16 CAWRIS
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William Bascon
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PREFÁCIO
A divi divina naçã ção o com com deze dezess ssei eiss cawr cawris is rela relaci cion onaa-se se em mitologia, talvez historicamente e, com certeza, morf orfolog ologic icam amen ente te,, com com a divin ivinaç ação ão de Ifá. Ifá. Par Para integ ntegrral comp compre reen ensã são o do que que aqui aqui rela relata tado do,, os leit leitor ores es deve deveri riam am cons consul ulta tarr !I"I !I"I#A #A$% $%& & I'() I'() *&+# &+#I* I*A$ A$%& %& #/ #/ ! !0 00 0 1&+#0 #A ('/I*A &*I!#A2 34ascom 56768, e as refer9ncias a este tra:alho são feitas a fim de ha:ilitá-los a encontrar as passagens relevantes mais prontamente. +anten +antenho ho ainda ainda me meu u reconh reconhec ecime imento nto a funci funcioná onário rioss colo coloni niai aiss e cida cidadã dãos os nige nigeri rian anos os nest neste e e nos nos outr outros os tra: tra:al alho hoss precedentes, e sou grato ao *onselho de Pesquisa de *i9ncia 0ocial de #ova Iorque por haver apoiado meu primeiro tra:alho de campo entre os ;or<:á, em 56=>-=?. +as o principal suporte da pesq pesqui uisa sa para para este este livr livro o foi foi asse assegu gura rado do por por uma uma doaç doação ão 'ull:right em 56@-@5, ocasião em que os versos de divinação foram gravados em fita. stip9ndios proporcionados pelo Instituto de s stu tudo doss Inte Intern rnac acio iona nais is da niv niver ersi sida dade de da *ali *alifB fBrn rnia ia,, em 567, e pelo *onselho de Pesquisa de *i9ncia 0ocial, em 567@, poss possi: i:il ilit itar aram am visi visita tass ma mais is :rev :reves es C #ig #igri ria a para para pesq pesqui uisa sa ulterior. 0ão eDpressados no *apEtulo I os meus reconhecimentos a +. &. &FawoFe, que fez a tradução inicial e a maior parte da transcrição, aos dois outros ioru:anos que nela cola:oraram, e C minha esposa 4erta, que realizou a gravação. am:m no mesmo capEtulo, :em como na dedicatBria do presente livro, eDpresso a minha gratidão a 0alaGH, o divinador que que dito ditou u os vers versos os divi divin natBr atBrio ioss dos dos deze dezess ssei eiss cawr cawris is aqui aqui apresentados.
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P/I+I/A PA/) INTRODUÇÃO
!ezesseis cawris 3 érìndínlógún, owó mérìndínlógún8 uma forma de divinação empregada pelos ;or<:á da #igria e por seus descendentes no #ovo +undo. mais simples que a divinação Ifá e menos apreciada na #igria mas, nas Amricas, mais importante que Ifá porque mais conhecida e mais freq freqJe Jent ntem emen ente te em empr preg egad ada. a. al al fato fato pode pode deco decorr rrer er de sua relativa simplicidadeK da popularidade de LCngB, IemonMá, &Nun e outr outros os deus deuses es ;or< ;or<:á :á com com os quai quaiss os deze dezess ssei eiss cawr cawris is são são associadosK e do fato de que podem ser praticadas tanto por home homens ns quan quanto to mulh mulher eres es,, as quai quaiss em nOme nOmero ro,, eDce eDcede dem m os homens nesses cultos, enquanto apenas homens podem praticar Ifá. A im impor portn tncia cia difere diferenci nciada ada desses desses dois dois siste sistemas mas de divi divina naçã ção o na (fri (frica ca e nas nas Amr Amric icas as prov provav avel elme ment nte e eDpl eDplic ica a o desc descas aso o face face os deze dezess ssei eiss cawr cawris is dos dos estu estudi dios osos os da cult cultur ura a ;or<:á comparados aos da cultura AfroQcu:ana. Distem nume numero roso soss estu estudo doss de divi divina naçã ção o Ifá Ifá entr entre e os ;or< ;or<:á :á 3ver 3ver as :i:l :i:lio iogr graf afia iass em 4asc 4ascom om,, 5675 5675 e 5676 5676,, alm alm de im impo port rtan ante tess pu:l pu:lic icaç açRe Ress su:s su:seq eqJe Jent ntes es8, 8, ma mass eu sei sei de ape apenas nas dois ois que que trata ratam m de dezes zesseis eis cawri awriss na (fric frica. a. m dedic edica a ape apenas nas dezessete páginas a esse tBpico 3&gun:iFi 56@S)7@-?58 e o outro, menos que tr9s páginas 3+aupoil 56T=)S7@-S7?8. Ao invs disso, apareceram muitas pu:licaçRes a respeito em *u:a, onde os dezesseis cawris são conhecidos por UdillogunV ou Ulos caracolesV 32ac 32acha hata taWe Were re 56TS 56TS,, 1ing 1ing 56>5 56>5,, /oge /ogers rs 56>= 56>=,, *a:r *a:rer era a 56>T 56>T,, lizondo s. d., 0uarez s. d., AnXnimo s. d.8. *onquanto a divinação Ifá tam:m seMa praticada e altamente considerada em *u:a, dezesseis cawris , provavelmente, o mais importante sistema divinatBrio nos cultos afro-cu:anos. #o 4rasil, conhecido por U!ologumV, UdilogunV, UndilogumV 3Alvarenga 56@)5@>-5@?8, U+erindilogumV U+erindilogumV ou UNuV 34astide e "erger, 56@=)=>?8. nquanto a divinação Ifá empregada pelo we e 'on para o oeste dos ;or<:á e pelos do, do 4enin, para o leste, e talv talvez ez por por outr outros os vizi vizinh nhos os,, conh conheç eço o apen apenas as um rela relato to so:r so:re e divi divina naçã ção o dos dos deze dezess ssei eiss cawr cawris is na (fri (frica ca,, que que pode pode não não se
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relacionar aos ;or<:á. a :reve nota de +aupoil, do !aom. !iz ele que de origem #agX 3;or<:á8 e que conhecida como U2eg U2eg:a :a-G -GiG iGaV aV.. m devo devoto to de &shu &shun, n, em IfY, IfY, #ig #igri ria, a, tam: tam:m m denominou a divinação de leg:a, outra designação para Nu, ou Du, conforme conhecido no 4rasil. &s nomes das divindades asso associ ciad adas as com com as figu figura ras, s, conf confor orme me dado dadoss por por +aup +aupoi oil, l, são são pred predom omin inan ante teme ment nte, e, em em:o :ora ra não não eDcl eDclus usiv ivam amen ente te,, ;or< ;or<:á :á,, sugerindo que seus informantes eram #agXs ao invs de 'on. emporariamente emporariamente pelo menos, dezesseis dezesseis cawris podem ser considerados especificamente uma forma de divinação ;or<:á. &s ;or< ;or<:á :á,, que que soma somam m cerc cerca a de trez treze e mi milh lhRe Ress de pess pessoa oas, s, ha:itam nos estados oeste e 2agos, na porção meridional do estado de Zwarra, a sudoeste da #igria, e no !aom oriental, com encraves mais longe a oeste no !aom central e ao longo da fronteira !aom-ogo. A divi divina naçã ção o com com deze dezess ssei eiss cawr cawris is em empr preg egad ada a nos nos cultos de [riNálá e outras Udivindades :rancasV, nos cultos de Eșu, Ọyá, Șàngó, Ọșun, Ọbá, Yemọjá, Yewá, Nanã uru!u e, em algumas algumas cidades, cidades, Ọșo"# e Șo$onã% Yewá a deusa do rio Yewá, Ọbá, a deusa do rio [:á, e #anã 4uruGu uma deusa associada com uma espcie de co:ra que se afirma viver dentro d\águaK a natureza dessas outras divindades será a:ordada no *apEtulo III. & presente estudo :aseado em informaçRes fornecidas por 0alaGH 30ClCGH8, um divinador no culto de [riNálá, em [FH, #igria, que nasceu, foi iniciado e treinado em Igana, uma cidade a umas cinqJenta milhas a oeste e que foi su:ordinada a Alafin, rei de [FH. ]ue eu sai:a, o primeiro estudo srio dos dezesseis cawris entre os ;or<:á e a primeira coletnea de seus versos de divinação a ser pu:licada. Ademais, supRe-se represente represente o corpo inteiro de versos divinatBrios sa:idos por um Onico e instruEdo divinador. *omparada C divinação Ifá, com sua manipulação de dezesseis dend9s ou mesmo o lançamento de seu opel9, a dos dezesseis cawris simples. &s cawris são lançados so:re um ta:uleiro de cestaria e o nOmero de conchas a:ertas de :oca pra cima contado. 1á, apenas, dezessete posiçRes ou figuras Q n ^5 Q ou zero a dezesseis. ntretanto, a memorização dos versos tão tão difE difEci cill e demo demora rada da quan quanto to o apre aprend ndiz izad ado o dos dos de Ifá. Ifá. As conchas de cawri que são usadas em divinação não são as que outrora 3owó &yọ8 eram usadas como dinheiro, mas uma menor
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3owó &rọ8. A :andeMa de vime trançado 3 à'&8 plana e do tipo usado para arrumar contas, sal e outros materiais miOdos para serem vendidos no mercado 3veMa-se verso AT8. As dezessete figuras da divinação com dezesseis cawris tem tem nome nomess dos dos quai quaiss dive divers rsos os são são cogn cognat atos os dos dos nome nomess das das figuras de If_. #o quadro I, o numeral inicial indica o nOmero de cawris a:ertos para cima, seguido do nome da figura respectiva. ma vez que a ordem das figuras no quadro I difere daquela pela qual qual seus seus vers versos os fora foram m reci recita tado doss por por 0ala 0alaGH GH,, esta esta Olti Oltima ma foi foi identificada em seqJ9ncia alfa:tica para o caso de refer9ncia a versos isolados. Assim, por eDemplo, AT indica o quadragsimo verso de Mi &g:9, a figura que tem oito conchas a:ertas para cima. 0eguindo as letras, v9m os nomes das divindades ou de outras entidades super-humanas associadas Cs figuras, conforme forn fornec ecid ido o por por 0ala 0alaGH GH.. A Olti Oltima ma colu coluna na,, de nume numera rais is indi indica ca o nOmero de versos registrados para cada figura.
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4 Q &:Cnlá 3i 3i. e. e., `r `risalá8 e &d & duC 3i 3i. e. e., 5T &duduC8
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Q &prC
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5
odos esses nomes aplicam-se tam:m as figuras na divinação Ifá 34ascom 56778, eDcetuados Ej# (!o 3S8, Ej#la Ș&bọra 35S8 e ($#ra 38. *omo em Ifá, eDistem nomes alternativos para cert certas as figu figura ras, s, algu alguma mass das das quais uais são dada dadass no Ap9n Ap9ndi dice ce.. am:m no ap9ndice, quadro S apresenta os nomes das figuras fornecidas por outras fontes ;oru:á e para o !aom, 4rasil e *u:aK o ]uadro = mostra as divindades e outras entidades super5
*rianças nascidas para morrer
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huma humana nass ass associa ociada dass com com as figu figura rass por algu alguma mass dent dentre re as mesmas fontes. ]uando a figura 3 od)8 foi determinada pela primeira Mogada dos cawris, o divinador principia principia a recitar os versos 3 eșe8 a ela ass associ ociados ados.. sse sses vers versos os con cont9m as pred redicaç icaçRe Ress e os sacrifEcios a serem realizados, :aseados no caso de um consulente mitolBgico mitolBgico que serve de precedente. A não ser que ele seMa sustado pelo consulente, o divinador, recita todos os versos que que apre aprend ndeu eu para para aque aquela la figu figura ra.. !o me mesm smo o mo modo do que que na divinação Ifá, maiores informaçRes especEficas podem ser o:tidas mediante Mogadas adicionais dos cawris a fim de escolher entre alternativas especEficas 3 8, com :ase na ordem de preced9ncia das dezessete figuras. Por alguma razão que não foi esclarecida, quer a ordem pela qual as figuras estão listadas no ]uadro 5 quer a ordem segundo a qual seus versos foram ditados por 0alaGH, ?-5-6-5-ST-@-= -@-=-7 -7-->-55 >-55--5S-5 5S-5==-5T 5T--5@-5 5@-577- , dif difere erem des desta ord ordem de preced9ncia, preced9ncia, que ele deu como sendo ?-5-T-=-S-5-5S-55-6->-7 ?-5-T-=-S-5-5S-55-6->-7-@-@5=-5T-5@-57-. Ao escolher entre a mão direita e a esquerda, indicada a direita com um Onico lançamento caso ?,5,T,=,S,5 ou 5S apar apareç eça. a. 0e surg surgir ir 55,6 55,6,> ,>,7 ,7 ou @, fazfaz-se se nece necess ssár ário io um segundo arremessoK se então aparece uma dessas figuras menos poderosas, escolhida a mão direita, mas se uma das mais poderosas aparece no segundo lançamento, a mão esquerda escolhida. 0e 5=,5T,5@,57 ou aparece ou no primeiro ou no seg segundo undo arre arrem mess esso, não não indica dicad da mão algu algum ma Q não não há resposta. &gun:iFi não a:orda Ui:oV ou esta ordem de preced9ncia, mas certa confirmação procede de fontes cu:anas. As Ufiguras maioresV em *u:a são dadas como sendo 5-S-=-T-?5-5S-5=-5T-5@-57, 5-5S-5=-5T-5@-57, e as Ufiguras menoresV como @-7->-6-55 31ing 56>5) 7K /ogers 56>=) S=K 0uarez s.d.) =>,=?K AnXnimo s.d.) 78. anto 1ing quanto /ogers, entretanto, dizem que a mão esque squerd rda a a indicad icada a quand uando o uma figu igura maior aior apa aparece rece no primeiro Mogo. *a:rera 356>T) 5??8 dá 5-S-=-T-?-5 como figuras maiores e @-7->-6-55-5S como menores. Ao contrário da divinação Ifá 34ascom 5676) @T-@?8, não não eDis eDiste tem m esco escolh lhas as simu simult ltn nea eass entr entre e cinc cinco o alte altern rnat ativ ivas as espe especE cEfi fica cass, segu segund ndo o 0ala 0alaGGH. A esco escolh lha a se res restrin tringe ge a duas duas alternativas, mão direita e mão esquerda. A escolha entre mais
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de duas alternativas feita apenas mediante perguntas so:re elas, feitas sucessivamente, e rece:endo como respostas UsimV e UnãoV. & consulente segura, em cada mão, um pequeno o:Meto, como como,, por por eDem eDempl plo, o, o osso osso peit peitor oral al de um cága cágado do pequ pequen eno, o, sim: sim:ol oliz izan ando do o desc descon onhe heci cido do 3àìm*8 e um pequeno seiDo representando vida longa 3 àì!ú8, e pede a Ọr#șálá que indique qual a mão escolhida. Por isso, quando um verso pressagiou um :enefEcio, o consulente pode ficar sa:endo sua natureza ao perguntar U simV ou UnãoV, na seguinte ordem) se uma graça de vida longa 3 #re àì!ú8, de dinheiro 3 #re ajé8, a de esposas 3 #re obìnr#n8, a de filhos 3#re ọmọ8, ou uma :enção de um novo lugar para viver 3 #re ìb)jó!ó8. stes :enefEcios são análogos Cs cinco espcies de :oa sorte selecionadas simultaneamente na divinação Ifá) vida longa, dinheiro, casamento, filhos e derrota de seu inimigo. 0e nenhum desses cinco :enefEcios indicado pelos cawris significa que a resposta todas as graças 3 #re gbogbó8 ou paz e contentamento 3àlá+#à8. 0e o vers verso o pres pressa sagi giou ou info infort rtOn Onio io 3#b#8, o cons consul ulen ente te pode inquirir sucessivamente se trata de morte 3 #!ú8, de molstia ou enfermidade 3 àr)n8, de perda 3*+*8, de uma :riga 3 ìjà8 ou de disputa em tri:unal 3*ràn8. ssas ssas cate categ gori orias são tam tam:m :m semelhantes aos cinco tipos de malefEcios selecionados simult simultane aneame amente nte na divina divinação ção Ifá) Ifá) morte, morte, enfer enfermi midad dade, e, luta, luta, penOria de dinheiro e perda. 0e nenhum desses cinco tipos esco escolh lhid ido, o, quer quer dize dizerr que que a resp respos osta ta todo todoss os g9ne g9nero ross de infortOnio 3#b# gbogbó8. & consulente pode então perguntar, por eDem eDempl plo, o, se o ma mall indi indica cado do pred predit ito o para para ele ele prBp prBpri rio, o, sua sua esposa, seu filho, seu irmão mais velho, seu irmão mais moço ou um amigo. & cons consul ulen ente te pode pode depo depois is perg pergun unta tarr o que que se faz faz necessário para consolidar o :enefEcio prometido ou o:star o male ma lefE fEci cio o augu augura rado do.. Isto Isto feit feito o perg pergun unta tand ndoo-se se,, na orde ordem m indicada a seguir, se tem-se de fazer um sacrifEcio 3 &bọ8 para Nu ou se para gungun 3gún8, [riN riNálá álá 3-rìșà8, a ca:eça do consulente 3orì8, crianças Unascidas para morrerV 3 .gb/ Ọgbà8, [runmilá 30+á8, [riNá &Go, ;emoMá, a erra 3 0l/8, uma UiroGoV, uma UoNeV, o chão dentro da casa 3 al& #lé8, LHpHna, ou feiticeiras àwọn àgbàl1 àgbàl1gba gba8. 0ala 3àwọn 0alaGH GH sust susten ento tou u que que nunc nunca a nece necess ssár ário io
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mencionar mais do que essas catorze alternativasK uma delas seguramente escolhida. ntretanto, se a primeira 3 &bọ8 indicada, significando que um sacrifEcio deve ser feito para Nu, necessário inquirir se deve ser oferecido no assentamento de laterita 3 yangí 8 que serve como seu altar, em frente C casa, em encruzilhada ou :ifurcação de caminho 3ọrí'a me'a8 onde se diz que ele vive, no quintal dos fundos 3/2ìn!)nl/8 ou em um monte de refugos 3 à'àn8. *omo na divinação Ifá o o:Metivo da divinação determinar o sacrifEcio corr corret eto o e nada nada o:ti o:tido do se ele ele não não for for ofer oferec ecid ido o .*on .*onfo form rme e decl declar arad ado o em vári vários os vers versos os 3*5? 3*5?,, !=, !=, '5@, '5@, '578 '578,, U&fe U&fere rece cerr sacrifEcios o que aMuda a algumK não oferecer, não aMuda a ningumV. & nome completo de 0alaGH U3aranoro 4ala!ọ, ọmọ 5bon!a 0ganaV. 0eu primeiro nome quer dizer U#ão envia rancorV 33ã rán oro 8. & segundo o seu nome de oriDá, significando A:ra pano :ranco e pendure-oV 3 4o àlà !ọ8 no sacrário de [riNálá. um nome dado a meninos que nascem dentro de uma caul 3 àlà6, ọ!&8 e que, por isso, são identificados como sagrados para [riNálá e destinados a se tornarem seus devotos. As Oltimas tr9s palavras identifi identificam cam 0alaGH como um filho do chefe 5gọn!a, da cidade de Igana. 0alaGH identificou sua divindade 3 *rìșà8, (lu+ọn ou Ọr#șá (lu+ọn, como um g9nero ou tipo de Ọbà'àlá . m outras ocasiRes, entretanto, ele dizia que o mesmo que Ọbà'àlá 3/ei do tecido :ranco8, Ọr#șálá3 3ran rande de divi divind ndad ade8 e8,, Ọbalu+ọn 3/ei 3/ei &luf &lufHn Hn88 ou Ọbanla 3rande /ei8. m outras oportunidades, ele identificava Ọbanla como outro nome para Ọlọrun ou (lodumare, o !eus do cu. segu seguro ro dizerdizer-se se que Ọr#șálá, (r#șanla e Ọbà'àlá são nome nomess alte altern rnat ativ ivos os para para a me mesm sma a dei deidade dade.. , no enta entant nto, o, realmente difEcil determinar se esses outros nomes são diferentes nomes para a mesma divindade, nomes para diferentes manifestaçRes da mesma divindade ou nomes para diferentes divindades. odas são Udivindades :rancasV 3 *rìșà +un+un8, para as quai quaiss regi regist stre reii cerc cerca a de nove novent nta a e cinc cinco o nom omes esKK muit muitos os S
V*aulV 3ing.8 UredenhoV ou UmnioV. Alm de rede de pescar camarRes, tam:m mem:rana envolvente de Brgãos. UlCV designa tecido :ranco e UHG_V, :olsa grande. Pode-se concluir Umeninos nascidos dentro da :olsa com o lEquido amniBticoV ou Unascidos envoltos com o tecido amniBticoVj 3#dot8
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derivados de nomes de lugares e alguns diz-se referirem-se a filhos de Ọr#șálá. 0alaGH afirmou que cada Udivindade :rancaV tem seu prBprio grupo de devotos e sua prBpria casa separada de culto 3#l/ *r#șà8, mas as casas são semelhantes entre si e apenas os devotos conhecem as diferenças entre elasK todas são de [riNálá e todas o reverenciam. les usam apenas coisas :rancas) contas :rancas 3șéșé &+un8 e tecidos :rancos, e :raceletes, :astRes e lequ leques es de chum chum:o :o es:r es:ran anqu quiç içad ado o 3 *j/8 anál análog ogo o ao esta estanh nho. o. *ozi *ozinh nham am com com Ushe Ushea a :utt :utter erVV 3*r#8 ou Bleo de sementes de melão3/g)n"í 8 em lugar de Bleo de palmeira cor laranMaavermelhado 3e$o8 que outros empregam, comem nozes :rancas de Gola 3obì #+#n8 em vez das usuais nozes de cola avermelhadas 3obì y#$a8, e :e:em cerveMa de milho :ranco 3 ọ'ín ș&!&'&8 ou gim 3ọ'ín *y#nbó8 ao invs de vinho de palmeira 3 emu8. *aracBis e galinhas :rancas são sacrifEcios favoritos para [riNálá e as outras divindades :rancas. Ọr#șá(gy#an, cuMos devotos praticam flagelação, parece ser ser uma uma Udiv Udivin inda dad de :ran rancaV caV disti istin nta ou, ou, pel pelo menos nos uma manifestação :astante diferente de Ọr#șálá. & mesmo ocorre com Ọr#șá 7owu ou Ọr#șá 8owu, descrito como sendo o primeiro filho de Ọr#șálá. As divindades da colina 3 *r#șà *!/8, para as quais registrei outros sessenta e cinco nomes, são tam:m consider consideradas adas Udivindades Udivindades :rancasV :rancasV Ọr#șá (lu+ọn pode ser mais eDato, mas ao a:ordar 0alaGH e sua divinação com dezesseis cawris, usarei o nome mais comum, Ọr#șálá.
