Diagnóstico em Endodontia
Objetivo: obter estratégias técnicas para o correto diagnóstico diagnóstico e instituição de plano de tratamento endodôntico, assegurando assim um prognóstico mais previsível. O diagnóstico é extremamente importante para realizar o correto tratamento, evitando assim maiores transtornos ao ! e ao paciente. !iagnose ou diagnóstico: arte de identi"car uma doença a partir dos seus sinais e sintomas. A arte e a ciência do diagnóstico endodôntico
#intomas: é identi"cado através da anamnese #inais: é obtido através do exame clínico intra e extra oral $estes $estes de sensibilidade sensibilidade pulpar pulpar %xames radiogr&"cos e complementares 'om senso: é extremamente importante, pois o tratamento endodôntico é irreversível. Historia médica
!e (undamental import)ncia para a segurança no tratamento endodôntico* + através da istoria medica -ue o ! vai contra indicar (ormal ou relativa uma terapia endodôntica a contra indicação (ormal é proibida, ou seja, não pode ser realizado o tratamento na-uele momento /ex. paciente com tuberculose0, a contra indicação relativa vai depender do caso* 1lguns pacientes necessitam de pro"laxia antibiótica antes da intervenção endodôntica para prevenção de endocardite bacteriana /dist2rbios cardíacos, endócrinos e imunológicos como 3450. 6rescrição: 1moxicilina 7g, clindamicina 899mg ou azitromicina 899mg ora antes do procedimento* 6rontu&rio odontológico bem preencido com autorização do paciente antes de iniciar a terapia endodôntica* 1 relação médico x dentista deve existir: alguns pacientes necessitam da autorização do medico para realizar o tratamento, o relatório médico, -uando necess&rio, deve ser anexado ao prontu&rio. História dental (dados subjetivos)
O calor, o (rio, o ato de mastigar provocam provocam dor; 1 dor pode ser provocada ou espont)nea; 1 dor é aliviada pelo (rio; onsegue localizar a dor; #e apresenta contínua ou intermitente; #e retirado o estimulo ela cessa ou persiste por algum tempo; + do tipo agudo, pulsante ou lancinante /dor insuport&vel0; !ente algógeno: causa da dor !ente sin&lgico: recebe a mani(estação dolorosa Obs:
por isso é necess&rio realizar os testes de sensibilidade para o correto diagnóstico.
Elementos de diagnóstico (dados objetivos) •
4nspeção dent&ria /observar0:
%xame clínico extra e intra oral •
6alpação:
%xame clínico extra e intra oral. 1 palpação intra oral é realizada de (orma individual no (undo de saco do vestíbulo por vestibular e lingual=palatina. #inal: + se ouve dor ou se não ouve dor !e o "aciente sentiu dor "ode ser #ue $aja com"rometimento "eria"ical do elemento% •
6ercussão /teste prim&rio0:
O teste é realizado com o dedo /se o paciente estiver sentindo muita dor0 ou cabino do espelo. 3orizontal: se (or relatado dor ao to-ue orizontal, normalmente est& relacionado a problema periodontal. 5ertical: se (or relatado dor ao to-ue vertical, normalmente est& relacionado a problema endodôntico de origem periapical. O dente suspeito deve ser sempre o ultimo a ser examinado, iniciando os testes pelos dentes vizinos /7 dentes aparentemente normais0. #inal: + se ouver dor ou se não ouver dor •
#ondagem periodontal
+ de (undamental import)ncia no diagnóstico endodôntico, pois a dor relatada pelo paciente pode ser de origem periodontal e não de origem pulpar. •
>obilidade
1valia o grau de envolvimento dos tecidos de sustentação. !eve ser avaliada para saber se tem relação somente com o periodonto, se é de origem endodôntica ou de origem endoperio, traçando o plano de tratamento ade-uado. •
$estes de sensibilidade pulpar
