Design PROJETO
DO PROBLEMA À HIERARQUIA DAS NECESSIDADES
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“Se devem considerar as coisas não apenas naquilo que são sã o ma mass tamb mbém ém no ue ode deri riam am se serr. Em er eraal a mesma coisa pode ser examinada sob muitos aspectos, e às vezes os pontos de vista menos óbvios vêm a revelar‐ se os mais úteis. Vale sempre a pena, quando se compreende uma coisa naquilo que ela é, aprofundar ‐se sem exame para ver o que poderia ser” ... Para ver também em que poderia tornar‐se ou para que outra coisa poderia servir”.
Bruno Munari
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“ mesma não é uma fonte de , sim uma ponte para o ”
Floridi, 2007
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Quais são as formas possíveis de informações da realidade a serem conhecimentos?
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O pesquisador não somente quem sa e acumular dados mensurados, mas sobretudo quem nunca desiste de questionar a , qualquer conhecimento é apenas recorte.
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Pesquisa quer dizer “Estar de olhos abertos” para a realidade, tomandoa como mestra de nossas concepções.
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Diálogo inteligente com a realidade, tomando‐o como processo e atitude, e Diálogo é fala contrária, entre atores que se encontram e se defrontam Pesquisa como diálogo é processo co ano, n egran e o r mo a v a...; na acepção mais simples, poder significar conhecer, saber, informar‐se , modo consciente.
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primeiro passo no processo de organização, análise, compreensão e
Pesquisa é o processo que transforma informa ão de forma ue ermite o aprendizado O pesquisador deve estar no meio de constantes mudanças sociais e culturais traduzindo sinais ambíguos e conflitantes para prover suporte em ec s es
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OLHAR ZEITGEIST
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Observando os ideais Observando grupos sociais Observando atitudes Observando tecnologias OBSERVANDO O MOVIMENTO DAS COISAS
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ESTRUTURAÇÃO DA PESQUISA São informações relativas a produção cultural dentro do universo do público e/ou usuário a que se destina o produto. A referência cultural também pode configurar‐ se como uma visão crítica da sociedade e seus valores. Análise dos fenômenos aos estilos de vida.
Design ESTRUTURAÇÃO DA PESQUISA
Características dos usuários, sob ponto de vista Objetos Significativos; Signos, símbolos e ícones destes grupos culturais; Elementos padronizados, moda; Tendências, referências e expectativas dos segmentos estudados; Movimentos culturais; Movimentos artísticos; Linhas e correntes estéticas.
Design ESTRUTURAÇÃO DA PESQUISA
A estrutura social, deve ser informações importante. A organização das informações ANÁLISE E REGISTRO é tão ou mais importante quanto a co eta as mesmas. Estruturar e apresentar os dados e registros deve ser uma tarefa do processo de pesquisa
Design CONTEÚDO E APRESENTAÇÃO A configuração do material de pesquisa caracteriza‐se pelos formatos disponíveis das informações. A configuração das conteúdos, assim podemos ter Artigos Científicos (Textual) sobre o mercado; tecnologias e cultura por exemplo. Em Design todo material, independente da configuração é referencia importante, , e indexação facilitam o processo de análise e tratamento dos dados. Temos as seguintes configurações:
Design CONTEÚDO TEXTUAL E APRESENTAÇÃO
São todas as informações que se formalizam por meio de textos e registros verbais, assim temos: ARTIGOS CIENTÍFICOS; ARTIGOS JORNALÍSTICOS; ENSAIOS;
Design CONTEÚDO ICONOGRÁFICO E APRESENTAÇÃO
São todas as informações de caráter tridimensional, imagética e bidimensional. São complementares a: Desenhos e ilustrações;
OBJETOS LIGADOS AO SEGMENTO DO USUÁRIO A SER PESQUISADO; OBJETOS DO UNIVERSO SEMIÓTICO DO USUÁRIO;
Design CONTEÚDO e APRESENTAÇÃO
Painéis: É o registro organizado do
conjunto informações textuais e iconográficas, podemos ter: PAINÉIS SEMIÓTICOS; PAINÉIS TEMÁTICOS; , DIAGRAMAS;
Design SÍNTESE E DEFINIÇÃO DE NECESSIDADES
Da definição das necessidades advém, na ma or a os casos, a identificação do problema de projeto.
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A necessidade é dos requisitos primordiais do design. A maioria dos autores da área, Gui Bonsipe, Bruno Munari, Victor Papanek, Mike Baxter, entre outros, colocam a público (usuário ou consumidor), como um fator decisivo na processo de design.
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A necessidade é uma condição estabelecida no indivíduo na ausência de algum bem ou benefício. Pode ser de ordem biológica, fisiológica, psicológica ou social. Este bem ou benefício ausente pode estar dentro de categorias que possibilitam a sobrevivência, subsistência básica do n v uo, ou seu em es ar, a s como: moradia, alimentação, proteção, vestuário, saúde, etc.
