Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
SUMÁRIO
Autoridade Espiritual I 0
Costu!es 0"
#ist$ria da I%re&a '(
O Ser)iço no Diaconato (*
Relaç+es Interpessoais ("
#o!bridade "*
Doutrinas ,unda!entais ,unda!entais -*
,a!.lia /
Pro&eto Se!ear ''
1iblio%ra2a 3eral '(
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
DISCIP4I5A6 AU7ORIDADE MI5IS7ERIA4 I I8 A IMPOR795CIA DA AU7ORIDADE ESPIRI7UA4 7E:7O 1ÁSICO6 ROMA5OS '*8'; E! Ro! Ro!ano anos s '* '*8'; 8'; a pa pala la) )ra de Deu eus s di di<6 <6 =Obede =Ob edeça! ça! >s aut autori oridad dades? es? tod todos os )oc )oc@s8 @s8 Po Pois is nenu!a autoridade eBiste se! a per!issão de Deus De us?? e as u ue e eB eBis iste te! ! o ora ra! ! co colo loca cada das s no nos s seus se us lu lu%a %are res s po porr el ele8 e8 As Assi si! ! u ue! e! se re re)o )olt lta a contra as autoridades est se re)oltando contra o ue Deus ordenou? e os ue a%e! desse !odo serão condenadosF8
Na vida espiritual e na vida carnal, temos autoridades, as quais devemos seguir, pois a rebeldia a essas autoridades é pecado, conforme nos ensina a Bíblia. A pala palavr vra a “aut “autor orid idad ade” e”,, do greg grego, o, “ecs “ecsusi usia” a”,, liter literal alme ment nte e signi signic ca: a: autoridade, direito de mandar. la é tradu!ida na vers"o atuali!ada, de #o"o $erreira de Almeida, como: autoridade, poder, %urisdi&"o, autori!a&"o, direito, domínio, potestade, império, soberania, for&a. Aparece cerca de '' ve!es na Bíblia, sendo apenas ( ve!es no Antigo )estamento. A autoridade de *eus é o princípio da ordem. +ada coisa no seu lugar. -almos /0:'1 2 3 -N435 tem estabelecido o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo. *eus é a autoridade superior é a fonte da autoridade. le reina n"o para ser autoridade, mais porque ele é autoridade. Ninguém tem autoridade, *eus é quem a concede e delega. 6or isso quando alguém obedece a autoridade do 7omem, est8 obedecendo a autoridade de *eus, pois, *eus é quem concedeu.5omanos 0:1 2 )3*A a alma este%a su%eita 9s potestades superiores porque n"o 78 potestade que n"o ven7a de *eus e as potestades que 78 foram ordenadas por *eus. A Bíblia Bíbli a dene o pecado como co mo transgress"o trans gress"o # #o" o"o o 0.; 0 .;1. 1. m 5oma 5omanos nos <. <.< <, a palavra “se sem m” lei é o mesmo que “c “co ontra” a lei. A transgress" s"o o é desobedi=ncia 9 autoridade de *eus e isto é pecado. 6ecar é uma quest"o de conduta, mas transgress"o é uma quest"o de atitude do cora&"o. 3 presente século caracteri!a2se pela transgress"o, e logo o fruto desse pecado aparecer8. <
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
DISCIP4I5A6 AU7ORIDADE MI5IS7ERIA4 I I8 A IMPOR795CIA DA AU7ORIDADE ESPIRI7UA4 7E:7O 1ÁSICO6 ROMA5OS '*8'; E! Ro! Ro!ano anos s '* '*8'; 8'; a pa pala la) )ra de Deu eus s di di<6 <6 =Obede =Ob edeça! ça! >s aut autori oridad dades? es? tod todos os )oc )oc@s8 @s8 Po Pois is nenu!a autoridade eBiste se! a per!issão de Deus De us?? e as u ue e eB eBis iste te! ! o ora ra! ! co colo loca cada das s no nos s seus se us lu lu%a %are res s po porr el ele8 e8 As Assi si! ! u ue! e! se re re)o )olt lta a contra as autoridades est se re)oltando contra o ue Deus ordenou? e os ue a%e! desse !odo serão condenadosF8
Na vida espiritual e na vida carnal, temos autoridades, as quais devemos seguir, pois a rebeldia a essas autoridades é pecado, conforme nos ensina a Bíblia. A pala palavr vra a “aut “autor orid idad ade” e”,, do greg grego, o, “ecs “ecsusi usia” a”,, liter literal alme ment nte e signi signic ca: a: autoridade, direito de mandar. la é tradu!ida na vers"o atuali!ada, de #o"o $erreira de Almeida, como: autoridade, poder, %urisdi&"o, autori!a&"o, direito, domínio, potestade, império, soberania, for&a. Aparece cerca de '' ve!es na Bíblia, sendo apenas ( ve!es no Antigo )estamento. A autoridade de *eus é o princípio da ordem. +ada coisa no seu lugar. -almos /0:'1 2 3 -N435 tem estabelecido o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo. *eus é a autoridade superior é a fonte da autoridade. le reina n"o para ser autoridade, mais porque ele é autoridade. Ninguém tem autoridade, *eus é quem a concede e delega. 6or isso quando alguém obedece a autoridade do 7omem, est8 obedecendo a autoridade de *eus, pois, *eus é quem concedeu.5omanos 0:1 2 )3*A a alma este%a su%eita 9s potestades superiores porque n"o 78 potestade que n"o ven7a de *eus e as potestades que 78 foram ordenadas por *eus. A Bíblia Bíbli a dene o pecado como co mo transgress"o trans gress"o # #o" o"o o 0.; 0 .;1. 1. m 5oma 5omanos nos <. <.< <, a palavra “se sem m” lei é o mesmo que “c “co ontra” a lei. A transgress" s"o o é desobedi=ncia 9 autoridade de *eus e isto é pecado. 6ecar é uma quest"o de conduta, mas transgress"o é uma quest"o de atitude do cora&"o. 3 presente século caracteri!a2se pela transgress"o, e logo o fruto desse pecado aparecer8. <
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
A autoridade no mundo est8 sendo cada ve! mais solapada até que, nalmente, todas as autoridades se%am destruídas e a transgress"o governe. -aibamos que no universo e>istem dois princípios: o da autoridade de *eus e o da rebeldia sat?nica. N"o podemos servir a *eus e simultaneamente andar pelo camin7o da rebeldia. -atan8s ri quando uma pessoa rebelde prega a palavra, pois nessa pessoa 7abita o princípio sat?nico. 3 princípio do servi&o tem de ser a autoridade, se obedecemos ou n"o a autoridade de *eus”. Na palavra de *eus 78 lin7as especícas de autoridade que devemos obedecer para n"o estarmos em rebeldia contra o pr@prio *eus: . m rela&"o a *eus *aniel *aniel '.2'1 '.2'1 <. Ao governo civil 5oman 5omanos os 0.2 0.2,, )imoteo <.2; <.2; 6edr 6edro o <.02 <.0211 0. Aos pais fésios fésios (.201 (.201 ;. sposa em rela&"o ao marido 6edr 6edro o 0.2; 0.2;11 . Ao patr"o 6edro 6edro <.C2<01 <.C2<0 1 (. Aos líderes da igre%a 4ebreus 4ebreus 0.1 0.1 . Dns aos 3utros fésios fésios .<1 .<1 II8 7IPOS DE AU7ORIDADE AG 7e!poral ou .sica Assim c7amada porque ela est8 su%eita a mudan&as de acordo com o temp tempo o e com com o sur surgime giment nto o de nece necess ssid idad ades es 7uma 7umana nass ou mate materi riai aiss . >: >: mudan&as de governos, costumes e avan&os tecnol@gicos. Ee%amos o que di! a 6alavra de *eus sobre estas autoridades: 1G Autoridade na a!.lia 3 esposo deve seguir os padrFes de +risto, com rela&"o 9 Ggre%a HE 6 ; G. A esposa, submissa ao esposo HE 6G . 3s l7os, submissos aos pais HE "6'?G . •
•
CG 5a )ida pro2ssional 3s empregados devem respeitar seus patrFes, diretores, c7efes, etc..., e trabal7arem com maior desenvoltura durante suas aus=ncias HE "6 ; /G . DG 5a )ida do pa.s mbora espiritualmente %8 n"o perten&amos mais a este mundo, ainda vive vivem mos nele nele,, e send sendo o assi assim m tem temos deve deverres a cump cumpri rirr atrav través és de uma uma consci=ncia pura HR! '*6( ; -G e HMt 6'- ; 'G . III8 O PRI5CJPIO DA RE1E4IKOL O I5NERSO DA SU1MISSKO
3 princípio da 5ebeli"o se deu com o *iabo. (Isaías 14:12) +omo caíste desde o céu, @ estrela da man7", l7a da alvaH +omo foste cortado por terra, tu que debilitavas as na&FesH 01 2 tu di!ias no teu cora&"o: u subirei ao céu, céu, acim acima a das das estr estrel elas as de *e *eus us e>al e>alta tare reii o meu meu tron trono, o, e no mont monte e da congrega&"o me assentarei, aos lados do norte. ;1 2 -ubirei sobre as alturas das nuvens, e serei semel7ante ao Altíssimo. 1 2 contudo levado ser8s ao inferno, ao mais profundo do abismo.
0
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
*eus e>pulsou o IJcifer do céu por causa de sua insubordina&"o, no céu n"o 78 lugar para a insubordina&"o. Ap@s esta senten&a ele come&ou a ser c7amado de -atan8s ou diabo, que revela seu car8ter, pois signica: inimigo, opositor, advers8rio, caluniador, usurpador. com ele muitos an%os se aliaram dando origem aos demKnios. 3 diabo tenta implantar ent"o a insubordina&"o aos 7omens e come&a por Ad"o e va. (Gênesis 3:5) - Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os ossos ol!os" e sereis como Deus" sabendo o bem e o mal# 3 7omem insubordinado tenta se assemel7ar a *eus, acreditando que domina a pr@pria vida, depois acredita que domina outras vidas. +aracterísticas do Gnsubordinado. Lan?ncia. nunca est8 satisfeito com o que t=m quer sempre mais1 . Arrog?ncia ac7a que %8 sabe de tudo1 >. $il7oM6ais <. 6resun&"o. ac7a que sabe fa!er mel7or1 0. Avare!a quer tudo para si1 ;. Gra quando os seus intentos n"o d"o certos ele se revolta1 . Gnve%a. dese%a a posi&"o que o outro ocupa1 Eisite: Lospel , Noticias Lospel, Eideos Lospel, Ousica Lospel O E:EMP4O DO APS7O4O PAU4O Antes de recon7ecer a Autoridade, 6aulo tentou acabar com a igre%a Atos C.01 mas depois de se encontrar com #esus na estrada de *amasco entendeu que era difícil recalcitrar revoltar2se rebelar2se, dar coices1, contra os aguil7Fes autoridade divina1 Atos '.1 Gmediatamente 6aulo caiu no c7"o e recon7eceu #esus como -en7or. m seguida, deu2se início ao tratamento de 6aulo. 3 que precisava aprender aquele que tin7a livre tr?nsito nas salas dos governadores e dos sumos2sacerdotesP 3 que precisava aprender aquele que fora instruído aos pés de Lamaliel, o 7omem mais s8bio de sua época e que podia se comunicar livremente com qualquer estrangeiro do seu tempoP 3 que precisava aprender aquele que n"o parava de amea&ar e perseguir a igre%a, por consider82la a esc@ria da 7umanidadeP O E:EMP4O DE ESUS
A A)G)D* * #-D- *GAN) *3- )5GBDNAGOateus <( e < registram o duplo %ulgamento que #esus enfrentou ap@s o seu aprisionamento. *iante do sumo sacerdote ele recebeu %ulgamento religioso e diante de 6Kncio 6ilatos recebeu %ulgamento político. Quando foi %ulgado por 6ilatos Oateus <1, o -en7or n"o respondeu nada, pois se encontrava sob %urisdi&"o terrena. Oas quando o sumo sacerdote o con%urou pelo *eus Eivo, ent"o ele precisou responder 9s perguntas que estavam sendo feitas. Gsto é obedi=ncia 9 autoridade. Aqui est8 a segunda considera&"o que precis8vamos fa!er acerca deste princípio: )odo aquele que con7ece a autoridade lida com a autoridade e n"o com o 7omem. O ARCA5O MI3UE48
3 Arcan%o Oiguel quando contendia com o diabo a respeito do corpo de Ooisés n"o pronunciou inf?mia contra ele, n"o obstante %8 estar caído Hd G. •
;
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
-omente os ímpios vivem no erro difamando autoridades e re%eitando os governos constituídos, d e II Pe 6'0 – 8 •
Ao repreendermos um demKnio devemos estar inteirados que a autoridade e>ercida pertence ao Nome de #esus +risto. •
EBe!plos e conseQ@ncias de ue! uebrou a autoridade8 • • • • • • • •
Iucifer Ad"o +aim +am Oiri" e Ar"o *avi $il7os de l -ans"o
Saul AG A leitura do te>to de G -m : R<(1 nos d8 a e>ata compreens"o do valor da obedi=ncia 9 autoridade espiritual, ve%amos : G. 3 -en7or ditou ordens bastante claras H)s ' ; *G . GG. -aul fe! tudo ao seu pr@prio modo H)s -?/G. GGG. #unto com a desobedi=ncia anda a cobi&a e o orgul7o H)s '?G. GE. 6ara encobrir a sua desobedi=ncia, -aul usou a mentira H)s '* ; 'G .
Nos dias de 7o%e muitos est"o preferindo sacricar a obedecer H)s '; G, tal como procedeu -aul . Obs: A desobedi=ncia é t"o grave quanto a ser feiticeiro ou praticar a idolatria H)s *G.
aG
bG
3 -en7or *eus dei>ou claro que sua autoridade era e>ercida no povo de Gsrael através de Ooisés e quem desrespeitasse a Ooisés estaria desrespeitando ao pr@prio -en7or *eus H 5! '" 6 ' ; * G .
IN8 O MAU USO DA AU7ORIDADE
a.-aul foi ungido como rei do povo de Gsrael HI S! '06'G . b. N"o obstante as persegui&Fes, *avi o respeitou como autoridade HI S! (6"G . c.*avi recon7ecia a un&"o de *eus sobre -aul HI S! (6'0G . d. 3 rei -aul, fa!endo mau uso da sua autoridade , perseguia a *avi e aos seus 7omens, sem se importar com as conseqS=ncias de sua atitude HI S! '/6'/ e IS! '6'0G . e.A autoridade delegada ao rei -aul foi tornada sem efeito no momento em que ele fa!endo mau uso, no tocante 9s devidas limita&Fes com rela&"o 9 autoridade do profeta ao tentar tomar o lugar deste HI S! '6"G . N8 AU7ORIDADE ESPIRI7UA4
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
a1 T fundamental para a pa! e o crescimento da Ggre%a de +risto. Quem n"o se aperceber disso, se%a um pastor, um líder ou simplesmente um membro da Ggre%a, certamente ter8 problemas em sua vida espiritual e no seu ministério, pois *eus, como vimos, n"o tolera a quebra da autoridade constituída. le constituiu, ele estar8 corrigindo ou retirando, se for o caso, no -eu devido tempo, ou ser8 que alguém queira fa!er o trabal7o de *eusP b1 3 princípio fundamental da autoridade, é ser el a quem o constituiu naquela autoridade, pois se voc= n"o sabe, ser submisso e estar debai>o de autoridade, como que o -en7or poder8 l7e dar mais autoridadeP +omo que os demais servos v"o l7e obedecerP A Ggre%a se move debai>o da autoridade espiritual, e sem ela, a Ggre%a n"o pode camin7ar. ste princípio é fundamental para quem quer fa!er a obra de *eus e ser bem reali!ado. CO5C4USKO
Que *eus nos aben&oe, para que possamos cumprir a -ua vontade em rela&"o U AD)35G*A*, e n"o a nossa vontade. Pastor Ariel Eugênio – Regional São Marcos/BH (
[email protected] ).
DISCIP4I5A6 COS7UMES '8 DE,I5IKO +ostume é o nome dado a qualquer forma social resultante de uma pr8tica, observada de forma generali!ada e prolongada, o que resulta numa certa conven&"o de obrigatoriedade, e de acordo com cada sociedade e cultura especica. EBe!plos b.blicos a1 No Eel7o )estamento: #r /.0 Na&"o R 6r8tica1 b1 No Novo )estamento: Ic .' Lrupo1 Ic ;.( 6essoal1 +o .< a ( +ostume da Ggre%a local1 +oríntios .00 Bons1 c1 +ostumes superados: Bigode e +7apéu Necessitamos manter os bons costumes da Assembleia de *eus. *entro da conte>tuali!a&"o atual. 5ossa !atria en)ol)e (
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
Ttica Antropologia )eologia *outrinas ntre outras 8 MI5IS7RIO DO DIACO5A7O 3 ministério diaconal emergiu na 7ist@ria da igre%a, entre os crist"os da igre%a primitiva por causa do crescimento espantoso da igre%a. 3 te>to bíblico em Atos retrata este fato: VNaqueles dias, crescendo o nJmero dos discípulos ... V. At (.a1 Automaticamente, com o crescimento da igre%a, surgiram muitos trabal7os que sobrecarregavam os ap@stolos a ponto deles n"o poderem atender a comunidade crist" a contento e, em detrimento disso, as pessoas come&avam a murmurar deles ac7ando que estavam dando prefer=ncia pWara uns na igre%a e ignorando outros. 3 te>to bíblico di!: VNaqueles dias, crescendo o nJmero dos discípulos, 7ouve murmura&"o dos gregos, contra os 7ebreus, porque suas viJvas eram despre!adas na distribui&"o di8ria de alimenta&"o.V At (. 1 3s ap@stolos sacricavam o ministério deles, que era o ministério da palavra e praticidade na ora&"o para atender o povo. Oesmo assim eram alvo de murmura&"o. 6ara cortar este mal pela rai! os ap@stolos instituíram o ministério dos di8conos podendo assim dedicarem2se ao ministério da palavra e a ora&"o. Vnt"o os do!e, convocando os discípulos, disseram: N"o é ra!o8vel que n@s dei>emos a palavra de *eus, e sirvamos 9s mesas. scol7eis, irm"os, dentre $s" sete 7omens de boa reputa&"o, c7eios do spírito -anto e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante neg@cio. Oas n@s perseveraremos na ora&"o e no ministério da palavra.V At (.<2;1 A primeira coisa que um di8cono ou aspirante a di8cono precisa saber, antes de qualquer outra coisa, é que o diaconato é um ministério. 3 diaconato n"o é apenas um cargo, é um ministério. A Bíblia fala de ministérios como dos Ap@stolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres, que s"o ministérios que est"o intrinsecamente ligados ao ministério da prega&"o e do ensino da palavra de *eus para edica&"o do corpo de +risto. #8 o ministério dos di8conos est8 aliado 9 idéia de servir. -e observarmos o te>to de Atos (, que fala da institui&"o desse ministério, vamos encontrar no te>to algumas palavras c7aves que retratam a elei&"o dos di8conos, sendo estes escol7idos para servir. Quais as palavras que retratam isso no te>to de Atos (P 3 te>to mostra que os di8conos foram instituídos para servir: as viJvas, servir na distribui&"o de alimentos dia2 riamente aos carentes, servir as mesas. 3 te>to ainda destaca este servi&o como um i!portante ne%$cio. A palavra VministérioV é oriunda da palavra grega V dia%onaiV e signica Vvariedade de servi&os” prestados em favor da e>pans"o do 5eino de *eus. Iogo, ca subentendido que ministério n"o d8 apenas a idéia de VcargoV. Oinistério est8 aliado a idéia de Vpresta&"o de servi&osV. 6ortanto, toda pessoa que fa! parte do grupo que foi separado para servir como di8cono na igre%a, mas n"o cumpre com as fun&Fes estabelecidas para esta posi&"o, tem o cargo, mas n"o tem o ministério. -e alguém pretende fa!er a diferen&a no ministério como di8cono, o mesmo precisa servir, ou se%a, é necess8rio seguir o e>emplo de #esus, que foi o
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
mel7or di8cono de todos os tempos. *isse le: V... )odo aquele que, entre $s" quiser tornar2se grande, se%a vosso servo, e quem dentre v@s quiser ser o primeiro, se%a vosso escravo 2 &al como o $il7o do 7omem n"o veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por muitos.V Ot
3s di8conos precisam con7ecer a estrutura da Bíblia Quando falo de con7ecer a estrutura da bíblia estou falando da import?ncia de se con7ecer fatos acerca da bíblia como: qual a origem da bíbliaP Quais s"o suas principais divisFesP Qual o signicado da palavra bíbliaP Quantos testamentos ela possuiP Quando e como a bíblia assumiu sua forma atualP Quantos livros t=m a bíbliaP -"o perguntas desse g=nero que precisamos ser capa!es de responder antes de penetrar no estudo de seu conteJdo. (8 O VE4O 5O MI5IS7RIO DO DIACO5A7O aG O ue ca!ou a atenção da raina de Sab no reinado de Salo!ão
la ouviu a fama de -alom"o VQuando a rain7a de -ab8 ouviu a fama de -alom"o .... V G5s/.1. )odo obreiro deve saber que a igre%a, na qual ele pertence, est8 diante de duas alternativas: carregar a boa fama, por sua estrutura organi!acional, ou a m8 fama por sua desorgani!a&"o estrutural. Iembrando que todos os membros daquela institui&"o s"o co2participantes ou da boa fama ou da m8 fama. bG EBe!plo b.blico de ! a!a
V3ra, li que %8 era muito vel7o, ouvia tudo que seus l7os fa!iam a todo o Gsrael .... nt"o ele l7es disse: 6or que fa!eis tais coisasP 3u&o de todo este povo os vossos malefícios. N"o, l7os meus, n"o é boa fama a que ou&o entre o povo do -en7or.V G -m <.<<2<;1 3s di8conos pelo fato de serem as primeiras pessoas na quais os visitantes t=m contato quando v=m 9 igre%a, carregam sobre os seus ombros uma grande responsabilidade. 48 um ditado que di!: a primeira impress"o é a que ca. -e ao c7egar ao estacionamento da igre%a, sendo supostamente o primeiro local de contato, o membro ou visitante for mal recebido, recepcionado com mau 7umor por parte de quem o recebe, com arrog?ncia ou com indiferen&a, este ter8, conseqSentemente, uma m8 impress"o da igre%a. nt"o os di8conos precisam ter cuidado para n"o serem instrumentos propagadores de m8 fama da igre%a. A rain7a pelo fato de n"o acreditar no que ouvia foi ter com -alom"o para conferir. la cou fora de si, pois testemun7ou que o que viu era até mesmo além do que l7e falaram: VEendo a rain7a de -ab8 toda sabedoria de -alom"o, a casa que edicara, a comida da sua mesa, o assentar dos seus ociais, o servi&o de seus criados e os tra%es deles, seus copeiros e os 7olocaustos que ele oferecia na casa do -en7or, cou fora de si, e disse ao rei: $oi verdade a palavra que ouvi na min7a terra, acerca dos teus feitos e da tua sabedoria. 6orém eu n"o acreditava naquelas palavras, até que vim, e vi com os meus ol7os. *everas, n"o C
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
me disseram metade sobrepu%aste em sabedoria e bens a fama que ouvi.V G 5s /.;21 A estrutura organi!acional do reino de -alom"o era t"o “perfeita” que sua fama percorreu em todos os reinos da época e c7egou até a rain7a de -ab8 que, ao tomar con7ecimento, resolveu ir conferir e quando c7egou, ela cou t"o impactada, que c7egou a di!er: “... é muito mais além do que me disseram.” $oi a organi!a&"o dos servos de -alom"o que c7amou a aten&"o da rain7a. -e n@s prestarmos um servi&o organi!ado na igre%a nossa fama vai correr nas outras igre%as e vamos receber muito visitantes que vir"o conferir nossa modalidade de trabal7o. cG O ue deiBou a raina de Sab i!pressionada
A casa que -alom"o edicara A edica&"o da casa de -alom"o dei'ou a rain7a de -ab8 muito impressionada. 6ara n@s obreiros, que estamos sendo treinados para fa!er a obra de *eus, isso nos tra! duas li&Fes: W 4ição !aterial
3 bom gosto de -alom"o ao plane%ar a arquitetura da casa dei>ou a rain7a de -ab8 impressionada. +om isso aprendemos que as coisas que fa!emos, mesmo na vida material, com bom gosto, redunda em louvor a *eus. 6aulo escreveu aos (li)enses: VQuanto ao mais, irm"os, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é 7onesto, tudo o que é,%usto, tudo o que é puro, tudo o que é am8vel, tudo o que é de boa fama, se 78 alguma virtude, e se 78 algum louvor, nisso pensai.V $G ;.C1 W 4ição espiritual
A edica&"o da casa que -alom"o construiu, c7amou a aten&"o da rain7a de -ab8 n"o apenas em termos de bom gosto, mas também em termos de qualidade do material utili!ado na constru&"o. +om isso aprendemos que na obra de *eus além do bom gosto, quando formos reali!ar alguma coisa para *eus, devemos primar por material de qualidade pois a bíblia nos fa! a seguinte advert=ncia: V-egundo a gra&a de *eus que me foi dada, pus eu, como s8bio construtor, o fundamento, e outro edica sobre ele mas ve%a cada um como edica sobre ele. 6ois ninguém pode pKr outro fundamento, além do que %8 est8 posto, o qual é #esus +risto. , se alguém sobre este fundamento levantar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, pal7a, a obra de cada um se manifestar8, porque o dia a demonstrar8. 6elo fogo ser8 revelada, e o fogo provar8 qual se%a a obra de cada um. -e a obra que alguém edicou sobre ele permanecer, esse receber8 galard"o.V G +o 0./2;1 dG
A co!ida da sua !esa A comida que era posta na mesa na casa de -alom"o também c7amou a aten&"o da rain7a de -ab8. N"o obstante o te>to n"o descrever a presen&a de um nutricionista para estabelecer o card8pio di8rio, o pr@prio *eus deu sabedoria a -alom"o até na sua forma de se alimentar. Gsso retrata que devemos cuidar com o que nos alimentamos porque o nosso corpo é templo do spírito '
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
-anto. sse cuidado deve ser e>tensivo também a nossa alimenta&"o espiritual, devemos cuidar com que tipo de alimento espiritual estamos nutrindo a nossa alma. m se tratando do trabal7o dos di8conos é bom lembrar que n"o s@ a comida posta na mesa era boa, mas também a arruma&"o da mesa c7amou a aten&"o da rain7a. -ervir as nesas é um trabal7o dos di8conos. Assim di! o te>to: Vnt"o os do!e, convocando os discípulos, disseram: N"o é ra!o8vel que n@s dei>emos a palavra de *eus, e sirvamos 9s mesas.V At (.<1. T trabal7o dos di8conos arrumar as mesas para o café aos domingos a tarde, servir os irm"os da mel7or maneira possível, arrumar a mesa da ceia do -en7or, guardar os utensílios como: toal7as, c8lices, mandar lavar e passar toal7as da ceia e os panos utili!ados dentro da igre%a. )odos estes s"o alguns dos servi&os dos di8conos. eG
O assentar de seus o2ciais
3s ociais de -alom"o tin7am postura t"o digna de um ocial do rei, que dei>ou, também, a rain7a de -ab8 perple>a. A forma deles assentarem diante do rei foi um bom e>emplo de postura. Gsto revela que os obreiros devem ter boas maneiras e primar por uma postura que dignique ao 5ei dos reis e -en7or dos sen7ores. 3s ociais aqui podem ser uma gura dos di8conos, presbíteros, evangelistas e pastores da Ggre%a. 3s di8conos bem podem estar sentados dentro do templo, mas precisam estar atentos a tudo que est8 acontecendo, sendo di2 ligentes para agir quando preciso dispensando, até mesmo, a necessidade de o pastor ter que pedi2Gos para atender a alguma demanda dentro da igre%a. G
O ser)iço de seus criados
3s criados eram os servos que cuidavam dos servi&os gerais do pal8cio real. les fa!iam seus servi&os com tanta disciplina e discri&"o, que mesmo sendo criados que prestavam servi&os de manuten&"o do pal8cio real, foram motivos de aprecia&"o por parte da rain7a de -ab8. 3s servos de -alom"o, apesar de serem criados, n"o dei>aram de c7amar a aten&"o da rain7a de -ab8, através da presta&"o do servi&o de manuten&"o da ordem funcional do pal8cio. Gsso é uma grande li&"o para aqueles irm"os na igre%a que cuidam da manuten&"o da casa de *eus, ou se%a, os au>iliares de trabal7o, os di8conos. 3s criados eram respons8veis pelos preparativos das atividades do pal8cio real. A eles competiam arrumar e manter arrumado o local de atividades dentro do pal8cio como o sal"o de festas, sal"o de reuniFes, cuidar da limpe!a, ilumina&"o, ventila&"o etc. A rain7a cou comovida ao ver que nada era feito de Jltima 7ora, tudo era muito bem organi!ado. Gsso dei>a claro para os di8conos, e au>iliares de trabal7o, que a pontualidade no servi&o da casa de *eus fala alto e contribui para a boa fama da igre%a. %G
A raina ta!b! reparou os tra&es deles A maneira de se vestir dos ociais e dos criados de -alom"o também abismou a rain7a de -ab8. 3ra, se para estar diante do rei -alom"o os seus criados e ociais se vestiam t"o bem a ponto de c7amar a aten&"o da rain7a, imagine como os obreiros, que servem na casa do -en7or, devem tra%ar2se. No vangel7o segundo Iucas est8 escrito que entre n@s est8 alguém maior que -alom"o. VA rain7a do -ul se levantar8 no %uí!o com os 7omens desta gera&"o, e /
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
os condenar8 pois dos conns da terra veio ouvir a sabedoria de -alom"o, e aqui est8 quem é maior do que -alom"o.V Ic .01. +omo %8 falamos anteriormente a primeira impress"o é a que ca. 3s di8conos e au>iliares de trabal7o n"o devem vir 9 igre%a prestarem servi&os mal tra%ados. stes devem, portanto, apresentar2se sempre da mel7or forma possível, de prefer=ncia procurar ir de terno para os cultos. 6elo fato de terem que tirar oferta e desenvolver determinadas tarefas na igre%a que requerem movimenta&"o, os di8conos s"o os que mais s"o vistos na igre%a. Dm di8cono mal arrumado depFe contra a estrutura organi!acional e estética da igre%a. Queridos obreiros est8 na 7ora de renovarmos nossos guarda2roupas para estar na presen&a do nosso grande 5ei #esus. G
Seus copeiros
3s copeiros tin7am uma grande responsabilidade: eram eles que e>perimentavam o que o rei bebia e comia antes do rei, comer e beber. 3 Antigo )estamento destaca Neemias como copeiro do rei: V ... eu era copeiro do rei. No m=s de Nis", no vigésimo ano do rei Arta>er>es, quando l7e trou>eram o vin7o, eu o tomei e o dei ao rei ... VNe .,<1 3s copeiros retratam obreiros que cuidam de seus pastores, tanto os servindo, quanto protegendo2os, de qualquer pro%eto maquiavélico de -atan8s contra eles. 3s di8conos s"o os guardiFes tanto da casa do -en7or, como dos 7omens de *eus que s"o colocados para cuidar do 5eino. 3s di8conos devem estar sempre com a aten&"o voltada para seu pastor, para servi2Go, para proteg=2 Go de emboscadas, la&os, armadil7as, falsos irm"os que entram na igre%a com capa de ovel7a, defender a obra de *eus de venenos destilados pelos inimigos da obra de *eus. stev"o, por amor a obra de *eus, morreu apedre%ado. iG
Os olocaustos ue ele oerecia na casa do Senor
3s 7olocaustos retratam como -alom"o oferecia culto ao -en7or. Gsto também impressionou a rain7a de -ab8. -alom"o n"o economi!ava quando oferecia culto a *eus. A Bíblia revela um culto oferecido por -alom"o ao -en7or, que deve ter sido a ra!"o pela qual a rain7a de -ab8 cou fora de si. 3 te>to di!: V o rei -alom"o ofereceu em sacrifício vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovel7as. Assim, o rei e todo povo dedicaram a casa de *eus.V GG +r .1. Gmagina o trabal7o que os criados de -alom"o tiveram para a%udar -alom"o preparar um 7olocausto tendo que imolar vinte dois mil bois e cento e vinte mil ovel7asP 3bviamente a rain7a de -ab8 cou boquiaberta com a maneira que -alom"o oferecia culto a *eus, sem reservas. No entanto o que mais c7amou a aten&"o dela foi a disposi&"o dos criados no preparo do 7olocausto. 4o%e n@s n"o fa!emos sacrifícios desse g=nero porque estamos na dispensa&"o da gra&a. +om o advento do +risto e sua morte, rituais como estes utili!ados no Antigo )estamento %8 n"o mais s"o necess8rios, tendo em vista de que #esus foi o sacrifício perfeito e denitivo quando se entregou em 7olocausto por todos n@s. RE,4E:KO
Dm dos prop@sitos deste curso é a prepara&"o daqueles que foram separados para este importante neg@cio na obra de *eus, capacitando os
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
mesmos a impactar a igre%a, por meio da presta&"o de um servi&o com tanta qualidade, que a os servos de -alom"o dei>aram a rain7a de -ab8 pasmada e também ser"o capa!es de dei>ar muita gente admirada pelo que ser"o capa!es de fa!er para gl@ria do nome do -en7or. 8 O PER,I4 DE UM 1OM DIÁCO5O A 4UV DA 1J14IA aG U! bo! dicono precisa ser u!a pessoa )ocacionada para ser)ir8 3 que valida o ofício de di8cono é a voca&"o para servir e como di! o salmista: Vservir com alegria”. *e modo que ninguém pode e>ecutar o ministério de di8cono, correta e ordenadamente sem ter sido vocacionada antes por *eus para servir em -ua obra. 3 bom di8cono é aquele que est8 disposto a aprender, aquele que est8 disposto a ser bem treinado para o e>ercício do ocio que recebeu da parte do -en7or. *isse #esus: V-e alguém vem a mim e ama a seu pai, sua m"e, sua mul7er, seus l7os, seus irm"os e irm"s, e até sua pr@pria vida mais do que a mim, n"o pode ser meu discípulo. aquele que n"o carrega sua cru! e n"o me segue, n"o pode ser meu discípulo.V Ic ;.<(,<1.
bG U! bo! dicono precisa ter boa reputação para ser)ir
Vscol7ei, irm"os, dentre v@s, sete 7omens de boa reputa&"o, c7eios do spírito -anto e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante
[email protected] At (.0 1 A idéia de boa reputa&"o est8 relacionada com a idéia de bom testemun7o das pessoas de dentro da igre%a e das de fora. 3 ap@stolo 6aulo disse: V)ambém é necess8rio que ten7a bom testemun7o dos que est"o de fora, para que n"o caia em opr@brio, e no la&o do diabo.V G )m 0.1. 3 di8cono n"o pode ser aquela pessoa rabugenta, mau 7umorada, indelicada, que trata mal as pessoas. -e ele proceder assim obviamente n"o ter8 o bom testemun7o dos irm"os da igre%a. 3 di8cono precisa ser uma pessoa af8vel, am8vel, corte!, caval7eiro, primar pela boa educa&"o no tratamento para com os irm"os, sendo assim uma pessoa estimada, amada e respeitada por todos. cG U! bo! dicono precisa ser ceio do Esp.rito Santo para ser)ir
Vscol7ei, irm"os, dentre v@s, sete 7omens de boa reputa&"o, c7eios do spírito -anto e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante
[email protected] At (.0 1. Apesar do trabal7o do di8cono ser um trabal7o que muitas ve!es, gan7a conota&"o de servi&o material na igre%a. 3 bom di8cono é aquele que desenvolve seu ministério dentro ou fora da igre%a na dire&"o do spírito -anto. 6ara isso ele procura viver uma vida de ora&"o, %e%um e medita&"o na palavra de *eus, para se manter c7eio do spírito -anto assim como stev"o. 3 te>to bíblico di!: V3ra, stev"o, c7eio de fé e de poder, fa!ia prodígios e grandes sinais entre o povoV VOas ele c7eio do spírito -anto, >ando os ol7os no céu, viu a gl@ria de *eus, e #esus, que estava 9 direita de *eus.V At (.C .1 dG U! bo! dicono precisa ser ceio de sabedoria para ser)ir <
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
Vscol7ei, irm"os, dentre v@s, sete 7omens de boa reputa&"o, c7eios do spírito -anto e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante
[email protected] At (.01. 3 servi&o de di8cono e>ige muita sabedoria, para ser desenvolvido. 3 di8cono é aquela pessoa que lida com todo tipo de gente na igre%a. le lida e tem que servir desde o visitante n"o crente até o pastor da igre%a. Iogo, o di8cono tem que se prostrar diante de *eus pedindo sempre sabedoria para desenvolver o ministério que *eus o delegou. 3 ap@stolo )iago disse: 3ra, se alguém de v@s tem falta de sabedoria, pe&a2a a *eus, que a todos d8 liberalmente, e n"o censura, e ser l7e28 dada.V )g . 1 eG U! bo! dicono precisa ser u! o!e! ue eBerça seu !inistrio co! consci@ncia li!pa
V*a mesma forma os di8conos se%am respeit8veis, sinceros, n"o dados a muito vin7o, n"o cobi&osos de s@rdida gan?ncia, conservando o ministério da fé com a consci=ncia pura.V G )m. 0.C.'1 3s di8conos s"o 7omens de conan&a, por isso precisam ser pessoas respeitadas, pessoas sinceras, pessoas de consci=ncia pura. N"o devem ser pessoas de dupla personalidade, que pensam Iima coisa e di!em outra, pessoas que mudam de postura de acordo com suas pr@prias conveni=ncias. )ambém n"o devem confundir a idéia de serem pessoas de palavra com a idéia de serem pessoas teimosas e inXe>íveis. "8 O TUE A I3REA ESPERA DOS DIÁCO5OS aG Pontualidade no cu!pri!ento de seus de)eres
3s di8conos que dese%am primar pela boa reputa&"o, n"o devem c7egar 9 igre%a atrasados em nen7uma de suas programa&Fes. A pontualidade no cumprimento dos deveres na obra de *eus é o cart"o de visita do di8cono. T uma quest"o de 7onra para o di8cono c7egar cedo na igre%a e dei>ar todo ambiente preparado para o início da programa&"o. -e%a culto, scola *ominical, mesa do café, instrumentos, microfones, arruma&"o do sal"o, salas de aula, ban7eiros, etc. bG Sere! di
+omo um di8cono vai recol7er dí!imos e ofertas dos irm"os se ele mesmo n"o é di!imista e n"o coopera com ofertas al&adasP T um contra2senso levar as pessoas a fa!erem aquilo que n"o praticamos. A igre%a espera que os di8conos se%am 7omens irrepreensíveis no aspecto moral e espiritual. -e é responsabilidade dos di8conos !elar pela boa ordem da obra de *eus, eles n"o pode ser maus e>emplos para o povo de *eus em absolutamente nada. -e as pessoas n"o devem car do lado de fora batendo papo, muito menos um di8cono. -e as pessoas n"o devem conversar dentro da igre%a, ou c7upar bala, mascar c7icletes, atender telefone etc., o que di!er de um di8cono. -8 TUA4 A RECOMPE5SA TUE OS DIÁCO5OS 7ERKO PE4O 7RA1A4#O PRES7ADO 0
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
'8 Os diconos serão onrados por Deus pelo trabalo prestado ao seu reino
VAquele que me serve deve seguir2me, e onde eu estiver, ali estar8 também o meu servo. se alguém me servir, meu 6ai o 7onrar8.V #o <.<(1 8 Os diconos ue ser)ire! be!? serão esti!ado pela i%re&a e alcançarão posição de onra na obra de Deus
V6orque os que servirem bem como di8conos, adquirir"o para si uma boa posi&"o, e muita conan&a na fé que 78 em +risto #esus.V G )m 0.01 *8 Cada ser)iço prestado pelos diconos ser le!brado de or!a %raciosa por Deus
V*eus n"o é in%usto ele n"o se esquecer8 da vossa obra, e amor que para com o seu nome mostrastes, pois servistes e ainda servis aos santos.V 4b (./1 ;. O ser)iço prestado pelos diconos ser reco!pensado por Deus
V6ortanto, meus amados irm"os, sede rmes e constantes sempre abundantes na obra do -en7or, sabendo que, no -en7or, o vosso trabal7o n"o é v"o.V G +o .1 /8 CO5C4USKO
Que *eus em +risto #esus possa aplicar esta li&"o no cora&"o de cada di8cono ou aspirante ao diaconato. Que ambos ten7am consci=ncia de que o diaconato é um importante neg@cio estabelecido por *eus para servir a igre%a tanto como corpo místico de +risto, como uma grande institui&"o organi!acional. 1iblio%ra2a RI1EIRO, -amuel +ésar 6astor. a!en"o a "i#eren$a no Minist%rio como &i'cono. /(
;
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
DISCIP4I5A6 #IS7RIA DA I3REA
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
I – I57RODUKO8 De2nição de I%re&a.
A palavra igre%a vem do grego e%lesia, que tem origem em Yaleo Vc7amo ou convoscoV1. Na literatura secular, e%lesia referia2se a uma assembléia de pessoas, mas no Novo )estamento N)1 a palavra tem sentido mais especiali!ada. A literatura secular podia usar a apalavra e%lesia para denotar um levante, um comício, uma orgia ou uma reuni"o para qualquer outra nalidade. Oas o N) emprega e%lesia com refer=ncia 9 reuni"o de crentes crist"os para adorar a +risto. Contribuiç+es para o Sur%i!ento e EBpansão da I%re&a8 A XPlenitude dos te!posX
Iendo Oarcos : e L8latas ;:;. stes te>tos revelam que #esus +risto n"o nasceu numa época qualquer, mas ao c7egar a Vplenitude dos temposV. +omo as profecias messi?nicas n"o apontam para uma data da vinda do Oessias, n"o se podem interpretar esses te>tos como fa!endo alus"o ao cumprimento de uma profecia especíca. *e acordo com os estudiosos, a interpreta&"o adequada de Vplenitude dos temposV é: Vtempo certo”, “momento idealV, Vocasi"o propíciaV designada por *eus, mas n"o revelada nas profecias escritas. Assim, temos a seguinte deni&"o técnica para a e>press"o Vplenitude dos temposV: época ou conte>to 7ist@rico cu%a realidade acontecimentos1 foi tremendamente favor8vel ao ob%etivo da vinda de +risto ao mundo, que é a anuncia&"o e propaga&"o universal do vangel7o do 5eino de *eus. A nature!a dessa realidade é a uniformi!a&"o cultural e política propiciada pelo sistema administrativo do império romano, somadas as outras contribui&Fes religiosas dos %udeus1 e culturais dos gregos1 que %8 fa!iam parte desse ambiente mundial. II8 A I3REA DAS A57I3UIDADES8 A InYu@ncia do uda.s!o na I%re&a8
6ara entender a 7ist@ria do cristianismo, é necess8rio con7ecer um pouco do conte>to em que a nova fé foi abrindo camin7o e estruturando sua vida e suas doutrinas. 3 pano de fundo mais imediato da igre%a nascente foi o uda.s!o – primeiramente o %udaísmo da 6alestina e posteriormente o que e>istia fora da )erra -anta. 3 %udaísmo da 6alestina %8 n"o era aquele que con7ecemos pelos livros do Antigo )estamento. Oais de tre!entos anos antes de +risto. Ale>andre Oagno, o grande, tin7a criado um vasto império que se estendia da Lrécia ao gito e até as fronteiras da Zndia, o qual, portanto, abrangia toda palestina. Dma das conseqS=ncias dessas conquistas foi o “7elenismo”, nome que se d8 a tend=ncia de combinar a cultura grega, que Ale>andre tin7a tra!ido, com as culturas antigas de cada uma das terras conquistadas. (
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
sse %udaísmo da 6alestina n"o era todo igual pelo contr8rio, 7avia nele partidos e posturas religiosas diferentes. ntre eles se destacavam os [elotes, os fariseus, os saduceus e os ess=nios. sses grupos divergiam quanto a maneira de servir a *eus e também quanto a postura diante do Gmpério 5omano. Oas todos concordavam que 78 um s@ *eus, que esse e>ige certa conduta da parte do seu povo e que algum dia ele cumprir8 suas promessas a esse povo. $ora da 6alestina, o %udaísmo contava com fortes contingentes no gito, na \sia Oenor, em 5oma e até nos territ@rios da antiga BabilKnia. )rata2se da “*ispers"o” ou “*i8spora”, conforme se c7ama. 3 %udaísmo da *i8spora mostrava sinais do impacto das culturas vi!in7as. No Gmpério 5omano, esse impacto manifestava2se no uso da língua grega R a língua mais generali!ada no mundo 7elenista R além do 7ebraico ou do aramaico R a língua mais usada na parte da *i8spora que se estendia até a BabilKnia. $oi por isso que na *i8spora, no gito, o Antigo )estamento foi tradu!ido para o grego. ssa tradu&"o se c7ama “-eptuaginta”, e foi a Bíblia que os crist"os de fala grega usaram durante muito tempo. )ambém no gito viveu o %udeu 7elenista $ilo de Ale>andria que tentou combinar a losoa grega com %udaísmo, sendo, portanto, precursor de muitos te@logos crist"os que tentaram fa!er a mesma coisa com o cristianismo. O A)anço do Cristianis!o8 As Perse%uiç+es e a Pa<8 IMPERADOR )GBT5G3
A5O ; R 0
,A7OSLACO57ECIME57OS MAR7IRES 6ersegui&"o #udaica sem stev"o 0 interven&"o do Gmpério
LAG3
0 R ;
6ersegui&"o #udaica interven&"o do Gmpério
+IAD*G3
; R ;
6eríodo da e>puls"o dos #udeus )iago (< de 5oma.
N53
; R (C
E-6A-GAN3
(' R '
(; R (C 6ersegui&"o ocial no Gmpério come&ou em 5oma depois do grande inc=ndio (; A.+. N"o 7ouve persegui&"o diretamente contra os crist"os, pois o imperador estava ocupado em guerrear contra #erusalém.
)G)3
' R C
sem )iago disc.1 ;<
$il7o de Eespasiano terminou o $lavio +lemente conXito de #erusalém destruindo a cidade.
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
*3OG+GAN3
N5EA )5A#AN3 A*5GAN3
C 2 '(
'2'( #o"o e>ilado na Gl7a de 6atmos e e>ílio de *omitila, desenvolvimento do culto do imperador '( R 'C #o"o e *omitila Iibertados 'C R N"o procura os crist"os, nem Gn8cio de Antioquia1. aceitos acusa&Fes anKnimas. 0C
AN)3NGN3, 3 6G3 0C ( OA5+3 AD5IG3 ( C/ +]O3*3 C/ '0 -T)GO3 -E53 '0 < E\5G3GO65A*35*T+G3
( </ <;' <
EAI5GAN3
<0 <'
E\5G3GO65A*35-
<(/ 20//
*G3+I+GAN3
R -eguia a política de )ra%ano e n"o aceitava acusa&Fes anKnimas contra os crist"os. R 6olicarpo de smirna M( R persegui&Fes fero!es na #ustino, ( M $otino, L8lia Ii"o e Eiena 1 Blandina R E8rios crist"os condenados as minas na -arden7a foram soltos. R < 2( decretou que era ilegal IeKnidas Ale>andria1 tornar2se %udeu ou crist"o 6erpetua e $elicidade persegui&"o fero! ao gito +artago1 R 6a!: A igre%a aumentou. R </ R < *écio queria uma religi"o no império requereu que todas tivessem certicado de sacrifício libelli1 ^ persegui&"o universal problemas dos caídos e sua reentrada na Ggre%a.
$abiano de 5oma1 3rígenes morreu poucos anos depois da torturas sofridas
R m <0 diminuiu a persegu&"o -i>to GG de 5oma1 deciana mas em < proibiu +ipriano de +artago1. reuniFes crist"s nos cemitérios e, em <C, ordenou a e>ecu&"o dos líderes da Ggre%a. 6a!: a igre%a aumentou o imperador Lalieno <(/2<('1 revogou os decretos contra os crist"os, restaurou seus cemitérios e proibiu os maus trados. 0/0 20/ 2 6ersegui&"o nal incitada e continuada por Lalério1 edito ordenou a destrui&"o dos prédios das igre%as e as c@pias das scrituras. 3s crist"os que entregavam as C
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
LAIT5G3 +3N-)AN)GN3
0/ 0
scrituras eram c7amados de “traidores” R 0/( R 0 persegui&"o até a promulga&"o do dito de )oler?ncia 00 dito de Oil"o: )erminou a persegui&"o ocial do cristianismo no império.
