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Disp. e Tradução: Rachael Revisoras Iniciais: Regina, Gabby, Claudia, Maria Moura, Hana T., Rosely e Isabela Revisora inal: Rachael or!a"ação: Rachael #ogo$%r"e: Dyllan
I anSul l i van ,o C EO pod e r os o ei co r de ul l i van S I nves t ment s , nuncaal hou f emnada e m s ua i v da. . . par aal é m doamoredoc as ame nt o.Ce r t odequee l enunc avait omarame r gul hardenovo,aúl t i mac oi s aque el e es per aé a pa r uma bel a at r i z para r an s f t or mar u se mundoper f e i t am ent e or gan i zado com pl e t am ent e e d cabeça arap i xo. ba Tat i ana Land on, um dosal e n t t os ai ms qu e nt e s de Hol l yw oo d,t e m e s t ado à es pe r a de mu am or verdad ei r o od ta asu a i v da.Quan do el a con hece an ,Iel a é cer t o u qe el a est á fi nal men t e en con t ran do. . .j unt o comuma pai xão equ hi ca m ai s qu e nt e do equ qual qu e r oi cs a ems e us on shosai s m el svagen s . Tu doo qu e l e a pr e c i s af aze ragor aée nc ont r arumamane i r adec onve nc ê l oaas s umi ror i s c odeamarnovame nt e . I anl og o e pce rbe e quTa t i an a éão t ocad fo emgan har eu scor ação ocom el e ésobre o bl oqu ei o af ast ad o. Masquandoasc i r c uns t ânc i asi ne s pe r adase mpur r ouose m um mundoondeasr e gr asdavi dar e alnãos e apl i cam , se r á qu e an I final men t e ec ron hec er á a Ti t an a com o se u úni co e ver dad ei r o am or? 1
https://www.youtube.com/watch?v=AH7wn_mGzgg 19
Uma not a deel B l a:
Quand o eucon hec i a Tat i ana Land onum anoe mei o at r ás , aoes cr ever Sm i t h Su l l i vane hi s t ór i a d e am or de Val ent i naLand on Ve n em haum pou co ai m s per t o,e ui me di at am e nt e gos t avae l a. d El a er a n i t el i gen t e,chei o de am or ara p asu am fí l i a,ap axo inad a por a su carr ei ra ed atr i z. . .e c fiou cl aroueq um di a el a ri i a orn t ar mucar a m ui t o,mui t o sor t udo.
É cl ar o qu e eut i nh a qu e em par eháll a com um Sul l i van! Que o ut r o ho mem f ar i a? , E quan do com ecei a escr ever r e sob o s Su l l i va ns d e S eat t l e,l ogo per cebi que an I Su l l i va nf oi o j ogo per f ei t o par a el a. . . e el a por el e.Como o mai s vel ho dos n ci coi r mão s n or am o Seat t l e d af am í l i a, I andefi ni t i vam en t e p r ec i savaer tseumundo bat i do f or a d e se u ei xo or p ma u b ea l m ul her , hon es t a e r i r es i s t í vel comquem el e n ãopôd e d exar i ede s ap ai xon ar . Eu es per o que vo cê am e ai s h t óri a d e Tat i an a e an I ! Sees t a é su a pr i mei r a vez de er l ob sr e as uS l l i van s,vo cê op de f aci l men t e er l ad ca l i vr o como um st and al onee há uma ár vor e da f am í l i a Sul l i va n di sponí ve l n o meu si t e ht t p: //bel l aan dr e. com /wpcon t ent /upl oad s/2014/ 02/ Su l l i van Fam i l yT r ee. pdf as si m voc ê p ode veromo c os i lr v os on cect am seun j t os.
Boa ei lt ur a, Be l l a And r e
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Re vi s or as om Ce nt am . . .
Regi na:Bel l a A ndremoci eon a e nt e usi asm a com a m ai s ec ren t e hi s t óri a a d sé ri e dos ul l i va Sns.Est e
é ou t r o rom an cei ncr i vel men t e apai xon ado, des t a vez com f oco em um dosri mos p ul S l i van de eat St l e,I an ,e sua ação rel umul t t uada coma at ri z a Ti t an a. Eu não sei com o B el a l az fi sso. . . seu s r pot ag on i st as sãopre sem t ãoort f es e quémp i ossí vel não sen t i r uma co ne xãoi me di at a co m e l e s . Eu e s per o qu e su a e s cr i t a nunca e r p ca s es a qu ai dade. l Si mpl e s me nt e i mpecável e apai xon an t e. Rachael :C on hec em os o ní ci i o a d i h s t óri a an I e a t Ta i an a n o i v lr o a d M i a e do or dFe al i euj á se nt i
a qu í mi caqu e el es er t i am . A Be l l a nãodes apon t ou coma hi s t ór i a del es , poi s é mar avi l hosa. I an t e m di ficu l dad e n os l aci re on am en t os, poi s el e acr edi t a qu e ã nosabe oar se de edi se car ,dj á a Tat i an a con se gue e nxer gar ver odad ei r oI anporás trda más car a dehom em def e rr o.Quan doos doi s es t ãoj unt os as aí s cas f exp l od em . Ser á qu e Tat i an a vai con se gui r on cven ce rI anqu e l e esmer ece m o se u finalf el i z?
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Capí t ul o U m A chuvacaí a con s t ant em ent e pel as as d anel j as qu e am i do chãoaot et o do ar r an hacé u Su l l i va nI nvest men t s,t alcom ot i nha acon t eci do nos ú l t i mos d i as. Caf et er i as arec pi am ul t r ap ass ar t od os ost r os ou on pt os e d ven da n a ci dad e.E a r i mã d e an I Su l l i van , Mi a,j á i t nha mand ad o uma mei a d úzi a d e m ensage m par a el e p aa r em l br ál o de qu e er a mel ho r el e n ãoap ae re crt ar de p aa r j ant arnacasadeseuspai ses t anoi t eporcausadeumar euni ãodeúl t i mahor a. E, no en t an t o, ap esar de u t do i ss o, er a b om est ar ed vo l t a a eat St l e. Su r pr ee nd ent em ent e bom . I ant i nha t r ab ah l ad o no es ci r t óri o de Lon dr es on s ú l t i mos an os, e os seu s nv iet s i men t os europ eus t avam es pr osper and o como r es ul t ad o.Mas agor a q ue aSu l l i vanI nves t ment s es t ava à bei r adef azerum i nves t i ment omaci çoem eAi r Box,umaempr esadi gi t ali novador aem nuvem de ar mazen am en t o si t uad a emSeat t l e,f azi a sent i do final men t e vo l t ar pa r a casa. Al ém di sso, doi s d e seu s r i mãosr i am i se cas ar eni ci i an do f am í l i a em bre ve, e an I j á i t nha p er di do mui t os o mmen t os cr uci ai s nai da v d e e su s r i mão s por t es ara u m ocean o de d i s t ân ca. i Em qual quercas o,I anes t avael i z f q ue el e i t nha si do cap az e dm an t ert udo em f am í l i a com o negó ci o qu e el e i t nhaf ei t o,ho j e,com J ake cC Mannem sua cad ea i de mui t o suces so de p ubs i r l an des es adMcC an n. J akenãoer a ap enasm ugên i o com cer vej as t ar es an as i , el e am t bémer a cas ad o com Sop hi e,uma das i pr mas de I ande San Fr anci sco.Embor a sou bes se q ue el e es t ava
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quebr an do uma d as egr ras exp er i ment ad as e d ver ad er i as ed seazer f negó ci os, na exp er i ênci a d e I an ,t r abal harcomf am í l i a sem pr e i t nha si do ag r ad ável ,masam tbémext r em am ent e e rnt ável . “E s t ou f el i z qu e pudem os f azert ees negóci o, an I , ” J akedi sse at r avé s do f ee d de vi deoc on f er ênci a emuma d as al s as de eun r i ões eno mr esde an I no 15º an dar . A cam i set a d e ake J ei xava d as su at t uagen s m e pl en a exi bi ção, e em bo r a el e oss fe u m car a i ncr i vel men t e n i t el i gen t e e com gr an de sen t i do par a o s neg óci os,nãoer a p r eci so l h o ar u m i t o par a el e p aa r ad i vi nhar qu e el e i t nha v i ndo de u ma ed ucaç ãomui t o di f í ci l .I annunca er t i a mag i i nad o qu e sua pr i ma bi bl i ot ec ái r a de vozsuavee J akedar i am cer t o como um cas a, les pec i al ment e con si der and ose a hi st ór i a de qu eJ aket i nha dei xad o Sop hi e gr ávi da dur an t e uma ave nt ur a de uma n ot i e.Mas l es e esr t an sf orm ar am em uma eq ui pe n i f er nal ,e an I es t avael i z f p ar a am bo s. “E ut enh o mui t or es pei t o por qu ai l o qu e você ez f om c seusubs p, J ake. Tod o mundo aqu i es t áf el i z por ós n od per mos r seu ma par t e de sua expan são. ” Quand o o chef e da con sul t or i a j ur í di cadeI anpedi ul i cençadar euni ãopar af azerumal i gaçãour gent e,el el evouar euni ãopar a uma di r eç ãopes soal . “C omo es t ãoSop hi e e os êm geos ? Sm i t h eJ ac ke i deve m es t ar fica nd o gr an des. ” “E sper e u m segu ndo e euvo ul he most r ar . ”J ake se evan l t ouda cadei r a de seu es ci r t óri o em cas a e vo l t oupou co epo di s o cm uma cr i ança se on t or c c end o debai xode ca da b r aç o.“C r i anças , di gam oi par a oseu t i oI an . ” J akeeosgêmeosdeSophi eer am r i di cul ament eboni t osquandoacenouesor r i upar ael e. J acki et i nhami gal haspel asmãoseor os t oecabel oescur odeSmi t hes t avam em pécomoseel e t i ves se ac abad o d e ac or darde u m cochi l o p es ad o. I annãot i nha d iei a d e com oJ ake con segu i u di r i gi r o seunegó ci ot ãobeme er t t em po par a cu i darde u sa espo sa e fil hos am tbém .O cas am en t o er a a nú i ca oi c sa qu e an I j á i t nha al fhad o,t an t o que el e i t nha a sd í o d el e o cm ce m por ent co d e e ct r eza e qu u ma es posaun n ca s t e ar i a emseuf ut ur o
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nov am en t e.O que si gni fica vacr i an ças es t avaor a f d e cog i t ação, t am bém . Fel i zm en t e,havi a m ui t os bebêsSul l i vanext r emament emi mados. I ant i nha ac abad o de di zereu spr óp r i o ol á par a os êm geosuan qdo el es escon t or cr e am par a or fa d o ap et r o de ake. J I anou vi ua i r sad a d e So phi e u m pou co an t esde el a fi car aoal cance a d l ent e d a câm er a. “H ey , cuz. ” So phi e par ei c a t ot al ment e i mper t ur báv elpel o f at o de que seu s fi l hosnão es t avamapen as es o cn t or cend o como l ou cos agor a,mast am bémes t ava m t ent and o puxar o cabel o um do ou t r o.“Euador ar i a conve r sarmai s,mascomo par ee c qu e eu vout erqu e ac abar com uma br i gadebebêsem um mi nut o,euquer i aquevocêsoubessequeeudevol hedi zerpar anãose at r asar ar ap oj an t ar an casa e su d a m ãe e de p aies t a n oi t e. ” “Mi a m andouma umens age m par a v oê ct ambé m?” J akeeSophi eapenasr i r am quandoel essepar ar am ascr i ançasent r eel eseasl amúr i asde Sm i t h e acki J e o cmeç aam r .“D i ga l O á a od tos or p nó s. ” Dep oi s d e d esl i gar oí deo v con f er ên ca, iI anf oi par a seu esc r i t ór i o por um corr ed or l ongo qu e con t i nha deze nas e d cu bí cul os. As 06h15 em uma noi t e d e sext af ei r at od os ájt i nham i do em bo r a.Embo r a es t i ves se n a se de d a Seat t l e p or ap enas mau se man a e e ma, iI ant i nha v i s t o por is mes mo que u tdo no es ci r t óri o es t ava f unci on an do comefi cênci i a per f ei t a.Or gan i zaçãoor d eem sem pr e f or am com pon ent es r u cci ai s p ar a o seu suces so,j unt o com um f oc o de l as er e ma u det er mi nação nab a iáv le. l Sót eveuma vezue q el e com et euo er r o de se r dei xad oj ogarpon es t aneam ent e o fa r do cur so.Mas , nasequ ênc i a do de se u cas am ent o con f uso e at é mes mo o di vór ci o bagu nçado , el e t i nha fi cado ai nda mai s u ci dad oso em t erce r t ezaue q as ul m her es qu e el e seel aci ron ava es t avam di spost as aj og ar el p as g re r as u q e osman t er i am a sal vo de t od as as con f usõesf ut ur as : sem envol vi ment os , sem em oçõe s. Apenasgu al mas or has e d pr aze r qu and o el es t es avamj unt os ,e absol ut am ent e n ad a p er man ei c a q uan do não t es avam . E se al gu ém pensas se d ei s s t i r do am or r a e
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al go par a seam l en t ar ,i sso é p oq ru e el es não sabi am qu an t o al í vi o havi a emsaberequ el e n unca f ar i a m ala u ma m ul herno vam ent e,pr omet end ol he al goqu e el e n unca e si r a capaz e e rd al ment e dar. No l i mi ardo seues ci r t óri o,I anaf as t out od os os ensam p en t os e d am or eom r an ce ant esde el e en t r ar . O am or não t i nha l uga r no i mpér i o mundi alque i t nha con s t r uí do,e el e est ava f el i z p or es se at fo,es pec i al ment e q uan do el e p r ec i sava de cad a g r am a d e seu f oco ago r a p ar a azer f u oe q f osse r eci p so ar pa fi nal men t e echar f egó oci o n eA i r Box. Men t al ment e el abo r an do um emai l par a oseucon sel ho sob r e a ova n con t r aof er t a q ue el e es t avapl anej and o f aze r nasegu nd af ei r a de manh ã,I an es t avaa mei o cam i nho de sua mes a, quan do el e p er ce beuqu e el e n ãoes t ava sozi nho.Su a g r an de cad ei r a de cou r o es t ava as af t ad a d e sua mes a,de mod o qu e a par t e de t r ás t es ava de f r ent e par a el e. . . e as er pnas u n as a ms i i mpr es si onan t es uq e el e j á t i nha vi s t o es t avam cr uzad os sob r e o br açodel a,bri l han t es sal t os ver mel ho s de m ul her bal anç and o emum r i t mo á rpi do n o ar . El e n ãopod e d eer tmi nari med i at am en t e aser n pas , mas o chei r o er a aq uel e q ue el e i t nha sent i do apenas a um vez es ant , de u sa p r i ma p or as c am ent o de Mar cus m e NapaVal l ey al gu ns mes es an t er i or e. s Par t es gu iai s de bau ni l ha e es pec i ar i as , a combi naç ãoer a aomes mo t em po i nocen t e e ão t poder osam en t e e sn sua l que el e es t ava sob r ecar r egad o coma n ece ssi dad e d e es rpi r ál a apenas ai s uma m ve z,e dep oi s mai s uma vez . Tat i an a Lan don .
Sef oss e q ual quer ou t r a pes soa, I ant er i a med i i at am en t e a l er t ad oa - d e su a pr es en ça. Mas el e p r ec i savaedal gu ns m oment os ar pa ser ot p eger on t r c a aman er i a p od er osaue q abel a at r i z o af et ava. E no finalde uma sem an al on gae di f í ci l , el e des cob r i u qu e pr ec i sava de mai s d o qu e al guns e sgu ndos, nãoap ena s p aa rs ol i di ficar suas ar ped e, smas am tbémpar at erabsol ut a cer t eza de qu e l e asper man ee ci r am i mpen er t ávei s.
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Porm, fi el e i l mpou a gar gan t a.Mas eus s és p não par ar de bal ançar e el a nãovi r ou a cad er i a.Seuar oma evoca t i voficou mai s or ft e qu an do el e se ap r oxi mou , e el e cer r ou osdent es con t r a oi mpact o p ot en t e q ue eve t r sob e el e en quan t o el e es t en deua m ãopar a oal t o de u sa cad ei r a para gi r á-l a. El e sói nh t a com eçad oa g i r ara cad ei r a q uan do el a sol t ouum gr i t i nho e p ul ar ant es ed cai r de vo l t a n ea. l Uma m ãoes t avar es p si on ad a sob r e a ob ca, a o ut r a sob r e opei t o,as er p nas ob dr ad as debai xo el d a n o g r an de ban co ed o cu r o en qu an t o el a ol havaar a p el e o cm gr an desol hos ver des . Ant es qu e pudes se se con t er ,I anes t ava sabo r eand o a vas t i dãodes l umbr an t e de pel eà most r a p el a orm f a co mo a sai a d e seu vest i do sub i a p el as uas s coxas. Seu s o l ngos a cb eo l s o sl t os ao r ed or ed se us om bros ue a s p ee l es t ava verm el ha d o sust o que el e h l e d ea. r Havi aout r amul he rnopl ane t at ãobe l a?
No moment o el at i r ou seuson f es e dou vi do e des l i zouas er pnasde debai xodel a,el a es t ava r i ndo.“V ocê e m ass us t ou. ” Se el e pen sava que el a er a boni t a an t es, obser van doar i r ,t ãol i vr e,t ãoal eg r e,l he m ost r ou que el e n ãot i nha i dei a do que b eeza l verd ad er i a er a at é a gor a.El e i t nha si do o úni coa a su ss t ál a, massó d e ol harpar a el a s d e u xou ic or ação en bat do m ui t o á rp i do. “H á q uan t ot em po vocêt áes es per and o nomeues ci r t ór i o?” “U m pou co. Su a ass i s t en t e q uer i a q ue vo cê ou sbess e q ue eu es t ava uaq i , mas ueped i a el a par a não i nt er r om per asua r eun i ão. Cl ar o, ss i o f oi ant es e d eu saberueqvocê nãot i nh a absol ut am en t e n ad a d e val or ar pa espi on arem seues ci r t óri o. ” E l a ez f ma u p au sa p ar a o l harmai s de p et r o parae. el “V ocê arece p sat i sf ei t o, en t ãoesp eroueq ss io si gni fique q ue su a reu ni ãof oi boa. ” “F oi , ” di ss e el e,en quan t ot r ab ah l ava par a esc onder a su su r pr esa, que el a podi al êl ot ão f aci l men t e,oucomt an t a p r ec i são. “J ake e eu t í nham os m u mon t e d e d et al hes nfi ai s p aa r re sol ver an t esque o co nt r at o do noss o n ov o a cor do poss a ser el ab orad o,en t ãonoss a e ru ni ãof oi mai s o l nga do qu e opl an ead jo” .
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“V ocês t á e al fan do d e ake J edSop hi e?Vocês t á e nv iet s i ndo n os uP bs od McC an n?” “Eues t i ve nt i ees rsadoem sua com panh i a p or um t em po e,final ment e,o moment o er a cer t o. ” Esper e u m mi nu –t o el e n ãopr eci sa he l d ar uq ai squer exp l i caç ões sob r e p or qu e el e n ão es t ava em se u es ci r t ór i o p ar a cu mpr i men t ál a.Especi al men t e d ed se q ue el a n ãoo n i f or mou que el a es t avai nd vo,em pr i mei r ol ugar .“P or que vo cê t es á aq ui ?” Seu s ábi l os es curvar am um pou co os n an ct os. Quas e com o se el a ach avaue qu sa ot talf al t a de b oas an mer i as. . .er a b oni t o.“Ébom ver cê voed n ov o,I an . ” Dr oga,el a est av a cer a el e es t ava nse do um i di ot a.Mas óspor qu e el a ocon f undi a d e –t uma or fma quengu ni ém mai st i nh a. “V ocê t am bém . ” Masel e a sbi a qu e s i so n ão a erbo m o sufi ci ent e qu and o se u pr i mo Sm i t h i r i a se cas ar om c ai r mã de T ai t ana, Val ent i na,em br eve. Com qu al qu erou t r o mem br o da sua f am í l i a ext en sa,I an t er i a si do am i gá vel ,i ndep en den t em en t e das r ci cu ns t ân cas i em que el e os est av a v en do. El e n ãodev i a r t at ar t Ta i an a d e o f r ma d i f eren t e.“V ocê est á i l nda. ” El a cor oul i gei r am ent e,ol hand o par a se u ves t i do e al i sand o a mãosob r e u ma mec ha d e cabel o.Nes se m oment o,el e e s d eucon t a d e qu e el a p ae ri c a u m pou co i nsegu r a.Como seael n ão es t ava r eal men t e cer t a d e q ue el e q ui s d i zer i ss o.Como se el a n ãof oss e u ma d as ai ms equ ri si t ad as e pr oc ur adast r el es as e d ci nem a nomund o qu e po der i at er qual qu erho mem qu e el a qu i ses se cai ndo a se us pés. Quand o el e o cn hec euTat i an a n o cas am ent o de e supr i mo,I ant i nha fi cad o sur pr eend i do pel o ar ed n i ocên ci a q ue el a i t nha sob r e el a.E exat am en t e com ot i nha si do dep oi s,el e seem l br ou de qu e qu al qu erum qu e i t ves se p asad o al gu ns ano s em Hol l yw oo d não od per i a e sri nocent e.Er a si mpl es ment e p at r e d e u sa h abi l i dad e com o at r i z q ue el a oi f capaz de azer f at é m es mo um cí ni co com o el e acr ed i t ar na i nocênci a d e q ue n ãoes t ava l á. “O bri ga da, ” E l a d i sse uavem s en t e,com o se ose u el og i o qui ses se d i zer al go mai s p aa r el a do q ue apen asum cumpr i ment o edu cad o.Seusho ol s es t avambr i l han do qu and o el a o sr i u par a
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el e.“E s t ouan i mad a p or s t e arem Seat t l e p ar a r t abal harno meupr óxi mo fil me.Que n a ver dad e é porss i o q ue es t ouaq ui .Eu gos t ar i a d e p ed i r a su a aj uda com uma coi sa. ” I andi r i gi a su a em pr es –a e sua vi d–ausan do uma combi naç ãode cál cul os e es t r at égi a bem el abor ada,equeel esent i aem seues t ômago. Ago r a,seues t ômag o est avai zen ddo ael e p aa r se p pre ar arpar a opr ob l em a. I ns t i nt i va men t e sent i ndo que el e deveri a col ocar aço esp en t r e el e e Ta t i an a,el ef ezum gest o par a el a sent arem se u sof á,en quan t o el e se ov m i a p aa r a cad ei r a at r ás ed sua mes a.Mas oi f mai s um er r o d e á ccul l o,por que ago r a el e n ão od pi a ap en assen t i r seuper f ume,el e am t bémpod i a sen t i r seu cal or sob r e a el p e o nde el a est av a sen t ad a. “Exi s t e umpr obl em a o cm o fi nan ci am ent o par a o eu s ovo n l me? fi” A o ong l o d osúl t i mos an os e el r t abal houcomSm i t h par a aj udara fi nan car i vár i os l mes fi ,e er a u ma d as eas áron de an I e sua equ i pe exe cut i va i n t ha concor dad o em au ment aro seu f ocoonan o qu e vem . Masi nves t i r em um fil me qu e es t avat end o pr obl em as não azi afp ar t e d o seupl ano , e at é m es mo qu and o el e ez f a per gunt a p aa r Tat i an a,I anj á es t avar ab t ah l an do emcom o d ei xarssoi cl ar o p ar a el a d e u ma orm f a que n ãoa ab orr ec ese. “N ão, t udo es t á n i do mui t o b em na as fe d e fi nal i zaç ão com a p r od ução. Não éi ss n o q ue eu pr eci so ed su a aj uda. ” I andever i at er cad fi o al i vi ad o que el a n ãot i nha vi ndo par a h le p ed i r d i nhei r o.Mas, em vezde al í vi o,sua t ensão ap en as es cr cu e. Seel a nãoqu er i a o seu di nhei r o,o qu e el a pod er i a querer? e pens ou nova ment e quand o el a fic ou de pé, um t ur bl i hãode pai xã o Pr obl e mas , el i rr ep rmí ivele en ergi a. “C ad a pap elqu e eudes em penh oé d i f er ent e,e euad oo r ap r end ersob r e n ovasr r ei ca r as , – não novosun dos m . Eu nãosou uma at r i z met ódi ca por al qu quer ei o m pos so i magi nar i nt er r om per i nh ma vi da par a qu e eu po ssa ficar om cpl et am ent e na per sonage m dur ant e as
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fil mag ens – ma sé r eal ment e mp i or t an t e p aa r eu com pr ee nderper f ei t am ent e a er pson agem qu e eu es t oudes em pen han do,por ent dr oe p or or f a” . El a par oue sor r i u par a el e,cl ar am en t el en do sua men t e,quan do el a d i sse,“E u seique vo cê provavel ment e es t á sent ad o aíse p egu rnt an do por qu e eues t ou di zen do u tdo ss io. ” El et er i a si do ob r i gad oar ep r i mi r vi ol ent am en t e a vo nt ad e de sorr i r p aa r seumon ól og o sem f ôl ego, nãof os se of at o de q ue se u es t ômagoai nda es t avaagi t ad o com uma sens aç ãode per i go i mi nen t e.“E u es t ou. ” “O pr óxi mo per son agem qu e eu u vo f aze r se or tna u m bi l i on ár i o d e u m di a p ar a oou t r o, qu and o el a h er da u ma g r and e em pr es a eac abaend to qu e d i r i gi r uma cor por aã çomul t i naci on al mui t o par ec i do com o seu. Eu gost ar i a de acom panh ál o,I an, pel as r p óxi mas em sanas omo c pes qu i sa p aa r o eu m pap e. ” l El a qu e ri a acom pan hál o?
De od tas as sas coi uq e el e pensou qu e el a pod er i a qu er er el d e,el e n unca ensar p i a nes sa nem em um mi l hão e d ano s.Masi sso n ão u q er i a d i zer qu e el e não sabi a med i i at am ent e qu alser i a a su a res pos t a. Não. Cl ar o,por qu e el a er a quas e d a am fí l i a,el e i t nha qu e su avi zar a sua r ec usa com bo ndad e. Não ap en as po r que el e e Tat i an a es t ar i am se ven do em event os am fi l i ar espel os r óx pi mos 60os, an mas se ua sr i mã Mi a d esc obr i ss e q ue el e i t nha ei ft o al go par af er i r os t sen i men t os d e T ai t an a,el a sem pr e ocr uci ficar i a p or ser um i di ot a n i út i l . “E m pr i mei r ol ugar , ” d i ss e el e,“eu nãosou um bi l i onár i o. ” Er a um ob j et i voqu e el e i t nha con duzi do por u mi t os an os, at é q ue el e est ava t ãoper t o de t or nál o uma eal ri dad e q ue el e p oder i a p r at i cam en t e p r ov ál o, e cad a h or a ad i ci onalque p r eci sa va t r ab ah l ar ar p a a l can çar es se ob j et i vova l i a apen a.Er a u ma d as azõ res qu e oneg óci o da eA i r Box er a t ãoi mport an t e par a el e,e nãoap en as or pque ser i a uma j og ad a bri l han t e par a a Su l l i van
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I nv et s men t s,mas am tbém por que el ei r i a em pur r ál o em l i nha r et a em t er r i t ór i o bi l i on ár i o. Par a I an, os zer os em seusext r at os an bcár i os ão n er am ap enasm ubar ômet r o de suces so e vi t ór i a pr ofi ss i on al ,el est am bém t r azi am se gur an ça. E,em bor a el e á j h ou vess e r c i ad o u m f undo fi duci ár i o par at odos emsua f am í l i a,er ai mport an t e p ar a el e saber ab com sol ut a cer t eza que o t dos est ar i am bem nof ut ur o,nãoi mpor t aoquê. “N ão, ai nda n ão, ” el a d i sse com um ace no de cabeç a,“m as s t e udeiseu s nv iet s i men t os e eu es t ousupon do q ue n o seu pr óxi mo g r an de nv iet s i men t o v ocê vai chegar á. ” l Mai s u ma vez, el e fi cousur pr es o.Mas , des t a vez, er aai nt el i gên ci a em seuol har qu e o pego u quan do el af al ou sob r e pes qu i sar suas par t i ci pações nan c fii e r as . Es t r an ho,poré m, er aa man er i a mui t o es pon t ânea em qu e el a al fousob r e se u pat r i môn i ol í qu i do pr óxi mo a b i l hõesed dól ares ,com o seael n ãosemp ior t ass e o uq ãor i co e eler a. I an con hec i a pou cas es psoas a qu em a sua r i qu ez a nãoi mpor t ava, e a mai or i a del as com par t i l havaseusob r eno me.Cl ar o,Tat i an at i nha se saí do bemem sua car r ei r a de at r i z,mas am bo s sabi am qu e l e e i t nha p ar t i môn i o cem vezes mai s qu e o el d a.Con si der and o q ue el a er a u ma mul herqu e cl ar am en t e go s t avaedo cs i as bon i t as , com o os ap saos t ver mel hos qu e es t avasan udo e as ed pr as bri l han t es em su as orel has, su a tinha ri queza qu e mp i ort a p aa r el a,nãoé?Especi al men t e, a p ar t e cí ni ca e d se u cé r ebr o acr es cn et ou , se el a ach avaue qh avi a u ma ch an ce ed q ue el e p udes se gas t arum pou co d i sso com el a. “D e qu al qu er o md o, ” el a con t i nu ou , “doqu e eu j á apr end i sobr e voc ê aof aze r u ma pes qu i sa p r el i mi nar , você éCEo O per f ei t o par a eu ac om pan harpar a omeupap e. lVocê é ocad fo. Você d éet er mi nad o.Você, obv i am ent e,sabecomo i dent i ficar dei ias qu e ser á bemsuced i das e r ent ávei s. E em ci ma di sso,vocêoa dà comuni dad e.Vocêem n vai per ceber equ es t ou aqu i , enq uan t o eues t ouac om panh and o você. Eu go s t ar i a d e om t arnot as , é cl ar o,mas uevouas si nar um con t r at o d e o cn fidenci al i dad e ér fr ea, e u e pr omet o q ue nem uma p aavr la d o q ue u e ou vi r e ver
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em seues cr i t ór i o i r á v azar . Segu nd a de manh ã,euvouficaron de q uerqu e vo cê me d i ga, em qu al qu ermoment o q ue voc ê m e d i z p aa r fi carpr on t a. ” Rap i dam en t e,vi sõesedT ai t an a azen f do o que el e h l e d i sse p ar a azer f nãoo ag r ed i r am . Apen as, el es ão n es t ava m em seu esc r i t ór i o ness as i sões. v . .el es t es ava m em seu quart o, e el a est ava nua e cor ad a de des eo, j e el e es t avat ocand o t od as aq uel as cu r vassuave s q ue el a usavat ão l i ndam en t e. Dr og a,i sso er a exat am en t e ocam i nho qu e el e n ãopod er i a seei xar d r ie a er ol em bre t e per f ei t o de por qu e el e não pod er i a dei xál a segu i l o. Por qu e enq uan t o el e er a nor mal ment e con hec i do por u se au t ocon t r ol e,des de apr i mei r a vez que el es es en con t r ar am , nad a sob r e su a r eaçãoat a i an a Ti t nha si do pr óx i mo nor mal a o. “A cabei de vo l t arpar a a mi nh a se de d e Seat t l e v i ndo de L on dr es , como eut enh o cer t eza qu e você j á a sbeedu sa p eq su i sa, ” d i sse l e e o cm um el evar de um a o sb r ancel ha,“e é um moment o par t i cul ar ment e agi t ad o par a a em pr es a.Al ém de mi nha car gade t r abal ho habi t ual , eut enh o vá r i os even t os mp ior t an t espar a g een rcar i e vi ag en s deegó nci os cheg an do,t am bém . ” Ta t i an a es cu t ou sua s d ec su l pas sem ol har ar p al ongedel e.O br i l ho de seu s or r i so i n t ha di mi nuí do u m pou co, massua d et er mi naç ão n ai da br i l hava and qu o el a d i sse,“E u seiqu e euão n t e d einen hum av i so, t al vez por i ss o,se eu esp er ar é atoseu hor ári o al –i v “i ar mu pouco “Mi nha agen da n unca i al vi a. ” Quand o sua expr es sãose u savi zoucom pr eoc upaç ão, I anse em l br ouda manei r a com o sua m ãee u sa r i mã ol havam qu and o el eses t ava m pr eoc upad oscom el e. “E ut enh o cer t eza e qu exi s t em ou t r os E C Os m e Seat t l e q ue p od er i am t r abal harcomvocê. ” E,sem dúvi da,cad a u m del essal t ar i a p el a op or t uni dad e d e p asaral gu massem an ascom el a.Mas mes mo qu and o el e p egou ot el ef on e p ar a q ue el e p udes se h le d aros eus s úmer n os , el e o di oua i dei a de T ai t an a com par t i l har mu es ci r t óri o com qual qu er um del es . E se u m del es ent tas se al go com el a?
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“E u seiqu e háma u abu ndânci a d e ou t r os E C Os m e Sea t t l e eu pod er i a p edi r . Masvocê é esp eci al ,I an . E eugos t ari a m ui t o de acom pan har você ar a p est e p ap e. ” l Mei a d úzi a d e ou t r as azõ respel as qu ai s l e e n ãopodi a d i zer si m es t avaanp on t a d a í l ngua, mas l e e es t avabemci ent e d e q ue ap enasm uer ar ea l ment e d e ver dad e:El e n ãocon fiavanel e mes mo com Tat i anaor puma h or a,e m ui t o menos por a e s um m ana. Al em di sso,a p ar t i r des t a con ver sa cu r t a,as aí f sc as e o cal or en t r e el es am er mai s ort f es od que el e poder i al em br ar com ou t r a m ul her . Quant o meno s em t po el es pass as sem j unt os, mel hor er s i a par a os oi ds. Tat i an a er a uma j ovem t al ent osa ebel a com osol hoschei osdeadmi r ação esonhosea cer t eza dei nfini t as poss i bi l i dad e. s Con si der an do qu eI ansabi a por exp er i ên ca i pr óp r i a o qu ãoi mposs í vel al gu mas coi sas eal rment e er am . El ej á havi a es magad o os son hose as oss pi bi l i dad es nfi ini t as e dsua exes posa. El e nu nca es p ed roari a e s el e fi zes se o e mm so com Tat i an a. Assi m, em bo r a el e d es eas jse q ue el e p udes se p ou par eu ss e snt i men t os, el e sabi a q ue n ão se r i a sen sat o ad oçar a r sua es pos t a e he l d ar sper e an ça ed q ue el e m udass e d e d i ei a.“N ão . ” Su r pr es a n ãoci nt i l ou em se us ol hos. Mas aece dpção es t ava l á,e o t r ceu em se ui nt es t i no, ap esar of d at o de q ue el e est av a az fen do a co i sa cer t a.Por que seeel á j co met euo err o de o t cál a,se al gu ma ve z e s dei xas se êtl a –mes mo qu e por uma ho r a –l e e nãood er pi a magi i narum mund o em que el e am j ai s er si a cap azde d ei xál a r i no vam en t e.Especi al men t e p aa r n ãoen con t r ar r azer p omc out r o h omem. El e o su benocas am ent o de Mar cus e i N col a q ue Tat i anason hava com ves t i dos ancos br l on go s e véu s end r ad os, e q ue i t nha e rpre sent ad o seupr óp r i o cas am ent o des de q ue el a er a u ma meni na bri ncan do no qu i nt alcom o ves t i do de ca sam ent o de u sa m ãe. I annunca p od er i a vo l t ara seruma p at r e d ese on sho p ar a qu al qu ermul her ,i ndep end en t em en t e d e qu an t o el e aqu er i a.
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Mas ,mes mo qu and o el e e s m oveu par a d arum pas so par a on lge el d a,el a es t avaec h fan do a d i s t ân ca i en t r e el es em seu s al st os ver mel hos en ssu as. i Su a p ee l est ava verm el ha e com ap aên rca i suave an qu do el a p ao ruap enas mau es rpi r ação el ed p aa r p egu rnt ar :“Po r qu ê? ” El e en t end eu, de e rpen t e,por qu e el a er a u m suces so.Nãoer a ap enasequ el a er a u ma gr an de at r i z.El a am t bémnãopar ei c a con hec ero med o,nãohes i t avauoes con di a asoi s c as on de out r aspes soas ns t i n i t i vam en t e ar fi am t odas as op ções aci ma d i an t e d onão. seu fir me “E u ou vit od asasr azões qu e você cabou a de m e d a, r ” el a cont i nu ounames ma manei r a f r anca e t a aber com a qu alel a i t nh a al fad o com el e n o vi nh edode Mar cus m e Napa Val l ey e me ss at r ás ,“m as nen hum del es ão s a ver dad er i a a rzão de vo cê s t e ardi zen do não, nãoé? ” Pormumoment o,e u m segu nd o de ou lcur a e tm por ái r a,el e es t avaent t ad o a he l mos t r ar ex aam t ent e o por quê .Puxál a em seu s br aços ebar rou mubei j o que el aj am ai s es qu ec ei r a.Par a most r ar al aeaf or ça, o poder , e ai nt en sa t r a açã o que ex i st i a n et re es. el Eo d an o q ue s i so p oder i a azer f . Aut ocont r ol e semp i ôs ap enas em a po t par a el e enr ol aros u p nh os no s bol sos em vezed em seu cabel o sedo so,e el e es t avapes and o as al pavr as com cui dad o,medi ndo sua r es pos t a, quan do a p or t a d o esc r i t ór i o se abri u. “A ha!Eu sabi a q ue e t en con t r ari a aq ui , ai nda r t ab ah l an do. Fo r d es t á esp er an do n o carr o á l em bai xo ar pa e t ar r as t arpar a a cas a d a m am ãe– “eSu ap a p ai r i e mã,Mi a,de e rp en t e,per cebeu que el e n ãoes t ava sozi nho. “T ai t an a,eunãosabi a q ue vo cêájest ava em Sea t t l e.É t ãobom ver cê vo de n ovo! ” Enqu ant o as as du mul her esabr aç aam r ,Mi a at i r ouum ol harporci ma d o o mbr o d e Tat i ana par a an I– um qu e odei xour angen do os ent des i nd aa mai s or ft e d o qu e i t nhasi do ant esde u sa i r mã chegar ,t udo p or qu e el e p od i a er la m ent e d e Mi a. I an e i ana Tate nt s ados e m uma ár vor es e BEI J ANDO
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Quand o el es am er cr i anças ,t udo pod i a ser es r umi do a t ai s e snt i ment os mp si l es . Mas a vi da n ãoer a mai s ão t si mpl es ,e n ãot i nha si do por m ut em po mui t ol on go .I nf er no,Mi a d evi a en t en derque d ep oi s do q uan t ot i nham si do d i f í ci l en t r e el a ei n Vcen t Fo r d.A es t r el a d o rock ag or a er a seunoi vot ot al ment e ded i cado , mas , nos l t ú i mos n ci coan os, a sua r el ação t i nha si do uma hi st óri ar ad i cal men t e di f eren t e. Como omai s vel ho emsua am fí l i a,I an i n t ha o e mh l orpar a u ci darde Mi a d ed se o i a d em qu e e susai s p ar ou txe r am par a cas a d o ho spi t alem um pequ enoi noce nt e em bu rl hoenvol t o em cob er t or es aci m os. El e ez f uq es t ãode cu i dar el d a q uan do el a esf ol ou o j oel ho, quan do el a cai u das bar r asnopl aygr ound,quandoel al evouum t ombonaspi s t asdeesqui ,quandoel apr eci savade aj uda fi car a n oi t e o t da es t udan do par a u m t es t e.El a sem pr e es t eveá lp aa r el e,t am bém ,f azen doo r i r com suas pal haç ad asbo bas, mes mo qu and o el e es t avaanac ful dad e e as oi sas c começ aam r a des moron arpar a el escom o am fí l i a. . .e n ãohavi a m ai st em po p ar a m ui t as i sad r as. Mai s ar tde,qu an do am bo s er am ad ul t os, a su a r i mã i t nha ent t ad o es t ar pre sen t e p ar a el e novam ent e qu an do el e es t ava pas san do por eu s di vórc i o.Mas , em vez de d ei xál a,el e dei xouo paí s. Nosan ossegu i nt es , el e ai nda nãot i nha com par t i l had o osdet al hes e d seu di vó r ci o com qual quer es psoa,i ncl ui ndo sua i r mã,mas ss i o nãosi gni fica vaque el a n ãosab i a.El a sab i a q ue el e nãoes t ava i nt er essadoem am or ,r omanc e, ou cas am ent o novam ent e, mesmo nãosabe nd o exa t am ent e opor qu ê. Mi a o st l ouTat i an a a seoveu m par a ocí r cul o de e su s br aços , e qu an do el e d euum bei j o n o t opo de su a cab eça, el e i t nha cert eza que el e i t nha o t mad oa d eci são cer t a o a vo l t ar ara p t Sea t l e.El e t i nha se nt i do mui t o a al ft a d e u sa r i mã d ur an t e e su s ano s em Lon dr es . “E s t ou f el i z q ue v ocê t es ej a d e v ol t a,i r mão , ” el a d i ss e en quan t o o ab r açava mai s ap er t ad o. É cl ar o qu e,no segu ndo qu e el a o sol t ou , el a f oi i r d et o par a bi sbi l hot ar emseusas sunt os par t i cu l ar e. s “P ae rceue q eu i nt er r ompi uma di scu são s mui t o sér i a en t r e vo cêsoi s. d” El a nem sequ eren t t ou ser su t i l quan t o el al hes er p gunt ou, “I nt er r ompi ?”
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“E u es t ava no ba i r r o, ” di sse Tat i an a comum l eve sor r i so. “E nt ãoeudeci di en t r ar eer v es eupod er i a pegar anI ant es ed el e e tmi r nar aoi t n e.Eu voupr ot ago ni zar a um her oí na qu e h er da uma gr ande empr esa,e i magi nei queobs er va r e su i r mão em aç ão por mu t empo pod er i a pr opor ci onaruma p esqu i sa t i ú l . ” El e ficou sur pr eso com a suavi dadequ e el a t i nh a di t o a ve r dade, aomesmo t empo, habi l men t e osal van do de er t qu e ad mi t i r a sua i r mã q ue el e er a u m i di ot a q ue i t nha seec u r sad oa aj udá-l a. “I nt ees rsant e, ” Mi a di sse emum t om qu e d i sse pr e c a i s a I me an nt e co mo i nt er ess an t e el a i mag i nava t od a a si t uação. Lon gedem ai s p aa r sua pazde esp í r i t o,que á j est ava osci l an do à b er i a da sani dad e si mpl es men t e p or t es arão t per t o de Tat i an a.“V ocêá jap r end eual gu ma coi sa q ue vo cê poss a u sarpar a oseupap e?” l Os ol ho s de i Tat ana se p r end er am aos es del por um br eve , masaqu ec i do moment o,ant es de e s vol t ara o sr i r novam ent e p aa r u sa r i mã.“Só qu e osEOs C ão s c o upad os. Tão c o upad os qu e suasi r mãs êm t qu e v i r e er t ce r t ezaedq ue r i ãosai r do es ci r t óri o em uma h oa r a rzoáv elem uma noi t e d e se xt af ei ra. ” Mi a h le an lçou ou t r o ol har agu çad o.“V ocê c a on vd iou par aj an t ar na cas a de p ap aie mam ãe t es a n ot i e,não é?” “E ur ecei o que n ãoexat am en t e n ãoo dei xei cheg ar a se eson pt o, ” d i ss e T ai t an a,o sal van do da r i a d e u sa r i mã m ai s um a vez. “ Al ém di sso,eur eal ment e d ever i a p as sara n ot i e e rp asan do as novas l t a eraçõ es uq e orot ei ri st af ez . ” “V enh a par aj ant ar om c a gent e,Tat i ana. ” Mes mo aosr óp pr i osou vi dos e dI an, o seu ped i do soo u como cas cal ho r eves t i ndo suas or c das vo cai s, en t ãoel e ent t ounov am en t e.“N oss os pai s ea rl men t e g ost ari am de êtl a á. l” “Nós todos g ost ar í am os, ” Mi a corr i gi u, sua des ap r ov ação r e sob a an mer i a com o el e es t ava l i dan do com Tat i an a p ar ee cnd o mai s al t oe m ai s l c ar o a cad a segu ndo.“Eeume e ru cso a acei t ar
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um nãocomo r es pos t a,ent ãoas t al er aç õesar p a qu e o scr i pt vãot er qu e es per ar ai ms al gu mas horas.” Com i sso,sua r i mã d euo br ao ç par a T ai t an a.Con f or me el es es d i r i gi r am em di r eç ãoao el eva dor , Mi a d i ss e p or ci ma d o ombr o, “ Apr ess ese, I an , caso t r con ári o, as ess poas o vã per ceber o her óir ocks t ar del es st e á sent ad o no car r o es per an do por ós n e ent ãonós am vos cheg ar u mi t o t ar de à as c a d e m am ãe e pap ai . ” Em Lon dr es ,I ant i nha i s do r es pon sável não ap enas emcpor ent co de e sunegóci o,masde sua vi da pes soal ,t am bém . El e malvol t a a Seat t l e há uma sem an a,e sua f am í l i a j á es t avase i nt r omet end o.Masapen as , el e em l br oua i s mes mo q uand o el e p egou o b uqu ê d e fl oe rsqu e el e havi a o cm pr adoar p a u sa m ã, epo r qu e o am avam . O qu e si gn i fica vaque el e i t nha q ue ser ep paar r par a mui t o mai s n i t r omi ssãohoj e ànoi t e no j an t ar . Espec i al ment e seeel n ãopudes se es con dermel hor ua s e raç ãoa T ai t an a d o qu e el e i t nha at é g aora. . .
Capí t ul o Doi s O esc r i t ór i o de an I parec i a a pen as odj ei t o que T ai t an a mag i i nou que ser i a.Per f ei t am en t e or denad o,com t udo exa t am ent e o nd e d eve r i a es t ar ,eac i ma de u tdo,t od o mund ot r abal hand o dur o par a ag r ad ál o. El a sorr i u comess e p en sam en t o, saben do o quãof áci l er a se t sen i r ass i m.I nf er no, el a n ãoo con hec i a m ui t o bem al ém do encont r o d el esnocas am ent o d e Mar cus e N i col a m e Napa eo dqu e
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el at i nha ouvi do f al ar el d e at r avés e su da i r mã e dos o ut r os Su l l i va ns. . . e ai nda ass i m el a se i u v quer en do f azergo , al qu al qu er oi c sa,que oss f e col ocar aum ce nt el ha de ap r ova çã o em seu s ol hos esc ur os.Ol hos que p arec i am es t ar hei cos de an tt os mi s t ér i os e ão t ch eo i s de cal or que cad a vez que ol hava par a el es ,el a n ãopodi a d ei xaredfi car com pl et am en t e e ot t al men t e at r aí da. Mai s u ma vez, el a sor r i u, mas es dt a vez, di f er en t es i pt os d ef aí scas am era r azão .O t i po que a azi fa seen t s i r quent e e cor ad a e orm fi gan do por od to cor po cada vezue q el a p ensava sobre I anSu l l i va n,dur an t e o s ú l t i mos m eses . El a quer i a sab er es su as em lbr an çasadcon exão i ns t an t ân ea uq e el a se nt i u en t r e el es on vi nhed o t i nha si do r eal . Depo i s d e ap enas 15mi nut oscomI an em seues cr i t ór i o,el a sabi aa resposta. Si m, asaí scas f er am re ai s. . . e fican do m ai s qu en t e a cada ndo. segu
Espec i al ment e dep os i q ue el e di sse seucon Nã ci osoaoped i do del a,e el a se ap r oxi mou par a p er gunt ar l he p or uq e.Tal vez, el ar econ hece u, f oi um pou co ru i m el a co nseg ui r al t pon t ap é por r ovo p cál o.Mas om co el a p od er i a re si s t i r a a mn er i a com o seusl hos o es l i umi nar am como cal or e em oção que el e nãocon segu i a con t er per t o del a? Su a ap ai r ção t i nha cl ar am en t e a bal ad o sua vi da p er f ei t am en t e o r den ad a.At é m es mo se us al st os ver mel hos er i n b cos l h bri an t es ar p eci am i r r i t ál o, co mo se or c es bri l han t es ão nf oss e p erm i t i do na sed e d a S ul l i vanI nvest men t s. Dur an t e as r i p mei r as or has uq e el a es t avaes per an do em seues ci r t óri o,el a puxouseu r ot ei r o em seut el ef on e e o l eumai s du as vezes . Dep os i d e á j ot err ep asad o mai s d e u ma cent ena de vezes , el a esper avanal fiment e en con t r ar ai s t p a p ar a aal ma d e sua per son agem que el a est ava pr ocur and o.I nf el i zm ent e,o moment o or i os o qu e el a t ant o pr ec i savaper manec eu uma a ha gl i ncóg ni t a.A f r us t r ação f ez a echar f ot ei or orpel a d er r ot a m omen t ân ea e oco col u uma d as ú m si cas popde N i col a emseu sf on esde ou vi do q ue n unca dei xou de evan l t arseues pí r i t o. El a n ãot i nha p l an ead jo que an I f oss e en con t r ál a o uvi ndo músi ca, mas al t t vez i vesse i do s a m an er i a p ef r ei t a p aa r cu mpr i men t ál o,el a p en sou quan do el e ab r i ua p ort a d o pass agei r o de r t ás
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2 do Tes l a da For d par a el a.Se xycomo o pec adoem seu t er no es cur o,de al gu ma f or ma el e
con segu i a p ar ecer r ude e r o gsse i r o, mes mo deba i xode ã l p er f ei t am en t e cort ad o. Al ém di ss o,el e chei r avancr i i vel ment e b em , com o uma fl ore s t a d e p i nhei r os onf r es cor da n ot i e.Mas oue qi t nha f ei t o seucor ação acel er ar n ai da m ai s áp ri do f oi quan do el e col oco u os r aços b r ao ed or ed su a r i mã e a egu sr oufir mem ent e,pr es si on and o u m bei j o n o op to d a a cbeç a d e Mi a,com uma expr es são e d pur o am or . Ago r a,qu an do el e d es l i zoupar a o ban cot r as er i o aol ad o del a,el a per ce beuqu e el e es t avasegur and o cui dado sam ent e o bu qu ê de flor es que par ei c am t ãof or a do l ugarmeseu esc r i t ór i o, obv i am en t e,des t i nad o a su a m ãe. “O l ha quem eut i vea sort e de encon t r ar ones ci r t óri o de I an , ” di sse Mi a par a seunoi vo quan do el a e sn t ouno b an co od p as sagei r o d a r f ent e,ao ad l o d e For de h l e d euum bei j o n a bo ca. “T ai t an a” , d i sse For d quan do el e v i r ou se p aa r cu mpr i men t ál a,“é i ót mo vêl a n ov am en t e t ão d ce o.Você j á o cmeç oua fi l marseu ovo n l me? fi” “A i nd a n ão. Eu t enho al gu mas em sanas t é aqu e o cmeç am ros , ent ãoeuai nd a es t ou no mod o de p es qu i sa d e p er son agem . ” Masájq ue el a n ãoqu er i a ad mi t i r qu e el a i t nh a aca bad o de – e seu t op arcomo pr i mei r o pap elqu e el a n ãocon segu i a– mal d ec i d f r i ar ção cér eb r o nãoes t ava exat am en t e r t abal han do em al t a v eoci l dad e d e q ual qu erman er i a com I ansent ad ot ãoper t o,el a
per gu nt oua Fo r d e Mi a,“C omo v ão as oi sas c par a vo cêsdoi s?” El a e raxou l no b an co de o cu r o mac i o,enq uan t o Fo r d e Mi a a rp i dam ent e a nf i or mavaob s r e o que el es od i s fiz er am des de q ue el a o s i t nha v i s t o pel a ú l t i ma v ez. To do o t em po, no en t an t o, I an ficouse nt ad o r í gi do aol ad o del a.El a nãoficar i a surp r es a se el e ai nda es t i vess ei r r i t ad o como ped i do del a p aa r segu i l o,mas g al ol he d i zi a q ue el a n ãoer a a nú i ca azã ro par a a su a n i qui et ação .
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Tat i an at i nha pes soal ment e si do t es t em unha do moment ot er r i vel ment e es t r an ho qu and o I anconh eceuFor d. A es t r el a do r oc k es t avasecr et am ent ef az end o am or om c Mi a em uma s des pen sa n o cas am ent o de Mar cus ei col N a.Tat i an a n unca q es uec ei r a af úr i a q ue i t nha v i s t o no r os t o de I an qu and o el e pens ou qu e For d es t avase apr ovei t and o de Mi a.As coi sas i n t ham con t i nuad ot ensas qu an do t od os i n t ham se e snt ad os na mes ma mes a d ur an t e oj an t are br i ndes ,e as si m com o naq uel e d i a,Tat i an a q uer i a en tt ar j u a dar a acal mar as coi sas om c t od os. O pr ob l em a er a qu e el a ai nda nãocon hec i aI anbemo sufici ent e par af azeral qu er oi c sa qu e aj udas se a col ocál o à vo nt ad e. Par a T ai t an a p aa r azer f eus t r ab ah l o bemna r f en t e d as âm cer as, el a n ãopr eci sa vaap en as ol har r of pundam ent e nas er pson al i dad es e d ou t r as es psoas, el a t am bémt i nha de ol har ar pa dent r o del a mes ma.Como r es ul t ad o,el a sabi a q ue er a sercuri osa i e mpul si va. O qu e si gni fica va qu e,no s mes es es dde o enc on t r o com I an no cas am ent o,el a si mpl es ment e nãot i nh a t i do o au t ocon t r ol e p ar a man t er ua s cur i osi dad e sob r e el e em con t r ol e.Al gu mas es pqui sas áp ri das on l i ne t i nha si do sufici ent e par a el a saberequ seucas am ent o com Chel sea d A r i enn e,a i mpec ável bel al oi r amesmopar aospadr õesdeHol l ywood,t i nhat er mi nadohávár i osanos.Desdeent ão,el e f oif ot og r af ad o comuma sér i e d e m ul her es gu i al men t e mp ir es si on an t es me vár i os even t os, t od as el as t al as e el esb t as eedcab el os es cu r os,comexp r ess ões l ge ad as. Quand o p ar ar am not r ânsi t o d o ce nt r o,a u l z d e um a âm l pad a d e u ra p emi rt i u qu e Tat i an a es t udass e se us e rfl exos j unt osem sua j an ea. lI anes t ava sombr i o e pen sat i voe possuí at albel eza mas cul i na q ue n ãoer a d e ad mi r aras u ml her es des l umbr an t es or c r i am par a se ul ad o.E, qu ant oa el a. . . bem , er am at i cam ent e o op ost o exat o de seus l hos o ver des , at l ae m oren a,es bel t ae e g ad l a pr cab el or ui vo ,e a s cu r vas exu ber an t es. Fel i zm en t e,com o at r i z,sua ap aê rn ca il i gei r am en t e n ãocon ven ci on ala t i nha aj udad o a se di f er en car i os d i m l har es ed o ut r as u ml her es qu e d i sput am suas ar pt es . Em um ní vel pes soal , no
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ent an t o,el a ho nes t am ent e nãot i nha exp er i ênci a sufici ent e com os om h enspar a não saber e s convencional p od er i a u m di a er ta h can ce d e o cm pet i m i r pre c ss om i on at n e.
Quand o chegar am à cas a dos Su l l i vans, I ansai u e depoi s e sgu r ou a por t a de t r ás o d pas sagei r o aber t a par a el a novam ent e.I ndepen dent em ent e d o qu an t o el e p od i a qu er er ant m er uma d i st ân ca i en t r e el es, el e i t nha si do cr i ad o para ser um cava l hei r o. El a an doupel ot ap ee t ver mel ho na r f ent e d e cent enas ed câm ar as u mi t as e ui m t as veze s. Masseus vos ner n nu ca i t nh am ficad ot ão abal ad o, se,em bor a a chu va nal fi ment e enh t a p ar ad o de cai r , el at r opeçou sobresoi t j ol osmol had osda garagem .I ana seg ur ou con t r a el e an t es uq e el a pudes se cai r , e af orç a e ocal or d e seucor po con t r a o del a,j unt o coma f r ag r ân ca i pot en t e d o buquêqueel at i nhaesmagadoaci dent al ment eent r eel es,r eal ment ef ezof egaral t o. El es não fizer am nad a mai s d o qu e ap er t aras ãos m no cas am ent o.E se el e i t nh a si do f ac i l ment e af et uos o com sua i r mã,I an t i nh a si do cui dad o par a nãot oca r emTat i anaem seu es cr i t ór i o,nem mes mo par a ap er t arsua mão. Mas ago r a,enq uan t o el a per man ei c a por gu al ns e sgu ndos er pf ei t osno cí r cul o de seus br açosnagar agem deseuspai ssobr eanoi t ef r i aeúmi dadeSeat t l e,Tat i anasent i umai scal ore mai s x eci t ação ed u m t oq ue aci den t ale a nt i en si dad e d o seuol har , do que el a á j sent i u comou t r o homem. É es t e o ver dad ei r o m ot i vo ed você não e qu r e r que o el eu aacom si l en pan che? o i sam en t e p eg r unt ei
a el e. Quand o seus ho ol s s e cur ec eam r ai nd a mai s, e e suaper t o ficand o mai s fir me emci nt ur a com o se q ui se sse up xál a mai s p et r o an t es ed el e a br upt am en t e asol t ar , el at i nha quase t cer eza de que el e acab ar a d e h l e d ar ua s re spos t a.
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Os mi nut ossegu i nt es or f am chei osde cumpr i ment osf el i zes e r i sosqu e aj udar am a acal marTat i an a d o u tr bi l hãoem oci on ale í f si co uq e os aços br e d an I aoseur ed or i nt ham cau sad o. Cl au di a eMaxSu l l i va n es t avam , ass i m com o el e i t nha p r ed i t o,em oci onad os ao vêl a.Sen t i useão t bem r ecebi daporel esqueel aquasepodi afingi rqueel amesmaer aumaSul l i van. O bu qu ê d e fl ore s, f el i zm en t e,nãoficou mui t o es t r agad o por a elcai r nel e.E qu an do I ano deu auas m ãe ,em segu i da,dobr and oa m e um abr aç o q ue dei xou osol ho s de C l au di a m ar ead jos de p ur a el fi ci dad e emt erde vo l t a emsua cas a seu pr i mog êni t o,os l h o os e d Ta t i an a am eaç ar am j or r ar ,t ambém.Depoi sdeabr açarseupai ,at émesmoovel hocãodaf amí l i aquepar eci aes t ar per dend o a vi são gan houum t api nh a am i gável de an I e u sa o cd ra d e br i nqu edoj ogad o d o o ut r o l ad o da a sa l p aa r u m j og o mp ir ov i sad o de bu scar . Si m, I aner a cl ar am ent e u m hom em de n egóc i os , cabe çadur a q ue er a mai s doqu e u m pou co cí ni co sobr e oam or eom r ance . Mas , aomes mo t em po,el e,obv i am ent e,t i nhaum l oca l mui t o suavear a p asua am fí l i a,as si m como el a.E des de q ue su a r i mã,Val en t i na,ficar a noi vade Sm i t h,os Su l l i van s par ei c am com o sua am í l f i a am t bém . Po ucos i n m ut os ep dos i ,no ent an t o,ficoucl ar o que C l au di a eMax u q er i a q ue el a e raxass l e comum cop o de v i nho enq uan t ot er mi navam os r ep p aat ri vo s d oj an t ar , Tat i an a d i sse,“Po rf avor , eur eal ment e g ot s ar i a d e aj udarde al gu ma or fma. ” C l au di a i t nha p an eas l me cad a q uei mad or em seuf og ãoe m as sa p ar a macar r ãocas ei r o no bal cão, en t ãoTat i an a col ocou o cabel o par a ci ma em um r abo de a cval o,l avou as ãos m e i sse, d “Q uan do Val ent i na e eu ér am os r i c an ças ,cost umávam os com pet i r cozi nh and o ot od o ot em po.Um di a eu a psur r ee nd i com a mas sa euz, fiqu e é ai nh ma f or ma d e d i zer qu e eupr omet o qu e n ãovoues t r agar o u t se r abal ho,se vo cê m e d ei xar aj udara co r t ar o esp ag uet e. ” “A pr i mei r a vez qu e en con t r eiMar y Su l i em van bo r a el a oss f e Mar i a Fer r erna ép oca e –l – el um mod el ot ão am fos a qu e eues t ava a ms i doqu e u m pou co ner vos o per at o f ez del p a ara t od os ós n a msas r es fcas e qu p ar ei c am qu et i nham vi ndo di r et am en t e d aI t ál i a. ” Cl au di a sorr i u,
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pens and o. O“ i r mão de Max , ac Jk, i nd aa est ava t ent and o conve nc er M ai r a a nam oá rl o ofi ci al ment e na époc a,mas t es ava cl ar o par a mi m qu e Mar y e J ac k j á es t avaml ou cam ent e ap axon i ad os m u pel o ou t r o.I aner a u ma cr i an ça n a ép oca ecêvo n ãovai se u sr pr ee nderaosaber que el e se ai ap xon oupor a Mi r a n aq uel a n oi t e,t am bém , quan do el a eu l o seul i vr of avor i t o.Des de ent ão, os oi ds i t ver am um r el ac i on am ent o ext r em am ent e pr óxi mo. ” Cl aud i a r i u de si mes ma, quan do el a acr es cn et ou , “I sso t udo m é i nha a man er i a mui t o pr ol i xa e d d i zer qu e eut i nha u m i nf er no de em t po com end o mac ar ãocom pr ad o em l oj a d es de ent ão, e eu ad oa ri r a u sa aj uda. ” “E i , mãe, pai , ” u ma vo z m as cul i na p r of unda cham oupel a p ot r a d os un fdos, “eu pegu eio cr em e qu e vocês ped i r am . ” Dyl anSu l l i vaner a omacho mai s ovem j da am fí l i a,e Tat i an a i t nha p ensad o mui t as vezes qu e el e am t bémer a omai or ncant e ad or do gr upo.Enq uant oI aner a oi r mãomai s ve l hosér i oe r es pon sável , Dyl ant eve uma des pr eocu pação l eve sob r e el e que er a at r aent ei ns t an t an eam en t e. Não oeu d ue q o on cs t r ut orde bar cose m ar i nh ei r o a tm bémer a umho mem ex t r em am ent e boni t o. Nãof oiat é D yl anr od ear bal o cão par a col ocar cr o em e na gel ad er i a qu e el e v i u Tat i an a. “Porequ al gu ém não e m d i sse a ar goa t mai s bon i t a d o mund oi r i a es t araqu i ?” E l e apegou em se us br aços, e el a i r u quan do el e a r gi ouno p equ en o es paço. Mas l gu ans se gu nd os e d poi s, qu ando seu cor po começou a aquec er de novo, nãof oi porqu e el a es t ava nos r aços b e d D yl an . El a n ãopr eci sa vaver ou ouvi rI anpar a saber e el qu e d evi a t er en t r ad o na cozi nha.Embo r a el e ai nda es t i ves se do ou t r o l ad o da cozi nha,el a es t ava i nt en sam en t e con sci ent e de cada r es pi r ação qu e dava, or oçar es d eu s cí l i ossob r e as açãs m od r os t o,a bat i da r áp i da de seu coraç ão . Dyl ana col ocou de vo l t a emseu s pés, e q uan do el a o l houpar a an I, el a v i u qu e se us ol hos t i nh am es cur ec i do novam ent e.Foi r po qu e seu i r mãoa t i nh a t oca do?Foi r po qu e el a r i u com Dyl an?
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Ou er a si mpl es ment e p oq rue as f aí scas vo aam r com o ou lcas , sem pr e qu e el a e an I es t avam no m esmo e spaç o? Com as ãos m ui d cad oa sm ent e fi r mes , el a cont i nu oudes enr ol and o as as msas . Des l i zand o sob r e u m t am bo r et e d a o czi nha emf r en t e a a elenq uan t o el e d et s am pavama u e cvej r a,Dyl andi sse, “E u j á pens avaqu e vocêa er a mul herer p f ei t a,mas esvocêod e p cozi nhar , eu si mpl es ment e pod er i a e t p edi r em cas am ent o agor a mes mo. ” “V ocê vai t erqu e me u lt ar por a, ”el di sse Adam qu and o el e ap ar ee cu de e rpent e n a cozi nh a e a puxouem di r eç ãoa el e de uma f or ma f ác i l e af et uos a par al hedar umbei j o na bochecha. “A dam , Dyl an, ”I andi sse,“Pap aipr ec i sa da noss a aj uda par a pegar enh a alno gal pão an t es odj an t ar. ” “Odeve r cham a, ” A dam di sse o cm um sor r i so.El e h l e d euum bei j o n o op to d e u sa a cbeç a an t es ed e ri t r ar a sua mãode vo l t a d e su a ci nt ur a.“Mas nã o se p r eocu pe,euvo u vo l t ar aer t fl ar um po uco ai m s com voc ê em br eve . ” Cl au di a es t avai nd r o mes mo enq uant o el a b aan lçava a cabeç a p or uas s pal haç ad a. s“C omo vo cê vai con segu i r es col heren t r e o s m eu s fi l hos?” Quan do Tat i an a es t avaonsetna r f en t e d as âm cer as , el a er a u m mes t r e emcon t r ol arsuas exp r es sõesedor fma q ue el as es ad equ as sem a p er son agem qu e el a h avi a si do con t r at ad a p ar a des em penh ar . Masel a e sm pr e p r omet eua i s mes ma q ue n a v i da e ral el a n unca r i i a at uar , nunca i r i a es con der o que r eal men t e sen t i a das es psoas uq e el a gos t ava. El at i nha vi st o mui t os at ores cu j as d vi asnt i ei r as oram f vi vi das omo c se t es i vess em se mpr e n o pal co an r f en t e d as câm er as. Par a Tat i an a,f az e d con t a er a m ui t o di ver t i do por que el a v i vi a emum mundo de an ft as i a ap ena s part e do empo. t Ent ão , aoi nv ésde o f r çar uma e rp sos t a d i ver t i da q uan do a p or t a d a cozi nha i t nha echad f o at r ás od s h omen s,Ta t i an a eva l nt ou seu ol har ar p a en con t r ar l au Cdi a.“E l es ão st odos excel en t es, e
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euador o pas saro t em po com sua a fm í l i a. – “ Mas Er al ou cur a el a pen sar em f al ar ob sr e seu s sent i ment os r ot bam ent o par a a mãe e da In ? E spec i al ment e q uan do el a ai nda es t avar abal t hand o, moment o a o mment o,exa t am ent e o qu ant o es sessent i ment ost i nhamchegad o? “V ocêá jesc ol heu ,nãoé?”sOol hos d e C l au di a segu r ar am os d ea. l “I an . ” Ta t i an a sol t ou a res pi r ação que el a est ava se gur an do quan do el a b aan lçoua cab eça. El a nãot i nhaf al adocom ni ngu ém sobr e sua pai xã o poran I ai nd a,nemmesmo com sua i r mã. Espec i al ment e nãocom sua i r mã,qu e pr ovavel ment e sur t ar i a sob r e Tat i an a poss i vel ment e se en gan arat é e s m achu car . “E u seiqu e p od er i a p ar ee crl ou cur a. ” Emai s ou lco n ai da q ue a ã me e d an I f oss e a es psoa qu e el a d e e rpen t e se uvi con t an do t udo.Mas a d ver ad e er a q ue Tat i ana nãot i nha si do cap az e d saber ur an dt e m es esse oi f am or àr i mei pr a v i s t a q ue oel a i t nha sent i do qu an do con hec euI anno cas am ent o.“N ós al m no s o cn hece mos . ” “Sent i ment os ão n un fci on am com um cal end ár i o, ” d i sse C l au di a suavem ent e.“À s ve zes , l eva nco ci an os p aa r u m cas aldes cob r i r as oi c sas , com of oi comMi a e ord F . Às vezes ,l evaui n qze ou vi nt e ano s, como f oipar a Raf e e Br oo ke. E, às vezes ,l eva ap enasgu al ns e sgu ndospar a se ap axon i ar r i p mei r a vi s t a. . .e p ar a sent i r bem no f undo do seucor ação que v ocê con en t r ou al go esp eci alque va i dur arpar a sem pr e. ” I annuncat i nh a fler t ad o com el a.El e nu nca a t i nh at oca do ou a bei j ad o com car i nho des cui dad o.E, no ent an t o,des de o pr i mei r o momen t o que el at i nha f al ad o comel e,el a sen t i u com o seel a p et r en ces se a e. el Agora, en quan t of al ava mco sua m ãe, el a i t nha q ue a sb e, rque oque el a es t ava nt se i ndo er a m ai s do q ue ap en as um a p axão i ? Erago al qu e p od er i a se t r an sf orm arnum not i pode p ar a se mpr e q ue Mi a eFor d e R af e e r B ooke t i nh am ? Emes mo qu e os fse,nãof ar i a qu al qu er i f d er ença par aI an, qu an do el a ai nda con segu i a se l em br ar e d cad a pal avr a qu e el es di sser am um ao ou t r o n o a ca sm ent o d e Mar cus?
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* * * * * “Fo i um cas am en t o bo ni t ot al , nãof oi ?” Fo r am suas r i p mei r as al p avr as on shad oa rs ar pa el e ap ós a ce r i môn i a.El a i t nha fi cad ot ãosob r ec ar egad a pel o am or ao seur ed o, re n ãoap ena s en t r e osoi vo ns,mas ent r e o t dos os Su l l i va ns que i t nha en con t r ad o seu verd ad er i o a mor . El eser am t ãol i vr es om c seu s o s r r i sosmupar a oout r o, os eu ss o t ques uaves, s seu s bei j os.Apai xo nar se op r Sm i t ht i nha d exad i o Val en t i na m ai sr el axad a e el f i z d o que Ta t i an a am j ai s mag i i nar a q ue u sa r i mã poderi a ser . Masan I só havi a d i t o,“Mar cu s e i N col a são oas b pess oas. ” El a p er cebe u com uma boaos e d de choqu e qu e el e nãot ava es us bj ugado port od o oam or no casam en t o, com o el a est ava . Ten t an do en t en dercom oi s so op der i a ser poss í vel , el a d i ss e,“ Ach o qu e v oê c não é gr um and e ã f do am or ?” Ti nha si do a sua vezedp ae re crsur pr es o com a p egu rnt a d el a,t al vez éat m es mo i nt r i gad o sem dar on ct a di sso,qu and o el e di sse,“Eunãot enho nenh uma dúvi da de qu e os oi ds es t ão ap axon i ad os. ” Tat i an a n ãoer a g eal rment e ot i po de p esoaqu e d ei l ber ad am ent e en f r en t avamues t r an ho e h le azi f a per gunt as r of pundam en t e p es soai s d en t r o dos r p i mei r os n ci comi nut os ao con hec êl o. Mas an I Su l l i van a i t nha at r aí do em uma m anei r a q ue n enh um homem j am ai s at r ai u, porss i o,el a t i nh a d adomai s um pas so mai sl on ge eer gu p nt ou : “E nt ão, se não é am or quei ncom o od a,deve sero cas am en t o?” Mai s uma vez, el e não r es pon deudi r et am ent e u sa p eg r unt a.Em vezi ss d o,el e p egu rnt oua el a.“Q uan t os an os vo cêi nt ha n a p r i mei r a vez que ves t i u um ves t i do de cas am ent o?” El a n ão es hi t ou em l he d i zer sua sl em branças i ver t i das d ob sr e o cmo el a cost umava o col car o ve s t i do de ca sam ent o de sua mãe qu and o el at i nh a qu at r o ou ci ncoanos fie ng i a qu e se u cach or r o er a opr í nci pe q ue el a est ava secasan do. 19
Quand o el a er tmi nou , el e si mpl es ment e p er gu nt ou , “Q uant as veze s você haac q ue es ses con t os e d ad fas esorn t am r eal i dad e?” Oh, com o el a q uer i a q ue ocon t o de ad fas esornass t e e ral i dad e al i mes mo,qu e an I f oss e o homem qu e el a es t ava per es an do por od ta a su a v i da.Ol han do par a r t ás , el a i t nha ce r t ezaedq ue cad a u m des sesdes eos j eon s hos a eremsua vo z e em seur os t o enq uant o el a suavem ent e h l e d i sse, “E u es per o qu e el esse ornem t r eal i dad e o em tpo t od o. ” El e p ae rci a at or doa do,e el essi mpl es men t e ol har am par a o uo t r o.Seu s ol hos t i nham ficad o mai s es curos ai es m n i t ensos ur an d t et od a a sua conv er sa,e el at i nha ficado i mpr es si on ad a pel a f orm a com o el a fi cou at r aí da p or l e. e Chocan t e as si m, com cada t í cen met r o de u sa p ee l p ae re cnd o super aq uec i da,sua r es pi r ação sai ndo mai s áp ri da,at é mes mo seu s se i os sent i ndo mai s chei os quan do el es es p r es si on avam con t r a o cor pet e d e seu ves t i do.El a qu er i at an t o es t en der a ão me t ocál o,t i nha fi cad o ão t t en t ad o a car fi nas po nt asdos pése p r es si onarum bei j o emsua b ocaue qo sur pr ee nder i a ai nda mai s do qu e u sas per gu nt asi nt ham . Mas l a e si mpl es ment e n ãot i nha d iei a d e com of azer nenh uma d es sas oi c sas ed sut or a. s Cl ar o,el a sabi a com o des em penh ar oap p elde se xypar a at el a,mas na vi da e ral ? A ver dad e er a qu e el a n unca con hec euum ho mem de q uem el a seent s i af or t e osufici ent e p ar a q uer ersersexy co m el e. . . nãoat é an I. Assi m, em bo r a el a i t ves se fi cado par ad a á l n a r f en t e d el e com o cor ação er acel ad o e sua pel e u rbor i zad a,aoi nvésedazer f al q qu uercoi sa ed sut or a,el a fi nal men t e esol r veu por um sorr i so des aei jt ad o e u ma mei a d es cul pa par a he l i nt er r ogar obr e s oam or e o cas am ent o nomei o do vi nhed o.
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Hoj e à oi nt e,quan do el a ovi u sert ãoi ncr i vel ment e d oce com sua r i mã e ã me, Tat i an a n ão pod i a d e e s p egu rnt arporns i i s t ên ca i d e an I qu e o mor a não pas savaedu m con t o de ad fa. sTat i an a sem pr e havi a o cn fiad o q ue as pes soas f azi am do q ue o qu e l e esdi zi am . E o qu e an f I azi a er a am arf or a d a u sa am fí l i a,qu e o am ava am mt bém am ort ão or f t e, – u t ãoverd ad er i o. “E l e a sbe com o você e s e snt e? ” C l au di a p er gu nt ou , puxan doa d e u sasmem ór i asví vi das daqu el a p r i mei r a con ver sa est r an ham ent e n í t i ma com el e. Ta t i an a es t avar es p t esa d i zer não ,mas ep dos ie s em l br ou da m an er i a com o el e eag ri u a el a qu and o el e a es t avasegu r and o em seusbr ao çs a n cal çad a.Como se el et i ves se sent i do a sua l i gação en rep t i na ão t f or t em en t e,t ãopr of undam en t e,com o el a i t nha. “Tal vez. ” El at eve qu er i r d e si mes ma e mudar us ar es post a.“P r ovavel ment e.Po r qu e, como vo cê po de ve r , eu ão n t es oucon segu i ndo exat am ent e s e con dêl o.Nem mes mo d e u sa m ãe . ” Des de q ue el aj á es t ava se ndo t ot al men t ei r r es ponsável por al far ob sr e se us se nt i men t ospor an I com sua m ãe, Tat i an a p ec r ebeu qu e l e a po der i a m ui t o b em per gu nt ar ,“Tem al gu ma d i ca p aa r m i m sob r e o cmo con qui st aro seu l hofi mai s vel ho?” A r i sad a d e C l au di a er a aconchegant e com o seus aç br os qu e p uxar am Tat i anapar a u m ab r aço. “E l e ser i a u m t ol o par a n ãose ap ai xon ar or p vo cê, quer i da.E a ú ni ca coi sa uq e eu se i com cer t eza q é ue eu nãocr i einen hum t ol o. ” “N ão, vo cê er c t am en t e n ãocr i ou , ” Tat i an a con cor dou , “m as es mmo as s i m. . . ” E l a ez f ma u pau sa,t ent an do p en sarem uma m an er i a d i pl omát i ca de i zer d . “I anj á d exou i bemcl ar o p ar a m i m com o el e e s en st e ob sr e o r man ce. ” Cl au di a si mpl es ment e ass ent i u com a cabeç a qu and o el a se v i r oude vo l t a par a of og ão. “D i game,par a a ai mori a d aspes soas e qu qu er em at uarpar a gan hara vi da,qu an do el esper ce bem o quãodi f í ci l é opap e, le al guns u ri ns,quan t ot em po l eva par a d esi s t i r de seu s o s nhos? ”
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“N or mal ment e, é uma ques t ãode meses. Embor a exi s t am al gun s qu e ague nt am por al guns an os an t es edo j gar aoal h ta. ” “A l guma v ez vo cê on csi der ou desi s t i r , Tat i an a?” “N ão. ” Nunca sequ er i nt ha si do uma poss i bi l i dad e.“ At uar é uma par t et ãoi nt egr alde qu em eusouqu e euun n ca p ens eiem f aze r ou t r a o cs i a.Eu am o mui t o. ” “Evo cê em spr e oi f det er mi nad a af azêl of unci on ar ?” Tat i an a p en sousob r e oqu an t o el a es t avar abal t han do par a ch egar ao ação cor ed se u novo per son agem ,e o f at o de qu e el a nãodes i st i r i a at é qu e el a con segu i sse.“Si m, eu sem pr e f ui det er mi nad a” . “B em , as pes soasem s pr e di zemqu e se você egu i r soseucor aã ço, vocêunc n a vai se ar r epend er , e eucon cor do com i s so.Maso qu e euapr end i qu and o o paide an I e eues t ávam os t ent an do f azer c as oi sas un fci on ar em ent r e n ós, er a ap en as qu an t a d et er mi nação por vezes od e p ficarno cam i nho d e e su cor aç ão. Eu t am bémap r end i qu e o am orval e a pen a o f es or ço.Sem pr e. ” I sso er a,Tat i an a pensou qu an do el a es cor r egou o mac ar ãona águ af er vend o no f og ão, t ant o um es t í mul o e qu ant o um avi so de u ma mãe qu e conhec i a cl ar am ent e e sufil homai s ve l ho mui t o,mui t o bem .Bem o sufici ent e p aa r n ão evi t arpal avr esforço as om e c do et er mi nação. Ant esqu e q ual qu erum del espudes se d i zer mai s al gu ma coi sa,Max ent r ounacozi nh a, es t end end o par a Tat i anao cop o de vi nho qu e el a ai nda nãot i nh at i do a chan ce de beber ,e per gunt ouse p od i a r idi zer aos en m i nos ar pa er tmi narde em pi l harmad er i a e se l avar em , por qu e o an jt ares t ar i a p r on t o empoucos i nm ut os.
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Assi m qu e el es t es avam sozi nhos a ncozi nh a,Cl au di a se af as t ou do f og ãoe col ocou os br açosem t or nodeseumar i do.“Vocêsabeoquant oeut enhoes t adopr eocupadacom I an.Não ap en asdes de e sudi vó r ci o,masmes mo an t esdi sso. ” “To dos ós n t es am os. ” “D e ep ren t e,eunãosi nt o que eu pr ec i so me p r eocu parmai s. ” Max as af t ouo cabel o de u sa mul herl on ge e de sur os t o,qu e d epo i s de t od os os eus s os an j unt osai ndaomai sboni t oqueel ej át i nhapost oseusol hos.“Por queel ees t ádevol t aaquiem Seat t l e o cm t od os nó s de no vo ?” El a o sr i u par a oho mem qu e el a am ava om c cada r es pi r aç ão es dde opr i mei r o moment o em que el e a egu sr ou em se us br aços, do ei jt o q ue el e es t ava oag r a.“P orqu e al go me d i z q ue el e vai se ap ai xon ar .De ver dad e d et s a v ez. Ei sso va i mudarud to par a el e,da m el hor man er i a p ossí vel . ” “I an?Apai xonad o?El e di sse al gu ma coi sa par a você ?” Mas l C aud i a sabi a qu e el e não l evar i a mui t ot em po par a d es cob r i r ss io,e u m momen t o dep oi s,el e d i ss e,“Tat i an a?” I ane Tat i an a es t avam sent ad osun j t os on cas am ent o e Mar cus ei col N a,e em bo r a C l au di a es t i ves se sent ad a na mes a ao l ad o,el a obse r voua manei r a como o ol harde Tat i anat i nh a con t i nu am ent e vol t adopar a o bel o r os t o de seu fil ho . E par ei c a par a Cl aud i a qu e o seu aut oc on t r ol e nor mal ment e d e aç ot i nh a fi cadopend ur adoporum fio mai s fino do qu e ohabi t ual per t o da b ea l a t r i z.Hoj e à on i t e,quan do el es er vi am par a d en t r o da casa, Cl au di a i t nha v i s t ot odos os e mm sos nai si s, de am bas as ar t es p . Sóqu e des t a vez, o fil hodel a nãopar ei c at ãobomem es con dersua ó bv i a at r ação. “Tat i ana, ” Cl aud i a con fir mou par a seu mar i do,seu cér ebr o j á mei a dúzi a de pas sos es per an ços os em f r ent e aou t r o cas am ent oe b ebês aci e, ma d e u tdo,a el fi ci dad e q ue an I sem pr e mer ec eu ,masnunca hav i a si do cap az e d encon t r ar . De ep rent e,l he ocor r euqu e e s el a m es ma p udes se es col heruma m ul herpar a e sufil ho,el a nãopod er i at er scol e hi do mel hor . Tat i an a n unca r ec pi sar i a do pod er ou da i nfluênci a de an I par a
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aj udál aa a l can çar su oces so. El a nunca r eci p sar i a do di nhei r o del e.Tu do o que el al he p ed i r i a er a um am or qu e com bi nar i a com seuo pr óp r i o por e. el Cer t o,i sso er a aúni ca oi c sa an I par ei c a ach ar qu e el e n ãot i nha p ar a d ar . Mas l au C di a es t ava con fiant e d e q ue com ot em po,el e p er ceber i a a ver dadedo qu e es t avaem seucor aã ço, qu e n ãoer a o sufici ent e oam or de sua mãe , seupaie i r mãos . . . maso am or em s fim por um a mul her qu e fi nal ment e ar fi a asua v i da ver dadei r am ent e com pl et a. “E l a émui t o bo ni t a e, ob vi am ent e,t al ent osa, ” Max i s d se emvo z con si der an do,“m as você r eal men t e ach a q ue el a é or f t e osu fici en t e p aa r an I?” Cl au di a o l houpar a a ort pa at r avés a d q ualTa t i an a i t nha acab ad o de a sr i .“ Al go me d i z q ue el a vai ac abar ur ps r ee ndend o a od tos com o qu ãof or t e edet er mi nad a qu e el a é.I an , ac i ma de t udo. ” Os br aços de Max se t aper ar am em t orno de u sa es posa. “E u es per o que vo cê s t e ej a cer t a. ” “Q uan do, ” d i ss e el a com um sorr i so ou pco r at evi do,“eu j á es t i ve r er ad a?” Con hec end o mel hor epo di s d e vár i as éc dad as e d cas am ent o par ar es pon dera s i so,el e si mpl es ment e o cb r i u sua bo ca o cm a d ee. l Quand o osom do mac ar ão er f vend o a or f çoupar a or fa de e su s br aços ,am bo s abi s am ,sem uma p al avr a a ser di t as qu e as si m qu e oj an t aracabas se e od tas as r i c an ças f oss em par a cas a,el es st e ar i am bemal i nos r aços b m u do ou t r o novam en t e.
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Capí t ul o Tr ê s I anj á i t nha i t r ad oo p al et ó,as an mga s da cam i sa ar r egaçad as, e p eo l men os ud as úd zi as ed l enhas ove nd m o par a ogal pão e d madei r a at é omoment o em qu e e susr mãos i e saf as t ar am par a l onge e d od tos bab ae rm sob r e Ta t i an a,par a en t r ar e aj udar . El esen t r ar am no F or d, t am bém , e og lo os qu at r o es t avam den t eand o a sé r i o na m ad er i a q ue e su s pai s i t nham si do en t r egu es . El e não t i nh a i t do a chance e ver dAdam ouDyl andes de qu e el e i t nh a vol t ad o.Ambos t i nham l i gad o al gu mas vezes a p er par gu nt ar es el e es t avai vr l e p ar a om t ar um a cer vej a comel es , masod tas as s veze el e es t ava em uma re uni ão. El e es t ava s an i oso par a fi nal men t e cheg ar eent s ar se com seusr mãos i j e hoà oi nt e n a cas a d e e susai s p , mas qu an do el e i t nh a v i s t o Dyl ancom as mãosobr se Tat i anae,em segui da,e al gu ns mi nu t osdepoi s Adam , el e i medi at am ent e vi u ver mel ho. I ansem pr e i t nh a i s do um homem pos ses si vo, masno qu e he l pr eoc upava i Tat ana el e n ão t i nha u ma m al di t a m ot i vopar a ser poss es si vo . El a n ãoer a d ee. l Ela nunca seri a del e. I nf er no, se mu de seu s r i mão s qu er i a n am or ál a,el e d everi a est arel i f z p or am bos. Su a man dí bu l a b aeu t dur o,e a or d i s d so,o t eveer ce pben do t ar di am ent e q ue el e es t ava ce r r an do os en dt es om c f orç a su fici ent e p ar a q uebr ar um mol ar . Dr og a,el e p r ec i sa vaman t ersob con t r ol e su a p axã io por Tat i an a,e áp ri do.
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I ansem pr e i t nha si do cap az e d cal cul ar om sas ap ri dam ent e emsua cabeç a econ segu i a des cobri r o val or ed u m i nv et s i men t o de i r sco com quas e cl ar a p er f ei ção a acad m omen t o.Mas ,at é ago r a,el e não t i nha i s do cap az e dd ec sobri r com o p ar arde p en sarem uma m en i na bo ni t a. Lá na cal çada, qu an do el a r t op eç ouem seu s br aços , a at r ação ent r e el es hav i a q uei mad o t ãor áp i do e ão t quen t e q ue el e i t nha est ad oa u m ba t i men t o do cor ação de ar r ast ál a p aa r aflor es t a aol ad o da pr op r i ed ad e de seu s p as i , par a qu e el e pudes se t r an sf orm ar s es a at r ação i nt en sa em al go ai nda mai s qu en t e.Mas , ai nda qu e s i s o só r ef orç as se su a dec i sãode n ãodei xar e quel ao se gui sse ,s ab erque el e es t avaazen fdo a coi sa er c t a,em man t ersuas ão ms o l nge el d a n ãof azi a u ma mal di t a coi sa ar pa di mi nui r u sa nece ss i dad e d es ep ser ad a del a. “A t en ção! ” I ansol t ouasenh las me seu s br aç os o nt op o da p i l ha e i r v oua em t po de p egar a b oa l d e f ut ebo l an t esque el e b aes tse emsua cabeça. El e n ãot i nha og jad o em an os, mas eu ss m úscul os e suas ãos m nd ai a segu r avam mem ór i a o sufici ent e p ar al an çar um a es pi r alper f ei t a de v ot l a par a Dyl ansem sequ er s pi car . El esog j aam r a bo l a por i ver d sos i m nut os sat i sf at óri os an t es qu e A dam , de re pent e,dec i di sse o ru bar bo al a d e D yl an . El e a rp i dam ent e aar r em es sou de v ot l a par a an I, an t esqu e D yl an i ves t se u sa vi ngan ça,envi an do A dam voan do o sb r e agr am a m ol had a. Po r al gu ns m i nut os, enq uan t o el e og javaut ebol f com seu s r i mãos no gr am ad o na p ar t e d e t r ás ,I an sent i u como uma cr i anç a novam ent e.Naquel a époc a,nãot i nh a havi do nenh uma pr eocup aç ãoos r end p end o de vo l t a,nenh uma p r eocup aç ãosob r e oqu e of ut ur or es evava, r sem r es pon sabi l i dad es ar pa al ém de se em l br ar ed i t r ar os sapat os o dl ad o de f or a par a qu e el es ão n dei xas sem uma t r i l ha de l am a no chãoda cozi nha. . . e esper an do qu e hou ves se l uz r es t an t e o sufi ci en t e ap ós o j an t arpar a con t i nuarse uj ogo de on de i t nham dei xad o. El e o cmeç oucom osogo js no q ui nt alcom seusr mãos i e ac abou como ot opqu ar t er bac k do en si no méd i o no nor oes t e d o Pací fico. Mas, ai nda q ue el e i t vess e ei ft o ai nda m el hor an acu fl dad e, em vez de maup r oj eç ão ar pa u m con t r at o com a N FL , el e r t ocou sua a cm i sa d e u ft ebol par a u m
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t er no de r t ês eças p ma e ucar r ei r a emi nv et s i men t os. Ai nda ass i m, dep os i d e o t dos es se s an os, el e nunca es qu ec eua ad r enal i na d e og jarpar a u m t ou chdow n.Tod a vezequ el e ec fhava t r ou o g r an de negó ci o,el e sent i a aqu el a mes ma ad r ena l i na.Coman dar a l l Su i vanI nv et s i men t os od pe ser um i nf er no de mui t o di f er ent e do qu e a car r ei r a pr ofi ssi on alde f ut ebol equ uma vezel e t i nha son had o,maso d es afi o d e r t azer o se u mel horj og o e amoção e ad vi t ór i a er am os es mmos. Fal an do de des afi os, I anes t avabemcon sci ent e de qu e el e ai nda nãot i nha des cr a t ad o qual qu err et r i bu i çãoedFo r d Vi nce nt pel oj ei t o qu e el e b ag unçou aor ed or om c o cor açãoe dMi a por ci nco an os.Cl aro, part i ndo de u t do o q ue Mi a i t nha d i t o par a el e,par eci a q ue Fo r dt i nha saí do do se u cam i nho p ar a expi arseusec pd a os, masap enasr qu po e ar mã i d e an I t i nha o cm pl et am ent e per doad o o car a,nãoqu er i a di zer qu e a Ines t avasegu i nd o pel o mes mo cam i nh o.Mi a n ãot i nha dei xad oI anpar t i r Fo r d aomei o no cas am en t o,oudep os i ,mas es el e ag i sse com r ap i dez su fici ent e, el a n ãoser i a ca pazde d eêtl o est a n oi t e. Com o cent r o do pei t o de Fo r d em um al voper f ei t o par a abo l a d e u ft ebol ,I anes t ava pr on t o par a d exáil o p ar t i r .Mas g al uns egu s ndos dep oi s,comuma m al di ção, el e d exo iu cai ra b ol a de vo l t a p aa r oseu l ad o. “Mi a fi car i a m ui t o or gu l hosoedvo cê po r nãoce derà en tt ação. E nãose p r eocu pe, ” d i sse Tat i an a q uan do el a se oxi apr moue om t oue i t r oua b oa l d e u ft ebol de u sas ãos m , ap enas c no as o de el e m udar ed d i ei a e eci ddi ss e at i ngi r Fo r d afi nal , “ess e va i ser o noss o segred o que vo cê t es ava mes mo p ens and o emf aze ri ss o. ” Sóen t ão, qu an do sua r i mã sai u par a oqu i nt ale col ocou os r aços b r ao ed or a d ci nt ur a d e Fo r d, I annãopod e d ec i di r oque er a mai s d i f í ci l naq uel e exat o moment o:nãose d ei xari r ar v e bebernabel ezadeTat i ana,oumant erseuol harsobr eFor deMi a,enquant oel essebei j avam como se t es i vessem sozi nhos ao i nvésedo rdead o pel a am fí l i a. No final , no ent an t o,I an sabi a qu e n ãoer ar eal ment e uma es col ha.Nãosó el e es t ava l ent am en t e o cmeç an do a acei t arque For dr eal men t e t r at an d o a r i mã d o j ei t o q u e el a m er eci a estava
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sert r at ad a,masa m ul herao ad lo del e i t nha u m cham ad o sob r e el e o cmo ni ngu ém j am ai st eve .E mes mo qu e el e d eve sse es t ar ocado f em pr ot eger sua i r mã e seec o rn ec t ar om c seusr mãos, i I an ai nda n ãot i nhades cober t o uma manei r a de p ar ar de per dero pens am ent o de q ual qu ercoi sa se mpr e q ue T ai t an a est ava por pert o. “Fo il egal da su a p ar t e aj udar a i n m ha m ãe an cozi nha. ” O sorr i so ques t i on ad orde Tat i an a f ezI an se sen t i r com o se a bo l a de f ut ebo lt i ves se si mpl es ment e oace r t ad o no pei t o,bemno l ugar d on e el e i t nha est ad ot ãoce r t o qu e n ad a ser i a cap az ed ocát l o n ov am en t e. “E u am o se us pa i s.El es ão st ãof ácei s d e se es t are con ver sar . Eu nãoposso i mag i narcom o qu al qu erum de você s conse gu i r am mant erqu al qu ercoi sa d e u sa m ãe qu and o er am cr i an ças . ” “N ãof oi f áci l , ” el e con cor dou. E mes mo ass i m, no en t an t o, el e m an t evesod eal thes ob sr e seucas am ent o e d i vór ci o de sua i r mã,el e n ãot i nhaf al ad o com sua mãe ou seupaisobr e a si t uação, t am bém .To dos o am avam ,t an t o qu an t o el e os ava, am e el e sabi a oqu an t ot od os uq er i am que el e se ai ap xon as se d e n ovo , cas as se n ov am en t e,e com es per an ça ed er t fil hos es dt a v ez. Não havi a n i ngu ém que el e q ui ses se d ec ep con iar odque su af am í l i a.Ent ão, j á qu e el e n ãopod i a d ar l heso q ue el esmai s qu er i am , el e acr ed i t avaue q er a m el hor an mt erseupr óp r i o con sel ho sob r e as r azões e seu d cas am ent ot erdad ot ãoer r ad o,e p or qu e el e n ãocom et er i a o er r o de r i po r s e se cam i nh o novam ent e. “Euac hoqu e p os so t erac abado de o cm par t i l har oeu mmai or egr sedocom sua mãe , na ver dad e” .T ai t an a p asoua m ãosob r e a ai s a n o q ue el e es t ava com eç an do a p ece rberr ae u m ges t o de ner voso. “E o qu eér ea l ment ei ncr í vel é qu e eues t avas ó na cozi nh a com el a por gu al ns mi nut os. ” Como Tat i an a est avaaol ad o del e n o qu i nt alde seus ai s,pt ãol i nda,qu e el ar ou bo u o f ôl ego, I an qu er i a saber od os t osseussegr ed os. O qu e el a sec r et am ent e s on hava? qu Oe el a
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sec r et am ent e des ea? j E er am os seusdes eos j sec r et os t ão sensual , ão t des ep ser ad o, et ão i nfini t am ent e am fi nt os om co os eus s t avam es se or tnand o? Masel e nãopod i a per gu nt ar ael a nad a di sso. e El só pod er i a di ze r , “Sevocê es t á pr eo cu pad a q ue el a v aicon t ar o seu segred o. . . ” Ta t i an a ba l an çou a cabeça t esan qu e el e p udes se er t mi nar ed r t an qui l i zál a.“N ão , eunão es t ou pr eoc upad a com i sso.Embor a eu t enh a cer t ez a qu e el a vai di zer ao seu pai , o qu e é t ot al ment e b om. Em qu al qu ercas o,o qu e eur eal ment e v i m aqu if or a p ar a d i zer é q ue oj an t ar es t avar on pt o.Vou l á d i zer par a od to m undo. ” El e n ãoqu er i a abr i r m ãode Tat i an a p ar a as enções at e se u ds r i mãosovam n ent e.Masáj que el e n ãot i nha n ad a p ar a d ar aa, el e el e i t nha cer t ezaedq ue seu s r i mão s i t nham ,I andei xo u el a se f a a st ar d ee. l. . e r i emdi reçã o a el es.
