Jorge ü o tti - Ju lio Pinto
(compiladores!
CARL SCHM1TT SU ÉPOCA Y SU PENSAMIENTO
CARL SCUM1TT: SU ÉPOCA Y SU PENSAMIENTO
J o r g e D o r t i y j u l i o P i n t o (c o
m pil a d o r e s)
12 0.0 1 t CA R
Cari Schm itr : su época y su pensamiento / Jorgt: Jorgt: Dotti... [st r.l. r.l. compilado por Julio Ernesto Pim o y Jo rg e D o tt i. 1” ed.- Buenos Aires : Editorial Universitaria de Buenos Aires, 2002. 320 p. ; 23x1 6 en (Temas, Filosofí Filosofía) a) ISBN
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950-23-1219-3
1. Dotti, Jorj;e. 11. Piuui, Julio Ernesto, coir.p. 11;. Dotti, Jorge , comp . - 1. Ie or íi Política
Eudcba U n i v e r s id id a d d e B u e n o s A i r e s
I a e d i c i ó n : a b r i l d e 2 .0 .0 0 2
(p 20C2 Hditor Hditori? i?.] .] Univ ersitaria de B uen os Aires Sociedad de Econom ía Mixta A v . R i v a d a v i a 1 5 7 1 / 7 3 ( I C 3 3 ) O u d n d de de* B u e n o s A i r e s Tel.: 4383-8025 /Fax: 4383-2202 www.cudebii.coni.ar
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1SB K 95 0—23 0—23 —i 21 9—8 9—8 I m p r e so so e n l a A r g e n t i n a H e c h o e l d e p ó s i t o q u e e s t a b l e c e l a le le y 1 1 . 7 2 3
INDICE
Pr
ó l o g o
.................................................................. ...................................................................................................... ................................................................. ............................. ...............................................7 ...............................................7
Relaciones e influencias en el pensamiento schmittiano v i . s r / an a n te te d e l a n o c h h . E n t o r n o a l a p r l s e n g a d e M a x S t i r n e r E l vi EN EL PENSAMIENTO PENSAMIENTO DE CA RL S e l IMl’IT IMl’IT ........................................................................................................ .................................................................... ...................................................... ...................... 13 Jo rg e E . D o u i .................................................................... A
n t e c e d e n t e s m e d ie i e v a l e s d e l c a s o d e e x c e p c i ó n d e C a r i . S c i i m i t t
Bsrtelloni .................................................................................................................................. 31 Francisco Bsrtelloni.................................................................................................................................. A
proximaciones a l enemigo
Jo s c F er n án de z V e g a .................................................................... ........................................................................................................ ........................................................................ ......................................... ..... 4 3 La
l u c h a
. Var
ia c io n e s s o b r e u n m o t iv o
Lu ís A le ja n dr o R o .s sí ........... ................ ........... ................. ................ ........... ........... .......... .......... ........... ........... .......... .......... .......... ........... ........... .......... .......... ........... ........... .......... .......... ........... ........... .......... ......... 57
Cari Schmitt y su horizonte de sentido Po
r q u é S c i i m i t t
Vicente G o n z a l o M c s s o t ................................................................... ................................................................................................... .................................................................... .................................... 7 9 Sch
m it t y l a e s e n c ia d e l c a t o l i c is m o
............. 8 (? ........................................................................................... ............................. M i gu gu e l A . R o s s i ............................................-. ..............................................................
VOCACÁO E EXECÁO EXECÁO:: NOTASOBRE WEBER E SciIV .I1T üf ll> rie l C o f m .................................................................... ........................................................................................................ .................................................................... ....................................................10 ....................10 1 l.A EVOLUCIÓN DEL CONCE PTO DE PRESIDEN TE PLEBISCITARIO DEL DEL R e SCH SCH d e W e b e r y S c h m i t t
Ju li o Pi nt o ................................................................... ....................................................................................................... .................................................................... ...........................................................10 ...........................10 9
- El
estado de excepción
: Benjamín
y S c h m i t t c o m o p e n s a d o r e s d h l r i e s g o
riicardo F o rs te r.............................. r........................................ ..................... ...................... ..................... ..................... ...................... ..................... ..................... ...................... ..................... ..........12 12 5 Po l
:H
ít i c a s d e l a e x c e p c i ó n
e í d e g g e r y S c h m í t i
Diego Ko sse íío .................... ............................... ..................... ..................... ...................... ..................... ..................... ...................... ..................... ..................... ...................... .....................13 ..........13 7 C
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DE LA R
m i t t y s j o t r o
:
u n r e c o r r id o p o r e l m u n d o in t e l e c t u a l
e p CBUCA DE WíiiM.M l
Gabriela Gabriela Rodríguez.......... Rodríguez ..................... ..................... ..................... ...................... ..................... ..................... ...................... ..................... ..................... ...................... ..................... .............. 157 ¿T e o l o g í a entre
C
po l ít i c a o
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o s o f ía po l ít i c a
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a m is t o s a c o n v e r s a c i ó n
r a u s s
Eciuartio Eciuartio Hernando Nieto ..................... ................................ ..................... ..................... ...................... ..................... ..................... ...................... ..................... .....................189 ...........189 M á s a l l á D e l . l ib i b e r a li l i sm sm o . N o t a s s o b r e l a s “ A n m e r k u n g e n ” d e L e o S tr a u s s a l C o n c e p t o
d e l o p o l í t i c o
d e C a r l S c h m í t t
Claudia H ilb ...................... ................................ ..................... ...................... ..................... ..................... ...................... ..................... ..................... ...................... ..................... ..................... .............2 ..2 11 L a P o l í t i c a
y l o po l ít i c o
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F r e u n d
Ju ar .C a rl o sC c rr b et ta ..................... ............................... ..................... ...................... ..................... ..................... ...................... ..................... ..................... ...................... ................. ...... 22 9
Proyección y vigencia de la visión intemacionalista de Schmitt L a CENTRAI.IDAD DHL CONCE1TO DE “ENEMIGC" EN LA TF.ORÍA DE LA SOBERANÍA SOBERANÍA DE CA RL SCHM ITT
Héctor ¡.uis ¡.uis Saint-Picne ..................... ............................... ..................... ...................... ..................... ..................... ...................... ..................... ..................... ......................255 ...........255 C
a r l
S c h
m it t y e l f e d e r a l is m o
................................. .................... .................... ....................... ....................27 ........27 3 Luis Ma ría Bandieri Bandieri .................................................. .......................
I-A c r i s i s d h l E s t a d o y l o s “ g r a n d e s e s p a c i o s "
Miguál An ge l ír ib am e.............................. e......................................... ..................... ..................... ...................... ...................... ....................... ....................... ...................... ...............2 ....2 87
U n a v i s i ó n d f . l a p o l í t i c a m u n d i a l c o n t e m po po r á n e a EN CLAVE SCHMITT1ANA
Mora cio C og n i............................. i........................................ ..................... .................... ..................... ....................... ..................... .................... ...................... ....................... ....................... ............29 .29 3
PRÓLOGO
J u
í u l n a Ro Ro s c o
jo
P i n t o
2 0 0 1 1 a C a r r e r a d e C i e n c i a P o l í ti ti c a d e l a F a c u l t a d d e C i e n -
I - ^ l c i a s S o c i a l e s d e l a U n i v er e r s id id a d d e B u e n o s A i r e s y la l a S o c ie ie d a d A r g e n t i n a d e A n á l i s is is P o l í ti ti c o , p a t r o c i n a r o n u n a s J o r n a d a s N a c i o n a l e s d e C i e n c i a P o l í ti ti c a c e n t ra ra d a s e n “ L a o b r a y la la é p o c a d e C a r i S c h m i t t ” . L a s m i sm sm a s c o n t a r o n c c n ponencias presentadas por profesores de las Facultades de Ciencias Sociales y F i lo lo s o f í a y L e t r a s d e l a U B A ; d e l a s U n i v e r s id id a d e s N a c i o n a l e s d e L a P l a t a , L o m a s d e Z a m o r a y Q u i i m e s ; d e l a F a c u lt lt a d d e D e r e c h o y C i e n c i a s P o l í t i c a s el ele la la U n i versidad Católica Argentina; de ia Universidade Estaduale de Sao Paulo, de la U n i v e r si si d a d e d e C a m p i ñ a s y d e l a U n i v e r si si d a d M a y o r d e S a n M a r c o s d e L im im a . P e s e a l a se se v e r a c r is is i s e c o n ó m i c a q u e l a a f e c t a , l a U B A l o g ró ró d e e s ta ta m a n e r a p r o d u c i r e l n e c e s a r i o d e b a t e p l u ra ra l is is t a so so b r e u n a u t o r t a n r e c o n o c i d o i n t e l e c t u a l m e n t e c o m o d i s c u ti ti d o p o l í t ic ic a m e n t e , a l e n t e n d e r q u e e x i s te te n p e n s a d o re re s c o n l o s q u e s e p u e d e a c o r d a r o d i s e n t ir ir , p e r o n u n c a i g n o r ar ar . N u e s t r a f a c u l t a d e r a a l ta ta m e n t e c o n s c i e n t e d e e l l o , s i e n d o é s t a l a ra ra z ó n p o r la la c u a l l a d is is c u s i ó n s o b r e S c h m i t t h a b í a e s t a d o r e i t e r a d a m e n t e p r e s e n t e e n su c l au au s t ro ro d o c e n t e . L a h a b í a i n i c i a d o e n 1 9 8 4 P a n c h o A r i c ó a l p u b l ic ic a r la la t r a d u c c i ó n d e E l c o n c e p t o d e l o o p o l í t i c o , c o n u n a i n t r o d u c c i ó n s u y a q u e t e n e m o s t o d a v í a p r e s e n t e . A s í , e s t e p r o fe fe s o r d e l a c a s a , t a n p r e m a t u r a y la la m e n t a b l e m e n t e f a ll ll e c iid d o , i n i c i a b a - d e s d e u n a p e r s p e c t i v a s o c i a l i s t a - e l d i á lo l o g o c r í t i c o c o n la obra de un pensador tan lúcido como polémico. Posteriormente, en 1994, Portantiero continuaría el debate con las primeras jornadas dedicadas a Cari S c h m i t t e n l a A r g e n t i n a : “L “L o p o l í ti ti c o / t e o l ó g i c o . A p r o x i m a c i o n e s a l p e n s a m i e n t o d e C a r i S c h m i t t y la T e o l o g í a d e la la L i b e r a c i ó n ” . P a r t i c ip ip a r o n e n l a s mismas espe cialistas alem anes y argentino s, los qu e aportaro n sus distintas lec turas sobre este autor. Esta última circunstancia dio lugar a una enriquecedora p o l é m i c a s o b r e la s p o s ib ib l e s i n t e r p r e t a c i o n e s d e l d is i s c u r so s o s c h r m t t ia ia n o , e x p u e s t a s p o r l o s p r o f e so so r e s Jo Jo r g e D o t t i y H a n s S t e g e r . E s t e d e b a t e p r o s ig ig u i ó a ñ o s d e s p u és és c u a n d o l a g e s t i ó n d e l D e c a n o P o r t a n t i e r o l og og r ó c o n c r e t a r e l d i c ta ta d o d e u n s e m i n a r io io p o r p a r t e d e l s o c i ó lo lo g o G i a c o i n o
Marramao, autor italiano que había promovido, desde posiciones de izquierda, la r e h a b i l it a c i ó n d e i a o b ra d e S c h m i t t e n e l m e d i o a c a d é m i c o d e su p a ís . S u p r e s e n c i a e n t r e n o s o t r o s y s us a g u d o s c o m e n t a r i o s i n c r e m e n t a r o n e l i n t e r é s p o r e l p e n s a m i e n t o s c h m i t ri a n o e n t r e q u i e n e s n o s d e d i c a m o s a l a t e o r í a p o l í t ic a . Pero es en el año 2C00 cuando se produce en nuestra universidad un hecho e d i t o r i a l q u e c o l o c a l a d is c u s i ó n e n t o r n o a S c h t n i t t e n u n p r i m e r p l a n o : l a p u b l i c a c i ó n d e C a r i S c h m i t t e n A r g e n t in a , d e jo r g e D o : t i . 1. a in m e d i a t a y m a s i v a r e p e r cusión que encontró en los lectores hizo que muchos de ellos comenzáramos a pensar en ia necesidad de un encuentro universitario sobre el tema. Encuentro q u e r e u n i e s e a a q u e ll o s q u e e n n u e s t r o m e d i e y en l o s p a í se s p r ó x i m o s t r a b a j á r a m o s s o b r e la o b r a y la é p o c a d e S c h m i t t d e sd e i as m ú l ti p l e s i n t e r p r e t a c i o n e s q u e nos brindan las perspectivas filosófica, jurídica y politológica. En mi caso particular, los proyectos de investigación q ue dirijo y he dirigido en U B A C y T m e h a b í a n h e c h o a p r o x im a r c a d a v ez m á s a l os gr a n de s t e m a s d e S c h m i t t, dado que sus definiciones sobre lo político, el decisionisrno y el gran espacio son h o y c o n c e p t o s d e u s o o b l ig a d o e n e l a n á l is i s p o h t o l ó g i c o . P o r e sa c a u s a , y h a c i é n d o m e e c o d e l r e d a m o q u e h a c e D o t i i a q u ie n e s t r a b a j a m o s e n i as c i e n c i a s s o c i a le s , acerca de la necesidad de estudiar el horizonte de sentido que perm ite com prend er e l d i sc u rs o s c h m i t ti a n o , p u b l i q u é e r . e s e m i sm o a ñ o 2 0 0 0 C a r i Schm ilt y la reivhidicatión de la política. E s a p u b l i c a c ió n h i 2o q u e m e r e e n c o n t r a r a c o n d o s i n v e s t ig a d o res con los que había cursado ia carrera de Cien cia Po l.'rica, quien es trabajab an el p e n s a m i e n t o p o l í ti c o a l e m á n h a c í a t i e m p o : I lo r a c i o C a g n i y V i c e n t e M a s s o t. D e l diálogo con ellos y co n Jorge D otr:, surgió la idea de cola bo rar en tre no sotros para c o n c r e t a r e se e n c u e n t r o u n i v e r s it a r io . F u e m i c o n d i c i ó n d e p r o f e s o r d e la F ? .c u lt ad d e C i e n c i a s S o c i a l e s d e la U B A la q u e h i zo q u e m e c o r r e s p o n d i e r a o c u p a r m e d e o r g a n iz a r l as J o r n a d a s e n l a m i s m a , a l s e r n u e s t ra f a c u l t a d e l f o r o p r o p i c i o p a r a d i s cu t i r la t e o r í a p o l í t i c a c o n t e m p o r á n e a . F J i n t e r é s q u e e n c o n t r é e n e l c la u s t r o d o c e n t e d e l a m i sm a f u e i n m e d i a to, como lo evidencian las ponencias presentadas por sus docentes, pese a las difíciles circunstancias institucionales que afronta hoy la investigación en las universidades públicas. Ponencias que se sumaron a las que aportaron las gestio nes de Do tti, C agn i y M assot en sus respectivas sedes instituciona les. Las Jornada s p e r m i ti e r o n e n t o n c e s u n d e b a t e t e ó r i c o t a n r i c o c o m o p l u r a li s ta , p o r l a c a l id a d y c a n t i d a d c e l o s e x p o s i t o r e s q u e d e b a t í a n s o b re e s t e c l á s i c o d e l s i g lo X X . F u e c a p i t a l p ar a e l é x i t o d e l as J o r n a d a s e l a p o y o q u e n o s b r i n d a r o n l as a u t o r id a d e s d e l a f a c u l ta d , e n e s p e c i a l su D e c a n o , F o r t u n a t o M a l l im a c i , q u i e n h iz o incluir la realización de las Jorna das en el marco d e las actividad es a realizarse con m o t i v o d el 1 8 0 a n i v e r s a r i o de la U B A ; c o n c u r r i ó p e r s o n a l m e n t e a i n a u g u r a r la s mismas y dispuso que la facultad ap ortara los recursos nece sarios para la pub lica c i ó n d e la s p o n e n c i a s e n l iu d e b a . A s i m i s m o , e l d i r e c t o r d e la c a r r e r a d e C i e n c i a
hiút.
R e l a c i o n e s e in f l u e n c ia s EN EL PENSAMIENTO SCHMITTIANO
E l V I S IT A N T E D E U 1 N O C H E
EN TORNO A LA PRESENCIA DE MAX STIRNER EN EL PENSAMIENTO DE CARL SCHMITI'
J o r g e E . D o
t t i*
I Z H L a s o b s e r v a c i o n e s s i g u i e n t e s e s t á n j u s t i fi c a d a s - c r o c i n o s - p o r e l lu g ar p r i v i L _ J l c g ia á o q u e oc u p a M a x S r i m e r e n e l e s c r it o m á s e m o t i v o de S c h m i t t, d e n t ro d e l a e n t e r a o b r a q u e e l g ra n j u r i s t a a l e m á n y ú l t i m o p e n s a d o r d e I n p o l f t .c o d i e ra a p u b l i c a c i ó n , y q u e n o s r e s u lt a i l u m i n a n t e y r e v e la d o r d e l a s u s t a n c i a m a s íntim a de sus ideas. M e refiero a ese admirable m on ólog o del prisionero , ‘'Sabic.uri’a de in celda", c u e f o r m a p a r t e de L'x captiviui:? salín, u n l i b r o c uy . i d i m e n s i ó n a u t o b i o g r á f i c a n o d e b i l it a - s i n o q u e i n c lu s o r e f u e r z a - e l ju i c i o q u e su a u t o r d a d e é l, a l c o n s i d e r a r l o c o m o “ la c la v e p a r a c o m p r e n d e r e l d e s a r ro l l o [ h i s t ó r i co ] d e E u r o p a y d e A l e m a n i a d u r a n t e e l ú l t im o m e d ie » s i j j l o ” . 1 Y cualquiera fuere la e v a l u a c i ó n q u e s e h a z a de e s ta c o l e c c i ó n d e e n s a y o s t e m p o r a l y t e m á t i c a m e n t e
* Facuradde Filasofíayl.etras, Universidad de Bueros Aires. 1. Cfr.: [) f iiivio J.anchcster, “Un gi jrií ta davan ti ase stesso. inicrvi.it;-- a Carl S er mi ti", Quüílcmt Üostiíu^íoníiii, III, 1. abril ele 1983, pp. 5-34 (la cira e.-; de p. 33); 2) Cari Schir.irr. “Weishcit der ¿elle jSabiduría de k celda!" (de ihril de 1 947), en ídem, Ex ca/N¿wiaic salus. blrfuhrungen ocr Z ci t} 945 -47 , (.¡reven V., Kólr., pp. 79-91. Ln e. ensayo que lleva el inisnie título de! libro ú*n pp. 55 -7 8) , y que data de1, “verano de i 9 4 6 ” (p- 78 ), Icemos: “He hablado aquí de mí mismo, en verdad por priiv.era ve: en mi vida” (p. 76). La edición argentina {lix cnpiivhais selus. Experíennas ík los cimis /945-46 (sicj, Struhart, Buenos Aires, 1994) reproduce la traducción de Anim a Sch mitt de Otero, publicada por la editorial Porto, de Santiago de Co mp osteia, en ) 96 0, la cusí; con nene un significativo “Prólogo a la edición espurio ln" {pub licado en versión alem ana rec ién en P. ’loaim issen Hg., Schmittiana II, 1990, pp. 140-142, en la traducción de* G. Masc.hks). No hemos podido consultar la traducción de J. C¡:am ano M ariine ', publicara en 1955 por la Un i versidad de Santiago de Com pon eln, pero creemos que se trata exclusivamente del ensayo homónimo, y no de todo el libro.
homogéneos-, no deberían producirse divergencias sobre su importancia para tina adecuada hermeneusis, pues en ellos Sclunict ofrece al lector una decanta c i ó n f i lo s ó f i c a y li t e ra r i a d e s us r e f l e x io n e s d u r a n t e e l b i e n i o e n q u e c u m p l e a r re s to e n c a m p o s d e c o n c e n t r a c i ó n n o r t e a m e r i c a n o s .2 “S a b i d u r í a d e la c e l d a ” n o s p r e s e n t a u n S c h m i t t e n e l á p i c e d e su t e n s i ó n moral con una exacerbada cap acidad reflexiva, de por sí muy aguda, en fren tán d o s e c o n u n a s i tu a c i ó n e x t r e m a . E n e s t e b r e v e y a d m i r a b le e n s a y o , e n t o n c e s , desarrolla, en estilo monológico, una densa meditación acerca de lo que podría c o n s i d e r a r se c o m o u n e j e r e c t o r d e su p e n s a m i e n t o , e s t o es : el c o m p l e j o a j e t r e o s c h t n it n a n o c o n e l í n á it w lt ta li sm o , e n l a c o m p l e j i d a d d e s ú s p r o y e c c i o n e s c u l t u r a l e s y s o c i o p o l í t i c j s ( e n p a r t i c u la r , su c o r o l a r i o a n á r q u i c o ) ; s e t r a t a , e n t o n c e s , d e u n e j e r c i c i o d e r e f l e x i ó n - a n im a d o p o r u n a v is p o l é m i c a p a r a d ó j i c a , p u e s S c h m i t t s ie m p r e h a s id o c o n s c i e n t e d e q u e s u s id e a s e s t á n c o n d i c i o n a d a s p o r l a f il o s o f ía m o d e r n a , q u e í e s c o n f i e r e u n a i d e n t id a d e p o c a l d i s i in r i v a . A s u m a n e r a , S c h m i t t t e m a f . i a e n e s t e e n s a y o e l n ú c l e o e x i s t e n c i a l d e s u p e n s a m i e n t o y, p o r e n d e , tam bién de su con du cta, co m o ap ología y a la vez romotatíc» au tolegitim an tcs, ante el mbunni polimórfico que juzga s.i dignidad, constituido no sólo por los
2 . T r as u n a b r e v í s i m a d e t e n c i ó n p o r l a s a u t o r i d a d e s so v i é r i c a s , e l 3 0 d e a b r i l d e 1 9 4 5 , e n c o n d i c i ó n d e t e s t ig o d e l ;i p r e s e n c i a e n S ' j c a sa c e u n a l u m n o q u e , d e r e g r e s o a su m o r a d a , hab ía violado el (oque de qu eda, las vicisitudes carcelarias referidas dire ctam en te a su perso na confe rirá n iiR-sesin^s ratcle. Desde el 26 de septiembr e, y hasta e. 31 de octu bre de 194 5, S c h m i t t e a t á d e t e n i d o e n e l J m m T O j' ai i' jn C e r n e r . e n B e r l í n - W a n n s e e ; d e s p u é s y h a s t a e n e r o d e 1 9 4 0 , e n e l í r i M i w r m y ’ ík i gí T LichterfclácSiid, v lu e g o - h a s t a e l 1 0 d e o c t u b r e d e ! m i s i n o a ñ o - e n e l Civil Dcicmion C ti i n p , e n W a n n s e e . C o n o c e l a li b e r t a d p o r a l g u n o s m e s e s , p e r o
e l 1 9 d e m a rz o d e 1 9 4 7 e s a r r e s ta d o m i e v a r r . c n t e y e l 2 9 e s t r a s la d a d o a N u r e t n b c i g , d o n d e e s i n t e r r o g a d o a p a r t i r c e l 3 d e a b r i l ; m á s d e u n m e s d e s p u és , y ni n o i ' .a b e r s id o e n c o n t r a d o r e s p o n s a b le d e : ii n f„ ú n d e l i t o , p a r t e h a c i a P t e r r e n n e r g e l 2 1 d e m a y o , l i b r e d e cu l p a v c . ir g o . ’i b m o a l g u n o s d a t o s d o P a u l N o a c k , C a r/ S c/ i n ir i . L j n e B i og r ap h i c. P r o p y l a e n , B e r l i n b r a n k f u rr . 1 9 9 3 , p . 2 3 5 y -s s. , y s o b r e t o d o d e l a p r im e r a p a r re ¿ e l i m p r e s c i n d i b le c o m e n t a r i o de H vlmu l Qu ariu.cU a su ed ició n de lar. respuestas scV.mictianrs -,\ los irucnop;m">iios n u r e a ib e r ji u e s es : C a r i S c l r n i t t , A m u w r e n m Niimberz. H e r a u s y e p e b en u n o k o m m e n l i e rt v o n í l. Q u a r i t i e h , D u n c k e r u . H u m b l o t . B e r l í n , ¿ 0 0 0 ( c/ r. p t\ 1 1- * ¡C ). 1.a versión definitiva de la '‘C an ción del sexage naria" es posterior a ln lil ora ción de Sr .hn itt: está lec hrd a el día ra la lie Lo ( 11 de julio de 1943.). Los otros i exio s de llx captiviiuTC síiIus pertene cen il periodo de su ar esr o berlinés, salvo “Sabiduría de laoel.V \q ue es;ieN ure m berg , o sea del m om ento de ma yor ince rtk: timbre sobre su destino, i ¡'.datado ba jo la acusació n de hab er planificad o y justifica do -.nte lee ma lme tí le la “¡merra de agre -i^n", e incluso crime.u-s c.e ^i:erra y -.:e ir:-a h um anid ad.
funcionarios de las potencias vencedoras, sino cambien por sus lectores, pero nsimismo por su conciencia y sobre todo, como católico, por ese juez primero y ú l ti m o , i n f a l i b l e e i n a p e l a b l e : e l D i o s n e o r e s t a m e n t a r i o . L a c o n s i d e r a c i ó n i n i c i a l q u e n o s i n t r o d u c e a l l e m a d e e s t a s p á g in a s e s q u e , s i b i e n S c h m i t t d i a io g a - a l o l a rg o d e t o d o E x CGptiviuue sa lu s- t a n t o c o n s u s m a e s t r os y s us p r i n c i p a l e s r e f e r e n t e s d o c t r i n a r i o s c o m o c o n s us a d v e r s a r io s g e n u i n o s y c o n i m p u g n a d o r e s m á s o m e n o s v u l g a r es d e s u p e n s a m i e n t o , s in e m b a r g o , n i n g u n o d e e ll o s r e su l ta s e r u n a t ig u r a i n e s p e r a d a , s a l v o u r . a e x c e p c i ó n . N a d a h a y d e i m p r e v i s i b le e n s u r e m e m o r a c i ó n d e c i e r t o s n o m b r e s , e n t r e l o s q u e d e s c u e l l a n B o d i n y M o b l e s , s u s in t e r l o c u t o r e s m á s p r ó x i m o s e n J a p r i s i ó n .3 E l ú n i c o que i r ru m p e i n e s p e r a d a m e n t e e n l a c e l d a e s M a x S t i r n e r , e l “p o b r e M a x ” , q u e l le g a p a r a p r o b l c m a t i z a r e l s o l i ta r i o m o n ó l o g o y g o z a , a s í , d e l p r i v i le g i o d e c o n t e m p l a r al prisionero en su intimidad más cerrada, en esa desnudez existencial e n que lo ha puesto e l arresto y el castigo qu e lo ame naza. Tan sólo S tirn er es s.; Ziospes cxírcmis in r¿ bu s . es d e c ir , e n e s e e n c a r c e l a m i e n t o q u e —a l a m a n e r a c e u n n u e v o c a s o p e c u li a r d e es a si t u a c i ó n e x c e p c i o n a l q u e S c h m i t t h a t e o r iz a d o y v i v i d o - d e v a s t a 1 j ya t a n j a q u e a d a n o r m a l i d a d d e l ju r i s t a y d o c e n t e : “ E n e s t e m o m e n t o , M a x e . s el ú n i c o q ue m e v i s i ta e n m i c e l d a . E s t o m e c o n m u e v e p r o f u n d a m e n t e , t ra t á n d o s e d e unegoísrH rabioso" (pp. 81- 82 ). A n te la visita inesperada, Sc hm itt tiene la viven cia de que ha sido criminalizado por su propia unicidad, irreductible a mero caso particular tle caiegorizaciones incapaces de aferrar Id peculiaridad c e su sí mismo. Y es con este imprevtsto v i s ít a m e d e L i n o c h e que el prisionero d ialoga y discute d e una manera en que, quizás, no lo ha h ech o co n m uchos de sus interlocutores. 2.
T a l c o m o e s i n í c r i b l e d e u n t e s t i m o n i o p e r s o n a l , c o n t e m p o r á n e o a l os
ensayos en torno a la Síili-aivón a p a r t i r d e l c a u t i v e r i o , e l e n c u e n t r o d e S c h m i tt
3 . A l o l a r ga d e l l i b r o , l o s e l o g i o s y r e c o n o c i m i e n t o - , s o n p r e v i s i b l e s. K n t i e n s a y o q u e d a t ít u l o a l c o n j u n t o , S c h u u i i i c c u e r d ¿ a lo s g r a n e e s p e n s a d o r e s J e l
p ii W ic m i. l íi ro p tu . 'u m ,
c o m o F r a n c i sc o d o V i r o r a , Hiij>ü G roe io y A Ibérico Uc ntilis : "Y o los con ozc o, a ellos, 511 v id a, su o br a y su lie stiu ei, la m lv .é u i a h is to ria de s>u
l a a ct ua li da d . L o s atv>«.
P e r t e n e c e n p l e n a m e n t e a n u e s t r o c a m p o d e c o n c e n t r a c i ó n K ’ijm p|. P c i o n o p e í r e n a c e n a m i h a b i t a c ió n , n n m i c e r c a n í a m á s p r ó x im a y c o t i d i a n a
h . il l- m or r o s d o s q u e p u n i e n d o
del derecho político (Sífidísrcclitl han fundado el derecho internacional |V7¡ltarm/ul: Je-m B o d i n y l' h or n a .s I i o b b e .s ”
63 ). Mien tras que a To cqu ev i.le le ded ica un cm a>o
(‘'Hisioriographia in nuce”, pp. .15 " H ) , y H e c e l r e c o r r e m u c h a s p á g i n a s f i m c i i m c n r a l e s , e x t r a ñ a m e n t e r o n o m b r a a l ' o n n « o C o r t é s ( r . i a K í e r k e g a a r d ) . i- in - lí m e nt e* , la p r e s e n c i a J e s us p o e t a s , T h e o J o r D n u b k r v K o n r a d W e i s s , e s t á c o : ' c e p t u a l m e n t e l ig a d ; . a l í Tm M.^ rd ¿•líruor, pero de e.->rn no no s o cú p an os ah ora .
c o n S t i r n e r J a r a d e su a d o l e s c e n c i a . 4 P e r o , p e r m o t i v o s de b r e v e d a d , p r e s c i n d i m o s a h o ra d e e x p o n e r l o r el a t iv o a l c o n o c i m i e n t o q u e S c h m i u t it -n e d e la s i d e a s s t i r n e r i a n a s d e s d e l o s a ñ o s f i n a l e s d e s u s e s tu d i o s s e c u n d a r i o s y d u r a n t e e s e 1 9Ü 7 b e r l in é s , c u a n d o c o m e n z ó l o s u n i v e r si ta r io s ; c o m o t a m p o c o c o n s i d e r a r em o s l i s p o c a s m e n c i o n e s a S t i i n e r e n t r a b a j o s a n t e r i o r e s a i q u e c o n c e n t ra r á n u e s t ra a t e n c i ó n . A ntes de en trar en el tema esp ecífico de estas páginas, nos limitamo s a señalar que nuestra interpretación de la lectura schmitriana de S tim cr se organiza en cuati o niveles. La premisa común a todos ellos es que, ya desde su temprana juventud y d u r a n t e u n a e x te n s a p r o d u c c ió n i n t e l e c tu a l . S c h m i t t m a n t i e n e u n a m i sm a a c t it u d ante Stirner, 1» cual se despliega a lo largo de un arco que articula instancias ce r e c e p c i ó n p o s i ti v a y a s e n t i m i e n t o p a r t i c ip a i i v o c o n o rr ns d e i m p u g n a c i ó n y p l a n t e a m i e n t o c e u n c o n f l i c to d o c t r i n a r i o i n c o n c i l ia b l e . P o r a t ra í d o q u e e l a d o l e sc e n t e S c h m i t t p ue d a h a b e r s e s e n t id o p o r S t i r n e r . n o c r e e m o s q u e é s t e h a y a e j e r c id o u n influjo tan grande cc m o para erradicar el credo cató lico y las co nv iccion es est atnlistas d e a q u e l. C i e r t a m e n t e , e s t o n o e x c l u y e u n a p o s i ti v a r e c e p c i ó n s c h m i t r i a n a d e e l e m entos centrales del pen sam iento stirnerinno. M ás bien en tendem os que existió un terreno de encuentro favorable y, a la vc 2, d e d u r a p o l é m i c a , d o n d e S c h m i t t h a r e c o c i d o n o p o c o s f ru t os . S t i r n e r p u e de h a b e r c o n m o v i d o m a s n o a l t e r a d o p r o fu n d a m e n t e e l r e c e l o - q u e r á p i d a m e n t e s e t ra n s fo r m a e n a v e r s i ó n - d e S c h m i t t h a c ia los propugnadores de la plenitud e n l a inmanencia, aun cuan do haya recon ocido los méritos intelectuales y/o la significación históric o-cultural de algunos de ello-., c o m o t a m b i é n e l i n f l u jo s o b r e su p e r so n a , c o m o e r . e l c a s o d e S t i r n e r . ’ E s t e e s p a c i o d e c o n v e r g e n c i a y d i s c u s i ó n e n t r e l a s i d ea s s ti r n e r ia n a s y e l c e c : s io n i sm o s e a r t i c u la - a n u e s tr o e n t e n d e r - e n l o s m o m e n t o s s ig u i en t es : a) El recon ocim iento de la verdad de un punto centrai del planteo s M r n e r i a n o , q u e S c h m i t t h a c e r á p i d a m e n t e s uy a, ( s in q u e e l a u t o r d e t ’l tínic o v .su p r o p ie d a d s ea e l h o n t a n a r e x c l u s i v o d e l a m i s m a ) : e l s ta t u s e x i s te n c t a l y p r e - i n t e l e c t u a l d e l a s u b j e ti v i d a d d e c i s o r ia .
4 . C /r . C a r i S c h m i t r , “ 1 9 0 7 B c r l i n ” , e n P. T o i r . m i s s e n 1 Isy., Si'hir.itt/iiíia I, ] 9 8 8 , p p . 1 1 - 2 1 . Se rrara dr un texto n ato en las curas condiciones del invierno 194 6-47 . Júram e el i n t e r r e g n o e n t r e l a p r i s ió n b e r l i n e s a y su t r a sl a d o a N u r f . n b e r p , y p o s i b l e m e n t e r e v i s a d o e n 1 9 6 5 , c u a n d o S c h m i t t se l o e n v í a i ‘T h m m i s sc n (cfr. pp. 12 v 13). 5 . E x p r e s a m e n t e q u e r e m o s d e s t a c a r q u e l a in c i t a c i ó n a i n v e s t i g a r e s t e a s p e c t o d e l p e n s a m i e n t o s c h r a i t t i a n o l a h e m o s e n c o n t r a d o e n B e m d A . L a s k a , " K cf k’ r íi o u ” m u i “A n c r c ñ ’ .
Scfanitts u r. d c m s t j im g e r s R c a k i io n e n cujKiaxS t i r n e r tS t i r n i - r - S r u d i e n Nü.'iibei'í’, 1997 . C/r. nuestra no ta final, infra.
Cari
3, LSR-Verlajj,
Eli este sentidlo, r e ob stante Stirn er represente el interlo cuto r privilegiado en la s.cuación carcelaria de Schtniít, no es el único referente intelectual en h m e d i t a c i ó n s c h m i t t i a n a s o b r e l a u n i c id a d d e c a d a s e r h u m a n o , p u e s má s cerc ano a él esl ;í Kaerkegaaru, en tantop ens ado rcrisrinn o de la irreducttbilidad d z la existencia personal a mero avatar de un universal abstracto, y de h c on siguien te apertura
una trruiceiulencia cristo lóg ica, que Si irner rechaza
e x p r e s a m e n t e . P e r o e s é st e q u i e n l o h a m o t i v a d o e n s u p r i m e r a ju v e n r u d c o n 1¿ c u e s t i ó n
d e l a p r i o r id a d a b s o l u ta d e l g e st o e x i s t e n c i a l d e a u t o a i t n n a c io n ,
q;:e no puede ser redu cido a! cogcio i:e la r.utoco nc iencia , y es él quien regresa c u a n d o , c a s i t re s d é c a d a s m á s t a r d e , S c n m i t c ¿ a b e q u e e n l a a f ir m a c i ó n d e s u unicidad está poniendo en juego no ya la maduración de su personalidad, sino su propia vida. b ) L a c o n c i e n c i a c e c o m p a r t ir - e i n c lu s o q u il a s d e h a b e r r e c e p t a d o i de as d e - g r a n p a r to d e l ? s c r í ti c a * q u e S t : r n e r h a c e a l o * a d o ra d o r e s d e la s u n i v e r salidades abstractas y a su religiosidad atea. c) lunro a los dos momentos precedentes, de recepción positiva, no íalra la irrisión e irritació n fren te a los aspec tos degradados y a los desvarios egófilos d e l i i i p e r i n d i v i c u a l i s m o si i r n e r i a n o , p u e s S c h m i t t n o d e i a d e o b s e r v a r q u e e l ¡ o v e n d i e g e l i a n e . m e r o a m o t i n o a m /iu ií in te d e l p e n s a m i e n t o , q u e d a f a tu a m e n t e e n t r a m p a d o e n l a * e sp i r al es d el a u t o e n d i o s a m i e n io . d ) A n t e l a a n t r o p o l o g í a u t ó p i r o - o p t i m i s f a s o b r e la o j a l S t i r n e r ¿ s i e n t a su ap o ogía de la a>r¡»rc¡dcd libre y de- la fu si ón de - \o l:hcrn:lo co?i
n-Aura'
ante ¡a conclusión anárquica, inmanentista y libertaria, a ia qce se llega cohe ren tem en te desde los principios individuaiistns del liberalismo (con clusión q u e . a su m o d o , g u a rd a r . e n n a r m o n í a c o n e l i n n i a n e n t i s t n o e c o n o i n i c i s ta d e l ma rxismo y mí visión de la hbre sociabilidad co m un ista'—, Sch m itt ve en Lis i d e í s t le S r i - n c r u n o ( e n a b s o l u to i n s i g n i f ic a n t e , p e r o n o e l p r i n c i p a l ) d e l o s c o m p o n e n t e s t e ó r i c a - p r á c t i c o s o e c * e p o l i f a c é t i c o e n e m i g o contra el cua. re?liza su obra ce pensador de lo político, en la pluralidad de sus dimensiones .6
6 . F o r m a n p a r t e d e e s te m o m e n t o d u r ; * tn e n - e c r í t i c o d e S t i r n e r i a d e n u n c i a s c h t n i t r r tn .i de la tecnocracia y la plan ificación com o realización, un si^lc» y me dio después, de la aspiración utópica cuL* mo vía a' n íturalisir.osi im erian o (ladcsp roH em stirada corp oreidad d e ^ a n ” .--e h a c o n c r e t a d o c o m o e : r i g u r o s o o r d e n s i s r c m i c o d e l " p l a n " ) ; y. d e u n m o d o c o n e x o , L , s u : i! d st|ui;>iciñn sobre :a absurdidad aterradora de una fraternidad que ignore a la dialéctic; nni^o-etieniige. Temas centrales de/‘Sibiduria...pero de losqueriorosocupnreaiosaqu í.
JORGL I£. D ü ~ n
P o r m o t iv o s J o b r e v e d a d , n o s l i m i t a r e m o s ?. a l g u n a s o o s e r v a c i o n c s s o b r e e l p r i m e r o ele es t o s c i n t r o p u n t o s , t a l c o m o s u t e m á t i c a s e p r e s e n ta e n u n t e x t o a b s o l u t a m e n t e c e n t r a l e n e l c o r p u s s c h m i t t ia n o : e l e n s a y o “S a b i d u r í a d e la c e l d a ” ( f e c h a d o e n a c r i l d e 1 9 4 7 ) . M á s a ú n , c e n t r a r e m o s n u e s t r o in t e r é s e n t a n s ó i o u n a s p e c t o q u e , s in e m b a r g o , e st á d i r e c t a m e n t e m i e r r e l a c io n a d o c o n o t r o s q u e t a m bién hacen a ia recepción schmit:t:ana de Stirner. peto que omitimos ex profuso. C r e e m o s , c e t o d o s m o d o s , q u e , e n v i r tu d d e s u r iq u e za c c m á t i c a , “ S a b i d u r í a d e l a c e l d a ” p o n e a n t e e l le c t o r l as m o t i v a c i o n e s m á s p r o t u n d as , si n o d i r e c t a m e n t e la c i fr a d e l p e n s a m i e n to c e S c h m i t t, y e s to j u s t if i c a e l t r a ta m i e n t o - a u n l i m i t a d o q u e a h o r a h a c e m o s d e e s te e s c r i t o . 7 3.
Q u i e n a q u í m o n o l o g a , q u i e n s e e s tá i n d a g a n d o y c o n f e s a n d o a l d i a l o
g a r c o n s i g o m i s m o y a l e x p o n e r s e a l l e c t o r , e s al g u i e n c u y a s it u a c i ó n e x i s t e n c i a I i o h a c o n s t r e ñ id o a a su m i r d r a m á t i ca m e n t e e l p e r e n n e m a n d a t o d é l f ic o . S e irata ce un inielec.ual encarcelado y sometido a una acusación que, en la e m p i r ic i d a d d e su d u ra a m e n a z a ( e l c a s t i g o e x t r e m e ? ), p a r e c e d e m o s t r a r p a r a d ójic am en te la verdad del idea lism o, pues se le imp uta que .sus úfóus h a n p r o d u c id o r e a li d a d e s , e n e s te c a s o a b e r r a n t e s . I n e v i t a b l e m e n t e , la r e sp u e s t a p e r s o n a l y p ú b l ic a ( c r e e m o s q u e c o i n c i d e n ) p r e s u p o n e e l e s fu e r zo d e c o n o c e r s e a sí m i s m o . E n c a r c e l a d o y a n g u s t ia d o a n t e u n fu t u ro p r o c e l o s o , S c h m i t t v i v e n c i a - c o n u n g ra d o d e in t e n s id a d a n t e s n o a l c a n z a d o - o tr a e n s e ñ a n z a d e esa filosofía que lo ha educado, con la que ha polemizado y de la cual nunca quiso reconocerse actor: la conciencia del prisionero no está prisionera, sin o d e s n u d a , y e s ta d e s n u d ez i m p o n e y f a c i l i t a l a t a r e a c e c o n o c e r s e e n l a i d e n t i d a d m á s í n t i m a d e s u Y o , e n e s e s í m is m o d e s p r o v i s t o d e v e s t i d u r a s d e o c a s i ó n y d i s fr a c e s d e p r o t e c c i ó n . E n s u c el d a , e l p r is io n e r o e x p e r i m e n t a - e n c a r n e p r o p i a
la verdad más pro
funda, d e s n u d a , de la respuesta al interrogatorio al que lo somete el fiscal en el escenario de la acusación, ese espacio de puhlicida>.: donde e¿ acusado no puede n o s e r a c t o r , au n c u a n d o s .¡ r e p r e s e n t a c i ó n s e a la p r e s e n t a c i ó n r e s u a u t é n t i c a conciencia, Esa verdad que rige la conducta del interrogado es la prioridad exist e n d a l d ^ l a m e n s o y . E l s e r h u m a n o s e d e f i n e p o r su d es n u d e z, l a a u r o c o n c i e n c i a m á s f id e d i c n a e s es a v i v e n c i a r e s í e n e l m á x i m o d e s a m p a r o y c a r e n c i a d e t e d a
7. Aludim os, obvia me nte, a la totalidad di’ cuestiones o facetas de un mismo problem a, del que esperamos da-, en e fun:ro, un análisis más comp leto. So bre la impo rtancia de este ensa yo del 47 , a los ojos d e su autor, c/r. Ca ri Schmirr,Cio.>S£iriVm. Au/^íc/inun^en dcrjíifirv 1947-1951- Heraus^egebeo voii Hberhard breilierr von Medeir., Dunckcr ti. Ilumhlor, Berlin, 19 91 .p. 2H (anotación del 25.XI 1.1943).
c o n f i g u r a c i ó n r e v e s u d o r a d e 1?. pntpia identidad; pnr ende, la prisión pone a S c h m i t t e n e l p a r a d ó j i c o p r i v i le g i o d e l s u f ri m i e n t o e s c la r e c e d o r . ' '¿ Q u i e r es c o n o c e r t e a i í m i s m o y - t a l v e z m á s a ú n - t u s i t u a c i ó n r e a i ? H a y p a r a e s o u n a n u e n a p ie d r a d e r o q u e . P r e s t a a t e n c i ó n a c u á l d e f i n i c i ó n d e s e r h u m a n o , e n t r e l as m i l q ue h a y , te r e s u lt a e v i d e n t e d e m o d o i n m e a i a t o . Y o le p r e s t o a t e n c i ó n a e l l o , e n t o n c e s , e n m i c e l d a , y s e m e h a c e i n m e d i a t a m e n t e e v i d e n t e q u e el hombre es un ser desnudo. Hn su máxima desnude-: se halla quien está desnudo a n t e q u i e n e s t á v e s t id o , d e s a r m a d o a n t e e l a r m a d o , i m p o t e n t e a n t e e l p o d e r o s o . Tod o esto lo supieron ya A dán y Uva er. la expu lsión c íel paraíso, (inseguida surge l a p r e gu n t a : ¿ p or q u i e n d e b e c o m e n z a r l a d e f i n i c i ó n d e l s er h u m a n o , p o r e l s er d e s n u d o o p o r e l v e s t i d o ? ¿P o r e l d e s a r m a u o o p o r e l a r m a d o ? ¿ P o r el i m p o t e n t e o por el poderoso? ¿Y cuál de los dos está m ás cerca d el paraíso? Fin ios paraísos del aquende actual, los homares circulan vestidos. Se me hace evidente, de manera i n m e d i a t a , q u e yo e s to y d e s n u d o ” ( Wc ’. w í t . . . , p . 7 9 ) . E n c a r c e l a d o y s i n c o b e r t u r a , el prisionero se singulariza en su inalienable unicidad. La cifra del c o n ó c e t e a t i mismo la busca el pensador del estado de excepción p r e c i s a m e n t e e n l a e x t r e m a e x e e p c i o n a l i d a d d e su e n c a r c e l a m i e n t o . H o b h e s l e ha enseñado que es justo a ios ojos de Dios que, en s.i caso, retome su libertad n a t u r a , y d e ci d a a t e n d i e n d o a s u p r o p ia c o n c i e n c i a . L a d e s n u d e z
10 p o n o
así ante
un Yo que no es el artefacto filosófico tema:izado como cogito y sus sucedáneos, sino la desamp arada hum anida d del cristiano , esa verdad previa al, y - a su m an e r a - c o n d i c i ó n d e p o s i b il id a d d e l s u j e i o d e l a m e t a f í si c a m o d e r n a . L e. r es p u e s ta a l quién soy n o sz c o n f i g u r a c o m o u n p r o c e d i m i e n t o i n t e l e c t u a l , - sin o c o m o d e c i s ió n V c o n f e s i ó n , c o m o d e c i s i ó n c o n f e s i o n a l y c o n f e s i ó n d e c i s io n i s t n , qu e e l Y o d e sn i . -
d o ( s e ) h a c e y t o m a : l a d e a c c e d e r a s u sí m i s m o m á s r e c ó n d i r o . “ l il i la s s o l e d a d e s c e u n a c e l d a e s t r e c h a . L a p o c a v e s t i m e n t a q u e m e h a n dejado simplemente confirma 1h cesnudez objetiva. La subraya incluso de una m a n e r a e x t r e m a d a m e n t e i r ó n i c a y ta a c e n t ú a d e s a g r a d a b l e m e n t e . T e v e s r e p l eg a do sobre ti mismo y tus últimas reservas” (p. 80). Hste último resto ce identidad p e r s o n a l , s u b y a c e n t e a i o d o l o a c c e s o r i o d e l o q u e S c h m i t t h a s id o d e s p o j a d o , e s , un le t od o, e s e r e s id a n d e v i d a q u e p e r s is t e c o m o u n r e m a n e n t e b i o l ó g i c o ( “ U n resto de fuerza física" que “fácilm en te se apaga”, ibíd.). S ó l o q u e e n e s t e p u n t o , c u a n d o S c h m i t t p a r e c e i n d i c a r q u e la d e sn u d e z e s e n cia: que define id ser humano es la de s j v i t a l i d a d c o r p o r a l m á s e m p í r i c a , s e dispara retóricam en te la me ditada aso ciación entre su desnudez, angustiada y desproregida, y otra qu e es distinta y an titética , pese a la familiaridad qu e las une: : a d e l S i g fr i d o w a g n e r i a n o , e s d e c ir , l a d e u n a ( i n ) c o n c i e n c i a l ib r e , e n t a n t o i g n a ra d e la s c a d e n a s y o b l i g a c i o n e s i n t e r l m m a n a s ; l o c u a l a s u v e z ll e v a f lu i d a m e n t e a l p r i s io n e r o n la s i t u a c i ó n d r a m á t ic a d e e s t e t e x t o : l a v i s it a p r e v i s i b l e m e n t e i n e s p e r a d a d e S t i r n e r . c u y o Y o as p ir a a e s t a r d e s n u d o p o r q u e
propttL’na la liberación de untas tas maduras religiosas, morales y políticas, y la i rr e .s t ri e ia e x p a n s i ó n d e l a c o r p o r e i d a d v i r a ; , ú n i c a v e r d a d y r ea l id a d , s i n o b o dcoer más que a sus pulsiones y anhelos utilitarios/'' “Con esto” -conc luye S c h m i t t - , “ n o s a c e r c a m o s a u n p a r a ís o , d o n d e r e s p l a n d e c e a l g o de la d es n u d e z p a r a d i s í a c a ” ( p . 8 0 ) ; f r a s e o u e , c o m o v e r e m o s , r e su m e e l m o t i v o d e ia e n e m i s t a d ü r e c o n c i l ia b l e d e S c h m i t t c o n e l s t i r r. e ri a m s m o y su s p r o l o n g a c i o n e s d o c t ri n a r ia s asentadas en afinidades y co incid en cias ideológicas, es decir, el com bate desde l o p o l í ti c o c o n la v a ri ed a d de t e n d e n c i a s m a n c o m u n a d a s e n e l c u l t o ( m i le n a rusta, gnóstico, anarco-utópico) de la felicidad en el aquí y ahora. A ta de.-politización que esta corpo reidad nuda y gaya lleva co nsigo , Sch m itt contrapone ia carne expuesta y mortificada dei prisionero. 4 - A l i g u al q u e e n o t r o s te x t o s q u e h e m o s o m i t id o , S c h m i t t r e cu e r d a a q u í h a b e r c o n o c i d o a S t i r n e r e n s us a ñ o s ju v e n i l e s , y c ó m o e l l o i e p e r m i t ió c o m e n z a r a comprender la historia europea de los últimos cien años (incluso su fase final, del terror atóm ico), tan co ndicion ada por el 48 y sus prolegóm enos, adq uiriendo la co nc ien cia d e que ignorar esa épo ca crisol de los even tos futuros equivale a cond e narse a la incomprensión del presente .9 ‘‘La hoguera que hoy arde” -precisa su
•3. Tras expresar su conc ien cia .:e ta propia desnudez, Sc nn iitt transcr ibe el verso si guiente: “Te encuentra.-. ahora desnudo, tan desnudo como al nacer, en las desiertas vastedades” (p. 7 9; ; y unas lineas más abajo {luego de la alusión, precisam ente, a lo que parecería ser un remanente de vi J ji en sentido sólo b iológico), continúa: “Unicam ente heredé mi cuerp o propio, lo consu mo v iviend o” ([•>. 80 ). S ch m itt ex plica así el sentido de su rem emor ación: "Fil Sigfrido de Richard Wag ner can ia estas estrofas, en un inter valo maravillosamente ascendente y descendente. Cor. él parece que comenzara un efervescente senrimienro de felicidad tísica. Ningún músico o poeta lírico posterior supo expresar un sen timien to d j felicidad física tan in tenso . La fuerza de esta expresión art íslica navega todavía sobre ¡as mismas ondas sobre las que navegó la revolución de 1848 en Alem ania. El intervalo musical proviene de Richa rd Wagner. Mas las estrofas se remontan a Max Stirner” (p. 8C). 9. "Conozco a Max Stirner desue el penúltimo año dei Gynmasium. A este conocimiento le debo haber esn-ido preparado para lo que me sucediera hasta hoy, y que, de otro modo, qu:,:ás ir.e habría sorprendido, valúen conoce las profundidades del curso seguido por el pensam iento europeo desde 1830 a ] 84 8, está preparado para la mayor parte de loq ue hoy se divulga en el mundo ente ro. HI campo de esco mbros de ta autodestruc ción de la teología alemana y de ta filosofía idealista se ha ven ino transforman do, desde 18 48, en un camp o de fuerzas de planteo s reogónic.os y cosm ogón icos. Lo qu e hoy exp lota fue preparado antes de :848" (p. 81).
o b s e r v a c i ó n - “ se e n c e n d i ó e n r o n c e s . H a y c i e r t a s m i n a s c e u r a n i o e le : a h is t o r ia det espíriru. Entre e llas se cu en tan los pre socráiicos, algunos padres de la Iglesia y también algunos escritos de la época anterior a 18 48. El pobre M ax pertenece p l e n a m e n t e a e s t e e le n c o " ( p . 8 0 ) . S i r e c o r d a m o s l a s c u a t r o d i m e n s i o n e s en q u e p l a n t e a m o s n u e s t r o a n á li s is d e la i n t e r p r e t a c i ó n s c h m i t ti a n a d e S t i r n e r , ; a p r im e r a d e e l la s -r e l a t i v a
5 esa
v e rd a d q u e é s te h a s a b i d o e n u n c i a r - e s la m á s i m p o r t a n t e , a u n q u e e s l a c u a n a (la concerniente a la lucha doctrinaria contra la utopía anarco-libcrtaria de u n a lá b i l i n t e r r e l a c i ó n e n t r e c o r p o r e i d a d e s h i p e r i n d i v i d u a l i sr a s , l i b e ra d a s d e toda obligación que
110
sea estrictamen te no -utilitar ia) la que exp lica la saña
d e la s in v e c t iv a s s c h m i tr i a n a s , q u e t a m b i é n e n c o n t r a m o s e n e s t e t e x t o ( “ E n s u m a , es h o r r i b l e , z a f io , p e d a n t e , f a n f a r r ó n , u n c o l e g i a : m a l e d u c a d o , u n e s t u d i a n t e d e p ra v a d o , u n p a l u rd o , u n e g o m a n í a c o , e v i d e n t e m e n t e u n p s i có p a ta c o m p l i c a d o . E n v o z a l ta y d e s a g r a d a b l e v a c a c a r e a n d o : Y o so y y o , n ad a m e incum be por encim a de mí mismo. Su sofis;iquer:a verbal es insop ortable. La e x c e n t r ic i d a d [ j^ z o h ] d e s u b o h e m i a d e f is g ó n e n v u e l t a e n h u m o d e c ig a r r o e s a s q u e r o s a ” ( p . S I ) . 10 P o r c i e r r o , n o e s lo e v e m u a l m e n r e d e s a g r a d a b l e de ! h o m b r e S t i r n e r / S c h m i d t l o q u e m á s i r ri ta a su c a s i h o m ó n i m o . E n ú l t i m a i n s t a n cia, el autor de 1:1 ún ico y su prop iedades-para su huésped- - un “po bre'1creyen te en e l e d én p r o m e t id o a l o s p r o m e t e o s d e s e n c a d e n a d o s , a l o s « r e p r i m i d o s p a r t i c i p a n tes en la fruición egoísta, propia de las corporeidades" libres. Sólo que, con un vuelco sugestivo, y luego de una tan implacable atu:anada d e r . ig r a t o r ia . S c h m i t t r e v i e r t e d e u n m o d o d r á s t i c o e l t e n o r q u e t e n í a h a s t a e st e p u n t o su c o m e n t a r i o : “ P e r o ” - c o n c e d a m o s e l m á x i m o v a i o r s e m á n t i c o a osra c o n i u n c i ó n a d v e r s a t iv a
“M a x s a b e a lg o m u y im p o r t a n t e . E l s a b e q u e e l Y o n o e s
u n o b j e t o d e p e n s a m i e n t o . A s í e n c o n t r ó e l m á s h e r m o s o o , e n t o d o c a s o , e l tí tu l o d e li b r o m á s a l e m á n d e t o d a l a l it e r a tu r a a l e m a n a : t 'l ú n i c o y s u p r o p i e d a d . En este m o m e n t o , ” - c o n c l u y e S c h m i t t , c o n p a l a b ra s qu e y a h e m o s c i t a d o - “ M a x e s el ú n i c o q u e m e v i si ra e n m i c e l d a . M e c o n m u e v e p r o f u n d a m e n t e , t r a t á n d o s e d e t ai e g o ís ta r a b io s o ” ( p p . 8 1 - 8 2 ) .
10. Hi empleo üel término zazou está cargado de signit-.caciune.s que e xced en a ias de un efecio retórico supei ricial, por parte de un tan buen cono cedo r de la lengua gala coa ui lo era Schm itt. Se trata del ap oio qu e, durante la ocupación aleman a de París, y en la inmediata posguerra. se daba a los jóvenes que, con acritudes y ropa algo extravagantes, a menudo ridiculas, y sobretodo con su pasión por el jazz, h a c í a n ga:a de un cierto pro americanismo en clave de rechazo al tradicion alismo y/o fascismo cultural ce e nto nc es. S i quisiéramos forzar un?, traducción en jerga ar gentina, propo ndríamos -muialis jnwtfmíii.s-, para les “zazoib ’ v su acc.tud d1.* protesta, el térm ino “p er re ro *’.
U n a o b s e r v a c i ó n a m e s d e c o n s i d e r a r e l c o g o l l o d e la id e a s c h m i t t ia n a . Poco ancos, ha ligado a Stirner con Wagner; ahora,
.3
vinculación cíe algún
m o d o p e r d u ra e n e l p l a n o p o é t i c o , p u e s la g e rm a n a b e l l e z a q u e , a c e r ia d a m e n : e , S c h m i t t v e e n e l t í t u l o e s t a l ig a d a a l a m u s ic a l id a d y a la p r e c i s i ó n s e m á n tica del mismo: ósea, por la capacidad sintética y proléprica del con tenido anunciado; aquélla, por la suave aliteración envuelta en la sonoridad de ca l anuncio. Ya no hay más tirria ni befa, sino emotiva seriedad en el reconoc i m i e n t o q ue b e st á h a c ie n d o S c h m i tt . Como sea que fuere, el aspecto central de estos pasos radica en esa ver da d e n u n c i a d a p or S t i r n e r - p o c o i m p o r t a s i c o n m a y o r o m e n o r a í ir c5.se f i l o s ó f i c a q u e S c h m i t t s a b e le e r p o r q u e la c o m p a r t e , n o o b s t a n t e la i m p r o n t a c r is t i a n a —k i c r k e g a a r d i a n a — q u e t a l v e r e a d c x/ s te n cú ú a d q u i e r e e n é l ( y q u e , al m i s m o t ie m p o , l o e n f re n t a i n c o n c i li a b l e m e n t e c o n su v i si ta n t e j o v e n - h e g e l i a n o ) . S e trata ce la prioridad ex isten cia! de la unicidad com o m arca distin tiva de cada ser h u m a n o ; p o r e n d e , d e e l la d e p e n d e e l s e n t i d o d e l a c t o o g e s to v i t a l c o n e l q u e se r e a li z a es t a e s p e c i fi c id a d d e l as a c c i o n e s h u m a n a s : l a d e c i s i ó n . 5 . A h o r a b i e n , ¿ c ó m o h a p l a n t e a d o S t i r n e r su r e i v i n d i c a c i ó n d e l a u n ic i d a d , o sea de sí mismo co m o el único? E l c o n t e x t o n i o s ó f i c o - p o l í t ic o c o n f o r m a d o p o r e l a n t i h e g e l ia n i s m o p a r a d ó ji c a m e n te h e g e li a n iz a n te d e lo s a ñ o s tr e in ta y c u a re n ta d el sig lo X IX a le m á n c o n f i e r e al p e n s a m i e n t o d e M a x S t i r n e r su p r im e r a y m á s in m e d i a t a s i g n i f ic a c i ó n histórica. L a - a s u m a n e t a , d u r a — p o l é m i c a q u e F e u c r b a c h y l o s J u n gh e g el ia n er , p e ro t a m b i é n p e n s a d o r e s y p u b l i c is t a s v a r ia d o s ( e n u n a r c o i d e o l ó g i c o q u e v a d e s d e uii liberalism o moderado hasca ei anarqu ismo, pasando por gradac iones dem ocrá t i ca s , s o c i a l is t a s y c o m u n i s t a s ) , m a n t i e n e n c o n t r a l a f i l o so f í a h e g e l i a n a —y s o b r e t o do c o n t r a s u p r o l o n g a c i ó n , c o n c e p t u a l m e n t e m á s f e b l e , e n su s e p í g o n o s c o n s e r v a d o r e s ~ i d e n t i f i c a e l c l im a b a j o e l c u a l S t i r n e r e s c r i b e s u l ib r o .*1 t i c o g o l l o d e r o d a s e s t a s i m p u g n a c i o n e s a l System h e g e l i a n o c o n s i s t e e n e l rechazo del imperio que lo universa/ abstracto -e nd iosad o co m o sust and a/sujeto
11. T oja s i as referencias son a M ax Srirner, De.r Emzig und sein Eigentum. Neuc Ausgabe, n it einer biographischen und erlriuternden liinfahrungv on Dr. Anseiin Ruesr, Rorhgiesser und Possekel, Berlín, 1924- La edic:ó n original es de octubre de 18 44, aunque esté indicado 184>- Sabido es que el nombre de! autor era el seudónimo de Johann Gaspar Schmidt (180 5- i 85 6), lo cual provoca en Sc hm itt comentarios sobre la fa m ili ar id ad hr .m of ón ica: cfr. Glos$arium...,op. cir., p. 95.
o m n i p r o d u c t i v o - - e j e r c e s o b r e l a realidad auténtica* l a c u a l e s r e iv i n d i c a d a - s e g ú n los variados planteos- como lo concreto y sensible (irreductible a la condición d e m e r o m o m e n t o d e u n L o g o s a u t o s u f i c i e n r e ) , o c o m o l a l i b r e c r ea t iv i d a d d e l s er humano, en la especificidad de la dinámica histórica (por ende, rebelde a la c o n d i c i ó n d e s i m p l e a v a t a r e n e l p r o c e s o d e d e sp l i e g u e a u t o p o i é t i c o d e la t o t a l i d a d ) , o c o m o la d im e n s i ó n s o c i a l a g i ta d a p o r c o n f l ic t o s n o c o n c i l ia b l e s e s p e c u l a t i v a m e n t e y r e a c i o s a l a c o n c i l ia c i ó n t e o r iz a d a p o r H e g e l c o m o r e a li z a c i ó n c u l m i n a n t e d e l a fe n o m e n o l o g í a d e l E s p í r it u . P e r o m á s a l l á d e l as d i f er e n c ia s e n t r e e s t a s c r í ti c a s , e l e l e m e n t o c o m ú n a t o d a s e ll a s e s la r e i v i n d i c a c i ó n —c o m o i n s t a n c i a a n t i m e i a f í s i c a p o r e x c e l e n c i a - d e í s e r h u m a n o e n l o q u e t ie n e d e r e a l y concreto, en la materialidad de su condición de sujeto racional, sí, pero funda m e n t a l m e n t e s e n s ib l e e i n m e r s o e n u n a s i t u a c ió n h i s tó r i c a d e t e r m i n a d a ; d e m a n e r a r a l q u e l o p r o p i o d e l a s u b j et i v id a d h u m a n a - - i n t e r p r e t a d o e n c l a v e m a t e r i a l is ta - d e v i e n e p u m o d e rem isión última y sust en to firme d e rodas las cor recc ion es e im p u g n a c i o n e s a l tdealismoTodos estos planteos com parten , en ton ces, la crítica a lo que es vivido y p e n s a d o c o m o l a e q u í v o c a l e g i ti m a c i ó n i d e a l i st a ( m e t a f í s i c a . r e li g io s a , l ó g i c o g n o s e l ó g i c a y é t i c o - p o l í t i c a ) d e u n a u n i v e r sa l id a d t o t a l i z a n t e , d e n t r o c e l a c u a l e l s e rv i l is m o i n t e l e c t u a l d e s u f il ó s o f o , H e g e l , l o c o n d u c e a l a c o n s a g r a c i ó n d e l E s ta d o “c r i s t ia n o - g e r m á n i c o ” c o m o p r e s u n t a r e a l i z a c ió n d e l a l ib e r ta d , e n d e s m e dro de la autenticidad de lo hum ane. E n e s t e c o n t e x t o , S t i r n e r s e in s c r ib e - a n u e s c ro e n t e n d e r — c o m o e l d e l en s o r m á s r a d i c a l d e la i n m a n e n c i a e x t r e m a y d e l u t i l it a r i s m o s o l i p s i s t a , c o m o e l a p o l o g et a m á s c o n s e c u e n t e d e l a h o r i z o n t a li d a d c o m o l a d i m e n s i ó n e x c lu s i v a e n q u e d e b e n d e s a r ro l la r s e l as r e l a c io n e s h u m a n a s , i n t r í n s e c a m e n t e e g o ís ra s . S t i r n e r d e n u n c i a r o d o o r c e n v e r t i c a l c o m o e s c l a v i z a c i ó n , y a t o d a s l as e n t i d a d es i d e a l e s q u e l o p r e s i d e n d e s d e su c ú s p i d e t r a s c e n d e n t e c o m o i lu s i o n e s y fantasmagorías, las cuales, sin embargo, ejercen un poder efectivo de s o j u z g a m i e r .t o s o b r e e i n ú c l e o t ria s a u t é n t i c o e i r r e d u c t i b l e c e c a d a i n d i v id u o : su Yo . L a s a b s t r a c c i o n e s a s f ix i a n n u e s t r o Y o m á s í n t i m o , i m p i d i é n d o n o s h a c e r d e n o s o tr o s m i s m o s - d e n u e s tr a ve rd a d /r ea li da d in t r í n s e c a m e n t e e g o t i s t a - e l c e n tro irradiador de sentido para todas nuestras conductas. Lo universal (Dios, el B i e n , la H u m a n i d a d y s e m e j a n t e s ) , v a c u o y e s p e c t r a l , m e r o S p u k s in c o n s i s t e n c i a o n t o l ó g i c a p e r o d e p l e n a p e r f o r m a t i v i d a d p r á c t i c a , e s l a fu e r za o p r e s iv a p o r excelencia, pues es de lo abstracto endiosado que dependen todas las estructu r as d e d o m i n a c i ó n m á s c o n c r e t a s . N o s s o m e t e m o s a e l l a s ( fa m i l ia , e s c u e l a , E s t a d o ) p e rq u é n o s s o m e t e m o s e x i s te n c i a lm e n t e - e n n u e s tr a c o n c i e n c i a y e n n u e s t ro s a c t o s - a d i o s e s , a p r i n c i p i o s , a i d e a l e s , a v a l o r e s . C o n t r a e s to s u n i v e r s a l e s o p r e s o r e s , S t i r n e r e l e v a a a u t é n t i c a - p o r q u e r e a l y c o n c r e t a - v e r d a d a u n Y o a n im a d o p o r u n p e c u l i a r v i t a l is m o p r a g m a t is t a .
enraizado en la corporeidad { Le i khaf i ipk ch), pirointelect*jítlisra y coherente' mente autorreferencial. Un Yo que renuncia a legitimarse como operador t e ó r ic o - y p r á c t i c o t ic i o u n i v e r s a l , e s d e c i r q u e r e c h a z a i d e n t i f ic a r s e c o m o s i m p l e l u g a r de i a e n c a r n a c i ó n d e a lg u n a s u s t a n c i a e s e n c i a ; . A s í , a l d e n u n c i a r l a i lu s i ó n q u e —a s u j u i c i o - a n i d a e n l as e n t id a d e s t r a s c e n d e n t e s , S t i r n e r l l ev a a c o n c l u s i ó n r ig u r o sa ( a u n q u e r a l v e : n o ú n i c a ) la l ó g i c a d e !a m u e r t e J e Oíos: desplaza ios funda m entos absolutos, m eros espectros, para poner en su lugar ia más puntu al - diga m os— e g o i d a d . S t i r n e r e x p a n d e al m á x i m o , i li m i t a d a m e n t e , e s a f u e n t e d e t o d a le g i ti m i d a d q u e l a m o d e r n i d a d e n c u e n t r a e n l a r e f e r e n c i a a l s í t ru sm o c o m o s u s t a n c i a c esencia fundante, y el criterio, en este caso, es del más crudo pragmatismo: la u n i c id a d d e l Yo - y s ó io e l Y o e s ú n i c o - c o n s i s te e n h a c e r p r o p i o t o d o l o q u e l e interesa, y esta apropiación utilitaria es legítima porque no hay otra fuente de s e n t i d o - n i p a r a la t e o r í a r. i p a r a la p r á c t i c a - q u e e l Y o ú n i c o , n o c o m o s u s t a n c i a o e s e n c i a , s i n o c o m o g e s t o a f ir m a t i v o d e s í m i s m o , c o n e l q u e s e a u t o s a ti s fa c e y d e v i e n e p r o p i e t a r io , c u a l e s q u i er a l u c r e n l o s o b j e to s q u e m o t i v a n e sa e x p a n sión apropiadora. El Yo stirnerian o se opon e a 'oda sacralización de ias abs trac ciones y niega la figura esclavizadora con la que ei pensamiento moderno ha enervado la potencialidad de su propio descubrimiento: la aucoconcíencía, ya s ea - i n s is t a m o s - c o m o c'3 0 co^itans, com o u nidad trascendente-': de 1;) a p e r c e p ció n, co m o razón práctica c com o espíritu; figuras, todas ellas, que borran la más p r o p i a i n d i v i d u a l id a d e g o t i s t a a l t e o r iz a r s e c o m o l ó g ic a d e i s o m e t i m i e n t o a l o un iversal trasednrtaue. Yo soy e o u i v a l e a s e r p r o p i e t a r i o a b s o l u t o , r e s p e c t o d e l c u a l t o d o l o q u e a p a r e c e c o m o o b j e t o , p o r se r d e s e a d o , a n h e l a d o y r e p r e s e n t a d o p o r e s e Y o , es su p r o p i e d a d . T o d o e s m ío p o r q u e n a d a t i e n e o t r a s i g n i f i c a c i ó n r e a í ( e s d e c i r , n o a b s t r a c t a , l ó g i c o - g n o s e o l ó g i c a , n i e s t é t ic a n i , s o b re t o d o , p r á c t i c a ) m á s q u e l a de serme t'til y caer bajo mi poder, para que yo encuentre en ese objeto li s a t i s la c c i ó n d e m i i m p u ls o e g o t is t a . N a d a t i e n e o t r a c o n s i s t e n c i a l ó g ; c o - o n t o l ó g i c a o p r á c t i c a m á s q u e l a q u e y o l e c o n c e d o a l a p r o p i a r m e d e e l l a . C o n c i e n c i a d e l a i d e n t id a d e s , a n t e t o d o , c o n c i e n c i a o v i v e n c i a d e m í c o m o d e e s e ú n ic o, i l im i t a d a m e n t e a p r o p i a d o r . L a u n i c id a d s ó l o es p r e d i c a b le d e m í m i s m o : s ó i o Yo s o> ú n i c o , t o d o e l r e s t o e s d e p e n d i e n t e d e e s t a u n i c i d a d a u r o r r e f e r e n c i a l , y a q u e n o e s m á s q u e m i p r o p ie d a d . P r e c i s a m e n t e , l a f ó r m u l a t o d o e s r r.i p r o p i e d a d r e v e l a l a p o t e n c i a i n f i n i t a dei Yo apropiador. es decir, de la subjetividad que no .somete su activ idad c r e a t i v a a o t r o c r i t e r i o q u e n o s e a e l d e l a u t il i d a d y e l i n t e r é s m á. s p e r s o n a l y p r o p i o , v q u e , p o r e n d e , d e s ie r a rq u i z a c u a l q u i e r o t ra s i g n i f i c a c i ó n d e t o d o l o que cons:ituve el sistema reiacional en que está inserto, reduciéndola a mera
o c a s i ó n p a r a e x t e n d e r su p o d e r , a lu g a r ( Je e j e r c i c i o e x i t o s o d e s u v i t a l i d a d , e s decir, a s u p r o p i e d a d . Yo s o y l o d o , t : ¡d o e s m i m i s m o . Po r en de, todo es rníu, s i te n g o e l p o r r e e a fi rm a r m e a m í m i s m o c o n m i f u er za a p r o p i a d o r a . A h o r a b i e n , l a c o n c i e n c i a d e sí e n c l a v e p a n e g o t i s t a n o p e r t e n e c e a l r e g is t ro i n t e l e c t u a l . l is t a a u r o c o n c i e n c u ) d e i a ( e x c l u s i v a m e n t e p r o p i a ) u n i c id a d y d e l a co n e x a f ue rz a a p r o p ia d o r a d e l Yo e s el - d i g a m o s - a p r i o r i e x i s t e n d a l cuya p r o p o s i c i ó n a u t e e x p o s i t iv a e s : Yo so y e q u i v a l e a t o d o me es propio. C om o n ada es r e c o n o c ib l e c o m o ú n i c o , n a d a e n t r a e n r e l a c i ó n d e e q u i v a l e n c i a c o n o s l e Y o absoluto, ni puede, con secuen tem ente, delimitarlo. Cualquier coa cción que p r e t e n d a j u s t i f ic a r s e a s e n t á n d o l a e n u n i v e r s a l e s e s e l p e o r d e l o s d e s p o t i s m o s : e l d e l o i lu s o r i o e i r r e a l s o b r e la c o r p o r e i d a d v i t a l d e l Y o , ú n i c a r e a l i d a d . H a c e r de este Yo una razón teór ico-p rác iica es disolver su unicidad, la cual se asienta en e s e a c t o f u n d a c i o n a l d e s : m i s m o q u e e s q u e r e r l o p r op io , p r o d u c i r s e c o m o v o l u n tad de apropiación/propinlad. l a c o n c i e n c i a d e l a p r o p i a u n i c i d a d r e s u l t a , a s/ , u n a e r e e x i s t e n c i a l b á s i c o d e a f ir m a c i ó n y c o n f i r m a c i ó n d e l p r o p i o p o d e r , c o m o f a c u l ta d e x p a n s i v a d e l s í m i s m o , c o m o m o v i m i e n t o a p r o o i ad o r i l im i ta h l e , q u e n o t i e n e o t r o c r i t e r i o d e su d i n á m i c a q u e n o s e a e l d e su m is m a c a p a c i d a d p a r a e x p a n d i rs e apropiadoramente, esto es, para producirse a sí mismo como totalidad única. A s e n t a r s e e n n a d a , c o m o r e za l a f r a se q u e a b r e su l i b r o y c o n d e n s a s u m e n s a j e , s i g n i f i c a q u e e l Y o s t i r n e r i a n o l le v a l a s e c u l a r i z a c i ó n v c i i n d i v i d u a l i s m o a s us ú l t im a s c o n s e c u e n c i a s , y q u e a s u m e e s e l u g a r p r i v i l e g i a d o , d e s d e d o n d e i r r a d ia r e l p r o p i o p o d e r ; u n s i t i a l d e t e n t a d o a n t e s p o r e n t i d a d e s i m a g i n a r i a s , :o s u n i v e r sales ( t e o l ó ,ijicos o laicos q ue . f u e r e n ) , c u y o e f e c t o h a s i d o a lt a m e n t e n o c i v o , p o r haber reprimido la vitalidad de lo corpóreo. El Yo stirneriano no encuentra su f u n d a m e n t o s u s t a n c i a l e n na d a, n o e s si n o c o n t i n u a p r o d u c c i ó n d e s í m i s m o , e x p a n s i ó n d e s u ca p a c i d a d a u t o p e i é t ic a , r e d u c c i ó n d e i o d o a su p r o p ie d a d . A su manera, la identidad nihilista de este Yo es la única garantía ce que su produc t iv i d ad q u e d e l i b e ra d a d e ) s o m e t i m i e n t o a a l g o d i s t i n t o d e s í m i s m a . S u n a d a (su no-su stanc ialidad ) es su mayor poder: “no es que yo sea nada er. el sentido de la vacuidad, sino de la r.ada cveaciva, la nada, desde la cual yo mismo, como creador, creo todo” (p. 16). 6.
R e t o r n e m o s a l p r is io n e r o . S c h m i t t e n c u e n t r a e n S t i r n e r u n 3 apología de la
mismidad más personal que distingue al ser humano como voluntad decisoria, conio actor que, al decidir, cumple el gesto distintivo de su existencia en las cond iciones en qu e lo pone el drama de la historia. Q ue esta teorización stirneriana l e u n s u j e t o n o r a c i o n a l i s t a y p r e v i o a t o d a d i s cu r s iv i d a o ( e s d e c i r , c o n d i c i ó n d e p o s i b il id a d d e l o s a v a l a r e s d e l c r; g it o, la a p e r c e p c i ó n , e l F . sp í r .r u , e t c . ) a d o p t e
J o u i h F . r X 'i n i
la forma tic una reivindicación de la “corporeidad” vitalista no afecta el a s p e c t o q u e q u e r e m o s d e s t a c a r : e l r e c o n o c i m i e n t o s c h i n i t ii a n o d e q u e S t ir n e r , p e s e a to d o , c a p t ó l a u n i c i d a d i r r e d u c t i b l e e i n a l i e n a b l e d e c a d a s e r h u m a n o , q u e n o p u e d e s er ¿ ¡ s u e l t a e n l a f o rm a d e m e r o m o m e n t o d e l o u n i v e r s a l moderno. Aun cuando Stirner se refiera al operar del Yo único recurriendo a una calegorización demasiado cercana a la ce Hegel (cuando éste expone l a f u n c i ó n p r o d u c t iv a d e s í m i sm o y s i m u l t á n e a m e n f e d e l m u n d o , q u e c u m p l e el L o g o s i d e a l i s ta , c o m o I d e a , N a t u r a le z a y E s p í r i t u ) , s in e m b a r g o , la v i t a li d a d e x i s t e n c i a l d e l s u j e t o s t i m e r i a n o y su a p r i o r is m o r e s p e c t o d e c u a l q u i e r f ig u r a r a c i o n a l is t a p e r m i t e n - p r o p o n e m o s - q u e S c h m i t t. v i s l u m b r e u n r a s go c e n t r a l d e l o q i :e t e o r iz a c o m o e l a c i o r d e h d e cis ió n p o l í ti c a: su a c t i v i s m o e x i s t e n c i a l , i n s ta n c i a f u n d a c i o n a l o c o n d i c ió n d e p o s ib i li d a d d e t o d a p o s t e ri o r d e c l i n a c i ó n s i s té m i c a d e es t a a c t iv i d a d m i s m a . D i c h o d e o t r o m o d o : d e S t ir n e r p u e d e h a b e r re c e p ta d o S c h m i t t e le m e n t o s c o n c e p t u a l e s q u e c o n t r i b u y e n a la m a n e r a c o m o e l Ju W st t e o r iz a l a a c c i ó n s o b e r a n a e n s u p ri o r id a d e x i s t e n c i a l r e s p e c t o d e t o d a l ó g i c a n o r m a t i v i s t a . L o c u a l es - o s e r í a - p o s i b l e : a ) t a n t o a p e s a r d e l a f a m i li a r id a d d e l Y o ú n i c o c o n ese s u j e t o a l q u e l a f i l o s o f í a d e l a m o d e r n i d a d ( e n e s p e c i a l s u á p i c e : e l i d e a l i s m o a l e m á n ) a t r ib u y e l a c a p a c i d a d d e a u t o r r e p r e s e n t a r s e y, a l h a c e r l o , d e r e p r e s e n t a r o p r o d u c i r e l to d o { l a t o t a l id a d d e lo q u e e s y, o b v i a m e n t e , t a m b i é n la h i s to r i a c o m o u n c a p í t u l o i n t e r n o a s u d e s p l ie g u e l ó g i c o - o n t o l ó g i c o ) : b ) c o m o t a m b i é n - y p r i n c i p a l m e n t e - e n v i r t u d d e l a d im e n s i ó n e x i s te n c i a l e n q u e S t i r n e r a s i e n t a s u p r o p u e s t a ( y q u e S c h m i t t co n j ug a - q u i z á s c u p i e r a d e c i r c o m p l e m e n t a m e d i a n t e l a c o n t r a p o s ic i ó n - c o n l a e n s e ñ a n z a k i c r k e g a a r d i a n a ) . t il p r i m e r a s p e c t o , l a d eu d a i n t e l e c t u a l d e S t i r n e r c o n e l h e g e l i a n i s m o , n o d i s m i n u y e l a fu e rz a d e r u p t u r a d e su p l a n t e o , q u e S c h m i t t r e c e p t a ; e l s e g u n d o , l a c o n d i c i ó n d e h o n t a n a r d o c t r i n a r i o , c e b e s e r s o m e t id a a u n a n á l i si s c r í ti c o , a l q ue e s p e ra m o s c o n t r i b u i r c o n n u e s t r a l e c t u r a . Eil S t i r n e r a l q u e S c h m i i t a b r e l a p u e r ta d e su c e ld a c o n m o c i o n a d o e s e l d e l a r e i v i n d i c a c i ó n d e l a u n i c i d a d com o verd ad existencial, sobre la cu al es po sible a s e n t a r u n a c r i t i c a a l a s fo r m u l a c i o n e s d e u n a s u b j e t i v i d a d q u e h a s e c u la r i z a d o a D i o s , a s i g n á n d o s e u n a f u e rz a o m n i p r o d u c : i v a q u e , al r e p r e s e n t a r s e i n t e l e c t u a l m e n i e a s í m i s m a , p r o d u c e e l t o d o c o m o u n i v e r s a l i d a d l óg ic a y o n i o l ó g i c a s i m u l t á n e a m e n t e ; f o r m u l a c i o n e s c u y a c o n o c i d a s e c u e n c i a l a c o n f i g u r a n e l co gito , ia natura r . a t u r a n s f n a t u r a t a , l a u n i d a d t r a s c e n d e n t a l d e l a a p e r c e p c i ó n , o e l pensar que se piensa a sí mismo, de cuya capacidad demiúrgica ha dado Hegel la formulación más lograda. A l s a b e r se e n l a d e sn u d e z d e su e n c a r c e l a m i e n t o , l a v i v e n c i a c o n c i e n c i a l q u e mo viliza a Sch m itt no es la de una corporeidad residual (ese “resto ce fuerza física”), sino la de su unicidad absoluta. La ^prioridad de su Yo más íntimo -su
condición de no-objeto por no ser sujeto, sino voluntad decisoria- conforma un e s p a c i o d e tr e g u a , d e n t r o d e l c u a l e l p r i s io n e r o p u e d e h o s p e d a r , n o s i n e m o t i v i d a d, a e se v i s i ta n t e d e l a n o c h e , c o n q u i e n t a m b i é n m a n t i e n e u n a e n e m i s ta d d o c t r in a r i a i n c o n c i l ia b l e . ’ 1
12. Breve nota bibliográfica (inevitableme nte no exhaustiva). Com enzamos por dos textos muy cercanos a nuestro planteo. Resp ecto del libro de Laska, indicado en nota 5 su¡na. debemos aclarar que no comp artimos plena m ente la quizás excesiva importancia que este estudioso atribuye al influjo srirncriano en ia biografía intelectual y en la doctrina de Schm irr, aunque por cierto Laska n a puesro en evidencia una temática central del decisionismo schm kriano. N o obstante, en tonces, la deuda cue mantenemos co n sugerencias y observaciones de Laska, creemos que nuestra interpreta ción diverg e y/o es ind epen diente de la suya; la cual, sin e mbarg o, apen as está indicad a, ya que en su libro Laska expresamente opta por no entrar (aún) en el análisis de la dimen sión teórica, filosófica, de la recepción de Stirner en Sch m itt (c/r. “Kutechon" und "An arch"..., op. cíi., pp. 20 -21 , 36 , 88 ), que es el ejercicio especulativo que intentamos aquí, com o an ticipo de un trabajo en elaboración. Tam bién nos resultan significa tivas las cons ideracio nes de Clau dio B on ve cc hio , //po!it/co imposstbiíe. Soggeíto, onteío^ra, mito tn Cari Schmút, Gia pp ich elli, To rin o, 19 90 . Este autor destaca la -a su juicio-- fuerte presencia de motivos gnósticos en el tex to sch mittiano que comen tamos, los que prov endrían n o de lecturas directas de Sch m itt, sino del clim a cultural de época (c/r. pp. 213, 216, 222 y nota, 2 33, 242 y ss.). B onv ecchio olwcrva que la desnudez del prisionero le permite acceder a su niismidad más íntima; es decir, enfrentado con esa dualidad “horr.bre desnudo”/“ho mb rc enm ascarado”, el pasaje del prime ro al segundo sim boliza -a la manera del gnos ticismo - el logro de una liberadora extra njería respecto del mundo del engaño. La cclda encarce la pero simultáneam ente libera, resulta una suerte de “epojéque, suspendiendo momentáneamente la pertenencia temporal al mundo, renueva el instante originario del ser, tnnro en la condición del nacimiento como en la -menos orig inaria -de la muerte, abriendo así la posibilidad de plantearse el interro gante fundamen tal sobre el sentido del ser del hombr e”, es decir: permite rena cer a la co nc ien cia de lo que se es (pp. 21 6, 21 7-2 18 ). Hn todo caso, el mayor peligro de la ‘“desnudez existen cial1como originaria apertura de sentido”, es ei del auroengaño, que amenaza siempre -c.ua) comple mento inevitable- al solitario en busca de sí mismo (p. 225). Peni tal como Schmitt desarrolla su meditación, desde la soledad y desnudez, la ilusión amenazadora es la del paraíso in urrra-, y así aparecen Hyercnimus Bosch y Stirner, cuyo edenismo es el de la liberación inautén tica, la del Yo inm anen tista que imagina que se está oponien do al mundo, porque ha adoptado “una contraposición egoísta’’ (p. 228). Para Schmitt, en cambio, la celda deviene caverna socrática y purgatorio. En todo caso, Stirn er es tam bién el solitario que ha sabido de nun c iar el fracaso de l racionalism o burgués, llevan do a l Yo “a la desnudez de su aurocomprensión intuitiva, a ese estado primitivo que en Bosch marca la distancia frente al mundo” (p. 220). Más allá de las sugerencias de este libro, entendemos que, al
insistir sobre el trasfondo gn óstico , Ro nv ecc hio tic lemanz a en clor clornn ilo la presencia del momento stirneriano en la lorien del decisionismo (ni la irrisión que mantiene con la inspiración inspiración propiamente cristiana ); más aún, propone que el Sch m itt desnudo en la celda estaría estaría directamente abandonan do el voluntarismo de la decisión decisión política v plantearía sus interrogan:es en una dimensión íinr.'ól ico-mística (pp. 246-247). Desde esta perspectiva (e independ ientemente de las discusiones discusiones que motiva), pa rticularmente interesantes son las las observaciones oe Eo nv ecchio sobre la dialéctica am igo-enemigo (p- 2.3 2.31 v ss.) ss.) y, por ende, sobre la lisura de Caín en "Sabidur ía...” (p. (p. 2 34 y ss.); mas, mas, como dijimos, no nos ocupamos aquí de estos aspectos de la cuestión en juego. Si adoptamos ahora un orden orden cron ológico, an te todo cabe recordar a Hans G . 1lelms, D ic ¡deotogie der ¿monymen O.Tsd/ O.Tsd/srruy srruytt M ax Stirners "hÁnziger” unú der Fonschritt des il’miMTüüschep. Sclbstbeivussiseins i’O Sclbstbeivussiseins i’Oir irii Vo mia r? bis Bundesrepublik, L)u Bundesrepublik, L)u Mor.r Schau berg. Kolri. 1966. donde Schmitt es considerado como discípulo de Stirner (p. 477). Pero las consideraciones respectivas son hechas desde la óptica antistirneriana de Marx, inspirador de la crítica de Hclnt- al anarquismo de intelectuales, “pequeño burgués" y “sospechoso de fascismo”, y al anarquismo en general (p. 6 y ss.). En el ensayo con que Francesco Merendante acompaña la edición italiana {Cari Schmitt, Ex Ca fniu late Saint, Eapcricnze Eapcricnze dcsli dcsli crn crnni ni 1945-1 947 , 947 , traduzio traduzione ne di C. M ainoldi, A delphi, Milano, 1987, pppp- 101 -139), Stirne r aparece simplemente simplemente romo aquel en quien quien Sch m itt aprenden "consultar, sin el prcju'.cio prcju'.cio antirrom ánneo , el ‘genio del Yo” ; asimismo, asimismo, M ercadante entiende que la enseñanza stimer stimer iana (el Yo rio rio es un objeto del pensam iento) basta “para “para destronar la pareja amigo-enemigo, suspendiendo los electos catastróficos de la incompati bilidad bilidad entre sus sus dos miem bros” (pp. 1 04-1 05). Interpretación, ésia, que no com partiría mos. En el bello comentario a! libro de Scnmitt -y al ensayo de Mercadante-, que hace Adone Brandalise (“La térra sotto Berlino. Anamnesi del político in *I:x GiptivitateSalus”', Filosofía Política, Política , a. II, n° 1, 1988, pp. 203-212), Stirner r.o es mencionado. No Iorina parre parre del tema espec ífico de estas páginas el problema tratado por un estudioso italiano de Stirner: A. Laganá, “Ritlessioni su Tilomas Hohbes, Max Stirner e Cari Schmitt”. en R. Racinaro (a cura di), Tradizione e m odem itá nel pcnsicro pcnsicro político político di Cari Schwitt, Schwitt , i:ubhlicazioni d ell'lJniv ersitá de%»li Studi. Studi. di Salo m o, Ed. Scien uÜ ch e NIapoli, líífi?. pp- 163-179. I’ara MicheleNicoletti.Trmcendí’íiíd epaten;. iM tcobgia politicadi Cari Schmitt, Schmitt, Morceibana, Brescia, Brescia, 1990, la presencia presencia de Snm er en Ex c.aptwiutte sa c.aptwiutte sa/ /ws responde ría a un a estr ate gia de com bate co ntra la ilusión ilusión de un edé n en este mundo: “La remisión a una/ratcniit una/ratcniitíts íts perdida, en la raíz raíz ce las relaciones tan to de amistad como de enemistad, le permite además a Sch m itt ruscar armonizar su propia doctrina con el cuadro de referencia religioso, al que parece querer remitirse” (pp. 479 -48 0) ; con ¿o cual, Stirne r le sirve sirve para para acentuar la incom patibi lidad de estos planreos inmanennsrns con el cristianismo. Se orup a.en cambio, de la cuestión filosófico-doctrinaria filosófico-doctrinaria que nos interesa interesa Gim ler Meuter, i h r K a t e ch ch o n . Zu . Zu Car/ .Schmítti /Míidamcnta/r.sti.sc/icr Kr/tík der Zcit, Zcit, IXjiicker u. Humblot, Serlin, 1994- Iras observar la ambivalencia schmittiana fieme a Stirner (p. 421), Meuter desarrolla su su lectura a lo lo largo de dos líneas, lo cual no deja de producimo s un cierro efe cto de ambivalencia que atribuiríamos atribuiríamos a la la interp retación misma. Por un lado, Sch m itt habría traspas traspasado ado al al “talado " las características características del "individuo” "individuo” stirneriano stirneriano (pp. 42 2, 4 25, 42 8) ; lo
político se asentaría así en un existencia! i$mo reíarivista reíarivista y renunciaría a la objetividad objetividad (pp. (pp. 42 8-4 29 ), com o aco ntece en Stirner, pero pero sin el nntiinsti nntiinstituci tucionalismo onalismo de éste, éste, que choca con la impronta teo.ógica del schmittianismc (pp. 430-433). Esto nos lleva a la otra línea hermen éutica: el no-relativismo del católico S chm irr, quien se comprom ete —coir.o t eón co del katejon en una lucha histórica a favor del del orden y en con tra de la decaden cia; con lo cual el individualismo individualismo srirncrtnno se transfigura transfigura en e) del indi vid.jo Sch m itt, que se con si de rad último último retardadordel retardadordel Anticristo (pp. 43 4-4 39 ). Meuter llev llevaa a cabo, cabo, entonces, una crítica d e lo que él (co n fuerte in dujo de Ma rcuse) en tiend e por exístcnc exístcncici iciismo ismo políti político. co. Con relación a nuestro tema específico, véase la observación de Meuter sobre ia dimensión teológica de “la dialéctica entre desnudez desnudez y cobertu ra” en Sch m itt (p. 10 i y ss.). : lace una alusión alusión mínima a S tirner corno fuente fuente joven -nesehan a de lo que Schm itt critica critica por antipolítico (la “emancipación erótica”), Reinhardt Mehring, “Biirgerliche statt demokratische Legitimitát. Dolí Srernbsrgs Auseinanáersetzung uin den Eegriff des Po liríschen”, en A . Gób el, D. van Laak, I. Vil Vil linte r (H g.), M g.), M et cv no rp ho sc n d es Fo lnisc ln isc lie r.. Grwulfragcnpolitische GrwulfragcnpolitischerU.h'Jie rU.h'Jieitsbi itsbiidung idung seit den 2Oer 2Oer Jahre n, Akademie V., Berlín, 1995, pp. 23 3-2 46 ; c/r. c/r. p. 24 0 nota. En otro trab ajo del mismo volnrr.cn. volnrr.cn. Wolfgang Essbach se limita a observar que Sch mitt "no olvida" a Stirne r
ANTECEDENTES MEDIEVALES DEL CASO DE EXCEPCIÓN DE CARL SCHMITT
FR^SaSCOBrRTO 1o s : *
1. • ■ ^ T le le ci ci en en t em em e n r e n u e s tr tr o c o l e g a j o r g e D o t t i p u b l ic ic ó u n i m p o r t a n t e y v o l u m i n o [ £ j J s o t r a b a jo j o s o b re re l a in in f l u e n c i a d e C a r l S c h m i t t e n n u e st st r o m e d i o . 1 S e t r a t a d e u n li l i b r e q u e , ad a d e m á s d e ll l l e n a r u n v a c í o c o n s i d e r a b le le e n r e l a c i ó n c o n e l p r o b l em em a d e l as as b a se se s t e ó r i c a s d e l id id e a r i o p o l í t i c o a r g e n t i n o e n g e n e r a l , c o n s t i t u y e u n i n s t r u m e n t o i n s o s l a y a b l e p a r a l a r e c o n s t r u c c i ó n d e la la s id id e a s d e l n a c i o n a l i sm sm o y d e l n a c i o n a l i s m o c a t ó l i c o l o c a l e s . P r e c i s a m e n t e , u n o d e l o s t e m a s q u e D o t t i t r at a t a c o n p e r i c ia ia e s e l i n te t e r é s d el el n a c i o n a l i s m o a r g e n t i n o e n S c h m i t t . La investigación de Dotti examina el pensamiento nacionalista desde dos p e r s p e c t i v a s : p o r u n a p a r t e , su su d i s ta t a n c i a m i e n t o c r í t i c o r e s p e c t o d e a l g u n as as p o s i c io io n e s s c h m i tt t t ia i a n a s ; 2 p o r l a o t r a , c i e r t a a d h e s i ó n y d e p e n d e n c i a t e ó r i c a s d e l n a c i o n a l i sm s m o r e s p e c to to d e S c h m i t t . ’ I n t e n t a r é r e t o m a r b r e v e m e n t e a q u í e st st a se se g u n d a p e r s p e c t iv i v a p r o c u r a n d o v e r i fi fi c a r l a c o h e r e n c i a t e ó r i c a d e c i e r t a s p o s i c io io n e s d e l n a c i o n a l i s m o l o c a l q u e h a n i n t e n t a d o a p r o x i m a r s e a a lg lg u n a s posiciones suhmittianas. A d i f e r e n c i a d e o t r a s o r i e n t a c i o n e s d e l a s id id e a s p o l í ti ti c a s v e r n á c u l a s , p o r d i v e rs rs os os m o t i v e s , q ui ui zá zá s o b r e t o d o c o y u n t u r a l c s , el el n a c i o n a l i s m o a r g e n t i n o p o c a s veces ha sido sometido a un examen profundo desde una perspectiva teóricafilosófica. La veía abierta por Dotti constituye un primer estímulo serio para c o n t i n u a r es es a t a r e a c o n c r i ttee r i o s c i e n t í fi fi c o s y lili b re re s d e c o n d i c i o n a m i e n t o s i d e o l ó gicos. ('orno historiador de las ideas filosóficas medievales el libro ce Doui me
* Facultad Facultad de Filosofía Filosofía y Letras, Universidad de Buenos Aires Aires (U 3 A ). 1. Jorge Hugenio Hugenio D otti, Caví Sc.H Sc.Hir ir.i .iccc en en Argemlnc, Horno Sa pien s, R osa rio, 20 00 . 2. lb:d., p. 185 y ss. 3. Ibid., esp. p. 563 v ss.
colo ca en \n \nv,i óp tima rd tuaciór. tuaciór. vi vio análisis y m e o frece una e xc ele n te opo rtunidad para referirme ni problema de ios fundamentos teóricos más últimos del pen s a m i e n t o p o l í t ic ic o d e ! n a c i o n a l i s m o a r g e n t in in o v i n c u l á n d o l o s c o n a lg lg u n a s e st st r u c turas del pensamiento medieval. De hecho, la fuerte presencia sobre todo de algunas estructuras de pe nsa m iento propias de- la filosofía filosofía y de la teoría p olítica m e d i e v a l e s e n e l d i s e ñ o r e ó r i c o d e l as as i d ea ea s n a c i o n a l i s ta ta s y d e i m i s m o S c h m i t r , maestra que las ideas políticas del medioevo siguen siendo ieitmrmvs teóricos y que eilas aún poseen vigencia y gozan de actualidad.
II. E s u n h e c h o q u e n o n e c e s i t a s e r d em em o s t r a d o q u e , e l m o m e n t o d e e x p r e s a r se se teóricamente, algunas vertienlesdel nacionalismo, sobre todo del nacionalismo c a t ó l i c o , s e h a n a p o y a d o e n l a r eo eo r í a p o l í ti ti c a d e T o m á s d e A q u i n o y q u e s im im u l t á neam ente ese mismo na cionalism o
s o b r e to to d o a l g u n a s d e su su s e x p r e s i o n e s m á s
c r í t ic ic a s d e la la d e m o c r a c i a l i b e r a l - h a r e c u r ri ri d o al al p e n s a m i e n t o d e S c h m i t t . La La simultaneidad de ambos recursos presenta, sin embargo, algunos problemas. Fun d a m e n t a lm l m e n t e e ll l l o » r es es id id e n e n e l h e c h o d e q u e e l p e n s a m i e n t o p o l í ti ti c o d e T c n ú s e&tá sólidamente estructurado sobre la base del modelo de la legalidad y reguíwúltid del del orden orden ivi ivií; í;
analogado ai m ilagro - com o estereoti
po de la teol teologí ogíaa po lítica -a un qu e secu larizada- y, y, por la otra, se asum e simu ltá n e a m e n t e e l n a t u r a l i s m o u r i s t o t é li li c o - t o m i s t a c o m o e s t e r e o t i p o d e i a /i /iío so so /í /ía p o lítica, el resultado es una paradoja de muy difícil resolución que debe conjugar d e n t r o d e l a m i sm sm a c o n s t e l a c i ó n d o c t r i n a l d o s m o d e l o s p o l í t ic ic o s a s e n t a d o s s o b r e e s tr tr u c tu tu r a s q u e n o s e c o m p a d e c e n e n t r e s í.í. P u e s u n a b i s m o t e ó r i c o s e p a r a l a i d e n t i f i c a c i ó n d e l o p o l í t i c o c o n l a legalidad regu ’sir s ir del del o r d e n n m u r a l l d e l a i d e n t i f ic ic a c i ó n d e lo lo p o l í t i c o c o n la ex cep ción ¿c. e.sa e.sa regular idad. Ese abismo par ece desalentar toda posibilidad posibilidad de ma nten er una simu ltánea fidelidad fidelidad a las las estructuras de pensa m i e n t o s c h m i t ti ti a n o y a l m u n d o i n t e l e c tu tu a l m e d i e v a l si si é s te te e s i d e n t i f ic ic a d o c o n la f ig ig u ra ra t e ó r i c a d e T o m á s d e A q u i n o . C o n l o d o , e s a in in c o m p a t i b i l i d a d n o d e s m i e n t e la la p o s i b i li li d a d d e id id e n t i fi fi c a r la la p r e s e n c i a d e u n a i n s p i r a c i ó n m e d i e v a l e n e l p e n s a m i e n t o s c h m i t t ia ia n o ; e l l a só só l o desalienta la posibilidad de un acercamiento -dentro de la constelación de un m i s m o s is is t em em a t e ó r ic ic o - e n t r e e l n a t u r a l i sm sm o t o m i s t a y e l “e “e x c e p c i o n i s m o ” d e l
pensador alem án. Hn otros térm inos, si bien resulta resulta de dudosa co nsisten cia teórica la d e f i n ic i c i ó n c o n c e p t u a l d e a l g u n a s v e r si si o n e s d e l n a c i o n a l i s m o c o m o t o m i s t a y s i m u l t á n e a m e n t e s c h m i t ti t i a n o , e l l o n o e x c l u y e l a p o s i b il i l id id a d d e v i n c u l a r e l p e n s a m i e n t o c e S c h m i t t c o n o t r a s fu fu e n t es es m e d i e v a l e s - c i e r t a m e n t e , n o t o m i st st as as --- . Precisamente, el tema de mi exposición consiste en la búsqueda de las fuentes d e l a te te o l o g í a p o l í t ic i c a s c h m i t ti ti a n a e n l a te te o l o g í a p o l í ti ti c a d e u n a u t o r m e d i e v a l h a s t a h o y d e s c u i d a d o p o r lo lo s t e ó r i c o s d e l n a c i o n a l i s m o q u e q u i e r e n s e r s im im u l t á n e o s t r ib ib u t a r io io s t a n t o d e l a te te o l o g í a p o l í ti ti c a s c h m i t ti ti a n a c o m o d e l m u n d o i n t e l e c t u a l d e la la E d a d M e d i a .
III. I n t e r p r e t o e l n ú c l e o d e l p e n s a m i e n t o d e S c h m i t t co c o m o u n i n t e n t o d e a f e rr rr a r lo político mediante la deíinición que abre su Poíitisdie T h e o l o g i e : : “ S o u v e r á n i st st , w e r ü b er er d e n A u s n a h m e z u s ta ta n d e n t s c h e i d e t ’”1 ( s o b e r a n o e s e l q u e d e c i d e s o b r e e l e s t a d o d e e x c e p c i ó n ) . L a d e f i n i c i ó n d e sp sp l a za za c o n f ue ue rz rz a l o p o l í t ic ic o d e s d e e l e s t a d o d e n o r m a l id id a d h a c i a e l e s ta ta d o d e e x c e p c i ó n , a l q u e e n t i e n d e c o m o m o m e n t o p a r a d i g m á t i c o d e e j e r c i c i o d e l p o d e r y, y, p o r e n d e , d e p l e n a m a n i f e s t a c i ó n d e l o político. La identificación del soberano con ei que decide sobre el estado de e x c e p c i ó n h a c e d e l s o b e r a n o u n a s u e r t e d e c r e a d o r, r, p u e s le le a t r ib ib u y e l a f a c u l ta ta d d e g e n e r a r u n a si si t u a c i ó n a b s o l u t a m e n t e n u e v a a p a r t ir ir d el el e s ta ta d o e x c e p c i o n a l , c u y a d u r a c ió ió n c a d u c a c u a n d o e l so so b e r a n o p r o d u c e s u d e c i s ió ió n . C o n e l l o S c h m i t t i d e n tifica el momento político por antonomasia con el momento de ejercicio d el poder equivalente a la posibilidad de decidir sobre id caso extraordinario y en el caso extraordinario. En ese procedimiento se ponen de manifiesto evidentes analogías -por lo m e n o s - e s t r u c t u r a l e s e n t r e l a o m n i p o t e n c i a d e D i o s s de ia teología y la decisión del s o b er er a n o d e S c h m i t t. t. P a ra ra l a t e o l o g í a , l o e x t r a - o r d i n a r i o i m p l i c a d o e n e l m i l a g r o es es l a t e o f a n í a p o r e x c e l e n c i a , e s d e c i r e l m o m e n t o e n q u e t i e n e l ug ug a r l a m a n i f e s t a c i ó n d e D i o s p o r a u t o n o m a s i a . P ue ue s e l m i l a g ro ro c o n s t i t u y e u n h e c h o e x c e p c i o n a l e n e l q u e s e m a n i fiesta fiesta lo lo más propio de la teología, es dec ir Dios, pero Dios co m o sede de un poder tan absoluto que puede n eutralizar el orden regular de las causas natura les porque E l es es t á p o r e n c i m a d e e s e o r d e n r e g u l a r q u e É l m i s m o h a c r e a d o .
4. Cari Schmiit, Politische Theologie. Vier Kapitel t7 tr L¿hre van der Souv
S c h m i t t , p o r su su p ar ar c e, e, d i c e a f er er r a r el el m o m e n t o e n e l q u e s e v e r if if i ca ca e l f e n ó m e n o p o l í t ic ic o p o r a u t o n o m a s i a - e s d e c i r e l e je je r c i c i o e f e c t i v o c e l p e d e r e n e l e s ia ia d o de excepción - con una categoría -Análoga a la categoría con la que la teología d i c e a f er er r a r lo lo m a n i f e s t a c i ó n d i v i n a p o r a u t o n o m a s i a e n e l m o m e n t o d e l m i l a g r o : la excepción. Por ello, lo extra-ordinario implicado en el caso de excepción es la p a r a d i g m á t i c a m a n i f e s t a c i ó n d e l a p o l í t ic ic a . El estado de excepción, pues, equivale a la caducidad de un orden regular y c o n s t it it u y e e l m o m e n t o p o l í ti ti c o p o r e x c e l e n c i a , p o r q u e só só i o e n e s e m o m e n t o , y no dura nte la vigencia de :a regularidad regularidad del orden , se po ne de ma nifiesto quién es e l v e r d a d e r o s o b e r a n o , p o r q u e e s é i - y s ó l o é l - e l q u e p u e d e d e c i d ir ir . D e l o c o n t r a r i o n o s e r í a s o b e r a n o , d e l m i s m o m o d o c o m o D i o s n o s e rí rí a D i o s si si n o pudiera pudiera neutralizar el orden regu lar de las causas naturales. C on ello Schm itt identifica la esencia de la política con la decisión tomada en el momento d e excepción y así transforma la excepción en norma de lo político.
IV . M i e n t r a s l a t e o l o g í a p o l í t i c a de de S c h m i i i p u e d e s e r d e f in in i d a c o m o u n a t e o r ía ía del soberano que decide en el estado de excepción, poco después del año 1300 el m o n j e a g u s ti ti n o E g id id i o R o m a n o f o r m u l ó e n e l t r a ta ta d o D e e c c l e s i a s t i c a p o t e s t a t e s (Sobre e l p o d e r e c l e s i á s t ic ic o ) u n a t e o r í a o r ie ie n t a d a a p o n e r d e m a n i f i e s to to l a s d i m e n s i o n e s y l a e x t e n s i ó n d e l p o d e r q u e p e r m i t e a l s o b e r a n o decidir ilimitadamente en estado de excepción. Egidio demuestra que en el estado de excepción se pone de m a n i f i e s t o l a p l e n it it u d , e s d e c i r l a t o ta ta l id id a d d e u n p o d e r e n v i r t u d d e c u y a p o s e sión el soberano puede decidir de modo absoluto. Aunque Egidio extiende su d e m o s t r a c i ó n a l o l a r g o d e d i s ti ti n t o s á m b i t o s ( b í b l i c o - t e o l ó g i c o , j u r í d i c o y fi fi l o s o f i c o - o n t o l ó g i c o ) , e n f a v o r d e la la b r e v e d a d lili m i t e m i e x p o s i c iióó n a l p r o b l e m a d e la la definición egidiana del poder absoluto en términos ontológicos, es decir, me diante su recurso a la potencia causal de ese poder. I lacia fines del siglo siglo X lli, el rey francé francé s Felipe Felipe el H erm oso entró en guerra guerra con Inglaterra. Para rriamener esa guerra necesitó primero del oro de los súbditos f r a n c e s e s. s. C u a n d o é s t e r es es u l t ó i n s u f i c i e n t e , r e c u r r i ó a l o r o d e l c l e r o f r a n c é s . E l r e c u rs rs o a l e r o d e l c l e r o fu fu e i n t e r p r e t a d o p o r é s te te c o m o u n a i n g e r e n c i a e n e l o r d e n espiritual y, obviamente, generó una serie de entredichos y litigios entre Felipe y el Papado, algunos de los cuales asumió la forma del tratado político.
5. Acgidius Rom antis. De ecclesiastica potestaie, potestaie, Richard Scholz, Aalcn, 3961.
A s í fu e c o m o d e e sc e c o n f l i c t o e n t r e e l P a p a d o y la m o n a r q u í a f r a n c e s a s u rg e , e n t r e 1 3 0 1 y 1 3 0 2 , u n a c o n s t e l a c i ó n d e t r e s r e x r o s d e g r a n so l id e z t e ó r i c a .6 El tratado Üí> regia p o te s ta te e t pa pa '.i ( S o b r e e l p o d e r r e a l y p a p a l) d e J e a n Q u i d o r t defendió la independencia del poder real respecto del Papado. La bula l/nam S a n c t a m c e l P a p a B o n i f a c i o V I I I s i n t e t iz ó l a s id e a s d e l a t e o c r a c i a m e d i e v a l q u e s o s t e n í a q u e e l P a p a d e t e n t a l a p le n it u d o p o tes ta ü s o s u m a d e l p o d e r t o t a l , e s p i r i t u a l y e l t e m p o r a l . T a m b i é n e l t r a t a d o D e e c c l e s i a s t i c a p o t e s t a t e d e E gi d io R o m a n o s o s tu v o , c o m o l a b u l a , la d o c t r i n a d e l a p le n it u d o p otesta tis papa 1., es de cir, in ten tó n e u t r a li z a r la i n d e p e n d e n c i a d e l p o d e r te m p o r a l m e d i a n t e s u to r a l r e d u c c i ó n a l p o d e r e s p i ri tu a l y s u r e s o l u c i ó n e n é l . O b v i a m e n t e , e l o b j e t i v o d e l t r a ta d o d e Egidio fue mostrar t e ó r i c a m e n t e a l m o n a r c a f r a n c é s l a i m p o s i b il id a d c o n c e p t u a l de su rechazo de las ingerencias del Papado en el pocer temporal del monarca, pues éste es considerado por el tratado sólo como un epígono ontclógico del p o d e r e s p ir i tu a l d e l P a p a , e s d e c i r u n s i m p l e e f e c t o e m a n a d o d e l p o d e r p a p a l q u e p u e d e r e t o r n a r a su o r ig e n d e l m i s m o m o d o c o m o e m a n ó d e é l. La teoría política de Egidio constituye el prototipo de la teología política porque deriva consecuencias políticas de textos dogmáticos, en este caso del E v a n g e l io . S u p u n t o d e p a r ti d a e s el p a s a je c e M a t e o 1 6 , 1 9 : T u e r e s P e d r o y s o b r e esta piedra ed ificaré rr.i Iglesia. T e dar é las llaves el reino de los cielos; todo l o q u e a t a r e s e n l a cierra s e r á a t a d o cu el cielo, t o d o lo qu e desatares en la tierra seráde satad o en el cielo. Egidio lee este texto como una entrega a Pedro y sus sucesores de una p le n it u d o po tc st at is , es de cir de codo el poder, espiritual y tempo ral. De todos mod os, aun que el c o n t e n i d o c o n c e p t u a l del poder del Pap a cu cda definido ya desde c-i principio del tratado en ia interpretación q ue hac e Egidio de este texto d e Ma teo, sin embargo el t ra t ad o n o s e li m i t a a e sa a f i r m a c i ó n , s i n o q u e s ó i o c o m i e n z a c o n e l la ; p r e c i s a m e n te su valor reside en el despliegue de las con secu enc ias teór ico-filosó ficas im plica d as e n e l c o n t e n i d o c o n c e p t u a l d e e s a d e f i n i c i ó n d e p le n it u d o p o te sta ii s p a p a l.
V. Egidio recurre al Pseudo Dionisio para afirmar que toda la realidad muestra una estructura m etafísica de r e d u c t i c gradúa: de lo inferior a lo superior me dian te intermediarios . 7 Luego traslada esa estructura on tológica de reducción mediatizada
6.
Una primera aproximación al con texto histórico-doccrinal en torn o dei 1.300 en Ji'irgen Miethke, Las ideas políticos de la E dad Media, Buenos Aires, 1993, p. 99 y ss. 7. Possumus enii-n ex or dine universi h oc liquido declar are, quod super gentes er regna sit eedesia constituía. Mam secunduin Dionysium in De A ngélica lerarchia lex diviniiatis est
hacia los poderes, y nfirma que el poder temporal se subordina al espiritual dei mismo m odo com o lo inferior se ordena a io superior, es decir, según la estructura metafísica ce la reducción mediatizada. Con todo, aunque la subordinación del poder temporal ai espiritual tenga lugar mediante intermediarios, el carácter m e d i a t iz a d o d e e sa s u b o r d i n a c i ó n n o d i s m i n u y e n i h a c e m e n o r i a ra d i c a li d a d d e la reductio de todos los poderes al poder espiritual.b U na vez reducido todo poder al poder del Papa, ligidiodeb e ex plicar cóm o se ju s tif ic a la e x is te n c ia d el p o d er te m p o r a l si , a u n q u e a tr av és d e in te rm e d ia rio s, e s e p e d e r t e m p o r a l s e r e d u c e t o t a l m e n t e a l e s p i r it u a l . S i l a p ie r. ií u d o p o ie sia ti s p a p a l e s e q u i v a l e n t e a u n p o d e r a b s o l u to , ¿ n o b a s t a r í a c o n l a e x i s t e n c i a d e l p o d e r espiritual para actuar directam ente sobre el orden tempo ral? O bien : ¿para qué dos e s p ad a s , si u n a p a r e c e s u f i c i e n t e ?9 Hgidic respon de que si existiera só lo la espada espiritual, ésta debería ocuparse de cosas materiales y ello redun daría en p erjuicio de la eficien cia de la espada espiritual en el orden exc lusiv am en te espiritua l.1^ Por ello, aunque en términos absolutos el poder espiritual se extiende a tocio, es p r e fe ri b le q u e c a d a u n o d e l o s d os p o d e r e s se o c u p e d e á m b i t o s d i f e r e n t e s d e l a realidad. De allí que, además del poder espiritual que p u e d e io d o , e x i s t a t a m b i é n el poder temporal. C o n t o d o , e s ta p r e f e r en c i a p o r la e x i s t e n c i a • t a m b i é n - d e l p o d e r t e m p o r al d e s c a r ta q u e s u e x i s t e n c i a s e f u n d a m e n t e e n e l h e c h o d e q u e e l p o d e r e s p i r it u a l p u e d a c o n e l t e m p o r a l a l g o q u e n o p o d r í a s i n é l ; 51 si ése fuera el caso, las cosas inferiores tendrían un poder que no tendrían las superiores, y ello implicaría ta p r e s e n c i a e n e l p o d e r e s p i r it u a l c e a l g ú n m in u s q u e h a r í a n e c e s a r i a l a e x i s t e n c i a d e u n p o d e r c o m p l e m e n t a r io .
Ínfima in suprema per inedia reáucere. H oc ergo requirir ordo universi, uf í nfima in suprema per media reducantur” [cfr. Aegidius Romanus, De ecclcsiasúca potcstale . ed. de Richard Scholz, Aalen, 1961, r. 12). “Si enim eque iir.mcdiate ínfima reduceremur in suprema, sicut ef media, no n esser universum recre ordinarum ...” (p. 1 2 ). 8 . “Clad ius ergo temporulis tamquam inferior reduccndus est per spiritualem tamqunm per superrorem, er unus ordinandus est sub alio tamquam inferior sub superiori” (p. 1 1 ). 9. “...quia curn potestas spiritualis extenda t se ad omnia e t iudicet om nia. n en solum animas, sed ectam corpora er res exteriores, v¡detur, quod unus solus giacius sufficiat” (p. 1 1 2 ). 10 . “...veruin est, si potest ficri per illud unum e qu ebe ne et eque decenter; sed si non esset nisi unus gjadius in ccclesia, videlicet spiritualis, caquae agendaessenr ,n gubem acione h cm num non fierent eque bene, quiaex inde spiritualis gfadius multa obmitteret que agenda e ssenrcirca spiritualia, ex eo qued op orteret ipsum inrendere circa materialia” (p. 115 ). 1 1 . “...quia aliqua poresras potest esse in inferioribus que non esr in superioribus neo a supenoribus..." !p. 135).
Hn síntesis: de la de finición con cep tual del pod er esp iritual del Papa derivada d e l t e x t o d e M a t e o r e s u lt a q u e e s n e c e s a r i o que el poder espiritual pueda todo -pu es el poder absoluto es un atributo de su esenc ia-; pero n o es necesario, sino sólo frreferif cí e. qu e e l p o d er t em p o r a l c o a c t ú e c o n e l p o d e r e s p i ri t u a l e n b e n e f i c i o d e u n m e j o r desempeño de las funciones específicas del poder espiritual. El coejercicio del peder temporal junto con el espiritual no habla de una deficiencia del pod er espiritual, sino sólo de una conveniencia para que el poder espiritual sea más eficiente en el ejercicio de su propia función. E s t as r e l a c i o n e s p u e d e n s e r si n t e ti z a d a s e n d o s p r o p o s i c i o n e s . a) Todo lo que el poder espiritual puede con el temporal lo puede también s i n é l ; es t a p r o p o s i c i ó n p r e s e n t a un a s i t u a c ió n o n t o l ó g i e n m e n t e i r re v o c a b l e y e s e n c i a l m e n t e i n a l t e r a b l e , p u e s e l l a se r e f i e r e a la e s e n c i a d e l p o d e r . b ) 1/4 e x i s t e n c i a d e l p o d e r t e m p o r a l c o m o p o d e r n o s u p e r f i u o s e j u s t i f i c a porque él puede hacer en la realidad de o t ro m odo lo mismo que ei peder e s p i r i tu a l p u e d e h a c e r e n l a m i s m a r e a li d a d d i r e c t a m e n t e ; e s ta p r o p o s i c i ó n n o d e s c r i b e u n a s i t u a c i ó n r e f e r i d a a La e s e n c i a d e l p o d e r , s i n o s ó l o a s u mo do d e e j e r c i c i o , y c r e a u n e s p a c i o p ar a e l c o e j e r c i c i o d e a m b o s . Egidio presenta la situación (b) (= el coejercicio del poder por ambas espa d a s ) c o m o l a s i t u a c i ó n n o r m a l y p r e f e r ib l e d e e j e r c i c i o d e l p o d e r , p e r o n o c o m o J a situación n e c e s a r i a y e s e n c i a l d e e s e e j e r c i c i o . P o r e l l o , l a p r o p o s i c i ó n ( b ) , q u e expresa el m o d o d e e j e r c i c i o d e l p o d e r e n s i t u a c i o n e s d e n o r m a l i d a d , n o c o i n c i d e c o n l a p r o p o s i c i ó n ( a ) , q u e e x p r e s a l a e s e n c i a d e l p e d e r a b s o l u t o q u e p u e d e , si n l a e s p ad a t e m p o r a l , t e d o i o q u e p u e d e c o n e l i a . E s a n o c o i n c i d e n c i a e n t r e a m b a s p r o p o s i c i o n e s r e su l t a d e l h e c h o d e q u e si b i e n p u e d e s e r a lt e r a d o e l c o n t e n i d o d e l a p r o p o s i c ió n ( b ) r e f e ri d a a i m o do d e e j e r c i c i o n o r m a l d e l p o d e r , si n e m b a r g o n o puede ser akerado el contenido ce la proposición (a) referida a la esencia del p o d e r e s p i r it u a l q u e p u e d e t o d o s in e l p o d e r t e m p o r a l .
V I. E s o b v i a la c o n s e c u e n c i a e s c o n d i d a e n l a r e la c i ó n e n t r e a m b a s p r o p o s i c i o n e s : m i e n t ra s q u e l as s i tu a c i o n e s d e n o r m a l id a d q u e l a p r o p o s i c ió n ( b ) d e s c r i b e c o m o d e c o e j e r c i c i o d e a m b a s e s p a d as n o p e r m i t e n la m a n i f e s t a c i ó n p l e n a d e l a e s e n c ia d e l p o d er e n c u a n t o p o d e r a b s o l u t o , e s ta e s e n c i a d e l p o d e r a b s o l u t o e c l o s i o n a e n s it u ac io n e s e x c e p c i o n a l e s , c u a n d o s e h a c e m a n i f ie s t o t o d o e l c o n t e n i d o c o n c e p túa. de la proposición (a), es decir cuando la espada espiritual debe ocuparse
t a m b i é n d e l a s c o sa s t e m p o r a l e s c e l a s c u a l e s , e n c a s o s n o r m a l e s , se o c u p a s o l a m en te la espada material, hn otros términos, mientras las situaciones de norm alidad exultan la esencia del poder, ésta se ha ce m am fiesta solamente en situaciones excepcion ales. Egidio llama casws m m i n e n s a e st a s s it u a c i o n e s e x c e p c i o n a l e s q u e e q u i v a l e n a la neutralización ce la vigencia del contenido de la proposición (b) y a su s u s ti tu c i ó n p o r l a v i g e n c i a d e l c o n t e n i d o d e l a p r o p o s i ci ó n ( a ) . 1¿ A u n q u e e n situaciones normales es aconsejable que tenga vigencia la proposición (b), es decir que el Papa observe la jurisdicción de ios poderes temporales, hay casos e x c e p c i o n a l e s en los que la pro po sición (a ) se impo ne y neutraliza a (a pro po sición (b ), casos en los que el Papa intervien e directamente en el orden temporal, no a t r a v é s d e l o s p o d e r e s p o r é l i n s t it u i d o s p a r a e l l o e n c a s o s n o r m a l e s . 1' S e t r a t a d e s i t u a c i o n e s e n l a s q u e e l p o d e r t e m p o r a l e s i n c o m p e t e n t e p a r a a d m i n i s tr a r e l orden tem poral, en las que el poder tempo ral com ete errores o es ne gligen teen su a d m i n i s tr a c i ó n . E n e s ta s s i tu a c i o n e s d e c r i s is , e l P a p a - c u y o p o d e r t o t a l s e e x t i e n d e a r o d o - h a c e s i n c au s a s s e g u n d a s - e s d e c i r s in e l o r d e n i n s t i tu c i o n a l q u e é l h a i n s t it u i d o p a r a q u e f u n c i o n e e n c a s o s n o r m a l e s- -, l o m i s m o q u e e n c a s o s n o r m a l e s h a c e c o n c a u s a s s e g u n d as , i. e . c o n e l o r d e n i n s t i tu c i o n a l .
VII. Egidio utilizó a Dionisio Pseudoareopagita para mostrar que los miembros inferiores de la pirámide po lítica se redu cen a los superiores a través de inte rm e d i a r io s y n u n c a i m m e d i a t e - P e r o e l e s q u e m a d i o n i s i a n o n o l e s i r v e p a r a e x p l i c a r qué sucede cca nd o los miem bros intermed ios de la pirámide cadu can en su funció n en situaciones de crisis- En otros términos, Hgidio tenía en los textos del P s e u d oa r eo p a g it a u n m o d o d e o r d e n a r n e o p l a t ó n i c a m e n t e l a r e al id a d p a r a c a s o s c e norTvuUdad, y\cvo eso?- texto s n o k ofrec ían una so lución par a ex plicar qué sucede cuan do la realidad entra en crisis, es decir, cuando tiene lugar el casus imminens y los momentos que están entre la cima y la base de ia pirámide caducan en su
12. “Nair. quia spiritualis gladiits est tam e xce llens et uim excellen tia sunt sibi comm issa, ut liberá is possit eis vacare, aáiuncUis est sibi secundus gladius, ex cuius adiu nc cion e in nu llo diminuta est e:us iuris dicrio et plen itudo potestatis ipsius sed ad quanram d eeenc iam h oc est íacnim , ut qui erdinatur ad m a g n a , ni s í casus immínear, non se introinitrat per se i p s u m et imm ediare de parvis” {p. 14? y s.). U: desraca do es mío. i 3. “Fecimus autem mer.cionem de iurisdiccione immediata et executoria, quia iurisdiccionem superiorem et primariam semp erct d irecre super temporal ¡bus habet ecc lcsia" (p. 180).
función y el poder es ejercido iimneáiate por el poder del Papa. El fundamento teó rico de que se .sirve Egidio para explica r lo qu e su cede e n cas os de crisis o de cosws ¿mminens no es Dion isio, sino el bin om io pot en ú o. D ei a b s o lu t a -p a iem ia D ei o rd in ata . Egidio tipifica la naturaleza del c a s u s i m t n i n e n s p o r c o n t r a p o s i c i ó n c o n l a naturaleza de los casos normales. En virtud de una ley común de gobierno de las cosas, Dios distribuye sus virtudes a todas las criaturas, cro rga a cada un a de ciias s u f ue rz a p r o p i a y n o o b s t a c u li z a i a a c c i ó n d e n i n g u n a , s i n o q u e p e r m i t e a c a d a una que siga su prop io curso según su propia virfus.
Seg ún esta ley com ún , Dios
n o h a c e e x c e p c i o n e s , a c t ú a f r e n te a c a d a c o s a d e m o d o c o m ú n , u n i fo r m e y r eg u la r. D e l n n s m o m o d o e i P a p a , c u a n d o g o b i e r n a l a I g le s ia s i g u ie n d o l a l e y c o m ú n , a c t ú a u n i f o r m e m e n t e f r e n t e a c a d a u n o d e l o s m i e m b r o s d e e s a I g le s ia , c o n s e r v a a cada uno en su estado, no impide el oficio de ninguno y no interviene en los a s u n t o s te m p o r a l e s q u e c o r r e sp o n d e n a i o s p o d e r e s t e m p o r a l e s . * J Pero ias cosas o agen tes natura les pueden d epe nd er de Dios» tam bién según u n a l ey e s p e c i a l , p u e s D i o s t ie n e t a l d o m i n i o u n i v e r s a l s o b r e e l m u n d o n a t u r a l que con él puede hacer que el fuego no caliente o el agua no moje. Del mismo modo, el Papa tiene un dominio universal sobre las cosas temporales, y aunque s eg ú n la le y c o m ú n - q u e r e s p e t a e n s i t u a c i o n e s n o r m a l e s - n o i n c u r s i o n a e n l o t e m p o ra l, p u e d e h a c e r l o - c o m o l o h a c e D i o s - e n c a s o d e q u e a c o n t e z ca e n e ll as algo que exige su intervención directa in temporalibus. lista intervención divina, equivalente al milagro, es análoga a In crisis del orden institucional dentro de :a I g le s ia e i m p l i c a - c o m o s u c e d e e n e l c a s o d e q u e 1 ) io s i n t e r v e n g a m á s a l l á d e i a l ey c o m ú n - a c t u a r m á s a l lá d e l n o r m a l c u r s o d e i o s a c o n t e c i m i e n t o s . 1*'
14- "Sic eniiri videmes in naturalibus, quod aliqua fiunt secunduvn comciumem legem gubcrnacionis rerum...Secundum qu:dem communem legevn pubernac .onis mundi potest Deu¡> assimibri ... cuidam universali agenti. Quod universale agens on.nibus rebus suas virtutes tribuir er nullam rem in sua accione irnpedit, sed oinnes res propnos cursus agere sin.it” (p. 150). 15. "...summus ponrifex ... secundum legem com mun em gubernat ecciesiatn ei ad omn ia uniformiter se habet, quia om nia in suo sratu con serv ar... nulluin in suo ofticio impedir..." (p. 155). “Secund um ... legem comm unem non inrrom itter se Papa de temporalibus.. ” (p. 156). 16 .“...secundum spccialc m legem |introvnirtet sej...”; “..nisi aliud speciale in ralinus |reb«> temporalibus] occu rrat..." (p. 156 ); ibú:., r. 161.
VII. H asta aqu í Egidio se ha r eferido a esa p le n ii u d o p otesta tis co m o un a j'ur¡siiicc:o?t a b s o l u ta . A h o r a , p a r a l le g a r a u n a d e f i n i c i ó n q u e e x p r e s e t o d o e l a l c a n c e t e ó r i c o d e l p o c e r d e l P a p a s o b r e t o d a l a r e a l i d a d r e c u r r i r á a u n c o n c e p t o filo s ó fic o : la causalidad. Egidio se pregun ta, ¿qué es la p' iev .uud o p o t cs ta tis ? E n p r i m e r l ug a r f o rm u l a s u d e f i n i c i ó n d e p le n it u d o p o tc sta ti s e n t é rm i n o s p o s i t iv o s : t i e n e p l e n i t u d d e p o d e r e l a g e n t e q u e p u e d e e f e c t u a r s in c a u s a s s e g u n d as todo lo que puede con las causas segundas . ' 7 E l f u n d a m e n t o d e e s ta p r o p o s i c i ó n r e s id e e n q u e e s e a g e n t e t i e n e u n p o d e r e n e l q u e se c o n c e n t r a t o d o e l p o d e r . D e inm ediato lo ha ce en térm inos negativos: carece de plenitud de poder el agente q u e n o t i e n e e l p o d e r d e e f e c tu a r s i n c a u sa s s e gu n d as lo q u e p u e d e c o n e l l a s . E l f u n d a m e n t o d e e s ta p r o p o s i c i ó n r e s id e e n q u e e s e a g e n t e c a r e c e d e l p o d e r e n e l q u e e s tá c o n c e n t r a d o t o d o e l p e d e r . Paradigma de la p le n ii u d o p o test atis es ei pod er de Dios. D ios puede sin causas s e g u n d as t o d o l o q u e p u e d e c o n e l la s , p u e s e n E l se c o n c e n t r a e l p o d e r d e t o d o s l o s a g e n t e s . E l h e c h o d e q u e D i o s p u e d a t o d o s i n c a u s a s s e g u n d as s i g n i fi c a q u e io p u e d e d e l m i s m o m o d o c o m o l o p u e d e cu a n d o h a c e u n m i la g r o , e s d e c i r c u a n d o «alta por encim a de las leyes regulares de :a naturaleza, por m ás que, en casos norm ales, perm ite que las causas segundas actúe n según sus propias leyes . 19
VIH. P a ra h a c e r m á s p a t e n t e J a i r r u p c i ó n d e l a p ie r. it u d o p otes ta tis , c o m o m o m e n t o d e e c l o s i ó n y d e m a n i f e s t a c i ó n d e l a t o t a li d a d d e l p o d e r p a p a l , E g i d i o i n t r o d u c e
17. ‘'...plenitudo potesta ris est in aliquo agen tea, quan co illud agens porest sine causa sec un da. quicquid porest cum causa secunda” (p. 190). 18. "Quod si agens aiiquod non haber t?.ie posse, consequens e.st, quod non habeat plcnum pos.se, quia non haber posse in quo reservarur omne posse" (p. 190). 19. “ln ;pso surera Deo esr plenitu do po testatis, quia quicquid porest cuín causa secunda, poie^r sine causa secunda, ita quod posse omnium agenciutn reservatur in primo agente, hcilicet ir. Deo. Nam :n produ ccione rrmndi preduxit homincm sine hom ine precede nte et equum sine ecjuo preceden te; u unc autem producir equum med iante equo, sed si vellet et quando veller sine semine... Etqua mv isom niap ossit, ipse tamen sic adminisrrat res, ut eas proprios cursas agoré sinat. Hk i l enim Den* aliquando rr.iraculum vel eciani miracula. u: agar preter communetn cursum natu ree t non agar secundum commun es egesnaru re inditas”
ahora una analogía entre teología y política, i. e. entre la acción de Dios en el orden teológico y la acción del Papa en el orden eclesioíógico-institucional. A u n q u e n o r m a l m e n t e D i o s p e r m i t e c u e la s ca u s as s e g u n d as a c t ú e n s e g ú n su s propias leyes, el prototipo d el poder de Dios no está en su accio na r natura l, sino en e l m i la g r o , m á x i m a e x p r e s i ó n d e l a o m n i p o t e n c i a d i v i n a . E l m i la g r o e s u n a c c i o n a r de D ios sobre el mun do qu e neutraliza la acció n de las causas segundas. En este caso, D i o s p r o d u c e d i r e c ta e i n m e d i a t a m e n t e u n e f e c t o s i n r e c u r s o a o t r a c a u s a c u e n o p r o v e n g a d e l c a r á c t e r a b s o l u t o d e s u p o d e r. P o r d i o e l m i l a g ro c o n s t it u y e e l m o m e n t o d e m a n i f e s t a c ió n m á s p l e n a d e l a t o ta l id a d d e' : p o d e r d e D i o s . D e l m i s m o m o d o c o m o D i o s t i e n e p l e n it u d d e p o d e r e n e l m u n d o y p u eo e actuar directam ente sobre ia realidad sin las causas segundas, así tam bién e'i Papa t ie n e p l e n it u d d e p o d e r e n l a I g l e s ia y p u e d e a c tu a r d i r e c t a m e n t e e n e l l a p a s a n d o p o r e n c i m a d e s u s in s t i t u c i o n e s . 20 A u n q u e n o r m a l y r e g u la r m e n t e é l d e b e g o b e r nar la Iglesia con form e a las instituc ion es y leyes que él m isino esta blec e, tiene t a m b i é n e l p o d e r d e o b r a r s i n e s a s le y e s e i n s t i t u c i o n e s p o r q u e e n é l se c o n c e n t r a el poder ce todos los agentes de la Iglesia /- 1
IX . El De e c d e s i a t i c a f u n e s t a re m u e s t r a u n a v a n c e g r a d u a l d e s d e la a f i r m a c i ó n i n i c ia l d e la s u b o r d i n a c i ó n d e r o d o s l o s p o d e r e s al P a p a a t r a v é s d e i n t e r m e d i ar io s p a r a c o n c l u i r c o n i a a f ir m a c i ó n d e q u e l a n a t u r a le z a d e l a p l e n i t u d d e l p e d e r s e p o n e d e m a n i f i e s t o c u a n d o c a d u c a l a v i g e n c i a d e l o s i n t e r m e d i a r io s y la s u b o r d i n a c i ó n t i e n e l u g a r d e m o d o d i r e c t o e n e l m o m e n t o d e i r r u p c i ó n del c a s u s ím ininens. En el casus i m m i n e n s i r ru m p e c o r . c la r id a d l a g r a n a f i r m a c i ó n q u e s u b y a c e e n la estructura teórica del tratado: m i e n t r a s q u e l a n o r m a l i d a d y l a r e g u l a ri d a d p r o p i a dei o r d e n j u r íd i c o - in s i i tu c i o n a t e s e x p r e s i ó n d e u n o r d e n c u y a a l t e r a b i li d a d m u e s t r a su carácter puramente accidentó!, l a e x c e p c i o n a i i d a d p r o p i a d e l o r d e n d e l p o d e r p o l ít i co p u ro es ex p re sió n d e un o r d e n e s e n c ia l, in a lt er ab le y 0 7it c.lóg ic am cn :e ir r e v o c a b le . En
2G.“Possa cnici'. Isuinir.iLsrontifex) provicero cuicumque ecclesie sin eele ccio ne cap ituli, q'jod faciendo agerer non secundum Ieges cormnunes inditas, sed secundum plenitud inem potestaris” (p. 191). 21 .“...sumr.uispontifex ...secund um has Iegesdehet ecclesiam gu bem are... Ex causa tamen ractcnabiii potest pretor islas c.omim:nes Ieges sirie aliis agenrihus agere, quia po.sseomr.ium agencimn reseivatur in ipso, ut sit in ipsoo nm e posse otr.nium agencimn in eo cli'sia ei ut ex hoc dicanir, quod in co p otestatis residet pienu udo " (p. 19 2).
o t r o s t é r m i n o s : m i e n t r a s q u e l o r eg u l a r y n o r m a l e s a c c i d e n t a l y p e r e l l o a l t e r a b l e , l o e x c e p c i o n a l e s e s e n c i a l y, p o r e l lo , i n a l t e r a b l e . E l c a s u s i m m i n e n s . c o m o l e c t u r a d e l c o m p o r t a m i e n t o d e i p o d e r o r ig i n a r i o r e s p e c t o d e l o s p o d e r e s d e r i v a d o s e s u t i li z a d o p o r E g i d i o c o m o s i t u a c i ó n e x t r e m a , c o m o u ne . p u e s t a a p r u e b a d e l a r e a li d a d p o l í t i c a q u e l a o b l i g a a m o s t r a r s e en su verdadera naturaleza, aún oculta en el modo de subordinación mediato. De allí que el casus immincns desocuUe y desenmascare la realidad actuando c o m o u n a s u e r t e d e c a ta l iz a d o r d e l o q u e la r e a l id a d p o l í t i c a v e r d a d e r a m e n t e es: el poder puro y total. Egidio p resenta el casus immtr.ero com o la m anifesta ción más piena d ei poder. P o r e l l o e l c a s u s i m m in e ns t a m b i é n p u e d e s e r ll a m a d o e l m o m e n t o d e la e s c a t o l o g ía d e l p o d e r p o l í t i c o . E s a p l e n a m a n i f e s t a c i ó n d e l p o d e r p o l í ti c o e s e s c a t o l ó g i c a p o r q u e co n s t i tu y e e l m o m e n t o c u l m i n a n t e d e l p r o c e so q u e c o m i e n z a c o n la p r e sen tació n de la subo rdinación de lodos los poderes al Papa a través de interm edia rios y que con cluye en la descripción de lo que sucede cuand o esa subordinación tien e lugar sin intermed iarios. D e s d e e s t a p e r s p e c ti v a , e l n ú c l e o d e l p e n s a m i e n t o d e E g i d i o s e d e í i n e r e c i é n cuando logra desplazarse desde la formulación teórica del modo de subordina ción de todos los poderes al Papa a través de intermediarios hacia el modo de sub ord inació n in m ediata. Ks rec ién el casus ¿mrrmiens la situación que logra des n u d a r i o s tr e s a s p e c to s m á s o r i g i n a l e s d e l a t e o r í a p o l í t ic a d e E g i d io : ( 1 ) l a n a t u r a le z a d e c a d a u n o d e l o s p o d e r e s i m p l i c a d o s e n l a r e l a c i ó n d e s u b o r d i n a c i ó n , ( 2 ) el carácter pleno, esencial e irrevocable del poder espiritual (3) y el caráct er derivado y accidental del coejercicio con éi de la espada temporal, lil periplo t e ó r i c o q u e c o n d u c e d e l p r im e r a l s e g un d o m o d o d e s u b o r d i n a c i ó n e s u n c a m i n o t e ó r i c o h a c i a l a d e f i n i c ió n e n t é r m i n o s r i g u r o s a m e n t e c o n c e p t u a l e s d e la e s c a t o l o g i a d e l p o d e r p o l í ti c o .
APROXIMACIONES AL ENEMIGO
J o s é Fe r n á n d e z V e g a *
I n r r o lo s m u c h o s m a l e n t e n d i d o s q u e r o d e a n t a n t o a l a p e r s o n a l id a d c o m o a la 1^ 1 t e o r í a d e C a r l S c h m i t t - a l g u n o s , d e b e d e c i rs e , c o n m a y o r f u n d a m e n t o q u e otros—se encuentra la tendencia a enrolar a su pensamiento bajo la noción de ‘' b e l ic i s m o ” . D e a c u e r d o c o n e s t e r ó tu l o c o n d e n a t o r i o , S c h m i t t se r í a u n d e f en s o r d o c t r i n a r i o d e l a l u c h a f í s ic a y u n p a r t id a r i o d e l d e r r a m a m i e n t o d e s an g r e c o m o s e ñ a l d e “ a u t e n t i c i d a d ” d e u n a a c c i ó n p ú b l i c a r e s u e lt a , c u a n d o n o u n a p o l o g is ta d e la c o n f l a g r a c i ó n c o m o o p o r t u n i d a d p a r a l a e x p r e s i ó n v i t a l . G u e r r a y p o l ít ic a s o n té r m i n o s q u e , e n d e f i n i t iv a , o p e r a r í a n e n é l c a s i c o m o s i n ó n i m o s . D o n d e la ú l ti m a e s t á p r e s e n t e n o p o d r í a , e n r i go r , f a lt a r l a p r i m e r a . Hn el m ejor de los casos, esta lectura deb e con tarse en tre los ma lentendido s sin f u n d a m e n t o . E n e l p e o r , s e tr a t a d e u n a v i s i ó n d i s t o r s i o n a n t e y c a p c i o s a p u e s n o e s tá o r i e n t a d a a o f r e c e r u n a c la v e i n t e r p r e t a t i v a s e r i a , s i n o a a p u n t a l a r u n a c o n c e p c i ó n m u y i d e o l ó g i c a t a n t o d e S c h m i t t c o m o d e s u t e o r í a . 1 .a re d u c c i ó n d e s c h m i t ti a n i s m o a b e l i c i s m o i n t e n t a p r o l o n g a r u n p r e j u i c i o s o b r e l a n a tu r a le z a d el p e n s a m i e n t o d e S c h m i t t q u e l o id e n t i f i c a s i n m á s c o n e l n a c i o n a l s o c i a l is m o , un m o v i m i e n t o q u e S c h m i t t a p o yó p ú b l i ca m e n t e h a s t a a n t e s d e la S e g u n d a G u e r ra Mundial, y con el que nunca ajustó cuentas. A partir de este hecho histórico p r o b a d o , q u e n o e s p r e c i s a m e n t e u n d e t a l l e i n s i g n i f ic a n t e , s e b u s c a ta m b i é n a s i milar toda la do ctrina d e Sch m itr al nazismo, a su cruda prep oten cia y a su agresi v i da d le t a l . E n c o n s e c u e n c i a , S c h m i t t d e b e r í a s e r o lv i d a d o y a q u e su t e o r í a n o puede aport ar nada in teresan te para aquellos que buscan c om ba tir el irracionalism o p o l í t i c o o e l a u t o r i t a r is m o e n c u a l q u i e ra d e s us fo r m a s . L o s q u e v e n e n S c h m i t r a u n p e n s a d o r r e l e v a n t e p a r a e l a n á l i s i s d e l a cr is is contemporánea deben señalar que el reproche de belicismo falla en lo esencial. A n t e s q u e u n e n t u s i a s t a d e la g u e rr a , S c h m i t t es u n p a r tid a r io d el o r d e n . Esto lo
* UBA-Conicer. Este trabajo es parte do un proyecto de investigación subsidiado por la Fundación Antorchas. Agradezco los comentarios críticos de jorge Dotti.
J o s é F f j i n á n ! ) ^ V : ; c a
u b i c a e n u n p l a n o co m p l e t a m e n t e h o s t i l a la s s u b v e r s io n e s y c o n m o c i o n e s q u e e) conflicto bélico trae aparejadas. Vista de.sde la necesidad de un orden, la g u e r ra i m p l i c a u n r ie s g o c r í t i c o : n o e n t r a ñ a s ó l o u n a o p o r t u n i d a d p a r a l a m a n i f e s t a c ió n d e l p o d e r d e l E s t a d o , si n o t a m b i é n u n m o m e n t o e n e l q u e se p u ed e perder todo sumiéndose en la derrota y el caos. Todavía más, el Estado según S c h m i tt ., c o m o e s e l ca s o t a m b i é n d e o t r o s p e n s a d o r e s p o l í ti c o s d e l a m o d e r n i d a d , e x t r a e t o d a s u le g i t im i d a d d e s u e f ic a c i a p a r a a s e g u r ar u n o r d e n y e v i t a r la g u e r ra . E l E s ta d o e s e l c e n t r o d e g r a v i ta c i ó n d e l p e n s a m i e n t o d e S c h m i t t y su larea em inen te es la de pacificar. C o m o r e a li s ta , s in e m b a r g o , S c h m i t t e n t i e n d e q u e l a g u e r ra e s u n a e x p e r i e n c i a e x t r e m a q u e v u e l v e p á r e n l e s l os r a sg o s e s e n c i a le s d e l a p o l í ti c a , a d e m á s d e u n f e n ó m e n o h i s t ó r i c o p e r s e v e r a n t e e in e l u d i b l e . E l o r ig e n d e l r e a li s m o q u e c o n d u c e a e s t a c o n c l u s i ó n d e b e b u s c a r s e e n l a c o n v i c c i ó n m e t a f í s ic a q u e r e s p a ld a u n a a n t r o p o l o g í a n e g a t i v a m u y c o m ú n , p o r l o d e m á s , e n t r e l o s p e n s ad o r e s p o l í t ic o s a p a r t ir d e l a m o d e r n i d a d . S e g ú n e l l a , e l m a l e s i n e l u c t a b l e . I m p o s i b l e d e e r r a d i c a r d e l a v id a s o c i a l , se t r a t a e n e l l a a p e n a s d e c o n t e n e r l o . P e r o l a p o l í ti c a n o e s s ó l o - n i s i e m p r e - g u e r r a, a u n q u e é s t a d e b e h a c e r s e p r e s e n t e e n c u a l q u i e r r e f l e x ió n p r o f u n d a s o b r e í c p olí ti c o. E n p r i m e r l u g a r p o r q u e la capa cidad de hac er ia guerra, la autoridad para declararla e inv olucrarse eficaz m ente en ella es una marca de la soberan ía (e statal). En segundo lugar, la guerra es a q u e l l o q u e , e n u l t i m a i n s t a n c i a , p e r m i t e la d i s c ri m i n a c i ó n c o n c e p t u a l b á s i c a d e l o q u e S c h m i t t d e n o m i n a l o p o l í t ic o : l a a m i s ta d y la e n e m i s ta d e n t o m o a l E s ta d o . P a ra S c h m i tt , c c m o p a r a W e b e r , 1 la po lítica es lucha. Esto lo aleja del paradig m a q u e e n t i e n d e a l a p o l í ti c a c o m o e x c l u s iv o d i á l o g o , u n a c o n c e p c i ó n q u e v o l v i ó a ganar terreno en los últimos lustros com o con secue ncia del rechazo a las distintas alternativas armadas que anim aron los programas revolucionarios o con trarrev olu c i o n a r i o s a lo l a r go d e l m u y v i o l e n t o s ig l o X X . U n ú l t im o y t r e m e n d o c l í m a x d e v i o l e n c i a p o l í ti c a se e x p e r i m e n t ó e n O c c i d e n t e d u r a n te lo s a ñ o s 7 0 d e j a n d o c o m o hipoteca una aversión contra toda consecuencia radical y, desde luego, un hondo t e m o r a c u a l q u ie r r ie s g o d e d e r i v a c i ó n v i o l e n t a d e l c o n f l i c to p o l í t ic o c o n i n t e n cion es transformadoras de uno u otro signo. Por eso las guerras que sobrev inieron después de la caída del mu ro de B erlín, a pesar de ser claram ente disputas por la reconfigu ración de soberanías, resultan por lo general incomp rensibles para la opi nió n pú blica que es inducida a considerarlas sólo com o pura barbarie racista.
I . Max Weber, “Parlament und Regicrung ira neugeordneten D eutschland ”, Gesainmelfe PoZiii.se/ie Sc/irr/ten, Tü bin ge n, J. C . B . M ohr (Paul S ieb cc k) , 19 58 (Hrsg. vo n J. Winckeliriann), p. 392.
L a l e c c i ó n d e l si g lo X X p a r e c e r í a s e ñ a l a r n o s q u e d e b e e v i ta r s e e l c o n f l i c t o p o r t o d o s l o s m e d i o s , p u e s n o s a ld r í a d e é l s i n o u n m a l a b s o l u t o . S c h m i t t se d i r ig i ó te m p r a n a m e n t e c o n t r a l o s q u e e n t e n d í a n l a p o l ít i c a c o m o s im p l e d i á lo g o y lo s e t iq u e t ó c o m o a n t ip o l ít i c o s , y a q u e l o s c o n s i d e r a b a i n c a p a c e s d e d a r r e sp u e s ta a n t e u n a c r i s is . Y e s p r e c i s a m e n t e e n l o s m o m e n t o s d e c r i s is c u a n d o u n a p o l í t i c a m u e s t r a su s a l c a n c e s y p as a s u p r u e b a d e f u e g o p u e s s e e n f r e n t a a l o p o l í ti c o c o n t o d a in t e n s i d a d . U n d i fu n d i d o a u t o r c o n t e m p o r á n e o e x p l ic a e s ta s c o n c e p c i o n e s d e u n a m a n e r a a l a v ez p l á s ti c a y p o l é m i c a . E s o ju s t i f ic a , c r e o , una cita en extenso: . . .l o q u e u n v e r d a d e r o l e n i n i s t a y u n c o n s e r v a d o r p o l í ti c o t i e n e n e n c o m ú n e s e l h e c h o d e q u e r e c h a z a n l o q u e s e p o d r ía l la m a r la “ i r re s p o n s a b i l i d a d ” l i b e r a l d e iz q u i er d a ( q u e c o n s i s t e e n i n v o c a r g r a n d e s p r o y e c tos de solidaridad, de libertad, etc., y salir corriendo cuando hay que p a g a r su p r e c i o c o n m e d i d a s p o l í t ic a s c o n c r e t a s y a m e n u d o “ cr u e l e s ’ ): c o m o u n c o n s e r v a d o r a u t é n t i c o , u n l e n i n i s t a n o t i e n e m i e d o d e l “ p a sa je al acto” y acepta las consecuencias, por desagradables que sean, de la realización de su proyecto político. Kipling (a quien Brecht admiraba m u c h o ) d e s p r e c i a b a a l o s li b e r a l e s in g l e s e s q u e i n v o c a b a n l a l i b e r t a d y l a ju s t i c ia m i e n tr a s i m p l íc i t a m e n t e c o n t a b a n c o n l o s c o n s e r v a d o r e s p ar a h a c e r e l t r a b a j o s u c i o e n s u lu g a r ( . . . ) E n e l p o l o o p u e s t o J d e l j i zq u i e rd i s m o l ib e r a l ( q u e q u i e r e u n a v e r d a d e r a d e m o c r a c i a p a r a e l p u e b l o , p e ro s in p o l i c ía s e c r e t a p a r a c o m b a t i r l a c o n t r a r r e v o l u c i ó n , s i n q u e s us p r i v i l e g io s u n i v e r s i t a r io s s e v e a n a m e n a z a d o s ) , u n l e n i n i s t a , c o m o u n c o n s e r vador, es a u t é n t i c o , e n e l s e n t i d o d e q u e a s u m e p l en a m e n t e las c o n s e c u e n c i a s d e s u e l e c c i ó n , y e s t o t a lm e n t e c o n s c i e n t e d e l o q u e s ig n i f ic a r e a l m e n te tomar el poder y ejercerlo. (...) El heroísmo de un Amo auténtico c o n s i s t e p r e c i s a m e n t e e n s u v o l u n t a d d e a s u m i r e st a i m p o s i b le p o s i c i ó n J e r es p o n sa b il id a d ú lt im a y d e to m a r so b r e s í la e je c u c ió n d e m e d id a s impopulares que imp edirán que el sistema se desintegre. Esa fue la gran deza de Lenin...'’