A primeira tarefa do cristianismo foi denir sua pr@pria nature!a em contraste com o %udaísmo do qual surgiu. +omo se v= no Novo )estamento, boa parte do conte>to em que essa deni&"o foi feita consistia na miss"o aos gentios. 3 cristianismo n"o demorou em ter seus primeiros conXitos com o stado, esses conXitos com o stado produ!iram m8rtires e apologistas. Aqueles selaram o seu testemun7o com o pr@prio sangue. m atos dos Ap@stolos, quando os crist"os s"o perseguidos, os perseguidores s"o geralmente s"o os lideres religiosos entre os %udeus com aval do imperador da época . Além disso, em v8rias ocasiFes as autoridades do império interv=m para deter um motim, livrando indiretamente os crist"os de diculdades. m pouco tempo, as coisas come&aram a mudar e o império come&ou a perseguir os crist"os, no século G, as piores persegui&Fes aconteceram com Nero ; R (C1 e com *omiciano C R '(1. 6or cruentas que ten7am sido, parece que as persegui&Fes foram relativamente locais. No século GG a persegui&"o foi se tornando mais generali!ada, ainda que, a grosso modo, ten7a seguido a política de )ra%ano 'C R 1 de castigar os crist"os se alguém os delatasse, mas sem empregar os recursos do stado para sair em busca deles. 6or isso, a persegui&"o foi espor8dica e dependeu muito das circunstancias locais. ntre os m8rtires do século GG contam Gn8cio de Antioquia, de quem cu%o martírio inda e>iste um relat@rio muito dedigno, e os m8rtires de Iion e Eienne na L8lia. No século GGG, embora com longos intervalos de relativa tranqSilidade, a persegui&"o foi se intensicando. o imperador -étimo -evero '0 R <1 seguiu uma política sincretista e decretos a pena de morte para quem se convertesse a religiFes e>clusiva como o %udaísmo e o cristianismo. Nessa persegui&"o 6erpetua e $elicidade foram martiri!adas. *écio <;' R <1 ordenou que todos sacricassem diante dos deuses e que se e>pedissem certicados disso. 3s crist"os que se recusassem a tal deveriam ser tratados como criminosos. Ealeriano <0 R <(/1 seguiu uma política semel7ante. ntretanto, a pior persegui&"o veio com *iocleciano
pulsos das legiFes romanas. m seguida, foi ordenada a destrui&"o dos seus edifícios e dos livros sagrados. $inalmente, a persegui&"o se generali!ou, e todos os tipos de tortura come&aram a ser praticados contra os crist"os. Quando morreu *iocleciano, alguns dos seus sucessores continuaram a mesma política, até que dois deles, +onstantino 0/( R 001 e Iicínio 0/ R 0<01, puseram m a persegui&"o por meio do “dito de Oil"o”. . R*EM E &ESE+,-,ME+ & PAPA& '
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
5ecomendamos a leitura de: +airns, arle. ristianismo Atra0%s "os S%culos1 p <<20 Lon!ales, #usto. A Era "os *igantes . p.2C. e A Era "as re0as. p.0'2'. ,. 23E&A &E RMA E E,A+*E-4A56 &A E3RPA
3 quarto e o quinto século viram a continua&"o do declínio do império romano e nalmente sua queda no ocidente. +onstantino governou o império a partir de 0<0 com energia e sabedoria. )ransferiu a capital para a sua nova e belíssima cidade de +onstantinopla Gstambul1. *epois dele, vericou2se novamente a divis"o de autoridade até )eod@sio o qual, %8 governando no oriente obteve o poder total que manteve de 0'< a 0'. $oi ele o Jltimo a manter o domínio de todo o mundo romano. *epois dele, 7ouve duas lin7as de imperadores, do oriente e os do ocidente, com as capitais em +onstantinopla e em 5oma. *urante todo esse tempo o império vin7a2se esfacelando internamente enquanto, se acentuavam os ataques e>ternos dos b8rbaros. m 0C, vericou2se em Adrian@polis uma das mais decisivas batal7as do mundo, em que os visigodos que 7abitavam o Bai>o *anJbio derrotaram os romanos sob o comando de Eal=ncio e mataram este imperador. m ;/ sob as ordens de Alarico, procederam o saque de 5oma. $inalmente, em ;(, o general germ?nico 3doacro destronou 5omulo Augusto, o Jltimo imperador romano do ocidente e ocupou o governo. 3s 7istoriadores n"o s"o un?nimes em apresentar as causas da queda do império romano. las s"o difíceis de determinar, especialmente sendo que é difícil distinguir entre causas e sintomas. Algumas sugestFes s"o: *egenera&"o moral, fatores político militar, destrui&"o da iniciativa criativa dos gregos, a falta de uma economia verdadeiramente capitalista, problemas de mal8ria, peste, guerra, mistura com outras ra&as. )odos estes elementos est"o intimamente relacionados e contribuíram para a queda de 5oma. E0angeli!a$ão "a Euro7a
Gnglaterra. *e 5oma, o papa Lreg@rio G enviou cerca de ;/ monges c7eados por Agostin7o, prior de um mosteiro romano, como mission8rios 9 Gnglaterra. m ' aportaram 9 fo! do )?misa. Naquele mesmo ano, t7elberto rei de _ent, foi bati!ado e seu reino tornou2se quase todo crist"o. Agostin7o foi nomeado primeiro arcebispo da Gnglaterra, com sede em +antu8ria +anterbur`1. 3utros mission8rios romanos seguiram a esse primeiro grupo. 3utro importante centro mission8rio se estabeleceu em orY, no norte da Gnglaterra. 3s ingleses enviaram a outros povos alguns dos seus mais nobres mission8rios. 3 maior deles e de todos os mission8rios deste período, foi Bonif8cio (C/21. Nasceu em *evons7ire, de pais ricos. )ornou2se famoso por sua cultura, eloqS=ncia e piedade. Ainda mo&o se sentiu c7amado para evangeli!ar os germanos. +onseguiu permiss"o do papa para trabal7ar como mission8rio na )uringia. Ali trabal7ou de maneira assombrosa, pregando, bati!ando, fundando escolas e mosteiros, instituindo uma organi!a&"o eclesi8stica no sul da Aleman7a, país que ele conquistou para o +ristianismo. 3 Vap@stolo do norteVfoi Ansgar C/1C(1, franc=s de família nobre, monge
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
de +orbe`. -eu dese%o era pregar aos pag"os. A oportunidade l7e apareceu com o dese%o de Iui!, o 6io, l7o de +arlos Oagno, de enviar um mission8rio 9 *inamarca. *epois de ali permanecer v8rios anos, atravessou a -uécia com alguns compan7eiros, e l8 iniciou o trabal7o evangélico. $oi depois sagrado bispo de 4amburgo com autoridade mission8ria sobre todo o norte. -eus compan7eiros foram espal7ados e sua diocese saqueada pelos piratas mas restaurando suas for&as, viu, anal o cristianismo estabelecido na -uécia, embora que este s@ se torna2se forte no século G A primeira das terras eslavas a ser evangeli!adas foi a Oor8via, no século G, por dois grandes e not8veis irm"os, +onstantino +irilo1 e Oet@dio, gregos de )essalKnica. 6ouco depois, o cristianismo foi estabelecido entre os sérvios e os CbJlgaros, como também na Bo=mia. m v8rios países o cristianismo foi imposto pela for&a, pelos respectivos governos e, 9s ve!es, de modo bem cruel. )al foi o caso da Noruega e da 6ol@nia. 5ecomendamos a leitura de +airns, arle. ristianismo Atra0%s "os S%culos p.02(C. e Lon!ales, #usto. A Era "as re0as. p. 20C. AP*E3 & P&ER PAPA-
As origens do bispado romano se perderam na penumbra da 7ist@ria. A maior parte dos 7istoriadores, tanto cat@licos como protestantes, concorda que 6edro esteve em 5oma, e que prov8velmente morreu nesta cidade durante a persegui&"o de Nero. 6orém n"o e>iste nen7um documento antigo que diga que 6edro transferiu sua autoridade apost@lica aos seus sucessores. Quando os b8rbaros invadiram o império a igre%a do ocidente come&ou a seguir um rumo bem diferente da do oriente. No oriente o império continuou e>istindo, e os patriarcas continuaram subordinados a ele. No ocidente entretanto, o império desapareceu, e a igre%a veio a ser a guardi" da vel7a civili!a&"o. 6or isto o patriarca de 5oma, o papa, c7egou a ter grande prestígio e autoridade. As ausas "o A7ogeu "o Pa7a"o
No período da idade média aparece um dos grandes papas nomeado anteriormente1, Lreg@rio G, c7amado o Lrande. 3 fato de sua elei&"o ao papado '/1 para alguns marca o início do período medieval ou um período da 7ist@ria da igre%a. le era de car8ter irrepreensível, muito 7onrado por sua bondade e modo de vida, de uma austeridade muito severa. Ealendo2se dos seus dons e>traordin8rio, Lreg@rio tirou o m8>imo de proveito da sua posi&"o de bispo de 5oma constituindo2se em patriarca do ocidente. *efendeu e impKs constantemente a sua autoridade sobre esta grande parte da igre%a. +onseguiu que os mais fortes bispos metropolitanos recon7ecessem a superioridade de 5oma. $e! com que o culto seguisse o ritual romano. nviou mission8rios a diferente lugares. le muito trabal7ou para puricar e fortalecer a Ggre%a, cuidando dos pobres e enviando o cristianismo aos pag"os. Além do mais, n"o 7avia na uropa ocidental nen7um governo civil bastante forte entre o ano ;// e o tempo de +arlos Oagno (C2C;1, e mesmo <
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
depois de +arlos Oagno, até aparecer 3to G. N"o 7ouve por todo esse tempo qualquer governo que ministrasse %usti&a e impusesse a ordem e a pa!. Oas em 5oma, a antiga sede do poder mundial, estava o bispo e>ercendo um ofício ent"o %ulgado santo, visto crer2se ter sido primeiramente e>ercido por um ap@stolo. sse pode de 5oma pretendia o domínio mundial da Ggre%a, e tentava alcan&ar todo mundo ocidental com a sua soberania. muitos dos bispos de 5oma foram 7omem fortes e capa!es de governar. m toda uropa ocidental, por muitos anos, o papa era o Jnico representante de um governo permanente. Nesta situa&"o, o poder do papado inevitavelmente cresceu por todo o ocidente e, em menor grau, em outras partes da Ggre%a. 3s papas e>erciam %usti&a, pois foi durante o ponticado de Nicolau G, CC2 C(1, Iot8rio, rei da Iorena, repudiou a esposa, substituindo2a por outra mul7er e, n"o obstante, conseguiu aprova&"o dos arcebispos subservientes do seu reino. )al situa&"o, constituía, naturalmente, uma grave amea&a 9 moralidade. Oas o papa depois de uma forte luta, compeliu o rei a receber a esposa e despedir a rival. Nen7um outro governo no mundo teria reali!ado esse feito. Oas a autoridade do c7efe da Ggre%a, baseada no temor da e>comun7"o que, como se cria, signicava a morte eterna, contribuiu para alcan&ar essa vit@ria. 3 papa aparecia assim, encarnando um poder acima dos reis, pois representava a lei moral. )ais circunstancias fortaleciam cada ve! mais o papado, que tanto podia ser uma for&a para o bem, como para o mal. 3utra coisa que muito fortaleceu o papado foi a situa&"o de muitos papas como governadores civis de 5oma. sse governo civil é con7ecido como o Vpoder temporalV. Ouitas ve!es em épocas de calamidades pJblica, como de pestil=ncia ou fome, perigo de invas"o, motins ou desordens em gerais, os bispos tiveram de assumir o governo da cidade. Além das cidades, os papas governavam e>tensos territ@rios na Gt8lia, os quais l7es foram doados por 6epino, rei dos francos, pai de +arlos Oagno. As missFes também contribuíram em parte para o soerguimento do poder de 5oma. quando os papas enviavam mission8rios, encarregavam2nos de tornar as terras conquistadas obedientes ao papa. Assim cada conquista do cristianismo era outra para o poder papal. 3 avan&o do islamismo a%udou aumentar o poder papal. Quando a \sia ocidental e a \frica do norte cairam sob a domina&"o 8rabe, a Ggre%a foi terrivelmente enfraquecida no oriente. )r=s dos cinco patriarcados Ale>andria, #erusalém, Antioquia1, cairam sob o domínio de uma religi"o que era inimiga mortal do cristianismo. nquanto isso, a Ggre%a no ocidente crescia vanta%osamente por meio das suas missFes. *e modo que, a parte da Ggre%a que recon7ecia a soberania do papa, cresceu em import?ncia enquanto a parte oriental, em que tal soberania n"o era recon7ecida, se tornou menor e enfraquecida. 5ecomendamos a leitura de: +airns, arle. ristianismo Atra0%s "os S%culos. p.;(2 e Lon!ales, A Era "as re0as. p.(2C E8PA+S6 & M+AA
Oenos de um século depois da morte de Bento de Nursia as conquistas dos <<
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
b8rbaros na Gt8lia, Lalia e span7a foram reconquistadas para o império. 3s territ@rios da Gnglaterra, Aleman7a e scandin8via foram incorporados ao cristianismo ou abertos a trabal7os mission8rios. 3s beneditinos tiveram grande participa&"o nesta evangeli!a&"o. Até o GGG século os beneditinos tiveram um quase monop@lio do monacato, sendo os cistercianos e os de +lun` apenas reforma dos beneditinos. 3s movimentos mon8sticos continuaram a se multiplicar durante os quatro séculos que compreendem os anos '/ e 0/ e que alcan&aram o apogeu no século GGG. 3s cistercienses. No século GG, a dire&"o da vida mon8stica passou para este grupo. les come&aram com 5oberto, monge beneditino o qual devido ao seu !elo por reformas e observ?ncia estrita do ideal mon8stico, atraiu muitos eremitas. 3s cistercienses seguiam a disciplina beneditina. Oas tin7am cinco características peculiares. 6rimeiro, era a vestimenta. No lugar de roupa preta dos beneditinos, levavam a cor branca grisal7a e frequentemente eram c7amados dos Vmonges brancosV. 3utra marca distintiva foi a observ?ncia da regra de estrita pobre!a. )anto roupas como comidas deveriam ser simples. )erceiro, eles se estabeleciam nos seus mosteiros em lugares remotos da popula&"o. les limpavam e cultivam os seus terrenos com seu pr@prio trabal7o. m quarto lugar, redu!iram o tempo dedicado aos servi&os litJrgicos. por Jltimo, a disposi&"o de unicar todas as casa mon8sticas numa s@ ordem. 3s dominicanos. A ordem dos Vfrades pretosVsurgiram no GGG século para ir ao encontro do selo, ascetismo e devo&"o dos catari e aldenses. Dm espan7ol cu%o nome era *omingos /2<<1, possuía grande cultura universit8ria quando se tornou sacerdote. Ap@s os 0/ anos de idade via%ou pelo sudeste da $ran&a onde observou a necessidade de reformas e da prega&"o da verdade crist". +oncebeu o plano de organi!ar uma compan7ia de pregadores que devia via%ar por toda a parte ensinando o povo. 3 pedido de formar uma ordem foi recusada aprova&"o pelo papa no GE concílio de Iatr"o <1 mas foi aprovado por 4on@rio GGG em <(. 3 prop@sito dos dominicanos era ser 7umilde, abnegado, democr8tico, bem como douto. -"o pregadores e professores. sta =nfase sobre erudi&"o eventualmente deu um sabor aristocr8tico 9 ordem. +omo metodologia, procuraram se espal7ar pelos centros de educa&"o 6aris, 5oma, Bologna1. Iocali!ados em cidades universit8rias, logo foram representados nas congrega&Fes das universidades. ntre os mais con7ecidos de ent"o s"o: Albertus Oagnus e )omas de Aquino te@logos1 cY7art e )auler místicos1. 4o%e s"o representados pela cole de #erusalém Bíblia e coment8rios1. 3s franciscanos. 3rdem fundada por -"o $rancisco de Assis C<2<<(1. ste se dedicou a imitar +risto com toda sinceridade. Quis restaurar as igre%as, pregando em pobre!a o arrependimento. Gnoc=ncio GGG aprovou a ordem em </. )omou a mendic?ncia como a pr8tica normal de vida. mbora 7ier8rquica como a dominicana, a franciscana era mais democr8tica. A ordem fortaleceu o papado 9s custas do sacerd@cio normal. 3s franciscanos podiam pregar e absolver em qualquer lugar. )rabal7ando nas cidades, se apro>imaram mais do povo e assim minaram a for&a dos 7ereges. *esenvolveu uma terceira ordem terci8rios1, a segunda era mosteiros para as mul7eres, em que as pessoas caram em suas ocupa&Fes ordin8rias, vivendo uma vida semi2mon8stica. A fraternidade se desenvolveu rapidamente para além das fronteiras, pois quando se reuniram pela <0
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
segunda ve! em <, 7avia irm"os franciscanos na Aleman7a, 4ungria e span7a e %8 iniciadas as missFes em terras pag"s. Apesar de modicados os ideais de -.$rancisco, os franciscanos conservaram ainda por muitos anos muita coisa do espírito do fundador de aquela organi!a&"o. 3nde 7avia gente desamparada e sofredora, os franciscanos apareciam para a%udar. A sociedade de #esus. 3rdem fundada por Io`ola em ;/, plena época da 5eforma, ala é diferente das dominicanos e franciscanos, em que a estrutura é ditatorial, e>igindo obedi=ncia absoluta ao superior e sendo totalmente a servi&o do papar. )eve grande inXu=ncia sobre o +oncílio de )rento e tornou o meio pelo qual a contra2reforma foi propagada. Até meados do século EGGG sustentava ((' faculdades e se tornou muito rica. +omo um dos prop@sitos da sociedade era lutar contra o protestantismo eles usaram 0 métodos principais: primeiro, nas igre%as que estabeleceram ou naquelas que conseguiram controlar, colocavam 78beis pregadores e promoviam reuniFes atraentes. +olocaram assim, nova vida no culto pJblico da Ggre%a 5omana. )ambém dispensavam muita aten&"o 9 obra educacional. Abriram escolas prim8rias que logo se enc7iam, pois o ensino era gratuito e bom. 3s alunos eram, naturalmente, treinados a demonstrar devo&"o a G. +at@lica 5omana e, através dos l7os, os %esuítas alcan&avam os pais. Dm terceiro método era de car8ter político. 3s %esuítas se dedicaram a inspirar nos governantes cat@licos, devo&"o 9 Ggre%a e @dio ao protestantismo. como resultado dessa política, se levantaram tremendas persegui&Fes aos protestantes em v8rios países. A press"o %esuítica era constante e poderosa no ?nimo dos governos. *entro de poucos anos, os %esuítas se tornaram dominadores da G.+. 5omana. 3 espírito deles era o da contra reforma e o seu ideal esmagar os dissidentes. Ao ser feita uma avalia&"o destes movimentos religiosos, geralmente os protestantes destacam as fraque!as e as m8s atua&Fes dos religiosos, mas apesar destes maus resultados, o monasticismo no princípio: atraiu poderosamente pag"os ao cristianismo. $i!eram grande obra mission8ria. 6rodu!iu uma forte resist=ncia ao mundanismo. 6romoveu muitas ve!es o estudo teol@gico e, mais tarde cultural. $oi um lugar de refJgio para a esc@ria da sociedade. )ambém se tornaram pioneiros da civili!a&"o ocidental. )ambém a obra agressiva da igre%a cat@lica romana tem sido feita quase que e>clusivamente por monges. Além do mais n"o pode ser esquecido que a prote&"o e a evangeli!a&"o dos povos americanos foi feita quase que e>clusivamente por mission8rios franciscanos espan7ol1 e %esuítas portugu=s1. +p. Bartolomé de las +asas e Anc7ieta. Ao mesmo tempo podemos destacar alguns pontos gerais que caracteri!am este movimento mon8stico especialmente nestes quatro séculos de '/ a 0/. o. A vida mon8stica parecia ser o camin7o que levava a uma vida crist" perfeita e se alcan&ava a salva&"o da alma. o, de tempo em tempo, surgiam e Xoresciam novos movimentos mon8sticos. <;
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
;o. ste movimentos eram e>tremamente variados, pois mostravam uma separa&"o total do mundo mas ao mesmo tempo iam ao mundo para alcan&ar mais 7omens e mul7eres para a fé crist". o. A grande maioria dos novos movimentos mon8sticos tin7am seu origem na Gt8lia, naquilo que tin7a sido a Lalia, 8reas que por muito tempo professavam a fé crist". 6oucos surgiram em regiFes como Gnglaterra, sc@cia, Aleman7a do Norte, scandin8via, span7a. (o. 3s fundadores das novas ordens eram principalmente da aristocracia e>ceto $rancisco de Assis, embora pertencia a classe dos comerciantes e n"o dos plebeus. o. 4avia um grande dese%o de tornar mais profunda, mais inteligente e mais efetiva a lealdade a fé crist", a qual era meramente nominal por parte dos convertidos em massa nos primeiros séculos. Co. stes movimentos eram um esfor&o para puricar a Ggre%a e ao mesmo tempo elevar o nível moral de toda a popula&"o que levava o nome de crist"o. 5ecomendamos a leitura de: Lon!ales #usto, A Era "as re0as. p.C2C e A Era "os Altos "eais, p.2;( AS R34A&AS
As cru!adas s"o, sob v8rios aspectos, o fenKmeno mais not8vel da idade média, foi um fenKmeno avassalador, dram8tico. *urante v8rios séculos a uropa ocidental derramou o seu fervor e seu sangue em uma série de e>pedi&Fes cu%os resultados foram, nos mel7ores casos, de pouca dura&"o e nos piores casos tr8gicos. 9:eti0os e ausas "as cru!a"as
ra derrotar os mu&ulmanos que amea&avam +onstantinopla, salvar o império do oriente, unir de novo a cristandade, reconquistar a terra santa, e em tudo isto gan7ar o céu. *esta forma temos que de modo geral sentia2se que o cristianismo podia repelir os maometanos. 3 amor da aventura, a esperan&a do saque, o dese%o da e>pans"o territorial e o @dio religioso seguramente impulsionaram poderosamente os cru!ados. -eríamos, Cporém, in%ustos para com eles se n"o recon7ec=ssemos também que os cru!ados criam estar praticando algo mui importante para suas almas e +risto. Assim temos que as causas as cru!adas eram um misto de fatores: políticos, religiosos, econKmicos, pessoal. 3m Bre0e Hist;rico "as ru!a"as Primeira ru!a"a
Alei>o G /C2C1, rei mais forte que seus predecessores imediatos em <
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
+onstantinopla, se sentiu incapa! de enfrentar os perigos que amea&avam o império. 6ediu ent"o au>ílio ao papa Drbano GG, o qual prometeu o socorro. No sínodo reunido em +lermont,/'1 $ran&a, Drbano pregou a cru!ada obtendo resultado inesperado. le e>ortou aos crist"os da uropa ocidental a socorrer os seus seus irm" irm"os os do orie orient nte e e tamb também ém libe libert rtar ar os luga lugare ress sant santos os das das m"os m"os dos dos 7ereges mu&ulmanos1. Drbano, prometeu indulg=ncia plen8ria a todos quantos se enga%assem. 3s ouvintes profundamente emocionados se disse que gritaram: V*eus o querV. Dm dos pregadores mais con7ecidos desta cru!ada foi 6edro, o eremita, monge de Amiens ou seus arredores. le divulgou a mensagem pela uropa ocidental, aumentando o entusiasmo e arreban7ava multidFes para este empreendimento. empreendimento. Ouitos destas multidFes pereciam no camin7o, porém no ver"o de /'( /'( saír saíram am e>érci ército toss mel7 el7or organi! ani!ad ado os, pass passar aram am o inv inverno erno em +onstantinopla, e na primavera entraram na \sia Oenor e capturam Antioquia em %un7o de /'C e no ano seguinte tomaram #erusalém, matando muito dos seus 7abitantes. Segun"a ru!a"a
N"o obstante a desorgani!a&"o feudal, o reino de #erusalém se manteve até a captura de dessa pelos islamitas, em ;;. ssa captura representou a perda do seu baluarte do noroeste. Bernardo de +laraval, ent"o no auge da fama, pregou nova cru!ada, em ;(, e recebeu apoio do rei franc=s, Iuis EGG 02 C/1 e do imperador alem"o +onrado GGG, 0C2<1. N"o tin7a, no entanto, o ardente entusiasmo da anterior. Ouitas das suas for&as pereceram na \sia Oenor e as que que alca alcan& n&ar aram am a 6alest alestin ina a sofr sofrer eram am grav grave e derr derrot ota a em ;C ;C,, quan quando do intent intentava avam m tomar tomar *amasco *amasco.. $oi um desast desastre re comple completo, to, que dei>o dei>ou u profu profundo ndo ressentimento no ocidente contra o império do oriente, pois os príncipes desse impé impéri rio, o, com com ou sem sem ra!" ra!"o, o, foi foi atri atribu buíd ído o o insu insuce cess sso o. As divi diviso sorres entr entre e os mu&ulmanos tin7am sido a causa do sucesso da primeira cru!ada. Oas o curdo -aladino tin7a edicado um estado mu&ulmano forte que circundava o reino latino nas suas fronteiras continentais. erceira ru!a"a
As novas desta cat8strofe lan&aram a uropa na terceira cru!ada C'2 '<1. Nen7uma delas foi mel7or preparada que esta. )r=s grandes e>ércitos foram foram c7ead c7eados os pelo pelo imperad imperador or $reder rederico ico Barba Barba 5uiva uiva <2 <2' '/1, /1, o maior maior soldad soldado o da época época pelo pelo 5ei $ilipe ilipe August Augusto, o, da $ran&a ran&a '2 '2<< <<01 01 pelo pelo rei rei 5icardo +ora&"o de Ie"o, da Gnglaterra C'2''1. $rederico morreu afogado acidentalmente na +ilícia e seu e>ército, sem a sua vigorosa dire&"o, tornou2se inteiramente ineca!. As questFes entre os reis da $ran&a e Gnglaterra e o r8pido retorno de $ilipe 9 $ran&a para atender a seus planos políticos, deram como resultado o fracasso da e>pedi&"o. Acre foi recuperada, mas #erusalém cou na posse dos mu&ulmanos. 2uarta ru!a"a
No ano de < estimulada pelo papa Gnoc=ncio GGG e com o son7o da <(
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
reconquista dos santos lugares 7ouve um novo empreendimento. Neste caso a inten&"o n"o era atingir a terra santa, mas atacar os mu&ulmanos no centro do seu poder, o gito. sperava2se que desta maneira a reconquista de #erusalém fosse mais f8cil e duradoura. em ve! de dei>ar o empreendimento em m"os de prín prínci cipe pess p papa papa se decl declar arou ou seu Jnic Jnico o c7ef c7efe e legít legítim imo, o, most mostra rand ndo o como como na terceira cru!ada os interesses temporais dos reis tin7am levado ao desastre. +omo na primeira cru!ada os soldados de +risto marc7ariam sob as ordens diretas dos legados papais. 3 mais famoso pregador desta nova aventura foi $oulques $oulques de Neuill`, 7omem de origem 7umilde que nos lembra 6edro, o eremita <ru!a"a "as rian$as<
m << se deu este epis@dio triste e dram8tico. +rian&as da $ran&a e da Lerm?nia, dirigidas por dois meninos, stev"o e Nicolau, marc7aram pelo sul da uropa até Gt8lia, na suposi&"o de que a pure!a de suas vidas l7es daria o sucesso numa aventura em que seus pecadores pais tin7am fracassado. Ouitos pereceram no camin7o e os sobreviventes s obreviventes foram vendidos como escravos no gito im "as ru!a"as
3utras tentativas de cru!adas foram feitas. +ontra o gito foi organi!ada um e>pedi&"o em <C2<<. *e come&o alcan&ou certo =>ito, mas terminou em fracasso. T geralmente denominada quinta cru!ada. Oas curiosa foi a -e>ta <comungou. Apesar da interdi&"o, $rederico partiu em <pedi&"o desastrosa contra o gito <;C2</1. $oi feito prisioneiro nessa empresa. num ataque a )Jnis, em </, perdeu a vida. A Jltima tentativa de import?ncia foi a do prínci príncipe pe duar duardo, do, pouco pouco depois depois de duar duardo do G, da Gnglat Gnglater erra ra <<2 <<20/ 0/1. 1. ssa e>pedi&"o se deu <2<<. A Jltima possess"o possess "o latina na 6alestina foi perdida em <'. stavam terminadas as cru!adas, ainda que se continuasse a falar em novas e>pedi&Fes durante os dois séculos seguintes. onse=uências "as ru!a"as
+resceu a inimi!ade entre o cristianismo latino e o oriental. 6re%udicou a vida dos crist rist"o "oss que que vivia iviam m em ter terras ras de mu&u mu&ulm lman anos os.N .Na a ur uropa ocid ociden enta tall contribuíram para aumentar ainda mais o poder do papa. No que se refere 9 devo&"o, as cru!adas também viveram grandes conseqS=ncias para a cristandade ocidental. As viagens constantes para a terra santa e 7ist@rias c7eias de prodígios, 7ouve interesse em con7ecer mais sobre a realidade física de #esus. )ambém a vida intelectual é alcan&ada, pois c7egam novas idéias do oriente. Algumas destas idéias consistiam nas vel7as 7eresias. Oas também c7egaram 9 uropa idéias <
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
los@cas, princípios arquitetKnicos ou matem8ticos, costumes e gostos de origem mu&ulmana. 6or Jltimo, as cru!adas t=m rela&Fes comple>as com uma série de mudan& mudan&as as econ(o econ(omic micas as e demogr demogr8c 8cas as que ocorr ocorrera eram m na uropa uropa ao mesmo mesmo tempo. Neste período é o do crescimento das cidades e da economia mercantil. 5ecom ecomen enda damo moss a leit leitur ura a de: de: +air +airns ns,, rist ristian ianism ismo o Atra0%s tra0%s "os "os S%culo S%culos. s. p.C2C( e Lon!ales, #usto, A Era "os Altos "eais. p. ;2C; ES-ASSM
3 termo VescolasticismoVvem através do latim, da palavra grega Vsc7oleV, que signic signica a o lugar lugar onde onde se aprend aprendia. ia. 3 termo termo Vescol Vescol8st 8stico icoVfo Vfoii aplica aplicado do aos aos professores na corte ou na escola palaciana de +arlos Oagno e também aos erud erudit itos os medi mediev evai aiss que que se serv servia iam m da los loso oa a no estu estudo do da relig eligi" i"o o. ste ste estudiosos procuravam provar a verdade vigente através de processos racionais em ve! de buscar uma nova verdade. *esta forma o escolasticismo pode ser denido como a tentativa de racionali!ar a teologia para que se sustente a fé com a ra!"o. As ausas ausas "o Surgimento Surgimento "o Escolasticismo Escolasticismo
A causa principal foi a emerg=ncia na uropa da losoa de Arist@teles. 3utra causa foi o interesse das novas ordens mendicantes pelo uso da losoa no estudo da revela&"o. )omas )omas de Aquino, o grande escol8stico, e Alberto Oagno, seu mestre, e Luil7erme de 3ccam e Boaventura eram franciscanos. A e>pans"o do movimento universit8rio, que come&ou no século GG, deu um lugar para o novo movimento intelectual tanto é que as universidades logo centrali!aram seus currículos em torno do estudo da teologia pela a%uda da l@gica e da ra!"o. A universidade de 6aria tornou2se tornou2se ao tempo de Abelardo o centro principal do escolasticismo. onte>"o e Meto"ologia "o Escolasticismo
3s escol8sticos n"o estavam interessados em buscar a verdade mas em organi!ar racionalmente um corpo de verdades aceitas, para que, ven7a ela da reve revela la&" &"o o atra atravé véss da fé ou los loso oa a atra atravé véss da ra!" ra!"o, o, pude pudesse sse ser ser um corp corpo o 7arm 7armKn Knic ico. o. A ment mente e medi mediev eval al busc buscav ava a uma uma unid unidad ade e inte intele lect ctua ual, l, polí políti tica ca e eclesi8stica. 6ara os escol8sticos, os dados ou o conteJdo de seu estudo estavam >ados denitiva e absolutamente. 3 conteJdo do seu estudo era a Bíblia, os cred credos os dos dos conc concíl ílio ioss ecum ecum=n =nic icos os e os escr escrit itos os dos dos 6ais ais da Ggr Ggre%a, e%a, este estess se constituíam nas suas fontes, o que eles dese%avam resolver era saber se a fé era ou n"o ra!o8vel. Assim como seu conteJdo deveria ser a teologia autori!ada da Ggre%a cat@lica romana, a metodologia escol8stica estava muito su%eita 9 autoridade da dialética ou l@gica de Arist@teles. 3 cientista contempor?neo segue o método empírico da l@gica indutiva e s@ enuncia uma verdade geral com base nos fatos depois de uma longa observa&"o e e>perimenta&"o. A dialética ou l@gica de Arist@teles é mais dedutiva do que indutiva e d8 destaque para o silogismo como instrumento da
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
l@gica dedutiva. 3 l@sofo dedutivo come&a com uma verdade ou lei geral que n"o prova, mas pressupFe. le relaciona esta lei geral a um fato particular e da rela&"o entre a lei geral e o fato particular tira uma conclus"o que, por sua ve!, torna2se uma nova lei ou verdade geral para ser relacionada a novos fatos. ste método foi tirado pelos escol8sticos de Arist@teles. As Escolas "o Escolasticismo
mbora os escol8sticos tin7am como base a losoa grega 7ouve diverg=ncias em rela&"o ao tratamento do problema da nature!a dos universais ou da realidade Jltima, e rela&"o entre a fé e a ra!"o. Assim temos o realismo e o nominalismo Realis!o
-ua origem se remonta até o seu autor 6lat"o, o qual declarava que os seres universais tem uma e>ist=ncia independente da mente do pensador ou se%a tem uma e>ist=ncia ob%etiva em algum lugar do universo. sta losoa foi resumida na seguinte frase: Vos universais e>istem antes das coisas criadas. Dma boa obra, por e>emplo, é apenas uma sombra o reXe>o da realidade da bondade que e>iste ob%etivamente 9 parte desta obra. 6lat"o ac7ava, desse modo, que os 7omens devem ol7ar para a realidade Jltima além desta vida. Agostin7o e Anselmo foram os principais pensadores a aplicar estas idéias 9 teologia 5o!inalis!o
6or outra parte, esta escola ensinava que somente as coisas particulares s"o reais e que as universais s"o meramente as palavras inventadas pelo intelecto. -egundo eles, verdades ou idéias gerais n"o t=m e>ist=ncia ob%etiva fora da mente ao contr8rio, elas s"o apenas idéias sub%etivas formadas pela mente como resultado da observa&"o das coisas particulares. 3s universais s"o apenas nomes de classes. A %usti&a é simplesmente a idéia decorrente da observa&"o que o 7omem fa! da %usti&a em a&"o. 3s nominalistas cuidavam mais do indivíduo os realistas se preocupavam mais com o grupo e a institui&"o. iguras "o Escolasticismo Ansel!o
$oi o primeiro dos grandes pensadores desta época. Natural do 6iemonte, na Gt8lia, descendia de uma familia nobre e seu pai se opKs a sua carreira mon8stica. le foi feito Arcebispo de +anterrbur` em /'0. A import?ncia teol@gica de Anselmo est8 em que foi ele quem primeiro, depois de séculos de trevas, voltou a aplicar a ra!"o 9s questFes da fé de maneira sistem8tica. Anselmo cr= primeiro, e depois fa! suas perguntas 9 ra!"o. -eu prop@sito n"o é provar alguma coisa depois crer nela, mas demonstrar que o que ele de antem"o aceita pela fé é eminentemente racional. -uas obras principais foram 6roslogion, Oonologion, e 6or que *eus se fe! 7omemP. Neste Jltimo desenvolveu a sua teoria da >pia&"o <'
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
Abelardo
Nasceu na Bretan7a em /', e dedicou boa parte da sua %uventude a estudar os mais ilustres mestres do seu tempo. le é con7ecido sobretudo por sua doutrina da e>pia&"o, segundo a qual o que #esus +risto fe! por n@s n"o foi vencer o demKnio, nem pagar nossos pecados, mas nos dar um e>emplo e um estímulo para que pudessemos cumprir a vontade de *eus. )ambém foi importante a sua doutrina ética, ele dava import?ncia especial 9 inten&"o de uma a&"o, e n"o tanto 9 a&"o em si. 7o!as de Auino
A dedica&"o deste mestre foi o dese%o de integrar a losoa natural de Arist@teles com a teologia revelada da Bíblia como interpretada pela Ggre%a romana. -ua produ&"o liter8ria foi muito intensa e suas duas obras mais con7ecidas s"o: -uma )eol@gica e -uma contra os gentios. Quanto a rela&"o entre fé e ra!"o arma que 78 verdades que est"o ao alcan&e da ra!"o e outras que est"o acima dela. 5ecomendamos a leitura de: +airns, arle . ristianismo Atra0%s "os S%culos2C2'C. Lon!ales, #usto. A Era "os Altos "eais, <2(' ,. PRE?RERMA
Iogo no início do século GG, surgiram v8rios movimentos de oposi&"o contra a atitude e o estado da igre%a, por parte de 7omens que con7eciam o grande mal nela e>istente, e que abandonara o seu culto e a comun7"o. N"o deve ser esquecido que geralmente as conversFes eram em massas o que produ!ia um cristianismo nominal. Assim que sempre 7ouve dentro da Ggre%a pessoas que dese%avam puricar esta de qualquer anormalidade ou camin7os que fugiam do padr"o crist"o, mesmo que alguns movimentos beiravam ou eram 7eresias. Petrobrusianos
-urge no sudeste da $ran&a, sob a c7ea de 6edro de Bru`s e 4enrique de Iaussane. le e os seus seguidores opun7am2se a supersti&"o dominante na igre%a e a certas formas de culto, como também a imoralidade do clero. le rebati!avam ap@s a convers"o, eram contra os templos ou igre%as, bem como a cru!. ram biblicistas embora ten7am re%eitado o A). Cataristas
*esenvolveu2se nos ns do século GG e durante o século GGG. Na realidade foi uma igre%a rival, pois ela possuía a sua pr@pria organi!a&"o, o seu ministério, o seu credo, culto. 3 credo era uma estran7a mistura de cristianismo e idéias religiosas orientais. 6ensavam que matéria fora criada por -atan8s e que ela era a sede e fonte de todo o mal. 6or isto n"o acreditavam que o $il7o de *eus tivesse tido um corpo e vida 7umana. A santidade era alcan&ada fugindo do poder da carne, negando os dese%os ou deles fugindo pelo suicídio. -uas vidas abnegadas e de moral irrepreensível constituiam uma reprimenda ao clero que usava o nome de crist"o. 0/
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
Os Naldenses
No m do século GG, um negociante de Ii"o, c7amado 6edro Ealdo, movido pelo ensino do capítulo / de Oateus, come&ou a distribuir o seu din7eiro com os pobres e se tornou pregador ambulante do vangel7o. )eve muitos seguidores, As autoridades eclesi8sticas logo os e>comungaram. >pulsos e considerados inimigos come&aram a se organi!ar como igre%a 9 parte. ra um movimento semi2 mon8stico pobre!a, celibato, consagra&"o ao trabal7o religioso itinerante1 ram biblicista em eclesiologia, embora que alguns repudiaram o A). -@ usava a ora&"o dominical e davam a&Fes de gra&as nas refei&Fes. 3uviam conssFes, celebravam %untos a +eia do -en7or e ordenavam os seus membros ao ministério. N"o aceitavam as missas e ora&Fes pelos mortos. Negavam o purgat@rio. oão Z[cli\
3 espírito de nacionalismo que se vin7a desenvolvendo na Gnglaterra preparou o camin7o para a obra de `cli. Quando ele entrou em luta com o papado em 0, %8 a Gnglaterra durante anos, pelos seus reis, pelo seu parlamento, e mesmo pelos bispos, resistira a interfer=ncia papal nos neg@cios da Ggre%a. A primeira investidura de `cli foi contra um suposto direito do papa de cobrar impostos ou ta>as de Gnglaterra. -ustentou a tese de que n"o 7averia distin&Fes de classes dentro do clero. Negou a transubstancia&"o. )radu!iu a Bíblia no vern8culo e a distribuiu em toda Gnglaterra. 6ara ele a suprema autoridade em assuntos religiosos era a Bíblia. 6ara espal7ar entre o povo ea Bíblia e os seus ensinos, ele organi!ou a ordem dos VlolardosV, muitos dos quais eram estudantes de 3>ford. oão #uss
3s ensinos de `cli deram origem a outra revolta maior contra a igre%a papal c7eada por #o"o 4uss. *e posse dos livros de `cli avidamente bebeu2l7e as idéias. nsinando as doutrinas de um V7ere%eVentrou em conXito com os c7efes da igre%a papal. )odavia defendeu seu direito de pregar a verdade de +risto como sentia e a entendia. >comungado pelo seu desao ao papa #o"o GGG, em ;<, ao qual 4uss compareceu. escreveu o seu livro mais importante, no qual ensinava que a VIei de +ristoV, isto é, o Novo )estamento, era o guia suciente para a igre%a, e que o papa s@ podia ser obedecido até onde suas ordens coincidissem com esta lei divina Conc.lios Reor!istas
3 meio pelo qual propun7am reformar a Ggre%a era um concílio geral, que, segundo a vel7a teoria, era a suprema autoridade na Ggre%a. 6erdidas as esperan&as no papado, os reformadores reviveram essa teoria com um meio de alcan&arem os seus prop@sitos. tentaram isto primeiramente no +oncílio de 6isa, num v"o esfor&o para curar o cisma. 6ouco tempo depois foi convocado o concílio de +onstan&a que conseguiu restaurar a unidade da igre%a. Ouitos participantes do +oncílio, porém, pretendiam fa!er muito mais do que isto. Queriam conseguir 0
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
o que eles c7amavam Va reforma da Ggre%a da +abe&a aos pésV. 3 concílio era constituindo por um grupo de 7omens aos quais n"o faltavam 7abilidade, intelig(encia e interesse. )ambém estavam representados os poderes civis quer pessoalmente ou por meio de embai>adores. N"o obstante 7aver muita discuss"o sobre a reforma, o concílio, depois de tr=s anos, nada conseguiu. 3s políticos representantes do papa !eram um astuto %ogo de oposi&"o a qualquer modica&"o que se c7ocasse com seus altos interesses pessoais. [elos nacionalistas dividiram os reformadores. Oas a causa real do fracasso é que n"o 7avia entre eles bastante car8ter, rme!a de prop@sitos, entusiasmo moral para atingirem os seus ob%etivos. Consideraç+es sobre a Reor!a de 4utero8 Ale!ana – Martino 4utero H'(/*;'("G8 • • •
• • • • •
•
•
•
•
•
•
'(/* – Nascimento em isleben. '0 – bac7arel pela Dniversidade de rfurt. '0 – Oestrado pela Dniversidade de rfurt 2 depois dum temporal, entrada no convento agostiniano de ittenberg. '0/ – '- R 6rofessor. ''' – Eiagem para 5oma. '' R doutorado em teologia pela Dniversidade de ittenberg. '' – '" – prele&"o sobre os livros de 5omanos e L8latas ''- Hout8 *'G – ' )eses contra a prega&"o das indulg=ncias de )et!el. ''/ R $rederico, o leitor da -a>Knia, d8 seu apoio R c7egada de $elipe a melanc7ton. '' – *ebate em Ieip!ig contra #o"o cY em alguns pontos 4us tin7a ra!"o e o concilio de +onstan&a errou1. '06 Apelo a Nobre!a Lerm?nica contra a 7ierarquia romana1. 3 +ativeiro BabilKnico contra o sistema sacramental de 5oma1. -obre a Iiberdade do 4omem crist"o contra a teologia romana arma que o sacerd@cio de todos os crentes1. ''6 *ieta de orms Iutero: Bíblia é a Jnica autoridade crist"1 >comun7"o por Ie"o 5efugio em artburgo +ome&a a tradu&"o do N) para o Alem"o. '6 Eolta para ittenberg Ian&amento do N) em Alem"o. '6 5evolta dos camponeses Admoesta&"o 9 6a! +ontra o bando de assassino e salteador 0<
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
+asamento com +atarina Bora '" escre)e6 *iesta de -pira 2 decide que o governante de cada stado determina a fé no territ@rio dele. '- escre)e6 *oen&a e depress"o intensa +omposi&"o de +astelo $orte.
•
•
Pilares da Reor!a Protestante8 •
•
•
•
•
Sola -criptura -omente a scritura1 2 arma a doutrina bíblica de que somente a Bíblia é a Jnica autoridade para todos os assuntos de fé e pr8tica. As scrituras e somente as scrituras s"o o padr"o pelo qual todos os ensinamentos e doutrinas da igre%a devem ser medidos. +omo Oartin7o Iutero armou quando a ele foi pedido para que voltasse atr8s em seus ensinamentos: V6ortanto, a menos que eu se%a convencido pelo testemun7o das scrituras ou pelo mais claro raciocínio a menos que eu se%a persuadido por meio das passagens que citei a menos que assim submetam min7a consci=ncia pela 6alavra de *eus, n"o posso retratar2me e n"o me retratarei, pois é perigoso a um crist"o falar contra a consci=ncia. Aqui permane&o, n"o posso fa!er outra coisa *eus queira a%udar2me. Amém.V
-ola Lratia -omente a Lra&a ou -alva&"o -omente pela Lra&a1 2 arma a doutrina bíblica de que a salva&"o é pela gra&a de *eus apenas, e que n@s somos resgatados de -ua ira apenas por -ua gra&a. A gra&a de *eus em +risto n"o é meramente necess8ria, mas é a Jnica causa eciente da salva&"o. sta gra&a é a obra sobrenatural do spírito -anto que nos tra! a +risto por nos soltar da servid"o do pecado e nos levantar da morte espiritual para a vida espiritual. -ola $ide -omente a $é ou -alva&"o -omente pela $é1 2 arma a doutrina bíblica de que a %ustica&"o é pela gra&a somente, através da fé somente, por causa somente de +risto. T pela fé em +risto que -ua %usti&a é imputada a n@s como a Jnica satisfa&"o possível da perfeita %usti&a de *eus. -olus +7ristus -omente +risto1 2 arma a doutrina bíblica de que a salva&"o é encontrada somente em +risto e que unicamente -ua vida sem pecado e e>pia&"o substitutiva s"o sucientes para nossa %ustica&"o e reconcilia&"o com *eus o 6ai. 3 evangel7o n"o foi pregado se a obra substitutiva de +risto n"o é declarada, e a fé em +risto e -ua obra n"o é proposta. -oli *eo Lloria Ll@ria somente a *eus1 2 arma a doutrina bíblica de que a salva&"o é de *eus, e foi alcan&ada por *eus apenas para gl@ria de *eus.
NII8 PRO7ES7A57ISMO 5O 1RASI48 00
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
3 termo VevangélicoV na América Iatina designa as religiFes crist"s originadas ou descendentes da 5eforma 6rotestante uropéia do século EG. st8 dividido em duas grandes vertentes: o protestantismo tradicional ou 7ist@rico, e o pentecostalismo. 3s evangélicos que 7o%e representam 0 dos brasileiros, ou mais de <0 mil7Fes de pessoas, vem tendo um crescimento not8vel no +enso de '' eram apenas ' da popula&"o 2 0, mil7Fes1. As denomina&Fes pentecostais s"o as respons8veis por esse aumento. Protestantis!o ist$rico ; sse grupo surge no Brasil de duas formas: uma decorre da imigra&"o e a outra, do trabal7o mission8rio. 3 protestantismo de imigra&"o forma2se na primeira metade do século G, com a c7egada de imigrantes alem"es ao Brasil, em especial 9 5egi"o -ul, onde fundam, em C<;, a Ggre%a vangélica de +onss"o Iuterana do Brasil. As igre%as do protestantismo de miss"o s"o instituídas no país na segunda metade do século G, por mission8rios norte2americanos vindos principalmente do sul dos stados Dnidos e por europeus. m C, o escoc=s 5obert 5eid _elle` funda, no 5io de #aneiro, a Ggre%a +ongregacional do Brasil. -egundo o +enso de '', os protestantes tradicionais s"o 0 da popula&"o brasileira e est"o concentrados, em sua maioria, no sul do país. Nas Jltimas décadas, com e>ce&"o da Batista, as igre%as protestantes brasileiras ou est"o estagnadas, apenas em crescimento vegetativo, ou em declínio. -eus integrantes t=m, em média, renda e grau de escolaridades maiores que os dos pentecostais. Presbiterianos ; A Ggre%a 6resbiteriana do Brasil é fundada em C(0, no 5io de #aneiro, pelo mission8rio norte2americano As7bel -imonton. Oaior ramo da igre%a presbiteriana do país possui / mil membros, (// pastores e // igre%as. m '/0 surge a Ggre%a 6resbiteriana Gndependente, com cerca de / mil membros. 48 ainda outros grupos, como a Ggre%a 6resbiteriana +onservadora ';/1 e a Ggre%a 6resbiteriana Dnida do Brasil '((1, que somam mil membros. sta Jltima é a igre%a protestante brasileira mais aberta ao ecumenismo. Dm de seus fundadores, o reverendo #aime rig7t '<2'''1, foi um dos religiosos que se destacaram na luta contra a tortura durante o regime militar de '(;. Na década de / surgem grupos com características pentecostais, como a Ggre%a +rist" 6resbiteriana, a Ggre%a 6resbiteriana 5enovada e a Ggre%a +rist" 5eformada. 6elo censo de '', t=m ;'C mil membros. 3s presbiterianos mant=m na capital paulista uma das mais importantes universidades do Brasil, a OacYen!ie. 4uteranos ; A Ggre%a Iuterana tem origem em Oartin7o Iutero, l7o de #o"o Iutero, que aos C anos tornou2se aluno da Dniversidade de rfurt, em cu%a biblioteca descobriu uma Bíblia Iatina. Na porta da Ggre%a de ittenberg a>ou suas ' teses nas quais 653)-)AEA contra os desvios da Ggre%a +at@lica daí o nome 6rotestantismo, 6rotestante1. Gsso ocorreu em 0./.. As primeiras comunidades luteranas de imigrantes alem"es se estabelecem no Brasil a partir de C<;, nas cidades de -"o Ieopoldo 5-1, Nova $riburgo 5#1, )r=s $orquil7as 5-1 e 5io de #aneiro 5#1. 3 primeiro templo é construído em C<', em +ampo Bom 5-1, e os pastores europeus c7egam depois de C(/. m '', 78 mil7"o de membros, locali!ados principalmente no 5io Lrande do -ul, e , mil7"o em ''. Até //, o nJmero de luteranos, bem como dos demais protestantes 7ist@ricos, n"o sofre altera&"o signicativa. 3s luteranos, como os 0;
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
anglicanos, est"o mais pr@>imos da teologia professada pela Ggre%a +at@lica. m ''' c7egam a assinar um documento 7ist@rico em que colocam m 9s suas diverg=ncias sobre a salva&"o pela fé. *as correntes luteranas, a maior e mais antiga no Brasil é a Ggre%a vangélica de +onss"o Iuterana do Brasil, com ;/ par@quias espal7adas por todos os estados brasileiros, segundo dados da pr@pria igre%a. 6osteriormente, surgem outras correntes luteranas, como a Ggre%a vangélica Iuterana do Brasil, vinda dos stados Dnidos no início do século . Metodistas ; 6rimeiro grupo de mission8rios protestantes a c7egar ao Brasil, os metodistas tentam >ar2se no 5io de #aneiro em C0. A miss"o fracassa, mas é retomada por #unnius Neman em C(, que come&a a pregar no oeste do estado de -"o 6aulo. A primeira igre%a metodista brasileira é fundada em C(, por #o7n #ames 5anson, no 5io de #aneiro. +oncentrados sobretudo na 5egi"o -udeste, os metodistas reJnem 0C mil éis e (// igre%as em '', conforme censo do GBL. *e acordo com o livro 6anorama da duca&"o Oetodista no Brasil, publicado pelo +onsel7o Leral das Gnstitui&Fes Oetodistas de nsino +ogeime1, atualmente s"o mil membros, distribuídos em , mil igre%as. ntre os ramos da igre%a metodista, o maior e o mais antigo é a Ggre%a Oetodista do Brasil. -obressaem também a Ggre%a Oetodista Iivre, introdu!ida com a imigra&"o %aponesa, e a Ggre%a Oetodista esle`ana, de inXu=ncia pentecostal, estabelecida no Brasil em '(. 3s metodistas participam ativamente de cultos ecum=nicos. Na educa&"o t=m atua&"o de destaque no ensino superior, com <0 mil alunos matriculados em //. Ad)entistas ; 3s primeiros adeptos da Ggre%a Adventista surgem em C', em -anta +atarina. A Ggre%a Adventista do -étimo *ia, a maior desse ramo no país, é organi!ada em Laspar Alto -+1, em C'(. m //, a institui&"o estimava ter quase mil7"o de membros e 0.('( igre%as. ntre os outros ramos que aqui se desenvolvem est"o a Ggre%a Adventista da 6romessa e a Ggre%a Adventista da 5eforma. 3s adventistas mant=m uma e>tensa rede 7ospitalar e est"o em todos os estados brasileiros. 1atistas ; 3s batistas c7egam ao Brasil ap@s a Luerra +ivil Americana e se estabelecem no interior de -"o 6aulo. Dm dos grupos instala2se em -anta B8rbara dW3este -61 e funda, em C, a Ggre%a Batista de -anta B8rbara dW3este, de língua inglesa. 3s primeiros mission8rios desembarcam no Brasil em CC e criam no ano seguinte, em -alvador, a primeira Ggre%a Batista brasileira. m '/ lan&am a +onven&"o Batista Brasileira. m meados do século, surgem os batistas nacionais, os batistas bíblicos e os batistas regulares, que somam <00 mil membros. m '', o censo do Gnstituto Brasileiro de Leograa e statística 2 GBL registra , mil7"o de membros em todo o país. NIII8 O MONIME57O PE57ECOS7A48
-obre a origem e o desenvolvimento inicial do movimento pentecostal no Brasil, o soci@logo 6aul $reston cita “tr=s ondas” ou fases da implanta&"o do 6entecostalismo no Brasil. Pri!eira Onda6
+rist" do Brasil: '/. 0
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
Assembléias de *eus: '. ssas Ggre%as dominaram amplamente o campo pentecostal durante ;/ anos 8 8 Se%unda onda8
Ggre%a do vangel7o Quadrangular '1. Ggre%a 6entecostal 3 Brasil para +risto '1. Ggre%a 6entecostal *eus é Amor '(<1. ssa 3nda coincidiu com o aumento do processo de urbani!a&"o do país e o crescimento acelerado das cidades. 7erceira Onda8
Ggre%a Dniversal do 5eino de *eus '1. Ggre%a Gnternacional da Lra&a de *eus 'C/1 Ggre%a 5enascer em +risto, +omunidade -ara Nossa )erra, Ggre%a 6a! e Eida, +omunidades vangélicas e muitas outras A partir da década de C/1. stas Ggre%as denominadas neopentecostais, com sua =nfase na teologia da prosperidade... Ggre%a Nova Eida: a1 sta foi importante precursora dos grupos neopentecostais, fundada pelo canadense bispo 5obert OcAllister, que rompeu com a Assembléia de *eus em '(/. b1 ssa igre%a foi pioneira de um pentecostalismo de classe média, menos legalista, e investiu muito na mídia. $oi também a primeira igre%a pentecostal a adotar o episcopal no Brasil. c1 -ua maior contribui&"o foi treinamento de futuros lideres como dir Oacedo e seu cun7ado 5omildo 5. -oares. d1 3utros grupos pentecostais e neopentecostais brasileiros resultaram da c7amada renova&"o carism8tica. sse movimento surgiu nos estados Dnidos no início dos anos (/, com a ocorr=ncia de fenKmenos pentecostais nas igre%as protestantes 7ist@ricas e também na Ggre%a +at@lica 5omana. e1 No Brasil, a renova&"o produ!iu divisFes em quase todas as denomina&Fes mais antigas, com o surgimento de grupos como: • • •
Ggre%a Batista Nacional. Ggre%a Oetodista esle`ana. Ggre%a 6resbiteriana 5enovada.
