode libertar o prisioneiro. Nem as sombrasreligi, saspodem trazer paz com Deus. No que tange às pretensõesgnósticasso bre anjos, o apóstolo mostrou que eles estavamfalando de coisasque alìr mavam ter experimentado, mas ao fazê-lo, estavam perdendo complcrrr mente a cristo. Por fim, ele destruiu a idéia de que o cristianismotinlrn algo a ganhar com regras e regulamentos,jejuns, castigosfïsicos e ar1i. i parecido.Paulo disseque tais coisastendema produzir orgulho em vez rk, perfeição.
O SUPREMOCRISTO COLOSSENSES: está acabittlo' se esforçaram,sofreram e desfrutaram:e agora- tudo cinzas brittt de punhado ldo; o fogo quentequeimou tudo virando um e colììo homens; Tíquico! ónésimo! - duassombrasque outrora eram são.assimseremos". Robertson,P aul and theIntellectuals(ediçãorevista;Nashvillc: Press,1959),P. 10.
A Wda Cristã como sempre,Paulo voltou a atençãoa assuntospráticos.Nos capirrr los finais de colossenses,ele discutiu a importância em refletir a fó errr suasatitudes.o cristão verdadeiramenteressuscitoucom Cristo e terrrtle fixar os afetosnas coisasde cima, manifestandoa vida de cristo em rrxlË situaçãoenquantovive num mundo mau. Suavida pessoalserácaractcrl= zadapor pureza e amor. Na sua vida espiritual, a palavra de Deus tlcvÉ emanarem cânticos que brotam do coração.Tudo o que ele faz é govcrrra. do pelo Nome. Em suavida doméstica,o cristãodeve silenciosamenrc ro= mar o lugar da esposaou marido, filho ou pai, e irradiar cristo. Enr srrqr relaçõesempresariais,ele deve consideraros direitos dos outros,se.jacrn= pregadorou empregado,senhorou escravo.Em todos os aspectossccrrlnres da vida, o cristãodeveviver de modo que os outrosvenhama desc. jirrre tornar cristãos.suas oraçõesdevem ser intencionais,seu tempo dcvc ret investido corretamentee sua conversaçãodeve ser estimulante. Paulo concluiu a cartareferindo-sea cristãosque lhe erammuito tlrr.rl dos e conhecidosdos colossenses. vale a pena conhecê-los- T'i(lrrr.ír. Onésimo,Aristarco,Marcos,Justo,Epafras,Lucas,Demas,Ninfa e Á,.;,rrgor a ajuda de uma concordânciae um dicionário bíblico. euc rr,:irrrc nomesbrilhem tão gloriosamenteno Livro de Deus quantobrilharrror iiri mes de algunsdestes. Há outralição a seraprendidacom estesnomes.DizAlexanderMirt lirren, "Há algo muito solenee patéticonestesnomesobscurosque aparcÌ(.t.nr Iri. uffì momento na página das Escrituras,e são tragadospela noite rrt,gre. como estrelasque de repentebrilham por uma ou duas semanas,t. rlt'I'lç sc encolheme desaparecemcompletamente.Elas tambémvivcrirrrr,,urra.
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24r
JESUSESTAVOUI-ANIX) I E 2 TESSALONICENSES: observarque nàttltrt ttttrlr Emborahaia alusões,é muito interessante citaçãodo Antigo Testamentona epistola(5.1ss)'
de 1 Tbssalonicenses
49 I e 2 Tessalonicenses: EstáVoltando Jesus I Tbssalonicenses Igreja em Tessalônicafoi fundadapor Paulo em sua segrrrrrLl viagem missionária(At l7.l-9). Embora algunsjudeus cress(.nti a maior partedos cristãosera gentia,e esteseramem suamiriorlrl escravose membrosda classetrabalhadora(4.11,r2). o ministério crrrlrr, mas incrivelmentefrutífero de Paulo em Tessalônicafoi abruptamenrt. irr. terrompidopor judeus descrentesque instigaramuma revolta,obrigarrrhrrr apóstoloa ir embora.Paulo e seuscompanheirosforam entãopara lJi'rL,irl Expulsos destacidade por perseguição,Paulo foi para Atenas, deixrrrrrlu paratrâs Timóteo e Silas.Em Atenas,Paulo enviou-lhesuma mensrtlr'nt, chamandoseuscompanheirospara irem ter com ele em Atenas; l).rr.rr. segundoI Tessalonicenses 3.1,2pareceque ele mandoude volta Tirrrrrterr a Tessalônicaparainformar-sesobre o bem-estardestaigreja inlìrrrrt,.{ tempo, Timóteo voltou para Paulo (agora em corinto), trazendoo rt.rirtir ardenteda igreja tessalonicense (3.6). Isto fez com que Paulo esclcr,,,,oe suaprimeira cartaa eles. O tema de I Tessalonicenses é a SegundaVinda de Cristo e scu ('lr.rtíl nos crentes.cada um dos cinco capítulosterminacom a notada Se1'rrrr,ia
I. AVrNoe oo SeNnon- Urue Vnnoeon'Servalone (1) A. Como os TessalonicensesContinuaram com o Senhor ( I ' 1-4) Receberamo Senhor(1'5-10) B. Como os Tessalonicenses (2) Esrrn'rur'aNrn VBnoenB II. A VrNoe lo SBNson Uue (2'1,2) A. A Totalidadedo Cometimentode Paulo B. ATransparênciada Condutade Paulo (2.3-12) C. O Triunfo dos Convertidosde Paulo (2'13,14) D. A Tragédiados Compatriotasde Paulo (2'15,16) E. ATangibilidade da Coroa de Paulo (2.17-20) - Uue Vsnoelr' Esresrrzeoone (3) III. A Vrsol no SBNuoR de Paulo(3.1-5) A. A Preocupação B. O Consolode Paulo(3.6-11) C. A Chamadade Paulo (3.12,13) IV. AVnioA, oo SBNson- Urr,mVeno.qosFontelBcn'oonl'(4) A. Nosso PotencialPoderoso(4.1'2) B. NossaPurezaMoral (4.3-8)
Medido(4.9,10) C. NossoProgresso D. NossoPropósitoManifesto(4.11,12) (4.13-18) Magníficas E. NossasPerspectivas (5) po SaNrmtceooRA VBnoeoe - Ulae V.A VINne SsNHon A. UmaPalavrade Explicação(5.1-13) 1.Aos FilhosdosHomens(5.1-3) deDeus(5.4-13) 2. Aos Santos B. UmaPalavrade Exortação(5.1a-28) (5.14,15) 1.AndeVirtuosamente (5.16-28) 2. AndeVitoriosamente por issonão Puuloeramuito consideradopeloscristãostessalonicenses, de vindicar suaautoridadeapostólica'As únicasoutras iu necessidade 2 ttolas em que ele não menciona seu título de apóstolo são a cottrecordando Filipensese Filemom. Paulo começou ã$lonicenses, lembrandocomo eles"dos ídtllos () dos seusamigostessalonicenses, 0m se convertido] a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadciro c
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS
I
esperardos céusa seuFilho,,(1.9,10). Em seguida,Paulo lembrou-lhesquão cuidadosofora quando esl.r,r entreelespara se comportarde modo exemplar.o apóstololies contorr,r,. suaalegriapor teremos tessalonicenses aceitadoa pãlawa de Deus res.lrr tamentepelo que ela é. Embora tivessesido expulso da cidade deles P,,r judeus desordeiros,Paulo foi estimuladopelo pensamento de que osrr.! mesmos cristãostessalonicenses teriam sua esperança,sua alegria c srr,r coroa dejúbilo na vinda do Senhor. Muitas vezeso apóstolo expressavaaos tessalonicenses o desejr t;r* tinha de vê-losde novo. Ele mencionouo consoloquereceberapelo rclrrrr rio de Timóteo e dissecomo incessantemente oravaparaobtera oporrrrl dadede visitar novamenteTessalônicae aperfeiçoarò que estivesselìrlr;rrr do na fé deles(3.10).Mais tJmavez,elefixou a atençãodelesna vintlr,l,r senhor como esperançadepuradora;a que lhes daria a verdadeiraesrrrrrrrr dadena vida cristã. Depois Paulo lembrou-lhesas obrigaçõesque deixou com elese os r,ri corajou a viverem como santostransformados.Em seguida,o aptisr'lrr ventilou a esperançaemocionantedo rapto que aguardatodos os cr.crrel - vivos ou mortos- na vinda do senhor.Estaverdadedevia ser Íìrrrrt.rle consolo e satisfaçãoa todos. Paulo também lembrou-lhes"acercados tempos e das estações"lrgrl. dos à vinda do senhor e afirmou que suavinda seiia um tempo de clcsirirr€ para os que ficassem.os cristãosnão são destinadosà ira (s.g), nrirsi,clá verdadenão significa que elespossamviver na licenciosidade.Eles t[,r.e=ni ter uma vida de santificaçãoptâticade forma que "todo o vossoesrrirr,. l alma, e corpo sejamplenamenteconservadosirrepreensíveispara rr r r,rlâ de nossosenhorJesuscristo" (5.23).Longede seiidéia teológìca. l r; rr rrrá, a verdade da Vinda do Senhor é uma das mais práticas enõontr.rr,l,r., u6 Novo Testamento.