2. S lavoj Zizek, “El malestar en la subjetivización p olítica”, A ct uel M ar x (ed. argentina, Buenos Aires, julio de 200 3), pp. 113 y 11 4-C/r. asimismo la p. 116, n. 7, en la que el autor señala que “Es uno de los méritos de Ca rl Sc hm itt el haber iden tificado claram enre esta voluntad incondicion al de asum irla responsabilidad como e] corazón de la autoridad polí tica, más allá -o mejor más ac á- de la legitimación liberal típica de los que ejercen el poder refiriéndose al apacible ‘servicio de los bienes'” .
No es necesario compartir ni la reivindicación leninista ni la impron ta l a c a n i a n a q u e e x h i b e e s t e p á r r a fo p a r a d e t e c t a r e n é i a lg o p r o f u n d o q u e , mutatis mw'-anciis, una p erspe ctiva sc hm ittiana no dudaría en suscribir, objetan do quizá el tono moral que se evidencia en el léxico del pasaje. Lo que viene a afirmar la reflexión citada es que tatito el revolucionario com o el con servador son los que a s p i ra n a l a so b e r a n í a a t ra v é s d e l a d e c i s i ó n , u n a t e s is q u e e n S c h m i t r e n c u e n t r a su formulación explícita. ; Q u i é n e s e l s o b e r a n o ? E l q ue d e t e n t a e l m o n o p o l i o d e l p o d e r p ú b l ic o , v a l e d e c i r , a q u e l q u e h a c e m a n i f i e s t a su c a p a c i d a d p a r a d e s a t a r l a c r i s is y -- m ás i m portante—para resolverla. Dicho de otro modo, el soberano es quien decide s o b r e l a p a z y la g u e r ra , t a n t o a n i v e l i n t e r n o c o m o e x t e r i o r . C o n e s t o S c h m i t t n o hac e sino echa r luz sobre unos precursores. En efe cto, fuero n los filósofos que co nvencionalmente se ubican como grandes antecedentes del liberalismo -Locke y K an t- los que escribieron que la guerra es precisamen te la prerrogativa por excelen c i a d e l a s o b e r a n í a .3 A s í , S c h m i t t p e r m i t e l e e r e n e s t a t r a d i c i ó n , p o r p r i n c i p i o i n m u n e a r e p r o c h e s d e t o t a l it a r i s m o , l a id e a d e q u e l a g u e r r a es l a c r is i s m á x i m a de una comunidad política, dado que en ella se pone en juego su vida o su m u e r t e . D i c h a r a d i c a li d a d e x i s t e n c i a l d e la g u e r r a e s lo q u e p e r m i t e i d e n t i f i c a r a todas luces al soberano. Si la guerra es la crisis máxima, soberano es aquel i n d i v i d u o o c u e r p o p o l í t i c o q u e p u e d e c o n d u c i r a u n a s a l i d a d e e sa c r i s i s - l a d e f e n s a fr e n t e a l p e l i g r o , r e s o l u c i ó n d e u n a e n c r u c i j a d a v i t a l , e t c . - y d e la eficacia de ese gesto que restituye un orden obtiene toda su legitimidad. L a ju n c ió n te ó r ic a m á s in m e d ia ta d e la g u err a e s , p o r t a m o , la d e s e ñ a la r a l s o b e r a n o . P o r s u p u e s to q u e s i b i e n e s t o v a l e p a r a c u a l q u i e r g u e rr a , r e s u l t a p r e c i s o s e ñ a l a r q u e lo s co n f l ic t o s q u e S c h m i t t t ie n e e n m e n t e s o n a q u e l lo s d e m á x i m a i n t e n s id a d , l o s j u e g o s d e s u m a c e r o q u e s i g n a r o n a l s i g lo X X , a n á l o g o s a l a s g u e rr a s r e l i g i o sas de la modernidad temprana o a los episodios bélicos que siguieron a la r e v o l u c i ó n f r a n c e s a e h i c i e r o n s a l t a r p o r e l a i r e lo s j u e g o s f e u d a l e s d e la g u e r ra b a j o c u y a s r eg l as t o d a v í a s e ll e v a b a n a d e l a n t e l o s r e d i m e n s i o n a m i e n t o s e n t r e Ins potencias absolutistas.
3. A sí, por ejem plo, para Loc kc, "...h ace r ln guerra y la paz son signos de sober anía”. C/r.: su “First Treacise”, § 1 3 1 , en: ’ÍU ’O Vrcíitíycs o f Go w nm ent, Cam bridge Universiry Press, 1970 (critical edition by Pecer Laslett), p. 256. Kant señala lo mismo en Sobre la paz perpetua. En cuan to a Hegel, un ejem plo todav ía más claro, c/r. lo que a propósito de él escribe Marcuse, Herhcrr, fiaron y revolución. Hegel y d surgimiento de la teoría social. Madrid, Alianza, 1972 (trad. h R ubio L lorenre), p. 21 7: “La guerra es el resultado inexor able de cualquier demos tración de soberan ía”.
I
i ay . s i n e m b a r g o , o t r a f u n c i ó n t e ó r i c a p a r a l a g u e r r a e n e l p e n s a m i e n t o de
S c h m i t t. C o n s i s te e n o f r e c e r u n mad?.lo extrem o p a r a d e f i n i r i a p o l í t i c a tout court. P o l í t ic a , e n s u s e n t i d o r n á s p r o p i o , e s e s a a c t i v i d a d q u e s i em p r e se d e s a r r o l l a a l b o r d e d a l a g u e r r a . S e h a c e n e c e s a r i o su b r a y ar q u e la g u e rr a c o n s i s t e , p a r a S c h m i t t c o m o p a ra su g ra n r e f e r e n c i a c l á s ic a , T h o m a s H o b b e s , e n u n a a m e n a z a p o t e n cial. S e g ú n é s t e, s in u n p o d e r c o m ú n q u e l o s a te m o r i c e , l o s h o m b r e s v i v e n e ri la p o s i b i li d a d d e la g u e r r a , p u e s su v o l u n t a d d e l u c h a r e s m a n i f i e s t a , a u n q u e n o l a a c t u a l i c e n .4 I n d i f e r e n t e a la s t e o r i z a c i o n e s m o d e r n a s s o b r e e\ e s t a d o d e n a t u r a l ez a, S c h m i t t v e l a g u er r a c o m o c o n s t a n t e h i s tó r i c a e n l a v i d a c e l a E u ro p a d e l os E st a d o s . E s j u s t a m e n t e a p a r t i r d e e s t a v e r i f ic a c i ó n q u e S c h m i t t . a l go nostálgicamente en mi opinión, acompaña a Hobbes en la exigencia de un o r d e n p o l í t ic o q u e e v i t e la g u e rr a i n t e r n a y q u e m o d u l e ( y m o d e r e ) s u s a c c i o n e s e n e l c o n f l i c t o e x t e r i o r . D e s d e e s t e p u n t o d e v is t a , l a p o l í t i c a s u r g e d e la g u e rr a p e r o p r e c i s a m e n t e p a r a a c a b a r c o n e l l a . P a c i f i c a r , c o m o q u e d a d i c h o , e s ia ta r e a de todo soberano. N o e s p r e c i s o , e m p e r o , q u e h a y a u n a g u e r r a e n c u r s o p a r a q u e r e s u l te c l a r o q u i én e s e l s o b e r a n o n i p a r a q u e s e d i st in g a d e m a n e r a p a t e n t e l a c o n f i g u r a c i ó n d e lo p o l í t i c o , e s d e c i r , e l a g r u p a m i e n t o q u e d i f e r e n c i a a l o s q u e e s t á n d e n u e s t r o la d o ( a m i g o s ) d e l o s q u e s e e n f r e n t a n a n o s o t r o s ( e n e m i g o s ) . E s t a d i s c r i m i n a ción concentra la esencia ele lo político. Y su eficacia se deriva de la omnipresencia del conflicto armado, es decir, de la perspectiva de crisis radical que p o dr ía p o n e r e n c u e s t i ó n i a c o n t i n u i d a d d e u n a c o m u n i d a d o u n a o r g a n i z a c i ó n p o l í t ic a . L a g u e r ra c o m o a m e n a z a l a t e n t e , e n o r r a s p a l a b ra s , e l r i e sg o p e r m a n e n te en el que se halla la propia vida, es lo que al fin de cuentas j ustifica la o b e d i e n c i a a u n E s t a d o a l q u e , e n c o n t r a p a r ! id a , se l e e x i g e s e g u r i d a d . Y e n e s t a t es is c o i n c i d e n t a n t o H o b b e s c o m o S c h m i t t . O t r a c o s a b ie n d i s t i n t a e s p r e g u n t a rs e p o r q u é e s t o d e b e s e r a s í : ¿ c ó m o e s p o s i b l e q u e i a g u e r r a se a u n a p o s i b i l i d a d o m n i p r e s e n t e y a c t u a l iz n b l e ? C l a r i f i c a r e s t a c u e s t i ó n i m p l i c a e x p l o r a r de. n u e v o u n a d i m e n s i ó n a n t r o p o l ó g i c a y m e t a f í si c a : l a m a l d a d h u m a n a , u n a t e si s que se halla en la base mism a de lo político según Sch m itt y acaso tam bién en la n e c e s id a d d e l L e v i a t á n d e H o b b e s . P e r o e s t a d i m e n s i ó n c a e f u e r a d e l o s in t e r e s es in m e d i a t o s d e l a p r e s e n t e i n d a g a c i ó n .
4. Tlioinas Hobbes, Leviathan, Cambridge Universiry Press, 1 992 (ed iicdby R ichard Tuck), chap. XIII, pp. 87-89.
Guerra absoluta Dada la centralidad que el rema de la guerra adquiere en su pensamiento, es n a t u r a l q u e S c h m i t t h a y a d i r ig i d o su a t e n c i ó n h a c i a e l m a y o r t e ó r i c o d e l a e s t r a t e g ia d e l a m o d e r n i d a d . C a r i v o n C i a u s e w i t z. E n t a n t o p e n s a d o r p o l í ti c o , S c h m i t t. n o a c u d i ó a e s a f u e n t e c l á s i c a e n b u s c a u n c o n o c i m i e n t o t é c n i c o s o b r e ia s fo r m a s d e h a c e r l a g u e rr a , s in o e x p l o r a n d o u n a r e f l e x i ó n h i s t ó r i c a y te ó r i c a . I n c l u s o s e p u e d e d e m o s t r a r q u e h a l l ó a lg o m á s q u e e s o . L o q u e e n c o n t r ó e n V o m K r i e g e (D e la guerra), la principal obra de Ciausewitz, fue una inspiración metod ológica que s i b i e n q u iz á n o m o t i v ó s u p r o p i o p e n s a m i e n t o , a l m e n o s l o r e s p al d ó . U n o s p a s a je s i m p o r ta n te s - y b i e n c o n o c i d o s - d e t i c o n c e p to d e lo p olí ti co p e r m i t e n e x p l i c a r a lg o m á s e s t e us o d e C i a u s e w i t z . S c h m i t t c o m i e n z a c o n u n a definición: G uerra es una luch a armada en tre unidades p olíticas organizadas, y guerra c i v i l e s u n a l u c h a a r m a d a e n e l s e n o d e u n a u n i d a d o r g an i za d a ( q u e s i n e m b a r g o s e v u e lv e ju s t a m e n t e p o r e l l o p r o b l e m á t i c a ) . 5 1.a
guerra es pues una crisis de tipo especial que implica el recurso al arma
m en to y su uso para la an iquilac ión física. La guerra tiene esa radicalidad tam bién e x i s r e n c i a l . S u h o r i z o n t e e s l a m u e r t e e n a l g u n a d e s u s f o r m a s: p e r s o n a l o p o l í ti c a . S c h m i t t p r o s ig u e e x p l i c a n d o q u e d e e l l a se d e r i v a n l as c o n o c i d a s n o c i o n e s c a p i tales de lo político: L o s c o n c e p t o s d e a m i g o , e n e m i g o y l u c h a a d q u i e r e n su s e n t i d o r e a l p o r e l h e c h o d e q u e e s tá n y s e m a n t i e n e n e n c o n e x i ó n c o n l a p o s ib i li d ad r e al d e m a t a r f í s ic a m e n t e . L a g u e r r a p r o c e d e d e l a e n e m i s t a d , ya q u e é s ta e s u n a negación óntica de un ser distinto. La guerra no es sino la realización excrema de ía enemistad. E l s e n t i d o m i sm o d e l a e n e m i s ta d p ú b l i c a ( q u e s e d i st in g u e c o n c l a ri d a d d e l a p u r a m e n t e p r i v a d a ) d e p e n d e d e l a p o s i b i li d a d e f e c t i v a d e l a g u e rr a , q u e e s a su vez una c o n d i c i ó n d e p o s i b i l id a d para la po lítica. La po lítica no es guerra; pero sin la p r e s e n c i a a l m e n o s h i p o t é t i c a d e l a g u e r ra , n o h a y p o l í ti c a e n s e n t i d o f u e r t e , v a l e d e c i r , u n a d i m e n s i ó n d e e n f r e n t a m i e n t o c o n f i n e s t r a n s fo r m a d o r e s c u e v a y a m á s
5. Esra cita y las que siguen están tomadas de Car i Sc hm itt, E l concepto de le político. 'Texto de 1932 con un prólogo y tres corolarios, Madrid, Alianza, 1998, trad. R. Agapito, p. 62 y ss.
allá de la conciliación de diferencias menores mediante la argumentación entre amigos y más allá de la gestión rutinaria de una maq uinaria adm inistrativa. Qu ien s e a p r o x i m a a l a p o l í t i c a s in t e n e r e n c u e n t a s u a p ti tu d c o n c r e t a y, lo m á s i m p o r t a n t e , t a m b i é n i n t e r n a p a r a c o n v e r t i rs e e n u n c o n f l i c t o m o r t í fe r o a n u l a su s c a p a c i d a d e s d e c o m p r e n s i ó n y c u b r e l a r ea l id a d c o n u n a m e r a i l u s ió n d e a r m o n í a . Más adelante, Scluniit agrega una definición por la negativa que, dicho sea d e p a s o , d e s l in d a e n u n a f r a s e . c u a l q u i er s o s p e c h a d e b e l i c i sm o : La guerra no es pues en modo alguno objetive o incluso contenido de la po lítica, pero co nstituy e el presupuesto que está siemp re ciado com o po si bilidad real. Ya antes había escrito que la guerra N o neces ita ser nada cotidian o ni normal, r.i ha ce falta sentirlfa] com o algo ideal o deseable, pero tiene desde luego que estar dad[a] com o posibilidad e f e c t iv a s i e s q u e e l c o n c e p t o d e e n e m i g o h a d e t e n e r a l g ú n s e n t i d o . E s e n e l c o n t e x t o d e e s t a s r e f l e x i o n e s t a n f u n d a m e n t a l e s p a ra l a e l a b o r a c i ó n d e u n n u e v o c o n j u n t o d e c o n c e p t o s p o l í ti c o s q u e S c h m i t t i n c l u y e u n a l ar g a n o t a al pie sobre C ari v on Clausew itz y su obra Vym K r i e g e . E n e l l a c o m i e n z a a n a l iz a n d o la c é l e b r e f ó r m u l a q u e C l a u s e w i t z r e p i te c o n d i s t in t a s r e d a c c i o n e s e n s u t r a t a d o , “ la g u er r a e s la c o n t i n u a c i ó n d e l a p o l í t i c a p o r o t r o s m e d i o s " , a c l a r a n d o q u e e l lo n o a g o t a e n a b s o l u to , c o m o m u c h o s c r e y e r o n a n t e s y d e s p u é s d e S c h r m t t , la sabiduría p olítica de Vom K r i e g e . S c h m i t t e n u n c i a d o s c o n c l u s i o n e s a p a r t ir d e su l ec t ur a d e e sa o b r a . L a p r i m e r a s o s t i e n e q u e l a g u e rr a , c o m o n o p o d í a s e r d e o t r o modo en la época moderna, es una actividad autónoma que posee su propia g r a m á t ic a , c o m o e s c r ib e C l a u s e w i t z , p e r o n o s u p r o p i a l ó g i c a .6 V a l e d e c i r q u e e s relativamente a u t ó n o m a r e s p e c t o d e l a p o l í t ic a , p e r o e s t á s o b r e d e t er i n i rt a d a p o r ella. La segunda co nc lusión es que la guerra co nstituy e la ultirria rat io de la políti c a o , si co n s i d e r a m o s c o n S c h m i t t q u e la d i s ti n c i ó n a m i g o - e n e m i g o e s u n a m e d i a c i ó n i m p r e s c i n d i b l e, e n t o n c e s l a fo r m u l a c i ó n m á s p r e c i s a , a u n q u e s u e n e e x c e s i va, debería ser que la guerra es la ultima ratio de la ultima r a t i o J e l o p o l í ti c o . A m b a s c o n c l u s i o n e s p a r e c e r í a n c o n t r a p o n e r s e . P o r q u e , p o r u n l a d o , la g u er ra es relativamente autónoma pero al final resulta rnuy dependiente de la política;
6. Cari von Clausew itz, Vom Kricge. Bonn , Dürr.mlcrs Verlag, 1991 (Hrg. W eme r Hahlweg),
111, vm, 6B. p. 991.
J o
s é F e r n á n d e z
V e o *
mientras que, por el otro , la guerra es la piedra de toque co nc ep tual para la discri m inación de las categorías centrales de lo político. D e esta m anera alcanzaría un e s t a t u t o s u pe r io r , c o n s t i tu y é n d o s e c a s i e n e s e n c i a d e l o p o l í t i c o . E s t a o p o s i c ió n , que hace de la guerra algo a la vez subordinado y esencial, resulta sin embargo s ó lo a p a r e n t e p o r q u e d i c h a s a f i r m a c i o n e s n o e s t á n r e f e r id a s n i p ó í d n an a p l i c a rs e en un mismo plano. En otras palabras, mientras que desde un punto de vista p r á c tic o l a g u e r r a t i e n e s u s p r o p i a s c o n d i c i o n e s p e r o o b e d e c e a l a l ó g i c a d e l a política que lleva adelante por medios violentos; desde una mirada metodológica, la guerra es una idea regulativa que contribuye y mucho a la definición de lo p o l í t i c o . D i c h o b r e v e m e n t e , h a c e r l a g u e rr a e s u n a c o s a ; p e n s a r l o p o lí t ic o ( a t r av é s d e e l l a ) , o t r a m u y d i s ti n t a. R e s u l ta p r e c is o c o n c e n t r a rs e u n m o m e n t o e n e s t o ú l t im o p a r a v i su a l iz a r m e j o r l a v e r d a d e r a s i g n i f ic a c i ó n q u e a d q u i e r e C i a u s e w i tz e n e l p e n s a m i e n t o d e S c h m i t t. T o d a i n d a g a c ió n c o n c e p t u a l , s o s t ie n e S c h m i t t, d e b e e n c o n t r a r s u p u n t o d e m á x i m a e x a s p e r a c ió n p a r a p r o d u ci r u n c o n o c i m i e n t o r e l e v a n t e . A s í , n o p o d r í a mos saber qué cosa es lo político si nos negamos a ver la amenaza de guerra ( s ur g id a d e la e n e m i s ta d y c a r g a n d o c o n u n a p e r s p e c t i v a d e m u e r t e v i o l e n t a ) e n s u p r o p i o n ú c l e o . L o e x c e p c i o n a l r e su l ta c r u c i a l p a r a e n t e n d e r e l f u n c i o n a m i e n t o d e l o r u ti n a r i o . E s ta e s u n a c o n c e p c i ó n q u e e n c i e r t o s e n t i d o a n i m ó t a m b i é n a W e b e r a l a h o r a d e p o s t u la r s u n o c i ó n d e t i p o i d e a l p e r o , m á s i n t e r e s a n t e p a ra nuestro propósito, fue asimism o la man era en la que Ciausewitz com enzó su inves t i g a c i ó n , y e s p r e c i s a m e n t e e s t e a u t o r q u i e n a p a r e c e c i ta d o e n e l c o n t e x t o d e l o s pasajes de Sch m itt que se trajeron aquí a colació n. A l i n i c i o de V b m K r i e g e , C i a u s e w i t z p a r e c e e x p l ic a r d e u n m o d o d e s o r d e n a d o y a veces también críptico, que la verdad de la guerra real debe hallarse en la n o c i ó n d e g u err a a b so lu ta , p u e s e s d i c h o c o n c e p t o e l q u e p e r m i t ir á v i su a l iz a r c o n t o d a c la r i d a d l o s l in c a m i e n t o s f u n d a m e n t a l e s d e t o d a g u e rr a p o r l i m i t a d a y p o c o violenta que sea. La conclusión a la que llega es que la guerra tiene que v er ineludiblemen te co n la mu erte, y no puede pensarse sino com o expresión de a l g u n a p o l í t ic a d e l E s t a d o . U n s i g lo m á s t a rd e , S c h m i t t r e t o m a r í a e s t e p r o c e d i miento para pensar lo político y llegaría a conclusiones no muy distintas: l o p o l í ti c o e s t á v i n c u l a d o a l a g u e rr a a b i e r t a q u e p o t e n c i a l m e n t e e n c a r n a —e i n c l u s o r e al iz a c u a n d o l le g a a u n n i v e l d e m a y o r i n t e n s i d a d - , y q u i e n d i c e g u e r r a h a b l a t a m b i é n d e e n e m i s ta d y m u e r t e . E s te e s e l c r u e l l e n g u a j e d e l o p o l í ti c o . Ahora bien, Ciausewitz tenía a la guerra absoluta como una noción pura, sólo conc eptual. M ucho s estrategas después de él, formados en un m edio m enos especu l a ti v o ( o m á s e m p i r is t a ) d e s ci fr a r o n d i c h o c o n c e p t o c o m o u n a n o c i ó n o p e r a t iv a , una cierta descripción o incluso un verdadero anhelo. Según una visión que llegó a hacerse corriente a partir de intérpretes com o el británico B . H . Liddell Hart, como Ciausewitz era un p rusiano, n o se podía esperar de él más que un deseo de guerra
absoluta en un sentido literal. El anu a atóm ica pareció apo rtar ese verismo al que el s ig l o X I X - q u e e s e l de C l a u s e w i t z - s ó l o s e p o d í a a l ud i r c o n u n a m e t á f o r a c o n c e p tual que men taba las guerras de la Fran cia revolucion aria. A ntes que Sc hm itt, y por razones hasta cierto punto similares (bien que no totalmente, por si hiciera falta aclararlo), Clausewitz compartió la acusación de belicista. Se lo sometió a una c o m p r e n s i ó n e n c l a v e m o r a l e n l u g ar d e c a p t a r la n o c i ó n a b s t r a c ta d e g u e rr a a b s o luta en lo que tiene de principio metodológico, ya que postula pensar las cosas no sólo hasta sus extrem os sino más bien d e s d e s u s e x t r e m o s para hacerse una idea pro funda de la realidad. Y no porque la realidad siempre refleje extremos conceptua les, sino porq ue simp lemen te puede llegar a ellos y siemp re se encu entra al meno s po tencialme nte tendiend o a ellos. Es del todo carac terístico que m ientras Clausewitz inven tó la noc ión de guerra absoluta tenien do fre nte a sí las guerras nap oleón icas, S c h m i t t h a y a d e sa r ro l la d o s u n o c i ó n d e l o p o l í t ic o e n e l s i g lo d e l o s e x tr e m o s , c o m o u n h i s to r i a d o r d e n o m i n ó a l q u e a c a b a d e t e r m i n a r . L a n o c i ó n d e g u e r ra a b s o l u t a e s h a s t a t a l p u n t o t e ó r i c a q u e C l a u s e w i t z l a imagina fuera del tiempo y desarrollando toda su fuerza ofensiva en una única d e s c a rg a . P o r e l l o s e ñ a l a q u e l a r ea l id a d n o p o d r í a s in o m o d e r a r e s t a r e p r e s e n t a c i ó n i d e a l e n s u t r a d u c c ió n p r á c t i c a . S c h m i t t y a n o s e d e t i e n e e n e sa s r es e rv a s , a u n q u e , c o m o s e v i o , e s t á p r e o c u p a d o p o r a c l a r a r q u e l o p o l í ti c o c o m o g u e r ra e s u n a h i p ó t e s i s , c ie r t o q u e n o r e m o t a , p e r o e n a b s o l u t o r u t i n a r i a . L a p o l í t ic a n o e s g u e rr a , p e ro t a m p o c o s u c o n t r a r i o e x a c t o , c o m o " o p in a r o n a l g u n o s d e lo s maestros pensadores de la filosofía política moderna. Si esto es así, ¿por qué i n si st ir e n u n a d e f i n i c ió n d e l o p o l í ti c o e c h a n d o m a n o a la g u e rr a ? L a r e s p u e s ta s e n c i ll a , a u n q u e a ú n f o r m a l , e s q u e l a g u e rr a r e s u lt a u n c o n c e p t o m e n o s e q u í v o c o , m á s c la r o o a l m e n o s se l o t i e n e p o r t a l . E s t a e s l a o p i n i ó n d e u n c o n t e m p o r á n e o c r í t ic o d e S c h m i t t, e l h i s t o r ia d o r c o n s e r v a d o r G . R i t t e r ; p e r o h a b r í a q u e p r e g u n t a r se s i e l p e n s a m i e n t o r e v o l u c i o n a r i o —G r a m s c i e s a q u í u n c a s o e j e m p l a r - n o r e c u r r e a l v o c a b u l a r i o m i li ta r ( d e l q u e e s tá s a t u ra d o ) p r e c i s a m e n te por las mismas razo nes .7
El partisano T a m b i é n p r o d u c t o d e s u a c e r c a m i e n t o a C l a u s e w i t z e s un a r e f l e x i ó n s o b r e e l p a r ti sa n o . C o m o e n e l c a s o a n t e r i o r , n o h a y r a z o n e s p a ra s u p o n e r q u e S c h m i t t se h a y a in s p i ra d o e n e l g e n e r a l p r u s ia n o , p e r o r e s u l t a s i g n i f i ca t i v o q u e l o m e n c i o n e
7. Gerhard Ritter, “El problema ético del poder”, Madrid, Revista de Occidente, 1972, pp. 97 ,10 3 y 183 (n ° 98 ), que incluye una crítica a Schmitt.
e n e l d e s a r r o ll o d e u n t é r m i n o c a n f u n d a m e n t a l p a r a su t e o r í a . U n c o m e n t a r i s t a , H e r f ri ed M ü n k l e r, c o n s i d e r ó q u e S c h m i t t m a r c ó u n i n t e n t o p o r r e s p o n d e r d e m a n e r a p e r s o n a l a l g u n o s d e l o s i n t e r r o g a n t e s a b i e r t o s p o r V b m K r i e g e -8 L o q u e q u e d a c la r o e s q u e S c h m i t t c o n s id e r a b a a C l au s e w i tz c o m o u n p e n s a d o r p o l í t ic o . E n s u e s c r it o “C l a u s ew i t z c o m o p e n s a d o r p o l í ti c o o e l h o n o r d e P r u s ia ” ( 1 9 6 7 ) , S c h m i t t an a l iz ó l a a c t i tu d d e C l a u s e w i tz c o m o r e s i s te n t e a n t i n a p o l e ó n i c o .9 Este, bajo la influencia de Gneisenau, intentó, según se argumenta, incitar al rey de P r u si a a r e s o lv e r s u s v a c i l a c i o n e s y e n f r e n t a r s e c o n f ir m e z a a l a i n v a s i ó n f r a n c e s a . C l a u s e w i tz s e h a l la r í a a s í u b i c a d o d e n t r o u n a t e n d e n c i a p o l í t i c o - l i t e r a r i a p r u s ia n a , q u e c o n f o r m a r í a u n a r c o h e t e r o g é n e o d o n d e s e e n c u e n t r a n r e p r es e n ta d o s c o n s e r v ad o r e s y j a c o b i n o s , y c u y o p u n t o c o m ú n f u e l a o p o s i c ió n a N a p o l e ó n . U n a d e la s c o n s e c u e n c i a s t e ó r i c a s d e e s t a o p o s i c ió n , e n e l c a s o d e C l a u s ew i t z , h a b r í a s id o l a e l a b o r a c i ó n d e u n a t e o r í a d e l a g u er r a p a r t is a n a .10 S c h m i t t r e m o n t a su o r i g e n a l as l u c h a s n a c i o n a l e s a n t i f r a n c e s e s ( e s t o e s n o - r e v o l u c i o n a r i a s e i n c l u s o a n t i - r e v o l u c i o n a r i a s ) d e l s ig l o X I X , d e a l l í e l c a r á c t e r “ t e l ú r i c o ” q u e r e v i s t e e l concepto. El surgimiento de las fuerzas partisanas irregulares y móviles estaría h i s t ó r i c a m e n t e v i n c u l a d o a l a g u e rr a d e f e n s iv a . S c h m i t t c o n s i d e r ó a l o s r ef o r m a d o r e s p r u s ia n o s d e co m i e n z o s d e l si g lo X I X , u n g r u p o d e l q u e C l a u s e w i tz f o r m a b a p a r t e , c o m o l o s p r e c u rs o r e s d e l a t e o r í a d e l p a r t is a n o y l os e s t im a b a c o m o l o s p r in c i p a l e s e s t í m u l o s i n t e l e c t u a l e s p a r a e l d e s a rrollo político que él m ismo h aría de l tem a . 11 S e g ú n S c h m i t t, C l a u se w i t z n o s ó lo a p o r t ó a l a c o n s t r u c c i ó n d e l a f ig u r a d e l p a r t is a n o - e l i rr e g u la r q u e l u c h a c o n t r a
H. Münkler, Gewcdt und Ordnung. Das Bild des Krieges im po lit isc he n D en ken , Frankfurt a. M., Fischer, 1992, pp. 62 y 63. 9. C arl Sch m itt, “Clausewitz com o pensador político o el ho nor de Prusia”, en: Revista de Estudios Políticos, Madrid, N a 163, enero -febrero de 1 969, s/trad., pp. 5-30 . 10. Según Schmitt, la problemática relación entre teoría y práctica se le hizo patente a Clausewitz a partir de la resistencia del pueblo español. Prosigue diciendo que en España “...hubo durante cinco años, de 180 8 a 1813 , una guerra popular y una guerrilla efectiva, pero ni rastro de una correspondiente teoría. (...) En Prusia, sin embargo, surgió entonces una brillante teoría de la guerrilla y del levantam iento popular armado, mientras que e n la realidad práctica existía sólo u na lucha clásica de tropas uniformadas y sólo se veía una decisión definitiva en la batalla abierta” (ídem, p. 37). 11. C/r.: j. Sch ickel, Gespráche mitCarlSchmitt, Berlín, M erve Verlag, 19 93, p. 21- Además de los militares reformistas de la Prusia decim onó nica, Sch m itt buscó precursores en otros ámbitos. Reafirmando los conceptos de su artículo “Clausewitz como pensador po lítico o el hon or de Prusia”, calificó a F ichte com o el filósofo de la enemistad prusiana con tra Nap o león y al drama de Kleist Die Hennannschlacht com o la más grande poesía partisana de la historia (c/r.: H. Münkler, op. cit., p. 71). 8.
r e g u la r e s d e u n i f o r m e q u e e x h i b e n su a r m a m e n t o —, s in o q u e e s u n v e r d a d e r o f i ló s o f o q u e c o n t r i b u y e a l a d e f i n i c i ó n d e l a e s e n c i a d e l a p o l í t ic a . L o s d o s a s p e c t o s e s tá n , d e s d e lu e g o , r e l a c io n a d o s e n u n c o n t i n u u m c o m o e l q u e s e m u e s tr a e n los pasajes E l c o n c e p t o d e l o p o l ít i c o a lo s q u e se h a n h e c h o r e f e r e n c i a m á s a r r ib a . L a d e s c r i m i n a l i z a c ió n d e l e n e m i g o m i l it a r t ra s la p az d e O s n a b r ü c k ( 1 6 4 8 ) , e s d e c ir , s u r e c o n o c i m i e n t o c o m o iu st us h os tis , h a b r í a s u f r id o c o n l a R e v o l u c i ó n Francesa un retroceso histórico. Para Sc hm itt, dicha revo lución vo lvió a ideologizar l a gu e rr a y a c a n c e l a r l a d i s ti n c i ó n e n t r e c o m b a t i e n t e y n o c o m b a t i e n t e ( c o m o l o m u e s t ra n l o s p o s t e r i o r e s e j e m p l o s d e l a s g u e rr a s c iv i l e s y c o l o n i a l e s ) l o q u e m á s tarde acarrearía dramáticas consecuencias cuando se le sumó el desarrollo de los medios de mu erte. La “tiranía de los valores” vuelve a la guerra un asun to ideológi c o y a g u d iz a su s o b j e t iv o s . E l e n e m i g o d e j a d e s er r e c o n o c i d o c o m o a d v e r s a r io j u s to y se r a d i ca l iz a c o m o e n e m i g o a b s o l u t o q u e d e b e s e r a n i q u i la d o . L a g u e r ra a t ó m i c a r e p r e se n t a l a e x a s p e r a c i ó n d e l a b a n d o n o d e l m a r c o j u r í d i c o e u r o p e o p u e s d e s v a lo riza la hum anidad d el adversario y dirige contra él ataques c on armas que buscan su e x t e r m i n i o i n d is c r im i n a d o . S c h m i t t e n sa y a u n a c o n t r a p o s i c i ó n e n t r e C i a u s e w it z y Lenin con siderando a ambos com o figuras partisanas del enfrentam iento abso luto . 12 M ientras que el primero propu gnó una guerra total, pero temp oraria y de carácter telúrico-defensivo, el segundo buscó la guerra civil mundial permanente cuyo fin n o es la d e f e n s a d e l e s ta d o n a c i o n a l s i n o s u d e s t r u c c i ó n . E s t a g u e r ra n o t i e n e l ím i t e s , y n i n g ú n p r e c i o e s e n e l la d e m a s i a d o a l to e n v i s t a d e l o s o b j e t i v o s q u e s e p r o p o n e . C o n s t it u y e , p o r t a n t o , l a n e g a c i ó n e f e c t i v a d e l c o n c e p t o d e ju s p u b li cu m e u r o p a e u m : e l r e c h a z o d e su s c a r a c t e r í s t i c a s i n t e n c i o n e s d e r e p a r a c i ó n , d i s c r i m i n a c i ó n , r e c o n o c i m i e n t o t a n t o d e l a d v e r s a r i o c o m o d e l a j u s t i c i a d e su causa y, más importante, el abandono de la búsqueda de una proporcionalidad e n t r e l o s f i n e s b u s c a d o s y l o s m e d i o s m i l i t a r e s a e m p l e a r p a r a c o n q u i s t a r lo s . E l c o n c e p t o d e e n e m i g o e s , c o m o s e s a b e , c r u c i a l e n l a d e f i n i c i ó n s c h m i t ti a n a de la política. La ausencia de enemigo equivale a la disolución de la política. Con la emergencia del Estado moderno, la res publica christiana deja su paso a un orden distinto: el ya referido ju s p u bli cu m e u ro p eu m . E n su ám bito de vigencia, éste permite una regulación p olítica de la guerra (vis-a-vis las guerras civiles o de religión que se desarrollan hasta la última san gre). La racio na lización jurídica de la con flictividad intern acion al vuelve a la guerra un instrum ento de la política estatal. El Estado m ode rno rep resenta una unidad su perior que ofrece seguridad y paz hacia su interior. D esde esta situación “clásica” de neutra lidad, cauteriza la guerra civil. En rela ción a lo inter no , el enem igo n o es iustus hostis sino inimicus: el
12. Para un análisis de la con trapo sición s chm ittiana e ntre C iausewitz y Len in, c/r.: Paul E. Gottfried, Ca ri Sc/wutt. Politics and Theory , New York, Greewood Press, 1990, p. 89 y ss.
tratam iento de la enem istad in tern a es administrativo, n o m ilitar. El imrmcus es la f ig u r a c ri m i n a l i z a d a d e l a d v e r s a r i o c i v i l y s e c o n v i e r t e e n u n p r o b l e m a p o l i c i a l. S c h m i t t p a r e c e r e t o m a r l a i n s p i r a c i ó n b á s i c a d e a lg u n a s d e la s p r i n c i p a l e s r e f le x i o n e s m o d e r n a s s o b r e l a g u e r ra : t a m b i é n p a r a é l l a c o n f l i c t iv i d a d s e p r o y e c t a de lo interior a lo exterior, la guerra es ante todo guerra intere statal. Y el problem a d e l c o n f l i c t o i n t e r n a c i o n a l e s e l v e r d a d e r o t e m a q u e l a s t e o r í a s p a c i f i ca d o r a s d e l i u s n a tu r a l is m o d e j a r o n p e n d i e n t e u n a v ez q u e id e a r o n u n a r t e f a c t o - e l E s t a d o c o m o a u t o ri d ad l e g it im a d a e n e l c o n s e n s o r a c i o n a l - p a ra t e r m i n a r c o n e l ñ a g e lo de la guerra civil. Las figuras centrales del Estado moderno, sujeto de toda guerra verdadera m e n t e t a l , c o n f i g u r a n e l t rí p o d e d e l a s o b e r a n í a s e g ú n S c h m i t t : t ie r r a ( i . e . : e s p a c i o ) , g u e r r a , e n e m i g o . 13 C o m o q u e d a d i c h o , s o b e r a n ía s i g n if ic a a n t e t o d o e l r e c o n o c i m i e n t o d e l a c a p a c i d a d d e h a c e r l a g u e rr a , y d e l a le g i t im i d a d ( e s t o e s , l a n o c r i m i n a l i d a d ) d e s u r e c u r s o . N e c e s a r i a m e n t e , e l a d v e r s a r io ( o t r o E s t a d o s o b e r a n o ) c o m p a r t e e s ta s c a r a c t e r ís t i c a s ; t i e n e p o r t a n t o e l c a r á c t e r d e ju stu s host is , n o e l d e u n d e l in c u e n t e o u n e n e m i g o p e r s o n a l. L o s g r a do s d e e n e m i s t a d s e e v a lú a n s e g ú n e l n i v e l d e v i o l e n c i a q u e a l c a n z a e l e n f r e n t a m i e n t o e n t r e l a s p a r te s h o s t il e s . P e r o e l p u n t o c u l m i n a n t e , e l m á x i m o d e s p l ie g u e d e l a v i o l e n c i a ( y , c o n s e c u e n t e m e n t e , l a m a y o r i n te n s i d a d p o l í ti c a ) , s e a lc a n z a e n e l e n f r e n t a m i e n t o p o r c r e e n cias, esto es, en la lucha civil, revolucionaria o religiosa, en las que se niega l eg i ti m i d a d y (c o n s e c u e n t e m e n t e ) t a m b i é n d i g n id a d m o r a l al e n e m i g o . 14 G u e r r a y p az so n , e n e l p e n s a m i e n t o d e S c h m i t t , e st a d o s ig u a l m e n t e l e g í t i m o s . L a p a z s e d e f in e s ó l o c o m o n o - g u e r r a y n o l l e v a i m p l í c it a n i n g u n a s u p e r i o r id a d m o r a l . 15 L a s a p e l a c i o n e s p a r t id a r i as a la j u s t i c ia n o e n t r a n e n c o n s i d e r a c i ó n . P a r a S c h m i t t , e l d e r e c h o m o d e r n o e s t a b l e c i ó d e sd e su o r ig e n u n a c e s u r a e n t r e l a g u e rr a y la j u s t i c i a d e l a s c a u sa s q u e l a o r i g i n a r í a n . 16 E s ta c o n c e p c i ó n d e l i b e r a d a m e n t e a - m o r a l d e la g u er r a , c u y a r a d i c a l in t e n c i ó n r e a l i s t a s u s c i t ó e n o c a s i o n e s e l e s c á n d a l o , n o e s t á l e jo s d e l e s p í r i tu c l a u s e w i t z i a n o . L a g u e r r a , e n s í n t e s is , a c o m p a ñ a c o m o u n a s o m b r a a la d e f i n i c i ó n d e l o p o l í t i c o , a l a ve z que halla en su traducción histórica un protagonismo que un pensamiento político no puede pasar por alto.
13. Claudio Bonvecchio, Decis/onismo, Milano, Unicopli, 1984, pp. 23-24. 14- Hans Meier, Die Lehre Ca ri Schmitts, Stuttgart, J. B . Metzler, 199 4, p- 95 y ss. 15. No obstante, la inversa no es válida: no se puede definir la guerra como mera no-paz. C/r.: “Corollarium 2 (1938)”, en C. Schmitt, Der Begriff des Politischen, op. cit. , p. 106 y ss. 16. “Que la justicia no p ertenece al concep to de guerra es algo recon ocido e n g eneral desde Grocio”, cfr.: C. Schm itt, D er B egriff des Politischen, op. cit., p. 50.
S i g u i en d o u n a i n t e r p r e t a c i ó n p r o p u e s ta p o r M ü n k l e r , S c h m i t t se r ía u n representante de la comprensión “existencia!” -por oposición a la “instru m e n t a l ”- d e la g u e rr a . Es a co m p r e n s i ó n e x i s t e n c i a l e s c o m p a r a b l e c o n a q u e l la q u e s o s t u v o C i a u s e w i tz e n l a é p o c a d e l a i n v a s i ó n f r a n c e s a a P r u s ia y, p a ra S c h m i t t, s e h a l l a r ía e n ú l ti m a i n s ta n c i a l i ga d a a u n a o n t o l o g í a n a t u r a l - h is t ó r i c a c u y a l e g a l i d a d e s d a d o r a d e s e n t i d o . 17 E s t a ú l t i m a c o n s i d e r a c i ó n r e s u l t a p o l é m i c a s i a c e p t a m o s q u e S c h m i t t es u n r e a l is t a a n t e s q u e u n m e t a f ís i c o d e la g u e r r a . 18 D i r im i r e s te d e b a t e v a m á s a ll á d e l a s in t e n c i o n e s d e e s t e t r a b a j o . C o n t o d o , h a y q u e s e ñ a l a r q u e, d e se r c i e r ta , d i c h a i n t e r p r e t a c i ó n m a r c a rí a una diferencia con Ciausewitz. E n e f e c t o , C i a u s e w i tz s e m o s t r ó i n d i f e r e n te h a c i a u n a “ o n t o l o g i z a c i ó n ” d e l c o n f l ic t o a r m a d o . O t r a d i s t a n c ia e n t r e a m b o s p e n s a d o r e s e s t á s e ñ a la d a p o r la c l a ra i n t e n c i ó n j u r íd i c a d e S c h m i t t, p u e s ta d e m a n i f ie s t o e n s u c o n c e p to de jus publicum e u r o p a e u m c o m o i n s t a n c i a r a c i o n a l i z a d o s d e la lu c h a i n ternac iona l. Si la guerra, tanto para Sc hm itt com o para Ciausewitz, es una a c t iv i d a d n o r m a l y r a c i o n a l d e l E s ta d o , é s t e p ud o p r a c t i c a r l a , s e g ú n S c h m i t t , d e u n a m a n e r a h u m a n i t a r i a m i e n t r a s l a l le v ó a c a b o b a j o l a r e g u l a c i ó n j u r í d i c a d e l d e r e c h o d e g e n t e s h i s tó r i c a m e n t e v i g e n t e e n e l e s p a c io e u r o p e o . L a exaltación de esa institución legal
110 r e p r e s e n t a r í a
más que un toque senti
m e n t a l e n l a o b r a d e u n r e a li st a p o r e x c e l e n c i a c o m o S c h m i t t, s i n o e s tu v i e ra l la m a d a a r e c o r d a r n o s q u e n u n c a d e b e r í a m o s c o n f u n d i r la s p e rd i d a s tr a d i c i o nes universalistas del humanismo imperial con las intervenciones militares selectivas del imperialismo humanitario.
17.H . Mün kler, op. cit., p. 76 y ss. Tam bién en este sentido, C . B on vecc hio, op. cít., p. 38. Como muchos académicos alemanes, Schm itt se enroló com o vo luntario en la infantería durante la Gran Guerra. Por. incapacidad física fue destinado al frente interno. Para Bon vecchio (ibíd .), Sc hm itt habría compartido la idea de la guerra como Bi/dung un d Erlebnis, experiencia determinante de la vida popular e individual, tan difundida en la cultura aleman a de 191418. En este sentido, destaca con acierto la bivalencia del nex o que la guerra man tiene con la po lítica com o activ idad subjetiv a (poííc>') y com o ob jetivida d (poíitics). Günter M aschk e, “La guerre, mstrumem ou expresión de la politique-Rem arques á propos de Ciausewitz”, Stratégique 78-79 “Clauseuiit^”, 2-3/2000, pp 27-40. En el mismo número monográfico, David Cum in se ocupa de “L’interprétation schm ittienne de Ciausewitz (pp. 129-139), proponiendo que, al trabajar la correlación entre Fichte y Ciausewitz, Schmitt proporciona una clave para ser interpretado, él también, como pensador de la hostilidad.
LA LUCHA. VARIACIONES SOBRE UN MOTIVO
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|* V c i ó n d e m o t i v o s i d e o ló g i c o s q u e c o n s t it u i rá n l o s c o n c e p t o s c e n t r a l e s d e lo q u e l o s c o n t e m p o r á n e o s d e n o m i n a r o n R e v o l u c i ó n c o n s e r v a d o r a . l i s to s c o n c e p t o s son: “luch a”, ‘‘guerra”, “sacrificio”, “vida”, “de stino ”. f:n el siguien te artícu lo nos ocuparemos de los sentidos del primero y el segundo de estos conceptos, pues s in t e ti z a n y o r g a n i z a n e i c o n j u n t o . N o s i n t e r e s a e x a m i n a r a l g u n a s d e l a s f o rm a s e n que son utilizados, pues se con vier ten en piezas cen trales de la rad icalización de la i d e o lo g í a c o n s e r v a d o r a a l e m a n a d e e n t r e g u e r r a s . 1 N o o b s t a n t e , n u e s tr o e x a m e n no se extenderá al conjunto de la cultura alemana, sino que se centrará en l a aparición de los térm inos en las ebras de tres figuras Cen trales de !a cultura alem a n a d e l s i g lo X X : E r n s t Ji i n g e r , C a r l S c h m i t t y M a r t i n H e i d e g g e r . U n e s c r it o r y ensayista, un filósofo po lítico y jurista y un m etafísico. Cr eem os que com parar sus p e r s p e c t i v a s a c e r c a d e l c o n c e p t o “ l u c h a 11 y su r e l a c i ó n c o n “ g u e r r a ” p u e d e m o s t r ar c o i n c i d e n c i a s p r o f u n d a s e n e l h o r i z o n t e d e i d e a s q u e e s t o s a u t o r e s , e s p e c i a l m e n t e S c h m i t t y H e id e g g er , c o m p a r t e n . A s i m i sm o , l i m i t a r e m o s l a c o m p a r a c ió n ú n i c a m e n t e a t e x t o s e s c r i to s e n l a d é c a d a d e l v e i n t e . D o s d e e l lo s d a t a n , a m b o s , de 1927: fcf concepto de lo polític o y S er y Tie.rr.po. Hn estas dos obra s se da un nivel d e c o n c e p t u a l i z a c i ó r . m a y o r y m á s p r o fu n d o q u e e n c u a l q u i e r o t r o a u t o r q u e s e haya ocupado del tema en ese enton ces. N os proponernos establecer, primero, el t r a t a m i e n t o d e i a c u e s t i ó n e n J u n g o : y, l u eg o , s e g u i r lo s s e n t i d o s e n t r e c r u z ad o s e n t r e l os d o s t e x t o s a n t e s m e n c i o n a d o s . S o s t e n e m o s q u e e l c a m p o d e s i g n i f ic a c i o n e s a l q ue a l u d e e l té r m i n o “ : u c h a ” es u n i m p o r t a n t e p u n t o d e c o n t a c t o d e a m b a s
* Universidad Nacion al de Quilmes. 1. Utilizamos el t érm ino “ideología'' com o simple sinónim o de “ideas po líticas" . No damos por sentado que sea el producto de ninguna infraestructura rr.aterial, ni postulamos que carezcan de autono mía c on respecto a otras realidades sociales.
o b r a s c o n e l h o r i z o n t e d e id e a s d e la é p o c a . E v i d e n t e m e n t e , e l l o n o i m p l i c a a f ir m a r q u e J ü n g er , H e i d e g g e r o S c h m i t t e s tu v i e r a n d e a c u er d o e n t r e s í c o m p l e t a m e n t e o c o n c a d a u n o d e l o s a u t o r e s q u e u t i li zó e l t é r m i n o ; l o q u e n o s p r o p o n e m o s e s , e n p r i m e r l u ga r , e lu c i d a r e l c a m p o d e s i g n i f i ca c i o n e s a s o c i a d o a l c o n c e p t o y, l u eg o , e x a m i n a r l a fo r m a e n q u e H e i d e g g e r y S c h m i t t l o u t i li z a n e n d o s t e x t o s f i lo s ó f i c o s d e su m a i m p o r t a n c i a . 1.
E l t é r m i n o “l u c h a ” p a r e c e a l c a n z a r u n a u b i c u id a d n o t a b l e e n l a c u l tu r a
a l e m a n a d e l a s d o s p r i m e r a s d é c a d a s d e l s ig l o X X . M i L u c h a re z a b a e l t í t u l o d e l a o b r a c o n l a q u e H i t le r b u s c a b a j u s t i f i c a r y e x p o n e r s u s p o l í ti c a s ; f u e e s c r it a e n 1924, durante su prisión en Landsberg. No nos ocuparemos especialmente de c ó m o l a p a l a b r a “ lu c h a ” es u t i li z a d a p o r e l fu t u ro d i c t a d o r a l e m á n , a u n q u e d e b e m o s r e t e n e r q u e l a i n v o c a c i ó n d e l t é r m i n o r e m i t e a u n c l i m a d e i d ea s q u e r e s u lt a d e m a n e r a i n m e d i a ta d e l a d e r r o t a a l e m a n a e n l a P r i m e r a G u e r r a M u n d i a l y c u y o s a n t e c e d e n t e s m á s r e m o t o s p u e d e n r e m o n t a r s e a l a s e g u n d a m i ta d d e l s ig l o X I X . E s t e n u e v o a m b i e n t e e s p i r it u a l e n c o n t r a r á s u e x p r e s i ó n m á s p o p u l a r e n l o q u e s e l la m ó “ n o v e l a d e l f r e n t e ” , cu y o e j e m p l a r m á s d e s t a c a d o e s l a o b r a d e E m s t J ü n g e r , T e m p e s t a d e s d e a c e r o . 2 S i b i e n e s t e t i p o d e l i t e r a t u r a p r o l i f e r ó d u r a n t e t o d a l a d é c a d a d e l v e i n t e y p r i m e r a m i ta d d e l t r e in t a , a l c a n z a s u a p o g e o e n e l q u i n q u e n i o 1 9 2 5 - 1 9 3 0 . E l d e s a r ro l l o d e e s t a li t e r a t u r a e s un o d e l o s a sp e c t o s c u l tu r a l e s c e n t r al e s d e l n a c i o n a l i s m o r a d i c a l a l e m á n e n l a p r im e r a m i t a d d e l si g lo X X y su e x a l t a c i ó n d e l a lu c h a e i d e a l i z a c i ó n d e l a g u e rr a se p u e d e c o m p r e n d e r d e s d e e l t r as f o n d o o t o r g a d o p o r e l p a u l a t i n o d e s a r r o l lo d e u n a m e n t a l id a d p e c u l i a r d e r i v a d a d e l a d i f u s ió n d e l a t e o r í a d a r w i n i a n a e n A l e m a n i a , a s í c o m o d e l a f il o s o f ía d e N i e t z s c h e . E s t a e x a l t a c i ó n d e l a lu c h a t i e n e t a m b i é n t r az a s r o m a n t i z a n t e s q u e a p a r e c e n s i m b o li z ad a s e n l a s im p l i f i c a c i ó n s u m a r i a d e q u e “ t o d a v i d a e n e s te u n i v e r s o s ig n i f i c a l u c h a ” .3 C a b e n o t a r , si n e m b a r g o , q u e e s ta c o n c e p c i ó n , m á s allá de la variedad de los antecedentes, adquiere en este contexto un carácter c l a r a m e n t e n a c i o n a l i s ta . E l l o q u e d a c la r o s i a t e n d e m o s a l o s ig u i e n t e : l a i d e a de que la lucha es con stitutiva de la realidad y se ma nifiesta a todos los niveles de ella - e s t o e s, e n t e n d id a c o m o u n a e s p e c i e d e p r in c i p i o c ó s m i c o - y a p u e d e e n c o n t r a r s e e n l o s e s c r it o r e s r o m á n t i c o s . P o r l o d e m á s , e s i n e v i t a b l e l a r e fe r e n c i a a l i m p a c t o
2. Emst Jünger, ¡m Stahlgeivittem (1920). Hay traducción española de la sexta y última edición (1960) por Andrés Sánchez Pascual, Barcelona, Tusquets, 1987. 3. Así afirmaba Hitler en un folleto secre to escrito para los industriales (E l camino hacia el resurgimiento) en el año 1927, citado por Karl Prümm en “Das Erbe der Front. Der antidemokratische Kriegsroman”, en Horst Den klerun d Karl Prümm (Hrsg.), Die deutsche Literatur ¿m Dritten Reich, Stuttgart, Philipp Reclam jun., 1976, p. 138.
c u l tu r a l p r o d u c i d o p o r l a t e o r í a d e D a r w i n , l a c u a l t r a n s f o r m a e l e v o l u c i o n i s m o de Lamarck, basado en la adaptación funcional, en uno en el que la lucha entre la s es p e c i e s y l a s u p e r v i v e n c i a d e l m á s a p t o s e c o n v i e r t e n e n l o s te m a s c e n t r a l e s . D u r a n t e l a s e g u n d a m i t a d d e l s ig l o X I X , e l m a r x i s m o , c o m e n z a n d o p o r s u f u n d a dor -así como también es el caso de sacar algunos pensadores liberales-, había i n t e n t a d o u t i l iz a r l a t e o r í a d a r w i n i a n a c o m o f u e n t e y m o d e l o d e u n a s o c i o l o g í a p o s ib l e, e l e v a n d o e l p r o b l e m a d e l c o n f l i c t o a c a t e g o r í a c e n t r a l e n l a c o m p r e n s ió n d e l a s o ci ed a d ; c o n l o c u a l e l té r m i n o v a p e r d i e n d o su c o n n o t a c i ó n o n t o l ó g i ca y s u si g n if i ca d o r e m i t e e s e n c i a l m e n t e a l a i m p o r t a n c i a d e l a c o n c e p u a l iz a c i ó n d e l c o n f l i c t o p a r a l a co m p r e n s i ó n d e l a s o c ie d a d y l a p o l í t i c a . M i e n t r a s q u e l o s marxistas entienden la lucha como lucha de clases en el interior de la sociedad c a p i t a l is t a , y lo s l ib e r a l e s c o m o l u c h a e c o n ó m i c a e n t r e l o s i n d i v i d u o s d e n t r o d e u n a m i s m a s o c ie d a d , e n l o s a m b i e n t e s n a c i o n a l i s t a s a l e m a n e s d e f in d e l si g lo X I X l a lu c h a s e e n t e n d e r á p r i m a r i a m e n t e c o m o a u t o a fi rm a c i ó n n a c i o n a l d e l a co m u n id a d f r e n t e a l e n e m i g o e x t e r n o . A d i f e r e n c ia d e l á m b i t o a n g l o s a j ó n , e n e l c u a l se designaba com o “socialdarwinismo” a las versiones extrem as d el liberalismo —com o, p o r e j em p l o , p o d e m o s e n c o n t r a r l o e n l a o b r a d e H e r b e r t S p e n c e r —, e n l a cu l tu r a a l e m a n a e s t e té r m i n o c a r e c e d e r e l a c ió n a l g u n a c o n e l l ib e r a l i sm o e n c u a l q u i e ra de sus formas y más bien designó el conglomerado de escritos que tienden a ju sti fic a r el im p e ria li s m o y la p o lí ti c a d e a g re sió n h a c ia el e x te r io r . E n la o b ra de A l e x a n d e r T i l l e , V o n D a r w i n ^ u N í e t z sc h e . E i n B u c h E n t w i c kl u n g s et h ik ( 1 8 9 5 ) , 4 l os m o t i v o s n ie t z s c h e a n o s s e c o m b i n a n c o n l á fu n d a m e n t a c i ó n s e u d o b i o ló g i c a q ue ju sti fi q u e la c o n q u is ta d e te rr it o rio s p o r “lo s m ás fu e rte s”. E n la g eo g ra fí a de F r i e d r i ch R a t z e l y s u c o n c e p t o d e L e b e n s r a u m ( e s p a c i o v i t a l ) , e n c o n t r a r e m o s e l intento por dar una exposición antropológico-geográfica de la dimensión espa c i a l e n q u e t i e n e l u g a r l a l u c h a e n t r e l as e s p e ci e s e x p u e s ta p o r D a r w i n . E s t e c o n cepto de “espacio v ital” hará una rápida carrera en los círculos nacion alistas radica les a partir de su form ulación, por Ratzel, en 19 01 ,5 y, para lelame nte, se observará la t r a d u c ci ó n i n m e d i a t a d e l t é r m i n o b i o l ó g i c o “ e s p e c i e ” c o m o s i n ó n i m o d e “ n a c i ó n ” y “raza”. Asimism o, la d ifusión de la filosofía de N ietzsche, c on su afirmación de la idea del superhom bre, de una m oral aristocrática y su rechazo radical a cualquier
4- Sobre Tille, c/r. Jost Hermand, Der alte Traum vom neuen Reich. V ólkische U topien und Natiomilso^iaíismus, Weinheim, Beltz, 1991, pp. 53-54. 5. Apa reció publicado bajo el título “Der Lebensraum: Ein e biogeographische S tudie”, en K. Bücher, K. V. Frickeretaí., Festgaben für Albert Scháffle zur siebenzigstenWiderkehr seines Gehurtstages am 24■ Februa r 1 901, Tübingen, 1901, pp. 101-189. Sobre la relación de F. Ratzel con el nacio nalism o radical en la ép oca guillermina, c/r. WoodrufF D. S m ith, Poíitics andthe Sciences ofCu lture in Germany, 1840-1920, New York, Oxford, 1991, cap. 12.
i g u a l it a r is m o , m u e s tr a e l t r a s fo n d o e n q u e l a m o r a l d e l h e r o í s m o p u e d e p r e s e n tarse como valor supremo. Puede argumentarse c¡ue la interpretación que de N i c t z s c h e s e h a c e e n l a s tr e s p r i m e r a s d é ca d a s d e l s ig l o d e j a d e l a d o i m p o r t a n t e s a s p e c t o s d e s u o b r a , a s í c o m o s e p a s a n p o r a l to l as i n v e c t i v a s n i e t z s c h e a n a s c o n t r a l os n a c i o n a l i sm o s e u r o p e o s ( e s p e c i a l m e n t e e l a le m á n ) ; s i n e m b a r g o , i o s e l o g i o s d e l f i ló s o f o a l a s v i r t u d e s r A a r c i a l e s ,6 al igual que su repulsa absoluta de '. os id e a l e s i g u a l it a r io s y h u m a n i t a r i o s , f u e r o n l o s t e ín a s q u e a l c a n z a r o n m a y o r d i f u s ió n , i n c l u s o s e p u e d e d e c i r q u e l a e s c r i tu r a f r a g m e n t a r i a d e N i e r z s c h e f a v o r e c e e s ta f o r m a d e i n t e r p r e t a c i ó n e n c o l l a g e y f a c i l i t a s u u t i l iz a c i ó n p o l í t i c a . 2.
K s te c o n g l o m e r a d o i d e o l ó g i c o s e m u e s t ra e n a c c i ó n e n la o b r a d e E r n s t
Jü n g e r e n tr e lo s a ñ o s 1 9 2 0 y 1 9 3 3 . T a n to e n su s n o v e la s so b re e l fr e n te d e ia Primera Guerra M und ial, co m o en sus libros de ensayos y en sus artículos políticos p o d e m o s e n c o n t r a r l a e x a l t a c i ó n d e l a l u c h a , e l h e ro í s m o c o m o f in e n s í m i s m o y la guerra como forma de vida suprema. Si bien Ji'mgeT n o fue e l ú n i c o e s c r i t o r d e “novela s dei frente”, sin duda fue el más im po rtante/ no sólo por la calidad literaria de sus obras, sino también porque lleva a cabo simu ltáneam ente una in tensa a ctivi dad publicísiica en revistas nacion alistas y se con vierte en una de las figuras más destacadas de la política n aciona lista aleman a .8 Jüng er es, quizás, el autor q ue m ejor representa este espíritu de la ép oca y en sus escritos vuelve al tratam iento de estos remas una y otra vez. Además de T e m p e s t a d e s d e acero, sus obras narrativas más destacadas en esos año s son: D e r K a m p f ai s in n e r e s E r le b n i s ( L a lucha como experien cia interior), de 1 9 2 2 y D a s W a u k h e n 1 2 5 . E i n e C h r o n i k a u s cíen G r a b e n k ü m p f e n
6.
“I .os .soldados y sus jefes m antie nen siempre en tre sí una relació n muy superior a la que man tienen trabajadores y empresarios. Por ahora por lo meno s, roda cultura fundada mili tarm ente está todavía co a m ac ho yiot encim a de tod a cultura que s.e Uvuv.a uviusttiaL” CjV. Fn ed rkh N'ietzsche, L'l gay sa ber , trad.de L. Jiménez. Moreno, Madrid, Hspasa-Calpe, 1986, p. 95. C/r. asimismo p. 280 (“Nosotros los apatridas"): “Nosalegra aios con todos cuanros, com o nosotros, aman el peligro, la guerra y la aventura, que no sed e;a n compensar, cateq ui zar, reconciliar, ni casrrar. Nos contamos a nosotros mismos entre los conquistadores, pen samos sobre la necesidad adaptada a nuevos órdenes, incluso a una nueva esclavitud (...) ”. 7. Otros escritores que alcanzaron fama co n el,género fueron (damos entre p aréntesis el nombre de su obra más célebre): W erner Bcuelberg (Die Grupee Bosemü/kr, 1 93 0’ ; Udwin Dwinger (Die Annee /linter StactaldroJir, 19 29) ; Franz Sc liauw eck er {Auftmich der N aiion, 192 9). Pueden en contrarse más derailes en ei articulo de Karl Prúmiti citado más arriba. 8 . '“Ern.st Jünger, el herald o del ‘n uevo n acio na lism o’”. As í lo designaba Le opold Schwarzschild er. un célebre artículo de 1929. Y agrega: “(...) también hay que respetar las diferencias del adversario: las diferencias entre la porquería populachera y callejera del nacionalismo de Hitler, la reacción de excelencias arterioescleróticasde Westarpy la mística
1 9 1 8 ( E l b o s q u e c i li o 1 2 5 . U r i a c r ó n i c a d e k l u c h a e n úis trincheras e n í 9 1 8 ) , d e 1 9 2 5 . Muy im portante» fueron, asimismo, los ensayos D ie t o ta l c M o b i l m a c h u n g ( l u í m o v i lización total), de 19.3 1, y D e r A r b e i t e r ( E l t r a b a j a d o r ), d e 1 9 3 2 . ¡m l u c h a c o m o e x p e r i e n c i a in t e r io r nac e a partir de T e m p e s t ad e s d e a c e r o . J ü n g e r
separe la mayor parte de las digresiones del libro y I;is elabo ró en esta nu eva obra, q u e d a n d o l a a n t e r i o r r e d u c i d a a l e x c l u s i v o r e l a to d e l a e x p e r i e n c i a e n e l f r e n t e, mientras que L a l u c h a . .. i n t e n t a s e r un a r e f le x i ó n a m e d i o c a m i n o e n t r e l a a n t r o p o l o g í a y la m e t a f ís i c a a c e r c a d e la c o n d i c i ó n c o m b a t i e n t e d e l se r h u m a n o , c uy a r e l a c ió n p r i m a r i a c o n s us s e m e j a n t e s se r í a ia ü e l e n f r e n t a m i e n t o . S e r e p i t e n u n a y o t r a v e z f o r m u l a c i o n e s e n f á t i c a s c o m o l a s s ig u i e n t e s : La guerra, padre de todas las cosas, es también el nuestro; ella nos ha m a r t i l la d o , c i n c e l a d o y e n d u r e c i d o e n l o q u e s o m o s . Y s ie m p r e , e n t a n t o que ia agitada rueda de la vida gire en nosotros, esta guerra será el eje alrededor del cual ella vibre. E lla nos ha criado para la luch a y seguiremos s i en d o l u c h a d o r e s m i e n t r a s v i v a m o s . L a g u er r a n o s ó l o e s n u e s t r o p a d r e , s i n o t a m b i é n n u e s t r o h i j o . N o s o t r o s l a h e m o s e n g e n d r a d o y e l la a n o s o t r o s .9 En los textos de esta época, pero especialmente en éste, la guerra aparece c o m o u n a c o n d i c i ó n n a t u r a l d e l h o m b r e , y e l la e s a f ir m a d a y e x a l t a d a . E ix tr a ñ a a l l e c to r l a a u s e n c i a d e c o n s i d e r a c i o n e s i n s t r u m e n t a le s a c e r c a d e l a g u e r r a . Jü n g e r percibe los cam bios e n las form as en qu e la guerra se lleva a cab o, lo cu al es d e s c ri p to e n d e t a l l e e n T e m p e s t a d e s . . . , pero nunca se pregunta por los fines de la g u er ra q u e e st á l i b r a n d o , s i n o q u e e l n a r r a d o r s e d e l e i ta e n a f i r m a c i o n e s c o m o : “c u a n d o d os h o m b r e s c h o c a n e n e l v é r t i g o d e la l u c h a , s e e n c u e n t r a n d o s s er e s d e los cuales sólo un o pu ede sub sistir
’.10
La política parecería no estar presente en la guerra de Jünger. Sin duda, la misma praxis militar exige la obediencia, por tanto implica dejar de lado las p r e gu n ta s o l as d ud a s q u e s e t e n g a n a c e r c a d e l a a c c i ó n q u e s e l l e v a a c a b o . N o
aristocratizante del heroísmo del nacionalismo ce Jünger”. Leopold Schwarzschtld, “Heroismus aus Langeweile”. Artículo aparecido originalmente en Das Tagebuch ] C (2 8 de septiembre de 1929), 39, pp. 1585-1589. Citamos según la repnxlacción publicada en la antología preparada por Antón Kaes, Weimarer Republík. Manifesté und Dakum ente zur deutsetan Literatyr 1 9 1 8 - 1 9 5 3 , Stutrgart, j. B. Merzler, 1983, p. 48?. 9. Emst Jünger, Dtr K a m p f a h ¿riñeres Erici>rus (1922), citamos según Emst Jünger, SámtiicKj Werke, Essays I, Band 7, Stutrgart, Klett-Cotta, 1980, pp. 11-12. 10 . Ibíd., p. 16.
o b s t a n t e , : a v id a m i li ta r d e s c r ip t a p o r Jü n g e r t i e n e e n s us t e x t o s u n e x t r a ñ o c a r á c ter uná nim e. E llo es uno de los rasgos princip ales de la “nov ela del fren te”. En la “comunidad de las trincheras" desaparecen todos los rasgos que separan a los hombres en la sociedad civil. La comunidad de combate es, a su modo, un a sociedad ideal en la que n o hay d iferencias soc iales y en la que las jerarquías están l e g i ti m a d a s p o r e l c o r a j e . 1 1 Las descripciones b élicas de Jüng er se caracterizan po r su afán de objetividad, esto es, buscan establecer una distancia con el ob jeto y evitan colorear afectivamen te la situación , Ello resulta en una estetización de la guerra y del com bate , pues el lector puede notar muy rápidamente la ajenidad con respecto al miedo y al terror que tien en los protagonistas. Este proce dim iento es así muy eficaz en la exa ltación de la lucha, pues el primer miedo que tiene todo participante en un combate, el terror a ia m uerte, queda asordinado por la expe riencia c on que los soldados curti óos por el frente son capace s de ave ntar los peligros, los cuales, más que amenazas, se conv ierten en espectáculos para los mismos protagonistas. Jü n g e r ll e v ó a c a b o n u m e ro sa s r e v is io n e s d e su s o b ra s d e e sta é p o c a , la m a y o r p a r te d e l as v e c e s c o n i n t e n c i o n a l i d a d p o l í ti c a , 12 m o d e r a n d o , c o n e l transcurrir de las décadas, sus fuertes tonos nacionalistas. La estetización del c o m b a t e p u e d e h a c e r l o p a r e c e r u n a l u c h a h o m é r i ca y c a b a ll e re s c a e n la q u e i o s c o m b a t i e n t e s r e c o n o c e n la c a l i d a d d e l e n e m i g o , c o m o n a c e n l o s p r í n c i p e s a q u e o s c o n H é c t o r . 1’ E n t r e t o d o s lo s m o m e n t o s e x c i t a n t e s d e l a l u c h a n o h a y n i n g u n o q u e l o s e a t a n t o c o m o e l e n c u e n t r o d e d o s je f e s d e u n i d a d e s d e a s a lt o e n t r e l o s e s t r e c h o s t a lu d e s d e b a r r o d e l a p o s i c i ó n d e c o m b a t e . A l l í n o h a y v u e l t a
11. C/r. al respecto los numerosos pasajes de Temf)csiades..., en tas que Jünger señala el respeto que le tienen sus soldados exclusivamen te debido a su coraje en el combate. 12. A pesar de la impo rtancia de su acción polfrica naciona lista en la década del veinte y primeros años del treinta .Jünger nu nca llegó a tener relaciones especialmente cord iales con los nazis. Cuand o percibió que éstos utilizaban po líticam ente algunos pasajes de sus novelas del frente, las editó nuevamente quitándolos. Asimismo, a medida que transcurrió el tiem po, diluyó ios aspectos más militantemente nacionalistas de sus novelas, sobre lodo en la edició n d e sus obras a partir de 19 6013. '“Mien tras las dos artillerías enemigas se enzarzaban, a distancia, en un violen to ca ñon eo mutuo, estalló una horrible tempestad, de modo q ue la furia de la tierra rivalizaba con la del cielo, igual que en la batalla hom érica de los dieses y los hombres.” (T?mpe.staíÍ!s...,p. 109.) í bomas Nevin observa que los pasajes que buscan darle un aire "hom érico” a los combares proceden de las ediciones posteriores, estando ausentes en la primera. C/r. T. Nevin, Ernst Jüng er and Gem ía n) ': ¿nto the abyss, 1914-1945, Duke ’C n iversity Press, 199 7, p. 24S.
a t r á s n i h a y c o m p a s i ó n . E s t e l o s a b e b i e n t o d o e l q u e h a v i s t o e n su r e m o a esos hombres, a los príncipes de la trinchera, hombres de rostros duros, decididos, hom bres temerarios, que saltan ágilm ente ade lante y atrás, hom bres de ojos avizores y sedientos de sangre, ho m bres que es tán a la altura de s u m o m e n t o y q u e n in g ú n c o m u n i c a d o c i t a .- 4 S i n e m b a r g o , n o f a l t a n l a s a lo c u c i o n e s p a t r ió t i c a s q u e j u s t i f ic a n l a g ue r ra . A la v i s ta d e l as c o l in a s d e l N e c k a r , q u e e s t a b a n c o r o n a d a s d e c e r e z o s e n f lo r , e x p e r i m e n t é u n i n t e n s o s e n t i m i e n t o d e a m o r a La p a t r i a . Q u é b e l l o e r a a q u e l p a í s y c ó m o m e r e c í a q u e p o r é l d e r r a m á s e m o s l a s a n g re y d i é r a m o s l a v id a . N u n c a a n t e s h a b ía e x p e r i m e n t a d o y o d e t al m a n e r a e l h e c h i z o d e a q u e l l a ti e r r a . P e n s a m i e n t o s b u e n o s y s e r io s m e v i n i e r o n a la m e n t e y por vez primera vislumbré que aquella guerra significaba algo más que u n a g r a n a v e n t u r a . 15 E s i m p o r t a n t e e s t a b l e c e r l o s lí m i t e s e n t r e e l p a t r i o t is m o y e l n a c i o n a l i s m o . L o que Jünger lleva a cabo es bastante más que el esfuerzo de un súbdito fiel que d e s c r ib e l os c o m b a r e s d e s d e el p u n t o d e v i s t a d e d e f e n s a d e s u p aí s. E n n i n g u n a obra de Jüng er se pregunta por ei sentido de la guerra que se está com batien do . Las imágenes de agosto ce 19 14 , con los soldados yendo afr fren te entre flores, aplau s os y m a n i f e s t a c i o n e s , p a r e c e n t e n e r u n a d u r a c i ó n i n m u t a b l e e n é l . E l en t u s ia s m o provo cado p or el estallido de la guerra perdura a codo lo largo de Tempestades de acero, a s í c o m o e n l o s t e x t o s q ue lo s i g u ie r o n . E n A l e m a n i a s e a c u ñ ó c o n p o s t e ri o ridad la expre sión “las ideas de 19 14 ” para referirse a ia ola de entusiasm o patrió t ic o y n a c i o n a l i s t a . 16 E s t a c o n s i d e r a c i ó n d e l a g u er r a p o d r ía c o m p r e n d e r s e f á c i l m e n t e e n e : f r e n e s í p a t r i ó t i c o d e l e s t a ll id o , p e r o , h a c i a 1 9 2 0 , c u a n d o t i e n e l ug a r la primera edició n de T e m p e s t a d e s . . . , " a s s o c i e d a d e s d e E u r o p a o c c i d e n t a l s e n t í a n una profund a repulsa por esa guerra. W alle r Be nja m ín, analizan do Kíieg uíid Kricger - -u n c o n j u n t o d e e s c r it o s d e e s t e m i s m o t e n o r c o m p i l a d o t a m b i é n p o r J ü n g e r e n 1 9 3 0 - , s e ñ a l a b a q u e l o s r e la t o s y e n s a y o s d e e s t o s e s c ri t o r e s- g u e r r e r o s p r o d u c í a n
14. L'.rnsr Jünper, Tempestades de accro, p. 230. 15. Ibíd., p. 35 . 16. El impacto provoca do por la oh. de entusias mo a nte la guerra tamb ién fue duradero en Schinilt. Hn EFi concepto d?. lo político se recurre a ese misino entusiasmo nacional para explicar la diferen cia ent re los con cep tos de ‘'sociedad” y ‘'comun idad”. C/r. C ar: S chrr.itr, Regri// des polnischeix, Berlín, D.incker & Humblor, 1996 (reproducción de la 2:‘ edición de 1932). p. 45.
el efecto de ganar las batallas de una guerra perdida . 17 L a f u n c i ó n a p o l o g é t i c a y m i t if i c a d o r a d e t e c t a d a p o r B e n j a m í n t e n i a u n a s i g n f i c a c i ó n p o l í t ic a m u y c l a r a e n l o s a ñ o s d e W e i m a r : e l e j é r c i t o a l e m á n n o h a p e r d i d o l a g u e r r a , s in o q u e e l l a term inó por el descalabro d el frente intern o, esto es, la leyenda que ia pub licística n a c i o n a l i st a l la m a b a “ la p u ñ a la d a p o r la e s p a l d a " . D e t o d o s m o d o s , n o p u ed e a f ir m a r s e q u e l a s o b r a s d e J ü n g e r s e a n s i m p l e m e n t e f r a g m e n t o s d e e s a l it e r a tu r a p a t r i o t e r a o q u e e l la s m i s m a s f o m e n t a r a n la l e y e n d a ; s i n e m b a r g o , e n s us t e x t o s a p a r e c e m u y c l a r a m e n t e l a e x a l t a c i ó n d e l a g u e rr a c o m o u n a f o r m a d e v i d a . C a b e preguntarse si se puede sosten er que se trate de textos n ihilistas, en tan to glorifican e l co m b a r e y l a m u e r te e n c o m b a t e c o m o u n d e s t i n o su p e ri o r. U n e l e m e n t o q u e refuerza una consideración de este tipo es la falta de angustia o de desesperación q u e m u e s t ra n l e s s o ld a d o s e n l as t r in c h e r a s . N o s ó l o s o n c a p a c e s d e e n f r e n t a r la m u e r t e f r í a m e n t e , c o n e l s e n t i m i e n t o d e c u m p l i r u n d e b e r s u p e r io r , l o c u a l a l e ja t o d o p e n s a m i e n t o d e s a g r a d a b le , s in o t a m b i é n c o n e n t u s i a s m o y f u ro r . Kn estos hom bres est á viva u na fuerza eleme ntal q ue subraya, pero a la vez espiritualiza, la ferocidad d e la guerra: el gusto por el peligro en sí mismo, el caballeresco afán de salir airoso de un combate. l:n el transcurso de cuatro años el fuego fue fundiendo una estirpe de guerreros cada vez más puta, cada vez más intrépida . 19 E s in e v i t a b l e ia a s o c i a c i ó n c o n l a a f ir m a c i ó n n i e t z s c h e a n a a c e r c a d e l o s q ue a m a n e l p e li g ro . A p e s a r d e e l l o , e s t a e v i d e n t e r e l a c i ó n n o a g o t a l a c u e s t i ó n , p ue s aparece una diferencia fundamental: en Nietzsche los “apatridas" son también q u i e n e s t ie n e n c o n c i e n c i a d e q u e D i o s h a m u e r t o , p o r t a n t o , s a b e n q u e e n f r e n t a r s e a l n i h i l i s m o e s in e v i t a b l e . E n l o s t e x t o s d e J ü n g e r , p o r e l c o n t r a r i o , e l n a c i o n a l is m o c o l m a l a f a l ta d e s e n t i d o t r a s c e n d e n t e . 3.
O í r ! S c h m i t t s e n t í a u n a p r o f u n d a r e p u l si ó n h a c i a la s i d ea s d e l o s e s c r it o r e s
c o n t r a r r e v o l u c i o n a r i o s a l e m a n e s d e p r i n c i p i o s d e l s ig l o X I X , e s p e c i a l m e n t e p o r los herm ano s Sch legel y A dam M iiller. En Romanticismo Político, Sch m itt ironiza ba acerca de la concepción que Miiller tenía de las oposiciones en lucha en la
1?. Wa lrer ISenjamin. “Teorías del fascismo alemá n", en Iluminaciones ¡V. P ura un a crítica de la violencia y otros ensayas, frad. de Roberto Bhiu, Madrid, Taums, 1992, pp. 50-51. 18. Acer ca de los efecto s de la propaganda nacionalista dura nte la guerra y de la imp osibili dad de aceptar su resultado para impo rtantes grupos del pueblo alem án una vez terminada , c/r. Gordon C raig, Germán ? J 8 6 6 -J 945, New York, Oxford, 1978, pp. ¿24-4 28 . 19. Tempestades..., p. 148.
r e a li d a d . R e c h a z a b a c o m o v a c u a l a e x a l t a c i ó n r e t ó r i c a c e la l u c h a y d e la g u e rr a e n t e n d i d a a l m o d o d e l o s r o m á n t i c o s , s e ñ a l a n d o l a s v a r ia d a s r ea l id a d e s q u e e n l a o b r a d e e s t e a u t o r p o d í a n e s t a r e n l u c h a e n t r e s í y m o s t r an d o c ó m o e s t a c o n c e p c i ó n a l c a n z a b a e l g r o t e s c o a l p r e s e n t a r c o m o e s p e c i e s d e l a l u c h a a u n m i s in o nivel las disputas interestatales y el trabajo del zapatero con el cuero
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En E l
c o n c e p t o d e l o p o lí ti co , S c h m i t t v u e l v e s o b r e e\ t e m a a l p r e c i sa r l o s s ig n i f ic a d o s d e “g u e r r a ” y de " l u c h a ” . C o m o e s s a b i d o , su o b j e t i v o e s d i f e r e n c i a r e l se n t i d o específico de “lucha” que va asociado a lo político de otras acepciones más g e n e ra l es d e l té r m i n o , e n l a s q u e c o n f l u y e n l as r e s o n a n c i a s r o m á n t ic a s n o m b r a d a s ( r e f e r id a s a “l a v id a c o m o l u c h a 1’ ) j u n t o c o n l a s c o n c e p c i o n e s l i b e r a l e s , e n l a s q u e “ J u c h a ” e s s in ó n i m o d e “c o m p e r e n c i a ”. S c h m i t t en f a ti z a e l s e n t id o o r i g i n a r io d e l t é r m i n o , e s t o e s , el c a r á c t e r f í si c o d e l a p o s ib l e l u c h a c o n e l e n e m i g o y el hecho de que en esa eventualidad esté comprendida la posibilidad ce la e l i m i n a c i ó n f í s i c a , d e la m u e r t e . E s i n t e re s a n t e c o n f r o n t a r e s to s m o t i v e s s c h m i r t ia n o s c o n u n c é l e b r e p á r ra fo de Ser y T i em p o , c e M a r t i n H e i d e g g e r , e n é l s e a b o r d a e l t e m a d e la l u c h a . Sólo en el compartir y en la lucha queda hbre el poder del destino co m ún . El d estin al d estin o c om ú n [¿as sc/úcksal/ia/te GescrticJc] del sera h í e n y c o n s u “ g e n e r a c i ó n ” e s lo q u e c o n s t i tu y e e l a c o n t e c e r p l e n o y p r o p i o d e l s e r - a h í .21 A p r i m e r a v i s t a , p o d r í a s u p o n e r s e q u e H e i d e g g e r r e p i te a q u e l l a c o n c e p c i ó n r o m á n t i c a s o b r e í a q u e i r o n iz a b a S c h m i t t . E l t e x t o c i ta d o f o r m a p a r t e d e l p a r á g r a fo 74 de Ser y 7 i e m p o , y su t e m a e s l a c o n s t i t u c i ó n d e l a h is t o r i c id a d ¿ Q u é a f ir m a el planteo heideggeriano.' La dimensión colectiva auténtica del ser-ahí, como opuesta al mundo inauténtico del “uno”, se da a través de la lucha del ser-ahí en y c o n s u g e n e r a c i ó n , d e m a n e r a q u e e l d e s t in o c o m ú n a u t é n t i c o a c o n t e z c a . E n palabras de Heidegger, ‘ (...) com o d e s l i n o c o m ú n ( . . . ) d e s ig n a m o s e l a c o n t e c e r d e la comunidad, del pueblo ” . 22
20. “También e l individuo privado lleva adelante una ‘guerra’ con el Estado, tas guerras revolucionarias y nap oleónica s son ‘sólo un símb olo’ de la guerra inter na que tie ne lugar en cada Estado (Friecíric/i II , p. 2 7); la 'guerra' reina entre la vida pública y la privada, entre los propietarios y Jas leyes, entre el zapatero y el cuero”. Cari Schmirr, Politische Romantik, Berlín, Duncker & Humblct, 1925 ( 2 a edición), pp. 191 -192. 21. Martin Heidegger, Ser y Tiempo, traducción de Jorge Eduardo Rivera (retocada), Sa n tiago de Ch ile, Editorial Un iversitaria, 1997, p. 400. 2 2 . Ibíd., loe. cic.
P o d r í a o b j e t a r s e q u e l a c o m p a r a c i ó n n o e s v á l id a , y a q u e , e n e l c a s o d e 1 l e í d e g ge r , e l t e m a d e l t e x t o c i t a d o e s i a c o m p r e n s i ó n d e l c a r á c t e r h i s t ó r i c o d e l se ra h í , m i e n t r a s q u e , e n e i d e S c h m i t t , su o b j e t i v o e s l a d e t e r m i n a c i ó n d e la s c a r a c t e r í st i c a s d e l c o n c e p t o d e lo p o l í ti c o , e l c u a l , i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e la l i m i t a c i ó n t e m p o r a l e s t a b l e c i d a p o r é l m i s m o , b u s c a c o n f ig u r a r s e c o m o u n c r i t e r i o e n primera instancia no histórico ni genético. Sin embargo, puede replicarse que, m a s a r á d e l a d if e r e n c i a e n l o s t e m a s t ra t a d o s , l as c o n s e c u e n c i a s d e a m b o s t e x t o s s o n c l a r a m e n t e p o l í ti c a s , e s to e s , t a n t o l a o n t o l o g í a f u n d a m e n t a l h e í d e g g e r i a n a c o m o l a f il o s o f í a p o l í t ic a s c h m i t ti a n a i m p l i c a n e l e c c i o n e s d e te r m i n a d a s c o n r e s pecto a las posibilidades políticas existentes en ese momento. Con ello no nos relerimos a una elección político-partidaria, sino a la coincidencia entre ambos acerca de lo que debe rechazarse y combatirse en la cultura y el espíritu de la é p o c a q u e l es t o c a v i v ir . S c h m i t t a f i rm a q u e t o d o s i o s c o n c e p t o s c e n t r a l e s d e u n a teoría política deben entende rse en sentido p olém ico, es decir, que forman parte de un debate y que ese debate constituye el horizonte que da sentido a eso s m i sm o s c o n c e p t o s . P o r t a m o , l as co i n c id e n c i as q u e b u sc am o s t ie n e n q u e v er c o n e l f u n d a m e n t o q u e a m b o s d a n a s u r e c h a z o a l a r q u e t ip o c u l t u r a l d e l l ib e r a l is m o : e l b u T g u é s . P o r o tr a p a r t e , a m b o s t e x t o s c o m p a r t e n c o n l a o b r a d e j ü n g e r L a lucha como e x p e r ie n c i a i n t e r i o r a n a c a r a c t e r í s t i c a m u y i m p o r t a n t e : e i h e c h o d e q u e el burgués aparezca en el trasfondo como contrafigura de los tipos desarrollados r e v e i a q u e - d e u n m o d o s i s te m á t ic o e n Ser y Tiempo-, en forma azarosa, pero no m e n o s d e t a l la d a , e n L a i u c h c i. .. ; y c o m o s u p u e s to e x p l í c it o e n Fíl concepto de ¡o político- la antropología del hombre “r.o burgués” (el guerrero, el político y la e x i s t e n c i a a u t é n t i c a ) e s e l m a r c o d e s e n t i d o y u n o d e l o s te m a s m á s i m p o r t a n t es q u e l a s t r e s o b r a s e x p o n e n / ' 1 En este sentido , “luc ha 1’ no sólo se presta a una e l u c i d a c i ó n s e m á n t i c a , s i n o q u e lo s t e x t o s m i s m o s s o n u n a i n v i t a c i ó n a l a t om a d e c o n c i e n c i a y a la lu c h a c o n c r e t a . T a n t o e n S e r y T i e m p o c o m o e n E i c o n c e p t o d e ! o político, “lucha” aparece ligado a una serie de conc ep tos com une s: “destino ”, “m uerte’' y “rradición”/’'forma de vida”. Veamos en primer lugar “muerte”. Habermas señaló hace algunos años el c a r á c t e r “ e x p r e s i o n i s t a ” d e E l c o n c e p t o d e lo p o lí ti co . E n m e n o r m e d i d a , e n c a m b i o , s e h a n t r a b a j a d o l a s c a r a c t e r í s t i c a s “ e x p r e s i o n i s t a s ” d e S e r y T i e m p o . E l lugar
23. C/r. Cari Schm iu. Der B e g r i f j . p. 31. 24. Sobre esta pasión “antiburguesa" y la extensión de lo “burgués” hasta límites casi ¡rrecor.ocibliís, afirmaba Schw ansch ild sobre Jünger (pero creemos que su sentido puede extenderse a Schmitt y también a Heidegger) que, al fin de cuent as, burgués sería cualquier-» que busque segundad , c/r. Schwarz schild, op . cit., p. 492.
f ú n d a m e d e la r e l a c i ó n c o n la m u e r t e p a r a e l e n t r a m a d o i n t e r n o d e a m b a s teorías establece una relación evidente con la filosofía de la existencia y, en p r i m e r lu g a r, c o n K i e r k e g a a r d . '‘M u e r t e ” , c o n t o d o , r e m i t e e n a m b o s t e x t o s a u n h e c h o f á c t i c o o , m e j o r d i c h o , a l c a r á c t e r d e la e x i s t e n c i a q u e H e i d e g g e r d es ig n a c o m o “ f a c t i c i d a d ” , e s t o e s, e l h e c h o d e e n c o n t r a r s e y a s i e n d o y r e n e r q u e se r . A p es ar d e q u e M a x W e b e r y a h a b í a s eñ a l a d o e l c a r á c t e r t r á g i c o d e l a p o l í t ic a e n l a s u b y a c e n t e r e l a c i ó n d e l a m u e r t e c o n e i p o d e r e s t a t a l , r e s i d i e n d o , a su ju i c i o , la razón última de ia obtención de la obediencia en la capacidad del listado en o r d e n a r l a m u e r t e t a n t o d e s us e n e m i g o s in t e r n o s c o m o e x t e r n o s , E l p r o b le m a d e la p o s i b i li d a d d e l a m u e r t e a m a n o s d e o t r o m i e m b r o d e l a c o m u n i d a d o d e l e n e m i g o e r a e l p r o b l e m a q u e H o b b e s q u e r í a r e s o l v e r e n e l L e v i a t h a n . E l d i l e m a hoobesiano consiste en que al justificar la existencia del Estado y de la imposi c i ó n d e u n o r d e n c i v i l p o r p a r t e d e é s ie d e s d e u n p u n t o d e p a r t i d a i n d i v i d u a l i s t a, e s d e c i r , d e s d e la c o n v e n i e n c i a q u e o b t i e n e e l m i e m b r o d e l a a s o c i a c i ó n p o r f o rm a r p a rr e d e e ll a , la c u a l e ra d e n o m i n a d a p o r H o b b e s c o m o e l i n t e r c a m b i o e n t r e p r o t e c c i ó n p o r p a r t e d e l E s t a d o y o b e d i e n c i a p o r p a r t e d e l s ú b d i t o , 1’’ c a e e n e l p r o b l e m a d e n o p o d e r ju s t i f i c a r p l e n a m e n t e l a d e f e n s a d e l E s t a d o f r e n t e a u n a a g re s i ó n , ya q u e e l o b j e t i v o q u e t i e n e n l os c o n t r a t a n t e s a l f o r m a r p a r t e d e la c o m u n i d a d e s p u e s t o e n p e l i g r o p o r l a p o s i b i li d a d d e l a m u e r t e e n l a g u er r a. S c h m i tt a su m e p l e n a m e n t e e s t e d i l em a , a u n c u a n d o r e c h a c e e l p u n t o d e p a r t i da contractualista de Hobbes. En cierto modo pod-ría decirse que incluso radicaliza sus térm ino s, pues en t i l c o n c e p i o d e l o p o l í t i c o s o s t i e n e q u e n o h a y ju s ti fi c a c ió n m o ra l p o sib le d e u n a g u er ra. La g uer ra h e c h a e n n o m b r e d e p r in c i p i o s m o r a le s , s o s t i e n e S c h m i t t . e s u n e n g a ñ o , p u es : No hay ning ún fin racion al, ni una norma ran justa, ni un programa tan ejemplar, ni un ideal social tan bello, ninguna legitimidad o legalidad q u e p u e d a ju s t i f i c a r q u e l o s h o m b r e s se m a t e n r e c í p r o c a m e n t e .2<) U n a d e c l a r a c i ó n s e m e j a n t e e x p l ic a d e s c a r n a d a m e n t e e n q u é c o n s i s t e en 'jltima instancia el poder del listado, pues éste puede exigir a los miembros de la c o m u n i d a d p o l í ti c a q u e d e n s u v id a p o r é l , a u n c u a n d o , c o m o e l m i s m o S c h m i tt r e c o n o c e , n o h a y n i n g ú n i d ea l o n o r m a q u e j u s ti f iq u e m o r i r p o r e l lo s . E st o i m p l ic a q u e e l e n e m i g o s ó l o p u e d e s er e n e m i g o p o l í : i c c y, e n e s e s e n t id j , e l e n e m i g o l o e s t a m b i é n e x i s t e n c i a l i n e n t e , p u e s su s a c c i o n e s y s us o b j e t i v o s pone:', en peligro la forma de vida propia. Una guerra, desde esta perspectiva,
25. Thoinas Ho bbes, J.eviathar. (¡651), 1hinncndswürth, P e n g u i n , 1981 , p. 71 y. 26. Cari Schmitt, a!;, tic., pp. 49-50.
s ó l o p u e d e j u s t i fi c a r s e c o m o g u e r r a d e f e n s i v a : u n a c o m u n i d a d , e n c a s o d e n e c e s i d a d , s e d e fi e n d e f í s ic a m e n t e d e l p e li g r o q u e si g n f i c a u n e n e m i g o q u e e l la m i sm a h a e s t a b le c i d o c o m o t a l . 27 E n e l m is m o p a r á g ra fo , S c h m i t t c it a a Proudhon, modificándolo, para fundar su rechazo a utilizar la human idad c o m o c o n c e p t o p o l í ti c o : “Q u i e n d i c e h u m a n i d a d q u ie r e e n g a ñ a r ” . L a s c o n s e c u e n c i a s de u n a p o l í ti c a s e m e j a n t e , a f i rm a , c o n s i s te n e n d e c l a r a r i n h u m a n o a q u i e n s e o p o n e a l b a n d o h u m a n i t a r io . L o s p r i m e r o s e n u t il iz a r e l c o n c e p t o “ h u m a n i d a d ” c o m o c o n c e p t o p o l í ti c o f u e ro n l o s j a c o b i n o s e n la R e v o l u c i ó n F r a n c e s a y su r e s u l ta d o e s q u e : e l ja c o b i n i s m o s e e n fu r e c i ó c o n f e rv o r s a n g r ie n t o c o n t r a t o d o d i s id e n t e p o l í ti c o , c o n t r a t o d a o p i n i ó n d i v e r g e n t e . S u fa n a t is m o t e n í a c a r á c ter religioso y el nuevo culto de la libertad, de la virtud o del “Ser S u p r e m o ” e ra su c o n s e c u e n c i a n a t u r a l . 28 De este modo, el fanatismo, la into leranc ia y el exterm inio del adversario son el verdadero rostro de los ideales hum anitarios y revolucionarios. El nom inalism o de Sc h m itt da dos pasos a la vez: el rechazo a la utilización política del térm ino “hum a nidad” - e l cual no puede ser un concepto político, pues frente a la humanidad no p o d r ía h a b e r e n e m i g o s - l o l l e v a a r e c h a z a r si m u l t á n e a m e n t e , a u n q u e s i n d e c i r lo e x p l í c i ta m e n t e , c u a l q u ie r l i m i t a c i ó n a l d e r e c h o a la guerra. S e pued e rep licar que S c h m i t t a f ir m a e x a c t a m e n t e l o c o n t r a r i o , y a q u e s o s ti e n e q u e l a p r e t e n s i ó n q u e e s c o n d e í a u t i li z a c ió n p o l í t i c a d e l t é r m i n o “h u m a n i d a d ” e s : q u i t a r a l e n e m i g o l a c a li d a d d e s e r h u m a n o , q u e s e a d e c l a r a d o h o r s l a A o i y h o r s A ' h u m a n i t é y a s í q u e l a g u e r ra s e a l le v a d a a su e x t r e m a i n h u m a n i d a d . 29 Esta afirmación sc hm ittiana r espon de a las posturas pacifistas y tam bién a la propaganda aliada, que sostenía librar una guerra por la democracia frente a la a u t o c r a c i a , d e l a cu a l s e d e r iv ó e n V e r s a i l le s l a a c u s a c i ó n a l i a d a d e q u e A l e m a n i a e r a l a c u l p a b l e de l a g ue r ra . S i l o s E s ta d o s t i e n e n c o m o d e r e c h o e x c l u s i v o e l Ju s bellí, no puede haber un culpable de la guerra, pues hacerla entra dentro de sus
27. La argumentación de Sch m itt no innova co n respecto a las justificaciones usuales de la guerra. Ningún país o comun idad quiere recon ocerse co mo agresor, por tan to, siempre se afirma actuar en defensa propia. 28. Politische Romantik, p. 153. 29. D c t Begriff des Politischen, p. 55.
a t r i b u c i o n e s .30 A h o r a b i e n , l a a f i r m a c i ó n c i t a d a e s p r o b l e m á t i c a p o r u n a r a z ó n a n t e r io r : l a c o n f o r m a c i ó n d e u n c o n j u n t o d e r e g u l a ci o n e s y c o n v e n c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s s o b r e la g u er r a ( l o q u e S c h m i t t l la m a r á p o s t e r i o r m e n t e e l l u s P u b l ic u m E u r o p a e u m ) e n E u r o p a , a lo l a r g o d e l a E d a d M o d e r n a , l o l l e v a a c o n s i d e r a r c o m o absoluto el íus belli ( d e o t r o m o d o , a s u j u i c i o , e l E s t a d o e n c u e s t i ó n n o s e r í a s o b e r a n o ) y l e p e r m i t e p a s ar p o r a l to e l p r o b l e m a d e u n a g u e r r a d e a g r e s ió n .31 D e e s t e m o d o , e l d e r e c h o d e u n E s t a d o a la g u e rr a s e v u e l v e i n c u e s t i o n a b l e , n o s ó l o e n s u o p o r t u n i d a d , s i n o t a m b i é n e n s u f o r m a . F r e n t e a l a u t o p í a p a c i fi s ta , S c h m i t t s o s t i e n e q u e l a e x i s t e n c i a d e g u e r ra s e s i n e v i t a b l e , p o r t a n t o , q u e r e r p r o s c r i b i rl a lleva a peores excesos, pues el bando “realista” es visto como belicista por los p a c if is t a s y se s o s t i e n e q u e c o n t r a e l e n e m i g o q u e n i e g a l a h u m a n i d a d t o d o e s ta r í a p e r m i t id o . E n E l c o n c e p t o d e l o p o lí t ic o , S c h m i t t ig u a la l a p o s i b i li d a d d e u n m u n d o pacificado con la existencia de un Estado mundial. Su polémica contra la exis t e n c i a d e la S o c i e d a d d e N a c i o n e s s i gu e l a m i s m a l í n e a d e a r g u m e n t a c i ó n , y lo s t é r m i n o s s e d e f i n e n d e m a n e r a a b s o l u t a : o e x i s t e u n p l u r a li s m o d e l m u n d o d e l os Estados o existe el universalismo de la Sociedad de Naciones, con el cual los E s ta d o s q u e d a n d i s m i n u id o s e n s u s o b e r a n í a , 32 pues aspira a que todos los Estados d e v e n g a n m i e m b r o s s u y os . L a a r g u m e n t a c i ó n d e S c h m i t t c o n t r a e l u n i v e r sa l is m o va más allá de sostener la autonomía de la política frente a la ética, lo cual se muestra en esta cuestión: la objeción principal a la Sociedad de Naciones es su f al so c a r á c t e r i n t e r n a c i o n a l . S u c a r á c t e r v e r d a d e r o e s e l d e s e r i n t e r e s t a t a l , p ue s los Estados qué la conforman siguen siendo impenetrables para sus decisiones. E s te c a r á c t e r r e v e l a e l q u e a S c h m i t t l e in t e r e s a r e a l m e n t e : l a S o c i e d a d d e N a c i o n e s s ó l o p u e d e s e r d e f i n i d a c o m o u n a a l i a n z a , 33 o b v i a m e n t e a n t i a l e m a n a . E l “p l u ri v er s o ” d e n a c i o n e s q u e c o n t r a p o n e S c h m i t t a l i n t e r n a c i o n a l i s m o , y q u e a su parecer rep resen ta la ún ica situación acep table, es similar al estado de naturaleza h o b b e s ia n o . S c h m i t t n ie g a e x p l í c i ta m e n t e q u e l a S o c i ed a d d e N a c i o n e s p u ed a representar una ten den cia a Ja universalidad, ya que cualquier organización inter nacional sólo puede ser tal si alcanza a sustraer el lus belli a l m u n d o e n t e r o y t a m p o c o e je r c e r l o e l l a m i s m a . D e o t r o m o d o , s ó l o h a b r á u n a o r g a n i s m o i n t e r e s t a tal que se atribuiría ese mismo derecho.
30. Recordemos que el Tratado de Versallcs no in cluía la cláusula usual de amnistía que acom pa ñaba los tratados de paz y que ios aliados habían exigido a Ale ma nia ia entrega del K aiser y de los generales Luden dorff y Hindcnburg para q ue fueran juzgados por un tribunal aliado. 31. En 1914, las hostilidades en el frente occidental comienzan con la violación de la neutralidad de Bélgica por parte de Ale man ia. 32. Der Bcgriff des Politischen, p. 56. 33. Ibíd., p. 57 .
H n re a l id a d , S c h m i t t i n v i e r t e l o s té r m i n o s d e l p r o b l e m a , p u e s si l a P r im e r a G u e r r a M u n d i a l a lc a n z ó s e m e j a n t e n i v e l d e i n h u m a n i d a d n o f u e p o r q u e l os a l ia d o s a fi r m a r a n c o m b a t i r e n n o m b r e d e id e a l e s d e m o c r á t i c o s y h u m a n i s t a s 34 o p o r q u e l o s p a c i fi s ta s h a y a n a f ir m a d o q u e h a b í a q u e h a c e r u n a “ g u e rr a a l a g u e r r a ” o porqu e algunos la justificara n co m o “la últim a de todas las guerras”, un sac rifi c i o n e c e s a r i o p a r a a l ca n z a r l a pa z. D e a c u e r d o a l a a r g u m e n t a c i ó n d e S c h m i t t , l os a r g u m e n t o s b a sa d o s e n e l i u s n a t u r a li s m o m o d e r n o s u p r i m e n t o d o l í m i t e m o r a l d e las accion es bélicas. S e m ezclan, así, cuestiones diversas. Los aliados recur rieron al a r s e n a l i u s n a t u r a l is t a y a l a d e f e n s a d e l a d e m o c r a c i a p a r a j u s t i f i c a r su p o s i c ió n , p e r o l a s v i o l a c i o n e s a l a s c o n v e n c i o n e s d e l a g u e rr a n o e s t á n c a u s a d a s p o r es o s p r i n c i p io s , s i n o q u e f u e r o n r e a l iz a d a s p o r a m b o s b a n d o s 35 y s ó l o s e e x p l i c a n p o r l a m a g n i tu d d e l d e s a r r o l l o d e l a t é c n i c a d e l a q u e s e d is p o n e . S c h m i t t p a sa p o r alto la cuestión de la técn ica a la hora de explicar la extrema inhum anidad de la g u e rr a m o d e r n a . P e r o e s t e r e c h a z o a l u n i v e r s a li s m o n o s e b a s a ú n i c a m e n t e e n e l n o m i n a l is m o . C o m o y a v i m o s , S c h m i t t a n a li za la p o l í ti c a i n t e r n a c i o n a l i n t e n t a n d o d e m o s t r a r su v e r d a d e r o c a r á c t e r a n t i a le m á n . E s t o l o l l e v a a i d e n t i f ic a r s e c o n l as a r g u m e n t a c io n e s m á s r íg i d a s y tí p i c a s d e l n a c i o n a l i sm o a l e m á n , q u e v e í a n en cualquier posición universalista una forma de mendacidad. La identifica c i ó n d e l u n i v e r sa l is m o c o n l a p ro p a g a n d a a l ia d a l o l le v a a S c h m i t t a r ec h a z a r lo e n n o m b r e d e l a re a l id a d e f e c t i v a d e la s r e la c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s y a c o m e t e r u n a e s p e c i e d e “r e d u c c i o n i s m o f i lo s ó f i c o ” , p u e s la a r g u m e n t a c i ó n d e E l co n c e p to de lo político e x p l i c a l a m a n e r a c o n c r e t a e n q u e s e h a c e l a g u e r r a a p a r t i r d e l as i de a s q u e l o s c o n t e n d i e n t e s e s g r im e n . E s o n o s i g n i fi c a q u e e ll a s n o t e n g a n i m portancia o sean meros pretextos, sino que la utilización de las técnicas y los materiales bélicos no reciben todo su sentido del principio que uno de los b a n d o s c o n t e n d i e n t e s d i c e d e f e n d e r. E l p r o b le m a p r i n c ip a l a c e r c a d e l a n a t u r a l ez a de l a g u er r a c o n t e m p o r á n e a , q u e y a h a b í a s id o i d e n t i fi c a d o p o r B e n j a m í n e n su r e s e ñ a d e Jü n g e r , “ (•••) l a d i s c r e p a n c i a a b i s m a l e n t r e l o s i n m e n s o s m e d i o s d e la t é c n i c a y la í n f im a c l a r i f i c a c i ó n m o r a l q u e a p o r t a n ” ,36 n u n c a e s c o n s i d e r a d o a u t ó n o m a m e n t e p o r S c h m i t t y s ó lo p u e d e tr a t a r lo c o m o d e r iv a d o n e c e s a r i o d e l a s p o s t u r a s u n i v e r s a l i s t a s , l a s c u a l e s , a s u v ez , s o n r e d u c i d a s a l a r e f u t a ción de la posibilidad de una guerra “justa”.
34. Sin duda, la posesión de extensos imperios coloniales por parte de Francia y Gran Bretaña, así como conta r com o principal aliado a la Rusia zarista, no fortalecía los argumen tos de la propaganda aliada. 35. El primer ataque con gases tuvo lugar en la batalla de Ypres y fue realizado por los alemanes. 36. Benjamín, op. cit., p. 47.
L a s f u e n te te s d e S c h m i t t p a r a e s te te r e c h a z o d e l o s i d e al al e s h u m a n i t a r i o s y u n i v e r s a lili st st a s s o n - a d e m á s d e P r o u d h o n , s o b r e q u i e n a f ir ir m a e n l a T e o l o g í a P o l í t ic ic a que, e n c o m p a r a c i ó n c o n l o s a u t o r e s a n a r q u is is t a s q u e l o s u c e d i e r o n , e s só só l o u n p e q u e ñ o b u r gu gu é s m o r a l i s t a -
37 l o s
contrarrevolucionarios franceses y Donoso Cortés,
p e r o t a m b i é n , a l i gu gu a l q u e e n e l c a s o d e J ü n g e r , N i e t z s c h e , q u i e n d i c e : “ n o s o m o s h u m a n i t a ri ri o s , n o n o s a t r e v e r í a m o s n u n c a a p e r m i ti ti r n o s h a b l a r d e n u e s t r o ‘a m o r a la hum anidad’ (...) ¡La human idad! ¿Hu boe n alguna ocasión una v ieja más mons truosa truosa entre tod as las mu jeres? (ten (ten drá q ue ser algo así co m o ‘la verdad’, una c u e s t i ó n p a r a f i l ó s o f o s ) ” .38 C o n t o d o , c r e e m o s q u e , e n S c h m i t t , “m “m u e r t e ” n o s ó l o r e f i e re re a l c a r á c t e r f á c t iic o d e l p o d e r e s ta t a t a l m e n c i o n a d o p o r W e b e r , q u e r e m i t i rí rí a p r i n c i p a l m e n t e a l a eficacia de su acción protectora de la comunidad, sino que el sentido pleno de “ m u e r te te ” s e a l c a n z a c u a n d o e s t e c o n c e p t o e n t r a e n r e l a c i ó n c o n e l d e “ e n e m i g o ” . “M u e r t e ”, ”, e n t o n c e s , e s l a e v e n t u a l i d a d a l a q u e l a l u c h a c o n e l e n e m i g o p u e de de llevar. En lo político la muerte está en juego. ¿Por qué hablar de facticid ad? P o r q u e e l m o d o e n q u e l o s E s t ad ad o s , l a s u n id id a d e s p o l í t i c a s , s e e n c u e n t r a n e x i s t i e n do imp lica esta posibilidad posibilidad y es impo sible sustraerse sustraerse a ella, salvo si se alcanzara la e v e n t u a li li d a d d e u n E s t a d o m u n d i a l , lo lo c u a l e q u i v a l e , e n t é r m i n o s d e S c h m i t t , a la despolitización. Pero, según el jurista alemán, en nuestra era es imposible f á c t i c a m e n t e r e a lili z a r u n a s i t u a c i ó n s e m e j a n t e . E s t a o p o s i c i ó n d e S c h m i t t a la la p o s i bi bi lili d ad ad d e l a d e s p o l it it i z a c ió ió n t i e n e u n m a t iz iz a m b i g u o : n o l a r e c h a z a e x c l u s i v a m e n t e ( y n i s i q u ie ie r a p r i n c i p a l m e n t e ) a c a u s a d e l a im im p o s i b i lili d a d f á c t i c a d e u n poder estatal plan etario, pues, si ello fuera el caso, los riesgos riesgos y las las respo nsab ilida d es e s d e la la e x i s t e n c i a p o l í t ic i c a p o d r í a n s e r v i s to to s c o m o u n m a l i n e v i t a b l e o i n su su p r i m i bl bl e . E m p e r o , S c h m i t t v a m á s a l lá lá ; a l p r e g u n t a rs rs e e n q u é c o n s i s t i r ía ía u n m u n d o d e s p o l it it iz iz a d o - e s d e c i r , u n m u n d o p a c i f i c a d o , p u e s la la d i s t i n c i ó n a m i g o e n em em i g o y a n o e s t a r ía ía v i g e n t e - e n c u e n t r a q u e : s i la la d i s t i n c i ó n e n t r e a m i g o y e n e m i g o d e s a p a r e c ie ie r a s i q u i e ra ra c o m o m e r a e v e n t u a l id id a d , h a b r í a ta ta m b i é n s o l a m e n t e u n a c o n c e p c i ó n d e l m u n d o , u n a c u l tu t u r a , u n a c i v i li l i z a c i ó n , u n a e c o n o m í a , u n a m o r a l , un un d e r e c h o , u n a r t e , u n e n t r e t e n i m i e n t o , e t c . l ib ib r e s d e l a p o l í t ic ic a , p e r o y a n o p o l ít í t ic i c a n i E s t a d o .39
37. Cari Schmitt, Teología Teología Política (1922), en Le categorie del ‘político’, ‘político’, trad. al italiano de Pierangelo Schiera, Bologna, II Mulino, 1996 (2a edición), p. 84. 38. Friedrich Nietzsche, op. cit., cit., p. 281. 39. Ibíd., p. 54-
L e o S t r a u s s o b s e rv rv ó q u e e n e s t e p á r r a fo fo s e d e j a v e r l a v e r d a d e ra ra i n t e n c i ó n d e S c h m i t t a l e s cr c r ib i b i r E l c o n c e p t o d e l o p o lílí t ic ic o . E . E l l a n o e s s i m p l e m e n t e m o s t r a r q u e l a f a c t i c id id a d a s o c ia ia d a a l o p o l í ti ti c o e s u n m a l n e c e s a r i o y m e n o s t o d a v í a r e a fi fi r m a r s u autonomía, sino que su objetivo principal es la afirmación de lo político. Un mundo sin política es un mundo sin seriedad, un mundo donde ya no existe el “ ca ca s o ú l t i m o ” . E s to to i m p l i c a q u e l o p o l í t i c o t i e n e q u e s er er a c o m p a ñ a d o p o r u n a ética d e l o p o l í t i c o , ^ l a cu cu a l s e d e s p r e n d e d e l c a r á c t e r “ e x i s t e n c i a l ” d e l o p o l í ti ti c o y del enemigo. 4.
En Heidegger, la co nc ien cia de la m uerte es aqu ello que lanza lanza al ser-ah í a su
finitud y le confiere su finalidad, ya que sólo la asunción plena de esa finitud p e r m i t e a l ca ca n z a r u n a e x i s t e n c i a a u t é n t i c a , e s d e c i r , n o c o s i f ic ic a d a . E n l a t e o r í a d e S c h m i t t , a f r o n t a r lo lo s r ie ie s g os os i m p l i c a d o s p o r e l m o d o d e e x i s t e n c i a p o l í t i c o i m p l i c a a s u m i r e l r ie ie s g o d e la la m u e r t e e n l a l u c h a . L a r e s p o n s a b i lili d a d p o l í t i c a e s i n d e l e g a b l e ; s i u n p u e b l o n o l a as as u m e , o t r o l o h a r á p o r é l . E s l a u n i d a d p o l í t i c a l a ú n i c a q u e e s c ap ap a z d e e s t a b l e c e r p o r s í m i s m a q u i é n e s e l e n e m i g o . U n p u e b l o q u e s e sustrae a esta responsabilidad, responsabilidad, que es propia de la existe ncia p olítica, es un pueblo d é b i l , a f i rm rm a S c h m i t t -, -, p a r a l e l a m e n t e , H e i d e g g e r s o s t ie ie n e q u e s i e l s e r - a h í h u y e d e la responsabilidad por su propia existencia, la delega en el “uno” y vive en la i lu lu s i ó n . L a c o n c i e n c i a d e l a p o s i b ilil id id a d d e l a m u e r t e e s l a ra ra z ó n ú l t im im a e n a m b a s teorías. La mu erte establece el car ácte r de la la responsabilidad propia. Ella muestra la soledad rad ical a la que un ind ividuo, en el caso de Heidegger, y un p ueblo, en e l c a s o d e S c h m i t t , se se e n f r e n t a n s i q u i e r e n a f r o n t a r l a r e s p o n s a b i lili d a d q u e l e s c o m p e t e . E s t a r a d i c a lili d a d c o n q u e s e p i e n s a l a e x i s t e n c i a f r e n t e a l a m u e r t e e s lo lo q u e o t o r g a e l p r i n c i p a l r as as g o “e “e x p r e s i o n i s t a ” d e a m b a s t e o r í a s . A d e m á s , l a p o s i b i l id id a d i r r e b a s a b l e m a r c a d a p o r l a m u e r t e e s t a b l e c e e l s e n t i d o d e l a c o n c e p t u a l i z a c i ó n . E l c a s o l í m i t e s e c o n v i e r t e e n e l p r i n c i p i o d e d e t e r m i n a c i ó n a p a r t ir ir d e l c u a l a m b a s t e o n a s s v gm gm fv fv ca ca n l o s fe fe n ó m e n o s q u e q u i e r e a p r e h e n d e r . “M “M u e r t e ” , e n t o n c e s , s i g n i f i c a l a i n s t a n c i a d a d o r a d e s e n t i d o , a p e s a r d e q u e e l l a m i s m a a p a r e z ca ca c o m o i n c o m p r e n s i b l e. e . P e s e a q u e t a n t a s v e c e s se se m e n c i o n a l a r e la la c i ó n d e a m b o s c o n e l c a t o li l i c is is m o , l a m u e r t e e n a m b o s t e x t o s n o a p a r e c e si si q ui u i er er a c o m o u n e n i g m a , p u e s n o t i e n e s e n t i d o p o s i b le le . E s , s im im p l e m e n t e , e l l í m i t e d e l a f a c ti ti c id id a d h u m a n a , p e r o n a d a m á s . N o h a y u i i s e n t id id o n i u n a t r a s ce ce n d e n c i a p o s i b l es e s p a r a la la muerte. La muerte da sentido, pero ella no recibe ninguno, pues es un término i n t e m p o r a l e n a m b a s c o n s t r u c c io io n e s . S i n d u d a , l a m u e r te te , c o m o e l n a c i m i e n t o ,
40. Leo Strauss, Strauss, “Anmerkungen zu Ca ri Sch m itt, Der Beg riff des Politischen", en Heinrich Mcier, Cari Schm iu, L eo Strauss und “D er Be griff des Politischen", Politischen", Sturtgnrt, Metzler, 1988, p. 114-
son elementos estructurales de la existencia humana y, en ese sentido, son i n te te m p o r a l e s . S i n e m b a r g o , p u e de de p e r c ib i b i rs r s e c la la r a m e n t e q u e , t a n t o e n S c h m i t t c o m o e n H e i d e g g e r , “l “l u c h a ” y “m “m u e r t e ” c o n c i e r n e n a l a co co n q u i s t a d e u n s e n ti ti d o p a r a l a v id id a h u m a n a , s e n t i d o q u e n o p u e d e s er er t r a s c e n d e n t e c o n r e s p e c t o a é s ta ta . L a lu lu c h a a l a q u e a m b o s t e x t o s c o n v o c a n a p a r e c e , f r e n t e a l a s i d e a l iz iz a c i o n e s de de l os os r o m á n t i c o s , c o m o u n a l u c h a c o n c r e t a e n l a q u e e l r i e s g o d e la la m u e r t e e s r e al al . S i n e m b a r g o , a s u m i r la la c o n c i e n c i a d e l a m u e r t e n o e s u n p a s a j e n i u n s a c r if if i ci ci o , e s, s, ú n i c a m e n t e , u n a c t o d e c o r a j e q u e o t o r g a a la la e x i s t e n c i a s u s e n t i d o . E s e s ta ta c o n c i e n c i a r a d i c a l d e l a im im p o s i b lili d a d d e t r a s c e n d e r e l l í m i t e i m p l i c a d o p o r l a m u e r t e, e, u n i d o a l a c o n s i d e r a c i ó n n i h i l is is t a d e e l la la , l o q u e c o n f i e r e e l a t e í s m o p r á c t i c o d e a m b o s t e x t o s . P u e d e r e p l i c a r se se q u e p a r a H e i d e g g e r l a “ l u c h a ” s i g u e s i e n d o u n t é r m i n o g e n é r i c o c a r e n t e d e u n a c o n v o c a t o r i a p r á c t i c a . S i n d u d a, a, n o p u e d e p l a n t ea ea r se se q u e e l e n e m i g o e s t é d e l i n e a d o c o m o e n l a o b r a d e S c h m i t t ; n o o b s t a n t e , n o puede dejarse de lado la posibilidad de interpretar la resolución frente a la posi bilidad de la muerte y la lucha del ser-ahí en y con su generación com o un a n á l o g o m e t a f í s i c o d e l a e x p e r i e n c i a d e l as as t r in in c h e r a s e n e l f r e n t e , n a r r a d a po po r Jü n g e r ( c o m o y a lo h a n h e c h o P ie r r e B o u r d ie u , e n L a o n t o l o g í a p o l í t i c a d e M a r t in in Heidegger, y D o m c n i c o L o s ur u r d o , en en L a c o m u n i tá t á , I a m o r t e , l ’o ’o c c i d e n t e 41)- ‘ P o r o t r a p a r t e, e , c o n v i e n e n o o l v id id a r q u e e n a m b o s a u t o r e s h a y u n m a r c ad ad o r e ch ch a z o a c u a l q u i e r t ip ip o d e n o r m a t iv iv i s m o é t i c o . L a c o m p r e n s i ó n ' d e l a v i d a h u m a na a partir de su su facticidad va unida a una repulsa a cualqu ier .norma, la cual es ju zg ad a c o m o a b s tr a c t a p e r se . P o r e l lo lo , e l j u i c i o m o r a l d e u n a a c c i ó n e s t á li li g ad ad o en ambos autores exclusivam ente a la decisión. La decisión es lo que establece el carácter moral, pero no porque se adecúe a alguna norma existente o porque exprese algún tipo de ideal, sino por el he ch o m ismo de ser decidida. Es discutible discutible s u p o n e r q u e l a r e f e r e n c i a d e la la d e c i s i ó n e s e x c l u s i v a m e n t e l a s i t u a c i ó n c o n c r e t a . T a n t o e n e l t e x t o d e S c h m i t t co co m o e n e l d e H e i d e g g e r l a n e c e s i d a d d e l a d e c i s ió ió n y el el c a r á c t e r d e r u p t ur ur a q u e é s t a d e b e t e n e r c o n r e s p e c t o a l s t a tu tu q u o a n t e muestran q u e t ie ie n e u n c a r á c t e r f u n d a n t e , p o r l o c u a l , n o p u e d e s e r ju ju z g a d a a p a r t ir ir d e l a s normas existentes. E l n i h i li l i s m o p r á c t i c o d e a m b o s a u t o r es es e n c u e n t r a u n a a u t o l i m i t a c i ó n e n e l c o n t e n i d o d e e s ta ta d e c i s i ó n . L a l u c h a t i e n e c o m o f i n , e n S c h m i t t , la la d e f en en s a d e l a f o rm rm a d e v id id a p r o p i a f r e n t e a l a a m e n a z a d e s u e l im im i n a c i ó n q u e i m p l i ca ca p o r l a existencia del enemigo; en Heidegger, la lucha del ser-ahí con su generación t ie ie n e c o m o f i n h a c e r e x p l í c i ta t a s u p r o p i a t r a d i c i ó n . C o m o v e m o s , e l n ih ih i l iiss m o
41. Pierre Pierre Bourdieu, “La ontología p olítica de Martin Heidegger” (trad. de M. T. Gramuglio), en Pierre Bourdieu, Campo del poder y campo mielectual, Buenos Aires, Folios, 1983 y Domcnico Lo surdo, Lacüinunitá, ¡a murte, l'occidenie, Torino, Bo llad Boringhieri, Boringhieri, 1991.
n o a l ca ca n z a a u n r e c h a z o c o m p l e t o p o r l a t r a d ic ic i ó n , s i n o q u e a u n q u e e l l a s e p r e s e n t a b a j o d e n o m i n a c i o n e s d i f e r e n t e s , p r e s e n t a u n c o n t e n i d o s i m i la la r . L a p r e gu gu n t a , e n t o n c e s , e s e n q u é c o n s i s t e l a a m e n a z a q u e l a lu lu c h a d e b e c o m b a t i r : c la la r a m e n t e , en ambos casos, la amenaza es la cultura que podemos designar sumaria y cara cte r í s t ic ic a m e n t e c o m o “ m o d e r n a ” . E l r e c h a z o d e H e i d e g g e r p o r e l “y “y o ” c a r t e s ia ia n o y la la d i s o l u c ió ió n d e l c o n c e p t o d e s u j e t o q u e l le le v a a c a b o , a s í c o m o p o r l a c e n t r a l id id a d d e é s t e a l a h o r a d e c o m p r e n d e r l a e x i s t e n c i a h u m a n a , e s p a r a l e la la a l r e c h a z o d e S c h m i t t p o r e l c o n c e p t o d e “d “d e r e c h o s u b j e t i v o ” y la la a f ir ir m a c i ó n d e l a s o b e r a n í a e s t a ta ta l d e m a n e r a i lili m i ta ta d a . T a n t o H e id id e g g e r co c o m o S c h m i t t re re c h a z a n e l m u n d o c u l t u r a l d e l a b u rg rg u e s ía ía l i b e r a l , e l c u a l e s c o n s i d e r a d o p o r a m b o s c o m o e s e n c i a l m e n t e b a n a l y c a r e n t e d e s e r ie ie d a d y p r o f u n d id id a d .42 N o o b s t a n t e , n o p u e d e e n t e n d e r s e e l s e n t i d o d e a m b o s t e x t o s c o m o r e s ta ta u r a d o re r e s . N o r e m i te t e n n o s t á lg l g i c a m e n t e a u n p a s ad ad o y a c o n c l u i d o , s i n o q u e i n t e n t a n r e a f ir ir m a r a q u e l l o q u e , a j u i c i o d e a m b o s , se se p r e s e n t a c o m o e l v e r d a d e r o s u s t ra ra t o d e l a r e a li li d a d , o c u l t o p o r i d e as as r e i fi fi c a d a s q u e o t o r g a n u n s e n t i d o i lu lu s o r i o a l as as p r á c t i c a s h u m a n a s . L a r e m i s ió ió n a la la t r a d i c i ó n y a la la f o r m a d e v i d a p r o p ia i a s n o d e b e h a c e r p e r d e r d e v i s ta ta q u e t a n t o u n o c o m o o t r o n o p u e d e n s er er c o n s i d e r a d o s c o m o a d v e r s a r io io s s in in m á s d e l c o m p l e j o d e i d e a s q u e s u m a r i a m e n t e p o d e m o s c a r a c te te r iz iz a r c o m o m o d e r n a s . S c h m i t t d e f ie i e n d e l a e s ta t a t a l id id a d , e s to to e s, s, l o q u e c o n s i d e r a e l p r o d u c t o m á s i m p o r t a n t e d e l r a c io io n a l i s m o e u r o p e o : e l Estado-nación, una de las creaciones características de la edad moderna. H e i d e g g e r , p o r e l c o n t r a r i o , p a r e c e r í a , a p r im im e r a v i s ta ta , q u e r e r r e t o r n a r a u n a tradición p remod erna y prem edieval, de forma que la palabra originaria de P l a t ó n y A r i s t ó t e le l e s p u e d a r e cu c u p e r a r s u s e n ti ti d o . N o o b s t a n t e , c o m o y a l o s e ñ a l ó M a q u i a v e l o e n l o s D i s c u r s o s s o b r e l a p r i m e r a d é c a d a d e T i t o L i v i o , la r e s t a u r a c i ó n d e u n a i d e a a n t ig i g u a e n u n a é p o c a d i f e r e n t e p u e d e r e s u l ta ta r e n u n a n o v e d a d c o m p l e t a . E l é n f a s is is d e H e i d e g g e r e n l a fa fa c t i c i d a d h u m a n a y l a r a d i c a l s o le le d a d f r e n t e a la t a u e r t e d a , a l a o u t o l o g í a f u u d a t t v e n ta ta l , ut ut\ a i r e m o d e r n o , l ig ig a d o a la la a n t r o p o l o g í a p r o t e s t a n t e , q u e v u e l v e i m p o s i b l e c u a l q u i e r r e s t a u r a c ió ió n h e l é n i c a ( y q u e , d e h e c h o , p o r l o m e n o s e n l a é p o c a d e S e r y T i e m p o , Heidegger no bu sca, a pesar de declararse movido por la búsqueda de Platón y A r i s tó t ó t e l e s ) . C o n t o d o , p u e d e c o n j e tu tu r a r s e q u e e l r e c h a z o d e a m b o s p o r a lg lg u n o s d e
lo lo s
con cep tos
cen trales
de
la la
fi f i lo lo s o f í a
m od erna,
el
a n t ii i i n d iv i v i d u a l is is m o q u e c o m p a r t e n , a s í c o m o e l n i h i l is i s m o p r á c t ic ic o d e a m b a s teorías, implica, asimismo, un rechazo del cristianismo en cualquiera de su s
42. A cercad o este tema en Heidegger, Heidegger, c/r c/r. los parágraf parágrafos os 26 ,2 7 ,3 5 ,3 6 y 37 de Ser Tiemp Tiempo, o, indisimulada descripción de la vida urbana moderna.
versiones, pues aunque puedan aparecer algunos de los temas característicos d e l c a t o l i c is is m o y e l p r o t e s t a n t i s m o ( l a so so l e d a d f r e n t e a l a m u e r t e , e l p e c a d o o r i g i n a l , l a in in d i g n i d a d d e l a c r i a t u r a h u m a n a , l a c o n c i e n c i a ) , e l r e s u l ta ta d o e n a m b o s c a s o s e s u n p l a n t e o q u e n o d e j a l u g a r p o s i b l e p a r a la la s v i r tu tu d e s c r i s t i a nas y que , adem ás, las vu elve absurdas, ya que ellas im plicar ían ab dicar de la r e s p o n s a b i l id id a d p o r l a p r o p i a e x i s t e n c i a , s e a i n d i v i d u a l o c o l e c t i v a . E l l o e s lo lo q u e a m b o s e n t i e n d e n c o m o r e a l iz iz a c i ó n d e l “d “d e s t i n o ” .
C a r l S c h m i t t y s u h o r iz o n t e d e s e n t id o
POR QUÉ SCHMITT
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u a l e s q u ie r a s e a n l a s p r e v e n c i o n e s q u e p u e d a p r o v o c a r l a f i g u ra y l a o b r a d e
1
¡ C a r i S c h m i t t , a s o c i a d a c o m o e s t á su fi g ur a a l h e c h o m a l d i to d e l s ig l o X X - o
_ ____
s ea , a l n a c i o n a l s o c i a li s m o a l e m á n - , n o h a y f or m a d e e v i t a r lo . C o m o t o d o p e n s a dor beligerante, S c h m i t t c e d i ó a l a t e n t a c i ó n d e l p o d e r c o n l o s r es u lt a d o s q ue , e n general, cosech an los intelectuales de nota d ecididos a adentrarse en las procelosas corrientes de la política. Pocos meses después de la asunción de Adolfo Hitler c o m o c a n c i ll e r , S c h m i t t - p o r e n t o n c e s p r o fe s or d e d e r e c h o e n l a U n i v e r si d a d d e C o l o n i a - r e c i b i ó u n a c a r t a d e M a r t i n H e i d e g ge r , e n l a c u a l é s t e l o i n s t a b a a u n ir se a l p a r ti d o n a z i. E l 1 d e m a y o d e 1 9 3 3 l o s d o s p e n s a d o r e s g e r m a n o s h a c í a n c o l a , c o m o c u a l q u i e r c iu d a d a n o c o m ú n y c o r r i e n t e , p a r a a f il i a rs e . E l c a r n e t q u e l e fu e e n tr e g ad o a S c h m i t t ll e v a b a e l N 2 2 . 0 9 8 . 8 6 0 . P e r o S c h m i t t n o s ó l o t ro p e z ó e n su f a ll id o y d e s a f o r t u n a d o a b o r d a j e a l n a z is m o c o n l a i n d i f e r e n c i a d e l o s j e r a r c a s d e l r ég im e n - e x c e p c i ó n h e c h a d e H e r m á n G o e r i n g - , s i n o c o n e l r e n c o r y l a e nv id ia d e q u i e n e s p r e t e n d í a n , e n s u p a p e l d e c e l o s o s c u s t o d i o s d e l a o r t o d o x i a r a c is t a , que adecuase sus teorías a las del p artid o . C o n t r a l o q u e d e o r d i n a r i o s e d i c e , su e n c a n t a m i e n t o c o n e l n a c i o n a l s o c i a l i s m o t u v o a l go d e p a r a d ó j ic o . N o e s ta b a e s c r i to e n n i n g ú n l ad o q u e d e b i e r a c o n s a g r ar se a l c r e d o d e H i t l e r . N a d a p r e a n u n c i a b a q u e d e b i e r a d a r e s e p a s o . D e s p u é s d e t o d o , é l, u n a d v e r s a r i o c o n f e s o d e l a R e p ú b l i c a d e W e i m a r , p o c o a n t e s d e la l le g ad a d e H i t l e r a l a c a n c i l le r í a i n s is t ió e n l a n e c es i d a d d e q u e v o n S c h l e i c h e r - d e l cual era con sejero—tomara e l poder a los efectos de cerrarle el paso al c a b o a u s t r í a c o. Más aún, en vísperas de las decisivas elecciones del 31 de julio del 32, en una publicación que respondía a Schleicher, el Tágíiche jRwntlsctaxu, escribirá: “Anyone w h o a ll o w s th e N a t i o n a l S o c i a l i s t s t o o b t a i n t h e m a j o r i ty ( . . . ) e v e n i f h e i s n o t a N a t i o n a l S o c i a l i s t a n d s e e s i n t h i s p a r ty o n l y t h e l e ss e r o f e v i ls , i s a c t i n g f o o l i sh l y
* Facultad de Derecho y Ciencias Políticas-Universidad Católica Argentina.
. . . c o p r o m o t e H i t le r ’s r e s i s te n c e m o v e m e n t o n 3 1 J u l y ( . . . ) w o u ld b e t h o r o u g h l y d a n g e ro u s b e c a u se 5 1 p e r c e n t g i v e s t h e N S D A P a p o l it i c a l p r e m i u m o f u n f o r e se e a b le c o n s e q u e n c e s ” . 1 S c h m i t t , a s e m e j a n z a d e ta n t o s o t r o s d e s us c o n t e m p o r á n e o s t i r o n e a d o s p o r d e r e c h a y p o r i z qu i er d a , h i z o c o n c e s i o n e s e n t r e 1 9 3 3 y 1 9 3 6 q u e l u e g o , r ev e r t id a s e n s u c o n t r a c u a n d o e l su e ñ o m i l e n a r i o d e l R e i c h c a y ó h e c h o p e d a zo s a m a n o s d e l o s a l ia d o s , c l a u su r a r o n s u c a r r e r a d o c e n t e y l o d e j a r o n a l a i n t e m p e r i e , c o n u n a f a m a i n m e r e c i d a e n t é r m i n o s d e su c o m p l ic i d a d r e s p e c t o d e l h o r r o r . P o d r á n o s e r d i s cu l p a b l e s u d e fe n s a j u r í d i c a d e l F ü h r e r i n m e d i a t a m e n t e d e s p u é s d e l a l la m a d a N o c h e d e ios cuc/ullos largos, e n j u n i o d e 1 9 3 4 , y m u c h o m e n o s j u s t i f i c a b l e s l o s a r g u m e n t o s q u e e n s a y a ra e n u n a c o n f e r e n c i a d e o c t u b r e d e 1 9 3 6 c u y o s o l o t í tu l o suena a provocación: “La jurisprudencia alemana en su lucha contra el espíritu ju d ío ”. P e ro si lo s g ra n d es p en sa d o res c o n te m p o r á n e o s q u e a braz aro n , c o n m á s o m e n o s p a s i ó n , e l D i o s d e e s a s t e r r ib l e s r e l ig i o n e s l a i c a s t o t a l it a r i a s f u e r a n c a m p e l id o s a c o m p a r e c e r a n t e e l t r i b u n a l d e l a h i s t o r i a , y p a r a e l lo s s e l e v a n t a r a n p a t í b u l o s , S c h m i t t n o s e r í a e l ú n i c o e n m a r c h a r a l c a d a ls o . S u c e d e q u e e l f in d e l a Segund a Guerra y el destino de los ven cidos es de todos con ocido . A expensas suyas y por incu rrir en el peo r delito de pensamiento co nc eb ible, se labraron órd enes d e c a p t u r a y , d e u n a u o t r a f o r m a , s e l o s s e n t ó a t o d o s e l lo s e n e l b a n q u i l l o d e l o s a c u s a d o s. E l d e r r o te r o p o s t e r i o r a 1 9 4 5 d e M a r t i n H e i d e g g e r , H a n s F r e y e r y C a r i Sc h m itt es, al respecto, similar. C l a r o q u e t a n c o n o c i d o y m i l i ta n t e f u e e l c o m p r o m i so d e C h a g a l l c o n l a R e v o l u c i ó n b o l c h e v i q u e a la c u a l si r v i ó - e n m e d i o d e l a s m a s a c r e s o r d e n a d a s p o r L e n i n y T r o t s k i - c o m o c o m i s a r io p a r a l a s A r t e s e n s u p u e b lo n a t a l d e V i t e b s k , de la misma man era que Geo rg Lu kács lo hizo durante el gobierno terrorista de Bela Kun, en la Hungría que acababa de salir de la Gran Guerra. Entonces el pensador magiar, sin que le temblara la pluma y sin que nadie se molestase en pedirle explicaciones, se permitió anunciar la desaparición de “aquellas clases c o n d e n a d a s a m u e r t e p o r e x ig e n c i a s d e l d e s a r r o ll o s o c i a l ”. E m e s t B l o c h a p o y ó a b i e r t a m e n t e , d e sd e su c á t e d r a e n A l e m a n i a d e l E s t e , a l s t a li n i s m o c o m o N e r u d a c a n t ó l a gr a n de z a d e l s u c e s o r d e L e n i n . J e a n P a u l S a r t r e n o d u d ó e n e s c r i b ir e s a o r a c i ó n t r e m e n d a , p o r l o e s c a l o f r i a n t e , e n s u P r ó l o g o a L o s c o n d e n a d o s d e l a t i e rr a , d e F r an z F a n ó n , s in s u fr ir cu e s t i o n a m i e n t o n i n g u n o . I m a g i n e m o s q u e S c h m i t t h u b i e s e d i c h o : “ P o rq u e e n l o s p ri m e r o s m o m e n t o s d e l a r e b e l i ó n h a y q u e m a t a r ; m a t a r a u n e u r o p e o e s m a t a r d o s p á ja r o s d e u n t i r o , s u p r i m i r a l a v e z a u n o p r e s o r
1. Gopal Balakrishnan, T h e E n e m y . A n intellectual portrait of Cari Schmitt, New York, Verso, p. 156.
y a u n o p r i m i d o . . . ”. A S a r t r e l e e s ta b a p e r m i t id o . A S c h m i t t , H e i d e g g er , G e n t i l e , Brasillach o Ezra Pound, no. S c h m i t t a su m i ó s u r e s p o n s a b i li d a d a u n c u a n d o n o h i c i e r a u n a d e e s as a u t o c r í t i c a s q u e h a s t a e l ú l t i m o d e s u s d ía s l e e x i g i e r a n a é l y a H e i d e g g e r , e n t r e otros, quienes creyeron tener el derecho que les daba la victoria aliada. Julien F r e u n d , su d i s c í p u l o y c o n f i d e n t e , d i r ía s o b r e e l p a r t i c u l a r : “ L o q u e d e c l a r a b a a s us a m i g o s e n l a i n ti m i d a d s e n e g a b a s i n e m b a r g o a h a c e r l o p ú b l i c o , p u e s e s t i m a b a i n d i g n a la m a n e r a m e d i a n t e la c u a l a lg u n o s i n t e l e c t u a l e s e n t r a r o n e n e l p r o c e s o d e l a c u l p a b i l iz a c i ó n c o l e c t i v a d e l a ú l t i m a g u e r r a . E n s u o p i n i ó n , l a s f a lt a s c o m e t i d a s s ig u e n s i e n d o f a lt a s , q u e d e b e n d e j a r s e c o m o t a l e s , d e m o d o q u e s e r í a i m p ú d i co q u e r e r h a c e r la s h o n o r a b l e s p o r m e d i o d e u n a a u t o a c u s a c i ó n ” . 2 V i v i ó s us ú l t im o s a ñ o s c o n v e n c i d o d e s e r e l B e n i to C e r e ñ o d e su t ie m p o - t o m a n d o p r e st a d a l a fi g u ra d e l d e s a f o rt u n a d o c a p i t á n d e l a n o v e l a d e M e l v i l le , a q u i e n t o d o s c o n s i d e r a b a n l a c a b e z a d e l b a r c o p i r a t a d e l c u a l , e n r e a l i d a d , e r a e l p r i s io n e r o - y, p o r e so , n o p e r d ió t i e m p o e n d a r o p e d i r e x p l i c a c i o n e s q u e l e t e n í a n s in c u id a d o . S o b r e t o d o p o r q u e r e c l u id o , s a l v o e s p o r á d i c o s v i a j e s a E s p a ñ a , e n l a p e q u e ñ a v i l l a d e P l e t t e n b e r g , a s i st i ó a p a r t i r d e 1 9 5 0 , p o c o m á s o m e n o s , y h a s t a 1 9 8 5 , a ñ o d e s u m u e r t e , a u n o d e e s o s ra r o s f e n ó m e n o s q u e s ó l o s e p r o d u c e n e n t o r n o d e l o s c l á s ic o s m a l d i t o s . I g n o r a d o p o r l o s m a n d a r i n e s d e la c u l tu r a d e p o s g u e rr a , su c a s a s e t r a n s f o r m ó e n u n l u g a r d e p e r e g r i n a j e p a r a t o d o s a q u e l l o s q u e d e s e a b a n e s c u c h a r l o . C e s a n t e a d o d e l a s u n i v e r s i d a d e s , s u s l ib r o s s e t ra n s f o r m a r o n - c o m o e n l a s p a s a d as d é c a d a s d e l 2 0 y e l 3 0 - e n o b j e t o s d e l e c tu r a y discusión obligada. R a y m o n d A r o n c o m e n z a r í a su r e la c i ó n e p i s to l a r c o n S c h m i t t e n e s e e n t o n c e s . Ju li e n F re u n d le d e d ic a rá su E s e n c i a d e l o P o l ít i c o n o s i n a n t e s c o n s i d e r a r l o u n o d e s us m a e s tr o s . A l e j a n d r o K o j e v e , a q u e l n o t a b l e f i ló s o f o d e o r i g e n r u so c u y a s c la s e s sobre el pensamiento de Hegel lo convirtieron en una celebridad parisina, lo visitaría a comienzos de los 6 0 y d i r ía , p a r a a s o m b r o y d e s a g ra d o d e n o p o c o s d e su s c o l e g a s , q u e “ S c h m i t t er a e l ú n i c o h o m b r e c o n e l q u e v a l í a l a p e n a h a b l a r e n A l e m a n i a ” . S i l a a f ir m a c i ó n d e l r u so h a b r í a d e g e n e r a r m á s d e un a p o l é m i c a d e b u l to , e l p i c o d e l a s o r p r es a l le g a r í a a l m o m e n t o d e h a c e r s e o í r e l t e ó l o g o j u d í o Ja c o b T a u b e s, p ara e l cu a l ta n to H e id eg g e r c o m o S c h m it t e r a n d o s d e lo s m ás imp ortantes pensado res del siglo. E l a s í d e n o m i n a d o , e n s u s a ñ o s d e e s p l e n d o r , “j u r i s ta d e l a c o r o n a ” —e l m i s m o que había despertado el interés de quienes, andando el tiempo, revistarían con
2. Julien Freund, “Existencia hec ha de contra stes", artículo publicado en Ideas/Imágenes, suplemento cultural del diario La N ueva Provincia, año 6 , N 9 2 94 del domingo 23 de marzo de 1986.
pleno derecho entre las principales figuras del pensamiento de izquierda en la Rep ública del W eimar, en el exilio posterior y en la Europa de posguerra, O tto K i r c h h e i m e r y F r a n z N e u m a n n - , h a c i a e l f in a l d e s us d í a s s u s c i t ó l a a t e n c i ó n d e otra izquierda, a la sazón m uch o m ás radicalizada que la de la E s c u e l a d e F r a n k fu r t . E l m a o í s t a j o a c h i m S c h i c k e l l o e n t r e v is t ó e n r e p e t id a s o p o r tu n i d a d e s, m i en t r as e n p l e n a r e v o l u c i ó n e s t u d i a n t i l, c u a n d o P a r í s y B e r l í n , R o m a y A m s t e r d a m f u e ron ganadas por los jóv en es un iversitarios, la U nión Socialista de estudiantes a l e m a n es conside ró de fund am en tal imp ortanc ia leer sus libros y los de Ernst Jünger, aunque “fuesen fascistas”. H ace falta de cir que hasta un M inistro de Justicia israelí se interesó po r su T e o r í a C o n s t i t u c io n a l , a u n c o n o c i e n d o s us a n t e c e d e n t e s i d e o ló gicos y su aproximación al nazismo. Si a pesar de su pecado político, el único que todavía no admite perdón, y e l q u e l o c o n v i r t i ó e n u n m u e r t o c i v il s i n d e r e c h o a a p e l a c i ó n , e l p e n s a m i e n t o d e S c h m i t t h a m a n t e n i d o p r e s e n c i a y v i g e n c i a c r e c i e n t e , e s p o r u n a s o l a r a zó n contra la cual no importa cuantas excom union es reciba: su carácter imperece dero. De lo con trario, po dría ser el autor favor ito de una cap illa ideológica o la r e f e re n c i a o b l ig a d a , e n t é r m i n o s d e l p e n s a m i e n t o p o l í t i c o , d e l a d e r e c h a a l em a n a d e l s ig l o p a s a d o , p e r o n u n c a d e s p e r t a r ta m a ñ a a t r a c c i ó n i n t e l e c t u a l . C u a n d o u n a s e r i e d e i d e a s n o s ó l o r e s i s t e ia o r d a l í a d e l t ie m p o e x i t o s a m e n t e s i n o q u e g a n a e n a c t u a l i d a d c o n f o r m e t r a s c u r r e n l o s añ o s , e s q u e t i e n e p r e s t a n c i a c lá s i c a . U n a s e r ie d e i d ea s , n o u n s i s te m a , p o r q u e e n e s t e o r d e n d e c o s a s S c h m i t t h u b i e s e p o d id o s u s cr ib i r, s i n c a m b i a r l e u n a c o m a , l a c o n f e s i ó n d e E m i le C i o r a n a l e s p añ o l F e r n a n d o S a v a t e r : “C u a n d o u n o e m p r e n d e u n e n s a y o d e c u a r e n ta p á g i n a s s o b re l o q u e s e a , c o m i e n z a p o r c i e r t a s a f i rm a c i o n e s p r e v i a s y q u e d a p r is io n ero d e e l la s . .. S i e s t o p a sa e n u n e n s a y o d e c u a r e n t a p á g i n a s , ¡ q u e n o o c u r r ir á e n u n sistema! Este es el drama de todo pensamiento estructurado, el no permitir la c o n t r a d i c c i ó n . . . U n p e n s a m i e n t o f r a g m e n t a r io r e f l e ja t o d o s l o s a s p e c t o s d e n u e s tra experiencia: un pensamiento sistemático refleja sólo un aspecto, el aspecto c o n t r o l a d o , l u eg o e m p o b r e c i d o ” . ? N o h a y , p ue s , e n S c h m i t t , n i s o m b r a d e u na t e o r ía e x p l i c a t i v a g e n e r a l de l o p o l í t ic o n i , m u c h o m e n o s , u n m o d e l o n o r m a t i v o . L o e x p u e s t o h a s t a a q u í p o d r í a s er u n a s u e r te d e r e s p u e s ta a n t i ci p a d a a l i n t e r r o g a n t e d e l tí t u l o , p e r o n o b a s t a c i e r t a m e n t e . S a b e r h a s t a q u é p u n t o fu e u n o d e los maestros pensadores en los años de Weimar, primero, y, después, en su “San C a s i a n o ” , d u r a n t e l a G u e r r a F r ía , e s s in d u d a i m p o r t a n t e . P e r o l o q u e h a c e d e C a r i Sch m itt un autor impo stergable es meno s su porte literario y su osadía intelectual q u e l a h o n d u r a d e s u s r e f le x i o n e s . C l a r i d a d y e l e g a n c i a p a r a e s c r i b i r l e s o b ra r o n ,
3. E. M. Cioran, Conversaciones, Barcelona, Tusqucts Editores, 1997, pp. 21-22.
l o cu a l n o e r a p o c o e n u n a m b i e n t e d o n d e r e d a c ta r c o n e s t i lo , p o r m o m e n t o s e n c l a v e d e g lo s a , c o n s t i tu í a u n a r a r ez a . “ L o r sq u e W a l t e r B e n j a m í n - r e c u e r d a W a l t e r Laqueur en su W e i m a r , une h i s to i r e c u lt u r e l le d e L ’A l l e m a g n e d e s a n n é e s 2 0 - s o um it l ’u n d e s e s p r i n c i p a u x o u v r a g e s á u n e u n i v e r s i t é p o u r o b t e n i r l e v e n i a l e g en d i , les professeurs le luí retoum éren t alléguant o uvertem ent qu’ils n’en ava ient pas compris l e m o i n dr e m o t . P o u r t a n t co m p a r é e s a c e ü e s d ’A d o r n o , Ie s o e u v r e s d e B e n j a m í n é t a i e n t p re s q u e u n m o d e l e d e c l a r t é ” .4 O s a d o f u e , s in d u d a , t a n t o a l r ec o r d a r , n o s i n a c e n t o i r ó n i c o y , a l p r o p i o t ie m p o , d e s a f i a n t e , q u e n o p e r m i t ir í a q u e n a d i e le i m p id i es e o r ar p o r e l a l m a d e s u a d m i r a d o H o b b e s , c o m o c u a n d o r e d a c t ó E s t a d o , Movimiento y P u e b l o e n c o n s o n a n c i a c o n e l n a c i o n a l s o c i a l i s m o o c u a n d o l l a m ó al autor del L e v i a t k a n y a B o d i n o , n a d a m e n o s , “ su s c o m p a ñ e r o s d e c e l d a ” . C o n t o d o , n a d a d e l o e x p u e s to a n t e s l o c o n v i e r te n e n u n c l á s ic o . E s s u p e n s a m i e n t o , p o l é m i c o , d e n s o , p o r m o m e n t o s p a r a d ó j i c o , s a lp i c a d o d e c o m p a r a c i o n e s t e o l ó g i c as , p e r o si e m p r e p r e c i s o y s u g e r e n t e , c o n v o c a c i ó n d e t r a s c e n d e r s u t i e m p o h i s tó r i c o , e l q u e n o s i n t e r es a . L a R e p ú b l i c a d e W e i m a r y e l T e r c e r R e i c h d e s a p a r e c i e r o n p a r a s i e m p r e y a r r a s t r a r o n e n su c a í d a t o d a u n a s e r i e d e d i s c u s i o nes que hoy car ecen de sentido fuera del ámb ito de la historia de las ideas. Sch m itt, b u e n a p a r t e d e c u y o d e s a r r o l lo i n t e l e c t u a l f u e c o n t e m p o r á n e o a la é p o c a q u e v a de la derrota alemana en la Gran Guerra hasta la rendición incondicional e n R e i m s , c o b r a c a d a d í a m á s v i g e n c i a . N o p o r q u e s e a un p e n sa d o r a la m o d a —d e eso s q u e ta n s ú b i ta m e n t e a p a r e c e n c o m o d e s a p a r e ce n e n u n ' s a n t i a m é n - o e n r a z ó n d e s u i m p o r t a n c i a h i s tó r i c a . A n t e s b i e n , e n v i r t u d d e l p e s o e s p e c í f i c o d e la s c u e s t i o n e s q u e p l a n t e ó y d e l a s i d ea s q u e l l e v a n s u s e l lo p e r o s i g u e n v i v a s c o n p r e s a n denci'a, inclusive, de quien alguna vez las formuló. C u a n t o p r i m e r o s e d e s t a c a d e s u o b r a e s l a s in g u l a r v u e l t a d e t u e r c a q u e l e d i o a la d i m e n s i ó n a g o n a l d e lo p o l í ti c o q u e M a q u i a v e lo y H o b b e s , p e r o t a m b i é n M arx y Le nin , hab ían abrazado antes que él. Hay, al respecto, una cita de Fo ucau lt d e i n n e g a b le c u ñ o s c h m i r ti a n o : “ A l c r i ti c a r a lo s m a r x is t as c o n r e l a c ió n a l c o n c e p t o d e lu c h a d e c l a s e s, e l h e c h o d e q u e h u b i e r a n e x a m i n a d o m á s b i e n q u é e r a clase y no qué era luch a, pensa ba: ‘Lo que m e gustaría discutir, a partir de M arx, n o e s el p r o b l e m a d e l a s o c i o l o g í a d e l as c la s e s , s i n o e l m é t o d o e s t r a t é g i c o c o n c e r n i e n t e a l a lu c h a . A l l í re s id e m i i n t e r é s p o r M a r x ’ ” . 3 E s q u e S c h m i t t y M a r x , c u a l e s q u i e r a r e s u lt e n s us d i fe r e n c i a s e n o t r o s a s p e c t o s d e su p e n s a m i e n t o , c o i n c i d i e r o n e n s u in t e r p r e t a c ió n d e l o p o l í ti c o c o m o u n a r e l a c ió n h o s t i l. P a r a u n o y o t r o , e l fe n ó m e n o s o c i a l p r e d o m i n a n t e e s e l c o n f l i c t o q u e , l e jo s d e r e s u l ta r u n a a n o m a l í a o u n a p e r v e r s i ó n , e s i n t r í n s e c o a l o p o l í t i c o .
4- EditionsRobertLaffont, París, 1978, p. 77. 5. Michcl Foucault, Defender la Sociedad, Buenos Aires, FCE, 2000, p. 252.