* * * * * Tat i an a sencon et r ousent ad a en t r e A dam e D yl anna mes a d a sal a d e ant j ar , com os oi ds f azend oj us à us a e rpu t aç ãocomo mes t r es do fler t e.El a n ãocon segu i a seem l br arde u m ou t r o j ant arondeel ar i ut ant o.Senãof osseporI anescol heroassent omai sdi s t ant edel a,emant endose quase mp co l et am en t e emsi l ên co i dur an t e ar ef ei ção , ess a eri ta si do a n oi t e p erf ei t a. El a es t avaf el i z por er t ent r ad o no qui nt ala t em po de veran Ij og ar ut f ebo l comseu s i r mãos. El a nãoes t ava sur pr es a por sua habi l i dad e at l ét i ca.Não, el a pensou com um pequ eno t r em or de d esej o, el a est av a ab sol ut am en t e cer t a d e q ue tudo el ecom az fi a gr aça e or ça f nat ia.Er a a al egr i a qu e el a t i nha vi s t o em seu r ost o enq uan t o el e br i ncavacom seusi r mãos, qu e a t eve col ocan do u ma m ão sob r e as port asf r an cs e as par a e s fi r mar . Tu do de u ma vez, el a oi f ca paz e d ver ãot cl ar am ent e ot er no car oi r em bo r a,e emseu l uga r , uma cam i sa ed u ft ebo l coml i s t r as ed am la e r am ga m an cha s. El a q uer i a an lçar se us al st os e 19
cor r erpar a ar am ga p aa r en t r arno og jo d el es ,mes mo q ue ap en as par a e sruma p at r e d a al egr i a d e I anpor al guns momen t os pr eci osos.El a ai nda n ão i n t ha u ma p i s t a d e o cmo el a r i i a con se gui rf azêl o mudar ed d iei a sob r e d ei xar e quel a o segu i sse,mas a el t i nha es per an ça de q ue u ma i dei a br i l hant echegar i aem br eveat éel a.Cer t ament eaj udava,em qual quercaso,saberqueel at i nhao sel o d e ap r ova çãoadm ãe el d e. El a am t bé m gos t ava u mt i o d e ve ro q uãodocei aM e For d er am um com o ou t r os . Cada t oqu e, cada har olqu e el es dev am um ao ou t r o er a am ar adocom am or . Ao mesmo t empo, ficou cl ar o par a Tat i an a qu e,enq uant o el es r am e um t i me p er f ei t o ago r a,am bo s i t nham per maneci do i ndi ví duos n ú i cos . Mi a est ava chei o de su a cen t el ha de cos t ume eat r evi da,e F od r ai nda er a u ma es t r el a do r ockbr i l han t e e cor aj oso, ot al men t t e.Ta t i an a er a i ncent i vad a,mai s uma vez,e, qu qu and o as pes soass t a e vamdes t i nad as acar fij unt os , mes mo qu e às vez es i nh tam uma es t r ad a ásp er a avi aj ar , as i co sas acon t eci am no finaldo j ei t o que d eve r i a. Dep os i qu e el esi r ar tam os p r at os d oj an t ar eov m eam rse ar p a asal a d e es t arpar a p egar as t r uf asde cho col at e del i ci osos que a noi va de Raf e Br oo ke t i nha f ei t o,o paide I an en t r ou car r egand o u ma gr and e gar r af a d e h cam panh e. De p é ao l ad o da arei lr a,onde ocão da am fí l i a ron cavai sf sat ei t o, Maxdi ss e,“Tem si do um anoe an tt o par a n ós Su l l i van s. Em pr i mei r ol ugar , com o noi vad o de R af e er B oo ke, em segu i da, Mi a e For d se encont r an do. ” Max eu d um sor r i so cal or osoar a p o om h em qu e e s or tnar i a e sugenro e Mi a ass op r ouum bei j o par a seupai . El e es t ou r oua o rh la d e cham panh e eder r am ouo l í qu i do ef er vesc ent e noscop osque Cl au di a t i nha t r azi do,es per an do at é qu e cada um del es t es i ves se segu r an do um cop o chei o an t es de l evan t ar o seu. “H oj e à oi nt e,eugo s t ar i a d e azer f um bri nde ao I an. Tod os ós n ent si mos us a al ft a en qu ant o vocêt ava es or m an do em Lon dr es , e es t am os u mi t o f el i ze s p or você est ar ed o vl t a emcasa. ”
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I annãohavi a d i t o mui t o dur an t e od ta anoi t e,mas, mes mo ass i m,er a áci f l ver o uan q t o el e gost avaedes t ar om c sua f am í l i a.Agor a,en quan t o el e sor r i a p aa r su a m ãe e use paie d i sse “É bom es t ar ed vo l t a, ” ocor ação de Ta t i an a p r at i cam en t e p arou em seu pei t o. I anSul l i vant i nha osorr i so ai ms o bni t o que el a á j v i r a. Porqu e ,el a p ensou en qu an t o el a o l havaar a p el e com i ndef es a ,ad el mi er ação ã nosorri a om c mai s re fqu êc na? i A per cepção de qu e a f el i ci dad e del e j á er a t ão i mpor t an t e par a el a t evesuas ã mos
t r em end o u m pou co q uan do el a es t end eua m ão ar pa br i ndara aç ta o cn t r a os t r ou os. Embo r a T ai t an a e tnh a se os ac t umad o a mui t as veze s e sro cent r o das enções at on ao go l dos ano s con f orm e e supap elficoumai ore u sa am f a cr es cu e, el a es t avael i z f p or um gr an de grup o desap arec ert em por ari am en t e en quan t o el a r t ab ah l ava par a rec uper ar o ueq i l í br i o. Cl ar o,qu e s i s o est ava r t ce o q uan do Max i s d se “E ut am bémgo st ar i a d e evan l t arum bri nde paraat i T an a por az fer art pe d a noss af am í l i a est a noi t e. ” To dos so ol hos se ol t ar vam par a el a,e el a se er p gunt ou se a el er at an t o um l i vr o ab et r o qu ant o el a se sent i a.Cl au di a,e pr ovavel ment e Max, j á sabi am o qu e el a sent i a por an I. Mas pod er i a Mi a,Dyl an, e A dam ver o q uão m sef ôl ego ael fi cava em t or no d e e su r mão? i “V ocê é em p s r e bem vi nda aq ui ,Tat i an a,e C l au di a e eu es per am os qu e você osn on csi der e com o su a e sgu nda cas a,sem pr e qu e vo cêes t i ver em Seat t l e. ” “O br i gad o,Max. Obr i gad o,Cl au di a. ” Su as al pavr as en gr oss as sar am com gr ai t dãopel as bemvi ndas.“Eut i veum t empomar avi l hosoes t anoi t e.Real ment esesent ecomosees t i vesseem casa.” “N ãose es qu eç a,eut am bémt enh o mui t o es paç o na mi nhacas a se vo cê pr ec i sar del e, ” Dyl anof er eceu ed eu s j ei t i nho ch ar moso e ecam pi noso d e er s.
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“O bri gad o pel a of er t a, ” di sse el a, orr si ndo de vo l t a. “Esp er o qu e o pr op r i et ár i o do ap at r am en t o que eu es t oual ugan do n ãová e de rp ent e se deci di ra m e chu t arpar a or fa,mas es el a fizer ,euvou mant êl o em ment e. ” “P eo l men os ei d xeme evál l a p aa r v eej lar am an hã. ” El a nãoer at ãobo a na mov i ment aç ãode coi sas om co bar cos, avi ões ,t r ens, mas u d r an t e seu s an os ed vi agem em t od o omundo at r abal ho,el a ap r end eua con t r ol arsua n i cl i nação at ur n al par a o s enj oo s. “E u ad oa ri r a r i vel ej ar om c vo c, ê Dyl an , mas eu t en ho qu e r i par a Los n A gel es amanhã de a mnhã par a o fim de ema s na. ” “Equan t o a seg undaf ei r a,en t ão ?” “E l a es t á o cu pad a segu ndaf ei r a. ” Tod os es vo l t ar am par a a Inem sur pr es a,em par t e p or qu e el e n i t er r om peua conv er sa a par t i r do nad a,mas r i p nci pal men t e p or au csa d e se ut om.Uma h i s t óri a q ue p od er i a aci fl ment e se r desc r i t o com o poss ess i vo . Ext r e mam e nt ep osses si vo.
Dyl an er pgu nt ou“V ocê es t á? ” no exa t o moment o emqu e l e a eu pen es s t a ou va, ? Apes ar e des t ar em cer cad ospor sua f am í l i a na sal a de es t ar on ac chegant e,qu an do I an ol houpar a el a,par ee cupar a T ai t an a,com o se el es oss fem as nú i cas duas es psoasonmundo.“ A mi nh a pr i mei r a r eun i ão na segu nd af ei r a é às t se e da manh ã.Os det al heses t ar ão t od osno cr on ogr am a q ue m euass i s t en t e h l e env i ar a p or em ai l .“ Dyl anol hou par a r t ás ear a p af r en t e en t r e o s d oi s o cm as ob sr an cel hasevan lt ad as an t es ed fixareu sol har qu es t i on ad or ob sr e T ai t an a.“P or que é uq e vo cê vai sai r comI anna segu ndaf ei r a?” “Oper sonage m qu e u e es t ouf az end o n o meu r p óxi mo fi l me he r da eal rment e um a gr and e em pr es a,e m es mo qu e od to mundo t enh a cer t ezaue q el a v aif al har , el a es t á d et er mi nad a anão . I an éão t bom qu e l e e o cn cor douem me dei xar segu i l o p orum parde e sm anas apar qu e u e pos sa ap r en dero qu e é al re men t e se r umExec ut i vo . ” E l a sabi a q ue se u sorr i so er a p r ovavel ment e m ui t o
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gr an de,mui t of el i z,mui t ot ont a.Li mi t e d o pat et a,mes mo. Mas al t vez, se a el nãose p r eocu pass e em con t er eu ss p r ópr i os o sr r i sos,aj udar i aI ana per cebere el qu e n ãot i nha que con t er odel e, t am bé m. Dyl an l evant ou uma sob r ance l ha na di r eç ão de seu i r mão. “I sso é t ão ext r em am ent e agradável d e vo cê, I an ,por dei xar i Tat an a p ass arduas em san as om c vo cê. ”
Mi a bat euno br ao ç de seui r mão. “E u ac ho qu e segu i r an I no es cr i t ór i o é uma i dei a absol ut am ent ef abul os a, T at i an a.Embo r a,euj ur e q ue aq uel e u lgarar e pe c aCI A, às vezes se ao en t r ar . Dep os i q ue vo cê zer fia sua pas sagem pel a Su l l i vanI nv et s i men t os, vo cê vai er tqu e nos det al harod t os oseu s p equ en os segre dos. ” “O h não, eu nunca ar f i a i sso, ” di sse Tat i an a com absol ut a ser i ed ad e.“ Acon t eç a o qu e acon t ece r noes ci r t ór i o del e,vai ficar em seues ci r t óri o. ” E l a ai nda n ãot i nha ass i nad o um NAD, masmes mo se m um,el a n unca r i i a qu ebr ara u sa o cn fiança, negóci os ou ou t r a o cs i a,com qu al qu er pes soa. Nem mes mo com a u sa am fí l i a. Fel i zm en t e,I ancl ar am ent e n ãot i nha n enh uma n it en çãoedd ei xar a ver con sa cr es cr e m ai s es t r an ho, por que el e esva zi ou o cop o, em segu i da,l eva nt ouse ei ss d e “ Fa l an do de escr i t ór i o, eu si nt o mui t ot erqu e com ere cor r er , mas uet enh o uma g r and e q uan t i dad e d e r t abal ho par a cui dar hoj e ànoi t e. ” Como uma m áqu i na ot tal ment e afi nad a,t od as as cr i an ças Su l l i van i nsi s t i r am qu e e su s pai s con t i nuas sem a r el axar af n r en t e do f og o,en qu an t o el es evavam l seu s p r at ospar a a cozi nha.E mes mo qu e el a r t abal has se com pes soasi cas r, f am osas ot em po t od o,Tat i an a eve t p or azer de ver uma das a mor ies t es r el as o dr ockdo mundo l ava r ou lça suj a,em segu i da,ent r egál osa um Exec ut i voqu as e bi l i on ár i o par a qu e el e pudes se sec ál as . Meno s d e 30mi nut osdep os i , ossei s t i nham t er mi nad o coma i l mpezaadcozi nha e sal a d e an jt are d i sse suas es ped di das .
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Enqu an t o se as af t avam , Tat i an a al foucom I ancom uma vozave su e qu ó s el e p od i a ou vi r no ban co de r t ás om c el a.“O br i gad o por u mdar de i dei a sobre egu i rs voc ê.Eu es t our eal ment e an i mad a sob r e se gundaf ei r a. ” El a n ãopod i a ver a r es exp sãodel e n a esc ur i dãodo car r o de F od r, mas a elp od i a sent i r o cal or e d seu ol har qu an do el e sei r ou v par a o l har par a el a.Em vez de d i zer qu al quer oi c sa em r esp os t a,el e al fou comFo r d. “E u ap r eci ari a se cê vo en cost ass e aq ui par a m e d exa ir . ” Mi a v i r oucom pl et am ent e emseuas sent o qu and o seuno i voes t ac i on ounaes qu i nada u ra Sea t t l e,no cen t r o. “N ós es t am os a od ze uq art ei r ões odseu pr éd i o, I an .“ I nd epend ent em ent e di sso,um moment o depo i s, el e es t avanacal çad a.“O br i gad o pel a caro na.Boa n oi t e. ” “T em que am ar meu i r mão , ” d i sse Mi a c om um dar de om br os uando q For d ent r oude vol t a n ot r áf ego. “E l e ém u dos e mh l or eshomens e qu á j con hec i , mas l e e n em sem pr e é ác f i l de en t en der .Boasort e emacom pan hal o,na p r óx i ma se man a,Tat i an a.Eu seique vo cê não ser á cap az de n os i zer d o q ue ap r end eu ,maseues per o qu e acabe or er p st udo o q ue vo cêpr ec i sa q ue e sa. j ” Sen t i ndose com o se an I t i nha d ei xad o segu r an do seucor ação em suas ãos, m Tat i an a d i sse “E u es per o q ue i s m,t am bém . ”
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Capí t ul o Quat r o Na segu ndaf ei r a d e m an hã àsei s s e qu ar ent a eci nco,I anen con t r ouTat i an a d ol ad o de f or a d as op r t as ad r f en t e b l oquead as ed seu pr éd i o de esc r i t ór i os.El e i t nha si do det er mi nad o que, como uma at r i z am f osa, el a n ãosó es t ar i a at r as ad a p ar a oencon t r o mai s e cd o,mas qu e am t bém usar i a e suat r as o com o u ma or fma d e azer f uma gr an de ent r ad a. Mai s u ma v ez, el e est ava er r ad o sob r e el a. “V ocêão npr eci sa t es araq ui por ai ms qu i nze i m nut os. ” El a es cor r ego u os ócu l os ed o slque el a es t avasan udo par a ot op o de u sa cabeça uan t enq o el a e s vi r oupar a el e o cm um sor r i so q ue nãot ava es nem um pou co es cur ec i do d e m ai s um de e sus cu mpr i men t os ao i nv és am áv es. i E se e el i t vesset eza cer se e elest ava pr ep aad ro par a vêl a hoj e,só de o l har ar p a asu a b eeza l i ncr í vel quase se ôs p d e o j el hos n a cal çad a. “Te mpo é d i nhei r o n os et s s del magem fi . Eu ac hava u q e e si r a omes mo par a você . Al ém di sso, ” el a acr es cn et ou comou t r os orr i so qu e er a mi l vezes or áad vel dem ai s p aa r asua pazde 19
es pí r i t o,“eu des cobri qu e e srpon t ualsi gn i fica qu e as pess oas t cos umam me p ed roaror p ud to o mai s. ” “To do o res t o?” “So u con f usa. Re al me nt eb agu nçad a” .E l a d i sse,sem a m eno rr em or so o u cul pa.“Tod a vez que eu pen so sob r e ai mp leza ou a or gan i zação, há e sm pr e al gomai s qu e eu pr efi r o azer f . ” Or dem er a u ma p at r e n i t egr an t e d a vi da d e an I.Bag unça oei xava d ou co. l Nãoé d e ad mi r ar qu e T ai t an a o fizes se sent i r se com o se es t i ves se per dend o,um bel o sorr i so ed cad a v ez. Se el e i t vess e si do cap azde p en sari r ei d t o, el e eri ta eva l do el a d en t r o do pr éd i o an t es uq e al guém not as se q ue el a er a,mas or pque el e n ãopod er i a com eç ar f azer s suas i n s ap ses i s d par ar cor r et am en t e aoseu r ed o, r vár i as es psoaspar ar am par a f azer ot os f comel a.El er ap i dam en t e di gi t ouo cód i gode se gu r an ça,mas no moment o em qu e a or pt a se i abr u, es t r an hosájazi f am fil a na cal çad a p arahel p ed i r au t ógr af os eot f os. Tat i an a oi f gen t i l e am i gáv ele n ãopar ei c a n em um pou co er pt ur ba da p or qu al qu erpar t e da at ençã o,at é m es mo do car a qu e es t ava um pou co per t o dem ai s e não edi u pper mi ssão an t esde col ocar br oao ç em vol t a del a par a t i r ar ma u f ot o.Embo r a el e es t avar el ac i on ad o com vár i as pes soasam f osas ,e sua i r mã ag or a er a n ova i e du ma es t r el a d or ock, I annuncai nt ha si do capaz de ent end er om co qu al qu er mu del es od per i a ac et i ar acon s t ant e f al t a de pr i vaci dad e.Em sua pr i mei r a o por t uni dad e,el e a evo lu par a d en t r o. El a es t avasan udo um cas ao c pr et o qu e cobr i a do ombr o aot or nozel o,e se u cabel of oi puxad o par a ci ma de seu pes coço. Cl ar am ent e,el a t i nhaa i nt enç ãode f aze r asi mes ma t ão desp er cebi da q uan t o poss í vel par a o st r an seu nt es, mas a elo bv i am en t e n ãosabi a q ue el a er ti a an tt a chance, como ent t arpar aro sol de u sbi rt od asasmanh ãs . Mes mo se manas ed d i aschuvosos não pod i am f azer vo cê squ eec ero que er a p ar a se nt i r o cal or el d a emsua p el e,ouman t êl o de em l br ar a refl exão br i l han t e d ee l emág uas abert as em t odo Seat t l e.
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“S eá r q ue ss io f unci ona?” El a en t r ouno el evad or ao ad oldel e.“Ser á q ue oqu e se mpr e u fnci on a?” “Seudi sf arce. ” El at i r ou o cas ao c gr and e e col ocou seuscuó l os e d solem um de seusol s b os . “Mui t o r ar am ent e, ” el a ad mi t i u. “Épor ss i o qu e,ger al ment e,nãome ncom i od o nem mes mo de e tnt ar . Mas uenãoqu er o qu e h aj a qu al qu erpr obl em a n o meupr i mei r o di a segui nd o voc ê,ent ãoeu per ce biqu e eu , pel o meno s, pod i at en t ar . Des cul pe p or ud to o qu e acon t ec eul á or fa.Esper o qu e eunãonos r at asou par a a reu ni ão . ” Semo cas aco, el e p od i a v er qu e el at am bémt en t ouse ves t i r p aa r oes ci r t ór i o de al tf orm a qu e el a n ãogo s t ar i a d e cham ara at enção ar apsi mes ma,em qu al qu erde u sas eun ri ões . Sóqu e, ap ea sr odbl azer azu l e cal ças que er am sem el han t es ao qu e asut r o as u ml her es me seues ci r t óri o, mui t as vezes usavam ,I anes t ava t cer o de q ue n i nguém j am ai s r i i a com et ero er r o nãool har par a el a.Nãoquan do el a er a u m quebracabeça nt r i ga n i t e d e p ur a n i ocên ci a esen sual i dad e,a p at r i r d a on da eve l on cabel o ver mel hol oi r o qu e es t ava eaç am an do der r am ar do s eu ss p i nos, at é ason p t as dos al s t os que el a u sva a co mo seael i t vess e n asc i do a ndan do empi cosedqu at r o p ol egad as. I mpi ed osam en t e orç f an do p ar a on lge us a at r ação orp el a,da m es ma m an er i a qu e el e i t nha t od o o fim de e sm ana, qu and o el a p ene t r ouem seus pens am ent os a ms i um a vez , el e d i sse:“N ós nãovam os no s at r asar , mas esi t vesse ont eci ac do, t er i a si do mi nha cu l pa,nãosu a.Eu deveri a sab er que i t nha que i t r ál a da cal çad a,l ogo que p oss í vel . ” “Fo it udo bem , ” d i sse el a,des pr eocu pad a com asposs í vei s am ri ficaç õesedu sa am f a ag or a como el a es t avaá lor fa.“E u an deiat é aq ui des de omeucon domí ni o,na v ed rad e.Foi mui t o bo m par a v ercom o o cent r o de Sea t t l e p ae rce t es an ed acor dar ar p a odi a. ” El a an douat é aqu i ? Sozi nha? “V ocê não dever i a er t um gu ar dacos t ascomvo c? ê” El a ez f um som de des dém .“N ão. ”
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“Ser á qu e Val ent i na sabequ e vocêt áes and and o sozi nha no cent r o?E qu e vocêt áes dei xan do car as s t e r an has ol c ocar asmão s em vo cêpar a ot fos?” Seu s bel os l h o os ver des bri l har am s ob as ob sr an cel has evan lt ad as. “E ut en ho cer t eza que voc ê ens i no u Mi aa p r ot ege r a ismes ma.Mi nh a r i mã me ens i no u as e mm sas oi c sas . Eu es t ou bas t ant el i gadaami nhal i ber dade,maseunãosouest úpi dasobr ei sso,I an.Eusoucui dadosa,eu pr omet o.Al ém di sso, ” el a acr es cn et oucomum sorr i so:“E u t en ho t i do al gu mas au l as ed k aat rê, por ss io, se ess e cara i ve se s t ei ft o al go est r an ho, eut er i a bat i do nel e co m um soco no pl exo sol ar . ” Quan t as vezes a r i i ael su r pr een dêl o? l e E seer g punt ou en quan t o saí r am do el evad or , em seg ui da, di ri gi ram se ao seu escri t óri o. É cl ar o,seucé r ebr o chei o de l uxú r i at orc i da i ns t an t an eam ent e a per gunt a com o el e se per gu nt ava, ser á q ue el e e s u sr pr eend eucom a suavi dad e d e u sa p el e o sbas po nt as do s ded os? Ser á qu e ogo s t o de se us ábi l os con t r a sua l í ngu a ser i at ãodoce com o el e magi i nou ? Ecomo el a soari a q uan do se d efi szes se em bai xodel e? em Gi dos? sp Su i r os?uOser á q ue el a er ti a mui t of ôl ego par a an tt o? Negó ci os, dan ese -E .l e p r ec i sava an mt ersua ment e emnegóci os. “V ocêem tdúvi das ob sr e o cal en dár i o qu e m i nha ass i s t ent e e t m an dou ?”
Quand o el a p uxou uma p as t a d e u sa b os l a,seuchei r o pr ovo coues t r ago s em s es f or ço com a d i mi nui ndo r áp i da d e e suau t ocon t r ol e.“ Apena s um . ” Seg ur an do as r ês t pági nas qu e d eal tham os pr óxi mos doze hor as de sua vi da, el a per gun t ou: “Q uand o voc ê t em um moment o par a resp i rar?” “A r es pi r aç ãoé g eal rment e mar cad a par al og o ap ós oal moço, ”r es pon deuel e,an t es qu e el e p udes se en psar el mhor e p r ov ocál a. El a ar r egal ou os h ol os or p mu moment o ant esde com eç ara i r r . “E u vout ercer t ezaed anot ál o. ”
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Seu per f ume e us a p r oxi mi dad e es t avam des t r ui ndo seumoment o deLi mi e rt s es. r i ção. El e pr eci sa vapar a g aan rt i r qu e o s i l mi t es t en r e el es am er cl ar os,e n ãoap en as ar pa Ta t i an a,mas em sua p r óp r i a cabeça, t am bém . Mas an t es qu e el e p udes se est ab eece l r qu ai squ er eg r r as ási bcas , el a di ss e:“C omo eudi sse na se xt af ei r a,nãosó eunãoqu er o ent r ar me seucam i nho,es t a sem an a,mas a el m hor anei m r a par a euap r end eré ver você azer of qu e é ocê v az f at nur al ment e d ur an t e asem an a.Eu r eal ment e t enh o a nt i enção e fi c darem segu ndo p l an o,ent ão or pf avor não e m d ê ou t r o p ensam ent o. ” El a oi f sen t ar seno sof á,mas l e e a et d eve com uma p aavra l ncr éd iul o:“C omo?”l eEez f mu som de d es cr ença bv i a. ó “V ocêão npod e se qu ersai r o cm um di sf ar ce álor fa.Ent ão, como você acha ueqvo cêpod er i a r ipar a osegu ndo pl an o no meues ci r t óri o?” “Mi s t ur an dome aoap p elde p ae rde é mau d aspr i mei r ascoi sasqu e você ap r end e na l a au de at uaç ão. E eu qu er o qu e vocêi ba, sa ” di sse el a com um sor r i so con fiant e,“qu e eu pos so des em penh arum si gn i ficat i vopap elde p ae rde. ” “Eunão emmp i or t o ou q ão boaêvoc éem agi r como p apel de par ede, estrela.” voc ê éuma Uma ext r aor di nar i am ent e , bel a nad a m eno s.“I nf er no,nós mos vi a an mer i a com o as pess oaseagi rr am comvo cêálo f r a. ”
“V ocê est á cer t o. Seu s col ega s p r ov avel men t e v ãor eag i r n oi ní ci o, por que el esájme v i r am em um fil me ouoi d s,masnão vai demor armui t o e t mpopar a per ceber em qu e u e souapenas uma pes soa. E qu e eu não sou di f er en t e d e n i ngu ém . ” Mas l a e n ãopod i a ver ?e r a E l ad i f er en t e.Tãodi f er en t e que el e i t nha ficad of or a de j ogo des de o pr i mei r o moment o emqu e acon hec eu. Su a ass i s t en t e b aeu t na p or t a ab er t a.“B om di a,I an .Srt a.Lan don ,é b om ver você e n ov o d. ” “Po rf avor , me cham e d e Tat i an a,Bet hany. E,na ver dad e,se es t á u tdo bemcomvo cêe an I, eu es t avaesper ando em al gu m moment o des t a semanaqu e voc ê e eupod er i am os ent sar nos j unt aspar aqueeupossal hef azeral gumasper gunt aspar ami nhapesqui sa?”
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“A bsol ut am en t e,Ta t i an a” . Assi s t en t e d e an I t i nha en con t r ad o mui t as es psoas am osas f i cas e r ao l on go dos an os, el a es t ava t r abal han do comel e,mui t osdel es ori undosde sua pr óp r i af am í l i a.Mas e el pod i a ver a par t i r d o eno r me sor r i so no r ost o de Bet hanyqu e el a es t avaes pec i al ment e an i mad a sob r e a poss i bi l i dad e d e p asaral gu m t em po d es t a e sm an a o cm sua bel a o smbr a,es puman t e. “Senh or . Thomas abo acu de chegart áeàes per a na re cepção. Vocêos g t ar i a qu e euo trouxesse?” “N ão, euvo u cum pr i men t ál o eu mes mo.“ Ant esque el e fi zes se,el e e s vi r oupar a Tat i an a e ex pl i cou ,“Fl yn n Tho masé of und ado r de u ma d asem pr es asmai s novad i or asde ar maze nam ent o di gi t albas ea da emnu vemdo mundo.El esnãosãoo mai or , mas l es e sãoos e mho lr es ,e p r on t os par a u m enor me p ot enci alde cr es ci ment o.Venh ot r abal hand o par a aze f r umac od ro com el e p or quaseoi s d an os,e es t am os quaseá. ”l El e segu r ou a p or t a a ber t a p ar a el a,e q uan do el a sei r i di g a p aa r ocorr ed or na f r en t e d ee, l el e oi f am al di çoad o comuma v i s t a d e q uad r i s p ef r ei t os e dT ai t an a co bert as ed ã l a zu l mar i nho. Pap elde p ae rd e.El a es t ava com pl et am en t e o l uca? “Fl yn n, ob r i gad o porom tar oem t po par a se encon t r ar om ci goes t a manh ã.Eu go s t ar i a d e ap r es ent ál o a Tat i an a L and on .Tat i an a es t á azend f o u ma p eq su i sa p aa r u m pap elem um pr óxi mo fil me e ed pi u par a se nt arem mi nhas eu r ni õesoj e, h se vo cê não t em uma o beç jãodel a azêf l o.El a ass i nou um con t r at o de con fiden cal ii dad e,é cl aro. ” Em seus nt vi e et ant os anos, Fl yn n er a um i nf eno r de mui t o mai s o cnfi ant e do qu ea mai ori a d os em pr es ái r os em t ec nol og i a.Na v ed rad e,f oij us t am ent e p oq rue el e n ãoer a b ob o qu e ai nd a não t i nh a om t adouma of er t a d e ni ng uém e ai nd a e sgur ava as r édea s m e uma em pr es a qu e f oi au men t an do emva l or ao st r an cos e barr an cos.
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“Émui t o bo m con hec ervo c, êTat i an a” , F l yn n di sse,e com o el es aper t ar am as ãos, m I an pod i a u j r arqu e el e m an t eve aão mTat i anapor um t em po l on godem ai s. “V ocêoi fbr i l han t e em Gravity. ”
Ta t i an a cor ou comse u el ogi o.“O br i ga do.Ouvi di zer que vo cê é bri l han t e,t am bém . ” Que di abo s? Os doi s es t avam fler t an do? Rac i on al ment e,I ansabi a q ue n ão eve dr i a mp i or t arnemum pou co sobr e qu em fler t ava com Tat i an a,e ai nda as si m el e não con segu i a di sf ar çar sua i r r i t aç ão qu and o el es zer fiam o cam i nho par a a sal a d e con f er ênci a o nde B eh t any havi a es t abel ec i do uma v ai r ed ad e d e al i men t os e bebi daspar aocaf édamanhã. Fl yn n nor mal ment e n ãogo s t avaedconver sa fiad a,ent ãoI annãoof er ec i a q ual qu er . Mas hoj e,o o ut r o h omem es t avahei c o d e p egu rnt aspar a Tat i an a,nomeadam ent e emmat ér i a d e al gu ns dos aspect os a ms i éc tni cosedcom of azermes fil . El a gen t i l men t e e rp son deuàs uas s er pgu nt as ,e i r r i t ação de I ansubi u a ou t r o ní vel na ce r t eza de que es t a eno r me e i mport an t er eu ni ãoes t ava pr es t esa e srcom pl et am ent e d es car r i l ad a.Masqu an do Fl yn n puxou uma cadei r a p ar a el a n a m es a de con f er ênci a,el a si mpl es men t e sor r i ue d i sse:“E u vo u pegar mu l ugará, l ob r i gad o. ” T oman do uma cad ei r a n o can t o da sal a,el a ab r i u se u bl oco de n oas t eomeçou c a es cr ever al gumas no t as. Os ol ho s d e F l yn n per manec er am nel a p or gu al ns o mment os . El e es t avacl ar am ent e em t r an se,mas qu and o el a n ãof ez a ms i doqu e ol harpar a ci ma d e e sunot eboo ke p ae ri c a q ue el a es t avaot al tmen t e emseupr óp r i o mundo,el e fi nal ment e vo l t ouseuf oco par a af ol ha d e p ap elI an t i nha col ocad o em ci ma d a m es a n a r f ent e d e el e. “E s t a é ai nm ha n ov a o f er t a. ” Fl ynn ass obi ou ba i xo eong lo.“V ocêt em o con t r at o com es t est er mos?” I an as sent i u.El e pas sou t od o o fim de semanaf az end o exa t am ent e i sso,como uma ques t ãode at fo.“E l es ão st ãoen t usi asm ad os quan t o eues t ou a r t ab ah l arcomvo cê euas em pr es a” .
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Fl ynnol hounovam ent e p ar a asnor emes figu r asnapági na, pas sando uma mão or p eu s cabel o com o se el e n ãopudes se an al i sal os. Mas , ap ea sr ed q ue q uas e n i nguém no pl an ea t er ti a pul adof or a do qu e I an es t ava of er ec end o,Fl yn n nãoer a apenas m d u osi nd i ví duosmai s i ndepen dent es e i l br han t e q ue an I j á con hec ea, r mas e el am t bémt i nha si do em pur r ad o aor ed or por m u par de ou t r as em pr es as e d nves i t i ment o no anoant er i or . El e i t nha fi cad o cad a v ez a ms i caut el oso sob r e a dei ia d e u ma p ac rr e i a com al gu ém . I anr ecos t ouse na cad ei r a p ar a se t cer i ficar de q ue F l yn n soubess e q ue n ãohavi a p r es são, ap esar de q ue n a v ed rad e el e r i i a azer f r at i cam p en t e q ual quercoi sa ar p a g aan rt i r que est e n eg óci o nãose per des se.El e sabi a qu e es t ava l ou copar a se sent i r as si m dep os i d et od oses ses an osde suces so e a d eno r me o sma d e d i nhei r o emsua cont a ban cá r i a,masI annunca i nt ha i s do cap az e d ent er r ar com pl et am ent e seu medosobr e nãot er i nh d ei r o sufici ent e dur ant e es ses an os na f ac ul dad e,qu and o sua f am í l i at i nhaficad o em apu r os . Um enor me n egóci o como es t e se r i a um l ongo cam i nho p ar a al i vi ares sa sensação e eg sur an dça ed qu e el e i t nha p ese rgui ndo d es de en t ão . Fi nal men t e,Fl ynn di ss e:“E u gost o de v ocê, I an . Seu hi st óri co é gr an de,e o s n úmer os qu e es t am os al f and o agor a n ãosãor ui ns, t am bém . Mas om co euseiqu e vo cê n ãoes t á ap enas enel ag or a p ar a adi f í ci l nego ci ação, e en t ão , quan do nós azem f os o egó n ci o,vo cê vai pass ar me p aa r o bai xoescal ão?” “E s t oucom pr omet i do com você u e as em pr es a,Fl yn n.E vocêt áes ce r t o,eusouum car a cor r et o,ent ãoeu voudar l he ami nha pal avr a de qu e,se você c con or da com a par cer i a com Su l l i vanI nv et s men t s, eu , pes soal men t e,vo u con t i nuar ar ab t ah l ar om c vo cê. ” Ser i a um i nf er no de um mon t e d e r t abal hoext r a emci ma d e u ma agend a q ue á j es t avaot ad la,masI anf r ancam ent e sabor eou o d es afi o e apor ot uni dad e d e r t abal harom c al gu ém t ão nov iad orcomo F l yn n Thomas . O ou t r o ho mem r eflet i u em si l ênc i o.I an nãot i nh a nenh um pr obl em a com i sso.Pel o con t r ár i o,el e ap r ec i out r abal har om c al gu ém que p ensava ag i a e ap ena s d ep os i d e p es arod t os so pr ós e n co t r as ad si t uação .
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“E u es t ar eif or a d a ci dad e at é ar ó pxi ma er tça, ” d i sse y Fl nn.“V am os on s encon t r ar ed n ov o em segu i da,moment o emqu e u e vou t e dar a m i nha ec di são n fi al . ” “So a bem . ” Espec i al men t e des de qu e ent r e hoj e e t er çaf ei r a pr óx i ma,I an pl an eava j en con t r armei a d úzi a d e ou t r as an mer i aspar a ad oçar o n egó ci o p ar a q ue Fl yn n nãof oss e capaz e d di zer não. “Se c vo ê em t mai s al gu ns m i nut os, qu al qu erchan ce q ue vo cê p od e m e evar l por ss e a nov a ec tno l og i a q ue você enc i m on ouon t em ?” O r os t o de Fl ynnacendeu com a chanc e de mud ar deas sunt o da empr esa par a a t ec nol og i a,e se el e par ee cu , final men t e,t er q es uec i do com pl et am en t e a pr es ença de Tat i an a quan do t i r ouseut ab l ete com eçou a al far aan Isob r e sua mai s ece r nt e n i ov ação. I an ão n i n t ha s e qu ec i do.Nem porum segu ndo e squ er .
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Capí t ul o Ci nc o ”E u pense i qu e t r abal havadur o, ” di sse Tat i an a ci nco hor asmai st ar de,qu and o el es es t avam na p ar t e d e r t ás de seu car r o,a cam i nho da ci dad e,par a u ma e run i ãode al moço, “m as ue es t oucomeç and o a me e snt i r como se es t art r abal han do em um fil me es t i ves se m ai s per t o de u ma t em por ad a n o spa emcom par aç ãocom o qu e você az od ftos os i as . d ” E l a n ãopr ec i sava consu l t ara pr og r am açãoequ a s as i s t en t e d e an I l he d ea, r por qu e el a i t nha m em ori zad o.“E u as sumi qu e u t do o qu e vo cê e fz oi f br i nca r o cm o di nh ei r o e mant ero seuol honamudanç a das on cdi ções de mer cad o, as m, at é agor a você j á t eve r eun i õessobr e uma gr and e aqu i si ção de t ec no l og i a, expan di ndo seues cr i t ór i o ai nda mai s n a Ási a,um gr and e event o de angar i aç ãode u fndos u q e vo cê t es á i l der an do,e ag or a es t am os nd io par a oal moço par a d i scut i r qu í mi ca om c um pr of es sor da U ni ver si dad e d e Was hi ngt on . ” Foi ar i mei pr a op or t uni dad e qu e el at evear p af al ar em par t i cul ar om c I andes de a sua pr i mei r ar eu ni ãodo di a,e sei ves tse ei ft o nad a mai s d o qu e sent ar em suas eu rni õesar a pt omar not as , el a se sent i a des gast ad a si mpl es ment e de ob ser varseu r i t mo, ua s i nt ensi dad e,a sua uni dad e.Ti r an do os sal t os o p r al guns m omen t os r eci p osos, el a d es ab oo t ouo bl azer l , azu sol t ouos cab el os d e su a o t r ção ,e d esl i zo u seu s p és eb daxo i del a n o ass en t o d e cou r o. Sent i ase bem sob r e oqu ãobemel a i t nh a mi s t ur ad o nes t a manh ã.Mes mo I anpar ec i a es qu ec er ud to sob r e el a.Nãoque el at i nha par ad o de re agi r a e, elno ent an t o.Dur an t et od aa manh ã em sua pr es enç a qu e el a sent i u ex ces si vam ent e qu ent e,como se seu cor po es t i ves se con s t an t em en t e emal er t a p aa r al guma coi sa.
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Não, não ar pa apen algo. asPar a u m ol har . Par a d arum t oqu e.E,em seus om ment os a ms i es per an çosos ,par a u m bei j o.Um r ou bad o em um cor r ed or es det r o como el e p r es si on an doa con t r a a p aed re,seu s músc ul os dur os con t r a el a,seu sl áb i os quen t es evo dr ad o o s del a. Cal or nu indounovam ent e q uan do el a se r ap at ah l oucom o bo t ãoqu e r i i a b axar i a anel j a. Fi nal men t e,dei xouen t r ar o ar r i o fe ú mi do.El a er gueuo cabel of oraedseu pes coço e d ei xál o ex pl odi r o s bre a. el “C omo, ” el a p egu rnt oua el e o cmo ocal or deu se ol harsob r e el a a an mt i nha qu en t e ap es ar do f ri o co ren rdo pel a an jea, l “v ocê az fi sso?” “C omo f aç o par a azer f o qu ê,exat am ent e? ” Ta t i an a quer i a saber an t as t coi sasobre s eel q ue,hones t am en t e,mes mo que el a nãot i vess e ce r t ezaedq ualper gu nt a q ue es t avaazen fdo naqu el e m omen t o.El a q uer i a saber com o el e a azi fa se nt i r an tt o,t ãor ap i dam en t e,e co m t ãopoucoes f orç o.El a quer i a sab er o que i t nha col ocad oa es cur i dãoem seu s ol hos, e as s are t as em t orno de su a bo ca, on de i l nhas e d sor r i so devi am es t ar . El a qu er i a sabe r o cmo el e p od er i a se se nt ar me uma mes a de ant j arcom uma f am í l i a qu e n ão qu er i a n ad a m ai s doqu e a am ál o,mas i n a da m an t er se on lge o sufici ent e d e or fma q ue el esnão pod er i am ob t ert odo o cam i nho u l t r ap ass an do suas bar r ei r as. Masdes de qu e el a am t bémqu er i a ent end ero em pr es ái r o qu e i t nh a ob ser vad o dur ant e os úl t i mos n ci co oh r as, el a p er gunt ou: “C omo vo cê r ab tah l a n ese i t mo, r hor a ap ós ho r a,di a ap ós d i a, sem fica r nemum pou co e sm f ôl ego? ” “Éo m eut r abal ho. ” El a segu r ou em um suspi r oi r r i t ad o.El a sabi a q ue el e a i ser um oss o dur o de o rer , não sabi a? e Hk c,sua mãet i nha t udo,mas evan lt ou a pi scar i n s ai s d e néond l u as t aeal pavr as en quan t o el es t es ava m f azen do o an jt ar . det er mi nação, “Si m,masé umt r abal ho q ue você não r p ec i sa m ai st r abal harnem a m et ad e ão t u d r o com o vo cê az, f es pec i al ment e q uan do vo cêájeve t ai m s u sce sso do qu e amai ori a d as es psoasod p er i a
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son har .Pense em Fl yn n Thomase u sa em pr es a.Eu seiqu e você es t á ani mad o com a op or t uni dad e de t r abal har om c el e e el e é cl ar am ent e br i l han t e no qu ef az, mas eu t enh o cer t ezaqu e você poder i a evá ll o a cei at aro a cord o,semof er ecer ou di sp en dert an t o de seu r ópp r i o em t po e en er gi a. E, no en t an t o,vo cê ão n hes i t ou em dar l he asua pal avr a de q ue n ãoi r i a ent r egare el o u a su a em pr esaor a, f par a q ual querout r a p ess oa. ” “A mes ma coi sa pod er i a ser t di o de v ocê d ee ag i r , qu e v ocêão npr ec i sa mai s r t abal har com el e met ad et ãodur o como você azf qu and o você át j evet ant o suces so.Mas ss i o nãoes t á i mped i ndo você ed as sumi r novas unções f ,não é?” Tat i an a com pr eend eues t a er a a a mn er i a d e an I de en tt ardes vi ara sua per gu nt a on lge e d si mes mo.Dur ant e od t a a manh ã el a vi u qu and o el e conver sou com f unci on ár i os ecol egas ,e en qu an t o el el em br ava os et dal hes edt od as as ssua v i das , el ef ezabsol ut am en t e ce r t o de qu e as conv er sas es psoai s qu e eve t com as es psoasun n ca i r c cul oude vo l t a emt orno del e.E el a am t bém t i nh a not ad o o qu ãocui dad osot od as s es as es psoasor a fm par a ficar per f ei t am ent e dent r o dos l i mi t es uq e l e e s eab teeceu l paral es. e El a p egu rnt ou se,quan do f oia ú l t i ma vez ueqal gu ém t i nha og jad oa p r ec au ção ao ven t oe t en t ou ul t r ap assar esses i mi t es? l Er at en t ad or . . .t en t araz f erss i o na p art e d e r t ás ed seu carr o, en quan t o el es est av am pr esos no r t ân si t o da ci dad e na hor a d o al moço. Masai nda er a ce do dem ai s. Mui t o cedo . Ar r em es san dose o cmo uma b oa l d e d em ol i ção em seusi mi l t esr í gi dos e eng omad as nas i mei pr r as i n c co hor asde sombr eam ent o el e não f ar i a bem a qu al qu erum del es . gu ma orm f a,el a p r ec i sava con en t r arum pou co i s d so. Paci ên ca. iDe al Assi m, em vezedp r es si on ál o par a e rp son dera su a p er gu nt a,el a e rp son deua d el e.“E u con t i nueia p egar novo s p ap és i , por qu e euam o o qu e euf aç o” . Eo am or el d a p el o qu e el a azi fa par a gan har ai da, v pel o meno s, er ar eal ment e ass i m t ãosi mpl es . “Ser um at or em spr e oi f meu son ho. Gos t o de azer f as ess oas p el f i zes, par a sab er qu e eu aj udei l os es quecer sob r e su as i d v as op r
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um pou co t em po.Faze r d e con t a,e d es apar ec er me per son agens , enqu ant o es t ou na f r ent e da câm er a,é ão t i ver dt i do par a mi m agor a com o er a qu and o euer a u ma meni naqu e ves t i a u m t r aj e do i t gre no meupr i mei r o comer ci alpar a u m j ar di m zoo l óg i co.Po r qu e m es mo q uan do oa an ft as i a es t avauen qt e e arr an han do,e u t do que eu con segu i a p en sar r a e emar r an cál a o f r a eog j ar aab e cça de pel úci a,t ãol on gequan t o eupodi a,euj át i nha pai xãoe des eo j o sufi ci en t e par a ag i r , di zer mi nhas al f as ai ms d e u ma d úzi a d e v ezes , at é q ue odi r et or t es ava i sat sf ei t o.E o qu e mai s m e l em bro de u tdo sob r e ess e di aé q ue,quan do eut i nha f ei t o,eusent i com o se i t ves se con segu i do al gor ea l ment e gr and e.Não ap enasmand filo um comer ci alde zoo, masqu e eu t i nh a enf r ent ad oo desafi o. . .e g an had o. ” Er a exat am ent e oqu e el a es t ava pes er an do par a azer f de n ovocom es t e n ovopap e. lTão l og o el a d es cobri sse as ot m i vações e su a d p er son agem , qu e p od er i a v i r a acon t ec er a al qu quer moment o. Es pec i al ment e consi der and o qu e o es t údi o t i nh a dez enas de mi l hões de dól ar es mont ando em seu novome fil . “A go r a qu e eupenso sob r e s i so, ” di sse el a,“E u r eal ment e n ãopr ec i so de v ocêar p me a dizer c omo voc ê az f oqu e você az. f Eu ac hoqu e eupo sso ent end eri sso mui t o bemda mi nh a exp er i ên ca ip es soal coma m i nha car r ei r a.O que eu pr efi r oo ent p end orqu er ê. “é Embo r a el e p r ef er i u ser pet ul an t e er es pon der a sua pr i mei r a per gu nt a,di zen do qu e er a seut r abal ho,el a nãoachava qu e el e ar fi a a mes ma coi sa ago r a.J á que el at i nha ap r en di do qu e, en quan t o el e n ãoer a apess oa m ai s áci fl comquem f azer eg ón ci os,el e er a u j s t o. E el e esp r ei t ou su a per gu nt a bem pon der ad a ant to q ue l e e deu uma e rp sos t a bem pens ad a. “E ut i nha v i nt e e m, u qu an do eucom ec eiSu l l i van I nv et s ment s. ” Mai s e a ms i ao l on godos ano s, as pes soasi nha t coment ad o com el a sob r e oqu ant o el a t i nh a con segu i do na d iad e d el a.Ai nda ass i m, el a es t avamupou co chocad a aopensar qu e el e com eç ousua esc al ad a á rp i da p ar a oi ní ci o quan do el e i t nha d oi s ano s m ai s no voqu e el a es t ava agora.
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“Po r t an t o,i st o sem pr e oi f o qu e vo cê qu er i a,da mes ma orm f a q ue eu qu er i a at uar ?” “N ão, ” el e d i sse emvo z bai xa, “n em sem pr e. ” Quand o el e n ão i s d se m ai s nad a p or gu al ns on lgo s m oment os ,el a q uas e em l br ou l he qu e 3 el a i t nh a as si nad o um ND A e nãoi r i a,nunca, r ep ei t r oque el e d i ss ess e ael a,nes t e m omen t o, a
ni ngu ém .Sóqu e,de e rp en t e,el a p er ce beu ,i sso nãoer a u m negó ci o mai s.Nãoer a m ai s a es pqu i sa. Er a p esso al . “O que v ocê qu er i a,I an ?” l a E ap ont ou, par a o f r a d a an jea l ai nda a ber t a,ao s al t os ar r an hacéu s bri l han t es. “ Ant es ed u t do i ss o?” El e est ava ol han do di r et am en t e p ar a el a,mas eu ss ol hos est avam l i gei r am en t e o f r a d e oco f, com o se e elest i vesse han d ol o at r avés el adp ar a opass ad o.“E u quer i a o j garut f eb ol . ” El a i t nha v i s t o el e og jar a l a, bosabi a oquãobemel as es en cai xamem suas ãos. m “E u só t enh o sombr eand o vocêrpo al gu masho r as , masuma coi sa euj á e sicom cer t ez a:é qu e qu and o vo cê qu eral go,vo cê oaz. fPo r t an t o,nãof oi porqu e vo cê nã o er a b om o sufici en t e,nãoé?” Seu s ol hos ap ur ad as om co el e e ror i ent ouseuol harsob r e el a.“E u er a b om. Mas as coi sas mudar am e u ft ebo l nãof azi a mai s e snt i do. ” “Po r qu ê? ” “Q uan t as vezes vo cê vai di zer es t a p al avr a p ar a m i m?” El a n ãohes i t ou an t esde es rpon der l he com a ver dad e.“Mui t as e mui t as vezes .“ I r r i t ação guer r eou comdi ver sãoem seur os t o,e el a p en sou t ervi s t o o can t o de su a b oca es con t orc er qu an do el e d i sse:“Se eur es pon der a t e es por uq e,vo cê vai nos azer f um f avor ão e n di zê l o no vam ent e dur ant eo r es t o des t e pas sei o,pel o menos? ” Assi m qu e el a ac enou com a cabeça, el e d i sse : “eu en t r eino neg óci o de nv iet s i men t o na acu fl dad e p aa r q ue eupudes se u aj dar dur ant e u m t em po di f í ci l meupaies t ava end t o com o seut r abal ho . Uma vez equ eucomec eia t r ab ah l ar ,eur ap i dam en t e d ec sob r i u que eu er a b om ni sso. ” 3
Acordo de não dvu!ga"ão. 19
“Bom é m u pou co d e euf em i smo,consi der and o oqu e u m de e su s col egas di sser am . . .“ E l a
ab r i u se u cad er no e ap ont ou par a u sasan o “É ações. t co mo se e el i t vesse e n d i vest i r E SP.“ Seusor r i so vei o e se f oi ão tr áp i do,qu e el a pod er i a pensare qu t i nha i magi nad o qu e acon t ec eu , se el a nãot i ves se si do capaz de sen t i r opod er od ai nda i r r ad i ava em l i nha r et a no cen t r o do pei t o. Exat am ent e o nde el e es t ava com eç an do e asent i r o cmo se se u cor aã çoes t avaat end b o só para e. el “E u gos t o do que aço, f Tat i an a.Eu gost o do di nhei r o, a segu r an ça e a azpe d espí r i t o que ve m com ser bomno ue q aç f o,t am bém . ” “Mas não é ap enas ob r e s a sua pr óp r i a se gu r ança nancei fi r a,não é?” l a E p ensou em vol t ar par a a reun i ãoque i t nha acab ad o de sai r como di r et or da F undação am í F l i a Seat t l e.I aner a p aa r sero mes t r e d e cer i môn i as em um event o de an gari ação ed u fndos r an gde n a sext af ei r a ànoi t e,e el e i t nha dad o t ant o f oco, as si m como mui t a pai xão, dur an t e ar eun i ãocom a or gan i zaç ãode car i dad e,as si m como t i nhaf ei t o em qu al qu erum dos ou t r os om cpr omi ssos qu e er am sobr e a r ecei t a d as em pr esas ucr eos. l “V ocêun n ca pod e se qu es ec erde p er gu nt ar oue q acon t ec ei r a se p er des se u tdo. ” Mai s uma vez, os ho ol s nu bl ad o, s como se el e es t avaedvol t a aopas sad o.“Mes mo qu and o você emt mai s d o que p r ec i sa.Se u p der mos en si nar ães m e ai s, pe se us fi l hos, os i p t os e dh abi l i dad es qu e vai si gni ficar que el es vão cai r emseu s p é, sel e p od e n ãor es over l od os t so e su s p r ob l em as , mas es per o,pel o men os, dar l hes g al o a ap on t ar ar p a q uan do os em tpos o f r em di f í cei s. ” “E nt ão você nãoqu er ap enas dar l hes p es er ança, ou sol uçõest em por ái r as , mas a poss i bi l i dad e d e u m bo m f ut ur o. ” El a go s t oumui t o.“E u nãoqu er i ai nt er r om per auasr eu ni ão, es pec i al ment e d es de qu e o event o es t á a menose du ma sem anade d i s t ânc i a,mas osai or mes pr ob l em as ar pei c am gi r ar em t or no de vi si bi l i dad e par a a or gan i zaç ão. Eu seiqu e i sso pod e par ee cr ei mo bo bo , mas go alsi mpl es om co me f ot og r af ar on eve nt o de sext af ei r a à noi t e em
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al gu m ve s t i do de des i gn erpod er i a aj udar umpo uco a aum ent ar acon sci ênc i a sobr e em qu e di r eç ãovo cê t es át r abal han do. ” El a sen t i u um pou coenver go nhad a quan do el al he d i sse:“P ae re c que e sm pr e qu e eu par t i ci po d e qu al qu ercoi sa emum ves t i do b on i t o,asi magen s s e t ão or p od t a a I nt ern ete rev i st as el p os p r óxi mos d i as. Ei st oi r i a aj udar un ma boa cau sa. . . ” “I sso nãosoanem um pou co di ot a,Tat i an a,e d efi ni t i vam en t e r i i a aj udar a ment auar a vi si bi l i dad e p ara f andação u . ” “E nt ão, é u m encon t r o?” Seu s ol hos c es ur ec eam r por um moment o an t esde as sent i r .“Éum encon t r o.Voudei xál os saber e qu vo cê vai es t ar r es pen t e e, se t es á u tdo bem par a v ocê, el es od pem al er t ar ampi r en sa om c an t eced ên ca. i” “P arec e ó t i mo, ” d i ss e el a,seu cor ação f azen do pi r uet as em seu pei t o. Ok,i sso n ão a eru m encon t r verdade, o d e mas el p o men os a elest ar i a g ast an do sext a ànoi t e comI an . E qu as e n ãot i nha si do t ãodi f í ci l , com o pen sava, l evál o a se r i ab r umpou co com el a, tinha? “O bri gad o p or es r pon dermi nhasper gu nt as ,I an . ” Tar di am en t e em l br an do q ue el a d ever i a es t arse p egu rnt an do por au csa d e u sa p eq sui sa sobre CEOs,e n ão ap enas or qpu e el a q uer i a saber qual quercoi sa sob r e el e,el a d i sse :“E u acho que va i aj udarmui t o como meupap e. l“ “V ocê sabe, se vo cê ão n t i ves se si do uma bo a pequ enat i gr e,naqu el es an osat r ás , vo cê poderi at er i ds o uma b oa o j r nal i st a. ” O cal or i s d par ouat r avés el adem seuel og i o.“N a ver dad e,euat ueicom o uma ornal j i s t a um parde an os r at ás .“ “A r ev i r avo l t a n o fi naldo fi l me o f i bast an t e u sr pr een den t e. ” “V ocê u vi i ss o?” “Seu s fil messão ui m t o p op ul ar e, svo cêsabe. ”
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“Si m, mas uet am bé m sei agor a,em pr i mei r a mão, o qu ãooc up adoo seu hor ár i o de t r ab ah l o é. ” “A t é m es mo eu t i r o um parde h or asora f aqu i e al i ,Tat i an a” . Al gonamanei r a como I andi sse i sso,com o char me,mat ado r d e mul her es ,i nat o nos Su l l i van s, qu e seusou t r os r mãos i ei xar d voar ui t om mai s i l vre ment e do qu e el e nor mal ment e f azi a,i medi at am ent e ez f ensar p nel e d and o um t em p oo p sex ar o. a Su a p r óxi ma e rp si r aç ãoficou pr es a emsua gar gant a q uand o o des eo j bat eucom f or ça mui t o mai sf or t e d o q ue nu nca.I an a, er cl ar am ent e,um homem mui t o b om fisi cam ent e,ap ea srdas hor as qu e el e col ocava o es nci r t óri o.El a a ssumi u que el e a i com r egu l ar i dad e auma acad em i a, mas go all he d i zi a qu e aac ad em i a nãoer a o úni coj ei t o qu e el e g ot s avaedo ber t o seu sang ue bombeando. Er a em moment os com o es t e,qu e el a sent i a exat am ent e oqu e er a servi r gem , ni ng uém j amai si r i aacr edi t arqueel aer a,devi doopunhadodepapéi ssensuai squeel at i nhai nt er pr et ado at é ago r a.Uma mul hermai s x ep ei r ent e a sber i a com o am pl i ficara e snsual i dad e n o car r o com nad a mai s do qu e al gu mas pal avr as ed sut or a. s Mas , pel a pr i mei r a vez em mui t o t em po,Tat i anade r epent e es t ava com pl et am ent e de l í ngua am ar r ad a.
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Capí t ul o Se i s To dos so ol hos onr es t au r an t e v i r ar am se p aa r el es nq euan t o cam i nhavam par a d ent r o,e I ansi l en cosam i ent e am ad l i çoou por ão n t er pen sad o par a al t er ar aes e rva r par a um l ocal mai s pr i vad o. Por que,enq uan t o Tat i an a malpar ei c a es t ar ent ci e de t od ososol har es esussur r os exc i t ad os, I ansabi a que sees d f azi am sob r e el a.I nf er no,se d es f azi am em ci ma del e com o um l ou co,e el e nãoer a mes mo o f am os o.El a di ssel he q ue el a pod er i a cui dar e dsi mes ma,mas mes mo se el a sabi a al gu mas t ar es ar mci ai s, el a er a mui t o pequ ena e con fian t e osufici ent e –qu e I ansabi a que el e p oder i at êl a d eb axo i del e ei ndef esaen d t r o de seg undos,se uq i ses se. O pensam ent o nãodever i at er i d s ot ãoexc i t ant e,car am ba, mas qu i nze i m nut os sozi nho com Tat i an a em seuca r r o na ci dad e,ap ós n ci co hor as e d re spi r ar eu s ar oma sedu t or a nsal a de con f er ên ca it i nha ei ft o di f í ci l par a el e co l ocareu spen sam en t o em l i nha ret a,mui t o men os col ocar os r f ei os emsu a t a r ação por el a. “I an ,meur ap az, que p r azer é vo ver cê. ” I anaper t oua m ão e dG eor ge, con t ent e d e qu e o ap er t o d o h omem er a ão t aud s ável como nunca. “P r of ess or ,j á az f u mi t o em t po. ” I ant i nha fi cad o an si osoar p a es t e encon t r o,uma v ez qu e ot i nha ar r an j ad oa u m parde se man as r at ás. Geor geCol l i ngswor t h nãosó t i nha si do se u pr of es soravo f r i t o da U ni ver si dad e d e Was hi ngt on , el e am t bémer a u m es pec i al i s t a emqu í mi ca d e com bu s t í vel e d e í s nt es e.Quand oa op or t uni dad e sur gi u par a S ul l i vanI nves t i ment os es or tnar um gr an de p ar cei r o em uma em pr es a es peci al i zad a em nov as ecno tl og i as ed su bs t i t ui ção de co mbus t í vel , el e p er gunt ou a Geor gese el e poder i ar eu ni r se om c el e p aa r d ar l he al guns o cnsel hos.
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Seuve l ho pr of es sor ar pei c a o mes mo de sem pr e,sua cabe l ei r a br anc a em com pl et a des od rem , os edaços p e se u d t er no j unt os e d u ma f or ma ap ae rnt em ent e al eat ór i ae d al t ôn i co. Havi a u ma g r an de d i f er en ça ho j e,no en t an t o:Su a exp r es são orm n al ment e p r eocu pad a i t nha i s do sub s t i t uí da p or mu sorr i so en or me. Ta t i an at eve es se ef ei t o em t od os, des de j ov en s g ên i osem t ecno l og i a at é pr of es sor es uq e er am no r mal ment e per di dos os n confi nsde suas e mnt es i br l han t es . At é mes mo,I ant evequ e ad mi t i r ,em pr es ái r os on r mal men t e o f cad os aaser l com o el e. El e est ava pr es t es a r es ap en t ál os qu an do George ecl ar d ou: “V ocê r o t uxe su a i l nda esp osa com você ! ” Cl ar am ent e,I anpens ou , el es i nh tam ac abad o de seepar d ar om c a úni ca pes soano pl anet a qu e nãot i nhai dei a de qu em el a er a,o qu ef oipos t er i or ment el evad o a mes a qu and o Geor ge i s d se:“D i game e sunome,mi nh a q uer i da. ” “Tati ana. ” “E u souGeor ge, e eu devo di zer qu e é osi pt i vam en t e m ar avi l hoso con hec êl a.Que bel eza qu e você e é, com t ali nt ei l gênci a em seusol hos . Na ver dad e,vocêem f azl em br ar a d mi nh a pr óp r i a esp osa.Temsi do qui nze na os es dde q ue el a al fece u, e euai nda si nt of al t a del a od tos so di as. ” Seur os t o i t nh a l i umi nad o nomoment o em qu e el a p ôs os ol hos em Geor ge. Masagor a em pat i a m udouem suasf ei ções .“E u si nt o mui t o p el a u sa p ed ra. ” “I sso é m ui t o gen t i l de sua par t e. ” O s ol hos e dG eor ge r i b l har am qu an do el e o l houpar a I an. “V ocê u é m homem de m ui t a o st r e,I an . ” A par t i r d o momen t o que el e i t nha en con t r ad o Tat i an a emseues ci r t ór i o na sext af ei r a,o mundo de an I t i nha d es l ocad o cad a vezai s m par a or fa d e e suei xo, devi do à sua i ncap ai c dad e d e par arde d ee sájl a.Agora, o er r o h ones t o d e G eorgeeaçou am en fiál o o t do ocam i nho p ar a ora. f É cl ar o que aman er i a com o Tat i an a se r ou vipar a el e com seu s p r óp r i os sor r i so e o l hos ci nt i l ant es não aj udou nem um pou co, mal di ção. Espec i al ment e con si der an do qu e el e e tveue q
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l ut ar não só par a a r r as t ar o seu ol har oddel a. . . mas am tbémpar a m an t er se ed p uxál a con t r a el e porum bei j o q ue nã o ar fi a ab sol ut am en t e na da p aa r d em sen t i r suposi çãoncor ir et a d e G eor ge. “N ós ão n som os. . . ” A bri sa d a p ort a ab er t a d or es t au r an t e o sp r ouo arom a d e bau ni l ha d o cabel o de Tat i an a p aa r el e,f azen doo p er dert em porar i am en t e sua l i nha d e p en sam en t o. No fim das cont as , el a er a a pes soaqu e final ment e es car lee cuas oi c sas . “E s t ou mui t o l i son j ea da q ue vo cê acha ue qeupod er i a se r a p es os a d e a In, Geor ge, mas uesouap enas aum am i ga . ” Seu vel ho pr of es sorr an f zu i a es tt a,ol han do en t r e el es . “E u se i o que é a quí mi ca uq an do a vej o,e n ãoap en as no l abo r at óri o.Se ocês v i sdo não sãoum cas al ,é u ma v eg r on ha d an ad a” . E l e ol houent r e el esnovam ent e p ae re cnd of azer cál cul os em sua m ent e.El e m ur mur oual goqu e an I nãoons cegu i a n ee t nd er ,masqu e o sou um pedaç o d e ummont apenas e o cm ma o qu u e s t ão de e mpo. t I annunca i nt ha i s do u m homem puxad o p ar a ar en ft e p eo l d es t i no,sort e oucoi nci dênci a. El e se mpr e ez f suas r óp r i as p col es has ,f orj ouseupr óp r i o cam i nho del i ber ad am ent e.Mas , mes mo en qu an t o el e si l enci osam en t e n egava qu e oquê se u pr of es sor ec dl ar oununca od per i a ser ver dad e, de e rp en t e el e n ãocon seg ui a p ar ar ed p en sar se e el e ral men t e est ava no con t r ol e d e su a v i da,ou do seucor ação, com o el e q uer i a p en sar que es t ava. Geor gepuxouuma cad er i a par a Tat i an a edepo i s od tos t es avam sent ad os e t i nham f ei t o seu s ped i dos,el e d i ss e:“D i game o sbr e vo cê, mi nha q uer i da. ” “E u não u q er ot omarmui t o do seu em p t o com I an. Eu seiqu e el e es t á e ral ment e ansi oso par a al far om c vo cê. ” “Mi nh a es pos a não er a d e h cam ara at enç ão ar pa i smes ma,como q ual qu erum,masas si m com o vo c, êel a er a m ui t o b on i t a p aa r se es con dernas om sbr a. s ” E l e ap on t oupar a ocop o d e v i nho que ogarç om t i nha acabad o de se r vi r .“ Agor a,vam os beb ere com eç ar aon v cer sar . ” Ta t i an a i r u, cl ar am en t e en can t ad a.“O k,mas eu r eal men t e vo uf azer ssoi r áp i do par a q ue vo cs ê do i s po ssam com eç ara r t abal har . ” E l a om t ouum go l e d o exc el en t e v i nho br an co co se eez f
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um pequ eno som de p r aze r qu e e r ver ber ouporod to o cam i nh o at r avés do si s t em a d e an. I “E u sou uma at r i z eI anes t á me aj udand o a aze fr l a gu mas pes qu i sas par a u m novo papel qu e enh t o pel a f ren t e. “ “U ma vezi ve tson hos e d es t ar nu m pal co, ” G eor gead mi t i u. “Eeut er i a si do per f ei t o par a o p ap elde G i l ber t e Su l l i va n Cap i t ãoCor cor an . . .seeupudes se d an çar oucan t aruma m el od i a. ” 4
Ri ndo novam ent e,Tat i an a di ss “H e: MS Pi na f or eé u m dos e musavor fi t os ,t am bém . ” Bas t ou Tat i anacant ar oar l bai xi nh o uma mel od i a, el ogo os doi s es t avam cant ando es pon t anea ment e m e um vai evemengr aç adosobr e m onar casdo mare gove r nan t esde Mar i nh a da R ai nha e r mãs, i pr i mos ei as. t No final de u sa p er f or mance mpr i ovi sad a,Tat i anaeu d Geor ge m u abr aç o.“O br i gad o por f azer o meudi a cant an do a músi ca e dG i l ber t e Su l l i vancomi go . E ago r a,des de q ue euseiqu e você s do i s em t negóc i os mp ior t ant espar a cui dar , euvoume d es cul parpor um mi nut o,de mod o qu e voc ê po de o cmeç arsem qu e u e per t ur be a ms ivocês . ” Tan t oI anquan t o Geor ge evan lt ar am quan do el a d ei xoua m es a,e an I qu as e oi f at r ás del a par a seer t c i ficar de qu e el a nãoser i ai ncomod ad a por um f ã com ex ces so de zel o.Quand o el e final men t e se sent ou, seu pr of ess or d i ss e:“V ocê ão n pode i t r ar os l hos o d ea. l” Con hec end oo bemacho u mel hor não t en t arnegar adad ver e,I anexp l i cou , “Tat i an a d i sse qu e el a éuma at r i z,maso qu e el a n ão m enci onou é qu e el at am bé m é mui t o,mui t of am os a. Es t r anh os fica m mui t o an i mados and qu o aenc on t r am e m ui t asvez esse s e qu ec em de m ant eros l i mi t es no r mai s.Eu nãopen sei sob r e oquãodi f í ci l pode ser par a el a v i r aq ui par a oal moço. ” “B em , el a ser f am osa ecê vo s t e arpr eocu pad o comseu s ãs f es ap r ovei t an do del a n ãot em nad a a ver om c vo cê não sercapaz e d e dv si aro o l har . ” O t om de se u an t i gopr of es sor ão nt ol er avaual qquerar gu ment o,en t ãoI annãot ent ou .E quan do Geor get i r ouuma p as t a com asnf i orm ações e qu an I t i nha h l e env i ad o,el e es t ava con t en t e 4
HMS Pinafore; ou, A Moça Que Amou a um Marinheiro# uma $pera%c&mca. 19
de final men t e r es over l a t r abal har . Apenas, I an , si mpl es ment e,não con segu i a se con ce nt r ar , en quan t o T ai t an a i t nha d i o em bor a. Mas qu and o el a final ment e vol t ou e p egou seubl ocode n ot as , em bor aI andeve r i at er , final ment e,si do cap az e d seon cent r ar no qu e G eor gees t avai zend d o,a v ed rad e er a qu e sua pr ox i mi dad e o t r nou t ãodi f í ci l par a el e com o asu a au sênci a.
* * * * * Er am oi t o ho r as , qu and oI anchegou em cas a p ar a anoi t e.El e d ei xouTat i an a emcas a n o cam i nho e d ec sobr i u qu e el a es t ava ugan aldo um ap at r am ent o em um edi f í ci o aovi r ara es qu i na da su a.Tãopert o que el e p r at i cam en t e p odi a o l har el p a an jea l d a sal a d e est ar e l a. vêEl a males t avasuf oa cndo seus oc bej os no moment o em qu e chegou à úl t i ma de s uas r euni ões , mas i nh ta cul padoa comi da mex i canaqu e el es i nh tam ent r egue par a a sal a de con f er ên ca. i El e i t nha vi s t o sua s p r i mas odsexo f em i ni no com er u m i t as vezes, en t ãoel e sabi a q ue nemt od a m ul her pega va us a o cmi da d a mes ma or fma o cmo a suamu exl her f az i a,masel e ai nd a es t ava es pan t ad o por ver ãoqu f el i z ebem– T ai t an a m as t i go u o seubur r i t o. Chel se a á j se o env l veu em mod el age m, e ai nd a as si m el a es t ava om c medo de nu nca nh ga aruma gr am a.Tat i anaão n par ei c a d ar l he u m segu ndo p ensam ent o. Não, é cl ar o,qu e el a dever i a,con si der an dose su a figur a er a al ém de i l nda.E qu an do se di r i gi a para seu o quart o parai r ar t o pal et ó, en t ãoaf r ouxa r agr av aa t e ret i r ál o, el e n ãopoderi a dei xaredp eg r unt arseel a am t bémes t avai r an tdo su as ou rpas. Dr oga,ag or a q ue el e es t avanal fimen t e o szi nho,el e p r eci sava t r con ol arcad a ú l t i ma g ot a d e f oco e com eçar a azer f t r ab oah l o que el e n ãot i nha si do cap az e d con cen t r ar se ud r an t e odi a. . . não ficar em sua cozi nha com o u m i di ot a e en psan do sob r e a or c da i l nger i e qu e Tat i an a u savaebai dxo de u sas ou rpas. 19
Na m ai or i a d as on i t es e elp ass ou de seu pr éd i o de esc r i t ór i os ao seu esc r i t ór i o em casa ems uma p au sa.Tr abal ho sem pr e o acal mava, mes mo n o mei o d e e sut er r í vel di vó r ci o.Es t abel ec en dose em at r ás ad mes a n o seues ci r t ór i o, el e i t r ou os con t r at os qu e el e r t ouxe ar pa casa meçou e coa r evêl os. . . mas qu an do el e p ecebeu r que el e es t ava r el en do a m es ma cl áu sul a n a p ág i na r t ês el p os úl t i mos qu i nze i m nut os,el e o em pur r ousobr e u sa esc r i van i nha. Um t r ei no,qu e éo qu e el e p r ec i sava. A um r eal ment e,r eal ment e,r eal ment e ás per o qu e ap agar i a od to e qu al qu erpensam ent o de Tat i an a L an don . Embo r a el e n ãof oss e p r egu i ços o no dep at r am en t o de r t ei no,I anem pur r ou se a exec ut ar spr i nt s m e sua es t ei r a d uas vezes t ãodur o com o el e n orm al ment e azi f a.Ai nda m el hor , no finalel e es t avacor r end ot ãor áp i do qu e el e n ãocon segu i a p ens arem nad a,mas ant m end o as per nas e so pu l mões t r aba l hand o emconj un t o.No moment o em qu e e l e e s mud oupar a or ac k de pes os oa l on goda p ae rd e d e r t ás deasu g i nás i o,el e oi f final men t e o cmeç an do a se nt i r com o el e m es mo. No mí ni mo,duassem anas de erens sombr ad o p orTat i ana r i se a bo m par a o sua úde. sa Dr og a,l á es t avael a novam ent e,r as t ej and o em sua cabeç a.Li gar a TV, el e pensou em múl t i pl as ar t eas, f f azen do pes os er ecu per an do o at r asono not i ci ár i o finan cei r o que el et i nha per di do naq uel a m an hã r i i a man t êl a or fa d e sua cabeç a.Sóqu e,em vezedn oi t ci ár i os o dmer cado de açõ esnt i er naci onai s h ceg an do na el ta,el e en con t r ouse h ol an do di r et am en t e p aa r obel or os t o de a Ti t an a. El a n ãopod er i a er t mai s d e d eze ssei s ano s no pr og r am a q ue es t ava nse do anu nci ad o pel o an ai l s t a fi nan ci e r o,qu an do t i nha si do fil mad o.Most r ar am el a al fan do ap ena s al gu mas i nl has ed di ál og o,mas qu e oi f o sufici en t e p ar a el e v er eu s humor e asoções em ue q el a con segu i ur et r at ar , mes mo nomei o do qu e d ever i a er t si do uma ce nabob a emuma h i ghschool caf et er i a,er a acol a que i t nha eal ri zad o osho w j unt os.
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El e d evi at êl a d es l i gad o.Mas , as si m com o el e i t nha si do i ncapaz de N man ão t ero seu quan do el a p ed i u par a ser sua som br a n o es ci r t óri o,el e d ec sob r i u que el e n ãocon se gui a d es vi ar o ol harde Tat i ana em sua T V,t am bém .
Capí t ul o Se t e Na ar tde segu i nt e,Tat i an a cai u sobre s o of á n o es ci r t ór i o de an I par a azer f mau p au sa d a agend ar ar a e ext r em am ent e pr ec i osa, de qu i nze i m nut os em sua pr og r am aç ão. Seel a es t i ves se sozi nha,t er i af echad o os l h o os e om tou uma son ecar áp i da.Ent ão ,nov am en t e,se a eln ãoes t i vess e sombr em aent oI an, el a es t ar i a se ovend m o em um r i t mo r azoáve l dur ant e od to o di a com ot od os os ou t r os n o pl an ea. t I an , el a dec i di u, er a sob r ehuman o.El e nãoap enas l i davacomsua agen da l ou ca. . . el e pr osp er ousob r e el a! E par t i cul ar ment e nãoaj uda qu e el a nãot i nh a chegado em qu al qu er ugar l er p t o o sufi ci en t e son o na n oi t e an t er i or .Dep oi s qu e el e d exou ia n o seuap at r am en t o,el a est ava morr en do de von t ad e d e d es pi r assuasr ou pas ef un adarem sua ban hei r a.Masel a a sbi a q ue u ma vezequ el a en t r ass e n a ág ua q uen t e,el a n unca op der i a ser cap az e d arr ast ar eu s s oss os es got ad os p aa r o f r a out r a v ez, de m odo que el a se r i ob gou a re t i r ar eu sr ot ei r o e es t udál o mai s u ma v ez. Cer t am ent e,el a es per ava, al godo qu e el a ap r end eucom o som br eam ent oI ant od o odi a ser i a oque el a p r ec i savaar a p o ber t uma al avan ca ob sr e e supr óx i mo pap e, lde m od o qu e odi r et or nãoi r i a demi t i l a no pr i mei r o di a defil mage ns . Mas no moment o em qu e el a final ment e se ar r ast oudeba i xodas cob er t as, el a n ãoes t a ai nda mai s p et r o comseur ot ei r o do que i t nha est ad o an t es. E, é cl aro, uma vez que el a es t ava na cam a,seu cér eb r o se ecu rsoua d esl i gar ,i nsu l t an doa
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qu and o el a v i r oue og joucom i magens e qu dão em b I anpar ei c a emseut er no,qu ão oce d l eees t ava comseupr of es sordoso i adacul f dad e,como el e es t ava com os eu ss em pr egad os. E como ab sol ut am en t e,com pl et am ent e n i t ocável el e p eman r ee cu . I an en t r ou no es ci r t óri o e f oi n se t ar se at r ásde sua mes a.“V ocêpar ei c a r eal ment e i nt eres sad a na úl t i ma ap r esen t ação , Tat i an a” . El a ol hou par a el e por ebai d xodas ál p pebr as qu e es t avammui t o,mui t o pes ad a. s Mal segu r an do ou t r o bo cj e o,el a b aan lçoua cabeça. “Fo i mui t o bo m. ” A ver dad e er a,no en t an t o,qu e el a n ãot i nha p r es t ad o at enção u em ma p al avr a d el e ap ós o sl i de d e aber t ur a.A voz mon ót on a d o ap r es en t ad or i nt ha em ba l ad oa d i r et am en t e n a er tr a d os sonhos. “E s t ou f el i z qu e vo cê p ensa vaas si m, por qu e eues t ava pes er an do qu e vo cê od per i a me aj udara om t aruma d ec i sãosob r e u ma d asr ês t abo r dagen s el esap r es en t ad os. ” Su as pál pebr as abr i r am um pou co. “D ec i são?” l a Eam l beu os ábi los ep ren t i nam ent e e so cs. “V ocê qu era m i nh a aj uda? ” Quan do el e ass ent i u com a cabeça, o cé r ebr o del a ez f ma u an ál i se á rp i da d a ap r es ent ação de q uarent a e ci ncomi nut os.Ta l vez se a el t en t ou r eal men t e d i f í ci l , el a seem lbr ari a de a l go que o ap r es en t ad or t i nha di t o. Qual qu e r co i s a qu e t i nh a di t o.Mas epoi d s d e al gu ns segun dos e d con cent r aç ãodur o o sufici ent e par a dar se uma enxaqu ec a,el a ai nda es t avaem um es paç o em br anco. Um espaç o e m br anc o o cm mui t o o sno. Li mpan do a gar gan t a,el a d i sse:“E u pr ovavel ment e d ever i ar ever os i sl des eocu dmen t os cor r es pon den t esnov am en t e an t esde of er ecer a m i nha op i ni ão . ” “C er t am ent e vo cê od pe si mpl es men t e e rver as uas s no t as . ” Em ape nas um di a e mei o,el a quas e enc heuseu not ebook com seus e p ns am ent os e i mpr es sões sobr e oqu e os fse p r ec i so par a e srum CEO de u sces so de u ma g r and e em pr es a.Mas
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en quan t o seunot ebo okt i nha si do ab et r o em se u col o, es t a ar tde,t udo o que el a i t nha con seg ui do er a u ma i l nha azu li r r egu l ar om co a can et a esc or r ego u par a o f r a d a p ág i na. “E ur eal men t e só quer i a o uvi r es t a ar tde. ” “A h, ” di sse e, el ba l an çan do a cabeça e n odv o,“i ss o exp l i ca op r qu e v ocê eve t se u r os t o ap oad io emsuasmãos os e h ol os ec f had os. Assi m vo cêpod er i a ou vi r mel hor . ” “O k, ” el a fi nal men t e ad mi t i u:“E u pod er i a er t per di do o fi o d a e ru ni ãoem al gum pon t o. . . ” Como n o n ií ci o “. . . maseut enh o cer t eza e qu n i ngu ém ,masvo cênot ou . ” “P e r de u o fio, e ”e lr epet i u, um pequ enosor r i so em seu s“ ábi Es ls os. a é uma mane i r a
i nt er es san t e d e al far de ad orm ec erem uma e ru ni ão. “ “A dor mecer ?” l a E sen t i u seu r os t o cor ar eesej dou, pel a p r i mei r a v ez, que el a o f ss e ão t boa at or a nvi da r eal com o quan do el a es t ava na f r en t e das câm er as . Mas ,i nf el i zm en t e,seucé r ebr o es t ava comson o su fici en t e p aa r q ue el e co nt i nuass e adei xar asu b oca corr er ol s t a.“I ss oé o l ucu r a. ” El e d eude om bros ,como se es t i ves se n i do par a d ei xál oi r , mas ap ena s o cmo al í vi ot omou con t a d ea, l el e d i ss i mul ad am en t e d i ss e,“V ocê t es ava r oncan do. ” “E u nãor onco. ” an I t i nha q ue es t ar bri ncan do, cer t o? O pequ enosor r i so qu e el e h le d euf oit ãosur pr ee ndent em ent e n ít i mo qu e el a qu as e se sent i u com o se i t ves se es t en di do a m ãopar a acar i ci arsua p ee. l “V ocêoo u s com o um t i gr e p equ eno e so nol en t o. ” Os ar r epi os u q e começ aam r a par t i r d a car í ci a de sua voznãoer am pár eopar a seu des gost o quan do el a dei xoucai r or ost o com as ãos. m “Q ue v ego rnha. ” El a se sent i u horr í vel ,o ap r es ent ad or eve d er tsabi do com o ent ed i ad a el a i t nha fi cado ,por qu e sean It i nha n ot ad oor on co, cer t am ent e od ta a gent e n o sal at i nha t am bém . “E u si nt o qu e eudever i a ped i r d ec s ul pas qu e – Ugh ,qu ai s são soseus mes no ?” “B i l le F r an cesca?”
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“C er t o, i l B l e Fr an ces ca. ” Deu s,el a es t avat ãocan sad a seu cér ebro par eci a que es t ava dobr ad o sobr e si mes mo.“E u od i ar i a qu e el es pense m qu e eupens eiqu e sua apr es ent aç ãof oi ch at a. ” “N ãof oi ?” “V ocê pod e m e per gu nt ari sso d e novo depo i s qu e i t ver uma boa oi t e n d e on so? Por qu e no moment o em qu e você e m d ei xouont em à n oi t e,t udo qu e eupod er i af az erer a apenas i r ara t r ou pa an t esde a cr ina cam a. ” Sóqu e a rpi dam ent e, apenas com a menç ão e d d espi ra o rup a,o arnasal a mud oude pr ov ocação a d esej o. Mai s uma vez, ocor r eul he qu e e s el a i t ves se m ai s x ep ei r ênci a com os ho mens – enh n uma exper i ênci a em t ud o,r eal ment e, el a t er i a sabi do como agi r em um moment o com o es t e. Cer t am ent e,ou t r asmul her esdeve m saber como r t ansf or marum moment o aqu ec i do p ar a u m bei j o i gu al ment e aqu ec i do.Ou mai s. Por qu e,enqu ant o ol hava t ãoavi dam ent e emsua b oca e quse us l ábi os com eç aam r a orm f i garedn ad a m ai s do qu e a nt i ensi dad e d e e suol har ,el a p od er i a u j r arqu e I ana q ueri a an tt o quan t o l e a oquer i a. I nf el i zm en t e,est av at ãocl aro que não el eest avandi o par a sero úni co adar or i mei p r o passo. No d i a e ei mo q ue Tat i an a i t nha p asad o som bre am en t o an I,el a i t nha v i s t o oqu ão em b el e t r at ava use s u fnci on ár i os e aspr es em as om c qu em t r abal hava. El at es t em unhouuma eou t r a vez seu f oco, su a d eer tmi nação , su a u ni dad e n i t en sa ar p a v en cer . El a i t nha v i s t o el e am ol ecer em t or no de u sa am fí l i a no cas am ent o emNapa, es pec i al ment e o cm os pequ enos. Nenh uma p egu rnt a o sbr e i sso,I anSu l l i van er a u m homem bo m,f ort e,comuma g r an de am fí l i a n a e rag tuar da. Razão pel a q ualel a ai nda n ãoent en di a p or qu e el e es t avaão tcui dad oso par a n ãodei xar ni nguém cheg armui t o p er t o.Especi al men t e el a.
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El e er a ão t cui dad oso comel a,de at fo,qu e,al ém da at r ação ueqel e n em sem pr e con segu i a es con der ,el a n ãot i nha d iei a d o que el e e ral ment e p ensava el a.E d ago r a el a ad orm ec euno mei o de uma d e u sas eun ri ões . Boa an mer i a a pra mpr i es si on a, rTat i an a.
“T ai t an a,es t á u tdo bem ?” “N ão, ” el a d i sse com um ac enosombr i o de u sa cabe ça,“N ãoes t á.Eu vi m aqu i par a se r sua o smbr a ec fi arem segu ndo p l ano ,par a n ão enver go nhál o na r f ent e d e e sus p em r egad os. ” El e af as t ou se de sua mes a,movend ose em di r eç ãoa el a,em vez edl on ge, pel o qu e par ei c a e sra p r i mei r a vez. “E u caíno son o emuma e run i ão ma u vez. ” Nãopodi a d exar i edbo ca abert a d e cai r .“D e ei jt o n en hum. ” “C er t eza, ” d i ss e el e com um sorr i so ed p l en o di r ei t o que o f it ãor ep en t i no e ão t boni t o, que se esgu ei r ou sob r e el a e pr at i cam ent er ou bo u a úl t i ma par t e do seucor ação que á j nãot i ves se r ei vi ndi cado .“Eeut en ho med o,r on co u mi t o mai s al t o do qu e vo cêaz. f” El a n ãopod i a d ei xaredi r r , ent ão, nãoap enas ar ap ai magem do per f ei t o e mp i er t ur báv el I anSu l l i van ad orm ec erem uma e ru ni ão, mas po r que el e o bv i am en t e con t oua h i s t óri a p ar a azêf l a se sent i r m el hor o s br e su a p r ópr i a gaf e.Por qu e el e ari fa a l go ass i m, se e eln ãosemp ior t ass e co m el a,pel o menos um pou co? E qu an do or i so se u j nt oucomo del a,er a os om mai s do ce qu e Tat i an a á ji t nha ou vi do. El at i nha vi s t o sor r i r vári as ezes v ur an dt e cad a di a de t r ab ah l o, ger al men t e quan do um dos e mm br os e du sa am fí l i a cham ad o.Cl ar am ent e,el eses t avam t od os em oci on ad os qu e el e es t ava de vol t a emca sa.E em bo r a el a a sbi a empr i mei r a mão oqu ãochei a u sa agen da er a,el a am t bém sabi a ou q ão aci pen t e qu e i t nha es t ad o no el tef on e o cm seupr i mo G abe e sua l ha d e fi oi t o an os ed i dad e,quan do el a p er gu nt ou l he al gumas oi c sas ar pa u m pr oj et o que el a est avaazen fdo sob r e a árvo r e g en eal ógi ca adf am í l i a Su l l i van .
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Ta l vez t en ha si do a al ft a d e son o que ez f de rep en t e el a o j gar uas s ni i bi ções ven ao t o, ou t al vez f oss e ap en as com o er a bo m sen t i r os ri o del e,mas ed re pen t e el a pr eci sa vaque el e sou bess e, “V ocêem to sor r i so ai ms m ar avi l hoso ,e a s ri ad a m ai s o cnt ag i an t e.Eu podi a o uvi l a d ur an t e o t do o di a. ” Po r um momen t o, el a p od i a u j r ar qu e el e es t ava i ndo par a echar f r es o t o da d i s t ân ca i en t r e el es e i r agob sr e oqu e v i nha cr es cn edo mai s n i evi t ável a cada segu ndo qu e el es t es avam j unt os. Mas me vezi ss d o,el e abrup t am ent e d es vou i o ol hardel a er an fzu i a es tt a.Dand o um pas so par a t r ás, e d ep oi s ou t r oe m ai s ou t r o,at é q ue el e es t avauase q em sua m es a,el a p en sou que p ae rci a q ue el e es t ava ei ch r an do a l go q ue o ncom i od ava. At é omoment o o chei r oi ncon f undí vel de C hanel No.5 b aeu t Tat i an a,el a per ce beuexesp osa ed an I es t ava de p é n a sol ei r a d a p or t a.