1 E 2 TESSALONICENSES: JESUSESTÁVOLTANIX) coisastêm de acontecerantesque o Dia do Senhorcomecc: trrrntlc uma apostasiae o Homem do Pecadotem de aparecerna terra. As duas cartastessalonicenses de Paulo tôm muito em comum. A priira se relaciona principalmente com a igreja, e a segunda,com o trìLu.ra primeira fala da aparição de Cristo no ar, e a segunda fala de sr.ra à tena; a primeira se refere principalmente ao "dia de Cristo", e a ao "dia do Senhor". Ambas contêm passagensimportantes sobrc
(1 Ts4.13-18; indado Senhor 2Ts2.I-12). de 2 Tessalonicenses l. INrnonuçÃo(1.1,2) II. Per-evnaon Peulo onAnuneçÃo (1.3-12) A. Palavrade Elogio Puro (1.3,4) B. Palavrade PromessaIncontestável(1.5-10) C. Palavrade OraçãoInvicta (l.ll,l2\ Ill. Perevneos Peulo np AovrnrÊNcra(2-3) A. A Grandezada Mentira Vindoura (2.1-12) 1. O EnganoImediato que Paulo Combateu(2.1,2) 2. O EnganoImenso que Paulo Previu (2.3-12) B. A GrandezadaYida Cristã(2.13-3.15) L O CrenteE Escolhido(2.13,14) 2. O CrenteÉ Desafiado(2.15-3.5) a. A Confiar(2.15-17\ b. A Trabalhar(3.1,2) c. A Triunfar(3.3-5) 3. O CrenteÉ Incumbido(3.6-15) a. A Necessidade de Disciplina(3.6-11) b. ANatureza da Disciplina(3.12.15) (3.16-18) , CoNcr-usÀo
2 Tbssalonicenses Após escreverI Tessalonicenses, paulo recebeumás notíciasrlrr,-rtle que os cristãosestavamsendoabaladosna fe quanto à vinda ckrSt,rrlurf Pareceque alguém os tinha incomodado acercada relaçãodercs,.r,rr H Dia do senhor" (2.1 -ene). paulo recordouaostessalonicenscs rilrt,t.rrfÈr tinha lhesfaladoestascoisas(2.5),mesmoassimalgunsabraçar.rrrrr ir ,,,*r vicçãode que essedia já começara(2.2).Então.o upórtololhcs r;rrrrrrtg*ie
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os tessalonicenses Paulocomeçousuasegundacartaconsolando em roliimentos pela causade Cristo c assegurando-os de que a Vinda de trariaamplacompensação para eles,como tambémplenamedidade ição ao mundo. Enr scguida,Paulo dedicou sua atençãoà grandeapostasiaque culmiçorn a manifestaçãodo Homem do Pecadoe a consumaçãofinal dos A última dispensação terminoucom a rejeiçãodo verdadeiro('ris-
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS to; a atual dispensaçãoterminará com o mundo aceitando o Anticrislil paulo garantiuaostessalonicenses que aqueleque resistir (2.7) serárerrr,' vido pãra que a maldade surja em sua plena pujança final e seja tralrttl;r com julgamento. como na primeira carta,o apóstolo concluiu com advertênciasprátic;r,, Alguns cristãosestavamtão convencidosde que a volta do Senhorse drtrtrt ,' imédiatamenteque eles tinham deixado de trabalhar para ganhar a vitl;r a fé. Paulo lhes falou claramentct;ttr dessemodo. estavamdesacreditando a Vinda do senhor não seria imediata e lhes ordenou que voltassem il lt't balhar. Esperare trabalhar deviam andar de mãos dadas'
s0
I e zTimóteo:
Pastorais Epístolas no imóteo era filho de pai gentio e mãe judia (At 16'1,3)' criado Seao levado e conhecimentodas Escrituras(2 Tm l'5;3'14,15) nhor possivelmentepelo próprio Paulo (1 Tm 1'2)' Em suasegunjovem era Viagem mìssionária, Paulo achou Timóteo em Listra. Este levá-lo determinou Paulo n fãlado pelos irmãos de Listra e lcônio, e companheito integrante do grupo missionário. Ele se tornou um dos de suastrês paulo, duas endereçou apóstolo o ele e a mais cãegadosdã da que a última é Timóteo a pastoãis. A SegundaCarta de Paulo organipara a registro. paulo ãeu a Timóteo as primeiras insffuções de daìgrejalocal, e essaseramde naturezasimples.As qualificações não hierárquica' lfder da igreja, por exemplo, são de natutezaética e váriasreferênciasno Novo Testamento,Timóteo aparececomoJovem era trabalhador reto de temperamentonervoso e fisicamente fraco. Ele a pessoacom realmente, e, apóstolo ao muito querido € consciencioso, que é' Deus"' de "homem Pauloqueria estarno frm. Paulo o chamou
lbto,tributo supremo. de I Timóteo l, lNlnoluÇÃo(1.1,2)
(i PARAn Icnr,Ln ll, l)lsapros pRINCIPALMENTE
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.3-3. l5)
1 E 2 TIMOTEO:EPÍSTOLASPASTORAIS
EXPLORANDOAS ESCRITURAS
A. Quantoà suaDoutrina(1.3-20) l. A PerdadaVerdade (1.3,4) 2. ALei deDeus(1.5-11) 3. O Amor de Cristo(1.12-17) 4. AVida deFé(1.18-20) B. QuantoàssuasDevoções (2.1-15) 1. A PráticadaAdoraçãona Igreja(2,1-8) a. Contandoa Deussobreos Homens(2.I-3) b. ContandoaosHomenssobreDeusQ.4-8ìr 2. O Ltgar dasMulheresna Igreja(2.9-15) (2.9,10) a. Viver em Sobriedade b. Aprenderem Silêncio(2.I 1- 15) (3.1-15) C. QuantoaosseusDeveres l. OsDeveres (3.1-13) Discutidos a.OsBispos(3.1-7) (3.8-13) b. OsDiáconos 2. OsDeveres Exibidos(3.14,15) III. DBserros IRTNCTIALMENTE IARAo CnrsrÃo (3.16-6.19)
A. AndarcomDeus(3.16-4.16) 1.O MistériodaPiedade É Discutido(3.16-4.7a) a. ExibidoemCristo(3.16) b. Negadopor Satanás (4.1-7a) 2. A Manifestação da PiedadeE Discutida(4.7b-16) (4.7b-16) a. PeloExercícioPessoal b. PeloExemploPúblico(4.12-16) B. Testemunhar deDeus(5.l-6.l9) 1.Ao PovodeDeus(5.1-6.2) a. Companheirismo paraos Santos(5.1,2) b. JustiçaàsViúvas(5.3-16) c. Fidelidaderaos (5.l7-25) Presbíteros d. FirmezaaosServos(6.1,2) 2. Ao Perigodo Dinheiro(6.3-19) a.A Falsidade (6.3-10) dasRiquezas b. A NegaçãodasRiquezas (6.1I - 14) c.A Dedicação (6.15-19) dasRiquezas ÌV. CoNcrus (6.20,21) ^o
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APrimeira Cartade Paulo a Timóteo contémmuitos conselhospritticos um jovem obreiro que enfrentaproblemasna igreja local e estácotts de suaslimitaçõespessoais.A preocupaçãode Paulo era que Tirrrti' tomassefirme posiçãocontra as falsasdoutrinas.Por isso ele advcrtitr falsos ensinos estavam em circulação sob muitas formas. Ele dctr ões quanto à vitalidade da oração, e insistiu em que o lugar da muna igreja local não era de ensino,mas de omamentoda verdade'As ificaçõesdosbispose diáconossãodadasem seguida.os padrõesexipor Deus aos que assumemlugar de liderança na igreja sãorealmenaltos. Em todasas coisas,Timóteo devia ser exemplo e não permitir que sua tude lhe fosse empecilho. Paulo mencionou sobre a apostasiavtnesboçandoem linhas gerais seu espírito e forma. Dentro da igreja , a ordem, o amor e o exercício de dons espirituais deviam serpratica. As viúvas que eram realmente viúvas deviam ser sustentadaspela ja, mas as que tivessemparentes,ou asjovens o bastantepara se sus, não deviam esperarcaridadedos outros.Os anciãosdeviam reo respeito que lhes pertencia, e os Servoscumprir seusdeveresfielte para com seussenhores,sobretudose fossemafortunadoso bastante
cristãos. ter senhores Finalmente,o apóstolomencionouos perigos de supor"que a piedade causade ganho" e de desejarserrico. "O amor do dinheiro", disseele, araiz de toda espéciede males." Ele ordenouaosricos que investissem riquezana eternidade. que Que encorajamento esta carta deve ter sido para Timóteo' E que medida A líderes cristãos. para os tem sido desdeentão rorajamento precitpostasia-prevista pelo apóstolo- se aproxima cadavezmais, mais do que nunca dar atençãoao clamor que Paulo deu!
