Alfred Alf redo o
Boulos Júnior
HISTÓRIA Sociedade & Cidadania
Anos finais do Ensino Fundamental Componente curricular: História
. º 9
ano ano
Anos finais do Ensino Fundamental Componente curricular: História
9
HISTÓRIA º. Sociedade & Cidadania
Alfredo
Boulos
Júnior
Doutor em Educação (área de concentração: História da Educação) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Mestre em Ciências (área de concentração: História Social) pela Universidade de São Paulo. Lecionou na rede pública e particular e em cursinhos pré-vestibulares pré-vestibulares.. É autor de coleções paradidáticas paradidáticas.. Assessorou a Diretoria Técnica da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – São Paulo.
3.ª ediç ed ição ão São Paulo, 2015
ano
Copyright © © Alfredo Boulos Júnior, 2015
Diretor editorial Gerente editorial Editora Editores assistentes Assessoria Gerente de produção editorial Coordenadora de produção Coordenadora de arte Projeto gráfico Capa Foto de capa Editor de arte Diagramação Tratamento de imagens Ilustrações e cartografia Coordenadora de preparação e revisão Preparação Revisão Supervisora de iconografia Iconografia Diretor de operações e produção gráfica
Lauri Cericato Silvana Rossi Júlio Natalia Taccetti Nubia Andrade e Silva, Gabriel Careta Priscila Manfrinati, Carolina Leite de Souza, Souza, Leonardo Klein, Thais Videira, Bruna Bazzoli Mariana Milani Marcia Berne Daniela Máximo Juliana Carvalho Alexandre Santana de Paula Ron Nickel/Design Pics RF/Latinstock Fabiano dos Santos Mariano Felipe Borba, Borba, Luana Alencar Alencar,, Aparecida Aparecida Pimentel Eziquiel Racheti, Ana Isabela Isabela Pithan Maraschin Maraschin Mozart Couto, Manzi, Getúlio Delphim, Mario Mario Pita, Rmatias, Alexandre Bueno, Allmaps, Renato Bassani, Studio Caparroz Lilian Semenichin Líder : Sônia Cervantes. Preparadoras: Claudia Anazawa, Fernanda Rodrigues, Lucila Segóvia, Veridiana Maenaka Líder : Viviam Moreira. Revisores: Aline Araújo, Fernando Cardoso, Lívia Perran, Rita Lopes Célia Rosa Daniel Cymbalista, Graciela Naliati Reginaldo Soares Damasceno
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Boulos Júnior, Alfredo História sociedade & cidadania, 9 o ano / Alfredo Boulos Júnior. — 3. ed. — São Paulo : FTD, 2015. ISBN 978-85-20-00191-2 (aluno) ISBN 978-85-20-00192-9 (professor) 1. História (Ensino fundamental) I. Título. 15-04052
CDD-372.89
Índices para catálogo sistemático: 1. História : Ensino fundamental
372.89
Em respeito ao meio ambiente, as folhas deste livro foram produzidas com bras obtidas de árvores de orestas plantadas, com origem certicada.
Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à
Editora FTD S.A. Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo-SP CEP 01326-010 – Tel. (11) 3598-6000 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br E-mail:
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Impresso no Parque Gráfico da Editora FTD S.A. CNPJ 61.186.490/0016-33 Avenida Antonio Bardella, 300 Guarulhos-SP – CEP 07220-020 Tel. (11) 3545-8600 e Fax (11) 2412-5375
APRESENTA APRE SENTAÇÃO ÇÃO Caro aluno, Quero lhe dizer algo que para mim é importante e por isso gostaria que você soubesse: para que este livro chegasse às suas mãos, foi necessário o trabalho e a dedicação de muitas pessoas: os profissionais do mundo do livro. O autor é um deles. Sua tarefa é pesquisar e escrever o texto e as atividaativ idades, além de sugerir as imagens que ele gostaria que entrassem no livro. A essas páginas produzidas pelo autor damos o nome de originais. or iginais. O editor e seus assistentes leem e avaliam os originais. Em seguida, solicitam ao autor que melhore ou corrija o que é preciso no texto. Por vezes, pedem que o autor refaça uma ou outra parte. Daí entram em cena outros trabalhadores do mundo do livro: os profissionais da Iconografia, da Arte, da Revisão e do Jurídico, entre outros. Os profissionais da Iconografia pesquisam, selecionam, tratam e negociam as imagens (fotografias, desenhos, gravuras, pinturas etc.) que serão aplicadas no livro. Algumas dessas imagens são os mapas, feitos por especialistas (os cartógrafos), e desenhos baseados em pesquisas históricas, feitos por profissionais denominados ilustradores. Os profissionais da Arte criam um projeto gráfico (planejamento visual da obra), preparam e tratam as imagens e diagramam o livro, isto é, distribuem textos e imagens pelas páginas para que a leitura se torne mais compreensível e agradável. Os profissionais da Preparação e Revisão corrigem palavras e frases, ajustam e padronizam o texto. A equipe do Jurídico solicita a autorização legal para o uso de textos de outros autores e das imagens que irão compor o livro. Todo esse esse trabalho é acompanhado acompanhado pela Gerência Editorial Editorial . Em seguida, esse material todo, que é um arquivo digital, segue para a gráfica, onde é transformado em livro por técnicos especializados do setor Gráfico. Depois de pronto, o livro chega às mãos da equipe de Divulgação, que o apresenta aos professores, personagens que dão vida ao livro, objeto ao mesmo tempo material e cultural. Meu muito obrigado do fundo do coração cor ação a todos esses profissionais, sem os quais esta Coleção não existiria! E obrigado também a você, leitor. O autor
COMO ESTÁ ORGANIZADO SEU LIVRO?
1
E D A D I N U
ABERTURA DE UNIDADE
– O eleitor também deve ficar atento ao que os postulantes a cada cargo podem sugerir ou prometer. Por exemplo, medidas em relação à inflação devem fazer parte das propostas de um candidato à presidência da República, mas não de um vereador. Este pode, por exemplo, abordar a educação municipal ou o transporte público. [...] – Votar sem reflexão prévia e sem cuidado pode custar caro para o futuro do país, do estado ou do município, pois será necessário esperar mais quatro anos p or outra oportunidade de trocar de representante. [...]
ELEIÇÕES: PASSADO E PRESENTE r a s l u P / r e k a t i h
VOTO consciente: a importância de saber escolher bem os seus candidatos. Ministério Público do Estado do Paraná . Disponívelem:
. Acessoem: 20 jun. 2015.
W a n a i c u L
Cada unidade é iniciada com uma abertura em página dupla. Nessas aberturas são apresentados, por meio de imagens e textos, os temas que serão trabalhados.
Celso Junior/Estadão Conteúdo
r a s l u P / r e k a t i h W a n a i c u L
Propagandas de políticos sujam a calçada em frente a uma escola no Núcleo Bandeirante, cidade-satélite de Brasília, Distrito Federal, 2010.
Idoso e jovem votando nas eleições de 2014 no Rio de Janeiro (RJ).
Otexto a seguir éum trecho das orientações doMinistério Público do Paranáaos eleitores.
O voto consciente é o caminho para melhorar o país – O eleitor deve procurar se informar sobre os principais problemas de sua comunidade,cidade, estado e país,para escolher o candidato que poderá efetivamente contribuir para a melhoria da realidade nas áreas de educação,saúde, segurança pública,economia,transporte, emprego etc.Deve também valorizar os candidatos com propostas que contemplem as melhorias consideradas necessárias pelos cidadãos.[...] – Também é importante acompanhar o noticiário e consultar o histórico dos seus candidatos, pois eles podem responder a processos judiciais ou estar envolvidos em denúncias de corrupção. O site da da ONG Transparência Brasil é uma opção (http:// www.excelencias.org.br/).
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l i s a r B o ã ç p O / e g a r o p i L . B n o s l i d A
ABERTURA DE CAPÍTULO
2
As aberturas dos capítulos propõem a discussão dos temas que serão trabalhados nas páginas seguintes.
s e g a m I y t t e G / y c n e g A e r u t l u C d n a e c r e m m o C
Carlos Drummond de Andrade, Praia de Copacabana, 2014. Na figura 2, menina malinesa vendo fotografias em um celular entre as colegas, em Bamalo, Mali, 2008. Na figura 3, adolescentes japonesas tirando irando uma selfie, hábito comum entre os adolescentes de várias partes do mundo, em um parque em Kyoto, Japão, 2010.
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ORDEM MUNDIAL
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Na figura 1, menina tirando uma
Nestaunidade,vamos recuarno tempoe estudar,entreoutros assuntos,aseleições noBrasil daPrimeiraRepública(188 aRepública(1889–19 9–1930),queerammuitodiferen 30),queerammuitodiferentesdasatuaisem tesdasatuaisem váriospontos.Ao finaldestaunidade,voltea estapáginaduplae compareaseleiçõesdaqu reaseleiçõesdaquelestemposàsdehoje, elestemposàsdehoje, avaliandoasmudançase aspermanências. Acomparaçãoé umimportante exercícioem História.
A NOVA
Vocêécapaz de adivinharde quepaís ouregiãosão as jovens dessas fotografias? Vocêjá reparouquejovensde diversaspartes domundoconsomemosmesmosrefrigerantes,usam roupas e piercings piercings semelha semelhantes,secomunicampormeiode celulares e,por vezes,têmcomportamentos bemparecidos? Efeitos daglobalização? Oque vocêsabesobre aglobalização? Oque vemà sua mentequandovocêlêou ouveessapalavra? Seráqueé umfenômenorecenteouantigo? Seráum processoexcludente,comodizemalguns,oulevaráà construçãodeum mundomelhorparatodos, comodizemoutros?
selfie com a estátua do poeta
Otextoe asimagensdestapáginaduplareferem-seàs destapáginaduplareferem-seàseleiçõesatuais;bastaver napágina anterior imagens devoto secreto;umjove mde 16 anos indo àsurnas;a urnaeletrônica. Enfim, todas essas conquistas são relativamente recentes e fazem parte da democracia brasileira.Já a sujeiranas ruas resultante resultante depropagandapolíticaem épocade eleições (vejana fotografia acima) éumproblema aser resolvido por estamesmademocracia.
s e g a m I y t t e G / s e g a m I
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t n i M
Enquanto isso, o Japão partiu para a conquista das colônias europeias e norte-americanas no Extremo Oriente (Campanha do Pacífico). Nessa campanha, iniciada em 1941, os japoneses conquistaram Hong Kong (na China), Cingapura, (na Malásia), as Índias Orientais Holandesas, toda a Birmânia e quase todo o arquipélago das Filipinas, que em 1898 era controlado pelos norte-americanos.
