FICHAMENTO
Magalhães, Magalhães, Selma marques Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres / Selma Marques Magalhães Magalhães – 3. d. – São !aulo: "eras ditora, #$%%. – &S'rie livros( te)to* 3+ Introdução
A utiliação desse instrumental -acilita nossa atuação, racionalia nosso tempo, direciona eticamente nossa proposta de traalho e – o mais importante – demonstra respeito pelo usurio. Apoio o instrumental t'cnico(operativo concernente a sua pro-issão. 0elaç1es com o usurio ganham um carter de acolhimento. 2ireciona(se a atuação em espaços institucionais voltados intervenção e aos cuidad cuidados. os. 4unda 4undamen mentad tado o com assist assistent entes es socia sociais is nas "aras "aras da 5n-6n 5n-6ncia cia e da 7uventude, tem como o8etivo propiciar re-le)1es e questionamentos sore o cotidiano institucional, suas di-erentes linguagens e o cuidado que devemos ter como nossa atuação. 9ar 9arte terr aval avalia iatitivo vo de uma uma atua atuaçã ção o propro-is issi sion onal al que que vise vise o cuid cuidad ado, o, a intervenção e se8a e-etivada por meio da comunicação. O cotidiano de trabalho no espaço institucional
em como -inalidade -inalidade atender população população usuria, de modo a possiilitar(lhe possiilitar(lhe a e-etivação de seus direitos, garantidos constitucionalmente. constitucionalmente. ; de -undamental import6ncia a interlocução entre os pro-issionais que atuam nos di-erentes espaços institucionais, não só para conhecerem melhor o traalho que cada um desenvolve, como tam'm para avaliar di-iculdades e limitaç1es de cada conte)to de traalho. A hierarquia permeia qualquer espaço institucional institucional e)ercem o papel de agentes de controle.
mica &que muitas vees vai determinar, ou não, a elegiilidade para o atendimento naquele espaço de traalho+. Trabalho, cotidianidade e burocracia
As caracter?sticas do viver cotidiano o imediatismo entre pensamento pensamento e ação, a repetição, o economicismo, a o8etividade... A pr)is est inserida na cotidianidade por meio dela que a história vai sendo constru?da e ganhando sentido. m instituiç1es a cultura organiacional tem como ponto -orte a urocracia e a hierarquia, o que possiilita maior visiilidade ao ritmo -i)o, repetição, rigorosa regularidade, regularidade, e ao economicismo das aç1es cotidianas. cotidianas. !ro-i ro-isssion siona ais das das rea reass de servi erviço ço soci socia al e psi psicolo colog gia intera terag gem pro-issionalmente pro-issionalmente com pessoas que lhes contam seus sonhos, suas di-iculdades, seus con-litos e at' mesmo suas intimidades. intimidades.
@ seu traalho ' desenvolvido tendo como t>nica o ser humano, se8a no 6mito individual ou social. @ cotidiano ' a es-era da sociedade que mais possiilita a alienação. @ o8etivo do traalho dos pro-issionais que nelas atuam ' o de atender população usuria. A compet=ncia pro-issional envolve componentes teórico(metodológicos e 'tico(pol?ticos norteadores da pro-issão, como aspectos t'cnico(operativos que permitem sua operacionaliação. @s pro-issionais irão contar com peculiaridades espec?-icas de seu campo de atuação e, em conseq=ncia, evidenciar os limites e as possiilidades de atuação do pro-issional &5amamoto, %BBC, p. %$D+. @s instrumentos t'cnicos que possiilitam dar visiilidade relação pro-issional que ' desencadeada entre o usurio e o pro-issional. Palavras, linuaens e os !eandros da co!unicação O correto e o incorreto no uso da linuae!
