Fundamentos da Comunicação Módulo Básico Material didático desenvolvido para o curso de
Técnico em Automação Industrial Nádia Fassbinder - Léo Asquidamini Asquidamini SENAI-RS – SERVIÇO SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL DEPARTAMENTO REGIONAL DO RIO GRANDE DO SUL
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CONSELHO REGIONAL Pr esi dente dente Nato Nat o
Heitor José Müller – Presidente Presidente do Sistema FIERGS
Conselh Conselh eir os Repres Represe entan tes tes das das Ati vidades vidades I ndustri ais - F I ERGS
Titulares
Suplentes
Ademar De Gasperi Pedro Antônio Leivas Leite Paulo Vanzzeto Garcia Astor Milton Schmitt
Arlindo Paludo Eduardo R. Kunst Kunst Ricardo Wirth Nelson Eggers
Representantes Representantes do Ministério da Educação Titular
Suplente
Antônio Carlos Barum Brod Brod
Renato Louzada Meireles
Representante Representante do Ministério do Trabalho e Emprego Titular
Suplente
Leonor da Costa
Flávio Pércio Zacher
Representante Representante dos Trabalhadores Trabalhadores Titular
Suplente
Jurandir Damin
Enio Klein
Diretor Regional e Membro Nato do Conselho Regional do SENAI-RS José Zortea
DIRETORIA SENAI-RS José Zortea – Diretor Diretor Regional Carlos Artur Trein – Diretor Diretor de Operações Carlos Heitor Zuanazzi – Diretor Diretor Administrativo e Financeiro
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SUMÁRIO SUMÁRIO .............................................................. .............................................................................................................................. ................................................................................... ...................3 INTRODUÇÃO .................................................................. ................................................................................................................................... ....................................................................... ...... 5 1.
NORMAS DA LINGUAGEM CULTA .............................................................................................. ..............................................................................................6 1.1. 1.2.
1.3.
1.4.
1.5. 2.
TEXTO TÉCNICO TÉCNIC O PORTUGUÊS/INGLÊS PORTUGUÊS/I NGLÊS ...................................................................................40 ...................................................................................40 2.1.
2.2.
3.
A LINGUAGEM E A COMUNICAÇÃO ................................................................. ....................................................................... ...... 6 ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO .................................................................... .................................................................... 14 TEXTO ORAL E TEXTO ESCRITO ....................................................... ........................................................................16 .................16 REPETIÇÃO ........................................................ ........................................................................................................ ................................................17 PROGRESSÃO ............................................................. ................................................................................................... ......................................17 NÃO CONTRADIÇÃO ......................................................................................... 18 RELAÇÃO............................................................................................................ ............................................................................................................ 20 ORIGINALIDADE................................................................................................. ORIGINALIDADE...................................... ........................................................... 20 A CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ........................................................ ...................................................................... .............. 24 RELATÓRIO ............................................................ ............................................................................................................31 ................................................31 NORMAS PARA A ELABORAÇÃO DE UM RELATÓRIO .................................. .................................. 31 EXTENSÃO ADEQUADA .................................................................................... .................................................................................... 32 LINGUAGEM ....................................................... ....................................................................................................... ................................................ 32 REDAÇÃO ........................................................... ........................................................................................................... ................................................32 OBJETIVIDADE...................................................................................................32 EXATIDÃO........................................................................................................... ........................................................................................................... 32 CONCLUSÃO ................................................................... ...................................................................................................... ...................................32 APRESENTAÇÃO ......................................................... ............................................................................................... ...................................... 32 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO RELATÓRIO . .......................................................................32 COMO REDIGIR RESUMOS ........................................................ ...................................................................................34 ...........................34 CONCEITO: ......................................................... ......................................................................................................... ................................................34 DIFERENÇA ENTRE SINOPSE E RESENHA:.................................................35 CURRÍCULO ....................................................... ....................................................................................................... ................................................ 35 PARÁFRASE ........................................................... ...........................................................................................................39 ................................................39 CONCEITO: ......................................................... ......................................................................................................... ................................................39 GRAMMAR REFERENCE ........................................................... ......................................................................................40 ...........................40 PRONOUNS (PRONOMES) .............................................................. ............................................................................... ................. 40 ADJETIVOS POSSESSIVOS POSSESSIVOS ............................................................. .............................................................................. ................. 44 ARTICLES (ARTIGOS) ...................................................................................... ...................................................................................... 45 AUXILIARES - "CAN / COULD" ......................................................... .......................................................................... ................. 47 VERBOS AUXILIARES - "TO BE / DO" .............................................................. 48 PRESENT CONTINUOUS ....................................................... .................................................................................. ........................... 49 CONJUNÇÕES.................................................................................................... .................................................................................................... 50 SIMPLE PAST ................................................................................................ .................................................................................................... .... 50 INTERROGATIVE PRONOUNS ........................................................................ ........................................................................ 52 PLURAL DOS SUBSTANTIVOS ......................................................................... ......................................................................... 53 THERE IS / THERE ARE ......................................................... .................................................................................... ........................... 54 PREDICTION: WILL ............................................................................................ 54 VOCABULARY ........................................................ ........................................................................................................55 ................................................55 LOOK AT THE VERB-NOUN COLLOCATIONS. ................................................ ................................................ 55 COMPUTER PARTS ........................................................................................... ........................................................................................... 56 TECHNICAL VOCABULARY ........................................................................... ............................................................................... .... 58 INDUSTRIAL AUTOMATION MINI DICTIONARY (SENSORS) ......................... ......................... 66
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO INFORM AÇÃO......................................................... ...............................................................................................69 ......................................69 3.1. 3.2.
MS WORD................................................................ ................................................................................................................70 ................................................70 MS EXCEL ............................................................... ...............................................................................................................71 ................................................71
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3.3.
MS POWER POINT .................................................................................................72
4.
REFERÊNCIAS .............................................................................................................................73
5.
MINI CURRÍCULO DOS AUTORES .............................................................................................74
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INTRODUÇÃ O É a unidade curricular que compõe o currículo, o módulo básico de Automação Industrial, constituída, numa visão interdisciplinar, por conjuntos coerentes e significativos de fundamentos técnicos e científicos ou capacidades técnicas, sociais, organizativas e metodológicas, conhecimentos, habilidades e atitudes profissionais, independentes em termos formativos e de avaliação durante o processo de aprendizagem. Nesta Unidade Curricular, os alunos ampliam suas capacidades comunicativas em diferentes formas através do fortalecimento dos fundamentos técnicos e científicos requeridos para o desenvolvimento das competências profissionais do técnico em Automação. Seu caráter transversal reforça a ideia de que a comunicação é necessária e cada vez mais importante na atividade profissional. Esta apostila foi elaborada com o objetivo de facilitar o aprendizado no que diz respeito à interpretação de textos técnicos em língua portuguesa e língua estrangeira (Inglês), aplicação dos princípios da redação técnica, comunicação oral e escrita, pesquisa de informações técnicas em literatura específica, inclusive em meio eletrônico, visando desenvolver conhecimentos em:
- Normas da linguagem culta - Texto Técnico Português/Inglês - Tecnologia da Informação MÓDULOS Módulo Básico
UNIDADES CURRICULARES FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO Fundamentos da Eletrotécnica; Fundamentos de Mecânica
Módulo Introdutório
Acionamento de Dispositivos Atuadores; Processamento de Sinais
Módulo Específico I
Gestão da Manutenção; Implementação de Equipamentos Dispositivos; Instrumentação e Controle; Manutenção de Equipamentos e Dispositivos. Desenvolvimento de Sistemas de Controle; Sistemas Lógicos Programáveis; Técnicas de Controle
Módulo Específico II
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1. NORMAS DA LINGUAGEM CULTA 1.1. A L INGUAGEM E A COMUNICAÇÃ O
A linguagem é o veículo pelo qual foi possível preservar o conhecimento acumulado pelos seres humanos. É inconcebível a vida humana na forma como a conhecemos sem a linguagem, ela está presente em tudo o que nos rodeia e é por meio dela que nos relacionamos com os outros, expressamos emoções e pensamentos. Também utilizamos a linguagem para receber e transmitir informações, podendo compartilhar nossas experiências, ou seja, ela serve de instrumento de socialização. Sabemos que os animais possuem a habilidade de comunicar-se, mas isso ocorre de uma maneira diferente em relação aos homens, já que a linguagem humana não se limita aos sinais. Ela expressa e constitui a cultura de uma pessoa ou de um grupo, isto é, a linguagem constitui o indivíduo, a sociedade. Em consequência disso, é característica da linguagem a sua constante renovação, pois ela acompanha os movimentos da sociedade, com os seus progressos e suas conquistas, além de favorecer a criatividade humana. Sabemos muito sobre a linguagem com base nos diversos estudos existentes, mas, apesar disso, sua origem ainda é incerta. Existem muitas teorias acerca de como o homem começou a usá-la, abrangendo a ideia de que Adão teria recebido de Deus a habilidade de falar, bem como a suposição de que a origem da linguagem esteja ligada à tentativa de o homem imitar sons naturais. Marilena Chauí, filósofa brasileira, afirma que uma das possíveis origens da linguagem pode ter sido a manifestação de sons expressos pelo homem primitivo objetivando apontar necessidades, tais como fome e sede, ou para imitar ruídos da natureza ou para expressar sentimentos. Esses sons, ao longo do tempo, sofreram alterações e passaram a constituir as línguas. Mas foi a escrita que possibilitou o registro e a transmissão dos conhecimentos. Há também várias hipóteses sobre a sua origem e parte-se do pressuposto de que tenha começado com os desenhos feitos em cavernas pelo homem primitivo. O primeiro registro da linguagem escrita remonta a 3150 a.C. Trata-se da escrita cuneiforme (proveniente do latim cuneus, “cunha”), a qual era usada por servos de templos sumérios na ant iga Mesopotâmia. Era feita em tabletes de barro e o objetivo era controlar o número de animais e outros bens pertencentes aos templos.
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Disponível em: Acesso em: 07 mai. 12. Também se deve referir a civilização egípcia, por volta de 3000 a.C., que usava um sistema de caracteres semelhante ao dos sumérios. Sua escrita era constituída dos hieróglifos, com a utilização de papiro, um material preparado com tiras provenientes de uma planta aquática existente no Rio Nilo. Posteriormente, o papiro cedeu lugar ao pergaminho, o qual era feito com pele tratada de animais. Ele serviu de suporte para escrever desde a Antiguidade até a Idade Média (séculos V a XV), sendo substituído, mais tarde, pelo papel. Com o uso do papel, verificou-se uma evolução no registro da linguagem, cujo marco principal foi a invenção da impressora de tipos móveis, pelo alemão Johannes Gutenberg (1398-1468). Isso possibilitou o surgimento da imprensa, em 1448, acarretando ampla difusão de livros, jornais etc. Daí em diante, o processo evolutivo não parou mais, pelo contrário, surgiram outros veículos para a propagação da linguagem, como o rádio, a televisão, o computador e o celular.
Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detail/ilustra%C3%A7%C3%A3o/menholding-progression-of-cell-phones-through-the-years-gr%C3%A1fico-stock/94257179> Acesso em: 07 mai. 12.
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Disponível em: Acesso em: 07 mai. 12. Ambas as modalidades - fala e escrita - evidenciam o quanto é fundamental comunicar-se na vida em sociedade. Essa importância é também constatada no mundo profissional, pois, além de termos domínio de determinado conhecimento, é imprescindível sabermos nos expressar adequadamente nos diversos contextos sócio discursivos. A finalidade da linguagem é a comunicação e, nesse sentido, devemos mencionar a linguagem verbal e a não verbal. O termo “verbal” deriva da expressão latina uerbum, que significa “palavra”. Mas também é possível nos comunicarmos por meio da linguagem não verbal e, no nosso cotidiano, podemos verificar que uma imagem é capaz de dizer muitas coisas, como observamos a seguir.
Disponível em: Acesso em: 06 mai. 12. A imagem acima é um texto não verbal, ou seja, não contém palavras escritas ou faladas, no entanto produz um sentido.
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Observamos que tem crescido o uso da linguagem não verbal na atualidade e isso se deve, especialmente, ao desenvolvimento dos meios de comunicação audiovisual, destacando-se a linguagem virtual utilizada nos meios eletrônicos, como a Internet. É importante que façamos uma breve reflexão sobre alguns princípios gerais que norteiam toda ação comunicativa. Falar e escrever são ações comunicativas e, para que tais ações sejam eficazes, é preciso que entendamos, antes de tudo, o que significa comunicar.
Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detail/foto/portrait-of-smilingbusinesswoman-holding-speech-imagem-royalty-free/137087474> Acesso em: 06 mai. 12.
COMUNICAR é adaptar se a uma situação de comunicação e engajar-se em uma interação com alguém.
Para ampliar a sua competência comunicativa, o comunicador deve saber quais são as formas mais adaptadas e pertinentes para serem aplicadas em uma determinada situação de comunicação.
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Comunicar é “pôr em comum”. Nesse sentido, não há comunicação unilateral ou solitária. Toda comunicação inclui um parceiro. Essas são as noções fundamentais que um comunicador deve saber para iniciar um projeto de comunicação cujo objetivo seja atingir a eficácia.
Disponível em: Acesso em: 06 mai. 12.
A linguagem é um instrumento eficaz para atingir objetivos em um mundo marcado pela complexidade de relações humanas. Ela nos permite entrar em relação com outras pessoas, trocar informações, expressar afetos e emoções, solicitar o auxílio do outro, levar o outro a agir, influenciá-lo em suas decisões e ações. É através da linguagem que materializamos nossas intenções em relação ao outro.
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Disponível em: Acesso em: 06 mai. 12. Segundo Peter Drucker, um dos pensadores modernos da Administração, 60% de todos os problemas administrativos resultam de ineficiência e falhas na comunicação.
Disponível em: < http://www.implantandomarketing.com/desculpe-houve-uma-falhade-comunicacao/> Acesso em: 06 mai. 12. Não só na área empresarial, mas também em todos os outros domínios que demandam relações entre pessoas, a comunicação é importante e sua ineficiência pode causar prejuízos materiais, afetivos e pessoais. Assim, para que possamos dar prosseguimento ao nosso estudo, precisamos estudar o que é texto, contexto e constituintes textuais. A palavra texto provém do latim textum, que significa “tecido, entrelaçamento”, isto é, um texto decorre da ação de tecer, de entrelaçar unidades e partes, a fim de formar um todo inter-relacionado, o que garante sua coesão, sua unidade.
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Um texto não é um simples aglomerado de frases, mas uma sequência organizada delas relacionadas num todo. Além disso, o significado das frases não é autônomo, isto é, não podemos isolar uma frase de um texto e conferir-lhe qualquer significado, pois um enunciado deve estar sempre inserido num contexto comunicacional. Dessa forma, para entender qualquer parte de um texto, é necessário confrontá-la com as demais partes que o compõem, a fim de não lhe atribuir um significado diferente do que ela realmente tem. Enfim, para fazer uma boa leitura, devemos sempre considerar o contexto em que o fragmento lido está inserido. 1 Uma mesma frase pode ter significados distintos, dependendo do contexto dentro do qual está inserida. Podemos constatar isso no exemplo seguinte. “A minha chefe tem estado ausente”.
Disponível em: Acesso em: 06 mai. 12. Dois significados podem ser atribuídos à frase. Falando isso para um psicólogo, por exemplo, pode significar que a chefe tem estado distraída, não tem prestado muita atenção ao que é falado etc. Também tal frase poderia trazer a ideia de que a chefe não tem ido trabalhar, tem faltado muito. Nunca devemos esquecer que todo texto contém um pronunciamento dentro de um debate de escala mais ampla. Não falamos ou escrevemos sobre algo de que nunca tenhamos, pelo menos, ouvido falar. Nenhum t exto é uma peça isolada, nem a manifestação de quem o produziu. Um texto, além disso, sempre é produzido para marcar uma posição ou participar de um debate mais amplo que está sendo travado na sociedade. É importante destacar também que todo texto revela ideais e concepções de um grupo social numa determinada época, no entanto, uma sociedade não produz uma forma 1
Contexto - é uma unidade linguística maior onde se encaixa uma unidade linguística menor (frase, parágrafo, capítulo, obra). Nem sempre o contexto vem explicitado linguisticamente, ele pode vir implícito: os elementos da situação em que se produz o texto podem dispensar maiores esclarecimentos e dar como pressuposto o contexto em que ele se situa.
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única de ver a realidade, um único modo de analisar os problemas colocados num dado momento, pois ela é dividida em grupos sociais, que têm interesses diferentes entre si. Por exemplo: ao falar sobre salários, no Brasil, os trabalhadores assalariados, provavelmente, dirão que ele é insuficiente para que o cidadão tenha uma vida digna. Mas talvez os empresários tenham uma visão totalmente diferente e digam que ele está muito alto e onera demasiadamente a folha de pagamento das empresas.
Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detail/ilustra%C3%A7%C3%A3o/incomedisparity-ilustra%C3%A7%C3%A3o-royalty-free/glz039> Acesso em: 06 mai. 12. Mesmo assim, é inegável que algumas ideias exercem domínio sobre outras e acabam ganhando estatuto de concepção quase geral na sociedade. Por exemplo: será difícil discordar da ideia de que, no Brasil, há muita violência.
Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detail/foto/man-aiming-gun-imagemroyalty-free/78395301> Acesso em: 06 mai. 12.
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ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
No processo de comunicação, sempre há um emissor que emite uma mensagem a um destinatário (receptor) com a intenção de se fazer ouvir. Para que essa intenção se realize, é necessário que os enunciados emitidos sejam compreensíveis e adequados aos destinatários. Dessa forma, a sequência organizada dos elementos linguísticos passa a ser a condição para a existência de um texto. Ou seja, é necessário que haja relações específicas entre as frases, para que elas constituam um todo coerente. Assim, a coerência é condição indispensável para que um enunciado passe a ser um texto, é ela que garante o seu sentido. E a coerência revela-se através das condições de encadeamento das frases; por outro lado, a falta de coerência também pode ocorrer pela existência de erros conceituais no texto, pela inadequação do texto à circunstância na qual é enunciado ou pela inadequação ao destinatário a quem é dirigido.
Disponível em: Acesso em: 06 mai. 12. Os autores PLATÃO & FIORIN utilizam um interessante exemplo para demonstrar que, em qualquer texto, o significado das partes não é autônomo, como vemos a seguir. “A revista Veja de 1° de junho de 1988, em matéria publicada nas páginas 90 e 91, traz uma reportagem sobre um caso de corrupção que envolvia, como suspeitos, membros ligados à administração do governo do Estado de São Paulo e dois cidadãos portugueses dispostos a lançar um novo tipo de jogo lotérico, designado pelo nome de “Raspadinha”. Entre os suspeitos figurava o nome de Otávio Ceccato, que, no momento, ocupava o cargo de secretário de Indústria e Comércio e que negava sua participação na negociata”. (FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão.
Para entender o texto. Leitura e redação. FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão .São Paulo: Editora Ática, 1997, p. 11). A seguir, parte da reportagem, com a resposta de Ceccato.
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“Na sua posse como secretário de Indústria e Comércio, Ceccato, nervoso, foi infeliz ao rebater as denúncias: ‘Como São Pedro, nego, nego, nego’, disse a um grupo de repórteres, referindo-se à conhecida passagem em que São Pedro negou conhecer Jesus Cristo três vezes na mesma noite. Esqueceu-se de que São Pedro, naquele episódio, disse talvez a única mentira de sua vida”. (IN: FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto. Leitura e redação. São Paulo: Editora Ática, 1997, p. 11). “Como se pode notar, a defesa do secretário f oi infeliz e desastrosa, produzindo efeito contrário ao que ele tinha em mente” (IN: FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto. Leitura e redação. São Paulo: Editora Ática, 1997, p. 11). A citação acabou comprometendo o secretário. Os autores anteriormente mencionados ilustram também a questão da intencionalidade, como vemos a seguir. “No começo de 1981, um jovem de 25 anos chamado John Hinckley Jr. entrou numa loja de armas de Dallas, no Texas, preencheu um formulário do governo com endereço falso e, poucos minutos depois, saiu com um Saturday Night Special – nome criado na década de 60 para chamar um tipo de revólver pequeno, barato e de baixa qualidade.
Disponível em: < http://www.halloweenexpress.com/saturday-night-special-gun-p8321.html> Acesso em: 06 mai. 12. Foi com essa arma que Hinckley, no dia 30 de março daquele ano, acertou uma bala no pulmão do presidente Ronald Reagan e outra na cabeça de seu porta-voz, James Brady. Reagan recuperou-se, mas Brady desde ent ão está preso a uma cadeira de rodas. [...]”. (FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto. Leitura e redação. São Paulo: Editora Ática, 1997, p. 13) . Dizem PLATÃO & FIORIN: “Seguramente, por trás da notícia, existe, como pressuposto, um pronunciamento contra o risco de vender arma para qualquer pessoa, indiscriminadamente. O exemplo escolhido deixa claro que qualquer texto, por mais objetivo e neutro que pareça, manifesta sempre um posicionamento frente a uma questão qualquer posta em debate”. (FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto. Leitura e redação. São Paulo: Editora Ática, 1997, p. 13) . Feitas essas considerações, vamos revisar as diferenças entre texto oral e escrito.
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1.2. TEXTO ORAL E TEXTO ESCRITO
A escrita não é a reprodução da fala, pois, na escrita, não conseguimos reproduzir muitos fenômenos da oralidade, tais como gestos, movimentos dos olhos e do corpo, entre outros. Por outro lado, a escrita apresenta elementos significativos próprios, que não aparecem na fala, tais como cores, tamanho e tipos de letras, que funcionam como gestos graficamente representados. A fala e a escrita são práticas e usos da língua com características diferentes, mas não constituem dois sistemas linguísticos diferentes. Ambas possibilitam a construção de textos coesos e coerentes, permitem a elaboração de raciocínios abstratos e exposições formais e informais. Ambas são usadas paralelamente em contextos sociais básicos da vida cotidiana. Além disso, tanto uma quanto a outra são imprescindíveis na sociedade atual. Não podemos, no entanto, confundir seus papéis e seus contextos de uso, pois cada contexto tem objetivos específicos que fazem surgir gêneros textuais e formas comunicativas diferentes. Na linguagem oral, fica claro com quem falamos e em que contexto estamos inseridos; logo, o interlocutor é ativo e tem a possibilidade de intervir, de pedir esclarecimentos, ou inclusive mudar o curso da conversa. Além disso, o emissor pode lançar mão de recursos que não são propriamente linguísticos, como gestos ou expressões faciais, que, na linguagem escrita, exigem o domínio de outras competências para garantir sua inteligibilidade, já que escrever não é apenas traduzir a fala em sinais gráficos.
Disponível em: Acesso em: 06 mai. 12. A escrita tem normas próprias, tais como regras de ortografia, de pontuação, de concordância, de uso dos tempos verbais, de regência etc. No entanto, a simples utilização dessas regras não garante o sucesso de um texto escrito. É necessário nos preocuparmos com a constituição de um discurso, um ato de comunicação que representa uma interação entre o escritor e seu receptor. Para tanto, é preciso ter em mente a figura do interlocutor e o objetivo para o qual o texto está sendo produzido, a fim de que ele se constitua de um todo significativo e não de fragmentos isolados justapostos. O produtor de textos escritos deve observar quatro elementos centrais: a repetição, a progressão, a não contradição e a relação. Também deve sempre ter em mente que um texto se desenvolve de maneira linear, as partes que o formam surgem uma após a outra,
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relacionando-se com o que já foi dito antes ou com o que vai se dizer. São os chamados constituintes textuais, apresentados a seguir,de forma sintética.
REPETIÇÃO Para que um texto seja coerente, é preciso que contenha, no seu desenvolvimento linear, elementos de recorrência estrita, tais como repetições, retomadas de elementos (palavras, frases e sequências que exprimem fatos ou conceitos). Essa retomada é feita normalmente através do uso de pronominalizações, substituições lexicais (expressões equivalentes ou sinônimas), recuperações pressuposicionais, etc.
Vamos ler um pequeno excerto em que isso fica mais claro.
Triste história “Há palavras que ninguém emprega. Apenas se encontram nos dicionários como velhas caducas num asilo”. (QUINTANA, Mário. Porta giratória. São Paulo: Globo, 1988, p. 13). A repetição, às vezes, pode ser usada para dar mais expressividade, para enfatizar uma ideia, mas, nesse caso, ela adquire valor funcional no texto e deixa de ser uma pura repetição condenável, como no excerto seguinte de um poema de Drummond.
Cidadezinha qualquer “...Um homem vai devagar
Um cachorro vai devagar
Um burro vai devagar...”
PROGRESSÃO
Para que um texto seja coerente, é preciso que haja, no seu desenvolvimento, uma contribuição constantemente renovada, isto é, o texto deve progredir, devemos sempre acrescentar informações novas ao que foi dito. A progressão complementa a repetição e é ela que garante que o texto não se limite a repetir indefinidamente o que já foi exposto. Assim, equilibramos o que já foi dito com o que vamos dizer, garantindo a continuidade do tema e a progressão de sentido.