$érmicos: (rio e calor. O térmico (rio pode ser realizado com um bastão de gelo /não recomendado0 ou com endo(rost /spra? @89A @ é o método recomendado0 é realizado com isolamento relativo, secar a super(ície do dente, o dente suspeito sempre ser& o ultimo a ser (eito, (az primeiro em dois dentes vizinos, não deve ser (eito sobre resina, somente sobre estrutura dent&ria. !eixa o estimulo por um tempo de 8 a 9 seg., se o paciente relatou dor B, caso contr&rio, @. O térmico calor é realizado com um cone de guta perca a-uecido no maçarico, o procedimento é realizado da mesma maneira -ue o térmico (rio, porém, vai deixar o estimulo por um tempo maior, de 79 a 78 seg., passa vaselina na super(ície dentaria, o teste de calor só vai ser realizado se o
(rio der negativo, o calor é mais agressivo a polpa do -ue o (rio. #e após a retirada do estimulo, C9 seg. a min. depois o paciente continuar sentindo dor, essa polpa esta extremamente sensível /BB0 e provavelmente a polpa esta anormal. %létrico: é reali&ado se o 'rio e calor der negativo, é usado um aparelo pulp tester. O paciente deve segurar o e-uipamento junto com o !, por-ue a luva de procedimento é isolante térmico. #e "zer até a escala de D9 e o paciente não sentiu nada o teste é /negativo0. EimitaçFes dos testes de sensibilidade pulpar !entes recém traumatizados: não são con"&veis para (ecar diagnostico, pois ele j& est& sensível. !entes multirradiculares: uma raiz pode estar necrosada en-uanto as outras estão saud&veis. 6acientes -ue utilizam drogas, &lcool, analgésicos e sedativos: eles podem mascarar o resultado /(also negativo0. O teste elétrico é contra indicado para pacientes portadores de marca passo cardíaco. rianças: não é con"&vel (azer os testes em pacientes odontopedi&trico. O!: Os testes de sensibilidade pulpar vão nos direcionar, mas não vão dar a certeza
do diagnóstico. %xistem os resultados (alsos negativos. O!: A "al"a*o e "ercuss*o "ositiva n*o é normal , signi"ca -ue provavelmente
& comprometimento periapical. , os testes de sensibilidade "ositivo é normal, signi"ca -ue a polpa possui vitalidade. •
$este de anestesia
4ndicada em dor di(usa ou reGexa #ó é realizada se o paciente estiver sentindo dor no momento e se depois de "zer os testes anteriores ainda existir duvida no diagnóstico 1nestesia in"ltrativa ou intraligamentar /recomendada0 na região suspeita após os testes subse-uentes. •
$este de cavidade
-ltimo recurso a ser utili&ado. "or ser um teste invasivo .
+ realizado com curetas dentin&rias ou brocas es(éricas novas, (az acesso ao dente sem anestesia. on"rmação em casos de duvidas no levantamento diagnóstico. •
Hastreamento
/ndicados em casos onde $, '0stula .
O cone de guta perca indicar& através do exame radiogr&"co o trajeto "stuloso. •
$ransluminação
Itilização de um (eixe de luz /"bra óptica0
#erve para identi"car "ssuras, (raturas coron&rias, per(uraçFes de assoalo da c)mara pulpar, localização de entrada de canais radiculares, c&rie. •
%xploração cir2rgica
1pós o surgimento da tomogra"a dental, a exploração cir2rgica esta sendo cada vez menos utilizada. <ão tem "nalidade terapJutica, somente para (ecar diagnóstico.
•
%xame radiogr&"co
+ um exame de (undamental import)ncia na endodontia.
Diagnóstico das altera1es "ul"ares e "eria"icais
!or odontogJnica: pode ser de origem pulpar, periapical ou periodontal. 1 dor de origem periodontal é mais tran-uila, normalmente o paciente não procura o dentista por conta dessa dor. 6orém, a KI< e 6I< apresenta um -uadro mais agudo levando o paciente a procurar uma urgJncia odontológica. /n2ama*o
+ um mecanismo de de(esa do organismo (rente a um corpo estrano caracterizado como agente agressor. %ssa resposta é dada através de sinais e sintomas /rubor, calor, tumor, dor, perda de (unção0. O processo inGamatório é uma reação complexa, ocorre a nível vascular, tecidual, lin(&tico e é uma característica localizada (rente aos irritantes. 1s inGamaçFes -ue acometem o elemento dent&rio começa na polpa de (orma reversível, se não tratada torna@se irreversível, podendo cegar L necrose pulpar e até a uma lesão no peri&pice.