C o n v e r g e n c i a n o t a b l e , a p o c o d e t e n e r p r e s e n t e h a s t a q u é p u n t o e r a n a s i m é t r i co s s us r e s p e c ti v o s p u n t o s d e p a r t id a a n t r o p o l ó g i c o s . S c h m i t t , c o n v e n c i d o d e q u e toda idea política descansa sobre un concepto previo respecto de la naturaleza d e l h o m b r e , c o n s t r u y ó s u t e o r í a a p a r ti r d e u n a v i s ió n p e s i m i s t a d e l s e r h u m a n o exac tam ente opuesta a la de Carlos Marx. Bebiendo en las mismas fuentes en las que se habían detenido los filósofos i lu m i n i st a s d e l si gl o X V I I I , y d e m a n e r a e s p e c i a l J u a n J a c o b o R o u s s e a u , C a r l o s M a r x s o s t e n d r á , b i e n q u e e n f o r m a i m p l í c i t a , e l d o g m a d e la b o n d a d n a t u r a l . E s c o m o c o n s e c u e n c i a d e e st a i d ea q u e le e x t e n d e r á u n c e r t if i c a d o d e d e f u n c i ó n a l E s t a d o . S e a d i c h o e n h o n o r d e l a v e rd a d q u e , a l e s tu d i a r l a d e s a p a r i c i ó n d e l Estado, el pensamiento marxista apenas si ha hecho hincapié en esa bondad a n t e s m e n c i o n a d a . H a c o n s i d e ra d o , e n c a m b i o , c o m o c a u s a d e la e x ti n c i ó n , e s t a t a l , d e l a q u e é s t a s e r í a e f e c t o n e c e s a r i o , l a d e s a p a r i c i ó n d e l as c la s e s s o c i a les. La frase de Engels en E l o r i g e n d e l a f a m i l i a , l a p r o p i e d a d p r i v a d a y e l E s t a d o , n o d e j a l u g a r a d u d as : “ La s c la s e s d e s a p a r e c e r án d e m o d o t a n i n e v i t a b l e c o m o h a n a p a r e c i d o . C o n l a d e s a p a r ic i ó n d e l a s cl a se s d e s a p a r e c e rá , i n e v i t a b l e m e n t e , e l E s t a d o ” . L a r e l a c i ó n c a u s a l n o a d m i te d i s c u s i ó n p o s i b l e n i s e p r e s ta a i n t e r p r e t a ciones equívocas, con la salvedad de que si se establece la misma ha y que a d m i ti r , c o m o p r e s u p u e st o n e c e s a r i o , l a b o n d a d n a t u r a l d e l h o m b r e . “ D e c a d a uno según sus capacidades, a cada uno según sus necesidades”, principio a través d e l c u a l M a r x p l a n t e a r a e l t r á n s i t o d e la s o c ie d a d b u r g u e s a a l a s o c i e d a d c o m u n i s t a , p o n e e n e v i d e n c i a h a s t a d ó n d e c r e í a e l f il ó s o f o d e T r e v e r is e n l a n a t u r a l ez a b o n d a d o s a d e l h u m a n o l in a j e . M a r x c i f ra b a l a lu c h a e n l a e x p l o t a c i ó n d e u n a c l a s e a e x p e n s a s de o t r a . S c h m i t t , t r ib u t a r i o e n e s to d e su p e si m i s m o a n t r o p o l ó g i c o , c o n c i b i ó l a e n e m i s t a d e n s e n t i d o e s p e c í f ic a m e n t e p o l í t ic o , e n t a n t o y e n c u a n t o l a m i sm a s u p o n e l a t e n s i ó n e x i s t e n c i a l c o n e l o t r o s i n q u e e x i s t a , a l r e s p e c t o , p o s i b i li d a d d e s í n t es i s alguna. La luch a, para Marx, es una relación d ialéctic a suscep tible de ser resuelta e n e l t i e m p o c o n e l t ri u n f o d e la s o c ie d a d c o m u n i s t a si n c l a se s ; m i e n t r a s l a e n e m i s t a d , p a ra S c h m i t t , es a n t i n ó m i c a y n o h a y p a r a é l a l t e r n a t i v a a l g u n a d e h a l la r una solución a su continuidad en la historia. C on la particular coincide ncia que la enemistad tiene grados que llegan a lo a b s o l u t o no “cuando se refiere a la po sibilidad real de mo rir físicam en te” sino cu and o, al criminalizarse las fuerzas en pugna, queda clausurada toda posibilidad de ponerse de acuerdo respecto de r e g la s ca p a c e s d e o r d e n a r e l a n t a g o n i s m o ( n e g o c i a c i ó n ) ; s e d is u e l v e n l o s l ím i t e s d e l u so d e la v i o l e n c i a ; p i e r d e s e n t id o l a d i s ti n c i ó n e n t r e s o l d a d o s ( c o m b a t i e n t e s ) y ci v i l e s ( n o c o m b a t i e n t e s ) y s e q u ie b r a e l d e r e c h o a l a n e u t r a l id a d . E l e je m p l o q u e d i o S c h m i t t re f e ri d o a l o d i o d e O l i v e r i o C r o n w e l l e n r e l a c i ó n a la España imperial es un pálido reflejo de esa noción de e n e m i s t a d a b s o l u t a tal c o m o h a s id o p l a n t e a d a e n n u e s t r o s d í a s. A l g o q u e S c h m i t t , e n s u T e o r ía d el
Partisano, fue capaz de entrev er con una lucidez po co co m ún : “Nu evas especies de e n e m i s ta d a b s o l u t a t i e n e n q u e s u rg ir e n u n m u n d o e n d o n d e l o s c o n t r i n c a n t e s se e m p u j a n u n o s a o t r o s h a c i a e l a b is m o d e l a d e s v a l o r i z a c ió n t o t a l a n t e s d e a n i q u i larse físicamente. La enemistad se hará tan horrorosa que ni siquiera se podrá h a b l a r d e e n e m i g o y e n e m i st a d . A m b o s s e p r o s c ri b ir á n y c o n d e n a r á n e n d e b id a f o rm a a n t e s d e e m p e z a r c o n l a o b r a d e d e s t r u c c i ó n ” .6 L a e n e m i s ta d a b s o l u t a n o e s s in o e l g r a d o d e m á x i m a t e n s i ó n a q u e p u e d e llegar la beligerancia y plantea hasta qué punto resulta un esfuerzo baldío el p r o p ó s i t o , n o i m p o r t a s i c o n f e s o o n o , d e h a l l a r u n a e s f e ra n e u t r a l d e s p o li t iz a d a d o n d e e l c o n f l i c t o s e d il u y a a l p u n t o d e s u p o s t e r i o r d e s a p a r i c i ó n . S c h m i t t fu e , e n e s t e o r d e n , e l d e f e n s o r d e la a u t o n o m í a d e l o político po r anto no m asia y hay, en toda su obra, una polémica -abierta en ciertos casos, sobreentendida en otros-, c o n e l p e n s a m i e n t o i l u m i n i s t a , se g ú n e l c u a l e l h o m b r e e s l ib r e y s u li b e r ta d t ie n d e a l b i e n , y c o n e l n o r m a t i v i s m o p o l í ti c o , c u y a p r e m i sa d e q u e la r a c i o n a lid a d y l a p r e v i si v il id a d s o n d a t o s p e r m a n e n t e s d e l g e n e r o h u m a n o l e p a r e c ía n o t a n t o f a ls a c u a n t o i n s u f i c ie n t e . “ L a h u m a n i d a d p a s a s in c e s a r d e u n t e r re n o de lucha a un terreno neutro; pero siempre este último vuelve a transformarse c a s i i n s t a n t á n e a m e n t e e n t e r r en o d e l u c h a ” , e s c ri b i rá e n L a É p o c a d e l a N e u t r a lidad d o n d e , d e p a s o , d e s c a r t a r á l a i d e a d e q u e l a t é c n i c a s i r v a p a r a p l a n t e a r o dilucidar una cuestión de orden político. La segunda d imen sión de su pen sam iento, digna de-ser con siderada clásica, es l a q u e g ir a e n r e d e d o r d e l a d e c i s ió n y l o p o l í t ic o . P o r d e p r o n t o S c h m i t t h a s id o , entre los juristas de genio, quien mayores esfuerzos realizó por distinguir, con precisión, lo n o r m a t i v o de lo existencial e n t é r m i n o s d e s u a n á l is i s d e l a C o n s t i t u ción. Esto lo condujo, como no podría haber sido de otra manera, a destacar el p a p ei f u n d a m e n t a l —l o q u e n o s i g n i f ic a e x c l u y e m e - d e l a d e c i s i ó n e n l a r e a l iz a c i ó n d e l D e r e c h o . U n a n o r m a n o p u e d e es t a b le c e r s e p o r s í m i s m a ; a n t e s , a l c o n t r a rio, necesita de una voluntad específica que la convierta en derecho positivo. A s í , la C o n s t i t u c i ó n e x p r e s a la v o l u n t a d p o l í t ic a e x i s t e n c i a l d e a q u e l q u e la d a, s ie n d o n e c e s a r i o e n m a t e r ia d e ta n t a i m p o r t a n c i a d i f e r e n c i a r la C o n s t i t u c i ó n q u e se es d e la C o n s t i tu c i ó n qu e se tiene. Si n en trar en disputas de teoría constitucio nal, la obra de Sch m itt es una de las m á s s u g e r e n t e s q u e s e h a y a n e s c r i to , p o r e l p a p e l q u e l e o t o r g a a l c o n c e p t o a b s o luto d e C o n s t i t u c i ó n , q u e é l n o p l a n t e a e n d e s m e d r o o a e x p e n s a s d e l co n c e p t o relativo o positivo sino como instancia formativa de la colectividad política, anterior y superior, eso sí, a la insta ncia regulado ra de esa misma activida d.
6.
Cari Schmitt, Teoría del Partisano, Madrid, Instituto de Estudios Políticos, 1966, p. 129.
P e r o S c h m i t t , t a n d a d o a l a s d e f i n i c io n e s b r e v e s y s e n t e n c i o s a s , d i r á e n su Teolo gía Política 1 q u e “l a d e c i s i ó n s o b r e l o e x c e p c i o n a l es l a d e c i s i ó n p o r a n t o n o m a s ia ” . A u n c u a n d o e s t e v e r d a d e r o a p o t eg m a p u e d a r e s e n t i r s e p o r su r e d u c c io n i s m o , e l lo n o q u i t a q u e S c h m i t t d es c u br ió o r e d e s c u b r ió - c o m o s e p r e f i e r a - , a p a r t ir d e l as c a t e g o r í a s d e e n e m i s t a d y de e x c e p c i o n a l i d a d , toda una dimensión de lo político olvidada o desechada, a la cual analizó con arreglo a unas ideas que lo sitúan a la altura de M aqu iavelo y de Hob bes, nad a m eno s. ¿Que l o e x c e p c i o n a l n o e s to d o ? B i e n e s t á r e c o r d á r s e l o , a c o n d i c i ó n d e a c e p t a r , c la r o , q u e p o r lo m i s m o q u e e l ca s o d e e x c e p c i ó n n o t i e n e c a b i d a e n n i n g ú n o r d e n ju r íd ic o v ig e n te y, c o n s e c u e n te m e n te , n o h a y n o rm a de la c u a l p u ed a e ch a rse m a n o p a r a s er a p li c a d a a u n a s i t u a c i ó n d e c a o s , e s n e c e s a r io r e s p o n d e r c o n h o n e s t id a d a l a p r e g u n t a s c h m i t t ia n a d e “ ¿ q u ié n a s u m e l a c o m p e t e n c i a e n u n c a s o p a r a e l c u a l n o s e h a p r e v i s t o c o m p e t e n c i a a l g u n a ?”.7 D e s p u é s d e t o d o , l a s n o r m a s p r e su p o n e n u n c o n t e x t o n o r m a l . C u a n d o u n a d e t e rm i n a d a s i tu a c i ó n p o l í ti c a s e v u e lv e a n o r m a l , ¿ q u ié n d e c id e ? S c h m i t t n o d u d a r á: s o b er a n o e s e l q u e d e c i d e e n l a i n s t a n c i a d e c i s iv a . E s l a d e c i s i ó n l a q u e f u n d a l a n o r m a y, p o r e l l o , e l s o b e r a n o n o g a n a s u c o m p e t e n c i a d e u n o r d e n y a c o n s t it u i d o . H a y u n a t e r c e r a f a c e t a - s i c a b e l la m a r l a a s í - d e su p e n s a m i e n t o q u e s ig u e s i e n d o u n v e n e r o d e i d e a s y d e p o l é m i c a s p r o v e c h o s a s : su p a r t i c u la r d i s t i n c i ó n d e l a d e m o c r a c i a r e sp e c t o d e l li b e r a li s m o . S c h m i t t e n d er e zó u n a c r í t ic a a l a d e m o c r a c i a l ib e r a l p a r l a m e n t a r i a , o a l a s o l a i d e a d e q u e u n r é g i m e n a s í p u d i e s e e x i s ti r, e n u n m o m e n t o e n q u e l a s p o s ib i l id a d e s h i s tó r i c a s d e l a b u r g u es í a y e l l ib e r a l is m o c o m o l as fu e rz a s q u e m e j o r r e p r e s e n t a b a n l o s in t e r e s e s d e a q u e l l a p a r e c í a n p r ó x i m o s a s u f in . E n l o c u a l s e e q u i v o c ó , s i n d u d a . N i e l r é g i m e n p a r l a m e n t a r i o e s t a b a m u e r t o n i e l li b e r a l i s m o s e b a t í a e n r e t i ra d a . S c h m i t t se d e j ó g a n a r p o r u n e s p e ji sm o q u e e l c u r s o u l t e r io r d e l o s a c o n t e c i m i e n t o s d e m o s t ró c u á n p a s a j e ro e r a . P e r o lo q u e q u e d a d e S c h m i t t n o e s e l v a t i c i n i o f a l l id o s i n o s u i de a d e asociar la democracia con la hom oge ne i da d y diferenc iarla del liberalismo . La d e m o c r a c i a n o se c o r re s p o n d e n e c e s a r i a m e n t e n i c o n e l p l u r a li s m o n i c o n la l ib e r ta d s i n o c o n l a u n i fo r m i d a d , d i rá S c h m i t t . L o q u e l e p e r m i t ir á s o s t e n e r - e n consonancia con autores que, en principio, estaban en sus antípodas, como I s a ia h B e r l i n - q u e e l b o lc h e v i s m o y e l f a s ci s m o e r a n a n t i li b e r a l e s p e r o n o n e c e s a r ia m e n t e a n t i d e m o c r á t ic o s . E n l a c o n c e p c i ó n s c h m i t ti a n a d e la d e m o c r a c i a h a y n o s ó l o un c o m p o n e n t e c a p a z d e d e f i n i r la - e l d e l a h o m o g e n e i d a d - , sino dos, el ya señalado y el de la r e p r e s e n t a c i ó n q u e , s e g ú n e l a u t o r g e r m a n o , s e a r t ic u l a n d e m a n e r a s a t is f a c t o ria. Poco importa que esta concepción haya sido el soporte del que se valió a
7- Carl Schmitt, Teología Política, Madrid, Cultura Española, 1941, p. 41.
l o s e fe c t o s d e f u n d a m e n t a r e l p a p e l d e l p r e s id e n t e d e l R e i c h p a r a o b r a r c o m o g u a r d i á n d e l a C o n s t i t u c i ó n y p a s a r , e v e n t u a l m e n t e , p o r e n c i m a d e l o s p o d er es constituidos de [a Re pú blica de W eimar. L o que interesa, en todo caso, es la riqueza d e l a n á li s is se g ú n e l c u a l l a d e m o c r a c i a d e s c a n s a e n e l p r i n c i p i o d e l a i g u a l d ad m ientras el liberalism o se aferra a las prem isas de la discusión y la p u b li c id a d . Llegados a este punto, carecería de sentido extenderse en una enumeración exh austiva y pormeno rizada de todas aquellas ideas, teorías, reflexiones escritas al p a sa r , a p o t eg m a s o c u e s t i o n e s a p e n a s e s b oz a d as q u e S c h m i t t f o r m u l a r a e n s us c a s i c i e n a ñ o s d e v id a , q u e lo c o n v i r ti e r o n e n u n c l á s ic o . S i n e m b a r g o , h a y u n ú l ti m o a s p e c t o d i g n o d e c o n s i d e r a c i ó n y, p o r t a n t o , i m p o s i b l e d e s o s la y a r e n u n a r t íc u l o , d e su y o b r e v e , c o m o e l p r e s e n t e . N o s e tr a t a d e n i n g u n a d e s u s c o n s t r u c c i o n e s intelectuales acerca de lo político o lo jurídico, sino de la manera, notabl e y n o t o r i a , c o m o h a r e p e r c u t id o s u p e n s a m i e n t o , i n d i s t i n t a m e n t e , s o b r e l a iz q u ie rd a y l a d e r e c h a . Y a f u e d i c h o q u e n o p o c o s p e n s a d o r e s s it u a d o s , a l m e n o s a p a r e n t e m e n t e , e n su s a n t íp o d a s , d e sd e W a l t e r B e n j a m í n a O t t o K i r c h h e i m e r , s o n e n p a r t e s us d e u d o r es . P e r o e l d a t o - q u e d e n o m e d i a r u n a e x p l i c a c i ó n u l t e r i o r p o d rí a s er c o n s i d e r a d o a n e c d ó t i c o —v a m u c h o m á s a ll á d e l a a t r a c c i ó n q u e d e j a r o n t r a sl u c ir p o r S c h m i t t c ie r t a s l u m i n a r ia s d e l a E s c u e l a d e F r a n k f u r t . B a s t a pa r a r m i e n t e s e n l a i n f l u e n c i a , n o s i e m p r e r e c o n o c i d a , q u e t u v i e r o n a l gu n a s de su s t eo r í a s c o n s t it u c i o n a l e s s o b r e q u i e n e s f o r j a r o n la R e p ú b l i c a F e deral Alemana y, al mismo tiempo, la resonancia de sus nociones acerca de l a m i g o - e n e m i g o e n l a u l t r a iz q u i er d a i t a l ia n a d e lo s a ñ o s 7 0 - , p a r a d a r s e c u e n t a que el Schmitt m a l d i t o - c o n d e n a d o a s u fr ir u n r i gu r o so o s t r a c is m o i n t e l e c t u a l d e sp u é s d e l a c a í d a d e l T e r c e r R e i c h - s e m u e s t r a e s q u iv o , a u n d e s p ué s d e m u e r to, a cualquier etiquetam iento, y abierto, pues, a cualquier abordaje. El fenó m e n o e n u n c i a d o h a c o n s i s t id o n o s ó l o e n e l i n t e ré s p o r a n a l iz a r s u p e n s a m i e n t o d e p a r te d e to d o e l a r c o a c a d é m i c o -q u e n o t e n d r í a n a d a d e n o v e d o s o - , s in o e n su influencia, directa o indirecta, explícita o implícita, confesa o inconfesa s e g ú n lo s c a s o s , s o b r e e l m u n d o d e l o s h e c h o s . N o s ó l o e l S c h m i t t d e ío p o lí ti co , s in o e l S c h m i t t d e la política es un clá sico .
SCHMITT Y LA ESENCIA DEL CATOLICISMO
M i g u e l A.
R ossi*
Introducción 1
o c a b e d u d a a lg u n a q u e h a s id o l a im p r o n t a d e l p e n s a m i e n t o s c h m i t ti a n o la
____ iNq u e l e d e v u e l v e a l m e d i o e v o
su corporeidad específica; vale decir, un fértil
c a m p o p a r a la p o l í t i c a ; n o s ó l o e n l o q u e a t a ñ e a su s d i n á m i c a s c o y u n t u r a l e s , si n o y so b r e t o d o , a l a e m e r g e n c i a d e u n i d e a r i o t e ó r i c o p o l í t ic o d e l c u a l la a c t u a l i d a d no podrá desentenderse. A d i fe r e n c ia d e l p a r a d ig m a p o l í t ic o g r i eg o , i a t e o r ía p o l í ti c a m e d i e v a l - e n e l c o n t e x t o p r ó x i m o a la c a í d a d e l I m p e r i o R o m a n o - , 1 v i s lu m b r a i n s t a n c i a s c o n s t i tuyentes de la dimensión política. Nociones como “libre arbitrio”, “autoridad”, “ v o l u n t a d ” , “c o e r c i ó n ” y “c o n f l i c t o ” o c u p a n l a e s c e n a p r i n c i p a l . C o m o b i e n se ñ a la A r e n d t , 2 p a r a e l u n i v e rs o g ri eg o p o l í t ic a y c o e r c i ó n c o n s t it u y e n p o l o s a n t i t é t i c o s . L a p o l i ti c i d a d m a t e r ia l iz a d a e n e l a d v e n i m i e n t o d e l e s p a c i o p ú b l i co , e r r a d i c a d e su s e n o l a p r o b l e m á t i c a d e l “c o n f l i c t o ” . N o o b s t a n t e , n o e s q u e e l p e n s a m i e n t o g r i eg o d e s c o n o z c a d i c h a “ a n o m a l í a ” , p e r o ju s t a m e n t e s e trataría de una patología ex terna al cuerpo de la propia politicidad. Só lo a pa rtir de l a c o n j u n c i ó n e n t r e R o m a 3 y e l c r i s t ia n i s m o , i n g r es a rá a O c c i d e n t e e l p r o b l e m a d e
* Facultad de Cien cias Soc iales, Universidad de Buenos Aires. 1. Aunqu e también es posible hablar del fin de la era antigua, en la cual incluim os a S an Agustín como e l pensador límite o fronterizo de dicha transición. 2. “Lo político e n este sentido griego se centr a, por lo tanto, en la libertad, comprendida negativamente como no ser dominado y dominar, y positivamente como un espacio sólo establecible por muchos, e n que cad a igual se mueva entre iguales. Sin tales otros que son mis iguales, no hay libertad” (Han nah Are ndt, ¿Qué es la política/, Paidós, l.C .E/U . A .B. , Barcelona, 1997, p- 70). 3. El con cep to de República supone una matriz política tendien te a la adm inistración del conflicto, sobre todo al con cebir la existen cia de un espacio público mentado en términos
l a “ i n s o c i a b i li d a d ” - y j u n t o c o n l a “ s o c ia b i l id a d ” - c o m o f u n d a m e n t o d e l o r d en político. ¿Por qué es necesaria la coerción? Sólo podrá contestarse en alusión a la i n t r o y e c c i ó n d e l p e c a d o o r i g i n a l. D e e s ta f o r m a , l a p o l í t i c a t a m p o c o p o d r á d e s entenderse del primado de la metafísica, en tanto paliativo -ya sea desde una dimensión sacra o desacralizada- a dicho estado de impunidad. Tal vez sea éste u n o d e l o s n ú c l e o s e s e n c i a l e s d e l p e n s a m i e n t o s c h m i t t ia n o : h a c e r e x p l í c i to e l e n t r a m a d o e n t r e m e t a f ís i c a y p o l í t i c a , o m á s p r e c i s a m e n t e , q u e e l a g o t a m i e n t o d e l a m e t a f ís i c a c o n l l e v a c o n s e c u e n t e m e n t e la m u e r t e d e l a p o l í ti c a , l a cu a l d e b e r á p e n s a r s e e n l a s a n tí p o d a s d e u n a “ m e r a t é c n i c a a d m i n i s t ra t i v a ” . Sch m itt es estrictamente claro en este punto, y en tal sentido, no se conten ta con un diagnó stico emp írico. Su pregunta alcanza el dram atismo existencia! de una época que ha cosificado todo posible sentido, toda instancia de representación, justamente para devenir en un universo marcado a fuego por el sello de la cuantificación. N u e s t r a r e f l e x ió n g i ra e n t o r n o a l a m i r a d a s c h m i t t ia n a c o n r e s p e c t o a l c a t o l ic i s m o . c o n c e n t r á n d o n o s - a u n q u e n o e x c l u s i v a m e n t e - e n s u e s c r i to C m o ít ci sm - ' y h o r m a Política/ La clave de lectur? que impulsa y anima nuestra tarea, hará h i n c a p i é e n d o s i n s t a n c i a s f u n d a n t e s q u e i n t e r a c t ú a n e n t r e s í: a ) U n a d i m e n s i ó n d e s c r ip t i v a a t r a v é s d e la c u a l S c h m i t t d e l i m i t a l a e d u c í a d e l c a t o l ic i s m o , c o n j u n t a m e n t e c o n l a e m e r g e n c i a d el p e n s a m i e n t o e c o n o m i c i s u c o m o i n s t a n c i a d e c o n s r r u c t iy a d e l a p o l i ti c id a d ; b) un abordaje antropológico existencial de corre agustiniaric que incidirá e n s u p a r t ic u l a r c o s m o v i s i ó n . A n t e s d e a d e n t r a m o s e n l o s a s p e a o s e s p e c í fi c o s a n t e r io r m e n t e s e ñ a la d o s , c r e e m o s n e c e s a r i o e v i d e n c i a r d o s n o t a s e s e n c i a le s q u e i m p r i m e n e l s e n t id o g l o bal del texto schmittiano. L a p r i m e r a , p o n e é n f a s is e n l a c a t e g ó r i c a d e s v i n c u l a c i ó n p o r p a r t e d el p e n s a d o r a le m á n e n r r e c a to l i ci s m o y R o m a n t i c is m o ,5 sobre to do para salvar al primero
ce una heterogeneidad soda! co n intereses particulares y que no o bstante deben converger en un bien o interés común. 4- Para todas las citas de este texto, m anejamos la edición de Tecnos: Cari S chm itt, Catoli cismo y Form a Política, Tecnos. Madrid, 2000. 5. La po lémica de Schm itt con el Roman ticismo es tan v asta como com pleja, basta partir de su texto juve nil Romanticismo Político para alcanzar certeza absoluta de esta afirmación. C on
c íe ! im p e r i o d e l a i r ra c i o n a l i d a d . Y , c o m o c o n t r a p a r t i d a , m o s t r a r e l criterio de r a c i o n a l i d a d q u e p ar a n u e s t r o p e n s a d o r a n i m a l a e s e n c i a d e l c a t o l i c i s m o . D i c h a r a c i o n a l i d a d ,6 c o n s t i tu i r á l a i n s t a n c i a o p u e s t a a l a “r a c i o n a l i d a d i n s t r u m e n t a l m o d e r n a ” q u e , p o r o t r a p a r t e , s e r á la c o n d i c i ó n d e p o s i b i li d a d d e l a d v e n i m i e n t o d e u n m u n d o “ d e l si n s e n t i d o ” . E n l a m a c r o u r b e m o d e r n a s e h a e r i g id o u n t ip o d e e d i f i c i o e n e l q u e t o d o e s c a l c u l a b l e . E s t e s i st e m a d e o b j e t iv i d a d i m p e r t u r b a b l e p u e d e h o r r o r iz a r a un cató lico piadoso y precisamente por su racionalidad .7 L a s e g u n d a o b s e r v a c i ó n , e s t r i b a e n e l r e c h a z o p o r p a r t e d e l j u r i s ta a l e m á n d e h a c e r d e l C a t o l i c is m o u n d i s p o s it iv o r e a c c i o n a r i o o c o n s e r v a d o r a l a d v e n i m i e n to de la Modernidad, entendida desde una hermenéutica de la evolución y el p r o g r e so . C i e r t o e s q u e S c h m i t t d e s c r e e d e l o s p o s t u l a d o s d e u n a r a z ó n i l u st ra d a , p e r o e x i s t e u n a r a d i c a l n e g a t iv a d e c a r a c t e ri z a r a l C a t o l i c i s m o c o m o e l p o l o antitético al de dicha instancia axiológica: Por ello, a un católico debería parecerle una dudosa alabanza el que se deseara con vertir a su Iglesia en el polo an titético de la era mec ánica . (...) La Iglesia se hubiera olvidado a sí misma si se prestase a ser simplemente la polaridad llena de alma fren te a lo sin alma. S e hab ría conv ertido así en el d e se a d o c o m p l e m e n t o d e l c a p i t a li s m o , e n u n a i n s t i tu c i ó n h i g i é n i c a p a r a las heridas provocadas en la lucha por la co m pe ten cia,(...) Po r supuesto que la Iglesia realiza una significativa actu ación terapéu tica, pero la esen cia de t a l i n s t i tu c i ó n n o p u e d e c o n s i s t ir s ó lo e n e s o .8 L a s u t il e z a d e S c h m i t t e n e s t e a sp e c t o , n o d e j a d e i m p r e s i o n a r n o s , p u e s n o l e n i e g a a l a I g le s i a su c a r á c t e r d e s e r u n e x c e l e n t e r e s e r v o r i o d e c o n s u e l o m o r a l,
respecto a dicho texto , muchos son los puntos que podrían destacarse, pero en lo que atañe a nuestro tema de incumben cia, resaltamos la analogía o identificación que hace el joven jur ista en tr e R om antic is m o y L ib er alism o, so br e to do en fu nci ó n de un “yo” es te tiz an te y esencialmente deliberativo que desconstruye o neutraliza el carácter de la po lítica como decisión. 6 . Tal vez sea este uno de los aspectos en que el jurista alemán se acerque a la tradición tomista, en tanto el con cep to de “razón” es men tado a partir de la idea de un fin supremo que le es inherente; a diferencia de la razón instrumental moderna que ha perdido todo horizonte trascendental. 7. Carl Sc hm itt, Catolicismo y Forma Política, Tecnos, Madrid, 2000, p. 14. 8 . Cari Sc hm itt, of>. cít. , p. 18.
pero es consciente de que el anclaje unívoco en dicho dispositivo catártico iría e n d e s m e d r o d e u n a r a c i o n a l i d a d p o l í ti c a , y es ju s t a m e n t e e s t e a s p e c t o d e l c a t o l ic i s m o q u e S c h m i t t q u i e r e e x a l ta r . A s i m i s m o , h a b r í a o t r o a s p e c t o a re s a lt a r . S e t r a t a r ía d e la d e n u n c i a d e u n d u a l i sm o r a d i c a l q u e c o n s a g r a l a ló g i c a m o d e r n a y q u e d o m i n a l a re a l id a d e n s us m ú l t ip l e s d i m e n s i o n e s ; i n s t a n c i a é s t a q u e t a m b i é n s e r á a d v e r t i d a p o r N i e t z s c h e y la g e n e r a li d a d d e l p e n s a m i e n t o a l e m á n : “ E l p u e b l o a l q u e se l e a t r ib u y e u n a c u l t u r a , s i m p l e m e n t e d e b e , e n t o d a la r e a l id a d , s e r u n a u n i d a d v i v i e n t e , y n o d i s o c ia r s e l a s ti m o s a m e n t e e n i n t e r io r y e x te r i o r , e n c o n t e n i d o y form a (/orm ) ” .9 N o d e j a d e s e r ll a m a t i v a l a a l u s i ó n n i e t z s c h e a n a 10 a l ju e g o d e l c o n t e n i d o y l a forma, más que representativo en el caso del jurista alemán; de ahí que ambos pensadores perciban la tragedia existencial de un mundo que ha perdido todo contenido viviente, hipostasiándose de este modo, a un terreno meramente for m a l p a r a c o n c l u i r e n u n a c u l tu r a f o si li z ad a q u e j u s t a m e n t e h a p e r d i d o e l b r i l l o d e l as a u t é n t i c a s r e p r e s e n t a c i o n e s . D e s d e e s t a ó p t i c a , p u e d e a v e n t u r a r s e u n a c l a v e h e r m e n é u t ic a a la d e n o m i n a c i ó n d e l t e x t o d e S c h m i t t, “C a t o l i c is m o y f o rm a p o l í ti c a ”, p ar a a c e n t u a r e l a s p e c to r o m a n o , i n c l u so c i c e r o n i a n o , d e l a n o c i ó n d e f o r m a c o n t r a p u e s t a a l f o r m a l i s m o m o d e r n o , y r e iv i n d i c a n d o a s u v ez , u n a m a t r iz ju ríd ic a q ue bas a su lo gro e n su c ap a c id a d d e d ia lo g a r c o n s ta n te m e n te c o n las demandas de la vida. De ahí, la racionalidad del catolicismo romano en tanto adecuación y equilibrio entre la forma y la vida: “Se ha conseguido así u na con figuración sustanc ial de la realidad h istórica y social que, a pesar de su ca rá c t e r f o r m a l , p e r m a n e c e e n l a e x i s t e n c i a c o n c r e t a , p l e n a m e n t e v i t a l y, s in e m b a r g o , r a c i o n a l e n e l m á s a l t o g r a d o ” .11
9. E Nietzsche, Consideraciones ¡nactuales, Tom o I, Obras Completas, Prestigio (traducc ión Pablo Simón ), Buenos Aires, 19 70, p. 647. 10. M uchos pueden ser los núcleos significativos a través de los cuales Schm itt abordó la lectura de Nietzsche. No obstante, habría dos instancias de capital importancia: a) la denuncia nietzscheana al historicismo de corte protestante-hegeliano y el problema del panteísmo como disolución de la “decisión”. Aspecto por el cual Sch m itt equipara a Nietzs che con los teóricos de la contrarrevolución; b) el problema del “nihilismo” y la consecuen te muerte del Estado, interpretado en clave religiosa: “El interés del gobierno tutelar y el interés de la religión van juntos de la mano , de modo que cuando ésta empieza a ma rchitar se, se resquebrajan también los cimientos d el Estado” (E Nietzsche, Humano, demasiado humano, v. 1, Akal, Madrid, 1996, p. 228). 11. Cari Schm itt, op. cit., p. 10.
Schmitt y la esencia del catolicismo S c h m i t t p a r t e d e v i su a li z ar a l a I g le s i a c a t ó l i c a , 12 e s p e c i a l m e n t e d e s d e s u a r q u i te c tu r a i n s t it u c i o n a l , co m o l a g e n u i n a h e r e d e r a d e l I m p e r i o R o m a n o . C a r a c t e r i z a c ió n q u e e n c u e n t r a e c o , s e g ú n su p u n t o d e v i s t a y c o n l a in t e n c i o n a l i d a d d e l e g i t im a r su p o s tu r a , e n u n c o n s e n s o a c a d é m i c a m e n t e a u t o ri z ad o . E n p r i m e r t é r m i n o , h a b r í a q u e su b r a y ar l a m a x í m i z a c í ó n d e i a ló g i c a i m p e r i a l llevada a cab o p or la Iglesia hasta co nv ertirse e n un p erfecto comp/exio o p o s i t o r u m , n o s ó l o e n s u ca p a c i d a d p a r a s u b s u m i r d i s t in t a s f o r m a s o m o d a l id a d e s p o l í t i c a s , s i n o t a m b i é n p o r l a i n t e g r a c i ó n d e d i m e n s i o n e s t e ó r i c a s e i d e o l ó g ic a s d e lo s m á s diversos matices; no sin advertir que dicha plasticidad relativista no pone en ju eg o la p ro p ia ló g ic a y e se n c ia li d a d im p e ria l. C o n r e s p e ct o a la d i m e n s i ó n p o l í ti c a , e n s u s e n t id o m á s c o n c r e t o , S c h m i t t afirma: “Desde hac e m uch o tiemp o se gloria de un ificar en su seno todas las formas de Estado y de gobierno (...)”.n En lo que atañe a 1a dimensión teológica, que por otra parte adquiere un p r o f u n d o m a t iz p o l í ti c o , n u e s t r o p e n s a d o r d e c l a r a : “ P e r o t a m b i é n e n l o t e o l ó g i c o d o m i n a p o r d o q u i e r la c o m p l e x i o o p o s i t o ru m . E l A n t i g u o y e l N u e v o T e s t a m e n t o s o n v á l id o s u n o a l l a d o d e l o t r o ( . . . ) E n l a d o c t r i n a d e l a T r i n i d a d , a l m o n o t e í s m o ju d ío y a su a b so lu ta tr a s ce n d e n c ia se h a n ag re g ad o ta n to s e le m e n to s de un a i n m a n e n c i a d e D i o s ( . . . ) ” . 14 L a t e m á t i c a d e l p r in c i p io d e l o t r a s c e n d e n t e y l o ' in m a n e n t e a c o m p a ñ a r á a S c h m i t t a l o la r g o d e t o d o su p e n s a m i e n t o . A l r e s p e c to , S c h m i t t a c e n t ú a q u e u n a de las notas más distintivas de la Iglesia consiste en la posibilidad de conjugar a m b a s a l t e r n a t iv a s , m á s q u e c r u c i a l e s p a r a p e n s a r u n o r d e n a m i e n t o p o l í t i c o e n m a y ú s c u l a s . D e h e c h o , d e s d e u n a l ó g i c a d e l a t r a s c e n d e n c i a 15 e s f a c t i b l e p e n s a r t a n t o e l d i s p o s i ti v o d e la o b e d i e n c i a c o m o e l d e l a p r o t e c c i ó n p o l í t i c a ; a s p e c to s q u e S c h m i t t t ie n e p r e s e n t e e n su l e ct u r a d e H o b b e s . 16
12. Para profundizar en la relación de Sch m itt con el catolicismo es sugerente el capítulo V del texto de Julio Pinto, C ari Schmitt y la reivindicación de la política, E ditorial Universitaria de La Plata, 2000, pp. 77-87. 13. Carl Sch m itt, op. cit., p. 8 . 14. Carl S chm itt, op- cit., p. 9. 15. A l respecto, D otti argumenta: “Co n la no ción de ‘apertura a la trascendencia’ indica mos el principio rector de toda decisión y la conexa primacía de lo político sobre la horizontalidad conmutativa de lo económ ico” (Jorge E. Do tti, Carl Scfonítt en la Argentina, Homo Sapiens, Rosario, 2000, p. 8 70). 16. En esta dirección juega la postura de Do tti: “...Hobb es no puede encontrar la con dición a priori de la tran sición e fectiva desde el estado de naturaleza a la sociedad civ il más que en el miedo a Dios ( Leviatán, capítulos 14, 15, 31). Ésta es la apertura a la trascendencia, constitutiva del modelo hobbesiano e n su propia base (.. .)” (Jorge Dotti, op. cit., p. 8 6 8 ).
C o n r e s p e c t o a l a p r o b l e m á t i c a d e la i n m a n e n c i a , e s c l a r o q u e n u e s t r o a u t o r es muy sensible en e ste aspecto y, en co nse cuen cia, sitúa a aquélla sólo en la inte rio r id a d d e l m i s te r i o t r i n i ta r i o . S c h m i t t e s tá a t e n t o a l p e l ig r o q u e s u p o n e e x t r a p o l a r d i c h o p r i n c i p io i n m a n e n t i s t a , t a n t o a l t e rr e n o d e l a p o l í ti c a - c o m o e s e l c a s o d e l a “ v o l u n t a d g e n e r a l r o u s s e a u n i a n a ”- c o m o t a m b i é n e n l a e s f er a e c o n o m i c i s ta . P o r o t ra p a r t e , y e n e s t r i c ta r e l a c i ó n c o n l o a n t e d i c h o , e l ju r i s t a e n t i e n d e q u e la posibilidad de legitimar un ordenamiento jerárquico sólo sería posible en refe r e n c i a a l p o s t u la d o d e l a t r a s c e n d e n c i a . D e n o a s e gu r a rs e t a l p e r s p e c t iv a , s e a v e c i n a r í a u n h o r i z o n t e n i h i l is t a . N o s o t r o s cr e e m o s q u e e s t e n ú c l e o s i g n i f i c a t i v o es tal vez una de las causas que más desv elan y angu stian a nues tro pensado r; y que i n cl u so e l p e n s a m i e n t o e c o n o m i c is t a - q u e h a b í a a l c an z a d o c i e r t a h e g e m o n í a y a e n l a é p o c a d e S c h m i t t - p u ed e e n t e n d e r s e d es d e e s t e á n g u lo . De este modo , Sch m itt hace jugar la dramática tensión en tre po lítica y economía-, representación (instan cia política por antono ma sia) y agotam iento de la misma: A s í se d e m u e s t r a q u e e s p r o p i o d e e s t e t ip o d e p e n s a m i e n t o r e n u n c i a r a t o d a r ep r e s e n t a c i ó n . E l in t e l e c t u a l y e l c o m e r c i a n t e s e h a n c o n v e r t i d o e n proveedores o en dirigentes. El com erciante se sienta en su oficina y el intelectual en su despacho o en su laboratorio. Los dos, si realmen te son mod ernos, sirven a una em presa. Los dos son an ónim os. Es absurdo preten d e r q u e r e p r e s e n t e n a l g o . O b i e n s o n s u j e t o s p ri v a d o s o b i e n s on . e x p o n e n tes, pero no represen tantes. ( . .. ) E l p e n s a m i e n t o e c o n ó m i c o só l o c o n o c e u n t ip o d e F o r m a , q u e e s ju sta m e n te la p r e c is ió n té c n ic a , y res u lt a lo m ás a le ja d o de la id ea rep re s e n t a t i v a . 17 A l r e s p e ct o , c r e e m o s n e c e s a r i o t r a e r a c o l a c i ó n l a a d v e r t e n c i a d e l p e n s a m i e n t o p o l ít ic o c lá s ic o - q u e S c h m i t t t e n ía c o n s t a n te m e n t e p r e s e n te — e n t a n t o s e ñ a la miento de la relevancia en pensar el terreno de la economía sólo en el espacio dom éstico o privado. Po r el contrario, será el espacio público y, por end e, la po líti ca, los que termin arán por derramar su sangre. De este modo , Sc hm itt vislumbra nítidamente la emergencia de los intereses privados en detrimento de lo público; diagnó stico que com parte co n A ren dt,llS más allá de sus múltiples diferencias. V a r i as s o n l a s i n s t a n c i a s a p a r t ir d e l as c u a l e s S c h m i t t c o n t r a p o n e e l c a t o l i c i s m o c o m o f o rm a p o l í ti c a a l p e n s a m i e n to t é c n i c o - e c o n o m i c is t a . R e c o r r a m o s a l g u nas de las prin cipales.
17. Cari Schmitt, op. cit., p. 25. 18. De ah í que la pensadora haga hincap ié que en el esquema aristotélico hablar de econo mía política -y a diferencia del mundo moderno- sería \m contrasentido, dado que por definición aquella se sitúa en m undo dom éstico o privado.
E n p r i m e r lu g ar y r e to m a n d o l o a n t e d i ch o , S c h m i t t h a c e h i n c a p i é n u e v a m e n t e e n l a t e m á t i c a d e l a r ep r e s e n t a c ió n , a c e p t a n d o , i n c l u s iv e , l a d e m a r c a c i ó n m o derna de lo privado y lo público. De esta manera, advierte agudamente q ue h a b l a r d e u n a e c o n o m í a q u e r e p r e s e n t e i n t e r e s e s p ú b l ic o s e s u n c o n t r a s e n t i d o o contradicción; en tanto esencialidad que se concentra sólo en la esfera privada. D e a h í l a p e r v e r s i ó n q u e i m p l i c a e l t ra s p a s o d e l a e c o n o m í a a l a e s f er a p ú b l i ca p a r a im p o n e r l a d ic t a d u r a d e l o s in t e r e s e s p a r t ic u l a r e s . P o r o p o s i c i ó n , S c h m i t t a c e n t ú a q u e e l c a t o l i c is m o —e n s u d i m e n s i ó n p o l í t ic a — e s u n a r e l i g i ó n p ú b l i c a y n o p r iv a d a , h a s t a e l m i s m o C r i s t o d e b e s e r co m p r e n d i d o c o m o p e r s o n a p ú b l i ca . P o r o t r a p a r t e , só l o u n a a u t é n t i c a r e p r e s e n t a c i ó n p u e d e d i g n i f i c a r e l b i n o m i o r e p r e s e n t a n t e - r e p r e s e n t a d o , e n t é rm i n o s s c h m i t ti a n o s : “ E n u n s e n t id o e m i n e n t e , s ó l o u n a p e r s o n a p u e d e r e p r e s e n ta r , y c i e r t a m e n t e ( a d i f e r e n c i a d e l o q u e o c u r r e c o n l a s i m p l e r e p r e s e n t a c i ó n p r i v a d a - Steílvertretung —) sólo pueden h ace rlo una p e r s o n a q u e g o c e d e a u t o r id a d o u n a i d e a q u e , e n l a m e d i d a e n q u e s e a r e p r e s e n t a d a , q u e d e p e r s o n i f i c a d a ”.19 P o r e s ta r a z ón , S c h m i t t a c o ta q u e t a n t o D i o s c o m o l a v o lu n t a d d e l p u e b lo , o l a li b e r ta d c i g ua ld a d a p o r t a n c o n t e n i d o s s u s c e p t i b le s d e r e p r e s e n t a c i ó n . E n s e g u n d o lu g ar , S c h m i t t p a r te d e l s u p u e s to p o r e l c u a l l a d i m e n s i ó n p o l í t ic a i m p l ic a u n a a x i o l o g í a i n d e p e n d i e n t e d e l o s v a l o r e s e c o n o m i c is t a s y, co m o c o n t r a p a r t i d a , s o n l os v a l o re s e c o n o m i c is t a s l o s q u e r e p r e se n t á n d o s e m á s q u e a sí mismos reducen toda la realidad a su propio terreno. En palabras de nuestro p e n s a d o r : “ A p a r t i r d e l a p r e t e n s i ó n d e s er a lg o m á s q u e l o e c o n ó m i c o , e n l o p o l í ti c o s u r g e l a n e c e s id a d d e f u n d a m e n t a r s e e n o t r a s c a t e g o r í a s d i s ti n t a s d e l a producción y el consumo”.2^ I n c l u s o S c h m i t t c r e e q u e e l c a p i t a l i s m o y e l s o c i a li s m o s o n v a r i a n t e s d e l e n t ra m a d o e c o n o m i c is t a . E n r e l a c i ó n a lo a n t e d i c h o , s u b y a c e e l p r o b l e m a d e la c u a n t i f ic a c i ó n u o b j e r i v a c ió n d e l a r e al id a d p r o v o c a d a p o r l a im p r o n t a e c o n o m i c i s t a . D e e s t e m o d o , n a d a e s c a p a r í a a la c o n d i c i ó n d e s e r r e d u c i d o a u n a m e r a m e r c a n c í a . D e a h í , q u e S c h m i t t e n f a t i c e q u e la p o l í t i c a e in c l u s o su p r á c t i c a , c o n d i c i o n a n s u e x i s te n c i a a l p l a n o d e l a “i d e a ” a r r ib a n d o c o n s e c u e n t e m e n t e a u n a é t i c a d e la c o n v i c c i ó n . D i c h o p l a n o e i d é t i co d e la p o l í t ic a e s i r re d u c i b le a u n a c u a n t if i c a c ió n e c o n o m i c i st a ; d e a h í la i m p o r t a n c i a q u e le c o n c e d e S c h m i t t a e s t e a s p e c to . E n t e r c e r l ug a r, y a d e l a n t a n d o su i n t e r p r e t a c i ó n d e H o b b e s , S c h m i t t e n f a t i : a el agotamiento de la representación política provocada en parte, por el surgi m i e n t o d e l a m a q u i n a ri a e st a ta l m o d e r n a : “N o c a b e r e p r e s e n t a r e n t r e a u t ó m a t a s
19. C ariSchm ict, op. cit., p. 26 . 20. Cari Schmitt, op. cit., p. 21.
y máquinas, del mismo modo que ellos tampoco pueden representar y ser representados, y así cuand o el Estado se con vierte en el L eviatán desaparece del mundo de las representaciones. Este mu ndo de las represen taciones tiene su pro p i a je r a r q u í a d e v a l o r e s y s u h u m a n i d a d ” .21 R e t o m a n d o l a te m á t i c a d e l o i n m a n e n t e y l o t r a s c e n d e n t e , u n a v ez m ás p o d e m o s a p r e c i ar l a a g u de za d e S c h m i t t a l d e m o s t r ar q u e d i c h o e n t r e c r u z a m i e n t o —i n m a n e n t e - tr a s c e n d e n t e —, s u b s u m e t e m p l e s p s i c o l ó g i c o s e x i s t e n c i a l e s t e n d i e n t e s a r e gu l ar - y n o n o r m a t i v a m e n t e - la s c o n d u c t a s h u m a n a s . P e r o d e j e m o s h a b l a r al jurista alem án: “La con ex ión de los opuestos se extien de h asta las últimas raíces s o c i a l -p s i c o l ó g i c a s d e lo s m o t i v o s y r e p r e s e n t a c i o n e s h u m a n a s . E l P a p a e s l l a m a do ‘Padre’, y la Iglesia es la mad re de los creyen tes y la ‘Esposa” de C risto: m arav i llosa conexión de lo patriarcalista con lo matriarcalista, que permita a ambas corrientes encauzar hacia Ro m a los com plejos e instintos m ás primarios: el respeto hacia el padre y el amor hacia la madre (¿Alguna vez ha existido una rebelión c o n t r a l a m a d r e ? ). Y f i n a l m e n t e l o m á s i m p o r t a n t e : e s t a a m b i g ü e d a d i n f i n i t a se v i n c u l a n u e v a m e n t e c o n e l d o g m a t is m o m á s p r e c i so y u n a v o l u n t a d d e d e c i s ió n , q u e c u l m i n a e n l a t e o r í a d e l a i n f a li b il id a d p a p a l ”.22 D e m á s e s t á d e c i r q u e e s t e ú l t im o r a s g o s e r á l a v e r s i ó n t e o l ó g i c a d e l d e c i s i o n i s m o p o l í t i c o . D e e s t e m o d o , S c h m i t t e q u i p a r a d o s t ip o s d e d e c i s io n i s m o s : e l r e l i g io s o y e l p o l í ti c o e l c u a l e s t á p e n s a d o e n t é r m i n o s d e s o b e r a n í a : “ D e M a i s t r e s ie n t e e s p e c i a l a f ic i ó n a l a s o b e r a n í a , q u e e n é l s ig n i f i c a e s e n c i a l m e n t e d e c i s i ó n . E l v a l o r d e l Estado estriba en que decide, e l de la Iglesia en ser últim a, ina pelab le. La infa libi lidad constituye a sus ojos la esencia de la decisión inapelable; infalibilidad del o r d e n e s p ir i tu a l y s o b e r a n í a d e l o r d e n p o l ít i c o s o n e s e n c i a l m e n t e u n a m i s m a c o s a ; a m b o s v o c a b l o s , i n f a l ib i li d a d y s o b e r a n í a , s o n ‘ p e r f a i t e m e n t s y n o n y m e s ’”.23 A p a r t ir d e e s t a d e f i n i c i ó n y b a j o l a i n t e n c i ó n d e l i b e ra d a d e m o s t r a r la c o n c i l i a c i ó n e n t r e d e c i s i o n i s m o y ju r i d i c i d a d , S c h m i t t te r m i n a d e e s tr u c t u r a r l a e s e n c i a r a c i o n a l d e l c a t o l i c is m o : Este racionalism o radica en lo institucional y es esen cialm en te jurídico; su g r a n m é r i to c o n s i s t e e n q u e h a c e d e l s a ce r d o c io u n o f i c io , p e r o , t a m b i é n a q u í , d e u n t ip o e s p e c i a l. E l P a p a n o e s u n p r o f e ta , s in o e l r e p r e s e n t a n t e d e Cristo. Todo el salvaje fanatismo desbocado del profetismo quedará aleja d o m e d i a n t e e s ta f o r m a l i z a c ió n . D e e s t e m o d o , d a d o q u e e l o f i c io s e h a c e independiente del carisma, el sacerdote recibe una dignidad que aparece
21. Cari Schmitt, op. cit., p. 2722. Carl Schmitt, op. cit., p. 10. 23. Carl Schmitt, Teología Política, Struhart, Buenos Aires, 1998, p. 76.
totalm ente abstraída de su persona con creta. A pesar de ello, no es el fund on a r i o o e l c o m i s a r io d e l p e n s a m i e n t o r e p u b l i c a n o y s u d ig n i d ad n o e s ta n i m p e r s o n a l c o m o l a d e l f u n c i o n a r i o m o d e r n o , s i n o q u e s u o f ic i o s e l ig a , e n una cade na ininterrum pida, al encargado persona l y a la person a de Cristo. Ésta es ciertam ente la más asombrosa com plexio opositorum. E n estas distin cione s radica la fuerza creativa racion al y, a su vez, la hum anidad d el cato licismo . Pe rm ane ce en lo hum ano-esp iritual; sin sacar a la luz la oscuridad irracional del alma humana, le da una dirección. No da, como hace el r a c i o n a l is m o e c o n ó m i c o - t é c n i c o , r e c e t a s pa r a m a n i p u l a r l a m a t e r i a .24 M u c h a s s o n l a s i m p l i c a n c i a s q u e p o d e m o s e x t r a e r d e e s t a c i ta . N o o b s t a n t e , s ó l o p r e t e n d e m o s r e p a r a r e n t r e s : la p r i m e r a , a c e n t ú a l a r e l e v a n c i a e n d i s o c ia r l as nociones de oficio y carisma, incluso en este aspecto, asumiendo por parte de S c h m i t t la s c a t e g o r í a s w e b e r i a n a s . D e e s t a f o rm a , s e a p u e s t a p o r u n a l ó g i c a i n s t i t u c i o n a l r e s g u a rd a d a d e l a i r r u p c i ó n p e r s o n a l i s ta c a r i s m á t i c a , q u e e n p r i n c i p i o p u ed e e n c o n t r a r fu n d a m e n t a c ió n e n e l i n t u i c io n i s m o o s e n t im e n t a l is m o y q u e b r a r c o n s e c u e n t e m e n t e l a s m e d i a c io n e s i n s t i tu c i o n a l e s . L a s e g u n d a , y e n c o n t r a p o s i c i ó n a l a r e p r e s e n t a c i ó n p o l í t ic a m o d e r n a , s o b r e t o d o e n s u v e r t i e n t e p a r l a m e n t a r is t a , t ie n d e a m o s t r a r e l p a r t ic u l a r m o d o d e r e p r e s e n t a c i ó n s a c e r d o t a l , e n t a n t o p a r t i c ip a c i ó n d e l s a c e r d o c i o d e C r i s t o . D e a h í q u e la misa sea una celebración del sacrificio incruento deCristo en tanto actualiza c i ó n y n o r e p r e s e n t a c i ó n f o r m a l o s i m b ó l i ca d e l a m u e r t e y la r e s u r r e c c ió n . L a t e r c e r a , r e s a l t a la h u m a n i d a d d e l c a t o l i c i s m o q u e c o n f i r m a l a e s e n c i a h u mana al dejarla a salvo de un proceso de cosificación llevado a cabo po r el d e t e rm i n i s m o t é c n i c o -e c o n o m i c is t a .
Aproximaciones a una antropología política S c h m i t t p a r te d e c o n s id e r a r c o m o u n a i n s t a n c i a fu n d a n t e d e l a t eo r í a p o l í t i c a , l a to m a d e p o s i c i ó n c o n r e s p e c t o a la “ n a tu r a l e z a h u m a n a ” ; de h e c h o , m u e s tr a cómo la historia de la teoría política juega con la oposición entre “el hombre b u e n o p o r n a t u r a l e z a ” , in s t a n c i a t e n d i e n t e a j u s t i fi c a r u n a v i s i ó n a n a r q u i s t a ; y el “h o m b r e m a l o p o r n a t u r a le z a ” , i n s t a n c i a t e n d i e n t e a l e g i t im a r e l a b s o lu t is m o . L o i n t e r e s a n t e d e l p la n t e o s c h m i t ti a n o r a d i c a e n s u le c t u r a a t e n t a y c u id a d o s a del dogma tridentino católico en su formulación agustiniana: “...esta cuestión decisiva para la teoría política, no se halla de ninguna forma contestada en el dogma tridentino con un simple sí o no; antes bien, a diferencia de la teorí a
24. Cari Sc hm itt, Catolicismo y fon na política, pp. 17-18.
p r o t e s t a n t e d e t o t a l c o r r u p c i ó n d e l a n a t u r a l ez a h u m a n a , e l d o g m a h a b l a s ó l o de lesión, debilitamiento u oscurecimiento de la naturaleza humana y, en consec u e n c i a , p e r m i t e e n l a p r á c t ic a a l g u n o s e sc a l o n a m i e n t o s y a c o m o d a c i o n e s ” .25 C o m o e s d i g n o d e a p r e c i a r, n u e s t r o p e n s a d o r r e a li za u n a e x é g e s i s a c a b a d a , e n tanto captación de la desontologización agustiniana con respecto al problema del mal, que, de por sí, posee una carga defectiva o privativa con respecto al p r i n c i p i o d e l ‘b i e n ’. D e e s t e m o d o , e n e l e s q u e m a a g u s t in i a n o e l h o m b r e e s b u e n o por naturaleza, al igual que todas las naturalezas 26 e n c u a n t o c r e a c ió n d i v in a . N o obsta nte, es claro que co n la intro ye cción dei pecado original, se trastoca y oscurece l a r ea l id a d e n t o d a s su s d i m e n s i o n e s . A l r e s p e c t o , S c h m i t t e n t i e n d e - s ig u i e n d o a A g u s t í n - q u e d i c h o q u i e b r e o f a l ta n o l o g ra a n u l a r la s m a r c a s d e l a p r i m e r a creación. Con secuencia existencial que hace del hombre el único ente indeter m i n a d o y a l m i s m o t i e m p o l l a m a d o d e s d e e l t e r re n o d e s u li b r e a r b i t r io a d e c i d ir a c e r c a d e su p r o p io d e s ti n o . D e a h í q u e t a n t o A g u s t ín c o m o S c h m i t t a c e n t ú e n e l t e r re n o d e l a d e c i s ió n e x i s t e n c i a l , t ó p i c o q u e p o r o t r a p a r t e n o s l l e v a d i r e c t a m e n t e a u n a d i m e n s i ó n é t i c a . J u s t a m e n t e a e s t a c o s m o v i s i ó n d e l a l i b e r ta d e l ju r i s t a alemán contrapone el ideario de la Reforma luterana; lo hace, específicamente p a r a r e c a l c a r la n e f a s t a c o n s e c u e n c i a d e l a e m e r g e n c i a d e u n a “ t e o r í a d e l a p r e d e s t i n a c i ó n ” 27 q u e s u b s u m e e l t e r r e n o d e l as d e c i s i o n e s h u m a n a s a l o s d e s i g n io s y d e t e r m i n a c i o n e s de l a v o l u n t a d d iv i n a . A l r e s p e ct o , n o s o t ro s c r e e m o s q u e S c h m i t t e s c o n s c i e n t e d e l a l e c t u r a q u e h a c e L u t e r o d e l as c a t e g o r í a s t e ó r i c a s a g u s t in i a n a s y, c ó m o e l t e ó l o g o , v u e l v e a s u s t a n c i a li z a r 28 e n e l h o m b r e e l p r o b l e m a d e l m a l.
25. Carl Schmitt, op. cit., p. 9. 26. “Ninguna naturaleza, por lo tanto, es mala en cuanto naturaleza, sino en cuanto disminuye en ella el bien que tien e”, San Agustín, “La Naturaleza del Bien ”, Obras de San A gu stín , BAC, Madrid, 5 3 e d , M C M L X X X I I , p . 8 8 3. 27. Instan cia que para el jurista se identifica -y en este aspe cto siguiendo al Nietzsche d e las Intempestivas- con un a teología in man ente de la historia. En co ntraposición a dicha visión, es evidente que para Schm itt el problema nun ca puede ser el devenir histórico com o el juego de libertades humanas. Más aún, S ch m itt afirma: “el cristianismo en su quintaesen cia, n o es una moral ni una doctrina, ningún sermón de penitencia, ni una religión en el sentido de la ciencia comparada de las religiones, sino un suceso histórico de infinita, inapropiable e inocupable unicidad” (Carl Sc hm itt, en Tres po sib ilida des d e una visión cristiana de la Historia, Arbor 62, Madrid, febrero de 1951, p. 2 40 ). Por otra parte, y análogamente a lo que acon tece co n el econom icismo, Sch m itt crítica categóricam ente la “neutralización de la Historia”. 28. Para dicha temá tica es interesante retrotraerse a la polémica entre Lutero y Erasmo en torno al libre albedrío. En dicha disputa se observa nítidamen te la recaída esenc ialista que hace Lutero con respecto al problema del mal, incluso al considerar al libre arb itrio como intrínsecamente malo, diluyendo cons ecuentemen te el plano de la responsabilidad. O bvia men te, Erasmo será partidario de la afirmación del libre arb itrio y del primado de la ética.
E s d e s d e e s t e e n f o q u e q u e S c h m i t t t ra e a r e l a c i ó n a l c o n t r a r r e v o l u c i o n a r i o c a t ó l i c o D o n o s o C o r t é s . S e t ra t a r ía d e m o s tr a r la a p a r e n t e c o i n c i d e n c i a d e l d ia g nóstico de Donoso acerca de la maldad humana con respecto al ideario de la R e f o r m a ; a l m i s m o t i e m p o q u e e l j u r is t a s e ñ a l a e l a n t a g o n i s m o s i n p o s i b i li d a d d e s í n t es i s a lg u n a d e a m b a s p o st u r a s: “ P e r o t a m b i é n e s e r r ó n e o n o p a r a r a p e n s a r e n q u e , p a r a D o n o s o , n o s e t r a t a b a d e u n d o g m a , s i n o d e t o m a r u n a d e c i s ió n r e li g io s a y p o l í t i c a d e l a m á s t r e m e n d a a c t u a l i d a d ” .29 S c h m i t t s ig u e a r g u m e n t a n d o q u e m i e n t r a s l o s lu t e r a n o s a c e p t a n c u a l q u i e r p r i n c i p i o d e a u t o r id a d , t a m b i é n e n e s t e a s p e c t o l a s d i f e r e n c i a s e n t r e D o n o s o y lo s r e fo r m i st as s o n i n c o n c i l ia b l e s . E l t r a s fo n d o r a d i c a l d e d i c h a d i f e r e n c i a - c o m o a c o t a m o s a n t e r i o r m e n t e - p a r t e d e l a i m p r o n t a d e t e r m i n is t a e i n m a n e n t e c o n l a cu a l l a d e c i s ió n h u m a n a q u e d a e n L u t e r o h i p o s t a s e a d a a la d e t e r m i n a c i ó n d i v i n a . De este modo , es sugestivo enfatizar la emerg encia de un decision ismo no sólo p o l í t i c o s in o y s o b r e t o d o , t a m b i é n t e ó r i c o q u e l l e v a n a S c h m i t t a l p o s t u la d o d e una “naturaleza hu m ana perversa” que en tra de lleno e n la j ustificación d el con cep to de autoridad política; obvia m ente después de hab er advertido que no se trata de u n d o g m a s in o d e u n a d e c i s i ó n c o m o p u n t o d e p a r t i d a p a r a c o n s t r u ir u n a “ i n g e n i e r ía p o l í t i c a ”, cl a v e q u e t e n d r á e n c u e n t a e s p e c í f ic a m e n t e e n s u le c t u r a d e H o b b e s . I n d u d a b l e m e n t e , l a t e m á t i c a d e l a a u t o r id a d t i e n e su p e s o e s p e c í f i c o a l in t e r i o r d e l c u e r p o t e ó r i c o s c h m i t t ia n o y , e n t a l s e n ti d o , s e v i n c u l a d e h e c h o y d e d e r e c h o a l a n o c i ó n d e d e c is i o n is m o . S c h m i t t e je m p l i fi c a y f u n d a m e n t a t a l a fi r m a c i ó n t ra y e n d o a r e f e r e n c ia a o t r o c o n t r a r r e v o l u c io n a r i o c a t ó l i c o : D e M a i st re , p a r a q u i e n e l c o n c e p t o d e “ a u t o r id a d ” r e v i s te e n s í m i s m o l a n o c i ó n d e d e c i s ió n y en tal sentido concluy e: “En la prác tica, lo mismo da no estar sujeto a error que n o p o d e r s e r a c u s a d o d e e r ro r ; l o e s e n c i a l e s q u e n i n g u n a i n s t a n c i a s u p e r i o r p ue d a revisar la decisión ” .^0 C a b e e n t o n c e s d e s t a c a r la e m e r g e n c i a d e u n a v o l u n t a d s o b e r a n a q u e , m á s a l l á d e su c o n n o t a c i ó n p o l í t ic a , e s t a m b i é n s o b e r a n a e n s u p o s i b il id a d d e i m p o n e r u n a h e r m e n é u t i c a a l e t h o s s o c i a l, e s p e c í f ic a m e n t e c u a n d o e l r e g is tr o d e u n a verdad absoluta se ha perdido y un relativismo gnoseológico cobra terreno , p u d i en d o c o n c l u i r e n e l p r o b l e m a d e l a a n a rq u í a s o c i a l . D e a h í q u e S c h m i t t r e t o m e e l l e m a c a t ó l i c o d e la c o n t r a r r e v o l u c i ó n : “ a u to r id a d n o v e r d a d ” . R e g r e s a n d o a la f ig u r a d e L u t e r o , h a b r í a o t r o a s p e c t o i m p o r t a n t e a m e n c i o n a r . S e t r a t a rí a -u t i li z a n d o u n a t e r m i n o l o g í a h e g e l i a n a - d e la f ig u r a d e la “ c o n c i e n c i a ” q u e h a r o t o t o d a p o s i b l e m e d i a c i ó n y d e sd e s u in m e d ia te z c a p t a u n a b s o l u to q u e a h o r a s e h a h e c h o i n m a n e n t e . L o q u e e n o t r o s
29. Cari Schmitt, Teología Política, Struhart, Buenos Aires, 1998, p. 79. 30. Cari Schmitt, op. cit., p. 77.
térm inos no s lleva hablar de un a religión privada. Ta l vez sea éste uno de los aspectos más significativos y actuales del pensamiento schmittiano: haber explicitado la absolutización de la concien cia -q u e en su lectura de Hobb es denom ina “foro inter no ”- ; que es, en definitiva, la absolutización de lo privado. Re tom ando el entramado metafísico político, S ch m itt vislumbra la imp ortancia de continuar situando el terre no de lo absoluto, que en clave p olítica denom inamo s “soberanía” en la esfera de lo público. Sabe a ciencia cierta que análogamente a la energía, la soberanía no se destruye, sino que se transforma y localiza en otro lado. De ahí, la traslación soberan a: del imperio al Estado y de éste al terreno privado. De ahí, que el agotamiento de la po lítica —que hay que enten derla e n tér m inos de decisió n y soberanía—, se loca lice ahora en las corporaciones, expresión acabada del econo micismo . Resulta, en tonce s, por demás eviden te que el reverso de una lógica determinista que se ma nifiesta tan to en el plano de la antropo logía de corte protestante, com o en e l d e v e n i r e c o n o m i c i st a , s e a e l i m p e r io d e l d e c i s io n i s m o , c u y a c o n d i c i ó n d e p o s i bilidad se asienta en el postulado de la libertad. De este modo, si la voluntad política no se entiende como decisión y en definitiva como corte transversal o límite a la “prov idencia econ om icista”, ento nce s indud ablem ente se habrá perdido la batalla. Vale decir, la po lítica se habrá diluido en mera té cn ica adm inistrativa. P o r ú l t i m o , a ú n n o s q u e d a r í a re fo r z a r n u e s t r o s u p u e s t o d e u b i c a r a S c h m i t t a l i n t e r i o r d e la t r a d i c i ó n a g u s t in i a n a . S o m o s c o n s c i e n t e s d e q u e e l d e s a r r o ll o a c a b a d o d e d i c h o t r a t a m i e n t o , e x c e d e a m p l i a m e n t e e l p r o p ó s i t o d e e s te t r a b a j o . N o o b s t a n t e , h a b r í a a l g un o s a s p e c to s q u e n o p o d e m o s d e j a r d e m e n c i o n a r : a) El primado de la voluntad sobre la razón, bajo la intencionalidad d e e x p l i c i ta r q u e l a g é n e si s c r e a ti v a p o r e x c e l e n c i a , e s p r i m e r a m e n t e u n a c t o volitivo de un Dios personal, trascendente y todopoderoso. b ) Q u e d i c h o a c t o v o l it i v o , t a n t o e n D i o s c o m o e n e l h o m b r e es re s u lt a d o d e l p o s t u l a d o d e l a l ib e r t a d . c ) Q u e e l p e c a d o o r i g in a l , si b i e n n o a n u l ó c a t e g ó r i c a m e n t e e l t e r re n o d e u n o r d e n u n i v e r s a l, g e n e r ó u n a i m p o t e n c i a p a r a c a p t a r g n o s e o l ó g i c a m e n t e e l plano de verdades absolutas, motivo por el cual un dispositivo del orden s o c i a l d e b e e s t a r g a r a n t iz a d o p o r e l c r i t e r i o d e a u t o r id a d . d) Que para Agustín el acto político por excelencia tuvo su origen en el d e c i s i o n i s m o d e A d á n e n t r a n s g re d i r el o r d e n u n i v e r s a l . D e e s ta f o r m a , se g e n e r ó u n t ó p i c o p o r e l c u a l lo s c o r t e s t r a n s v e r s a l e s d e la h i s t o r i a , s ó lo p u e d e n e n t e n d e r s e p o l í t ic a m e n t e e n a lu s i ó n a l a s r e v o l u ci o n e s y c o n t r a r r e v o l u c i o n e s ; a l m i s m o t i e m p o q u e l a p o l i t ic i d a d s e p i e n s a e n f u n c i ó n d e l m i t o d e trasgresión original.
VOCAQÁO H EXCEgÁO: MOTA SOBRE WEBER E SCHMITT
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L—^ la rl S c h m i t t f o i u m “ d i s c íp u l o a t e n t o ” d e M a x W e b e r . A o e s c r e v e r i s so e m 1^—/|l 9 5 9 n o s e a l i v r o s o b r e W e b e r e a p o l í t ic a a l e m a e n t r e 1 8 9 0 e 1 9 2 0 1 o historiador alemao Wolfgang Mommsen nao imaginava a onda de indignado que desencadearia. Ele sabia que pisava em terreno perigoso e que sua interp reta d o d o p a p el p o l í t ic o d e M a x W e b e r f u gi a d o r e t r a to c o n v e n c i o n a l d e u m a u t or r e a l is t a s i m , m a s f u n d a m e n t a l m e n t e l i b e r a l . É a v e r t e n t e m a i s d ur a d o r e a l i sm o w e b e r ia n o q u e M o m m s e n t ra z á lu z, se m f u gi r á a p r o x i m a d o c o m o “ M e f is t o d o p e r ío d o p r é - h i t l e r ia n o n a A l e m a n h a ” , c o m o e s c r e v e r i a o i r a d o j u r i s ta K a r l Loew enstein. N o essen cial Mom m sen tem razao diante dos seus adversarios: Webe r i n tr o d u z iu n o d e b a t e t e m a s q u e s e r ia m á v i d a m e n t e r e t o m a d o s p o r S c h m i t t , e s p e c i a l m e n t e o d o c a r á t e r p l e b i s c i t á r io d e u m p r e s i d e n c i a l is m o f o r t e q u e r e c l a m a v a p a r a a A l e m a n h a . M a i s d o q u e i s so , a d u a li d a d e l e g a l id a d e - l e g i t im i d a d e r e v e l o u s e m u i t o c o n v e n i e n t e p a r a a a r g u m e n t a d o d e S c h m i t t em p o n t o s d e ci s iv o s ( a in d a q u e c o m é n f a s e s s i g n i f i c a ti v a m e n t e d i f e re n t e s: p a r a S c h m i t t a l e g i ti m i d a d e e s t a v a m u i t o m a i s s u b o r d i n a d a á l e g a l id a d e d o q u e e m q u a l q u e r p a s sa g e m d e W e b e r ) . E v e rd a d e q u e W e b e r a b r i u c a m i n h o s p a r a S c h m i t t , c o m o a l i as fe z p a r a o pensamento político realista de modo geral, e ofereceu-lhe temas e modelos de a n á l is e . A q u e s t a o q u e a q u i i m p o r t a é : a d m i ti n d o - s e i s so , c a b e a f i r m a r t a m b é m u rn a r e l a d o l i n e a r e n t r e o p e n s a m e n t o d o “ m e s t r e ” e d o “d i s c í p u l o ” ? E m s u m a , é s u s t e n tá v e l a t e s e d e q u e , le v a d a a d i a n t e a t é o s e u p o n t o e x t r e m o , o p e n s a m e n t o d e W e b e r d e s e m b o c a r í a , m e s m o c o n t r a a su a v o n t a d e , e m a l g o s i m i l a r a o d e S c h m i t t (c o m o s u s t e n t a r í a L u k a c s n o s eu li v r o d e c o m b a t e s o b r e a “ d e s t r u i d o d a razao” no pensamento europeu)? Meu propósito, aqui, é apresentar argumentos
* Facultade de Filosofía, Letras e Ciencias Humanas, Departamento de Ciencia Política, Universidade de Sao Paulo (U SP ). 1. Wolgang Mommsen, M ax Web er und die Deutsche Politik -1 89 0' 192 0, Tübingen, J.C . B. Mohr, 1959. M inhas referencias sao asegunda edi^ao revista e aumentada, de 1974-
c o n t r a r i o s a e ss e ce se . D e f c n d e r e i q u e a m b o s o s a u t o r e s, e m b o r a c o m p a r t i í h e m e m p o n t o s d e c is i v o s a a d e sá o i r r e st r it a a o r e a l i sm o p o l í ti c o , m o v e m - s e e m d i m e n s o e s d i f e r en t e s e s e r v e m - s e d e i n s t ru m e n t o s a n a l í t ic o s i n c o m p a t í v e i s e n t r e s i . U r n a f o r m u l a d o d e M o m m s e n p o d e a j u d ar - n o s a p e r ce b e r t a n t o a p r o x im i d a d e q u a n t o a d i s ta n c i a e n t r e e l e s . C a r l S c h m i t t fo i i n f lu e n c i a d o p o r W e b e r d e m u i t as m a n e i r a s. P o r e x e m p l o , a s ua f am o s a t e s e d e q u e s o b e r a n o é q u e m d e c i d e s o b r e o e s ta d o d e e x c e g a o e n c o n t r a - se já d e m o d o i m p l í c it o e m W e b e r . V e j a - s e e m E c o n o m í a e S o c i e d a d e : “ L a d i v i s i ó n c o n s t i t u c i o n a l d e p o d e r e s e s u n a e s t r u c t u r a e s p e c í f i c a m e n t e l á b i l . L a e f e c t i v a e s t ru c t u r a d e d i m i n a c i ó n s e d e t e r m i n a según sea la respuesta que se dé a esta pregun ta: que s u c e d e r í a s i u n c o m p r o m i s o i n d i s p e n s a b l e s eg ú n l a l e y ( p o r e j e m p l o s o b r e e l p r e s u p u e s to ) n o s e l e v a r a a c a b o ? U n m o n a r c a i n g l és q u e g o v e m a s i n p re s up u e st o p o n d r í a e n peligro (hoy ) su coron a, pero no un m on arca prusiano en igual situación; es decir, en el Imperio alem án an tes de la revolución los poderes dinásticos eran los decisivos " . 2 (cit. da pagina 127 , vol. 1 da ed. FC E) Co m um pouco de boa von tade pode-se de fato encontrar semelhangas entre a f o r m u l ag a o w e b e r i an a e a c o n c e p g a o d e s o b e r a n í a e m S c h m i t t : e m a m b o s o s c a s o s t r a ta - s e d a c a p a ci d a d e d e c a p t a r o m o m e n t o e x a t o e m q u e u r n a s it u ag a o e x t r a v a s a o ámbito normativo corrente. Mas um pouco mais de atengao revela diferengas mu ito significativas. Fun dam ental é a seguinte: na fórmula de Sch m itt, expressa no parágrafo de abertura do primeiro dos “quatro capítulos sobre a teo ría da sob eran ía” q u e c o n s t i tu e m s ua T e o l o g í a Política— “.é soberano quem d ecide sobre a situagao de excegao’’ - h á d o is p o n t o s a c o n s i d e ra r . P r i m e i r o , q u e o s o b e r a n o n a o d e c i d e n a s i tu a g a o e x c e p c i o n a l m a s s im s o b r e ela, va le dizer, a instaura. Segundo , que a énfase reca í sobre a situagáo e x c e p c i o n a l , n a o s o b r e o a to r . A r e l a g ao s e d á e n t r e a e x c e g a o e a decisáo, nao entre o ator soberano e sua agáo. A decisáo nao é prop riamente urna a g a o d e u m a t o r i n c l u id a n u m a s e q ü é n c i a o r d e n a d a ( p o i s n e s t e c a s o e s ta r í a m o s n a n o r m a ) m a s é e x a t a m e n t e c o r t e , c r i s e n o s e n t id o e x a t o d o t e r m o , t r a b a d o d e u rn a linha qu e torna sem efeito todas as agoes correntes e instaura novas. N ao pressupoe o a t or , c o m o o c o r r e c o m W e b e r , m as o c o n s t i tu í . N a o h á e m S c h m i t t u m a t o r soberano que age numa situagao específica (a excega o) mas há a situagáo e, havend o quem a reconhega como excepcional e tenha poder para defini-la como tal e decidir efetiva-se a soberanía, que env olve o ato e o ator. Ne ste sentido o lugar do soberano é “vazio” na ro tina norm ativa e só se preen che n a ocasíao azada, na decisáo.
2. Momm sen, op. cit., p. 408, n. 155.
M o m m s e n s u g er e q u e u m p r o l o n g a m e n t o l i n e a r p o d e c o n d u z ir d a q u i lo q u e e n c o n t r a i m p l í c i to e m W e b e r pa r a a q u il o q u e es tá e x p l í c i t o e m S c h m i t t. S e m p r e ju í z o d e q u e m u i t a c o i s a p e s a d a e n c o n t r a - s e i m p l í c i t a ( e a s v e ze s e x p l í c i t a ) e m Weber, a sugestao falha porque nao considera que entre o “nominalismo” do p r o t e s t a n t e W e b e r e o “ r e a li s m o ” d o c a t ó l i c o S c h m i t t h á u r n a in s a n á v e l q u eb r a de c o n t i n u id a d e . W e b e r p r o cu r a o r d e n a r a n a l í t ic a m e n t e o s f e n ó m e n o s p a r a c ap t a r i n e q u í v o c a m e n t e o s s eu s s en t id o s ; s u a p r e o c u p a d o é e p i s t e m o l ó g i ca a n t e s de p o l í t i c o - p r á t i ca . S c h m i t t , a o c o n t r á r i o , b u s c a e s s é n c i a s e f o rm a s s u b s ta n c i á is . P a r a a m b o s a r e f e r e n c i a a o c a s o e x t re m o é d a m a i o r i m p o r t a n c ia . M a s o e x t r e m o , q u e e m W e b e r é d e n a tu r e za m e t o d o l ó g i ca , c o m o c o n s t r u y o a n a l í t ic a i n d is p e n s áv e l p a r a o r i e n t a r o p es q u is ad o r ( e , n o q u e t a n g e a o u s o d o c o n h e c i m e n t o , o h o m e m prá tico), em Sc h m itt assume a figura de um en te sub stancial, de urna possibilidade real e nao apenas ideal a partir da qual a decisáo constitutiva do soberano tem c o m o s e d a r. E s s a d i fe r en ^ a e n t r e a m b o s r e a p a r e c e ñ a s s ua s c o n c e p f ó e s d e d e m o c r a c i a . E m W e b e r e l a , l o n g e d e s e r e x p r e s s a o d e a lg u m a “ v o n t a d e d o p o v o ” ou “ s o b e r a n í a p o p u l a r ” , é b á s i c a m e n t e a f o n t e d e a p o i o p l e b i s c i ta r i o p a r a o p o l í ti c o d e v o c a ^ a o , s e m p r e q u e e s s e f o r um p e r i to n a a r t e d a d e m a g o g i a , q u e a q u i d e v e s e r e n t e n d i d a c o m é n f a s e n o s e g u n d o c o m p o n e n t e d o t e r m o , c o m o d i re ga o, e n t r a n d o o d e m o s c o m o c o m p o n e n t e a s er d i ri gi d o. E m S c h m i t t h á u r na m u d a n z a b á s ic a d e é n f a s e . D e m o c r a c i a d e s ig n a n e l e a u n i d a d e s u b s t a n c i a l d o p o v o n a s u a i d e n t i f i c a d o c o m u m p o d e r s o b e r a n o , e m c o n t r a s t e c o m o d is f o rm e e a p o l í t ic o pluralismo parlamentar liberal, que para ele representa a neutralizado da c a p a c id a d e p o l í ti c a d e d e c i s a o p e la i n t e rm i n á v e l d e l i b e r a d o d is c u rs iv a . ( L e m b r e m o s : é s o b e r a n o q u e m i m p o e o t é r m i n o a u rn a s i tu a d o e d á i n i ci o a outra). N a r e a l id a d e a c o n c e p ^ a o d e d e m o c r a c i a d e S c h m i t t t ra d u z u rn a c u ri o s a a m á l ga m a d e t r a d i fó e s d e p e n s a m e n t o e m p r i n c i p i o i n c o n c i l i á v e i s , n u m a d e m o n s t r a d o a mais do seu ecletismo oportunista (no sentido de que também em questoes de f u n d a m e n t o v a i p a r a o n d e o s v e n t o s s o p r am e , c o m e n o r m e c r i a ti v id a d e , r e t ir a o m á x i m o d i s so ) . N o c a s o a m i st u ra e n v o l v e n a d a m e n o s d o q u e H o b b e s e R o u s s ea u . “S c h m i t t v e H o b b e s a t r a v é s d o s o l h o s d e R o u s s e a u ” e p o d e s e r d e s c r it o com o “um rousseauniano da escola hobb esiana” , escreve um com entarista, r e f e r in d o - s e p a r t i c u l a r m e n t e á c r í t i c a d o l i b e r a l i s m o . * A p r e s e n t a d e H o b b e s ñ a s c o g i t a 9 o e s d e S c h m i t t é r e c o n h e c i d a p o r to d o s e e x p l í c it a . S c h m i t t v e n e l e u m p r e c u r so r d o s e u d e c i s i o n i s m o . P a r a H o b b e s , e s c r e v e e l e , “ t o d o o d i r e i t o , t o d a s as n o r m a s e l e is , t o d a s a s in t e r p r e t a r e s d a s le i s, t o d a s a s o r d e n s e a r r a n j o s , t u d o is so
3. R uñe Slagsrad, “Liberal consrihirionalism and its critics: Cari S ch m itt and Max Weber", in John Elster and Ruñe Slagstad (eds.), Constitutíoruiiism and Democracy -Studies in Raüonality and S ocial Change. Cambridge University Press, 1988, p. 115.
sao esse ncia lm cn te decisoes do soberano: e ‘o soberano’ nao é uin m onarca legítimo o u a u t o ri d a d e c o m p e t e n t e m a s p r e c i sa m e n t e a q u e l e q u e d e c i d e s o b e r a n a m e n t e . Direito é leí, e lei é o comando que dirime a disputa sobre o que é d ireito: A u a c n ia s , non w r i t a s , f á c i l legem ” .4 N e s t e p a s s o a f i g u r a d o c o n t r a t o c o n s t i t u t i v o d o s o b e r a n o é a p a ga d a p a r a c o n v e r t e r H o b b e s n u m p r é - S c h m i t t p re o c u p a d o c o m assina'.ar a primazia do .Mac'liístcwt, do Estado do pexier, sobre o Kcchst.síaat, o E s t a d o d e d i r e i t o , m e d i a n t e a én f a s e n a c a p a c i d a d e e f e t iv a d e c o m a n d o d o s o b e rano in teiram en te absoluto, livre de quaisquer limites da lei estatuida ou natural. C l a r o q u e n o c a s o c a d e m o c r a c i a o c o m p o n e n t e “r o u s s e a u n i a n o ” e s t a rí a n a i d ei a d e u rn a u n i d a d e d e v o n t a d e , a í n d a q u e n a o c o n s t i t u a e l a p r ó p r i a a s o b e r a n í a . H m W e b e r a r el a g a o é o u t ra : o p a r l a m e n t o é s im u m ó r g í i o p o l í ti c o , n a m e d i d a e m q u e suscita a emergen cia de dirigentes capazes de enco ntra r nos meca nism os eleitorais d e m o c r á t i c o s o r e s p a ld o p a r a a a ^ a o p r o p r i a r n e n t e p o l í t i c a . 3 Esta última expressao é fu n d a m e n t a l . A 9 I 0 p r o p r i a m e n t e p o l í t ic a : c a b e p e r g u n t a r so b r e o q u e i s t o s ig n i f ic a pa ra W e b e r e S c h m i t t . C o m e ss a q u e s ta o e n t r a m o s n o á m a g o d o c o n f r o n t o e n t r e o s d o i s a u t o re s . N e l a r e t o r n a c o n t e d a a f or ^a a d i s t i n g o e n t r e u rn a c c n c e p f a o ‘' su b s t a n c ia l " e ur na c o n c e p t o “ fo r m a l ” d a p o l í ti c a . P a r a S c h m i t t n a o fa z s e n t id o p e r g u n t ar p e la s c a r a c t e r í s ti c a s i n t r ín s e c a s á a ^ á o p o l í ti c a , c o m o fa z W e b e r . N a o é a a g a o d e t a i s o u quais atores que Ihe inreressa. mas um pecu liar m odo de ex isten cia, qu e se traduz n u m a s i tu a d l o e n a o n u i n a a ^ a a H á , s e m d ú v id a , um c o m p o n e n t e f o n n a í e n v o l v id o n i s so . T r a t a - s e d o c r i t e r io q u e p e r m i te i d e n t i f ic a r e ss a s i t u a d o e o c o r r e s p o n d e n t e m o d o d e e x i s t e n c i a . U r n a s i tu a d l o é p o l í ti c a , e n a o é t i c a o u e n t á o e s t é t i c a , c u a n d o a d e m a n d a e x i s r e n c i a l q u e s u s c it a e n v o l v e a d i s t i n g o e n t r e “ a m i g o ’ ’ e “ in i m i g o ’ (seria m elho r dizer “próx im o” e “adversario” para evitar conota<;óes impro prias, m a s a p r a x e e a e x i g e n c i a d e n i ti d e z o d e s a c o n s e l h a m ) a o i n v é s d e “ b e m " c “ m a u ' ’ o u “b e l o ” e ‘ ' f e io ” . M a s o a p a r e n t e f o r m a l i s m o d e s s e c r i te r i o c e n g a n a d o r . N a o s e t r a ta d e m e r a d u a l id a d e f o r m a l , m a s d e ur n a m o d a l i d a d e p e c u l i a r d e e x i g e n c i a c e decisíic crítica. Va le dizer, de trabado de um limite, de urna linh a c e separa^ao a p a r t ir d a q u a l a a ^a o c o r r e s p o n d e n t e a d q u i r e c a r á t e r p o l í t i c o , a t é p o r q u e e s tá e m joR D a m e n s i d a d e d a d i s ti n g o . Isso contrasta com n posi^ao de W eber, toda ela orientada para urna modalidade d e a g á o e p a ra o t i p o d e a c o r c u e I h e c o r r e s p o n d e . O c a r á t e r d i s t i n t i v o d a a ^ ao política reside para ele na disputa pelo poder, entendido em dois níveis: como capacidade de impor vontade e como capacidade ce imprimir rumo á existencia
4- Citado en Sla#>iad, o/», cit., p. 110£>. Claro que a referen cia can ónica , neste passo, é o seu escrito de 1 917 sobre “Parlamento e governo numa Alemanha reordenada”.
h i s t ó r ic a ( a o “ d e s t i n o ” ) d e u rn a c o n u m i d a d e n a c i o n a l o r g a n i za d a c m E s t a d o . A referencia básica, nqui, é ;i d i r e ^ a o ( a o u t r a f a c e d a d o m i n a g á o ) e n a o a d e c i s á o d e S c h m i t t . A a g a o p o l í ti c a e s eu a t o r e s ra o p o r t a n t o p r e s su p o s t o s , e o p r o b l e ma passa ?. ser o do caráter desse ator, da presenga ou nao r.ele de urna i'ocagao, e x p r e ss a e m a g o e s p e l a s q u a is a ss u m e a r e s p o m a b i l id a d e . Q u a n d o W e b e r p r o p o e c o m o a d e q u a d a a s c o n d i g o e s a l e m a s n o p ó s - g u e r r a a f ig u r a d e m n p r e s i d e n t e c a p a z d e e n f r e n t a r a s fo r g a s co n s e r v a d o r a s o u r o t i n e i r a s d e n a t t ir e z a p a r l a m e n t a r o u b u r o c r á t i c o m e d i a n t e o a p o i o p l e b i s c i t a r i o d a s tn a s sa s a m pliadas pelo voto universal, a sua arer.gao está voltada para a exigencia básica d e q u e es sa f ig u r a r e v e l e u m p e r f i l p r o p r i a m e n t e p o l í t i c o . V a l e d i z e r, u m p e r f i l q u e s u s c it e p r o p o s t a s ¡n o v a d o r a s v o l ta d a s p a r a a d i r e g á o d o ó r g á o q u e m o n o p o l i z a a c o a g a o l e g í t i m a , o E s t a d o . 1: i s to s e f az n u m s e n t i d o m u i t o p a r t i c u l a r : o d a g r a n d e za n a c i o n a l . G r a n d e z a : e s te t e r m o e x p r im e c o r n o n e n h u m o u t r o a i n e q u ív o c a h e r a n g a m a q u i a v e l ia n a d e W e b e r, q u e c o n t r a s t a c c m a e x p l í c it a a d e sá o d e S c h m i t t a o l e g ad o h o b b e s i a n o , t r ad u z id o n o t e r m o s e g u r a n z a , e na s ua r e c u p e r a g a o d o te m a c l á s s i c o d a s o b e r a n í a . E s te , c o m o s u g e r e M a r r a m a o .6 n o m o d e l o d e W e b e r é s u b s t it u i d o p e l o r em a d a d o m i n a g á o . N a r e a l id a d e S c h m i t t r a d ic a li z a a s o b e r a n í a h o b b e s i a n a , p o i s a d e c is á o q u e i n s ta u r a o s o b e r a n o é u m a t o i n c o n d i c io n a d o d e v o n t a d e , a b s o l u t o n u m a e s c a l a n a o p r e v i s t a p e lo c a r á t e r d os c o m a n d o s d o s o b e r a n o c c n t r a t u a l m e n t e i n s t it u i d o d e f lo b b e s . Q u a n t o á tr a d ig á o m a q u i a v e l ia n a , é i n t e ir a m e n t e e x p u rg a d a e m S c h m i t t . N e l e n a o e n c o n t r a m o s a a p o s ta n a i n s ri tu i g á o e s t a ta l , e m u i to m e n o s n a n o g a o d e política como ato fundador, ncm mesmo a énfase na centralidade do poder , c o m o a i n d a é tá o p a t e n t e e m W e b e r . M e s m o a p re s en g a h o b b e s i a n a e m u it o matizada. Seria difícil cncor.rrar alguém mais anticontratualista do que S c h m i t t , o u m e n o s p r e o c u p a d o c o m a p r u d e n c ia r a c i o n a l d o s a t o r e s p o l í ti c o s . I n t e r e s s a - lh e a fi g ur a d o s o b e r a n o l e v a d a a o se u e x t r e m o , n a o c o m o i n s t a n c i a q u e g o v e r n a e m i t i n d o c o m a n d o s n o r m a t i v o s m a s c o m o a ir r u p g á o sú b i t a da d e c is á o c o r t a n t e . O n d e W e b e r v e a s c o n d i g o e s p ar a e x i g ir d o d i r i g e n t e a severa adesáo as regras do jogo político sein refugiar-se em outros campos , i n c l u i n d o o d a m o r a l p r iv a d a , S c h m i t t n a o v e a t o r a lg u m , m a s u r na s i i u a g a o , e n t e n d i d a d e m o d o d i f e r e n t e d o q u e e m W e b e r . N e s t e a s it u a g á o , c o m o c a t e g o r í a b á s i c a n a a n á l i s e , r e í e r e - s e a u m c a m p o d e f u r i a s e f e t i v a s n o i n t e r i o r d o q u a l s e disputa a capacidade de orientá-las num cer:o sentido. Envolve portanto um
ó. Giacomo Marramao, Poder y secularización. Barcelona, Ediciones Península, 1989, p. 162. Muiro jev oa osc om en rário sde Marramao, nesse l’. vro (nriLzoa edigáobrasileira, Poder e secularizando - es categorías do tempo. Sao Paulo, UNESP, 1995) e tamben; em C é u e Terra, Sao Paulo, UNESP, 1994.
c o n j u n t o d e a to r e s e m p u g n a . P o l í t i c a é c o m b a t e , n a o s e c a n s a d e i n s i s ti r W e b e r . O u s e j a , o te r r e n o é o s c o m b a t e n t e s e s t á o d a d o s , q u a n d o e m S c h m i t t só s e d e f i n e m a p ó s o t r a 9 a d o d a li n h a c r í t i c a . E m S c h m i t t a s it u a 9 § o é e n t e n d i d a c o m o o c a s i á o e x i s t e n c i a l pa ra a e m e r g e n c i a d o s o b e r a n o c o m o e n t e q u e d e c i d e . N a o p r e s su p o e a t o r e s e , c o m i ss o , a b r e m a o d e a v a l i a r a 9 ó e s e s e u s a t o r e s n o q u e t e n h a m o u n a o d e p o l ít ic o , d e v o c a 9 § o p a r a o p o d e r . E p o r e s s a v i a q u e S c h m i t t p o d e fa z e r a l g o q u e W e b e r d i f í c i lm e n t e f a r i a : a d e ri r ao F ü h r e r u r n a v e z t e n h a e l e s e c o n s t i tu i d o d e f a t o , s e m m a i o r e s e s c rú p u l o s q u a n t o a e l e , p o i s p r o p r i a m e n t e p o l í t ic a é a o c a s i á o d a s ua e m e r g e n c i a m a i s d o q u e a v o c a g a o p a r t i c u la r d e se u a g e n t e c ir c u n s t a n c i a l . A d e c i s a o n o s e n t i d o a m p i o , i n c lu i n d o a d i s t in g a o a m i g o / in i m i g o , p o d e s e r a v a h a d a p e l a s u a e f i c á c i a d e f a t o , m a s , a o s e r c o n s t i t u t iv a d o s s eu s a to r e s , n a o e n v o l v e r e s p o n s a b i li d a d e , e s t a e x i g e n c i a central para W eber. A p r o x i m a m o s - n o s ag o r a d o p o n t o e m q u e a m b o s s e e n c o n t r a m e s i m u l t á n e a m e n t e s e d e s e n c o n t r a m . R e g i s tr e m o s , a n t e s , u m p e q u e ñ o m a s s ig n i f i c a t i v o p a r a d o x o . P o r u m l a d o M a x W e b e r u s a u rn a li n g u a g e m r u d e e d e sa b r id a , s e m p r e e n f a ti za n d o a d im e n s á o c o m b a t i v a d a p o l ít ic a , m a s n e m p o r isso deixa de assinalar que a a 9 ao polí t ic a en vol ve o com prom is s o —val e d iz er , q u e o c o m p r o m i ss o é um c o m p o n e n t e i n t r í n s e c o á a 9 § o p r o p r i a m e n t e p o l í ti c a e n a o n e c e s s a r i a m e n t e i m p l ic a ( e m b o r a i s so t a m b é m o c o r r a n a v i d a p a r l a m e n t a r , c o m o d e s v i o ) a s u a in v a s á o p o r p r o c e d i m e n t o s n e g o c i a d o r e s d e í n d o l e e c o n ó m i c a . P o r s e u la d o C a r i S c h m i t t a d o t a u m e s t i l o f ri ó e m a tt er -o / f a c t p a r a a p r e se n t a / o s p r o l e g ó m e n o s a o g r a n d e c o m b a t e e n t r e i n i m i g o s q u e f i n a l m e n t e s e r e c o n h e c e m c o m o t a l . S c h m i t t c o n s e g u e c o n s t r u ir um q u a d ro a p o c a l í p t i c o c o m o s e e st iv e s s e l im i t a n d o - s e a d e s c r e v e r o d e s ti n o d a c o i s a p o l ít ic a , o m o d o c o m o e l a e s s e n c i a lm e n t e é . D i st a n c i a , d e s t i n o : n a o r e e n c o n t r a m o s a i M a x W e b e r ? S i m , m a s d e n o v o n u m r e g i s tr o d i fe r e n t e . A d i s t a n c i a a r is t o c r á t ic a e o s o b r i o h e r o í s m o q u e W e b e r m a n t é m e r e c o m e n d a m a n t e r em r e la 9 a o a o s cu r s o s d e a ? a o e f e t i v o s , q u e r e s u l ta n a i d é ia d e q u e e m a lg u m p o n t o e l e s s e co n d e n s a m n e s se c o m p l e x o i n e x t r i c á v e l q u e é o d e s t in o , e n c o n t r a e m S c h m i t t ur na r es p o st a m u i t o d i v e r sa . S c h m i t t, o d e f e n s o r da t e s e d e q u e t o d o s o s c o n c e i t o s p o l í t i c o s s a o i d é i a s te o l ó g i c a s s e c u l a ri z a d a s, q u e v é na decisao que abóle a norma e cria o novo o correspondente secular ao m i la g r e ( u m m i l a g r e s in g u l a r, d i r ía m o s , p o i s é e l e q u e c o n s t i t u í o d e u s s o b e r a n o , a v e r sa o s c h m i t ti a n a d o “ d eu s m o r t a l ” h o b b e s i a n o ) , v é a s c o i s a s d e o u t r o m o d o . N e l e , u rn a v e z d e c i d i d o o s o b e r a n o , i n s t a u r a d a a n o v a n o r m a t i v i d a d e e a s s e g u ra d a a su a c o n t i n u i d a d e m e d i a n t e o l í d e r q u e f ig u r e c o m o “ g u a r d ia o d a C o n s t i t u i d o ”, n a o h á c o m o e x i g i r n a d a d e l e e s ó se p o d e e sp e r a r q u e se p o r t e c o m o t a l . A d m i ra d o r do s c o n t r a - r e v o l u c i o n a r i o s c a t ó l ic o s d o s é c u lo X I X , D e M a i st re , B o n a l d e e s p e c i a l m e n t e D o n o s o C o r t e z , em g e s to q u e n o
m á x i m o p r o v o c a r í a u m g e s to d e s d e n h o s o d e W e b e r , S c h m i t t v é n e l e s o ge rm e d a su a t e o r i a d a e x c e f a o , d a d e c is a o e d a s o b e r a n i a . U m c o m e n t á r i o q u e fa z d e D e M a i s tr e e x p r i m e b e m s ua p o s i f a o . 7 A p ó s c i t a r a a f i r m a d o d o a u t o r f ra n c és d e q u e “ t o d o g o v e r n o é b o m t á o l o g o e s te j a e s t a b e l e c i d o ” , e l e c o m e n t a : “ A razao disso reside em que na pura existencia de um autoridade soberana está i m p l í c it a u r na d e c i s a o , e e m q u e p o r s e u t u m o a d e c i s a o t e m v a l o r c o m o t a l , p o i s, p a r a as c o i sa s e m i n e n t e m e n t e i m p o r t a n te s , d e c i d i r é m a i s i m p o r t a n t e d o que como decidir. ‘Nossa interesse nao é de modo algum que urna questao seja d e c i d i d a d es sa o u d a q u e l a m a n e i r a , m a s q u e o s e j a e m d e m o r a e s e m a p e l o ’ ( D e M a i s t r e ) . N a p r á t i c a , n a o s u c u m b i r a o e rr o e n a o p o d e r s e r a c u sa d o d e e rr o a lg u m é a m e s m a c o i s a p a r a e l e ; e s s e n c i a l é q u e n e n h u m a i n s t a n c i a s u p er io r v e n h a c o n t r o l a r a d e c i s a o ” . M a s n a p e r s p e c t i v a d e W e b e r i st o é d e m a s ia d o . I m p o r t a - l h e e x a t a m e n t e i s to : c o m o s e d e c i d e , q u e fo r j a s e s t a o e m p r e s e n t a , q u e m r e v e l a c o n d i ? o e s p a r a a s su m i r p a p e l d i r ig e n t e . E n f i m , a s it ua < ja o co m o c a m p o d e f o r j a s p r e s s u p o e a t o re s c o n s t i tu i d o s e e n v o l v e , s im , a p o s s íb i li d a d e d o e r r o e d e s e r c o b r a d o p o r i ss o , a in d a q u e p o r i n s t a n c i a s q u e s e c o l o c a m n o m e s m o n i v e l q u e o a u t o r d a d e c i sa o e q u e s e e n c o n t r a m e m p u g n a e n t r e s i. A a l t e rn a t i v a e n t r e a s d u a s c o n c e p f o e s e s tá p o s t a. O u a p r e o c u p a d o c o m a e ss é n c ú ' d e u m a s i t u a 9 § o e o c r i t e r i o p a r a d e f i n i - la ( S c h m i t t ) o u a a n á l i s e d o c a r á te r d a o r i e n t a 9 § o i m p r i m i d a a s s u a s a 9 d e s p o r u m a t o r e s p e c í f i c o ( W e b e r ) ; o u o so b e r a n o i n c o n t e s t á v e l ( S c h m i t t) o u o a t o r p o l í ti c o n o e x e r c í c i o d a su a v o c a9 §o d i f í c il e f a l ív e l ( W e b e r ) ; o u a s o b e r a n i a a lé m d o e r r o e d e q u a í q u e r c o b r a b a ( S c h m i tt ) o u e n t a o o e x e r c í c io e f e t iv o d a so b e r a n i a e m c o n s o n a n c i a co m a s e x i g é n c i a s n o r m a t i v a s i n t r ín s e c a s á a 9 § o p r o p r i a m e n t e p o l í ti c a p e l o a t o r q u e é s eu p o r t a d o r - v a l e d i z er , q u e a s s um e a r e s p o n s a b i l id a d e p o r a c e r t o s e e r r o s , m a s define por sua própria conta, em nome dos propósitos em jogo e da s suas c o n s e q ü é n c i a s , p e r a n t e q u e m l h e c a b e r a r e s p o n d e r (W e b e r ) . E n t r e u m a c o n c e p f a o e o utr a h á um a m o d u l a d o q u e fa z toda a diferen^a. E l es p o d e m e s t a r e m h a r m o n í a n o q u e t a n g e á o r i e n t a 9 a o d e f u n d o , a o r e a l i sm o p o l í ti c o e m s u m a . M a s o p e n s a m e n t o d e c a d a q u a l p e r c o r r e a s u a l in h a p r ó p r ia , num estranho contraponto em que se exprime a dificuldade de ambos pa ra r e s o lv e r a s d u a li d a d e s q u e m a r c a m a s su a s te n t a t i v a s d e e n t e n d e r o m u n d o e m q u e v i v ia m e d e n e l e i n t e r v ir . N a o é p r e c is o e d u l c o r a r o r u d e r e a li s m o d e W e b e r p a r a a p r e c i a r a s u a g r a n d e c o n t r i b u Í 9 a o p ar a o p e n s a m e n t o p o l í t ic o n o s é c ul o X X ( e t a lv e z ta m b é m n o a t u a l ) . N e m , p o r o u t r o la d o , é n e c e s s á r i o d em o n i z a r S c h m i t t j o g a n d o - o d e v e z p a r a o c a m p o d o f a s c is m o q u e p e r c o r r e u c o m a su a c a r a c t e r í s t i c a m é s e la d e o p o r t u n i s m o e d i sp o s Í 9 a o c o m b a t iv a p a r a r e co n h e c e r
7. Cari Schmitt, Théologie Politique, Paris, Gallimard, 1988, p. 64-
neíe a mais sofisticada expressao da direita curopéia no mesmo período, nao m a i s n e m m e n o s . W e b e r , o g r a n d e s o l i tá r i o q u e n u n c a e s c o n d e u s e u d e sp r ez o p o r q u a lq u e r f o rm a d e “d o m e s t i c a d o ” , c e r ta m e n t e n a o m e r e c e a d u v id o s a h o n ra de ser posto ao lado desse seu discípulo rebelde; mas tampouco pode ser i n c o r p o r a d o se m m a is a o c a m p o l i b e r a l, m e n o s a i n d a a o d e m o c r á t i c o . É p u r o e d u r o, c o i s a q u e S c h m i t t b e m g o s t a r ia d e s er , m a s n u n c a c o n s e g u iu .
LA EVOLUCIÓN DEL CONCEPTO DE PRESIDENTE PLEBISCITARIO DEL REJCH DE WEBER Y SCHMITT
J u l
io
P i n t
o
*
D e b e t e n e r s e e n c u e n t a q u e n o h a y c o s a m á s d i f í c il d e r es o lv e r , n i d e m á s d u d o s o é x i t o , n i d e m a y o r p e l ig r o p a r a m a n e j a r l a , q u e e l e s t a b l e c i m i e n t o d e g r an d e s i n n o v a c i o n e s , p o r q u e e l l e g i sl a d o r t i e n e p o r e n e m i g o s a c u a n t o s v i v í a n b i e n c o n e l r ég i m e n a n t e r io r , y s ó l o e n c u e n t r a t í m i d o s d e f e n s o res entre los favorecidos con el nuevo, timidez producida en parte por m iedo a los adversarios, a quienes son útiles las antiguas leyes, y en parte p o r l a n a t u r a l i n c r e d u li d a d d e lo s h o m b r e s , q u e n o s e c o n v e n c e n d e q u e una cosa es buena hasta que no se lo demuestra la experiencia. De aquí p r o c e d e q u e l o s ad v e r sa r io s d e la s i n n o v a c i o n e s f o r m a n p a r t id o p a r a c o m b a t i r la s e n o c a s i ó n p r o p i c i a , y l o s q u e l a s d e f i e n d e n l o h a c e n f l o j a m e n t e , d e s u e r t e q u e u n o s y o t r o s p o n e n e n p e l ig r o a l n u e v o r é g i m e n . N i c o l á s M a q u i a v e l o , E l p r í n c i p e, c a p . V I .
El surgimiento del concepto I c o n c e p t o d e u n f u e r te l i d e ra z g o i n s t i tu c i o n a l q u e p u e d a d a r r e s p u e st a a l a c r is i s p o l í t ic a e n l a s d e m o c r a c i a s s ur g e e n A l e m a n i a . A c o m i e n z o s d e l si g lo X X , M a x W e b e r y C a r i S c h m i t t d e s t a ca b a n e l p a p e l q u e l e c o r r e sp o n d í a d e s em peñar al Presidente plebiscitario en la construcción de un nuevo orden político q u e p u d i e s e s u p er a r e l c a o s i n s t i t u c i o n a l p r o d u c i d o a l fi n a li z ar , e n n o v i e m b r e d e 1 9 1 8 , l a P r i m e r a G u e r r a M u n d i a l . L a e x c e p c i o n a l i d a d d e l a c r is i s q u e p a d e c í a n , como consecuencia de la derrota los pueblos de lengua alemana, había derrum bado todos los presupuestos en los que se susten taba n sus regím enes de gobiern o. Caracterizados hasta entonces por una muy eficaz administración, basada en f u n c i o n a r i o s p a t r i ó ti c o s , i d ó n e o s y h o n e s t o s , l o s d os R e i c h , e l e x c l u s iv a m e n t e a l e m á n , c r e a d o p o r e l c a n c i l l e r B i s m a r c k , y e l m u l t i é t n i c o p r e s e rv a d o p o r e l
* Facultad de Cienc ias Sociales, Universidad de Buen os Aires.
e m p e r a d o r F r a n c i s c o J o s é , s e h a b í a n d i s ti n g u i d o h a s t a e n t o n c e s p o r e l p r o g r e so y e q u i l i b r io , q u e h a b í a n d a d o a l o s p u e b l o s d e l c e n t r o d e E u r o p a . P e r o l a r ev o l u c i ó n y d e r r o t a q u e e x p e r i m e n t a r o n a l f in a l i z a r e l a ñ o 1 9 1 8 , t r a s c u a t r o a ñ o s d e u n a g u e r ra s in p r e c e d e n t e s e n l a h i s t o r i a , d e s le g i t i m a r o n e l v i e j o o r d e n y e x i g i e ron la construcción de uno nuevo. L a p e r s p e c t i v a l ib e r a l q u e o r i e n t a b a e l d i s cu r s o d e W e b e r l o h a b í a h e c h o c o n f i a r e n q u e s i e l R e i c h s t a g f u er a d o ta d o d e u n a a m p l i a a u t o n o m í a in s t i t u c i o n a l p o d r í a d e j a r a tr á s a l Im p e r i o a u t o r i t a r io . E l a p r e n d i z a je p o l í t ic o q u e p r o d u c i r í a l a d i s cu s i ó n y c o n s t r u c c i ó n d e l a s p o l í t i c a s p ú b l i c a s e n s us c o m i s i o n e s d a r í a lugar al surgimiento de élites partidarias. Elites que de m ocratizarían ex itosam ente a Alemania siguiendo el ejemplo británico. Pero la posguerra le evidenció a W e b e r q u e l a p a r la m e n t a r iz a c ió n e x i g í a u n t i e m p o h i s tó r i c o , t i e m p o c o n e l q ue y a n o s e p o d í a c o n t a r a n t e l as d i m e n s i o n e s d e l a c r i s is . 1 E s q u e l a e n v e r g a d u r a d e l a cr i si s i n s t i tu c i o n a l q u e p a d e c í a l a n u e v a r e p ú b l i c a a l t e n e r q u e a f r o n t a r s i m u l tá n e a m e n t e l o s a c t o s i n s u r r e c c i o n a l e s d e g r u p os de i zq u ie r d a y d e d e r e c h a q u e l a d e s c o n o c í a n , c r i s is q u e e r a i n c r e m e n t a d a h a s t a e l paroxismo por las cláusulas vejatorias del Tratado de Versalles, amenazaba d e s l e g i ti m a r d e s d e su i n i c i o a l n u e v o o r d e n p o l í t ic o . O b l i g a d o é s t e , p o r la s d i f í c i l e s c i r c u n s t a n c i a s q u e a t r a v e s a b a , a a c e p t a r d i c h a s c l a u s u l a s p e s e a l d e s c r é d it o s o c i a l q u e e l l o i m p l i c a b a , l a d e b i li d a d p o l í t ic a s e r í a e l r a s go c o m ú n d e l o s g o b i e r n o s p a r l a m e n t a r io s d e la R e p ú b l i c a d e W e i m a r . J a q u e a d o s n o s ó l o p o r la i n s e n s i b i li d a d i n t e r n a c i o n a l , s i n o t a m b i é n p o r l as v i o l e n t a s r e a c c i o n e s d e u n a g r a n p a r te d e l a s o c i e d a d a l e m a n a q u e s e s i n t i ó t r a i c io n a d a p o r s u d i r ig e n c i a p o l í t ic a - c o m o l o d e m o s t r a r ía n t r á g i c a m e n t e l o s a s e si n a to s d e l g r a n e m p r e s a r io W a l t e r R a t h e n a u , q u i e n h a b í a s id o e l r e s p o n s a b le d e l a e f i c i e n t e p l a n i f ic a c i ó n e s t a t a l d e l a e c o n o m í a
1. M ax Weber, Escritos Políticos, dos volúme nes, M éxic o, Folio s Edicion es, 1 982 , vol. 1, p. 94- En el verano de 1917, Weber publica los trabajos periodísticos que darán lugar a “Parlamento y gobierno en el nuevo o rdenamiento alemán ”. Allí expresa: “Toda lucha parla mentaria es, por supuesto, no sólo una luch a de oposiciones objetiv as, sino al propio tiempo y en el mismo grado una lucha po reí p oder personal. A ll í do n d e ia posición fuerte d e l par/amento lleva aparejado que el monarca con fíe efectivamente la dirección de la política al hombre de confianza de la franca mayoría, la lucha de los partidos por el poder se encam ina a la cons ecución de dicha posición política suprema. Son, en tal supuesto, los individuos de mayor instinto político y con las cualidades más pronunciadas de jefe los que la lleva n a cabo y los que, por consiguiente, tien en la mayor posibilidad de llegar a los puestos de dire cción. Porque la existencia del partido en el país y todos los innumerables intereses ideales, y en parte muy materiales, ligados a la misma exigen imperativamente que llegue a la dirección un a personalidad dotada de cualida des de je fe . Para los temperamentos políticos se da entonces, y sólo entonces, el estímulo conduce nte a someterse a la selección por medio de esa lucha de comp etenc ia”.
bélica alem ana para responder al bloqu eo nava l británico, y el del may or dirigente del Zentrum, M atías Erzberger-. Por su apoyo al Tratado se transform arán en blanco de terroristas nacionalistas. La carencia de liderazgos de esta jerarquía se hará s e n t i r p o s t e r i o r m e n t e e n e l t r a n s cu r s o d e la e x p e r i e n c i a r e p u b l ic a n a . W e b e r r e c o n o c í a q u e n o e x i s t ía u n p a r t id o l i b e r a l e n c o n d i c i o n e s d e l i d er a r e l p r o c e s o d e c a m b i o i n s t i tu c i o n a l . A s i m i s m o , t e n í a s e r i a s d u d a s so b r e l a c a p a c i d ad d e l a d i r i g e n c i a s o c i a l d e m ó c r a t a p a r a a f r o n t a r l a re s p o n s a b i l i d a d d e o r i e n t a r el n u e v o o r d e n p o l í t i c o . A l a v ez q u e , p o r su f i li a c i ó n i lu m i n i s ta , r e c h a z a b a e l c a r á c t e r c o n f e s i o n a l d e l Z e n t r u m , p e r c i b i é n d o l o c o m o u n p a r t i d o a t a d o a c o m p r o m i s o s r el i g io s o s —c o m p r o m i s o s q u e , p o r su n a t u r a l e z a , p o d í a n s e r i n c o m p a t ib l e s c o n l as i n s t i tu c i o n e s r e p u b l i c a n a s - . Y , p o r c ie r t o , p o s t u m a m e n t e l a h i s t o r i a l e d i o l a r a z ó n . ¿ C u á l s e r í a e n t o n c e s l a s a li d a i n s t i t u c i o n a l q u e é l d i s c e r n í a p a r a su p e r a r l a c r i si s ? U n P r e s i d e n t e p l e b i s c i t a r i o e l e c t o p o r e l p u e b l o y n o p o r l o s p a r l a m e n t a r i o s , q u e p u d i er a t r a n s m u t a r l o s v a lo r e s q u e h a s t a e n t o n c e s h a b í a n d a d o l e g i ti m i d a d a l R e i c h . 2 H a c i e n d o s u ya s l a s t e s is d e N i e t z s c h e , W e b e r s o s tu v o q u e s ó l o u n s u p e r h o m b r e p o d í a ll e g a r a i m p o n e r lo s n u e v o s v a l o re s q u e r eq u e r í a e l c a m b i o h i s t ó r i c o que se estaba dando. Para poder imponer la racionalidad legal que establecía d e m o c r á t i c a m e n t e l a C o n s t i t u c i ó n d e W e i m a r , su re s p o n s a b i li d a d d e b í a s e r to t a l . Sólo así podría transformar el nuevo poder estatal de mera fuerza legal en una a u to r id a d r e c o n o c i d a s o c i a l m e n t e c o m o l e g í ti m a . D e e s t e m o d o , u n n u e v o s e n t i d o m e n t a d o s e r í a e l q u e l e g i t i m a r a l a s i n s t i t u c i o n e s r e p u b l i c a n a s .3 E n l a n a c i ó n d e F e d e r ic o e l G r a n d e y B is m a r c k , e l c o n c e p t o d e l id e r a zg o c a r is m á t i c o c o m o
2. Max Weber, op. cit., vol. 2 ,p. 307. El 25 de febrero de 1919 , ante los acontecim ientos que se sucedían vertiginosamente en el Reich, Weber publica periodísticamente “El Presidente del Reich”, cerrando su artículo con un párrafo que expresa claramente cómo ha cambiado su opinión sobre el tipo de liderazgo que puede sacar a la nación de la crisis: “...un presidente del Reich electo por el parlamento a través del acuerdo de grupos y coaliciones partidarias se transforma en un hombr e políticam ente muerto. En cam bio, un presidente electo po r el pueblo que sea el jefe del poder ejecutivo, del aparato de control administrativo, y que p osea el derecho a un even tual veto suspensivo y el poder de disolver el parlam ento, además d e estar autorizado a convocar un plebiscito, representa el baluarte de la auténtica democracia, que no significa impotente renuncia a nte la c onfusión, sino sumisión a un jefe elegido por ella misma”. 3. La filiación nietzscheana del pensam iento weberiano comienza a ser destacada a partir de los años 70. En Alem ania, W olfang Momm sen presenta su Max Weber: Gesellschaft Politik und Geschichte, Francfort del Memo, Suhrkamp Verlag, 1974, y en 1987 otro gran cono ce dor de Weber, W ilhelm H ennis publica Max Wcbers Fragestellung. Studien zur Biographie des Werks, Tübinge n, J. C . B . Mo hr. En n uestro medio, un análisis del tema puede verse en mi M ax W eb er A ct u al . Li be ra lism o ét ic o y de m oc ra ci a, Buenos Aires, Eudeba, 1996.
c o n s t r u c t o r d e n u e v a s i n s t i t u c i o n e s , l a s d e l E s ta d o a b s o l u t o i l u m i n a d o y p o s t e r i o r m e n t e d e l R e i c h , e s tá e n r a iz a d o h i s tó r i c a m e n t e e n s u h o r i z o n t e d e s e n t id o .4 La t e s is w e b e r i a n a o b t u v o p o r e s a ra z ó n u n a m u y b u e n a a c o g i d a e n s u so c i e d a d . E s c o m p r e n s ib l e , e n t o n c e s , q u e e n l a A s a m b l e a C o n s t it u y e n t e d e 1 9 1 9 la socialdemocracia aceptara la Presidencia plebiscitaria, haciéndola convivir em p e r o c o n e l g o b i e r n o p a r l a m e n t a r i o . P e r o p e r m i t ié n d o l e , p o r e l a r t íc u l o 4 8 d e l a C o n s t i t u c i ó n , a s u m i r p r o v i s o r i a m e n c e la c o n d u c c i ó n d e l g o b i e r n o p a ra superar un estado de crisis institucional. La excepción introducía, de esta manera, la p o s i b i li d a d d e l g o b i e r n o p r e s i d e n c i a l . F u e r o n P r e us s , d e sd e e l g o b i e r n o p r o v i s io n a l , y W e b e r y N á u m a n n , d e s d e e l l ib e r a l is m o p r o g r e si st a , l o s in t e l e c t u a l e s q u e orientaron las discusiones de la Asamblea y, por lo tanto, del texto final de la C o n s t i tu c i ó n d e W e i m a r . L a C o n s t i t u c i ó n f u e s ó l o p a r c i a l m e n t e f i e l al a p o r t e d e W e b e r . S i e n d o l a socialdemocracia un partido de cuadros, dotado de una formidable capacidad burocrática, confió más en la organización que en los hombres providenciales. Cenrró entonces sus expectativas institucionales en la racionalidad del debate p a r l a m e n t a r i o , a l q u e h i zo p r e d o m i n a r s o b r e l a a u t o ri d a d p r e s id e n c i a l . R e f o r m i s ta desde su fundación por Lassalle, esperaba que la praxis política proveería los necesarios acuerdos partidarios, dando así gobernabilidad a la República. En especial confiaba en los acuerdos entre el capital y el trabajo organizados. Su l e c tu r a d e l a p o l í t i c a h i z o q u e l a P r e s i d e n c i a p l e b i s c i ta r i a q u e d a r a e n t o n c e s c o n s titucionalmente limitada a los casos de excepción
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4. As í lo expresa M. Rain er Lepsius: “La preco ndición para que se establezca un liderazgo carismático es la existencia de una situación carismá tica latente. Un a situación semejante tiene dos dimensiones: la cultural y la social... Su intensidad varía de acuerdo con el con tenid o de la cultura. Esta cultura debe influir la idea de que el destino hum ano re cibe la influen cia directa de poderes trascende ntes y que estos últimos pueden estar representados por las accion es de uii individuo. Am bas ideas intens ifican la propensión a atribuir cualida des carismáticas a una persona. En la situación de Alem ania encontramos un a propensión comparativamente alta en la cultura política a creer en el liderazgo carismático. U n ejemplo de ello es la idolatría por Federico II de Prusia (...). Las precondiciones sociales para una situación carismática latente s o n la percepción y expe riencia de una crisis. La co nc ien cia de la incapacidad de superar la crisis deslegitima las instituciones políticas existentes. Surge en tonce s la expectativa de que un líder poderoso altere la situación ( ...). En definitiva se dio en Alem ania un a situación carismática latente (...). En “El liderazgo carism ático: el modelo de M ax W eber y su aplicabilidad al régimen de Hitler”, en Opciones, N 9 1 4,19 88 , pp. 143-445. Wolfang Mommsen, M ax W eb er un d di e deu tscfx e Po lit ik, 1 8 90 -1 92 0, J. C. B. Mohr, Tübingen, 1974, capítulos IX y X.
La prematura muerte de Weber, en 1919, lo dejó fuera del debate teórico q u e s u s ci ta r a l a d e s g ra c ia d a e x p e r i e n c i a d e l a R e p ú b l i c a d e W e i m a r . R e p ú b l i c a q u e , e n u n a d é c a d a , v e r í a s u ce d e r s e v e i n t e c a n c i l l e r e s , d a d o q u e n i n g u n o d e e l lo s l o g r a r ía c o n f o r m a r u n a m a y o r ía p a r l a m e n t a r i a q u e p e r d u r a se . E l a s a m b l e í s m o i d e n t i f ic a b a a l a n u e v a d e m o c r a c i a . E s q u e c a r e c e d e l a e x p e r i e n c i a b r i t á n i c a e n e l b ar ga in in g , e n e l d i s e n s o s o b r e l o s m e d i o s p e r o e l c o n s e n s o acerca de los fines últimos que debe alcanzar la sociedad; del acuerdo en lo f u n d a m e n t a l q u e si g lo s d e h i s t o r i a l e p e r m i ti e r o n a l c a n z a r a l p r o c e s o i n s t i tu c i o n a l b r i t á n i c o . E s t a c i r c u n s t a n c i a h a r á q u e e l R e i c h s t a g s e t r a n s f o r m e e n e l l u g ar e n e l q u e l ib r e n u n a l u c h a s i n c u a r t e l lo s p a r ti d o s p o l í t i c o s . E s t r e c h a m e n t e v i n c u l a d o s a los actores sociales, pugnan por impo ner soluciones sectoriales que no represent a n a l c o n j u n t o d e l a so c ie d a d , d e j a n d o d e l a d o e l in t e r é s g e n e r a l. U n a e n c o n a d a l u c h a f a c c i o s a d i s ti n g u e , e n t o n c e s , a l a p r a x i s p o l í t ic a p a r l a m e n t a r ia , l a q u e e s t a b a m u y l e jo s p o r c ie r t o d e l a d e m o c r a c i a c o m o c o m p r o m i s o , q u e d e s d e e l positivismo jurídico predicaba Hans Kelsen. Para el jurista vienes, eran los a c u e rd o s p a r l a m e n t a r io s , r a c i o n a l m e n t e a l ca n z a d o s p o r l o s p a r ti d o s p o l í t ic o s , los que debían ir mejorando el texto constitucional, al ser éste un am biguo a c u e r d o ju r í d i c o e s t a b le c i d o p o r s o c i a l d e m ó c r a t a s , c a t ó l i c o s y li b e r a l e s. S ó l o a s í s e h a b í a p o d i d o a l ca n z a r e l a c u e rd o n e c e s a r i o p a r a p o d e r s a n c i o n a r l a C o n s t i tu c i ó n d e W e i m a r . Ke lsen esperaba que estas subculturas po líticas, abier tam ente antag ónicas, po s teriorm ente superasen sus desencuen tros y construyesen en com ún el futuro a través d e l o s a c u e rd o s p a r l am e n t a r io s . A c u e r d o s r a c i o n a l e s q u e i r ía n m e j o r a n d o l a n o r m a t iv a c o n s t i tu c i o n a l v i g e n t e .6 P e r o e s a r a c io n a l i d a d n o s e d a r í a e n l o s h e c h o s ; l a s crisis produ cidas, primero, p or las indem nizacio nes d e guerra y, diez año s después, por el cra ck estadounidense, exacerbaron el conflicto político, ideologizándolo h a s t a i m p e d i r t o d o a c u e r d o e n t r e l o s p a r ti d o s . E l m i t o d e s p la z a rí a a l a r az ó n e n la p r a x i s p o l í ti c a . S e r á u n j o v e n j u r is t a, c o n s e r v a d o r y c a t ó l i c o , C a r i S c h m i t t , q u ie n m e j o r d e t e c t a r á l a s f a l e n c i a s d e l p a r l a m e n t a r is m o w e i m a r i a n o . S u a h i s to r i c id a d , s u i n t e n t o d e p a r o d i a r la e x p e r i e n c ia b r i t á n i c a s i n h a b e r t r a n s it a d o l a m i s m a e x i s t e n c i a h i s t ó r ic a , e l m a n e j a rs e p o r p a t r o n e s i n s ti t u c io n a l e s d e c i m o n ó n i c o s - c u a n d o y a n o c o n t r o l a a l g o b i e rn o m o n á r q u i c o s in o q u e e j e r c e e l g o b i er n o e n r e p r e s e n t a c i ó n d e l p u e b l o - , h a c í a n d e l R e i c h s t a g u n a i n s t it u c i ó n e s c a s a m e n t e d o t a d a d e l as c o n d i c i o n e s n e c e s a r i a s p a r a a f r o n t a r l a s c o n t i n u a s c r i si s q u e s o p o r t a b a l a n u e v a r e p ú b l i c a . P e r o p a r a é l e s s o b r e t o d o e l e s p í r it u f a c c i o s o d e l o s p a r l a m e n t a r io s e l
6.
Hans Kelsen , Vom Wesen und W ert der Demokatie, m últiples ediciones.
" q u e h a c e m á s c r i t ic a b l e a l q u e d e n o m i n a E s t a d o d e p a r t id o s . 7 E n l a d é c a d a d e l 2 0, S c h m i t t cr e e rá v e r e n e l Z e n t r u m , por su policlasismo y su adhesión al discurso universalista de la Iglesia Católica, el partido que podría superar ese estado de c o s a s. P e r o a f i n e s d e e s a d é c a d a e s a e s p e ra n z a d e s a p a r e c e y c o m i e n z a a d e f e n d e r l a fi g ur a d e l P r e s i d e n t e p l e b i s c i t a r io d e l R e i c h c o m o r e s p u e st a a l a c r i s is . G r a v i ta s o b r e e s ta n u e v a p e r s p e c ti v a e l h e c h o d e q u e a l h a b e r l o a b a n d o n a d o s u primera mujer, Sc h m itt obtien e el divorcio en los tribunales civiles y vuelve a casarse. Pero dos veces fracasa en sus solicitudes a la Sacra Rota para que este t r ib u n a l r e li g io s o a n u l e c a n ó n i c a m e n t e su c a s a m i e n t o a n t e r io r . E l h a b e r s e c a s ad o n u e v a m e n t e e n l a ju r i s d i c c i ó n c i v i l p r o d uc ir á s u e x c o m u n i ó n , q u e d a n d o a l m a r gen de la Iglesia Católica , h asta la mu erte de su primera m ujer m ucho s años después. E s e n e s o s a ñ o s q u e , p a r a S c h m i t t , e l r e s p o n s a b l e d e r e s t i tu i r a l a p o l í t i c a e l s e n t i d o d e u n i v e r sa l id a d p e r d i d a , d e r e cu p e r a r e l s e n t i m i e n t o d e c o m u n i d a d q u e el Estado de partidos ha desvanecido, pasa a ser el Presidente plebiscitario del R e i c h . Y d e sd e 1 9 3 0 h a s t a e n e r o d e 1 9 3 3 , f e c h a e n q u e H i t le r a s c i e n d e a l p o de r, a n t e l a cl a u d i c a c i ó n é t i c a d e l Z e n t r u m , se transforma en el jurista que defiende con mayor elocuencia y claridad conceptual al gobierno presidencial del mariscal H i n d e r b u r g , b a s ad o e n e l a r t í c u l o 4 8 d e l a C o n s t i t u c i ó n . P e r o p e se a q u e se d e f in e c o m o d i s c íp u l o d e W e b e r , r e c o r d a n d o f r e c u e n t e m e n t e e l h a b e r a s i st id o a s us c é l e b r e s s e m i n a r io s d e 1 9 1 9 e n M u n i c h , l a in t e r p r e t a c i ó n q u e h a c e d e l r o l d e l P r e s id e n t e p l e b i s c i t a r io e s d i a m e t r a l m e n t e o p u e s ta a la d e a q u e l . P a r a S c h m i t t , s u f u n c i ó n n o e s la d e t ra s m u t a r l o s v a l o r e s p r e e x i s tentes, sino la de asegurar la preservación de la continuidad histórica de los
7. C ari Sch m itt, Soírre el parlamentarismo, Madrid, Tecnos, 1990, p. 24, sostiene en 1923 que: “En numerosos folletos y artículos periodísticos se subrayan los fallos y errores más evidentes del funcion am iento parlamentario: el dom inio de los partidos y su inadecuada política de personalidades, el ‘gobierno de aficionados’, las perma nentes crisis gubernam en tales, la inutilidad y banalidad de los discursos parlamentarios, el n ive l cada vez más bajo de los buenos modales parlamentarios, los destructivos métodos de ob strucc ión par lamentaria, el abuso de la inmun idad y privilegios parlamentarios por parte de una o posició n rad ical que se burla del parlamento mismo, la indigna práctica de las dietas y la escasa asistencia a las sesiones. Poco a poco se ha ido extendiendo la aceptación de unas observaciones ya muy conocidas de todos: que la representación proporcional y el sistema de listas rompen la relación entre e l votan te y su representante, que la obligatoriedad de voto de ntro de cada grupo parlamentario se ha con vertido en un instrumento imprescindible y que el denom i nado principio representativo (art. 21 de la Constitución del Reich : los diputados represen tan a todo el p ueblo; sólo estarán sometidos a su con cien cia y no se hallarán ligados por mandato imperativo) pierde su sentido ( ...) co n lo que el sistema p arlamentario resulta ser, al fin, sólo una mala fachada del do minio de los partidos y de los intereses económ icos”.
m i s m o s. D a d o q u e l a C o n s t i tu c i ó n d e m o c r á t i c a d e 1 9 1 9 s e h a d e f in i d o c o m o l a c o n t i n u a d o r a d e la C o n s t i t u c i ó n i m p e r i a l d e 1 8 7 1 , c a m b i a e l t it u l a r d e la s o b e r a n í a p e ro p e r s is t e la c o n t i n u i d a d h i s tó r i c a d e l R e i c h . C o m o l o e v i d e n c i a e l hecho de que la república preserva su nombre al denominar al nuevo Estado d e m o c r á t i c o ,8 y d a a s u P r e s i d e n t e c a r a c t e r í s t i c a s i n s t i t u c i o n a l e s d e á r b i t r o s i m i lares a las del emperador. El Presidente plebiscitario del Reich debe ser, entonces, el “custodio de la C o n s t i t u c i ó n ” , p r e s e r v a n d o d e e s te m o d o l a c o n t in u i d a d i n s t i t u c i o n a l q u e d i s t i n gue a la existencia histórica alemana . Ningun a mayoría parlamentaria coyuntural p u e d e a f e c ta r e s a c o n t i n u i d a d , e x p r e s a d a p o r l a v o l u n t a d p o p u l a r a l s a n c i o n a r l a C o n s t i t u c i ó n a t r av é s d e s u s r e p r e s en t a n t e s . E l c a r i s tn a d e l p r e s i d e n t e H i n d e n b u r g debe resguardar la legitimida d de la legalidad institucio na l. A través de la dic ta dura comisaria, que le concede el artículo 48 de la Constitución, su decisi ón p o l í t ic a d e b e s u p e r a r la e x c e p c i ó n i n s t i t u c i o n a l q u e h a p r o d u c i d o l a cr i s i s d e l 3 0 . S ó l o e s a d i ct a d u r a c o m i s a r ia p u e d e e v i t a r e l s u r g i m i e n t o d e u n a d i c t a d u r a s o b e r a n a co m o l a q u e h a i m p u e s to L e n i n .9 E l h e c h o d e q u e l o s p a r t id o s n a c i o n a l s o c i a l i s ta y co m u n i s t a t u v i e s e n l a p o s i b i li d a d d e m o d i f i c a r le g a l m e n t e e l s t a tu q u o v i g e n t e , p u e s to q u e h a b í a n a l c an z a d o u n a m a y o r í a t r a n s i t o r i a d e l 5 1 % d e l e le c t o r a d o , d e b í a s e r i m p e d i d o p o r e l
8.
En 192 7, Cari Schm irt en su Teoría de la Constitución, Madrid, A li a n z a , 19 9 6 , p. 334, expresa: “...el Presidente del Re ich n o es dirigente, sino el hombre objetivo, entidad neutral y sin p artido, en ton ces es, com o titu lar de un pouvoir neutre, instancia mediadora, pouuoir modérateur; árbitro, que no decide sino q ue con cilla a las partes y que, por la autoridad y confianza que en ellas encuen tra, crea una atmósfera de inteligencia”. 9. Cari Schmitt lo define de este modo en 1931: “El presidente del Reich se halla en el centro de todo un sistema —construido sobre fundamentos p lebiscitarios- de neu tralidad e independencia respecto de los partidos políticos. A él está condicionada la orientación política del actual Reich alemán, en la misma medida en que las tendencias del sistema pluralista dificultan y aun llegan a h acer imposible un normal funcio nam iento de l Estado legislativo (...) Según el contenido efectivo de la Constitución de Weimar existe ya un protector de la Constitución, a saber: el Presidente del Reich. Tanto su estabilidad y permanen cia relativa (m andato por siete años) dificultad de su revocación , indep endencia con respecto a las cambiantes mayorías parlamentarias, como también el género de sus atribuciones (...) tienen por objeto e n el orden político, como con secuen cia de su relación inmediata con el conjunto del Estado, crear una institución neutral que como tal sea protectora y garante del sistema constitucio nal y del funcionam iento adecuado de las ins tancias supremas del Re ich , in stitución que además se halla dotada, para caso de necesidad, con atribuciones eficaces que le permitan realizar una defensa activa de la Con stitució n”. En La defensa de la Constitución, Madrid, Tecnos, 1998, pp. 249-250.
Presidente. Para Sc hm itt, por su con dic ión de pod er neutral y, por lo tanto , situar s e p o r e n c i m a d e l as p a r te s , a l s e r p e r c i b i d o s o c i a l m e n t e c o m o e l c o n t i n u a d o r histórico de la monarquía, el Presidente está en condiciones de hacerlo. Para salvaguardar el interés general, afec tado p or la em bestida ideo lógica de esos par t id o s t o t a l i ta r i o s , H i n d e n b u r g c u e n t a c o n l a l eg i t im i d a d s o c i a l q u e l e d a s u c o n d i c i ó n d e P r e s i d e n t e p l e b i s c i t a r io d e l R e i c h , Para justificar su desconocimiento de la voluntad general rousseauniana, S c h m i t t r e c u r r e a la c é l e b r e d i c o t o m í a q u e p a r a é l d i s ti n g u e a l a p o l í t i c a : a m i g o enemigo. Enemigo es para él el enemigo de lo público, aquél que atenta contra l o s v a l o r e s q u e d i s ti n g u e n a u n a c o m u n i d a d h i s t ó r i c a . E s , e n t o n c e s , r e s p o n s a b i l i dad del Estado y de la po lítica com ba tirlo, si se quiere preservar la vige ncia de las i n s t it u c i o n e s q u e l a e x p r e s a n c o n s t i t u c i o n a l m e n t e . 10 E s t a e n e m i s t a d s e d a b á s i c a m e n t e e n t r e l o s E s ta d o s . C o m o lo destaca K oselieck, esa dicotom ía expresa una cons tante h istórica. En la antigüedad clásica lo expresaba la an tinom ia helenos-bárbaro s; co n la llegada de
10. En 1932, e n la víspera del colapso de la República, Sc hm itt insiste sobre el callejón sin salida a que la ha llevado el Estado de partidos: “En la situación peculiar del Estado de partidos, los soportes organizados del sistema pluralista sólo pueden servirse, en d efinitiva, de recursos para comp lementar su autoridad, ya que no poseen n inguna autoridad interna y propia. Aun cuando la C onstituc ión exige un gobierno que cuen te con la confianza del Parlamento, terminan por no dar su voto al gobierno, ni de confianza ni de desconfianza, sino que recurren a una serie de fórmulas intermed ias, tales como ‘aprobar’ o ‘tolerar’, como expresión de una posición ecléctica entre Estado y partido; no aprueban ninguna ley de plenos poderes, pero tampoco exigen la derogación de las ordenanzas decretadas con arreglo al artículo 48, prefiriendo tam bién aquí la situación pro visional {...). La legalidad y la legitimidad se conv ierten, en tonce s, en instrumentos tácticos de los que cada cual se sirve conforme le resulte ventajoso en el momento, arrojándolos a un lado cuando se dirijan co ntra el mismo, y tratando cada un o de arrancárselas de las manos al otro. Ni la legalidad parlamentaria ni la legitimidad plebiscitaria, ni ning ún sistema conceb ible de ju st ifi ca ción, p uede sob re vivir a se m ej an te de gr ad ac ión e n her ra m ien ta té cn ic o- fu nci on alista. También la Constitución se disuelve en sus elementos y en sus posibilidades de interpretación contradictorios y ninguna ficción normativista de ‘unidad’ impedirá que cada uno de los grupos en pugna se apodere de aquel fragm ento o palabra de la Con stitución que le parezca más apropiado para derribar al partido contrario, también e n nom bre de la Co nstitució n. L a legalidad, la legitimidad y la Co nstitució n, en vez de impedir la guerra civil, sólo contribuyen a exacerbarla. En un a situación sem ejante y con tales métodos los residuos de autoridad se desvanecen tan rápidamente co mo la legalidad y legitimidad...”. En Legalidad y legitimidad, Buenos A ires, Struhart, 1994 , pp- 115-116.
l a c r i s t i a n d a d é s t a s e t r a n s f o r m a e n l a d e c r i s t i a n o s - p a g a n o s . 11 Y p o d r í a m o s a g r eg a r le q u e , c o n la l le g a d a d e l Il u m i n i s m o , l a a n t i n o m i a s e t ra n s f o r m a e n c i v i l iz a c i ó n - b a r b a r i e . A l o la r g o d e s ig l o s l a r e l a c i ó n a m i g o - e n e m i g o h a d e f i n i d o l a p o l í t ic a e n e l m u n d o o c c i d e n t a l . P e r o p a ra S c h m i t t n u n c a s e h a d a d o m á s m a n i f i e s t a m e n t e q u e c o n e l a v a n c e d e la m o d e r n i d a d . E n e l p r o c e s o d e s e c u la r i zación que distingue a esta última, los juristas desplazan a los teólogos. E l derecho n a t u r a l d e j a d e s u s t e n t a r se r e l i g io s a m e n t e y p a s a a s e r lo j u r í d i c a m e n t e . C o n e l t r a s fo n d o h i s t ó r ic o d e l as G u e r r a s d e R e l i g i ó n , e l s i g lo X V I I v i o s u r gi r c o n G r o c i o u n d e r e c h o i n t e r n a c i o n a l q u e , s i b i e n n o p u e d e p r o h i b i r l a g u e rr a , b u s c a a l m e n o s h u m a n i z a r la , r e c u r r ie n d o p a r a e l lo a l a r e g u l a c i ó n j u r í d i c a . S u D e J u r e B ell i a c P a cis libr i tr es , i m p r e s o e n 1 6 2 5 , h a c e d e l ju r i s t a h o l a n d é s e l p ad r e d el d e r e c h o i n t e r n a c i o n a l , e l i n i c ia d o r d e u n d e r e c h o n a t u r a l s e c u la r i za d o . P a r a é l , el derecho natural tiene como fundamentos dos principios: la razón y la voluntad d i v in a . P r e t e n d e e n t o n c e s h a c e r d e l a g u er ra u n a o r d e n a d a —y c o n t r o l a d a - c u e s t ió n j u r í d ic a , c o n c e p t u a l iz a n d o c o m o m o t i v o d e l c o n f l i c t o b é l i c o a l a v i o l a c i ó n del derecho por un gobierno. P ero los pueblos no pueden ser hech os responsables d e l as t r a n s g r e si o n e s q u e c o m e t a n s u s g o b e r n a n t e s . P o r e s a r a z ó n , l a p o b l a c i ó n n o b e l i g e r a n t e d e b e s e r r e s p e ta d a d e l as c o n t i n g e n c i a s d e l a g u e r r a . L a r a z ó n j u r í d i c a b u s c a s u st r ae r a lo s n o c o m b a t i e n t e s d e h o r r o r e s c o m o l o s q u e e s t á p r o d u c i e n d o l a G u e r r a d e lo s 3 0 a ñ o s e n e l S a c r o I m p e ri o R o m a n o G e r m á n i c o . U n s i g lo d e sp u é s, V o l t a ir e p r o c la m a a C h r i s t ia n W o l f f c o m o a u n a u t é n t i c o m a e s t ro d e l p e n s a m i e n t o a l e m á n . P r o s ig u i e n d o c o n e l p r o c e s o d e i m p o s i c i ó n d e la r az ó n c o m o f u n d a m e n t o d e l d e r e c h o , W o l f f s o s t i e n e q u e l a p e r f e c c ió n h u m a n a s ó l o p u e d e a l c a n z a rs e e n l as c o n d i c i o n e s d e s o c i a l iz a c i ó n q u e b r i n d a l a f u n d a c i ó n c o n t r a c t u a l d e l E st a d o . U n E s t a d o fu e r t e , d o t a d o d e l s u f ic i e n t e p o d e r c o e r c i t i v o , n o a s p ir a s ó lo a l p e r f e c c i o n a m i e n t o d e l as p e r s o n a s n a t u r a le s , s i n o t a m b i é n a l p r o p io , d e sd e e l m o m e n t o e n q u e s e c o n s i d e r a a s í m i s m o c o m o u n a p e r s o n a , u n a p e r s o n a j u r í d i c a . P o r o b v i a s r a z o n e s , W o l f f s e r á e l f i ló s o f o p r e d i l e c to d e F e d e r i c o e l G r a n d e . E s e p r o t a g o n i s m o d e l E s t a d o l o t r a s la d a W o l f f a l e s c e n a r io i n t e r n a c i o n a l . C o m p u e s t o p o r E st a d o s e x i g e u n d e r e c h o v i n c u l a n t e p a r a to d o s ; e n e l d e r e c h o i n t e r n a c i o n a l n o i n t e r a c t ú a n i n d iv i d u o s , s in o E s t a d o s r e g id o s p o r r e g la s q u e t o d o s d e b e n r e s p e ta r . S i n e m b a r g o , c o n l a P r im e r a G u e r r a M u n d i a l , e n c u y o t r a n s c u r so l a c i e n c i a y l a te c n o l o g í a o r i e n t a d a s a u s o s m i l i ta r e s p r o d u c e n u n a m a s a c r e d e d i m e n s i o n e s
11. Rein hart Koselleck, Futuro pa sa do , Buenos Aires, Paidós, 199 3, p. 208: “Los conceptos empleados antitéticam ente son especialmente apropiados para conform ar la plurarlidad de relaciones de he cho y de intencione s entre grupos diferentes, de tal m odo que los afectados en parte son violentados y en parte -proporcional- alcanzan capacidad política de acción como actores en general”.
d e s c o n o c id a s h a s t a e n t o n c e s , l a a t e n u a c i ó n j u r í d i ca d e l a s c o n s e c u e n c i a s d e l a gu e rr a d es a p a re c e . C o m o l o r e c u e rd a m o r d a z m e n t e S c h m i t t , A l e m a n i a e s proclamada fuera de la ley, enemiga de la humanidad. Y, por lo t anto, la e x p e c t a t iv a d e u n a p a z s in v e n c e d o r e s n i v e n c id o s d e s a p a r e c e e n 1 9 1 6 a l f r a c a s a r la m e d i a c i ó n p a p a l . P a r a l a E n t e n t e C o r d i a l e s ó lo ( a r e n d i c ió n i n c o n dicional de los Imperios Centrales puede poner fin a la guerra -una gu erra que, paradojalmente, se libra entre las naciones que lideran el proc eso de civilización en el mundo. L a e n e m i s ta d p o l í t ic a e n t r e l o s E st a d o s al c an z a a s í n i v e l e s d e c o n f r o n t a c i ó n i n e x i s t e n t e s h a s ta e n t o n c e s . Ju r i s t a s c o m o G r o c i o y W o l f f, h a b í a n l o g r a d o r e d u c ir a n i v e l e s r a c i o n a l e s la b e l i g e r a n c i a e n t r e l o s E s t ad o s e u r o p e o s , c o m o l o d e m u e s tran los siglos XVIII y XIX. En el primero de ellos, el conflicto interestatal era dirimido de manera muy localizada por pequeños ejércitos profesionales. Sus v e n c e d o r e s m o d i fi c a ba n f a v o r a b l e m e n t e s us f ro n t e ra s y o b t e n í a n b e n e f i c io s e c o n ó m i c o s , p e r o n o b u s c a b a n d e s c a l i f ic a r y m e n o s a ú n a n i q u i l a r a s u s a d v e r s a ri o s . E s m á s, c u a n d o c o n l a R e v o l u c i ó n F r a n c e s a y e l I m p e r io N a p o l e ó n i c o s e n a c i o n a l i z a n la s g u e r ra s , i n i c i á n d o s e u n c o n f l i c t o e u r o p e o d e v e i n t i c i n c o a ñ o s d e d u r a c i ó n , e s t e c r i t e r io n o v a r í a . C o m o l o d e f i n e C l a u se w i t z , l a g u er r a s ig u e s i e n d o l a c o n t i n u a c i ó n d e l a p o l í ti c a p o r o tr o s m e d i o s . P o r lo t a n t o , t ra s W a t e r l o o , e l C o n g r e so d e V i e n a s e l im i t a a re s t a u r a r e n 1 8 1 5 a l o s B o r b o n e s e n e l t r o n o d e F r a n c i a y a regresar a esta últim a a sus fronteras de 179 1. Pese a la mag nitud de la matanz a, l a d e r r o ta d a F r a n c i a n o e s e s t ig m a t iz a d a n i c a s ti g a d a . Lo m ismo sucede en 1866 , cuand o tras el triunfo sobre los austríacos en Sad owa, el canciller Bismarck se opone exitosamente a que los triunfalistas generales p r u si an o s o c u p e n V i e n a , y a l p o c o t ie m p o e s t a b l e c e u n a e s t re c h a a s o c i a c i ó n c o n l a p o t e n c i a d e r r o ta d a . S i m i l a r c r i t e r i o u t i li z a e n 1 8 7 1 t r as v e n c e r a l s e g u n d o I m p e r io N a p o l e ó n i c o . S ó l o r e c t i fi c a l a s fr o n t er a s , d e v o l v ie n d o A l s a c i a y L o r e n a a l R e i c h , d e l c u a l h a b í a n s i d o s u s tr a íd a s e n e l s ig l o d e l a p r e p o n d e r a n c i a f r a n c e s a e n E u r o p a , e s t a b l e c i e n d o a s i m i s m o u n a r a c i o n a l i n d e m n i z a c i ó n d e g u e rr a a p a g ar p o r l o s v e n c i d o s . E s t o p e r m i ti r á q u e e n u n b r e v e t i e m p o F r a n c i a p a se a s e r n u e v a m e n t e u n a g ra n p o t e n c i a e u r o p e a . E n n o v i e m b r e d e 1 9 1 8 , l o s a le m a n e s , d e s g as ta d o s p o r u n a l a r g a g u e r ra y d e b i l it a d o s p o r l a r e v o l u c i ó n q u e s e h a b í a p r o d u c i d o e n B e r l í n , s e r i n d e n i n c o n d i c i o n a l m e n t e . A l h a c e r l o i n v o c a n l o s 1 4 p u n t o s e n u n c i a d o s p o r e l p r e s id e n t e e s t a d o u n i d e n s e W i l s o n p a r a a l ca n z a r u n a p a z j u s t a y p e r m a n e n t e . U n a p a z q u e e v i t e l a r e p e t i c ió n d e u n a h e c a t o m b e c o m o l a q u e h a p r od u c id o l a G r a n G u e r r a . S i n embargo, ha cambiado radicalmente la actitud de los vencedores. Identificados c o n l o s ar g u m e n t o s d e su p r o p a g a n d a b é l i c a , C l e m e n c e a u y L l o y d G e o r g e d e j a n d e la d o a W i ls o n y tr a t a n a A l e m a n i a c o m o a l e n e m i g o d e la h u m a n i d a d , c o m o a u n a n a c i ó n f u e ra d e l a l e y q u e d e b e s e r c a s ti g a d a .
P e s e a n o h a b e r s id o d e r r o t ad a m i l it a r m e n t e - p u e s a l r en d i r s e t o d a v í a o c u p a c a s i t o d a B é l g i c a y v a s ta s z o n as d e F r a n c i a —, A l e m a n i a e s tr a t a d a c o m o s i h u b i e r a padecido un colapso militar total. Los ingleses mantendrán el bloqueo naval h a s t a s e i s m e s e s d e sp u é s d e l a r e n d i ci ó n , a l e m a n a , y l a d e f i c i e n t e n u t r i c i ó n d e l a p o b l a c i ó n h a r á e n t o n c e s q u e l a s e n f e r m e d a d e s p r o d u z ca n e s tr a g o s e n í a m i s m a . Asimismo, cuando, tras entregar su equipo militar pesado y desmovilizar a la mayor parte de su ejército, la delegación alemana concurre a negociar la paz a V e r s a l le s , e s t ra t a d a i g n o m i n i o s a m e n t e . L o s v e n c e d o r e s n o a c e p t a n d i s c u ti r n a d a c o n e l la . L e i m p o n e n a l a R e p ú b l i c a d e W e i m a r e l r e c o n o c i m i e n t o d e l a cu l p a b il id a d d e l R e i c h e n l a i n i c ia c i ó n d e l conflicto armado, pese a que esto era manifiestamente inexacto; se la mutila t e r r i t o r i a l m e n t e y s e la o b l ig a a p a g a r u n a g r a n i n d e m n i z a c i ó n d e g u e r r a. L a a l t er nativa al Tratado es la reanudación de la guerra, cuando Alemania ya se ha desarmado unilateralmente, lo que implicaría la ocupación de su territorio. Por e s a r a zó n , l o s v e n c i d o s d e b e n a c e p t a r e l c r i t e r i o d e l o s v e n c e d o r e s , a u n q u e e s t o i m p l iq u e e n l o s h e c h o s l a c o n c r e c i ó n d e u n a n u e v a G u e r r a d e lo s 3 0 a ñ o s , a n t e e l g r a d o d e e n e m i s ta d q u e p r o d u c i r á e n e l á m b i t o i n t e r n a c i o n a l . E s t a d e s c a l i f i c a c i ó n d e l a d v e r s a r i o h a p a s a d o a s e r t a m b i é n e l r a sg o d i s t i n t i v o d e la s p o l í ti c a s n a c i o n a l e s e n E u r o p a . U n c r e c i e n t e n a c i o n a l i s m o d e m a s a s incorpora un nuevo ingrediente ideológico a una contienda política cada vez m á s p o l a r iz a d a . A n t e e l h e c h o d e q u e d e sd e 1 9 1 7 e l c o m u n i s m o i n v o c a l a o b l i g a d a s u p r e m a c í a d e l p r o l e t a r i a d o , d e s c a l i f i c a n d o a su s a d v e r s a r i o s , l o s f a s cismos recurrirán a la reivindicación del Estado o de la raza para enfrentarlo e x i t o s a m e n t e a t r av é s d e n u e v o s m i to s . E s q u e l a n o s t a l g ia d e l a b s o l u t o q u e d i s t in g u e a l a s s o c ie d a d e s s e c u l a r i z a d a s e s c o m ú n a t o d a s e s a s id e o l o g í a s ; c i r cunstancia que permite comprender su empeño en convertirse en verdaderas r e l ig i o n e s l a i c a s q u e p u e d a n d a r s e n t id o d e t r a s c e n d e n c i a a l a v id a h u m a n a . Razonamiento que las hace rechazar la lógica pluralista que distingue a las democracias; el enemigo de lo público debe ser aniquilado. La República de W e i m a r n o p o d r á s u st ra e r se a e s a p e r c e p c i ó n d e l a p o l í ti c a . E l p r o p i o S c h m i t t h a r á s u y o e l d is c u r s o d e u n p e n s a d o r r e a c c i o n a r i o c a t ó l i c o d e l s i g lo X I X , D o n o s o C o r t é s . P a r a é s t e , l a p o l í ti c a d e su t ie m p o e s d e f in i d a p o r l a l u c h a e n t r e e l c a t o l ic i s m o y e l so c i a l is m o . C o m o D o n o s o C o r t é s , S c h m i t t c r e e q u e e l s o c ia l i sm o e n c a r n a e l A n t i c r i s t o y c o m o t a l d e b e s er c o m b a t i d o c o m o e n e m i g o d e l o p ú b l i c o . S e r e f i e r e e n e s t e c a s o a l c o m u n i s m o s o v i é t ic o y no a la socialdemocracia, a la que identifica sólo con las falencias del liberalis m o p a r l a m e n t a r i o . N o e s d e a s o m b r a r s e , e n t o n c e s , q u e , a l fr a c a sa r e l g o b i e r n o p r e s i d e n c i a l d e H i n d e n b u r g y s u rg i r e l I I I R e i c h , e l q u e t ie n e c o m o b a n d e r a d e l u c h a a c a b a r c o n e l b o l c h e v i q u i s m o t e r m i n e p o r a f il ia r s e a l p a r t id o n a c i o n a l s o c i a l is t a . I d e n t i f ic a r á , e n t o n c e s , a l F ü h r e r c o n e l P r e s i d e n t e p l e b i s c it a r i o d e l
R e i c h , f a v o r e c id o p o r l a f ic c i ó n l e g a l a la q u e r e c u r r e H i t le r a l s e g ui r g o b e r n a n d o e n n o m b r e d e l a C o n s t i tu c i ó n d e W e i m a r . P e r o a h o r a la d i c ta d u r a c o m i s a r ia s e h a t r a n s fo r m a d o e n s o b e r a n a . P o l a r i z a c i ó n q u e h a c e s u y a e n n u e s t r o s d í a s e l h i s t o r i a d o r E m s t N o l t e , p ar a quien la Guerra Mundial constituiría una auténtica guerra civil europea, en la q u e e l n a z i s m o e x p r e s a r í a l a r e s p u es t a o b li g a d a a l a q u e d e b e r e c u r r i r A l e m a n i a p a r a e n f r e n t a r a l c o m u n i s m o s o v i é t i c o y a su e p í g o n o , e l p a r t id o c o m u n i s t a a l e m a n . T e si s d e S c h m i t t y N o l t e q u e Jü r g e n H a b e r m a s c o n d e n a s e v e r a m e n t e p o r c o n s i d e r a r l a s u n a t e r g i v e r s a c i ó n d e l a h i s to r i a a l e m a n a . 12 C o m o s e v e , l a w e b e r i a n a f ig u r a d e l P r e s i d e n t e p l e b i s c i t a r i o c o m o d e m i u r g o c r e a d o r d e u n n u e v o o r d e n p o l í t ic o l i b e r a l , s e h a m o d i f ic a d o e n S c h m i t t h a s t a c o n s t it u i r l a ju s t i f i c a c i ó n d e l d i c ta d o r s o b e r a n o . D i c t a d o r a l q u e t o d a d e c i s ió n política le es permitida para salvaguardar /a n a c i ó n d e l e n e m i g o d e l o p ú b l i c o : el comunismo soviético.