Capí t ul o Oi t o Chel sea d A r i en ne er a ai nda m ai s mp ir es si on an t e p esoal ment e qu e el a i t nha i s do emsuas f ot os on l i ne. . . e cl ar am en t e n ãoper cebeu que T ai t an a est ava na sal a q uan do el a v ar r eupar a an I em um vest i do de al t a cost ur a m ui t o car o. Bet han y est ava en ap asum parde p ass os r at ás del a. “I an , eusi nt o mui t o, eut en t eidi zer aa. Srt Adr i en ne q ue o vcê a ero cu pad o. . . ” “E s t á u t do b em ,Bet han y” . Su a ass i s t en t e a t i r ou um ol har r eo pcu pad o par a T ai t an a,an t es ed sai r d o esc r i t ór i o e ech f ar a p ort a at r ás del a com um cl i que u save. “A qu e d evo es se p r azer ,Chel sea? ”
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Apenas mom a ent os r at ás e eli t nh a si do chei o de t ant o cal or e umor h . Ago r a,am bos t i nh am i do em bor a,como el e n eca r ava us a ex es pos a d a m es ma or fma o cmo se f az um ani malqu e pod e at acar a q ual qu ersegu ndo. “Você f echouo n egóc i o c om Amando de háuas d semanas . ” “E agor a qu e voc ê se ac ot s umou po de dar suasf el i ci t aç ões ?” Suavozf oi ão t cui dad osam ent e mod ul ad a q ue,em bo r a Tat i ana pensas se q ue p od er i a sersar cas mo,el a n ãot i nha certeza. “V ocêom c eç oues sas negoci aç ões and qu o no s a ca sm os . Na ver dad e,euer a ar azã o qu e vo cê equ sers oubes se obre s o at sap ei r oi t al i an o, em pr i mei r ol uga r quan do vo cê u vi quan t os ar pes eut i nha n o meuar már i o. ” E l a p osou como se i t ves se chegad o aofim da p i st a an t esde h l e d i zer : “E u qu er o a i m nha p at r e do ac od ro. ” Ta t i an a i t nha v i s t oI ancu i dad osam en t e p aa r o s ú l t i mos d oi s d i as, e en quan t o el e i t nha si do i mposs í vel nãover as ar ep d es e el col ocou se em t orno de si , el a nuncat i nha vi s t o seu ol har t r an so f r mar si as m t ãof r i o.Mas av hi a al go mai s al i ,t am bém ,al go ai nda p i or do que a r i eza. f Al goqu e p ae ri c a a at T i an a com o cul pa. Ai nd a as si m, qu and o se m udouat r ásde u sa m es a,abr i u uma gave t a ei r t ouum t al ão e d cheq ues ,Ta t i an a q uase en ga sgoude u sr pr es a. “A qu i . ” E l e d eua C hel sea o chequ e,em segu i da,af as t ou se d e u sa m es a.“Mi nha p r óxi ma r eu ni ãoest á p r est es a meçar co. Eu vo ul ev ál o paraor a. f ” Su a ex ol hou par a cer t i ficar se d o val or qu e el e i t nha esc r i t o, se a er o com bi nad o comel a, em segu i da,abr i u a bo l sa C hanel e d exou ia ca i r em sem um agr ad ei c ment o.Mas , ai nda q ue el a t i nha con seg ui do o q ue el a q uer i a,el a n ãose gui uI anat é a op r t a.Em vezi ss d o,el a p ao ru em mai s uma p ost ur a p r ed aóri t a.“O uvi di zer qu e você éol t ei or ão s u q e od to mundo q uerpegar , ago r a qu e vocêt áes de vol t a em Seat t l e. ” El ar i u, um som flut uant e qu e ar r anh avaos er nvosde Tat i ana
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ap ea srde l i uni nad o e arej ad o, cl ar am en t e com o d ever i a ser . “N ão se r eocu ppe,eunão ov u di zer a qual querdel es oue q vo cê eal rmen t e é. ” Tat i an a n ãoagu en t ava ai m s. El a ent t oununcaog j ar or f a d e se u pod erde es t r el a amen os qu e oss f e ab sol ut am ent e nec esár i o.Mas aqu i , ago r a mes mo no es cr i t ór i o de an I qu and o a sua mal i nt en co i nad a exmul her en t t ou f er i l o, el a ficouext r em am en t ef el i z por ser ma u das r at i zes mai s con hec i dasdo mund o. I nf el i zm en t e,el a est ava usan do um suét erde cas hmer e cor der osa ecal ças pret as em vez do t i po de o ru pa de mod a vang uar di s t a qu e p od er i a com pet i r o cm o Chel sea t es ava t ves i nd o. Fel i zm en t e,poré m, dep os i d e an os e dr t an sf orm ar se emuma b ae s d i ár i a n a r f ent e d as âm cer as , Tat i an a a sbi a m el hor do que qu as e qu al qu erou t r a p esoa com o r si t an ms p f l orm es em ar esp etacu l ar . “I an , ” d i ss e el a com uma v ozsuave, “E u ad orar i a ser ap r es en t ad a” . Tat i an a pr op osi t ad am ent e per man ee cusent ad a no sof á enq uan t o o Chel sea i r v ou se p ar a en car ál a.Uma v ez uq e T ai t an a sabi a q ue el a i t nha o t da a at en ção da o ut r a mul her , el a ez f od tos os seu s m ov i men t os cer t os en qu an t o se evan l t ava gr aci osam ent e e ão t f áci l e ão t con fian t e q ue er a per f ei t am ent e cl ar o que el a n ãoes t avaen t an do com pet i r om c o Chel sea em qu al querf r en t e d e bel eza,sensual i dade,ouper sonal i dade. Ta t i anat i nhaapr end i do r api dam ent e em Hol l yw oodquesó uma mul herns e igur a nec esi t ava com pet i r . As ver dad er i am en t e b em suce di das ,e v ed rad er i am en t e con fian t es em spr e f orj avam seu s pr óp r i os am ci nhos, e não l i gavam par a o uq e os t r ou os en psavam sob r e el asousuas es col has ,de u ma ou de ou t r a orm f a. “T ai t an a” , an I di ss e com uma v oz en tsa, “es t a éChel sea, a m i nha ex es posa. ” T ai t an a p odi a ver qu e el e es t avar eocu p pad o como q ue es t avar es p t esa acon t ec eren t r e as as du u m l her esem seu escri t óri o, e el a d esej ou que el a p udesse r an qt ui l i zá-l o. Masag oraael i t nha q ue egu s r aro oco f em vi nga r del e.
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I anpode n ão ser del a,mas hánco cii m nut os el a es t ava t cer o d e qu e el esf or am ,pel o m en os em seucam i nho p ar a e s or tnaram i go s.E el a e s ec rusoua ol ter arni ngu ém f al and o com um de e sus am i go s da or fma o cmo sua exes posa abo ac u de er t. Tat i an a se ob r i go u a dar gu al ns p as sosem di r eç ãoà mul her orr hí vel . “O l á, ” di sse el a, segur and o a ã mo e d um a or fma ão t am i gáve l qu e nãoavi h a nenh uma m anei r a e su exod er pi a er t se e ru csad o a ap er t ál a.Como nãohavi a mel hor an mer i a d e d ei xar aul h m ermui t o com pet i t i va saber que el a n ão era ma uam eaçae, qu dan dol he u m el og i o si ncer o, Tat i an a d i sse : “Seu vest i do é l i ndo. ” “É ,não é? sem É pr e u ma em oção ed u sarum Chr i st i an na or i gi nale ú ni co. ” Tat i an a pod er i at er p es et acul ar ment e pi sad o em Chel sea, i nf orm an dol he qu e el at i nha acabad o de ser conv i dad a par a sero r ost o da cas a d e d es i gn de al t a cost ur a de C hr i s t i an na n a Eur op a.Mas a el nãoes t ava aqu i par a com pet i r p ea l cor oada abel ha r ai nha.El a es t ava aqu i par a col ocar at r aou mul herem seul ugar mai o s ap ri dam ent e p oss í vel , par a q ue el a d ei xass e an I em paz. Em segu i da,no vam ent e. . .pens and o sobr e o chequ e d e an I qu ei mand o u m bu r ac o na ol bsa de C hel sea u aj douTat i an a d ec i di r qu e,por vezes , el e p od e n ãosó es t ar bem se n i cl i nar um pou co mai s bai xo ,mas op de ser t ot al men t e n eces sár i o. “E u vo ut er a t cer eza de d exa ir C hr i s t i an na sab er qu e v ocê t es á sat i sf ei t a comseu s p r oj et os qu and o euvêl a emPar i s,em um parde e sm anas apar aze f r aspr ovas de o ru paspar a oGl obo de Our o. ” Ta t i an a p oder i a er t r i do a úr f i a ci umen t a q ue sal t ou par a o s ol hos d a m ul herel a n ãoes t ava ai nda ão t f ur i oso sob r e a a mn er i a C hel se a i t nha m ar cha do par a ex i gi r o di nhei r o de an I. O di nhei r o que el e h l e d ea r sem di scu são s. . .
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“V ocêem tmui t o mai s u cr vasodqu e p ae ri c a er t em seuúl t i mo fil me, ” d i sse C hel sea em uma vo z ã todoce e qup r at i cam ent e d eua Tat i ana uma cor r i da d e aç úcar . “E u es per o qu e oseu en cai xe sej a b em . ” Des t a vez, Tat i an a nãocon segu i a par ar or i so de b orbu l han do e p or or f a.El a con hec eu mui t a at r i zes com pet i t i vasos nl t ú i mos d ez an os, mas a ex de an I sup er ou t odos el as. “ Ao es cal ar o el en co so d i r et or es ger al men t e ap en as al s t am o chei p ass o ad oe d curv as e ão v di r et o par a apal av r a gor dur a. ”Mas a el j áf ac i l ment ei gn or ouo i nsul t o.“E u seiqu e K at e Moss não di sse n ad a é mai s gost osoodque e srmag r o, mas eu en ho t cer t ezaue q el a m udar i a d e d i ei a se el a p r ov ass e as t r uf as de ch ocol at e d e sob r em esaancasa os d p as i d e an I na sext af ei r a ànoi t e. ” “V ocêão nes t á g od ra, ”I anr osno u enq uan t o se m ov i a en t r e el as . Vi r an do a car r an ca em su a ex ,el e d i ss e:“V ocêem t o que v ocê vei o busc ar ,Chel sea. ” “E u se i , ” di sse h C el sea, l evan t an do as ão ms com o se e eler a o úni cof oraodl uf ar , aoi nv és do serel a.“V ocê t es á p r on t o par a me d exar i ar a p q ue v ocêoss pa v ol t ar aos egó ci n os. Acr ed i t e em mi m, eu me e l mbr o de c omo er a es t arcas adacom voc ê. Negóc i os empr s e v i er am em pr i mei r o l ugar ,e emsegu ndo,e,cl ar am en t e,ai nda of az. ” S ua exat i T an a d euum ol harde p ena .“E u nãosei com o os od i s e s con hece r am . . . ” Com cad a p al avr a qu e cai u de ábi l os ver mel hosan gu e d a mul her , a ensão t e an I d par ei c a su bi r , e oi ns t i nt o de p r ot eg êl o de q ual quer ou t r a co i sa uq e seu hor r í vel exmul heri nt ha d e d i zer t i nh a Tat i ana cançand al o suaão. m“N ós nos on hec cem os me um cas am ent o. ” A nec esi dad e d e p r ot egêl or ap i dam ent e e s r t ansf or mouem al goqu e cor r euai nda mai s pr of und o qu and o el a o l ho u par a amãodel a ef oiat i ng i da p or um f or t e choq ue d e se nsual e em oci on al– consc i ent e d e qu e encont r ou se o cn f es sand o,“E u nãoac hoqu e euj á v i um ho mem mai s bo ni t o emum t er no. ” Masf oio q ue l e a vi u em seu ost ro q uan do el a ol houem seus hos olqu e a f ezcon t i nuar af al ar em l i nha r et a de seu cor ação, só par a el e,seu públ i cocom pl et am en t e
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es qu ec i do.“B at s ou um aper t o de mãopar a me apai xonar orp você ,I an. ” Pal moapal mo,as mem óri as da pr i mei r a vez ueqel est i nham t ocad o vo l t oucor r en do. “C on fie m e mi m, ” d i sse aexes pos a d e an, I qu ebr and o o o mment o com t od a a ec pr i são e d uma b oa l d e bei sebo l ar r em es sad a d i r et am ent e at r avés de u ma an jea l d e v i dr o,“I anpod e e srbo m na ca ma,masmesmo os el m hor es múl t i pl osor gas mosdo mun do n ão bas t am par a ou q e é ve vi r comel e.Ou devo di n zer ão,mor arcomel e,j á q ue,eupr omet o a vo cê ,dep os i qu e el e p asa p or ua s pai xão at ual , vo cê r á ivêl o qu an do el e p r ec i sa de d es car r egar on ge la t ensão de u m negó ci o qu e deuer r ad o. ” “J á p as souda h oa r d e vo cêr ,iChel sea. ” D es t a vez, I ancol ocou a m ãoem seubr açoar a p se cer t i ficar de q ue el a n ãose em dor asse. I nf el i zm en t e,seu ch er i o o f r t e fi cou . Tat i an a n unca er s i a cap az e du sarChan elNo.5 n ov am en t e. El a q uer i a en si nar ua s ex mul heruma i l ção, mas a eln ãot i nha p l an ead jo f azer ss oi ass i m, final ment e,abri ndo seucor ação ar ap an I t ãode ep ren t e.E com pl et am en t e.Er a si mpl es men t e qu e el a n ãot i nha d i t oi ss o p ar a m en t i r sobreeu s en st i men t os op r el e,nem mes mo a su a exmul her . Cur i os am ent e,por ém , Tat i anaes t avacer t a de qu e es t a t am bémt i nha si do a mel hor man er i a p aa r go l pear a ou t r a m ul her . Po r qu e nad a p od er i a er t enf ur ec i do mai s do q ue a sber com o el a i t nha i s do com pl et am en t e es queci da p or eu s exmar i do. Chel seaoif o seu pass ad o. E Ta t i an a i t nha a cabad o de d ei xarer f p ei t am en t e cl ar o,no que al tvez se j aa o f r ma mai s n ão pl an ead ja e ão n bem pen sad a p oss í vel ,que el a esp er ava se r o se uf ut ur o.
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Capí t ul o Nove A ment e d e Tat i anacor r eucom uma mei adúzi a de manei r as f di er ent esde abo r darI an quan do el e v ol t ou aose u es ci r t ór i o. Seri a mel hor agi r o cmo se ad na t i vess e aco nt eci do?Ou el a dever i a ent t arr ed uzi r a ensão t par a t i r do qu e el a i t nha es tt em unhad o comuma p i ad a q ue el e n ão i r i a v erch eg an do e n ãoser i a cap az e d esi rs t i r e ar d ma u ri sad a? Seel a es t i vess e emse ul uga r , el a final men t e d eci di u, o que el ar eal men t e g ost ar i a er a uma or eh l a,um ombr o, gu al ém par a conver sarsuave ment e sobr e t od a a si t uaç ão. É cl ar o, ss i o si gn i fica va u q e el a i t nha n ee csi dad e d e orç f arsuas próp r i asem oções segu emndo p l an o par a q ue el a pudess e aj udál o. Ent ão , se el at i vess e es t ad ot ãocer t a sobr e a mel hor a mn er i a de l i dar com as coi sas , por que o f ia p r i mei r a coi sa q ue sai u de su a b oca uq an do el e vo l t oupar a seu es ci r t óri o,“P or qu e v ocê deua el a odi nhei r o?” Sóque,el a sab i a ex at am en t e p or que el a d i ss e ss io, nãosabi a? t Ta i an a n unca i nt ha si do boa em es con derqu al qu ersent i ment os . Espec i al ment e qu and o se e snt i a mai s pel o ho mem de p é n a sua f r en t e d o que am j ai s p oder i a seem l br ar ed sent i r po r qu al querout r a p es soa. Havi a apenas um pequeno pr obl ema nomod o d e andar de an I uand q o el e oi f par a u sa mes a p ar a p uxar al gu ma coi sa n a el ta d e e sucom put ad o. r“E ut enh o mai s di nh ei r o do qu e em t po par a l i darcom os advogados , ” el er espo nd eu com uma vozcom pl et am ent e sem i nfl exã o ou em oção .“E l a sab e d i ss o e se r ov ap et i a. ” O qu e el e d i sse com r el aç ãoaoseudi nhei r o e ao t em po er a ce r t am ent e ver dad e,mas na men t e d e Tat i an a nãochegava nem per t o de exp l i car o que i t nha acon t ec i do.El af r an zu ia t es t a en quan t o pen sava sob r e a cena en t r e an I e u sa exes posa.
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Uma coi sa con t i nuoua fi car comel a:a cu l pa q ue el a i t nha v i s t o emse us ol hos. “V ocê acha ue vo cê q devess oi a a, el o q ue el a h l e p ed e – ão n é?” I anSu l l i van t i nha u ma car a d e p ok ermagi s t r al , e el a i t nha p en sad o mai s dema u vez ue, q se e el nãot i vess e se t orn ad o um cap i t ãode i ndús t r i a,el e pod er i af aci l men t et er go vernad o as mesas de gr andes t apos as me Vega s s em suar a cam i sa.Mas l a e pod i a j ur ar que vi u uma r ac had ur a ap ae re crqu and o el a con t i nuou . “Porê? quPore qu vo cê acha qu e d eve ael a al gu ma coi sa?uE vi o j ei t o que el a ag i u. Eu vej o oé j . ei O t oqq uu ee m ai el a s, do qu e aq ui l o qu e el a á j es t á r ec eben do de você, acha ueqel a m er ec e” ? To da vez que el a d i ss e ap al o p avra r que ,o l hos de I anbr i l har am mai s qu en t es , mai s s e cu r os. El e sem pr e i t nha col ocad o se uf ogo i nt er i or em cheq ue,mas ag oraael esp er ava que sei bert lass e. Fi nal men t e. “E u es t ouat r as ad o p ar a m i nha p r óx i ma eu rni ão. ” Tat i ana ficoumoment anea ment e at or doad a p el a o fm ra com oI ani gn or oucom pl et am ent e as uas s er p gunt as. At ord oad a emsi l ên co i ab sol ut o,na ver dad e. El a n unca i nt ha con heci do a l guém que p udes se d el s i ga r se oudes l i gá l a ão t r ap i dam en t e. Ou t ãocom pl et am ent e.E t al vez, Tat i an a d i sse asi mes ma,qu e é no de el a d eveei xar d e qu acoi sa t oda o f ss e.Qual quer u m l heraci ronalf ari a. Apena s,não avi ha m ai s do q ue ap ena so q ue i t nha acon t ec i do en t r e an I e u sa exes posaed l i dar , não es t aval á?Espec i ficam ent e,qu an do el a“B di ss e: um ape r t o de m ão pa r a me a t s ou ap axo inar op r vo cê, I an . ” El a n ãot i nha v ego rnha d e q ue el a fi nal men t e ad mi t i u seu s e snt i ment os ar pa el e,e el a n ão t eve ui m t o cui dad o par a q ue u sa exmul hert i nha o uvi do f al ardel e.Mas l a en ãopod i a semagi inar sent ad a at r avé s d e um mon t e de r eu ni ões com i sso pend ur ad o ent r e el es . . . ou pi or , comI an fingi ndo qu e el a nunca di sse t udo a el e,como se o qu e el a sent i a por e el nãoi mpor t as se,no mí ni mo.
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Assi m, mesmo qu e a par t e r ac i onal del a sabi a qu e o moment o er a er r ado, qu e, na sequ ên ca i d e i l darcomsua exes posaan Ificou t ãof ec had o com o el e p od er i a ser , Tat i an a n ãopôd e se mp i ed i r de se ap r oxi marem seues paç o pes soal . O es paç o pes soal qu e el e i t nha acabad o de f azer er f ei p t am en t e cl aroueq el e q uer i a m an t ercom o só el d e. El a es t en deua m ãopar a obr aço. “So br e o uq e eu di sseno final . . . ” “E squ eça, Tat i an a” . Ago r a e su s ol hos r am e os qu e pu l avam com f og o.“E u não oss po es qu ec êl o.Eu não vo u. ” “V ocêem t qu ef azer . Nósdoi s ar fem os. ” Tãoaber t o qu ant o el et i nha si do qu an do el es es t avam r i ndo j unt os uq i nze i m nut os a ms i e cd o sob r e el a ad orm ec er na r eu ni ão, el e ag or a v i r ou t od o o cam i nho at é oou t r ol ad o,t ot al f e men c hadt o e .“E s t a p r óx i ma re uni ãoser á ai nda mai s h cat a do qu e a qu e ac abam os e da sr i ,ent ão ocê v am t bémpod e gn ior ál a.Vej o v ocê an am hã. ” Ten do a d i sp en sad o, el e sai u de seu i t escr ór i o, dei xa ndoa sozi nha com uma d eci sãoi f í ci dl a om t ar , uma q ue el a n ãopod i a acr edi t arqu e i t nh a seor n tad ot ãoes pi nho sa emum t em po t ão cu r t o. Ser á que el a dever i af azer qu oe el e est ava obv i am en t e esp er an do que el af ar i ae q ue,no moment o,o seuor gu l ho pi cad o es t ava gi exi ndo – p egar sua b os l a e en con t r arou t r o CEO par a se r sua sombr a?Ou el a deve r i a i gn or ál o e con t i nuar em f r ent e no cam i nh o qu e el a es t avat ão det er mi nad a acam i nharap enasgu n al s di as r at ás ? Mas ave r dad e é qu e cont i nu ar asegu i l o nãoer a sobr e seu or gu l ho. E nãoer a com pl et am ent e p es qu i sa sobr e e supap e, lt am bém . A ver dad er i a a rzão qu e el a es t avando i par a fi car em sua v i da oi f por que el a e ro cn hec eu , pr of undam ent e d ent r o de i s mes ma,qu e n ão avi ha q ual qu erdec i sãopar a el a azer f . Não u q an do seucor aã çor eal ment e e ver dad er i am ent et i nha f ei t o par a el at od ososmes es em Nap a Val l ey , quan do I ant i nha segu r ad o as ãos m el a. d. . e el a o l hounos l h oos uq e el a es t ava à es per a de o l har paraael o t do vi da.
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Si m, el a sabi a qu e er a l ou cur a t es t ar ocor aã çode I an. Enq uant o el e er a um homem car i nh os o, e elnão er a f ác i l com o seusi r mãos . A ci ma di sso, e elobv i am ent e t i nha si do t er r i ve l ment e mar cadoporseu cas am ent o, eu s cor aã ço agor a pr eso at r ás de um mur o ap ae rn t em en t e d e es pes sur a mp i en er t áv e. l E, no en t an t o, el a n ãopodi a aj udar , mas en s t i a q ue ser i a m ui t on mai ãos e tl n t o asse uca–se dei xal oi r , sem sab er qu e el a ar r i sc ou ab s ol ut am en t et udo pel a pr i mei r a vez. As p aavr l as e d su a mãe a d noi t e de sext ar epet i do dent r o de sua“O cabeç que a:u e apr e ndiquan do o pai de an Ie u e es t ávam os en t t an dof azer as sas coi unci f on aem r en t r e osoi sd e d n ós, f oiap enas qu at n a det er mi nação orp vez e s podeci s ar prepar a fi cr a o n cam i nhodos e u co r aç ão. Eu t am bé m apr e ndiqu e o am or val e a pen a o esf orço. Sem pre. ”
Sóen t ão ,o t el ef one d e T ai t an a zu mbi u do sof á.El a pego ue fi cousur pr es a e sat i sf ei t a ao ver um t ext o d a r i mã d e an I.
TEN DO BEBI DAS com as meni na s nami nha casa.VEM PO R FAV OR!
Ta t i an a con si der ousuas op ções. El a p od er i a r i aoen con t r o de an I, mes mo que el e i t vess e acabad o de dei xarcl ar o qu e el e não qu er i a que el a exi s t i sse.El a pod er i a vo l t ar ar pa seu ap at r am en t o e er l sob r e e sur ot ei r o mai s um a d úzi a d e vezes .Ou el a p od er i a r ipar a a cas a d e Mi a, t em um par e d bebi das ,e t ent ar squ e ec er qu e qu al qu er og pr r es so qu e el af ez com I an t i nha acabad o d e er s i gn or ad o com pl et am ent e. Depo i s de an mdarmensage ns de t ext oa r i mã d e an I par a sa ber o end er eç o del a,Tat i an a j ogouot el ef oneem suabol saaber t a,em segui da,di r i gi usepar aMi a.
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“Q ue u ma a ca s abu f l os a” ! Tat i ana ar m avi l ho use qu and o Mi a o cocou l um cop o d e vi nho na sua mãono segu ndo qu e el a en t r oupel a p ort a d a r f en t e.“I sso é u ma orr t e,qu e v il og o at r ás ad casa?” “C om pl et a com pedr as éc s ul o XI I Ie u tdo, ” confi r mou Mi a.“Éond e For d pr i mei r o me en gan oupar a euvêl o nov am en t e,e en t ãomai s ar tde ez f us a p r op ost a.É o meul ugaravor fi t o na pr op r i ed ad e.El e es t á r t an sf orm an do o ní vel mai s bai xoem um es t údi o de g r avação, o qu e si gni fica qu e h ave r á mui t os ú msi cos u q ent es em spr e o rn dand o, ” ac r es cent ou com um sor r i so per ver so. “N ão á hq uei xas aqu i . ” Tat i an a á j con hec i a ahi s t óri a d e com o,ci nco an os ep dos i qu e el est i ver am um cas o de u ma sem ana e epo d i s se e spar ar am ,a For d havi a o coca l do com o u m com pr ad oranô ni mo p ar a o cn t r at ar Mi a com o sua corr et or a d e mó i vei s pa r a en con t r ar l he u ma cas a emSeat t l e.El e acr ed i t avaue q er a a úni ca manei r a de l evá l a par a vêl o no vam ent e,e enqu ant o Mi a ficou f ur i os a com el e em pr i mei r ol ugar ,abai xo e du sa a rva i i n t ha si do um am or r of pundo e ver dad er i o qu e n uncai nt ha d i o em bo r a n os an os a ele or Fd es t i ver am sep aad ros. “A dor o ver cês vodoi sj unt os.Fo r dt e am a an tt o. ” “À s vezes , ” Mi a d i sse com um bri l ho f el i z,“euacor do de m an hã e e eles t á b em al i , e eu ai nda m alposs o acr ed i t arqu e n ós i vem t os ort se osufici en t e p aa r o ber t uma se gunda cha nce .“ Tat i an a es t avaão tf el i z p or eu s am i go ,porod tos osusse am i go s e em m bros a d am fí l i a q ue t i nha encon t r ad o o am orver dad er i o. m U di a,el a es per ava, el a ser i a a úni cabri l han t e porser amada ambé t m. Br oo kee C ol bi e ch egar am e en t ãohou ve a ms i abr aços r e ent od tas as el . Br oo kees t ava se cas and o com o i r mão e d Mi a,Raf e,naq uel e ver ão. El esvi vi am em t em po i nt egr alem um l agoa um parde h oa rs ed d i s t ân ca, i masam i mui t as vezes a S eat t l e p aa r e ru ni õesedn egó ci os ear a p ver a am fí l i a,em borai vess tem que p er der oan t j ar no Maxe C l au di a de n a sext af ei r aà n oi t e.Col bi e er a u ma v eha l am i gode Mi a d oj ar di m de nf iânci a,e el a a tm bémhavi a seas a cd or ec ent em ent e,
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Tat i an a em l brou qu an do el a v i ua p i l ha d e e rvi s t as ed n ovas i a ueqC ol bi e er B oo kese og jaam r em ci ma d o bal cãoadcozi nha. “A qu i es t á u tdo o qu e í t nham os ent r e n ós u d as . Embo r a á j ar r ancou as ot f os e d od tos os bonsves t i dos, ”Col bi ebr i ncoucom Mi a. “E u j ur o, ” di sse Mi a enq uant o ser vi a t aç as e d v i nho par a suas am i gas , ” pensand o na l og í s t i ca e d qu e se cas ar com Fo r d er a com o pl an ear j ma u op er ação mi l i t ar cr se et a.El eét ão f am oso, eu si ncer am ent e não seicomo pod em os evi t ar el h i cóp t er os e pap aazzi r s. Eu es t ou começ and o a pens ar que devem os apenas ogar m je al gu ns r aj tes de banh o,uma t ar de edi ze r noss os vo t os àbei r a da p i sci na,em segu i da,comerham bú r gu er es e ch ca or r osqu ent es me um chu r r as co com t od os ep dos i .“ Mes mo qu e Tat i anasabi a Mi a nãot i nha f al ad o sér i o,el at eveue q per gu nt ar : “Po r qu e não?” Mi a par ei c a pensat i va.Ag“ or a que es t am osf al an do sob r e i sso, ” di sse el a l ent am en t e, “t al vezsso i sej a exat am ent e ou q e d evem os azer f .Vout erqu e ver o q ue a Fo r d pensa, mas go alme di z q ue el e seri a ão t f el i z co mo eue d ari a p ara i t ar ev o ci rc o. ” Mi a ac end eu as âm p l ad asde aqu ec i ment o n a var an da o cb et r a qu e d ava a par o ago l e i t nha col ocad o cob er t or es ob sr e o s ba ncosar a p q ue el as t es i vessem con f or t áv es i en st ad asálo f r a.Br ooke puxouuma g r an de ca i xa e dh cocol at esde u sa b os l a e col ocou a n a m es a d e ca f é ao l ad o do pr at o de b i sco i t os e uq ei j o. “Eusei o qu ãooc up adasuafil mage m e p r ogr am aç ãode vi age m é, ” d i sse B r ookear a p Ta t i an a,“m as eu er esp o que vo cê ej s a cap az e dv i r par a onosso cas am en t o no ag lo nes t e ver ão . ” “Seus l ano p s ã sosuper om rânt i cos edoce s, ” di sse Mi a com a bo ca chei a de t r uf a de chocolate.
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Br oo ke sor r i u, poss ui ndo o mes mo br i l ho qu e Mi a i t nha.“N ós t es am osnd io par a p as saro fim de e sm an a o cm t od os no l ago e,em segu i da,t era ce r i môn i a e ec r ep ção a np r ai a emf r ent e d a noss a casapô ao r do sol . ” “P ae rcencr i í vel . ” Tat i an a nãot i nha vi si t ad o sua cas a do l ag o an t es , mas as mag i en s q ue t i nha v i s t ot i nha m ost r ad o uma cas a à ei b r a d ol ago mui t o bo ni t a com uma b ea l v i s t a.“O bri gad a pel o con vi t e.Eu ad or ar i ai r p aa r o se u cas am en t o. ” El a vi r ouse ar pa per gunt ar a Col bi e,a quem el a con hec euap enasevem br ent e u ma vezt es an , “V ocê abo ac u de vol t arde u sa u la d e m el ,não é? Foi i ncrí vel ?” “A l ém i ncr í vel . ” O r ubo r p r of undo de Col bi e di sse,mai s d o qu e as al p avr as , o qu ão i ncrí velque i t nha si do. El esconver sar am sobr e u la d e melpor ai ms al gu m t em po,at é q ue Mi a d e e rpent e ol ho u par a Tat i ana mud e oude as sun t o.“Ent ão, como o sombr eam ent o do meu i r mão m as i ve l hono es ci r t óri o es t á i ndo?”Como Col bi e par ec i a con f usa,Mi a exp l i cou , “Tat i an a es t á pas san do o pr óxi mo parde e sm an asno es cr i t ór i o com I anpar a azer f al gu ma p es qu i sa sobr e C EOs par a oseu novo fil me.El a á j es t á r t abal han do comel e p or mu parde d i as . ” Cl ar am en t e su r pr esaorpes t e b i t de n i f or mação , Col bi e d i ss e:“U au , que n i t er ess an t e.Eu não oss po esp er arpar a o uvi r sob r e o uq e é er sa som braan . I ” “R af e eeu es t avam os u q er end o saber omo c es t á i nd o,t am bém , ” di sse B r ook e.“Pod e co nt ar . ” Sent i nd ose u m pou co con f usa com a at enç ãor epent i na, mai s ocop o de v i nh o com o es t ômag o quase vazi o,Ta t i an a d i sse : “E s t á n i doUg bem q ” ue n ãopar eci a cer t o. Er a sóue q odi a h,. t i nha er tmi nad o comuma n ot a ão t es t r an ha,e el a ai nda es t ava se ec uper ran do del e.“Q uer o di zer , el e es t á n i do mui t o bem . ” E l a om t ouum go l e d e se u cop o an t es ed e rp ei t r ,“r eal men t e g r an de. ” Tod o mund o ficou qu i et o,como se es t i ves sem es per and o por a el par a di ze r al gomai s. Tat i anat i nha pr omet i do não com par t i l harqu al qu er nf i or maç ão sob r e o qu e ac on t ec eu no
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es ci r t ór i o de an I comni nguém . E el a n unca r i a i d er r am ar eu ss eg sr ed os com er ci ai s.Mas a el i t nha qu e a sber .“Q ualé o egóci n o com sua exmul her ?” “C hel sea? ” Mi a ez f ma u car et a.“Po r que você er gu p nt a?” “E u a conh ec i hoj e. ” Tat i ana l evant ouuma m ão. “Maseupr omet i a an I qu e m an t er i a u tdo o que a con t ece em se u es ci r t óri o par t i cu l ar , en t ãoi sso é t udo que p oss o di zer . Eu nem dever i at er t ocad o no ass unt o,e n ãome refi r oàf of oca, esp eci al men t e so br e su af am í l i a. . . ” “N ós abem s os qu e n ãoé p or ss i o qu e vo cê s t e á p er gu nt and o, ” d i sse Mi a,cor t an do o seu ped i do de d ec sul pas .“V ocêr ovavel p men t e es t á p ensan Com do o,el e pod er i a er t secas ado comel a? ” Ta t i an a eve t ass a en t i r o cm r el ut ân ca. i “Q uan do euos ivj unt os. . . bem ,vê-los eunãopod i a j unt os. ” “E u pr ovavel ment e n ão sou a p esoa a ms i obj et i va o n mundo qu and o se r t at a d e C hel sea, ” Mi a ad mi t i u, “m as eu t ej ur o qu e,qu an do el e at r ou xe ar pa cas a pel a pr i mei r a vez, t od os ós n t ent am os gos t ardel a.Nós ea r l ment e d em os ud to o qu e p od í am os ,t od os nó s, meusr mãos i , meus pai s, meusr i mos. p Mas no final , el a n unca q ui s es t ar ai ms per t o de n ós o dqu e ez f com el e.Eu ac ho qu e el af oiusad a par a con segu i r oqu e qu er i a. . . e el a qu er i a qu e meui r mãosó par a el a. Nenhu ma am fí l i a e sm pr e naor m fa.Não há com pr omi ssosde r t abal hocomend o am bos os di ase as oi nt es , qu and o el a es t avamor r end o de von t ad e de t er ua s f ot o t i r ad a par a as ági pnas a d soci ed ad e n os ves t i dos d e al t acost ur a q ue el e com pr ou par a el a. ” “Mas aam f í l i a er ab tah l o, ” d i ss e T ai t an a,“i sso é q o ue an I é.El e am a v ocês em ped aços e execut an do se u negó ci ol he d á u ma corr i da,a cad a d i a,cad a p at r e d ea. l” “E l e cos t umava rse mui t o di ver t i do,t am bém ,pen a q ue vo cê não pod e vêl o. ” “E u vi qu an do el e es t avaj og an do f ut ebo l com seu s r i mãos na sext af ei r a à noi t e.“E l a sor r i u. ” Equ and o el e es t ava em p r ovo can do sobr e ad or mec erem uma e run i ão t es a ar tde,nenh um de n ós p oderi a d exa ir de ri r . ” “Você dor mi u emuma r eun i ão? ”
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“E vi den t em en t e, ” di ss e el a,em bar aço à o t na:“E u es t ava r on can do. ” “EI anbr i ncousob r e s i so?”ol C bi e p egu rnt ou ,com par t i l han do um ol harcom Mi a er B oo ke que T ai t an a n ãocon segu i a er l. “Q uand o el e p er cebeu qu e eume se nt i mui t o malcom i sso,el e me ez f ent si r m el hor , di zend ome qu e u ma vez i nha t ei ft o exat am ent e a e mm sa coi sa. ” Tod as sa r t êsmul her es par ec eam r sur pr es a, smas nenhu ma mai s doqu e ai r mã d e a In. “D ei xeme ver se eu en t en di i ss o di r ei t o.Pr i mei r o,el e r i u comvo cê em se u es ci r t ór i o e,em segu i da,el e sai u do seu cam i nho par a f azer você sent i se r m el hor ?I ncr í vel . ” Mi at omou um gr an de go l e d e u sa b ebi da,em segu i da,ench eros op cos ed od tas . “D e qu al querf orm a,de vo l t a a Chel sea. Eu ac ho qu e el a pl an eava j mudál o.Fan t as i af em i ni na pad r ão, ent ãoeuac ho qu e não poss o cul pál a t ot al ment e pori sso. ” Apes arde t er d si o cl ar o par a Tat i an a qu e Mi a qu er i a. “Q uand o el e n ão a mgi cam ent e mudarpar a sedequar a l a, a pe el o qu e p ude ver do l adode or fa ol han do par a d en t r o, el a d eci di u cu l pál o por nãoser bom o su fici en t e p aa r el a.Por nãot r at ál a d o j ei t oqueel aacr edi t avaqueel edever i at r at ál a.Epar a,ees t aéumaci t açãodi r et adeum chi l i que del a q ue eu aci den t al men t e en t r eien t r eina h or a,' r ouban do o s mel hor esan os de u sa v i da. ’ ” Tu do qu e Mi a d i sse qu e es rsoo u como qu e Tat i an a i t nha v i s t o e ou vi do em seues ci r t óri o naqu el a t ar de.E i sso t am bémaj udou a exp l i ca r p or u q e el e par ei c a cul pad o e es cr eveu par a Chel sea aq uel e cheq ue.Cl ar am ent e,el e e s e snt i u malqu e el e n ãot i nha si do capaz de m udarqu em el e er a p aa r a u ml herque el e i t nha casad o. “E l a é ma u ol ta p or nãoam ál o do j ei t o que el e é. ” “N ão es t á br i nca nd o. ” Mi a mur mur ou . “Mas , voc ê sabe , ” di sse el a com um ol har es pecul at i voa T ai t an a,“E u sem pr e acr ed i t eique h avi a al guém l á iria ora fam ál u oe qexat am ent e do j ei t o que l e e . é ” Só en t ão , Fo r d en t r ou no pát i o. “E i ,l i nda. ”
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Mi a vi r ou se p ar a bei j ál o,e Tat i an a malcon t eve um suspi r o em qu ãoper f ei t o qu e el es er am j unt os. “E u poss o ver que h á al guma conv er sa sér i a d e m en i nas qu e vai par a b axo i aq ui , porss i o não ov u ficar . ” “Éa sua ui t ar gr a cham an do par a vo cê a part i r da orr te d e n ovo ?” El e sor r i u, mas avi ha uma sen sual i dad e por r ás t e d seu sorr i so qu e T ai t an a nãopod er i a f al t ar , com o se os oi sdo cmpar t i l har am um seg r ed o sexy sobreuas g ui t ar r a.“V ocêod p er i a v i rt ocar par a m i m mai st ar de,se você t i ver es com von t ad e” . Mai s umbei j o qu ent e e e ela su i com um ac eno de d ep sed i da. To das asat r qu o mul her es s as i s t i r am el e r i m ebo r a com doses sau dávei s d e v aori lzação o d sex o f em i ni no . Mas e mm so qu e Tat i ananãopod i a negar que el e er a defin i t i vam ent e de boa ap aê rnci a emsua cal ça eans j cur es a ecam i set a,For d sent i a mai s o cmo um i r mãopar a el a d o qu e qual quer ou t r a co i sa. SóI anj át i nha f ei t o seucal or sub i r d e ou t r a man er i a Mi af ez u q an do Fo r d bei j ou , ouo ol hari l umi nad o de B r oo ke ez f qu an do el a al fous ob r e ocas am ent o com Raf e,ouman er i a d e o ca rr que C ol bi e ez f ao t ar con l hessob r e u sa u l a d e m elcomseunovo mar i do. Como a on cver sa m udoupar a os mel hor esl ugar esda i c dad e par a encon t r arbo ns negóci os em sap aos t e bo l sas eod t as as sas coi uq e T ai t an a dever i a ver ago r a qu e el a es t ar i a mor an do em Seat t l e por m u t em po,el a per cebeu o qu ãof el i z qu e el a ficou por i r v es t a noi t e.Ago r a qu e Val en t i na es t avavi aj an do t an t o comSm i t h, e,es pec i al men t e,enq uan t o el es est avam f or a de l ocaç õesar p a seunovofil me,el at i nha per di do as oi nt es as d e mni nas . Espec i al ment e em um momen t o com o es t e,qu an do el a e s ent si uf or a d e orm f a e pre ci savaedu ma ed refi ni çãoedat i t ude. a pen sou , ago r a qu e el at i nha t i do al guma di s t ân ca i do qu e i t nha ac on t ec i do no Ok, el escri t óri o de I an ent ,ãoel a di ss el hequ e el a es t ava apai xon ada por e. el Masájqu e n ãoer a su a nat ur eza
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par amant e rs uase moç õe s ,Tat i anade c i di uquenãoi ac ont i nuars e nt i ndoe s t r anhos obr ei s s o,oufic ar zan gad a com el e pel a orm f a com o el e di ss e a ael a praqu es eer c ss es e se nt i men t os.
Por que Mi a est ava cer t a,hav i a a l guém l á o f r a q ue g ost ari a an I do j ei t o que el e er a. El a.
Capí t ul o De z Na quar t af ei r a de m an hã,às 07h 59, I anes t ava em se u es ci r t óri oe o l hou par aor el ógi o pel a d éc i ma se gu nda vez os nl t ú i mos i m nut os. Onde ael es t ava?
Des con f ort ável como p en sam ent o de Tat i an a es per an do do ad lo d e or fa d o p r éd i o,I anl he der a um cr ach át em por ári o de u fnci onári a.El at i nha es t ad o al i an t es ant er çaf ei r a,esp er an do em seues ci r t óri o comuma xí car a de caf é do j ei t o qu e el et omava. Hoj e,el a sabi a qu e o pr i mei r o enc on t r o del e com sua equi pe ex eu ct i va par a a ses são de r evi são e pl anej am ent o sem anal com eçava i t às o, ooq ue si gni ficava ueqd everi a er t es t ad o a l i há q ui nze i m nut os. Ta l vez , el e p en sou ,en quan t o final men t e segu i a p eo l corr ed or at é asal a d e co nf er ên cas, i el a t i nh a ficad o pr es a em uma pr óp r i a cham ad a de negóc i o.Embor a el e n ãoa t i ves se vi s t o f aze r qu al qu er negó ci o al ém de ac om panh ál o os úl t i mos doi s di as , uma at r i z de seu cal i br e e pop ul ar i dad e deveser ob sr ec ar egada com of er t as epedi dosde di vu l gaç ão de seu agent e e 19
publ i ci t ári o. El e fi cousu r pr eso, r eal men t e,que el a en tha si do cap az e d col ocar t udo de ad lo par a se on ccent r ar em pes qui sar ar p a seu pap e. l Ou,t al vez use t áxi ficou pr es o no ce nt r o de u m en gar r af am ent o. Ou, t al vezoss f e si mpl es men t e p or que el a fi couen j oad a d e se nt ar se emsuas eu rni ões e deci di do dor mi r em vez de r ipar a oesc r i t ór i o del e p or um t er cei r o di a con sec ut i vo . El e p en souem ped i ra B eh t any par a en t r arem con t at o com Tat i an a,masse el a d ei c di u não se r asombr a del e hoj e,f r an cam en t e,devi a se r u m al í vi o que el a nãoes t i vess e aq ui . Afinal , el e t i nh a ficad o mai s d i s t r aí do do qu e qu er i a ad mi t i r . Tãodi s t r aí do coma bel eza, a doçur a e a i nt el i gên ca i d e T ai t an a,de at fo, que oque i t nha com eçad o com o pr ov ocaç ão , en t ãoser an tsf or mou em r i so, e i t nha fi cad o o si c l an do àbei r a d e seor n t ar u m i t o mai s. I annunca en psou que er ti a al go par a ag r ad ece r ah C el sea, mas es el a n ãot i vess e nv iad i do seu esc r i t ór i o ont em ,t er i a si do mui t o mai s áci fl puxarat i T an a con t r a el e efinal men t e sab or ear a bocal i ndaqueot i nhat ent adoem quaset odososseusmoment osacor dados–esonhando–desde qu e a con hec eu. Lem br and ose q ue es t a er a asua chan ce d e seon cent r arce m por ent co no t r abal ho de nov o,el e en t r ou na sal a d e con f er ên ca i ecom eçou a re uni ão .
* * * * * Não a erncom i um es t asr eun i ões sem anai s de p l anej am ent oi r em des de o caf é d a m anh ã at é ahor a d o al moço e,hoj e,em par t i cul ar , es t avaad a fd a aseruma on lgaqu an do se p r ep aavam r par a v aançar nosegu nd o emqu e Fl yn n T homascon cor doucom a nova er t a. of Cad a mi nut o da at enção de an I dever i a e tres t ad o nasnf or imaç ões e op nl an eam j ent o qu e seu s u f nci on ár i os exec ut i vo s es t avam ap r es ent an do,mas ud to no qu e el e oi f capaz de p ensar na úl t i ma h or a e e ma i oi f em Tat i an a. 19
Dr oga , on de l e a es t ava?
El e em pur r oua cadei r a par at r ás . “E u si nt o mui t o,mas enh to qu e r i u ci dar ed al go . Po r f avor ,con t i nu em sem mi m.Bet hany ,pos so al farcom você l á or fa po r um moment o?” No m oment o em que es t avam no co r r ed or ,el e p eg r unt ou :“Tat i an a á j en t r ou em con t at o?” Seuas si st en t e r f an zu ia t es t a.“N ão, euas sumi que o s p l an os el d a par a o di a devem t er mudad o,mas qu e el a ap en as o avi sousob r e el es . Vocêost g ar i a q ue eu l i gass e p ar a vere scon si go des cob r i r onde el a es t á,de m od o que p ossa vol t arpar a a u re ni ão ?” El e bal an çou a cabeç a,saben do q ue n ão ser i a capa z d e e s o cn ce nt r arem uma m al di t a coi sa at é qu e o su bess e qu e Tat i an a es t avaem b .“E u mes mo v oul i gar . ” El e q uer i a acr ed i t ar uq e oi f ot r áf ego ,o t r ab ah l o ou o t éd i o que afizer am ficar l ongehoj e, mas ee sn en hum des ss e m ot i vo s s e t i vess em cer t os? O nt em à ar tde,Tat i an a i t nha h l e d i t o,pr et o no br anco,quees t avaapai xonadaporel e. . .e,em r espos t a,el enãosoment ear ej ei t oucompl et ament e, masam tbémj og oupal avr as du r as par a el a. Pal avr as qu e el e am l ent ouno segu ndo emqu e el assaí r am de u sa bo ca. I anpr ag uej ouquan do se i r d i gi u aose u es ci r t óri o, e emsegu i da,pego u o cel ul ar eol o r u at r avés a d i l s t a d e con t at os p aa r onúmer o del a.Mes mo se est i vess e ch at ead a co m el e,el e ai nda es per avaque el a at en des se,ap en as ar pa l he ass egu r ar uq e el a es t avabem . . . ou par a di zer l he exat am en t e o uq e p en savael e, d al ém de er t si do u m i di ot a.Ent ão, nov am en t e,el e p en souqu an do per cebeu um es t r anh o zum bd io vi ndo das l mof a ad as do seusof á,el e i s mpl es ment e n ãopod i a i magi narTat i ana r om pend o comel e,mes mo qu e es t i ves se com r ai va. O que el e ai nda p od i a ver cl ar am ent e,no en t an t o,er a of og o– e aor d –e qu bri l har am em seu s ol hos qu an do el e h l e d i sse p aa r es qu ec eros oi d s,mes mo ag i ndo com a at r ação ueqe sn t i am . Moven dose emdi r eç ãoaos of á,el e d es l i go uot el ef on e p ar a o cor r ei o de v oze ap er t ouo bot ãodel i garnovament e.Moment osmai st ar de,quandoozumbi docomeçoudenovo,el ese ap r oxi moudasal mof ad ase p ego u o el tef on e.
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El a h l e d i sse q ue es t ava con f usa,e ago r a el e es t ava com eç an do a er t uma n oção do qu an t o ess a con f usão se r or r o p gou,se a elcon segu i u per dero el tef one emseu escr i t ór i o dur an t e osoup cos mi nut os em que e ral men t e oi f cap az e dp ass arl á n o di a an t er i or . El e col ocou ot el ef one n o bo l s oe p ao ru na mes a d e su a ass i s t en t e.“E u pr eci so sai r po r um t em po. ” “E s t á u tdo b em ? O nde es t á Tat i ana?” Cl ar am ent e,el a ago r a es t avaão tr p eoc upad a q uan t o el e o cm a bel a at r i z com qu em am bo s pass ar am t an t as oh r as on s ú l t i mos d oi s d i as. “I sso é o que est ou i ndo des cob r i r . ” As o sbr an cel has de B eh t any se er gu er am de u sr pr es a.Nos ez d an os em qu e r t abal havaar p a el e,el e n unca p er deu uma ú ni ca e run i ão e d pl anej am ent o,mes mo n aqu el a e sm ana em qu e e t ve um a ebr f e de 40 aus gr e malcon segu i a an dar em l i nha r et a.“Seacon t ec er de el al i gar ou pas sar or p aq ui enq uan t o eu est i ve r o f r a,di gal he p arai gar l ara p cel oul ar el d a,ok?”El e passou pel a sal a de con f erên ci assem i nt er r ompero p ass o. A vi agem em seucar r o de p asei o d o esc r i t óri o p ar a o pa ar t am en t o d ever i a er t t omad o 15 mi nut os, por i ma, c maso r t áf ego es t avaeal r men t e u ri m hoj e.Nor mal men t e,el e es rpondi a emai l s no t el ef on e par a com pens ar ot em po per di do,mas não con segui a par ar de pens ar – e de se pr eocup ar– com Tat i ana t em po sufici ent e p aa r es cr eve r uma e rp sos t a coer ent e empel o meno s um só . El a cai u no son o dur ant e ar eun i ãode on t em ,e d e e rpen t e el e ser eocup p ouqu e el a n ão t i ve se s v i ndo para escr o i t ór i o, por que n ãoest av a se t sen i ndo bem . Seest i ve se s d oen t e,el a sab er i a qu e po der i a cham ál o o u seusai s p ouqu al qu erum dos eus s r mãos i ou i r mã p aa r p ed i r aj uda? Di ze nd o a si mesmo quet er i a f ei t o o mesmo por al qu quer um de seus r mãos i que dever i am t êl o en con t r ad o a ce r ca e duma hor a at r ás ,I andi sse aoseumot ori st a par a con t i nuar i ndo para a casa e T ai t an d a,dep oi s ai su para r cob i ro r est o da d i st ân ca i a é. p
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* * * * * Quand o acam pai nh a d e Tat i anaoc o tupar a e suenc on t r o com uma mod el o q ue s e t ava em t r an si ção de at uar e mãe a da j ov em , el a pôs e d ad lo seur ot ei r o e evan l t ouse p ar a at en der . El a nunca i nt ha ei ft ot an t as an ot ações asnar mgen s d e u m r ot ei r o. . . ou ficad ot ãopor ora f edq ual quer um del es . Cad a i l nhade d i ál ogoqu e el a en cenou em sua cabe ça es t a manh ã i t nh a soado mal , pi or ag or a d o que an t es qu an do el a com eçou a ser a som br a d e an I. Ser i a mai s áci fl cu l par o ei rot r i st a, masseus ob pr l em ascoma p ea ç não er am cul pa d ee. l Er am del a e om sent e d ea. l El a sab i a que est ava ci sman do,e p or m ai s qu e en tt ass e re l axar e nfiar co qu e d es cob r i r i a sua per sonag em an t es odi ní ci o das l mag fi en s,mai s en tsa el a seor n t ava. Nes t e p on t o, el a a per t ava e am as sava asi nas pág comt an t a orç fa q ue p ae ri c am como sema u cr i an ça i ves tse o rd ío. Al ém di sso,mes mo qu e t i ves se j ur ad o na noi t e an t er i or nãocon t i nuar n se t i ndose es t r an ha sob r e oqu e d i sse aI anem seugab i net e n at ar de d e o nt em , el a nãocon segu i a par ar de pen sarsob r e a orm f a emqu e el e a ej r ei t ou .E o qu an t o aqu i l o amago ou . No cam i nho at é a or pt a,Tat i an a p egou uma i l ga e da cbel o d o b ac l ão a d cozi nha e, comum gr an de bocej o,em pur r ouo cabel o emum r abo de a cval o b agu nçad o.El a e sm pr e oi f bo a d e o sn o,o qu e aaj udouaol on godos an os, qu an do pr ec i savai r ar t um as on sec as ent r e cenas . Mas od tas as coi sas equ el a d i ss e aI an – so br e xon apai est ar ada por e l eecom o el e pod er i a su per are aque el a exn ão i a es qu eer c e u s s se nt i men t os or pt ei mar eel am – em se e rpet i r m e sua cabeç a d ur an t e od ta anoi t e,
j unt o com a f or ma como el e cui dadosament e esf r egou sua expr essão l i mpa de emoção no moment o emqu e a su i par a a us a e run i ão. El a nãot i nhamui t a von t ad e d e sor r i r nomoment o,mas es ce r t i ficoude u m sor r i so no s l ábi os uq and o abr i ua p or t a.“Ser ena, Ol á.É bo m ver você ed n ovo. ” D euà mod el o posi t i vam ent e l i nda um abr aç o.“O l á,vocêeve d er sa mãe e d Ser ena. É um pr azer con hec êl a,Genevi eve . Po r 19
f avo r , en t r em . Des cu l pe,seique é mu pouco con f uso,mas eu pen si eque se r i a m ai s áci fl par a od tos nós no s en con t r am os aqu i ,em vezedumce nár i o o u um es ci r t óri o. ” A mãe e d Ser ena par ei c a p osi t i vam ent e al egr e q uan do di sse,“E s t out ãoem oci on ad a p or Sm i t ht ersug er i do nos en con t r ar mos com vo cê ar p a d i sc ut i r es t e p ap e. lSer en a est á ab sol ut am en t e f or a d e i scoma ch an ce ed ver iames sma n a el ta g r an de,nãoes t á,quer i da?” Ser en a aceno ue o srr i u, mas , evi den t em en t e,Tat i an a n ãoes t avaazen fdo um bo m t r abal ho de en cob r i r eu s humor i n c za com o pensa va, por qu e el a d i sse:“E sper o qu e n ãoes t ej a n o mei o de al guma coi sa.Po der í am os vo l t armai st ar de e s ant i er r ompem os. ” Tr avand o a exp r es são e d h or or qu e a ã me e d Ser enaeu da u sa fi l ha,Tat i ana r es pon deu: “N ão ,i sso é p erf ei t o. ” Sm i t h t i nha per gu nt ad o se el a p od er i al he azer f um f avor , exe cut an do um par de cenas com Ser enae d epo i s d ar l he asua o pi ni ãosob r e aat r i z q ue es t avaes d pon t an do.Er a um pap el mui t oi mport an t e emum de e su s próxi mos l mes fi ,e p oq ru e Ser ena er a n i exp er i ent e,el e qu er i a se cer t i ficar de q ue n ãoi a se r ep ar en derda esc ol ha d o el en co. Tat i an a t i nha t r abal had o commod el osan t es e, or afal gumasexc eç õesocas i on ai s, el as nunca am ert ãobo a. sEr am l i ndas , é cl ar o,mas er s mui t o bo ni t a e exp r es sar moção e hon es t a n em sem pr e er am si nôn i mos. Con hec euSer ena em al gu ns v een t os o d set or t es e an o,e a cada vez, el a oi f at i ngi da n ãosó pel a p ur a b eeza l adm od el o,mas el p a orm f a com o el a h l e p aec ri a d i f er en t e.Cal ma, e n ãoexc es si vam en t e n i t er es sad a em j og aro j og o,e asuas d i ver tam uma d i scuss ãonorm al , nãoHol l yw oo di an a,de u m l i vro em qu e er lam r ec ent em ent e. “P oss os h l es er of ecer uma x í car a d e caf é?” Quan do as ud as u ml her es se as nt i r am , el a o f i en cher r ês tan cecas . Ta t i an a á ji t nha om t ad o uma xí car a es t a man hã,mas es dcobri r mai s um a n ãopod er i a azêf l a sent i r se m ai s or fa d e orm f a do que á j sen t i a,en t ãoel a p eg ou su a p r ópr i a x í car a. “I st oé d a am fí l i a d e Sm i t h Su l l i van ?”
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A mãe e d Ser ena t ava es egu sr and o uma ot fo qu e Tat i anat i nh a i t r ad o e em ol dur ad o de t od os osl l i van Sus eseu s com pan hei r os el hos fi un j t os on cas am en t o d e Mar cus ei col N a.Di zend o a si mes ma q ue n ãoer a u j s t o sen t i r com o se sua pr i vaci dad e es t i ves se se ndo i mpost a q uan do f oi el a q uem as on cvi douem sua cas a p ar a oen sai o,ob r i go use asorr i r nov am en t e.“Si m, eua i t r ei quan do es t áva mos no. . . ” “C as am ent o de Mar cus e i N col a! ” G enevi evexc l e am ou . “E u malpos so ac r edi t arqu e h á t ant as pes soasam f os as me uma f am í l i a.Nãoapenas ma u es t r el a de ci nem a,mas um as t r o do basebal l ,umaes t r el apopeChaseSul l i van,queganhout odosospr êmi osporsuaf ot ogr afiaeJ ake McCann com seus pu bs .Um del es t am bémnão é um bi l i onár i o? ” Gen evi eve não par ee cuper ce ber que es t ava mse f ôl ego i nt er r om pend o T ai t an a,masSer ena par ei c a mor t i ficad a –como qu al qu er da ol es cent e n or males t ar i a q uan do sua mãe sur t ava sobr e pes soasam fosas. I gn or an do a per gu nt a do bi l i on ár i o,Tat i an a di sse:“Si m, el es ão s ce r t am en t e um gr upo excep ci onal . ” E l a r t ouxe o caf é e ez f m coque G en ev i eve dei xa se s af ot o de ad lo par a i t r ál a d el a. “N ão ar pece um pouco, porqu e el essãoodo ts t ão egai l s. ” “Et ão n icr i vel men t e b oni t os,esp eci al men t e est e. ” di ss e G en ev i eve, ap ont an do par a an I. “Ten ho cer t ezaedq ue u sa r i mã sabe ocom eve t t sor e d e p r en derSm i t h do j ei t o que el a ez. f” Tat i an a p ensou mor dend oa í l ngu a,masse hav i a al gu ma coi sa qu e el a p r ovo u dur ant e os úl t i mos oi d s di as me que o f i a som br a d e an I,er a o uq ãor ui m el a es t ava com i sso.“N a ver dad e,f oi Sm i t h qu em a fisgo u. ” Real ment e,el a devi af ec har aoca b t es an qu e d i sses se mai s al gu ma coi sa, mas não pod i a su port ar adei i a d aqu el a mul herpen sarque V al en t i na i t nha ei ft o al gopar a en gan ar Sm i t h par a el e se ai ap xon ar po r l e a.“E l es ão s mui t o ap axon i ad os, e su af am a é aúl t i ma coi sa no mundo q ue mp i or t a par a el a. ”
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“O h,eut enh o cer t eza . ” G enevi eve i s d se o cm um ac enode conh ec i ment o.“ Ao l on godos an os Ser en a em t t r aba l had o com t an t ases t r el as qu e n ós up ser am os ot t al ment e s i so am t bém .Não é, querida?” Ser en a ez f m u somque p od er i a n ãot ersi gn i ficad o nad a,mas a erd i f í ci l di zere sel a est ava con cor dan do oudi scor dan do,por qu e es t aval han odo p ar a asmof al ad as do sof á com o se t i ves es se t en t an do desap arec er el n as. Tat i anai medi at am ent e se sent i u mal por nãodei xa r o i mpens adocoment ái r o de Gen ev i eve desap arec er odj ei t o que d everi a.Es t ava ap en as sen sí vel pel af al t a de son o. . .e d e n ão ser ap cazde par ar e dp ensar em I an . Al ém di sso,el a sabi a como er am es sa au di ções í gi dr as , es pec i al ment e qu and o t od os sa bi am qu e a op i ni ãode Tat i anapar a a cap ai c dad e de at uar de Ser en a p r ov avel men t e p ea si r a m ui t o o f r t em en t e naeci d sãoodel en co nfi alde Sm i t h. El a sorr i u par a amodel o.“V ocê r eci p sa ed m ai s al guma coi sa, an t es ed azer f o sai o en ?” “N ão ,eues t ou pr ont a. ” Tat i an a p egou a mp ir es sãodas du as enas c equ Sm i t hl he i t nha env i ad o,e qu an do Ser ena nãopego u uma am t bém ,el a com eç oua en t r egar l he a cóp i a ext r a q ue i t nha ei ft o. “O h não, Ser enaão n r p ec i sa d i sso.El a m em or i zou t udo,não é es m mo,qu er i da? ” Tr abal han do dur o par a af as t ar us ai r r i t aç ãopel af or ma com qu e Genevi eve con t i nuava f al an do comsu a fi l ha,Ta t i an a d i ss e:“Ó t i mo. Ent ão ,por que n ão . . . ” A cam pai nh at oc ounovam ent e eel a par ounomei o daf r as e, dando às du as u mher l es sent ad asno sof á u m sor r i so de d ec s ul pas . “E u nãoes t ava pes er an do ni ngu ém , mas es m e d eem r um segu nd o,euvou des cob r i ro q ue qu er em . ” Q uem pod er i a vi r vêl a agor a qu e Ser ena e uasm ãe es t avamaqu i ? Mai s d o qu e i sso,qu em t i nh a seu end er eç o de Sea t t l e al ém de sua f am í l i a e em pr es ái r o? Pel o ol ho mág i co, a vi sãode an I do l ad o de or fa de su a p ort a er aa ú l t i ma coi sa q ue el a esp er av a. .e m ui t o, mui t o mel hor .
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Abr i ua p ot r a,sor r i ndo com o u ma ol ta.Uma ap ai xon ad a.“B om di a! ” Mas e eln ãodi sse u ma pal avr a ousor r i u de v ot l a par a el a.Seuol har pass oupor a el da cab eça sao p és, com o se r eci p sass e er t cer t eza que el a real men t e est av a a l i de p é n a r f en t e d ee. l El e es t avai nd l o como sem pr e,com seut er no,mas qu an do ol houmai s de per t o,el a p er ce beuqu e el e nãoes t ava t ãopr es si on ad o e per f ei t o como sem pr e.Na ver dad e,pel o cabel o es cur o as san had o pel o ven t o e osar r an hões em seu s sapa t osger al men t e pol i dos, par ei c a qu e el et i nha corr i do do es ci r t ór i o at é o ap at r am en t o del a.O que er at ot al men t el ou co, e por qu e el ef ar i a al go ass i m? Esp eci al men t e d ep oi s da o f r ma com o a rej ei t ou na ar tde an t er i or . “I an ,o qu e h á d e er r ad o?” “P or que v ocê ão n es t ava no esc r i t ór i o hoj e?” “E ut i nha u ma e run i ãoes t a manh ã,l em br a? uEl he d i sse on t em qu e Sm i t h me i l go u e. . . ” El a f ezuma car ea. t “E u nãol he con t ei , nãof oi ?” Su a car et a se t r ansf or mou em um gem i do com pl et o.“D es cul pe,el e me m and ouuma mens age m dur ant e u ma d e u sasr euni ões ,e u e qu er i a l he o cn t armai st ar de,mascomt udo oque ac on t ec euon t em ,ob vi am ent e es quec i . ” Ocor r eu l he,de e rp ent e,qu e an I pr ov avel men t e es t avaer d pend o uma sér i e d e e ru ni ões mui t oi mpor t an t es ar p a v i r e ocal li zál a.“V ocê vei o at é aq ui par a d esc obr i r p or qu e n ãoap arec i . Po r q ue si mpl es ment e não me l i go u no cel ul ar ?” Tal vez, ap enas t al vez, f oss e por qu e el e se pr eocup ava ai m s com el a d o q ue qu er i a ad mi t i r ? El e enfi oua m ão o nbo l so. . .e p ego uot el ef on e.“V ocê d oei xouno sof á d a m i nha sal a.Na ver dad e,el e est av dentro a d o sof á q uan do o ach ei . ” Ah, ent ãof oipor ss i o qu e el e se l ar go u do t r abal ho par a vi r acas a del a– nãot i nha con segu i do chegar é el a atp or el t ef on e.“O bri gad a. ” E l a sabi a q ue sua vo z p ar ei c a u m pou co a ms i fina d o q ue apen asal gu ns segu ndos t r a ás ,maser a o e mh l orqu e o cn segu i a azer f no m oment o.“E u es t ava em p egu rnt an do o nde o i n t ha o cocad l o. ”
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Masqu and o el a e s apr oxi moue el e o col ocou em sua mão, el e ec fho u os ded os ob sr e os del ae n ãoa sol t ou . El a o ol houcom sur pr es a,e oqu e v i u em seusl hos o ei d xousua re spi r aç ão pr esaang ag ran t a. “E u es t avar eoc pupad o com você, Tat i ana. ” E l a oob ser vougu er r ear con si gomes mo p or al gu ns egu s ndos ant esde el e fi nal ment e d i zer : “O nt em , eunão i d l eibemcom a si t uaç ão o n meu es ci r t ór i o.Nem comnad a d i ss o.E,es peci al men t e,nãocomvo cê. ” Oh,me u. El e i t nha der r et i do seucor ação des de o i ní ci o,mes mo que est i vess et r ab ah l an do t ão u d r o ot em po od to p ar a m an t erdi s t ân ca. i Masago r a q ue el e oi f final ment e al farcomel a com o cor ação, sem par ed es gu er i das , el a per ce beuo qu an t o se ap ai xon ouai nda mai s ort fe p or e eld o que i t nha i t do con heci men t o. Tat i ana nuncaesap ai xono u ant es . Mas ne qu ant o es t avaal i de p é o cm a mãonade an I e aq uel es h ol os es cu r os eg sur an do os d ea l co m t ali nt en sd i ad e,el a a gor a sab i a co m per f ei t a cl areza qu e s e t avaom c pl et am ent e no cam i nho. “I an , ” el a com eçou ,j us t o quan do a oz v de G en evi eve soan do d a sal a d e es t arpor t r ás el d a a ez f em lbr arde q ue n ão est avam sozi nhos. “V ocês t á e ocu pad a” , el e d i sse qu an do com eç oua p uxar a m ão ar pa r t ás . “E u vo u dei xál a em paz. ” “Po rf avor ,fiqu e. ” E l a m an t eveuas m ão a nd ea, l saben do n is t i nt i vam ent e qu e u ma vezequ el e o vl t asse ara p escr oi t ór i o, t odas asas su ared p esr i am i se g er uer e, pr ov ave l men t e,ser i am ai nda mai s mp i en er t ávei s.Pen sand o r áp i do,e f al an do ai nda mai s áp ri do, el a di sse : “J á que vo cê t es á aq ui ,t en ho ce r t ezaue qS mi t ht am bémad oa ri r a sua o pi ni ãosob r e es t e en sai o.Na ver dad e,eusei que el e fi car i a en can t ad o de er t uma er tcei r a pes soa aq ui que p ossa h ol ar ar p a co i sas ot t al men t e obj et i vas. ” P eceben r do que el e n ãot i nha d i ei a d o que el a est ava f al an do, el a b axo iu a v oz p aa r q ue es t a n ãochegass e às ul m her essent ad as em sua sal a d e es t ar . “Ser ena Br i t t ené u ma m od el o mui t o
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bem conheci da,quef ezum t est epar aum papelem um dosnovosfil mesdeSmi t h.El eachaque el a é oa, b masr abal t har om c mod el os od pe se r . . . ” C omo el a p od er i a col ocar aq ui l o bem ? “U ma dor nabund a?” Tat i an a em l br oudo qu e el a ap r end euon l i ne qu an do pr ocu r oupor an It od os s es esmes es atrás – qu e C hel sea oi fuma mod el o.El a ez f ma u p au sa,an t es de con cor dar . “Si m, é p or ss i o qu e el e q ueri a er t a m i nha o pi ni ão . ” “A pen assobre as hab i l i dad esde at uação el a?” d “P r i nci pal ment e s i so,mas am tbémcomo euac ho qu e el a vai se a sr ino mi x d os ensai os e no set . Eu nãoa v i at uar , mas og s t o del a.E i r i a real men t e aj udar es v ocê t es i vesse i sp os d t oa n os ass i s t i r a en sai ar ud as cen as r cu t as ear d a asu o pi ni ão ,t am bém . ” Ot el ef on e d ee l ocou t em segu i da,aq uel e om t es pec í fico uq e si gni fica vaqu e er a B et hany cham an do.Fi nal ment e p uxan do sua mãoda d e Tat i an a,el e e rp son deu. “Si m, el a es t á emcas a,e es t á bem . ” El e o uvi u al goque su a a ssi s t en t e d i sse eem segu i da,per gu nt oua T ai t an a,“O qu an t o cu r t as são as cen as uq e v ocê og st ari a q ue eu assi st i ss e?” El a sabi a com o el e evava l a sér i o seut r ab ah l o,e q ue er a u ma g r an de coi sa el e er t pul ad o uma e run i ão afi nal .Mas ,par a el e m es mo con si der arficarmai s al gu ns mi nut os? Bem , se ss i o nãof osse ma u decl ar ação par a el a sob r e seu s sent i men t os. . . el a nãosab i ao que er a. “R eal men t e u cr t as. Eu pr omet o. ” “P or avo fr , di gaa el es ar pa con t i nuar a reun i ãose m mi m. ” di sse aet h Ban y,en t ãodes l i zo u seu t el ef one d e v ol t a n o bol so. I nf el i zm ent e,em seuent usi as mo por an I ficar ai ms u m pou co,Tat i an at i nha es qu ec i do Gene vi eve. . . e com o ser i a a r ea ção ex age r adadel a qu and o um dosl i nd os ,f am os ose bem su ced i dos homen s Su l l i va n da ot fo emsu a arei lr a v i ess e ài d v a.
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Mas não havi a nad a qu e el a pudes se f aze r oudi ze r p aa r avi sar aan, I por qu e el es al m en t r ar am na sal a d e es t ar qu an do Genev i eveul ou p do sof á,ar r an cand o Ser ena pel o pul so. “Bem ,Ol á. ” “G en evi eve, Ser en a,eugo s t ar i a q ue con hec esem I an . ” El a p r op osi t ad am ent e d ei xoude f or a o sob r en ome d ee, l es per an do q ue a ãe m ed Ser ena não zes fise a on cexão, masent r e ol harpar a af ot o do cas am ent oe d a pes qu i sa per segu i dor a qu e el a pr ovavel ment e azi f a de h omensi cos r e f am osos, aq ui l o nãoa en gan ou . “Ser ena, vocêod e p ac r edi t ar qu et em os asor t e de con hec er oi ds h omensul l S i vanem ape nas uma e s mana ?” Ser enaed ucad am ent e of er ec eua mãopar aI an . Par a seucr éd i t o,el e n em ar r egal ou os ol hos ar p a a be l eza nc i r í ve l da mod el o nemempal i dec eu com o aper t o de mãoda mãe qu e dem or ou t ant o. Foi , Tat i anapensou , como se a mul her a ms i vel ha es t i ves se si l enci osam ent e t en t an do di ze r a “V el e: ocê pode era m t i m oua m i nhafil ha,o qu e sc eol her , garot ão. ” “Por que ão vam nos om ceç a? r ” Tat i ana suger i u em uma voz es exc si vam ent e ent usi as mad a quan do cor aj osam en t e col ocou os aços br m e t orno das ud as pa r a evál l ason l ge e d an I. “E u ped ia I anparacar fi ei st ass i r , se t es i ve r u t do bem co m você, Seren a. ” “Écl ar o qu e n ãohá p r obl em a, ”r es pon deuGenevi eve, naver dad e,bat end o pal mas de al egri a. Al ém de r i r i t ad a com a mul her , Tat i an a se ap r oxi mouo sufici ent e d e S eena r par a dei xar cl ar o qu e es t avaal an fdo di r et am en t e com el a,em vezedp aa r a eq ui pe d e m ãe el ha. fi “A nt esde o cmeç am ros , qu er o pedi r l he u q e me p er doe es es t ouum pou co f or a d o meu j ogohoj e.Nãot enhodor mi domui t obem nasúl t i masduasnoi t es,ent ãoeupoder i apr eci sarde al gumas rei ni ci al i zaçõ es ara p bt ê-l oa d i rei t o. ” “V ocê t á esse mpr e ão t bemqu e p ensei qu e vo cêsem pr e con segu i a asoi s c as per f ei t am ent e da p r i mei r a v ez. ”
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Ta t i an a ri u al t o coma d iei a d e q ue el a era er f ei pt a.Seren aj á n ãot i nha v i s t oa b ag unça uq e er a acas a d el a? Enãoer a a tm bé m ve r dadeue q el a i t nh a ca í do decabe ça por um hom em qu e, obv i am en t e,nãoquer i a q ue el a se sent i ss e ass i m em r el ação a el e? “C l ar am ent e,Sm i t h não he l o cn t ousob r e aqu el a vez ueqeu nãocon segu i a p aar r de i r r no mei o d e um a e cna um i t o e sns í vel Gravi em t y. Eu nãosei se ocê v ájv i u. . . ” “Écl ar o que eu j á v i . ” S een ra p ae rci a ch ocad a p or que T ai t an a p oder i a er t pen sad o de o ut r a f or ma. “B em , você abe sa cenaem qu eJ o es t á sec r et am ent e as si s t i ndo Gr aham af agand o seu bebê?” “E u cho r eidur an t e aq uel a cen a. ” “Ó t i mo.Vocêever di a cho r ar . Maseues t ava chei o d e u ma on lga sem an a d e e cnas ensí s vei s e si l en co i sas ,e j ur o que cad a coi sa uq e Sm i t h f azi a e di zi a er a posi t i va men t e hi l ari an t e naq uel a t ar de. ” Pen san do ni ss o, el ar i u de n ov o. Deu s,el a er at ãoi mbeci l . Mas r eci p sa vadaq uel e a l í vi o t em por ái r o par a pas sar asr as hoegu si nt es an ddo t ai s em oções es ad p as eort f es ar pa as câm er as . “E u t en ho ce r t ezaue q el e er ti a me es t r an gu l ad o se n ãof oss e of at o de q ue á jt i nha noven t a por ce nt o do fil me p r on t o e el e p r ec i savaedm i m vi vapar a er tmi naros l t ú i mos ez. d” Quan do vi u um sorr i so ver dad er i o no r ost o da g aot ra,Tat i an a a sbi a q ue i t nham sacud i do a n i t er f er ên ca i d e u sa m ãe, e es t avam final men t e p r on t os par a com eçar a ce na.
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Capí t ul o O nze I anes t eve se er gun pt an do o que d i ab os l e e es t ava f azen do sen t ad o na sal a d e Tat i an a com uma mod el oe u sa mãe om di nad or a qu e es t avacl ar am ent e es per and o qu e el e go s t as se oudel a mes ma o u de sua fil ha.El e á j d ever i a es t ar ed vo l t a n a re uni ãoda q ualel e ão t abrup t am en t e sai u
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5 de e rpent e – ou , pel o menos, ou vi nd o pel o seut el ef on e enqu ant o segu i a em s eu de t ow n car r
vol t a par a seu escri t óri o. Mas, en t ão , Ta t i an a co meçou a ri r . . . e,de rep en t e,I ansabi a n ãosópor qu e el e ai nda es t ava l á,masam tbém por que el e i t nha q ue v i r en con t r ál a empr i mei r ol uga r . Al goes t avaut u ccan doo,ent ão e elm udoude p osi ção o nsof á eu p xouum l i vr o de bo l so de r t ás ad al mof ad a.Si bagunceira m, er a d efi ni t i vam ent e u ma p al avr a p ar a T ai t an a.Mas , qu an do el e ol houem vo l t a,em sua cas a,el e oi f at i ngi do mai s pel o char me d ea l d o que p or ua s d eo sd rem . Embor a sou bes se qu e er a ap enas aum e ri s dênc i a e tm por ái r a enq uant o el a fi l mavaseupr óxi mo fil me,el a en cheu a commui t as el b as coi sas i ver dt i das, que el e p od er i af aci l men t e ad i vi nhar a dei xava el i z. fLot es de f ot os em ol dur ad as el d a com sua am fí l i a,j unt am en t e com um pequ eno t i gr e de p eú l ci a so br e a arei lr a q ue p oder i a n ãot erf ei t o sent i do se g al uém nãoa co nheces se. Os pensa ment os de anI des l i zar am par a u ma p au sa qu and o el e p ec r ebeu qu e el e não er a mai s u ma d aqu el as es psoasue qv i r am o bel or ost o de T ai t an a,sua i l nda fi gu r a,suas abi hl i dad es de at uação i ncr í vel ,e p en savaue q el e i t nha v i s t ot oda a mag i em . Si m, t od as s es as oi c sas am eruma par t e d el a,mas avi ha mui t o mai s d ea. l Seuhumor . Su ai nt el i gên ca. i Su a devo ção àf am í l i a.E, el e t eve e de ro cn hece r , a or fma com o el a d ef end i a al gu ém por qu em el a ser eoc pupavaqu and o el a ent r ouem pé d e gu er r a com Chel sea on t em com a cl ar a n i t enção e vi d ngal o. “C om o você s e at r e ve agi racom o m ua vagabu ndazi nha? Você e nver gon hou t oda a os sa nf am í l i a. ”
I anficouat ent oa o cmo Tat i ana se r ans f t or moubemdi ant e d e e sus ho ol s m e uma mãe f ur i osa. Não mp ior t ava e quel a oss f e apen asum punhad o d e ano s mai s vel ha d o q ue Ser ena, duas f r ases oi o f su fici en t e p araeel en t en der o car át err ág fi l , or gul hosoque l e a est ava vi ve ndo.
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“E u o s u –” Seren a v aci l ou, l ut ou con t r a aság r l i mas, an t es ed ga nharsu a p r ópr i a u l t a com o
per son agem por or f ça. “E u nãoousum a va gb aunda E . ” l a i ncl i nou a cabeç a er gu i da e en car ou Tat i an a“ .Eu es t ouap axon i ada . ” “A mor . ”Tat i an a cu sp i ua p aav l“V r a. ocê não be sama u m al di t a coi sa obr se o am or . Você ac haqu e i sso ot éal men tt e sobre rbo l et as bo e arcoí ri s eesoca tndo o n a bn co asei tr ro od carro o rap az d. ” “I ssoão n éess e d ei j t o!sso I ão n é qu oe es t am osazen fdo. ” ”Oh,euse ie xat am en t e o e quvocê t á azen es f doabri ndo aser n p as para e,e xa el t am en t e o err o qu e você e s t á com et end o.Com o você ac ha e qu eu acabe i com você ?”
Os ol ho s d e S eena r se ar r egal ar am qu and o sua pel e em pal “E i d uec e s abi u. a.Eu s e mpr e sou be e quvocê en sava p ss A o. ” r i es pi r ação del a r t em i a,os l h o os ch ei os e d ág lr i mas qu e el a a i nda n ão
dei xo u cai r “ .E uf ui um er r o. ” Ta t i an a b axo iu o p ap elde on de es t ava l en do e sorr i u par a a o m del o. “I ss o o f i ót i mo. ” Ser enapar ei c a at ur di da por gu al ns moment os , nãosend o capaze s de sai r d e sua per son agem t ãor ap i dam ent e qu an t o Tat i an at i nh a.“O br i gad o. ” El ar es pi r ou f undo,sop r ou o, en t ãofinal men t e o srr i u.“Sen t i me bem . ” Gene vi eve u p l oudo sof á e eu d um abr aç o em sua fi l ha. “O qu e eudi goa você , qu er i da, vo cê é ag m ní fica. Si mpl es men t e n asc eupar a n i t er pr et ar ss e e p ap e! l ” I an vi u como a meni na se enc ol heua par t i r do l ou vorex t r avagant e,cl ar am ent e enver go nhad a p eo l com por t am ent o d e u sa m ãe. Tat i an a e s evant l oue s e t end eua m ão ar pa Ser ena, move nd o a o md el o onge l de ua s ã mer ond and o. “Por que nãof aze mos asegun da cenaue q Sm i t h envi ou ? Se você se não mp i or t a,eu go s t ar i a d e en tt ari sso em pé u j nt o da an jea l p ar a u ma m udan ça ed i r t mo. ” Quand o I an ou vi uas cor r er é atl á,el e per cebeu qu e Tat i ananãot i nha r ea l ment e nece ssi dad e d e o bt êl as em pé o u par a ora f odsof á.El a i t nha ei ft oi ss o si mpl es men t e p aa r d ar a Seren a al gum esp aço ui m t o n eces sár i o p ar a esp ri r ar .
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So l i dar i ed ad e.Er a a i nda o ut r af acet a boni t a d e T ai t an a q ue el e n ãopodi a g i nor ar . Al ém di ss o, pel a pr i mei r a vez , el ef oi cap azde si mpl esm en t e sent ar e ass i s t i l a.El e não poderi at erei t f oi ss o quan do el es est ava m j an t an do na casa de seu s p as i n a sex t af ei r a ànoi t e,e el e defi ni t i vam ent e nãot i nha si do capaz de f azêl o,enq uan t o el es t es avam em seues ci r t óri o.Mas ag or a,quan do el e est ava sent ad o na sal a d e est ar el d a,el e fi nal men t e d exo iuse em br i ag ar se el d a. Com o f r aco sol en t r an do pel a an jea l at r ás el d a,el e p odi a v er od t os osi f er den t es on t s d e l oi r os nat ur ai s e ar mr ons e verm el hos em seucabel o,j unt am en t e com o b on i t o asp ect o cor r osa em sua pel e enqu ant o pas sava a cena. Só mai s de suas u q al i dades úni cas u q e br i l havam t ão r ad i an t em ent e p aa r el e gn ior arounegarrpo mai s em t po. Mas a el l he p ed i u par a pr es t ar enção at par a a at uação de S een ra,en t ãoel e sebri o go u a t r aze r o mod el o em vi s t a t am bém . El a er a al t a,magr a,con t udo cur vi l í nea , com um r os t o i ncr i vel ment e bo nt i o.Uma qu e pr ovave l ment e dei xar i a qu al qu er out r o ho mem no pl anet a de j oel hos,masnãof ezabsol ut ament enadapar aI an.Especi al ment equandoel aes t avat ãoper t oda úni ca m ul her qu ehavia o d ei xad o de oel jhos aar t p i r do moment o que el e i t nha al fad o comel a n a vi nha N ap a V al l ey. Enqu ant o as u d as u ml her es nt i ep rr et ava m a cenal on ga, I anpod i a ver por ue Sm qi t h es t avapr od uzi nd o o fil me.E nãohádúvi da sobr e s i s o,havi a al gosobr e af or ma como a mod el o i nt er pr et ava a fil ha.Tal vez por qu ei sso nãoer a dem as i ad o de um t r ec ho da r el aç ãoqu e Ser ena par eci a er t comsua p r ópr i a m ãe. Ou t al vezenh ta si do si mpl es ment e p or qu e T ai t ana er at ãobo a q ue el a azi f a od to mundo com qu em t r abal hava ec par erbomt am bém . El et i nha vi s t o a mai ori a de seu s fi l mes an t es uq e el e a con hec ese,e el et i nha es t ad o sem pr e mp ir es si on ad o com a or fma com o el a d es ap ae ri c a cada pap e, les pec i al ment e qu an do el a r ar am ent e e rpre sent ava o mes mo de fi l me p ar a fi l me.Mas , Senh or , vêl a àdi s t ânci a de q uat r o met r os s as i m. . .di zer que a sua ment e oi f sop r ad a se r i a u m gr an de eu f em i smo.
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El a er a,em uma pal avr a,bri l han t e.Mas ai ms d o qu ei sso,el af ez at r an sf orm ação de si mes ma em al gu ém com pl et am en t e d i f er en t e p ar ee cr ão tf áci l . El e p od i a sen t i r a su a al egri a em f azer qu oe el a pr et en di af azer , por ser exat am en t e oque est ava des t i nad a a ser , ass i m com o el a t i nha d i t o a el e n a p ar t e d e r t ás ed se u car r o doi s d i as an t es , no cam i nho par a oal moço comseu pro f esso r . Quan do el es hegar c am aofinalda ce na,Tat i an a est i cou , ent ãobal an çouos oi ds br aços . “U f a,ess e ém u pap elásp er o par a en t r ar e r . sai ” Ser enapar ei c a ner vos a enqu ant o el a es t avacom as ã mosor c t i das emf r ent e de seu es t ômag o,mas Tat i an a al cançou r ap i dam en t e p ar a el a.“V ocêoi fót i ma.Real men t e mar avi l hosa. Est ou t ãof el i z q ue n ós em t os qu e az ferss o i. ” Ser en a sorr i u, mas ag or a qu e el at i nha t er mi nad o,er a ób vi o qu e seu s n evo rs es t avam r ece ben do o mel hor d ea. l Tat i an a vi u i sso i med i at am en t e,é cl ar o, e di sse : “C hoco l at e.I ssoé exat am en t e oqu e p r ec i sam os ago r a. ” Tat i ana nd ai a n ão i n t hachegad o namet ad e d o cam i nh o p ar a a cozi nh a qu and o Genevi eve l evant ou r ap i dam ent e d o sof áe n it er cept ou a.“ Ah, não, nós ão n comem os u o bebem os cal or i as i nút ei s ass i m – n ãoé,quer i da?” Ser en a deu um sorr i so ar r ep end i do par a Tat i an a.“Fo il egal da sua par t e of er ec e, r no en t ant o. ” “V ocê vai f al arcom Sm i t h hoj e? ” Amãe ed Ser en a p egu rnt ouà Tat i an a. I anficoui mpr es si on ad o com a or fma com o Tat i an a,par a oben ef í ci o de Ser ena, segu r oua i r r i t ação que l e a sen t i u sob r e amul herncr ii ve l men t ei nsi st en t e.“V ou pr eci saral ar f em part i cu l ar com I anpr i mei r o,masdepo i s,si m,eues t oupl anej and o dara Sm i t h uma h cam ad a” . Gen evi eve l t vo ou seuol harafi ad o sob r e el e.“ A mi nha fi l ha n ão est ava ar m avi l hosa, I an ?” “El a est av a. ” “Éi ncr í vel o quãoe bel t a aen lt osa l a eé,nãoé?”
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“Mãe, ” Ser ena di sse,final men t e e s m an i f es t an do,“n ós evem d os r . ” i E l a n em sequ erol hou par a el e,obv i am ent e,mui t o enver go nhad a par a f azeral qu er oi c sa,mas i s d se um ob r i gad o su avear a p T ai t an a p or p ass ar aei t u l r a co m el a. Tat i anaogo ju os aç br os ao edo r da mod el o ei s d se al goa el a qu e n em I annem a m ãe de Ser en a p od i am ou vi r ,e q uan do Ser en a p uxou de vo l t a,el a es t ava r sor i ndo nova ment e. Genevi eve t end es eua mãopar a an. I “Foi ver dad er i am um ent pr eaz e r con hecêl o, I an . Eu es per o qu e n ós t es ej am os ven do vo cê ed n ovo ,e og lo” . I ant i nha ap r end i do ced o com sua p r óp r i a m ãe qu e,se el e n ão i n t ha n ad a d e bo m a d i zer , er a m el hor an mt era b ocaec h f ad a.“Ten ha cu i dad o,Genev i eve, t an t o vo cê eom c o sua fi l ha. ” E l e t er i a e s ap r oxi mad o p ar a d i zer um ad eu s par t i cul ara Ser ena , maser a m ui t o p r ováv elqu e u sa m ãe i r i a vêl o com o um s i nalde i nt er es se,ao i nv és e d pol i dez. El e per man ee cu na sal a de es t ar en quan t o T ai t an a evo l u asduas u m l her espar a o f r a.