Exemplo: Recebi um telegrama, ontem, que me deixou com insônia. Primeiro, porque fui convocada para uma reunião com a minha supervisora, o que quase nunca acontece, pois ela mal fala com os funcionários. Segundo, porque a mensagem era muito objetiva, limitando-se a informar o horário e sem mencionar o assunto. Depois, quando a reli, detalhadamente, vi que estava sendo solicitada minha carteira de trabalho. Daí eu fiquei muito nervosa e concluí: serei despedida!
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Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detail/foto/fired-imagem-royaltyfree/84658450> Acesso em: 06 mai. 12. As expressões: primeiro, segundo e depois introduzem novos fatos e informações. Ocorre, paralelamente, a repetição, como o emprego do pronome a, que retoma a palavra mensagem.
NÃO CONTRADIÇÃO
Para que um texto seja coerente, é preciso que, no seu desenvolvimento, não seja introduzido nenhum elemento semântico que contradiga um conteúdo posto ou pressuposto por uma ocorrência anterior, ou deduzível dessa inferência. O texto não deve destruir a si mesmo, tomando como verdadeiro aquilo que já foi considerado falso, ou vice-versa. A contradição só é tolerada se for intencional. Não podemos confundir, também, a contradição com o contraste; este é um recurso muito utilizado para reforçar a argumentação. Assim, por exemplo, podemos dizer que o nosso país é riquíssimo e, em seguida, afirmar que existe uma má distribuição de renda que gera muita pobreza no Brasil.
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Disponível em: Acesso em: 06 mai. 12. Às vezes, uma única palavra ou expressão pode comprometer toda a lógica do texto, como no exemplo a seguir, apresentado pelos autores já mencionados. “Mas foi a Alemanha nazista, durante a Segunda Guerra Mundial, que realizou as experiências aterradoras. Só que as cobaias eram seres humanos. Prisioneiros de guerra, principalmente judeus, foram submetidos a todos os tipos de crueldades”.
Disponível em: Acesso em: 06 mai. 12.
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A expressão só que está totalmente inadequada ao contexto. As experiências mais aterradoras foram as da Alemanha nazista justamente porque as cobaias eram seres humanos.
RELAÇÃO Para que uma sequência ou um texto sejam coerentes, é preciso que os fatos que denotam no mundo representado estejam diretamente relacionados. Essa relação deve ser suficiente para justificar sua inclusão num mesmo texto. Para avaliar o grau de relação dos elementos que constituem um texto, é importante organizá-lo esquematicamente antes de escrever.
O exemplo que segue é uma clara demonstração de que todas as partes do texto estão relacionadas.
Nostalgias Há tempos escrevi este decassílabo nostálgico: “Acabaram-se os bondes amarelos!”. Tão nostálgico que até hoje ficou sozinho esperando o resto dos companheiros. Também, não faz muito tempo, escrevi este outro decassílabo: “Acabaram-se as tias solteironas...”. Talvez esses dois solitários se venham um dia a reunir num mesmo poema. Têm ambos o mesmo ritmo. Causam ambos o mesmo nó na garganta que me impede de os continuar. Talvez o poema já esteja pronto... e ninguém notou. Nem eu! Porque ele próprio se completou, cada verso chorando no ombro do outro... E sem mesmo notar que eram decassílabos!
ORIGINALIDADE
Outro aspecto muito importante na construção de um texto é a originalidade. “Original é aquele texto que tem origem no ind ivíduo que o produziu, aquele texto que resulta de uma elaboração personalizada do enunciador e não de mera reprodução de clichês ou fórmulas pré-fabricadas” (FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto. Leitura e redação. São Paulo: Editora Ática, 1997, p. 359). A originalidade implica fuga aos estereótipos, tais como: mulher é mais frágil do que o homem; homem não chora; o índio é selvagem; só o amor constrói; o bem é recompensado e o mal é castigado; adolescente é revoltado etc. Ou ainda aquele conhecido início da maioria dos textos: “Nos dias atuais...”, “Na sociedade atual...”, O governo deveria...”. “A originalidade decorre de um modo pessoal de elaborar o texto, da exploração de recursos próprios para produzir um discurso personalizado e não emprestado de um domínio comum e indiferenciado” (FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto. Leitura e redação. São Paulo: Editora Ática, 1997, p. 362). Sem dúvida, dominar um bom vocabulário constitui um requisito para que sejamos capazes de elaborar textos escritos de forma eficiente. Mas isso não quer dizer que vamos tentar impressionar os outros com a utilização de palavras difíceis e desconhecidas. O que importa é conhecer e utilizar as palavras necessárias para a produção de textos claros, enxutos, objetivos, pois o mais importante de tudo é sermos compreendidos e, hoje, com
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tantas informações que circulam o leitor nem tem tempo para ler longos e complicados textos. O nível do vocabulário utilizado decorre dos fatores que condicionam a elaboração do texto: o tema tratado, a finalidade a que se propõe, o receptor a que se dirige, o meio de divulgação utilizado. Por exemplo: se formos escrever um texto sobre um tema da área da saúde para médicos, não necessitaremos explicitar o significado de palavras dessa área. Já se quisermos passar a mesma mensagem para pessoas semianalfabetas, certamente, precisaremos usar um vocabulário bem mais simples e será necessário explicitar o significado dos termos específicos da área da saúde.
Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detail/foto/doctor-talking-with-an-elderlypatient-at-surgery-fotografia-de-stock/83312342> Acesso em: 06 mai. 12. A seleção das palavras também deve ser adequada a cada caso. Portanto, as melhores palavras são aquelas que serão compreendidas pelos destinatários de nossa mensagem e nem sempre são as mais sofisticadas.
Agora, depois de termos essa noção abrangente do que é um texto e da necessidade de ele ser coerente, vamos fazer alguns exercícios? Nas frases que seguem, vocês encontrarão algumas inadequações. Depois de analisá-las, proponha uma nova redação, mantendo as ideias básicas. 1. “Não há dúvidas que devemos ter professores, para que possam transmitir aos alunos conhecimentos básicos e necessários, adaptando-se à realidade”. 2. “O analfabetismo no Brasil não pode ser visto sozinho, pois envolve aspectos relevantes que devem ser também dirimidos num mesmo contexto. A subnutrição deste povo incrementa primordialmente este aspecto da falta de informação [...].”
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3.“Podemos afirmar que se aumentar a alfabetização consequentemente aumentará o nível cultural expandindo ideias remotas que não haviam sido criadas até hoje”. 4. “Precisamos de mais educação, mais escolas, de uma melhoria co nstante dos nossos professores. [...]. Vamos dar um basta na educação de nosso povo, dar-lhes senão a eles mais ao futuro deles e da nação”. 5.“A educação é fundamental na vida de qualquer indivíduo, seja negro ou branco, adulto ou criança. Só que a realidade e outra. Para que uma criança estude precisará de uma escola, mas esta é difícil de encontrar” .
Os empréstimos linguísticos e os estrangeirismos estão presentes nas línguas. Por exemplo: existem termos que são específicos de determinada profissão e eles acabam sendo incorporados à linguagem de outros grupos. Trata-se de empréstimos da linguagem técnica para a língua comum. Há situações também em que é difícil encontrar um termo que traduza um conceito de outra língua, como a expressão Marketing, por exemplo. Assim, a palavra estrangeira é incorporada ao nosso idioma ou é aportuguesada. Podemos citar outros exemplos advindos, principalmente, do uso de computadores: mouse, deletar, escanear etc. Nesses casos, devemos levar em conta o contexto, para verificar se os estrangeirismos são adequados. Não podemos exagerar no seu uso e há algumas pessoas que até os enquadram como vício de linguagem (como dizer “printar” ou “stand by” a toda hora).
Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detail/foto/sale-signs-imagem-royaltyfree/81711769> Acesso em: 06 mai. 12.
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Alguns linguistas usam o termo “variedade socialmente privilegiada” para se referir à linguagem que é valorizada pela sociedade em contextos formais. Isso significa que se trata de uma variação da linguagem reconhecida como adequada para contextos formais, como é o caso de textos jurídicos, por exemplo. Essa linguagem é padronizada por gramáticas que conhecemos como normativas ou tradicionais, além dos dicionários.
Além da norma padrão da linguagem, há outros tipos ou variedades. Essas variações ocorrem em todas as línguas. No cotidiano, as pessoas usam aquilo que chamamos de “variante popular”, principalmente, na linguagem oral. Essas variantes também estão presentes nos chats da Internet, dentre outras situações. Hoje, ouvimos falar em “internetês”, que nada mais é do que uma variação linguística, já que se trata de uma linguagem específica para o ambiente virtual.
Disponível em: Acesso em: 06 mai. 12. As pessoas não se comunicam de acordo com a norma culta a todo instante. Assim, a norma padrão é uma referência. Às vezes, usar esse padrão culto pode até parecer um exagero, ou seja, podemos passar uma ideia de exibicionistas e, dependendo do contexto
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em que o texto se produz, corremos o risco de não sermos compreendidos, se a linguagem for inadequada. Sob essa ótica, é importante falarmos também do preconceito linguístico, lembrando que ninguém pode ser discriminado por falar de determinada maneira. Mas, por outro lado, principalmente nos contextos profissionais, é inegável que existe uma valorização da norma padrão.
A CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS Como vimos, sempre devemos analisar as relações entre língua e contexto, pois uma mesma palavra pode ter diferentes sentidos. Nem sempre somos capazes de entender o sentido de uma palavra apenas com uma primeira leitura. Assim, como dizia Paulo Freire, para compreender o sentido dos textos, é preciso partir de conhecimentos prévios, de nossa percepção do mundo, de nossas experiências, ou seja, a interpretação de um texto depende de outros textos ou de outras experiências com a linguagem que tivemos em nossa vida. Também devemos atentar para o fato de que, às vezes, informações podem estar implícitas, não reveladas de forma clara, subentendidas, sugeridas nas entrelinhas. Esse é um recurso muito utilizado em anúncios publicitários, em textos humorísticos, na linguagem dos quadrinhos, em textos poéticos etc. Para perceber esse recurso e compreendê-lo, precisamos inferir essas informações do enunciado, isto é, deduzir a que elas se referem.
Disponível em: Acesso em: 06 mai. 12. Além disso, devemos ter cuidado em relação à ambiguidade, pois podemos ter a intenção de passar determinada mensagem e sermos compreendidos de forma totalmente diferente. É possível dizer que quaisquer textos ou linguagens podem ser considerados ambíguos, uma vez que seu sentido depende sempre de uma relação contextual. A ambiguidade pode ser um problema para a comunicação, comprometendo, em algumas situações, o objetivo desejado. Vejamos, no exemplo que segue, esse problema de ambiguidade.
O diretor convocou a professora para uma reunião em sua sala.
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Ambiguidade: a sala é a do diretor ou a da professora?
Tarefa: tente eliminar essa ambiguidade. O que você faria?
Às vezes, para compreendermos bem o sentido de um texto, devemos ter conhecimento de outro ao qual ele faz referência. Trata-se da intertextualidade, à qual analisamos a seguir. Você sabia que Caetano Veloso fez muito sucesso com uma música a qual fala, especificamente, sobre São Paulo e sobre alguns personagens brasileiros que marcaram época? Leia o texto que segue e talvez você entenda por quê. Observe que tudo foi escrito com letras minúsculas. Depois, pesquise na Internet e você encontrará algumas versões dessa música.
sampa algu m a coi sa aco ntec e no m eu c or ação qu e só q uan do cr uza a ip iran ga e a aven id a são j oão équ e quand o eu ch eguei po r aqui eu n ada entendi da dura po esia concreta de tuas esquin as da deselegância dis creta de tuas menin as aind a não h avia p ara m im rit a lee a tu a m ais c om pl eta tr adu ção algu m a aco nt ece n o m eu co ração qu e só q uan do cr uza a ip iran ga e a aven ida s ão j oão qu ando eu te encarei frent e a frente não vi o meu ros to chamei de mau gosto o que vi de mau gosto o m au gosto équ e n arc is o ac ha fei o o qu e n ão éesp elh o e àm ent e ap avo ra o qu e ain da n ão ém esm o v elh o nada d o qu e não era antes q uand o n ão som os m utant es e fo st e um di fíci l c om eço afas to o q ue não c on heço e quem vem d e outro sonh o feliz de cidade aprende depress a a cham ar-te de r ealidade po rqu e é s o av esso do av esso do avesso do avesso do p ovo o primid o nas filas nas vilas favelas da fo rça da grana q ue ergu e e destrói cois as belas da feia fum aça que so be apagand o as estr elas eu vejo su rgir teu s po etas de camp os e espaços tuas oficinas de florestas teus deuses da chu va pa nam é ri cas de áfr ic as u tóp ic as t úm ul o d o s am ba m ais p os sível [novo quilomb o de zumb i] e os novo s baianos passeiam na tua garoa e os novo s baianos te podem c urtir numa boa
VELOSO, Caetano. Caetano Veloso. Sel. de textos por Paulo Franchetti e Alcyr Pécora. São Paulo: Abril Educação, 1981, p. 79-80 (Literatura Comentada).