0alaGH nasceu em Il_ :HnGa, a casa do chefe :HnGa, em Igana, por volta de 5??. le disse que tinha cerca de quinze anos de idade e sa:ia como fazer uma lavoura antes que o capitão /. 2. 4ower :om:ardeasse [FH e destruEsse o palácio de Alafin em 5?6@, nas palavras de 0alaGH, U]uando 4ower veio para [FH e disparou armas UPepeV 3N#gbà'í awàwá lú $/$/8. 2ogo apBs seu nascimento, foi levado a um divinador Ifá e seu p foi colocado so:re o ta:uleiro divinatBrioK o divinador consultou Ifá e confirmou que ele pertencia a [riNálá. #ão foi iniciado at os quin quinze ze anos anos porqu orque e sua sua avB avB ma mate tern rna a não não poss possuE uEa a dinh dinhei eiro ro :astante. A despesas de sua iniciação foram pagas por seu pai e pela mãe de sua mãe, que era devota de [riNálá. ]uando ela tinha dezenove anos de idade, AdeFHFin, sua irmã menor da
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mesma mãe, foi igualmente iniciada em Igana, e foi seu pai quem pagou. 0egu 0egund ndo o eDpl eDplic icaç ação ão de 0ala 0alaGH GH,, para para inic inicia iaçã ção, o, os patrocinadores t9m de fornecer peiDe 3 &já8, rato 3e!u8, rato de ull:erg 3&mọ8 3A:r A:raham aham QI5 QI5.>? .>?48, 48, pango angoli lim m 3a!a8, cága cágado do 3a2un8, carne de elefante 3 &ran àjànà!u8, galinha dkangola 3 &'u8, galinh galinha a 3adìe8, pom:o 3y&lé8, cara caraco coll 3ìgbín8 e sa:ão 3 ọșé8. !epo !epois is que que a ca:e ca:eça ça do inic inicia iand ndo o tenh tenha a sido sido ras raspada pada e um pequeno talho 3 gbéré8 feito em sei couro ca:eludo, pedacinhos desses ingredientes e um pouco de ca:elo oriundo de perto do cort corte e são são soca socado doss Munt Muntos os e mo mold ldad ados os em form forma a de pequ pequen eno o ta:lete, aproDimadamente do tamanho de um cawri grande e posto em cima do corte. sta UmedicinaV não pode cair, mas quando ele vai dormir, sua mulher mais velha ou sua patrocina patrocinadora dora remove a medicina medicina e a guarda guarda para ele repX-la no mesmo lugar, no dia seguinte, apBs o :anho. Isto feito durante sete dias, apBs o que o iniciando nunca mais pode raspar a ca:eça de novo. le poderá trançar seus ca:elos como uma mulher, como 0alaGH fez. Pode transportar coisas na ca:eça mas tem de co:ri-la toda vez que sair de casa, at mesmo C noite. ]uando de sua morte, sua ca:eça raspada a fim de retirar o HriNa 3la'# mu ọrìșà !úr* lórí r9r, '# ó ba '# !ú 8. *onf *onfor orme me esco escolh lhid ido o por por [riN [riNál álá á atra atrav vss do Mogo Mogo dos dos dezesseis cawris, um galo, um carneiro não castrado ou caracol a:atido para a divindade e o sangue ou a água da concha do caracol posto na :oca do iniciando. #este Enterim [riN [riNál áláU áUmo mont ntaV aV o inic inicia iand ndo, o, dele dele se apos apossa sa em um tran transe se e atra atrav vss dele dele fala fala.. 0ala 0alaGH GH diss disse e U[ri U[riNá Ná mo mont nta a uma uma pess pessoa oaVV 3Ọr#șágun enìà8 ou U[riNá entra em seu corpoV 3 Ọr#șáwara r/8. !aE em diante, qualquer pessoa iniciada pode ser possuEda enquanto dança e [riNálá pode falar atravs dela. Am:os, 0alaGH e sua irmã menor, desse modo foram possuEdos apBs suas iniciaçRes, mas não podem falar como o UmontariaV 3 &l&gun8 oficial. sta pessoa esco escolh lhid ida a por por me meio io de alte altern rnat ativ ivas as espe especE cEfi fica cas, s, Moga Mogand ndo o os dezesseis cawris enquanto recita os mem:ros do culto em ordem de AntigJidade Q não em termos de idade relativa mas pelas datas de suas iniciaçRes respectivas. A pessoa assim escolhida precisa fazer sacrifEcio 3 /')')8 e fazer uma cele:ração 3 ìwúj/8 tal qual um chefe para marcar sua posse. #em 0alaGH nem sua irmã se tornaria uma UmontariaV oficial, mas quando a mãe de sua
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mãe faleceu, a sua irmã foi escolhida do mesmo modo para tomar conta de seu sacrário. Ao novo iniciado dado um sEm:olo de [riNálá para levar para casa, um pedaço :ranco de osso ou marfim 3 írín8, que tratado com sangue proveniente do corte em sua ca:eça. le pode agregar outros caso deseMe mas não pode a:solutamente perder esse primeiro. le pode tam:m adquirir dezesseis cawris para seu sacrário particular mas não precisa aprender a divinar com eles. A irmã de 0alaGH, por eDemplo ignora o uso deles. 0alaG alaGH H apre apren ndeu deu como como divi divina narr em Igan Igana, a, com com seu seu :a:aloriNa, que o iniciou. !isse que levou tr9s anos para aprender a empregar os cawris e outros tr9s mais para aprender os versos. Aos quinze anos de idade, pareceu-lhe C poca que o primeiro perE perEod odo o prov provav avel elme ment nte e lhe lhe havi havia a toma tomado do me meno noss temp tempo o e o segundo, muito mais. +ais tarde aprendeu os usos de folhas e ervas, e depois que iniciou sua carreira de divinador, continuou a aprender versos novos ao escutar out outros divinador adore es. & aprendizado prossegue atravs da vida inteira de um divinador. al como os divinadores Ifá, todos os sacerdotes de [riNálá são her:anários. Aprendem a fazer infusRes C :ase de folhas 3om# &rọ8 a fim de purificarem seus sacrários sacrários e parafernália ritual e algumas medicinas, como sa:ão com medicina de amor Ọș& àwúr àwúre e8, ma 3Ọș& mass usam usam folh folhas as dife difere rent ntes es e faze fazem m me medi dici cina nass dive divers rsas as.. 0ala 0alaGH GH sa:i sa:ia a que que algu alguns ns de seus seus vers versos os eram eram os mesmos que os na divinação Ifá. le definiu seu tra:alho como sem semelhan lhantte ao de um divi ivinado nadorr Ifá, Ifá, por porm m diferen rente. te. m div divinad inador or Ifá Ifá denom nominad inado o Upai Upai tem tem segre egredo doVV 3babaláwo8, enqu enquan anto to 0al 0alaGH aGH cham chamad ado o U segr segred edo o 3i. 3i. e., e., divi divina nado dor8 r8 de devotos de oriNaV 3 awol:rì"á, awo ol;rí"à8. Por volta de 56S7, 0alaGH veio para [FH e o Alafin 3rei8 o manteve na cidade para divinar para ele. Ingressou no principal sacrário de [riNálá, com mais de um cento de devotos em 56@5, na casa do chefe <ș#$a, em Isale [FH, um :airro da cidade. ]uando sua mãe morreu, ele trouDe seu sacrário de Igana e arrumou-lhe um lugar para ele em sua casa de [FH. isto eDige um sacrif sacrifEci Ecio o 3/')')8 ante antess da remoção oção e um segund gundo o ante antess da instalação. &s dezesseis cawris são Mogados para determinar se [riNálá eDige um :ode, galinha, caracol ou alguma outra cosa a ser sacrificada em cada local. Alm de [riNálá, 0alaGH teve de cultuar ;emHMá. le disse que am:as divindades eram
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importantes para ele, mas [riNálá era o principal Má que o havia reivindicado no nascimento. ]uan ]uando do enco encont ntra ramo moss em feve fevere reir iro o de 56@@ 56@@,, 0ala 0alaGH GH tinha cerca de setenta anos. 'rágil e de constituição delicada, com seus ca:elos trançados como uma mulher, ele tinha um apar apar9n 9nci cia a um tant tanto o efem efemin inad ada. a. *onq *onqua uant nto o freq freqJe Jent ntem emen ente te tEmi tEmido do em conv conver ersa sass comu comuns ns,, era era auto auto-c -con onfi fian ante te quan quando do se chagava a falar so:re [riNálá e divinação com dezesseis cawris. 1avia viaMado pouco, tendo ar de quem houvesse passado a vida em um claustro. !e qualquer modo, estava consciente das várias muda mudanç nças as que que ocor ocorri riam am na #ig #igri ria, a, part partic icul ular arme ment nte e as que que afetavam sua profissão. #ão muitos anos antes, o Alafin se havia convertido ao islamismo e parte da população de [FH acompanhou sua liderança. & Onico aprendiz tinha falecido tr9s anos anos ante antess e pouc poucas as pessoa ssoass vinh inham ain ainda a 0al 0alaGH aGH para ara divinação, Cs vezes dez, Cs vezes somente dois por semana, a maioria constituEda pelas esposas mais velhas do Alafin. 0entia que ningum estava interessado no conhecimento acumulado por meio do estudo de uma vida inteira, que estava destinado a se perder quando ele morresse. +ais para o final de nossa estada de tr9s meses em [FH, 0alaGH aquiesceu em recitar todos os versos que conhecia para um gravador de fita, de molde q eu pudessem ser pres preser erva vado doss no futu futuro ro.. s stá táva vamo moss de part partid ida a para para 0leșa para noss nossos os tr9s tr9s me mese sess fina finais is na #ig #igri ria, a, ma mass ele ele diss disse e que que viri viria a visitar-nos. Porque parecia estar tão fora de contato com o novo univ univer erso so da #ig #igri ria, a, acha achamo moss alta altame ment nte e im impr prov ováv ável el que que ele ele assim agiria. +as assim o fez. *ompletamente sozinho, tomou uma Mardineira para a apinhada cidade de I:adan, transferiu-se para outra Mardineira e nos encontrou em IleNa, nunca havendo feito o percurso anteriormente. anteriormente. 0entou-se, então,frente ao gravador com a 0ra. 4erta +. 4ascom e registrou cinco e meia horas compactas de versos. /apidamente aprendendo aprendendo a operar o equipamento e apreciando a eDpe eDperi ri9n 9nci cia a de escu escuta tarr suas suas grav gravaç açRe Ress em Upla UplaF F :acG :acGV, V, logo logo iniciava cada carretel com as palavras Uesti, testiV 3estando, test testan ando do8, 8, tal tal qual qual 4ert 4erta a havi havia a feit feito. o. Inic Inicia ialm lmen ente te,, noss nossos os empregados olhavam 0alaGH com superioridade, tomando-o por um campXnio 3ará *!/8 e uma pessoa saEda de um passado oral e pagão. +as quanto tiveram a chance de escutar os versos que ele
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estava estava recita recitando ndo,, a atitud atitude e deles deles transf transform ormouou-se se em respe respeito ito,, reun reunin ind do-se o-se por por ocas ocasiã ião o das das sess sessRe Ress de grav gravaç ação ão tão tão logo ogo estivessem de folga para ouvi-lo com deleite. +as, mesmo assim, sentiam que ele não era capaz de enfrentar e competir com o mundo moderno, e quando ele necessitava de um novo par de sandálias, lá ia um deles acompanhando-o at o mercado, para ver que não fosse UenroladoV. #oss osso equi equipa pam mento nto de grava ravaçção, ão, adq adquir uirido com orçamento limitado em 56@, estava imensamente a:aiDo dos mais comuns hoMe disponEveis. #ossa fonte de energia era um tran transf sfor orma mado dor, r, acop acopla lado do C :ate :ateri ria a de noss nosso o auto automB mBve vel, l, cuMo cuMo motor tinha de ficar em funcionamento de modo que não se desc descar arre rega gass sse e a :ate :ateri ria. a. & resu result ltad ado o foi foi que que as grav gravaç açRe Res, s, imperfeitas, tem passagens de difEcil entendimento, mesmo para nativos da fala ;or<:á. Algumas gravaçRes foram transcritas pelo 0r. AdedeMi, na #igria. le pode fazer perguntas a 0alaGH so:re algumas passagens duvidosas, mas a maior parte foi transcrita em vanston, Illinois, depois de nosso retorno para casa, pelo 0r. #athani aniel Adi:i e pelo 0r. +. &. Ọyáwoye, que se tornou o primeiro Ph.!. da #igria em eologia e atualmente professor dessa matria e chefe do departamento respectivo na niversidade de I:adan. A esses tr9s homens, C minha mulher e, especialmente especialmente a 0alaGH, tenho profunda dEvida de gratidão. Ọyáwoye tam: tam:m m fez fez as trad traduç uçRe Ress inic inicia iais is,, que que eu editei, e quando retornou C #igria, levou consigo uma cBpia dos teDtos. "isitou especialmente 0alaGH e revisou versos com ele, fazendo as correçRes que ele indicava. 0alaGH, Má então mais idoso, nem sempre se recordava eDatamente do que havia dito, mas essa verificação de campo eliminou alguns erros decorrentes da gravação defeituosa. &utros podem ainda eDistir, mas isto foi o melhor que poderia ser feito.
Pouco antes da independ9ncia da #igria, em 567, revi revisi site teii 0ala 0alaGH GH em [FH [FH rapi rapida dame ment nte e e o:ti o:tive ve info inform rmaç açRe Ress adicionais. #ovamente em 567@, 4erta e eu fomos v9-lo mas o encontramos enfermo, enfermo, de cama, incapaz de levar adiante de:ates mais mais avança avançados dos.. Presum Presumo o que, que, atualm atualmen ente, te, Má tenha tenha falec falecido ido.. *om ele, ele, morre morre um cavalh cavalheir eiro, o, surpre surpreen enden dente temen mente te coraMo coraMoso. so. +as, pelo menos, seu grande conhecimento encontra-se, neste livro, preservado para o futuro.
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OS VERSOS DIVINATÓRIOS
0ala alaGH afi afirmou que ditari aria todos os versos que conh onhecia, cia, e um tota totall de S5 ver versos aqu aqui apre apressentado tado.. possEvel, no entanto, que alguns versos que ele sa:ia não foram Ej## (gb= (gb=3A, registrados. m rolo de fita, com os versos de Ej tam:m conhecido por
Parece que, em decorr9ncia de um erro de gravação, um verso análogo a A5S foi omitido. m outra oportunidade, 0alaGH inseriu as seguintes linhas, que estão, o:viamente, fora do lugar 3A=@, nota S8, sugerindo que elas pertencem a outro verso que não foi gravado) por isso que LCngB não mais come nozes de cola porque está comendo at hoMe nozes de cola amarga. LCng LCngB B diss disse) e) UAs UAs noze nozess de cola cola que que comi comi e que que assi assim m me decepcionaram, #ão as comerei novamenteV. nunca mais comeu nozes de colaK le está comendo nozes de cola amarga.
!epo !epois is que que term termin inou ou os vers versos os divi divina natB tBri rios os,, 0ala 0alaGH GH gravo ravou u >5 teDt teDtos os com ompl ple ementa entare ress, pri princip ncipal alm mente nte so:re o:re divindades. !eles, S7 são repetiçRes, tornando possEvel o estudo das variaçRes no modo em que são contados. 0eis são miscelneas, S@ são lendas e 5T são indiscutivelmente versos divinatBrios adicionais. m deles, que provavelmente pertence a (+un 348 conta como o /ei de Zetu teve de manter a casa quando esteve com sua mulher em cativeiro. m, que pode pertencer a 0ro"un 3'8, conta como *huva *onquistou 'ogo e porque fogo não deve ficar perto de Ọr#șálá. m outro, que possEvel pertença a (gundá 318, narra o modo como Yemọjá fez seu lar perto do rio. &ut &utro aind ainda, a, de Ọwọnr#n 3Z8, conta onta com como mulhe ulherr de Ọr#șálá, Aladun, o caracol, rompeu os ta:us dele ao comer sal e :e:endo vinho de palmeira, e a maneira de como Ọșọ"# a:ateu sua mãe
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com uma flecha. m quinto, de ('uru!$ọn 3#8, narra conhecido conto popular U/etornado ao *ativeiroV 3Aarne hompson 5@@8, envolvendo Nu. todavia, uma vez que as figuras com as quais os outros estão associados não podem ser identificadas, e não se pode pode dete determ rmin inar ar se, se, at at me mesm smo, o, esse essess cinc cinco o pert perten ence cem m aos aos dezesseis cawris ou C divinação Ifá, eles não se acham incluEdos aqui. ravar avar os vers versos os revelo velou u-me -me alg algo que que me havia avia escapado em minha análise dos versos de Ifá. stes haviam sido penosamente transcritos C mão e por causa do necessariamente ritm ritmo o lent lento o em que que podi podiam am ser ser dita ditado dos, s, eles eles surg surgir iram am como como parecendo prosa e, como tal, eu os apresentei. As gravaçRes mostram, no entanto, que eles são recitados efetivamente com fras frases es curt curtas as,, so: so: a form forma a de vers verso o livr livre. e. ant anto o
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usadas ao fim de cada linha mas som ome ente ao trmino de declaração ou fala, como no seguinte eDemplo, eDemplo, do verso 55.
ca:eça.
vara
le disse) U"oc9, "E:ora, U!eite para que possam matá-laK le le diss disse) e) U*om U*om uma uma vara vara de ferr ferro o eles eles vão vão im imo: o:il iliz izar ar sua sua le disse) U"oc9, PEton, le disse) U!eite para que possam matá-la. le disse) U"oc9 scorpião, le disse) Ules vão imo:ilizar voc9 so:re as costas com uma U virar seu peito para o cu.V Assim ele os amaldiçoou.
A tradução tam:m apresentou pro:lemas. &s teDtos ;or<:á incluem palavras arcaicas e eDpressRes em desuso cuMos significados não eram sequer sa:idos por 0alaGH, e outras foram desc descar arta tada dass como como refr refrRe Ress de canti antiga gas, s, nom omes es de louv louvor or e eDpressRes divinatBrias, divinatBrias, por não terem significado. significado. sses pedaços não traduzidos são dados em itálico na versão inglesa, mas os nomes prBprios de figuras de divinação, divindades, cidades, e de pessoas estão em tipo romano. &utro pro:lema diz respeito C eDpressão freqJentemente repetida U *!/ ì$*rír/V ou Uó!/ ì$*nrí r/V, para a qual ual sacri acriffEcios cios são ofer ofere ecidos idos.. Ọyáwoye não sa:ia o que significava e, com :ase em tra:alho anterior, interpretei-a como Usua alma guardiã ancestralV 34ascom 567) T@-T68. ntr ntret etan anto to,, quan quando do os vers versos os fora foram m veri verifi fica cado doss em campo, 0alaGH eDplicou 3A?, AS7, AS?, I56, 5?8 que queria dizer Uo depBsito de seus materiais de divinaçãoV, que eu encurtei para Useu Useu conM conMun unto to divin ivinat atBr Brio ioV. V. Acom Acompa panh nhei ei sua sua inte interp rpre reta taçã ção o conquanto em alguns eDemplos 3p.e. AS?, T, ?8 Usua alma guardiã ancestralV parece fazer mais sentido. m outros versos 3A5S, 47, =, I5S, 68 Useu conMunto divinatBrioV claramente correto. A frase U>!áwó lérí, ó '/ mól/V foi traduzida como Ule pXs suas mãos so:re a ca:eça, ele foi para os divinadoresV. A primeira metade parece ser uma tradução literal, que A:raham 35?@?) =758 dá francamente como Uele mostrou pesarVK a Oltima metade uma tradução livre. &utra frase duvidosa U ( já l?ójú
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ọmú, ó 'ì l?éyìn àșà 3fS, 78K isso foi traduzido livremente por U0uas vidas vidas estav estavam am pertu pertur:a r:adas das e eles eles estav estavam am infel infelize izesV. sV. m m:or :ora a 0alaGH tenha interpretado seu sentido como Ules estavam vindo da primeira [FH para a atual [FH 3*?, 'SS, >8, a frase U @on n'# !*lé *run b* wá #!*lé a#yéV foi traduzida por Ules estavam vindo do cu para a terraV.
#os versos divinatBrios e nas lendas mitolBgicas ;or<:á eDistem refer9ncias a um mercado e uma cidade cuMo nome dado aqui como Ej#gbom&!un 3A=8 ou -j*gb*m&!)n 3*= nota 5, =, 6, 58. m informante em 3&!ọ deu nome como , S7> nota @, T>@8. 0alaGH disse que foi em (jogbom&!un que terra foi criada nas águas primevas, ao invs de na cidade de IfY, conforme se acredita em geral, e que os deuses ali viviam antes de se mudarem para IfYK mas no decorrer da verificação de campo, identificou-a como a primeira [FH. 1á tam: tam:m m refe refer9 r9nc ncia iass C cida cidade de de :Yn :Ynd< d
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divind divindade ade de 0alaGH 0alaGH,, ident identifi ificad cada a como como [riNál [riNálá á Ọș&r&gbo, com <$od#2ọrọ como outro de seus nomes sagrados ou de culto. ]uando Pai ApodihHrH, [riNálá [N_r_g:o, Pai originou T5 filhos, ApodihHrH, Pai criou T5 profissRes. ApodihHrH, [riNálá [N_r_g:o, Pai criou T5 talentos. le disse que cada filho teria de escolher o seu. havia &runmilaK le não forte. Datamente como um cupinzeiro, 0egurar uma enDada o pRe em apurosK *arregá-la lhe difEcil, at mesmo caminhar. #ão há tra:alho que seMa fácil para &runmila. Pai disse) U& que voc9 vai fazerjV le disse que seria divinador. U]ue espcie de divinadorjV le disse) UPara tudo que as pessoas :uscam com voc9V. ram nozes de cola que traziam para o Pai naqueles tempos 3para divinação8. 0e algum falasse para a noz de cola a deitasse, Pai era quem dava conselho. U]uero sa:er resposta C minha perguntaV. [riNálá então diria. !esse modo, chamou &runmila &runmila rece:eu uma :olsa de divinação. Pai pegou a :olsa de Ifá, !isse que &runmila tinha de aprende-la !e modo se algum quisesse alguma coisa inha de ir a &runmila. ]ualquer um que deseMasse perguntar inha de ir a &runmila, quando &runmila olhou o seu Ifá, udo que eles queriam sa:er, sa:er, &runmila lhes contariaK contariaK & que quer que deseMassem sa:er, &runmila lhes diria. #unca mais ningum foi ao Pai 3para divinação8K Ao invs, foram a &runmila.
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+ulher com gravidez de um sB dia, &runmila Má o sa:eria, assim por diante. !esse modo &runmila se tornou divinador. odos os demais tam:m tam:m queriam ser. gungun queria ser um delesK & Pai disse) "oc9 que fortej &gun queria ser um delesK & Pai disse) "oc9 que fortej U"oc9 deveria ser comerciante.V 1oMe todos os devotos de alguns deuses podem divinar. !evotos de LCngB, devotos de [Fá, os devotos de [riNálá. Isso graças a [Nun. 'oi [NOn que não deiDava [runmila descansar, #ão o deiDava sairK anto insistiu, at que [runmila [runmila lhe ensinou divinação. 'oi com [NOn que todos os demais Aprenderam a divinar. +as sB rinle não aprendeuK [riNá &Go não aprendeuK &gun não aprendeuK gungun não aprendeu. #ão rece:eram os dezesseis cawris. &s dezesseis cawris de LHpHna stavam sempre em sua mão, +as as lutas não o deiDavam divinar. Por ser frágil [runmila se tornou divinador. le cantava. UApodihHrH, [riNálá, [N_r_g:o. U& Pai teve T5 filhosK UApodihHrH, [riNálá, [N_r_g:o, U& Pai criou T5 profissRes, UApodihHrH, [riNálá, [N_r_g:o, U& Pai criou T5 talentos, UApodihHrH. U!eu aqueles que aprendessem um meio de vida, UApodihHrH. U*om aquele que aprendi, agora estou comendo, UApodihHrH.
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pimenta,
U*om aquele que eu aprendi, estou comendo nozes de cola e UApodihHrH. U*om quem aprendi, estou comendo sal e dend9, UApodihHrH. U*om quem aprendi, tomo dinheiro de outros, UApodihHrH. 'oi como [runmila se tornou divinador.