#IS7RIA DA ASSEM14IA DE DEUS 5O 1RASI4 5o princ.pio 0(
Aqui em Azuza, Street – EUA, inicia-se o sonho.
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
nquanto o avivamento pentecostal e>pandia2se e dominava a vida religiosa de +7icago, na cidade de -out7 Bend, no stado de Gndiana, que ca a cem quilKmetros de +7icago, morava um pastor batista que se c7amava Lunnar Eingren. Atraído pelos acontecimentos do avivamento de +7icago, o %ovem foi a essa cidade a m de saber o que realmente estava acontecendo ali. *iante da demonstra&"o do poder divino, ele creu e foi bati!ado com o spírito -anto. 6ouco tempo depois, Lunnar Eingren participou de uma conven&"o de igre%as batistas, em +7icago. ssas igre%as aceitaram o Oovimento 6entecostal. Ali ele con7eceu outro %ovem sueco que se c7amava *aniel Berg. sse %ovem também fora bati!ado com spírito -anto. Ambos eram de origem sueca e membros da igre%a batista em seu país, 7avendo emigrado para a América em épocas diferentes. Ali, n"o somente tomaram con7ecimento do avivamento pentecostal, mas receberam2no individualmente de modo glorioso. 6osteriormente, %8 amigos e buscando %untos o -en7or, receberam *ele a c7amada mission8ria para o Brasil. Através de uma revela&"o divina, o lugar tin7a sido mencionado: 6ar8. Nen7um dos presentes con7ecia aquela localidade. Ap@s a ora&"o, os %ovens foram a uma biblioteca 9 procura de um mapa que l7es indicasse onde o 6ar8 estava locali!ado. $oi quando descobriram que se tratava de um estado do Norte do Brasil. ra uma c7amada de fé, pois para eles, era um lugar totalmente descon7ecido.
De Cica%o a 5o)a ]or^ e de 5o)a ]or^ para o 1rasil
da total *eus fa!er com que os ine>istentes surgissem. +7egaram 9
Lunnar Eingren e *aniel Berg despediram2se da igre%a e dos irm"os em +7icago. A igre%a levantou uma coleta para au>iliar os mission8rios que partiam. A quantia que l7es foi entregue s@ deu para a compra de duas passagens até nova Gorque. Quando l8 c7egassem, eles n"o saberiam como conseguir din7eiro para comprar mais duas passagens até o 6ar8. 6orém, esse detal7e n"o os abalou em nada, nem os deteve em +7icago 9 espera de mais recursos. )in7am convic&"o de que 7aviam sido convocados por *eus. 6ortanto, era responsabilidade de recursos materiais necess8rios 9 viagem grande metr@pole, Nova 0
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
Gorque, sem con7ecer ninguém, e sem din7eiro para continuar a viagem. 3s dois mission8rios camin7avam por uma das ruas da cidade, quando encontraram um negociante que con7ecia o %ovem Lunnar. Na noite anterior, enquanto em ora&"o, aquele negociante sentira que devia certa quantia ao irm"o Eingren. 6ela man7", aquele 7omem colocou a referida import?ncia em um envelope para mand82la pelo correio, mas enquanto estava camin7ando para e>ecutar aquela tarefa, viu os dois enviados do -en7or surgirem 9 sua frente. -urpreso ao ver a maneira especial como *eus trabal7ava, o comerciante contou2l7es sua e>peri=ncia e entregou2l7e o envelope. Quando o irm"o Eingren abriu o envelope, encontrou dentro dele '/ d@lares 2 e>atamente o pre&o de duas passagens até o 6ar8. Assim, no dia de novembro de '/, os mission8rios *aniel Berg e Lunnar Eingren dei>aram Nova Gorque abordo do navio V+leOentV com destino 9 Belém do 6ar8. No início do século , apesar da presen&a de imigrantes alem"es e suí&os de origem protestante e do valoroso trabal7o de mission8rios de igre%as evangélicas tradicionais, nosso país era quase que totalmente cat@lico. A Ce%ada
No dia ' de novembro de '/, em um dia de sol causticanteos dois mission8rios desembarcaram em Belém. Quando *aniel Berg e Lunnar Eingren c7egaram a Belém, ninguém poderia imaginar que aqueles dois %ovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perl religioso e até social do Brasil. 3s mission8rios n"o os possuíam amigos ou con7ecidos na cidade de Belém. N"o tra!iam endere&o de alguém que os acol7essem ou orientasse. +arregando suas malas, enveredaram por uma rua. Ao alcan&arem uma pra&a, sentaram2se em um banco para descansar e aí !eram a primeira ora&"o em terras brasileiras. -eguindo a indica&"o de alguns passageiros com os quais via%aram, os mission8rios Lunnar Eingren e *aniel Berg 7ospedaram2se num modesto 7otel, cu%a di8ria completa era de oito mil réis. m uma das mesas do 7otel, o irm"o Eingren encontrou um %ornal que tin7a o endere&o do pastor metodista #ustus Nelson. No dia seguinte, foi procur82lo, e contaram2l7e como *eus os tin7a enviado como mission8rios para aquela cidade. +omo *aniel Berg e Lunnar Eingren estivessem até aquele momento, ligados 9 Ggre%a Batista na América as igre%as que aceitavam o avivamento permaneciam com o mesmo nome1, #ustus Nelson os acompan7ou 9 Ggre%a Batista, em Belém, e os apresentou ao respons8vel pelo trabal7o, pastor 5aimundo Nobre. , assim, os mission8rios passaram a morar nas depend=ncias da igre%a. Alguns dias depois, Adriano Nobre, que pertencia 9 igre%a presbiteriana e morava nas il7as, foi a Belém em visita ao primo 5aimundo Nobre. ste apresentou os mission8rios a Adriano, que imediatamente mostrou2se interessado em a%ud82los a aprender falar o portugu=s. 6assado um determinado tempo eles %8 podiam falar portugu=s. Eingren continuou a estudar a língua, enquanto *aniel trabal7ava como fundidor. 6assado algum tempo, Berg come&ou a dedicar2se ao trabal7o de colportagem. Acende a ca!a no 1rasil 0C
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
3s %ovens mission8rios tin7am o cora&"o avivado pelo spírito -anto, e oravam de dia e de noite. 3ravam sem cessar. sse fato c7amou a aten&"o de alguns membros da igre%a, que passaram a censur82los, considerando2os fan8ticos por dedicarem tanto tempo 9 ora&"o. Oas isso n"o os abalou. +om desenvoltura e eloqS=ncia, continuaram a pregar a salva&"o em +risto #esus e o batismo com o spírito -anto, sempre alicer&ados nas scrituras. )odavia, como resultado daquelas ora&Fes, alguns membros daquela Ggre%a Batista creram nas verdades do vangel7o completo que os mission8rios anunciavam. 3s primeiros a declararem publicamente sua cren&a nas promessas divinas foram as irm"s +elina Albuquerque e Oaria Na!aré. las n"o somente creram, mas resolveram permanecer em ora&"o até que *eus as bati!asse com spírito -anto conforme o que est8 registrado em Atos <.0'. Numa quinta2feira, uma 7ora da man7" de dois de %un7o de ', na 5ua -iqueira Oendes, (, na cidade de Belém, +elina de Albuquerque, enquanto orava, foi bati!ada com o spírito -anto. Ap@s o batismo daquela irm" come&aria a luta acirrada. Na Ggre%a Batista alguns creu, porém outros n"o se predispuseram sequer a compreender a doutrina do spírito -anto. 6ortanto, dois partidos estavam criados. *evido a este movimento pentecostal, *aniel Berg e Lunnar Eingren e mais C simpati!antes foram e>pulsos daquela Ggre%a Batista, no dia 0 de %un7o de '. Na mesma noite da e>puls"o, ao c7egarem a casa da irm" +elina, na 5ua -iqueira Oendes, (, os irm"os resolveram passar a se congregar ali, o que normalmente foi feito pelo espa&o de mais ou menos tr=s meses, com cultos dirigidos pelo mission8rio Eingren e pelo irm"o 6l8cido. *aniel Berg pouco falava por ainda estar atrasado no aprendi!ado da língua. A Pri!eira i%re&a
Assim surgiu a necessidade de que o trabal7o fosse organi!ado como igre%a, o que se deu a C de %un7o de ', quando por delibera&"o un?nime, foi fundado a Assembléia de *eus no Brasil, tendo em *aniel Berg e Lunnar Eingren os primeiros orientadores. 3 termo Assembléia de *eus dado a denomina&"o n"o tem uma origem denida entre n@s, entretanto sugere2se estarem ligado as Ggre%as que na América do Norte professam a mesma doutrina e recebem a designa&"o de Assembléia de *eus ou Ggre%a 6entecostal. -obre a quest"o, é aceit8vel o seguinte testemun7o do irm"o Oanoel 5odrigues: Vstou perfeitamente lembrado da primeira ve! que se tocou neste assunto. )ín7amos saído de um culto na Eila +oroa. st8vamos na parada do bonde Bemal do +outo, canto com a -anta +asa de Oiseric@rdia. 3 irm"o Eingren perguntou2nos que nome deveria dar2se a Ggre%a, e>plicando que na América do Norte usavam o termo Assembléia de *eus ou Ggre%a 6entecostal. )odos os presentes concordaram em que deveria ser 0'
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
Assembléia de *eus. m de #aneiro de '(C a denomina&"o foi registrada ocialmente como pessoa %urídica. +om o nome de Assembléia de *eus. Sur%e! as Perse%uiç+es
A funda&"o da Assembléia de *eus repercutia profundamente entre as v8rias denomina&Fes. 3 medo que a Assembléia de *eus viesse a absorver as demais denomina&Fes fe! com que estas se unissem para combater o movimento 6entecostal. No ano de ', em Belém, alguns se dispuseram a combater o Oovimento 6entecostal em seu nascedouro. 6ara alcan&arem esse intento, n"o escol7iam os meios: calJnia, intriga, dela&"o e até agress"o física. )udo era v8lido. +7egaram, inclusive, a levar aos %ornais a denJncia de que os pentecostais eram uma seita perigosa, tendo com pr8tica o e>orcismo. nm, alarmaram a popula&"o. A matéria no %ornal A $ol7a do Norte, todavia, acabou por atrair numerosas pessoas para os cultos da nova igre%a. N"o poderia 7aver propaganda mel7or. A Ce%ada e! São Paulo
m de novembro de '<, por comando divino, c7egava na capital de -"o 6aulo o aben&oado casal *aniel Berg e sua esposa -ara, para aqui semearem a boa semente do evangel7o de #esus. 3 primeiro culto nesta cidade foi reali!ado na mesma data em uma casa alugada na Eila +arr"o, um bairro distante do centro da cidade. ste culto teve a participa&"o do casal de mission8rios suecos, -imon Iundgren e Iinnea Iundgren, e é a data ocial da funda&"o da igre%a. 3rando muito, eles prosseguiam com as reuniFes. 6orém, aos poucos, a vi!in7an&a come&ou a tomar con7ecimento dos cultos. +erto dia, quando estavam orando e cantando, uma sen7ora bateu 9 porta e convidaram2na para entrar. 6erguntou2l7es se eram crentes, e eles responderam armativamente. sta mul7er contou2l7es que 7avia se convertido na Assembléia de *eus de Oacei@, vindo depois para -"o 6aulo. m sua casa, vin7a por muito tempo, com l8grimas, pedindo ao -en7or #esus para que enviasse um servo seu para desenvolver a sua obra na cidade de -"o 6aulo. 3 casal Berg compreendeu imediatamente que fora pelas ora&Fes desta irm" que o -en7or l7es enviara 9 capital paulista. Na família da mesma, 7avia pessoas que estavam sedentas de salva&"o, que aceitaram o vangel7o com muita alegria. Ouitos vi!in7os come&aram também a participar das reuniFes, recebendo de bom grado a 6alavra do -en7or e a +risto como seu -alvador. Alguns dias depois, um grupo de crentes que 7aviam saído de outra denomina&"o discord?ncia doutrin8ria1, passou para a nova igre%a. ntre eles estavam: rnesto Ganone e a sua esposa #osena Eitaliano 6iro e esposa #osé 6iro e esposa lvira $ilomena -al!ano e seus l7os Oiguel e Iui! -al!ano. Ainda fa!iam parte deste grupo, familiares da irm" 5egina Antunes, de saudosa mem@ria, que em fevereiro de 'C' passou para a eternidade: sua m"e Angelina Augusta Barretta e seu irm"o 6edro Barretta 4allepian. ;/
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
Nascia assim a Ggre%a vangélica Assembléia de *eus, do Oinistério do Belém, que 7o%e %8 reJne cerca de <.///./// de membros, e que teve como seus pastores: *aniel Berg, -amuel N`stron, -amuel 4edlund, -imon Iundgren, $rancisco Lon!aga da -ilva, Bruno -YolimovsYi, +ícero +anuto de Iima, e o atual pastor #osé ellington Be!erra da +osta. A Ce%ada e! Minas 3erais
A Assembléia de *eus em Belo 4ori!onte foi fundada em de mar&o de '<, pelo pr@spero comerciante colombiano Cl.!aco 1ueno Aando resid=ncia 9 5ua 6e&an7a, esquina com 5ua 6araíso, no Bairro +arlos 6rates, fe! do seu lar o primeiro sal"o de cultos 6entecostais, tendo reali!ado o primeiro culto ali, no dia de mar&o de '<, cando naquela data fundada a Assembléia de *eus na +apital Oineira. Boa parte da assist=ncia daqueles primeiros cultos era de espíritas de um centro espírita que 7avia nas pro>imidades dali, os quais cavam confusos com a manifesta&"o do spírito -anto sobre os cora&Fes inXamados da família A[A, e muitos deles foram depois. 3s primeiros crentes 6entecostais belori!ontinos foram bati!ados no +@rrego do Ieit"o em cu%as 8guas n"o 7avia polui&"o1 naqueles dias. As Ggre%as vangélicas e>istentes em Belo 4ori!onte, receberam com muita cautela a notícia da c7egada do Oovimento 6entecostal 9 +apital Oineira, e passaram a observar o que se passava no meio assembleiano. 3s cora&Fes dos crentes mineiros estavam sedentos por um derramamento do spírito -anto de *eus sobre eles muitos iam e>aminar o que se passava naqueles cultos 6entecostais, eram visitados pelo poder de *eus, e continuavam a assistir aquelas benditas reuniFes do vangel7o +ompleto, e se uniam 9 Assembléia de *eus, ocasi"o em que bom nJmero daqueles que eram membros de outros ministérios, tornavam2se obreiros 6entecostais. Re%istro da i%re&a e! cart$rio
m *0 de abril de '-, a Ggre%a foi registrada em cart@rio com o nome de “-ociedade vangélica Assembléia de *eus”, tendo como presidente o pastor Cl.!aco 1ueno A
*evido ao grande nJmero de pessoas, resolveram comprar outro im@vel, e pela fé, compraram um terreno locali!ado na 5ua +ontagem, ;0, bem pr@>imo ;
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
da congrega&"o. *ando assim o início a constru&"o do novo sal"o, que foi inaugurado em de %aneiro de '<'. Mudança de Direção
m '0 o 6astor 5ils _astber% c7egou a B4 para a%udar ao 6astor A[A, que resolveu trabal7ar em outro stado, passando a dire&"o da igre%a em /< de agosto de '0. 6osteriormente 6astor A!a veio a falecer em ';( no 5io de #aneiro, tendo trabal7ado para o -en7or durante 00 anos seguidos. m '00 o 6astor Anderson oanson c7egou a B4 para au>iliar o 6astor Nils _astberg, que neste mesmo ano foi substituído pelo 6r Anderson, uma ve! que foi trabal7ar no 5io de #aneiro. )odavia, neste mesmo ano, este foi substituído pelo Oission8rio Al%ot S)esson, que permaneceu a frente da igre%a mineira até o ano de 'C. Co!pra de terreno para Construção da 5o)a Sede
m ';;, com a centrali!a&"o do trabal7o em Belo 4ori!onte, a sede da Ggre%a na 5ua Dberl?ndia, ( antiga +ontagem, ;01, que 7avia sido reinau2 gurado em '0<, n"o oferecia mais condi&Fes de acomodar todos os crentes em trabal7os especiais. Naquele templo n"o se poderia reali!ar grandes trabal7os, por n"o comportar toda a assist=ncia em cultos especiais, como festivos e de -anta +eia do -en7or. 4avendo um terreno anunciado 9 venda na 5ua -"o 6aulo, 0;, por bom pre&o, o pastor Algot reuniu o ministério da Ggre%a e propKs a ele a compra daquele terreno para constru&"o da nova sede da Ggre%a, o que foi bem aceito pelo ministério. Ao e>porem para a Ggre%a aquela pretens"o, v8rios irm"os se opuseram, alegando que a Ggre%a n"o tin7a condi&Fes nanceiras nem para pagar os impostos anuais daquele terreno, 7avendo com isso até quem se desviasse do vangel7o sob a alega&"o de que era impossível 9 Ggre%a arcar com aquele compromisso. No entanto, o 6astor Algot, como 7omem de fé e vis"o espiritual, levou o secret8rio da igre%a, o irm"o #o"o Lomes Ooreira, ao corretor do citado im@vel, o qual ao ver que um estrangeiro o procurara para reali!a&"o do neg@cio, cou animado e apressou2se em reali!a2Ga. Ao ser dado o pre&o do im@vel de +rh//.///,// +O OGI +5D[G53-1 9 vista, o 6astor Algot l7e pediu que aguardasse o seu retorno e foi com o irm"o #o"o Lomes até 9 +ai>a conKmica $ederal, e propuseram levantar um empréstimo de +rh //.///,//, em nome da V-ociedade vangélica Assembléia de *eusV, para serem pagos em presta&Fes a combinar. 3 gerente concordou em efetuar o empréstimo, a ser pago em ;/ presta&Fes de +rh <.//,//, e que seriam cobrados %uros de / no ato do levantamento do empréstimo, com o que concordou o 6astor Algot, e que, também, o im@vel caria pen7orado até 9 liquida&"o do débito. A transa&"o foi feita, o 6astor Algot recebeu os +rh'/.///,//, tomou mais +rh /.///,// emprestados com um irm"o da Ggre%a, e levou os +rh//.///,// ao corretor do im@vel. fetuaram o pagamento e levaram a escritura para car pen7orada na ;<
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
+ai>a conKmica $ederal, até 9 liquida&"o do débito. 3 6astor reuniu a Ggre%a e cultuaram a *eus pela primeira vit@ria alcan&ada. A 3rande construção do %rande 7e!plo Central
Ainda em '/, foram iniciadas as obras de constru&"o do grande templo central, 9 5ua -"o 6aulo, n. 0;, no +entro da capital, possuindo no cai>a da Ggre%a apenas +rh <.///,// +ento e vinte e um mil cru!eiros1, dos quais, // mil tra!idos por empréstimo da Ggre%a da -uécia, e < mil tomados emprestados de um irm"o da Ggre%a de +aratinga. )oda essa import?ncia foi gasta apenas na funda&"o do templo, com cimento, ferragens, areia e brita. 3 6astor Algot apelou para as Ggre%as do interior do stado, a m de enviarem ofertas especiais. As congrega&Fes da +apital também fa!iam o mes2 mo, além de continuarem os cultos aos domingos pela man7", na 8rea da cons2 tru&"o do templo, ocasi"o em que eram levantadas ofertas especiais isso, du2 rante os seis longos anos que duraram as obras de constru&"o da Ggre%a. *urante todo aquele período, 7ouve mutirFes, com irm"os da +apital e das congrega&Fes da periferia, inclusive os obreiros, que também prestavam a sua valiosa m"o2de2 obra, de acordo com as suas especialidades. 3s assembleianos continuavam unidos, todos com um s@ prop@sito: o de ver reali!ado o gigantesco desao da fé do t"o pequeno reban7oH Antevíamos a breve inaugura&"o do ma%estoso templo. A esposa do pastor Anselmo, irm" Bernarda -ilvestre, por sua ve!, prestou a sua valorosíssima colabora&"o, com uma equipe de abnegados irm"os e irm"s: forneceram alimenta&"o ao grande nJmero de irm"os que vin7am prestar servi&os em mutir"o. *urante todo o tempo em que o templo esteve em cons2 tru&"o, a nossa irm" Bernarda aman7ecia e anoitecia preparando o alimento para aqueles servos de *eus. Inau%uração do no)o te!plo e !udança da sede
$inalmente, ap@s ferren7a luta, o templo foi concluído e inaugurado em '* de !aio de '" , com grande %Jbilo e com a presen&a de v8rias autoridades civis e militares locais, e de representantes das igre%as co2irm"s da +apital, como também do interior de Oinas e de outros estados da $edera&"o e do >terior, os quais se congratulavam com o pequeno reban7o pela grande reali!a&"o da inaugura&"o do ma%estoso templo de lin7as arquitetKnicas modernas, com capacidade para 0./// assentos, em pleno centro da +apital Oineira, quando na Ggre%a de Belo 4ori!onte 7avia menos de .// congregados. ra de fato um grande milagre que estava acontecendoH Naquela data foi transferida a sede da Ggre%a, da 5ua Dberl?ndia, (, antiga 5ua +ontagem, ;0, para seu novo endere&o: a 5ua -"o 6aulo, 0;. A i%re&a ospeda Con)enção 5acional
m mar&o de ', a Ggre%a 7ospedou a +onven&"o Nacional, freqSentada ;0
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
por obreiros de todas as partes do país e do e>terior. Naquela ocasi"o, foi designado o escritor e compositor mílio +onde, para escrever a .a edi&"o da 4ist@ria das Assembléias de *eus no Brasil, cu%a obra foi publicada em '(/. Pastor Al%ot )ia&a e! rias para a Sucia e ce%a ao aleci!ento
Ap@s a +onven&"o Nacional, o 6astor Algot, que estava muito cansado, via%ou em férias para a -uécia, dei>ando como seu substituto o 6astor Anselmo -ilvestre. m 'C, quando ainda se encontrava na -uécia, o 6astor Algot adoeceu vindo a falecer ali em /( de %un7o de 'C. 6or este motivo, em C de %un7o daquele mesmo ano, o Oinistério da Ggre%a em Belo 4ori!onte se reuniu e empossou o 6astor Anselmo -ilvestre como presidente de todo o campo mineiro, tendo como vice2presidente 3ro!imbo )iburtino. +onforme documento do governo federal, do Gnstituto Brasileiro de Leograa e statística, encontrado no *epartamento de -ecretaria Leral, datado de /./.'/, a igre%a possuía a de o nome de “Ggre%a vangélica Assembléia de *eus”, onde 7avia < Oinistros, < *i8conos e ( 6resbíteros, tendo um total de / membros, com os templos na 5ua -"o 6aulo, 0; 5ua Drbel?ndia ( e 5ua Ieopoldo Lomes, em 6arque #ardim, Belo 4ori!onteMOL. ste documento possui a assinatura do 6r Algot -vesson. Quem quiser con7ec=2lo, é s@ procurar o *epartamento de -ecretaria Leral, que possui uma c@pia deste original. 5o)a liderança
Por *ar+ ,iles&re eal
6astor Ansel!o Sil)estre, Iíder das Assembleias de *eus em Oinas Lerais. Nasceu em de %un7o de '(, em -abin@polis Lerais OL1. m '0/, aos 0 anos, mudou2se para Belo 4ori!onte. +asou2se com Bernarda, com quem teve oito l7os: 5ut7, #eremias, Gsaías, 3séias, !equias, -ulamita, #udit7 e Noemi. -ua convers"o ao evangel7o aconteceu em maio de '0', em Belo 4ori!onte OL1, por meio da cura de sua esposa. Quando recém2casado, sua esposa Bernarda sofria de epilepsia e cou desenganada pelos médicos. Anselmo resolveu ent"o procurar a%uda no espiritismo. 6orém, depois de quatro sessFes, sua esposa n"o encontrou a cura. le cou desesperado e um dia tentou esquecer o grave problema indo a um baile. No dia seguinte, encontrou um vel7o amigo, que l7e falou sobre o evangel7o e o convidou para assistir a um culto na casa de seu irm"o. ra um culto pentecostal, reali!ado por crentes da Assembléia de *eus. Nesse culto, em a um “turbil7"o de aleluia, gl@rias a *eus e línguas estran7as”, sua esposa foi curada e o casal aceitou o evangel7o. 6oucos dias depois, Anselmo também adoeceu gravemente, por causa de uma pneumonia dupla, mas recebeu a cura. m de!embro de '0', foi bati!ado nas 8guas, pelo mission8rio sueco Algot -vensson, ent"o pastor da Assembléia de *eus de Belo 4ori!onte, tendo %8 recebido o batismo com o spírito -anto. Quando estava no antigo templo da A* de Belo 4ori!onte, no bairro 6adre ust8quio 5ua Dberl?ndia (1, para ;;
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
participar, pela primeira ve!, da +eia, o pastor Algot declarou 9 igre%a: “6recisamos de um bom porteiro. 3 sen7or, como se c7amaP” Dma pessoa que estava ao seu lado adiantou: “Anselmo -ilvestre, ele foi bati!ado ontem”. nt"o o pastor Algot prosseguiu: “3 irm"o quer se levantar para que a igre%a o con7e&aP Aceita o cargo de porteiroP” Anselmo aceitou e come&ou imediatamente a trabal7ar, cando nesse cargo durante um ano, sendo o primeiro a c7egar e o Jltimo a sair da igre%a. m ';/, foi separado para trabal7ar como di8cono. Naquela época, a Assembléia de *eus em Belo 4ori!onte possuía cerca de tre!entos membros em toda capital. 4avia poucos obreiros. nt"o, mesmo como di8cono, Anselmo desenvolvia intenso trabal7o evangelístico e pastoral no interior do stado, em cidades designadas pelo mission8rio -vensson, tais como +orinto, +urvelo, 6irapora, Oontes +laros e outras. Ouitas ve!es, essas viagens eram custeadas por Anselmo, que, na época, trabal7ava na empresa de strada de $erro +entral do Brasil. Quando estava para ser promovido, e passaria a gan7ar o sal8rio de tr=s contos de réis, foi c7amado para trabal7ar em tempo integral na igre%a, gan7ando bem menos. m ';, foi consagrado a evangelista, e em'/, ao ministério pastoral. 6astor Anselmo -ilvestre foi um grande au>iliar do mission8rio -vensson durante a constru&"o do templo da 5ua -"o 6aulo, 0;, no centro da capital Oineira, inaugurado em 0 de maio de'(. m 'C, o mission8rio -vensson via%ou com a família para descanso na -uécia. stando naquele país, faleceu em de #un7o de ''. Anselmo -ilvestre, vice2presidente, foi eleito pelo Oinistério, por unanimidade, para pastorear a igre%a. mbora Anselmo considerasse que 7avia pastores mais e>perientes que ele, como #osé Alves 6imentel, Leraldo de $reitas e Leraldo -ales, os primeiros consagrados em Oinas Lerais. Quando assumiu a igre%a, 7avia, na capital, apenas 0// membros e seis congrega&Fes. A igre%a na capital mineira cresceu em todas as 8reas, possuindo atualmente muitos templos, mil7ares de crentes e centenas de obreiros. m ''C inaugurou um prédio de do!e andares nos fundos do templo, para abrigar departamentos da igre%a, o escrit@rio da +onven&"o stadual dos Oinistros das Ggre%as vangélicas Assembléias de *eus no Brasil +3OA*OL1. m '(;, come&ou a investir em missFes enviando o 6astor 67ilemon 5odrigues da -ilva para o campo mission8rio na Bolívia. Atualmente, a igre%a mantém mais de (/ mission8rios em diversos países e cidades do Brasil. Anselmo ocupou cinco ve!es a vice2presid=ncia da +onven&"o Leral das Assembléias de *eus no Brasil +LA*B1, em '(<2(;, ''2'', '''2/, /2/0 e /02/, /2/( além de outros cargos na Oesa *iretora e, como consel7eiro, em @rg"os da +onven&"o. m seu pastorado, a A* de Belo 4ori!onte 7ospedou duas assembléias gerais da +LA*B 'C e ''1. +omo líder das Assembléias de *eus, via%a freqSentemente por todo o país e ao >terior, tendo visitado stados Dnidos da América, Gsrael, +oréia do -ul, Dcr?nia, Noruega, -uécia, *inamarca, $inl?ndia e outros. 6astor Anselmo continua atuante na lideran&a do seu Oinistério. EiJvo desde 0 de de!embro de 'C(, Anselmo -ilvestre é con7ecido em todo o país pelo seu vigor e>traordin8rio, apesar da idade sempre via%ando1, pelo seu bom 7umor e por gostar de cantar, nas igre%as e conven&Fes, o 7ino cu%o refr"o conclama a todos ao avivamento, declarando que “tem que come&ar pelo altar”. ;
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
4o%e, a grande B4 conta com mais de (// congrega&Fes e mais de (./// membros. +onsiderando todo o stado, temos mais de /./// membros. 3 6astor Anselmo -ilvestre, atual 6astor 6residente de 4onra é o primeiro brasileiro que ocupa este cargo, sendo o . 6residente desde sua funda&"o neste stado. Agora, com a posse do Pr Moisés Silvestre Leal como o Presidente do Ministério de Belo Horizonte, este se torna o 2º brasileiro a ocupar o cargo de presidente da Assembleia de Deus Ministério de Belo Horizonte!
Diretoria 3eral
T importante que todos os membros e obreiros de nosso ministério, saibam que 7o%e a igre%a possui uma *iretoria Leral, que trata das diretri!es que a igre%a precisa tomar, para continuar crescendo, isto posto, necess8rio se fa! con7ecermos mais um pouco sobre ela. A *iretoria Leral é o @rg"o respons8vel pela delibera&"o de assuntos administrativos gerais da Ggre%a. la é eleita para mandato de < dois1 anos pelos membros e ministros, reunidos em Assembleia Leral. *entre as fun&Fes da *iretoria Leral est8 a de comandar todos os demais @rg"os administrativos +omissFes, *iretorias Au>iliares e *epartamentos1, bem como gerir todos os recursos nanceiros destinados ao cai>a geral da Ggre%a. A atual *iretoria Leral foi eleita na AL do dia / de %aneiro de / sendo constituído pelos pastores Ooisés -ilvestre Ieal, -ebasti"o vangelista, Nicodemos de -ou!a, #osé Eieira G!id@rio, $rancisco +leuton Iopes, #osé Eicente -ousa, #osé [ito dos -antos e #o"o +arlos $erreira de 3liveira. A atual gest"o que desempen7a seu mandato até %aneiro de <, tem pela frente como principais desaos 9 implanta&"o dos v8rios procedimentos administrativos instituídos pelas normas do estatuto e regimento interno e o saneamento do cai>a geral da igre%a. 5ossa Doutrina aG bG cG dG eG G %G G
iG
-anta +eia *e acordo com o credo das Assembléias de *eus, entre as verdades fundamentais da denomina&"o, est"o 9 cren&a: Num s@ *eus eterno subsistente em tr=s pessoas: o 6ai, o $il7o e o spírito -anto Na inspira&"o verbal da Bíblia -agrada, considerada a Jnica regra infalível de fé normativa para a vida e o car8ter crist"o Na concep&"o virginal de #esus +risto, na sua morte vic8ria e e>piat@ria, ressurrei&"o corporal e ascens"o para o céu No pecado que distancia o 7omem de *eus, condi&"o que s@ pode ser restaurada através do arrependimento e da fé em #esus +risto. Arrebatamento dos membros da Ggre%a para a Nova #erusalém em breve com a volta de +risto. Na necessidade de um novo nascimento pela fé em #esus +risto e pelo poder atuante do spírito -anto e da 6alavra de *eus para que o 7omem se torne digno do 5eino dos +éus A denomina&"o pratica o batismo em 8guas por imers"o do corpo inteiro, uma s@ ve!, em adultos, em nome da )rindade a celebra&"o, sistem8tica e ;(
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
continuada, da -anta +eia e o recebimento do batismo no spírito -anto com a evid=ncia inicial do falar em outras línguas, seguido dos dons do spírito -anto. &G A e>emplo da maioria dos crist"os, os assembleianos aguardam a segunda vinda pré2milenial de +risto em duas fases distintas: a primeira, invisível ao mundo, para arrebatar a Ggre%a el da terra, antes da Lrande )ribula&"o e a segunda, visível e corporal com a Ggre%a gloricada, para reinar sobre o mundo por mil anos, sendo portanto dispensacionalista. ^G Ainda, nesse corol8rio de fé, os assembleianos esperam comparecer perante o )ribunal de +risto, para receber a recompensa dos seus feitos em favor da causa do +ristianismo, seguindo2se uma vida eterna de go!o e felicidade para os éis e de tormento para os inéis. 4itur%ia aG
bG
cG dG eG G
%G G iG
&G ^G lG
3s cultos da Assembléia de *eus se caracteri!am por ora&Fes, c?nticos mJsicas e 7inos evangélicos1, testemun7os e prega&Fes, onde muitas ve!es ocorrem manifesta&Fes dos dons espirituais, como profecias e o culto em línguas. 6ossui dias e 7or8rios especícos, sendo o principal deles no *omingo o culto pJblico1 por volta das '7//min, e o de nsinamento Bíblico a scola Bíblica *ominical, com divis"o de classes por idade aos *omingos por volta das /C7//min. 3s cultos e trabal7os tem dura&"o média de /<:0/7s, sendo divididos em: 3ra&"o inicial 2 Normalmente um obreiro ou pastor fa! uma ora&"o pedindo a ben&"o de *eus. +?nticos iniciais 2 Dtili!ando2se da 4arpa +rist", canta2se em média de /0 7inos. Ieitura trec7o bíblico ou 6alavra Gntrodut@ria1 2 Neste momento a leitura do trec7o bíblico e inspirada pelo spírito -anto, no qual o culto ser8 direcionado como um todo com base nesse trec7o. 3portunidades de +?nticos por Lrupos de #ovens, +rian&as, -en7oras, Adolescentes, +orais, Lrupos e Oinistérios de Iouvor. 3portunidades de )estemun7os por Oembros 2 Oomento no qual os membros contam o que *eus mudou em suas vidas e vem fa!endo atualmente por eles. Ieitura Bíblica e 6rega&"o 2 na qual um pastor, um membro da igre%a local, ou um pregador ou pastor convidado far8 a prega&"o serm"o1 e>plicando a passagem bíblica para toda a igre%a. Apelo 2 +onvite aos que n"o s"o evangélicos a aceitarem a #esus como seu Jnico e suciente -alvador. 3ra&"o $inal. Ben&"o Apost@lica.
1I14IO3RA,IA6 '8 CAIR5S? arle . ristianismo Atra0%s "os S%culos. -. 6aulo. Eida Nova, 'C;, ;'; 8 3O5VÁ4ES? #usto I. A Era "as re0as. -. 6aulo. Eida Nova, 'C. vol. 0. A Era "os Altos "eais . -. 6aulo. Eida Nova.'C, vol. ;. A Era "os Sonhos rustra"os . -. 6aulo. Eida Nova. 'C, vol. ;
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
SI4NA, Amaro 6edro da. ,inose .is&$rica da /unda0ão da ssemblia de Deus de elo .orion&e 126-157. . di&"o. ditora Bet?nia -M+. Belo 4ori!onte, //. 4. .iYipedia.org 5. 7ttp:MM.assembleiadedeusdf.com.brMnossa7istoriaMtemplos.7tm 6. 7ttp:MMadsaomarcos.urimtumim.netMigre%aMad7istoria.p7p 7. 7ttp:MMbibliaaberta.blogspot.comM/M/CM7istria2das2assemblias2de2deus2 no.7tml 8. 7ttp:MMavivamentoa!usa.blogspot.com 9. 7ttp:MMadcnfatebom.com.br '08 7ttp:MM.assembleiadedeusb7.com.brM/CMGnstitucional.asp 11. SOUVA, #ulio +e!ar Lomes. 8r9ania0ão e Dia9rama0ão# os&ila do +urso de 6repara&"o de 3breiros de /C. Assembleia de *eus R Oinistério de Belo 4ori!onte. Belo 4ori!onte R /C. 3.
DISCIP4I5A6 O SERNIO 5O DIACO5A7O
I57RODUKO
Escolhei1 7ois irmãos "entre 0;s1 sete homens "e 9oa re7uta$ão1 cheios "o Es7rito Santo1 e "e Sa9e"oria1 aos =uais encarregaremos este ser0i$o1 At. ..
A palavra *G\+3N3, do original grego *G\_3N3-, quer di!er, servo, servi&al, servente, camareiro. *eve2se observar que nessa palavra os 65-BZ)53- que 9 congrega&"o cabia o privilégio de fa!er a sele&"o, embora os escol7idos devessem ser aprovados, e consagrados pelos Ap@stolos. )rata2se de uma a&"o democr8tica bem denida e clara. I – DIÁCO5OS ORI3I5AIS PORTUE SE7E DIÁCO5OS PORTUE ,OI ESCO4#IDO ESSE 5UMERO DE DIÁCO5OS EIS A43UMAS E:P4ICA`ES '8 6or esse ser o numero das qualidades do spírito -anto em Gs .<, Ap .;. 8 6orque sete talve! fosse a representa&"o eqSitativa dos diversos grupos de que se compun7a 9 comunidade crist", isto é, tr=s representantes do grupo 7ebraico, tr=s representantes do grupo dos gregos, e um representante dos prosélitos. *8 Alguns t=m suposto que tal numero foi regulado pela circunst?ncia de que a cidade de #erusalém naquela época estava dividida em sete distritos. (8 )alve! esse nJmero ten7a sido escol7ido por ser considerado um nJmero sagrado segundo o pensamento dos 7ebreus.
3s DIÁCO5OS que aparecem no capítulo ( de Atos, apesar de serem um grupo distinto de indivíduos, com distintas responsabilidades, mais tarde distribuídas entre os anciFes e os DIÁCO5OS , servem de e>emplos antecipat@rios da organi!a&"o eclesi8stica, e>ecutando t"o somente o ocio apost@lico que %amais esteve su%eito a altera&Fes em face das condi&Fes e>igidas ;C
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
para tal ofício, que eram as de terem visto o -en7or #esus ressurreto e de serem pessoalmente nomeados por ele. Dma prova disso é que as qualica&Fes para qualquer ocio eclesi8stico subordinado eram praticamente id=nticas, como também muitas de suas fun&Fes eram parecidas, pois quase tudo quanto uns podiam fa!er, os outros também podiam. II – TUA4I,ICAKO DOS DIÁCO5OS EM A7OS "8* 'G #o!e! de 1oa Reputação – Gsso tanto nos aspectos, positivo como negativo. N"o deveriam se envolver em qualquer esc?ndalo que lan&asse qualquer reXe>o adverso sobre sua moralidade ou 7onestidade. *everiam ser con7ecidos como 7omens de interesses 7umanit8rios, que promovessem o seu ocio e apresentassem solu&Fes equipadas aos muitíssimos, problemas. A palavra reputa&"o é uma qualidade intrínseca ao *G\+3N3 e nos d8 entender que teriam de ser indivíduos testados, que l7es tivesse dado bom testemun7o. 3utras pessoas precisam con7ec=2los em neg@cios e em seu car8ter passado testicando favoravelmente acerca deles. G #o!ens ceios do Esp.rito Santo – +ertamente os *ons espirituais estavam, em foco. 3s *G\+3N3- precisavam ser dotados de 7abilidade sendo 7omens destacados da comunidade crist", como 7omens de *eus, ativos e poderosos no ministério. stev"o foi um 7omem c7eio de gra&a e de poder, At (.C, pois fa!ia prodígios e grandes sinais visíveis dos dons espirituais, como característica necess8ria para alguém ser nomeado a qualquer ocio mais elevado como deve ter sido inicialmente considerado o *GA+3NA)3. *G #o!ens ceios de sabedoria – 3bviamente essa qualidade era resultado direto do poder 7abilitados do spírito -anto. )rata2se de uma qualidade ao mesmo tempo negativa e positiva, terrena e celestial. ra mister que soubessem re%eitar as murmura&Fes e como cuidar delas, sabendo também cuidar dos que eram dados 9 fraude, 9 calunia, e a trai&"o por palavras pois em seu trabal7o de administra&"o do din7eiro, naturalmente se encontrava com pessoas mais idosas, nas quais com freqS=ncia, se encontrava um espírito de partidarismo radical, alem de idéias fec7adas e preconcebidas.
3 ocio *GA+3NAI no livro de Atos capitulo (, é um dos recursos dos ofícios inferiores, ao pastorado, na igre%a crist", e originalmente, sem duvida, muito se assemel7am aos ofícios pastorais e *GA+3NAI dos anos posteriores. III – TUA4I,ICAKO DOS DIÁCO5OS EM A7OS "8* EM I 7M *8/;'*? N8/6
*a mesma sorte os *G\+3N3- se%am sérios, n"o de língua dobre, n"o dado a muito vin7o, n"o cobi&oso de torpe gan?ncia. spera2se que os *G\+3N3- ten7am as mesmas virtudes dos 6astores, pois embora o ofício *GA+3NAI talve! se%a menos importante, com um pouco menos de prestigio, é mister que os *G\+3N3- se%am 7omens espirituais, para que o ocio se%a um sucesso o que é importante para o bem estar da Ggre%a local, ;'
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
At '.,' Ap <.. 3 Bispo +lemente de 5oma disse a nomea&"o dos *G\+3N3-, era originalmente apost@lica. 3 ocio e a fun&"o dos *G\+3N3-, embora a passagem do tempo ampliou o escopo e a nature!a desse ocio, até que o mesmo se tornou uma posi&"o eclesi8stica. A pr@pria palavra *G\_3N3-, é usada de v8rias maneiras, no Novo )estamento, como servi&o de qualquer espécie, espiritual ou material, como 6aulo se refere, a si mesmo, G +o 0. a #esus +risto, em Ll <. aos governantes civis em 5m 0.;. 1 <1 01 ;1 1 (1 1 C1 '1
3s *G\+3N3- se%am 7onestos e s8bios nas decisFes. 3s *G\+3N3- n"o se%am de língua dobre, pesados de língua. 3s *G\+3N3- se%am temperantes. 3s *G\+3N3- se%am bons administradores das possessFes. 3s *G\+3N3- devem ser provados para serem provados. 3s *G\+3N3- devem de fé. 3s *G\+3N3- devem ser 7omens irrepreensíveis. 3s *G\+3N3- devem ser mon@gamos, esposos de uma s@ mul7er1. 3s *G\+3N3- devem governar bem seus l7os e sua casa.
IN – DENERES DOS DIACO5OS6 SERNIR S MESAS 'G Ser)ir a Mesa do Senor – +abe a responsabilidade aos *G\+3N3- de funcionar na distribui&"o da +eia do -en7or. N"o 78 ordem a esse respeito no N), mas a pratica %8 consagrou este costume. Gsto, no entanto, n"o impede que o pastor escol7a um outro cooperador da congrega&"o que go!e da simpatia da mesma para e>ercer esta fun&"o. G Ser)ir a Mesa do pastor – )ratar do sustento pastoral é um dos deveres mais 7onrosos do *G\+3N3. 3 6astor por uma quest"o de escrJpulo n"o se dirige 9 igre%a para l7e di!er o que ele necessita, mas aos *G\+3N3compete fa!er um estudo minucioso, das condi&Fes econKmicas da Ggre%a, e das necessidades do Oinistro para manter2se condignamente na fun&"o ministerial com alegria e n"o gemendo, 4b 0.. gra&as a *eus que em sua maioria as Ggre%as t=m tido no *GA+3NA)3, 7omens probos, conscientes, 7umildes, amigos do 6astor e que t=m 7onrado o ministério, para o que foram escol7idos: o de servir. *G Ser)ir a !esa dos Pobres – os problemas social de lantr@pico de certas igre%as, absorvem muitíssimo o tempo do 6astor. 6or isso a igre%a a e>emplo do que !eram os crentes primitivos, elege 7omens da sua congrega&"o para servirem as mesas, At (.<, am de que os pastores n"o quem sobrecarregados e possam dedicar2se mais a ora&"o e do ministério da palavra de *eus, At (.;.