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Agora, temos a conhecida Canção do exílio, de Gonçalves Dias, enaltecendo a nossa pátria. Minha terra tem palmeiras, On de c ant a o Sab iá; As aves, que aqui gorjeiam, Não g o rj eiam co m o lá. Nos so cé u tem m ais estr elas No ss as v árzeas têm m ais fl or es, Noss os b os ques têm m ais vid a, Nossa vida mais amo res. Em cis m ar, so zinh o, àno ite, Mais p razer enc on tro eu lá; Minha terra tem palmeiras, On de c ant a o Sab iá. Minha terra tem primo res, Qu e tai s n ão en co nt ro eu cá; Em cis m ar - sozin ho , àno ite – Mais p razer enc on tro eu lá; Minha terra tem palmeiras, On de c ant a o Sab iá. Não p erm ita Deus qu e eu mo rra, Sem qu e eu v olt e para lá; Sem que desfrute os primo res Qu e n ão enc on tr o p or cá; Sem qu’inda aviste as palmeiras, On de c ant a o Sab iá.
Disponível em: < http://equipebelleepoque.blogspot.com.br/2010/09/cancao-doexilio.html> Acesso em: 06 mai. 12. SENAI/CETEMP - Técnico em Automação Industrial
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DIAS, Gonçalves. Gonçalves Dias: poesia. Por Manuel Bandeira. Rio de Janeiro: Agir, 1975, p. 11-2 (Nossos Clássicos, 18)
É interessante observarmos que Murilo Mendes também fez a sua Canção do exílio, mas você poderá constatar as diversas diferenças. Veja:
Minh a terra tem m acieiras da Califórnia Onde c antam gaturamo s d e Veneza. Os po etas da min ha terra são p retos qu e vivem em to rres d e ametista, os sarg ento s d o ex é rc ito são m on is tas, cu bis tas, os filós ofo s s ão p olac os ven den do a pres tações. A gente n ão p od e dorm ir com os oradores e os pernilongos. Os sur uru s em família têm po r test emu nh a a Gio con da. Eu morro sufocado em terra estrangeir a. Noss as flo res s ão m ais bo nitas Nossas frutas mais gostosas Mas cu st am cem m il r é is a dúzia. Ai qu em me dera chupar um a carambo la de verdade e ou vir um sab iáco m cert idão d e idad e!
Disponível em: Acesso em: 06 mai. 12. MENDES, Murilo. Poemas. In: Poesias (1925-1955). Rio de Janeiro: J. Olympio, 1959, p. 5.
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Os autores PLATÃO & FIORIN trazem comentários sobre esses três textos. Analisando-os, constataremos a intertextualidade, ou seja, o diálogo entre textos. Como dissemos, os textos podem fazer alusão a outros textos já produzidos, inclusive retomando algumas passagens. Nos textos científicos, isso é feito de maneira explícita, com a devida citação entre aspas e a indicação da referência bibliográfica. Já num texto literário, essa intertextualidade ou citação de outros textos é implícita. O escritor pressupõe que o leitor conheça as passagens a que está se referindo, o que requer um conhecimento cultural abrangente. A intenção pode ser de reafirmar aquilo que foi dito no texto citado, ou justamente contestar, polemizar e questionar as ideias nele contidas. No texto de Gonçalves Dias, predomina uma exaltação da natureza brasileira, pois ele considera a nossa pátria a melhor de todas. O exílio, terra desvalorizada, é um país estrangeiro. São nítidas as características românticas de sua produção. Por outro lado, Murilo Mendes cita Gonçalves Dias com um objetivo totalmente oposto, prevalece um caráter de denúncia, de inconformismo e de ridicularização do nacionalismo exacerbado. Inicialmente, ao mencionar “macieiras” e “gaturamos”, Murilo leva -nos a pensar que também falará positivamente de nossa terra, uma vez que tais expressões representam elementos de nossa vegetação e de nosso reino animal. Mas logo aparece a sua indignação: nossa terra abriga elementos oriundos de outros países. Esses são representados pelas palavras “Califórnia”, “Veneza” e “Gioconda” O poeta, de ce rta forma, está ridicularizando nossa brasilidade, demonstra que nosso país abarca uma série de contradições, como analisaram os autores PLATÃO & FIORIN (FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto. Leitura e redação. São Paulo: Editora Ática, 1997, p. 21). -“que vivem em torres de ametista”, significando que são alienados, vivendo num mundo idealizado, que não apresenta os problemas da vida real, numa referência irônica ao Simbolismo e seu grande poeta Cruz e Souza; -“os sargentos do exército são monistas, cubistas”, ou seja, aqueles que teriam o dever de preservar a segurança do território brasileiro estão pensando em teorias filosóficas e estéticas; -“os filósofos são polacos vendendo a prestações”, o que significa que os amigos da sabedoria são prostituídos, pois “polaca” era uma expressão usada para designar prostituta. Murilo quer mesmo denunciar e criticar nossa situação e, ao dizer que os oradores e pernilongos não deixam dormir, está ironizando a oratória repetitiva dos nossos políticos. Também demonstra que, apesar de nossa vegetação ser farta, nem sempre ela é acessível para a maioria da população, pois os preços são muito altos. O final do poema revela o desejo que o poeta tem de ter contato com coisas genuinamente brasileiras e, de certa forma, deixa transparecer a certeza de que isso não se concretizará. Para ele, o exílio é sua própria terra, tão descaracterizada que chega a parecer estrangeira. Depois dessa breve análise, ainda podemos acrescentar a letra da música que Cazuza cantou pelo Brasil afora e que também questiona nossa brasilidade.
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Disponível em: < http://brasilnicolaci.blogspot.com.br/2011/02/desigualdade-social-erenda-injusta.html> Acesso em: 06 mai. 12.
BRASIL Não m e co nv id aram pra essa festa pobre que os h omens armaram pra me convencer a pagar sem ver toda essa droga qu e jávem m alh ad a antes d'eu nascer. Não m e ofer ecer am nem um cig arro, fiquei na porta estacionando os carros. Não m e ele ger am chefe de nada: o m eu ca rt ão d e c ré d it o éum a n av alh a. Brasil, mo stra a tua cara. Quero ver quem paga pra gente ficar assim . Brasil, qu al éo teu neg ócio , o nom e do teu sócio? Confia em mim. Não m e s ort earam a g arot a d o Fantásti co , não m e sub or nar am. Seráq ue ém eu fi m ver TV a cores na t aba d e um índ io
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prog ramada pra só dizer sim? Gran de pátri a desim po rtan te, em n enhum instante eu vo u te trair.
( CAZUZA , Israel G.; ROMERO, N. In: CAZUZA Ideologia LP Polygram, 1988). Pontuação proposta pelos autores do livro: FARACO, Carlos Emílio, MOURA, Francisco Marto. Língua e Literatura. São Paulo: Editora Ática, 1999). (Obs.: A forma culta é “TV em cores”) Os textos acima evidenciam que quanto mais abrangente for o nosso conhecimento, incluindo a nossa “leitura de mundo”, mais facilmente compreenderemos as informações que estão implícitas e a verdadeira mensagem que o autor de cada texto tentou passar.
Vamos dar umas risadas enquanto aprendemos? Veja as dicas que um professor da UNICAMP preparou. São divertidas e, ao mesmo tempo, trazem alguns lembretes sobre a arte de escrever bem. Divirta-se! 30 Dicas para escrever bem Autor: Professor João Pedro (UNICAMP) 1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev. etc. 2. É desnecessário fazer-se empregar um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico. 3. Anule aliterações altamente abusivas. 4. não esqueça as maiúsculas no início das frases. 5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz. 6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário. 7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in. 8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça Nice, sacou?? ... então valeu! 9. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar seu texto numa merda. 10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações. 11. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida. 12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem ideias próprias". 13. Frases incompletas podem causar 14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma ideia várias vezes. 15. Seja mais ou menos específico. 16. Frases com apenas uma palavra? Jamais! 17. A voz passiva deve ser evitada. 18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação
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19. Quem precisa de perguntas retóricas? 20. Conforme recomenda a A.G.O.P., nunca use siglas desconhecidas. 21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação. 22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises, evitá-las-ei!" 23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha. 24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu t exto fica horrível!!! 25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da ideia nelas contida e, por conterem mais que uma ideia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-las nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo de leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas. 26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a lingua portuguêza. 27. Seja incisivo e coerente, ou não. 28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambiguidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo o texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante. 29. Outra barbaridade que tu deves evitar tchê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo! ... nada de mandar esse trem... vixi... entendeu bixinho? 30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá aguentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar. Feita uma pausa para rirmos um pouco, vamos trabalhar com alguns textos que utilizamos nas empresas. Começaremos com o relatório. 1.3. REL AT ÓRIO
No cotidiano das organizações, muitas vezes, existe a necessidade de fazermos um relatório. Trata-se de um documento por meio do qual são expostos os resultados de atividades variadas. Assume crescente importância na área dos negócios, já que é impossível um gestor conhecer e acompanhar pessoalmente todos os fatos, as situações e os problemas.
NORMAS PARA A ELABORAÇÃO DE UM RELATÓRIO
É preciso lembrar que o relatório será documento hábil e a demonstração do trabalho de seu autor. Daí a necessidade de ser criteriosamente elaborado, obedecendo a algumas normas básicas que lhe darão coerência.
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EXTENSÃO ADEQUADA
Deve-se evitar o relatório muito longo, pois ele é feito para economizar o tempo da pessoa que o lê. A extensão do contexto de um relatório varia de acordo com a importância dos fatos relatados. Por exemplo: não dá para comparar um relatório de uma visita de inspeção com um relatório anual de uma empresa. Quando o relatório for curto, é possível numerar os parágrafos, na margem esquerda, com exceção do primeiro.
LINGUAGEM Deve ser objetiva, precisa, clara e concisa, porém não devemos omitir qualquer dado importante. Trata-se de um relato sucinto, acompanhado de possíveis anexos, quadros e até gráficos. Pode haver necessidade de passar o relatório para mais de um idioma.
REDAÇÃO
Deve ser simples, com uma pontuação adequada e ortografia correta. Se for de técnico para técnico, o relatório poderá ser redigido na linguagem específica comum. Mas, se for dirigido a um leigo, deve-se deixar bem claro o significado das expressões utilizadas, para que não causem qualquer dúvida.
OBJETIVIDADE
“Rodeios” devem ser evitados, o relatório deve ser objetivo, sem floreios no uso da linguagem, deve ser claro e com palavras no sentido denotativo (sentido do dicionário).
EXATIDÃO
Não podem restar dúvidas quanto à exatidão de números, cifras, dados estatísticos, problemas etc. Por essa razão, é importante aferir detidamente a validade das fontes de consulta.
CONCLUSÃO
Necessariamente, o relatório deve levar a uma conclusão, embora possa sugerir providências posteriores para a complementação de um trabalho.
APRESENTAÇÃO
Uma adequada apresentação é também um cartão de visitas. Digitado ou datilografado, o relatório não deve conter emendas à mão. Os espaços devem ser amplos, para facilitar a leitura, mas não excessivos. E é indispensável uma capa titulada, para que se saiba do que se trata.
ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO
Antes de proceder à redação do relatório, recomendamos fazer um esquema com estas perguntas:
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a) b) c) d) e) f) g) h)
O quê? Por quê? Quem? Onde? Quando? Como? Quanto? E daí?
Disponível em: Acesso em: 06 mai. 12. Responder a essas perguntas envolverá desde o título até o fecho, incluindo as sugestões que serão apresentadas.
Sugestão de montagem do relatório a) Título – sintético e objetivo b) Objeto – introdução ao problema; objetivo do trabalho c) Delimitação – mencionar o que deixou de ser abordado d) Referências – fontes de consultas, trabalhos, pessoas etc. Ver normas da ABNT para referências no final. e) Texto principal – observações, dados, números, comentários. f) Conclusões – resumo, resultados e constatações. g) Sugestões – providências recomendadas, investigações, observações, novos estudos.