* * * * * Fe ch an do a p or t a a t r ás el d a,poucos i nm ut os d ep oi s,Tat i an a cai u con t r a el a.“C oi t ad a,eu não ei scomo el a i l da bem como el a az f om c t udo.Di game,o q ue você ac ha? ” “V ocê éncr i í ve l no que az f. ” El a sorr i u, um s orr i so gr an de qu e l he di sse o qu an t o seu el og i o si gn i fica va par a el a. “O bri gad o.MasSer en a é a pes soa ar pa o ap pe, lnão eu .O qu e você ha ac d ea?” l “E l a es t avaoa. b Nãoi mpec ável . Nãopar t i cul ar ment e con fian t e,t am pou co. Mas hav i a al go sob r e com o el a ez f ss i o que o f i con vi ncen t e.Mui t o at r aen t e. ” “E moção cr ua.El a es t á r t an sbo r dan do comi sso.É men os odqu e el a es t art ent an do f azer o per son agem , e mai s qu eéel a o per son age m. Que é ex at am ent e oqu e eu es t oues per and o qu e vai
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ac on t ec erpar a m i m com o meu ovo n apel p ,qu e u e vou ent end erbemo u sfici ent e par a m e or tnaro per son agem malem bre ve. I nf el i zm en t e,at é ag or a é–” El a p ar oucom grun hi do f r us t r ad o qu and o ent r ouna sal a p ar a p egar as anecas c de caf é. “E u nu nca l he of er ec i al go par a beber . Quer ma u xí car a? ” Quand o el e sac udi u a cabeç a,el a col oc ou osna pi a,em segui da,vi r ou se par a di ze r : “G r aç as aDeus , nemmi nh a mãenem 6
Val en t i na er am t i pos e dm ãede at or mi .r i P ara m ser j ust a,por ém , euposs o ve r qu e éi f d í ci l para Genevi evet er um a fil hat ãobon i t a sem se pr eoc upar om c as es psoases apr ovei t and o del a.Eu sup on ho que vo cê go s t ar i a d e azer f qual quercoi sa q ue vo cê up des se ar p a p r ot eg êl a. ” “P r ot egend o el a? ” E l e p ensou s ob r e a a mn er i a com o amãe e d Ser enai nh t a p r at i ca ment e of er eci do sua fil ha a e, el si mpl es men t e p or que el e er a ri co ei nh va d e u ma am fí l i a p od er osa. “E u nãot en ho cer t ezaue qé o que el a est ava f azen do. ” “N ão, ” d i sse T ai t ana, com um suspi r o.“E u t enh o med o qu e vo cê p od e es t ar er c t o.El a ol hou par a você o com se vo cê oss fe u m es pec i al ment e del i ci osoped ao ç de d oceue q el at er i a es t ad of el i z q ue el a o ua fi l ha d es f r ut ass e.Quan do euped i par a v ocêcar fie d ar auas o pi ni ão , eu nãopen sei sob r e oquãodesc onf or t áv eli ss o ser i a p ar a v ocê. ” “N ão oi fum pr obl em a. ” “V ocêeve d êl a t o uvi do f al ar ant es ed vo cê hega c r , nãopar avaedal far obre s omo c t od os vo cês Su l l i van s ão s l i ndos. Eu pen so uq e eu dever i a v ei r ficar a ot fog r afi a q ue el a est ava ol han do e cer t i ficar me qu e nãohá qu al qu er baba qu e eu pr ec i so l i mpar . ” Tat i anapegou uma f ot o em ol dur ad a do con sol o de da l ar er i a e es t udou a cui dad osam ent e an t es e dcol ocál a de vol t a. “P arece i mpale seca, f el i zm en t e. ” El e n ãose em l br avaedver es t a ot fo do cas am ent o de Mar cus e i N col a,uma o nd e od to mundo es t avael axad r o em vezedp osar aoes t i l o de cas am en t o par a a ot f o.“V ocê con segu i ui ss oa part i r d of ot ógr af o?” A mãe' mutas vezes' !eva seu (!ho para aud")es. * termo +s vezes tem uma conota"ão negatva' o ,ue sugere ,ue o ndv-duo est propenso a egr tratamento especa! para o seu (!ho' ou sugerndo ,ue o ndv-duo tem co!ocado pressão ndevda sobre a sua cran"a para ter sucesso. 6
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“N ão , eupeg uei . ” El a sorr i u par aaf ot ogr afi a,en t ãopar a el e.“E u r eal men t e n ãodever i a se rt ãodur a com Gen evi eve. To dos vo cês Su l l i va ns ão s r eal men t e m ui t o bo ni t os. ” Quand o el e ol houpar a abel a mul herem pé d i an t e d ee, lI anfinal ment e ac ei t ouqu e el a não i nh ta a e mnor dei a id e qu ão d se ut or a,qu ãot ent ad oa r q ue er a el a mes ma.No di a emqu e e s con hec eam r na v i nha,el e es t avaão tce r t o de q ue er a u tdo uma at uaçãoa dp ar t e d el a,qu e d evi a have r al go qu e el a es t avat ent an do gan har agi ndo as si m, bem , o nor mal . . . ap ea sr e dt od as as pr ov as oaco nt r ári o. Agor a el e sabi a qu e nãoer a um at o.Por qu e em bor a Tat i anaf os se u ma at r i z de ní vel mundi al , el a er a u ma d as po uca s m ul her es qu e el e n unca i t nha v i s t o fingi r na vi da re al . Em vez di ss o, su rp r een den t em en t e,el a seei xo du ser r eal , ser honest a,ser vul ner áv e. lEl e p odi a v er o ag r a por qu e V aen lt i na e Sm i t h er am t ãopr ot et or es om c el a. I andes cob r i u que el e q uer i a azer f udoto que p odi a p aa r p r ot egêl a,t am bém . Espec i al ment e de um hom em como el e. “D eve t er i d s o di f í ci l par a oseu pai , quan do vo cê eci ddi u seor t nar ma u a t r i z. ” “E u er a mui t oj ovem qu an do el e al fec eu. Eu s ót i nha acabad o de com eç ara azer f al gu ns comer ci ai s,de m od o q ue el e nu nca eve t de i dar l com eume apai xon an do p orbad boy s. ” “N ãoi mport a q uãoj ov em vo cê os f se , el e ai nda er ti a ser eocu p pad o,ai nda er ti a d es ead jo pro t eg ê-l o. ” “E ut er i a g os t ad o di ss o, saber ue q el e est ava l á p aa r cu i dar ed m i m se eu pr eci sas se el d e. ” Su as pal avr as r am e suave s, chei as de saud ad e d o paiqu e i t nha p er di do mui t o cedo . “E u sem pr e pen so nel e,mes mo ago r a,qu an do acon t ec e al gor eal men t e g r an de.Eu qu er o cor r erpar a el e p aa r l he con t art udo, quer o sen t i r el e m e evan l t armai s uma vez e m e gi r arem cí r cu l os é atqu e n ós od i s es t am os o t nt os. Val en t i na d i z q ue el a sem pr e sent i u que el e o l ha p or ós, n mas eu nãot i vet an t os an os o c m el e,com o el a ez, f e às vezes e é ão el t con f uso an m i nha cab eça. . . ”
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I annãopen sou an t es ed se ov m er ar p a ech f ar ai s t d ân ca i en t r e el es. A t r i s t eza de T ai t an a em per derum paier a m ui t o mai or do qu e ou q e el e i t nha o sr f i do com seudi vó r ci o,e,no en t an t o, el a n ãot en t ou con t eri ss o ou man t êl o en gai ol ad o. El e nãosabi a como el a f ez ss i o,como el a con segu i u ser ão t aber t a,sem medode se mach ucar . Tu do o que sab i a er a que el e i t nha que est ar ál p ar a el a,nece ss i t ava l evan t ar asão s m para o em l dur ar seu r ost o quan do el e d i ss e ael a,“V al en t i na est á cert a,Tat i an a.Se u pait e v ê.E el e es t á o r gu l ho so de você ,t ãoor gu l hos o.Nãosó por qu e vo cê é m u suces so,mas am tbémpor au csa da m ul herver dad er i am en t e ext r ao r di nár i a q ue vo cê eso t r nou . ” Seu s ol hos t es avam br i l han do com l ágr i mas qu an do el al evant ou os ar pa encon t r ar os del e.“O br i ga do. Obr i ga do por d i zerss o, i e por ass i s t i r anoss a pass ag em de t ext o. . . e por se pr eocu parcom i goqu an do eunãoap ae ri cem seues ci r t óri o. ” Su a p ee l er a m aci a,t ãosuave. Et ãoqu en t e q ue el e n unca qu i s nad a m ai s do qu e ec fharo rest o da di st ânci a en t re l es e e bei j ál a. Fi nal men t e b ej á-l i a. Fi nal ment e saber se se us ábi l os i n t ham um go s t ot ãodoce eam er t ãosuave s, como el e t i nha mag i i nad o q ue el esf oss em . Nes se moment o,t od as as azões r ue q i t nha par a man t er se d i s t an t e,par a ficar l on gedel a, cai u qu and o el e m oveu asmãos par a enfi arosded os me seu s cabel os par a qu e l e e pu des se – O t el ef on e d el a vi br ousob r e obal cãoda cozi nha,um zu mbi do al t o,uma v ez u q e i t ni u con t r a u m con j unt o de chaves l e a scud ei u de vo l t a p aa r omundo r eal . El e af as t ouasmãosel a d e eu d um pas so par a r t ás ,e d ep os i ou t r o e ou t r o,l on ge a dm ai or t en t ação que el e á j en f r en t ou . E quan do el e v i u or os t o de S mi t h br i l har ant el a de seu t el ef one cel ul ar , a cu l pa p eo l que el e q uasei nh t a ei ft ol he n i undou.
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Val ent i na e Sm i t h con fiava m nel e com Tat i ana.e El devi a es t ar pr ot ege ndoa,não f an t asi an do sobreodas t as man er i as uq e el e quer i a t omál a,quan t as ezes v e el poder i a f azêl a gr i t ar eu s nome d e p r azer an t es do pr óx i mo nas cr e do sol . “V ocê ev de t a en dersso, i” l e e d i sse a a.el “Sm i t h pod e es per ar . Ago r a,vocêão nac ha qu e é mai s mp i or t ant e f al ar obr se o qu e ac on t ec euon t em ?” E l a ocou t o cabel o,os os fi edo s sos qu e e sused d os havi am se enr ed ad o ap enas al guns egu s ndos ant es .“Eo q ue qu as e ac on t ec euago r a?” “E uf ui um i di ot a o nt em .Si nt o mui t o. ” “Eusi nt o mui t o pel a manei r a com o me o cm por t ei ,t am bém . Não el po qu e eudi sse a sua exes posa – ãon poss o ficar par a r t ás e si as s t i r um dos eu ms am i go s er s at acad o sem a n ee csi dad e de me l eva na tr el ut ar poresel – mas ue col oquei o meu nar i z ond e nãof ui ham c ada. Especi al men t e q uan do euvej oo q ue V aen lt i na e Sm i t ht êm , só op sso i mag i naro q uãodi f í ci l ser i a perd ersso i. ” “O qu e u sa r mã i e e m u pr i mo ê t m j un t ose o qu e u et i nh a m e meu cas am ent o n ão ão s os mes mos em t udo.Pel o qu e p oss o v e, rVal en t i na d á a Sm i t ho q ue el e p r ec i sa e e eld á exat am en t e o mes mo d e vol t a.Mi nha exes posa e un e uncaom fos ap cazes de azer f i sso p ar a o uo t r o. ” El e p ar ou , per cebe ndo qu e i t nh a acabado de d ar detalhes mui t osde si mes mo. . .e n ãosó i sso, mas e el dei xouTa t i an a cheg mui ar t op ert o. Er a di f í ci l o su fici en t e querer a co el mo el e az fi a, masoga jndo t od as sas esem oçõ es na mi s t ur a er a o l ucu r a ot tal . El a d i sse q ue el e er a seu am i go ,e d ed se q ue an I sabi a q ue er a oúni co cam i nho par a el es que pod er i a f azernt i se do, qu e pod er i a f unci on ar al on go pr azo, l ee di sse a el a:“V ocêj og ou Chel sea or f a d e e suj og o d e u ma orm f a q ue eu nãot i nha v i s t o an t es .El a es t ava eaç am ad a p or você. I ss o dei xo ua r i r i t ad a.Mas vo cê ão n dev i at eri dt o que su por t ar o pesoi ss d o. ” “C omo eu di sse,ni ng uém f er e umdosmeus am i gos s e aii mpune i s d so.Maseu u q er o q ue vo cê ai s baque eu nãoacr ed i t einel a,I an ,nem uma p aavra l oq d ue el a d i sse ob sr e vo cê. ”
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“Tal vez cê voeves d se. ” A finalde con t as , sua exão nt i nha d i t o a ver dad e d e com o er a u m r el aci on am ent o comel e? h C el sea i n t ha fi cado comr ai va, mas l a en ãot i nha m ent i do. Mas Tat i an a e ru csouseuavi so comum ace no de cabeç a,ob vi am ent e,pr ef er i ndo acr ed i t ar qu e não pod i a e srver dad e.“C omo eupod er i a acr ed i t arem qu al qu ercoi sa q ue el a d i z q uan do eu si nt o como se euj á con hec ese vo cê mel ho r , depo i s d e u m punhad o de d i as , do qu e el af ez em t od o o em tpo q ue você sf or am cas ad os? ” Fo i uma o l ucu r a p aa r el e sent i ri ss o,t am bém , mas e el ez. f Na v ed rad e,el e con heci a T ai t an a t ãobemj á qu e el e pod i al er a ent me del a e sabi a qu e el a es t ava es per an do que el es t es i ves sem pr es t es aal t ar s de am i gos par a am an t es. El e á ji t nha d io mui t o pr of undo com el a,com par t i l had o mui t o de i smes mo,mas na t esqu e el e aaf ast ass e d e n ov o, el e i t nha que,pel o men os,exp l i car aa el por qu e est ava f azen do i ss o. “E u gost o de vo cê, Ta t i an a.Mui t o.E eues t ouf el i z q ue n ós os n or t nam os am i gos. É porss i o que eu não poss o supor t ara d iei a d e m ac hucarvocê. Não e d or fma al gu ma. ” “Por qu e voc ê ac ha qu e vai me m ac hu car ,I an? Por qu e nãood em p os i mp sl es ment e pu l are con fiarqu e vam os j u a darum ao ou t r o a con segu i r ?” “Eunãopos so cor r er enhu n m r i sco com voc ê. ” El e qu er i a t oc ál a novam ent e t ão ur gen t em en t e –quer i a sen t i ra p el e d ea l co nt r a ason p t as od s d ed os, se u cor po pr es so i nad o per t o del e n ova ment e,que el e ezf se d armai s u m pas so par a on lge el da.“E spec i al ment e com vo c. ê ” El a o l houpar a el e com gr an des h ol os ver des , e el e d ec i di u dei xál a d aruma b oaol had a des t a vez, par a dei xál a ver qu o e el ef ezqu es t ãode es con der edt od os so ou t r os. Que el a não poder i a quer er e. el Nãodev i a q uer er e. el Por que el e n ãot i nha q uase ofici su en t e p aa r d ara el a. Masem vezedvaci l aroudes var i o o l har ,el a d i sse:“E u não sou bo a emme e sgu r arno q ue eusi nt o.E euqu er i a d i zer o qu e d i sse on t em . Eu me ap ai xon eipor vocêpr i no mei r o di a q ue n os con hec em os nai nhv a,e eu só e m ap ai xon eiai nda m ai s qu and o eucomec eia o cn hec êl o mel hor . ”
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El a suspi r ou .“E u nãosouuma p es soaext r em am ent e p ac i ent e,o f at o de q ue eu t enh o cer t ezaue q vo cê t es ava pr es t es a em b ej ar i, mas ão n of ez, es t ár eal ment e me n i com od an do.Espec i al men t e por qu e eues t ava or m r end o par a saber e s i so vai sert ãobomqu ant o euson heiqu e se r á.Mas agor a qu e vocêt áes me di ze ndo,cl ar am ent e,qu e você ó qu s er qu e sej am os am i go s, e –”El a susp i r oude n ov o,bal an çand o a cab eça. “E u gost ar i a d e saberueoazer fq.So breudo t. ” El e p odi a v er om co el a est ava f r us t r ad a eel e est ava i gual men t e r f us t r ad o que n ãopoder i a ac amál l a se m ar r i scar qu e u m abr aç o am i gável se r t ansf or mas se emmui t o mai s. Ent ão, em vez di sso, el e ez f o que sem pr e oaj udou quan do el e es t ava con f uso. El e col oco u as oi c sas ep saad ras, ped ao ç p orped ao ç. “R et orne a i l gação de Sm i t h. E dep os i venh a com i go par a oes ci r t óri o par a q ue vo cê oss pa con t i nuar azen f do sua p es qu i sa p ar a oseupap e. ” l E m bre ve, comsort e,el es es dcobri r i am com o man t er auas cr es cent e at r ação na b aa. í Agor a q ue est ava às ar cl as, pel o men os, e el e d ei xoubem cl aroar a p el a q ue el es ão n podi am f azer ad an sob r e ss io, as coi sas t i nham que fi car mai s áci fl . Masenqu ant o aobse r vava ut ar lcon si gomes ma,uma p at r e d ee l – ma u p at r e m ui t o g r and e de qu e el e n ãose or gul hava –es t avar an odo p ar a el a g i nor art udo oque el e i t nha acaba do d e d i zer e bei j ál odequal quermanei r a. Fi nal ment e,poré m, el a bal an çou a cabeç a.“H á ap ena s uma p egu rnt a q ue eu pr ec i so azer f pr i mei r o ant es de i r m e f r ent e com o se n adat i ve sse mudadoent r e n ós , mes mo qu e n ós oi ds sabem os qu e s i so a con t ece u. ” El e e s p r ep ao rupar a su a p eg r unt a.“C on t i nue. ” “V ocê r eal ment e ac ha qu e umpequ eno bei j i nho se r i a u m gr an de negó ci o?” “C om vo cê, ” d i sse l e, et ãosér i o com o el e n unca i nt ha es t ad o em sua v i da:“E s t ou cer t o de qu e nenh um bei j o p od er i a e srpequ eno. Ou mi nú scul o.Ou pou co. ” “U m abr aç o en t ão. Ago r a q ue á j es cl ar ee cm os ud to a ar pt i r de on t em , ac ho q ue d eve mos, pel o meno s,sercapazes e d ar dum abr aço i am gáv el . ”
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Mes mo qu e os fse u ma má i dei a,I ansabi a,mas ant es qu e el e p udes se dei xarss o i bem cl ar o,os r aços b el adá j est avam cheg an do aor ed or de seu pes coço. El a er a mui t o meno r d o qu e el e,mas es el n ai da se en cai xamper f ei t am ent e,as uc r vas suav esdel a con t r a seus úscu m l os, t en sos com o esf or ço uq e es t avaoman t do p ar a n ão evan lt ál a n o bal cãodacozi nhaeenr ol arasper nasem vol t adesuaci nt ur apar aqueel epudessedevor arel a. El e pod i a sen t i r seu hál i t o quen t e con t r a seupes coço, seu s cí l i osl ongos esc ov an do sua pel e q uan do el a echo f u os l h o os, em se gui da,ab r i uos ov nam en t e.El e p odi a sen t i r o cor ação del a bat endocont r aopei t odel e,r ápi doef or t e,enquant oes t avam nocí r cul odosbr açosum doout r o par a o uq e oi f um dos mai s pr eci osos, momen t os ext r ao r di nár i os de u sa v i da at é ago r a. I annunca uq i s d exá il ai r , nãosab i a se e el á jt i nha en cn ot r ad oaf or ça ara p az ê fl o, mas e el t am bémsabi a q ue p r ec i sava u q ebr aro moment o ant esqu e e s r t ansf or mas se emou t r o ai nd a mai s i neb ra i nt e. “Meu mot or i s t a es t á es per and o l á f or a.Voc ê po de cham ar Sm i t h no cam i nh o par a o escr i t óri o. Ou sej a,se cê vo n ai da q ui ser vi r co mi go. ” Quand o el a final ment e se af as t ou , o ar r i f o ent r ou cor r end o on de suas curvas t avam es aq uec end oo.“E u qu er o.É cl ar o qu e eu qu er o. ” Su as al p avr as t es avam um pou co sem f ôl ego, e saber por qu e,saben do qu e el e aexc i t ava t an t o com ap enas mu abr aço, f azi a coi sas al mucas par a el e.Espec i al ment e q uan do el e n ãopod i a aj udar , mas se er gu pnt ava o quãoexci t ad a el a se or t nar i a se e elb ej ass i e cad a cen t í met r o del a,em seg ui da,seg ui sse s seu e bj o is com carí ci as. El a p egou ot el ef on e d ea l com uma m ão m u pou co t r êm ul a e áj es t ava i s d cand o par a e su pr i mo en qu an t o saí am .“Sm i t h,Ser ena e sua ãe m abar acam de d exar i o meul ugar . ” El e fi cou i mpr es si on ad o como r ap i dam ent e,e com suces so,Tat i an a vol t ou sua at enção par a o t r abal ho qu e Sm i t h havi a l he pedi do par a f azer . Espec i al ment e qu an do el e sou beem
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pr i mei r a m ãoo quãodi f í ci l ,i mposs í vel , na v ed rad e,er a i t r ar se esi pt o de o f co uq an do el es t es ava m j unt os. “Se r ena é uma ve nce dor a” , di sse Sm i t h.“H á u ma pr of und i dadepar a aem oç ãodent r o del a qu e,qu an do com bi nad a comsua bel eza, éf r an cam ent e al uci nant e.I anes t avabse or van do, t am bém , se v ocêui s qer ou vi r aop i ni ãodel e.Val ent i na di sse a você ueqes t ouac om panh and oo par a p eq sui sarmeunov o p ap e, lnão oi f ? Vou col ocar vo cêno al t of al an t e–esp er e u m segu ndo. ” “T ai t an a es t ava cer t a sobr e odi nhei r o, ”I andi ss e aseupr i mo uma v ez uq e el es t es avam t odos an ch am ad a,j unt os naar t p e d e r t ás ed se u car r o. “Serena ez mufgr an de r t ab ah l o,ap ea srde sua m ãe ho r r í vel f azend ot udo o q ue p od i a p aa r fi carnocam i nho. ” “V ocêeve d a an ,ISm i t h, ” d i sse Tat i an a,“d ed se q ue el e es capo u comvi da emt orno des sa mul her . No en t an t o,euai nda acho qu e vo cê deve con t r at arSer en a.Bas t a d es cobri r um a m an er i a de m an t erGen ev i eveor a f d o o j go,t an t o q uan t o p ossí vel . ” “Fa r eii sso, ” di sse Sm i t h. “O bri ga do,a am bos, por u sa aj uda.E I an , as ebi bdas são por mi nha cont a n a p r óxi ma vezequ euej o v v ocê. ” Mas an I sabi a q ue se i Sm t ht i ves se at é mes mo a n oçãoai s mr f ac a sobr e se us e snt i ment os por Tat i an a,a ú l t i ma coi sa n o mundo q ue el e es t ar i a azen f do er a ag r ad ee cn do a e elou com pr an dol he e bb i das.
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Capí t ul o Doze Dur an t e o t da a ar t de d e q uart af ei r a d ep oi s qu e i t nham vo l t ad o par a oesc r i t ór i o de an I, e ent ãoa q ui nt a,enq uan t o el esf or am em uma ext ensa ur nê t p eos l enorm esar mazéns í si cofem qu e el e es t avacon si der an do um i nv et s i men t o,o cé r ebr o de Tat i an at i nha es t ad o gi r an do enq uan t o t en t av a d escob r i r asoi sas, c t an t o em r el ação e auan n Iov o p ap e. l es El a q ui s d i zer i sso quan do di sse q ue n ãoer a b oaem segu r ar as oi sas c no . El a sem pr e oi f ap axon i ad a p el o que el a es t avar abal t han do,e u ma v ez uq e exp l orou o poço de n i spi r ação ai exão p por u at ar , el a nunca sequ er on csi der ou par ar . Su a i r mã t i nha f ei t o mai s d e um coment ár i o pr eoc upad o aol on godos ano s o sbr e el a d edi carl on gas hor as e um i t o com pr omi sso em oci on al comseu s pap éi s. Tat i an a q uer i a ag r ad arVal en t i na,qu e e sm pr e i t nha si do mai s um a m ãe ar pa el a do q ue um a r i mã,masat é m es mo p orValel a nãood er pi a mudarqu em el a r e a. Tud o ounad a. Apos t e al t o ounãoap ost e. E nãoi mpor t a o qu ãoal t o,ou como ar r i scad o,as apo s t as am er , dava use t udo e seu mel hor . Não ever d i a e sruma u sr pr es a p aa r n i ngu ém , en t ão, que el a i t nha d i o e se ap axon i ad o p or um homem qu e abs ol ut am ent e,r ec usou se d efin i t i vam ent e d exar ise azer f o mes mo. Des de a sext af ei r a ant er i or , qu and o el a cai u em seusbr ao çs,qu ant as vezes el e del i ber ad am ent e m ant eve ai s t ân dci a,cer t i fican dose d e n ãot ocál a,nem mes mo com o mí ni mo r oçar de e su s ded os ou per nas un s con t r a o s ou t r os? Sónt em o ,quan do el a o f if al arcomel e o sbre a per da d e eu s paique el e i t nha se qu es eci do de m an t eress e es paço t r en e el es.
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A úni ca coi sa q ue el a sabi a co m cer t eza aer q ue el a q uer i a an I e el e aquer i a.Ont em , em sua cozi nha,el e nãonegou a at r aç ãodel es a dman er i a qu e ou t r os om h ensod p er i am t er ei f t o, por qu e el e não aer umho mem qu e ment i a.Nunca . I med i at am en t e,el a i t nha p aad ro de o j ga r de sed ut or a.Nãosó orqu p e el a n ãot i nha cer t eza se a sbi a com o,masam tbémpor qu e e rp sei t avaan Idem ai s par a en gan ál o ass i m.Se, e qu an do,el es final ment e fi cas sem j unt os, el a quer i a qu e s i so acon t ec ese em t er r enohon es t o,e d e saber e o s qu doi s est av am i nt ei r am en t e n i ss o. Quan t o aoseunovo pap e, len qu an t o el a i t nha ap r end i do bast an t e á j sobre omo c exec ut ar comsuces so ma u em pr es a aoass i s t i r an I– el e er a exce ss i vam en t e p r át i co, dur o, masus j t o,e eve t cer t ezaedseer car c de b r i l han t es , pes soas i gá am vei s qu e sem pr e se an m t i nham at en t os –el a ai nda es t avaper di da.Vend oa o fm ra como Ser enat i nh a mer gu l had o di r et am ent e n o seuper son agem quan do el es i nt ham f ei t oal ei t ur ar áp i da do r ot ei r o de Sm i t h no di a an t er i or só t i nha des t acad o quãocon f usa at T i an a est ava . Ai nda bem qu e oi r d et ore o r p ut od ornão t es avam ped i ndol he par a azer f uma p asagem de ext to a gor a,por que er si a u ma b ag unçaot t al . El a n ãosabi a qu e su as em oções ar t i cul par es t es avam der r am an dose d el a at é q ue B r i an ,o pr op r i et ár i o da em pr es a d e ar mazenagem , se v i r oupar a el ae d i sse:“E s t át udo bem ? V ocêão n pi souem al goafi ad o,nãoé? ” E l e ol houao d re or odpi so d e con cr et o,cl ar am ent e p r eocu pad o. Tar di am ent e p ece rben do o gr i t i nho f r us t r ad o nãot i nha p er man ei c do em sua cabeça, el a f or çou osáb l i os ar pa oque el a esp er ava que p aeces r se mu sor r i so eal r.“N ão ,eues t ou bem . ” Quan do I anpar ei c a p r eocu pad ot am bém , el a d i sse:“E u nãoquer i a n i t er r om per . Po rf avor , es queça equ eu es t ou aq ui . ” “N a v ed rad e” , Br i andi sse:“E u es per o qu e vo cê n ãose mp i or t e d e euper gu nt ar , mas ue t enh o ce r t eza que meu s u fnci on ár i osad oa ri r am a chan ce e dob t er gu al ns au t óg r af os, se es t i ver t ud o bem com voc ê. ”
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“Écl ar o q ue euão n e m mp i or t o.Eu só n ão u q er o ficarnoseucam i nho . ” Os ol ho s dean Ificar am es cur os qu an do el e ol houpar a el a.“V ocê n nu ca es t eve no cam i nho de n i nguém , Tat i an a” . E l e ace noupar a ogr upo de r t abal had ore s qu e es t avam sen t ad os an sal a d e des can so as n proxi mi dad e. s“Tem os ba s t an t e em t po p ar a vo cêi r e azer f o d i a d e od tos. ” Br i anl evou a e a eld euau t óg r af os ei r ou tf ot os ei mp sl es ment e eve t mugr an de m oment o conve r sand o com t od os . Er at ãobomsai r desuacabe ça pormut empo qu e el a ficou choca da quan do o l houpar a o l re óg i o n a p ae rd e e er pce beuo q uan t o em t po i t nha es t ad o n i sso. “I an , eu si nt o mui t o, ” di sse el a qu an do se af as t ou da mes a de pl ás t i co. E“ u t enh o at r ap ah l eisua pr ogr am ação. ” “C omo eudi sse ant es , es t am os bem . ” E l e ez f m u ges t o par a r t áspar a u ma meni na e us a mãe, que es t avam an dan do emdi r eç ãoa el esa p at r i r do es t aci on am en t o.“ Al ém di sso,euacho qu e vo cêem t mai s al gu mas pess oasar a p d i zer Ol á p aa r an t esde a sr i mos. ” Será ueqel e em t al guma d i ei a d e q uãodoce e eler a? l a E q uer i a an tt o ch eg arat é el e e en s t i r novam ent e oqu e el a se nt i ut ãof or t em ent e o nt em , qu and o el es i ver tam seusr aç bos em t or no um do o ut r o emsua cozi nha. Em ve z di sso,el a cam i nh ou em di r eçãoà meni na com gr and es ol hoscas t anhos e se aj oel houna r f en t e d ea. l “O i ,qualé oseunome?” “Kee l y. ” “O ooh ,eu am o o eu s om n e,Kee l y. ” “E u es t ava i ass s t i ndo v ocêna T V ont em à n ot i e.Você am é osa. f” Tat i an a i r u. “E u ac ho qu e si m. Mas você é ni ca a com ú os ap saos t nc i r í vei s qu e ace ndem . Você op de azêf l os r i b l har ed n ov o?” Quand o a meni na d ançavar ed ao o, rem bo r a T ai t ana nãoes t i ves se emqu al qu erl ugar t per o de er t fil hos, no ent an t o,el a n ão od pi a n egar o pequ eno puxão em seucor ação.
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“Sei sso nãof oss e ped i r d em ai s, ” di sse sua mãe, “eupod er i at i r ar ma u f ot o de vocês j unt os?” “A bs ou lt am ent e,mas ósse vo cê i t r ar um a par a mi m nomeucel ul ar ,t am bém . ” Tat i ana enfi ou a mãonabol sa bu scand oo,mas el p ot em po qu e el ar et i r ou a mãovazi a,I anj á es t ava of er ecen do o del e. “V ou t i r ar com o meu , Tat i an a” , di sse el e,cl ar am en t et end o ad i vi nhad o qu e el at i nha es qu ec i do em al gu m l ugar . Po r que el e a con heci . a Ta t i an a e eel Ky posar am par a ot fos, pr i mei r o comgr an des or s r i sos, e,em se gui da,f azen do car eas t. Depo i s d e abr aç ar ant to a meni naqu ant o sua mãe , Tat i anaac enou um ad eusa t od os , en t ãof or am par a ocar r o de an I. “V am os r ec pi sarsegu i r par a omeul ugar , em vezedm eues cr i t ór i o par a a i m nha p r óxi ma r eu ni ão, ” an I exp l i cou , “p oq rue eupr ec i so do meusof t war e d e v i deocon f er ênci a.Dad a af orm a com o ot r áf eg o est á p ae rce ndo ag ora, meues ci r t ór i o emcas a é, pel o m en os,15 i m nut os mai s per t o. E, ” el e d i ss e,l evan t an do a mãoan t es qu e el a pudes se p ed i r d ec su l pas or p ei d xál ot ãoat r asad o, “eu t er i a p ed i do par a v ocê ei d xa r eu ss ãs f se q eu ui ses se. Mas vo cê est ava f azen doos el fi zes ees el es t ava m f azen do vo cêel i f z am t bém . Ent ão ,eunãoquer i a p ed i r par a sai r . ” Vera cas a de a Inser i a ou t r aj anel a par a o homem por qu em el at i nhase ap ai xonad o t ot al ment e.E t al vez, pens oucom uma es per ança r enovad a depo i s d o qu e el et i nhaac abad o de di zer aa el sob r e g os t ar ed v êl af el i z,i ss ol he d ari a nov as i s p t as sob r e co mo ch eg ar ai ms p et r o do cor ação ueqel e e sm pr e ez f qu es t ãode gu ar darcomt an t o cu i dad o. O ed i f í ci o qu e el e vi vi a er a l egal r efi enad o, ud to el egan t e e t op del i nha,des de os con t r ol es o d el evad orde al t a t ec nol og i a at é uni f orm e pr ec i sam en t e pas sad o do port ei r o que cham ouI an senhor de e a el sen d ehori t a.
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El a pod i a di zer equ an I es t avar eocu p pad o qu e el e es t ava f al t an do na re uni ãoqu e i t nha começ ad o sem el e,ent ãoqu an do el e evou l os ar pa dent r o e se er of ec eupar a pr epar ar l he u ma bebi da,el amandouoi r .“Váf azersuaconexão.Euvouencont r ál oumavezqueeuencont r ar bebi daspar anósdoi s. ” El e par ei c ai ndec i so por m u moment o,e el a se p r egu nt ou se i sso er a por qu e el et i nha med o qu e el a en con t r as se al goqu e el e i t nha es con di do de od tos ost r os. ouMas nt e ão, qu an do seu cel ul aroco tu novam en t e,el e d i ss e,“m euescr i t ór i o é a op r t a d o out r ol ad o da sal a d e est ar . ” El a br i ncou sob r e es pi on agem em seu es cr i t ór i o o di a qu e vei o par a per gu nt ar esel a pod er i a ficar acom pan han doo,mas a el r eal men t e nãot i nha f ei t o i sso.Ago r a,no en t an t o,não pod i a d exar i de ol haraor ed or ed e suap at r am en t o na cober t ur a com gr an de curi osi dad e. Sext af ei r a p ass ad a,I anSu l l i vant i nha si do um homem at r aen t e q ue el a est ava es per an do par a con hec ermel hor ,e as ce nderal gu masaí f scas .Uma se man a m ai s ar tde,em bo r a el e ai nda oss fe i ncr i vel ment e i l ndo,el e er a m ui t o mai s par a el a d o q ue ap enas um homem sexyue q a ez fr em t er t oda. El a sab i a que el e er a ded i cad o a suaf am í l i a,mas é at que el ao t i nha vi s t o em es t r ei t a art i cu l ação coma su a r i mã,seu s p as i eseu s r i mão s no j an t ar , el a n ãot i nha p ecebi r do o quan t o el es si gni fica va m par a el e. Tudo. Nãohavi a n ad a q ue el e n ãof ar i a por es el . Al ém di sso,sua em pr es a t i nha g r an des nv i et s i men t os e dm ães e ai s, pe emsegu i da,havi a od to o t em po e es f orç o que el e es t ava ocan col do par a oevent o de an gari ação ed u fndos a dS eat t l e Fam i l y Fo undat i on ,quan do el a sabi a empr i mei r a mãoqu e em t po er a exat am ent e oqu e el e n ãot i nha,e er ti a si do mui t o mai s áci fl ap en ases cever r um chequ e. Po r que el e v i veu em Londr es po r mui t os an os,quan do el e i t nha,obv i am en t e,se nt i do f al t a de u sa am fí l i a an tt o quan t o el est i nham sau dad es el d e? Al ém do mai s, em vezedmp ii ed osam ent e d i r i gi r um pes soal exe cut i vodo al t o,I anficou bem al icom el esecol ocavaamãonamassaem cadapar t edonegóci oenor mequedi r i gi a.De
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al gu ma or fma,el e e sm pr e o cn segu i u encon t r aro t em po e a ener gi a p ar a u tdo qu e el e ez. f Com oé que el e az f t udo parecer ãof áci t l ? Quan t o à su a exesp osa, Tat i an a n ãoes t ava su r pr esaueq el e i t nha si do at r aí do pel a b eeza l da ou t r a m ul her . Mas , dad o oqu ão er t r i vel men t e C hel sea es o cm port ouem r el ação a e,p el or qu e el e obv i am ent e cul pava a mes si mo pel o cas am ent ot erac abad o? I aner a u m mi s t ér i o q ue el a n ãocon segu i a p aar r de q uer err esol ver . É cl ar o qu e uma gr and e par t e del a es per ava qu e,se o fizes se,ent ãot al vez el at am bém pudes se d ec sobri r com of azêl o dara at r ação el es da o port uni dad e d e fl ore sce r em al gomai s.Mas mai s d o que s i so,mes mo qu e el e n unca se ei xass d e ap ai xon ar po r l e a do j ei t o que el aj át i nha se apai xo nado por el e,el a q ueri a v ê-l o so ri r , ouvi l o ri r . . . e sa ber ue q l e e s eav ta f el i z. Ver dad er i am en t e el fi z,comou se m el a. Quan do Tat i an a en t r ouem sua sal a d e es t ar , el a n ot oui med i at am en t e v ái r os oq tues , qu e el a magi i nava, t i nh a v i nd o das u ml her es de sua a fm í l i a qu e oam ava m. Uma col cha es pal had a sobreeu ssof á q ue p aeci ra q ue i t nha si do f ei t a p ea l esp osa d e seu pr i mo Chase, Chl oe.Uma i t gel a l i ndam en t e es cul pi da col ocad a n o ce nt r o da m es a d e caf é q ue er a,ob vi am ent e,uma d as r i c ações de Vi cki ennet B t . Os cl ás si cos enc ader nad os em cou r o de pr i mei r a edi ção qu e sua pr i ma bi bl i ot ecár i a,Sophi e,t i nhapr ovavel ment eo aj udado aencont r arat r avésdeseuscont at osno mundo d o i l vr o.E,cl ar o,uma n ov a g r an de a cxa i e dh cocol at esqu e B r oo ke eve d er l t he d ad o com o um pr esen t e p araeceb rêl o de o vl t a a eat St l e. O navi o em mi ni at ur a fi nam ent e r t abal had o em ci ma d e u sa ar lei r a er a ão t n ú i co qu e i t nha qu e d aruma ol had a,e fi cousur pr es a q uand o vi u o no me d e D yl anr abi scadonabas e emt i nt a pr et a.El a sab i a que el e con s t r uí a vel ei r osnor mai s,mas a el nãot i nha per cebi do que el e er at ão hábi l com mi ni at ur as .Al gu ns des enh os s t e avam pend ur ad os nased par e, scad a u m del esdes enh os de casas s t óri cas hi edS eat t l e.Al go l he d i zi a q ue n ãoser i a exag er o sup or uq e el es am eral gumas das as c as qu e oi r mãode an I,Adam ,t i nha e rt s au r ad o.
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Si m, a cob er t ur a de an I t i nha t et os al t os ean j eas l odch ãoaot et o. Hav i a o s n i di sp en sávei s 7 gel ad er i a/ f r eezer Su bZer o e ban cad a emmár mor e.Se você ol não harmai s per t o,pod er i a p ae re cr
a í t pi ca p r op r i edad e d e u m CEO. MasTat i ana sabi a qu e não avi a h nad a mp i es soal sob r e s e t a.De m od o n enh um. Po r qu e el e e ccou rse d e p ed aços de p esoas e qu el e am ava em cad a cant o d a u sa cas a. Tal vez, pen soude re pent e,I annãoer a exat am en t e omi s t ér i o qu e p ar ei c a.Po r qu e q uan do a am fí l i a es t avaoncor ação ed u t do oqu e u m homem er a,ce r t am ent e el e og lo p er ce be uq e qu er i a a mes ma o cs i a par a i smes mo. Não é ?
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0arca de e!etrodom#stcos. 19
Capí t ul o Tr e ze I ansen t i u qu e am bo s h avi am f ei t o um gr an de esf orç o par a evi t ar qu e as s coi as oss fem es t r anh as qu and o Tat i ana con t i nu oua acom panh al o apó s a ena c com sua exes pos a.Er a u m par par t i cul ar men t e mov i men t ad o de d i as ar pa el e n o es ci r t óri o,ent r e o s p l an os ar pa a nov a gr an de aqu i si ção, e oeve nt o par a a an gar i aç ão e du fndos a eno ms de 36 or a. h sMui t o ocu pad o par a q ue el es i vess t em t em po par af al ar ai ms sob r e quasebei j os, ou par a el al he of er ecer qual quer ai ms ab r aço s.E el e est av af el i z por sso i. Ou, em vezdi sso, el e d ee vri a er t est ad of el i z. O pr ob l em a er a qu e,ap ea srde Tat i an a er tf ei t o mai s do q ue bem em sua p r omes sa d e fi car f or a do cam i nho enqu ant o el a ac om panh ava o,t ent and o se con cent r ar no t r abal ho com el a pr óxi mo não t i nha t or nad o mai s f ác i l . El a t eveo cui dad o de per man ee cr qu i et a e di scr et a enq uan t o el er eal i zava suas eun ri ões , e ai nda qu eot em po t od o el e es t i ves se em cham ad as em con f er ên ca i e em r eu ni ões op r v í deo , el e podi a sent i r eu ss o l hos n i t el i gen t es e per sp i cazesr esob el e.El e p odi a sen t i r o ch ei r o de b au ni l ha d e seu sha mpoo. E el e p odi a sen t i r o cal or en ssu ali nat o del a r i r ad i an do par a el e m es mo d o ou t r o ad lo de u ma g r an de a sa l d e o cn f er ên cas i. El e e sm pr e oi f um homem qu e es t ava em si nt on i a e consc i ent e d e m ul her esbo ni t as ,e n ão havi a u ma p es soavi vaqu e r i i a q ues t i on ar a eza belt on es t ean t e d e T ai t an a.Mas es mmo i sso não er a u ma d es cul pa p ar a a a mn er i a com o el e e ragi u con t i nuam ent e a su a p r es en ça. Aos r i n tt a ei t o o, I ant i nha mai s doqu e u sfici ent e au t ocon t r ol e í f si co par a n ãoficarde p audur o em t or no de u ma mul hersó p or que el a i t nha u m r ost o i l ndo e m u cor po mp ir es si on an t e. Excet o quan do ser at ava t de Ta t i an a.
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El at i nha si do t ãodi vert i da,t ãoab et r a,t ãomal di t am en t e b oni t a q uan do el a es t ava sai ndo com seus ãs f noar maz ém hápou co t empo . E qu and o el e avi ur i r e br i nca r o cm a meni naqu e t i nha est ad ot ãoad mi r ad a com el a. . . bem ,I annãoer af ei t oi nt ei r am en t e d e p ed r a,mes mo qu e a sua ex i vess te d i t o mai s d e u ma v ez uq e el e er a. Um di a,Tat i anaser i a par a al gu ém uma gr and e es pos a,e el ai a seruma mãe bo ni t a, t am bém . El e só pes er ava com ooi nf er no qu e ocar a q ue el a acabas se es col hend o val er i aa p ena e ser i a b om o su fici en t e p aa r el a. Seu si r mãos, e e susr i mos p or man do emMai ne e ova N or Y k,es t avam ent r e os i c ún os ar c as no pl anet a q ue p od er i am serbo ns o su fici ent e p aa r el a.E ai nda opensam ent o del a com qu al qu er um del esez f o ap et r o em seui nt es t i no,ai nda m ai s ap er t ad o. Uma eou t r a v ez, el e p er ce beuseuol har àer i d vapar a o nde el a est ava sent ad a n o as sen t o de cou r o em seues ci r t óri o em cas a,coma cabeça ncl i nad i a sob r e seu not ebo ok , sua canet a em mov i ment o con s t an t e emt od a a ági pna.El e e s p egu rnt ouo q ue el a ac havaedon de el e m or ava, se el a ac ho u qu e u sa i l mpa e r ar umad a a sa l er a mp i es soal e r f i a emcom par aç ão com a bagu nça bem vi vi da n a d el a.El a ach ava que el e er a ex i gen t e? Ser á q ue el a a cho u seui nt en so f oco on s n egó ci os chato? E el a i t nha at é m es mo a e mno ri dei a d e qu e l e e s e t avaom t and o ab sol ut am ent e a cd a gr am a de au t ocon t r ol e q ue p oss uí a par a nãol evan t ál a em seu s br aços ,l evál a par a sua cam a a ap ena s um corr ed or de seu esc r i t ór i o,e o t mál a? Dr oga, el e pens ou com uma dur a nega ção com sua cabe ça,qu and o Lar r y, seu vi cepr es i dent e no J ap ão, ag r ad ee cu f orm al men t e a t od osporpar t i ci par a dr eu ni ão.an Ipr ec i sava 8 man t ersua men t e n os eg nóci os,se n ãopor ou t r a a rzão do que p aa r i t r . ál a d a sar j et a
El e des l i go u o si s t em a de con f er ên ca ie o l houpar a ci ma par a encon t r ar Tat i an a ol han do par a el e,seuol har es df ocad o. Seur ab o de caval ot i nha fi cad o par cal imen t e sol t oe v ái r as echas m 0nd out o1 the gutter 2 trar a mente da sar3eta 2 4ma pessoa cu3a mente est na sar3eta # uma pessoa ,ue nterpreta tudo de uma 1orma seua!. 5oc6 1a!a a!go e a pessoa ,ue tem a mente na sar3eta' magna a,u!o ,ue voc6 1a!ou' com um dup!o sentdo seua!. 8
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gros sas de cabel o suave ment e on dul ad o em t or no de e sur ost o.Su a b oca t ava es ol m had a e osa r co mo se a el i t ve se s est ad o al am bêl a. Doceenh S or , com o el e aEl er qu e i a. q uer i a sab or eareu s s áb li os m ol had os,quer i a ag arr ar uas s
cu r va s emsuas ão ms e r ar as t ál a con t r a el et om ear ap en et a om s ar et om ar . O t oq ue de seu t el ef on e cel ul ar ar pt i cul ar u p xou o de seu s pensam ent ost ot al ment e i nad equ ad o. s El e o l ho u par a bai xoe v i u qu e er a seupr i mo Sm i t h cham and o.Cul pa ac et r ou o di r et am ent e no pei t o de novo, como se Sm i t h t i ve sse pegado el e em flagr ant e despi nd o men t al men t e asou r pas el d a.I magi nad o que d ever i a serou t r a p er gu nt a sob r e Ser en a p ar a T ai t an a, el e p eg ou e d i ss e:“V ocê r eci p saal f comTat ar i an a d e n ov o?” “E u pr eci so.El a est á com vo cê? ” “E l a est á. ” an I seeva lnt ou e vei o aor ed or de su a m esaar a ph l e d ar oel ef t one.“ÉSm i t h. ” Dep os i d e d i zer l á, O el af r an zu ia t es t a p ar a oqu e q uer qu e S mi t h di sse.“N ão, eunão r ec ebi qu al qu er e d suas e mnsage ns. Eu dei xei meu t el ef on e cel ul ar em cas a no vam ent e.Pel o meno s, ” d i sse el a com um pequ enosor r i so par a a In . “E u es per o qu e se j a o nde el e es t á.O qu e se pass a.Você qu ercon ver sar ai ms sobre en Ser a?” Um moment o depoi s, el a l evant ou se do sof á,com os ho ol s ar r ega l ados com cho qu e. Quan do el a o l houpar a an I, sua e rp si r açãot ava es i nd vo mai s áp ri do e sua pel e i t nha cor ad o num r os a p r of undo.“E sper e u m segu ndo,Sm i t h,euac ho qu e eupr ec i so qu e vo cê d i gai sso de n ovo par a q ue eu poss a er t er c t eza que eu ouvi di r ei t o. ” Tan t o sua vo z e suas ãos mr em ti am at é ent ão, e an I i ns t ant an eam ent e fi coupr eoc upad o. Al goac on t ec eu com sua r i mã ou sua m ãe ? O uf oiSm i t h mand and o ou t r a m á not í ci a? Assi m como el e ez f on t em , qu and o el eses t avamem sua cozi nh a,I annãopens ouduas vezes ob r es sua vo nt ad e d e con sol ál a.El e si mpl es ment e se r oxi ap moupar a q ue p udes se col ocar as ão ms emsua ci nt ur a p ar a est ab i l i zál a.E, nes se m omen t o,pel o men os,o que el e sent i a p or l e a
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nãot i nha n ad a aver com sexo. . . er a si mpl es ment e o sb r e com o cui darde al gu ém qu e i t nha v i ndo i mpor t armui t o p ar a el e. Sen t i ua reagi r ao seu t oq ue com uma res pos t a n i s t an t ân ea o dcal or at r avés e d seu vest i do de e sdaonmes mo moment o ex ao t em qu e el a ol ho u par a el e o cm ol ho s quear e pi c am at r ave ssar di r et o par a su a al ma,su a b ea l b ocai gei lr am en t e ab er t a emsu r pr esa. “Me u De us . ”E l a es t avai brand v o sob as pa l mas ed an I quan do el a d i ss e a Sm i t h: “Si m,i sso é u ma b oai dei a,uma d iei ar eal ment e b oa. Eu voucham ál o de vo l t a,uma v ez qu e eut i ver um
pou co e d em t po par a p r ocess ar a t í no ci a. ” I anes t ava t en t an do desc obr i r eu ss si nai s con t r ad i t ór i os –el a es t ava t r em en do e a i nda t oda a sua r exp es sãopar ei c a se ri l umi nad o com en t usi as mo – q uan do de e rp ent e el a og jouo el tef on e n o sof á eogo ju os r aços b r ao ed or ed se u pes coço. Quand o el a oabr aç oucom t ant a or fça q ue el e fi nal ment e e snt i u cad a u ma d e u sascur vas sensu ai s con t r a el e,I ansabi a n o espa ço e du m pi scar de ol hos qu e n enh uma o ut r a m ul herj am ai s seen cai xari a bem ass i m em se us br aços. E que el e n unca uq eri a d exá il a r i . Mas , ent ão, el a es t ava se oven m do par a i t r aras ãos m el e d e r gi an do aor ed or no mei o de se u es ci r t ór i o, r i ndo. Ao obser vál a er a com o ass i s t i r ofluxode l uz s ol ar r at avés de um cr i s t al mul t i f acet ad o, di sp aan rdo l uz ecor l h bri an t e ei d va v i br an t e emt odos osugares l que g i r ava . El e nuncai nh t a con hec i do ou t r a mul her e quer a aber t o as si m com suas moçõe e s, qu e n ãopar ei c a per ceber ue q el a i t nha q ue ser ot p eger en ou t ãoel a r i i a se ach mucar . Apena s o pens am ent o de al gué m ou al gum a coi sa machuc and oa t eve seu pei t o aper t and o.El e pu xou a p aa r u ma p ar ad a n o mei o d e u m gi r o. El e n ãocon segu i a en t en dêl a,e an I f ez i ss do um se nt i do par a en t en que derr ae um a t udo o par t e d e se u mundo.Er a aúni ca anei m r a d e er t cer t ezaedq ue el e sa bi a exat am ent e com oj og ar t odas as sua s ar ct as or c r et am en t e.Mas i or p odque n ãose r cap az e d en t en derTa t i an a er a of at o de
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qu e el e nãopod er i a ent end aer i s me s moqu an do el a es t avapor er pt o.El a j og ou sua agend a per f ei t am ent e or denad aeof ezsent i r se vu l ner ável de uma manei r a qu e el ej ur ou nunca mai s vol t ar aser. E,ai nda as si m,el e a qu er i a com um des ep ser o q ue o us r pr eend eu . “V ocês t ava e r em tend o qu and o Sm i t hf al oupel a p r i mei r a v ez om c você e peu ens eiqu e al go r ui m t i nha aco nt eci do.Mas o ag r a v ocê t es á ri ndo.Di ga me oque el e d i ss e,Ta t i an a” . “N ão oi fuma m á n oí t ci a. um Fo air g ande n ot í ci a. Not í ci c ahocante. ” El a ri u de n ov o, e el e q uer i a sacu di l a p or nã ot er on ct ad oj á a el e oque er aa n oí t ci a.Mas, ai nda m ai s d o que s i so, des eava j ue q el e p udes se i r r comel a,quer i a q ue el e oss f e ot i po de h omem qu e pu des se p uxál a d e vol t a emseus aç br os e dançar com el a e sm saber mai s do q ue d ara u ma mul hermui t o car i nho. “E u si mpl esm en t e n ãopos so acr ed i t arni ss o, ” el a fi nal men t e,acr esc en t ou. “A cr ed i t ar que?” no Su a p eg r unt a sai u mai s ás per a,e m ai s al t a,do que p r et en di a,mas el p o men os e elp ae rceu f azêl a p er ceber e qu el a ai nda n ãot i nha con t ad o a el e anot í ci a.“E u ai nda n ão sei o q ue aco nt eceu . ” El a aper t ou as ã mosel e d com mai s or fça ai nda e el e h on et s am ent e ac hava qu e el a não t i nha amen or i dei a d e q ue el a i t nha as o col cad o en t r e o s eu ss ei sos en quan t o el a fi nal men t e d i ss e a el e,“Sm i t hf oii ndi cado par a u m Oscar , es t a m an hã.E eut am bém . ” E l a ap er t ouai nda m ai s per t o sua s m ão s,com o se ó s el e i t vess e opoderde aj udar aet ar rdar oncr i i vel men t e áp ri do ba t i men t o de seu coração “ .Para Me l horAt r i z, ” el a su ssu rr ou. Su af el i ci dad e er at alcoi sa i va, v des l i zan do en t r e el es uq et udo que I ansou be naq uel e momen t o er a q ue el e ar fi a q ual quercoi sa qu e p udes s, edar i a u tdo oque i t nha,par a m an t êl a d ese j ei t o.Eer apori ss oquef oiacoi samai snat ur aldomundodi zer :“Eues t out ãoor gul hosodevocê, ” em se gui da,puxou a d e vo l t a p aa r o s eu ss br aços e l an ç ba ou a ao r ed or ,en quan t o el a ri a d e n ov o.
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Su as bo chech as t es avam ver mel has qu an do el a o l houpar a el e,e el e eve t ue q acar i ci ar eu s r ost o,t eve qu e se ap r oxi mar a dmai s b r i l han t e,mai s q uent el uz sol ar qu e el e sen t i u há mui t o, mui t o e tm po. El a ai nda est avand ri o quan do el a ap er t ou a b ocaar a p a el d e.Um bei j o de p ur a el fi ci dad e, al egr i a pur a.Chocado com a bel eza, a doçu r a de seubei j o i nes per ad o,el e nem sequ er eve t a cha nce de ei j áb l a d e vo l t a n o m omen t o emque el a se af ast ou. Seu s ol hos es t avam ar r ega l ad os de u sr pr es a,e q uan do el a o l houpar a el e,e d i sse :“O h meu Deu s, eusó bei j eivo cê, ” el e sab i a comcer t eza que nad a sob r e o bei j o havi as i do pl an ead jo. El a si mpl es men t e i t nha es t ad ot ãof el i z,t ãoan i mad a,t ãoexp r es si vaem sua al eg r i a,que oab r açan do, dan çand o comel e,mes mo bei j ál o,er a aman er i a q ue el a p r eci sa vapar a se exp r es sar . Assi m como el e p r ec i sava ago r a – mai s d o qu e q ual qu ercoi sa qu e el e p r ec i sava em sua vi da – es magar uasboca con t r a a del e no vam ent e.El e ai nda pod i a sent i r u sa al egr i a em seu segu ndo bei j o,mas ent dr o do per í od o de vári os egu s ndos, o des eo j e a ec nesi dad e d es ep ser ad a r ap i dam ent e afio u seu cam i nho . Com Tat i ana em seus aç br os euas b ocar es psi on ad a cont r a adel e,I anmoment aneam ent e es queceu t odas as eg r as, r t odas as es t r i r ções ueqel e co l ocouem sua vi da e seu cor ação. El e n ão pod i a azer f dana al ém de sent i r , nãocon seg ui a p aar r ed om t ar ou t r o bei j o,e d ep os i ou t r oe o ut r o, ar r as t an doa mai s p et r o comcada um, cai ndo cada vez ai m s ob s seuf ei t i ço a cada r es pi r ação ueq el e o ruboude se us p ul mões, comcad a su spi r o de p r azerequ el a ez f con t r a seu s áb li os. El e sabi a q ue ser i a ass i m comel a,nãosabi a? ão T poder osam en t e sen sua l , e ão t vi ci an t e com o el a se r i ab u par a el e p aa r q ue el e p udess e acari ci ar ua s í l ngua co nt r a adel a e a elp odi a sen t i r o g os t o d el e ão t i nt i mam en t e. Sempar a o bei j o del es con t i nuou, a r es post a del at ot al men t e d es en f r ead a,mas ão nf oiat é qu e el e a u o vi u gem end o bai xi nh o con t r a asua b oca e quel e p er cebeu qu e u sas ãos m i nham t
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des l i zad o par a ci ma da ci nt ur a at é seu s se i os, seu s m am i l os en dur ec eam r con t r a seu s p oegar l es quan do el e aca r i ci ouos. O qu e di abo s l e s e t ava f azen do?
E ago r a qu e el es esbei j ar am , ago r a qu e el e sabi a o qu ãobo m el es od per i am serun j t os, com o el e p oder i a v ot l ar ? I an t en t ou pensar i r ei t o. d Tent ou se l em br ar e dt od asasr azões pel asqu ai s el es ão n dever i am f aze r s i so,mes mo qu and o el al hedi sse:“E u nu nca qu i s n i ngu ém , nem nad a,t ant o quan t o euquer o vo cê, I an . ” E nes se moment o,qu and oi sso par ee cupar aI an, como se u tdo o qu e el e e sm pr e q ui s es t avaem b al i na r f en t e d ee, l mes mo que el e o su bess e m el hor , el e si mpl es men t e n ãot i nha com o af ast ar sedel a. Mas , ap ea sr da man er i a d es ep ser ad a q ue el a obei j ou , el e am t bémsou bei ns t i nt i vam en t e que d e od tos os an am t esqu e el a á ji t nha i t do,ni ngu ém pod er i a er t pr ec i sad o del a ão t malcomo el e f ez. . . ou i r i a exi gi r an tt o de suasen sual i dad e des en f r ead a com o el e f ar i a.Apr ov et i an do o moment o,el e dec i di u qu e aúni ca e ú l t i ma chanceueq el et i nha de evál l os apar ar om c es sa l oucu r a an t es uq ei ss o des l i zass et od o o cam i nho f oraodcon t r ol e del es , ser i a se el e pudes se ass ust ál a co m a o f r ça, a p r of undi dad e,a sel va ge r i a de su a n eces si dad e. El e des l i zoua mãoaor edora d nu ca del a,ent ãof ec ho u suas ã mosmeseucabe l o e as per am en t e n i cl i nousua cabeç a p ar a r t ás ar pa q ue el e p udes se a rp sar ua s barba orp od ta apel e sens í vel de seupes coço. “Sevocêão nsai r agor a, ” avi sou a em uma vozdur a com o con fli t o i nt er no que el e m ont ou,“n ãohá com o vo l t arat r ás. ” “E u nãoquer o vo l t ar .Nãoag ora. ” E l a es t r em eceu con t r a el e.“N unca ai ms. ” “E u nãovo u se r gen t i l . ” E l e eve t ma u ú l t i ma ch an ce ed en tt arf azer t udo o q ue p od i a azêf l a cor r er , porqu e el e com cer t eza nãocon se gui a des cob r i r u ma man er i a de d ei xál ai r . “Se vo cê
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ficar , euvo u pegar u oe qeu qu er o de vo cê Tudo , Tat i an qu ae o .u e qu er o.Tud o o ue q voc ê e t m me of er ec i do d es de o o mment o emqu e nos onh c ec em os . ” Mas , em vezde cor r er ,t udo o qu e el a di sse f oi : “Si m”.E, no vam ent e,ai nda mai s en f at i cam en t e:S “i m.Eu não qu er o suave .Eu só você. q uer ” o E en t ãoel a eva l nt ou a b oca ar pa adel e n ov am en t e. . .e el e est ava per di do.
Capí t ul o Quat or ze Quan do I anbei j ou a,pel a p r i mei r a vez em sua vi da T ai t an a sabi a – re al men t e sabi a– o que er a p axã io. Est e er a ot i po de p axão i s obr e a uq alas es psoas cr es evi am músi cas e i l vr os el mes fi.
a ot i po d e m oment o p el o q ualaspes soas per es avam uma v i da n i t ei r a. Est e er El a agi u por ai p xã o uma dú zi a de ve zs e n a t el a com o mel hor edsua capa ci dade pr ofi ss i on al ,mas a eln unca i nt ha re al men t e sso an t es .Ni ngu ém ,al ém de an I nuncai nt ha a sen t i do i bei j adoassi m,t ocoul heassi m.Tocandonãoapenasseucor po,masseucor açãoeal mat ambém. El a nãot i nha a i nt en ção de p ul ar em se us braç os ar pa bei j ál o ass i m, mas a el es t ava t ão an i mad a sob r e ser i ndi cad a ao Osc ar qu e i t nha si do pur oi ns t i nt o com par t i l harsua al eg r i a com el e de qu al querman er i a q ue p od i a.El esse abraç ar am , el est i nham dan çado e,em segu i da,an t esque el a p erceb esse, el a s eav ta b ej a indoo. Apena s al gu ns m oment os e d se us ábi l os con t r a o s d ee l– e n ai da i t nha si do di f er en t e d e qual querbei j o que el a á j eve, t comcal or e exci t ação i nundan do i nst an t an eam en t e seu si s t em a. Sen t i ndose com o se a el t i vess e a cabad o de seri ngat i da por u m r ai o,el at i nha des l i zad o par a r t ás , mas ant esqu e p udes se azer f mai s d o qu e exc l am ar ua s surpr es a com o qu e el a i t nha
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f ei t o, I anes t ava es mag an doa co nt r a el e,sua b oca evo dr an do a d el a.E quan do el e abei j ouse m f ôl ego, el a es qu ec eu t udo sobr e a no mea ção, es qu ec eu t udo,ex cet o qu ão ur gent e,o qu ão deses per ad am en t e,el a o uq er i a. El a ou vi u i sso pr i mei r o – o som de t ec i do r as gan do – ant es qu e el a per cebes se qu e el e t i nh a a rg sad o ocor pet e d e e suves t i do d e e sda com um puxãoedu sa m ão obr se o ec t i do emseu pes coç o,dei xan doa empé d i an t e d ee l emseusut i ã,t am bémem azu l sed a. “V ocê énda aim ai s bon i t a d o que eu son heique vo cê er s i a. ” O t i mbr e cr u de suas pal avr as , bemcomo a nec esi dad ef er ozem seusl ho os, causou ar r ep i os or p l a, ej unt am ent e com uma om f e vo r az or p ai ms de u sa p axão i per i go sa.El a n ão u q er i a el e emsuasr ou pas ai ms doqu e el e p ar ei c a q uer erel a n a d el a,as si m, em mai s ummovi ment o i mpul si vo, el a em pur r ou seupal et ó aber t oe p ar a ochão, em segu i da,es t end eua mãopar a os bot õesdesuacami saepuxouosaber t os. Su a gr avat a ai nda det i nha o t op o de sua cam i sa no l ugar , mas a el puxou o par a abr i r o sufi ci en t e p ar a d es cob r i r u m ped aço de seu pei t o.Oh, com o el a q uer i a se nt i r o seu cal or , sua f orç a! El a só es t ava col ocan do as ãos m sob r e opei t o del e,qu an do el e p uxouseucabel o par at r ás , sua bocadescendopar aum pont opul sant eem seupescoço.Com amãol i vr e,el esegur ouum dosseus sei os at r avés a d sed a d e seu su t i ã,e el a o uvi u e sen t i u o gem i do exci t ad o del e con t r a seu pesc oço. Es t arcomel e e sm qu ai squ erpar ed esmai s,sem qu ai squ err egr as ob sr e oqu e er a e ão n er a au t ori zad o a con at ece r , par eci a ão t bem .Tãoi ncr i vel men t e bo m que a nú i ca an mer i a q ue el a p odi a man t er se fi r me emsuas er pnas r êm t ul as a er segu r ál o,e ar quean dose mai s p et r o,par a of er ec er mai s del a m esmat – de – e. udo i me ss maa el Des l i za nd o a mãode e sucabe l o de mod o qu e el e es t avasegur and o am boseus s ei os s at r avé s d a se da,el e aca r i ci ouos a mm i l os om c os ol pegar es . Quan do uma n ova enxu r r ad a d e cal or e exci t ação perc or r eu a,el a n ãopodi a searar p de p r ess i onar eu s s qu ad r i s con t r a el e.
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El e deu mai s um puxãour d o e eu s ves t i do e s oi f,nad a m ai s do q ue um a p equ enai l ha p e d sed a d es fiad a n ot ap ee t emseues ci r t óri o.Su a cal ci nha er a azu l com o o sut i ã ecom o el e ap en as ficou l á el h ooupar a el a,uma p i t ad a d e m ed o aosaberequ el a es t avar es p t es aazer f al goqu e el a nunca i n t ha f ei t o,i r p aa r um l ugarue q el a nunca i n t ha i do,qu as ef ezpas sar eu s en t usi as mo, passar a al su eg ra. i Mas ,em segu i da,el e oi f des l i zan do a m ãoent r e aser n pas el d a,e od tos so pen sam en t os e d med o cai u qu an do el e a h ac ouquent e e xci et ad a. “Eusabi a qu e vo cê a i seras si m, ” el e mur mur oucont r a sua b oc a qu and oa p uxoupar a per t o com uma mãoent r e suas oxas c , a ou t r o em seu sei o,par a ou t r o bei j o aqu ec i do.“Tão r ece pt i va. ” El e bei j ouo se u cam i nho pel o pes coço del a,sob r e a el evação de se us sei os, an t es ed puxar um l ad o do sut i ã p ar a b axo i e cobr i ndo seumam i l o com a bo ca.“Tão doce . ” E l a n ão od pi a man t er se o cm t od asas ensaç s ões , com o cal or de sua l í ngu a o sb r e el a,com a em oçãoe d u sa m ão sob r e sua car ne i ncr i vel ment e exc i t ad a,es pec i al ment e qu an do os dent esdel e r as par am t ão del i ci osam en t e o sbr e e sumam i l o. Con t r a seu pei t o, l e e sussur r ou : “V ocêé t ão mal di t am ent e doce, ” e en t ão el e es t ava puxan do par a b axo i o ou t r ol ad o do sut i ã p ar a chu parna p on t a ensa t ed e suou t r o sei o. So bre car r egad a com cal or e i exc t ação eoção, emqu an do el e d el s i zou os ed dos or p bai xo o d el ás t i coda cal ci nha de sed a e encon t r ou sua pel e n ua,el a nãocon segu i a par ar edgr i t ar om c o choq ue d e p r azer em t ersuas ãos m ecabo n el a ass i m. Absol ut am ent e od tos os ugar l es qu e el a queri a. El e m ov euos áb li os d e seu s e so i s d e v ot l a p ar aa b oca par a h l e d ar ou t r o bei j o ar den t e,e bebermai sdeseusgr i t os,massuamãoficouexat ament eondees t ava,escor r egando,desl i zando con t r a su al i sa, car ne aq ueci da.“ A sem an ai nt ei r a eupr eci sei di ss o. Pr eci sa vasent i r v ocê, nua, f am i nt a,pr ont a para eu paraev á ll a aol i mi t e. ”
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Su as al p avr as or f am cor t ad as el p os ei b j os uq e el e h l e d eu , mas es mmo se n ãoas i ves tse ouvi do, el at er i a sab i do o que el e q uer i a. Por que el a p r eci sa vadi ss ot ãour gen t em en t e. “A go r a,qu er i da. ” El e er gu eua bo ca da del a par a ol har par a el a com ol hos u q e i t nham ficad o qu as e p r et os om c des eo. j “E u pr ec i so qu e vo cê go ze ar pa mi m.Ago r a. ” Mas l a eá j es t avaá lq uand o com uma d as ãos m e del ent r e u sas per nas ,a o ut r a n a n uca del a p ar a e sgu r ál a fi r me,el a q uebr ouem um mi l hão e d p ar t esbon i t asem seus aç br os em um cl í max u mi t o mai s pod er osoodqu e qu al qu erqu e el a n unca exp er i ment ouant es . Acar i ci ou a od to ocam i nho at r avés de u sa i l ber t ação, mur mur an do qu ãobo ni t a,qu ãode t i r aro ô f l ego el a er a.Ai nda ass i m,quan do el e evan l t ou a com as ão ms em seu s qu ad r i s eenv ol veu su as er p nas ao r ed or de su a ci nt ur a,el a est ava ai nda en tt an do r ecu per ar oôl eg fo. “A go r a.Pr ec i so er t vo cêem mi nha a cm a ago r a. ” “E m qu al qu erl ugar , ” d i sse el a q uan do col ocou os aços br m e vo l t a d o pes coç o del e.“V ocê pod e m e er t em qu al qu erl ugar . ” El e p ar ounomei o do cam i nh o at é a or pt a p ar a bei j ál a n ovam ent e emum em ar anh ado t ot al ment e d es enf r eado dos ábi los el í ngu as eent des . Po r u m moment o,el a pensou qu e el e só pod er i a em pur r ál a con t r a apar ed e et omál a al i mes mo as si m. E em bo r a el a son has se emf azer am or om c el e emuma cam a,el a ag or a sabi a q ue osex o sel vagem con t r a apar ed e se r i a p er f ei t o t am bé m. Em qual quer l ugar seri a perf ei t o, co nt an t o que l e a est i vessem co I an .
Em uma mal di çãobai xa, el e fi nal ment e m oveu os or f a d e se u es cr i t ór i o,t oman do pas sos l on gose i mpac i ent es el p o cor r edo r o cm el a em seusbr ao ç. s El e ent r ou em um qu ar t o es cur o, pas san do um br aço em t orno del a ap en as oem t po sufici ent e p aa r ap er t aro i nt er r upt or ed u l z. “E u pr ec i so ver cê vo . ” Bei j ou a qu an do el e abai xouas cost as el d a con t r a as col chas de cam a.“E u vo u ficar l ou co se un e ãopudervêl a,Tat i an a.Vocêod a. t” E l e ol houpar a b axo i qu an do
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se m oveu s ob r e el a,seuol harse m oven do de e sur ost o em seusei os, s par a e sus em mbr os nu s.“Mi l vezesson eu heicomcom o v ocêar ecer p i a,os on ss que vo cêaiazer f , o seu chei r o.Mas uenão i n t ha i dei a de quão i ncr í vel cê vose r i a. ” El e sei ncl i nou par a bei j ál a nov am en t e.“ Assi st i ndo vo cê com pl et am ent e d ei xar se r i as si m, sent i ndo seucor po em mov i ment o con t r a omeu, sua b ocaão t mal di t am ent e u save e oce d an qu do v ocê em bei j ou . . .dest i ss ru oi u. m ” e El a puxoupar a mai s p et r o,aper t ou as per nas me t or no del e p ar a qu e od to o seupes o es t i vess e o sbr e el a.“E u nunca e m d exar i r ass ii m an t es ,nunca ou sbe q ue eu podi a. ” Mas a eln ãose sen t i a dest r uí da, a el sesen renascida, t i a com o se t udo f oss e novoe t ãobri l han t e e bo ni t o,el a di fici l ment e p od er i a envo l ver sua ment e emt or no da mar avi l haisso. d e“Leve u tdome ai nd a m ai s al t o, I an. Por av for . ” As mãos del e e s n ee rdar am em seu ca bel o e us a boca na el a a d a mnd oual t o n ovam ent e, t ãor áp i do, t ãor áp i do, que el a á j est av a d esesp er ad a p or el e.Ant es uq e el a p erc eb ess e,el e eve t seu sut i ã esua cal ci nha d es fiad o qu an do el e a rg so uos el d a,a fi m de q ue el a es t i ves se com pl et am ent e nua d i an t e d ee. l “E u nunca vi nad a,nem ni ngu ém ,t ão bo ni t a o cmo você . ” Havi a p ur a e rve r ênci a emsua vo z q uand o el e e s ac al mouac i ma d el a.Equ i l i br an do o seu pes o em um an t ebr aço, el e d es l i zoua mãol i vr e p ar a b axo i en t r e seusos, sei sob r e seu es t ômago , em se gui da,en t r e su as er pnas. “V ocêé l i ndo,t am bém , ” el a sussur r ou de vo l t a,ai nda i ncapaz de acr ed i t ar uq e el es es t avam aq ui na cam a d el e,nus e es b ej an i do,e q ue el e es t avar es p t es aazer f am or om c el a.“Mas eupr ec i so ver mai s de vo cê .Eu pr ec i so de vo cênu,t am bém . ” Ambosom ceçar am a i t r ara u sar ou pa, embor a nomoment o em qu e u sacam i sa es t ava f or a,Tat i an a es t ava t ãoat or doa da por u sa i ncr í vel bel eza masc ul i na que seu s d ed ospr at i cam en t e es qu ec eam r com o r t aba l hare el e i t nha q ue u ci darde u t do sozi nho.Quan do el e fi nal ment e i t r ouos
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sap at os e asei as m e ças cal e i r ou v se p ar a el a,gl ori osam en t e n u e ext r em am en t e exci t ad oj á com um pr eser va t i vo , su a b oca cou fi sec a,os ol hos arr eg aad los. “U au . ” Ta l vez se a el t i vesse as ul ascél odcér eb r o su fici en t e par a per ceberj ei t o o que el a ol hava, qu e p ar ei c a,el a pod er i at ersi do ca paz e d semp i edi r depar ee crcomo uma vi r gemqu e nunca i t nha v i s t o um homem nu an t es . Mes mo se s i so f oss e exat am ent e oqu e el a er a.“V ocê. .é. Eu. . . ”
El a n ãopod i a o f r marod t as as al avras p que azi f am sen t i do, mas a elp od er i a r i de j oel hos e
chegar par a el e on de el e es t avaar p ad o aopé d a cam a.Col oca nd o as ãos m meseus br om o, s el a t r ou xeos ar pa bai xol en t am ent e sob r e suas cos t as , os ú mscul os ensos t el ed on dul an do s obseu s ded os. Su a p el e er a ão t qu ent e,seus br om os e t cos as ão tl ar gas , qu e u m pequ enosom de p r azer dei xo u seu s áb li os exat am en t e an t es uq e el a sencl i nass e p aa r r f en t e p aa r p r ess i onar mu bei j o par a o o co ed u sa g aga rnt a. El e o rsnou o nome d ea, l e an t es qu e el a p er cebess e,el e i t nhaa d ei t ad a d e cost as an cam a nov am en t e.“E u pr eci so ed vo cêag or a,mal di ção. ” “Si m, ” el a of egava qu an do i ns t i nt i vam ent e ar qu eoudebai xodel eet ent ou puxar nd ai a mai s per t o.“Tom eme ago r a. ” Tud o ac on t ec eut ãor ápi do a par t i r domoment o em qu e el e di sse ael a qu e um bei j o mudari a u tdo. . .e q ue n ãohaveri a com o vo l t ar r at ás i ss no. El e est ava cer t o, mai s cer t o do que el a ent end eu. Pou co mai s d e um segun do depoi s, el et r oc ou as ã mos debai xode se us qu adr i s e posi ci onoua exat am en t e o nde el e p r eci sava que el a est i vesse. “V ocêé m i nha,Ta t i an a” . El a n unca i nt ha v i s t o seu s ol hos ar pece m t ãoes cu r os out ãochei os e dd ee so j , e sabi a q ue el a es t aval han odo par a u m es pel ho de u sa p r óp r i a n ee csi dad e p or e. el Su a m an dí bu l a se er ap t ou quan do el e r t ou xe so qu ad r i s d ees l n ai da m ai s un i do,t ãopr óxi mos qu e el a p od er i a ag oraen t s i ro i nt en s o cal or de su a er eção com eçan do a p r ess i onarcon t r a el a.
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I nst i nt i vam en t e,el a b ar i u as ern pas ara p eel q uan do el a “E urep s et ou i u: a. su ” Os ol hos el d e e s ec fhar am por um moment o,seu s í c l i os curos es on t r a c as açãs m do r ost o qu and o el e p ar oupar at omar um f ôl egot ãopr of undo qu e el aj ur ouqu e p od i a sent i l o em seus pr óp r i ospul mões. “Mi nh a” ,d i ss e el e n ov am en t e.
E en t ão ,l og o em se gui da,el e es t avai r i d gi ndo den t r o del a,t oman do t udo o que el a q uer i a que el e,e som en t e el e,t i vesse, es t i r an doa m ai s ar lga do que el a sab i a q ue p oder i ai r , em pur r an do mai s prof undo do que el a am j ai s s e per ava. El a es t end eua mãopar a el e mes mo qu and o seususpi r o at or doad o cai u ent r e el es .O cho que d e i t r art udo d el e ão t e d ep ren t e,t ão l en pam en t e,a eve t r ol en an do seu s br aços r mem fi en t e em t orn o del e e con esden do or ost o co nt r a seu pei t o. I anficou com pl et am ent e móv i elaci ma e ent dr o del a.“Tat i an a?” El a t ent ou r es pi r arat r avés del e,mas el e t ão er gr aand eque, mesmo esse peque no mov i men t oaf ez su spi r ar ov nam en t e.E, no en t an t o,nunca cor or eua el a dei xál oi r ouaf as t ál o. Não ,aodar ua s v i r gi ndad e p aa r an I f oi a m el hor deci são que á ji t nha ei ft o. A dor r i a i pas sar –á j es t ava, como o cor po del a se acom od ouna p er f ei çãoda n at ur eza – mas sa es r ox pi mi dad e,ess a n i t i mi dad e,ser i a p aa r sem pr e d ees. l El a nãot i nha nenh uma pal avr a ai nda,ent ãoap et r ou os ábi losem seupei t o,bei j an doo par a qu e el e ou sbess e qu e el a es t ava bem .Mas ,em vezedegu s r ál a o cm mai sf orç a,el e m udouum pouco on lgepar a o l hál a. “V ocê é uma vi r gem . ” El ef ezuma car ea. t “Por r a, vi r gem . ” El a pod i a l er ua s e r a você con f usão, e a cul pa evi dent e em seu r ost o, om co se el e ac has se qu e t i nha f ei t o al go er r ad o, t oman do oque el a q uer i a q ue el e i t ves se.“Po r que você ãone m o cn t ou ?” “Por qu e eu nãoqu er o qu e voc ê par e.Poravor f–”El a enr ol ou as er pnasai nd a mai s aper t adas em t or no de seus qu adr i s par a qu e el e nãopu des se se move r mai s o lnge del a,
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per cebend o o qu ãor ap i dam ent e ador oi ft or nan dose p r azer . “Po r avor f , nãodei xe e d me am a, r I an. ” “E u não oss p o par ar , danese. ” E l a r t abal houcom al gu ns do s m el ho r esat or esdo mundo, mas l a en unca i nt ha v i s t ot an t as moções e i ver gen dt es r u c zar or ost o de n i ngu ém .“N ãoago r a.Não ago r a qu e você s t á eaqu i em bai xo e dm i m e eunal fiment e es t oudent r o d e você . ” Com cad a p aav lr a q ue el e d i zi a en t r e d en t es, el a sen t i u a al eg r i a er aze p r com eçar a cr esc er den t r o del a o ut r a v ez, at é q ue el a est ava i ns t i nt i va men t e evan l t an do seu quad r i l mai s p et r o do del e par a q ue el a p udess e sen t i r mai s d o desl i zarneb i r i an t e,e a t ex en são mar av i l hosa ed su a ereç ão . “O h, ” el ar es pi r ouqu an do ap r ec i ava cada úl t i ma sen sação, “E u ad oroer tvo cê en dt r o de
mi m. ” El e es mago u sua bo ca nael ad n ovam ent e,e,em segu i da,havi a ap enas r azer p qu an do el e des l i zoul en t am ent e q uas e or fa del a,em segu i da,de vo l t a.El a en gasgo u novam en t e,e q uan do el e l evan t ou a cab eçaar a p ol hál a p ar a se cer t i ficar de q ue el e n ãoa est ava mach ucan do,el a sorr i u–o so r ri so ai ms el fi z d e su a v i da. “Éuma e sns aç ão Tão bo a.bo m” . O gem i do d el e vei o u j nt o com seupr óx i mo b ej o, i e el e e sgu r ou os on cec t ad os s as i m t em po su fici en t e p aa r q ue el a p udess e sen t i ra p ul sação t mi ca ríed su a ereç ãocon t r a su a carn e sen sí vel ,a mes ma bat i da d o seu ação cor t r con a o el da. El a nãosabi a qu ant ot em po el e a bei j ou des se j ei t o,com suas í n l gu as esem ar anh and o, seu s corpo s ot tal men t e pr es si on ad os j unt os, t ot al men t e con ec t ad o em t od osossen t i dosque pod er i am es t ar . Maspel ot em po qu e el e fi nal ment e o cmeç oua mover os qu ad r i s novam ent e s i so par eci a com o seosse f uma d an ça qu e el est i nham pr at i cad o m i l har esde vezes an t es . Uma p ar a au q alsó os oi ds sabi am os as psos. Tod a asua v i da,el a i t nha si do uma al una d e se nsaç ão, ent ãono mei o da at i vi dad e mai s sensor i aldo que el aj am ai s exp er i men t ou an t es , Tat i an at en t ou mem ori zareu s se nt i men t ose
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em oções ,j unt am ent e o cm a p r es são es pad a d e u sascoxas muscul osas sob r e a el d a,a a rp sagem de se u cabel o no pei t o con t r a seu s e so i s, e odel i ci oso sabo r d e su a í l ngua n a d el a.Mas, em seg ui da, el e m oveu uma d e sua s m ãos t r en e se us o crpo s, e acar í ci a d oceedse u ded o sob r e ocl i t óri s d ea l pr on t am ent e ou rbo ut od o ú l t i mo p ensam ent o d o se u cér ebr o. “Ian”. O nom e d el e er a um apel o em seusábi l os qu and o el al evant ou os qu adr i s p ar a
t ent archegar mai s per t o de u sa m ão eeváll o mai s pr of undo,t udo ao e mm so t em po.“E u pr ec i so –” “S hhh, ” el e acal mou. “E u sei o que vo cê r eci p sa, quer i da. ” Ni ngu ém nunca i n t ha ol had o par a el a do j ei t o que el ef ezent ão. El at i nha vi s t o des eo j an t es. El at i nha vi st o af et o. El at i nha vi st o ad mi r açã o. Mas a el nunca i n t ha vi s t ot alposs e,com o se an I es t i vess e rei vi ndi can do nãosó o cor po,e não ap enas eus cor aã ço, mas ua s al ma com cad a oq tue d e e susedo ds ob sr e u sa car ne exc i t ad a,a cad a es t ocada de e sucal or du r o dent r o del a.E ni ngu ém nunca i t nha u sad o um car i nho q ue o so u t ãodocear a p seus vi dou os. El a n ãoquer i a sed uzi r , ou en gan a, rI anpar a est ar com el a.El a q uer i a q ue ss io acon t eces se por qu e el e es t avat ot al ment e ni sso, do j ei t o qu e el a es t ava. Massaben do o qu ão f or t e seu au t ocon t r ol e er a,el a est ava cer t a d e q ue el e n ãopoder i a er t dei xa do um bei j o aci den t almudar ua s ment e.O qu e i s gn i ficava e qu m e al gu m l ugar ent r e a anh m ã d e on t em na o czi nha d ea l es t e a ar tde, em seu escr i t óri o, el e á jdev e er t ei t f o a su a m en t e p araêl a. t E a am ál a d o ei jt o q ue el a o mava. a “E u sem pr e sou be q ue vo cê ab s ei r a, ” el a su ss ur r ou con t r a seu sl áb i os. “T ud o o qu e voc ê t em a f az e, r ” di sse el e com uma vozpr of un da qu e aquec i a cada cen t í met r o del a,“é, dei xeme d ar a cê voud to o que p r eci sa. ” Com cad a p al avr a ai nd a p ec am i nos am ent e d oce e qu el e al fou , el a fi coumai s úm i da,mai s quent e,mai s neces si t ad a.Cad a múscul o em seucor po es t ava er ap t an do ce nt í met r o por n ce t í met r o
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en qu an t o el e om t avaa m ai s e ai ms o cm cada car í ci a,cada es t ocad a.E qu an do el Ge ozep ed i u a el a– par ami m denovo,Tat i ana.Mo s t r e meoquãobom e ue s t ouf aze ndovoc ês es e nt i r .De i xe mes e nt i ri s s o,
e ap er t o deul ugar aal t l i ber dad e,t alvo o, que seu s br aço s emvo l t a d ea l e seu peso em t am bé m–ess ci ma d el a,er am as nú i casan m er i as uq e el a p od er i a er t per man eci do l i ga do aopl an of í si co. El a n uncaou s be qu e u m or gas mo p od er i a cont i nuare o cn t i nu arpar a e sm pr e,começ and o comuma exp l osão de ver mel ho bri l han t e p or r ás t ed su as ál p pebr as ec f had a, sem segu i da,l ar an j a e am ae ro, l an t es ed b aan lçar de vo l t a aou t r a exp l osão de ver mel ho es car l at e com o o finalde u m sh ow de o f gos d e a r t i f í ci o. Mas exat am en t e q uan do el a p ensou que á ji t nha at i ngi do o mai s al t o pi co poss í vel –ém al da f el i ci dad e,ul t r ap asan do o êxt as e–el e agarr ouseu s q uad r i s com f orç a e sussur r ou seunome quan do cr es ceu i ncr i vel men t e m ai or den t r o del a. “I an . ”El a ad or ava amanei r a com o o nome d el e e s e snt i a emseusábi l os , am ava a f or ma
com o ose u cor po sen t i a d en t r o d el a. Masaci ma d e u t do,el a am ava o or am qu e el a e sn t i a p or l e. e Quand o el e chegou mai s p er t o e mai s p er t o de sua pr óp r i al i ber t aç ão, suas t es ocadas ficar am mai sf or t es ,mai s prof undas, mas Tat i an a ai nda q uer mai i as, m ai mai s, s. El a m oveu se com el e,l evan t an do seu s qu ad r i s par a o s del e qu an do el e bat eunel a d e n ovo e d e n ov o, seu s cor pos escor r egad i os com suo r . El a bei j ou ,l am beu , par t e d e seu pei t o, pes coço, quei xo, at é que el e capt ur ou sua bo ca com a del e.E f oi o bei j o del e qu el he env i ou , ext as i ad a, cai ndo sob r e a bo r da d oceedêxt as e no vam en t e. El a qu er i at udo de a In . Seucor po.Seupr azer . Su ar i sad a.Su a pr ovo caç ão. Seuam or .E qu and o el e final ment e sol t ouas édeas r nai sfi d e con t r ol e ego zoudent r o del a,saben do qu e el e final men t e h l e d eut udo de si ,sem r es ev ra s,er a af el i ci dad e su pr em a.
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Capí t ul o Qui nze Uma vi r ge m? C om o l e a po di a e s r uma vi r ge m?
I anpr ocu r oupel o seu cé r ebr o,pensan do emqual qu ervi r gemque el e p udes se er t es t ad o, masat é m es mo a sua pr i mei r a vez o com u m ad oes lcent e,a m eni na n ão i n t ha i s do n iexp er i ent e. El e n ãot i nha i dei a de com o t r at ar um a vi r gem , mas es mmo qu e i t ves se,el e eTat i ana cl ar am en t e es t avam al ém des sepon t o ag or a q ue el e r t an sou comel a d o ei jt o q ue i t nha. 19
Ásper o. Rápi do. E sem con t r ol e al gu m. A ver dad e é uq e,mes mo se el a oss f e ão t exp er i en t e com o el e q uer i a acr ed i t ar qu e el a er a, ai nda n ãot er i a si do cer t ot omál a ass i m. Ass i m com o nãoer a cer t o par a el e q uer erficar aq ui ass i m par a sem pr e,suas curvas r es si on ad pas r mem fi en t e ael e en qu an t o el e es t ava dei t ad o sob r e el a, on de el e i t nha p r at i cam en t e d ea sbad o com a orç fa d e e supr óp r i o o r gasm o.Espec i al men t e qu an do el a er a p eq uen a osufi ci en t e p aa r q ue el e o su bess e q ue el e d ever i a es t ares mag an doa. El e es t avaom c eç ad o a o mver o se u pes o d e i c ma d ea l qu and o se us br ao çs es aper t ar am ao r ed or deu se pes coço. “N ão. Não á. v ” E l e ai nda es t avaent dr o d el a e qu an do el a e s m oveu par a p uxál o p ar a m ai s per t o,o san gue o crr eupar a o su l nov am en t e.“ Ai nda n ão . ” Mas acul pa j á es t aval he bat end o com t ant af or ça qu e el e se ob r i go u a se l evant ar e cam i nhar ar pa o ban hei r o pr i vat i vo. ent Dr o do l uxu osoban hei r o azu l ej ad o,el e se ol hou no espelho. O r ost o ol han do par a el e d ever i a es t ar hei co de re mor so, e orç f a de v on t ad e p aa r af ast ar t ent aç ão. Maso qu e el e vi u, em vezi ss d o,er a u m homem qu e p ae ri c a at ur di do de er t ac abad o de des em br ul harum pr es ent e n i es per ad am ent e bel o. Des de omomen t o que T ai t an a i t nha ap ar eci do em seues ci r t ór i o na sext af ei r a ànoi t e,suas per gunt as, su a vi t al i dad e,su a r i sad a nf er no, suasi mpl espr es e–n çal he havi a per segu i do – i r ep ei t das vezes .Mes mo ago r a,el e n ãot i nha cer t eza se di apo con fiarem si mes mo par a v ot l arpar a o quar t oe n ãot r an sar comel a ão t ag r es svo i, t ãor áp i do,t ãodes ep ser ad am en t e,quan do o que el a r eal men t e m er eci a eram vel asr em tel uzen t es, l uzes aves, su r oman ce. . . e er tnur a. El e p as soua mãosob r e or ost o,si l enci osam ent e se al am di çoan do pel o fil ho da p ut a q ue el e er a.Po r m ui t ot em po,el e i t nha u j l ga do as– esp u ml h eci er es al men t e asonb i t as c o m o me s mo –
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pi ncel . Mas e elest ava er r ad o sob r e T ai t an a,t ãomal di t am en t e err ad o sob r e el a n ãoser t ãoi nocen t e quan t o par ei c a,si mpl es ment e p oq ru e el a er a u ma at r i z am f osa. E el a i t nha si do a ú ni ca aag p ar op ri ss o. “I an. ” El e l evant ou a cabeç a par a encon t r ar Tat i an a em pé na por t a do ban hei r o.El e t i nha ac abad o de er t a em oção nt ensa i ed col ocar as ãos m ob s r e sua pel e n ua e sabi a oqu ãoqu ent e el a er a,qu ãosuave aer cad a cent í met r o del a.E mes mo qu an do el a es t avai an dt e d ee l ago r a,com suas bel í ssi mascur vasem exposi çãoàl uzdol uarqueent r avapel aj anel a,el eest avaat or doadoporsua bel ezamai sumavez. “V ocê es t á bem ?” Choc ado que e l a est i vess e p er gunt an do e a l e em vezedocon t r ár i o o dei xoui mpos sí vel en con t r aruma e rp sos t a áp ri da.Ant esque el e p udes se es rpon der , el a se r oxi ap mou del e e ol c ocou uma m ão em seu os r t o p aa r ac al mál o. “Por qu e, ” d i sse el a com um pequ eno sor r i so qu e a rpi dam ent e fi couenor me,“E u me i s nt o ót i ma. ” Al í vi o p as souporel e m es mo q uan do d es cença r ent ou t af as t aro sent i ment o. “Masvo cê –”
“R eal ment e ado r eicad a m oment o aze f nd o am orcom você . ” E l a fi couna p on t a d os pés ,e ai nda com a mãono r os t o,deuum bei j o suave em seusábi l os. “E u sabi a q ue eui r i a g ot s ar de i r par a a cam a com voc ê, mas ue nãosabi a que s , e ” r i ael a suss ur r ou con t r a sua or el ha, assim en qu an t o el a p as sava os r aços b em vo l t a d o seupes coço ap eet r ava suas ur c vasuas n on ct r a el e. “T ão om b.Ent ãoavas sal ad o. rp T ão ” e r f e i t o. Ant er i orm en t e,I ant er i a ass umi do que s i so a eru tdo par t e d e seu at o sed ut or al ccu l ad o. El e sabi a m el hor ag or a,sabi a q ue su as al p avras se nsua i s e an mer i a er am t ot al men t e n au tr ai s,com o uma g r an de p at r e d e qu em el a er a,com o seu s ol hos ver dese e sut al en t o.E,no en t an t o,de al gu ma f or ma,por al gum mot i vo ,el a con t eve sua sua l sen i dad e o t dos es ss e an os.