'iológicos: é o mais comumente encontrado são causados por >O ou de origem sistJmica.
•
Mísico: elétrico /restauraçFes met&licas galvanismo* teste elétrico0, mec)nico
•
/trauma dent&rio0 e térmico /turbina de alta rotação sem re(rigeração0. Nuímico: acido (os(órico CP.
3enômenos vasculares do "rocesso in2amatório
+ uma resposta de de(esa localizada vascular (rente a uma agressão. Ou seja, no momento -ue organismo tem contato com o agente agressor, inicialmente vai ocorrer uma contração moment)nea dos vasos e em seguida uma vasodilatação. 1través da vasodilatação a migração das células de de(esa é (acilitada cegando até o local da inGamação. $em um predomínio de 6>
alor: ocorre por conta da vasodilatação, aumentando a circulação sanguínea no local e conse-uentemente o aumento da temperatura* Hubor: ocorre por conta da vasodilatação, aumentando o Guxo sanguíneo no local* $umor: ocorre por conta da vasodilatação, aumentando a -uantidade de células no local* !or: o edema /tumor0 vai causar compressão de terminaçFes nervosas •
peri(éricas na região* 6erda de (unção: por conta dos sinais anteriores o paciente deixa de usar o local inGamado. 4o "rocesso in2amatório crônico o "aciente n*o a"resenta nen$um desses sintomas%
5i"os de in2ama*o •
1guda: inicio do processo inGamatório com predomínio de 6>
•
QDs* rônica: ocorre -uando o organismo não consegue cicatrizar a lesão /proli(eração de "broblastos e in"ltração de macró(agos e lin(ócitos0.
5i"os de cicatri&a*o •
6or Heparação: (orma um novo tecido, com células di(erentes das originais
•
/esse é o tipo de cicatrização do tecido pulpar0 6or Hegeneração: (ormação do mesmo tecido, com as mesmas células.
6atologia 6ul"ar
4omenclatura e sinon0mias (diagnóstico "ul"ar)
6ulpite reversível: era camada de iperemia /aumento do Guxo sanguíneo0. 6ulpite irreversível: a lesão de carie -ue não (oi tratada anteriormente evolui •
•
causando uma exposição pulpar. 6ode ser: 6ulpite irreversível aguda /sintom&tica0* pulpite irreversível crônica /assintom&tica0* 6ulpite crônica iperpl&sica /presença de pólipo pulpar0: ocorre um aumento do tecido pulpar para (ora do canal através da lesão de carie* reabsorção interna /est& dentro de pulpite irreversível crônica0 e calci"cação distró"ca da polpa /est& dentro de pulpite irreversível crônica0.
6ul"ite revers0vel: ocorre uma alteração pulpar, porém não ao ponto de realizar uma
endodontia. •
#inais e sintomas: normalmente é assintom&tica, essa é uma característica b&sica da pulpite reversível. O paciente só vai relatar dor provocada /ex. dor ao beber agua
•
gelada0. 1 dor é aguda, r&pida e localizada. $estes de sensibilidade pulpar: (rio B, ou seja, a polpa est& viva, após retirar o estímulo
•
L dor desaparece. $este elétrico: normal 6ercussão e palpação: negativo /não & alteração periapical, nem periodontal0 Hadiogr&"co: pode ter presença de c&rie, restauração de(eituosa com in"ltração ou
•
(raturada. $ratamento: remoção da causa.