2. La actualización del concepto en la experiencia institucional estadounidense S i n e m b a r g o , e n e l m i sm o m o m e n t o h i st ó r ic o e n q u e e s to s u ce d e e n u n a E u r o p a c r e c i e n t e m e n t e t o t a l i t a r ia , e n l o s E s ta d o s U n i d o s d e A m é r i c a su r ge u n P r e s i d e n t e p l e b i s c i ta r i o , F r a n k l i n D e l a n o R o o s e v e l t , q u i e n r e c u r r ir á a su carisma y capacidad de convicción para enfrentar con la debida decisión p o l í t ic a l a s i tu a c i ó n d e e x c e p c i ó n q u e h a p r o d u c id o e l se t ie m b r e n e g r o d e 1 9 2 9 e n W a l l S t r e e t . P e r o c u a n d o e n 1 9 3 2 , e n e l a p o g e o d e l a c r is is , a su m e l a p r e s id e n c i a , r e s p e t a r á l a s i n s t it u c i o n e s d e m o c r á t i c a s , a u n q u e e l N e w D e al c o n s t it u y a e n l o s h e c h o s l a a p e l a c i ó n a la d i c ta d u r a c o m i s a r ia p a r a p o d e r s a li r d e la c r i s is . S u h a b i l id a d p a r a a d o p t a r l a s d e c i s i o n e s p o l í ti c a s n e c e s a r i as h a r á q u e e l e le c t o r a d o e l i ja a R o o s e v e l t p r e s i d e n t e p o r c u a t r o p e r ío d o s consecutivos. Sólo cuando sobreviene su muerte en 1944 se interrumpe su p r e s i d e n c i a p l e b i s c i ta r i a . Un distinto horizonte de sentido permite comprender el porqué de esta d i f e r e n t e r e s p u es ta i n s t i t u c i o n a l a l a c r i si s e c o n ó m i c a . E n l o s p u e b lo s d e h a b l a inglesa, tras una ex itosa exp eriencia co nstitucion al de siglos, su existencia histórica l os h a l l e v a d o a c o n c r e t a r e l a c u e r d o e n l o f u n d a m e n t a l , e l d i s e n s o e n e l c o n s e n s o que distingue a su po lítica. Por esta razón, cuand o se produce la crisis econ óm ica de l o s a ñ o s 3 0 , n o e x i s t e n e n e l lo s p a r t id o s p o l í t ic o s a n t is i s te m a q u e l a u t i li c e n p a r a
12. Jürgen Habermas, M ás allá del Estado nacional, México, FCE, 1998.
a s a lt a r l as i n s ti t u c io n e s d e m o c r á t i c a s ; y q u e, a l h a c e r l o , p r o d u z c a n p o r r e a c c i ó n e l s u r g i m i e n to d e o t r o s p a r t id o s , i g u a l m e n t e a n t i d e m o c r á t i c o s , q u e s e j u s t if i q u e n h i s t ó r i c a m e n t e c o m o l a o b li g a d a r e sp u e s ta a l c o m u n i s m o . L o s f a s ci sm o s n o p o d r á n p o r e s t a r a z ón e n c o n t r a r e l e c o s o c i a l q u e e n c a m b i o h a n o b t e n i d o e n l a E u r o p a c o n t i n e n t a l . E n l o s p a í se s a n g l o s a j o n e s , l a c u l t u r a p o l í t i c a s ig u e s i e n d o l i b e ra l p e s e a la s d i m e n s i o n e s q u e a d q u i e re l a c r is i s e c o n ó m i c a e n l os 3 0 . Esto no quiere decir que la oposición conservadora que tuvo que afrontar R o o s e v e l t n o f u e r a e x t r e m a d a m e n t e d u r a . E l p a r ti d o r e p u b l i c a n o , v o c e r o d e l as c o r p o r a c i o n e s e c o n ó m i c a s , h a b í a a p o s t a d o , e n la p r e s id e n c i a p r e v i a d e H o o v e r , a q u e f u er a e l m e r c a d o e l q u e d i e r a u n a r e s p u e st a e s p o n t á n e a a la c r is i s e c o n ó m i c a . C o n e l l o s ó l o h a b í a l o g r a d o a g u d iz a r la ; a l ll e g a r a l a p r e s i d e n c i a R o o s e v e l t h a b í a q u i n c e m i ll o n e s d e d e so c u p a d o s . S i n e m b a r g o , l os r e p u b l i c a n o s s e g u í a n a p o s t a n d o a l a o r t o d o x i a e c o n ó m i c a y c o m b a t ie r o n d u r a m e n t e l a s d e c is i o n e s p o l í ti c a s p r e s i d e n c ia l e s p a r a l o g r a r d e r o g a r la s . Y p a r t e d e s u p r o p i o p a r t i d o , e l d e m ó c r a t a , a c o m p a ñ a b a e s t a s c r í t i c a s . A s i m i s m o , l a c a s i t o ta l id a d d e l a s c a d e n a s p e r i o d í s ti c a s s e a li n e ó c o n e s a d u r a o p o s i c i ó n . ¿ C ó m o l o g r ó e n t o n c e s R o o s e v e l t i m p l e rn e n tar eficazmen te sus políticas? E l p r e s i d e n t e t u v o a s u fa v o r t r es c i r c u n s t a n c i a s . E n p r i m e r l ug a r, l o f a v o r e c i ó q u e l a fi lo s o f í a d e l p r a g m a t is m o q u e c a r a c t e r iz a a l a c u l t u r a e s t a d o u n i d e n s e s e basa en un pe nsar para aplicar, ajen o a las rigideces de las filosofías sistem áticas. P o r e so l a h e t e r o d o x i a p r e s i d e n c i a l n o f u e p e r c i b id a c o n d e s c o n f i a n z a . S u p o l í t i c a i n n o v a d o r a d e s p e r t ó m á s b i e n e x p e c t a t iv a s f a v o r a b l e s .11 E n s e g un d o t é r m i n o , l a m a g n i t u d d e l a c r is i s p e r m i t ió a R o o s e v e l t r ec u r r i r a la p o l í t ic a d e l c a t a c l i s m o . 14 P u d o a s í j u s t i f ic a r d e c i s i o n e s p o l í ti c a s r e ñ i d a s c o n u n a i n t e r p r e t a c i ó n e s tricta de la Constitución invocando, al comienzo, la necesidad de superar la r e c e s ió n y , l u e g o , l a o b l i g a c i ó n d e a f r o n t a r l a S e g u n d a G u e r r a M u n d i a l , in i c i a d a a m e d ia d o s d e 1 9 3 9 . P e r o e l p r i n c ip a l c a p i t a l p o l í t ic o d e R o o s e v e l t l o c o n s t it u y ó l a r e c ie n t e m e n t e popularizada radiofon ía. Para sup erar los ataques periodísticos, rec urrió a las que denominó “charlas junto al fuego”, emitidas por la radio a la hora en que las
13. Así expresa Richar d R orty cuá l es la prioridad filosófica del pragmatismo: “Aun que nada sobreviviera a la época de las revoluciones democráticas, acaso nueswos descendientes recuerden, al menos, que las instituciones sociales pueden ser vistas como experimentos de cooperación antes que com o intentos de concretar un orden universal y ahistórico. Resulta difícil creer que sea éste un recuerdo que no vale la pena conservar”. En: R ichard Rorty, “La prioridad de la democracia sobre la filosofía”, en: La secularización d e la filosofía, Gianni Vattimo (co mp .), Barcelona, Gedisa, 1 994, p- 50. 14. M. J. Rozzel y W. D. Perderson (com ps.), F.D.R. an d the M odem Presidency: Leadership andLegacy, Praeger, Westfort, 1997 .
f a m i l ia s s e r e u n í a n e n s u s a la d e e s t a r t r a s l a jo r n a d a d e t r a b a j o . S u p o c o c o m ú n c a p a c id a d r e t ó r i c a l e p e r m i ti ó c o n v e n c e r a l a o p i n i ó n p ú b l ic a s o b r e l a c o n v e niencia de sus decisiones políticas, logrando movilizar de este modo el apoyo electoral plebiscitario que le permitió imponer democráticamente al New Deai. Este nuevo orden político se mantendrá hasta 1980, al hacerlo suyo todos los presidentes siguientes, tanto los demócratas corno los republicanos, porque lo h a b í a h e c h o s u yo l a c i u d a d a n í a e s t a d o u n i d e n s e . C asi med io siglo después, la rebelión fiscal de las clases medias estadounidenses hace surgir un nuevo y fuerte liderazgo político, el de Ronald Reagan. Liderazgo q u e l o g ra r á im p o n e r u n n u e v o o r d e n p o l í ti c o . R e a g a n , r e p u b l i c an o , c o n q u i s ta primero al partido y luego al electorad o de la n ació n, co n un discurso n e o c o n s e r v a d o r q u e le p e r m i t e ll e g a r a l a p r e s i d e n c i a e n 1 9 8 1 . T r a d i c i o n a l i s t a e n l o p o l í t i c o , p o p u l i s ta e n l o s o c i a l y n e o l i b e r a l e n l o e c o n ó m i c o , s e i d e n t i f ic a c o n l a r e l ig i ó n c i v i l d e lo s P a d r es F u n d a d o r e s . C o n l o s v a l o r es q u e h a b í a n o r i e n t a d o a l a n a c i ó n e s t a d o u n i d e n s e e n s us p r im e r o s d o s s ig l o s d e v id a . Sus inteligentes estrategias comunicacionales gravitarán decididamente en su é x i t o p o l í t i c o . H a b i e n d o s id o a c t o r c i n e m a t o g r á f i c o , s e rá e l p r i m e r lí d e r p o l í t ic o que sepa ex plotar a fondo e l discurso televisivo, alcanzan do tal grado de pop ulari dad que sus dos presidencias con secutivas alcanzarán características plebiscitarias. Pero a d iferencia de F. D. Ro osev elt, la crítica qu e realiza desde los medios n o está dirigida al gran capital, al capital monopólico, sino a la gran política, es decir, al m e d i o s ig l o p r e v io d e p r e d o m i n io d e l p a r t id o d e m ó c r a t a . R e a g a n y l a n u e v a c o a l i c i ó n p o l í t ic a q u e c o n f o r m a r e a li za r á n , e n t o n c e s , u n a d e m o l e d o ra c r í t ic a c o n t r a e s e partido —y el liberalismo progresista estado uniden se en g en era l- al que demon izan. La p olítica se ha asumido a sí misma co m o un espectáculo, en el que el m e n s a j e e n c a p s u l a d o q u e t r a s m i t e n l a s p a n t a l l a s t e le v i s i v a s s u s ti tu y e a l d i s c u rs o ideológico. Pero, sobre todo, en un escen ario en e l que el háb il uso de una exp re sión corporal convincente por parte del liderazgo sirve para seducir a votantes q u e s e h a n t r a n s f o rm a d o e n e s p e c t a d o r e s d e ( a p o l í t i c a . E í é x i t o o f r a c a s o d e í as m e d i d a s d e g o b i e r n o p a s a a d e p e n d e r e n t o n c e s d e l a e f ic a c i a d e l a s e s tr a t e g ia s c o m u n i c a c i o n a l e s. Y R e a g a n s e r ev e la r á c o m o u n e x p e r t o e n e s t e c a m p o , c i r c u n s t a n c i a q u e l e p e r m i ti rá i m p l e m e n t a r e x it o s a m e n t e u n n u e v o o r d e n p o l í ti c o n e o liberal para superar la crisis fiscal del Estado k eyn esiano . F . D . R o o s e v e l t y R e a g a n h a n d e m o s t r a d o s e r P r e s i d e n t e s p l e b is c i ta r i o s q u e , a n t e l a n e c e s i d a d d e s u p e r ar l as c r is i s q u e a f r o n t a b a n , h a n s a b id o r e c u r r ir a d e c i s i o n e s p o l í t ic a s q u e i m p l ic a b a n l a c r e a c i ó n d e u n n u e v o o r d e n p o l í t i c o . ¿ P e r o s e t r a t a d e l m i s m o t i p o d e P r e si d e n t e p l e b i s c it a r i o q u e d e f i n i e r a n M a x W e b e r y C a r i S c h m i t t? U n h o r iz o n t e d e s e n ti d o d i fe r e n t e h a p r o d u c id o m a t ic e s co n c e p t u a l e s d i s ti n t o s . C o m o l o e x p r e sa R i m m e r m a n , l a p r e s id e n c i a p l e b i s ci ta r i a e st a d o u n i d e n se está caracterizada por el hecho de que la legitimación y el poder presidencial
p r o v i e n e n d e l a p o y o d i r e c t o d e l o s c iu d a d a n o s . E n a u s e n c i a d e f u e r t e s p a rt id o s p o l í t i c o s , l o s p r e s id e n t e s s e v i n c u l a n d i r e c t a m e n t e c o n l a s m a s a s a t r a v é s d e l os medios masivos de com un icación. S in em bargo, las barreras institucionales aso c i a d a s c o n e l s i s te m a m a d i s o n i a n o h a c e n d e s p u é s i m p o s i b l e q u e e so s p r e si d e n t e s l le v e n a l a p r á c t i c a l a s p r o m e s a s r ea l iz a d a s a lo s c i u d a d a n o s , c o n s o l i d a n d o u n a s i tu a c i ó n c o y u n t u r a l c o m o p e r m a n e n t e . 15 S e e v i t a d e e s t e m o d o l a p o s i b il id a d d e l a d i c ta d u r a s o b e r a n a . La diferencia se da en que la legitimidad ya no se origina en el peso de la t r a d i c i ó n , s i n o e n u n a a d e c u a d a i n s e r c i ó n e n l a p o l í t ic a c o m o e s p e c t á c u l o , e n l a c a p a c i d a d p r e s i d e n c i a l p a r a c o n v e n c e r a l a u d i t o r i o . E s p o r e sa r a z ó n q u e S e r g io Fabbrini propone, en 1986, redefinir el concepto de Presidencia plebiscitaria, p a s an d o e n t o n c e s a d e n o m i n a r la P r e s id e n c i a r e t ó r i c a , a n t e l a s n u e v a s c a r a c te r í s t i ca s s o c i o c u l t u r a l e s e n l a s q u e s e d e s e n v u e l v e i n s t i t u c i o n a i m e n t e e n n u e s tr o t i e m p o . 16 D e e s t a m a n e r a , e l d i á l o g o e n t r e d i s t i n t o s h o r i z o n t e s d e s e n c i d o , h a s e r v id o p a r a a c t u a l i z a r e l c o n c e p t o d e P r e s i d e n t e p l e b i s c it a r io . C o n c e p t o q u e , p o r su riqueza heurística, sigue man tenien do un a indudable utilidad teórica para orien t a r e l a n á l i s is e m p í r i c o d e lo s c o m p o r t a m i e n t o s i n s t i t u c i o n a l e s e n s i t u a c i o n e s d e e x c e p c i ó n . S i t u a c i o n e s q u e e x i g e n l i d er a zg o s f u e r te s , e n c o n d i c i o n e s d e a d o p t a r d e c i s i o n e s p o l í ti c a s i n n o v a d o r a s q u e s e p a n d a r u n a r e s p u e s ta a d e c u a d a a l as c r i s is . L i d e ra z g o s d e m o c r á t i c o s q u e c o m p r e n d a n , c o m o y a l o e x p r e s a b a t a n c l a r a m e n t e M a q u i a v e l o a c o m i e n z o s d e la m o d e r n i d a d , q u e g o b e r n a r e s h a c e r c r e er .
3. Conclusiones A q u e l l o q u e h a s t a a q u í h a s i d o ex p u e s t o , d e m u e s tr a c ó m o h a i do e v o l u c io n a n d o e l c o n c e p t o d e P r e s id e n t e p l e b i s ci ta r i o e n e l t r a n s c u rs o d e l s ig l o X X . P e r manece la percepción de que quien hoy pretenda asumir esa responsabilidad d e b e se g u ir co n t a n d o c o n e l ca r is m a d e l q u e h a b l a b a M a x W e b e r ; d e l m is m o m o d o q u e t a m b i é n d e b e c o n t a r c o n l a n e c e sa r i a a u to r id a d - p e r s o n a l e i n s t it u c i o n a l - p a r a a d o p t a r la s d e c i s io n e s q u e l e p e r m i t a n s u p e r a r la e x c e p c i ó n a la q u e h i c i e ra r e f e r e n c i a C a r l S c h m i t t . S ó l o q u i e n g o c e d e l a s u f ic i en c e c r e d i b il id a d s o c i a l puede afrontar el desafío que implica preservar un orden político, o fundar uno nuevo, d ejando atrás la crisis. Pero, en cam bio, ha variado el o rigen de la legitimidad
15. C. A. Rimmerman, Presidency by plebiscite. The Reagan-Bush Era in Institucional Perspective, Boulder, Westríew Press, 1993. 16. S. Fabbrini, Neoconservadorismo e política americana. Attori e f>rocessi poíitici in una societá in trasformazione, Bolonia, II Mulino, 1986.
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plebiscitaria que da su autoridad al gobernante. Cuando surgió el concepto, sus creadores consideraban que era la historia que identificaba a una nación la que definía el perfil de este tipo de liderazgo institucion al. D e Ga uíle, cread or de la V Repú blica Francesa, puede ser considerado el último caso en q ue se da esta estrecha r e l a c i ó n e n t r e l a h i s t o r ia y l a p o l í ti c a . E n n u e s t r o t ie m p o , e s e v id e n t e q u e e l h o m o videns ha postergado al ho m o cuhuralis-, los grandes avances de la tecnología han transformado a los rruzss m e d i a en los formadores de la opinión p ública. Esta circuns t a n c i a h a h e c h o q u e e n l os E s ta d o s U n i d o s s e i m p u s ie r a la p o l í ti c a c o m o e s p e c t á c u lo, transformando las pantallas televisivas en el escenario p olítico por exce len cia . 17 El político que está dotado de una gran capacidad retórica, de la adecuada e x p r e s ió n c o r p o r a l q u e d e b e a c o m p a ñ a r l a y d e u n i n t e li g e n t e - y e n c a p s u l a d o discurso ideológico, conq uistará a través de los medios un apoyo p lebiscitario en su electorado. Franklin De lano R oose velt, a través de la radiofonía, y Reagan m edian te la televisión, ob tuviero n la plena confianza de su auditorio cívico y diero n lugar a dos nuevos órdenes políticos: el N e w D e al y l a R e v o l u c i ó n N e o c o n s e r v a d o r a . A m b o s h a n t e n id o , y t i e n e n , u n a l a r g a y am p l i a r ep e r c u s ió n e n l a s d e m o c r a c i a s contem poráne as. Razón ésta por la cual el modelo ha terminado po r unlversalizarse en las demo cracias pese a las distintas culturas que las distinguen históricam ente. A n t e e s t a n u e v a l e c t u r a d e l c o n c e p t o d e P r e s id e n t e p l e b i s c it a r i o q u e i m p o n e u n n u e v o h o r i z o n t e d e se n t i d o , s u r ge la n e c e s a r i a r e c o n c e p t u a l i z a c i ó n q u e h a c e Sergio Fabbrini, definiendo hoy como Presidente retórico a aquel que, por la c a p a c i d a d d e c o n v i c c i ó n q u e t r a s m i t e a t ra v é s d e lo s m e d i o s m a s i v o s d e c o m u n i cación, obtiene un apoyo plebiscitario de la ciudadanía. Apoyo que le permite t r an s f o r m a r se e n e í d e m i u r g o c r e a d o r d e u n n u e v o o r d e n ¿ a p e r a d o r d e J a c ri s is. 18 El diálogo en tre distintos horizo ntes de sentido, entre diferentes circun stancia s de tiempo y lugar, ha permitido una actualización del concepto que garantiza su p e r m a n e n c i a e n e l d e b a t e t e ó r i c o q u e d i s ti n g u e h o y a la c i e n c i a p o l í t ic a . C o n s i d e r á n d o s e l o d e s de l a p e r s p e c t iv a w e b e r ia n a c o m o u n t i p o i d e a l q u e s ir v e c o n c e p t u a l m e n t e p a r a c a t e g o r iz a r l a r e al id a d o b s e r v a d a , p e r o q u e s e m o difica permanentemente ante los datos que ésta última le proporciona, est a l e c tu r a h e r m e n é u t i ca e s l a q u e h a p e r m i ti d o p r e s e r v a r la v i g e n c i a d e l d i s cu r s o d e e s to s d o s c l á s ic o s d e l s ig l o X X . L o g r a n d o e n t o n c e s q u e l a c o n c e p t u a l i z a c ió n d e W e b e r y S c h m i t t si ga si e n d o ú t i l e n u n m u n d o c o m o e l n u es tr o , t a n c a m b i a n te como imprevisible.
17. M. Edelman, La c onstrucción del espectácu lo político, Buenos Aíres, M anantial, 1991. 18. S. Fabbrini, “11 Principe democrático" ■ La leadership nelle demo crazie con temp oranee, Bari, Latería, 1999.
EL ESTADO DE EXCEPCIÓN: BENJAMIN Y SCHMITT COMO PENSADORES DEL RIESGO
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F o r s t e r *
E n m e m o r i a d e P a n c h o A r i có
J-r-i In la c o n v u ls io n a d a A le m a n ia d e lo s a ñ o s w e im a ria n o s, n o es s o rp re n d e n te U r d e n c o n t r a r s e c o n c r u c e s i n t e l e c t u a l e s y p o l í ti c o s q u e , sa c a d o s d e c o n t e x t o y trasladados a otra época, resultan escandalosos. A l penetrar el pen sam iento filosófic o - p o l í ti c o d e W a l t e r B e n j a m í n n o s s a l e n a l c r u c e , i n m e d i a t a m e n t e , c ie r t a s a lq u i mias que exigen que las abordemos con cuidado y desprendiéndonos de aquellos prejuicios que nos impiden recorrer la complejidad de una época fascinante y peligrosa. Diversos estudiosos de su obra han destacado la importancia de lo que c o m ú n m e n t e s e ll a m a t r a d i c ió n d e d e r e c h a e n la c o n f o r m a c i ó n d e l a p e r sp e c t iv a b e n j a m i n i a n a . E n u n a l a rg a l is t a e n l a q u e B e r t o ld B r e c h t y G e o r g L u k á c s a p a r e c e n c o m o e x c e p c i ó n , v e m o s su r gi r f ig u r as c o m o B a c h o f e n , B a u d e l a ir e , B e n n , C é l i n e , G e o r g e , G r e e n , H o f f m a n s t a h l, J o u h a n d e a u , Ju n g , K l a g e s, P r o u st , S c h m i t t , U n g e r . S c h o l e m , e n s u b e l lo l i b r o s o b r e B e n j a m í n , s e r e f ie r e a v a r io s d e e s t o s a u t o r e s y señala la especial atenció n que el autor de L a s tesis de filosofía de la historia le prestó al filósofo, luego conve rtido al nazismo, H ans H eyse . 1 L a o r i e n t a c i ó n d e s u s i n t e r e ses lleva al amigo a calificar sus posicionamientos y vínculos intelectuales como próximos a un espíritu “contrarrevolucionario”. Habermas afirma que el esfuerzo c r í t i c o d e l a m i r a d a h is t ó r i c a q u e B e n j a m í n e x i g e “ e s c o n s e r v a d o r e n s e n t id o e m i n e n t e ” y h a b l a d e “ la h e r m e n é u t i c a c o n s e r v a d o r a -r e v o l u c io n a r i a d e B e n j a m i n ” . D e todos modos, y tras insistir sobre la in fluencia e n su obra de c iertos pensadores de la d e r e c h a a l e m a n a , H a b e r m a s r e c u e r d a q u e , s in e m b a r g o , e n t a n t o q u e i n t e l e c tu a l ju d ío , n o p o d ía ig n o ra r d ó n d e e sta b a n su s en e m ig o s .2 E n u n e s t u d io a ú n i n é d i to ,
* Facultad de Cien cias Sociales, U niversidad de Buenos Aires. 1. Gershom Scholem , Walter Benjamin, Historia de una amistad, Barcelona, Península, 19872. jürgen Habermas, Perfiles ftlosófico-políticos, Marid, Taurus, 1986, pp. 30 6 y 331.
Ju a n M a y o rg a 5 s e d e d i c a a i n d a g a r e l s e n t i d o y e l a l c a n c e d e l a s r e l a c i o n e s q u e Benjamin estableció con la tradición conservadora, particularmente a través de f ig u ra s e m b l e m á t i ca s c o m o E m s t J ü n g e r y C a r l S c h m i t t . C r u c e s , i m b r i c a c io n e s , a f in i d a d e s e l e c t iv a s , s o n a l g u n a s d e l a s c a r a c t e r í s t ic a s d e u n a r e l a c i ó n l a b e r í n t i c a y contradictoria, que exige del estudioso un especial cuidado, ya que estamos a c e r c á n d o n o s a d e r ro t e r o s b i o g r á f ic o s c o m p l e t a m e n t e d i s t i n t o s , a t ra v e s a d o e l u n o p o r l a m a r g i n a l i z a c ió n , l a p e r s e c u s i ó n y e l e x t e r m i n i o , y l o s o t r o s , p o r c i e rt a s f o rm a s d e l a c o m p l i ci d a d , l a c o m p l a c e n c i a , e l a c o m p a ñ a m i e n t o t e ó r i co o , e n e l m e j o r d e l o s c a s o s , e l d i s ta n c i a m í e n t o a r i s t o c r á t i c o . C r e o q u e é s t a e s u n a d i f e r e n cia insalvable y que no d ebe ser pasada por a lto. E n e í c a p i t u l o q u e J u a n M a y o r g a l e d ed i c a a l a r e la c i ó n e n t r e J a o b r a d e S c h m i t t y su influencia o sus encuentros con la reflexión benjaminiana, se plantea con p r e c i s ió n y s i n e m b a g u e s l a o s c u ra y c o m p l e j a t r a m a i n t e l e c t u a l q u e v i n c u l ó a l autor de L a d i c ta d u r a n o s ó l o c o n l a t r a d i c ió n d e l a d e r e c h a a l e m a n a s i n o , m á s g ra v e a ú n , c o n e l n a c i o n a l s o c i a li s m o . M u c h o s e h a d i s c u ti d o a l re d e d o r d e e s ta c u e s t ió n , pero Mayorga es muy claro cuando señala que la hipótesis de un supuesto aleja m i e n t o d e S c h m i t t r e s p e ct o d e l r é g i m e n n a z i d e b e r í a s e r c ap a z d e e n c a j a r p i e za s c o m o L a s i tu a c i ó n d e la c i e n c i a ju r í d i ca e u r o p e a ( 1 9 4 4 ) , o l a t e o r í a d e l “g r a n e s p a c io ” , expuesta, entre otros lugares, en G r a n e s p a c i o c o n t r a universalismo {1939). Y en c u a n t o a s u a n t i se m i t i sm o e s e l o c u e n t e s u e x p o s i c i ó n e n e l c o n g r e s o s o b r e Eljudaís mo en l a c i e n c i a ju r í d i c a a l e m a n a , “donde juzga al ‘em igrante jud ío’ com o car ente de espíritu y subraya la necesidad de liberar el espíritu alemán de las falsificaciones ju d ía s. S c h m it t e x p li c a q ue el p e n sa m ie n to ju d ío tie n e u n a r ela c ió n p ar asi ta ri a, táctica y m ercan til respecto al espíritu alem án, y hac e propuestas para p r o t e g e r á Jos estudiantes frente a aquel: purificar las bibliotecas, no citar a un autor judío sin exp licitar su con dició n de tal, elaborar una com pleta bibliografía de autores jurídi cos en que se señale a los judíos... En L a c i e n c i a j u r íd i c a a l e m a n a e n l a l u c h a c o n tr a e l espíritu jud ío ( 1 9 3 6 ) , a f ir m a q u e l a s o p i n i o n e s ju d í a s s o n i n f er i o re s e n r a n g o q u e l as d e a u t o re s a l e m a n e s o , s i m p l e m e n t e , n o j u d í o s . A su ju i c i o , e l a l e m á n s ó l o p u e d e c o n o c e r d e l j u d í o l a d e s p r o p o r c i ó n c o n s u p r o p i o t i p o . S c h m i t t e n f a ti z a q u e el alemán no busca sino ese su tipo propio, la pureza de su pueblo, su raza, y r e c o m i e n d a l a l e c tu r a d e l as o p i n i o n e s d e M e in K a m p f s o b r e l a c u e s t i ó n j u d í a , p r i n c i p a l m e n t e r e s p e c t o d e l a ‘ d i a l é c ti c a j u d í a ’” .4 C r e o q u e e s t o e s s u fi c ie n t e p a r a d e m o s t r a r e l h o n d o c o m p r o m i so d e S c h m i t t c o n l a b a r b a r ie n a z i, y a su v ez h a c e m á s i n d i s p e n s a b l e e n t e n d e r l a c o m p l e j i d a d d e s u o b r a y e l im p a c t o , e n e s t e c a s o , so b r e e l p r o p io B e n j a m i n .
3. Juan M ayorga, La filosofía de la historia de W alter Benjamin, M adrid, Universidad N acional de Educación a distancia, 1997, mimeo. 4. Juan Mayorga, op . cit., p. 135, nota 8 .
N o d e j a d e s er u n a c u e s t ió n i m p o r t a n te q u e l a r e iv i n d i c a c i ó n b e n j a m i n i a n a d e l a i n f l u e n c i a d e S c h m i t t so b r e l a e l a b o r a c i ó n d e E l o r i g e n d e l d r a m a b a r r o c o ale.m a n s e a p r e v i a a l a s c e n s o d e H i t lc r a l p o d e r .5 D e t o d o s m o d o s , e s t o n o d i sm i n u y e la d e ud a d e l p r i m e r o c o n e l se g u n d o n i e l i m i n a l a h i p ó t e s i s c o n l a q u e t r a b a j o r e s p e c t o d e l a i m b r i c a c i ó n , e n e l m u n d o d e i de a s d e B e n j a m i n , d e t r a d i c io n e s i n t e le c t u a l e s p e r t e n e c i e n t e s a l a c o s m o v i s i ó n d e l a d e r e c h a . E n t o d o c a s o v u e l v e m á s u r g e n t e d e s e n t r a ñ a r e s a s r e l a c io n e s y l a i n q u i e t a n t e p r o f u n d i d a d d e p e n s a d o r e s c o m o C a r i S c h m i t t, O s w a ld S p e n g l e r o E m s t J ü n g er , q u e e n t r e o t r o s c o n s t i tu y e ro n l o q u e c o n o c e m o s c o m o l a tr a d i c ió n d e l c o n s e rv a d u r is m o r e v o l u c i o n a r i o.6 M a y o r g a , a s u v e z, a g r e g a u n a p e r t u r b a d o r a c u e s t i ó n n o r e s u e l ta : La pregunta de si el período de colabo ración con los nazis -e n particular, su defensa del golpe de 193 2—constituye un m ero paréntesis coyuntura! se hac e más interesante a la vista de la posterior repercusión de la ob ra schm ittiana, que trasciende el cam po jurídico. Incluso se ha hablado de un “ s c h m i t t i a n i s m o de izquierdas”. La crític a de S ch m itt a las instituciones liberales ¿puede haber servido de fuente al antiliberalismo de izquierdas?, ¿hasta dónde sirven las categorías schm ittiana s desde un pun to de vista izquierdista ?7 E n e s t e c o n t e x t o s e d e b e n m e n c i o n a r l as r e f le x i o n e s d e E . K e n n e d y ( “ C a r i S c h m i t t u n d d i e ‘F r a n k f u r t e r S c h u l e ’ . D e u t s c h e L i b e r a l is m u s k r i ti k i m 2 0 . Ja h rh u n d e rt” , G e s c h i c h t e u n d G e s e l l s c h a ft 1 2 , p p . 3 8 0 - 4 1 9 ) . S e g ú n K e n n e d y , e s c o n s t a t a b l e u n a f u e r t e p r e s e n c i a d e l p e n s a m i e n t o d e S c h m i t t e n l o s f r an k f u r ti a n o s, a l m e n o s h a s t a s u r e p u d io e n e l a r t íc u l o d e H e r b e r t M a r c u s e , L a l u c h a c o n t r a el liberalismo en la conce pc ión totalitaria del Estado-, r e c í p r o c a m e n t e , a g r e g a K e n n e d y , S c h m i t t se n u t r e d e l p e n s a m i e n t o m a r x i s ta e n s u t e o r í a d e l a d i c ta d u r a y, a n t e l o s fenó m eno s asociados a la crisis econ óm ica, asume parte de la crítica de la izquierda a la poliarquía. Además, la tesis de que la dictadura del proletariado es la
5. He tratado más ampliamente la relación entre Ben jamin y S chm itt, particularmente en cuanto a las deudas intelectuales que e) primero destacó al publicar su Origen del drama barroco alemán, en Walter Benjamín y el problema ¿leí mal, Buenos Aires, Grupo Editor Altamira, 2001. Véase, de Jeffrey H erf, £7 modernismo reaccionario, Méx ico, FCE, 1990; tamb ién puede consultarse, con p rovecho, A nthony Phelan et al., Ei dilema de Weimar, Valencia, Edicions Alfons El Magnanim, 1990 (especialmente el capítulo escrito por Keith Bullivant, “La Revolución Conservadora”). H e desarrollado con mayor amplitud la cuestión del conserva durismo revolucionario durante la República de Weimar en Itinerarios de la modernidad, Buenos Aires, Eudeba, 1996, pp. 43-647. Juan Mayorga, op. cit., p. 136. 6.
v e r d a d e r a d e m o c r a c i a , i n f lu y e , a ju i c i o d e K e n n e d y , e n l a c o m p r e n s i ó n s c h m i t ti a n a d e l a d e m o c r a c i a c o n t r a p u e s t a a l a p a r l a m e n t a r i a l i b e r a l .8 B e n ja m i n t a m p o c o s e r ía a j e n o a e s t a v i si ó n c r í t i c a d e l p a r l a m e n t a r is m o l ib e r a l , y e n é l t a m b i é n d e j a rí a s u p o d e r o s a i m p r o n t a l a h o m o l o g a c i ó n d e d i c ta d u r a d e l p r o l e t a ri a d o y d e m o c r a c i a . S u o p c i ó n , s i e m p r e c r í p t i c a , p o r e l c o m u n i s m o e s t á l ig a d a d i r e c t a m e n t e a e s t a p e r s p e c t iv a a n t i l ib e r a l y a n t i p a r l a m e n t a r ia . Es indudable que después de la traumática experiencia de la Primera Guerra M undial, de la carnicer ía de las trinch eras, de la traició n de los socialistas, del extraor dinario acontecimiento que representó la Revolución de Octubre, de las enormes contrad icciones de la Repú blica de W eimar, resulta inverosímil imaginar que algu nos intelectuales provenientes de la tradición de la izquierda (pienso en Ben jam in, p e ro t a m b i é n e n e l jo v e n L u k á c s, e n E m s t B l o c h ) ,9 no se hubieran sentido profunda m ente atraídos por ciertas críticas nacidas en la derecha (y estoy pensando en voces com o las de Spengler o Sch m itt, sólo por señalar a dos de las más notab les). El derrum be, a sus ojos, de las ilusiones dec imo nó nicas y de las heren cias ilustradas, el fracaso del liberalismo y las falsedades del discurso fundado en la lógica del progreso, abriero n las puertas para un complejo y, desde nuestra actualidad, casi incomprensible diálogo entre visiones del mund o, enfrentadas por la amenzada de la guerra civil y la destruc ción. Señalo esto para eludir la tentación de anacronismo que suele dominar las interpretaciones a la hora de dirigir nuestras miradas a un m om ento histórico en e l que oscuras y contradictorias fuerzas se desplegaban sobre las concien cias entrelazando aquello que, e n otras circunstancias, hub iera permanecido separado.
2 U na lectura comp arativa de las obras de Sch m itt y Ben jam in puede incluso mostrar que a ambas subyacen interpretaciones teológico-políticas de la
8.
“En cuanto al parlamento, la definición schm ittiana de lo po lítico lo conv ierte en no político: el liberalismo sólo es viable e n tiempos impo líticos. Pues el ser de lo liberal es la nega ción, la esperanza de que ‘el enfrenta mien to definitivo, la sangrienta batalla decisiva, puede transformarse en un debate pa rlamentario y quede eternam ente suspendida en una discusión eterna’.” Juan Mayorga, op. cit., pp. 154 -155. 9. Para seguir el derrotero de esta genera ción de intelectuales d e izquierda y sus relaciones con el amplio espectro del neorrom antícísmo, v éase: Mich ael Lówy, Para una sociología de los intelectuales revolucionarios. L a evolución p olítica del joven Lukács (19 09 -19 19) , México, Siglo XX I, 1978; tam bién del mismo autor, Reden ción y utopía. E l mesianismo libertario de los intelectuales judíos de en tregúen os, Buenos A ires, El cielo por asalto, 1997; me he o cupado de esta cuestión principalmente en "Entre la memoria y el olvido: los intelectuales judíos de entreguerras”, en El exilio de la palabra, o p. cit.
m o d e r n i d ad e n l a s q u e e l c o n c e p t o d e i n t e r r u p c i ó n e s e l c e n t r o . S i e n l a o b r a d e B e n j a m i n e s t á l a t e n t e u n a e x p e r i e n c i a ju d í a d e l p a sa d o , a l a d e S c h m i t t s u b y a c e u n a c o m p r e n s i ó n c a t ó l i c a d e la h i s to r i a . L o q u e a la o b r a d e B e n j a m i n e s la e s p er a d e l M e s ia s , l o e s a l a d e S c h m i t t l a l u c h a c o n e l A n t i c r i s t o .10 E n u n c l i m a d e é p o c a s a t u ra d o p o r v i e n t o s a p o c a l í p t ic o s y r e v o l u c io n a r i o s , e l c o n c e p t o d e i n t e r ru p c i ó n v e n í a a r e p r e s en t a r u n a i n t e n s a d e s c ar g a c o n t r a e l d o m i nio, tan to en la tradición liberal com o en la socialista, de la ideología del progreso. Significaba, desde las perspectivas opuestas pero encon tradas de B enjam in y S chm itc, una radical rev isión de los legados ilustrados e h istoricistas, una profunda puesta en cuestión d e la temporalidad forjada desde la matriz diecioch esca y luego m ultipli cada desde el universo positivista. Interru pció n m esiánica desde el horizonte judío e n e l q u e s e m u e v e B e n j a m i n , i n t e r ru p c i ó n m i la g r o s a d e s d e la g r a m á t i c a d e l c a t o l ic i s m o s c h m i t ti a n o , l o c i e r t o e s q u e a m b a s p o s i c io n e s c o m p a r t e n , m á s a l l á o m á s acá de sus esenciales diferencias políticas, un m ismo sustrato crítico, un mismo rechazo, muy sesgado por el neorromanticismo de principios de siglo XX, de las tradiciones evo lucionistas y del fondo de mo crático-burgués propio de las represen taciones desplegadas a lo largo del período abierto por la Revolución Francesa y c e r r a d o , e n e l i m a g i n a r io d e l a é p o c a , p o r e l e s ta l li d o d e l a G r a n G u e r r a . U n m u n d o s e h a b í a d e s b a r r a n c a d o y, ju n t o c o n s u ca í d a , s e h a b í a n d e s fo n d a d o aquellas ideas que le habían dad o sentido y con ten ido , aquellas estructuras co m prensivas del tiempo y de la historia, del sujeto y la razón, de la política y el Estado, que aho ra, y a partir de una nuev a ilumin ación, bu scaba sus mo tivos en tradiciones q u e h a b í a n q u e d a do o p a c a d a s p o r e l t r i u n f o d e l l e g a d o i lu m i n i s t a y q u e n u e v a m ente se reen con traban co n la luz del día pero atravesadas, en esta nueva irrupción, por lenguajes nacidos en la propia modernidad. Éste es un punto que no debe olvidarse: las críticas neorrománticas, los nuevos discursos que se oponían a los valores y a las ideas del racionalismo ilustrado, no eran el producto de una mera regresión, de un giro reaccio nario y conservad or a los viejos tiem pos de la communitos medieval, apenas la reacción de voces que añoraban un ayer devastado por la c o n c i e n c i a m o d e r n a b ur g ue sa y su d o m i n i o t é c n i c o - e c o n ó m i c o , s i n o q u e er a n exp one ntes de poderosas fuerzas nacidas en el seno d e la misma m odernidad a la que v e n í a n a c r i t ic a r ; s i e n d o e n m u c h o s c a s o s la f u s ió n d e c o n c e p c i o n e s q u e h a b í a n perm anecido extrañas y distantes, separadas por e l abismo de las ideas modernas y la r e v o l u c i ó n b u r g ue sa q u e , s in e m b a r g o , y e n e l c l im a c o n v u l s i o n a d o d e l a E u r o p a d e e n t r e g u c r ra s , v o l v í a n a e n c o n t r a r p u n t o s d e f u s ió n , p r o d u c i e n d o e x t r a ñ a s
10. jua n Mayorga, op. cit., p. 138.
a l q u im i a s q u e e r a n d i f í c il e s d e c o m p r e n d e r p a r a a q u e l lo s q u e s e g u í a n i n s t al a d o s e n e l h o r i z o n t e d e s e n ti d o d e l a t r a d ic i ó n d e c i m o n ó n i c a . S e p o d í a , e n e s e t i e m p o c a ó t i c o y r en o v a d o r , s e r d e u d o r d e c o n c e p c i o n e s p r e m o d e m a s y p a r id o r d e d i sp o s i tivos filosóficos o e stéticos atravesados por una profunda sed revo luciona ria y van guardista. Cuando Benjamin echa mano del mesianismo judío, cuando discute acaloradam ente co n S ch olem alrededor de las principales ideas de la cabala y, sobre todo, de sus vertien tes antinom istas, está haciend o un v iaje intelec tua l que lo lleva más allá de los con fines de la modernidad, que lo con du ce ha cia antiguos saberes guardados en bibliotecas cuyos dueños h an q uedado del o tro lado de la historia del progreso, pero que entramadas co n algunos de los legados del pen sam iento m oder no (el que va de Kant a Marx, pero que pasa por los románticos y los poetas simbolistas, por Nietzsche y Lukács) le perm iten elaborar una sólida y destemp lada crítica de ese tiempo histór ico dom inado por las ilusiones del progreso indefinido y ordenadas alrededor de una narrativa lineal y hom ogén ea cuyo ún ico destinatario es el discurso de los venced ores . 11 A l regresar a esos otros mu ndo s “olvidad os”, pero que habían fecundado secretamente algunos de los mom entos más interesantes de la f il o so f í a m o d e r n a , B e n j a m i n e s t á o p e ra n d o c o n l a t r a d i c ió n a p e l a n d o a l m i s m o recurso con el que llamaba a pasarle el cepillo a contrapelo a la historia de los v e n c e d o r e s , p ar a d e j a r q u e e m e r j a n l a s v o c e s d e l o s v e n c i d o s . P e r o t a m b i é n e r a con scien te de los peligros que entraña ba relacionar gram áticas tan divergentes. En t od o c a s o , su c r í t ic a d e l h i s t o r ic i s m o t e n í a c o m o p u n t o d e co n v e r g e n c i a l a c o n v i c c i ó n - f u n d a m e n t a l e n l a c o n f o r m a c i ó n d e l o q u e se h a l l a m a d o s u v i s ió n t e o l ó g i c a de la historia, de esos m om entos de interrupción—esos dram áticos giros del tiemp o histórico en el que se d esbarrancan las formas simb ólicas y los dispositivos ideológico-discursivos que garantizaban el orden y la continuid ad de la dom inació n. Tiem pos excepcion ales, rupturas inesperadas, quiebre de lo establecido , em ergen cia de lo extraordinario, derrumbre de un orden de sentido q ue sólo puede ser el resultado d e l e s ta l li d o r e v o l u c i o n a r i o , d e e se m o m e n t o ú n i c o e i r re p e t i b le e n e l q u e l a c o n tinuidad del tiemp o salta en m il pedazos abriendo la dimen sión de lo n uevo . Ésta es l a id e a b e n j a m i n i a n a d e r e v o l u c i ó n : i n t e r ru p c i ó n y e x c e p c i o n a l i d a d , é p o c a d e fundación que despliega, en pos de su com etido, un a form a reden tora de la violen c i a , q ue e n B e n j a m i n e s t a r á a so c ia d a , l e ja n a m e n t e , a l a v i o l e n c i a d i v i n a . Benjamin es consciente de que la soberanía moderna, la construcción del p o d e r p o l í t i c o c u y o c e n t r o e s e l E s ta d o , e n c u e n t r a s u n ú c l e o d e c r i s t a l iz a c i ó n e n
11. Es imprescindible para capturar este extraordinario entramado de tradiciones que apa recen en el pensam iento de Benjam ín, la lectura de su testamento filosófico-po lítico: Las tesis de filosofía de la historia. A llí nos encontram os con el cruce de algunos de los legados centrales del pensamiento m oderno y el mundo del mesianismo judío.
u n a c t o e x c e p c i o n a l , e n u n e j e r c i c i o p l e n o y a b s o lu t o d e l a v i o l e n c i a p o r p a r t e d e aquel que, siendo cread or de la ley, se pone fuera de ella. Pero tam bién h a observ a do, en el proceso de conso lidación del orden burgués, sobre codo de su or ienta ción p a r l a m e n t a ri a , q u e a q u e l la v i o l e n c i a f u n d ad o r a d e d e r e c h o s e h a c o n v e r t id o e n v i o l e n c i a c o n s e r v a d o r a d e d e r e c h o o b t u r a n d o l a r e l a c i ó n e n t r e s us o r íg e n e s r e v o l u c io n a r i o s y s u a c t u a l id a d c o n s e r v a d o r a . 12 F r e n t e a l a i de a s o s te n i d a p o r S c h m i t t ( c uy o a n t e c e d e n t e p o d e m o s b u s c a r lo e n e l p e n s a m i e n t o d e D o n o s o C o r t é s ) d e l e s ta d o d e e x c e p c i ó n c o m o l a ú lt im a g a r a n tí a p a ra c o n s e r v a r e l o r d e n , B e n j a m i n i n t e r p r e ta r á e s a fi g ur a p o l í t i c a d e d r a m á t i c a s c o n s e c u e n c i a s c o m o e l p u n t o á l g id o de la acción revolucionaria, aquella que funda, desde una violencia justiciera, u n n u e v o d e r e c h o . E n e s t a d i f e r e n c i a , a q u e l la q u e s e p l a n t e a e n t r e e l d e f e n s o r d e l o r d e n y e l a n u n c i a d o r d e l o s t ie m p o s r e v o l u c i o n a r i o s , s e d e f in e l a d i s t a n c i a i n s u p e r a b l e e n t r e S c h m i t t y B e n j a m i n , e n t r e e l f a s c is m o y l a d i c t a d u r a d e l p r o l e t a r i a do. Aquí nos volvemos a encontrar con el fondo católico del pensamiento s c h m i t ti a n o , s u c o m b a t e c o n t r a l a s fu e rz a s d e l A n t i c r i s t o ( f u e rz a s q u e s o n l a c o n ju n c ió n e x tr a ñ a d e li b er a li s m o d e m o c r á ti c o , e je d e la n e u tr a li z a ció n d e lo p o lí ti c o e n l a m o d e r n id a d y co m u n i s m o ) , 13 y la c o n c e p c i ó n m e s i á n i c a 1 4d e B e n j a m i n ,
12. Véase, de W. Benjamin, Para u na crítica de la violencia. Es muy sugerente el ensayo que j . De rrida le de dicó a e se t ext o fu nda m en tal q ue Ben ja m in es cr ibiera e n 19 21 : “N om br e de pila de Benjam in", en Fuerza de ley. El “funda men to místico de la autoridad", Madrid, Tecnos, 1997. Tam bién véase de R. Forster, “Be njam in en Derrida”, en M . Casa lla et a l., "Márgenes de lajusticia, Buenos Aires, Grupo Editor Altamira, 200 0. 13. El Heidegger de Introducción a la metafísica se ha mostrado muy perm eable a estas ideas defendidas por Sch m itt, sobre todo a llí donde destaca el peligro de la época que proviene de la doble tenaza que se cierra sobre Alema nia (la amenaza que viene de O ccid ente y lleva el nombre de americanismo, y la amenaza que viene de Orien te y se llama comunism o sovié tico que, en la interpretación de Heidegger, son parte del mismo mecanismo histórico desplegado por la técnica maqu inística y el dom inio del sujeto cartesiano ). Vé ase Intraduc ción a la m etafísica, Buenos Aires, Nova, 1977, 75 yss. 14- He profundizado en la influencia que sobre Benjam in ejerció el judaismo, y dentro de éstesu concep ción mesiánica, en “Walter Ben jamin y el judaismo”, en El exilio de la palabra, Buenos Aires, Eudeba, 1997, y en Waíter Benjamín y el problema del mal, Buenos Aires, Grupo Editor Altamira, 2001. Quisiera destacar a partir de una interesante reflexión de Gior gio Agam ben el sentido de esta relación : “...e! Mesías es la figura con que las grandes religiones mo noteístas ha n tratado de resolver el problema de la ley y que su venida significa, tanto en el judaismo, como en el cristianismo o en el islam chiíta, el cumplimiento y la consum ación integral de la ley. El mesianismo n o es, pues, en el mon oteísmo, una simple categoría entre otras de la experiencia religiosa, sino que constituye su co ncep to-lím ite, el punto en que dich a expe riencia se supera y se pon e en cuestión en su cond ición de ley (de aquí las aporías mesiánicas sobre la ley, de las que son expresión ta nto la epístola de Pab lo a
q u e s e fu n d a e n l a p o t e n c i a r e n o v a d o r a d e l a r e v o l u c i ó n c u y o s e n t id o r a d i c a e n derrumbar la violencia mítica, la perpetuadora del derecho de la dominación, p a r a r e e m p l a z a rl a p o r l a v i o l e n c i a d i v i n a c u y o e j e e s l a j u s t ic i a . P a r a [ S c h m i tt ] - s o s t i e n e M a y o r g a - “ e l e st a d o e x c e p c i o n a l ti e n e e n la ju ri sp ru d e n cia a n á lo g a s ig n if ic a c ió n q u e e l m il a g ro e n la te o lo g ía ”. P ero l a p o s i c i ó n d e S c h m i t t n o d e b e s e r id e n t i f i c a d a c o n l a d e l D o n o s o a l q u e u n i d e a l a b s o l u t o d e j u s t i c i a a p a r t a d e l d e c i s io n i s m o p u r o . E n S c h m i t t e l e s ta d o d e e x c e p c i ó n s u s p e n d e e l d e r e c h o p a r a p r es e rv a r e í o r d e n ; e n D o n o s o , r e a li za u n a j u s t i c ia q u e n o c a b e e n e l d e r e c h o ( . . . ) . E n B e n j a m i n , e l e s t a d o d e e x c e p c i ó n r e a li z a rí a l a ju s t i c i a a l i n t e r r u m p i r e l o r d e n i n j u s t o . 15 los Romanos, como la doctrina sabbetaica según la cual el cum plimiento de la Tora es su transgresión)”. Giorgio Agamben, Homo sacer. El poder soberano y la nuda vida, Valencia, Pre-textos, 1998, pp. 76-77. En su libro sobre Espinosa y el marranismo, Gabriel Albiac dedica un considerable esfuerzo a dilucidar el contenido antinómico de! movimiento sabbetaísta, siguiendo en esto lo ya magníficam ente estudiado por Gershom Sc ho lem (véase de G. S cholem, Sabbetai Sevt. The M ystical Messiah, P rinceton, Princeton U niversity Press, 198 9). En c ierta tradición judía, p articularmente cab alística, la llegada del reino mesiánico conlleva la abolición de la ley, es decir, el fin de los preceptos y la derogación de toda proh ibición. A bolición que dejará su marca e n algunas corrientes anarquistas, del mismo modo que supone una perspectiva de reden ción a través del mal. El siglo X VII vio desarro llarse este mundo teológ ico-político pr ofundamente impregnado de antinomismo. A lcanzar el grado me siánico es ir más allá del “con cep to-lím ite” constituido por los mandamientos de las religiones mo noteístas, supone q uebrar las fronteras de lo permitido y expandir hacia un confín literalmente inimaginable la libertad. En la realización mesiánica la ley se anonada, de ah í su profunda resonancia e n las corrientes libertarias. ¿Cómo pertsar una sociedad en que la ley ni se ha ano nadado en el sentido m esiánico ni posee una significación propia.7 ¿Acaso n o resulta más destructiva ¡a presencia de una ley cuyo significado se ha roto? La vigencia sin significado de la ley constituye el quid de nuestro presente. S e trata de una é poca caracterizada por la “muerte de Dios” y por la travesía del desierto-nihilismo, de un quiebre radical de todo fun damento que vuelve ilegítimo cualquier recfamo de una le y sostenida en valores ateniporales. El triunfo en casi rodos los planos del relativismo moral se asocia directamente co n este an onadam iento de la ley que sin embargo no ha sido el resultado de la llegada del Mesías sino de la descompo sición de la idea occid enta l de verdad. ¿Qué vendría a interrumpir el Mesías en los tiempos posnietzscheanos? Por eso, Agam ben señalará que desde “el punto de vista jurídico -político , el mesianismo es, pues, una teoría del estado de excep ción ; si bien quien lo proclam a no es la autoridad vigente, sino el Mesías que subvierte el poder de ella” (op. cit., pp. 78-79). Estamos muy cerca, como es evidente, de la conce pción benjam inianad e “estado de excepció n” diferenciada, en la medida en que es deudora de la tradición judía, de la perspectiva de Carl S chm itt. 15. Juan A . Mayorga, op. cit-, pp. 13 9-140 .
D e s d e Ja p e r s p e c t iv a d e l c a t o l ic i s m o , e n l a q u e s e m u e v e n D o n o s o y S c h m i tt , e l e s ta d o d e e x c e p c i ó n , a u n q u e s e ñ a l a d a s ya l a s d i f e r e n c i a s e n t r e a m b o s , d e f ie n d e el continuo, la perpetuación del orden, frente a la catástrofe; para Benjamin, heredero de la tradición del mesianismo judío, interrum pe la catástrofe continua que es representada precisamen te por el orden de la dom inación . La diferencia es c r u c i a l , m u e s t ra d o s s e n s ib i li d a d e s h i s t ó r i c a s a t r a v e s a d a s p o r d e m a n d a s o p u e s ta s p e r o q u e a l c a n z a n a c o m p r e n d e r , d e sd e u n a e x t r a ñ a s e m e j a n z a , e l p a p e l ú n i c o d e l estado de excepción, tanto en la construcción de la soberanía moderna, en la d e f e n s a d e l o r d e n a n t e ( as a m e n a z a s d e u n a c a t á s t r o f e i n m i n e n t e , c o m o e n l a interrupción revolucionaria que imposibilita la continuidad de la injusticia . B e n j a m i n l o h a e x p r es a d o de u n m o d o e l o c u e n t e e n C a l l e d e d i r e c c i ó n ú n ic a : ...ya sólo queda, en la esperanza permanente del asalto final, dirigir la mirada h acia lo ún ico que aún puede aportar salvación: lo extraordinario. Pero ese'estado de atención extrema y resignada que la situación e x i g e , p o d r í a , ya q u e m a n t e n e m o s u n m i s te r i o s o c o n t a c t o c o n l as fu er za s q u e n o s a s e d i a n , p r o v o c a r r e a l m e n t e e l m i l a g r o . 16 En la tradición de las derechas, particularme nte la que lleva los nom bres de D e M a i st r e , D o n o s o C o r t é s y, e n e l s ig lo X X , e l d e C a r i S c h m i t t , la n e g a c i ó n d e l progreso coincide con el repudio de la revolución que es identificada con l a i n te r r u p c i ó n d e l o r d e n e s t a b le c i d o p o r D i o s , l a c o n d e n s a c i ó n d e l p e c a d o . D o n o s o d ir á q u e “ l a s r e v o l u c i o n e s s o n l a m i s m a c o s a e n l o p o l í t ic o q u e e n l o m o r a l el p e c a d o ” . L a p e r s p e c t iv a d e B e n j a m í n e s co m p l e t a m e n t e d i s t in t a , y a q u e l a n e g a c i ó n d e l p r og r e s o c o i n c i d e c o n e l m á x i m o d e s e o d e r e v o l u c ió n . N o s e t ra t a - c o m o e s c r ib e M a y o r g a - d e d e f en d e r e l o r d e n e s t a b le c id o p o r u n Dios encam ad o, sino de suspender el orden q ue cierra la puerta del M esías .17 L a c o i n c i d e n c i a , s o b r e t o d o c o n D o n o s o y S c h m i t t , se d a al r ed e d o r de la f ó r m u l a , “f r e n t e a l a c a t á s t ro f e , e s ta d o d e e x c e p c i ó n ” . U n m i l a g r o , a q u e l lo inesperado y extraordinario, será lo que podrá interrumpir el estallido de l a t o r m e n t a . C l a r o q u e e l ú n i c o m o d o d e i m p e d i r e l a r r a s a m i e n t o q u e p r o m e t e la t o r m e n t a s e r á , p a r a S c h m i t t , la i n t e r r u p c i ó n d i c t a t o r i a l , a q u e l la q u e l ue g o s er á r e p r e s e n ta d a h a s t a su s m á s e x t r e m a s c o n s e c u e n c i a s p o r H i t le r ; m i e n t r a s q u e p ar a B e n j a m i n l a t a r e a d e i m p e d ir l a c o n s u m a c i ó n d e l a c a t á s t r o f e q u e d a d e l l a d o de
16. Walter Benjam in, Ca lle de dirección única, Madrid, Alfaguara, 1987, p. 27. 17. Juan Mayorga, op. cic.,p. 172.
í a r e v o l u c i ó n q u e , p a r a é l , n o e s o t r a c o s a q u e la r e u n i ó n d e l a s v í c t i m a s d e l a h i s to r i a c a p a c e s d e su s p e n d e r e l d o m i n i o d e l d e r e c h o s o s t e n id o c o m o c o n t i n u i dad de la opresión. Vuelvo a esos años perturbados y equívocos, años en los que extrañ as alquimias ñ o r e c i e r o n h a s t a a l ca n z a r p r o d u c t o s d e m o n í a c o s ; p e r o a ñ o s q u e n o s p e r m i t e n , si somos capaces de sortear ciertos prejuicios y ciertas actitudes nacidas de aquello q u e a c o n t e c ió después, leer desde otro lado la crisis de nuestro tiemp o. Q ue todavía sigamos discutiendo co n especial preocupación el legado intelectual de C ari Sc hm itt, sabiendo que entre él y nosotros media la catástrofe maldita del régimen nazi, s i g n if i ca q u e h a y a l g o e n s u e s c ri tu r a q u e h a s a b i d o c o l o c a r c u e s t i o n e s q u e s ig u e n s ie n d o e s e n c i a le s a l a h o r a d e i n t e n t a r r e f l e x io n a r s o b r e l a c o n s u m a c i ó n d e e s ta é p o c a h i s t ó r i c a q u e d e n o m i n a m o s m o d e r n i d a d ; s ig n i f ic a q u e e n l a s in t e r p r e t a c i o nes que de la sociedad contemporánea hicieron algunas voces particularmente destacadas de la derech a alem ana de entreguerras todavía pod emo s enco ntra r algu nas iluminaciones para pensar n uestra actualidad. M e gustaría ha cer referencia, siguiendo esta perspectiva, al prólogo que José A r i c ó e s c r ib i ó c o n m o t i v o d e la e d i c i ó n d e l l ib r o d e C a r i S c h m i t t , E l c o n c e p t o d e l o político, en la editorial Folios al com ienzo de la década del 80 ; en ese prólogo A ricó t u v o q u e j u s ti f ic a r e s e a c t o a p a r e n t e m e n t e c o n t r a d i c t o r i o d e p u b l i ca r u n l ib r o d e un pensador de derecha, de una derecha extrema y urticante, en una editorial “progresista” en p leno retorn o de la dem ocracia. ‘‘El traba jo editorial (...) es, para n o s o t r o s - e s c r i b i ó a l l í A r i c ó - a n t e t o d o y p o r s o b re t o d o e m p r e s a d e cu l t u r a o , p a ra decirlo co n m ayor precisión, de cultura ‘crítica 1. El adjetivo en fatiza la necesidad que acucia al pensa m iento transformador de instalarse siempre en el punto m etódi c o d e l a ‘ d e c o n s t r u c c ió n ’ , e n e s e c o n t r a d i c t o r i o t e r r e n o d o n d e e l c a r á c t e r d e s t ru c t i vo de un pen sam iento que no se cierra sobre sí mismo es capaz de transformarse en con structor de nuevas man eras de abordar realidades cargadas de tensione s y provo car a ia vez tensiones productivas de un sentido nuev o. Só io una a c t i v i d a d s e m e j a n te nos permite admitir la riqueza inaudita de lo real y medirnos con el espesor resistente de la experien cia, sin perder ese obstinado rigor con que pre tendem os —o deberíamos pretender—construir sentidos en un mundo sin ilusiones. Sólo así la interpretación p uede abrirse a la historia y configurarse com o saber crítico , cultura de la crisis o, en fin , cultura ‘crítica ’.” 18 La “justificación ”, en el m ás genuino de los s e n t id o s , q u e e s gr im e A r i c ó c o m o p o s i c i o n a m i e n t o c r í t i c o a n t e e l a u d az g e s to d e e d i ta r u n a o br a d e C a r i S c h m i t t , r e fl e ja n o u n a c t o d e p r o t e c c i ó n , u n m o d o d e cuidar la reputación progresista del editor, sino un program a filosófico-p olítico, al q u e a d h i e r o, y q u e n o e s m u y d i f e r e n t e a l d e fe n d i d o p o r T h e o d o r A d o r n o a l e sc r ib i r
18. José A ricó, Prólogo a Eí concepto d élo político de Cari Schmitt, Buenos A ires, Folios, 1984.
s o b r e O s w a l d S p e n g l e r o p o r W a l t e r B e n j a m i n a l d e d i c a rl e e f u s iv a m e n t e su l ib r o sobre el drama barroco alemán al propio Sc hm itt. Se trata de una profunda e inquiet a n t e c o m p r e n s i ó n d e l f o n d o o p a c o d e l a m o d e r n id a d . A r i c ó s a b e , y l o m a n i f i e st a co n lucidez, que en ciertos pensadores reaccion arios, confesos m ilitantes de la cau sas de las derech as más duras del siglo que a caba de cerrarse, se enc uen tran, mu chas veces, intuicion es intelectuales sobre el carácter de la épo ca que difícilme nte pod a mos hallar en el mundo de los pensadores progresistas. Sch m itt, tam bién Sp engler o Jü n ger, rep rese n ta n un a m ir ad a de d e re c h a , c o n serv a d o ra p ero lo su fi c ie n te m e n te audaz y aventurera (particularmen te Sch m itt y Jünger) com o para poder indagar sin com placencias las estructuras profundas del tiempo que atravesaron. Es e l otro rostro de Jano , el lado maldito de una realidad que vive cam uflando sus horrores, sus desva rios homicidas. S ch m itt con vo ca ese otro rostro, sigue sus trazos, describe sus expresio nes y, por sobre todas las cosas, nos muestra cóm o se imbrica co n e l otro rostro, cóm o la barbarie representa, co n genu ino derecho , a la propia cultura. Ca ri Sch m itt, el ju ri sta d el n ac io n als o ci ali sm o , d o cu m e n ta la barb ari e d e la m o der n id ad , re co rre c o n precisión erudita y co n la co nv icción entrecruzada del ideólogo y del cínico , la trama política de lo que él denomina la “época de las neutralizaciones”, del imperio de la técn ica que desagrega lo sustantivo de un a realidad cada vez más desprovista de vitali dad, de una realidad por com pleto capturada p or la “neutralidad” de la téc nic a . 19
19. “En la época de las neutralizaciones y las despolitizaciones”, Cari Sch m itt analizó lo que para él significaba el proceso a través del cual el mundo europeo moderno iba dirigiéndose hacia la neutralización de la política: “De todas las revoluciones espirituales de la historia europea considero como la más intensa y la más cargada de éxito el pasaje, realizado en el siglo XVII, de la tradicional teología cristiana al sistema de una cientificidad ‘natural’. Dich o pasaje ha determinado, has ta nuestros días, la dirección que debía tomar todo desa rrollo posterior. Se encue ntran bajo la po tente influencia de este proceso todas las ‘leyes’ generalizadoras de la historia de la humanida d, com o la ley de los tres estadios de Co m te, la construcción de Spen cer del desarrollo de la época militar a la industrial y otras concep cio nes similares de la filosofía de la historia. En la base de esta extraordinaria revolución se encue ntra una causa de fondo elem entalm ente simple, decisiva por siglos: precisamente la aspiración a una esfera neutral (...). Los con cepto s elaborados en el curso de mucho s siglos de pensamiento teológico se convierten e n ad elante en asuntos privados y pierden interés. Dios mismo es quitado del mundo de la metafísica y del deísmo del siglo X VI II y se transfor ma, an te las luchas y los conflictos de la vida real, en un a instancia neutral; deviene, como dijo Haman n contra K ant, un concep to y deja de ser un ser. En el siglo XIX , primero el mon arca y después el Estado se conv ierten en entidad es neutrales, y en la do ctrina liberal del po uvo ir n eu tr e y del stato neutrale llega a cumplirse un capítulo de la teología po lítica en el cual el p roceso de neutralización po lítica encu entra sus fórmulas clásicas en razón de que ya ha alcanzado también el punto decisivo, el poder político (...). Si todavía hoy muchos
La derech a, cuan do es representada por pensadores lúcidos y destemplados -aunque no nos gusten y sostengan posiciones políticas irrecuperables-, por “ p a r t is a n o s y f r a n c o t i r a d o r e s ” c o m o l o f u e r o n S c h m i t t y J ü n g e r , c o n s t r u y e c a m i n o s c r í t i c o s , i l u m i n a z o n a s d e n u e s t r o s e r y d e n u e s t r a s o c i e d a d q u e l a s “b u e n a s c o n c i e n c i a s ” n o q u i e r e n v e r. S u p e s im i s m o o n t o l ó g i c o o su c i n i s m o a r i s to c r á t ic o a g u d iz a n l a m i r a d a y p e r m i t e n a u s c u l t a r e l f o n d o d e l a s c o s a s , m o s t r a r su o t r o lado, encararse de frente con e l mal. Para esa dere cha in telectu al y crítica ,el mal existe, es el problema cultural y civilizatorio central; la izquierda, por lo g e n e r a l , l o d e s c o n o c e , m i ra h a c i a o t r o l ad o , y s e in c l i n a g e n e r o s a a n t e l a s b o n d a d es i n h e r e n t e s a l s e r h u m a n o . D e b u e n a s i n t e n c i o n e s e s t á c o n s t ru i d o e l c a m i n o d e l a b a r b a r i e . S i n i lu s i o n e s, c o m o e s c r i b í a A r i c ó , e s p o s i b l e a p r o x im a r s e c r í t i c a y l ú c i d a m e n t e a u n a r e a l id a d e n e s t a d o d e i n t e m p e r i e .
hombres esperan del perfeccion amien to técnic o tam bién un progreso moral-humanitario, ello depende del hech o de que vinculan, de manera absolutamente mágica, técn ica y moral, presuponiendo además de ese modo, siempre ingenuamente, que la grandiosa instrumenta ción de la técnica actual será empleada en el sentido que ellos imaginan, o sea, en términos sociológicos, que ellos mismos se conv ertirán en ios dueños de escás armas terroríficas y podrán pretender el inmenso poder que de ellas depende. Pero la técn ica misma queda, por así decir, culturalmente ciega (...). El proceso de progresiva neutralización de los diferentes ámbitos de la vida cultural ha llegado a su término porque h a arribado a la técn ica.” Carl Schmitr, El con cepto de lo político, Buenos Aires, Folios, 1984, pp. 84 -85, 8 7 y 89.
POLÍTICAS DE LA EXCEPCIÓN; HEIDEGGER Y SCHMITT
D i e g o R o s s e l l o *
Introducción
A *
p e sa r d e g e ne r ar i n c o n ta b l es p r e v en c io n e s y r ec h az o s, p o c o s d u d an q u e M a r t in
H e i d e g g er y C a r l S c h m i t t s o n d o s p e n s a d o re s c a p i t a le s d e l s ig l o X X . A m b o s _ ____ c o m p a r ti e ro n e l c l im a d e é p o c a e n q u e A l e m a n i a s e d ab a u n a n u e v a c o n s t it u c i ó n en Weimar, atestiguaron luego su derrumbe y formaron parte del conjunto de i n t e l e c t u a l e s q u e a p r e c i a r o n e n A d o l f H i t le r l a r e i v i n d i c a c i ó n d e l a s g l o r ia s d e l S a c r o I m p e r io d e C a r l o m a g n o y d e la A l e m a n i a u n i f ic a d a d e G u i ll e r m o I , m e diante el establecimiento de un III Reich que las reactualizaba en clave épica. C a r l S c h m i t t y M a r t in H e id e g g e r p e n s ar o n y v i v i e r o n e n é p o c a s t u m u l tu o s as d o n d e e l p r o y e c t o i n i c i a d o e n e l s i g l o X V I I I p o r l o s p h il o s o p h es c o m e n z a b a a t r a s ta b i l la r y f u e r o n a c t i v o s p a r t í c i p e s d e u n p r o y e c t o f i l o s ó f i c o - p o l í t ic o t a n a m bicioso como temerario, tan arriesgado como vejatorio. E s m a n i f i es t o q u e e l c o m p r o m i s o p o l í t ic o d e u n a u t o r e s u n h e c h o d e n o p o c a r e l e v a n c ia a l m o m e n t o d e l a e x é g e si s d e u n a o b r a o l a h e r m e n é u t i c a d e u n p e n s a m iento. Sin emba rgo, tam bién es cierto que los avatares biográficos de un pensa d o r n o s e i d e n t i f i c a n s i n m á s , s in o t ra s u n c ú m u l o e s p e s o d e m e d i a c i o n e s , c o n l as imp licancias políticas de sus escritos. Creem os que es n e c e s a r i o r e c o r d a r e l c o m p r o m i s o p e r s o n a l e i n t e l e c t u a l de lo s a u to r e s c o n e l m o v i m i e n t o n a c i o n a l s o c i a l i s t a , si bien ambos tienen tiempos y alcances específicos, pero no aceptamos que la com plejidad y riqueza de sus pen sam ientos pueda ser reducida a su e n g a g e m e n t p o r
* Facultad de Ciencia s Sociales, Universidad de Buenos Aires. Deseo agradecer a los profesores Julio Pinto y Jorge D otti por la am able provisión de m aterial bibliográfico. Tam bién agradezco al profesor Pinto por sus comentarios aún a versión preli minar de este texto. N o obstan te, ambos deben ser eximidos de los con tenido s vertidos en este trabajo.
m á s p o l í t i c a m e n t e f a l li d o q u e n o s p a r e z c a ( y e x p r e s a m e n t e n o s l o p a r e c e ) . A u n así, la justa condena de índole moral poco hace para elucidar los problemas e s t r i c t a m e n t e p o l í ti c o s y f il o s ó f i c o s q u e d e s e m b o c a r o n e n e l n a c i o n a l s o c i a l is m o , como tampoco colabora la sobreactuación humanitaria a la hora de neutralizar l as e m b e s t id a s r a c i st a s d e H á i d e r, s i n o m á s b i e n , p o r e l c o n t r a r i o , t a l v ez n o h a c e n m á s q u e r e a f ir m a r l a i d e n ti d a d d e l F P O a l a g e n c i a r l e t a l a g l u t i n a c i ó n d e ( n e c e s a r í a s p e r o n o s u f i c ie n t e s ) c o n s t e r n a d a s o p o s i c i o n e s . 1 N o e s d e s c a b e l l a d o a f i r m a r que si Lukács es a Heidegger lo que Ke lsen es a Sch m itt, tamb ién es cierto que H e i d e gg e r es a K r i e c k l o q u e S c h m i t t a R o s e n b e r g .2 E l o b j e t iv o d e e s te t r a b a j o c o n s i s t e e n h a c e r d i a lo g a r d o s p e n s a m i e n t o s a l a l uz d e l a s i m p o r t a n t e s a f i n id a d e s e l e c t i v a s q u e p r e s e n t a n s u s o b r a s e i n t e n t a r i r m á s a l l á d e la s d o s a p u n t a d a s c o m ú n m e n t e p o r l o s e st u d io s o s : u n m i s m o Zeitgeist y la i d e o l o g í a d e la “ r e v o l u c i ó n c o n s e r v a d o r a ” .3 E n d e t e r m i n a d a s c u e s t i o n e s , l a r e la c i ó n a p a r e c e rá p o r l a c o i n c i d e n c i a ; e n o t ra s , p o r la o p o s i c i ó n , e n v i s ta d e q u e t a m b i é n l a d i f f é r e n c e d e a l g ú n m o d o l os e m p a r e n t a . L o s p u n t o s d e c o n t a c t o q u e desarrollaremos serán los siguientes: 1 . E l f il ó s o f o d e M e s s k i r c h y e l j u r i s t a d e P l e t t e n b e r g m a n t u v i e r o n p o s i c io n e s c l a ra m e n t e e n f re n ta d a s e n r e l a c i ó n c o n e l r o m a n t i c is m o a l e m á n . C r i ti c a d o
1. Si bien n o es el objetivo del presente trabajo, sí nos parece pertinente apuntar que Slavoj Zizek está en lo cierto cuando, frente a la pregunta ¿por qué a todos nos enc an ta odiar a Háider?, encu entra un esbozo de respuesta en la escasa diferencia ideológica que separa a la socialdemocracia europea actualmen te en el poder de los planes aplicados en el gobiern o por los partidos liberales y conservadores. Así, Háider, además de representar al más obsceno espíritu de horda, puede ser leído com o el fen ómen o po lítico que justifica la exis tenc ia-p or op osición - de una devaluada centro-izquierda europea que hafía en ef nacionaíísmo racista el único elemen to del que clarame nte se diferen cia pasando éste a justificar, cual consuelo metafisico, la devaluada identidad progresista de aquella. A l efecto ver: S lav oj Zizek, “¿Por qué a todos nos encan ta odiar a Háider?”, en New left review, Madrid, N 2 3, 2001. 2. La diferencia entre Alfred Rosenberg y Cari Schmitt es patente al considerar que el primero fue el creador del concepto de Lebensraum o espacio vital, que justificaba los anhelos expansionistas de Alem ania desde una perspectiva biologista y racial; y Sch m itt, e n cambio, acuñó el concep to de Grossraum o gran espacio al que consideraba coher ente co n el derecho intern acional y equivalen te a la norteam ericana doctrina Mo nroe. A un así, las gradaciones a este nivel de compromiso po lítico no pueden significar demasiado; sirva como “prueba” del matiz entre ambos autores el hech o de que R osenberg fue condenado a muerte en los juicios de Nuremberg y Schm itt no llegó a ser juzgado. 3. A l efecto, ver el ya clásico: Jéffrey Herf, E í modernismo reaccionario. Tecnología, cultura y polític a e n W ei m ar y el T er ce r R eic h, México, FCE, 1993.
d u r a m e n t e p o r S c h m i t t d e sd e su s p r i m e r o s e s cr it o s , e l r o m a n t i ci s m o a l e m á n e s r e v i s it a d o p o r H e i d e g g e r m e d i a n t e l a e v o c a c i ó n d e l a p o e s ía d e H ó l d e r l i n . A s i m i s m o , H e i d e g g e r d a e s ta t u r a f il o s ó f i c a a u n “ e s ta d o d e á n i m o ” c o m o l a a n g u s t ia , a c e r c á n d o s e n u e v a m e n t e a l a e s t r em e c i d a c o n c e p c i ó n d e l a i n t e r io r id a d p r o p i a d e l r o m a n t i c is m o . T a m b i é n T r a k l y la p i n t u r a d e V a n G o g h , ambos al interior de la matriz expresionista, son motivos que suscitaron el i n t e r é s d e l a u t o r d e S e i n u n d Z e i t. S i b i e n e l r o m a n t ic i s m o , e l e x p r e si o n is m o y e l e x i s t e n c i a l i s m o p r e s e n t a n p e c u l i a r id a d e s in s o s l a y a b l e s , a o j o s d e l a r o m a n i d a d s c h m i t ti a n a a p a r e c e n a l i n t e ri o r d e u n a m a t r iz c o m ú n . 2. Sendos autores despliegan su reflexión sobre el campo semántico de la e x c e p c i ó n y l a n o r m a l i d a d , p o r o p o s i c ió n a l u n i v e r s o l i b e r a l de l a d i s c u si ó n racional, la lógica del argumento y el contraargumento y el intercambio c o n m u t a t iv o d e v a l o re s . E l c o n c e p t o d e r e s o l u c ió n ( E n t s c h l o s s e n h e i t ) es utili z a d o p o r H e i d e g g e r p a r a c a l i f i c a r e l a c t o p o r e l c u a l e l D a s e i n se aleja del i m p e r i o d e l s e r y e l u n o. C a r i S c h m i t t p o r s u p a r t e , f o r m u l a s u c é l e b r e d e c i s io n i s m o s o b r e l a b a se d e un a s i t u a c i ó n d e e x c e p c i ó n q u e p o n e e n j a q u e a l o r d en p o l í t ic o - i n s t i t u c i o n a l v i g e n t e y q u e r e q u i e r e d e u n a d e c i s i ó n ( E n t s c h e id u n g ) q u e s u t u r e e l o r d e n a m e n a z a d o p o r la i n m i n e n t e i r r u p c i ó n d e l c a o s .
I. El romanticismo como amigo o enemigo E n p r i n c i p i o , c a b e h a c e r u n a d i s t in c i ó n p a r a e v i t a r u n a i d e n t i f ic a c i ó n a p r e s u r a da e n t r e d o s p e n s a m i e n t o s c u y a s a f in i d a d e s d i s t a n d e s e r i n m e d i a t a s u o b v i a s . G a b r i e l N e g r e t t o 4 h a s i d o c l a r o a l p r e v e n i r n o s s o b r e u n a f o r z a d a l e c t u r a h e i d eg g e r ia n a d e S c h m i t t o u n a e m p e ñ o s a h e r m e n é u t i c a s c h m i tt ia n a d e H e i d e g g er . E n e s t e s e n t id o , l a p r e o c u p a c i ó n c e n t r a l d e l p e n s a m i e n t o d e C a r i S c h m i t t r es id e e n a q u e l lo q u e , u n p o c o e s q u e m á t i c a m e n t e , p u e d e d e n o m i n a r s e l o p o l í t i c o - e s t a t a l , a b a r c a n d o c o n i g ua l d e s tr e z a l a c i e n c i a j u r í d i c a , l a f i lo s o f í a p o l í t i c a y r e b a s á n d o s e i n c l u s o h a c i a l a c r í t i c a l i t e r a r i a . M á s a l lá d e su s e x c u r s i o n e s e x t r a d i s c i p li h a r i a s p r o d u c t o d e u n a v a s t a e r u d i c i ó n , s u s t e x t o s c la v e t i e n e n c o m o o b j e t i v o d a r c u e n t a d e lo político (das Politische ) c o m o a c t i v i d a d e s p e c í f i ca , s e p a r a d a d e l a e s t é t ic a , l a e c o n o m í a y l a m o r a l . P a r a S c h m i t t , lo p o l í t i c o se e n c u e n t r a conformado por conceptos teológicos secularizados, y, para dar cuenta de ellos, i na u g u r ó e s a p e c u l i a r c la v e d e l e c t u r a a l a q u e e n 1 9 2 2 d e n o m i n ó t e o l o g í a p o l í ti c a .
4- Gabriel Neg retto, “El concepto de decisionismo en Ca ri Sch mitt. El poder negativo de la excep ción ”, en revista Sociedad, Buenos Aires, N 9 4, 1994, pp. 63-84-
Un poco más carde, en 1927, intentó dotar a Ío político de una gramática propia c o n s t ru y e n d o l a c é l e b r e d i a da a m i g o - e n e m i g o ( F r e u n d - F e i n d ) . A sí, la estatalidad y la politicidad so n el eje de su pen sam iento y la preo cupa ción que ve rtebra su obra. D i s t in t o e s e l c a s o d e M a r t i n H e i d e g g er . A s a b ie n d a s d e s u a g uz a do c e l o e n e l u so d e l a t e r m i n o l o g í a y d e s u p ro d i g a li d a d e n l a a c u ñ a c i ó n d e n u e v a s p a l a b ra s , n o s e r í a a d e c u a d o s o s t e n e r s i n m á s q u e s u p r e o c u p a c i ó n c a p i t a l e s e l individuo. H o m b r e , i n d i v i d u o y p e r s o n a s o n t é r m i n o s s o s p e c h o s o s d e m a n t e n e r s u b r e p t ic i a s f i li a c i o n e s c o n c o n c e p t o s p r o p i o s d e l a t r a d i c ió n m e t a f ís i c a q u e e l p e n s a m i e n t o d e H e i d e g g e r p r e te n d e d e j a r a t rá s . T o d o s e l lo s p r e s u p o n e n l a e x i s t e n c i a d e u n a s u s t a n c i a q u e d e f i n e a l h o m b r e c o m o p r e s e n c i a p l e n a d e s p l eg a d a : r a z ó n o e s p í r i tu. Para el autor de Messk irch, la metafísica es el pen sam iento que se dirige al ente q u a ente y olvida la cuestión del ser configurando un extravío del pensar que c o m i e n z a e n S ó c r a t e s y c u lm i n a e n e l p o s i ti v is m o l ó g i c o c o n t e m p o r á n e o a H e i degger. En suma, el D a s e i n o s e r - a h í q u e a c a e c e c o m o p u r o p r o y e c t o s i n a t r ib u t o s trascendentales constituye la preocupación central del pensam iento heideggerian o , a l m e n o s e n s u p r i m e r a e t a p a , e c l i p sa d a l u e g o p o r l a c e n t r a l id a d d e l a c u e s t i ó n d e l s e r c o m o e v e n t o y m á s t a r d e p o r s u p r o p i o “ g i ro l i n g ü í s t i c o ” . Cumplida la necesaria distinción intentaremos dejarla librada a sí misma, a b o r d a n d o a q u í u n a p r im e r a o p o s i c ió n r e l e v a n t e : e l r o m a n t i c i sm o c o m o a m i g o o e n e m i g o . E l c o n s e c u e n t e a n t i r ro m a n t i c is m o d e S c h m i t t l o ll e v a a d e s c o n f ia r d e cualquier enfoque personalista que se deslice hac ia la gramática propia del libe r a l is m o e c o n o m i c i s ta y d e s p o l it i z a n t e , p e r o , p a r a e l lo , d e b e d i r ig i r su a r g u m e n t a ción hacia concepciones de lo político donde el sujeto/individuo no adquiere u n a e x c e s i v a c e n t r a l id a d . L a m a t ri z h o b b e s i a n a , s i b i e n e s l a q u e a b r e l a c a j a d e P a n d o r a d e l a s e n t im i e n t o i n d i v id u a l c o m o f u n d a m e n t a c ió n d e l o r d e n p o l í ti c o , e s t a m b i é n l a q u e m e n o s d i s p u e st a s e h a l l a , l u e g o d e r ea l iz a d o e l p a c t o , a o t o r g a r c a p a c i d a d d e j u i c i o a l i n d i v i d u o so b r e e l a c c i o n a r d e l m o n a r c a s o b e r a n o . H o b b e s e s to d a l a m o d e r n i d a d q u e S c h m i t t e s tá d i s p u e st o a ll e v a r c o n s i g o , l a s u f ic i e n t e p a r a r e ac t u a li z a r u n a f o r m a p o l í t ic a a c o r d e a l a d o c t r i n a c a t ó l i c a e n l o s t ie m p o s de la economía y la técnica. En Sein und Zeit, H eidegger tamp oco pretende seguir con el enfoque personalista que detecta en Dilthey, B ergson y M ax Sch eler, porque ello lo arrastraría ha cia el tipo de gramática hum anista qu e pretende re-describir, n o o bstante, debe recon ocerse que es marcada su preocupación p or nocion es caras al terreno de la ética individual, com o la autenticidad y la inautenticidad y el ser-con-otros en el mundo . El autor de Sein u nd Zeit, al igual que S ch m itt, será un crític o del psicologismo, pero in tenta rá realizar una analítica existencial del Dasein para abordar, con categorías de una fenom enología mejorada, los pun tos oscuros de las posturas psicologistas. Sch m itt, po r su parte, prefe rirá no aventurarse hacia e l terreno p sicológico individual -lo cual lo alejaría de la complexio oppositorum católica- esbozando una interpretación en clave epocal del
H a m l e t d e S h a k e s p e a r e 5 en clara rivalidad con la clásica versión del atonnentado príncipe transitada po r los román ticos. P a r a e l j u r is t a d e P l e t t e n b e r g , e l r o m a n t i c is m o n o d e b e r í a s e r l e íd o c o m o u n a c o m p l e j a i m p u g n a c i ó n d e l c á n d i d o o p t im i s m o i l u s tr a d o y su f il o s o f í a d e l a h i s t o r i a d e ri v a d a b a s a d a e n l a s n o c i o n e s d e p r o g r e s o m a t e r i a l y m o r a l i l im i ta d o . M o r a l h u m a n i t a r i a il u s tr a d a y e s t e t i c is m o r o m á n t i c o s o n d o s r o s t r o s d e u n m i s m o J a n o : l a m o d e r n id a d e x t r a v i a d a e n l a c e n t r a li d a d d e l i n d i v id u o ; l o a p o l í n e o y d i o n i s í a c o c o m o c a r a s d e u n a m i s m a m o n e d a a c u ñ a d a p o r e l p a g an i sm o g r i e g o. A I h u m a n i s m o d e l a r a zó n , e l r o m a n t i c is m o a l e m á n a g r eg a r á u n a m e t a f ís i c a p s i co l o g i s ta d e l a i n te r io r i d a d , e l c e l o d e l a u t o e s c u d r i ñ a m i e n t o c o n t i n u o y l a a c t it u d e s t e t i c is t a d e l a c o n v e r s a c i ó n e t e r n a . P a r a S c h m i t t , e l r o m á n t i c o h a l l a e n c a d a s u c es o m u n d a n o la ocasión para reafirmar su subjetividad hipersensible y gozosa; todo, desde las p e n a s d e u n a m o r d e s d i c h a d o a l a p r o fu n d i d a d d e u n a n o c h e e s t iv a l s o n l a o c c a s i o para la contemplación, motivo para el verso o inspiración para la expresió n creativa. A l decir de No valis: T o n o s , e st a d o s d e á n i m o - e l f r í o e st i m u l a l a s e p a r a c i ó n d e l o s p e n s a m i e n t o s - d e l m i s m o m o d o q u e l a t o r m e n t a , la p a s ió n - y t e n d e n c i a a l a inclina ción, viento interior- agua y luz interiores. (...) C on la poe sía -q u e, p or así d e c i r lo , ú n i c a m e n t e e s e l i n s t r u m e n t o m e c á n i c o p a r a e l l o - s e b u s c a n e st a dos d e á n i m o in t e r i o r e s y s a c a r a l a l u z p i n t u r a s y v i s io n e s - q u i z á t a m b i é n danzas espirituales... ( c u r s i v a e n e l o r i g i n a l ) . 6 T a m b i é n S c h m i tt t ie n e e n m e n t e a l m o v i m i e n to r o m á n t ic o c o m o u n a i n c li n a c i ó n c e r c a n a a l p r o t e s t a n t is m o , c o n c i e n t e d e lo q u e p a r a F r ed e r i c S c h l e i e r m a c h e r s i g n i fi c a b a u n a r e l ig i ó n b a s a d a e n la v i v e n c i a y la e x p e r i e n c i a interior de la religiosidad . 7
5. A l comienzo de Hamlet o Hecuba, Sc hm itt resalta que intentará evitar las interpretacio nes del drama de Shakesp eare en cla ve p sicologista popularizadas por los román ticos y más tarde por el psicoanálisis. A l efecto ver: C ari S ch m itt, Hamlet o Hecuba. L a irrupción dei tiempo en el drama. Valencia, Pre-Textos, 1993. 6 - Novalis (Friedrich von Hardenberg), “Fragmentos y estudios II” en Javier A m aldo (ed.), Fragmentos para una teoría romántica del arte, Madr id, Tecn os, 19 94, p . 115 . 7- Más allá de la polémica en derredor del supuesto subjetivismo o spinozismo de Schleierm acher citamos un párrafo que contrasta fuertemente con la romanidad schmittiana: “Tales individuos [héroe s, legisladores, inv ento resl se acredita n, me dian te su mera ex isten cia, como enviados de Dios y como mediadores entre el hombre limitado y la humanidad infinita. (...) Si a alguien que se mueve en esta senda Dios le conced e también, jun to co n su impulso de expansión y de compe netra ción, aquella sensibilidad mística y creadora (. ..) U n
D
eg o
Rossello
D e t o d o s m o d o s , e l a n t ir r o m a n t i c i s m o d e S c h m i t t se v u e l v e m á s a se q u i b l e si s e c o m p r e n d e s u r e i v i n d i c a c i ó n d e l a p e c u l i a r f o r m a d e r a c i o n a l i d a d q u e s u rg e d e la filiación entre catolicismo y tradición romana. La impronta de la iglesia de Ro m a se ha ce p aten te en Rómisher Katofeismus u n d P o litische For m u n c a t ó l i c o a L a é t i c a p r o t e s t a n t e y e l e s p ír i tu d e l c a p i t a l is m o
,8la respuesta de
,9donde se dilucida la
p a r t i c u l a r f o r m a p o l í ti c a q u e su r ge d e l p e n s a m i e n t o c a t ó l i c o . A l l í S c h m i t t lo g r a a r m o n i za r , e n u n a o p e r a c i ó n h a r t o a l q u í m i c a , f o r m a l i sm o y s u s ta n c i a li d a d , r a c i o n a l i d a d y p e r s o n a l i sm o . L a c o m p l e x i o o p p o s i t o r u m e n t r e l o m u n d a n o y l o d i v i n o l o g ra d a p o r l a i g l es ia d e R o m a c o n s t i t u y e l a b a s e p a r a l a f o r m u l a c i ó n d e u n a f o r m a p o l í t ic a q u e r e a c tu a l iz a l a c a p a c i d a d i n t e r p e l a d o r a d e l c a t o l i c is m o e n l os t ie m p o s c o n t e m p o r á n e o s . L a R e p r a s e n t a t i o n e s la r e - p r e s e n t a c i ó n d e u n a a u t o r i d a d t ra s c e n d e n t e p e r o v a c í a q u e v u e l v e a h a c e r s e p r e s e n t e e n e l m o m e n t o d e l a d e c i s i ó n ; l a d e c i s ió n a c t ú a c o m o r e a c t u a l i z a c i ó n d e u n a a u to r i d a d t r a s c e n d e n t e q u e , a l d e c i d i r y p o r e n d e m a n i f e s ta r s u v o l u n t a d , s u t u ra l a b r e c h a e n t r e e l e l e m e n t o t r a s c e n d e n t e y e l i n m a n e n t e , e n t r e e l m o m e n t o p e r s o n a l i st a y e l in s t i t u c i o n a l , e n t r e l a s u s t a n c ia y la f o rm a . D e a l l í q u e e l p r o f e s o r D o t t i 10 adjudique a S c h m i t t la p r o p o s i c i ó n d e u n fo r m a l i s m o v a n g u a r d i s t a q u e n o d e b e s e r e n t e n d i d o d e s d e la s u p u e s ta v a c u id a d d e l o f o r m a l , c o m o o p u e s t o a l o s u s t a n c i a l, s i n o c o m o fo r m a tiv o d e l a v i d a e n c o m u n i d a d y s u s t e n t o f o r m a l - i n s t it u c i o n a l q u e h a c e p o s i ble el desarro llo de las subjetividades ind ividuales que le so n subsidiarias. D e esta f o rm a , S c h m i t t lo g ra d o t a r a l p e n s a m i e n t o c a t ó l i c o d e u n a n u e v a a c t u a li d a d s in e n t r a r e n c o m e r c io c o n o t r a s c o n c e p c i o n e s m o d e r n a s d e f u n d a m e n t a r lo p o l í t i c o . E s c l a r o q u e M a x W e b e r e r a e l o b s t á c u l o m á s v i rt u o so p o r za n ja r y el formalismo schm ittiano elude co n éxito toda apelación a la intersubjetividad com o
tal individuo es un verdadero sacerdote del Altísimo (...) él les presenta lo C elestial y lo Eterno com o un ob jeto de goce y un ión...” (la cursiva es nuestra). Al efecto ver: Friedrich Schleiermacher, Sobre lareligión, Madrid, Tecno s, 1990 , pp. 9-10 . Esta mediación individual entre lo divino y lo terreno aparecerá también en Heidegger pero encarnada en el poeta, aunque la mediación e ntablada por el poeta que “perma nece en lo abierto” y a la "escucha que recibe” pretende problemáticamente re-describir el marcado antropocentrismo rom án tico. A l efecto v er: M artin Heidegger, “¿Y para qué poetas?", en Caminos del bosque, Madrid, Alianza, 2000 , pp. 138-238. 8 . Ca ri Sch m itt, Catolicismo 51 fo rm a po lít ica, M adrid, Tecnos, 2000. 9. L a lúcida proposición de esta lectura cruzada de Weber y Sc hm itt pertenece a Cath erine Colliot-Thcléne. Al efecto ver: Catherine Colliot-Thélene, “Cari Schmitt versus Max Weber: Juridical Rationality and Economic Rationality”, en Chantal Mouffe (ed.), The Challenge o f C a r i Schmitt, London, Verso, 1999, pp. 138-15410. Jorge D otti, C ari Schmitt en Argentina, Rosario, Hom o S apiens, 200 0.
t e r r e n o d e d e s p l i e g u e d e la l e g i t i m i d a d ” d e l o r d e n e s t a t a l , a l t i e m p o q u e o p o n e l a e s p e s a R e p r a s e n t a t i o n a la simple V e r t r e t u n g , e l m e r o e s t a r p r e s e n t e p o r m e d i a c i ó n d e u n a p o d e r a d o e n l a e s f er a d e l o p r iv a d o c o m e r c i a l . P o r su p a r t e , s i b i e n H e i d e g g e r n u n c a s e in s c r i b i ó p e r s o n a l m e n t e a l i n t e r i o r d e l m o v i m i e n t o e x i s t e n c i a l i s t a , s í a l u d ió a s u p r o p i a o b r a c o m o f i lo s o f í a d e l a e x i s t e n c i a . E n t é r m i n o s g e n e r a l e s , l a f il o s o f í a d e l a e x i s t e n c i a d e s d e K i e rk e g a a r d e n a d e l a n t e p r o c u r a b a r e i v in d i c a r a l h o m b r e c o n c r e t o f r e n t e a l os g ra n d e s s is t e m a s f i lo s ó f i c o s i m p e r a n t e s . A s í , C a m u s , J a s p e r s , S a r t r e y H e i d e g g e r c o m p a r t e n u n a i r e d e f a m i l ia m á s a l l á d e l a i r r e d u c t i b l e p a r t i c u l a r i d a d d e s u s r e f le x i o n e s . A p r i m e r a v i s t a , M a r t i n H e i d e g g e r p a r e c e m a n t e n e r u n a r e l a c i ó n d e d i á lo g o c o n s t a n t e c o n e l r o m a n t i c is m o a l e m á n s i e n d o F r i e d r ic h H ó l d e r l in s u in t e r l o c u t o r f a v o r i t o 12, c o n q u i e n a d e m á s l o e m p a r e n t a u n d e v o t o h e l e n i s m o . E l s ta t us privilegiado que Heidegger otorga al poetizar en sus textos posteriores a la expe riencia del rectorado, contrapo niéndo lo al pensam iento racional propio de la tra d i c i ó n m e t a f í s ic a , p a r e c e a c e r c a r l o a l e s t e ti c is m o r o m á n t i c o q u e S c h m i t t c r it i c a b a p o r q u e “T o d a l a d ig n i d ad d e l h o m b r e s e c o n c e n t r a e n s u p e n s a m i e n t o ” . 13 E l j u r i s ta c a t ó l i c o r e i v i n d i c a u n a l ím p i d a r a c i o n a l id a d q u e n o n e c e s i t a a b r e var en aguas ilustradas, fiel a la c o m p l e x i o o p p o s i t o r u m c a t ó l i c a a f i r m a : C o n c e b i m o s a la c i e n c i a j u r íd i c a co m o u n f e n ó m e n o e s p e c í f ic a m e n t e e u r o p e o . ( . . . ) E s t á p r o fu n d a m e n t e e n z a r z a d a ' e n la a v e n t u r a d e l r a c io n a l i sm o o c c i d e n t a l . ( . . . ) S u p a d r e e s e l D e r e c h o r o m a n o r e n a c i d o , su m a d r e l a Ig l e s ia r o m a n a ”.14
11. La legitimidad en Max Weber se basa en la construcción intersubjetiva de un consenso. U na d om inación es legítima cuando el individuo sostiene una creencia en la autoridad y toma co mo máxima de su cond ucta las decisiones de aquella. Sch m itt no ahonda e n este tipo de análisis sobre la legitimidad en la que el individuo ad quiere una relativa centralidad. La legitimidad schmittiana depende m enos del asentimien to indi vidual que de la forma po lítica en sí. A l efecto, ver: Cari Sc hm itt, Legalidad y legitimi dad, Buenos Aires, Struhart &. Cía., 1994. 12. Rafae l Argullol d etecta c on agudeza el matiz que separa al rom anticism o de Hólderlin de la filosofía idealista fich tean a del Yo Ab soluto, porque “...por en cima de todo [Hólderlin] tiene muy presente la conciencia dolor os a, trágica, de la contradicción en tre el Yo y el Infinito, así como la necesidad de una reconciliación mítica: conciencia y necesidad de reconciliación hacen que el Yo Trágico se superpong a al Yo A bso lu to ” (cursiva en el original). Tragicidad que Argullol extiende a Nietzsche aun que “Nietzsche tiene una poderosa voluntad de futuro; Hólderlin no”. Rafael Argullol, Eí héroe y el único, Barcelona, Destino, 1990, pp. 63 y 92. 13. Carl Sch m itt, E x captivitate salus, Buenos Aires, Struhart & C ía., 1994, p- 12. 14- Cari Sc hm itt, Ex captivitate salus, p. 65.
S i b i e n e s c ie ie r t o q u e e l j u r i s ta ta d e P l e t t e n b e r g n o s e p r o n u n c i ó d i r e c t a m e n t e s o b r e e l p e n s a m i e n t o d e H e i d e g g e r y ta t a m p o c o e l fi fi ló ló s o f o d e M e s s k i r c h h i zo zo otro tanto, es conocido que amb os mantuvieron un a cordial correspondencia durante años. Para terciar entre los profesores alemanes recurriremos a un t e m p r a n o a d m i ra ra d o r d e l p e n s a m i e n t o s c h m i tt t t i a n o : N o r b e r t o B o b b i o . E l f i ló ló s o fo fo y p o l i tó tó l o g o i ta t a l ia i a n o p u b l ic ic ó , e n e l a ñ o e n 1 9 4 4 , u n e l o c u e n t e e n s ay ay o a c e r c a d e l e x i s t e n c i a li li s m o q u e , a n u e s t r o e n t e n d e r , c o m p e n d i a la la s c r í t ic ic a s q u e S c h m i t t h u b i e r a h e c h o a e s te t e m o v i m i e n t o y q u e p u e d e n h a l la la r s e e sb s b o z a d as as a l o l a r g o d e su su p r o d u c c i ó n : E l e x i s te t e n c i a li l i s m o l le le v a a l a e x a s p e r a c ió ió n e l m o t i v o r o m á n t i c o d e l a p e r s o n a lili d a d h u m a n a , c o m o c e n t r o , c o m o i n d iv iv i du du a li li d ad ad o r i g i n a ri ri a , c o m o singularidad singularidad he roica y solit solitaria aria,,- esta exasp eración se ha ce p aten te a través d e l a d i s o l u c i ó n d e l t i ta ta n i s m o r o m á n t i c o e n l a r e fi fi n a d a y a to to r m e n t a d a b ú s q u e d a d e l “ s in in g u l a r ”, ”, q u e s e l le le v a a c a b o e n f o r m a d e r e v e l a c i ó n y d e c o n f e s i ó n í n t im i m a ...15 O b i e n , e n o t r o f r a g m e n t o i n c is is i v o : E l e x i s t e n c i a l is is t a e s e l r o m á n t i c o s i n i l u s io io n e s ; e s e l r o m á n t i c o d e s i lu lu s i o n a d o : e s d e c i r , e l d e c a d e n t e . 16 Q u e N o r b e r t o B o b b i o p r o v e n g a d e l s o c ia ia l is is m o l ib ib e r a l n o i m p i d e q u e f r e n t e a la cuestión de la filosofía de la existencia pueda oficiar de vocero del jurist a a l e m á n . E s t e t i p o d e a f i n id id a d e s e l e c t i v a s e n t r e p a r t id id a r io io s d e i d e o lo lo g í a s e n f r e n t a ' das tamb ién ocurre entre Sc hm itt y Ben jam in. Las observaciones del pensador de l a e s c u e l a d e F r a n k f u r t a c e r c a d e l f l fll á n e u r b r b a u d e la l a i ri ri a n o c o m o í n t im im a m e n t e r e l a c io i o n a d o c o n l a f a foo r m a m e r c a n c í a ( p o r su s u c o m p l e j o j u e go g o d e a p a r i ci ci ó n y o c u l t a m i e n t o y d e a l e r ta ta d e s p r e o c u p a c i ó n ) c o n s t i t u i r í a , p a ra ra S c h m i t t , e l ti ti p o d e s u b j e t iv iv i d a d d e c a d e n t e p r o d u c i d a p o r e l e c o n o m i c i s m o d e l s ig ig l o X I X . F l á n e u r es es igual a mercancía porque los románticos ya habían allanado el camino creando un h o m b r e p a r c e l a b l e e n s us us in in c l i n a c i o n e s y a p e t i to to s , r e f i n á n d o l o e n s u c a l id id a d d e c o n s u m i d o r e x p e r t o o s u n t u a r i o y c i n c e l a n d o s us us in in s t r u m e n t o s d e v o y e u r . 17 Q u e
15. Norberto Bobb io, Eí exi existe stenci ncial alism ismo, o, M éxico, F CE , 1994, p. 34 . 16. Norberto Bobbio, Eí existencialismo, o p . cit., p. 89. 17. W alter Benjamin, Benjamin, “El fláneur”, e fláneur”, e n Poesía y c apitalismo. apitalismo. Iluminaciones //, Madrid, Taurus, 1999. También la crítica marxista contemporánea mantiene la filiación con la postura schm ittiana frente al roman ticismo. ticismo. E n términos de Terry Terry Eagleton: “Especialmente en el
B e n j a m i n d i fe fe r e n c ia ia r a a l r o m á n t i c o d e l fl l fl d n e u r n r n o e s c a s u a l , d a d o e l i n m a n e n t i s m o d e su su fi fi l o so so f í a ; p a r a S c h m i t t , e n c a m b i o , “ N o s e tr tr a t a a q u í d e r o m á n t i c a o h e r o i c a l i te te r a t u r a d e p r i si si ó n , n i d e q u e j a s o i n u n d a c i o n e s r e t ó r i c a s d e l e s t i lo lo d e M icri Prisioni Prisioni d e S i l v i o P e l l i c o , n i d e c o n f e s i o n e s l í r i c o - s u b j e t i v a s c o m o M e s Prisotis d e P a u l V e r l a in in e , n i m u c h o m e n o s d e l a B a l a d a d e l a m a z m o r r a d e R e a d i n g d e O s c a r W i l d e " , e l j u r is is t a n o d e s e a c a e r e n e l “ h i s tr t r i o n i s m o ” d e l s ig ig l o X I X d e l q u e su su a d m ir ir a d o T o c q u e v i l le l e s a lili ó i n d e m n e . D e s d e e l p u n t o d e v is is t a d e la la s s uc u c e si si v as as d e s p o l i ti ti z a c io io n e s , p a r a S c h m i t t e l s ig ig l o X I X e s e l d e la la n e u t r a l i z a c i ó n y c e n t r a l i d ad ad d e l á m b i t o e c o n ó m i c o y su su e p í l o g o , e l a u g e d e l p o s i ti ti v i s m o j u r í d i c o , e s t o r e c o r t a a V e r l a i n e y W i ld ld e , a B a u d e l a ir ir e y S t i r n e r , a M a r x y B a k u n i n e n e l m i sm sm o c a m p o d e f u er er z as as p os os 1 8 4 8 “d e i m p u l s o s t e o g ó n i c o s y c o s m o l ó g i c o s ( . . . ) q u e h o y h a c e e x p l o s i ó n ” .19 A p a r t i r d e T h o m a s H o b b e s , e l a n t r o p o c e n t r i s m o e n s u s d i v e rs rs a s f o r m a s h a p r o d u c i d o lo lo s i m p u ls ls o s m o r a l - h u m a n i t a r io io s , r o m á n t i c o - e s t e t iz iz a n t e s , p o é t i c o - d e c a d e n t e s , a n a r c o - s o c i a l i st st a s y e x i s te te n c i a ll- d e s e s p e r a d o s . E l h o m b r e c x i s t e n c i a l i s ta t a e s ía í a c o n c i e n c i a i n f e li li z q u e , a l m i s m o t i e m p o q u e h a p e r d i d o a su su D i o s , s a b e q u e e s i n ú t i l b u s c a r l o . Y l a c o n c i e n c i a i n fe f e l iz iz se se t ra r a n s f o rm r m a e n c o n c i e n c i a t u r b a d a : la la m e l a n c o l í a - s e n t i m i e n t o aún vago e indefinido de desolación frente a la vanidad del ser: “acaso n o h a y a n a d a ” — s e t r a n s f o r m a e n l a a n g u s t ia ia , q u e n o s p o n e i r re re s i st st i b le le m e n t e , s in in p o s i b i lili d a d d e e v a s i ó n f r e n t e a f r e n t e c o n l a n a d a ...20 (La cursiva es nuestra.)
roma nticismo temprano , los efectos emotivos seguían operando dentro del con texto de la persuasión persuasión política pública; pública; pero el cultivo de lo espontáne o e intuitivo, de lo excé ntrico y trascendental, vin o a producir producir un lenguaje propio (. ..) cuya fuente era una habilidad ‘esté ‘esté tica 1e 'imaginativa' especializada especializada tan altiva me nte alejada de la 'esfera pública’ com o aquella retórica crecientemente redundante que pugnaba por derribar. En ausencia de ese público conocido que en sentido estricto estricto era una cond ición material para la la retórica, retórica, el A utor como sujeto creativo fue debidamen te entronizado, al ser fuente o m édium de un discurso trascen dental que despreciaba más que cortejab a lo p úblico". Terry Eag leton, “Pequeña h istoria de la retórica”, en Wcdter Wcdter Benjamin o hacia u m crítica crítica revolucionaria, revolucionaria, Madrid, Madrid, Cátedra, 1998, p. 165. 18. Cari Sch m itt, Excaptivitate salus, p. salus, p. 29. 19. Cari Schmitt, Excaptivitate salus, p. salus, p. 7720. Norberto Bobbio, El existcnciolisma, p. 89 .
E n t é r m i n o s d e S c h m i tt tt : U n j u r i s t a q u e se se h a e d u c a d o a s í m i s m o y a o t r o s m u c h o s p a r a l a o b j e t i v i d a d e v i t a n a r c i s is is m o s p s i c o l ó g i co co s . L o s o d i o s o s e je je m p l o s d e J e a n - J a c q u e s R o u s s e a u y d e l p o b r e A u g u s t S t r in in d b e r g m e h a n q u i ta ta d o l a i n c l i n a c i ó n a d e c l a r a c i o n e s y c o n f e s i o n e s l i t e r a r ia ia s .21 ¿Pero ¿Pero puede la historia (e l tiemp o) pasar tan a la zaga zaga de lo político canibalizándolo med iante estos arrojos superhumanistas superhumanistas ?22 ¿ H a s t a q u é p u n t o S c h m i t t p u ed ed e s o s te te n e r en el siglo siglo X X la superior superioridad idad formal formal de la iglesi iglesiaa cató lica si no es median te ía hobbesiana subvaloración (teórica y fáctica) del sujeto moderno dando lugar a las obvias justificaciones justificaciones en favor d e aplicar dolor 23 a otros para man tener el orden? S i el existencialism o es un rom anticismo decad ente, ya en éste deberían apa r e c e r l o s e le le m e n t o s q u e c o n f i g u r a n l a a n g u s ti ti a q u e r e f i e r e B o b b i o . Y e s c i e r t o q u e e l la la p u e d e h a l la la r s e e n K a r l P h i ll ll ip ip M o r i tz tz , p a r a d i g m a d e l a u t o e s c r u d r i ñ a m i e n t o y f u n d a d o r d e l a R e s i s ta ta p a r a l a c i e n c ia e x p e r im e n ta l d e l a lm a . E n c o n s o n a n c i a c o n l a a n g u s t ia ia r o m á n t i c a , H e i d e g ge ge r o t o r g a a e s t e p e c u l ia ia r “ e s ta ta d o d e l á n i m o ” m a g n i t u d e s fi fi lo lo s ó f i c a s e n s u te te x t o d e 1 9 2 9 , W a s i s t M c t a p h y s i k ? 2* A l l í H e i d e g g e r d e p o s it it a 2* A e n l a a n g u s t ia ia l a p o s ib ib i li li d a d d e r e v e l a rn rn o s l a n a d a - m e d i a n t e l a s e n s a c i ó n d e a n o n a d a m i e n t o —y —y c o n e l l o l a m a n e r a d e c o n c e b i r a lo lo s e n t e s c o m o s o s t e n ié ié n d o s e e n e l l a y s u r g i e n d o d e e l la la . L a n a d a d e j a d e s e r l o c o n t r a r i o a l e n t e , c o m o e n l a
21. Cari Schmitt, Ex captivitate sal captivitate salus, us, p. 71. La referen cia a August Strindber g no es casual casual puesto puesto que se trata de uno de los pioneros, jun jun to a F rank Wed ekind, del teatro exp resionis resionis ta, donde pueden hallarse agudas críticas al mundo de los adultos frente a la inocencia infantil, un predom inio de lo onírico y lo macabro y la inten ción manifiesta de destrui destruirr la no ción intuitiva de lo lo verosímil. 22. Superhumanismo es un concep to de Giorgio Lo cchi utili utilizado zado por Horacio Cagn i para calificar al huma nismo german o luego de de Wagne r y Niet 2sche. A l efecto ver: Horacio Cagni, “Ausencia de Dios y vitalismo trágico en el fascismo”, en Sociológica. Revista argentina de Ciencias Sociales, Buen Sociales, Buen os Aires, Nros. 11/12V 11/12V1992/93 1992/93 (separata). 23. La noción de dolor debe entenderse aquí en términos estrictamente utilitaristas. Sin embargo, la apelación al dolor o cualquier defensa de la vida human a en términos liberalindividual individuales es parece recaer en los ingenuos ingenuos planteos planteos moral-hum anitarios que Sch m itt com bate con p roverbial agudeza. agudeza. Dejamo s abierta esta pregunta porque exced e los lincamien tos de este trabajo pero la formulamos porque porque nos parece una interrog ación necesaria y suscep tible de ser elucidada en profundidad. 24- Martin Heidegger, “¿Qué es metafísica?”,.en ¿Q uées metafísica! y otros otros ensayos, Buenos ensayos, Buenos Aires, Fausto, 1996, p. 46 .
dogmática cristiana, para ser motivo de la interrogación allende el ente y el h o r i z o n t e e n e l q u e e l e n t e a p a r e c e c o m o t a l . A s í , l a a n g u s t ia ia p r o d u c e u n a a p e r tu tu r a h a c i a la la n i h il i l id id a d y r e la la c i o n a d i r e c t a m e n t e a l h o m b r e c o n l a n o c i ó n d e fu fu n d a m e n t o o G r u n d , , q u e n o e s o t r a c o s a q u e a q u e l l o q u e d a s e n t i d o a l o s e n t e s . E l f u n d a c i o n a l i sm sm o d e H e i d e g g e r s e r e c o r t a r á so so b r e l a n i h i li li d a d a c c e s i b l e d e s d e la la a n g u s ti ti a y lo lo n o f u n d a d o q u e f u n d a s e r á v e h i c u l iz iz a d o p o r e l D a s e i n o , m á s t a r d í a m e n t e , p o r l a o b r a d e a r te te .
II. El pa p a th os de la normalidad y la excepción I I . I H e id i d e g g e r e n t r e l a b a n a l id i d a d y l a e x c e p c ió ió n El pensamiento de Heidegger ha provisto material para un sinnúmero de exégesis, no todas ellas felices, facilitadas tal vez por la la e x c e s i v a retoricida d de su pensam iento. Para no co laborar co n una extendida vulgata, establecem os cuál es l a le le c t u r a d e H e i d e g g e r q u e n o s p a r e c e a c e r t a d a . Nuestra lectura de Heidegger coincide con aquella que impugna, al mismo tiempo, otras dos lecturas factibles: a ) L a q u e c a r a c t e r iz iz a a l a c u e s t i ó n d e l s er er c o m o u n a p r e g u n t a m e t a f ís ís i c a - e n e l s e n t i d o q u e l a p a l a b r a m e t a f ís í s i c a a a d q u i e r e p a r a C a r n a p - e s t o e s , c o m o p r e g u n ta ta c a r e n t e d e s e n t id i d o e n t é rm r m i n o s d e f o r m a l i z a c ió ió n e n u n e n u n c i a d o p r o t o c o l a r v e r i f ic ic a b l e o f a ls ls a b l e c o n l a r ea ea l id id a d . E n t é r m i n o s e s t r ic ic t o s : u n a p r o p o s i c i ó n fo fo r m u l a d a e n e l m o d o m a t e r ia ia l (n (n o f o r m a l ) d e l h a b l a . b ) L a q u e i n s c r i b e a l p e n s a m i e n t o d e H e i d e g g e r a l in in t e r i o r d e la la t r a d i c i ó n c r i sstt ia ia n a q u e s o s t i e n e u n a n o c i ó n f u e rt rt e d e s er er , se se a c o m o p r e s e n c i a p l e n a d e sp sp l eg eg a d a o c o m o p r o b a b l e n u e v o a d v e n i m i e n t o q u e t e r m í n e c o n e l p r o c e s o d e s e c u l a r i z a c i ó n o k e n os os ís ís ( d i s m i n u c i ó n o d e b i l i ta ta m i e n t o d e l a s e s t r u c t u ras fuertes del ser). S o s t en e n d r e m o s a q u í q u e e l p e n s a d o r d e M e s s k ir ir c h i n t e n t a r á r e f o r m u l a r l a t r a d i c i ó n f i l o s ó fi fi c a o c c i d e n t a l e n s u to to t a l id id a d a l r e iv iv i n d i c a r a l a fi fi lo lo s o f í a p r e s o c r á t i c a c o m o e l p r im im e r p e n s a m i e n t o d e l s er er a n t e r i o r a l e x t r a v í o d e l p e n s a r e n l a tr tr a d i c i ó n m e t a f ís ís ic ic a . A p a r t ir ir d e S ó c r a t e s e n t o n c e s , y c o m o y a lo lo d e c l a r a ra ra N i e tz tz s c h e e n E l n a c i m i e n t o d e l a t r a g e d ia ia , l a a p u e s t a fi fi l o s ó f ic ic a d e O c c i d e n t e e s t u v o s i g n a d a p o r l a p r e o cu cu p a c ió ió n ó n t i c a - n o o n t o l ó g i c a - s ie i e n d o e l n e o p o s it i t iv iv i sm sm o c o n t e m p o r á n e o a H e i d e g g er er la la c o n s u m a c i ó n d e u n p e n s a r l ó g i c o y m a t e m a t i z a n t e a t ib ib o r r a d o d e objetos de cuya existencia n o puede dar cuenta acab adam ente. Por ende, estimamos que la radicalidad de la pregunta que inaugura a Sem und Z e it n o d e b e r í a s e r
e s c a m o t e a d a . M e d i a n t e e s t a in in t e r r o g a c i ó n p o r e l se se r , e l p e n sa sa d o r a le le m á n i n t e n t a i n d a g a r e n u n p e n s a r o r ig ig i n a r i o q u e n o s e a g o t e e n e l e n t e y q u e p u e d a o t o rg rg a r s e n t i d o a l a p r e g u n t a : ¿p ¿p o r q u é h a y e n t e y n o m á s b i e n l a n a d a ? S i e n S e i n u n d Z e i t el tiempo es ontologizado y convertido en el horizonte de posibilidad de un D a s e i n que es puro proyecto ,25 la pro blem ática será luego despl desplaza azada da a la relación e n t r e n a d a y ser y la la noció n de G r u n d a p a r e c e rá rá c o m o e l p u n t o a r q u i m é d i c o “p “p u e s to” por el D a s e i n a partir partir del cual se accede a las cualidades cualidades del ente. Pero ese p o n e r e l h o m b r e e l fu fu n d a m e n t o implica que el pensar basado en él es tam bién ya siemp siemp re un n o p e ns ns ar ar , u n n o p e n s a r a c e r ca ca d e l f u n d a m e n t o q u e a c t ú a c o m o c o n d i c i ó n d e p o s i bilidad bilidad de lo pensado. En términos de la mo dernidad clásica se trata de una postura n i h i li l i s ta ta - e n t a n t o t o d o f u n d a m e n to to o G r u n d t i e n e e l m i s m o s t a tu tu s c o g n o s c i t iv iv o o b i e n u n a r e l a c i ó n e q u i v a l e n t e f r e n t e a l a n o c i ó n d e v e r d ad ad , q u e e n t o n c e s s e “d “d e b i l it it a ””- o , e n t é r m i n o s c o n t e m p o r á n e o s , s e t r a ta ta d e u n a p o s i c iióó n a n t i e s e n c i a lili s ta ta . Sin embargo, Heidegger luego retraerá esta noc ión de fundam ento en la céle bre C a r t a , s o b r e e l H u m a n i s m o , consciente de las posibilidades neofundacionalistas d e su su c o n c e p c i ó n a n t e r i o r y p r o c u r a n d o s e p a r a r s e d e l e x i s t e n c i a l is is m o s a r t r e a n o . S i e n V o n W e s e n d es es G r u n d e s d e 1 9 2 9 e s to to d a v í a e l D a s e i n q u i en en p o n e e l G r u n d esto es, quien le da un “ser” “ser” a los en tes -, ya en B r i e f ü b e r d e n Humanismus de 1947 el Dasein pasa a ser meramente un “pastor del ser”, iniciándose un proceso de a l e ja j a m i e n t o d e t o d o p r o b ab a b l e h u m a n i s m o e n t e n d i d o c o m o p e r s o n a l is is m o 26 o sus f o r m a s d e ri ri v a d a s. s. C u a l q u i e r t i p o d e p e r s o n a l i sm s m o c o n s t i tu tu í a p a r a H e i d e g g e r u n a concepción limitada de encarar la cuestión del “hombre” que no alcanzaba la r a d i c a l i d a d d e u n s e r s i t u a d o q u e n o e s n i L e b e n , ni animal r a t i o n a l e e n i a l m a trascendente. Humanismo, personalismo y antropología filosófica eran vías de e n t r a d a a l p e n s a m i e n t o q u e d i s g u s ta ta b a n a H e i d e g g e r y a d e s d e S ei ei n und Zeit, p Zeit, p e r o de las que parecía no haberse librado del todo. E l p a t h o s d e l a n o r m a l i d a d y l a e x c e p c i ó n c o r r e s p o n d e , d e n t r o d e l c o r p u s h e i d e g g e r i a n o , p r i m o r d i a lm lm e n t e a S e i n u n d Z e i t. t. A l l í , e l D a s e i n a d v i e n e a l m u n d o e n c o n d i c i ó n d e y e c t o o a r r o ja ja d o , c a r e c i e n d o d e a t r i b u to to s t r a s c e n d e n t a l e s c o n l os os cuales ir al encu en tro de la cosa. Pero ese estar arrojado al interior de un horizon te c u l tu tu r a l y d e s e n t id id o d e t e r m i n a d o - e l h e c h o d e s e r - e n - e l - m u n d o - p u e d e l le le v a r a q u e e l D a s e i n n o l le le g u e a s e r p r o p i a m e n t e s í m i s m o s i n o c o n s i g u e h i s to to r i z a r su su condición debidamente. Esto es, puede quedar preso en la inautenticidad de la
25. Existe polémica sobre este punto. Quienes pretenden fortalecer el vínculo entre el primer Heidegger Heidegger y la fenomenología de Husserl no acord arían en esta ontolog ización del tiempo. Quienes leen a Heidegge Heideggerr en clave posmodem a (com o Gian ni Vattimo) se apresu apresu ran a festejar esa temporalización radical. radical. 26. M artin Heidegger, Heidegger, El ser y el tiempo, Méx ico, FCE, 1992, p. 59.
t r a d i c i ó n e n l a q u e se se h a l l a i n m e r s o s i n o “ e s r e l a t i v a m e n t e a l a inueTte”. L a c o n f r o n t a c i ó n c o n l a p r o p i a m u e r t e a d q u ie ie r e r e l e v a n c i a p o r q u e l a “ . .... m u e r t e es es , e n l a m e d i d a e n q u e ‘ e s ’ e s e n c i a l m e n t e e n c a d a c a s o l a m í a ” ;27 su carácter de suceso intransferible finitiza al D a s e i n q u i e n e s t á e n t o n c e s e n c o n d i c i o n e s d e e l eg eg i r o d e c i d i r s e r p r o p i a m e n t e s í m i s m o e n t r e d i v e r sa sa s o p c i o n e s f a c t i b l e s s a l ie ie n do del imp erio del “se” y el “uno ”: “Disfrutamo s y gozamos com o se goza; leemos, leemos, vemo s y juzgamos de literatura literatura y arte com o se ve y juzga; incluso no s apartamos del ‘m o n t ó n ’ co c o m o s e a p a r t a n d e é l , e n c o n t r a m o s ‘ su su b l e v a n t e ’ l o q u e s e e n c u e n t r a sublevante. El ‘uno’, que no es nadie determinado y que son todos, si bien no c o m o s u m a , p r e s c r ib ib e l a f o r m a d e s e r d e la la c o t i d i a n i d a d ” . 2 8 S i e l D a s e i n n o r e s u e ll v e o d e c i d e d e m a n e r a a n t i c ip ip a t o r i a a l a m u e r t e , e l “ u n o ” (q (q u e e s l o m i s m o q u e t o d o s y q u e n a d i e ) d e c i d i r á p o r é l.l. Esta devaluada visión visión heidegg eriana sobre sobre lo público recuerda a las prev encio n e s d e T o c q u e v i ll ll e - e l h i st st o r ia ia d o r a d m i r ad ad o p o r S c h m i t t —a —a l m o m e n t o d e e v a l u ar ar l a d e m o c r a c i a n o r t e a m e r i c a n a . L a s o c ie ie d a d d e m o c r á t i c a c a r e c e d e je je r a r q u í a s de de t o d o t ip ip o y p u e d e t e n d e r a la la u n i f o r m i z a ci ci ó n d e l a s c o n c i e n c i a s a n u l a n d o l a l ib ib e r t a d d e g u st st o y d e s e n t i m i e n t o s . E n l o s e l o c u e n t e s t é r m i n o s d e T o c q u e v i ll ll e : J e p r o m é n e m e s r eg ar ds su r c e t t e fo u le in n o m b r a b le c o m p o sé d ’ét re s p ar ei ls, ls , oü rien ne s’éléve s’éléve n i ne s’abai s’abaisse sse-- Le sp ectacle de ce tte u niformité universelle universelle m’attriste et m e glace, et je suis ten té de regretter la so ciétc qui n ’est plus .29 L a n o c i ó n d e a u t e n t ic ic i d a d e n S e in in u ne ne ! Z e i t t a d q u i e r e a i r e s a r i s t o c r a t i z a n t e s e n t a n t o s e m e j a l a in in s t a u r a c i ó n d e u n a n u e v a je je r a r q u í a b a s a d a e n l a c ap ap a c i d a d anticipatoria y la posibilidad de darse un proyecto propio. Aristocracia del e s p í ri r i tu tu p e r o j e r a r q u í a a l f i n , p o r lo lo q u e m u c h o d e b e e s t a c a r a c t e r i z a c i ó n h e i d e g g e r i a n a a l a i n f l u e n c i a n i e t z s c h e a n a d e l ü b e r m e n s c h o s u p e r h o m b r e a u t ó nomo y legislador quien no acepta m e r a m e n t e l o dado e intenta hacer del m u n d o y d e s u v id id a l o q u e l e d i c t a n s u s c o n v i c c i o n e s y v a l o r e s . N o e s c a s u a l q u e S c h m i t t n o g u s t ar a r a d e l h i s t ri ri o n i s m o d e l si si g lo lo X I X s i la la s v o c e s h i p e r b ó l ic ic a s a c l a maban al superhombre como opuesto al hombre de la multitud, la complexio o p p o s i t o r u m r o m a n a d e s c o n f i a b a d e l h o m b r e , a b r a za za b a l a fo fo r m a y n o a c e p t a b a una op osición semej ante: ambas eran antrop océntricas.
27. Martin Heidegger, Heidegger, El ser y el tiempo, tiempo, op. cit . , p. 2 6 2. Heidegger, El ser y el tiempo, op. cit., p. 143. 28 . M artin Heidegger, 29. “Paseo mi mirada sobre esa muchedumbre innum erable, comp uesta de seres semejantes, en la que nada se eleva ni se rebaja. El espectáculo de esta uniformidad universal me entristece y me h iela, y estoy estoy tentado de echa r de meno s a la sociedad que ya no existe”, Alexis T ocqueville, De la démocratie démocratie en Am érique U, U, Paris, Gallimard, 1986, p. 453.
Así, la normalidad y la excepción aparecen en Heidegger como banalidad y autenticidad. Lo ban al e inau téntico pertenece al ámbito de lo público que describe Tocqueville, Heidegger tom a en serio el problema d e la uniformidad del carácter en la sociedad de m ocrática donde, a su juicio, reina n las habladurías y el ansia de novedades. U n individuo resuelto no realiza prop iamen te su sí mismo e n el me ro estar-conotros sino luego de haberse finitizado fren te a la m uerte, proceso en el cual está solo y en lucha contra la fuerza de lo impersonal y multitudinario que tiend e a retenerlo en lo inauténtico. Frente a la resolución anticipatoria de la muerte, los otros son un estorbo que blo que a sin quererlo co n la sola fuerza de su prop ia inerc ia. Esta resolu ción es funda cional porque define el proyecto en el cual el D a s e i n se dará a sí mismo, esto es, define el hor izonte d e posibilidades propias y queridas po r el Dasein. C o m o s e d i j o , e l f u n d a c i o n a l is m o e n H e i d e g g er a p a r e c e e n 1 9 2 9 e n V o n W e s en des G r u n d es c u a n d o e l p e n s a d o r d e M e s s k i r c h d is c u t e la n o c i ó n d e f u n d a m e n t o q u e y a h e m o s c o m e n t a d o . E n s us té r m i n o s : “ ‘E l D a s e i n trasciend e’ significa que en la esencia de su ser es lo que c o n f ig u r a e l m u n d o ...”30(cursiva en el original). Con posterioridad, en 1936, Heidegger dicta su curso D e r U r s pr u n g d e s K u n t s w e r k e s 51 donde rea parece n los aires fundacionalistas, pero esta vez vehiculizados por la obra d e a r t e. E n e s t e t e x t o l a o b r a d e a r t e se c o n s t i tu y e c o m o a q u e l l o n o f u n d a d o q u e f u n d a , a b ri e n d o u n m u n d o d e s i g n i f ic a c i o n e s q u e n o p u e d e s e r r e d u c i d o a n i n g u n o de los c o m p o n e n t e s materiales que form an la obra (el óleo y el lienzo en p intura) ni al universo de la utilizabilidad e n el que el D asein ya siemp re se ha lla arrojado precomprendiendo pragmáticamente el “sentido” de los objetos a la mano. Resulta claro que el fundacionalismo de Heidegger pos 1936, que se agota en 1947, ad q u i e r e m a t i c e s e s t e t ic i s t a s q u e l o s e p a r a n d e l f u n d a c i o n a l i s m o d e c i s io n i s ta s c h m i t ti a n o , y a q u e e s t e ú l t im o m a n t i e n e s i e m p r e a l g ú n t ip o d e r e l a c i ó n , m á s o m e n o s í n t i m a , c o n l a fo r m a p o l í t ic o - i n s t i t u c io n a l .
11.2 Schmitt entre la normalidad y la excepción E s t im a m o s q u e l a p o l it ic i d a d e n e l p e n s a m i e n t o d e S c h m i t t se m u e v e a l i n t e rior de tres dimensiones teóricas: la metafísica hobbesiana que opone el orden p o l í t i c o a l c a o s d e l e s t a d o d e n a t u r a l e z a , l a c o m p l e x io o p p o s i to r u m propia de la I g le s ia C a t ó l i c a R o m a n a y l a f il o s o f í a e x i s t e n c i a l b a s a d a e n l a f a c t i c id a d y e l o r d e n h i s t ó r i c o - c o n c r e t o .32
30. M artin Heidegger, “De la esencia del fundamento", e n Q ué es metafísica? y otros ensayos, Buenos Aires, Fausto, 1996, p. 93. 31. Martin Heidegger, “El origen de la obra de arte”, en A rt e y Po es ía, M éxico, FCE, 1997. 32. “Hemos llegado además a un nuevo c on ocim iento acerca de las verdaderas relaciones que existen entre el Derecho y la existencia concreta de un pueblo, de la inseparable cone xión
E s c u r io s o q u e e l m o t i v o d e l a d e s e s p e r a c ió n , p a l a b r a h a r t o s i g n i f i c a t iv a e n la f il o s o f ía d e l a e x i s t e n c i a , s e a e l m o t i v o p o r e l c u a l B o d i n o y H o b b e s s e r e f u g ia n e n e l E s t a d o . H u y e n d o d e l a d e s e s p e r a c i ó n p r o d u c id a p o r l as d iv e r s a s c o n c e p c i o nes acerca de la verdad que tienen lugar en las disputas teológicas, Bodino y H o b b e s i n s t a l a n u n á m b i t o n e u t r a l fr e n t e a l a c r e e n c i a r e l ig i o s a y c o n s t r u y e n u n s o b e r a n o b a j o e l l e m a A u c to r it a s n o n v erit as f a c it le g em . E n t é rm i n o s d e S c h m i tt : E l l o s [ B o d i n o y H o b b e s ] n o h a n i d o a l E s t a d o p o r c a p r i c h o s i n o p o r d e s e sp e r a c i ó n , a l v e r q u e i a i n t r a n s i g e n c i a d e i o s te ó i o g o s y s e c t a r i o s a t i za b a s ie m p r e d e n u e v o l a g u e r r a c i v i l .33 E l s i l e n c i o d e l o s t e ó l o g o s e s l a c o n d i c i ó n d e p o s i b i li d a d d e l o p o l í t i c o y e l m o n a r c a e j e r c e s u s o b e r a n í a d e m a n e r a a b s o l u t a e i l i m i t a d a p a r a sa l v a g u a r d a r eí orden que perm ite al hom bre salir de la animalidad. D esde la dimensión h o b b e s i a n a , l a d e c i s i ó n e s e x p r e s i ó n d e l m o n o p o l i o d e l a so b e r a n í a p o r p a r t e d e l m o n a r c a q u e d e b e i n t e r v e n i r e n p o s d e s a l v a g u a rd a r e l o r d e n p o r q u e é s t e c o n s t i tu y e e l f o n d o p a c i f i c a d o s o b r e e l c u a l p u e d e n r e c o r t a r s e l a s d iv e r sa s s u b j e t iv i d a d e s i n d i v i d u a les. Desde la d i m e n s i ó n c a t ó li c a y r o m a n a , l a d e c i s i ó n r e a c t u a l i z a la f o r m a p o l í ti c a q u e es fo r m a t i v a d e l o r d e n m u n d a n o y m e d i a c i ó n c o n e l o r d e n e x tr a m u n d a n o . A s í , d e a c u e r d o a e s t a s e g u n d a d i m e n s i ó n , l a d e c i s ió n e s e x p r e s i ó n d e u n a a u t o r i d a d t r a s c e n d e n t e p e r o v a c í a q u e a l d e c i d i r s u tu r a l a fo r m a p o l í t i c a q u e p o s i b i l it a el gobierno de los hom bres de acuerdo a l dogma. C r e e m o s q u e l a d i m e n s i ó n e x i s te n c i a l a p a re c e e n S c h m i tt c o m o u n c o r r e c t i v o d e u n a fo r m a p o l í t i c a q u e , i n s p i r a d a e n l a d iá f a n a r a c i o n a l i d a d d e l c a t o l i c is m o r o m a n o , f u e g r a d u a l m e n t e v a c ia d a d e c o n t e n i d o p o r l a m o d e r n i d a d . E s é l m i sm o q u i e n c o n s t r u y e , t o d a v í a d e sd e su p u n t o d e o b s e r v a c i ó n a f i n c a d o e n l a su p e r io r i d a d f o r m a l d e l a I g l e s i a C a t ó l i c a y g r a c ia s a su d i s p o s i c ió n m e n t a l p a r a m o v e r s e e n t r e g r a n d e s c o s m o v i s io n e s y m e t a f ís i c a s , u n r e l a t o q u e d e s c r i b e l a h i s t o r i a e s p i r i tu a l d e l a E u r o p a m o d e r n a . E n s u n a r r a c i ó n , q u e p u e d e s e r l eí d a c o m o u n p r o c e s o d e r a c i o n a l i z a c ió n y s ec u l a ri z a c ió n , e l si g lo X V I I c o r r es p o n d e a l a m e t a f í s ic a h o b b e s i a n a , p r i m e r a ti s b o d e m o d e r n id a d q u e m e z c l a a ú n a r g u m e n t o s m a t e m á t i c o s c o n e s c o l á st ic o s ; e l s ig l o X V I I I r e f l e j a e l s u r g i m i e n t o d e la m o r a l h u m a n i t a r i a b a sa d a e n l a r e f le x i ó n d e l o s p h ilo s o p h e s ; e l X I X e s la c e n t u r i a d e l a e c o n o m í a y e l s ig lo X X t ra e c o n s i g o e l p r e d o m i n io
entre norma jurídica y derecho a la vida de un pueblo” (la cursiva es nuestra). C ari S chm itt, “Nacionalsocialismo y derecho internacional”, en Escritos de Política Mundial, Buenos Aires, Heracles, 199 5, p. 42. 33. C ari Schmitt, Excaptivitate salus, p. 69.
d e l a t é c n i c a e n c u y o c a m p o d e fu e rz a s p u e d e s i tu a r s e e l n o r m a t iv i s m o j u r í d i co de Hans Kelsen. Es por esta peculiar periodización epocal que el pe nsa m i e n t o s c h m i t ti a n o s e m a n t i e n e e s c é p t ic o f r e n t e a ( a p o s t u l a c i ó n m o d e r n a d e la razón human a centrada en el individuo com o configuradora y pun to a r q u i m é d i c o a p a r t i r d e l c u a l e x p l ic a r e l m u n d o . E l p o s i t iv i s m o d e K e l s e n s e inscribiría al interior de la metafísica racionalista comenzada en la Ilustración p e r o v a c i a d a y a d e s u ú l t im o h á l i t o d e a u t o c o n c i e n c i a . A s í , el n o r m a t iv i s m o ju r í d ic o p o stu la a l d e r e c h o c o m o u n a c ie n c ia p u ra , n e u tr a l y a v a lo r a ti v a , c u y o á m b i t o c o g n o s c i t i v o n o i n v a d e l as f r o n t e r a s d e l a s o c i o l o g í a , l a fi lo s o f í a o l a h i s t o r i a . E l g o b i e r n o d e l a l e y ( r u le o f la w ) c o n s t it u y e p a r a S c h m i t t l a c a r a p o l í ti c a d e e s t e a f á n n e u t r a li z a d o r y e s c a m o t e a d o r d e u n a v o l u n t a d p o l í ti c a f u n d a c i o n a l e x p r es a d a p o r u n a A s a m b l e a C o n s t i tu y e n t e . Desde el punto de vista de la estatalidad, una situación de exce pción (Ausno/ime) pone en jaque a la totalidad d e las institucio ne s vigentes requiriendo de una decisión del soberano para la restauración del orden dañado o para la creación de un ordenamiento nuevo. La metafísica hobbesiana que opone el orden al caos da sustento a este argumento desde el punto de vista teológicop o l í ti c o . A u n m e n o r n i v e l d e a b s t r a c c i ó n , e n l a d i m e n s i ó n d e l o j u r í d i c o - p o l í ti c o , l a n o r m a e s s i e m p r e e x c e d i d a p o r u n a r e a li d a d c u y a c o m p l e j id a d n o p u e d e s e r e n c o r s e t a d a e n u n m a r c o l eg a l p r e fi ja d o . A s i m i s m o , l a le y r e q u i e re d e u n a v o l u n t a d p a ra s u fo r m u l a c i ó n y a p l i c a c i ó n , p o r l o q u e t o d o m a r c o l e g a l e s u n a f o r m a l i z a c i ó n a p o s t e r i o ri d e u n a v o l u n t a d p o l í t i c a h i s t é r i c o - c o n c r e t a y e s e f e c t i v i z a d o m e d i a n t e u n a v o l u n t a d q u e h a c e p o s i b l e su r e a l iz a c i ó n . E l p r o b l e m a d e l p o s i t i v i s m o j u r í d i c o r e s id e e n q u e a l m o m e n t o d e i n g r e sa r la v o l u n t a d a p a r e c e u n “q u i e n ” c u y a s u b je t iv i d a d e x c e d e l o s a x io m a s n o r m a t i v is t a s . E n s u te x t o d e 1 9 3 4 , U b e r d i e d r e i A r t e n d e s r e c h t w i s se n s c h a fd i c h e n D e n k e n s , se p r o d u c e l a p r i m e r a e x p r e s a r e i v i n d i c a c i ó n d e l a f a c ti c i d a d d e u n o rd e n h i s t ó r i c o - c o n c r e t o q u e d a l u ga r a u n d e r e c h o e n s i t u a c i ó n .^4 E l “ q u i e n ” p a r e c e c o l m a r s e c o n l a e x i s t e n c i a d e u n p u e b l o e s p a c ia l y te m p o r a l m e n t e s i tu a d o q u e e l u d e l o s
34- En este punto los inconv enientes filosóficos y políticos de un excesivo situacionismo atraviesan a Heidegger y Schm itt por igual. Richard W blin, e n relación co n el pensamiento heideggeriano, sostiene que: “Both resolve [resolución] and the cali [llamada de la concien cia] are putatively bound to the ‘factical p articularity’ o f a specific Dasein an d its ‘situation ’. But as a result, decisión takes o n at\ entirely arbitran/ cha racter; it becomes som ething particularistic and discreto, unam enable to e valuation according to more general, publicly accessible standards". Estimamos que lo mismo vale para el konkretes Ordnungsdcnken schmittiano. Al efecto ver: Richard Wolin, The politics of being. The polúical thought of M ar tin Heid eg ge r, New York, Colum bia Univcrsity Press, 1990 , p. 53.
d u a l i s m o s c l á s i c o s e n t r e a u c t o r i t a s y p o t e s t a s , s u j e t o y o b j e t o , R e c l i t y M a ch t, d a n d o l u g a r a l c o n c e p t o d e n o m o s. E n t é r m i n o s d e l a f il ó s o f a e s p a ñ o l a M o n t s e r r a t Herrero López: . . .n o m o s e s e l d e s a r r o ll o d e c o m u n i d a d e s d e h o m b r e s e n e l e s p a c i o g r a c ia s al trabajo, las relacione s naturales en tre ellos, la trad ición y el mod o de ser natural del hom bre y de ese pueblo en co nc reto. Es, por tanto , expresión a n t r o p o l ó g i c a . ( . . . ) O r d e n s i g n if i ca , e n r e s u m e n , u n a m e z c l a d e p r in c i p i o s morales y racionales, configurados en las costumbres, con sentimientos, c o n d i c io n a m i e n t o s d e l e n t o r n o y a p a r t ir d e l h e c h o d e q u e e l h o m b r e
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p u e d e v iv i r m á s q u e e n r e l a c ió n c o n o t r o s h o m b r e s . 55 N o e s c a su a l q u e e l p á rr a fo m e d i a n te e l c u a l S c h m i t t i n t r o d u c e l a n o c i ó n d e n o m os e n s u li b r o d e 1 9 3 4 p e r t e n e z c a a u n o d e l o s c o m e n t a r i o s q u e F r i e d r i c h H o l d e r l i n i n c l u y ó e n s u t r a d u c c i ó n d e l o s f r a g m e n t o s d e P í n d a r o . 56 El giro de S c h m i t t h a c i a l a f a c ti c id a d y e l o r d e n c o n c r e t o v i e n e d e l a m a n o d e l in t e r lo c u t o r r o m á n t i c o f a v o r it o d e M a r t in H e id e g g er , q u i e n e n 1 9 3 6 d i c t a su p r im e r c u r so s o b r e e l p o e t a d e L a u f f e n l l a m a d o H o l d e r li n u n d d a s W e s e n d e r D i c h t u n g . ^ En esta f r u c tí f e ra i n t e r t e x t u a l i d a d d e m e d i a d o s d e l o s a ñ o s 3 0 , a p a r e c í a y a d e l in e a d a u n a clara filiación entre la ontología existencial de Heidegger y el decisionismo de S c h m i t t , 58 a h o r a d i r e c ci o n a d o m á s a ll á d e l c a t o l i c is m o y h a c i a l a f u n d a m e n t a c i ó n
35. Montserrat Herrero López, El nomos y lo político: la filosofía política de Cari Schmitt, Navarra, EUNSA, 1997, pp. 164-165. 36- El párrafo de Holderlin citado por Schmitt es el siguiente: “El nomos, la ley, es aquí la medida en tanto que es la figura según la cual el hom bre se encu entra a sí mismo y a Dios, a la iglesia y al orden e statal y los viejos preceptos heredados que, d e mod o más estricto que el arte, conservan las relaciones vitales, en las que con el tiemp o un pueblo se ha encon trado y se encuentra a sí mismo”. Al efecto ver: Cari Schmitt, Sobre los tres modos de pensar la ciencia jurídica. Estudio preliminar, traducción y notas de M ontserra t Herrero López, Ma drid, Tecn os, 1996 , p. 17. Existe versión en castellano de los fragmentos de Píndaro tradu cidos por Holderlin. A l efecto ver: Friedrich Hdlderlin, “Fragmentos de Píndaro”, en Ensa yos, Madrid, Hiperión, 1997, p- 17437. M artin Heidegger, “H olderlin y la esenc ia de la poesía”, en Arte y Poesía, México, FCE, 1997. 38. Julio Pin to detecta esta relación entre la ontología ex istencial de Heidegger y el pensa miento situacional del derecho schmittiano opuesto al norm ativismo po sitivista de Kelsen. Al efecto ver: Julio Pinto, C ari Schmitt y la reivindicación de la política, La Plata, Editorial Univ ersitaria de la Plata, 20 00.
D
eg o
Rossello
d é u n o rd e n h i s c ó r i c o c o n c r e t o . K a r l L ó w i t h , d i sc í p u lo n o c o m p l a c i e n t e d e M a r t in H e i d e g ge r , c a p t ó c o n i n u s u a l c e r te z a e s t a c o n e x i ó n e n t r e l o s d o s p e n s a d o r e s e n s u ensayo de 1935 PofíriscAer Deysíonismus: S c h m i t t c o n v i e r t e l a a g u d iz a c ió n e x t r e m a d e l a s it u a c i ó n p o l í t i c a ( . . . ) e n b a s e d e su c o n c e p t o d e l s e r p o l í t i c o y l o h a c e e n l a l ín e a d e l a o n t o l o g í a existen cial de Heidegger, según la cual la “situación fund am ental” del estar h u m a n o r e s id e t a m b i é n e n e l h e c h o “d e q u e e s ” y “ h a d e s e r p a r a ” , a u n q u e nadie sepa para qué. Este m ero he ch o de ser y, por tanto, de “no n o-ser” o el s im p l e h e c h o d e q u e e x i s ta u n a u n i d ad p o l í t ic a s o n c o n s i d e r a d o s ( . . . ) l o verdaderamente fundante, por su totalidad y radicalidad; en comparación, cualquier “ser qu é” resulta ind iferente . 59 C o m o r e f i e r e L ó w i th , l a i r r e d u c t ib l e f a c ti c id a d d e s e r y p o r e n d e d e n o n o - s er , a p a r e c en e n H e i d e g g e r y S c h m i t t c o m o u n h e c h o f u n d a n t e y c o n d i c i ó n d e p o s i bilidad de una decisión en pos de la autenticidad y de la reactualización del nomos. El pathos de la normalidad y la excepción sumado al fundacionalismo t e n d rá n e n t o n c e s c o n s e c u e n c i a s a n i v e l d e l D a s ei n y d e l V o l k , y ambos autores h a b i t a r á n u n c a m p o s e m á n t i c o q u e p e r m e a l o i n d i v id u a l y l o p o l í t ic o c o n u n a r a d ic a li d ad c o m ú n p e r o t a m b i é n c o n u n a m i s m a f o r m a . L a d e c i s i ó n n o f u nd a d a que funda se halla ahora anclada en un orden concreto, pero esta facticidad p u e d e s e r i n f i n i t a m e n t e v a r i a b l e , t a n t o c o m o p u e d e n s e r l o l a s di v e rs a s “ t o m a s d e la tierra” que existen en el mundo. Así, lo histórico-concreto se vuelve un existenciario sin contenido sustancial, muy similar a la heideggeriana decisión a n t i c i p a t o r i a d e l a m u e r t e q u e t i e n d e a l a a u t e n t i c id a d . A c o n t r a p e l o d e l o q u e s u e l e e s g ri m i r la c r í t ic a , p a r e c e s e r u n e x c e s i v o f o r m a l is m o l o q u e h a c e c a e r a a m b o s a u t o r e s a l i n t e r io r d e l a r a ci o n a l i d a d i n s t r u m e n t a l p r o p i a d e l a té c n i c a q u e a m b o s i d e n t i fi c a r o n e n e l Zeitgeist, p e r o n o a l i n t e ri o r d e s us p r o p ia s r e fl e x io n e s . E l d e c i s io n i s m o s c h m i t ti a n o , a n c l a d o e n e l o r d e n c o n c r e t o , e x t r a e s u s e n t i d o d e l a f a c t i c i d a d d e l n o m o s del que surge y al que aspira a n u t r ir , p o r l o q u e su c o n t e n i d o e s f u n d a m e n t a l m e n t e s i tu a c i o n a l . L a b r o m a d e u n alumno de Heidegger al salir de clase prueba la filiación entre ambos autores: “E s t o y d e c i d i d o p e r o n o s é a q u é ”.40 La EntscMossenheit heide ggerian a tam bién se d i s o l v ía e n e l a h í .
39. Karl Lówith, “Decisionismo político”, en El hom bre en el centro de la historia. Balanc e filo só fi co del sig lo X X , Barcelona, Herder, 1998, p. 44. 40. Karl Lówith, “Decisionismo político”, p. 100.
Tal vez en los años 30 la situación histórico-concreta se mostró dispuesta a c o n t e s t a r t o d a s l a s p r e g u n t a s , l a q u e i n t e r r o g a b a p o r e l se r , la q u e i n q u i r í a p o r e l soberano, y a dar contenido sustancial a los existenciarios y formas que pronto albergaron contenidos demasiado injuriosos.