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h) As seções, as partes, os capítulos, as subdivisões, os itens e subitens de um relatório devem seguir uma numeração racional. i) Composição do relatório j) Capa, folha de rosto, sumário, sinopse, introdução, contexto (desenvolvimento), (desenvolvimento), conclusões, anexos. k) A introdução é um prefácio, prefácio, no qual se justifica o trabalho trabalho e as suas diretrizes. O desenvolvimento traz o relato e as conclusões vão sendo apresentadas e inferidas em decorrência do texto na sua totalidade. 1.4. COMO REDIGIR RESUMOS
CONCEITO:
Resumir significa condensar um texto, mantendo suas ideias principais. Há vários tipos de resumo, cada qual indicado para uma finalidade específica: a) Resumo indicativo ou descritivo: Nesse tipo de resumo, encontram-se apenas referências às partes principais do texto. Utiliza frases curtas que, geralmente, correspondem a cada elemento fundamental do texto. Quanto à extensão, não deve ultrapassar de 15 ou 20 linhas. Um resumo indicativo não dispensa a leitura integral do texto, pois descreve apenas a natureza da obra e seus objetivos. objetivos. b) Resumo informativo ou analítico: De maneira geral, reduz-se o texto a 1/3 ou ¼ de sua extensão original, original, abolindo-se gráficos, citações, exemplificações abundantes, mantendo-se, porém, a estrutura e os pontos essenciais. essenciais. A ordem das ideias ideias e a sequência sequência dos fatos não devem ser modificadas. modificadas. As opiniões e os pontos de vista do autor devem ser respeitados, sem acréscimo de qualquer comentário ou julgamento pessoal de quem elabora o resumo. Exige-se fidelidade ao texto, mas, para mantê-lo, não é necessário transcrever transcrever frases ou trechos do original; ao contrário, devemos empregar frases pessoais, com palavras do vocabulário que costumamos usar. Se o texto a ser resumido for um artigo ou um capítulo curto, ou mesmo um parágrafo, o resumo poderá ser elaborado usando-se a técnica de sublinhar. Nesse caso, sublinha-se o texto e as palavras sublinhadas sublinhadas servirão de base para a redação do resumo. Nos textos bem-estruturados, cada parágrafo contém uma só ideia principal. Alguns autores, todavia, são receptivos, usam palavras diferentes para expressar a mesma ideia, em mais de um parágrafo. Assim sendo, os parágrafos reiterativos deverão ser reduzidos a um apenas. O resumo de textos mais longos ou de livros, evidentemente, não poderá ser feito parágrafo por parágrafo ou mesmo capítulo por capítulo. Nesse caso, deve-se buscar a síntese do assunto por meio da análise das partes do texto.
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O exame do índice poderá auxiliar a percepção do conjunto e das partes da obra. Outra técnica aconselhável consiste em reestruturar o plano que o autor usou para escrever a obra, valendo-se, para isso, do índice ou sumário. Quem está habituado a elaborar esquema ou plano de redação tem mais facilidade para perceber o plano de qualquer texto.
Um resumo bem-elaborado deve obedecer aos seguintes itens: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
apresentar, de maneira maneira sucinta, sucinta, o assunto da obra; obra; não apresentar apresentar juízos críticos ou comentários pessoais; respeitar a ordem das ideias e fatos apresentados; empregar linguagem clara e objetiva; evitar a transcrição transcriçã o de frases do original; apontar as conclusões do autor; dispensar consulta ao original para a compreensão do assunto.
c) Resumo crítico: Esse é um tipo de resumo, que, além de apresentar uma versão sintetizada do texto, permite julgamentos de valor e opiniões de quem o elabora. Como nos tipos anteriores, não se deve fazer citações do original. O resumo crítico difere da resenha, que é um trabalho mais amplo.
DIFERENÇA ENTRE SINOPSE E RESENHA:
sinopse é o resumo de um artigo ou de uma obra, redigido pelo próprio autor ou por seu editor; resenha é um resumo crítico, que admite julgamentos, avaliações, comparações e comentários pessoais.
CURRÍCULO
Quando vamos em busca de uma vaga no mercado de trabalho, certamente, precisamos lançar mão do nosso currículo. Vamos relembrar como elaborá-lo?
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Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detai http://www.gettyimages.pt/detail/ilustra%C3 l/ilustra%C3%A7%C3%A %A7%C3%A3o/female3o/female job-applicant-ilustra%C3 job-applicant-ilustra%C3%A7%C3%A3o %A7%C3%A3o-royalty-free/bzp -royalty-free/bzp006> 006> Acesso em: 06 mai. mai. 12. Comece com os dados pessoais.
Nome, Endereço, telefone, celular, e-mail , idade, estado civil. O importante é não colocar mais nada além disso. Ou seja, RG, CPF, atestado de reservista, carteira profissional e título de eleitor, esqueça!
Deixe claro seus objetivos.
Depois dos dados pessoais, coloque o cargo e a área a que você aspira, mas seja breve. Se você ainda não é um profissional experiente, o ideal é explicar como você pretende direcionar sua carreira e por que resolveu escolher essa profissão. IMPORTANTE: Não vale a pena dizer que tem interesse de atuar em 20 áreas diferentes.
Currículo sim, biografia não.
Um erro muito comum é pensar que quanto maior o currículo, melhor ele fica. Lembre-se: o tempo que você tem para se apresentar não passa de um minuto. Duas folhas, portanto, são o ideal. ideal. IMPORTANTE: não use a tática de diminuir o tamanho da fonte para colocar mais informações dentro de uma página.
Minhas experiências. experiências.
O próximo próximo passo é falar das suas experiências experiências profissionais. profissionais. Essa é uma parte extremamente extremamente delicada delicada do currículo. currículo. Você deve falar, de maneira sucinta, acerca todos os lugares pelos quais passou e quais foram as suas experiências experiências dentro de cada empresa. Ou seja, você deve vai falar do que é capaz. Uma ótima ideia é organizar seu texto em tópicos.
Mas como ser tão sucinto?
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Mencione apenas as cinco últimas empresas em que você trabalhou, começando pelas mais recentes e, depois, mencionando as mais antigas. Fale o nome da empresa, se ela não for conhecida, faça uma rápida apresentação dela (ramo de atividade, posição no mercado, faturamento (se for público) e número de funcionários). Depois, descreva seu cargo e o que fazia na prática. Acredite: isso faz a diferença. Ou seja, diga quais eram suas funções e responsabilidades. Para quem está começando a carreira
Caso você esteja começando a carreira vá direto para sua formação acadêmica. Do you speak English? Lembre-se: não vale a pena enganar. Você pode ser surpreendido com um teste cara a cara e se dar mal. O critério é o seguinte: ou você sabe falar fluentemente um outro idioma, ou não sabe. É melhor você falar que seu espanhol é apenas básico, em vez de dizer que sabe se virar muito bem. Como devo enviar meu currículo?
Não existe consenso sobre qual é a melhor forma de enviar seu currículo. Muitas empresas possuem um cadastro online em que o candidato apenas completa os dados. Às vezes, um anúncio de vaga em jornal dá as normas para o envio do currículo. Alguns consultores sugerem mandar o currículo como um documento anexado, outros dizem que nem sempre é possível abrir um documento anexado em função de problemas técnicos, ou até por medo de possíveis vírus. O ideal, portanto, é fazer das duas maneiras. Envie um e-mail com o currículo anexado, mas diga que, por via das dúvidas, vai enviar seu currículo também pelo correio.
É só?
Depois de ingressar na empresa, não esqueça de atualizar seu currículo sempre que houver uma mudança significativa na sua carreira. Coloque tudo o que for realmente significativo, abrangendo mudança de telefone ou até um projeto que tenha dado certo.
Formatação
As tradicionais: Courier, Arial ou Times New Roman. Os negritos, itálicos e sublinhados só devem ser usados para organizar as informações. IMPORTANTE: A preocupação excessiva com a estética dá a impressão de que o candidato está tentando compensar uma eventual falha, mas também não devemos esquecer de que se trata do nosso cartão de visita. Capa
Se você entrega seu currículo com capas ou guarda dentro de pastas com cor e perfumadas, esqueça. O segredo é usar folhas brancas limpas e grampeadas.
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IMPORTANTE: Simplicidade
Cuidado também para não escrever errado. Erros de português pegam muito mal, na realidade, são inadmissíveis em um currículo. Coloque apenas os cursos que realmente acrescentaram algo importante à sua vida profissional. Aliás, se descobrirem qualquer falcatrua no seu currículo você será dispensado na hora. O currículo nunca deve falar sobre pretensão salarial; sequer mencione o pacote de remuneração da empresa anterior. Esse assunto deve ser tratado durante a entrevista. Seja por e-mail , seja por correio, é completamente desnecessário enviar uma foto. Pode parecer exibicionismo. Mas é conveniente que você leve, no dia da entrevista, uma foto e, de preferência, com terno (homens) ou tailleur (mulheres).
DICAS:
Para um profissional com longos anos de experiência, é aconselhável montar um segundo currículo mais detalhado, que deve ser mostrado só se o candidato for chamado para a entrevista. Faça um currículo especial para cada empresa em que você deseja trabalhar. Óbvio que, para isso, você vai precisar saber em quais empresas deseja atuar. A partir daí, você deve descobrir tudo o que pode sobre a empresa. Como? Internet, jornais, revistas e, principalmente, conversas com funcionários do local. De repente, você pode encontrar soluções para os problemas que a empresa enfrenta. Isso pode ser muito útil! Algumas palavras mágicas vão ajudar você a deixar seu currículo mais bem escrito. Use verbos como: - realizar (um projeto) - organizar (uma equipe) - implantar (um processo) - atingir (resultados) - delegar (tarefas) - criar e executar (soluções)
Coloque todos os verbos no pretérito perfeito, como no exemplo: "criei um novo sistema de trabalho”; “atingimos resultados fantásticos".
Fonte: Como montar seu currículo. Disponível em: http://www.cidadesp.edu.br/new/estagio/curriculo.htm> Acesso em: 02 mai. 2012.
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1.5. PA RÁFRASE
Agora, vamos trabalhar com um texto que usamos ao elaborarmos artigos científicos, ensaios, textos acadêmicos, trabalhos de conclusão de curso etc. Trata-se da paráfrase, cujas principais características são listadas a seguir. Depois, vocês têm o desafio de elaborar uma paráfrase.
CONCEITO:
Segundo Antônio Houaiss, a paráfrase é uma “explicação ou interpretação de um texto com outras palavras” (HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Minidicionário Houaiss da Língua Portuguesa. 2. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004, p. 548).
Paráfrase é o ato de retomar o que foi dito por outras pessoas, porém com o uso de outras palavras, outras formas ou construções. Podemos ter objetivos diferentes ao fazermos uma paráfrase. Pode ser para fazer referência ao que outra pessoa disse ou escreveu sem repetir as palavras dela. Também podemos ter a intenção de adequar a linguagem de determinado texto para outro tipo de público; relatar a interpretação de uma leitura; fazer referência a uma fala ou a um texto escrito de forma não literal etc. Inicialmente, é preciso ler (ou até ouvir) e compreender o que está escrito ou o que foi dito pelo locutor. Usamos palavras sinônimas para não copiar o texto mencionado, permitindo também uma melhor adaptação ao contexto em que é citado.
Vamos exercitar? Faça uma paráfrase para o excerto que segue. “Conceituar o meio ambiente não é tarefa simples. É possível, porém, compreendê-lo enquanto um conjunto de todos os elementos que formam o planeta, sejam eles vivos ou não, sejam eles naturais ou construídos, bem como o próprio homem o qual é parte integrante e inseparável desse todo sistêmico e interdependente que nos rodeia e que ao mesmo tempo nós rodeamos. Ou seja, o homem é parte importante do todo e não mais o destinatário dos recursos disponíveis como se acreditava no passado, com a ressalva de que ainda encontramos esse pensamento infelizmente”. (WEYERMÜLLER, André Rafael. Direito ambiental e aquecimento global. São Paulo: Atlas, 2010, p. 11).
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2. TEXTO TÉCNICO PO RTUG UÊS/INGL ÊS 2.1.
GRAMMAR REFERENCE
Study this Grammar part and after, make on line exercises. Please access the following English site: www.oup.com/elt/englishfile/elementary.