Lrandes ministérios reali!em os *G\+3N3- que recon7ecem sua verdadeira fun&"o. Dm *G\+3N3 %8 desanimado. 6rocurou o pastor di!endo que iria entregar o cargo em suas m"os. 3 6astor disse2l7e: “Antes que o irm"o ainda proceda, por favor, leve uma oferta a uma sen7ora pobre em determinado favela, e converse com ele sobre os problemas dele “le aceitou a palavra e foi e ao retornar era um outro 7omem. nt"o disse ao 6astor que n"o queria dei>ar /
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
mais fun&"o. 3 cumprimento da sua real fun&"o l7e deu mais animo e mais vitalidade espiritual. N – OU7RAS RESPO5SA1I4IDADES TUE OS DIÁCO5OS PODEM E:ERCER6 'G A%udar a Ggre%a no levantamento das nan&as. G A%udar o 6astor nas visita&Fes. *G A%udar o 6astor na disciplina eclesi8stica. (G Eisitar os novos convertidos e os enfermos nos 7ospitais. G -e o 6astor n"o est8 presente e n"o 78 ninguém escalado para substituí2lo, um *G\+3N3 pode car na dire&"o dos trabal7os. "G 3s *G\+3N3- devem car 9 disposi&"o durante o trabal7o, das igre%as para a%ud82la em qualquer servi&o. Quando se fa! um rodí!io nas atividades e fun&Fes dos *G\+3N3- por ocasi"o das elei&Fes, muitos s"o os resultados positivos: 1 *esenvolve2se um maior nJmero de 7omens <1 )ra! nova vida e novo sangue 01 6ossibilita a ordena&"o dos outros ;1 *8 aos %ovens inspira&"o para servirem ai *GA+3NA)3 1 duca maior nJmero de 7omens no trabal7o (1 T a maneira mais f8cil de se eliminar da fun&"o aqueles que n"o se adaptam bem a mesa 1 6ermite o afastamento de alguns da fun&"o *GA+3NAI sem embara&os C1 T a maneira democr8tica e d8 9 igre%a o direito de escol7er os seu pr@prios *GA+3N3- '1 *8 ao *G\+3N3 um bom preparo da fun&"o durante o período de suas atividades o que através de bons servi&os prestados, fa! do *GA+3NA)3 uma fun&"o muitíssimo distinta e de conan&a no ministério. CO5C4USKO
Dm bom *G\+3N3 é uma grande alavanca na igre%a, uma esperan&a e um estimulo para o 6astor, e para os membros em geral. Oas o *G\+3N3 que e>orbita em suas fun&Fes, é uma pedra de trope&o um tipo de *i@trefes, um peso morto uma decep&"o. T mel7or n"o ter *G\+3N3- e t=2los sem que eles preenc7am os requisitos bíblicos, e>igidos. -@ devem ser eleito aqueles que realmente possuem dom de ministrar e servir. Pr. Cos% ,icente Sousa (&iretor inanceiro e Pastor Regional na Região Santa MDnica A&BH)
DISCIP4I5A6 RE4A`ES I57ERPESSOAIS
HG
I57RODUKO
-cott trabal7a com som. Até pouco tempo atr8s, ele era gerente de vendas de uma cadeia de lo%as que vende alto2falantes, componentes e aparel7os de som estéreo. )odo mundo na compan7ia recon7ecia seu talento como vendedor. Quase sempre, ele era o vendedor do m=s e suas comissFes e bKnus engordavam bastante o seu contrac7eque. 3s clientes de -cott gostavam de seu c7arme, seu con7ecimento sobre os produtos que vendia e de sua boa vontade. le parecia estar realmente interessado em seus clientes e em prestar um bom servi&o. Oas ele n"o se dava muito bem com o pessoal da empresa. ra impaciente
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
com os colegas que fa!iam perguntas e criticava os erros dos outros. +omo gerente de vendas, ele fa!ia quest"o de pontualidade e di!ia um monte de desaforos para quem c7egava atrasado s@ que, algumas ve!es, ele também n"o era pontual. le e>igia que o limite de crédito do cliente fosse vericado rigorosamente e que as regras da empresa fossem seguidas 9 risca, mas ele mesmo violava as regras com seus clientes. -empre que recebia instru&Fes do dono da rma, ele sentia uma raiva corroendo por dentro e uma vontade enorme de desobedecer. js ve!es, ele secretamente ignorava as ordens do patr"o e fa!ia as coisas do seu %eito. N"o fa! muito tempo, ele foi despedido. N"o 7avia a menor suspeita de que -cott tivesse sido desonesto ou fosse incompetente. le foi dispensado por causa de sua @bvia mau vontade em cooperar e por sua incapacidade de se relacionar bem com os colegas de trabal7o. -cott sempre teve diculdades de relacionamento com os outros, principalmente os que estavam em posi&"o de autoridade. Quando %ovem, ele batia de frente com o pai toda 7ora, tin7a muitas discussFes com os professores e 9s ve!es descarregava sua frustra&"o dando ordens ao irm"o ca&ula e a outras pessoas que ele podia controlar. Dma pessoa sugeriu que o aconsel7amento talve! !esse bem para ele, mas -cott %8 tin7a decidido procurar outro emprego e, depois, resolver as coisas so!in7as. Dm de seus amigos ac7a que ele tem medo dos consel7eiros. )alve! ele pense que o consel7eiro vai agir como o seu pai. -cott é um %ovem com talento para as v=H *as, é inteligente, con7ece bem o mundo dos neg@cios e tem potencial para fa!er uma carreira de sucesso no comércio, mas n"o consegue se relacionar com as pessoas, a menos que este%a no controle e possa fa!er as coisas 9 sua maneira. -e n"o tiver algum tipo de a%uda, é pouco prov8vel que ven7a a mudar. 3s seres 7umanos s"o criaturas sociais. Na época da +ria&"o, *eus disse que n"o era bom que o 7omem estivesse s@. le deu a Ad"o uma compan7eira, disse 9 espécie 7umana para se multiplicar e permitiu que nos e>pandíssemos até os bil7Fes de pessoas que ocupam o planeta )erra atualmente. -empre que duas ou mais pessoas se %untam, ocorrem rela&Fes interpessoais. js ve!es, essas rela&Fes s"o tranqSilas, com todo mundo apoiando todo mundo e com uma comunica&"o clara, concisa e eciente. $reqSentemente, no entanto, as rela&Fes interpessoais s"o tensas e marcadas por conXitos. 3s 7omens e mul7eres de 7o%e t=m orgul7o de seu individualismo, sua independ=ncia e autodetermina&"o, mas esses tra&os de personalidade: 9s ve!es nos afastam dos outros e nos tornam mais insensíveis, solit8rios e incapa!es de nos relacionar bem com outras pessoas. Eivemos na era da informa&"o, com suas multimídias e dispositivos mec?nicos para au>iliar a comunica&"o e a intera&"o, mas ainda temos muitos mal2entendidos, n"o conseguimos nos dar bem uns com os outros e muitas ve!es nos sentimos isolados e so!in7os. 48 muitos anos, o psiquiatra 4arr` -tacY -ullivan levantou a 7ip@tese de que todo crescimento pessoal e toda cura, bem como os danos e regressFes, surgem através dos relacionamentos com outras pessoas. )odos os processos de aconsel7amento e quase todos os assuntos discutidos neste livro1 lidam, direta ou indiretamente, com as rela&Fes interpessoais. 3 modo como as pessoas interagem com as outras, inclusive o modo como se comunicam, deve ser uma das preocupa&Fes centrais de todo consel7eiro crist"o. <
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
'8 O TUE A 1J14IA DIV SO1RE AS RE4A`ES I57ERPESSOAIS
A Bíblia registra uma longa 7ist@ria de problemas interpessoais e quebras na comunica&"o, envolvendo a espécie 7umana. Ad"o e va, o primeiro casal, teve um desentendimento a respeito das ra!Fes que os levaram a pecar, no %ardim do Tden. -eus dois primeiros l7os tiveram um conXito que acabou em 7omicídio. *epois disso, com a multiplica&"o da popula&"o, a terra se enc7eu de viol=ncia. Alguns anos ap@s o dilJvio, os pastores de Abra"o e I@ come&aram a brigar, ent"o 7ouve ri>as familiares e toda uma sucess"o de guerras, que se estenderam por todo o Eel7o )estamento. As coisas n"o eram muito mel7ores na época do Novo )estamento. 3s discípulos de #esus discutiam entre si sobre quem seria o maior, quando c7egassem ao céu. < Na igre%a primitiva, Ananias e -ara mentiram aos outros crentes, os %udeus e gregos n"o se entendiam, e 7avia disputas doutrin8rias.2W Ouitas ve!es, em suas cartas, o ap@stolo 6aulo comentou a desuni"o na igre%a e rogou pela pa!. m suas pr@prias atividades mission8rias, ele se envolveu em discussFes, e em certa ocasi"o escreveu aos coríntios, e>pressando o temor de que, quando fosse visit82Gos, encontrasse Vcontendas, inve%as, iras, poras, detra&Fes, intrigas, orgul7o,V desordem e outras demonstra&Fes de tensFes interpessoais e pecado. mbora a Bíblia registre muitos e>emplos de disc@rdias, ela n"o fa! vista grossa, nem dei>a passar as contendas interpessoais, como se n"o fossem nada. Ao contr8rio, a contenda é decididamente proibida e os princípios para um bom relacionamento interpessoal s"o mencionados freqSentemente. 3 livro de 6rovérbios, por e>emplo, nos ensina a refrear a nossa língua e n"o caluniar, di!er a verdade, falar com educa&"o, pensar antes de falar, ouvir atentamente, resistir 9 tenta&"o dos me>ericos, a evitar a lison%a e a conar em *eus. A ira incontida, as palavras 8speras, o orgul7o, a desonestidade, a inve%a, a luta pelas rique!as e muitas outras características pre%udiciais s"o citadas como fontes de tens"o. N"o 78 nen7um outro livro na Bíblia que conten7a tantos ensinamentos claros sobre as rela&Fes entre as pessoas quanto o livro de 6rovérbios. ntretanto, outros trec7os da Bíblia ensinam sobre isso. Lrande parte do -erm"o do Oonte di! respeito 9s rela&Fes interpessoaisP No período nal de seu ministério, #esus ensinou sobre a resolu&"o de conXitos e interveio em diversas disputas. C 6aulo advertiu )im@teo a n"o car discutindo com as pessoas, principalmente sobre assuntos sem import?ncia. 3utras passagens bíblicas ensinam a viver em 7armonia, a demonstrar amor e a trocar a amargura e a ira pela bondade, o perd"o e a mansid"o. ' *epois de alertar sobre as pessoas que causam confus"o porque n"o controlam a língua, )iago di! que as brigas e contendas s"o fruto da cobi&a e da inve%a. / nt"o, em meio a uma e>citante lista de regras pr8ticas de comportamento, lemos a recomenda&"o de 6aulo para evitar as repres8lias 2 Vn"o torneis a ninguém mal por malV 2 e 2 fa!er o possível para viver em pa! com todos. #esus e os escritores da Bíblia eram pacicadores que, através de seu e>emplo e e>orta&"o, esperavam que os crentes de 7o%e também fossem pacicadores. < Quando meditamos a respeito das v8rias arma&Fes bíblicas sobre as rela&Fes interpessoais, podemos identicar v8rios temas. 8 1OAS RE4A`ES I57ERPESSOAIS COMEAM COM ESUS CRIS7O8 A cada Natal, os c?nticos e os cartFes nos lembram que #esus +risto é o 0
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
6ríncipe da 6a!. 0 *urante seu ministério, ele previu que 7averia tens"o entre os seus seguidores e os parentes e amigos incrédulos, ;, mas a Bíblia di! que ele é Va nossa pa!V e pode derrubar as barreiras interpessoais e as mural7as de 7ostilidade que separam as pessoas. , 3s seguidores de #esus receberam a promessa de uma pa! interior sobrenatural k( que proporciona estabilidade interna, até mesmo em períodos conturbados e com muitas tensFes interpessoais. A pa! com *eus vem quando confessamos nossos pecados, pedimos a ele que assuma o controle da nossa vida e esperamos que ele nos desse a pa! que a 6alavra de *eus nos promete. ssa pa!, por sua ve!, deveria nos acalmar nos momentos de tens"o interpessoal. 6or que, ent"o, os crist"os parecem estar constantemente em conXito uns com os outros e com os incrédulosP 6or que tantos de n@s n"o conseguem viver bem com os outrosP *8 AS 1OAS RE4A`ES I57ERPESSOAIS
*ependem das características individuais. N"o 78 nada errado em promover negocia&Fes entre pessoas em conXito, fac&Fes políticas, partes envolvidas em questFes trabal7istas ou na&Fes. sses esfor&os para obter a pa! geralmente s"o Jteis, mas a Bíblia d8 maior =nfase 9s atitudes e características das pessoas envolvidas nas disputas. m sua primeira carta aos coríntios, 6aulo parece dividir as pessoas em tr=s categorias. A primeira delas é composta dos 7omens naturais. T claro que e>istem diferen&as individuais. Oas esse grupo de pessoas é caracteri!ado por imoralidade se>ual, corrup&"o, envolvimento com o ocultismo, @dio, disc@rdias, ciJme, raiva descontrolada, ambi&"o egoísta, dissensFes, fac&Fes, inve%a e v8rias fal7as no autocontrole. ' ssas pessoas podem dese%ar e até lutar pela pa!, mas sua fundamental aliena&"o de *eus fa! com que l7es se%a impossível atingir tanto a pa! interior, quanto a pa! com o semel7ante. 3 segundo grupo, con7ecido como 7omens carnais, entregaram sua vida a +risto, mas nunca cresceram espiritualmente. les se comportam como incrédulos e se envolvem quase sempre em ciJmes e contendas. “+omo muitos membros das igre%as parecem fa!er parte desse grupo, assistimos ao triste espet8culo de crentes que brigam entre si e com” o pr@>imo, 9s ve!es violentamente. Alguns desses crentes carnais l=em a Bíblia regularmente e t=m bons con7ecimentos teol@gicos, mas suas cren&as s"o, em sua maioria, intelectuais e parecem ter pouca inXu=ncia em sua vida e nas suas rela&Fes interpessoais. m contraste com estes, est8 o terceiro grupo, o dos espirituais. stes s"o crist"os que se entregaram ao controle de *eus e procuram pensar e viver como +risto. Algumas ve!es, essas pessoas erram, fa!endo algo que é da vel7a nature!a, mas na maior parte do tempo sua vida mostra evid=ncias cada ve! maiores do Vfruto do spíritoV: amor, alegria, pa!, longanimidade, benignidade, bondade, delidade, mansid"o, domínio pr@prio. Quando as pessoas passam por uma transforma&"o interior, tem início um lento processo de transforma&"o e>terior. +om o tempo, isso permite que elas se relacionem mel7or com as pessoas. 3s consel7eiros crist"os podem lembrar um princípio importante: para que possamos ter verdadeira pa! interior e com os outros, é necess8rio ter primeiro pa! com *eus. ssa pa! vem quando as pessoas entregam sua vida a +risto, se dedicam a adorar orar e meditar na ;
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
6alavra de *eus regularmente e mudam seus pensamentos e a&Fes. (8 1OAS RE4A`ES I57ERPESSOAIS E:I3EM DE7ERMI5AKO? ES,ORO E #A1I4IDADE8 Dm bom relacionamento interpessoal nem sempre acontece automaticamente, mesmo entre crentes sinceros. A Bíblia e a psicologia concordam que um bom relacionamento depende de um aprendi!ado constante e da aplica&"o de técnicas tais como: ouvir atentamente, observar, entender a si mesmo e aos outros, evitarem os coment8rios desagrad8veis e as e>plosFes de temperamento, e se comunicar bem. )udo isso se aprende tudo isso pode ser ensinado por um consel7eiro com discernimento. 8 AS CAUSAS DOS PRO14EMAS I57ERPESSOAIS
6or que as pessoas n"o conseguem se relacionar bem umas com as outrasP ssa pergunta é feita 78 séculos e cada situa&"o tem uma resposta diferente. ntretanto, as causas podem ser agrupadas em algumas categorias: "8 A7UAKO SA795ICA .
-atan8s é descrito na Bíblia como enganador e pai da mentira, que se disfar&a como um an%o de lu! e percorre a terra tentando as pessoas e sempre procurando alguém para devorar. mbora muitas pessoas neguem ou riam de sua e>ist=ncia, o diabo e suas legiFes s"o intrigantes poderosos e perversos a quem os crist"os devem resistir, no nome de #esus +risto. *e acordo com um estudioso da Bíblia, a Vcobi&a e as ambi&Fes egoístas das na&Fes, a diplomacia enganadora do mundo político, o @dio acirrado e a rivalidade na esfera do comércio, as ideologias ímpias das massas da 7umanidade, tudo isso se origina e é fomentado pela inXu=ncia sat?nica.V Num nível mais pessoal, -atan8s Vse interessa em con7ecer todos os relacionamentos e pro%etos do crente, visando arruin82los ou poluí2los.V No cerne dos conXitos interpessoais, e>istem sempre a m"o sutil e manipuladora de -atan8s. Oas ele n"o é todo poderoso. 3s crentes sabem que *eus é maior do que as 7ostes malignas de -atan8s. las t=m um poder limitado e ser"o derrotadas no nal, mas atualmente t=m permiss"o de aXigir o povo de *eus e causar tensFes e conXitos interpessoais no mundo. -8 CARAC7ERJS7ICAS PESSOAIS? PE5SAME57OS E A`ES8
N"o e>iste ninguém perfeito, embora algumas pessoas ten7am mais facilidade de se relacionar do que outras. A tens"o interpessoal geralmente come&a e aumenta com pessoas cu%os tra&os de personalidade, pensamentos, opiniFes, sentimentos, maneirismos e comportamento geram conXitos e desconan&as. #esus, certa ve!, foi abordado por um 7omem que disse: VOestre, ordena a meu irm"o que reparta comigo a 7eran&a.V m ve! de arbitrar essa contenda, #esus fe! uma advert=ncia contra a avare!a. Aparentemente, o conXito familiar daquele 7omem era causado por sua cobi&a. m outra ocasi"o, #esus nos advertiu a n"o car procurando fal7as nos outros, se nossas fal7as s"o ainda maiores. As fal7as que dicultam o relacionamento entre as pessoas incluem:
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
Necessidade egoc=ntrica de ser notado, estar no controle, fa!er tudo 9 sua maneira, ou ter din7eiro, prestígio e status. Atitude rancorosa, falta de perd"o. >cesso de críticas, %ulgamentos e irrita&"o com tudo. Gnseguran&a, envolvendo sentimentos de amea&a, medo da re%ei&"o e falta de conan&a nos outros. 6reconceito, geralmente ignorado ou n"o admitido. $alta de vontade ou incapacidade de Vse abrirV e compartil7ar seus sentimentos e pensamentos. O8 vontade ou diculdade de admitir as diferen&as individuais a idéia errKnea de que todo mundo pensa, sente e v= as coisas da mesma forma1. •
• • •
• •
•
-eria errado presumir que todas essas fal7as s"o tentativas deliberadas de dicultar os relacionamentos. A falta de perd"o, o rancor e a imposi&"o da pr@pria vontade s"o pecado, mas podem ser evitados se a pessoa quiser, e sem a a%uda de um consel7eiro. 6or outro lado, o medo da intimidade, a timide! inata e a desconan&a podem ser atitudes entran7adas, que s"o mais difíceis de mudar sem a a%uda de um consel7eiro. Algumas ve!es, no entanto, as pessoas se comportam de uma forma cu%o ob%etivo é controlar os outros e provocar tensFes. Algumas pessoas t=m a cren&a errKnea que a mel7or maneira de motivar os outros é colocar press"o sobre eles. ssa é uma losoa que gera tens"o e manda o seguinte recado: VOin7a tarefa n"o é car com Jlceras é provoc82lasV. Dm consultor de administra&"o perceber que os problemas interpessoais s"o mais comuns quando 78 pessoas difíceis envolvidas. 3 nJmero dessas pessoas é pequeno, mas elas t=m um grande impacto e uma grande 7abilidade de gerar frustra&Fes nos outros. ssa categoria inclui personalidades abrasivas que s"o arrogantes, cínicas, insensíveis, intimidantes e com tend=ncia a e>plosFes de raiva quando n"o conseguem o que querem. Dm pouco diferentes s"o os que vivem reclamando e que v=em defeito em tudo, mas nunca fa!em nada para acabar com seus motivos de quei>a, ou porque se sentem impotentes, ou porque n"o querem causa, ou com *eus, ou, ent"o, quando n"o cumprimos uma promessa, estamos, na verdade, nos comprometendo com a solid"o, a falta de intimidade, o fracasso nas 8reas pessoais e v8rias outras tensFes e frustra&Fes. A falta de compromisso nem sempre se deve 9 pregui&a ou a valores egoc=ntricos. Algumas ve!es, as pessoas se esquecem de seus compromissos anteriores, cam envolvidas com outra coisa, ou se perguntam, mais tarde, se deveriam mesmo ter assumido aquele compromisso. j# ve!es, o compromisso ca seriamente abalado quando conamos num cKn%uge ou s@cio e descobrimos depois que ele traiu nossa conan&a. Dma equipe de pesquisadores arma que n"o deveríamos nos surpreender com o fato de que Vum relacionamento no qual os parceiros n"o conam um no outro se%a um relacionamento em conXitoV. Assumir um compromisso é muito difícil quando n"o 78 conan&a. /8 ,A4#A 5A COMU5ICAKO8
A ess=ncia doW bom relacionamento interpessoal é a boa comunica&"o. Quando a comunica&"o é deciente ou est8 em vias de ser interrompida, surgem (
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
tensFes interpessoais. Oas mesmo quando duas pessoas querem se comunicar pode 7aver v8rias ra!Fes para o fracasso. No nível mais simples, um emissor tenta transmitir uma mensagem a um receptor. sse processo é obstruído se: A mensagem n"o est8 clara na mente do emissor se o emissor n"o pensa com clare!a, a comunica&"o n"o pode ser clara1. missor est8 com medo, tem vergon7a, n"o é sincero ou n"o dese%a, por algum motivo, enviar uma mensagem clara. missor n"o e>pressa a mensagem com palavras ou gestos claramente compreensíveis. missor di! uma coisa, mas seu comportamento di! outra por e>emplo, se o emissor di! Vestou tristeV, mas ca sorrindo e brincando, a mensagem é confusa1. Quando di!emos uma coisa com a boca, mas demonstramos outra com nossas a&Fes, estamos enviando Vmensagens ambíguasV, que podem dicultar bastante a boa comunica&"o. missor fala muito bai>o, grita ou distorce a mensagem de alguma maneira, de modo que ela n"o é enviada com clare!a. missor est8 inseguro, com medo, com vergon7a ou reluta em enviar uma mensagem clara. 5eceptor n"o consegue entender amensagem. 5eceptor est8 distraído ou n"o quer ouvir, talve! por desinteresse, desconan&a, medo de ser persuadido, ou alguma outra ra!"o. 5eceptor acrescenta sua pr@pria interpreta&"o 9 mensagem, ou dei>a de lado idéias que l7e parecem muito amea&adoras. •
•
•
•
•
•
• •
•
Oesmo quando o processo de comunica&"o come&a bem, o receptor responde com e>pressFes faciais, gestos e verbali!a&Fes, geralmente antes que a mensagem se%a completamente transmitida. Gsso pode interromper o emissor e fa!er com que ele mude as palavras ou o tom da mensagem, 9s ve!es até no meio da frase. Quando os interlocutores n"o se con7ecem, a comunica&"o depende fundamentalmente das palavras e de gestos convencionais. Quando os interlocutores t=m um contato íntimo como dois amigos muito c7egados ou um casal1, eles se con7ecem t"o bem que a maior parte da mensagem é transmitida através de e>pressFes faciais, tom de vo!, meias senten&as ou até grun7idos. sses atal7os aceleram a comunica&"o, mas também aumentam a possibilidade de mal2entendidos. Gsso ocorre porque pessoas que se con7ecem intimamente t=m a tend=ncia de interpretar o que est8 sendo dito em termos de acontecimentos passados e n"o de se concentrarem na mensagem e no emissor. 8 A3RANA57ES SOCIAIS8
ventos ou situa&Fes sociais podem impedir ou dicultar as boas rela&Fes interpessoais. 6arece qu= as tensFes t=m probabilidade de irromper mais em 8reas urbanas aglomeradas e desagrad8veis do que em locais mais amplos e comunidades rurais. As prolongadas ondas de calor ou clima rigoroso que for&am as pessoas a car dentro de casa podem acabar com a paci=ncia e provocar brigas algo que qualquer m"e cu%os l7os est"o presos em casa, brigando o tempo todo, %8 descobriu1. Quando ocorrem problemas econKmicos na comunidade, falta de suprimentos essenciais, greves ou demissFes, ondas de crimes, corrup&"o política ou decisFes impopulares de autoridades do governo,
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
ou até mesmo desentendimentos de vi!in7os ou torcidos rivais, o clima se torna propício para mais desentendimentos, viol=ncia racial ou rebeli"o de trabal7adores, revoltas estudantis, rac7as na igre%a, convuls"o política ou golpes militares e, 9s ve!es, guerra. Num nível mais pessoal, as discussFes domésticas, os Vaborrecimentos e perturba&Fes irritantes, frustrantes e desagrad8veis que nos aborrecem dia sim, dia n"o,” podem nos desgastar e provocar ira, medo, ciJme, culpa ou outras emo&Fes. Quando n"o temos a c7ance de fugir do barul7o, das cobran&as de um ambiente de trabal7o difícil ou de outras pessoas inclusive a família1, a tens"o tende a crescer, e o resultado s"o os conXitos interpessoais. '08 OS E,EI7OS DE UMA RE4AKO RUIM
As pessoas reagem 9 tens"o interpessoal de maneiras diferentes. Algumas resistem a ela, outras a evitam, muitas cam profundamente irritadasW com ela, outras s"o esmagadas e 78 aquelas que parecem se deliciar. No entanto, esse tipo de tens"o é potencialmente amea&ador, de modo que geralmente tomamos medidas para nos proteger. 6or e>emplo, n@s escondemos nossos verdadeiros sentimentos e inseguran&as e tentamos, sutilmente, manipular os outros. 3u, ent"o, ngimos ser o que n"o somos. )odas essas t8ticas t=m um pre&o e podem nos afetar física, psicol@gica, social e espiritualmente. 3s efeitos físicos do estresse e da tens"o interpessoal s"o bem con7ecidos. $adiga, mJsculos tensos, dores de cabe&a, problemas estomacais, Jlceras e v8rias outras rea&Fes biol@gicas se desenvolvem, principalmente quando as tensFes s"o negadas ou escondidas. Dm observador perspica! escreveu certa ve! que, quando tentamos esconder nossas emo&Fes e tensFes interpessoais, nosso estKmago é quem paga. 6sicologicamente, rela&Fes interpessoais ruins podem desencadear quase todas as rea&Fes emocionais do ser 7umano, e as a&Fes de pessoas em conXito podem variar desde uma pequena inclina&"o para o corpo mole até o assassinato. Quando e>iste tens"o, os indivíduos podem se sentir deprimido, culpado, 7umil7ado, inseguro e ansioso. m alguns casos, a situa&"o gera raiva, rancor, cinismo e tentativas de dominar, manipular ou revi dar. Quando as pessoas se sentem amea&adas ou frustradas em suas tentativas de conviver bem com os outros, elas nem sempre conseguem raciocinar com clare!a. 6or causa disso, acabam di!endo ou fa!endo coisas de que v"o se arrepender mais tarde. Gsso nos leva aos efeitos sociais do estresse interpessoal, incluindo as agressFes verbais, a viol=ncia, o afastamento dos outros e a ruptura de relacionamentos anteriores. Gsso acontece, por e>emplo, quando dois s@cios encerram a parceria de uma 7ora para a outra, quando uma família se levanta e sai da igre%a bufando, quando um empregado abandona o emprego sem avisar, quando um casal decide se separar quando duas na&Fes entram em guerra por um motivo insignicante. A&Fes como essas aumentam ou mant=m o conXito, mas raramente resolvem alguma coisa. las podem satisfa!er o dese%o de poder e de retalia&"o, mas s"o rea&Fes destrutivas que geralmente geram sofrimento, pensamentos negativos, solid"o e, mais tarde, sentimentos de remorso ou arrependimento. Nada disso a%uda as pessoas espiritualmente. No %ardim do Tden, o *iabo conseguiu criar tens"o entre o +riador e suas criaturas. Quando Ad"o e va C
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
comeram o fruto, eles foram separados de *eus e logo %8 estavam em conXito, %ogado a culpa um no outro. Num sentido amplo, portanto, toda tens"o interpessoal é um resultado e um reXe>o do pecado. Quando as pessoas est"o separadas de *eus, ou umas das outras, n"o s"o capa!es de amadurecer emocional e espiritualmente. Quando o conXito é causado por imaturidade ou egoísmo dos indivíduos, ele é errado e potencialmente nocivo, mesmo que a e>peri=ncia possa estimular o crescimento. '08 O ACO5SE4#AME57O E AS RE4A`ES I57ERPESSOAIS
3 profeta Gsaías escreveu certa ve! sobre o tempo futuro em que o lobo viver8 com o cordeiro, o leopardo se deitar8 %unto ao cabrito, o be!erro e o le"o comer"o %untos e um pequenino os guiar8. ;/ Até l8, todos n@s teremos que conviver com, pelo menos, alguma tens"o interpessoal. 3 conXito social é inevit8vel num mundo repleto de pessoas pobres, que t=m recursos limitados, pouca liberdade de escol7a e precisam depender umas das outras. *e acordo com um pesquisador da Dniversidade de Oic7igan, temos diante de n@s o desao de controlar o aumento das tensFes entre os indivíduos e as na&Fes, para que possamos evitar os conXitos interpessoais destrutivos e as guerras. +onviver bem com as pessoas requer o desenvolvimento de características pessoais tais como auto2con7ecimento, bondade, preocupa&"o com os outros, sensibilidade e paci=ncia. Bons relacionamentos interpessoais também envolvem 7abilidades, entre elas a de ouvir, comunicar e entender. ssas 7abilidades interpessoais ecientes n"o aparecem de uma 7ora para a outra. las s"o aprendidas, geralmente com a a%uda de um consel7eiro paciente. ssa a%uda pode ocorrer em diversas 8reas. ''8 COMEA5DO COM O 1ÁSICO8
3 amor raramente é mencionado na literatura sobre aconsel7amento, mas é um tema dominante no Novo )estamento. $oi o amor que motivou *eus a enviar seu $il7o ao mundo para morrer pelas almas perdidas. 3 amor é considerado o maior de todos os atributos, e é t"o crucial no cristianismo que se torna a marca registrada dos crentes. Dma das metas do aconsel7amento é a%udar as pessoas a se tornarem mais amorosas. m qualquer situa&"o de aconsel7amento, come&amos ouvindo e tentando entender o problema, mas o consel7eiro também demonstra amor e 9s ve!es conversas sobre isso com. Aconsel7ando. 6rocure descobrir se o aconsel7ando é crente. *iga2l7e que a rendi&"o completa a #esus +risto pode mudar nossas atitudes e, portanto, nosso relacionamento com os outros. N"o é correto dar a entender que os problemas de relacionamento desaparecem imediatamente quando entregamos nossa vida a +risto. A aquisi&"o de 7abilidades também é importante, mas estas se tornam mais eca!es quando a pessoa tem um espírito de amor, paci=ncia. *omínio pr@prio e os outros frutos do spírito. Dm consel7eiro crist"o sensível também recon7ece que a atua&"o demoníaca est8 na base dos conXitos interpessoais. 3 poder do diabo n"o cede diante das técnicas de aconsel7amento, a menos que o terapeuta se%a fortalecido e guiado, diariamente, pelo spírito -anto, con7e&a profundamente a '
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
6alavra de *eus e ore constantemente Vpor todos os santos,V inclusive por seus aconsel7andos. '8 7RA5S,ORMA5DO O I5DINJDUO8
+omo os conXitos interpessoais geralmente s"o o resultado das características, atitudes e a&Fes irritantes das pessoas, pode ser muito produtivo trabal7ar para mudar o indivíduo. Leralmente, os aconsel7andos n"o t=m consci=ncia do modo como seus maneirismos e comportamentos produ!em ou intensicam a tens"o interpessoal. js ve!es, o aconsel7ando tem muita facilidade de ver os erros dos outros, mas n"o consegue recon7ecer suas pr@prias fraque!as. 6odem a%udar, portanto, apontar gentilmente essas fal7as pessoais e comportamentos negativos. 6rocure dar e>emplos especícos que corroborem suas observa&Fes e pe&a ao aconsel7ando que diga o que pensa sobre isso. *e ve! em quando, incentive o aconsel7ando a falar sobre seus pontos fortes e suas fraque!as com uma ou duas outras pessoas se abrindo1, consigo mesmo fa!endo uma introspec&"o1 e principalmente com *eus, em sinceridade de cora&"o confessando1 js ve!es, a mudan&a é acelerada quando o aconsel7ando compartil7a e abre o cora&"o com pelo menos uma pessoa que se%a respons8vel por ele. Oas n"o deve 7aver e>agero. N"o estimulamos os aconsel7andos a revelarem detal7es Zntimos de sua vida indiscriminadamente, nem a muitas pessoas. +ontudo, quando os aconsel7andos conversam com uma ou mais pessoas, inclusive o consel7eiro, as tensFes interiores podem ser aliviadas e eles come&am a entender mel7or a si mesmos. sse entendimento geralmente leva a mudan&as de comportamento que, por sua ve!, contribuem para mel7orar seus relacionamentos com os outros. Quando a pessoa se con7ece mel7or, 78 mais liberdade para ver as necessidades dos outros e investir nas rela&Fes interpessoais. 3 consel7eiro crist"o sabe que as mudan&as mais fundamentais e duradouras nos indivíduos v=m de *eus. 6ara consel7eiros e aconsel7andos, um relacionamento constante e crescente com #esus +risto pode a%udar a quebrar as barreiras com as pessoas e a%ud82Gos a se livrarem do rancor e da insensibilidade que separa os indivíduos, contribuindo assim para que 7a%a pa! e unidade. '*8 MODE4A5DO 1O5S RE4ACIO5AME57OS8
Alguns aconsel7andos nunca tiveram a e>peri=ncia do respeito mJtuo ou de um bom relacionamento com outra pessoa. A rela&"o entre consel7eiro e aconsel7ando pode ser, portanto, um modelo de aten&"o, respeito e intera&"o positiva. sse e>emplo é t"o importante que muitos consel7eiros acreditam que uma rela&"o afetuosa é fundamental para o sucesso do aconsel7amento. js ve!es é necess8rio 7aver confronta&"o e discuss"o de assuntos dolorosos, mas o consel7eiro também deve procurar dar estímulo constante. Leralmente, isso é s@ o come&o na constru&"o de relacionamentos mel7ores, mas quando as pessoas s"o encora%adas por um consel7eiro, costuma ser mais f8cil resolver os problemas e com o tempo ter a satisfa&"o de encora%ar outras pessoas. '(8 E5SI5A5DO A RESO4NER CO5,4I7OS8 (/
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
6ara *avid Augsburger, o conXito é uma coisa natural, normal, neutra e, 9s ve!es, até agrad8vel. V6ode até ter um resultado ruim ou desastroso, mas n"o precisa ser assim. k... N"o é com os conXitos que temos que nos preocupar, mas sim com o modo como os enfrentamos. k... 3 modo como vemos, abordamos e tratamos as nossas diferen&as determina 2 em grande parte 2 todo o nosso modo de viver.V;' Augsburger acrescentam que é possível a%udar as pessoas a encararem os conXitos como diferen&as sinceras, que podem ser resolvidas quando as pessoas est"o dispostas a tratar uma 9 outra com respeito e confrontar2se com a verdade de uma forma amorosa. Quando voc= estiver aconsel7ando, lembre2se de que a maioria dos conXitos envolve um motivo de controvérsia e um ou mais relacionamentos. Dm pai e sua l7a adolescente, por e>emplo, podem estar discutindo por causa das virtudes do novo namorado da garota. sse é o motivo da controvérsia, mas por tr8s disso pode 7aver um problema de relacionamentos mais grave, que é a quest"o de saber quem tem mais poder na família: o pai ou a l7a. 3s alvos dessas pessoas podem ser analisados em termos dos assuntos c7egar a uma conclus"o sobre o namorado1 ou em termos dos relacionamentos reivindicar e manter o controle sobre a outra pessoa1. ssas diferen&as nem sempre s"o +laras, de modo que o consel7eiro precisa observar a&Fes e atitudes para determinar se os alvos e>pressos s"o os alvos reais ou mais Gmportantes. Quando os alvos s"o identicados e esclarecidos, eles podem ser mais facilmente atingidos, compreendidos e modicados. m alguns casos, podemos levar as pessoas em conXitos a se lembrarem, primeiramente, de seus alvos comuns, para depois discutir as diferen&as. '8 RESO4NE5DO AS DI,ERE5AS8
$alando aos seus discípulos, #esus esbo&ou um procedimento para restaurar relacionamentos entre crist"os que est"o em desacordo. 3s princípios podem n"o se aplicar a incrédulos, mas s"o especícos para crentes. Aos consel7eiros crentes, o consel7eiro crist"o deve estimular os aconsel7andos a seguir essas diretri!es. 6rimeiro passo: )ome a iniciativa e v8 até a pessoa que o pre%udicou. 3 Novo )estamento d8 a entender que isso deve ser feito pessoalmente e em particular. Ao fa!er isso, a pessoa deve ir com 7umildade, estar disposta a ouvir o outro, estar determinada a n"o car na defensiva e ter o dese%o de perdoar. -egundo passo: +7ame testemun7as. -e a outra pessoa n"o der ouvidos, nem mudar de comportamento, voc= deve voltar com uma ou duas testemun7as. ssas pessoas devem ouvir analisar a situa&"o e, presumivelmente, tentar arbitrar e dar uma solu&"o para a disputa. )erceiro passo: +onte 9 igre%a. -e a pessoa que foi visitada ainda se recusa a ouvir, mudar ou cooperar para resolver o conXito, ela pode ser e>cluída. )udo isso parece antiquadoP 4o%e em dia, ao que parecem, as igre%as preferem fa!er vistas grossas para o pecado de seus membros, e alguns crist"os fa!em piada com as brigas entre os membros. )alve! 7o%e se%am poucas as pessoas que cariam tristes com uma e>clus"o. 5ecentemente, uma mul7er processou sua igre%a porque foi amea&ada de e>clus"o. 3 processo acusava os líderes da igre%a de terem e>posto a vida daquela mul7er e invadido sua privacidade ao divulgar seu comportamento imoral perante a congrega&"o. (
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
N"o é f8cil seguir as diretri!es bíblicas para a vida em sociedade. 6erdoar setenta ve!es sete, dar a outra face, pagar o mal com o bem, orar pelos que nos perseguem 2 essas e outras orienta&Fes listadas na )abela (2 s"o difíceis de seguir na sociedade atual. 0 No entanto, o crente deve procurar seguir as normas bíblicas, mesmo que se%a difícil. Ouitas ve!es, os aconsel7andos e consel7eiros precisam meditar %untos sobre o que #esus faria 7o%e, se estivesse enfrentando o mesmo problema que o aconsel7ando. '"8 A43UMAS DIRE7RIVES 1J14ICAS PARA AS RE4A`ES I57ERPESSOAIS8
a1 +ompassivo, bondoso e amoroso Ll .<< f ;.0< +l 0.<, ; 6e 0.C ;.C #o 0.1 b1 Lentil, brando e diplom8tico Ll .<0 f ;.< +l 0.< ;.( )m 0.0 )t .C 0.< 6e 0.;1 c1 4umilde, manso, submisso Ot .02 #o 0.0; f ;.< +G0.< l6e 0.C .1 d1 Leneroso e disposto a dar Ot .;< /.;<<.020(,;<2;0 Oc <.;2;; 5m <.C, 0 l6e ;.' #o 0.1 e1 4ospitaleiro sem murmura&"o 5m <.0 4b 0.< 6e ;.' l)m 0.<1 f1 Auto controlado e temperante Ll .<0 )m 0.< )t .C <., 2( 6e .C <6e .(1 g1 *isposto a e>ercer miseric@rdia, mesmo quando n"o for merecida Ot . C.00 Ic (.0( 5m <.C )g <.0 0.1 71 6acicador, procurando viver em pa! com todos Ot .; 5m <.C L.<< )s .0 6e 0.C <6e 0.; )g 0.1 i1 6aciente, mesmo quando provocado l+o 0.;2, Ll .<< f ;.< +l 0:< )s .; <)m <.<;1 %1 5eali!ado, n"o ansiando por aquilo que n"o tem em termos de bens, felicidade ou relacionamentos. <+o <./ $p ;. l)m (.(2C 4b 0.1 Y1 $irme, inabal8vel,W n"o vacilando na fé Ot ;.<'20 +o .C )g .(2C1 l1 -u%eitos uns aos outros f.< 6e <.0,C 0. .1 m16erdoador, quantas ve!es for necess8rio Ot (.; C.<2<< +0.01 n1 -empre positivo, buscando a edica&"o dos outros f ;.<' (.<< )s ;.C ., ; 4b 0.0 /.<1 (<
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
o1 -incero, falando a verdade em amor <)m <. 6e <. 0.2( f ;. <+o (.1 p1 Dma pessoa que ora, até mesmo pelos que l7e criam problemas. Ot .;; Ic (.
a1 -e%a orgul7oso nem arrogante 5m <.( +o 0.; <)m 0.2<, ; #d (1 b1 -e%a inXamado ou de temperamento e>plosivo Ot .<< L., <0 +0.C )m 0.< )t . )g .'21 c1 -e%a egoísta, n"o insista em fa!er a sua vontade, nem se%a auto2indulgente 5m <./ .20 +o /.00 $p <.0 <6e <.0 #d <1 d1 3fenda l+o /.0< <+o (.01 e1 ingue, n"o insulte os outros, nem use linguagem ofensiva Ot .<< <.0( +l 0.C )g .<1 f1 #ulgue nem aponte as fal7as dos outros Ot .2 Ic (.0 $p ;.C #d (1 g1 6rocure se vingar, pagando o mal com o mal 5m <.2 l)s . 6e 0.'1 71 $a&a fofoca <+o <. )m (. <)m <.(, <0 )t 0.'1 i1 5eclame ou murmure #o (.;0 +o /./ l6e ;.' )g .' #d (1 %1 *iscuta, n"o se%a briguento, beligerante nem voluntarioso <)m <.<; )t 0.< )m 0.01 Y1 -e%a caluniado r ou maldoso <+o <. f ;.0 +G 0.C <)m 0.0 )t 0.< <6e 0.0 #d C. '-8 SO4UCIO5A5DO CO5,4I7OS8
Quando indivíduos, grupos ou na&Fes est"o em conXito, 78 quatro dire&Fes que eles podem tomar. les podem tentar eliminar o conXito, mant=2Go em seu nível atual, aument82Go ou redu!i2Go. +omo vimos 9s pessoas nem sempre dese%am que o conXito termine, e 9s ve!es os participantes podem decidir tomar dire&Fes diferentes. 6or e>emplo, um dos cKn%uges pode querer evitar enfrentar o conXito, ac7ando que ele ir8 desaparecer se for ignorado. #8 o outro cKn%uge pode querer aumentar o nível do conXito, talve! para conseguir poder ou para (0
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
tra!er as diferen&as 9 tona. A solu&"o dos conXitos geralmente acaba levando o consel7eiro a assumir o papel de negociador e mediador. Nem sempre é uma boa idéia se envolver nos conXitos de outra pessoa, mesmo que voc= se%a convidado a fa!=2Go. 3 interventor se sentir8 pressionado a tomar partido, ser8 for&ado a tomar decisFes analíticas sem ter muito tempo para pensar, e ser8 respons8vel por manter aberto o canal de comunica&"o. -e voc= optar por se envolver, deve procurar: *emonstrar respeito pelas partes. +ompreender ambas as posi&Fes, sem tomar partido abertamente. 5estaurar a conan&a das pessoas e G7es dar esperan&a, se sentir que 78 ra!"o para isso. stimular as partes a se comunicarem com sinceridade e ouvir uns aos outros. +oncentrar a aten&"o no que pode ser mudado. )entar impedir que o conXito se intensique %8 que isso poderia interromper a comunica&"o1. *e ve! em quando, fa!er um resumo da situa&"o e das posi&Fes de cada um. A%udar os aconsel7ados a encontrar a%uda se a sua media&"o n"o resolver o problema. • • •
•
• •
•
•
6ara os membros de uma %unta de negociadores, a probabilidade de sucesso na solu&"o de conXitos é maior quando se usa um método de quatro etapas. Pri!eira etapa: -epare as pessoas do problema. Gsso signica tratar um ao outro com respeito, evitar todas as declara&Fes defensivas, >ingamentos e %ulgamentos de car8ter, focali!ando a aten&"o no problema. +ada lado deve tentar entender as opiniFes, os medos, as inseguran&as e os dese%os do outro. As partes devem pensar em si mesmos como parceiros que trabal7am lado a lado na difícil tarefa de encontrar um acordo que se%a vanta%oso para ambos os lados. Se%unda etapa: +oncentre2se nos problemas e n"o nas posi&Fes. Quando uma mo&a de de!enove anos disse ao pai que estava pensando em comprar uma moto, ele discordou imediatamente. is aqui duas posi&Fes conXitantes que podiam causar um conXito familiar consider8vel: ela disse que ia comprar a moto ele disse que n"o. ntretanto, um pouco de reXe>"o revelou que o verdadeiro motivo da disc@rdia era o dese%o que a l7a tin7a de ter um meio de transporte seguro, con8vel e barato. Quando esse motivo foi identicado e os dois tomaram a decis"o de tentar resolver a quest"o sem preconceitos, eles come&aram a pensar em v8rias alternativas e c7egaram a um consenso um carro pequeno que o pai a%udaria a pagar1, sem deXagrar uma batal7a doméstica. 3 conXito foi resolvido porque o pai e a l7a se concentraram no ponto principal 2 o transporte 2 e n"o car agarrados a posi&Fes irredutíveis. 7erceira etapa6 (;
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
6ense em v8rias op&Fes que possam resolver o problema. No início, n"o se deve tentar avaliar as alternativas ou c7egar a uma Jnica solu&"o. +ada lado fa! sugestFes em uma ou duas sessFes de tempestade cerebral. *epois que v8rias alternativas criativas e inovadoras tiverem sido propostas, pode2se come&ar a avaliar as op&Fes. Tuarta etapa6 Gnsista em critérios ob%etivos. A probabilidade de 7aver desacordo é menor quando ambos os lados concordam de antem"o com uma maneira ob%etiva de c7egar a uma solu&"o. -e os dois lados concordam em aceitar uma solu&"o escol7ida na base da cara ou coroa, ou pela decis"o de um %ui!, ou baseada na opini"o de um avaliador, os resultados nais podem n"o ser igualmente satisfat@rios para ambas as partes, mas todo mundo concorda com a solu&"o porque ela foi determinada por métodos ob%etivos, %ustos e previamente acordada. Algumas ve!es, é necess8rio dividir problemas grandes em partes menores que possam ser tratadas uma de cada ve!. 3 consel7eiro deve tentar entender os dois lados. mbora o consel7eiro crist"o procure ser ob%etivo, ele deve discordar de qualquer decis"o que n"o se%a bíblica 2 mesmo que ambas as partes a ap@iem. '/8 E5SI5A5DO 7C5ICAS DE COMU5ICAKO8
3 espírito de crítica quando uma pessoa fa! coment8rios desfavor8veis, indelicados ou de censura a respeito de outra pessoa1 tem Vcausado, mas infelicidade, acabado com mais casamentos, destruído mais crian&as, desencora%ado mais pessoas e Gmpedido mais o progresso do que qualquer outra arma.V sta é a opini"o de um e>periente consel7eiro crist"o que, ap@s quarenta anos atuando nesta 8rea, c7egou 9 conclus"o recentemente de que o problema nJmero um de seus aconsel7ados é a incapacidade de lidar com as mudan&as. A mudan&a a acrescenta esse consel7eiro, v= o que est8 errado e, depois, com amargura e sarcasmo, c7ama a aten&"o da outra pessoa para isso. 6essoas que atacam os outros verbalmente e talve! todos n@s este%amos incluídos nesse grupo, ve! por outra1 est"o usando as palavras para mac7ucar e criar tens"o. m alguns casos, a pessoa mudan&a porque nunca aprendeu a se comunicar direito, nem a falar a verdade em amor, e nem a discutir os problemas com franque!a e respeito. )odos n@s precisamos nos lembrar, de ve! em quando, que e>istem princípios para uma boa comunica&"o. A )abela (2< apresenta algumas. Quando essas diretri!es s"o seguidas elmente, a comunica&"o e as rela&Fes lnterpessoais se tornam mais f8ceis, as diferen&as s"o discutidas sinceramente a crítica destrutiva é evitada e os conXitos podem ser resolvidos de modo satisfat@rio. '8 RE3RAS DA COMU5ICAKO
. Iembre2se de que as a&Fes falam mais do que as palavras a comunica&"o n"o verbal geralmente é mais eloqSente do que a verbal. vite mensagens ambíguas, em que as mensagens verbais e n"o verbais s"o contradit@rias. <. *ecida o que é importante e enfati!e esse ponto decida o que n"o é importante e d= pouca =nfase a esse ponto, ou até ignore2o. vite as críticas. 0. +omunique2se de uma forma que mostre respeito pela outra pessoa como (
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
ser 7umano. vite frases que comecem com VEoc= VEoc= nunca...” 4. -e%a claro e especíco em suas palavras. vite as frases vagas. 4. -e%a realista e ra!o8vel. vite os e>ageros e as palavras que come&am com VEoc= sempre...” (. )este )este todas as suas 7ip@teses verbalmente, perguntando se est"o corretas. 6rocure N"o tomar nen7uma atitude antes de fa!er isso. . . 5econ7e&a que uma situa&"o pode ter diferentes interpreta&Fes. vite presumir que a outra pessoa est8 vendo as coisas da mesma maneira que voc=. C. 5econ econ7e 7e&a &a que que seus seus fami famili liar ares es e amig amigos os con7 con7ec ecem em voc= voc= e o seu seu comportamento muito bem. vite a tend=ncia de negar as observa&Fes que eles fa!em a seu respeito 2 principalmente se voc= n"o tem certe!a de que eles est"o errados. '. 5econ econ7e 7e&a &a que que o desen desente tend ndim imen ento to pode pode ser ser uma uma for forma signi signic cat ativ iva a de comunica&"o. vite os desentendimentos destrutivos. /. -e%a franco e aberto em rela&"o aos seus sentimentos e opiniFes. )raga )raga 9 tona todos os problemas importantes, mesmo que voc= ac7e que a outra pessoa pode n"o gostar. $ale a verdade em amor. vite car calado e emburrado. . . N"o N"o meno menosp sprre!e e!e nem nem mani manipu pule le a outr outra a pess pessoa oa com com t8ti t8tica cass como como ridiculari!ar, interromper, >ingar, mudar de assunto, %ogar a culpa, aborrecer, usar de sarcasmo, criticar, fa!er birra, provocar sentimento de culpa, etc. vite assumir ares de superioridade. <. 6reocupe2se mais com o modo como sua comunica&"o afetou os outros do que que com com o que que voc= voc= pret preten endi dia a di!e di!err. vit vite e !ang !angar ar2s 2se e quan quando do for for mal mal compreendido. 0. Aceit Aceite e todos todos os sentim sentiment entos os e tente tente compr compreen eender der os sentim sentiment entos os e atitudes dos, outros. vite di!er Vvoc= n"o deveria se sentir desse %eitoV. ;. )en7a tato, considera&"o e cortesia. vite tirar partido dos sentimentos dos outros. . $a&a perguntas e escute com com ate aten&"o. N"o pre pregue ser serm"o e nem fa&a discursos. (. N"o N"o d= d= des descu culp lpa as. vit vite e cai cairr na nas de descul sculpa pass do do ou outro tros. . $ale de forma agrad8vel, educada e suave. vi vite as reclama&Fes, gritos e lamJrias. C. 5econ7e&a o val valor do sen senso de 7umor e da seriedade. vite as provoca&Fes. Oas Oas e>ist e>istem em muit muitas as pesso pessoas as que que nunc nunca a apre aprend nder eram am os prin princí cípi pios os da comunica&"o, nunca os praticaram, se esquecem deles no calor da discuss"o, ou preferem ignor82Gos. 3 consel7eiro tem a responsabilidade de a1 aprender estes e outros princípios semel7antes, b1 aplic82Gos em sua pr@pria vida, c1 e>emplic82los em seu relacionamento com os aconsel7andos, d1 ensin82los e e1 discutir como eles podem ser aplicados nas rela&Fes interpessoais do aconsel7ando. Ee%a, por e>emplo, a primeira norma: Iembre2se de que as a&Fes falam mais ((
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
do que as palavras a comunica&"o comunica&"o n"o verbal geralmente geralmente é mais eloqSente eloqSente do que a verbal. vite mensagens duplas, em que as mensagens verbais e n"o verbais s"o contradit@rias. 6e&a ao aconsel7ando que pense numa situa&"o de conXit conXito o recen recente. te. -er8 -er8 que alguém alguém transm transmiti itiu u uma uma mensag mensagem em contra contradit dit@ri @riaP aP +omo isso poderia ter sido evitado 2 e pode ser evitado no futuroP Quando estiver aconsel7ando, procure identicar e>emplos de mensagens ambíguas e aponte2as para que o aconsel7ando tome consci=ncia delas. Dma boa sugest"o de trabal7o de casa é pedir ao aconsel7ando que se concentre em evitar mensagens ambíguas. *iscuta o e>ercício numa sess"o posterior. posterior. A 7abilidade de se comunicar eca!mente e sem irritar o outro é uma arte. +omo toda arte, o aprendi!ado é lento e precisa de pr8tica. la come&a com uma comp compre reen ens"o s"o b8si b8sica ca das das norm normas as da boa boa comu comuni nica ca&" &"o, o, mas mas a verd verdad adei eira ra comunica&"o envolve mais do que o uso de técnicas. A verdadeira comunica&"o, do tipo que diminui a tens"o interpessoal e constr@i bons relacionamentos, s@ ocorre quando e>iste um genuíno dese%o de resp respei eita tar, r, acei aceita tar, r, comp compre reen ende derr e dar dar aten aten&" &"o o aos aos outr outros os.. mbo mbora ra se%a se%am m importantes, as técnicas de comunica&"o, em si mesmas, s"o de pouca valia sem a boa vontade e a sinceridade dos interlocutores. 08 7RA5S,ORMA5DO O AM1IE57E8
+omo +omo o ambi ambien ente te inXu inXuii na tens tens"o "o inte interp rpes esso soal al,, os conse consel7 l7ei eirros e aconsel7andos devem tentar mudar as circunst?ncias que causam estresse. -e for for poss possív ível el,, disc discut uta a a resol esolu& u&"o "o de conX conXit itos os num num ambi ambien ente te soss sosseg egad ado, o, confort8vel, onde n"o 7a%a muita gente nem muito barul7o. Algumas pessoas gostam de conversar sobre seus problemas num restaurante, tomando café. ste tipo de ambiente pode ser rela>ante e a%udar a pessoa a n"o se sentir e>posta, desde que n"o 7a%a mJsica alta, outros fregueses distraindo a aten&"o, pessoas bisb bisbil il7o 7ota tand ndo o na mesa mesa ao lado lado,, nem nem deco decora ra&" &"o o e>tra >trava vaga gant nte e dema demais is.. 3 ambiente fa! uma diferen&a, até quando estamos aconsel7ando. 3 lugar onde os conXitos s"o discutidos pode ser menos importante do que o ambiente ambiente onde as pessoas pessoas vivem. N"o é f8cil redu!ir redu!ir o barul7o da vi!in7an&a vi!in7an&a,, eliminar a pobre!a e a viol=ncia das ruas, mel7orarem as condi&Fes de trabal7o, criar uma atmosfera doméstica mais aconc7egante, diminuir as aglomera&Fes e 3utros incKmodos físicos. *este modo, a preocupa&"o do consel7eiro deve ir além do processo de aconsel7amento em si. le deve procurar eliminar as cond condi& i&Fe Fess soci sociai aiss e ambi ambien enta tais is que que esti estimu mula lam m e inte intens nsi ica cam m as tens tensFe Fess interpessoais. )odo consel7eiro deve decidir sobre a e>tens"o desse tipo de envolvimento. '8 COMO ENI7AR OS PRO14EMAS 5AS RE4A`ES I57ERPESSOAIS
3 cristianismo é uma religi"o de relacionamentos. -eu fundador é o *eus do amor, e o amor é a sua característica mais marcante. Oas esse amor n"o é uma afei&"o sentimental e a&ucarada, mas sim um sentimento poderoso, de sacrifício e entrega, que apresenta as características descritas em +oríntios 0 e reXete o amor de *eus, que enviou seu l7o para morrer pelos 7omens, num mundo pecaminoso. A igre%a est8 fal7ando em seu dever quando n"o prega e n"o n"o prat pratic ica a este este amor amor t"o t"o cent centra rall na mens mensag agem em cris crist" t".. -emp -emprre que que essa essa mensagem é pregada e praticada, as tensFes interpessoais s"o redu!idas. (
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
*eus também deu algumas diretri!es mais especícas para a demo demons nstr tra& a&"o "o desse desse amor amor.. Atra Atravé véss das das p8gi p8gina nass da Bíbli Bíblia, a, *e *eus us d8 muit muitos os consel7os, mas, além disso, ele nos permitiu descobrir 3utros princípios para o bom relacionamento e a boa comunica&"o. As rela&Fes interpessoais podem mel7orar, e muitas tensFes podem ser evitadas, quando as pessoas de qualquer idade s"o ensinadas e encora%adas a: 6rati 6raticar car os ensina ensinamen mentos tos bíblic bíblicos os sobre sobre bons bons relac relacion ioname amento ntoss )er um camin7ar di8rio com #esus +risto 2 caracteri!ado pela ora&"o, medita&"o nas scrituras, conss"o do pecado e dese%o de buscar e seguir a orienta&"o de *eus. $a!er um auto2e>ame que leve, com a a%uda de *eus, 9 elimina&"o do rancor, do 5acismo e de outras atitudes e a&Fes que podem estimular a dissens"o. ntender a nature!a dos conXitos e praticar as t8ticas que os redu!em. -eguir as diretri!es para uma boa comunica&"o, listadas na )abela )abela (2<. 5edu!ir, 5edu!ir, evitar ou eliminar o estresse ambiental gerador de conXitos. •
•
• • •
st ste é um desao e tanto, mas que deve ser sempre enfati!ado, principalmente na igre%a. Quando os líderes crist"os, inclusive os consel7eiros, se envolvem na preven&"o das tensFes interpessoais, est"o a%udando os indivíduos a viver em pa! e 7armonia, a evitar as desaven&as destrutivas e a e>perimentar um pouco da pa! que vem de *eus. 8 PADR`ES DE CO5,4I7O8
)odo conXito conXito envolve envolve uma disputa disputa entre entre duas ou mais pessoas pessoas que t=m ob%etivos aparentemente incompatíveis ou que dese%am uma coisa que n"o e>is e>iste te em quan quanti tida dade de suc sucien iente te para para todo todos. s. m term termos os um tant tanto o form formai ais, s, pessoa pessoass em conXit conXito o Venfr Venfrent entam am o probl problema ema de concil conciliar iar suas suas necessi necessidad dades es indi indivi vidu duai aiss de pode poder, r, suce sucesso sso,, real reali! i!a& a&"o "o e vit@ vit@ria ria com com suas suas nece necessi ssida dade dess relacionais de conan&a, afei&"o, benefícios coletivos e crescimento mJtuo.V0 mbora os conXitos geralmente se%am destrutivos e amea&adores, eles também s"o Jteis para esclarecer metas, unicar um grupo e 9s ve!es tra!er 9 discuss"o desave desaven&a n&ass antes antes ignora ignoradas das,, para para que possam possam ser resol resolvid vidas. as. +onsta +onstatam tamos os essas características. N@s mesmos. Ao que parece da mesma sma forma que cada pesso ssoa tem uma personalidade característica, os indivíduos e grupos t=m estilos de conXito que pode podem m ser muit muito o bem bem dete determ rmin inad ados os.. Gsso Gsso favo favorrece ece o conX conXit ito o. 0< Algum Algumas as pessoas d"o um ataque de c7iliques, fa!endo beicin7o e batendo o pé durante uma briga. 3utras recorrem a e>pedientes diversos como gritar, interromper freqSentemente, tentar intimidar ou atacar a oposi&"o, ignorar o outro lado, tentar manipular, sutil ou abertamente, subornar ou ngir que n"o t=m o menor interesse no assunto. Oais sensatos s"o aqueles que tentam resolver o conXito usando a resposta branda que desvia o furor, e enfrentando os problemas aberta e sinceramente. Quando e>iste um conXito, o consel7eiro deve tentar descobrir quais s"o os verdad verdadeir eiros os probl problema emass envolv envolvido idoss que que podem podem n"o ser os relat relatado adoss pelo pelo aconsel7ando1. 6rocure 6rocure identicar os tra&os de personalidade e estilos de conXito que podem estar piorando a situa&"o. (C
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
*8 ,A47A DE COMPROMISSO8
Ouitas pessoas, pelo menos na América, parecem ter medo de assumir compromissos. A lealdade aos amigos, 9 família, aos s@cios e ao país é s@ da boca para fora e é rapidamente descartada quando atrapal7a a auto2reali!a&"o ou o progresso pessoal. Ouitas pessoas n"o querem se comprometer com outra pessoa ou com uma causa, talve! porque se%am 7edonistas demais, e>cessivamente cautelosas ou se sintam muito amea&adas pela idéia de um compromisso. 3u e>iste uma relut?ncia em fa!er votos ou, ent"o, as promessas verbais s"o facilmente abandonadas quando aparece alguma coisa mais atraente. Ouitos se sentiriam incomodados com as palavras de um escritor anKnimo que nos conclamou a sermos como o selo postal: V-ua utilidade consiste na capacidade de car agarrado a uma coisa até que ela c7egue l8.V 6ode 7aver muitas ra!Fes para os conXitos interpessoais, mas uma causa bastante comum é a falta de disposi&"o em assumir compromissos e se manter el a eles. Oesmo quando as pessoas tentam evitar os compromissos, elas est"o se comprometendo com alguma coisa, ainda que n"o queiram. Quando n"o nos comprometemos com outra pessoa, com algum. CO5C4USKO
3s seres 7umanos s"o criaturas comple>as com personalidades individuais e vontades que dese%am ver atendido a todo custo. stamos comprimidos num planeta que parece estar repleto de pessoas cu%a nature!a pecaminosa fa! com que vivam em desacordo entre si e com *eus. Ouitos de n@s queremos viver bem com os outros, mas n"o é f8cil. )alve! o ap@stolo 6aulo estivesse pensando nisso quando escreveu esta orienta&"o inspirada: V-e possível, quanto depender de v@s, tende pa! com todos os 7omens.V( ssas palavras est"o escritas quase no nal de um trec7o que trata de regras pr8ticas para a boa conviv=ncia: amai2vos cordialmente uns aos outros, se%am devotados uns aos outros em amor fraternal, 7onrai aos outros mais que a v@s mesmos, compartil7ai com os outros, praticai a 7ospitalidade, vivei em 7armonia com os outros, associai2vos de boa vontade com os 7umildes, n"o se%ais orgul7osos, n"o pagueis mal com mal, fa!ei o que é certo aos ol7os de todos. +om certe!a, é interessante que a recomenda&"o de viver em pa! se%a precedida por duas condi&Fes: Vse possívelV e Vquanto depender de v@sV. A dedu&"o @bvia que se pode fa!er a partir da primeira é que nem sempre é possível viver em 7armonia com os outros. Oesmo assim, cada pessoa é respons8vel por suas pr@prias atitudes e comportamento. No que depender de n@s, devemos viver em pa!. +om a a%uda do spírito -anto, os consel7eiros crist"os procuram estabelecer essa pa! e evitar o desgaste característico de tantos relacionamentos interpessoais. Assumir responsabilidades. Algumas pessoas difíceis s"o indivíduos silenciosos, ap8ticos, que se tornam difíceis porque falam muito pouco e raramente revelam o que est"o pensando ou fa!endo. 3utras pessoas podem ser sempre agrad8veis e gentis com os outros, mas s"o difíceis de conviver porque assumem compromissos demais e depois n"o conseguem cumprir suas promessas. 6ersonalidades negativas, por outro lado, s"o aquelas pessoas que ('
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
adotam a atitude pessimista de que tudo o que voc= disser n"o vai funcionar e, por isso, se recusam a cooperar e tentar. 3s do tipo sabe2tudo costumam ser pretensiosos, condescendentes, proli>os e pouco cooperativos. *iferentes deles s"o os indecisos que nunca fa!em nada, nem tomam nen7uma decis"o até terem absoluta certe!a. 6or causa disso, eles quase nunca agem. Bibliograa: HG )e>to e>traído do Iivro: CO4I5S, Lar` 5. Aconsel7amento +rist"o. di&"o -éculo <. )radu&"o Iucília Oarques 6ereira da -ilva R -"o 6aulo: Eida Nova, /;.