Pesquisa adicional faz-se necessária para determinar as ocasiRes em que os dois sistemas são empregados. ntretanto, eu creio que quando assuntos de stado tem de ser resolvidos, utilizada a divinação Ifá 34ascom 5676) >>,6@8K mas quando estão envolvidos assuntos religiosos pessoais de reis ou chefes, eles podem confiar nos dezesseis cawris se forem devotos de [riNálá, LCngB e de outras divindades em cuMos cultos esta forma de divinação empregada. *aso *aso cont contrár rário io,, prov provav avel elme ment nte e se volt voltar aria iam m para para a divinação Ifá para questRes pessoais, preferindo-a a confiar em outras formas de divinação que não dispRem Rem de versos eDplanatBrios, tais como o arremesso de quatro cawris ou dos quatro segmentos da noz de cola. +esmo que um governante tenh tenha a sido sido conv conver erti tido do ao Islã Islã,, susp suspei eito to que que ele ele conf confia iari ria a na divinação Ifá para assuntos de stado, em:ora para assuntos pessoa pessoais is provav provavelm elment ente e se voltas voltasse se para para a forma forma divina divinatBr tBria ia isl islmi mica ca do Ucor Ucorte te na arei areiaV aV.. 0eg 0egundo undo o rela relato to de 0ala 0alaGH GH a respeito de sua prBpria carreira, parece que todos aqueles que não fossem muçulmanos ou cristãos, pelo menos levam seus filhos para um divinador Ifá a fim de precisar os seus destinos desde o nascimento, mas que na iniciação e outros importantes rituais, os dezesseis cawris são Mogados naqueles cultos em que se usa este sistema de divinação. As divinaçRes Ifá e de dezesseis cawris são distintos entre si pelos seus nomes e pelos divinadores, diferindo inclusive pelos seus seDos, pela parafernália empregada, pelo nOmero de figuras envolvidas, pela escolha entre alternativas especEficas e pelas divindades que presidem os cultos. #o Ifá, os divinadores são são conh conhec ecid idos os por :a:a :a:alá láwo wo,, que que tem tem de ser ser home homens nsKK os deze dezess ssei eiss dend dend9s 9s são são ma mani nipu pula lado doss nas nas mã mãos os ou um opol opol9 9 lançado ao solo, há S@7 figurasK uma escolha pode ser feita simultaneamente entre duas ou cinco alternativasK e a entidade
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que que pres presid ide e [rOn [rOnm mla la,, tam: tam:m m conh conhec ecid ido o como como Ifá. Ifá. #os #os _rndE _rndEnl nlBgu Bgun n 3como 3como pratic praticado ado por 0alaGH 0alaGH8, 8, os divin divinado adores res são são conhecidos por awo olRrNC, que podem ser homens ou mulheresK dezesseis cawris são arremessados ao soloK há 5> figurasK uma esco escolh lha a pode pode ser ser feit feita a simu simult ltan anea eame ment nte e entr entre e apen apenas as duas duas alternativas especEficasK especEficasK e a divindade que preside &rNC &l, em dezesseis cawris) U& cão sorve a água do lado de sua :ocaK a mosca não arrumas contas para venderV e U0e a eDpro:ação se recusa a ir adiante, então nBs a trazemos para trásV eram os que Mogaram Ifá para &su, que era filha do rei de [FH, AMHri, que não tinha eDperimentado as dores do parto, e que estava chorando porque não tinha dado a luz a uma criança. U& cão sorve a água do lado de sua :ocaK a mosca não dispRe contas para venderV e U0e a eDpro:ação se recusa a avançar então nBs a trazemos para trásV foram os que Mogaram Ifá para Arera, que era o filho do rei de If_ e que estava em lágrimas porque não havia gerado um filho.
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& sacrifEcio de Arera foi um carneiro inteiro. & sacrifEcio de &su foi uma ovelha. Arera tinha de criar seu pequeno carneiro. &su teria de criar sua pequena ovelha. Am:os estavam tentando ter filhosK eles se encontraram e tiveram relaçRes, ficando &su grávida. Arera disse a ela que a criança deveria chamar-se &Modu. #ão muito tempo depois disso, surgiu uma conspiração contra &Modu. & povo de If_, quer queria ia comp compra ra-l -lo o para para que que [ni [ni pude pudess sse e sacr sacrif ific icáá-lo lo.. ]uan ]uando do manietaram &Modu, ele começou a chorar dizendo que havia sido levado para sua prBpria cidade como um cativo. !isse que [ni deveria dar-lhe oito cola para Mogar e que se viessem quatro com a face para :aiDo e quatro para cima, todos deveriam começar a cantar)
:oas.
U&Modu chega, o filho de AreraK U&Modu chega, o filho de AreraK U"oc9s deviam dar graças comigo porque as colas se revelaram U&Modu chega, o filho de AreraK U"oc9s deveriam pegar um animal como sacrifEcioK U"oc9s não deveriam tomar a ca:eça de um parente. U"oc9s deveriam tomar um animal como sacrifEcioK U"oc9s não deveriam tomar a ca:eça de um parenteK “Ojodu chega, o filho de Arera.”
A partir de então, sacrificamos ovelhas para Ifá. m outro verso Ifá 3A:im:Hla 567?) ST-S@K56>7) 5757S8, em versão potica, pode ser comparado com o verso A7. Algumas variaçRes são simplesmente diferenças ar:itrárias em tradução.
trinchado
"oc9 conhecido como &lálGunK *uMo outro nome `mnnGunK lef lefan ante te não não pode pode ser ser vira virado do ca:e ca:eça ça para ara :aiDo aiDo para para ser ser ]ue tam:m chamado tCtC:EC-Gun. & pequeno e terrEvel homem C noite. m cachorro macho significa honra. m Cg
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pessoa.
& prBprio filho de algum uma fonte de toda riqueza. nquanto as nádegas do filho são sem contas. #ing #ingu um m vai vai deco decora rarr com com cont contas as o peit peito o do filh filho o de outr outra a
A divinação Ifá foi realizada para &ndYsY o homem de pele clara da colina pC *uMa casa foi assom:rada pela +orte e pela !oença, *uMa casa foi persistentemente assom:rada por todos AMogun. 0eu sacerdote Ifá portanto pediu-lhe para oferecer :astante :
A narrativa que se segue, contada por um divinador de If_ e registrada numa máquina de escrever como prosa, pode ser comparada com A5S. [runmila despertou cedo certa manhã e foi para &riNa. [riNá disse que ele deveria divinar para ele porque seus escravos
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estavam perdidos. A ca:ra 3 ewur&8, o escravo de &riNa, o sapo 3ọ$ọlọ8, o escravo de [riNá e o camaleão 3alag&mọ8, o escravo de &riNa, estavam perdidos. les procuraram e procuraram por eles mas não puderam encontrá-los. [runmila lhes disse para trazerem água quente, cascas de inhame e uma pena vermelha do ra:o de um papagaio, e eles trouDeram essas tr9s coisas. les verteram a água quente para dentro do ralo do :anheiro e o 0apo veio para fora. Puseram a pena contra uma árvore aGoGo= e *amaleão tornou-se vermelho e eles o pegaram. *olocaram então as cascas de inhame no celeiro e a *a:ra saiu. [riNá ficou surpreso com a rapidez com que [run [runmi mila la havi havia a enco encont ntra rado do os tr9s tr9s escr escrav avos os e diss disse) e) U"oc U"oc9, 9, T [runmila, foi quem rou:ou meus escravos.V . [runmila chorou e voltou para sua casa. #o caminho, encontrou Nu. Nu perguntou-lhe perguntou-lhe qual era o pro:lema e [runmila lhe contou que [riNá o tinha chamado de ladrão. Nu disse) Uudo :em. 0eMa apenas paciente. "ou indo para lá para me pendurar.V ]uando lá chegou, Nu amarrou uma corda ao redor dos quadris e a mandou para o arK [ramf_@ segurou a corda e Nu pendurouse no ar, de ca:eça para :aiDo.a gente o viu e diziaVNu se dependurouV. ntão Alara e AMero e &rangun 7 se traMaram em finas roup oupas e se assentaram com [riNa. !isseram que chamariam [runmila enviou os mensageiros de volta para dizerlhes que os tr9s reis deveriam largar todos os seus finos traMes e fugir porque ningum deveria enDergar Nu dependurado ali. #ão deveriam levar nada com eles, mas irem despidos. [runmila foi para lá e achou todas as roupas. !isse que chamaria gente para cuidar de Nu que se havia dependurado. ]uando estava de volta, encontrou seu amigo, o sacerdote de [:am [:amer eri, i, em me meio io do cami caminh nho. o. & sace sacerd rdot ote e pego pegou u toda todass as roupas os tr9s reis haviam deiDado para trás e olhou para Nu ali pendurado quando ningum mais ali se encontrava. ]uando Nu o viu, disse a [ramf_ que soltasse a corda. 0altou para o chão e se postou diante do sacerdote. ste pegou os traMes, duas ovelhas e duas ca:ras do [riNá e levou tudo para [runmila. [runmila pegou tudo e perguntou) U*om que nome deverEamos chamar o =
em itálico, no original. Por isso diz [runmila que se Mogamos Ifá nossa predição não pode ocorrer no mesmo dia porque as pessoas ficarão desconfiadas. *f. A 5S, nota S. @ & deus do rovão de IfY. *f. 4ascom 56764) ?>. 7 r9s reis. T
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homem que trouDe essas coisas para mimjV le disse que seu nome deveria ser) UkAquele que anda o que encontra seu amigo no caminhok aquele que nBs chamamos 2oGor_, o sacerdote que corta quem se penduraV 3 .n#'# o r#n, l# o !o ọr& lọna la n$e n# 8o!or&, #șoro '# on já #șo 8>. &utros paralelos entre versos para dezesseis cawris, de 0alaGH, e aqueles em divinação Ifá incluem os seguintes) 4?. A origem do MeMum muçulmano. A:im:Hla 0. !., I") ?>K 56>5) TT6-T@K 56>>) 5S?-5=5 3 ('u a 3ej#8 46. Aranha tece sua teia como feitiço. A:im:Hla 0.!., I") 5TK 56>7) S5?K 56>>) @T-@@ 30worí 3ej#8 *55. 29mure foge de carneiro. pega 0.!., III) 5S5 Q 5ST 3(gb= Ọ"á8 *5?. 'eiMão 0arnento. A:im:Hla 0.!., I") 55-5SK 56>7) S=-S=5 3Ọ"& 3ej#8 7. 7. 'ilh 'ilhot otes es de s squ quililo. o. A:im A:im:H :Hla la 0.!. 0.!.,, I") I") ?@K ?@K 56>7 56>7)) 566-SK 56>>) 5S7-5S6 3 ('ura 3ej#8 '5. 'orasteiro resoluto vai para peri. 4ascom 5676) =5T-=5> 3Ed# 3ej#8 1?. Ira, Daltação e 'rieza. pega 0. !., III) 557-55> 3(gb= (gundá8 I5. A:B:oras de [:Crá. A:im:Hla 5767) 7=-77K 56>>)?S?> 3Ọbàrá 3ej#8 I5. "E:ora, PEton e scorpião. A:im:Hla 567?) >?->6 3Ọbàrá 3ej#8 I5S. 'ilho de PoFe. leason 56>=) 57T-57? 3 0r/'= 3ej#8K 4ascom 5676) 77 I57. I57. N Nu u deiD deiDa a caça caça esca escapa pa.. l lea easo son n 56>= 56>=)) SS=SS=-SS SS@ @ 3(gb= ('ura8 I5?. *aiDão de *alau. A:im:Hla 0. !., I") T7-T?K 56>7) S5S-S5@K 56>>) ??-6= 3Ọbàrá 3ej#8 Isto eDplica o tEtulo do sacerdote de &:ameri, 2oGore 3li o Go Hr_8, U& que encontra seu amigo que quem a:ate aqueles que cometem suicEdio se dependurando e faz eDpiação para eles. A figura associada com este verso não foi registrada.
>
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3ej#8
@. +edida. A:im:Hla 567?) @>K 56>7) 57-5> 3(d#
7. +ilhafre mergulha na fumaça. leason 56>=) ST>S@ 3('ura Ọ"á 8 5S. 'orasteiro resoluto vai para o 4enin. A:im:Hla 5676) 5=>-5=6K 56>>) 7S-7@ 3(d# 3ej#8 +enos parecidas são as histBrias do Pom:o e da Pom:a 3A5@. 4ascom 5676) S7?-S>@, 0worí (gb=8, `lbGOn se torna rei de todas as águas 3AT>. A:im:Hla 567?) 5@T-5@@) 56>7) @6-7, (+un 3ej#8, 2Erio apanha água para `lbGOn 35=. pega 0. !., III) =?-=6, (gundá Ọy&!u8, e Pom:o tem g9meos 35?) A:im:Hla, 0. !., III) @>K 56>7) S7-S?, (gb= 3ej#8. Apenas sete 3A7, 5T, I5, I5?, @ e 5S8 desses vinte e tr9s versos estão associados com figuras de nomes semelhantes em am:os sistemas de divinação, como por eDem Demplo &di &di em dez dezesse sseis cawri awriss e &di &di +eMi +eMi em Ifá Ifá 35S 5S8. DplanaçRes parecidas do nome de &lodumare são dadas em diferent diferentes es versos versos 345S. 345S. 4ascom 4ascom 5676) 5676) =SS-=S= =SS-=S=,, Ed# Ọ!anran8, e dois versos :astante diferentes eDplicam porque o ferro enferruMa mas latão e chum:o, não 3*@. 4ascom 5676) =-==, 0worí 3ej#8. r9s dos cinco versos de dezesseis cawris pu:licados por &gun:iFi são tam:m semelhantes aqueles dados por 0alaGH) ela &Go acha dinheiro na lavoura 3S. &gun:iFi 56@S) 7?-768, Asno Asno Inse Insens nsat ato o reti retira ra 2eop 2eopar ardo do de dent dentro ro de um poço poço 3' 3'5= 5=.. &gun:iFi 56@S) >=8. !estes, o segundo 3'5=8 atri:uEdo a Irosun por por 0ala 0alaGH GH,, ma mass [sá [sá 3*8 3*8 por por &gun &gun:i :iFi Fi.. 1á conc concor ord dnc ncia ia,, no entanto, so:re as figuras Cs quais os outros dois versos pertencem. A narrativa acerca dos ta:us de ;emHMá e &G_r_ 315S8 foi registrada como uma lenda-mito em Is_Fin, [FH e Zoso e aquela so:re [runmila e o filho de PoFe 355S8 em Igana 34ascom 5676 5676)) 778. 78. &utras tras narra arrattivas vas nos vers versos os de 0alaG alaGH H foram oram registradas como contos populares 3*6, I55, ?, Z6,8K e os versos cont9m provr:ios 3Z?, 2>8 e um enigma 3+8. 2endas, contos populares, provr:ios e enigmas ocasionais tam:m ocorrem em versos de Ifá. *onquanto os tr9s versos Ifá citados não seMam id9n id9nti tico coss aos aos seus seus corr correl elat ativ ivos os em divi divina naçã ção o com com deze dezess ssei eiss cawris, eles tam:m diferem de um divinador para outro e at
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mesmo em difere mesmo diferente ntess ocasiR ocasiRes es quand quando o recita recitados dos pelo pelo me mesmo smo divinador. Isso tam:m foi verdadeiro no caso de 0alaGH, que gravou alguns versos mais de uma vez. A versão seguinte pode ser ser com omp parad arada a com com 2T. A eDpre Dpresssão Uog ogado ado para para o !ia !ia e part partil ilha hado do com com o 0olV 0olV signi ignifi fica ca que a divi divina naçção para para o !ia !ia tam tam:m :m inc inclui lui o 0ol, ol, mesm esmo ass assim ele não cons onsulta ultand ndo o o divinador, e que am:os teriam de oferecer um sacrifEcio. U!oze maioresV refere-se aos doze cawris a:ertos para cima. [riNá dá uma :enção de via longa, o que ele vaticina &nde vemos os !oze +aiores. U*olina redonda com um cume pontudo não caiV ogado para o !ia e partilhado partilhado com o 0ol. !ia, o que deveria ele fazer de modo que os :raços dos outros não o segurassemj 0ol, o que deveria ele fazer para que os :raços dos outros não o segurassemj le disse que os :raços dos outros não o segurariamK m sacrifEcio era o que ele tinha de oferecer. & que deveria ele oferecerj les disseram que ele deveria oferecer ST. cawris. disseram que o 0ol deveria oferecer a taça importada que ele tinha. & !ia reuniu o sacrifEcio, ofereceu o sacrifEcioK & 0ol apaziguou os deuses. Am:os vieram para a terraK stiveram deleitando-se na terra, suas vidas corriam agradáveis. & !ia ficava dançando, & 0ol se reMu:ilavaK 2ouvavam os divinadores, estes o [riNá ]ue seus divinadores tinham falado a verdade. U/edonda, redonda colina U*om cume pontudo não caiV ogou para o !ia dividiu com o 0ol. le cantou) U!ia, ofereci um sacrifEcio por causa das :ocasK U0ol, fiz um sacrifEcio por causa das :ocasK U#enhum :raço pode segurar o 0olK U4oca nenhuma pode comandar o !ia.V
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comandar.
[riNá diz que as :ocas de outros não serão capazes de nos
A despeito de as diferenças não serem grandes, fica claro que os versos não são decorados palavra por palavraK o divinador dispRe de alguma latitude ao recitá-los. Por eDemplo, 2T acrescenta U]uando o 0ol apareceu, as pessoas disseram U& sol está quente hoMe.kV Am:os versos foram gravados como versos divinatBrios. *omo seria de esperar, as diverg9ncias são ainda maiores quando os versos foram registrados como lendas. Algumas diferenças possivelmente se devem a grav gravaç açRe Ress im impe perf rfei eita tass e outr outras as devi devida dass talve alvezz a laps lapsos os de memB me mBri ria a em deco decorr rr9n 9nci cia a da idad idade e de 0ala 0alaGH GH e a decl declin inan ante te freq reqJ9n J9ncia cia das vez vezes em que era solic olicit itad ado o a divin ivinar ar.. Por Por eDemplo, em 2T, a pergunta U!ia e 0ol, o que poderiam eles fazer de modo a que as :ocas dos outros não pudessem lhes dar ordensjV mas aqui U!ia, que deveria ele fazer para que os :raços dos outros não o segurassemj 0ol, o que teria ele de fazer para que os :raços dos outros não segurassemjV Por causa da canção, que id9ntica em am:as gravaçRes, suspeito que a versão correta U!ia, o que deveria ele fazer para que as :ocas de outros não pudessem comandá-loj comandá-loj 0ol, que deveria ele fazer a fim de que os :raços dos outros não pudessem segurá-lojV Atentei nos erros 3A5, A5S, A=, A=@, '7, 5S,8 e erros possEveis 3*7, *5>, !7, 6, 57, Z>, Z5S, 2T8. Pode haver outros mas erros em apenas 5T destes S5 versos de modo algum seria uma marca ruim mesmo para um homem mais Movem que tivesse de confiar eDclusivamente na memBria. 1ouve outras ocasiRes em que 0alaGH se repetiu ou inseriu o que se poderia denominar Utapa-:uracoV, toda vez que o:viamente hesitava e procurava ganhar tempo para se recordar do que vinha adiante. ntretanto, conforme ressalta A:im:Hla, algumas repetiçRes são eDpletivas. *ons *onsid ider eran ando do-s -se e que que se trat trata a de tran transc scri riçR çRes es lite litera rais is duma duma tradição puramente oral, at que suas recitaçRes são notavelmente acuradas e de flu9ncia retilEnea. videntemente, 0alaGH tinha aprendido os versos :em. m mi minh nhas as anál anális ises es dos dos vers versos os Ifá, Ifá, enco encont ntre reii como como padrão geral para a maior parte dos versos 358 a declaração do caso mitolBgico que serve como um precedente, 3S8 a solução ou desfecho desse caso e 3=8 sua aplicação ao consulente 34ascom 5676) 5SS8. Isto válido igualmente para os versos destinados
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aos aos deze dezess ssei eiss cawr cawris is,, conq conqua uan nto o sac sacrifE rifEci cio o requ requer erid ido o ao consulente não eDpressado tão especificadamente como nos versos IfáK ha:itualmente entendido como sendo o mesmo que o feito no caso mitolBgico. A primeira seção normalmente inclui diversas linhas o:scuras, em:ora freqJentemente muito :elas, que são interpretadas como sendo os nomes dos divinadores no caso que serve como precedenteK elas são aneDadas entre aspas na tradução em Ingl9s, sendo amiOde repetidas perto do fim do verso. an ande de A:im A:im:H :Hla la 356> 356>5) 5) TK TK 56>7 56>7)) T=8 T=8 prop propXs Xs uma uma estrutura composta de oito partes) 358 nomes de sacerdote3s8 Ifá em divinação no passado, 3S8 nomes de consulente 3s8 para que a divinação foi realizada, 3=8 razão pela qual foi feita, 3T8 instruçRes ao 3s8 consulente3s8, consulente3s8, 3@8 se o consulente 3s8 agiu ou não de acordo com as instruçRes, 378 o que aconteceu com o consulente 3s8, 3>8 reação do consulente 3s8 e 3?8 uma moral :aseada na histBria. As partes 5-= e >-? são memorizadas e recitadas o mais acur acurad adam amen ente te poss possEv Evel el,, send sendo o salm salmod odia iada dass rapi rapida dame ment nte. e. As parte artess rem remane anescente entess 3T-78 -78 não são são decor ecorad adas as,, mas são recitadas lentamente na prBpria linguagem do divinador e numa forma mais livre que se assemelha C prosa 3A:im:Hla 56>7) 7=8. Por isso eDiste considerável latitude na minha segunda parte, a resolução do caso ou o que os consulentes fizeram e o que aconteceu a eles como um desfecho. m:ora A:im:Hla indique que as instruçRes ao consulente 3T8 são opcionais e não memorizadas, acho surpreendente que o sacrifEcio que o consulente instruEdo a oferecer varie em diferentes registros do mesmo verso. #as duas gravaçRes consideradas, o galo e o pom:o mencionados em 2T são são om omit itid idos os do sacri acriffEcio cio na segu segund nda a vers versão ão.. A orde ordem m do segundo a qual os itens a serem sacrificados são mencionados aparece ser irrelevante, mas em diversas oportunidades 0alaGH fez um esforço especial para nomear um item que houvera sido omitido, por eDemplo, o f5S, onde o assento mencionado depois de dizer que o sacrifEcio tinha sido realizado, e #S, quando dois carangueMos são acrescentados de modo semelhante. !e toda maneira, há eDemplos onde fica claro que um item não mencionado havia sido sacrificado 3455, 5S, 1?, P58 e outros onde itens são agregados ou omitidos em uma segunda gravação 3*55, '5@, =, 7, 25, 2S, 2=, 2T, 2@8. & sacrifEcio, freqJentemente, freqJentemente, não especificado 3A5, AS=, AT5, *>, *5=, *5@, @, 'S, '@, '>,
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?, 15S, Z?, Z558 e muitas vezes sequer mencionados 3A5, A6, A5>, AS, ASS, 4=, 45S, *S, *?, !>, 5, 7, '5, Z68. !a mesma form orma que em Ifá, Ifá, os ver versos instrue truem m o consulente a sacrificar uma ampla variedade de aves domsticas e animais, tam:m selvagens, carne de caça, alm de outros alimentos e produtos. "ários deles são sacrifEcios apropriados a divindade divindadess determin determinadas adas.. ]uando ]uando pássaros pássaros ou animais animais devem devem ser sacrificados, a ca:eça e o sangue são Udados de comerV C divindade indicada no verso ou identificada por intermdio de alternativas especEficas, especEficas, como o lEquido da casca de um caracolK a carne cozida e comida pelos divinadores. ecidos, ferramentas e outros o:Metos incluEdos no sacrifEcio são tam:m conservados pelos divinadores, a não ser que outra determinação esteMa especificada no verso. ]uando dinheiro se acha incluEdo nos sacrifEcios, deve ser conservado pelo divinador como pagamento 3 eru8, ao invs de oferecido C divindade. & montante eDpressado em cawris, que outrora serviam como dinheiro. & valor do cawri tem declinado ao longo do tempo como resultado da inflação 34ascom 5676)7T-7@8, mas quando moeda corrente foi introduzida, o valor de dois mil cawris foi esta:ilizado, para fins de divinação, a seis $enAe, agora cinco Go:o, ou ?. cawris para li:ra esterlina, agora S naira. #estes versos, como nos Ifá S. cawris 3 &gb&wã, &gbã8 são a unidade :ásica de dinheiro contá:il, e, neste caso, o montante especificado usualmente relacionado com o nOmero de cawris Mogados com a face face a:erta para cima, cima, conforme mostrado mostrado a:aiDo. A Q Mi &g:9 4 Q &fun * Q [sá ! Q [Ganran Q Mi &Go ' Q Irosun
? cawris 5 cawris 6 cawris 5 cawri S cawris T cawris
Q [N_ 1 Q &gundá &gundá
@ cawris = cawris cawris
I Q [:Crá Q &di Z Q [wHnrin 2 Q Mila L_:Hra
7 cawris > cawris 55 cawris 5S cawris
? D S. ou do:ro deste montante 5 D S. 6 D S. 55 D S. 5S D S. T D S. ou mais freqJentemente 5T D S. @ D S. = D S. S. ou mais freqJente freqJentemente mente 5= D S. 7 D S. > D S. 55 D S. 5S D S.