PRONOUNS (PRONOMES)
Os pronomes pessoais são: I you he she it we you they
eu tu, você ele ela ele, ela, (neutro) nós vós, vocês eles, elas
" You" é usado tanto no singular quanto no plural . O verbo "to be" = ser ou estar . "Simple present" do verbo "to be":
I am
eu sou/estou
you are
tu és/estás
he is
ele é/está
she is
ela é/está
it is
ele, ela (neutro) é/está
we are
nós somos/estamos
you are
vós sois/estais
they are
eles são/estão
O pronome "I" é sempre escrito com letra maiúscula. O plural de "he" e "she" é "they".
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O pronome neutro "it" é usado para referir-se a coisas, fenômenos da natureza,animais e objetos.O plural de “it” é "they". O "simple past" do verbo "to be" é: I was you were he was she was it was we were you were they were Ex: I was happy. (Eu estava feliz.) He was in the classroom. (Ele estava em sala de aula.) Na forma interrogativa, inverte-se a posição do verbo com a do sujeito. Was he at home? Was he ready? Forma negativa e abreviada do “to be”: I was not I wasn't You were not You weren't he was not he wasn't she was not she wasn't it was not it wasn't we were not we weren't you were not you weren't they were not they weren't To be – Future Tense I will be ( eu serei/estarei) you will be (tu serás/estarás) he will be (ele será/estará) she will be (ela será/estará) it will be (ele,ela será/estará) we will be (nós seremos/estaremos) you will be (vocês serão/estarão) they Will be (eles/elas/serão/estarão)
Interrogative and Negative forms: Interrogative: Use Will before the subject. Ex: Will you be in school tonight? (Você estará na escola à noite?) Negative: Use will + not +be or won’t be Ex:I will not be (= won’t be ) in school tonight. (Eu não estarei na escola à noite.)
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Demonstrative Pronouns ( Pronomes demonstrativos ): THIS ( este, esta, isto ) – THESE ( estes, estas ) THAT ( aquela, aquela, aquilo ) – THOSE ( aqueles, aquelas )
"This" = este, esta, isto. Ex: This is a good software.( este é um bom software.) "This" é usado quando o objeto está próximo da pessoa que fala. O plural de "this" é "these". Ex: These computers are new. (Estes computadores são novos.) "That" = aquele, aquela, aquilo. Ex: That was good program. (Aquele foi um programa bom.) That is an ipod. (Aquilo é um ipod.)
A forma abreviada de "that is" = "that's". Ex: That's a wonderful hardware.(Aquele é um hardware maravilhoso.) Usa-se "that" quando o objeto está longe da pessoa que fala. O plural de "that" é "those". Ex: Those people are Automation technicians. (Aquelas pessoas são técnicos em Automação.) Those data are very interesting. (Aqueles dados são muito interessantes.)
Pronomes pessoais e pronomes objeto: Pronomes Pessoais I (eu) you (você) he (ele) she (ela) It (ele,ela neutro) we (nós) you (vós) they (eles,elas)
Pronomes objeto me (me, mim, comigo) you (te, ti, contigo) him (o, lhe, ele) her (a, lhe, ela) it (o/a, lhe, ele/ela) us (nos, conosco) you (vos, convosco) them (os/as, lhes, eles/elas)
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Ex: The students are measuring these input values. I'm measuring with them. (Os alunos estão medindo estes valores de entrada. Eu estou medindo com eles.) Ex: I'm having breakfast with Jack. Do you want to come with us? (Eu vou tomar café da manhã com Jack. Você quer vir conosco?)
Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detail/foto/family-breakfast-fotografia-de-stock/114473461> Acesso em: 07 mai. 12.
Usa-se "it" para objetos. Ex: I have a notebook. I search many things with it. (Eu tenho um notebook. Eu pesquiso muitas coisas com ele.) "Them" é usado no plural, para pessoas e coisas. Ex: I have friends. I talk to them a lot. (Eu tenho amigos. Eu converso muito com eles.)
Tabela dos pronomes possessivos e adjetivos possessivos: Adjetivos Possessivos
Pronomes Possessivos
Tradução
my
mine
meu(s), minha(s)
your
yours
teu(s), tua(s)
his
his
seu(s), sua(s)
her
hers
seu(s), sua(s)
its
its
seu(s), sua(s) neutro
our
ours
nosso(s), nossa(s)
your
yours
vosso(s), vossa(s)
their
theirs
seu(s), sua(s)
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Os adjetivos possessivos são seguidos de substantivo. Ex: I save my file. (Eu salvo o meu arquivo.) Os pronomes possessivos não são seguidos de substantivo: Ex: She saves hers. (Ela salva o dela.) Os possessivos concordam com o possuidor: Ex: I open my computer every night. Mary opens hers, too. ( Eu abro meu computador toda noite. Maria abre o dela também.)
Disponível em: Acesso em: 07 mai. 12.
ADJETIVOS POSSESSIVOS Pronomes Pessoais I (eu) you (você) he (ele) she (ela) it (ele, ela - para animais) we (nós) you (vocês) they (eles, elas)
Adjetivos Possessivos my (meu, minha) your (seu, sua) his (dele) her (dela) its (dele, dela - para animais) our (nosso, nossa) your (seus, suas) their (deles, delas)
O adjetivo possessivo sempre vem seguido de um substantivo. Ex: my personal computer / your pendrive / their cds. Ex: His notebook is Apple.
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O adjetivo possessivo se refere ao possuidor e não ao objeto possuído. Ex: John has students. (John tem alunos.) Nick is his student. (Nick é seu aluno.)
Pronomes Pessoais I you she it we you they
Pronomes Reflexivos myself (me; eu mesmo) yourself (te; tu mesmo) herself (se; ela mesma) itself (se; ele/ela mesmo(a) neutro) ourselves (nos; nós mesmos) yourselves (vos; vós mesmos) themselves (se; eles/elas mesmos(as))
"Yourself" = (singular), "yourselves" = (plural). A expressão "by yourself / myself / ourselves..." = sozinho(s). Ex: I was by myself. (Eu estava sozinha).
ARTICLES (ARTIGOS)
INDEFINITE ARTICLES: A – AN = artigo indefinido (um, uma). O artigo "a" é usado antes de uma palavra que começa com som de uma consoante e o “an”, antes de palavras que iniciam com som de vogal. Ex: I want a newpasper. (Eu quero um jornal.) Antes do "H" pronunciado: Ex: They have a holiday. (Eles tem um feriado.) O "H" de "holiday" é pronunciado como em: ha ha ha "An" é usado antes de som de vogais. Ex: He is an old man. (Ele é homem velho.) Antes do "H" não pronunciado: Ex: She's an honest secretary. (Ela é uma secretária honesta.) Exceptions (Exceções): Ex: a university (uma universidade) =som de “YU” A unity ( uma unidade) = som de “YU”
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Antes de "Y": Ex: A window, a young man (uma janela, um homem jovem) Os artigos "a, an" não são usados no plural. Ex: She has a friend. She has friends.
DEFINITE ARTICLE: "THE" = artigo definido (o, a, os, as), não varia no singular/plural. Ex: This is the new Multimedia Center (Este é o novo centro de multimídia). These are the projects we are working on. (Estes são os projetos nos no quais estamos trabalhando.)
"The" não muda no masculino/feminino. Ex: This is the car that I want to have. (Este é o carro que eu quero ter.) O artigo "the" determina posição. Ex: The car is on the left (side). (O carro está do lado esquerdo.) É usado para determinar o começo e o fim. Ex: In the beginning I was worried, but I always make many friends in the end. (No começo eu estava chateado(preocupado), mas no fim sempre faço muitas amizades.) Para citar instituições: Ex: the train station (A estação de trem)
Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detail/foto/commuters-waiting-at-platform-as-train-arrives-at-fotografia-destock/123528439> Acesso em: 07 mai. 12.
Para falar de instrumentos musicais. SENAI/CETEMP - Técnico em Automação Industrial
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Ex: the drum (a bateria).
Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detail/foto/girl-playing-drums-fotografia-de-stock/3493-000115> Acesso em: 07 mai. 12.
Não se usa "the" antes de refeições. Ex: He has lunch at one o'clock. (Ele almoça à uma da tarde.)
AUXILIARES - "CAN / COULD"
O verbo auxiliar "can" indica a capacidade de fazer algo, quando é seguido de um verbo no infinitivo. Ex: They can operate the machine. (Eles sabem (podem) operar a máquina.) É usado sem variação para todas as pessoas, inclusive na terceira pessoa do singular. Ex: He can measure. (Ele sabe medir.) A forma negativa de can é "cannot", abreviada "can't". Ex: We can translate, but we can't speak in English. (Nós sabemos traduzir, mas não sabemos falar em Inglês.) Na forma interrogativa, "can" é colocado antes do sujeito. Ex: Can you open this file? (Você pode abrir este arquivo?) O passado de "can" é "could". Ex: She could speak very well. (Ela sabia falar muito bem.) A forma negativa é "could not", abreviada é "couldn't". Ex: Peter couldn't come to my house today because he was working. (Peter não pôde vir à minha casa hoje porque estava trabalhando.) SENAI/CETEMP - Técnico em Automação Industrial
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Para pedir um favor usa-se "can you..?" ou "could you..?" Ex: Can you read this message, please? (Você pode ler esta mensagem, por favor?) Could you turn the light on, please? (Você poderia ligar a luz, por favor?)
Disponível em: Acesso em: 07 mai. 12.
"Can you tell me..?" é usado para fazer perguntas. Ex: Can you tell me what time is it? (Você pode me que horas são?)
VERBOS AUXILIARES - "TO BE / DO"
Os verbos auxiliares " do/don't/does/doesn't" formam o Presente Simples interrogativo e negativo. "Does/doesn't" = é usado para a terceira pessoa do singular (he, she, it).
Simple Present – Negative form: Ex: I speak German but I don't speak French. (Eu falo alemão mas não falo francês.) Mary doesn't write well. (Mary não escreve bem.)
Simple Present – Interrogative form: Ex: Do they come home after work? (Eles vem para casa após o trabalho?)
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Does she make a good cake? (Ela faz um bolo bom ?)
Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detail/foto/senior-woman-holding-cake-lit-with-candles-smiling-fotografiade-stock/200566169-001> Acesso em: 07 mai. 12.
PRESENT CONTINUOUS
O verbo auxiliar "to be" (no presente) + o gerúndio do verbo principal = Presente Contínuo. Ex: I'm measuring these instruments. (Eu estou medindo estes instrumentos.)
Present Continuous - Negative form O verbo auxiliar "to be" (no presente) + "not" + o gerúndio do verbo principal = Ex: He is not studying with me. (Ele não está estudando comigo.)
Present Contínuous – Interrogative form Ex: Are they preparing the material to the test? ( Eles estão preparando o material para o teste?)
Simple Past – Interrogative and negative forms: "Did/didn't" formam o Passado Simples interrogativo e negativo.
Interrogative: Ex: Did they go to school by car? (Eles foram para a escola de carro?) Did she work? (Ela trabalhou?)
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Negative: Ex: We didn't finish our activity. (Nós não acabamos nossa atividade.) They didn't come to the party. (Eles não vieram à festa.)
CONJUNÇÕES
"and" = "e" "but" = "mas, porém" "or" = "ou" "because" = "porque" Ex: She doesn’t eat pasta and I don't eat cheese. (Ela não come massa e eu não como queijo.) Ex: I have a notebook but it’s not “APPLE”.(Eu tenho um notebook,mas não é “APPLE”.) Ex: Are we working in group or alone? (Nós estamos trabalhando em grupo ou sozinhos?) Ex: He went home because she was sick.(Ela foi para casa porque estava doente.)
SIMPLE PAST
"Simple past" = passado
Comparação entre "simple present" e "simple past" Simple Present Ex: I open my e-mails every day. (Eu abro meus e-mails todos os dias.) Simple Past: Ex:I opened my e-mail yesterday. (Eu abri meus e-mails ontem.) O "Simple Past" regular é formado acrescentando-se -ed ou -d ao final do verbo. Ex: listen- listened / walk -walked/ stay- stayed Quando o verbo regular termina em -e basta acrescentar o -d. Ex: measure – measured Quando termina em -y precedido de consoante, substitui-se o -y por -ied. Ex: try- tried Esta regra não é usada quando o -y é precedido de vogal.
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Ex: pay – payed Quando o verbo termina em uma consoante precedida por apenas uma vogal, dobra-se a consoante final antes de se acrescentar -ed. Ex: stop – stopped O "simple past" não varia de pessoa para pessoa.( I,you,He,she,it,we,they =todos são conjugados igualmente)
Diferentemente do Português, temos que colocar, sempre, de quem se fala, pois, como no exemplo do Simple Past, todas as pessoas se conjugam igualmente. Ex: She worked/ I worked/They worked He spoke/I spoke/she spoke Exemplos de verbos irregulares: Ex: cut-cut /begin-began/ come-came / do - did / have - had I cut my finger. (Eu cortei meu dedo.) He began his technical course. (Ele iniciou seu curso técnico.)