@ homem se comunica no conte)to sociocultural dos di-erentes grupos sociais dos quais -a parte. 0emete semiótica &' considerada mat'ria transdisciplinar. @cupa(se dos códigos não(verais, ou de outras -ormas de linguagem, como, por e)emplo, o hiperte)to. A semiótica considera ainda o gestual, o audiovisual e o visual como espaços de linguagem. A comunicação tra em si uma estrutura simólica que e)trapola a -ala em si+. Euma relação dial'tica são determinadas pelos di-erentes su8eitos envolvidos no processo de comunicação. Modos de -alar, de olhar ou de se vestir passam a ser caracter?sticos de grupos sociais espec?-icos, comunicando ainda seu estrato social e at' mesmo sua inserção na divisão sócio(t'cnica do traalho. A chamada l?ngua culta ' a que mais se presta ao uso dessas normas e regras. Segundo Fechara $$$, p. %G(%H+: Não é a língua que é coerente ou incoerente, mas o pensamento, o ato de pensa. (...) o erro está na articulação do pensamento. (...) Nunca há erro em português, haverá sempre um erro numa variedade da língua. Eo que tange l?ngua(padrão, o autor &p.%H(%D+ a-irma que: são consideradas adequadas para a expressão do pensamento em momentos sociais muito deinidos. @viamente, o pro-issional deve ItraduirJ o signi-icado de algumas palavras, especialmente nos lingua8ares ou nas g?rias da l?ngua, os quais identi-icam o grupo social ou de re-er=ncia no qual o usurio est inserido. Ao pro-issional cae esclarecer dKvidas com relação s di-iculdades de compreensão, mas nada 8usti-ica seu uso na comunicação e-etivada entre ele e seu usurio. am'm não lhe cae criticar, mas compreender, captando dados importantes para sua avaliação. 0espeitar o usurio não ' torn(lo IamiguinhoJ, mas manter uma relação de traalho que perpassa pelo respeito quele que chegou instituição para ser atendido por um pro-issional. "i#loo, palavras e processo co!unicativo
Segundo FaLhtin &%BBB+, a palavra ' a arena onde se con-rontam valores sociais contraditórios. Euma instituição, as interaç1es verais se dão em 6mitos comunicativos di-erenciados: e-etivam(se entre o usurio e seu grupo de conviv=ncia ou de re-er=ncia, entre os pro-issionais e seus pares, entre os pro-issionais e os pro-issionais
de outras reas, entre o usurio e os pro-issionais, e assim por diante. Eessas mediaç1es encontra(se tam'm a comunicação escrita, que muitas vees -a parte do cotidiano de uma instituição, como ' o caso espec?-ico do universo -orense. 9ada pro-issional tem um horionte social que lhe ' próprio, com particularidades concernentes ao seu processo socialiador. A palavra ' um signo ideológico por e)cel=ncia, as enunciaç1es ling?sticas traem, em si, uma naturea social e e)primem a su8etividade inerente aos valores da particularidade de cada conte)to social. @ material privilegiado da comunicação da vida cotidiana ' a palavra. Segundo FaLhtin &iid.+, as ideias são, ao mesmo tempo, pensadas e e)pressas para um auditório social em de-inido. Meta-oricamente, a instituição seria o palco no qual os atores sociais movimentam(se e interagem na diversidade de cada um de seus pap'is e -unç1es, que variam, ainda, con-orme a particularidade do pKlico ao qual ele se destina. 9on-orme Sim1es $$$, p. %%G+: ! caráter dial"gico das linguagens imp#e uma visão muito além do ato comunicativo supericial e imediato$ os signiicados em%utidos em cada particularidade devem ser recuperados pelo estudo hist"rico, social e cultural dos sím%olos que atravessam o cotidiano. &ortanto, é uma garantia de participação ativa na vida social ' para a cidadania deseada no mundo contemporneo ' a relexão so%re a linguagem e seus sistemas, os quais se mostram articulados por m*ltiplos c"digos. A linguagem e)trapola a palavra em si e se revela so di-erentes aspectos, como por e)emplo o gestual, o olhar, o visual, ou at' mesmo o espaço que a ela se destina, que tam'm são I-alasJ e transmitem importantes mensagens. Eo caso do pro-issional, as linguagens v=m carregadas de su8etividades. A linguagem situa(se na história, palavras evoluem ou ganham novos signi-icados, de acordo com as particularidades das con8unturas sócias em que são e)pressas. A linuae! escrita
A comunicação oral -acilita o esclarecimento de dKvidas ou de uma poss?vel Icon-usãoJ no entendimento do signi-icado da mensagem que se quer transmitir. m contrapartida, na comunicação escrita. Eo caso das interaç1es sociopro-issionais, a interlocução -ace a -ace permite o estaelecimento de um dilogo mais atuante, a intervenção pro-issional pode ser imediata. Assim, assistentes sociais... transmitem suas identidades pro-issionais por meio dos relatórios ou laudos que elaoram. ; de se esperar que sigam a norma culta da l?ngua. !ara FaLhtin &%BBB+, qualquer enunciação ' parte de um dilogo, haver um locutor e um interlocutor em qualquer -orma de comunicação. ranspondo(se para o cotidiano das interaç1es institucionais, a interação comunicativa escrita admite um locutor e vrios interlocutores, e)pressos nas -iguras dos diversos leitores que a ela terão acesso. @ te)to escrito por um pro-issional dever ser culta, t'cnica, identi-icada com uma atuação e com um saer: uma linguagem, en-im, que possa demonstrar, em qualquer instituição, a rea de determina compet=ncia pro-issional. O conte$to %orense co!o espaço privileiado da co!unicação escrita
Eum -órum, o destinatrio -inal das interaç1es comunicativas presentes nos autos ' sempre o 8ui.
9onsidera(se que 8ustiça di respeito a toda a sociedade, especialmente quando se pensa em 8ustiça social. oda história dos usurios -a parte de um processo 8udicial, que poder ser encerrado com a decisão do 8ui. "isto de -orma o8etiva o que não est nos autos, não est na vida & +uod non - in actum non est in vita+. @s autos de um processo, al'm de registrarem a documentação e o histórico do caso a ser 8ulgado, são tam'm um importante meio de comunicação entre os pro-issionais que atuam no universo de um -órum. !ro-issionais que atuam em -unç1es susidirias s decis1es 8udiciais – como, por e)emplo, assistentes sociais e psicólogos – tam'm devem registrar neles suas avaliaç1es pro-issionais. @ discurso escrito ' remetido ao universo -orense com um todo, os pro-issionais devem utiliar a linguagem culta, t'cnica, identi-icada com sua atuação e com seu saer. < uma ação interventiva nas relaç1es que um pro-issional estaelece com os usurios.