• •
6ul"ite irrevers0vel sintom,tica (aguda) •
#inais e sintomas: dor pulsátil, contínua e espontânea, também pode relatar dor provocada. 1pós retirar o estímulo a dor continua. $estes de sensibilidade pulpar: a pulpite irreversível possui dois est&gios: •
Fase inicial: o paciente vai ter extrema sensibilidade ao calor (o calor dilata os vasos) Fase avançada: o paciente vai ter extrema sensibilidade ao frio (o frio causa vasoconstrição), porém, logo após ter& alivio da dor, por-ue o (rio diminui a compressão de terminaçFes nervosas. •
•
$este elétrico: responde rapidamente /por conta de os vasos estarem dilatados, sente mais r&pido0 6ercussão e palpação: negativo /a alteração só estar na c)mara pulpar0. 6ercussão vertical, é raro, mas pode ser positivo, a resposta pode vim das células do ligamento periodontal. Hadiogr&"co: caries pro(undas, comunicação pulpar $ratamento: remoção da polpa /tratamento endodôntico0 • •
6ul"ite irrevers0vel assintom,tica (crônica)
•
#inais e sintomas: é assintom&tica. O paciente pode relatar discreta sensibilidade, provavelmente ele j& sentiu muita dor, mas oje não senti mais. $estes de sensibilidade pulpar: positivo /a polpa est& viva0 $este elétrico: resposta mais lenta 6ercussão e palpação: negativo Hadiogr&"co: lesão de carie, provavelmente com comunicação pulpar $ratamento: remoção da polpa /tratamento endodôntico0 • • • • •
!i(erença entre a dor de origem provocada e a dor de origem espont)nea: 1mbas são agudas 6rovocada: a dor é (ugaz, r&pida, normalmente é ocasional como ao beber agua gelada, é localizada. %spont)nea: a dor permanece, é constante, contínua, a dor pode ser irradiada. O paciente -ue possui dor espont)nea também pode relatar dor provocada. 7eabsor*o interna ("ul"ite irrevers0vel assintom,tica)
%la não é outro tipo de patologia, e sim, uma pulpite irreversível assintom&tica. #ó (oi separada por motivos did&ticos. O diagnostico é (ecado no exame radiogr&"co, pois é possível ver a reabsorção. #inais e sintomas: assintom&tica $estes de sensibilidade pulpar: positivo $este elétrico: positivo 6ercussão e palpação: negativo Hadiogr&"co: a 2nica di(erença da reabsorção interna para a pulpite irreversível •
• • •
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assintom&tica, est& no exame radiogr&"co. 1 reabsorção interna apresenta um alargamento uni(orme do canal. O canal começa normal, depois apresenta um alargamento e volta ao percurso normal. $ratamento: remoção da polpa /endodontia0 •
8alci9ca*o distró9ca da "ol"a ("ul"ite irrevers0vel assintom,tica)
1ssim como a reabsorção interna, a calci"cação distró"ca da polpa não é outro tipo de patologia, é uma pulpite irreversível assintom&tica. O diagnostico é (ecado no exame radiogr&"co, pois é possível ver a calci"cação da polpa. • •
#inais e sintomas: assintom&tica $estes de sensibilidade pulpar: fracamente positivo ou até negativo,
•
devido calci!cação da polpa. $este elétrico: resposta fraca, responde a altas correntes. 6ercussão e palpação: negativo Hadiogr&"co: diminuição do volume do canal, presença de calci!caç"es
•
na câmara pulpar ou no canal radicular . $ratamento: depende do caso, pode (azer tratamento endodôntico, se o
• •
paciente apresentar dor /provocada0 ou só acompanar o caso. 4ecrose "ul"ar
1 necrose pulpar não necessariamente precisa passar por todos os est&gios anteriores, ela pode necrosar diretamente, ex: traumas dent&rios. 6orém, se começar com os est&gios anteriores e a lesão não (or tratada ela pode evoluir cegando L necrose
pulpar e se não (or tratada evolui para uma patologia periapical.