Para saber o "Simple Past" de verbos irregulares é preciso consultar uma tabela específica. As tabelas de verbos geralmente são da seguinte forma:
Infinitive
Simple Past
Past Participle
have
had
had
cut
cut
cut
drive
drove
driven
Access the complete Listforms: of Irregular Verbs by Google. Interrogative and negative
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Para passar da forma afirmativa para a negativa no "Simple Past", utilizase o auxiliar "did" + "not". Quando o verbo auxiliar está no "simple past" o verbo principal é colocado no infinitivo. Ex: I turned the machine off. / I did not turn the machine off. Esta regra também é válida para verbos irregulares. Ex: We made a good software./We did not make a good software. "Did not" ="didn't". Ex: She didn't tell the truth. (Ela não falou a verdade.) Interrogative form: Iniciamos a sentença com "did" e o verbo principal fica no infinitivo. Ex:. We discussed about technology.=DID we discuss about technology?
INTERROGATIVE PRONOUNS
"What" = qual, que (quando não há alternativas definidas) Ex: What do you think of this solution? "Which" = que, qual (quando há alternativas, para a resposta). Ex: Which do you prefer? The notebook or netbook? Which solution works best? "How" = "como": Ex: How is your family? Com um adjetivo ou advérbio, "how" indica quantidade ou intensidade: How often do you work at home? How old is her mother? How deep is this ? How many machines are in the factory? Where" = onde Ex: Where do you live? (Aonde você mora?) "Why" = Por que (interrogativo) Ex: Why are they sad? (Por que eles estão tristes?)
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Disponível em: Acesso em: 07 mai. 12.
"Because" = "porque" afirmativo, usado em respostas. Ex: Because I needa good job. (Porque eu preciso de um bom emprego.) "Who" = "quem". Ex: Who is that guy? (Quem é aquele cara?) "Whose" = "de quem". Ex: Whose test is this? (De quem é este teste?) Whose pode vir isolado ou seguido de um substantivo: Ex: Whose is this? It's mine. (De quem é isso? É meu.) Ex: Whose book is this? (De quem é este livro?)
PLURAL DOS SUBSTANTIVOS
Regra geral: acrescenta-se -s à maioria dos substantivos. Ex: a pen - some pens / a dog - some dogs / an instrument- some instruments Os adjetivos não variam no plural: Ex:a wonderful day- some wonderful day Ex:an intelligent student - some intelligent students Quando o substantivo termina em -s / -sh / -ch / -x / -o, acrescenta-se -es: Ex:a bus - some buses/ a dish - some dishes / a watch - some watches / a box - some boxes / a tomato - some tomatoes Quando o substantivo termina em -y, o "y" é substituido por -ies: Ex:a city - some cities Se o -y for precedido de vogal, basta acrescentar -s:
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Ex:a boy - some boys Se o substantivo terminar em -f ou -fe, estes são substituídos por -ves: Ex:a shelf - some shelves / a knife - some knives
Plural de substantivos irregulares: man - men / woman - women / child - children / foot - feet / tooth - teeth / mouse - mice / one sheep - ten sheep / one fish - many fish / a person - some people Alguns substantivos são sempre usados no plural: (a pair of) scissors / (a pair of) glasses / (a pair of) pants / jeans / shorts
THERE IS / THERE ARE
There is / there are = haver, existir There is = há,existe ( singular ) There are = há,existem ( plural) "There is" = "there's" Ex: There is a good movie downtown. (Há um bom filme no centro.) There are many people working on Sundays. (Há muitas pessoas trabalhando aos domingos.) There is a lot of work to do.. (Há muito trabalho a fazer.) O plural de "there is" é "there are". Na forma interrogativa o verbo auxiliar "To be" fica no início da sentença. Ex: Is there someone to help me? ( Há alguém para me ajudar?)
PREDICTION: WILL
We use” WILL” to talk about future developments that are certain about. Affirmative form: Ex: One sensor will stop the driver falling asleep.(= subject + will + infinitive
form ) Negative form : Ex: Traffic congestion will not be an easy problem to solve.(=subject +will not/won’t +infinitive form) Interrogative form: Ex: Will the car of the future be very different? ( = will + subject + infinitive form)
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2.2. VOCAB ULA RY
LOOK AT THE VERB-NOUN COLLOCATIONS.
Turn down
Turn on/off
Hand me
The stereo The TV The laptop The cellphone The light The book
In the computer world • WWW = World Wide Web • E-MA IL = Electronic Mail • CC = Carbon Copy • BCC = Blind Carbon Copy • @ = AT • HTML = Hyper Text Markup Language • HTTP = Hyper Text Transfer Protocol • CD ROM =Compact Disc Read-Only Memory • PDF = Portable Document Format • JPEG = Joint Photographic Experts Group • MPEG = Moving Pictures Experts Group • GIF = Graphics Interchange Format
In business ASAP= As Soon As Possible N/A = Not Applicable CO D = Cash On Delivery AO B = Any Other Business FA Q = Frequently Asked Questions
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Disponível em: < http://www.gettyimages.pt/detail/foto/business-meeting-imagem-royalty-free/dv710064> Acesso em: 07 mai. 12.
COMPUTER PARTS
1. Take a look at these computer parts : • motherboard • professional graphics card • hard disk drive • optical disk drive • processor chip • graphics adapter • memory module (RAM ) • sound card 2. Look at the following pictures. Can you identify the computer parts from number 1?
1.
2.
3.
4.
1) ______________________________________________ 2) ______________________________________________
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3) ______________________________________________ 4) ______________________________________________ 3. Now complete these definitions using the computer parts from numbers 1 and 2. Please use your notebook. a) The part of a computer that reads CD and DVD is a _______________________________ . b) The part of a computer that stores information, such as softwares or documents, even when the power is off is a __________________________________________________________ . c) The expansion card that converts digital sound into signals for speakers or earphones is a _________________________________________________________________________ . d) The part of a computer used to store temporary data while the computer is running is a ___________________________________________________________________ . e) A large circuit board into which you plug all your other hardware so it can communicate is a ___________________________________________________________________ .
Verbs related to computing: • burn • compress • download • digitize • install • pre-install • reboot • rearrange • transfer • unplug • update • upload
1. Pay attention at the sentences in the box. A fair about computers is a computer fair . An industry that makes computers is a computer industry. An industry that deals with information is an information industry. A video game which uses virtual reality is a virtual reality video game. 2. Fill in the gaps with the correct words. a) A book for appointments is an ________ _________. b) An agency that provides employment is an __________ ____________. c) A hall for conferences is a __________ _________. d) A programmer of computers is a ________ _________. e) A center for research is a _____________ _______________. f) Displays of LCD are ________ ___________. g) A store that sells hardware is a __________.
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TECHNICAL VOCABULARY
1. Mounting 2. Transmitter 3. Gauge 4. Accuracy 5. Manifold 6. Vessel 7. Joint 8. Field 9. Blow-Down 10. Sensor 11. Built-in 12. Feedback 13. Level 14. Weirs 15. Turn off 16. Flanges 17. Explosion Proof 18. Device 19. Assembly 20. Damage 21. Flow 22. Surface 23. Conterclockwise 24. Tools 25. Metering 26. Housing 27. Setpoint 28. Environment 29. Storing 30. Piping 31. Relay 32. Thermowell 33. Damping
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34. Sample 35. Offset 36. Control loop 37. Pilot valve 38. Pressure drop 39. Subassembly 40. Span 41. Tank 42. Range 43. On line 44. Bridge 45. Diaphragm 46. Steam 47. Corrosion 48. Fluctuation 49. Output signal 50. Deviation
SENTENCE’S STRUCTURE:
I. Correct what’s wrong: 1. The transmitter convert a variable physical or chemical. ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 2. These transmitter can psysical or virtual to be. ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 3. An instrument can to be seen simply as an device. ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 4. The Protocol Hart.. ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________
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5. The table show some variables that can to be controlled.... ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 6. In the industries process,the variables temperature,pressure,flow and level is the variable main.... ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________
II. Transform into English: 1. Instrumentos de conversão entre sinais. ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 2. Esta padronização do sinal é feita para reduzir custos de projeto e se ter instrumentos intercambiáveis. ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 3. Conversor de corrente para pressão. ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 4. O símbolo circular usado para denotar e identificar o propósito de um instrumento ou função. ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 5. O dispositivo que recebe informação em uma forma de um sinal de um instrumento... ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 6. A sequência de letras ou dígitos, ou ambos, usada para designar um instrumento individual ou malha. ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 7.A determinação da existência ou da magnitude de uma variável. ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________
Articles : Indefinite articles : A – An Definite article : The Demonstrative pronouns : This = este, esta That = aquele, aquela
These = estes, estas Those = aqueles, aquelas
Some prepositions : In = em, dentro de. On = em cima de, etc.
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At= na, no, etc. By= de, junto a, etc. Near = perto. Far = longe. About = sobre, a respeito de . With = com Without = sem
Verbs : To measure = infinitive form = medir Measuring = medindo (continuous) Measures = mede (presente) Measured = mediu,media, ( Passado-verbo regular) Will measure = medirá (futuro do presente) Would measure = mediria (futuro do pretérito) Shall measure = deve medir Should measure = deveria medir Can measure = pode medir Could measure = poderia medir
Make the same with the following verbs : 1. To reduce = ________________________________________________ 2. To transmit = ________________________________________________ 3. To clean = ________________________________________________ 4. To open = ________________________________________________ 5. To close = ________________________________________________
Vocabulary
1. Match the two colums: (1) Turn on (2 ) Input (3) Output (4 )Single (5) Cable (6) Offset (7) Range (8) Loss (9) Load (10) Peak (11) Voltage
( ( ( ( ( ( ( ( ( ( (
) Simples; único ) Carga ) Entrada ) Pico ) Amostra ) Diferença de zero ) Ligar ) Faixa ) Cabo ) Saída ) Dispositivo
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(12) Sample (13) Device (14) Gain (15) Heat
( ( ( (
) ) ) )
Ganho Perda Calor Tensão
2. Answer the following in English: 1. The opposite of “turn on” is = 2. The same as “ Amplificador ” is = 3. The opposite of “high” is = 4. A synonym of “nível de energia” = 5. The same as “ Relé elétrico” is =
_______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________ _______________________________
Do you know these two English abbreviations “ C.C. and A.C.” in Electronics ?
D.C.=Direct Current ( Corrente Contínua ou Direta em Português ) A.C.=Alternate Current ( Corrente Alternada em Português )
1. Transform the following in English according to the verb tenses: 1. A válvula abre automaticamente. (Simple present) __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ A) Present continuous : __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ B) Past continuous: __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ C) Future continuous: __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ D) Simple Past: __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________
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E) Future with going to: __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ F) Future tense ( = WILL): __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ G) Conditional Future ( = WOULD): __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ H) Shall + verb: __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ I) Should + verb: __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ J) Can + verb: __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ K) Could + verb: __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________
Group the nouns and verbs into each group: Act – Conector – Corrente – Open – Soldering – Alicate – Charge – Fix – Ajustar – Potencia – Curve – Transistor – Testar – Turn On – Filter – Amplificador – DataSheet – Dissipar – Cut – Diode – Voltage – Close – Polarização – Mounting – Ligação – Placa – Burn – Clamp – Relé – Pressure – Amplify – Interromper – Control – Tank – Input – Consertar – Integrated Circuit – Transformer – Ponte Retificadora – Orifice – Get – Polarizar – Dissipador – Maintenance – Oscilar – Measure – Desligar – Mount – Flow – Valve – Output – Capacitor – Increase – Diminuir – Add – Retificação – Damage – Press – Girar – Identify – Amenizar – Solder – Emendar .
Nouns English
Verbs Translation
English
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Nouns English
Verbs Translation
English
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Some technical terms related to Definitions of ISA (Instrumentation Symbols and Identification). (ANSI/ISA –S5.1 –1984 ) Instrument: A device used directly or indirectly to measure and/or control a variable. Loop: A combination of two or more instruments or control functions arranged so that signals pass from one to another for the purpose of measurement and/or control of a process variable. Measurement: The determination of the existence or the magnitude of a variable. Primary element: Synonym for sensor. Relay: A device whose function is to pass on information in an unchanged form or in some modified form. Relay is often used to mean computing device.
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Scan: To sample, in a predetermined manner, each of a number of variables intermittently Set point: An input variable that sets the desired value of the controlled variable. Switch: A device that connects, disconnects, selects, or transfers one or more circuits and is not designated as a controller, a relay, or a control valve.
