Avaliação neuromuscular
Por que o treinador erra?
Leis Biológicas da Adaptação do Organismo
Síndrome de Adaptação Geral (Hans Selye, 1936)
quase-exaustão
Princípio da continuidade
Influências moderadas estimulam o aumento da resistência do organismo ( Garkavi, 1977)
LEVEL OF NORMAL RESISTANCE
Reação de alarme
Estágio de resistência
LEVEL OF NORMAL RESISTANCE
Resistência
Exaustão
Morte
“Energia de adaptação” (H.Selye, 1938)
ESTÁGIOS CRONOLÓGICOS DE ADAPTAÇÃO
Reserva de adaptação 18 - 24 semanas
2. THE GAS CONCEPT: KEY POINTS, CRITIQUE AND UPDATES
2.1. KEY POINTS OF SELYE’S
EXPERIMENTAL FINDINGS
5°. The organism became more resistant to the influence of a large “dose” of nocuous agents after its pre-treatment with relatively small, but progressively increasing, “doses” of this agent
LEVEL OF RESISTANCE
Full alarming dose 3/4 alarming dose 1/2 alarming dose 1/4 alarming dose
Lethal dose
“The animals pre-treatment, starting with one quarter of the “full alarming dose” (which has been defined as the dose just sufficient to produce a marked alarm reaction within 48 hours after the beginning of the experiment)” and then by giving gradually increasing doses until the full alarming dose within 5 to 12 days, assures the increase of the animal resistance to the influence of damaging agent”.
“By giving gradually increasing doses of various alarming stimuli, one may raise the resistance of animals… rats pre-treated with a certain agent will resist such doses of this agent which would be fatal for not pre-treated controls”. ( H.Selye, 1938)
Days
That which make us stronger may be named “training”
Nível de distúrbio da homeostase Alto Médio
Zona de resistência
Baixo
Selye
Alto Médio Baixo
Garkavi
L. Garkavi, M. Ukolova e E.Kvakina (1975) Dose Dose letal
Morte
Alta dose
Reação do stress
Média dose
Reação de ativação
Baixa dose
Reação de treinamento
Estado de trabalho Atividade dos processos metabólicos Atividade dos processos catabólicos
Processos Anabólicos
Mobilização de recursos energéticos e plásticos do organismo
Processos Catabólicos Treinamento
Ativação calma
Ativação alta
Supra ativação
Stress
NATALIA VERKHOSHANSKY, 2012
Tipos de reações não-específicas
Carga
Distúrbio da homeostase
Limiar de adaptabilidade Stress
Excessiva
Supra Ativação
Alta
Alta Ativação
Média Baixa
Baixa Ativação Treinamento
Carga
Fadiga
Recuperação
Supercompensação
Adaptação
Carga Magnitude
Máxima 5
Elevada 4
Alta 3
Média 2
Baixa 1
Tempo de recuperação
> 72 h
48 a 72 h
24 a 48 h
12 a 24 h
< 12 h
Aeróbio (Vo2 máx)
An. glicolítico F. máx. F. endurance
F. explosiva Velocidade
An. Alático
Coordenação Flexibilidade
Choque
Ordinária
Estabilizadora
Recuperativa de manutenção
Recuperativa
80 - 100%
60 - 80%
40 - 60%
20 - 40%
10 - 20%
Característica fisiológica Capacidade Motora Grandeza
Volume Exercício PSE
Regional
Global 10 Alta
7
Local 5
Média
3
2 Baixa
Processo de treinamento (Verkhoshansky, 1966)
Estado atual do organismo
Definição de metas
Programa
Influências do treino
Reação do organismo
Efeito imediato
Experiencia prévia
Adaptação funcional do organismo
Efeito acumulado
Efeito final definitivo
Processo de treinamento (Verkhoshansky, 1985)
Programação
Organização
Direção
Programação
1. Leis de adaptação do organismo à atividade muscular. 2. Leis de especialização morfofuncional do organismo. 3. Leis do estado de saúde do desportista e da carga de treino. 4. Leis de formação da qualidade desportiva técnica.
Organização
1. Especialização e interligação da atividade competitiva e de treino. 2. Classificação categorização da carga de treino segundo a orientação específica e o potencial de treino. 3. Duração e interligação das cargas de orientação diferente.
Direção
1. Métodos de avaliação de saúde do desportista. 2. Métodos de controle e análise da carga de treino. 3. Modelos de dinâmica do estado de saúde do desportista.