•
#inais e sintomas: assintom&tica $estes de sensibilidade pulpar: negativo /não possui mais vitalidade pulpar0 $este elétrico: negativo 6ercussão e palpação: negativo Hadiogr&"co: c&rie, restauração extensa, pode estar associada a dente
•
#ígido, traumatismo dent&rio. 6ode apresentar lesão periapical ou não. $ratamento: endodontia
• •
•
6atologia periapical 1 gente tem uma evolução, se o agente agressor não (or removido, por exemplo através de uma terapia restauradora, o dano causado aos tecidos pulpares ter& uma progressão* inicialmente uma pulpite reversível, depois uma pulpite irreversível, podendo evoluir para uma necrose pulpar, e então, os restos tóxicos de bactérias, poderão atingir os tecidos periapicais e gerar uma alteração local. %sta é a base para evolução das patologias pulpares e periapicais. 1 lesão periapicais radiogra"camente pode ter imagens sugestivas ou não de lesão. 6artindo da mesma lina de raciocínio, a-ueles mesmos micro@organismos /principalmente bactérias -ue estavam con"nadas na zona de c)mara pulpar e canal radicular0 (az com -ue a polpa so(ra um processo de exaustão até seu limite, estagna@ se e entra em necrose.
(orame apical é de alta intensidade, & o desenvolvimento de uma resposta inGamatória aguda no ligamento periodontal, denominado de periodontite apical aguda. %sta é caracterizada por aumento da permeabilidade vascular, com conse-uente edema, -ue causa elevação da pressão idrost&tica tecidual. omo resultado, "bras nervosas são comprimidas gerando dor. >ediadores -uímicos são gerados após a agressão tecidual. 'radicinina, prostaglandinas e istamina também podem causar dor, agindo nas "bras nervosas. •
#inais e sintomas: $or intensa, espontânea, locali%ada. 6e-uena extrusão /sensação de dente crescido0. 4sto est& relacionado L ligeira extrusão dent&ria,
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visando acomodar o edema (ormado no ligamento periodontal apical. $estes de sensibilidade pulpar: &egativo /uma vez -ue a periodontite apical aguda est& associada, usualmente, L necrose pulpar0.
Eesão periapical de origem endodôntica, necessariamente & necrose pulpar,
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exceto em necrose pulpar parcial. 6ercussão: 'ositivo /muitas ve%es extrema0 /como paciente provavelmente
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tem uma supersensibilidade o exame deve ser (eito com dedo @ vertical0 6alpação: 6ode revelar sensibilidade ou não. /vai depender se ouve
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rompimento da tabua vestibular ou palatina=lingual0 Hadiogra"co: 1umento do espaço ligamentar apical /somente0. 4sso ocorre por-ue ouve processo inGamatório intenso na-uela região, vaso dilatação, ligamento periodontal -ue é super vascularizado e inervado vai estar com edema, dor, calor, rubor. 4sso ir& pressionar o dente, levando uma ligeira extrusão, por isso o paciente tem extrema sensibilidade e sensação de dente
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crescido. $ratamento: 1livio articular, tratamento endodôntico, medicação analgésica e antiinGamatoria.
6eriodontite a"ical crônica: Nuando a resposta inGamatória associada L
periodontite aguda é e"caz na redução da intensidade da agressão, a resposta croni"ca. élulas imunocompetentes, como lin(ócitos plasmócitos e macró(agos, são atraídas para a região a(etada. 4sto representa o início de uma resposta imunológica adaptativa, de car&ter especi"co. %st& estabelecida a periodontite apical crônica. • • • • • •
#inais e sintomas: 1ssintom&tico. /$or previa0 $estes de sensibilidade pulpar:
Abcesso "erirradicular agudo: #e a resposta inGamatória não consegue eliminar o
agente agressor ou reduzir a intensidade da injuria, & uma exacerbação caracterizada por uma inGamação purulenta. 4sto ocorre devido a presença de bactérias extremamente virulentas associadas L in(ecção. %m associação com enzimas proteolíticas liberadas por bactérias, enzimas lisossomais, bem como radicais oxigenados são descarregados por neutró"los, os -uais promovem li-ue(ação tecidual, gerando pus. •
#inais e sintomas: !or puls&til, espont)nea, lancinante e localizada. Febre,
malestar @ tumefação intra ou extra, extrusão. &ão tem como diferenciar clinicamente o abcesso perirradicular agudo da periodontite apical aguda /isso se o abcesso estiver intraósseo, se ele
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tiver tume(ação na (ace, j& é visível0. 4nspeção: 5eri"ca@se tume(ação intra e=ou extra@oral, Gutuante ou não, o -ue depender& do est&gio de evolução do abcesso.