DID YOU KNOW ? In English the use of adjectives comes before the noun ? And there is NO PLURAL for adjectives. Exs: Industrial Instrumentation ( Instrumentação Industrial ) Technical Instrumentists ( Instrumentistas técnicos )
ADJECTIVE + NOUN practice
1. Transform into English the following terms related to “Industrial Automation” definition:
1. Automação Industrial = ___________________________________ 2.Dispositivo mecânico ou ___________________________________ 3.Controlador lógico programável = ___________________________________ 4.Mecanização = ___________________________________ 5.Produção industrial = ___________________________________ 6. Sinal de entrada padrão = ___________________________________ 7.Transmissor de pressão = ___________________________________ 8.Sistema Digital de Controle ___________________________________ 9.CLP ( Controlador Lógico Programável) = ___________________________________ 10.Barramento de campo = ___________________________________
eletro-eletrònico
=
Distribuido(SDCD)
=
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2. Now make a research and give a complete definition, in English, about Industrial Automation (Automação industrial). Use your own words, if possible: Definition : ____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________ ____________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ ____________
Activity: Surf the Internet and make a Crossword Puzzle, using 20 technical terms you’ve studied until this page. Don’t forget to give the clues and the answers! www.puzzlemaker/crisscross.com.br
DICTIONARY (SENSORS) English Leakage Current Hysteresis Normally Closed (N.C.) Normally Open (N.O.) Operating Distance Repeatability Short Circuit Protection Switching Frequency (Hz) Unshielded sensor Voltage Drop
INDUSTRIAL
AUTOMATION
MINI
Português Corrente de Fuga Histerese Normalmente Fechado (N.F.) Normalmente Aberto (N.A.) Alcance Fidelidade Proteção contra Curto Circuito Freqüência de Comutação(Hz) Sensor não-blindado Queda de Tensão
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English Weld Field Differencial Travel Dual Output Operating Distance False Pulse Ferrous Metal Isolated Output Isolation Voltage Lateral Approach Maximum Load Current Sensing Distance Non-ferrous Metal Programmable Output Residual Voltage Sensing Range Target Beam Reverse polarity Flash point Output Voltage Overload Background suppression Power consumption Sensing Range Sensitivity adjustment Power On Wells Capacitive sensor Short range Temperature Range Ultrasonic Sensors Voltage Range AC Voltage Conduit Detection Range (2) Dead zone Beam diameter DC powered sensor Mounting nut Proximity sensor Supression sensors
Português Campo de solda Percurso Diferencial Saída Dual Distancia de Operação Pulso Falso Metal Ferroso Saída isolada Tensão isolada Abordagem Lateral Corrente Máxima de Carga Distancia de Detecção Metal não ferroso Saída Programável Tensão Residual Faixa de Detecção Alvo Feixe Polaridade invertida Ponto de brilho Tensão de Saída Sobrecarga Supressão de fundo Consumo de alimentação Detecção Faixa Ajuste de sensibilidade Alimentação ligada (ON) Moldura Sensor capacitivo Curto alcance Faixa de temperatura Sensor ultrassônico Faixa de Tensão Tensão CA Conduíte (Eletroduto Tb) Detecção Alcance Zona morta Diâmetro do feixe Sensor alimentado CC Porca de fixação Sensor de proximidade Sensores por supressão
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English Switching Switching device Dielectric Constant Plastic Fiber Optic cable Beam pattern Glass fiber optic sensor Screw-clamp terminal Housing Infrared sensor Limit switch Travel Mounting hole Wobble stick False trigger Washdown Cordset Body Mounting flange Surge suppression Isolation Voltage Interlock switch Slot Inductive proximity sensor Processor Power supply Programmable controller End Cap Electronic keying Digital Input/Output Analog I/O Auxiliary Contacts Relay output Inductive load Open circuit Operator interface E-Stop Button Heavy duty Shaft Die cast alloy Conduit
Português Comutação Dispositivo de comutação Constante dielétrica Cabo de fibra óptica plástica Região de detecção Sensor de fibra óptica de vidro Terminal preso por parafuso Invólucro Sensor infravermelho Chave fim-de-curso Percurso Furo de fixação Haste Flexível Disparo em falso Jato de líquido Conjunto de Cabos Corpo Flange de fixação Supressão de Surto Tensão de isolação Chave de intertravamento Slot/ranhura Sensor de proximidade indutivo Controlador Fonte de alimentação Controlador programável Conector de terminação Codificação eletrônica Entrada/Saída digital E/S analógica Contatos auxiliares Saída à relé Carga indutiva Circuito aberto Interface de operação Botão de parada de emergência Aplicação pesada Eixo Liga fundida Eletroduto (Conduíte )
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3. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃ O Imagine-se escrevendo um relatório técnico só com papel e caneta ou realizando vários cálculos de engenharia com uma única calculadora e também tendo que apresentar esses resultados com retroprojetor e lâminas transparentes. Ficou assustado? Acalme-se, isso acontecia antes da criação dos programas MICROSOFT OFFICE. O MICROSOFT OFFICE é um conjunto de aplicativos para escritório que possui programas de processamento de textos, planilhas eletrônicas de cálculos, apresentação gráfica, gerenciamento de tarefas, e-mail e contados entre outros. Segundo o site dailytech.com , o MICROSOFT OFFICE está presente em 94% do mercado, rodando em plataformas Windows da própria MICROSOFT e Macintosh da APPLE. Neste módulo vamos trabalhar com os seguintes programas: MS WORD – Editor de texto MS EXCEL – Planilha eletrônica de cálculos MS Power Point – Apresentação de slides Para conhecer outros programas da família MICROSOFT OFFICE, visite a página do endereço abaixo. www.office.microsoft.com/pt-br
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3.1. MS WO RD
Segundo a MICROSOFT.com , o MS WORD é um programa de processamento de texto, projetado para ajudá-lo a criar documentos com qualidade profissional. Com as melhores ferramentas de formatação de documento, o Word o ajuda a organizar e escrever seus documentos com mais eficiência. Ele também inclui ferramentas avançadas de edição e revisão para que você possa colaborar facilmente com outros usuários. Nele você pode criar documentos novos a partir de folhas em branco ou em modelos personalizados já presentes dentro do software. Pesquise vários modelos no site: http://office.microsoft.com/pt-br/templates/results.aspx?qu=modelo&av=zwd
Também você poderá abrir arquivos existente com extensão . doc e imprimir. Acesse o endereço abaixo e aprenda as tarefas básicas do MS WORD. http://office.microso ft.com /pt-br/word -help/tarefas-basicas-no-word -2010- HA101830016.aspx
O entrando no link abaixo, você ira assistir a um vídeo introdutório do MS WORD. http://office.microsoft.com/pt-br/redir/va102109798.aspx
E no endereço abaixo, um curso on-line direto do site da MICROSOFT.com sobre o MS WORD. http://office.microsoft.com/pt-br/word-help/CH010369478.aspx
Saiba Mais Acesse o site abaixo e vela 15 dicas para o MS WORD 2010. http://www.infowester.com/dicasword2010.php
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3.2. MS EXCEL
Segundo a MICROSOFT.com, O Excel é um programa de planilha do sistema Microsoft Office. Você pode usá-lo para criar e formatar pastas de trabalho (uma coleção de planilhas) com o objetivo de analisar dados e tomar decisões de negócios mais fundamentadas. Especificamente, você pode usar o Excel para controlar dados, criar modelos para análise de dados, escrever fórmulas para efetuar cálculos a partir desses dados, dinamizar os dados de inúmeras maneiras e apresentá-los em uma variedade de gráficos com aparência profissional. Entre os cenários comuns para usar o Excel estão: Contabilidade Elaboração orçamentária Cobrança e vendas Gestão de relatórios Planejamento Controle Calendários Nele você pode criar planilhas novas a partir de folhas em branco ou em modelos personalizados já presentes dentro do software. Pesquise vários modelos no site: http://office.microso ft.com /pt-br/temp lates/results.aspx?qu =excel&av=zxl
Também você poderá abrir arquivos existente com extensão . xls e imprimir. Acesse o endereço abaixo e aprenda as tarefas básicas do MS EXCEL. http://office.microsoft.com/pt-br/excel-help/tarefas-basicas-no-excel-2010- HA101829993.aspx
O entrando no link abaixo, você ira assistir a um vídeo introdutório do MS EXCEL. http://office.microsoft.com/pt-br/redir/va102114462.aspx
E no endereço abaixo, um curso on-line direto do site da MICROSOFT.com sobre o MS EXCEL. http://office.microsoft.com/pt-br/excel-help/CH010369467.aspx
Saiba Mais Acesse o site abaixo e vela 10 dicas para o MS EXCEL 2010. http://www.dicasdeexcel.com.br/tag/excel-2010/
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3.3. MS POW ER POINT
Segundo a MICROSOFT.com, O PowerPoint 2010 é um aplicativo visual e gráfico, usado principalmente para criar apresentações. Com ele, você pode criar, visualizar e mostrar apresentações de slides que combinam texto, formas, imagens, gráficos, animações, tabelas, vídeos e muito mais. O PowerPoint permite aplicar modelos internos ou os seus próprios modelos personalizados e pesquisar vários modelos disponíveis no Office.com. O Office.com fornece uma ampla seleção de modelos do PowerPoint populares, incluindo apresentações e slides de design. Pesquise vários modelos no site: http://office.microso ft.com /ptbr/templates/results.aspx? qu=apresenta%C3%A7 %C3%A3o&av=zpp
Também você poderá abrir arquivos existente com extensão . ppt e imprimir. Acesse o endereço abaixo e aprenda as tarefas básicas do MS POWER POINT. http://office.microso ft.com /pt-br/powerpo int-help/tarefas-basicas-no- powerpoint-2010-HA101824346.aspx
O entrando no link abaixo, você ira assistir a um vídeo introdutório do MS POWER POINT. http://office.microsoft.com/pt-br/redir/va102130414.aspx
E no endereço abaixo, um curso on-line direto do site da MICROSOFT.com sobre o MS POWER POINT. http://office.microsoft.com/pt-br/powerpoint-help/CL010370721.aspx
Saiba Mais Acesse o site abaixo e veja dicas sobre a elaboração de uma apresentação em MS POWER POINT. http://tecnologia.uol.com.br/album/20100808_apresentacao_impressionar_oche fe_album.htm#fotoNav=12
Faça seus slides da apresentação do MS POWER POINT virarem filmes para serem reproduzidos nos tocadores de vídeos dos PCs. Acesse o site abaixo. http://info.abril.com .br/dicas/escritorio/apresentacao/seus-slides-viram-filme- no-powerpoint.shtml
acesse o site abaixo e veja 14 dicas para construir uma boa apresentação em MS POWER POINT. http://pcworld.uol.com.br/dicas/2008/08/28/14-dicas-para-construir-uma-boa- apresentacao-em-powerpoint/
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4. REFERÊNCIA S ANDRADE, Maria Margarida de. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1999. BELEZI, Clenir. Linguagens: língua, literatura e produção de texto. Volume Único. São Paulo: escala Educacional, 2007. FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto. Leitura e redação. São Paulo: Editora Ática, 1997. HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Minidicionário Houaiss da Língua Portuguesa. 2. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004. MARTINS, Dileta Silveira; Zilberknop, Lúbia Scliar. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. 27 ed. São Paulo: Atlas, 2008. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumo, resenhas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2000. PONTARA, Marcela Nogueira; ABAURRE, Maria Luiza. Gramática – Texto: Análise e Construção de sentido. Volume Único (nova ortografia). São Paulo: Moderna, 2012. TERRA, Ernani. Português de olho no mundo do trabalho: volume único. São Paulo: Scipione, 2004. GLENDINNIN, Eric H. Technology 1. English for careers.Oxford University Press, 2007. HOLLAENDER, Arnon. SANDERS, Sidney. The Landmark Dictionary. Glossário de Informática e de Economia e Negócios.2.ed.Ed.Moderna, 2002. SWAN, Michel.WALTER, Catherine. The Good Grammar Book.Oxford University Press, 2001. FUCHS, Marjorie. WESTHEIMER, Miriam. Focus on Grammar. Longman, 1994. BOLTON, David. GOODEY, David . English Grammar in Steps. Richmond, 1996. FURSTENAU, Eugênio. Dicionário de termos técnicos Inglês-Português. Globo,1982. www.office.microsoft.com/pt-br http://www.infowester.com http://www.dicasdeexcel.com.br http://www.tecnologia.uol.com.br http://www.info.abril.com.br http://www.pcworld.uol.com.br
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