3. Reflexiones finales y recapitulación A m o d o d e p r i m e r a r g u m e n t o , c r e e m o s q u e d e b e r í a s e r r e v is a d a l a t r a n s it a d a o p o s i c i ó n p o l í t ic o v s . i n d i v id u a l p a r a c a l i fi c a r l a p r e o c u p a c i ó n c e n t r a l d e e s t o s p e n s a d o re s , p u es to q u e e n a m b o s p u e d e h a l l a r se u n c l a r o r e t o m o d e a q u e l lo n o p e n s a d o q u e p i d e s u lu g a r a m o d o d e s í n t o m a . E n s u l ib r o E x captivitate salus el ju r is ta a le m á n se v e fo rz ad o, e n su c o n d ic ió n d e r ec lu so , a l a u to e sc ru d riñ a m ie n to q u e t a n t o c e n s u r a b a y a la c o n f e s i ó n p e r s o n a l p r op i a d e u n a n t r o p o c e n t r i sm o hipostasiado. De igual forma, Heidegger no tem atiza exp lícitam en te problemas d e í n d o l e p o l í ti c a h a s t a e l a ñ o 1 9 3 3 , c u a n d o p r o n u n c i a e l c é l e b r e d i sc u r so d e l r e c t o r a d o , a l l í s e h a c e e v i d e n t e u n c a m b i o d e t o n o y u n a g u d o e s t i r a m i e n t o d e su s c o n c e p t o s h a c i a e l p l a n o f i l o s ó f ic o - p o l í t i c o q u e c o n t in ú a e n s u s d is c u rs o s co m o r e c to r d u r a n t e 1 9 3 3 y p a r t e d e 1 9 3 4 En segundo lugar, creemos que la crítica ha transitado demasiado por los tópico s de irraciona lismo , ideo logía vól/cisch y autoritarism o de F ü r h e r p r i n z i p , al p u n t o q u e s e h a b a n a li z a d o a s í m i s m a c r e y e n d o h a b e r c o n j u r a d o e l c a n t o d e sirenas del nacionalsocialismo por medio de la negación de la complejidad filo sófica que caracteriza a estos autores. Si bien es patente que estos calificativos a c i e r t a n a d e s c r i b ir a l g un o s p a s a je s d e l a s o b r a s d e e s t o s p e n sa d o r e s - c o m o l a p o n e n c i a d e S c h m i t t s o b r e e l j u d a is m o e n l a ju r i s p ru d e n c i a y l o s d is c ur s o s d e H e i d e g g e r d e l p e rí o d o 1 9 3 3 - 3 4 - c u a d ra n m á s , s in e m b a r g o, c o n e l c o m p r o m i s o p o lí t ic o p e rs o n al d e a m b o s q u e n o c o n l a i n n e g a b l e c o m p l e j id a d d e s u s p e n s a m i e n t o s . H a s t a q u e n o s e a z a n ja d a e n t é r m i n o s m á s c a b a l e s l a n o c i ó n d e c o m p r o m i so y l a c o m p l e j a r e l a c i ó n e n t r e u n a u t o r y s us e s c r i to s o p t a m o s p o r l a i n t e r te x t u a l i d a d y la p o l é m i c a c o m o b a s e p a r a la i m p u g n a c i ó n d e l c o n t e n i d o p o l í t i c o d e u n t e x t o , o d e s u s p r o b a b l e s a r t i c u l a c io n e s p o l í ti c a s . A s i m i s m o , c r e e m o s q u e d e s d e la p e r s p e c t i v a h e i d e g g e r i a n a e l d e c i si o n i s m o d e S c h m i t t a p a r e c e c o m o u n ú l ti m o a r r e b a t o m e t a f ís ic o q u e i n t e n t a , m e d i a n te l a v o l u n t a d d e v o l u n t a d e n e s t e c a s o e s t a t a l ,41 r e t e n e r u n a i d e a d e o r d e n p o l í t i c o d e i n s p i r a c ió n c a t ó l i c a y h o b b e s i a n a q u e l a m o d e r n i d a d h a s o c a v a d o e n s us
41. Al efecto ver: Martin Heidegger, “Superación de la metafísica”, en Conferencias y Artículos, Barce lona, Ediciones del Sebral, 1 994.
D
e c x iR o s s e l l o
f u n d a m e n t o s . T a m b i é n J e b e a p u n t a r s e q u e H e i d e g g e r n o l o gr a e la b o r a r n i n g u n a t e o r ía p o l í ti c a c o h e r e n t e , i n c l u s o su v i r a je p o s 1 9 4 7 c u m p l e c o n t o d o s lo s requisitos de ocasionalismo, música intelectual e ingenuidad política que S c h m i t t d e t e c t a b a c o n a g u d ez a e n e l r o m a n t i c is m o a l e m á n . Conciencia pública y conciencia privada, lo estatal y lo individual , lo g e n e r a l y l o p a r t ic u l a r , r e e n c o n t r a m o s a q u í l o s d u a l i s m o s p r o p i o s d e l a m o d e r nidad transitados por dos filósofos alemanes en tiempos de sonido y furia. Los e s c o m b r o s d e e s o s d u a li sm o s l le v a n h o y e l n o m b r e d e p o s / m o d e rn i da d , c o n s t r u c c i ó n s e m á n t i c a q u e i n d i c a q u e l o s v i e j o s d i o s es h a n m u e r t o y q u e lo s v e n i d e r o s a ú n n o a n u n c i a n s u ll e g a d a . V e n t u r a e n l a q u e e l iu s p u b li c u m E u r o p a eu m h a c o n c l u i d o y e l p o e t a e n l o a b i e rt o p a d e c e u n s i l e n c i o m á s d e s e s p e ra n t e q u e el de los teólogos.
CARL SCHMITT Y SU OTRO: UN RECORRIDO POR EL MUNDO INTELECTUAL DE LA REPÚBLICA DE WEIMAR
G
a b r ie l a
R o d r í g u e z *
I. Exordio insinuante 1.1 A modo de captatio benevolentiae “Mais íes v r a i e s v o y a g e u r s s o n t c e u x - I a s e i d s q u i p a r t e n t Pü ut partir, coeurs légers , s e m b l a b lc s a u x b a l l o n s, D e leur fatalité jam ais il ne s’écartent, E t sans s a v o i r p o u r q u o i , d i s e n t to u j o u r s : a l l o n s . ” B a u d e l a i r c, L e v o y a g e . 1
L ~ J a rl S c h m i t t y W a l te r B e n j a m i n h a n s id o d o s p e r so n a j e s q u e , a p e s a r de-s us l ^ - ' l d i f e r e n c i a s e v i d e n t e s —n o s ó l o e n l o r e l a t i v o a s us d i f e r e n t e s a d s c r i p c i o n e s i d e o l ó g ic a s y d e r r o t e r o s e x i s t e n c i a l e s , s i n o t a m b i é n e n e l m é t o d o y t e m á t i c a d e sus investigac iones—, pre senta n cierta s “afinidades electiva s” que no se redu cen a s u m u t u a f a s c i n a c i ó n p o r e l d r a m a b a r r o c o o s u d e s e sp e r a d o i n t e n t o p o r c o m p r e n d e r l a r u p t u ra q u e s i g n i f ic ó e l a d v e n i m i e n t o d e l a m o d e r n i d a d e n e l d i s p o s it iv o t e o l ó g i c o - p o l ít ic o d e r e p r e s e n t a c i ó n .2 Aunque ambos, al igual que Carlota y el Mariscal, eligieron una distante p r u d e n c i a e n l o s a c e r c a m i e n t o s p e r s o n a le s ,^ n o p u d i e r o n e v i t a r e n t r e c r u z a r se a l e l a b o r a r su s le c t u r a s c r í t i c a s d e l o s m o v i m i e n t o s f i lo s ó f i c o - c u l t u r a l e s d e l a m o d e r n i d ad . T a m p o c o p u d i e r o n e lu d i r l o s i m p e r a t i v o s t e o l ó g i c o s e n s u s c o m p l e j o s
* Facultad de Ciencias S ociales de la Universidad de Buenos A ires. 1. Cha rles Bau delaire, CE uwes completes, Parts, R ob ert La ffon t, p. 97 . 2. Claude Lcfort, ¿Perm anece lo teológico/político?, Buenos Aires, Hachette, 1985. 3. Johann W. Goethe, “Las afinidades selectivas”, en Obras Com pletas, Tomo II, Madrid, Aguilar, 1991.
a b o r d a j e s d e l a h i s t o r ia . E s d i f í c i l a q u í n o s e r t e n t a d o p o r e l “ c a n t o d e s i r e n a ” d e l as i n t e r p r e t a c i o n e s p s i c o i ó g i c o - s u b j e t iv i s t a s 4 q u e t a n t o d e n o s t a ra e l f i l ó s o f o d e P l e t ce n b e r g , p e r o e l p e s o d e d o s t r a d i c i o n e s r e li g i o s a s ta n a n t a g ó n i c a s c o m o c o m p l e m e n t a r i a s p e r m i t i ó q u e d i e r a n u n n u e v o i m p u ls o a l m a t e r i al i sm o h i s t ó r ic o m a r x i a n o ' e l un o , y a la h e r m e n é u t i c a h i s t ó r i c o - p o l í t ic a ,6 el otro. S i n e m b a r go , n a d i e e n c o n t r a r á e n e l c a m i n o d e lo s v i a je r o s W a l te r B e n j a m i n y C a r i S c h m i t t ( c o n g r a t u l a d o e í p r i m e r o p o r s e r c a l if i c a d o a s í p e r e l p o e t a d e v id a m o d e r n a 7 y d e s il u s io n a d o e l s e g u n d o p o r e l e s t e t i c is m o e x a c e r b a d o q u e c o n n o t a e l ep í g r a fe ) u n p r o p ó s i to c o m ú n o u n a m e t a i d é n t i c a . M a s , e l e x t r a v a g a n t e h i lo de la historia los descubrirá unidos ccin o C d ilia y Eduardo en su lech o de m uerte. A s í p ue s , a m b o s s e tr a n s f o r m a r á n e n o b j e t o d e d i s p u t a a l a h o r a d e a p r o p i a r se d e s u l e g a d o y l a h is t o r ia d e l a r e c e p c i ó n d e s u o b r a e n e l c a m p o i n t e l e c t u a l i n t e r n a c i o n a l y lo c a l s e rá r ic a y c o n t r o v e r t i d a / D e s g r a c i a d a m e n t e , e s t e ú l ti m o t e m a n o será tratado aquí, p^ro el por qué de la fascinación de los “philosophes 9 a r g e n t i nos” por Benjamin en las décadas del 80 y el 90 y el “reviva!” de los estudios s c h m i u i a n o s e n l o s a l b o r e s d e l n u e v o s i g lo e s u n a s u n t o q u e m e r e c e r á s e r d i s ti n g u i d o c o n f u tu r a s i n v e s t i g a c i o n e s . E s t e t r a b a jo p r e t e n d e s o l a m e n t e a b o r d a r e l c o n t e x t o d e p r o d u c c i ó n d e l a o b r a c e S c h m i t t y B e n j a m i n p r e s ta n d o p a r t i c u la r a t e n c i ó n a u n a s er ie d e t ó p i c o s q u e , a p e s a r d e l as n o t a b l e s d i f e r e n c i a s e n t r e l o s a u to r e s , n o p u d i e r o n d e s p r e n d e r s e . U s a n d o u n s í m i l, f ig u r a r e t ó r i c a c a r a a l a é p ic a v i r g i l i a n a , e n e s ta m o d e s ta h i s t o r ia W a l t e r B e n j a m i n d e s e m p e ñ a r á e l p a p el d e T u r n o , c u y a p r e s e n c i a s ó l o a d q u i e r e se n t i d o e n t a n t o i lu m i n a a l a f ig u r a d e u n a p a s i o n a d o y fascinante Eneas, héroe de una era donde el arie se ha vuelto fetiche, y la vida una fantasmagoría.
4- C ari Schm itt, Hamiet o H c c u b a, Valencia, Universidad ce Murcia, 1993, p. 7. 5. José Sazbón, l‘I listona y paradigmas en Marx y 3cn
I.2 P artitio lin esi:e apartado, y ral com o lo e xigen las reglas de la retórica aristoté lica, se presentará el esquema argumenta! del artículo. El misino está divido en cuatro s e c c i o n e s t e m á t i c a s d o n d e se a b o r d ar á e l c o n t e x t o d e p r o d u c c i ó n d e l a s o b ra s d e B e n j a m i n y S c h m i t t s i g u ie n d o u n a b o r d a j e h i s t ó r i c o - c u l tu r a l i n sp i ra d o e n l o s tr a b a j o s d e J ef f r e y H e r f 10 y G e o r g e F r i e d m a n ,11 l a c r í t i c a c u l t u r a l a l R o m a n t i c i s m o lemán , el problem a de la alegoría en el drama ba rroco y sus im plicancias ideológic o - p o l í ti c a s , p a r a f i n a l m e n t e c u l m i n a r c o n u n b r e v e c x cu r su s a c e r c a d e l a h i s t o r ia .
I I . Confirmatio II . 1 Pro posi tío A n y o n e w h o c a n n o t c o p e w i th l if e w h i l e h i s a li v e n e e d s o n e h a n d t o w ard o f f a h t t l e h i s d e s p a ir o v e r h i s l a t e . . . b u t w i t h h i s o t h e r h a n d h e c a n j o t d o w n w h a t h e s e e s a m o n g t h e r u i n s , f o r h e s e e s d i ff e r e n t a n d m o r e t h m g s t h a n o t h e r s ; a f t e r a ll , h e i s c e a d i n h i s o w n l i f e ti m c a n d t h e r e a l su r v iv o r . F r a n z K a f k a , D i a r i e s, e n tr y o f O c t o b e r 1 9 , 1 9 2 l . ¡ •• E l p r o p ó s i to c e n t r a l d e e s ta m o n o g r a f í a e s in d a g a r a c e r c a d e la s c o n c e p c i o n e s d e l a r t e y d e l a h i s to r i a c o m o e l e m e n t o s c l a v e s e n l a c r í t i c a d e l a m o d e r n i d ad e n l a o b r a d e C a r l S c h m i t t , p o r m e d i o d e u n c o n t r a p u n t o c o n u n p e n s a d o r u b i c a d o e n l a s a n t í p o d a s i d e o l ó g ic a s d e é s t e , c o m o e s e l c a s o d e W a l t e r B e n j a m í n . Dada la magnitud del objeto la indagación se focalizará en dos textos de la p r o d u c c i ó n t em p r a n a d e B e n j a m i n , E l c o n c e p t o d e c r í t ic a d e a r t e en el rom anticis mo alemán1'* y E l origen d e l d r a m a b a r r o c o a l e m á n , d o n d e y a s e p l a n t e a n a lg u n o s
10. Jeffrey Herf, El m odernismo reaccionario, M éxico, I-'Cii»1993. 11. George Friedman, L a filosofía política de la escuela de Frankfur t, México, FCE, 1986. 12. W alter B enjam in, J/luminíirtons (editedand with an In troduction by Hannnh A rend t), New York, Shock cn Books Inc., p. 19. 13. Walrer Benjamín, Fl concepto de critica de arte en el romanticismo alemán, Barcelona, Península, 1995. Walter Benjamin, El origen del drama barroco alemán, Madrid, Taurcs, 199C. Walter Benjamin, Der Begriff der Kun stkntik ¿n der deutschen Ronuimt/c, Frankfurr a/Main, Sulirkamp, 1991. W alt er Be nj am in , ür.s/inmg
t ó p i c o s e s e n c i a le s d e l p e n s a m i e n t o b e n j a m i n i a n o , h a c i e n d o t a m b i é n , s o b re t o d o e n e l e x c u r s u s s o b r e l a h i s t o r i a , r e f e r e n c i a a o t ro s t e x t o s c o m o P a r a u n a c r í t ic a d e l a v i o l e n c i a 14 y S o b r e e l c o n c e p t o d e historia ,15 a d e m á s d e o t r o s e s c r i t o s m á s b r e v e s , r e l a t i v o s a p r o b l e m a s s i m i l a r e s . 16 P o r s u p u e s t o q u e m u c h a s d e l a s a p r e c i a c i o n e s a q u í v e r t i d a s r e m i t ir á n t a m b i é n a o t r o s t r a b a j o s , q u i zá s a ú n m á s c a n ó n i c o s d e n t r o d e la p r o d u c c i ó n b e n j a m i n i a n a , a s í c o m o a l o s a p o r te s d e lo s c o m e n t a d o r e s. P a r a e la b o r a r e l c o n t r a p u n t o c o n S c h m i t t, c u y o o b j e to e s d e m o s t r ar l a ce n t r a li d a d d e l a r e c e p c i ó n d e l a h e r e n c i a r o m á n t i c a y e l p e n s a m i e n to teológico-político en la lectura de la modernidad elaborada por la intelectualidad alemana en las décadas del 20 y el 30 de la pasada centuria, se a p e la r á a t r es t e x t o s , e x t r e m a d a m e n t e h e t e r o g é n e o s , d e l a o b r a d e l ju r i s t a d e Plettenberg: Romanticismo político , 17 T e o l o g í a po lítica 18 y H a m l et y H é c u b a . 19 A p e s a r de l o d i v e r so d e s u s te m a s y e n f o q u e s , t o d o s r e s p o n d e n , e n m a y o r o m e n o r m e d i d a , a u n a s e r i e d e i n t e r r o g a n t e s q u e a t ra v e s a r á n e l c o n j u n t o d e l p r e sente trabajo: ¿son las afinidades existenciales o el contexto de época los que e x p l i c a n e l p o r q u é d e c i e r t a s c o i n c i d e n c i a s t e m á t i c a s, h a s t a t e ó r i c a s , e n a u t o re s ubicados en las antípodas ideológicas? ¿Acaso bastan estas coincidencias para q u e B e n j a m i n d e b a d e j a r de se r c o n s id e r a d o e l A n t i - S c h m i t t ?20
14. Walter Benjamin, Para u na crítica de la violencia, Buenos Aires, Leviatán, 1995. Walter Benjam ín, “Sobre el concep to de historia”, en La dialéctica en suspenso (trad ucción , introducción y notas, Pablo Oyarzún Robles), Chile, Universidad A R C IS yL O M edicio nes, 1997. 15. Como , por ejemplo, “El autor como p roductor" o “El surrealismo como ú ltima instan tánea de la vanguardia europea”. Además de los trabajos acer ca de París del segundo imperio compilados en español bajo el título de “Poesía y capitalismo” (Iluminaciones I/). Walter Benjam in, “El autor como productor”, en Tentativas sobre Brecht, Madrid, Taurus, 1998, pp. 115-135. Walter Be njam ín, “El surrealismo como última instantánea de la intelige ncia europea”, en Imaginación y sociedad, Madrid, Taurus, 1998 , pp. 41-63. Walter Benjamin, Poesía y capitalismo, Madrid, Taurus, 1998. 16. Walter Benjamin , “Fragmento teológico-político”, en La dialéctica en suspenso (traduc ción, introducción y notas, Pablo Oyarzún Robles), Chile, Universidad A R C IS y LO M ediciones, 1997. 17. Ca ri Schm itt, Romanticismo Político, M ilán, GiufFre, 1 981 . 18. Cari Schm itt, Teología p olítica, Buenos Aires, Stuhart, 1998. 19. Cari Sc hm itt, Hamlet o H é c u b a , Valencia, Universidad de Murcia, 1993. 20. Baste recordar al Anti-Hobbes de Feuerbach. Car! Schmitt, El Leviatán o la teoría del Estado de Thotnas Hobb es, Buenos Aires, Leviatán, 1990, p. 74.
P u e s b i e n , p a r a r e s p o n d e r e s cá s p r e g u n ta s , n o q u e d a s i n o i n t r o d u c i r s e e n e l c o m p l e j o ca m p o i n t e l e c t u a l a le m á n d e l a R e p ú b l i c a de W e i m a r .
11.2 Argumentatio L o s i n t e le c t u a le s y e l a b i s m o : d e l m o d e r n i s m o r e a c c i o n a r i o a l a E s c u e l a d e F r a n k f u r t o u n a b r e v e d e s c r ip c i ón d e l c a m p o i n t e le c t u a l d e l a A l e m a n i a d e W e i m a r . Elevar la guerra a una abstracción metafísica, como lo hace el nuevo n a c i o n a l i s m o , n o e s m á s q u e u n e s fu e rz o p o r u s ar l a t e c n o l o g í a p a r a r e s o l v e r e l m i s t e r i o d e la n a t u r a le z a q u e e l I d e a l is m o a l e m á n e n t e n d í a e n u n a form a m ística en lugar de ilum inar y usar los secretos de la naturaleza por v í a d e l a o r g a n i z a c ió n r a c i o n a l d e l a s o c i e d a d . . . E s t a t e o r í a d e l a g u e rr a t i e n e s u o r ig e n r a b i o s a m e n t e d e c a d e n t e i n s c r i t o e n l a fr e n t e , n o e s m á s q u e una transposición descarada de las tesis de L ’ a n p o u r l ’ ar t a la guerra. W a l te r B e n j a m i n , T e o r í as d e l f a s c i sm o a l e m á n . 21 A bordam os el pensam iento de la Escuela de Frankfurt porque quienes se unieron a ella restablecieron el atisbo de la promesa y el poder mesiánicos. P o r q u e a n h e l a r o n l o m e s i á n i c o m á s a l l á d e l a s am a r r a s d e l a d e s e s p e r a c ió n h i s t ó r i c a . M á s a l lá d e l o s e c l e c t i c i s m o s , m á s a l l á d e la c r í t i c a a u n a é p o c a i n h u m a n a , l a E s c u e l a d e F r a n k f u r t d e b e e x a m i n a r s e c o m o l a r e sp u e s t a de l o s h o m b r e s a l o i n h u m a n o y c o m o b ú s q u e d a d e lo s d iv i n o e n a m b o s . G e o r g e F r ie d m a n , L a F i l o s o fí a p o l ít i ca d e l a E s c u e l a d e F r a n k f u r t . ' 2 R e f e r i r n o s a C a r l S c h m i t t y W a l t e r B e n j a m i n e n t a n t o f ig u r as e m b l e m á t i c a s d e l a c u l t u r a g e r m a n a m o d e r n a m a r c a d a a f u e go p o r la i m p r o n t a d e l R o m a n t i c i s m o y l a b ú s qu e d a d e a u t e n t i c i d a d c o n l l e v a c a s i l a n e c e s id a d d e r e c o n s t r u ir e s e s in u o s o y p r o d u c t iv o m u n d o d e l a A l e m a n i a d e e n t r e g u e rr a s d o n d e , c o m o r e c u e r d a e l p r o p i o B e n j a m í n a l e s c r ib i r s o b r e B a u d e l a ir e , “ lo v i e j o s e e s t á d e s v a n e c i e n d o y l o n u e v o n o t e r m i n a d e e m e r g e r ” .23 Y , e n e s t e i n t e n t o a l a v e z fructífero e infructuoso de construir el contexto de producción de dos obr as
21. Walter Benjamín, “Teorías del fascismo alemán”, en Para una crítica de la violencia y otros ensayos, Madrid, Taurus, 1998. 22. G eorge Friedman, La filosofía política de la escuela de Frankfurt, México, FCE, 1986, p. 25 . 23. Walter Benjamin, “Sobre algunos temas en Baudelaire", en Poesía y Capitalismo, Madrid, Taurus, 1998.
f i lo s ó f i c a s y, q u iz á s , t a m b i é n p o l í ti c a s , e s e n c i a l e s e n e l s i g l o X X , a p e s a r d e la d i f e r e n c i a t e m á t i c a , e n u n c i a t i v a y r e tó r i c a q u e e x i s t e e n t r e l a s m i s m a s , su r ge u n c ú m u l o d e p r e g u n t a s q u e l a p r o p ia m e g a l o m a n í a , e n e m i g a p r i n c i p a l d e l s an o ju ic io , im p id e e lu d ir . ¿ P o r q u é í a R e p ú b l i c a d e W e i m a r s e h a t r a n s fo r m a d o e n e í e s p a c i o d e in d a g a c i ó n p r i v i le g i a d o d e la c o n t r a d i c t o r i a r e l a c ió n d e l o s in t e l e c t u a l e s m o d e r n o s c o n los presupuestos de la de m ocra cia liberal/ ¿Cuáles son las carac terísticas pecu liar e s d e l d e s a rr o l lo a l e m á n q u e p e r m i t ie r o n l a e m e r g e n c i a d e u n p r o c e s o d e m o d e r n i z a c i ó n q u e r e c h a z a b a l o s v a l o r es d e l l i b e r a li s m o i lu s t ra d o ? ¿ L a c o s i f i c a c i ó n d e l a t e c n o l o g í a y su t r a n s f o r m a c i ó n e n f e t i c h e p o r p a r t e d e l n a c i o n a l s o c i a l i s m o e r a u n a c o n s e c u e n c i a d e l a d i a lé c t ic a d e l a I l u st r a c ió n , t a l c o m o s o s t ie n e n M a x H o r k h e i m e r y T h e o d o r A d o r n o e n su D ia lé ct ic a d e l I lu m i n i s m o ,24 o a c a so c o m o s o s t ie n e e l s o c i ó l o g o y d í s c o l o d i s c í p u lo d e l o s f r a n c f o r t i a n o s , J e f f r e y H e r f,25 fue no el exceso sino la carencia de ilustración la que permitió la conformación de una Weítanschauung que negando los principios del individualismo burgués y de í a c i e n c i a p o s i ti v i s ta t r a sf o rm a b a a s u p r o d u c t o d i l e c t o e n u n a f o r m a s in a l m a ?26 P a r a r es p o n d e r , a u n q u e s e a so m e r a m e n t e , e s o s i n t e r r o g a n t e s , s e r í a n e c e s a r i o sumergirse en los sinuosos mares de la sociología de los intelectuales, disciplina f a s c i n a n t e , c u y a p r o p i a c o n s t i t u c i ó n e s m a t e r i a d e c o n t r o v e r s i a .2 7 T a m p o c o p o dría faltar alguna que otra referencia a las explicaciones sociopolíticas del de rrumbe de la democracia y a las lecturas estructuralistas del surgimiento de los fascismo s cuy o hito insuperable sigue siendo el B e h e e m o t d e Fr a nz N e u m a n n .28 Y, p o r su p u e s t o , c o m o c o r o n a c i ó n d e e s te e s tu d i o s o c i o l ó g i c o i n t e r p r e t a t i v o , l o s pensadores de Francfort y sus discípulos más o menos críticos nos ayudarían a d i lu c i d a r a l g u n o s a s p e c t o s d e e s a c r í p t i c a f r a se d e G o y a : l o s s u e ñ o s d e l a r a z ó n e n g e n d r a n m o n s t r u o s. A s í p u e s , s ig u i e n d o e l c o n s e j o d e P i e r re B o u r d i e u , c o m e n z a r e m o s p o r u n a b r e v e d e s c ri p c i ó n d e l c a m p o i n t e le c t u a l d e í a A l e m a n i a d e W e i m a r p a r a lu e go h a c e r a lg u n a s e s p e c i f ic a c i o n e s r e s p e c t o d e l a s p o s i c io n e s r e l a t i v a s d e C a r i S c h m i t t y W a l t e r B e n j a m i n e n s u in t e r io r .
24. Max Horkheimer y Theod or Adorno, Dialéctica de la ilustración, Madrid , Trotta, 1997 . 25. Jeffrey Herf, El modernismo reaccionario. Tecnología, cultura y política en Weimar y el Tercer Reich, M éxico, FC E, 1993. 26. Geo rg Lukács, El alma y las form as, Barcelona, Grijaíbo, 1975. 27. J. J. Bru nncr y A . Flislfish, Los intelectuales y las instituciones de la cultura, Santiago de Chile, FLACSO, 1983. 28. Jeffrey Herf, El modernismo reaccionario. Tecnología, cultura y política en Weimar y el Tercer Reich, México, FCE, 1993.
A n t e s d e r e s e ñ a r b r e v e m e n t e l o s ra sg o s c a r a c t e r ís t i c o s d e l o s d o s “m o v i m i e n t o s ” in t e l e c t u a l e s ( t é r m i n o p o c o d e f i n i d o , sí , p e r o u t il iz a d o a q u í p a r a e v i t a r o tr o s n o m e n o s c o n t r o v e r t i d o s c o m o “ e s c u e l a ” o “ t e n d e n c i a ” ) 2 9c o n l os q ue t i e n d e a a s i m i la r s e a c r í t i c a m e n t e a l “ c o n s e r v a d o r - c a t ó l i c o ” S c h m i t t y a l “ ju d í o m a r x i st a ” B e n j a m i n , e l m o d e r n i s m o r e a c c i o n a r i o y l a E s c u e l a d e F r a n c f o r t , se h a o p t a d o p o r p r e s e n ta r u n e s q u e m a g r á f i c o d o n d e s e e v i d e n c i a n l as p o s i c i o n e s r e l a ti v a s d e a m b o s a u t o r e s , a p a r t i r d e su c o m p a r a c i ó n c o n l a d e o t r o s p e r s o n a j e s c e n t r a l e s d e l c a m p o i n t e l e c t u a l w e i m e r i a n o . C a b e r e c o r d a r q u e , s ig u i e n d o e s t r ic t a m e n t e l a d e f i n i c ió n t e m p o r a l m e n t e v a r i a b le y u n t a n t o i n c o n g r u e n t e , p o r c i e r t o , a c u ñ a d a p o r P i e r r e B o u r d i e u , e l t é rm i n o “ c a m p o i n t e l e c t u a l ” s e r á u t i l i z a do e n e l s i g u i e n t e s e n t i d o : . .. e l c a m p o d e p o s i c i o n e s e n e l q u e s e d e f i n e n t a n t o l o s i n t e r e s e s a s o c ia d o s a l h e c h o d e p a r t i c i p a r e n e l j u e g o c o m o l o s i n t e r e s e s e s p e c í f i c o s l ig a d o s a diferentes posiciones y, a través de ellos, la forma y el contenido de las posturas en las que se exp resan estos intere ses .10 T a m b i é n s e h a c e n e c e s a r i o a c la r a r r es p e c t o d e l e s q u e m a g r á fi c o ( A n e x o I ) q u e u n a d e s u s p r i n c i p a l e s l i m i t a c i o n e s e s s u u n i d i m e n s i o n a l i d a d , y a q u e t r a b a ja r sobre un plano dificulta poner en evidencia diferencias importantes. Por otra parte, resulta también evidente que dicha disposición'conlleva necesariamente l a a s o c i a c i ó n c o n e l e s p e c t r o i z q u i e r d a - d e re c h a y a u n q u e n o s e a é s t e e l m o m e n t o de discutir la entidad ideológico-política de dicha clasificación, que ha si do p u e s ta e n c u e s t i ó n e n n u e s t r o s t ie m p o s t a n p o s m o d e r n o s ( b a s t e r e f e r ir u n o d e l o s m á s b e l l o s t e x t o s d e B o b b i o p u b l i ca d o s r e c i e n t e m e n t e , D erech a e izquierda,-*1donde s e e n c u e n t r a n i n t e r e s a n t e s p r o p o s i c io n e s a l r e s p e c t o ) , n o p o r e l l o d e b e m o s o l v id a r lo peligroso que puede ser reducir las posiciones intelectuales y políticas de los a u to r e s c i ta d o s a d i c h a c o n f i g u r a c i ó n l in e a l . D e t o d a s fo r m a s , e n u n c o n t e x t o c o m o e l d e l a A l e m a n i a d e e n t r e g u e r r a s a ú n e s f a c t ib l e a g r u p a r a lo s i n t e l e c t u a l e s
29. George Friedman, L a filosofía política de la escuela de Fran kfurt, México, FCE, 1986,
pp. 11-21. 30. Pierre Bourdieu, L a distinción, Madrid, Taurus, 1998, p. 10. Bourdieu realiza un excelen te análisis del tema y pone en ev idenc ia el peso que tienen las imputaciones relativas a la adscripción ideológica para los distintos miembros del campo y la dificultad de acce der a una descripción que trascienda el c arácter unidimensional de la dicotom ía izquierda-derecha. 31. Norberto Bobbio, De recha e Izquierda, Madrid, Paidós, 1998. Muchos consideran este trabajo como un a respuesta al popular libro de A ntony Gidden s, Beyo nd left and right: The Future o f radical politics, Cambridge, Polity Press, 1994-
según su adscripción más o menos crítica al marxismo (los que se ubican a la izquierda del esquem a), su defensa de los ideales liberales bu rgueses (cenr ro) y su c e r c a n í a a l n a c i o n a l i s m o c o n s e r v a d o r ( a l a d e r e c h a d e l g r á f i c o ),"52 sin que los p r o b l e m a s a n t e s m e n c i o n a d o s a f e c t e n e n t e r a m e n t e su c a p a c i d a d d i d á c t ic a . A u n a p e s a r d e l e s q u e m a t i s m o , a i o q u e a q u í s e a p u n t a n o e s a la m a y o r o menor precisión en la descripción de los derroteros ideológico-políticos asumi d o s p o r c a d a u n o d e l o s a u io r e s , l o s c u a l e s s u e l e n s e r m u y s in u o s o s , p o r c i e r r o , H s i n o a la c o m p r e n s i ó n d e l o s v a l o r es a n t a g ó n i c o s y c o m p l e m e n t a r i o s q u e u n í a n a l o s m á s p r e c i a ro s i n t e le c t u a l e s a l e m a n e s , q u e c o m o b u e n o s h e r e d e r o s d e l p e s i m i s m o a n t r o p o l ó g i c o d e W e b e r y S i m m e l r e iv i n d i c a b a n a l a C u l t u r a, r e v o l u c i o n a r i a y no Tradicional, frente al avance irresistible de la Civilización d e c u ñ o g a l o y sajón. Es por ello que, tal y co m o se observa en el gráfico, es evid ente , aquello que s e ñ a l a n r e p e t i d a m e n t e J u l i o P i n t o y Je f f re y I í e r f e n s u s tr a b a j o s s o b r e ' .a é p o c a , y que aq uí se trata :14 el segmen to relativo a los intelectu ales dem ócratas liberales es el men os nutrido y esto se debe a la difícil rece pc ión d e los valores de la Zivilizatiun e n e l m u n d o g e r m a n o , q u e e r a v is u a li z a d a c o m o u n a f o r m a d e v id a d e o ri g e n anglo-frar.cés invasora y disrruptiva que p retendía destruir los tradiciona les y arrai gados valor es de la Kultu^.55 A u n q u e e n e l c o n t e x t o d e W e i m a r lo s r e p re s e n ta n t e s
32. “Conservadurismo revolucionario" es el término que utiliza Forster en sil trabajo para describir a la derecha alemana e n e : período de entreguerras y se ocupa básicam ente de 1-as figuras de Jíinger y Spengler. Cagni por su parte, elabora una semblanza de toda la intelectualidad europea que fue seducida por el can to de sirena del fascismo en toda Europa occiden tal. Tam bién Stefan Breuer prefiere el vo cablo de '‘revolución conserv adora’.C f. Ricard o Forster, “El conser vadurismo revolucionario de Weimar”, en Nicolás C asuilo, Ricar do Forster y Alejandro fCaulínan, itinerarios de ki modernidad. Garrientes del pen samien to y tradiciones intelectuales desde ¡a ilustra ción hasta la pvsmoáemidad. Buenos Aires, Oficina de Publicaciones del C3 C , 1996, pp. 43-63; Horacio Cagn i, “Ausen cia de Dios y Vitalismo trágico en el Fascismo” en Kevista ATgenrina de Ciencias Socialt’s, i 1/12, Fnienos Aires, i 99 2-3 ; St efa n Breuer, l a Ríwiujránc Comcrwitnce. Jl /«micro di destra ?iella (Jermania di Weimar, Roma, üonzelli editore, 1995. 33. A pesar del arinado comen tario del profesor E. D otti realizado en la presen tación oral de una versión preliminar de este trabajo acerca de lo inex acto de la pcsic:ón dada a Uoebbels en el esquema gráfico, ya que no respondía a su sinuoso derrotero ideológico, he decidido man tenerla ya que, como bien recuerda Bourdieu, la idea de campo supone una mutación permanente a la que :a descripción, siempre estanca como la imagen fotográfica, nunca puede responder en forma acabada. 3 4 -Ju lio Pinto, C or! .ScW.ití y la reivindicación de la política, L a Plata, Fdirorial Universitaria de la Plata, 2 000 ; Jeffrey Herf, Ei modernismo reaccionario. Tecnoiogía. cultura y política en WWmar y ei Tercer Reich, México, FCE, 1993. 35. Norhert Elias, 1:1 proceso de civilización, México, FCE, 1993. C f. especialmente el capítu.o 1 , primera parte.
d e e s ta c o s m o v i s ió n f u e ra n e s c a so s y n o a l c a n z a r a n ja m á s l a v a lí a i n t e l e c t u a l c e las figuras a lasq ue no s referimo s a lo largo de estas páginas, es nece sario m en cio n a r c u á l e s e r a n l o s t ó p i c o s p r i n c i p a l e s d e l a c iv i l i z a c i ó n b u r gu e sa q u e c o n t a n t o e n c o n o r e c h a z a r o n l o s “ s a v a n t s ” u b i c a d o s t a n t o a l a iz q u ie r d a c o m o a la d e r e c h a del gráfico , ya que en el com ún d esprecio a e.%ie grupo se encu en tra ia prim era de una sene de coincidencias entre los grupos más extremos, que analizaremos a continuación. Cabe especificar, no obstante, que este rechazo tenía sus matices, p u es m u c h o s d e l o s m i l it a n t e s d e l o q u e I le í f ll a m ó e l “i m x l e r n i s m o r e a c c i o n a r i o ” y Forsrer, C ag ni o Breu er la “Revo lución C on serva do ra”1,6acep taron g ran parte de e s to s t ó p i c o s a s í c o m o h i c i e r o n l o p r o p i o s e c t o r e s d e la i z q u ie r d a , t a n r o l o s c e r c a n o s a l e c tu r a s e c o n o m i c i s t a s d e l m a r x i s m o c o m o l o s q u e c o m p a r t i e r o n l a s te s is d e In vang uardia es tética desde un en tequ e más fi!osófic.o -m etaíísico.,< El blanc o no era, pues, cada uno de los t o p o i en singular, sino su articulación totalizadora. A s í p u e s, l a c i v i l iz a c i ó n l i b e r a l b u r g u es a e n c a r n a b a c o n j u n t a m e n t e l o s s i guientes principios: Gesdlschít/í (sociedad en ta nto p rodu cto de un co ntra to en tre i n d i v i d u o s ) , la a r n f i c i a li d a d , l a in s t r u c c i ó n , l o m e c á n i c o , l o s m e d i o ? . E s t a c o n cep ción se opo nía clar am en te a los valores de la ICuJrur, basados en la Gerjicmsc h a f t ( c o m u n i d a d ) , lo n a t u r a l m e n t e d e s a r r o l la d o , l a e d u c a c i ó n , lo o r g á n i c o , l o * fines. En síntesis, Z i v m a i i o n e n c a r n a b a l a a r t if i ci a li d a d a b s t r a c t a d e l a c i e n c i a , muerta y carente de belieza, impotente frente a la fuerza vital de la Kultur. Sin embargo, estos herederos de los pesimistas culturales tuvieron no sólo diferencias sino inconsistencias en su búsqueda de una nueva Kwltur. Así, tanto desde el marxismo como desde el conservadurismo se aceptaron algunos tópico* de la c i v i l iz a c i ó n c o m o l a t e c n o l o g í a , h i j a b a s t a r d a c e l a t a n o d i a d a c i e n c i a p o s i ti v i st a
3 6 . R i c a r d o F o r s t e r , “HI c o n s e r v a d u r i s m o r e v o l u c i o n a r i o d e W e i m a r ” , e n N i c o l á s ( r a s ti l lo , R i c a r d o F o r s re r . A l e j a n d r o K a u í m a n , itinerarios de h modern idad. Corrientes del pensamiento
y nadicio)h:s intelectuales desde iíi ilustración hasta tu posm oáen vdad , B u e n o s A i r e s , O f i ci n a , d e P u b l i ca c i o n e s d el C B C , 1 9 9 6 , p p . 4 3 - 6 3 ; H o r a c i o C a g n i , ‘A u s e n c i a d e D i o s y V i t a l is m o trágico er. el Fa scism o", en Kcvisífl A rg en ’. iv.a de Ciencias Sociales, 1 1/12, Buen os Aires, 1 9 9 2 - 3 ; S t c f a n B r e u e r , La Rivoluzione Co nserv atrice. 11 lens irro di desira ue/lu GcmvmiíJ di
Weimar, R o m a , D o n z e i l i e d i to r e , 1 9 9 5 . 37- ti ejemp lo rrototrp icod c esta lectura sería Benjam ín. C f. Walter Benjamín, ‘‘La obra de arreen !a época de su reproducción mecánica", en Discursos Intemnnpidos, Madrid, Taurus, 1973. Parte de estas visiones, sobre todo en le: relaitvo ai interés por la réc aica , se presenran también en algunos teóricos vanguardistas rusos cotr.o los productivid ad como Boris Akarov. Br ech :, a dos aguas en tre el marxismo tradicional y la crítica estética , tam bién indagó acerca del tema de la tecnología en el arte de una forma qre no puede ser acusada ni de trivial ni fetich ista, aun cua ndo sus reflexione s no
engendrada bajo el requerimiento de la economía capitalista, e incorporaron ( s o b re t o d o l o s m o d e r n i s ta s r e a c c i o n a r i o s ) a l ca m p o s e m á n t i c o d e l p r o c e s o civilizatorio el judaismo, la fealdad, las potencias anglosajonas y la primacía de lo femen ino. Lo s marxistas, por su parte, desvalorizaron la com unid ad de sangre y e l s e n t i m e n t a l is m o a f a v o r d e l in t e r n a c i o n a l is m o p r o l e t a r io d e n e t o c o r t e extranjerizante. A ú n r e c o n o c i e n d o l o s r ie s g o s d e s im p l if i ca r e n e x c e s o e s t o s p l a n t e o s , se e s b o z a e n e l e sq u e m a u n a d e s c r i p c i ó n m u y s u c i n t a d e l a s p o s i c i o n e s r e l a t i v a s d e l o s p r i n c i p a l e s in t e l e c t u a l e s g e r m a n o - p a r l a n t e s d e la e ra w e i m a r i a n a . C o m o ú l t im a a c l a r a c i ó n m e t o d o l ó g i c a , l o s p e r s o n a j e s e l eg i d o s e n a l a i z q u i er d a d e l c u a d r o s o n , o b i e n m i e m b r o s , o b i e n p e r s o n a s c e r c a n a s o i n f lu e n c i a s c e n t r a l e s d e l I n s t i tu t o d e I n v e s ti g a c ió n S o c i a l d e F r a n c f o r t ; e n e l c e n t r o s e h a c o n s i g n a d o a H a n s K e l s e n , u n c l a r o r e p r e s e n t a n t e d e l s o c i a li s m o r e f o r m i s t a ,18 m i e n t r a s q u e e n e l a la d e r e c h a s e e n c u e n t r a n l o s m o d e r n i s ta s r e a c c i o n a r i o s , i n c l u y e n d o a l o s m i s m o s a c t o r e s q u e m e n c i o n a Je f fr e y H e r f e n s u l i b ro h o m ó n i m o . A ntes de abordar uno de los temas centrales de nuestra investigación , com o s o n l os m o d o s de r e c e p c i ó n d e l R o m a n t i c is m o y s u in f l u e n c i a e n l a s c o n c e p c i o n e s f il o s ó fi c as d e W a l t e r B e n j a m i n y e l c o n t r a p u n t o q u e e s t a b l e c e c o n l as l ec t u r as d e C a r i S c h m i t t , e s n e c e s a r i o r e a li z a r a l g u n a s e s p e c i f ic a c i o n e s c e n t r a l e s q u e p e r m itan una com presión más plen a de las caracte rísticas persona les de estas figuras, que excede lo previamente señalado. A p e s ar d e c o m p a r t i r l a c o n c l u s i o n e s g e n e r a l e s d e l e n f o q u e d e H e r f f19 - u n a d e l as f u e n te s b i b l io g r á f i c a s q u e m á s i m p o r t a n c i a h a t e n i d o e n l a e l a b o r a c i ó n d e esta sección—, es dificultoso aplicar la catego ría de “m od ernista rea ccio na rio ” a S c h m i t t (m á s a ú n a H e i d e g g e r ) , y h o m o l o g a r l o s si n m á s a fi g ur a s c o m o S o m b a r t , S p e n g l e r o Jü n g e r . E s e v i d e n t e q u e l a p o s i c ió n d e l m a l h a d a d o r e c t o r d e F r i b u r g o r e s p e c t o d e l a t e c n o l o g í a e r a m u y d i s t i n t a d e l a s o s t e n id a p o r e l a u t o r d e l G u e r r a y G u e r r e ro s . Pero, adem ás, el tipo de aborda je que realiza Heidegg er de la cuestión de la autenticidad e n el arte, inspirado en el po eta Friedrich H old erlin, supera las manifestaciones espasmódicas del vitalismo machista de alguno de los citados a u t o re s . P o r o tr a p a r t e , e l e l e m e n t o e v o l u c i o n i s t a y a n t i s e m i t a , p r o p i o d e l a r e t ó r i c a d e S o m b a r t , e r a a j e n o , s i n o a s u p e r s o n a , a l a f il o s o f í a d e l p e n s a d o r p o l í ti c o católico. En el caso de Sch m itt, además de com partir con Heidegger una posición
38. Carlos Herrera, “Kelsen y el socialismo reformista",' Revista de Estudios políticos, N° 96, abril-junio 199739. Jeffrey Herf, El modernismo reaccionario. Tecnología, cultura y política en Weimar y el Tercer Reich, México, FCE, 1993, pp. 46, 75,104-105, 243-257 entre las referencias más importantes
s i m i l a r r e s p e c to d e l o s ú l t im o s d o s p u n t o s , e s f a ls a l a a n a l o g í a e n t r e e l “ c o n c e p t o d e l o p o l í t ic o ” s c h m i t t ia n o y e l b e l i c i s m o . Q u i e n e s b u s c a n t a l s i m i l it u d , e l u d e n u n t e m a m u c h o m á s c e n t r a l e n e l p e n s a m i e n t o s c h m i t ti a n o , c o m o e s e l p ro b l em a de la relación en tre forma y sustancia. S i e l t é r m i n o “ m o d e r n i s m o r e a c c i o n a r i o ” o s u h o m ó l o g o “ r ev o l u c i ó n c o n s e r v a d o r a ” p r e s e n t a n s u s d i f i cu l t a d e s , i d é n t i c o e s e l c a s o d e l c o l e c t i v o “ E s c u e l a d e F r a n c f o r t ” . ¿E s f a c t i b l e a f i r m a r q u e u n g r u p o 40 n o t a b l e d e l a in t e l e c t u a l i d a d g e r m a n o - p a r l a n t e q u e s e n tí a c la r a a f in i d a d c o n e l m a r x is m o o c c i d e n t a l , e n t e n d i d o e s te ú l t im o c o m o u n n u e v o o b j e t o d e d e b a t e q u e h a b í a s id o r e c o n c e p tu a l iz a d o p o r d o s o b r a s c e n t r a l e s d e l a d é c a d a d e l 2 0 c o m o H i s t o ri a y c o n c i e n c i a d e c l a s e y Marxismo y Filosofía, c o n f o r m a b a n u n a “ E s c u e l a ” ? ¿ B a s t a n l a s a f in i d a d e s p e r s o n a les y temá ticas entre sus m iembro s para sostener, aun a pesar de las claras divergen c i a s d e p e r s p e c ti v a s y h o r iz o n t e s , q u e l o s f r a n c f o r t ia n o s c o n s t i t u í a n u n m o v i m i e n to tan com pacto y coh eren te susceptible de ser llamado “Escuela”? Inclusive Geo rge Friedm an, que titula su libro L a f i lo s o f í a p o l í ti c a d e l a e s c u e l a d e f r a n k f u r t , 41 r e c o n o c e e n e l p r e f a c io d e l c i t a d o t e x t o l a d i f i cu l t a d q u e i m p l ic a e l e m p l e o d e l t é r m i n o Escuela y da una definición mínima, en la cual dicha noción queda subsumida p o r l a m u c h o m á s m o d e s t a d e In s t i t u t o : L a E s c u e l a d e F r a n k f u r t fu e t a n t o u n a i n s t i t u c i ó n c o m o u n e s t i l o d e p e n s a m i e n t o s . E l I n s t it u t o d e I n v e s t i g a c i ó n S o c i a l f u n d ad o e n F r a n k f u r t , A l e m a n i a , a l ca n z ó su m a d ur ez e n 1 9 3 1 a l a s u m i r M a x H o r k h e i m e r l a d i r e c c i ó n . C o n t i n u ó s u l a b o r e n E s t a d o s U n i d o s , d u r a n t e e l e x i l i o q u e s i g u ió a l a s u b id a d e H i t l e r a l p o d e r y d e l q u e n o r e t o r n ó a A l e m a n i a h a s t a 1 9 5 0 . 42 S i n e m b a r g o , e l e m p l e o d e l m u c h o m e n o s a m b i c io s o t é r m i n o d e “I n s t i t u t o de I n v e s t i g a c i ó n S o c i a l d e F r a n k f u r t ” p r e s e n t a t a m b i é n u n a i m p o r t a n t e d i f ic u l ta d : a l g u n o s d e lo s p e n sa d o r e s m á s n o t a b l e s d e l a é p o c a y q u e r e f le x i o n a r o n e n t o r n o a t e m á t i ca s c e r c a n a s a l as a b o r d a d a s p o r e l I n s t i t u t o n o f o r m a r o n p a r t e d e l “ n ú c l e o duro” de la institución, es decir, participaron de las actividades del Instituto por
40. George Friedman, La filosofía política de la escuela d e F rankfurt, México, FCE, 1986, p. 19. “Antes de reexaminar la naturaleza y la génesis del pensamiento de la Escuela de Frankfurt, debemos remitimos a la cu estión m etodológica que suscita todo ensayo com o el nuestro: ¿es legítimo caracterizar com o Escuela a varios hom bres, cada uno de los cuales tiene su personalidnd definida com o grupo?” 41. George Friedman, La filosofía política de la escuela de Frankfurt, México, FCE, 1986. 42. G eorge Friedman, La filosofía política de la escue la de F rankfurt, México, FCE, 1986, p. 11.
b r e v e s p e r í o d o s , c o m o N e u m a n , M a r c u s e 4 ^ o e l p r o p i o B e n j a m i n , o fu e r o n f ig u r as q u e i n f l u y e ro n p e r s o n a ! o i n t e l e c t u a l m e n t e e n l os m i e m b r o s m á s d i l e c to s d e la I n s t i t u c i ó n c o m o K r a k a u e r, B l o c h y L u k á c s . E s d i f íc i l c o n s t r u i r u n m a p a q u e d é c u e n t a d e l a m a n e r a m á s c la r a p o s i b l e de l as p o s i c i o n e s r e l a ti v a s d e e s t o s i n t e l e c t u a l e s r e s p e c t o d e l I n s t i t u t o d e I n v e s t i g a ción Social de Frankfurt y, en especial, comprender el papel desempeñado por W a l t e r B e n j a m i n a t a l e f e c t o . S i n e m b a r g o , s i g u ie n d o e l m i s m o c r i t e r io a d o p t a d o a n t e r i o r m e n t e e n e s te m i s m o a p a r ta d o a l t r a ta r s e e l t e m a d e l m o d e r n i s m o r e a c c i o n a r i o , s e p r e s e n t a u n d i ag r a m a d e l á r b o l d o n d e s e c o l o c a n u n a s e r ie d e p e n s a d o r es , q u e p o r s u s p r e o c u p a c i o n e s , i n t e r e s e s o t e m o r e s , v i n c u l a r o n s us p e r c e p c i o n e s d e l a m o d e r n i d a d 44 c o n l a d e l o s d o s p e r s o n a j e s m á s c a n ó n i c o s y c é l e b r e s d e l a i n s ti tu c i ó n : M a x H o r k h c im e r y T h e o d o r A d o r n o ( A n e x o I I ). Es en este contexto donde vale la pena interrogarse, ¿por qué Benjamin, q u i e n s i em p r e a d o p t ó u n a p o s i c ió n d e i r re d i m i b l e i n d e p e n d e n c i a r e s p e c t o d e t o d o s su s g r u p o s d e p e r t e n e n c i a , d e s d e l a f a m i l ia p a s a n d o p o r e l m o v i m i e n t o ju v e n il h a s ta e l c o m u n is m o ,45 s e tr a n s fo r m a e n u n r e f e r e n t e i n e l u d i b le a l m e n c i o n a r e l le g a d o i n t e l e c t u a l d e l a E s c u e l a C r í t i c a . ¿ P o r q u é s u t e n s a r e l a c i ó n c o n H o r k h e i m e r , s o b r e t o d o e n e l p e r í o d o d e l e x i l io d e l i n s t i t u t o , d e s t in o q u e B e n j a m i n s e n e g ó a i m i t a r a fi rm a n d o c o n u n a t e r q u e d a d c u a s i e j em p l a r q u e é l e r a e l “ ú l t i m o e u r o p e o ” ?46 Las duras críticas que le dirigía su futuro editor, A d o r n o , a su s t r a b a j o s , l a a c u s a c i ó n d e v u lg a r iz a r “b r e c h t i a n a m e n t e ” e l m a t e r i a l is m o h i s t ó r i c o e n e l i n t e r c a m b i o e p i s t o la r r e l a t i v o a l a r e c e p c i ó n d e l a u t o r d e L a d i a l é c ti c a n e g a t i v a d e “ L a o b r a d e a r t e e n l a e r a d e s u r e p r o d u c c i ó n m e c á n i c a ” s o n m á s q u e c é l e b r e s ,47 com o tamb ién su falta de tino al establecer “afinidades electivas ” .48 ¿Por qué no bastaron, enton ces, para que cualquier tipo de adscripción
4 3 . F r i e d m a n o f r e c e i n t e r e s a n t e s a r g u m e n t o s por los cuales incluir á Adorno, Horkheimer, Ben jam in y Marcase e n su estudio sobre la filosofía política de la Escuela de Frankfurr. C/. G eorge Friedman, La filosofía política de la escuela de Frankfurt, M é x i co, FCE, 1986, pp. 20-21. 44. George Friedman, La filosofía política de la escuela de Fr ankfurt, México, FCE, 1986, P- 14. 45. Theodor Adorno, “A 1’écart de tous les courants", en Sobre W alter Benjamin, Madrid, Cátedra, 1995, p. 99; Pierre Missac, Walter Benjamin, de un siglo a o tro, B arcelona, Gediza, 1997, pp- 12-14. 46. W alter Benjam in, Iílummations (edited and with an Intro duction by Hannah Arend t), New York, Sho cken Books Inc., p. 19. 4?. Theodor Adorno, Soire W alter Benjamin, Madrid Cátedra, 1995, pp. 138-146. 48. Pierre Missac, Walter Benjamin, de u n siglo a otro, Barcelona, Gedi 2a, 1997, pp. 11-22; W alter Ben jam in, Tentativas sobre Brecht, Madrid, Taurus, 1998, pp. 9-14-
q u e h u b i e r a t e n i d o c o n e l I n s t it u t o , p a t r o c i n a d o e n s u o r i g e n p o r e l a r g e n t i n o Félix W eil, desap areciera? Es que a pesar de su person alidad irredcn ta, que lo hizo más afín a los jóvenes de “Mayo del
68”
que el más circun spe cto y acadé-
m i c o A d o r n o , a p e s a r d e q u e su h o r i z o n t e d e s e n t id o t a n e c l é c t i c o l e p e r m i t ía acercarse con idéntica curiosidad al surrealismo, al teatro épico, a la c abala ju d ía , y a u n e n c o n tr a r p u n to s c o m u n e s c o n la te o lo g ía p o lí ti c a s c h m it tia n a al d e s c r ib i r e l c o n t e x t o d e p r o d u c c i ó n d e l d r a m a b a r r o c o , B e n j a m i n 49 c o m p a r t ía u n a o b s e s i ó n , c o m ú n t a m b i é n a o t r o s *d e s us c o n t e m p o r á n e o s , q u e t a m b i é n a t o r m e n t a b a e l es p í r it u m u s i c a l d e T h e o d o r W i s e n g r u n d A d o r n o : l a f e t i c h i z a c i ó n del arte y la cultura. Y e s a q u í d o n d e l le g a m o s a l p u n t o fi n a l d e n u e s t r o d e r r o t e r o q u e , c o m o e l l ar g o y d i f í c il v i a j e d e H e i n r i c h v o n O f t er d i n g e n , r e t ó r n a m á g i c a m e n t e a l p r i n cipio: el epígrafe del presente apartado. Cabe entonces plantear el siguie nte i n t e r ro g a n t e : ¿ p or q u é c it a r u n f r a g m e n t o d e W a l t e r B e n j a m i n a c e r c a d e l f a sc i s m o a l e m á n , q u e r e m i te a l t e m a d e l a e s te t i z a c ió n d e l a g u e r r a, u n a d e l a s d iv e r g e n c ia s fu n d a m e n t a le s c o n S c h m i tt ? P o r q u e e se m i sm o f r a g m e n t o , m o d o d e e x p r e s i ó n r o m á n t i c o p o r e x c e l e n c i a , r e m i te a l p r o b l e m a d e l a b ú sq u e d a d e la a u t e n t i c id a d y l as d e r i v a c i o n e s d e l f o r m a l is m o . A r t e y e x i s t e n c i a o t r a v e z , a r te y e x i st e n c i a s i e m p r e . Y s í d e a r t e e s ta m o s h a b l a n d o , n o p o d e m o s d e j a r d e m e n c i o n a r a la t e o r í a e s t é t i c a d e l p r i m e r R o m a n t i c i sm o a l e m á n .
11.2 Al tercatio II .2 .a Ro man tic ismo: in sta nc ia liber adora o fan tas mag or ía de la modernidad E s p e c u li a r d e lo s r o m á n t i c o s a le m a n e s e s ta n o c i ó n o r i g in a l d e c o l o q u i o e t e r n o ; N o v a l i s y A d a m M ü l le r se m u e v e n d e n t r o d e es e c ír c u l o c o m o e l más propio para la realización de su espíritu. Los filósofos católicos del E s ta d o , D e M a i st r e , B o n a l d y D o n o s o C o r t é s q u e e n A l e m a n i a d e l l am a n r o m á n t i c o s p o r q u e e r a n a l e m a n e s e id e a l iz a b a n l a E d a d M e d i a , h u b i e r a n c o n s id e r a d o e s e c o l o q u i o e t e r n o c o m o u n a f i g u r a c i ó n d e l a f a n t a s í a t e r r i b le m e n t e c ó m i c a . P o r q u e l o q u e c a r a c t e r iz a a s u f il o s o f ía p o l í t ic a contrarrevolucionaria es la concien cia de que su época reclam a una d eci sión, y, así, con una energía que crece en tre las dos revoluciones de 178 9 y
49. George Friedman, La filosofía política de la escuela de Frankfurt, México, FCE, 1986, p. 24-
” 1848, se constituye el con cep to de la decisión en el centro de su pensamiento. C a r l S c h m i t t, Teolo gía Política.™ Da nun in der hó chsten Belebu ng der G eist zugleich am w irksamsten ist, die W irkungen des Geistes Reflexion en sind, die Reflexionen aber, ihrem W esen nach, bildend ist, mit der hóchsten Belebung also die schone oder vollkommcne Reflexión verknüpft ist, so wird auch der Ausdruck des Staatbürgers in der N áhe des Konigs Ausdruck der hóch sten z urückgehaltcn Kraftfülle, Ausdruck der lebhaftelsten Regungen, beherrscht durch die achtungsvollste Beso nn enh eit... sein. No valis, Sc/mften 3 9 . 51 P a r a co m e n z a r c o n l a s r e l f e x i o n e s e n t o r n o d e l a s in t e r p r e t a c i o n e s d e l r o m a n t i c is m o e n l a A l e m a n i a d e W e i m a r e s n e c e s a r i o r e m i ti r s e a u n t r a b a j o c l a v e d e l a é p o c a : l a t e si s d o c t o r a l q u e B e n j a m í n c o m i e n z a a e s c r i b i r e n 1 9 1 7 , c u a n d o s us p r e o c u p a c i o n e s g ir a b a n e n t o r n o d e l a e s t é t i c a i d e a l is t a k a n t i a n a y q u e c o n s t i t u i r á s u t e si s d e d o c t o r a d o , d e f e n d i d a e n t r e e l 1 9 y e l 2 4 d e j u l i o d e 1 9 1 9 y c a l i fi c a d a c o n s u m m a cu m l a u d e : E l concepto d e c r í t i c a d e a r t e e n e l roman ticismo a l e m á n . L a im p o r t a n c ia d e e s te t e x t o , u n t a n t o a n ó m a l o d e n t r o de la p r o d u c c ió n b e n j a m i n i a n a , r ad i c a rá e n c ir c u n s t a n c i a s c l a v e . E n p r im e r t é r m i n o , e s ta i n v e s t i g a c i ó n d e j u v e n t u d e n c a r n a l a p r i m e r a f o r m a d e r e a l i z a c i ó n d e l m é t o d o b e n j a m i n i a n o p a r a a b o r d a r la p r o d u c c i ó n s i m b ó l ic a , y, e n s e g u n d o , su t r a t a m i e n t o d e l m o v i m i e n t o r o m á n t i c o e s c e n t r a l a la h o r a d e c o m p r e n d e r l a s t e r g i v e r s a c io n e s o p e r a d a s s o b r e e s c o b j e t o e n e l c o n t e x t o d e p r o d u c c i ó n i n t e l e c t u a l a l q u e se refiere el presente traba jo. A sí pues, es la tem ática abordada en la tesis la que tien e u n a i m p l i c a n c i a f u n d a m e n t a l, y a q u e l a r e c e p c i ó n d e l R o m a n t i c is m o y l a s c o n t r a d i c to r i a s in t e r p r e t a c i o n e s q u e c i r c u l e n e n e l c a m p o i n t e l e c t u a l d e la A l e m a n i a
50. Cari Schmitt, Teología Política, Buenos Aires, Leviatán, 1998, pp. 74-75. 51. Friedrich von Hardenberg (No valis), Scfirí/ten, Berlín, He ilbom , vol. 2, p. 39 . “Puesto que es en la suprema animación del espíritu donde alcanza su máxim a eficacia y donde, a un tiempo, los efectos del espíritu son reflexiones; puesto que, sin embargo, la reflexión es conftguradora de su propia ex isten cia y la reflex ión bella y perfecta está ligada a la suprema anima ción, así también la expresión del ciudadano en la proximidad del rey será la más alta y conten ida plenitud de energía, movim ientos vivaces, dom inados por la más respetuosa circunspección.” Citado por Benjamin en: Walter Benjamín, De r B egriff der Kunstkritik in d er deutschen Romantik, Frankfurt a/Main, Suhrkamp, 1991, p. 75. Walter Benjamin, El concepto de crítica de arte en el romanticismo alemán, Barcelona, Península, 1995, p. 113.
d e W e i m a r s o n c e n t r a l e s c a d a v ez q u e s e i n t e n t a c o m p r e n d e r Va d i n á m i c a d e d i c h o p e r í o d o d e l a h i s t o r i a d e l a c u lt u r a . D e n t r o d e l o s in t e l e c t u a l e s q u e m a n i f i e s ta n a f i n id a d o c e r c a n í a , s e rá L u k á c s q u i e n s e o c u p e d e l a c u e s t i ó n d e l R o m a n t i c is m o , e x p a n d i e n d o s u m i r ad a p o r f u e r a d e l a s f r o n t e r a s d e A l e m a n i a y f i j á n d o l a e n e l d a n é s S o r e n K i e r k e g a a r d. 32 P o s t e ri o r m e n t e , t a m b i é n e l p ro p io A d o r n o e n s us e l u c u b r a c i o n e s e s t é t ic a s r e m i t i rá a l m i s m o o b j e t o e n s u a b o r d a je d e l a a u t o n o m í a d e l a r t e . ’ 3 S i n e m b a r g o , n o e s e l t r a t a m i e n t o t e ó r i c o , f i l o s ó f ic o o e s t é t i c o d e l R o m a n t i c is m o l o q u e a q u í n o s o c u p a , s in o l as i m á g e n e s q u e e l p r o p io B e n j a m i n c a l i f i c a b a d e “ f a l s a m e n t e r o m á n t i c a s ” ,54 y q u e n u t r í a n e l m u n d o a l e m á n d e e n t re g u e r ra s ,- p a r t i c u l a r m e n t e e l s e c t o r d e l c a m p o i n t e l e c t u a l o c u p a d o p o r l os t e ó r ic o s c e r c a n o s t a n t o a la R e v o l u c i ó n c o n s e r v a d o r a c o m o a l M o v i m i e n t o ju v e n i l n u c l e a d o e n t o r n o d e l a fi gu r a d e S t e f a n G e o r g e . 55 D i l e t a n t i s m o e s t e t í c í s t a o e s p i r it u a li s m o r e d e n t o r , e n e s o s d o s t é r m i n o s q u e d a b a r e d u c i d o e l c o m p l e j o l e g a d o d e l m o v i m i e n t o R o m á n t i c o . E s o b v i o q u e , a p e s a r d e su p e r s p i c a c i a i n t e l e c t ua l, S c h m i t t n o p u d o im p e d ir t a m p o c o u n a v i s i ó n d e l R o m a n t i c is m o c o n f i g u r a da a través de estos mism os cristales dístorsivos. A l i g u al q u e h o y s u c ed e c o n l os p r op i o s B e n j a m i n y S c h m i t t , la i n t e l ec t u a li d a d a l e m a n a h a b í a h e r e d ad o u n a c o s m o v i s i ó n d e l r o m a n t i c is m o q u e r e s p o n d ía m á s a s us ta r d í a s m a n i f e s ta c i o n e s d e c i m o n ó n i c a s q u e a l a s d i s t i n t a s e ta p a s q u e c o n f o r m a r o n e s te c o m p l e j o m o v i m i e n t o f i lo s ó f i c o -c u l t u r a l. N o s e e q u i v o c a b a W a l te r Benjamin, cuando afirmaba que los conservadores alemanes habían elegido tos s e n t i d o s m á s b a s t ar d e a d o s d e l a tr a d i c i ó n r o m á n t i c a p a r a p o d e r c r i t i c a r l o s c o n mayor vigor o adherir sin reñexividad alguna a sus hijos ilegítimos, como, por e j e m p l o , l a t e o r í a d e l a r t e p o r e l a r t e , a p l i c á n d o l a r o m á n ú c a m e m ¿ a la política. S c h m i t t , 56 s ie m p r e t a n s a g az e i n t u i t iv o , n o p u d o e s c a p a r a e s t e i m p e r a t iv o d e la é p o c a y v io e n e l R o m a n t i ci sm o a l e m á n la e n c a r n a c i ó n a p o l ít ic a d e l d i l e t a n t i s m o l ib e r a l , a l a v ez q u e a la b ó a lo s r o m á n t i c o s d e l m u n d o l a t in o
52. Geo rg Lukács, El alma y lasfonn as, Barcelona, Grijalbo, 1975. 53. En Teoría de la vanguardia, Peter Bürger aborda desde una perspectiva weberiana la teoría estética de Theodor Adorno. Desgraciadamente, su tratamiento del aporte ben jamin iano es algo superficial. C f. Peter Biirger, Teoría de la vanguardia, Barcelona, Penín sula, 1997, p. 180. 54- Walter Benjamin, El concepto de crítica de arte en el romanticismo alemán, Barcelona, Península, 1995, p. 16. 55. W alter Ben jam in, lí/uminations (ediced and with an Introdu ction by Han nah Arendc), New York, Shocken Books Inc., p. 9. 56. Carl Schmitr, Politische Roman tik, München-Leipzig, 19] 9; Carl Schmitt, Romanticis mo Político, Milán, Giuffre, 1981.
c o m o B o n a l d , D e M a i s tr e y D o n o s o 6 ' e n t a n t o ú l ti m o s e p í g o n o s d e la l e g i t i m i d ad d i n á s t i c a e n u n a é p o c a e n q u e , f r e n t e a l a v a n c e d e m o c r á t ic o irreductible, la única alternativa era la decisión fundante de la dictadura. S i Sc h m itt no erró co n su frase “todo lo rom ántico está al servicio de otras energ ía s n o r o m á n t i c a s ” ,58 t a n a p l i c a b l e a é l m i s m o c o m o a s us o b j e t o s d e c r í t i c a , sí olvidó que uno de los repre sentan tes más dilectos del primer rom anticismo a l em á n , F r i e d r i ch S c h l e g e l , fu e m i n i s t ro d e M e t t e r n i c h d u r a n t e l a R e s ta u r a ción católica en Austria. De la pura reflexividad del yo a la defensa encarni z a da d e l c a t o l i c is m o a n t i l i b e r a l , u n a p a r á b o l a q u e n a d a d e b i ó d e s a g r ad a r a l a d m i r a d o r d e l f il ó s o f o d e M a l m e s b u r y . A u n q u e , p o r s u p u e s t o , e l p o l e m i s ta irredimible no podría dejar de recordar que: E s c i e r t o , d e h e c h o , q u e e n e l si g lo X I X t o d o s lo s t ip o s d e o p o s i c ió n c o n t r a l a i lu s t r a c i ó n y e l r a c i o n a l i s m o , v i v i f ic a r o n a l C a t o l i c i s m o . L a s t e n d e n cias racionalistas, misticistas y rom ánticas lograron m uchos co nversos. Tam bién do m ina hoy entre los católico s, en la medida en que yo puedo juzgarlo, una intensa insatisfacción con la apologética heredada, que es estimada c o m o u n a p s e u d o - a r g u m e n t a c i ó n y u n e sq u e m a v a c í o . S i n e m b a r g o , n a d a d e e s to a f e c t a l o e s e n c ia l , p o r c u a n t o i d e n t i f ic a r a c i o n a l i s m o y p e n s a m i e n to propio de las ciencias naturales, y no advierte que la argumentación católica se basa en un especial modo de pensar que emplea una lógica ju rí d ic a e sp e c íf ic a p a ra su s d e m o str a c io n e s y q u e se h a ll a in te re sa d o e n la d i r e c c ió n n o r m a t iv a d e la v i d a h u m a n a s o c i a l . 59 A h o r a b i e n , ¿ c uá l e ra l a v i si ó n q u e d e l R o m a n t i c i s m o t e n í a n l o s t e ó r i c o s d e la revolución conservadora durante la era de Weimar? Para ellos, sin duda, el Ro manticismo reunía en una fantasmagoría difícilmente articulada: subjetivismo, e s t e t ic i s m o , c u l t o p o r l a n a t u r a l ez a , r e c h a z o p o r l a t é c n i c a , i d e a l is m o , i n d i v i d u a l is m o i r re s p o n s a b l e, p a s iv i d a d p o c o m a s c u l i n a , i n d e f e n s i ó n m o r a l e i r r e s p o n s a b i l id a d p o l í ti c a . S i n e m b a r g o , ¿ a c u á l d e lo s r o m á n t i c o s a l e m a n e s a d j u d i c a r s i n m á s esta imagine ría en su totalidad? A l igual que con la civilización , los modernistas r e a c c io n a r i o s r e c h a z a r á n e s t a v i s ió n c o n j u n t a a u n q u e , p a r a d ó j ic a m e n t e , a l g u n o de los principios puedan encontrarse no sólo en sus obras, sino también en sus opciones existenciales.
57. Cari Schmitt, Teología Política, Buenos Aires, Leviatán, 1998, pp. 7 4- 90. 58. Cari Schmitt. Poíitisc/ie Romantifc, Miinchen-Leipzíg, 1919, p. 28. 59. Cari Schmitt, El catolicismo com o form a política, Madrid, Tccn os, 2 000 , p. 15.
Fue en este punco cuando B enjam in redimensionó el problema del Rom anti c i s m o a l e m á n a l c o n t e x t u a l i z a r h i s t ó r i c a m e n t e l as d i s t i n t a s f a se s d e l m o v i m i e n t o y e v i d e n c i a r s us p o s t e ri o r e s d e r i v a c i o n e s . A u n q u e e l m i s m o d e c i d a o c u p a r s e e n e l t r a b a jo a b o r d a d o e n e s t e a p a r a t o d e l a t e o r ía e s t é t ic a d e l R o m a n t i c i sm o t e m p r a no, reconocerá que, al menos en el campo de la teoría literaria, es nece sario r e a li z a r u n d i v i s i ó n t r ip a r t i ta d e e s t e m o v i m i e n t o i d e n t i f ic a n d o b á s i c a m e n t e t re s p e r í o d o s : Sturm und Drang , Primer Romanticismo ( N o v a l i s , S c h l e g e l y t a l v e z H o l d e r l i n ) y, p o r ú l t im o , Biedermeier, q u e a u n q u e n o m e n c i o n a d o e n s u tr a b a j o d e t e s is e s a b o r d a d o e n s us e s c r i t o s s o b r e l o s l ib r o s i n f a n t i l e s .60 E s t a c l a s i f i c a c i ó n e s b o za d a p o r B e n j a m i n , a l c a n z a r á e s t a t u t o p r o p i o e n l a h i s to r i a d e l a l i te r a t u r a c u a n d o e n 1 9 3 7 A l b e r t B é g u i n e s cr ib a El alma romántica y eí sueño .61 R e s u m ie n d o d e l a m a n e r a m á s e s c u e ta p o s i b le l o s n ú c l e o s c o n c e p t u a l e s q u e c a r a c t e r iz a r o n a c a d a p e rí o d o , p u e d e a fi rm a r s e q u e l a i d e a de g e n i o r o m á n t i c o e n t a n t o s í m b o l o del arte y expresión sublime de la subjetividad es un legado del movimiento Sturm und D r a n g y su l ir i s m o c r í t i c o d e l d r a m a b a r r o c o . C o m p l e m e n t a r i a m e n t e , l a cuestión de la interioridad, la intuición y el problema del yo es un legado del i d e al is m o p o s k a n t i a n o d e H e g e l , S c h e í l in g y F i c h t e . E s t e ú l ti m o s e rá ju s t a m e n t e el que escudriñe la noción de absoluto a partir de la subjetividad plena. Justa m e n t e , e n c o n t r a d e e s t a c o n c e p c i ó n s e r e v e l a r á n l o s r o m á n t i c o s d e l a p r im e r a g e n e r a c i ó n , s o b r e to d o S c h l e g e l y N o v a l i s , d o t a n d o a l a r te d e l c a r á c t e r d e a b s o l u t o f i l o s ó f i c o - e s t é t i c o y r e c u p e r a n d o p a r a l a i d e a d e r e f l e x iv i d a d u n a e x t e r i o r i d a d c r e a t i v a q u e l o s f i ló s o f o s i d e a li s ta s s ó l o a d j u d i c a b a n a l p e n s a m i e n t o . E n c o n t r a n d o e n e l f r a g m e n t o s u m e d i o e x p r e s i v o p o r e x c e l e n c i a , l o s r o m á n t i c o s d e l s ig l o X V I I I c o n s t r u y e r o n u n a i d e a d e a rt e , d o n d e , c o n t r a r i a m e n t e a l o q u e c r e y e r o n Jü n g e r, S p e n g le r y e l p ro p io S c h m it t, n o se e sta b le c ía e sc is ió n a lg un a e n t r e fo rm a y c o n t e n i d o . E l Biedermeier, e n c a m b i o , r e s p o n d i ó a l p e r í o d o d o n d e l a r a d i ca l id a d t e ó r i c a , a r t í s t ic a y p o l í t ic a d e l R o m a n t i c i s m o a l e m á n h a b í a d e s a p a r e c i d o t ra s e l f r a ca s o d e l o s i n t e n t o s d e r e v o l u c i ó n b u r g u e s a e n l o s d i s ti n t o s e s ta d o s q u e c o n f o r m a b a n e l m u n d o a l e m á n t ra s la c a í d a d e l i m p e r i o n a p o l e ó n i c o , y e l r e t o m o , a u n q u e e x t e m p o r á n e o ,62 d e l p r i n c ip i o d i n á s t ic o d e l e g it im i d a d . F u e e n e s o s t ie m p o s oscuros cuando se configuró la imagen del romanticismo esteticista y diletante q u e , p o r d i s t in t a s a u n q u e i g u a l m e n t e p o d e r o s a s ra z o n e s , t a n t o d e s a g r a d a r a a S c h m i t t y p r e o c u p a ra a B e n j a m i n .
60. Walter Benjamín, Escritos. L a literatura infantil, los niños y los jóvenes , Buenos Aires, Nueva Visión, 1989, p. 28. 61. A lbert Béguin, El alm a romántica y su sueño, México, FCE, 1996. 62. Carl Schmitt, Teología p olítica, Buenos Aires, Stuhart, 1998, p. 73. Ca rl Sch m itt, Ei catolicismo com o form a política, Madrid, Tecnos, 2 000.
Sin embargo, la importancia de redefinir la idea rom ántica de arte en la produ c c i ó n t e ó r i c o - li t e ra r i a d e S c h l e g e l y N o v a l i s n o s e r e d u c e a s u p o t e n c i a l id a d c l a r i fi c a d o r a d e la s co s m o v i s io n e s d e l R o m a n t i c i s m o q u e c i r c u l a b a n e n e l m u n d o g e r m a no d e la primera posguerra. Lo que B en jam in ev iden cia aquí es que algunos presu p u e s to s d e la h o m o l o g a c i ó n d e l a r t e c o n e l a b s o l u t o q u e se e x p r e s a b a n d e l a c o n c e p c i ó n d e l a n o v e l a c o m o a m a l g a m a d e f i c c i ó n , t e o r í a y c r í ti c a , n o t a rd a r á n e n derivar en el formalismo de la teoría del a rte .63 A sí pues, la do ctrina según la cual el arte y sus obras no son ia m anifestación de la belleza ni la exa ltación entusiasta del yo, sino un m é d i u m de las formas que reposa sobre sí mismo , se encarnar á en el arte del siglo XIX . Flaubert, el primero y el más sobrio, M allarmé, el m enos esencialísta, y Stefan Ge orge , el más espiritualista y tardío. Pero tod os ellos, atravesados por la autenticidad de Baudelaire, quien develó con toda radicalidad el carácter de fantasmagoría de toda producción de arte autónoma, consecuencia de la fetichización del m ercado del arte a mediados d el siglo X IX .64 Mas, si el arte autó nom o n o era sino otra forma de expresión estetizante del mod o de vida cada vez más alienado que caracteriza al capitalismo d ecim on ón ico, la vanguardia de principios d e l s ig lo X X , a u n c o n s us c o n t r a d i c c io n e s i n t e r n a s , a p a r e c e r á c o m o f ue rz a r e d e n t o r a . E n u n m u n d o d o n d e l a e x p e r i e n c i a y a n o p u e d e s er m a t e r i a d e u n r e l a t o ,65 e l narrador, viajero itineran te o mem oria viva de una com unidad , ha perdido su aura en alguna calle embarrada del París de von H ausm ann 66 y no se atreve a recupera rla. Só lo le queda aceptar su papel de productor, análogo al de aquellos que producen m ercan cías men os espirituales que sonetos, rom an ces o redondillas. Sólo así el arte se reconciliará con la vida, única máx ima que , al de cir de Peter Bürger y Susan S o n t a g ,67 unificaba las posiciones de los distintos integran tes del surrealismo. A un que parezca paradójico, como en las ironías dramáticas que tanto agradaban a S c h l e g e l , q u i e n h a b í a c r e ad o e l a b s o l u t o e s t é t ic o p o r t e m o r a l a e n t r o n i z a c i ó n d e l g e n i o , t a m b i é n h a b í a p r o n o s t ic a d o l a s u c e s iv a t r a n s f o r m a c i ó n d e l p o e ta : M a n g l a u b t A u t o r e n o f t d u r c h V e r g l e i ch u n g e n m i t d em F a b r ik w e s e n zu s c h m a h e n . A b e r s o lí d e r w a h r e A u t o r n i c h t a u c h F a b r i k a n t s e in ? S o l í er
63. Walter Benjamin, Der Begriff der Kunstkritik in der deutschen Romantik, Frankfurt a/ Main, Suhrkamp, 1991, p. 107; Benjam in Walter, El concepto de crítica de arte en el roman ticismo alemán, Barcelona, Península, 1995, p. 151. 64- W alter Benjam in, “El surrealismo como última instantánea de la inteligencia europea”, en imaginación y sociedad, Madrid, Taurus, 1998, pp. 41-63. 65. Walter Benjamin, “El narrador", en Para una crítica de la violencia y otras ensayos, Madrid, Taurus, 1 998, pp. 11-1 35. 6 6 . Ch arles Baudelaire, CE i«T£S completes, París, Ro be rt La ffon t, p. 2 05. 67- Peter Bürger, Teoría de la vanguardia , Barcelona, Península, 1997.
n i c h c s e in g a n z e s L e b e n d e m G e s c h á f r v vi dm e n , l it e r a r i s c h e M a t e r i e i n F o r m e n 2u b il d e n , d i e a u f e i n e g r o B e A r t z w e c k m á B i g u n d n ü t z l ic h s i n d ?68 Aunque aún ligada a ía concepción artesanal de producción, la intuición d e S c h l e g e l s e a c e r c a a l a r e s p u e s t a p r o d u c t i v i s t a 69 a l a q u e p a r e c e a f e c t o Benjamin en los años 30 y demuestra que la relación entre Romanticismo, t e o r í a d e l a r t e p o r e l a r t e y v a n g u a r d ia s e s t é t ic a s p r e s e n t a m a y o r e s c o m p l e j i d a des que las planteadas por Bürger en su refutación “pscudo-adorniana” de las e s t é t ic a s d e la a u t o n o m í a . 70 A h o r a b i e n , l a t e si s d o c t o r a l d e W a l t e r B e n j a m i n a c e r c a d e l c o n c e p t o d e c r í t ic a d e a r t e e n e l p r i m e r r o m a n t i c is m o a l e m á n e s u n e s c r i t o q u e p e r m i t e i n d ag a r so b r e l a p e r s p e c t iv a b e n j a m i n i a n a a la h o r a d e a n a l iz a r o b j e t o s - e s t é t i c o s c u l t u r a l e s a s í c o m o e s b o z a r a lg u n o d e l o s p r i n c i p a l e s t ó p i c o s d e t o d a su p r o d u c c i ó n . A d e m á s , e s t e r e l a t o il u m i n a c la r a m e n t e c u á n i n n o v a d o r y riguroso e s aú n e n e l c l i m a i n t e l e c t u a l d e W e i m a r c o m p a r á n d o l o c o n e l e n fo q u e d e C a r l S c h m i t t , q u i e n , a p e s a r d e l a im p r o n t a f il o s ó f i c a p o l í ti c a d e s u a b o r d a j e , n o p u e d e e v i t a r l o s i m p e r a t i v o s d e é p o c a , a d e m á s d e l o s r e l a t i v o s a su a d s c r i p c i ó n i d e o ló g i c a e n s u in t e r p r e t a c i ó n d e l r o m a n t ic i s m o a l e m á n . S i n e m b a r g o , a p es a r de las notables divergencias de enfoque y los diversos resultados a los que a r r i b a n s u s i n d a g a c i o n e s , a m b o s r e ch a z a n l a s u c es iv a a l i e n a c i ó n p o l í t ic a ( a u n q u e B e n j a m i n p r e f e r ir í a e l té r m i n o a l i e n a c i ó n s i n a d j e t i v a c i ó n a l g u n a ) p r o d u c i d a e n e l m u n d o m o d e r n o . E s a sí co m o l a d i s o c i a c i ó n e n t r e a r t e y p o l í ti c a , o m á s a m p l i a m e n t e e n t r e a r t e y s o c i e d a d , y ía s u c e s i v a e s t e t i z a c i ó n d e l a s d is t i n t a s e s fe r as d e l a v i d a h a n c o n t r i b u i d o a l a d i s o lu c i ó n d e l s e n t i d o t e o l ó g i c o - p o l í ti c o d e l a h i s t o r i a . S i n e m b a r g o , l a s r e s p u e s t a s d e a m b o s p e n s a d o r e s f r e n t e a e s te dilema de la modernidad no serán homogéneas: uno apelará a la politización del arte y la revolución; el otro, defensor de la decisión soberana a cualquier
Walter Benjamin, Der Begriff der Kunstkritik in der deutschen Rorrumtik, Frankfurt a/ Main, Suhrkamp, 1991, pp. 105-106; Benjamin Walter, El concepto de crítica de arte en el romanticismo alemán , Barcelona, Península, 1995, p. 149. A menudo se cree ofender a un autor por medio de comparaciones con el mundo de la industria. Pero, el verdadero autor ¿no debe ser también una fab ricante? ¿No debe acaso dedicar su vida entera al negocio de configurar una m ateria literaria en formas que sean, en una escala mayor, útiles y apropiadas? 69. El productivísmo fue una corriente de ia teoría literaria que surgió en la Unión Soviética en la década del vein te y que propiciaba la hom ologa ción del artista con los productores materiales. Uno de sus mentores fue Boris Akarov; Walter Benjamin, “El autor como productor”, en Tentativas sobre Brecht, Madrid, Taurus, 1998, pp. 115-135 (ver n. 37). 70. Peter Bürger, Teoría d e la vanguardia, Barcelona, Península, 199768.
p r e c i o , n o p o d r á e v i t a r q u e d a r e n tr a m p a d o e n l a e s t e ti z a c i ó n d e l a p o l í t i c a e n u n a e r a d o n d e l o s L e v i a t a n e s s e h a n t r a n s fo r m a d o , c o n m u c h a m á s f u er z a q u e e n l o s t ie m p o s d e H o b b e s , e n “ m a c h i a n a e m a c h i n o r u m ” . M a s , a n t e s d e e m b a r c a r se e n p r o b l e m á t i ca s a f i n e s a l a t e o r í a p o l í ti c a y l a h is t o r i a , e s n e c e s a r i o d e t e n e r s e e n u n m o m e n t o i n t e r m e d i o : e l d r a m a b a rr o c o .
ll.2.b El drama barroco : alegoría o teatro político Q u i s ie r a p e d i r a l l e c t o r q u e m e s ig a d u r a n t e a l g ú n t ie m p o p o r t e r r e n o s q u e n o s o n l o s de l a e x p l i c a c i ó n p s i c o l ó g i c a , s in q u e d a rn o s t a m p o c o c o n l os métodos y resultados de la escuela histórica. Una perspectiva que fuera s ó l o h i s t ó r i c a n o s u p o n d r í a r e a l m e n t e - t r a s e l c a l l e j ó n s i n s a li d a d e l p s ic o l o g i s m o - m á s q u e o t r o d e r r o t e r o s i n s a li d a s o b re t o d o s i n o s q u e d a m o s e n l a f il o s o f í a d e l a r t e d e l si g lo X I X . C a r i S c h m i tt , H a m l e t o H é c u b a . L a i r ru p c ió n d e l t ie m p o e n e l d r a m a . 71 N u r e i n e w e i te r k o m m e n d e , j a s i c h d e m A b b l i c k d e r T o t a l i tá t z u n á c h s t v e r s a g en d e B e t r a c h t u n g k a n n i n e i n e r g e w i ss e rm a B e n a s k e t i s c h e n S c h u l e d e n G e i s t zu d e r F e s tí g u n g f u h r e n , d i e i h m e r l a u b t , i m A n b l i c k j e n e s P a n o r a m a s s e in e r s e lb s t m a c h t i g z u b l e i b e n . D e r G a n g d i e s e r S c h u l u n g i s t e s , d e r h i e r z u b e s c h r i e b e n w a r. W a l te r B e n j a m i n , E l o ri g en d e l d r a m a b a r r o c o a l e m á n ? l I m i t a n d o l a ló g i c a a r g u m e n t a l d e l a p a r t ad o p r e c e d e n t e , l a p r e s e n t e s e c c i ó n d e b e , p u e s , c o m e n z a r ju s t i f i c a n d o e i p o r q u é d e l a i n c l u s i ó n d e l a t e s is d e h a b i l i t a c i ó n f a l li d a q u e , a l s e r r e t ir a d a p o r e l a u t o r, c o n v e n c i d o y a d e q u e n o i b a a s e r a p r o b a d a , i m p i d i ó q u e B e n j a m i n s e tr a n s f o r m a r a e n p r o f e s o r r e g u la r d e g e r m a n í s t ic a d e l a U n i v e r s id a d d e F r a n c f o r t . 7^ E s t a i n v e s t i g a c i ó n , c u y a g é n e s i s se r e m o t a a u n a ñ o a n t e s d e l c o m i e n z o d e l p r o c e s o d e e s cr it u r a E l c o n c e p t o d e c r ít i ca
71. Ca rl Schmitt, Ham let o H écuba, Valencia, Universidad de Murcia, 1993, p. 9. 72. Walter Benjamin, Ursf>rung des deu tschen Trauerspiels, Frankfurt a/Main, Suhrkam p, 1991, p. 237; W alter Benjamin, El origen del drama barroco alemán, Madrid, Taurus, 1990, p. 41. Só lo una perspectiva distanciada que ren uncie desde el principio a la visión de totalidad puede ayudar al espíritu, mediante u n ap rendizaje en cierto modo ascético , a adquirir la fuerza necesaria para ver el panorama sin p erder el dominio de sí mismo. E l curso de este aprendi zaje es lo aquí que nos proponemos describir. 73. Walter Benjamín, Ursprung des deutschen Trauerspiels, Frankfurt a/Main, Suhrkainp, 1 9 9 1 . A p a r a t o c r ít i c o , p . 8 6 8 .
d e ar te e n el ro m a ntic is m o a l e m á n e s t á d o t a d a y a d e e x i s t e n c i a m í t i c a p o r q u e constituirá, contrariamente al anterior trabajo, una clara muestra de la imposibili dad de Be njam in de ser parte de los medios académ icos conv encion ales. El Ben jam in r e b e l d e e i r r e d e n to q u e a g r a d a ba t a n t o a l o s j ó v e n e s d e l a c o n t r a - c u l t u r a h a c e a q u í su irrupción. Mas, abando nado e l terren o de lo anecd ótico, es cierto que existe, por lo men os si se sigue a com entaristas rec on ocido s de la obra del traductor de Proust, una vinculación más directa entre este escrito de comienzo s de la década del
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y
e l r e s to d e l a p r o d u c c i ó n b e n j a m i n i a n a , p a r t ic u l a r m e n t e D a s P a s s a g en W e r k . J u s t a m e n t e d e e s ta c u e s t i ó n s e o c u p a S u s a n B u c k - M o s s e n “ N a t u r a le z a h i s t ó r i c a , u n a ruina”, el capítulo sexto de su libro D i a l é c t i c a d e l a m i r a d a . 75 A h o r a b i e n , u n a v e z m e n c i o n a d o s a lg u n o s h i t o s d e la h i s to r i a d e la p r o d u c c i ó n y d e l a r e c e p c i ó n d e E l o r ig e n d e l d r a m a b a r r o c o a l e m á n , s e h a c e n e c e s a r io m e n c i o n a r l a s r a z o n es m e t o d o l ó g i c a s y c o n c e p t u a l e s d e l a i n c l u s i ó n d e l a n á l i si s d e e s t e t e x t o c o m o u n a d e la s p a r t e s c e n t r a l e s d e l p r e s e n t e t r a b a j o . E n l o q u e r e s p e c t a a l m é t o d o , e l t ip o d e t r a t a m i e n t o q u e B e n j a m i n d a a l ob jeto, tal y com o se expresa en el segundo epígrafe que precede e ste apartado y constituye un extracto de la introducción del estudio, cuestiona los enfoques p r e d o m i n a n t e s e n l a h i s t o r i a d e lo s g é n e r o s l i te r a r i o s . P o r u n l a d o , a b a n d o n a e l e m p i r is m o c i e g o d e l a c o r r i e n t e p o s i t iv i s t a 7 6y s us a s p i r a c i o n e s a u n a f a l s a t o t a l i d a d q u e n o e s s i n o u n c o n j u n t o d e s a b e re s d e s a r ti c u l a d o s ; p o r e l o t r o , r e c h a z a e l m o d e lo p l a t o n i st a , ' 7 o m á s b i e n s u s d e r i v a c i o n e s r e n a c e n t i s t a s , q u e c o n c i b e n l a f o r m a e s t é t i c a c o m o l a r e a l iz a c i ó n d e u n a i d e a y q u e , e n t é r m i n o s d e l d rj im a , n o era sino la plasmación más o menos imperfecta de la tragedia, conceptualizada ésta a partir de P o é t i c a d e A r i s t ó t e l e s . M a s , n o s e r á n i e n l a i n t r o d u c c i ó n n i e n e l capítulo dedicado al debate en torno la diferencia entre Tragódie y Trauerspiel donde se encuentre la mayor innovación. Es al ocuparse de la cuestión de la r e l a c i ó n e n t r e l a a l e g o r ía y e l d r a m a b a r r o c o , c u a n d o s e o b s er v a r á c o n m a y o r c l a ri d a d e l t ip o d e t r a t a m i e n t o q u e B e n j a m i n d a r á a to d o m a t e r ia l s i m b ó l ic o a l o l ar g o d e su p r o d u c c i ó n . L a a l e g o r ía b a r r o c a e n B e n j a m i n d e j a r á d e s er u n a f o r m a e s t á t i c a e i n t e l e c t u a l iz a n t e , t a l c o m o f u e d e f i n i d a e n e l p e r í o d o
74. El aparato crítico de la edición es de un nivel ex celen te y ofrece una imagen muy acabada del proceso de producción de la obra cotejan do las diferentes versiones con la correspon dencia del autor. C f. especialmente las páginas 86 9-9 78 . 75. Susan Buck-Moss, Dialéctica de la mirada, Madrid, Visor, 1989, pp. 181-226. 76. Walter Benjamín, Ursjjnmg des deutschen Trauerspiels, p. 213; Walter Benjamin, El origen del drama barroco alemán, Madrid, Taurus, 1990, p. 15. 77. W alter Benjamin, El origen del drama barroco alemán, Madrid, Taums, 1990, p. 21; Walter Benjamin, VrsimingdesdeutschenTrauerspiels, Frankfurt a/Main, Suhrkamp, 1991, p. 218.
a l e j a n d r i n o 78 y , c o n s e r v a n d o e l s e n t i d o d e l a a l e g o r ía m e d i e v a l / 9 se transformará e n u n e m b l e m a c u y a s im á g e n e s , a u n a q u e l la s p r o v e n i e n t e s d e l m u n d o d e l a n a t u r a le z a , n u n c a p o d r á n , a l a m a n e r a d e l s í m b o l o , c o n s t r u i r s e a l m a r g e n d e l a h i s t o ria .80 C o m o q u e d a d e m o s t r a d o e n e l c u a d r o d e L o s p a s t o r e s e n l a A r c a d i a , de N i c o l á s P o u ss in , n o h a y l o cu s a m o e n u s q u e n o s e a a t r a v e sa d o p o r e l t i e m p o . D e a l l í q u e l a r u i n a , c o n su d o b l e p r e s e n c i a d e p a s a d o f e li z y p r e s e n t e p l a g a d o d e e s c o m b r o s , se r á l a i m a g e n p r o t o t í p i c a e l e g id a p o r e l a r t is t a b a r r o c o . S i n e m b a r g o , m á s a l l á d e l a e s p e c i fi c id a d d e l a a l e g o r í a b a r r o c a , l o c e n t r a l a q u í e s q u e l a a l e g o r í a nu nca significa nada por sí misma sino que su sentido es otorgado p or el intérpre t e .81 M a s , e s t e ú l t i m o n u n c a a l c a n z a r á u n a l e c t u r a a c a b a d a s i n o r e c o n o c e s u d o b l e v a l e n c i a , o p a r a u s ar u n v o c a b u l a r i o a l q u e s e r í a m á s a f e c t o B e n j a m i n , su c a r á c t e r d i a l é c t i c o . L a l e c t u r a b e n j a m i n i a n a d e l a a l e g o r í a se p l a sm a r á , e n t o n c e s , e n t o d a s u c r í t i c a c u l t u r a l c u a n d o , c o m o a f i rm a S u s a n B u c k - M o s s ,82 e n c u e n t r e e n P a r ís , l a c a p i t a l d e l s ig l o X I X , o t r a s i m á g e n e s q u e s e r á n t a m b i é n e m b l e m a s d e l a m o d e r n i d a d . S i e n l a a le g o r í a b a r ro c a l a d e g r a d a c i ó n d e l a n a t u ra l e z a t i e n e o r i g e n e n l a c o n f r o n t a c i ó n d e l a C r i s ti a n d a d c o n l a m o d e r n id a d p a g a n a ,83 en el siglo X I X , l a d e g r a d a c i ó n d e l a n u e v a n a t u r a l e z a t ie n e o r i g e n e n e l m i s m o p r o c e s o d e p r o d u c c i ó n . T a l co m o l o h a b í a d i c h o M a r x : E t i q u e t a d a , l a m e r c a n c í a e n t r a e n e l m e r c a d o . A u n q u e s u ca l id a d e i n d iv i d u a l id a d p r o p i a c r e a n u n i n c e n t i v o p a r a l a c o m p r a , e s t o c a r e c e d e i m p o r t a n c i a a l a h o r a d e l a e v a l u a c i ó n s o c i a l d e su e q u i v a l e n c i a . L a m e r c a n c í a se h a c o n v e r t id o e n u n a a b s t r a c c ió n . U n a v e z q u e e sc a p a d e l a s m a n o s d e s u p r o d u c t o r e s y s e h a l i b e r a d o d e s u p a r t i c u l a r id a d r e a l , d e j a d e s e r u n p r o d u c t o c o n t r o l a d o p o r s er e s h u m a n o s . S e r e v i s t e d e u n a o b j e t i v i d a d , “ f a n t a s m a g ó r i c a ” y s e h a c e d u e ñ a d e su p r o p i a v i d a .84
78. Gual García, Introducción a la mitología griega, Madrid, Alianza, 1995. 79. W alter Benjamin, El origen del drama barroco alem án, Madrid, Taurus, 1990, pp. 160-161 y 135; Walter Benjamin, Ursprwng des deutschen Trauerspiels, Frankfurt a/Main, Suhrkamp , 1991, pp. 329 y 344-345. 80. W alrer Benjamin, El origen del drama barroco alemán, Madrid, Taurus, 19 90, pp. 159 y 341. 81. Walter Benjamin, El origen del drama barroco alemán, Madrid, Taurus, 19 90, p. 17 7; Walter Benjamin, Ursprun gdes deutschen Trauerspiels, Frankfurt a/Main, Suhrkamp, 1991, p. 35 9. 82. Susan Buck-Mo ss, Dialéctica de la mirada, Madrid. Visor, 1969, p. 202. 83. Cari Schm itt, Ham let o Hécuba, Valencia, Universidad de Murcia, 1993, p. 53. 84- Susan Buck-Moss, Dialéctica de la mirada, Madrid. Visor, 1989, p. 202.
A s í p u e s , l a d u p l ic ic i d a d d e l s e n t i d o d e l a a l e g o r í a b a r r o c a , s u c a r á c t e r f a n ta t a s m a g ó r i c o q u e l a d is i s t in in g u e d e l s ím í m b o l o , p e r m i t ir ir á n a B e n j a m i n c o m b i n a r e l e s t u d i o d e l d r a m a b a r r o c o c o n l as as p r e o c u p a c i o n e s d e M a r x y L u k á c s y c o n s t r u i r u n o d e l o s m e j o r e s a n á l i s i s d e la la f e t i c h i z a c i ó n d e l a v i d a m o d e r n a . Pero, a su vez, su concepción de la alegoría barroca impregnará su filosofía de l a h i s t o r ia i a c u a n d o a f i rm r m e q u e “n “n o e x i s t e n i n g ú n d o c u m e n t o c u l tu tu r a q u e n o s e a a l a v e z d o c u m e n t o d e b a r b a r i e ” .85 C o m o s e e v i d e n c i a e n l a c i t a e x t r a íd íd a d e H a m l e t y H é c u b a , t a m b i é n S c h m i t t p r e t e n d e r á e v i t a r l a s f a u c e s d e l p s i c o l o g i s m o y e l h i s t o r i c is is m o , q u e c o m o E s c i llaa y C a r i b d i s s i e m p r e d e v o r a n c u a l q u i e r a n á l is is i s d e l m á s c é l e b r e d r a m a b a r r o c o , e l d e S h a k e s p e a r e . P ar a r a h a c e r l o , n o c o l o c a r á c o m o B e n j a m i n e l é n fa f a s is is e n e l p r o b le le m a de la alegoría, sino que encontrará la respuesta en el mito, recuperando un a lectura, que, si bien es siempre hermenéutica, enfatiza el carácter político del d r a m a . A s í p u e s, s, p u e d e e s t a b l e c e r s e u n p a r a n g ó n e n t r e e l d r a m a t u r g o d e S t r a tf tf o r d u p o n - A v o n y T h o m a s H o b b e s , p u e st st o q u e m i e n t r a s S h a k e s p e a r e c r e ó u n a i m a g e n e m b l e m á t i c a p a r a e l h o m b r e p o s r e n a c e n t i s ta ta , e l f il il ó s o f o p o l í t ic ic o c o n s t r u y ó , a ú n inspirado inspirado en m últiples últiples y ancestrales tradiciones, al Leviatán , mo nstruo m ítico que en modernas circunstancias devendrá en la cada vez más poderosa maquinaria e s t a t a l .86 A s í pu p u e s, s , s i M a q u i a v e l o s e t ra r a n s f o rm rm ó é l m i s m o e n m i t o , y V i c o e n c o n t r ó e n e l m i t o l a c l a v e i n t e r p r e t a t iv iv a d e l a h i s t o r ia ia , H o b b e s , a l i g u al al q u e S h a k e s peare o las Sagradas Escrituras, fue el ideólogo de un mito moderno. S e r á ju ju s t a m e n t e e n e l p l a n o t e m á t i c o d o n d e s e e n c u e n t r e n l a s m a y o re r e s a f in in i d a d es es e n t r e s l o s p l a n t e o s d e B e n j a m i n y S c h m i t t , p u e s to t o q u e a m b o s o r i e n t a r á n su mirada hacia la cuestión de la relación en tre m ito y tragedia, y las imp licancias q u e e st st o s c o n c e p t o s t i e n e n e n l a c o n f ig ig u r a c i ó n h i s t ó r i c o - p o l í t ic ic a d e l a m o d e r n i d a d . A d e m á s , e l e s t u d i o d e e s t a s d os os o b r a s e s s u s t a n t i v o a l a h o r a e s t a b l e c e r u n a interacción dialógica entre ambos autores, porque es en estos textos donde se c i ta ta r á n m u t u a m e n t e y r e c o n o c e r á n la i m p o r t a n c ia ia d e a l g u n as as r e f l e x io io n e s v e r ti ti d as as p o r el el o t r o , a u n q u e S c h m i t t in i n s i st s t a e n q u e B e n j a m i n n o p u d o d e t e rm rm i n a r c o n claridad el efecto de las guerras religiosas en la obra del poeta isabelino y que es ju s ta m e n te la d if e r e n c ia e n tr e e l lu te r a n is m o y e l a n g li c a n is m o lo q u e e x p li c a las d i v e r g e n c i a s e n t r e l o s d r a m a s b a r r o c o s g e r m a n o s y s a j o n e s ,87 a s í c o m o l a te te o l o g í a
85. Walter Benjamin, “Sobre el concepto de historia”, en La dialéctica dialéctica en suspenso suspenso (traduc ción, introducción introducción y notas, Pablo Oyarzún Oyarzún Robles), Ch ile, Universidad Universidad A R C IS y LOM ediciones, 1997, p. 52. 8 6 . Carl Schmitt, El Leviathan y la teoría del Estado de Thotnas Hobbes, Buenos Aires, Struhart, 1990 87. Cari Schmitt, H a m l e t o H é c u b a , Valencia, , Valencia, Universidad de Murcia, 199 3, p. 53.
católica es el horizonte de sentido ineludible de la producción dramática de C a l d e r ó n . Q u i z ás ás , s i B e n j a m i n h u b i e r a a l c a n z a d o a le le e r e l tr tr a b a j o d e S c h m i t t , seguramente lo hubiera inculpado de cierta ingenuidad teórica a la hora de ho m o l o g a r a l p r í n c ip ip e d e D i n a m a r c a c o n J a c o b o I . R e s p e c t o d e l t e m a d e l a tr tr a g e d i a , a m b o s c o i n c i d e n c o n l a d i f ic ic u l ta ta d d e a p l i i c a r s i n m á s e s t e t é rm rm i n o e n u n c o n t e x t o d i v e r so so a l d e l m u n d o g r i eg eg o c l á s ic ic o . A s í p u es e s B e n j a m i n , a u n c o i n c i d i e n d o c o n N i e t z s c h e r e s p e c to to d e l a d e s o r i e n ta ta c i ó n d e l h o m b r e m o d e r n o f r e n t e a l o t r á g i c o ,88 c o m p a r t e m ás á s c o n W i ll ll a m o w i tz tz M o e l l e n d o r f su su d e f i n i c ió ió n d e t r a g e d ia ia : u n a t r a g e d ia ia á t i c a e s u n f r a g m e n t o d e l e y e n d a h e r o i c a d o t a d o d e u n i d a d , p o é t i c a m e n t e e l ab ab o r a d o e n e s t i lo lo s u b l i m e a f i n d e s e r r e p r e s e n ta ta d o por un coro de ciudadanos áticos y dos o tres actores destinados a la puesta en escena como parte del culto público en el santuario de D i o n i s o s .89 P u e s e s a s í q u e l a i m p u t a c i ó n d e l o s c l a s i c i s ta ta s a l d r a m a b a r r o c o d e s e r “ u n a t r a g e d ia ia d e b a j a c a l id id a d ” s e b a sa sa e n l a e r r ó n e a s u p o s i c ió ió n r e n a c e n t i s t a d e q u e l a tragedia es una forma universal. El drama barroco no es una tragedia, aunque t a m b i é n e s a su su m a n e r a u n d r a m a h i s t ó r i c o y p o l í t i c o , y l a s r a z on on e s p o r l a s c u a l e s B e n j a m i n n o c o l o c a a l o s ba b a r r o c o s a l em em a n e s d e n t r o d e l c o n j u n t o d e s u s p r e f e r e n c i a s e s t é t ic ic a s d e r i v a de de s u te te n s i ó n s u b j e t iv iv i s t a c u y a m a n i f e s t a c ió ió n c o n t e m p o r á n e a será el exp resionism o.91 o.91-' A ho ra b ien, si la la m ateria de la tragedia es el mito , la m a t e r i a d e l d r a m a b a r r o c o e s la la h i s t o r i a . Lo singular es que e! drama barroco, o más bien una de sus más acabadas e x p r e s i o n e s , H a m l e t d t d e W i ll l l ia ia m S h a k e s p e a r e ,91 h a r á r e s u rg rg ir ir d e u n m o d o r a d i c a l m e n t e n u e v o , e s d e c ir ir m o d e r n o , l a s n o c i o n e s d e m i t o y t r ag ag e d i a. a. L a m a t e r ia ia n a r r a tiva de H a m l e t n o e s u n m i to to c o m o l o es es l a d e O r e s t í a d a , p e r o H a m l e t s e r á é l m i s m o u n m i to to d o n d e e l h o m b r e m o d e r n o y s o b r e t o d o l os o s a l e m a n e s , a p a r t ir ir d e l
8 8 . Walter Benjamin, El orige origenn del drama barroco alemán, Madrid, Taurus, 1990, p. 8 8 ; Walter Benjamin, Ursprung des deutschen Trau erspieb, Frankfurt erspieb, Frankfurt a/Ma a/Main, in, Suhrkamp, Suhrkamp, 1991 , p. 239. 89. Wa lter Benjam in, El orige origenn del dram a barroco alemán, Madrid, alemán, Madrid, Taur Taurus, us, 1990 , p. 94; W alter Be nj am in , Urs/ Urs/>r >run ungg des deutschen Trauerspiels, Trauerspiels, Frankfurt Frankfurt a/Mai a/Main, n, Suhrkamp, 1991, p. 2 52. 90. Walter Benjamín, Eí origen del drama barroco alemán, Madrid, Taurus, 1990, p. 39; Waiter Benjamin, Ursprungdes deutschen Trauerspiels, Trauerspiels, p. 325. 91. Walter Benjamin, Ei origen del dram a barroco alemán, alemán, Madrid, Taurus, 1990, pp. 149150; Walter Benjamin, Ursprung des deutschen Trauerspiels, Trauerspiels, Frankfurt a/Main, Suhrkamp, 1991, pp. 334-335.
R o m a n t i c i s m o ,92 e n c u e n t r e n u n e s p e j o e n e l c u a l r e f l e j a r s e . A s í l o a f i r m a b a e n 1848 Fctdinand Freiligrath: i A l e m a n i a e s H a m l e t! t ! G r a v e y t a c i tu tu r n a , p a s e a c a d a n o c h e l a l i b e r ta ta d e n t e r r a d a y, y, en su torre, llam a a los hom bres a la guardia.9^ guardia.9^ E l h o m b r e s o l i t a r i o f r e n t e a su su d e s t in in o , e l t r iu iu n f o d e l i m p e r a t i v o e s t é t i c o p o r s o b r e l a d e c i s i ó n p o l í t i c a , l a r u p t ur ur a c o n l a s t ra ra d i c i o n e s d e l p a s a d o y e l d e s c u b r i m i e n t o d e l a i n e x o r a b l e d e s e s p e r a c i ó n fr fr e n t e a l a b ú s q u e d a in in f r u c t u o s a d e r e a l i z a c ió ió n e n u n m u n d o d e m a s i a d o a b y e c t o s eT eT á n t ó p i c o s c l a v e s d e n t r o d e l t e m a m í t ic ic o d e l h o m b r e m o d e r n o q u e, e , c o m o H a m l e t, t, a l l u c h a r c o n t r a l o m á s b ár á r b a ro ro d e l a n a t u ra ra l e z a , su su c u m b e f r e n t e a l r e s a b io io i n s t i n t i v o q u e u n c é l e b r e v i e n é s d i o e n l la la m a r “ p u l s i ó n d e m u e r t e ” . Pero, ¿el drama barro co es alegoría o mito? Qu izás sea la alegoría más ca bal del m i t o d e l a m o d e r n i d a d , p e r o s o b r e t o d o f u e , a l i g u a l q u e l a t r a g e d ia ia á t i c a , u n a f o r m a e s té té t i c a i n e x t r i c a b l e m e n t e r e la la c i o n a d a c o n e l d r am am a p o l í ti ti c o . B e n j a m i n s u p o c o m p r e n d e r c ó m o e l c o n c e p t o s c h m i t t i a n o d e “ s o b e r a n í a ” 94 s ó l o p o d í a a l c an an z a r su su r e a l iz iz a c i ó n p l e n a e n u n c o n t e x t o c o m o e l d e l a m o n a r q u í a a b s o l u ta ta d e E u r o p a O c c i d e n t a l , d o n d e po po T p r i m e r a v e z , l e j o s d e l a s a n t i g u a s c o n c e p c i o n e s t e o l ó g i c o - p o l í ti ti c a s m e d i e v a le le s , e l p o d e r r e a l e ra r a c o n c e b i d o c o m o u n a i n s ta ta n c i a d e n e u t r a l i d a d . M a s , e l p r o p i o d e r r o t e r o d e l a m o d e r n i d a d d e s p l az az a rá rá a l s o b e r a n o e n s u p a p e l d e r e p r e s e n t a n t e d e l a h i s t o r i a , y o t r o s p o d e r e s o c u p a r á n s u lu lu g a r. r. S i n em bargo, e l dram a barroco c on sus sus intrigas intrigas banales y sus artilugios artilugios retóricos, retóricos, n o será s ó l o t e a tr tr o p o l í ti ti c o p o r s u te te m a . S u s i n n o v a c i o n e s e n e l c a m p o d e l a r e p r e s e n ta ta c i ó n e s c é n i c a c o l o c a r á n a l a e x p e r i m e n t a c i ó n y l a r u p tu tu r a d e l a i lu lu s i ó n d e r ea ea l id id a d e n el mismo lugar primordial que luego adquirirán en la producción dramática y t e ó r ic i c a d e B e r t o l t B r e c h t .95 A h o r a b i e n , t o d a s e s ta ta s c o n s id id e r a c io io n e s c o n d u c e n - a l a m a n e r a d e l o s d ra ra m a s d e d e s t i n o - , a u n c a m p o f u n d a m e n t a l a la la h o r a d e c o m p r e n d e r e l p e n s a m i e n t o b e n j a m i n i a n o y a s u m i r d e l a f o r m a m á s c a b a l p o s i b l e h a s t a q u é p u n t o é s te te e s
92. Wa lter Benjam in, El origen origen del drama barroco alemán, Madrid, Tauru Taurus, s, 1 990, p. 22 6; Wa lter Benjamin, UrsprungdesdeutschenTrauerspiels, UrsprungdesdeutschenTrauerspiels, Frankfurt Frankfurt a/Mai a/Main, n, Suhrkamp, 1991, p. 402. 93. Cari Schmirr, H a m l e t o H é c u b a , Va lencia, Universidad de Murcia, 1993, p. 9. 94- Las referencias de Benjamin a Teología Política: Política: W alter B enja m in, EíEí- orig origen en del drama barroco alemán, alemán, Madrid, Taurus, 1990, p. 50; Walter Benjamin, Ursprung des deutschen Trauerspiels, Trauerspiels, Frankfurt a/Main, Suhrkamp, 1991, p. 245. 95. Walter Benjamin, Tentativas sobre Brecht, Madrid, Brecht, Madrid, Taurus, Taurus, 19 98.
irreconciliable con la cosmovisión schmittiana: ¿cuál es la concepción de la historia que se oculta detrás de cada una de estas con sideracion es? o, para emplear a q u í u n a m e t á f o r a p o l í t i c a i d é n t i c a a l a u t i lili za za d a e n e l p á r r a fo fo a n t e r i o r : ¿ q u i é n s e r á, á, a h o r a q u e e l s o b e r a n o h a m u e r t o , e l s u j e to to d e l a h i s t o r i a ? C o n s i m i la la r d e s e s s p e r a c i ó n , p e r o c o n o p u e s t o s e n t i d o d e l a r es es p o n s a b ilil id id a d y c o m p r o m i s o , e s t o s d o s e p í g o n o s d e H a m l e t s e e n f r e n t a r á n a l d e s a f ío ío d e c o n s t r u i r u n f u t u r o . Y a q u í v a l e recordar la última lección de todo drama histórico: sólo hay mañana cuando el pasado ha sido redimido.
11.2.c Breve excursus sobre la historia Todos los conceptos sobresalientes de la moderna teoría del Estado son c o n c e p t o s t e o l ó g i c o s s e c u l ar ar i za za d o s . 96 C a r l S c h m i t t, t, Teo logía Política. Política. E s i m p o s i b le le e n t e n d e r e l a b i s m o q u e s e p a r a , a ú n a p e s a r d e c i e r t a s c o i n c i d e n c i a s, s, l as as le le c t u r a s d e B e n j a m i n y S c h m i t t d e l R o m a n t i c i s m o y e l d r a m a b a r r o c o , s i n o n o s e t i e n e n e n c u e n t a s us us re re s p e c t iv iv a s c o n c e p c i o n e s d e l a h i s t o r i a . E l f il il ó s o f o d e P e t te te n b e r g , a u n q u e c i e r t a s le le c t u r a s h o y c a n ó n i c a s l o h a y a n e m p a r e n t a d o c o n e l k a n t i s m o , n o r e n u n c i ó n u n c a a l a h e r e n c i a d e l o s p a d r e s d e l a I g le le s i a , p a r t i c u l a r m e n t e a S a n A g u s t í n . A p e s a r d e q u e S c h m i t t r e c o n o z c a e l r a d i ca ca l c a m b i o q u e la secularizaci secularización ón m odern a significó para las las cosmov isiones m edievales de la políti c a , n u n c a p o d r á a b a n d o n a r l a m a tr tr iz iz t e o l ó g i c o - p o l í t ic ic a d e p e n s a m i e n t o . L a t e o l o gía política será, aún en los irredentos tiempos modernos, la única instancia de certeza a la hora de elaborar cualquier tipo de conceptualización que pretenda cierto grado de universalidad . 97 De allí que el providencialismo sigue siendo el sentido de la historia, si es que es aún posible afirmar que ésta tien e alguno, ya que el barco de la la historia historia mod erna está a la la deriva, o me jor dicho com and ada por viejos esclavos, como e[ barco de Benito Cereño. La filosofía de ía historia hegeliana es, p a r a S c h m i t t,t, n a d a m á s q u e u n f a ls ls o f e t ic ic h e . A h o r a b i e n , ¿ n o f ue ue e l r e s a b io io t e o l ó g i co, aunque en este caso de raigambre judaica, judaica, lo que hizo que la lectura benjaminian a de la historia fuera acusada de antidialéctica? Esta no sería sino una vi sión r e d u c c io io n i s t a . L a l e c t u r a b e n j a m i n i a n a v i v i fi fi c a e l p a sa sa d o e n e l p r e s e n t e p o r q u e s ó l o a s í e l f u t u ro ro e n c a r n a r á v e r d a d e r a m e n t e l o s i d e a le le s e m a n c i p á r o n o s .98 S í e !
96. Carl Sch m itt, Teol Teologí ogíaa Política, Política, Buenos Aires, Leviathan, 1998, p. 5497. Carl Schmitt, El catolicismo catolicismo com o form a política, política, Madrid, Madrid, Tecnos, 2000. 98. Walter B e n j a m í n , “Sobre e l concepto de historia”, en La dialéctica dialéctica en suspenso, Ch suspenso, Ch ile, Universi Universidad dad AR CI S y LOM ediciones, ediciones, 1997, p. 5454-
A n g e l d e K l e e m i ra ra h a c i a e l p a s a d o e s p o rq rq u e s ó lo lo e n e l p a sa sa d o e s tá tá e l p u n t o d e apoyo para el “gran “gran salto salto del tigre” tigre” que representa, tan to para Ben jam in co m o para M a r x , l a re re v o l u c i ó n . E s te te e s e l p u n t o d e c o n v e r g e n c i a c e n t r a l e n t r e a m b a s p o s i c i o nes, aunque el primero apela a las las imágenes proféticas y el segundo al sarc as m o." P e r o , ¿p ¿p or or q u é d o n d e M a r x y, y, a u n m e n o s i n c i s i v a m e n t e , m u c h o s so so c i a l d e m ó c r a t a s a l e m a n a s v e í a n e l a v a n c e i rr rr e v e r si si b le le d e l p r o g re re s o B e n j a m i n p o s t u la la u n a d i a l é c ti ti c a de la detención y la irrupción de lo mesiánico que instaure un nuevo tiempo? Quizás, Quizás, una respuesta respuesta parcial a este interrogante se encu entre n o ta nto en las predis predis p o s i c i o n e s p e r so so n a l e s d e l a u t o r s i n o m á s b i e n e n l o s c a m b i o s a c a e c i d o s e n e l s u j e to to de la historia tal y com o es conce bido por el paradigma paradigma m arxista: el proletariado. A l i gu gu al al q u e G r a m s c i , 100 Be njam in es testigo de la derrota de los partidos partidos socialistas de E u r o p a O c c i d e n t a l a l n o h a b e r p o d i d o c o n c r e t a r l a u t o p í a r e v o l u c i o n a r i a . E s as as í como descubre cuán espeso y oscuro es el velo de la historia y asume con toda r a d ic ic a li li d a d l a a m b i gü gü e d a d c o n s t i t u t iv iv a d e t o d o p r o c e s o c i v il il iz iz a t o r io io . C u a n d o a n t e s b a st st a b a n l a c o n c i e n c i a d e c l a s e y l a l u c h a r e v o l u c i o n a r i a p a ra r a r o m p e r c o n la d o m i n a c i ó n d e u n a c la la s e s o b r e o t ra ra - q u e , d e s d e e l á m b i t o d e l a p r o d u c c i ó n m a t e rial, rial, se extiend extiend e a todas las esferas esferas de la vida vida so cial-; en un mu ndo d ond e la propia p r o d u c c i ó n e s p i r it it u al al s e h a f e t ic ic h i z a d o , d o n d e l a s r e l a c io io n e s d e d o m i n a c i ó n s e h a n vuelto cada vez más opacas, e l horizo nte de las utopías libertarias libertarias se ha m odificado. A sí pues pues,, puede afi afirmarse rmarse que Ben jam in decide indagar en aqu ellas ellas instancias olv i dadas por el socialismo racion alista del siglo siglo XIX y leer la la historia a contra pelo : A s í , s u r a s t re re o c o n t r i b u y e t á c i t a m e n t e a d i b u ja ja r o t r o i t in in e r a r i o d e l m o v i m i e n t o o b r e r o , d o n d e e l i n s tr tr u m e n t a l is is m o d e l a s o p c i o n e s e s t r a té té g i c a s y l a servidumbre de la conciencia a las metas y las condiciones reunificadas q u e d a n t r a s c e n d i d o s y s u s t it it u id id o s p o r f u l g u r a c io io n e s d e e t e r n i d a d , d e a b s o l u to to , d e t i e m p o d e t e n i d o p r o p i a s d e u n a e x p e r i e n c i a d e l a h i s t o r i a a l a q u e l e e s , p o r f i n , a c c e s i b l e s u p r o p i o “ c i e l o d e s p e j a d o ” . 1^1 E n s í n t e si si s , l a l e c tu tu r a b e n j a m i n i a n a d e l a h i s t o r ia ia s e c o n s t r u y e s o b r e u n a d i a léctica de la derrota de acuerdo con la cual el futuro es sólo posible en tanto
99 . José Sazbón, “Historia “Historia y paradigmas en M arx y Benjam ín”, en Sobre W alter Benjamín. Vanguardias, historia historia estética y literatura. literatura. U na visión latinoamericana, Buenos latinoamericana, Buenos Aires, Aires, Go etheInstitut/Alianza Editorial, 1993, p. 99. 100. Juan Carlos Portantiero, Los usos de Gramsci, Gramsci, Buenos Aires, Folios, 1985. 101. José Sazbón, “H istoria y paradigmas paradigmas en M arx y Ben jamin ”, en Sobre W alter Benjamin. Vanguardias, Vanguardias , historia estética y literatura. literatura. Una visión kítinoamericana, Buenos Aires, Go etheInstitut/Alianza Editorial, 1993, p. 104.
i n s t a n c i a d e r e d e n c i ó n . P o r c o n s i g u i e n t e , a d i f e r e n c i a d e l f il il ó s o f o d e P e t t en en b e r g , B e n j a m i n n o r e i v in in d i c a a la la t e o lo lo g í a p o l ít í t ic ic a - a u n e n t a n t o c a m p o s e m á n t i c o d e referencia de los conceptos politológicos-, sino que la denosta por su carácter m istificador. istificador. Es cierto que el ho rizonte de sentido d e la rev oluc ión es la la felicidad, felicidad, y esto es sólo posible si el tiempo humano y el divino logran fusionarse. Pero, m i e n t r a s q u e p a r a S c h m i t t e l h i s t o r i c i s m o e s u n r e fu fu g i o e p i s t e m o l ó g i c o p a r a c o m p r e n d e r l a m o d e r n i d a d p o l í t i c a , p a ra ra B e n j a m í n l a f i lo lo s o f í a d e l a h i s t o r i a es es u n a f o r m a d e c a m b i a r l a p r o p ia ia h i s to to r i a .
III. Epílogo Politizar la historia o historizar la política P l a n t e a n d o e s o s e s c e n a r i o s h i p o t é t i c o s a lo lo s q u e e s t a n a f e c t o e l te te a t r o a r g e n t in i n o d e f in i n d e m i le le n i o , p o d r í a p en e n s a rs rs e e n u n e n c u e n t r o j a m á s a c a e c id id o e n t r e W a l t e r B e n j a m i n y C a r l S c h m i t t . S e g u r a m e n t e se se e n c o n t r a r í a n e n u n c a f é b e r l in in é s l le le n o d e v e n t a n a s y c o n v i s t a a u n e n o r m e ja ja r d í n . S c h m i t t ll ll e g a r ía ía p r im im e r o y elegiría una mesa cercana a las cariátides, que oficiarían de falso sostén de la c o n s t r u c c i ó n , c o m o u n m o d o d e h o n r a r s u s g u s to to s f ilil o l ó g i c o s . E n l a e sp sp e r a , r e p a saría unas notas sobre L e v i a t á n y r e v i sa sa r í a l a r e c t i t u d e t i m o l ó g i c a d e l o s p a s a je je s c l á s ic ic o s y b í b l i c o s c i t a d o s p o r H o b b e s . B e n j a m i n l l e g a r í a ta ta r d e , c o n e l c a b e l l o d e s o r d e n a d o , s u l e g e n d a r i o m a l e t í n l l e n o d e a p u n t e s y c i t a s v a r i a s, s, y s e a c e r c a r ía ía a l fi fi ló ló s o f o p o l í t ic ic o c o n s o r p r e n d e n t e c o r d i a l id id a d . D u r a n t e h o r a s d i s c u r ri ri r ía ía n s o b r e e l d r a m a b a r r o c o . L a f a l s a m o d e s t i a s c h m i t t ia ia n a n o l e p e r m i t i r ía ía d e j a r d e a g r a d e c e r l a c a r t a y l o s e l o g io io s v e r t i d o s p o r B e n j a m i n a s u T e o l o g í a p o l í t ic ic a , , t e n d r í a n c a lu lu r o s o s d e b a t e s so so b r e la la o r i e n t a c i ó n i d e o l ó g i c o - f i l o s ó f i c a d e l R o m a n t i c is is m o ; i n t e r c a m b i a r í a n c i ta ta s b í b li l i c a s. s . M i e n tr t r a s B e n j a m i n h a b l a r í a c o n f r u ic ic i ó n d e M o s c ú y d e l P a r ís ís d e B a u d e l a ir ir e , S c h m i t t r e c o r d a r í a s u s e s t a n c i a s e n M a d r i d y n o p o d r í a e v i t a r a lg lg u n a m e n c i ó n a D o n o s o C o r t é s . S e g u r a m e n t e , l u eg e g o d e e st st e l a rg rg o e n c u e n t r o e n u n t i e m p o m á s m í t i c o q u e r e a l , c a d a u n o r e t o r n a r í a a su su s r e s p e c ti ti v o s e s tu tu d i o s , so so r p r e n d id id o p o r l os os i n t e r e s e s c o m u n e s c o n e l o t r o , p e r o t a m b i é n s e g u r os os d e l a b is is m o i r r e d u c t i b l e q u e l o s s e p a r a b a . M i e n t r a s q u e S c h m i t t v o l v e r í a a su su s i n d a g a c i o n e s a c e r c a d e l p as as a d o y d e l p r e s e n t e r e c o n o c i e n d o l a n e c e s i dad de historizar los conceptos para su mayor comprensión, no podría evitar sucum bir a la “nostalgia de lo lo absoluto”. Ben jam in, sin rene gar de aquella prem isa epistem ológ ica, se embarcar ía en la tarea de po litizar litizar el discurso discurso de la historia, del arte y de la filoso filoso fía para resistir resistir al fascism fascism o. D os ho m bres , dos respuestas. respuestas. U n mund o que se derrumba; dos intelectuales al borde del abismo.
A nexos
C a r l
S c h m i t t
ANEXO 1
y s u o t r o
: u n
Marxistas
Liberales
Conservadores
r e c o r r i d o p o r e l
Nueva Kultur Georg Lu kíc s Walter Benjamín Max Horkheimer Hans Principios de la Martín Heidegge r Cari Incribe el concepEl fetichismo de ia de Izquierda Theodor Adorno. Kelse n Zivlllsatíon. El antitecnotógico Schmit t Totalidad. to de fetichlzación mercancía como De la critica SocialSociedad defensor de la El gran Historcldad de la mercancía fantasmagoría de a la sociología demócra- Artifldalidad autenticidad critico Praxis. en ía teoría del Estado, la modernidad. tradicional a la ta refor Inlmcción del Antícapllalísmo Cosifi cación del Teología, politización defensa del imperia- mista. Medio derecho Revolución proletaria hombre, espiritual!- del arte y revolución. lismo estadounidense. Democracia liberal liberal Internacionalismo zac iin da l a técc\ica. Tecnología producto La dialécticade la Positivismo ' burgués. Modelo soviético. Intelectual convertido de las relaciones ilustración y el fetichlsCapitalismo, a revolucionario de producción. mo de la producción La lucha personal espiritual. del última europeo. La autonomía como última barricada del intelectual
Hans Oswatd Spengler Warner Sombart Modernismo Nazismo Freyer Ersn t Jünge r Prototipodei moder reaccionario Comunidad La revo- Do s aportes no nismo reaccionario Cultura de iución académicos al Articuló et antisemiti Comunidad de raza, de lamodernismo tismo con la revolu sangre Pangarmanismo Kultur reaccionario. ción tecnológica, Natural reacdo Antinomias Educación Jo seph Goebbels naria burguesas Fines FlrztTodt. y esteticismo Antiliberal belicista. Vitalismo An(¡capitalísta Belicista. .Tecnológico. Nueva Kultur de Derecha.
m u n d o i n t e l e c t u a l d e l a
R
e p ú b l i c a
. . .
ANEXO 11
Erich Fromm (1900-1973) Confluyen en él el ínteres por la teoría social con el psicuanálisis KariWitttoget Olio Kitieimei (1896-19S8) . Frenz'Neuman . (1905-1365) Esludio las sociedades (1900-1954). jarata y polltologo socialhidráulicas. Jurista vinculado con la dcrrocrata. fcn 3U juventud. tuvo socialdemocracia. Escribió -SeHemot; ex ilio una r.cUble míluenas de Sdimitt terrble descnpcióndei (acismo, en Fue al r.reador ce! concedo de partios .1 estadounidense.' "cath al\ - Leo Lówental __-• (1900-1993) -• • Herbert Marcuse Se dedicó a la Henrik Grossmen . (1898-1970) leorift literaria (1881-1950) •. Autor de ‘El hombre luegotJel exilio Friedrich Políock Miembro de olra umdimensiona", no vuelve a Alemania (t B94-1970) gerieración.se \ lúe miembro pleno Economista especialista dedico ai estudio dei Instituo recién en üe las leyes dadesarroThe odor Vi. M o m o en el modelo soviético VJ34. lio de la economía capitalista. i ¿1905-1969) Walter Benjamín Filósofo. (1692-1940) Durante el exilio estadounidense AmkjD de Adorno, sus escribió en c olaboración con relaciones con las auto Horkheimer “La dialéctica de la ridades del Instituto ..CarlGrúnberg r ’"'— Ilustración” eran conflictivas. " (1861-19401" Fue directos del Instituto entre Max Horkheimer 1924 y 1930. Representante 1895-1973. del marxismo clasico. Director del Instituto desd e 1930. FelíxWeil \ (1898-1975) De origen argentino.Posibilitó la existencia dei instituto tinas ién30JS~, con dinero de su padre.
¿TEOLOGIA POLÍTICA O FILOSOFÍA POLÍTICA?: LA AMISTOSA COMVERSACIÓN ENTRE CARL SCHMITT Y LEO STRALISS
Ed
uardo
H e
r n a n ix
)N
i et o
*
Introducción I t - i 1 1 i m p a c t o d e la o b r a d e C a r i S c h m i t t e n e l á m b i t o d e l a te o r í a p o l í t ic a e n l os l-E ^I ú l t im o s a ñ o s s o l a m e n t e p u e d e s e r c o m p a r a d o c o n l a g r a n d i f u s ió n d e la s ideas de Leo Strauss, 1 el filósofo político emigrado a los Estados Unidos y que r e c i b i ó i n c lu s i v e e l a p o y o d e S c h m i t t e n su s in i c i o s a c a d é m i c o s . 2 E l i n t e r é s p o r e s ta s d o s g r a n d e s m e n t e s q u e t i e n e n t a n t o e n c o m ú n s e h a v i s t o m a t e r ia l i z a d o e n l a p u b l i c a c ió n d e d i s ti n t o s t e x t o s e n l o s q u e s e m u e s t r a n s us p r o x i m i d a d e s c o m o t a m b i é n a l g u n a s d i fe r e n c ia s . ^ E n a m b o s c a s o s e s e v i d e n t e q u e s e t r a t a d e a u t o r e s
* Universidad Nacion al Mayor de San Marcos. 1. Se puede decir que en los Estados Unidos Leo Strauss siempre fue una figura extremada mente influyente y polém ica y que recién a hora empieza a popularizarse fuera de los Estados Unidos. Paralelamen te, Carl Sc hm itt fue muy popular fuera de los Estados Un idos, m ien tras que recién hoy comienza a ser tomado en serio por el medio académico de Norteamérica. 2. Heinrich Meier, Carl Schmitt and Leo Strauss, the hidden dialogue, Chicago, Chicago University Press, 1 995, p.9. 3. Sin dudas el mayor aporte en este campo lo ha dado el filósofo político alem án H einrich Meier, c/r. el ya citado Carl Schmitt and Leo Strauss, the hidden dialogue y The Lesson u f Carl Schmitt, fo u r ch ap te rs on the distinction between Political Theology and Political Philosophy, Chicago , Chicag o University Press, 1998 . Tamb ién, aunque desde una posición especial mente c rítica de Sc hm itt, Joh n P. M cCo rm ick, C ari Sc/tmitt s Critique o f Liberalism, against Politics as Technology, Cam bridge, Ca mbr idge Un ivers ity Press, 199 ?. Ad emás, e n artículos como el de Susan Shell, “Meier on Strauss and Schmitt”, Th e Revieiv o f Politics, invierno de 1991, N ° 1, Vol. 53; de Paul Go ttfried, “Sch m itt and Strauss”, Telos 96 (verano de 1993); de R obert Howse, “From Lcgitimacy to Dictatorship - A nd Back again, Leo Strauss’s Critique of the Anti-Libera lism”, en D avid Dyzenhaus (ed.), La w as Politics, C arl Schm itt’s Critique o f Libercdism, Durham, Duke Un iversity Press, 19 98; de Joh n P. McC orm ick, “Fear
i n q u i e t o s p o r l a d i m e n s i ó n m e t a f í s ic a y q u e p r e t e n d e n r e c u p e r a r l a s e r ie d a d d e l a vida,* s e a é s t a de í n d o l e t e o l ó g i c o ( S c h m i t t ) o s e a d e n a tu r a le z a f il o s ó f ic a ( S t r a u s s ) y p o r e l l o es q u e lo s d o s a c a d é m i c o s p u e d e n e x p r e s a r g r u e s o s y c o h e r e n t e s a t a q u e s c o n t r a e l li b e r a li s m o c o n t e m p o r á n e o , e n e m i g o a c é r r im o d e l a seriedad y abanderado de la banalidad. Precisam ente esta inquietud por tal d imensión m etapolítica es a n uestros ojos el punto convergente por el que la comunión entre ambos puede ser sostenida y que perm ite tamb ién sustentar la idea de que, a pesar de que a primera vista la teología (fe) es incompatible con la filosofía (razón), dentro de un análisis profundo podemos llegar a comprend er la posibilidad de una con vive ncia plena y no contradictoria en un plano em pírico o político, depend iendo, claro está, de un conte xto prop icio. En este sentido, este ensayo intentará presentar en primer lugar las tesis que sostiene la teología política sch m ittiana 5 para pasar después a mostrar los argumen tos de la filosofía política straussiana. Un a vez efectuado esto, indicaremos las aparen tes discrepancias en tre los dos pensadores, a fin de reforzar luego los puntos c o m u n e s y q u e d e s c an s a n , c o m o l o a d e l a n ta m o s , e n s u v i si ó n m e t a p o l í ti c a . F i n a l m e n t e l l e g a r em o s a l a c o n c l u s ió n d e q u e C a r l S c h m i t t y L e o S t r a u s s n o s ó l o s o n - j u n t o c o n E r ic V o e g el in - 6 acad ém icos que e xpresan tesis afines, sino que a su vez esgrimen los mejores argumentos con tra la política mo derna y el liberalismo m oder no , es decir, contra los representantes de la anom ia generalizada y la secularización.'
Techn ology and the State: C arl Schm itt, Leo Strauss and the revival of Hobbes in Weimar and National Socialist Germany”, Political T/U2017 22: 4, noviembre de 1994 • 4- Tomo esta idea de Heinrich Meier, quien a mi parece r define adecuadamente el sentido de la obra sc hm ittiana y straussiana. Así, Strauss llegaría a sosten er que un mundo sin política sería un mundo de en tretenim iento y diversión y que carecería de seriedad, mientras que para Sch m itt en tal mundo no existiría espacio para una decisión moral necesaria. C/r. C a r l Schmitt and Le o Strauss, the hidden dialog ue-., pp. 45-46. 5. Aquí, siguiendo nuevamente a H einrich M eier, quien eficazmente define a S chm itt como teólogo po lítico. 6 . Auror de una obra monumen tal en la que se destacan Or deran d History, 5 vols,, editados en Baton Rouge por la Lousiana State U niversity; T h e N e w Science o f Poíitics, C hicag o, C hicago Univ ersity Press, 1952 ; Science, Poíitics and Gnosticísm , Chicag o, Regnery, i 968 , entre otros. 7. Ver, al respecto, Feman do Fuezalida Vollmar, “Metapo lítica: entre e l Nomos y el Ano mos”, introducción a l libro de Eduardo Hernando N ieto, Pensan do peligrosamente: el pensam iento reaccionario y los dilemas de la dem ocracia deliberativa, L ima, Pon tificia Universidad Católica del Perú, 2000, pp. 17-2?.
1. La Teología Política del profesor Schmitt L a t r a d i c ió n t e o l ó g i ca p o l ít i c a n o s e in i c i a e n r e a li d a d c o n S c h m i t t ; d e h e c h o , s e t e n d r í a q u e d e c i r q u e é s ta a p a r e c e c o n l a r e v e l a c i ó n y m á s e s p e c í f i c a m e n t e c o n l a f e e n l a r e v e l a c i ó n 8 empezando su historia oficial co n la presen cia de Dios y de Satán como lo m enciona el Génesis: Dijo entonces el señor Dios a la serpiente: Por cuanto tú hiciste esto, m aldita tú eres o seas entre todos los animales y bestias de la tierra; andarás arrastrando sobre tu pecho, y tierra comerás todos los días de tu vida. Yo p o n d r é e n e m i s ta d e s e n t r e t i y la m u j e r; y e n t r e t u ra za y l a d e s c e n d e n c i a s u y a: e l la q u e b r a n t a r á t u c a b e z a, y a n d a r á s a c e c h a n d o s u c a l c a ñ a r .9 En este pasa je bíblico ten em os ya dos referencias interesan tes; en primer lugar, s e e s t a b l e c e l a d i c o t o m í a e s e n c i a l d e l a t e o l o g í a y q u e s e s in t e t i z a e n l a p r e s e n c ia a n t a g ó n i c a e n t r e D i o s y e l D e m o n i o , e l b i e n y e l m a l , o e n t r e e l C r i s to y e l A n t ic r i s to o e l a m i g o y e l e n e m i g o , 10 y, en segund o lugar, se advierte la primera señal de la teología política cuando se indica que la lucha ente el bien y el mal p o d r í a l le g a r a su f in e n a l g ú n m o m e n t o ; 11 en todo caso , y vo lvien do al párrafo, la mu jer a la que se refiere el versícu lo podría ser a su vez M aría o la misma Iglesia C a t ó l i c a y s u d e s c e n d e n c i a Je s u c r i s t o o l o s f ie l e s d e l a ig l e s i a C a t ó l i c a q u i e n e s d e r r o t a r ía n a l A n t i c r i s t o . A s í p u es , porque existe la revelación de Dios existirá entonces la enemistad hacia Dios y a l l í d o n d e l a r e v e l a c i ó n n o d e s p i er t e la f e e n t o n c e s d e s p e r t a r á la r e b e l i ó n ,
Heinrich Meier, Th e L esson o f Cari Schmitt..., p. 6 6 . 9. Génesis 3: 14-15. 10. Precisamente las raíces de su famosa definición de lo p olítico, es decir, la disrincióii en tre amigo y enemigo emana de su pensamiento teológico. Ver Der Begriff des Politischen, Berlín, Duncker & Humblot, 1932, edición en español El concepto de lo político, Madrid, Alianza, 19 91. 11. Gopal Balakrishoan, T h e Enenvy, an intelect ual portrait o f C ari Schmitt, Lond on, Verso, 2000 , p. 57. Debemos tener presente que Schm itt apunta a la moderación y control del horizonte escatológico y es precisamente esta posición la que lo aproximará m uchísimo a la filosofía política de Le o Strauss, como veremos más adelante. 8.
c o n e st a s c i ta s d e H e i n r i c h M e i e r 12 p o d e m o s c o m p r e n d e r n o s o l a m e n t e l o q u e r e p r e s e n t a lo t e o l ó g i c o - p o l í t ic o , s i n o t a m b i é n s u s e f e c t o s i n m e d i a t o s . S e t r a t a rá e n e í f o n d o d e r e p r e se n t a r la l u c h a e n t r e D i o s y S a t a n á s , q u i e n e s l l e v a r á n a d e l a n t e u n a b a t a ll a d e c i s io n i s ta q u e p e n s a m o s q u e t e r m i n a r á e n a l g ú n m o m e n t o c o n l a v i c t o r i a d e D i o s ( e l a m i g o ) y l a d e r ro c a d e S a t á n ( e l e n e m i g o ) . 13 Pero es en o tra cita bíblica donde se m uestra ahora sí nítidam ente la naturaleza de la teología política , 14 esto cuando se destaca la presencia del K a t é c h o n 1^ (o sello) del que habla la segunda epístola de Sa n Pablo a los Tesalonicenses 16 y que impe diría la man ifestación plena del inicuo o An ticristo. Es decir que, en el mundo, el mal (ano m ia) tiene un freno que lo detiene y que en p rincipio pudo haber estado encam ado p or el Emperador Bizantino , 17 por la Iglesia en alguna medida y finalm ente po r el Estado y por la política, pero que la desaparición o debilitamiento del K a t é c h o n significaría también la decantación del An ticristo hasta la segunda llegada del Salvador. L a r e p r e s e n t a c i ó n d e l h o m b r e d e l a in i q u id a d ( A n t i c r i s t o ) e s p o r d e m á s s u g e r e n te p u es se m u e s t ra n o s ó l o c o m o a l g u i e n q u e n o c r e e e n D i o s ( m e t a f í s i c a ) s i n o q u e t a m p o c o c r e e e n e l m i s m o h o m b r e 1** y p o r e s o l o c o n d e n a a la
12. Heinr ich Meier, The Lesson of C ar i Scftrmtt, ibíd. 13. Ibíd., p. 70. 14. Véase que hacemos un a distinción precisa entre teología y teología política: la primera sólo tiene que ver con el bien y el mal, mientras que la segunda se centra en la lucha entre ambos (en un espacio) y que en algún momento culminará, mas no sabemos cuándo ocurrirá esto. 15. Palab ra griega que significa (el) “que retarda” o “retrasa”. 16. Segunda Epístola de San Pablo a los Tesalonicenses, 2: 6 - 8 : “Ya sabéis voso tros la causa que ahora le detiene, hasta que sea manifestado o venga en su tiempo señalado. El h ech o es que ya va obrando o formándose el m isterio de la iniquidad; entretan to e l que esrá firme ahora, manténgase, hasta que sea quitado el imp edimento. Y ento nces se dejará ve r aquel perverso, a quien el Seño r Jesús matará con el resuello o el solo aliento de su boca, y destruirá con el resplandor de su presencia”. 17. Alexander Dugin, T/ie Paradigm of the En d ; metapfrysícs o f annunciation, INET, 1997. Citado por Fernando Fuenzalida Vollmar, op. cit., p. 24. 18. Nótese que dentro de esta descripción se pueden ubicar quienes teniend o una p ercep ción extremadamen te pesimista de la naturaleza humana consideran que la libertad es una carga y que la virtud es tamb ién impo sible de alcanzar. Esta forma de pensam iento abre el camino a la filosofía política moderna y se puede encon trar en autores como M aquiavelo y Hobbes, com o lo señala claramente Le o Strauss. C/r. Wh at is Political Philosophy? and O ther Studies, Chicago, Chicago University Press, 1988). Traducción incompleta: ¿Qué es la Filosofía Política?, Madrid, Guadarram a, 197 0; tamb ién, N atural Rig/itan d H istory, Chicago, Chica go University Press, 19 53.
e s c l a v it u d p e r p e tu a . C r i s t o , s e g ú n e l r e l a t o d e o t r o r e c o n o c i d o t e ó l o g o p o l í t i c o 19 como Dostoievski (“La leyenda del Gran Inquisidor” en Los Hermanos K a r a m a z o v ) , r e p r e s e n t a c o m o c o n t r a p a r t e l a l ib e r t a d , y se g u i r s u c a m i n o s i g n i f i c a s u f r i m i e n t o p e r o t a m b i é n l ib e r a c i ó n , a d i f e r e n c i a d e l s e n d e r o p r o p u e s t o p o r e l G r a n I n q u i s i d o r q u e e s la v í a f á c i l , l a d e l a f e l ic i d a d s i n l i b e r t a d . 20 L a t e o l o g í a p o l ít i c a d es d e u n i n i c i o e n t o n c e s e s t a r á e m p a r e n t a d a d i r e c t a m e n t e c o n l a f il o s o f í a e n t a n t o q u e l as d o s t r a b a j a r á n p a r a l o g r a r e l m i s m o o b j e t i v o , e s d e c ir , l a c o n s t i tu c i ó n d e h o m b r e s l i b r e s .21 El principio de la teología política, ento nc es, se manifiesta en la presencia del orden y del desorden que coexisten en una forma de relación de opuestos o c o n t r a r i o s p e r o q u e , s i n e m b a r g o , n o g e n e r a n c a o s ( co m p l ex io o p p os it or um) . 2 2 E l m a l , p o r s u p a r te , e s v i s to e n t é r m i n o s d e p e l i g r o a n t e s q u e e n l a f o r m a d e b r u t a l i d a d o d e s a l v a j i sm o q u e s e r í a m á s b i e n l a le c t u r a p e s i m i s t a e x t r e m a d e l p r o t e s t a n t is m o o d e a l g u n o s p e n s ad o r e s c o n s e r v a d o r e s ;23 e n r e a l i d a d S c h m i t t s e a l e j a d e la s
19. Aunque Sch m itt no lo viera de esta manera, ver Joh n P. M cCorm ick, Cari Schmítt’s critique o f líberalis m..., p. 94. 20. Nicolás Berdiaev, Elespíritu de D ostoievski, Buenos Aires, Ediciones Carlos Loh lé, 197 8, p. 15 7. Tam bién para una magnífica lectura de la obra de Dostoievski y el problema teo ló gico ver de Ellis Sandoz, Political Apocalypse, a study o f Dostoievsky’s G ran d Inquisitor, Wilmingcon, ISI Books, 2000 , second edición. 21. Buena parte de nuestra argumentación sobre la relación directa entre S ch m itt y Strauss descansa precisamente en la búsqueda de la libertad que emprenden ambos autores y que hac e afín la visión schmittiana de la teología política co n la propuesta de filosofía política de Leo Strauss; estos argumentos serán expuestos en la tercera par te de este texto. 22. Sch m itt entiende que esta “extraña” relación de opuestos puede ser vista dentro de la historia de la Iglesia Católica, la cual reflejaría el m odo de actuar de la teología política. Por ejemplo, se puede comprobar cómo la Iglesia Cató lica ha acogido en su seno figuras contra rias como el diplomático y pensador reaccionario español Donoso Cortés y el activista sindical irlandés Padraic Pearse, o cóm o la Iglesia logró incorp orar tamb ién cultos paganos. Cfr. Rómischer Katholizismus und Politische Form, Hellerau, Jakob Hegner, 1923). En este trabajo empleamos la edición en inglés: Rom án Catholicism and Political Form, Wesport, Con necticut: Greenwood Press, 199 6. Trad. G . L. Ulm én, p. 723. Básicamente Joseph de M aistre y Juan D onoso Co rtés, quienes, sin embargo, pueden ser ubicados dentro de una tradición muy próxima a la schm ittiana. V er Eduardo Hernando Nieto, Pensando pe lig ro sa m en te, o p. cit., pp. 75 -123 . Para una lectura schm ittiana del diplo mático español del siglo XIX , ver Cari Schm itt, “Donoso C ortés in Berlín, 1 849 ” (1927 ) y “Derun bekann te Donoso Cortés” (192 9), en Positionen undBegriffe, Duncker &. Humblot, Berlin, 1940, y también Don oso C ortés in gesamteuropaischer Interpretation: V ier Aufsatze, Kóln, Grev en, 1950. Traducción al español, Interpretación Europea d e Donoso Cortés, M a drid, Rialp, 196 3.
p o s i c i o n e s q u e t o m a n a la l ig e r a e l p r o b l e m a d e l m a l co m o t a m b i é n d e a q u e ll o s q u e l o t o m a n d e u n m o d o r a d i c a l ( e s d e ci r , d e m a s i a d o e n s e r i o ) . 2 4 E v i d e n t em e n t e , e n c a s o de q u e S c h m i t t y s u t e o l o g í a p o l í t ic a a d m i t i e s e n l a c o n d i c i ó n p e c a d o r a d e t o d o s lo s h o m b r e s - e n e l s en t i d o d e d e c i r q u e t o d o s s e r ía n m a l o s - c a e r í a e n a l g u n o s ab s u r do s c o m o s e r ía , p o r e j e m p l o , e l h e c h o d e q u e n a d i e t e n d r í a c a p a c i d a d d e g o b e r n a r ( a m e n o s q u e s i g ui e se l a l í n e a h o b b e s i a n a s e g ú n l a c u a l q u i e n gobernase sería un ser artificial); o, si es el caso de que todos fuesen buenos, entonces todos deberían gobernar al estilo de la voluntad general rousseaunian a .25 A s í p u es , c o m o y a l o h e m o s i n d i c a d o , l a t e o l o g í a p o l í t ic a n o p u e d e a su m i r como total la depravación humana, pues advierte más bien sobre la naturaleza h e r i d a y d é b i í d e l a h u m a n i d a d ,26 p e ro q u e p e r m i t i rí a t a m b i é n e l e s t a b l e c i m i e n t o d e u n a g r a d u a c i ó n y d e a d a p t a c io n e s ,
27
l o cu a l n u e v a m e n t e la u b i c a r ía e n c e r c a
n í a c o n l a p e r s p e c t i v a f i lo s ó f i c a y su s d i v e rs a s v i si o n e s d e l a v i d a b u e n a e n c o n c o r d a n c i a c o n e l g r a d o d e e d u c a c i ó n d e l a r a zó n y e l c o n t e x t o e n e l q u e s e u b ic a . U n o d e lo s t e x t o s c l a v e s p ar a c o n o c e r l a v i s ió n t e o l ó g i c o - p o l í t ic a d e l p r o f e sor Sc hm itt es, sin dudas, Teología Política ;28 c u r i o s a m e n t e , s i n e m b a r g o , e s t e l i b ro parte más bien de una afirmación que podría en principio ser algo ajena a la t r a d i c i ó n d e l a t e o l o g í a p o l í t ic a y m u y p r ó x i m a a u n p l a n o c o n t i n g e n t e y s e c u la r : S o b e r a n o e s a q u e l q u e d e c i d e s o b r e l a e x c e p c i ó n .29 El problema de la definición de la soberanía nos conduce decididamente al t e m a d e l p o d e r y se e n t i e n d e q u e p o r a lg u n a r a z ó n e n p a r t i c u l a r S c h m i t t l o t o m a
24. Ro berc Howse, op. de., p. 64. 25. Ibíd. 26. Al respecto dice S chm itt: “Porque el dogma tridentino del pecado original no es simple ni radica). A diferencia de la concep ción luterana, no habla de abyecc ión, sino solamen te de desfiguración, enturba mien to y vulneración, mas admitiendo en teram ente la posibilidad de lo naturalmente bueno”. Car! Schm itt, Interpretación Eu ropea de Donoso Cortés..., p. 79. También en Política! Theology: Four Chapters on the Con cept o f Sovereignicy, Cambridge, Mass, Th e M IT Press, 1988, p. 57. Resulta importante aquí ver cóm o la teología-política marca sus distancias del cristianismo luterano, que se ubicará más bie n en proximidades del positivismo y la filosofía kantiana. 27. Ca rl Sch m itt, Román Cathoücism and Political Form..., p. 8 . 28. Ca ri Sch m itt, Politische Theolog ie: Vier Kapitel zur Lehre von d er Souveranitat ( 1 9 2 2 ) edición revisada, Berlín, Duncker &. Humblot, 1934- Para este ensayo empleamos la traducción a! inglés, PolitícatTheology: F our Ch apte rson the Concep t of Sovereignity. Existe también edición en e spañol, Teología Política, Buenos Aires, Struhart, 1985. 29. Car! Schm itt, Political T heology .-, p. 5.
como algo esencial para el desarrollo de la teología política. Esto empieza a percibirse después de proseguir con la sentencia: s o l a m e n t e e s t a d e f i n i c i ó n p u e d e h a c e r j u s t ic i a a u n c o n c e p t o l í m i t e . C o n t r a r i a m e n t e a l a te r m i n o l o g í a i m p r e c i sa q u e se e n c u e n t r a e n l a li te r a t u r a p o p u la r , u n c o n c e p t o l í m i t e n o e s u n c o n c e p t o v a g o , s in o u n o p e r t e n e c i e n t e a J a e s fe r a m á s e x t r e m a . E s t a d e f i n i c i ó n d e s o b e r a n í a d e b e e n t o n c e s e s t a r a s o c i a d a c o n u n c a s o l í m i t e y n o c o n la r u t i n a . 30 L a p r o p u e s ta d e S c h m i t t q u e v i e n e a se r c o n o c i d a c o m o u n a f o r m a d e d e c is i o n i sm o p o l í ti c o 31 e n p r i n c i p i o s e c o n t e x t u a b a d e n t r o d e u n a c r í t i c a a l m o d e l o racional-legal, elaborado por Hans Kelsen y su propuesta de hacer del derecho u n a c i e n c i a j u r í d i c a e n t o d o e l s e n t i d o d e l a p a l a b r a .32 A l m i s m o t ie m p o , ju n t o c o n E l c o n c e p t o d e l o político se convierte en uno de sus trabajos más crípticos y e n f á t i c o s e n r e l a c i ó n a l a p o s i c i ó n c o n t r a e l l i b e r a l i s m o , 33 q u e p r e c i s a m e n t e e s c a m o t e a c u a l q u i e r f o r m a d e d e c i s i ó n .34 P e r o , l o m á s i n t e r e s a n t e d e t o d o l o
30. íbíd. 31. George Schwab, The Challenge of the Exception, an introduction to the political ideas of Car[ Schmitt bettveen 1921 & 1936, 2nd. edition, Westpou, Connecticut, Greenwood Press, 1989 , p. 44. Por cierro, que es un texto pionero en la introducción del pensam iento schmittiano en el con texto académico norteamericano. 32. La naturaleza de la disputa parte del hecho de que para Sch tnitt n o puede caber la idea de reglas impersonales o de una “Norma Fundan te" que aparece de la nada y tamb ién de que la organización política de la demo cracia liberal en Weimar c arece de legitimidad rea! para poder constituirse como “voluntad del pueblo”; en contrapo sición, K elsen considera que ias reglas deben estar libres de cualquier contaminación valorativa constituyendo sola mente un sistema norm ativo neutral que organice una sociedad dem ocrática. Para una discusión sobre las tesis de Sc hm itt y Kelsen ver: Peter C . Caldw ell, Pop ular Sovereignity a n d t h e Crisis o f Germán Consrituionaí Laut, The TKeor} & Practica o f W e i m a r Constitutionalism, Durham, Duke University Press, 1997, pp. 85-119. También, David Dyzenhaus, Legality and Legitimacy, Carl Schmitt, Hans Kelsen and Hermann Helle r in Weimar, Oxford, Oxford University Press, 19 97, caps. 2 y 3, y W illiam E. Scheu erman, Betunen the Norm and the Exception, Th e Frankfurt Scho oland the Rule ofL aw , Cambridge, Mass, Th e M IT Press, 1997 ). 33. Robert Howse, op. cit., p. 60. 34- Quizá la más clara muestra de la indiferencia liberal por la decisión la enco ntrem os en el recordado pasaje del diplomático y político español del siglo XIX Don Juan Dono so Cortés, Marqués de Valdegamas, en el que describe crudam ente la naturaleza del pensamiento liberal y que de seguro fue extremad amen te inspirador para Sch m itt: “De todas estas escuelas ésta es
constituye el modo como evalúa la excepcionalidad y su misterio, así la excep c i ó n n o s o l a m e n t e e s a n á l o g a a l m i l a g r o e n e l o r d e n t e o l ó g i c o -*5 s i n o q u e m u e s t r a n í t i d a m e n t e l a p r e s e n c ia d e l a i n c e r t i d u m b r e y d e l p e li g r o q u e p o n e e n r i e s g o la s u p e r v i v e n c i a d e l E s ta d o y la p r o p i a c r e a c i ó n .36 S i n e m b a r g o , d eb e m o s t e n e r e n c l a r o q u e la e x c e p c i ó n s c h m i t ti a n a e n t é r m i n o s p o l í t i c o s n o e s n i a n a r q u i s t a n i t a m p o c o n i h i l i s ta , b u s c a , c o m o d i j i mos, proteger el Estado y la estabilidad del orden social y, por lo tant o, no p u e d e p e n s a r s e q u e l a e x c e p c i ó n s e a i g u a l a l c a o s o l a a n a r q u í a , y, si l a e x c e p c i ó n c a r e c e d e r eg l as , e l m o d o a d e c u a d o c o m o s e e n f r e n t a l a e x c e p c i ó n d e b e f u n d a r s e e n e l e m p l e o d e l a p r u d e n c i a . 37 S c h m i t t c o n s i d e r a , a d e m á s , q u e la e x c e p c i ó n e s m á s i m p o r t a n t e q u e l a r eg l a e n l a m e d i d a e n q u e l a d e t e r m i n a y e n q u e p r e c i s a m e n t e e l la s e m u e s t r a c la r a m e n t e f r e n t e a l a r u t in a d e l o g e n e r a l o c o t i d i a n o ;3 8 e s to n o s i g n if ic a t a m p o c o q u e c o n s i d e r e q u e la e x c e p c i ó n s e m a n i f ie s t e d e m a n e r a c o n t i n u a , p u e s d e s er a s í la e x c e p c i o n a l i d a d s e c o n v e r t ir í a e n l o n o r m a l .39
la más estéril; porque es la menos docta y la más egoísta. Como se ve nada sabe de la naturaleza del mal ni del bien: apenas tiene noticias de Dios, y no tiene ninguna del hombre. Impotente para el bien, porque carece de toda afirmación dogm ática, y para el mal porque le causa horror toda ne gación intrépida y absoluta, está cond enada sin saberlo a ir a dar con el b ajel que lleva su fortuna al puerto cató lico o a los escollos del socialismo. Esta escuela no do mina sino cuand o la sociedad desfallece, el período de su domin ación es aquel transitorio y fugitivo en el que el mund o no sabe si irse con Barrabás o co n Jesús, y está suspenso en tre una afirmación do gmática y una negación suprema...”. Juan Donoso Cortés, “Ensayo sobre el catolicismo , el liberalismo y el socialismo”, en Obras Completas, Vol. IV, Madrid, Imprenta de Tejado Editor, 1854, pp. 154-155. 35. Carl Schm itt, Political Theology ..., p. 36. N ótese también cómo Sc hm itr considera que los concep tos políticos m odernos son a su vez con cep tos teológicos secularizados, habiendo tomado esta referencia de Juan D onoso C ortés, quien, a su vez, la tomó de Proudhon. C/r. Eduardo Hernando Nieto, Pensando peligrosamente..., p. 131. En realidad, en la obra schm ittiana la política converge con la moral y con la política. C/r. Heinrich Meier, T h e Lesson o f Cari Schmitt..., p. 122. 36. C arl Sc hm itt, ibt'd., p. 6. 37. Paul Hirst, “Carl Schmitt’sDecisionism”,p. 12,en :Ch antalM ouffe (ed.), The Challenge of C arl Schmitt, London, Verso 1999. 38. C ari Schmitt, Policical Theology..., p. 15. 39. Ibíd. Evidentemente, si esto no fuera así, entonces tendríamos que Schmitt estaría apoyando la guerra y el conflicto p ermanente. A l mismo tiempo esta tesis sería contraria al pensamiento teológico-polínco que no tiene la lectura en extremo pesimista de algunas otras perspectivas com o el luteranismo ya mencionado .