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+ Q IGa # Q &tur &turuG uGp pHn & Q &fun &fun Zara Zaran n P Q Ir_t_ ] Q &pirá
5= cawris 5T cawr cawris is 5@ cawr cawris is 57 cawris cawri
== D S. 5T D S. . 5@ D S. S. 57 D S. #enhum dinheiro especificado
Apenas IGá 3+8 não acompanha o padrão regular. Para @ cawris e acima, o nOmero de a:ertos para cima simplesmente multiplicado por S.. Porque, presumivelmente, são demasiado red reduzid uzidos os,, os mont ontante antess par para um e dois ois cawr cawris is 3!, 8 são aumentados mediante acrscimo de S. cawris, e isso pode ou não ser feito para tr9s e quatro cawris 31, '8. Para Mi &g:93A8, o montante freqJentemente do:rado. Pode ser duplicado para qualquer figura ao se pedir o mesmo montante nos lados direito e esquerdo ou triplicado 3I>8 ao se pedir 5S. cawris do lado direito. 5S. cawris no meio. m certos casos, os montantes foram decuplicados, especificando 5S. cawris 3I5T8, 5T. cawris 37, M5=, M5@8, SS. cawris 3Z=8, ST. 3=8 e =S. cawris 3A=, AT?8. *aso um verso especifique S.cawris ou menos, em mOltiplos de S. deveria ser possEvel identificar a figura a que pertence, mesmo que o nome não seMa eDpressado. A conta em cawris pode tam:m influenciar o nOmero de itens no sacrifEcio, por eDemplo, onze porçRes de massa de milho :ranco, onze :olinhos fritos, onze UiseV e onze tigelas de cerveMa 3Z5=8. Pode influenciar tam:m os nOmeros no teDto da narrativa, como quando [runmila demanda oito fardos de inhames, oito cargas de milho, oito de feiMRes e oito de homens 3A58. +uitos elementos etiolBgicos aparecem nos versos e, a despeito de serem fantasiosos, provavelmente foram aceitos em tempos passados a tEtulo de eDplanaçRes acerca das caracterEsticas de pássaros, animais, insetos, plantas e o:Metos, e das origens de costumes e instituiçRes 34ascom 5676) 5S>-5S?8. !o mesmo modo que nos versos Ifá, essas caracterEsticas são, em geral, o resultados de haver oferecido o sacrifEcio prescrito ou de não hav9-lo feito e, uma vez que as caract acterEsticas são conh onhecim cimento nto com omum um ou rapi rapid dam ame ente nte cons consta tatá táve veiis, dão su:st :stn ncia cia C vera veraccidade ade do vers verso, o, com com seus vati vaticE cEni nios os e sacrifEcios prescritos, alm de ao sistema de divinação como um todo odo. As eDpli Dplica caççRes Res pode odem ser im imp plEc lEcitas itas ou declar clarad adas as eDplicitamente eDplicitamente na narrativa.
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!estarte, os versos contam como os papagaios tiveram penas vermelhas na cauda 3558, porque pom:os vivem com os homens e pom:as nas florestas 3A5@8, porque pássaros UecelRes da AldeiaV es:rugam palmeiras nas suas copas para fazerem seus ninhos 3'S58 e como o calau tem um tufo em sua ca:eça 3I5?8. *ontam porque ratos são pegos pelos ra:os 34=8, porque galos são sacrificados 34=8, porque galos cocoricam do modo que se conhece 34= nota 58, porque leopardos são temidos pelos outros animais 34>8, porque macacos são presos com correntes ao redor e seus peitos e alimentados com :ananas e papaias 3'5>8, como o esquilo terrestre o:teve sua cauda 35T8, porque gatos almiscarados dormem mais que todos os outros animais 3558 e como as le:res conseguiram as linhas :rancas em suas testas 3T8. Dplicam a razão pela qual as co:ras tem se rasteMar so:re seus ventres e porque se livram de suas peles 3A=?, 45S8. Porque crocodilos ganharam seus dentes e escamas, tornando-se os reis nos rios 3158, porque troveMa antes dos crocodilos terem filhotes 3278, e como o sapo ZonGo se fez rei de todos os sapos 3*5=8. Dplicam porque filarias podem a:ater seres humanos 3AT68 e a razão pela qual aranhas tecem seus fios como magia, sem um fuso 3468. sclarecem a respeito da origem da papaia 3!>8, porque nozes de cola são utilizadas em rituais e em divinação 3*5>, 58, porque gente come feiMão-manteiga e pRe feiMRes sarnentos de lado 3*5?8, porque inhames-cXco crescem na lama 3'78, porque as árvores fEcus crescem na praça do mercado 3IS8 e como duas ervas Q Amaranthus e Zalanchoe crenata Q se tornaram notBrias por sua sua fresc frescura ura 3=8. 3=8. Dpli Dplicam cam porque porque colina colinass nunca nunca mo morre rrem m 3AS58, porque o ferro oDida e o latão e o chum:o, não 3*@8, e porque os arco-Eris desaparecem no dia em que surgem 3'SS8. Dplicam como a cascavel N_G_r_ o:teve sua rede de cawris e porque ela e o gongo de ferro soam como soam 34T, 4@8, porque o tam:or tam:or U:ataV U:ataV não deiDa Lago 32?8, 32?8, porque tempo frio provoca provoca desconforto 34558, como a noite o:teve o fruto do la:or matinal 3'=8. !e espe especi cial al inter nteres esse se são são as eDp eDplana lanaçR çRes es e rela relato toss lendários das origens de costumes e instituiçRes. !esse modo, os versos informam so:re a grande dimensão da cidade de I:adan 3T, 3 T, @8 e a im impo port rtn nccia da cida cidade de de [FH [FH 3A= 3A=,, 6, 6, I5T8 I5T8.. Dplicam a origem do serviço de Ar_mH, o UPrEncipe 1erdeiroV e presumido herdeiro do rei de [FH 3I578 e do Ustri:eiro-mBrV do
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rei 3=8K e contam como Ati:a, o Alafn que esta:eleceu a capital na nova [FH, tomou terras de ANipa, um de seus chefes 3A=58. /elatam a origem dos Mulgamentos em tri:unal 31558, e como começou a competição por tEtulos 3A=8. &s vers versos os eDpli Dpliccam porq orque os hom homens não não tom tomam emprestadas as esposas de outros homens para levá-las Munto em viagens 3A=78, porque recm-nascidos são mimados e o:Meto de indulg9ncias 3AT@8, porque um marido não deve estar presente para rece:er sua noiva quando ela chega em sua casa com seu corteMo matrimonial 3Z=8, e porque um irmão mais novo toma as viOvas de seu irmão mais velho 3Z=8. *ontam como a lavoura so:repuMou todas as outras ocupaçRes 3>8, e porque comerciantes usam medidas ao venderem milho e feiMão 3@8 e cestas para fazer a eDposição de suas mercadorias 3AT8. *ontam a propBsito a origem de um nome 3*?8, de um ditado 3*5S8 e de um provr:io 3Z?8. Dplicam porque al:inos não penetram na cidade de Mi:o. 35>8., porque um carneiro inteiro morto so:re o tOmulo em funerais 3*558, porque as pessoas oram pelas :9nçãos da noite 3'=8, e como começou o MeMum dos muçulmanos 34?8. Distem tam:m muitos elementos eDplicativos que dão conta de crença religiosa, ritual, e parafernália ritualEstica. A SISTEMÁTICA DA CRENÇA
*omo *omo uma uma intr introd oduç ução ão aos aos vers versos os divi divina natB tBri rios os que que se seguem seguem,, infor informaç maçRes Res acerca acerca das divin divindad dades es ;or<:á ;or<:á e outros outros elementos do credo ;or<:á, aqui apresentada, Muntamente com aquilo que os versos nos relatam a respeito da religião ;or<:á e seu modo de visualizar o mundo 3eltanschauung8. &s vers versos os conf onfirm irmam am,, suple uplem mentam ntam e, por vez vezes, cont contra radi dize zem m aqui aquilo lo que que conh conhec ecid ido o so:r so:re e reli religi gião ão ioru ioru:a :ana na,, revelando como variam crenças, com mem:ros do culto freqJentemente atri:uindo maior importncia Cs suas prBprias divindades do que geralmente reconhecido. Por isso, enquanto LHpHna LHpHna espec especial ialme mente nte proem proemine inente nte no estud estudo o de &gun:i &gun:iFi Fi 356@S) 7>8 so:re os dezesseis cawris, [riNálá quem controla os dezesseis cawris de 0alaGH, e quem mencionado repetidamente repetidamente em seus seus vers versos os e eDer eDerce ce algu alguma mass das das funç funçRe Ress usua usualm lmen ente te
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atri:uEdas a outras divindades, incluindo at mesmo [lHrun, o !eus !eus do cu cu e divi divind ndad ade e supr suprem ema. a. 0e os vers versos os divi divina natB tBri rios os recitados por devotos de Nu, [Nun, ;emHMá e outras deidades associada adas com os dezesseis cawr awris fossem analisados, revelariam provavelmente uma glorificação semelhante de suas prBprias divindades, do mesmo modo que ocorre com os versos da divinação Ifá. Diste um grande nOmero de divindades 3 &bora, &bura, #mọl/, *rìșà8 segundo a crença ;or<:á, cuMo total Mamais foi registrado. Informantes falam, com freqJ9ncia, de T5 deidades, assim como o fazem os versos 3A5, 6, Z?8, mais um deles 3A5?8 menci me nciona ona =.S =.S divin divindad dades es.. *ada *ada uma delas delas possu possuii atri:u atri:utos tos especiais ou poderes especEficos, mas todos podem dar filhos, proteção e outros :enefEcios a seus fiis devotos. Acredita-se que todas as divindades, C eDceção de [lHrun, o deus do cu, Má viveram alguma vez na terra e que entraram pelo chão adentro, su:iram ao cu, se transformaram em rios colinas e tornaram-se divindades. divindades. m verso 3A=S8 fala de gungun, &ro, LHpHna e &gun que entraram na terra e ficaram imortais, alm de outro 315S8 que relata como ;emHMá e &fiGi se transformaram em rios. +uitas deidades estão associadas com cidades onde se acredita tais coisas tenham tido lugar ou local onde tenham vivido. m verso 3A=T8 enumera as cidades de LCngB, &riNá &Go, Ifá 3 Ọrunm#lá, Ọyá, Egungun, Șọ$ọna, .l&gba BEșuC e Ọbalu+ọn , e ainda outro 35>8 identifica a cidade de [riNá (g#yan. Acima de todas as divindades acha-se o deus do cu, &lodumare, Uaquele que dono do cuV 3 Ọlọrun8 ou Urei do cuV 3Ọbá ọrun8, que foi sincretizado com o !eus cristão e o Allah muçulmano. &s versos identificam +arvel 3 Drà8? como seu filho 345=8 e duas das mulheres de [runmila, Aina e [r_, como filhas 3A68 3A68.. [lHr [lHrun un não não tem tem devo devoto toss espe especE cEfi fico coss, nenh nenhum um culto ulto e sacrário algum. 0acrifEcio nenhum lhe oferecido diretamente mas qualquer um pode orar para ele 3'=8. 1a:ita nas alturas, acima do arco-Eris 3AS8, mas como mostram os versos de Ifá 34ascom 5676) 5T8, ele pode intervir nos assuntos a ssuntos humanos. humanos. #os vers versos os de 0ala 0alaGGH, tam am: :m, ele envi nvia a +ort +orte e para ara traz traze er (nd&șeroro para o cu 3A78, um agricultor diz que [lHrun lhe deu um escravo 3478 e quando [NOn cura crianças, todos dizem que foi [lHrun que o fez 3+S8. m verso 3'S8 prediz que [lHrun aMudará o consulente a pegar algum que quer rou:a-lo, e outro 3Z68 recomenda que devemos ser pacientes em pedir a devolução de um emprstimo Uporque não sa:emos o que dirá [lHrun no ?
*uriosamente, +arvel 3em ing.8 significa prodEgio, maravilha.
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futuroV. futuroV. ma das perso personage nagens ns designad designada a de U0e [lHrun [lHrun não me mata, gente não poderá faz9-loV 3?8. & mais importante que [lHrun quem determina e controla os destinos humanos 34ascom 5676)55@-55?8. &s ;or<:á cr9em na reencarnação e em algumas almas mOltiplas. A mais important importante e dentre elas a alma guardiã guardiã ancestra ancestrall 3&l&dá, ì$ọnr#, #$ọrí 8, associada com a ca:eça da pessoa, seu destino reencarnação. A segunda a respiração 3 &mí 8, 8, que reside nos pulmRes e no tBraD e tem as narinas para servi-la como as duas a:erturas no fole de um ferreiro ;or<:á. A respiração a força vital que faz o homem tra:alhar e lhe dá a vida. Alguns dizem que eDiste uma terceira alma, a som:ra 3 *jìj#8, que não tem função no decorrer da vida mas simplesmente segue o corpo vivente por todos os lugares. Pode-se ver a som:ra e ouvir e sentir a respiraçãoK mas ning ningu um m ouve ouve,, sent sente e ou enDe enDerg rga a a alma alma guar guardi diã ã ance ancest stra rall enquanto o indivEduo for vivo. A som:ra não dispRe de su:stncia e não quer alimentoK a respiração sustentada pela comida que o prBprio indivEduo ingereK mas a alma guardiã ancestral precisa ocasionalmente nutrida por intermdio de sacrifEcios conhecidos por Ualimentando a ca:eçaV 3 ìbọrí, ìbọ or#8. Antes de uma criança nascer Q ou renascer Q, a alma guardiã ancestral comparece perante [lHrun a fim de rece:er um novo corpo, uma nova respiração, e seu destino 3 ìwà, ì$ín8 para sua nova vida na terra. AMoelhando-se diante de [lHrun, a essa alma dada a oportunidade de escolher seu prBprio destino, e se acredita poder ela fazer qualquer escolha que deseMar, em:ora [lHrun possa recusar caso os pedidos não seMam feitos humi humild ldem emen ente te ou seMa seMam m desa desarr rraz azoad oados os.. & dest destin ino o envo envolv lve e a personalidade do indivEduo, sua ocupação e sua sorteK e inclui um dia fiDo no qual as almas tem de retornar para o cu. Por vezes, a alma guardiã ancestral denominada de ca:eça 3 orí 8 ou de Udona da ca:eçaV 3olórí 8, 8, e nos versos de 0alaGH personificada como *a:eça 3AS?, A=T, A=@, A5=, 568. m verso 3A=@8 conta como a ca:eça escolheu Utodos os destinosV. m outro 3A@8, uma mulher chamada Ua que tem filhos pequenosV disse que Usuas :9nçãos se atrasaramK ela disse que suas :9nçãos celestiais se atrasaram. la disse que não sa:e se sua ca:eça escolheu um destino de contas, sua ca:eça escolheu um destino de latão, sua ca:eça escolheu uma grande a:undncia de dinheiroV. ma pessoa de
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sorte chamada Ua que tem :oa ca:eçaV, significando um :om destino, e uma pessoa sem sorte Ua que tem uma má ca:eçaV. Inform Informant antes es enfat enfatiza izam m a import importnc ncia ia da alma alma guard guardiã iã ancestral, alguns at denominando de deidade. UA ca:eça a principal divindade do indivEduo. indivEduo. A ca:eça mais importante para qualquer um do que sua prBpria divindade. A ca:eça a mais velha e mais poderosa de todas as deidadesV 34ascom 567) T?8. m verso 3A=T8 narra como a *a:eça lançou nove divindades para suas cidades, onde elas prosperam, e UAssim foi como como a ca:e ca:eça ça ultr ultrap apas asso sou u toda todass as divi divind ndad ades esV. V. [run [runmi mila la sacrifica C sua ca:eça e casa com !inheiroK ele louva-se a si prBprio por este fato at que sua esposa faz o:Meção, ele louva !inheiro at que seus divinadores lhe dizem que louve aquela que o fez ser :em sucedido, e finalmente ele louva a *a:eça 3AS?8. As personagens nos versos freqJentemente são instruEdos no sentido de que sacrifiquem para suas ca:eças 3AS?, T, '5S, 1S, 16, I55, 5, ?, 6 nota 58 mas nos dizem U0e nossa ca:eça vai dar atenção Cs nossas sOplicas, isso não sa:emosV 3*?8. #os versos, há muitas louvaçRes C ca:eça. U#ão eDiste paEs onde a ca:eça não seMa conhecidaV 3AS?8. U*a:eça o melhor defensor, aque aquele le que que tem tem :oa :oa ca:e ca:eça ça não não tem tem equi equival valen ente teVV 3A=T 3A=T8. 8. UA ca:eça de uma pessoa o que a faz ricaV 3I578. U*a:eça o que faz do menino um homemV 3AS?8. U#ão há nada que uma ca:eça não possa fazer de um homemK a ca:eça de uma pessoa faz dela um reiV 3@8. & dia da morte de uma pessoa nunca pode ser post poster erga gado do,, ma mass outr outros os aspe aspect ctos os de seu seu dest destin ino o pode podem m ser ser modificados por meio de atos humanos e por seres ou força supra-humanas. 0e algum dispRe do integral apoio e proteção de sua alma guardiã ancestral, de [lHrun, e das outras divindades, então desfrutará do destino que lhe foi prometido e esgotará o lapso de vida que lhe foi atri:uEdoK caso contrário pode ver-se privado das :9nçãos a ele destinadas ou morrer antes da hora. Atravs de sua vida, o indivEduo faz sacrifEcios para sua alma guardiã ancestral e para suas divindadesK dispRe de magias ou UmedicinasV, preparadas para proteg9-lo e assisti-loK e quando em dificuldades, ele consulta um divinador a fim de determinar o que deveria ser feito para melhorar sua sorte. & divinador tam:m consultado antes de qualquer empreendimento empreendimento de maior enve nvergad rgadu ura, ra, para para sa:er a:er que sacri acriffEcio Ecio nec necessá ssário rio para para assegurar um desfecho :em sucedido.
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Por ocasião da morte, as mOltiplas almas a:andonam o corpo e normalmente atingem o cu, lá permanecendo at sua alma guardiã ancestral seMa reencarnada. Pessoas que morrem ante antess de seu seu temp tempo, o, conti ontinu nuam am na terr terra a como como fant fantas asma mass, perm perman anec ecen endo do em cida cidade dess dist distan ante tess aond aonde e não não poss possam am ser ser rec reconh onhecid cidas, as, at at que cheg hegue o dia indi indica cad do por [lHr [lHru un, momento que UmorremV uma segunda morte e seguem para o cu. ]uando as tr9s almas lá chegam, [lHrun lhes prescreve um Uum :om cuV ou um Umau cuV, dependendo de seu comportamento na terra. Aqueles que foram enviados para o Umau Um au cuV cuV Mama Mamais is pode poderã rão o ser ser rest restit ituE uEdo doss C vida vida atra atrav vss da reen reenca carn rnaç ação ãoKK tamp tampou ouco co pode podem m os suic suicid idas as,, as quai quaiss nunc nunca a alca alcanç nçam am o cu cu ma mass se torn tornam am espE espEri rito toss ma mali lign gnos os,, que que se depe depen ndura duram m Cs copa copass das das árvo árvore res, s, tais tais como como mo morc rceg egos os ou :or:oletas. 0e uma mulher tem diversos filhos em sucessão, que morr mo rrem em no part parto, o, na inf infnc ncia ia ou at at quan quando do um tant tanto o ma mais is velhos, possEvel que não seMa uma sucessão de diferentes almas guar guardi diãs ãs ance ancest stra rais is por porm m uma uma sB alma alma que que repe repeti tida dame ment nte e renasce, apenas para retornar por curto espaço de tempo ao cu, onde conserva sua forma infantil. la não quer permanecer por longo tempo na terra, preferindo a vida no cu ou simplesmente des deseMand Mando o ir e vir vir entre ntre o cu e a terr terra a, have avendo-l o-lhe sido ido concedidos curtos tempos de vida por [lHrun. ais crianças são conhecidas por Ua:iGuV 3àbí!ú8 ou Uo nascido para morrerV, e .gb& Ọgb Ọgb, um culto que torna suas mães ães pode odem unirnir-sse a .gb& propEcios os Ua:iGuV e cuMos mem:ros tem feitos grandes guizos de ferro para suas crianças e que estas usam atados aos quadris. & cadáver da criança pode ser marcado mediante a raspagem de um local da ca:eça ou um corte na orelha para atestar que se trata de um Ua:iGuV quando venha a renascer com a mesma marcaK e o corpo morto de um Ua:iGuVpode ser ameaçado de ser queimado ado ou ter um artelho ou dedo decepado a fim de ater aterro rori rizá zá-l -lo o para para que que perm perman aneç eça a na terr terra a quand uando o de novo novo renasça. #os versos, consulentes são mandados sacrificar por causa de um a:iGu 3'SS8 e de modo que a criança que venham ter não seMa a:iGu 35S8. [runmila ofereceu um sacrifEcio antes que se casasse com uma a:iGu, e ela não morreu 3AS78. Arco-Eris 'rEvolo Ucontinua morrendo como um a:iGuV porque seus pais não sa:em seu nome verdadeiro 3'SS8.
