Cada um possui o seu olhar diante da arte. Este destina-se a apresentar o mundo das artes aos seus apaixonados, além de ser uma ferramenta educacional, um canal de comunicação.
Academicismo Academicismo no Brasil Desde o início do século XIX até o século XX, o conceito de academ academici icismo smo brasil brasileir eiro o (ou academi academismo smo)) se referi referia a a todo todo o sistema de arte institucionalizado no país. Teve como influências as academias de arte da Europa. Na prática este período iniciou-se com a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios fundada por Dom João VI em 1816, incentivado pela Missão Artística Francesa; decorrendo com o surgimento da Academia Imperial de Belas Artes, mecenato de Dom Pedro II, e por fim com a Escola Nacional de Belas Artes, já no período republicano. O academicismo artístico iniciou na fase do período neoclássico, O violeiro, 1899 Almeida Júnior (monique-belfort.blogspot) (monique-belfort.blogspot)
absorvendo absorvendo estéticas estéticas românticas, românticas, realistas e simbolistas. simbolistas. O Academicismo Academicismo no Brasil possuía laço com o poder político da época, possibilitando uma postura não somente de ensino no campo das artes, mas de movimento filosófico e de ato político. O academicismo deixou heranças que sobreviveram às transformações provocadas pelo modernismo no início do século século XX. O conceito real real de academia de arte surgiu no fim do Renascimento, Renascimento, antes antes desse período, as produções artísticas dependiam do trabalho de artesãos e de ateliês coletivos, conhecidos como guildas. Antes da Vinda da Família Real, a arte no Brasil era ensinada de maneira informal, info rmal, nos ateliês dos próprios artistas que passavam seus conhecimentos e experiências a seus alunos. Havia apenas uma pequena escola, a Aula Régia de Desenho e Figura, fundada no Rio de Janeiro em 1800. Em 1816, veio a Missão Artística Francesa que trazia a ideia de criar uma escola nos moldes da Academia neoclássica neoclássica francesa, francesa, que ofereceria cursos em nível de graduação graduação para novos artistas artistas e cursos técnicos técnicos para auxiliares. A fundação da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios deu início a um novo sistema de educação artística no país, porém a escola levou dez anos para se estabilizar, reabrindo suas portas no dia 5 de novembro de 1836. Pintura, arte de aplicar cores sobre diferentes superfícies para criar uma imagem ou desenho figurativo,
imaginário ou abstrato. Meios, técnicas e estilos. Destacando: Joachin Lebreton Nicolas Antoine Taunay Jean Baptiste Debret Auguste Henri Victor Grandjean de Montigny • • • • •
Através dos séculos, sucederam-se difere diferentes ntes método métodoss e estilo estiloss artíst artístico icos, s, assim como teorias relacionadas com a finalidade da arte para, em alguns casos, reaparecerem em épocas posteriores com alguma modificação. No Renascimento, a pintura de afrescos em muros e tetos cedeu espaço à pintura de cavalete a óleo, mas retornou no século XX com os muralistas mexicanos. A necessidade de expressar uma emoção intensa por meio da arte une pintores tão diferentes como o espanhol El Greco, do século XVI, e os expressionistas alemães do século XX. No polo oposto da intenção dos expressionistas de revelar a realidade interior, sempre houve pintores empenhados empenhados em representar representar exatamente exatamente os aspectos aspectos exteriores. O realismo realismo e o simbolismo, simbolismo, a contenção contenção 1
clássica e a paixão romântica foram-se alternando no decorrer da história da pintura, revelando afinidades e influências significativas. Escultura (em latim, sculpere, ‘esculpir’), arte de criar formas figurativas ou abstratas, tanto planas quanto
em relevo.
www.google.com
www.google.com
Técnicas e materiais
É possível fazer esculturas com quase todos os materiais orgânicos e inorgânicos. Os processos da arte escultória datam da antiguidade e sofreram poucas variações até o século XX. Estes processos podem ser classificados segundo o material empregado: pedra, metal, argila ou madeira. Os métodos utilizados são o entalhe, a modelagem e a moldagem. No século XX, o campo da escultura foi ampliado e enriquecido, com o surgimento de técnicas novas — como a soldagem e a montagem — e a utilização de novos materiais, entre eles o tubo de néon. Entalhe
O entalhe, considerado o paradigma da técnica da escultura, é um processo que requer tempo e esforço. O artista trabalha uma escultura, cortando ou extraindo o material supérfluo, até obter a forma desejada. O material é sempre duro e, com frequência, pesado. Geralmente, o desenho é compacto e determinado pela natureza do material. Por exemplo, o estreito bloco de mármore que Michelangelo utilizou para esculpir David (1501-1504) condicionou de forma notável a postura e limitou o movimento espacial da figura. A escolha da ferramenta a ser utilizada depende do material sobre o qual se vai esculpir e do estado em que este se encontre. No caso da pedra, os primeiros cortes de desbaste são feitos com ferramentas muito afiadas. Depois desta fase, o escultor continua a obra, talhando e esculpindo. Posteriormente, passam a usar ferramentas menos cortantes, como a goiva e a lima. O trabalho de acabamento é feito com uma lima suave. Por fim, o artista recorre a uma lixa, pedra-pome ou areia. Caso pretenda maior grau de suavidade, acrescenta uma pátina transparente, feita com azeite ou cera. Modelagem
A modelagem consiste em acrescentar ou elaborar formas. Para isso, são utilizados materiais macios e flexíveis, aos quais se podem dar forma sem dificuldade. Desta maneira, o escultor pode captar e registrar impressões no tempo aproximado ao que um pintor necessita para fazer um esboço. Entre os materiais utilizados, desde a antiguidade, para modelar uma escultura, estão à cera, o gesso e a argila. Posteriormente cozidas, elas se tornam mais resistentes. Moldagem 2
O único método para tornar durável uma obra modelada é moldá-la ou fundi-la em bronze ou alguma outra substância não perecível. Existem dois métodos de moldagem: a cera perdida e a areia. Ambos os métodos são utilizados desde a antiguidade, embora o processo com cera perdida seja mais comum. A moldagem feita com areia é um processo mais complicado, pois utiliza um tipo de areia muito fina e de grande coesão, misturada com uma pouco de argila. Assim, obtém-se um modelo positivo e um molde negativo, um pouco maior do que o original do artista. Por fim, o escultor derrama entre ambas as camadas, o metal derretido, que endurece ao esfriar. Construção e montagem
Embora as técnicas tradicionais continuem a serem utilizadas, muitas esculturas do século XX foram feitas com base na construção e na montagem. Estes métodos remetem à colagem, técnica pictórica criada, em 1912, por Pablo Ruiz Picasso e Georges Braque e que consiste em colar papéis e outros materiais diferentes sobre uma pintura. Nas suas construções, Picasso usou papel e outros tipos de material para produzir objetos tridimensionais. A escultura construtivista vai das caixas surrealistas de Joseph Cornell até as obras com sucata de automóveis e partes de máquinas de John Chamberlain, ambos norte-americanos. O termo montagem, que na atualidade se confunde à construção, foi cunhado pelo pintor francês Jean Dubuffet para referir-se à própria obra, surgida da colagem.
3