O atleta está pronto para outro treino e com que volume e intensidade? Quais capacidades motoras devem ser desenvolvidas para produzir o melhor treinamento? Como o processo de treinamento pode ser otimizado para alcançar os melhores resultados no menor período de tempo e com o mínimo de treinamento (quantidade de custo fisiológico)
Processo de treinamento (Verkhoshansky, 1985)
Programação
Princípios de treinamento
Organização
Modelos de treinamento
Direção
Controle e correção do processo de treino
Teoria geral do treinamento Especificidade das modalidades
Individualização do treinamento
Estado Funcional
O estado fisiológico de um organismo, a base fundamental a partir da qual a funcionalidade é derivada. O estado funcional descreve as especificidades dos processos de regulação de um organismo e determina o comportamento e a capacidade subsequentes.
1. Avaliação subjetiva 2. Observação de estímulos e reações de treinamento 3. Análise de desempenho 4. Testes médicos e bioquímicos 5. Testes de campo (Fomin & Nasedkin, 2013).
Prontidão •
Nivel do stress
•
Sono
•
Vontade de treinar
•
Humor
•
FC de repouso
•
P.A.
Estado Psico-Emocional (adaptadode Khan M.A.e Datchenko A.A, 2004)
1
Calma, alguma inércia (atividade moderada), baixa ansiedade, baixa agressividade, apetite e sono satisfatorio.
2
Alta ativ idade, calma, bom humor e baix a agressiv idade.
3
Altíssima ativ idade (v ontade por ação), otimismo, excelen te humor, as vezes com pequena euforia (sem perder a habilidade de corretamente controlar uma situação), apetite e sono excelente.
4
Alta atividade, “pavio curto”, agressividade, disturbio do sono sem
5
Depressão , “baixo astral”, as vezes agressivo , alta ansiedade, apetite e sono anormal.
perda de apetite.
Resultado desportivo
Velocidade de movimento
Habilidade de utilização do potencial motor
Potencial de trabalho do sistema motor
Potência dos sistemas de abastecimento energético
Preparação psicológica Preparação técnico-tática
Preparação física especial
O papel do TFE no processo de ! treinamento.
A melhoria do resultado esportivo (S) é diretamente conectada ao aumento do potencial motor (N) e da maestria técnica (T)
CARACTERÍSTICAS BIOMECÂNICAS DA CURVA FORÇA-TEMPO
CARACTERÍSTICAS BIOMECÂNICAS DA CURVA FORÇA-TEMPO
CAPACIDADES DE FORÇA •
MÁXIMA
•
EXPLOSIVA
•
DE SAÍDA
•
DE ACELERAÇÃO
básicas
CAPACIDADES DE FORÇA
relacionadas ao regime de contração
• • •
DE ALTA VELOCIDADE HABILIDADE REATIVA DE ENDURANCE – DE ENDURANCE ESTÁTICA – DE ENDURANCE DINÂMICA • POTÊNCIA ANAEROBICA MÁXIMA (10-15 seg) • ENDURANCE MUSCULAR LOCAL
1
2
3
Exercícios de salto Pliometria
“
Exercícios enfatizando a restituição da energia elástica (CAE)
”
Exercícios enfatizando a potenciação do reflexo de alongamento
Exercícios enfatizando a estimulação do SNC
Para enfatizar a restituição de energia elástica, a forma combinada de exercícios de corrida e saltos deve ser usada.
Força Máxima
(Segundo Zakharov, 1992)
• Envolvimento máximo de unidades motoras
(coordenação intra- -muscular) OBJETIVO
• Formação para interação motora dos
músculos durante a realização do exercício • Melhoria da coordenação neuro -muscular
%C
70% a 95%
SÉRIES
2a3
REPETIÇÕES
2a3
RITMO INTERVALO ENTRE SÉRIES INTERVALO EXER INTERVALO DE SESSÃO Nº DE GRUPOS PARA SESSÃO
BAIXO 1,5 a 2,5 s 2-3 min (recuperação quase completa) 5 a 8 min 48 a 72 h 3a5
Hipertrofia
(Segundo Zakharov, 1992) • Aumento
da síntese protéica • Aumento do número
OBJETIVO
e tamanho das proteínas contrateis • Aumento do volume
muscular %C SÉRIES REPETIÇÕES RITMO INTERVALO entre SÉRIES INTERVALO EXERCÍCIO INTERVALO DE SESSÃO
70% a 80% 3a5 8 a 12 baixo 4-6s (2s fase pos/4s fase neg)
15 a 30s – 20 a 45s – 40 a 60s
5 a 8 min 48 a 72 h
Nº DE GRUPOS PARA
SESSÃO
3a5