DISCIP4I5A6 #OM1RIDADE '8 Si%ni2cado
Qualidade associada a características socialmente valori!adas e popularmente relacionadas ao estere@tipo da gura masculina, tais como: coragem, resili=ncia, 7onrade!, integridade, valor e pr@2atividade. /
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
. Qualidade de 7omem. <. Qualidade boa e destacada de 7omem, especialmente a integridade e o valor. *iante da comple>idade envolvendo o 7omem nos mais diversos aspectos da vida social, cultural, antropol@gica e psicol@gica, surge o maior de todos os desaos, ser um e>emplo para a família, assim como, uma conduta condi!ente com a fé crist". 8 A !ultideter!inação do Ser #u!ano
+oncep&"o de 4omem R 3s mitos sobre o 7omem 6ara muitos pensadores o “4omem” constitui o ponto central de toda reXe>"o los@ca. le pode ser visto sob diferentes ?ngulos, 7ist@rico, político, religioso, artístico, psicol@gico, econKmico, biol@gico e social. Bleger 'C1, sistemati!a pelo menos tr=s mitos los@cos, que inXuenciaram as ci=ncias 7umanas em geral e a 6sicologia em particular, e que apresentam a idéia de que o 7omem nasce pronto. 3 mito do 7omem natural: concebe o 7omem como possuidor de uma ess=ncia original que o caracteri!a como bom, possuindo qualidade que, por inXu=ncia da organi!a&"o social manifestariam, isto é, o 7omem nasce bom, mas a sociedade o corrompe. 3 mito do 7omem isolado: supFe o 7omem como, origin8ria e primitivamente, um ser isolado, n"o social, que desenvolve gradualmente a necessidade de relacionar2se com os outros indivíduos. Alguns te@ricos consideram necess8rio, para esse relacionamento, um instinto especial, que Ie bon, um dos pioneiros da 6sicologia -ocial, denominou instinto greg8rio. -em esse instinto, o 7omem n"o conseguiria relacionar2se com seus semel7antes, e seria impossível a forma&"o da sociedade. 3 mito do 7omem abstrato: nessa concep&"o, o 7omem surge como um ser, as características independem das situa&Fes de vida. 3 ser est8 isolado das situa&Fes 7ist@ricas e presentes em que transcorre sua vida. 3 7omem é estudado como o “7omem em geral”, e seus atributos ou propriedades passam a ser apresentados como universais, independentes do momento 7ist@rico e tipo de sociedade em que se insere e das rela&Fes que vive”. *8 O TUE O #OMEM
T esta a primeira e principal pergunta da losoa. -urgiu da necessidade de saber as respostas sobre o que reXetimos e vemos, o que somos e o que podemos nos tornar a ser, se realmente e dentro de que limites somos “artíces de n@s pr@prios”, da nossa vida, do nosso destino. -urge ent"o a quest"o: Quem é o 7omemP -egundo Oaran7"o 'C1, e>istem deni&Fes que focali!am os diferentes prismas: *e biologia R “aglomerados de células”
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
*a sociologia R “moldador de sociedade” *a arqueologia R “acumulador de cultura, construtor de cidades, plantordor de cereais, inventor da escrita” *a losoa: Arist@teles 2“Animal racional” _ant 2 “3 7omem escol7e seus pr@prios ns, reali!a sua nature!a que 7istoricamente é a liberdade de autopro%etar2se com a sua ra!"o” -ob o nosso ponto de vista, o 7omem n"o pode ser concebido como ser natural, porque ele é um produto 7ist@rico, nem pode ser estudado como ser isolado, porque ele se torna 7umano em fun&"o de ser social, nem concebido como ser abstrato, porque o 7omem é o con%unto de suas rela&Fes sociais. As propriedades que fa!em do 7omem um ser particular, que fa!em deste animal um ser 7umano, s"o um suporte biol@gico especíco, o trabal7o e os instrumentos, a linguagem, as rela&Fes sociais e uma sub%etividade caracteri!ada pela consci=ncia e identidade, pelos sentimentos e emo&Fes e pelo inconsciente. +om isso, queremos di!er que o 7umano é determinado por todos esses elementos. (8 E4E MU47IDE7ERMI5ADO
3 patriarca #@ parece ter sido o primeiro dos 7omens mencionados na Bíblia a interrogar acerca dos 7omens. $oi ele quem perguntou a *eus: “que é o 7omem, para que tanto o estimes e pon7as nele o teu cuidado e cada man7" o visites, e cada momento o pon7as 9 prova”P #@ .,C1. *epois foi a ve! do -almista indagar: “que é o 7omem para que dele te lembres”P -l C.;1. “-en7or, que é o 7omem para que dele tomes con7ecimento”P o l7o do 7omem para que o estimesP -l.;;.01. 8 UM ,E5ME5O SOCIEDADE8
I57RI3A57E
ES7Á
OCORRE5DO
EM
5OSSA
A principal gura de autoridade que nossas crian&as con7ecem, do nascimento até quase os vinte anos, é delineada quase totalmente por mul7eres. Ee! por outra, a gura masculina aparece nesse quadro, mas com presen&a pouco marcante. No 7ospital, s"o as enfermeiras que se encarregam de quase todos os aspectos relativos ao cuidado do recém2nascido. m casa, geralmente, a gura dominante é a m"e. '/ dos professores do curso prim8rio se constitui de mul7eres. m alguns casos, o policial que au>ilia a crian&a na travessia da rua em frente 9 escola é uma mul7er. 78 muitas outras situa&Fes como, por e>emplo, supermercado, lo%as, lanc7onetes, escola domincal, em que s"o mul7eres que atendem, orientam e ensinam as crian&as a respeito de *eus. Quem instrui a crian&a sobre que roupa deve vestir, quem l7e inculca os primeiros bons 78bitos, quem a a%uda com os deveres de casa, quem fa! as compras da famíliaP <
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
m suma, quem mandaP N"o é de se admirar, portanto, que o rapa! de 7o%e este%a se esfor&ando ao m8>imo para demonstrar que é 7omem de verdade como a mam"e. é por isso que em nossos dias os 7omens aderir"o uso de pulseiras, colares, e até brincos. 6or outro lado, as mul7eres est"o usando o cabelo bem curto, cal&as e bla!ers masculinos, e algumas, até gravatas. nm, os 7omens e mul7eres de nossos dias n"o sabem e>atamente como devem agir, descon7ecem sua fun&"o como 7omem ou mul7er, e por causa disso sentem2se confusos e ansiosos. A tend=ncia da mentalidade prevalente 7o%e é anular as diferen&as b8sicas entre 7omem e mul7er, em especial no que di! respeito 9s suas fun&Fes. *e modo geral, os 7omens n"o assumem uma posi&"o clara, preferindo omitir2 se. -implesmente v"o vivendo a vida sem assumir seu papel. como o natural é que quando alguém se omite, outro acabe preenc7endo seu espa&o, as mul7eres est"o sendo levadas a ocupar as 8reas que eles abandonam. 3 resultado de tudo isso s"o 7omens, mul7eres e crian&as frustrados, irritados, e um nJmero cada ve! maior de indivíduos em “crise de identidade”. A Bíblia di!: “+riou *eus, pois, o 7omem 9 sua imagem, 9 imagem de *eus o criou 7omem e mul7er os criou. *eus os aben&oou, e l7e disse -ede fecundos, multiplicai2vos, enc7ei a terra e su%eitai2a dominai... assim se fe!”. SER DO SE:O MASCU4I5O TUES7KO DE 5ASCIME57O SER #OMEM TUES7KO DE DECISKO8 5.
*eus instituiu a família nesta terra e, mesmo diante dos inJmeros fracassos 7umanos, os planos pré2estabelecidos do +riador n"o sofreram quaisquer altera&Fes. 6rovid=ncias radicais foram tomadas para reescrever a 7istoria da família na terra, conforme encontramos no livro do Ln <.20 v8rias ordens imperativas R -ai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu, e vai para a terra que te mostrarei promessas para as famílias obedientes R de ti farei uma grande na&"o, e te aben&oarei, e te engrandecerei o nome. -= tu uma b=n&"o: 6rote&"o divina R aben&oarei os que te aben&oarem, e amaldi&oarei os que te amaldi&oarem em ti ser"o benditas todas as famílias da terra. Algo preocupante nesta passagem para os 7omens, é que a ordem foi dada diretamente a Abra"o, isto mostra que *eus estabeleceu uma lideran&a no lar e delegou responsabilidades especícas para o pai, lembre2se a ordem no Tden foi dirigida ao 7omem, Ad"o. 3 Abra"o iniciou a sua camin7ada construindo altares, Ln <.,C e, em seguida armando a sua tenda. 4o%e infeli!mente, os 7omens querem construir suas tendas primeiro e depois com o tempo pensar no altar. sta invers"o tem sido um fator destrutivo para os lares iniciantes. Abra"o cumpriu a ordem divina instruindo seu l7o Gsaac aguardar as promessas feitas por *eus. )emos repassado para nossos l7os as1, tudo que temos recebido e apreendido nas escrituras, ou estamos negligenciando com a responsabilidade recebidaP Iembre2se “seus l7os far"o aquilo que voc= fa!, e n"o o que voc= fala”. A família son7ada por #eov8 cresceu e multiplicou2se ao ponto de superar seus algo!es em nJmero e for&a. 3 desao teve inicio quando o as famílias 0
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
foram levadas para o deserto, com intuito de estreitar a comun7"o com o seu *eus. 3 nosso dilema come&a na sequid"o da solid"o, quando n"o encontramos o cKn%uge disposto a nos ouvir, na escasse! das necessidades b8sicas, doen&as imprevistas e, sob as mais variadas pressFes, ent"o mergul7amos completamente numa crise. “-e voc= estiver passando por algum momento difícil 7o%e, que rme. Iogo as coisas ir"o mudar. -e voc= estiver camin7ando tranquilamente pela vida, segure2se. Iogo as coisas mudar"o. A Jnica coisa de que voc= pode ter certe!a é que elas ir"o mudar.” #.*obson. -8 O ,RACASSO DA ,AMJ4IA 5O DESER7O RESU47OU PRIMARIAME57E DE CI5CO PECADOS6 'CO '08 ";''
“3ra, estas coisas se tornaram e>emplos para n@s, a m de que n"o cobicemos as coisas m8s, como eles cobi&aram”. N"o vos fa&ais, pois, id@latras, como alguns deles porquanto est8 escrito: 3 povo assentou2se para comer e beber, e levantou2se para divertir2se. n"o pratiquemos imoralidade, como alguns deles o !eram, e caíram num s@ dia vinte e tr=s mil. N"o pon7amos o -en7or 9 prova, como alguns deles %8 !eram, e pereceram pelas mordeduras das serpentes. Nem murmures como alguns deles murmuraram, e foram destruídos pelo e>terminador. stas coisas l7es sobrevieram como e>emplos, e foram escritas para advert=ncia nossa, de n@s outros sobre quem os ns dos séculos t=m c7egado. *e acordo com o te>to, as ra!Fes do fracasso das famílias israelitas s"o as seguintes: aG Cobiça bG Idolatria cG I!oralidade dG Pr o Senor > pro)a eG Mur!uração8
6recisamos atacar esses pecados, em especial 9 quest"o da promiscuidade se>ual. 3 problema é geralH )em gente aí vivendo %unto, sem casar, e freqSentando a igre%a ac7ando que s"o crist"osH T n"o somos nem um pouco mel7ores que os israelitasH +ometemos os mesmos pecados que eles cometeram. “48 %8 algum tempo a bra moral de nossa na&"o, de toda ela, vem sendo esgar&ada”. a igre%a n"o se ac7a imune ao processo. A sociedade est8 impondo seus costumes e idéias 9 igre%a de #esus +risto. assim muitos est"o sendo enredados nos pecados do se>o. As famílias e todos n@s R pregadores, obreiros, %ovens e vel7os, ansiamos por uma palavra de orienta&"o precisamos ouvir a vo! de *eus, por mais severa que ela se%a. *ese%amos desesperadamente uma mudan&a de vida, queremos ver2nos livres de nossas dJvidas e indaga&Fes. +omo a desditosa família israelita, 7o%e as famílias son7am com uma terra prometida, com a +ana". Anseiam por uma e>ist=ncia caracteri!ada por for&a e energia, onde os problemas possam ser resolvidos, onde cessem os conXitos, e os relacionamentos se%am restaurados. ;
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
/8 ATUE4AS ,AMJ4IAS A5SIANAM POR UMA CA5AK8
6ara *eus, +ana" sempre foi o símbolo da vida 7umana vivida em todo o seu potencial. T o lugar onde as promessas divinas se cumprem, onde a família de *eus atinge o m8>imo de sua capacidade, tanto a nível individual como coletivo. isso envolve toda a sua vida R o espírito, suas emo&Fes e seu corpo, inclusive e principalmente seu casamento, seus l7os e sua atua&"o prossional. A +ana" do Antigo )estamento era a terra onde *eus queria que as famílias israelitas vivessem ap@s sua liberta&"o do cativeiro egípcio. Ali eles viveriam pela fé, e o -en7or cumpriria todas as suas promessas. Oas as famílias israelitas n"o conseguiram entrar em +ana". n"o entraram devido 9s cinco ra!Fes mencionadas em +oríntios /. s"o as mesmas ra!Fes que impedem as famílias de 7o%e de c7egarem 9 sua +ana", a terra da reali!a&"o pessoal. , no entanto *eus dese%a que os crist"os ten7am uma e>ist=ncia tipo “terra de +ana"”, nos seus neg@cios, no seu casamento, no relacionamento com os l7os, nos estudos, em tudo. )emos que recon7ecer, porém, que n"o a temos. N"o temos atingindo o nosso potencial. esse pode ser o caso da sua família, ou de alguém que voc= con7ece. Aqueles mesmos cinco pecados b8sicos assediam as famílias modernas, impedindo2as de desenvolverem todo o seu potencial. sses pecados s"o os seguintes. AG Cobiça
A cobi&a é a busca constante da satisfa&"o de nosso ego 9 custa de *eus ou de outrem. T uma e>trema preocupa&"o com aquilo que nosso ego dese%a, a satisfa&"o dos dese%os da carne. #8 o amor é algo pr@prio de *eus. 3 verdadeiro amor é sempre doador. 6or nature!a, ele sempre dese%a satisfa!er a quem ama. #o 0.(. *eus é amor. 3 amor é doador. 3 amor d8 a cobi&a estende a m"o e pega. A diferen&a entre os dois é a dire&"o que cada um segue. As famílias israelitas cobi&aram o que 7aviam dei>ado para tr8s, no gito. $isicamente seguiam para +ana". ntretanto, em seu cora&"o, estavam retornando ao gito. ram amigos dos pra!eres do que de *eus. 3 7omem casado que, no ato se>ual, s@ se preocupa em satisfa!er a si mesmo e dei>a a esposa insatisfeita e frustrada, est8 sendo cobi&oso. 3 rapa! que arma amar a namorada, mas que depois de satisfa!er2se se>ualmente a abandona, dei>ando2a enfrentar so!in7a e desesperada a gravide!, na verdade n"o a ama. 3 que sente por ela é apenas cobi&a. A esposa que usa irresponsavelmente o cart"o de crédito, acumulando dívida que o marido n"o pode pagar, pre%udicando assim toda a família, vive sob o domínio da cobi&a. As empresas também cobi&am umas das outras. Até as na&Fes cobi&am bens umas das outras. sse pecado, ent"o, é um dos que impedem as famílias, 7omens e mul7eres1 de atingir todo o seu potencial. 1G Idolatria
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
A idolatria é um sistema de valores que criamos, em que damos mais import?ncia a qualquer outra coisa que a *eus. Alguns interesses que podem se tornar ídolos para n@s s"o: o poder, o prestígio, os estudos, o din7eiro, 3s neg@cios, a religi"o, a popularidade, o ego, a pornograa, etc. 48 7omens que se a%oel7am diante do altar do seu trabal7o, outros, no templo dos esportes e la!er. Ainda outros se curvam perante o som da cai>a registradora. 48 inclusive pastores que fa!em do seu ministério um ídolo. *evotam2se tanto a ele que n"o t=m tempo para adorar a *eus, aguardar na sua presen&a para ouvi2lo e ter comun7"o com ele. e>istem aqueles cu%o ídolo é o seu televisor. )odo tipo de pornograa é idolatria. Baseia2se na capacidade que o 7omem tem de criar fantasias ou imagens mentais que o satisfa&am, e com que pode ter pra!er. As novelas dominam e viciam, levando algumas ve!es 9s fantasias se>uais, causando em pessoas mais suscetíveis o mesmo impacto provocado pelo alcoolismo. A idolatria, portanto, é outro pecado que impede que desenvolvamos ao m8>imo o nosso potencial nos aspectos pessoal, con%ugal, prossional e espiritual. CG I!oralidade 3 termo “imoralidade” designa todos os tipos de pecados se>uais. 6ecado é sempre pecado, n"o importa o nome que l7e damos. m nossos dias, a imoralidade tornou2se popular. A promiscuidade se>ual %8 é aceita em toda parte R menos na Bíblia. N"o me admira que os 7omens queiram queim82la, neg82la, ou crucic82la. Oas ainda é a palavra de *eus que revela o car8ter de *eus, que estabelece para o 7omem o padr"o de fé e as regras de conduta. 3s relatos bíblicos sobre essa quest"o, como por e>emplo, os de -ans"o, *avi e outros, ensinam preciosas li&Fes acerca das tristes conseqS=ncias do pecado. o mesmo se aplica ao 7omem de nossos dias. Ouitos 7omens 7o%e conseguem desenvolver todo o seu potencial em algumas 8reas, mas ac7am2se limitados em outras devido a pecados se>uais. -olteiros e casados, %ovens e vel7os, todos se ac7am dominados por dese%os, apetites, pai>Fes e tenta&Fes que causam sérios estragos em seu ser, impedindo2os de se tornarem como *eus dese%a que se%am. -abemos de 7omens cu%o ministério foi destruído, ou ent"o se ac7a debilitado, outros t=m car8ter fraco, ou pouco desenvolvido. *eus arma que os “vencedores” ir"o assentar2se com ele em seu trono. vencedores s"o aqueles que concluem com =>ito a carreira espiritual. 3s 7omens de Gsrael que praticaram a imoralidade morreram no deserto, e nunca c7egaram a ver a terra prometida. em nossos dias também muitas pessoas est"o morrendo num “deserto” pessoal. Atolados no lodo moral, e perdendo as gloriosas b=n&"os que *eus tem para elas. sse nunca foi o plano divino para as famílias 7omens1, nem naquela época nem no presente. DG Pr o Senor > pro)a
As multidFes que por ocasi"o da crucica&"o de #esus di!iam2l7e que descesse da cru! estavam pondo2o 9 prova. 6Kr o -en7or 9 prova é pedir que ele (
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
fa&a algo contr8rio 9 sua vontade, ou ao seu car8ter. muitos 7o%e agem da mesma forma, cobrando de *eus outro meio de salva&"o que n"o a cru!. Quem n"o é correto nos neg@cios, e ainda cobra de *eus que o aben&oe e l7e d= prosperidade, est8 pondo o -en7or 9 prova. 48 gente que vive na promiscuidade, perfeitamente consciente de que est8 pecando 78 l7os que re%eitam a orienta&"o espiritual dos pais crist"os que e>igem que o pastor promova o crescimento da igre%a com base em programas de a&"o social, e n"o na prega&"o da 6alavra de *eus e na ora&"o outros dese%am go!ar dos benefícios da salva&"o e ao mesmo tempo viver nos pra!eres do pecado. )udo isso é pKr o -en7or 9 prova. sse foi um dos pecados que impediram as famílias israelitas de entrarem em +ana". continua impedindo que muitas famílias 7omens1 entrem em sua +ana" 7o%e. EG Mur!uração
m sua forma mais simples, murmurar nada mais é que fa!er uma “conss"o negativa”. Quei>ar da vida, criticar outros, ac7ar erro em tudo ou espal7ar boatos, s"o formas de murmura&"o. No quinto capítulo dessa mesma carta aos coríntios, 6aulo fala sobre o “maldi!ente”. Oaldi!ente é aquele que difama outros, blasfema e usa de linguagem profana. *eus quer que a%amos com rme!a e disciplina para com tal indivíduo. “Eede como uma fagul7a pFe em brasas t"o grande selvaH” )g 0.1 A língua e assim. Basta uma pequena observa&"o, um coment8rio crítico de @dio, inimi!ada e guerra. la arrasa relacionamentos, dei>ando ap@s si desola&"o e cin!as. 48 7omens que murmuram contra o patr"o ou contra a empresa onde trabal7am, e depois n"o entendem por que n"o recebem uma promo&"o. +rist"os murmuram contra o pastor, e n"o entendem por que os l7os n"o se convertem. Ourmuram contra a 6alavra de *eus e depois se quei>am de sua fé ser improdutiva. N"o entram em +ana"H >emplos bíblicos de amor 9 família: Gsaque Ln <;.( #ac@ 2 Ln <'. ster 2 t <. 6v .' 6oemas 2 +t C. Oaridos 2 f .
>emplos de amor maternal: 4agar por seu l7o R Ln <.( O"e de Ooisés 2 > <.0 O"e de -amuel 2 -m <.' Amor de 5ispa por seus $il7os R <-m <. ',/ A m"e da época de -alom"o R 5s 0.<( A m"e -unamita R <5s ;. 3 amor inesquecível de m"e R Gs ;'. O"e +ananéia R Ot .<< O"e de #esus R #o ',<
>emplos de amor paternos: Iab"o R Ln 0.
3briga&Fes dos Oaridos: Ln <.<0,<; *t <;. 6v .C c '.' Oc /.C +o . f .< 6e 0..
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
*evem ter apenas uma mul7er, Ln <.<; Oc /.(2C +o .<2;
3briga&Fes das Oul7eres: t . 6v 0.< +o ./ f .<< +l 0.C )m 0. )t <.; 6e 0..
Na vida pessoal Oaridos apertem o cinto1, enfrentamos o desao de ser o que *eus quer que se%amos, vamos observar pontos imprescindíveis, para a condu&"o sem turbul=ncia, na vida das pessoas que o -en7or colocou sobre nossa responsabilidade. m toda casa 78 um sacerdote. *eus determinou que o 7omem e>ercesse essa fun&"o. 4omens, voc=s s"o o sacerdote da família, quer ten7am estudado teologia ou n"o. Oeu amigo, voc= é o sacerdote, quer creia nisso ou n"o quer assuma essa miss"o e a pratique, ou a ignore. T tarefa do sacerdote, além de servir a *eus, ministrar espiritualmente 9queles que foram conados aos seus cuidados. +omo sacerdote, o 7omem tem de ministrar 9 esposa e aos l7os. T preciso ser 7omem de verdade para reali!82lo com sucesso. A palavra de uma esposa desesperada “6or favor, diga aos 7omens, onde o sen7or for pregar, que n@s mul7eres, queremos que eles assumam a lideran&a do lar em todos os aspectos, principalmente nessa quest"o de orar e estudar a 6alavra de *eus. -e ele se dispusesse a mudar e a assumir a lideran&a, eu o amaria ainda mais”. 3 sacerdote da casa tem de orar por sua esposa. A ora&"o aprofunda o relacionamento. 3rar nos permite con7ecer intimamente Aquele a quem oramos, a pessoa por quem oramos, e com quem oramos. A bíblia oferece duas estratégias b8sicas para as mul7eres que t=m marido incrédulo, ou crist"o que ainda n"o desenvolveu todo o seu potencial como 7omem. 6erdoar ao marido todos os seus pecados. Ouitas n"o perdoam aos maridos. N"o perdoando, cam a acus82los dos erros cometidos, e assim prendem o erro ao 7omem. 3 perd"o abre o cora&"o. 3 rancor fec7a2o. 3 perd"o liberta o rancor aprisiona. 48 muitos 7omens que dese%am sinceramente c7egar a ser como *eus dese%a que se%am, mas est"o lutando para libertar2se daquela pris"o de rancor em que suas esposas os encerraram. Am82lo. 6arece uma solu&"o simples demais, mas é a f@rmula divina para um casamento feli!. 6e 0.,<. 3 7omem ministra 9 esposa comunicando2l7e seguran&a. )oda mul7er precisa saber que é importante para o marido. 3 se>o praticado de forma mec?nica n"o satisfa! o dese%o do ser 7umano de go!ar uma uni"o verdadeira. Quando o marido di! 9 esposa que ela é a mul7er que *eus escol7eu para ele, d82l7e maior certe!a de seu amor. Aquilo que confessamos torna2se um compromisso. 3s votos matrimoniais s"o conssFes que produ!em compromissos. 8 =MEU MARIDO MI5IS7RA A 7ODO MU5DO? ME5OS A MIM8F
*eus criou o 7omem para ser líder e mordomo. N@s 7omens n"o somos donos de nada somos apenas mordomos. C
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
)udo pertence a *eus: a saJde, o casamento, a terra, os neg@cios, o amor da esposa, etc. 3s 7omens s"o apenas mordomos desses bens. $oi *eus quem nos conou todos eles. 3 que importa é a maneira como cuidamos deles e como os usamos. T disso que teremos de prestar contas. Oeu amigo, voc= n"o é o dono do amor de sua esposa. T apenas mordomo dele. le é uma d8diva de *eus para voc=. -e%a um bom mordomo, se%a o sacerdote. OinistreH Oinistre 9 sua esposa. Ee! por outra, dei>em as crian&as com a vov@, ou com outra pessoa, larguem o trabal7o, e saiam os dois %untos. -@ os dois. Apai>onem2se de novo um pelo outro. Oinistre a ela. ssa é a base para a submiss"o da mul7er. )odo casal precisa ter uma lua2de2mel pelo menos de seis em seis meses, durante um nal de semana prolongado. -e os dois n"o passarem alguns momentos %untos a s@s, depois de vinte e cinco anos de casamento, quando os l7os %8 tiverem saído de casa, ver"o que %8 n"o sabem mais se amarem, nem se comunicar, e se encontram em vias de separar2se. Oinistre.
3re por ela. 3re com ela. Busque uma comun7"o mais profunda.
+onfesse que ela é de fato a mul7er de sua vida. Oinistre2l7e senso de seguran&a. Gsso é amar.
-aia com ela, s@ com ela, e v8 a algum lugar onde possa dedicar2l7e toda a sua aten&"o.
Ee! por outra, ser8 bom apai>onarem2se novamente um pelo outro.
4omens, voc=s n"o tem alternativa.
$oi *eus quem os c7amou para ser o sacerdote do lar.
'08 #Á UM SACERDO7E EM SUA CASA
a1 A mudan&a sempre vem de cima. -e a cabe&a n"o mudar, mais cedo ou mais tarde 7aver8 uma revolu&"o embai>o que for&ara a mudan&a. sse princípio se aplica a todas as 8reas da vida 7umana, inclusive 9 família. 6ara que uma família mude, é preciso que o 7omem da casa mude primeiro. le precisa crescer para que a família cres&a. T ele quem d8 o e>emplo. Dma mudan&a s@ pode ser considerada mudan&a depois que mudar alguma coisa. A maioria das pessoas %ulga os outros pelo que estes fa!em mas %ulga a si mesma por suas inten&Fes. )er inten&"o de mudar n"o é mudar. *i!er que vai mudar, prometer mudar, tomar a decis"o de mudar nada disso é mudar. Nada disso “conserta” uma família problem8tica. '
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
3 c7efe da casa tem de mudar. 3 7omem é o c7efe da casa a mudan&a tem de come&ar por ele. Quando um 7omem se modica e passa a ser como *eus dese%a que ele se%a, a mul7er e os l7os também mudam. tudo depende do seu ato de obedecer 9 6alavra de *eus. Oais vale um grama de obedi=ncia do que uma tonelada de ora&"o. +ren&a mais a&"o é igual 9 fé. A quest"o da 7ombridade n"o é mero discurso é um modo de viver. Iembremos bem disto: uma mudan&a s@ pode ser considerada mudan&a depois que mudar alguma coisa. Dma oferta s@ é oferta depois que for dada. A fé s@ é fé depois que entrar em a&"o. b1 A coragem sempre foi um requisito para quem e>erce qualquer tipo de lideran&a. Dma e>press"o que aparece repetidas ve!es nas scrituras é: “-= forte e cora%oso”. A coragem é a virtude, qualidade ou atributo que capacita o 7omem a enfrentar a desaprova&"o de outros, a persegui&"o, o medo, o fracasso e até a morte como verdadeiro 7omem. T preciso muita coragem para se encarar a realidade. 3 ap@stolo 6edro escreveu o seguinte: “Associai com a vossa fé a virtude” <6e .1. a virtude aí signica grande!a moral, masculinidade e coragem. A Bíblia relata que, quando #osé estava na casa de 6otifar, a mul7er deste tentou sedu!i2lo. #osé repeliu2a di!endo: “+omo, pois, cometeria eu taman7a maldade e pecaria contra *eusP” Ln 0'.'1. 3 critério pelo qual ele norteava sua vida era 7onrar a *eus, obedecendo2l7e em tudo. Gsso é ser 7omem. c1 T preciso muita coragem para ser 7omem. vida.
Nesta vida e>istem certas coisas que s"o mais importantes que a pr@pria
6ara cultivarmos atributos como verdade, 7onrade!, integridade e outras características do verdadeiro 7omem, é preciso ter coragem ou amor. Oudan&a requer coragem. 4o%e em dia, muitos 7omens est"o prontos a trocar de mul7er, de l7os, de emprego, de tudo, mas n"o mostram disposi&"o de mudar a si mesmos. Dm verdadeiro 7omem é capa! de encarar a realidade e de efetuar mudan&as pessoais. “3 -en7or coloca em n@s os seus pr@prios anseios para que ele mesmo os reali!e. *esse modo ele estabelece o seu reino na terra”. 3 plano de *eus é que alguém assuma o comando. 4omens, isso é com voc=sH f. .<0
A solu&"o de todos os problemas da família tem de come&ar pelo pai.
3s 7omens est"o t"o ocupados com sua atividade prossional que dei>am com a esposa a tarefa de “escutar os l7os”.
C/
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
Ad"o pecou e em seguida escondeu2se de *eus, mas o -en7or o c7amou e ele teve de abandonar seu escoderi%o. +omo *eus o procurasse insistentemente, Ad"o foi obrigado a e>plicar por que 7avia se escondido. “6orque estava nu, tive medo, e me escondi.” Ln 0./1. -entir culpa, temer, esconder essa é a sequ=ncia resultante do pecado, estabelecida 78 mil=nios no %ardim do Tden, e que ainda prevalece em nossos dias. 3 ser 7umano n"o tolera o sentimento de culpa. le é destrutivoH 3 peso da culpa nos amedronta e esmaga. 3 7omem que se nega a confessar seus pr@prios pecados, que prefere omitir2se e acaba dei>ando que os problemas destruam os membros de sua família, é um covarde. 48 ocasiFes em que o sil=ncio é de ouro mas 78 outras em que de ouro ele n"o tem nada. *eus quer que a família ten7a uma lideran&a forte, e espera isso do 7omem. *eus n"o se ac7a indiferente aos nossos problemas. #esus +risto armou que foi para isso que ele veio a este mundo. *eus s@ n"o pode fa!er nada por aqueles que di!em n"o ter problemas. *eus nos ama e quer nosso bem. le quer que go!emos a vida em todo o seu potencial. Oeu irm"o, *eus espera que voc=, como o 7omem da casa, assuma a lideran&a. le %8 l7e deu sua 6alavra. através do seu pr@prio spírito, ele o mune do mel7or recurso que e>iste a sabedoria divina. *e posse da 6alavra e de sabedoria, ele espera que voc= encontre as solu&Fes. ste é o desao que agora l7e propon7o: con7ecer a *eus, con7ecer a si mesmo, con7cer sua família e fa!er com que a transfer=ncia de culpa termine em voc=. *eus nos ama como somos, mas o seu amor por n@s é grande demais para nos dei>ar como estamos. d1 As pessoas ouvem o que sai da nossa boca, mas é a partir do que somos que elas aprendem. Nossos atos mostram quem a gente é. As a&Fes falam bem mais alto que as palavras. Na maioria dos casos, o fator que distingue um 7omem fracassado de um outro, bem2sucedido, é a capacidade de cada um para lidar com as pressFes, 6v.<;./1. Nossa nature!a 7umana, carnal, procurar8 sempre diminuir a tens"o, ir devagar e acomodar2se, em ve! de se submeter 9s disciplinas do espiríto faminto e sedento de *eus, e de estudar a 6alavra e de orar diariamente e de dese%ar participar daquilo que o -en7or est8 fa!endo na )erra neste momentoH u quero ser c7eio de fervor pelo -en7or até morrerH Anal, por que dei>ar de aproveitar o mel7or da vida, que é o presenteP 3s “bons tempos” de nossa vida n"o est"o no passado o 7o%e é o mel7or dia da nossa e>ist=nciaH A gl@ria de *eus nunca se apaga. As pessoas, sim perdem o vigor. A gl@ria divina é a mesma ontem, 7o%e e ser8 eternamente. $omos regenerados “para uma 7eran&a incorruptível, sem m8culo, imarcescível, reservada nos céus para v@s outros” 6e .;1. $a&a bom proveito dela, pois ela durar8 para toda a eternidade.
C
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
1iblio%ra2a BocY.A.O.B. 6sicologias. Dma introdu&"o ao estuda da psicologia. -"o 6aulo: -araiva, /;. +ole, din Iouis. 4omem ao m8>imo. Bet?nia, /(. .fortium.com.brMfaculdadefortium.com.br •
• •
DISICIP4I5A6 DOU7RI5AS ,U5DAME57AIS
C<
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
O PORTUf DAS ESCRI7URAS
*eus tem se revelado através dos tempos por meio de suas obras, isto é, por meio da +ria&"o 5m . -G '.2(1. 6orém, na 6alavra de *eus temos uma revela&"o especial e muito maior. T dupla esta revela&"o temo2la de duas maneiras: a1 na Bíblia 2 A 6AIAE5A -+5G)A, e b1 em +risto 2 A 6AIAE5A EGEA #o .1. sta dupla revela&"o é especial e tornou2se necess8ria devido a queda do 7omem. A Necessidade do studo das scrituras A necessidade do estudo das scrituras est8 implícita nos seguintes te>tos: 6edro 0. < )im@teo <. Gsaías 0;.( -almos '.0/. 3 estudo destes versículos nos condu! a dois pontos de suma import?ncia, que s"o: 1 6orque devemos estudar a Bíblia, e <1 +omo devemos estudar a Bíblia. Ambos os pontos s"o estudados pormenori!adamente a seguir: 6orque devemos estudar a Bíblia *evemos estudar a Bíblia, porque: a8 la é o manual do crente na vida crist" e no trabal7o do -en7or. < )rn <.1. b8 la alimenta nossas almas Ot ;.; #r .( 6e <.<1. c8 la é o instrumento que o spírito -anto usa f (.1. d8 la enriquece espiritualmente a vida do salvo -l '.<1. +omo devemos estudar a Bíblia a8 Ieia a Bíblia con7ecendo seu Autor. la é o Jnico livro cu%o Autor est8 presente quando se o l=. b8 Ieia a Bíblia diariamente *t .'1. T preciso a leitura bíblica individual, pessoal e diariamente. c8 Ieia a Bíblia com a mel7or atitude mental e espiritual. +omo a 6alavra de *eus, com o cora&"o e reverente devo&"o )g .<1. 3s gal7os mais carregados de frutos s"o os que mais se abai>am. d8 Ieia a Bíblia com ora&"o, devagar, meditando. -G '.<,C1, *n '.<2<01. -G 0.(,1. . Ieia a Bíblia toda. 48 uma rique!a insond8vel nisso a Jnica maneira de con7ecermos a verdade completa. O 7EMA CE57RA4 DAS ESCRI7URAS
#esus é o tema central das scrituras -agradas. le mesmo no2la declara em Iucas <;.;; e #o"o .0': -e ol7armos com cuidado, veremos que em tipos, guras, símbolos e profecias, #esus ocupa o lugar central das scrituras, isto, além da sua manifesta&"o corno est8 registrado em todo o Novo )estamento. +risto, de L=nesis a Apocalipse A I5SPIRAKO DINI5A DAS ESCRI7URAS C0
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
3 que diferencia a Bíblia de todos os demais livros do mundo e a sua inspira&"o divina. < )m 0.(1 < 6e .<1.VNa verdade, 78 um espírito no 7omem, e o sopro do )odo2poderoso o fa! entendidoV #@ 0<.C1. #ARMO5IA E U5IDADE DAS ESCRI7URAS
A e>ist=ncia da Bíblia até aos nossos dias s@ pode ser e>plicada corno um milagre singular. 48 nela (( livros, escritos por cerca de ;/ escritores, cobrindo um período de ( séculos. sses 7omens, na maior parte dos casos n"o se con7eceram. Eiveram em lugares distantes de tr=s continentes, escrevendo em duas línguas principais. *evido a estas distanciam, em muitos casos, os autores nada sabiam sobre o que %8 7avia sido escrito. Ouitas ve!es um escritor iniciava um assunto e, séculos depois um outro o completava com tanta rique!a de detal7es, que somente um livro vindo de *eus podia ser assim. Drna obra 7umana em tais circunst?ncias seria uma babel indecifr8velH A 5a!"o da 4armonia e Dnidade da Bíblia -e a Bíblia fosse um livro puramente 7umano, sua composi&"o seria ine>plic8vel. -upon7amos que ;/ dos mel7ores escritores atuais do Brasil, providos de todos os meios necess8rios, fossem isolados uns dos outros, em situa&Fes diferentes, cada um com a miss"o de escrever uma obra sua. -e no nal reuníssemos todas as obras, %amais teríamos um con%unto uniforme. -eria a pior miscel?nea. 6ois bem, imagine isto acontecendo nos antigos tempos em que a vel7a Bíblia foi escritaH A confus"o seria muito maiorH N"o 7avia meios de comunica&"o, meios materiais, enm, diculdades de toda sorte. Gmagine2se o que seria a Bíblia se n"o fosse a m"o de *eusH -e alguma fal7a for encontrada na Bíblia, ser8 sempre do lado 7umano. PRONAS DA I5SPIRAKO DINI5A DAS ESCRI7URAS
Ainda que aceitemos a 7armonia e unidade da Bíblia como urna das mais contundentes provas de que a Bíblia é divinamente inspirada, ac7amos necess8rio darmos outras provas dessa nature!a, dadas a seguir. #esus Aprovou a Bíblia Ic ;.(21 , Ic <;.<1 , Oc .01, , Ic <;.;;1, #o .1, Ic C.01, Oc <.0,0(1, Ot ;.;,,/1 . 3 cumprimento $iel da Bíblia
Ot .01, Ln ;'./ Gs .; 0 *n '.<;2<( Oq .< [c '.' -G <<, etc1, #r .<1. A G-)N+GA * *D-
C;
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
Aqueles que se d"o ao estudo comparativo das religiFes, s"o un?nimes em testemun7ar que a cren&a na e>ist=ncia de *eus é de nature!a praticamente universal. ssa cren&a ac7a2se arraigada até entre as na&Fes e tribos menos civili!adas da terra. 6rovas Bíblicas da >ist=ncia de *eus Na primeira p8gina da Bíblia encontramos a inequívoca declara&"o: VNo principio...*eus ... V Ln .1. *eus se 5evela . *eus se revela através da sua doutrina #o .1, 3s (.01, < +o .'1. A 65-3NAIG*A* * *D3 ensino de que *eus é um -er pessoal. 3 Que se ntende por 6ersonalidade 6ode2se denir como e>ist=ncia dotada de autoconsci=ncia e do poder de autodetermina&"o. 6ortanto, representa a soma total das características necess8rias para descrever o que é um ser pessoal. A 5A7UREVA DE DEUS
*eus pode ser revelado e crido de acordo com a medida da nossa fé, porém n"o pode ser analisado num tubo de ensaio dum laborat@rio, para ser dissecado por quem quer que se%a. *i! o +atecismo de estmister que V*eus é espírito, innito, eterno, e imut8vel em seu ser, sabedoria, poder, santidade, %usti&a, bondade e verdade.V Atributos Naturais de *eus . Nida. #o .<(1. *le, nle, por le e para le emanam tudo e todos os seres criados, animados ou inanimados #r /./2( -G .2 *t .<( -m .0( < 5s '.; -G C;.< #r <0.0( *n (. 3s ./ Ot (.( At ;. )s .' )m 0. ;./1. <. Espiritualidade8 #o .0 $p <.(1. 0. Eternidade. le é o eterno VD -3DV > 0.0,; #o C.C1. ;. I!utabilidade. )g .1. . Onisci@ncia. s ;/.
Atributos Oorais de *eus : . Eeracidade <. $idelidade 0. +onsel7o. ;. -antidade. C
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
A )5GN*A* * *DV$AAO3- o 7omem 9 N3--A imagem, conforme a N3--A semel7an&aV Ln . <(1: 0.(, < /.<1. A respeito do $il7o: V5espondeu2l7e 2. )omé: -en7or meu e *eus meuHV #o
Dm dos pontos salientes da doutrina cristo l@gica consiste da armativa segundo a qual #esus +risto tin7a uma dupla nature!a, o que 3 fa!ia cem por cento 7omem e cem por cento *eus. Apesar disto, n"o poucas vo!es, ao longo dos séculos, t=m se levantado contra esta verdade, e principalmente, contra a divindade do -alvador. A *ivindade de +risto nas scrituras #o .1 #o /.0/,00,0C, ;.',
3 car8ter de #esus, tem recebido a aprova&"o e a recomenda&"o n"o apenas de *eus 6ai, dos an%os e dos santos, mas até mesmo os demKnios t=m recon7ecido isto. A santidade de #esus +risto, quanto ao seu verdadeiro signicado, indica que, le era isento de toda contamina&"o, #o 0.. A RESSURREIKO E 34ORI,ICAKO DE ESUS CRIS7O
A 5essurrei&"o de +risto A ressurrei&"o física e corporal do -en7or #esus +risto é o fundamento inabal8vel do vangel7o e da nossa fé. 5ealidade da 5essurrei&"o de +risto A realidade da ressurrei&"o de +risto se evidencia ao longo da narrativa novitestament8ria. -uas provas se v=em, No sepulcro va!io, Ic <;.0. Nas apari&Fes do -en7or 9 Oaria Oadalena, 9s mul7eres, 9 -im"o 6edro, aos dois discípulos no camin7o de maJs, aos discípulos no cen8culo, a )omé, a #o"o e a 6edro, a todo o grupo dos discípulos, #o
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
*esde o dia de 6entecoste, o spírito -anto tem e>ercido na terra uma atividade fora do comum, especialmente neste século. sta gloriosa verdade é para n@s muito signicativa, porque além de testemun7ar da nossa pr@pria e>peri=ncia, corresponde 9 nossa concep&"o 9 lu! das profecias, de que a manifesta&"o abundante do spírito -anto é um dos sinais distintos da iminente volta de #esus +risto. A 5A7UREVA DO ESPJRI7O SA57O
A nature!a do spírito -anto se evidencia através da sua personalidade singular, da sua divindade, dos seus nomes e símbolo conforme revelados tanto no Antigo quanto no Novo )estamen tos. A 6ersonalidade do spírito -anto 3 spírito -anto = uma pessoa divina. #o <. #o ;. ( Ot
3 spírito -anto na +ria&"o V Ln .<1. 3 spírito -anto Antes do *ilJvio Ln (.1. spírito -anto nos Iíderes do Antigo )estamento: #osé do gito, Ooisés, os setenta anci"os de Gsrael, Be!aleel, #osué, 3toniel, Lide"o, #efté, -ans"o, -aul e *avi. 3 BA)G-O3 +3O 3 -6Z5G)3 -AN)3 3 evento do batismo com o spírito -anto n"o devia surpreender, nem confundir os estudantes das scrituras do Antigo )estamento, pois era uma b=n&"o %8 prometida, relacionada com o plano divino da salva&"o em +risto, e foi predito por #oel, Gsaías, #o"o Batista e #esus, At <.(2C Gs ;;.0 Ot 0. #o ;.(,. 3- *3N- *3 -6Z5G)3 -AN)3 3s dons do spírito -anto podem ser descritos como urna dota&"o ou concess"o especial e sobrenatural de capacidade divina para servi&o especial, na e>ecu&"o do prop@sito divino para, e através da Ggre%a. m resumo 2 é urna opera&"o especial e sobrenatural do spírito -anto por meio do crente. Numa deni&"o mais resumida, 4orton dene os dons do spírito -anto corno sendo faculdades da pessoa divina operando no 7omem. +lassica&"o dos *ons spirituais +oríntios <.2
C
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
'. DO5S DE RENE4AKO: 6alavra do +on7ecimento b1 6alavra da -abedoria c1 *iscernimento de spíritos .DO5S DE PODER: *ons de +urar b1 3pera&Fes de Oilagres c1 $é DO5S DE I5SPIRAKO6 Eariedade de 1. Iínguas b1 Gnterpreta&"o das Iínguas c1 6rofecia
A DOU7RI5A DO #OMEM
)udo quanto pudermos con7ecer sobre o 7omem e sua nature!a, nos servir8 no estudo de seu relacionamento com *eus. A ORI3EM E CRIAKO DO #OMEM A Bíblia nos apresenta um duplo relato da origem do 7omem, 7armKnicos entre si, o primeiro no capitulo , versículos <( e <, e o outro no capítulo <, versículo do livro de L=nesis.