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Mas l e ea sb i a o o mi t vo ,nãoer a? Ta t i an a i t nha,obv i am en t e,per man eci do vi r gempor que el a es t ava er esp an do se u pr í nci pe ap ae re crem um cor celbr an co. Masel a er tmi noucom el e,em vezi ss d o. “E uf ui mui t or ude. ” E , no ent an t o,mes mo qu an do el e d i sse s i so,el e n ãopod e d exar i de envo l vereu s br aços com mai s orç f a aoseur ed o. r“E ut e evei l mui t or áp i do. ” Tãor áp i do quan t o sua ção ereur d a p r es si on an do emsua ba r r i ga est ava oag r a an si osaar a p evál l a n ov am en t e. “E u ad or eit udo o q ue fi zem os, ” el a n i si s t i u. “V ocê er m eci a m ai s en lt o,mai s d oceansua pr i mei r a v ez. ” El ai ncl i noua cabeç a par at r ás ar pa ol har ar pa el e.“E nt ãopor uq e v ocê em n ãodá i sso ag or a? E dep oi s,euvo u dei xar você ab erosei jt o que eu mai s am o. ” San t o i nf er no, l e e sabi a qu e nunca deve r i a t er ocado t el a em pr i mei r o l ugar . Mas , con si der an do qu e el e i t r ousua v i r gi ndad e,qu e el e n ãodevi a a a elu m pou co e d er tnur a? Na par t e d a manh ã,nãohavi a dúvi da de q ue el es er t i am qu e i l darcom o qu e i t nh a acon t eci do naq uel a n oi t e.Mas, en quan t oa u l a es t avaoncéu e el a es t avaua n e aci m a e uq en t e em seus aç br os, não r se i a p i or não l he m ost r art od as saman er i as qu e u m h eem eve dp r od i a a –om –i ad oá rl a? E saben do o q uão n se sí vel el a er a m es mo ao e mno rt oq ue,como el e p od er i a n ão u q er er l he ensi nart udo o qu e a sbi a sobr e opr azer ? Só de p ensar em qu e odei xou qu er end o am ar r ál a n a cam a d ee l e ão nl i ber t ál a n unca. . . E j á q ue est a n oi t e ser i aa p r i mei r ae ú l t i ma noi t e q ue el e ari fa am or o cm el a,el e i t nha a mal di t a ce r t ezaedqu e a cd a e sgu ndo con t ava. Len t am en t e,des l i zan do as ão ms p or ma cide su a par t e n i f er i or as d cost as, el e sen t i u os músc ul os sal t ar em l i gei r am en t e ab ai xode su as ar c í ci as uaves s em sua es pi nha,em seg ui da,sobre os om br os e pes coç o at é qu e el e es t ava ol em dur an do se ur os t o com asmãos. “E u dever i a er t com eç ad o com i sso. ”
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El e abai xoua b ocaar p adel a a emum bei j o qu e er a p ou co mai s de f ôl ego e or oça r m ai s l eve de l áb i os co nt r a os áb li os.Dei xo use r ov pál al en t am en t e des t a vez , os d ei l ci osos o sab r es ed seusábi l os, sua l í ngu a,sua p el e exp l od i ndo em seusi st em a,um por m. u El a er a uma pot ent e com bi nação ed açú car doce e t i exó ca p es eci ar i a eel e ap r of undouo bei j o at é q ue am bos t es i vess em se s e f or çand o p ar a om t arardos pu l mões de a cd a u m. El e pod i a sent i r n a el as t i ci dad e de seusmúscul os como pr on t a el a es t avapar a el e nov am en t e.Seri at ãof áci l , mui t of áci l , arr ast ál a de vo l t a para su a cam ael evá l a.El a est av at ão an so i sa, t ãosensí vel , que el e sab i a q ue p oder i a est ar en dt r o del a o ut r a v ez na t es ed q ual quer mu del est i ves se em t po d e om t armai s do q ue umpunhad o d e es rpi r aç ões . Mas l e e p r omet eua el al ent o,suave eoce d . E em bor a el e n ãopudes se l hedar oseu cor ação, el e p oder i a,pel o men os,l he d ara m em ór i a d e al gumas ho r as ed p r azer ei perf t o. Sep ar an do sua bo ca da del a,el e d es l i zouas ãos m ob s r e o s om bo rs ebr ao çs. Ar r ep i os sub i r am por sua car ne com o el e g en t i l men t e acar i ci ava. “V ocê á est co m f r i o?” Seu s mam i l os s t e avam dur os on ct r a e su ei pt o n u qu an do el a d i sse:“U m pou co.Mast enh o ce r t ezaedqu e,se você e evar m l de vol t a p aa r a cam a,euvo u me aqu ec erde n ovo . ” Sabend o qu e ashan cceser am ext r em am ent e bai xas qu e el e e si r a ca paz e do cn fiarem si mes mo par ai r ent l o e suave, uma vez qu e el e at i ves se d e v ot l a par a a cam a,el e d ec i di u ficar exa t am ent e on de l e eses t avampormai s al gu m t em po. “U m ban hovai aqu ec êl a mai s á rpi do. ” El e apuxouat r avésodgr and e ban hei r o par aa banhei r aembai xo daj anel a,em segui da,r api dament el i gou ast or nei r asdeáguaquent e.El e l evan t ou Tat i an a sob r e a bo r da de porc el an a e es t avapr es t es a se aj oel har onchão aol ad o da banhei r aquandoel apuxouamãopar apar aroseupr ogr esso. “J unt esea m i m na b an hei r a,I an . ”
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Sen hor , nãohavi a n ad a q ue el e q ui ses se m ai s d o qu e p aa r en t r ar na an h b ei r a com el a.“Se eu t omarum banho com voc ê. . . Eu t enho medo d e m ac hu cál a novam ent e e m ve z d e u cd iar de você. ” “V ocê não me m ac hucar , ” d i sse el a emvoz bai xa. “V ocê não vai . ” E l a col ocou a m ãosob r e o co r ação .“E u sei que vo cê o nã va i . ” Como el a p od er i a er t es se i t po de é f n ee l d ep oi s d o q ue el e ez? f spE eci al men t e q uan do el e sabi a exa t am ent e como i sso ac abar i a na par t e d a manh ã,i ndepend ent em ent e d a qu ant i dad e d e pr azer que el esen con t r ar am em br aços um do o ut r o h oe j à no i t e? Masant es queud p esse d i ze r o m esmo par a el a,suamão f echouem uma bol a emseu pei t o. “E u deveri a er t i t d o que eu er a v i r gem . Fo i eg oí s t a d a m i nha p art e n ãodi zer , esp eci al men t e ago r a qu e euposs o ver qu oan t o vo cê t es á se ort t ur an do sob r e s i so.Eu nãoposs o vo l t ar r at ás e cor r i gi r es se er r o,mas deor agemdi a an t e eu pr omet ot e d i zer qu an do al goé n ovo par a m i m. ” E l a mor deuo l ábi o,dei xan do a ca r ne mac i a des l i zarr ot e i cam ent e por ebai d xodos u se s d ent es a d f r ent e.“Eunu nc a i t nh a om t adomubanho com um hom em ant es. ” El e eve t que p uxá l a co nt r a l e e,t i nha q ue b ej áil a n ovam en t e.“E u ach oi ss o exci t an t e, ” l e e a a l ert ou. “Euam t bé m. ” El e en t r ou na b anh ei r a e aabai xoucom el e,de mod o qu e el a ficou sent ad a ent r e suas per nas, as cost as r es psi onad as con t r a se u pei t o.Tat i an a sol t ou um suspi r o f el i z quan do a ág ua qu ent e e o vapor ubi r am s sobr e am bos . Pegand o suas ã mos na del a,el a puxouseus aç br os fir mem ent e emt orno del a,em segu i da,es t en deuo pé d i r ei t o e com habi l i dad e ec fhouasornei t r as com os ded os do s péspi nt ado s. “Perfei . ” E l a en cost ou a cab eçaancu r va d e seu ombr o.“I ss o é ab sol ut am en t e p ef r ei t o. ” to
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I annãocon segu i a evi t ar r es psi on ar um bei j o no t op o de sua cabeç a.E qu an do el a se moveu par a q ue el e p udes se ver seur ost o,o bri l ho do sorr i so qu e el a h l e d euqu as e o en gan ouao pen sar que osol j á i t nha n asci do na p r i mei r a eúni ca on i t e d ees l un j t os. “V ocê éer f p ei t a, ” el e d i ss e ael a,sab en do co m t ot alcer t eza que el e n unca est ari at ãoper t o nov am en t e d e al t per f ei ção doce es el e v i vesse é o s atm i l . “E uj á v i per f ei çãomui t as zes ve . E você am bém t . Nós oi ds abem s os qu e eu não t es ounem pert o di sso . ” El e ai nda p od i a o uvi l a d i zend o qu e d i r et or esde el enco t i a nham cham ad o de go r da n o pass ad o, e em bo r a el e h ouvess e d i t o que el es t es avam er r ad os, el e sabi a q ue asal avras p r po i ssó nuncar i am i con ven cêl a a vercoi as sas à u sa m an er i a.Deci di ndo que e si r a m ui t o mel hor o m s t r ara el a oquan t o el a era erf ei p t a,el e d esl i zo u as ão ms p arama cid a ci nt ur a at é segu r ar os sseu ei sos em suas an gr desmãosebai dxo a d ág ua.Su a p ee l er a suavecor er egad es i a q uan do el e osevan lt oupar a que eu ss mam i l os sp ei as sem pordebai xo a du sper f í ci e d a águ a. “V ocêão nt em ap en as os ei os s ai ms bon i t os qu e eu j á v i , mas vej a com o vo cê éen sí vel ao meu oq tue. ” E l e desl i zou aspon t asdos eus s ed d os po l egar esporam bo s os c bi os oa mes mo em t po e os am mi l os c fi ar am ai nd a mai s du r os on ct r a se ut oq ue.“ Al gu ma vezcê vo á j g ozou ap enas omc isso?” “N ão. ” A uma pal avr a cur t af oimai s d e um suspi r o de seusábi l os u q e qu al qu er out r a coi sa, enq uan t o el e con t i nuava a br i ncar om c seus sei osmar avi l hosam ent e sensí vei s. Nenh uma ou t r a mul her ot i nha f ei t o qu er er an t t o,ou sen t i r es sa i mpr udên ca. i El e sabi a que nãodevi a f azer pr omes sas , mas enq uan t o el e cob r i a d e b ej os i a curva o pd es coço do e ombro, el e i t nha adi zer : “T ave lz m ai s ard t e est a n oi t e,se cê vo ão n est i ve r mui t o can sad a,nós r i em os en tt ar . ” Su as al p avr as en ssuai s a ez fr em t er on ct r a el e.Ai nda ass i m, el e fi cou cho cad o quan do el a di sse,“E u qu er ot ent ar go ar a. ” E l a cobri u suas ãos m om c as del a,de m od o qu e am bo s s e t avam
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segu r and o seus i os se , sua vozqu as e um sussur r o qu and o el a ac r es cent ou , “E u ac hoqu e euj á est ou pert o. ” El e gem euem seucabel o.Como di abo s l e e d eve r i a evar l as oi c sasdevagar com el a q uan do el a d i zi a co i sas com o es sa ar pa el e? speci E al men t e q uan do el a nãoes t ava di zen do i ss o par a en tt ar exci t ál o,el a est ava ap en ashe l d i zen do hones t am en t e com o se en s t i a. “A pen as on ct i nue e raxad l a con t r a mi m, qu er i da,e eu vo ut erce r t ezaue q vo cê vai acabar se e snt i ndo b em de um a or fma ou de ou t r a. ” El a d et i oua cabeç a n o o mbroel e d o cm um suspi r o d e a si t sf ação ar ea por es t o de u sa v i da, el e a sbi a qu e l e e m ant er i a amagem i des t e m oment o emsua m ent e.Nenh uma ou t r a m ul herj am ai s com pet i r i a com es t al em br an ça de com o per f ei t a Tat i an a par ec i a em sua ban hei r a,com os l h oos f ech ad os en quan t o el a co nfiava nel e p aa r o t cál a ap en as el p as an mer i as corr et as. . .e p aa r m os t r ar a el a oêxt ase equ e sucor po er a cap az. Del i cad am en t e,l en t am en t e,el e acar i ci ou seu s sei os f art os,acar i ci an do cad a cen t í met r o bel odel a,desuascos t el asat épar aseusmami l osdur os.El agemeuseupr azernasal a,ar queando as os c t as ar p a p r es so i narcommai s orç f a con t r a su as ão ms. El e p odi a ão t f aci l men t e,mui t of aci l men t e,i mag i nar r ov pocál a a si s m por ho r as, l eva ndoa at é a bo r da,em segu i da,af as t and ose ap enas o sufici ent e par a qu e el a es t i ves se pedi ndo, i mpl or an do,por a ms i . E se el es up des sem t er ai ms d o qu e ap enast aes uma noi t e u j nt os, el es pod er i am sercap azes de d ec s ob r i r se el a p od er i a g ozar com ap enas uas smãos ou bo ca,em seus seios. Mas aem s anaqu e el e mant eve us as ãos m onge l del a par ei c a mai s o cmo anos ,e h oj e à noi t e el e n ãopod i a es per armai s umsegu ndo par a cor r ersuas ãos m ob r s e o s re t o del a. El a n ãopr ot es t ouqu an do el e d el s i zouuma m ãopar a a el p e suave t r e en suas , coxas e el a es t ava cor es r egad i ae q uent e,mai s qu ent e ai nda do qu e aágu a em qu e el es s t e avam . El a dei xou suas per nas abr i r em con t r a as us as eepo di s ar qu eouseusuad qr i s p aa r ci ma em sua mão. Se
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l em br and o em t em po de q ue el e i t nh a ac abad o de i t r ar ua s v i r gi nd ad e menose d r t i nt a mi nu t os at r ás, el e em pur r ou su avem en t e osed d os den t r o d el a.E seel a i t vesse f ei t o qual quersomde d or , se el a end ur ec ese con t r a el e apen as qu e um pou qu i nh o, l e et er i a se ob r i gad o a se r et i r ar i med i at am ent e. Gr aças a eu s, Del a er a pr azer í qu i d lo em seu s br aços uenq an t o el a bal an çv aacon t r a sua mão, seu s ded os scor er egan do e es dl i zan do emum r i t mo n i t oxi cant em en t e ensu s al . El er econ hece u ossi nai s d e que el a es t avapr es t es agozar , e el e pr eci sa vade suaboca con t r a a del e,pr ec i savabeb er eu ss g r i t osde pr azer . Mas e mm so i sso nãoer a sufici ent e,e não quan do el et am bémpr eci sa vase nt i r se us sei os con t r a o pei t o del e,pr eci sa vase nt i r se u cor ação bat endocont r aoseu,pr eci savapoderbei j ál a,pr eci savaol harseusol hossedi l at ar em quandoel a cheg ass e aoí max. cl Moven do suas ãos m ar a p se us qu ad r i s, el e al evant oupar a or fa d a ág ua egi r ouabai xo del e.El a i r u com o ág ua es pi r r oupar a or fa d a b an hei r a,qu an do seu s m em bros e s en r osc ar am e,em segu i da,seucabel ol on goe m ol had o a ce go ut em por ai r am ent e. Quand o el e af as t ou seuscabel osdo seur ost o,seusol hoses t avam nubl ad osde des eo j quan do sor r i u par a el e.“O i . ” Mes mo est an do sob o d omí ni o d o d es eo jn i t en so,el e e s en con t r ou s or r i ndo p ar a el a.“O i . ” “Édi ver t i do t omar um ban ho com você. ” El a acar i ci ousua b ochecha “M con ui t r t a o seu. mai s di ver t i do d o q ue om t arum ban hosozi nha. ” “D i ver t i do?”El e bel i scouo l ób ul o de sua ore l ha en t r e osden t es . “V ocê acha que es t ar com i go é d i vert i do?” “Mmmhmm. ” E l a e r vi r ouos quad r i s sobr e u sa er eç ão, f aze nd oo gem ercom como b oa el a sen t i a sob r e el e.“Mai s d i vert i do do que eu j á i t ve m coni nguém an t es. ” I an t i nh a j ogad o mui t os ogos j com mul her es na cam a,mas em spr e t i nh a si do sobr e pr oj eção op dr azer ,nun ca se i vd erti r .
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Su a surpr ee ndent e conver sa p ar ouenq uan t o el a cor r i a u ma mãoent r e e sus p cor os ar pa em brul haros ed dos em t orno de u sa er eç ão. “E u pr ec i so d e você vam no en t e,I an . ” Seus l ábi osj á es t ava m i nchad osporseusbei j osás per os, massabend o qu e nãoer a sufici en t e p ar a mp i ed i l o de d evor ar ua s b ocaov n am ent e.Semi nt er r om per oei j b o,el e p r ovo cou os a mm i l os ent r e o pol ega r e oi nd i cadoré at q ue el af ez m u som pou co sel vage m, qu e qu as e dei xou o pem ur r and o p ar a a on ccl usão me sua m ão. “C ol oq ue asmãos sobr e m eus ombr o. sAs duas . ” El a am l beu osábi los. “Mas uego s t o de ocar t em vo c. ê ” “E u go s t o,t am bém .Mal di t am ent e d em ai s. ” El e m oveu as ãos m el a, d col ocan doas ao ed orr od seu pes coço, e el a g i r oui med i at am ent e se us qu ad r i s o cn t r a oseu ,o es cor r egad i o cal or ed seu cor po dei xan doo ai nda mai s p et r o do l i mi t e da a sni dad e d o q ue u sa m ão i n t ha.O pensam ent o d e m epur r arnel a er a ão t a md l i t am ent e ent t ad or qu e el e es t avauas qe á. l. . qu an do al gu m l ugaronf undo de seu cér ebr o nubl ad o de l uxú r i a se l em br ouda u sa p r omes sa d e e srgent i l nes t e m oment o. “E u não oss po si mpl es ment e om t ál a as si m,Tat i an a.De no vonão, não ão t ced o ap ós auas pr i mei r a ve z” . Ta t i an a esf r eg ouse us ei sos con t r a opei t o del e.“E u nãosou mai s vi r gem , ” el a ol em brou com uma vozmac i a e sedut oa r agor a t i nh a enor me conh eci ment o do pr ae z. r “E si m, voc ê eve con t i nuar a emevar l si m. asNa v ed rad e,se eusoubess e oquãoi ncr í vel ser i a defi ni t i vam en t ed f azer am orcom você, eu er t i a p ul ad o sobr e você no d i a qu e no s con hec em os me Nap a” . El e cob r i u sua boca mco a d el e,bei j an doa sem f ôl ego an t es ed el e ad mi t i r ,“ A pr i mei r a v ez que col oqueios l h o os emvo cê, eut e q uer i a an tt o. ” “V ocê op deri a er t i dt o, I an . ” El e ba l an çou a cabeça, suas al p avras hon es t as au csan do es t r ag os no p ouco ed con t r ol e qu e ai nda i t nha emsuas ãos. m “N ão. J es us,não. Nãome d i gai sso. ”
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“S ó de pens ar me t odoo t empo quenósdes per di çam os , pens ando sobr e o out r o, qu er end o o ou t r o,qu and oot em po t od o nós od per í am os isso. er ” tf ei t o El a mexe u seus ad qu r i s m e um mov i ment o óbv i o par a evál l o par a d ent r o del a,e p r ec i sou de u tdo nel e p aa r ag ar r ar eu ss qu ad r i s e mp ied i l a d e se p em al ar ob sr e el e.“ Ai nda n ão , quer i da. Dei xeme azer f você ozar gnovam ent e.Dei xeme er t cer t ezaedq ue vo cê es t á pr on t a,qu e eunão vou mac hucarvocê. ” El e d es l i zouuma mãosob r e sua barr i gae p ar a b axo i par a acar ne esc orr egad i a en t r e su as per nas .“G os t o mui t o de ocar t em você, ” el e m ur mur oucon t r a sua bo ca.“E u nunca se nt i nad a ão t quen t e,t ão su ae v,t ão perf ei t o. ” “E u am o s i so am t bém , ” el a en gasgo u enq uan t o el a e s m ov i a p aa r r t áse p aa r r f en t e o sb r e a sua mão ,sua r es pi r açãond sai o mai s áp ri do a cad a mp i ul so e de su s qu ad r i s o cnt r a el e.El a i t nha o s br açosenr ol adoaor edordeseupescoçoeest avasegur andoocom t ant af or çaqueel epodi asent i r seucor ação at er bmai sr áp i do e a ms ir áp i do en qu an t o el a e s m ov i a m ai se m ai s. Quand o el a puxousua bocaa d del e,e ogo j u a cabeç a par at r ás par a qu e el a pudes se ar qu ear osad r qu i s m ai s p et r o de su a mão, el e eve t ue q p r ovarusse e sos, i t eveue q segu r ar os mam i l os ent r e o s áb li os ar pa sen t i r o gost o de u m, dep os i d o out r o. Seu s gri t os d e p r azeroar ec am con t r a asar e pd es ed azu l ej os d o ban hei r o. Move nd o a ã mo i vr le par a a nu ca d e e su es pcoç o,el e n efi ouosdedos no ar anh em adode seucabel o mol had o.“ Abr a os l h oos, quer i da. ” El a pi scouuma vez, duas vezes , an t es ed el a ser cap az ed e s con cen t r ar . “E u quer o v ervo cê zar go . Dei xeE me u pre e t ci so ver .et ”e v. r Como se o seu ped i do,e sua nec esi dad e des ep ser ad a,t i ves se gi r ad o um i nt er r upt or den t r o del a,um bat i men t o car dí aco ai m s ar tde,el a est ava at i ngi ndo se u au ge. . .e oque v i u em seu s ol hos, e emsua exp r es são u q e n ão t re i nha n ad a d ee, lt ocou I ande u ma m an er i a n ad a am j ai sf ez.
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Não sór aze pr , e não ap enas xc ai t aç eão, masuma p r of und i dad e d e em oçã o qu e odei xou des ean jdo,mai s doqu e am j ai s des ej ounad a emsua v i da,qu e el e er a capaz de am arTat i an a d o j ei t oqueel amer eci aseramada. Mas oi f o sor r i so doce c e on fiant e qu e el a deua el e ant es e mm so de el a vol t ar de seu or gasm o qu e qu as e o qu ebr ou . El e á jt i nha comet i do o er r o de r ou baruasi nocê nci a.El e n ão pod er i a p i or arai nda m ai s porazer f a p r omes sa q ue n unca er s i a capaz de m an t er . Er gu end oa par a f or a da banh ei r a,el e cui dado sam ent e a envol veuem uma t oal ha e, quan do el e apego u par a evál l a d e vo l t a p ar a su a cam a,el a d i sse,“E u es t oupr on t a p ar a q ue vo cê me m ost r e ent lo e d oce or ag a,I an . ” El a obei j ousuavem ent e,ap en as mu l eveoçar r e d seus ábi os l con t r a os el de,an t es edsussur r ar , “E mbo r a se vo cê uq er aber s ver adad e,eues t ou pr on t a par a r áp i do e ort fe d e n ovo ,t am bém . ” Su as ã mosr em ti am qu and o el e gent i l ment e a dei t ou na cam a,a t oal ha abr i nd o par a r evel ar um dos ei s os er pf ei t os ema ul on gaper na.El e i t nh a si do um pou co mel ho r doqu e u m an i malem sua p r i mei r a v ez. Po r t an t o,nãoi mport a oquãodi f í ci l er a seegu sr ar um pou co a ms i ,o pr azer del a er a m ai si mpor t an t e d o q ue qu al querou t r a coi sa. El a p arec i a a ced ri t ar qu e el e á ji t nha h l e d ad o or gasm os u sfici en t es. Mas a elest ava er r ad a. Se e el h l e m os t r ass e n ad a m ai s an t es qu e a oi nt e acaba ss e,el e espera vaque el a sou bes se ouan qt o pr azerequ el a m er eci a. “A i nd a n ão, ” el e mur mur ou con t r a sua pel e enq uant o se movi a sobr e el a p ar a d arum bei j onapar t ei nf er i ordeseusei o. “P or avo fr , ” el a mp il orou quan do el e ab r i uor es t o da o t al ha p ar a q ue el e p udes se p es al har bei j ossobr esuacai xat or áci caees t ômago. “E s t am os u q as e á, l” pr omet euel e,mor di scan do l eve ment e o seuqu ad r i l , em segu i da, del i cad am ent e col ocand o as ã mossob r e as coxas ar a af p as t ál as . “Mas ão n com pl et am ent e. ”
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Sen hor , el a ch ei r ava bem ,e p or al guns m omen t os el e sóos t g ar i a d e o l har , ap en as es d exa ir i nsp i r ar se u per f ume n i ebri an t e. “I an. ” H avi a u m l eve zum bi do d e pân i co n a or fma o cmo el a d i sse o no me del e qu and o el a ol hou par a b axo i coma orm f a com o el a est ava ab et r a p ar a el e,e,em seg ui da,par a el e,cl ar am en t e pr ep aad ra par a co l ocar a oca b sob r e el a.“E u pr omet i que r i i a h l e d i zere seu nãot i vesse ei t of al go –”
Su a o cn fissão e dm ai si no cênci a p aou r enqu ant o el e am l bi a u m cam i nh o mol had o e qu ent e sob r e su a carn e exci t ad a. “Agor a, ” l e e d i sse a l a,e “você ez fi sso . ” Tãor ap i dam ent e com o el at i nha ace i t ad o t udo o mai s q ue el es i n t ham f ei t o,el a es t ava l evant an do i ns t ant an eam ent e seusqu ad r i s p ar a sua bo ca por a ms i . Quer end o ob r i gál a cad a des eo j sensu al ,el e e sgu r ouseu s qu ad r i s em suasmãos e u a xou ppar a m ai s per t o.El e am ava o seu go s t o em sua í l ngu a,am ava j o ei t o qu e el a sent r e egou t ãocom pl et am ent e a e ela cad a m oment o, am ava a oção em e d a sber qu e el e es t avaevan ldoa d e vol t a at é oi co p ov nam en t e. El e soub e n is t ant e q uand o seuor gas mo começ ou a o rar l at r avé s d ea, l qu and o em um gem i do de p r azer , el a a garr ouseucabel o em suas ãos m s o ufici en t e p ar a er t er c t eza sol ab ut a d e que el e nãot i r ar i a se us áb li os e í nl gua del a.É cl ar o que n ãohavi a nen hum l uga r qu e el e pr ef er i a es t ar aevá l l a a uo t r o cl í maxesm ag ad or . El a ai nda es t avar em tend o coma orç fa d ee l q uan do el e e s d et i oue a u p xousob r e el e p aa r que el a ficas se mon t ad a nel e.“V ocêai vcon t r ol ar ud to des t a f orm a, ” el e exp l i couquan do el e pego u out r o p r es ev rat i vo .El e ó s est avaasgan r do opacot e ab er t o q uan do el a o om tou del e. “E s t a éou t r a coi sa q ue eunãofiz. ” E l a se ex m euum pou co par a q ue el a p udes se ol har par a u sa er eç ão. El a opegou com uma mão, segu r and o a base eu deei xo s ar pa e sgu r ál o fir me en qu an t o en lt am ent e d ee snrol ouo p r es evat ri vosob r e a on pt a o cm a ou t r a.“C omo eu es t oui ndo?” El e es t ava r an gen do os ent des om c t an t a orç f a emsuas ent tat i vasedcon t r ol e q ue el e mal pod i a es rpon der ,“Ét ão om b qu e euod p er i a n ão u d r arat é qu e você enh ater tmi nad o” . 19
Cl ar am ent e encant ad a com o ef ei t o qu e el at i nha sob r e el e,o doce som de su ar i sad a en cheu seuqu ar t o.El e fi cou t ãoi mpr es si on ad o coma b eeza l odr i so qu e el e evou l al guns m ui t os segu ndos ar pa p er ce ber qu e el a e s m exe u novam ent e p aa r q ue el a fi cas se p or i ma c d el e. El a m ov euos uq ad r i s o s br e oseuap en as odj ei t o cer t o par a azer f eu ss ol hos ol r ar em par a t r ás em sua cabeça, e q uan do el a ri u de n ovo , o som er a ot tal ment e se nsual ,f em i ni no e chei o de nov o pod er . . .e p r azer ,t am bém . “Q uersab e? r E u ach o q ue eu gos t o d e es t arno co nt r ol e. ” E, em bo r a pudes se mat ál o do j ei t o qu e el a se em pal ou nel e um l ent o e t or t ur ant e ce nt í met r o de cada vez, I ango s t out am Abém mou. El a ec fhouos h ol os enq uan t o el a se abai xoupar a el e,sabo r eand o o moment o como se el a qu i ses se qu e dur as se par a sem pr e,e,em bor a el e qu i ses se t am bém , no finaluasnec esi dad e pr i mor di alde êtl a n ão od pi a e srnegad a p or ai ms t em po. Seg ur an do f ort e osufici en t e emseu s qu ad r i s p aa r q ue el a p r ovavel men t e i t ves se m ar cas em sua pel e n o di a segu i nt e,I ansegu r ouTat i an a exat am ent e o nde el e q uer i a qu e el a fi cas se,em segui da,empu r r ou com f or ça par a dent r o del a. El a enga sgou enquant o empu r r ava pr of undam ent e,mas l e e a sbi a q ue d es t a v ez a erd e p r azer e n ãode d or qu e af ez em pur r ar ão t f or t e q uan t o par a bai xosob r e el e. “Ét ãobo m,I an .Tão, t ãobo m. ” El a es t avar at p i cam ent e cho r an do aspal avr as qu an do ap oi ouas ãos m ob r s e o seu pei t oe o mon t ou , os ú mscul os e d suas oxas c r abal thand o dur o par al eva nt ar eu s cor po par a ci ma,em segu i da,de v ol t a p aa r b axo i, por i c ma d el e.Seu s ei sos sal t ava m, t en t an doo,pr ov ocan doo,at é q ue el e os segu r ouem suasmãos ac eai r ci ouos am mi l os om c a u sa í l ngu a. El a move u asmãos em seu pei t o par a enfi aros dedos m seu e cabe l oe p uxa r suaboc a ai nd a mai s per t o,e qu ando a nova posi ção o l evouai nd a mai s pr oun f do , o cor po del a an si osam en t e ab r i u par a cad a cen t í met r od el e. P “ o r avo f r , I an . E u p r eci so d e ” Ma i s . mai s .
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Rep ei t das vezes , compal avr as eeu scor po,el a h l e mp il or oupar a om t ar ad ca p ed aci nho del a. . . e qu ef oiexa t am ent e o qu e el ef ez , at é qu e am boschegar am aocl í maxj unt os em uma com bi nação el vag sem de bei j os eusp si r os e ãos m e qu n ão od pi a er t o sufici ent e.
* * * * * Um pou co ai ms t ar de,Tat i an a es t ava brul emhad a emseu s br aços debai xo as d cober t as , de co sas t ara p seu o pei t o. El e a cari ci ou seu s cab el os e esp ri r ou seu ch er i o. . .e n ãoesf or ço u paraão n ceder a i ze rd al gu ma coi sa n a se qu ênci a do moment o qu e el e n ãoser i a cap az e d sup or t ar na manh ã qu e es t avaor p r vi . Rap i dam en t e,f el i zm en t e,seubat i men t o car dí acodi mi nui u, e el a an i nhou seu s q uad r i s par a r t ás no seue p uxouseubr ao ç com mai s or fça sobr e opei t o,segu r and o sua mãosobr e o coração. I annãot i nha p ensado qu e el e se r i a cap az e dd or mi r , mas Tat i ana me e snt i a ão t bemem seu s br aços que el e es t ava as qu e d orm i ndo q uan do el e p en souqu e el e Ea u e ou v ti u am d o. i zer Mas qu an do el e d ep ser t oui nst an t aneam ent e,de n ovo com pl et am ent e acor dad o,e es per ou que el a d i sse sse ai ms,el a est ava dorm i ndo,r es pi r an do t ãopr of undam en t e,t ãose r en am en t e,que el e d eci di u que el e d ev i a er t son had o.
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Capí t ul o De ze s s e i s Tat i anaac od rou em uma cam a vazi a,mas ochei r o de a Inai nd a per manec i a ent ãoel a f ech ou os ol hos e or s r i u en quan t or esp i r ava o ch er i o del e. Ont em à noi t et i nha si do i ncr í vel , super an do por i m l has od tososson ho s q ue el at eve daqu i l o qu e oat o sexual pod er i a se r . Nenh um per son agem qu e á ji t nha n i t er pr et ad o oufil me qu e el a á j en tha a si s s t i do poder i a êtl a p r ep aad ro par a oquãoi ncr í vel f oi t ernt i mi dad e co m o homem qu e am ava. A mar avi l ha do cor po de an I. A manei r a e tnt ad oa r q ue el e aac ai r ci ava. Su a d ur eza par a a su a su avi dad e.Cad a su ssurr o, cad a com an do se nsua l , cad a o l harde p r azer e a si t sf ação em seusl hos, o havi a o ru bad o mai s e a ms i d o seucor aã ço. Tod a v ez uq e el a p ensou qu e el a i t nha exper i ment ad o o aug e do pr aze r ,I ant i nh a enc on t r ad o uma manei r a de l evá l a ai nda mai s, e dep os iai nda m ai s. Enq uant o o ac om panh ou , el a i t nh a p ens adomai s dema u vezequ el e er a o sbr ehu mano, t ant o em r el aç ãoem como di r i gi a aem pr es a ea or fma com o el e obv i am ent e p r os per ouem sua i nt en sa car gade r t ab ah l o. Agora, el a p en soucomum peq uen o sor r i so t r aves so, el a sab i a q ue el e t i nha ames ma re si s t ênci a n a cam a am t bém .E,ohcom o el a i t nha i t r ad o bo m pr ovei t o di sso. . . El a sabi a q ue a a mo i r i a d as es psoas en sar pi a q ue er a ou lcu r a p or a elesp er ar an t t ot em po par a des i s t i r d e sua vi r gi ndad e.Mas a el es t ava per f ei t am en t e cer t a por esp er ar or p an I. Nãosó por que el a es t ava com pl et am ent e ap ai xon ad a p or l e, e maspor que,pensou comou t r o sor r i so,qu e er a mar avi l hosam ent e p ever r so e d evas so em seusábi l os, não avi ha com o qu al qu erou t r o homem pod erse com par ar nt e r e o s en lçói s. Chei r an do o caf é,el al ent am en t e af as t ouas ob cet r as ees d l i zoupar aol ad o da cam a.Na l uz d o solqu e ent r avael as p uas s an j eas l do qu ar t o,el a fi coumai s doqu e u m pou co chocad a ao vers aeve ls m ar cas ver mel has no s qu ad r i s. El a cor ouqu an do per cebeu qu e a Int i nha mar cad oa 19
em sua p ai xão, com o aper t o fir me d e u sas ãos m nos eussad qu r i s n eq uant o el e a evava l ob r e s a bor dadef el i ci dader epet i dasvezes. “E u s e i qu e dever i a se r gent i l comvocê , mas udo t o qu e poss o e p ns ar é oan t qu o eu ai ndaqu e r o você.” Tat i anaes t r em ec eu qu an do el a se l em br ou de suas al pavr as aq uec i das , e sua pr óp r i a
r esp ost a aq ueci da: “E nt ão e m eve l de ovo. n” E oh , com o el eal evou . Ásper o,e ent ão, doce. Fer oz, e en t ão, t er no.Em segu i da,dur o, r áp i do,e e svagem l novam ent e.Dur ant e od to o t em po,mes mo qu and o el e á ji t nh a em pur r ad o seu cor po mui t o al ém dos i l mi t es odpr azerequ el a a ced ri t ava que el a p oder i a i l dar , el a mp il or ou por mai s,mai s,mai s emum bo r r ão e d nec es si dad e edes eo. j
E,ac i ma d e u t do,am or . Quer end o nad a mai s doqu e es t arper t o del e d e n ovo, par a ver a or fma com o seus ho ol s es cur os se ornavam t ai nda mai s n i t ensos uan d q o el e o l havaar p el a a,el a o l houem vo l t a p or uas s r ou pas. E en t ãoel a seem l br ou retalhou :I an n ão ap enas o ves t i do,masa a cc l i nh a am t bémqu and o el e i t nha s a i t rou del a. El at eveedri r , en t ão , na b ea ll oucu r a que i t nha a con t eci do comos oi ds on t em . E gr aças a Deu s qu e i t nha,porqu e el a n ãopodi a mag i i nar en s t i ndo ass i m sozi nha.Al ém di ss o,el a i t nha v i s t o r el aci on am en t os su fici en t es ar p a saber loucura ue qs ó u fnci on avauan qdo er a n asduasdi r eç ões. El a ab r i u o ar már i o de an I e p egou do cabi de u ma d as uas s am ci sas i s t l r ad as azui s d e mang as om cpr i das . Envol vend o seucor po nu names ma,el ar es pi r ou seuchei r of am i l i ar om co enr ol ou a pr i mei r a mang a mui t o l on gae d epo i s aou t r a.Vend o a sua col eç ãode g r avat as , el a deci di u o que el a i t nha arr an cad o del e n a n oi t e an t er i or ser i a af or ma p ef r ei t a d e coroa r su a rou pa i mpr ov i sad a.El a sei r i g di u par a oseu esc r i t ór i o e en con t r ou a g r ava t a p et r o da p or t a,em segu i da, r ap i dam en t e a env ol veu aor ed or ed sua ci nt ur a. Desc al ça, el a en t r ou na sal a d e est ar abert a d e an I e coz i nha.El a d everi a sab er el mhor do qu e s e per arqu e od tososho mens de negóci osr i cosvi vi am da m es ma or fma,masna u l z da anh mã
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el a e s u sr pr ee ndeu a ms iuma ve z o cm o qu ão no r maler a.Tod ososac abam ent ose m óvei s er am de qual i dad e esp et acul ar , é cl ar o,e avi s t a da cober t ur at i nha de ser um a das el mhore s emt od oo nor oes t e d o Pací fico.Mas ond e a a mor ii a d os ou t r os ho mensom c a suaqu eza ri er i a t p oss uí do dez mi l met r os qu ad r ad os ou mai s, ap enasor qpu e el espod i am t ert udo o qu e q uer i a,el a magi i nou que su a cas a er at al vez um t er ço es dse am t an ho.Pr ov avel men t e,el a p en sou , por qu e el e i t nha o al i cer ce ed u ma g r an de am fí l i a p aa r g ui ál o. I anes t avaedcos t as pa r a el a q uan do el e en cheu uma xí car a d e caf é e a el eve t ue qp aar r por um moment o navi são es dl umbr ant e qu e el e er a emsuascal çasde er tnobemcos t ur ad ase a cm i sa engom ada. Sabe nd o ex aam t ent e os ão qu am pl os eus s br om os r am e deba i xo e du sasr ou pas ,e a f or ma como os ú msc ul os os d br aç os ecoxa s fl exi onava m qu and o el e se movi a sobr e del a e em pur r avar of p undam ent e,ent ão n ai da m ai s pr of undo,si mpl es ment e ou rbo u o se uf ôl ego. Fo i as si m que el e a en con t r ou ,de p é e h ol an do par a el e com o se el a m alpudes se acr ed i t ar que el e er a real . Ol han do par a oseu bel or os t o, Ta t i an a sab i a q ue el a n unca i nt ha si do mai s el fi z d o que el a es t avaaq n uel e m oment o q uan do el a sor r i u par a el e d o ou t r ol ad o d a sal a. “Oi . ” Quand o el a e s p ar oxi mou ,uma nu vemes cur a no ucé des l ocour ec p i sam ent e par a qu e um sú bi t or ai o de u l z q ue en t r ava at r avés asdan j eas l ad co zi nha a t r ás el d e o bsc ur eces se a suex pr ess ão . “Eues per o qu e voc ê nãose i mpor t e qu e eu i nvadi sse seu ar már i o, ” el a di sse em uma voz br i ncal hona.“Nóses t ávamoscom t ant apr essapar at i r armi nhasr oupasont em ànoi t equeel es es t ãopr at i cam en t e u m cas o p er di do. ” Esper an do qu e el e a pr ovo ca sse d e v ot l a,qu an do el e n ãodi sse n ad a,e el a ai nda não con segu i a v erseur ost o cl ar am en t e,aq uel e an t i go ner vo ss i mo que el a sem pr e cos t umavaer taose u r ed or om ceç oua ap ar ee c. r Mas s s i o er a uma l ou cur a.Nãohavi a nen hu ma manei r a qu e el e p udes se ê tl at oca do,a bei j ado,f al adocom el adoj ei t oqueel et i nhaseel enãosesent i ssedamesmaf or maqueel a.
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Sóque,qu an do el a fi nal men t e fi cou na r f en t e d ee, l el e n ão a t ocou e n ão a puxou con t r a el e do j ei t o qu e el at an t o am ava. E el e a i nda nãot i nha di t o uma pal avr a.Em vez di sso,el e es t ava ol han do p ar a el a o cm uma expr es são e d al t ar r epen di ment o cl ar o q ue,porum moment o,el a qu as e começ oua e s pr eocup arqu e l e a i t nha o cmet i do u m er r o. Não. El a ã no podi a.
Ont em à n ot i e,I ant i nha m ost r ad o a a elm ai s de e cm vezes o q uan t o el e e s mp i ort ava com el a,nãot i nha? r i P mei r o comeu pr eci sot r an sar com vo cê e, em seg ui da,o cu i dad o que el e eve t com o se u pr aze r ,at é qu e l e a n ão abi sa on de u m or gas mo e tmi r nava e p or óxi mo com eç ava . El a quer i a di zergo al que al i vi ar i a o ar t es r an ham en t et en soen t r e os oi ds, mas an t es uq e pudess e,el e al fou pr i mei r o. “T ai t an a,ont em –” à n oi t e “– f oii ncr í vel . ” E l a evan l t oua m ãopar a su a su ave an mdí bu l a b ab read a.“Fo ia n ot i e m ai s bel aeper f ei t adami nhavi da. ” “V ocê t á escer t o,f oi i ncr í vel . ” S eu s ol hos r i b l har am coma m es ma em oçãoer oz f que el e n ão t i nh a si do cap az e d se gu r ar qu an do el es st e avam f azend o Você am or é. i n“ cr í ve l . ” Foi quan do el a per ce beuque el e p ar ei c a posi t i vam ent e at orm ent ad o comcada pal avr a qu e el e al fou . . . e mai s cul padoa ca da se gu nd o.“Masvoc ê am t bémer a v i r gem , Tat i ana. ” U m múscul o sal t ou em sua man dí bul a.“I nt ocad a. ” El a nãosabi a como t udo pod i at er de bel o par a es t r an ho t ãor ap i dam ent e,só qu e el a pr eci sa vapar af azêl o par ar . Pr eci sava f azêl o verueq a s coi sasão nt i nham de fi car t r an es has uo t ensas nt r eeel es . E qu e el a n ãoqu er i a q ue el e p asas se m ai s u m segu ndo se se nt i ndo cul pad o por es t arcomel a p r i mei r o. “E u pen seique n ósáji t véss em os con ver sad os obr e ss io on t em à n ot i e,sobre o at ofde q ue euqu azer udoto que fi zem os j unt os. Masal t ” d vez, i ss e el a q uan do el a p od i a verequ el a ai nda eri af nãoes t ava con segu i ndo qu e el e en t end es se,“s ei r a bo m se v ocêou s bes se p or uq e euai nda er a vi r gemqu an do euod p i a er t dor mi do com deze nasde a cas r at é g ao r a? ”
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“Tatiana . ”O no me d el a er a mai s umgr unh i do do qu e qu al qu erou t r a coi sa,masel a n ão t i nha er tmi nad o t i nha o cmeç ad o,na ver dad e. – mal “T od os os ar as c que uer i q am me e l var par a a ca ma er am hom ens agr adáve i s. Homens boni t os.I nf er nos,amai or i adel eser ahomensr i cosef amosos.Maseusempr esoubequeeui r i a es per ar pa r a er t r el ações exu ai s s at é q ue n ãof oss e ap en as exo, s mas g al o mui t o mai or do que s i so. Ent ão ,i ss o é exat am en t e oque eu fiz,I an .Eu es per eiat é q ue eu Por me cê. vo ap ai ”xo nei .
* * * * * Da mes ma or fma q ue e sucor po t i nh a medi i at am ent e fi cadoi móvel sobr e el a q uand o el e per ce beu qu e el a er a v i r gem ,ago r a ocor ação ed an I par ouem seupei t o. Uma coi sa er a p ar a p en sarqu e Tat i an a i t nha suss e u ur r t e ad o am o ao dorm a ec ercon t r a se u pei t o.El e p od er i at er uc l pad o a em oçã oi nt ens i ficad a de t od os s o or gas mos , oumes mo a pur a exa us t ãoan t es ed el a cai r no son o. Mas uo vi l a d i zerss oiparaeel n a u l z d o di a,co m os ol hos bri l han t es e t o cer s. . . Não , el e nãopod i a se ei d xar ed acr i t ar el n a,e el e pr eci sa vapar ar o cal or , a sau dad e que t i nha d i sp aad ro por el e q uan do el a d i ss e ss io. “Voc ê nã o me a ma. ” “Eu am o. ” El e n ãoqu er i a mac hucá l a mai s d o qu e el e á j mac hucou . . . e ai nda qu e n ãoal t er ousuas f r ont ei r as uoseu s i lt mi es. Seel a o f ss e o ut r a p ess oa,t al ve z el es up dess em t eri dt o um caso, ap en as des f r ut ar um do ou t r o cas ual ment e d oj ei t o qu e el e eve t com ou t r as u ml her es desd e seu di vó r ci o. Mas Tat i an a n ão a ercom o q ual qu erou t r a p esoa. Em par t e p oq ru e el a embre ve se ornari ta p at r e de u sa g r an de am fí l i a p or as c am ent o,mas i pr nci pal ment e p or qu e el a mer ec i a mui t o mai s qu e u m si mpl escas o e sm com pr omi sso o cm um homem qu e nu nca po der i a dar a l e a qu al qu erou t r a o cs i a. 19
“N ós só p ass am os g al uns di asun j t os, ” el e aem lbrou ,“e ma u n ot i e. ” “Edaí ? A s pes soase sap ai xon am à p r i mei r a v i s t a ot em po t od o. ” “N i ngu ém pod e se ap axon i ar ão tr áp i do, ” el ei nsi s t i u, ap ea sr e dcomo des od renad o seu i nt er i or havi a e snt i do d es de o o mment o em qu e el e a on chec euem Nap a V al l ey .“V ocês t á e ap enas t ent and o e s o cnven cerde qu e voc ê m e m aa–”po r qu e “N ãose at r eva a en tt ar i zer d que v ocê sabe o que eusi nt o oupor qu e eusi nt oi sso. ” Seu s ol hos smer e al da br i l har am com f og o q uan do el a e s ap r oxi Eu mou s e. io “q ue eu si nt o, ass i m com o euseiqu você e n unca od per i a er t me ocad t o do j ei t o qu e vo cê ez f an n ot i e p asad a se você ãosen i mpor t as se o cmi go ,t am bém . Tal vezsso inão sej a am or i n a da p ar a vo cê o cmo é p aa r mi m,mashá al gol á d ent r o d e você r mi po m.Al gogr an d real. e. ” Al go Dur an t et od a a man hã,el et i nha pensado o qu et i nha ac on t ec i do ent r e el es ,t ent an do des cob r i r o uq e opoder i a er t l evad oa r i o c nt r a u tdo o que el e con heci a co mo cer t o. No final , el e dec i di u qu e i t nha q ue er t si do horm ôn i os up r os e r ação at r i mi pt i va, ao nv i ésde u ma em oção ueq Tat i an a q uer i a ch am ar am or .E qu e h omem no p l an ea t n ão er t i a e s ap ai xon ad o p or ua s bel eza, com os on ss qu e el a a fzi a qu and o goza va, com a em oã çode es t arcom al gu ém t ãochei a de v i da e sonhos em s l i mi t es ? A úl t i ma coi sa q ue el e q uer i a er a m achu cál a,mas , aomes mo t em po,el e p r ec i savaue q el a ent end es se qu e l e e i s mpl es ment e nãoa er a cp az de ar am uma m ul her mai s do q ue l e e am ava a u sa em pr esa, o seu t r ab ah l o,o podere a corr er i a d os neg óci os. Er a uma das coi sas ai ms d i f í cei s q ue el e á jt eveue q seorç f ar aazer f, machu cand oa ag ora par a q ue el e n ãoa mac hucas se p i or n ai da no f ut ur o,qu an do el e ez f e d si mes mo di zer l he:“É cl ar o qu e eu t oq ueiem vo cê s as i m.Você é a ul her m mai s i l nda q ue eu j á v i e eu nãopude e ri s s t i r a vo cê, não ep dos ique você e m bei j ou.Ni nguém poder i a,Tat i an a” . El a es t r ei t ou os l h oos. “V ocê eve est com mul her es ai ms bo ni t as uq e eu . Eu vi f ot os as d mul her escomque você t eve, es par a n ão e mnci on ara u sa exes posa. ”
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“E ssas u ml her es od tas om cpr ar am seus t ros os eseus p cor os com ci r ur gi ões os. car Mas cad a curvaseu em cor po,ca da exp r es sãoem seu você. r ost ”o é “O k ent ão, porqu e voc ê não–em c om di zo er a o exo s om c asmul her es em com par aç ão comi go?” Apena s qu an do el e p en souqu e el a nãopod er i a cho cál o mai s, el a oi f em f r ent e ef ez ss i o sem sequ er s pi car . Pr i mei r o,el a osur pr eend eupr a car am bapor er s eal rmen t e ão t i nocent e com o el a par eci a,e en t ãoel at i nha f odi do a sua men t e aodes en cad earal t sen sual i dad e a i nda sel vag em doce e quel e malcon segu i a ac om panh ál a.Apenas apar d es cobr i r qu e u ma p equ enapal avr a d e quat r ol et r as ai s ndo de se us ábi l os od per i a d ei xál o cam bal ean do mai s d o qu e q ual queror gasm o tinha. E ag or a, isso. Na ver dad e,pedi ndol he e sm r od ei os ar pa com par arseut em po l ençói s o cm ou t r as u ml her es . Quand o el e n ãor es pon deur áp i do o sufici ent e,el a si mpl es ment e con t i nuoupr es si on an do, “Es t arcom qu al qu er um a del as oi ft ãobomqu ant o o qu e você ecom eu par t i l ham os ont em à noite?” “N ão. ” Mal di çã o.“N em de p et r o. ” El a sor r i u par a el e com o se i t ves se acabad o de mar car um pon t o,e q ue p ar ei c a mui t o par ei c do comse el a i t ves se,como el a es t avacand fi o mui t o per t o,mui t o pr of unda d e n ovo ,por qu e mes mo que el e á j en tdo si do cr uelo sufi ci en t e,el e n ãopôde ev i t ar ed d i zer mai s. “V ocê á est ão t am arr ad a ao s o c nt os d e ad fas uq e vo cê t es á ag i ndo i ncon sc i en t em en t e su a v i da n i t ei r a,nos f el i zes par a e sm pr e qu e o rei tr i s t as er t mi namem um l aç o bo nt i o e ar r umad o,qu e você p não od e ver qu e quaseod os t os nai s fi perf ei t os ão s ap en as cç fi ão . El esnãosãonad a m ai s d o que g r an des s hi t ór i as des t i nad as a an mt era au di ênci a.Ent ão, só por qu e n ós qu ei mam os os en çl ói s não si gni fica qu e eu t e am o.O qu e s i so si gn i fica é qu e eu am o se u cor po.Eu am o oseur os t o.Eu ad oo r ocar t em você. E euad or o azer f vo cêgozar .Masss i o é ud to oque é, Ta t i an a.Apen as exo s uen qt e.Nad a m ai s. ”
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Su a p el e p ed reumai s e ai ms o cr qu e el e con t i nuou , con t i nuoubat end o mai s ort fe,vi san do di mi nui r . Mas, mes mo se el e i t vess e d el i ber ad am en t e d i zen do t od as ess as coi sas ar pa t er er c t eza que Tat i an a p aass re d e d i zer o q uan t o el a oam ava, Deu s,com o el e o di avaer vse u sorr i so i mi d nui r . Odi ava i sso mai s d o qu e el e am j ai s p od er i a se em l br ar ed o di ar qu al quer oi c sa an t es em sua vi da. “Tud o bem , ” el a e rr t ucou . “E u ent end i . Você não e am ma.Você nca nu vai me am a. rE eu soudefi ni t i vam ent e u ma d i i ot a n i gên ua p or pen sarqu e vocêava. am Fel i z ago r a?” El a se vi r ou ,ar r an can do a g r avat a emt orn o d e u sa ci nt ur a e, em seg ui da,a cam i sa d e e su s ombr os. Em segu nd os a eles t avanua n ovam ent e e an I per cebeu, e n ãocom pou ca ú fr i a con t r a si mes mo,qu e el e er a des pr ezí vel o sufici en t e por s re pon der ao seucor po i ncr i vel ment e per f ei t o dep os i qu e el e i t nha acabad o de azer f t udo o que p od i a p aa r em pur r ál a p aa r or fa d e sua vi da. “N ão ,por r a, ” el e g r unhi u, “E u nãoes t ou f el i z sob r e n ad a d i ss o. ” Masel a á ji t nha saí do r ap i dam ent e d a cozi nha emdi r eç ãoao seu es ci r t óri o.No momen t o em qu e el e a cançou al ,el a es t ava fien an do o pé emseu s al st os. El a o l houcomes pan t o evi den t e em suas ou rpas as r gad as o n chão, em segu i da,pas s ou por e el sai ndo do es ci r t ór i o e em di r eç ãoa por t a d a r f en t e. “O nde d i abo s você s pen a qu e s e t á n i do se m suasr ou pas ?” “C asa. ” El e sab i a oquan t o el a s eav ta u fr i osa, e oquan t o el a est ava t en t an do ser r esi st en t e,mas e el t am bémpod i a o uvi r ai gei lr a pau sa emsua vo z n o mei o daqu el a p al avr a.Su a d or or t ceut udo den t r o del e. . .t udo o que el e n ãoquer i a sen t i r por el a,mas ão n con se gui a en con t r ar ma u m an er i a de p aar r. El a p ego u seucas aco, um que m alcob r i a seus oel hos, j de o nde el a i t nha col ocad oj unt oà por t a,e qu and o el a cobr i u o seucor po nu com el e,e depoi s ec fho u os bot õesom c os edos d
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t r êm ul os,el e q uase aar r ag ou par a azêf l a p aar r. Mas e el á j sabi a q ue com et ero er r o de n uncaocar t nel a d e n ov o sóod p er i a evál l os de vo l t a p aa r seu uart q o. Ti nha si do d ur o osufi ci en t e p aa r af as t ál a d e—u mq a uase vez mpi oss í vel , na v ed rad e.El e t i nha cer t ezabsol aut a q ue el e n ãopoder i a i l darcomi ss o duas vezes. “V ocêão npode sai r vest i da ass i m,vest i ndo ap en as o aco cas e ad a nm ai s. ” “Si m, euposs o.Eu poss of azer o que euqui ser . Po sso at é com et ero er r o de d orm i r om c um hom em qu e s e t á m ui t o as sombr adoor pseu pas sado e omcmui t o medo d o qu e o ut f uo r p os sa t r azer ar ap acr ed i t ar qu e eu o a mo. ” Com i sso,el a ab r i ua p ort a,cam i nhour ap i dam en t e p aa r oel evad or e er ap t ouo bo t ão. A port a d e m et alse ab r i u i med i at am en t e,mas og l o an t es ed el a seechar f r ás at el d a,el e se ov m eu par a o equ p eno pes aç o com el a. “E u vo ut e eva lr p aa r casa. ” “E u vou a p é” . “V ocêão n es t á usan do r ou pas .I nf er no,vo cê ão n es t á usan do cal ci nha! ” E Sen hor sabi a que n ão es vt i a n ad a al ém de u m cas aco e al t os, s comcabel os em ar an had os el p o sexoeu e sl ábi s os ai nda u m pouco nch iad os p or eu ss bei j os n a n oi t e an t er i or , el a era acad an ft asi a erót i ca a. su Mas e eln ãopodi a o t cál a.Nunca everi d a êtl a o t cad o,mal di ção . “B em , en t ãoeuacho qu e e si r a m el hor p es er arnãoes t ej a ven t an do hoj e,oueuvo u daràs pes soas um showqu e e l es nãoaga p r am . E não o d t i po a ve z” , di ss e el a, f e l i ze s p ar as e mpr edest r ep ei t ndo su aspal avr as du r asem um t om f r ági l . Frust r ação absol ut aof ez ros nar , “V ocêai ven t r ar no meucar r o,mes mo se eut i ver e qu j ogál aporci madomeuombr opar achegarat él á. ” “I sso si gn i ficar i a me t ocar n de ovo. . . e nós oi ds a sbem os u q e você nãoes t á a pon t o de ar r i sc ar acom et er erro se es novam ent e.Ent ão, eu t enh o cer t ezaqu e o seu car r o es t á f or a de quest ão . ”
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“E u vo ut e eva lr d e áx ti , en t ão . ” Quand o el a nãodi scut i u, el et ent ou se conv encer de q ue el at i nha final ment e o uvi do a r azão . Nãoel a es t ava ap en as al m vest i da,es t ava cho ven do l áf or a.Fo r t e osufi ci en t e par a que at é mes mo o s mor ad oe rsde Seat t l e end ur ec i dos el p a chu va ão n t es i ves sem an dand o p el a ci dad e e a cal çad a es t ava com pl et am en t e vaz i a. Deus, como el e pôd ef od er sa o cs i as om c el a as si m? E r a por ss i o qu e el e i t nha si do um mes t r e d o con t r ol e p or t odos es ses ano s, porqu e el e á ji t nha ap r en di do pel a orm f a com o as oi c sas t i nh am ac abad o com seucas am ent o,com o p ou co q ue i t nha p aa r d ara qu al qu erou t r a p esoa. El e t i nh a c ui dados o par a n ão e d i xa r ne nh uma d asmul her es o cm qu em pas sar a al gu m t empo nos úl t i mos an os en st i r em mui t o por el e.Ti nha si do t ãof áci l man t erseucor ação ar sep ad o do se xoque el e i t nh a si do det er mi nad o qu e n ãohou ves se a e mno r chan ce d e e srt ent ad o a se apai xon arpor uma mul he r nova ment e. Mas e el nãot i nh a apo st ad o em Tat i ana, no gr aude ab er t ur a qu e el a es t avacom suas em oções, ou que el a o esc ol her i a p aa r ser quem el a d ese e suam or euasn i ocênci a.El e n unca i nt ha si do cap az e dp en sar i r d ei t o quan do el e es t ava per t o del a,e p oucas r as ho ep doi s qu e el e at eve em sua cam a,seucér ebr o es t ava ai m s o cn f uso do qu e n unca.Mai s ar tde,qu an do el e oss f e capaz de pens ar ac r i on al ment e,no vam ent e,el e r ez ou par a qu e de al gu ma f or ma el e f oss e capaz de des cob r i r uma m an er i a d e o cnse r t art udo s i so. Log o an t esdaspor t asdo el evad or es abr i r em no sagu ão, el a p uxou um chap éuqu e el e não sabi a q ue el a i t nha com el a d e u sa b osa, l o co l oco u em sua cabeça, em seg ui da,cor r eupar a ora f ad port a d a r f en t e d o se u pr éd i o e sei r i g di u a cal çad a g op lead o pel a em t pes t ad e. Porr a,el a era ei mo t sa. Mas l e e am t bémer a.E em bo r a sou bes se q ue a l t ú i ma coi sa q ue el a q uer i a er a q ue el e a ac om panh as se par a a ca s,el e ac om panh ouao eu sl ad o a cada as sopd o cam i nho .
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Capí t ul o De ze s s e t e A cam i nh adade d uasqu adr asde Tat i anaar p a a ca sa oi f um bor r ão e dh cu va e oç em ão. El a ez f uq es t ãode m an t era cabeça ar a b a pxo i par a d i mi nui r as chan ce s d e al gu ém r ec on hec êl a,e t en t an do ficargu al ns m et r os à r en ft e d e an I. El a est av a cert a so br e el e n ãocorr er osco riedo j gál a por i ma c d o o mbr o p ar a col ocál a emseucar r o,masel e ei tmosam en t e e s ecusou r a d exáil a r ipar a cas a sozi nha. Seucor aã çodes pedaça vaem seupei t o a cada pas so,nãoap enas or ama f com o al got ão i ncr i vel men t e bel o poder i a se or t nar ei f ot ãor áp i do. . . mas onf at o de que el a nãot i nha vi s t oi ss o chega nd o.Nem po r um ún i co segu nd o el a magi i nouqu e oam orqu e e snt i a p or an, I o am orqu e el a i t nha p ensado qu e el est i nham exp r es sad o aoou t r o a cada moment o qu e es t i ver am j unt os an noi t e p ass ad a,nãoes t ava se ndo devo l vi do na n í t eg r a. Quan do el e d i sse aael que q uer i a val ori zál a,el a ass umi u que el e est ava f al an do mai s d o que ap en as eu s cor po,que el e q ui se r a d i zer que el e q uer i a p aa r acal en t ar eu s cor ação, t am bém , do j ei t oqueel aval or i zavaoseu.El aes t avat ãocer t adequeadoçur aeocal ori nt ensodosexoent r e el es oi fa p r ov a d efi ni t i vade od tas as oi sas c que an I sen t i a p or a, el mas uq e n ãosabi a co mo di zer em voz al t a.
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Men os ed u ma h or a at r ás, el a est avaão tchei a d e al eg r i a,t ãoan i mad a sob r e of ut ur o del es j unt os,t ãodol or osament ei ngênuaquandoel aseenr ol ouem suacami sa,em segui da,ent r ouna cozi nha p aa r en con t r ál o. Ago r a,t udo o q ue p od i a ou vi r er a a vo z ems “S ua ó ca o p beça qu re . ó ns ue q i mam os soe l nçó i s não gn si i fica e quu et e am o. ”
El a n unca i nt ha si do t ãogr at o pel o mol had o céu de Seat t l e,ass i m el a p odi a fi ngi r que er a apen as achu vaqu e el a es t aval i mpand o de seusol ho s. Ol han do par a ci ma,el a vi u qu e el es es t ava m quaseon seu pr éd i o. Tr ês et mr os m ai s,e el a est ari a seg ur a n oi nt er i or ,l ongede an I. “Tat i an a” . E l e a us r pr eend euao egar p sua m ão, e e sgu r and o fir mem ent e at é qu e el a n ão t eve escol ha senã o o l harpar a el e.“E u nunca qu i st e m ach ucar . ” Mas a el á j sabi a d i ss o,e d e al guma o f r ma,i ss o dei xav a u tdo pi or . El a i t nh a i s do am ada er ot p da od egi ta a us a vi da,masmes mo com o avi so de u sa mãe com bi nad o com o q uan t o an I t i nha e s es f orç ad o d ur an t e od ta a em san a p aa r m an t erdi s t ân ca i d ea, l el a ai nda p en sou que oam or er s i a si mpl es eem ses f or ço eáci f l . Fác i l . Agor a el a sabi a o uq ãoer r ad a el a est eve.
Puxan do su a m ão, el a en t r ouem seupr éd i o eo n el evad or , es per an do at é qu e as port as es f echaram par a q ue el a p udes seer ta cer t ezabsol aut a d e q ue el a est ava sozi nha an t es ed d exar i uas s l ág r i mascaí r em . E caí r em . E caí r em .
* * * * *
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Tod as as ou t r as vezessuem a vi da qu and o el a t i nh a si do der r ubad a,Tat i anat i nh a pr ocu r ad o por sua i r mã,e V aen lt i na sem pr e es t eveá. l Fo i por pu r or efl exo que el a o f i pr ocu r ar eu s t el ef on e,ap en as ar pa p ar ar an t es qu e el a ot i vess e ach ad o,fican do cho cad a ao per ceber e qu azer f es se p ed i do de aj uda n ãoa azi f a seen t s i r bem des t a v ez. Val en t i na i t nha est ad o pr esen t e p or el a a a suv i da n i t ei r a,e ap esar e d a Ti t an a sab erque el a es t ar i a mai s u ma vez, des t a vez el as ão n es t ar i al i dan do comum j oel ho es f ol ad o,ou a coes t r el a r ude,oucom Tat i ana se e snt i ndo t em por ai r am ent e es magad a p el as es pr sõesadam f a. O am or r a e mui t o mai or odqu e od tas aqu el as equ p enas r r i t aç iões . Es t upi dam ent e g r an de e o cn f uso,na ver dad e,qu e el a fi nal ment e ent en di a p or qu e V aent li na i t nha gu ar dad o seur oman ce com Sm i t h par a i smes ma d ur ant e as pr i mei r assem anas ,qu and o o s doi st i nh am si do com eç and o a se p aai xonar em um pel o ou t r o. O es t ômagode Tat i anar on cou , mas l a e sa bi a q ue n ãoser i a capaz e com dernad a.Não quan do el a est avagi t a an do n o n i t –er ment i ore,cor po e ma. al Mágoaer gu r ea va om c am ore pr aze r gu er r ea va com o med o d e qu e el a i t nha i s do u ma d i i ot a p orver al mgo amb em os an qu e não –e –I est av a real men t e á. l El e d i sse a a elqu e a d vi a,o am o, rnão a eru m con t o de ad fa, se qu e n ão mp iort ava o uão q bom f oidor mi rj unt os,el esnãoser i am f el i zespar asempr eum com oout r o.Tat i anasempr e acr ed i t ouque el a i t nha u m bo m en t en di men t o sobrean t f asi a v esus r al re i dad e,e q ue el a i t nha i t do o cui dad o d e m ant eruma gr and e d i s t ânci a ent r e d ee sm penh arum pap elem sua vi da p r ofi ssi on al e e srfiela i smes ma q uand o ascâm er as s t e avam des l i gad as . Maser a ver dad e?Ou el a i t nh a apenas engan and o a ismes ma? Depoi s de pes er art od os st e esano s par a r ipar a a cam a com um homem ,depoi s de pes er ar par a er t ce r t ezaedqu e er a am or e não ap en assexo, el a i t nha si mpl es ment e con t ad o asi mes ma a men t i r a que el a quer i a acr ed i t ar ar pa que el a p udes se er t oue q seu cor po t i nha an sava i t an t o?El a es t eve t ãof ocad a nas ob r bol et as e nos o f gos d e a r t i f í ci o di sp aad ro at r avés el adt oda vez que an I
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ol houpar a el a qu e el a n ão i n t ha p aad ro p ar a ol harcomcui dad o osufici en t e p aa r o uq e eal r men t e es t ava acon t ecen do? E l a est eve er r ad a a o acr ed i t ar qu e h av i a m ai s en t r e el es odque cal or e r at ação e d o sexoedqu ei marosençói l s? Mes mo ag or a,en quan t o i t r ava cas o aco, el a ai nda p odi a se nt i ra m ar ca ed u sa b oca, as uas s mão s,o seuor t f e p eso r sob e el a. E mes mo d ep os i deudt oo q ue el e d i sse,seucorpo e e sucor açãonda aian si avaor pl e. e Er at ãot ent ad or es dl i zarebai dxodas ob cet r as e d su a cam a,puxál as ar pa ci ma de su a cabeça, e d exar i equ a esc ur i dãodo sono f echass e em t por ar i am en t e se u cér ebro e or a qu de se nt i a em seucor aã ço cad a vez ueqel e p ul sava em seupei t o. Mas Tat i an a n ãopod i a su port ar adei i a d e se r aqu el a garot a q ue se con es di a,qu e ch or ava debai xodas ob cet r as . El a p od i a ai nda n ãot eras es r post as ar pa q ual qu eruma d as er p gu nt as qu e el a es t avaer g punt an do a si mes ma.Mas om co el a d es cobr i r i a as s coi as es el a n ãoman t i ves se a cab eçai r ad va p aa r si t uação ? Esper and o qu et udo par ee cse mai s l c ar o depo i s d e um ban ho , el a es t avai ndo par ao banhei r oquandovi uoconvi t enocant odapequenamesanoquar t odel a. O even t o Sea t t l e F am i l y Fo undat i on er a est a n oi t e.El a p r omet eui r , e em bor a el a sen t i ss e como um cam i nhãot i ves se p as sad o por i ma c del a,nãohavi a nenh uma manei r a qu e el a a ft l ar i a com sua p al avr a. Tal vez, el a p en sou ,i ss o r e a ex at am en t e oque el a e an ser pr eci ob sava r i gad os a se verem –I ou t r a v ez an t es qu e el e p udes se re cuarnda ai mai s. El at i nha es col hi do um ves t i do par a usar no i ní ci o da se man de sed a p r et oe b r an co, comci nt o na ci nt ur a e esvo açan t e n a al t ur a d os j oel hos. –a Masss i ot i nha si antes. do bo r a el a n ãoes t i vess e ão t i r r i t ad a co mo el a est ava quan do el e d el i ber ad am en t e De poi s , em t ent ou af as t ál a em sua cozi nha comsuas al p avr as u d r as , el a ai nda es t ava mago ad a. . e ap en as
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humana s o ufici ent e par a qu e l e a qu i ses se m epur r arI ande al gu ma or fma,mes mo q ue apenas a par most r ara el e qu e el a n ão a era nú i ca qu e e s mp i or t ava. Acend end o al uz em seucl os e, tel a ex am i no u as ou rpas end p ur adas em f r ent e a el a, cor r en do at r avés del es om c os ed dos. Er am t od os bo ni t os, el egan t es ,at é m es mo sexy. Mas nen hum dos ves t i dos am erexat am en certos. t e El a q uer i a d es l umbr ar an I es t a noi t e,quer i a q ue seu s ol hos saí ss em f or a de su a cab eça e seucé r ebr o se r t an sf or mas se emmi ngau qu an do a v i sse. A part e aci r onaldel a sab i a q ue el a n ãodeveri a u sar su a ap arênci a,ou su a at r ação por el a, par a p r ov ar qu e el a er a mp i ort an t e p aa r el e.Mas as vo zeser i d fas qu e g r i t avam mui t o mai s al t as od qu e as ac r i on ai s d i zi a a el a em t er mosi nequ í vocos ue q el a devi af azer udoto qu e pod i a par a pr ov arss i o. De qu al qu ermanei r a qu e pod i a. El a i t r ouum ves t i do q ue u m novo des i gn ert i nha env i ad o p ar a e suagen t e,per gu nt an do se el a i r i a con si der ar a usál o. ol Can t e e dou r ad o, cabi a nel a como se t i ves se si do f ei t o es pec i ficam ent e par a suas e md i das , mas uq an do el at en t ouusál ot r ês em san as r at ás , el a sent i u como sest i ves e se br i nca ndo d e e s ves t i r com r ou pasde u ma m ul hermui t o mai s sexy . Ago r a,qu an do el a p uxouo t ec i do fino e ci nt i l an t e o sb r e suas curvas as e hnu ou olpar a o es pel ho,el a fi nal men t e p ecebeu r por uq e u sar o vest i do nuncai nt ha sear e pci do t ãocer t o an t es . Trê s e sm an as r at ás a eln ãot i nha en t end i do sua p r óp r i a sexu al i dad e,com o pr of unda el e er a,ou quãodoce e elp oder i a ser . Agoraael sabi a. Seu s ol hos, o br i l ho d e u sa p el e,at é m es mo aman er i a com o seucor p u o dosei ss o m ov i a –t er a n ov o,ag ora equ el a ap r en deusobre o r azer p. –a E– sean I quer i a acr ed i t ar ou nmor ão.
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I nd epend ent em ent e d af or ma com o el e e rg au i dur am ent e es t a manh ã,Tat i anasabi a n o f undo de se u cor aã ço, qu e asor h as qu e p as sar am nos aç br os m u do ou t r ot i nha si do es pec i al . I ncr i ve l men t e i l ndo e r eci p oso. Cui dad osam ent e i t r an do o ves t i do e p end ur an doo,el a col ocou uma ú tni ca e,final ment e, encon t r ouseut el ef on e d ebai xode u m t r ave ssei r o em sua cam a.Na es per an ça de en con t r ar um cabel ei r ei r o e man i cur e em al gu m l ugar em Seat t l e,qu e ser i a cap azde at end êl a no úl t i mo se gundo,dep os i d e d i gi t ar ua s sen ha n o pr ot et or ed el ta,el a fi cou cho cad a ao en con t r ar qu ar en t a e sei s mens age ns de voze mens age ns de t ex t o à sua es per a.Os ní ici os as d e mns age ns qu e mos t r avamnat el a do seut el ef on e di zi am uma ve r sãoouPARABÉNS ou t r a de com um t ext o es peci alda Mi a d i zen do que el a e oF r d es t avam es per an do que T ai t an a est i vess e i l vr e n a n ot i e d a se xatf ei r a segu i nt e p aa r com em or ar auasn i di caç ãoe d e Sm i t h coma eq ui pe d e Seat t l e Su l l i va n. El a nãopod i a ac r edi t ar u q e el a t i nh a es qu ec i do com pl et am ent e de sua i ndi caç ão de Mel hor t A r i z.El a nãot i nha l i gad o par a Sm i t h, nãot i nha l i gad o par a sua i r mã,ai nda nãot i nha f al ad o comseuagen t e.Em vez di sso,el a p ul ounos r aços b ed an I, o bei j ou , e se qu es ec eude q ue nad a ou ni nguém mai s exi s t i a,excet o os od i s. Enqu ant o el a per manec i a emcar ne vi va e mac h e cad aol abs ut am ent e e om cpl et am ent e –u ap axon i ad a porI anSu l l i van – em s euqu ar t o,Tat i ananunca i t nha seent s i do meno s p r ep aad ra par a i l darcom o ci r co ol Hl yw oo d do qu e el a se sent i a ago r a.Mas , ao e mm so e tm po,el a am t bém nunca r eci p sou t an t o d a d i st r ação .
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Capí t ul o De zo i t o “T ai t an a” ! oy Jce, a ch ef e d af undação , parec eusu –r e pr esa em oi c onad a –d e v êl a n aq uel a noi t e n a en t r ad a d o ost en t oso e g r an de sal ãode b al i e d o hot eldo cent r o. “I annos d i ss e q ue n ão ser i a cap az e dv i r . E dep os i d e o uvi mos sobr e a su a n i di caç ãoaoOscar , nãoficam os surpre sos ao ou vi r que vo cêes t ava ui m t o o cup ad a” . “E u não er t i a p er di do i sso p ornad a” .N em mes mo p orum cor aã ço ar pt i do. “Es t am os t od os mui t o f el i ze s porvoc ê, e sua nom eaç ão é t ão be m mer eci da. Eu si mpl es ment e am ei Gr avi t y. Meu mar i dot am bé m, e e l e nor mal ment e a ci nosono em um fil me a men os qu e h aa ju ma d úzi a d e p es r egu i ções de car r os. Ten ho ce r t ezaedqu e vo cêvai gan har . ” “O br i gad a por i ze dr s i so, ” el a r es pon deu com um sor r i so,“e mbor a apen as ec r eber a nom eaç ão f oi umchoqu e t ão gr ande queeu est ou pens ando r eal ment e quega nharer i a s com pl et am ent e avas sal ad o. rHon et s am ent e,at é mes mo pensar no qu e euvouves t i r nes t a noi t e é es magadorai s dem nes t e m oment o. ”
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Tat i ananãot i nh a con segu i do f al ar om c sua i r mã ou Sm i t h,qu e es t ava m pes qu i sand o l ocações I r l an na da,e el at i nha ad i vi nhad o que er a por causa ai ndi d caç ãode Mel hor t A or ar pa Sm i t ht i nha d ei xad o os oi ds ão t ocu pad os com o el a es t ava. Mas apes ar de par ee creng r aç ad o não com par t i l harud to i med i at am ent e com a r i mã d el a d oj ei t o qu e el a sem pr e azi fa d es de q ue el a er a uma meni na, de um a manei r a s i so i t nh a i s do u ma bênç ão. El a ai nd a nãoes t ava r ont p a par af al ar om c ni ng uém sobr e o qu e ac on t ec eu com I an enq uan t o el a con t i nuava p ar oces sar eus s pensam ent os e em oções ob r es u tdo i sso,cam bal eand o par at r ás e par af r en t e en t r e d or ,r ai vae con s t r an gi men t o. . . mas sem pr e,at r avés et d udo, ai nda des ep ser ad am en t e ap ai xon ad a.E absol ut am ent e con ven ci da de q ue el a est ava t cer a af azer udoto que p od i a es t a n ot i e p aa r p et r ur bál o u m pou co ai ms. Ai nda ass i m, dur an t e ot r aj et o at é aq ui no t áxi , el a es t ava mai s d o qu e u m pou co er nvo sa sobre o t i d ves o q ue el a es t avasan udo.Mes mo ag or a,el a es t ava com seucas acor en t ch en r ol ad o em t orno del a.Mas es dde q ue sua r ou pa o usad a n ãoval er i a n ad a seael n ãopr oj et as se con fian çaun j t o comel e,el ar es pi r ou pr of undam en t e en qu an t o des f azi ao l açona ci nt ur aeo r et i r avade seu s ombr o. s “U au , ” d i ss e oy Jce, “essei do vest é d esl umbr an t e. ” “Euam o o seu, t am bém . ” Per cebe nd o qu e os ot f ógr af os ájes t avamapon t and o suas câm er as em sua d i r eç ão, Tat i an a p er gu nt ou , “O nde vo cê gost ar i a q ue eu ficas se? Tal vez eu poss a ficari ,al na r f en t e d ol ogot i po da u fndação ?” “I sso ser i ai ncr í vel . Mui t o obri gad o por az ferss i o. ” “E u go s t ar i a d e azer f mai s,mases per o q ue es t e e sa j u m bo m começ o” . J oyce pegou seu casaco e Tat i ana sor r i u par a osflashesdascâmer aspi scando que i med i at am ent e acer car am . El a n unca fi couna r f ent e d a mp ir ensa em um ves t i do t ãor evel ad o, re el a ai nda podi a sen t i r ai braç v ãodos n evo rs n oi nt er i or , mas, surp r een den t em en t e,aoi nv és ed desej ar es o cu l t ar ou se ob cr i r , el a p ecebeu r comal guma su r pr esaueq el a se sent i a b oni t a.
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Real men t e bo ni t a. El a p osou par a o s ot fógr af os um a cent en a d e vezeses t em r ei as e t r ou os v een t os odset or e an gari ad ore s d e u fndos, mas a el nunca i n t ha se sent i do t ãor ad i an t e,com o se el a pudes se o l har par a b axo i e con en t r arsu a p ee l b r i l han do. Po r qu e,ap ea srdas pal avr as qu e el est i nham di t o um par a oou t r o naqu el a man hã,nad a pod er i a apag ar a eza beladno i t e q ue el ae a Int i nhamcom par t i l had o.Cad a moment o qu e el es es t i veram j unt os – s e b ej an i do em seues cr i t ór i o,f azend o am or em sua cam a,sed uzi ndo o ou t r o em sua banh ei r I ana i t nha ei ft o se sen t i r ad ri an t em en t e b ea. l –a Quan do er a meni na Tat i an at i nha si do bo ni t i nha.Quan do er a ad oes lcn et e,bo ni t ot i nha mudad o par a bon i t a.Mas agor a qu e a Ina t i nhaf ei t o sua,el a final ment e seent s i a como uma mul her ,por den t r oe p oror f a.
* * * * * I anol houporci ma d e u sa o cnver sa o cm a o cmoçã o súb i t a.Tod os os mem br os onv ci dad os da i mpr ens a es t avam sai nd o apr es sadam ent e do sal ão pr i nci pal par a o hal l d e ent r ada. I ns t an t an eam en t e,el e sabi a p or qu e el es t es avam t ãoan i mad os.Tãoexci t ad os. Po r qu e er a exat am en t e d oj ei t o qu e el e sem pr e seent s i a sem pr e q ue T ai t an a est avaor p perto. El a est ava em pé n a en t r ad a emf r en t e ao l og oi t po da u fndação, j á cer cad a p or ot f ógr af os. Ent r e oci r co uq e ai d va d el a i t nha seornad t o no di a segu i nt e asua n i di caç ãoaoOscar e com o as coi sasi nt ham si do d ei xad os n et r e el esnaq uel a m an hã,el e i t nha fi cad o a bsol ut am en t e cer t o de q ue el a n ãoi r i a a parec er . Qual quer ou t r a m ul herer t i a fi cad ol onge, t er i a a l i men t ad o su a ú fr i a por el e, oupel o meno s ce l ebr ad o seu pr óp r i o su ce sso,dei xan do omundo b au j l arsob r e el a.
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Ta t i an a n ãoman t evepen aas ua s p al avra orpi r v p aa ra a r r ecad ação de u fndos. . .el a p ar eci a ni t i dam en t ei ncr í vel . At r avés a mu dl t i dãoexci t ad a el e p od i a ver en ap as ashes fl e seu d bel or ost o, seuson go ls a cbel os en car ac oad los cai ndo suave ment e sobr e u m ombr o,mas oi fo sufici ent e p ar a verque el a est av a rad i an t e.Se nsu a. lExu ber an t e. Ni ngu ém j am ai s d i r i a q ue p ou cas ho r as ant es , el a cho r ouenq uant o cam i nhavaar p a cas a na ch uva.El a en tt ou esc onder as ág r i mas, l mas e el i t nha v i s t o, e sab er qu e el e er a a razão del as só o d ei xou mai s con ven ci do d e qu e el e p r eci sa va car fi l onge el d a. El e á j h avi a e fi r do uma mul herpens and o qu e el e er a capaz de h le d aro am or qu e el a pr ec i sava, ap enas par a negl i gen ci ál a qu an do el e si mpl es ment e nãoposs uí a a capaci dad e se ser um mar i do ver dad er i o oucom pan hei r o.I annunca se d per oar i a sel ee fi zes se al gu ma coi sa m ai s par a d an i ficar a p es r pect i vaposi t i vade Tat i an a sob r e ai d va e am or . El a n ãoap en as er meci a am or , masel a am t bémmer ec i a en con t r ál o com um car a qu e d ed i car i a u t do o u q e el e er a p aa r el a. Depo i s demul on got em po,qu and o ficoucl ar o q ue osot óg fr af os un nca e snt i r i am qu e el es t i nham bas t an t esot f os d ea, lJ oycei dad cu osam en t e esc ol t ouTa t i an a p aa r on lge o dgr upo. Foi qu and oI anfinal ment e vi u qu e el a es t avasan udo. Quas e nada. Seuves t i do er a p ou co mai s d o qu e u m pedaço e e d ti c do br i l hant e d ou r ad o.Al ças fin as pendi am de es us om br oscomo s e por um fiosobr e umcor pet e o cm um dec ot e mui t o bai xo e es ag ar ava mui t o ap et r ad o em seu s ei sos d ei l ci osos. Um ci nt o fino em vo l t a d e su a ci nt ur a,e eci tdo ci nt i l an t e d et s acava a su fi gur a d e am pul het a co mo el e ab r açavas seu qu ad r i s.E sua s p en ras. . . Sen hor , com of oiqu e el e al gum di ai r i a es qu ec er om co er at er uas s er pnas er pf ei t as em vo l t a d el e en quan t o el a h l e p ed i a p ar a evál l a m ai s o f r t e,mai s áp ri do? Q uan do el a mp il ora vapor mai s .
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El e i t nha v i s t of ot os el d a n o pas sad o comseupr i mo em sua es t r ei a d o fil me e i n t ha es t ad o em Nap a com el a n os e me ssan t er i or es no cas am ent o na am fí l i a.Mas l e e n unca at i nha v i s t o usar al go ão t r evel ad or ,t ãopur am en t e sensu al . Ont em à n ot i e,es peci al men t e d ep os i que el e p ecebeu r a m an er i a d ur a q ue el e i t nha i t r ad o sua v i r gi ndad e,el e q uer i af azer p as azes omcel a,l he most r an do o t i po de p r azer u prof ndo qu e se u cor po er a cap az. É cl ar o,el e q uer i a d ee sp ser ad am en t e m os t r arse us prazer espar a el e am t bém . Hoj e à oi nt e,el a es t ava r açand ab o sua sensual i dad e d e u ma orm f a q ue el a n uncaez f an t es . E seel e vi u,I ansabi a q ue od tas as pes soas evi am d ver i sso am tbém . El a ai nda est ava el eg an t e,ai nda d oce. . .mas ob sr ep os t o ao s d oi s er a p ur o sexo. El e c aed ri t av a per ava, pel o menos e as si m qu e el es i ves t sem al gu mas ho r as – ou es – qu par a es f r i ar on lgeum do ou t r o,el e ser i a capaz de pens ar obr se a coi sa da mes ma manei r a cal cul ad a qu e el e er ti a em um i nv et s i ment o que d euer r ad o.Des sa f orm a,el e p od er i af azer as cor r eções sár neces i as ed n ov oe m i ni mi zar a p ed ra e sof r i men t o par a od tos osnv o el vi dos. Sóque,ap ea srdo f at o de qu e el e n ão a t i nha v i s t o des de aq uel a m an hã,e qu e se u di a n o es cr i t ór i ot i nha si do um dos a ms i m ov i ment ad os u q e p od i a se l em br a, rTat i an a nãot i nha ficad o f or a deeus s pens am ent osem um úni co e sgun do. Dur ant e od to o di a el e i t nh a p ens ad o sobr e omod o como el a i t nh a con fiad o nel e ant to comse u cor ação quan t o comseucor po. El e i t nha re pen sad o,r ep ei t das vezes, no j ei t o com o el a ri u na b an hei r a com el e.El e e s em l brou de com o el a sencai exava per f ei t am en t e con t r a el e qu an do el a t i nha ad orm ec i do em seu s br aços . E seui nt es t i no t i nha orc ti do t od a vez que el e seem l brou de como o os r t o d el a i t nh a m ur chad o q uand o el e at i nh a m ac hucad o n a par t e da anh m ã. El e i t nha u j r ad o qu e el e n ãof ar i a nad a mai s p aa r machu cál a.El e p r omet euse man t er i a r aci on al ,nãoi mport as se oquê.E,el e p r omet eua si mes mo qu e n ãoce der i a ao des eo j des ep ser ad o de bei j ál a,de azer f am or comel a,nunca ai ms. . .mes mo se aal dm i t a p r ox i mi dad e o at mass e.
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Mas ss i ot i nha si do an t es ed el a d ec i di r ap ar ee crusan do a d es cul pa mai s e sxypar a u m vest i do que el e á ji t nha v i st o. To dos os s seu vo t os p aa r per man ecer aci on ral , par a se con cen t r ar on que el e p od er i af azer apar com pen sál a,des ap ae re cuenq uan t o el a ficou na r f en t e d e cent en as ed pes soasom c cad a u ma d e u sascur vasxu e ber ant esem exi bi çãode d arágu a n a bo ca.Cer t am ent e, J oyceconsegui uencont r arum suét erpar aTat i ana,oual gum t i podeechar pedecashmer e,par a, pel o meno s, j og arsob r e e sus br om os. Nãoaj udar i a com o com pr i ment o de p en ras qu e el a es t ava mos t r and o at ual ment e,masser i a mel ho r do qu e ai t s uaç ão u at al , on de a cd a h omem com i dad e en t r e v i nt e ei t o en t a e est ava bab an do sob r e seu decot e. I an nunc a t i nhasi do um hom em ci ument o.Mesmo com sua exespos a, queer a i ndi sc ut i vel men t e b oni t a,el e n unca av hi a sen t i do a n eces si dad e d e esc ondêl a d e o t dos os t r ou os. Mas a ms i u ma vez , no qu e di zi a r es pei t o à Tat i ana, um ol har par a el a er a o sufici ent e par a em bar al har eu s cé r ebr o. E ag or a,t udo o q ue an I podi a p en sar er a q ue el e q uer i a êtl a sóar a p si . Mas aagl omer aç ãode cor pos t es ava er ap t ad a o sufici ent e n o cam i nh o del a,e mui t os doad or esi mpor t an t es par ar am par a d i zer Ol á,qu e at é omoment o el e fi nal ment e consegu i u vol t ar par a d en t r o do sal ão , em vez de p od er ncon e t r ál a p ar a co nv en cêl a ase cob r i r , es t ava na h or a d e an unci ar osi l en coso i l ei l ãoque f ornecer i a a mai or ar pt e do finan cam i en t o des t e an o par a os pr og r am asmp iort an t es qu e a un fdação i r i gi da.Um t r abal ho qu e er a mui t oi mport an t e,qu e af et ava mui t as es psoas, par a el e es t r ag ar orqu p e el e n ãocon seg ui a p aar r ed p en sar me Tat i an a. No mi cr of one, el e o tmou um moment o par a ol har par a a mul t i dãode p essoas que se r eu ni r am em ap oo i àr gan o i zaçãohes e ag lr ad ee crporer t em vi ndo an t esde o cmeç arseudi scurs o. “H á d ez an os, a Seat t l e Fam i l y Fou ndat i onme p er gu nt ouse eu pod er i a v i r e al farem um de se us p r i mei r os eve nt os e d an gar i aç ãode u fndos . Quand o eunãopude ace i t ar devi do a um con fli t o de agen das ,el esme p eg r unt ar am se eu pod er i a r ia u ma d assuasau l as e aj udarl á,em vez di ss o. Fi queit ãoi mpr ess i onad o comam bas asbi l ha i dad es ensi nad as el p os exc el en t esns i t r ut or es e
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a sed e d os s e t udan t es pel o con heci men t o que eu con t r at eit r ês el d es no l ocal . Ao l ongo dos ano s, eut r ab ah l eicomum mont e d e o r ga ni zações oci ai s, se eu posso i zer d por exp er i ên ca i p r ópr i a,que a Seat t l e Fam i l y Fo undat i oné u ma d asmel hor e. sHoj e à oi nt e,eues per o qu e od tos ead c a u m de vocês pense m sob r e as s pes oas e qu e s vocês mai s e s p r eoc upam , os eus s es ent qu er i dos qu e vo cês f ar i am qual qu ercoi sa p ar a ap oi are ar fi am t udo o qu e p udes sem par a aj udál os a con t i nuara d ar ap oi o finan cei r o, ed ucaci onale a carr ei r a cer t a q uan do el es ai ms p r eci sam . ” Assi m que el e sai u do pal co, I anf oicer cad o por pot en cai is do ad ores comper gunt as, bem com o chequ es e as not r om pi ssóri as ver bai s. Po r fim, a m ul t i dãodi l ui u e oyce J he len t r ego u uma t aç a d e h cam panh e. “Mui t o ob r i gad o,I an ,por ud to qu e vo cêez f ar pa n os u aj dar .Par ee c q ue vam os er to noss o orç am ent o op er aci on almai s al t o at é ag or a p ar a r t abal har om c o pr óx i mo an o” . E l a ez f m u ges t o em di r eç ão à pi s t a de danç a.“E gr aa çs aTat i anae ao f at o de qu e a i mpr ens a t em ficado absol ut am en t e se l vag em por a, el t enh o ce r t ezaue q m ui t o mai s pess oas vi ou r ãosob r e n ós u mi t o mai s d o qu e an t es . Al ém de od tas as ot os, f el a d eual gu mas ne t r evi s t as em noss o nome,e oi f posi t i vam en t e el oquen t e. ” No pi l ot o au t omát i co, I andeut odas as po res s t as cer t as ar pa J oy ce an t es ed el a se ast af ar par al i dar com ol ei l oei r o.Pel o men os, el e esp er ava que el e i t vess e.Po r que a par t i r d o momen t o em que el e ol houpar a api s t a d e d an ça e uvi Tat i an a n os aços br e d Q ui nn Pat r i ck, I annãot i nha si do cap azde seon cent c r ar em ou t r a coi sa qu e n ãof oss e ar r an car el a d os br aços el e. d Qui nn er a el egan t e,r i co, e ent r e es posas . At é um ce gopod i a ver e qu os oi ds p ae ri c am mui t o bemj unt os . a exat am en t e ot i po de car a qu e an I sabi a qu e T ai t an a e seu col an t e e E s s e er es cas so ves t i do at r ai r i am . Al gu ns m ag nat as qu e n ãose p r eocu pavam comsua i nt el i gênci a,seu t al en t o,sua b on dad e.Tu do o que el e g os t ar i a er a q ue T ai t an a oss fe u m t r of éui mpr es si on an t e q ue er a qu ent e na ma. ca
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O san gue corr i a p eas l orel has ed an I quan do el e oi f di r et o par a ocent r o da p i s t a d e d an ça, on de o s d os i es t avam ago r a at r ai ndo a at en ção, as âm cer as on ct i nuan do a p i scar en qu an t o el as capt ur ar am cad a m ov i ment o se dut orqu e Tat i anaazi f a no s br ao çs do ut r o h omem . El e es t avar abal t hand o em sol t aros bo l sos e dQ ui nn par a af undaç ãopor es me. sQuan do I anr ou bass e Tat i an a n o mei o de u sa d an ça, Qui nn pr ovavel men t e fi car i a u fr i oso s o ufici en t e q ue el e n ão ar di a u m cent avoedu sa or ft una p ar a a car i dad e,masan I não se mpor it ava. Não u q and oo babacaes t avasegur andoTat i anacom mui t af or çaesuasmãoses t avam mui t oper t odacur vade se us qu ad r i s. I anag i r i a d i f er en t e d e su a n au – tr o eza dob r o di ss –o sesso i gn si i ficasse i r á-l at d os r b aço s do a rpaz.