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m sacrifEcio tam:m prescrito para g9meos 3?8. stes 3#béjì8 não são tão ruins como a:iGu mas são temidos porque são poderosos e podem fazer mal ou at mesmo provocar a morte de seus pais. ]uando nascem g9meos, dois pintinhos são parcialmente enterrados a um canto de um cXmodo e sacrifEcios são oferec oferecido idoss prBDi prBDimos mos a eles, eles, anualm anualment ente. e. ]uand ]uando o um dos dos g9me g9meos os mo morr rre, e, os pais pais ma mand ndam am um enta entalh lhad ador or de ma made deir ira a esculpir uma figurinha de g9meos 3 /re #béjì8 do mesmo seDo e com as marcas faciais de sua linhagem. *aso o segundo venha a morrer enquanto Movem, uma segunda figura lavradas. *omo os a:iGu, os g9meos guardam a forma de crianças no cu e passam seu tempo :rincando. 9meos e a:iGu não são deidadesK os sacrifEcios a eles oferecidos são para suas almas. m verso 3A@8 conta como pessoas começaram a cozinhar inhames amassados e temperados, milho 3cozido8, fritar :anana-da-terra e inhames para g9meos. m verso 358 conta de que modo [lHrun deu a uma dentre as dezessete figuras 3[N_8 todos os destinos que este havi havia a perd perdid ido. o. ntr ntret etan anto to,, em outr outro o vers verso o 3A=@ 3A=@8, 8, [riN [riNál álá á 3-rìnșanlá8 quem distri:ui destinos e, conforme Má vimos, segundo -rìșanlá -ș&r&gbọ -ș&r&gbọ8 quem Lala LalaGH GH,, não não &lor &lorun un ma mass [riN [riNál álá á 3-rìșanlá quem determinou as divindades os respectivos poderes. ste tema repetido em outros versos 3A5?, A=@8. &s versos, da maneira como foram ensinado ados a 0alaGH, o:viamente, enriquecem enriquecem a importncia de sua prBpria divindade. [lHrun tam:m chamado de &lBd
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acompanhado por *amaleão e *alau. *amaleão lançou a terra C água e colocou o galináceo de cinco dedos so:re ela, ordenandolhe &duá que a espalhasse. ]uando [riNálá despertou e perce:eu o que ocorrera, ocorrera, interditou interditou o vinho vinho de palmeira palmeira 3e todas as coisas coisas derivadas do Bleo de palma8 a seus devotos e seguiu &duá at a terra, onde lutaram pela posse dela. ]uando &lodumare ouviu acerca da :riga, enviou [runmila para apaziguamento. &utras versRes acrescentam que ao *riador da erra, &duá, foi dado o dire direit ito o de gove govern rnáá-la la.. orn ornou ou-s -se e o prim primei eiro ro rei, rei, de quem quem os monarcas ;or<:á alegam descender diretamente. A [riNálá foi dado o poder de moldar os corpos humanos, tornando-se ele o criador da 1umanidade. A despeito de sua importncia na mitologia ;or<:á, &duá (duá, (duwà, (duwà, (d)duwà (d)duwà8 não aparece nos versos de 0alaGH, 3(duá, conquanto fosse mencionado como vinculado C figura &fun 348 e constando em uma das lendas de 0alaGH, como acompanhante de [riNálá C terra. m discussão, 0alaGH descreveu-o como uma das Udiv Udivin inda dade dess :ran :ranca casV sV e me mens nsag agei eiro ro de [riN [riNál álá á em IfY, IfY, que que o usava para auDiliá-lo em seu tra:alho de modelar crianças não nascidas. +esmo em sua versão da criação, contada so: a forma de lenda, [riNálá 3 Ọbanlá8 e não &duá ou *amaleão quem pXs o :ocado de terra so:re a água, pousou pousou a galinha galinha dos cinco cinco dedos para espalhá-la, e criou os pássaros, animais, árvores, ar:ustos e gramEneas. Am:as versRes são mencionadas por Idowu 3567S) 56SS8, o qual favorece o depoimento depoimento de 0alaGH. Ọránmíyàn yàn,, Ọrányà Ọrányàn n8 outr [ranm [ranmiFa iFan n 3Ọránmí outra a im impo port rtan ante te divindade que não aparece nesses versos, mas mesmo assim 0alaGH o mencionou como divindade associada C figura [Ganran 3!8. !iz-se haver tido ele dois pais e ser meio pele :ranca como &duá e meio pele negra como `gOn, o !eus do 'erro. ornou-se grande guerreiro como seu pai, `gOn, e curioso que não tenha sido citado pelo fato de haver sido o fundador e primeiro rei de [FH.
[riNálá, o !eus da 4rancura e o criador da 1umanidade, Má foi a:ordado porm eDige consideração adicional em decorr9ncia de sua importncia na versão de 0alaGH da divinação com dezesseis cawris. 1avendo-lhe sido dado o poder de moldar os corpos humanos, ele criou o primeiro homem e a primeira mulherK de acordo com 0alaGH, eram eles :_g:ade e +Htawede, outros nomes para [riNá /owu e [risa ;emo. [riNálá tam:m
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modela a forma humana dos seres no Otero, antes que nasçam. 0alaGH declarou que ignorava como isso era feito, mas outros inform informant antes es disser disseram am que, que, tra:al tra:alhav hava a na escur escuridã idão o com uma uma faca, ele molda seus corpos e depois, como um entalhador de madeira, separa os :raços, as pernas, os dedos e artelhos, e a:re os olhos, os, os ouv ouvidos, o nariz e a :oca. le , por vezes, denominado escultor de &lorun e dois de seus nomes quando louvado são UAquele que eDculpe na escuridãoV 3 S8. m um dos versos 3A5?8, Nu achou [riNálá esculpindo esculpindo e dele aprendeu a prendeu como fazia ps, :ocas e olhos. &utro dos nomes de louvação de [riNálá UAquele que cria uma pessoa como :em entendeV 3 8. &s nascidos envoltos na mnio 3 *!é, àlà8 tam:m são sagrados ante [riNálá, e os nome nomess dado dadoss aos aos nasc nascid idos os ness nessas as cond condiç içRe Ress tam: tam:m m são são mencionadas 345, Z58. le aparece nos versos com os nomes -rìșálá e -rì"ànlá, freqJ freqJen entem tement ente e encurt encurtado ado para para -șãlá e -șànlá, ou com seus nomes nomes de louvaç louvação ão -rìșãlá Ọș&r/gb* e Er#j#alo 3AS@8. [:afOnwC que significa U/ei dá destinoV parece constituir outra designação de louvor 3Z58. &s nomes [:Cl, ?8 ou `rsa tam tam:m :m são usados ados.. +ais ais am amiiOde refe refere rem m-se a ele com omo, o, simplesmente, UPaiV 3 àbá8 ou U!ivindadeV 3`rNC, ou em sua forma reduzida, `NC8. nquanto a palavra [riNá traduz-se como divindade, comumente se refere, especificamente, especificamente, Cs Udivindades &bọra,, &bura &bura,, :ran :ranca casV sV,, dist distin ingu guin indo do-s -se e de outr outras as deid deidad ades es 3&bọra #mọl&8. *lar *laram amen ente te [riN [riNál álá á quem quem cont contro rola la a divi divina naçã ção o de dezesseis cawris, de 0alaGH, do mesmo modo que [runmila que o faz na divinação Ifá. /epetidamente /epetidamente rezam os versos U[riNá dizV quando anunciam a predição, e o consulente Uestava louvando os divinadores e os divinadores estavam louvando [riNá por seus divinadores terem falado a verdadeV ou, literalmente, Uque os
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divinadores tinham falado com :oas :ocasV. Isto significa que os divinadores estavam louvando [riNálá porque ele fez com que a divinação tenha sido acurada, de modo que a predição revelou-se verdadeira. &s versos identificam Aratumi 3A58, [NOn 3AS@8, re ou PEton 345S8, &ro 3*578 e ;emo ou ;emuo 3578, tam:m conhecida por +Htaw_de, como sendo as esposas de [riNálá, havendo 0alaGH acrescentando Adun, ou *aracol, e ;emHMá. !izse que seMam seus filhos Nu 3ZS8 e [mHniFinr_ 3?8. &s versos narr arram com omo o [riN riNálá álá con conseg seguiu o pode oder 3CN_ CN_8 de ter ter suas suas prediçRes não se realizam em um dia 3A5S, '?8 e como lhe foi dito para que usasse roupa :ranca 3578. ]uando [NOn se reOne a [riNálá em seu sacrário, dito a ela para traMar-se com tecido :ranco, com chapu :ranco, e calças compridas :rancas e que Ulas tem de estar limpasV 3AS68. ]uando a roupa de [riNálá enodoada com Bleo de palmeira e Bleo de caroço de palmeira, am:os ta:u para ele, e suMada por madeira preta, ;emo lhe dá roupas :rancas limpas para vestir 3578. &utros versos contam como ele começou a comer o guisado não temperado que lhe oferecido em sacrifEcio 3!58, e como ele fez do sal um ta:u para al:inos 3AT=8. /efer9ncias são feitas Cs suas contas :rancas 345=8, seu metal especial, o chum:o 3*@, *56, 578, e a seu tam:or ag:a 3558, e os sacrifEcios que ele instruEdo a fazer incluem tecidos :rancos, galinhas :rancas, pom:os :rancos e caracBis 345=, 578. m um verso 3AS8, [riNálá encontra *aracol co:rando pedágio no portão da cidade e [runmila e `gOn, de maneira semelhante, encontram seus animais sacrificiais favoritos, a *a:ra e o *ão. A maio ma iori ria a dest destes es pont pontos os conf confir irma mam m cren crença çass acei aceita tass acer acerca ca de [riN [riNál álá, á, ma mass eu não não consi onsigo go eDpl eDplic icar ar a razã razão o pela pela qual qual um sacrifEcio a ele deveria incluir uma galinha preta, um pom:o e uma ca:ra preta. 3P58. !ivers !iversas as outras outras Udivi Udivinda ndades des :ranca :rancasV sV são são citada citadass nos vers versos os.. [riN [riNá á &luH &luHfi fin, n, Má me menc ncio iona nado do como como iden identi tifi fica cado do com com &lodumare, transporta o traMe :ranco do [riNá /owu, que toma o tEt tEtulo do [riN riNá &loMo loMo 3A= 3A=8. 0egund undo 0alaG alaGH H, estas tas são tr9 tr9s divindades :rancas distintas e [riNá /owu o filho mais velho de [riNálá, mas Idowu 3567S) >@8 identifica [riNá /owu como &riNálá na cidade de &wu. m verso 35?8 prescreve um sacrifEcio para uma uma divi divind ndad ade e :ran :ranca ca não não iden identi tifi fica cada da.. [riN [riNá á &giF &giFan an,, que que
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denominado UAquele que desfruta da honraV, golpeado com :astRes por sete al:inos em eMig:o, sua cidade, uma aparente alusão e flagelação, que praticada por seus devotos 35>8. este mesmo prescreve um sacrifEcio C colina &giFan e outros prescrevem sacrifEcios para uma colina 32= nota I, 2T8. *olinas figur figuras as notave notavelme lmente nte em vários vários versos versos 3e 3e.. g., g., AS58, AS58, inclui incluind ndo o &sinnido, em I:adan 3T, @8 e &lumo, em A:eoGutá 3Z@8. Nu 3Fș)8 o divino mensageiro mensageiro que entrega os sacrifEcios oferecidos em seu sacrário, de acordo com o que prescrevem os divinadores, a [lHrun. le tam:m o divino trapaceiro que não sB delicia em faze azer arruaça mas tam:m serve a outras divindades ao pertur:ar os seres humanos que as ofenderam ou negligenciaram. le chamado de UNu não :omV 3 Fș) -dáraK .l&g &gbá bá 3A=T8 e G)or#wà ATT, ATT, *5@8 *5@8,, e tam: tam:m m conh conhec ecid ido o por por .l 3ZS8 3ZS8.. 0ua 0ua cida cidade de Iwor Iworo o 3A=T 3A=T8. 8. Inde Indepe pend nden ente teme ment nte e de qual qual divindade cultuada por cada indivEduo, todo mundo era para ele de modo a que ele não lhes cause pro:lema, e uma parte de qualquer sacrifEcio posta de lado, para ele. 0eu assentamento sagrado um :loco de laterita montado fora da casa e ao qual sacrifEcios são oferecidos ou uma tosca figura de :arro posta em encruzilhadas, C qual os passantes dão cawris ou pedacinhos de alimento. Nu a mais Movem e a mais esperta dentre todas as divind divindade adess criada criadass por [lHrun [lHrun,, conqua conquanto nto 0alaGH 0alaGH novame novamente nte parta da crença comum ao atri:uir este ato a [riNálá. m um dos versos de 0alaGH 3ZS8, antes que [riNálá gerasse Nu ele foi adve advert rtid ido o de que que N Nu u Uvai Uvai quer querer er supe superá rá-l -loU oU e Utom Utomar ará á seu seu mundo de voc9 se não prestar atençãoVK depois Nu talhava porretes e os usava para superar qualquer um so:re a terra, e Utudo que o Pai fazia, Nu faziaV. de novo foi [riNálá quem enviou Nu para viver nas encruzilhadas e fazer coleta de alguma coisa de qualquer um que passasseK e por isso Nu se tornou rico e Umaior que todos os seus maioresV 3A5?8. le preguiçoso 3ZS8 e não tem tra:alho para fazer 3A5?8. A afirmação que Uhomens indolent indolentes es vivem de sua sa:edoria sa:edoriaKK somente somente os tolos não sa:em sa:em como administrar seus negBciosV 3A5?8 se refere a Nu. !o mesmo modo que nos versos de Ifá, Nu aparece aqui, primariamente, em seu papel de Udivino eDecutorV, o que impRe, quem pune aqueles que deiDam de fazer os sacrifEcios prescritos pelos divinadores e recompensa os que os fazem. 0ua
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notável imparcialidade neste papel 34ascom 5676) 5@-57, 55?8 e no de mensageiro das divindades são dificilmente compatEveis com sua identificação a 0atanás como o fazem tanto cristãos como como muç muçulma ulmano nos. s. A:im A:im:H :Hla la 356> 356>7) 7) ?78 ?78 defi define ne-o -o como como um policial, mas Nu não prende simplesmente as pessoas ou as traz perante um MulgamentoK ele, em pessoa, quem ministra Mustiça divina, quer recompensas, quer puniçRes. ampouco este papel coerente com sua identificação com o que se chamaria de Uo princEpio da am:igJidadeV 3'agg 5678ou Uum espErito de acaso e incertezaV 3lisofon e 'agg 56@?) 55T8. #ão eDiste nada mais infalEvel do que quando Nu assiste algum, porque essa pessoa ofereceu o sacrifEcio prescrito ou fez alguma outra coisa que lhe agradou, ou então quando algum deiDou de realizar o sacrifEcio, se recusa a o:edecer a outras instruçRes, ou ainda comete uma outra ofensa qualquer, Nu a punirá ou se alegrará com seu infortOnio. Por isso, um verso afirma que Nu estraga o tra:alho de um menino que se recusa a ficar em casa aprendendo Ifá, os ritos sacrificais e como apaziguar os deuses 3*5@8. `gOn rompe com um ta:u e depois mata o encarregado do pedágio da porta da cidade, e Nu o faz foragir-se na floresta 3AS8. ma mulher realizou sacrifEcio e tem filhosK mas escarnece dos divinadores e Nu faz com que as cri criança ançass Mogu oguem fruta rutass nel nela 3A@8 A@8. m com:atente chama Nu de ladrão e se recusa a fazer sacrifEcio, sendo então morto em :atalha 35=8. ]uando AGisa m_r_ desafia os deuses e se recusa a sacrificar carne seca, Nu eDclama) Ule não deveria comportar-se assimV e AGinsa m_r_ se engasga sufocado com a carne enquanto Nu se reMu:ila 3I5>8. gungun e AgunfHn se recusam a sacrificar suas espadas e Nu diz) Ules não ofer oferec ecer eram am sacr sacrif ifEc Ecio ioV. V. gun gungu gun n deca decapi pita ta Agun AgunfH fHn n com com sua sua espada e Nu se regoziMa 3#58. & tam:or ag:a leva um sova com a :aqueta que ele deiDou de sacrificar e Nu se deleita 3558. A árvore cola não completa seu sacrifEcio e Nu diz Cs pessoas para usarem seus filh filhos os 3noz 3nozes es de cola cola88 em seus seus ritu rituai aiss 3*5> 3*5>,, 58 58.. ma ma erva erva daninha não completa seu sacrifEcio e Nu diz aos lavradores para capinarem com a enDada o que ela não ofereceu 3A=>8. m:ora não seMamos informados se ele sacrificou ou não, aparentemente o squilo não o:edece Cs instruçRes para não falarK camponeses matam então seus filhotes e de novo Nu se alegra 378.
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]uan ]uando do a Pom: Pom:a a se rec recusa usa a sacr sacrif ific icar ar,, Nu leva leva os campXnios a comer seus filhotes e [Fá a que:rar seus ovosK mas porque o pom:o realizou o sacrifEcio, Nu faz os homens a levá-lo para casa e o guardar como :ichinho de estimação 3A5@8. ]uando 'eiMão +anteiga reMeita sacrificar Nu faz os lavradores comerem seus feiMResK mas porque 'eiMão 0arnento oferece sacrifEcio, eles o a:an a:and donam onam 3*5?8. ?8. ]uando ando uma uma plant lanta a ras rasteira eira se nega a sacr sacrif ific icar ar,, faz faz lavr lavrad ador ores es a cort cortar arem em.. &chr &chra, a, que que sacr sacrif ific ica, a, deiDada crescer 3Z78. ]uando anga e a *a:eça ]uente não querem sacrificar suas facas, Nu as faz se matarem com suas prBprias armasK mas ele dá a 0erenidade os tr9s cestos de contas que a mãe deles tinha enviado a seus tr9s filhos 31?8. ]uando eg:e não sacrifica, Nu devolve a vida aos animais que ele matou, e eles fogemK então eg:e realiza sacrifEcios e Nu o aMuda a conseguir um cavalo, seis tOnicas, seis servidores e seis esposas e tornar-se o herdeiro do rei 3I578. ]uando o chefe de ata faz o sacrifEcio mas sua mulher não o faz, Nu o salva mas deiDa sua mulher ser morta 3*5S8. #a real realid idad ade, e, ness nesses es vers versos os,, N Nu u assi assist ste e aque aquele less que que oferecem o sacrifEcio prescrito em muito mais eDemplos do que pune os que não o fazem ou se reMu:ila quando estes topam com infortOnios. & rei de Igede sacrifica uma faca e Nu a emprega para salva-lo quando ele tenta enforcar-se 3178. & chefe de IfHn e o chefe de Mig:o sacrificam e Nu os aMuda a encerrar a disputa que mant9m entre si 35?8. & chefe de Mu sacrifica e Nu o aMuda, :em :em como como os seus seus pare parent ntes es,, a vive vivere rem m vida vidass long longas as 35@ 35@8. 8. 2ag:onpala e uma mulher velha sacrificam e Nu os auDilia a se casarem um com o outro 358. & 1omem *ego sacrifica e Nu o aMuda a a:ater pássaros e um antElope com espingarda quando outros outros fraca fracass ssara aram m 3 3>8. >8. /HMuf /HMufori oriti ti toma toma dinhe dinheiro iro empres emprestad tado o para fazer o sacrifEcio e Nu o auDilia para que se torne rico 3A==8. Nu multiplica o sacrifEcio de +Hloun e a salva dos gungun 3Z5=8. le multiplica o sacrifEcio da mãe de &nkdere e salva seu filho da morte ao ha:ilita-lo para se tornar chefe de Idere 3'68. +acaco olo sacrifica e Nu o aMuda a escapar do 2eopardo 3'5=8. *rocodilo sacrifica cravos de ferro e cascas de cocos e Nu os transforma em seus dentes e escamas 3158. A mãe de Potto oferece um sacrifEcio e Nu o salva da morte 3*55, nota T8. +açarico sacrifica e Nu lhe consegue roupas, dinheiro e uma esposa 3*>8. Palmeira luMu sacrifica e Nu a aMuda a dar a luz aos seus re:entos 3A578. *olina oferece um sacrifEcio e Nu a
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auDi auDili lia a a resi resist stir ir aos aos ataq ataque uess dos dos pássa ássaro ros, s, dos dos rato ratoss e dos dos homens 3AS58. A ca:eça sacrifica e Nu a defende quando ele toma os destinos 3A=@8. & !estino faz sacrifEcio e Nu convence [riNálá a perdoa-lo por haver sido insolente 3*568. Por tr9s vezes [runmila sacrifica e Nu o salva da morte 3I5?8, aMuda-o a ficar rico 35T8 e convence [NOn a lhe dar dinheiro e filhos 35@8. [runmila inicia Nu em Ifá e Nu lhe retri:ui aMudando-a a tornar-se rico 3A568. As liçRes dos versos são B:vias) agrade a Nu e não o ofendaK e Uoferecendo sacrifEcios o que aMuda a algumK não oferecendo, não aMuda a ningumV. [run [runmi mila la 3-rúnmìlà8, de quem se diz derivaria a divinação com dezesseis cawris, freqJentemente mencionado nos versos. m:ora seMa evidente que Ifá 3Ifá8 tam:m um nome de [runmila, 3A5S, 5=, 5T, 5@, I5S8, nBs nos referimos a ele como [runmila, e a seu sistema de divinação como Ifá. 'alase amiOde de [runmila como um amanuense ou um escri:a porque ele UescreviaV Cs outras divindades e ensinou aos seus divinadores a UescreverV, ou seMa, a marcar as figuras Ifá em pB de madeira em seus ta:uleiros divinatBrios. divinatBrios. tam:m definido como um homem instruEdo ou erudito em virt virtud ude e da sa:ed a:edor oria ia conti ontida da nos nos vers versos os Ifá. Ifá. Aqui Aqui ele ele deno denomi mina nado do U0a: U0a:ed edor oria iaVV 3*S8 3*S8,, U& pequ pequen eno o que que vive vive de sua sua sa:e sa:edo dori riaV aV 3A=T 3A=T,, 45T8 45T8,, e UAqu UAquel ele e que que ma mass poss possan ante te que que medicinaV 3#S8. #os dito que) rande sa:edoria a chave para se conseguir grande sa:er. 0e não tivermos grande sa:edoria #ão poderemos aprender medicina potente, #ão conhecendo medicina :astante forte #ão curaremos doença grave #ão ganharemos grande fortuna, se não ganharmos muito dinheiro #ão poderemos fazer grandes coisas. 3478
'ica 'icamo moss sa:e sa:end ndo o tam: tam:m m que que U na po:re o:reza za que que o menino aprende IfáK sB mais tarde que ele prosperaV 3*5T8. #Bs Má vimos que [runmila fisicamente d:il, e que sB se tornou divinador e her:anário porque nenhum outro tra:alho lhe era fácil. +esmo assim, um verso 35T8 diz que a luta corporal foi sua profissão e que a:ateu diversos reis at que Nu lhe ensinasse a
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perder. 0ua pele preta 3#S8 e sua cidade Ado 3A=T8. tam:m chamado UAquele que tem uma coroaV 3A68 e &luwara &Gun 3A=T8. &s versos porque uma ca:ra o principal animal sacrificial de [runmila 3I5S8. /eferem-se ao seu re:enque de ra:o de vaca, de divinador 3IT8 e mencionam o seu gongo3I5S, #S8 e dois de seus tam:ores, aran 3I5S8 e ogidan 3558. !ão conta da o$ón #gede #gede8 dentro da qual são orig origem em da tige tigela la divi divina natB tBri ria a 3o$ón conservados seus dezesseis dend9s, e do :astão de ferro 3 o"), o")n8 que se encontra Munto ao seu sacrário e não pode tom:ar 368. les esclarecem a origem do arremesso do opel9 35T, nota T8 e, provavelmente, se refere ao modo como manipulado 35@, nota 58. !escrevem a maneira como as figuras Ifá são marcadas no ta:uleiro de divinação e contam como [runmila Muntou dend9s com quatro UolhosV cada um e as ervas com as quais são lavados a fim de prepara-los para o uso na divinação 3478. m verso 3A5 3A58, 8, [run [runmi mila la plan planta ta erva ervass eDcl eDclus usiv ivam amen ente te dest destin inad adas as C medicina, mas enche seus depBsitos com milho, milho da guin, feiMRes e inham ame es cultivados por outras divindades. 0eu conhecimento conhecimento acerca das propriedades das ervas superado pelo de [sánFin, o deus da medicina 3568, mas vence este num torneio de magia, tomando-lhe o gongo para si 3#S8. [runmila se casa com a filha do chefe de Iwo 31>8, PoFe 3I5S8, &du 345T8, r_ 3Z5S8, AMesuna 3AS?8 ou !inheiro, mere 3AS78 uma a:iGu, [NOn 3*S8 e Aina e [r_ 3A68, filhas de &lorun. le l e tam: tam:m m defl deflor ora a tant tanto o [NOn [NOn 3' 3'5 588 quan quanto to PoFe PoFe 3I5S 3I5S88 e acusado de adultrio 3I5S, Z5S8K e rompe um ta:u de [NOn ao derramar cerveMa de milho-da-guin so:re ela 35@8. *omparece como principal personagem em muitos outros versos 3A?, A5S, A56, AS, *7, 55, 5=, I5, I5=, I5?, I568. [NOn 3Ọșun8 a deusa do rio [Nun, que nasce em Giti, no lest leste, e, e corr corre e pas passand sando o pela pela cida cidade de de &Nog &Nog:o :o,, onde onde se encontra localizada seu principal sacrário. #arram os versos que ela ela caso casou u com com [run [runmi mila la 3*S8 3*S8 e [riN [riNál álá á 3AS@ 3AS@8, 8, e info inform rman ante tess acre acresc scen enta tam m que, que, em outr outros os temp tempos os,, foi foi casa casada da com com `gOn `gOn,, LCngB, LopHna e [sánFin, alm de tomar outros deuses como amantes. m uma de suas lendas, 0alaGH o:serva que U[NOn mais ma is apre apreci ciad ador ora a de rela relaçR çRes es seDu seDuai aiss que toda todass as outr outras as mulh mulher eres esV. V. m cons conseq eqJ9 J9nc ncia ia de sua sua prom promis iscu cuid idad ade, e, os seus seus devotos a descrevem como uma rameira mas sentem orgulho das