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Da ausência destes bens e/ou benefícios advém o dese o ou seja, o desejo é conseqüência de uma necessidade não atendida, . Um desejo latente é uma expectativa que pode ser de um prazer proporcionado pela necessidade que virá ser atendida rometida
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Para o design ser bem atender as necessidades básicas das pessoas funcionalidade e significação ‐ antes de tentar satisfazer necess a es e n ve s ma s altos.
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E quais seriam estas necessidades? Para chegar aos cinco elementos chave na hierarquia das necessidades no design, final da década de 40 estabeleceu uma escala de valor para as necessidades do indivíduo conhecida como a “Pirâmide de Maslow”.
Design Maslow
Design Design
5 CRIATIVIDADE, INTERAÇÃO 4 SEMIÓTICA, ESTÉTICA
2 CONFIABILIDADE 1 FUNCIONABILIDADE
Design Funcionalidade Fisiolo ia
Significa atender os requisitos mais básicos do design. Exemplo: um aparelho de DVD deve, pelo , . Valor agregado pelo design é muito baixo
Design Estabilidade Se uran a
Significa estabelecer uma performance estável e consistente. xemp o: um apare o e eve repro uz r vídeos com qualidade e o mecanismo defeitos. Valor agregado pelo design é baixo
Design Usabilidade Relacionamento
Significa disponibilizar uma interface simples, fácil de ser usada e que . Exemplo: programar um aparelho de DVD para começar a gravar um tolerante em relação a erros cometidos pelo usuário. Significa também disponibilizar recursos para melhorar o modo como os usuários fazem as coisas. Exem lo: um a arelho de DVD ue consi a es uisar e gravar programas baseado em palavras chave escolhidas pelo usuário. Valor agregado pelo design é moderado.
Design Semiótica, Estética Estima e Status
Deve possibilitar que o usuário interaja de forma emocional com o objeto. As relações que ele mantém com o objeto devem contribuir para eu bem estar psicológico, e cultural, no sentido que ele considera que o mesmo traga benefícios tanto pessoais como sociais. Por exemplo um DVD pode a partir dos filmes que reproduz, trazer recordações, ou então que o aparelho que ele adquire o posiciona como um usu r o ex gente, que pr ma pe a qua a e, om es gn:
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Design Criatividade, Interação Realiza ão Pessoal
É o nível na hierar uia onde todas as necessidades foram atendidas e onde as pessoas começam a interagir com o design de formas inovadoras. O design passa a ser usado para criar e explorar áreas que estendam a experiência do usuário. Envolve o conjunto das necessidades anteriores de maneira holística.
Valor agregado pelo design é muito alto.
Design Desejo e Motivação
De acordo com a teoria de Maslow, as necessidades fisioló icas as necessidades de segurança e algumas das necessidades sociais (funcionalidade, confiabilidade e usabilidade se aplicado ao design) são fatores de desmotivação. A teoria diz que a satisfação destas necessidades é básica; já a ausência da satisfação destas necessidades não motiva ninguém, pelo contrário, desmotiva.
Design Desejo e Motivação
Já as necessidades sociais, as “ ” as necessidades de auto‐realização são fortes fatores motivacionais. Ou seja, se não forem atendidas, as essoas rocuram fazer com ue se am satisfeitas; as pessoas são motivadas a alcançar a satisfação destas .
Design Desejo e Motivação Quando se fala em design agregando valor a al um roduto servi o ou interface é preciso ter a clareza que ele terá o efeito desejado quando da pirâmide (semiótica e criatividade). Mas até chegar a estes níveis, os primeiros devem NECESSARIAMENTE ser atendidos.
Design Funções do Design Cabe ao designer o papel fundamental nesse processo. O de tornar esta rede mais a radável bela e sedutora. Para tanto ele deve considerar que um produto de design
• Prática, de uso; • Formal; • Semiótica; • Econômica; • Social e • Ambiental.
Design Funções do Design
A função Prática e de uso ele deverá considerar todas as questões relativas às necessidades fundamentais, do sistema, do individuo e do objeto; A função Formal deverá considerar os atributos estéticos e plásticos que atendam as necessidades, filosóficas e psicológicas. A arte provoca emoções; A função Semiótica o designer deverá considerar as necessidades representativas, sígnicas dos objetos. Os significados e símbolos necessários a sua condição ontológica e social; Na função Econômica como gestor e projetista, o designer contempla as necessidades do mercado, empresas e consumidores, não necessariamente
Design Funções do Design
como agente social, trabalha com as necessidades e desejos de uma coletividade, de uma comunidade, num sentido mais humanista e holístico; a unç o m en a res e a opor un a e o es gner a en er as necessidades do planeta. Embora pareça uma pretensão para nós, ela é lícita, e acima de tudo necessária. Fazemos parte do sistema. É necessidade do meio ue o desi ner assuma esse a el.