Timóteo proQuandoPauloescreveusuaSegundaCartaa Timóteo,Nero estava perseguições.Era algo perigoso confessarCristo, e muitos tiabandonadoPaulo.Agora ele estavaem um calabouçoúmido e firo scntençade morte, ou pelo menosesperandoessacondenaçãoa qLralde anos anterioresera coisetdtr momento.Seu leve encarceramentO
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I
t E 2 TIMOTEO'EPiSTOL4SPASTORAIS
EXPLORANDOAS ESCRITURAS "rl passado,e esta prisão poderia ter sido em Tuliano, conhecido como sepulcro", porque muitos que ficaram ali foram comidos vivos por rato:. Esboço de 2 Timóteo
i,"
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{1)-r. ' (1'12)'"OnesíÍ-ortr (1'8)' "Mas nãome envergonho" "riu"igonhes" eívergonhorr" 1t' t q'
j não,"
I. INrnoouçÃo(1.1,2) PrusnNrBs(I.3-2.26) II. PnovaÇÕps Pessoaisde Timóteo(1.3-18) A. As Responsabilidades (1.3-6) 1. Desenvolvera Fé 2. Dispersaros Medos(1.7-18) a.A Exortação(1.7-11) (1) Lembrar-sedo Espírito de Deus (1.7) (2) Lembrar-sedo Filho de Deus (1.8-10) (3) Lembrar-sedo Servode Deus(1.11) b. Os Exemplos(1.12-18) Pastoraisde Timóteo (2.1-26) B. As Responsabilidades Ele devia ser: 1. Mordomo (2.1,2) 2. Soldado(2.3,4) 3. Um SucessoQ.5-7\ a. O Testedo seuDomínio como Atleta (2.5) b. O Gosto do seuMinistério como Lavrador (2-6,7) 4. Sofredor(2.8-13) 5. EstudanteQ.I4-19) 6. Servo (2.20-26) a. A Capacidadedo Serviço(2.20) b. A Condiçãodo Serviço(2.21-23) c. O Caráterdo Serviço(2.24-26) (3. 1-4. I 8) PRnotre,s IlI. PnoveçÕss A. AAproximaçãodo Dia da GrandeApostasia(3.1 4.5) 1. O Padrãoque aAnunciarâ(3.1-9) 2. A Perseguiçãoque a Acompanhará(3. I 0- 13) que a Anteciparão(3.14-4.5) 3. As Pessoas B. AAproximação da Morte do GrandeApóstolo (4.6- I l{) de Paulo(4.6-8) 1.A Esperança 2. Os Sofrimentosde Paulo(4.9-15) 3. O Heroísmode Paulo(4.16-18) Ao (4.19-22) I V. CoNcr-us
dc srrr paulo lembrou Timóteo de sua grande herança espiritual na _ló a fé visandoestahcrarrçitc e Eunice e avó Lóide. Ele devia áesenvolver e capacitado para sct' bém o fato de que fora chamado, comissionado lado seusmedos'"Portatrttt' r da igreja. Devia tomar corageme pôr de
lú (1' ::.t*tia. 3ui1o:Ï'iti:T:::*1 :'q"" 15),por Demas(4' 10) e por outros' páfor [estavam]na Ásia" diante o"t"l à, ,.rporrrúilidades do seu amado Timóteo ;;;"t ,tl jovem devia Este ilustrações' stolo esboçouem poucaspalawasvárias estudantee servo' mordomo, soldado, atleta,lavrador,sofredor' a vindoura apostasiae buscou fortaleEm 2 Timóteo, Paulo -""tio"o" os futuros tempos de provação cruel' Ele os servos do Senhor durante e
(3'15-17) maiscompletodasEscrituras i*tlr, ter um entendimento ",cumprimentofiel dosdeveres,a despeiìo* ""ttÏï:"^*""11:"::1* pm
. Concluindo, ele falou sobre si mesmo' frio' almejang: toÌlit ,oti*io, abandonadopelos amigos, com que alguém lhe estenqlu"*"r, querendoter seuslivros e desejando da provação' contudo' I a mão em amizadee companheirismona hora sua coroa! ansiosamente outro lado, o apóstolo triunfou e aguardava como glória na entrada ,o i.ntto, nos ãesafie a buscar tão abundante üo esperavano fim dos seusdias' Ar.ur,u.dePauloaTimóteo,etambémadeTito'são'comumente
iu,
:;.pirtoraspastorais"'Paulotinha o coraçãode um utlq?g:ito
econsideravayane.lt deDeus, fetorËuanno YT:ryÏ*:t:111:esde cuidardasnecessidades
uuatiroimportante il;,r$;ãt oytra p*1dl qtbttn tÏ:li::: Em nenhumaDeus' l, Oofouo de aocuidadopastoraldasigrejas'As quesionru,in.t oçõesrelacionadas itpottunt", tratadas,tl'tut cartasnão lao .consi{1t{-"i.1"::"Ï:",1: epísto-
em outras I tla congregação'como ocoÍÏe tão freqüentemente pastodo ponto de vista do bispo' As epístolas iirt*, ,aã "Jnrid.rudus para todos os que buscam o ãpresentamum conteúdo importantíssimo de pastor. {
25r
TITO: CAMAAUM JOVEM
de Tito
51
Tito: Cartaa um Jovem ito foi convertido em um período comparativamentecedo nistériode Paulo,pois ele acompanhouPauloe Barnabécomo lritl= te da delegaçãode Antioquia a Jerusalémpara resolvera qucslilrl da liberdadegentia da lei cerimonial (Gl 2.I-4). Como Timóteo, cll lrr= vem, talentosoe amigo íntimo de Paulo;mas enquantoTimóteo era lìt('lr!= judeu e fora circuncidado por Paulo, Tito era totalmente getìlro€ incircunciso.Paulo confiou a ambosos iovens missõesdificeis, envirrtt,ltt Timóteo a Corinto e Efeso, e Tito a Corinto e Creta. Creta, ilha a sudesteda Grécia, era lugar montanhoso,porém rrrrtllrt povoado e que ostentavauma civilizaçáo antiga. Os cretenseserallì litilll: des marinheirose proeiros famosos,mas tinham reputaçãomoral trrttllrt ruim. Não temos informaçãosobrea fundaçãoda Igreja em Creta,cttrlrrrlg saibamosque havia cretensesem Jerusalémno Dia de Pentecostes(Al '' | | | rttttt'tntt. Após receberliberaçãopara sair de seuprimeiro encarceramento Pauloe Tito viajaramaCreta(1.5,11,13).O apóstoloo deixoulá prrr,r';trc ele "[pusesse]em boa ordem as coisasque ainda restame, de citlrtL ''iit presbíteros". Depois,Paulopediu a Tito tlttt'l,",ee cidade,festabelecesse] a Nicópolis(3.I2) eprovavelmentede lá ele foi paraa Dalmáci:rt ' l*i
4.r0 ).
(1.1-a) 1.INrnoouçÃo NeIcrureLocel (1'5-9) oePmssÍrEnos II. ANorrnee'ÇÃo devemser: Os presbíteros A. HomensdeFamília(1'5'6) (1'7) B. HomensIrrePreensíveis C. HomensAmigáveis(1'8) D. HomensFiéis(1.9) Locel (1'10-16) IIL ANerunlza po EnnoNeIcRBre' (1'10,11) Mestres A. Os MotivosdosFalsos (1'12,13) B. AAmeaçadosFalsosMestres dosFalsosMestres(1'14) C. A Mensagem D. AMoralidadedosFalsosMestres(1'15'16) Nalcnsa' Locer-(2' 1-3 ' 11) no ExBncÍcto I V.A NBcnssIDADE (2'l-15) A. ExercícioPessoal (2'1-10) 1. Sobreo ComPortamento (2'11-15) Convicções 2. Sobreas (2'11'12) a. Em Vistada GraçaPresente (2'13-15) b. EmVistadaGlóriaPrometida Prático(3.1-11) B. Exercício daTerra(3'1,2) Súditos 1. Como do Senhor(3'3-11) 2. ComoSantos a. Lembrandoo queEramos(3'3-8) ondeEstamos(3'9-11) b. Permanecendo (3.12-15) V Cor.rcrusÃo ()primeirocapítulotemavercomadesignaçãodepresbíterosnasigrelocaisdaittradeCreta.ComonacartaaTimóteo'Pauloexplicouem escolhidospara dirigir a casa á1h., o que Tito deveria procurar naqueles pedagógica'visto Deus.Uma qualificaçãoimportanteera a capacidade e expulsosda comunhão' los falsosmestrestinham de ser expostos osoutrosdoiscapítulostratamdacondutaeconvicçõesesperadaspe-
A voltado Senhorfoi mencionada !u. "ru- membiosda igrejalocal' paraum vr,árncnte por paulocomoverdademuitopráticae estímulo
resumosobreo verdadeiroimpac! tunto.Oapóstolo tambémfez breve (3 guc a conversãoestava inclinada a causarno indwíduo -t-^!]'*t:],t'1: rererôttcirr. com fechou Tito a de Paulo, suacafta ;;;';;;;;ãi"i;.
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS outros crentesa quem ele enviou saudaçõese instruções."Procurem apli car-seàs boas obras" foi a exortação de despedidade Paulo, fazendo-nos lembrar que nossasconvicçõestêm de afetarnossocomportamento.Borr obras não são a base de salvação,mas são certamentesua prova.
52 Filemom: Nota de Paulo Breve sta breve nota foi escrita ao mesmo tempo que a epístola aos Colossensese enviada à mesma cidade pela mão do mesmo homem. A cidade Frígia de colossos estava localizada a alguns lômetros de Laodicéia nã grande rota comercial entre Éfeso e o rio
A Igrejaem Colossosnão foi fundadapor Paulonemhá provas fuates. Lico' A das,cidad.:no-luJt^.de queeletivessepregadoem quaisquer foi evangeiizada provavelmentede Éfeso (At 19.10)..Entre os rs proeminentesda igreja estãoEpafras,Filemom, Afia, Árquipo e,
turdó,o escravoonésimo.A cartaa Filemomdiz respeitoa elemes-
Estehomem era amigo íntimo do apóstolo e provavelmentefora levae da e Clristopor ele (19,20)' Filemom era dono de escravos,próspero t:e alta.Áfia pareceter sido suaesposa'e Arquipo, de quem Paulo fala o bem, provavelmenteseu fïlho. Onésimo era um dos seusescravos fìrgira dè seu senhororoubando dinheiro para a fuga e se misturando grúd.r multidões anônimasde Roma. Lâ, eleficou sob a influência de itr. converteu-see foi mandado de volta a Filemom sob a proteção dc brcve nota na qual Paulo abre seu coraçãoe opõe-seà escravidão. !:scravofugitivo, Onésimopoderiaesperaraçoite,mutilaçãoe crtttìoou a arena,segundoa lei romana.Mas PauloexortouqueFilcltrttttt graçae tratasseo escravoque voltou como "irmão amaclo"
2s4
EXPLORANDOAS ESCRITURAS Esboço de Filemom I. INrnoouçÃo(1-3) IL O Erocro nr Fnsl,rou (4-7) III. O Apsr,opoRONssnao(8-17) IV. A GanaNrrADEPeuro (18-22) V. CoNcrusÃo(23-25) Paulo fez trocadilho com o nome "Onésimo", que quer dizer "útil" ( I | ) TendorecomendadosinceramenteFilemom por seu amor e generosidatlt' prâticademonstradosa ele em tempospassados,Paulopediu que Filemorrr renunciasseas reivindicaçõesda lei contra seu escravoe o recebessctlc volta como irmão. Reparenas expressõesde Paulo: "[ele] te deve algurrnr coisa" e"ati próprio a mim te deves" (18,19).O apóstoloprometcurl Filemom que Onésimo lhe seriaútil, em virtude de toda a perda causltlrr por seu comportamento ruim no passado. Concluindo, Paulo dissc a Filemom que estavaconfiante de que ele faria até mesmo muito mais tkt que lhe foi sugerido,e declarouque supunhaser liberto logo e espefitva visitá-lo. Acarta é um modelo de 'otato"e retrata belamenteo evanselhotlu reconciliação.