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aventuras amorosas dela porque contri:uem para sua reputação de :eleza e por seu meticuloso cuidado com a apar9nciaK e tão famosa por dar C luz crianças quanto por ser :ela. 0eus devotos em [FH dizem que o tra:alho de [NOn provocar a concepção, criando os :e:9s dentro do Otero apBs relação seDual antes que [riNálá comece a modelá-los na forma humana. la tam:m usa água fria para curar fe:res 3+S8. [NOn denominada UPossuidora de (gua 'riaV 3AS@, AS6, +S8, U[NOn deu a mimV 3S8, U*onhecimento 3*S8, U#ossa +ãeV 3'T8, U+inha +ãe, &tolo fHnV 3AST, *T, S, 7, 6, 58 e ainda &lad &ladeG eGoM oMu u 3 35@ 5@8. 8. m devo devoto to de [NOn [NOn em IleN IleNa a inte interp rpre reto tou u 2adeGoMu como significado Uem muitas coroasV, se referindo a suas coroas de cawris, e &toro fHnV em Giti. 0eus devotos em &Nog:o dizem que ela natural de Igede 3'58, cidade situada a sete milhas a oeste de Ado Giti. m um verso 358, [NOn dá filhos C gente de [Nog:o, mas eles a ignoramK assim, ela faz com que seus filhos tenham fe:re e depois os cura quando o povo recomeça a sacrificar para ela. &s sacrifEcios a ela incluem alface selvagem, acará, _GH, nozes de cola e galinhas 35, 5@8. la toma cerveMa de milho :ranco, mas cerveMa de milho-de-guin ta:u. [runmila diz Ula não tem maiores ta:us que milho-de-guinV e quando ele verte cerveMa desse milho so:re ela, [NOn está sentada em seu trono em todo esplendor 35@8. #este verso 35@8, o consulente instruEdo a dar a [NOn seu ta:u e, em seguida, oferecer-lhe seus pratos favoritos. &utro verso 3*T8 conta como ela deiDou de :e:er cerveMa de milho-de-guin e tomou cerveMa de milho :ranco a fim de ter filhos. [NOn captura +ulheres da cidade e traz as mulheres para [Mog:om_Gun, onde todas a veneram 368. 0eu metal latão 3S8, Uo primeiro nascido de [NunV 3*@8, e seus devotos usam :raceletes desse metal como suas insEgnias. LCngB 3Șàngó8 um !eus do raio. 1a:itando o cu, arroMa meteoritos para a terra, matando os que o ofendem ou ateando fogo a suas casas. 0ão machados pr-histBricos de pedra que lavradores por vezes encontram ao passarem as enDadas nos campos que cultivamK são levados aos sacerdotes de LCngB que os conservam em seu sacrário numa :andeMa apoiada num gral invertido, o qual tam:m serve de assento quando as ca:eças dos iniciados são raspadas 3cf. 4ascom 56>S) 78. As pedras nos sacrifEcios a LCngB 3AT7, S, 25, 2=8 podem ser uma alusão aos
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seus meteoritos e, em um verso 3'@8, LCngB mata um leopardo ao colocar so:re o animal um almofariz invertido. le tem um tipo especial de tam:or conhecido por :atak 3cf. 4ascom 56>S)5?8, e um verso 32?8 eDplica que 4ata, que havia sido amigo de LCngB desd desde e a inf infnc ncia ia,, torn tornou ou-s -se e seu seu su:s su:sti titu tuto to ou repr repres esen enta tant nteK eK LCngB sacrificou um tam:or :ata e Usta a razão porque 4ata não pode largar LCngB hoMeV e porque as pessoas dão C divindade dinh dinhei eiro ro,, tOni tOnica cass e fran frango gos. s. &s alim alimen ento toss favo favori rito toss de LCng LCngB B incluem nozes de cola amarga 3oro:X8 e massa de inhames 3AT7, 258, mas nem nem carne arneiiros ros intei teiros ros nem coz cozido ido de ochr ochra a são mencionados. Afir Afirma ma-s -se e que que LCng LCngB B suce sucede deu u a seu seu pai, pai, [ran [ranmi miFa Fan, n, como um dos primitivos reis de [FH e vários versos dizem que ele se tornou rei 3AT?, 2>, 2?8. le foi notado por seus poderes mágicos e foi temido porque, quando falava, fogo saEa de sua :oca. m verso tem LCngB acendendo um fogo em sua :oca com itufuk 32=8, fi:ras empapadas de Bleo provenientes do pericarpo da palmeira oleaginosa, e que são empregadas na confecção de archotes e para atear fogo. m estado de possessão, diz-se que um devoto de LCngB pode engolir fogo, possivelmente usando itufu, transportar um pote com :rasas vivas so:re a ca:eça ou colocar sua mão em :rasas vivas sem dano parente. &utro verso 3*5>8 aconselha) U!everemos usar itufu para rece:er a aMuda de LCngBV. 0egundo uma lenda, foi uma derrota em um torneio de magia que levou LCngB a deiDar [FH e a dependurar-se 3ou enforcar-sej8, conquanto quando relmpagos faEscam e trovRes ri:om:am seus devotos :radam U& rei não se enforcouV, uma saudação que aparece em um verso 3AT78. 'icamos sa:endo que sua cidade Zoso3A=T8, onde se diz que se enforcou, e que LCngB, !ada e gungun gungun são meio-irmãos, filhos da mesma mãe, mãe, ;emHMá 31S, nota S8. +uitos nomes são dados a LCngB nos presentes versos, mas não o mais usual, aquele que U2uta com pedrasV 3 Ga!u'a8, refe referrindondo-sse aos aos meteori eorito toss que arre rremessa ssa C ter terra. ra. le chamado de U& que inverteu um gral e matou um leopardo em npe U 3'@8, U1omem louco de IMe:uV 3'@8, filho U!aquele que v9 S inimigos e os conquistaV3258, U'olhas me aMudamV 32=, 2?8 e Awalawulu 3'58, que relem:ra o som do trovão. +uitos nomes de LCngB não puderam ser traduzidos, inclusive 2aGiH 3A=T8, ag:a 3AT78, _miade 3AT?8, _la &Go 3S8, &lu:am:i 3'@, 2=, 2?8, _nrHla 3258, filho de &Mog:o 328, &romaMog:o 32=8 e AfHnMa 3AT?, 2>8, que
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tam:m o nome de AfHnMa de IlHrun, o qual se revoltou contra o rei de [FH. #os versos, somos informados de que, quando *rocodilo não conseguiu parir seus filhotes, LCngB soltou gritos e todos os seus filhos nasceram, e U por isto que o trovão estala antes de os filhos de *rocodilo saEremV 3278. LCngB Ua:riu a porta de água um pouc oucoV e chu chuva caiu duran rante sete sete dias ias, prov provoc ocan ando do a :rotação de árvores desfolhada adas, faze azendo com que rios corressem de novo e que o povo de Ire prosperasse 3T8. le sacrificou e ningum mais pode levantar-se contra eleK tomou de um porrete na mão e derrotou os seus inimigos 3258. Afastou os antElopes africanos 31arte:eeste8 que estavam matando os filhos do povo de IMag:a e se tornou a divindade que toda a gente de IMag:a reverenciava 3AT78. [Fá 3Ọyá8 a esposa favorita de LCngB, a Onica mulher que lhe permaneceu fiel at o fim, deiDando [FH com ele e virando divindade com ele. la a deusa do rio #Eger, que chamado /io [Fá 3(d* Ọyá8, mas ela se manifesta como sendo o forte vendaval que precede uma tempestade. ]uando LCngB quer lutar com relmpago ele envia sua mulher C frente para lutar com vento. la destelha casas, derru:a árvores e insufla os fogos atea ateado doss pelo peloss me mete teor oros os de LCng LCngB, B, faze fazend ndo o dele deless um gran grande de inc9ndio de altas chamas. ]uando [Fá chega, as pessoas sa:em que LCngB não está muito atrás, e diz-se que, sem ela, ele não consegue lutar. &s versos informam que [Fá a mulher de LCngB, Ua esposa que mais feroz que o maridoV31@8. 0ua cidade Ira 3A=T8, que se diz ser prBDima a [fa. #os versos, Zite apela para [Fá que prova um tal vento que lhe permite mergulhar mergulhar na fumaça e retirar do fogo uma pedra 378, e Nu diz a [Fá para sacudir uma árvore 3com o vento8 e fazer tom:ar os ovos da Pom:a ao chão e assim que:ra-los 3A5@8. A mãe de Potto sacrifica para [Fá e [Nun, e ele salvo por um vento 3*55, nota T8. -nos relatado que Uchifre de 4Ofalo :om para para ser ser liDa liDado do com cam camwo wood odkK kK nBs nBs o esfr esfreg egam amos os at at fica ficarr vermelho e o damos a [Fá3*58, uma refer9ncia aos chifres avermelhados que são colocados no sacrário de [Fá. 'icamos sa:endo que [Fá faz da carne de ovelha ta:u porque ela a comeu para ter filhos, e que ela tam:m chamada de Uaquela 0yan"an, HYan"an HYan"an8 que tem filhosV 3 Ọlọmọ8 e U+ãe de #oveV 3 0yan"an, porque ela teve nove filhos 3*=8. &utra das esposas de LCngB,
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[:á, tam:m deusa de rio com [NOn e [Fá, não mencionada nos versos, em:ora apareça em uma das lendas de 0alaGH. ;emHMá 3Yemọjá8 a !eusa do rio `gun3 od* *gun8, Cs vezes definido como o rio ;emHMá 3 od* Yemọja8, que corre na direção sul, atravs do territBrio ;or<:á, e passa pelas cidades de [FH e A:_oGutá. m:ora 0alaGH a identificasse como a mulher de [riNálá, diz-se em geral que ela procede da cidade de 4ida, no territBrio #upe, tomando a direção da antiga [FH, onde se casou com o rei, [ramiFan, e com ele teve LCngB. +ais tarde largou do marido e casou-se com [G_r_, chefe de LaGi, cidade situada a cerca de setenta e cinco milhas a noroeste de [FH. m verso 315S8 narra a mais importante lenda a respeito de ;emHMá Q como ela e [G_r_ se prometeram respeitar os ta:us respectivos, mas quando ela penetrou no proi:ido aposento de flechas para tira-las da chuva, [G_r_ violou o ta:u dela escarnecendo de seus seios longos e caEdos, que chegavam ao chãoK então foi a vez dela romper o ta:u dele ao zom:ar de seus dentes protraEdos e fugiu, caiu ao solo e se transformou no rio `gun enquanto sua mais Movem companheira companheira de concu:inato virou rio &fiGi, &fiGi, um afluente do `gun. m uma variante desta lenda, contada por devotos de ;emHMá, em Is_Fin, a deusa entrou num quarto proi:ido do palácio de [G_r_ em :usca de alimento para seu hBspede e ele violou o ta:u a:u dela ao ridiculari arizar seus com omp pridos seios :aloiçantesK ela replicou ao mofar de seus imensos testEculos, e tom omou ou seus potes otes e se escafe afedeu. eu. [G_r_ G_r_ a perse rseguiu e a derru:ou, transformando-a transformando-a em um rio que escorria de seus potes. [G_r_ se tornou a colina [G_re, a fim de :loquear o curso dela, mas LCngB veio em seu socorro e fendeu a colina com um raio de modo que o rio fluEsse atravs. ma terceira variante, contada por um divinador Ifá, em Igana, diz que ela e [G_r_ não respeitavam mutuamente seus ta:us conforme haviam com:inado. [G_r_ dizia que os seios de ;emHMá eram longos demais e ela replicava que os testEculos eram tão grandes quanto ca:aças. [G_r_ agarrou uma faca e ;emHMá escapuliu com seu pote, caEdo no chão e se transformou no rio `gun. ma quarta versão, apresentada por devotos de ;emHMá, em [FH, [FH, não não indi indica ca porq porque ue eles eles se sepa separa rara ram m ma mass diz diz que que ;emHMá foi em:ora levando Cs costas seus :e:9s e seu pote
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dkágua so:re a ca:eça. [G_r_ a seguiu, mas ela pousou seu pote e o transformou em um rio que ele escorre. [G_r_ se fez uma coli olina no traM traMe eto do curs curso o dkág kágua, mas LCng LCngB B fulm lmin ino ou-a u-a, rompendo um caminho para que o rio fluEsse atravs. ma ma vers versão ão fina final, l, rela relata ta por por sace sacerd rdot ote e de LCng LCngB, B, em Zoso, conta apenas que ;emHMá querelava com [G_r_ e foi viver no rio, mas faz de [G_r_, ao invs de [ranmiFan, o pai de LCngB. & nom ome e ;emH ;emHMá Má ha:i ha:itu tual alme ment nte e inter nterpr pret etad ado o como como significando significando U+ãe de PeiDesV ou, mais literalmente, U+ãe de filhos de peiDeV. 3Y/yé ou Iyé ọmọ &ja8. tam:m conhecida por U(gua toma uma coroa, pela qual consentimos para casarU 31S8, filha Udaquela que comeu :rocas de palmeira e teve seiscentos filhosV 31S8, Atalamag:a 3h58, +HaNHg:Hg:Hg:aFo 3158 e [mHM_l_wu ou +HM_l_wu 315S8, nome tam:m dado por informantes de Is_Fin e Igana. la identificada como a mãe de LCngB, gungun e !ada 31S, nota S8. &gun gun 3-gún8 o deus do 'erro e patrono de todos aque aquele less que que usam usam ferr ferram amen enta tass dess desse e me meta tal. l. o patr patron ono o de caç caçador adores es e guer guerre reiiros ros e, por por isso isso,, um !eus !eus da uer uerra ra,, um padroeiro de ferreiros, de entalhadores de madeira e coureiros, de :ar:eiros, daqueles que realizam circuncisão e cicatrização e, em tempos recentes, dos que dirigem automBveis e locomotivas. 0em ele, as pessoas não poderiam ter cortados os seus ca:elos, não poderiam ser circuncizados e teriam marcas faciais, animais não poderiam ser caçados ou a:atidos, fazendas não poderiam ser limpas ou suas terras revolvidas, caminhos para fazendas :em como poços dkágua seriam tomados pelo mato, e ningum pode poderi ria a ter ter acen acendi dido do fog fogo sem sem pede pedern rnei eira ras, s, as quais uais eram eram empr em preg egad adas as at at que que fBsf fBsfor oros os fora foram m im impo port rtad ados os.. As outr outras as divindades tam:m dependem de &gun, pois ele lhes a:re o cami caminh nho o com com sua sua ma marc rche hete teKK ma mass ele ele ma mais is afam afamad ado o com omo o ferreiro e um grande com:atente. &gun o dono do ferro e de novas copas de palmeiras, que que são são em empr preg egad adas as para para ma marc rcar ar seus seus sacr sacrár ário iosK sK fron fronde dess de palm palmei eira rass pode podem m ser ser usad usadas as em outr outros os sacr sacrár áriios de outr outras as divindades, mas pertencentes a &gun. 'icamos sa:edores por este estess vers versos os que que 'err 'erro o o prim primog og9n 9nit ito o de &gun &gun,, e porqu orque e enferruMa ou oDida enquanto 2atão ou *hum:o, não 3*@8, e que Ucopas novas de palmeira fazem o corpo de &gunV 34@8. le tam:m o dono dos cãesK os machos constituem um dos seus
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alimentos sacrificiais favoritos, sendo comidos por seus devotos. *ontrariando os conselhos de [runmila e [riNálá, &gun foi para o merc me rcad ado o U0up U0upor orta ta sofr sofrim imen ento toV, V, toma toman ndo um :ord :ordão ão e uma uma espada. ncontrou o *ão recolhendo pedágio na porta da cidade e cortou fora a ca:eça dele. Assustado por Nu, &gun refugiou-se na flor flores esta ta,, onde onde suas suas roup roupas as fora foram m lace lacera rada dass por por urze urzess e espinhos. Assim, ele cortou frondes novas de palma e as vestiuK Uisto o que elas armam para &gun, e porque não dão sossego a &gunV 3AS8. A cidade de &gun Ire. ]uando o chefe de Ire desprezou &gun, divindade de seu pai, sua vida ficou pertur:ada, ele foi informado pelos divinadores de que deveria sacrificar para &gun e seus dois amigos, LCngB e [riNá&Go, e deveria cantar, pedindo a &gun que retornasse para casa 3T8. 'icamos sa:endo que U&gun mata o credorV 3I558. le descrito como muito forte e muito preto, sendo definido como U&fun #egroV 34@8. 0eus outros nomes são tam:m &niMaole 3AS8 e i_l_ 34@8. [NHsi 3-ș:ș#8 um deus da *aça e, como &gun, um padr padroe oeir iro o dos dos caça caçad dores ores.. l le e foi foi um dest destes es e deu deu todo todoss os animais que a:ateu a [riNálá 3'>8. chamado U/efinamentoV e filho Udaquele que sem tra:alhar usa tOnica de contasVK quando os me mem: m:ro ross de sua sua soci socied edad ade e deci decidi dira ram m faze fazerr nova novass tOni tOnica cass longas para o festival anual, [riNálá deu-lhe uma tOnica feita de contas e todos os outros prostraram-se diante dele 3'>8. há:ito esses gr9mios ;or<:á fazerem costumes id9nticos de modo que seus seus me mem:r m:ros os possam possam ser rapida rapidame mente nte identi identific ficado adoss quand quando o saem MuntosK mas , segundo esse verso, fizeram tipos diversos de tOnicas. ma outra versão deste verso acrescenta que [riNálá tam:m lhe deu um gorro e calças, am:os de contas 3'>, nota T8. ma terceira versão registrada adiciona [NHsi era um arqueiro e caçava com flechas de latão e co:re presenteadas por [riNálá3'>, nota S8. nquanto uma espingarda um sEm:olo de &gun, o arco e a flecha são sEm:olos de [NHsi. m dos o:Metos guardados em seu sacrário um arco em miniatura, freqJentemente com uma flecha de ferro, forMado ao arco e C corda do mesmo metal. ]uando [runmila e [NOn vão visitar [riNálá, eles são rece:idos por [NHsi, que tenta evitar que entrem para v9-loK o verso acrescenta) Ual como IGud_fu atende C porta da casa do rei de [FH, assim [NHsi guarda a casa de [riNáláV 3*S8. IGud_fu um atendente 3 0lar#8 do rei de [FH, que fica sentado Munto C
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estrada do palácio para o:servar todos que chegam e se vão. ma terceira versão de outro verso 3'>8 repete essa assertiva, acrescentando que [NHsi o porta voz ou UlingJEstaV 3g:dY g:Fo8 de [riNálá e que ningum poderia encontrar [riNálá se não fosse por intermdio de [NHsi 3*S, nota =8. sse interessante pape apel Mam Mamais ais foi mencion cionad ado o em minhas nhas entre ntrevi visstas tas com sacerdotes de [NHsi, tampouco o foi seu costume de contas ou a designação de UrefinadoV. [riNá&Go 3-rì"à (!o8 chamado de !eus da 'azenda, mas outro !eus da caça. A despeito de seu nome, não uma U!ivindade 4rancaVK tampouco o !eus da lavoura ou agri agriccult ultura ura, com omo o se diz com omum ume ente. te. om oma seu seu nom ome e em decorr9ncia do fato de viver na fazendaK pratica um pouco a agri agriccult ultura ura mas :asic asicam amen ente te um caçad açador or.. U*aç U*açad ador or de elefantes que mantm sua casa limpaV 3 Ọd& er#n a mulé mọ 8 um de seus seus ápod ápodos os de louv louvaç ação ãoKK a pala palavr vra a caça caçado dorr 3ọd&8 inco incorp rpor orad ada a em nom omes es dado dadoss por por seus seus devo devoto tosK sK e a ele ele se refe refere rem, m, em canç cançRe Res, s, como como caça caçado dor. r. #os #os dois dois vers versos os aond aonde e figura com proemin9ncia, ele definido como um caçador 3A5T, *58. m um deles, foi-lhe dito para não ser avarento e dar um festim com o primeiro animal que a:atesseK assim procedeu ele e, desde então, quem quer que esteMa ansiando por filhos ou enfermo a ele se dirige, dele rece:endo água fria 3*58. 0ua cidade rCwb 3A=T, *58, a cerca de dez milhas ao sul de NaGi. ali que ele Uentrou terra adentroV e onde está localizado seu principal sacrário. & mais importante o:Meto deste o seu :astão. A porção inferior ferro e moldado como uma lmina, mas interpretado como a pernaK a parte intermediária de madeiraK e a eDtremidade, de ferro, tem uma forma fálica, sendo interpretada como a ca:eça. & formato fálico menc me ncio iona nado do em outr outro o vers verso o 3A5T 3A5T8. 8. Pelo Pelo fato fato de haver aver sido sido impotente, dirigiu-se C fazenda para caçar e esculpiu um :astão com um p9nis, encostou-o contra a parede e o cultuou. ]uando chegou sua vez para suceder em cargo oficial, ele se recusou a voltar para casa. !isse que quem quer que quisesse filhos, que viesse e sacrificasse ao seu :astão, para o qual sacrificam at hoMe. !esde então foi denominado de U!eus um p9nis 3 -r#"à l?(!ó8V, aquele que hoMe chamamos de U!eus da 'azendaV 3A5T8. &s vers versos os não menc enciona ionam m seu im imp port ortante ante pape apel ao punir feiticeiras ou administrar infortOnios em seu sacrário em IrawH quando há uma acusação de :ruDaria.
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[sánFin 3Ọ"ányìn8 o !eus da +edicina. 1erdou as ervas e se torn torno ou um her:al r:aliista ou dout outor 3I6 3I6, nota nota 58, rival ival de [runmila. 0eu tra:alho o de curar pessoas com medicinas C :ase :ase de folh folhas as,, pedO pedOnc ncul ulos os,, casc cascas as e raEz raEzes esKK dizdiz-se se que que não não consegue fazer uma medicina sem uma parte de alguma planta. ]uando se tornou peão ou serviçal contratado de [runmila, foi posto para limpar de ervas daninhas a fazenda de [runmila, mas encontrou uma folha para dinheiro, uma para esposas, uma para filhas, outra para dor de estXmago, outra ainda par dor de ca:eça Q todas as folhas eram OteisK não achou uma Onica daninha para capinar e [runmila cancelou a sua o:rigação 3I68. le seguiu para [FH e curou uma pessoa de dor de ca:eça, uma com dor de estXmago, out outra cuMos ps doEam, uma mulher que não engravidava e outra que não conseguia parirK e o rei de [FH o fez rico ico 3I578 I578.. 0ua 0ua cidad idade e, A:_, :_, não não cit citada ada nos vers versos os,, nem nem tampouco o fato de possuir apenas uma perna. chamado de U'olhasV 3#S8, isto , ervas, UAquele que so:renaturalV 3#S8, e de Ang:eri 3I78, e a sua mulher denominada U'olhas me deramV 3I6, nota 58. &s sacrifEcios de [sánFin incluem uma galinha preta, um pom:o preto, um :ode preto e uma tOnica preta 3I7, I68. leo de caroço de palmeira o seu principal ta:u, assim como o para Nu. numa disputa com seu rival [runmila, [sCnFin ficou inteiramente composto apBs haver ficado enterrado durante =S dias, restando apenas as varetas, grampos, potes e cacos de ferro que usavaK [runmila so:reviveu, pegou o gongo de [sánFin e deu aos devotos deste um chocalho, parecido com o de LCngB 3cf. 4ascom 56>S) 78, para que o usassem em seu culto 3#S8. Șọ$*ná náCC o deus da varEola. *onquanto o seu culto LHpHna 3Șọ$* ten tenha sido sido proi roi:ido :ido pel pelo gove overno rno nigeri gerian ano o em vis vista das das acusaçRes segundo as quais seus sacerdotes disseminavam a varEola para o:ter a propriedade de suas vEtimas, os sacerdotes sustentam que seu papel o de curar a enfermidade e, caso fracassem, fazem um eDpiação para evitar uma recorr9ncia da molstia na famElia. le um aleiMado que usa muleta ou :engala 3o$a ì'#l&8K isso não se acha indicado nos versos mas uma das lend lendas as de 0ala 0alaGH GH eDpl eDplic ica a como como ele ele que: que:ro rou u sua sua pern perna a como como AGe AGere, re, o sapo sapo 34as 34asco com m 5676 5676)) TTTT-T T>8 >8,, com com que que [sán [sánFi Fin n identificado identificado por 0alaGH. As pess pessoa oass ha:i ha:itu tual alme ment nte e evit evitam am me menc ncio iona narr o nome nome LHpHna, chamando-o de U/ei do +undoV 3 Ọbalúaìyé8 ou outro de seus muitos nomes de louvação, mas nos versos ele citado como LHpHna e em um verso como Udono da água quenteV 3+S8.