; entendido como o ato de calcular, de apreciar, de a8uiar e at' mesmo de 8ulgar. ste Kltimo termo -ormar um 8u?o cr?tico a respeito de. Eossos atos v=m perpassados de um cunho avaliativo. Ao interagir socialmente, o ser humano avalia situaç1es, eventos, -atos ou at' mesmo pessoas. ssas avaliaç1es são permeadas de 8u?os de valor e de certo modo, direcionam seu agir e suas escolhas. A avaliação formal
m ato realiado no 6mito das relaç1es sociopro-issionais. ma avaliação -ormal tra consigo o estaelecimento de crit'rios. Servem de ponto de re-er=ncia leitura que o pro-issional vai -aer do o8eto avaliado e relacionam(se diretamente aos o8etivos mais imediatos do processo avaliativo, que
são determinados pelas caracter?sticas do conte)to institucional aonde vai se processar a interação pro-issional(usurio. Os componentes subjetivos da avaliação
@ ato de avaliar implica o conhecimento do o8etivo imediato que lhe d a raão de ser ou de acontecer. 9on-orme
Se o ato de avaliar tra em si um 8u?o de valor, e se este não e)prime uma certea, o processo avaliativo pode, então, ser de-inido como um continuum: sempre haver a possiilidade de modi-icação. udo, numa avaliação, indica, prop1e( mas não o-erece uma decisão de-initiva.
A avaliação -ormal e-etua(se num conte)to pro-issional espec?-ico, cu8os o8etivos imediatos irão direcionar os crit'rios a serem adotados no desenvolvimento da ação. 2essa maneira, uma das principais caracter?sticas da avaliação ' a multidimensionalidade, uma ve que a atividade avaliativa envolve um traalho que se desdora em di-erentes campos de atuação e em mKltiplos registros &
&...+ isso signi-ica a possiilidade de tomar uma situação da -orma como se apresenta, se8a ela satis-atória ou insatis-atória, agradvel ou desagradvel, onita ou -eia &...+. A disposição de acolher est no su8eito do avaliador, e não no o8eto da avaliação. Eão ' poss?vel avaliar um o8eto, uma pessoa ou uma ação caso ela se8a recusada ou e)clu?da, desde o in?cio, ou mesmo 8ulgada previamente.
A acolhida vem re-orçar a ideia do compromisso 'tico(pol?tico do avaliador em todos os 6mitos da avaliação. A avaliação vai atingir pessoas que interagem numa realidade social. est a? a principal raão do compromisso 'tico(pol?tico no agir pro-issional, ainda que se avalie algo que, concretamente, este8a e)presso no papel. Nuanto maior -or instrumentaliação teórica e t'cnica, mais -cil ser impor( se pro-issionalmente, imposição essa no sentido de se -aer entender no Omito da rea de compet=ncia da pro-issão. !ara-raseando 9hau? &%BBC+, a ação 'tica e)trapola a moral em si, relacionando(se consci=ncia responsvel, lierdade, autonomia de decis1es, de-esa dos direitos humanos e da cidadania. ; necessrio tam'm utiliar todo um conhecimento acumulado, se8a no tocante especi-icidade de sua rea de compet=ncia. Ao coordenar grupos, traalhar com comunidades, plane8ar ou se reunir com a categoria, tam'm estar procedendo a avaliaç1es. Eas instituiç1es são avaliadas aç1es, comportamentos, modos de interagir na -am?lia e na sociedade... Avaliar pro-issionalmente implica tam'm a utiliação de um instrumental t'cnico(operativo que viailie o desenvolvimento do traalho realiado por esses pro-issionais. O uso do instru!ental t'cnico no processo avaliativo
!ara avaliar, ' imprescind?vel o uso de instrumentos t'cnicos. stes, al'm de viailiarem o traalho a ser desenvolvido, vão caracteriar o estaelecimento de uma relação pro-issional e a e)ist=ncia de uma intencionalidade. Eão ' poss?vel esquecer que o ei)o t'cnico(operativo das pro-iss1es deve estar relacionado ao seu norte 'tico( pol?tico, pois mesmo no uso de um instrumento de apoio h uma intencionalidade. =m uma -unção de apoio ao traalho a ser desenvolvido, se8a na coleta inicial de dados, na orientação ou no próprio desencadear de um processo re-le)ivo. Segundo Martinelli &%BBG, p. %3P+, instrumental ' o con8unto articulado de instrumentos e t'cnicas que permitem a operacionaliação da ação pro-issional. Eessa concepção, ' poss?vel atriuir(se ao instrumento a naturea de estrat'gia ou ttica, por meio da qual se realia a ação, e a t'cnica, -undamentalmente, hailidade no uso do instrumental. A utiliação do instrumental pressup1e interaç1es comunicativas que podem ser e-etuadas -ace a -ace ou por meio da escrita. Eo primeiro caso, estão entrevista, o grupo, a reunião de equipe, a visita domiciliar e no segundo, os relatórios e os laudos. Instru!entos utili(ados na co!unicação oral Entrevista
@ qual norteia o traalho dos pro-issionais em diversas instituiç1es, mesmo nas chamadas atividades de plantão ou de triagem. Ea postura atenta e compreensiva, paternalismos* na delicadea do trato com o usurio do serviço, ouvindo(o, compreendendo(o e, principalmente, Ien)ergando(oJ como um su8eito de direitos. m om entrevistador ouve muito e -ala pouco, retoma o ei)o da entrevista ao perceer que o entrevistado est sendo proli)o e repetitivo. As re-le)1es devem ser estimuladas, e conselho ou cr?ticas, evitados. As linguagens são e)pressas tam'm por gestos, olhares, tom de vo..., o que implica atenção e cuidado do pro-issional no momento da entrevista. Sil=ncios tam'm são dilogos que comunicam mensagens. @ pro-issional não deve precipitar(se, em interromp=(lo, mas aguardar e dei)ar que o próprio usurio retome a -ale.