Capí t ul o De ze nove “I an , ” d i sse Q ui nn qu an do I anse ap r oxi moupar a n i t er r om pera d an ça, “vo cê dever i a er t me con t ad o qu e Tat i anaes t ar i a aqu i es t a noi t e par a qu e eupudes se mel ho r ar e musas p sos e d dan ça. ”
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“E r a m ai s d i vert i do t e su r pr een der , ” d i ss e el a emvo z b axa i. Quand o Qui nn sor r i u par a el a,t i nh a af ei çãomai s genu í na em seu ol har odqu eI an pod er i a se em l br ar ed er t vi s t o an t es . Qui nn se v i r ou par a el e com uma sob r an cl e ha l evan t ad a. “E l a es t ava em d i zend o qu e vo cê s d os i ão s pr at i cam ent e p r i mos. ” an I sabi a exat am ent e oqu e el e es t ava f azen do – t en t an do l he em l br arde qu e el e d ever i a fi car l on ge a db ea l m ul herqu e er a q uas e f am í l i a. A pel e de Tat i an a es t avacor ad a,osol hosbri l han t es , quan do el a final ment e vo l t ou seu ol har ar pa el e.Em um i ns t an t e,o cér ebr o de I anr et r oce deuat é a man er i a como qu e el at i nha es t ad ot ãocor ad a d ebai xodel e,e d ep oi s,sob r e el e,naq uel es o m men t os e di t r ar oôl ego f em sua cam a.Par ad o n o mei o d a p i s t a d e d an ça, t od os osúscul m os od seu corpo se o cn t r aí r am f ort em en t e qu and o el e e s em l br oude qu ão nt i enso, como chocant certo, em ent t i e nha si do f azer am or om c el a. Malacena ndo par a oou t r o homem ,el e d i sse pa r a el a,“V al en t i na p r eci sa al far om c vo cê. ” Ta t i an a ez f ma u car et a.“E l a est á aq ui ?” l a E exa mi nou o sal ão . “E u ach avaue q el a e mi St h nãovo l t ari am da r I l an da a nt es ed seg undaf ei r a. ” “N ão ,el a n ãovo l t ouai nda.El a p r eci sa al far om c vo cê ont el ef one. ” Q uan do el a o l hou par a a pequena bol sa pend ur adaem seupul so,obvi am ent e se p er gu nt and o po r qu e el a nãot i nh a not ad o ozu mbi do d o el tef on e,el e es cl ar ece u, “E l a i l gou par a omeucel ul arper gunt an do por vo cê. Eu t en ho um l ocal t r an qui l o que eu posso t e evar l ar ap v ocêal f ar om c el a. ” “E u si nt o mui t o,Qui nn, ” el a d i sse p aa r oou t r o homem ,“m as uepr ec i so t erce r t ezaedqu e es t á u tdo b em com a m i nh a r i mã. ” “É cl ar o, ” el e con cor dou, em boraf oss e cl ar o que el e od i avat er uq e dei xál a i r . “Fo i posi t i vam en t e d el i ci oso dan çar comvo cê, e,por avo fr , nãohes i t e emacei t ar i m nha pr opost a par a t e ava l r at é a st co a d aq uel a p r ai a p art i cu l ar uq e eu men co i nei . ” Com um sor r i so fi nalpar a Q ui nn,el a d ei xou I anl evál a p eo l mei o da m ul t i dão ear p a u ma peq uen a cozi nha vazi a aoad o l d o sal ão e d bai l e.
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I annãot i nha p ensad os ob r e s i so,el e si mpl es ment e p egad oa p r i mei r a o port uni dad e p aa r ficar soz i nho comel a.Ago r a,com o el e es t avaer t p o del a n ov am en t e,per t o o sufici en t e p aa r sent i r seu per f ume,per t o o sufici ent e par a ver o pul so bat end o na l at er aldo seu pes coço, per t o o sufici ent e p aa r ver aspequ enasanch masde azu l em seus ho ol s ve r des , el e p ed reuo fio da u tdo, excet o o quan t o el e a uq er i a. Mai s agor a,el e fi cou sur pr es o aoper ce ber ,do qu e n unca. Uma noi t e nãot i nhasac i ad o a sua sedepor a. elUma no i t e nãoa t i nh at i r ad o do seu si s t em a.Pel o con t r ár i o,as oh r as ap ai xon ad os uq e el es ass par am j unt os só t i nha dei xad o cad a vez mai s des es per ad o por ai ms del a. “I an ? V ocê não pr ec i sa m e d aro seu el ef on te p aa r qu e euoss pa al farcoma m i nha r i mã?” Mer da!El e n unca en mt i u. Masel e n ãot i nha si do capaz de p ensar di r ei t o qu an do el e ai u v dan çand o nos r aç bosde Qui nn, ent ãoel e si mpl es ment e havi a di t o a pr i mei r a coi sa qu et i nha vi ndo à su a cabeça. “N ãohou ve ma u i l ga çãoel ef t ôni ca. ” “N ão?” l a Er f an zu i a es tt a d e no vo ,ol han do p ar a el e emcon f usão. “E nt ão or p qu e você e m arr ast ou par a o f r a d a p i s t a d e d an ça?” “Po r qu e eupr ec i savaedh le p er gu nt ar oqu e d i abo s você t ava esensand p o usan do es t e vest i do est a n oi t e! ” A cozi nh a er at ãopequ enaqu e qu as e par ei c a qu e el e es t avar i t g and o com el a.Mas o con t r ol e p eo l q ualel e e sm pr e v i veu a u sa v i da es t ava ual at men t e cai ndo– exat ao sam ped ent ae ços do ei jt o com o as ou rpas del asi nt ham ficado si do o nt em à n ot i e qu an do el e as t i nha ar r an cado del a em seu escr i t ór i e qu e el e n ão od per i a m od er ál o. –o A úl t i ma coi sa qu e el e es per avaue q T ai t anafize sse com or es pos t a er a dar um pequ eno gi r o. Enquan t o o br i l han t e eci tdo dour ad o gi r ava em t or no dos eu ss o j el hos,el a d i ss e:“E u es t ava pen san do q ue el e é mu ves t i do b on i t o.Vocêão n ost ga d ee? l”
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“D ever i a ser i l ega l . ” A vo nt ad e d e ocát l a er a ão t f ort e q ue q uase q o uebrou . “Tu do o que um homem pod e pensa r qu and o vê voc ê o cm es se ve s t i do é as r gar de voc ê. ” “O bri gad a, ” d i sse el a,como se el e i t ves se acabad o de h l e d ar um gr an de el og i o.“Mas or p qu e você e mp i sor t a e s os t r ou os ho mens em vee m nes t e ves t i do?” “Po r qu e você –” é A pal avr a mi nha p ai r ouno ar ent r e el es ,t ãopot en t e com ot i nha si do quan do el e at i nha di t o a el a n a n oi t e n at er i or a n cam a,l ogo an t es ed el e ar ei vi ndi cass e. Dr og a,el e es t avaazend fo u tdo er r ad o com el a d e no voe d e no voe d e no vo . . .qu an do u tdo o que el e eal r men t e q uer i a azer f a er d esc obr i r uma m an er i a d e azer f as o i sas c di r ei t o. “E u si nt o mui t o por t es a manh ã, ” di sse an I. “E u l i deicom t udo de manei r ar ui m. ” El e bal ançouacabeçaeadmi t i u,“Eagor aeues t oul i dandonovament edemanei r ar ui m.O queeu es t out en t an do d i zer ,o q ue eu pr ec i so qu e vo cêsai ba, é qu e eu não et m an deiem bo r a p or au csa d e qu al qu ercoi sa q ue vo cê ez f e d er r ad o.Cad a p ed ao ç de cul pa p el a si t uaç ãocabe mi a m. ” N ãosó porper dero con t r ol e el evál a p aa r a am ca,mast am bémpornão er so i t po d e ho mem qu e po der i a l he d aro v ed rad er i o am or qu e el a m er ec i a. El e n ãopod i a er l sua exp r es sãoqu an do el e ser ap at ah l ouat r avés p do ed i do de d es cul pas . O qu e el a es t avaensand p o? Epor qu e n ãof oiel a ap enasi zend d o a el e d oj ei t o qu e el a se mpr e t i nha an t es? Cl aro, i ss of oi quan do seu t el ef one real men t e o t cou . “E u seique ess e é o t oque q ue si gni fica uq e al go es t á er r ad o.Você ever di a cu i dar i s d so.Há pr ovavel ment e m i l hões de ól ar e dsem j og o nes se exat o moment o. ” El a es t avat i r an doo da si t uação di f í ci l , si mpl esass i m, e t al vezel e devesse t er cad fio ag r ad ei c do.Mas e el i t nha p as sad ot em po sufici en t e com el a n os l t ú i mos r ês t q as di ue ar pa saber es sa nãoer a el a.El a deve ar est ob sr e seu r ost oe p e or g r u qu ne t an el d eo es t ava d sen o um i di ot a.
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I nf er no,el a deve r i a es t ar agar r an doo e f undi ndo sua ment e comum bei j o par a pr ovar , sem sombraedd úvi da,que el esoram f f ei t os ar pa fi car j unt os. Qual quercoi sa, men osss i o. Qual qu er oi c sa,men os es di s t i r d ee. l Nel es . Mes mo qu e el et i nha f ei t ot udo o qu e pod i a es t a m an hã p aa r ev i t ar qu e el a fi zes se exat am en t e ss io. “A l i gação pode esp er ar . Eu t e r t ouxe aq ui par a co nvers ar . ” El a p ar eci a ão t f r us t r ad a q uan t o el e seen t s i a.“O que v ocêuer q que eu di ga ,I an ? Q ue eu es t ava eal rment e m agoad a es t a m anh ã?Que u e me e snt i como u ma d ii ot a?Que u e od i eime e snt i r t ão el f i z o cmo eu nu ncai nh t a i s do u m moment o p ar a m e ac abar de h co r arnopr óxi mo?” “E ut e u j r o, Tat i an a,a ú l t i ma co i sa uq e eu queri a er a az fer cê vo o ch r ar . ” “E u seidi sso.É uma d asr azões or qup e m e ap ai xon eipor você. Po r qu e você e mp i sort a ão t pr oun f dam ent e, como t ud o o quevoc ê é, mesmo quand o voc ê es t á t ant o t ent ando nãose i mport ar . ” E l a b aan lçou a cabeça. “O di a o t do eu ven ho en tt an do d es cob r i ro q ue eu si nt o,saben do qu e se r i a mui t o mai s ác fi l se eupudes se fi car om c r ai vade vo cê.Mas ent ãoeuvivocê i r sub no pal co e di zer t od as aqu el as oi c sas bel as ei nce sr as . Como é q ue euvo u ficar comr ai vade vo cê ? Como é qu e u e pod er i a não am arvoc ê?E mes mo seue pudes se aze f r qu al qu eruma d es sascoi sas , como eupod er i a es qu ec ercomo é bo m f aze r am or om c você . . . oupar arde qu er eres t arcom você de novo ? Eu seiqu e você deve t er enc on t r osmui t osdi ver t i dose sem si gn i ficad o. s ” Havi a des ep ser o emsua vo z qu and o el a d i sse,“D i game o cmo az f ss i o,t am bém .Você deve aber c s omo. ” I anpegou uma mec ha d e e sucabel o,nãocon segu i nd o evi t art ocá l a,mes mo qu and o el e sabi a q ue n ão eve dr i a.“V ocêem tr azã o,eusem pr e o su be. Mas om c você ?” E l e e s m oveu ai nda mai s per t o.“E u nãot en ho a m en ordei ia. ”
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Tat i an a cam bal eoupel a pr oxi mi dad e de I an , pel a nec esi dad e qu e el a pod i a verão t cl ar am ent e em seu r os t o. . . e do f at o qu e o ho mem mai s h on es t o qu e el a j á con hec eu t i nh a r eal men t e al fsi ficad o u m t el ef onem a p aa r i t r ál a d e Q ui nn e fi car soz i nho com el a. El a hav i a ch eg ad o es t a noi t e p l an ean jdo f azêl o verueq el e n ãopodi ar esi s t i r a a, el mas ago r a q ue p ae ri c a er t f unci on ad o,el a n ão od pi a m ai s azer f nen hum j og o com el e. O am ornu nca e si r a u m j og o p ar a el a. “E u useies se ves t i do par a m e v i ngaredvo cê , ” el a ad mi t i u em vo z b axa. i “E u seidi ss o, quer i da. ” O car i nho sai u de su a í l ngua t ãof aci l men t e,t ãodocem en t e,com o t i nha q uan do es t avam f azen do am or .E t alcomo t i nha acon t ec i do na n ot i e p asad a,i sso a aq uec eu t oda.“V ocê éi ndl a n ee. l Tãomal di t am en t e b oni t a. ” “E u quer i a q ue vo cê ss vi e u t do o q ue vo cê não pod i a m ai s er t. ” E l a i t nha og jad o a cau t el a com pl et am ent e ao ven t o q uan do el a d ec i di uf azer am or om c el e on t em à n ot i e,e em bo r a o su bes se qu e u ma mul hersábi a,mai s egu s r a e a ms i ac ri on alnão ar f i a es sa m es ma es col ha d e n ovo ago r a, com o el a p od i a azer f ou t r a coi sa senão di zer , “Mas você od e, p I an .Vocênd ai a p od e m e er t se vo cê me q ui ser . ” “É cl ar o qu e eu qu er o voc ê.Mas voc ê qu er ocon t o de f adas . Voc ê qu er oPr í nci pe Encant ad o par a e t car r egar em seunob r e cor ce l . Vocêuer qr oman c, eflore s e oesi p a.E nãoé p ed i r mui t o,Tat i an a,nãoqu an do i sso é u t do o qu e vo cê er mec e” . “E nt ão, porqu e não pod e er s vo c? ê” “Si mpl es ment e não od pe. ” “Se éor pausa c od qu e ac on t ec eucom a u sa exmul her , você e não eupas sam os bas t ant e t em po j unt osájes t a e sm anaar p a você aber squ e eu não sounad a com o el a? Eu souext r em am ent e hon es t a.Eu não u q er o o seu di nhei r o.Eu não r p ec i so d e t s at us. Eu não u q er o v ocêor p ud to oqu e vo cê e t m. Quemvo cêq é ue m e n i t er ess a,I an . ” Ta l vez f oss e o l ucu r a par a col ocarudo t par af or a par a el e ag or a,es peci al men t e d ep os ide u t do q ue el e d i ssea el a n aq uel a m an hã,masel a n ãopodi a
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ver como gu ar dari sso ser i a mel hor . “E u seiqu e od to mundo comet e er r os, masenh to cer t eza e qu es t ar om c vo cê ão nf oi um er r o.Eu es t ava es per an do par at er el r ações ai sexu s at é q ue eu es t i vess e apai xonad a,e m es mo qu e n em t od o mund of aç a s i so,er a ce r t o par a mi m. Eu es per eit ant ot em po por vo cê e ago r a qu e eut e encon t r ei , eunãovoudes i s t i r . E mes mo se eut i ver e qu con t i nuar es per an do,euvo u. ” “N ão , ” di sse e, el a úni ca al p avraei a ch de an tt o con fli t oi nt er no que ras gou se u cor ação. “V ocê não deve per es arpor i m m.Há u m mi l hão e da cas r l á or fa,qu e e si r am mel hor espar a vo cê. ” “E u não consi goi magi naral gu ém qu e e s n ecai xe om ci gomel hordo q ue você . ” Con f orm e a moção e en esual si dad e n i ebr i an t e gi r avam em t orno de am bo s,I andi sse a l a: e “E u a evar l i a p ar a a cam a n ovam ent e h oe j à oi nt e,am an hã,e d epo i s de an am hã,se eu ac has se qu e sex o er a o sufi ci ent e p aa r vo cê.Masnós do i s sabem os qu e não é.E eunão oss po e t m ac hucarmai s do que á j fi z” . El a pod i a sen t i r , podi a veruasf r us t r ação, e q uer i at an t o acal mál o, mes mo saben do que el a er a a causa o mes d mo.Mascomo el a p od er i a q uand o el a ai nda n ão en t end i a p or qu e el e es t ava t ão nfl iexí vel sobree saf as t ardel a? “C omo v ocê acha ue vo cê q va i me m achu car ,I an ?” “E s t arcom i go dar á vo cê. ” – mu “Écl ar o qu e vou . Quand ot e o cn hec i em Napa, t udo j á com eç oua mudar . E agor a qu e eu t e o cn heç o m el hor ,agor a qu e fin al ment e fizem os am or –“ “E u nãoes t ou f al and o de mudanças ,boas Tat i ana. Você t e es vecomi godur ant et od aa sem an a.Você sabe qu an t as or has eu t r abal ho.Vocêr ec pi sa,vo cê er mec e,al gu ém que v aies t ar pr es ent e p or você. Al gu ém qu e n ãopensar á d uas veze s ant es de t e col ocar em pr i mei r ol ugar , ag or a e em spr e. ” El a p od er i a h le er t l em br ad o que el e i t nha d ei xad o o seuencon t r o comseu s u f nci on ár i os par a pr ocu r ál a na quar t af ei r a de m an hã,mas op r que el a es t ava cer t a de q ue el e g i nor ar i a es se ped açoedevi dênci a,el a si mpl es ment e d i sse,“Q uan do es t oufil man do,eut r abal ho l ou cas hor a, s
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t am bém .Eu ent end o com o oé asua vi da,qu e er tem osum mon t e der abal t ho p ar a adap t arno ssos hor ái r os. Maseues t oubemcomi sso. ” “V ocêod p e p ensar i sso ago r a,mas voc ê a i acabar me od i an do.Es t e am or qu e vo cê e snt e por i m ficar á cad a vezai s mf r i o a t é qu e u t do oque es rt ar á é oel o g en t r e n ós. ” Ped aços ed u tdo o qu e el a i t nha v i s t oI anf azer dur an t e a sem an a p as sad a,t udo o qu e el a t i nh a ou vi do di zer sob r e oam or ,t udo r od an do j unt os a nr es pos t a.“Éi sso qu e você acha qu e ac on t ec eu com a u sa ex? ” Fel i zm en t e,dest a ve z,el e n ãoa r ep ei l u, nãoa af ast ou. “S i m. ” “E l a e t am ouuma vez? ” E l a bal an çou a a cbeça. “E u não con si goi mag i nar . ” “N ão com o vo cê.Ni ngu ém é ão t ap ai xon ad a,t ão ab er t a,como vo cê.Masel a n ão a ero u q e el a é oh j e,t am bém .Eu fiz ss io a el a.Eu a r t an so f r meino que el a é oh j e. ” “V ocê é umho mem mui t o p od er os o,I an. E você pod e e srcapaze do cn t r ol arem pr es ase i ndús t r i asat r avés de u sa vo nt ad e edet er mi nação e i l ho. br Masat é m es mo q ue f a você ze r p não od e al gu ém se or tnarma u cad ea lt ot al . Você não pod e r t ansf or mar l gu aém com am or ver dad er i o dent r o del a emum r el uzent e b l oco de gel o.Acho qu e al tvez hel Csea oss fe u ma ver sãomai s eve l del a m es ma qu and o se con hec eam r e o cmeç aam r a nam or a, rmaseu oss po gar ant i r qu e apar t e r f i a e d ur a del a á j es t ava l á,ap en as esp er an do par a pul ar ar p a o f r a. ” “Gost ari a de t er i st vo i sso . ” “O ut al vez você ui não ses se q ver .Tal vez você s t i ves se e emum moment o emsua vi da on de vo cê t es avar on pt o par a com par t i l hál a com al gu ém e cr i aruma am fí l i a d a m an er i a q ue se us pai s fizer am um como out r o, por i sso f oi mai s áci fl par a v ocêão nver . Especi al men t e seael est ava se es f orç an do aomáxi mo par a g aan rt i r que vo cê não vi sse. ” Ta t i an a pod i a vêl o aval i ar su as su gest ões em sua cabeça, et al vez se el ef osse uq al quer out r a pess oa,el at er i a con t i nuad o pr ess i onan do, con t i nuad o at en t ar azêfl o ver as coi sas su àa manei r a.
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Mas an I Su l l i vannãoer a u m ho mem qu al qu erpar a se r pr es si on ad o.E por qu e s i so er a mai s u ma d as azões r orpqu e el a oam avaan t o,el a si mpl es ment e d i sse,“D ep os i d e er t vi s t o vo cê em ação ur an dt e od ta a sem an a,euseio qu an t oé d i f í ci lf azer vo cê u m darde d i ei a,mas am tbém seiqu e eunãovo u vai f azer ssoies t a noi t e.Ent ão, j á qu e eunão equ e ter mi ronar com eç oh j a er br i gandocom você,euvout edi zerboanoi t eagor a. ”Ant esqueel epudessedet êl a,el asubi una pon t a d os és p e o ei j ou b. Um bei j o doce, suave e t i gen l em qu e el a d er r am out od o o seucor aã ço. “V ej o vo cê an seg undaf ei r a emseu escr i t ór i o. ” E en t ãoel a sebri o gou a se i r ret ar .
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Capí t ul o Vi nt e I anes t ava nse t ad o em seues cr i t ór i o em cas a o l hand o sem ver sua el ta d e com put ad or na man hã d e á sbad o,qu an do ot el ef on e ocou t .Seu pr i mei r o p en sam ent o,an t esqu e el e p udes se d eêt l of oT iati an aM .aser a o om ne e su r mão i e dD yl an u q e apar ec eu a n el ta. “E i ,par ee c u m bo m di a p ar a vel ej ar .E eupr ec i so de u ma eq ui pe. ” I ant i nha p er di do i númer as or has r od p ut i vas t a es sem an a.El e p r ec i sava de em t po par a se con ce nt r ar no negó ci o eA i r Boxque el e i t nha fi xad o doi s ano s d e r t abal ho.Quan do Fl yn n ace i t ou su a o f er t a na t er çaf ei r a,I anpr eci sava est ar r o pnt o para an av çar med ii at am en t e. Mas e el nãocon segu i a se con cent r ar em nad a,exc et o em Tat i ana. El e con hec i a mui t as mul her esbo ni t as ,t i nha at é m es mo seas a cd o com uma,masel e nu nca i nt ha i t do an tt a d i ficul dad e em mant ersuasmãos – epi or ,seus pensa ment os – l on ge de ma. u Ta t i an a q uer i a am or , quer i a o s el fi zesar a p sem pr e,quer i a al guém que p udes se on ct arnos bonsemausmoment os.Eem seusmoment osmai sf r acos,I anquer i asert odasessascoi saspar a el a.Mas, mes mo pr es o em se u f ei t i ço, el e sabi a mel hor , sabi a que el e só i r i a mach ucál a mai s e s f oss e es t úpi do osufici ent e p aa r p ensar qu e o am orpod er i a m udarqu em el e s e t avaonse u núcl eo. Tr abal ho sem pr e o envo l veu ,e n es t e p on t o,I anpod er i at er r abal t had o pel as r óx pi mas quar en t a e t oi o h oa rse o cm pl et am ent e evol vi do com o el e p r ec i sava t ar es . Masnão avi ha n enh uma man er i a q ue el e r i i a co nsegu i rf azer ual q q uer al mdi t a co i sa en s t ad o aq ui ,r ev i r an do t udo r ep ei t das vezes em sua a cbeç a com o u m ad oes lcent e emsua p r i mei r a p ai xão. O qu e h avi a ac on t ec i do en t r e el e e Tat i anaoi fmui t o al ém de u ma p ai xão, um mi l hão de veze s m ai or do qu e u ma n ot i e d e e so x qu ent e sem am ar r as . El a pens avaue q el a o am ava , ac r edi t avai ss n o com uma f ét ãof or t e qu e, f r an cam en t e,o mp ir es son iava. E o ass us t avar ap car al ho,t am bém .
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Ent ão ,em vezedecusar r o co nv i t e d e e sui r mão ,I anbat euf echo u a el ta d o se ul ap t op. “E ut e encon t r o n o cai s em qu i nze i m nut os. ”
* * * * * A vel oci dad e,o ar r i o f, a ág ua bo r r i f an do sob r e el e aj udou a cl ar ear cabeça. a I ane se u i r mão ão n al f ar am mui t o u m com o o ut r os ud r an t e a vel a,masnão r p ec i sava. Não u q and o el esse con hec i am t ão bem ,e o cmo d e o ct s ume,um t i me per f ei t o n a Sou nd. Ti nha si do há mui t ot em po des de q ue el e i t nha ei ft oi sso, e n ãoap en as vel ej ar , mas ai s r comum de seus r mão i s. Cl ar o,el e o s i t nha v i s t o nos ece rnt es asam c en t os Su l l i van que el e v i er a d e Lon dr espar a as si s t i r ,masnão ou hve em tpo p ar a eal r men t e o cn ver sarcomqual qu erum del es . De epen r t e,el e não pod i a m ent i r par a i smes mo p or ai ms t em po,t ent an do afi r marqu e oi f por au csa d e sua agen da q ue er a or fa d e seu con t r ol e.A Su l l i van I nv et s ment s er a asua em pr es a,e com o Tat i an a i t nha ap on t ad o no i ní ci o daqu el a sem an a,el e acon s t r ui u aopon t o qu e el e i t nha mui t a ge ne t de confianç a quet r aba l ha par a el e e a que m el e poder i a pas sar m ai s responsabilidades. Port an t o, el e eri ta em t po se e elq ui sesse. El e si mpl es men t e n ãot i nha arr an j ad ot em po par a asua f am í l i a.E ag or a,pel a p r i mei r a v ez, el e seor çou f a seer g punt ar po r quê. A pr i ncí pi o, seuf ocor es t r i t o no neg óci o t i nha si do t udo sob r e com o sal var sua f am í l i a par a q ue el es não per des sem sua cas a,e ass i m seu s r i mãos e r mãs i er t i am di nhei r o sufici en t e p aa r i r par a af ac ul dad e esegu i r eus s son hos. Mas ent ão, no moment o em qu e sua f am í l i at i nha si do cui dad a,el e es t avant ei ir am ent e ap anh ad o no j og o,na em oção de g an har , e se mpr e g an har ai ms. Não o p r que el e i t nha i s do r t an sf or mad o emout r a p esoa. Er a m ai s porqu e el e i t nha d ec sob er t o,ou des cob r i u quem el e e ral men t e er a.El e n uncaeve t a ess n i t en ção à cu s t a d e od to o r es t o. 19
Ou t i nha? fi Analde con t as , nãoer a mai s ác fi l de mant er od tos as af t ad os, em segu i da, dei xál os ser oxi ap mar em ? E spec i al ment e qu and ot od oot umul t o em oci on alcom Tat i anaer ao exem pl o per f ei t o do q ue ac on t ec i a q uan do el e d exava i gu ém al chegar t od per em ai s? Al gu mas ho r as ai ms ar tde,el es s t e avam de vo l t a aocai s ec fhan do a g r an de vel a,qu an do Dyl andi sse “E nt ão, como f oia u sa se mana com Tat i ana?” 9
A ad r i çacai u nasmãos de an .“B I em . ” E l e am al di çoo u qu and o el e m alconse gu i u segu r ar a cor da.“E u nãoseise eut enh o si do de gr and e aj uda par a el a,no ent an t o.El a ai nda par ee c f r us t r ad a por eu s pap e. ” l E,defi ni t i va men t e,por el e. Dyl anl he d euum ol harqu e an I não con segu i ul er .Seu i r mão a ms inovo sem pr e i t nha i s do t ãor áp i do par a sorr i r , e par a f azermaubri ncadei r a,que as es psoasmui t as vezes er di am pa sagaci dad e qu e er a u ma p ar t e d el e.I ansem pr e o su be u q e es t avaá, l no ent ant o,mes mo qu an do Dyl aner a u m gar ot i nho . “E ut en ho cer t eza que el a est át r ab ah l an do ni ss o, e q ue el a vair esol verss oi , ” di ss e D yl an . “E l a n unca e m p ae rce uo i t po d e p esoaue qd ei s s t e aci fl men t e. ” Pen san do que D yl annãot i nha d iei a d e com o el e es t ava t cer o,er a ocar i nho na vo z d e e su i r mão u q and o el e al foude Tat i an a qu e h cam oua at enção e an. I d “Po r que vo cê não a conv i da p ar a sai r ?” As o sb r an cl e has ed D yl ansubi r am .“Tat i an a?” “Si m,Tat i an a.O que vo cê s t e á es per an do?” “N am or ál a ser i a como nam oa rr i m nh a i r mã.Não me i nt ep rr et e mal , el a é l i nd a e di vert i da,e ser i a ó t i mo se assas coi oss f em di f er en t es. Masss i o nãoé oque h á en t r e n ós.Nuncaoi f . Al i ás anf ez ma u p au sa,sorr i nd el a“ ó st em ol ho s par a vo cê.Ent ão eu ac ho q ue a e mh l or –” Dyl –o. per gu nt a é,por você qu e n ãoa conv i doupar a sai r ? O u, ” el e d i sse enq uant o seuol haragu çad o, “vo cêj á con vi dou ?” 9
Adr"a ou dr"a # um cabo ,ue serve para "ar vergas e ve!as. 19
“N ão. ” E er a ver dad e.I ant i nha f ei t o am or com el a dur an t et od a a no i t e e,em segu i da, quebr ouo cor ação el ad n a m an hã se gui nt e. . .t udo sem nunca a conv i darpar a sai r . “Por qu e não?não E se p r eoc up e emr epet i meu ar e gu l ame é nt om oco um a. r i mã Po r que havi a al gumas r an g des aí f scasi sp d ar an do en t r e vo cêsoi s d n o j an t ar ansext af ei r a à noi t e.Tão quen t e q ue p r at i cam en t e d er r et euos h cocol at es. ” I anse es f or çoupar a mant ersuas ãos m r mes fi no mas t r o enqu ant o di zi a,“E u nãoes t ou pr ocu r an do nad a sér i o. El a est á. ” “O l ha, ” Dyl andi sse,“E u nãoes t ou pr ocu r an do nad a sér i o ago r a,t am bém , ent ãoeut e ent end o.Mas ue t enh o qu el hedi ze r que se uma gar ot a como Tat i anave i o j un t o qu e eu me con ec t ei ,que euão n con segu i r i a p aar r de p en sar ,qu e er a cl ar am en t e u ma emum mi l hão, eut enh o cer t ezaue qn ad a me mp i ed i r i a de or tnál a mi nha.E eut enh o cer t ezaue q euf ar i at udo o qu e eu preci sasse az erfara p an m t êl a el fi z. ” “Écl ar o que eu quer o que el a sej a el fi z. ” an I sab i a q ue el e est ava per den do a cal ma a go r a, mas an des e,a ú l t i ma coi sa q ue el e p r ec i sava aer d e se ui r mãomai s no vopr egan do par a el e sobre o am o. r“E u nunca on chec i ni nguém comsua orç fa n i t er i or ant es . Quan do el a acr ed i t a q ue al goé ver dad er i o,é e ral , el a v aiaf undarcomo navi o,nunca vaci l an do por mu segu ndo,nãoi mport a o quãoper i go so as águ as po der i am ser . ” “E nt ão or p qu e você não á azen fest do al gu ma o cs i a?” “P orqu e,mai s d o que q ual querou t r a coi sa,Tat i an a acr ed i t a n o am or ver dad er i o. El a q uer , mer ec e,e eu es per o qu e com ooi nf er no qu e el a ocon si ga m u di a.Mas uenão oss p o dara el a.El a ac ha qu e u e poss o,maseu ão n oss po. ” “E sper e u m mi nut o. ” Seu i r mão o pr end eucom um ol harsér i o.“ Al gu ma o cs i a ac on t ec eu, nãoé? nE t r e vo cês doi s de es t a se man a” . “F i z b est ei r a.E das r an gdes. ”
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I anam al di çoo u qu an do el e p as souas ãos m el o p cabel o.El e á ji t nha com par t i l had o mai s com Tat i anaue q el e i t nha o cm par t i l had o com ni ngu ém , e não ap enas u o nci on fam ent o n it er no d e sua em pr es a e or og pr am a d o di aadi a,mas pa r t i cu l ar men t e o sb r e a ua s exes posa.E el e a sb i a p or que el e i t nha. Po r que el e á j se nt i a u ma cent en a d e vezes ai sp m or Ta t i an a d o q ue el e á j eve t or p g al uém . Mas a el i t nha avi da n i t ei r a,e omundo t od o, na r f en t e d ea. l El a p odi a er t eer st udo o que el a qu er i a,e el e si mpl es ment e nãopod i a ac r edi t ar qu e u m mal humor ad o e cí ni co wor kah ol i c como el e er a ad equ ad o p ar a el a. “Eunãoposs o es t r aga r as coi sas com el a novam ent e. Eu nãopo sso mac hu cál a novam ent e. ” “E nt ão ão n aç f a” , D yl andi sse a e. el “Masnão i m nt a p aa r i smes mo,t am bém ,pensado qu e poder á fi car l onge secê vo on ct i nuar ven doa o t dos osi as d em seu esc r i t ór i o. ” I an sem pr e t i nha si do dec i si vo, nunca t i nha vaci l ad o sob r e o cam i nho cer t o a t omar . Mes mo qu an do el et i nha dei xad o o f ut ebol par at r ás ar pa ent r ar no negóci o,el e nunca t i nha hes i t ad o por um segu ndo,nu nca se gu per nt ad o “e e? s ”.Mas mbor e a o fse ver dad e q ue el e n ão qu er i a mac hucál a mai s doqu e el e á ji t nha,aomes mo t em po,I ansabi a q ue n ãopod i a con t i nuar men t i ndo p ar a i smes mo e i zer d que el e ó s est avacand fi o on lge em ben ef í ci o d el a. Na f ac ul dad e,qu and o sua f am í l i a t i nha si do f er i da,el e des cobr i u o qu e er a ficar vu l ner ável , ficarcar a a car a com o medof r i o de o cmo r ap i dam ent e u tdo o qu e você á i t n j ha d ad o com o ce r t o pod er i a ser per di do.El e i t nha u j r ad o nunca es d exar i , ouqual qu eruma d as es psoas que am ava, ficar l n vu er ável as si m nov am ent e.Tr abal ho,di nhei r o,suce sso,es sas am er as coi sas qu e a Inpod i am sem pr e cont ar par a sal var sua f am í l i a.E a el e mes mo.Mas de al gu ma f or ma, Ta t i an a com eçou a senfil i t r ar em seu s es cu dos. . .
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Dur an t e od ta a man sea el e a sbi a q ue fi carper t o del a od tos os i as dr a e u ma m á d iei a.Mas , aomes mo t em po,el e qu er i a m ui t o es t arper t o del a p aa r col ocar um fim ni sso.Ago r a,gr aças a es sa con ver sa com se ui r mão ,I ansab i a exat am en t e oque p r eci sa vaf azer . Mes mo qu e s i so o a mas tse.
Capí t ul o Vi nt e e Um “O br i ga do porme enc ont r ar em
um sába do,Ta t i ana . ” BenMi t chel l ab r aç oua
cumpr i ment an do.“ Ago r a q ue el esdec i di r am mudaro pr i mei r o di a d e fi l magens ar apq ui nt af ei r a, t odo mundo es t á u l t an do. ” E l e ap er t oua com mai sf or ça an t esde acr e es nor cme ent ar s: p ar “E abén s pel a su ai ndi cação ! Você ai v gan har , eusósei i ss o. ” Bener a u m dos el mhor es gfi ur i ni s t as onnegó ci oe T ai t an a i t ver a asor t e d e r t ab ah l ar om c el e d uas vezes er i orm ant en t e.Quan do el e i l go u par a p eg r unt ar es el espoder i am f azer os l t i mos ú aj ust es, el a est avaf el i z de ap arecer el o set p de Se at t l e,que j á est av a parci al men t et r an so f rm ad o par a o cmeç ae rm a fi l mar . Ri ndo,el a l em br ou aoam i go el egant e,“V ocêer p cebequ at r o das a mor ies emel ho r es at r i zes do negó ci ot am bémf or am i ndi cadas, nãoé? ” Mas en B nãor es pon deu por qu e seusol hos ent r ec er r ar am se sobr e el a.“V ocêes t á di f er ent e. Sua pel e t em um br i l ho di f er ent e. E, ” ac r escent ou com um pequ eno som de des ap r ov ação, “vo cê s t e á m ai s m ag r a.Vocêão nes t á b r on zean dose e azen f do di et a p oq ru e vo cê es t á e sn t i ndose p r es son iad a p or cau sa d a n omeação, não é?” Ta t i an a á j p odi a sen t i r se or c ar qu an do bal an çou a cab eça.
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“A h, euvej o o qu e es t á ac on t ec end o ago r a, ” d i sse B en, seu s ábi l os cu r van dose emum sor r i so u m pou co p er ver so.“Ocar a o st r udo é gu al ém qu e eu con heç a” ? “N ão. El e n ão ées d se m ei o. ” O u mel hor , só mui t o per i f er i cam ent e,uma vez ueqan I t i nha i nves t i do emum parde fil mesdo Sm i t h. Benes per ouqu e el a oss fe d i zer mai s, e el a d es eou j qu e p udes se g r i t aro nome d oI ando al t o dos el t had os eec l r am ál o com o o del a,mas l a e n ãopod i a.Nãoat é q ue el e m udas se d e d i ei a sob r e est ar com el a. O f at o de q ue el e n ãot i nha si do capaz de e ri s s t i r a a elo nt em à noi t e i t nha q ue ser bo m, não é? oEcéuazul qu e el a i t nhades per t ad o par a es t a manh ã am t bémdeve er s um pr es sági o de que as coi sasam i mudarpar a m el hor ,ce r t o? To do pen sam en t o exc es si voque el a v i nha end t o des de q ue el a h avi a d ei xad oI anna es ft a de ar r ec ad aã çode u fndos nt oem à noi t e ez f com qu e el a nãocon t i ves se u m suspi r o.Fel i zm ent e, ap ea sr de Bent erper ce bd io cl ar am en t e am bo s, suspi r o e of at o de q ue el a p r op osi t al men t e n ão est av a d i zen do quem er a ocar a,el e o f i gen t i l o su fici en t e d e d exa ir i ss o de ad lo. El e en t r ego ul he u m t er no azu lf ei t o sobre ed m i da e q uan do el a co l oco uo,el e r f an zu ia t es t a novam ent e.“N ãose at r evaa per der ai ms p eo s.Di gapar a o seuam an t e se cr et o qu e el e dever i a es t aral i men t an do v ocê com mor an go s cob er t os om cho col at e d i a e no i t e.“ El ar i u, en t ão, absol ut am en t e n icapaz de magi i nar an I sem pr e azend f o al gopar ei c do com i ss o. El e d i ss e a a eln a n oi t e p ass ad a q ue ser cort ej ad a egest os o r mân t i cos am ero que el a m er eci a, masel e n ão er pcebeu qu e el a n ão u q erqu e el e e sa j com o os ou t r os hom ens e qu or fam segu i nd o uma i l s t a d e o rmance r pad ão? Um parde h oa rsmai st ar de,el a i t nha p r ovad o q uas e d uasdúzi asde ou rpaspar a qu e B en pudes se aj us t ar ei r ar t ot f os el d a emcada uma d el as ar pa odi r et or . Em vezedom t arum t áxi par a cas a,el a dec i di u vol t ar apé aol on goda or l a.Fel i zm ent e,t od o mundo es t avamui t o ocu pad o
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sol t an do pi pas er i n b can do de p egapegacom seusl hfi os ese b ej an i do em cob et r or es ob sr e a gr am a p ar a p r es t arat en ção mu àl herde aspect of am i l i ar om c o chap éues curo cul e os. ó Mas apesar de er t si do mui t o bo m es t ar do l ad o de or fa ap r ovei t an do o solpel a p r i mei r a vez, se u es t ômag o est avaen s to. Seu pap elai nda es t avancom i odan doa,es peci al men t e ag ora equ a pr od uçãoavi ha si do ad i an t ad a par a ci ma da h or a,pou co i as d ar ent fe,na qu i nt af ei r a da sem an a que vem . Mas , pr i nci pal ment e,el a es t avar eocu p pad a com a e raç ãode an I pel o o que el a d i sse n a noi t e p asad a.Espec i al men t e d es de q ue n ãot i nha si do capaz de n ãot ocar no as sunt o sob r e aexesp osa, e n ãoer a ex at am en t e oass unt of avo r i t o del e. Sóen t ão, seut el ef on et ocou no bo l so de sua cal ça eans. j Esper an do que i sso nãof oss e men sagen s d e ext t o de B enped i ndol he p aa r v ot l arpar a oset , por qu e el e acabava de en con t r ar out r a pr at el ei r a de rou pas uq e el a pr eci sa vaexp er i men t ar , el a quaseer r d ubo u o cel ul ar qu an do vi uo n ome d e an I na el ta. Se el e i v tess e pen sad o sobre udo o tue q el a ti nha i d t o on t em à n ot i e e perc ebi do qu e qu eri a est ar com el a,afi nalde con t as?
Se u cor aã ço es t ava pu l ando em seu pei t o quand o el a par ou no mei o da cal çada movi ment adapar a di gi t ar apr es sadam ent e seu cód i go de segur anç a par a qu e pudes se ve r a mensagem t od a.Es t r an hos bar es r ar am nel a d e od tos os ad ol s, masqu and o el a eu l seut ext o uma, duas , dep os i u ma t er ce i r a vez, el a si mpl es ment e nãocon segu i a des cobri r o cmo f azer as pernas mov er em. VI AGEM DE ÚLTI MA HORA À NEGÓCI OS P ARA O ALASKA SEGUNDAFEI RA. ENVI ARE I LHE UMA LI STA DE OUTR OS CEO S PARA ACO MPANHAR. Su a ga r ga nt a es t ava er ap t ad a e eu s pei t o d oí a d i r et am en t e ab ai xo o d est er no.Men os de 48 hor as t r a ás, el e i t nha f ei t oa sen t i r seão t queri da,t ãonecessári a,t ãopreci osa ara p l eeco m t odos s o bei j osecar í ci as.Eont em ànoi t e,el aachavaquehavi aumachancedequepudesset eral gosér i o comel e.
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Mas agor a el e d exou i bemcl ar o qu e el e n ão a quer i a p er t o de ei jt o nen hum. El a est ava t en t ad a a ced erà v ont ad e d e o j gar oel ef t one n a cal çad a,excl usi va men t e p aa r a sat i sf ação de ou vi l o e vêl o qu ebr ar . Masan t es u q e el a pudes se f azergo al t ão i mpul si vo ,o t el ef on e d ea l p ul ouna m ão, t ocan do a m el od i a es pec i al men t e d e u sa r i mã. Ont em el a es t ava con f usa d em ai s p aa r al far , mas ,ap ea sr de seu s p ensam ent os sobre ansóI es t avam mai sd es od renad os agor a,Tat i an a n ee csi t avaedu sa r i mã m ai s do qu e n unca.Moven dose fi nal men t e p ar af or a d a cal çada , el a at r aves soua gr am a do par que àbei r amar par a en con t r ar um l ocal mai s pri vad o. “H ey, Val . ” A vozde Tat i anasoava mui t o es t r anh a aos use s ou vi dos , mas a el não con segu i a d ec sob r i r com o aj us t ál a d e vo l t a p aa r onor mal . Nãoquan do el a ai nda es t avaon t a p or cau sa d a g r oss ei r a m ensagem de d ep sed i da d e an I.“C omo es t á ar l I an da? ” “Exc el ent e.Apes ar e d Sm i t h t er ec r ebi do i nú mer ospedi dosda mí di a des de qu e as i ndi caç õesor a fm di vul gad as G or p r avi t y,as si m como vocêeve d er t si do.E qu and of oipar a u m pub l ocal vere sel es i nt ham al gum i nt er es se em nos ei d xarl mar fi al gumas en caschave l á,euj ur o t od a a d ci ad e d eveer tap aec ri do par a d an çar e a cn t are o cmem or arcoma gen t e.É porss i o q ue eu nãof ui cap azde en t r ar em con t at o ont em par a el fi ci t ál a p ea l co nqui st a su r pr een den t e. ” Sent ad a emum ban co vazi o e ou vi ndo a conver sa d e u sa r i mã i t nha,f el i zm ent e,aj udad o Tat i an a a bt oerum pou co e d con t r ol e at é q ue el a eve t ue q al farnova ment e.“H on es t am ent e,t udo parece ei om su r r eal . ” “P r omet a qu e vai dei xar me saber se cê vo pr ec i sar e d al gu ma coi sa,T.absol ut am ent e t udo. ” Dep os i qu e T ai t an a con cor dou , Val en t i na di sse:“E u es t ava morr end o de cu r i osi dad e,com o es t á a sua sem anacom I an?sso It em t e aj udadocom o seunovo papel ? E u es t avaes per and o per segu i al a no i ní ci o da sem an a p ar a per gu nt ar , mas a di f er en ça or hái r a au men t ouda I r l an da e Escóci a oqu e e sm pr e i s gn i ficavaqu e er a d uas da manh ã q uand ot i nhaa chan ce d e i l gar a par você. ”
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Oh,el a q uer i a an tt o con fiarem sua r i mã.Mas oue “I qan el ae d eu i r i a? or d mi mosj unt os . Foi i nc r í vel . Mági co . Por qu e u e o am o.Masme s mo qu e l e bvi o am e nt e m e de s e j a e nãoe pod m an t e r u s asmãos l on ge ed m i m, el e ã no ai vdei xar seam ar me deol t a. v E ag orau e não sei o qu e azer f. ”
Sóde o uvi r as pal avr as om cbi nar em em sua p r óp r i a cabeça, Tat i an a sabi a p er f ei t am ent e qu e havi a uma boadúzi a de manei r as qu e Val ent i na pudes se se as sus t ar do ou t r o l adodo At l ân t i co , se a elreal men t e d i sses sesso i em voz l a t a. “A com pan harel e em t si do ót i mo.E des gas t an t e.Eu nunca v i ni ngu ém t r abal hart ão u d r o com o el e.“ “Eume em l br o q ue pens ava ss i o o sbr e Sm i t h qu and o es t áva mos Gravi mand fil t y. o “ “V al ,euposs o e t azer f uma p eg r unt a?” “Écl aro, T.Você op de m e p eg r unt arqual quercoi sa, vo cê ab s e d i ss o. ” “Q uan do você ei t hSm es t avam ap enas omeç can do a sencon et r ar , você e s e snt i ui nsegu r a sob r e as coi saspor um t em po,não é?” “Só con s t an t em ent e. ” Mas l a eá j p od i a o uvi r o cé r ebr o de sua i r mã r ial ém de sua si mpl es per gu nt a,de mod o qu e el a nãose sur pr eend eu qu ando Val ent i na per gu nt ou : V “oc ê es t á nam oa rnd o al gu ém ? Euseiqu e enho t es t adomui t o oc upadaul t i mam ent e,maseues t ousem pr e aqu i par a vo cê,T.Tu do qu e vo cê em t qu e azer f é d exar ime a sber qu e você r ec i s p a d e m i m e eu es t ar eil á.Em qual querl uga r que vo cê r eci p sar ed m i m. ” As l ágr i masqu e i t nh am qu as e i s do d er r am ad asqu and o eu l oext t o u rde esem em oçã o d e I anqu as e d er r am ou se p eo l am orna voz de u sa r i mã.O qu e a ez f u d pl am ent e el fi z qu an do d i sse: “N ão, eunãoes t ounam oa rnd o ni ng uém , ” n ão t es ava e mnt i nd o par a aúni ca p es soa u q e e sm pr e es t eveá lp ar a el a.“Mas, Val , se vo cê t es ava t ãoi nse gur a,en t ãocom oé q ue S mi t h con ven ceu a a ficar comel e? ”
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Val en t i na fi couem si l ên co i por al guns n i s t an t es , pen san do obv i am en t e n a e rp sost a an t es de e rp son der . “H avi a um mon t e d e pequenas oi sasc do ces , qu e el e e fz ao l on godo cam i nh o. Lem br a qu and o el e m e deuuel aq a ot fo em od lur ad a no ssa? ” “A i nda é ma u d as i m nhas avor fi t as , ” T ai t an a con cor dou . “E nt ãof oias si m qu e acon t ec eu ? Sab en do q ue el e es t avaen p san do emvo cê e que ar fi a vo cêf el i z?” “H on es t am ent e,enq uant o aqu el as equ p enas sas coiqu e el ef ezf or am t od as ad or ávei s e doce ee mez f er pce ber e qu el e go s t avaedm i m,el as não f or am o sufici en t e p aa r me azer f acr ed i t ar qu e o am orpod e o cn qu i s t art udo.Eu ai nd a em ti a.Ai nd a p r eoc upad a o cm o p as sad o e o f ut ur o e cad a moment o ent r e osoi s d . ” Tat i an a con segu i a en t en derpor qu e u sa r i mã i t ver a an tt o med o d e e s ap ai xon arpor Sm i t h. Os ho l of ot eses t avam con s t an t em en t e sobre e p oel q rue el e er a u ma d as ai more s s e t r el as ed ci nem a do mundo,e u sa r i mã e sm pr e oi f mui t o mai s el fi z es con di da n as om sbr as do l ad o do p al co.Al ém di sso, dep os i q ue seu pait i nha morr i do e V al en t i na t i nha pr at i cam en t e cr i ad o Tat i an a,a f orm a como a us a m ãet i nh a a sd í o o cm um hom em er r adoapós ot r oou i t nh a i s do mui t o d ur o p ar a u sa i r mã. . .e i t nha f ei t o Val en t i na qu es t i on ar ud to sob r e o am or . Ao mes mo t em po,el a sem pr e i t nha pr ot egi do T ai t an a p aa r q ue el a n unca ud vi dass e qu e o am or a ereal r. “E u ai nda n ão en t end o como el e conse gu i uf azer você vencer es sas eoc pr upaç ões . O qu e el e ez f ara p ss oii r em bor a?” “E l e nãood i p a azer f i sso p ormi m.Eu t i ve qu e r t abal harcom meus ed mos noeu mr p óp r i o t em po, e seeel i t vesse en t ad t o me em pur r ar ar p a a cel er ar as oi sas c, euser i a ei tmosa o su fici en t e par a q ue ecu r ar n ai da m ai s e cr i ar ai ms p ared es é atb l oqueál o. ” “E nt ão, vo cê st e á d i zen do qu e el e n ãot e orç f oua om t aruma d ei c sãosob r e oes t ad o de e su r el aci on am en t o,mas. . . ” Ta t i an a ez f ma u p au sa pa r a en tt arpen sarem uma m an er i a sú t i l de d i zer a pr óxi ma par t e,mas qu and o el a nãocon segu i u, el a final ment e ap enases adbaf ou : “V ocê s n ão
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es t avamt end ot od os os i pos t e d se xosel vagem e p er ver so o t em po t od o em qu e vo cês s t e avam f azen do i ss of unci onar? ” “Saben do qu e você nosencon t r ou na sal a de pr oj eç ão, naqu el a noi t e no set , ” di sse Val ent i na com uma r i sadaum pou co enve r gonhada, “Euac ho quenós as du abe smos que a r es post a a s es a p egu rnt a é mu gr an de e gor do si m. ” “Mas pore qu você on t i n c uoudor mi ndo com Sm i t h,se você não t i nh a ce r t ez a sobr e fi car j unt ocom el e,al ongopr azo?Porquenãoficarl onge,oumant erdi s t ânci a,at équevocêt i vesse mud adode opi ni ão e d um a or fma oude out r a? ” Q uand o s ua r i mã não es pro nd eu de me i di at o, Tat i an a ar tdi am ent e p er ce beuqu e i t nha d io l on ge em dai s o cm suas per gu nt as . Assi m como I an se mpr e d i zi a q ue el a azi f a.“Si nt o mui t o. Eu se i que s i so éma u coi sa u mi t o pes soal e es t ousen do i nt r omet i da d em ai s. Voc ê n ãot em qu e e rp son dera mai s nenh uma d as i m nh as per gu nt as obr se sua v i da e sxu alcom Sm i t h,ob vi am en t e. ” “V ocêod p e m e p eg r unt arqual quercoi sa,T.Você sabe i ss o. E d nt ão , nãose descul pe.É só nó s n uncaconver sam os u mi t o sobr e sex o ant es , por ss i o es t ou um pou co sur pr es a” . Su ai r mã par ouum moment o ant esde d i zer :“ A r es pos t a é qu e eu não pod er i a me mp i edi r de es t arcom el e. Smi t h é. . . bem , vo cê sab e co mo el e é. Li ndo. Se xy. Br i l han t e. ” “Et ot al men t e,com pl et am ent e ap ai xon ad o por vo cê . ” “Si m, t ant o q uant o euqu and o final ment e ad mi t i qu e o am ava . E a ver dad e é qu e a ar pt e em qu e per cebi o q uant o o am ava vei o p or qu e u e si mpl es ment e nãood i p a enc on t r aruma or fma d e r es i s t i r d e r i pa r a cam a co m el e,mes mo quan do es t ava cer t a que p r eci sa va . No i ní ci o,eut en t ei defin i r s i so o qu e es t áva mos aze fnd o apenas e sex do,apenas ma u avent ur a,uma manei r a de al i vi ar me, maseu pens o qu e s empr e s ou be qu e es t ava m ent i nd o par a mi m mesma.Eu nu nca per cebi o q uãoi nt i mam en t e con ect ad o es t ãoo cor po e cor ação t é aq ue o en con t r ei . ” Tat i an a se sent i a com o se a es per an çat i ves se vo l t ad o aoseui nt er i or , e qu ei mavamai s i nt ens am ent e ag or a do qu e nu nca.Essa pr of und a con exã o ent r e o seucor aã çoe seucor po er a
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j us t ament eopor quêdel anuncat erdor mi docom ni nguém ant esdeI an.Por queel asi mpl esment e não od per i a er t dad o se u cor po p ar a u m ho mem qu e não i ves t se am t bémo e su cor aç ão. A par t i r d as es r post as qu e su ai r mã t i nha acabad o de h le d ar , Tat i an a ago r a sabi a qu e, en qu an t o Sm i t h t i nha dad o es paço par a Val en t i na ace i t ar u se s se nt i men t ospor e, elel et am bém t i nha si do i nt el i gen t e osu fici en t e p aa r m an t er ua s co nexã of í si ca i va v e est áv elpar a q ue su a r i mã não u p des se er tmi narcomel e. Tat i anat i nh a di t o i sso par a si mes ma nal i musi ne nanoi t e de gal a –I annãoer a um ho mem qu e mudavade d iei af ac i l ment e.El a nãot i nh a pl anej ad o usar osex o par a con segu i r mudar us a op i ni ão. Mas enq uant o el a es t i ves se dand o es paç o par a el e per ceber equ pod er i a ar r i sc ar am ál a sem t erque m ach ucar nen hum del es , ser i a er r ad o des ear j qu e a nt i en sa at r ação e con exão exual s del espudes se aj udál o u m pou qu i nho mai s ced o? “Tat i an a?” O nome d ea l p ar ee cues t át i co. “Mi nha con exão ficou r ui m.Vocênd ai a es t á aí ?” Ant esde er sem cort ad as, Ta t i an a d i ss e ap ri dam en t e,“O br i gad o, Val .Por t udo. ” Porod t a a sua vi da,sua i r mã mai s vel haa t i nhapr ot egi do e gu i ad o par at omar boas deci sões .Mai s u ma v ez, Val en t i na i t nha aj udad o.Mai s d o que el a sequ ersab i a. Tat i an a ago r a pod i a ver e qu el at i nha si do i ngênu a em acr ed i t ar qu e el a pod er i a cur ar o pas sad o de a Ine mos t r ar l he q ue er a segu r o am ál at ãor ap i dam ent e.Mas o ent ant o el a nãoer a mai si ngên ua. . . el a n ãoest ava desi st i ndo, t am pouco. E ag or a,gr aças a a est co nvers a co m su a r i mã,el a sab i a ex at am en t e oque p r eci sa va azer f .
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Capí t ul o Vi nt e e Doi s Na e sgu ndaf ei r a d e m anh ã,o céu qu e es t i ver a ão t ar cl ot od o fi m de e sm ana t i nha fi cad o um r oxo cu es r o aci nzent ad o.Apenas t ão c es ur o com o ou h morde an I. Dur an t e od to o fi m de e sm ana, el e i t nha m ant i do di st ân ci a d e Tat i an a.Uma e uo t r a vez, qu andoel a penet r ava em sua ment e, e l e empu r r ava os pens am ent os l onge. i sci pl Di na. Det er mi naç ão. on C cent r ese.Tr abal he.I sso er a t udo qu e el e t i nha sem pr e pr ec i sad o par a con segu i r vol t ar ao cam i nho ce r t o,l em brou se qu an do o mot ori s t a par ou na pi s t a at r ás e dseu avi ãopar t i cu l ar . Cer t am en t e,se fi cas se ocad f o no que mp i ort ava, acabari a sen do cap az e d esqu ecêl a.Espec i al ment e agor a qu e el e n ãoa ver i a mai s od tos osi as . d No moment o em qu e el es es
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en con t r ass em nov am en t e emum j an t ar ed am fí l i a o uf es t a,el e er ti a a cab eçaunci fonan do di r ei t o. . . e u sa v i da d e vo l t a n os t r i l hos, sem env ol vi men t o em oci on alour omân t i co com pl i can do as oi c sas . E se en s t i ss e sau dad es el d a,se a sem an a á j se t sen i ss e v az i a,t ãoescu r a,t ãoer r ad a sem el a, bem,i ssoer at ãomal di t ament er ui m,por que. . . Que di abo s ?
El e p i scou dur o par a i l mpara u sa v i são, masqu an do el e ol hounov am en t e,Tat i an a ai nda es t avaedp é aol ad o de se u avi ãocon ver sand o com seusi l ot pos, Davi d e L i nda.El at i nha u ma moch i l a pen dur ad a no ombro e es t ava ves t i ndo cal ça ean js es cur a,um suét er i s t l r ad o de azu le br ancoebot aspr et asdesal t oal t opl anoquet er mi navam l ogoabai xodoj oel ho. Cl ar am en t e,el a es t avaensan p do em f azer a v i agem par a oAl as ca om c el e. Assi m qu e el e sai u do car r o de l uxo, Tat i anavi r ou se par a cumpr i ment ál o.“B om di a, I an. ” El a par eci ar eal men t ef el i z em vêl o,sua exp r es são t ãobri l han t e e rad i an t e com o sem pr e. So men t e ão t f el i z q uan t o o sal t or ep en t i no de seu cor ação em se u pei t o pr ov ouque el e es t avassi a m por vê-l a. El e di sse a el a par a acom pan har ou t r a pes soa, mas a el nãot i nha es cut ad o.Fal e sob r e det er mi nação. El e p oder i a ap r en deral guma o ci sa com el a. “B om di a,Ta t i an a.“ Saben do qu e el e nãopod er i a per gu nt ar oqu e el a es t avaazend f o l á na f r ent e de seus pi l ot ossem em bar açal a,el e v i r ou se p ar a cum pr i men t ál os, t am bém . El es er vi am comel e p ar aa I ngl at er r a an os at r ás e dep oi s osegu i u de v ol t a par a Sea t t l e,mas e eln ãot i nha vi s t o el es esd de o se ur eg r es so ao s E s t ad os U ni dos. “V ocê st êm vi vi do b em em Seat t l e? ” “Tu do est á ót i mo, ” d i ss e D av i d.
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“O br i gada novam ent e p el a e ro cmend aç ão a d mat er ni dadeue q voc ê o cn segui u com a u sa mãe . ” Se gu r and o a mãodo mar i do,Li nd a es t avar adi ant e.“N ós ze fimos ot ou r ont em e p ar ee c i ncr í vel . ” “O h, com o ad oá rvel que vo cêes t á g r áv i da! ” T ai t an a g r i t ou . “Q uan do é qu e vo cê vai dara luz?” “E m ci nco mes e. sNóst ent am osporum t em po,ent ão t es am osmui t o an i mad o. s ” “V ocê j á a sbee svoc ê s e t á er tá u m meni noouuma m eni na? ” Davi d puxou Li nda p ar a mai s per t o qu and o el a d i sse,“N ós qu er em os er s sur pr ee ndi dos. ” “E ut am bém , ” T ai t an a con cor dou .“E u ad oro surpre sas ,e es t a se r i a u ma d as el mhore s. ” Sabe nd o qu e Li nd a t i ve r a al gu ns pr obl emas om c o enj oo mat i nal em seu pr i mei r o t r i mes t r e,I anper gunt ou: “V ocêájest á se sent i ndo de v ol t a ao seu es t ad o nor mal ?” “P r at i cam en t e.Obr i ga do por p eg r unt ar ,I an . ” Ol han do par aor el ógi o,el a di sse : “D avi de eut em os gu al ns p r epar at i vos finai s p aa r cui dar ant es o d voo , e en t ãodeve moses t ar no noss o cam i nho p aa r o l A asc a an t esda em t pes t ad e acon t ecer . ” Assi m que se us p i l ot os es dap ae re cam r na cabi ne,Tat i an a h le d i sse:“E u seiqu e vo cê e m envi ouuma i l s t a d e ou t r os E C Os par a ac om panh ares t a e sm ana, maseunão es t oumai s q au i par a acom pan har você . ” A nt es qu e el e p udes se e rp son der , el a acr es cn et ou : “Eeunãoes t ouaq ui par a f al ar ed q ui nt af ei r a ouat é mes mo sext af ei r a,eupr omet o.Você sabe, o per son agem qu e euvo u es t ar enc enand o na pr óxi ma sem ana, nas ceu e f oicr i ad a no Al as ca,e eu es per avaqu e você con si der ar i a dei xaru epegar uma car on a com vocêar apqu e p os sa f aze r a i m nh a par t e final da pes qu i sa p aa r el e.Ter uma d i ei a d e on de m euper son agem cr es cu er eal ment e vai me aj udar . ” Na se man a q ue p asoucomel a,Tat i an a n unca i nt ha se es qu i vad o de o cn f r on t ál o.Ent ão, porqu e el a n ãot i nha m en con iad o acon vers a d ees l de se xt a à oi n t e.E por que el a n ãot i nha en tt ad o f or çar el e,t en t ad o mudarsua s op i ni õesobre s t ar esom c el a? l a E i t nha p l an ead jo daral gum t em po par a el e m udarsuasop i ni ões , masos ent si ment os el d a q ue hav i am chegad o aofim ao nvés i? E l a
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per ce ber a que el e es t ava ce r t o quan do di sse q ue el a es t ava si mpl es men t e mui t o op r i mi da por er t final ment e ei ft o am or ent ãoel a er r ad am en t e ass umi r a q ue es t ava ai ap xon ad a p or e? el Ou si mpl es ment e el a con hec i a el e mel hor uq e ni ngu ém j á havi a con hec i do. . . e en t end eu que s i so est ava at m an do el e p or ent tares t araf as t ad o qu an do o s mel hore s momen t os an v i da d el e t i nh am si do com el a emseus aç br os? “E s t ouf el i z eml he d ar ma u car on a p ar a oAl asc a sesso ii r á e t aj udar na sua p es qui sa. ” I nf er no,el e es t avaqui l ômet r osal ém de es t ar ap en as el f i z coma op ort uni dad e de pas sar ai ms t em po com el a qu and o a avi ha p ed ri do mai s com cadaor h a p asad a d ed se qu e l e a oi f em bor a na sext a ànoi t e. Quan do el a es t ava vel afi ad a n o as sent o em f r en t e ael e,el e d ei xouDavi de L i nda saber em que es t avam pr on t os ar pa a ec doagem l .Assi m qu an do oavi ãocom eç oua axi t arpel a p i s t a,Tat i an a peg ou o r ot ei r o e ez f ma u car et a p aa r el e. Embo r a t i ves se pl an ead jo t r abal har u d r an t e o voo , em vezde t omar oseul apt op , el e per gunt oul he:“C omo est á n i do a sua ar t ep d o r t ab ah l o?” Apesar de su a caret a er t ficad o pi or ,i ss o nãopr ej udi cavasu à a b eeza l ncr i í vel . “N ãomui t o bem.E eu t enho queensai aral gumasl ei t ur asdeum pardecenascom o meu coadj uvant e mas cul i nones t a q ui nt af ei r a,par a q ue p oss am os ver on de es t am os eos n ad apt ar mos m u aoou t r o um pouco. ” E l a b aan lçou a cabeça, en quan t o o av i ão ecol d ava. “E uj á p osso et d i zer com o el e vai se sen t i r . El e v aiped i r or o pdut or p ara a ov an p r ot ag oni st a. ” El a p ar eci a ão t cha t ead a q ue an I nãopen sou duas vezes t es an ed o f er ecer ,“ Aj udar i a se eu l êl o comvo cê ago r a?” Seu s l o hos e s arrega l aram de su rp resa. “I sso a seri n i cr í vel . ” I ant eveue qm over se n o as sent o aol ad o del a p ar a q ue p udes sem com par t i l harseuscr i pt . Sen hor , el e p en sou en qu an t o r es pi r avao chei r o del a,er a bo m es t ar er pt o del a nova ment e.Tão mal di t am ent e bom .
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“E u souRose , e vo cê vai es t arend lo a p ar t e d e A i den, o homem qu e é. . . ” E l a o l ho u par a ci ma p aa r en con t r arcomseu s ol hos. “E l e é ap ai xon ad o por a. el ” Seu s ol hos am er t ãover des eão tbo ni t os uq e el e q uas e se qu es ec eude q ue el e n ãopod i a bei j ál a. “E s t a é a ce na emqu e el e fi nal men t e d i z ael a exat am ent e com o el e seent s e,e el a e rage mal . ” Avo z d e Tat i an a es t avamupouco m sef ôl ego ag ora, en quan t o el a d i ss e,“ Ai deni ni ci a a cena , quan do n i va de o escr i t ór i o d e R ose. ” “Rose . ” “A i den? O que ê voc s e t á az fe ndo aqui ? N ão e c r e be u mi nha e m ns age m?” “V oc ê e p ns ouqu e e d i xari a voc ê aban don ar s s o i as s i m, co m uma not a qu e i d zi a qu e você nt i ase mui t o,mas voc ê ã no pod er i a es t ar ai m s om ci go? ” “Eu j á es t ouat r asada ar a p m i nha próxi ma e r uni ão. Eu nãoen t ho em t po ar p a ss io agora. ” “Edepoi s deuaseun ri ão, Ros e? ocê V vai final ment e adm i t i r qu e o e qu em tos é úni co e boni t o e e qu você me am a?Ou se r á qu e u et e nho e quvol t ar man a hã eo ndi a se gu i nt e par a você dm i t i r a ss io?” “E ut e am o!Masi s s o ã no u m da ada. n Eu não poss o e s r aqu e l a gar ot a qu ee u cos t umavaer ,saqu e l a qu e você e apai sxon ou . Não or ag a qu e u et en hot udoi ss o a pa r e genci r ar . Não an qu dot an t as pes soas s t ão e depen de ndode i m para garan t i r qu e ã nor ão i per derudo, t seeu t es r agar udo. tE não an qu do,pel a r pmei ir a veza nm i nhavi da eu final men t e m e i s nt o com o se eu vess ti e n e con t r ado o u l gar equ u e deveri a se r . ” “V ocê ac ha e quu ei r i a qu e r ermenosapar você ? V ocê ac ha e quu e não poss o ver o qu ão bem o e t rno, o esc ri t óri o,mes mo apres sãoe d u t do ss io,com bi na com você? E vo cê h ac a u qe eu i ri a e pdi r l he pa ra desi s t i r de udo t por i m?mQue u e não vou mai s e t mar a por que ê voc não é ot aa gar qu e m e pai a xonei na pri me i r a vez?” “V oc ê i d zi s s o agor a qu e vaie mam ar , não mi port a o qu ê , mas me so nt e o pqu re é ác f i l di ze r as pal avr as ,nãos i gni fic aquenãos e r áf ác i ldear r e pe nde r s ede l as .Aspe s s oasf aze m pr ome s s asot e mpot odo, mas l e s e ar ram e nt e as man t ê m. E e u não pos s o ar r i s ca r u t do s s i o por mauprom e s s a,e m uma es per an ça de
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qu e o am oreal r ment e vai du r ar . Eu si mpl es men t e ã no oss po.Ent ão, por avor f , eut en ho ma u eun ri ão or ag a,e e u pre ci s o qu e ai sa.E e u não vou mudar de pi ni ão. o Ne m hoj e ene m am an hã. ”
Dep os ide er l at r avés e d u m parmai s pág i nas, Ta t i an a col oco u o scr i pt par a b axo, i comum susp i r o,em ci ma d a m es a n a r f en t e d ees l. “P arec e u ma b oa d i ei a.Por que vo cê t es á ão t f r us t r ad a?” “B om. Nãoexcel en t e.Eu j ur o, euseio sc r i pt de cor al e t ead so,mas eu nãocon si gocheg ar aocor aã çoda Rose . Se eu nãoposs o con segu i r a s es ênci a del a,ent ãocomo é q ue opúbl i co vai es t ar odl ad o del a?” Da m es ma or fma q ue an I anal i sava od tos os âng ul os dem u i nves t i ment o pot enc i alem um negó ci o,el e p ece rbeuqu e n ãopod er i a er fi l a aot en t ara m es ma coi sa com es t e p es r on agem que el a es t avaão tr p es a.“Q ualé o u se mai or probl em a com Rose? ” “Q uem i r i a es col hero d i nhei r o ao i nv ésdo am or? ” “A l gu ém qu e a sbe ouão q i f d í ci l é não t erdi nhei r o.Al gu ém qu e a sbe exat am ent e o cmo o am or émp i r evi sí vel , qu e n em t udo são os rase p or esdo sol . Al gu ém qu e p od e ver o por qu ê e o par a qu e er t di nh ei r o,massabe e qun ão á h abs ol ut am ent e nen hu m par a am a. rAl gu ém qu e es t á di spos t o a ac r edi t ar no qu e el a pod e con t ar e som ar , mas qu e só j á con hec eucaos and qu o se t r at av a de seu co r ação . ” “O k,euposs o en t en der qu e az f sen t i do, mas t es e h eó r i , el e est á a r r i sc an do t udo. El e q uer am ál a.E el e ém u car a b om. Um car a mui t o bom . Eu ai nd a n ão ej v o como pos so i nt ep rr et ál a d e mod o que aça f nt se i do que el a con t i nue ev i t an do i sso. ” “D a p ar t e qu e em l os , par ee cme - qu e el a a sbe e quo am orpod e m ac hucar . E el a am t bém sabe qu e o sac r i f í ci o e com pr omi ss o nec esár i o par af azêl o dur ar ão s mai or es o d qu e um cas o si mpl esde u l xú r i a e as prom es sas que u m car a es t á azen f do p ar a el a. ” “E l e n ãoes t á pr omet en dol he ap en as mu si mpl es as c o de u lxú r i a,no en t an t o.El e es t á pr omet en dol he u t do del e,t udo,par a od to o sem pr e.El a em t que ver sso. ” i
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“N ão, eu acho qu e u t do oqu e el a p od e ver é o qu e el a ap r end eucom sua p r óp r i a vi da,sua pr óp r i a exper i ênci a ant er i or om c pes soas e qufi zer am pr omes sas qu e n unca as ant i m nh am .E ago r a s i so vai t erqu e e srmui t o mai s doqu e u m car a d i zen do qu e a am a p aa r azêf l a cor r eres se r i sco novam ent e.Con si der an do qu e,se el a mant i ver seuf oco em di nhei r oe n egóci os e em como é di f í ci l e ar r i scad o as sumi r u ma em pr es at ãogr an de comt ãopou ca exp er i ênci a,el a supõequ e pod e,pel o men os, mi ni mi zar a p at r e d or i sco em sua v i da. ” “E l a á j é ma u b i l i on ár i a,no en t an t o,e ag oraael h ed rou a em pr es a.Eu en t en di que el a q uer pr ova ra i smes ma qu e é ap caz, maseunão en t en do o nde o i s r co t es á. ” “Mesmo quando vo cê es t á em um pont o onde o di nhei r o nun ca va i ser umpr obl ema novam ent e,é mp i oss í vel es qu ec ero des am par o.Po r a cu sa d i sso euabr i uma con t a d e em er gên ci a par a mi nha am fí l i a sem que el es ai s bam , mas er s i a u m pon t a p é n i i ci alpar a cad a se p r ec i sar em di sso,soment e emcas o que al godê er r ad o.Par a cad a u m del es , por qu al querr azão, eupr ec i so sab erque est arão ur seg os. ” El e n ãoper ce beuo qu an t o el e i t nha com par t i l had o comel a at é q ue v i u a exp r es sãodel a, mas ósent ão, o avi ãomer gu l ho u ei ncl i no use par a o l ad o.I an nuncat i nha si do um i nse t o ner vos o,e el e nãoficava mui t o chat ea do com a t ur bu l ênc i a,mas Tat i anat i nh a fir mem ent e am as sad o o r sc i pt em suasmãos . Quer end o ac amar l o med o de v oodel a,el e d i sse:“E ut enh o cer t ezaue q ess af oia par t e mai s d i f í ci l e est ará ma cal m e br eve . ” El e ob ser vo u enq uan t o el a d el i ber ad am ent e af r ou xouseuap et r o nas pág i nas . “D ep os i d e t od os os voo s qu e eu t enh o p ego nos l t ú i mos ano s,você ensa p equ d eve r i a er t me ac ost umad o com i sso. ” Moven do par a on lge a d an jea l com o se s i so en t ãoaj udas se el a aes qu ec erqu e es t ava em um pequ enot uboqu e v oava at r avés o cé du, el a di sse,“O bri gad a por en sai ar ss i o com i goe p or al f ar sobress oi .I sso me aj udoumui t o.Mai s qu e u t do at é ag or a,na verda de. ”
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Sóen t ão, o avi ãof ezum ou t r o par e dsal t osdi f í ce i s, e seur ost o ficoubr an coan t es e d sor r i r .“E ut i nh a u m mar avi l hoso ebat pap o com a m i nha r i mã n et s e fi m de e sm ana. Par ec e qu e el a e Sm i t h es t ãose di ver t i ndo ob ser van do l ocai s n aI r l an da.Evi dent em ent e,el es ec f har am o pub l ocal . ” Apenas i ouv r onom e d e V al ent i nae Sm i t h f ez om c qu e seent s i sse cul padoqu e mui t o em bora i Tat an a i t ver a d i t o par a el e q ue el a n ãot ocar i a n o ass unt o sobr e oque acon t ece u qui nt a o u se xa t à noi t e d e n ov o,e el e d ever i a es t ar ag r ad eci do por ss io e p er gunt ou , “V ocê con t oupar a el a sob r e a en gt e?” “Eupr omet i qu e oqu e ac on t ec e enq uant o es t avaac om panh and o voc ê p er manec e ent r e nós.” I annãot i nha cer t eza se a erovo o,ou a ásp er a ei f d í ci l con vers a q ue el es t es ava m t en do que r es ul t ouna á rp i da asc ensão ed eaqu d e e supei t o qu an do el a e rp son deusua p er gu nt a.Tu do o qu e sabi a era ueqoque el a i t nha a cab ad o de d i zer o av i a hr i r i t ad o. “D r og a,Tat i ana, nãot ent e ag i r o cmo f azer sex o comi goé omes mo qu e es t arsent ad a em uma e run i ãode n egóci os. Eu poss o serum i di ot a,masmes mo eunão es dcer i a ão t ai b xo ar pa h l e ped i r par a as si narum NDA ant esde do r mi mosj unt os. ” “V ocêão né u m i di ot a. ” “E uj ur eipar a vo cê q ue eunãoi r i a e t r t at armal . Pr omet i a mi m mes mo qu e eui r i a fi car l on ge. Eu es t r agu eimui t as des sas om pr es sas ,um gr an de m oment o. ” Como se aen s tão t r en e el es t es i vess e d i r et am en t e i l ga da ao s p ad r ões ed em t po,só en t ãoo avi ãoi ncl i noubrusc am ent e p aa r u m l ad o,e d ep os i d e al gu ns egu s ndos ai ms ar tde,par a oou t r o de or fma mai s ac ent uad a.Tat i anagr i t oue cada pens am ent o voou de sua cabeç a,nad a al ém de pr ot egêl a q uan do el e col oco u os br aços em vo l t a d el a e u p xou a p aa r p er t o. El a est ava gel ad a e t r em end o q uand o el e a abr aç ou .
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“I an , Tat i an a” , A vo z de Davi d osal cançou pel osal t of al an t es e d bo r do,“p ae re c qu e vam os er t qu e azer f um i nes per ad o pou so em Van cou versl an Id. Po r avor f , cer t i fiqu ese d e q ue vo cs ê col ocar am os i n c t os. Nós t es ar em os no chão em segu r an ça me bre ve. ” Quan do el e ol hou par a Ta t i an a,se us ol hos i nt ham di l at ad o d e p ân i co. “Tat i ana, nó s vam os c fi arbem . ” Q uand o ficoucl ar o qu e u sas pal avr as não havi am si do en t en di das , el e col ocou a mãosobo quei xopar a q ue el a se con ce nt r as se n ee. l “D avi de L i nda são os el mho r esnonegó ci o.Eu não con fiar i a emni ngu ém mai s par a p ou sarcom segu r ança. ” Mas qu an do o avi ãot eve ai m s u t r bu l ên ca, iI ansabi a qu e p r ec i sava f azergo al mai s p aa r desv i ar ua s t a en ção di ss o. “Q uand o ér am oscr i anç as , no ssospai s der am a t od os nósgu ar dachu vasr ea l ment e pes ad o. s Mas na ver dad e nó s n ãousam os u mi t o i sso,por qu e nãoer al egal de ser s vi t o pel os ou t r osqu ando í am ospar a escol a car r egando uma.Recor dando i sso,eu nãosei o cmo nós ficávam os a n au l a od tos osi as d ne char cad os, mas ueac ho qu e q uan do a g ent e écr i ança, coi sas como es sa não ncom a i od a m ui t o. ” El e p od i a ver qu e el a es t avamupou co sur pr es a p el a or fma com o el e i t nha ap enas omad to ai ni ci at i vae com eçad o af al ar sob r e su ai nf ân ca, i e es t ava f el i z que el e con segu i u cap t ur ar a su at en ção, dad a a orm f a com o oavi ão est avaes c don t r ol ad am en t e ba l an çan do p aa r r f en t e e ar p a r t ás. “U m di a,euac hoqu e m i nh a mãe ficou doent e d e i l darcom noss asr ou pasenc har cadas e nos f ez evar l os ar dagu ch uva s p aa r a esc ol a.As out r as r i c an ças r i am de n ós nas no ss as os c t as, mas Adam , Raf e eeudec i di mos u q e am í os aze fr o cm qu e od tos es el qu i ses sem de e trt r azi do seus gu ar dachu vasar a p aes col a,t am bém . ” “C omo vo cêsfize r am i sso? ” El e sor r i u par a el a,pas sand o a mãopel o o r ost o del a.“N ós as psam os oss nos u g ar dachu vas r avés at e d n oss os n ci t os e subi mos el p as cal has e d ch uvaat éot el had o da es col a.Noss a
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mãeer a um a gr and e ã f Ma r de yPoppi ns ,d e m od o q ue nós í nham t osvi s t o oper son agem voar pel o arse gur an do seuguar dachu vavári as vezes. ” “Você s n ão chega r am a pu l ar do t el hado , nãoé? A l gu ém i mpedi u voc ês ant es qu e pul ass em , cer t o?” “N ão. ” El e sor r i u par a osol ho s ar r egal ad osde Tat i ana. “Fom osmai s á rpi do do qu e qu al qu er um dos ad ul t os. Al ém di sso,el es ájnoscham avam de Su l l i van s se l vagen s, ent ãoeu t enh o cer t eza e quel essabi am qu e am eaç as ou puni ções não i am nos mp ied i r . O es t r an ho er a q ue el es s t e ava m menos psur r es os u q e es t ávam os l anej p and o pul ar do t el had o com no ssos u g ar dachu vasar aq pued as do qu e el esj am ai st i nham pen sad o n i sso. ” “E nt ão o qu e ac on t ec eu?” El a i t nha,ap ae rn t em en t e,es queci do co mpl et am en t e o sbr e o av i ãobal an çand o, e el e n unca t i nha est ad o t ãoag r ad eci do por u sa i di ot i ce nf i an t i l quan do el e est ava ag or a.Se l e e i t ve se s si do co mpor t ad o q uan do el e er a cr i an ça, el e n ãot er i a essa i st ór i h a p araont c ar ara p ael ag or a. “Met ad e d a esc ol a est ava do l ad o de ora, f no asf al t o, nos esp er an do f azerss o no sho w. ” E l e bal ançouacabeça,r i ndodamemór i a.“Nacont agem at ét r ês,abr i mososnossosguar dachuvas, f omos at é a ei b r a d ot el had o,e p ul am os. ” El a engasgou .“V ocê s es t avam bem ?” “C l ar o” . El e di sse qu ei sso f aci l men t e qu an do acr es cn et ou , “R af e bat euo br aço e A dam per deuum dent e,maso danor ea l nãovei o at é odi r et or nos l expu soue m am ãe eve t e quvi r nos peg ar. ” “Q uãol ouca a eles t ava?” El e sor r i u no vam ent e.“Fu r i os a.Mas epoi d s, qu and o eua pegu eisegu r and o o gu ar dachu va ab er t o na cal çada , ol han do par a océ u, eusabi a p or qu e ó s est avaedcas t i gopor um mêsao i nv ésde e sm pr e. ” E l e p od er i a d i zer que el eses t avam qu as e p ou san do,en t ãoel e d euum bei j o nas
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mãosedT ai t an a par a se cer t i ficar de qu e el a nãoper des se o f oco. “Part e da r azão pel a qualel a ad or av a assi st i r Ma r yPoppi nser a p oq ru e el a e sm pr e d ee sou j qu e p udes se voar como s i so am t bém . ” Um moment o depo i s, el esfize r am um pou so t ão suave ant oqu pod er i a er t es per ad o.I an pas souos r aços b r ao ed or e dT ai t an a e segu r ou a fir mem ent e con t r a el e,dan do gr aças i l en c sosas i de qu et udo es t avabem . Seal gu ma coi sa t i ves se acon t ec i do comel a,el et er i a si do des t r uí do. Com pl et am ent e des t r uí do. E enq uan t o o avi ãofinal ment e p ar ou , el a suss ur r ou : “O br i gad o por e m azer f es qu ec ero quãoassu st ad or ss io er a. ”
Capí t ul o Vi nt e e Tr ê s I anai nda es t avasegu r and o Tat i anaqu and o Davi d e Li nda saí r am da cabi nedo pi l ot o cock pi t .“V ocês doi s es t ãobem ?” “N ós t es am os bem , ” an I di sse a es elom co el e con t i nuoua vo l t a d o curs o de Tat i an a.“E , em uma ú ni capeç a.Gr aças a vo cê s doi s.“
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Apes ar ed q uãoi ns t ável Tat i an a est ava, el a med i i at am en t e p eg r unt ou a L i nda,“V ocê á est se e snt i ndo bem ?” Li nd a par eceu conf us a porum moment o ant es de per cebe r o queTa t i anaes t ava per gunt an do. Col ocan do u ma m ãosob r e a ba r r i ga , Li nda ass eg ur oul he:“E u es t ouper f ei t a.J úni or aq ui j á é ot t al men t e av i ad or , ass i m com o seu s p as. i“ “N ãopos so me d es cul par o sufici ent e p or ss i o, ” di sse D avi d. “N ós i vem t os m u ol hona t em pes t ad e d e en t r ad a,mas nu nca er t i a d ecol ad o se en psas se q ue r i i a exp l odi rt ãor áp i do. Ou t ão difí cil . ” I ant i nha voad o mai s d e um mi l hãode mi l has om c seuspi l ot os, e el e qu i s d i zer i sso quan do el e al foua T ai t an a q ue el e con fiavael es n. “V ocêão nt em nad a q ue sees c dul par . ” Mas l e e pr ec i savaaber s al gu ma coi sa.“Q uant ot em po dem or a at é qu e a em tpes t ad e i l mpe? ” “H on es t am ent e,nãoes t am os com pl et am ent e cer t os es nt e moment o,mas uegost ar i a de pl anej arem pel o menosm u di a,t al vezoi s d. Nós vam os aze fr o no sso mel hor par a fi carem ci ma del a e evál l o par af or a,l og o qu e or f egu sr o.Fel i zm en t e,f omos cap azes ed o ber t um a mensagem par a o fa r n or ád i o, ” D avi d di sse ael es , “e mbo r a p ar ee c q ue es t am os em uma zon a mor t a par a recep ção de ce l ul ar . ” Tod os l es ef or am sur pr ee nd i dos om c o som de al gu ém gr i t and o do l ad o de or fa d o avi ão. A por t a qu as e ex pl odi u quand o Davi d abr i u par a enc ont r arum hom em em uma c apa am ar el a pi nga ndo d e p é o sbre a i st a. p Davi d ba i xouases cad as, em seg ui da,l ut oupar a echar f ort aa, p uma vez e qu o om h em es t ava ent dr o. “G r aç asa D eus que od ost es t ão em segu r ança. Bem vi ndo ao r Po t o McHar dy.Eu souTi m. Assi m qu e e re cbem os aot í n ci a n or ád i o qu e vo cê es t avaazend f o o pou so de em er gên ci a,euvi m at é aq ui .Você t ava es on seucam i nho par a oAl as ca? ”
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“N ós t es ávam os, ” an I con fir mou ,an t esde ap r es ent art od os eei xan d do Ti m sabe qu oan t o el es apr ec i ar am a sua vi nda par a opl anot ãor ap i dam ent e.“D es de q ue n ós t es ar em os aq ui at é a t em pes t ad e er tmi nar ,se você od er i a p n os evar l ar ap u m hot el ,nós ap r eci am os u mi t oi ss o. ” 10 “Éum pr aze r .Não em tos qu al qu erho t éi s aqu i ,masmi nh a r i mã d i r i ge .V m a u iB ser & B
um pou co ap er t ad o n o meu car r o,es pec i al ment e o cm assuasmal ase m eu cac ho r r o,maseu acho que od tos ós n evem d os er s cap azes e d evar l udotcer t o pel as ou pcas mi l has é ata d ci ad e” . Davi d e Li nda saí r am par ar ec oh ler uas s coi sas ,e I anvo l t ou sua at en ção par a Tat i an a. “Q ue al t sai r dest e av i ão ?” A r es pi r ação que el a n i al oues t r em eceu em seupei t o,mas or s r i u par a el e.“Sa i ndo des t e pl anoé u ma d asmel ho r esi dei asqu e euj á ou viem mui t ot em po. ” E l e mant eve us a mão a nd el a quan do el a seevan lt ou , cer t i fican dose qu e su as er pnas t es avam fir mes an t es ed d exáil a r i par a pegar ua sb ol sa d e o l na e su a p r ópr i a. “C on si der avel ment e m ol had o á l or fa,hei n?” T i m di sse,um eno r me euf em i smo,se al gu ma vez hou veum. “E u l he o f er ec ei r a um gu ar dachu vase s i so i r i a aj udar , mas r i a i ap en as go l pear nesse t o ven . ” No moment o em qu e od tos es elsubi r am nocar r o,es t avam pr at i cam ent e enchar cad o. sA j anel adaf r ent eembaçou no i nt er i oreTi ml i mpouacom o ant ebr aço quando sedi r i gi ado aer op ort o emuma p equ ena r est ad a d e er tr a. Um cão equ p eno pr et o e br an co dec i di u qu e o col o d e Tat i an a er a omel horugar l no car r o par a dei xar seu t r ase i r o mol had o cai r . Ti m di ss e:“E sse éus B t er . El e a i nda é um fil hot e ees t á ap r en den do seu s m od os. Eu poss ol evál o a qu i ,se el e es t á n i comod an do.“ “N ão , el e est á p er f ei t o onde el e est á. ” E quan do Bus t er esevan l t ou no col o, em se gui da, col oc ou suas pat as no pei t o de I ane começ ou a l am bereu sr os t o como se el ef os se um cão sabo r oso, t od o mundo r i u qu and o Tat i an a d i sse:“ Al ém di sso,par ee c q ue el e en con t r ouum novo mel horam i go . ” 10
ama e a1# da 0anhã 8um tpo de pensão9 19
O B & B er a um a pequ enaas a c par t i cul aron de a r mã i d e Ti m e e su a mi r do al ugar am um parde qu ar t os vago s no ver ãopar a osou p cos aj vi an t esqu e fi zer am t od o o cam i nho at é o on pt o mai s e sen tt r i onalda i l ha.Ti m malt i nha t r azi do par a den t r o e ex pl i cousua si t uação, quan do sua i r mã d eu ma u e sgun da ol had a.“O h meu eus D ,voc ê é Ta t i anaand Lon . ” Tat i an a sor r i u.“E ur eal men t e i s nt o mui t o qu e es t am os ol mhan do od to o seu chão .“ 11
“Meu s p i sosájv i r am pi or o dque s i so,qu an do as r u t t as t es ão . Oh cor ,r end eu odes eava j qu e mi nh as meni nases t i ve ssem em cas a da uni ve r si dadepar a con hec êl a. as Elficar i am ab sol ut am en t e en can t ad as. ” O i r mãodel a cort ouseuf al at ór i o par a em l br ál a p or que es t avam al i .“N es t a ép oca odan o, vo cêem t am bo s os quar t os l i vr es ,nãoé?” “E u nãot e d i sse? r B yane eudec i di mos ef r azer om p c l et am ent e um del es . ” El a es t ava cl ar am en t e p et r ur bad a d e er t que d i zer l hes :“E u si nt o mui t o,mas eu só t en ho um quar t ol i vr e. ” “D avi d e Li nd a vãofica r aquiom c voc ê, ” di sse I an.Quand o el es i medi at am ent e pr ot es t ar am , el e b aan lçou a cabeça. “V ocês oi sdá j oram f dem asi ad o út ei s, e eu es t ou pr eocu pad o, e d ep os i q ue v ocêos nf ez ch egar ar apbai xocomsegu r an ça r at avés es sa dt em pes t ad e,eui nsi s t o. Ta t i an a e eu va mos enco nt r ar ou t r a co i sa. ” “E u t enh o um es paç o ac i ma d o meucel ei r o, ” T i m of er ec eu, obv i am ent e,pens and o qu e el eser am um cas a. l“Meufil ho mai s novo usao q uan do el e h cega em ca sa d a es col a.“ “O h não, ” sua i r mã p r ot es t ou :“vo cê não pod er i a col ocar os ósp h ed esl á emci ma. ” “A sal a a cma i d o seu cel ei r o soa per f ei t o, ” di ss e T ai t an a.El a sei r o v u paral har o ara p an , Ie mes mo com o cabel o mol had o gr udad o na sua cabeç a,el a er a ã tol i nd a q ue h le i t r ouo f ôl ego. “N ão ?” é To dos es elhei cr avam com o o cã o.Seu t er no de ã l oi f des t r uí do.Tod a a su a ag en da ap enas t i nha si do o j ga da ot tal men t e o f r a d e i s nt on i a.E el eses t avam ficand o pr es os em uma l i ha n o quar t o de u m gar ot o de ac ful dad e ac i ma d e u m ce l ei r o par a a sbese á l q uan t ot em po? 11
!a se re1ere ao per-odo de pesca. 19
Mas , qu an do I anol houpar a or ost o sorr i den t e d e Ta t i an a,el e n ãocon segu i a ser eocu p par com nad a di sso.Nãoqu an do el e i t nha acabad o de e re cber r o es epnt e mai s n i es per ad oe p r ec i oso de u sa v i da – a ms ial gu masho r ascom el a. “S i m, ” el e co ncord ou, i ncap azde i t r ar os l hos o d ea. l “P arece sol uab t am en t e p ef r ei t o. “
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“R eal men t e é er pf ei t o! ” T ai t an a d ec l ar ar ouquan do Ti m os ei d xouno es paçor i vad p o qu e el e h av i a cr i ad o par a oseu fil ho em i dad e u ni vers i t ári a. No es t i l o de Tat i an a “u m di a euvouvi ver nopaí s do s o sn ho s, ” o s pi sos am er de p i nho con ser va dos, e aes t r ut ur a da cam a d e p i nho na p ar ed e d i s t an t e p ar eci a se r ei ft os à ã mo , ass i m como os már ari os e do czi nh a n a p equ ena ea ár dei ment alaç ão. Havi a u m apar el ho d e T V ant i goe ces t as ed og jos el mes fi ,j unt o comum con f or t ável sof á p ar a of ut ur o que,evi den t em en t e,t i r ou em ou t r a cam a. El es havi am par ad o pel a cas a de T i m par a qu e asua superagr ad ável e b on i t a es pos a pudes se car r egál os com um pou co ed com i da p aa r m an t êl os at é oi a d se gui nt e.Po ri nsi s t ên ca i d e I an– emcas o d e qu e al gu ém na i c dad e ou vi u qu e Tat i ana t ava es aqu i depo i s de es t arem um avi ão qu e ez f m u pou so de em er gên ci a epos t oua n ot í ci a n o Tw i t t erouFac eboo k – el a i t nha u sad oo t el ef on e d e T i m par a d ei xar uma á rp i da m ensagem de vo z p ar a sua r mã i e agen t e,par a d ei xál os saber qu e el a es t ava bem .El e am t bémt i nha ei ft o um parde cham ad a. sUma a et Bân i a p aa r q ue el a pudes se azer f os j us t es a neces sár i os à ua s ag en da e ei d xaruas eq ui pe d e execut i vo s ab seem r que devi am l i darcom qual qu ercoi sa u r gen t e q ue ap ar ee cse – ém alde Fl ynn, por qu e el e i t nha d ad o aohom em a suapal avr a de qu e el es r i i am l i dar umcom o ou t r o di r et am ent e. Suasegu nd a cham ad a oi f par a ochef e d a em pr es a n o Al as ca, el e d ever i a er t se e ru ni do em segu i da p ar a q ue el e sou bess e o uq e i t nha aco nt eci do. 19
Ta t i an a sab i a o quãoi mpor t an t e reu ni ãoda t ar de de er tçaf ei r a comI anFl ynn er a,e el a od i ava i a dei a d e al guma coi sa er r ad a com a aq ui si ção, quan do el e i t nha col ocad ot an t ot em po e en egi ra par ai sso.Mas qu an do di sse aI an , el a esper ava que ot em po i r i a i l mpar aem t po par a el e vo l t arpar a ss io,em vezedo cncor darcomel a,el e d euum ol harque el a ai nda n ão i n t ha si do cap az de l er . “Se vo cê r ec pi sa usar ot el ef on e n a cas a de novo , ” di sse T i m, “ap en as ap ar ea çe v á em f r ent e.Nós em spr e q ui sem os col ocar um aqu i , mas nu nca e tnh ot em po par a s i so.As po r t as s t e ão se mpr e ab er t as, en t ãonão á hn ece ssi dad e d e es per arpor um de n ós ar pa d exar i você t r ar . ”en “Eunãopos so pens arnaúl t i ma vez em qu e eunãoes t i ve er pt o de u m t el ef on e oud I nt er net . O qu ej á é um pr es ent e, ” di sse Tat i an a,sor r i ndo par a o ho mem qu et i nha si do o seu ca val ei r o de ar mad ur a bri l han t e dur an t et od a at ar de.“Mui t o ob r i gad o por ud to,i ncl ui ndo a chance ed d el s i gar por um t em po. ” “N ós eal rmen t e n ãoposs o ag r ad ee cro sufici ent e p ar a col ocar nos aq ui , ” a Incon cor dou . “Seáhal goque eu poss a azer f rpo vo cê no f ut ur o,é só em av i sar . ” “Q uand o euou vino á rd i o qu e oavi ão t es avaom c pr obl em as ,eues t ava eza rnd o qu e você pudes sem f azer i sso e v i r bai xoem uma úni ca p eç a.Ti nha qu e er t si do mui t o as sus t ad o. r Nós som os o t dos el fi zes em aj udar . ” Mas an Ij á est ava t r en egan dol he u m car t ãode v i si t a ú mi do.“I s t ot em t od as asi nh m as i nf or maç õesedcon t at o.Eu es per o qu e v ocê vai me d ei xarazer f al gor eal ment e b om par a v ocê e sua am fí l i a u m di a embre ve. ” “B em , ob r i ga do. E nãohes i t e emen t r ar nest a sal a ser eci psar de al guma coi sa.Mai s d os i par a oan j t arnão ser i a n enh um pr ob l em a e s você udar m de d i ei a. ” Quan do el e ec fhoua p ort a at r ás ed T i m, Tat i an a d i sse an I, “Pa r ec e q ue n ós es dcm eos em ou t r o mundo,ou t r a e ral i dad e,nãoé? ” E l a o l houpar a or fa d e u ma d asan j eas l odce l ei r o.“Mes mo f or a,nãopod em os ver mai s d o qu e al gu ns e mr t os àf r ent e de n ós . É como se at em pes t ade
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bl oqueoupar af or a. . . ”A vi br açãodeseusdent esder epent et or noudi f í ci ldet er mi narapal avr a. “Tu do. ” I aner gueua m ãopar a seu r os t o.“V ocê s t e á con gel ad a” . De r epent e, el a per cebe u o qu ant o er a ve r dadequ e, es pec i al ment e qu and o el e mi l agr osam ent e con segu i r am ficar ão t qu ent e.“Tenh o ce r t ezade qu e só pr ec i so sai r d es sas r ou pas . ” Mas a er qu as ei mposs í vel t i r ál os u q an do nãopod i a ob t er osed o ds or dment es ar pa t rab al har di rei t o. A pr óxi ma co i sa qu e el a sab i a,I ana i t nha emseu s br aço s o f r t es eeel est ava l eva ndoa p aa r o ban hei r o.El e i l go u o chu vei r o,e q uan do o vap or se evan l t ou ,t omou os an tt o sobo spr ay , em segu i da,col ocou a d e vo l t a emseu s pés. “Euquas ef uimor t o com voc ê em meu avi ão. Eu nãovoudei xa r voc ê fic ardoent e, t am bém . ” “V ocê é ú o ni co uq e m e ez f ass par ooovi nt ei r a, ” p r ot es t ou el a.“G os t ari a d e êtl o per di do, se você ãonest avaá, l me o cn t an do sob r e od ta a i ver d sãoqu e vo cêcos t umavaer tcomseu si r mãos e Mi a. ” O cal or odchu vei r of oienv i ad o do cé u, mas o or cal ed an I af et ava nd ai a mai s. E, em bo r a el e es t avaf ocad o em cui dar el da,a sensual i dad e e at r aç ão qu e sem pr e chi ou ent r e el es oi f r ap i dam ent e sub i ndo qu and o el e com eç oua i t r ar uas s ou rpas gel ad as or f a.“Éuma sens aç ãot ão boa,es t araquicom você. ” Su asmãosr an t qu i l i zar am qu an do seu con fli t o n it er no most r out an t o emsua exp r es são. I an es t avacon st an t em ent e t en t an do cui dar e dt od os. Su a f am í l i a,comas el r ações e d con fian ça qu e el e i t nha cr i ad o par a el es . Seu s p i l ot os, am bo s p eg r unt an do pel a saú de d e L i nda e, em segu i da,cer t i fican dose uq e ser i a con f or t ável dur an t e sua es t ad i ai nes per ad a na ci dad e.To dos os env ol vi dos com a F undação am í F l i a S eat t l e. E ag or a l e a.