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$este de sensibilidade pulpar: &egativo* exceto em necrose por li-ue(ação. /3& presença de gases, a -ual vão comprimir os vasos do ligamento periodontal
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então o paciente sentira dor0 6ercussão: 'ositivo 6alpação: 'ositivo /geralmente0 somente se estiver extra ósseo Hadiogr&"co: 1umento do espaço ligamentar @ destruição *ssea (pode ter) em agudizaçFes $ratamento: IrgJncia /drenagem0. $ratamento endodôntico, analgésico e antiinGamatório. 1ntibiótico
$ipos: 1bcesso perirradicular agudo /prim&rio0 @ somente espessamento do ligamento periodontal 1bcesso perirradicular agudo /MJnix0 @ lesão periapical compatível com a de origem endodôntica Abcesso "erirradicular crônico: Im outro tipo de lesão perirradicular de origem
inGamatória é o abcesso perirradicular crônico, também conecido como periodontite apical supurativa. %le resulta do egresso gradual de irritantes do canal radicular para os tecidos perirradiculares, com conse-uente (ormação de exsudato purulento no interior do granuloma. %sta lesão também pode se originar da croni"cação do abcesso perirradicular agudo. •
#inais e sintomas: +ssintomático, tem -ue ter !stula /condição b&sica @
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cine-uanon0 4nspeção: Ima "stula, ativa ou não, localizada ao nível da mucosa ou do sulco gengival, é observada. #eu trajeto pode ser seguido pela introdução de um cone de guta@perca, o -ue é constatado radiogra"camente. O cone percorre o trajeto e alcança o ponto de origem do processo, isto é, o dente envolvido. %ste procedimento, denominado de rastreamento da "stula, é de grande utilidade para a detecção do dente a(etado, uma vez -ue a "stula nem sempre se
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encontra próxima a este. $este de sensibilidade pulpar:
ranuloma "erirradicular: O granuloma perirradicular é a patologia dos tecidos
perirradiculares mais comumente encontrada.
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#inais e sintomas: 1ssintom&tico $este de sensibilidade pulpar:
8isto "erirradicular: O cisto perirradicular é sempre originado de um granuloma -ue
se tornou epiteliado. >antida a causa, -ue é a in(ecção situada no interior do sistema de canais radiculares, a proli(eração assume maiores proporçFes, gerando lojas no interior de aglomeraçFes de células epiteliais. %st& (ormado o cisto perirradicular. 4sto sugere -ue este tipo de lesão é resultado uma in'ec*o endodôntica de longa dura*o. • • • • •
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#inais e sintomas: 1ssintom&tico $este de sensibilidade pulpar:
Oste0te condensante • • • • •
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#inais e sintomas: 1ssintom&tico $este de sensibilidade:
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3& uma procura enorme dos pacientes, principalmente nos dias de oje, onde a
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estética est& muito em alta. 1 mídia dita o -ue é moda e isso a(eta a percepção de beleza da sociedade. #orriso branco, (acetas, dentes alinados, tudo isso (az parte da cultura de oje
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e de acordo com a cultura ou contexto cultural, a estética e a percepção de beleza vai mudar.
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6or exemplo, o apinamento nos orientais é muito comum e eles não se
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importam com isso, pois (az parte da sua cultura. Ou seja, a cultura vai ser predominante.
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isso. Nuando vamos realizar trabalos estéticos, por mais -ue a cultura inGua, nós
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temos (undamentos a ser seguidos. 3oje em dia tudo é (aceta, mas o paciente tem -ue entender -ue isso só vai
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servir pra ele a depender da necessidade -ue ele tem. 'eleza é subjetivo, logo, cada pessoa vai ter uma percepção di(erente e os padrFes de beleza mudaram com o tempo, é di(erente das décadas de 89, S9
•
para oje em dia. <ós temos -ue alinar ao -ue é considerado belo e ao -ue realmente é necess&rio, o -ue pode ser proposto para o nosso paciente e o -ue pode "car
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belo nele. $udo -ue é belo existe uma armonia, tudo bem alinado, um e-uilíbrio. %ntão -uando vamos trabalar com dente, gengiva, temos -ue trabalar com uma
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proporção correta, armonia e e-uilíbrio. Nuando se trabala imitando o -ue a natureza (az, é mais (&cil de se cegar a essa armonia. + camado de biomimetísmo, -uando se trabala com a
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imitação do -ue é natural. Nuando se trabala com estética, tem -ue se relacionar tudo, desde o sorriso a
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toda a (ace, não só pensar em dente e tecido gengival. #empre ter um e-uilíbrio para o -ue é indicado e para o -ue o paciente -uer.