< pro-issionais que t=m por hito anotar dados importantes dos relatos no decorrer da entrevista, se8a porque não conseguem recordar(se depois, se8a porque a instituição conta com uma grande demanda que, por vees, pode ocasionar a troca ou a interposição das histórias relatadas. m amos os casos, ' imprescind?vel e)plicar ao usurio os motivos da anotação, em como solicitar(lhe permissão para -a=(la. Se esta -or negada, o pro-issional deve respeitar a decisão do entrevistado. As entrevistas poder ser livres, dirigidas ou semidirigidas. Eas primeiras, o entrevistado tra Q tona o tema a ser discutido, e este ' o ponto de partida para a interação* ' muito utiliada nos acompanhamentos individuais, nos quais o contato com o usurio ' mais sistemtico. Eas entrevistas dirigidas, o entrevistador condu toda a entrevista para um o8etivo espec?-ico e, por essa raão, -a muitas perguntas a entrevista semidirigida ' o meio(termo entre as duas primeiras* o entrevistador dei)a que o entrevistado -ale e direciona essas -alas para os o8etivos da entrevista. )iste entrevista devolutiva, que consiste em dar ci=ncia ao entrevistado do que -oi constatado no decorrer da interação sociopro-issional. sse tipo de entrevista ' muito usado na -inaliação de um acompanhamento ou dos processos de seleção de candidatos a determinado cargo ou atividade. @ entrevistado tem a oportunidade de rever posturas ou posicionamentos diante de determinadas quest1es oservadas pelo entrevistador. !ossiilitar a veraliação de di-iculdades ou de prolemas anteriormente ocultados, dado o carter seletivo do processo. 9on-igura(se como um momento que, al'm de comportar re-le)ão e orientação, possiilita tam'm sugest1es quanto Q usca de pro-issionais que possam a8udar o candidato a lidar com suas quest1es, se8am estas de cunho pessoal ou pro-issional. Grupo
; um importante instrumento de apoio no traalho desenvolvido em instituiç1es. 0equer hailidade e treino do pro-issional. @ uso desse instrumento permite o atendimento de um maior nKmero de pessoas. "ia de regra, o nKmero de componentes de um grupo varia de seis a doe. @s grupos podem ser aertos ou -echados. ; -eito um Icontrato de traalhoJ entre o coordenador e os componentes, no tocante a horrio, pontualidade e demais normas, muitas delas emanadas do próprio grupo. Reunião de equipe
!ode ser considerado um instrumento t'cnico, utiliado com o o8etivo de solucionar prolemas na equipe, discutir caso, redimensionar o traalho realiado, solucionar prolemas, avaliar atividades ou simplesmente estudar. ; importante que se8a elaorada uma pauta com os assuntos a serem tratados, para que seus o8etivos não se percam e a reunião não acae se trans-ormando em um encontro IsocialJ, que -u8a aos o8etivos do traalho da equipe. Visita
; o assistente social quem de-ine se deve ou não proceder uma visita. @ o8etivo de visita ' clari-icar situaç1es, considerar o caso na particularidade de seu conte)to sociocultural e de relaç1es sociais. "isita(se com o o8etivo de complementar dados, oservar relaç1es sociais em sua singularidade, no amiente de conviv=ncia, se8a este o lar, a escola ou outro espaço em que se e-etivem as relaç1es sociais do usurio. 9omo um instrumento de avaliação, a visita tra em si 8u?os de valor.