53 Forado Arraial Hebreus: á consideráveldivergência de opinião concernenteao escritor do livro de Hebreus. Lucas, Barnabé, Clemente de Roma, Apolo e Paulo são as sugestões.Os argumentosem favor do apóstolo são apesardas objeções levantadas.Há quem afìrme que Paulo não ter sido o escritor de Hebreus,porque a língua, o estilo e os argumenque todas não sãopaulinos. Além disso, a epístola é anônima, ao passo
Contraestaidéia,podeOutrasepistolasdePaulotrazemsuaassinatura. queHebreus lrgu-.ntu, quequaisquerdiferençasno estiloe linguagem
em comparaçãoàs epístolaspaulinasconhecidas,os pensamentodas as e raciocínios são muito semelhantesao de Paulo' Ademais, que Hebreus tas epístolasde Paulo foram dirigidas a gentios, ao passo se descreveu que Paulo a*.rito ajudeus.Todavia,não se deve esquecer
,,hebrãude hebreus"(Fp 3.5).A suspeitaque os judeustinham de r e o profundoódio quesentiamdeleconstituiriamem si amplarazão farei com que o apóstoloretivesseseunomeem qualquerepístola
autoria Aftlirigida u .i.r. Os versículos finais da cattapoderiam ser da (10'34)e aTimóteo Pnuto1tg.tg,l9).E areferênciafeitaaprisões o'a
paulina gÍaçasejacomtodos caracteristicamente 3,23),e a expressão quantoàs )ã"( 13.25)sugeremquea epístolapodenão sertão anônima se afirma. "norl.ìc ldcntificamosno primeiro versículoumarazão pela qual nenhum ,' estáanexadoa Hebreus,pois estaé a única epístolaque coll.ì(Jçir
2s6
EXPLORANDOAS ESCRITURAS com o'onomedivino" em sua frase de abertura.como estacarta é autorizada, poderosae importante!E como é certo e adequadoque todos os escri tores humanos saiam de vista diante do Nome que está acima de todos os nomes. Romanos e Hebreus Hebreuse Romanostêm certassemelhançasque sãoproveitosaspar.rr que se mantenhamem mente. Romanos encabeçaa lista das epístolirs paulinas;Hebreus,a lista das epístolasgerais. Romanosexpõee explica arelaçãodo crentecom a lei moral; Hebreus. a relação do crente com a lei cerimonial. Romanospassada lei para rr graça;Hebreus, da sombra para a substância. Análise de Hebreus I. A PsssoeSupsnron rs Crusro(l.l-8.5) A. Superiorem suaMajestade(1.1-2.18) 1.Aos Profetas(1.1-3) 2. Aos Anjos (1.4-:2.18) B. Superiorem seuMinistério(3.1-8.5) 1. SeuMinistérioPrático(3.1--4.13) a. Comparadocom Moisés(3.1-19) b. Comparadocom Josué(4.1-13) 2. SeuMinistério Sacerdoral (4.14-8.5) a. Comparadocom Arão (4.14-5.4) b. Comparadocom Melquisedeque(5.5-g.5) II. As PnovrsÕBs SupEnloRES Do CelvÁnro(8.6-10.39) A. Temosuma Segurança melhor (3.6-13) AAntigaAliança Provia apenasuma SegurançaTemporárirr B. Temosum Santuáriomelhor (9.1-10) O TabernáculoProvia apenasum Santuáriopassageiro C. Temosum Sacrificiomelhor(9.1l-10.39) As OfertasProviam apenasum Sacrificio Típico III. Os PnrucÍpros SupnRronps oe CoruourR (l l-13) A. A Obra Poderosade Fé (l l) B. A EsperaPacienteda Esperança(12) C. A VontadePerfeitado Amor fi3)
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HEBREUS:FORADO ARRAIAI, ParaentenderÍnoso foco principal de Hebreus,devemoslcvltr ctlt t'ott litlCraçãoque foi escritoa judeus recentementeconvertidosnos pl'llìlf lr(ìs judaísrrroititttLr dius do cristianismo.Os antigos costumesreligiosos do tr exCrciamforça tremendasobreestesnovosjudeus cristãos.Por excrtrplo' cortt Moriit monte do o topo pé, coroando li,mplo jtdaico ainda estavade magnífico.Com todosos seusrituais grandiosose seuelaborittlo eUplendor riitema de sacrifïcios, o Templo acerlavaao judeu convertido para cìrlc Voltassea seu redil. As tradiçõesjudaicas,nascidase criadasno coraçiitr judaísmo. Os nonrcs dessejudeu, ainda o chamavafortemente de volta ao ruaisimportantesda história estavamassociadoscom essareligião' Tradigõesrespeitáveispor sua antiguidade exerciam rija influência em todas as lmoções piedosas,os sentimentosnacionaise até as superstiçõesreligiogrande' ãssdo judeu cristão. A tentaçãode voltar deve ter sido realmente forlttncutls j'daicos de fami\ia, amizadee companheirismo eram muito e perseguição superarem a tes.Estasrelaçõestinham capacitadoosjudeus a Cristo t€sistirema assimilaçãopor séculos.Agora, pela sua conversão cristo na bdos eles estavam ameaçadosde separação.Durante a vida de período o durante E agora, bffa, os fariseus se opuseram ao evangelho. A oposiEObertopelo livro de Atos, os saduceusresistiram ao evangelho. perseguiçãode Pedro e culminou com a persefËo judaica iniciou com a paulo. Começouem Jerusaléme se espalhoupor todos os lados áuiçao de mals comno* u Diáspora.Além disso,a Igreja estavaficando cadavez postade gentios e esteera mais um problema aojudeu convertido. outrosif tn, os eisinos judaicoseram difïceis de renunciar.Acalorados e ferrenhos foram foram os debatescontra o cristianismo nessesprimeiros dias. como arônico, Bg$adosestesjudeus ao pôr de lado a lei de Moisés,o sacerdócio o OBritos solenese as cerimôniasdo sistemasacrifical! Assim, no todo, ena problemas muitos teve judaísmo ao cristianismo ggvo-convertidodo Hebreus foi projetada a responder. aos epístola quais a aos fïentar,
&esumodeHebreus uma das palavras-chaveem Hebreusê melhor e suascombinaçõesc 8.6;9.23; 10.34; ll'l 6,35,40; 12'24)'O cs' (.a; 6.9; 7 .7,19,22; varitrções que em Cristo clcs eritor queriaque seusnovos convertidospercebessem muito mais do que tinham renunciadono judaísmo.Cristtr tlrrlrarnganhaão ttllt é tnclhorque os profetase os anjos,superiora Moisés e a Josué,e tcll prortrcssrts tem O cristão nrirristériosacerdotalmuito superiorao de Arão.
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melhores, ,-*"r--aï"ffi
umpaís melhor e umaressurïeição melhor.É muitomelhoradorarno verdadeiro tabernáculo divino que em um temproartificiar na tena. o sacrificiodo calvário tor_ todasaslavagens e asofertasexigidassoba lei ;ïï,::t"as ""rimo'iuis o escritorde Hebreus.enfatizavarepetidamen te a palavracéue empre_ gavacomfreqüência o.f$ilg cetestiat (1.10;3.1;4.14;6.4;7.26;8.1,5: 9.23,24;r0.34;,.16,; r2.i2,23,2'tj.-il, propósito _o.t u, que,erìì contrastecomo judaísmoqueé tenenã "ru e preocupado com cerimôniasfisi_ cas,o cristianismoé divino e espiritual. outra verdadevital estáconectad, com a expressãouma vez e o pensamento,tma vez parasempre,, (6.4; 7.27;9.12,26,28; t0.2,to; nia,zli, ãLìier"aos a rransmirir a verdaclc absolutadareveração cristã.pode-r.í"rí-ntamente como estasverdadcs incentivariamosjudeuscristãosqu", po, ãrnora cristo, partirampara,.forir do arraial,levando o seuvitupério,,1i:.tã;. Passagens com admoestações saàproeminentes no rivro. Em Hebreuri 2'l'4' somosadvertidosu náo no, aã*iur-or; em Hebreus3.7 a4.r.r, exortados a nãodescrennos; emHebreus5.1r a 6.20,somosái"*oo, p,,n, nãosermosnegligentes; emHebreus10.26-3g,somos admoestados a niì' e emHebreusrz.rs-ií,"somosordenados a não nos priu,,, *t"ïtr'"r-os; A epístolaterminacom forte ênfase na fé, esperança e amor,e co' exortaçãourgenteparavivenciarmos na terrade modop.ati.o tìoo o ,1,,., estáimplícitoem nossaposição noscéus.
54 ïago: Fée Atirude uitas controvérsiastêm sido travadassobrea autoria do livro de Tiago. O escritor se chama ooTiago,servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo". A opinião tradicional é que ele era ,,irmão do (Gl 1.19), era proeminentena Igreja em Jerusaléme desempepapel de liderança no Concílio de Jerusalém(At 15; ver também Mt ; Gl 2.9). Durante a vida terrenade Jesus,Tiago não era crente,mas o lhe apareceuapósa ressurreição(l Co 15.7). A epístola é endereçada"às doze tribos que andam dispersas,',mas é nte por seu conteúdo que é, primeiramente, enviada aosjudeus cris_ Á, E de acordo geral que a epístola foi escrita antesda quedade Jerusa_
e provavelmente antesmesmodo Concílio de Jerusalém. Há os que que é o mais antigo de todos os documentosdo Novo TestamenPode ter sido escrito aos que tinham estado em Jerusalémno Dia de
tese levaramconsigoosprincípiosbásicosdo cristianismo - na poucomaisque o messiadode Jesus.Tiagoescreveu no estilo ico do Antigo Testamento.Sua linguagem era vívida e pitoresca. Elc
muitosassuntose utilizou repetidamente o Antigo Testamento. que,maisquequalqueroutrolivro do Novo Testamento, ãeressaltou o de Tiago reflete a linguagemdo Sermãoda Montanha.É muito cvique o livro não teve o propósito de ser um tratadoteológico, llus. um apelomoral.