Cartaz de propaganda japonês, 1941-45, em que se vê um samurai causando o afundamento de navios de guerra britânicos. Escola japonesa, (século XX).
. r a l u c i t r a p o ã ç e e n l o o C t s . y a e i f K a / r y g r o r a t i b L i . L X t r X A . c n é a S . m a e s g e d i n r o B p a e J h a T l : o o c t s o E F
PARA SABER MAIS
Para saber mais O Brasil na guerra
Um quadro que apresenta informações extras sobre os conteúdos dos capítulos trabalhados.
No início da guerra, o então presidente Getúlio Vargas, um político hábil e acostumado a tirar proveito das situações de conflito, manteve o Brasil neutro e conservou relações comerciais tanto com os alemães quanto com os norte-americanos. Aos poucos, no entanto, foi se tornando cada vez mais difícil para o Brasil manter a neutralidade. s s e r P A . D
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/ M E o v i u q r A
Em maio de 1941, o Brasil conseguiu que os Estados Unidos se comprometessem a financiar parte da construção da Usina Siderúrgica de Volta Redonda (RJ), essencial ao crescimento da economia brasileira. Em troca, o Brasil daria permissão para que os Estados Unidos instalassem bases aeronavais no Nordeste. Populares manifestam-se a favor da entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, em agosto de 1942.
Para refletir Debatendo a privatização
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A favor das privatizações
s s e r p a h l o F / p p a n K o d r a u d E
1. O dinheiro obtido com a venda das 1. O estatais seria usado para diminuir a dívida pública, que é paga por todos os cidadãos por meio dos impostos. Nas empresas estatais os partidos 2. Nas 2. políticos é que indicam os diretores, gerando corrupção e troca de favores.
Leilão de privatização da Vale do Rio Doce, em 24 de maio de 1997.
A função do Estado não é administrar siderúrgicas, ferrovias e empresas de avia3. A 3. ção, mas cuidar de educação, saúde e segurança pública. Nas mãos da iniciativa privada, as empresas se tornariam mais eficientes e con4. Nas 4. seguiriam oferecer à população bens e serviços de melhor qualidade. s s e r p a h l o F / o h n i r a M e n a s o R
Contra as privatizações O dinheiro das privatizações não 1. O 1. serviu para diminuir a dívida pública. Durante o governo FHC a dívida pública aumentou. Com as privatizações, as tarifas 2. Com 2. dos serviços públicos (água, luz etc.) aumentaram, prejudicando o consumidor. A venda das estatais liquida 3. A 3. parte preciosa do patrimônio brasileiro, provoca a desnacionalização da economia e perda de soberania.
Manifestação popular na cidade do Rio de Janeiro contra a venda da Companhia Vale do Rio Doce, em 6 de maio de 1997.
Com a privatização de empresas 4. Com 4. estratégicas, serviços como os de telefonia e de fornecimento de energia pioraram e ficaram mais caros.
Dialogando... Conversemcom os mais velhos sobreprivatização deserviços em áreas como as de telefoniae energiaelétrica erespondam: a) Quais argumentos vocês achammais convincentes? b) Qual asuaopinião sobreo assunto? 308
PARA REFLETIR Uma seção que traz textos estimulantes sobre os conteúdos estudados e propõe a discussão sobre esses temas.
DIALOGANDO... Desafios propostos ao longo do texto para discutir imagens, gráficos, tabelas e textos.
II. Leitura e escrita em Hist ória
ATIVIDADES
a. Leitura de imagem
I. Retomando Elaboreem seu cadernoumaficha sobreas razões daPrimeira GuerraMundial completando acolunadadireita.
1.
ATIVIDADES
Rivalidades imperialistas
Exemplos:
Política de Alianças
Os blocos oponentes:
Paz Armada
O que era a paz armada?
Retomando Questões variadas sobre os conteúdos dos capítulos para serem realizadas individualmente ou em grupo. Uma forma de rever aquilo que foi estudado.
b) E o personagem que está ao fundo, quem é?
Revejao mapadapágina 32 ea seguir responda.
2.
a) Qual é o assunto do mapa? b) Como os blocos estavam compostos? c) Explique a legenda interna e relacione-a à política de alianças que antecedeu a guerra. Ocartaz ao lado foi feito entre1914-1918; leia-o com atenção e,com baseemseus conhecimentos deinglês e/ou o uso do dicionário,responda:
3.
a) O que está escrito nele? b) Que relação se pode estabelecer entre
k c o t s n i t a L / s i b r o C / C L L
e) O que o artista pretendeu com este cartum? e por quê?
, 2 k n I
o d l a r i Z
b. Leitura e escrita de textos
m i w S
VOZES DO PASSADO
Otextoa seguirfoiescritopelogeneral foiescritopelogeneralvietnamitaVoNguyenGiap,noiníciodaguerra contrao domíniodaFrança no Vietnã.Leia-o comatenção. Será a guerra entre um tigre e um elefante. Se acaso o tigre parar, o elefante o transpassará com suas poderosas presas: só que o tigre não vai parar; ele se esconde na selva durante o dia para só sair à noite; ele se lançará sobre o elefante e lhe arrancará o dorso por grandes nacos, depois desaparecerá e, lentamente, o elefante morrerá de exaustão e de hemorragia.
Observecomatenção as fontes 1,2,3 e 4 e respondaao quese pede. }
c) Qual o significado do “Ho” na imagem? d) O que está acontecendo na cena?
f) Pesquise: quem produziu o Capitão América
esse cartaz e o ambiente que antecedeu a Primeira Guerra Mundial?
4.
Ocartumfoipublicadonofinalda décadade 1960 e faz partede umasérie intitulada Zeróis (umtrocadilho com “heróis” e “zero”),publicadanas décadas de1960 ede 1970 no Jornal do Brasil (umdos maiores do Rio deJaneiro) eem revistas dediversas partes domundo. a) Você sabe quem são os personagens em primeiro plano?
Fonte 1
Leitura de imagem
MAGNOLI, Demétrio. Guerras da Indochina. In: MAGNOLI, Demétrio (Org.). História das guerras . São Paulo: Contexto, 2006. p. 395.
Mulheres na Guerra
A Guerra mudou a situação das mulheres principalmente na Europa. Com os homens na frente de Batalha, elas assumiam seu lugar nas fábricas [...] e terminavam por exigir direitos e salários iguais. Na Grã-Bretanha, as mulheres que trabalhavam em fábricas de munições eram conhecidas como canários, por conta do tom amarelado que sua pele adquiria em contato com os explosivos. [...] As mulheres chegaram a participar diretamente da guerra. Na Rússia, o czar criou um batalhão feminino comandado por Maria Bochkavera que obteve sucesso contra os austríacos. austríacos.
a) Quem é o tigre e quem representa o elefante na fábula do general Giap? Como você chegou a esta conclusão?
b) Por que Giap terá escolhido o elefante e o tigre para caracterizar o confronto entre seu país e a França?
c) A que tática o general Giap está se referindo quando descreve o modo de lutar do tigre?
d) Essa tática mostrou-se eficiente em outra guerra travada pelos vietnamitas; explique.
BRENER, Jaime. A Primeira Guerra Mundial . Retrospectiva do século XX. São Paulo: Ática, 2000. p. 34.
205
42
Seção que permite o estudo de imagens relacionadas aos temas dos capítulos.
Leitura e escrita de textos
1.
Háindícios dequea foto éda décadade 1970? Quais?
2.
Oque essapasseata demulheres reivindica?
3.
Em dupla:paraa escritorafeministaSimone deBeauvoir,a mulhernãonasce obediente,pas-
Cruzando fontes
sivaou dependente:éa educaçãomachistaque afaz aceitara dominaçãomasculina.Vocês concordamcomisso? Justifiquem. 4.
Seção que trabalha a leitura e a interpretação de diferentes gêneros textuais. Para completar o estudo dos temas, são propostas atividades de pesquisa ou escrita de um texto.
Em dupla. Discutindo o presente:é comumouvirmos aexpressão:“só podeser mulher” quando alguémfaz uma “barbeiragem” no trânsito.
Uma seção que permitirá a você se aproximar do trabalho de um historiador, por meio da análise e da comparação de diferentes fontes.
a) O que isso indica? b) O que pode ser feito para mudar esse tipo de comportamento?
b. Cruzando fontes 1.
Observea chargee atabelacomatençãoea seguirresponda: }
Fonte 1
}
Fonte 2 Inflação anual (1985-1989) Ano
l a J
Charge de Jal, 1986.
%
1985
237,7
1986
57,4
1987
365,7
1988
933,6
1989
1 764,8
SILVA, Francisco C. T. da. Brasil, em direção ao século XXI. In: LINHARES, Maria Yedda (Org.). História Geral do Brasil. 9. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1990. p. 404.
a) Quem é o personagem central da charge? b) Por que o médico pede que ele diga 3.333 em vez de 33? c) O que o chargista está criticando? d) O que se pode concluir observando a tabela? e) De que forma o Plano Cruzado afetou a relação entre o povo e o governo? f) Que relação se pode estabelecer entre a fonte 1 e a fonte 2?
4.