!ode ser um instrumento de avaliação e resultar num instrumento escrito de comunicação, pois geralmente ' elaorado um relatório da visita. Visita de inspeção
em como -inalidade veri-icar se o traalho desenvolvido nas instituiç1es, em como suas instalaç1es -?sicas, atendem aos o8etivos aos quais elas se destinam. 4aer visitas de inspeção e)ige pro-issionalismo, estudo do statuto e respeito aos visitados, incluindo os dirigentes da instituição. 5mplica, mais uma ve, cuidado em Inão 8ulgarJ, mas somente avaliar. Ao conhecer in loco as limitaç1es e vantagens de determinada instituição, o pro-issional -orense -undamentar melhor seu parecer quanto ao arigamento ou internação de uma criança ou de um adolescente. A i!port)ncia da observação no !ane*o dos instru!entos
@ pro-issional pode entrevistar, realiar uma din6mica de grupo, -aer uma reunião e utiliar todo o aparato t'cnico concernente a sua pro-issão. !or'm, se não -or um om oservador, só usar instrumentos t'cnicos, não poder avaliar. !ortanto, a oservação engloa toda a instrumentalidade* não ', em si, uma t'cnica, no sentido lato da palavra, mas uma potencialidade a ser desenvolvida. @ registro de uma avaliação, sim, ' que se con-igura como um instrumento de traalho, que comunica ao universo institucional os resultados do processo avaliativo, se8a ele mais ou menos apro-undado. Instru!entos utili(ados na co!unicação escrita
A linguagem quando se consustancia em um relatório ou em um laudo. Eas 8udicirias ' parte integrante do processo comunicativo entre o pro-issional e seus interlocutores. les resultam de estudos e de avaliaç1es e assumem, ainda, um papel de intervenção indireta, pois, a partir do seu conteKdo, provid=ncias e decis1es são tomadas, ou at' mesmo IvidasJ são de-inidas. Eo espaço -orense, o traalho realiado por pro-issionais a intervenção ' indireta. 5mplicitamente, ao susidiarem a decisão do magistrado por meio da comunicação escrita, esses pro-issionais continuam a se relaciona de -orma interventiva co mo usurio dos seus serviços. Relatório ou laudo?
"o ponto de vista l'$ico
@ estudo se re-ere anlise sore algo que se quer conhecer, por meio da oservação e do e)ame detalhado, ou se8a, ' a pesquisa sore determinado assunto &Michaellis, %BBC+. @ relat+rio ' a descrição ou o relato do que -oi poss?vel conhecer por meio do estudo, ou se8a,um parecer ou e)posição dos -undamentos de um voto ou de uma apreciação ou, ainda, qualquer e)posição pormenoriada de circunst6ncia, -atos, ou o8etos &iid.+. @ laudo ' o documento escrito que cont'm parecer ou opinião conclusiva do que -oi estudado e oservado sore determinado assunto. nvolve uma avaliação mais detalhada do que -oi estudado ou ainda a opinião de t'cnico relativa a um caso ou assunto. ;, portanto, um escrito em que um perito ou um ritro emite seu parecer e responde a todos os quesitos que lhe -oram propostos pelo 8ui e pelas partes interessadas &iid.+.
"o ponto de vista *urdico
@ laudo seria, con-orme o 9ódigo de !rocesso 9ivil, a e)posição, -eita por escrito, pelos peritos, das conclus1es otidas em relação ao que -oram consultados &Ruimarães, #$$$, p. BH+. A percia seria conceituada como meio de prova consistente no parecer t'cnico de pessoa hailitada, são esp'cies de per?cia: o e)ame, a vistoria e a avaliação &iid.p.%%C+. Ao parecer, ' a opinião -undamentada, o estudo dos aspectos de uma lei ou de um caso 8ur?dico &...+, a opinião de t'cnico, perito, aritrador, sore assunto de sua especialidade... &iid. p. %%H+. Laudo e relatório uma t!nue diferença
Amos resultam de um estudo -eito, ' -ruto da avaliação de um pro-issional e podem apresentar um parecer sore o que -oi analisado. A di-erença est na naturea da -undamentação t'cnica do parecer. Eo laudo, -undamenta(se em anlises e deve ser conclusivo, contendo diretries ou sugest1es. @ relat+rio pode ser re-erente a uma pesquisa, apresentação das atividades desenvolvidas em determinado setor, a visitas realiadas. !ode ainda conter in-ormaç1es acerca de provid=ncias tomadas em determinadas situaç1es ou 8usti-icar encaminhamentos. @ conteKdo de um relatório deve e)plicitar – ainda que de modo reve – as ra1es pelas quais -oram avaliados como viveis, pro-issionalmente, a in-ormação ou o encaminhamento. @ laudo denota um estudo mais apro-undado, que cont'm parecer -undamentado sore determinado tema ou prolemtica. ; um instrumento de comunicação e de intervenção muito utiliado na rea 8udiciria. 0elatórios ou laudos são -ruto de um estudo avaliativo e comunicam o traalho realiado, as intervenç1es -eitas. São sempre conclusivos, podendo conter sugest1es e tam'm parecer. Tipos de relat+rios Relatórios informativos
em como o8etivo in-ormar dados ou -atos importantes. !odem ser utiliados no decorrer de um processo de acompanhamento, para in-ormar algum -ato urgente ou novo. !odem ainda ser utiliados nas atividades de triagem. Eas atividades de plantão tam'm são elaorados relatórios in-ormativos. Eos -óruns, em raão da demanda e da diversidade dos atendimentos, esses relatórios muitas vees e)trapolam a simples in-ormação e v=m acompanhados de parecer ou de sugest1es sore o caso que est sendo atendido naquele momento. Relatórios circunstanciados
0elatórios in-ormativos que são -eitos em situação de emerg=ncia, como nos casos em que a criança encontra(se em situação de risco e precisa ser arigada numa instituição. @ parecer, emitido após um reve relato da situação, ' apresentado imediatamente ao 8ui. @ laudo relativo ao caso estudado ' elaorado posteriormente, após um estudo mais acurado. Relatórios de visita domiciliar