O #OMEM? IMA3EM E SEME4#A5A DE DEUS
4avendo criado todas as coisas de acordo com a sua vontade e pelo poder da sua 6alavra, no se>to dia da semana da recria&"o *eus formou o 7omem imagem e semel7an&a sua o criou, Ln .<(,<. *estinados 6ara o *omínio da +ria&"o Ao formar o 7omem, *eus f=2lo partícipe do seu plano governativo do universo este é o ensino implícito em L=nesis .<20/: 3 7omem foi destinado a e>ercer domínio sobre a terra, os mares e o espa&o, e isto é o que ele tem feito. *estinado 6ara o Iouvor a *eus 3 salmista *avi, que no -almo C mostra a superioridade do 7omem sobre os seres criados na terra, vai mais além para mostrar que o mesmo 7omem foi destinado por *eus para o seu louvor. -l C.2'1. 3 -almo ;C mostra como o 7omem %unta2se em coro 9s demais criaturas para elevar louvor a *eus isso em todos os povos. 3s 7omens, t"o diversos e tantas ve!es separados, podem ser unidos no louvor a #eov8. A DOU7RI5A DO PECADO
-"o os mais diversos, os conceitos entre os 7omens que ao longo da 7ist@ria surgiram acerca da origem do pecado. Grineu, bispo de Ie"o, na L8lia 0/2
CC
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
Na Bíblia, o mal moral que assola o mundo, normalmente c7amado pelos 7omens de fraque!a, equivoco, desli!e, se dene claramente como pecado, fracasso, erro, iniqSidade, transgress"o, contraven&"o e in%usti&a. lu! do ensino geral das scrituras,o 7omem é apresentado como um transgressor por nature!a. Oas, como adquiriu o 7omem essa nature!a pecaminosaP 3 que a Bblia di! acerca dissoP 6ara responder a estas perguntas devemos considerar o seguinte: . *eus N"o e o Autor do 6ecado
videntemente *eus na sua onisci=ncia %8 vira a entrada do pecado no mundo, bem antes da cria&"o do 7omem. 6orém, deve2se ter cuidado para2, ao fa!er essa interpreta&"o, n"o lan&ar sobre *eus a causa ou autoria do pecado. sta idéia est8 e>cluída da Bíblia. #@ 0;./. 2.
Angélico
3
6ecado
)eve
3rigem
no
Oundo
-e queremos con7ecer a origem do pecado devemos ir além da queda do 7omem, descrita no capitulo 0 de L=nesis, e pKr a nossa aten&"o em algo que aconteceu no mundo dos an%os. *eus criou os an%os como seres dotados de relativa perfei&"o porém, IJcifer e legiFes deles se rebelaram contra *eus, pelo que caíram em terrível condena&"o. 3 tempo e>ato dessa rebeli"o e queda n"o é dado a con7ecer na Bíblia, porém, em #o"o C.;; #esus fala do *iabo como aquele que é 7omicida desde o principio e #o"o 0.C di! que o *iabo peca desde o princípio. 0. A 3rigem do 6ecado na 5a&a 4umana A Bíblia ensina que a origem do pecado na 7ist@ria da ra&a 7umana, foi a transgress"o volunt8ria de Ad"o no Tden. 3 7omem deu ouvido 9 insinua&"o do tentador, de que, se ele se colocasse em oposi&"o a *eus, seW tornaria um igual a *eus. )ornando do fruto que *eus proibira, Ad"o caiu, abrindo a porta de acesso ao pecado no mundo. le n"o apenas pecou, corno também se tornou servo do pecado. A universalidade do pecado est8 registrada, entre muitas outras nas seguintes passagens da Bíblia: Ln (. 5s C.;( -G 0.0 ;0.< 6v
*ada a import?ncia do assunto de que trata este )e>to, e em decorr=ncia dos diferentes conceitos do pecado, c7amamos a sua aten&"o para as seguintes particularidades do ensino bíblico sobre o pecado. 3 6ecado e uma +lasse specica de Oal A característica principal do pecado, em todos os seus aspectos, é que ele est8 orientado contra *eus, conforme mostram o -almo .; e 5omanos C.. C'
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
3 6ecado tem um +ar8ter Absoluto 3 contraste entre o bem e o mal é absoluto. T impossível se ter um conceito correto do pecado sem v=2lo em rela&"o com a pessoa de *eus e sua vontade, pois é compreendendo2o assim que ele é interpretado como Vfalta de conformidade com a lei de *eusV. 6ecado tem -empre 5ela&"o com *eus Vse todavia, fa!eis acep&"o pecado, sendo argSidos pela lei de pessoas, cometeis como transgressoresV )g <.'1. 3 6ecado Gnclui )anto a +ulpa +omo a +orrup&"o da 6essoa
A culpa é um estado em que se sente o merecimento do castigo pela viola&"o duma lei moral. la e>pressa também a rela&"o que o pecado tem com a %usti&a e com o castigo da lei. o 6ecado tem Iugar 6rimeiramente no +ora&"o
o pecado n"o reside em nen7uma faculdade da alma, mas sim no cora&"o, o ?mago da alma, de onde Xui a vida. 3 cora&"o de que fala a Bíblia, é o centro das inXu=ncias que pFe em opera&"o o intelecto, a vontade e os afetos. 6rovérbios ;.<0 Oateus .', Iucas (.; e 4ebreus 3 6ecado 3riginal A condi&"o pecaminosa em que nasce o ser 7umano e denida teologicamente corno Vpecado originalV. -egundo BerY7of, ele é c7amado assim 1 porque se deriva de Ad"o, o tronco original da ra&a 7umana <1 porque est8 presente na vida de cada indivíduo desde o momento do seu nascimento, pelo que n"o pode ser considerado corno resultado de simples imita&"o e 01 porque é a rai! interna de todos os pecados atuais que maculam a vida do 7omem. *evemos, porém, evitar o erro de pensar que o termo Vpecado originalV implica que este pecado pertence 9 constitui&"o original da nature!a 7umana, posto que isto implicaria que *eus criou o 7omem como pecador. O PECADO E O CRE57E 3 signicado e a gravidade do pecado s"o mel7or compreendidos pelo crente do que por qualquer outra pessoa. Ao longo de toda a narrativa bíblica, o crente = advertido contra o Vpecado que t"o de perto nos rodeiaV 4b <.1, e a camin7ar para o alvo que = a semel7an&a da estatura e perfei&"o do -en7or que o comprou com o seu precioso sangue. 6or isso, ao ouvido de cada crente, 7o%e, deve continuar soando a advert=ncia solene do Oestre: V vai e n"o peques mais” #o C.1. T 6ossível o +rente 6ecarP 6ara muitos crentes, a descoberta de que apos aceitar a #esus como -alvador ainda estavam su%eitos ao pecado, foi t"o e>traordin8ria quanto o pr@prio fato de agora saberem que eram novas criaturas. '/
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
Que = possível o crente pecar, = assunto que se salienta em toda a scritura. -@ no Novo )estamento 78 capítulos inteiros, como por e>emplo 5omanos capítulos e C que mostram o conXito interior do crente entre a nature!a divina que nele 7abita, e a nature!a 7umana, mostrando a possibilidade do crente vir a pecar se dei>ar de vigiar. Eem ao caso citarmos outra ve! #o"o .C,'. Qual a +ausa do 6ecado do +renteP -"o muitas as causas porque o crente é levado 9 pr8tica do pecado, porém, vamos citar apenas as tr=s principais, e também mais con7ecidas, que s"o: A nature!a pecaminosa 5m C.<2<1. a. 3 sistema mundial que est8 sob o b. domínio de -atan8s, #o <.21. c. $alta de ora&"o e cuidadoso estudo das scrituras, f (. /2 1 . 3 crente que rela>a o 78bito da ora&"o e da leitura e estudos da Bíblia, est8 incorrendo em sérios riscos espirituais, podendo se tornar presa f8cil do advers8rio. Quais as +onseqS=ncias do 6ecado na Eida do +renteP *entre as muitas conseqS=ncias do pecado na vida do crente, vale destacar as seguintes: A perda da comun7"o com *eus #o .,( -G .1 3s inimigos encontram oportunidade de blasfemar de *eus < -m <.;1 6erda do galard"o +o 0.C i 0.021 6ossível morte prematura At .2 +o .0/1 Oaus e>emplos +o C.',/1 *estrui&"o da fé e conseqSente morte espiritual 5m (.( #o .(,1. +omo o +rente *eve )ratar +om o 6ecadoP Quanto ao trato que o crente deve dar ao pecado, a Bíblia recomenda que o crente deve: Reconhecê?lo, -G .0 E0it'?lo )m a. .<<. &etest'?lo, #d <0. Resisti?lo com conan$a em &eus , )g ;.,C on#ess'?lo, #o 2' A9an"on'?lo, 6v ce&"o foi por isso que o ap@stolo #o"o escreve V-e, todavia, alguém pecar ... V 1I14IO3RA,IA '8 1A5CRO,7? .4. )eologia lementar, s"o 6aulo: Gmprensa Batista 5egular,
''.
'
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato 8 1ER_#O,? I. )eologia -istem8tica Lrand 5apids: )..I.I., ''. B5NA5*-, *8 (8 8 "8 -8
A. 5esumo )eol@gico 6ara Ieigos, 5io de #aneiro: #D56, '('. 1I55] , A.5. +omp=ndio de )eologia, +ampinas: ditora Na!arena 1O]ER, o. 6equena nciclopédia Bíblica, Oiami: ditora Eida, 'C 3RA#AM, B. An%os, Agentes -ecretos de *eus, 5io de #aneiro: ditora 5ecord, '. 4A53S7O5, A.b. sbo&o de )eologia -istem8tica, 5io de #aneiro: #uerp, '. PEAR4MA5, O. +on7ecendo as *outrinas da Bíblia, Oiami: ditora Eida, 'C
DISCIP4I5A6 ,AMJ4IA A PERSO5A4IDADE? 7EMPERAME57OS? I5S7I57OS 1.
A 65-3NAIG*A*. N3'<
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
6ersonalidade é o nosso total modo peculiar de ser, caracteri!ado pelas nossas a&Fes, rea&Fes e e>pressividade.
•
3utra deni&"o sum8ria: T o con%unto de qualidades físicas, intelectuais e psíquicas que caracteri!am o indivíduo.
•
)odo indivíduo tem, pois, personalidade, que pode ser ideal" medíocre" m" de&urada# 2. OS
COMPO5E57ES DA PERSO5A4IDADE
-"o quatro, em resumo: i$&io" ;ar&er"
o aspecto mor=osiol$9ico da personalidade.
6arte é 7erdado parte é formado através de muitos fatores contribuintes. -ua aceita&"o pelo portador. Nem sempre é aceito, e daí surgem muitos problemas sub%etivos, inclusive comple>os.1
b) ;ar&er# •
T a e>press"o da personalidade seu aspecto sub%etivo.
T a característica est8tica ou sub%etiva da personalidade. T formado pelo: 2 Oeio2ambiente do lar os pais a família em geral1. 2 Oeio2ambiente da comunidade# 2 Oeio2ambiente da escola# 2 Oeio2ambiente do &rabal!o# 2 Oeio2ambiente da reli9ião e sua r&ica# 2 +omunica&"o de massa o que se lê" o que se ê - a televis"o, por e>emplo e o que se oue)# 2 stado socioeconKmico do indivíduo.
• •
•
6ode ser mudado, mas... n"o é f8cilH #esus pode mud82Go milagrosamente num instante < +o .1, e continuar mudando2o, 9 medida que nos rendemos a le. Ier $p .( e < +( 0.C.1
c)
• • • •
•
•
T o aspecto din>mico ou ob%etivo da nossa personalidade. T aquilo que em nossa personalidade nos fa! diferentes dos outros nos =a ?nicos no unierso# T 7erdado dos pais e parentes pr@>imos, na 8rvore geneal@gica. N"o pode ser mudado, mas pode e deve ser controlado. 3 spírito -anto quer control82Go, 9 lu! de f .C2<. 3 temperamento é a e>press"o do nosso bi@tono, isto é, nossa vitalidade individual. $a!em parte do temperamento os instintos literalmente imulsos)" dos quais nos ocuparemos logo a seguir. )emperamento, instintos e 7ormKnios est"o relacionados entre si como veremos '0
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
a seguir1, por isso também se dene o temperamento como V3 aspecto siol@gico2 end@crino do indivíduoV. d) O
3.
T o aspecto esiri&ual da personal ida de. T a pessoa consciente de se mesma. +orrespondente 9 nossa consci=ncia. 3 VuV, na psicologia aplicada 9 religi"o, pode ser considerado quanto a quatro tipos de indivíduos: 2 3 descren&e n"o nascido de novo, conforme #o 0.1. 2 3 cren&e esiri&ual# 2 3 cren&e carnal# 2 3 desiado da = cris&ã#
OS 7EMPERAME57OS
3 nosso temperamento é 7erdado e cong=nito, e n"o pode ser mudado. 6ode ser, sim, controlado pelo spírito -anto, f medida que progride a nossa santica&"o. 3 estudo do assunto revela que o nosso temperamento é 7erdado: / dos pa is. WM; dos av@s. 0M( dos bisav@s. M( dos trisav@s.
• •
•
A 6alavra de *eus di!: VAté a terceira e quarta gera&"dW> imo e deste modo podemos mel7or compreend=2Go. c1 -omos levados a reagir convenientemente 9s situa&Fes sub%etivas. d1 Eigiamos a n@s pr@prios quanto a comportamento, em rela&"o a n@s e aos outros. 3s primeiros estudos cientícos do temperamento foram feitos pelo médico grego 4ip@crates ;(/20/ a.+.1.
•
•
-ua classica&"o e nomenclatura dos temperamentos foi t"o bem elaborada, que n"o sofreu atuali!a&"o até 7o%e. 4ip@crates foi o maior médico da antiguidade. 4.
OS TUA7RO 7IPOS 3ERAIS DE 7EMPERAME57OS 48 quatro tipos gerais de temperamentos, sendo todos n@s uma combina&"o desses tipos, predominando um deles no indivíduo, marcando2o assim: •
FG)em7eramento intro0erti"o # Nomenclatura tradicional: [email protected] )ra&os gerais da pessoa introvertida: T perfeccionista isto é, tem tend=ncia a viver procurando defeitos nos outros1. Quer tudo perfeito quer fa!er tudo perfeito e entra em conXito consigo mesmo, por causa disso. T organi!ado na vida e no trabal7o. T calado fala pouco. •
•
• •
';
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
T muito sensível. T sacricial em rela&"o ao pr@>imo. T quieto. T propenso 9 depress"o, ao mau 7umor, a car amuado, ao mau g=nio, 9 rabugice. $acilmente ca !angado com os outros, consi9o mesmo" e daí ter insKnia. tendente a ser pessimista. Luarda ressentimento. T tendente a autocomisera&"o. )em tend=ncia a ser intrometido quer ver e ouvir tudo o que se passa 9 sua volta, e por isso, 9s ve!es, torna2se antip8tico. 6or causa disso, se n"o vigiar, torna2se malicioso e colecionador de defeitos al7eios. 3 introvertido, se n"o praticar autocrítica, estar8 sempre carrancudo, tanto no aspecto facial como na vo!, mas tem bom cora&"o, apesar da m8 impress"o. -) 3 -D )O65AON)3 65*3OGNAN)P • • • •
• • • •
•
•
•
G) em7eramento eItro0erti"o# Nomenclatura tradicional: +3IT5G+3.1
)ra&os gerais do indivíduo e>trovertido: T ativo, decidido, pr8tico, VvivoV, denido. )em espírito de lideran&a e quando ignora isso, torna2se insuport8vel em casa, na escola, no trabal7o, no fa!er, em viagens, ou onde quer que se%a1. T sempre apressado e apressado em tudo. T tendente a gostar de mJsica VvivaV. T otimista. T tendente a 7iperestesia é um distJrbio neurologico que se d8 ao e>cesso de sensibilidade de um sentido ou @rg"o a qualquer estímulo1. T tendente a falar muito 2 quando deve e quando n"o deve. js ve!es fala quando devia car calado e cala quando devia falar, e por isso entra em conXito consigo pr@prio. T -) 3 -D )O65AON)3 65*3OGNAN)P • •
•
• • •
•
•
•
G) em7eramento su7erintro0erti"o # Nomenclatura tradicional: $IDO\)G+3.1
)ra&os gerais do indivíduo superintrovertido: T submisso, frio, calmo, lento, passivo, parado. Aprecia muito as artes e a Nature!a. +ostuma se atrasar com tudo e apressar os outros ... T tendente a gostar de mJsica doi ente. T organi!ado no trabal7o e na vida. +ostuma perder as suas coisas e ... culpar os outros. )em tend=ncia inata a ser bruto, ditador, mau, insensível e pregui&oso. T -) 3 -D )O65AON)3 65*3OGNAN)P •
•
•
• •
• • •
JG) em7eramento su7ereItro0erti"o. Nomenclatura tradicional: -ANLDZN31.
)ra&os gerais do temperamento supere>trovertido: T emocional c7ora com facilidade é afetuoso é brincal7"o é alegre é animado. ' •
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato • • •
• •
•
• • •
•
+onversa quase sempre tocando as coisas e as pessoas. *8 para orador, 7umorista, vendedor, etc. T greg8rio é e>plosivo d8 Vcurto2circuitoV num instante, e por isso perde o crédito, o respeito e a conan&a de seus pares1. T precipitado. N"o mede as conseqS=ncias, de seus atos impensados. T imprudente na vida amorosa, nas nan&as, nos neg@cios, nos compromissos, etc. Quando se arrepende é tardeH T propenso 9 ira e 9 colera ins&an&>neas" mas depois n"o guarda ressentimentos. T propenso 9 fraque!a de vontade 9 abulia. T tendente 9 7iperestesia. T tendente ao cansa&o f8cil por causa da muita e constante perda de energia física, emotiva e mental1. N"o descobre, nem admira as bele!as naturais: um pKr de sol, o murmurar de um Wregato, o canto das aves, o sorriso de uma crian&a,etc.
•
5.
-) 3 -D )O65AON)3 65*3OGNAN)P
O1SERNA`ES ,I5AIS SO1RE O 7EMPERAME57O
'G A ignor?ncia do nosso tipo de temperamento é uma das causas geradoras de
conAi&os de ersonalidade geralmente c7amados de incoma&ibilidade)# *aí v=m #- sociopatias mau relacionamento social com quem quer que se%a1. G +on7e&a o seu temperamento para mel7or en&enderse a si mesmoB ara acei&arse e ara relacionar-se bem com os demais# *o contr8rio, vir"o as sociopatias. *G N"o queira %ulgar os demais 9 lu! do seu pr@prio temperamentoH (G N"o devemos confundir temperamento com: O8 educa&"o m8 forma&"o social. *isfun&Fes org?nicas do indivíduo. *efeitos do car8ter, que v=m de ,distJrbios afetivos ocorridos na inf?ncia e m8 forma&"o social. G -olu&"o para os nossas deci=ncias temperamentais: Vnc7ei2vos do spíritoV f .C1. 3 resultado disso ser8: uma ida ale9re f .'1. Cma ida de 9ra&idão f .1. Lratid"o gera gratid"o. Cma ida in&eriormen&e submissa f .<1. • •
•
•
•
•
"G 3s instintos e os temperamentos No&Fes gerais: 1) 3s instintos s"o formas de energia emotiva cristali!ada que impulsiona os temperamentos. 2) 3s instintos s"o cong=nitos implantados na criatura para capacit82Ga a fa!er ins&in&iamen&e o que for necess8rio, independente de reXe>"o, para manter e preservar a vim natural. *G A alma vive a sua vida na&ural através dos instintos (G *os seis principais instintos, um deles é o ins&in&o se'ual que se ocupa da autoperpetua&"o do g=nero 7umano. G 3s nossos instintos saíram perfeitos das m"os do +riador, mas a queda ad?mica os transtornou e os perverteu. o abuso desses poderosos instintos que d8 origem a todo pecado no ser "G 7umano isto é, o mau uso, a pervers"o, a distor&"o deles1, uma ve! que a alma vive a sua vida natural através deles.
'(
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato -G Quanto ao instinto se>ual, 78 grandes diferen&as afetivo2se>uais entre o 7omem e a mul7er. Namorar noivar e casar ignorando isso, é envolver2se com sérias complica&Fes. 6ra!er físico e amoroso, e perpetua&"o do g=nero 7umano. 8) 3s seis principais instintos, suas aut=nticas nalidades e as conseqS=ncias do seu mau uso.
. <. 0. ;. .
I5S7I57O ,I5A4IDADE *efen 6reven&"o. sivo. Aquisi tivo. 6ossess"o de bens. +ons ervativo. -e>u Alimenta&"o e recrea&"o al. 6ra!er físico e amoroso, e *omí perpetua&"o do g=nero nio. 7umano.
Administra&"o (.
rio.
Lreg8
Associa&"o. +omunica&"o +oopera&"o.
PERNERSAOLCORRUPAO goísmo. dio. Eingan&a. Eiol=ncia.
Oaterialismo no sentido bíblico1. +obi&a. Avare!a. Llutonaria. Gndiferentismo em geral. Eaidade. 4edonismo. Iudismo. Gmpure!a. *eprava&"o. romanias. 4edonismo do se>o, como no paganismo. As “fobias”, as “liais” as “manias” e os “ismos” relacionados com o se>o. 6repot=ncia. )irania. gocentrismo. Autocracia falsa lideran&a ou c7ea1. 6romiscuidade. 3rgias. 6olui&"o Ooral. 5ela>amento moral. $alsas losoas de vida comunit8ria.
G A endocrinologia e os instintos e os temperamentos A endocrinologia trata das nossas gl?ndulas de secre&"o interna, isto é, 7ormKnios. ssas gl?ndulas produ!em e lan&am na corrente sangSínea seus 7ormKnios, dinami!ando os instintos e afetando decisivamente o temperamento do indivíduo. m caso de disfun&"o dessas gl?ndulas atroa, 7ipertroa, etc.1, todo o comportamento do indivíduo nos mJltiplos aspectos da sua vida é afetado, mui especialmente a 8rea afetivo2se>ual. '0G As nossas principais gl?ndulas de secre&"o end@crina 1) .i$se# a gl?ndula mestra ela comanda todas as, demais. ela o centro de controle de nível 7ormonal do organismo. ocal: base do cr?nio. /un0ão rincial: crescimento em geral é também c7amada 6ituit8ria1. •
•
•
'
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato 2)
0
s ,ura-renais# ocal: acima dos rins. /un0ão rincial: nervos, se>o principalmente caracteres se>uais secund8rios1. $onte adicional de 7ormKnio masculino. 6rodu! adrenalina 2 7ormKnio que estimula o sistema nervoso e eleva a press"o arterial. 4) 3 P>ncreas# ocal: parte superior do abdKmen, por tr8s do estKmago. /un0ão: digest"o. 6rodu! a insulina" que tem fun&"o importante no metabolismo dos a&Jcares pelo organismo. 6romove a forma&"o e arma!enagem de gorduras, glicog=nio e proteínas. 3)
1 s Gnadas# -"o pares, no 7omem e na mul7er.
ocal: Na mul7er, s"o internas, comumente c7amadas orios# No 7omem, s"o e>ternos, comumente c7amadas &es&ículos# /un0ão rincial: atividade se>ual, reprodu&"o. As gKnadas produ!em v8rios 7ormKnios, todos controlados pela 7ip@se.
O O1REIRO E AS 7RfS ME7AS ,U5DAME57AIS DA PA7ER5IDADE HG
A verdadeira paternidade entenda2se também maternidade1 inicia2se com *eus. Quem seria mel7or para nos guiar nos princípios da paternidade sen"o o Autor da vida e $undador do casamento e da famíliaP *esde a cria&"o do 7omem, o intento do -en7or para n@s foi estabelecer descend=ncias que 7abitassem 7armoniosamente o nosso mundo. A miss"o de tomarmo2nos pais e gerarmos l7os é uma enorme parte do mandamento original da 7umanidade recebida de nosso +riador: En&ão Deus disse: F/a0amos o !omem G nossa ima9em" con=orme (Hossa semel!an0aF# ;riou Deus o !omem G sua ima9em" G ima9em de Deus o criouB !omem e mul!er os criou# Deus os aben0oou" e I!es disse: Fseam =2r&eis e mul&i)liquem-seJ Enc!am e subu9uem a &erraJ Dominem sobre os )ei'es do mar" sobre as aes do c2u e sobre &odos os animais que se moem )ela &erraF# L=nesis .<(a2
A primeira frase registrada do -en7or para os 7omens instituiu o principio da paternidade: ,eIam =2r&eis e mul&i)liquem-seJ 3 7omem foi ordenado a reprodu!ir2se semel7an&a de *eus. 3 )odo2poderoso criou o 7omem e a mul7er com a nalidade de multiplicarem2se por meio da uni"o se>ual no conte>to do casamento. m outras palavras, le deu origem a Ad"o e va e disse2l7es que tivessem l7os. assim, como o -en7or criou Ad"o e va 8 sua pr@pria imagem, os l7os deles deveriam possuir a imagem de seus pais. 3 capítulo de L=nesis comprova que Ad"o e va cumpriram elmente sua miss"o, assim como as gera&Fes que os sucederam: Es&a 2 a lis&a dos descenden&es de dão# Kuando criou os seres !umanos" Deus os =e4 )arecidos com ele# Deus os criou !omem e mul!er" e os aben0oou" e l!es c!amou )elo nome de dão" no dia em que =oram criados# @ieu dão cen&o e &rin&a anos" e 9erou um (l!o G sua semel!an0a" con=orme a sua ima9em" e l!e c!amou ,e&e# L=nesis .20 N)I4 *eus criou o 7omem. 9 sua imagem e semel7an&a. 3bserve que o termo !omem
inclui a concep&"o do masculino e feminino 7omens e mul7eres em con%unto compFem todo o g=nero que con7ecemos como 7umanidade ou ra&a 7umana. #untos, eles também devem conceber seus l7os 9 sua imagem e semel7an&a. No livro de L=nesis é descrita cada gera&"o da descend=ncia de Ad"o, c7egando 'C
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
até Noé e seus l7os, 6erceba que, em cada caso, quando o capítulo se refere a *eus e ao 7omem, ou aos pais e seus l7os, as palavras ima9em e semel!an0a representam muito mais do que mera apar=ncia física. las est"o relacionadas também 9s qualidades internas de todas as pessoas. Meta nh '; Reprodu
Analisando o primeiro mandamento de *eus para o 7omem, no qual o -en7or arma que o ser 7umano deve ser fértil, multiplicar2se e povoar a terra, n@s podemos identicar os tr=s pontos fundamentais da paternidade. 3 primeiro, em. rela&"o 9 ess=ncia dos pais, é reprodu!ir a sua nature!a de pai e de m"e1 nos l7os. Gsso é parte do signicado que est8 por tr8s da palavra ima9em# Na cria&"o, *eus é o 6ai, e a ra&a 7umana é a sua prole. +riando2nos 9 sua imagem, a inten&"o primordial do -en7or era de que tivéssemos e reXetíssemos a sua ess=ncia. *a mesma maneira, a primeira meta que os pais devem ter em mente deve ser a de que seus l7os ten7am e reXitam sua pr@pria nature!a kZndole, temperamento, car8ter.
Meta nh ; Reproduatamente igual 9 sua m"eV.
Meta n0 * ; Reproduemplicados pelo -en7or para com seus l7os. *e maneira ideal, os l7os devem sentir *eus em seu cora&"o. , em seu cotidiano, responder aos c7amados do +riador e>atamente da mesma forma que seus pais. 5ão te!as -e quisermos seguir o modelo ideal de como ser pai e m"e no camin7o do -en7or, n"o precisamos ol7ar além da rela&"o entre *eus 6ai e *eus $il7o. #esus era e>atamente como seu 6ai, porque les foram feitos da mesma ess=ncia. m todos os sentidos, +risto foi a verdadeira e a perfeita representa&"o de seu 6ai. le também condu!iu os ensinamentos a seus discípulos claramente: Quem me v=, v= o 6ai #o ;.'1. #esus freqSentemente dei>ava evidente que le n"o fa!ia nada por si mesmo, mas suas atitudes eram sempre espel7adas nas de seu 6ai ve%a #o"o .'1. Ao falar
''
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato de #esus, 6aulo di!ia em +olossenses 1#15: Ele 2 a ima9em do Deus inisíel" o )rimo9êni&o de &oda cria0ão# m outras palavras, +risto foi o reXe>o perfeito de seu 6ai em todas as formas. 48 grandes e>emplos disso. Dm dos ensinamentos mais repetidos por #esus aos seus seguidores era: Hão &emas ou Hão len!as medo" dentre outras mensagens deste princípio. 3 *eus 6ai, como +riador e -en7or de todas as coisas, n"o temia nada porque le era grandioso em tudo. seu $il7o, como leal e el seguidor, também n"o sentia medo. ssa é uma das ra!Fes do porqu= a vida de #esus na terra foi curta, entretanto, t"o poderosa e efetiva. *iferente das pessoas comuns, le nunca foi guiado ou dominado pelo medo. Oas sempre condu!ido pela vontade suprema do 6ai. 6orém, durante sua miss"o aqui, le teve de confortar e rearmar aos seus discípulos que n"o precisavam ter uma vida repleta de temores sucessivos. 3s seus seguidores, 7omens e mul7eres, deveriam ser e>atamente como le, criados 9 imagem de *eus. 6acientemente e com muito amor, #esus repreendeu aqueles que n"o agiam como o 6ai. Na verdade, um dos motivos para que o Oessias viesse a terra foi mostrarmos como pensar e viver os ensinamentos do -en7or. 6aulo seguiu os mesmos princípios com )im@teo, seu l7o na fé, quando escreveu: Deus não deu es)íri&o de coardia" mas de )oder" de amor e de equilíbrio < )m .1. 3
-en7or n"o é o *eus do medo, e n@s, como seus l7os, n"o podemos ser guiados por este sentimento. *a mesma forma, devemos criar nossas crian&as de modo que se libertem de todo temor, pois a nossa grande meta como pais deve ser reprodu!ir nelas a nossa pr@pria fé para que consigam superar os temores e, conseqSentemente, encamin782las nos ensinamentos do -en7or, nosso 6ai. 3 amor é o antídoto para o medo. #o"o escreveu:
ssim con!ecemos o amor que Deus &em )or n$s e con(amos nesse amor# Deus 2 amor#
3 -en7or dese%a que seus l7os carreguem a sua semel7an&a. Quando nascemos e recebemos o espírito de *eus, gan7amos também o seu poder, o espírito do amor e da mente s", mas n"o o medo. Gsso signica que o mesmo poder que pertence a *eus igualmente nos pertence, porque somos seus l7os. 3 mesmo amor que o caracteri!a, caracteri!a2nos ou deveria caracteri!ar2nos1. 3s mesmos princípios de nosso 6ai, de fato, devem ser os nossos princípios. m outras palavras, precisamos libertar2nos do medo, dei>ar2nos ser preenc7idos com o poder de *eus, am82lo, oferecer nosso amor ao pr@>imo e agir mediante os ensinamentos da 6alavra. )udo isso caracteri!a nosso 6ai, e n@s também somos dotados das mesmas qualidades. +omo seria diferente a sua vida se voc= pudesse vi ver sem medoP Quanto a vida de seus l7os se modicaria se eles conseguissem fa!er o mesmoP SEAMOS IMI7ADORES DO SE5#OR
Gnfeli!mente, a maioria de nossas crian&as, 7o%e em dia, vive aXita por causa do medo. 6or qu=P 6or um grande motivo: o mundo atual é um lugar temido. ntretanto, a principal ra!"o pela qual elas vivem no medo é porque n@s, pais, também o vivenciamos. Nunca conseguimos aprender a banir o temor conando completamente na perfei&"o do amor de *eus 2 assim nossos l7os n"o saber"o como fa!=2Go também. #amais poderemos transmitir aos nossos l7os o aprendi!ado que n@s mesmos n"o //
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
possuímos. N"o devemos viver de uma maneira e di!er aos nossos l7os que vivam de outra. As crian&as s"o, naturalmente, grandes aprendi!es. las assimilam mel7or pela observa&"o e pela imita&"o. -e nossas palavras di!em algo e nossas atitudes representam outra coisa, os nossos l7os escol7er"o recon7ecer as atitudes e ignorar nossos aconsel7amentos. 6or essa ra!"o, precisamos ser muito cuidadosos e viver e>atamente do modo que dese%amos que nossos l7os vivam. 3 vel7o ditado Vfa&a o que eu digo, mas n"o o que eu fa&oV é uma receita pronta para a fal=ncia dos pais. As crian&as aprendem muito mais por meio de e>emplos do que pelas palavras, especialmente se o que voc= di! e o que fa! n"o representam a mesma coisa. Atitudes e aconsel7amentos que s"o refor&ados mutuamente, por sua ve!, trabal7am %untos para reprodu!ir a nature!a, o car8ter e o comportamento paterno nas crian&as. -er pai e m"e é uma tarefa e>tremamente poderosa, porque molda a mente e as atitudes dos l7os tanto para o bem como para o mal. Dma s8bia cita&"o do livro de 6rovérbios di!: crian0a mos&ra o que 2 )elo que =a4B )elos seus a&os a 9en&e )ode saber se ela 2 !ones&a e boa 6v emplo para os nossos l7osP 5eferindo2se sempre 9 Bíblia, o manual de instru&Fes fornecido por *eus, nosso primeiro 6ai. 3 ap@stolo 6aulo, que con7ecia a paternidade espiritual escreveu: )or&an&o" seIam imi&adores de Deus" como (l!os amados" e iam em amor" como &amb2m ;ris&o nos amou e se en&re9ou )or n$s como o=er&a e sacri=ício de aroma a9radel a Deus f .,<1.
+omo podemos imitar *eusP Eivendo em amor, pois este é um antídoto para o medo. +omo poderemos saber como modelar o amorP 3l7ando para +risto como nosso e>emplo. #esus tomou como modelos a nature!a, o car8ter e o comportamento de seu 6ai, e se n@s o imitarmos nas palavras e nas a&Fes, forneceremos aos nossos l7os um modelo de conan&a no qual eles estabelecer"o seus pr@prios padrFes de vida.
O O1REIRO DENE SA1ER TUE A PA7ER5IDADE DENE SER I57E5CIO5A4 Ninguém pratica a paternidade efetivamente por acidente. )ornarmo2nos pais deve ser estritamente intencional 6recisa ser plane%ado, centrado e deve2se ter uma nalidade em mente. 3s pais, que s"o tementes a *eus, n"o dei>am de cumprir esta miss"o. les fa!em tudo o que podem para se preparar e con7ecer este privilégio divino, a paternidade. Até mesmo para pais conscientes, contudo, 78 alguns desaos na tarefa da boa cria&"o dos l7os. 3 primeiro desses desaos é a simples e verdadeira arma&"o de que s@ se pode ser pai da mesma maneira que se foi criado como l7o. m outras palavras, n"o importa o quanto voc= se%a consciente em seu dese%o de educar bem o seu l7o, se seus pais n"o !eram um bom trabal7o 2 caso eles ten7am fracassado em passar os valores do amor, do car8ter e do comportamento de *eus 2 voc= igualmente ter8 diculdades de superar os efeitos dos e>emplos de seus pais. sforce2se ao m8>imo possível na educa&"o de seus l7os, pois 7a,rer8 7oras em que as situa&Fes se tomar"o muito difíceis e, %ustamente nesses momentos, é prov8vel que voc= encontre um %eito parecido com o padr"o estabelecido pelos seus pais de resolver o problema. nem sempre esta ser8 a mel7or maneira, mas inconscientemente l7e soar8 familiar 2 e também confort8vel. Aprender s@lidos princípios bíblicos de paternidade é a c7ave para quebrar aqueles padrFes nega2 tivos, mas tudo isso vai requerer esfor&os contínuos e sérios. 3 segundo desao que devemos encarar como pais é a realidade da nature!a 7umana pecadora, tanto em n@s mesmos como nas crian&as. 3 livro de L=nesis,
/
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato capítulo A relata que Ad"o teve l7os e descendentes 9 sua imagem e semel7an&a. le fe! um bom trabal7o. Assim como Ad"o, somos todos perfeitos pecadores. Ad"o foi t"o eciente na sua paternidade que, quando ele caiu, todos seus descendentes também caíram. N@s 7erdamos sua nature!a pecadora. A Bíblia fala que por causa da desobedi=ncia de Ad"o, a desobedi=ncia em si entrou no cora&"o de cada ser 7umano. 6or causa da nature!a pecadora de cada ser 7umano, nen7um de n@s teve kou tem pais perfeitos e também ninguém ser8 um pai ou uma m"e irrepreensível. )udo o que podemos fa!er é aprender os princípios bíblicos, comprometer2nos com a miss"o de e>ercer a paternidade %unto ao -en7or, e conar que le a%a poderosamente na vida de nossos l7os, além do que fa!emos por conta pr@pria por considerarmos ser bom e eciente para o desenvolvimento deles. 6ecar é essencialmente rebelar2se, o que est8 profundamente enrai!ado em nosso cora&"o. Qualquer um que se%a pai ou m"e sabe que essa rebeldia est8 no cora&"o de suas crian&as desde o nascimento. Eoc= n"o precisa ensinar seu l7o a mentir a mentira %8 est8 embutida nele. N"o é necess8rio ensin82lo a car com ciJmes da sua afei&"o em rela&"o 9 outra crian&a ou a cobi&ar o brinquedo de um amiguin7o a crian&a descobre esses característicos tra&os 7umanos so!in7a. T por isso que a Bíblia di!: a insensa&e4 es& li9ada ao cora0ão da crian0a" nas a ara da disci)lina a lirar dela 6v <<.1. *e onde veio toda essa insensate!P 6ela linear e direta descend=ncia de Ad"o, 3 primeiro 7umano que foi pai. a vara de disciplina se refere 9 paternidade disciplinada, deliberada, consciente, determinada e intencional. -endo positiva ou negativa, a paternidade é uma poderosa e inescap8vel inXu=ncia. )odos s"o l7os de alguém, temos ou tivemos pais, +ada um de n@s reXete em nossa vida ou em nossas atitudes a nature!a, o car8ter e o comportamento daqueles que nos inXuenciaram desde pequenos, N@s tendemos a tornar2nos parecidos com a pessoa que nos liou e ele ou ela pode n"o ser biologicamente nosso pai ou nossa m"e. Gsso também é verdade para as nossas crian&as, Eoc= pode ser um pai ou uma m"e, e ainda assim n"o s=2lo de fato, efetivamente, pois a paternidade verdadeira d82se para aquele que participa e inXuencia positivamente kou negativamente a vida de uma crian&a. +onsidere os seguintes questionamentos: quem mais inXuencia a vida de seu l7oP Quem, di8ria e continuamente, e>erce a&Fes de inXu=ncia sobre seu crescimento e desenvolvimentoP Dma professora da escolaP Dma bab8 ou empregada domésticaP 6rogramas de televis"oP 3u voc= ensina seus l7os ou alguma outra pessoa ir8 fa!=2Go, pois as crian&as n"o est"o preparadas para se criarem so!in7as. Gnevitavelmente, elas encontrar"o uma dire&"o ou uma refer=ncia em algum lugar ou em alguma pessoa e, a menos que voc= forne&a a elas instru&Fes corretas, provavelmente n"o gostar8 dos resultados. 6ais conscientes devem estar constantemente guardando e protegendo seus l7os de inXu=ncias negativas em sua forma&"o. A paternidade deve ser intencional
DESCE5Df5CIA ID5EA E CO5SA3RADA As tr=s principais metas do obreiro na paternidade s"o reprodu!ir na crian&a a nature!a o car8ter e o comportamento de seus pais. *e acordo com os critérios estabelecidos pelo +riador desde o início dos tempos, gerar l7os somente pode ser reali!ado dentro do casamento, Iogo, esta uni"o é o meio que *eus instituiu para que as crian&as viessem ao mundo. 6or m, todos os l7os devem ter os dois: o pai e a m"e, que s"o casados entre si, 6ais que amam o -en7or t=m a responsabilidade de criar uma descend=ncia idKnea e consagrada. 6ara di!er a verdade, a Bíblia fala que este é um dos prop@sitos essenciais para o casamento:
/<
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato Hão &emos &odos o mesmo PaiN Hão =omos &odos criados )elo mesmo DeusN Por que ser" en&ão" que quebramos a alian0a dos nossos an&e)assados sendo in(2is uns com os ou&rosN Oalaquias <./
ste versículo destaca duas coisas. A primeira nos di! que *eus é nosso 6ai e a segunda nos arma que o casamento é o ambiente onde o -en7or quer fa!er2nos pais. A palavra alian&a aqui se refere n"o s@ ao concerto espiritual que o -en7or fe! com a na&"o de Gsrael, mas também 9 alian&a do casamento, que é um símbolo visual da uni"o espiritual. 3 casamento, como descrito aqui, é relatado claramente em alguns versículos depois: E ocês ainda )er9un&am: FPor quêNF )orque o sen!or 2 &es&emun!a en&re ocê e a mul!er da sua mocidade" )ois ocê não cum)riu a sua )romessa de (delidade" embora ela =osse a sua com )an!eira" a mul!er do seu acordo ma&rimonial# Hão =oi o sen!or que os =e4 um s$N Em cor)o e em es)íri&o eles l!e )er&encem# )or que um s$N Porque ele deseaa uma descendência consa9rada# Por&an&o" &en!am cuidado: Hin9u2m sea in(el li mul!er da sua mocidade# Oalaquias <.;,
A na&"o de Gsrael estava com sérios problemas porque 7avia abandonado a alian&a com *eus, passando a servir a outros deuses. Assim, o -en7or dei>ou de prestar aten&"o aos seus l7os, em grande parte porque eles estavam quebrando a alian&a do casamento pelo div@rcio, e, por meio disso, des!eram o plano do +riador e o dese%o dle de gerar uma descend=ncia consagrada. 3 -en7or n"o quer apenas dar2nos l7os le também dese%a que os nossos l7os se%am con7ecedores da 6alavra por nosso intermédio. Que maravil7osa responsabilidade 2 e privilégioH Dltimamente, o casamento n"o tem representado para n@s o que signica para *eus. +asamento, conforme 6aulo nos di! em fésios A.0,0<, simboli!a a rela&"o entre +risto e a Ggre%a. *uas pessoas tornam2se uma s@ carne. Oalaquias relata que o -en7or fe! o 7omem e a mul7er se tomarem um s@ porque le dese%ava uma descend=ncia consagrada. *e fato, o -en7or est8 di!endo que a ra!"o do casamento é para que le possa conar nas pessoas por meio das quais consiga agir como 6ai. nt"o, o prop@sito fundamental da paternidade é gerar crian&as idKneas e consagradas por *eus. 3 termo idneo quer di!er com )osicionamen&o corre&o ou es&ar em rela0Mes cer&as# m outras palavras, o ob%etivo de termos l7os é criar crian&as que desfrutem um correto relacionamento com o -en7or indivíduos que este%am de acordo com as vontades do +riador e dese%em agrad82lo pessoas que reXitam a sua nature!a. Gsso abrange a educa&"o e o treinamento da consci=ncia de uma crian&a, para que esta possa envolver2se com *eus. Dma consci=ncia inclinada a agradar ao -en7or a%udar8 a crian&a a evitar o pecado ou o comportamento destrutivo. las dese%ar"o agradar o )odo2poderoso porque o amam. A maior prova de que temos feito um bom trabal7o como pai e m"e é observar o comportamento dos nossos l7os em nossa aus=ncia. -e eles fa!em a coisa certa pela pr@pria consci=ncia, mesmo quando n"o estamos por perto, obtivemos =>ito como pais. +riamos l7os idKneos. 3 termo consa9rado quer di!er dedicado a Deus# $il7os consagrados s"o aqueles que n"o apenas reXetem a nature!a do -en7or, mas também seu car8ter e seu comportamento. Neste ponto é onde os pais realmente encaram o desao. N"o se pode esperar educar um l7o consagrado se n@s também n"o estivermos rmemente comprometidos a viver como pais consagrados. Gsso signica que devemos permitir que o -en7or forme, molde e direcione nossas vontades e nossos cora&Fes. )emos de dei>ar que *eus se%a nosso 6ai. -@ assim, tornaremo2nos pessoas éis e também seremos l7os que praticam a vontade do Altíssimo por amor a le. 6or meio disso, poderemos ser e>emplos de car8ter e comportamento consagrados para os nossos pr@prios l7os. A sabedoria bíblica nos di!: Ensina a crian0a no camin!o em que dee andar" e" ainda quando =or el!o" não se desiar dele# 6v <<.( 1. N"o 78 nada mais valioso ou de mais import?ncia neste mundo para os pais do que estarem comprometidos a levar uma vida consagrada a *eus e a criar l7os idKneos e consagrados, que amem o -en7or com todo /0
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
seu cora&"o, toda sua alma, todo seu pensamento e toda sua for&a. ste é o dese%o e o plano do -en7or. este é o prop@sito da paternidade. O O1REIRO E A I5S7RUKO 5O 4AR
-e o prop@sito da paternidade isto inclui a maternidade1 é criar l7os idKneos e consagrados, a quest"o natural é: como podemos reali!ar essa tarefaP ;omo criar crian&as para estarem na posi&"o correta diante de *eus, que o amem com todo cora&"o e que vivam uma vida consagradaP A resposta é muito simples: educa0ão# +onto obreiros, devemos educar nossos l7os deliberadamente e com prop@sitos, e isso requer plane%amento. ste é o motivo pelo qual armei no capitulo anterior que a paternidade deve ser intencional. duca&"o n"o acontece por acaso. $il7os n"o se tomam consagrados por acidente. les s"o o produto do esfor&o e do comprometimento dos pais que se dedicam a *eus. 48 muita informa&"o para os pais no mundo de 7o%e, provavelmente bem mais do que %8 7ouve em todas as épocas anteriores. Algumas delas podemos escutar, entretanto, para a maioria, n"o devemos dar ouvidos, porque s"o baseadas em losoas e pontos de vista produ!idos muito mais pela ra!"o do 7omem do que pelo pensamento de *eus. 3 bom consel7o a respeito de instruir l7os consagrados é sempre aquele vindo do -en7or: a 6alavra de *eus, como est8 escrita na Bíblia. +om isso em mente, focarei este capítulo nas instru&Fes que est"o nas -agradas scrituras e que fornecem fundamentos e diretri!es para a educa&"o das crian&as. O Obreiro de)e conecer o ca!ino ; !ostrar o ca!ino
3 livro de 6rovérbios é um e>celente meio de informa&"o para pais conscientes, porque grande parte dele foi escrito na perspectiva d e um pai que d8 s8bios consel7os ao l7o. )alve! o princípio mais importante em rela&"o 9 educa&"o dos l7os que 78 na Bíblia se%a aquele que mencionei no fec7amento do capítulo anterior: Ensina a crian0a no camin!o em que dee andarB e" ainda quando =or el!o" mio se desiar dele# 6v <<.(1.