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Aprendemos que sua cidade gOn 3A=T8, uma refer9ncia ao !aom, re:atizado 4eninK e somos informados de que ULHpHna mata o inimigoV 3I558. Aparece incidentalmente em alguns outros versos 3A6, A5, A=S, 45T, 68, mas em maior papel apenas dois versos, associados a IGa, 5= cawris. Aqui ficamos sa:endo que ele sacrificou água quente e que quando ela imerge o filho de algum em água quente, a criança tem fe:re 3+S8. m outro verso 3+58, não deram a LHpHna a sua parte e assim ele sacrificou folhas, moscas e fogo e os divinadores fizeram uma medicina para ele. ntão ele sacudiu seu chocalho e a varEola apareceu nos corpos das pessoas envolvidas, que disseram que tão logo voc9 vir a varEola, voc9 terá de dar alguma coisa a LHpHna e lhe pedir para aMuda-lo. ste verso afirma que LHpHna cortava marcas faciais sem navalha, referindo-se C semelhança entre cicatrização e as marcas deiDadas pela varEola. gungun 3Egungun, Fgun8 uma divindade venerada por homens freqJentemente freqJentemente definidos como UmascaradosV, que estão ocul oculta tado doss em cost costum umes esf fan anta tasi sia. a. 1á quatr uatro o cate catego gori rias as de gungun, e nem todas incluem máscaras entalhadas como parte de seus traMes 34ascom 56764) ?6, 6=-6@8. & mais poderoso, protegido por muitos sortilgios, outrora eDecutava feiticeiras e fazedores de magias malficas. A categoria mais numerosa dança em pO:lico no festival gungun. ma terceira, que usa costumes em form forma a de saco saco e que se arra arrast stam am atrá atrás, s, pers person onif ific ica a um pare parent nte e ma masc scul ulin ino o rece recent ntem emen ente te fale faleci cido do.. A quar quarta ta clas classe se,, tam:m muito numerosa, mas apenas para diversão, entretm os espectadores com rápidas trocas de costumes e arremedando dive divers rsas as pess pessoa oass e prof profis issR sRes es enqu enquan anto to usam usam má másc scar aras as de madeira talhada. 0omente indivEduos do seDo masculino podem usar as fant fantas asia ias. s. +ulh +ulher eres es podem odem cult cultua uarr gun gungu gun n e o:se o:serv rvar ar os danç dançar arin inos os ma masc scar arad ados os,, ma mass lhes lhes proi proi:i :ido do ver ver as fant fantas asia iass quando não em uso e não se lhes pode contar quem as está usando. U0e uma mulher conhece o segredo, está proi:ida de contarV. m verso 3Z5=8 conta como uma mulher pegou um traMe de Alapini, o mais elevado na hierarquia dos mem:ros do culto dos gungun, para tira-lo da chuva e guarda-lo no aposento onde os costume costumess eram eram guarda guardados dosKK Alapi Alapinni nni ameaço ameaçou u mata-l mata-la a mas Nu a salvou. anto o quarto-depBsito quanto o lugar onde ela deveria ser eDecutada são chamados de Ig:al_ 3Z5=, nota =8, nome do pequeno :osque sagrado de gungun onde sacrifEcios
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são são ofer oferec ecid idos os e :ruD :ruDas as eram eram eDec eDecut utad adas as.. cita citado do em dois dois vers versos os 3Z55, Z55, Z5S8 5S8. ]uan ]uando do a deso:e o:edi9n i9ncia cia ign ignorou orou uma uma adve advert rt9n 9nci cia a e se apos aposso sou u de terr terra a de lavo lavour ura a no arvo arvore redo do sagrado, surgiu gungun e cantou) U*onhecias o ta:uK porque fizeste issojV ntão !eso:edi9ncia desistiu desistiu da lavoura e se tornou seguidor de gungun, transportando suas vestes 3Z558. [runmila ofer oferec eceu eu um sacr sacrif ifEc Ecio io no pequ pequen eno o :osq :osque ue sagr sagrad ado o e depo depois is casou com a mulher de gon 3Z5S8. Isto pode ser uma refer9ncia a gHn, o gungun eDecutor 3cf. A:raham 56@?) 5@8, mas do modo transcrito, os tons não são os mesmos. &s devotos de gungun em If_ disseram que AmaiFegun o nome do deus que ensinou o povo a fazer e a usar os cost costum umes es.. #o vers verso o de 0ala 0alaGH GH 3' 3'58 58,, U'or U'oras aste teir iro o /eso /esolu luto toV, V, identificado como gungun, que foi para Peri, curou pessoas e lhes deu filhos e depois lhes disse para fazerem um tecido e uma rede para ele. & tecido de roupa ou tOnica que serve como traMe e a rede rede atra atrav vss da qual qual os danç dançar arin inos os pode podem m enDe enDerg rgar ar são são mencionadas em vários versos 35T, ZT, Z?, Z55, Z5=8, e nos relatado que U& gungun que nos aMuda aquele para quem adquirimos roupasV 3'578. gungun tem sido denominado de culto dos ancestrais, em:ora :ora infor nform mante antess divi ivirMam Mam em suas uas inter nterp preta retaçR çRe es dos danç ançari arinos masc ascarad arados os.. Alg Alguns uns deles les dize izem que que eles são são ancestrais mortos que retornam do cu, mas devotos de gungun em If_, [FH e Igana sustentaram que isso somente se aplica C terceira categoria com seus costumes com aspecto de mortalhas, conquanto a segunda classe poderá dançar durante funerais. m [FH, disseram que essa terceira categoria somente aparece em funerais de devotos de gungun e patriarcas de linhagens ou estirpes, e enquanto gungun são chamados de Ugente do cuV ará *ru *run8 iss 3ará isso nada ada mais ais signi igniffica ica que que os devot votos foram oram dedicados a gungun antes de seu nascimento e não que seMam ancestrais de retorno. 0omente tr9s versos 3IT, =, T8 sugerem alguma relação com culto ancestral) Ules 3le8 sacrificou para os gungun da casaK eles sacrificaram Cs divindades fora 3da casa8V. +as isso pode simplesmente significar que eDistiam devotos dos gungun na casa. 0omos informados de que quando gungun veio para a terr terra, a, ele ele ofer oferec eceu eu um sacr sacrif ifEc Ecio io e U Ugu gung ngun un torn tornou ou-s -se e ma mais is poderoso que seres humanosV 35T8. !uas espcies de gungun
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recusam-se a sacrificar suas espadas e gungun l_ru degola AgunfHn 3#58. A cidade de gungun [M_ 3A=T8. le tam:m conhecido por AluGulaGaK ele vai para o g:a ;or<:á para divinar, eles o cultuam e ele gera A:uMa AGa 3ZT8. gungun, LCngB e !ada são são filh filhos os de ;emH ;emHMá Má 31S, 31S, nota nota S8. S8. gun gungu gun n me menc ncio iona nado do incidentalmente em outros versos 3A6, A5, 46, 45T, '5>, 6, IS8 e apar aparec ece e tam tam:m com com seu riva rivall, &ro. ro. le e &ro estava tavam m tra: tra:al alha hand ndo o e vive vivend ndo o Munt Muntos os,, ma mass gun gungu gun n gast gastav ava a todo todo o din dinhei heiro que gan ganhavam avam para ara com ompr pra ar tec tecidos idos 3para para seus costumes8K por isso que não vão para lugar algum Muntos, nunca mais ma is,, assi assim m dand dando o eDpl eDplic icaç ação ão para para o prov provr r:i :io o U#ão U#ão vemo vemoss gun gungu gun n num num fest festiv ival al &ro &ro U 3Z?8 3Z?8.. & chef chefe e de M Mig ig:o :o,, que identificado como gungun 3Z=, nota @8, morto por ordem de &ro. m:ora seMa, Cs vezes, negado por informantes, os versos deiDam claro que tanto gungun quanto &ro são divindades) eles vieram am:os para a terra com LHpHna e `gOn e, como eles, tornaram-se imortais 3A=S8. Am:os rece:em sacrifEcios 3Z>, Z558 e eles mesmos oferecem-nos 3A=S8. &ro 3(r*8 a divindade que cultuada com zunidores ou :erra-:ois. *omo gungun, os sacerdotes eram outrora chamados para apanhar e eDecutar feiticeiras e todos aqueles que faziam medicinas malignas. +ulheres estão eDcluEdas de seu culto e em algumas cidades, quando os zunidores soavam nessas ocasiRes ou no decurso dos festivais anuais de &ro, as mulheres eram o:ri o:rig gadas adas a perm perman anec ecer er dent dentro ro de casa casa , atrá atráss de port portas as e Manelas vedadas. vedadas. #uma grande cidade cidade Is_Fin, onde o culto culto a &ro particularmente forte, a visão dos mercados e das ruas vazias de mulheres inesquecEvel. 'icamos sa:endo que a cidade de &ro &lufHn 3A=T8, e que o chefe ur:ano de Is_Fin um descendente de &ro e está sepultado em ZHit_, o arvoredo sagrado de &ro 3Z>8. ntretanto, em 567, foram-se mostrados os tOmulos do As_Fin in Ile A:a ItHn, a casa de A:a, a ca:eça de &ro em Is_Fin. 0omos informados tam:m que a mãe do primeiro As_Fin ou chefe de Is_Fin era chamado relu, e que seu pai foi um chimpanz ou :a:uEno 3Z>8. Acredita-se, em geral, que &ro um homem, mas 0alaGH disse tratar-se de uma mulher, aparecendo como tal em dois de seus versos. m um, &ro uma mulher escrava que manifesta seu desdm ao marido, U&lufon, 4ahV e essa eDpressão identificada como o grito de &ro, significando o som de zunidores 3*578. #outro, o chefe de Mig:o, que identificado
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como gungun, surrado at a morte por ordem de sua noiva pretendida, UAlgo scassoV, identifica como &ro 3Z=8. ste verso acrescenta que U& mercado que ela freqJentava rapidamente quando ia para a casa de seu marido o mercado que ela está freqJentando hoMeV, uma refer9ncia C precipitação com que as mulheres a:andonam o mercado quando escutam o som dos zunidores. #ume #umero rosa sass outr outras as divi divind ndad ades es ;or< ;or<:á :á apar aparec ecem em nos nos versos. `lbGOn, deus do +ar, dependendo da localidade, tem água puDada para ele por 2Erio3I=8 e ele se torna rei de todas as águas 3AT>8. A parceira de `lbGOn, [lHsa, deusa da 2aguna, não mencionada, em:ora &gun:iFi a cite e `lbGO bGOn como as divind divindade adess associ associada adass com a figur figura a &fun &fun 34. aje ou 8, pode ser [riNáláK mas o sacrifEcio de uma galinha preta, de um :ode preto e um pom:o tam:m preto, sugere que possa ser [sánFin. &Num Numare are, o arco rco-Eri -Eriss, e IroG IroGo o, uma uma árvo árvore re,, não são divindades em [FH, e sim em +_GH e outras cidades ioru:anas do oeste em:ora apareçam nos versos de 0alaGH. Porque sua mãe não realizou um sacrifEcio, o Arco-Eris retorna ao cu no mesmo dia em que veio C terra, tal qual um a:iGu que morre logo depois que nasce 3'SS8. 0ão prescritos sacrifEcios a IroGo 3'57, 68 assim como C árvore de shea :utter 3Z>8, terminalia 3Z>8 e C !racena 3!78K e somos informados de que Use uma árvore me auDilia, posso ter nozes de Gola e sacrifEcio C árvoreV .
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APÊNDICE
A ta:ela seguinte lista os nomes das figuras da divinação com dezesseis cawris conforme dados por informantes ;or<:á nos cultos de &riNálá em [FH 3 4ala!ọ8, ;emHMá em Ilara, a oeste de A:eHGuta, prBDimo C fronteira do !aom, LCngB em +_GH, eDatamente a leste de Ilara, e em [FH, [Nun, em [FH e IfY, e Nu, em +_GH. ma oitava lista ;or<:á para o culto de LHpHna de &gun &gun:i :iFi Fi 356@ 356@S) S) 7@-7 7@-778 78.. A ta:e ta:ela la incl inclui ui tam: tam:m m os nome nomess registrados no !aom por +aupoil 356T=) S77-S7>8, no 4rasil por 4astide e "erger 356@=) =>>, repetido em 4astide 56@?) 5=8, de tr9s informantes em *u:a por mim mesmo, de seis manuscritos não editados C venda em loMas de U0anteriaV em *u:a e como registrado em *u:a por 2achatanere 356TS) ?@-??8, 'a:elo 356@7) =8, 1ing 356>5) @?, 7S-6T, 678, /ogers 356>=) 57, 75-55T8, *anet 356>=) ==-=T8, *a:rera 356>T) 5?T-5?@8, lizondo 3s. d.) 6, 57-758, 0uarez 3s. d.) =7-=>8 e AnXnimo 3s. d. T-@, S?-=@8. m traço, de certa forma curioso, o uso dos nomes, para as figuras UcasadasV, na divinação Ifá. #ão constitui surpresa que o nome mais elevado dentre as S@7 figuras de Ifá, Mi &g:9ou &g:9 +eMi, am:os significando Udois &g:9V, seMa o padrão para a figura A. #o entanto, tam:m encontramos Mi ou variantes em muitos dos nomes cu:anos para Irosun 3'55-S>8, em um nome ;or<:á par &gundá 31>8, em um nome ;or<:á para &di 378 e poss possiv ivel elme ment nte e em um nome nome cu:a cu:ano no para para [wHn [wHnri rin n 3Z57 3Z578. 8. M Mi, i, UdoisV, tam:m aparece em todos os nomes para &Go 38, mas aqui refere-se ao nOmero de cawris com as a:erturas voltadas para cima, tal como ocorre em Udez &funV 3478, Utr9s &gundáV 315 31588 e Udoz UdozeV eV 32S8 32S8.. #ome #omess de figu figura rass de Ifá, Ifá, deri deriva vada dass ou UmistasV, tam:m aparecem 3*7, !57, '7, S, 17, I7, Z7, &58. Por outro lado, os nomes são uniformes para as primeiras doze doze figura figuras, s, mas nota-s nota-se e consid consider eráve ávell confu confusão são a parti partirr daE. daE. &lhando-se primeiro para as listas ;or<:á 35-?8 da #igria, &tura 3*?8ou 3*?8ou &tuwa, &tuwa, &tua, foi identi identificad ficado o por 0alaGH 0alaGH como um nome nome alternativo para [sá. & maior nOmero de nomes diferentes foi dado pela devota de [NOn em If_, que empregava vários nomes para as figuras derivadas de Ifá, incluindo [sá wori 3*78 de [sáIworE, &gundá womk[sá 3178 de &gundá-[sá, [:Crá :k&g:9 3I78 de [:Crá-&g:9, e o [wHnrin Nk&g:9 3Z78 de [wHnrin-&g:9. la especificamente identificava &g:9krosun 3'78, derivado de &g:9-
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Irosun, como um nome alternativo para Irosun. & [Garan-0ode 3!78 aparece como sendo uma alternativa para [Ganran segundo ela, :aseado no padrão de [wHnrin 0ode, que 0alaGH identificava como uma alternativa para [wHnrin 3Z8. Mi &nGo 3S, =, >8 uma pronOncia variante de Mi &Go fornecida por informantes de ou prBDimo a +_GH. &g:9N_ 3S, @, >, ?8 foi identificado como uma alternativas para [N_ por devotos de [NOn em [FH, uma derivado da figura Ifá &g:9-[N_ ou possivelmente uma a:reviatura de &g:9 s_gun 378, que quer dizer U&g:9 conquistaV. &g:9 FHnu 31S8, nome alternativo para a figura Ifá &g:9&gundá, e &g:9 gun foram identificados por 0alaGH como nomes alternativos para &gundá. &gudá 31?8 uma variante de &diK em div divinaç inação ão Ifá, Ifá, di, &di e Idi Idi são sinX sinXni nim mos. os. [wHri wHrin n 3Z>8 Z>8 pronOncia variante de [wHnrin 3Z58. Mila 32S8, que quer dizer UdozeV com refer9ncia ao nOmero de cawris a:ertos para cima, uma uma a:re a:revi viat atur ura a de M Milila a L_:H L_:Hra ra 3258 3258KK M Milil_w _wa a IN_ IN_ :ur :ura a 3278 3278,, talvez sua forma por eDtenso, foi interpretada pelo informante de If_ como sendo U!oze, tra:alho ou &:ra das !ivindadesV. A maior parte das diferenças apresentadas pelos nomes dahomeanos, :rasileiros :rasileiros e cu:anos para as primeiras doze figuras devida a erros de ortografia, de pronOncia ou tipográficos, não sendo de maio aior significaçã ação. Por isso, o UshV do Ingl9s apresentado como UNV ;or<:á, UchV em *u:a , UDVno 4rasil e UcV por +aupoil par o !aom. m *u:a, o UMV ;or<:á 3e tam:m ingl9s8 escrito UllV ou UFV, conquanto pronunciado UMV pelos informantes cu:anos, cu:anos, UGV grafado ou como UGV ou como UcVK U:V tanto escrito U:V como UvVK e o UsV escrito ou UsV ou UzV. nos nomes cu:anos, eDiste um curioso desvio do UiV para o UoV 3'55, '5=,-S>8 e do UeV para o UoV 3A5=, A56, 5@, '5=, '5T, 'S=, 'S@, 'S>, 25T8. 25T8. !o mesmo mesmo modo como como pode suced suceder er em ;or<:á, ;or<:á, as vogais são elididas com freqJ9ncia. freqJ9ncia. &s nome nomess daho dahome mean anos os segu seguem em tam: tam:m m os padr padrRe Ress comuns da inversão Ul-rV 3'6, I6, 268 e a supressão de vogais iniciais 3A6, 46, *6, 6, '6, 16, 6, 268. !estarte Mi &Go se torna 38 M 3i8 Q onGo 368, com &Go sendo pronunciado &nGo, como nos nomes das cidades ;or<:á situadas na proDimidade da fronteira 3S, =, >8. +aupoil tam:m dá 2oso 3'68 por Irosun e A:la 3I68 por [:Crá como os nomes dahomeanos para divinação Ifá. ele 3Z68 3Z68 dife difere re apen apenas as lige ligeir iram amen ente te do nome nome daho dahome mean ano o para para a
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figura Ifá [wHnrin, que +aupoil apresenta como enl_, ele e onlin. #o 4rasi rasill, Mi &g:9 g:93A8 vira vira Mi &nile nile.. m *u:a u:a, Mi apresentado como Mi, Fi, lli , Fe, lle, &lle ou &MoK &g:9 se torna &nle, &m:e, &nde, nle. &fun 348 &fun no 4rasil e em *u:a, ou ocasionalmente fun em *u:aK &Mun +aMu e &fui são talvez erros tipográficos. &fun +afun usado alternativamente como &fun por /ogers 34S=8 e AnXnimo 34S?8. [sá 3*8 eDpresso simplesmente como &sa no 4rasil e em *u:a, tendo &ssa, Asa, &san e &sain como variantes cu:anas. [Ganran 3!8 &Garan no 4rasil e &Gana ou &cana em *u:a. +uitas fontes cu:anas empregam o nome alternativo 3!78, dando 0ode como 0ode, 0Hde, 0odde, 0ote, ite, 0orde ou 0ordo. &canrandi 3!578 parece ser derivado da figura Ifá [Ganran-&di e &Gan *hocho de *a:rera significa Uum sBV 3 ọ!an "ọ"ọ8, assim se referindo ao Onico cawri com a:ertura voltada para cima. &canani 3!5?8 talvez queira significar U [GanranV 3 Ọ!anran n#8. Mi &Go 38 usado corretamente eDceto para :ioGo 3S58, que parece ser um erro de impressão. Irosun 3'8 transcrito como &rosun no 4rasil e freq freqJe Jent ntem emen ente te,, em *u:a *u:a,, onde onde tam: tam:m m graf grafad ado o &roz &rozun un,, &ruzun e &roso. &rosun foi tam:m dado como sendo o nome da figura Ifá Irosun por um informante ;or<:á de Ilara, e listado por 4eFioGu 356T) =T8 como sendo o nome ;or<:á para esta figura na divinação Ag:ig:a. A inversão Ul-rV eDplica o &losun cu:ano :em como as suas variantes, &lozun e &losuK a figura Ifá foi chamada de Ilosu por um informante ;or<:á de [FH e &losun por outro, em +_GH. em *u:a, o nome tam:m apresentado como Iros Irosun un,, Iros Iroso o e Iroz IrozoK oK e M Mi, i, Fi, Fi, e lli, lli, sign signif ific ican ando do Udoi UdoisV sV,, comumente prefiDado ao nome. llonoso 3'5>8 pode ser um erro tipogr tipográfi áfico co de l llor loroso oso.. *onfor *onforme me aponta apontado do anter anterior iorme mente nte,, as diferenças entre [N_ 358, *_, 368, &De 358 e &che 355-S?8 são simplesmente ortográficas, eDceto no caso da supressão da vogal inicial em *_ 368. Para &gundá 318, o :rasileiro ta&gundá quer dizer Utr9s &gundá &gundáV, V, referi referindo ndo-se -se aos tr9s tr9s cawris cawris a:erto a:ertoss para para cima. cima. m *u:a, o nome comumente dado como &gundá, conquanto seMa grafado tam:m &ggunda, &lgunda e &rgunda. [:Crá 3I8 mais freq freqJe Jent ntem emen ente te dado dado como como &:ar &:ara a no 4ras 4rasil il e *u:a *u:a,, por porm m &::ara, &l:ara, &r:ara, &vara e &svara são variantes cu:anas.