0esultam das visitas dos pro-issionais Q casa das pessoas. am'm podem ser -eitas visitas a escolas, creches, arigos, en-im, aos locais onde os usurios interagem. !ode conter apenas in-ormaç1es e descriç1es do domic?lio ou tam'm aspectos anal?ticos. 2etalhes devem ser evitados, e o pro-issional precisa desenvolver a disciplina intelectual, no sentido de en-ocar apenas o que ' relevante para que os o8etivos da avaliação se8am alcançados. Relatórios de acompan"amento
!odem traer in-ormaç1es, mas envolvem a intervenção pro-issional direta e o contato mais regular e ass?duo com o usurio. 4inalidade registrar a intervenção -eita e os resultados positivos ou negativos dessa intervenção. m instrumento de comunicação voltado ao próprio pro-issional que realia os atendimentos. Sua naturea ' eminentemente avaliativa e de ollo1 up. m espaços institucionais, esses relatórios sequer são elaorados, pois os registros do acompanhamento são -eitos em -ichrios e pronturios que cont'm os dados mais essenciais, para dar visiilidade situação sore a qual o pro-issional est intervindo. Ao avaliar que a intervenção deve ser encerrada, ele comunica ao 8ui sua avaliação, por meio de um relatório -inal, que pode ser sucinto. Relatórios de inspeção
2evem contar, em seus registros, com a e)posição e a descrição daquilo que -oi oservado no decorrer da visita. 2evem ainda incluir um parecer pro-issional sore a questão avaliada, como, por e)emplo: as provid=ncias a serem tomadas, as possiilidades viveis do que pode ser -eito para dirimir poss?veis -alhas e a conson6ncia – ou não –n do traalho desenvolvido com os o8etivos que pretende alcançar. Eo caso espec?-ico de instituiç1es que traalhem com crianças e adolescentes, esses o8etivos precisam estar coadunados com o statuto da 9riança e do Adolescente. Laudos
São mais utiliados no universo -orense e resultam do estudo acurado sore determinada prolemtica. @ laudo deve ser elaorado por um Iperito em determinado assuntoJ. @ relatório pode conter descriç1es ou in-ormaç1es e um parecer relativo ao que -oi visto ou oservado, nos moldes de Idiante do e)postoJ, Iconsidera(se importanteJ..., o que inclui tam'm poss?veis sugest1es. @ laudo e)ige uma anlise mais apro-undada, em que a descrição serve de ponto de apoio s in-er=ncias do pro-issional quanto prolemtica que est avaliando. le precisa ir al'm do descrito, pura e simplesmente. Suas consideraç1es e)trapolam o descritivo e situam(se na anlise -eita. Eão asta descrever situaç1es, mas analis(las, lu de conhecimentos espec?-icos do campo de atuação, com a ponte necessria identi-icação de uma ótica de saer. Laudos impressos
A e)emplo do 5ESS ' comum a e)ist=ncia de impresso, previamente elaorados, nos quais o pro-issional preenche os dados mais relevantes ao teor do
estudo realiado. Sua conclusão ' emitida, geralmente, nos itens !arecer, 9onclusão ou !arecer 9onclusivo. !recisa contar com a participação da equipe responsvel pelo parecer. ; importante a aertura de item destinado s oservaç1es -eitas no decorrer do estudo. stas deverão ser pertinentes ao parecer conclusivo. A Produção de u! te$to& estrat'ias de redação e conte-do das !ensaens Refle#$es iniciais
A produção de te)tos espec?-icos ': &...+ a capacidade que hailitaria os -alantes a produir, interpretar e reconhecer te)tos coerentes, a resumir ae para-rasear te)tos, a perceer os limites e a completude ou incompletude de um te)to &...+ &"al, #$$$, p. 3H+. 2esse modo, organia(se melhor o pensamento em termos de linguagem escrita, cu8o discurso deve ser mais concatenado o8etivo que o da linguagem -alada. Estrat'ias no uso da co!unicação escrita
ma dessas estrat'gias pode ser o uso constante do dicionrio e da gramtica para dirimir poss?veis dKvidas. sse tipo de linguagem não admite divagaç1es nem redund6ncias, principalmente se o te)to -or relativo a uma rea do saer pro-issional. @utra estrat'gia ' a plani-icação das id'ias, por meio da pr'via elaoração de um roteiro que servir de apoio ao encadeamento e o8etividade do te)to. A -inalidade do roteiro ' evitar esquecimentos ou desvios quanto ao que se prop1e analisar e avaliar, 8 que ' muito importante ater(se ao o8etivo para o qual a avaliação est sendo -eita. ; preciso coer=ncia e levea no que se escreve, para que a mensagem na -ique truncada, nem canse o leitor – este tam'm geralmente assoerado com uma grande demanda de atendimentos e de leituras. m suma, ' importante perguntar(se: •
•
•
@ te)to que escrevi est claro, coerente, completo As in-ormaç1es e os relatos são precisos e necessrios ou, ao contrrio, diem respeito minha tend=ncia proli)idade udo que escrevi ' essencial compreensão do te)to, ou alguns dados interessariam apenas a mim, como sus?dios para a avaliação
•
A linguagem que utiliei est adequada
•
A -orma de e)pressão condi com a linguagem escrita
•
@s pronomes e as e)press1es de tratamento -orma usados adequadamente
•
Ao me re-erir anlise que -i, utiliei a mesma pessoa em todo o te)to, isto ', usei sempre o impessoal ou a primeira pessoa do plural &e).: IperceemosJ, IdetectamosJ ou Iperceeu(seJ ou Idetectou(seJ. Eos laudos, ' pre-er?vel o uso do impessoal, especialmente naqueles que envolvem prolemas de "ara de 4am?lia+.