IdentifiqueaafirmativaERRADAe f iqueaafirmativaERRADAe corrija-anocaderno a -anocaderno.Nos anos de1970,uma criseagudacomeçoua corroera economia.Entreasrazõesda crise,cabecitar:
a) Os enormes gastos do governo soviético com a corrida armamentista e com o pagamento de forças policiais usadas para reprimir a oposição.
b) A baixa produtividade da agricultura e da pecuária: a produção de cereais, carne e leite tornou-se insuficiente para alimentar a população soviética.
c) A falta de investimentos em tecnologia, sobretudo no campo da informática, das telecomunicações e da microeletrônica.
d) A ineficiência e a corrupção da burocracia soviética que dirigia o Estado, e que vinha dos quadros do Partido Comunista Soviético.
e) A melhoria na qualidade dos serviços de educação, saúde e transporte.
II. Inte grando com ... Língua Portuguesa Ao assumir o poder,em 1953,NikitaKrushc hev (1953-1964) denunciou os crimes cometidos por Stalinesuspendeu parcialmenteacensuraquepesavasobr lmenteacensuraquepesavasobrea ea imprensa.Daípoemas como esse,de Yevgeny Yevtushenko,dado apúblico em1966,puderam ser conhecidos. Leia-o comatenção. YevgenyYevtushenko (1932). Poeta, escritor,cineasta, roteirista, ensaísta e ator. Fotografia da década de 1960.
Medo
O medo está morrendo aqui na Rússia, como os fantasmas dos anos passados; de vez em quando, no adro das igrejas, ainda pede esmola qual mendiga.
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Mas eu me lembro quando ele era forte e sua falsidade triunfava. Em cada andar dos prédios se esgueirava sua sombra, em toda parte penetrando. Tornava a todos nós obedientes; nas coisas todas punha o seu selo: fazia-nos gritar quando era a hora de calar; e calar na vez do grito. Isso tudo, hoje em dia, está distante.
III. Você cidadão! As naçõesparticipantes daPrimeira GuerraMundial utilizaram-sede cartazescomo estes como objetivode justificarseuenvolvimentona guerra,conseguirdinheiroparasuascampanhas militarese convenceros homensa sealistarem. Comesses objetivos,russos,franceses,ingleses, alemãese italianosinvestiramem umaamplapropagandade guerra.Observe-os comatenção.
h t O / P F
A / i t s o v o N a i R / n a m f u a K s i r o B
Nesta seção, a História e outras áreas do conhecimento se encontram, o que permite ampliar ou complementar o que foi visto no capítulo.
268 s e g a m I y t t e G a i v G I U / e v i h c r A y r o t s i H l a s r e v i n U
e n o t s y e K / y r a r b i L t r A n a m e g d i r B e h T
No cartaz lê-se “Voz vinda da França: compre títulos da Liberdade”. Isto é, compre títulos do governo para sustentar a guerra, c. 1918. Repare que atrás da personagem há cercas de arame farpado.
s e g a m i r e
Integrando com...
Você cidadão!
Pôster de propaganda alemã da Primeira Guerra Mundial estimulando a população a comprar títulos do governo para sustentar a guerra, 1915.
Seção que permite a reflexão sobre temas como meio ambiente, ética e solidariedade. As atividades visam estimular e preparar o aluno para o exercício da cidadania.
a) O que há em comum nestes cartazes e em que são diferentes? b) Qual era o público-alvo destes cartazes? c) Quais eram os temas mais recorrentes nestes cartazes? d) Apesar de as propagandas serem produzidas para incentivar e/ou sustentar a guerra, nos cartazes raramente aparecem cenas de guerra ou sofrimento; por que isto acontecia?
e) Em e) Em grupo: utilizando a linguagem publicitária, produzam um cartaz ou uma apresentação de slides com com desenhos, pinturas ou fotos expressando a posição de vocês frente à guerra. Postem o trabalho do grupo no blog da da turma. 45
OBRIGADO! Pelos momentos momentos de reflexão e debates que tivemos sobre historiografia e ensino de História, quero agradecer os seguintes colegas: Fábio Duarte Joly [Professor Doutor]
Murilo Mello [Professor]
Cláudio Hiro [Professor Doutor]
Osmar Augusto Fick Júnior [Professor]
Márcio Delgado [Professor Doutor]
Rodolfo Augusto Bravo de Conto [Professor]
Sebastião Leal Ferreira Vargas Neto [Professor Doutor]
Udo Ingo Kunert [Professor]
Vanderlei Machado [Professor Doutor]
Valdeir da Costa [Professor]
Regina Braz da Silva Santos Rocha [Professora Doutora]
Dóris Margarete Assunção [Professora]
Ana de Sena Tavares Bezerra [Professora Mestra]
Maria Cristina Costa [Professora]
Marco Túlio Vilela [Professor Mestre]
Marlúcia Naves Lemos [Professora]
Maria Barjute Bacha [Professora Mestra]
Suzana C. Vargas [Professora]
Vanderlice de Souza Morangueira [Professora Mestra]
José Clodomir Freire [Professor]
Eduardo Góes de Castro [Professor Mestre]
José Cleber Uchoa Gomes [Professor]
Luciana P. P. Magalhães de Castro [Professora Mestra]
Francisco Waston Silva Souza [Professor]
Cândido Domingues Grangeiro [Professor Mestre]
Francisca Marcia Muniz Chaves [Professora]
Gláucia Borges Nunes [Professora Mestra]
Jorge Tales [Professor]
Alexandre Coelho [Professor]
Marcos Luiz Treigher [Professor]
Augusto Cesar Nery de Lima [Professor]
André Vinícius Bezerra Magalhães [Professor]
Antônio Carlos Felix [Professor]
Marcio de Sousa Gurgel [Professor]
Antônio Carlos do Prado [Professor]
Michelle Arantes Pascoal [Professora]
Augusto Bragança S. P. Rischitelil [Professor]
Silvia Helena Ferreira [Professora]
Cesar Mustafá Tanajura [Professor]
Marília Serra Holanda Pinto [Professora]
Clécio Rodrigues de Lima [Professor]
Carlos José Ferreira de Souza [Professor]
Daniel da Silva Assum [Professor]
Mardonio Cunha [Professor]
Gecionny Souza [Professora]
Joamir Souza [Professor]
Jorge Galdino [Professor]
Gabrielle Werenicz Alves [Professora]
José Augusto Carvalho Santos [Professor]
Hudson de Oliveira e Silva [Professor]
José Carvalho Rios [Professor]
Renato Dias Prado [Professor]
Matheus Targino [Professor]
Juliana Aparecida Costa Silvestre [Professora]
Agradeço também com especial carinho aos meus editores e a três mulheres, mulher es, cujo apoio foi decisivo para o nascimen nascimento to desta coleção: Suely Regina, Isaura Feliciano de Paula e Margarete do Rosário Lúcio. O autor
DA TURMA BLOG DA Ao longo da coleção propusemos várias atividades, entre as quais a confecção de um blog , uma alternativa para o desafio de mobilizar os alunos a produzirem e apresentarem uma pesquisa de maneira mais atraente. Sabemos que as novas gerações têm familiaridade com as tecnologias e as redes sociais; mas, se queremos utilizá-las para que os alunos aprendam mais e melhor, é importante combinar com eles algumas regras, a saber: 1.
2.
3.
4.
5.
O blog deverá deverá conter o nome da turma, da escola e do professor responsável; pertencerá, portanto, a um grupo definido e limitado de pessoas. É necessário que o blog tenha tenha uma proposta editorial, explicitada por um nome significativo e uma curta descrição de seus objetivos. É importante revisar aquilo que é postado no blog , a fim de garantir a compreensão e a correção da mensagem (pode-se trabalhar em parceria com o professor de Língua Portuguesa). Proceder a uma avaliação prévia das fotos, tabelas, gráficos, mapas e textos dos mais variados gêneros destinados ao blog . Os alunos devem se organizar em grupos. Cada grupo será responsável por uma área de atuação; assim teremos: com novos materiais, que a) EQUIPE DE PESQUISA, responsável por alimentar o blog com
serão transformados em produto com a ajuda dos demais grupos. b) EQUIPE DE DESIGN , responsável pelos aspectos visuais, incluindo-se aí a diagramação, escolha das fontes de letra e cores, tipos e tamanho das imagens. c) EQUIPE DE REDAÇÃO, responsável por receber e organizar os materiais a serem postados, padronizando-os e melhorando-os. d) EQUIPE DE ICONOGRAFIA, responsável pela pesquisa e seleção de imagens (fotografias e ilustrações) e vídeos a serem postados. e) EQUIPE DE PRODUÇÃO, responsável pela integração entre as equipes e também pelas questões técnicas de manutenção do blog . f) EQUIPE DE JORNALISMO, responsável por entrevistas e cobertura dos assuntos abordados pelo blog , dentro e fora da escola. É importante que o professor também faça o papel de editor, gerenciando, aprovando ou removendo os comentários feitos em cada postagem. Poderá haver um rodízio entre os grupos, de modo que todos os alunos possam vivenciar as várias funções. O blog poderá poderá ser também uma ferramenta de comunicação permanente, por meio da qual serão informadas as datas de avaliações, atividades de estudo do meio; visitas a museus, passeios, festivais, entre outros.
e t r a e d a i r o t i d E
SUMÁRIO Unidade 1 |
ELEIÇÕES: PASSADO E PRESENTE .............. 10
Capítulo 1 | Industrializaç Industrialização ão e imperialism imperialismo o .......... 12 Segunda fase da Revolução Industrial .................... 13 O imperialismo ................................................... 15 Teorias racistas do século XIX ............................... 16 O imperialismo na África ...................................... 17 A resistência africana .......................................... 20 Partilha da Ásia .................................................. 23 Japão, uma nova potência capitalista .................... 25 Atividades Atividad es .......................................... ............ 27 I. Retomand Retomandoo ........................................ .... 27 II. Leitura e escrita em História ..................... 29 Capítulo 2 | A Primeira Guerra Mundial Mundial .................. 30 Rivalidades Rivalidad es imperialistas ................................... 31 A paz armada ............................................... ... 32 As fases da guerra ............................................ 33 O saldo trágico da da Primeira Primeira Guerra Guerra ...................... 39 A Liga das Nações ................................. ........... 41 Atividades Ativida des ........................................... ........... 42 I. Retomand Retomandoo ......................................... ... 42 II. Leitura e escrita em História ..................... 44 III. Você Você cidadão! ......................................... 45 Capítulo 3 | A Revolução Russa ............................. 46 A Rússia czarista ............................................ .. 47 O processo processo revolucio revolucionário nário .................................. 53 Atividades Ativida des ............................................ .......... 58 I. Retomand Retomandoo .......................................... .. 58 II. Leitura e escrita em História ..................... 59 III. Integrando Integrando com... Arte ............................ 60 IV.. Você cidadão IV cidadão!!.......................................... 60 Capítulo 4 Capítulo 4 | Primeira República: dominação
.........