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El e ach ava que el e pr eci sa vase a f as t ar ar pa “p r ot eger”el a, a e aver dad e é que el a ai nda nãosabi a com o conv encêl o de o ut r a orm f a.Tu do qu e el a sabi a er a q ue es t araq ui comel e ag or a, em seupr óp r i o mund o pr i vado , mar avi l ho sam ent e cat i voem uma t em pes t ade, sent i a como a mel hor coi sa qu e á jt i nha ac on t ec i do com el a.Espec i al ment e qu an do el a pensou sob r e af or ma com o el e se i abr u comel a n o avi ãoquan do el es t es avam cor r en do at r avés e d se ur ot ei r oj unt os. El e d i ss e a a elsob r e ased e rs ed segu r an ça uq e el e a i co l ocar no l uga r par a q ue su a am fí l i a nunca seent s i ssem vu l ner ávei s oucom med o de n ovo, e el a sabi a com cer t eza s ab ol ut a q ue an I f ar i a qu al quer oi c sa em seupod er para ar an t i g r opr óp r i o cam i nho.Que el e af as t ar i a qu al quer coi sa –u o pess oa – uq e of ez se t i r sen vul ner áv e. l Des ean jdo que el a p od er i a en con t r aruma m an er i a d e conv encêl o de qu e el e es t ava gu se r o comel a,el a d i sse:“Po r enq uan t o es t am os aq ui , por an t t ot em po qu an t o o mundo r eal é p aa r al ém da em t pes t ad e,va mos nfi gi r que s i so é u t do que exi s t e.Sóvo cê eu. ” e El a es t avaobs er vand o o r os t o com t ant o cui dadoqu e el a pudes se ve r o qu ant o sua sug es t ãoo dei xava t en t ad o. Ai nda ass i m, el et en t ou ad ver t i l ost an t o, um pr ot et or p aa r o seu núcl eo. “ A t em pes t ad e n ãovai dur arpar a se mpr e. ” “E u sei .Masé aqu i e ago r a.E as si m somos ós. n” El a qu er i a des ep ser ad am en t e bei j ál o.Mas a el t i nha si do a pes soaque f ezo pr i mei r o mov i ment o na n ot i e d e sua i ndi caç ãoaoOscar ,e q ue i t nha si do a ú ni ca aei j b ál o novam ent e n a sext af ei r a à noi t e,na arr ecad ação de u fndos. Dest a v ez, el e i t nha q ue ser n o i co úa d eci di r . Seuol har er a t ão es cur o, us a exp r es são t ão con fli t uosa. . . ant es el e pr of er i u uma su su sr r ad a,mal di ção si ncer a,dep oi s ba i xo ua b oca an d ea. l A boca ed an I er a ão t quen t e,sent i a ão t bem , pr ov ava t ãodel i ci osa, que T ai t an a p oder i a êt l o bei j ad o ass i m par a sem pr e,se o nã t i vesse necess i dad e d e eva l nt ar o ét su ersob r e o s om br os.El a es t avauxan p do a cam i sa d e u sascal ças quan do el e abrup t am ent e p uxou par a r t ás .
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“P oxa ,nãopod em os azer f sso. ” i “O mundo r ea l nãocon t a aqu i ,l em br a” ? El a nãocon segu i a mant era nec esi dad e,oua f ru sr t açã o, f or a d e su a v oz. “Eunãot enh o nenhu m pr eser vat i vo. Não em t havi do ni ngu ém al ém de voc ê d esde os mes esap ós o am cas en t o,mas. . . ” “E u uso pí l ul a. ” El aj át i nha t er mi nad o de des pi r acam i sa quan do el a di sse a el e:“E u est i venel a d ur an t e a nos p arai dar l com có l i cas. ” El e a rp i dam en t e arr an couo r es t o das ou rpas eevan lt oua eel a oi f pr es so i nad a con t r a os azul ej os . Su as ã mos t a es vamem t od ososl ugar es ao mes mo t em po,seussei os , qu ad r i s, em se gui da,vo l t an do par a p ass ara i l nha at r avés e d e sucabel o par a q ue el e p udes se o t marsua b oca, exa t am en t e n o â ngul o d i r et o p ar a exp ul sál os par a a ei b r a d a n i san i dad e. “C ad a segu ndo des de se xt af ei r a, ” d i sse el e,qu an do el e aencon t r oumol had a equ ent e e pr on t a par a el e,as al p avr as es r soan do bru t o e p r of undo no pequ enoban hei r of r i o:“E u qu er i a vo cê no vam ent e.Você é udotqu e eu t en ho si do capaz de p en sar ,Tat i an a” . “T em si do o em smo par a m i m. ” E, ohDeu s, quan do el e en t r ou em sua p eelapel e,ai nda m ai or , ai nda m ai s d i f í ci l do que el a seem l br ava, er a ão t bo m qu e el a gem eue ar qu eou as ost cas ees c poç o,sem se mp i or t arcom o azu l ej o dur o at r ás ed su a cab eçaéat q ue el a b aeu t nel e. El e em bal ousua a cbeç a emsuasmãos .“Q uer i da?Você es t á bem ?” “E u es t ou per f ei t a.Sópor avo fr , ” el ai mpl or ou, malnot an do o l i gei r o pul sar anpar t e de t r ás e d se u cr ân i o,“p or avor f , nãopar e.Vocêe sse nt e ão t bo m dent r o de mi m as si m, sem nad a en t re ós. n” A pr óxi ma coi sa qu e el a sabi a er a qu e el e es t avades l i gan do a águ a e l eva ndoa do banhei r opar aacama.El aagar r ousefir mement eael e,amandooj ei t oqueel esemudoupar a den t r o d el a en quan t o el e a evo lu por t oda a sal a.
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El es a cr i am sobr e asobe cr t as me um emar anhado mol hado de membr os eua s vi da am orosa a er u m borr ãoper f ei t o do des eo je d ee sp ser o en quan t o el e acar i ci ava, des per t o,possuí do, cad a cent í met r o del a.El a ad oo ru , am ou qu an do el e p er deu o con t r ol e,ad oo ru saber equ el a pod er i af azer i ss o qu an do el e es t avaão tcom pl et am ent e con t r ol ad o em qu al qu erou t r o moment o, mes mo q uan do el e i t nha ol had o q ue o av i ão od per i a r ipar a b axo. i El a sabi a qu e i t nha si do t udo o qu e el e i t nha p ensado em segu i da,as si m como el a sabi a qu e er a t udo o qu e el e pens ava agor a.El e es t ava t ot al ment e f oca do em seu pr aze r , em sua f el i ci dad e,qu an do el e a env i oucai ndo n um pr i mei r o pul sarem um cl í max uq e á j se nt i ut ão em b que el a n ãot i nha cert ez a ser i a i sob rev i ver . E qu and o el e ol ho u fixam ent e emseus ho ol s qu and o el e fi nal ment e e s d exou i i r ,t am bém , el a sabi a comper f ei t a ce r t eza que el er eal men t e nunca uq i s m ago ál a.Po r qu et udo o qu e el ej á t i nha ei ft o, mesm o se ast af an do del a,t i nha si do por que el e sempi or t ava .
Capí t ul o Vi nt e e Quat r o “Po sso t e p eg r unt aruma coi sa?”
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Os pu l mõesedan I ai nda ar di am com a al ft a d e oxi gên i o.A nec esi dad e d e om t arTat i ana, de p oss uí l a e azêfl a su a,havi a seor n t ad o uma o bses são , que al t des eo j sup r i mi a osen so com um t od a vez que el e a ocava. t I nf er no,t an t o com o ol harpar a el a o u pegar o ei r o ch del a emum qu ar t o o azi fa fi carum pou co mai sl ou co. Agor a,no r es cal do d louco, o qu e e s t ava m emar anhados um noout r o n a peque na am ca, com a col cha ag r upad os ob s seusmi ú dos, cor pos nu s. El e o rsno u: “Se você pme orvai p egu rnt ar que. . .“ El ar i u, os sei ossal t an do con t r a el e,quan do el a di sse , “E u t en ho cer t ezaque euj á se i por que d es t a vez. Embo r a. . . ” E l a d euuma p equ ena fin al et ad a emseuombr o.“E u poss o p er gu nt ar -
l he m ai st ar de,de qu al querman er i a,só p ar a ver e s vo cê fica od o tr i r i t ad o.Massó p or que eu nunca seibemo qu e vo cê vai f azer oucom o vo cê vai me evar l an qu do vo cê t es á d es se ei jt o. ” E l a ez f m u pequeno zum bd io d e pr aze r .“U m pou co ás per o.Um pou co r i r i t ado .Um pou co á rpi do.Um po uco dur o. ” Mes mo como um novo hi t da n ec esi dadepr ega da,cul pa au ment ou . “Ta t i ana, eunão dev eri a. . . ” “E uj á d i sse a vo cê um a e uo t r a deve. vez, vo Na cêver dad e,f al an do de od tas as oi sas c qu e nósdoi s dever í am osf azer unt os. j. . ” El a pr op osi t ad am ent e dei xoupend ur ad o al i po r al gu ns segu ndos, nãopor qu e el a er a uma at r i z qu e sabi a com oj og aro seupúbl i co,mas or pqu e el a er a uma m ul herbon i t a o cm um sens o nat io d e o cmo aze f r seu am ant e n asi armai sa a cd a e sgu ndo qu e el a p ass ou em se us br aços. “E u se i que eu nãot en ho a exp er i ên ca i sexu alque vo cêem t. . . ” “J es us,se vo cê ou sbess e m ai s,poder í am os nunca ai ms es t arf oraedu m quar t o. ” Ser á q ue el a em t al guma d i ei a d e com o sen sua l o sor r i so d el a er a? l ar Cam en t e,el a g ost ou da d iei a d e e srt r an cad a emum qu ar t o com el e p aa r se mpr e.E al gol he d i sse qu e a sua per gu nt a i r i a p r ov avel men t e azer f ai sm d o que ap en as r r i t ál o, el e d eci di uf azer u o eq p udess e com que el a es queçaudo t sob r e el e.Mas es el a d ei xál or ol ar eba di xodel e p aa r m ai s u m bei j o quen t e q ue el e
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nãopod er i a res i s t i rt omar el d a,quan do el e seez f cu re ar po r um momen t o par a d ei xál a e rp si r ar , el e p od i a ver equel a nãot i nha es queci do o que el a quer i a a di zer . Su al i nda,br i l han t e men i na nunca oez. f Sua?
Não, el a n ãoer a re al ment e d el e,el e em l brou a si mes mo em si l ên co, ie b r ut al men t e.Mas mes mo q uan do el e p ensou i sso,suasmãos aper t ar am sob r e el a. Sóqu e aq ui , nes t e m undo es t r an ho,nes t a l i ha ão t com pl et am en t e separ ad a d a re al i dad e, el e p oderi a d ex i arse ossu pí l a. Apenasur an dt e ot em po qu e achuvae ovent ol evou as ol f has as d vor ár es álor fa,e as on dasor f t esde ág ua sal ga da es cu l pi am ped aços o d p en hasc os, el e p oder i a ch egar ar ap el a e ab ser que el a est av a l a i parae, el t am bém . Só por s es e moment o r ar o,nes t e per í od o em qu e el e f oicom pl et am ent e cor t adode t el ef onese com put ad or es qu e el e p oder i a d ed i car sent i ei r am en t e à el b a m ul heraol ad o d el e. A t em pes t ad el áf or a,el e sabi a,i r i a acabar do d ce em ai s. Mas a t em pes t ad e dent r o del e ser i ar ai va, bat end o ent r e o des eo j des ep ser ad o e o con hec i ment o de qu e o qu e el et i nha par a of er ecernca nuop der i a ser o su fici en t e p aa r Ta t i an a. I ansai u de seu s p en sam en t ost ur bul en t os, par a en con t r ar os ol hosde Tat i an a,cl ar ose ci nt i l an t es, sob r e el e.Quan t o de seu s p en sam en t os el at i nha l i do? Mui t os,el et i nha cer t eza. O sufi ci en t e p aa r q ue,por vezes, el e p oder i a m ui t o bem pen sarque i t nha al fad o em vo z al t a. “V á emf r ent e,f açauas p er gu nt a, ” d i sse el e,comuma vo z ásp er a com des eo j e af et o por el a q ue r c es ca i a cad a m omen t o. “B em , eues t ava pes er and o enqu ant o es t am os aqu i e avi da r ea l es t á em es per a por m u t em po, al t vezvocê poss a me ensi nar . . . ” Des t a vezel a nãosegu r ou as suas pal avr as par a at orm ent ar . El af ezi sso por qu e el a es t avacl ar am en t e enver go nhad a.Su a pel e es t avaver mel ha quan do el a fi nal men t e d i ss e:“ As coi sas . ”
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“A s co i s as ?”A pal avr a sai u es t r an gu l ad a de sua gar gan t a.“V ocêuer q qu e eut e ensi ne coisas?”
“Si m. . . ?” s E sa i nocênci a,mes mo qu an do el af ez oped i do mai s e sxydo pl an ea. t “coi sas sensuai s. ” Hou ve u o t r a pau sa,ou t r o moment o de i t mi dez bv ói o,ant es qu e el a er gu euos l h oos br i l hant esdevol t aaoencont r odeseu.“–Porf avor . ” Foi o doc e e si mp ,l es porf av o qu , r e o pegou .I sso,e o f at o de qu e dur ant et od o o seu au t oco nt r ol e l en dár i o, nes t a peq uen a sal a,nes t a i l ha,no mei o des t a t em pes t ad e,el e es t ava perdido. Com pl et am ent e,t ot al ment e p ed ri do em Tat i ana. Mes mo qu and o el e a sbi a mel ho r do qu e arr ast arqual querum del esmai s pr of undo. . . El a obs er vou o,cl ar am ent e con f usa qu and o el e se l evant ou da cam a e and ou nu – e exc i t ad o – aoou t r ol ad o da sal a p ar a p egar uma d as ad cer i as ed m ad er i a p i nt ad as de ver mel ho. Del i ber ad am en t e,el e col oco u a cad ei r a a o pé d a cam a esen t ou se sob r e el a. “T oquese. ” El e pod i a ver i l h mar es e dnovas es qu t õesur gi sr em em seusol ho s, mas a el final ment e r es oveu l em apen asum.“Ées t e o u se mod o d e d i ze r si m?” El e nãosor r i u, em bo r a el e quer i a.El e nãot r an qui l i zo ua,t am pou co. El a di ss e ap en as al gu ns m i nut os an t es qu e el e v i r ou a qu an do el e es t ava um pou co ás per o.Um pou co di f í ci l .O Sen hor abi sa q ue u sa er eç ãoer a ão t u d r a e ão n ez f ad na m ai s do qu e ol harpar a el a e snt ad a d oce e nua o sb r e a ol c cha as am sad a. “Toqu e.Voc ê.Mes mo. ” C ada pal avr a oi f di t a o cmo u m comand o,por qu e o cm t od a a us a f orç a,com t od a asua d et er mi nação, er a ó bv i o par a el e q ue el a am t bémad oa rva t r en egar se àsua posi çãoomi dnan t e no quar t o.Nem sem pr e,t al vez, masdefi ni t i vam en t e es t a n ot i e. Enqu an t o en si nava as sas coi del a.
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J es us,pen sou en quan t o suaer eção pul savaf or t e en t r e sua s coxas, el e quer i a se an l çar sob r e el a,qu er i a evál l a n ova ment e e ov nam en t e at é qu e el e d ec sobr i sse u ma m an er i a d e q uei mar at r avés e d su a er foz n ece ss i dad e p ar a el a.Em vez di ss o, el e se r i ob goua p er man ecer na cad ei r a enq uan t o el a o co rue o cmeç oua d el s i zar l ent am ent e a ão m em ci ma d e e su t es ômago . El a m or deuo l ábi o,o r ubo r ago r a sees l d ocan do de u sas boch ec has par a espal harsob r e os se i os.“V ocê qu erque oq tue m eu s ei sos? O u. . .en t r e as i nm has er p nas? ” El e n ãopar ou seu s áb li os e s cu r van do em um sor r i so es dt a v ez. É cl ar o que,com o at r i z,el a ped i r i a a el e adi r eção. E el e d ar i a a el a.Apen as, nãoser i a em qual quer uga lr p et r o do t i po de di r eção que el a est ava esp er an do. “Euqu er o qu e vo cê seoqu te d o j ei t o qu e vo cê a fz, s ozi nh a em sua cam a,nu a sobos l enç ói s, des de o di a em qu e me con hec eu no cas am ent o. ” Se us ol ho s fi car am ai nd a mai or es qu and o el e di sse:“E u qu er o qu e vocêemmos t r e se as i m nhaspr óp r i as ant fas i as obr se você est av am cert a. ” “V ocêan t f as i ous ob r e m i m?” “E u pens eiqu e vo cê q uer i a qu e eu t e ens i nass e coi sas , ” el e e rp son deu com uma voz eng ano sam ent e suave , “m as o dj ei t o qu e v ocê con t i nua pr ot el an do commai s p egu rnt as ,t al vez vo cê ão n es t áf al an do sér i o, dep oi s d e u tdo. ” I sso er a u tdo o qu e e l voupar a o cnvenc êl a a u mdarem ci ma d a a cm a,de mod o qu e el a es t avaei t d ad a d e cos t as , comas per nas ai c ndo aber t o sob r e asol chas c ed cam a d es ar umad a.Do seu pon t o de vi s t a per f ei t o,el e pod i a verue q el a ai nda es t avaexc i t ad a de sua vi da am oros a an t er i or ,a p ee l su ave t r en e asox a cs aci mas ei sa. lSeu cab el o es t ava mol had o e en r ed an do sob r e o s ombr os, on de al gu mas ar mca s de use s ábi l os e os ent es d es t avam começ and o a ent r arem al í vi o, mac hucad o gri t an t e o cn t r a a el pe p ái l da.Não avi ha o r dem al gu ma p ar a q ual qu erpar t e d o qu ad r o que el a p i nt ou an t es el d e. . . e,no en t an t o, el a r e a aco i sa ai ms i n lda q ue el e á ji t nha p ost o os ol hos.
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Or dem , el e es t ava com eç an do a acr ed i t ar qu e se mpr e q ue el eses t avam j unt os, er a m ui t o exagerado. El a l evou as ã mos éat seussei os equ and o el a suave ment e segu r ou os, seu s ol hos se f ec har am . Ol hand o como se el a es t i ves se i ndo mai s u fndo em sua i magi naç ão, par a as an f t as i as que el a uma vezcr i ou sob r e el e doi s, ap et r ou as ã mos, bel i scou , acar i ci ou a car ne maci a e os mam i l os que car am fi mai s dur os aada c gu se nd o.Quand o u m gem i do bai xo ai s u de e susábi l os , el e d ei c di u qu e er a h oa r d e em pur r ál a u m pou co ai ms l on ge. “Mui t o b em , ” d i ss e el e,quer en do q ue el a o su bess e o uq an t o el e ap r eci oue i t nha ap r ov ad o, o qu e el a es t avaaze f nd o ant es del e a em pur r ar od to o cam i nh o de con f or t o pas sad o.“Mas eu quer o mai s,Ta t i an a” .n I f er no, el e q uer i a an tt o del a q ue es t avauase q asga rndoo em ped aço s. “D i ga me o uq e vo cê qu er ,I an .Di ga me e eu ouvf azêl o. ” “E u qu er o q ue você me d i ga oue q eu t ou esf azend o com você m e suasf an t as i as . ” Suasão m s qu as e escor r egoude sua pel e como um nú mer o de di f er ent es em oõ çe s – surp r es a,l uxú r i a,med o,j unt o comdet er mi naçãot u– do i sso cor r eupel o seur ost o bem exp r es svo i. Mas qu and o apenas l uxúr i a e det er mi naç ão per manec eu, el a sus t ent ou o ol har uand q o el a começ oua al farem um t om i nebr i an t em ent e e snsual . “D epo i s qu e o on chec i no cas am ent o e você ap et r oua m i nha m ão, eu ão n od per i a es qu ec er a m an er i a com o seen t s i a.Su a m ão a erão t r an g de,t ão uq en t e,e m ai s ás per a d o q ue eu pen seiqu e se r i a p aa r u m homem de n egó ci os. Eu nãocon segu i a p aar r de p en sar ,f an t asi ar , sob r e o uq e r i i a se se nt i r quan do vo cê t es i vess e m e ocan t do em out r ol uga r . ” E l a n ãof ez a ms i d o que p i sc ar , el a h l e di sse :“Em qu al querou t r o l ugar . ” El e en go l i u em sec o enq uan t o el a m ov i a sua s m ãoson g le e d se us ei sos ar pa d es l i zar sob r e se u pes coço, e d ep oi s p aa r or ost o cor ad o.“E u per gunt eio que r i i a sen t i r e s v ocê e m segu r ass e par a qu e vocêudes pse me bei j ar exa t am ent e do j ei t o qu e vocêuer q i a.E como ser i a se você agar r as se as mãos no meucabel o –” l a E m oveu um l ad o d e e sur os t o par a e susabel cos úm i dos .
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“E nt ãoeut i nha q ue r ion de q uerqu e vo cê ec di di u me evar l . ” Seu s qu ad r i s d el s ocar am l ent am en t e par a ci ma e ar pa bai xo a n cam a emum r i t mo q ue h l e d i sse o uq an t o el a á j es t avar on pt a p aa r evál l o n ov am en t e.“E u quer i a an tt o q ue vo cême evass l e. ” El a es t ava suss ur r an do ago r a q uan do el a p as souas ãos m ar a p r t ás ear a p b axo i aol on go do seu pescoço , su as av cl í cu l as, e en t ãoa n i cl i nação su peri or de seu s ei sos.E, oh, com o el e q ueri a, t am bém , qu er i a evál l a d o úni co segu ndo do pr i mei r o ap et r o de m ão. Saben do qu e el a es t avaão t f am i nt a,t ãodes ep ser ad a por el e,nãobas t a env i ar l he o t do o cam i nho at é abo r da,el e q uase se der r ubou no ab i sm o. Mas es el e se ov m i a,se e el al fass e,el e sab i a q ue el a a i p aar r ed con f ess ar uas s f an t as i as ót er i casar a p el e,en t ãoel e ficouexat am en t e on de es t ava, mes mo en qu an t o ob ser vava seus ded os es m over em sobr e os mam i l os , mai s ás per o n a e sgu nda vi agem , sua a cn re fi coudur a com as on pt as e d se us e sos i ar f t os, qu an do el a final ment e con t i nuoua vi agem par a bai xosob r e su as co st el as. “E u sabi a q ue e quando s – vo cê–e m evas l se,ser i a b om, mel hor odqu e qu al qu ercoi sa q ue euj á conh ec i . ” Su a bo ca e s u cr vouem um sor r i so sexyuan qdo el a r t ou xe ma u m ão ar pa r t ásat é seusei os s eei xou d o ou t r o mov i ment o mai s bai xo, em segu i da,ai nda meno r , at é q ue se us d edo s ficar am pou co aci ma e susexo. “E u es t ava t cer a. ” Seu s ded os al mt i nham al i sad o sob r e e sucl i t óri s quan do an I j á n ão od pi a mp i ed i r de ocát l a,t am bém . Em um pr of undo gem i do de n ee csi dad e,el e evan l t ou se d a cad ei r a,f oiat é a cam a,e des l i zouum dedo , dep os i d os i ,dent r o del a.El a evant l ouos qu ad r i s emsua mão, mas qu an do el a com eçou a d el s i zareu s p r ópr i os ed dos ar pa on lge, el e d i sse : “N ão , euquer o que vo cê on ct i nue a t oca rse -. ” “Mas ocê v est á. . . ” “A nece ss i dad e d e es t armai s per t o de vo cê. ” As pal avr as qu e d eve r i am t ersaí do si mpl es ment e com o sexy , ac abo u send o sob r e m ui t o mai s. Por qu e t ant o qu ant o el e des ea j va qu e pod er i a es con der del a o qu ão pr of undam ent e e
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f ort em en t e el a o af et ou , em momen t oscom o es t e,qu an do el a ent r ego use n it ei r am ent e a el e,el e nãocons egui u enc ont r ar um a mane i r a de nãodar l he pel o menos ma u par t e de si mesmo, t am bé m. “E u pr ec i so di sso t am bém , ” di sse el a,e,em segu i da,as si m como el e di sse a el a,el a cont i nu ou des l i za nd o os dedos s obr e el a mesma em um padr ão ci r cul ar qu e combi na va per f ei t am en t e or i t mo del i ber ad am en t e en lt o que el e i t nha defi ni do en t r e a s coxas. El a obser vo u at r avé s d os h ol os e dp áp l ebr as pes ad as a anei mr a q ue u sas ãos m r abal thar am em uní sson o sob r e e dent r o del a,par a r t azêl a m ai s e ai ms om c cada cur so,comcada r ed em oi nho. “V ocêá json houcomi sso? e D am bo st e ocan t do des se ei jt o?” “N ão. ” A pal avr a u cr t a er a p ou co mai s qu e umsuspi r o qu and o el e m epur r ouum pou co mai s p r of un do,um pou co mai s d ur o.“Emmi nh as ant fas i as r a e sempr e sóvoc ê me t oc ando . Nunca ós n oi d s. ” E l a b aan lçou a cabeça, ad mi t i u:“E u nãosabi a q ue p od i am os azer f ssoi j unt os. ” “Tan t a coi sa, ” di sse el e emvo z bai xa, “h á mui t o qu e p od em os azer f unt os. j Assi m. ” El e t omou um de seusmam i l os em suaboc a.E enqu ant o el e sugava o,suas ãos m ur nat ame l nt e pegar am o r i t mo ent r e aser n pas . Ago r a q ue el e a sbi a oqu ãodoce, qu ãosuave , el a er a q uan do es t ava com f ome,t od a vez qu e el e at i nh a só o f ez el s vagem com mai s âns i a del a.“E u qu er o qu e od tos os eus s gas or mos sej am meus. ” El e á j i t nha t omad o mui t o del a,mas e eln ãopod i a con t r ol ar a von t ad e d e q uer er mai s. “E l es são seu s.Só seu ,I an . ” El e am ava j o ei t o qu e e sunome a su i de e susábi l os e dn ovo e d e n ovo , cr es cend o cad a vez mai s r i r egu l ar , poi s evou l a mai s p et r o de seucl í max. Em um ar r an hãode seu s d ent es ob sr ea pon t a d e e supei t o,el e osno r u:“G ozear p m a i m.Sópar a m i m,quer i da. ”
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Um sol uço sai u de sua gar gant a qu and o el af oimui t o es t i cadaem seucomand o,em se gui da,sese par ar am , cent í met r o por cent í met r ol i ndo,sob asu b oca eão m e ael p r ópr i a,t am bém . Nad a n o mundo,se r i a p ar a T ai t an a ão t bel a,t ãopr eci oso. Ent r e q ui nt af ei r a ehoj e,el a go zar i a p ar a a l ém de n ov oe d e n ov o par a el e.Mas a asu t ot al f al t a de co nt r ol e si gni ficava que el e pr eci sava ve r m ai s,pr eci sava sen t i r m ai s,necess i t av al evá l a at é m es mo aci ma,pr ec i sava es t ar i al qu an dooel a exp er i ment oumai or e ai m or r azer p , at é q ue el e es t ava ab sol ut am en t e cer t o de q ue el a n ãot i nha m ai s n ad a p aa r d ar ae. el Et al vez en t ão ,el e d i ss e a simesm o,el e r i i a fi nal men t e er s cap az ed aci s arsu a n eces si dad e d eses per ad a p or el a. El e nãoi r i a dei xál a se r ecup er ar , nãoquer en do dei xál ar ecup er ar of ôl ego , pen sar uo f azer ad a n,mas i n s t i r . El a ai nda r t em i a quan do el e se ud mou par a aj oel har se obre s t o ap ee t ao l ad o da cam a.Col ocar p as er nas ob sr e o s om bros ,el e en con t r ouseunúcl eodel i ci osam en t e q uent e e ú mi do con t r a se us ábi l os eí ngu la.Com os edo d s ai nd a se ovend m o dur o,r áp i do e p r of undo dent r o del a,el e cut ucou sua p r óp r i a m ãoem seusexo. Des t a vez, não ou hve acúm ul o ent lo p ar a o seu í max, clsem nec esi dad e d e p es r uad i r – ou exi gi r– q ue el a p at r a p aa r el e.E comum or gasm o em es pi r alem ou t r o,em bo r a el a á ji t nha d ad o a el e mui t o mai s d o qu e el e mer ec i a,qu and o mudou se n ovam ent e p ar a seusés p e aga r r ouseus qu ad r i s emsuas ã mosar p a puxál a par a a bor da do col chão, el e nãopod i a pegar sua pr óp r i a resp i r ação . Tudo oqu e el e o pi d a az fer aer sen t i r .
Um segu ndo depo i s l e e es t ava com pl et am ent e d ent r o del a eel e n ãocon segu i a d es var i o ol har ed seu s bel os ol hos,t ãoverd e e ão t ch eo i de am or por el e. El at i nha f ei t o exat am en t e o que el e d i sse ael a par af azer ar at i r pd o momen t o qu e el e puxoua ca dei r a at é opé d a a cm a,masagor a el a osur pr ee nd eu, chegand o asmãosmevol t a d o pes coç o e bei j ál o t ãodocem en t e qu e an t es uq e el e sabess e o qu e t i nha acon t ec i do,el a t i nha r ol ad oos de o f r ma q ue el e es t avaei t d ad o de cost as e el a est ava em ci ma.
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El es es mudar am em l i nh ar et a da l i çãoum a l i çãodoi s, mas es dt a vez eel n ãoer ao pro f esso r . El a era. E, Senh or , as coi sasqu e el a l he ens i no u qu and o el a o bei j ou avi dam ent e enqu ant o esf r eg ava os ei sos o s br e opei t oe m oí a seu s qu ad r i s n os d ee. l El e n unca ou sbe uq e o es deo j p od er i a e srafi ad a,doce emagad esor . El e n unca i nt ha con hec i do uma m ul herqu e p udes se se rt ãosuave e ãot f ort e,i nocent e e t ão i n l dam ent e e snsual ,t udo ao mes mo em t po. E el e n unca i nt ha con heci do,at é q ue con duzi a u m aoou t r o,mai s l e evad o,an t es ed at i ngi r o au ge a de tm pes t ad e emcon j unt o,o qu ãoal t o er a pos sí vel par a u m ho mem chegar . . . ouqu ão l on ge a erp oss í vel par a u m homem cai r .
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Capí t ul o Vi nt e e Ci nc o I annão con segu i a e s em l br arda ú l t i ma vezequ el e i t nha d ep ser t ad o com uma m ul herem seu s br aços eer i a quman t êl a á. l Mes mo qu an do el e i t nha si do cas ad o,el e i t nha saí do da cam a par a ot r aba l ho as si m qu e se us ol hos t es avam aber t os. E comas u ml her es qu e el e eve t capad esas cas uai s, t an t o an t es om co dep os i d o se u cas am en t o, el e n unca i nt ha si do t en t ad oa p ass ar aoi t n e ou par a êtl as em seu l ugar . Mas om c Tat i anar es pi r and o suavem ent ee d ef or ma con s t ant e emseusr aç bo, s o pei t o subi ndo e des cend o con t r a o del e,com seucabel o f aze nd o cóce gas use qu ei xoe suas uc r vas quen t es r es pso i nan do con t r a el e quan do el e se ei d t ou comel a en cai xad a con t r a el e,el ej á sabi a exa t am en t e q ue sen t i r i af al t a se e elseeva l nt ass e p ar ai r u sar t el ef one d a casa e T i d m par a o ch ecki n no escri t óri o. Mal di t am ent e mui t o. Amand oa e sns aç ão e d ac or darcom Tat i ana em seus aç br os r a e ó s mai s um a coi sa qu e a di f er en cava i edod tas as ou t r as u ml her escomquem es t i ver a.O Sen hor abi sa q ue azer f am or om c el a est ava em um ní vel t ot al men t e di f er en t e,t am bém . Seri a,pen sou , ser mai s áci fl de ri sc ál at oda at é a sua upt ur r a com a v i da e rl a , masmes mo ant esem Se at t l e qu and o es t avami nd o de u ma r eun i ãopar a ou t r a,el e es t avaem si nt on i a com el a de uma f or ma qu e nuncat i nh a si do com qual querout r a p ess oa.
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I an nu nc a t i nhaconhec i do o cor po de uma mul herão t be m. Ant es del es t er em des em ba r cad o na i l ha,an t es uq et i vess e si do pegones t at em pes t ad e,el et er i at en t ad o di zer si a mes mo que er a p or que el es t es avam des cob r i ndo o pr azer el adj unt os, bei j o por bei j o, car í ci a por car í ci a,cl i max or p l í max. c Masat é ago r a,nãohavi a n en hum pon t ot en t an do con ven ce ra i smes mo par a acr ed i t ar em uma men t i r at ãodes car ad a. . nãoqu an do el e sabi a q ue oqu e i t nha cr es cd i o en t r e el es r a e m ui t o mai s d o que ap en as r azer p . I annu nca quis com pr ee nderas eaç rõesedu ma mul hermui t o pr es ent e.El e n unca oi f t ão com pel i do a d arpr azer a u ma m ul her . El e n unca i t nha r t abal had ot ão u d r o par a u m suspi r o,um gem i do,por mu sorr i so.E, no ent an t o,o qu e m ai s e s d et s acou par a el e n ãoer a sua vi da am oros a f eno menal ,masa or fma o cm o el a e ragi u qu an do el a ent r ouem seu u q ar t o aci ma d o ce l ei r o:Como f oi o cé u. As ou t r as u ml her es om c qu em es t i ver a e,es pec i al ment e,sua ex, nãot i nha só es per ad oo l uxode ci ncoest r el as, el as i ex gi am . Desd e q ue el e era cori o su fici en t e p aa r dar aas, el el e sem pr e fez. Tat i an a,porou t r o l ad o, r a et ot al ment e não exi gent e qu an do se t r at avade qu al qu er mat eri al i st a.Seri a mui t o mai s áci fl se a el f osse, se a el i r i a ped i r l he a l guma co i sa, qual quer i co sa, que n ãosej a a nú i ca i co sa uq e ser i a mp i oss í ve l paraeel d ar aa. el Na noi t e an t er i or , dep os i d ef azer mu si mpl es an j t ar edes pag uet e,quan do Tat i an a não t i nh a i s do capaz e p ad ar r de bocej ar ,el e enfi ou a na cam a.No moment o emqu e el e a su i do b an ho e o f i puxan do sua s o r upas mi údas e o col cand oas ob sr e v ái r as eças p e d m ob i l i ár i o par a sec ar , el a es t avaorm di ndo. Es t a m an hã,coma chu vaai nda ass ol an do o ce l ei r o,e océ uf or a d a an jea l ai nda u m ci nza es cu r o, el e n ãopr eci sava ver i ficar comseu s p i l ot os ar pa sab erque el es ão ni r i am a u lga r nen hum hoj e.
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I ansabi a qu e el e d ever i at eres t ad o pr eoc upad o com a f al t a de se u encon t r o com Fl yn n. Mascad a h oa r o ru bad a qu e p asoucom Tat i ana aer m ai s pr ec i osoodq ue a l t ú i ma,t udo oqu e el e con segu i a p en sar er O a:qu e di abos é que u vou e f aze r u q an do aem pes tt ade al fin me nt e er tmi nar ? Como acon t ec eude el e n unca ei d xál a r i ? El e est avasegu r an doat ãoper t o qu e el e sent i u el a vi r ac or dan do pou coa pou co, sua f r equ ênci a car dí ac a ap enas omeç can do a p egar o seur i t mo,sua e rp si r aç ãovi ndo um pou co mai s r áp i do,seus em mbr os es es t i can do p ar a or fa u m de a cd a vez, os edo d s do s péson dul and o con t r a o t op o d o seu é. p “N ão a eru m son ho,não é?” l a E v i r ou se ent l am en t e emseu s br aços , col ocan do odel a em vo l t a d o pes coço. “B om di a. ” El e i t nha q ue b ej áil a u ma v ez, suav e eo d ce, par a d i zer l he sem pal avr as uq e o f i o mel hor di a d e od ta a su a v i da.“B om di a. ” “Mmm, vocênc nu a e t ve ma u bar baqu and o você s t ava e em bei j and o ant es . ” E l a es f r egou su a b och ech a co nt r a asu a.“Ét ãodur o, t ãof or t e. ” E l a se i n an hou con t r a el e.“E u gost o di ss o. Bei j eme umpou co mai s,I an. ” Sen hor , com o el e am ava j o ei t o qu e el a al foucomel e – a eln unca es pousuas al p avr as ou gas t ouum segu nd o cál cul o com seu ganho oua suar espos t a daf or ma como ou t r as u mh ler es fizer am . Bei j ou a beme on lgam ent e p ar a agr ad ar osoi s, d em segu i da,mos t r ou l hecomo é b om se nt i r quan do a b ab ra d a m an hã ri sca sob r e apel e sensí vel em se u pes coço, seu s e sos, i sua bar r i ga , e ot r ec ho es cor r egad i o,de car ne aqu ec i da ent r e as er pnas . El eal evou uma vez com a bo ca,e dep oi s nov am en t e o cm os doi s ded os e í l ngua,e el e n ão od per i a ob t ero su fici en t e d e eu s go s t o. Es t avacal or í qu li do son oent l o em bai xo el de n o moment o em qu e bei j ouseucam i nhode vo l t a at é su as r cu va s exu ber an t es, e el e n ãopodi a esp er ar ar p a sen t i r em seu r ed or , nãocon segu i a
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pen sarem nad a m ai s qu e es t ardent r o del a o ut r a vez, quan do el a suss ur r ou : “E u qu er ot ocar em você, t am bém . ” Quand o el a abai xousua mão em t or no del e,el e qu as e p er deual i mes mo,enqu ant o el a acariciava. “Você é t ão qu ent e e t ão dur o” . Hou ve mar avi l ha em sua voz, j un t o com i nfi ni t a cur i osi dad e qu an do el a di sse:“E u es t avas on han do a noi t e pas sad a de mant er você si m.as E pr ovar voc ê. ” Q uand o el e pu l sava ovam n ent e emsua mão, el a ez f um som de om f e.“Euqu er o t an t o azer f cê vo esen st i rt ãobem quan t o vo cê e m ez. f” Quan do el a d es l i zoupar a bai xode seu corpo par a b ej ar i eu s cam i nho at é seu t ors o,er ao mai s p r óx i mo de u ma exp er i ên ca if or ad -ocorpo el e á jt eve, o pr i mei r o go l pe d e su al í ngu a sob r e sua er eç ãof oisufici ent e p ar al evál o sob r e abo r da.Ent ão, qu an do el a p as sout od o o cam i nho da baseàpont anosegundot empo,el esabi aque,seel enãoat i r assedent r odospr óxi mosci nco seg undos,t udo i r i a a cab ar . Mas an t es qu e el e p udes se p uxál a p ar a r t azêl a sob r e seu cor po, sua b oca vei ot ot al men t e so bre l e. e Oh Se nhor ,f oibom Tão . m bo qu e l e e nãood i p a az fernad a al ém de n efi arasmãos em seu cabel o p ar a p uxál a p aa r m ai s per t o e em pur r arai nda m ai s pr of undam en t e en t r e osáb i l os. Uma,duas, t r ês ezes, v el e se en t r eg ou a el a an t es se azer fi ber t l ar edsu a boca ncr ií vel e r ol ou a de cos t as na cam a.El e es t end eua mãopar a b l oq uea r as mãosmet or no dos os pt es de cam a,em segu i da,agar r ouseus ad qu r i s du r oe d i r i gi u nel a,como el esse e run i r am em uma d an ça de des ej o qu e er a ao es m mo em t po mai s qu ent e emai s sel vagem e i a nd a m ai s mac i a doue q nu nca.
* * * * * Uma h oa r mai st ar de,qu and o el esfinal ment e or fam par a or fa d a ca ma e er t mi nar am com seupr óp r i o ban ho,abr i r am a por t a par a encon t r ar ap cas e d ch uva, gu ar dachuvas bo et as e d 19
bor r achaf or a.Tat i anaer ai ncr i vel ment eboni t anacapaeem bot ascorder osacor r espondent esque a es posaedT i m l he em pr es t ar a,seucabel o encar acol ad o da chu va en qu an t o es t avam sobo b er i al do cel ei r oe d o chi cot e d o ven t o at r avés osdam ros as d vo ár r es od ugl ási a e ed mr onhei r os. “E u es t oupensand o q ue po der i a m ui t o b em dei xar os no ssos gu ar dachuvas aqu i .O vent o só vai r asgar e o u d t r a orm f a. ” E l a en fioua m ãona su a e sor r i u par a el e.“ Al ém di sso, va i sermai s f áci l de seg ur ar asão s m ” . Seel es i ves tsem es t ad o em qual qu er ou t r ol ugar , em uma ci dad e e rp l et a de p es soas, em vezedemuma a fe znd a n o mei o do des et r o,el esnãopo der i am t erdadoasmãos , sem f aze r s a cap as do s abl t oi des de of ocas f . Mas aqu i , no mei o de u ma em t pes t ad e ão t gr ave e qu od ta agen t e es t avaosped h ad o no i nt er i or , como nevo ei r o e chu vao que orn ta m ui t o di f í ci l par a q ual querum t er ma u i l nha cl ar a d e v i são sob r e el es aart p i r d e u ma an jea, l el es am erl i vr es ar p a ser m u par . Nenh um del es al f ou enq uant o des ci am a es t r ad a des et r a da f azend a,mas osi l ênci of oi f ác i l . Um pou co mai s d e u ma se man a at r ás , qu and o el e aencon t r oues per an do em seues cr i t ór i o, el e n unca pod er i at er magi i nad o nad a di sso.Nãosó mai s p r azer do qu e el e á jt i nha con hec i do ant es , mas pa r end end o qu e e sgur and o a mãode Tat i anapo der i a sert ãobomcomo f az end oa gozar. Ou que est ar m coTat i an a,t an t o na ca ma e o f r a del a,se sen t i r i at ãocer t o. Tãof áci l . Uma l uz em mei o à nebl i na cer ca de mei a mi l ha de di s t ânc i a na di r eçãoda ci dade cha mava a at en ção el ees es d i r i gi r am em di r eçãoel a a. “U m f ar oll i ndo! ” Os ol ho s d e T ai t an a es t avam ar r egal ad os e d es pan t o qu an do chegar am per t o o sufici en t e p ar a vêl o cl ar am ent e,o l ugarodf ar olcomt el had o ver mel ho r en ac sn edo das ár vo r esque e ccavam r . “D yl anut i l i zav a cad a arol f que el e p oder i a en con t r ar ar p a azer f nos vi si t ar qu an do ér am os cr i an ças . Eu se mpr e u fi sur pr een di do que el es or f am cap azes e d cr i aruma u l z q ue er a b r i l han t e e
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f or t e o sufici en t e p ar a cor t ar es mmo as ai ms es cu r as, mai s er foz es em tpes t ad e. sA l uz,a f orç a,a es per an ça, ” el e en con t r ouse d i zen do:“m e em l br a vo cê. ” Chuvacr avad o os l i cí os uq an do el a se r ou vipar a el e e us as bo chechas t avam es ver mel has porcausa do f r i o.“E u seique eul he pr omet i que nãoi r i af al ar sobre t ascer coi sas en qu an t o es t am os aq ui . ” E l a ap r ox i mouse e vi r ou par a en car ál o.“Mas eu en ho t q ue azer f ss o. ” i El a evan l t oua b ocaar a p adel e eo nseubei j o el e o uvi u e se nt i u as al p avr as ed am or qu e el a i t nha p r omet i do nãodi zerm evo z al t a. O que,el e p eg r unt ou quan do el a seast af ou, el a i t nha o uvi do,e sent i do,em seu bei j o? Ef oimai s,mes mo,do q ue el e es t avar on pt o p ar a ad mi t i r par a i smes mo?
* * * * * O l i t or alda l i ha er a v ed re e rob us t o, e ass i m er a an I na cap a d e ch uvae b oas t ed b orr ach a que T i m t i nha d ei xad of oraedsu a p or t a.To da v ez uq e el a i t nha v i s t oI anan t es ed h oj e,el e sem pr e t i nha si do per f ei t am en t e barbead o e pol i do.Ambo s o s es t i l osl he con vi nham , el a per ce beu .O mes t r e d o uni ver so no t er no e ohomem aoarl i vreob u rs t o combar baes cur a n or ost o,e b oas t en l am ead as . Pas sar am pel of ar ol eel a p pequ en i na f ai xade l oj as , e qu an do el es ser oxi ap mar am , el a pod i a v erl uzes es ac as en dt r o dos orr c ei os e er mcear i a.Emboraael e an If oss em os nú i cosanrua , el ei r i a se af as t ar uq an do cheg ass em per t o o sufici en t e par a se r em vi s t o j unt os? E l et i nha i do cl ar am en t e àbo r da q uan do el e p eg r unt ou se a eld i ss e ài r mã sob r e el es , en t ãocom o el e seen t s i r i a se oes t o r do m undo d esc obr i ss e q ue el e ai nt ha ei ft o del e? Um pequ eno suspi r o es capo u del a,qu e o st l ouf umaç a br anca ar noem t or no de u sa bo ca e of ez ol v t ar se p ar a dar l he u m ol harnt i er r oga t i vo . Mas es el con cor dar am em nãof al ar obre s seu r el ac i on am ent o – oqu e er a,o qu e n ãof oi , o qu e p od er i a ser e e srap enas mu com o ou t r o nes t a 19
t em pes t ad e.Ent ão, el a si mpl es ment e d i sse:“E nqu ant o es t am os aqu i , por qu e n ãopod em os egar p al gumascoi saspar a o cmer ?” El e ol ho u par a el a por gu al nssegun dos amai s, cont i nu and o a segur ar amão del a en qu an t o es t avam no mei o da r ua chu vo sa e v azi a.El a quer i a bei j ál o,qu er i a dec l ar ar eu s am or por e, elnãosó na f r ent e dosdon os as d oj l as , mas o dr es t o do mundo qu e,ce r t am ent e,ser i a al er t ad o emqu es t ão e de sgu ndos ,uma vezequ vi ssem qu em er a. Mas es dde q ue el a su spei t ava que r i i a q uebrar se u cor ação se sol t ouda m ãodel e,el a ez f f az êl o pr i mei r o an t es ed r i p araen d t r o da l oj a. “C omo v ocêe se snt e o sb r e o ol bo?” “Soam. be “ Pel a pr i mei r a vez , de o t dos o s d i as, as coi sas t r en e el es sent i a en tso. Em seu quart o aci ma do ce l ei r o,el est i nham es t ad oi nt ei r am ent e emseupr óp r i o mundo.Mas s t e a p equ en a m er ce ai r a par ei c a mai s com o o mund o r ea l do qu e qu al qu er out r a coi sa t i nh a si do des de qu et i nh am des em bar cad o.Hou ve ma u p r at el ei r a d e e rvi s t as ,um parde qu e eve t eu sr os t o n a capa, e u ma T V de el ta p l an a n o can t o. El aj át i nha car r egad o at é sua ces t a de mãocar ne moí da,ket chup, um pi ment ão, al ho, ce bo l ae q uan do el a vi r ouo cor r ed or e vi u a exi bi ção mai s bo ni t a de oi jas . “O l ha,sãopequ en as rép l i ca s p erf ei t as d of aro l . ” I anl evou um f or a d a el ta e, sem di zer uma p aavr l a,cam i nhouat é o al b cãoar a p p agar por i ss o. El a fi cou de p é d i r ei t o onde est ava ,i ncap az e d se ov m e, rmalcon segu i ndo r esp i r ar , at é q ue el e vo l t oupar a o nde el a es t ava. El es s t e avam es con di dos o dhomem na saí da d e u ma p r at el ei r a al t a, de mod o qu e ni ngu ém pudes se veran Ides f azer f ec oho e col ocál o con t r a a sua cl aví cul a,em segu i da,l evant ouo cabel o del a e omoveu par a o ombr o op os t o par a qu e el e p udes se f ec har o f ec ho.Fo i um ges t ot ão nt í i mo q ue p or um bre ve, momen t o per f ei t o,el a e snt i u com o seoss f em um ca sl a rea l .
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“E u nu nca e re cbi um pr es ent e p ar a com em or arsua n omea ção. Nad a es t avaer t c o.Não é at ag or a.Nãoat é q ue ss io. ” “Eunãopr eci savade u m pr esent e, ” el ar espo nd eu com uma vozuave s , “m as uevou va l or i zar e est p aa r sem pr e. ” O col ar odf arol f oi mel hor d o que o j i as ar pa el a.Doce ei vert di da e uma mem ór i a q ue el a e ti r a p ar a se mpr e d os a ms i m ar avi l hos os i as d de u sa v i da.Não mp ior t a o que aco nt eces se en t r e el es, no f ut ur o, el a sem pr e va l or i zari a es t as r eci p osasor as h rou bad as m co ele. El a rec onheceu o ol har em seu s ol hos,el e q uer i a b ej áil a,j unt am en t e com a r f us t r ação que el e sen t i u, por que el e n ãopodi a. “Ser á qu e p r ec i sam os ed m ai s al gu ma o cs i a p aa r com er ?” l e e p egu rnt ou . El a i t nha es quec i do t em por ai r am ent e u tdo sob r e p or qu e el es s t e avam na oj la e u q an do el a ol ho u par a a ces t a em suas ã mos use cér ebr o l evou al gu ns e sgu ndospar a cl i car e d vol t a na eng r enag em . “Tal vez al gu mas r u f t as . Quei j oe b i scoi t os od pe ser bom ,t am bém . ” Seues t ômago r on cou .“Eba con . ” Rap i dam en t e,el es ec r oh l i am o r es t o dos an mt i men t os. Ti nha si do bo m sai r , par a an dar na chu va un jt os, par a ver o o ni t o bf ar ol . Mas ago r a,os doi s quer i am vo l t arpar a oseupr ópr i o mundo pr i vado. Ond e el esnãot êm qu e e s p r eoc uparcom o qu e ohom em nocai xa ens p ar i a p or vê l os j unt os,ouaquem el epodecont ar . “Te mpes t ademá,hei n?Esper am osqu e i sso vai i r ão t r ápi do como qu and o ex pl od i u dent r o,do j ei t o qu e n or mal ment e az. f ” O ho mem gr i sal honão es per oupor l es e dar em um sop r o, ap enas on t i c nuouf al an do.“Pen seiqu e euvium ped ao ç de cé u azu l mai s e cdo . ” E l e ol houpar a f or a d a an jea. l “P en sei que al tvez a ch uvar ed uzi r i a avel oci dad e u m pouco l i a . ” Tat i an a es t avaão tem si nt on i a com o humor ed an I qu e el a se nt i u sua ensão t aol ad o del a sem a n ec esi dad e d e o l har pa r a oseur ost o.El a sabi a q ue el e n ãopod i a p as sar u mi t as or has ou
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di ason l gedo es ci r t óri o,mas e eln ãopar ei c a com o se q ui ses se q ue at em pes t ad et er mi nas se mai s do que el a ez. f O hom em bal anç oua c abe ça qu ando el e d ei xoucai r seus a mnt i ment os me um sac o de l ona.“P r ov avel men t e ap en as ma u l i usão , no en t an t o. Nãosãomui t as es psoas ar p a ora f oj e, h al ém de vo cês doi s.Nãomui t os u t r i s t as nest a ép oca od a no,t am bém .Vocêi uvo ar fol ?” “N ós zem fi os, ” d i sse Tat i an a com um sorr i so.“Él i ndo. ” A mão do ho mem ac amou l sobr e o pac ot e dear n ce o md ía qu e l e e s e t ava xam ei nan do p ar a daruma ol had a m ai s de p et r o d el a.“V ocê me az f em lbr arde al gu ém . ” “E u f aço mui t oi sso. ” Norm al ment e,el at er i a si do f el i z par a as si nar mu au t óg r af o,mas ho j e el a si mpl es ment e p agou e e l vousuas om cpr as , par a q ue el a n ãoper des se mai s umsegu nd o com I an . Especi al men t e e s aem tpes t ad e a i qu ebrar em br eve.
* * * * * Após o che cki n com Li ndae Davi d no B & B e confir mandoqueel es r i i am ser i mobi l i zad as é ato i a d segu i nt e,pel o men os,quan do el es l vo t ar am par a ocel ei r o, I ansu r pr een deu of er ecend ose ar p a azer f bo o l o.Enquan t o el e cozi nhava, el a sen t ou se d e p en ras u cr zad as onchão em f r ent e à es c t a d e vi me d e C Ds e vas cul har am o g r and e nú mer o de fi l mesant i gos. Havi a al gu ns gr an des ,al guns m au s,e al guns qu e n uncai nt ha v i s t o. El a pegou um de cadapar aI anpar a es “ c B ol ack her .t o t he Fu t ur e.To t alRecal l . Ou o Mun dodeWayne ?” El e n ãohesi t ou “O . Mundo de Wayne .“ “E u nunca v ii sso. ” Mas l a e sem pr e q ui s ver o qu e Mi keMyer s i t nh Aa us t i ei n ft o an t es Pow e r seShre k. “s I so é bo m?” 19
“Éum cl áss i co, ” d i sse e elcom um sor r i so, e se u cor ação t ombo u no pei t o aovêl o ol harão t des pr eocu pad o e ão t el f i z.“E l e n ão em t que er s bo m. ” Quan t as uo t r as es psoast i nham vi s t o I an as si m? Des ai l nhad o,cozi nhan do,sorr i den t e, vest i ndo j ean s e ma u cam i set a,esc ol hen do fil mes ui r ns p aa r el es ass i st i r em . El a est en deua m ãopar a ocar t f ar oolem seucol ar . Er am t odas sas escoi sas si mpl es . E, no en t an t o,cad a u m del es i g s ni fica vamui t o par a el a. El a ar r umou o qu ei j o,bi scoi t os e aç m ãs or c t ad as em um pr at o enq uant o el e er tmi nou col ocan do obol o pr ont o par a r ipar a of or no. Dep oi s d e ava l r as ão ms,I anvei o at é o f so á,onde el a j áes t avaenr ol adadebai xodeum cober t oreoscr édi t osdeaber t ur adofil mehavi acomeçado. Fo it ãobom, t ãof áci l ,t ãocer t o,quan do el e p ass ouos br aços em vo l t a d el a e el a en fiou a cabeç a con t r a seupei t o en qu an t o as si s t i am . A hi st óri a er a si mpl es , sob r e uma ban da de r ock de ci dad e p equ ena, o car a eng r aç ad o ficand o com a m eni na bo ni t a,e u ma bo a v i t ór i a o sb r e o a m. lE, par a seu del ei t e,des cob r i u qu e I an sabi a t od asaspal avr asa par t i r d e qu and o el e er a um ad oes lcent e,es pec i al ment e apar t e emqu e el es ne t r ar am em uma on lgasequ ênci a de “el aé u m bebê”. Seues t ômagor on cou , as si m qu e ot em por i zado r dof or no api t ou . Col oca nd o o fil me em pau sa,el es se di r i gi r am de vol t a par a a cozi nha par a comer asua r ef ei ção si mpl es . Ti nha en con t r ad o uma v ea l e ósf foros m e uma p r at el ei r a e col ocou a,i l umi nad o,no ce nt r o da m es a d e pi nho p equ ena. “A l gu ma ve z voc êá j pens ouem es t arem um fil me o cmo es se?” “O s di r et or esde l e enco em p s r e m e vee m mai s como ot i po d r am át i co”. “V ocê gr éan de no s dr am as , ” d i sse el e,“m asvocê er i as ót i ma emuma o cmédi a,t am bém . ” “V ocêr eal ment e ac ha qu e eu pod er i a ser aher oí na f ur t i va t ocand o gu i t ar r a? ” El a i mpr ov i soua i l nha d o fil me,col ocan do em sua m el hor i at t ude e sxy.
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El e pi scou , cl ar am ent e at or doad o por m u mi nut o.“U au ,i sso f oibo m. Ent ão, si m, você pod er i a j ogar ot al t ment e es sa par t e.Embor a eu es t avapens and o mai s sobr e vocêat and m o o vo cal i s t a p aet ta com o sh ow no p orão. ” El a i r u,malcob r i ndo a b oca hei ca d e b oo l de car ne n ot em po.“V ocê sabe, ” d i ss e el a al guns moment os ai ms ar tde,“ago r a q ue você enci m on ou ,ser i a d i ver t i do f azer uma com édi a.Embo r a eu t enh a asensaç ãode q ue se eu es t oui ndo par a ob t erum, euvout erqu e mos t r ar os i r et d or es ed el enco mau ou duascoi sasqu e nãoper es am . ” “S e al guém pode azêf l o,é vo cê, Ta t i an a.Você é r ext ao r di nari am en t e b oa n o que az. f” “O bri gad o. ” De e rp ent e,el a se nt se i ut í mi da.“V ocêam t bémé.Na v ed rad e,euqu er i a e t per gunt aruma coi sa. ” “C l aroueq si m, ” el e b r i nco u el a. Por um moment o,el a h ei s t ou . Nenh um dos do i s qu er i a qu e o u mnd o e rl a se nt ir omet es se em seudi a mai s doqu e á j i t nh a n o super mer cad o,mas agor a q ue el est i nh am f al ad o sobr e sua car r ei r a,el a i t nha o ut r a p eg r unt a p aa r el e sob r e a su a.E uma v ez uq e n ãose en s t i a est r an ho t r azer o se ut r ab ah l o no mei o de sei ver dt i r , el a es per ava que nãoser i a es t r an ho par af al ar ob sr e ose u, t am bé m. “Q uan do Fl yn n es t avaal an fdo at r avés de u sa n ova i dei a,el e al foucom vo cê om co se vo cê f osse um car a d e ecno t l og i a,aoi nv ésde ap en as mu car a d e er tno. ” “E u dei xol ou co so m eu s ap razes a d ec tnol og i a, ” el e ad mi t i u comum sorr i so bo ni t o.“E l es es t ão sem pr e m e d i zen do p ar a p aar r de qu ebr arseu s bri nqu ed os. ” “N a ver dad e” , el a d i sse emuma vo z p r ovo can t e q uan do el esl evar am seusr at p os vazi os at é ai a, p “Eupod i a vêl o como o car a n er d nopor ão om tand o RedBul le p uxand o uma ca net a paraor a fd e seu pr ot et or de b ol so. ”
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Ri ndo,el e apuxoude vo l t a sob o cober t or onsof á par a er tmi nar ed ass i s t i r ol me. fi Mas Ta t i an a oi f mui t o at en t o a cad a b ai t da d e se u cor açãoquen an t o el a est avaei t d ad a emseupei t o que el a m alou vi u uma p aavr la d o d i ál og o n o fi l me. El a nãosabi a qu em começou a bei j ar qu em pr i mei r o,mas ss i o nãoi mpor t a nes t e moment o.Tud o o qu e mp i or t ava aer q ue er a ã to om b ,t ãodoce . Es t arcom I aner a u tdo o qu e el a sem pr e q ui s, t udo o qu e se mpr e sonh ou . Em br eve , el es i nt hamr ou pas um do ou t r of or a,e el a es t avaei t d ad a n ua no sof á o cm seu es po mar avi l hosam ent e p ea sd o ar p es si on an do mai sf undo n as al mof ad as. El a am ava aoçur d a,a u savi dad e,qu e el e es t avahe l and d o,ao e mm so t em po q ue a om fe sel vag em vi br ava t r en e el esa orm f a com o el e eve, t des de o r p i mei r o moment o emqu e el a o ei b j ou . El e i t nha si do l ent o,suave, es t a man hã,qu an do el ei a col ocar oca a bna sua e al evad os ob r ea bor danovament eenovament e.El aes t avadescar adament eávi daport udoi sso,port udooqueel a pod er i a exp er i men t ar om c I an ,par a cad a n ov a sensaç ão. “Mai s . ”
Apen as ma u p al avr a al fad a ão t bai xi nho con t r a seus ábi os, l mas e el med i i at am ent e p ao ru , seu s áb li os o ns d ea. l “Most r eme m ai s, I an . ” E r a oque el a p ed i u em sua p r i mei r a n oi t e u j nt os, e el a seem l br ou do que h avi a ei ft o comel e. . .e d ep os i oque i t nha ei ft o comel a.“E u am ot odos osad o ls i f d er en t es de você . Su ave eoce d. Ásper oe e svagem l . Eu nãoqu er o qu e você egu r s e n ad a d e vol t a q uand o vo cê t es á com i go. ” Des de q ue el a oi f a ú ni ca aazer f er agup nt a,el a d ever i a er t es t ad o pr ep aad ra par a oque I anf ez em segu i da,mas l e e es t ava com as ãos m os n uq ad r i s p aa r g i r ar me t or no del a ã tor áp i do que el a es t ava om ment an eam ent e d eo sri ent ad a q uan do el a p ece rbeu qu e es t avaedoel jhos. As l a mof adas do sof á,qu ent e o cm o cal or de eus s or p cos , am as sada dasmãos em punh o enq uan t ot ent ava er at r ar a si mes ma.Mas a el nãopod er i af azer nad a,soment e v oarel vagem s e
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l i vr e q uan do I anf oi pass an do as ão ms o s brea, el dos om br os é ato s qu ad r i s, dos ei sos aoen v t r e e assuasper nas , comf am i nt o ab an don o? l e E não er a gen t i l mai s, f oisi mpl es ment e om t an do u tdo o que el a i t nha o f er eci do a el e,ped i ndo, i mpl or an d mai o,s. pE ar l a ador ou ,am oucadaegun s do d e su as ão ms,boca, o cal or de su a p ee l n ua con t r a a el d a. Mai s um a vez, el e e s move ur ápi do,nãodand o a el a n enhu m avi so qu and o el e agar r ou se us qu ad r i s p aa r m er gul har nel a. “Oh” El a ou vi u a mar avi l ha em sua voz, nãopod er i at err eal i zad o i sso,mes mo se el a qui ses se. “F aça i ss o de n ov o. Por avo fr , ap en as og st o di ss o. ” Seugem i do de e rp sos t a soou t ãocr ue ã todes ep ser ad o como se e snt i a,o no me d el a n o ce nt r o de u tdo.E quan do el e oi fi ncr i vel ment e p r of undo nel a n ovam ent e,seu s qu ad r i s bat en do no del a,el a en ga sgo u compr azer . Tan t o pr azer qu e el a malpod i a ac r edi t ar qu e i t nha v i vi do t ant ot em po sem saber qu oe estav al á. “E u go s t o qu an do vo cêaz f ss i o.Eu go s t o As mu s i m, i t o. t ant o. ” “E ut am bém , qu er i da. ” P aa r o s ou vi dos, assuaspal avr as não f al ar am ap en asde e sxo, mas de confi anç a e auma pr of und i dadede em oã çoent r e el es que nu ncai nh t a com par t i l had o com ni ng uém .“E uf aço ,t am bém . ” El a r t em eu, t r em eu, sabi a q ue es t avandi o par a qu ebr ar a al qu qu ermoment o.E, no final , qu e er at udo o qu e i t nha, mai s umdes l i zam ent o,mai s umt oq ue d e se us d edo s o sbr e os i os se , en t r e aser n pas el d a,par a el a q uebr arcom pl et am ent e à ar pt e,com I anap en as om m ent os ap ós a. el Semf ôl ego ,ou cél ul as er c ebr ai s ou pal avras ,t udo o que exi s t i a emseuquar t o pouco aci ma do cel ei r o er a opr azer ,e u ma con exão ueqoi f ent r el aç and o mai s e ai ms pr of undam ent e com cad a r i so qu e p ar t i l havam , cada or gasm o qu e exp l od i u ent r e seu s cor pos. . . e mai s ar tde ,qu an do a pai xão t i nha exec ut ad ot em por ai r am ent e e sucur so e el e col ocou os oi ds na cam a,a cada moment o de i s l ên co i nos br aços m u do ou t r o.
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Capí t ul o Vi nt e e Se i s O som de r i sos or f a ac od rou I an. “Par ec e qu et em os m u par de pequ enosi si t v ant es ál f ora . ” Tat i anaf ez m u som son oent l o con cor dânci a,ent ão deu um bei j o no br ao ç qu e t i nh a l an çad o sobr e e sucor po em pur r and o par a or fa d ascob et r aspar a qu e p udes sem sai r da ca ma p aa r
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col ocar j ean s e am ci set as . Seucabel o er a u m em ar an had o de cac hos e seus l hos on ai da es t avam com aspál pebr as pes ad asdo son o qu an do el a cam i nhouat é a or pt a e abr i ua o cm um sor r i so. O pequ enocãopr et o e br anco, am ar r ad o pel a pr i mei r a vez. Doi s gêm eosovens j , um meni noe um a meni na u q e an I es t i mouqu e i t nh am pr ova vel ment e er am cer ca d e qu at r o anos de i dad e,es t avam ol han do p ar a el a com ol hos r an gdes .“V ocêé bo ni t a, ” d i ss e a en mi na. “E nt ão, você am bém t , ” d i sse Tat i an a q uan do el a se agac houpar a fi carcar a aca r a com as cri ança s. “E u sou Sad i e.Est e é am Ji e.El e é eu m i r mão . ” “E u sou Tat i an a” . E l a ez f um gest o at r ás el d a.“I ss e é an I . ” O r ap az t es en deuuma ces t a d e ovo s.“D evem os r azer t l he es t es . ” “N oss asgal i nhasfizer am , ” Sad i e n i f orm oua am bo s. “U au . ” Tat i an a o srr i u por i ma c d o o mbroar a p an I.“O l he p aa r o a mavi rl hosor es p en t e qu e noss os no vos i am go s ó s nos r ou txer am . ” E l a e s vol t oupar a asr i an cças .“ A sua m am ãe ou o p ap ai sabem que vocês es t ão aq ui ?” “Mam ãe équ em nosenvi ou , ” J am i e di sse como se f os se óbvi o.“El a di sse qu e não devem osncom i od ál os, ap ea srde u t do. ” “O h, i sso é a úl t i ma coi sa uq e v ocêod p er i am f azer . Es t ouf el i z,I ane euvam os er t g al uém par a com par t i l har od toses ses ovos. Vocêost g a de comêl oscr us o u você acha qu e eudever i a cozinhá-los?” Ambo s fizer am uma car et a p ar a ar p i mei r a sug es t ão, ent ão r g i t ou :“V ocêem tqu e o czi nhál os! ” emuní sson o,em bo r a Sad i e i t nha q ue d i zer a el a:“U ma vez v eu i meut i o col ocar um ovo cr u em uma be bi da. ” “A l guma v ez vo cêazer f ss o, iI an ,par a o t ni ficar seu s m úscu l os?”
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“R af e m e d ea sfi oua beber um cop o chei o d e ovos r us cum a vez. ” E l e bal ançou a a cbeç a, r i ndo d e i smes mo.“E r a n oent j o,masel e ac abo uf azend o mi nhast ar eas f poruma e sm anauan qdo eugan heia ap os t a,por i ss o va l eua p en a” . Enqu an t o Tat i an a oi f at é acozi nha p ar a com eç ar a cozi nhar ovos bacon e par at od os es el , as r i c an ças cor r er am i med i at am ent e at é oar már i o no cant ot i r an do uma cai xa ch ei a d e p ea çs ed Lego . “E u se i com o con s t r ui r umcar r o, ” am Ji e d i sse aan . I “E u pos so f aze r u m avi ão, ” Sad i e super ou seu i r mão, enqu ant o se sent ava edper nas cr uzad as no t ap eequ t e cobr i a opi so de p i nho e cr avou as ãozi m nhas no Legopar a d es pej arum mon t e aoeu s edo rr .“Q uerqu e eue tm os t r e o cmo?” “Po de ap ost ar . ”I anen con t r ouum pon t o no t ap ee t en t r e as i an cr ças , am bo s al fan do sob r e os ou t r os om co el est ent ar am mos t r ar l he a e mh l ormanei r a d e m on t arum veí cul o em movi ment o par a o f r a da ga s t a cai xade p l ást i ca ed L eg os.Ent r e an I e seu s r i mão s,el es r ov pavel men t e i t veram quaseod os t so o cnj unt o de L eg os uq an do as r i c an ças , e og lo el e es t ava l ocan codo o cão sob r e seu col o par a azer f mau n ave aci esp alde su a au t or i a. “E u nãoposs o con segu i r es sas u d as eç pas un jt as ! ” Sad i el am ent ou , por ss i o el e col ocou suar óp pr i a cr i ação ed ad lo e ocou f em aj udarcoma d ea. l A f or ma com o a meni na p as soude zer o a se ssent a,de el fi z af r us t r ad o em um pi scarde ol ho s, o l em br avaedu sa r i mã Mi a q uand o el a er a p equ ena. El esnãohavi am j ogad o mui t o com Legos , mast i nh a i s do um gêni o em Chu t esandLadd er s , equ and o el a er a u m pou co mai s ve l ha, Bat al ha N aval .Ah,si m,el e p en soucomum sorr i so, q ue i t n af h u a ndar eu s s nav i os. a ma do El e ol hou par a ci ma e, em seg ui da,par a en con t r arTat i an a o srr i ndo en quan t o o bser vav a o s t r ês e o o cach r r o br i ncar j unt os no ch ão . “E u deveri a er t sabi do que azer f aves n aci esp ai s d e L eg o ser i a a i nda o ut r ot al en t o de o vcês, ” el a b r i ncou co m el e.
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Su a p el e es t ava mel ver ha do vap or ai s ndo f or a das an peas l ob sr e opequ enof og ão, os pequ eno s abel c os aodor reed u sa es tt a en r ol an do ai nda m ai s vi ol ent am en t e d o qu e os t r ou os. Um pequ eno cam i nhãode L ego el evan do sob r e se u br aço f o ez as af t ar se,mas não an t es de el e er l com per f ei t a cl areza o ação em em seu s ol hos verd es. Mai s deuma veza el d i sse ael e qu e oam ava. Mai s deuma veze el d i sse ael a q ue er a i mposs í vel , que oam or não pod er i a v i rt ãor áp i do.Mas qu an do el a g r i t oupar a el esque obacon e ovo s s e t avam pr on t os e as cr i an çascor r er am par a sespr e em erem vol t a d a m es a p equ ena, mover se r at ás el d a p aa r acari ci ar eu s cab el oe p r ess i onar mu bei j o no t opo de su a cab eça aer a i co sa ai ms nat ur aldo mundo . Es t ar aqu i comTa t i an a er at ãosi mpl es –og o j s d e ab tul ei r o, es pi r r an do ág uas as n oças p e r i ndo de fi l mes ant i go s. A vi da n ãot i nha si do t ãonorm alout ãodi ver t i da par a el e d es de q ue el e er a cr i an ça. Es t ar com ou t r as u ml her es sem pr et i nha si gni ficad oj an t ar es ext r avag an t es , gr an des gest os,j ói as r i b l han t es. E en quan t oa o l hava aj udar asi an cr ças a se t en t con ar om c com i da esu co de ar lan j a,el e oi f at i ngi do por ma u sú bi t a vi sãode er t uma v i da com o es t a comTat i an a q ue a i ap óspass ar aem t pes t ad e – uma vi da chei a de d i ver são ,r i sos, j og os. El ai r i af azer acad se gundo alegre. Mast ão api rdam ent e o cmo a mage i m f or mada, el e vi u um ou t r o– u ma vi são em qu e e l e es t avamui t o ocup ad o com o t r abal ho do qu e d e gost ar de es t ar om c el a,com seusl ho fis. El a es t ar i a ocup ad o dem ai s, com seusfil mes , e as ens tõeser t c am ent ei r i am subi r qu and o am bo s t en t ari am – al fhari aam– escu l pi r al guma co i sa ext r a p aa r oout r o. Bat er am napor t ae q uand o el e seeva l nt ou par ar es pon der , el e enc on t r ouuma mor ena mui t o cul pad a do ou t r ol ad o.“Sad i e,J am i e,vo cs ê d ever i am t r azer os s ovo e, em segu i da,dar a vol t a e ret orn ar ara p sa. ca ” Com a b oca chei a d e ovo s e bacon ,J am i e d i sse:“E l esnos ed pi r am par a fi car . ”
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Sad i e ap on t oupar a ai l p ha d e L ego s no chão .“I anpr ec i savaedn ós ar pa m ost r ar l he com o con s t r ui r u ma nave esp aci al . ” “E u fiz.Sãogr an des asi an cr ças. Eu sou I an ,a p r opósi t o, e est a é at T i an a” . Os ol hos e d mãe os d gêm eose sar r egal ar am qu and o el a final ment e avi s t ouTat i ana. “E u souKel l y.É t ão om b con hec eram bos. E me d es cul pe n ovam ent e p el a nt ir usão. Ti m pens ouqu e ser i a b om se n ós ei d xass em os gu al ns ovos ar apv ocês . Eu pen seique as i an cr ças es t avam de vo l t a comos ca va l os,casont r co ári o eut er i a v i ndo pr ocu r ál os m ai s ced o. ” “N ós eal r men t e ap r eci am os es el , ” di sse Tat i an a como sorr i so en gt i l el a dava às es psoas quan do el a a sbi a q ue es t avam ner vo sos em t orno del a.El a ap on t oupar a a com i da.“E u ad oa ri r a se vo cê up dess e se unt j ar aós. n ” “O h, eur eal ment e g ot s ar i a de p od er , mas em tos u q e r i à r p ées col a. ” A mul her or c ou ai nda m ai s pr of undam en t e.“E u não oss po acr ed i t arqu e eu ou est ped i ndo s i so,masexi s t e al gu ma man er i a qu e euod p er i a al tvezer tuma ot fo com vo c? ê” “Écl ar o.Na ver dad e,por qu e n ão od pem os azer f uma u j nt os, da g r an de am fí l i a?” I anpego u ot el ef on e d e Kel l y e i t r ou vár i as ot f os com el e,em segu i da,as si m com o el e t i nha ei ft o na v i si t a ao ar mazém ,f ez o mes mo com o de Tat i an a,a se u ped i do. O ener gi a p i scou um parde vezes dur an t e asua se ssãode ot fos mp ir ov i sad a eant esqu e el a,as i cr an ças e cac ohorr o sai r am , Kel l y di sse : “P ae rce equ al uz p ode fi nal men t e r i . Há a l gumas l an t er nas as n cad es as es vo cês acab arem pr eci san do del as. ”
* * * * * El es óst i nham acaba do de avar l os r at ospqu an do asuzes, l de at fo,acabaram .I anj á i t nha t r azi do as an l t er nas , o qu ar t o es t avaan b had o em um bri l ho suaveue q azi fa u tdo par ee cr n ai da mai s rr iea l que á j r e a. 19
“V ocêoi ft ãogr an de com es sas r i c an ças . ” Tat i an a se um doupar a os u se s br aç os com o se f osse o l uga r qu e est ava des t i nad a a est ar . “V ocê ava est se con cent r an do t ãodur o sob r e o s L ego s como v ocêaz f em suasr eun i ões e qu i l dam com mi l hões de d óar le. s ” “A con s t r uçãoedu ma n ave paci es alé u m negó ci o sér i o. ” El a i r u qu and o encos t ouo r ost o con t r a se u pei t o.Não avi ha n enh uma m úsi ca ocand t o no qu ar t o,mas o som da chu vabat end o no t el had ot eve s o ufici ent e d e u ma bat i da par a el espar a dan çar na cozi nha. “E ut i ve um t em po mui t o bo m aqu icom você ,I an. ” “A ssi m como e u” E enq uan t o el esdan çar am pel a u l z d a an lt er na o sb r e oi s p o d e m ad er i a vel ha,coma h cuva cai ndo l á o f r a,I ansabi a q ue el e n unca i nt ha si do ão t f el i z emt oda a su a v i da.Nen huma q uan t i a d e di nh ei r o,nen hu ma q uant i dad e d e p od erour i qu eza n nu ca i t nhadad o a el e oqu e es t a mul her boni t adeut ãof aci l ment e,pori ss oi nfini t ament e. Mas ,mes mo en qu an t o d an çavam ,el e po di a ou vi ra h cuva om ceç an do a es dae cer lar . El e apuxoupar a mai s p et r o,segu r ou a com mai s or fça,des ean jdo qu e achuvapod er i a si mpl es ment e con t i nuar cai ndo,qu e o nevoei r oi r i a con t i nuar a envo l vêl ospar a sem pr e,qu eo ven t o sop r aror f t e osu fici en t e p aa r m an t eros v ai õesor f a d o céu . Aqui na em t pes t ad e,na l i ha u tdo t i nha i s do ão t si mpl es . El e i t nha i s do u m homem cai ndo de a cbeç a p aa r bai xo ar pa u ma bel a m ul hercomum cor aã ço ão t u p r o,t ão oce, d qu e ou h mi l ho u. . . e ezfl he ver udotcomnov os ol hos. Mes mo –qu and o suaanç d a r t ans f or moude d oc e a pec ado r a n o es paç o d e u m bei j o e e el puxou a emt od a a al s a ap ós os Legos e mes fil ant i go s par a a am ca – am or .
Capí t ul o Vi nt e e Se t e 19
Tat i anaac od rou de seu coc hl i o pó ssex o no final da manh ã,par a o br i l ho do sol der r am and o nasanel j as . Mas qu and o el a es t end eua mãopar aI an, ol ad o del e d a cam a es t ava va zo. i Rol an do,en con t r ouo sen t ad o n a cad ei r a ao pé d a cam a p et r o d a an jea, l ol han do p ar a obel o di a e ar pee cnd o com pl et am ent e o smbr i o. Seupei t o ap et r oumes mo qu e e sucor aã çose e snt i u mai s o cm pl et o do qu e am j ai s s e t eve . El a n ãosabi a q ue er a p oss í vel am aral gu ém t an t o as si m,t ãopr of undam ent e,qu e q uas e p od i a u j r ar que el a p odi a sen t i r su as em oçõe s o r l ar r at av és el d a. Empur r an do as obert c as or f a,el a m udou se n ua p ar a seu col o.El e vest i u sua cal çaean js, masseupei t o est avau. nQuan do el e au t omat i cam en t e o cocou l os aços br ao d re or del a p aa r p uxál a m ai s p ert o, el a sencl i nou em seu cal or , su a o f rç a. El a nãodi sse n ad a,ap en as ou vi u a bat i da do seucor ação e ch ei r ou o.El e á j sabi a o qu e es t ava em seu cor ação . Hoj e,el a mag i i nava , el e fi nal men t e r i i a d i zer aa el oque est ava no del e. “Q uan do a gent e sai r d et s a sal a hoj e, ” el e fi nal ment e d i sse:“qu an do an dam os a nl uz do sol , quan do vo l t arm os no av i ão ,t udo vaiser di f eren t e. ” Nãopod i a n egar qu e u tdo es t avapr es t es a um dar . El a o uvi u a chu va i mi d nui r qu and o es t avam dan çand oj unt os an t er i orm en t e.E do j ei t o qu e el e i t nha acabad o de azer f am or om c el a, t ãodocem en t e,comt an t a re verê nci a. . . El a n ãot i nha rec onheci do que el e i t nha o t cad o el a co mo se es t i ves se com med o d e qu e es sa oss fe a l t ú i ma vez? Tan t as vezes des de q ue el esi nt ham des em barc ad o na l i ha e a eli t nha p r omet i do nãof al ar sob r e oque a con t eceu na q ui nt af ei r a ou sext af ei r a,el a m alcon segu i u ev i t ar uq e d ei xa se s escap ar t udo o qu e el a es t avasent i nd o.Mas agor a,com t od o o seuf ut ur o nabal ança, el a nãopod i a encont r ar ma u úni ca pal avr a.Tud o o qu e pod i af aze r er a ent er r ar or os t o em seu pes coçoe pr es son iarsua m ãoes pal mad a sob r e o ei p t o de an I par a con t aras bat i das ed e sucor ação.
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“E u não u q er o q ue es t e e sa j om fi par a n ós, Tat i an a.Eu não oss p o magi i narpas sand o p or um di a se m ver o seusorr i so,sem t ocál a e êt l a emmi nha cam a,sem r i r comvo c. ê ” Ta t i an a sab i a q ue el a d everi a es t ar an u la,deveri a es t ar up l an do de al eg r i a.Mas an I não pareci a el fi z co m o que est ava di zen do a el a.Pel o con t r ári o, pareci a ão t t r i st e g aor a co mo el e i t nha quan do el a ac or dou . E el a p od i a ver omo c el e ai nd a es t avaem con fli t o,qu and o el e p as sou a mãoem seus cabel os, ol hou em seu s ol hos e i ss de:“E ut e am o. ” Tat i anaes t ava r t ce a qu e se u cor aã çopar oude b aer t e o s p ul mões par ar am de b ombear quan do a st r êspal avras que el a es t ava son han do emou vi rI andi zer ecoar am na a sa. l Deveer tsi do porqu e u tdo f oiper f ei t o. El a a ssum i u que,se e eln unca ai ms con f es sass e seu am or p or a, el es se ser i a u m momen t o per f ei t o qu e el a d es ear ji a cap t ur ar par a q ue p udes se e rp r od uzi l o mai s e ai ms par a e sm pr e. Mas não i mpor t a o qu ant o el a d es eava j ue q p udes se en gan ar se aac r edi t ar qu e u tdo er a per f ei t o,nãopod i a.Espec i al ment e qu an do el e er gu eu as ã mospar a o r ost o del a e segu r ou a del i cad am en t e,com o se t i vess ese p r eocu pad o q ue el a p oder i a q ueb r arsob a r psão es . “E u am o você, ” d i sse el e d e n ovo , “e eu nãoposs o pr omet ernad a ag or a,mas –”l e Eez f uma p au sa,um múscul o sal t ouem sua boch ec ha.“E u qu er o ent t ar . ” Se ue ut e mo, a el a per cebeu ,t i nha v i ndo mui t o mai s ác fi l do qu e s i so,e d uo qu qu e r e o o q ue el e q uaseeve t ue q arr an car par a o f r a d e su a p r ópr i a g ag r an t a. t en t ar, “E u quer ot en t ar , Ta t i an a” , d i sse e eln ov am en t e.“Q uer ot en t ar et am ar odj ei t o que v ocê deveer sam ad a” . El a á j sabi a ex at am en t e com o el e ar fi a ss io. Como ét en q u t ar et r el abal e a h iarmen os or has por a. elComo el et i r i a ent ar eus s eve nt os e d H ol l yw ood . Como el et r i i aser o en t aragu t en ar homem qu e p ensava ue el q a q uer i a er pi ec savaue q el e oss f e.