>acroestética •
+ -uando se observa toda a (ace do paciente, dentes em conjunto e tecido
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gengival. $em -ue se observar a simetria do rosto dele, neste caso, a (otogra"a pode ajudar bastante para -ue se possa estudar o caso e na montagem do plano de
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tratamento. Nuando se vai (otogra(ar, o paciente tem -ue olar para (rente, pois assim, pode se observar se & desvio de lina média, o paralelismo da lina do
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sorriso, simetria dos seguimentos da (ace.
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de (ace, pintas, se & um olo mais caído. Mormatos de (ace: 'ra-ui(acial é um rosto mais -uadrado, com altura bem parecida com a
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largura. O masseter é bem pronunciado. >eso(acial é um pou-uino mais ovoide, a largura e altura também tendem a
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ser mais proporcionais. !olico(acial é uma (ace alongada, mais alta do -ue larga. Eina mediana é lina -ue passa no meio da (ace, divide a (ace ao meio. <ão se pode basear em apenas um ponto, como por exemplo, o nariz, tem -ue se traçar baseado na glabela, ponta do nariz, centro do sulco labial e ponta do mento. 6ode ser (eito com o auxílio do "o dental, ou com programas digitais -ue ajudam nesses tratamentos estéticos.
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Eina interpupilar é uma lina -ue passa no meio das duas pupilas. + como se ela criasse um plano orizontal -ue vai ser perpendicular a lina média -ue serve para observar algumas características -ue a gente tem no sorriso, como por exemplo, a curvatura da guia incisal anterior, plano incisal. %sses planos
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nós temos -ue deixar e-uilibrados e simétricos. 1 lina interpupilar tem -ue est& paralela com o plano incisal, -ue é um plano -ue a gente cria -ue também "ca perpendicular a lina média. %sse plano é
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traçado com uma lina -ue se passa no bordo incisal dos incisivos centrais. $ambém pode se traçar uma lina na base do nariz e abaixo do l&bio superior e
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-ue também devem "car paralelos ao plano incisal. $odos esses planos podem não estar paralelos e isso con"gura um
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dese-uilíbrio. Nuando se vai reabilitar, tem -ue se trabalar buscando simetria nesses
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planos. O sulco nasogeniano é o sulco camado de Tbigodino cinJsU, é um sulco -ue existe abaixo da boceca e na região superior do l&bio. om o avançar da idade, a gente perde um pouco de sustentação ou -uando se perde os dentes anteriores o -ue vai levar a um aumento desse sulco e acentuação dele. O -ue
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se tem (eito muito é aplicação para preencimento dessa região. + importante observar o paciente de per"l para -ue se possa ver o suporte do l&bio, pois -uando se perde dente o l&bio superior tende a sumir por conta da perda dessa sustentação. O ideal é -ue esse )ngulo do l&bio superior com a base do nariz seja de V9W. %m pacientes -ue irão utilizar a prótese e -ue j& perderam esses V9W, se reabilita a prótese para -ue ele tena novamente os V9W, não se pode colocar a menos /aparJncia de velo0 e nem a mais /aparenta
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ter rolinos de algodão internamente ao l&bio0. %xistem pacientes com l&bio "no, médio e mais grosso. 4sso depende da etnia.
@ avidade bucal •
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$em -ue se observar a relação do tecido gengival, periodonto com os dentes e l&bios. 1 primeira coisa no periodonto é -ue ele tem de estar sadio, gengiva sadia. #em sa2de periodontal não existe (azer nenuma reabilitação estética. 6rimeiro ade-ua@se o meio e melora a sa2de do periodonto com todas as suas características primordiais. /casca de laranja, rosa e etc.0.