Caractersticas do conte-do de u! bo! te$to
!ressup1e uma parte introdutória, o desenvolvimento da questão e a conclusão.
0elatórios e laudos iniciam(se com reve descrição da prolemtica a ser avaliada, para que o leitor se situe. 9omeça a anlise e a avaliação. ssa avaliação deve estar centrada na demanda institucional. Aspectos avaliativos relacionados criança ou ao adolescente precisam coadunar(se com os preceitos do 9A e tam'm com o que o avaliador considera melhor naquele momento, so a ótica de sua rea de compet=ncia. @s aspectos 'ticos sempre devem estar presentes no te)to. A %or!a te$tual dos relat+rios e do laudo Os relatórios
@ relat+rio in%or!ativo cont'm aspectos relacionados a esclarecimentos, encaminhamentos e Q comunicação de procedimentos tomados. Eão h necessidade de um te)to longo ou detalhado. !elo -ato de o relatório in-ormativo denotar ' comum conter maior riquea de dados de identi-icação &pessoais, de moradia etc.+, os quais -aem parte de um caeçalho. @ parecer pro-issional ' importante, devendo ser e)plicitado em poucos pargra-os. Muitas vees, ' preciso comunicar ao 8ui in-ormaç1es e)tras, otidas pela presença espont6nea de um dos envolvidos, que -a solicitaç1es ou in-orma óitos, mudança de endereço etc. &A não ser quando o novo -ato tenha desdoramentos na prolemtica que motivou o acompanhamento, mudanças de endereço ou óitos corpori-icam(se em in-ormes, e não em relatórios in-ormativos. @ relat+rio de aco!panha!ento admite uma comunicação menos interativa com o universo institucional, pois, via de regra, sua mensagem ' dirigida ao próprio pro-issional que o elaorou. rata(se de relato detalhado de intervenção pro-issional com a utiliação de instrumental. @ relat+rio de visita at'm(se mais parte descritiva e avaliativa do conte)to socio-amiliar ou relacional. "ia de regra, não cont'm conclus1es, uma ve que, em si, a visita ' um instrumento de apoio avaliação -inal. sse tipo de relatório deve conter dados de anlise sore o oservado. EKmero de c>modos, por e)emplo, só ' in-ormação importante se analisada lu da necessidade de privacidade -amiliar, ou das condiç1es socioecon>micas da -am?lia visitada. !ode ainda, revelar dados concernentes ao papel e ao lugar dos memros da -am?lia naquele conte)to. 2eterminados -atos devem que ser descritos e analisados so o ponto de vista pro-issional, ou se8a, de determinado rea de compet=ncia. O laudo
@ laudo precisa ser mais completo que contenha uma anlise -undamentada, a qual emasa a avaliação que d origem ao parecer. Eão asta descrever, mas relacionar descrição a aspectos importantes da realidade, numa perspectiva da rea do saer pro-issional. @ te)to do laudo deve apresentar no caeçalho os instrumentos utiliados no decorrer da avaliação e os participantes do processo interventivo. @s dados avaliativos v=m no corpo do laudo e cont=m anlises do conte)to em que se deu a prolemtica. As -alas dos entrevistados só devem ser transcritas nos casos em que se mostram
esclarecedoras da anlise realiada pelo pro-issional, precisando ser indicadas com o uso de aspas. Marcos signi-icativos da história de vida são tam'm um dado importante de anlise, especialmente para pro-issionais que lidam com o veral, com o mani-esto. sse histórico deve ser reve, com o relato do que ' sumamente importante para melhor entendimento da situação e da anlise do pro-issional. 2esse modo, o histórico de vida assume papel introdutório no corpo do te)to, e o desenvolvimento assume caracter?sticas de anlise. A avaliação -inal encaminha para a conclusão e para as sugest1es. !odem tam'm ser elaorados laudos que 8 iniciem pela avaliação, nos moldes de Ios relatos dei)aram transparecer que o grupo -amiliar caracteria(se por...J. de qualquer maneira, o te)to deve estar claro, coerente e ter princ?pio, meio e -im. O .ue i!porta sinali(ar nu! te$to avaliativo/
2o ponto de vista da rea de compet=ncia do pro-issional, que deve evitar o mero relato descritivo. Eas instituiç1es 8udicirias – algumas in-ormaç1es não podem ser esquecidas, como as que se relacionam: •
•
•
•
•
Ao conte)to -amiliar &que vai ser analisado di-erentemente pelos diversos pro-issionais+* Aos aspectos in-racionais &no caso de avaliaç1es direcionadas ao cometimento de in-raç1es ou penas+* Aos motivos das escolhas &de um emprego ou de uma pro-issão+ ou das decis1es &de adotar uma criança+* Aos aspectos do processo socioeducacional &no caso de crianças institucionaliadas ou internaliadas+* Aos pro8etos de vida &se são Iclich=sJ, se cont=m dados concretos de realiação...+.