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&di 38 ha:itualmente &di no 4rasil e em *u:a, com &ddi, &ldi, &rdi e &rdF como variantes cu:anas. [wHnrin 3Z8 o nome mais difEcil em termos fonticos e há cons consid ider eráv ável el vari variaç ação ão em ma mat tri ria a de pron pronOn Onci cia a aqui aqui,, do mesmo modo que eDiste para a figura Ifá deste nome 34ascom 5677)T5T8. 4astide registra &wanrin para o 4rasil e a maioria das fontes cu:anas dão &guani ou &Muani. &utras variantes cu:anas são &nMuani, &guane, &guoni, &g:ani, &wani, &whani e &nhwani. Algumas fontes cu:anas seguem a devota de [NOn de If_ 3Z78, acrescentando &ho:er 3ZS?8, que , presumivelmente, erro de impressão, *ho:er, *ho:e ou 0ogue em lugar de Lk&g:9. &guorin #eFi #eFi 3Z57 3Z5788 um nom ome e desv desvia iado do,, ma mass poss possiv ivel elme ment nte e falh falha a tipográfica para &guorin +eFi ou Udois [wHnrinV. Mila L_:Hra 328 dado como Mila 0e:ora no 4rasil e foi pronunciado Mila L_:ora por um informante cu:ano. m *u:a, Mila freqJentemente se torna Fila, llila ou &llillaK e L_:Hra vira *he: *he:or ora, a, *he *he 4ora 4ora,, *he: *he:ar ara a ou *hev *hevoa oa.. *omo *omo o devo devoto to de ;emHMá de Ilara 32S8, fontes cu:anas simplificam amiOde o nome para Mila, UdozeV ou suas variantes. Por Por cons conseg egui uint nte, e, nas nas prim primei eira rass doze doze figu figuras ras,, o Onic Onico o desvio significativo a adição de UdoisV a Irosun 3'8, &gundá 31>8, di ou &di 378, e talvez tam:m a [wHrin 3Z578. &Mun +aMun 3457 34578, 8, &fui &fui 3456 34568, 8, :io :ioGo Go 3 3S5 S58, 8, l llo lono noso so 3' 3'5> 5>8, 8, &guo &guori rin n #eFi #eFi 3Z578 e &Muani &ho:er 3ZS?8 parecem ser erros tipográficos. 2oso 3'68, A:la 3568 e el_ 3Z68 correspondem aos nomes dahomeanos na divinação Ifá. Para Para as cinc cinco o figu figura rass rema remane nesc scen ente tes, s, os nome nomess não não revelam suficiente correspond ond9ncia para comparaçRes sign signif ific icat ativ ivas as.. & Onic Onico o eDem eDempl plo o que que em emer erge ge como como padr padrão ão aquele que simplesmente designar as figuras + a P pelo nOmero de cawris com as a:erturas voltadas para cima) +_tala reze, +eri +erinl nla a ]uat ]uator orze ze,, +aru +arunl nla a 3o qual qual,, em ;or< ;or<:á :á,, teri teria a de ser ser 3&dogun8 ]uinze e +_rindinlogun !ezesseis. +ais uma vez Má mEnimas variaçRes de ortografia, mas +etanla 3S=8 para quinze cawris , o:viamente, um erro. 0alaGH identificava Ag:a +_tala 3+=8 reze Anciãos como uma alternativa de nomenclatura para IGa IGa, e Ag:a Ag:a +_ri +_rin nla 3#=8, =8, *ato atorze rze Ancião ciãoss com omo o um nom ome e alte altern rnat ativ ivo o para para &tur &turup upHn Hn.. Para Para &fun &fun Zanr Zanran an 358 358,, ele ele deu deu [Gan [Ganra ran n 'unf 'unfun un,, U[Ga U[Ganr nran an 4ran 4ranco coV, V, e Iru Iru G Gun un,, U*au U*auda da do 2eopardoV como nomes alternativosK e para &pira 3]58, s_ Zan
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[la, UP oca /iquezaV, e [F_Gu, nome de uma figura Ifá que &gun:iFi dá para &turupHn 3#?8. le igualmente identificou IworE, que o devoto de Nu, em +_GH, disse ser o nome para IGa 3+>8, como uma designação alternativa para Mila L_:Hra 328. &s nome nomess para para as Olti Oltima mass cinc cinco o figu figura rass são são tam: tam:m m notave notavelme lmente nte incom incomple pletos tos.. +uita +uitass fontes fontes aca:am aca:am com Mila Mila L_:Hra, doze cawris. A devota de ;emHMá, em Ilara, continuou para U*atorzeV 3#S8, mas afirmou que quando 5@, 57 ou cawris aparecem, ela não os pode ler e então Moga de novo os cawris. & devoto de LCngB, em +_GH, parava no mesmo ponto, alegando que que as tr9s tr9s outr outras as fig figuras uras eram eram má máss e que que, conqu onquan anto to lhes lhes conhecesse os nomes, não os diria. & devoto de LCngB, em [FH, parava no 5S porque, dizia ela, 5= para LHpHna, o !eus da "arEola. &s devotos de [Nun, em [FH, deram um nome para 5T cawris mas disseram que desconheciam os relativos a 5=, 5@, 57 ou . a devota de [Nun, em If, afirmou que não diria os nomes das quatro Oltimas figuras e o devoto de Nu, em +_GH, estancou em 5T, dizendo que as Oltimas tr9s eram más. !as S? fontes aqui listadas, apenas 0alaGH forneceu os nomes de todas as 5>. As divi ivindad ndade es e out outras ras enti entida dade dess suprapra-h humanas anas associadas Cs figuras da divinação de dezesseis cawris foram cita citada dass por por tr9s tr9s info inform rman ante tess ;or< ;or<:á :á,, 0ala 0alaGH GH para para o cult culto o de [riNálá, e outros informantes de [FH para os cultos de LCngB e [Nun. 0ão fornecidas por &gun:iFi 356@S) 7>->68 para o culto de LHpona na #igria, por +aupoil 356T=) S77-S7>8 para o !aom, por 4astide 356@?) 5=8 para o 4rasil e por *a:rera 356>T) 5?T5?@8 5?@8 para para *u:a. u:a. As outr outras as font fontes es cu:a cu:ana nass ou não não forn fornec ecem em quaisquer associaçRes ou citam tantas divindades para cada uma das figuras que comparaçRes não fazem sentido. Porque essas associaçRes presumivelmente se :aseiam na freqJ9ncia com que as divindades são mencionadas nos versos para uma dada figura e porque versos diferentes foram, sem dOvida, aprendidos em cultos diferentes, de se esperar que as associaçRes irão variar de um culto para outroK mas eles oferecem algumas surpresas, particularmente particularmente para as figuras !, e . & quadro = indica primeiro as divindades mais freqJentemente mencionadas nos versos de 0alaGH e o nOmero de versos para cada figura em que aparecem, quer como aquela a quem o sacrifEcio deve ser oferecido, como uma personagem principal na narrativa, quer nos nomes dos divinadores, dados
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entre aspas na tradução, ha:itualmente prBDimo ao começo ou ao fim do verso. le omite refer9ncias C divinação Ifá e a [riNálá em seu papel na divinação, por eDemplo, U[riNálá dizV e U&s divinadores louvavam &riNaV. &lorun omitido por não ser mencionado em qual qualqu quer er das das sete sete list listas as)) ele ele surg surge e com com ma maio iorr freq freqJ9 J9nc ncia ia 3= versos8 na figura 4. a fim de simplificar o quadro, Nu tam:m não incluEdo mas a sua contagem 55 versos em A, > em *, S em !, e em , T em ', = em , = em 1, = em I, @ em , T em Z e 5 em #. Nu aparece num total de T@ versos, quase como [riNálá, com T7K &runmila, com =7, o terceiro. 0eguindo a ta:ulação para ara os vers versos os,, aE vem vem os nom omes es forn ornecido cidoss pelas elas fonte ontess menc me ncio iona nada dass no pará parágr graf afo o acim acima. a. m m:o :ora ra apre aprese sent ntad ados os no quadr quadro o como como [riNá [riNálá, lá, inform informant antes es me menci nciona onaram ram efetiv efetivame amente nte [:anla [:anla para para 4S, [riNáf [riNáfun unfu fun n 3!ivin 3!ivindad dades es 4ranca 4rancas8 s8 para para 4=, e [:alufHn para 'S. !uas outras Udivindades :rancasV, [riNá /owu e [riNá &luHfin não são equiparadas a [riNálá pelo fato de 0alaGH os haver considerado distintos. distintos. Algumas dessas associaçRes podem estar :aseadas nos nomes das figuras. Por isso &fun 348 sugere 3 :rancoV, a cor de [riNálá. [as 3*8 rima com [Fá, e [Ganran 3!8 rima com [ranFan de 0alaGH 3Ọranmy#an8. Mi &Go 38,com dois cawris de a:ertura para cima, sugere g9meos. &gundá 318 sugere &gun e IGa 3+8 suger sugere e Ucruel Ucrueldad dadeV eV 3iG 3iGa8 a8 e,em e,em conseq conseqJ9n J9ncia cia,, talvez talvez,, LHpHna LHpHna.. ntretanto,o aparecimento nos versos das divindades designadas para os versos deveriam ser mais significativas. Para a figura A, com seus quarenta e nove versos, *a:eça 3(r#8 ligada por LCngB e [Num 3= versos cada8 e ultrapassada por &gun 3@ versos8 e por Nu 355 versos8,assim como por [riNálá e [runmilaK[riNá /owu aparece em apenas um verso e *olina 3&Ge 3&Ge88 não não me menc ncio iona nada da.. [run [runmi mila la 36 vers versos os88 talv talvez ez me mere reça ça segundo lugar para a figura A, conforme dado pelos devotos de [NOn e por *a:rera. Para a figura 4,&gun 3= versos8 classifica-se logo atrás de [riNálá3versos8 mas não foi citado como associado a eleK [NOn aparece em Onico verso e &duá, `lbGOn, [lHsa, &godo, e [Fá não são são mencion cionad ados os nos ver versos. os. Para Para a fig figura *, [Fá [Fá mais ais freqJentemente citada pelas fontes mas ela se situa a:aiDo de [NOn 3= versos8, :em como de [riNálá e &runmila 3T versos cada8. 'eiticeiras,[sánFin, 'eiticeiras,[sánFin, AMaguna e AganMu não são citados
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Para a figura !, Nu aparece em dois versos, não muito atrás de [riNálá 3T versos8 os8K mas ele menciona onado mais freqJentemente nos versos para oito outras figuras 3A, *, ', , 1, I, , Z8K gOngOn não aparece nos versos para esta figura e [ranFan não citado em nenhum verso de 0alaGH. Para figura , g9meos são mencionados em tr9s das quatro listas ;or<:á, mas não o são nos versos, tampouco o `gOnK apenas LCngB 35 verso8 e Nu 3S versos8 aparecem. Para a figura ', LCngB surge em um verso, do mesmo modo de [runmila, [NHsi, 2apetiMi e A:iMu, mas todos se classificam a:aiDo de [NOn 3S versos8 e [riNálá e gOngOn 3= versos cada8K [Fá, `lbGOn e ;ewá não são citados. Diste completa concordncia com as fontes ;or<:á e cu:anas para a figura , conquanto &runmila 3T versos8 e [riNálá 3@ versos8 não esteMam muito a:aiDo de [NOn 37 versos8K ;emHMá aparece em apenas um verso. Para a figura 1, `gOn, acompanhado de LCngB e [Fá 35 verso cada8, classifica-se a:aiDo de ;emHMá 3= versos8. Para a figura I, leg:a 3Nu8, `gOn e LCngB 3= versos versos cada8 cada8 situamsituam-se se :em a:aiD a:aiDo o de Ọrunm#la 3> versos8K A:iG A:iGu u sB aparec aparece e em um vers verso o e Yalode, Ọyá e Ọșún não são citados. Para a figura ,
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As associaçRes prBprias de 0alaGH são confirmadas por seus versos para as figuras 4, ', , 1, I, Z, 2, + e ]. Precisa ser ressaltado mais uma vez que as associaçRes são suscetEveis de variaçRes de culto para culto isto porque versos diferentes são aprendidos e de se esperar que a divindade de cada culto figurará predominantemente em seus versos, tal qual Ọr#șálá nos versos de 4ala!ọ e Ọrunm#lá na divin divinaçã ação o Ifá. Ifá. #ão o:stan o:stante, te, eDcl Dcluindo indo-s -se e as font ontes daom aomeanas anas e :rasi rasile leiiras ras, há geral concordn concordncia cia que Ọșún controla Ọșe 38 com cinco cawris e que Egúngún con controla rola Ọwọnr#n 3Z8 3Z8 com com onze onze cawr cawris is a:er a:erto toss para para cima. Diste inteira concordncia entre todas as fontes quanto as duas figuras) Șàngó controla Ej#la Ș&bọra 328 com 5S cawris e so: seus variados nomes, LHpHna controla 0!a 3+8 com 5= cawris de a:erturas voltadas para cima.
QUADRO II NOME DAS DEZESSETE FIGURAS (ODU)
'0
A ? cawris
5. [riNálá, [Fo
Mi &g:9 3S
4 5 cawris &fun
* 6 cawris [sá
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S. ;emHMá, Ilara =. LCngB, +_GH T. LCngB, [FH @. [Nun, [FH 7. [Nun, If_ >. Nu, +_GH ?. LHpHna, &gun:iFi 6. !aom) +aupoil 5. 4rasil) 4astide 55. *u:a) Informante A 5S. *u:a) Informante 4 5=. *u:a) Informante * 5T. *u:a) +anuscrito A 5@. *u:a) +anuscrito 4 57. *u:a) +anuscrito * 5>. *u:a) +anuscrito ! 5?. *u:a) +anuscrito 56. *u:a) +anuscrito ' S.*u:a) 2achtaWere S5. *u:a) 'a:elo SS. *u:a) 1ing S=. *u:a) /ogers ST. *u:a) *anet S@. *u:a) *a:rera S7. *u:a) lizondo S>. *u:a) 0uarez S?. S?. *u:a *u:a)) AnXn AnXnim imo o
g:e8 Mi &g:9 Mi &g:9 Mi &g:9 Mi &g:9 &g:9 +eMi Mi &g:9 Mi&g:9 F&g:9 Mionile Mi &nle
&fun na &fun &fun &fun &fun +ewa 35 &.8 &fun &fun 'u &fu &fun
[sá &tura 0a [sá [sá
Mi &nle
fun
[sá
&Mo &nle
&fun
[sá
llionle, 2leun:e lliom:e, nllionle llionle
&fun &funmo mofu fun, n, fun fun [sá, [sá, &ra &ra
llionle
[sá &sa [sá [sá [sákwon
&fun
Asa, [sá
&fun +aMun, &fun &fun
[sá [sá
llionle, &llionde &lleonle
&fun
[sá, &ra
&fui
&sain
Fi &nde
&fun
[sá
Feunle lleunle, Feunle lleunde, lleunle llionle Fionle, Feunle Fionle, llionle lleunle Fio Fionl nle, e,
&funfun &fun +afun
[sá [sá
&fun +afun, &fun &fun &fun
[sá [sá [sá
&fun &fun +afun &fun &fun,, &fun &fun
&ssa, [sá [sá [sá [sá
- 70 -
lleunle
! 35 cawri8
3S cawris8
5. [Ganran S. [Ganran =. [Ganran T. [Ganran @. [Ganran 7. [Ganran 0ode >. [GHnrHn ?. [Ganran 6. -----5. [Ganran 55. &Gana 0ode 5S. &Gana 0ordo 5=. &Gana 0Hde 5T. &cana 0orde 5@. &cana 0orde 57. &carandi 5>. &canasote 5?. &canazode, &canani 56. &canasode S. &Ganasorde S5. &cana-0odde SS. &cana-0ord orde, &c &cana S=. &Ganasodde, &cana 0orde, &Gana ST. &Gana S@. &Gana 0ode, &Gan *hocho S7. &Gana, &Ganasorde S>. &cana 0orde, &cana S?. &cana, &canasorde 3@ cawris8
+afun
' 3T cawris8
Mi &Go3S &Go8 Mi &nGo Mi &nGo Mi &Go Mi &Go Mi &Go Mi &nGo Mi &Go onGo MioGo Mi &Go Mi &Go Mi &Go llioco llioco, &llioco llioco llioco llioco llioco Fi &Go :ioGo llioco, Fioco oco llioco
Irosun Irosun Irosun Irosun Irosun &g:9krosun, Irosun Irosun Irosun 2oso &rosun Mi &rosun 3S &rosun8 Mikrosun &Mo &rosun lliolosun, &lloroso lliorosun lliolosun llonoso lliolosun, lliolozun lliolosun Mi &losun Forosun llioroso, lliroso Iroso, &lloruzun, Irozo
llioco FioGo
lliorosun Fiolosun, &Foroso, Irosun Irosun, lliolosu, Iroso &llorozun Irozo
FioGo llioco FioGo, llioco
1 3= cawris8
I 37 cawris8
3> cawris8
- 71 -
5. [N_ S. &g:9Ne =. [N_ T. [N_ @. [N_, &g:9Ne 7. &g:9 L_gun >. &g:9Ne ?. &g:9Ne 6. *_ 5. &De 55. &che 5S. &che 5=. &che 5T. &che 5@. &che 57. &che 5>. &che 5?. &che 56. ----S. &che S5. &che SS. &che S=. &che ST. &che S@. &che S7. &che S>. &che S?. &che Z
&gundá &g:9 Fonu &gundá &gundá &gundá &gundá wonk[sá Mi &gundá, &g:9 FHnu &gundá, &gundá uda ta&gundá 3= &gundá8 &gundá &gundá &gundá &gundá, &lgunda &gundá &rgunda, &gundá &rgunda &rgunda &rgunda &rgunda &gundá &ggunda &rgunga, &gundá &gundá &gundá &ggunda, &rgunda, &gundá &gundá &gundá
[:Crá [:Crá [:Crá [:Crá [:Crá [:Crá dk dk &g &g:9
&di &di &di &di &di Mi +e +eMi
[:Crá
&di
[:Crá, [:Crá
&di
[:Crá
!i &di
[:Crá [:Crá [:Crá [:Crá, &l &l:ara
&di &di &di &di, &l &ldi
[:Crá, &vara &svara, [:Crá
&di &rdi, &di
&vara [:Crá, &r:ara [:Crá [:Crá [::ara [:Crá [::ara, [: [:Crá
&rdi &rdi &di &di &di &di &ddi, &d &di
[:Crá &di [:Crá &di [::a [::ara ra,, [:Cr [:Crá á &ddi &ddi,, &di &di, &rdF &rdF [:Crá [:Crá 2
&di &di +
- 72 -
355 cawris8 5. [wHnrin S. [wHnrin =. [wHnrin T. [wHnrin @. [wHnrin 7. [wHnrin sk&g:9 >. [wHnrin ?. [wHnrin 6. el_ 5. &wanrin 55. &g:ani 5S. &nhwani 5=. &whani 5T. &guani 0ogue, &guani 5@. &guoni, &guani cho:e 57. &guorin #eFi, &guani 5>. &Muani 5?. 5?. &Mua &Muani ni,, &gu &guani ani 56. &guani S. &guani S5. &guani SS. &Muani-*ho:er, &Muani-*ho:er, &Muani S=. &Muani cho:er, &Muani ST. &Muani S@. &Muani *ho:e S7. &wani, &guane S>. &Muani cho:er S?. &nMuani, &Muani *ho:er # 35T cawris8
35S cawris8 Mila L_:ora Mila 35S8 Mila L_:ora Mila L_:ora Mila L_:ora Mil_wa IN_ :ura Mila L_:ora Mila L_:ora ila-*e:ola Mila L_:ora Mila *he:ora Mila Mila L_:ora llila *hevora, &lli la 0e:ora llila *he:ara, llila *he:ora llila *he:ora, lli:a
35= cawris8 IGa +etala 35=8 Ag:a +_tala ------------+_tala IworE &du Pariwo 2oso-lolo Mi olog:on -----+etanla 4a:a gudu ede -------------------
llilache:ora llil llila a *hev hevora, ora, llila lila *he:ora ------Fila *he 4ora Fila Fila-*he:ora, Fila
-----+etanla ----+etanla, +etala
llilla *hevora
+etanla
llila *he:ora Fila *he:ora Fila, llilache:ora llila chevora Fila *he:ora, llila *he:ora
+etanla +etanla +etanla +etalas, +etanla +etala
& 35@ cawris8
P 357 cawris8
-------------
] 3 cari8
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5. &turupHn S. +_rinla 35T8 =. Ag:a +_rinla T. ----@. Ideg:e 7. ---->. [Gan 0ode ?. &F_Gu
&fun Zanran ------------------------Igara
6. &sanlu&g:9nMo 5. IGa 55. ----5S. ----5=. ----5T. ----5@. ----57. ----5>. ----5?. ----56. ----S. ----S5. ----SS. +_rinla S=. +_rinla ST. +_rinla S@. ----S7. +_rinla S>. +_rinla S?. +_rinla
&pira -----------------------------
&lo-o:a g:o
IrYt9 ------------------------AdaGete, AdaGete -----
------------------------------------------------+anula, +arunla +etanla +anula ----+arunla +anula, +anola +anunla
------------------------------------------------+edilogun, +eridiloggun +eidilogun +edilogun ----+ediloggun +eridilogun +eridilogun
-----------------------------------------------------
-----
-------------------------
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QUADRO III DIVINDADES ASSOCIADAS COM AS FIGURAS
'0
A3?8 T6 "ersos
5. "ersos
[riNálá 5T, [runmila 6 S. [riNálá) [FH [riNá /owu =. LCngB) [FH [runmila T. [Nun) [FH [riNálá, [runmila @. LHpHna) &gun:iFi &ri 3*a:eça8 7. !aom) +aupoil &Ge 3*olina8 >. 4rasil) 4astide &Ge 3*olina8 ?. *u:a) *a:rera &:atala 3[riNálá8, &runla *368 56 "ersos 5. [riNálá T, [runmila T S. [Fá =. [Fá, 'eiticeiras T. [Fá @. [sánFin 7. AMaguna >. AganMu ?. [Fá
' 3T8 SS "ersos 5. [riNálá=, gOngOn = S. [riNálá =. LCngB T. LCngB @. [Fá 7. *ago 3LCngB8
! 358 > "ersos
4 358 5T "ersos [riNálá T, &gun= [riNálá, &duá [riNálá [riNálá `lbGOn, [lHsa [:á g:o 3[riNálá8 &godo &:atala, &Fa, &chun 3[Nun8 3S8 > "ersos
[riNálá T
LCngB 5
[ranFan gOngOn Nu --------Du 3Nu8 llegua 3Nu8
I:eMi 39meos8 I:eMi 39meos8 I:eMi 39meos8 &gu 3&gun8 &gun &gun +uitas 3mas não g9meos8
3@8 "ersos
1 3=8 "ersos
[Nun
;emHMá =
[Nun [Nun [Nun [Nun ;_maMa
;emHMá &gun &gun ;emHMá &gu 3&gun8
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>. ango 3LCngB8 ?. `lbGOn, ;ewá I 378 "ersos 5. [runmila > S. [runmila =. [runmila T. A:iGu @. &gun 7. ;alode >. ;ansan 3[Fá8 ?. *hango, &chun, legua 2 35S8 ? "ersos 5. LCngB 7 S. LCngB =. LCngB T. LCngB @. LCngB 7. *ãngo 3LCngB8 >. ----?. *h *hango 3L 3LCngB8 & 35@8 5 "erso 5. #ão identificado &gun =. ----T. 'eiticeiras @. ----7. &:atala 3[riNálá8 >. &:atala 3[riNálá8 ?. -----
;emanMa-&Dun &chun 3[Nun8 3>8 5? "ersos [riNálá? A:iGu A:iGu [runmila A:iGu 2_g:a 3Nu8 Du 3Nu8 ;emaMa + 35=8 S "ersos
&gun &gun Z 3558 5= "ersos gungun @ gungun gungun gungun gungun 0aGpata 3LHpHna8 &molu 3LHpHna8 legua, gun gun 3gungun8, &chosi # 35T8 S "ersos
LHpHna S
gungun 5, [runmila 5, [sánFin 5 LHpHna &GiriGiNi LHpHna ----LHpHna [riNá&Go LHpHna ----0aGpata 3LHpHna8 [Numare 3Arco-Eris8 &molu 3LHpHna8 &Dunmare 3Arco-Eris8 4a:alu AF AFe 3L 3LHpHna8 ----P 3578 5 "erso [riNálá5 &luHfin ----#enhuma -----------------
] 38 5 "erso erra 5 &g:oni -------------------------