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Nuando se vai realizar um contorno gengival em dentes anteriores para uma reabilitação estética, o recontorno do canino tem de estar um pou-uino mais alto -ue o incisivo central e o lateral um pou-uino abaixo -ue os dois, (ormando um TtrianguloU /baseXcanino e central, &piceXlateral0, pois assim se consegue uma melor estética. O canino e o central podem estar numa mesma
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altura, mas isso é o limite do ideal. O -ue não pode acontecer é a inversão de TtrianguloU com o &pice voltado para
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o canino e o central, pois parece -ue o indivíduo tem dois caninos. O zJnite gengival é parte mais alta do recontorno gengival, ele sempre vai ser voltado para a distal, por conta da inclinação das raízes para a distal. !urante o
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recontorno cir2rgico o operador vai marcar onde dever& "car esse zJnite. 1 papila interdental tem de "car bem adaptada na ameia cervical -ue é a região logo após o ponto de contato. Nuanto não & um preencimento completo desse espaço, como num diastema, não é muito estético. %ssa ameia vai variar em (ormato, vai depender do (ormato do dente, dentes mais -uadrados, triangulares, vão variar. O importante é -ue a papila ocupe todo o
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espaço nessa ameia. Nuando a ameia não est& toda preencida "ca um espaço vazio -ue é camado de espaço negro ou blacY space. !& uma sensação -ue o sorriso est& envelecido, pode gerar di"culdades (onéticas em alguns sons -ue necessitam do auxilio dos incisivos e também é comum o paciente cuspir por esses
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espaços. HestauraçFes com resina podem concertar esses espaços. Nuando se observa todos os dentes anteriores em conjunto d& pra ver -ue as incisais de canino a canino (orma uma curvatura -ue é camada de curvatura incisal. % ela -ue d& um gradação no sorriso, parece -ue os dentes vão
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desaparecendo aos poucos no sorriso, essa curvatura é em (ormato de TvU. 6ode acontecer o contr&rio e acontecer a inversão dessa curvatura, um TvU
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invertido, "ca com a aparJncia de vampiro, parece -ue só & canino no sorriso. 6ara reabilitar essa curvatura a re(erencia vai ser a curvatura do l&bio in(erior. Eina média dent&ria é a lina média -ue passa entre os incisivos centrais
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superiores, deve se coincidir com a lina média (acial. Os dentes devem ser alinados, isso proporciona uma gradação no sorriso -ue
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é muito agrad&vel. 4nclinação axial para a distal, d& gradação ao sorriso também. 6roporção &urea ou proporção divina é um c&lculo -ue a gente (az observando a proporção dos dentes. %la vai dizer o -uanto a-uele dente vai aparecer durante o sorriso. + uma regra matem&tica baseada nas obras da natureza -ue
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tem uma simetria. O central vai aparecer 99P, o lateral tem -ue ser aproximadamente S9P do tamano do central e o canino tem -ue ser menos de S9P, durante o sorriso o
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canino deve aparecer de lado e não de (rente. 1 partir dessa proporção, (oi criada a régua dourada. Nuando se mede o central, ela j& d& medida correta do lateral, mas oje em dia ela não é mais tão utilizada.
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orredor bucal é um espaço entre a vestibular dos posteriores e a boceca. #em esse corredor, d& uma sensação -ue os dentes não acabam, pois o corredor (orma uma sombra -ue d& vai dando T"mU ao sorriso, os dentes vão TsumindoU. %le tem de ser estabelecido sempre -ue possível.
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pe-uenos. 1meia cervical é o espaço entre as incisais. !& um aspecto mais jovem ao sorriso.
>icroestética •
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$em dentes -ue serão mais triangulares, tem dentes -ue serão mais retangulares e outros mais ovoides. 6ode aver uma mescla de todos esses. <ão se pode (azer da mesma (orma os dentes. O incisivo central tem -ue ter uma altura maior -ue a largura, sempre. $em -ue ser uma proporção de D9P. 1 textura super"cial pode ser mais lisa ou não 1 anatomia oclusal também pode variar, pode aver dentes mais desgastados ou não.