A elaoração de um roteiro tam'm ' muito importante. Sua -unção ' nortear o que deve ser sinaliado no te)to. 2eve ser pensado em con8unto pela equipe de traalho O conte-do %abeçal"o e encamin"amento do te#to
anto relatórios quanto laudos precisam inicialmente ter um caeçalho no qual se registre o setor responsvel pela avaliação e o t?tulo do instrumento. m relatório, evidencia(se o tipo: inormativo, de acompanhamento, de visita... São necessrios dados de identi-icação, os quais serão mais ou menos detalhados, con-orme a instituição e os o8etivos da avaliação. m algumas delas – como nos -óruns(, apelidos são muitas vees importantes, assim como o nKmero do processo e da "ara ao qual o cartório responsvel pertence. @ instrumental utiliado o nKmero de entrevistas, de din6micas de gruo, de visitas. @ importante ' que esses dados -iquem vis?veis e não se alonguem desnecessariamente. Encamin"amento do te#to ao seu destinat&rio final
Eo espaço -orense o destinatrio ' o 8ui, portanto ' preciso maior -ormalidade e adequação no tratamento utiliado. Eo geral, o encaminhamento vem logo após os dados de identi-icação. 0elação estabelecida co! os usu#rios& cli!a
4aer re-er=ncias iniciais sua percepção quanto postura e ao comportamento dos envolvidos no decorrer do processo avaliativo, iniciando seus te)tos com essas sinaliaç1es. ssas re-er=ncias são importantes quando h con-litos entre os usurios &no caso de grupo de -am?lia+ ou algum deles compareceu entrevista visivelmente alcooliado. 9aso se8a poss?vel marcar nova entrevista, o -ato pode ser traalhado com o próprio usurio. 9ae ao pro-issional decidir eticamente o que deve ou não ser registrado. 1reve hist+rico do caso
!ode ter como t?tulo IhistóricoJ ou IdescriçãoJ, acrescentado da palavra IreveJ. !ode(se ainda iniciar diretamente a anlise: Ios relatos concernentes ao histórico de vida dei)aram perceer...J An#lises
2evem en-ocar os aspectos socio-amiliares e relacionais, con-orme a ótica da rea de compet=ncia do pro-issional responsvel e tam'm do o8etivo da avaliação. Conclusão e suest2es
A conclusão pode ser reve e conter consideraç1es sore o que -oi sendo analisado no corpo do te)to, para depois redundar no parecer t'cnico. Conclusão
A o8etividade, o imediatismo entre o pensamento e a ação, a repetição, a economia de tempo na e)ecução das tare-as corriqueiras etc... A estruturação de uma rotina ' importante e necessria, na medida em que -acilita o dia a dia, poupa tempo e are espaço para a re-le)ão, para o laer ou para qualquer outra atividade geradora de uma grati-icação pessoal. @ traalho institucional ' marcado pelo imediatismo das aç1es, pelo mecanicismo e pela repetição, aliado muitas vees ao e)cesso de demanda, o que impede a re-le)ão e o questionamento. 5nstalam(se, então, o des6nimo, o estresse..., e o traalho criativo e compromissado cede lugar alienação. ; importante lemrar que o espaço institucional re-lete o contraditório da sociedade. @ pro-issional que atua num espaço para atendimento ao usurio não pode esquecer que seu o8etivo ' prestar serviço população que ali chega, cu8os direitos são garantidos constitucionalmente. As interaç1es sociais e pro-issionais estão permeadas de avaliaç1es e de que a avaliação ' um -ato ir au)iliar a re-le)ão sore o agir pro-issional, de modo a evitar 8ulgamentos, preconceitos e diminuir tam'm a possiilidade de transmutação do pro-issional em um mero tare-eiro. A linguagem envolve a intencionalidade e tam'm a representação social da imagem do pro-issional. m qualquer traalho desenvolvido no universo institucional, ' de suma import6ncia uma prtica consciente e re-letida, que não se dei)e levar unicamente pela cotidianidade.