Oligarquias no Oligarquias no poder poder ......................................... Indústria e operários operários na Primeira Primeira República República .......... Atividades Ativida des .............................................. ........ I. Retomand Retomandoo ............................................ II. Leitura e escrita em História ..................... III. Você cidadão cidadão!! ......................................... Capítulo 5 Capítulo 5 | Primeira República: resistência
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78 A Guerr Guerraa de Canud Canudos os ......................................... 79 A Guerra Guerra do Contestado ..................................... 80
r a l u c i t r a p o ã ç e l o C . 4 0 9 1 . e r i e r F
s a d i n ô e L
.........
O cangaço ............................................ ........... A Revolta da Vacina Vacina .......................................... A Revolta da Chibata ........................................ ............................. ........... O movimen movimento to operário ...................................... ................... ................... Atividades Ativida des ........................................... ........... I. Retomand Retomandoo ......................................... ... II. Leitura e escrita em História ..................... III. Integrando com... Língua Língua Portuguesa Portuguesa ......... IV.. Você cidadão IV cidadão!! ........................................ . Unidade 2 |
84 84 86 88 93 93 94 96 97
POLÍTICA E PROPAGANDA DE MASSAS ....... 98
Capítulo 6 | A Grande Depressão, Depressão, o fascismo e o nazismo ..................... 100 Os “anos felizes” ............................................. 101 A Grande Grande Depressão ......................................... 102 O New Deal .................................................... 104 A ascensão do do fascismo italiano italiano ........................ 106 O nazismo nazismo na Alemanha Alemanha ................................... 109 O fascismo espanhol ........................................ 114 Atividades ..................................................... 116 I. Retomand Retomandoo ........................................... 116 II. Leitura e escrita escrita em História .................... 119 III. Você cidadão! ........................................ 119 Capítulo 7 | A Segunda Guerra Mundial Mundial ................. 121 Céu de nuvens carregadas carregadas ................................. ........... ...................... 122 Atividades ..................................................... 132 I. Retomand Retomandoo ........................................... 132 II. Leitura e escrita escrita em História .................... 133 III. Você cidadão! cidadão! ........................................ 135 Capítulo 8 Capítulo 8 | A Era Vargas
136 O tenentismo tenentismo antes de de 1930 ............................. 137 1930: um marco na história história do Brasil ................. 139 Governo provisório .......................................... 141 O Estado Novo ................................................ 146 Atividades ..................................................... 151 I. Retomand Retomandoo ........................................... 151 II. Leitura e escrita escrita em em História História .................... 152 III. Integran Integrando do com... Língua Portuguesa Portuguesa ........ 153
Unidade 3 |
....................................
MOVIMENTOS SOCIAIS: PASSADO E PRESENTE ........... 154
Capítulo 9 | A Guerra Fria .................................... 156 O mundo dividido dividido ..................................... ....... 157 Encontros Encontr os entre os vencedore vencedoress .......................... 157 A Organização das das Nações Unidas Unidas ...................... 159 Um mundo mundo bipolarizad bipolarizadoo ................................... 160
O Plano Marshall ............................................. 161 Otan versus Pacto de Varsóvia Varsóvia ........................... 162 A corrida armamen armamentista tista .................................... 163 A Guerra Guerra da da Coreia Coreia .......................................... 164 Perseguições e crimes contra a humanidade humanidade ..... ........ ... 165 Coexistênciaa pacífica e corrida Coexistênci corrida espacial .............. 166 Bob Dylan, Beatles e Rolling Stones ................... 168 Atividades ..................................................... 170 I. Retomand Retomandoo ........................................ ... 170 II. Você cidadão! ........................................ 172
Capítulo 10 | Indepen Independências: dências: África e Ásia .......... 173 Independências .............................................. 174 Ásia .............................................................. 177 África ............................................................ 179 Atividades ..................................................... 185 I. Retomand Retomandoo ........................................ ... 185 II. Leitura e escrita escrita em em História História .................... 187 III. Você cidadã cidadão! o! ....................................... 188 Capítulo 11 | O socialismo real: China, Vietnã e Cuba ....................... 189 China: dominação dominação e resistência resistência ......................... 190 O Vietnã ........................................................ 197 Cuba ............................................................. 200 Atividades ..................................................... 204 I. Retomand Retomandoo ........................................ ... 204 II. Leitura e escrita escrita em em História História .................... 205 III. Você cidadão! cidadão! ........................................ 206 Capítulo 12 | Brasil de 1945 a 1964: uma experiência democrática
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207
O Governo Dutra ............................................. 209 O segundo governo governo Vargas ................................ ............. ................... 211 Lott garante a posse de de JK ............................... 213 Governo Juscelino: Juscelino: “50 anos em 5” .................... ................. ... 213 O governo de Jânio Quadros .............................. 216 Governo João Goulart ...................................... 218 Atividades ..................................................... 222 I. Retomand Retomandoo ........................................ ... 222 II. Leitura e escrita escrita em em História História .................... 223 III. Você cidadão! cidadão! ........................................ 224
Capítulo 13 | Regime militar 225 O governo do general Castelo Branco .................. 227 Governo Costa e Silva ...................................... 230 Governo Médici ............................................... 231 Governo Geisel ............................................... 237 Governo João Figueire Figueiredo do .................................. 240 Governo José Sarney ........................................ 243 A Constituição Federal Federal de 1988 1988 ......................... 245 ..............................
Atividades ..................................................... 246 I. Retomand Retomandoo ........................................... 246 II. Leitura e escrita escrita em História .................... 248 III. Integrando com... Matemática Matemática ................. 250 IV.. Você cidadão IV cidadão!! ........................................ 251
Unidade 4 | ÉTICA NA POLÍTICA .............. 252 Capítulo 14 | O fim da URSS e a democrati democratização zação do Leste Europeu ............................ 254 O governo Krushchev ....................................... 256 O governo Brejnev Brejnev .................................... ....... 256 Gorbachev: reconstrução reconstrução e transparênci transparênciaa ............ 258 Democratização Democra tização no Leste Europeu ...................... 260 Atividades ..................................................... 267 I. Retomand Retomandoo ........................................... 267 II. Integran Integrando do com... Língua Língua Portug Portuguesa uesa ........ 268 III. Você cidadão! ........................................ 269 Capítulo 15 | A Nova Ordem Mundial Mundial .................... 270 Globalização .................................................. 271 Globalização e desemprego desemprego ............................... ........ ....................... 279 Protestos contra a globalização globalização ......................... .. ....................... 281 Um mundo mundo multipolarizado multipolarizado ............................... 281 Conflitos e tensões tensões no mundo mundo atual ................... 282 Atividades ..................................................... 295 I. Retomand Retomandoo ........................................... 295 II. Leitura e escrita escrita em História .................... 297 Capítulo 16 | O Brasil na Nova Ordem Mundial ... ..... .... 301
Governo Collor .............. Governo Itamar Franco ... Governo Fernandoo Henrique ........ Fernand O governo Lula ............. ......... .... O governo Dilma Rousseff ............. Povos indígen indígenas as hoje hoje ..... Desafios Desa fios ....... .............. .............. ......... Atividades Ativida des ................... I. Retom Retomand andoo ....... ......... .. II. Integran Integrando do com... Matemátic Mate máticaa ......... III. Você cidadão cidadão!! ......
303 305 307 310 317 321 324 326 326 328 328
Juca Martins/Olhar Imagem
Bibliografia ............................................... 330 Mapas de apoio ......................................... 332
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E D A D I N U
ELEIÇÕES: PASSADO E PRESENTE r a s l u P / r e k a t i h W a n a i c u L
r a s l u P / r e k a t i h W a n a i c u L
Idoso e jovem votando nas eleições de 2014 no Rio de Janeiro (RJ).
O texto a seguir é um trecho das orientações do Ministério Público do Paraná aos eleitores. O voto consciente é o caminho para melhorar o país – O eleitor deve procurar se informar sobre os principais problemas de sua comunidade, cidade, estado e país, para escolher o candidato que poderá efetivamente contribuir para a melhoria da realidade nas áreas de educação, saúde, segurança pública, economia, transporte, emprego etc. Deve também valorizar os candidatos com propostas que contemplem as melhorias consideradas consideradas necessárias pelos cidadãos. [...] – Também Também é importante acompanhar o noticiário e consultar o histórico dos seus candidatos, pois eles podem responder a processos judiciais ou estar envolvidos em denúncias de corrupção. O site da da ONG Transparência Transparência Brasil é uma opção (http:// www.excelencias.org.br/). 10
– O eleitor também deve ficar atento ao que os postulantes a cada cargo podem sugerir ou prometer. Por exemplo, medidas em relação à inflação devem fazer parte pa rte das propostas de um candidato à presidência da República, mas não de um vereador. Este pode, por exemplo, abordar a educação municipal ou o transporte público. [...] – Votar Votar sem reflexão prévia e sem cuidado pode custar caro para o futuro do país, do estado ou do município, pois será necessário esperar mais quatro anos por outra oportunidade de trocar de representante. [...] VOTO consciente: a importância de saber escolher bem os seus candidatos. Ministério Público do Estado do Paraná. Disponível em: . Acesso em: 20 jun. 2015.
Celso Junior/Estadão Conteúdo
Propagandas de políticos sujam a calçada em frente a uma escola no Núcleo Bandeirante, cidade-satélite de Brasília, Distrito Federal, 2010.