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS Análise de Tiugo I. INrnoouçÃo(1.1) II. Os CmsrÃosE suASBerer-ues(1.2-ï6) A. As Provaçõesdos cristãos(1.2-12) 1. O PropósitodasProvações(1.2-11) a. NossaExpansão(1.2-4) (1.5-8) b. NossoEsclarecimento c. NossoEnobrecimento(1.9-11) 2. O ProveitodasProvações(1.12) B. As Tentações dos Cristãos(1.13-16) (1.13,14) 1.AFonte dasTentações (1.15,16) 2. O CursodasTentações III. O CnrsrÃoB sue BÍerta (1.17-27\ A. A Bíblia Comparadaa uma Dádiva (1.17,18) l. Traz Lttz Divina (l .17) 2.Traz Vida Divina (1.18) B. A Bíblia Comparadaa um Enxerto (1.19-22) 1. Mudaráo Fruto de nossosLábios (1.19,20)
TIAryTUDE B. O Pecadona Vida Deve Ser Resistido(4'5-10) 1. Admita (4.5) 2. Sujeite-se(4.6,7) (4.8-10) 3. ComPrometa-se Ser Repudiado(4'll'12) Deve C. O Pecadona Vida VII. O CnrsrÃoe sue JacrÂNcIe(4.13-5.6) E erradoo cristão sejactar de: A. SeusPlanos(4.13-17) B. SuaProsperidade(5.1-6) DBvn'nss(5.7-20) VIII. Os CrusrÃosE sEUS A. O Dever daPobteza(5.7-11) B. O Dever da Provação(5.12) C. O Dever da Oração(5.13-18) D. O Dever Paracom o Povo (5.19,20) A epístolade Tiago é muito prfúica,pois ao longo do texto Tiago insiste urna fe que tenha atitude. Provaçõese tentaçõesestãosendo enfrenta? Nessemomento, o cristão deve tirar proveito de uma e vencer as difii na outra. Deus pode provar, mas Ele não tenta' O cristão tem de ir entre as duas formas de experiência. Ele está lendo a Bíblia? tentaçãode ]d"u" ." certificar de pôr seuspreceitosem prâtica.Há a ar parcialidadepelos ricos e descortesiapara com os pobres?Nornte tal procedimento náo faz muito sentido levando-seem conta a como os ricos se comportam' Alguém diz que tem fe? Então que a
C. A Bíblia Comparadaa um Espelho(1.23-27) 1. No qual Olhamospara SermosDesafiados(I.23,24) 2. No qual Olhamospara SermosMudados (1.25-27) IV. O CmsrÃoE suASCnrNçes(2.1-13) Parcialidadeé pecado contra: A. O Senhor(2.1-7\ B. A Lei (2.8-13) (2.14-26\ V. Os CnrsrÃoss suesCoNvrcçÕns A verdadede que "a fë, senão tiver asobras,é morta em si mcsrrr;r A. EnfaticamenteDeclarada(2.t 4 - l7't B. Energeticamente Debatida(2. I 8-20) C. EtemamenteDecidida (2.21-26) (3.I-4.12) VI. O CrusrÃoE sEUCorvrponrlueNro A. O Pecadona Vida Deve Ser ReveladoG.l-4.4) l. Na Boca(3.1-12) 2. Na Mente(3.13-18) 3. Nos Membros(4.1) 4. Nos Motivos G.2-4)
em atingir a corìs €êruopessoale negligência?Tiagotem grandehabilidade Eslc ú'trttr prática' Ëlêtrciado indivíduo e traduzir o cristianismode forma
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ve pelo quefaz, como fez Abraão e Raabe. de refreara língua,por Quate o testedo homem perfeito?Ahabilidade pareceque certoscnsque o membromais incontrolávelde todos.Por não têm resposta às orações?Ou porque não oram ou porque tem concupiscentesquando oram. O que o cristão devefazer para quc Diabo fuja? Simplesmentesubmetendo-sea Deus. Qual seráa recorì'ìtnsado rico ávido?Nos últimos dias,a classetrabalhadorase levantarác
sua igiráseusdireitos.se o cristãoestácontente,comodeveexpressar c.hufazer? que deve o doente, está rqria?cantandosalmos.se o cristão da igrejae seacertarcom Deus' r ospresbíteros epístolacomoestasemficar sobconvicçãodc lirruma Quempodeler
EXPLORANDOAS ESCRITURAS livro pelo qual podemosmedir nossavida. O famoso comentário de Martinho Lutero sobre Tiago, no sentido clc que eÍa "uma verdadeira epístola de palha", estábaseadona suposiçãodc que Tiago contradiza doutrina de Paulo dajustificação apenaspela fé. Mas não é assim.Na verdade,somosjustificadospela fé à vista de Deus e pelas obras à vista dos homens. O Novo Testamentoensinaque somosjustificir dos por gÍaça,por sangue,pela fé, pelas obras e por Deus.
55 I e 2 Pedro: e Comportamento Salvação escritor da primeira epístolaé inquestionavelmentePedro,o grande apóstolodos evangelhose do livro deAtos. Estaprimeitacarta foi éscritana Babilônia (1 Pe 5.13) e endereçada"aos estrangeidispersosno Ponto, Galácia,Capadócia,Asia e Bitínia", regiõessemassociadascom o ministério do apóstolo Paulo. Pela ênfaseque a epísdá ao sofrimento, parece que os judeus cristãos - que tinham lugar ial no coração de Pedro - estavam sofrendo perseguiçõespela fé
tinhamem cristo. Pedromostrouque cristo é o nossoExemplono
imento e a certezadenossaesperançade glória. o final da décadade do séculoI d.C., foi de perseguiçãoterrível.
de 1 Pedro I. II. III. IV. V. VI. VII.
(1.1,2) INTRoDUÇÃo (1.3-9) AQunsrÃoon SnrveçÃo (1.10-12) A QursrÃools Escntrunts (1.13-25) A QursrÃooe SnNrmlcnçno (2.1-12) oe SernneçÃo A QunsrÂo (2.13-3.13) ol Susl\aIssÃo A QuesrÃo (3.14-4.19) A QuesrÃono SorruunNro
) 1 E 2 PEDRO:SALVAÇÃOE COMPORTAMIiN',IÏ
EXPLORANDOAS ESCRITURAS VIII.A QupsrÃooe PesrorueÇÃo(5.1-7) (5.8-11) IX. A QuosrÃonn SAraNÁs (5.12-14) X. CoNcr-usÃo Nossa salvação abrangetrês elementos:uma esperançaexpectantc (1.3,4),uma fé experiencial(1.5-7)e um amor expressivo(1.8,9).Assim. venha o que vier, o fìm estádeterminadoa serde "alegriaindizível e [cheio I de glória" (1.8 -ena). Perseguiçãonão nos deveintimidar,pois os profetas de outrora não foram diligentes em inquirir as Escrituras que saíamde suir autoria, procurando entender"os sofrimentos que a Cristo haviam de vir c a glória que se lhes havia de seguir"?Além disso,os anjos desejamobser' var atentamenteestascoisasdas quais os crentessetornaram participantes. Portanto,os filhos de Deus devem ser santos.Pedrocontrastou'oconcupis cências[de] antes"(1.14)com a semelhança na família (1.15),e mostrou que os crentessão "de novo gerados,não de sementecomrptível, mas tlr incomrptível, pela palavra de Deus, viva e que peïmanece para semprc" (1.23). Separaçãoé essencialpara viver de maneira santa.Como bebôs recém-nascidos somosseparados doshábitospecaminososdo passadopchr nascimento(2.I-3); como pedrasvivas somosseparadosdos hábitospecir minosos do passadopela crença (2.4-10) e como estranhose peregrinos somosseparadosdos hábitospecaminososdo passadopelocomportamctt to (2.11). A submissãoé ingredienteessencialna vida cristã,ou como súditostLr Estado,ou servosde um senhor,ou santosdo Senhor.Devemosnos sub meter mesmo que tenhamos de sofrer, "pois também Cristo pâdeceupor nós,deixando-noso exemplo,paraque sigaisas suaspisadas"(2.21).Ulrnt seçãoimportanteda epístolatrata especificamenteda questãodo sofrimelrIr Pedromostrou que o cristãosofrerá(3.14-17),pois o fato de servir a Dcrr:, não o isentade sofrer.lsto foi exemplificadono Calvário (3.18-22).Atl mesmoCristo, que nos permite sofrer,padeceue levou ao fïm a experit'rr cia atéa vitória. Devemosmesmoesperarsofrer (4.1,2),mas o sofrimcrrt,r tem uma explicação(4.3-6)e pode serexplorado(4.7-ll). De fato,a rllr ção foi exaltadapor Pedro, porque ele mostrou que é o meio de glirrr;r premiada (4.12-14). Por fim, Pedro fez um exame do sofrimento c t['rr váriasrazõesparaque isto (4.15-19). Pedro concluiu sua primeira epístolacom exortaçõesaos pâstorcsrIr rcbanhoe adverlências contraSatanás.Os temasduplosdo sofrimcrrl,',
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se dcscrevecttttttt glória aparecemjuntos ao longo da epístola,e Pedro que sc lriì tle gloria da itcstemunhadas aflições de Ciisto, e participante testemunhada g|tirilr e fevelar,,(5'1). Em contrastecom Pedro,Paulo era cristão é clratttrttl' puni.ip*" ãos sofrimentos.Em certa medida, todo no sofrimento' na glória e iatu pãttrutut com Cristo
2 Pedro mas' apcsilr Há grande controvérsia em torno da autoria destaepístola, sustenpafa razões da difeiença de tom entre estae 1 Pedro, aindahâboas por Pedro. claro que há a trr a visão-deque ambasas cartasforma escritas êfirmaçãodiretadequeaepístolaédePedro(1.1).oescritoranunciaquc
(1.16-18)c ter estadono montedaTransfiguração (l.l), decfara i apOstoto Pedro Jo21'18'19)' (1'13-15; iúgu q,r"oSenhorlhedissequeelemorreria semelhanhá estreita disso, A1ém dePaulò(3.15,16). [oni..lu asepístolas já ter escrito aos entreas duas cartas,e o escritor de 2 Pedro assevera
(3.1). leitores