6odemos c7amar este livro da Bíblia de o *andamen&o dos )ais# Iogo, nosso trabal7o b8sico como pais é ensinar nossa família a pensar corretamente, falar de forma correta e viver da mesma maneira 2 e assim mostrar2 G7es o camin7o certo na vida. -oa f8cil demais, n"oP Oas desde %8 encaramos algumas questFes desaadoras. m primeiro lugar a m de ensinar o camin7o para nossas crian&as, devemos con7ec=2lo por n@s mesmos. -e n"o sabemos por qual estrada seguir, como podemos mostr82Ga aos nossos familiaresP +omo ser8 possível instruir nossas crian&as a viver corretamente, se n@s tampouco sabemos fa!=2GoP +orno as ensinaremos a orar, se também n"o sabemos dirigir2nos a *eusP +omo conseguiremos instruir as crian&as a conar no -en7or sobre todas as coisas, se n"o mostramos essa conan&a a elas em nossa pr@pria vidaP Nossos l7os somente podem c7egar aonde n@s, pais, temos a capacidade de condu!i2Gas. Nesse caso, nossa primeira fun&"o como pais é estudar e con7ecer por n@s mesmos o camin7o que as crian&as devem percorrer, a m de podermos gui82Gas por ele. qual é o camin7oP 3 da idoneidade e da consagra&"o. ssa é uma difícil atribui&"o para os pais ou qualquer outra pessoa1. é aqui que encontramos nosso segundo grande desao. 6or qu=P 6orque aprender o camin7o da idoneidade e da consagra&"o é um longo processo de vida para n@s e para nossos familiares. nt"o, mesmo que ainda este%amos aprendendo este camin7o, devemos mold82Go e ensin82Go para que nossas crian&as aprendam a segui2Go. Iembre2se: o principal prop@sito para o casamento é produ!ir uma
/;
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato descend=ncia consagrada a *eus. N"o importa quantos anos voc= tem. -e ainda n"o possui consci=ncia deste intuito divino e tampouco est8 tril7ando um camin7o idKneo e de consagra&"o, realmente n"o est8 em condi&Fes de assumir tanto o casamento como a paternidade. 6ais que sabem o camin7o, conseqSentemente o ensinam. Assim, as crian&as podem crescer e tornar2se adultos férteis produtivos e completos que reXetem em sua vida a semel7an&a com +risto 2 a sua nature!a o seu car8ter e o seu comportamento. N"o 78 presente mel7or nem legado mais poderoso que os pais possam transmitir aos seus l7os do que instruí2Gas no camin7o do -en7or para am82Ga com todo seu cora&"o. )al legado a%uda os l7os a descobrir que 3 signicado e o prop@sito da vida est"o em um viver consciente e deliberado, como cidad"os do 5eino dos céus. T %ustamente esse legado que nos leva a segunda parte do versículo de 6rovérbios: se instruirmos a crian&a de acordo com, os nossos ob%etivos, mesmo com o passar dos anosV ela não se desiar deles# T como se *eus estivesse di!endo para os pais: VN"o se preocupem com os seus l7os. -e voc= fe! seu trabal7o de forma correta, pode dei>82Gas viver sua vida. les me amar"o e viver"o por mim para todo o sempreV. Dma das ra!Fes pela qual obreiros s"o bem2sucedidos em criar seus familiares foi porque eles entenderam que ter l7os é intencional , e isso come&a imediatamente a partir do nascimento de cada crian&a. sperar até que elas se tornem adolescentes para come&ar a levar a sério a fun&"o de instruí2Gas é tarde demais. Nunca é muito cedo para come&ar a educa&"o de um l7o. A crian&a ainda nos primeiros anos de vida aprende bem r8pido e benecia2se signicativamente da delibera&"o do plano paternal de treinamento e instru&"o. *iversos estudos dei>aram claro que as crian&as aprendem tudo o que elas precisam saber nos primeiros sete anos de vida. Ap@s este período, assimilam apenas o que elas dese%am saber. m outras palavras, se voc= n"o instrui seus l7os adequadamente, da forma que eles precisam ser educados até os sete anos 2 se voc= n"o nutre neles a sua nature!a, seu car8ter e seu comportamento R, provavelmente nunca conseguir8 fa!=2Go. Oas, se voc= realmente ensina até a idade de sete anos todos esses conceitos, é muito prov8vel que eles seguir"o pelo bom camin7o por toda a vida. 3s l7os, eventualmente, tentar"o e>perimentar outras coisas ou ent"o se interessar"o por variadas questFes em algum momento da vida. 3s %ovens geralmente fa!em isso, mas, na maioria das ve!es, eles retomam para os valores, as idéias e as instru&Fes que receberam quando crian&as. sta é a promessa do que di! 6rovérbios quando ressalta que os pais, ao instruírem seus l7os na maneira correta, mesmo com o passar dos anos, estes n"o se desviar"o do camin7o reto. ,ilos não se educa! soam seus l7os por conta pr@pria. , depois, eles mesmos come&am a questionar2se por que as crian&as s"o rebeldes, sofrem de depress"o, t=m tend=ncias suicidas, problemas na escola e cam encrencadas com a polícia. *evido 9 realidade econKmica, em inJmeros lares é necess8rio que pai e m"e trabal7em fora e o emprego e>ige muitas 7oras de dedica&"o. ste tempo, muitas ve!es, é roubado do convívio dos l7os. Além disso, muitos outros fatores contribuem para que alguma tarefa familiar n"o se%a reali!ada plenamente, como
/
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato a desaten&"o de alguns pais em e>ecutar suas responsabilidades paternas. $reqSentemente, os l7os mais vel7os, quando ainda também s"o crian&as, s"o encarregados de cuidar dos irm"os mais novos. Gsso é igualmente tr8gico e equivocado, porque as crian&as n"o se educam so!in7as e também n"o se espera que elas possam desempen7ar tal papel. Oais uma ve!, o livro de 6rovérbios nos d8 um consel7o muito s8bio: T bom corrigir e disciplinar a crian&a. Kuando &odas as suas on&ades são =ei&as" ela acaba =a4endo a sua mãe )assar er9on!a 6v <'. N)I41. *eus nunca plane%ou que os pr@prios l7os se educassem. 3s seres 7umanos n"o t=m a capacidade de auto2instru&"o. sta é a ra!"o de ser dos pais: amar, nutrir, cuidar e educar os l7os, para que se tornem adultos maduros, feli!es, bem2sucedidos e bem a%ustados. Ainda assim, quantas ve!es nos deparamos com essa situa&"o: pais que v"o trabal7ar em um segundo turno ou saem pata uma festa e dei>am uma lista de tarefas para os seus l7os muitas ve!es até para crian&as menores de seis anos1 2 V3 %antar est8 na geladeira, aque&a2o antes de comer, lave sua lou&a e suas roupas, fa&a o seu dever de casa, fec7e as %anelas, dei>e a l?mpada da varanda acesa e depois v8 dormir. Gsso é muito para atribuir a uma crian&a. Alguém pode questionar: VN"o devemos delegar responsabilidades aos l7osPV nsinar 9s crian&as em uma idade apropriada a ter responsabilidade é uma coisa instruir um menor de seis anos de idade a guardar seus brinquedos e colocar a roupa su%a no cesto é perfeitamente conveniente. Oas dar a esta mesma crian&a a incumb=ncia de preparar o %antar para o seu irm"o mais novo n"o é. A responsabilidade adequada para a idade deve vir acompan7ada de treinamento, observa&"o e delega&"o de tarefas de acordo com a !abilidade de re)os&a o que o termo res)onsabilidade quer di!er1. +olocar um l7o de seis anos para cuidar de seus irm"os menores n"o é responsabilidade é abuso. *ar 9s crian&as responsabilidades que s"o inadequadas para a sua idade e o seu desenvolvimento é delegar a elas um peso que ainda n"o est"o preparadas para carregar. 3s efeitos negativos podem n"o ser visíveis de imediato, mas, a longo pra!o, danos psicol@gicos aparecer"o. las crescer"o ressentidas com os irm"os e em rela&"o a seus pais por terem roubado sua inf?ncia. *eus desen7ou as crian&as para brincar. T %ustamente assim que elas conseguem aprender, que se tornam criativas, que crescem. +rian&as aprendem a sociali!ar2se e a relacionar2se com outras pessoas adequadamente por meio de %ogos e brincadeiras, e n"o pelo trabal7o. +rian&as n"o s"o adultos em miniatura. T errado trat82Gas desta maneira. las precisam de uma orienta&"o paciente, instru&Fes cuidadosas, disciplina consistente e limites claros e denidos. )odas essas coisas s"o vitais para gerar na crian&a um sentimento de seguran&a e prote&"o. las precisam sentir2se protegidas e seguras para crescerem livres do medo, da ansiedade e dos problemas psicol@gicos. ntretanto, muitas delas se sentem como pequenos escravos e aprendi!es de servi&ais em sua pr@pria casa. -eus pais esperam muito delas e também e>igem muitas coisas. As crian&as n"o foram feitas para servir aos pais, mas %ustamente o contr8rio: os pais devem servir aos l7os. Nosso ob%etivo como pais n"o é treinar bons trabal7adores para tomar conta de tudo quando n"o estivermos por perto, mas criar uma descend=ncia idKnea. As responsabilidades devem ser delegadas aos l7os 9 medida que eles v"o crescendo, aumentando assim também os deveres. Gsto precisa ser feito sempre de acordo com a 7abilidade dos pequenos de entender e de e>ecutar estas responsabilidades. les devem ser igualmente física e emocionalmente maduros para dar conta das tarefas que s"o requeridas a eles. 3 trec7o de 6rovérbios di!: T bom corri9ir e disci)linar a crian0a# Kuando &odas as suas on&ades são =ei&as" ela acaba =a4endo a sua mãe )assar er9on!a# sta é outra maneira de
/(
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato di!er que o comportamento dos l7os reXete em seus pais. -e um l7o é guiado em uma dire&"o errada, na maioria das ve!es é devido ao fracasso dos pais em instruir a crian&a da maneira que ela deveria seguir. u digo na maioria das ve!es por que as crian&as, assim como os adultos, possuem vontade pr@pria e, em certos momentos, mesmo aquelas que foram criadas e instruídas da forma correta pelo seu pai e pela sua m"e, ainda assim escol7em seguir pela dire&"o errada. 6ara a maior parte, o comportamento de uma crian&a indica e revela o tipo e a qualidade de instru&"o que elas receberam. 6ais que n"o impFem limites aos seus l7os formam crian&as que n"o obedecem. 6ais que traem e s"o desonestos criam l7os que n"o t=m nen7um respeito pela autoridade paterna. 6ais que constantemente diminuem a import?ncia dos seus l7os, 7umil7ando2os, programam as crian&as para o fracasso. 6or outro lado, o pai e a m"e que criam e asseguram um ambiente de amor, uma disciplina consistente e %usta com e>pectativas desaadoras, mas realistas, formam crian&as que s"o conantes, seguras e grandes conquistadoras. Iogo, elas se tornar"o indivíduos mental, social e emocionalmente bem a%ustados. 6ais que amam de modo supremo ao -en7or e rearmam este sentimento continuamente formam l7os que t=m as mesmas afei&Fes. $il7os n"o se educam so!in7os, e a inten&"o de *eus nunca foi essa. N@s, obreiros, pais, precisamos instruí2Gos e trein82Gos por meio de nossa for&a espiritual no -en7or, para que eles obten7am sucesso na vida. é %ustamente isso que nossos l7os esperam de n@s.
Pais não irrite! seus 2los 3 terceiro e fundamental livro da Bíblia que fala a respeito da educa&"o de l7os vem do ap@stolo 6aulo, no Novo )estamento: Pais" não irri&em seus (l!osB an&es criem-nos se9undo a ins&ru0ão e o consel!o do ,en!or f (.;1. Irri&ar signica e'as)erar" como outra transcri&"o do mesmo versículo indica: Pais" não &ra&em os seus (l!os de um ei&o que =a0a com que eles (quem irri&ados# Pelo con&rrio" ocês deem cri-Ios com a disci)lina e os ensinam en&os cris&ãos f (.; N)I41.
Gsso n"o quer di!er que os pais devem evitar fa!er com que seus l7os quem com raiva. -e formos respons8veis, conscientes e pessoas comprometidas com a boa forma&"o de nossos l7os, ser8 inevit8vel que em determinadas ocasiFes iremos di!er ou fa!er alguma coisa que eles certamente n"o apreciar"o. 4aver8 momentos em que nossas a&Fes e decisFes a respeito da vida desses pequenos aprendi!es v"o contrari82Gos. pode levar muitos anos até que eles consigam compreender o porqu= de nossas atitudes. Quando 6aulo di! não irri&em seus l7os ou não e'as)erem" ele n"o est8 falando a respeito da realidade do cotidiano da paternidade, mas das inconsist=ncias do nosso comportamento para com as nossas crian&as. Dma das maneiras que e>asperamos os nossos l7os é fa!endo discursos e demonstrando atitudes contradit@rias na frente deles. Gsto nada mais é do que a aplica&"o do vel7o ditado “fa&a o que eu digo, mas n"o o que eu fa&o”.
>emplo: se n@s di!emos para as nossas crian&as uma coisa e, em contrapartida, fa!emos %ustamente o oposto ou se ensinamos os nossos l7os que eles devem ser 7onestos em todas as situa&Fes, enquanto sonegamos impostos ou se n@s os instruímos para n"o mentir e quando recebemos a liga&"o de alguém com quem n"o dese%amos falar, di!emos 9s crian&as: Vfale que o papai n"o est8 em casa”. Assim, elas come&am a car confusas e e>asperadas com essas atitudes que seguem dois padrFes de comportamento distintos. Nossos l7os cam sem saber como agir e o que fa!er. Atitudes contradit@rias n"o representam um comportamento consistente. Nossas crian&as precisam con7ecer nosso comportamento e assegurar2se de que as coisas que di!emos ou fa!emos em alguma situa&"o ser"o coerentes com nossas atitudes em uma /
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
ocasi"o similar. las precisam saber que somos pessoas em quem podem conar. 3utra forma de irritar as crian&as é fa!endo amea&as irreais ou faltando com a nossa palavra. Gmagine que voc= tem o 78bito de di!er aos seus l7os coisas do tipo: V-e voc= !er isso de novo, vou quebrar o seu pesco&o. V$a&a isso freqSentemente e com o tempo duas coisas podem acontecer. 6rimeira, seu l7o pode acreditar e desenvolver um medo terrível de voc=. -egunda, é possível que ele n"o acredite e logo comece a desrespeit82lo mais e mais até ter a certe!a de que suas amea&as s"o infundadas. m ambos os casos, voc= estar8 inclinado a ter problemas com suas crian&as. -e voc= di! ao seu l7o que vai bater nele assim que c7egar a casa, fa&a isso. -e%a coerente. 3 benefício a longo pra!o que a crian&a obter8 é a certe!a de que voc= é consistente e con8vel. T mel7or o pai cumprir com a sua palavra do que perder a credibilidade com o l7o. nt"o, cuidado com o que voc= di! 9 crian&a. Dm problema similar ocorre quando fa!emos uma promessa e n"o temos condi&"o de cumpri2la. As crian&as lembram e esperam por cada palavra dita. +aso n"o aconte&a, assim que cresce" o ressentimento ca mais forte dentro delas. -e voc= promete que levar8 seus l7os para tomar um sorvete ap@s terminarem de arrumar o quarto, fa&a isso. -e%a leal 9s suas promessas. +umpra o que prometeu e os pequenos perceber"o o quanto voc= é 7onrado ao dar a sua palavra. *esta forma, eles conar"o e acreditar"o quando voc= mostrar import?ncia 9s verdadeiras coisas da vida. *isciplina inconsistente é outra 8rea pela qual os pais geralmente e>asperam os seus l7os. +omo pais e m"es, devemos sempre ter cuidado ao aplicar um método disciplinador no sentido de puni&"o1 que se%a proporcional 9 ofensa, assegurando que se%a administrado eqSitativamente de forma %usta e consistente. Nossos l7os merecem saber com seguran&a o que esperar. 3utro problema que deve ser evitado é criar a percep&"o de que uma crian&a é favorecida em rela&"o 9 outra. -e for dado tratamento preferencial a um dos l7os, o outro se sentir8 ressentido com os pais e também com o irm"o protegido. Gsso foi o que aconteceu com #osé, no Eel7o )estamento, que era o l7o favorito de seu pai, #ac@. 3 tratamento preferencial que #ac@ concedia a #osé irritou os outros l7os. 3 @dio se tornou t"o intenso que seus irm"os o venderam como escravo. *epois mentiram para #ac@ a respeito do destino de #osé. 3s outros l7os de #ac@ se tornaram 7omens 8speros e amargurados, cu%o comportamento trou>e muitos problemas para o seu pai, a sua família e para eles pr@prios. T muito importante que amemos nossos l7os de maneira id=ntica e nunca mostremos favoritismo. m suma, con7e&a o camin7o reto e mostre2o aos seus l7os. N"o dei>em suas crian&as por conta pr@pria. -e%am cautelosos ao usar as palavras e, também, em seu pr@prio comportamento. N"o irritem os l7os e n"o provoquem sua ira e rebeli"o. stas s"o as diretri!es fundamentais que os a%udar"o a obter =>ito como obreiro e pais,
nesta tarefa concedida por *eus de responsabilidade e de privilégio: instruir a família no camin7o que eles devem seguir para que, quando estiverem mais vel7os, n"o se desviem dele.
A ,AMJ4IA DO O1REIRO COMO CA5A4 DE 1E5KO PARA A SOCIEDADE
A família salva, unida e avivada pelo spírito -anto é um elemento c7ave na propaga&"o do avivamento na comunidade em que encontra2se inserida. FE Oacarias" seu ai" =oi c!eio do Esíri&o ,an&oF (c 1#6)#
*epois disse *eus a #ac@: Ievanta2te, sobe a Betel, e 7abita ali e fa!e ali um altar ao *eus que te apareceu, quando fugiste da face de saJ teu irm"o. nt"o disse #ac@ 9 sua família, e a todos os que com ele estavam: )irai os deuses estran7os, que 78 no meio de v@s, e puricai2vos, e mudai as vossas vestes. levantemo2nos, e subamos a Betel e ali farei um altar /C
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
ao *eus que me respondeu no dia da min7a angJstia, e que foi comigo no camin7o que ten7o andado. nt"o deram a #ac@ todos os deuses estran7os, que tin7am em suas m"os, e as arrecadas que estavam em suas orel7as e #ac@ os escondeu debai>o do carval7o que est8 %unto a -iquém. partiram e o terror de *eus foi sobre as cidades que estavam ao redor deles, e n"o seguiram ap@s os l7os de #ac@. Assim c7egou #ac@ a Iu!, que est8 na terra de +ana" esta é Betel1, ele e todo o povo que com ele 7avia. edicou ali um altar, e c7amou aquele lugar l2Betel porquanto *eus ali se l7e tin7a manifestado, quando fugia da face de seu irm"o. morreu *ébora, a ama de 5ebeca, e foi sepultada ao pé de Betel, debai>o do carval7o cu%o nome c7amou Alom2Bacute. apareceu *eus outra ve! a #ac@, vindo de 6ad"2 Ar", e aben&oou2o. disse2l7e *eus: 3 teu nome é #ac@ n"o te c7amar8s mais #ac@, mas Gsrael ser8 o teu nome. c7amou2l7e Gsrael. *isse2l7e mais *eus: u sou o *eus )odo26oderoso frutica e multiplica2te uma na&"o, sim, uma multid"o de na&Fes sair8 de ti, e reis proceder"o dos teus lombos te darei a ti a terra que ten7o dado a Abra"o e a Gsaque, e 9 tua descend=ncia depois de ti darei a terra. *eus subiu dele, do lugar onde falara com ele. #ac@ pKs uma coluna no lugar onde falara com ele, uma coluna de pedra e derramou sobre ela uma liba&"o, e deitou sobre ela a!eite. c7amou #ac@ aquele lugar, onde *eus falara com ele, Betel. 3f5ESIS *8';' G Qual seria o efeito de um verdadeiro avivamento em nossa famíliaP 48 alguma espécie de VídoloV comum aos componentes de nossa família ou Vob%eto de adora&"oV de um membro especíco que deve ser abandonado para que o renovo e a b=n&"o de *eus recaia abundantemente sobre nossos familiaresP Nossas famílias t=m V7abitadoV na +asa de *eus e mantido a comun7"o e a preserva&"o do altar do -en7orP )emos nos sentido líderes espirituais em nossas pr@prias casasP Quais os reparos necess8rios 9 reativa&"o do altar do -en7or em nossas pr@prias vidasP A família é o primor da cria&"o de *eus. ela a primeira institui&"o divina na terra o estado apenas incorporou2a. Quando *eus estabeleceu a família no den, tudo o mais le %8 criara. A família é a célula fundamental da sociedade. Gsto posto, a família devidamente constituída é a parte mais importante da igre%a e da sociedade e, portanto, da na&"o. 3 avivamento espiritual deve alcan&ar primeiro cada família da igre%a, para que ap@s, alcance toda a sociedade. DEUS? O SE5#OR DA ,AMI4IA
#ac@ num momento de muita incerte!a e preocupa&"o, em viagem a 6ad"2Ar", ainda solteiro *eus a ele se revelou assegurando2l7e a sua b=n&"o. #ac@ fe! ent"o um solene voto ao -en7or, conforme Ln peri=ncia com *eus, no vale de #aboque, que l7e 7avia mudado todo o seu viver, mas a sua família pouco mudou. *eus quer a família inteira renovada espiritualmente. <. A solu&"o da família est8 em *eus. /'
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato a) ordem de Deus era FsubirF# #ac@ precisava de renova&"o urgente. Quando *eus nos ordena algo, mesmo que pare&a uma descida, resultar8 em subida espiritual. 6orque *eus nos ama sempre nos adverte de um modo ou de outro sobre nossos deveres negligenciados, pessoais, domésticos, espirituais. b) ordem de Deus era e&el (#l)# V-obe a BetelV. T esta a prioridade de toda a família crist". 6odemos ir a muitos lugares apropriados e convenientes, mas a prioridade tem de ser a casa de *eus, o culto ao -en7or, o encontro com *eus. Betel é o lugar da comun7"o com *eus. Betel era o lugar onde #ac@ teve sua primeira revela&"o de *eus, mas ele #ac@1 continuou apenas como um religioso que professa o nome de *eus mas n"o se rende integralmente a le. *eus quer que cada crente pelo poder do spírito -anto se%a: aqDG, transformado de gl@ria em gl@ria 9 imagem de +risto < +o 0.C1. c1 ordem de Deus era ara ele !abi&ar (#l)# V 7abita aliV. *eus n"o disse para Vvisitar BetelV, mas 7abitar, permanecer, demorar2se ali. T a import?ncia da Ggre%a como povo e santu8rio de *eus para a família. N"o s"o idas peri@dicas e irregulares da família 9 casa de *eus, mas estar l8 sempre, regularmente. Quem apenas VvisitaV a igre%a é muito diferente de quem ali V7abitaV. Quem 7abita: cuida, !ela, defende, con7ece ao passo que, quem apenas visita, age casualmente sem qualquer responsabilidade. d1 ordem de Deus inclui um al&ar (#l)# V$a!e ali altar ao *eus que te apareceuV. T o altar da renova&"o espiritual do crente. No Antigo )estamento o altar era o camin7o do acesso a *eus. ra o primeiro ob%eto que o pecador encontrava 9 entrada da casa de *eus. 3 camin7o para o Iugar -antíssimo onde fulgurava a gl@ria divina come&ava no altar. ra aqui o lugar do encontro do pecador com *eus. Nosso -alvador #esus é tanto o camin7o para *eus, quanto o nosso supremo altar #o ;.( 4b 0./1. O MARIDO HO1REIROG? 4JDER DA ,AMI4IA
. #ac@ e sua família vv.<,01. #ac@ recon7eceu o bai>o estado espiritual da sua família e agiu primeiramente nesse sentido, para mudar esse quadro espiritual diante de *eus. a) ("olatria na #am@lia "o o9reiro
V)irai os deuses estran7os no meio de v@sV. videntemente #ac@ como c7efe da família sabia da e>ist=ncia desses ídolos dentro de casa, mas n"o tomara provid=ncias para eliminar esse pecado. Agora, avivado pelo spírito -anto, ele v= coisas erradas, inconvenientes e pecaminosas que antes n"o via. )iremos os Vdeuses estran7osV de dentro do lar. -"o VídolosV de muitos tipos e gostos, do marido, da mul7er, dos l7os. Dm ídolo na vida crist" ocupa o lugar entre n@s e *eus, ou tudo o que em nossa vida tem a prima!ia em rela&"o a *eus isto é, desloca *eus de seu lugar em nossa vida. 9) Pure!a es7iritual na #am@lia "o o9reiro
V6uricai2vos, e mudai os vossos vestidosV. A pure!a é o repJdio ao, e afastamento do, pecado por parte do crente, pois é o pecado que estraga, contamina, enfraquece e por m e>tingue a vida espiritual do crente. T evidente que pr8ticas e ritos religiosos estavam vinculados a esses ídolos da família de #ac@. 3 mesmo acontece 7o%e. 3 efeito do pecado nunca é singelo é sempre mJltiplo esse é um dos enganos do pecado 4b 0.01. /
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato ,AMJ4IA SU1MISSA AO O1REIRO
As palavras de #ac@ vin7am de *eus, e a sua família prontamente obedeceu2as, pois o alvo de tudo era que, %untos, fossem adorar na casa de *eus. . A prontid"o da família do obreiro em obedecer. m Ln 0.; mostra que renunciaram aos ídolos de todos os tipos, e #ac@, de imediato, sepultou2os para n"o serem mais vistos. Na entrega dos ídolos, 5aquel, a amada e diligente esposa de #ac@ teve sua parte, pois ela furtara os ídolos de seu pai Iab"o1, quando da viagem de 4ar" para +ana" Ln 0.'1. <. A prontid"o da família do obreiro para adorar. m Ln 0. di! Ve partiram.V A partida seria mais simples, se fosse apenas a da família de #ac@. Oas tratava2se de uma mudan&a completa, incluindo os servos e servas e todos os pertences. Quando nos dispomos a fa!er a vontade de *eus em tudo, a pontualidade é observada. 3s atrasos viciosos s"o a causa de muita contenda nas famílias e de muito pre%uí!o para a obra de *eus. 0. A prote&"o de *eus 9 família do obreiro. Na viagem de -iquém para Betel Vo terror do -en7orV instalou2se na alma do povo estran7o e advers8rio o Vterror de *eusV. $oi essa a prote&"o escol7ida por *eus. *eus protege a família n"o s@ por sua a&"o e>terna, mas também no íntimo das pessoas como vemos aqui. Qu"o grandioso é o -en7orH O O1REIRO SU1MISSO AO SE5#OR
*eve ter sido um momento solene para #ac@, agora %8 idoso, voltar a Betel, %8 com novo nome Gsrael1 dado por *eus, consoante 9 transforma&"o espiritual em sua vida. . -ubmiss"o completa a *eus. -ua c7egada a Betel foi parte da sua obedi=ncia a *eus como c7efe de família v.l1. )oda sua família estava ali reunida e unida v.(b1. #ac@ poderia ter saído de -iquém e se mudado para outro lugar como ele fe! com seu irm"o saJ Ln 00.;,1. le foi el ao -en7or. <. 3 altar de *eus construído dicado segundo a dire&"o de *eus. ste é o segundo altar de #ac@. 3 primeiro, !era2o em lugar impr@prio 00.1. le seguiu os passos de seu pai Gsaque que também 7avia construído um altar <(.<1. $il7os que procuram seguir os pais nas coisas do -en7or s"o sempre aben&oados. ste altar era como o de -iquém, que s@ tem o registro este tem uma 7ist@ria de fé, de avivamento e de vit@ria vv.21. 0. 3 altar do avivamento ste altar redundou em b=n&"o para aquele lugar. le c7amou aquele lugar G2 Betel. Iiteralmente: V3 *eus )odo26oderoso da +asa de *eusV. Antes de ser avivado, #ac@ se preocupava com o lugar V+asa de *eusV1. Agora ele preocupa2se com a 6essoa do lugar, c7amando l2Betel V3 *eus )odo26oderoso da +asa de *eusV1. Gsso indica que #ac@ e>perimentara uma das gloriosas mudan&as espirituais que o avivamento l7e trou>e. A obedi=ncia de #ac@ foi imediata como c7efe de família. Nada cou para mais tarde. A família inteira correspondeu, como vimos no te>to lido. isso contrasta for2 temente com o seu estado anterior de fraque!a espiritual e falta de determina&"o. A prepara&"o de #ac@ e sua família para irem a Betel por ordem de *eus, ilustra muito bem os passos necess8rios da nossa parte para um reavivamento espiritual e as
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
b=n&"os que o caracteri!am. +rises as mais terríveis se abatem sobre a família do obreiro em toda parte, mas *eus quer salvar a todos. V*epois dos acontecimentos terríveis do capítulo 0;, *eus ordenou que a família de #ac@ seguisse para Betel a m de lev82Ga a uma mais estreita obedi=ncia 9 sua palavra. V3 avivamento come&a com a nossa total submiss"o aos camin7os e 9 vontade de *eus. Precisamos abrir nossos cora0Mes a Deus e subme&er as nossas idas a um rocesso de cura# ;omo no amor" ou escol!emos a vida a dois ou con&inuamos soin!os# Quando voc= se entrega ao amor de *eus, re%eita todas as outras pai>Fes. 3 aiamen&o nunca ir se !ouer em nossos cora0Mes a in&en0ão de retomar ao ecado# Por isso dee !aer arreendimen&o" conssão de ecados e reei0ão ao mundo# ,e o ecado ol&ar" reei&e-o Lesus ;ris&o quer o seu cora0ão" a sua alma e o seu en&endimen&o# Ele não dividir8 ocê com nin9um# Quando voc= voltar ao primeiro amor, permane&a perto de *eus. E" quando er isso" Ele car er&o de ocê" ois e'is&e uma rela0ão de amor ín&imo# E esse relacionamen&o ode ir de diersas maneiras: 1 lendo a Palara de Deus bom tempo ara buscar a =ace em ora0ãoB3.1 Adorando ao -en7or e buscando sua presen&a e poder. 6or mais estran7o que possa parecer, o amor restaurado produ! inquieta&"o, pela grande mudan&a no estilo de vida. Ho início" o aiamen&o roduir 9rande ale9ria e re9oio# No en&an&o" s@ ser er=ei&o quando a&in9ir &odas as reas de sua ida" &odas as imer=ei0Mes" =al!as e brec!as# @ocê se sen&ir &ão es&ran!o que l!e arecer não es&ar rearado ara a ocasião ou que es& suo# E en&ão come0ar a ima9inar que recisa =aer al9uma coisa quan&o a isso" e bem rido# @ocê não car sosse9ado enquan&o não resoler &odas essas ques&Mes#F (De ,olta ara o Altar1 ;PD" 9s# 163"164) A ,a!.lia? u!a Instituição Di)ina
VAssim também v@s cada um em particular ame a sua pr@pria mul7er como a si mesmo, e a mul7er reverencie o maridoV f .001. A família foi instituída por *eus como base da vida social, moral e espiritual. disse o -N435 *eus: N"o é bom que o 7omem este%a s@ far2l7e2ei uma a%udadora idKnea para ele. 4avendo, pois, o -N435 *eus formado da terra todo o animal do campo, e toda a ave dos céus, os trou>e a Ad"o, para este ver como l7es c7amaria e tudo o que Ad"o c7amou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome. Ad"o pKs os nomes a todo o gado, e 9s aves dos céus, e a todo o animal do campo mas para o 7omem n"o se ac7ava a%udadora idKnea.nt"o o -N435 *eus fe! cair um sono pesado sobre Ad"o, e este adormeceu e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar da costela que o -N435 *eus tomou do 7omem, formou uma mul7er, e trou>e2a a Ad"o. disse Ad"o: sta é agora osso dos meus ossos, e carne da min7a carne esta ser8 c7amada mul7er, porquanto do 7omem foi tomada. 6ortanto dei>ar8 o 7omem o seu pai e a sua m"e, e apegar2se28 9 sua mul7er, e ser"o ambos uma carne. 3f5ESIS 8'/;( -omos criacionistas, ou se%a, temos a convic&"o de que fomos criados a imagem e semel7an&a de *eus. nosso dever, portanto, estar preparados para responder, com base bíblica, aos evolucionistasV, nas escolas secund8rias e universit8rias, que tentam, de todas as maneiras, nos confundir. *eus teve um e>celente prop@sito, ao criar o 7omem, pois dese%ou que este <
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
vivesse eternamente e cuidasse de tudo o que le estabeleceu na )erra. 3 -en7or, ao entregar va a Ad"o, ordenou que sua descend=ncia possuísse toda a regi"o 7abit8vel do nosso planeta. *eus instituiu o matrimKnio e celebrou o primeiro casamento. le dese%a, portanto, que o casal permane&a unido, até que a morte os separe, em benefício da família e da sociedade. DEUS I5S7I7UI A ,AMJ4IA
. O 7omem, o ser racional criado por *eus Ln <. At .<(1. 4avendo *eus formado o 7omem do p@ da terra, colocou2o no Tden, onde viveu por algum tempo, cui2 dando das responsabilidades que o -en7or l7e conara Ln <.C, 1. -eu compromisso: cuidar do %ardim, pKr nomes no que *eus 7avia feito, desde as 8rvores e todos os animais Ln <.1. <. N"o é bom que o 7omem este%a s@ Ln <.C1. $oi esta a primeira ve! que *eus observou, no 7omem, a falta de uma compan7eira, e logo tomou uma decis"o em favor dele. 6rimeiras provid=ncias: tir82Go da solid"o Ln <.C1, promovendo uma rela&"o ou identidade com outro ser racional n"o um outro 7omem1 que completasse sua felicidade reali!ar o seu plano de multiplica&"o da ra&a 7umana: V ... multiplicai2vos, e enc7ei a terra ... V Ln .pressa pelo +riador. Gsto nos mostra que, para a família, *eus tem um plano diferente das outras coisas criadas por le, tanto nesta vida como na futura. 6or isso o *iabo, constantemente, tem procurado desintegrar o lar e afast82Go do plano estabelecido pelo +riador, ao armar que o 7o2 mem procede do macaco. DEUS CRIA A MU4#ER PARA AUDAR O #OMEM
. 6rovid=ncias tomadas. V... um sono pesado sobre Ad"oV Ln <.<1. N"o pensem os irm"os, alunos e professores da scola *ominical e, mui especialmente, os candidatos ao casamento, que ac7ar uma boa esposa é f8cil 6v C.<< 0./1. ntendemos que a mul7er foi criada por *eus, n"o somente para tirar o 7omem da solid"o Ln <.C1, mas para completar a felicidade dele. <. *eus prepara uma esposa para Ad"o Ln <.<<1. A Bíblia é que é o *anual de 8rien&a0ão para a família crist", e n"o a sociedade sem *eus, pervertida pelos maus costumes que o mundo, inXuenciado pelo *iabo, e através de falsos psic@logos e soci@logos, ensina, mas n"o pratica. 3 espírito diab@lico promove uma luta orquestrada contra *eus, a Ggre%a e a família. Atualmente, ele usa a =alsa ciência )m (. +o 0.'1 e, com isso, procura VprovarV a n"o e>ist=ncia do +riador, contrariando a sua 6alavra -l /.; ;. 5m .C21. A falsa doutrina tem um s@ alvo: impedir os 7omens de con7ecer e crer no vangel7o #d 4)# 0. *eus entrega uma esposa a Ad"o. A monogamia foi estabelecida por *eus Ln <.<< f .01. *eus entregou apenas uma Ea a Ad"o. A e>press"o VN"o é bom que o 7omem este%a s@V, signica que o 7omem, so!in7o, n"o cumpre, n"o reali!a o que *eus determinou. 3 +riador fe! a mul7er diferente do 7omem, no modo de andar, vestir, 0
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
sorrir. *eus criou va para compartil7ar com Ad"o as suas emo&Fes e os seus afetos. Gsto mostra que o a%untamento de um 7omem com outro o amaldi&oado 7omosse>ualismo1, é imoral, é diab@lico, est8 fora do plano de *eus, é anticrist"o, é anomalia, é invers"o de valores, -@ é aceito em sociedade sem *eus e sem raciocínio, pior do que os animais irracionais que re%eitam um compan7eiro do mesmo se>o para a c@pula. *e igual modo, o a%untamento de uma mul7er com outra o lesbianismo1, é dia2 b@lico, é contra a nature!a e o plano de *eus. T fruto de uma sociedade sem *eus e de uma religi"o sem +risto. O CASAME57O? I5S7I7UJDO POR DEUS PARA UM ,IM ESPECJ,ICO
. V*ei>ar8 o var"o pai e m"e e se unir8 9 sua mul7erV Ln <.<; Ot '.;,1. 3 casamento é comparado 9 uni"o entre #esus +risto e sua Ggre%a f .0<,001. m outras palavras, o marido deve representar +risto e a mul7er a Ggre%a. 6or isso, é necess8rio que se%a feito no -en7or +o .0'1. #esus s@ tem uma Noiva. (F min7a Ggre%aV: Ot (.C.1 6or isso, o casamento é indissolJvel, pois o -en7or #esus %amais se separar8 de sua Ggre%a Ot iste adivin7o ou Vprofeta casamenteiroV capa! de orientar alguém a um casamento feli!. -omente *eus o pode fa!er, porque foi le quem instituiu o matrimKnio. 0. 3 casamento, uma doutrina bíblica Ln <.C,<; Oc /.(2'1. A doutrina bíblica do matrimKnio est8 intimamente ligada ao desenvolvimento da so&eriolo9ia# A Bíblia apresenta dois relatos da institui&"o do casamento Ln .<(20 <.C<1, ambos diferentes em sua forma e, n"o obstante, un?nimes em armar: a1 que *eus quis o matrimKnio, tomou2o possível e dele fe! uma b=n&"o b1 que a polari!a&"o masculina ou feminina atinge o ser 7umano em sua pr@pria nature!a e, portanto, que a pessoa é 7omem ou é mul7er na sua pr@pria ess=ncia c1 que o 7omem e a mul7er s"o feitos um para o outro. 3 primeiro relato impFe ao casal o dever da procria&"o Ln .ual, quando reali!ada dentro das normas estabelecidas por *eus 4b 13)# 3s fornic8rios, os adJlteros, os que praticam o Vamor livreV preparem2se para o %uí!o de *eus Ap <.C1. Eivemos em uma sociedade depravada e corrompida, em que o se>o é deturpado, e perde o seu valor. V3s varFes, dei>ando o uso natural da mul7er, se inXamaram em sua sensualidade ... var"o com var"o 7omosse>ualismo1V 5m .<1. T necess8rio que as igre%as evangélicas se unam, numa cru!ada de fé, para combater esta a&"o diab@lica. O O1E7INO DE DEUS? AO CRIAR A ,AMJ4IA
;
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
. A procria&"o Ln . /.' f 0.1. 3 *iabo luta para separ82Ga, mas *eus sempre dese%a a%unt82Ga. Eivamos, pois, %untos na igre%a, na ora&"o, nos cultos, no lar, na escola dominical. -empre %untosH A família é composta de pai, m"e e l7os. #amais confundamos a=amí&ia cris&ã com grupos de pessoas, ou família no sentido de uma ra&a. js ve!es, o termo =amília" na Bíblia, signica o que se abriga debai>o de nosso teto > <.;1. m outras ocasiFes, refere2se a Gsrael Gs .1. *eus ordenou que Noé e seus familiares entrassem na arca Ln .,1. 3 carcereiro de $ilipos foi bati!ado com toda a sua casa At (.001. T motivo de grande alegria para n@s, aprendermos que a família é uma institui&"o divina. As organi!a&Fes 7umanas, por mais s@lidas que se%am, tendem a se desestruturar com o tempo. No entanto, o que *eus estabeleceu, tem solide!, pois le !ela pela sua perman=ncia até um determinado pra!o. 3 que depender de n@s, fa&amos com empen7o, para manter a família unida. 0. A mul7er é parte integrante do 7omem criado 9 imagem e semel7an&a de *eus. la, na verdade, possui características peculiares que determinam a sua feminilidade. Oas é 7erdeira dos mesmos sentimentos. que o +riador concedeu a Ad"o e repartiu com va. la precisa ser amada, compreendida, principalmente, por constituir 3 se>o fr8gil. ;. *eus instituiu o casamento com o sublime prop@sito de preservar o 7omem, a mul7er e os l7os unidos. N@s, seres racionais, nos diferenciamos dos irracionais. Assemel7amo2nos a *eus que, em tr=s pessoas, formam a unidade perfeita. 6or isso, #esus declarou em #o"o /.0/: Vu e o 6ai somos umV. )ambém est8 implícito, nesta passagem, o spírito -anto.1 3 casamento é o reprodutor de lares que n"o deve ser desfeito, pois também constitui uma unidade. Assuntos para a sua reYeBão6 O in.cio da a!.lia ; 3n 8'/;(
Institu.da para ser est)el ; ' Co -8'0;'( A cristã une a a!.lia ; Is (8' o (8* ,orças do !al contra a a!.lia ; 7! *8'; ' 7! '* A Escritura orienta a a!.lia ; 7! *8'" 7% '8 A a!.lia )itoriosa na oração ? At '8'( R! '8' C'(8
3 crist"o deve dar o seu testemun7o de vida crist", primeiro no seu lar, se%a qual for o seu grau de parentesco na família. 3 crist"o precisa demonstrar que é crente também em casa, como o é na igre%a, no trabal7o, na escola e na sociedade. 48 crentes que na congrega&"o parecem magnícos, mas em casa, no lar, se contradi!em. sta li&"o retrata o crist"o no lar, destacando o relacionamento entre pais e l7os e os assuntos correlatos. O RE4ACIO5AME57O #ARM5ICO 5O 4AR CRIS7KO
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
. 3 amor no lar. V)odas as vossas coisas se%am feitas com amorV +o (. ;1. 3 lar n"o é e>ce&"o aquI 3 que torna uma casa um verdadeiro lar é acima de tudo o amor entre os membros da família, a come&ar dos pais. Amor esse que na pr8tica tradu!2se em dedica&"o uns aos outros. <. +omunica&"o no lar. Dma coisa vital para o fortalecimento do lar é a comunica&"o franca e constante entre os membros da família. Outa&Fes sociais da era moderna que v=m afetando seriamente a família no aspecto da comunica&"o: 6ais que v=em seus l7os somente 9 noite devido ao trabal7o, transporte e dist?ncia. O"es que diariamente trabal7am fora e dei>am os l7os aos cuidados de bab8s, empregadas, escolin7as e crec7es. -"o crian&as VorfanadasV e carentes, afetiva, psicol@gica e emocionalmente. sse quadro n"o é geral, mas est8 cada ve! mais se ampliando. 3s pais precisam intensicar a comunica&"o no lar. 0. 3 princípio da submiss"o. *eus instituiu a família sobre o princípio da submiss"o e obedi=ncia: do marido a *eus, da mul7er ao marido, e dos l7os aos pais +o .01. ssa submiss"o deve ser motivada por amor. ;. Gra e amargura entre os l7os. V6ais, n"o provoqueis a ira a vossos l7osV vA1. 3 Vn"oV, aqui, denota que a autoridade dos pais sobre os l7os, na sua cria&"o, educa2 &"o, forma&"o e disciplina deve ser e>ercida dentro dos seus limites. Gsso signica que casos 78 em que s"o os pais que precisam de tudo isso e n"o somente os l7os. OS ,I4#OS . 3 dever da obedi=ncia dos l7os v. 1. V-ede obedientes a vossos paisV. A Bíblia ao tratar da esposa, em fésios .<<, ordena Vsu%eitai2vos a vossos maridos, como ao -en7orV. )rata2se aí da submiss"o da esposa, que n"o é e>atamente o,mesmo que a obedi=ncia dos l7os, no versZculo. -ubmiss"o é uma entrega volunt8ria por amor, que vai além da obedi=ncia. 6ara a esposa crist", isso n"o é difícil, se ela antes for submissa ao -en7or f .<<1.
<. nsinar aos l7os. A idade 8urea para isso é na mais tenra inf?ncia 6v <<.( Eers"o Atuali!ada1. Quem tiver l7os e perder essa oportunidade, %amais ter8 outra igual. a# Ensinar a crian0a a obedecer" no lar# sta é a principal forma de disciplina na inf?ncia. 3s impulsos infantis sem controle e disciplina s"o a causa mais comum dos problemas sociais com que a sociedade se debate na escola, no trabal7o, na igre%a e na vida doméstica. b# Ensinar a crian0a a &emer a Deus# T o seu ensino da doutrina crist", da 6alavra de *eus, das coisas do -en7or, da sua casa, da sua obra. c# Ensinar a crian0a a e'ecu&ar equenas &are=asB a ter responsabilidade a valori!ar o trabal7o, preparando2a para o futuro. d# Ensinar a crian0a a conier em 9ruo# As no&Fes claras de direito dos outros e de deveres nossos de coopera&"o mJtua de respeito 9 pessoa 7umana. e# Ensinar ao r-adolescen&e" esclarecendo seus problemas, dJvidas, incerte!as questionamentos e conXitos internos.
0. 3ra&"o constante pelos l7os. Gnclusive quanto 9s compan7ias dos l7os, uma ve! que isto envolve ambientes (
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
freqSentados, consel7os recebidos, e>emplos presenciados, divertimentos, etc. VA ora&"o feita por um %usto pode muito em seus efeitosV, di! a Bíblia em )iago .(. ;. 3 e>emplo dos pais. 3 bom e santo e>emplo de pais piedosos, amorosos e respons8veis é um ines2 tim8vel e duradouro legado para os l7os. 6or outro lado, o mau e>emplo gera m8 inXu=ncia, como atritos entre os pais, 7ipocrisia e vícios diversos também. . $il7os aben&oados v.01. Aben&oados na %ornada da vida: Vpara que te v8 bemV e aben&oados com vida longa: Ve vivas muito tempo sobre a terraV. )odos os pais sempre querem a felicidade de seus l7os, mas a desobedi=ncia destes, aos preceitos de *eus, pode impedir as b=n&"os divinas. OS PAIS
. N"o provocar a ira aos l7os vA1. Gsso pode acontecer quando ordens, restri&Fes, corre&Fes, enm disciplina, e>cedem os limites. Gsso %8 passa a ser puni&"o, que tem a ver com delinqSentes. $il7os podem merecer castigo, que tem a ver com a preven&"o do mal ao passo que puni&"o tem a ver com retribui&"o e vingan&a. <. A doutrina e admoesta&"o do -en7or v.;1. Dou&rina é uma refer=ncia 9 doutrina bíblica, que pode ser ensinada aos l7os de variadas maneiras, dependendo da idade e dos recursos did8ticos do lar e da scola *ominical. dmoes&a0ão é literalmente discilina como est8 na Eers"o Atuali!ada1. 3 te>to inclui: Vdo -en7orV, isto é, da parte de *eus, como revelado nas scrituras. SERNOS E SE5#ORES
. -ervos vv.2C1. ram escravos. *e acordo com as leis romanas, podiam ser 7erdados, comprados, trocados e usados para o pagamento de dívidas. Eiviam em condi&Fes sub27umanas. -eus sen7ores tin7am poder de vida e morte sobre eles. ram muitas as categorias de escravos. Nas ocupa&Fes mais elevadas 7avia médicos, engen7eiros, mJsicos, escribas, professores, etc. 3 crente como empregado, funcion8rio, prossional e trabal7ador precisa de temor de *eus e sabedoria divina para n"o envolver2se em movimentos trabal7istas aparentemente necess8rios, %ustos e legais, mas abusivos .w perversos, ilícitos, desonestos e pre%udiciais a todos, nos quais os inimigos do bem, da ordem e do direito se intrometem, inspirados muitas ve!es, no todo ou em parte, por demKnios. <. -en7ores v.'1. Aparecem aqui na mesma passagem sobre assuntos domésticos. Naqueles tempos os c7efes de família, em grande parte e conforme suas posses, tin7am escravos para os trabal7os de casa e do campo. As condi&Fes sociais mudaram, mas a li&"o espiritual cou. 3 que ocorre na vida do crente como trabal7ador, patr"o ou c7efe inXui na sua vida doméstica nos relacionamentos do lar. A EDI,ICAKO E PRESERNAKO DO 4AR CRIS7KO
. 3 viver em retid"o diante de *eus. VAndarei em min7a casa com um cora&"o retoV -G /.<1. A vida no lar, em retid"o, a partir dos pais, promove a edica&"o e preserva&"o desse lar. T o altar da fé e da comun7"o com *eus, bem conservado. <. Dm lar com prote&"o. 3s pais precisam guardar e defender o lar no sentido moral e espiritual. T o ambiente sadio do lar nesse sentido. Que se ouve aliP Que se fa!P
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
Que se v=P Que se l=P Que se%am coisas as quais a%udem a edicar e preservar o lar: os pais, os l7os e mais tarde os netos e bisnetos. -im, um muro protetor da família, no lar, feito pelos pais *t <<. C1. 0. Dm lar que 7onra a 6alavra de *eus *t 0.<, 01. Nesse lar 7aver8 temor de *eus e a sua b=n&"o sobre os l7os, como arma o te>to acima. Ali a 6alavra de *eus é con7ecida, lida, estimada e obedecida. ;. 3 culto doméstico. Dma e>celente no&"o de culto doméstico est8 em *euteronKmio (., quando a Bíblia di! Vfalar8s assentado em tua casaV. MA4ES E PERI3OS TUE A,E7AM O 4AR
. Outa&Fes sociais ilus@rias. las contribuem para a ruína da família. Dma delas é a c7amada Vlibera&"o feministaV. la beneciou a mul7er num sentido, mas pre%udicou2a em muitos outros, sobretudo no sentido social, moral e espiritual. A Vlibera&"o feministaV, aos poucos, vulgari!ou a mul7er e também aos poucos vem destruindo seus mecanismos de defesa moral e emocional. <. Oeios de comunica&"o social de massa. 3s mais volumosos meios de que o lar crist"o precisa precaver2se, s"o o vídeo e a p8gina impressa. sses dois meios andam repletos de obscenidade, viol=ncia, vícios e ocultismo disfar&ado, como se tudo fosse passatempo inofensivo. *euteronKmio .( admoesta: Vn"o meter8s, pois, abomina&"o em tua casaV. A inXu=ncia mais destruidora aqui é sobre a inf?ncia, mas também pessoas adultas tornam2se presas desses males. 0. A multiplica&"o da iniqSidade. #esus preveniu sobre isso, como um sinal dos tempos, em Oateus <;.<. A maneira do crente, da família e da igre%a superar tudo isso é a manuten&"o de uma vida crist" consagrada a *eus, e sempre renovada no spírito -anto. A ESCO4A 1J14ICA DOMI5ICA4 E O 4AR
. A dota&"o da scola *ominical. +ada igre%a e congrega&"o devem sempre manter a sua scola *ominical com professores espirituais e preparados para ensinar, com instala&Fes apropriadas aos alunos e material de ensino também pr@prio para todos. <. )arefas da scola *ominical. Algumas tarefas da scola *ominical que abrangem o lar, direta e indiretamente: gan7ar os membros da família para #esus discípular os novos crentes na fé crist" treinar os crentes para servir ao -en7or e ao pr@>imo orientar o crente a enga%ar2se na evangeli!a&"o e na obra mission8ria visitar os alunos quando necess8rio reunir os pais para orient82los ensinar princípios de civismo, bons 78bitos individuais, comportamento social e forma&"o do car8ter crist"o ideal, para e>alta&"o do nome de +risto e do seu vangel7o. Iar no seu pleno sentido é o lugar e o ambiente onde vive uma família. Dma casa apropriada para uma família, mas va!ia, n"o é um lar. Dma parte de uma pens"o onde moram v8rios 7@spedes con7ecidos entre si, n"o podemos c7amar de lar. Dm lar subentende uma família, cu%os membros moram %untos. 3# ,ansão uniu2se a uma incrédula e e>perimentou a tragédia. ,alomão teve esposas ímpias e estragou sua vida. cabe complicou se ainda mais, desposando uma mul7er pag". *eus condu!iu os passos de Qebeca em seu casamento com Gsaque. Qu&e C
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
dei>ou sua terra, seu povo, seus deuses, e casou2se com Boa!, um bom crente, e foi feli!. ;. +asais, ao tra!erem os l7os ao mundo, t=m o dever de cri82Gos Vna doutrina e na disciplina do -en7orV f (.;1. sta responsabilidade é dos pais, n"o da igre%a, da escola, dos parentes. )udo isso pode apenas suplementar o trabal7o dos respons8veis. . 3 lar verdadeiramente crist"o é um escape e refJgio para o marido e a mul7er e seus l7os em meio aos muitos labores do dia2a2dia de cada um. 3 amor e a pa! de *eus que Xuem no aconc7ego doméstico fortalecem e revigoram a todos da família para o desempen7o de suas atividades e responsabilidades. O O1REIRO E A NIDA CO5U3A4
V6ortanto dei>ar8 o var"o o seu pai e a sua m"e, e apegarse28 9 sua mul7er, e ser"o ambos uma carneV Ln <.<;1. Gnstituído por *eus, o casamento foi conrmado por #esus é e>planado pela Bíblia e efetuado pela Ggre%a e a sociedade. 3ra, quanto 9s coisas que me escrevestes, bom seria que o 7omem n"o tocasse em mul7er Oas, por causa da prostitui&"o, cada um ten7a a sua pr@pria mul7er, e cada uma ten7a o seu pr@prio marido. 3 marido pague 9 mul7er a devida benevol=ncia, e da mesma sorte a mul7er ao marido. A mul7er n"o tem poder sobre o seu pr@prio corpo, mas tem2no o marido e também da mesma maneira o marido n"o tem poder sobre o seu pr@prio corpo, mas tem2no a mul7er. N"o vos priveis um ao outro, sen"o por consentimento mJtuo por algum tempo, para vos aplicardes ao %e%um e 9 ora&"o e depois a%untai2vos outra ve!, para que -atan8s n"o vos tente pela vossa incontin=ncia. *igo, porém, isto como que por permiss"o e n"o por mandamento. 6orque quereria que todos os 7omens fossem como eu mesmo mas cada um tem de *eus o seu pr@prio dom, um de uma maneira e outro de outra. *igo, porém, aos solteiros e 9s viJvas, que l7es é bom se carem como eu. Oas, se n"o podem conter2se, casem2se. 6orque é mel7or casar do que abrasar2se. +35ZN)G3- .2'1 48 tr=s institui&Fes que *eus estabeleceu na esfera 7umana: a família, a na&"o e a Ggre%a. A família foi a primeira a ser criada as outras duas dependem dela. 6ara que elas camin7em corretamente, aben&oadas e feli!es, precisam pautar2se pela 6alavra de *eus, porque ali est8 a sua origem e as normas b8sicas para as tr=s. O CASAME57O? UMA I5S7I7UIKO DINI5A
. 3 casamento e seu conceito geral -egundo o ensino geral da scritura, o casamento é individualmente uma escol7a. -e essa n"o for dirigida por *eus, os dois cKn%uges poder"o ter sérios problemas pelo resto da vida. *o ponto de vista social, o casamento é um contrato ou alian&a feito entre um 7omem e uma mul7er, na presen&a do -en7or, da família, da Ggre%a e da sociedade Ol <.;1. <. 3 casamento e o celibato. VBom seria que o 7omem n"o tocasse em mul7erV +o . ,<(1. A estrutura peculiar de cada língua precisa ser considerada. V)ocarV, nesta passagem bíblica, é um modismo das línguas bíblicas originais, signicando casar-se (er Ln
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
As ra!Fes desse ensino s"o: a# 8s &erríeis &emos de erse9ui0ão que se avi!in7avam, e a 7ist@ria da Ggre%a o comprova, ainda naquela século. 6aulo, o escritor de +oríntios, sofreu severas persegui&Fes por causa de sua fé em +risto. Oas na sua vis"o ele sabia que aquilo seria apenas o princípio. m tempos de severa persegui&"o generali!ada é muito difíci# a famíW crist" ermanecelW coesa unida e feli!. b# ur9ência da ean9elia0ão# A ordem de #esus era para se alcan&ar o mundo imediatamente com o vangel7o. 3 essencial eles tin7am: o poder do alto, como se v= no livro de Atos. 3 solteiro tem menos afa!eres do que o casado.