O texto e as imagens desta página dupla referem-se referem-se às eleições atuais; basta ver na página anterior imagens de voto secreto; um jovem de 16 anos indo às urnas; a urna eletrônica. Enfim, todas essas conquistas são relativament relativamentee recent recentes es e fazem parte par te da democracia brasileira. Já a sujeira nas ruas resultante de propaganda política em época de eleições (veja na fotografia acima) é um problema a ser resolvido por esta mesma democracia. Nesta unidade, vamos recuar no tempo e estudar, entre outros assuntos, as eleições no Brasil da Primeira República (1889–1930), que eram muito diferentes das atuais em vários pontos. Ao final desta unidade, volte a esta página dupla e compare as eleições daqueles tempos às de hoje, avaliando as mudanças mudanças e as permanências. A comparação comparação é um importante exercício exercício em História. História . 11
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INDUSTRIALIZAÇÃO E IMPERIALISMO
1903. Coleção particular. Foto: Hulton Archive/Getty Images
Observe esta charge com atenção. Quem são esses homens? Por que estão vestidos com essas “roupas” tão estranhas? O que isto pode significar? Por que será que P. Morgan é chamado de “Trust King ”? ”? Sabe o significado dessas palavras? O que o artista quis dizer com essa charge? 12
Segunda fase da Revolução Industrial Ao longo do século XIX, na Europa, nos Estados Unidos e no Japão, verificou-se um grande desenvolvimento do capitalismo associado a uma forte aceleração industrial. Essa fase da industrializ industrialização, ação, conhecida também como co mo Segunda Revolução Industrial, se caracterizou pela descoberta de novas tecnologias aplicadas na indústria, nos transportes e nas comunicações. Na indústria foram decisivas: a) A descoberta em 1856 de um processo de fabricação do aço por Henry Bessemer. Com essa descoberta, o aço, que é mais fácil de ser trabalhado e mais resistente do que o ferro, tornou-se também mais barato. Por isso passou a ser amplamente usado na indústria de armas, na construção civil e na fabricação de máquinas. b) A invenção do dínamo (1870): um gerador de eletricidade que permite a transmissão t ransmissão de corrente elétrica a longas distâncias, a partir de usinas elétricas. A energia elétrica se utiliza da água e por isso é relativamente barata, o que permitiu seu uso em indústrias e residências; a invenção da lâmpada elétrica, em 1879, por Thomas Alva Edison foi decisiva para o uso residencial da eletricidade. c) A invenção e o aperfeiçoamento Cartaz elaborado por Georges Paul Leroux para a Exposição Universal de Paris organizada em 1900 para do motor de combustão interna celebrar as conquistas do século XIX, como o uso do (década de 1870) permitiram o trem, do barco a vapor e da eletricidade. Este cartaz com uma mulher segurando uma “lua/globo” ajuda-nos aproveitamento do petróleo e seus a imaginar a importância que o advento da eletricidade derivados (gasolina e diesel) como teve para as pessoas daquela época. fonte de energia. Nos transportes assistiu-se ao aumento progressivo das ferrovias e do uso da locomotiva e do barco a vapor no transporte de pessoas e mercadorias. Ao mesmo tempo, o aproveitamento do petróleo e seus derivados (gasolina e diesel) como fonte de energia permitiu a Henry Ford e a Karl Benz a construção dos primeiros automóveis (1890).
k c o t s n i t a L / s i b r o C / C L L , 2 k n I m i w S : o t o F . r a l u c i t r a p o ã ç e l o C . 0 0 9 1 . u o r e L l u a P s e g r o e G
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e n o t s y e K / y r a r b i L t r A n a m e g d i r B e h T s e g a m I y t t e G / r e l l i M n a h t E
Henry Ford (1863-1947) com seu primeiro carro e o carro de número dez milhões fabricado na sua indústria, 1924.
Carro elétrico de última geração com portas asas de gaivota apresentado, em 2012, em uma Exposição Internaci Internacional onal em Las Vegas, Estados Unidos.
Nas comunicações ocorreram duas descobertas decisivas: a invenção do telégrafo por Samuel Morse, em 1836, e do telefone, em 1876, pelo italiano Antonio Santi Giuseppe Meucci (1808-1896). (1808-1896). Descobriu-se Descobriu-se recentemente que Alexander Graham Bell comprou a patente de Meucci, o verdadeiro inventor. Todoo esse avanço tecnológico foi causa e efeito do desenvolvimenTod to do capitalismo. Resultou da aplicação de capital em pesquisa científica e, ao mesmo tempo, provocou um enorme acúmulo de capitais em países da Europa, nos Estados Unidos e no Japão. s e g a m I w o l G / n o i t c e l l o C r e g n a r G e h T
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À esquerda, vê-se Graham Bell na inauguração da primeira linha telefônica entre Nova York e Chicago, 1892. À direita, Antonio Meucci, o verdadeiro inventor do telefone t elefone.. A invenção do telefone dinamizou as comunicações e facilitou os negócios.
e n o t s y e K / y r a r b i L t r A n a m e g d i r B e h T
A concentração de capital Com o avanço da industrialização, a concorrência entre as grandes empresas empresas aumentou muito. Para vencer a concorrência, o grande capitalista fazia uma guerra de preços: mantinha seus preços bem baixos por certo tempo até que seus concorrentes não aguentassem e falissem ou vendessem a empresa por um valor baixo. Assim, aos poucos, as empresas mais fortes foram “engolindo” as mais fracas e, com isso, se formar formaram am empresas gigantes ou associações de empresas, os trustes, os cartéis e as holdings. Truste: associação de várias empresas numa única, que passa a dominar todas as fases da produção desde a obtenção da matéria-prima até a comercialização do produto. Cartel: conjunto de empresas independentes que, para evitar os desgastes da concorrência, dividem o mercado entre si. Cada uma delas atua numa determinada área geográfica. Holding : empresa nascida da associação de diversas empresas e que possui a maioria das ações de suas associadas. Frequentemente Frequentem ente as empresas pediam empréstimos aos bancos ou se associavam a eles a fim de aumentar seus negócios ou suportar a concorrência. Outras vezes os bancos e as indústrias se uniam formando uma só empresa.
O imperialismo A partir de 1870, as potências capitalistas como EUA, Grã-Bretanha, França e Japão entraram numa disputa por colônias ou áreas de influência na Ásia, África e América Latina; essa expansão capitalista com o objetivo de dominação é chamada de imperialismo ou neocolonialismo. Mas o que teria motivado essa corrida imperialista entre as grand grandes es potências? O que elas buscavam em outras terras? As grandes potências se voltaram para a África, Ásia, América e Oceania em busca de: a) oportunidades de investimentos para seus capitais; b) mercad mercados os produtores de matérias-primas (carvão, ferro, cobre); c) mercados consumidores de produtos industrializados; d) ouro e diamante existentes nas terras africanas; e) terras e mão de obra para trabalhar na exploração mineral e nas plantações de café, cana-de-açúcar cana-de-açúcar,, amendoim, cacau e outras. Ou seja, buscavam terras e pessoas para trabalharem por pouco dinheiro ou gratuitamente. 15
Os governos das grandes potências incentivavam a conquista de terras e povos em outros continentes, e depois usavam essas ações imperialistas para despertar o “orgulho nacional” entre entre os cidadãos c idadãos do país.
Dialogando... A foto foto que que você você vê foi foi tirada tir ada no Congo Congo Belga no final do século XIX. Observe-a com atenção. a) Quem está em primeiro plano? E ao fundo? b) O que a pose dos europeus sugere a você? c) Por que os elefantes eram tão cobiçados pelos exploradores belgas?
k c o t s n i t a L / s i b r o C : o t o F . s a l e x u r B , e é m r A ” l l a y o R e é s u M . X I X . c é S
Léon Rom (que aparece segurando o rifle) após uma caçada no Congo, no final do século XIX. Ele foi um soldado e se tornou comissário (representante do governo belga) no Congo.
Teorias racistas do século XIX
Raças humanas Conforme os cientistas Sérgio D. J. Pena e Telma S. Birchal, não existem raças humanas do ponto de vista genético ou biológico. Porém, esses mesmos autores concordam que o conceito de raça possui existência social; daí deriva o racismo, ou seja, a transformação da diferença em desigualdade desigualdade.. 16
Para justificar a dominação imperialista sobre outros povos, os europeus desenvolveram um conjunto de teorias racistas. Essas teorias diziam d iziam basicamente que a “raça branca” era superior à “raça negra” e à “amarela” e que, na luta pela vida, somente as raças superiores sobreviveriam. sobreviveriam. Hoje não se aceita mais a existência de raças humanas e nem a superioridade de um povo sobre outro. Hoje se sabe que só existe uma raça: a raça humana; e sabe-se também que nenhum povo é superior a outro. No século XIX, porém, as teorias racistas foram consideradas consideradas científicas e justificaram a dominação imperialista na Ásia, África, América e Oceania. Por se consider considerarem arem superiores aos demais povos, os europeus diziam que tinham o dever de civilizá-los; isto é, de levar a eles o progresso e os “bons” costumes. Em outras palavras, diziam ter uma missão civilizadora para com os “povos de cor”. Essa missão, segundo eles, era “o fardo do homem branco” branco”..
Para refletir O texto a seguir é o trecho de um discurso do ministro francês Jules Ferry (1832-1893) (1832-1893) no Parlamento de seu país. As raças superiores têm um direito perante as raças inferiores. Há para elas um direito porque há um dever para elas. As raças superiores têm o dever de civilizar as inferiores.
k c o t s n i t a L / s e g a m I G K A : o t o F . r a l u c i t r a p o ã ç e l o C . 1 1 9 1
MESGRAVIS, Laima. A colonização da África e da Ásia: a expansão do imperialismo europeu no século XIX. São Paulo: Atual, 1994. p. 14. (História geral em documentos).