tão caracterÍsttEm sua segundacarta, Pedro continua o ensino prático Vinda do Segunda da de suaPrim eiraCattae fala vigorosamenteacerca Epístola foi . Pedro sabia que morreria. Presume-seque a Segunda queda de Jerusaita em seguida dá primeira, provavelmente antesda d.C.As epístopedro 68 de cerca ocorTeuem em 70 o.õ. o martírio de ambosos escntores de 2 Pedro e 2 Timóteo têm muito em comum, pois lJ-4)' Ambas cientesde que o martírio estavapróximo (2 Tm 4'6; jovial escritores' dos espírito que haverá apostasiae refletem o 1-
lL
de 2 Pedro DAFÉ(1) L As CoNvrcÇÕES comDeus(1'1-15) Andar A. Quantoao (1'1-4) deComeçarbem 1.O Segredo de Continuarbem(l'5-9) 2. O Segredo bem(1'10-15) deTerminar 3. O Segredo (1'16-21) Deus de B. Quantoà Palavra PELAFÉ (2) ll. A CoNTBNÇÃo
A. A DoutrinadosHereges(2'1-3a) dosHereges(2'3b-9) B. A Destruição (2'3b) destaDestruição 1.A Proximidade 267
l^
EXPLORANDOAS ESCRITURAS 2. A Natureza destaDestruição(2.4_g) C. As Ações dos Hereges(2.10_22) l. Sua CondutaÉ Exposta(2.10-14) 2. SuasReivindicaçõesSãoExposras(2.15_lg) 3. SeusConvertidosSãoExposìos e.20_22) III. A CoNsurr,rAÇÃo DAFÉ (3) A. PedroExpõeos Zombadores(3.1_13) 1 Que Negam insistentementea promessa(3.1_4) 2. Que Ignoram insistentementea promessa(3.S_l:) B. PedroExortaos Santos(3.14_lg) Uma coisa é começarbem na fe cristã; outra é terminar bem. Era o quc Pedro tencionavamostrar no primeiro capítulo. Tendolembradoaos sarì. tos que elessetomaram'participantesda natureza divina,,,eleevidenciorr que a vida cristã daqui em diante deveria ser em grande parte questãodc acréscimo(1.5-7).pedro desejavapara os cristãos.rmu uduamplamerr te concedidano reino eternoe citou a si mesmo "nt como exemplo de algucrrr que, com pouco tempo de vida, ainda era fiel no serviço dt senhor. lìrc exortou os santosa descansara fe no prumo da palavra de Deus. segundaPedro foi dedicada ,u"-u exposiçãoda heresiaquejá estav;r fazendosuainvasãonas assembléias do pàvo de Deus.pedro lembrou iurs seusleitores que as heresiasnão eram algo novo; elas caracterizarama err do Antigo Testamento_ e foram apropriad'amentepunidas por Deus. o cr.r. contra o qual Pedro advertiu era acompanhado pòr tendênciasimorais, .r gulho e cobiça,e certamenteseriatratado .o- ò irlgumento de Deus. Finalmentepedro fez com que seusleitores r."oidu.r.- que nos rrrri mos diashaveriauma geraçãode zombadores que escarneceriam da vcr.tlir de da volta de Jesus.um dia, a paciênciae a ronganimidadede Deus rrr,,r bariam e uma terríver catástrofede fogo surpreenderiao mundo. vale a pena estudarminuciosamentea notável profecia de r)crrr,, concementeao Dia do Senhor(3. l 0, r r paravru, As qrì ele usasã. rrrrrrrr, ). precisas e descritivas. o vocábulo grego traduzido por .,elemer.ìlrs., r: stoicheìa,quetem o sentidodasletrasão a-lfabeto. Estudiososgr.gor. ,.,,,,,,, Liddell e Scott,ufi*13.qle transmite pensamento o de,.osòoÀp<,rr,.rrr,.u nosquaisa matériaé dividida".Em linguãgem modema, aparavrusrrirrÍi crìria"átomos',. o verbo grego traduzidopor "desfarão"quer dizer literalmentç..rr;rp 268
1 E 2 PEDRO,SAL%ÇffiOMPORTAMIIN
l'o
"destruir"OU"derreter".E traduzidgCOmo"soltar" cttt vltttls mentar-Se", lugaresdo Novo Testamento. A frase 'ocomgrande estrondo" significa, de acordo com W, li. Virlc. ,'COmSOmviOlentoComOde ChamaSensurdecedoras". O mesmo tctilogo nOsfala que "ardendo" significa "febfe". Pedro é o único q.aefaz uso conhecidoda expressãocom relaçãoa objetosinanimados. Assim Pedro, pescadoriletrado e sem instrução,sob a inspiraçãodo EspíritoSanto,nos descreveucom pfecisão,em linguajarnão técnico,algtr qUefoi reservadopara o séculoXX apreciarem sua inteireza' Muitos estão gOnvencidosde que o amanhecerda era atômica levou o mundo ao umbral de "o dia grande e terrível do Senhor". A segundaepístolade Pedro é oportunapara os dias de hoje. Considefando que Deus fará novas todas as coisas,somos exortadosa viver piedo, dando atençãototal às Escrituras.
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Vlrl ll( I lS BpÍSfOrASDE,IOÃO:CARTASDE UM HOMtIMMtJl'11)
Esboçode 1 João
s6
As Epístolas deJoão:Carras de um HomemmuitoVelho s escritosde João são datadosperto do fim do século I, entre [ì-5t. 95 d.c. João era muito velho quando escreveue tivera bastarrrt. \-t tempo para avaliar e ponderar suasprimeiras experiênciascorrr senhor e o surgimentoe propagaçãodo cristianismo.Em seusdias,a hcrt.'
siajá tinhafeitoprofundasincursões. As epístolas deJoãosãocaracrerrzrr daspor tonsnítidosdepretoe brancosemnuanças decinza.As coisassrìr,
certasou erradas,verdadeirasou falsas,boasou más.E salvaçãooupcrtlr ção, cristo ou Anticristo, sem meio-termoou território neutro. westcott erada opinião de que 1 Joãofoi o último livro do Novo Tcsr;r mento a ser escrito. supondo que seja verdade,que contrastehá enr'c , modo como a Bíblia começae o modo como termina.Inicia com as pirir vras "No princípio, [...] Deus" (Gn L l) e termina- casowestcott csrt.l;r cerlo - com as palavras"Filhinhos, guardai-vosdos ídoros" (1 Jo ,5..Ì| t I João
João apresentousuasrazõespara escrever(1.4; 2.1,7,g,12_14,21..,t, -5.l3).Ele partiu do princípioque partede seusleitorestinha expcr.it.rr, r,r tnaduracom Deus.Joãonão argumentou,mas declaroua verdadea. rr. rr,r lctracadeixouassi m_
rLuznuDeus (1-2) I. ExpBruuBNrANDo com Deus É Observada(l.l-2'2) A Comunhão A. B. Os Mandamentosde Deus SãoObedecidos(2'3-11) C. O Louvor de Deus E Obtido (2.12-29) o Anton oË DBus (3-4) II. ExpsnrttnqrANDo (3.1-9) que E Puro A. Amor B. Amor que E Prático (3.10-24) C. Amor que É Perfeito (4.1-21) e.VIoe nn Dlus (5) lII. ExpsmvrENrANDo (5.1-5) Recebida É A. AVida B. AVida É Registrada(5.6-12) C. AVida É Revelada(5.13-21) Enquantoaspalavrascaracterísticasde Paulo sáofé, esperançae amor' de lòao sáoluz,vida e amor.EstestrêsvocábulosestãoentÏetecidosem Evangelho e em sua ePístola. Os primeiros dois capítulos nos expõem à luz de Deus, contrastandoa deslumbranteda sua natureza(1.5,6)com a nossaterrível contamlo (L7-2.2). Os mandamentosde Deus devemserguardados,e todos estãoresumidos em uma palavra amor. O teste para verificarÏnos sc ou não naluz é se amamos ou não nossosirmãos' A vitória o mundo e sobre o espírito do Anticristo é possível a todo cristão
n Palavrade Deuse peloEspíritodeDeus. os próximosdoiscapítulosenfatizam,emgrandeparte,o temado amor
Deus.Esseamor nos trouxe à sua família e nos garanteque haverá o dia que todos os filhos de Deus terão a semelhançafamiliar. Contudo, a do amor de Deus é uma ptâtica: "Nisto conhecemoso amor: que deu a sua vida por nós; e devemosdar nossavida pelos irmãos" ,l6 - ena). É tolice afirmar que o amor de Deus habita em nossoscoranossosirmãosem circunstânciasmenos ç6es,quandonosrecusamosa ajudar que o amol lfOrtunadasque as nossas.A Primeira Carta de João mostra um tcstc também 1ão apenasé uma verdade práúicado cristianismo, mas pgts pfóticodo cristianismo.A perfeiçãodo amor é reveladano capítulo4, Nesta scçiì6, àxpO.u falsidade(4.1-6) e exemplifïcaa fidelidade(a.7-21)' o irlììol'' ãncontramoso grandiosoversículo:"Nisto é em nós aperfeiçoado
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS para que, no Dia do Juízo, mantenhamosconfiança; pois, segundo ele é, também nós somosnestemundo" (4.r7 - ARA).Esta última frase resume belamentea vida cristã. O último capítulo da epístola trata principalmente da vida de Deus; e a recebemospelo milagre do novo nascimento(5.1-5). Esta vida está registradae há duastestemunhas:o Espírito de Deus (5.6-8) e o Filho de Deus (5.9-12). Deus esperaque os homenscreiam nesteregistro que Elc deu na suaPalavra concernenteao Filho. "E o testemunhoé este:que Deus nos deu a vida eterna;e estavida estáem seuFilho. euem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida" (5.11,12).A vida e reveladanaquelesque aceitama cristo em confìança(5. 14) e em conquista (5.18-21). No seu Evangelho, João registra as palavras do Senhor ditas l Nicodemos:"Necessáriovos é nascerde novo" (Jo 3.7). Na sua primeirir Epístola, ele retoma este tema e nos dá cinco testespor meio dos quais podemossaberseo novo nascimentoocoffeude fato em nossaexperiênciir. Há o teste do desejo espiritual (3.9), da disposição espiritual (4.7), do discernimenloespiritual (5.r), da dinâmica espiritual (5 .a) e o do livramenttt espiritual(5.18). Consulteestasreferênciase faça o teste!