E l m o d o c o m o s e c o m b a t e l a e x c e p c i ó n r e c a e p u es e n l a so b e r a n í a - y e ! so b e r a no-; en el fondo, ésta existe porque el mundo es peligroso e inseguro -desde la c a í d a - , c o m o l a r e v e l a c i ó n d a c u e n t a d e e l lo y c o m o a d e m á s n o s o t r o s l o p o d em o s c o n s t a t a r t a m b i é n d e m a n e r a e m p í r ic a e n e l m u n d o p o l í ti c o . P o r e l lo s , l a s o b e ra n í a r e p r e s e n t a l a i m a g e n d e l K a t é c h o n q u e e s t a b l e c e d e m a n e r a a r t i f i c ia l u n o r d e n r e l a ti v a m e n t e s e g u ro 40 (léase el Estado) en la medida en q ue el ma l no d esaparece s in o q u e s ó l o s e m o d e r a o c o n t i e n e .41 A sí, mientras no se descubra el sello, en tonces seguirá existiendo la política -aunque, como ya hemos indicado, la política (y la soberanía) podrían desaparecer una vez que el problema del mal fuese superado, pero com o esto en p arte puede ser también in cierto, ento n ces lo m ejor es afirmar lo po lítico a través de la dec isión -. En todo caso, lo que sí vale la pena subrayar es que e s ta d e c i s ió n n o a p a r e c e d e l v a c í o s i n o c o m o u n a c t o d e n t r o d e u n o r d e n c o n c r e t o q u e se e n c u e n t r a m á s b i e n a l t e ra d o .42 E l s o b e r a n o s c h m i t ti a n o n o e s e x a c t a m e n t e a n á l o g o a l D i o s q u e c r e a e l m u n d o e x nihilo sino sim plem ente el hom bre que, siguiendo la voluntad de Dios, actúa -generando mandatos imperativos- en un orden que aunque conmocionado existe y del cual se trata de evitar su disolución. F i n a l m e n t e , l a t r a d i c i ó n d e la t e o l o g í a - p o l í ti c a d e S c h m i t t y l a d e c i s i ó n d e l s o b e r a n o n o s u b i c a r á d e n t r o d e u n a m i ra d a m u y c r í t ic a r e s p e c t o a l p e n s a m i e n t o l ib e r a l q u e s e c a r a c t e r i z a r á p o r d e r i v a r si e m p r e l a p o l í t i c a a u n p l a n o d i s c u r s iv o o
40. Aquí se observa la deuda que tiene Schmitt con pensadores decisionistas como el ya citado Donoso C ortés, pero también con autores como Bo din y Hobbes: “Punto de partida de la construcción del Estado en Hobbes es el miedo del estado de naturaleza: su meta y objetivo, la seguridad del estado civil político...”. Carl Sc hm itt, D er Leviathan inde r Staatslehre des Tkom as Hobbes: Sirm und FeWschíag cines poímschen S^mboles, Ham burg , Ha nse aris che Verkgsanstalt, 1938. En español, El Leviathan en la Teoría del Estado de Thom as H obbes, Buenos Aires, Struhart, 1990, p. 29. También en Die Diktatur: Von den Anfangen des mod emen Souveranitatsgedanken bis jwm {noletarischen Klassenkarnpf, Leipzig, Duncker &. Humblot, 1921. E n español, La Dictadura, Madrid, Alianza, 1985. 41 •“La auténtica cristiandad fue anti-utópica porque n o prom etía la justicia en este inundo. El salvador cristiano no fue un dador de leyes sino simplemente aquel que deroga las antiguas.” Bopal Balakrishnan, op. cit., p. 223. Con esto también Schmitt queda libre de toda la serie de acusaciones de las que es objeto y donde se le tilda de ser un propagandista de ideas tota litarias o fascistas como lo quieren p intar algunos académ icos liberales y socia listas, de los cuales uno de los más conocidos es sin duda el profesor de la Universidad de New York (NYU) Stephcn Holmes, c/r. The Anatom y o f Antiliberalism, Cambridge, Mass, Harvard University Press, 1993, pp. 37-60 . 42. C/r. Carl Schmitt, Über die drei Arten des rechtswissenschaftlichen Denken, Hamburg, Hansea tische Verlangsanstak , 1934- Edición en español, Sobre ios tres modos de pen sar la ciencia jurídica, Madrid, Tecnos, 1996.
d e l i b e r a t i v o s i n l l e g a r a l c a n z a r u n a d e c i s i ó n f i n a l .43 E s t a d e l i b e r a c i ó n q u e e r a típica del liberalism o y su famosa “clase discutidora ” 44 - c o m o l a ll am a b a D o n o s o - se h a b í a o r i g i n a d o p o r l a i n d i f e r e n c i a d e l l ib e r a l is m o h a c i a e l b i e n y e l m a l y a la voluntad de Dios que era neu tralizada por el gob ierno de las leyes. El libe ra' l is m o , e n t o n c e s , d i s c u t ía o p r e t e n d í a n e g o c i a r c u a l q u i e r a su n t o p o l í t i c o o d i s o l v í a t a m b i é n c u a l q u ie r v e r d ad d e u n o r d e n m e t a f í s i c o .45 D i g a m o s p u e s q u e s i b i e n se s e g u í a h a b l a n d o d e l a p o l í t ic a o d e D i o s , o i n c l u s i v e d e l R e y , t o d o s e n r e a li d a d q u e d a b a n d e s p o j a d o s d e p o d e r y d e s i g n i f ic a d o . L a h i s t o r i a d e l a i n d i f e r e n c i a h a c i a D i o s y d e l a r e l a ti v i z a c i ó n d e l b i e n y d e l mal también había empezado con la revuelta de Adán y Eva. También aquí la m i s m a d i s c u s ió n d e E v a c o n l a se r p i e n t e y l a i n v i t a c i ó n d e e l l a p a ra q u e j u n t o s c o n A d á n c o m a n d e l á r b o l d e l c o n o c i m i e n t o d e l b i e n y d e l m a l 46 e v i d e n c i a n l o s o s c u r o s o r í g e n e s d e l p e c a d o y su r e l a c i ó n c o n e l d i á l o g o ( E v a y l a s e r p i e n t e - E v a y A d á n ) y t a m b i é n c o n e l l ib e r a l is m o q u e a q u í si g n i f ic a d e s o b e d i e n c i a a l a a u t o r i da d ( D i o s q u e o r d e n a n o c o m e r d e e s e á r b o l ) y , p o r lo t a n t o , d u d a y p é r d id a d e fe ( d e s c o n f i a n z a ) h a c i a D i o s .47 L a p é r d i d a d e la f e d e l h o m b r e h a c i a D i o s a b r e la indiferencia hacia la metafísica y la pérdida de la seriedad de la vida que se c o n v i e r t e , e n t o n c e s , e n p e n s a m i e n t o i n d i v i d u a l is t a , e s to e s , e n i d e o l o g í a l i b e ra l .
2. La Filosofía Política del profesor Strauss S i C a r l S c h m i t t a p a r e c ía c o m o u n d e f e n s o r d e l a s e r ie d a d d e l a v i d a , L e o S t r a u s s t a m b i é n t e n í a q u e s e r c o l o c a d o d e n t r o d e e sa m i s m a p e r s p e c t i v a . S u e s cepticismo frente a la cultura posilustrada y la tecnología moderna, así como t a m b i é n s u r e c h a z o a l m o d o c o m o l a m o d e r n i d a d d e j ó f u er a c u a l q u i e r fo r m a r e li g io s a p r e te n d i e n d o t e n e r u n c o n t r o l t o t a l s o br e e l fe n ó m e n o p o l í t i c o ,48 l o h a n
43. Ca ri Schmitr, Political T heology ..., p. 5944.Ibíd. 45. Ibíd., p. 63. 46. Génesis 3: 1-24. 47- Eduardo Hernando, “Libertades Repub licanas para el nuevo nomos p eruano: ¿nece sitamos realme nte más derechos.'"’, en: Perú : .¿en quépat's qu erem os vivir?, Tom o ÍI, Lima, IPAE, 2001, p. 356. 48. Robert B. Pipin, ídeaíism as Modernísm, Hegelian Variants, Cambridge, Cambridge Un iversity Press, 19 97, pp. 209 -21 0. Esra idea de pretender con trolar la realidad política se inicia con Maq uiavelo. C/r. Leo Strauss “Th e T hre e W aves of Modern ity”, en: An Introducción to Política! Philosophy, TenE ssays by Leo Strauss, HilailGildin (ed.), Detroit, Wayne Sta te University Press, 198 9, p. 84-
c o n v e r t i d o d e sd e y a h a c e v a r i o s a ñ o s e n u n o d e l o s m á s i m p o r t a n t e s c r í ti c o s d e l a m o d e r n i d ad y d e l l i b er a li s m o c o n t e m p o r á n e o .49 L a m e n t a b l e m e n t e , n o s o n m u c h o s l o s t e s t o s d e S t r a u s s t r a d u c id o s a l e sp a ñ o l y t a m p o c o h a m e r e c i d o l a a t e n c i ó n d e m u c h o s t e ó r ic o s p o l í ti c o s e n A m é r i c a o E s p a ñ a -,50 s i n e m b a r g o , v a l e l a p e n a e x p o n e r l a s te s is c e n t r a l e s d e l p e n s a d o r j u d í o p r e o c u p a d o a l o l a r g o d e t o d a s u v i d a p o r e l p r o b l e m a d e l a r e l a c i ó n e n t r e J e ru s a l é n y A t e n a s 51 (teolo gía y filoso fía), y, por ende, por la búsqueda de la respuesta a la preg unta ac erca de si sería posible la síntesis entre la re ve lación y la razón o si s e t r a t a r í a d e d o s d i m e n s i o n e s s e p a r a d a s .52
49. Tal ha sido el impacto de la obra de Strauss en Estados Unidos que no han faltado quienes lo han acusado de ser también un ideólogo del partido Repu blicano y de propagar una moral nietzscheana. Para una visión ta n distorsionada de Leo Strauss, ver, de Shadia Drury, Th e Political Ideas ofL eo Strauss, Lon don, S t.M artin ’s Press, 1988, en especial el cap. 1. También, aunque algo menos radical que el texto de Drury, el texto ya citado de Step hen Holmes, The A natomy o f Antiliberalism, pp. 61-8750. Los textos de Strauss en español son el también ya mencionado ¿Qué es Filosofía Poü'tica?, Madrid, Guadarrama, 1970; Meditación sobre Moquíavelo, Madrid, Instituto de Estudios Políticos, 1964; Historia de la Filosofía Política, México, FCE, 1993); Persecución y arte de escribir y otros ensayos d e filosofía política, Valencia, Etficions Alfons el Magnanim, 1996. Editado e introducido por Antonio Lastra. Existen también referencias a la obra straussiana en: Luc Ferry, Filosofía Política I. El derecho: la nueva querella de los antiguos y ios modernos, México, FCE, 1991; Fernando Vallespín, “La vuelta a la tradición clásica”, en Fernando Vallespin (ed.), Historia de la Teoría Política, Vol. 5, M adrid, Alianza, 1993 ; Pablo B adillo O ’Farrell, Fundamentos de Filosofía Política, cap. 7, Madrid, Tecnos, 1998; Javier Roiz, “Leo Strauss (1899-1973): ¿un pensador perverso?”, en: Revista de Estudios P olíticos, N ° 110, Madrid, octubre-diciembre de 2000, pp. 27-58. También, en Javier Campos Daroca, “Leo Strauss, lector de Alfarabi, lector de Platón”, M et ap olític a, N ° 13, vol. 4, enero-mano de 2000, México. Finalmente, el epílogo al pensam iento de Strauss e n Historia de la Filosofía P olítica, por Nathan Tarco v y Thomas Pangle. 51. Leo Strauss, “Jerusalem and Athens some preliminary reflections”, en L eo Strauss Studies in Platonic Political Philosophy, Tilomas Pangle (introd.), Chicago, Ch icago University Press, 1983 . En español, “Jerusalén y Aten as, algunas reflexiones preliminares”, en Persecu ción y arte de escribir y otros ensayos de filosofía política. También, en Leo Strauss, “The Mutual Influence o f Theo logy and Philosophy”, The Correspondence Betwccn L eo Straitss ancí Eric Voegeün, 19 34 -19 64 , F aitka nd Poíiucaí PhiíosopK^- traducido y editado po r Peter Emberley y Barry Cooper, Pen nsylvania, Th e Pen nsylvania Sta te University Press, 199 3. 52. Aquí trataremos de pensar que se trata de una relación análoga a la de la regla y la excepción, y a la imagen de la compíexío oppositorum que señala Schmitt, aunque para el mismo Strauss el problema sea más com plejo: “Nadie puede ser al mismo tiempo un filósofo
L a o b r a d e l p r o f es o r S t r a u s s p o r c i e r t o n o s o l a m e n t e s e r e f ie r e a l a s u n t o d e l a f e y la f i lo s o f í a o s us v i s io n e s c r í t ic a s c o n r e s p e c t o a l m u n d o m o d e r n o , s i n o t a m bién es esencial subrayar su proximidad al mundo clásico y el modo como él i n t e n t a p r o s e g u i r u n a t a r e a i n ic i a d a y a p o r S ó c r a t e s ,53 Pla tón y Aristóteles, que se r e s um e e n l a i d e a d e l a b ú sq u e d a d e l a v e rd a d : “ l a fi l o s o f ía e s e s e n c i a l m e n t e n o posesión de la verdad, pero sí búsqueda de la verdad. El rasgo distintivo del f il ó s o f o e s “q u e s a b e q u e n a d a s a b e ” , y q u e e s t e e x a m e n d e n u e s t ra i g n o r a n c i a c o n c e r n i e n t e a l a s m á s i m p o r t a n t e s c o s a s lo i n d u c e a b u s c a r c o n t o d as s us fu e rz a s e l c o n o c i m i e n to ” ;54 p e r o , a s í c o m o l a f il o s o f ía n a c e d e l a i n q u i e tu d d e l h o m b r e p o r a l ca n z a r u n c o n o c i m i e n t o d e l t o d o , d e n t r o d e u n a c iu d a d i n m e d i a ta m e n t e é s ta s e t r a n s f o r m a r á e n f il o s o f í a p o l í t ic a .55 E n e s t e s e n t i d o , l a f il o s o f ía p o l í ti c a e s - c o m o l o d i c e S t r a u s s - u n a r a m a d e la f il o s o f í a q u e e s t á m u y c e r c a d e l a v i d a p o l í t i c a y q u e p r o c u r a s u p li r la o p i n i ó n s o b r e l a n a t u r a le z a d e l a s c o sa s p o l í t ic a s p o r u n c o n o c i m i e n t o d e l a n a t u r a le z a d e las cosas políticas ;56 e s t o s i g n i f i c a , a l a p a r , c o n o c e r t a m b i é n e l o r d e n p o l í t i c o b u e n o o j u s t o ,57 que sería aquel que es el m ejor siemp re y en todo lugar .58 S i n e m b a r g o , s i b i e n e l m e j o r r é g i m e n e s p o s i b le , s u a c t u a l i z a c ió n p u e d e r e s u lt a r m u y difícil, quizá improbable, como el mismo Strauss señala, pues los hombres no manejan las condiciones necesarias para su manifestación dependiendo final m e n t e d e l a z ar .59
o un teólogo, o , en cuanto a eso, un tercero que esté más allá del con flicto entre la filosofía y la teología o una síntesis entre ambos”, Leo Strauss, “Th e M utual Influence ofTh eolo gy and Philosphy", p. 217- También “What is Political Philosophy:”’, en What is Political Philosophy? A n other studies..., p. 13. Sin embargo, en “The Thr ee W aves of Modernity” señala que “para ju 2gar adecuadamente la doctrina de Maquiavelo, debemos considerar que existe en un pu nto crucial un acuerdo entre la fi lo s o fí a c lá sic a y la Biblia, entre A tenas y Jer us alén . D e a cu erdo co n la Bib lia el ho m br e es c re ad o a im ag en de Dio s, se le ha dad o el gobiern o de todas las criaturas terrestres, no se le ha dado el gob ierno sobre la totalidad, se le ha puesto en un jardín para q u e lo trab aje y cuide de el; po see pues un lugar, la virtud es la obediencia al orden divino, así como e n la filosofía clásica la justicia es cumplimiento con el orden n atural”, p. 8 6 . 53. Leo Strauss, The C ity and Man, Chicago, Chicago University Press, 1978, p. 13. 54- Leo Strauss, W hat is Political Philosophy ?..., p. 11. 55. L eo Strauss, The City and Man..., p. 1. 56. Leo Strauss, W h a t i s Po li ti ca l P h i l o s o p h y ? . pp. 10-11. 57. Ibíd., p. 12. 58. Ibíd., “On C lassical Po litical Philosophy” en: What is Political Philosophy?..., p. 87. 59. Leo S trauss, Natural RigJitanií History, p. 139.
E m p e r o , h a s id o e l p e n s a m i e n to m o d e r n o e l q u e c a m b i ó c o m p l e ta m e n t e l a h i s t o r i a d e l a f i l o s o f ía p o l í t i c a , a l t r a ta r d e m a n e j a r e l a z ar , y e s t o e m p e z ó y a c o n l a s e p a r a c ió n e n t r e e l h o m b r e y la c iu d a d o t a m b i é n m e d i a n t e l a s e p a r a c ió n e n t r e la n a t u r a l e z a y e l h o m b r e .60 T a l p r o p ó s i t o s e m a t e r ia l i z ó a p a r t i r d e l o s p r i m e ro s p e n s a d o r e s p o l í t i c o s d e la m o d e r n i d a d c o m o f u e r o n l o s c a s o s d e M a q u i a v e l o y H o b b e s ,61 q u i e n e s c o n e l s o p o r t e de l a p e r s p e c t iv a c i e n t í f i c a s e d ir i g i er o n h a c i a e l o b j e t i v o d e s i m p l if i c a r l a c o n d i c i ó n h u m a n a y c o n e s t o l e q u i t a r o n e l si g n i fi c a d o a l a n a t u ra l e z a h u m a n a y a l a n a t u r a le z a e n g e n e r a l : el enfoque tradicional se basó en la suposición que la moralidad es algo sustancial: que es una fuerza en el alma del hom bre, a pesar de lo dañino que pueda ser en los asuntos de los Estados o Reinos. Contra esta suposición M a q u i a v e l o a r g u ye d e l a s i g u ie n t e m a n e r a : l a v i rt u d s ó l o s e p u e d e p r a c t i c a r d e n t r o d e l a ci u d a d , e l h o m b r e d e b e d e h a b i t u a r s e a l a v ir t u d m e d i a n t e l a s le y e s , c o s t u m b r e s y a s í e n a d e l a n t e . L o s h o m b r e s d e b e n d e s e r e d u c a d o s e n l a v ir tu d p o r l o s h o m b r e s .62 Para realizar así los sueños de esta prim era ola de la mo dernidad , lo qu e se hizo fue bajar los estándares morales para que pudiesen ser alcanzados por todos los h o m b r e s , c o n l o c u a l se lo g r a b a d o m i n a r c o m p l e t a m e n t e e l a z a r y l o im p r e d e c i b l e , e n ú l t i m o t é r m i n o , e s t o e n r e a li d a d y a n o p o d í a ll a m a r s e c a r á c t e r m o r a l si n o más bien in tuiciones: e l o r d e n j u s t o , c o m o l o c o n c e b í a M a q u i a v e l o , e r a la t e s ta r u d a R e p ú b l i c a , que se moldeó sobre la Roma antigua, pero que se elaboró como una s u p e r a c i ó n d e la R o m a a n t i g u a . 6^ E l p r o b l e m a e n t o n c e s c o n e s t e e n fo q u e f u e q u e se r e d u j o l a n a tu r a l e z a h u m a na al plano biológico e instintivo y se llegó a la conclusión de que desde este p l a n o e l e m e n t a l e i n m o r a l t e n d r í a q u e n a c e r l a m o r a l y la ju s t i c i a .64
60. “Th e Th ree waves of modernity...”, p. 85. 61. Leo Strauss, The Political Phiiosophy of Hobbes, hs Basis aiul Its Genesis, Chicago, Chicago University Press, 1952; Leo Strauss, Thoughts o n M aq uiave lli , Chicago, Chicago University Press, 1958. 62. Leo Strauss, W hat is Political Phiiosophy? ..., p. 41. 63. ibíd., p. 47. 64. “Toda legitimidad tien e su origen en la ilegitimidad”, Nat ural Right arul History..., p. 179.
S i n e m b a r g o , l a m o d e r n i d a d c o n t i n ú o s u p r o c e s o d e r a d i c a l iz a c i ó n a p e s a r d e que las posteriores corrie ntes trata ron de m ejorar las anteriores; así, por ejem plo, a u t o r e s c o m o R o u s s e a u , K a n t o H e g e l , p e r t e n e c i e n t e s a l r o m a n t i c i s m o y a l id e a l is m o a l e m á n , b u s c a r o n e n p r i n c i p i o a l m u n d o p r e m o d e r n o d a d a s l a s i n c o h e r e n c i a s d e l d i s cu r s o d e l a m o d e r n i d a d , p o r e j e m p l o R o u s s e a u p a só d e l m u n d o b u r gués (bowrgeoís), es decir, del de las finanzas, al mundo de la virtud de la ciudad ( c it o y e n ), K a n t a l m u n d o d e l a s i d e as p l a t ó n i c a s o H e g e l a l a e l e v a d a v i t a l id a d d e P l a t ó n y A r i s t ó t e l e s .65 E m p e r o , e l e r r o r d e e s t o s a u t o r e s f u e r e f e ri r se a l p a s a d o d e m a n e r a m o d e r n a , como ocurrió, por ejemplo, con Rousseau, quien interpretó la ciudad clásica en t é r m i n o s h o b b e s i a n o s , i n c l u s i v e d e m o d o m á s r a d i c a l q u e e l fi ló s o f o i n g l é s , p u e s en el estado de naturaleza el hombre no sólo carecía de sociabilidad sino que tamb ién carecía de razón; en o tras palabras, era un ser subhum ano o infrahu ma no 66 p e r o q u e g r a c ia s a l p r o c e s o h i s t ó r i c o 67 - n o t e l e o l ó g i c o - e l h o m b r e si n q u e re r lo será capaz de superar este estado y sus contrad iccione s. Cla ro qu e en esta lectura se a p r e c i a t a m b i é n l a i d e a m o d e r n a d e t r a t a r d e t e n e r u n c o n t r o l s o b r e e l az a r q u e resulta de la sup lantació n de la naturaleza por la historia. F i n a l m e n t e , s u rg i rá t a m b i é n l a n e c e s i d a d d e a s e gu r ar l a s u p e r v i v e n c i a d e l o s h o m b r e s y e s t o s e lo g r a rá c o n e l e s t a b l e c i m i e n t o d e l a s o c ie d a d c i v i l q u e n e c e s i tara además una estructura definitiva p ara poder albergar al hom bre e n su libertad origina l. Así, todos los hom bres qued arán subordinad os a la ley po sitiva —sin poder apelar a una ley superior—que será también la “voluntad general”, pero lo m á s i m p o r t a n t e c o n e s t a p e r s p e c t iv a d e l a s e g u n d a o l a d e la m o d e r n i d a d f u e la supe ración de la diferenc ia en tre “el ser” y el “deb er ser”, por ello, lo que orden a l a v o l u n t a d g e n e r a l es l o r e a l y r a c i o n a l y n u n c a p u e d e e r r a r.68 E l p r o c e s o d e m o d e r n i d a d c u l m i n a r í a e n t o n c e s c o n l a t e r c e ra o í a d e l a m o d e r n i d ad q u e c o m e n z a r í a c o n N i e tz s c h e ,69 y quizá podría rastrearse sus efecto s e n las visiones filosóficas posmodernas de la actualidad. Así pues, si la segunda oleada n o s c o l o c a b a a n t e l a o p o s i c i ó n e n t r e l a n a t u ra l e za , p o r u n l a d o , y la h i s t o r i a , l a sociedad civil o la razón, por el otro; y si la historia nos llevaba también a un s e n t i m i e n t o c a s i b e a t í f i c o d e l a e x i s t e n c i a ,70 e s t a t e r ce r a o l a m á s b i e n p r o d u c í a u n a s e n s a c i ó n a s f i x ia n t e y t r á g i c a d e la e x i s t e n c i a , la c o n c i e n c i a d e la e x i s t e n c i a
6 5 . Leo
Strauss, What is Política! PMosopJvyi'..., p. 5 0 .
66. “The Three u/aves of mod emity...”, p. 90. 6 7 . Y
no de acuerdo a la naturaleza de las cosas, como sostiene el d erecho natural clásico.
6 8 . Ibíd., p . 9 1 . 6 9 . Ibíd.,
p. 9 4 7 0 . C omo en la idea de bondad sostenida por Rousseau.
histórica se convertía así en una experiencia de horror y de angustia siendo el p r o b le m a h u m a n o i n s o l u b l e . 71 C o n l a c r í ti c a q u e p l a n t e a N i e t z sc h e a t o d a s l as f il o s o fí a s a n t e r io r e s p o r t o m a r c o m o m o d e l o a l h o m b r e d e l p r e s e n t e s in c o n s i d e r a r l o e n s u d i m e n s i ó n h i s t ó r ic a , i n i c ia r á e n t o n c e s u n n u e v o j a l ó n e n e l d e c u r s o d e l a m o d e r n i d a d , e l m i s m o q u e s e e x p r e sa r á e n e l m o d o c o m o s e h a m a l in t e r p r e ta d o l a h i s t o r ia d e l h o m b r e q u e e m p e z ar ía c o n l a r e c o n c i l ia c i ó n d e l c r is t ia n i s m o c o n e l m u n d o d u r a n t e l a R e f o r m a y q u e t e r m i n a r í a c o n H e g e l , a t r av é s d e u n p r o c e s o e v o l u t i v o y r a c io n a l -, s i n e m b a r g o , e l h i s t o r i c is m o p o r d e f i n i c i ó n n o p o d r í a c o n c l u i r e n n i n g u n a p a r t e y m á s b i e n d e s truiría cualquier ideal humano a menos que se pudiera trascender este plano h i s t ó r i c o a t r a v é s d e u n a t r a n s m u t a c i ó n d e t o d o s l os v a l o r e s h i s t ó r i c o s .72 Esto precisamente significaría la nueva y auténtica verdad que enarbolaría esta tercera oleada y que culminaría entonces con la propia muerte del hombre c o m o c o n s e c u e n c i a d e la a n t e r io r m u e r t e d e D i o s . C i e r t a m e n t e , N i e t z s c h e e s t a rí a d u d a n d o e n t r e n e g a r t o d a p o s i b i li d a d d e v e r d a d o p r o p o n e r s u p r o p i a i n t e r p r e t a c i ó n d e l a v e r d ad . F i n a l m e n t e , é l h a r í a l o p r i m e r o a l d e s c u b r ir l a “v o l u n t a d d e poderío” como la base de los nuevos valores, pero que tal voluntad de poder s o l a m e n t e p o d r í a v e n i r d e a l g u ie n q u e e s t é p o r e n c i m a d e l h o m b r e , e s t o e s , p o r el s u p e r h o m b r e . A l f i n a l d e l c a m i n o e n t o n c e s s ó l o h a b r á d o s a l t e r n a t i v a s o e l “ ú l t i m o h o m b r e ” o e l “s u p e rh o m b r e ” .73 Qu izá, si algo podía destacar Strauss de la tesis de Nietzsch e era precisam ente s u c r í t i c a a l h i s t o r i c i s m o y a l r a c i o n a l i s m o m o d e r n o ,74 que son sin dudas las f o r m a s q u e g e n e r a n e n e l m u n d o c o n t e m p o r á n e o u n a s e r ie d e p r o b le m a s p o l í t ic o s que surgen indefectiblem ente de la defensa o imp osición de po siciones dogm áti cas com o en el caso del positivismo (ya existe la Verdad) o de po siciones relativistas q u e t e r m i n a n p o r b a n a l iz a r l a v e r d a d y q u i t a r l e su s e ri e d a d ( e x i s t e n m u c h a s V e r d a d e s) c o m o a c o n t e c e c o n e l h is t o r ic i s m o . F r e n t e a e s ta c o n t i n g e n c i a S t r a u s s r e iv i n d i c a b a s ie m p r e l a e d u c a c i ó n l ib e r a l q u e c o n s t i tu i r í a l a v í a ó p t i m a p a r a p o d e r r e t o m a r l a s e r ie d a d d e l a v i d a , y b a s a b a t a l p r o y e c t o e n l a f o r m a c i ó n d e l c a r á c t e r y la e d u c a c i ó n s e n t i m e n t a l : L a e d u c a c i ó n l i b e r a l e s u n a e d u c a c i ó n e n l a c u lt u r a o h a c i a l a c u l tu r a . E l producto final de una educación liberal es un ser humano cultivado.
71. Ibíd. En este sentido, sin embargo, la tercera o la representaría una crítica al historicismo que el mismo Strauss aceptaría. C/r- Laurence L amp ert, Leo Strauss andNietzsche, Chicago, Chicago University Press,1996, pp. 6-7. 72. Ibíd., pp. 95-96. 73. Ibíd-, pp* 96 -9? . 74- Ibíd., p. 98.
“Cultura" significa en principio agricultura: el cultivo del suelo y sus productos, cuidar la tierra, mejorarla de acuerdo a su naturaleza. Haciendo una analogía, hoy “Cultura” significa principalmente el cultivo de la mente, el cuidado y la mejoría de nuestras facultades mentales innatas de acuerdo a la naturaleza de la mente .75 Strauss entonces estaba de acuerdo en señalar que había un celos o sentido de la naturaleza de las cosas, aunque había que ser precisos en el sentido de que esto no implicaba sostener un determinismo, de hecho, una cosa era decir de acuerdo a la naturaleza -que era precisamente lo que sostenía Strauss-, y otra, decir por naturaleza-que era justamente lo que sería asumido por un discurso determinista y ajeno a la educación liberal.70 Ahora bien, tal cultivo debería ser propuesto por las “grandes mentes” quienes fueron a su vez los maestros que nunca fueron pupilos, pero, como su existencia en el mundo actual es prácticamente inexistente, entonces solamente es posible tener acceso a ellos a través de los “grandes libros”, por ende, la educación liberal consistiría en el estudio de los grandes libros .77Empero, habría que tener mucho cuidado al acceder a la lectura de estos grandes textos en tanto que los grandes autores que sostuvieron ideas heterodoxas no han estado libres de persecuciones o de peligros, por lo que se vieron obligados a escribir entre líneas para ocultar cuáles eran sus intenciones reales.78 Una educación liberal tendería, por último, a lograr educar nuestras emocio nes y, en ese sentido, cabría hablar de una suerte de educación sentimental ,79algo así como ser capaces de transformar el amour prope del que hablaba Rousseau y que imperaba dentro de la sociedad civil, caracterizado a su vez por el orgullo, el resentimiento y el anhelo de venganza. Tal amor propio -que Platón denominaba Thümos- si bien podía ser necesario en algunas circunstancias -una guerra, por ejemplo-, sin embargo tenía que ser domeñado dentro de la ciudad mediante la
75. L eo Strauss, "W ha t is Liberal Educación?", en An íucroductton co Political Philosapky, Ten Essays by Leo S trauss, p. 311. 7 6 . “...uno debe distinguir entre lo que es po r na tu ra leza , en donde no tenemos posibilidades de elección , y lo que es de acuerd o a la naturaleza, esto es, el estánd ar por el cual un o escoge”. Harvey C- Mansfield, A Stutlcnt Gu ide to Political Philosophy, Wilmington, Delavvere, ISI Books, 2001, p. 19. 77. Ibíd. 78. Leo Strauss, Persecution and the Art of Writing, Chicago, Chicago University Press, 1988, p. 30. 79. Alian Bloom, “Emilio”, en Gi^íinies y Enanos, la tradición ética y política de Sócrates a Ratvb, Barcelona, Gedisa, 1999, pp. 233-271.
razón qu e frenaría a las pasio ne s.scl Hn todo cas o, el pro fesor Strau ss y sus discípu los seguirían siempre esca perspec tiva clásica sustentada en la idea de la mod era ción y de la form ación del carácter.
3. ¿Schmitt o Strauss?: ¿Jerusalén conversa con Atenas? C o m o d i j im o s a l in i c i o , m á s q u e e s t a b le c e r u n a o p o s i c i ó n o a n t a g o n i s m o entTe ambas dime nsiones buscarem os más bien identificar la naturaleza de estas dos pers pectivas que, pensam os, se en m arca n den tro de los mismos fines y propó sitos. Así, m i e n t ra s S c h m i t t a p u n t a a s a l v a r l a Polis mediante la decisión política ,81 Strauss por su parte sabe perfectam ente q ue sin Polis no puede existir tam po co la filosofía ,82 por lo cual tendría que estar de acuerdo en la necesidad de la salvación de la ciudad. Claro que Strauss podría pensar a f o r t i o r i que la crisis de 1a ciudad requ eriría de la e d u c a c i ó n l i b e r a l p a r a s er c o n j u r a d a , p e r o t a m b i é n e s c ie r t o q u e m i e n t r a s e x i s t a u n o r d e n p o l ít ic o i n e s ta b l e ( v a l e d e c ir c o n u n K a t é c h o n d é b i l ) t a m p o c o p o d r í a ser real la propuesta de la educación liberal. C i e r t o e s qu e e s ta m o s a n t e u n p r o b le m a c o m p l e j o , e n t a n t o s a l t a n a l a v is ta también antagonismos claros entre los dos caminos, como el mismo Strauss se e n c a r g a rá d e m e n c i o n a r : U no puede describir el desacuerdo fundam ental entre la Bib lia y la filosofía g i ie g a , y s e p u e d e h a c e r d e s d e u n p u n t o d e v i s t a h i s tó r i c o , p a r t i e n d o d e l h e c h o d e q u e e n p r i n c i p i o a p r e c i a m o s u n a m p l i o a c u er d o e n t r e l a B i b l i a y la filosofía griega respecto a la moralidad y la insu ficiencia de m oralidad; el desacuerdo concierne a aquella “x” que conforma la moralidad. De acuer d o a l a fi lo s o f ía g r i eg a , a q u e l la “ x ” e s th e o t i a , c o n t e m p l a c i ó n , y l a c o n t e m plación bíblica podem os llamarla, sin com eter un error, piedad , la ne cesi d a d d e u n a m i s e r ic o r d ia d i v i n a o r e d e n c i ó n , a m o r o b e d i e n t e .83
80. Ibíd., p. 248. 81. Joh n M cCorm ick, “Th e D ilemmas of Dictatorship, Carl Schm itt and Constituional Eniergency Powers”, en D avid Dyzenhaus (ed .), Law as Politics, C ari Schm itt’s critique o f Liberalísm, pp. 218-219. 82. Leo Strauss, The City andM an..., p. 1. De hech o, el problema con la modernidad es que parte precisamente de la separación del hom bre de la ciudad. 83. Leo Strauss, “The Mutual Influcn ce o f Theo logy and Philosohy”, en Faith an d Political Phi[osoJ)K>'...,p. 218.
Pero si reemplazamos el término moral por el de justicia, hablaremos ahora de obediencia a la ley, digamos mejor ley divina. Sin embargo, si volvemos al pasado tendremos que preguntarnos sobre la noción original de la ley divina o del código divino, y aquí podríamos encontrarnos con una variedad de códigos que podrían ser inclusive contradictorios.84 Sin embargo, el problema podría encontrar dos soluciones diametra/mentc opuestas que corresponderían precisamente a la teología y a la filosofía, como indica Strauss. En el caso de la filosofía, los filósofos trascenderían todos los códigos divinos existentes y la piadosa obediencia a un código dado de antema no -teología- se transformaría en una búsqueda libre en torno a los primeros principios. Una vez descubiertos los primeros principios entonces podría descu brirse lo que es bueno o malo de acuerdo a la naturaleza.85 A su vez, la alternativa bíblica indica que ya existe un código moral acepta do, es decir, el código de una tribu, mientras que los demás códigos han sido rechazados implicando, de paso, un rechazo a la mitología aunque de distinta forma que a la filosofía. La mitología debería entenderse como la lucha entre los dioses y las fuerzas impersonales detrás de los dioses. La filosofía reemplaza a estas fuerzas impersonales (moíra) con la naturaleza mientras que la teología lo reduce todo a la omnipotencia de Dios.8*’ Empero, esta omnipotencia divina lo hacía aparecer distante y oculto a los hombres siendo exclusivamente visible a través del pacto con los hombres, un acto libre que mostraría su amor recibiendo a cambio la promesa de fe de los hombres.87La Biblia, entonces, refleja los actos o hechos revelados de Dios, se trata en definitiva de una experiencia de Dios, mas no de un razonamiento basado en la percepción sensorial sobre Dios.88 Al mismo tiempo, está claro también que la filosofía encuentra su hogar natural en la ciudad, ya que ésta posee la riqueza y el ocio necesarios para la búsqueda de la verdad, mientras que es por todos sabidos cómo la teología y su prédica de la piedad y la humildad encontrarían mejores perspectivas dentro de
84. Ibíd., p. 219. 85. “La búsqueda de los principios procede de la per cep ción sensible, del razonam iento, y de lo que ellos llamaba n noesi’s , que se traduce literalme nte com o “comp rensión ” o “inte lecto ”, y que podemos traducir con más precisión como cono cimiento, un conocim iento co n los ojos de la m ente distinguiéndola del con ocim iento sen sible”, ibíd. 8 6 . Ibíd. 8 ?. “Jerusalem and Athens, some preliminary reflections”, en Le o Strauss, Studies in Platonic Política! Fhilosvphy..., p. 159. 8 8 . “T he Mutual Influence o f Theo logy and P hilosophy”..., p. 220.
un mundo rural como podría ser el espacio de Abel -preferido de Dios- en contraste con la ciudad y las artes identificadas siempre con. Caín /9 Finalmente, desde el momento en que la teología política toma la sentencia de Tertuliano Estamos obligados a algo no porque sea bueno sino que es bueno porque lo manda Dios”,90 entonces se podría pensar que la teología política es fundamentalmente voluntarista respecto al racionalismo que impregna el mundo de la filosofía y la necesi dad de la libertad. A pesar de coda esta oposición entre teología y filosofía, tal situación sería más bien el secreto y la fortaleza de la vitalidad de Occidente, según acotaba el mismo profesor Strauss.91Sin lugar a dudas, el mundo contemporáneo ya no mostraría esta tensión entre la teología y la filosofía que más bien estaría a punto de desaparecer en medio de la crisis espiritual y política por la que atraviesa Occidente. De acuerdo a lo que indican tanto Strauss como Schmitt, la responsabilidad por este hecho se debería básicamente a la expansión de la ilustración92(Strauss) o del liberalismo9^(Schmitt), por lo tanto, los dos entienden claramente la causa de la anomia contemporánea. Por otro lado, si bien es cierto que Strauss elabora una crítica a El concepto de lo político94de Schmitt, en donde lo vincula directamente con Hobbes -la prime ra ola de la modernidad-y también con dar una definición de lo político (distin ción entre amigo y enemigo) que pertenece paradójicamente al dominio del pensamiento liberal,95la teología política schmittiana convergería con la filoso fía política straussiana.
89. “Progress or Return?", en An Introducción to Political Philosophy , Ten Essays by Leo Strauss..., pp. 279-280. 90. “Audacium existimo de bon o divi praecepti disputare,ñeque en imq uia bonum est.idcirco auscultare debemus, sed quia deus praecipit”. Citado por HeinrichMeier, T he Lessono/Cari Schmitt..., p. 92. 91.1bíd.,p. 221. 92. Steven B . Sm ith, “Between A thens and Jerusalem”, en Th e R eview o f Politics, invierno de 1991, N° 1, vol. 53, p. 81. 93. Carl Schm itt, Th e C oncep t o f the Political, Chicago , Chic ago Un iversity Press, 199 6, p. 69. 94- Leo Strauss, “Notes on Cari Sch mitt Th e C oncept o f die Political", en Cari Schm itt, The Concept o f the Political, op ■cit. En español, “Apuntaciones sobre El con cepto de lo político de Cari Schmitt”, en Persecución y Arte de Escribir, y otros ensayos de Filosofía Política. 95. S chm itt, en la primera edición de Eí concep to de lo político (1 92 7) llama a la política “un dominio independiente" como cualquier otro dominio, por ejemplo, la economía o la moral;
Para sustentar esta convergencia debemos enfatizar desde un inicio que hoy resulta evidente que ya no es posible asociar a Schmitt con el autoritarismo o la autocracia -a pesar de lo que digan sus enemigos- en la medida en que la teología política versa sobre el bien y el mal (sobre la regla y la excepción) y no exclusiva mente sobre el mal. El mismo Schmitt, en su ensayo Sobre los tres modos de pe nsar la ciencia jurídica, identifica su visión del derecho en términos del orden concreto y no en función de una voluntad en el vacío que sería la perspectiva del positivis mo de los orígenes y del decisionismo .96La tesis del orden concreto significa así que éste existe dentro un espacio delimitado regulado por principios inherentes al mismo, como, por ejemplo, dentro de una familia, dentro de una corporación como el ejército, la iglesia o el mismo Estado, y que las normas que se creen no pueden salirse de este espacio.97 Pero los órdenes concretos pueden ser alterados constantemente y es en ese sentido que cabe la figura de la excepcionalidad, mas no se trata de acabar con el desorden sino de sobrellevarlo o detenerlo,98esperando que en algún momento pueda ser superado en concordancia con lo que estipulan los evangelios y los padres de la iglesia.99Este elemento que ya hemos destacado resulta clave en la medida en que coloca ahora a la teología política y a la filosofía política en una misma línea -es decir, se acepta la posibilidad de que el mal se supere o que el conocimiento se alcance, pero no podemos estar seguros del momento en el que ocurrirá esto—. Así pues, ni la teología política ni la fi lo sofí a p olí ti ca pueden aparecer como discursos dogmáticos sino más bien como visiones de libertad. Al mismo tiempo, cuando Strauss se refiere al conocimiento, éste asume un carácter de total, esto es, el conocimiento siempre es sobre el todo. La teología política por su parte también abarca la totalidad, y de hecho, como lo afirma la
empero, después recon ocerá que la política abar ca todas las esferas. C iertam ente , se dice que esto responde fundamentalmente al con texto en el que escribió, ya que en el caso primero se trataba de defender la política frente a la hegemon ía del liberalismo reclaman do la autonom ía de la política, pero en el segundo caso ya la política había vencido al liberalismo y entonces ahora sí podía dirigirse hacia el ataque. C/r. Susan Sh ell, “Meier o n Strauss and Sc hm itt”, en Th e R eview of Politcs, invierno de 1991, N° 1, vol. 35, pp. 219-220. 96. Carl Schmitt, Sobre los tres modos de pensar la ciencia jurídica..., pp. 29-30. Este positi vismo podría derivar en 1a autocracia. 9?. Ibíd., p. 20. Ver, también, WiUiam E. Scheuerman, Cari Schmitt The End o f Lau>, Lanham , Maryland, Rowman & Littlefield, 19 99, cap. V, p. 124. 98. Heinrich Meier, The Lesson o f Car! Schmitt..., pp. 1 62-163 . 99. Con la segunda llegada de Cristo al final de los tiempos. Ibíd., p. 24.
brillante lectura de Heinrich Meier, “lo político es lo total”. En este sentido, la verdad filosófica y la verdad teoK' :ica se encuentran al final del camino. Pero quizá lo más importante sea la manera en que la regla y la excepción de Schmitt pueden ser interpretadas como un orden y un desorden que coexisten, vale decir, lo cerrado y lo abierto juntos. El proyecto de la filosofía política de Strauss también necesitará de lo mismo para subsistir. Así, para que pueda haber filosofía se entiende que es necesaria la libertad para conversar y criticar, pero también es cierto que esta libertad tiene que ser delimitada en tanto que, si es total, lo que se generaría sería una anarquía que llegaría inclusive a dudar de la propia relevancia de la filosofía. Para que la filosofía florezca es necesaria la ciudad y ésta, a su vez, debe ser gobernada por reglas; si las reglas no son obedecidas, entonces no existirá ciudad y tampoco filosofía. Las reglas en este caso tienen que ver no con la libertad sino con la obediencia y qué mejor que a través de la fe. Es en este punto donde la teología política le da su mano a la filosofía política, pues no puede haber regla sin excepción, ni conocimiento sin obediencia —agregaría yo—, en esto consiste finalmente la mágica relación entre la teología política y la filosofía política.
MÁS ALLÁ DEL LIBERALISMO. NOTAS SOBRE LAS “ANMERKUNGEN” DE LEO STRAUSS AL CONCEPTO DE LO POLÍTICO DE CARL SCHMITT
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odo lector de Leo Strauss sabe que los Comentarios sobre El Concepto de lo político de Carl Schmitt1constituyen, en palabras de su autor, el texto en el cual Strauss comiénzala poner en cuestión, por primera vez, “la premisa, sanciona da por un potente prejuicio, de que un retorno a la filosofía premoderna es impo sible”.2Es entonces, tempranamente, la ocasión de ese “cambio de orientación” en la labor de Strauss, que dará lugar a una de las obras más originales y controver tidas de la filosofía política del siglo XX, una obra que, haciendo pie en la filosofía clásica, impugna la pretensión del pensamiento político moderno de ofrecer una respuesta valedera para las preguntas fundamentales de la vida de los hombres. Las siguientes notas no tienen la ambición de abrir juicio respecto de la exactitud del comentario straussiano de Schmitt, ni tampoco de inmiscuirse en el debate abierto por los rigurosos trabajos de Heinrich Meier respecto del eventual diálogo implícito entre ambos autores a lo largo de prácticamente toda su obra; tienen por pretensión más limitada intentar destacar algunos de los temas propia mente “straussianos” presentes en dicho ensayo, temas que la obra posterior de
* Facultad de Ciencias S ociales, Un iversidad de Buenos Aires/Conicet. 1. Leo Strauss, “An merku ngen zu Carl Sch ttiitt, Der Begriff des Politischen”, in Hein rich Meier, Ca rl Schmitt, L eo Strauss und ‘Der Begriff des Politischen’. Zu einem Dialog unter A bw es en de n, Metzler, Stuttgarr, 1988, pp. 99-125. El artículo de Strauss fue publicado originalmente en A rc h iv fü r So ziali viss en scha ft u nd S oz ia lp ok tik , Tüb ínge n, v ol. 67 , aug/sept. 1932. Existe versión en españ ol en Leo Strauss, Persecución } arte de escribir y otros ensayos de filosofía política, Edicions Alfo nse i Magnán im, Valencia, 1996. Para las citas del texto de Strauss se m enciona la página correspondiente al libro de Meier, señalándose entre corche tes el párrafo. 2. Leo Strauss, “Preface to the Eng lish Translación of Spino ^’sCritique o f Religión”, Spinoza ’s Critique o f Religión, New York, Sh ocke n Books, 198 2, p. 31.
Strauss se encargará de desarrollar y de radicalizar. Con ese propósito, el texto perseguirá el hilo de la argumentación straussiana, enviando muchas veces a pie de página la referencia a escritos y desarrollos ulteriores. Hn el último párrafo de las “Anmerkungen” Strauss afirma que la crítica radical del liberalismo sólo es posible sobre la base de una comprensión ade cuada de Hobbes.5¿Es Hobbes uno de los más grandes pensadores propiamente políticos, como sostiene Schmitt en El concepto de lo político, o es por el contrario, como io considera Strauss, el fundador del liberalismo, es decir del pensamien' to antipolítico por excelencia? Si con todo el mérito que Strauss concede al texto de Schmitt éste corre de todos modos el riesgo de fracasar, en última instancia, en su crítica, es porque queda muchas veces atrapado en el horizonte hobbesiano del liberalismo. La interpretación straussiana -la “comprensión ade cuada”- del liberalismo de Hobbes debe, entonces, guiar nuestra comprensión de la interpretación straussiana de Schmitt. Y esa “comprensión adecuada” exi ge que restituyamos un horizonte no-liberal desde el cual poner en cuestió n las categorías omnipresentes del liberalismo. En lo que sigue intentaré, entonces, poner en evidencia la contraposición que Leo Strauss establece entre los con ceptos propios del liberalismo, su contrastación polémica por parte de Schmitt, y las categorías del pensamiento clásico, que constituyen ese horizonte noliberal desde el cual Strauss confrontará con el liberalismo. Intentaré mostrar que, en la contraposición de Hobbes, de Schmitt y de su propia postura, Leo Strauss estará señalando a la vez la tensión que establece Schmitt con los postulados liberales pero también su deuda respecto de la Weltanschauung liberal, en un trayecto que, así como puede conducir a la ruptura con ésta, podría en última instancia también comprenderse como su radicalización, su desenvolvimiento fina l.4
3. “An me rku nge n...’1, op- cit., p. 125 135]. 4. Coincido con Heinrich Meier en que la interpretación de Strauss tiende en varias oportunidades a dar a la cons istencia de la argum entación antiliberal de S chm itt una fuerza mayor que la que podemos percibir en primera instancia. ¿Estrategia de lectura, o palabra final de Strauss respecto de Schm itt:? Tiend o a creer que si Strauss fecha su “cam bio de orientación ” en el texto sobre Schm itt “de manera no en teramen te accidental” ello tal ves no sea ajeno al parentesco que Strauss per cibirí a-y que Sch m itt rechaza- entre la Teología de Sch m itt y la doctrina de Nietzsche, que se sostendría en la afinidad que Strauss advierte, años después, entre el carácter pesimista, antiepicúreo del nuevo ateísmo ( “que se prohibe cualquier huida del horror de la vida hacia la ilusión reconfo rtante”), el ro man ticismo y la moralidad bíblica. Ver Proface to Sp inoza’s Critique o f Religión, op. cit., pp. 30-31.
a. La crítica de la “filosofía de la cultura” S t r a u s s e n c a r a l a c r í t i c a d e l c o n c e p t o s c h m i t t ia n o d e l o p o l í t i c o y d e l a e s e n cia de lo político situándola en relación al concepto liberal de cultura; según d i c h o c o n c e p t o d e c u l tu r a , e l g é n e r o a l c u a l l o p o l í t i c o y p o r e n d e e l E s t a d o p e r t e n e c e e s “ cu l t u r a ” , esto es, la totalidad de la “acción y el pensamiento humanos” que se d i v i d e e n “r e g i o n e s d i f e r e n t es , r e l a t i v a m e n t e i n d e p e n d i e n t e ” . 5 E l c o n c e p t o l ib e r a l d e “f i lo s o f ía d e l a c u l t u r a ” c o m p r e n d e a l a c u l tu r a c o m o e l “ p r o d u c t o e s p o n t á n e o ” d e la m e n t e h u m a n a , y r e c o n o c e c o m o “s u b p r o d u c t o s ” a r e g io n e s i n d e p e n d i e n t e s - l a m o r a l , l a e c o n o m í a , l a e s t é t i c a - , g u i a d as c a d a u n a de ellas por sus propios criterios y distinc ion es. L a e l u c i d a c i ó n d e l a r e l a c ió n e n t r e e l c o n c e p t o s c h m i tt ia n o d e l o p o l ít i c o y la f i lo s o f í a d e l a c u l t u r a s e si tú a e n e l c o n t e x t o d e l a c r í t i c a r a d i c a l q u e e l p r o p i o Strauss ha emprendido del concepto liberal de cultura- Esta crítica, sostendrá S t r a u ss e n P h i lo s o p h ie u n d G e r e c h t , ha de tomar la forma de un tratado teológicop o l í t ic o : “ r e l i g i ó n ” y “p o l í t ic a ” s o n i os h e c h o s q u e t r a s c i e n d e n a l a c u l tu r a , o m á s p r e c i s a m e n t e , l o s h e c h o s originarios, y c o n s t i tu y e n , p o r e n d e , l os p u n t o s c r u c i a le s c o n q u e t r o p i e z a la f i lo s o f í a d e l a c u l t u r a . P e r o s i l a c r í t i c a d e l c o n c e p t o l i b e r a l d e c u l tu r a “ n o h a d e c o n d u c i r n u e v a m e n t e a l a ‘ fu n d a c i ó n d e l a c u l t u r a ’” , e s t e t r a t a d o - t e o l ó g i c o p o l í t ic o d e b e t o m a r l a d i r e c c i ó n e x a c t a m e n t e o p u e s t a d e l o s tr a ta d o s t e o l ó g i c o p o l í t ic o s d e l s ig l o X V I I , e s p e c i a l m e n t e d e lo s d e H o b b e s y S p i n o z a . 6 E n o t r a s p a la b r a s , la r e c u p e r a c i ó n d e l p r o b l e m a t e o l ó g i c o - p o l í t i c o d e b e p e r m i t ir r e s ti t u i r e l p r o b l e m a c o m o t a l , c o m o p r o b l e m a p e r m a n e n t e q u e s o s t i e n e l a p r e g u n t a a c e r c a d e l o ju s t o y l o b u e n o . P a r a S t r a u s s, l a r e c u p e r a c i ó n d e l h o r i z o n t e c l á s i c o d e l p e n s a m i e n t o s u p o n e v o l v e r a p l a n t e a r e n t o d a su a lg id e z la c o n f r o n t a c i ó n o r i g i n a r i a e n t r e t e o l o g í a y fi lo s o f í a , e n t r e r a z ó n y r e v e l a c i ó n , a b a n d o n a n d o l a i lu s i ó n i lu m i n i s ta m o d e r n a d e u n a s u p e r a c i ó n d e f i n i ti v a d e e s ta c o n f r o n t a c i ó n asentada sobre la confianza en la ciencia moderna y sobre el presupuesto de la
5. “Anm erkungen ...”, op. cit., p. 102 [7]. Todas las traducciones del texto son mías. 6. Leo Strauss, Phiiosopfi} and Lau.'. Contributions to th e Undmtanding o f Maimonides and Ms Predecessors, SONY Press, Albany, 1995 (primera edición en alemán: 1935), pp. 42 y 138 (n.2).
c u l tu r a c o m o c r e a c i ó n e x -n ih ií o, c o m o p r o d u c t o s o b e r a n o d e l a m e n t e h u m a n a . L a a f i r m a c i ó n p o s t e r i o r d e S t r a u s s , e n e l p r ó l o g o d e 1 9 6 5 a su l i b r o so b r e S p i n o z a , d e q u e “ e l p r o b l e m a t e o l ó g i c o - p o l í t i c o h a s i d o d e s d e e n t o n c e s el t e m a d e m i i n v e s t i g a c i ó n ” d e b e l e e r s e e n e s t e d o b l e r e g i s t ro d e s u i m p u g n a ción de la pretensión moderna de una superación del problema teológicop o l í ti c o , q u e n o e s p a r a S t r a u s s si n o u n a d e g r a d a c i ó n d e d i c h o p r o b l e m a , 7 y t a m b i é n d e su c o n f r o n t a c i ó n e n t r e l a s d o s fo r m a s d e v i d a q u e , e n ú l ti m a i n s t a n c i a , e l e v a n p r e t e n s i o n e s s e r ia s p a r a m o s t r a r e l c a m i n o d e l m a y o r b i e n para el hombre: la vida filosófica de búsqueda de la verdad y la vida piadosa de obediencia a la Ley revelada.8 ¿ C ó m o s e si tú a l a c o m p r e n s i ó n d e l o p o l í t ic o p o r p a r te d e S c h m i t t re s p e c t o d e l a f i lo s o f í a l i b e r a l d e l a c u l t u r a ? D e j e m o s d e la d o , p o r e l m o m e n t o , l as r e f le x i o n e s q u e m e r e c e a S t ra u s s l a a fi r m a c i ó n s c h m i t ti a n a d e l c a r á c t e r p o l é m i c o d e lo s c o n c e p t o s p a r a c o n c e n t r a r n o s e n su e s e n c ia : e l c o n c e p t o s c h m i t ti a n o d e l o p o l í ti c o , d ir á S t r a u ss , p e r m a n e c e r í a e f e c ti v a m e n t e a t r a p a d o e n e l h o r i z o n te de la filosofía de la cultura. S i , c o m o e n u n p r i m e r m o m e n t o d a la i m p r e si ó n d e h a c e r l o ( S c h m i t t) , a f ir m a r a : “ a sí c o m o ‘ e n e l c a m p o d e l a m o r a l l a d i s t i n c i ó n ú l t im a e s e l b i e n y e l m a l , e n e s t é t i c a l o b e l l o y l o f e o , e n e c o n o m í a l o ú t i l y lo n o c i v o ’ , d e la misma m ane ra *la distinción específicamente política (...) es la distinción e n t r e a m ig o y e n e m i g o ’ ” . 9
7- La pretensión m oderna de superación del horizonte teológ ico-p olítico se desarrolla, en el pensam iento de Strauss, esencialm ente en dos direcciones: en la pretensión (y el fracaso) de la ciencia m oderna de dar cuen ta del Todo de la existencia, y en el simultáneo aband ono de la pregunta acerca de los fines del hombre y el con com itante rebajamiento de estos fines. Al respecto, refiriéndose a Maq uiavelo, quien a partir de los años 50 ocupará e n el pensam iento de Strauss el lugar prev iame nte atribuido a H obbes de “primer pensad or mod erno”, Strauss afirma que "diere is in the whole work o f M achiavelli n ot a single crue observación regarding the nature of man and of human affairs with which the classics were not thoroughly familiar. An amazing con traction of the horizon presents itself as an amazing enlargetnent of th e h o m o n” (“W ha t is po litica l philosophy?”, in Wh at is political ¡pfulosof)h} and other studies, Th e Un iversity of Chicago Press, 1988 [1959 c, p. 43). 8. El co nflicto en tre filosofía y religión es a la vez un problema inm ediatamente p olítico, ya que de la respuesta que a él se proponga derivará la manera en que se haga fre nte al problema de la obediencia. N o puedo aquí entrar más en decalle en este aspecto absolutamente crucial del pensam iento de Strauss, y al que apenas aludo al fina) del texto . 9. Anmerlatngen..., op. cit., p. 102 [71-
P e r o , a g re g a S t r a u s s , s i b i e n S c h m i t t p a r e c e p o r m o m e n t o s q u e d a r a p re s ad o por el horizonte de la filosofía de la cultura, el autor de E l c o n c e p t o d e l o p o l ít i co r e c h a za e x p l í c i t a m e n t e l a p o s tu r a l i b e r a l q u e h a r í a d e l o p o l í t ic o u n a “ e s p e c i e ” d e l g é n e r o “ c u l tu r a ” s o s t e n i e n d o t a j a n t e m e n t e q u e l a d i s t i n c i ó n e n t r e a m i g o y e n e m i g o “ n o e s a n á lo g a a l a s o t ra s d i s t i n c i o n e s ” . L a d i s t i n c i ó n p o l í t i c a - l a d i s t in ción entre am igo y en em igo - se diferencia de otras distinciones en q ue el con cep to de enem istad -qu e es aquel sobre el cual se construye su opuesto, la “amistad”- , implica una posibilidad real de lucha, que rep resenta el Ernscfall, e l c a s o e x t r e m o , no sólo de lo político sino del hombre en tanto tal, en cuanto porta sobr e la p o s i b il id a d r e a l d e l a a n i q u i l a c ió n f í s i c a . 10 L o p o l í t ic o , e n t o n c e s , n o c o n c i e r n e a una esfera de la “prod ucció n cu ltural”, sino que invo lucra a l h o m b r e e n t a n to t a l - l a po lítica sería ese he ch o originario con tra el cual se estrella la con cep ción liberal de la cultura-. En otras palabras, Sch m itt parece en su form ulación p erm an ecer prisione ro del concepto liberal de la cultura pero, al mismo tiempo, su énfasis en el c a r á c t e r f u n d a m e n t a l de l o p o l í ti c o , d e l a o p o s i c ió n p r o p i a m e n t e p o l í t ic a , c o n tradice permanentemente la posibilidad de comprender lo político como una e s fe r a , e n t r e o t r a s , d e n t r o d e l “ g é n e r o ” c u l tu r a . L a c r í t i c a s t r a u ss i a n a d e l a s a m b i g ü ed ad es d e l c o n c e p t o d e l o p o l í ti c o d e S c h m i t t e n l o q u e c o n c i e r n e a l a c o n c e p c i ó n l ib e r a l d e “c u l t u r a ” a p u n t a n a r a d i c a li z a r e l t e n o r c r í t i c o d e d i c h o c o n c e p t o , a r ec u p e r a r e n é l u n o d e l o s e je s c r u c i a l e s - l o p o l í t i c o - c o n l o s q u e t r o p i e za l a f i lo s o f í a d e l a c u l t u r a , y a s o s te n e r l a n e c e s id a d d e r e p o n e r e l p r o b l e m a t e o l ó g i c o p o l í ti c o e n l o s t é r m i n o s e n q u e é s t e e s v is lu m b r a d o p o r S t r a u s s .
b. El concepto moderno de naturaleza E l s e g u n d o p a s o d e S tr a u s s c o n s i s t e e n i n t e r r o g a r l a r e l a c i ó n e n t r e c u l t u r a y n a t u r al e za o , m á s p r e c i s a m e n t e , e n r e e n v i a r e l c o n c e p t o d e cu l t u r a a la c o n c e p c i ó n d e n a t u r a le z a . S e g ú n S t r a u s s, a l c o m p r e n d e r a l a cu l t u r a c o m o c r e a c i ó n autónoma del hombre, la modernidad ha olvidado el significado originario de cultura, que es siempre el de cultura o cultivo de una disposición natural.
10. Nó tese que para Strauss es propio de la filosofía polític a modern a, en particu lar de Maquiavelo y Hobbes, el orientarse por el caso extrem o y el "summun malum", en lugar de orien tarse po r el caso típic o y el ‘‘summum fconum”. Ello c orresp ond e a l
A q u í n u e v a m e n t e la s “A n m e r k u n g e n ” n o s p r o v e e n d e u n a r e fl e x ió n q u e S t r a u s s re t o m a r á a b u n d a n t e m e n t e e n s u o b r a p o s t e ri o r . L a o p o s i c ió n e n t r e e l s i g n i f i c a d o o r i g in a r i o d e “ c u l t i v o d e l a n a t u r a l e z a ” c o m o d e s a r r o l lo d e l a d is p o s i c i ó n n a t u r a l y la c o n c e p c i ó n p r e v a l e c ie n t e d e c u lt u ra c o m o p r o d u c t o s o b e r an o d e l a m e n t e h u m a n a r e m i t e a la c o n t r a p o s i c i ó n e n t r e r é g i m e n y “c i v i li z a c i ó n " . E n la c o n t r a s t a c i ó n e n t r e a m b o s s e p o n e e n j u e g o l a c o m p r e n s ió n d e l a c o n c a t e n a c i ó n e n t r e e l o r d e n d e l a s c o s a s h u m a n a s y l a n a t u r al e z a, q u e s e p a ra a l a c o m p r e n sión clásica como modelo de orden, que guía la búsqueda de aquello que es b u e n o y ju s t o p o r n a t u ra l e za , d e l a id e a m o d e r n a d e u n a n a t u r a le z a h o s t i l, c o n t r a l a c u a l s e y e r g u e la a c t i v id a d c i v i l iz a t o r i a , a u t ó n o m a m e n t e c r e a d o r a d e l h o m b r e . P a r a e l p e n s a m i e n t o c l á s i c o , la n a t u r a l e z a p r o v e e e l h o r i z o n t e d e p e r f e c c i ó n : a f i n de alcanzar su mayor estatura, su máx ima v irtud, el hom bre h a de vivir en la forma d e s o c ie d a d q u e m e j o r p r o p e n d a a s u e x c e l e n c i a . E n e s e se n t i d o , e n l a m e d i d a e n q u e p u d i é r a m o s e s t a b l e c e r u n p a r a l e lo e n t r e e l s i g n i fi c a d o c l á s i c o d e p o li te ia y el c o n c e p t o m o d e r n o d e c u lt u r a o c i v i li z a c i ó n , p o d r í a m o s d e c i r q u e la p o li te ia sería e l á m b i t o d e “ c u l t iv o d e l a n a t u r a le z a ” , e n t a n t o e s a t r av é s d e s u v i d a e n e l l a q u e e l h o m b r e h a d e r ea l iz a r se e n s u m á x i m a v i r tu d , e n c o n f o r m i d a d c o n s u n a t u r a l e z a. P e r o , e n r ig o r , e l c o n c e p t o m o d e r n o d e c i v i l iz a c i ó n h a p e r d i d o l a r e fe r e n c i a a l a “ fo r m a d e v i d a " d e u n a c o m u n i d a d p r o p i a d e la n o c i ó n d e r é g i m e n o p o li te ia ; 11 l a d i fe r e n c i a e n t r e c u l tu r a s n o r e m i t e y a a u n a d i fe r e n c i a e s e n c i a l e n c u a n t o a la f o r m a d e v i d a p r o p i a , c o n s id e r a d a c o m o l a m á s d i g n a d e a d m i r a c ió n y d e v a l or , s i n o q u e r e m i t e a d i fe r e n c i a s d e e s t i lo , d e g u s to s , e n s u m a , a d i s t i n c i o n e s q u e r e t r a t a n “ e l p e c u l i a r e x t r a ñ a m i e n t o r e s p e c t o d e a q u e l l o s a s u n to s d e v i d a - y -m u e r te que mueven y animan a las sociedades y las mantienen unidas”.12 Sólo la c o m p r e n s ió n c l á s ic a d e p oli te ia , s o s t e n d r á S t r a u s s e n su d i ál o g o c o n S c h m i t t, p u e d e p e r m i ti m o s c o m p r e n d e r e l d e s a c u er d o e n t r e s o c ie d a d e s c o m o u n d e s a c u er d o fundamental sobre lo justo y lo injusto, y no como una disputa cultural sobre e s t il o s e s t é t i c o s . V o l v e r é s o b r e e l l o m á s a d e l a n t e .
11. En su com entario al texto de Sc hm itt, Leo Strauss señala que “dejaremos aquí de lado la pregunta acerca de si es posible hablar de otra concepción de cultura que no sea la moderna” (p. 10 6 [11]). En Natural Right and History y en otros textos, Strauss contrapo ne la noción clásica de régimen con las nociones modernas de cultura o civilización a fin de inostrarsu radical inasimilabilidad (v éase sobre tod o Natura! Right an d History, op. cit., p. 135 y ss., a las que nos referimos a co ntinu ación ). 12. En un párrafo que parece fuertemente tributario de su diálogo con Schmitt, Strauss sostiene que “societies do no t go to war with on e ano ther on accou nt o f differences of artistic styles. Our orientation by civilizations, instead o fby regimes, would seem to bedu e ro a peculiar esrrangement from those Ufe-and-death issues which move and anímate societies and keep them together" (Naturaí Right and History, op. cit., p. 138).
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H o b b e s s e r á , p a r a S tr a u s s , q u i é n d a rá e n e l o r d e n d e l p e n s a m i e n t o p o l í ti c o e l i m p u l s o d e c i s i v o a l a m u t a c i ó n d e l a r e l a c i ó n e n t r e n a t u r a l ez a y c u lt u r a . S i “ c u l t u r a ” e s c u l t i v o d e l a n a t u r a le z a , “ c u l tu r a ” p u e d e t a m b i é n a d q u i r ir e l s e n t i d o d e una superación: superar a la naturaleza obedeciendo a la naturaleza. Cultivar la n a t u r a le z a s i g n i f ic a r á , e n t o n c e s , c o m b a t i r l a , d e r r o t a r l a . E n e s t a c o n c e p c i ó n , s os' tiene Strauss, “cultura" continúa aún refiriendo al cultivo de la naturaleza -el s i g n if i ca d o q u e t o m e l a c u l t u r a , c o m o c u l t i v o f i e l o c o m o c o m b a t e , d e p e n d e r á d e la comprensión de la naturaleza, como modelo de orden o como desorden a s u p er a r. A s í l a c o m p r e n d e B a c o n ( “ S ó l o p o d e m o s d o m i n a r a l a N a t u r a le z a o be de -ciéndole”) y radicalizándolo, la comprende también Hobbes. Si en Hobbes el ideal de civilización está aún afirmado en la lucha contra una naturaleza que debe ser derrotada, en un paso ulterior, y sobre el terren o conq uistado p or Hobbes, l a p o s t u l a c i ó n d e l a c u l tu r a c o m o c r e a c i ó n s o b e r a n a d e l a m e n t e s u p on d r á , f i n a l m e n t e , q u e l a n a t u r a le z a h a s i d o o l v i d a d a . E n la s “A n m e r k u n g e n ” , c o m o t a m b i é n e n T h e P o l it ic a l P h il o so p h y o f H o b b e s y años m ás tarde en Natural Rtgfu a n d H i s io r y , Strauss fijará su atenc ión e n la afirma c i ó n h o b b e s i a n a d e l status civilis y de la cultura concebidos como lo opuesto de la n a t u r a le z a , e n l u c h a c o n t r a l a n a tu r a le z a e i d e n t i f i c a r á e n e s a a f ir m a c i ó n e l f u n d a m e n t o o r i g i n a r io d e l l ib e r a li s m o p o s t e ri o r. E n l a m e d i d a e n q u e e n t e n d a m o s p o r cultura, sobre todo, la cultura o el cultivo de la naturaleza hum ana, so stiene Strauss, y q u e c o n s id e r e m o s n a t u r a l m e n t e a l h o m b r e c o m o u n a n í m a l e s o c i a l e, la naturaleza a cultivar será la m anera de co nv ivir de los hom bres prev ia a la cultura, es decir, el status raturalis. El presupuesto del status mturalis ho bbe sian o es el de un hom bre expuesto a un estado h ostil de conv iven cia natural, a una naturaleza que, lejos de ser ordenad a y ordenado ra, es, por el con trario, pr incipio de desorden, de todos los peligros: el ho m bre n o se halla subordinado a un poder superior que lo con teng a e n o t r a s p a l a b r a s , l a n e g a c i ó n d e l a c r e a c i ó n y l a p r o v i d e n c i a e s e l p r e su p u e s t o p a r a la c o n c e p c i ó n h o b b e s i a n a d e l e s t a d o d e n a t u r a l e z a . 13 E l s t a t u s n a t u r a l i s c u y a s u p e r a c i ó n p o s t u la l a t e o r í a h o b b e s i a n a e s u n e s t ad o n a t u r a l d e d e s o r d e n , d e a u s e n c i a de o b l i g a c i ó n ; y s i , c a r e n t e d e l i m i t a c i ó n superior, este status naturalis es un estado de guerra po ten cial de todos con tra todos - u n status belli- e s p o r q u e e s t á li b ra d o a l a c o n f l i c t iv i d a d n a t u r a l d e l h o m b r e , o p a r a d e c i r l o e n p a l a b r a s d e S t r a u s s , a s u “ m a l d a d n a t u r a l ” . 14
13. The Political philosophy o f Hobbes, Th e University of Chicag o Press, Chicago, 1952, p. 123 (primera edición 1936 ). 14- “Anmerkungen...”, op. cit., p. 108 [13].
L a a f i r m a c i ó n d e l status civilis, c o n d i c i ó n d e la c u lt u r a , c o m o n e g a c i ó n d e l s t a t u s n a t u r a l i s , s o s t i e n e S t r a u s s, s u p o n e e n H o b b e s e n t o n c e s u n s ta tu s n a t u r a i i s s in o b l ig a c i ó n y si n o r d e n , y s u p o n e , e n c o n s e c u e n c i a , q u e t o d a v i r tu d m o r a l t e n d r á s u o r i g e n e n l a p a s i ó n q u e a b r e e l c a m i n o a l a c i v i l iz a c i ó n : e l m i e d o a l a muerte violenta. El miedo a la muerte violenta se sobrepone a la vanidad, a la búsqueda de la vanagloria; el hombre hobbesiano elige la seguridad del status civilis contra la inseguridad del status naturaiis, p r o y e c t á n d o s e e n e l h o r i z o n t e d e una vida pacífica, industriosa y próspera. La moral ho bbesian a san cion a el triunfo d e l i n d iv i d u o l i b e ra l , d e l bu r g u é s, c o m o “ t ip o m o r a l ” p o r e x c e l e n c i a . E n t é r m i nos de Strauss, el “tipo autoritativo” de la sociedad civil hobbesiana sería el i n d iv i d u o e n q u i é n l as v i rt u d e s m o r a le s e s t á n o r d e n a d a s e n c o r r e s p o n d e n c i a c o n e l m i e d o a la m u e r t e v i o l e n t a , a s i e n t o ú l t im o d e l a m o r a l id a d : a q u e l i n d i v i d u o qu e h a c o m p r e n d i d o q u e t i e n e i n t e r é s e n la e x i s t e n c i a d e l E s ta d o p a r a asegurar su vida pa cífica e industriosa, y cuya m oral utilitaria está asen tada e n el r e c u e r d o d e l m i e d o . 15 A s í , H o b b e s s e d i f e r e n c i a d e l l ib e r a l i s m o p l e n a m e n t e d e s a r r o ll a d o ú n i c a m e n t e y so b r e t o d o p o r q u e s a b e y v e e l c o n t r a q u é h a d e e s t a b l e c e r s e e l i d e a l l ib e r a l d e c i v i l iz a c i ó n ( . . . ) . H o b b e s e s t a b l e c e e l li b e r a li s m o e n u n m u n d o n o - l ib e r a l , c o n t r a l a n a t u r a le z a n o - l i b e r a l d e l h o m b r e , m i e n t r a s q u e su s sucesores, ignorand o sus presu posicion es y sus fines, con fían e n la bonda d o r i g in a r i a d e la n a tu r a l e z a h u m a n a ( . . . ) o e s p e r a n u n m e j o r a m i e n t o d e l a n a t u ra le z a h u m a n a q u e l a p r o p i a e x p e r i e n c i a d e l o s h o m b r e s n o p a r e c e a u to r iz a r. H o b b e s i n t e n t a s u p e r a r e l e s ta d o d e n a t u r a le z a e n l a m e d i d a e n que pueda ser superado tomatufo en c u e n t a e l e s ta d o d e n a t u r a l e z a , m i e n tras que sus sucesores (...) olvid an el estado de na turaleza .16 ¿ C ó m o i n t e rv i e n e la c r í t ic a d e S c h m i t t e n e s t a c o n t r a p o s i c i ó n e n t r e l a concepción clásica de la naturaleza y su negación o su olvido mod erno, o e n t r e r é g i m e n y c u l t u r a l S c h m i t t , s o s t i e n e S t ra u s s , a d o p t a r á l a d e s c r i p c i ó n d e l status n a t u r a l i s h o b b e s i a n o , p e r o a d i f e r e n c i a d e H o b b e s n o s e p r o p o n d r á crear el Estado Civil para negar el estado de naturaleza -fundar la po lítica p a r a n e g a r lo p o l í t i c o , p o d r í a d e c i r s e - , s i n o a f ir m a r l o . E l e st a d o d e n a t u r a l e z a h o b b e s i a n o , c o m e n t a S t r a u s s , p o s e e l a s c a r a c t e r í s t i c a s d e l o p o l í t ic o t a l c o m o lo c o n c i b e S c h m i tt :
15. The Political Philosophy of Hobbes, op. cit., p. 116 y ss. 1 6. “A n m e r k u n g e n . .op. cit., pp. 108-109 [13].
e n t é rm i n o s d e S c h m i t t, e l status naturalis e s e l e s ta d o p o l í t ic o g e n u i n o , p u e s t o q u e “ l o p o lí ti co c o n s i s t e , n o e n e l c o n f l i c t o e n s í m i s m o ( . . . } s i n o e n e l comportamiento determinado por esta posibilidad real”,17 S c h m i t t p a r e c e , e n t o n c e s , a v a l a r y a d o p ta r la c o n c e p c i ó n h o b b e s i a n a d e l a n a t u r a le z a , s o s t e n i d a e n l a g u er r a p o t e n c i a l y “ e n l a p o s i b il id a d r e a l d e p r o v o c a r l a m u e r t e f í s ic a ” co m o E m s t f a l l p a ra e l h o m b r e e n t a n t o t a l . L o p o l í ti c o a s í e n t e n d i d o e s e l h e c h o f u n d a m e n t a l , f u n d a n t e , d e l a c o n v i v e n c i a h u m a n a y d e l E s t ad o . A h o r a b i e n : s o b r e e l p r e s u p u e s t o d e u n e s t a d o d e n a t u r a le z a c o n f o r m e a l a d e f in i c ió n h o b b e s ia n a , S c h m i t t n o n i e g a el status n a t u r a l i s c o m o lo h a c e H o b b e s e n e l L e v i a th a n s i n o q u e p o r e l c o n t r a r i o a f ir m a lo p o l í t i c o , a f i r m a l a n a t u r a l e za c o n f l ic t i v a d e l a c o n v i v e n c i a h u m a n a , n a t u r a le z a c o n f l ic t i v a c u y o p r e s u p u e s t o ú l ti m o , c o n t i n ú a S t r a u s s , es e l c a r á c t e r p e l ig r o s o d e l h o m b r e . E n o t ra s p a l a b r a s, S c h m i t t to m a s u d e f i n i c i ó n d e l a n a t u r a le z a d e H o b b e s , e s d e c i r , s o s t i e n e s u p o s i c i ó n s o b r e l a d e f i n i c i ó n d e l e st a d o d e n a t u r a l e z a d e l p a d r e d e l liberalismo moderno S c h m i t t r e s t it u y e la c o n c e p c i ó n h o b b e s i a n a d e l e s t a d o d e n a tu r a l e z a a u n l u g a r d e h o n o r , a f ir m a S t r a u s s 18 pero para invertir el signo de las conclusiones hobbesianas. Lejos de afirmar el E s ta d o c o m o n e g a c i ó n d e l status naturalis, Sc h m itt erige el Estado sobre su afirma ción . En ta l sentido, intuimos, pod rían percibirse los ecos de la com pren sión clásica de la relación entre p oli s y naturaleza, sostenida sobre presupuestos radicalmente m o d e r n o s - s o b r e l a c o m p r e n s ió n h o b b e s i a n a d e l status naturalis. L e o S t r a u s s s e d e t en d r á e n e s ta “ i n v e r si ó n ” d e H o b b e s , e n l a n e g a c i ó n s c h m i t ti a n a d e l a n e g a c i ó n h o b b e s i a n a d e l a p o l í t i c a q u e s a n c i o n a l a v i c t o r i a d e l a m o r a l b u r g u es a , p ar a i n t e n t a r d e s e n t r a ñ a r e n e s t a a f ir m a c i ó n l a p r o f u n d i d ad d e l a r u p t u r a d e S c h m i t t c o n e l l ib e r a l i sm o d e H o b b e s . P a r a e l l o r e m o n t a r á d e l a a f ir m a c i ó n d e l o p o l í ti c o a l a a f i r m a c i ó n d e l a p e li g ro s id a d d e l h o m b r e , c o n e l f in d e e l u c i d a r d e q u é m a n e r a es posible, en ú ltima in stan cia, “q u e r e r la naturaleza peligrosa del ho m bre ”.
17. lbíd., p . 1 0 6 I l l J . 18. Ibíd.
c. ¿Qué significa querer la peligrosidad del hombre?: belicismo, maq uiavelismo, nihilism o19 ¿ E n q u é c o n s i s t e l a a f ir m a c i ó n s c h m i t t ia n a d e l o p o l í t ic o ? ¿ P o r q u é a fi r m a S c h m i t t la i r r e d u c t ib i l id a d d e l o p o l í t ic o , d e l a r e l a c i ó n d e e n e m i s ta d , a l l í d o n d e t o d o e l e s f u er z o d e H o b b e s e s t á p u e s t o e n n e g a r l o ? A l a n e g a c i ó n l i b e r a l d e lo p o l í ti c o , S c h m i t t o p o n e l a a f i r m a c i ó n d e l o p o l í t ic o , e s t o e s, e l r e c o n o c i m i e n t o d e l a r ea l id a d d e l o p o l í t i c o . 20 Si lo político es irreductible, señala Strauss, si no puede ser eliminado, la a f i r m a c i ó n s c h m i t ti a n a d e l o p o l í ti c o s e p r e se n t a a n t e n o s o t r o s c o m o u n a descrip c i ó n n o p o l ém i ca d e l o p o l í t i c o . L o p o l í t ic o e s u n a c a r a c t e r í s t i c a b á s i ca d e l a v i d a humana; el hombre no puede escapar a lo político. Lo político es irreductible porque está dado por la naturaleza humana: nuevamente, la peligrosidad del h o m b r e e s e l p r e su p u e s to s o b r e e l q u e d e s c a n s a l a a f i r m a c i ó n d e l o p o l í t ic o c o m o n o s ó l o p o s ib l e , s in o c o m o a c t u a l y n e c e s a r i o . L e o S t r a u s s a p u n t a e n t o n c e s a l c o r a z ó n d e l a p o s tu r a s c h m i t t ia n a : s i lo p o l í t i c o f u e r a n e c e s a r i o s u s u p e r a c i ó n s e r í a i m p o s i b l e . P e r o E í c o n c e p t o d e lo político trasunta sin l u g a r a dudas, sim ultáneam ente, la eventualidad d e dicha superación. L a a f i rm a c i ó n d e l o p o l í ti c o p o r p a r te d e S c h m i t t n o s e r e s u m e e n l a c o n s t a t a c i ó n de su ¿nevitabilídad, s i n o q u e t o m a t o d o s u s e n ti d o c o m o a f i r m a c i ó n p r o p i a m e n t e d i c h a , c o m o a f i r m a c i ó n n o r m a t i v a . Y s i e l p r e s u p u e s to ú l t im o d e l o p o l í t i c o e s l a p e li g ro s i d a d d e l h o m b r e , s i e s c i e r t o q u e l o p o l í t ic o e s t a r ía a m e n a z a d o s i e s tu v i e r a a m e n a z a d o e l c a r á c t e r p e li g r o so d e l h o m b r e , e n t o n c e s l a a f ir m a c i ó n n o r m a t iv a d e l o p o l í t i c o s u p o n e la a f i r m a c i ó n n o r m a t iv a d e l a p e li g ro s i d ad d e l h o m b r e , s u p o n e u n p r o n u n c i a m i e n t o a f a v o r d e l a p e l ig r o s id a d d e l h o m b r e . L a p e l i g r o s i d a d d e l h o m b r e y a n o e s u n a m e r a c o n s t a t a c i ó n a n t r o p o l ó g i c a s i n o q u e d e v i en e e l a s ie n t o d e l a m o r a l i d a d ; c o n t r a p o n i e n d o a S c h m i t t c o n H o b b e s , l a le c t u r a de S t ra u s s n o s e n f r e n t a n u e v a m e n t e a u n S c h m i t t q u e p a r e c e a c e p t a r l a d e s cr ip c i ó n h o b b e s i a n a - l a p e l ig r o s id a d d e l h o m b r e - p a ra i n v e r t i r su si g n o .
19. En una no ta añadida en 1963 a la reedición de El concep to de lo político, Cari Schmitt, en lo que parece un r econo cimiento implícito a la lectura de Strauss, se enfrenta co ntra “las inocuas neutralizaciones [que] transforman al enemigo e n un simp le pa rt ne r ( d e un conflicto o un juego) y condenan nuestra pretensión de conocimiento de una realidad concreta como belicismo, maquiavelismo y -Io que es hoy inev itable - nihilismo”. En la misma ñora dicho reco nocim iento se hace explícito, al referirse Schm itt a Leo Strauss corno a uno de los “lectores atento s de nuestro ensayo”. 20. “Anm erkungen ...”, op. cit., p. 110 1151.
S i e n H o b b e s S t r a u s s d e s c u b r e e n e l t e m o r a la m u e r t e v i o l e n t a l a c o n d i c i ó n d e p o s i b i li d a d d e l a m o r a l , y e n l a v a n a g l o r i a a l a p a s ió n e m i n e n t e m e n t e c o n t r a r ía a l a m o r a l id a d - l a p a s i ó n q u e s o s t i e n e l a p e r p e t u a c i ó n d e l a g u e r r a - , 21 S c h m i t t p a r e c e i n v e r s a m e n t e a s e n t a r p o r su p a r t e l a m o r a l id a d e n e l c a r á c t e r c o n f l ic t i v o , p e l ig r o s o , d e l h o m b r e . A h o r a b i e n , s i c o n s i d e r a m o s q u e n a d i e d e s e a l a p e l i g ro s i dad de su enemigo, sostiene Strauss, sino que desea su propia peligrosidad para v e n c e r e l p e l ig r o , e l s i g n i f i c a d o n o r m a t i v o d e l a a f ir m a c i ó n d e l a p e li g ro s i d a d n o p u e d e s e t o t r o q u e e l d e l a v ir tu e n s e n t i d o m a q u i a v e l i a n o , d e l a f u e r za e n t a n t o f ue rz a q u e fu n d a a l E s t a d o . U n a m o r a l id a d a s e n t a d a e n l a v a l o r a c i ó n d e l a p e l i g r os id a d d e l h o m b r e n o e s , s o s t i e n e S t r a u ss , e n ú l t i m a i n s t a n c i a , s i n o u n a m o r a l g u e r r er a , q u e s a n c i o n a l a p r e f e r e n c i a p o r e l n a c i o n a l i s m o b e l i c o s o f r e n t e a l intern acio na lism o pa cifista sobre la base de la mayo r virtü de la fuerza, del coraje, d e la p e li g r o si d a d . L a i n v e r s i ó n s c h m i t t ia n a d e l a t e s is h o b b e s i a n a p a r e c e r e d u n d a r e n l a a f ir m a c i ó n d e l c o r a j e f r e n t e a l t e m o r , d e l a f ig u r a m o r a l d e l g u e rr e ro frente a la figura m oral del burgués. U na vez más, la estrategia de Strauss co nsistirá e n m o s t r a r la i n s u f i c ie n c i a d e e s t a co n t r a p o s i c i ó n c o n H o b b e s , s u d e p e n d e n c i a d e la ‘'extraord inaria sistem aticidad d el pen sam iento libe ral”. Para ello, tirará de los h i lo s d e l p e n s a m i e n t o d e S c h m i t t a f in d e m o s t r a r q u e n o p u e d e s e r é s a su ú l ti m a p a l a b r a , q u e S c h m i t t s ó l o p o d r á o p o n e r s e c o h e r e n t e m e n t e a l l i b e r a l is m o a p a r t ir d e l r e c o n o c i m i e n t o d e l c a r á c t e r m o r a l d e c i s i v o d e la p r e g u n t a s o b r e l a b u e n a vida, sobre el orden m ejor. Y q ue la respuesta a esa pregu nta obliga a ir más allá de u n a m o r a l a s e n t a d a e n l as v i r tu d e s g u e rr e ra s -m á s a l l á d e M a q u i a v e l o - 22 A ho ra bien, se pregunta Strauss, ¿podemos sostener coh eren tem en te que la afir m a c i ó n d e l c a r á c t e r p e l ig r o s o d e l h o m b r e p o r p a r t e d e S c h m i t t e q u i v a le a u n a afirmación de la moral guerrera? N o, responde, ello n o es posible si observam os la manera en que S ch m itt califica él mismo esa peligrosidad. Peligrosidad significa, a f ir m a S c h m i t t , n e c e s id a d d e s er g o b e r n a d o . L a p r e g u n ta a c e r c a d e s i e l h o m b r e e s o no un ser nece sariam ente peligroso equivale en última in stanc ia para Sc h m itt a la pregunta acerca de si los hombres pueden vivir sin gobierno, o si necesitan ser gobernados, es decir, equiv ale ya no a la oposición entre belicismo y pacifismo sino a la oposición en tre teorías autoritarias y anarquistas. La a firmación de qu e el h om bre es un ser peligroso, “m alo”, se reduce a la afirmación de que ne cesita ser gob ernado . Si
21 . V éase T h e Political PhilosopJry o/Thomas Hobbes, op. cit., p articularmen te los capítu los 11 y VII. 22. Contraponiendo a Hobbes y Maquiavelo, Strauss afirma que “not the glitter and glamour of glory -o r pride- but the terror of the fear o f death stands at th e eradle o f civil society: n ot hero es, if fratricidal and incestuous heroes, but naked, shivering p oorde vils were the founders ofeivilization (. .. ). Respectable, pedestrian hedon ism, sobriety without sublimity and subtelty (.. .) —this is the me anin gof Hobbes’s correctio n o f Ma cchiav elli”. W hat is Political Philosophy, op. cit., pp. 48-49.
e s t o e s a s í, e n t o n c e s l a a f ir m a c i ó n s c h m i t ti a n a d e l a p e li g ro s id a d d e l h o m b r e y a n o puede ser la afirma ción de una m oral guerrera, de “afirmación de la fuerza en tan to fuerza que funda el Estado”. La “simp atía” de Sc h m itt por el hom bre peligroso “que ne cesita ser gobernado” neces ita ser elucidada m ás profundam ente. ¿Quién es, entonces, esce hombre “m alo” que Sc hm itt admira y que H obbes corrí' bate ? ¿En qué co nsiste su maldad? La maldad , sostien e Strauss, puede ser considerada de dos modos, o bien com o maldad ino cen te, animal, o bien com o deficiencia moral. Por lo tanto, la pregunta que debem os hacem os es: ¿de qué manera adm ira Sc hm itt al “hom bre malo”? ¿Lo hace en tanto anim al inocen te, rudo, brutal, o lo admira en tan to ser moralm ente deficiente, portador de una carencia? En Hobbes, com o en Spinoza, la maldad del hom bre natural es formulada com o maldad ino cente, animal, y no corno deficiencia moral. El hombre es naturalmente malo, pero lo es a la manera de la maldad anim al, com o instinto , fuerza, brutalidad. La antítesis entre bondad y maldad pierde sentido, señala Strauss, cuando la “maldad” es entendida co m o “maldad ino ce n te”: a través de la razón, de la edu cación , de la exp erienc ia del perjuicio sufrido, el hom bre puede volverse prudente.^5 La m edida en q ue consideremos que el h om bre puede sobreponerse a su conflictividad originaria dependerá de las presunciones “optimistas o pesimistas” respecto de la capacidad de la razón, la educación o la e x p e r i en c i a d e g e n e ra r u n c o m p o r t a m i e n t o p r u d e n t e. H o b b e s p o n e e n e v i d e n c i a l a maldad natural inocente para com batirla y, dado que es poco op timista, la po ne en evidencia para com batirla a través del gobierno absoluto. S i l a s i m p a t í a q ue S c h m i t t m a n i f i e s ta h a c i a l a m a l d a d d e l h o m b r e c o n s i d e r a r a e s t a m a ld a d e n e l s e n t id o h o b b e s i a n o , n o m o r a l , e n t o n c e s e s a s im p a t í a s e rí a si m p l e m e n t e a d m i r a c ió n p o r e l p o d e r a n i m a l y d e b e d e c ir s e d e e s a a d m i r a c i ó n l o m i s m o q u e d i c e S c h m i t t d e lo e s t é t i c o e n u n p a s a j e a n t e s c it a d o a saber, que esa adm iración no sería sino e l signo de la neu tralización, de la “economización” universal de la vida espiritual y moral.24
23. La oposición en tre la “maldad in ocen te” que en última instancia no se distingue de la bondad, y la inferioridad moral, con fron tará en toda la obra posterior de Strauss a las teorías igualitarias propias del liberalismo con el an tiigualitarismo de los clásicos. Para d ecirlo muy rápidamen te, para una teoría igualitaria todos los hom bres poseen igual capacidad de alc an zar la prudencia y el con ocim iento de su verdadero bien , y sobre este postulado se sostiene la legitimidad del gobierno del demos. El an tiigualitarismo clásico sostiene por su parte, en ia lectura de Strauss, la desigual capacidad natural de los hombres de alcanzar el co no cim iento del Bien, y por ende la conve niencia del gobierno de los mejores por naturaleza. 24- La afimiación de Strauss (“Antn erku ngen .. op. cit., p. 117 [2 6]) remite a la página 103 [8] del mismo texto en que Strauss cita El concep to de lo político: “la vía de la meta física y lo
E l r e c o n o c i m i e n t o d e l v a lo r a u t ó n o m o d e l o e s t é t i c o , a ñ a d e S t r a u s s , p a r e ce s e r t o q u e c o n s t i t u y e e l n ú c l e o m i s m o d e l a c o n c e p c i ó n d o m i n a n t e d e c u l tu r a . L a admiración, la estetización schmittiana de la brutalidad animal del hombre, no h a r í a s in o m o s t r ar u n a v e z m á s h a s t a q u é p u n t o S c h m i t t s e r ía t r i b u t a r i o d e a q u e l c o n c e p t o l i b e r a l d e c u l tu r a q u e c r e e c o m b a t i r . P e r o a l m i s m o t i e m p o , a l d e f i n ir e s a m a ld a d , a q u e l l o q u e a d m i r a , c o m o u n a d e f i c i e n c i a , u n a n e c e s i d a d —l a n e c e s id a d d e se r g o b e r n a d o - e l c a r á c te r p e li g ro s o d e l h o m b r e q u e S c h m i t t a fi rm a n o p u e d e r e d u c i rs e a s u c a r a c t e r i z a c i ó n h o b b e s i a n a d e b r u t a l i d a d y fu e rz a - s u s c e p t i b l e , e ll a sí , d e e s t e t i z a c i ó n - si n o q u e d e b e r e m i ti r n e c e s a r i a m e n t e a u n a i n f e r i o r i dad moral. Y si remite a una inferioridad moral no puede, razonablemente, ser afirmada como buena. Entonces, nuevamente, ¿qué significa la afirmación s c h m i t t ia n a d e l o p o l í ti c o , s i n o p o d e m o s r e m i t ir l a n i a l a f u er z a q u e f u n d a e l E s t a d o , n i a l a e s t e ti z a c i ó n d e la fu e rz a a n i m a l , n i m u c h o m e n o s c o m p r e n d e r l a c o m o e l e l o g i o d e l a in f e r io r i d a d m o r a l? A h o r a s í , L e o S t r a u s s e s t á e n c o n d i c i o n e s d e d a r la ú l t i m a p u n t a d a a su a r g u m e n t o : n o p u e d e h a b e r c r í t i c a c o n s i s t e n t e d e l li b e r a l is m o s i n o e s e n c o n trando nuevamente el asiento para esta crítica en el pensamiento clásico, el ú n i c o c a p a z d e d e s a f ia r la s is t e m a t í c i d a d d e l p e n s a m i e n t o l i b e r a l . L a ú l t i m a palabra acerca de la afirmación de lo político no puede sostenerse ni sobre la p r i m a c í a d e lo p o l í t i c o e n s í m i s m o , n i s o b r e la a u t o n o m i ja c i ó n d e l o e s t é ti c o . L a a f i r m a c i ó n d e l o p o l í t ic o n o p u e d e s e r, e n ú l t i m a i n s t a n c i a , s i n o l a a f i r m a ción de lo mo ral. La amenaza que pende sobre la existen cia de lo p olítico es la a m e n a z a s o b r e u n a v i d a p r o p i a m e n t e h u m a n a , s o b r e l a s e ri e d a d d e l a v i d a . E s l a a m e n a z a s o b r e u n a v i d a d o t ad a d e s e n t i d o . ' 5
moral hacia lo económico se hace vía lo estético, y el camino vía incluso las formas más sublimes de consumo estético y goce es el cam ino m ás fácil hacia una ‘' econom ización’ universal de la vida esp iritual...”. 25. Esta afirmación no toma al lector en teram ente de sorpresa, puesto que ya había sido anticipada varias páginas antes: en la página 112[18] de las “Anmerkungen...”, comentando la reflexión schm ittiana respecto de la inevitabilidad de la guerra, y del carácter especialmen te cruel de la “guerra con tra la guerra”, de la guerra hech a e n no mbre de la humanidad, Strauss sostenía que “si se afirma que el elemen to p olítico es una característica básica de la vida humana, en otras palabras, que el homb re dejaría de ser hom bre si dejara de ser político, lo que se está afirmando es precisamente eso: que el hom bre deja de ser humano en los dos sentidos del término [menschlich y human] cuando deja de ser político” [der Mensc/i Jiortauf, menschlich (human) zu sein, u/enn er aufhórt, ¡wíittsch ?u sein]. El hombre pu ed e de jar de ser político, pero deja de serlo al precio de su carácter pro piame nte hum ano, de aquello que hace a la humanidad de su ser-humano.
d. Conclusión: más allá del liberalismo A o j o s d e S c h m i t t , re s u m e S t r a u ss , l a su p e r a c i ó n d e f i n i t iv a d e l o p o l í t ic o s i g n i f i c a la r e a l i z a c i ó n d e l a t e n d e n c i a a l a d e s p o l i t i z a c i ó n q u e c a r a c t e r i z a a l a e r a m o d e r n a . C o m p r e n d e r e s t a t e n d e n c i a e x i g e c o m p r e n d e r l a le y q u e g o b i e r n a l a se c u e n c i a d e v a r i a c i ó n d e l o s c a m p o s q u e , s u c e s i v a m e n t e , v a n o r g a n iz a n d o l a o p o s i ci ó n a m i g o - e n e m i g o . Y e s t a s e c u e n c i a se m u e s tr a c o m o u n a t e n d e n c i a hacia la neutralización, en la búsqueda final de una base común de acuerdo a q u e , e n p a l a b r a s d e S c h m i t t , “h a g a p o s i b l e la s e g u ri d a d , la e v i d e n c i a , e l a c u e r d o y l a p a z” - e l a c u e r d o y l a p a z a c u a l q u i e r p r e c i o , a ñ a d e S t r a u s s . 26 P e r o ¿ c ó m o e n c o n t r a r l a pa z, e l a c u e r d o ? N o e s d i fí c i l, s o s t i e n e S t r a u s s , a c o r d a r r e s p e c t o d e l o s m e d i o s a d e c u a d o s a u n f in -, y c it a n d o e l E u t i fr o n a g r e g a : s ó l o n o s d i s p u t a m o s v e r d a d e r a m e n t e r e s p e c to d e l o s f in e s - d e l o ju s t o y d e l o b u e n o - . 27 E n c o n s e cuencia, porque sólo respecto de los fines es imposible que lleguemos a un acuerdo, un acuerdo a cualquier precio supone el aban dono de la cuestión de los fines. La búsqueda de un plano neutral supone la decisión de dejar de lado e l c o m b a t e r e s p e c t o d e l o s f in e s : el acuerdo a cu alquier precio sólo es posible al precio del sentido de la v i d a h u m a n a , y a q u e e s t e a c u e r d o s ó l o e s p o s i b le s í e l h o m b r e r e n u n c i a a l a t a re a d e p r e g u n t a r s e r e s p e c t o d e l o ju s t o , y s i e l h o m b r e r e n u n c i a a e s t a p r e g u n ta r e n u n c i a a s e r h o m b r e . La imp osibilidad de dar una respuesta ún ica a la pregu nta por lo justo es, en ú l t im a i n s t a n c i a , l a q u e s o s t i e n e l a d iv i s ió n d e l o s h o m b r e s , e l c a r á c t e r i r r e c o n c i l i a b l e d e l c o n f l i c t o p o l í t i c o , l a e x i s t e n c i a m i s m a d e l o p o l í t ic o . M i e n t r a s h a y a controversia sobre los f in e s ~ y e s to e q u i v a l e a d e c i r : m i e n t r a s e l h o m b r e n o r e n u n c i e a i n te r r o g a r se r e s p e c t o d e l o s fi n e s , a p r o n u n c i a r s e r e s p e c t o d e l o s f i n e s - h a b r á política. Sólo una vida desprovista de sentido moral, de una afirmación de lo ju sto , p u ed e a n h e la r la su p e ra c ió n d e la p o lí ti c a . L a ú lt im a p a la b ra d e S c h m it t
26. “Anm erkun gen...”, op. cit., p. 120 [28]. 27- “Pero y si discrepásemos en un pun to tal que n o pudiéramos llegar a un acuerdo, ¿no quedaríamos ento nces enemigos y disgustados ? Tal vez no darás inm ediatamen te co n tal punto, pero fíjate en lo que te voy a decir: ¿no será tal punto precisamente el de lo justo y lo injusto, el de lo bello y lo feo y el de lo buen o y lo malo?, ¿qué no so n estas cosas por lasq ue, al discrepar y no poder llegar en ellas a conveniente acuerdo, nos volvemos enemigos, cuando n os volvemo s, tú y yo y todos los demás hombres?”, Platón, Eutifron, Otr as Compfctas de P latón, Universidad Nacional de México, edición bilingüe, 1944, vol. l,pp . 21-22 . 28. “Anmerkungen...”, op. cit., p. 120 [28].
s e r á, e n t o n c e s , p a r a S t r a u s s , l a q u e s o s t i e n e q u e l a a fi r m a c i ó n d e l a p o l í t ic a e s l a afirmación del Estado de Naturaleza, pero de un Estado de Naturaleza que se a f ir m a n o c o m o a f i r m a c i ó n d e l a g u e r ra s i n o c o m o a b a n d o n o d e l a s e g u ri d a d d e l s t a tu q u o , e n a r as d e u n r e t o r n o a l m i s t e r i o d e l o r ig e n , a l “ v a c í o c u l t u r a l o s o c i a l ”, a l a “ n a t u r a le z a i n c o r r u p t a ” , d e s d e l a c u a l p o d í a v o l v e r a f o r m u l a r s e l a p r e g u n t a sobre el orden de las cosas hum anas. L a a f i r m a c i ó n s c h m i t ti a n a d e l a p o l í t ic a e s t á s o s te n i d a s o b r e l a a f ir m a c i ó n d e l a m o r a l id a d , s i p o r e l l a e n t e n d e m o s l a p r e g u n t a s o b r e e l o r d e n m e j o r , s o b r e el orden confo rm e a la naturaleza de las cosas huma nas. Pero u na vez más, s ub r ay a S tr a u ss , l a p o l é m i c a d e S c h m i t t c o n t r a l a “ m o r a l ” n o h a c e s i n o p o n e r e n e v i d e n c i a l a d i f ic u l ta d d e S c h m i t t p o r d e s e m b a r az a r se d e l h o r i z o n t e d e l p e n s a m i e n t o li b e r a l : a l id e n t if i c a r p e r m a n e n t e m e n t e “m o r a li d a d ” c o n m o r a l h u m a n i t a r ia , S c h m i t t a c a t a l a d e f i n i c i ó n l ib e r a l d e l a m o r a l c o m o m o r a l e s e n c i a l m e n t e c o n t r a p u e s t a a la p o l í t i c a , s in c u e s t i o n a r e l m o d o e n q u e l a m o r a l h u m a n i t a r i a - p a c i f i s t a s e e r i g e e n l a m o r a l v e r d a d e r a , y s e p r i v a d e l a p o s i b i l id a d d e e m i ti r u n j u i c i o m o r a l s o b r e e l id e a l p a c i f is t a d e su p e r a c i ó n d e l a p o l í t i c a . A l a c e p t a r la d e f i n i c i ó n d e “ m o r a l ” l i b e r a l - in d i v i d u a l is t a , q u e c o n s t i t u y e a lo s ju ic io s d e v a lo r c o m o p o stu r a s d e p r e fe r e n c ia in d iv id u a l, S c h m it t d e b e o c u lt a r su a f ir m a c i ó n d e lo p o l í t ic o q u e e s , co m o s e h a v i s t o , u n a a f i r m a c i ó n m o r a l b a j o l a a p a r i e n c ia d e u n a a f i r m a c i ó n d e l a n e c e s a r ie d a d i n e l u c t a b l e d e l o p o l í ti c o : s i no hay otra moral que la liberal individualista, no puede comprenderse una o b l i g a c i ó n e n t a n t o t a l , y l a o b l i g a c i ó n d e lo p o l í ti c o , c u y o c a r á c t e r t r a s c ie n d e p a ra S c h m i t t lo p r i v a do , s ó lo p u e d e c o n s tr u i rs e c o m o n e c e si d a d - y n o c o m o deber-. Confrontado a la imposibilidad de sostener esa necesidad de manera c o n v i n c e n t e S c h m i t t se v e r á l le v a d o a s o s te n e r la a f i rm a c i ó n d e l o p o l í ti c o como una decisión sin fundamento moral, como pura decisión, ocultando el c a r á c t e r m o r a l d e d i c h a a f ir m a c i ó n . L a a c e p t a c i ó n d e la c o m p r e n s i ó n m o d e r n a d e la e v a l u a c i ó n m o r a l c o m o “ a su n t o p r iv a d o ” o b li g a a S c h m i t t a b a la n c e a r s e e n t r e u n a a f i r m a c i ó n d e l a i n e lu c t a b il id a d d e l o p o l í ti c o y u n a a f ir m a c i ó n d e l o p o l í t ic o c o m o a f ir m a c i ó n d e l a lu c h a c o m o t a l , in d e p e n d i e í it e m e n t e d e l o b j e t o d e e s a l u c h a . L.a a f ir m a c i ó n d e l o p o l í ti c o q u e h a c e a b s t r a c c i ó n d e l o m o r a l, d e l a p r im a c í a d e los fines morales, sostiene Strauss, es neutra respecto de los agrupamient os amigo/enemigo; sólo se decide a favor de la decisión; respeta a quién es se deciden, a quiénes están dispuestos a luchar. Es tan tolera nte co m o los libera l es , p e ro c o n e l p r o p ó s i to i n v e r s o : a sí c o m o e l l ib e r a l r e s p e t a y t o l e r a t o d a s la s c o n v i c c i o n e s ‘ h o n e s t a m e n t e defendidas’ siempre que éstas respeten el orden legal o reconozcan la santidad de la p a z , q u i e n a f i r m a l o p o l í t ic o c o m o t a l r e s p e t a y t o l e r a to d a s
las con vicc ion es ‘serias’, en otras palabras, todas las decisione s cond uce nte a la posibilidad real de la guerra.29 E n a u s e n c i a d e u n s u s tr a t o m o r a l d e l o p o l í t ic o l a a f ir m a c i ó n d e l o p o l í t ic o s e reduce, una vez más, a un liberalismo de signo invertido. L a a f ir m a c i ó n d e l o p o l í t ic o c o m o t a l n o p u e d e p o r l o t a n t o s er s in o l a p r i m e r a p a l a b r a d e S c h m i t r c o n t r a e l li b e r a l is m o , a f ir m a S t r a us s . S c h m i t t e s tá l ib r a n d o o t r o c o m b a t e : u n c o m b a t e q u e , p o r m o m e n tos oculto bajo el enfrentamiento entre belicismo y pacifismo, confronta dos r e s p u e st a s f u n d a m e n t a l m e n t e o p u e s ta s a l a p r e g u n t a a c e r c a d e l o j u s to . C o m o Do noso , sostiene Strauss, Sch m itt desprecia al liberalismo; no es éste su verdadero e n e m i g o . L a b a t a l l a c o n t r a e l l i b e r a li s m o s ó l o t i e n e p o r o b j e t o p r e p a r ar e l te r r e n o para el verdadero combate que opone dos respuestas fundamentalmente opuestas respecto del orden de las cosas hum anas: el com bate en tre la “creencia de las masas en un activísim o antirreligioso y mu ndano ", y una F e y un espíritu op uestos.30 En S c h m i t t , r ec u e r d a S tr a u ss , n o h a y l ug a r p a r a t e r c e r o s : e l “ o r d e n d e l a s c o s as h u m a nas" pone fren te a frente dos respuestas inc on ciliab les sobre lo Justo y el Bien . La a f ir m a c i ó n s c h m i tt ia n a d e l a F e n o s e p r e t e n d e u n a a f ir m a c i ó n p o l é m i c a , c o m p r e n s i b l e ú n i c a m e n t e a p a r t ir d e u n a e x i s t e n c i a p o l í t ic a c o n c r e t a . T i e n e , a f i r m a S t r a u ss , e l c a r á c t e r d e u n p r e su p u e s t o i n c o n t r o v e r t i b l e r e s p e c t o d e l orden de las cosas humanas, respecto de lo Justo y del Bien . E n l a i n t e r p r e t a c i ó n d e S t r a us s , la c r í t i c a d e S c h m i t t a l l ib e r a l is m o s ó l o p r e p a ra el terreno para el combate serio entre dos respuestas inconciliables sobre el orden de las cosas humanas, sobre lo Justo y el Bien. ¿Qué es lo que, en est a o b s e r v a c i ó n , n o s r e m i t e a l p r o p i o S t r a u s s ? A s í c o m o p a r a S c h m i t t la r e a li z a c ió n f i n a l d e l a e r a d e n e u t r a l iz a c i o n e s y d e s p o l it i z a c io n e s s u p o n e e l p e l ig r o d e l t r i u n f o d e la T e o l o g í a d e l a A n t i te o l o g í a , p a r a S t r a u s s e l d e s e n v o l v i m i e n t o p l e n o d e l p e n s a m i e n t o m o d e r n o - l a “ te r c e r a o l a ”- s e re a li z a e n e l n i h i li s m o . E l n ih i l i s m o e s
29. Ibíd., p. 123 [321. 30. Esta Fe.y ese espíritu opuestos a la “creen cia de las masas en un a ctivismo antirreligioso y mundano”, señala Strauss, no son nombrados com o tales por Schm itt -esa Fe y ese espíritu “parecen no ten er nombre aún”. Ibíd., p. 124 [33],
Ia e x p r e s ió n m á s a c a b a d a d e l a s c o n s e c u e n c i a s d e l a b a n d o n o d e l D e r e c h o N a t u ral clásico, del aban don o de la mirada clásica sobre lo Justo y el Bien . Volver a r e c u p e r a r u n h o r i z o n t e m á s a l l á d e l l ib e r a l i sm o s i g n i f i c a , p a r a S t r a u s s , r e p o n e r e l d i ál o g o e n t r e A t e n a s y je r u s a l e m , e n t r e R a zó n , y R e v e l a c i ó n . R e s t a p o r s a b er - y probablemente éste sea el punto crucial, el de las mayores controversias en la i n t e r p r e t a c i ó n d e S t r a u s s - si e l v e r d a d e r o c o m b a t e s e l ib r a e n t r e T e o l o g í a y F i lo s o f ía o e n t r e N i h i l i s m o y D e r e c h o N a t u r a l . S i e l i g i é ra m o s l a p r i m e r a r e s p u e st a e l liberalismo sería, en efecto, un tercero molesto a borrar del revés de la mano, frente a dos respuestas serias sobre el orden d e las cosas hu m anas. S i optáram os por la segunda, la Ley Natural de la Teología vendría en auxilio de un Dere cho N a t u r a l c u y a ú n i c a c e r t e z a s e rí a e l c a r á c t e r n o - i g u a l i ta r i o d e l o s h o m b r e s e n la p o s i b il id a d d e p e r s e gu i r e l c o n o c i m i e n t o d e a q u e l l o q u e e s J u s to p o r n a t u r al e za , e n s u co m b a t e c o n t r a u n n i h i l is m o q u e n o d e j a rí a o t r a o p c i ó n a s u s c u l to r e s q ue una indiferencia irresponsable hacia la política o una opción política m e n t e i r r e s p o n s a b l e . 31 Y e l c o m b a t e e n t r e n i h i l is m o y p e n s a m i e n t o c lá s i c o s e r í a la o p o s i c ió n e n t r e la irresponsabilidad política de quiénes han descorrido el velo que cubría los fundamentos de la obediencia, es decir, de quiénes no perciben el carácter p e l i g r o s o d e l a v e r d a d —o d e q u i é n e s c o n f í a n e n l a c a p a c i d a d i g u a l d e t o d o s l o s hombres en asumir el peso de esa verdad-, y la responsabilidad política de q u i é n e s h a n c o m p r e n d i d o , d e s d e s ie m p r e , e l c o n f l i c t o i n e r r a d i c a b l e q u e e x is t e e n t r e e l f i l ó s o f o y l a p o l i s - e l p e l i g r o q u e r e p r e s e n t a l a p o l is p a r a l a v i d a f il o s ó f ic a , y e l fi ló s o f o p a r a l a p o l is . U n c o m b a t e q u e e n c o n t r a r í a c o d o a c o d o a teólogos y fiolósofo s, políticos, sabedores de que el ho m bre n ece sita ser gobernado .
31. What is Political Philo sop hy op . cit.,
p.
55 .
LA POLÍTICA Y LO POLÍTICO. DE CARL SCHMITT A JUL1E1M FREUND
J u a
n
C
a r l o sC o r b e t t a
*
I. Introducción
i
o s p a r e c e c o n v e n i e n t e r e f e r i r n o s d e u n m o d o m u y b r e v e a tr e s c u e s t i o n e s b á s i c a s so b r e l a p o l í t ic a : 1 ) i d e a d e la p o l í t ic a ; 2 ) a u t o n o m í a y 3 ) i d e n ti d a d .
1.
I dea
En nuestros días estamos habituados a pensar y emplear la “¿dea de la política” distinguiendo, naturalmen te, lo “político" de lo “social” y, cons ecuen tem ente, “Esta do” de “sociedad”. Este modo de ver y pensar la política proviene de las teorías del siglo XIX , que difiere por comp leto de la conce pc ión aristotélica del “ho m bre po líti co ”. Cuan do A ristóteles afirma que el hom bre es un “zoon po litikón”, define al hom bre, no a la política. Expresando la conc ep ción griega de la vida, donde la realización plena del hom bre se produce en la intensidad de la relación recíproca que existe entre él y “la polis”. Porque la “polis” era su único ámbito de realización, todo un mundo que com pren día la vida en tera. Para A ristóteles los términos “po lítica” y “socialidad” eran uno, ya que “político” resultaba ser los dos al mismo tiempo.'
* Maestría de Cien cia Po lítica y Maestría de Inteligencia Estratégica Nacion al Siglo X XI (EN (-U N LP ), de la Facultad de Ciencias Jurídicas y Sociales de la Universidad Nacion al de La Plata. 1. G iov an niS art or i, La política. Lógica e Método in Science sociaii, Mila no , Su garco E dizioni, 198 0, pp. 19 0-19 1. Hay traducción al castellano: La Política. Lógica y métod o en las ciencias sociales, Méx ico, FCE , 1992, pp. 102-1 03. Asimismo: Giov ann i Sartorí, Elementos de teoría po lític a, Madrid, Alianza Singular, 1992 , p. 205; ed ición original: Elementi di teoría política, Bolo gna , 11 M ulino ; v. W erner Jaege r, Paideia, los ideales de ia cultura griega, M éxic o, FC E, 1962; Jacob Burckhardt, Historia de la cultura griega, Barcelona, iberia, 1947, 5 tomos.
E l l a rg o p r o c e s o d e d i s o l u c ió n d e l a “ p o l i ti c i d a d ” s e p r o d u c e c o n e l d e c l i n a r de la “polis”. Para los romanos la “civitas” es una ciudad que se configura como “civitas societas”, y que se traducirá en una “iuris societas” haciendo posible la s u s t i tu c i ó n d e l a p o l i ti c i d a d p o r l a ju r i c i d a d . E s e n e s t e s e n t i d o q u e s e c o n c i b e l a “ c iv i t a s ” c o m o u n c o n g l o m e r a d o h u m a n o q u e s e su s t e n t a y o r d e n a c o n l a l ey . L a p o l í t ic a s e j u r id i z a . E l c i c l o , q u e c o m i e n z a c o n C i c e r ó n , c u l m i n a c o n l a f il o s o f ía e s t o ic a , y e n p a r t ic u l a r c o n S é n e c a , q u e c o n s id e r a a l h o m b r e c o m o u n “ a n im a l s o c i a l ” . E l h o m b r e y a n o v i v e e n l a “ p o li s ” s i n o q u e p o r n e c e s i d a d s e a d a p t a a u n a “ c o s m o p o l is ” . E s t e “ a n i m a l s o c i a l ” d e l o s e s to i c o s s e e n c u e n t r a u b i c a d o e n e l p o l o o p u e s t o d e l “ z o o n p o l i ti k ó n ” a r i s to t é l i c o . 2 Santo Tomás de Aquino encuentra propio de la naturaleza del hombre el v i v i r e n u n a s o c ie d a d d e m u c h o s , c o n s i d e r a n d o e l “ z o o n p o l i t i k ó n ” c o m o “ u n a n i m a l p o l í t i c o y s o c i a l ” , m i e n t r a s q u e E g id i o R o m a n o , a s u v e z, l o t r a d u j o a f i r m a n d o q u e e l h o m b r e e s “u n p o l i ti c u m a n i m a l e t c i v i l e ” . L a p o l í t ic a s e t e o l o g i z a a d a p t á n d o s e a l a c o s m o v i s i ó n c r i s t i a n a d e l m u n d o , a las vicisitudes de las luchas entre el pontificado y el imperio y, posteriormente c o n l a R e f o r m a , a l a s qu e l ib r a r o n c a t ó l ic o s y p r o t e s t a n t e s . ^
2. Giovann iSartori, op. cit., 1980, p. 192;GiovanniSartori, op. cit., 1992, p. 204;Giovanni Sartori, Elementos..., op. cit., 1992, p. 206. 3. Sartori introduce en este estudio su concepció n “vertical” y “horizontal” de la política y lo político, donde la p rimera, ‘Vertical”, es altimérrica y asocia la “idea de política" con la idea de poder; en tan to la segunda “horizontal” traduce un mo vimien to doble y simultáneo: menos poder y mayor extensión y preocupación por el bien común, el b ien público y el interés general. Los términos griegos y latinos hasta la Edad Med ia traslucen esta “horizontalidad”, v. G. Sarto ri, op . cit., 1980, p. 192 y ss.; op. cit., 1992, p. 204 y ss.; Elementos..., op. cit., 1992, p. 206 y ss. Resultaría interesante comparar estas percepciones de G. Sartor i co n las “dos imágenes de la Política ”: la polític a “lucha” y la política “orden”, expuestas por Man uel Ga rcí a Pelayo, Idea de la Políticay otros Escritos, Madrid,C.H.C.: l, Planteamiento, 1 98 3,pp. 1-11; v. Jerónim oM olina, Ju lie n Fr eu nd . L a p olí tic a y lo p olít ico , Madrid, Sequitur, 2000, p. 339, nota 19. 4. G. Sartori, op. cit., 1980, p. 193 y ss.; G. Sartori, op. cit., 1992, p. 205; G. Sartori, Elementos..., op. cit., 1992, p. 20?. Con Bodin (Six Livres de la Republique, 3576), la República com o forma de Estado se convierte en adversario de la Mo narquía, tal como lo percibimos actualmente. Así -según G. Sartori- la República se ubicará en la dimensión vertical. “Verticalidad” inexistente en la po liteia , la res publica y en el common weal inglés, así como en el “dominium politicum” en el sentido aristotélico de “ciudad óptima” que conser' varón autores medievales y del Renacim iento. La visión ve rtical -qu e es específicamente política, según Sa rto ri- reside en el término “príncipe”. En 1 260 (apró x.), San to Tomás de Aquino: De Regímine Principum, sin olvidar a Egidio Romano y a Marsilio de Padua. En 1513, Maquiavelo publica U Principe.
L a p o l í t i c a a d q u i e r e u n c o n t e n i d o é t i c o . C o n P l a t ó n , e l d is c u r s o d e l a p o l í t i c a c o m i e n z a c o n u n c o n t e n i d o é t i c o - p o l í t ic o ; q u e s e p r o y e c t a r á d e m u y d i v er so s m o d o s . P e r o e l c o n t e n i d o é t i c o p e r m a n e c e r á . Y a se t r a te d e u n a é t i c a t e o l ó g i c a o d e u n a é t i c a n a t u r a l i st a , p s i c o l o g i st a , o d e u n a é t i c a ju r í d i c a . 5 R e c i é n M a q u i a v e l o p r o d u c e l a r up tu r a d e e st a s c o n c e p c i o n e s e n t r e é t i c a y política.
2 . Au to no m ía C o n M a q u i a v e l o l a p o l í t i c a a d q u i e r e s u e s p e c i fi c id a d y a u t o n o m í a . S a r t o r i afirma que pueden mencionarse cuatro tesis acerca de la política; si aceptamos q u e e st a a u t o n o m í a t i e n e u n s e n t i d o r e l a t iv o : 1) que sea distinta; 2 ) q u e s e a i n d e p e n d i e n t e ( c o n s us p r o p ia s l e y e s ) ; 3) que seaautosuficiente (autárquica, bastándose a sí mism a para exp licarse); 4 ) q u e se a u n a c a u s a p r im e r a ( q u e n o s ó l o g e n e r a a l a p o l í t i c a , s i n o a t o d o l o d e m á s ) . L a p r im e r a r e s u lt a , p a r a G . S a r t o r i , l a te s is d e t e r m i n a n t e , e s d e c i r q u e l a p o l í t i c a e s “d i s t i n t a ” y q u e c o m o t a l c o n d i c i o n a t o d o s l o s p l a n t e o s s u b si g u i e n te s , g e n e ra n d o e n t o n c e s c u a t r o i n t e r r o g a n t e s : a) ¿de qué es distinta?, b ) ¿ de q u é m o d o e s d i s t in t a ? , c ) ¿ h a s t a q u é p u n t o e s d i s t in t a ? o d) ¿cuál es su identidad? a ) E n p r i m e r l u g ar , c o n M a q u i a v e l o l a p o l í t i c a r e s u l ta d i s t i n t a d e l a m o r a l y d e la r e l i g i ó n . L a p o l í t i c a e m e r g e a s í c l a r a m e n t e d i f e r e n c i a d a y se p a r a d a . L o s vínculos que mantiene con la moral y la religión son -para la pol ítica-
5. G . Sartori, op. cit., 1980; G. Sartori, op. cit., 1992, p. 208; G. Sartori, Elem entos..., op. cit., 1 992 , p. 209 : “La doctrin a del derech o natural, en sus sucesivas fases y versiones resume bastante bien esta amalgama de normativa jurídica y normativa moral”. V. nota. 11: Passerin d’ Entreves, Natural Law, Londres, Hu tchinson , 1951-
i n s t r u m e n t a l e s . M a q u i a v e l o a f i r m a l a d is ti nc ió n y s e p a r a c i ó n de la política y t a m b i é n s u a u t o n o m í a ( p o r q u e p o s e e l e y es p r o p i a s ) . E s t a e s la r a z ó n q u e h a c e d e M a q u i a v e l o e l d e s c u b r id o r d e l a p o l í ti c a . 6 b ) E l s e g u n d o p a s o e s m á s d i f íc i l , y a q u e s e t r a t a d e d i s t in g u i r e n t r e E s t a d o y S o c i e d a d . L a c u e s t ió n r e s i d e e n e n c o n t r a r e l m o m e n t o e n q u e l a e s fe r a d e la p o l í t i c a y l a e s fe r a d e l a s o c ie d a d s e d i f e r e n c i a n y se s e p a r a n , a t r a v é s d e u n c o m p l e j o p r o c e s o , q u e r e s u lt a d e la d i f e r e n c i a c ió n e n t r e p o l í ti c a y e c o n o m í a . P a u l a t in a m e n t e e n t r e l o s si g lo s X V I I y X I X , l o s e co n o m i s ta s e s t a b l e c e n l a e x i s t e n c i a d e u n a s o c i e d a d q u e s e a u t o r r e g u l a s o b r e la b a s e d e p r i n c i p i o s propios. Esto posibilita que esa sociedad adquiera conciencia de su propia identidad. Si bien el liberalismo político no poseía una potencia suficiente, e l l i b e r a li s m o e c o n ó m i c o d e s p l e g a b a u n a f u e r t e c a p a c i d a d d e r u p t u r a , m i e r v - . tras se acentuaba la declinación del Estado absoluto, generándose mayores e s p a c i o s e x t r a e s t a t a le s a m e d i d a q u e e l E s t a d o l i m i t a d o s e a f ia n z a b a . R e s u l t a , d e s d e e s t a v i s i ó n d e l o s e c o n o m i s t a s , q u e l a s o c i e d a d a d q u i e re su a u t o n o m í a , l i b e r á n d o s e d e l a s s u j e c i o n e s d e l d e r e c h o y d e la s i n t e r v e n c i o n e s d e l a p o l í t i c a . E l t rá n s i t o d e s de e s ta c o n c e p c i ó n d e l a so c ie d a d e c o n ó m i c a a la c o n cepción de la sociedad general se hace sencillo y rápido. La “sociedad” se convierte en un sistema social: a) distinto, b) independiente y c) autosufic i e n t e , e n r e l a c i ó n a l s is t e m a p o l í t ic o . I n v i r t i é n d o s e l o s t é r m i n o s y p a s á n d o s e a c o n c e b i r q u e e s e l s is t e m a s o c i a l e l q u e g e n e r a e l si s te m a p o l í t i c o - 7 c ) Identidad. De acuerdo con este repaso, la política resulta distinta de la m o r a l y d e la e c o n o m í a ; n o c o m p r e n d e a l si st e m a s o c i a l . Su s v í n c u l o s c o n e l d e r e c h o s e d i lu y e r o n p o r c u a n t o a u n s is t em a p o l í t ic o n o s e l o c o n s i d e r a u n s i s te m a j u r í d i c o . L a p o l í t i c a r e s u l ta a s í , d i f e r e n t e , d i s t i n t a d e t o d o l o d e m á s . C o m o c o n s e c u e n c i a d e e s t a s a fi r m a c i o n e s c a b e u n i n t er r o g a n t e : ¿q u é e s la p o l í ti c a e n s í m is m a ? Este interrogante nos llevará a las bases de nuestro tema a través de Carl S c h m i t t y J u l ie n F r eu n d .
6. G . Sartori, op. cit., 1980, pp. 19 6-199; G . Sartori,op. cit., 1992, pp. 213-21 5.; G . Sartori, Elementos..., op. cit., 1992, pp. 209-210. 7- G. Sartori, op. cit., 1980, pp. 201 -202; G . Sartori, op. cit., 199 2, pp. 213 -215 ; G . Sartori, Elementos..., op. cit., 1992, pp. 211-212.
L a p a l a b ra “ p o l í t ic a ” ( e l t é r m i n o g r i eg o ) f u e p r á c t i c a m e n t e i g n o ra d a , c a y e n d o e n u n n o t a b l e d e su s o d u r a n te d os m i l a ñ o s a p r o x i m a d a m e n t e . A p a r e c i e n d o y d e s a p a r e c ie n d o i n t e r m i t e n t e m e n t e , p e ro s ie m p r e c o n . se n t i d o s restvvAgvdos y m a r g i n a l es .8 G . S a r t o r i s e ñ a l a u n a p a r a d o j a a l r e c o r d a r q u e m i e n t r a s q u e p o r u n a p a r t e l a palabra política (sustantivo) n o fue utilizada durante todos estos siglos, se continu ó “pensando ” en la política, porque el problem a siempre con sistió en “mitigar y regu l a r e l d o m i n i o d e l h o m b r e s o b re e l h o m b r e ” . A c t u a l m e n t e s e p r o d u c e e l f e n ó m e n o i n v e r so : l a p a l a b r a se h a e x t e n d i d o p r o f u s a m e n t e y e s d e e m p l e o c o t i d i a n o y m a s i vo, m ientras que ya “no sabemos pensar la cosa ”, y afirma: “En el mundo co ntem po ráneo la palabra se desperdicia, pero la política sufre una crisis de identidad”.9 G e n e r a n d o u n d e b a t e m u y a m p l i o y a b ie r t o q u e c o m p r e n d e t a m b i é n a la a u t o n o m í a d e l a p o l í ti c a c o m o t a l . D e c u a l q u ie r m o d o e x i s t e u n h e c h o c i e r t o y c o m p r o b a ble que es la ubicuidad de la po lítica y, com o con secu en cia, su amplia difusión en e l m u n d o a c t u a l . G . S a r t o r i s o s ti e n e q u e e s t e h e c h o p u e d e i n t e r p r e ta r s e d e m uy diferentes ma neras, teniend o distintos tipos de alcan ces, en con trand o tres tesis que d e f i n e n e i d e n t i f i c a n l a p o l í ti c a e n r e l a c i ó n c o n s u u b ic u i d a d : 1 ) L a h e t e r o n o m í a d e la p o l í t i c a , q u e p u e d e l l e g a r h a s t a s u e x t i n c i ó n , 2 ) l a a u t o n o m í a d e la p o l í t ic a , i n c l u s o s u p r i m a c í a , y 3) el eclipse o difuminación de la política. A n t e e s t a s d ud a s e i n c e r t i d u m b r e s q u e t i e n e n V ar ga d a t a , r e t o m a m o s e s t e “r e d c s c u b r i m i e n t o ” d e l o p o l í t ic o , c u y a d i s c u s i ó n c o n t i n ú a c o n m a y o r é n f a s is , p ar a d i s ti n g u i r e n t r e a q u e l lo q u e e s p e r m a n e n t e y lo q u e r e s u l t a c o n t i n g e n t e e n p o l í t i ca. El planteo de esta exposición consiste en abordar esta cuestión a través del p e n s a m i e n t o d e C a r l S c h m i t t y d e u n o d e su s d i s cí p u l o s , J u l i e n F r e u n d . A b o r d a n d o e s ta l í n e a d e p e n s a m i e n t o p o l í ti c o , q u e p e r t e n e c e a l á m b i to t e ó r i c o d e l d e n o m i n a d o r e a l is m o p o l í t i c o , e n d o s f as e s q u e m a n t i e n e n , c o n d i f e r e n c i a s , la m i s m a dirección. E n l a p r i m e r a f a s e , n o s c i r c u n s c r i b i m o s a E l C o n c e p t o d e l o p o l í ti c o ( 1 9 3 2 ) ( D e r B e g r i f f d e s P o l i ti s c k en ) d e C a r l S c h m i t t —c o n t i n u a d o r d e H o b b e s - , q u e
8. G . Sartori, op. cit., 1980, pp. 20 2-2 11; G- Sartori, op. cit., 1992 , pp. 215-224- G . Sartori, Elementos..., op. cit., 1992, pp. 212-213; v. M. Albertini, Política e altri saggi, Milán, Giuffre, 196 3; Sheldon W olin, Política y Perspectiva. Continuid ad y camb io en el pensam iento po lític o o cc id en ta l, Buenos Aires, Amorrortu editores, 1993. Politics and Vision. Conttnuity and innovationin Western political thought, Little Brovvn and Company, Inc. 1960. 9. ídem.
d i s ti n g u e e n e r e “l o p o l í t i c o ” y “ E s ta d o ” e n c u a n t o f o r m a p o l í t ic a c o n c r e t a d e u n a é p o c a h i s tó r i c a d e t e r m i n a d a . E n l a s eg u n d a , n o s a p r o x i m a m o s a L a e s e n c ia de lo Político (1 9 6 5 ) ( L ’ e s s e n c e d u p o l i ti q u e ) d e J u l i e n F r e u n d , q u e c o m i e n z a s u t r a b a j o a su m i e n d o c o m o p r o p i o s a l g u n o s c o n c e p t o s s c h m i t ti a n o s , a m p l ia n d o s us m a r c o s , a v a n z a n d o p a r a d i s t i n g u i r e n t r e “ l o p o l í t i c o ” y “ la p o l í t i c a ” y p r e c i sando sus con tenido s. L o s p l a n te o s d e lo s a u to r e s n o s o n c o n t r a d i c to r i o s , s in o m á s b i e n c o m p l e m e n t a r io s , p u d i é n d o s e a d v e r t ir e n l as r e s p e c t i v a s b ú s q ue d a s u n a p a r t i c u l a r a d a p t a c i ó n a l a s tr a n s f o r m a c i o n e s d e l a r e a l i d a d . 10
II. Cari Schmitt. El concento de lo político E n e s t e b r e v e e n s a y o n o s p a r e c e i n n e c e s a r i o r e fe r i r n o s a l a tr a y e c t o r i a p ú b l ic a d e C a r i S c h m i t t , y a l o s ra s go s d e su c o m p l e j a p e r s o n a li d a d , l ú c id a , c o n t r a d i c t o r i a y tan controv ertida com o su obra que no se agota en las cuestiones jurídicas y políticas, sino que comprende estudios literarios, religiosos y filosóficos.11 N u e s t ro i n t e n t o c o n s i s t e e n a p r o x i m a r n o s a l o q u e Ju l i e n F r e u n d c o n s i d e r a e l n ú c l e o d e s u o b r a d e n a tu r a l e z a p o l í t ic a : E l c o n c e p t o d e l o p o lí ti co , q u e h a p r o v o c a
10. Molina Jerónimo, Ju lien Fre un d. L o p olítico y la p olí tic a, Madrid, Sequitur, 20 00, pp. 2426. Para una precisión de las diferencias existentes entre el “criterio conceptual” de C. Sc hm itt y la “con cep ción de esencia” de J. Freund, v. p. 37 y ss. En cua nto a la utilización de (os términos "conc epto ” o "catego ría” y “criterio” por parte de C . Sch m itt, v. G. Sartori, Elementos..., op. cit., p. 219 y no ta 23. 11. Joseph W. Bendersky, Cari Sc/imitc. Teórico del Reich, II Mulino, Bologna, 1989; ed. original: Cari Schmitt. Theorist o f the Reich, Princeton (N. J.), Princeton University Press, 1983; Georges Schwab, Carl Schmitt. La Sfida Dell "eccezione, Roma, Laterza, 1986; ed. original: The Challenge of the Exception, Dun cker & Humblot, Berlin, 1970. Julien Freund, “Vue d'ensemble sur l'oeuvre de Cari Sc hm itt”, en Revue Eu ropéenne des Sciences SocialesCahiers Vilfredo Pareto, Tome XV I, 1978, N s 44, 1978 (número monográfico: “Miroir du Cari Sch m itt”) p. 7 y ss.; Germ án Góm ez Orfanel, Excepción y Norm alidad en el Pensamien to de Car l Schmitt, Madrid, C.E.C., 1986, pp. 1-13 y su bibliografía: pp. 279-299; Pablo Lucas Verdú, “Carl Sch m itt, Intérprete singular y máximo debelador de la cultura políticoconstitucional demoliberal”, en Revista de Estudios Políticos, Madrid, C.E.C ., n2 64, abril ju n io de 19 89 , pp . 2 5 -9 1; J ürg en Fi jalk ow sk i, La trama ideológica del totalitarismo. Análisis crítico de los componentes ideológicos en la Filosofía Política de Carl Schmitt, 19 66. Títu lo orig.: Pie Wendung zum Führerstaat, Westdeutscher Verlag, Opíaden, 1959. Matthias Kaufm¿mn, Derecho .sin Regías? Los Principios fi lo só fi co s de la Teoría del Estado y del Derecho de Carl Schmitt, México, Alfa-Dist. Fontamara, 1991. Ed. orig.: Recht ohne Regel? - Di e
d o i n t e n s a s p o l é m i c a s y m u y d i v e rs a s in t e r p r e t a c i o n e s q u e s e p r o y e c t a n h a s t a l a actualidad motivando nuevos replanteos desde ópticas renovadas.12 E n E l c o n c e p t o d e l o p o l í t i c o , C a r i S c h m i t t p e rs ig u e u n a fi n a l id a d p r á c t i c a , p r e c is a r c o n c e p t u a l m e n t e l a r e a l id a d p o l í t i c a t a l c u a l e s , a i sl a n d o o t i a s c u e s t i o nes, tales com o el deber ser, los fines y las m odalidades de la ac ció n . En síntesis: q u é e s l o q u e d i s t in g u e d e m o d o r a d i c a l u n a s i t u a c i ó n d e t e r m i n a d a q u e h a c e q u e , e s p e c í f ic a m e n t e , r e s u lt e p o l í t i c a . 1’ ' 14 E n s u p r ó l o g o d e 1 9 6 3 , C . S c h m i t t lo p r e c i s a c o n c l a r id a d a l “p o n e r d e r e l ie v e e l c a r á c t e r e s t r i c t a m e n t e d i d á c t i c o d e l t r a b a j o ”, q u e tie n e c o m o ú n ic o o b je t iv o “e n c u a d ra r t e ó r ic a m e n te u n p r o b le m a
ph ilo so ph isc he n Principien in Carl Schmitts Staa ts- und Rechtslehre, Ve rlag FCarl A lbe r Friburgo , M unich, 1988. Traducción: J. M . Seña- Revisión: E. Garzó n Valdés y Ruth Zimmerling; Paul Noack, Car lSchm iit Eine Biographie. Berlín Frankfurt a. M. Propylaén, 1993. Montserrat Herrero López, E l Nomos y lo político: L a filosofía política de C arl Schmitt, Pamp lona, Eunsa, 1996, pp. 23-41 y su bibliografía “de" y “sobre” Carl Schmitt, pp. 513-545; Geminello Preterossi, Cari Schmitt e la Tradiciones Moderna, Roma, Laterza, 1996; José A. Estévez Araujo, L a Crisis cíel Estado de Derech o Liberal. Schmitt en Weimar, Barcelona, Ariel, 1989; Dalmacio Negro Pavón (coord.), “Presentación”, en Estudios sobre C arl Schmitt, Madrid, XXI, 1996, pp. 9-16; Luciano Albanese, II pcnsiero político di Carl S chmitt, Roma, Laterza, 19 96; Ju lio Pin to, C ari Schmitt ^ la reivindicación d e la política, La Plata, Ed itorial Un iversi taria, 20 00. Para la recepción de la obra de C. S ch m itt entre nosotros, v. Jorge Eugenio Do tti, C ari Schmitt en la Argentina, Rosario, Hommo Sapiens, 2000. 12. Algunas referencias bibliográficas “de” y “sobre” Ca rl Sch m itt: 1) Ala in de Be noist y Gü nther M aschke, “Carl Sch m itt; una bibliografía, en Rñasta Futuro-Presente, N a 3 ,19 93 , pp. 10 2-1 16 . Es la bibliografía más com pleta “de” Cari Sch m itt, publicadas en alemán y en otros idiomas. 2) Pedro Fernández Barbadillo y Carlos Ruiz Miguel, “Bibliografía”, en Dalmacio Negro Pavón (coord.), Estudios sobre C arl Schmitt, Madrid, XXI, 1996, pp. 46548 6. Es la bibliografía “de” y “sobre” Car i Sc hm itt publicada en idioma españo l más covnp\etah asta el a ño indicado. P iet Tommissen y Julie n F reund (coords.), “Zweite Fortsetzungsliste der Carl S chm itt Bibliographie von Jahre 195 9”, en Revue Européenne des Sciences Soda-iej-Cflhim Vilfredo Pareto (número especial: “M iroir de Carl Schm itt”), N s 44, 1978, pp. 18 7-23 8. Es el segundo complem ento de las bibliografías publicadas en 195 9 y 196 8 por Piet Tom missen, “de” y “sobre” Ca rl Sch m itt. 13. Esta obra posee su historia. Herrero López afirma que “cuantitativamente la mayor diferencia se encuen tra en las ediciones de 193 2 y 19 33”. Es con ven iente observar que C. Sch m itt consideraba a estas variaciones com o cualitativamente irrelevantes. La autora realiia la siguiente enumeración que reproducimos: a. 1927. Arch ivfúr Socialwissenchaft und social politik, 58 Ban dTú bingen, pp. 1-13. b. 19 28. Probleme der Demokratie, Heft 5, en la colecció n: Po litische Wissenc haft, BerlínGrunewald, pp. 1-34.
i n a b a r c a b l e ” . 1^ E s d e c i r, s i b i e n s u i n t e n c i ó n c o n c r e t a e s p r á c t i c a , s u a b o r d a j e l o realizará desde la teoría. A e s ta a l t u r a es n e c e s a r i o e f e c t u a r d os sa l v e d a d e s : a ) S c h m i t t f ue u n h o m b r e que vivió y experimentó las vicisitudes de su tiempo, como escribe su último b i ó g r a fo , P a u l N o a c k : “ p e n só y v i v i ó e n c o n t r a d i c c i o n e s ” y q ue D a l m a c i o N e gro Pavón ratifica: C o n t r a d i c c i o n e s q u e c a b e a p o s t i ll a r , so n e n g r a n m e d i d a (a s d e l a ép o c a q u e l e t o c ó v i v i r . 16 a) La primera Gran Guerra, el armisticio de 1918 y el Tratado de Versallesde 1919, el nacim iento de la República, la violencia de los procesos revolucionarios, los
c. 1932. Der B egriff des Politischen. M it einer Rede r úber das Zeitalter der Neutralisierung und Entpolitisierungen, D & H, M ünchen. 82 pp. d. 1 933. Der Begriff des Politischen. Hanseatische V erlagsantalt. Hamburg. 61 pp. (v. nota siguiente: na 14). e. 1 963. Der Begriff des Politischen Te xtr on 3932 m iceinem Vorworr und drej Corollarien, D &. H, Berlín. 124 pp. f. 1979. Der Begriff des Politischen. Tex t von 1932 mit einem Vorwort und drei Corolíorien, D & H, Berlín. 12 4 pp. Asimismo ver Germ án Gómez O rfanel, Excepción y Normalidad, op. cit., 1986, p. 72, nota 124 y Píet Tomm tssen y Julien Freund (coor d.), Ztveue Forcsetzungsliste der Car i Schm i Bibliographie vonjahre 195 9, 1978, cit. en nota 11. 14- La edición de 1932, publicada en D & H es la que ha sido reeditado con posterioridad. V. Montserrat Herrero López, EJ Nomos y lo Político: La Filosofía Política de Carl Schmitt, Pamplona, Eunsa, 1996 , p. 232. Por nuestra parte el texto que utilizamos como referencia es: El concep to de lo político. Texto de 1932 con un prólogo y tres corolarios, Madrid, Alianza Editorial, 1981 . Traducción e Introducción de Rafael Agapito. C on el prólogo de C . Sch mitt de 1963. La traducción del texto de 1933 se encuentra en la edición preparada por José Aricó (traducida por E. M olina y Vedia y Raúl Crisafio) que compren de: El concepto de lo po lít ico y la T eo rí a del Pa rt isan o. N ot as co m pl em en ta rias al co n ce pto de lo po lít ico, Buenos Aires, Folios Ediciones, 1984- Ediciones orginales: Der Ber griff des politischen, MünchenLeipzig, 3a ed. 1933 y Theorie des Parttsanen. Zu>ischembemerldngzu.m Beg riff des Politischen, Berlín, Duncker &. Humblot, 1963. 15. Cari Sch m itt, El concepto de lo político, op. cit., 1989, p. 39; Julio Pinto, Ca rl Schmitt y Inreinvindicación de la política, op. cit., 200 0, ca p. V il: El apogeo aca dém ico de Sc hm itt: “El con cepto de lo político ” y “Teoría de la C onstituc ión”, p. 99 y ss. 16. Paul Noack, Ca rl Schmiu EineBiographie, Berlin, Frankfurt, a. M. Propyláen, 1993. C it. por Negro Pavón (coord.), Estudios subre Cari Schmitt, Madrid, XXI, 1996, Presentación, p. 9 y ss.
c o n f l ic t o s y l a s c o n t r a d i c c i o n e s q u e s e s u c e d ie r o n e n l a R e p ú b l i c a d e W e i m a r y e n s u r é g i m e n c o n s t i t u c i o n a l , l a c u e s t i ó n d e l o s p a r t i d o s p o l í t ic o s y de lo s g r a n d e s g r u p o s . .. , e t c . ¿ P o r q u é e s t a p r i m e r a s a l v e d a d ? , p o r q u e e n t e n d e m o s q u e s u s o b r a s, y e n p a r t i c u l a r D e r B e g r i f f d e s Politischen, traslucen de algún m o d o e s ta s v i v e n c i a s q u e p e s a n s o b re é l . L a f u n d a m e n t a c i ó n c i e n t í f i c a d e s us o b r a s tr a s c i e n d e l o c i r c u n s t a n c i a l o i n t e n t a h a c e r l o e n d e t e r m i n a d a é p o ca, pero en esta última obra la presencia del conflicto es evidente. b ) L a s e g un d a e s q u e al g u n o s e q u í v o c o s d e i n t e r p r e t a c i ó n , m o t i v o t a m b i é n de controv ersias y generalizaciones, tiene n origen e n interpr etacion es sesgadas o m e r a m e n t e l it e r a l e s d e e s ta o b r a , l o q u e l l e v a a s i m p l i f ic a c i o n e s r e d u c c i o n i s t a s y e s q u e m á t i c a s d e su c o n t e n i d o . H a s s o H o f m a n n , a l c a r a c t e r iz a r s u o br a , n o s r e f ie r e , . .. su r i qu e za e n c o n c e p t o s v iv o s y q u e se i m p o n e n . S c h m i t t d o m i n a c o m o n i n g ú n o t r o t e ó r i c o d e l E s ta d o e l a r te d e c o n c e p t u a l i z a r s it u a c i o n e s , c o n f l ic t o s y d e s a r r o ll o s . D e s d e h a c e m u c h o t i e m p o h a y n u m e r o s a s e x p r e s i o n e s d e C a r l S c h m i t t q u e s e v o l v i e r o n u n b i e n c o m ú n . O t r a s t u v i er o n u n a i n f l u e n c i a d u r a b l e e n l a d i s c u s ió n j u r í d i c a . S i n e m b a r g o , p o r m á s r i c a q u e s e a su o b r a e n t e si s t a j a n t e s y e n c o n c e p t o s c l a r o s , r es u l t a d i f í c i l c o m p r e n d e r la . H a s t a e s t e m o m e n t o , n o h a y n i n g ú n o t r o j u r i s ta a l e m á n q u e h a y a s id o o b j e t o d e t a n t a s i n t e r p r e t a c i o n e s t a n c o n t r a d i c t o r i a s . E n r e su m e n - a f ir m a F r e u n d - , E s c o m o p a r a p e n s a r q u e n u n c a n a d i e d i rá l a ú l t i m a p a l a b r a s o b r e s u pensamiento...1' E n l a c o n c e p c i ó n d e C a r l S c h m i t t d e b e m o s t e n e r e n c u e n t a q u e se t ra t a d e la v i s i ó n p o l í t ic a d e u n j u r i s ta , q u e p a r t e d e sd e l o j u r í d i c o p a r a a r r i b a r a l o p o l í t ic o , ámbito específico que se encuentra en los límites de la esfera de lo ju rídico c o n s t i tu y e n d o , e n c o n s e c u e n c i a , u n e s p a c io l i b re p a r a la a c c i ó n . C u y a a p r e h e n s i ó n
17. Hasso Hofm ann, Legitimátgegen legálitát. De rW egd erpolitis che P hilosophic C arl Schmitts, Neuwied am Rh ein, L uchterha nd, op. cit., 1964, p. 7. julien Freund, “Vue d'ensemble sur 1 ’oeuvre de Carl Sch m itt”, Revue Européene des Sciences SocialeS'Cahiers Vilfredo Pareto, Tomo XV I, 1978 , ns 44, p 37; G. Gómez Orfanel, Excepción y Norm alidad en el Pensamiento de Carl Schmttt, Madrid, C.E.C., 1986, p. 3.
p u e d e r e al iz a rs e o p t a n d o a t r a v é s d e d iv e r s a s n o c i o n e s c o n c e p t u a l e s , p o r e j e m p l o : d e sd e l a n o c i ó n d e c o n f l i c t o o d e s d e la p e r s p e c t iv a d e l a e x c e p c i o n a l i d a d , sin excluir eí tratamiento simultáneo de los que Freund denomina conceptos p e r i f é r i c o s a D e r B e g r i f f d e s P o l m s ch e n , p e r o q u e s o n c a p i t a l e s p a r a c o m p r e n d e r su pensamiento: a) la noción de excepción, b) la noción de soberanía y c ) el p r o b l e m a d e l E s t a d o t o t a l. ; 18 o v e r i f i c a n d o l a s i m p l i c a n c i a s q u e p o s e e n l a s c o n c e p c i o n e s de C a r l S c h m i t t . 19 El primer axiom a que afirma S ch m itt es el siguiente: “El con cep to de Estado presupone el de lo político”. Que, a r i e s g o de resultar no sólo abstracto sino tamb ién esotérico, tiene destinatarios conc retos que son todos aquellos que co no cen esta sin gular fonnación p olítica propia de la modernidad del occidente europeo y que Sc hm itt enum era: todos los que co no cen el “ius publicum Europaeum ”, su historia y su proble m á t i ca c o n t e m p o r á n e a . L o q u e l e o t o rg a u n s e n t i d o c o n c r e t o a e s te a x i o m a y h a c e posible advertir la intenció n de Sc h m itt de “encuadrar un problema inab arcable”, c o m o a s i m i s m o , e l c a r á c t e r d i d á c t i c o q u e d e s e a i m p r i m i r l e a su e x p o s i c i ó n . 20 A p a r t ir d e e s te a x i o m a , e s c o n v e n i e n t e d e s p e j a r a lg u n o s i n t e r r o g a n t e s . P o r l a í n d o l e d e su s en t i d o h i s t ó r i c o , e s t a f o r m a c i ó n p o l í t ic a d e n o m i n a d a “ E s t a d o ” r e sulta representativa de un determinado modo de estar de todo un pueblo,- que ante otros “status" individuales o colectivos, adquiere la dimensión de ser el “ st a tu s p o r a n t o n o m a s i a " . A e s t e m o d o d e r e p r e s e n t a r lo , c a r a c te r i z a d o p o r l a r e l a c i ó n “s t a t u s -p u e b l o ” , s e le d e b e s u m a r e l c o m p o n e n t e p o l í t ic o . H a existido una ten den cia que inte nta concep tualizar “lo po lítico” siguiendo un sentido negativo, partiendo de lo que n o es: no es moral, no es derecho, no es econ o m ía, etc. Posturas de carácter residual que despejan en parte el panorama pero que resultan insuficientes para realizar una d etermin ación d e lo que es específico. O tra de las vías recorridas es la que equipara lo político a lo estatal. El Estado contiene lo p o l í t ic o , c o m o e n e l s ig lo X V I I I d o n d e e l E s t a d o m o n o p o li za l o p o l í t ic o o d o n d e e l Estado adquirió un status superior, situánd ose “por en cim a” de la sociedad.