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E sabi a am t bémqu e n ãoi mpor t a q uan t as vez es l a eh le d i sse q ue n ãopr ec i savaue q el e fizess e q ual quer ma u d ess as coi sas ,el e n uncar i a i a ced ri t ar uq e el a q ui s d i zerss oiquan do el a d i ss e que u tdo o que p r ec i sava aer q ue el e oss f e el e m es mo. Tu do o que r i i a aco nt ecer er a q ue el e acab ari a fi can do com pl et am en t e,t ot al men t e n i f el i z.E ass i m el a se r i a.Sóque des t a vezel a ser i a a úni cacu l pad a,porqu e el a sabi a que poder i at êl o i mped i do de azer f odos t es ses er r os. Ao dei xa r parar ás. t Agor a.Hoj e.Ant es qu e el es aí s ss em da sal a,an t es qu e el es t es i vessem sob o sol , an t es qu e el eses t i ves sem de vol t a emseuavi ão rum o ao mundo re al . Des em ba r açar seu s m em bros el ed e sai r de se u col of oiuma d as oi c sas ai ms d i f í ce i s qu e el aj át i nha f ei t o,mas ão n poder i a con t i nuar ocan t doo e di zer q oue el a sab i a que t i nha a di zer . Nãopoderi a est ar ert po del e e az f ero q ue el a sab i a q ue p r eci sava az ef . r “E u sei que ss io deve ser o su fici en t e, ” d i ss e el a b axi inho, f al an do t an t o par a si com o par a el e.“E u seiqu e t od osos e musson hosdeve t ar es est or nan do r eal i dad e.Mas ” El a al can çou ce gam en t e a ol c cha r ás at del a p aa r enrol arsob r e e su s ombros nus.“– E ut e am o d em ai s por qu er er me am arcom es sa d i ficul dade, ouporvoc ê pens arqu et en em t art o qu r n e ar se al go que v ocê ão n é. ” El a pod i a ver o qu ão sur pr es o el e ficou por us a r es pos t a e,pi or , qu ão magoado . Esp eci al men t e q uan do el e est ava i ndo par a el a e a el n i s t i nt i va men t e ecu r ou. “E u nãoes t avar ocu pr an do por você , Tat i an a.Eu nãovivocê i ndv o.Eu nãoes per avaue q vocêar ap ec ese n a mi nha v i da evi r as se el a d e cabeç a p ar a b axo. i Mas uenãol am ent o qu e vo cê ap ae re cu , que você t á. es Es t esúl t i mos i as d om c vo cêf or am os el mhore s da i n m ha v i da,mast udo acon t ec eut ãor áp i do en t r e n ós uq e eu ai nda n ãoposs o verom c o as oi c sas t es ãoi ndo acon t ec erno mundo r eal .Eu quer ot en t ar ar p a v erse ss io pode ser . ”
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Gr and e par t e del a qu er i ai sso t am bém . Mas a el sabi a mel ho r . “V ocêão n pod e ver ? É exat am ent e oqu e você ez f om c a sua exes posa. t en t ou Você f azer uma e ração l unci f on arem t orno de se u t r abal ho e oqu e el a qu er i a de v ocê. Nãof unci on ou , e eut e am o dem ai s p aa r dei xál o com et eres ses r r e os ov nam en t e. ” “V ocêoi fa p r i mei r a ai ze dr qu e você não nad aécom o a mi nh a ex, ” ar gu ment ou . “Enó s doi s som os i f d er en t es .Não ch egaem n per t o. ” “O t em po t od o você eve te mdo de qu e você r i a i m e m ac hucar , qu e eu i a ac abar ar r as ad a e você pod er i a ac abar pcul ad o.Vocêes t á me di ze ndo qu e t od as s es as r p eoc upaç ões se f or am ago r a? ” Q uan do el e n ão es r pon deude medi i at o,seucor aã ço u af ndouai nda m ai s bai xo o dq ue á j t i nha caí do. El a p eg r unt ou em vo z b axa. i “O u eues t ava cer t a d e sent i r qu e ess as r eocu p pações, os med os, ai nda es t avam à es pr ei t a por bai xode u tdo o qu e em t os com par t i l had o aqu i nes t ai l ha, nes t a sal a? Ess as ão s as r ve dad er i as azões r r qu po e vo cê n ãoqu erme azer f nenh uma p r omes sa, não são? ão Néor pu q e u t do acon t ec eut ão áp ri do. ” El at i nha pen sad o que a coi sa ai ms d i f í ci l que j át i nha f ei t o f oi dei xarsob r aço s d ee l há pou cos i m nut os, mas qu an do o seusi l ênci o con t i nuoue aexp r es sãosombr i a h le d eua e rp sost a del e,Ta t i an a ag or a sabi a que eraui t o m, mui t o mai s d i f í ci l nãovo l t ar ar p a seu s b r aço s p aa r dar l he co nf ort o. Mas o or am , Tat i an a se mpr e sou be, er a u tdo ounad a p ar a el a.Fo i por ss i o qu e el a i t nha es per ad ot ant ot em po par a d or mi r com um ho mem – at é qu e el a i t ves se e ct r ez a od e qu e el e er a único. El a n unca er s i a el fi z,r eal men t e el fi z,coma m et ad e.E nem I anse r i a.Dep oi s d e m ai s d e u ma
sem anaper t o del e,el a sabi a qu e el e nunca ava nça vaem um negó ci o a menosueqel e es t i ves se ab sol ut am en t e,posi t i va men t e cer t o de q ue er a a eci dsão t cer a a azer f . Ness e p ont o el e n unca h ol ou parar ás. t El e n unca ri a i harum cl i ent e ou as sumi r uma n i dús t r i a.El e i s mpl es ment e t en t argan a f ria i ss o sem nunca es q ues t i onar . Amor – e ar pa sem pr e – ão n ser i a d i f er en t e p aa r el e.
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“E ut e am o,Tat i an a.Po r qu e n ãopod e se r o sufici ent e p or ago r a?” Su aspal avr as as r gar am sua d et er mi naç ão, masi sso n ão u mdava o at oof su d fi e ci en t qu e e não od per i a se r .Nãopar a q ual qu erum del es . “D ur ant eat em pes t ade, ” di sse el a em uma vozt ãofir me como el a con segui a,“ha vi a moment os me qu e voc ê e s es qu ec eude es t arem gu ar da,qu and o voc ê e s es qu ec eusobr e oseu medo de m e m ac hucaroume d exar i t r i s t e,e es t ávam os óxi pr mos .Tão pr óxi mos .Essesmoment os me m os t r ar am o qu e é er tt udo de você . Ou qu as e u tdo,pel o menos. Eu nãopos so vol t arat r ás qu and o oqu e euea l r ment e qu er o,o q ue euea l r ment e p r ec i so,é qu e es sesmoment os aum ent em e t enh am mai s m i nut os, hor a, ssem an a, san os. E ag oa r eu seiqu e u fi i nj us t a com vo cê qu an do di sse que eu i r i a esp er ar , que eu con t i nuar i a ap en as agu en t an do at é q ue vo cê vo l t ass e.Eu pen si eque eu pudes se,j ur o qu e eu fiz,e t al vezeu pod er i a t er ei f t o se nãot i vés sem ossi do ap an had osna t em pes t ad e. ” Seusho ol s d oam í com a p r es sãode od tas as l ágr i mas qu e am eç a ava m cai r . “Mas ago r a qu e euseio qu an t o pod er i a ser ,oqu an m ao t r op od e e sr , eu t am bémsei qu e nadaenos m pod er i a me q uebr ar . ” “A úl t i ma coi sa q ue eu qu i s é achu m car vo c, êquer i da. ” “E u sei . ” O car i nho del e b aeu t di r et o no cen t r o de seu coraç ão ,t alcom ot i nha aco nt eci do a cad a vez que el e i t nha di t o a el a an t es . E, oh, com o el a des eava j es t ar ed v ol t a em seu s b r aços, mes mo q uan do el a d i sse:“Éporss i o qu e eu es t ousai ndo an t esde vo cê . ” “T ai t an a –” A cu l pa g r avad a n as bel as i nl has ed seu r ost o a ez f sequecer es de m an t era d i s t ân ca i p or um moment o qu ando el a om t ousua m ão nael a. d “Voc ê nun ca me pe di u par a me a pai xonar por voc ê.Voc ê nu nca em p r omet eunad a.Voc ê me v as i ouqu e não es t ava r p on t o par a am aral gu ém , que vo cê nã o ach avaue qá j es t ar i a p r ont o. Mas eu es t ava, en t ãoeues col hi nãoouvi r , e eu t e am o com t udo o qu e o su . Eu não e m ar r epend o,de n ad a d i sso.E você não eve e ds e snt i r cul pad o por t udo o qu e acon t ec euent r e n ós. ” C ad a p ar t e d el a doí a q uan do el a o l houem seusl hos o c es ur os.
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“E s t araq ui comvo cê na i l ha em t si do o con t o de ad fas er p f ei t o.Mas você t ava est cer o qu an do me di ss e q ue o s o cnt os d e ad fas ão n são reai s.Nós d oi s em t os vi das eai rs,ch eas i ed g r an desam fí l i as e t r abal hoe am i gos e qun ós am am os . Eu nãoqu er o qu e você ogu ej u tdo i sso par a ci ma.Nãopor mi m, ouqu al qu erou t r a p es soa. Eu qu er o qu e você enh at u tdo,I an , e eu qu er ot ert udo,t am bém . Mar avi l hosas ar c r ei r as eseal ri zan do,j unt am en t e com o am or que é r an gde e ort fe osufi ci en t e n ão ap en aspar a i l dar ,maspar a com em or a, rem t od a a agu b nça ad v i da e ral ”. Fo i qu an do el a se ob r i go u ar et ornar par a el e,ob r i go use a f orç ar m u sorr i so e di zer : “Fal and o de bagu nçado , eues t ou i ndo aochu vei r o,par a qu e pos sam os i sa r daq ui ant es qu e o t empo m ud e de novo. ” E an t esqu e aság r l i mas om ceç asem a cai r de n ovo . . .
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Capí t ul o Vi nt e e Oi t o Po r agor a,am bo s p r ec i savam vol t ar a Seat t l e–I anpar af ec har onegóci o com Fl yn n e Tat i an a p aa r n i i ci ara p r od ução em seunovo fil me –port an t o,a v i agem par a oAl as ca oi fdei xad a par a o ut r o di a.Dur an t e ovo o, el a ez f an ot ações s em eur ot ei r o,en quan t o el e r t ab ah l ava em se u l apt op . El e of er ec eul he al go par a beber e el a ed ucad am ent e r ec usou . El e per gu nt ou se el a pr eci sa vaf azer ut r a o ei lt ur a eel a d i ss e q ue ach ava que fi nal men t e i t nha u tdo sob con t r ol e g r aças a sua aj uda mai s e cd o. O vo o de vo l t a oi f t ãosuav e q uan t oa v i agem at é al i havi a si do ásp er a,o que d ever i a er t si do uma g r an de n ot í ci a. . . e ai nda. . .I anen con t r ouse esej d an do que el esi vessem t um t em po di f í ci l nov am en t e p aa r q ue p udes se er t out r a cha nce de segu r aras ão ms de Tat i an a e t es arper t o d el a. Com cad a m i l ha el es aj vi avam , quan do a d i s t ân ca i en t r e el es r es cca i mai s e ai ms,I ansabi a que u tdo o que p r eci sa azer f ar apazêf l a m udar ed d iei a sob r e d exail o er a p ar a p uxál a d e v ol t a em seu s b r aços e bei j ál a.Um bei j o e el a sen t i r i a,el al em br ar i a,o que havi a en t r e el es– quão ext r ao r di nár i o i ss o er a.E en t ãoel a vo l t ari a par a el e e dari a a ch an ce uq e el et i vesse udo t que ped i u,e el e n ãot er i a q ue en f r en t aro pensam en t o de u ma n ot i e e sm el a emseu s br aços . Mas omo c el e p oder i a azer f i ss o quan do sou beque el a i t nha ei ft o exat am en t e a coi sa cer t a aosai r an t es qu e el e acab ass e d et s r ui ndo a u l z d en t r o del a? Fi nal ment e o avi ãopou sou , mas um a ve z qu e am bosol t s ar am o ci nt o el evant ar am , Tat i an a fi couem pé d i ant e d ee. l “I an–” Su a bo ca r t em i a e a elap er t ouos ábi los or p um moment o an t es ed con t i nuar .“ Ant es edsai r d o avi ãoe omundo r eal nos en go l i r , euposs o f azer ocê a v al gu mas l t ú i mas er pgu nt a? s ” El ar i u um pou co depo i s, mas e el pod i a ou vi r o cmo el a es t ava ab aad la p or bai xo .“R eal men t e,euquer o di zerss oidess a v ez. Es t as er s ãoas i m nhas l t ú i mas. ”
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“Q ual quer coi sa, Tat i an a” . “Seuecham arvoc ê es t a n oi t e.Amanh ã.Na p r óxi ma e sm ana. No pr óxi mo mês . Se r á qu e vo cê r om p et e n ãoi nce nt i var ? Ese –” Lág r i mas ot br ar am em seu s ol hos bo ni t os. “Se eu vi r aoseu es ci r t ór i o, se eu t e d i sse r qu e eupr eci sof azerai s mp eq sui sas, vo cê va i pr omet er qu e nãova i me dei xarnt r e ar ?” l a E ab ai xoua cabeça ar a i l mp p ar as l ág r i mas . “Ese vo cê e m en con t r ar me pé n o aer op ort o nov am en t e es per an do par a en r ol arvo cê om c uma h i s t óri a o sb r e a ec nesi dad e d e ent r ar em seu avi ão com vocêrpo um per son agem ,você vai pr omet erqu e não ai v cai r nes sa? ” E l a p uxou a a so ca l d e on la p aa r ci ma e egu sr ou a n a r f ent e d e e supei t o como u m es cudo.“U m di a eu es per o qu e euvousero meuvel hoeunov am ent e e asem m ór i asvão t erdes ap ae ri c do o sufici ent e p ar a que eu se j a o f r t e osufici en t e p aa r res i s t i r a vo cê op r m i m mes ma.Mas é at á. l. . Eu vo u pr eci sar de sua aj uda,e suas r omes psas , par a nãocai r emqu ai squ er ou t r as dei ias om c qu e euposs a vi r no mei o d a n ot i e,quan do eu es t ousent i ndo al ft a d e você omoc u ma ou lca. ” El e d i sse a ael q ue ar fi a qual quer oi c sa p or el a.Mas ão n sab i a ver dad – ei n ã r am oent t i n e ha sabi do com o er a am arat é agor a.Não é atqu e a u ml hermai s bo ni t a d o mundo es t avaão t er pt o e ao mes mo em t po t ãof or a d o al can ce, que el a h l e p ed i u par a aj udál a a car fi l onge el d e. E qu as e o a mou t par a d i zer aspal avr as :“E u pr omet o. ” El e v i u com o el a orç f ouos cant os os d ábi los ar pa ci ma.“O bri gad a. ” Mas a elai nda n ãof oi em bo r a.“E ut am bémqu er i a d es ear j bo a o st r e a vocêseu no encon t r o com Fl yn n hoj e,em bo r a eu sai ba que v ocê ão n va i pr eci sari ss d o. El e v aiass i nar o acord o. ” Seusorr i so era en uí n go ag or a.“E euvo u ser t ão ,t ãof el i z p or vo cê uq an do el e assi nar . Dei xeo sab er qu e eu di ss e:Ol á. ” Quan do el a final ment e se v i r ou par a i r ,I an sent i u como se su as en t r an has t es i ves sem r as gan doo em doi s. “E u nãopr ec i so f azer negó o ci o,Tat i an a” . El a vi r ou se par a el e em cho qu e quan do el e d i sse :“Se eu me af ast ardel e,euvo ut ermai st em po p ar a p ass arcomvo cê. ”
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Tat i an a ohavi a u sr pr ee ndi do des de a r p i mei r a vez ueqa i n t ha conh ec i do,masmes mo q ue ago r a el e acon hec ese mel hor o dqu e el e á jt i nha con hec i do al gu ém ,a ú l t i ma coi sa qu e esper ava ver onrost o del a r e a rai va. “Ser á q ue vo cê op der i a m e p ed i r pa r a d es i s t i r de at uar ?” “C l ar o q ue não ! ” “E nt ão or p qu e você haac q ue eu i r i a,em um mi l hão e d an os, qu er erqu e você es i s t d a d e seusr óp pr i os on shos ?” E l a b aançou l a cabeç a.“E u viem pr i mei r a mãocomo vocêt áes an i mad o sob r e a em pr es a d e F l yn n,e o sb r e r t abal har pess oal men t e com el e.Eu seio quan t o vo cê r osp p er ou em seut r abal ho,e euam o o qu e você az. V focê não pod e ver qu e vocênca nuvai me d ei xar , ou qual quer ou t r a pes soa, t r i s t e p or er s el fi a si mes mo? a Ms es vo cêar l ga r es se n egó ci o de p r opósi t o, se você se af as t ar e dt r abal har i r d et am ent e com Fl yn n depo i s q ue você deusua pal avr a,t udo porqu e vo cê nã o pod e col ocar na su a cabeça ur a q u de vo cêájé er pf ei t o do j ei t o que vo cê . . é. bem , en t ão , vo cê ão n vaiap en as ser me d exa ir t r i st e.Você t es aráei xa dndoser i st te,t am bém . ” Quan do el a sei r ou v par a aport a eel e aseg ui u,el e sent i u com o se t es i vess e o bser van doos em uma el ta,como u tdo s i so es t i ves se ac on t ec end o em um fil me,em vezedu sa v i da e ral . Po r qu e com o el e pod er i a t er nfi al men t e encon t r ad o al go t ãobel o,t ãoi ncr í vel , e dep os i aper deu t ão r ap i dam ent e? “T ! ” Tat i anat i nh a cham ad o Val ent i na par a qu e el a s ou bes se qu e el es t es avamfinal ment e vo l t an do par a Seat t l e,e ago r a Val en t i na e Sm i t h es t avam de pé na par t ei nf er i ordas esc ad as es per and ot omarTat i ana em um abr aç o. “E so t u t ãof el i z que v ocê est á de vo l t a sã e sal va. ”I anassi st i u Val en t i na escov ar o cab el o par a r t ás ad es tt a d e T ai t an a p ar a q ue el a p udes se o l har ar p aor ost o de su a r i mã p ar a se t cer i ficar de qu e el a r eal ment e,r ea l ment e es t ava bem . “Mas vo cê es t á cho r and o.Porqu e você es t á chorando?”
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“Est ou t ãof el i z de teer . ” v Val ent i na p uxousua r i mã mai s per t o e er gu euo ol harde q ues t i on am ent o par a or ost o de I an .El e m alcon segu i u es con dero q ue e snt i a p or Tat i an a h á u ma e sm an a. Ago r a el e i s mpl es ment e n ão i n t ha u ma o r aç ão. Val ent i naem pal i dec euat é mes mo qu and o Sm i t h, qu e á jt i nh a cl ar am ent e som ad o doi s e doi s,vei o par a r f ent e com as ãos m em punhos. “Q ue d i abo s,I an ?” Seupr i mo es t avacl ar am ent e p r ocur and o br i ga, mas qu and o Tat i ana di sse al gocom uma vozue q er a mui t of r ac a p ar a an I ent end er , Val ent i na p ar ouSm i t h com uma mão em seubr ao ç. “T ai t an a s eá t p r ont a p arar ip ara casa or a. ” ag
* * * * * Tat i an a seent s oucomSm i t he V al ent i na sal a d e es t arem uma cad ei r a mac i a d ebai xode um cober t or om c uma xí car a d e h cánamão. Ambosi nham t si do gent i s o sufi ci ent e p ar a d ar l he al gum es paçoanv i agem e d exáil a d es cansar por gu al ns m i nut os, en qu an t o el esal f avam bai xi nho um par a o uo t r o n a o czi nha. Sobre a eleI an , é cl aro . Quand o os i s do final ment e e s m over am de m ãos dad aspar a e snt ar em se noof á s d e a cnt o par a el a,Tat i ana de e rpen t e p er cebeu t udo o qu e e ral ment e i t nha mudad o.Nãoer a só el a esua i r mã mai s. Val ent i nae Sm i t h er am uma equ i peem t od as sa o cs i as gor aa,mesmo am ando e protegendo-a. “V ocêájest á p r ont a p araal ar f ob s r e ss io?” al V en t i na p eg r unt ou gen t i l men t e.
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Não, el a nãoest ava. Nem de per t o,mas ve nd o qu ãopr eoc up adosua si r mã e Sm i t h es t avam , el a sabi a que i t nha,pel o meno s, que d i zergu al ma coi sa.“E u es t ouap axon i ad a por an I . Mas eu t en ho cer t ezaue q vo cês doi sá jp eceber r am i ss o. ” “Po r qu e você não e m di sse qu an do es t ávam osno el tef on e naem s anaas p sad a” ? “E u quer i a e t d i zer , Val . Eu quasez, fimas eu sabi a oque r i i a d i zer . ” E l a o l hou par a S mi t h. “O qu e am bo s r i i am di zer . Que vo cê m e d i r i a p ar a man t era m i nha d i s t ân ci a.E –” l a E evant l oua mãopar a p ar arel es .“V ocêó s es t ar i a d i zen do i sso por qu e vo cê e m am a. ” “N ós am am os, ” Sm i t h di sse,“t an t o qu e od i am os ver você ar ec pend o as si m ago r a. ” “E u seiqu e eues t ouuma bagu nça, ” el a con cor dou , “e nt ãovocêr ovave p l ment e nãovai ac r edi t arem mi m qu and o eudi goqu e am arI anf oia mel ho r coi sa qu e eu j á fi z emt od a a i m nh a vi da. ” Val ent i na se ud moudo l ad o de Sm i t h par a col ocar os aç br os em vol t a d el a,e p el ot em po que Tat i an a fi nal men t e o l houpar a ci ma d os r aços b ec or n f ort an t es ed sua i r mã,Sm i t h t i nha d io em bo r a.
* * * * * I annãoes t ava r p su r es o quan do Sm i t h en t r ou em se u es ci r t ór i o e echo f ua p or t a at r ás el d e, r osna ndo:“V ocê everi d a er t ficad o o l nge el d a. ” El e seevan lt ou, i mag i nan do que i t nha q ue azer f ssoimai s áci fl par a ose u pr i mo f azer o que p reci sav a serei t o f . “E u sei . ” “O que d i ab os s e t á er r ad o comvo cê, dei xan doa d eseei t j o,f azen doa fi car t ãoap axon i ad a por vo cê qu e eu t en ho cer t ezaue q el a v aies t archat ead a com i gopor eu t ervi ndo a qui par a b aer t a mer da or fa d e você? ” “E u es t ouap axon i ad o p or l a, et am bém .E deve você bat era m er da or fa d e m i m. ” 19
“Émel hor você ed i t acr ar qu e eu es t oupl an ean jdo –” mi St h par ou . “E sper e,o que oi f qu e vo cê i ss de?” “V ocêeve d er bat a mer da f or a d e mi m. ”I ant i nh a oencont r o mai s mp i or t ant e d e sua car r ei r a emum parde m i nut os, masel e ó st i nha q ue azer f o seu mel hor par a i l mpara bag unça qu e Smi t hi a az fer ed seu r ost o an t es uq e sei r i di g ss e p arass oi . “N ão , an t es i ss do. ” “Eua a mo. ” “J es us. ” Sm i t h pas soua mãosob r e or os t o em con f usãoóbv i a.“E u nãoent end o.El at e am a.Você a ma. aEnt ão, qu alé o r p ob l em a? ” Bet hanybat euuma v ez an t es det r ar en . “I an , Sm i t h, me d ec sul pe n i t er r omper , mas yn Fl n es t á aq ui . ” E l a at i r oua an I o mes mo ol harpr eocu pad o qu e el a h l e d ea r q uan do el e vo l t oupar a o es ci r t ór i o 30mi nut os at r ás. Cl ar am en t e,el e p ar eci at ãomaucom o se en st i a.“E u ach eique v ocê gost ari a d e sab er qu e el e á j s eá t o l han do para r o el ógi o. ” Tend o per di do sua e run i ão r p evi am ent e agend ad a es t a manh ã,qu and oI annão od per i a sai r da l i ha at em po,Fl yn nt i nha mudad o seupr óp r i o cr on og r am a ap er t ad o par a vo l t ar s t e a ar tde. SeI ancancel as sea uma segu nda vez, er a pr ov ável qu e el e sen t i sse q ue el e i t nha acabad o de ser em pur r ad o par a ou t r a em pr es a de nv iet s i men t o.Sei sso ac on t ec ese,er ai mpr ováv elqu e F l yn n vol t ari a p ara S a ul l i vanI nvest i men t os. I annãopod i a suport ar a i dei a de T ai t an a cho r an do por e, el nãopod er i a con t i nuar em s es t arálpar at omál a em seu s b r aço s e cal amál a.Seel e saí ss e a gor a,el e p oder i a es t ar com el a em qui nze i m nut os.Mas, ap esar de v êl a n ov am en t e,t ocál a d e n ov o, o f ari a se t sen i r m el hor , el e sab i a co m cer t eza per f ei t a que el a s eari ta ab sol ut am en t e u fr i osa. “Se o vcêargar l e ess egóci n o depropósi t o,se vocêast se ar eaf d rabal t har i re d t am en t e com Fl yn n depoi s qu e você s deu u a pal avr a,t udoporque ocêão v n ode p oca col r n e ss as ua cabeç a du r a qu e você á éj
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pe r f e i t odoj e i t oquevoc êé . . .be m,e nt ão,voc ênãovaiape nass e rmede i xart r i s t e .Voc êe s t ar áde i xandos e t ri st e,t am bém ” .
Vi r an dose par a Bet hany, I andi sse:“D ei xeFl yn n saberueqeues t ar eil á as si m que eu puder . ” Su a assi s t en t e ass en t i u e ech f ou a p or t a at r ás el d a co m um cl i que su ave. Sm i t h ol houpar a el e o cmo se não pudes se ac r ed i t arno q ue es t ava ven do.“E u só q uer o er t cer t ez a qu e eu ent end i s i so di r ei t o.Vocêes t á apai xonad o poruma mul her a ma r vi l ho sa qu e at ual men t e es t á cho r an do nos aços br da r i mã p or você, masem vezedazer f t udo e uq al quercoi sa quevoc ê p ud e n re s t ee xat o se gu ndo par a conv en cê l a de qu e es t á ar r ep en di do por er t t es r agad o t udo e n ãovai f azer os e mm sos r er os e dn ovo , vocêt áes aq ui se p r epar and o par a u ma e run i ão. ” Sm i t h bal ançou a ca beç a.“E u des cobr i o pr obl em a.Você é um i di ot a.Vocêoi fum bomho mem uma vez. O qu e d i abo s ac on t ec eucom você, qu e az f você ensar pqu e s i so – “ l e E ez f mu ges t o p ar a o es cr i t ór i o de an. I “ –É o qu e e ral ment e mp i or t a? ” C om i sso,seupr i mo sai u da mes ma m an er i a que en t r ou,comuma b oa b ai t da,f or t e d a p or t a d o escr i t ór i o d e an I. I ansabi a qu e T ai t an a i t nha ar r i scado t udo por e. el I ndo em seur ost o comas er pgu nt as qu and o ni ng uém mai s of ar i a.Amand oo qu and o el e r epet i dam ent e t ent ou af as t ál a.E, em se gui da,i r em boraar a p o em b de am bo s,quan do el e n ãot i nha a or f ça ar p a azêf l o. O mí ni mo que el e p oder i a azer f rpo el a o f i nãodece pci on ál a ag or a.
* * * * * “O nde es t á a Ta t i an a? l a E n ãodever i a es t arcomvo cê? ” É cl ar o qu e ser i a a pr i mei r a coi sa qu e F l yn n qu er i a saber . O ou t r o homem t i nha es t ad o cl ar am en t e encan t ad o p or el a d ur an t e a eu r ni ão a de sm an a p ass ad a e e el ó s i t nha o cnse gui do al far com el a por gu al ns m i nut os. Senh or , se el e ap enas bes sou se o qu ãodoce aer ou vi l ar i r d e um 19
fil me u rm, i oucomo er a p ar eci a bom danç arcom el a aoom s da c hu va no mei o da o czi nh a,oua f orm a o cmo el a n ão gu se r ouabsol ut am en t e na da,enq uan t o azer f am or . . . “Tat i an a nãopod er i a es t ar aqu i hoj e,mas a el di sse O l á,e –”El e ez f ma u pau sa an t es ed t omara d ec i são e d d i zer ao u o t r o homem , “el a am t bémes per ava e ques t i vés sem os ent r an do em um ac od ro h oj e.Eu t am bém . ” Fl yn n t omou sua medi da.“V oc ê es t ár ea l ment e ca nsa do,e com voc ê p er dend o a noss a r eu ni ãode o nt em , por que vo cê eve t t r ou os en con t r os or f a d a ci dad e q ue n ãopod i am es per ar , eu t enh o q ue p egu rnt ar :Temcer t ez a d e qu e voc ê em t o e tm po p ar a d ara m i nhaem pr es a” ? I an r i u, ent ão,od t a a pr et ens ão de mant er i sso des apar ec eu. oc “V ê qu er sabe r ho nes t am ent e,Deus , a ver dade?ão, Neu ão n enho t t em po.Eu nãoi ve t oem t po em mai s de um a déc ad a.Mai s do qu e s i so.Maseuvoucon segu i ro t em po par a a suapr es em a.Não só or qpu e eu t e deimi nh a p al avr a q ue eu pod er i a,mast am bémpor qu e n ão t es i ve ão t ani madoem t r abal harcom ou t r a p es soa em um t em po mui t o ong l o. ” “H on es t i dad e”. Fl yn n par ee cu sur pr es o.“E u nãot enh o vi s t o mui t o di sso em sal as e d r eu ni ões ness es l t ú i mos an os. At é exa t am en t e est a segu nda,f r an cam en t e,eunãot i nha cer t ezaed que eu pod er i a con fiarem vo c. êOl ha,eunão t es ouped i ndo p ar a vo cêdes i s t i r de er t uma es posa e fil ho s pormi m.I nf eno r,eues per ot eri sso eumes mo um di a.E euent end o qu e vocêepod não ser sempr e amel hor pes soacom qu em t r aba l harmet od as sa ár eas , de qu e voc ê e t m uma equ i pe com pl et a de pes soasi nt el i gen t es eent usi as mad as u q e sabem chut ar ot r as er i o em suas eas ár es pecí ficas .Eu só quer o sab erque ose ui nt er es se exp an di ra m i nha em pr es a é sér i o. ” “É. ” “N es se a co s” , Fl yn n di sse o cm um gr and e o sr i so e u ma mão t es end i da,“nós em os t m u aco r do. ”
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Capí t ul o Vi nt e e Nove Foi uma coi sa b oa, Tat i an a p ensou na ar tde se gu i nt e,qu e asl magens fi eç com aam r hoj e. Ai nd a mel ho r qu e odi r et or qu er i a com eç arcom a ce naem qu e R os e d ei xouAi den. El esnão t i nh am pr ec i sad o de mui t a maqu i agem ext r a par a cr i ar sa o smbr as ob s seus ho ol s ouo pó par a f az ersu a p ee l p arecer ál i da. p E qu and o el es t es ava m ence r r and o seu pr i mei r o di a no set ,t ant o o di r et or e sua coad j uvan t e i t nham di t o a el a que n unca i n t ham vi s t o el a es t ar el mhor . Ten do ap ena s canal i zad o t oda asua dor e f a r ag i l i dad e q ue el a est ava sen t i ndo em sua per sonag em , el a oi f at i ngi da p el a i r on i a qu e exat am en t e qu an do el a con segu i u man t er a asu car r ei r a nost r i l hos, sua vi da pes soal es t ava com pl et am en t e ac ab ad a e r ar asad a. Dep oi s d e dei xa r oset , el a di r i gi use a pé pel a ci dad e par a casa. E er a verd ad e,Sea t t l e r eal men t e á j seen t s i a com o em cas a. El a es t ava com eç and o a conh ec era i c dad e m ui t o b em apó so ú l t i mo p arde e sm anas , mas nãot ãobemqu e el a n ãoficousur pr es a q uan do seuper cur so l evou a d i r et am ent e aor es t au r an t e on de el a e an It i nham comi do n o p r i mei r o d i a qu e el a o acom pan hou .Seu pei t o ap er t ouenq uan t o el a es t avaf or a e se l em br ou de como i ngên ua el a t i nha si do,qu ão f ác i l el a pensa vaqu e se ap axo inare ser am ad a d e vo l t a ser i a. To da anoi t e an t eri or em s I an , el a a nsi ava por el e,t i nha s ead to t ãot en t ad a ai r bat er à asu port a eped i r l he p aa r esqu ecer t udo o que el a h avi a d i t o t en s t obre ar .Mas ão n an I , el a sab i a,t i nha se mpr e p r ot eg i do t odos os t r ou os.
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Agor a,el a p r eci sa vapr ot eg êl o de d esi s t i r de u tdo que am ava por el a. “Tatiana!” El a fi cou sur pr es a aover Mi a sai ndo par a acal çad a.Ol han do par a ci ma,el a v i u qu e o r es t au r an t e o nde el a e an I e se u pr of es sor i nt ham com i do er a ap en as mu parde p ort as odSu l l i van Rea l t y,o escri t óri o de M i a. “E u es t avando i el tef onarpar a vo cê ob s r e sext a à on i t e e u aq i vo cê t es á cam i nhan do. ” Oh Deu s,Tat i an a i t nha es queci do t udo sob r e a es f t a n a cas a d e Mi a e Fo r d par a cel ebrar as i ndi caç ões el d a ede Sm i t h aoOscar . Quan do Tat i an a i t nha su geri do pel a p r i mei r a v ez, a es ft a d e f am í l i a par eci a ser ma u ót i ma man er i a de cer t i ficar se qu e an I nãose r i a cap azde ev i t ál a.Mas ag or a,dep oi s qu e el a of ez r o pmet erno av i ãoque m an t er i a ai s d t ân ca i d ea. l. . El a suspi r ou . El a nãosabi a que haver i af es t as e df am í l i a? a N ver dad e,es se f oi um dos mot i vo s qu e el e i t nha si do t ãohes i t an t e emcom eç ar qu al quercoi sa com el a,em pr i mei r ol ugar , por cau sa do qu ãoes t r an ho,e horr í vel , ser i a ver con s t an t em en t e um aoou t r o,se as coi sas ão n dess em cer t o. De al gu ma orm f a,el a d i sse a si mes ma,el a i t nha q ue d ec sobri r uma m an er i a d e i l darcom vêl o n a cas a d e Mi a am an hã à oi n t e. Mi a t i nha si do t od a sor r i sos qu an do el a sai u de seu es cr i t ór i o, as m seu sor r i so r ap i dam en t e se as af t ouqu an do Tat i an al evan t ouos cul óos e d sol e el a cheg ouper t o o sufici ent e paraer v seu r ost o. “Você sabeo qu e, ” Mi a di sse, “va mos ao meu escr i t ór i o par a qu e nãohaj a mai s pan dem ôn i o aqu if or a n a cal çad a d o qu e Fo r dj á ez f t es a manh ã,qu an do el e d ec i di u sai r e egar p caf és pa r a n ós. ” Mi a col ocou um br aço em t orn o de Ta t i an a p aa r d i r i gi l a p or en dt r o. “E u se i que se ap axon i ar or p ma u es t r el a do r ocké a f an t as i a de cad a mul her , mas ei d xeme di zer l he,a r eal i dad e p od e se r umpou co mal uca,às vez es . Uma mul her , na ver dad e,t i r oua cal ci nha n o mei o da cal çad a p aa r d ara el e. ” Mi a ez f ma u car et a.“P od em o s d i zer eca?”
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“E ca ed ver dad e” . “A s pes soasr ov pavel men t e azem f coi sases t r an hascom o ess a p aa r vocêem opotod to,não é?” “N ão es t r anho assim ,f el i zm ent e, ” di sse Tat i anacom uma r i sad a.Uma qu e soout ão en f er r uj ad a q ue el a p ecebeu r que n ãot i nha i r do des de q ue i t nha es t ad o nos br aços e d an I na l i ha e 12
qu e i t nham es t ad o d an çan do emt or no d e Leg osno chão e eu s d equ p eno qu p ar erf t o ei t o. ce l ei r o Assi m qu e en t r ou no es cr i t ór i o de Mi a,a r i mã de a Inf ec hou a p or t a e,em segu i da,as cor t i nas pa r a o t r naro esp aço com par ed esde vi dr o p r i vad o.“O que es t á er r ad o?” Ont em , em bo r a Val ent i na t i ves se cl ar am ent e es t ad o ext r em am ent e p r eocup ad a com el a,a i r mã de Tat i an at i nha ace i t ad o qu e el a ai nda nãoes t ava pr on t a par a di zer ai m s. Des de ent ão, é cl ar o,Val ent i na t i nha env i ad o uma mei a dúzi a de mensagen s d et ext o checand o,e el es t es ar i am r eun i dasem pou co em t po emseu ugar l par a qu e l e a p udes se fi nal ment e d i zer t udo a us a r i mã. Mas gor aa qu e el a es t avasent adacom a i r mã de a In, qu e oam avat ant o qu ant o el ao am ava, Tat i ana sabi a q ue não ser i a capaz e evi d t arqu e d er r am as se u tdo emmai s um segu ndo.E seaid i zersso, i el a a chav a q ue p oder i a mui t o bem com eçar des de oi ní ci o. “Q uand o es t ávam os na cas a d e e susai s p par a ant j are eues t ava ud aj and o sua mãe na cozi nha,eudi ssea el a q ue i t nha m e ap ai xon ad o p or an I . ” “U au . ” O s ol hos ed Mi a es t avam ar r egal ad os ed u sr pr es a.“E u es t oui ndo me ar r i scar aqu i e ac ho qu e mi nhaadorou ãe m o uvi r sso i. ” “Euac hoqu e el af ez , ” di sse Tat i anacom um pequeno sor r i so.“El a me d euum gr and e ab r aço . . . e en t ãome d i ss e p aracar fi r me fi e ão n desi st i r del e. ” Emoçã o n i und ouo o rt s o d e Mi a.“N óst od osam am osmui t o el e. ”
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;arn room 19
“E u seiqu e você az. C fomo vo cê p od e não qu and o eume apai xonei porel e ar p i mei r a vez qu e eu o con hec i em Napa nocas am ent o de Mar cus e i N col a? Em par t e, ” ad mi t i u el a,“po r qu e el e é i l ndo,mas r i p nci pal men t e p or au csa d o quan t o el e o bv i am ent e am a vo cê e er qu i a er t ce r t ezaed que v ocê est av a a sal vo e el fi z. ” “A mor à pr i mei r a vi s t a, ” d i sse Mi a com um suspi r o.“I sso é ão t r omânt i co.Sóqu e vo cê nãopar eceel i z, f e eues t ousupon do que,se euf osse vermeu o i r mãoag ora, el e n ãoes t ar i af el i z t am bém ”. Sab end o qu e sua vo zi r i a qu ebr ar em quai squer al p avr as u q e el at en t as se di zer , Tat i an a si mpl es ment e b aan lçoua cabeça. “E u es t avat ãoce r t a qu e as coi sas r se i am di f er ent es com vo c, ê ” di sse Mi a.“E sper an do, r ezand o par a qu e el e fi nal ment e se ab r i sse com você, mes mo qu e el e i t ves se sesol i ad o cad a vez mai s de od tos nó s ao on lgo d os ano s. ” “E ut am bém , ” Tat i ana con f es souem vozca. o “E u ficava pen sand o qu e e s eu não r ec uas se ou desi st i ss e o uf oss e em bor a,se eu est l ái ve ap s ee s nas ar ap el e,se eu pudes se es magarr avés at de t odos oseu s si l mi t es, el e a i m e d exa ir en t r ar . E quan do est áv am os n a l i ha,por um t em po. . . ” “Ilha?” Per cebe nd o qu e ni ng uém al ém de sua i r mã e Sm i t h sabi a sobr e sua vi age m f r ac asada par a oAl as ca,el a exp l i cou : “N ós am íos ar pa oAl as ca p ar a u ma d e u sas eun ri ões , mas qu an do es sa t em pes t ad er ui m at i ng i u, t i vem os u q e pou sar nu m pon t o naext r em i dad e no r t e da i l ha de Van cou ver . Enquan t o es t ávam ospr es osl á por r ês t i as d m set el ef on es l ce ul ar es ou con exões e d I nt er net , eucon segu i ver o ou t r ol ad o de e sui r mãoqu an do el e e ral ment e b axou i suas pare des po r um t em po. ” Tat i an a n ão er pce beuque el a col ocou uma m ão sob r e o cor açãoé at qu e el a á j es t avaá. l “L on ge o sufici ent e p aa r q ue el e com eç ase a al f arsob r e odes eo j de en tt ar om ci go . El e at é m es mo di ss e q ue r i i a d esi s t i r do gr an de n eg óci o que el e est á r t ab ah l an do nos ú l t i mos d oi s an os,par a q ue pudés sem os er tmai st em po u j nt os. ”
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Mi a p ar eci a ch ocad a.“E l e est á o bcecad o em i nv et s i r ness a em pr es a” . “El e devees t ar . Eu con hec io f und ado r eo car a é um gêni o.E es se é ex aam t ent eo pr ob l em a.Seeudei xaran Ides i s t i r d i sso por i m m, por qu e el e acha qu e h á al gu m t i po de r egr a sobr e qu ant o e tm po e oco f voc ê po de dar a al gu ém qu e voc ê am a o cn t r a u sa em pr es a – “ “El e se ra ii nf el i z. ” Tat i an a assen t i u. “Mas se el e nãose af as t as se de t udo, ” di sse Mi a,“s e el e ai nda t r abal has se porhor as l oucas, poderi a ss io ser o su fici en t e p ara cê?” vo “D epoi s deas p sara ú l t i ma e sm ana mei e a o cm el e,e ver o qu ão em b el e manej a u tdo – mel hor do qu e ni ngu ém qu e eu j á v i , euseiqu e e si r a.Eu não u q er o q ue el e m ude.Eu não r p ec i so que el e m ude.El e é er pf ei t o do j ei t o que el e é. Mas – “ “E l e n ãovêi ss o,nãoé?” “N ão, el e n ãovê. E se es t i vés sem osun jt os, el e v i ver i a emcon s t an t e m ed o de m e m achu car , e m e sent i r i a cu l pad a cad a v ez uq e el e p en sas se qu e el e es t ava em d exa indo t r i s t e. ” “U gh . ” Ta t i an a assent i u. “U gh dupl o. ” Mi a enfi oua mãonaga vet a da mes ae i t r ouuma cai xa e d chocol at es de Br ooke. “I sso defin i t i vam ent e p edepel o meues t oqu e d e em egênc r i a. ” Uma ve z qu e am basi nh t am t r uf as me sua s bo cas ,Mi a p er gunt ou:“E nt ão ,vo cê vai ficar bem em vêl o na sext af ei r a ànoi t e?” Tat i an a p ece rbeuque n ãohavi a n en hum pon t o em ment i r . “V aisermui t o di f í ci l ver o seu i r mão. ” El a suspi r ou an t es ed ad mi t i r : “Mas , e euseiqu e s i s o pr ov avel men t e n ãof azqu al qu er sen t i do, seri a pi o nr ão v ê-l o. ” Os ábi l os de Mi a h avi am subi do em um pequeno sor r i so enqu ant o segur ava acai xa e d ch ocol at es. “Q uerout r o?”
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Tat i anabal ançou a cabeç a.“N ão, obr i gad o.E é mel ho r u ei r and and o ouent ãoeuvou es t ar r at asad a p ar a m e en con t r ar om c a V al en t i na.El a á j est á p r eocu pad a o sufici en t e com i go. ” Mi a h l e d euum abr aço oros cal o.“V ej o vo cê am an hã ànoi t e.E se vo cê r ec pi saral f ar ai ms uma vezt es an di sso, vo cêsabe ueqp od e i l ga r ou i rl á emcas a a uq al querhora, nãoé?” “E uf aço . ” “E u go s t ar i a q ue m eui r mãosou bess e d i sso. ” “E l e sab e,Mi a. ” “E nt ãopor qu e el e es t avaei xan d dome d e or fa p oran t t os an os? ” “E u nãosei .Masal t vez. ” T ai t an a d i ss e com um pequ en o sor r i so uq e el a sabi a q ue n ãof ar i a qual querse nt i do p ar a n i nguém ,al ém de an I,“fi nal men t e es t á n a h oraedvo cêper gunt ara el e. ”
* * * * * Levou an os e dr t abal ho,de f oco, de ded i caç ãopar aI ane su a equ i pe execut i vaf ec har o negóci o eA i r Box. El es avi ham comem or ad o na noi t e pas sad a,t od os es el ,i ncl ui ndo Fl yn n e sua eq ui pe.Mas, pel a pr i mei r a vez na hi s t ór i a,o t r i unf o pr ofiss i onalde I annãof oi sufici en t e par a com pensar sua p ed ra p esoal . Não ou hve um moment o em qu e el e i t nh a p ar adode p ens arnel a d ur ant e as t i úl mas24 hor as. I nf er no,dur an t e o s ú l t i mos m es es es dde ocas am en t o, se el e es t ava se ndo hon es t o con si go mes mo.Uma e ou t r a veze el vi sual i zounovam ent e a cd a u m de e sus os bel or s r i sos, o d oceom s da r i sad a d ea, l a su av i dad e d e su a b oca an d ee, l a el fi ci dad e d e sen t i r o cal or de su a p ee l e am or t ecer quan do el a sees d f ez em seu s br aços . . . e aem oção hon et s a qu e el e i t nha v i s t o em seu s ol hos od ta vez que el a o l hava par a el e. El e i t nha d io aor ed or e em t or no de u sa cabeç a ent t an do des cob r i r um a man er i a q ue el es pudes sem f azer as oi sas cunci fonar em , o que el e p oder i af azer ar apcon ven cêl a a dar l he o ut r a 19
chan ce , mas a cad a v ez e el oi f i nt er r om pi do pel a v ozde Tat i an a em És e u xat aam cabeça: e nt e o ue q você ezfcom a su ae x-e sposa. Vocêen t ou t f azer l a ação re unci on far em t orn o des eut r abal hoe oqu e el a qu ei r a de você. Mas ão n un f ci on o. u E eut e am o e dm ai s para xá-l o dei com et eres se s rr eos ovam n en t e.
I anes t avaão tper di do em seusensam p ent os qu e el e n ão er pcebeu qu e a sua r mãii t nha en t r ad o em se u es ci r t óri o,at é q ue el a og jouos br aços r ao ed or d ee l edi ss e:“E ut e am o,i r mãomai s vel ho.Vocêumi su por ant to t em po qu e eu não ch egu eia d i zer a vo cê osufici ent e.Ago r a q ue você es t á fi nal ment e d e vol t a p aa r a ca s,eut enh o u m mon t e d e em t po p er di do p ar a o cm pensar . ” D epo i s de u m l on got em po,el a fi nal ment e se as af t oupar a seent s arnabor da d a mes a.“Mas na t esde chegar mos ao mat er i almai s p ea sd o,eupr ec i so l em br ál o sob r e af es t a emno ssa cas a am an hã à no i t e.Você t á esn o comand o do es pumant e,ent ãoé mel ho r voc ê n ãose at r as ar ou nãoser em os cap azes e d b r i ndar op r Sm i t he T ai t an a” . Dr og a,el et i nha es qu ec i do sob r eaf es t a de Mi a e Fo r d na sext af ei r a à noi t e.Como el e pod er i a r iquan do el e p r omet eua T ai t an a q ue el e – Esper e u m mi nut o,I anpensou , qu an do el e e rbob i noude vol t a p aa r ar p es om sa exat a qu e el e i t nha f ei t o: nãoat en der as su i gl açõ es, ou dei xá l a seg ui l o no seul ocal de r t ab ah l o mai s,ou l evál a p aa r u ma vi agem de negó ci os me seuavi ão. Masel e nu nca i t nha ei ft o at é m es mo a e mno r pr omes sa d e p emanece r rl on ge el da emum event o da am fí l i a Su l l i van . Gr aç as aeus. D “V ocêem t vi s t o el a?” Su a r i mã ass en t i u, par ee cn do mui t o mai s ér si a d o qu e ohabi t ual . “E l a acabo u de p asar pel o meues ci r t óri o,na v ed rad e,no cam i nho de vo l t a d e seu setde g r avação . ” “C omo el a es t á? ” El e fi cousur pr es o com o eve l orr s i so d e u sa r i mã.“L ou cam ent e ap ai xon ad a p or você . E eu só d es cobri que el a al foucoma m ãe ob sr e e su s sent i ment os or p você, t am bém . ” “E l a ez f?”
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O sor r i so de Mi a fi cou ai nda m ai or .“E l a ez. f” “E sper e u m mi nut o, ” d i sse el e,seucér ebr o par ee cnd o ai nda mai s o cn f uso ago r a d o qu e t i nha des de que el e ass i s t i u Tat i an a af as t ardel e na t ar de an t er i or . “Sevo cêvi u el a,e vo cê obv i am ent e sa beo qu e acont ec eu, e el af al ou com a mãe, ent ãopor qu e vo cês du as não es t ão gr i t an do com i go p or es t r ag art udo?” “P ae re cme, - ” di sse el a suavem en t e qu an do el a es t udouseur ost o,“qu e v ocê á est f azen do um bomt r abal hodi sso você mes mo. ” Mas e elcon hec i a sua i r mã,sabi a qu e havi a mui t o qu e el a quer i a di zer ae, el e qu e i t nha es t ad o p orum l on got em po.“E u não p es er a vol t arcom vocêan qu do vo cê es t avae seun r i ndo com Fo r d em Nap a.Você em p r omet euqu e s i so r i i a p aa r osoi s dl ad os. ” Par ei c a que el a malpod i a acr ed i t ar no qu e es t ava di zen do.“U au . Eu nãoposs o acr ed i t ar qu e você, na ver dad e,ap enase mp ed i u par a m e n i t r omet erna u sa v i da p r i vad a,qu an do v ocêe s af as t out ant o de t od os ós n or p ant to t em po.Nãoap enases dd e o seudi vórc i o,mas an t es i s d s o. Ant esat é m es mo q ue voc ê o cn hec eue a co sucom a C hel sea. Na ver dad e,eu acho qu e ac on t ec eu uma vezue q vo cê d ei xoua f ac ul dad e ecomeç ou a r t abal har par a nos ap oi ar . Tat i anaf oiqu em sug er i u que eu vi es se aqu i par a h l e p eg r unt ar po r que. ” “Écl aro que el af ez, ” di ss e el e,f aci l men t e cap azde v er Tat i an ai ncen t i van do su ai r mã a ul t r ap asar as d pare es qu e el e p ôs em t orno de si . “E u si nt o mui t o,Mi a.Me d es cul pe,euf ec hei você ara p or a. f ” “N ão, nãof oisua cu l pa,I an . Pel o meno tudo s, nem f oicul pa sua.Po r qu e n ós ei d xam os vo cê azer f i sso. Nós ei d xam os vo cê as af t ar se.E ag ora eu poss o v ero q uãoer r ad o es t áva mos – m u de n ós ever di a er t en f r ent ad o vo cê háui t m ot em po e ap en as fiq ueil á at é q ue vo cê não t eve col es ha se nãoab axar i eu s m ur os”.El a col ocou a m ãosobre a el e. d“Tat i an a ez f exat am en t e s i so, el a n ão– o qu et od os ós n c fi am os om c medo def az er ? E l al evant ou se par a voc êet od a ve z qu e voc ê em pur r oua p aa r on lge, el a n ãodes i s t i u de vo cê. Em vezi ss d o,el a vo l t ou de n ov oe d e n ov o” .
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Seu pei t o ap et r ou f or t e q uan do el e d i ss e asu a r i mã:“E l a ez. f” “E l a é ai ms cor aosa j do qu e a cd a u m de nó s. ” “E l a é cor aj osa. E br i l han t e.E boni t a. ” El e pass ouas ão ms sob r eor os t o e ad mi t i u: “Fo i ap en as mu di a,mas eu j á si nt of al t a d el a ão t mal di t am en t e,Mi a. ” “E u seiqu e as coi sascom vocês doi s es t ão ma u g r an de o cn f usão o nmoment o, ” d i sse u sa i r mã enqu ant o el a ape r t ava suasmão s, “m as eu ai nd a t enhoquedi zr e a voc ê o quão com pl et am ent e sur pr eend ent e é saber qu e vo cê es t á ão t l ou cam ent e ap ai xon ad o por a elcom o el a est á p or vo cê. ” Fac i l ment e ca paz e d ver cad a u ma d os on sho s e sp eer anças de u sa r i mã p or l e e emseu r ost o,I ant i nha q ue h l e d i zer : “Se euf oss e ohomem cer t o par a el a,se eu pudes se ar d aael u tdo o que el a p r eci sa, se eu pudess e az ferss o it udo – E u gost ari a. ” “Q uan do ér am os r i c an ças , ” d i sse u sa r i mã bai xi nho,“você provou mai s uma vezequ você pod er i af azer , pod er i a al can çar , pod er i at er qu al quer oi c sa q ue v ocê õp e n a su a men t e.Eu seique vo cê s t e á conv enci do de q ue vo cênãocon segu e en con t r aruma m an er i a d e equ i l i br aro t r abal ho e um r el ac i on am ent o,por qu e n unca an t esf oiposs í vel . Maseuac ho qu e h á u ma a rzãomp si l espar a i sso:Vocêun n ca quis u m r el ac i on am ent o com uma mul hero sufici ent e p ar a d art udo de i s . ” E l a par ou por m u moment o par a dei xaruas s al pavr as u af nd ar , ant es e d ac r es cent ar : “V ocêunca n am ouver dad er i am ent e u ma m ul her ant esda Tat i ana, nãoé?Não o d ei jt o q ue você a am a– o cm t udo oqu e vo cê . ” é
* * * * * “Q ue d oce. A pequ ena r eu ni ãode am fí l i a.E quãoper f ei t o qu e vo cê s t e á end t oi sso em seu escr i t óri o, I an , poi s eu sei o quan t o você do ei a dei xál o. ”
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Mi a se v i r ou . “C hel sea. ” Su a i r mã par ei c a qu et i nha pr ovad o al go pod r e.“Faz mui t o t em po,e ai nda ass i m,eut en ho que ad mi t i r que eu gos t ar i a q ue i t vess e i s do mai st em po. ” I annor mal ment e n ãosent i a von t ad e d e i r r qu an do sua ex t es avaansal a,mas e elfi cou surp r es o aoen con t r ar se en go l i ndo uma i r sad a ap ós a ép r l i ca ed Mi a. “O br i gad o por t er n vi do, Mi a, ” d i ss e el e.“Epel a at ual i za ção . ” Sabe nd o qu e es t a er a asua manei r a d e mand al a p ar a o fa r,Mi a p er gu nt ouem um t om bai xo,“Vocêt em cer t ezaquenãopossoficarej ogarascoi sasnel a?” Su a i r sad a b ob ru l hout od o o cam i nho par a ci ma e ar pa or fa d es t a v ez. “O br i gad o,mas ue poss o i l darcomel a p or i m nha con t a. ” Com evi dent e e ru l t ân ca, i Mi a esc orr ego u de sua es ci r van i nha.Mas , em vezedd ei xál o par a i l dar om c Chel seaozi s nha,el a o f i di r et o em di r eção a su a ex . “P or que vo cê t es á aq ui ?” Chel se a evan l t ouuma sob r an cel ha.“I ss o nãoé d a su a con t a. ” “A h, si m, i sso é. ” Mi a avan çou par a C hel sea e d al tf orm a q ue u sa exmul her , na ver dad e, deu m u pas so p ar a r t ás . “Mex a o cm meu r mão i e voc ê s e t á m ex end o com t od osnó s. ” O ol har de Mi a varr eupar a ba i xo, em segu i da,deuuma checad a n o corpo de C hel sea. “V ocêabe, s es sa cor f az vo cê ar pece r mui t o men os ál p i da d o que ohab i t ual . Vocêeve d r ad ag ece r ao seu es t i l i s t a p or aj udar vo cê. ” Vol t an dose ar p aI an , Mi a so r r i u e sop r oul he u m bei j o. “V ej o vo cê sext af ei r a,i r mãomai s vel ho. ” I annãopod er i a cr i t i caruasi r mã por uq er er r ot pegêl o.Nãoquan do el et i nha pas sad o t od a asua v i da af azer o es mm o por a. el Assi m que aport a se ec fhouat r ás el d a,el e seevan lt ou par a cu mpr i men t arsu a exesp osa. “E s t ou f el i z q ue vo cêes t á aq ui , Chel sea” “V ocê t es á?” El e assen t i u coma cab eça. “E ui a i l gar ara p cê vooh j e. ” “V ocêi a?” “E u es t ousupon do q ue você l eus ob r e o egóci n o d a eA i r Box?”
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El a p uxoua p r i mei r a p ági na Seatt d ol e PostI nt el l i gen c13er de u sabol sa o cmo confir maç ão. “L em br as e d e com o o meut el ef on e n ãopar avaedfi car sem es paçoar a p i t r arot f os e eu di sse,el es pr eci sam f azerai sm es paço sob r e ess as oi c sas? Bem ,i sso é exat am en t e oque es t a em pr es a az, f o que si gni fica uq e euposs of azer um cas oj á que eut e d eia i dei a. ” El e i t nha ce r t ezaue q el a não es t ava r b i ncand o,nemmes mo qu and o el a d i sse:“V ocêom c et euum er r o ao ão n agar r ar se a i m m, I an . Eu er a oseu am ul et o da sort e. ” Su a excer t am en t e er a cr i at i va, el et eve que dar ss i o a el a.E uma vez, el e a acho u bo ni t a t am bém . Mas , ago r a,el e vi u o qu ão f al sa cad a par t e del a er a,des de suas ent les e d cont at o col or i das s aoáb li os e ei s os ar t i fici al men t e p r een ch i dos ao seu br onzea do f al so. E,no en t an t o,nad a d i sso mudava f o at o de tinha qu emac el e hucad o el a. “V ocê t á es ce r t a, ” el e fi nal men t e d i sse:“E u comet i um er r o comvo c. êLot es ed er r os. Eu es t r ag ueit udo emnoss o casam en t o e eu con t i nueia es t r ag ardep oi s,t am bém . ” Des t a vez, el a nãof oicapaz de esc on der ua s sur pr es a.“E u nãoposs o acr ed i t ar qu e v ocê est á d i ze ndo essas i sas. co ” “E u es t i ve at bend ome d ur an t e an os sobre noss o o cas am ent o,por ão n es t arálosufici en t e par a você . Eu r ea l ment e si nt o qu e eu nãoes t ava , Chel sea . Vocênão mer ec i a ser gn ior ada. Ni ngu ém mer ece. ” “B em – “ P ea l pr i mei r a vez, par ei c a qu e su a ex ão n sabi a o qu e d i zer . “O br i gad a pel o ped i do de d ec sul pas .Mes mo qu e es t ej a m ui t o at r as ad o” . Es t ava h á m ui t ot em po,el e p ece rbeu . To da es t a con ver sa oi f, em gr an de p at r e p oq rue ap ós
o di vó r ci o el e ser an t coul on gede od tos or p es m udar ar pa L on dr es . Se ão n f oss e p or Tat i an a ser cor aj osa o sufici ent e par a en f r ent ál o – e con t i nuar a f azêl o,mes mo qu an do el er ep ei t dam ent e t en t ou af ast ál a – el e n ãoest ari at en do qual quer ess das n co vers as ão t at r asad as oh j e.
* nte!!gencer 1o um 3orna! de crcu!a"ão dra pub!cado na cdade de
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Des de oi ní ci o,el e i t nha si do at i ngi do pel a man er i a q ue T ai t an a sem pr e q ui s ent en der po r qu e as pes soas fizer am o qu e fi ze r am . Mas i nd aa mai s u sr pr ee ndent e oi f of at o de qu e el a n ão es t avacom medode r i m ai s u f ndo do qu e as t r ou as pes soas nor mal ment e azi f am . El a n ãot i nh a medo de m epur r arcom mai sf or ça,oumai sl on ge, t am bém . Agora, f oi a v ez e d can al i zareu sdes t em or ar pa o ber t al gumas es r post as ed su a exes posa. “P oss o h l e azer f uma p eg r unt a,Chel se a?” Su a exmul heres t avar an f zn i do a es tt a ag or a,pel o meno s an tt o qu an t o pod i a com uma t es t a d emat r ol og i cam en t e o cn gel ad a.“E u acho que i s m. ” “Po r qu e você se a co sucomi go ?” Su a car r anca apr of und ou at é qu e ho uves se l i nh as ea ri s no seu r os t o.“I sso é uma pegadinha?” “N ão, eu r p omet o a vo cê qu e não” é. “Você não a com er o qu al qu er ou t r o hom em com qu e eut i nh a me enc ont r ado. Voc ê er a mai s o cn fian t e.Mai s ocad f o.Mai s d eer tmi nad o.Fo i em oci on an t e es t ar om c vo c, ê es pec i al ment e des de qu e você t ava esi aj v an do a egó n ci os an t t o q ue qu an do eu es t ava com vo c, ênunca ent si com o se i t vés sem os ar pad o em um pad r ãochat o como os ou t r os as c as i . ” “Mas , event ual ment e,vo cê ão n qu i s s i so?Ser á qu e vo cê ão n qu er i a se es t abel ec e? r Ser á que você ãon uq er i a q ue a oss na v i da u j nt os i ves tse u m pad r ão?” “N ão, eunão z. fi Eu só qu er i a q ue vo cê vi r as se oseuf ocoar p a m i m. Eu qu er i a se r mai s i mpor t ant e d o qu e asua em pr es a,seu s neg óci os. Eu pense i qu e u ma v ez u q e seas o cu , você r i ai mudar . ” E er a ver dad e,de e rp en t e el e p ece rbeu .Tu do qu e C hel sea eal rmen t e e sm pr e qu i s n equ an t o el eses t avam j unt os a erq ue el e m udas se q uem el e er a.Con si der an do qu e,uma e uo t r a vez, Tat i an a t i nha d i t o exa t am en t e ocon t r ári o,que oam ava do j ei t o que el e er a.
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El e n ãoes t aval an pean jdo dara sua ex uq ai squ ercheq ues ai ms, mas desd e q ue el e i t nha a sens aç ãode q ue el a nãohavi a ec on omi zado mui t o do qu e el e i t nh a dadoa el a aol ong o dos úl t i mos an os, el e d eci di u que e si r a seu l t i mo ú a t o d e p en i t ên ca. i Ao mes mo em t po,no en t an t o,não ser i a u j s t o ap en as t en r eg ál o a el a e ei d xá l a p en sar que h av i a m ai s h ceq ues n vi do no f ut ur o. “E u não t es oudand o es t e h cequ e par a você porcausa meu do ovo n egóci n o.Na ver dad e, eu nu nca es cr evi qu al qu er umdes ses hc equ es , por qu e eu r ea l ment e pens eiqu e eu devi al he qu al qu er o cs i a po r qual qu erum dos e mus negóc i os , ou por qu e eues t avacom medo de s eus ad vogad os . Eu fiz s i s o por qu e eume e snt i a cul pad o qu e eunãot r at eivocêa dmanei r a q ue u m bom mar i dodevef azer .Masagor aeuachoqueéfinal ment et empopar anósdoi ssegui r mosem f r ent e,pas sand o pel os r er os qu e o cmet em os m u com o o ut r o. ” Chel sea hou ol par a el e p or um l ong o moment o,ant esqu e acom pr ee nsã oi l umi no u seu ol har . “I sso é p or cau sa de T ai t an a Lan don , nãoé? u E vio j ei t o qu e v ocêl hou o par a el a.Você é ap axon i ad o por l a, e não é? por É ss i o qu e você e m qu erf or a d o cam i nho.Você t á eses per an do qu e euvouac et i aro seuped i do de d es cul pas , de m od o qu e vo cê p od e r ipar a el a ei zer d qu e vo cê n ão é u m gr an de,eno r me d i i ot a. ” El e p odi a v er oscu cál l os á j c an ot ecen do por t r ás ed seu s ol hos,er a q uase t cer o que el a r i i a t en t ar esent d er r ar g al o sob r e el e e at T i an a p aa r q ue el a pudess e v aza r p aa r ai mpr en sa, e el e est ava f el i z p or i sso. Fel i z q ue sso i ud aj ou a d i ssol ver ost os res fi nai s d e su a cu l pa. Cul pa equ i vo cada de qu e el e d exou i Tat i an a r iem bo r a d e u sa v i da. “V ocê t á escer t a d e n ovo , ” d i sse q uan do el e m udou se p aa r aport a eabri ua p ar a oseu úl t i mo ad eu s. “E u souap axon i ad o por Tat i an a,e es per o qu e u m di a,vo cê vai en con t r aro q ue vo cê es t á p r ocu r an do,t am bém . ”
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Capí t ul o Tr i nt a O r i so es t avader r am an dose da cas a de Mi a e For d na sext af ei r a à noi t e,qu an do I an segu i u em sua a cm i nh ad a a cr egand o u ma a cxa i do mel horvi nh o es pumant e da l l Su i van i ner W y. A cas a es t aval umi inad a cont r a océunot ur no,e em bo r a a chu va i n vha am eaç an do t od o odi a,por en quan t o el a ai nda n ãohavi a caí do. E el e es t ava ext r em am en t e el fi z p orss i o,porqu e océu l i mpo er a ess en cal i par a opl an o que el e i t nha p assad ot oda a on i t e an t er i or e h oj e a o m nt ar . O qu e Mi a i t nha d i t o a el e o squerer b r e n ãver odad er i am ent e qu al quermul hero sufi ci en t e par a h l e d aro seut udo t i nha e ral ment e acer t ad o o al vo . Fal an do comChel sea i m nut os ep dos i ó s t i nha o cn fir mad o a ver dad e d i sso. Ele qu eri a dar oi c sas aat i T an a qu e el e n unca t i nha d ad o a ou t r a mul her . Seut em po,sua at en ção, e,aci ma de u tdo,o seucor ação. Apen a, sel e b agu nçado as oi c sas om c el at ãomal ,e d e uma orm f a ão t gr an de,que el e sabi a q ue p r ec i sava r cor i gi l as xat eam en t e d e u ma orm f a g r an de. Hoj e ànoi t e,el e es t ava con t an do os gu se ndos é atq ue p udes se vêl a n ova ment e,at é q ue p udes se ouvi r u sa v oz , vereu sbel o sor r i so. E el e est ava r ezan do par a que,quan do o hel i cóp t er o pou sass e na gr am a at r ásda cas a d e M i a e ed For d,el a o cn cor das se ement r arcomel e p aa r qu e p udes se evál l a p aa r anoi t e m ai s o r mân t i ca ed su a v i da. To do mundoest ava oc upado conv er sandoqua ndoel e ent r ou, am s Mi a o vi u i med i at am ent e.“G r aç as a eus, D vocêt áes fi nal ment e aqu i . Eu es t ava com med o qu e vo cê a i azer f al go l ou co, com o mudar edi dei a sob r e sua vi nda es t a noi t e.Embo r a se vo cê i ves tse,eut er i a ar r as t ad o vo cê aqu is ozi nha. ” E l a p ao rue p uxoua cai xa e d es puman t e n as ãos. m “Ter r a p ar a an I. Eu pr eci so uq e vo cê ol s t e o ob r bul han t e. ”
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Mas an I malcon segu i a p r oce ssaro qu e u sa r i mã es t avai zend d o com Tat i ana es t an do t ão per t o.El a es t ava ai m s que bo ni t a emum ves t i do pr et o e br an co od mel ad o q ue d el s i zava sobre uas s cu r va s e vo es açava r ed ao or dos oel jhos. Su a rou pa el ega nt e n ãoer a ext r em am en t ese xyes t a n oi t e com o se i t ves se es t ad o an gari an do f undos ar pa car i dad e,nem es t avaão tsi mpl es om co o j eans e bl usasqueel ausounai l ha.Masnãoi mpor t acomoel aseves t i a,ouol adodesimesmaqueel a es col heumost r ar .I anam avaod os t ed orm f a gu ial .Po r qu e el e am t béma am avaodj ei t o qu e el a er a. Chei a d e p eg r unt as con s t an t es ,bra vur a sem l i mi t es . . .e p axão i sem fim. Sab end o qu e el e n unca er s i a cap az e dfi car l on ge el da at é q ue ohel i cóp t er o chegass e e uq e el a mer ec i a mui t o mai s doqu e u m pedi do de d es cul pas de mpr i ovi so e d ec l ar aç ãode e suam or por a eln o mei o d e sua f es t a,el e d eua Mi a a cai xa e d es puman t e,em segu i da,vi r ou se e ai s u pel a por t a n ov am en t e,i ndo p ar a a or t r e. Um pou co mai s ar tde,el e ou vi u seupaidi zer : “Semp i or t a seu e ac om pan hál o par a u m pou co d e ar ?” “C l aro . ” “Par abén s, mai s um a vez, sob r e of ec ham ent o de e sunovo negóci o.Es t am os od tos u mi t o or gu l hosos ed vo cê ,e eu seicom o vo cê deve es t ar moci e on ad o” . Ti nham f al ad o aot el ef on e n o di a an t er i or , de mod o qu e a Inj á sabi a o qu ãoor gu l hoso es t avamseus pai s,maser a bom ou vi l o n ovam ent e.“O br i gad o.É um movi ment o mui t o bo m par a a em pr es a” . E , no ent ant o,el e n ão t es avaão texager ad am ent e em oci on ad o como el e p ensou qu e estaria. Po r qu e nad a p aec ri a bem sem Tat i an a m e sua vi da. “E u es t ou apai xonad o porTat i ana, pai . ” Foi a pr i mei r a vezqu e el e f al ou de seus sent i ment os ar pa al gu ém , mas não se e snt i a b em mant eri sso dent r o mai s. Espec i al ment e com o paique el e an tt o a mava, que el e a sb i a q ue o mava a an t o. “E l a é ma u m ul herbo ni t a.Doce e al ent t osa, t am bém . ”
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“Fechar egó ci oo nd eveer sa m el hor oi c sa qu e á j acon t ec eucom i go , masnad a p aec re bem semel a. ” “Eusei como é qu and o ascoi sasnãopar ecem bem . ” Max as psou a mão e p l o cabe l o. “D r og a,eues per eimui t ot em po par a sen t ar e conv er sar om c vo cê ob sr e s i so. ” Seupaise v i r ou par a el e.“T od os s es es no as e s pas sar am des de qu e eu per di meu em pr ego, e ai nd a as si m a sens aã çode f r ac aso ai nd a me cor r óiàs ve ze s, qu and o eu pens o em como eu nãocons egu i des cobri r uma orm f a d e m an t ert od os vocês . ” “N ãof oi cu l pa su a. ” “N ão, mas om c ce r t ezaen t s ii sso q uan do v ocêeve t e qu d exar i a acul f dad e p aa r com eç ara t r abal har porum sal ár i o.Mas ,pormai s bai xo qu ant o omeu r ol gu hoem mi m mes mo af undou ,eu não pod er i a es t armai s or gu l ho s o de voc ê,obs er vand o a manei r a com o voc ê om t ouo mund o dos negóci os na t ur bu l ênci a.Mes mo q ue m eusr ac f asos am era a rzão ueqvocê i nhatq ue o cmeç arcom el e empr i mei r ol ugar . ” “Q ual qu erum de n ós er t i a ser on pt i ficado a aj udar . Eu es t ava exat am ent e n a d iad e cer t a par a ser a p ess oa q ue o f i cap azde azêf l o.E eues t ava f el i z am t bém . ” “E u seiqu e você es t ava, mas vo cê oi f ão t bem suce di do,e,obv i am ent e,pr osper ou no t r ab ah l o que est av am f az en do, que nãof oi f áci l assi st i r vo cê se t or nar ão t sér i o, e desi st i r d e seu s son hos d e o j garut f eb ol . ” “Oqu e eu f aço or ag a ém u aj us t e m el hor odqu e og jarbo l a p r ofi ssi on al men t e am j ai s er ti a si do. ” “Tal vez, mas eu só quer i a qu e vo cê up des se er t dec i di do i sso,sem a p r es sãode er t que gan haran t t o di nhei r ot ãor áp i do quan t o vo cê od pi a p ar a sal var a oss a n cas a.Vocêoi fem pur r ad o de cabeçacom em eç ar eu s pr óp r i o negó ci o,en qu an t o ou t r os oven js u ni ver si t ár i os a d sua d iad e
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es t avamocup ad ost ent and o des cobr i r com o ob t er os seusdocum ent oses cr i t osap enas l end o 14 Cl i ffsNot es . ”
“Po r mui t ot em po, ” an I di sse a u se pai ,“O t r abal ho par ee cusufici ent e.Mes mo qu an do eu er a ca sad o,f oio sufici ent e,e épor ss i o qu e C hel sea eeunãodur am os u mi t o.Eu nãopod er i a execut ar o eu m negó ci o do j ei t o que eu quer i a,do j ei t o que eu sabi a q ue p r eci sa va , e am t bémes t ar l á par a el a do j ei t o qu e el a qu er i a qu e euf os se.E a ver dad e é qu e eununcame i mpor t eio su fici en t e,nunca a ei am o su fici en t e p aa r col ocál a empr i mei r ol ugar ”. “Mas t Ta i an a éi f d er en t e,nãoé?” “Eunu ncamei a ni ng uém como eu a am o.A coi sa é – “eEl ez f uma p aus a par a ol har par a t r ás em di r eç ãoàsan j eas l, at r avés a qu d alel e pod i a ver i Tat an a em pé no mei o da sal a de es t ar par ee cnd o t ãobon i t a qu e el e malpod i a ac r edi t ar qu et i nh a si do sua po r u m t em po.“ – Eu es t r ag ueit udo co m el a,pai .Mui t o,mui t or ui m. ” “Porui t m os na os , ” d i sse o ai p com uma voz suave , “s ua m ãe eu e es per ávam os qu e você encon t r as se al gu ém qu e n ão u q i ses se oupr ec i sas se d e n ad a d e você émal de am or . E pel o qu e eu poss o ver , nãoé nec esár i o pr ot eger i an Tat a como você pr ot egeseusi r mãos ei r mã.Vocêão n pr eci sa sal vál a com o vo cê al s vo u sua mãe e .eu Você nã o pr eci sa us t en t al a com o vo cê ez f a asu exmul her ,oupr ovar qu e você depo e srum suces so cad a vezai or ma a cd a an o d o ei jt o com o vo cê f az ar pa se us c aon ii s t as .Tu do qu e Tat i an a q ueré você. Nad a m ai s. ” Max eu d um ap et r o no ombr o de an I ant esde e s evant l ar .“ Al gome d i z q ue,i ndepen dent em ent e d e qu ãomalvocê ensa p equ á j es t r ag out udo,se vo cê t es i veri spo ds t oa d ar ai mes s mo a el a – cad a p ar t e d e vo cê, cor açãoal e ma, sem r es ev ras – bo am s vão es t armui t o b em . ” E qu and o as pal avr as de seupaiac et r ar am novam ent e emsua cabe ça,I anper cebeu qu e t i nh a es t ad o a pon t o de exp l od i r s i so novam ent e.El e es t ava nse t ad o aqu i es per an do o moment o
!sotes # um con3unto de !vros gua em ng!6s para a3udar estudantes a estudar. ada !vro !otes trata de um tema espec-(co. 14
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per f ei t o par al i t er al men t e va r r er t Ta i an af or a de seu s p és ongest or omân t i coque el e i t nha est ad o t ãocert o que el a q ueri a. Quand o o empo t t od t o, u do oqu e el a u qeri a era e.el Uma p egu rnt a d e a cd a vez, um bei j o d e a cd a vez, Tat i an a h avi a h l e ensi nad o sob r e o am or . O t i po r eal , poder oso, et er no de am or que seu s p as ii t nham . . .e q ue el e i t nha est ad ot ãocer t o nunca ser i a par a el e.Tud o sobr e a manei r a como el e e Tat i anat i nhamse apr oxi mad o t i nh a si do i nes per ad oe d e mp ir ov i so con e f uso. E par a ser. Fi nal ment e,com um i nf er no de mui t a aj uda de se u pai ,I anper cebeu qu e es t a noi t e n ão dev eri a seri f eren dt e. Quasei nt v e an os at r ás, el e i t nha ei ft ot udo o que p odi a p aa r sal va r eu s paie su a am fí l i a. Ago r a,Max i n t ha ac abad o d e d evol ver a avor f um bi l hão e d veze s m ai s sal van do a Inde i smes mo.
* * * * * Mi a com eç oua d i s t r i bu i r as t aças de cham pan he at od os, e T ai t an a q uas e cai u de oel j hos em si nalde g r at i dãoque el es t es avam quaseos nr i b ndes , porqu e el a n ãoser i a cap az e d al fsi ficar seusorr i so por u mi t o mai s em t po. Ti nha si do dur o o sufici en t e v i r aqu i es t a n oi t e saben do que an I es t ar i a per t o o sufici en t e par a ocar t e ai nda com pl et am ent e or fa d e al cance. El a en tt oupr ep aar rse p aa r omomen t o emqu e o vi u, t en t ou l em br ar se ed q ue el a p r eci sava ficaror t e f osu fici en t e p aa r n ãose i at r ar ed v ol t a em seusr aç b os, mes mo qu e osoi s d di as qu e p as sar a af as t ad a d el e i t nham par ei c do mai s o cmo doi s an os,mi ser av emen l t e escu r os,t err i ve l men t e o l ngos.
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Cl ar o qu e q uan do el e fi nal men t e en t r ouna cas a,seucor ação i nha t sal t ad ot ãodur o e ão t al t o q ue el a es t ava ei m o su r pr es a qu e não es t avaan d çand o n o ch ão a dp ur a em oção ed ver I ancar a a car a n ov am en t e.Mas, dep os i d e u m r áp i do ol harpar a el a,el e med i i at am en t e se vi r oue a su i . Po r um moment o,el a p ensou qu e r i i a qu ebr aral i mes mo,no mei o d a a sa l d e es t arde For d e Mi a com a am fí l i a d e an I em t or nodel a.Su asmãos e pés i nh amtficadodor ment e,e el a i t nh a esqu eci do co mo res pi r ar . De al gu ma or fma,por ém , el a i t nha con segu i do pas sarpor ss i o,em par t e,com a aj uda d a mãoquent e d e V al en t i na sobreel a ag e dad la. . mas pri nci pal ment e p or au csa d o am or qu e e sn t i a por an I , par ar ecup er ar a ma. cal El a nãoquer i a que el e p en sas se q ue el e i t nha ar r asad o el a,não quer i a c aescen r t ar ai ms u cl pa acar ga q ue el e á j carr eg aa v. Pel a úl t i ma mei a hor a,Tat i anaes t avaes per ançosa de qu e el at i r ou ou t r o des em penh o di gno de O scar comsua am fí l i a e mi agos, ag i ndo com o se el a oss fe n i t ei r a,quan do el a est ava cer t a de q ue n unca se en t i r s i a n i t ei r a n ov am en t e. Depoi s qu e od to mun do i t nh a um a aç ta deham cpanh e na ão, m Mi a ba t eu uma o cher l do l ad o d a d ea. l “Ého r a d e br i ndaros no ssos on cvd iad os e d ho nr a. ” O qu ar t o ac amou l qu an do od tos se v i r ar am comsorr i sos ar pa T ai t an a eSm i t h. “Ej á q ue é a noss a cas a, ” d i sse Mi a com um sorr i so qu ando For d pas sou um br ao ç em vol t a de sua ci nt ua r port r ás , “F od r e eu deci di mos ue q começ ae rm os. Sm i t h, vocêcr eveu, es di r i gi u e at uouem um fil me i ncr í vel qu e ar r as t ounós oi ds l on ge. Eu sem pr e u fi or gu l hoso de com par t i l har o nome Su l l i vancom você, e eusem pr e se r ei .E Tat i an a,nós qu er em os qu e você sai ba u q ão es dl umbr ad os om sos po r você, e o qu ant o n ós am tbém t e am am os . ” “E sp eci al men t e eu . ” Duasdúzi asde a cbeç asgi r ar am em di r eç ão aoz v a mc s ul i na p r of unda qu e i t nha ac abad o de soar a p o d r t a. Ian .
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El e sót i nha ol hos p aa r el a quan do at r avess ou a sal a,e osi l ên co i er at ãocom pl et o que r eal men t e p oder i a er t ou vi do um al finet e cai r . “A pr i mei r a vez e qu t e v i nomei o das nh vi as me NapaVal l ey, eusabi a qu e vo cê er a es pec i al , mas eu nãopod i a me d ei xar r ed ac i t ar . Eu nãoes t avar ep paad ro par a d ei xar gu al ém t ão i nes per ad am en t e b r i l han t e e on bi t a com o vo cê nt e r ar na vi da q ue eut i nha arr an j ad o comt an t o cu i dad o.Ou at r avess ar osur os m uq e eu havi a r t ab ah l ad o por t an t ot em po par a con st r ui r ão t al t o. ” Seu s am fi l i ar es seast ar af am por e el quan do el e al fou comsua vo zf or t e,en can t ad ora, at é q ue el e es t avabemna r f ent e d el a.“Mas aar p t i r domoment o em qu e e t conh ec i ,t od os oseus m l ano ps cui dad osam ent e or denad os, t od os s oi l mi t es qu e eut i nha con s t r uí do,começ aam r a des abar mu ap ós out r o o,at é qu e er am uma con f usão n ai da m ai or od q ue a ua s a sa l d e es t ar . ” El a malpod i a verudo ti sso di r ei t o qu an do pensou qu e n unca i r i a se re cuper ar e dseu cor aã çopar t i do em doi s, I anes t avaede rpen t e d i an t e d el a,ol hand oa com pur o am or em seus ol hos. E, no en t an t o, mes mo t ãosurp r es a quan t o el a est ava pel as al p avras nes per iad as eel as b uq e el e es t avai zen ddo,com o p oder i a el a n ão sorr i r em sua p i ad a g i ual men t e n i es per ad a? El e e s ap r oxi mou ,em segu i da,es t end end oa m ão ar pa aca r i ci ara p equ ena cov i nha emsua bochechadi r ei t a.“Eununcapenseiqueeui r i aencont r aral go,al guém,queeuamomai sdoquea mi nh a em pr es a,ouser i a capaz e cont darcom a manei r a q ue eu pos so con t arcom el a.Mas gor aa euseiex aam t ent e o cmo eu t es ava r er ado. Voc ê m e p r ovou mai s um a vezequ eu voupar a e sm pr e pod ercon t arcom você. E mes mo qu e eu t ent as se a i m nha v i da n i t ei r a p ar arde e t am ar , eununca ser i a cap azde az fêl o. Por você que é o am orda m i nha i d va,Tat i ana. Você pod e m e per doar pornão r ec on hec ero ver dad er i o am orqu an do v ocê t ava es bem al i na m i nha r f en t e? ” Só en t ão, al guém t oss i u e Tat i an a em l brou ,comum pequ en o cho qu e,qu e el esnão t es avam sozi nhos. No mi nut o em qu e el e i t nha vo l t ad o pel a p or t a d a r f ent e e com eç oua al far , o mundo t i nh a encol hi do par a ap enases el oi ds. Mas an I nãot i nha ap enasi t oda el a qu e aam ava– el e decl arou se an r f en t e d e o t dos.
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De t odasaspal avr asque el e pod er i at er al f ad o a el a hoj eàc n o oi mo t e, se i ss el oef oi di ss ess e a es elud to sob r e seu s ver dad er i os en st i men t os p or el a.El e n ãoes t ava ap en as r ab i ndose par a dei xá l a en t r ar seu coraç ãoes t a noi t e,el e est ava queb r an do as ared p es uq e el e i t nha col ocad o em t orno de i spar a d todos ei xar e l es o f ra . “C omo eunão pod er i a p er doar um fil ho q ue ar fi a qu al qu ercoi sa p orsua mãe eeu s ai p?” El a es t end eua mãopar a el e e od per i a u j r arqu e aí fscas up l ar am qu an do suas ãos m e socar t am . “C omo eupod er i a n ão e m apai xonar porum i r mão qu e r i i a p r ot ege r seusr mãos i com seu l t ú i mo suspi r o? ” El e p uxoua mai s per t o,aomes mo t em po em qu e el a se move u em di r eç ãoa el e.“E como eunão pod er i a am arum CEO br i l han t e qu e es t á ani madocom o t r abal hoqu e el e az f od tos os i as d. . .e qu e p asa a s u arum t er no mel hor odqu e n i ngu ém j am ai s o ar fá?” Su a b ocaes d cu e sob r e a el d a,en t ão, t ãoqu ent e e ão t chei o de am or qu e aság r l i mas qu e el a m ales t ava segu r an do t od a a oi nt e,final ment e,der r am ar am por uas s boch ec has ed p ur a al egr i a de est ar ed vo l t a p ara don e est ava dest i nad o a est ar . Nos br aços e d an I. Logo, el e est ava se ast af an do, mas an t es qu e el a p udess e p r ot es t ar , el e d i ss e:“Q uan do eu di sse qu e ai d va n ão é um con t o de ad fa, sf oipor qu e eu nunca conh ec i ni ngu ém como você , e eu si nce r am en t e não achava que vo cê od per i a exi s t i r . Você é t udo qu e eu sem pr e qui s, pr ec i sei , so nhei . ” “A ss i m é vo cê. Eu t e am o an tt o,I an . ” “Você i ssedqu e pr eci sava apr end er al gu ma coi sa de mi m, mas ue sou o ún i co qu e ap r end eut udo d e você . Ta t i an a.Esp eci al men t e, ” d i ss e el e com um sorr i so ed p aar r o coraç ão Tudo, qu e a ez f es apai xon arporel e m ai s uma vez, “o od perde u ma p egu rnt a bem cr on omet r ad a” . El et r ou xe suas duas ã mos éat seus l ábi os edeuum bei j o nel as an t es e dcai r o sb r e um j oel ho.Tr ovãor et umbouf or aechuvacaí asobr eot el hadoaci madel es,quandoel et r ansf or mou t odas as er gu pnt as uq e el a á jh l e ez f ara p aai sm bo ni t a p oss í vel .
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“T ai t an a,vo cê er s á m euf el i zesar a p sem pr e?” E como o e s s u i m o fi ab aad fo pel os ap l au sos, das as suam fí l i as, Tat i an a sab i a q ue só t i nha si do uma e rp sost a ot em po t od o. Amor .
* * * * * Tod o mund o ce r t am ent e pensou qu e l e eser am l ou cospar a r ide m ãos dad aspar a a hc uva, mas a elsabi a q ue asem t pes t ad es em spr e ser i am es peci ai s p aa r el es ,l evan doos d e vo l t a p aa r o s di ase n ot i esem uma l i ha on de u tdo excet oo a mori nt ha si do ar r an cado . J unt os,el est i nham dançadonagr amapel abat i dadachuva,el ogot odomundoes t aval á f or a com el es , ficand o com pl et am ent e enchar cad os ei nd ro.Ou – com o el a p er cebeu qu and o el a ol hou par a o s p as i d e an I – b ej an i do. Enqu an t o dan çv aam , el e ad mi t i u qu e i t nha p l an os ar pa ar r as t ál a emum hel i cóp t er o par a um r es t au r an t e o rmân t i co chei o de o rsas e u ma b an da t ocand ot od as as uas s ú msi cas r ef per i das , masqu e el e não t i nh a i s do capaz de es per armai s umsegu nd o par a fi carcom el a n ovam ent e.E Tat i ana sabi a q ue mes mo qu e el esnu ncaze fi ssem i sso em um encont r o de ant f as i a ass i m, ouse t i ves se q ue p er der um pou co da es t r ei a do seufil me p or ausa c e dse u t r abal ho,ou se o seu cr ono gr am a d e fi l mage m si gn i ficava u q e el a n ão od per i a es t arl á p ar a com em or arcadaum dos nov os egó n ci os del e,que n ad a d i ss o er a o uq e eal r men t e mp i or t ava. “Tu do o qu e eu pr ec i so é vo cê ,I an .Apen as s t e arcomvo c. ê ” E des t a vez, quan do el a ol houem seu s bel os h ol os e uvi que o am or up r o havi a sub s t i t uí do as ombras s e an ft asm as, el a sabi a com cer t ezaue q el e e s e sn t i a exat am en t e d a m es ma m an er i a. . .e que o am or à mei pri r a v i s t a e ral ment e i t nha e s r t an sf orm ad o em par a se mpr e.
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Epi l ogo Um mê s depoi s . . .
Dyl anSu l l i va n con seg ui u sai r de se u vel ei r o e cheg arà cas a d e e su s pa i s a em tpo de ou vi r o no me d e Tat i anaanu nci adocomo o venc edore dMel ho r A t r i z.Tod os a n sal a de es t ardos Su l l i van s apl au di r am , br i ndar am e abr aç aam rse,mas yl Dansabi a q ue n ãohavi a u ma p es soano pl an ea t q ue es t ava ai m s el fi z p or a eld o que se ui r mãomai s vel ho. I ant i nha acom pan had o Tat i ana à ce r i môn i a d e p r em i aç ãoe ago r a o s do i s e s abr aç aam r e bei j ar am napl at ei a,comosees t i vessem t ot al ment esozi nhos,em vezdecer cadopormi l har esde mem br os s as i s t i ndo,com mi l hõ es ai ms ol hand o de od to o mund o.Fi nal ment e,depoi s qu e el e suss ur r ou al go par a el a q ue af ez sorr i r , commai s u m bei j o, el a subi u as cad es as ar pa o pal co ar pa r eceb er a at est uet a d e o ur o. Pormumoment o,el a si mpl es ment e es t avano mi cr of on e eol ho u par a bai xo, at or doad a, com o p r êm i o em suasmãos . Masenqu ant o el a es t ava, obvi am ent e,t omadade em oç ão, qu and o f al ou , sua v ozer a fi r me.“Mui t o ob r i gad o por s es a h on r a n i cr í vel . Meu s p as ie sm pr e m e d i sser am qu e eupod er i a sere azer f t udo o qu e euqu er i a.Eu nunca pod er eiagr ad eê cl a o sufici ent e p or i sso,mãe. E pai– “El a o l houpar a ci ma emdi r eç ãoaot et o.“O bri gad a por on ct i nuar a d cui ar de mi m t od os os di as . ” E l a p ao rupar a e s e ro cm por novam ent e ant esde o cn t i nuar .“Masa p esoa u q e
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r eal ment e mer ec e es t ar e d pé aqu i , es t a noi t e é mi nha i r mã,Val ent i na. ” Tat i an a ol hou par a a pl at ei a,on de V al en t i na est ava sen t ad a a ol ad o de S mi t h en xu ga ndo aság l r i mas el f i zes . “O br i ga da por ud to que vo cêez, f e con t i nua azen f do,par a aj udara o t r naros eu ms o s nhos eal ri dad e.Você é a mel horr mã i qu e al gu ém pod er i a er t. ” U m momen t o d ep os i ,seuol harvo l t oupar a an I.“I an ,vo cêé o el fi zes par a se mpr e q ue eu sem pr e o sn hei ,e eu t e am o mai se m ai s a ad ca d i a. ” Quand oa â cm er a mos t r oua an I a em t po par a mos t r arel e e ud i a ze mo nd ovo c ê d e v ol t a par a Tat i anana f r ent e de t od o o mund o,Dyl an t eve qu e adm i t i r qu e el e ai nd a nãot i nh a con segu i do vereu si r mãoserão t ab et r o sob r e seu s e sn t i men t os. Fi nal men t e,Tat i an a sor r i u par a acâm er a,f al an do cl ar am en t e p aa r o s m i l hões ed p esoas as si s t i ndo em cas a,el a d i sse:“O br i gad a a od tos e cad a u m de vo cês po r m e d ei xarer to mel hor empr ego doundo! m ” A mul t i dãoapl aud i u e qu and o a cer i môn i af oiaocomer ci al , Mi a per gu nt ou a Dyl an, “V ocêá jv i u al got ãomar avi l hoso our omân t i co? i Tat an a ei n an crí Ivs ei ão su j t n ão t os. ” El e ent r egou a sua i r mã um l enço par a enxu garsuas ágr li mas el f i zes . “E l es t es avam defi ni t i vam ent e d et s i nad os acar fij unt os. E nós vam os em spr e d ever a el a p or no s da r de vo l t a o nosso r i mão ”. “V am os, ” d i sse l a e com ou t r o a br aço con sol ad or . Quand o S mi t h gan houo p r êm i o d e Mel horAt or ,pou cos i m nut os dep oi s,e od to el esvi r am e o uvi r am o qu an t o o am or ed sua noi vasi gn i fica vapar a el e,Dyl annãopod er i a er t si do mai s el fi z por eu s pr i mo.Po rt od os osl l i van Sus que h avi am ficado noi vo s oucas ad os os n l t ú i mos ano s. Ao con t r ár i o de I an, o am or u n nca t i nhadei xad o Dyl anl ut and o con t r a f ant as mas ou cul pa.El e n unca i t nh a am ad oe p ed ri do da manei r a q ue Mi a e Fo r dt i ver am ,t am bém . E nãoer a um am i gopr óxi mo qu e es t ava àesper a nos bas t i dor es o cm seu cor aã çoem suas ãos m om co Br oo ke eve t om c Raf e.Dyl annãoes t avar ocur p and o por am or , mas ss a i m como el e d i sse a an, I se
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el e con segu i sse en con t r ar um a mul herqu e fi zes se suas ãos m suar em e se u cor aã çodi spar ar , el e f ari a oque p reci sav a az fer ara p az ê fl a su a. E enq uan t o el e es t avael i z f com seu s bar cos , como o ca en o,como em t po q ue el e i t nha q ue pas sar om c af am í l i a,o sext o sent i do qu e el e con fiavapar a gu i ál o com segu r an ça at r avé s d o oceano dur an t e um a em t pes t ad e d ea sg r ad ável es t avahel d i zen do q ue u t do es t avar es p t esa m udar . Mui t o,mui t o em breve. . .
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