) VIiI II() DE JOÃO:CAKIASDE UM HOMEMMIJI'IT AS EPÍSTOLAS João começou elogiando esta senhorapelo testemunhoqrrc os l'illtos deladeram, acetcados quais o apóstolodisseque "andam na vcrdadc". A "verdade"pareceser a basedo ensino cristão,mais adiantechamadtlpot Joãode "a doutrina de Cristo" (9).A seguir,João lembrou a senhoratltr Srandemandamentoque abrangetodos os demais: o de amar uns aos ottüos. Por fim, ele lhe deu uma palavra de precauçãocontra os falsos mosües e lhe disseque tomassecuidadocom os que viriam promovendofalsas doutrinas. Não é ato de amor cristão receber em casa aqueles quc iberadamentenegam a Cristo. Pelo contrário, por amor à verdade, não deve permitir que entrem em casa. E falsa caridade abrir a porta aos sosensinos.Este é conselhomuito prático que precisamoslevar a serto oode dias de heresiadifundida, a qual é espalhada casaem casa"
João A SegundaEpístola de João foi endereçadaa uma mulher; sua terceira, üÍn homem: Gaio. Três pessoasno Novo Testamentotrazem o nome de : Gaio de Corinto (Rm 16.23; 1 Co 1.14), Gaio da Macedônia (At
podeter ,29),GaiodeDerbe(At20.4,5).O Gaioa quemJoãoescreveu um destes.Esta pequena carta diz respeito a três pessoas:Gaio,
êse Demétrio.
2 João A segunda Epístola de João é endereçada"à senhoraeleita e a soul filhos". Há os que sustentamque este destinatário se refere a uma ig'c.jrr local ou a uma igreja universal.A visão mais simplesé que diz respeit. rr uma senhoradesconhecida, possivelmenteuma viúva. comparandoos pri meiros e os últimos versículosda carta,pareceque o apóstoloanciãotirrlrn conhecido os filhos destasenhora,quando eles estavamvisitando seusl)rI mos' e ficou impressionadocom a devoçãoque eles demonstrarampclit coisasde Deus (4). Esboço de 2 João I. JoÃoErocre e.SnNHone (1-4) II. JoÃoDÁ MeNnntrsNroÀ SrNHona(5-6) III. JoÃoPRevrNB (7-13) e SBNuon,q,
de 3 João DEGeto (1-8) l. A PnospenrDADE É Declarada(1,2) A. EstaProsperidade B. Esta ProsperidadeE Demonstrada(3-8) 1. No seuCaráter(3) 2. Nos seusFilhos (4) 3. Na suaCaridade(5-8) ll, O Onculno ns DIórnnnns(9-11) A. Como esteOrgulho Foi Revelado(9) B. Como esteOrgulho Foi Reprovado(10,11) lll. O ElocIo nn DsuÉrnto(12) IV. CoNcrusÃo(13,14) (ittio era homem fiel cuja reputaçãopela bondadeprâticaera bem ctt, Joãodesejavaque ele fosseprósperoe tivessesaúde"assim coltttr
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS bem fia] atvaalmt'. Estepode serexcelentetestepara aplicarmosem nós mesmos! Ele era fiel em sua família e comunhão,pois muitos dos servos do Senhor foram ajudadosPor ele. Diótrefes era ancião pomposo na igreja que assumiratamanho poder ir ponto de conseguir repudiar o idoso apóstolo Joãoe interceptaruma cartit que ele enviara aos Santos.Por isso, Joãoo exorta. É interessantecomparat "se ás palavras de paulo "se outra vez [eu] for" (2 Co 13.2) com as de João mas eu for" (10). João,por assim dizet,mantevea vara sobreDiótrefes, não disse o que lhe faria. A vinda de Paulo e a vinda de João ilustrant. talvez, a Vinda do Senhor,quando todos receberãoo que merecem' Joào alertou seu amigo Gaio a fim de que ele não fosseinfluenciado pelo espiri to de Diótrefes. Pouco é sabido açercadeDemétrio, excetoseubom testemunho.corrr efeito, seriauma bênçãose apenasisso fosselembradode nós'
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Desmascarada Apostasia Judas: portanto o Epístola de Judas foi escrita pelo "irmão de Tiago"' Não sabeescritor provavelmente era o meio-irmão do Senhor' Mateus mos nadã mais sobre ele, exceto que é mencionado em firmemente insinua judaico livro do 5 e Marcos 6.3. O intenso caráter semelhançacom partes de forte Tem hebreus. cristãos para foi escrito
Pedro. de Judus (1-4) I. SueExer-rcrçÃo (1'2) Saudação Sua A. (3,4) B. SeuAssunto 1. E Escolhido(3a) 2. E Mudado(3b,4) (5-16) ll. SuaExeostçÃo (5-7) A. AnalogiaPassada 1. O PoderPerdidodeIsrael(5) 2. A PosiçãoPerdidadosAnjos(6) 3. A PurezaPerdidade Sodoma(7) (8-13) B. AnálisePresente (8-10) 1.Presunção (11) 2. Perversão 274
EXPLORANDOAS ESCRITURAS a. Rebelião contra o Caminho para Deus - Caim b. Rebelião contra o Andar com Deus - Balaão c. Rebelião contra a Adoração de Deus - Coré 3. Pretensão(12,13) C. Anúncio Profético (14-16) 1. A DestruiçãodosApóstatas(14,15a) 2. A Descrençados Apóstatas(15b) 3. AFalta de RetidãodosApóstatas(16) III. Sue ExonreÇÃo(17-25\ A. SuaTeologiaPrática(17-23) 1.APalavra de Deus (17-19) 2. APalavra com Deus (20,21) 3. A Palavrapara Deus (22,23) B. SuaDoxologia Frática (24,25) Judasplanejavaescreveraos seusleitoressobre a "comum salvação", mas por causade certo crescimentoalarmanteem apostasiaele se senttrt impulsionado a escreverpata desmascarar"os atos dos apóstatas".St'ri argumentoprincipal estavabaseadoem analogiasdo passado,análiserrtr nuciosada atual erupçãoda apostasiae consideraçãoacercade um anlip,o anúncio profético concernenteao afastamentoda fe nos últimos dias. Os três exemplosdo passadoque Judasmencionasão:Israel, os anio:' caídose a cidadede Sodoma.Cada um tinha o propósito de servir dc rrrl vertência e foi escolhido para mostrar que a vingança sempre segrrr'rl apostasia.Ao analisara apostasiaque estavaentrandofurtivamentena lglt';ir. Judas mostrou primeiramente o que se caracterizavapor presunção. l'l quanto tão grandedignidade como o arcanjo Miguel se abstevede rliz,'t palavrasafrontosascontra o Diabo quandodisputavao corpo de Moist",. os apóstatasnão tinham tal escúpulo. Imundoscomo são,elesnão hcsrt;r ram em denegrire blasfemarcontra outrosmuito maioresque eles.Alt'rrr disso,a apostasiaera caracterizadaporperversão,o mesmo tipo dc rr'lr,' lião perversacontra Deus como fora mostradopor três homensdo 1.rr:.',ir do: Caim, Balaãoe Coré.Caim fundouuma novareligiãobaseadaerììolrr;r" e promovidapela violência. Balaãoprostituiuum dom divino em trot ;r rl,' lucro material.E Coré liderou uma rebeliãocontraa liderançaespirilu;rl,l, Moìsése Arão. Enoque,vivendo nos dias que precederamo Dilúvio e à beirit rlt' lr,'
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JUDAS: APOSTASIADESMASCARAI)A mendaapostasia,previu que a vinda do Senhorno fim dos tctttllos st'ttit precedidapor terrível apostasiada verdadeirafé. Enoqueavisou Ítcltttcttlt' Contraestaapostasia.A profecia destehomem é notável,porquc ttào cslr't registradaem nenhumaoutra parteda Bíblia. Estaprofeciaparecctcr sitkr tiradado livro apócrifo de Enoque,que se supõeter sido escritoum sccttltr ou mais antesdo nascimentode Cristo. Judas,concluindosuapequenanota urgente,exortou seusleitores.lllc: indicou a Palavra de Deus como fonte seguÍa de informação sobre todit apostasia.Deus não fora pego de surpresapelo aparecimentode falsos mestres,pois nas Escrituras, avisaraclaramenteque eles surgiriam nos últimos dias.Judasinsistiu que os crentesse mantivessemno amor de Deus' se edificassemna fé e orassemno Espírito Santo.Tambémlhes dissequc deveriam sentir compaixão de alguns que tinham caído em apostasia,mas gue fïzessemdiferença e tivessem cuidado para não se contaminarem.Ele çoncluiu com uma das doxologiasmais magníficasdo Novo Testamento - doxologia que garante ao verdadeiro crente que ele será apresentado
tem defeitono dia vindouro. menciotão freqüentemente ,, Uoie de todosos ladosa grandeapostasia no Novo Testamentoestáavançando.Todo crenteprecisa sabero que tem a dizer sobre este assunto.Portanto, como livro de ensino o de
é insuperável.