18. Julien Freund, “Vue d’cnsem ble...”, op. cit., 1 978, p. 29; v. Gómez Orfanel, “Cari Sc hm itt y el decionismo político”, en Fernando Vallespín (ed.): Historia de la Teoría Política, T. V: Rechaz o y desconfianza en el proyecto ilustrado, Madrid, Alianza, 1993, pp. 243-272. 19. Julien Freund, “Le Linee Chiav e del Pensiero Político di Car! S ch m itt”, en Riv. FuturoPresente, N 9 3, 19 93, Perugia, Italia, p. 7 y ss.; v. Preterossi, C ari Sc/imitt e la Tradizione M od er na. .., 1996, op. cit., p. 8 6 y ss. 20 . Cari Schmitt, El concepto d e lo político, tex to de 1 932 co n un prólogo y tres corolarios, Madrid, Alianza, 19 89. Prólogo de 1963 , p. 43, texto p. 4 9. Tí tulo original: Der Begrí//des Pol/t/schen. Text vori 1932 tnit einem Vonvort und drei C orollarkn, Berlin, Duncker & Humblot Gmh tt, 19 87 ,41. Traducción e Introducción de Rafael Agapito.
U n p r o c e s o c o n t r a r i o p r o d u c e u n a r u p tu r a e n e s t a e c u a c i ó n E s t a t a l - p o l í t ic o . S e g ú n S c h m i t t , e n l a m e d id a e n q u e E s t a d o y s o c i e d a d se c o m p e n e t r a n r e c í p r o c a m e n t e , c o n s u s t a n c i á n d o s e , l o e s t a ta l s e t o r n a s o c i a l y v i c e v e r s a , í n t e r r e l a c i ó n q u e s e p r o d u c e e n l a s c o m u n i d a d e s o r g a n iz a d a s d e m o c r á t i c a m e n t e , h a c i e n d o d e s a p a r e c e r l o s á m b i t o s q u e a n t e r i o r m e n t e s e c o n s i d e r a b a n n e u t r a l e s : r e l ig i ó n , c u l tu r a , e d u c a c i ó n , e c o n o m í a . D e e s ta n u e v a r e al id a d s u rg e u n E s t a d o “t o t a l ” q u e e n c u e n t r a su s u s t e n t o e n l a i d e n t id a d : E s t a d o - s o c i e d a d . E s t a s i t u a c i ó n d i lu y e a l E s t ad o q u e , e n a d e l a n t e , “ n o e s t á e n c o n d i c i o n e s d e f u n d a m e n t a r n i n g u n a c a r a c t er i z a c i ó n e s p e c í f i c a y d i s ti n t i v a d e l o ‘ p o l í t i c o ’ ” . 21 A s í a r r ib a m o s a l n ú c l e o d e e s ta o b r a ¿ c ó m o d e t e r m i n a r l o p o l í ti c o ? , ¿ c u á le s s o n su s c a t e g o r í a s e s p e c í fi c a s ? P a r a C . S c h m i t t l o p o l í t i c o t i e n e q u e h a l la r s e e n una serie de distinciones propias, últimas, a las cuales “pueda reconducirse todo c u a n t o s e a a c c i ó n p o l í t ic a e n u n s e n t i d o e s p e c í f ic o ” . 11 F o r m u l a e n t o n c e s u n a pregunta clave, ya que en adelante su trabajo consistirá en responderla desde á n g u l o s y p e r s p e c t iv a s d i v e r sa s : “ . . .e l p r o b l e m a e s s i e x i s t e a l g u n a d i s t i n c i ó n e s p e c í f i c a , c o m p a r a b l e a e s as o tr a s (b i e n - m a l , b e l l o - f e o , r e n t a b l e - n o r e n t a b l e , e t c . ) e i n d e p e n d i e n t e d e e l la s , a u t ó n o m a y q u e s i m u l t á n e a m e n t e s e im p o n g a p o r s í m i s ma com o criter io simp le de lo po lítico; y en caso d e existir, ¿cuál es?23 P a r a S c h m i t t e s t e c r i te r i o e x i s t e y “ . .. e s l a d i s t in c i ó n d e a m i g o - e n e m i g o ” : p u es b i e n , l a d i s t i n c i ó n p o l í t i c a m e n t e e s p e c í f i c a , a q u e l la a l a q u e p u ed e n r e c o n d u c i r s e todas las accio n es y mo tivos po líticos, es la dis tinció n d e amigo y enem igo”.24 v 25
21. Carl Sch m itt, El concepto de lo político..., op . cit., p. 53; Schmitt, “Hacia el Estado Total”, en Revista de Occidente, Madrid, abril-junio de 1931, tomo XXXIII, pp.140-156. “Die Wendu ngzum totales staat”, 1 931. V. J. Freund, L e L i n e e C h i a v e . . . , l 9 9 3 , o { ) . d t . , p p . 7-8; v. Gómez Orfanel, Excepción y Normalidad..., 1986, op. cit., p. 136, donde cita a Wilhelm Hanemman: Der Begriff des Politischen in der deutschen Wissenchaft, 1934, que analiza “la no ción de po lítica y p olítico en el pen samiento alemán de los últimos dos siglos, partiendo del aporte de Schmitt”. Asimismo v. J. Molina, Ju li en Fr eu nd - L a po lít ic a y lo pol íti co , Madrid, Sequitur, 2000, pp. 3 1-32. 22. C. Schm itt, El C on cep to..., op. cit., p. 56. 23.Ibíd. 24. Ibíd. Ver, además, G . Sartori, Elementos de teoría polít ica..., op. cit., p. 2l9ys s.: “Schm itt y las modalidades del Político”. 25. M . Herrero López, op. cit., p. 242, n ota 3 6. Tie ne pre sente la existencia de —a\tnen osun paralelismo entre el criterio de lo polític o y las teorías tacitistas. Alamo s de Barrientos en su obra: Tácito español ilustrado con aforismos (1614), afirma “...lo político es la distinción entre amigos y enemigos", citado en E. Tierno G alvan, Escritos (1950-1960), p. 62 y del mismo autor: Cab os Siiehos, p. 167. De igual modo: G. Maschke, Der T od des Ca rl Schmitt, p. 80. Por nuestra parte añadimos: j. A . M ata v alK l95 5), “LaPhilosophiepn\itique espagnole
A)
S o b r e l a d i s t in c i ó n a m i g o - e n e m i g o : a s í c o m o e n o t r o s ó r d e n e s d e l a v i d a y la s
a c t iv i d a d e s h u m a n a s e n c o n t r a m o s d i f e r e n c i a s o d i s ti n c i o n e s s u f i c i e n t e s q u e p e r m i t e n a d o p t a r c r it e r i o s q u e o r i e n t e n l a a c c i ó n , la d i s t in c i ó n q u e e n u n c i a S c h m i t t c a r a c t e r iz a l o e s p e c í f i c o d e l a a c t i v id a d p o l í t ic a . 26 S c h m i t t e m p l e a e l a d j e t i v o “ P o l i t i s c h e ” r e fi r ié n d o s e a “ l o p o l í t ic o ” , n o u t i l i z a n d o e l v o c a b l o “ P o l i t ik ” , la p o l í t i c a , a l q u e p r á c t i c a m e n t e n o h a c e r e f e r e n c i a e n s u o b r a . T o m m i s s e n se ñ a l a : e s im p o r t a n t e d e c ir q u e C a r l S c h m i t t n o s e o cu p a e n a b s o lu t o d e l p r o b l e m a d e l a p o l í t i c a , s i n o d e l d e l o p o l í t i c o . 27 E s t a e s p e c i f ic i d a d d e l o p o l í t ic o e s si m i l a r a la s e x i s t e n t e s e n l o m o r a l : e l b i e n y e l m a l ; e n l o e s t é t i c o : l o b e l l o y l o fe o ; e n l o e c o n ó m i c o : l o ú t i l y lo d a ñ i n o . C r i t e r i o s , t o d o s e l lo s , i n d e p e n d i e n t e s e n t r e s í . El enunciado de este criterio distintivo es una de las afirmaciones que más c o n t r o v e r s i a s y c r í t ic a s h a p r o v o c a d o e n t r e l o s e s p e c ia l i st a s . 28 Para una apreciación de la relación distintiva amigo-enemigo, es necesario tener en cuenta: a ) q u e n o e s u n c r it e r i o a u t ó n o m o e n e l s e n t i d o d e c a r e n t e o v a c í o d e s u s t a n cia, sin m otivos o causas;
au X V II siecle”, cit. por M anuel Fraga Iribarne, La crisis del Estado, Madrid, Aguilar, 1959, p. 201; y Mathias Kaufmann, ¿Derecho sin reglas? Los princip ios filo só fi co s del Es ta do y del Derecho en C a r l Schmitt, México, Alfa, Dist. Fontamara, 1989, p. 27, nota 8 (v. nota anterior n2 10). 26. Un a de las críticas más importantes al texto de C. S ch m itt es la realizada por Leo Strauss, publicada en 1932 en ía misma revista que en 1927 había expuesto !a primera versión de Der Begr iff des P olistichen: Archiv für Socialwissenchaft und Sozialpolitik, 67 Band, Tubingen, 1 932, pp. 732 -749 . Un a traducción al español: Leo Strauss, “A cotac ione s sobre el Concep to de lo Político de Carl Sch m itt”, en Persecución y arte d e escribir y otros ensayos de filosofía política. Va lencia, Alfon s El Magnánim, Ed. de A nto nio Lastra, 1 996 , p. 31 y ss. T ítulo o riginal: Amerkungen zu.Ca.rl Schmitt, "Der B egriff des politischen”, de H. Meier, Carl Schmitt, Leo Strauss und “Der Begriff des Politischen". Zu einem Dialog unter Abivcsenden, J. B . M etzler sche, Sttug ar t, 1 988 , p. 9 7 y ss. 2?. Piet Tommissen, “Contributions de Carl S chm itt a la Polemologie”, en Revue Europeenne des Sciences S ociales ..., cit., N s 44, 197 8, pp. 147-148. 28. G. Gómez Orfanel, Excepción y Normalidad..., op. cit., pp. 132-138: “La crítica a la aportación de Sc hm itt", y M. Herrero López, El Nom os y lo político..., op. cit., p. 244-
b ) q u e e s a d e m á s d i n á m i c o , c a m b i a n t e se g ú n la s ci r c u n s t a n c i a s ; y c ) a d a p t a b l e a c a so s c o n c r e t o s . E n u n a p r o y e c c i ó n m á s a m p l ia , l a s s i tu a c i o n e s p o l í t i cas adquieren su fuerza según los ámbitos en los que se despliegan. “Cada é p o c a e n c u e n t r a e l n ú c l e o d e s u e x i s te n c i a h u m a n a e n u n a e s f e ra e s p ir it u a l d i s t i n t a ” . E n c o n t r a m o s , a s í , l a t e o l o g í a , l a m e t a f í s ic a , l a m o r a l , y, e n e l s ig l o X X , la e c o n o m í a . E s e n e s to s c e n t r o s d e i n t e r é s e n l o s q u e s ur g e e l c o n f l i c t o q u e d e t e r m i n a l a s i t u a c i ó n política.29 S c h m i t t a fi r m a : T o d o a n t a g o n is m o u o p o s i c ió n r e li gi o sa m o r a l , e c o n ó m i c a , é t n i c a o d e c u a l q u i e r c l a s e s e t r a n s fo r m a e n o p o s i c ió n p o l í t i c a e n c u a n t o g a n a f ue rz a s u f i c i e n t e c o m o p a r a a g ru p a r d e u n m o d o e f e c t i v o a l o s h o m b r e s e n a m i g o s y e n e m i g o s . 30 B o c k e n f o r d e r e al iz a u n a c l a r a d e s c r ip c i ó n d e l a c o n c e p c i ó n d e l o p o l í t ic o d e S c h m i t t q u e e s i m p o r t a n te d e s t ac a r : “ L o p o l í t ic o n o t i e n e u n o b j e t o m a t e r i a l l im i t a b l e , r e p r e s e n t a m á s b i e n u n cam po de relaciones púb lico entre personas y grupos de personas, el cual p u e d e s e r c a r a c t e r iz a d o p o r u n d e t e r m i n a d o g r a d o d e i n t e n s id a d d e a s o ciación o disociación que puede llegar hasta la distinción amigo-enemig o , y cu y o m a t e r i a l p u e d e s e r t o m a d o d e t o d o s l os á m b i to s o m a t e r i a s d e l a v i d a h u m a n a ” y c o n t i n ú a : “ P o l í t i c a d e n t r o d e l E s t a d o —a s i m i s m o l o h a i n d ic a d o C a r l S c h m i t t ( D e r B e g r i f f d e s P o l it i sc h e n ) - e s a l g o d i s t in t o a p o lítica exterior, sólo po lítica en un ‘sentido secund ario’. Es en sen tido clásico policía, cuidado y arreglo para el buen orden de la comunidad, la cual p o l í t i c a n o p a s a p o r e n c i m a o n o s e s a l ta e l m a r c o p a c i fi c a d o y l a u n i d ad .”31
29. ídem, p. 246. 30. C. Schmitt, El concepto de lo político, op. cit., p. 67- De igual modo: J. Freund, L'cssence du polhique, Paris, Sirey, 1 965, p. 5 39 ; cit. por Herrero López, op. cit., 1997, p. 246. 31. E.-W. Bockenforde, Der Begriff des Politischen ais Sclússel *um staatsrechtlichen Werk C a r l Sc/unitts, pp. 284-285, cit. por Herrero López, op. cit., p. 247.
B ) El criterio de lo político- Síntesis d esú s carac terísticas. ¿ C u á l e s s o n l as c a r a c t e r í s ti c a s c o n s i d e r a d a s f u n d a m e n t a l e s d e la d i s t i n c i ó n e s p e c í f i c a d e l o p o l í t i c o ? 52 A m o d o d e g u í a , s e g u im o s l o s e n u n c i a d o s d e H e r r e r o L ó p e z , h a c i e n d o r e f e r e n c i a a l t e x t o d e E l c o n c e p t o d e l o p o l ít i c o e n l as n o t a s q u e consignamos: 1 . L a d i s ti n c i ó n e s p e c í f ic a m e n t e p o l í ti c a e s l a d i s ti n c i ó n a m i g o - e n e m i g o . A l a q u e d e b e n r e c o n d u c i r s e to d a s l a s a c c i o n e s y m o t i v a c i o n e s p o l í t ic a s . 33 2. En cuanto “categoría política fundamental designa un modo de ser del e n t r a m a d o s o c i a l ” , q u e es el e s p e c í f i c a m e n t e p o l í t i c o . 54 3 . E s u n a “d i s t in c i ó n a u t ó n o m a , n o p o r q u e d e f in a p o r s í m is m a n u e v o s c a m p o s d e l a r e a l id a d , s in o p o r q u e n o e n c u e n t r a su s f u n d a m e n t o s e n n i n g u n a d e ellas, ni se la puede reco nd ucir a las m isma s”.35 4 . E l s e n t i d o d e e s t a d i s ti n c i ó n e s p e c í f i ca “ e s m a r c a r e l g r a d o m á x i m o d e i n t e n s i d a d d e u n a u n i ó n o s e p a r a c i ó n , d e u n a a s o c i a c i ó n o d i s o c i a c i ó n ” . 36 5 . D e s i g n a u n a s i t u a c i ó n p o s i b le . N o s i g n i fi c a q u e u n p u e b l o s e a e n e m i g o etern o de otro o que no sea posible la existen cia de una cierta neutralidad o q u e u n a d e c i s i ó n p o l í t ic a a c e r ta d a p u e d a e v i t a r u n c o n f l i c t o . 3' 6 . L o s c o n c e p t o s a m i g o y e n e m i g o d e b e n t o m a r s e c o n s e n t id o d e l a re a li d ad , son concretos y existenciales. No debiendo ser reducidos, debilitados ni mezclados.38
32. Ju lien Freund, Le L inee Ch iave de l Pcnsiero Político di C arl Schmitt, 1993, op. cit., p. 7 y ss. M. Herrero López, El Nomos y lo político..., op. cit., pp. 249-255; siguiendo a la autora presentamos, a m odo de guía, una síntesis de sus diez enunciado s, remitiéndon os en cada uno de ellos al texto de Elconcep to de io político en la versión de ia traducción al español ya citada. 33. C. Schm itt, El Concepto..., op. cit., p. 56. J. Freund, Le Linee Chiave..., op. cit., p. 9. 34- Sch m itt, ibíd., p. 56, es una propiedad específica cons ecuen cia directa del enunciado anterior. 35. Sch m itt, ibíd.,p. 56, in fine; J. Freund, Le Linee Ch iave ..., op. cit., p. 11. 36. Sch m itt, ibíd., p. 57; Freund, ibíd., p. 11. 37. Sc hm itt, ibíd., p. 64 ; Freund, ibíd., p. II . 38. Sc hm itt, ibíd., p. 58; Freund, ibíd., p. 11.
7- “El concepto de la ‘humanidad’ excluye el del enemigo”. Por lo que la d e f i n i c i ó n d e l o p o l í t ic o e x c l u y e e l té r m i n o “ h u m a n i d a d ” , y a q u e e s t e té r m i n o n i e g a l a d i f e r e n c i a e n t r e a m i g o s y e n e m i g o s . 39 8. La distinción am igo-enem igo es la más intensa porque es la más existencial.40 9 . E l m o d o d e e n c o n t r a r e l c r it e r io d e l o p o l í t ic o e s p o r m e d i o d e l a fo r m a i n d u c t i v a , a p a r t i r d e l c o n o c i m i e n t o h i s tó r i c o . S i n e m b a r g o la c o m p r o b a c i ó n e m p í r i c a n o e s s u f i ci e n t e p a ra a f i rm a r s u l e g it im i d a d q u e , e n t o n c e s , n e c e s i t a d e f u n d a m e n t o s . 41 1 0 . L a d i s t in c i ó n a m i g o - e n e m i g o s e o r i e n t a a l c a s o e x t r e m o , a u n a s i tu a c i ó n límite. Sólo en casos excepcionales puede explicitarse la continuidad de u n a e n e m i s ta d . L a d i s t in c i ó n a m i g o - e n e m i g o e s tá e n e l lí m i te , e n t a n t o s e e n c u e n t r a o r i e n t a d a a l c a s o l í m i t e , l a g u e r ra . S c h m i t t p i e n s a e n l a e sf e ra d e lo p o l í t ic o , s ó l o d e s d e l a e x c e p c i ó n . 42 D e s p u é s d e e s t a sí n t e s is , d e b e r ía m o s d e t e n e r n o s - e n t r e o t r a s - e n t r e s c u e s t i o nes relevantes: a ) e n l o r e f e re n t e a la c o n c e p c i ó n a n t r o p o l ó g i c o - p o l í t i ca d e C a r l S c h m i t t, b ) e n l o a t i n e n t e a l a e s p e c i f ic a c i ó n d e “ e n e m i g o ” y d e “ a m i g o ” y c ) a l a “ g u e rr a ” c o m o s i tu a c i ó n l ím i t e y - a s u v e z - c o m o c a t e g o r í a p o lí ti ca -, s in o l v i d a r su o p c i ó n p o r l a e x c e p c io n a l i d a d . E l c a r á c t e r d e e s ta e x p o s i ci ó n
39- Sch m itt, ibíd., p. 83 . Pero tamb ién puede utilizarse para ha cer la guerra en su nombre (human idad); lo que no refuta lo anterior “sino que posee un sentido p olítico particular mente intenso”. Sch m iu, ibíd., p. 83. Ftcund, ibíd., p. \\. 40. M. Herrero López, 1 996, op. cit-, p. 25 2; “En este pun to es preciso dilucidar qué significa existencial para Sch m itt. El amigo, dice en una o casión, es el de “igual modo de ser”. El enemigo es el de “otro m odo de ser, el existencialmen te otro. Ex istencial, por tan to, quiere decir primariamente mo do de ser y, en caso extremo, m anten imien to de la vida física. Schm itt no dice más”, pp. 2 52 y 253 . Para “la clave del modo de ser”, v. pp. 252 y 253, n ota 74: C . Schmitt, op. cit., pp. 121 y 122; asimismo, v. M. Herrero López, op. cit., p. 254, nota 75. 41. M. Herrero López, ibíd., pp. 254- 255, v. nota 77. 42. M. H errero López, ibíd., p. 255 y v. nota 78; v. G. G ómez O rfanel, Excepcióny Norma' íidcid. - 19 86 , op. cit., pp. 127-132; J. Freund, Le Linee Chiav¿..., op. cit., p. 12.
n o l o h a c e p o s i b l e , p o r lo q u e n o s c i r c u n s c r i b i m o s a r e a li z a r al g u n a s b r e v e s referen cias al m argen .41
III. Julien Freund. Lo político y la política Desde las primeras décadas del siglo X X , com o con secuen cia de una cierta visión antipolítica d el pensam iento liberal que desplazó la búsqueda y el cono cim iento de las c u e s t i o n e s políticas, come nzó una suerte de “redescubrimiento” de lo p olítico. En este sentido la deno mina da trad ición realista distingue entre a) “lo político ”, per tene ciente a la esencia de lo político o a la dimensión del ser, y b) “la política”, que pertenece a la actividad política o a la dimensión del ha cer con creto y contin gen te. E s t o n o s i n t r o d u c e e n l a s e g u n d a fa s e d e e st a e x p o s ic i ó n , l l e v á n d o n o s a c o n siderar la obra de Julien Freund, en particular la más importante: L’essence du p oli ti q u e, p u b l i c a d a e n 1 9 6 5 , 4 4 q u e f u e s u t e s i s d o c t o r a l d i r i g i d a p o r R a y m o n d A r o n , s a l v o u n b r ev e p e r ío d o i n i c ia l c o n J e a n H y p o l it e q u e r e n u n c i ó . O b r a q u e t r a s lu c e - s i n p e r j u i c i o d e su p r o y e c c i ó n - f as i n f lu e n c i a s d is p a re s d e í p e n s a m i e n t o d e R a y m o n d A r o n y e n m a y o r m e d id a d e C a r l S c h m i t t.
43. a) Sobre antropología y política: Schmitt, ElC onc epto —, op. cit., p. 87 y ss. Asimismo, v. Schm itt, “Diálogo sobre el poder y el acceso a) poderoso”, En Rcv. de £5íií¿iio5 Políticos, Madrid, 1962, pp. 54-96; El Leviathán en la Teoría del Estado de Thomas Hob bes, Buenos Aires, Struhart y Cía., 1990, traducción de F. J. Conde; Leo Strauss, A co ta cio n es so br e el Concepto de lo Político de Carl Schmitt..., óp. cit., 1996, p. 33 y ss.; v. G. Gómez Orfanel, Excepción y N ormalidad..., op. cit., p. 87 yss.; M. Herrero López, El Nomos y lo p o l í t i c o . o p . cit., p. 256 yss. b) La especificación de “enem igo” y de “amigo”: C. Sc hm itt, E lConcep to..., op. cit., 1987, p. 58 yss.; Leo Strauss ,A co ta ci on es sobr e e l C on ce pto de lo Po lítico .. . ,o p . cit., p. 36 y ss.; M. Herrero López, El Nom os y lo Político..., op. cit., p. 262 y ss. c) Sobre la “guerra” como catego ría política: C . Sc hm itt, El Concepto. ..,op. cit., p. 63 y ss.; “El Ord en del Mundo después de la Segunda Guerr a Mund ial”, en Rev. de E studios políticos, Madrid, Instituto de Estudios Políticos, 1962; Teoría del Partisano. Acotación al Concepto de lo Político, Madrid, Institutode Estudios Políticos, 19 66, traducción: Anima Sc hm itt de Ote ro; E í Nomos de la Tierra en eí Derecho de G entes del Jus Publicum Europacum, Madrid, Centro de Estudios Con stitucio nales , 197 9, titu lo orig.: Der N on os der Erdeim VoikerrecKt desJus j^tblicum Europoeum, Duncker & H umblot, Berlín, 19 74, traducción: Dora Schilling Th on ; v. J. Freund, La Esencia de ío Político, o£>. cit., p. 7 47 yss .; v. G . G óm ez O rfan el, Excepción y Normalidad.. op. cit., p. 71 y ss.; C- Sch mitt, “Totaler Feind, totaler Krieg, totaler Sta at”, en: VciIkerbund und Vólkerrecht, 4 jg., 19 38 ; v. M . H en er o López, El Nomos y lo político..., op. cit., p. 274 yss. 44 -J. Freund, L’essencedu politique, Paris, Sirey, 1 965, traducción: La Esen cia de lo Político, op. cit. Traducción de Sofía Noel.
F r e u n d a c c e d i ó c a s u a l m e n t e a la o b r a d e C . S c h m i t t e n 1 9 5 2 , a t r a v é s d e la lectura de D e r B e g r i f f d e s P o l i ti s c h e n e n s u v e r s i ó n d e 1 9 3 2 , q u e l o i m p r e s i o n ó profundamente. Su asombro no fue menos intenso cuando supo por P. Ricouer que el autor vivía y que había tenido un a actuación p ública en el na cion alsocia l is m o e n t r e 1 9 3 3 y 1 9 3 6 . C o m o n o s r e f ie r e e n su t e s ti m o n i o t u v o q u e v e n c e r todas sus pre ven cion es person ales que fueron sup erándose a través de una corres p o n d e n c i a s i n c e r a y d e u n p r im e r e n c u e n t r o p e r s o n a l , a b i e r t o y d i r e c t o , j u n t o c o n e l p r o f e so r J . K a i s e r d e l a U n i v e r s i d a d d e F r i b u r g o , e n l a c iu d a d d e C o l m a r . A l e s s an d r o C a m p i a f ir m a q u e “ L a e s e n c i a d e l o político es pro bab lem en te el t r a b a j o i n t e l e c t u a l m e n t e m á s a gu d o , c o m o a s i m i s m o l a m á s l o g r ad a ‘ te n t a t i v a ’ d e desarrollar, en e l marco de una teoría gen eral de la política, la intuición schm ittiana acerca de la diferenciación amigo-enemigo como criterio fundamental de lo político"; elaborando un planteo teórico superardor, a la vez que comprensivo, d e l r a d i c a l c r it e r i o d i s t in t i v o q u e e n u n c i a C . S c h m i t t , a p a r t i r d e u n a v i s i ó n m á s f i lo s ó f i c a y q u e , a l m i s m o t i e m p o , d e n o t a la i n f l u e n c i a d e la m e t o d o l o g í a s o c i o lógica de Max Weber.45 Nos interesa, entonces, presentar la clara distinción que enuncia J. Freund entre “lo po lítico” y “la política”. No sin an tes referirnos muy bre vem ente al autor para despejar algunos in terroga ntes y posibles suspicacias. Ju li e n F re u n d n a c ió e n la L o re n a fr a n c e s a , e n e l p u e b lo de H e n r id o r ff ; su padre fue un obrero ferroviario de militan cia socialista y su mad re una cam pe s i n a l u g a r e ñ a . A p r o b a d o s s us e s tu d i o s p r im a r i o s y l o s c o r r e s p o n d i e n t e s a l b a c h i l l e r a t o , i n g r e s ó e n l a U n i v e r s i d a d d e E s t r a sb u r g o m a t r i c u l á n d o s e e n l a F a c u l ta d d e F i lo s o f ía . D e r r o t a d a F r a n c i a e n 1 9 4 0 , s e i n c o r p o r ó d e i n m e d i a to e n l as p r i m e r a s fo r m a c i o n e s d e l a R e s i s te n c i a . E n c a r c e l a d o p o r e s ta s a c t i v id a d e s , y d e s p u é s d e p a s a r p o r d i s t i n t o s c a m p o s y p r i s i o n e s , l o g r ó f u g a rs e e n 1 9 4 4 d e l a fortaleza de Sisteron, uniéndose a los resistentes comunistas del “Franc-Tireurs et Partisans Franjáis” (F.T.P.F.). A l f in a l iz a r l a g ue r ra m i l it ó a c t i v a m e n t e e n e l s o c ia l i sm o , s u f r i en d o u n a p r o f u n d a d e c e p c i ó n a n t e l o s e g o í s m o s y lo s v i c io s d e l a s p r á c t i c a s e l e c t o r a l i s t a s d e l a época. Esta experiencia lo llevó a apartarse definitivamente de la activ idad p a r t i d a r i a , d e d i c á n d o s e d e l le n o a l a d o c e n c i a y a l a i n v e s t i g a c i ó n ; c u l t i v a n d o e n
45. J. Freund, “Ebauche d’une autobiographie intellectuelle”, en Kevue Européenne de s Sciences Sociales - Cahiers V ilfredo Pareto, Tome XIX , 1985, N s 54-55. “Hommage á Julien Freund", Alessandro Campi, “In memoriam Julien Freund (19 21 -19 91 )”, en Riv. FuturoPresenté, Ns 3, Autunno, 1993, Anno secondo, Perugia, Italia. Ampliar en: A. Campi, ScKmitt, Freund, Miglto. Figure e temi del realismo político europeo, Rom a-Baci, A kropolisLa Ro cca di Bree, 199 6, cap. II, p. 7 4 y ss.
t o d o m o m e n t o s u i n d e p e n d e n c i a i n t e l e c t u a l . H a c i a e l f in a l d e s u v i d a r ec o r d a r á e s t a é p o c a e n : L’áventu re du politique, u n l i b ro c o m p i l a d o p o r M a u r i c e B l a n c h e t . ^ E l n ú c l e o d e l a o b r a d e Ju l i e n F r e u n d s e c o m p o n e d e t r e s só l id a s á r e a s q u e s e relacionan entre sí: a).la reflexión epistemológica (teoría de Jas esencias), b) el análisis del conflicto (Polemología) y c) la Filosofía política.47 Para comp render y practicar la reflexión sobre la teoría política, A . Cam pi distin gue cuatro m odalidades diferentes, J. Freund adop tó la última: “...com o individuali zación de las categorías fund am entales de la política, de los elem entos q ue estructuran el quehacer político, del concepto general de la política entendida en su ‘autono mía’”.48 Freund con tinúa así una tradición académ ica que se inicia con Ma quiavelo. A ( considerar la relación primaria e x i s t e n c e entre p olítica y sociedad, J. Freund p a r t e d e l a c o n c e p c i ó n a r i st o t é li c a : E l h o m b r e e s u n s er p o l í ti c o , n a t u r a l m e n t e h e c h o p a r a v i v ir e n s o c i e d a d . A f i r m a c i ó n q u e n e c e s a r i a m e n t e i m p l ic a : a ) q u e e s p r o p i o d e l a n a t u r a le z a d e l h o m b r e s u p o l t t ic i d a d , b ) q u e u n h o m b r e q u e n o e s u n se r s o c i a l (. . .q u e n o t i e n e c i u d a d ) n o e s ta l , s i n o u n s e r s u p e r i o r (d i o s ) o u n s e r in f e r i o r ( a n i m a l ) , y c ) q u e e l e s t a d o p o l í t i c o e s o r i g i n a r i o y n o d e r i v a d o . 49
46. J. Freund, “Ebauche d’une autobiographic...”, pp. 7 y 11; 24 y ss.; y L'adventure du po lit ique , París, Criterion, 1991. 4 7 -J. M olina , Juiien Freund. Lo político y la política, op. cit., p. 3. Para consultar la bibliogra fía existente de Julie n Freund, puede verse: Piet Tomm issen, “La bibliographie de j . Freund", en R em e Europénne des Sciences Sociales, T. XIX, N~ 54-55, 1981. Del mismo autor: “La bibliografíadi Ju lien Freund”, en Scudi Perugini, Perugia, N9 1, 1996 . 48 . A. C amp i, ScJimitt, Freund, Mtglio. Figuree temi delreaiismo político europeo, Rom a, Akropolis, 1996, “II. Per una Fen omeno logía del Político. Introduziones al Pensiero di Julien Freund”, p. 73 y ss., 2. “II y a une Essence du Politique”, p. 80: ...“é possibile distinguere quattro diversí moddi...a) come teorizzazione della "ottima repúbblica", o in términi tnodemi comecostruzione del modello ideale di Stato; b) comm e ricerca sul fundamen to ultimo del po tere e sulla suna giustificazione (problema considetto della “legittimitá), sulla natura ed il significato dell’ obbligazione política; c) com e meta- scienza ovvero co me metodología della scienza política, della quale essa verifica i proced enti logici, i presupposti metodo logici, glí strumenti iinguistici ed i! grado di ogg ettivitá cog nos citiva raggiunto; y d) según la traducc ión expuesta. 49. }. Freund, La Esencia de k> Político, op . cit., p. 23.
D e m o d o c o r r e l a t i v o , n o s i n t e r e s a a c la r a r e l s e n t i d o q u e F r e u n d l e a s i g n a a l a no ción de esencia: E l s e n c i d o que le doy a ia no ció n de ese nc ia es el esfuerzo por descu brir las c o n s t a n t e s q u e c a r a c t e r i z a n l as d iv e r s as a c t iv i d a d e s h u m a n a s . L a e s e n c i a e s i n d i s o c i a b le d e l a e x p e r i e n c i a . H n e s e s e n t i d o c o n c e b í l a E s e n c i a d e l o p o l í ti c o c o m o u n a b ú s q u e d a y u n a r e f l e x ió n s o b r e l a e x p e r i e n c i a h u m a n a g e n e r a l q u e te n e m o s d e l a a c ti v i d a d p o l í t i c a . 50 F r e u n d o p t a , e n t o n c e s , p o r u n m o d o d e p e n s a r r e a li s t a e n s e n t i d o a r i s t o t é li c o . R e f l e x i ó n q u e se su s t e n t a , c o m o a d v e r t im o s , e n l a e x p e r i e n c i a y e n l a c o n c e p c i ó n d e l a n a t u r a le z a s o c i a l d e l h o m b r e , a l as q u e c o n s i d e r a l a s ú n i c a s c o n d i c i o n e s d e u n v e r d a d e r o a n á l is i s p o s i t i v o d e l f e n ó m e n o p o l í t ic o . I n t e n t a c a p t a r l a r e a li d a d por medio de la observación y la descripción con la mayor exactitud posible, t e n i e n d o e n c u e n t a n o s ó l o l o s h e c h o s , s i n o t a m b i é n l a s p a s i o n e s , l a s i d e o lo g í a s , l a s il u s io n e s y l a s e s p e ra n z a s m o t i v a n t e s d e l a a c c i ó n p o l í ti c a . A s u m i r e s t a b ú s q u e d a i m p l i c a , a s im i s m o , a d o p t a r u n a a c t i t u d p o l í t i c a ; n o s e es neutral ni indiferente a determinados fines y proyectos de los que no puede a p a r t a r se q u i e n s e t i t u l a r e a l i s t a e n p o i í t í c a . Es un m étodo d emo strativo cuya finalidad consiste en el an álisis de todo aquello que ha ce a la naturaleza de las institucion es y de los gob iernos que se suceden h istóri cam ente co n indepen dencia de sus variantes y con tingen cias circunstan ciales, pero tamb ién cen tra su búsqueda en e l análisis y la exp licación de la acc ión política, que consiste en la perm anen te y con stan te relación recíproca entre “poder y obediencia’’. A l f u n d a m e n t a r s u e l e c c i ó n , F r eu n d s o s ti e n e : 1 ) q u e l a p o l í t i c a e s e n s í m i s m a a c c i ó n y q u e é s t a n o e x i s t e s i n q u e s e as u m a n posiciones y 2 ) que )a finalidad qu e persigue es lograr cap tar las esen cias de la po lítica.71 L a i d e a c l a v e d e e s t a r e f l e x i ó n p o l í t i c a c o n s i s t e e n c o n s i d e r a r q u e “ la p o l í t i c a ” , c o n t o d o s su s c a m b i o s , v a r i a n t e s , l i m i t a c i o n e s y tr a n s f o r m a c i o n e s h i s t ó r ic a s ,
50. J. Freund, “Ebauche d’ une autobiagraphie”..., cít., p. 1751. J. Freund sostiene que el asumir posturas políticas o “tomar partido” no implica la actitud militante y doctrinaria de aquel que está “comprometido” y es “partidario”. En cuanto a la fe, existen diferen cias de naturaleza entre el saber y la fe, que pueden alcanzar actitudes antagón icas, pero sin duda nada impide que el sabio sea creyen te. ). Freund, Lfl Esencia..., op. cit., p. 1.
g e o g r á f ic a s y o r g a n i z a c io n a l e s , e s e n r e a l id a d “ e l r e f l e jo e x t e r n o y c o n t i n g e n t e ” de "lo político” que es inmutable. Igual a sí mismo en el tiempo y el espacio, c o n f i g u r a n d o a s í u n a d i m e n s i ó n p r o p i a y a u t ó n o m a . 52 F r e u n d s o s t ie n e q u e e s n e c e s a r i o a f ir m a r q u e l a p o l í t i c a e s u n a e s e n c i a , c o n l o cua l quiere decir que se trata: 1) de una actividad, 2) que es permanente, 3) específica, 4) natural y 5 ) q u e - d e a lg ú n m o d o - es “ in n a t a ” a l h o m b r e . L a i d e a d e u n a s o c ie d a d ú n i c a , u n i fi c a d a p o r c o m p l e t o , e n t e o r í a a i m e n o s n o es con tradictoria en sí misma, ni im posible. Pero, desde un pun to de vista po líti c o , s e n o s p r e s e n t a f r a g m e n ta d a , bajo la forma de la heterogeneidad de los grupos y del pluralismo de las unidades políticas.51
Lo político y la política A . L o p o l ít ic o : L a h e t e r o g e n e i d a d d e l a s o c ie d a d r e s u l t a t a n e v i d e n t e q u e h a c e p o s i b le a f i r m a r —s e g ú n F r e u n d - q u e “ lo p o l í t ic o ” e s e n d o b l e s e n t i d o u n a e s e n c i a : 1 ) p o r q u e s e t r a t a d e u n a d e la s c a t e g o r í a s fu n d a m e n t a l e s, q u e e s p e r m a n e n t e y r e s u lt a p r o p i a d e l a n a t u r a le z a y l a e x i s t e n c i a d e l h o m b r e , 2 ) p o r q u e e s u n a r e a li d a d e v i d e n t e , s i em p r e i d é n t i c a a s í m i s m a ( p e s e a t o d o s l o s c a m b i o s y t ra n s f o r m a c i o n e s q u e e x p e r i m e n t a n e l p o d e r, l o s r e g í m e n e s o l as f r o n t e r a s ) . L o p o l í ti c o e s p e r m a n e n t e . 64
52. A. C amp i, ScJimítt, Freund, M igiio..., op. cit., pp. 80- 81. 53. J. Freund, La Esencia..., op. cit., p. 49. 54. J. Freund, La Esencia..., op. ck., p. 49; v. A. Campi, Schmitt, Freund, M igiio..., op. cit., p. 81 y ss.; v. J. Molina, Ju lien Fre un d. L o político y la política..., op. cit., p. 36 y ss.
E n s u a n á li s is , A . C a m p i s o s t i e n e q u e , e n e l e s q u e m a t r a z a d o p o r F r e u n d , u n a “ e s e n c i a ” o b t i e n e s u p u n t o d e a p o y o e n u n a “ s u p o s i c i ó n ” q u e t i e n e s u t e la c i ó r » c o n l a n a tu r a l ez a h u m a n a e n c u a n t o t a l, e n “p r e s u p u e st o s ” c a r a c t e r í s ti c o s y e n u n a “finalidad” propia, perseguida a través de “instrum ento s” que son e spec íficos.55 La acción política concre ta históricamente el poten cial de “lo po lítico”. Porque es actividad circunstancial que v aría o se transforma según las necesidades o requeri mientos que hacen a la organización práctica y a la cohesión de la sociedad. Es arq uitectó nica de la sociedad y de sus instituciones. C on stituyend o sus formas a través de pactos, conv encion es, leyes y reglamentos. Ad aptándose o mod ificando las situa ciones fácticas de la sociedad, posibilitando a los hom bres su ad aptación a las distintas situaciones y condiciones que varían y cambian según circunstancias de tiempo y lugar-56 Por lo que “la política ” es pluralista, hetero gén ea, fragm entada y formada por unidades po líticas múltiples, diversas, autón om as y separadas. Es un “pluriversum”.57 Los caracteres de una esencia se obtienen analizando sus presupuestos. Son é s t o s lo s q u e h a c e n i n d iv i d u a li z a bl e s a u n a e s e n c i a , p o r m e d i o d e l a i n v e s t i g a c i ó n fenomenológica y descriptiva. E n e l á m b i to d e l c o n o c i m i e n t o , l a n o c i ó n d e p r e su p u e s to - s e g ú n F r e u n d - n o s i n d i c a “ u n a d e m a r c a c i ó n c o n c e p t u a l r ig u r os a p a r a c a p t a r l a s c a r a c t e rí s t ic a s p e r m a ne ntes y con stitutivas, inv ariables y específicas de un fenó m eno , indep end iente de las particularidad histórica de las situaciones y de los regímenes”.38 Freund e ncu entra tres presupuestos de lo po lítico: 1 . la r e l a c i ó n “ m a n d o - o b e d i e n c i a ” ; 2. la relación “privado-público”; y 3 . l a r e l a c i ó n “ a m i g o - e n e m i g o ” . 59 L a p r i m e r a r e l a c ió n , n v m d o ' o b e d i e n c i a , es el presupuesto po lítico bá sico. Los dos t é r m i n o s d e e s t a r e l a c i ó n s o n e s p e c í f ic a m e n t e p o l í ti c o s . E n e s t e s e n t id o , e s l a re l a ción clave del universo político: los que mandan y los que obedecen. Resulta equivalente en lo religioso a la distinción “sacro-profano”; o en lo moral a la distinc ión : “buen o-m alo”.60 N o es el caso de la segunda y la tercera reí-ación. En la
55. A. Campi, Schmitt, Freund, M iglio..., op. cit., p. 82. 56. J. Freund, L a Esencia..., op. cit., p. 50. 57. A. Campi, Sc/imict, Freund, M ig li o■■., op. cit., p. 83; v. C. Schmitt, Elconcepto de lo po lític o—, op . ci t., pp. 82-8 3: “El mundo po lítico es un pluriverso, no un universo”. 58. J. Freund, La Esencia..., of). cíe., p. 108. J. Molina, Julien Freund..., op. cit., p. 37 y ss. 59. J. Freund, La Esencia..., op. cit-, pp. 121-267; 347-461; y 555-679, respectivamente. 60. A. Campi, Schmitt, Freund, M iglio..., op. cit., pp. 85- 86.
segunda, la relación p riv a d o-p ú b li c o p e r t e n e c e a l a d i m e n s i ó n d e l a p o l í t i c a i n t e r n a ; e n d o n d e e l t é r m i n o “p r i v a d o " n o t i e n e u n o r i g en p o l í ti c o . E n l a t e rc e r a , l a r e l a c ió n a m i g o - e n e m i g o , p e r t e n e c e a l a d i m e n s ió n d e l a p o l í t ic a e x t e m a , t a m b i é n c o n t i e n e un término considerado específicamente no-político: “amigo”. Sin embargo, es necesario aclarar que por opo sición contribuy en a esta caracterizac ión dialéctica de lo po lítico y que, e n última instancia, p ueden “politizarse” según las circunstancias. C a d a u n a d e l as r e la c i o n e s e x p u e s ta s se e n c u e n t r a c o n s t i t u i d a p o r c o n c e p t o s opuestos o con trarios, que despliegan una dialéctica esp ecífica, a ía cual J. Freund d e n o m i n a d i a l é c t i c a “ a n t i t é t i c a ” , d i s t in g u i é n d o l a d e la “ d i a l é c t i c a a n t i n ó m i c a ” que caracteriza la oposición entre diversas esencias. Así, la relación “mando-o b e d i e n c i a ” d i a l é c t i c a m e n t e d e t e r m i n a e l o r d e n ; l a r e l a c i ó n “ p r i v a d o - p o l í t i c o ” d i a l é c ti c a m e n t e d e t e rm i n a la o p in ió n ; y la r e l a c i ó n “ a m i g o - e n e m i g o ” d i a l é c t i c a m e n t e d e t e rm i n a la lucha. L a s p r e s e n c i a s e i n c i d e n c i a s q u e p o s e e n y p r o d u c e n c a d a u n a d e e s t a s d u p la s , e n l a r e a li d a d d e l as s i tu a c i o n e s c o n c r e t a s y e n l a o r g a n i z a c i ó n g e n e r a l , s o n d i f e r e n t e s p e r o n o e x c l u s i v a s . 61 D e t e n e r n o s e n e l a n á l i s is d e s u s c o n t e n i d o s r e s u l ta imposible en una exposición como la presente.
La política Adem ás de lo ya expuesto sobre la política com o acc ión co nc reta y práctica, nos interesa la definición de 3. F reund: “es la actividad social que se propon e asegurar por la fuerza, generalmente fundada en el derecho, la seguridad exterior y la concordia interior de una unidad política particular, garantizando el orden en medio de las luchas propias de la diversidad y la divergencia de op inion es e intereses”.62 E s d e c ir , e n e s t a d e f i n i c i ó n F r e u n d t r a z a l a s c u e s t i o n e s d e l a p o l í t ic a e n t a n t o a c t iv i d a d c o n c r e t a . M o l i n a d i s t in g u e e n t r e : a) la p r a x e o lo g ía : “ l o q u e p e r t e n e c e a l a m o d a l i d a d p o l í t i c a d e l a a c c i ó n política”, y b ) l o q u e e s p r o p i o d e l a e p i s te m o l o g í a y d e l a fi l o s o f í a p r á c t i c a d e l a f e n o m e n o l o g í a , q u e c o r r e s p o n d e a f i n a l id a d d e l o p o l í t i c o y a s u r e a l iz a c i ó n e m p í r i c a . 65
61. J. Freund, La Esencia---,op. cit.: “El orden”: pp. 267-347; “La opinión”: pp. 461-555; “La Lucha”: pp. 679-804; v. A. Campi, Schmitt, Freund , M iglio ,..., op . cit., pp. 86-87 ; J. Molina, Ju lien F r eu n d ..., op . ci t., p. 81 y ss. 62. J. Freund, La Esencia..., op. cit., p. 949.; J. M olina, op. cit., p. 46 y ss. 63. J. Molina, Ju li en F reu n d .. ., op . ci t., p. 51.
L a p u b l i c a c ió n p o r s e p ar a d o e n u n v o l u m e n i n d e p e n d i e n t e d e Q u ’ esc c e q u e la politiqueé ( q u e c o r r e s p o n d e a l a t e r c e r a y ú l t im a p a r t e d e L a esen ciad elo político) t i e n e r e l e v a n c i a p a r a lo g r a r u n a m e j o r i n t e r p r e t a c i ó n d e l a o b r a d e F r e u n d . E n o p i n i ó n d e M o l in a , e s ta p u b l ic a c i ó n t i e n e v e rd a d er a i m p o r t a n c ia e n l a c o m p r e n sión del pensamiento de Freund en lo que hace a la praxeología política, s in p e r j u i c i o d e q u e e s t a o b r a t i e n e u n s e sg o s o c i o l ó g i c o , p o r q u e s e d e s p r e n d e d e l o s p o s t u la d o s m e t a f ís i c o s , fe n o m e n o l ó g i c o s y e s p i s te m o l ó g i c o s a fi r m a d o s e n l a p r i m e r a y s e g u n d a p a r t e d e L a e s e n c i a d e l o p o l ít i co , y a q u e , c o m o d e s t a c a e n su t í tu l o , p u n t u a l iz a e l h a c e r o l a a c c i ó n p o l í t i c a i n s p ir a d o . . . e n l a r e f l e x i ó n s o b r e l a c a u s a li d a d y l a i m p u t a c ió n h i s t ó r i c a . 64 F r e u n d c o n s i d e r a q u e e n e l á m b i t o d e la p r a x e o l o g í a s ie m p r e d e b e n c o n s i d e rarse los siguientes elem ento s: 1) la decisión política; 2) la virtud del político; 3) los medios de la acción; 4) la responsabilidad y las consecuencias de la acción concreta (según la e n u m e r a c ió n q u e r e a l iz a J . M o l i n a ) , 61 y q u e, s i n d u d a, m e r e c e n u n a c o n s i d e ración m ás extensa. Tema s y cuestiones para profundizar y debatir. Pero que escap an a esta exp osición, q u e n o e s m á s q u e u n i n t e n t o d e p r e s en t a r u n a d i r e c c ió n d e l p e n s a m i e n t o a c e r c a d e l a teoría política contem porán ea, a partir de El concepto de lo político d e C a r l S c h m i t t, con todo lo que esto significa, y la recepción por parte de su discípulo francés Julien Freund que lo replantea, despliega sus alcance s y emprende nuevo s camino s. U n a s u g e s ti v a i n v i t a c i ó n a p e n s a r p o l í t ic a m e n t e l a p o l í t i c a y re c o r d a r , e n e s te desconcertante e incierto comienzo del nuevo siglo, aquella lúcida exigencia de M a q u i a v e l o ; “a n d a r é d r i e t t o a U a v e r i t á e f f e tt u a l e d e l la c o s a ” .
6 4 -) .Freund, Qu est ce que lapolitique?,op. cit. (4 a reimp. 19 94); traducción al español: ¿Qué es la política?, op. cit. Trad. Prof. N. M ontesanci. ]. M olina, julien Freund..., op. de., p. 52. 6 5 . ] . Molina, Ju lie n F re u n d ... , o p. cit ., p. 52; ver su desarrollo: 1) Decisió n política: pp. 52 -54; 2) La virtud del político: pp. 54-56; 3) Los medios de la acción política: pp. 56-57; 4) Las responsabilidades y consecuen cias de la acc ión p olítica: pp. 57-58-
P r o y e c c i ó n y v i g e n c i a d e l a v i s ió n INTERNACIONAUSTA DE SCH MITT
LA CENTRALIDAD DEL CONCEPTO DE “ENEMIGO” EN LA TEORÍA DE LA SOBERANÍA DE CARL SCHMITT
H é c t o r L u ís S a i n t - P i e r r e *
Olvido injustificado y trágica recuperación u r a d ic a l co n c e p t u a l iz a c i ó n d e l o p o l í ti c o l e v a l i ó a C a r l S c h m i t t la c e n su r a d e c á te d r a y l o e x c l u y ó , p o r a l g ú n t ie m p o , d e l m e n ú d e c o n g r e s o s y e n c u e n t ro s c ie n t í f i c o s . M a l d i t o c o m o S o r e l , y c a s i p o r e l m i sm o m o t i v o , 1 c a y ó e n e l o l v id o o l a v a n a o c u l t a c i ó n d u r a n t e b u e n a p a r t e d e l s ig l o p a s a d o . C o n l o s v i e n t o s liberales que barrieron las vitrinas de la teoría y la filosofía política de parte del m u n d o e n e s e p e r ío d o , H a n n a h A r e n d t l le n ó s u s v e l a s y se i n s t a ló e n e l c e n t r o d e l debate. Después del breve período en que llamó la atención durante la década del 60, la violencia quedó afuera del anodino límite del campo de lo político y, ju n to c o n e ll a , a q u ell o s d o s, in ju sta m e n te sil e n c ia d o s. D ig o “in ju s ta m e n te ” m e n o s p o r e l m é r i t o q u e p o r la c o n v i v e n c i a t e ó r i c a q u e d e b e c a r a c t e r i z a r e l m u n d o académ ico, tan acostum brado a las cíclicas quemas de bibliotecas. D u r a n t e e s e p e r í o d o , e l a n á l i s is d e l a s r e l a c io n e s d e f u e rz a s f u e p r á c t i c a m e n t e o lv i d a d o e n la s R e l a c i o n e s I n t e r n a c i o n a l e s , p r e sa d e l a e p i d e m i a d e “antropologización” que se abatió sobre las C ienc ias So ciales. A l mismo tiempo, la C i e n c i a P o l í t ic a , c o m o u n a p r im a e p i st é m i c a m e n t e p o b r e , s e r ec lu í a a c o m p l e ja d a e n t r e “ p o s m o d e r n i s m o s ” , “ fi n e s d e l a h i s t o r i a ” , “ a d m i n i s t r a c i ó n d e c r is i s” y u n a s u m i s ió n i n c o n t e s t a d a a l a C i e n c i a E c o n ó m i c a , c o m o s i é s ta fu e s e más científica o exacta, en una suerte de insurrección de Hermes contra Palas A t e n e a . F u e c o m o s i e l d e b a t e p o l it o l ó g ic o , s o f o c a d o p o r e l p o lv o l e v a n t a d o c o n l a c a íd a d e l M u r o d e B e r l í n , f u e s e a t o s e r su s p o s tr e r a s c o n c l u s i o n e s a l e j a d o d e l a
* Universidade Estadual Paulista (UNESP). 1. G . Sor el recupera la violencia co mo forma legítima de reivindicación política, particular mente por la actividad p olítico-sindical. Ver, de este autor, Réflexions sur la violcnce, París, Editions duS euil, 1990.
polémica. Como si agobiado por el peso insoportable del conflicto huyese bus cando una zona de neutralidad, de la que Schmitt nos habla en su Filosofía de la Historia, para admitir una falsa racionalidad escamoteada en “la política de lo posible” y en el fundamento de la “gobernabilidad". No obstante, como Schmitt decía, la neutralidad de esas épocas es intrínseca mente temporaria, provisoria y precaria. Una vez instalados en ella, los hombres la politizan al tomar las inevitables posiciones antagónicas que la tornan nueva mente polémica. Así se reinicia el circuito de los enfrentamientos de las palabras que, por no ser conceptos, se vuelven armas. Y nuevamente el aire pesa y se vuelve irrespirable hasta que los hombres parten en busca de otros ámbitos de neutrali dad, de tierras prometidas. Pero esta vez no fue el debate teórico que redescubrió el lugar de la violencia en el corazón de la política. No fueron palabras ni gestos académicos, sino un golpe fatal a los más notorios símbolos del sistema capitalista, el corazón financie ro y el sistema nervioso central de la maquinaria bélica norteamericanos, que recuperó a Schmitt de la buhardilla de los olvidados. No fueron los radicales e “irracionales’’ talibanes, sino el jefe de la nación más poderosa del mundo y de todos los tiempos quien en su discurso invocó a la demonología schmittiana: “quien no está con nosotros está contra nosotros y será combatido”. Fue el máxi mo mandatario de la nación que se atribuye la misión de guardar la paz, la mora lidad, la libertad y la democracia en el mundo, quien erizó la epidermis política del mundo gritando el juego categorial que le costara a Carl Schmitt el silencio de cátedra por tanto tiempo: “amigos o enemigos” y entre ambos no median las palabras, como quería Arendt, sino la lucha a muerte. Pero que no sea esta trágica experiencia el motivo que justifique una lectura atenta de Carl Schmtict que, por su profundidad, elocuencia, cultura y genio dis pensa justificativos y garantiza satisfacción hasta para el lector más crítico. Sin embargo, aquel atentado que conmovió al mundo mostró que la radicalidad con ceptual, inherente a la reflexión filosófica, a veces puede asumir contornos empíri cos trágicamente históricos. De todos modos, esos acontecimientos llaman la aten ción para la actualidad del pensamiento de este autor olvidado o relegado en los estudios filosóficos, jurídicos y politológicos por los preconceptos que con frecuen cia las modas y los advenedizos imponen a los feudos epistémicos. Por eso conmemoro la posibilidad de que la edición de un nuevo libro sobre Carl Schmitt venga a luz, menos por la posibilidad de ver éste, mi modesto artículo, ampliado, actualizado y en mi lengua materna, sino por poder conocer otros inten tos por cercar este polémico y escurridizo pensador, agudo y profundo como pocos.
L a c e n t r a u d a d d e l c o n c e p t o d e “e ne m ig o” en
l a
t e o r í a d e l a s o b e r a n í a de C a r l S c h m i tt
Conceptualizando lo político Max Weber definía la política por referencia a su medio específico: el uso de la violencia. Ya Cari Schmitt propone como elemento definidor de lo político un criterio que es anterior al uso de fuerza. Hn efecto, para que la política no sea solamente el uso ciego de la violencia, se impone la previa clarificación de su destino. Nótese que no se trata, en este caso, de determinar el objetivo de la política que, cotno advierte el propio Weber, puede ser extremamente variado y, por lo tanto, inútil en términos definicionales. Lo que pretende indicar Schmitt es que, independientemente de mostrarse para qué la violencia es instrumentalizada, lo que importa es saber a favor de quién será usada y, principalmente, contra quién. El criterio para hacer esa distinción (a favor o en contra) será, para Schmitt, el propio carácter que define a la esencia de lo político. De la misma forma que el criterio para distinguir lo bello de lo feo es la esencia de la estética; el bien del mal, el de la ética; lo verdadero de lo falso, el de la ciencia; la ganancia y la pérdida, el de la economía; la esencia de la política consistirá en distinguir “ami go” de “enemigo”. De ahí que Schmitt afirme que pensamiento político e instinto político se miden, por lo tanto, tanto en el plano teórico cuanto en el práctico, sobre la base de la capacidad para distinguir amigo de enemigo .2 El análisis conceptual del político muestra que su esencia depende de la existencia del “xenos”, del “otro”, del “extranjero”, de aquel que pueda ser consi derado el “enemigo”, pues sin la posibilidad real del enemigo ni siquiera hay política. La existencia de la política depende de la posibilidad del conflicto que la funda. La presencia del enemigo aquí implica la inminencia del conflicto. El enemigo, para Schmitt, no puede ser confundido con el simple adversario o con el prosaico competidor. Enemigo es aquel que, por su propia existencia, nos ame naza vitalmente en nuestro peculiar modo de ser, aquel cuya presencia significa “la negación del propio modo de existir, y por eso es necesario defenderse y comba tir, para preservar el propio peculiar modo de vida”.3Más adelante advierte que el enemigo es simplemente un conjunto de hombres que combaten, por lo menos virtualmente. El es eí hostis latino, nos recuerda, y no el inimicus en sentido am plio: “inimícus es aquel que nos odia, hostis aquel que nos combate”.4
2. Schmitr, El concepto de ío po lít ico , Buenos Aires, Folio, 1 984, p- 65 (en adelante CP) . 3. CP, p . 23 . 4- CP , p. 25, no ta 26.
Si la esencia de la unidad política consiste en la posibilidad de distinguir a m i g o d e e n e m i g o , l a s im p l e p r e s e n c i a d e u n a u n i d a d p o l í t ic a d e n u n c i a l a e x i s t e n c i a d e o t r a s . D i c e S c h m i t t : “L a u n i d a d p o l í t ic a p r e s u p o n e l a p o s i b il id a d r e a l d e l e n e m i g o y p o r c o n s i g u i e n t e d e o t r a u n i d a d p o l í t ic a c o e x i s t e n t e c o n l a p r i m e ' ra”.5 La unidad de fuerza tiene sentido en la medida en que otra unidad disputa con ella el ejercicio completo de la voluntad, sin resistencia no se justifica la fuerza.6 La ex isten cia de u na un idad de fuerza exige y se justifica po r su alteridad , p o r l a e x i s t e n c i a d e o t r a u n i d a d d e fu e rz a i n d e p e n d i e n t e y c o n t r a r i a . A e s t a f o r m u l a c i ó n r e p u g n a p o r s u p e r fl u a y c o n t r a d i c t o r i a l a i d e a d e la “ m o n o p o l a r i d a d ” d i fu n d i d a p o r l as v í c t i m a s d e l o p t i m i s m o q u e s e s ig u i ó a l a c a í d a d e l M u r o d e Berlín, el fin de la Guerra Fría y la supuesta instauración del Nuevo “Orden” M u n d i a l .' P o r o t r o l a d o , e s ta a f i r m a c i ó n c o r r o e e l f u n d a m e n t o d e l a l í n e a d e p e n s a m i e n t o q u e , d es d e l os e p í c u r e ís t a s e n G r e c i a , q u e p r o p o n í a n l a c o s m ó p o l i s e n c o n t r a p o s i c i ó n a l a p oli s c o m o p o s ib i li d a d d e e s t a b l e c e r l a p a z, p a s a n d o p o r K a n t y su p r o y e c t o d e u n a C o n s t i t u c i ó n u n i v e rs a l, h a s t a l a ra z ó n c o l e c t i v a d e l g o b i e r n o m u n d i a l d e J a c q u e s M a r i t a i n 8 y G . S a n t a y a n a 9 c o n s u a r is t o c r á t i c a y p r e to r i a n a P a x y F r a n c is F u c k u y a m a q u e p r e d i c e e l f in d e l a h i s to r i a p o r e l t r i u n f o f in a l d e l c a p i t a li s m o , e n f in , a t o d a s a q u e l l a s e x p e c t a t iv a s o p t i m i s t a s q u e i m a g i n a b a n la posibilidad de llegarse, por la voluntad de los pueblos, a una especie de “Lev i a t á n ” u n i v e r s a l. C o n t r a e s t a s p o s i c i o n e s S c h m i t t n o d e j a a lt e r n a t i v a s :
5. CP, p. 49. 6. Po r eso, curiosamente, Clausewitz afirma que laprim era violenc ia es la del invadido y uo la del invasor, pues si el invadido no resistiese a la voluntad del invasor éste no p recisaría hacer uso de la violencia. E n realidad el invasor reaccion a a la violencia defensiva del invadido. 7. Colocam os comillas en “orden ” para distinguir nuestro pensam iento del de aquellos que, seducidos por la idea de un Le viatán universal, ha blan de un a “monopolarida d” que regiría las relaciones de fuerza internacionales, una P ax fundada en el ejercicio d e un poder militar como elemento pacificador. A nte esta tesis es difícil no recordar aquel pasaje de La Paz Perpetuade I. Kant, donde el autor recuerda esa inscripción ( “la paz perpetua”) que un h otelero holandés había colocado sobre el cuadro de un cementerio. En oposición a esta tesis, afirmamos que “algunos comentaristas, aquellos que por la fatiga de pensar adhieren fácilmente a las modas, imaginaron que, después de la caída del Muro y de la actitud conniv ente de los soviéticos durante la Guerra del Go lfo, nada impediría la concen tración absoluta de la fuerza. Ignorando que por esencia la fuerza implica su alteridad, llegaro n al absurdo conc eptual : ‘mono polaridad’ -co m o si la polaridad pudiese ser monádica-”, en el artículo “A nova (des) ordem mundial", en el periódico O Estado de S- Paulo, Sao Paulo, 1 9-05-92, p. A2 . (traducción al español del autor). 8. J. M ritain, Man and State. Ch icago, Chicago Press, 1951. 9. G. Santayana, The U fe of Rcason: or the Pha sesofH wn an Progress, New York, Scribner, 1954-
La CENTRALIDADDELCONCEPTODE“ENEMIGO” ENLATEORÍA DELASOBERANÍA DE Ca RL SCHMITT En cuanto exista un “Estado” habrá siempre otros Estados, y no puede existir un “Estado” mundial que comprenda codo el planeta y toda la h u m a n i d a d . E l m u n d o p o l í t i c o e s u n p lu r i v e r so y n o u n u n i v e r s o . 10 P a r a S c h m i t t , u n p aí s t e n d r á d e r e c h o a l a e x i s t e n c i a p o l í t ic a e n l a m e d i d a e n q u e p u e d a d e c id i r , e n e l c a s o e x t r e m o y p o r c u e n t a p r o p i a , a c e r c a d e l a d i s t i n c i ó n e n t r e a m i g o y e n e m i g o , e s t o e s , e n la m e d i d a e n q u e e j er z a su s o b e r a n í a . 11 S i u n a unidad política abd ica de su sobera nía, sea porque no desea o no puede tomar esa d e c i s ió n , e l l a n o a b a n d o n a r á e l m u n d o d e l a p o l í t i c a , a p e n a s d e ja d e e x i s ti r p o l í ti camente- Puede ser también que delegue esta decisión a otra unidad política, pero de esa manera perderá su autono m ía para subordinarse o integrarse a aquel sistema p o lítico .'2 Esta subo rdinación puede fundarse en justificativas de diversos tipos, a
10. CP, pp. 49-50. 1 1. Recordamo s este aspecto al discutir, en varios foros y artículos, la imposició n unilateral de la “agenda hemisférica de defensa”, donde son definidos amenazas e enemigos potenciales para todos los países de nuestro con tine nte por igual. En e l artículo "N uevas amenazas: de la subjeti vidad de la percepción a la seguridad cooperativa” (de A A .W , El impacto de las nuevas amenazas en la Seguridad del Cono Sur,) trato d e mostrar que la amenaza es un fenóm eno perceptivo y, por lo canto, subjetiv o; que lo que puede ser una amenaza para alguien puede ser vital para otro. Pero si no hay condicion es de definir autónom amente y en función de las propias percepciones las amenazas, tampoco es posible decidir libremen te entre la con stelación de amigos y enemigos. No es que no se decida, es que alguien está decidiendo por los que no deciden. C uand o un país omite de decidir entre sus amigos y enemigos, nos dice S chm itt, n o significa que se cree un ámbito de indefinición, no existe el vacío e n e l mundo político, e n realidad, alguna potencia está decidien do por ese país que abdicó de la política. A bdica r de la decisión de última instancia, de decidir en funció n de los propios intereses, es abdicar de la soberanía. 12. Un caso patético y próximo de esta situación es el de Brasil (co mo , por otro lado, el de casi rodos los países latinoamericanos). Puede situarse en 1945, con la creación de la National W ar College, el nacimiento de una política norteamericana para la defensa del hemisferio. Co incide ntem ente, en 1949, se funda en Brasil 1a Escuela Superior de Guerra (E SG ) que, gracias a la colaboración de una misión militar norteamericana arribada con ese objetivo , consiguió ser, tanto en su currículum c om o en las premisas y doctrinas, similar a su hermana gem ela del No rte. A sí, Brasil no importó solamente el sistema ed ucativo de los E\JA para la formación de recursos humanos para las Fuerzas Armadas, también asumió como suya la concepción estratégica norteamericana. Se reconoció la bipolaridad de los campos de fuerzas mundiales y, fundam entalm ente, se importo, junto co n el paq uete cerrado, el enemigo preferencial del Brasil. A l a ceptar su papel dentro del esquema defensivo americano (alineamiento a utomático), Brasil estaba “aceptando ” como enem igo propio a la U R SS y el comunismo inte rna ciona l de modo general. En la misma línea, se incorporó y asumió el con cep to de “vanguardias comunistas” (V .C-), c onc epto bajo el cual se encuadrará todo mo vimiento
p e s ar d e q u e l a m á s us ua l t al v ez s ea e l p e d i d o d e “ p r o t e c c i ó n ” . n N o o b s t a n t e , s e a n c u a l e s fu e r e n l o s m o t i v o s , la c o n s e c u e n c i a s e r á si e m p r e l a m i s m a : l a o b e d i e n c i a . S c h m i t t e x p r es a g e n i a lm e n t e e s t e c o n d i c i o n a l e n l a s ig u i e n te f ó rm u l a : E l p r o te g o erg o ob r ig o es e l cogito ergo s u m d e l E s t a d o . 14 E l v í n c u l o e s p e c íf ic o e n t r e l o s p u e b lo s e s p o l í ti c o . U b i c a r s e i n t e m a c i o n a l m e n t e significa, para un pueblo, identificarse en los reagrupam ientos de amigo y enem igo con los cuales se configura el mundo político. En la medida en que un pueblo reclam e su autonom ía política, deberá decidir, por su cuen ta y riego, su inserción en e s e m u n d o p o l í t ic o d e f i n i e n d o l a s c o n s t e l a c i o n e s d e a m i g o s y e n e m i g o s . P o r o t r o l ad o , l a t e n s i ó n c a r a c t e r í s ti c a d e l m u n d o p o l í t ic o n o d i s m i n u i rá s i m p l e m e n t e p o r que un pueblo decidió no tener enemigos. Por el contrario, com o dice Schm itt: L o “ p o l í ti c o ” n o d e s a p a re c e d e l m u n d o p o r e l h e c h o d e q u e u n p u e b l o n o tenga ya la fuerza y la volun tad de m an tener se en la esfera de lo “po lítico”: a p e n a s d e s a p a r e c e u n p u e b l o d é b i l . 15 En los siglos XVII a XIX, el concepto de “político” aún estaba establecido sobre el “Estado” que, a su vez, era definido por el derecho internacional. El m i s m o d e r e c h o r e g u l ab a y m a n t e n í a e l c o n f l i c t o y l a g u e r ra e n e l m a r c o j u r í d i c o d e l a s r e l a c i o n e s i n t e r e s t a t a l e s . 16 A s í s ie n d o , l a d e f i n i c i ó n d e l a e s e n c i a d e l o p o l í t ic o c o m o d i s t i n c i ó n e n t r e “ a m i g o ” y “e n e m i g o ” c o r r e s p o n d í a a l a a lz a d a d e l E s t a d o , p u e s es e n e s a é p o c a e n l a q u e é l s e t o r n a e l t it u l a r d e l m á s e x t r a o r d i n a r i o d e t o d o s J o s m o n o p o l i o s , o s ea , d e l m o n o p o l i o d e l a d e c i s ió n p o l í t i c a 17
que cuestion e la legitimidad del orden establecido, el status quo . Fueron de hecho encuadrados en esta categoría los mo vimientos sindicales, los partidos políticos, la Pastoral de la Tierra, la Teolo gía de la Liberación e inclusive la Orde n de los Abogados del Brasil (A O B) . Com o VC , éstos eran considerados como “cabeza de puente” del avan ce comun ista internacional. Así, Brasil ‘“compraba” un enemigo que no te nía a cam bio de una “protecció n” que no precisaba. 13. El caso em blem ático tal vez sea el de Co sta R ica. 14. CP, p. 48. 15. CP, p. 49. 16. CP, p. 1 51. Ver también, a este respecto, No rberto Bob bio, El problem a de la guerra y las vías de la paz, Barcelona, G edisa, 1982, co n especial atención al artículo “Derecho y Guerra”. 17. CP, p. 4.
La CENTRALIDADDELCONCEPTODE“ENEMIGO” ENLATEORÍA DE LASOBERANÍADECARL SCHMITT y, e n c u a n t o t a l , s o b e r a n o , ya q u e d e c id e e n l a s i tu a c i ó n e x c e p c i o n a l . 18 I n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l a c i rc u l a r id a d d e l a d e f i n i c i ó n ( E s t a d o - p o l í ti c a - E s c á d o ) , q u e e l p r o p i o S c h m i t t a d m i t e , l o q u e n o s i n t e r e s a a q u í e s m o s t r a r q u e , pa ra e l ca s o d e s c r i t o , n i c o n l a d e f i n i c i ó n d e e n e m i g o n i c o n l a d e c l a r a c ió n d e gu er ra interestatal el político se aleja del marco jurídico: la definición de enemigo le c o r r e s p o n d e d e ju ri, e n c u a n t o a s o c i a c i ó n p o l í t i c a s o b e r a n a ; l a d e c l a r a c i ó n d e guerra, por íus belli, e n c u a n t o E s t a d o , s u j e to ju r í d i c o d e l d e r e c h o i n t e r n a c i o n a l y e n s u s l e y es c o n t e m p l a d o . C a b e e n t o n c e s p r e g u n t a r se : ¿ e n q u é c a s o s l a s it u a c i ó n p u e d e s e r c o n s id e r ad a excepcional y la decisión soberana, si en ningún momento se alejan del marco ju ríd ic o ? R e c o rd e m o s q u e , d is ti n g u ié n d o se d e K e ls e n , p a ra q u ie n el fu n d am en to d e l d e r e c h o e r a l a n o r m a , p a r a n u e s t ro a u t o r e s la e x c e p c i o n a l i d a d , a q u í e n t e n d i d a c o m o a u s e n c i a t o t a l d e n o r m a . 19 E l s i g lo X X i n t r o d u c e a l g u n o s e le m e n t o s d e c i s iv o s , t a n t o p a r a l a c o n c e p t u a l i z a c i ó n d e l E s t a d o y d e l a p o l í t ic a c o m o p a r a l a s t e o r í a s d e l a s o b e r a n í a y d e l a g u e r r a . E n p r i m e r l u g a r, e l r e c o n o c i m i e n t o d e l e r r o r t a n t o d e e q u ip a r a r “E s t ad o ” y “p o l í ti c a ” c u a n t o d e a f i r m a r la c o m p e n e t r a c i ó n r e c í p r o c a e n t r e E s ta d o y Sociedad;20 y, en segundo lugar, la guerra revolucionaria, que cuestionará el monopolio de la fuerza y de la decisión. Este segundo aspecto es critico po r instaurar, de una manera trágica, la excepcionalidad dentro de los márgenes del Estado, con la individualización del enemigo interno. E n l a m e d i d a e n q u e e l E s ta d o s e m a n t e n g a c o m o u n i d a d s u s t a n c ia l m e n t e p o l í ti c a - e s d e c i r , e n í a m e d i d a e n q u e t o m e l as d e c i s i o n e s ú l t im a s - , p o d rá , a
18. Schm itt, Théologie Politique, Paris, Gallimard, 1988, p. 15 (en adelante TP). 29. U n tem a que mer ecería un estudio más detenido que el que aqu í es posible es, sin duda, el referido a las diferencias existentes entre el fundam ento de la conc epc ión formalista del derecho de Kelsen y ia visión m aterialista de, por ejemplo, A dler y Poulantzas. Por o tro lado, sería interesante analizar estas dos posiciones junto a un a tercera, representada por Sch mitt, y que llamaríamos de visión “sustantiva”. En realidad, el fundamen to que Sc hm itt atribuye ai derecho es, por lo menos, original. Para él, el fundamento del derecho ya no será lá forma, como para Kelsen; tamp oco será el reflejo de la mudanza en las relacione s de producció n, co mo para Adler y los marxistas. El fund amento, para nuestro autor, es la excep cionalidad, precisamente la falta total de norma, la decisión absoluta que implica un posicionarse existencia), injustificado e injustificable frente a los valores. Esa irrupción existenc ial en e l orden legal es lo que nos lleva a deno minar su posición sustantiva, diferencián dola tan to de la fomrval cua nto de la material. 2 0 . C P , p . 1 9.
partir de éstas, determ inar el enem igo y com batirlo co n la fuerza. Esta facultad del Estado, para Sc hm itt, no es solamen te su ius belli, sino sú elem ento d efinitorio. Esta f a c u lt a d , s i n e m b a r g o , s o l a m e n t e s e r á p o s i b i l it a d a s i “e l p u e b l o p o l í t ic a m e n t e u n i f ic a d o e s t u v i e s e d i s p u es t o a c o m b a t i r p o r s u e x i s t e n c i a e i n d e p e n d e n c i a ” . 23 D e a h í q u e e l m a n t e n i m i e n t o d e l a u n i d a d p o l í t i c a e s u n a p r i o ri d a d p a r a e l E s ta d o . P a r a m a n t e n e r e sa u n i d a d , é l c u e n t a c o n e l m o n o p o l i o d e l a fu e r za , a través del cual se man tendrá v igilante p ara garantizar la “paz y el orden intern os”. Q u i e n q u i e r a q u e o s e a l t e r a r e s a p a z o e s a o r d e n s e r á c o n s i d e r a d o u n “ fu e r a d e l a le y ” ; c o m o l a l e y d e t e r m i n a l o s o c i a l , é l se r á c o n s i d e r a d o u n “ i n - s o c i a l ” o u n “anti-social”. No obstante, expresiones son sólo justificativas: lo importante a r e t e n e r e s q u e , d e e s ta f o rm a , a q u e l e s e s e n c i a l m e n t e d e te r m i n a d o c o m o e n e m i g o y e n c u a n t o t a l c o m b a t id o a m u e r t e . La situación extraordinaria de combatir un enemigo interno tiene una serie d e c o n s e c u e n c i a s p o l í t ic a s y ju r í d i c a s . E n e f e c t o , e n a l g u n o s c a s o s , n o s e t ra t a d e u n e n e m i g o q u e e s tá “ c ir c u n s t a n c i a l m e n t e ” e n e l t e r r it o r io n a c i o n a l , c o m o s e rí a e n e l ca s o d e u n i n v a s o r e x t r a n j e r o , s i n o q u e p u e d e t ra t a r s e d e u n c o n c i u d a d a n o , protegido en su integridad por las propias leyes nacionales. P a r a C a r l S c h m i t t , l a f u n c i ó n i n t e r n a d e l E s t a d o e s la d e d e s p o l i ti z a r , d e n e u t r a l i z a r .22 A s í , é l t r a t a r á d e s u s t i t u i r a q u e l l o s a s p e c t o s q u e p u d i e r a n r e s u l ta r
21. CP , p. 41. 22, A este respecto ver de Schmitt “La Epoca de las neutralizaciones", en CP. En ese ensayo, el autor parte de una concep ción antropológica según la cual el hom bre, en perma nente conflicto, procuraría sucesivamente abandonar el ámbito de lo contencioso para refugiarse en “centros de referencia” neutrales. Pero nuevamente en esta esfera reaparecen los conflictos, o bligándolo a desplazarse hasta nuevos centros de referencia. Sch m itt enu mera cuatro períodos de politizaciones o neutralizaciones que habrían aco ntecido en los últimos cuatro siglos. Estos centros serían, respectivamen te, el teológico, el metafísico, el moral-humanitario y el tccnico-económico. Cada uno de estos es considerado, en princi pio, neutro, pero de inmediato, y con mayor intensidad, las contraposiciones e intereses de los hombres lo tornan un n uevo y más violento á mbiro de la acción, obligando a un e xilio, a un desplazamiento hasta un nu evo y tam bién provisorio centro de referencia neutral. En esta teoría, percibimos un esbozo, tal vez todavía precario, de una Filosofía de la Historia. A través de ésta, se ve el hom bre, a cad a paso de la neutralización, tratando de po stergar la decisión final, el co mbate de los combates, el enfren tamiento de los motivos subyacentes a toda hostilidad: la guerra religiosa. Para Ca rl Sch m itt, la última etapa de despolitización, la técnica, por servir a cualquier poder, constituye el m enos neutro de todos los centros de referencia. A través de su neutra porosidad parece resurgir, peligrosamente renovado, el viejo y fundamental antagonismo, ahora armado co n los recursos del átomo, de la química y de ia bacteria genéticamente m odificada que ofrece ia técnica de este comienzo de milenio.
p o l é m i c o s ( d e P e l e m o s ) p o r d e c i s i o n e s q u e b u s q u e n l a “p a z y e l o r d e n ” . L a p o l í t ic a , e n e s t e s e n t i d o , s e r á p o l i c ía . E l p r o p i o S c h m i t t n o s r e c u e r d a 23 q u e l a f ó r m u l a “ p az , se g u r id a d y o r d e n ” r e m i t e n a l a d e f i n i c i ó n d e p o l i c ía , y q u e t a n t o “p o l í t ic a ” c o m o “p o l i c í a ” d e r i v a n d e l m i s m o t é r m i n o : p oli s. A p a r t i r d e la l e c t u r a d e a lg u n o d e l o s t e x t o s d e C . S c h m i t t , 24 s e p u e d e c o n c l u i r q u e s o n d o s l os o b j e t iv o s p r i n c i p a l e s p o r l o s c u a l e s e l E s ta d o t i e n e l a n e c e sidad de neutralizar y despolitizar su interior. En prime r lugar, porque existiendo u n a s i t u a c i ó n p o l é m i c a i n t e r n a , e s d e c i r , u n a s i t u a c i ó n d e h o s t i li d a d , i m p l í c i ta o e x p l í c i ta m e n t e e x i s t e u n a d e c l a r a c i ó n d e g u e r r a y, e n c u a n t o t a l , u n a d e f i n i c i ó n del enemigo no decidida por el Estado. En este sentido, el Estado perdería el m o n o p o l i o d e la d e c i s ió n y , c o n c o m i t a n t e m e n t e , e l e j e r c i c i o d e la s o be r a n ía , d e j a n d o d e c o n s t i t u i r u n a u n i d a d p o l í t i c a , p u e s, c o m o a d v i e r te S c h m i t t, “ la unidad política es, por su esencia, la unidad decisiva (...) Ella existe o no. S i e x i s t e , e s l a u n i d a d s u p r e m a , o s e a , l a q u e d e c i d e e n e l c a s o d e c i s i v o ” . 25 E n e s t e c a s o , n e u t r a l i z a r o d e s p o l it i z a r s i g n i f i c a , a n t e s q u e n a d a , u n i v o c i d a d p o l í ti c a y c e n t r a l i z a c i ó n d e c i s o r ia . E n s e g u n d o l u g a r , e l e j e r c i c i o d e l ius belli, q u e e n t a n t o E s t a d o s o b e ra n o l e c o r r e s p o n d e , s u p o n e “ l a p o s i b i li d a d d e h a c e r l a g u e rr a y, p o r l o t a n t o , f r e c u e n t e m e n t e d i s p o n e r d e l a v i d a d e l o s h o m b r e s ” . 26 E n e f e c t o , l a s it u a c i ó n d e b e li g e r a n c i a p r o v o c a u n c o r t e p r o f u n d o e n e l t e j i d o s o c i a l , a p a r t i r d e l c u a l l o s ci u d ad a n o s d e b e n p o s i ci o n a rs e e n c o n t r a o a f a v o r d e l e n e m i g o . D a d a e s t a a g r u p a ci ó n , e l
Paradójicamente, e l embate final, para Schm itt, sería religioso, pero en e l campo más sofis ticado de la técnica. Para aquellos que hiciero n del cristal marxista sus primeros anteojos políticos, esta formulación, lejos de una vana ironía, parecería un destemplado anacron is mo . Pues bien, hoy, viendo los sentim ientos n acionalistas que sobrepujan las tendencias infraestructurales en e l Este Europeo, presenciando a un aterrorizado mundo occide ntal (y “cristiano”) erizarse en armas ante una patética apelación a la Guerra Santa islámica, asistiendo globalmente el incuestionable e icón ico impacto de los aviones contra los símbo los de la potencia hegem ónica del mundo, ante el pavor de tener que abrir una carta -quién sabe tornada vector bélico por contagio ba cter iano -, no podemos dejar de reexaminar con extrem a seriedad estas tesis schm ittianas. 23. C P, p. 5. 24. Adem ás de los textos de C. Sc hm itt, es impo rtante ver, de Julien Freund, L'essence du po liti qu e, París, Sirley, 19 65, esp ecialm ente el capítulo V il, dond e Freund profundiza y aclara (hasta para el propio Sch m itt, com o él mismo confiesa en CP, p. 12) el concep to de enemigo. 1 5 . C P , p . 3 9. 26. CP, P. 42.
Estado, en canto unidad política decisoria, debe poder contar con la disponibi lidad de los ciudadanos para morir, si fuera el caso, o matar a aquellos que se agrupan bajo la bandera del enemigo. En este segundo sentido, despolitización significa coerción interna. La máxima tensión del esfuerzo de despolitización se manifiesta en las situaciones críticas, con la declaración del “enemigo interno”. La aparición de ese enemigo no significa solamente una crisis social, sino tam bién (y es esto lo que nos interesa) representa el colapso del orden legal, es decir, el estado de excepción.
Las modalidades del enemigo interno La piedra de toque de la soberanía es el caso excepcional. Encontramos esa excepcionalidad en el colapso del orden jurídico que define un Estado. Ese colapso se produce ante la necesidad de combatir el enemigo interno, pero no cualquier enemigo, sino, y de manera más dramática, en el combate al compatriota; con este combate, consideramos, colapsa de la manera más visi ble y por tanto más didáctica el orden legal. Consideramos que la capacidad heurística del concepto de enemigo para el tema que nos ocupa merece la digresión siguiente. Como analizaré este concepto más allá de lo que nuestro autor necesitó en sus reflexiones, trataré de hacerlo, si no en la letra, por lo menos en el espíritu schmittiano. Consigo percibir tres casos principales en los cuales un Estado puede declarar, y normalmente lo hace, su enemigo interno. Esos casos determinan las tres moda lidades distintas que puede asumir el enemigo interno: a. El enemigo de resistencia, cuando un Estado invade un territorio y, dentro de éste, aparecen hostilidades en la dimensión de la “profundidad"27del teatro de operaciones. En este caso, es el Estado invasor quien lo identifica como enemigo, sometiéndolo a su propia estructura jurídica de guerra que, por la legitimidad que confiere la fuerza, sustituye al orden jurídico de la
27. El conc epto de “profundidad” en las dimensiones del teatro de op eraciones es introdu cido y explicado por Sch m itt en CP . En este trabajo, nuestro autor presenta aquel concepto mediante una an alogía con el teatro de operaciones marítimo- Lo curioso es que nuestro autor trabaja su filosofía de la guerra siempre dentro de la relación entre los teatros de operaciones marítimo y terrestre. Tanto en un caso como en el otro, el teatro es siempre visto en dos dimensiones, el frente y el fondo, e, introduciendo una tercera d imensión, la altura, con el combate aéreo. Pero es en la guerra naval que se introduce un nuevo y
n a c i ó n i n v a d i d a . E s j u s t a m e n t e e s ta s u s t i tu c i ó n j u r í d i c a ( d e l o r d e n d e l pa ís i n v a d i d o p o r e l o r d e n d e l E s t a d o i n v a s o r ) q u e i m p i d e e l c o l a p s o l e g a l , p u es , c o n f o r m e n u e s t ra p e r c e p c i ó n , s o l a m e n t e s e p r o d u c e u n c o l a p s o j u r í d i c o c u a n d o se p r o d u c e u n a c o n t r a d i c c i ó n i n t e r n a e n e l p r o p i o s i s te m a y n o e n u n a a n u l a c i ó n p o r s u s t it u c i ó n . P o r o t r o l a d o , la p r o p i a s u s t i tu c i ó n r e c o l o c a u n nuevo orden, que, aunque sea provisorio, evita la excepcionalidad legal. A s í , l a s o b e r an í a , e n e s t e c a s o , e s c o n s t it u y e n t e , s i en d o s u f u n c i ó n e j e c u t iv a s u s ti tu i r u n a l e g a li d a d p o r o t r a , l o q u e S c h m i t t l la m a r í a d e “ e j e c u t i v o f a c t u a l ” , p u e s su s a c t o s “ so n m e d i d a s d e c a r á c t e r f á c t i c o ú n i c a m e n t e y n o p u e d e n s e r a c t o s d e l e g i s l a c i ó n n i d e a d m i n i s t r a c i ó n d e j u s t i c i a ” . 28 b . E l e n e m i g o i n f i lt r a d o q u e , p e r t e n e c i e n d o a u n a f u er za e x t r a n j e r a , p r o v o c a u n a h o s t i li d a d e n l a d i m e n s i ó n d e p r o f un d i d ad d e n t r o d e l t e r r i to r i o n a cional. Esta hostilidad puede manifestarse en la forma de agitación social, t e rr o r i sm o , g o l p e s d e c o m a n d o s t r a ta n d o d e a l c a n z a r f u e n t e s d e e n e r g í a o d i r e c t a m e n t e a l a e c o n o m í a , o c u a l q u i e r o t r o t i p o d e m o d a l i d a d d e gu e rr a d e guerrillas.29 Para ganar m ovilidad, e l Estado agredido pue de d ecre tar el estado d e s it i o d e l a m a n e r a l e g a l m e n t e p r e v i s ta e n s u c a r t a c o n s t i t u c i o n a l . P u e d e , d e
revolucionario dispositivo de guerra que alteraría la visión d imensional del teatro de opera ciones. En efe cto, co n e l adven imiento del submarino y su incorp oració n a la guerra, dos nuevos elem ento s se integr an a la guerra marítima-, la profundidad (pue s e\ ataqu e vien e de debajo de la línea de fluctuac ión) y la sorpresa (yaque el ataq ue es inesperado has ta el último mo men to). Después del ataque, el submarino desaparecía en las profundidades marítimas. Para Cari Sch m itt, el mismo ef ecto prod ujo en el teatro terrestre la aparició n de la figura del guerrillero. Él, como co mb atiente irregular, se confunde con la población civil, mante niéndose incógnito. El guerrillero irregular emerge de repente, sorprendentemente, sin frente de comb ate nítida, sin form ación definida, sin uniformes ni band eras, en m edio de la tropa regular del ejército en emigo , golpea con tund entem ente para retom ar a sumergir se en la urdimbre social, confundiénd ose nuevam ente con la población civil. El efecto del golpe puede ser devastador en térm inos de capacidad de fuego cuand o se suma el factor sorpresa, pero en todos los casos es desconcertante y desmoralizador para el enemigo regular, que no consigue llevarlo al com bate directo. Tam bién en este caso, a sí como el submarino en la guerra naval, la irregularidad inherente del guerrillero instaura una nueva dimensión en el teatro de operaciones: la profundidad. Trabajamos este con cepto con más detenimiento en H. Saint-Pierre, A política armada. Fundamentos da guerra revolucionaria, Sao Paulo, Ed. UNESP, 2000. 28. C. Sch mitt, La Dictadura, Madrid, Revísta de Occiden te, 1968, p. 258 (en adelante, LD). 29. Discutimos estos tem as deten idam ente en A política armada, op. cit.
e sa f o rm a , c o m b a t i r al e n e m i g o i n t e r n o e n c u a d r á n d o l o e n l a c a te g o r í a d e espionaje, sabotaje extranjero u otras para someterlo a la legislación perti n e n t e . C o m o p u e d e v e rs e, e n e s t e c a s o t a m p o c o s e p r o v o c a u n c o la p s o ju r í d i c o , n i u n a a u s e n c i a d e l e g a li d a d , p u e s to d o s l o s m o v i m i e n t o s q u e r e a l iz a e l E s t a d o p a r a c o m b a t i r a l e n e m i g o s o n l e g a l m e n t e p r e s c r ip t o s , n o d a n d o l ug a r, por lo tanto, a la excepcionalidad que fundamenta la soberanía. c. El enemigo interno en sentido estricto: es el en emigo político, aquel que, siendo de la misma nacion alidad, la m isma lengua y cultura, con sus ancestros sepultados en la misma tierra y muchas veces defendiendo la misma bandera, pleitea, con alguna posibilidad de éxito , el mo nop olio legítimo de la violencia. El cuestionará el Estado. Es preciso recordar aquí, con Sch m itt, que en la medida en que el Estado no pierda la iniciativa de la decisión, el orden del derecho puede ser reducida a nad a que, aun así, esto n o transfonnará a l Estado en u n caos o la anarquía. En efecto, “la existencia d el Estado guarda en sí una incon testable superioridad sobre la realidad de la norm a jurídica”, pues “en el caso de exc ep c i ó n , e l E s ta d o s u s p e n d e e l d e r e c h o e n v i r tu d d e u n d e r e c h o d e autocon servación”.50La decisión, en ton ces, se libera de la obligación norm ativa y s e t o m a a b s o lu t a. A s í , c o m e n t a S c h m i t t , c o m o e n e l c a so n o r m a l l a a u t o n o m í a de la decisión es reducida al mínim o, en e l c a s o e x c e p c i o n a l l a n o r m a e s reduci da a nada. Pero inclusive en e l caso de excep ción , donde la norma d esaparece, el a c c e s o s e m a n t i e n e a b i e r to a l c o n o c i m i e n t o j u r íd i c o , c o m o a d v i e rt e S c h m i t t : “Los dos elementos, n orma y decisión, se enc ajan en e l marco jurídico”-31
El enemigo político interno De ntro del caso de enem istad “c ”, es decir, del enem igo político intern o, pode mo s analizar, a su vez, tres situaciones e n la que es posible desdoblar la ene mistad: 1 . C u a n d o u n p a r t i d o o p o s i t o r , o u n g r u p o , a b a n d o n a la l u c h a p a r l a m e n t a r i a o las vías políticas norm ales y parte para el enfren tam iento armad o con tra el g o b i e r n o . E n g e n e r a l , e n e s t e c a s o , e l g r u p o q u e se s u b le v a c o n t r a e l g o b i e r n o cuenta con el apoyo de parte del ejército regular nacional. Pero lo que i n t e r e s a y c a r a c te r iz a e s t e c a s o e s l a f o r m a c i ó n d e u n e j é r c i t o r e g ul ar , o m e j o r ,
30. TP , p. 22. 31. TP, p. 23.
l a d i v i s i ó n d e l e j é r c i t o n a c i o n a l e n u n g r u p o o f i c i a l is t a y o t r o o p o s i c i o n i s t a , d e s d e e l i n i c i o d e l as h o s t il id a d e s y l a d e c l a r a c i ó n , n o r m a l m e n t e f o r m a l , d e l i n i c i o d e l a s h o s t i li d a d e s . E l e j e m p l o s o n l a s g u e r ra s c i v i l e s c l á s i c a s , e n la s c u a l e s a m b a s p a r t es p o l í t ic a m e n t e e n f r e n t a d a s se r e c o n o c e n c o m o p a r te s b e l ig e r a n t e s , e n e m i g o s r eg u l ar e s y c o m o t a l s o n r e c o n o c i d a s p o r l a c o m u n i dad internacional (o parte de ella). 2. Cuando una guerra internacional se transforma en guerra civil, es decir, cuan do, co m o decía L en in,32 se produce un a “ruptura del fren te”. Esta ruptura e s d e s e n c a d e n a d a p o r e l r e c o n o c i m i e n t o d e u n a c o n t r a d i c c i ó n a n t e r i o r a la i n t e r n a c i o n a l , p o r l a p e r c e p c i ó n y d e c l a r a c i ó n d e u n a e n e m i s ta d m á s g ra v e , i r re d u c i b l e e í n t im a q u e a q u e l l a q u e m a n t e n í a a c t i v a e l f r e n t e e x t e r n o . E s te
32. En su artículo “La guerra y la socialdemocracia de Rusia”, publicado en el Ns 33 de Sotsiaí-Demoícrat, el 1 de noviembre de 1914. Lenin advertía sobre las características imperialistas de la Primera G uerra M undial, sobre su sentido p uramente burgués, que se intentaba o cultar sobre falaces palabras de orden. En este artículo, él observó que la verda dera inten ción del capitalismo en su fase imperialista era, com o la misma guerra, “desviar la aten ción de las masas trabajadoras de las crisis políticas internas (...) , desunir y engañ ar a los operarios con la propaganda nacio nalista y exterm inar su vanguardia para debilitar el mo vi mien to revo lucionario del proletariado”. Todo esto para “distraer su (la del proletariado) aten ción de la única guerra verdaderamente em ancipadora, o sea, de la guerra civil co ntra la burguesía, tanto de su ‘propio’ país como de los ‘ajenos’”. El denuncia, también, que los gobiernos burgueses, aprovechando el estado de guerra y la censura militar, “persiguen el enemigo ‘interior’ mucho más que al exterior”. Frente a este cuadro político-bélico in terna cion al, L enin recuerda el congreso de Basílea, de la U Internacion al Socialista, celebrado el 24 y 25 de noviembre de 1912. En el manifiesto aprobado en ese congreso, se reconoció el carácte r imp erialista de la guerra mundial que se apro ximaba, y se convoca ba a los socialistas de todos los países “a utilizar la crisis econó mica y política originada por ella para ‘acelerar la caída del capitalismo"’. Ya en aquel manifiesto puede notarse claramente la idea de pasarse de un cuadro de enemistad internacional (enemigo ex tem o) a una situación de beligerancia intra-nacional (enem igo interno), pero la idea política subyacente -y esto es lo interesan teconsiste en convertir en supranacional a este enemigo, dada la fase imperialista de su desarrollo. Len in desenv olverá esa idea hasta llegar al con cep to de “ruptura de frente”, que él presenta en: “Sobre las tareas del proletariado en la presente revolución”, publicado el 7 de abril de 191 7 e n el pe riódico Pmvda, N ü 26. En ese artículo se puede leer que “la guerra es el producto de medio Sig lo de desarrollo del capital mu ndial, de los millares de millones de hilos y lazos. Es imposible salir de la guerra imper ialista, es imposible co nseguir una paz demo crática, no impuesta por la violen cia, sin derrumbar el poder del capital, sin la transpo sición del poder de Estado para otra clase, para el proletariado ”. La Revo lución Rusa “dio cf
c a s o p r e s e n t a t r e s ca r a c t e r í s t ic a s b á s i ca s : s e t r a ta d e u n e n e m i g o i n t r a n a c i o n a l ( e s i n t e r n o a l a s f r o n t e r a s n a c i o n a l e s , a p e s a r d e q u e p u e d a p o s e e r a l ia n z a s externas); se encuentra en los dos lados del frente internacional, es decir, den tro de los beligeran tes hay un co nflicto q ue, a su vez, crea alianzas en los dos lados de la beligerancia (alianza con el enemigo externo para combatir e l in t e r n o c o m ú n a a m b o s ) , y es p r e c i s a m e n t e é l q u i e n m a n t i e n e a c t i v o e l f r e n t e i n t e r n a c i o n a l . L o q u e r o m p e e l fr e n t e e x t e r n o e s la d e c l a r a c i ó n d e l frente interno co m o principal. El pasaje de un frente a otro se opera dentro de una situación bélica. El hecho de que la población se encuentre armada f a c i l it a e s t a o p e r a c i ó n y s u é x i t o . A p e s a r d e q u e e s t e t i p o d e e n e m i g o i n t e r n o p u e d a o r i g i n a r se e n l a “ c o n s p i r a c i ó n ” , é l s e e j e c u t a , d u r a n t e t o d o e l p r o c e s o , t o m a n d o c o r n o v e c t o r e s t r a t é g i c o e l e j é r c i t o r e g u la r , c o n s t i tu y e n d o d e s d e el c o m i e n z o u n a “ g u e r r a c i v i l ” . E s im p o r t a n t e a d v e r t ir q u e , a p e s a r d e q u e m o d i fi q u e r a d i c a l m e n t e l a s i t u a c i ó n d e b e l ig e r a n c i a , e l p a s a j e d e fr e n t e n o g e n e r a l a d i m e n s i ó n d e p r o fu n d id a d e n e l t e a t r o d e o p e r a c i o n e s , s i n o q u e m a n t i e n e l a s c a r a c t e r í s t i c a s d e r eg u l a ri d a d d e l m i s m o . 3 . C u a n d o l a o p o s i c ió n , d es p u é s d e a b a n d o n a r e l j u e g o p a r l a m e n t a r i o o l a v í a d e r e p r e s e n t a c i ó n p o l í t ic a , y n o c o n t a n d o c o n s u f i c i e n t e a p o y o d e u n a parte considerable de las Fuerzas Armadas regulares, pasa a la clandestini d a d p a ra o r g a n i z a r s e , e s tr u c t u r a r s e y c o m e n z a r l a s h o s t i l id a d e s . D e e s a m a nera, este enem igo provo ca desde el inicio de las op eraciones y de forma p r o v i s o r ia ( n a d i e e n t r a e n l a c la n d e s t in i d a d c o m o o b j e t i v o p o l í t i c o , s in o apenas como un medio transitorio hasta conseguir medios suficientes - p o l í ti c o s o m i li t a r e s - p a ra o p e r a r e n s u p e r f ic ie ) u n a d i m e n s i ó n d e p r o f u n d id a d e n e l t e a t r o d e o p e r a c i o n e s . N o r m a l m e n t e , e n e s t e p r im e r m o m e n t o , e l p a r ti d o g u b e r n a m e n t a l tr a ta d e e n c u a d r a r a l a o p o s i c i ó n e n e l c a s o “b " t r a t a d o m á s a r r ib a ( i n f i l t r a c i ó n d e l e n e m i g o ) p a r a c o m b a t i r l o c o n m a y o r v i o l e n c i a y e f e c t iv i d a d , t r a t a n d o d e i m p e d i r q u e s e o r g a n i c e e n e l e s c e n a r i o p o l í ti c o i n t e r n o y q u e , e x t e r n a m e n t e , p u e d a c o n s e g u ir e l r e c o n o c i m i e n t o c o m o e j é r c it o r e g ula r , c o m o p a r t e b e l ig e r a n t e , p o r l a c o m u n i d ad i n t e r n a c i o n a l . A s u v e z, l a o p o s i c i ó n e n l a c la n d e s t i n i d a d i n t e n t a r á , p o r t o d o s
primer paso para que la guerra acabe. So lame nte un segundo paso puede garantizar que cese, a saber: el paso del poder de Estado para el proletariado. E sto será el com ienzo de la ‘ruptura del frente’ en todo el mundo d el frente de los intereses del capital: y sólo habiendo roto ese frente el pro letariado puede liberar a la humanidad de los horro res de la guerra, le dará los beneficios d e una paz duradera".
los medios, ganar prestigio entre la masa de la población y la aprobación de su a c c i o n a r i n te r n a m e n t e , y, e x t e r n a m e n t e , o b t e n e r e l r e c o n o c i m i e n t o ( g e n e r a l m e n t e p o r o c u p a c i ó n y c o n t r o l m i l it a r y a d m i n i s t r a ti v o d e u n a p a r t e d e l t e r r it o r i o n a c i o n a l ) c o m o p a r t e b e l ig e r a n t e d e u n c o n f l ic t o i n t e r n o , p a r a se r t ra t a d a c o n f o r m e l a c o n v e n c i ó n d e G i n e b r a y a c o g er s e a l d e r e c h o d e g ue r ra . A s í t a m b i é n s e c o n f i g u r a n las guerras revolucion arias.
Orden legal vs. orden jurídico E s p r e c is a m e n t e e n e s e m o m e n t o , e n e l c a s o d e la a p a r i c ió n d e u n “ e n e m i g o p o l í t i c o i n t e r n o ” q u e d is p u t a la u n i v o c i d a d j u r í d i c a y e l m o n o p o l i o d e l a v i o l e n c i a , q u e e l si s te m a l e g a l e n t r a e n c o l a p s o . E n e f e c to , e n e s t e m o m e n t o t o d o e l s i s te m a ju r íd ic o o p a rte d e l m is m o d e b e se r su sp en d id o p ara p o der c o m b a ti r a a q u e l q u e la p r o p i a le y p r o t e g e. E l E s t a d o d e b e s u s p e n d e r e l d e r e c h o a l a v i d a d e s u o p o n e n t e ( g a r an t iz a d o e n e l e s t a d o d e d e r e c h o ) p a r a p o d e r tr a n s f o rm a r l o e n s u e n e m i g o ( y a n o u n m e r o t ra s gr e so r q u e p u e d e r e p r i m i r ) y c o m b a t i rl o h a s t a l a m u e r t e . E n e s t e caso, la dirección política del Estado se transforma frecuentemente en comando militar, asumiendo, bajo el pretexto de la necesaria movilidad estratégica para restablecer la “la paz y el orde n”, el poder ejecu tivo de fac to y, lo qu e lo tom a excepcional, el poder de legislar y juzgar. De esa manera, el máximo ejecutivo e n c a m a t o d o s l os p o d e r e s c r e a n d o l a s l e y es c a s u í s ti c a m e n t e , e s d e c i r , c o n f o r m e l a s considere necesarias.33 La ley pierde la funció n reguladora de las relacione s sociales p a r a co n f o r m a r s e i n s t r u m e n t a l m e n t e d e a c u e r d o a l a s n e c e s id a d e s d e l c a s o . E n e l ú l t im o c a s o d e e n e m i s ta d a n a l i z a d o - e s d e c ir , e n e l c a s o d e a p a r i c i ó n d e u n e n e m i g o p o l í ti c o i n t e r n o q u e c o m b a t e a t r a v és d e l a v í a a rm a d a p o r e l c o n t r o l d e l m o n o p o l i o l eg í ti m o d e l a v i o l e n c i a - , p u e d e a c o n t e ce r q u e e n a lg ú n m o m e n t o d e l d e s a r r o ll o d e l c o n f l i c t o a r m a d o s e l le g u e a u n p u n t o d o n d e e l e q u i l i b r io d e f u er z as t o m a i n a p l i c a b l e u n a ú n i c a o r d e n l e g a l e i n e f i c a c e s l as d e c i s i o n e s p a r a e l m i s m o t e r r it o r i o .34 E n e s e m o m e n t o d e j a d e e x i s ti r u n ú n i c o E s t a d o . E l o r d e n d e j a de ser legal para responder a la lógica de la guerra. Las decisiones ya no son políticas, sino estratégicas; el orden social es el emergente de la situación de g u e n a : m o v i l i z a c i ó n t á c t i c a y r e s i s t e n c i a ; l a li b e r t a d d e p r e n sa s e l i m i t a a l a d i f u sión de no ticias y partes de guerra, etc.
33. LD, p. 262. 34- Un caso actual y emblemático de esta situación es el equilibrio estratégico entre el gobierno colombiano y las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colom bia (P A RC ). El primero no puede aniquilar a las segundas, pero éstas no consigu en tom ar el poder.
La multiplicidad de órdenes legales y la simultaneidad de centros decisorios son la clara sintomatología de un incuestionable diagnóstico: colapso jurídico. E s t e d i a g n ó s t ic o e s e ! r e f l e jo y l a r e s u l t a n t e d e l a d e s t r u c c i ó n d e l m o n o p o l i o d e l a violencia, de la ley y de la decisión. Es el caso de la disolución del Estado. Ya no h a y u n o r d e n j u r í d i c o ú n i c o , s i n o d o s , y l u c h a n d o h a s t a q u e u n o d e e l lo s c o n s i g a imponer su voluntad sobre el otro e instale nuevamente el Estado, o lo rechace d e f i n i t i v a m e n t e p o r u n n u e v o s i s te m a e c o n ó m i c o q u e s u b si s ta si n é l. T a n t o p a r a i n s ta l ar c o m o p a r a a c a b a r c o n el Estado, un poder absoluto deberá s e r c o n s t i t u i d o p a r a c r e a r u n o r d e n c o n s t i t u c i o n a l o d e c i s io n a l , p e r o a l g ú n o r d e n . D eberá erigirse un soberano instituye nte, inv estido de la legitim idad que la victo r i a e n el c a m p o d e b a t a l la le con fiere. En e ste caso, el líder, o Ja asamb lea, o lo que quiera que esté en el com and o de las fuerzas ven cedo ras, tom ará todas las medidas que con sidere necesarias para el caso, a pesar de que, com o adv ierte Sc hm itt,35 esa n e c e s i d a d e s t á d e t e r m i n a d a p o r s u p r o p i o a r b i t ri o , c o n f o r m e e l e s t a d o d e c o s a s sobre el que tenga que decidir. S o l a m e n t e d e e st a m a n e r a , o s e a , s o b e r a n a m e n t e , s e p u e d e re i n s t a u r a r u n E s t a d o . E s in t e r e s a n t e p e r c i b i r q u e e s p o r e l m i s m o p r o c e d i m i e n t o d e e x c e p c i o n a lidad soberana que se procura también lo contrario: la extinción del Estado. S c h m i t t n o s d i c e q u e “ d es d e e l p u n t o d e v i s t a d e u n a t e o r í a g e n e r a l d e l E s t a d o , l a d i c ta d u r a d e l p r o l e ta r i a d o ( q u e s e i d e n t i f i c a c o n p u e b l o ) , e n c u a n t o t r a n s i c i ó n a u n a s i tu a c i ó n e c o n ó m i c a e n l a c u a l e l E s t a d o se e x ti n g u e , p r e s u p o n e e l c o n c e p t o de una dictadura soberana”.36 U n e q u í v o c o f r e c u e n t e e s co n f u n d i r e l o r d e n l e g a l c o n e l o r d e n ju r í d i c o o e n t e n d e r a m b o s -c o m o s ie n d o e l m i s m o f e n ó m e n o . E n e l c as o e x c e p c i o n a l , e n q u e l a n o r m a e s r e d u c i d a a n a d a y l a d e c i s ió n s e t o m a a b s o l u t a, l o q u e se c o n s t a t a e s la a u s e n c i a d e l o r d e n legal, p e r o n o d e t o d o o r d e n . I n c l u s i v e e n e s t e á m b i t o l o ju r íd ic o co n sig u e fr a n q u e a r e l a c c e so a l c o n o c im ie n to . E n e fe c to , e sto a c o n te c e p o r q u e t a n t o l a n o r m a c u a n t o l a d e c i s ió n s o n , a m b a s , e l e m e n t o s c o n s t i t u t iv o s d e l o ju r í d i c o . A u n s i n o r d e n l e g a l r es t a e l o r d e n d e c i s o r i o y, p o r lo t a n t o , o r d e n ju ríd ic o . N o só lo la le y o rd e n a , sin o ta m b ié n la d e c is ió n . L o ju ríd ic o es o rd e n a miento, sea normativo o decisional. Si una voluntad ordena con su decisión, a u n q u e s e a s o b r e , c i n c l u s iv e c o n t r a , l a n o r m a , e s t a r á c r e a n d o u n o r d e n y , c o n s e c u e n t e m e n t e , l o j u r íd i c o . L a a u s e n c i a d e o r d e n l e g a l, l a fa l t a to t a l d e n o r m a , e l c a s o e x c e p c i o n a l , c o n s t i tu y e p r e c i s a m e n t e l o q u e c o n s i d e r a m o s l a “ m a t e r i a p u r a ” d e l o j u r í d i c o , p u e s p o r l a a u s e n c i a d e n o r m a t iv a t o d o d e b e s e r d e c i d i d o , t o d o d e b e s e r o r d e n a d o : e s
35. LD, p. 262. 36. LD, p. 263.
l o a b s o l u t a m e n t e o r d c n a b l e , l o p u r a m e n t e d e c i d i b l e . P o r s u v e z , la i li m i ta d a v o l u n t a d , l a p o t e n c i a a b s o l u t a , l a d e c i s i ó n l i b r e de t o d a y c u a l q u i e r o b l i g a c ió n e s su “forma pura”, pues ¿de qué forma se manifestaría el poder absoluto, la libre decisión, si no en la forma del enunciado imperativo, cuna formal de toda n o r m a t i v id a d ? D e a h í q u e n o s e a la f o r m a n i l a n o r m a , s i n o l a e x c e p c i o n a l i d a d y la d e c i s ió n q u e f u n d a m e n t e n , p a ra C . S c h m i t t , e l d e r e c h o . S i n e m b a r g o , d e s d e o t r o p u n t o d e v i s ta , ¿ q u é fo r m a p o l í t i c a p o d r í a c o n t e n e r e n s í m i s m a c o d a l a m a t e r ia p u r a d e l a e x c e p c i o n a l i d a d y a s u m i r , s im u l t á n e a m e n te, la forma pura de la decisión si no la dictadura? En último análisis, para C. S c h m i t t , só l o l a d ic t a d u r a e s s o b e r a n a . A s í , c o m o e l a v e F é n i x , e l s o b e ra n o s e a b a sobre las cenizas de la ley con el plumaje siempre renovado de la dictadura y, b l a n d i e n d o e n s u m a n o l a e s p a d a d e l a d e c i s i ó n , c o m o u n d e m i u r g o e n su m á x i m a p o t e n c i a , c e r c e n a r á s u p r o p ia v o l u n t a d p a ra o r d e n a r “ u n ” m u n d o .
Referen cias bibliográficas S c h m i t t , C a r l : E í co n c ep to d e lo p o lí tic o , M é x i c o D . F ., F o l i o , 1 9 8 4 ( C P ) . — T h é o l o g i e P a l it o qu e , P a r t s , G a l í i m a r d , 1 9 8 8 ( T P ) . — L a D i c t a d u r a, M a d rid , R e v i st a d e O c c i d e n t e , .1 9 6 8 ( L D ) .
CARL SCHMITT Y EL FEDERALISMO Luis M a r í a
B a n d i e ri *
✓'-> u a n d o s e t r a c a d e a b o r d a r la r e l a c i ó n q u e e l t í t u l o d e e s t e t r a b a j o p r o p o n e , 1 e n t r e n u e s t r o a u t o r y e l c o n c e p t o j u r í d i c o - 'p o l í ti c o d e f e d e r a c i ó n a p a r e c e d e inmediato una dificultad. El federalismo resulta un tema episódico en su obra - u n í n d i c e t e m á t i c o d e l a o p e r a o m n i a s c h m i t ti a n a r e g i st r a rí a e s c a s a s e n t r a d a s d e l t é r m i n o - . M á s a ú n , p u e d e s o s p e c h a rs e q u e s e tr a t a , a n t e s q u e d e u n a p r e s e n c ia r e s tr i n g i d a y a c o n t r a lu z , d e u n a a u s e n c i a a d e s i g n io . E n t o n c e s , a d e m á s d e r e s e ñ a r l o q u e d i c e s o b r e e l f e d e r a li s m o , c a b r í a p r e g u n t a r s e , t a m b i é n , e l p o r q u é d e l o q u e c a l l a . S c h m i t t e s u n a u t o r t a n v a s t o y p r o f u n d o q u e , c o m o t o d o s l o s d e su c a t e g o r í a , h a b l a t a m b i é n p o r s u s s i l en c i o s , d e j a n d o u n a s u e r t e d e “ e s c r i tu r a i n v i s i b l e ” q u e e l i n v e s t ig a d o r n o p u e d e d e s d e ñ ar . E l l e c t o r d e S c h m i t t a d v i e r te , a n t e t o d o , q u e c u a n d o n u e s t r o a u t o r s e r e f ie r e a l E s t a d o , a l a “ u n i d a d p o l í t ic a ” p o r e x c e l e n c i a , n o s u e l e d e t a l l a r l a s m o d a li d a d e s de su organización interna y, especialmente, de cómo se articula hacia adentro, f u n c i o n a l o t e r r it o r i a lm e n t e , e l p o d e r. A u t o d e f i n i d o c o m o ú l ti m o r e p r e s en t a n t e d e l ju s p u b li c u m e u r o p a e u m , S c h m i t t d e s t a c a e n e l E s t a d o s u c a p a c i d a d d e l o g r ar la paz interior, sin preguntarse demasiado por cuáles mecanismos se alcanza. Las p r e g u n t a s i n i c i a l e s , p u e s , p o d r í a n s e r f o rm u l a d a s a s í : ¿ c a b e e l f e d e r a l is m o d e n t r o de la estatalidad c lásica , propia de aquel ju s p u b li c u m y t a n c a r a a S c h m i t t ? ¿N u e s t r o a u t o r c o n c i b i ó o t r a s fo r m a s p o l í ti c a s t r a s c e n d e n t e s a a q u e l l a e s t a ta l id a d c l á s i ca? Si ese ir más allá se dio, ¿hubo lugar para el federalismo? E n p r i n c i p i o , a u n q u e l u eg o s e v e r á q u e e s t a c a r a c t e r i z a c i ó n r e s u l t a i n s u f i c ie n t e , c u a n d o n o s r e f e r i m o s a l f e d e r a li s m o , s e g ú n s u rg e d e l a l i t e r a tu r a j u r í d i c a c o r r i e n t e e n n u e s t r o p a í s , n o s r ef e r im o s a u n a f o r m a p a r t i c u l a r d e a r t ic u l a c i ó n t e r ri torial del poder. El control de un territorio por el aparato de poder del Estado p u e d e r ea l iz a r s e fu n d a m e n t a l m e n t e d e d o s m a n e r a s :
* Un iversidad Ca tólica A rgentina, Facultad de Derecho y Cien cias Políticas. Universidad de Orléan s (F ran cia), profesor invitado.
- O c o n un m odelo de articulación territorial del poder en que las partes n a c e n y d e p e n d e n de l to d o - e l c e n t r o - , q u e p o s ee e l m o n o p o l i o d e l c o n t r o l . - O c o n u n m o d e l o d e a r t ic u l a c i ó n t e r r it o r i a l d el p o d er d o n d e e l t o d o - e l c e n t r o - n a c e y d e p e n d e d e la s p a r t e s , e n t r e l as c u a le s y e l c e n t r o s e r e p a r t e n dicho control. E l p r i m e r o e s u n m o d e l o unitario o c e n t r a l i s ta . E l s e g u n d o e s e l m o d e l o fe d e r a l o m á s e x a c t a m e n t e “ fe d e r a t i v o " . L a A r g e n t i n a , p o r e j e m p o , e s u n E s t ad o f e d e r a t i v o c o m p u e s t o p o r e s t a d o s p r o v i n c i a l e s f e d e r a d o s . L a c o n f e d e r a c i ó n resulta un procedimiento de articulación territorial del poder donde un cierto número de E s t a d o s a c e p t a d e le g a r c ie r t a s c o m p e t e n c i a s a u n o r g a n i s m o c o m ú n s u p r a e s ta t a l. B a s t e n , p o r a h o r a , e st a s n o c i o n e s r u d i m e n t a l e s . S c h m i t t se f o rm a e n u n m e d i o j u r í d i c o - p o l í t ic o d o n d e l a s id e a s d e l o f ed e r a l y confederal están vivas y presentes. Después de todo, aquellas toman entidad en l a L o t a r in g i a y e l S a c r o I m p e r i o R o m a n o G e r m á n i c o , d o n d e s e d e s a rr o l la n a l d e as , ciudades y comunas, cada una de ellas con objetivos y alcances propios, sin perjuicio de estar relacionadas con los conjuntos más amplios del reino o e l i m p e r i o , o r ig i n á n d o s e a s í l a id e a d e l a u n i d a d c o m o u n a “c o n c o r d i a a r m o n i o s a ” , p r e s e n t e e n e l p e n s a m i e n t o m e d i e v a l .1 C u a n d o N a p o l e ó n d e r r ib a a l a n ti g uo imperio alemán, comprende que los múltiples principados alemanes no pueden sobrev ivir aislados y, para organizar la M itteleurop a, crea, b ajo su protectorad o, la C o n f e d e r a c i ó n d e l R h i n ( 1 8 0 6 - 1 8 1 3 ) , e x c l u id a P r u s ia . A l a c a íd a d e N a p o l e ó n , s e e s t a b le c e l a C o n f e d e r a c i ó n G e r m á n i c a ( 1 8 1 5 - 1 8 6 6 ) , i n t eg r a d a p o r t r e i n t a y ocho estados soberanos donde se cuentan un Imperio (Austria) y cinco reinos ( P r u si a , B a v i e r a , W u r t e m b e r g , S a j o n i a y H a n n o v e r ) . E l I I R e i c h a l e m á n s e o r g a n i z a e n 1 8 7 1 c o m o u n E s t a d o f e d e r a l, f o r m a d o p o r v e i n t i c i n c o e s ta d o s f ed e r ad o s b a j o h e g e m o n í a p r u s ia n a . E l C o n s e j o f e d e r a l , o B u n d e s ra t, e s t a b a p r e si d id o p o r e l rey de Prusia, que llevaba el título de emperador de Alemania y designaba al c a n c i l l e r d e l R e i c h . L a R e p ú b l i c a d e W e i m a r d e 1 9 1 9 e s f e d e r a l, p a r l a m e n t a r ia y d e m o c r á t i c a , s i b i e n l o s L a n d e r r e t e n í a n f a c u l t a d e s l i m i t a d a s . E n f i n , s e a n c u a l e s fueran las limitaciones y problemas que manifestaron estas confederaciones y f e d e r a c i o n e s , l o c i e r t o e s q u e u n j u r i s t a , e n l a A l e m a n i a d e p r i n c i p i o s d e l s ig l o X X , n o p o d í a e v i ta r l a r e f l e x ió n i n m e d i a t a s o b r e e l f e d e r a li sm o . 2
1. Ver O tro von Gierk e, Teorías Políticasde la EdadM edia, con. introducción de F. W. Maitland, traducción indirecta del inglés por julio Irazusta, Huem ul, Bueno s Aires, 1963, pp. 108-109. 2. Tras la Segunda Guerra Mundial, la Rep ública Federal Alem ana se configuró en 1949, como su nombre lo indica, bajo un sistema federativo. La República Demo crática Alemana,
E n l a v a s t a o b r a s c h m i t ti a n a , s ó l o h a y d o s t e x t o s d o n d e s e d e s a r r o ll a s u p e n s a m i e n t o s o b r e e l fe d e r a l is m o - E l p r im e r o e s la Teor ía de la C o n s t i t u c i ó n - V e r/ a s su n g s le h r e -, p u b l ic a d a e n 1 9 2 8 . L a o t r a , a p a r e c i d a e n 1 9 3 1 , a u n q u e r e ú n e e s tu d i o s p u b l i ca d o s y a e n 1 9 2 9 , e s E l
Guardián de la Con stitución -Der Hütter der
Verfassung- . R e s e ñ e m o s l o q u e a m b a s d i c e n s o b r e n u e s t r o t em a . E l p r i m e r o , Teoría de la Constitución, e s la ú n i c a o b r a d e S c h m i t t co n c e b i d a y desarrollada mediante el formato del tratado jurídico convencional y clásico. P o d r í a p e n s a r s e e n u n d e s a f ío d e n u e s t r o ju r i s t a r e n a n o a su s c o le g a s m á s r e c o n o c i d o s d e l a é p o c a : e s c r i b o e n i g u a l m o l d e q u e u s t e d e s, d i c i e n d o t o d o l o c o n t r a r i o de lo que inv eteradam ente repiten ustedes. Sc h m itt, que fue, al fin de cuentas, m á s j u r is t a - m á s
Kronjurist- d e la R e p ú b l ic a d e W e i m a r q u e d e l T e r c e r R e i c h ,
-Staatenbund - ( a l m o d o d e la C o n f e d e r a c i ó n d e 1 8 1 5 ) a l E s ta d o f ed e r al -Burulstaat( c o r n o e l I I R e i c h d e 1 8 7 1 ) . P a r a S c h m i t t , e n c a m b i o ,, n o e x i s t e n d i fe r e n c ia s e n t re ambas formas. Para él,
“fede ración [ e n e l s e n t i d o a m p l i o y a b a r c a t i v o s e ñ a l a d o ] e s u n a u n i ó n
permanente, basada en libre conveniencia y al servicio del fin común d e la autoconservación de todos los miembros, mediante la cual se cambia el total
status p o l í t i c o d e c a d a u n o d e lo s m i e m b r o s e n a t e n c i ó n a l fi n c o m ú n ” .4 L a federación da lugar a un nuevo status jurídico-político de cada miembro. El p a c t o f e d e r a l e s u n p a c t o i n t e re s t a ta l d e s ta tu s c o n v o c a c i ó n d e p e r m a n e n c i a
en cambio, como “Estado socialista de la nación alemana”, se configuró bajo un sistema unitario. Anteriormente, bajo el 111 Reich, la Ley de Plenos Poderes del 24 de marzo de 1933, que en los hech osdero gó la C onstitución de Weimar, otorgó la potestad legislativa al Gob ierno del Re ich, es decir, al Führer que designaba al gobernado r (Gauieiter) en cada uno de los distritos. La o rganiza ción de l Reic h fue asim ilándose {GieicKscKaitwng) a la organiza ción centralizada y uniforme del Partido Nacional Socialista Ob rero Alem án. Alemania, hoy, es un Estado federal. 3. Ver Cari Schmitt, “La Defensa de la Constitución”, trad. de Manuel Sánchez Sarto, prólogo de Pedro de Vega, Tecnos, Madrid, 1998, 2a. edición, p. 12. 4. Carl Schmitt, Teoría de la Constitución, traducción y presenta ción de Fran cisco Ayala, epílogo de Manuel García-Pelayo, Aliam a, Madrid, 1982, p. 348.
(toda federación es concertada para la “eternidad”, esto es, para la eternidad r e l a t iv a d e t o d a f o r m a p o l í t ic a , m o r t a l p o r d e f i n i c i ó n ) . T o d a f e d e r a c ió n , s e g ú n n u e s t ro a u t o r, r ep o s a s o b r e t r es a n t i n o m i a s o c o n tradicciones: 1 . D e r e c h o d e a u t o c o n s e r v a c i ó n v s. r e n u n c i a a l ius belli. 2 . D e r e c h o d e a u t o d e t e r m i n a c i ó n v s . i n t e rv e n c i o n e s . 3. E xistencia simu ltánea, por un lado, de la federación com ún y, por otro, de los Estados miembros. La esen cia de la federación reside, pues, en un dualismo de la existen cia política. Ta l coexisten cia de una unidad política general y de unida des políticas particulares da lugar a un equ ilibrio difícil. S e presenta, a nte todo, el problem a de la soberan ía: ¿serán soberanos los Estados federados y no la fede ración?, ¿o la federación es la única soberana y los Estados federados care cen de tal atributo? Se trata de soberanía, es decir, de una decisión (sobe rano es el que decide sobre el estado de excep ción ; en este caso, el que d ecide sobre su propia existencia po lítica o, inv irtiend o la fórmula, acerca de que un ex trañ o no decida sobre su propia existencia política). Si la decisión es deferida a un tribunal ju d ic ia l, ést e se to m a r ía in m ed ia ta m en te so bera n o , e n o tr as p ala b ra s, p o d er p o lítico existencial. La respuesta, según nuestro autor, tampoco puede consistir (según la teoría corriente e n su tiempo, y vigente entre nuestros constitucionalistas) en la distinción en tre confederación y federación: e n la confederación, los Estados federados son soberanos, y en el Estado federal, la soberanía reside en la federa ción m isma. Ya hemo s visto su rechazo de esa distinción, que no tien e en c uenta - a f i r m a - c ó m o s u rg e u n a d e c is i ó n s o b e r a n a e n c a so d e u n c o n f l i c to e n q u e e s té en juego la propia existencia d e la forma po lítica en cuestión. E n puridad, dice Sc hm itt, conforme aquel criterio dom inante, resulta que la con feder ación se disuelve siempre en caso de co nflicto, y que la federación se resuelve siempre, cuando m edia con flicto, en un Estado unitario. Sch m itt, citándolo a través de los escritos de Ma x vo n Seyd el, se refiere a las doctrinas de Joh n C alho un , que sirvieran a la argum entación de los confederados sudistas.5 C alho un no admitía que, al sancionarse en Norteamérica la Constitución federativa de 1787, los Estados federados hubiesen renun ciado a sus derechos soberanos, los State Rights, anteriores a la federación y en princ ipio ilimitados, salvo las com peten cias que expresamente se delegaron en la Co nstitución. Ca lhoun , com o Seyd el hará suyo,
5. Sch m itt solía adherir a la causa de los vencidos: victrix causa diis placuit, se d victa Caroni.la causa de los vencedores place a los dioses, pero la de los vencidos a Catón... y a Schmicr.
sostiene que una suma de competencias delegadas no transmite soberanía al delegado, ni im plica renu ncia a ella por parce del delega nte. Los estados federados
derecho a la anulación de las leyes y actos federales y, cuand o estuviese com pro m etida su seguridad y existen cia, un derecho a la secesión conservaban, pues, un
(lo que condujo a la guerra civil de 1861-65). Derrotada esa posición en el camp o de batalla (a partir de allí anulación y secesión equ ivalen a.rebelión y sobre las cuestione s entre Estados federados decide en último térm ino la Co rte Suprem a) no queda, según Sc hm itt, refutado por ello el argum ento calhouniano . Lo que ocurre es que la Constitución como tal ha cambiado su carácter y la federación ha cesad o: subsiste tan sólo una auto nom ía adm inistrativa y legislati va de los Estados federados; en otras palabras, una seudofederación. A continuación, nuestro autor se plantea cómo se diluyen las antinomias que afectan a la federación- La federación supone homogeneidad de todos sus m i em b r os . P a r a M o n t e s q u i e u , e s t a h o m o g e n e i d a d s i g n i f i c a b a q u e l o s f e d e r a d o s f u e r a n E s ta d o s r e p u b l i c a n o s , e s d e c i r , q u e - tu v i e s e n h o m o g e n e i d a d d e o r g a n i z a c i ó n p o l í ti c a . L a h o m o g e n e i d a d p o d r í a se r, t a m b i é n , d e n a c i o n a l id a d , d e r e li g i ó n , de c iv i l i z a c ió n , e t c . S c h m i t t p a r e ce p r i v i le g i a r la h o m o g e n i d a d n a c i o n a l de la población, esto es, para él, la homogeneidad de origen. Así.
la primera antinomia ( d e r e c h o a l a a u t o d e fe n s a y r e n u n c i a a l ius belli) se
diluye porque la homogeneidad con los otros federados excluye la hostilidad entre ellos. La segunda
antinomia ( a u t o n o m í a e i n t e r v e n c i ó n ) s e d i s u e l v e p o r q u e l a
v o l u n ta d d e a u t o d e t e r m i n a c i ó n s e p l a n t e a f r e n t e a u n a i n j e r e n c i a e x t r a ñ a , p e r o n o r e s u lt a e x t r a ñ a l a d e l a p r o p i a f e d e r a c i ó n . La
tercera antinomia ( d u a li sm o e x i s te n c i a l e n t r e f e d e r a c i ó n s o b e r a n a y E s t a
d o s m i e m b r o s s o b e r a n o s ) s e d i su e l v e p o rq u e l a h o m o g e n e i d a d e x c l u y e e l c o n f l ic t o e x i s t e n c i a l d e c i s iv o . C o m o l as cu e s t i o n e s d e l a e x i s t e n c i a p o l í ti c a p u e d e n p r e s e n t a r s e e n c a m p o s d i v e r s o s , s e d a a s í l a p o s i b i li d a d d e q u e l a d e c i s i ó n de una clase de cuestiones tales como, por ejemplo, de la política e xterior, c o m p e t a a l a f e d e r a c ió n y q u e , p o r e l c o n t r a r i o , l a d e c i s i ó n d e o t r a s , p o r e je m p l o , m a n t e n i m i e n t o d e l a s e gu r id a d y e l o r d e n p ú b l ic o d e n t r o d e u n E s ta d o federado, quede reservada al propio Estado miembro. No se trata de una divi s i ó n d e la s o b e r a n í a , p o r q u e e n c a s o d e u n a d e c i s i ó n q u e a f e c t e a l a e x i s t e n c i a p o l í t ic a c o m o t a l , l a t o m a r á p o r e n t e r o s e a l a fe d e r a c i ó n , s e a e l E s t a d o m i e m b r o . 6
6. Co ntra James M adisón en El Federalista, XX XíX , X LIV y XLV: se propone una soberanía distributiva, donde los estados federados retien en una porción no delegada, un residuo invio lable, y la federación e jerce sólo la delegada. Ello es posible porque el pueblo, organizado en
D o n d e h a y h o m o g e n e id a d , e l c a s o d e c o n f l i c t o d e c i s i v o e n t r e l a f e d e r a c i ó n y lo s Estados miembros debe quedar excluido. De otro modo, el pacto federal se c o n v i e r t e e n u n “s e u d o n e g o ci o j u r íd i c o n u l o y e q u í v o c o ” .7 E l t r ad u c t o r e s p a ñ o l d e l a o b r a , F r a n c i s c o A y a l a , a p u n t a e n e l p r ó l o g o , r e s p e c to de esta conclusión : s e la s i n g e n i a d e m a n e r a d e a s e g u ra r q u e t a n t o l a s fe d e r a c i o n e s c o m o l os E s ta d o s m i e m b r o s a p a r e z ca n a l m i s m o t i e m p o c o m o u n i ta r i o s y so b e r a n o s . Pero Sch m itt, en verdad, está señalan do com o propio de toda organización federativa la tensión conflictual en tre federación y federados, que puede llegar al pico de la situación excepcion al y resolverse por decisión soberana de la primera o de los segundos. Las antinom ias que están en la base de esa tensión con flictual pueden diluirse, para Schmitt, mientras la homogeneidad que ha llevado al fo ed u s o p a c t o originario, csiouya v»rtud ha cam biado el status de los federado^, se ma nteng a. E n el momento en que alguno de los federados sienta su propia existencia amenazada porque aquella homogeneidad se ha roto o no es reconocido como integrándola, e n t o n c e s , o e l fo ed u s se revelará como pa cto de origen de un Estado, en el fino fondo, “uno e indivisible”, o será quebrado por ejercicio de los derechos de anulación y secesión. En otras palabras, en el primer caso, a nte la situación e xcepcion al, la federa ción ejerce la soberanía irrenun ciable y devien e, en los hech os, un Estado centraliza do, y, en el segundo, el acto soberan o p roviene del Estado federado, que romp e la federación. La A u si ií ih m ez u st an d, la situación o estado de excepción , en ese caso, y cualquiera sea quien protagon ice la decisión (federación o Estado federado), da lugar al acto soberano y consecuente re-creación de un nuevo orden jurídico.8 De todos
ciudadanía, no en masa, manifiesta su voluntad soberana parcialmente en varias represen taciones: com o individuo, como miembro del estado federado, com o miembro de la federa ción. Ver Hamilton, Madison y Jay, El Federalista, prólogo y traducción de Gustavo R. Velasco, FCE, México, 6a reimpresión, 1998. Para Schmitt, este deslinde, esta especie de fin iu m re gu nd or um entre federación y estados miem bro de la m isma soberanía, no resulta concebible. En la situación excepcional, quien decida, federación o estado miembro, resulta plenamente soberano. 7. Op . cit., nota iv, p. 359. 8. So bre las dificultades de traducción de A u sn ah m ez us ta nd como “estado” o “situación” excep ciona l puede verse la no ta del traductor, Jean-Lo uis Sch legel, e n Théologie Politique, 1922,1969, Gallimard , 19 88, p. 15. Para otros desarrollos sobi;e el conc epto de soberano en Schmitt me remito a mi prólogo a Teología Política, Struhart y Cía., 2a edición, Buenos Aires, 1998.
m o d o s , l as ci r cu n s t a n c ia s b ie n a p un ta d as p o r S c h m i t t n o s i g n i f i c a r í a n u n a d e b i l i dad especial de la federación con respecto a otras formas de articulación t e r r i t o r i a l d e l p o d e r . B a s t a o b s e r v a r e l E s t a d o u n i t a r i o d e s c e n t r a l iz a d o i t a l ia n o o e s p a ñ o l ( “ E s t a d o d e r e g i o n e s ” o “ E s ta d o d e l a s a u t o n o m í a s ” ) , o e l c a so d e l R e i n o U n i d o d e l a G r a n B r e t a ñ a , p a ra a d v e r t ir la m i s m a t e n s i ó n e x i s te n c i a l e n t r e E s t a d o c e n t r a l y co m u n i d a d p a r t ic u l a r q u e n u e s t ro a u t o r a p u n ta c o m o m e o l lo a n t in ó m i c o y fo c o c o n f l i c ti v o d e l a f e d e r a c i ó n , c o n s i tu a c i o n e s e x t r e m a s y e x c e p c i o n a l e s c u a l es e l U l s t e r o e l P a í s V a s c o . H a s t a e n F r a n c i a , r ep ú b l i c a “ u n a e in d i v i s b l e ” p o r a n t o n o m a s i a , a p u n t a , s o b r e o tr o s , e l c a s o i n m a n e j a b l e d e C ó r c e g a . A t a l p u n t o q u e R a y m o n d B a r r e , e x p r im e r m i n i st ro f r a n c é s , m e d i o e n b r o m a m e d i o e n s e r io , p r o p o n í a d e v o l v é r s e la a G é n o v a . Volvamos a nuestro autor. Nos ha presentado las dificultades mayúsculas y t e n s i o n e s c o n f l i c t i v a s q u e , a su ju i c i o , a p a r e c e n a l l í d o n d e u n a f e d e r a c ió n e x i s t a . L u e g o a p a r e n t a d i s o l v e rl a s a c u d i e n d o a l r e c u r s o d e l a h o m o g e n e i d a d , especialmente la homogeneidad de origen, la homogeneidad nacional de un p u e b l o . P e r o a c o n t i n u a c i ó n , n o s p l a n t e a u n a n u e v a d i f i c u lt a d , e n l a q u e a q u e l la h o m o g e n i d a d a m e n a z a d e s tr u ir l a f e d e r a c i ó n . S e t r a t a d e u n a a n t i n o m i a s o b r e v i n i e n t e , q u e e n f r e n t a a d e m o c r a c i a y f e d e r a li s m o . A m a y o r d e m o c r a c i a , m e n o r e s f e r a p ro p i a d e lo s E s t a d o s f e d e r a d o s . D e m o c r a c ia y federación descansan, ambas, en el supuesto de la homogeneidad. El pensa m i e n t o d e S c h m i t t , c o m o s e sa b e , a p u n ta e n e s t e a s p e c t o a s e p a r a r la n o c i ó n d e d e m o c r a c i a d e la n o c i ó n d e E st a d o l ib e r a l -b u r g u é s . D e m o c r a c i a , p a r a S c h m i t t, e s u n a f o rm a p o l í ti c a q u e c o r r e s p o n d e a l p r i n c i p i o d e i d e n t id a d e n t r e g o b e r n a n t e s y g o b e r n a d o s , d e l os q u e m a n d a n y d e l o s q u e o b e d e c e n , d o m i n a d o r e s y dominados, esto es, identidad del pueblo y de la unidad política. Ello por la s u s t a n c i a l i g u a ld a d q u e e s s u f u n d a m e n t o y q u e s u p o n e , p a r e j a m e n t e , u n a b á s i c a h o m o g e n e i d a d , e n e l p u e b l o . P o r e l l o , e n e l d e s a r r o ll o d e la d e m o c r a c ia d e n t r o d e u n a f e d e r a c i ó n , l a u n i d ad n a c i o n a l h o m o g é n e a d e l p u e b l o t r as p a sa r á l as f r o n t e r a s p o l í t i c a s d e l o s E s ta d o s f e d e r a d o s y t e n d e r á a s u p r i m i r e l e q u i li b r i o d e la c o e x i s t e n c i a d e f e d e r a c i ó n y E s t ad o s f ed e r a d o s p o l í ti c a m e n t e i n d e p e n d i e n t e s , a fa v o r d e u n a u n i d a d c o m ú n . E l l o c o n d u c e a u n “ E st a d o f e d e r al s i n f u n d a m e n t o s f e d e r a l e s ”, 9 c o m o l os E s ta d o s U n i d o s o l a R e p ú b l i c a d e W e i m a r , s e g ú n n u e s t r o a u t o r . E n e l lo s , l a C o n s t i tu c i ó n t o m a e l e m e n t o s d e u n a a n t e r i o r o r g a n i z a c i ó n fe d e r a l y e x p r e s a la d e c i s ió n d e c o n s e r v a r l o s , p e ro e l c o n c e p t o d e m o c r á t i c o d e p o d e r c o n s t it u y e n t e d e to d o e l p u e b l o , a j u i c i o d e S c h m i t t , s u p r im e e l c o n c e p t o d e f ed e r a c i ó n . S e o r g a n iz a u n c o m p l e j o s i st e m a d e d i s t i n c i ó n d e p o d e r e s y d e s c e n t r a l iz a c i ó n , p e r o
9. Of). cit., nota iv, p. 369.
falca eí fundamento federativo: hay una unidad política (la unidad políti ca d e u n p u e b l o e n u n E s t a d o ) y n o u n a p l u r a li d a d d e u n i d a d e s p o l í ti c a s , q u e e s l o q ue s u p o n e la f e d e r a ci ó n p r o p i a m e n t e d i c h a . N o e x i s t e , a p u n t a S c h m i t t, u n p u e b l o b á v a r o , p ru s ia n o , h a m b u r g u é s e n l a C o n s t i t u c i ó n d e W e i m a r : s ó l o e x i s te e l p u eb l o a l em á n . S i n e m b a r g o , la c o n t r a d i c c ió n e n t r e d e m o c r a c i a y f e d e r a c ió n , d o n d e l a c o n s e c u e n c i a d e l a p r im e r a , e l p o d e r c o n s t i t u y e n t e d e l p u e b l o u n o y ú n i c o , s o c a v a l o s fu n d a m e n t o s d e la s e g un d a , n o p a r e c e h a b e r a f e c t a d o a S u iz a , p o r e je m p l o . U n a r e s p u e s ta m á s a f i n a d a n o s l a d a r á S c h m i t t e n l a s e g u n d a o b r a d o n d e s e e n c u e n t r a n r e f e r e n c i a s a l f e d e r a l is m o : D e r H ü t er d e r V e r f a ss u n g . E n e l la , s o s t ie n e q u e e l p r e s i d e n t e e s e l cu s t o d i o d e la C o n s t i tu c i ó n , c o m o p o d e r n e u t r o y s úp e r p a rt es . N o p o d r í a s e r lo u n t r i b u n a l j u d i c ia l o c o r t e c o n s t i t u c i o n a l p o r q u e , e n e s e c a so , s e l e t r as l ad a r í a l a d e c i s i ó n s o b e r a n a , c o n v i r t i é n d o s e l a C o r t e S u p r e m a o e l C o n s e j o C o n s t i tu c i o n a l e n s o b e r a n o s “ le g i sl a d o r es n e g a t i v o s " ( l a e x p r e s i ó n e s d e K e l s e n ) . D e t a l la l o s p e l ig r o s c o n c r e t o s q u e a c e c h a n a la d e f e n s a d e l a C o n s t i tu c i ó n q u e a s ig n a a l p r e s i d e n t e d e l R e i c h . P o r u n l a d o , l a e x i s t e n c i a d e p a r t i d o s d o t a d o s d e W e í ta n s c h a u u n g e n o c o s m o v i s i o n e s totales y enco ntrada s (el naciona lsocialism o y el comu nism o), es decir, partidos totalitarios. Cada uno de ellos trata de arrebatarle al Estado su prerrogativa p r o p i a m e n t e p o l í t ic a , e s t o e s , t r a za r la l í n e a d i v i s o r i a e n t r e e l a m i g o y e l e n e m i g o . A l l a d o d e e st o s p a r ti d o s t o t a l it a r i o s , s e m a n i f i e s ta n c o a l i c i o n e s p a r l a m e n t a r ia s l á b i l e s , q u e a c e n t ú a n t e n d e n c i a s p l u r a l is t a s , es d e c i r , p a r a n u e s t r o a u t o r , q u e f r ag m e n t a n l a u n i d ad p o l í t i c a . T a m b i é n c o n t r ib u y e a d e s a r t ic u l a r e l E s t a d o w e i m a r i a n o , p r o s ig u e n u e s t r o a u t o r, e l “ p o l i c r a t i s m o ” d e l o s d i v e r s o s s e c t o r e s d e la economía pública (correo, ferrocarriles, Reichbank, etc.) que se mueven c a d a u n o i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l o t r o y h a s ta c h o c a n d o e n t r e s í . P o r o t r a p a r te , a l h a b e r s e d a d o la r e p ú b l i c a d e W e i m a r u n a o r g a n i z a c ió n a l m i s m o t i e m p o p a r l a m e n t a r i a y f e d e r a l, c o n t i n ú a n u e s t r o a u t o r, r e su r g e l a a n t i n o m i a y a s e ñ a l a d a e n V e r/ as su ng sí eJ ir e e n t r e f e d e r a l i sm o y d e m o c r a c i a . S c h m i t t n o o c u l t a q u e l a o r g a n i z a ci ó n f e d e r a t iv a d e l a r e p ú b l ic a d e W e i m a r l e p a r e c e d e s e s t a b il iz a n t e p a r a e l E s t a d o , y d e l a fu n c i ó n p r e s i d e n c i a l d e g u a rd i á n d e l a C o n s t i t u c i ó n . E s t e p e l ig r o s e a c e n t ú a c u a n d o f e d e r a l is m o y p lu r a l is m o p o l í t ic o s e r ef u e r z a n mutuamente, consiguiéndose, dice nuestro jurista, “un doble quebrantamien t o d e l h e r m e t is m o y d e l a s o li d e z d e l a u n i d a d e s t a t a l ” . E n u n E s t a d o a l m i sm o t ie m p o f e d e r a l y p a r l a m e n t a r i o , e l f e d e r a l i sm o , s e g ú n n u e s t r o a u t o r , p u e d e ju s tific a r s e só lo d e d o s m a n e r a s: 1 s ) C o m o r e c u r so d e a u t é n t i c a d e s c e n t r a l i z a c i ó n t e r r it o r i a l , c o n t r a lo s p o d e res pluralistas y policráticos enquistados en el gobierno y en la actividad económica.