“A França levará ao Marrocos a civilização, a riqueza e a paz”. paz”. Le Petit Journal, de 1911. Nesta ilustração da capa de um jornal francês vê-se a França na forma de uma mulher grande e poderosa que distribui ouro (civilização) aos marroquinos, habitantes do norte da África.
a) O que se pode concluir com base neste texto? b) O que o autor do texto quis dizer com “o dev dever er de civilizar”?
O imperialismo na África A partir de 1880, ocorre uma aceleração da corrida imperialista rumo à Ásia, África e América. As potências da época avançam em busca de áreas ricas em matéria-prima, como ferro, cobre e carvão, necessários à indústria. Lançam-se sobre áreas onde pudessem investir, construir ferrovias e fornecer empréstimos a juros altos; partiam das feitorias do litoral para controlar terras e gentes do interior da África. Por meio de ataques e da pressão diplomática, dipl omática, as terras conquistadas são transformadas em colônias , protetorados , domínios ou áreas de influência. Em 1880, 1/10 do território africano estava ocupado pelos europeus; em 1900 os europeus já tinham se apoderado de 9/10 da África.
Protetorado País ou território com governo próprio, mas controlado por outro Estado no tocante à política externa e à segurança. Marrocos e Tunísia, por exemplo, foram protetorados franceses na África.
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Franceses onde onde hoje é a Argélia
Dialogando... a) Qual é o significado de “indígenas” no texto? b) O que se pode concluir por esse documento?
Por volta de 1830, os franceses começaram a conquistar as terras da atual Argélia. Pouco tempo depois, assumiram assumi ram o governo e obrigaram a população local a trabalhar para eles nas culturas de oliveiras, vinhas, frutas e legumes destinados à exportação. Muitos missionários e educadores se deslocaram para a África, a fim de transmitir a cultura ocidental, que eles julgavam julga vam ser super superior ior às dema demais. is. Além disso, a opressão francesa na Argélia se fez também através de leis que o Congresso argelino era praticamente obrigado a aprovar; exemploo disto é esta lei de 1908. exempl O Congresso, considerando considerando que a instrução dos indígenas faz a Argélia correr um verdadeiro verdadeiro perigo tanto do ponto de vista econômico quanto do ponto de vista do agrupamento francês, emite emite o voto de que a instrução primária dos indígenas seja suprimida. MESGRAVIS, Laima. A colonização da África e da Ásia: Ásia : a expansão do imperialismo europeu no século XIX. São Paulo: Atual, 1994. p. 25-26. (História geral em documentos). documentos).
Belgas na bacia do Rio Congo Batista Seguidor de uma das igre jas de orig origem em protestante protestante;; nessa igreja o batismo só é ministrado aos adultos. . / e r n a t l n o u i o t c i P s y t r e e a r u K p t / o c o i t ã P o ç F e l m p o a o C h T . p o 6 T 0 : 9 o 1 t o F
Em 1884, usando a força e a diplomacia, o rei Leopoldo II da Bélgica conseguiu transformar transformar o Congo, um território dezenas de vezes maior que a Bélgica, em uma propriedade particular dele. Propriedade que ele chamava de “Estado-livre “Estado-li vre do Congo”. Congo”. Explorando a mão de obra africana, Leopoldo Le opoldo II extraiu do Congo uma fortuna incalculável em borracha e marfim. A dominação do Congo converteu-se em um dos episódios mais cruéis da História e envolveu a morte de cerca de 10 milhões de africanos. As mulheres, crianças e idosos eram acorrentados e mantidos como reféns, enquanto os homens iam à floresta coletar borracha e marfim. Se eles não trouxessem a quantidade estipulada, eram mortos a facadas ou tiros. Em 1903, o missionário batista A. E. Scrivener divulgou os horrores que ele havia presenciado no Congo. Diante disso, e sob pressão da opinião pública internacion i nternacional, al, o rei Leopoldo II, da Bélgica, perdeu seu direito ao Congo, que passou, então, a ser administrado pelo governo belga. A charge de 1906 critica a exploração desenfreada exercidaa pelo rei Leopoldo II no Congo. Repare que exercid uma grande serpente envolve um congolês e que a cabeça da serpente é a do rei Leopoldo II.
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Britânicos na África A Grã-Bretanha foi um dos países que lideraram a corrida pela África. No Egito, os britânicos estabeleceram um protetorado protetorado aproveitando-se do endividamento endividamento do governo egípcio por ocasião da construção do Canal de Suez, obra financiada por capitais franceses e egípcios. No Sudão, os britânicos b ritânicos usaram a violência; os sudaneses, que praticavam a religião muçulmana, reagiram travando com eles a chamada guerra santa. E, apesar de algumas vitórias expressivas, acabaram derrotados graças à superioridade bélica dos britânicos. Além do Egito e do Sudão, a Inglaterra se apossou ainda de Uganda, da África Oriental (atual Quênia) e da Rodésia (atual Zimbábue), assim chamada em homenagem ao explorador inglês Cecil Rhodes.
Guerra santa Segundo o historiador Albert Hourani, a expressão guerra santa ( jihad ) quer dizer “esforço em favor de Alá”.
Dialogando... A imagem que você vê é a de uma caricatura de Cecil Rhodes, feita no final do século XIX. a) Como ele está vestido? b) Que apetrechos leva consigo? c) No que ele está pisando? d) O que ele demonstra com isso?
r a l u c i t r a p o ã ç e l o C . 2 9 8 1
O empresário e político Cecil C ecil Rhodes, em charge de 1892. 19
A resistênci resis tência a afri af ricana cana Os africanos reagiram à dominação europeia de diversas formas, inclusive por meio de inúmeras revoltas. Os principais motivos dessas revoltas foram: a) a perda de soberania por parte dos africanos; b) a exploração exploraç ão econômica; ec onômica; c) a imposição de hábitos ou modos de administração europeus. Um importante exemplo da resistência africana foi a Rebelião Ashanti, contra a Grã-Bretanha.
A Rebelião Ashanti k c o t s n i t a L / y m a l A / l e k n i w k c i l b
Museu em homenagem à rainha africana Nana Yaa Asantewaa, Asantewaa, que liderou a luta contra o domínio britânico nas terras de Ejisu, onde hoje é Gana. Fotografia de 2007.
Estados Os ashanti estavam organizados em várias unidades políticas soberanas (chefaturas, reinos), que a autora do texto denominou de Estados.
Veja o que uma historiadora diz sobre o assunto. Também extremamente significativa foi a Rebelião Ashanti na então Costa do Ouro (atual Gana) que durou dez anos, de 1890 a 1900, em uma encarniçada luta contra o domínio britânico representado pelo governador Arnald Hodgson. [...] Ela decorreu da deposição de grande número de chefes tradicionais das chefias locais, por parte da burocracia colonial britânica [...]. Seguiu-se a nomeação de outros chefes locais designados que careciam de legitimidade perante a população. Por fim, o governo britânico exigiu que o seu representante se sentasse no Tamborete Tamborete de Ouro, símbolo da alma ashanti e da sua sobrevivência como nação e, por isso, instrumento de consagração da legitimidade dos seus chefes. A indignação dos ashantis levou praticamente todos os “Estados” importantes a enfrentar os ingleses em inúmeras batalhas sangrentas debeladas só depois da prisão e deportação da líder, a rainha de Edweso, Nana Yaa Asantewaa, e de vários generais ashantis, em 1900. HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005. p. 114-115.
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Portugueses, alemães e espanhóis Portugal, por sua vez, manteve a maior parte dos territórios conquistados nos séculos XV e XVI, como os territórios onde hoje são a Guiné, Angola e Moçambique, São Tomé e Príncipe e as Ilhas do Cabo Verde. A Alemanha entrou na corrida pela África quando boa parte do continente já estava sob o domínio inglês ou francês. A Alemanha conquistou duas colônias: a África do Sudoeste Alemão, banhada pelo Atlântico, e a África Oriental Alemã, banhada pelo Oceano Índico. A Espanha conservou uma parte do Marrocos, o Marrocos espanhol.
A Conferência de Berlim A corrida imperialista gerou tensões que ameaçavam o equilíbrio de poder entre as potências e a paz na Europa. Para evitar a guerra, as potências europeias se reuniram na Conferência de Berlim, na Alemanha, em 28 de fevereiro de 1885. Essa Conferência tinha por objetivo combinar regras para a livre navegação nos rios Congo e Níger e para a ocupação das terras do litoral africano. Reunidos na Conferência de Berlim, os represen representantes tantes das potências p otências europeias combinaram: a) permitir a livre navegação e o livre comércio nas bacias dos rios Congo e Níger, duas importantes vias naturais de penetração no continente; b) que uma nação europeia só teria direito a um território africano se comunicasse sua ocupação às demais nações e enviasse para a área uma autoridade capaz de manter a ordem e de fazer respeitar os direitos de comércio e trânsito; c) conceder direitos especiais de proteção aos missionários e exploradores europeus; d) reconhecer o Estado Livre do Congo como propriedade particular do rei Leopoldo II da Bélgica. Esse território imenso serviu como Estado-tampão, separando as demais áreas ocupadas pelos europeus e assegurando a todos os Gravura em madeira com base em desenho de Hermann direitos de navegação e comércio. Lüders (1836-1908). Ela representa uma sessão da k c o t s n i t a L / s e g a m I G K A : o t o F . r a l u c i t r a p o ã ç e l o C . a r u v a r G . X I X . c é S . s r e d ü L n n a m r e H
Conferência de Berlim, chefiada por Bismarck. Repare que o artista representou um africano entre folhagens no canto inferior esquerdo; o que será que ele quis dizer com isso? 21
Portanto, a partilha da África não ocorreu na Conferência de Berlim como se tem dito. A África foi partilhada entre as potências europeias nos anos que se seguiram à Conferência de Berlim, por meio de acordos bilaterais entre elas. Entre 1885 e 1907, por exemplo, a Grã-Bretanha e a França concluíram entre si 249 acordos sobre a África Ocidental e Central. Os tratados bilaterais que se seguiram à Conferência de Berlim desenharam um novo mapa da África, concluído concluído por volta de 1910. África em 1880
s p a m l l A
EUROPA 0º
I. da Madeira
CEUTA
ÁSIA
M a a r M e ed i d t t e e r r â â n e e o o
ARGÉLIA
Is. Canárias
SUSERANATO OTOMANO
T r ó ó p i c co d d e o e C â n nc c e e r
M a r V e r
m e
l h o
SENEGAL
COSTA DO OURO
BISSAU
E qu a ad d o r
0º
GABÃO
OCEANO ÍNDICO
OCEANO ATLÂNTICO ATLÂNT ICO
Entre 1880 e 1910, com exceção da Europa e da América, boa parte da Terra passou ao domínio de potências como Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália e Bélgica.