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APOCALIPSE:O FUTUROREVELATX)
EsboçodeApoculipse (1.1-3) L lNrnonuÇÃo pe II. VrsÕBs GnqÇa(1.4-3.22)
5B O FutuncRevelado Apocalipse: ooRevelaç;io pocalipserecebeseutítulo divino no primeiro versículo: de JesusCristo". O liwo foi escritoem gÍego' mas seuspensamclìl(ì'ì e linguagenssãohebraicose estásaturadode expressõesdo Arrlillr' Testamento.No livro, há aproximadamente550 referênciasa passagenstlrr Antigo Testamento.Estárelacionadode perto com o livro de Daniel, ao .1rr,tl potlt'ttl forma uma seqüência.Muitas comparaçõese contrastesinteressantes ser feitos entre Gênesise Apocalipse. Gênesisfala do paraísopet'tllrhr. Apocalipse,do paraísorecuperado.O jardim do Eden em Gênesisabret'rttrtt úo em Apocalipseà Cidade de Deus.A árvore da vida em Gênesisc' t t',lit novamenteemApocalipse.A serpenteapareceem Gênesise encontrasrl:rth''r truição em Apocalipse.Pecado,tristeza,lágrimas,maldição- tudo c()rrr('t,il lrt emApocalipse.O livro deApocalipsec()rrìlìlr em Gênesise tudodesaparece naturalmenteo círculo da verdadereveladaque foi iniciado em Gênesrs destelivro. Ospn'!('tt\t,t' Há quatroescolasprincipaisde interpretação já sustentamque a maior partedo livro foi cumpridana históriaprirrrilrr,r,l'r Igfeja.Oshistoricislasadvogamqueo liwo deApocalipsecobretodttt' 1',tt', do da história, desdeo apostólicoaté o tempo presente.Os idt,tlr"t'tt espiritualizamo ensinodo liwo e dizem que não narraacontecimenlosr rt,l,i deiros,masque seussímbolosdescrevemrealidadesespirituais.Os.ftrttrtr"r,t. crôemque a pafte principal do liwo se relacionacom o que aintlirt ,l,rrrr, Íìrturo.
A. AVisão queJoãoTevede Cristo(1.4-20) (1.4-6) 1. SuaPosição (1.7,8) 2. SeuPropósito (1.9-11) 3. SuaProvidência (1.12-16) 4. SuaPessoa 5. SeuPoder(1.17-20) B. As VisõesqueJesusTemda Igreja(2.1-3.22) 1.AVisão Práúica queentãoEstavamPresentes a. Condições queaindaSãoPersistentes b. Condições 2. A VisãoProfética lIL VrsÕssoo GovsnNo(4--20) (4-ll) A. O ComeçodasTristezas 1.OTronodo PodernoCéu(4 5) '' 2. AAgonia do Poderna Terra(6-11) a.AAberturadosSelos(6-8) (1) DetalhesDadosparticularmente (2) Desígnio Dado parenteticarnente b. O Sopro dasTrombetas(9-11) (1) DetalhesDadosparticularmente (2) Desígnio Dado parenteticamente B. As Bestasdo Mar e da Terra(12-18) 1. Pré-estréiado seu Reino (12) (a maturidade do plano) a. O Extermínio dos Santos b. A Exaltaçãode Satanás 2. VisãoGeraldo seuReino(13-16) (a malignidadedo período) a. As Demandasda Besta b. Os Desígniosda Besta c. A Destruiçãoda Besta 3. Revisãodo seuReino(17-18) (o mistério do príncipe) a. Monopólio Religioso(17.l-6)
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EXPLORANDOAS ESCRITURAS b. Mistério Pessoal(17.7-13) c. MonarquiaPolítica(17.14-18) d. Domínio Econômico(18.1-24) C. A Batalhado Armagedom (19-20) l. Alegria Festivano Céu (19.1-10) a. O EsplendorMoral do Senhor(19.1-6) b. A Ceia de Casamentodo Cordeiro(19.7-10) Finaisna Terra(19.11-20.15) 2. Julgamentos a. O Cavaleirono GrandeCavaloBranco(19.11-20.10) (l) Ele Sobe(19.11-16) (2) Ele Volta (19.17-21) (3) Ele Reina(20.1-10) b. O Rei no GrandeTrono Branco(20'11-15) IV. VrsÕpsoB GronIe (21.1-22.5) A. DeclaraçãoConcernenteàNova Jerusalém(21.1-8) B. DescriçãoReveladorada Nova Jerusalém(219-225) (22.6-21) V. CoNcr-usÃo
APOCALIPSE:O FUTUROREVELADO
As Sete lgrejas Há pelo menostrêsmodosdiferentesde estudaras cartasàs sclc iglr';rrs da Asia. Uns consideramque são advertênciasa sete igrejas litcrais rrrr Ásia Menor, que existiamnos dias de João.Outros reputamque são nrandamentospráticos paÍa as igrejas de todas as eras do período da igrc.ja, lendo que estassimbolizam situaçõesque constantementereaparecen'ìcrìtre o povo de Deus.Alguns achamque as seteigrejassãoproféticase sinrbolizam a história da igreja naterra. De acordo com esta visão,Efeso desorevea erapós-apostólicacom o declínio gradualda igreja em seuprimeiamor.Esmirna rettata a era de perseguiçãodos césares.Pérgamo cona atençãono dia em que o cristianismo setomou a religião estataldo pério Romano. Tiatira abrangea era papal. Sardestrata do crescimento protestantismo.Filadélfia focaliza a atençãonos reavivamentosreligie na nova ênfaseem missõesque ocorreriano fim. ELaodicéia demra cortina do mundanismo da igreja,
Governo de Deus As cenasno livro de Apocalipsese alternamentreo céu e a terra c()llt regularidadeprecisa.Temosuma cenano céu em que a vontadede Dettsr declarada,e estaé seguidapor uma cenana teffa em que a vontade de Dcttr é feita.Assim, estelivro nos mostra a respostaplena e decisivada petiçrro que o Senhor ensinouaos discípulos:"Seja feita a tua vontade,tanto ttit terra como no céu" (Mt 6.10). A primeira dasvisõesde Joãofoi do próprio Senhorglorificado.Joãorr viu em um aspectotriplo: em relaçãoa Deus, como aquele"que é, e tlttr era,e que há de vir" (1.4); em relaçãoa si mesmo,como "a fiel testcrrrrt nha, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis daterra" (1'5); c t'rrr o'quenos am4 e em seusanguenos lilvott relaçãoao homem,como aquele paraDeus" (1.5,6)'J(lir',' dos nossospecados,e nos fez reis e sacerdotes suasvestes,seucabelo,seusolhos,seuspés,suavoz, sualìl:lrl descreveu: sua boca e seu semblante.Era tão maravilhosaa visão que João calrr;rrr! seuspés como morto (1.17). Há uma progressãointeressantea ser obs,'r ooOuvi"(1.10),"virei-me" ( l. l 2), "vi" ( | | .'l vadanestavisão.Joãodisse: e"eai" (1.17).Era o mesmoSenhoramadoem cujo peito ele se rec()sl:rtii ern tempos anteriores,mas agora Ele estavaglorificado e era imprcs:,r,' nante.Contudo,na graça,Ele ministrou os medosdo seuservo.Joãotlr:''.' "tJlc pôs sobremim a suadestra,dizendo-me:Nãotemas"(1.17).
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A maior parte do livro de Apocalipselida com osjulgamentosde Deus endurecemos coraçõesdos homens,possibilitandoa vinda da Besta, Anticristo, do Homem do Pecado.Depois de nos mostrar que Deus está no trono (4-5), João mostrou como os selos e as trombetas iam condiçõesapavorantesna terra.Percebe-seque nos selosohomem dificuldade à terra, mas nas trombetas,Satanásé o ator principal. Os imos três julgamentos das trombetastêm horrores adicionais em forma "ais?l(8.13; 12.12). Quando os julgarnentos das trombetas entram em curso, a cena está parao aparecimentodo falso messiasdo Diabo. Esteindivíduo é ado a Besta,ern'Apocalipse13, e seu poder procedede Satanás. alipse 17, que relernbraa vinda destaBesta, nos fala que será um ressuscitado e prestaráajudapropíciaa um sistemareligiosomunnpóstata.A Besta seráapoiadacompetentemente em seusplanos por segundabesta,que persuadiráos povos daterraa adorara imagemda tcira besta.Sinais e maravilhasmentirososserãofeitos por estesdois para causaradmiraçãono mundo e trazer todos os povos sob suir ncia. Os que se recusarema usar a"maÍca" da Besta serãomortos. profetas,aparecendono espíritoe poder de Moisés e Elias, vão lidc-
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APOCALIPSE:O FUTUROREVELAIX)
EXPLORANDOAS ESCRITURAS
Os Setesem Apocalipse
rar um ataque de resistência dos cristãos, mas subseqüentementeos dois serãomortos em Jerusaléme estamorte se tornará ocasião de júbilo uni" versal. Esta alegria inspirada por Satanásserá curta, pofque os profetas mortos serão publicamente restauradosà vida por Deus. com o fim clc consolidar seupodeq o Anticristo usaráseusaliadospara subvertero sistc ma religioso apóstataque o tinha ajudado quando subiu ao poder.Aprinci pio, o rèino da Bestadarátodapromessade prosperidade,comoApocalipsc 18 descreve,mas quandoele mostrar seu verdadeirocarátere insistir errr que todos os homens usem sua marca, Deus intervirá. A medida que rr tirania da Besta aumentar, Deus começarâ a derramar suas taças da irrr contra ele. O ato final do drama ocorrerá quando os exércitos do mundt' forem chamadosao Armagedom para lutar contra o Senhor.Ele descerádo céu montado em um cavalo branco e devastaráo campo. As duas besllts serão lançadasno lago de fogo, e o Diabo será preso por mil anos.Ao término do período do milênio, Satanásserásolto e liderará a última rebc lião contra o Senhor. Julgamento chamejante vanerâ o mundo, e entiro todos os mortos de todas as eras(todos os que não tiveram parte na primci ra ressurreição)serãochamadosa comparecerdiante do grandeTrono Brittt co. Neste último e terrível julgamento, os homens serãojulgados pclitr obras e sentenciadosde acordo.
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Glóriu O livro de Apocalipse conclui com uma visão da cidade celestial.tln qual todosos que resistirama Deus e recusaramsuaspalavrasserãoexeltt ídos para sempre.Três vezes antes de o último amém ser escrito tentos ;l proclamaçãodo senhor,garantindosuavinda. Todo coraçãoredimido tcttl a última oraçãodas SagradasEscrituras:"Ora, vem, Senhor.lt' ã. ".ou, sus!"
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