2 2 ) C o m o “a n t í d o t o c o n t r a l o s m é t o d o s p e c u l i a r e s d e l p lu r a l is m o d e lo s p a r t i d o s ” . 10 E s t a ú l ti m a e s u n a o b s e r v a c i ó n d e g r a n a c t u a l i d a d : l a r e a li d a d d e u n s is t e m a d e a r t i c u l a c i ó n t e r r i t o r i a l d e l p o d e r r e s i d e e n e l s is t e m a d e p a r t id o s . C o n p a r t id o s n a c i o n a l e s d e d i r e c c i ó n c e n t r a li z a d a , c o m o e n e l c a s o d e n u e s t r o p a í s , y m á s a ú n c o n s i s te m a s e l e c t o r a l e s d o n d e t a l e s p a r t i d o s m o n o p o l i z a n la r e p r e s e n t a c i ó n y la m a n e j a n a t r a v é s d e li s ta s ce r r a d a s , r e d u c i é n d o s e a s í, p o c o a p o c o , l a d e m o c r a c i a a u n e j e r c i c i o a u t o r r e f e r e n c i a l d e l o q u e s e h a l la m a d o e l e n g l o b a n t e “p a r t i d o d e lo s p o l í t ic o s ” , l a v a r i e d a d de las comunidades federadas se diluye en cacicazgos locales dentro de los b l o q u e s p a r t id a r io s . O t r a c o n s e c u e n c i a e s la a p a r i c ió n d e f e n s i v a d e p a r ti d o s p a r t ic u l ar i st a s , c o m o s e v e e n E s p a ñ a , I t a li a , E s c o c i a , e t c ., c o m o r e a c c i ó n s i m é t r i c a a lo a n t e r i o r . P o r l o t a n t o , y e s t o e x p l ic a l a i n a p l i ca b i li d a d , e n p r i n c i p i o , d e la r e f le x i ó n s c h m i t ti a n a e n V e r f a s s u n g s l e h r e al caso suizo, la a n t i n o m i a m á s v i r u l en t a s e d a r í a e n t r e f e d e r a c ió n y d e m o c r a c ia m o n o p o l iz a d a p o r p a r t id o s n a c i o n a l e s y c e n t r a li z a d o s . M u c h o s c o n o c e d o r e s d e S c h m i t t s o s t i e n e n q u e , si b i e n a d v i r ti ó la d e c l i n a ción del Estado-nación como forma política, jamás pudo superar el horizonte t e ó r i co e s t a t a li s ta . J o s é C a a m a ñ o M a r t ín e z a f i rm a , p o r e je m p l o , a n t e l a d ú p l ic e soberanía que otorga nu estro autor a la federación y a los miembros federados: “e s t a t e o r í a d e la f e d e r a c i ó n n o s m u e s t r a c l a r a m e n t e q u e l a f o r m a h i s t ó r ic a d e l E s t ad o n a c i o n a l u n i ta r i o s ig u e s ie n d o u n d o g m a d e l p e n s a m i e n t o d e S c h m i t t ” .11 “ N o d e j a l ug a r —d i c e p o r s u p a r t e F r a n c i s c o A y a l a — a u n t ip o d e o r g a n i z a c i ó n d e l a c o n v i v e n c i a p o l í t ic a d i s t i n t o d e l E s t a d o n a c i o n a l [ c e n t r a l iz a d o ] ” . 12G a r y U l m a n , p o r su la d o , r e s u m e a s í l a c u e s t i ó n : S c h m i t t c o n s i d e r a b a s u s t a n c i a l m e n t e a l f e d e r a li sm o c o m o u n a f a s e d e l p a s a je e n t r e e l m u n d o p l u ra l y p a r c ia l iz a d o d e lo s E s ta d o s N a c i o n e s y e l m u n d o c o n t e m p o r á n e o , q u e t ie n d e a l a u n i d a d h o m o g e n e i z a n t e . S c h m i t t p l a n t e a e n e l f e d e r a li sm o a l g u n a s a n t in o m i a s f u n d a m e n t a le s : p a r t ie n d o d e l p r es u p u e s to q u e u n a f e d e r a c i ó n e s u n c o n t r a t o d e s ta tu s e n t r e u n i d a d es m á s o m e n o s i g u a l e s, q u e a d h i e r e n a l a f e d e r a c i ó n c o n f in a l i d a d d e m u t u a p r o t e c c i ó n , g e s t ió n e i n t e g r a c i ó n , c o n l l e v a u n a p e r m a n e n t e t e n s i ó n e n t r e l a a u t o n o m í a d e l as u n i d a d e s fe d e r a d a s y l a in t e r v e n c i ó n f e d e r a l. C o n e l tiemp o, la mayor fuerza de la federación respe cto de las unidades federadas producirá una creciente centralización, mientras que la heterogeneidad de las
10. Op. cit., nota iii, p. 161. 11. José Caamaño Martínez, Eí Pensamiento Jur¡'d¿co-Poíít¿co de Cari Schmitt, prólogo de Luis Legaz y Lacambra, Porto y C ía, San tiago de Com postcla, 195 0, p. 159. 12. Of>. cit., nota iv, p. 17.
diversas unidades (ej.: los Estados Unidos) choca con el principio democrático d e l p u e b l o s o b e r a n o , q u e t r a s c i e n d e la s d i fe r e n c i a s e n t r e l o s E st a d o s m i e m b r o s y tiende a una única homogeneidad. En ese punto la contradicción se manifiesta i n s o lu b l e : s in h o m o g e n e i d a d l a f e d e r a c i ó n d e m o c r á t i c a n o p u e d e f u n c i o n a r ; p e r o, si la homogeneidad se logra, las diferencias resultan superadas y, de hecho, se r e a li z a u n E s t a d o u n i t a r io . U n p r o c e s o , p u e s , d e g r a d u a l r e d u c t i o a d unum.1^ E n S c h m i t t h a y u n a p e r m a n e n t e t e n s i ó n e n t r e l a n o s ta l g ia d e l j u s p u b li cu m e u r o p a e u m , d e r e c h o p ú b l i c o i n t e r e s t a t a l , y su p e r c e p c i ó n d e l a d e c l i n a c i ó n d e l a forma estatal. Es muy claro respecto a esto últim o cuan do prologa la reedición de E l c o n c e p t o d e l o p o l ít ic o : H a s t a l o s ú l t im o s a ñ o s l a p a r t e e u r o p e a d e l a H u m a n i d a d v i v i ó u n a é p o c a c u y a s n o c i o n e s j u r í d i c a s e r a n a c u ñ a d a s d e s d e e l p u n t o d e v i s t a e s ta t a l . S e s u p us o a l E s t a d o m o d e l o d e l a u n i d a d p o l í t i c a . L a é p o c a d e l e s ta t i sm o e s tá t e r m i n a n d o a h o r a . N o v a l e l a p e n a d i s c u t i r l o . C o n e l l o se t e r m i n a t o d a l a infraestructura de construcciones relacionadas con el Estado, que una c i e n c i a e u r o p e o - c é n t r i c a d e l d e r e c h o i n t e r n a c i o n a l y d e l d e r e c h o p o l í t i c o h a b í a e r i g i d o e n c u a t r o c i e n t o s a ñ o s d e t r a b a j o e s p i r it u a l . S e d e s t ro n a al Estado como modelo de la unidad política, al Estado como portador d e l m o n o p o l i o d e la d e c i si ó n p o l í ti c a . S e d e s t r o n a a e s t a o b r a m a e s t r a d e l a c o n c e p c i ó n e u r o p e a y d e l r a c i o n a l i sm o o c c i d e n t a l . P e r o s e m a n t i e n e n su s n o c i o n e s e i n c l u so s e m a n t i e n e n c o m o i de a s clásicas, a u n q u e h o y d í a l a p a l a b r a c lá s ic o s u e n a c a s i si e m p r e e q u í v o c a y a m b i v a l e n t e , p o r n o decir irónica.14 Se advierte, junto a la claridad de la toma de posición, el tono elegi aco respecto de la época que se cierra y un pronó stico om inoso resp ecto de la que se abre. Hay un a cierta ren uen cia a pensar más allá de la forma e statal. Nuestro autor es claro, p reciso y de seguim iento ine ludible en c ua nto a la pars ¿estruens respecto de lo que asoma tras la retirada de la estatalidad y el ju s p u b li cu m e u ro p a e u m , d o n d e a q u e l l a se e x p r e s a b a . R e c o g e l a f r a se d e P r o u d h o n , quien dice Humanidad quiere engañar
13. Gary L. Ulm én, en Paul Piccone y otros, La Rivoluzione Federalista, Settimo Sigillo, Roma, 1995. 14. Cari Schm itt, “La Noción de lo Po lítico”, en Revista de E studios Políticos, Instituto de Estudios Políticos, N 2 132, Madrid, noviem bre-diciembre 1963 , p. 6.
y alerta sobre la intensificación de la enemistad hacia posiciones absolutas que encub re el interv encio nism o h um anitarista. Pero, a la vez, desde la pars construens, n o a l c a n z a a c o n c e b i r u n a p l u r a li d a d s u p e ra d o r a de l a e s t a t a li d a d m o d e r n a , u n orden jurídico posestatal, tanto hacia adentro del Estado y la arti culación t e r r i o t o r ia l d e l p o d e r , c o m o h a c i a f u e r a d e lo s E s t a d o s, q u e s u c e d a s i n t r a i c i o n a r e n l o e s e n c i a l y v a l i o s o a q u e l ju s p u b li c u m m o r i b u n d o . P a r a S c h m i t t , la u n id a d p o l í t i c a e s t a t a l f u e e l u n u m necessarium-, a h o r a , m a r c h a m o s h a c i a u n a u n i d a d política de alcance planetario, que no podría cumplir con lo que el Estado con siguió
o á
intra: \a p az i n t e r io r , l a d e p o s i c ió n d e l a e n e m i s ta d i n t e s t i n a ; e n o t ra s
palabras, se perdería, a escala globa l, el vivere civile, l a d i m e n s i ó n c i v i l i z a t o r ia d e l a p o l í t ic a . P e r o a S c h m i t t n o l e i n t e r e s ó j a m á s c ó m o s e a r ti c u l a b a h a c i a a d e n t r o , f u n c i o n a l y t e r r i t o r i a l m e n t e , a q u e l l a p a z in t e r i o r . L o s e d u c e l a u n i ta s , p e t o n o Vo atrae la universitas, d o n d e s e a r t i c u l a n d i v e rs i d ad e s y d i fe r e n c i a s . A s í , d e j a a u n lado la corriente de pensamiento medieval, con culminación en Dante, luego r e a p a r ec id a c o n A l t u s io , q u e r e su lc a b a sa l p ar a l a n o c i ó n f e d e r a t i v a . L o s j u r i s c o n s u l t o s d e l m e d i o e v o h a b l a b a n d e u n a b ó v e d a d e universitates l o c a l e s o r d e n a d a s desde el d o m u s , e l vicus, la cívicas, la provincia, elregn um , el imperium. Es pro bab le q u e n u e s t ro a u t o r v i e s e e n e s ta c o r r i e n t e u n a m a n i f e s ta c i ó n d e l r o m a n t ic i sm o p o l í t i c o q u e s o l í a f u lm i n a r . ' A s í , p o r e j e m p l o , e n l a s fó r m u l a s d e A d a m M i il le r a c e r c a d e u n a c o n c e p c i ó n “ o r g á n i ca ” y e s t a m e n t a l d e l E st ad o c o m o u n a c o m u n i d a d su p e r io r d e c o m u n i d a d e s , t r a n s m i t id a s p o r l a o b r a d e G i e r k e y r e c o g id a s p o r u n c o n t e m p o r á n e o d e S c h m i t t , O c h m a r S p a n n . S c h m i t t p o l e m i z ó e n v a r ia s o c a s i o n e s c o n l as t e o r í a s o r g a n i c i s t a s q u e a s i m i l a b a n e l E s t a d o a l a s o tr a s c o m u n i d a d es , t a n t o l a s m e n o s c o m o l a s m á s a m p l i a s , a f e c t a n d o a s í l a s u m m a p o t e s t a s del soberano.15 En El concepto de lo político (1927) hace referencia expresa a Gierke, cuya teología p olítica, según n uestro autor, en la búsqueda de una unidad última, d e u n “ c o s m o s ” y d e u n “ s i s t e m a " r e s u l t a “s u p e r s t ic i ó n y r e m i n i s c e n c i a d e l a e s c o lástica m edieva l”.16 En El L e v i a t á n e n l a T e o r ía d e l E s t a d o d e T h o m a s H o b b e s ( 1 9 3 8 ) s e ñ a l a q u e lo s m e c a n i s m o s e s t a m e n t a l e s , g e n e ra d o r e s d e u n d e r e c h o d e r e s i st e n cia, cond uce n a la guerra civ il, cuando la m isión del Estado es po nerle un cierre definitivo.17 Pero su ataque se concentró especialmente sobre las concepciones
15. Un a de ellas fue en una confe renc ia de 19 30 en hon or de Hugo Preuss, discípulo de Gierke. Ver George Schwab, Cari Schmitt, la sfiáa dell’eccczion e, introducción de Franco Ferrarotti, traducción de Nicola Porto, Laterza, Barí, 198 6, p. 92. 16. Ca ri Schm itt, “El concep to de lo político”, trad. de Francisco Javier C on de, en Revista de Estudios Políticos, Doncel, Madrid, 1975, p. 118. 17. Cari Schmitt, El Leviatán en la Teoría del Estado de Thomas Hobbes, traducción de Francisco Javier Conde, Haz, Madrid, 1941, pp. 72-73.
p l u ra l is ta s d e H a r o l d L a s k i y G . D . H . C o l é , q u e , e n t re 1 9 1 4 y 1 9 2 5 , h a b í a n p r o p iciado, desde posiciones cercan as al socialismo inglés y los fabianos, la desc entra li z a c ió n y r e p a r t i ci ó n d e l p o d e r e s t a t a l. A u n q u e la s n o t a s p o l é m i c a s d e S c h m i t t s o n d e 1 9 2 7 , IK c u a n d o L a s k i y a h a b í a a b a n d o n a d o e l p l u r al is m o o p o l i c ra t i sm o , l e servían a nuestro autor para reafirmar su pensam iento nu clear de rechazo de toda forma de con testac ión o rec orte de la superioridad a d i n t r a del Estado. Nuestro autor, com o se sabe, desde los años 40 comienza a hablar de los imperios y de los grandes esp acios, los G r o s s e r a u m e , com o las form as política s surgidas tras la estatalidad. El mundo quedaría parcelado en una pluralidad de grandes espacios, pero com o pluralidad de unidades estancas. Habría, en otras palabras, un nuev o ju s p u bli cu m con men os protagonistas que el antiguo: “un equilibrio de varios grandes e s p a c io s q u e c r e e n e n t r e s í u n n u e v o d e r e c h o d e g e n t e s e n u n n u e v o n i v e l y c o n dimensiones nuevas, pero, a la vez, dotado de ciertas analogías con el derecho de gentes europeo de los siglos dieciocho y diecinueve, que también se basaba en un e q u i l i b r io d e p o t e n c i a s , g r a c i a s a l c u a l s e c o n s e r v a b a su e s t r u c t u r a ” . 19 N a d a n o s d i c e d e c ó m o s e o r g a n i z a r í a n a d i n t ra l o s g r a n d e s e s p a c i o s : s ó l o s a b e m o s q u e d e b e r í a n m a n t e n e r a l g u n a h o m o g e n e i d a d i n t e r n a y q u e a lg ú n E s t a d o e j e r c e r í a e n e l lo s u n p a p e l h e g e m ó n i c o ( e l e j e m p l o e s e l p a p el d e l o s E st a d o s U n i d o s r e s p e c t o a l r e st o d e A m é r i c a , l u eg o d e q u e l a d o c t r i n a M o n r o e e s t a b l e c i e r a lí m i t e s y e x c l u s i o n e s c o n f i g u r ad o r a s d e e s t e g r a n e s p a c i o ) . Los G r o s s e r a u m e se p l a n t e a n c o m o a l t e r n a t i v a a l g ra n p e l ig r o , a la r e m o c i ó n del k a t é j o n ( e s d e c ir , l o q u e r e t i e n e , a t a j a u o b s ta c u l iz a , c o n c e p t o r e c u r r e n t e e n la t e o l o g í a p o l í t i c a f i n a l d e n u e s t r o a u t o r ) . E l k a t é j o n a c t ú a e n t o d a é p o c a y e s, p o r lo tanto, variable con el decurso de aquellas. El katéjon asienta o mantiene el N o m o s e p o c a l y d es a p a r e ce c o n é l . 20 S e l o m e n c i o n a e n P a b l o d e T a r s o ( I I e p í s t o la a l o s te s a l o n i e n s e s , 2 , 6 / 7 ) , q u e l o c o n s i d e r a e l o b s t á c u l o o r e t a r d o , q u i t e n e tn u n c , e l q u e r e t ie n e a h o r a l a m a n i f e s t a c i ó n d e l A n t i c r i s t o . E l A n t i c r is t o d e S c h m i t t e s la s o b e r an í a g l ob a l, e l m u n d o u n o y u n i fo r m e c o r r e s p o n d i e n t e a l p e n s a m i e n t o t é c n i c o - i n d u s t r i a l . E l s i st e m a d e E s t a d o s n a c i o n a l e s e n p u g n a c o n t r o l a d a , c o n s t r u c ción de la racionalidad europea, edificadores al mismo tiempo, cada uno, de su propia paz interior, he allí el verdadero k a t é j o n p a r a S c h m i t t . N i n g u n a v i r t u a li d a d le ve, en ese sentido, a la provisoria federación, contrato temporario de status,
18. Op. cit., nota anterior, loe. cit. Un eco d e esre ataque al pluralismo “extrem ista" del “judío Laski” aparece en “El Concepto de Imperio en el Derecho Internacional” (1940), trad. de Francisco Jav ier Co nd e, Revista de Estudios Políticos, Mad rid, 194 Up . 9? . 19. Carl Schm itt, La Unidad del Mundo, Ateneo, Madrid, 1951, p. 2420. C arl Schm itt, Eí Nomos de la Tierra en el Derecho de G entes del jus publicum europaeum, trad. Dora Schilling T ho n, Estudios Internacion ales, Madrid, 19 79, p. 37 y ss.
itc de desestabilizaciones, que prefiere mostrar a contraluz o no mostrar .o dijimos al principio de este trabajo. Aunque, a pesar de su desconfianza ^ l as fo r m a s f e d e r a t iv a s , d e j ó s o b r e e l la s n o t a b l e s o b s e r v a c i o n e s j u r í d i c o ¡ticas, como hemos visto. Quizás -alguien ha señalado-, se consideraba el m o S c h m i tt co m o e l k a t é j o n i n t e l e c t u a l a l d i s eñ o m a l ig n o d e l a s o b e r a n ía lial desde la unidad política del mundo. De todos modos, advierte que un ¡nos de la tierra desaparece y no ha apuntado el otro todavía. No alcanza a ■sar si es posible un nuevo Nomos pluralístico donde la conflictividad se - d i ce y y u g u l e , s i n p r o c l a m a r su d e s a p a r i c i ó n , c o m o s u e ñ a l a s o b e r a n í a g l o mientras desarrolla sin pausa sus operaciones de policía humanitaria. S c h r n i t t a d v e r t í a u n a s u s t a n c i a l o p o s i c i ó n e n t r e e s t a t a li d a d y f e d e r a li sm o , e so d e c í a q u e e l E s t a d o f e d e r a l, s e u d o n e g o c i o ju r í d i c o n u l o y e q u í v o c o , s e t el v e, co m o e l f e d e r a li s m o h a m i l t o n i a n o , e n l a f o r m a d e E s t a d o u n i t a r i o m á s , en o s m a t iz a d o . H o y r e a p a r e c e e l f e d e r a l is m o d e r a í z l o t a r i n g i o - g e r m á n i c a , >t e ó r i c o m á s r e c i e n t e f u e r a P r o u d h o n , c o m o v i s ió n c o m p r e n s i v a d e l m u n d e l a so c i e d a d , n o c o m o s i m p l e f o r m a d e E s t a d o ( s u f ó r m u l a p o d r í a s e r, e n ■rde e p l u r i b u s , u n u m , d e l fe d e r a l is m o n o r t e a m e r i c a n o , l a d e e x u n o , p l u r e s ) . 21 n é j o n s c h m i t ti a n o e s t á r e m o v i d o . U n a s o b e r a n í a g l o b a l e s p o s ib l e . H a s t a •: p o c o , s e p e n s a b a q u e e s a s o b e r a n í a r e s id í a i m p e r s o n a l y u b i c u a m e n t e e n n e c a n i s m o s , s o p o r t e s y p r o g r a m a s a u t o s u f i c i e n t e s d e l a s r e d e s te c n o l ó g i c a s , o m u n i c a c i ó n , i n f o r m á t i c a s y f i n a n c i e r a s q u e r o d e a n e l p l a n e t a . 22 A l n o ;r un Leviatán visible, se lo suponía muerto o dormido. Después del 11 de i e m b r e d e 2 0 0 1 , L e v i a t á n d e b e m a n i f es t a rs e o t r a v e z, a h o r a p a r a a s eg u r ar e l o ante la amenaza del terrorismo global y “privatizado”. En esa buf e ra o a s ea d a n t e s c a n o s t o c a m o v e r n o s , y l a s r e f l e x io n e s s c h m i t ti a n a s p e r m i te n i lg u n o s v is lu m b r e s . D e c í a H o l d e r l i n q u e e n e l p e l ig r o c r e c e t a m b i é n l o q ue i . Y n u e s t r o a u t o r a g r e g a b a q u e , a l b o rd e d e l a b i sm o , e n l a s it u a c i ó n e x c e p a l , “l a m e n t e s e a b r e a l a r c a n o ” .
:4e remito a mi trabajo “El Federalismo Argentino en el Novecientos o de cómo irnos el siglo”, IV Congreso 'Naciorial de Cien cia Política, Ü CA -SAAP, Buenos Aires, noviembre 17 al 20 de 1999. /er Luis María Bandieri, “¿Soberanía Global vs. Soberanía Nacional? (Hacia una opo lítica Fed erativ a)”, Pon enc ia en las Primeras/ornadas Nacionales ¿e Derecho Ñ a m an Luis, RA , 14 al 1 6 de jimio de 2001 , RA.
LA CRISIS DEL ESTADO Y LOS “GRANDES ESPACIOS
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iguel
Á n g e l I r i r a r n e *
r -F - Jl p e n s a m i e n t o d e C a r l S c h m i t t d u r a n t e l os a ñ o s 2 0 y l o s p r i m e r o s 3 0 e stá I-*-’' Im arcad o por la centralidad del E stado. El alem án sitúa su perspectiva jurídic o - p o l í t i c a e n e l m a r c o d e l i us p u b li cu m e u r o p a e u m , e s a m a g n a c o n s t r u c c i ó n d e n t r o d e la c u a l e l o r d e n a m i e n t o e s t a t a l h a b í a c u m p l i d o l a m i s ió n h i s tó r i c a de e x t e r n a l iz a r e l c o n f l i c t o y d e a c o t a r s u d e s a r r o l l o . D i c h a i m p r o n t a e s t a n fu e rt e - p e s e a n o i n c i d ir m á s q u e s o b re u n a d é c a d a e n s e s e n t a d e l a b o r i n t e l e c t u a l - qu e muchas de las recensiones ulteriores de su trabajo resultan signadas por el “estatalism o” de aquella etapa. A sí, el mismo maestro del realismo p olítico italiano r e c i e n t e m e n t e f a ll e c id o , G i a n f r a n c o M i g li o , a n o t a : ( S c h m i t t ) n o s a b e li b e ra r s e d e l a n o s t a l g i a p o r l a e q u i v a l e n c i a e n t r e E s t a d o y P o l í t i c a , n o s a b e r e n u n c i a r d e f i n i t iv a m e n t e a l as se g u ra s e v id e n c i a s r a c i o n a l e s q u e t a l e q u i v a l e n c i a g a r a n ti z a; s u c u l tu r a j u r í d i c a l o l ig a a ú n a l h o r i z o n t e c l á s i c o d i s e ñ a d o p o r e l E st a d o m o d e r n o e u r o p e o y n o l e p e r m i t e d a r p o r i r r e v o c a b l e e l d e r r u m b e d e l i us p u b l ic u m e u r o p a e u m . 1 P e r o e n 1 9 3 3 S c h m i t t e s c ri b ía : H o y l o P o l í t ic o n o p u e d e se r d e fi n id o e n t é r m i n o s d e l E s t a d o ; m á s b i e n , e l Estado debe ser definido en término s de lo Po lítico.2 Y
en los años siguientes, su pen sam iento estará prog resivam ente caracterizado
p o r l a c o n v i c c i ó n d e q u e e l E s ta d o h a d e j a d o d e s er e l o b j e t o c e n t r a l d e la T e o r í a
* Facultad de Dere cho y Ciencia s Políticas, Universidad C ató lica Argentina. 1. En “Olere Schmitt”, exposición incluida en Le regolaritá della política, Giuffré Edicore, Milán, T. II, p. 755. 2. Staat, Betuegung, Voík, Hava, Hamburg, 1933, p. 15.
P o l í ti c a . T a l t r a n s f o r m a c i ó n s e r á e l r es u l ta d o c o n v e r g e n t e d e d o s d e c u r so s in t e l e c t u a le s a l o s q u e s i n t é t i c a m e n t e a l u d ir e m o s . E n p r i m e r l u g ar , e l s u r g i m i e n t o d e l c o n c e p t o d e “E s t a d o t o t a l ” . Y a e n 1 9 3 2 S c h m i t t h a b í a s e ñ al a d o : L a e c u a c i ó n E s t a d o = P o l í t ic a s e v u e l v e a l m i s m o t ie m p o i n c o r r e c t a y e n g a ñ o s a a l l í d o n d e e l E s t a d o y la S o c i e d a d s e i n t e r p e n e t r a n r e c í p r o c a m e n te, donde todos los asuntos previamente estatales se vuelven sociales y d o n d e t o d o s lo s t ó p i c o s “p u r a m e n t e ” s o c i a l e s e n v u e l v e n a l E s ta d o . . . E n t o n c e s l o s d o m i n i o s p r e v i a m e n t e “n e u t r a l e s ” - r e l i g i ó n , c u l tu r a , e d u c a c i ó n , e c o n o m í a - d e j a n d e s e r n e u t r al e s e n e l s e n t i d o d e n o r e l a c io n a d o s c o n e l E st a d o y n o p o l í ti c o s . C o m o u n c o n t r a c o n c e p t o p o l é m i c o a t a le s n e u t r a li z a c io n e s y d e s p o l i t iz a c i o n e s a p a r e c e e l E s t a d o t o t a l , y a n o a j e n o a n i n g ú n a s u n t o , p o t e n c i a l m e n t e a b a r c a t i v o d e t o d o s i o s c a m p o s , b a s ad o e n l a i d e n t i d a d d e l E s t a d o y la S o c i e d a d . 3 E s t e c o n c e p t o e s e la b o r a d o p o r e l a u t o r c o m o r e f l e x i ó n s o b r e l a s p r á c t i c a s d e l a R e p ú b l i c a d e W e i m a r , c o n s u s c o n t i n u o s f o r c e j e o s y a l te r n a t i v o s a c u e r d o s entre in tereses sociales organizados, que va cía al Estad o de su rol po lítico superior y t ra s c e n d e n t e a l o s m i s m o s . E n t a l e s c o n d i c i o n e s e l E s t ad o p i e r d e e l m o n o p o l i o d e l o P o l í t i c o , q u e s e v u e l v e d i fu s o e n t r e u n a p l u r a li d a d d e a c t o r e s s o c i a l e s , h a s t a el punto de generar la eventualidad de que la línea divisoria amigo-enemigo v u e l v a a a tr a v e s a r la p r o p i a s o c ie d a d n a c i o n a l , c o m o a n t e s d e l in i c i o d e l m u n d o “w e s t f a li a n o ” . D e e s t a m a n e r a e l “ E s ta d o t o t a l c u a n t i t a t i v o ” , c o m o S c h m i t t lo l la m a r á , s e c o n v i e r t e , p a r a d ó j ic a m e n t e , e n e l c o m i e n z o d e l o c a s o d e l E s t a d o c o m o o b j e t o c e n t r a l d e la T e o r í a P o l í t ic a . E l o t r o p r o c es o i n t e l e c t u a l c o n c i e r n e a l as e x p e r i e n c ia s t e c n o l ó g i c o - b é l i c a s q u e s e d e s a t ar í a n s o b r e e l m u n d o p o c o s a ñ o s m á s ta r d e . E l r e n a n o s e c o n v e n c e rápidamente de que la guerra aérea, por una parte, y la radiofonía, por otra, s i g n a r á n la d e c l i n a c i ó n d e l E s t a d o c o m o u n i d a d s i g n i f i c a t iv a e n l a p o l í t ic a m u n dial. En las conferencias pronunciadas a partir de 1939, y recopiladas en una e d i c i ó n d e 1 9 4 1 , S c h m i t t re c o n o c e e x p r e s a m e n t e q u e e l si s te m a e u r o p e o d e E s t ad o s s o b e r a n o s , q u e h a b í a e m e r g i d o d e l a d e c a d e n c i a d e l f e u d a l is m o , e s t a b a a t r a v e s a n d o s u c r i s is t e r m i n a l e n l a m e d i d a e n q u e n u e v a s t e c n o l o g í a s m i li t a r e s y c o m u n i c a c i o n a l e s c r e a b a n m o d o s d e o r g a n iz a c ió n d e l e s p a c io , q u e e n t r a b a n e n c o n f l i c t o y r e l a ti v i z a b a n l a i m p o r t a n c i a d e l a s f r o n t e r a s b a s a d as e n l a s c o o r d e n a d a s b id i m e n s i o n a l e s d e l a s o b e r a n í a t e r r i t o r ia l .
3. Der Beg riff des Politischen, Edición de 1932, Duncker &. Humblot, Berlín.
Es decir que, mientras por una parce la difuminación del concepto de “lo Po lítico ” desnaturaliza al Estado, por otra éste resulta desbordado y sus ilusiones a u t á r q u i c a s q u eb r a d a s p o r la s n u e v a s d i m e n s i o n e s d e l c o n f l i c t o g l o b a l . E n s u m a , es la crisis d e l a s ob e ra n ía , e n s us c a r a s t a n t o i n t e r n a c o m o e x t e r n a , l o q u e i m p u ls a rá a S c h m i t t a b u sc a r n u e v o s h o r i z o n t e s p a r a su r e f l e x ió n . A s í q u e , e n e l á p ic e d e la S e g u n d a G u e r r a M u n d i a l , e l p e n s a d o r a l e m á n e s t im a r á q u e e l c o l a p s o d e l o r d e n w e s t f a l ia n o a b r e e l c a m i n o p a r a l a c o n f o r m a ción-d e los “gland es espacios” { G r o s s r a u m e ) c o m o n u e v o s e l e m e n t o s o r d en a d o re s d e l a p o l í t ic a m u n d i a l. S e t r a t a d e b l o q u e s r e g i o n a l e s o c o n t i n e n t a l e s , e s t r u c t u r a d o s e n t o r n o a u n p o d e r d e n a t u r a l e z a i m p e r i a l y e x p re s a d o s e n s i s te m a s j u r í d i c o s y económicos diferenciados. E n l ug a r d e l a n o c i ó n m i c r o e s p a c i a l d e u n territorio c e r r a d o , c o r o l a r i o d e l concepto clásico de un Estado soberano -anota Kervegan—tendría que a d o p t a r se l a n o c i ó n d e u n e s p ac io d e l í m i t e s i n d e f in i d o s o , m á s b i e n , f l e x i bles; no los de un Estado sino los de un Im perio.4 Y G . B a l a k r i sh n a n e x p l i ca : U n R e ic h n o e r a , e n su v i s i ó n , u n E s t a d o e n e l s e n t i d o c o n v e n c i o n a l , en canto su campo de acción política se extendía mucho más allá de sus p r o p i a s f r o n t e r a s te r r i to r i a l e s . E n c o n t r a s t e c o n l a e n t i d a d p o l í t i c a m e n t e n e u t r a , t e r r i t o r i a l y b u r o c r á t i c a d e l E s ta d o , p o s e í a u n a d i n á m i c a y u n a “ i d e a " h i s tó r i c a q u e d e t e r m i n a b a l o q u e c o n s t i tu í a u n a a m e n a z a a l a s e g u r i d ad c o l e c t i v a d e l m á s a m p l í o G r o s s r a u m . 5 ¿ Q u é p a p e l p o d í a j u g a r e st a n o c i ó n e n l a p a n o p l ia c o n c e p t u a l d e la d ip l o m a c i a n a c i o n a l s o c i a l i s ta , s e g ú n lo i n d i c a e l s ó l i t o re p r o c h e a n t i s c h m i t t ia n o ? A l g u n o e n l a p r im e r a e ta p a d e l a g u e r ra , m i e n t r a s d u ró e l p a c t o R í b b e n t r o p - M o l o t o v ; s e r e c u e rd a n a l r e s p e c c o la s c o n c e p c i o n e s e x p r e s a d a s p o r e l r e f e r id o M i n i s tr o a l e m á n a S u m n e r W e l le s r e s p e c t o d e P o l o n i a . P e r o n i n g u n o m á s ta r d e , c u a n d o e l c o n f l i c t o s e d e s p e ñ e e n u n a W e l t b ü r g e r k r i e g de base racista en la que rigen los c o n c e p t o s d e “e n e m i s ta d a b s o l u t a” , c u y a e x tr a n e i d a d a l p e n s a m i e n t o d e S c h m i t t h a b í a n c a p t a d o t e m p r a n a m e n t e l o s l ib e l i s ta s d e la s S S .
4. Jean-Fran^ois Kervegan, “Carl Schmitt and “World Unity”, en The challenge o f C a r l Schmitt, Chamal Mouffé (ed.), London-New York, Verso, 1999, p. 63. 5. Ghopal Balakrishnan, T h e Enerrry, London-New York, Verso, 2000, p. 237-
Es un hecho que Ja idea del G r o s s r a n m h a b í a s i d o s u g e r id a a S c h m i t c p o r la reflexión sobre la Doctrina Monroe.6 Y que hacia mediados de 1940 todavía e x i s t í a n i n d i c i o s d e q u e l o s E st a d o s U n i d o s p o d í a n a c e p t a r e s e m o d e l o c o m o b a s e p a r a l a r e o r g a n i z a c ió n d e l o r d e n m u n d i a l : e l 6 d e j u l i o d e a q u e l a ñ o e l s e c r e ta r i o d e E s t a d o E a r ly m a n i f e s ta b a q u e n o h a b í a i n t e n c i ó n d e p a r t e d e l g o b i e rn o d e i n t e r v e n i r e n n i n g ú n p r o b l e m a t e r r it o r i a l e n E u r o p a o A s i a . A e s t e G o b i e r n o l e g u s t a rí a v e r a p li c a d a u n a D o c t r in a M o n r o e p a r a c a d a u n o d e e so s c o n t i n e n t e s . 7 N i e l d e r r o t e r o u l t e r io r d e l c o n f l i c t o , n i l a d i a r q u í a s u r gi d a d e s u d e s e n l a c e favorecerían, en cambio, tales concepciones. De hecho, los dos grandes triunfa d o r e s a l b e r g a b a n v i s i o n e s n i v e l a d o r a s d e l s i st e m a m u n d i a l f u t u r o : o b v i a s e n l a c o n c e p t u a l i z a c i ó n m a r x i s t a - le n i n i s t a d e l a h i s to r i a , p o r u n l a d o , y p r e v a l e n t e s e n los p oU cy -m ak ers n e o w í l so n i a n o s d e l o s E s ta d o s U n i d o s , p o r o t r o . A e s t e ú l t im o r e s p e c t o , e l S c h m i t t d e 1 9 4 3 n o s e h a c í a i lu s i o n e s : H o y l o s E s ta d o s U n i d o s i n t e n t a n a f ir m a r se e n A f r ic a y e l p r ó x i m o O r i e n t e; e n e l o t r o e x t r e m o d e l g l o b o e x t ie n d e n s u m a n o h a c i a C h i n a y e l A s ia C e n t r a l . L l e n a n l a T i e r r a e n t e r a c o n u n s i st e m a d e p u n t o s d e a p o y o y v í as a é r e as , y p r o c l a m a n e l “ S i g l o A m e r i c a n o ” p a r a n u e s t r o p l a n e t a . Y a n o s e puede hablar de límites, por generoso que se sea al determ inarlos.8 E n g e n e r a l , p u e d e e s t a b l e c e r s e q u e l a s u e r t e h i s t ó r i c a d e l a i d e a d e lo s “g r a n d e s e sp a c i o s ” es c o r r e l a t i v a d e l a p r e v a l e n c i a e n l o s E s t a d o s U n i d o s d e v i s i o n e s m e n o s “ m e s i á n i c a s ” y m á s g e n u i n a m e n t e p l u r a l is t a s q u e l a s q u e d e s p u n t a r a n e n 1 9 1 7 . E n e s t e s e n t i d o n o d e j a d e s er i l u s tr a t iv o r e f l e x i o n a r s o b r e l a p e r s p e ct iv a d e S a m u e l H u n t i n g t o n , e n e s a o b r a a l a q u e l as a c t u a l e s c i r c u n s t a n c i a s m u n d i a le s h a n o t o r g a d o u n a i n e s p e r ad a p u b l ic id a d . E l e x V i c e c o n s e j e r o d e S e g u ri d ad
6. “En su forma original, la Doctrina Mon roe era el prototipo d el orden del Grossraum. E l principio de la Doc trina consistía en que la totalidad de! hem isferio occidental era republi cano y con stituía un mundo aparte... En la medida en que el poder am ericano se expandió a lo largo del siglo XIX, esta Doctrina adquirió todos los rasgos auténticos del principio de un Grossraum: una co ncep ción planetaria de los espacios po líticos delineada por una visión estratégica interpretada por un poder guardián”. En Balak rishn an, op. cit., pp. 237-238 . 7. Ibíd., p. 239. 8. Cambio de estructura del derecho internacional, Madrid, Instituto de Estudios Políticos, ju nio de 194 3, p. 34.
N a c i o n a l c o n c i b e a ü í a l as “c i v i li z a c i o n e s ” —n o c i ó n q u e s i n d e m a s i a d o e s fu e rz o p u e d e a v e c i n a r s e a l a d e " g r a n d e s e s p a c io s ”- c o m o l o s s u j e t o s d e u n o r d e n m u n d i a l r e n o v a d o . S i e l la s s o n l o s a c t o r e s n a t o s d e l c o n f l i c to - y e s t o e s l o q u e i m a n t a e l i n t e r é s p e r i o d í s t i c o s o b r e la o b r a - , e l la s s o n t a m b i é n l o s n a t u r a l e s s p o n s o r s d e una paz viable: E n l a e r a q u e e m e r g e - d i c e H u n t i n g t o n - lo s c h o q u e s d e c i v il iz a c i o n e s s on e l m a y o r d e s a fí o a l a p a z m u n d i a l , y u n o r d e n i n t e r n a c i o n a l b a s a d o e n la s c i v i l iz a c i o n e s e s l a m á s s e g ur a s a lv a g u a r d ia c o n t r a l a g u e r r a m u n d i a l . 9 N o s e r í a d e s c a r t a b l e , e n s u m a , q u e, e n u n m o m e n t o e n q u e l o s E st a d o s U n i d o s r e d e s c u b r e n l as c o m p l e j id a d e s i n s o n d a b l e s d e c i e r t o s e s c e n a r i o s r e g i o n a l e s y l a n e c e s i d a d r e c u r r e n t e d e c o n s t r u i r e n e l lo s n u e v o s e q u i l i b r io s , e l c o n c e p t o d e lo s “ g ra n d e s e s p a c i o s ” v u e l v a a t e n e r u n a o p o r t u n i d a d h i s t ó r i c a .
9. Tke cíask o f civili^atiorus, New Yo rk, S im ón
UMA VISIÓN DE LA POLÍTICA MUNDIAL CONTEMPORÁNEA EN CLAVE SCHMITTIANA
H o r a c i o C a g n i *
í -r -T jn l a s n u m e r o s a s o b ra s d e d ic a d a s a C a r l S c h m i t t e n e s ta r e i i a i s s a n c e de la ú lti[ C « J m a d é c a d a - r e n a c i m i e n t o s c h m i t ti a n o q u e a f o r t u n a d a m e n t e a lc a n z ó a la A r g e n t i n a - se a r g u m e n ta , a m e n u d o , q u e l a p r o d u c c i ó n i n t e m a c i o n a l i s t a d el ju ri sta a le m á n h a si d o co m ú n m e n te p o sp u est a e n ara s d e e x a lt a r la te m á ti c a esp e c í f ic a m e n t e c o n s t i t u c i o n a l - p o l ít i c a d e su o b r a , c o s a q u e r e s u lt a e v i d e n t e m e n t e i n j u s ta , d a d a l a e n t id a d y c a li d a d d e la t e o r é t i c a s c h m i t ti a n a e n d e r e c h o i n t e r n a c i o n a l . P a r a l e l a m e n t e , e l d e s e n l a c e d e l a p o l í ti c a m u n d i a l lu e g o d e l f in d e l bipolarismo y la caída del Muro de Berlín, han demostrado la proyección y v a l i d e z d e l a s p r e m i s a s d e l ju r i s t a a l e m á n , o r i e n t a n d o l a a p r o x i m a c i ó n a su o b r a h a c i a e s te p l a n o , h a s t a e n t o n c e s c o n s i d e r a d o a l g o s e c u n d a r i o . E l lo s u c ed i ó a l punto tal que, luego del suceso inicial, le sucedió una fatigosa repetici ón y e x é g e s is a c a d é m i c a . H o y , c u a l q u i e r i n t e r e s a d o e n l as t es is d e S c h m i t t c o n o c e s us a p o r t e s a l a t e o r í a d e l o s g r a n d e s e s p a c i o s , s u e n f o q u e e n e s e n c i a d i f e r e n t e d e la visión nacionalsocialista, su concepción del Imperio como herencia de la c o m p l e x i o o p o s it o r u m c r i st ia n o - r o m a n a , e t c . P o r e n d e , n o e s n e ce s a r io d e t e n e r s e m a y o r m e n t e e n l a e x p l i c it a c i ó n d e l l eg a d o i n t e m a c i o n a l i s t a s c h m i tt ia n o , s i n o e f e c t u a r u n a a p r o x i m a c i ó n a l a p o l í ti c a planetaria actual siguiendo las claves de dicho pensamiento- De este modo, se e v i d e n c i a rá a ú n m á s l a r el e v a n c i a y p e r m a n e n c i a d e l a o b r a d e S c h m i t t. S a b i d o e s q u e e l K ro n j' um t p r á c t i c a m e n t e s e r e fu g ió e n e l d e r e c h o i n t e r n a c i o nal y sus implicancias geoestratégicas y geopolíticas, al fracasar su intento de t r an s f o rm a r s e e n e l m e n t o r i n t e l e c t u a l d e l I I I R e i c h —r e o r i e n t a n d o e l a c c i o n a r d e l g o b i e r n o h a c i a u n a v e r t i e n te m á s c a t ó l i c a - , y a l e n f r e n t a r s e c o n l o s e l e m e n t o s m á s r e c a l c i t r a n t e s d e l r é g i m e n n a z i , e n f r e n t a m i e n t o q u e l le g ó a s e r le r i e s g os o . E n
* Conicet-Universidad Nacional de Lomas de Zamora.
1938 el centro de gravedad europeo era la política exterior alemana; Schmitt, q u e h a b í a r e e l a b o r a d o su t es i s d e ! a m i g o - e n e m i g o e x t e n d i é n d o l a a l p l a n o i n t e r nac iona l, com enzó sus análisis desde una teoría espac ial (Raum theorie).1El jurista h a b í a c o m p r e n d i d o e l c a m b i o r a d i c a l q u e e s t a b a su f r ie n d o e l E s t a d o t r a d i c i o n a l , y que un nuevo ordenamiento mundial lo estaba reemplazando. E n l a é p o c a e n q u e S c h m i t t c o m e n z a b a a e s c r i b ir s o b re p o l í t i c a i n t e r n a c i o n a l , e l i u s p u b l i c u m e u r o p e o , a q u e l l a c o n s t r u c c i ó n ju r í d i c a q u e r e p r e s e n t a b a c a s i c u a t r o s ig lo s d e f a st ig i o i n t e l e c t u a l y c u l tu r a l d e O c c i d e n t e , e s t a b a e n f r a n c a d e c l i n a c i ó n . E l p r i n c ip a l a c t o r d e e s t e o r d e n , e l E s t a d o - N a c i ó n , s e a s o m a b a a l a b is m o q u e s ig n i f ic ó e l s e g u n do c o n f l ic t o m u n d i a l, S c h m i t t v is lu m b r ó e n t o n c e s q u e l a e m e r g e n c i a d e l o s d o s g r a n d e s p o d e re s p a n i n t e r v e n c i o n i s t a s e x t r a e u r o p e o s —l a U n i ó n S o v i é t ic a y l o s E s ta d o s U n i d o s - c o n d i c i o n a r í a n l a r e l a c ió n i n t e r e s ta t a l c lá s ic a h a s t a a l te r a rl a p r o f u n d a m e n t e , m i e n tr a s q u e l a t é c n i c a d e s e n c a d e n a d a c o n d u c i r í a a l a n e u t r a l i z a c i ó n d e l a c u l t u r a y p r o p e n d e r í a a u n u n i v e r s a l i sm o s i n r e s p e t o por las identidades.
Vigencia de los Grandes Espacios frente al universalismo S c h m i t t e n u n c i ó p o r p r i m e r a ve z , e n u n c o n g r e so d e l a U n i v e r s id a d d e K i e l e n 1 9 3 9 , s u t e o r í a d e l G r o s s ra u m , e n c u y o c e n t r o a d m i tí a u n a p l u r a li d a d d e g r an d e s e s p a c io s r e a li z ad o s s e g ú n s u s u s t a n c i a h is t ó r i c a , e c o n ó m i c a y c u l tu r a l . D i c h a t es is era contrapuesta a un derecho internacional basado en principios universales y una visión global del mundo, visión que no sólo era geográfico-espacial sino i d e o l ó g ic a , t a n t o m a r x i s ta l e n i n i s t a c o m o h e m i s f é r i c o - o c c i d e n t a l , e s d e c i r n o r t e a m e r i c a n a . F r e n t e a e s t a p o s ib i li d a d , p r o p o n í a u n a d o c t r i n a M o n r o e e u r o p e a , a l e s t il o d e l a a m e r i c a n a , c o n l a c r e a c i ó n d e u n G r o s s r a u m a u t o c e n t r a d o c o n r es p e to d e su s p a r t es c o m p o n e n t e s . S c h m i t t s e o p o n í a , d e e s te m o d o , a l L e b e n s m u m n a c i o n a l s o c i a l i s ta d e c o n n o t a c i o n e s g e o p o l í ti c a s ra c i s t a s .2
1. Al respecto se ha escrito mucho. Véase el cásicod e Joseph Bendersky, C ari Schmiu teórico d d Reich, Bologn a, U Mulino , 1 989 , p. 291 y ss. 2. C arl Sc hm itt escribió a fines de los 30 diversas obras al respecto. Véase e n particular Ií concettod'Impero neldiritto intemazionale, Roma, Settitno Sigilo, 1 996. U na recopilación de ensayos schmirtianos de aq uella época en Escritos de P olítica Mundial. Bue nos Aires, Heracles, 1995. Observ aciones sobre el Grossraum y su diferencia con las teorías nazis en el estudio preliminar de Horacio Cag ni a dicha edición.
E s t a l u ci d e z e n l a d e s c r i p c i ó n d e l p r o c e s o y e v o l u c i ó n q u e s e g u í a l a p o l í t ic a i n t e r n a c i o n a l n o s e a c o m p a ñ ó d e u n a e x p l i ci ta c i ó n . e x h a u s t iv a y c o h e r e n t e r e s p e c t o d e l n u e v o o r d e n i n t e r n a c i o n a l q u e a d v e n í a y, m á s a l lá d e a l g u n o s e sb o z os , t a m p o c o e x i s t ió u n a p r o p u e s t a su p e r a d o r a d e l a r e l a c i ó n e n t r e E s t a d o y s o b e r a n í a . O b v i o e s q u e la u r g e n c i a d e a q u e ll o s ti e m p o s d e c o n f l i c t o c o n s p i r a b a n c o n t ra u n a p r o s p e c t i v a r e f l e x i v a y c a l m a , p e r o l o c i e r t o e s q u e e l K r o n j u ri s t n o f o r m u ló un orden político posestacal concreto, incluso en sus celebrados ensayos de p o s g u e rr a so b r e l a u n id a d d e l m u n d o y e l o r d e n p l a n e t a r i o c o n s e c u e n t e a l 4 5 . 5 E s p e c í f ic a m e n t e , e n l a p a r t e p o s i ti v a o c o n s t r u c t i v a , n o s e p u e d e d e r iv a r m u c h o d e S c h m i t t , p e r o , e n l a p a r t e n e g a t iv a o c r í t i c a , e n c o n t r a m o s la s i n v a r i a n te s d e u n p e n s a m i e n t o d e g r a n a c t u a l i d a d . E l ju r i s t a a le m á n s i e m p r e f u e r e f r a c t a r io a t o d a i d e a d e E s t a d o m u n d i a l , d e u n i d a d d e l m u n d o y u n i p o l a r is m o ; s i e m p r e s e o p u s o a l a s te s is p a n i n t e r v e n c i o n í s t a s d e E s t e y O e s t e , p a r t i c u l a r m e n t e a l a c o n cepción hemisférica estadounidense como “última línea global”. E l c o n c e p t o d e G r o ss r au m s c h m i tt i a n o , d e a l g ú n m o d o , s e e m p a r e n t a b a c o n una línea de pensam iento germana que venía de la G ran G uerra, la Raumtheorie, q u e p i v o t e a b a s o b r e e l c o n c e p t o d e M it tl eu rop a , u n e s p a c i o g e o g r á f i c o e u r o p e o c e n t r o - o r i e n t a l d o n d e l a p o t e n c i a a l e m a n a i r r a d ia r a s u in f l u e n c i a , p a r t i c ip a n d o a s í d e u n m u n d o d e i m p e r i o s m á s v a s to s q u e l o s E s t a d o s n a c i o n a l e s e u r o p e o s . P e r o e l p r o p i o c o n c e p t o d e M it tle u ro p a e s e q u í v o c o , p o r q u e s i e m p r e d e p e n d i ó d e l o s a v a t a r e s h i s t ó r i c o s y p o l í t ic o s d e l V i e j o C o n t i n e n t e . A u s e n t e d e l l é x i c o p o r m u c h o s a ñ o s -d e s p u é s q u e e l I I I R e i c h l o h a b í a c o m p r o m e t i d o - , e l t é r m i n o C e n t r o e u r o p a e m p e z ó a se r r e i v in d i c a d o , e n l o s a ñ o s o c h e n t a del recien tem en te pasado siglo, por escritores de los países de la órb ita soviética c o m o M i l á n K u n d e r a , C z e s la w M i l o s z y o tr o s , c o m o a l t e rn a t i v a a l a E u r o p a O r i e n tal del Pacto de Varsovia. Era, si se quiere, una forma velada de nacionalismo i d e n t it a r io . L u e g o d e l a c a í d a d e l M u r o d e B e r l í n , e m p e z ó a s e r m o n e d a c o r r i e n t e ,
3. En el prólogo a la reedición de 1 96 0 de E l conceptoáe lo político, ScVimitt reco no ce el fin del Estado-Nación. Para él, el Estado tenía vigencia en una época histórica bien aco tada, nacido con e l principio de soberanía de Bod in en e l siglo XVI . E n una carta del 3/7/49 enviada a Norb erto Bobbio -actu alm ente en poder de Piet Tom missen - afirma: “Siento cad a vez más que el término ‘Estado’ está emparentado con un período histórico: vale sólo de Hobbes a Hegel. Todo el resto no es más ‘Estado’. Sostengo que se induce a error a la gen te al hab lar de Estado en el M edioevo o del Estado de Genghis-Kh an". Alessandro Camp i, en su breve pero clarificador trabajo “Gra nde spazío con tra universalismo. Carl Sch mit t e il diritto intemaziona le” -contenido en su libro Schrmtt, Freund, Miglio. Figuri e temi del realismo político europeo, Firen-e, Acrópolis, 19 96 - recono ce que Sch m itt no ha llegado a pensar en profundidad el orden político plane tario posterior al fin del Estado-Nación.
a l p u n t o q u e H e n t y K i s si n ge r , la R e i n a I s a b el y M a d e l e i n e A l lb r i g h c h a b l a r o n d e Europa Central, mientras que los gobiernos inglés y americano creaban su propia secció n dedicada al área. De acuerdo a las variables y miradas empleadas -geo grá f i c a , c u l tu r a l , e t n o l i n g ü í s t i c a , r e li g io s a , h i s t ó r i c a , e c o n ó m i c a y p o l í t i c a - la M it tle u ro p a p u e d e v a r i a r r a d i c a l m e n t e su s lí m i t e s . E n 1 9 5 4 , e l g e ó g r a fo K a r l Sinnhuber consideró dieciséis definiciones distintas de Centroeuropa: la única parte del continente que no figuraba en ninguna era la península ibérica, y las ú n i c a s r e g io n e s q u e e n t r a b a n e n t o d a s e r a n A u s t r ia , B o h e m i a y M o r a v i a . 4 L o q u e r e s u l t a i n d u d a b l e e s q u e ia c a í d a d e l M u r o y l a c o n s i g u i e n t e r e ti ra d a y p o s t e r i o r im p l o s ió n y a u t o d i s o lu c i ó n d e la U R S S h a n v u e l t o a c o l o c a r s o b r e e l tapete el tema de la M it tl eu róp a , p o r c o r r i m i e n t o h a c i a e l e s t e d e l e je g e o p o l í ti c o de las fuerzas coín cide nte s en el área. E l r e o r d e n a m i e n t o d e la s it u a c i ó n i n t e r n a c i o n a l p o s t e ri o r a 1 9 9 0 s u p o n e n u e v a m e n t e u n a r e f l e x i ó n s o b re e l n o m o s t e r r e s t r e e n s u s e n t id o m á s p r o f u n d o . El nom os —del griego nemein—h a ten ido, a través del tiemp o, tres grandes significados: apropiación/distribución/apacentamiento (este término implica g e s t i ó n y p r o d u c c i ó n ) , e s d e c ir q u e s u p o n e n o s ó l o c r e a r u n a l o c a l i z a c i ó n s i n o u n orden. El nom os es la forma inmediata en que se hace visible, en cu anto al espacio, la ordena ción política y social de un pueblo... es la medida que distribuye y divide e l s u e lo d e l m u n d o e n u n a o r d e n a c i ó n d e t e r m i n a d a , y , e n v i r t u d d e e ll o , r e p r e s e n t a l a f o rm a d e l a o r d e n a c i ó n p o l í t i c a , s o c i a l y r e l ig i o s a . ’ S c h m i t t c o n s id e r a q u e e l m a r n o c o n o c e u n i d a d a lg u n a d e e s p a c io y d e r e c h o , a s e n t a m i e n t o y o r d e n a m i e n t o ; s ó l o “l a ti e r r a es m a d r e d e l d e r e c h o ’' . S i b i e n e l m a r p o s e e r i q u e za s , es a b s o l u t a m e n t e l i b r e , s i n d o m i n i o e s t a t a l y, p o r e n d e , a b i e r t o t a n t o a l a p e s ca c o m o a l a n a v e g a c i ó n m e r c a n t i l y a l a b e l i g e r a n c i a . L a diferencia entre la mentalidad terrestre y la marítima el autor la desarrolló en T i e r r a y M a r y o t r o s e s c r i t o s , y l u e g o l e a d i c i o n ó e l e s p a c i o i l im i t a d o d e l a i r e , cuyo d om inio transformaba todas las dim ension es de la soberanía territorial y la estructura internacional.
4- Al respecto, ver Timothy Garrón Asch, Storia del presente. Della caduca del M uro alie gu er re ne i Ba lca rti, Milano, Mondadori, 2001, p. 301. 5. Carl Schmitt, Eí Nomos de la Tierra, Madrid, Centro de Estudios Constitucionales, 1979, p. 53. De ahora en más, cuando en una cita no se especifica autor, es que la obra referida pertenece a Schm itt.
E l d e s e n l a c e d e l a S e g u n d a G u e r r a M u n d i a l c o l o c ó a E u r o p a f r e n t e a ! d e sa f íe d e u n n u e v o n o m o s e p o c a l . E l e j e m p l o m a y o r d e d i f ic u l t a d d e c o n s t i t u c i ó n d e un g r a n e sp a c i o l o s ig u e p r es e n ta n d o d i c h o c o n t i n e n t e - m a l g r a d o e l é x i to d e la U n i ó n E u r o p e a - , c u a n d o s e e n f re n t a c o n t e m a s c a n d e n t e s e n d o n d e l a s s in g u la r i d a d e s d e lo s p u e b l o s s o n m a y o r e s , c a s o s d e E u r o p a d e l E s t e y l o s B a l c a n e s . D e s p u é s d e 1 9 4 5 , p o da E u ro p a d e s e m p e ñ ó u n p a p e l d e s e g u n d o o r d e n e n l a política internacional: los verdaderos dueños del tablero mundial eran las dos s u p e r p o t e n c i a s q u e , e n r a zó n d e la m u t u a d e t e n t e , j u g a b a n a s u s r es p e c t i v o s sa t é l i te s y a l i a d o s d e c i d i e n d o l as p o l í t i c a s d e é s t o s . N i s i q u i e r a l a F r a n c i a g a u l li s ta , n i m e n o s a ú n G r a n B r e t a ñ a , p a ra n o h a b l a r d e l a s e m i o c u p a d a A l e m a n i a , e s ta b a n e n c o n d i c io n e s d e c r e a r un a p o l í ti c a e x t e r io r r e a l m e n t e e u r o p e a . N o h a b l e m o s d e los países del Tercer Mundo, condenados a hacer de gendarmes de uno y otro b a n d o , s e g ú n e l c a s o . Y , d e p r o n t o , e l fi n d e l b i p o l a r i s m o p u s o a l V i e j o C o n t i n e n te en un rol protagónico para el cual estaba poco preparado, pues las fronteras d i s e ñ a d a s e n Y a l t a h u b i e r o n d e s e r ló g i c a m e n t e r e v i s a d a s . Esto se evidenció con el desmembramiento de Yugoslavia y la guerra entre S e r b i a , d e u n l a d o , y E s lo v e n i a y C r o a c i a , d e l o t r o , p r o d u c t o d e l a l i q u i d a c i ó n d e l E s t a d o y u g o s la v o . L a c o m u n i d a d i n t e r n a c i o n a l , e m p e z a n d o p o r lo s E st a d o s U n i dos, no hizo entonces ningún esfuerzo para reconocer la independencia de E s l o v e n i a y C r o a c i a . L a C E E , c o n e x c e p c i ó n d e A l e m a n i a , t e n ía u n a p e r ce p c i ó n c o n f u s a y u n a a c t it u d e x p e c t a n t e . S ó l o e l g o b i e r n o a l e m á n t u v o , d es d e el c o m i e n z o , u n a p o s i ci ó n f i lo c r o a t a y f a v o ra b l e a l a i n d e p e n d e n c i a . R e a l m e n t e , c o n e s c r e c o n o c i m i e n t o , A l e m a n i a —p o r v e z p r i m e r a d e s d e 1 9 4 5 y pa r a d is g us to d e su s a n t i g u o s a d v e r s a r i o s - s e a u t o r r e c o n o c í a c o m o p o d e r e n e l c o n t i n e n t e . B e r l í n —c o n s e c u e n t e m e n t e c o n e l fi n d e l b i p o l a r is m o y l a u n i fi c a c i ó n a l e m a n a n u e v a m e n t e a c t u a b a e n l a M it tle u ro p a . L a C o m u n i d a d E u r o p e a t e r m i n ó p o c o d e sp u é s s ig u i e n d o e l e j e m p l o g e r m a n o . I n s p ir a d o s p o r l a i n d e p e n d e n c i a e s lo v e n a y c r o a t a , m á s l a se p a r a c i ó n p a c í f i c a d e C h e c o s l o v a q u i a e n l a R e p ú b l ic a C h e c a y E s l o v a q u ia , e l m a p a e u r o p eo e m p e zó a poblarse de n uevos actores, nuevos pueblos que h abían reencontrado sus E s t a d o s. S e r c e n t r o e u r o p e o s e c o n v i r t i ó e n u n o r g u l l o . C o m p a r a d a c o n l a r e al id a d g e o p o l í t ic a d e E u r o p a O r i e n t a l v E u t o p a O c c i d e n t a l , E u ro p a C e n t r a l e x i s te c o m o a n t i h i p ó t e s i s p o l í ti c o - c u l t u r a l ; se r c e n t r o e u r o p e o e s u n a W e í ta n s ch a u u n g y n o una Stoatstfngehorigkeít, es un d e s a f ío p a r a e l s i st e m a i m p e r a n t e d e l o s t ó p i c o s . 6
6. Estos con cepto s de Gyorgy fConrad en Timoth y Ga rrón A sch, Los fruto s d e l a adv er si da d, Buenos Aires, Planeta, 1992, p. 209.
El sinceramiento producido por el desenlace de 1945 había dejado al mundo dividido en dos bloques políticos, militares e ideológicos contrapuestos, surgiendo así el bipoiarismo, que pasó po r diversas facetas, desde la “guerra fría” hasta la d isten sión. Debemos destacar que las potencias líderes de ambos bloques se basaban en principios panintervencionistas a escala planetaria: el triunfo del socialismo y el colectivismo econ óm ico en un caso, y la imposición de las ideas de mercad o y comer cio m undial y la exten sión d el mito de la libertad en todo el orbe, en el otro. Precisa m e n t e , e n f r e n ta n d o e s t o s d os m o d o s d e i m p o n e r u n c o n t r o l d e l o r d e n i n t e r n a c i o n a l -co ntr a el universalismo de la hegem onía mundial por parte de los dos países que ya h a b í a v i s lu m b r a d o A l e x i s d e T o c q u e v i l le c o m o r e c t o re s d e l f u t u r o - , e s q u e A l e m a nia y Japón hab ían tratado de impo ner sus ideas de predom inio en “grandes espacios” delimitados.7 Es por ello que toda p osición alternativa n o fue tolerada luego de Yalta. Los dos bloques, actores del bipoiarismo, plasmaban la clásica confro ntació n del criterio geopolítico terrestre -e n la línea de Kjellen y M ack ind er- con e l marítimo (aeronaval) de M aha n y Spykm an. A mb os bloques tenían sus respectivos brazos arma d o s d e c o o p e r a c i ó n y d e fe n s a m u t u a . L a O r g a n i z a c i ó n T r a ta d o d e l A t l á n t i c o N o r t e - c u y o e m b r i ó n h a b ía n g e s ta d o e n 1 9 4 1 W i n s t o n C h u r c h i l l y F r a n k l i n R o o s e v e l t c o n la Carta del A tlán tico - surgió en Bruselas en m arzo de 1 948 por iniciativa de un grupo de países europeos, a los cuales al añ o siguiente se les un ieron los Estados U nid os. El P a c t o d e V a r s o v ia n a c i ó e n m a y o d e 1 9 5 5 c o m o c o n t ra p a r t id a d e la O T A N , c o n l a U R SS y sus países satélites com o integrantes. Después de cuatro décadas de en frenta mientos y vaivenes, el fin d el “socialismo real”, cristalizado en 198 9 c on la caída del Mu ro de Berlín y la consigu iente autodisolución de la U n ión S ov iética demostró, de m o m e n t o , e l t r iu n f o d e la c o n c e p c i ó n m a r í t im a s o b r e l a c o n t i n e n t a l . E n O c c i d e n t e f ue f á c i l c o n c l u i r q u e , t e r m i n a d o a s í e l b i p o i a r i s m o , l o s p o s tu lados del “mundo libre” y sus ideales de economía de mercado y democracia m u n d i a l h a b í a n t r iu n f a d o . C o m o s i em p r e , se p e n s ó e n t e n d e r l e s u n a m a n o a l o s a n t ig u o s r i v a l e s, l o s p o b r e s y f r a c a sa d o s p u e b l o s d e E u r o p a d e l E s t e . L a r e c e t a e r a s im p l e : a p l ic a r u n a t e r a p ia d e r e c o n v e r s i ó n , p r i v a t iz a c i o n e s y a y u d a c r e d i t i c ia d e l F o n d o M o n e t a r i o I n t e r n a c i o n a l . P a r a O c c i d e n t e , s e tr a t a b a d e a c t u a r rá p id o , p u e s s u b y a c ía u n t e m o r : p a r a l e l a m e n t e a l d e s m a n t e l a m i e n t o d e la s i n s t i tu c i o n e s comunistas preexistentes, la evolución de estos países podía orientarse no sólo h a c i a si s te m a s a f i n e s c o n l a s d e m o c r a c i a s o c c i d e n t a l e s s in o t a m b i é n p r o c l i v e s a l a s d i c ta d u r a s n a c i o n a l i s t a s . 8 P e r o , c l a r o e s t á , p a r a a se g u ra r e l n o r m a l y b e n é f i c o
7. Sc hm itt lo clarificó en plen a guerra: “La lotta per i grandi spazi e Filusione am ericana ”, Lo Stato XIII, Roma, 1942. 8. El interro gante de Zbigniew Brzezinski, El gr an fr ac aso . Nacimiento y muerte del Com unis mo en el S. XX, Buenos Aires, Vergara, 1989, p. 302. Del mismo autor: “Post Comuntst Nationalism”, Foreing Affairs, Vol. 6 8 , N s 5, W inrer 1989/90.
d e s a r r o l l o d e e s t e p r o c e s o d e d e m o c r a t i z a c i ó n , e r a n e c e s a r i o i n c l u i r a t o d o s e s to s nuevos pueblos en una misma organización de defensa común. Y entonces se e m p e z ó a h a b l a r d e am p l i a r la O T A N . L a a m p l i a c ió n d e d i c h a o r g a n i z a ci ó n e n e l E s t e n o e s o tr a c o s a q u e l a e x p a n s i ó n d e l a t la n ú s m o e n e l c o n t i n e n t e e u r o a s iá ti c o . U n o d e lo s p r i n c i p a l e s a s e so r e s e n p o l í t i c a i n t e r n a c i o n a l d e lo s E s ta d o s U n i d o s , Z b i g n i e w B r z e z i n sk i , h a s i d o e l g r a n i m p u l s o r d e l a e x t e n s i ó n h a c i a e l e s t e de l a U n i ó n E u r o p e a y d e l a O T A N , o r g a n i z a ci ó n e n l a c u a l l os E st ad o s U n i d o s s o n l a p r i n c i p a l p o t e n c i a . S e g ú n B r z e zi n s k i, l a r e u n i f i c a c i ó n a l e m a n a y l a c a í d a d e lo s r e g í m e n e s s o c i a l i s ta s e n E u r o p a O r i e n t a l , u n i d a a l a d e s a fo r t u n a d a e x p e r i e n c i a d e la guerra balcán ica, acon sejan la incorp oración a la OT A N de los países europeos c e n t r o - o r i e n t a l e s e , i n c l u s o , d e R u s i a , e n u n “ p l a n p a ra E u r o p a ” . E s te p l a n s u p o n e l a c o n s o l id a c i ó n d e l a p r i m a c í a e s t a d o u n id e n s e , t ra n s f o rm a n d o a l c o n t i n e n t e europeo en un “bloque-llave” frente al Islam y a Asia. Henry Kissinger -por f o r m a c i ó n a ú n m á s c e r c a n o a l a realpolitik q u e s u c o l e g a - t a m b i é n s o s t i e n e q u e l as r e l a c i o n e s t r a n s a t lá n t i c a s d e E s t a d o s U n i d o s s o n p r i o r it a r ia s p a r a e l s ig l o X X I , y e l a l c a n c e y e x t e n s i ó n d e l a O T A N s ig n a r á l a p o l í ti c a a t l á n t i ca d e l o s E st ad o s U n i d o s , c o n l a cr e a c ió n , d e u n a i o u a t r a n s a t lá n t i c a d e l i b r e c o m e r c i o . P o r ú l t im o , B r z e z i n s k i a f ir m a l a n e c e s id a d d e c o n s e r v a r e l l i d e ra z g o e s ta d o unidense actuando en el espacio euroasiático, pues considera a los Balcanes euroasiáticos; entonces, el interés estadounidense consiste en evitar que otras p o t e n c i a s l o e x c lu y a n d e t a n v a s t o e s p a c io , q u e d e l a m a n o d e W a s h i n g t o n p u e d e a b r i r s e t o t a l m e n t e a l a e c o n o m í a d e m e r c a d o y a l a d e m o c r a c i a l ib e r a l . 9 M i e n t r a s l a d i r ig e n c i a d e l os E s ta d o s U n i d o s p i e n s a e n t é r m i n o s d e G r o s s r a u m - m a t i z a d o d e v o l u n t a d d e p o d er , d e s t i n o m a n i f i e s t o e i n t e re s e s e c o n ó m i c o s p r i v a d o s - E u ro p a s ig u i ó a f er r a d a a u n a m e n t a l id a d c a m p a n i l ís t i c a . A f i n e s d e 1 9 9 6 , l o s p a í s e s in t e g r a n t e s d e e s ta o r g a n i z a c i ó n , r e u n i d o s e n B r u s e la s , d e b í a n a r m o n i z a r s u s p u n t o s d e v i s t a c o n m i r a s a u n a a c c i ó n c o n j u n t a f u t u r a . F r a n c i a , q u e t i e n e u n p u e s t o e n e l m e c a n i s m o m i li ta r d e l a O T A N d e s d e 1 9 9 5 , p r o p i c i ó h a c e r d e la i d e n t i d a d e u r o p e a d e d e f e n s a y s eg u r id a d e l e l e m e n t o c e n t r a l . A s í s u r g ió e l E u r o c ot p s, u n a f u e t i a e u t o p e a d e i n t e r v e n c i ó n r á p i d a, d e s t i n a d a a atender los problemas cercanos e inmediatos, luego de la mala experiencia b a l c á n i c a e n l o s p r o p io s b o r d e s d e la U E . C o m p r o m e t id a p o r e l d e s en l a c e d e l a s it u a c i ó n b o s n í a c a, l a O T A N , e m p u j a d a por las tesis panintervencionistas de extensió n d el organismo, debió apoyar al ejército d e l i b e r a c i ó n k o s o v a r f r e n t e a S e r b i a , q u e c u l m i n ó e n l a g u e r ra e x c lu s i v a m e n t e
9. Z. Brzezinski, “A Plan for Europe", Foreing A ffairs, Vol. 74, N2 11, 1995. También su libro El gran tablero, Barcelona, Buenos Aires, Paidós, 199 8. Henry Kissinger, La D iploma cía, M éxico, FCE, 1995, p. 816 y ss. *
aérea —llevada a delan te por la ma yor cantida d y calidad de la fuerza aero nav al a m e r i c a n a - c o n t r a l a S e r b i a d e S l o v o d a n M i lo s e v i c . E u r o p a n o p u d o e v i ta r , a sí , l a i n t e r v e n c i ó n f o r á n e a e n s u g r a n e s p a c i o , p r u e b a d e s u d e b i l id a d l u e g o d e 1 9 4 5 y su ambigua conducta después de la caída del Muro. La acción del mecanismo c o r r e c t i v o d e l a s eg u ri da d c o l e c t i v a , l i d er a d o p o r l a p o t e n c i a n o r t e a m e r i c a n a , d e m o s t ró u n a v e z m á s l a d e f e c c i ó n d e l V i e j o C o n t i n e n t e . A q u í cu l m i n a o t r o a s p e c t o i m p o r t a n t e d e l a t e o r é t ic a s c h m i t ti a n a . E l c o n c e p t o d e G r o s sr a u m p r e s u p o n ía p r e servar la M ittieuropa d e i n t e r v e n c i o n e s f o r á n e a s , y l a i n a c c i ó n e u r o p e a l l e v ó a l c a b ez a d e f il a d e l a O T A N a i n t e r v e n i r e n e l c o n f l i c t o a r r a s tr a n d o a s u s s o c io s . L a m a l a e x p e r i e n c i a m o r a l d e l a g u e r ra c o n t r a S e r b i a , q u e e n e l t e r r e n o s o l u c i o n ó p o c o y n a d a , a m é n d e a u m e n t a r l o s p r o b l e m a s , r e o r i e n t ó l a e s t r a te g i a d e l presidente George Bush (h) hacia una posición más aislacionista, dedicado a ordenar Iberoam érica y aban donar Eurasia, construyendo un escudo an timisilístico y d e a l e r ta t e m p r a n a d e f e n s iv o . Y , d e r e p e n t e , l a s it u a c i ó n c o n s e c u e n t e c o n l o s a t e n t a d o s e n s u e l o e s t a d o u n i d e n s e d e s e t ie m b r e d e l 2 0 0 1 y la c a m p a ñ a g l o b a l a n t i t e r r o r i s t a v u e l v e n a p o n e r e n p r i m e r a l ín e a l a p r e se n c i a d e E s ta d o s U n i d o s e n u n a g e o p o l í t ic a y g e o e s tr a t eg i a p l a n e t a r i a . W a s h i n g t o n i n v o c ó d i r e c t a m e n t e e l A r t . V d e l a c a r t a c o n s t i t u t i v a de l a O T A N - l a a s is t e n c ia r e c í p r o c a e n c a s o d e a t a q u e a u n o d e s u s m i e m b r o s - p ar a c o n f o r m a r u n a c o a l i c i ó n c o n t r a A f g a n i s t á n y o t r o s p o s i b le s “p a í s es t e r r o r is t a s” . A p e s a r d e l d is e n s o f r a n c é s , p a ra q u i e n n o b a s t a e l A r t . V s i n o q u e d e b e e x i s t i r o tr a i n s ta n c i a , c o m o e l m a n d a t o d e l a O N U , p r e v a l e c e h a s t a a h o r a e l c r it e r io e s t a d o u n i d e n s e d e h a c e r d e la o r g a n i z a c i ó n u n a s u e r t e d e “S a n t a A l ia n z a ” p a n i n t e r v e n c i o n i s ta , q u e ac t ú a e n n o m b r e d e O c c i d e n t e . A q u í l a a p u e s t a es m u y f u e r te , p u e s lo s E s ta d o s U n i d o s i n t e r v i e n e n d i r e c t a m e n t e e n e l c o ra z ó n d e E u ra s ia . E n o c t u b r e d e 1 9 9 9 e l D e p a r t a m e n t o d e D e f e n s a e s t a d o u n i d e n s e c a m b i ó e l m a n d o g e n e r a l d e s us fu e rz a s e n A s i a C e n t r a l a l t ra s l a d a rla s de l a C o m a n d a n c i a d el P a c íf ic o - C h i n a , J a p ó n y C o r e a - a la C o m a n d a n c i a C e n t r a l , q u e c o m p r e n d e d e s d e l o s U r a l e s a la f r o n t e r a o c c i d e n t a l d e C h i n a , e i n c l u y e a la s f ue r za s n o r t e a m e r i c a n a s e n e l G o l f o P é r s i c o . E n e l c e n t r o d e l A s i a c o n f l u y e n l o s in t e r e s es d e E s t ad o s U n i d o s , d e R u s i a - q u e h a d e d i c a d o , m á s a l lá d e sus p r o b l e m a s i n t e r n o s , c o n s i d e r a b l e s r ec u r s o s a f o r t a l e c e r s u p o d e r m i li t a r e n e l C á u c a s o ( C h e c h e n i a y D a g u e s t á n ) y e n l a s e x r e p ú b l i c a s s o v i é t i c a s i s lá m i c a s - , y d e C h i n a , q u e h a d e sp la za d o su c o n c e n t r a c i ó n d e la f r o n t e r a n o r t e a l X i n j i a n g e n e l o e s t e , se g u id a p o r l a p r e s e n c i a a e r o n a v a l ja p o n e s a . E l m o t i v o t i e n e u n n o m b r e : pe tróleo y gas natural. L a O T A N , i d e n t i fi c a d a c o n O c c i d e n t e a t ra v é s d e l p r i sm a d e l a s t e s is de S a m u e l H u n t in g t o n , a h o r a s e e x t i e n d e m u c h o m á s a l l á d e lo s B a l c a n e s y d e l C á u c a s o , c o m o l o q u e r í a B r z ez i n sk i . C o n s u f ra n q u e z a h a b i t u a l , H u n t in g t o n - c r e a d o r i n t e l e c t u a l d e u n ch a ll en g er p a r a E s ta d o s U n i d o s y O c c i d e n t e e n l a e r a
p o s c o m u n i s ta - h a e x p r e sa d o q u e , e n la g u er ra c o n t r a A i Q a c d a y el terrorismo g l o b a l , a l ig u a l q u e e n l a s g u e r ra s a n t e r io r e s , W a s h i n g t o n h a t e n i d o s i e m p r e e n l a m i r a s u s p r o p io s i n t e r e s e s . “ A n e e s d e l 11 de s e t i e m b r e , E u r o p a y A m é r i c a s e m o v í a n s e p a r a d a m e n t e so b r e u n a s e r ie d e c u e s t i o n e s . . . l u eg o c a m b i a r o n t o t a l m e n t e las cosas. De spués del ataqu e terrorista, algunos periód icos europ eos han titulado ‘S o m o s t o d o s a m e r i c a n o s ’ . E n e s t e s e n t id o , O s a m a B i n L a d e n h a r es ti tu i do a l O c c i d e n t e u n a i d e n t id a d c o m ú n . L o s E s t ad o s U n i d o s d e b e n a p o y a r la occidental iz a c i ó n d e A m é r i c a L a t i n a y c o n t e n e r l a l e n t a d e r i v a d e l J a p ó n , q u e s e a l e ja h a c ia u n a c e r c a m i e n t o c o n C h i n a . O c c i d e n t e d e b e m a n t e n e r s u p r o p i a su p er io rid ad t e c n o l ó g i c a y m i l i t a r s o b r e o t r a s c i v i li z a c i o n e s ” . 10 L o p a r a d ó j ic o e s q u e , s ie n d o E s ta d o s U n i d o s y la U n i ó n E u r o p e a a li ad o s m i l i ta r e s y p o l í ti c o s , s o n c o m p e t i d o r e s y r iv a l es e c o n ó m i c o s . E l O c c i d e n t e n o e s t a n h o m o g é n e o n i m o n o l í t i c o . S e p e r f il a n t r es m e g a e s p a c i o s r iv a l e s e n e l fu tu ro i n m e d i a t o , e l A L C A - d i s p u e s t o a a b s o r b er e l M e r c o s u r , lu e g o d e su d e b i l it a m i e n t o a p e s a r d e l e s fu e rz o g e o p o l í ti c o b r a s i l e ñ o - , l a U n i ó n E u r o p e a - q u e p r e t en d e e x t e n d e r s e a E u r a s ia i n t e g ra n d o a R u s i a - , y e l E x t r e m o O r i e n t e . F r e n te a l a o p c i ó n u n i v e r s a l i s t a y a n t e e l d e c r e c i m i e n t o d e l r o l d e l o s E s ta d o s , si gu e p e r f il á n d o s e l a p r o p u e s t a d e f e n d i d a p o r S c h m i t t d e l o s g r a n d e s e s p a c io s d i fe renciados como alternativa válida.
Extensión y profundización de la guerra discriminante L a c l á si ca o b r a d e S c h m i t t E í N o m os d e l a T i e r r a n o e s u n a s i m p l e v i s ió n r e t r o s p e c t iv a d e l d e r e c h o i n t e r n a c i o n a l e u r o p e o , si n o q u e c o n t i e n e o t r o a s p e c to c o m plem entario del “orden espacial” e igualm ente impo rtante: el análisis de la deno m i nada “guerra justa” y la evolución y los cambios del concepto de guerra en la h i s t o r ia d e O c c i d e n t e , e n p a r ti c u la r e n l a d e c is i v a e ta p a d e i p e r ío d o 1 9 1 9 - 1 9 4 6 . P a r a e l Ju r is t, l a h i s t o r i a d e l “d e r e c h o d e g e n t e s ” e s u n a e v o l u c i ó n d e s d e l a R e p ú b l i c a c r i s t i a n a a l a R e p ú b l i c a e u r o p e a , h a s t a l a d i s o l u c i ó n d e l t us p u bl ic u m e u ro p a eu m a p a r t ir d e f in e s d e l S - X I X . E s t e d e s e n l a c e e s c o n s e c u e n c i a d e l v i r a j e d e l d e r e c h o e u r o p e o h a c i a e l u n i v e r sa l is m o , a s í c o m o d e l c a m b i o d e l r e c o n o c i m i e n t o d e l e n e m i g o c o m o p a r h a c i a s u c r im i n a l iz a c i ó n , b a j o l a i n f lu e n c i a d e la t e o r í a e x p a n s i o n i s t a e i li m i t a d a “h e m i s f é r i c o - o c c i d e n t a l ” . E s t e p u n t o e s d e g r a n importancia para comprender el acciona r de los actores internacionales en el empíreo mundial actual.
10. Entrevista de Nathan Cardéis en Corriere della Seray M ilano, 26/9/2001.
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E l c a t ó l i c o S c h m i t t re s c at a b a e l m a n d a m i e n t o d e l N u e v o T e s t a m e n t o “ am a o s los unos a los otros”, incluidos los enem igos privados, y en Eí c o n c e p t o d e lo p o lí ti co y o t r o s e s c r i to s c o n s i d e r a b a q u e e l e n e m i g o , e n t a n t o “ o t r o ” e n f r e n t a d o , h a d e s er t r a ta d o c o m o u n p ar y n o c o m o u n c r i m i n a l . P o r e l lo , e l m u n d o p o l í t ic o e s un p l u r iv e r s o , n o u n u n i v e r s o ; e n é l e x i s t e n p u e b l o s , E s t a d o s, r e l ig i o n e s , c l a s e s , c o n glomerados, pero no una humanidad. E l c o n c e p t o d e h u m a n i d a d e x c lu y e e l d e e n e m i g o . Q u e s e r e a l ic e n g u e r ra s e n n o m b r e d e la h u m a n i d a d t i e n e u n s i g n i fi c a d o p o l í ti c o c o n c r e t o . S i u n E s t a d o c o m b a t e a u n e n e m i g o e n n o m b r e d e la h u m a n i d a d , l a s u ya n o es una guerra de la humanidad, sino una guerra por la cual un Estado se a d u e ñ a , c o n t r a s u a d v er s ar io , d e u n c o n c e p t o u n i v e r s a l p a r a p o d e r i d e n t i f ic a r s e c o n é l a e x p e n s a s d e l e n e m i g o . L a h u m a n i d a d e s u n i n s t r u m e n t o i d ó n e o p a r a l a e x p a n s i ó n i m p e r i a li s ta y, e n s u f o r m a é t i c a h u m a n i t a r ia , u n v e h í c u l o e s p e c í f ic o d e l i m p e r i a li s m o e c o n ó m i c o . 11 L a c l a ri d a d d e S c h m i t t a d e l a n t a u n p a n o r a m a h a b i t u a l d e l a p o l í t ic a i n t e r n a c i o n a l a c t u a l : l a s c l a v e s d e l a l la m a d a g u e r r a h u m a n i t a r ia . E s t a f o r m a d e c o n f l i c t o es llevada adelante por una superpotencia, o una coalición por ella liderada, contra un enemigo específico y en nombre de la civilización planetaria. Ello i m p l i c a u n a t o t a l d i s c r i m i n a c i ó n d e l a d v e r sa r i o - r e d u c i d o a u n c r im i n a l i n t e r n a c i o n a l - , u n a e x i g e n c i a d e a l i n e a c i ó n d e t o d o s c o n l a “h u m a n i d a d ” —e s d e c i r e l i m i n a n d o l a n e u t r a l i d a d - , y, e n r e a l i d a d , n o e s un a p o l í t ic a d e E s t a d o s i n o d e l o s p o d e re s i n d i r e c to s o c u l t o s t r a s e l o l o s g o b i e r n o s q u e e n c a r n a n l a g u e r r a h u m a nitaria, defendiendo intereses globales de índo le geoeconó m ica. E s t e p r o c e s o v i e n e d e l a r g a d a t a , a u n q u e p u e d e s it u a rs e l a g u e r r a d e E s t a d o s U n i d o s c o n t r a E s p a ñ a d e 1 8 9 8 c o m o s e ñ a l d e u n a c l a r a t ra n s i c i ó n d e u n a p o l í t ic a a i s l a c io n i s t a a un i m p e r i a li s m o a b i e r t o , p u e s e l A l m i r a n t e M a h a n d e s t a c ó e n t o n c e s q u e , f r e n t e a E u r o p a, l a “ n o i n t e r f e r e n c i a ” d e l a d o c t r in a M o n r o e n o s i g n i f i c a b a a u s e n c ia . P e t o s e a c o m p a ñ ó d e o t r o e l e m e n t o m á s s ig n i f ic a t iv o : e l c a m b i o d e l s e n t id o d e r e c o n o c i m i e n t o d e u n g o b i e r n o e x t r a n j e r o . L a d o c t r in a , o r i g in a d a hacia 1907, según la cual un gobierno que haya llegado al poder por medio de u n a r e v o l u c i ó n o u n g o l p e d e E s ta d o n o h a d e s e r r e c o n o c i d o h a s t a t a n t o n o h a y a sido organizado constitucionalmente por medio de una representación popular l i b r e m e n t e e l e g id a , f u e ll e v a d a a p r á c t i c a i n t e r n a c i o n a l y d e r e c h o d e g e n t e s p a r a e l h e m i s f e ri o o c c i d e n t a l p o r e l p r e s i d e n te W o o d r o w W i ls o n .
11 . Et concepto de lo político, Buenos Aires, Folios, 1984, pp- 50-51.
L o q u e s i g n i f ic a n e n c o n c r e t o l os t é rm i n o s d e m o c r á t i c o y legal es definido i n t e r p r e t a d o y s a n c i o n a d o , e n l a p r á c t i c a , c o m o e s n a t u r a l, p 0 r e l p r o p i o gobierno reconocedor, o sea en este caso por el gobierno de los Estados U n i d o s . E v id e n t e m e n t e, u n a d o c tr in a y p r á c ti c a s e m e j a n te d e s c o n o c i m i e n t o d e n u e v o s g o b i e rn o s p o s e e u n c a r á c t e r i n t e r v e n c i o n i s t a . En t a n t o los Estados U nido s se limiten al hemisferio oc cide ntal, esta práctica afecta ú n i c a m e n t e a e s t e g r a n e s p a c i o , p e r o p u e d e a l c a n z a r a c u a l q ui er o t ro E s t a d o d e l a t ie r r a e n c u a n t o r e c l a m e n e l d e r e c h o g l o b al al i n t e r v e n c i o n i s m o a e s c a l a m u n d i a l .12 E l l o p r es u p o n e u n a r e l a c i ó n i n t e r n a c i o n a l t o t a l m e n t e n u e v a . E n e l d er e ch o internacional clásico la guerra es “justa” si es librada por Estados legalmente d e t e n t o r e s d e l ius belli, y p o r e jé r c i t o s r e g u la r e s q u e c o m b a t e n e n u n theatrum belli. A q u í , e l r e c o n o c i m i e n t o d e l e n e m i g o - ín t e r h o s t es a e q u a l i t e r ju s t i - deja de lado toda connotación maniquea que convierta al conflicto en un antagonismo entre bien y m al; ello perm ite que la guerra tenga sus reglas y limitacion es. D e un lado, se reco no ce la garan tía de la integridad territorial y la in dep end encia política de los actores, los Estados y, del otro, se adm iten las m od ificaciones territoriales y políticas que d el juego d e fuerzas en tre los mismos, inc luida la guerra, pueden d erivarse. Esta revisión del s t a t u q u o opera por la victoria , la ocup ación m ilitar o los tratados entre E s ta d o s , y e s t á n s u j e to s a l r e c o n o c i m i e n t o d e l d e r e c h o i n t e r n a c i o n a l . P e r o c o n e l c a m b i o d e l r e c o n o c i m i e n t o s e i n t r o d u c e n o t r a s v a r ia b l e s : e l p ri n c i p i o d e l a l e g a l id a d d e m o c r á t i c a d e u n E s t a d o , e l c o n c e p t o d e “ E s t a d o a g r es o r” y d e “c u l p a b i l id a d c o l e c t i v a ” , t o d o l o c u a l c o n d u c e a l a d i s c ri m i n a c i ó n y d e m o n i z a c i ó n d e l b e l i g e r a n t e a d v e r sa r i o , p r e s e n t a d o c o m o hors l a le y i n t e r n a c i o n a l , u n s i m p l e p a r i a o c r i m i n a l d e l a co m u n i d a d g l o b a l . E l c r i t e r i o d is c r im i n a d o r lo establecen las potencias de turno, o la organización supranacional bajo in fluencia de esas poten cias, com o lo fueran la Socied ad de las Nacion es hasta la S e g u n d a G u e r r a M u n d i a l y l as N a c i o n e s U n i d a s d e sp u é s. E l r e c u r s o a l a fu e rz a a r m a d a , s a n c i o n a d o c o m o p u n i c i ó n a l a g r es o r e id e a bendecida por la supraorganización, tiene una clara consecuencia: una de las p a r t e s e n c o n f l i c t o y a n o e s s im p l e m e n t e u n a d v e r s a ri o , s in o u n c u l p a b l e que debe s er c a s ti g a d o . E l n o - r e c o n o c i m i e n t o d e l b e l i g e r a n t e c o n d u c e i n e v i t a b le m e n t e a u n a e x a c e r b a c i ó n d e l a g u er ra . L a p r e t e n s i ó n d e s e m e j a n t e c o n c e p t o e x a sp e r a la
12. ElN am os de la Tierra. Ed. cit. pp. 40 1-4 02 . Para una visión de las claves geopolíticas e intemacionalistas de la guerra de 1898, véase H. Cagni, La guerra hispanoamericana y el inicio de laglobalización , Buenos A ires, Centro Arg entino de Estudios Estratégicos/Univer sidad de Sevilla, 1999.
d i c o t o m í a e n t e v a i o r y s i n v al o r, l a l u c h a c l á s ic a c o n t r a u n e n e m i g o c o n c r e t o s e t r an s f o r m a e n u n a l u c h a a b s t r a c t a c o n t r a u n s i n v a l o r. E l q u e r e p r e se n t a e l s in v a l o r n o t i e n e n i n g ú n d e r e c h o f r e n t e a l q u e d e t e n t a el valor, y todas las categorías del ius publicum i n t e r n a c i o n a l c lá s i c o s e h u n d e n f r e n t e a l a l ó g i c a d e u n c o n f l i c t o e n t r e v a l o r y s i n v a l o r . 11 Ba jo esta lógica, la guerra se transforma en total, ind iscriminada y absoluta. El b l o q u e o y e l b o m b a r d e o m a s iv o d e l a p o b l a c i ó n e n e m i g a r e s u lt a n p r á c t i c a h a b i t u a l: y a n o s e t ra t a d e m a t a r d e i n a n i c i ó n y c a r e n c i a s a h o m b r e s , m u j e re s y n i ñ o s , n i de sepultar bajo los escombro s de sus ciudades a sus habitantes, sino de actuar sobre un sin valor. La descalificación moral y política del adversario legitima cualquier acció n co ntra él, y la globalización del teatro de ope raciones transform a la guerra c l á s ic a i n t e r e s t a t a l e n c o n f l i c t o c i v i l m u n d i a l . D e s d e f in e s d e l a S e g u n d a G u e r r a h a s t a V i e t n a m , e l G o l f o , l o s B a l c a n e s y A f g a n i s t á n , s e h a p r o fu n d iz a d o l a i d ea d e q u e l a s o p e r a c i o n e s m i li ta r e s s o n e n r e a li d a d a c c i o n e s p o l i c í a ca s . A l ser convertida hoy día la guerra en una ac ción po licial contra alteradores de la paz, criminales y elemen tos antisociales, tam bién es preciso aum entar la ju sti fi ca ció n d e lo s m ét o d o s d el p óli ce bo m bin g, de m odo q ue se está obligado a llevar hasta un extrem o abismal la discriminación d el adversario. El conflicto a escala universal, bajo la forma de “guerra humanitaria”, se c a r a c te r iz a p o r l os m e d i o s d e sp r o p o r c io n a d o s d e d e s t r u c c i ó n . L a d i f e r e n c i a e n t r e g u e r r a i n t e r c s t a t a l y g u e r r a c i v i l in t e r n a c i o n a l y a l a fo r m u l ó S c h m i t t e n 19 38 —Die W e n d u n g z u m d i s k ri m i n i e r en d e n K r i e g s b eg r i ff —, c u a n d o v i s l u m b r ó q u e l a L i g a d e l as N a c i o n e s e r a e l i n s t r u m e n t o p a r a l a p r e p a r a c i ó n d e u n a g u e r r a to t a l c o n d u c i d a c o m o g u er ra ju s t a . D e s d e 1 9 4 5 h u b o m e d i o c e n t e n a r d e g u e rr a s, c o n m i ll o n e s d e m u e r t os , y l a s N a c i o n e s U n i d a s h a n s id o y s o n , c o n s us “C a s c o s A z u les”, par te activa e n m uchas de ellas. Estas guerras pasan a ser llamadas “op eracio n e s d e p a z” , e u f e m i s m o q u e e n m a s c a r a l a t r ag e d i a d e l o s c o n f l i c t o s i n t e r t r i b a l e s , i n t e r é t n i c o s , i n t e r re l ig i o s o s y p o r l a p o s e s i ó n d e m a t e r ia s p r i m a s o p u n t o s e s t r a t é g i c o s p o r p a r t e d e l a s p o t e n c i a s q u e c o n d u c e n l a g u e rr a h u m a n i t a r i a . Este tipo de guerra se caracteriza po r la ausencia de pro po rciona lidad, pues las p a r t e s e n c o n f l i c t o n o e s t á n s it u a d as e n e l m i s m o p l a n o , d a d a l a r e d u c c i ó n d e u n a d e e l la s a l a c a t e g o r í a d e s i m p l e g á n g s t e r in t e r n a c i o n a l .
13. “La tiranía de los valores", Revista de Estudios Políticos, Ne 11 5, Madrid , enero-febre ro de 1961, P. 75.
E s ta c u e s t i ó n m u e s t r a do s a s p e c t o s d i s t in t o s : e l d e l e n e m i g o l e g a l m e n t e reco no cido y distingu ido del crim inal y del mo nstruo , el ¿ustus hostis y la msta c a u s a . A m b o s a s p e c to s d e la c u e s t ió n s e e n c u e n t r a n e n c o r r e l a c i ó n e s p e c í f ic a c o n e l t i p o d e a r m a s . C u a n d o l as a r m a s l l e g a n a s e r d e s ig u a l es de manera evidente, queda anulado el concepto de guerra mutua... el enemigo ya no es más que el objeto de una medida coer citiva... El ven ce d o r c o n s i d e r a r á l a s u p e r io r i d a d d e s u s a r m a s c o m o u n a p r u e b a d e ¿ us ta causa y declarará crim inal al en em igo, puesto que ya no es po sible realizar e l c o n c e p t o d e iusius hostis. ^ L a h i s t o r i a d e l ú lt im o m e d i o s ig l o n o h a s id o m á s q u e l a a c e n t u a c i ó n d e e s t a evolución del concepto de guerra. E l te m a d e l b o m b a r d e o p o l i c í a c o y t e rr o r i st a , a c o m p a ñ a d o d e u n a g e o v i s ió n a é r e a d o t a d a d e c a d a v e z m a y o r e s e l e m e n t o s s o f is t ic a d o s d e d e t e c c i ó n y d e s t r u c c i ó n , e s m e d u l a r p a r a e n t e n d e r l o s c o n f l ic t o s a c t u a le s . T e m p r a n a m e n t e , S c h m i t t h a b í a s e ñ a l a d o e l n o t a b l e g r a d o d e l i m i t a c i ó n d e l a gu e r ra t e r r e s t r e q u e l o s E s ta d o s e u r op e o s h a b í a n c o n s e g u i d o e n e l S . X V I I I , y l a d if e r e n c ia c o n l a d o c tr i n a británica de guerra marítima, en la que se combatía sin distinción contra todo “a l i e n e n e m y ” y s us p r o p i e d a d e s. S i e n l a m e n t a l i d a d t e r r e s tr e e l c o m b a t e s e da e n t r e e j é r c i t o s y e s u n a g u e r r a e n t r e E s t a d o s , e n l a v i s i ó n m a r í t i m a , a\ n o c i r cunscribirse a un paisaje sino a la vastedad del espacio abierto, la guerra es una c o n t i n u a c i ó n d e l a em p r e s a c o m e r c i a l y s u e s e n c i a m i s m a n o d i s t in g u e e n t r e c o m b a t i e n te y n o c o m b a t i e n t e . P e r o s u c e d e a l g o m á s p r o f u n d o : a s u v ez l a m e n t a l id a d m a r í t im a e s s u p e ra d a por la geovisión aérea. Dado que en la guerra terrestre el objetivo es ocupar t e r re n o a d v e r s a r io , e l l o i n c l u y e e l t e m a p o s t e ri o r d e la p r o t e c c i ó n y m a n t e n i m i e n t o d e l o r d e n p o r p a r t e d e l a au t o r id a d m i l it a r q u e e x p l o t a e l t e r r i to r i o o c u p a d o . E n l a g u e rr a m a r í ti m a p u e d e n h a c e r s e o p e r a c i o n e s d e d e s e m b a r c o y t o m a r se presas, y tam bién aqu í juega el tem a de la pro tecció n y el orden. Cu and o se realiza u n b lo q u e o , y a l a c o r r e l a c ió n e n t r e p r o t e c c i ó n y o b e d i e n c i a n o e x i s t e ; a u n q ue e s t é n a l a v is t a l o s b u q u e s c o n s us a r m a s, p a r a l a p o b l a c i ó n b l o q u e a d a l a p o t e n c i a e n e m i g a e s le j a n a y a u s e n t e . T i e n e n a m b a s c o n c e p c i o n e s —t e r r e s tr e y m a r í t i m a horizontes distintos, si bie n algunos puntos de con tacto. P e r o l a g u e r ra a é r e a , p a r a S c h m i t t , t i e n e u n h o r i z o n t e d i lu i d o .
14. Las citas pertenecen a El Nomos de la Tierra , ed. cit., pp. 426-427. El término pó lic e bombing comenzó a ser aplicado por los angloamericanos a fines de la Segunda Guerra Mundial.
La guerra aérea independiente anula la relación entre la potencia que emp lea la fuerza y la pob lación que es afectad a por la misma, en un grado m u c h o m á s e l e v ad o q u e e n e l c a s o d e l b lo q u e o e n l a gu e rr a m a r í t im a . E n e l b o m b a r d e o d e sd e e l a i re , s e h a c e a b s o l u t a l a a u s e n c i a d e r e l a c i ó n e n t r e e l b e l i g e r a n t e y e l s u e lo y la p o b l a c i ó n e n e m i g a q u e s e e n c u e n t r a e n é l . A q u í y a n o q u e d a n i u n a s o m b r a d e la v i n c u l a c i ó n e n t e l a p r o t e c c i ó n y l a obediencia. En la guerra aérea independiente no existe, ni para uno ni p a r a o t r o l a d o , l a p o si b il id a d d e e s t a b l e c e r e s a r e l a c i ó n . L o c u a l p o n e d e r e l i e v e a s i m i s m o l a f a lt a a b s o lu t a d e a s e n t a m i e n t o y c o n e l l o e l c a r á c t e r p u r a m e n t e d e s t r u c t iv o d e l a g u e rr a a é r e a m o d e r n a . E n p l e n a g u e rr a m u n d i a l, e l ju r i s t a h a b í a a p u n t a d o l a i r r u p c i ó n d e e s t e e l e m e n t o r e v o l u c i o n a r i o , p u es a lo s d o s m o n s t ru o s m í t ic o s , L e v i a t á n y B e h e m o t , h a v e n i d o a s u m a rs e u n t e r c e r o , u n g r an p á ja r o . P a r e c e s e r m á s b i e n e l f u e go e l n u e v o e l e m e n t o e n q u e h a i r r u m p i d o la a c t i v i d a d d e l h o m b r e . 15 L a i d e a s c h m i t ti a n a , r e f er i d a a l a r e l a c i ó n p r o t e c c i ó n - o b e d i e n c i a , c a la a ú n m á s h o n d o . L a g u e r ra e x c l u s i v a m e n t e a é r e a , c u a n d o s e re d u c e s ó l o a b o m b a r d e o s co n t i n u o s , s in o c u p a c i ó n e f e c t iv a d e t e r re n o , c a r e c e d e o b j e ti v o l ó g i c o . O c u p a r t e r r i t o r i o a r r ie s g a n d o t r o p a s t e r r e s tr e s se c o n v i e r t e e n u n p r o b l e m a . E l p o n e r s e a s í m i s m o c o m o v a l o r a b s o lu t o f r e n t e a u n s in v a l o r h a c e q u e O c c i d e n t e , y p a r t ic u l a r m e n t e l o s E s ta d o s U n i d o s , n o p u e d a n t e n e r v í c t i m a s ; u n v a l o r n o p u e d e s er v u l n e r a d o , l e s i o n a d o n i e m p a ñ a d o p u e s s ig n i f i c a t o d o , m i e n t r a s q u e e l s in v a l o r n o t i e n e d e r e c h o a n a d a , p u e s n o e x i s t e , e s t á f u e r a d e la h u m a n i d a d . E s t e c a r á c t e r d i s c ri m i n a t o r i o e s c o r r e l a t iv o c o n e l a v a n c e t e c n o l ó g i c o y l a g l o b a l i z a c i ó n d e l te a t r o d e o p e r a c i o n e s . E s p e c i a l is t a s e n e l a r t e e h i s t o r i a d e l a g u e r ra y a v i s lu m b r a r o n q u e e n e l a n t i g u o o r d e n e u r o p e o , t a n t o e n e l c o n f l ic t o c o m o e n l a d ip l o m a c i a e x i s t ía n o b j e t iv o s l im i ta d o s , y t o d a v ía n o h a b í a a p a r e c i d o l a l u c h a a m u e r t e p o r e l d e r e c h o d e e x i s t e n c i a d e n a c i o n e s e n t e r as , y m e n o s e l f a n a t i s m o d e l a s c o r r i e n t e s i d e o l ó g i c a s y s o c i a l e s d e l S . X X . F u l le r a p u n t a q u e , a p a r t i r d e l a S eg u n d a G u e r r a M u n d i a l, e l a r m a m e n t o e s e l 9 0 % d e la g u e r r a y t o d o s lo s d e m á s e l e m e n t o s , i n c l u i d o e l a s p e c t o m o r a l , e l 1 0 % r e s t a n t e . P a r a F a l l s, e l p r i n c i p a l a s p e c t o d e l a c i e n c i a b é l i c a e s e l t é c n i c o - m a t e r i a l . L i d d e l l H a r t y V e a l e a p u n t a n i a c a p a c i d a d t o t a l d e d e s t r u c c i ó n d e l as n u e v a s a r m a s y la
15. Tierra y M ar, Madrid, 1952, p. 111. Antes: Eí Nomos de la Tierra, ed. cit., p. 425.
n u e v a e s t ra t e g i a d e a n i q u i la m i e n t o e n c o m b i n a c i ó n c o n l o s p r o p ó s it o s de g u e r ra i li m i t a d a , e s d e c ir , l a d e v a s t a c i ó n d e l a e c o n o m í a y l a so c i e d a d a d v e r s ar i a l a r e n d i c i ó n i n c o n d i c i o n a l y l a debellatio c o n v i s ta s a la e l i m i n a c i ó n d e l en e m i g o d e l m a p a p o l í t ic o o s u s i m p l e e x t e r m i n i o . L a g u e r r a c u l m i n a , a s í, e n g e n o c i d io poco imporca si declarado o no, confeso o inconfeso.10 E n l a c o n s i d e r a c i ó n d e l m u n d o c o m o “ a l d e a g l o b a l ”, e l E s t a d o p a s a a se g un d o plano, de modo que la guerra interestatal se reduce a operaciones de policía signadas por la an tino m ia valor/sin valor. Aq uí los métod os de la diplomac ia, del r e c ur s o a l a l e y s u p r a n a c i o n a l y , f i n a l m e n t e , d e l p ól ic e b om b in g t e r m i n a n p o r n o h a c e r d i f e r e n c i a e n t r e g o b e r n a n t e s y s ú b d i to s . L o s e f e c t o s d e l a c t o p u n i t i v o l os s u fr e n p o r i g u a l l o s “g o b i e r n o s c u l p a b l e s ” c o m o l a s p o b l a c i o n e s i n o c e n t e s , c o n t i n u a m e n t e i n c i t a d a s a s u b l ev a r s e c o n t r a s u s g o b e r n a n t e s e n a r a s d e v a lo r e s c o n s i d e r a d o s u n i v e r s a l m e n t e v á l id o s . A q u í es i m p o r t a n t e s e ñ a l a r d os a s p e c to s c o m p l e j o s y cr u c i a l e s q u e a p a r e c i e ron en el S . X X : la cuestión d e la responsabilidad de la guerra y la apa rición del concepto “guerra de agresión” en el derecho internacional. En el Tratado de V e r s a l le s se i n t e n t ó e s t a b l e c e r q u e l a g u e r ra l ib r a d a p o r A l e m a n i a h a b í a s id o u n a g u e rr a i n j u s ta y d e a g r e si ó n ; n o o b s t a n t e , l o s v e n c e d o r e s d e 1 9 1 8 a ú n n o e s t a b a n d i sp u e st o s a c o n v e r t i r e st o s p r es u p u es to s e n u n c r i m e n i n t e r n a c i o n a l e n e l s e n t id o ju r íd ic o -c rim in a l, sin o q u e si rv ió p ara av ala r e l p u n to de v is ta e c o n ó m ic o , b a jo el aspecto de la extens ión de las obligaciones de reparaciónS i b i e n n o s e c o n s t i tu y e , p u e s , e n c a t e g o r í a d e l i c t iv a l u e g o d e V e r s a ll e s, l a g u e rr a d e a g r e s ió n - h a s t a e n t o n c e s d e s c o n o c i d a e n e l iu s i n t e m a c i o n a l i s t a - s er á c o n s a g r a d a p o r lo s A l i a d o s e n 1 9 4 5 . S c h m i t t s o s t i e n e q u e l a p r e t e n s i ó n d e c a s t i g a r a u n a m a s a d e i n d i v i d u o s p o r su c o o p e r a c i ó n e n u n a g u e r r a d e a g r e s i ó n i m p l i ca la neutralización del principio básico del derecho de no retroactividad de la pena, es decir n u l l u m c r i m e n , n u l l a p o e n a s i n e le g e . E l j u r is t a n u n c a i n t e n t ó d i s cu l par las aberraciones cometidas durante la Segunda Guerra por la acción del n a z i sm o , s i n o e s p e c i f i c a r q u e la d e t e r m i n a c i ó n d e l a a g r e s ió n r e s u l ta s u m a m e n t e c o m p l e ja , p u e s a g r e s ió n y d e fe n s a d e p e n d e n d e l a s it u a c i ó n c o n c r e t a , y n o s o n c o n c e p t o s a b s o l u t o s n i m o r a le s . L o m á s i n t e r e s a n t e d e l p l a n t e o s c h m i t t ia n o s e r e f ie r e a l a p e n a l i z a c ió n d e i n d i v id u o s p o r h a b e r c o l a b o r a d o p r e s u n t a m e n t e e n u n a g u e r r a d e a g re s ió n , a u n
16. G ral. J. E C . Fuller, La con ducción de la guerra, Barcelo na, Luis de Ca ralt, 1 965, caps. 8 y 12. Del mismo autor: Ar m am en t a nd History. A stud y o f the infiu ence o f arm am en t on history, Londres, 1 946. CyrilFaUs, A ImncW^ears o/w r, New York, 1954- Cape- Sir Basii Liddelt Hart, Tlierevolutionin ivarfare, New York, 1947. E J. P. Veale, A dv ance to Bar ba ri sm , Nelson Pub. Co ., Applcton, 19 53. P. Calvocoresst & G. W ínt, Total War, Ballan rinc, New York, 1973.
sin haber tenido puestos de decisión y responsabilidad po lítica. R esulta nov edoso y preocupante que la criminalización del enem igo llegue a transfonnar al individuo en un sujeto de derecho internacion al, considerado igual que si fuera un Estado .17 Sc hm itt deslinda la inequívoca responsabilidad del gobierno del III R eich del accion ar del ciudadano alemán com ún, pero el planteo tiene una rigurosa actualidad en la medida en que toda criminalización -qu ién es criminal y por qué causas—sigue mostrando la índole no jurídica sino política del enfoque, es decir que las potencias n o aplican la misma vara, según se trate de rivales o de aliados en el jueg o m und ial de fuerzas. E l s o s t e n i m i e n t o d e g o b i e r n o s c o r r u p t o s y d e s p ó t ic o s e n L a t i n o a m é r i c a , A s i a y Á f r i c a fu e u n a c o n s t a n t e d e l a p o l ít ic a a m e r ic a n a - t a m b i é n s o v i é t i c a - a n t e s , d u r a n t e y d es p u és d e l a G u e r r a F r í a . E s t a a c c i ó n s e r ep i t i ó e n t o d o s l o s c a so s e n que era necesario el dominio de “países-llave” frente al adversario principal o p a r a e v i t a r e fe c t o s d o m i n ó . A l l í d o n d e l as r e l a c i o n e s d e c o m p e t e n c i a r e s u l t a b a n claras e inevitables y la sobrepuja de intereses insoluble, se llevó adelante una total u/arfare revestida de ju stu m b ell u m y, más allá de las declam acion es, sin ning un a d i s t i n c i ó n e n t r e g o b e r n a n t e s y g o b e r n a d o s . 18
Globalízación de la guerra partisana terrorista A l final de Eí Nomos de la T ierra, S c h m i t t t ra s u n t a c ie r t a r e s ig n a c i ó n , a l r e p e t ir l a a f i r m a c i ó n d e H e g e l c o n r e s p e c t o a q u e e n e l t r á n s i t o d e l F e u d a l i sm o a l A b s o l u ti s m o l a h u m a n i d a d n e c e s i t a b a l á p ó l v o r a y é st a i n m e d i a t a m e n t e a p a r e c i ó b a j o
1?. Schmitt escribió en 1945 un trabajo muy erudito sobre el tema: Das International Rechtlichen Verbrechen des Angriffskrieges und der Grundsatz “Nullum crimen, nulla poena sine lege". Editado por Helmut Quaritsch, D uncker u. Hum blot, Berlín, 1 994- U n exhau s tivo com entario del mismo por Jorge D otti, “E l crimen de la guerra”, Revista Internacional de Filosofía Política, N 9 14, 1999, pp. 203-2 09. 18. Se inauguró en la Segunda Guerra Mundial, con la “rendición incondicional”, otro término inexistente en el ius publicum europeo e impuesto por los Estados Unidos al resto de los Aliados, que contribuyó a prolongar la guerra, pues Alem ania y Japón decidieron luchar hasta el fin antes que aceptar una paz cartaginesa. Sin tom ático es el trato dado por los angloamericanos al movimiento de resistencia alemán, compuesto por gente importante que operaba en circunstancias h arto riesgosas. Los vínculos que aquellos germanos q uisie ron establecer con las democracias fueron siempre desdeñosamen te rechazados por Londres y Washington. Resulta ejemplificador el editorial del Neu; York Heraíd Tribune del 9 de agosto de 1944, e n el cual los norteame ricanos se felicitaban por haber salido Hitler ileso del atentado del 2 0 de julio, y así poder liquidar a sus generales. El m ovim iento de resistencia alemán creía de buena fe que los Aliados com batían co ntra el nazismo, cuando en realidad querían suprimir a Aleman ia como rival militar, econ ómico y tecnológico.
l a fo r m a d e l a s a rm a s d e fu e g o . L a g u e r r a t o t a l y d i s c r i m i n a n t e e s e l e p i f e n ó m e n o i d e o l ó g i c o d e la e v o l u c i ó n t é c n i c a d e l o s m e d i o s m a s i v o s d e d e s t r u c c i ó n , p o r l o t a n t o —c o i n c i d e n t e c o n E r n s t J ü n g e r , q u e b i e n s a b í a d e l t e m a - , e s u n a e t a p a inevitable del desarrollo humano. Lo cierto es que desde la Guerra de Secesión n o r t e a m e r i c a n a y , e n p a r t i c u la r , d e s d e l a P r im e r a G u e r r a M u n d i a l , lo s b e l ig e r a n tes han reaccionado aplicando -bajo innovaciones técnicas de todo tipo- , la fuerza bruta en proporciones cada vez mayores.19 A p e s ar d e l a d e n u n c i a s c h m i t ti a n a d e ( a t é c n i c a c o m o r e l ig i ó n d e l t e c n i c is m o , opin ión com ún a Oswald Spengler, Em st Jünger y otros representantes de la Revolu ción C onservado ra, en esenc ia estos autores no eran an titecnológicos, ni llegaron a vislumbrar lo que sí vislumbró claram ente M artin Heidegger: la técnica desencad e nada n o es neutral, sino que tiene su propia alma y es la m anifestación del nihilismo. Y a q u í c u l m i n a u n o d e l o s a s p e c t o s m á s s i g n i f i c a ti v o s y e m b l e m á t i c o s d e la p o l í t ic a p l a n e t a r i a d e p r i n c i p i o s d e l n u e v o s i g lo : l a u n i ó n e n t r e m e s i a n i s m o t e c n o l ó g i c o y guerra partisana m und ial. Esta es u n a g u e rr a d e e n e m i s ta d a b s o lu t a , q u e n o c o n o c e n i n g u n a l im i t a c ió n . E n c u e n t r a s u j u s t i f ic a c i ó n y s u s e n t i d o p r o p i o e n J a v o l u n t a d d e l l eg a r a las últimas consecuencias. La única cuestión que resta es la siguiente: ¿ e x i s t e u n e n e m i g o a b s o l u t o y q u i é n e s e n c o n c r e t o ? 20
19. En el caso con creto del bolchevism o y el nacionalsocialismo , el aspecto radical que la doctrina otorgó al sistema político impuso, en la práctica, un totalitarismo revolucionario que concibió desde el principio a la industria como economía de guerra. En la guerra rusogermana se demostró hasta qué p unto era extrem o y fanático este car ácter de ambos bandos. Ernst Nolte lo describe brillantemente: La guerra civil europea ¡9 ¡7 '1 94 5. N acio nalsocialismo y Bolchevismo, México, FCE, México, 1994, Cap. V (pp, 411-479). Los EE .UU . aplicaron la estrategia de superioridad aplastante del Gral. Uiysses G ran t al strategic feomfcing, en unión con la doctrina de destrucción masiva de la Royal Air Forcé. Véase Russell F. Weigley: The Am erican w ay o f war, A history o f United States military strateg^ and po lic y, MacMillan/Collier, 1973, pp. 435-459. El bombardeo estratégico de Vietnam, que sucedió al masivo indiscriminado, sólo acón recio en una fase avanzada del conflic to, cuando ya estaba perdida la batalla diplomática. En cu an to a las “guerras hum anitarias” posteriores a la caída del Muro, pretenden ser operacion es militares basadas en mecanismos de de tec' ción satelital altamente eficaces y en la acción de misiles y bombas “inteligentes” que diferencian los blancos militares salvaguardando los civiles. En ta prá ctica no su cede así. La revista especializada Fíight Internacional de otoño de 2000 publica un testimonio de la R.A.F.: del total de proyectiles empleados en la campaña kosovar en 62 días de bombardeos -los Aliados arrojaron 23 mil bombas, misiles y cohetes sobre Kosovo y Serbia- el 40% alcan 2Óel objetivo , el 30% erró el blanco y del 30 % restante no se sabe nada. Los proyectiles guiados con precisión (Paveway ) tuvieron m enos resultado que los conv enciona les. 20. Teoría del P artisano, incluida en la edición citada de El concep to de lo político, p. 154-
L a r e s p u e s t a d e s d e l a g u e r r il la a n t i c o l o n i a l , d e s d e e l m a q u i f r e n t e a l e jé r c i t o o c u p a n t e o d e s d e l a te o r í a l e n i n i s t a , p a r e c e m u y f á c i l . N o l o e s t a n t o d e s d e e l plano de la guerra partisana global, desde el terrorismo dotado de modernos medios técnicos, de armas químicas, biológicas y quizá nucleares. L a g u e r r a p a r t is a n a h i s t ó r ic a m e n t e s e r e a l iz ó p a r a c a m b i a r u n g o b i e r n o , t o mar el poder, rechazar o expulsar a un enemigo ocupante, o para “liberar” una zona del control del adversario. Es una guerra dentro de una unidad política; m á s a l lá d e su c a r á c t e r a b s o l u t o y s u5 n e f a n d a s c o n s e c u e n c i a s , e s t á t e r r i t o r i a l m e n t e d e l i m i t a d a . H o y d í a , la g u e r r a p a r t i s a n a p r e s e n t a b a t a l l a a l e st ab Ü sh m e nt i n t e r n a c i o n a l e n e l p l a n e t a e n t e r o , e s t á d e s t e r r i to r i a l iz a d a , y su o b j e t i v o n o e s t o m a r e l p o d e r e n u n l ug a r , s i n o d o b l e g a r l a v o l u n t a d d e l si s te m a i n t e r n a c i o n a l p a r a a c e p t a r u n a s i t u a c ió n , d i s p u t ar u n n e g o c i o g l o b a l o , s im p l e m e n t e , h a c e r d a ñ o y v u l n e r a r . E r a a b s u r d o s u p o n e r q u e l a g l o b a l i z a c i ó n n.o t r a e r í a c o n s i g o e l h e c h o d e q u e e l t e r r o r i s m o t a m b i é n s e g lo b a l i z a ra . H a c e y a t i e m p o , l o s e s p e c i a l is t a s d e s t a c a b a n q u e l a n u e v a d i m e n s i ó n q u e l a t e c n o l o g í a s u m a b a a l t e r r o r is m o m o d e r n o p o d r í a l le v a r a u n a g u e r ra e n t r e n a c i o n e s . U n p a í s v i c t i m a d e u n a o p e r a c i ó n t e r r o r is t a a g r a n d i s ta n c i a y e n v a s ta e s c a l a s u p o n d r í a , c o n r a z ó n o s in e l l a , q u e l o s t e r r o r is t a s a c t u a b a n e n n o m b r e d e otro país que les financiaba, adiestraba, armaba o protegía. El primer país po dría en represalia bombardear al segundo, o atacar su economía, etc. Debido a s u c a r á c te r i n t e r n a c i o n a l , e s t e t ip o d e t e r r o r is m o —c o n t r a s t a n d o c o n e l e s t r i c t a m e n t e n a c i o n a l - p u e d e c o n d u c i r f á c i lm e n t e a l a g u e rr a t o t a l , h a s ta la s ú lt im a s consecuencias. Estamos muy lejos del clásico terrorismo político.21 Algunos afirman que el terrorista no es estrictamente un partisano, pero así como el terrorista político individual pertenece al pasado, hoy existen organizaciones t e r r o r is t a s c o m p l e j a s q u e t o m a n p a r t id o . L a a c c i ó n d e p o t e n c i a s o d e l si s te m a d e s e g u ri d a d c o l e c t i v a c o n t r a E s t a d o s c o n s i d e r a d o s t e r r o r i st a s - L i b i a , I r a k , S u d á n , A f g a n i s t á n — s e c o m p l i c a a ú n m á s c o n l a a p a r i c i ó n d e r e d e s t e r ro r i s ta s d e s t e rr i to r i a li z a d a s , v e rd a d e r as O N G s d e l t e r r o r is m o q u e t i e n e n b a s e s o p e r a t i vas en diversas partes, amén de la emergencia de líderes mediáticos de dichas o r g a n i z a c io n e s , a l p u n t o t a l q u e s e d a l a s it u a c i ó n e x t r e m a d e q u e e x i s te n g o b i e rn o s q u e t e r m i n a n c o m b a t i e n d o c o n t r a i n d iv i d u o s .
21. Al respecto, Walter Lacqueur, Terrorismo, Madrid, Espasa Calpe, 1980, p. 318. El mismo autor adm itirá posteriormente que e l terrorismo se nu trirá de “elementos fanáticos cuasi religiosos", den tro de u na co ncepción antisistema global cr ecientem ente apocalíptica. “El terrorismo posmoderno”, en Archivos del Presen te, año 3, N 9 9, Bueno s Aires, julio/ agosto/setiembre de 1997, pp- 37-53.
O t r o d e l o s a s p e c to s g r a v e s e s l a a s o c i a c ió n d e l t e rr o r i sm o c o n e l e m e n t o s c u l tu rales y religiosos. Una consecuencia de la situación inaugurada en septiembre de 2 0 0 1 e s l a i de a d e q u e t o d o O c c i d e n t e e s tá b a j o a t a q u e . E s u n a d e r i v a c i ó n d e l as t es is d e H u n t i n g t o n d e l clash de civilizaciones, en e l sentido de con flictos interculturales. B ien visto, esta posición imp lica una línea de amistad/enemistad entre g r a n de s e s p a c io s e s t ru c t u ra d o s c u l t u ra l , e s p ir i tu a l y p o l í t i c a m e n t e . U n c h o q u e e n tre las civilizacion es occid en tal, islámica, japone sa, hind uista, con fucian a, eslavoortodoxa, latinoam ericana y africana. El gran problem a es definir dónd e empieza y term ina cada una d e estas grandes u n id a de s. A s í c o m o e l I s la m e s m u c h o m á s
el Talibán, del mismo modo O cci
dente también es más que los Estados Unidos, Israel y cualquiera de sus partes c o m p o n e n t e s. E s l a o b j e c i ó n d e S c h m i t t a S t i m s o n , c u a n d o é s t e d e c í a e n 1 9 4 1 q u e l a T i e r r a e r a d e m a s i a d o c h i c a p a r a d o s s is t em a s c o n t r a p u e s t o s, y e l g e r m a n o l e r e s p o n d ió q u e l a T i e r r a s i e m p r e s e r í a m á s g r a n d e q u e l o s E s t a d o s U n i d o s y c u a l q u i e r o t r o p o d e r. N u e v a m e n t e , l a a l i n e a c i ó n f o rz o s a d e t r á s d e u n a b a n d e r a n o s l le v a a l a g u e r ra c i v i l m u n d i a l a u s e n t e d e n e u t r a l e s , s ó l o q u e e s t a v e z i n f i c io n a d a d e p o s m o d e r n i d a d y t e ñ i d a d e c a r a c t e r e s s e u d o c u l t u r a le s y s e u d o r r e l ig i o s o s . El probable paso siguiente a un choque de civilizaciones es que éste s e r e v i s ta d e g u e r ra d e r e l ig i ó n . S i a l g u i e n d e c i d e p r o c l a m a r u n a g u e r r a d e r e l i g ió n y se le responde del mismo modo, una situación que el orgulloso racionalismo o c c i d e n t a l c r e í a s u p e r a d a h a c e s ig l o s p u e d e v o l v e r p o r s u s fu e r o s . T a n t o e n e l l la m a d o d e a l g u n o s s e c t o r e s f u n d a m e n t a l i st a s i sl á m i c o s c o m o e n m u c h o s i n t eg r is ta s ju d í o s y d i s t in t o s g r u p o s p r o t e s t a n t e s c r i s t ia n o s p o d e m o s e n c o n t r a r r e m i n i s c e n c i a s d e g u e r r a s a n t a . E n l a s p r o c l a m a s d e l y i h a d i s l á m i c o c o m o e n lo s d i sc u rs o s d e l o s g o b e r n a n t e s e s t a d o u n i d e n s e s y d i v e r s o s i n t e l e c t u a l e s y p e r io d i s ta s, o b s e s i o n a d o s e n u n a c o m p e t e n c i a p o r d e m o s t ra r s e r e l m á s p o l í ti c a m e n t e c o r r e c t o , p o d e m o s e n c o n t r a r a p e l a c io n e s a l a j u s t i c ia d e l a p r o p i a c au s a , a la superioridad de la propia cultura y a la misión divina encarnada, con aires de c r uz a d a q u e r e g r e sa n e n t o d o s u a h e r r o ja d o f o r m a l is m o . L o s m o v i m i e n t o s f u n d a m e n t a l is t a s cr i s ti a n o s , j u d ío s y m u s u lm a n e s c o b r a n a u ge e n e l fi n d e l g r an m e s i a n i s m o a t e o d e l s ig l o X X - e l c o m u n i s m o q u e h a b í a alcanzado a la mayor parte de las utopías so cia les - suma da a la crítica de la m o d e r n i d a d l a i c a , l a fi l o s o f í a d e l a I l u s t r a c i ó n y su s d e r iv a d o s , m á s e l d e t e r io r o d e l m i to c i e n t í fi c o - c é c n i c o , c o m o b i e n l o a p u n t a K e p e l . E s t e a u t o r d e n u n c i a t a m b i é n la u n i ó n e n t r e t e r r o r is m o y m a s s m e d i a , s e ñ a l a n d o c o m o l a m á s m e d i á t i c a d e l as c o r r i e n t e s s u r g id a s d e n t r o d e l e x c r e m i s m o i s l á m i c o a l a “ s a l a fi s ta y i h a d i st a ” e n c a r n a d a p o r O s a m a B i n L a d e n , promovido por Estados Unidos al rango de enemigo público mundial número uno,
a c t u a n d o c o m o c o n t r a im a g e n y “ si rv i e n d o d e j u s t i f ic a c i ó n a a l g u n as o p c i o n e s políticas americanas”.22 U n p e n s a d o r n o t a b l e c o m o L e G o f f re fu e rz a e s to s a r g u m e n t o s , a l p l a n t e a r e s to s g r a v es p r o b l e m a s c o m o h i j o s l e g í t i m o s d e l a g l o b a l i z a c ió n . E s t e f e n ó m e n o l la m a a la s u b l e v a c i ó n d e t o d o s a q u e l l o s p a ra l o s c u a le s n o s i g n i f ic a b e n e f ic i o s in o e x p l o t a c ió n y e x c lu s i ó n . U n c o m p o n e n t e i m p o r t a n te d e la g l o b a l i z a c i ó n e s , p r e c i s a m e n t e , l a re l i g i ó n . E s t e h i s t o r i a d o r a l e r t a s o b r e l o s p e l ig r o s d e l m o n o t e í sm o : L a g l o b a l i z a c i ó n h a a d q u i r id o u n c a r á c t e r u n i v e r s a l c o n l a s r e l ig i o n e s - d e j a n d o d e l a d o e l ju d a i s m o q u e s ó l o s e d ir i g e a u n a s o c i e d a d p a r t i c u l a r - ; e l c ri st ia n i s m o y e l is l am i s m o , c o n e l m o n o t e í s m o , h a n t ra í d o c ov x si go u n a id e a q u e f á c i l m e n t e d e r r a p a h a c i a l a i n t o l e r a n c i a e i n c l u so la persecución... La globalización exacerba las oposiciones entre pobres y ricos o dominadores... En definitiva, ha violado no sólo las culturas sino la historia.23 E s m e n e s t e r d e t e n e r se a p e n s a r q u e e l c a r á c t e r c u l tu r a l o r e l ig i o s o d e l e n f r e n t a m i e n t o y , m á s c o n c r e t a m e n t e , d e l a d i s id e n c i a v i o l e n t a , e n r e a l id a d n o e s o tr a c o s a q u e l a c o b e r tu r a d e e t e r n o s j u e g o s d e p o d e r y d o m i n i o e c o n ó m i c o , y p a r t i c u larmente de la miseria y la opresión de la masa musulmana, latinoamericana, africana. Desde siempre, protesta social, razón política y religión han ido de la m a n o , p u e s n o o t r a c o s a h a n s id o l o s o r í g e n e s d e l p r o p i o c r is t i a n i s m o y d e l i s la m i s m o : l a d i g n i f ic a c i ó n d e s o c ie d a d e s s u m e r g i d a s y p o s t e rg a d a s . L a d e s a c t i v a c i ó n de la violencia, entonces, no pasa por la discriminación y criminalización de na cion es y culturas enteras, sino por la revisión profun da del orden plan etario y la c o n s t r u c c i ó n d e u n m u n d o m á s e q u i t a t iv o y r e s p e t u o s o d e s u s p a r t e s c o m p o n e n t e s. M i e n t r a s n o e x i s t a u n a r e v i si ó n d e l s is t em a i n t e r n a c i o n a l , l a g u e rr a - a h o r a e n una línea amigo/enemigo difusa que pasa por todos lados, en el seno de toda unidad p olítica - tendrá un ven turoso futuro.
22. G ilíes Kepel, La Yihad, Expansión y declive del islamismo. Barcelon a, Península, mayo de 2001, pp. 499-500 (Ed. Francesa, 2000). También Kepel, La revancha de Dios, Madrid, Anaya&.Muchnik, 1991, pp, 265-266. Kepel es el actual director del CNRS francés. 23. Jacques Le Goff, “Las globalizaciones tiend en a violar la historia y la cultura”, Cíarín, Buenos Aires, 27/11/2001.
El pensamiento schmittiano como
k atechon
epocal
F i n a l m e n t e , c a b e c o n s id e r a r e l p e n s a m i e n t o s c h m i t ti a n o d e n t r o d e la c o n c e p c i ó n c l á s i c a e u r o pe a . C o m o c a t ó l i c o , y p a rt id a r io d e l a m o n a r q u í a , S c h m i t t s e n t í a e s p e c i a l a p r e n s i ó n a n t e l a p o s i b i li d a d d e u n a g u e r r a c i v i l - n a c i o n a l , e u r o p e a o i n t e r n a c i o n a l - c o n s u s f u n e st a s c a r a c t e r ís t ic a s . S ó l o a s í se e n t i e n d e n m u chos aspectos de su contribución intelectual al derecho y la ciencia política, así c o m o s u s d i s t in t a s a c t i tu d e s y c o m p r o m i s o s p e r s o n a l e s . C o m o a t a n t o s d e s us compatriotas, le golpeó particularmente la evolución y desenlace de la Gran Guerra, que terminó con la primacía europea y liquidó las monarquías de l a E u r o p a c o n t i n e n t a l , d e s g a rr a n d o l u e go a m u c h o s d e s u s p a í s e s e n u n a g u e r r a c i v i l e n t r e r e v o l u c i ó n y r e a c c ió n . A l Ju ris t l e i n t er e s a b a l a r e l a c i ó n e n t r e f e e s c a t o l ó g i c a y c o n c i e n c i a h i s t ó r ic a ; a m b a s p a r e c ie r a n i n c o m p a t i b le s , c o m o l o s o n e l p e n s a m i e n t o c í c l i c o y e l h i s t ó r i co. La tensión en la espera del fin de los tiempos le quita sentido a la historia, p r o v o c a n d o c i e r t a p a r á li si s e s c a to l ó g i c a . E l I m p e r i o M e d i e v a l t e n d í a u n p u e n t e a c tu a n d o c o m o k a t e c h o n , u n a fu e rz a q u e d e t i e n e e l a d v e n i m i e n t o d e l f in y r e p r i m e e l e s p í r it u d el m a l . E n l a c o n c e p c i ó n s c h m i t t ia n a , e l I m p e r i o M e d i e v a l d e l os e m p e r a d o re s a le m a n e s - O t ó n e l G r a n d e , F e d e r i c o B a r b a r r o j a - se c o m p r e n d í a a s í m i sm o c o m o k a t - e c h o n . D el mismo mo do se podría hab lar del Imp erio Habsbúrgico, d e l c u a l T a l l e y r a n d d e c í a q u e s i n o e x i s t i e r a h a b r í a q u e i n v e n t a r l o , y q u e d e s t ru y e r o n l o s v e n c e d o r e s d e 1 9 1 8 . Q u i z á a l g ú n d í a s e d ir á q u e e l I m p e r i o S o v i é t i c o , pasada su etapa utópica de plasmación de una sociedad sin clases, actuó como r e t e n e d o r d e f u er za s c e n t r íf u g a s q u e a n i d a b a n e n t a n v a s t o e s p a c i o y c u y o f i n d e j ó libres y a la deriva. Qu izá la historia dirá que la caíd a del M uro sign ó el segundo final del Imp erio Austrohúngaro. P a r a S a n P a b l o , e l k a t e c h o n e r a e l o b s t á c u l o a l a d v e n i m i e n t o d e l A n t i c r is t o ; p a r a S c h m i tt :, l a m a n i f e s t a c ió n d e l n o m o s t e r r e s t r e e n u n a é p o c a d e t e r m i n a d a . T o d a s l a s c o n s t r u c c i o n e s i n t e l e c t u a l e s d e l Ju r is t están destinadas a reforzar al E s t a d o - N a c i ó n , a lo s G r o ss r a u m , a l I m p er iu m , c o m o r e t e n c i ó n d e l a d v e n i m i e n t o d e la u n i d a d d e l m u n d o , q u e é l c o n s i d e r a b a h i j a d e l p e n s a m i e n t o e c o n o m i c is t a y t é c n i c o - i n d u s t r i a l. T o d a u n i d ad d e l m u n d o q u e n o s ig a l a i m a g e n c r i s ti a n a p o d r í a a n u n c i a r , o b i e n l a t r a n s i c ió n a u n a n u e v a p l u ra l id a d , p r e ñ a d a d e c a t á s t r o f e s , o b i e n l a s e ñ a l d e q u e h a l le g a d o e l f i n d e i o s t i e m p o s . 24
24 •La unidad dehnundo, 2- ed., Madrid, Aten eo, 1956 , p. 37 . A simismo, “Tres con cep cio nes de una visión crisriana de ia historia”, A rb o r, N2 62 , Madrid, febrero de 1 951, p. 239.
E n o b r a s c o m o C a m b i o d e e s t r u ct u r a d e l d e r e c h o i n t e rn a c i o n a l y E l N o m o s d e la Tierra, S c h m i t t a cu s a c o n c r e t a m e n t e a la g u er ra d i s cr i m i n a t o r ia d e m a t ri z n o r t e a m e r i c a n a d e e m p a r e n t a rs e c o n e l e s t il o b o l c h e v i q u e y c o n s t i t u ir s e e n m o t o r d e la g u er r a c i v i l m u n d i a l, d e s i g n o t o t a l y g lo b a l . P o r e n c i m a d e l a d i s t in c i ó n e n t r e h e m i s fe r i o o c c i d e n t a l y o r i e n t a l , a l r e c la m a r e l d e r e c h o s o b r e l a l eg a l id a d o i le g a l id a d d e c u a l q u i e r g o b i e r n o o c a m b i o t e r r i t o r ia l e n c u a l q u i e r p a r t e d e l m u n d o e i n te r v e n i r c o n s e c u e n t e m e n t e - D o c t r i n a S t i m s o n - , lo s E s ta d o s U n i d o s a f ec t a ro n el orden del nom os terrestre. No rteam érica se constituye, así, en la principal fuerza c a p a z d e r e m o v e r e l k a t e c h o n d e n u e s t r o t i em p o . E n e s t e p l a n o , S c h m i t t s e c o m p r o m e t i ó p r o fu n d a m e n t e . S u n e g a c i ó n d e l in d i v i d u a l is m o l ib e r a l y su d e s c o n f i a n z a fr e n t e a l e c o n o m i c i s m o d e l a s o c ie d a d t e c n o l ó g i c a i n d u s t r ia l d e s e n c a d e n a d a , t r a s c e n d i e r o n e l c a t o l i c is m o p o l í t i c o . S i b i e n E s t a d o - N a c ió n , R e i c h y e l p r o p i o n o m o s s o n c o n c e p t o s q u e p u e d e n c u m p l ir l a f u n c i ó n d e k a t e c h o n , é s t e e s s ie m p r e u n p o d er m a n t e n e d o r , n u n c a s a l v a d o r - d i r í a S c h m i t t - , p u e s a l f i n a l d e l o s ti e m p o s d e s a p a r e ce r á y d e j a r á c a m i n o a l A n t i c r is t o . E l s e n t i d o y f u n c i ó n d e l k a t e c h o n e n e l si g lo X X f u e l a r e s i s te n c i a a l a s o c i ed a d individualista liberal, no sólo en la dimensión europea sino global. Por eso el autor de E l c o n c e p t o d e í o p o lí ti co n o r e c u r r ió ú n i c a m e n t e a a q u e l c e n t i n e l a a t e n t o q u e f ue D o n o s o C o r t é s , s i n o q u e , ll e g a d o e l c a s o , s e a l i n e ó e n e l fr e n t e a n t i li b e r a l q u e c o m p r e n d í a t a n t o a l c a to l i ci s m o p o l í ti c o c o m o a l n a c i o n a l i s m o vólkisch. C o m o b i e n a f ir m a f C o e n en : A s í fu e co m o S c h m i tt se c o n c e n t r ó e n l a c o n f i g u r a c i ó n , f u n d a m e n t a c i ó n y s o s t e n i m i e n t o d e l R e i c h e x i s te n t e , a p e s a r de h a b e r a f ir m a d o siempre que el Tercer Reich realmente existente no era el esperado Reich cristiano, a pesar de que desde el mismo frente teológico se p e r c i b ie r a c o n c l a r id a d - c o m o E d g a r J u n g - q u e e l m i s m o F ü h r e r fuera r e a l m e n t e e l A n t i c r i s t o . 25 En su desesperada oposición a la sociedad capitalista individualista liberal —q u e d e s d e s u s p r i m e r a s o b r a s d e n u n c i ó c o m o p e l i g r o a b s o l u t o - , S c h m i t t v i s lu m bró que no era suficien te restaurar las estructuras po líticas cristianas, erosionadas r a d i c a l m e n t e p o r e l p r o c e s o d e s e c u l a r iz a c i ó n , s i n o q u e d e b í a c o n t r i b u i r t a m b i é n a l c r e c i m i e n t o d e fo r m a s p o l í t i c a s m o d e r n a s q u e s e o p u s i e r a n a l a v a n c e d e l a
25. Andreas Koenen, D er Fall C ari Schmitt. Sein Aufscieg zum Kronjurist des Dritten Reiches, Wissenschafrliche Buchgcsellschaft, Darmstadt, 1995, p. 538. Cit. en Rom án García: “Re volución Conservadora y Nacionalismo. El caso Sch m itt”,Débats, N 9 55, B arcelona, marzo de 1995, p. 117.
sociedad liberal. (¿La propia Iglesia fue acaso ajena a esta estrategia?) Ello q u i t a q u e t o d a su v id a m a n t u v i e r a u n a l ín e a c a t ó l i c a y c o n s e r v a d o r a p ^ f o - p r e c i s a m e n t e p o r s u d e fe n s a d e l a a u t o n o m í a d e lo p o l í t i c o - , e n s i tu a c ió n d e e x c e p c i ó n , p o d í a e sc a p a r a c u a l q u i e r c o n d i c i o n a m i e n t o i d e o l ó g i co y t e o l ó gico. N o en v ano se ha dicho que se recono cía a sí mismo un exponente individual del k a t e c h o n . L ó w i th , p o r su p a r t e , h a b í a v i s to t e m p r a n a m e n t e q u e p a r a S c h m i t t e l s is te m a d e l a d e m o c r a c i a m o d e r n a , t e o l ó g i c a m e n t e i n t e r p r e t a d a , e r a c o n s id e r a d o l a e x p r e s i ó n p o l í t ic a d e u n a c i e n t i f i c i d a d l ib e r a d a d e m i la g r o s y d o g m a s , s ó l o a p oy a d a e n e l i n t e l e c t o h u m a n o . L e f a l ta a l a t o ta l id a d d e l a p o l í ti c a m o d e r n a u n f u n d a m e n t o m e t a f í s ic o t r a n s p a r e n t e , u n v e r d a d e r o y p r o p i o t e m a d e l u c h a y u n á m b i to e s p e c í f i c o s o b r e e l c u a l o r i e n t a r s e . L u e g o t e r m i n a r á a f ir m a n d o q u e e l d e c i s i o n i s m o p r o fa n o d e S c h m i t t d e v i e n e n e c e s a r i a m e n t e o c a s io n a l y o p o r t u n i s t a .20 M á s a l lá d e d i s e n t ir c o n L ó w i t h e n c u a n t o a a d m i t ir l a p r es u n t a c a r e n c i a d e p r e su p u es tos teológicos, m etafísícos y mo rales del fCronjimst, sí es im po rtan te señalar la r e la c i ó n e n t r e d e ci s io n i s m o y m o m e n t o p u n t u a l. Y S c h m i t t s e n t í a c o m o u n a Eríebniss a q u e l m o m e n t o h i s t ó r ic o . El aspecto negador/afirmador de Sc h m itt no ha pasado desapercibido a los estudiosos angloamericanos, p articularmen te en la última década del recien te pasa d o s i g l o , q u i e n e s r e c o n o c e n e n e l j u r i s t a a l e m á n t h e 2 0 t h . centur^ /orcmost antiliberal thinker. P o r e je m p l o , M c C o r m i c k , a g u d a m e n t e, v e e n l a c r í t ic a s c h m i t ti a n a a l l ib e r a li s m o s u r e ch a z o p o r l a t e c n o l o g í a y e l c o m e r c i a l is m o , q u e p r o m e t e n e l c i e lo en la tierra pero sólo traen la peo r forma de em pobrecim iento y devastación. U na de l as c a r a c t e rí s t ic a s d e l a t é c n i c a m o d e r n a e s q u e p u e d e m e c á n i c a m e n t e r e p ro d u c ir v i r tu a l m e n t e t o d o , y S c h m i t t v e í a e n e s t e a sp e c t o r e p r o d u c ti v o a n t i n a t u r a l l a im a g e n d e l A n t i c r is t o . L a e r a t e c n o l ó g i c a n o d i s ti n g u e l o a u t é n t i c o d e l o f a ls o , y t od o lo neutraliza. Estas reflexione s, desde el tempran o N ord&ht h asta L a neutralización d e l a c u l t u r a , c u l m i n a r á n e n l a c r í t i c a d e W e i m a r y e n s u v i s i ó n d e l l ib e r a li s m o c o m o infiltración de la política por la esfera económico-tecnológica.27
26. Hugo Fíala (Karl Lów ith): “Der okkasionelle Dezisionisimis von Carl S ch m itt”, traduc ción italiana contenida en Karl Lówith: M arx, Weber, Schmitt, Roma/Bari, Laterza, 1994, pp. 133-134 - EscUreeedot e\ prólogo deE rn stN ok e, que ubica el texto en su época (19 35) y en las vicisitudes de la vida del autor. 27. John P. McCormick, Cari Schmitr's critique o f líberaiism. Aga inst polxtics ais technology, Cambridge University Press, 19 99, p. 8 9 y ss. En la confrontac ión de Sch m itt con la tecnología, McCormick examina la influencia deNietzsche en las concepciones del Jurist, con argumentos numerosos y sólidos. Particularmen te interesante la revisión de la idea nietzsc’heana de tecnología como mico que inspira un contra-mito y la asociación de
L a r e s i s t e n c i a s c h m i t ti a n a a l a r e v o l u c i ó n i n d u s t r ia l l ib e r a l p u e d e i n s c r ib i r se d e n t r o d e l a r e a c c i ó n e u r o p e a a la a m e r i c a n i z a c i ó n d e l m u n d o y, e n e l f o n d o , a l d e b i l i ta m i e n t o y f in d e l e u r o c e n t ri sm o . T . V o n L a u e p o n e e n p r i m e r p l a n o l a verdadera revolución mundial occidental, la liberal y capitalista, revolución n a c i d a d e l a c o m b i n a c i ó n e n t r e l ib e r t a d i n d i v i d u a l y d i s c i p l in a s o c i a l t í p i c a d e l m u n d o a n g l o a m e r i c a n o . L o s p a ís es n o a n g l o s a jo n e s t e r m i n a r o n c e d i e n d o f r e n t e al ímpetu expansivo de dicha revolución que, bajo su forma tecnoindustrial r e v e s t id a d e d e m o c r a c i a , a l ca n z ó e i n v a d i ó t o d o á m b i t o d e l a v i d a , r a z ó n p o r la c u a l s e l e e n f r e n t a r o n f o r m a s m u y i n t e n s a s d e r e s is t e n c i a y a u t o n o m í a . T a n t o e l c o m u n i s m o , l o s f a s ci s m o s c o m o l o s m o v i m i e n t o s d e l ib e r a c i ó n n a c i o n a l d e l T er ^ c e r M u n d o , h a n s id o f e n ó m e n o s d e r es i st e n c ia - N o l t e , a l c o m e n t a r d i c h o a u t o r, s o s t i e n e q u e " e l b o l c h e v i s m o y e l n a c i o n a l s o c i a l is m o h a n s id o , e n t r e o t r a s , ta m ^ b i é n r e a c c i o n e s c o n t r a e l a m e r i c a n i sm o : e l s i g lo X X h a s id o u n s i g lo d e i d e o lo g í a s incluso porque algunos países no quisieron capitular frente a la onda del a m e r i c a n i s m o . N o o b s t a n t e , p r e f e ri r ía h a b l a r , m á s q u e d e ‘ s ig l o a m e r i c a n o ’ d e ‘ si g lo d e l l i b e r a li s m o ’ . L o s a m e r i c a n o s h a n s i d o c i e r t a m e n t e l o s p r o t a g o n i s t a s d e e s t e l ib e r a l is m o , o m e j o r a ú n i n d i v i d u a l is m o , p e r o e s t e t é r m i n o e s m á s c o m p r e n s i v o q u e e l p u r a m e n t e é t n i c o d e ‘ a m e r i c a n i z a c i ó n ’ ” -28
Anticristo y técnica. Nietzsche había vislumbrado el fin de la metafísica occidental, su desenlace. A raíz de la muerte de Dios, el lugar del “otro” era el vacío o, mejor aún, existía el otro com o vacío. N i siquiera la clase ni el súper-yo podían ocuparlo, por ello Karl Marx quedaba atrás y el Dr. Sigmund Freud -q u e aún p artía de las categorías clásicas occid enta lesllegaba tarde. S i Dios había muerto, todo hum ano referente había m uerto. Sólo quedaba la autoafirm ación, e l amar /ati, otorgar al va cío d e la existe nc ia un sentid o; “ningun a fuerza es superior a la fuerza”, dirá. Un a me nte com o S ch m itt no podía ser ajena a esra época crepuscular de una gran cultura. Él sostendrá la impo rtancia del decisionismo tam bién com o expresión de amor fati. Hn los Diálogos sobre el pod er afirmará claramen te que el hom bre no es ni lobo ni Dios, sino un hombre, y que el poder es siempre más fuerte que la bondad o maldad o neutralidad del hombre, para finalizar; "Ser hombre sigue sierulo, sin embargo , un a decisión. Esta será mi última palabra”. Claro está que, mientras muchos schmittianos qu ie ren romanizar lo más posible al maestro alejándolo del vitalismo alemán, los estudiosos anglosajones prefieren circunscribirlo estrictam ente al ám bito cultural germánico, cuando dicho autor es tributario -en distintos grados y particularmente del catolicismo-, de las diversas corrien tes espirituales de su tiempo. Pero Sc hm itt es demasiado grande para ser acotado y potabilizado; como la rev olución, d evora a sus propios hijos. 28. Em st Nolte, i ¡rresuposti storici del nazionalsocialismo. Un díbatitto, M ilano, Ma rinotti, 1998, p. 177. La obra de Theodor Von Laue, The woríd rcvolution o f westemizatioit, T he Tiventicth Century in global pespecdve, New York, 198?.
E n 1 9 1 6 , e n p l e n a G r a n G u e r r a , S c h m i t t e s c r ib í a , a su s v e i n t i o c h o a ñ os L a é p o c a a c t u a l s e h a d e f i n i d o c a p i t a l i s ta , m e c a n i c i s ta , r e l a t i v i st a , é p o c a de las com un icaciones, de la técnica, de la organización... Los hombres h a n d e v e n i d o p o b r e s d i a b l o s , sa b e n t o d o y n o c r e e n e n n a d a , s e i n t er e s a n p o r t o d o y n o s e a p a s i o n a n p o r n a d a . .. Q u i e r e n e l c i e l o e n l a t ie r r a , el c i e lo c o m o r e s u l t a d o d e l c o m e r c i o y l a in d u s t r ia , q u e a p a r e n t a e s t a r a q u í e n la t i e r r a , e n B e r l í n , P a r ís o N u e v a Y o r k , u n c i e l o c o n m u l ti s e rv i c io s , a u t o m ó v i l e s y s i l lo n e s d e c u e r o , c u y a B i b l i a e s e l h o r a r i o f e r r o v i a r i o . . . l as c o sa s más importantes ya estaban secularizadas: el derecho era poder, la fideli d a d c á lc u l o , l a v er d a d u n a c o r r e c c i ó n g e n e r a l m e n t e r e c o n o c i d a , l a b e l le za bu en gusto, el cristianism o una o rganización p acifista... La sensación de ser etern am en te enga ñad os y \a duda de si todavía es posible distinguir a C r i s t o d e l A n t i c r i s t o . 29 D e a q u e l l a s p a l a b r a s —c r í t ic a s p a r e c id a s p o d e m o s e n c o n t r a r e n m u c h o s e x p o n e n t e s d e l a R e v o l u c i ó n C o n s e r v a d o r a g e r m a n a - p u e d e d ed u c ir s e la e s e n c ia d e s u p e n s a m i e n t o , s u d e r r o t e r o d e v i d a y su c o n d u c t a . En las décad as sucesivas, S ch m itt correrá la m isma suerte de Europa. El Nordíicfit, e s a b o c a n a d a d e a i r e f r e s c o e n m e d i o d e a n u n c i o s d e b o r r a sc a q u e r eg a la r a e l g e n io d e T h e o d o r D á u b l e r, s e tr a n s fo r m ó e n e l B e n it o C e r e ñ o d e H e r m a n n M e l v i l l e , e l capitán de un barco negrero, rehén de su propia carga amotinada, y rescatado, precisam ente, por un bu que estadounidense. La aurora bore al será eclipsada por el crepúsculo, y los temores a los cuales el Jurist hizo frente toda su vida se habrán cumplido. De aquel “rapto de Europa" -glosando a Luis Diez del Corral-, surgirá una cápitis d iminutio d e l a c u a l e l V i e j o C o n t i n e n t e a ú n n o p a r e c e h a b e r s e r ep u e st o . Pero la historia continúa, y la situación actual señala algo extraordinario, si b i e n p r e d e c i b l e e n s u ló g i c a e v o l u c i ó n . E l m u n d o v i g e n t e , s i g n a d o p o r e l m e s í a n is m o e c o n ó m i c o y t e c n o l ó g i c o , h a t r a n sf o r m a d o a l p l a n e t a e n t e r o e n u n l u g ar i ns e gu r o y u n p o t e n c i a l c a o s . E n u n a g u e rr a c i v i l m u n d i a l , t e ñ i d a d e c o m p o n e n t e s c u l t u rales y religiosos, puede ocurrir un retroceso al estadio previo al surgimiento del sistema d e Estado s-Na ción, a la épo ca de transición d el feudalismo y las ciudades Estados a los reinos nacionales, a las guerras de religión en el seno de grandes u n i da d e s p o l í t i c a s e n d i s o lu c i ó n o c o n f o r m a c i ó n . E n s e m e j a n t e m u n d o , d o n d e e l Estado resulta cada vez más impo tente, y seño rea la política privada, corporativa y caudillesca, las relaciones de protección-obediencia habrán de ser reconstituidas
29. A u ro ra B ore ale ( N or dlicb x), Napoli, Ediik«\e Scicn tifíche Italiane, 1995, p. 87- Es una reflexión sobre la obra de The odo r Daubler, quien escribió Nordlicht en 1910.
■de algún m odo. N uev am ente, se preguntará por el Sobe rano , pues la peor situación q u e p u ed e o cu r r ir e n u n a s o c ie d a d - c o m o a f ir m a r a T h o m a s H o b b e s - e s c u a n d o l a g e n t e n o s a b e a q u é a u t o ri d a d o b e d e c e r n i e n c u e n t r a q u i é n l e p r o t e ge . E n u n a s o c i e d a d p l a n e t a r i a c la u s a , e n u n o n e w o r l d , e l d e r e c h o h u m a n i ta r io s e r ía e f e c t i v a m e n t e e l d e r e c h o d e l m á s f u e rt e , y u n d i s id e n t e n o t e n d r í a r e fu g i o . C u l m i n a r í a a s í e l r e a l m u n d o o r w e l l ia n o , e l d e l a h o m o g e n e i z a c i ó n y a l in e a c i ó n c o m p u l s i v a s, p u e s l a s r e l a c i o n e s d e p r o t e c c i ó n - o b e d i e n c i a n e c e s a r i a m e n t e p a s a r í a n p o r u n a a u t o r i d a d d e s p ó t i c a . L a i m p o s i c i ó n d e u n a p a x global, lejos de e l im i n a r e l c o n f l i c t o , l o h a r í a m á s e x t e n s o y d if u so . S i l a T i e r r a s e u n i fi c a r a e n u n a federac ión de Estados, las guerras serían civiles y se les llamaría rev olucion es. Esta situación está plantead a incluso en los último s escritos schmittianos: N o s e p u e d e e l i m i n a r l a e n e m i s ta d e n t r e l os h o m b r e s p r o h i b i e n d o l a g u e rra al viejo estilo entre Estados, propagando una revolución mundial y b u s c a n d o t r a n s f o r m a r la p o l í t i c a m u n d i a l e n p o l i c ía m u n d i a l . A d i f e r e n cia de la reforma religiosa y adm inistrativa, de la revisión y la evolu ción , la revolución es una disputa hostil.30 U n a g u e r r a p l a n e t a r i a c o n t r a “ e l m a l ” , s i n d i st in g u i r e n t r e c a u s a s, m é t o d o s y o b j e t i v o s , l l ev a r í a p r o g r e s i v a m e n t e a c o n c u l c a r l o s d e r e c h o s f u n d a m e n t a l e s qu e O c c i d e n t e c o n s i d e r a u n o d e s us m a y o r e s l o g ro s . S e e n t r o n i z a r í a d e f i n i t iv a m e n t e u n a “ p o l i c í a d e l p e n s a m i e n t o ” , q u e c a d a v e z r es u l ta m á s n o t o r i a . L a p o s i b i li d a d d e c a n c e l a r c i e r ta s g a r a n t í a s c o n s t i tu c i o n a l e s y l a p r e t e n s i ó n d e c r e a r t r ib u n a l e s m i l i ta r e s d e e x c e p c i ó n , - e n e l m a r c o d e la “ gu e rr a a n t i te r r o r i s t a g l o b a l ”- , d o n d e u n a s u p e r p o t e n c i a t e n g a j u r i s d i c c i ó n m u n d i a l so b r e c u a l q u i e r c iu d a d a n o d e c u a l quier parte, supone una aldea global con personas de clase A y clase B. Obvia m e n t e , d i c h o e s t a d o d e c o s a s m u l t ip l i c a r á l a e n e m i s ta d y l a r e s i s te n c i a , e n d o n d e todas las fuerzas disidentes terminarán coaligándose contra todo lo que es g l o b al iz a d o r, e n u n c o n f l i c t o q u e n o a h o r r a r á n i n g u n a r e g i ó n n i s o c ie d a d . S c h m i t t p o d r í a s e n t ir s e s a t is f e c h o : e n u n m u n d o s i g n a d o p o r la l u c h a d e t o d o s c o n t r a t o d o s, su a m a d o H o b b e s n o s ó l o si g ue m a n t e n i e n d o p l e n a v i g e n c i a , s in o q u e p r e s e n t a u n b r i l la n t e p o r v e n i r .
30. Teología Política II. La leggenda della liquidaziune di ogni teología política, Milano, Giuffré, 1992, p. 98.