ANGOLA MOÇAMBIQUE
Áreas sob o domínio de:
R
A
Espanha Portugal Grã-Bretanha França Império Otomano Estados bôeres
s p a m l l A
C S
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Trópico de Capricórnio
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África por volta de 1910 EUROPA Argel
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ÁFRICA OCIDENTAL FRANCESA SUDÃO ANGLO-EGÍPCIO
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Territórios da França da Grã-Bretanha Condomínio Anglo-Egípcio da Alemanha de Portugal da Bélgica da Espanha da Itália Países independentes
22
UGANDA ÁFRICA ORIENTAL
ÁFRICA EQUATORIAL FRANCESA
CONGO BELGA
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OCEANO ÍNDICO
Mombasa
0º
Fonte: SERRYN, Pierre. Atlas Bordas Historique et Géographique . Paris: Bordas, 1998.
Esse novo mapa (à esquerda) fixava fronteiras artificiais; misturava culturas e línguas diferentes e separava povos que tinham grande identidade cultural, o que contribuiu para a eclosão de guerras entre os próprios africanos; algumas delas se prolongaram até os nossos dias.
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UNIÃO SUL-AFRICANA Cidade do Cabo
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Fontes: BARRACLOUGH, Geoffrey (Ed.). Atlas da história do mundo . São Paulo: Folha da Manhã, 1995; CALDINI, V. e ÍSOLA, L. Atlas geográfico Saraiva. São Paulo: Saraiva, 2009.
Part artilha ilha da Ásia A Ásia também foi alvo do imperialismo das potências ocidentais.
Britânicos na Índia Os britânicos aportaram no litoral da Índia pela primeira vez no século XVII e, aos poucos, foram desalojando comerciantes comerciantes de outros out ros países europeus. Nessa época eles compravam dos indianos tecidos finos, como a musselina, a mostarda mosta rda e o cânhamo , e os revendiam na Europa com grande lucro. Por volta de 1750, os ingleses se apossaram da Índia e aumentaram os impostos sobre os tecidos indianos, elevando com isso os seus preços; ao mesmo tempo, passaram a vender tecidos ingleses para os indianos. Consequentemente, a maioria das tecelagens indianas faliu, e a Índia, antes grande exportadora de tecidos, passou a comprá-los da Inglaterra. Além disso, a Índia passou a produzir grandes quantidades de algodão para as fábricas inglesas de tecidos, deixando de produzir os alimentos necessários à sua grande população. Os abusos das autoridades inglesas na Índia, o empobrecimento do povo e as sucessivas crises de fome no país provocaram uma rebelião contra a dominação Sipaios (1857) (1857); os ingleses, no inglesa: a Revolta dos Sipaios entanto, fizeram uso de metralhadoras, metralhadoras, canhões e esmagaram a revolta. A Inglaterra aproveitou-se disso para assumir diretamente o governo da Índia através de um vice-rei; anos depois a rainha Vitória, da Inglaterra, foi proclamada imperatriz da Índia. Os lucros obtidos na Índia permitiam aos ingleses a construção de um u m amplo sistema ferroviário e de comunicações no país e o envio de milhões de libras para a Inglaterra, que usou parte do dinheiro para conquistar a Birmânia, a Nova Zelândia, Zelândia, a Austrália e parte da China, ampliando assim o seu Império.
k c o t s n i t a L / s i b r o C / d o o w r e d n U & d o o w r e d n U
Criado indiano serve chá a uma senhora inglesa, c. 1910-1930. Em todas as partes do mundo onde tiveram colônias, os ingleses manifestaram forte racismo. Isolavam-se dos nativos, embora usassem seus serviços no dia a dia. Por isso a relação entre eles e os indianos gerava, certamente, uma tensão constante. Nesta imagem, o que o gesto da senhora inglesa sugere a você?
Cânhamo Uma fibra têxtil com a qual se fabricavam os cabos e as velas das embarcações.
Sipaios Nome dado aos soldados nacionalistas indianos que se engajaram na luta contra o domínio inglês. . 0 e 6 n o 8 t s 1 y . e c K . / s y e r g r a n b a i s L e D t r A m a n i l l a i m e W - g s d i r u i o B L e r e h T i l a : o v t e o h F C . s e r d n o L , m u e s u M y m r A l a n o i t a N . a l e t e r b o s o e l Ó
Representação da Revolta dos Sipaios, de 1860, uma das raras imagens da resistência hindu ao imperialismo inglês. 23
Britânicos na China Quando o europeu Marco Polo chegou à China, no século XIII, o Império Chinês era praticamente autossuficiente, não se interessando pelos produtos do Ocidente. Já os comerciantes europeus tinham enorme interesse na seda, no chá, nas porcelanas da China, produtos vendidos por altos preços na Europa. Assim, entre os séculos XIII e XVIII, o comércio entre os europeus e os chineses foi sempre favorável aos chineses. Por volta de 1820, a situação se inverteu: a balança comercial tornou-se pela primeira vez favorável aos europeus. É que os comerciantes britânicos passaram a obter enormes lucros com a venda de ópio para a China. A droga, que provoca forte dependência, era trazida das plantações inglesas na Índia. Embora o ópio fosse proibido na China, os traficantes ingleses vendiam naquele país quantidades cada vez maiores dessa substância. O ópio afetava a saúde do povo chinês, além de fazer com que muitas Balança pessoas perdessem tudo o que tinham para poder comprar a droga. Lin Zexu, comercial braço direito do imperador Daoguang, da dinastia Manchu, escreveu uma carta É a diferença entre o valor total à rainha Vitória implorando-lhe que não permitisse um comércio tão prejudicial das exportações ao povo chinês. A rainha nada respondeu. e o valor total Os chineses resolveram agir: confiscaram confis caram e lançaram ao mar quase quase 1400 1 400 todas importações que um país reneladas de ópio bruto, trazidas por navios ingleses até o porto de Cantão. A resaliza no decorrer posta britânica foi a guerra. Alegando prejuízos à propriedade privada, o goverde um ano. no da rainha Vitória mandou bombardear Portos chineses abertos pelo várias cidades chinesas. Foi a Guerra do Tratado de Nanquim (1842) Ópio (1839 a 1842), que terminou com a Capitais vitória dos ingleses. Cidades A Grã-Bretanha se aproveitou da viPortos tória na guerra para obter vantagens por meio do Tratado de Nanquim, assinado em 1842, com a China, um dos mais importantes da história desse país.
s p a m l l A
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FUJIAN Xiamen (Amoy) Trópico de Câncer
GUANGDONG Cantão 0
200
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Fonte: SPENCE, Jonathan D. Em busca da China moderna: quatro séculos de história. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 170.
Pelo Tratado de Nanquim, a China foi obrigada a abrir cinco portos aos mercadores ingleses; são eles: Xangai; Ningbo, Fuzhou, Xiamem e Cantão. 24
• a abertura de cinco portos na China para que os mercadores ingleses pudessem comerciar livremente; • o pagamento aos ingleses de uma indenização de 21 milhões de dólares pela perda do ópio jogado ao mar e pelos pre juízos juíz os cau causad sados os pel pelaa guer guerra ra;; • o controle de Hong Kong pelos ingleses; • o direito dos britânicos de serem julgados por suas próprias leis, caso cometessem crime em território chinês.
Japão, uma nova potência capitalista Desde o início do século XIX, as nações ocidentais tentavam, sem sucesso, abrir os portos porto s do Japão ao comércio internacional. internacional. Até que em 1853, com os canhões apontados para a baía de Tóquio, o oficial estadunidense duniden se Matthew Perry conseguiu a abertura de dois portos japoneses aos navios mercantes estadunidenses. Logo depois, a Grã-Bretanha, a Rússia e a Holanda pressionaram e também conseguiram a abertura dos portos japoneses para os seus navios. s s e e v g i h a m c r I A : w o o l t o G F / r . y r a a r l u b i c L i t r t r a A p o n ã a ç m e e l o g i C d r . B a r e u v h T a r / G t . e m X I r a X h . C c é S . a s e n o p a j a l o c s E
Com o aumento das relações com o Ocidente, uma parte das lideranças japonesas passou a defender a incorporação dos avanços tecnológicos da Europa. Outra parte, porém, via essa modernização como uma submissão dos japoneses ao domínio estrangeiro. estrangeiro. Isso levou à explosão de uma guerra civil vencida por aqueles que eram favoráveis à modernização. Essa vitória enfraqueceu os senhores rurais (daimios) e fortaleceu o poder do imperador. No ano de 1868, o jovem imperador Mutsuhito anunciou uma política de “modernização” do país, dando início à chamada Era Meiji. “Modernização”, para os japoneses, significava industrializar-se, absorvendo a tecnologia ocidental, mas sem abrir mão de sua cultura tradicional. Neste processo de modernização acelerada verificou-se também uma concentração crescente de capital nas mãos de uns poucos grupos econômicos, como o Mitsubishi, o Ya Yasuda suda Mitsui, entre outros.
A chegada da esquadra do Comodoro Perry a um porto do Japão em 1853. Repare a bandeira dos Estados Unidos.
25
r a l u c i t r a p o ã ç e l o C . X I X . c é S . e g i h s o r i H o d n A
Fortalecidos, os japoneses também passaram a adotar uma política imperialista. Em 1894, por exemplo, o Japão entrou em guerra contra a China e, ao vencê-la, obrigou os chineses a pagar uma u ma enorme indenização indenização e a entregar a eles a ilha de Formosa (também conhecida como Taiwan).
Imagem representativa da modernização do Japão. Estrada de ferro de Takanawa, Takanawa, em 1880.
Imperialismo: Ásia e Oceania (início do século XX)
z o r r a p a C
RÚSSIA
ÁSIA
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COREIA JAPÃO
KUWAIT
Trópico de Câncer Diu (T.P.)
ARÁBIA
OCEANO PACÍFICO
CHINA
PÉRSIA
Damão (T.P.)
BIRMÂNIA
ÍNDIA
Goa (T.P.) Pondichéri (T.F.) Mahé (T.F.)
Cantão Formosa (Taiwan) Macau (T.P.) Hong Kong (T.B.) Is. Marianas
Yanaon (T.F (T.F.).) Is. Andaman
SIÃO
FILIPINAS Guam (EUA)
INDOCHINA
Is. Nicobar
ÁFRICA
Is. Carolinas
Is. Maldivas
Equador
SUMATRA BORNÉU INDONÉSIA Arq. De Chagos
Repare que não havia apenas países europeus entre os dominadores.. Os dominadores Estados Unidos e o Japão também conquistaram territórios na Ásia e na Oceania.
OCEANO ÍNDICO
JAVA
TERRA DO IMPERADOR GUILHERME
0º
NAURU
Is. Gilbert
IS. SALOMÃO
TIMOR (T.P.) IS. COCOS
Is.Ellice
NOVAS HÉBRIDAS (T.F. E T.B.)
MADAGASCAR
NOVA CALEDÔNIA
Samoa (EUA)
FIJI Is. Tonga
AUSTRÁLIA
Áreas de dominação econômica Russa Britânica Francesa
Is. Norfolk
NOVA ZELÂNDIA
(T.B.) Território(s) Território(s) sob domínio britânico (T.F.) Território(s) sob domínio francês (T.P.) Território(s) sob domínio português
Fonte: BARRACLOUGH, Geoffrey (Ed.).
26
NOVA GUINÉ
Trópico de Capricórnio
Áreas sob domínio Britânico Francês Holandês Português Alemão Japonês Norte-americano
ILHAS MARSHALL
Karikal (T.F.)
0
1200
120° L
Atlas da história do mundo.
São Paulo: Folha de S.Paulo, 1995. p. 256-257.
ATIVIDADES I. Re Retom tomand ando o 1.
s e g a m I y t t e G / e g a t n o M k c o t S : o t o F . r a l u c i t r a p o ã ç e l o C . 2 8 8 1
Observe a imagem ao lado com atenção. a) O que ela mostra? b) Quem ou o que esse personagem de cartola representa? c) Qual é a mensagem transmitida pela charge? d) Em que contexto essa charge foi publicada?
2. Analise as afirmações afirma ções a seguir julgando-as: V (verdadeira) (verdadeira) ou F (falsa).
Em seguida, anote no caderno a alternativa correta. I. A partir da segunda metade metade do século XIX, as grandes potências da época partiram para a conquista de territórios em outros continentes em busca de mercados produtores de matéria-prima e consumidores de industrializados. Esse processo é conhecido pelo nome de imperialismo. II. Durante esse processo de expansão os europeus desenvolveram desenvolveram teorias que afirmavam a superioridade deles em relação a povos e culturas de outros continentes. III. A “missão civilizadora” foi um esforço dos europeus no sentido de instruir e promover promover as populações afro-asiáticas afro-asiáticas.. IV.. No final do século XIX a Inglaterra usou diferentes estratégi IV estratégias as para exercer sua dominação na África e na Ásia. a) V, V, F, V
b) V, F, V, V
3. A charge ao lado foi publicada
na época da disputa imperialista na África e refere-se à conquista belga do Congo. a) Você sabe quem é o personagem criticado? b) O que o artista está criticando?
c) F, V, F, V
d) F, V, V, V s e g a m I y t t e G / e g a t n o M k c o t S
27
4.
O trecho a seguir é da ata redigida na Conferência de Berlim (1885). Leia-o com atenção. atenção.
Querendo regular [...] as condições mais favoráveis ao desenvolvimento do comércio e da civilização em certas regiões da África, e assegurar a todos os povos as vantagens da livre navegação sobre os dois principais rios africanos que se lançam no Oceano Atlântico; [...] e preocupados [...] com os meios de crescimento do bem-estar moral e material das populações aborígenes, resolveram sob convite que lhes enviou o Governo Imperial Alemão [...] reunir para este fim uma Conferência em Berlim [...]. Os mesmos, munidos de plenos poderes [...], discutiram e adotaram: Aborígene 1o Uma Declaração referente à liberdade do comércio na Bacia do Congo, [...]; Indígena; 2o Uma Declaração concernente ao tráfico dos escravos e às operações nativo. que, por terra ou por mar, forneçam escravos para tráfico. [...] Munido 4o Uma Ata de Navegação do Congo [...]; Armado. 5o Uma Ata de Navegação do Níger [...]; Concernente 6o Uma Declaração introduzindo [...] regras uniformes referentes às ocupaRelativo; referente. ções que poderão no futuro realizar-se nas costas do continente africano. [...] ATA geral redigida em Berlim em 26 de fevereiro de 1885. Disponível em: . f>. Acesso em: 27 maio 2015.
a) Segundo o documento, quais eram os interesses das nações presentes na Conferência? b) Quais foram os desdobramentos para os africanos das “fronteiras artificiais” estabelecidas pela Conferência de Berlim? c) Ao ler os tópicos referentes à ata assinada pelas nações europeias, fica claro o interesse dos países europeus na partilha e administração de áreas da África. Mas e em relação aos africanos? O que ficou decidido? Explique. s p a m l l A
África por volta de 1910 EUROPA
Ilhas Canárias (ESP)
5. Argel
Ilha da Madeira (POR)
M a
r
MARROCOS
e r r â n e o
Alexandria
Cairo
ARGÉLIA
RIO DE
T r ó ó p i c co d e o ORO e C â â n c ce r e
LÍBIA
h c i
EGITO M a r V e r
w n
e e r
G e d
CABO VERDE
o n
m e l h o
ÁFRICA OCIDENTAL FRANCESA
a i d i r
Dacar
SUDÃO ANGLO-EGÍPCIO
e M
Bingerville
ABISSÍNIA
A M
SOMÁLIA
A C
E q qu ad o r
Territórios
Libreville
ÁFRICA ORIENTAL
ÁFRICA EQUATORIAL FRANCESA
CONGO BELGA
da França
0º
OCEANO ÍNDICO
Mombasa
TANGANICA
da Grã-Bretanha
Dar-es-Salaam
Luanda
Condomínio Anglo-Egípcio da Alemanha
ANGOLA
E
U
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B M
R
A Ç
SUDOESTE AFRICANO
de Portugal da Bélgica
DJIBUTI
E S Õ R
Lagos
ÁSIA
ERITREIA
Fachoda
NIGÉRIA
OCEANO LIBÉRIA ATLÂNTICO
a) Qual é o assunto do mapa? b) Qual potência europeia
M e d i t
Agadir
RODÉSIAS
órnio Cap ric ricórnio ópico de de Cap Tr ópico
possuía maior número de domínios na África da época? c) Qual país europeu entre os listados na legenda do mapa possuía menor porção de terra na África? d) Na África nesse período havia nações livres? Quais?
A
M O
Beira
Observe o mapa com atenção.
C
S
A G
A D A
M
da Espanha UNIÃO SUL-AFRICANA
da Itália Países independentes
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Cidade do Cabo
0º
0
860
Fontes: BARRACLOUGH, Geoffrey (Ed.). Atlas da história do mundo . São Paulo: Folha da Manhã, 1995; CALDINI, V. e ÍSOLA, L. Atlas geográfico Saraiva. São Paulo: Saraiva, 2009.
II. Lei Leitu tura ra e es escri crita ta em Hi Hist stóri ória a
a. Leitura de imagem im agem A imagem é uma litografia espanhola. Observe-a Obser ve-a com atenção.
a) Descreva a imagem levando em conta a postura e
s e g a m I y t t e G : o t o F . r a l u c i t r a p o ã ç e l o C . a r u v a r g o t i L . d . s . a l o h n a p s e a l o c s E
a vestimenta dos personagens e o que carregam consigo. b) Observe o olhar ol har e o gesto do conquistador loiro. Por qual região do globo ele está interessa interessado? do? c) O texto da imagem diz que “A Astúcia e a Força pretendem dominar o mundo”. Que objetos na imagem representam estes atributos? d) Relacione a Astúcia e a Força, tal como representadas na imagem, à dominação europeia na África e na Ásia.
Litografia espanhola, século XIX. Na imagem está escrito: “A Astúcia e a Força pretendem dominar o mundo”.
b. Leitura e escrita de textos VOZES DO PASSADO O texto a seguir é uma das muitas manifestações da resistência africana ao imperialismo europeu na África. Leia o que Wogobo, rei dos mossis, disse ao capitão francês Destenave, em 1895.
Mossi Povo que habitava as terras onde hoje é Burkina Faso, na costa ocidental da África.
Sei que os brancos querem me matar para tomar o meu país, e, ainda assim, você insiste em que eles me ajudarão a organizá-lo. Por Por mim, acho que meu país está muito bem como está. Não preciso deles. Sei o que falta e o que desejo: tenho meus próprios mercadores; considere-se feliz por não mandar cortar-lhe a cabeça. Parta agora mesmo e, principalmente, não volte nunca mais. DECLARAÇÃO de Wogobo, o Moro Naba (rei dos Mossi) ao capitão Destenave, 1895. Disponível em: . Acesso em: 27 maio 2015.
a) Quem fala e que posição ele ocupa na sociedade? b) O que se pode concluir co ncluir considerando considerando o que está explícito no texto? c) Ret Retome ome o que você estudou neste capítulo e responda: por que os europeus conseguiram vencer a resistência resistência africana e partilhar a África? 29