0. 3 problema b8sico da família. 3 lar crist"o por toda parte dei>ou o manual de procedimento da família a Bíblia1 e vem seguindo os ensinos dos soci@logos e outros prossionais ans. No entanto, muitos deles s"o inimigos de *eus e de sua 6alavra. ;. 3 cKn%uge apropriado +o .<1. V)er a sua pr@pria mul7er ter o seu pr@prio maridoV. a# Es&a e'ressão bíblica tem mais peso do que se l7e atribui 9 primeira vista. 3 sentido estrito aqui é o do cKn%uge ser, na verdade, o complemento do outro ser adequado para o outro ser moldado para o outro. b# e'ressão sob considera0ão e também tem a ver com o casamento monog?mico. 3s críticos do passado e presente alegam que a poligamia deve ser aceita pela Ggre%a, porque, di!em eles, *eus a permitiu no A). Gsso é mentira OS ,U5DAME57OS DA ,AMJ4IA
. 3 alicerce da lideran&a do maridoMobreiro ver +G 0.C1. *iante de *eus, a dignidade do 7omem e da mul7er é a mesma, como nos ensina L8latas 0.ercer a lideran&a con%ugal e doméstica , quando ele primeiramente serve a +risto como seu -en7or e ao mesmo tempo ama a sua esposa, conforme escrito no livro de +o .0 e f. .<. 0. VA devida benevol=nciaV G +o .0,;1. )rata2se de um modo suavi!ante. -e na vida do casal n"o 7ouver boa vontade e reali!a&"o nesse particular, por amor, por parte dos dois, esse casamento n"o prosperar8. a Bíblia di! que Vser"o uma s@ carne” Ln <.<; Oc /.C f .01. ;. V*epois a%untai2vos outra ve!V +o .1. 48 ocasiFes na vida do casal em que eles precisam aprofundar sua espiritual idade, ou se%a, buscar mais Vas coisas l8 de cima, onde +risto est8 sentado a destra de *eusV. . 3 alicerce da Ggre%a de *eus. 6rescreve em fésios , onde a família crist" aparece com destaque, a Ggre%a é mencionada cinco ve!es. la deve ser a escola por e>cel=ncia do lar. Antes de *eus estabelec=2la 7istoricamente, le constituiu a família. Na realidade, a Ggre%a, no aspecto atual e terreno, procede do lar. 3 que ocorre nele reXete na mesma. OS DENERES CO5U3AIS . “A devida benevol=nciaV +o .0,;1. )rata2se de um modo suavi!ante de e>pressar na vida do casal o ato con%ugal. No original a e>press"o literal é boa vontade. -e na vida do casal n"o 7ouver boa vontade
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
e reali!a&"o nesse particular, por amor, por parte dos dois, esse casamento n"o prosperar8. T a Bíblia di! que Vser"o uma s@ carneV Ln <.<; Oc /.C f .01. <. V*epois a%untai2vos outra ve!V G +o .1.
48 ocasiFes na vida do casal em que eles precisam aprofundar sua espiritualidade, ou se%a, buscar mais Vas coisas l8 de cima, onde +risto est8 sentado 9 destra de *eusV. Gsso, 9s ve!es, inclui períodos de ora&"o e %e%um, e %amais devemos confundir as coisas naturais, mesmo legitimas, como as que estamos tratando, as espirituais. 0. A mul7er como esposa Ln <.<2<;1. *eus podia ter feito a mul7er do p@ da terra como le fe! Ad"o. Oas decidiu fa!=2 Ga de uma parte do 7omem, evidenciando assim o princípio da depend=ncia da mul7er. Oas assim como Ad"o deu vida a va, esta deu vida ao mundo Ln 0.1. ;. A imodera&"o nos deveres con%ugais. )oda imodera&"o e e>cesso s"o danosos, inclusive nos deveres con%ugais. Aqui se incluem as pr8ticas reprov8veis e antinaturais do mundo sem *eus conforme estabelece em f .< +G0. )s ;.;,.
O CASAME57O ,E4IV . 3 casamento feli!.
3 casamento feli!, em que os cKn%uges est"o satisfeitos um com o outro e sen2 tem2se reali!ados, é e>ce&"o quando devia ser a regra. A primeira b=n&"o de *eus na esfera 7umana foi para o primeiro casal: V *eus os aben&oouV Ln .
AS CRISES DA ,AMJ4IA MODER5A . -atan8s trama contra o casamento +o .1.
No tratamento do assunto de casamento, -atan8s é mencionado como tentador. )odo casal deve resguadar2se sob o sangue protetor de #esus e vigiar, pois o inimigo sabe que o marido e a mul7er s"o os esteios da família. -e eles forem atingidos pelo mal, toda a família sofrer8. <. +asamento com descrente. Gsto também gera crises na família. m +oríntios .0' ensina que o casamento do crist"o deve ser Vno -en7orW, isto é, segundo o ensino da 6alavra do -en7or. 3 casamento de crente com descrente afeta negativamente o casal, os genitores, os pa2 <
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
rentes e os l7os, caso os ten7am. 0. A separa&"o do casal e o div@rcio +o ./,1. stes dois fatos constituem os piores males que podem atingir o casal e suas famílias. 3 div@rcio nunca é um fato terminal, pois ele sempre dei>ar8 reXe>os negativos, desgosto e sofrimento pelo resto da vida, sobre o casal e seus l7os pior ainda se forem pequenos1. *eus n"o originou o div@rcio e o abomina OG <.( Ot '.,C1. ;. Noivos despreparados para casar. Lrande parte dos casamentos que fracassam é resultado da desinforma&"o e despreparo dos noivos, e toda essa ignor?ncia eles levam para o enlace matrimonial, quando ter"o muita diculdade para se a%ustarem. a. 8s noios sabem e sen&em dian&e de Deus que o casamen&o 2 da sua on&adeN 3 fato de e>istir intenso amor afetivo entre o rapa! e da mo&a n"o quer di!er que o namoro ou noivado se%a da vontade do -en7or, porque o amor %8 e>iste latente no cora&"o 7umano desde que ele aXora na adolesc=ncia. b. 6alestras e -emin8rios. ncia dos namorados e noios# Ggnor?ncia do que é o casamento Vno -en7orV, segundo a 6alavra de *eus. 3 amor do futuro casal deve come&ar no namoro, no plano espiritual. *eve continuar no noivado, no plano social, e deve reali!ar2sé no matrimonio, no plano físico. Ouitos invertem essa ordem, por falta de temor de *eus, e come&am o seu namoro no plano físico, sem recon7ecerem o seu erro e sem se arrependerem disso diante de *eus. A 6alavra de *eus adverte: VA 7eran&a que no princípio é adquirida 9s pressas, n"o ser8 aben&oada no seu mV 6v
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
convém ao -en7orV +G 0.C1. A mul7er sente2se mais valori!ada no seu papel de esposa quando é amada pelo marido, e este sente2se mais valori!ado no seu papel de marido quando respeitado pela mul7er. 3 amor VerosV er@tico1 e>istindo soin!o no casamento, um dia n"o muito distante come&ar8 a esfriar, para em seguida morrer, dei>ando apenas desilus"o e também a infeli! impress"o de que o Vcasamento é isso mesmoV. Gsso é puro sensualismo irrespons8vel e abusivo, que n"o resiste ao tempo, nem ao peso das responsabilidades do matrimKnio. Iembre2se o matrimKnio corretamente considerado é uma institui&"o divina na 8rea 7umana. le foi estabelecido por *eus, no princípio da cria&"o, conrmado por #esus, mediante seus ensinos e o seu comparecimento a um casamento e efetuado pela sociedade, como meio, entre outros, de preservar a pure!a moral da família. O CRIS7KO E AS ,I5A5AS I ;QSHI;, 2#12"14B I
A vida crist" deve ser pautada pelo equilíbrio. 3 que somos, a for ma como vivemos, o tratamento que dispensamos ao pr@>imo e a n@s mesmos, nada escapa 9s regras estabeleci das por *eus em sua 6alavra para nosso bem2estar. Neste con%unto de normas, est8 incluída a forma como gastamos nosso din7eiro. *evemos gan782Go com trabal7o 7onesto e fugindo das pr8ticas ilícitas. -omos l7os de *eus e dle recebemos todas as boas d8divas, inclusive bens materiais. T lícito desfrutarmos dos benefícios que o din7eiro tra!. N"o é lícito nos apegarmos a ele transformando2o em ob%eto de cobi&a e tentando consegui2Go a qualquer custo. *eus recomendou ao 7omem, no Tden, que buscasse sustento, sacricando o suor de seu rosto, n"o a sua dignidade. Orientação didtica 6ara que servem as técnicas de grupoP sta pergunta parece desnecess8ria, entretanto, muitos professores utili!am tais técnicas sem ter consci=ncia de sua nalidade. )ais técnicas n"o t=m outros ob%etivos sen"o os de facilitar o processo de comunica&"o, promover a participa&"o dos alunos e a%udar na tomada de decisFes. As técnicas s"o simples artifícios para o grupo reali!ar seus ns. las n"o s"o absolutas mas meras ferramentas que o professor pode modicar, adaptar ou combinar quando bem entender. Ali8s, o ideal é que o mestre sempre este%a criando novas técnicas mais adequadas ao ensino de sua pr@pria classe e condi&Fes físicas e estruturais de sua scola *ominica. >iste uma innidade de técnicas grupais, tais como: 67illips ((, *íade, Lrupos de coc7ic7o, Lrupos pequenos, Lrupos de verbali!a&"o e observa&"o, )empestade cerebral, 6ergunta circular, 6ainel, -imp@sio, *ebate, studos de casos, -emin8rios, *ramati!a&"o etc. Que tal 5eali!ar uma dessas técnicas na li&"o desta semanaP O dineiro 3 din7eiro pode ser b=n&"o ou maldi&"o , dependendo do uso que dele fa!emos. -e o !ermos de modo %udicioso e para gl@ria de *eus e e>pans"o do seu reino, com gratid"o pelos bens adquiridos, seremos recompensados pelo -en7or. Que possamos utili!ar nossos recursos nanceiros de modo 7onesto, como verdadeiros mordamos de nosso -en7or #esus +risto. -abia2se que a avare!a é uma forma de idolatria +l 0.1. ,iliação
Eínculo que a gera&"o biol@gica cria entre os l7os e seus genitores. No campo espiritual, a lia&"o do 7omem em rela&"o a *eus se d8 quando o pecador arrependido recebe a +risto #esus como -alvador. 3 7omem passa a desfrutar plenamente da nature!a. ste é o milagre operado pelo novo nascimento. 7UDO O TUE SOMOS E 7EMOS NEM DE DEUS
<0
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato '8 So!os seus 2los8 )odas as pessoas pertencem a *eus, por direito de cria&"o cf. -l. <;.1. N@s crist"os, temos algo a mais, pois somos l7os de *eus por cria&"o, mas também por reden&"o e ainda por direito de , através da nossa fé em #esus: VOas a todos quantos o receberam deu2es o poder de serem feitos l7os de *eus: aos que cr=em no seu nomeV #o .<1. 8 Deus nos d todas as coisas8 Na condi&"o de l!os, *eus nos concede todas as b=n&"os espirituais de que necessitamos f .0 $p ;.' )g .1 e também nos confere as b=n&"os materiais. No 6ai Nosso, lemos: V3 p"o nosso de cada dia d82nos 7o%eV Ot (.1. Nos salmos, est8 escrito: Vquem enc7e a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a 8guiaV -G /0.1. 3s n"o crentes t=m as coisas por ermissão de *eus, se%am ricos ou pobres. N@s, seus l7os, temos as coisas, incluindo o din7eiro, como ddias de sua m"o. *avi tin7a essa vis"o, quando disse: V6orque tudo vem de ti, e da tua m"o to damosV +r <'.;1. *8 Co! trabalo onesto8 &ica bíblica nos orienta que devemos trabal7ar com anco para fa!ermos %us ao que percebemos. *esde o L=nesis, vemos que o 7omem deve empregar esfor&o para obter os bens de que necessita. *isse *eus: VNo suor do teu rosto, comer8s o teu p"o ... V Ln 0.'a1. 3 ap@stolo 6aulo escreveu, di2 !endo: V6orque bem vos lembrais, irm"os, do nosso trabal7o e fadiga pois, trabal7ando noite e dia, para n"o sermos pesados a nen7um de v@s, vos pregamos o evangel7o de *eusV )s <.'1 Ve procureis viver quietos, e tratar dos vossos pr@prios neg@cios, e trabal7ar com vossas pr@prias m"os, como %8 vK2lo temos mandadoV )s ;.1. V-e alguém n"o quiser trabal7ar, n"o coma tambémV < )s 0./1. *aí, o pregui&oso que recebe sal8rio est8 usando de m8 fé, roubando e insultando os que trabal7am. (8 ,u%indo de prticas il.citas8 3 crist"o n"o dever recorrer a meios ou pr8ticas ilícitas para gan7ar din7eiro, como o %ogo, o bingo, a rifa, loterias, e outras for2 mas Vf8ceisV de buscar rique!as. m 6rovérbios, lemos: V3 7omem el abundar8 em b=n&"os, mas o que se apressa a enriquecer n"o car8 sem castigoV 6v plora&"o, a usura e a avare!a. Abra"o era 7omem muito rico #@ era riquíssimo, antes e depois de sua prova&"o #@ .0, /1 *avi, -alom"o e outros reis acumularam muitas rique!as, e nen7um deles foi condenado por isso. 3 que *eus condena é a gan?ncia, a ambi&"o desenfreada por rique!as cf. 6v emplo, di!endo: VOeu 6ai trabal7a até agora, e eu trabal7o tambémV #o .1. 3 livro de 6rovérbios é rico em e>orta&Fes contra a pregui&a e o pregui&oso 6v (.'21. COMO O CRIS7KO DENE U7I4IVA O DI5#EIRO '8 5a i%re&a do Senor8 Dm vel7o pastor di!ia: V3 din7eiro de *eus est8 no bolso dos crentesV. *e fato, *eus mantém sua igre%a, no que tange 9 parte material, através dos recursos que le mesmo concede a seus servos. a) En&re9ando os díimos do ,en!or# m primeiro lugar, os crentes devem pagar os dí!imos devidos para a manuten&"o da 3bra do -e n7or cf. Ol 0./ Ot <0.<01. A obe2 di=ncia a essa determina&"o bíblica redunda em b=n&"os abundantes da parte de *eus Ol 0./,1. T bom lembrar que devemos di!imar do total bruto da nossa renda, e n"o do líquido deve ser das Vprimícias da rendaV 6v 0.',/1. 3s dí!imos devem ser levados V9 casa do tesouroV, ou se%a, 9 tesouraria, por meio da entrega na igre%a local. T errado o
<;
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
pr@prio crente administrar o di!imo, repartindo com 7ospitais, constru&Fes, campan7as, obras assistenciais, crec7es ou pessoas carentes. *eus disse: V)ra!ei todos os dí!imos 9 casa do tesouro, para que 7a%a mantimento na min7a casa ... V OG 0.l/a1. +abe 9 igre%a sua devida e integra administra&"o. b) ;on&ribuindo com o=er&as# m segundo lugar, o crente el deve contribuir com ofertas al&adas levantadas1, de modo volunt8rio, como prova de sua gratid"o a *eus pelas b=n&"os recebidas. +om esses recursos dí!imos e ofertas1, a igre%a mantém a evangeli!a&"o, as missFes, o sustento de obreiros, o socorro aos necessitados viJvas, @rf"os, carentes, etc.1, bem como o patrimKnio físico da obra do -en7or, e outras necessidades que podem surgir. c1 3s recursos da i9rea local# N"o prov=m de governos ou de organismos nanceiros. )oda ve! que algum obreiro resolveu conseguir din7eiro para a igre%a, em fontes estran7as ao que a Bíblia recomenda foi malsucedido, acarretou problemas para seu ministério e para os irm"os. *eus nos guarde de vermos igre%as envolvidas com pr8ticas nanceiras corruptas, abomin8veis aos ol7os de *eus. T de todo detest8vel que algum obreiro, usando o din7eiro dos dí!imos e ofertas, se locuplete, adquirindo bens em seu pr@prio nome, e>ceto com aquilo que a igre%a l7e gratica. 8 5o lar? no trabalo e o 2sco8 -e e>iste disciplina no trabal7o, que regula os procedimentos para a aquisi&"o do p"o de cada dia, 78, também, a disciplina no gasto, no emprego da renda ou do sal8rio: a) Ei&ar díidas fora do seu alcance# Ouitos t=m cado em situa&"o difícil, por causa do uso irracional do cart"o de crédito 2 na verdade, cart"o de débito. As dívidas podem provocar muitos males, tais como falta de tranqSilidade causando doen&as1 desaven&as no lar perda de autoridade e independ=ncia. *evemos lembrar: V3 rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que emprestaV 6v <<.1. 3utro problema é o mau testemun7o caloteiro perante os ímpios, quando o crente compra e n"o paga. b1 Ei&ar e'&remos# *e um lado, 78 os avarentos, que se apegam demasiadamente 9 poupan&a, em detrimento do bem2estar dos familiares. -"o os Vp"es2durosV. *e outro lado, 78 os que gastam tudo o que gan7am, e compram o que n"o podem, 9s ve!es para satisfa!er o e>ibicionismo a insensate! da concorr=ncia com os vi!in7os e con7ecidos, 9 mania de esban%ar, a inve%a de outros, ou por mera vaidade. Gsso é obra do *iabo. c1 ;omrar G is&a" se ossíel# $a! bem quem s@ compra 9 vista. -e comprar a pra!o, é necess8rio, que o crente avalie sua renda e, quanto vai se comprometer com a presta&"o assumida, incluindo os %uros. T importante que se fa&a um or&amento familiar em que se observe quanto gan7a, o que vai gastar ap@s pagar o dí!imo do -en7or1, e sempre procurar car com alguma reserva para imprevistos. d1 Hão car or ador# 3utro cuidado importante, é n"o car por ador. A Bíblia desaconsel7a isso 6v . .C torsivos > <<.< Iv <.0(1. e1 Pa9ar os imos&os# m 5omanos 0., lemos: V6ortanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo a quem imposto, imposto a quem temor, temor a quem 7onra, 7onraV 5m 0.1. A sonega&"o de impostos acarreta pre%uí!o para toda a na&"o. 3 crist"o n"o deve ser contrabandista pois isso n"o glorica a *eus. f1 Pa9ar o salrio do &rabal!ador# -e o crist"o tem pessoas a seu servi&o, crentes ou n"o, tem o dever de pagar corretamente e em dia o sal8rio que l7e é devido. A Bíblia di!: VAi daquele que edica a sua casa com in%usti&a e os seus aposentos sem direito que se serve do servi&o do seu pr@>imo, sem paga, e n"o l7e d8 o sal8rio do seu trabal7oV #r <<.0 ver )g .21.
<
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
3 din7eiro é um meio de troca importante para as transa&Fes entre pessoas e empresas. 3 que a Bíblia condena n"o é o din7eiro em si, mas o amor ao din7eiro avare!a1. Gsso equivale a idolatrar o din7eiro, a rique!a. sta, também n"o é condenada por *eus, desde que obtida por meios lícitos e trabal7o 7onesto. Que o -en7or nos ensine a usar da mel7or maneira possível os recursos nanceiros ao nosso dispor, como b=n&"os de sua parte. VOt <0. <0. A oferta nanceira deve ser ligada a um compromisso com o amor, a vida e os valores divinos caso contr8rio, a vida murc7a quando se trata de doar. Quando a alegria e o amor est"o ausentes no ato da entrega, o poder se evapora. N"o s"o poucos os crist"os que pensam estar isentos das outras obriga&Fes com rela&"o a *eus e ao pr@>imo por darem o dí!imo. 6agam o dí!imo na igre%a, mas demonstram @dio em casa. T como se alguém dissesse a *eus: W#8 cumpri com o meu dever na igre%a, e n"o %ulgo necess8rio andar no spírito no lar, no escrit@rio ou em qualquer outro lugarW. $ormalismo desse tipo, como a desculpa W%8 dei o dí!imoW, pode su tilmente impedir *eus de continuar a puricar e a aperfei&oar a pessoa na pr8tica do amor. 6ode igual2 mente bloquear a sua disponibilidade para uma contribui&"o nanceira maiorH Ee%a como isso parece ter acontecido com os fariseus. T interessante notar que, embora #esus tivesse elogiado os dí!imos dos fariseus, n"o fa! men&"o de suas ofertas. >iste algo a ser aprendido aquiP stamos ol7ando para pessoas que aderiram religiosamente ao WdeverW de dar o dí!imo, mas s@ obe2 deciam por uma imposi&"o legal. as ofertas, que revelam amor e generosidade ampliados, n"o eram praticadasPV A +7ave de )udo, +6A*, p8gs. 0 e ;1 VA economia doméstica deve ser considerada antes do casamento e posta em pr8tica no seio da família, através das gera&Fes. 3s conXitos oriundos da situa&"o nanceira, com freqS=ncia, envolvem o casamento e podem arruin82Go por isso, convém que se%a estudada a maneira correta de usar o din7eiro. N"o 78 liberdade moral e espiritual sem responsabilidade por isso, a ci=ncia das nan&as é importante para os lares que dese%am ter =>ito e alcan&ar vit@ria. por falar sobre a maneira correta usar o din7eiro, di! um s8bio americano: Dm d@lar gasto para adquirir fei%"o, batatas, p"o, saladas, quei%os, ma&"s, cebolas, amei>as, cereais e café maltado compra n"o uma refei&"o, mas tr=s 2 sendo ainda possível que o alimento se%a mais puro que o do restaurante. +omemos estilo, lu>o ou alimentoP )rata2se, portanto, de um quadro simples que demonstra como a refei&"o pode tornar2se tr=s ve!es mais cara, podendo resultar em a família viver sempre endividada, envolta em problemas que podem quebrar a 7armonia do lar. 6orém, quando a econo2 mia funciona adequadamente, além da tranqSilidade possível, resultar8 em os l7os adquirirem fartos sentimentos de integridade e 7onestidade. Gsso convém 9 família e agrada a *eus.V ... $e! *eus a $amília, +6A*, p8g. C1 UMA TUES7KO DECISINA
5eprimindo um boce%o, continuei escutando o casal que se ac7ava em meu gabinete, e discutia sobre a imagem que cada um tin7a do outro. Oin7a sala n"o tin7a %anela e parecia sem ar também. 3 ambiente estava abafado e como aqueles dois eram cacetes. Losto de gente. Losto de a%udar as pessoas. Oas naquele momento sentia2me cansado. #8 me ac7ava ali 7avia algumas 7oras dando aconsel7amento. )en7o muita fé no trabal7o de aconsel7amento. creio que podemos, sim, ter um ministério de aconsel7amento sério. Oas estou convencido também de que a principal ra!"o por que e>iste tanta necessidade de aconsel7amento 7o%e é que os crist"os oram pouco. -e passassem mais tempo lendo a 6alavra de *eus, meditando nela, orando sobre o que l =em e aplicando2a a sua vida, encontrariam orienta&"o na pr@pria 6alavra. <(
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
*e repente, a mul7er disse algo que me VdespertouV. A Jnica coisa que quero é que ele se%a 7omem. -@ que se%a 7omem. ndireitei2me na cadeira, ol7ei para ela e em seguida para o marido. ra meu dese%o %usto. Aquele 7omem n"o tin7a e>ercido satisfatoriamente a lideran&a no lar. 6or causa disso, os l7os 7aviam perdido todo o respeito por ele. 3 mais vel7o !ombava do pai abertamente, sem o menor constrangimento 3s outros, a m"e ainda estava con2 seguindo controlar, nas sem muita energia. les desobedeciam sistematicamente 9s suas ordens, procurando provoc82Ga. A mul7er trabal7ava fora para complementar 9 renda do marido, que n"o que dispun7a a procurar um emprego mel7or. -e ele quisesse, poderia facilmente arran%ar um. tendo que impor disciplina e ao mesmo tempo dar seguran&a aos l7os, além de ter de contribuir com o sustento, ela se sentia esgotada. Ademais o relacionamento deles perdera o sabor, em todos os aspectos 2 con%ugal se>ual e recreativo. la queria um pouco mais de VtemperoV. Oas dele s@ vin7a insipi2 de!. la queria um relacionamento mais rom?ntico e estimulante. le l7e oferecia o tédio e a rotina. Agora ela dissera tudo. >pusera seus dese%os. 2 A Jnica coisa quero é que ele se%a 7omem. -@ que se%a 7omem. 3l7ei diretamente para ele. 2 Eoc= ouviu o que ela disse, falei. la quer um 7omem. +onsegue ser esse 7omemP la quer voc=. le sustentou mel ol7ar direto por uns instantes e depois desviou os ol7osW Ievantou o rosto, e cou tando o teto por um longo tempo. 4ouve um prolongado sil=ncio, que provocou um forte constrangimento e um clima de tens"o. 3 sil=ncio se tornou t"o gritante que era quase ensurdecedor. Oas resolvi dei>ar que ele falasse primeiroW2 ra sua ve! de responder. le nunca tivera de tomar uma decis"o antes. 6rimeiro, eram os pais que sempre falavam por ele. *epois, durante os anos de casamento, fora a esposa que aprendera assumir seu lugar. la constantemente ocupava os espa&os vagos dei>ados por ele, tanto em pJblico como em particular sempre dei>ando que ele se escudasse por tr8s do que ela di!ia. Agora, depois de viver duas décadas dessa maneira na escola, no casamento, no trabal7o e com os l7os aquele 7omem teria de manifestar2se. -eus pais n"o poderiam mais falar por ele, e sua esposa se recusava a fa!=2Go. >istem duas perguntas importantes que todo 7omem, mais dia menos dia, tem de encarar. n"o somente encarar, mas responder também. A primeira, e a principal delas, é a seguinte: FKue ensais $s do ;ris&oNF a segunda é: VEoc= vai assumir sua condi&"o de 7omemPV #8 era tarde. A sala estava abafada, mas a sonol=ncia passara. No ar pairava uma inquietante e>pectativa. Dm 7omem encontrava2se no limiar de uma decis"o. 6ara responder, era preciso ser 7omem de verdade. le estava sendo desaado a ir buscar no fundo de seu car8ter todos os atributos de um verdadeiro 7omem: sinceridade, ver2 dade, fé, 7umildade, coragem, amor e gra&a. Ali, na presen&a da esposa, de *eus e de seu pastor, ele teria de responder 9 pergunta: VEoc= vai assumir sua 7ombridadePV N"o foi sem certa relut?ncia que ele bai>ou os ol7os e lentamente >ou2os no rosto da esposa. nm os dois se viam cara a cara, ol7o no ol7o, e de alma aberta um para o outro. 6ercebia2se claramente que ele travava uma intensa luta interior. Anal ele se dispKs a responder, e, embora falasse em vo! bai>a, suas palavras soaram como uma trovoada naquele Aposento: <
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
2Eou tentarH +om um bril7o de felicidade no rosto e l8grimas brotando nos ol7os, a esposa estendeu os bra&os para ele, deu2l7e um abra&o apertado, e assim permaneceram alguns instantes num aconc7ego afetuoso. ra como se tivesse reencontrado um ente querido que perdera. le iria tentar. Aquele pr@digo, depois de 7aver passado um longo tempo numa Vterra distanteV, tin7a caído em si e retomava ao lar. le iria tentar. 3 que mais uma mul7er poderia dese%arP la aceitaria isso, de bom grado. A decis"o, vinda do fundo de sua alma, n"o fora nada f8cil, pois tin7a a embara&82Ga toda a carga de sua vida anterior. le ponderara bem na pergunta, encarara a quest"o, e anunciara sua decis"o. -er um 7omem em todo o potencial n"o acontece como num passe de m8gica é um processo. N"o e>iste varin7a de cond"o que possa produ!ir essa condi&"o em n@s num abrir e fec7ar de ol7os, n"o. T edicada passo a passo, camada a camada, ponto a ponto, preceito a preceito, decis"o a decis"o. Iendo a 7ist@ria de Abra"o, vemos que a todo lugar que ia ele edicaa um altar e armaa sua tenda. 4o%e a maioria dos 7omens primeiro edica sua tenda e s@ depois arma o seu altar. *edicam a maior parte de seus esfor&os 9s coisas temporais, e quase nen7um 9s eternas passam 9s coisas temporais, e quase nen7um 9s eternas passam muito tempo edicando sua personalidade, e d"o pouca aten&"o 9 forma&"o do +ar8ter. +ar8ter. Gsso é uma invers"o dos valores divinos. 6odemos, sim, cuidar da personalidade, mas temos de edicar nosso car8ter. Dm dos 7omens mais not8veis que con7e&o é ). Laston, um 7er@i da fé. +erta ve!, Laston me disse algo que nunca mais esqueci, e ten7o citado com freqS=ncia. VQuando a fase de encantamento acaba, sobra s@ o ca r8ter.V r8ter.V )oda )oda mul7er dese%a profundamente ter em casa um 7omem de car8ter. car8ter. )odo )odo l7o precisa de um 7omem no leme de sua vida. a grande necessidade das igre%as é ter 7omens de verdade em seu ministério. T até possível a mul7er e>ercer inXu=ncia inXu=ncia espiritual na igre%a mas a for&a s@ vem dos 7omens. 3 mesmo se aplica ao lar e 9 na&"o. A for&a das igre%as, dos lares e das na&Fes depende basicamente da for&a dos 7omens que os constituem. Nosso 6ai celeste ordena que ten7amos um car8ter semel7ante ao de +risto. 3 pr@prio +risto orou ao 6ai pedindo2l7e que enviasse seu spírito para que este re2 produ!isse sua vida em n@s. u %8 disse isso, e vou repetir: ,e !omem em &odo o seu" o&encial e &er um car&er semel!an&e ao de ;ris&o# 3 7omem dominou os montes, os mares e até o espa&o. Oas a maior fa&an7a que um 7omem pode reali!ar é dominar seu espírito. F*el!or o### que domina o seu esíri&o" do que o que &oma uma cidade# F 6v (.0<.1 .ombridade e ,emel!an0a a ;ris&ão são ,innimos# -e%a 7omemH Eiva como 7omem em todo o seu potencialH ES7E O MEU PAIj
3 talento do 7omem pode lev82Go a situa&Fes em que seu car8ter n"o é capa! de sust=2 sust=2lo lo.. sse sse princí princípio pio vale vale para para atleta atletas, s, direto diretorres de empr empresa esass e também também para para pastores. 3 legado que o pai dei>a aos l7os é o car8ter incutido neles. Dma das mais belas frases que um 7omem pode ouvir de um l7o é: Vste é o meu paiHV N"o 78 decreto governamental para manter as pessoas casadas, nem autoridade para fa!er os pais amarem os l7os, tampouco para determinar a cria&"o adequada de2 les ou o cumprimento de promessas paternas. Dma das maiores motiva&Fes que recebi
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
para escrever contra o div@rcio, como ten7o feito, veio de uma crian&a, l7a de pais divorciados, que me disse. VOin7a inf?ncia foi interrompida interrompida quando meus pais se divorciaram.” #oann ebster, ebster, em seu livro sobre famílias resultantes resultantes de um novo casamento, escreve: VAs pessoas n"o deveriam pensar duas ve!es antes de escol7erem o div@rcio. *everiam era pensar umas cinqSenta mil ve!es e ainda assim, n"o optar por eleV. No livro )7e Dne>pected Iegac` of *ivo)ce 3 legado inesperado do div@rcio1, que relata um estudo de caso que durou vinte e cinco anos, #udit7 allerstein arma: VA crian&a que enfrenta o div@rcio dos pais nunca se recupera do traumaV. A autora mostra as conseqS=ncias de uma separa&"o para os l7os e como isso os afeta quando se tornam adultos. A soci socied edad ade, e, cu%a cu%a rai! rai! est8 est8 na igr igre%a, e%a, prec precis isa a decl declar arar ar que que o casa casame ment nto o convencional é algo essencial. )em de ensinar os pais a amar seus l7os e a cuidar deles. 6recisa fortalecer as famílias, a m de que a pr@pria comunidade se torne mais forte. tem de transmitir 9s crian&as o valor dos relacionamentos. 3 lar é nossa primeira escola. As crian&as de 7o%e s"o os maiores indicadores de qual ser8 o futuro da na&"o. A vida do 7omem se resume, ou se baseia, em tr=s coisas: na administra&"o dos recur recursos sos que receb recebe, e, em seus seus relac relacion ioname amento ntoss e na lider lideran& an&a. a. )odas odas elas elas s"o de e>trema e>trema import?ncia no relacionamento relacionamento com os l7os. -er pai é ser o gerador de uma vida 7umana, formada e moldada 9 imagem e semel7an&a de *eus. Gsso é algo sagrado. 3s l7os devem ser fruto do amor de um casal, e n"o de um dese%o lascivo. Ouitas ve!es, quando 78 apenas dese%o, os pais n"o tratam a vida gerada como algo sagrado, e o resultado é o aborto. 6or ser o pai, voc= é respons8vel respons8vel pela crian&a gerada e pela vida que voc= fe! sua parceira abortar. T respo espons ns8v 8vel el pela pela cria crian& n&a a que que aband abandon onou ou um dia, dia, e que que agor agora a est8 est8 na prostitui&"o, nas drogas, ou presa em alguma casa de deten&"o. T respons8vel por aqueles que, por causa da sua irresponsabilidade, n"o tiveram o cuidado paterno. paterno. nquanto voc= est8 assentado aí, lendo este livro, pode 7aver uma crian&a @rf" de pai, vagando pelas ruas, que voc= abandonou e para quem voc= n"o ligou 9 mínimaH $il7o il7oss e l7a l7ass nasc nascem em pron pronto tos. s. Oas, Oas, a capa capaci cida dade de de ser ser pai pai tem tem de ser ser desenvolvida. Qualquer indivíduo do se>o masculino pode gerar uma crian&a, mas somente um 7omem de verdade é capa! de ser pai. Nen7um 7omem tem o direito de engravidar uma mul7er, se n"o estiver disposto a criar o l7o que ir8 nascer. Ninguém tem esse direitoH -endo 7omens, temos a miss"o de criar l7os livres de malícia, num mundo c7eio de viol=ncia e imoralidade. Nosso dever é criar l7os éis, que respeitem e admirem o pai que t=m. A e>orta&"o de *eus é a de n"o provocar nossos l7os 9 ira, e sim, cri-los na discilina e na admoes&a0ão do ,en!or#F f (.;1. Gsso demanda tempo, e tempo de qualidade. Nada é capa! de substituí2lo. *edicar tempo signica entregar2se ao outro, e é isso que precisamos fa!er. )ive o privilégio de ser o preletor em um dos encontros dos Promise Ueeers 4omens de 6alavra1 no Ios Angeles. +oliseum, do qual participaram C.;(< 7omens. m dado momento, todos soltaram uma e>clama&"o em rea&"o a uma armativa que !. u disse que Vser ateu praticante n"o é parar numa esquina e car apontando para o céu, e>clamando n"o acreditar em *eus. T simplesmente viver como se *eus n"o e>istisse. A maioria dos 7omens aqui vai 9 igre%a aos domingos, mas volta para a casa e n"o fa! mais nada de espiritual durante toda a semana, como orar ou ler a Bíblia. Na realid realidade ade,, di!em2 di!em2se se crist" crist"os os aos doming domingos, os, mas s"o ateus ateus pratican praticantes tes durant durante e a semanaV. Essa doeuJ <'
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
3 ap@s ap@sto tolo lo 6aulo aulo revel evelou ou a base base para para quem quem quer quer ser ser um bom bom pai pai quan quando do declarou: F,edes meus imi&adores" corno &ambm eu sou de ;ris&o#F +o .1. A Bíblia conta que Ooisés esteve enfermo, a ponto de quase morrer, quando regressava ao gito a m de assumir a lideran&a do povo de Gsrael. T dito, ent"o, que sua esposa [ípora tomou o l7o mais vel7o e o circuncidou. m seguida, Ooisés se restabeleceu, e eles seguiram viagem. vento curioso em t"o poucos versículosH Qual é a ra!"o dissoP A ra!"o est8 numa armativa do -en7or #esus: V,e sois l!os de braão" ra&icai as obras de braão#W #o #o C.0'1. Abra"o é o pai da família de *eus, isto é, da família da fé aqui na )erra. )odo aquele que cr= em +risto sabe que descende dessa família, por intermédio da fé e do el Abra"o. A palavra de aprova&"o dada por *eus em rela&"o a esse servo foi simples e direta: VPorque eu o escol!i ara que ordene a seus l!os e a sua casa deois dele#W Ln Ln C.'1. Quais obras Abra"o reali!ou e transmitiu a seus descendentesP m primeiro lugar, ele recebeu a %ustica&"o pela fé. m segundo, deu o dí!imo. *epois, resgatou I@ e, por Jltimo, foi o líder de sua casa. *urante o tempo em que Abra"o condu!iu sua família terrena, o -en7or o provou e capacitou, a m de torn82Go o líder da família de *eus. ssa é a ra!"o por que 6aulo di! a )im@teo que o pastor deve primeiro primeiro demonstrar que sabe governar a pr@pria família, para ent"o liderar a família de *eus. ra dever de Abra"o circuncidar o seu l7o, dei>ar l7e uma 7eran&a, ensinar2l7e um ofício e escol7er uma esposa para ele. Oois Ooisés és era era respo espons ns8v 8vel el pela pela cir circunc cuncis is"o "o do l7o l7o,, mas mas foi foi negl neglige igent nte e nest neste e aspecto. N"o sei por que isso se deu. A %ulgar pela min7a e>peri=ncia como pastor, posso imaginar que Ooisés ten7a cado ocupado demais com o que *eus l7e ordenara fa!er, e dei>ado o dever de cuidar da família por conta da esposa, [ípora. No entanto, ela n"o tin7a a mesma origem e cria&"o de Ooisés, tampouco possuía o entendimento que o marido 7erdara a respeito de *eus e de Abra"o. nt"o, no momento em que se viu for&ada a circuncidar o l7o, ela repreendeu o marido. )alve! a ra!"o de Ooisés ter pecado, negligenciando o aspecto mais importante de sua vida 2 isto é, a miss"o de pai 2 ten7 ten7a a sido sido cons conseq eqS= S=nc ncia ia de se ac7a ac7arr em %ugo %ugo desigu desigual. al. A espo esposa sa,, midi midian anit ita, a, era era tolerante demais com o l7o e Ooisés, por sua ve!, tolerante demais com ela. Antes de Ooisés assumir a lideran&a do povo de *eus, o -en7or l7e deu uma li&"o. Ooisés n"o tin7a escapat@ria. 3 -en7or l7e mostrou, de um modo e>tremamente duro, que nen7um 7omem escapa da lei de *eusH 3 -en7 -en7or or n"o n"o usou usou ter termos mos dJbio dJbios. s. *e *ei> i>ou ou clar claro o que que 7ome 7omem m nen7 nen7um um est8 est8 desobrigado de seguir os princípios divinosH Nen7um 7omem pode se abster da 6alavra de *eus. li li era era sace sacerrdote dote em Gsra Gsrael el e con7 con7ec eced edor or da lei lei de *e *eus us.. -abi -abia a de sua sua responsabilidade responsabilidade como pai e, no entanto, seus l7os se tornaram Vl7os de BelialV. ram perversos, mundanos, egoístas, mal2educados e despre!íveis, despre!íveis, e essa m8 conduta levava o povo a pecar. li soube do comportamento deles e os repreendeu. No entanto, errou por n"o afast82Gos da posi&"o de lideran&a que ocupavam. +om isso, *eus l7e disse que ele estava 7onrando mais aos l7os do que ao pr@prio -en7or. -en7or. 3 %uí!o de *eus sobre li foi severo, mas %usto. le cortou a descend=ncia do sacerdote. Que motivo levou esse 7omem a e>perimentar algo t"o tr8gico %8 ao nal dos seus longos anos de servi&o ao -en7orP )alve! )alve! o ministério de li 2 que era, na verdade, verdade, seu trabal7o 2 ten7a se tornado um ídolo para ele. 6ode ser que o sacerdote tivesse dedicado mais tempo ao seu ofício do que ao -en7or. Até 7o%e, muitos e muitos 7omens fa!em o mesmo. T uma pr8tica costumeira, mas que vai contra a Bíblia. Na pr8tica, os l7os de li n"o tiveram um pai presente. presente. N"o estavam Vperdidos no mundoV, mas eram %ovens religiosos, irreverentes irreverentes e manipuladores. $a!iam as coisas apenas para impressionar os outros, eram falsos e tin7am tin7am o cora&" cora&"o o endur endureci ecido do.. +aract +aracter eríst ística icass comuns comuns,, porém porém contr8 contr8ria riass 9s coisas coisas espirituais. 0/
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
Ee%amos quais s"o os deveres de um pai de verdade, um genuíno l7o de Abra"o e de *eus. m primeiro lugar, circuncide seu l7o. No Novo )estamento, a circuncis"o equivale a se empen7ar para que os l7os se tornem crist"os genuínos, nascidos do spírito de *eus. *eus deu ao pai a incumb=ncia de levar os l7os a con7ecer o -en7or. 3 7omem é respons8vel diante de *eus por essa tarefa. Ouitas ve!es, o marido abdica dessa responsabilidade e a dei>a por conta da esposa. 3 7omem é pre%udicado por isso e nem se d8 conta. Quando se nega a acatar a responsabilidade recebida do -en7or de ser o líder espiritual do lar, ele ca sob o %uí!o de *eus. *epois se pergunta por que o -en7or n"o o aben&oa. 3 motivo é @bvioH m segundo lugar, o pai deve dei>ar uma 7eran&a para o l7o. Abra"o dei>ou aos seus descendentes um grande legado de fé e de bens materiais, além da responsabilidade de administrar bem a 7eran&a, para a rique!a aumentar, em ve! de diminuir. -e *eus n"o dese%asse que os l7os 7erdassem o ministério dos pais, ent"o, n"o seria con7ecido como o *eus de Abra"o, de Gsaque e de #ac@. A quest"o, no entanto, é que Gsaque e #ac@ tiveram de +avar novamente os po&os que Abra"o escavara. 3 ministério pode passar de pai para l7o, mas a un&"o, n"o. A un&"o é algo que o l7o precisa buscar por si s@ e apenas em *eus. 3 mesmo vale para a administra&"o dos neg@cios. 3 l7o s@ poder8 assumir as atividades do pai quando demonstrar ter condi&Fes de fa!=2Go. s@ assim sua lideran&a ser8 aceita. m terceiro lugar, ensine2l7e um ofício. m muitos países, e em v8rias 8reas, esse tipo de aprendi!ado é ainda comum. m outros lugares, como nos stados Dnidos, %8 n"o é t"o freqSente mais. N"o obstante, o pai pode ensinar ao l7o a ética no trabal7o e mostrar2l7e o valor do din7eiro, dentre outras li&Fes que o preparar"o para a vida. 6or Jltimo, encontre uma esposa para ele. m alguns países, a pr8tica do casamento arran%ado é ainda corrente. Nos dias de Abra"o, os 7omens n"o se casavam com a mul7er amada, mas passavam a amar verdadeiramente a esposa que tomavam. 4o%e, as pessoas se casam com quem amam, mas dei>am de am82Ga depois do casamento. 3 pai de 7o%e talve! n"o arran%e um casamento para o l7oa1, mas pode, em lugar disso, mostrar2l7e como a alian&a do casamento é sagrada e valiosa aos ol7os de *eus. 6ode ensinar2l7e o valor da virgindade, isto é, da d8diva que *eus nos d8 e que podemos entregar somente uma ve! na vida a uma Jnica pessoa. Gsso é o que torna a virgindade t"o especial e sagrada. *e fato, ela é t"o sublime, importante, sagrada e preciosa, que *eus plane%ou que o solteiro a concedesse uma Jnica ve! a uma s@ pes2 soa. -er um bom pai é a miss"o mais nobre que pode e>istir. Quem é padrasto provavelmente precisar8 de mais gra&a e sabedoria do que o pai biol@gico, pois o padrasto precisa conquistar o direito 9 autoridade, ao passo que o pai natural %8 o tem automaticamente. #esus dei>ou um princípio de suma import?ncia para padrasto e para os l7os 7erdados em virtude do casamento. F,e não os &ornas&es is na alica0ão do al!eio" quem os dar o que osso#F Ic (.<.1 Num dos eventos que reali!amos em 67oeni>, um 7omem se colocou de pé e declarou: VN"o conseguia entender por que eu enfrentava certas diculdades com meus dois enteados, sendo que com meus dois l7os biol@gicos eu n"o tin7a esses problemas. Oas ao ouvir esse princípio, me dei conta de que n"o ten7o me dedicado aos meus enteados como me dedico aos meus l7os. *ecidi que a partir de aman7", n"o 7aver8 mais nen7uma diferen&a entre eles.V Assim que ele terminou, todos os presentes se puseram de pé e o aplaudiram. 6or que é que o 7omem é t"o importanteP 3s cinco primeiros livros da Bíblia nada mais s"o do que o relato da vida de sete 7omens. *eus revela a sua pr@pria 7ist@ria através de varFes. 0
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
le se d8 a con7ecer a n@s como nosso 6ai. N@s, 7omens, podemos nos revelar aos nossos l7os como pais. No Antigo )estamento, o sacerdote era um mediador, isto é, aquele que intercedia a *eus em favor do povo. le ministrava a gra&a divina 9queles que se ac7avam sob sua tutela e era c7amado de VpaiV. *o mesmo modo, o c7efe de família atua como o VsacerdoteV do lar. T por esse motivo que todo 7omem tem de orar pelos l7os e apresent82Gos diante do -en7or, antes de falar do -en7or a eles. 6rofeta, sacerdote, rei, progenitor, pai. -e%a 7omemH Dm var"o de verdadeH -e%a semel7ante a +risto em tudo o que !er para sua família e na compan7ia dela. -eus 2 l7os e esposa precisam de um 7omem assim. A sociedade necessita de 7omens desse quilate. o reino de *eus também. ASSU57OS PARA UMA RE,4E:KO DIA47ICA DO CASA4 '8 8 *8 (8 8 "8 -8
le trata mel7or o cac7orrin7o do que eu quando c7ega do trabal7o. Quando a língua é um instrumento que fere. Oarido1 Nosso desequilíbrio nanceiro tem provocado constantes conXitos. OaridoMsposa1 le é bom para todo mundo, menos pra mim. sposa1 lea1 s@ sabe me criticar, nunca fa! elogio. sposaMOarido1 6or que n"o nos comunicamos na vida a doisP OaridoMsposa1 Oeu marido pastoreia o cora&"o de todas as ovel7as, menos a “ovel7a mais pr@>ima” que sou eu, sua esposa. /8 u ten7o diculdade em perdoar. lae1 nunca me pede perd"o quando erra. 8 6reciso de toque, carin7o, sem se>o esposa1. '08 le nunca toma decis"o alguma. u ten7o que resolver tudo. sposa1 ''8 le é uma coisa na igre%a, outra na rua e outra em casa. sposa1 '8 la sempre me di! que submiss"o é auto2escravi!ar2se ou ser “empregada doméstica de lu>o” do marido. \ lu! da Bíblia, o que é submiss"oP Oarido1 '*8 nvolvi2me emocionalmente com uma pessoa, e nem elae1 sabe disto. *evo contar para o meu con%ugue para elea1 me a%udeP OaridoMsposa1 '(8 3 e>cesso de )E est8 destruindo meu casamento. OaridoMsposa1 '8 le nunca vai ao supermercado, 9 feira ou ao s7opping center comigo. -@ ando so!in7a. sposa1 '"8 le n"o se arruma. sposa1 '-8 -empre brigamos, elae1 %oga os l7os contra mim. OaridoMsposa1 '/8 le é viciado em Gnternet. #8 tivemos sérias brigas por causa disso. sposa1 '8 le me magoa o dia inteiro e depois, 9 noite quer ter rela&Fes se>uais comigo. le s@ pensa nele, e nunca se preocupa com a min7a satisfa&"o se>ual. sposa1 08 le quer que eu pratique se>o anal. sposa1 '8 N@s nem bem come&amos o ato se>ual e ele %8 termina sposa1 8 le ca indiferente e me despre!a quando eu estou menstruada. sposa1 *8 u ten7o son7os er@ticos com outras mul7eres. *evo contar para min7a esposa, a m de que ela me a%udeP (8 N"o agSento mais o mau27umor pré2menstrual da min7a esposa. Oarido1 8 )udo indica que est8 com problema na pr@stata, porém n"o quer ir ao médico. sposa1 "8 Até que idade o casal pode praticar o ato se>ualP
1I14IO3RA,IA '8
APO4O5IO, #osé. i0Mes íblicas. 5io de #aneiro, 5#. +asa 6ublicadora das
0<
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato
Assembleias de *eus, ; )rimestre de ''0, Ii&"o . 8 CO4E, din Iouis. 4omem ao O8>imo. Belo 4ori!onte, OL: Bet?nia, /(. *8 3I41ER7O, AntKnio. i0Mes íblicas. 5io de #aneiro, 5#. +asa 6ublicadora das Assembleias de *eus, )rimestre de //, Ii&"o <. (8 3I41ER7O, AntKnio. i0Mes íblicas. 5io de #aneiro, 5#. +asa 6ublicadora das Assembleias de *eus, ; )rimestre de ''(, Ii&"o '. 8 3I41ER7O, AntKnio. i0Mes íblicas. 5io de #aneiro, 5#. +asa 6ublicadora das Assembleias de *eus, ; )rimestre de ''(, Ii&"o (. "8 3O5A4NES, #osué. 1T4 Erros que Cma ;asal Hão Pode ;ome&er . -"o 6aulo, -6. ditora Oensagem 6ara )odos, /;. -8 MU5ROE, O`les 1URROZS, *avid. Pais e /il!os no Qeino de Deus . 5io de #aneiro, 5#. ditora +entral Lospel, /'. /8 3I41ER7O, AntKnio. /amília ;ris&ã. +ampinas, -6. ditora +ID-, 'C(.
DISCIP4I5A6 PROE7O SEMEAR 6re!ados obreiros e membros, Gnformamos que o 6ro%eto -emear é um pro%eto implantado pela *iretoria da Assembleia de *eus Belo 4ori!onte, com o ob%etivo de buscar a e>cel=ncia e crescimento de nossa Ggre%a em todas as nossas congrega&Fes no stado de Oinas Lerais. -abemos que n"o é f8cil a tarefa ordenada pelo Nosso -en7or #esus, todavia, n"o podemos recuar diante deste nobre desao de buscar vidas para o 5eino dos +éus, diante disto, contamos com sua coopera&"o para a implanta&"o deste pro%eto em sua congrega&"o, pois dados nos mostram que as congrega&Fes que utili!aram as ferramentas oferecidas pela Bíblia -agrada e pelo 6ro%eto -emear, alcan&aram um crescimento consider8vel, e mais, redu!iram o índice de pessoas que saem das igre%as. Assim, n"o podemos furtar a oportunidade concedida por *eus, para que n@s, obreiros na -eara do -en7or, alcancemos a cada dia mais, vidas para serem apresentadas a *eus na eternidade. -omemos nossas for&as, e unidos no mesmo prop@sito, avancemos em dire&"o a gloriosa promessa do -en7or #esus, que ir8 recompensar a cada um, segundo a suas obras. Iembremos das Jltimas palavras de *avid Brainerd, que assim e>pressou.
00
Curso de Preparação de Obreiros – Diaconato Declaro" a9ora" que es&ou morrendo" que não &eria 9as&o min!a ida de ou&ro modo" ainda que em &roca do mundo in&eiro#
3portunamente citamos as palavras do grande pregador +7arles 4addon -purgeon: ,e os ecadores serão condenados" que eles o seam elo menos assando or cima de nossos coros# ,e os ecadores !ão de erecer" que eles o =a0am elo menos &endo os nossos bra0os a a9arrar-l!es os oel!os" imlorando que quem# ,e o in=erno &em de ser c!eio" que o sea elo menos con&ra o i9or de nossos es=or0os" e não ermi&amos que nin9um ara o in=erno sem que o &en!amos ader&ido e or ele &en!amos orado#
Queremos ainda fa!er men&"o das nobres palavras de *ait7 I. Oood`: Gan!ar almas ara ;ris&o o meu ne9$cio#
Assim, que ninguém diga de n@s no dia do #uí!o $inal, que ninguém depon7a contra nosso testemun7o ou contra nossa miss"o, sob o argumento que n"o anunciamos o evangel7o de #esus +risto a todos que est"o em nossa volta, pr@>imo de n@s, conosco, a tempo e fora de tempo. +onclusivamente, rogamos que o -en7or vos aben&oe, e que o spírito -anto conceda a gra&a e sabedoria, para que possamos aproveitar o tempo que se c7ama 7o%e, para anunciar o camin7o, a porta, a felicidade, o go!o eterno, que se c7ama #esus. $raternalmente, Pr8 Moiss Sil)estre 4eal Pereira Presidente Asse!bleia de Deus 1elo #ori
Pr8
Paulo
Ce
Coordenador 3eral Asse!bleia de Deus 1elo #ori
1I14IO3RA,IA 3ERA4 '8 _ESS4ER, Nemuel. 3 +ulto e -uas $ormas. 5io de #aneiro, 5#. +asa 6ublicadora das Assembleias de *eus, /. 8 O4INEIRA, )im@teo 5amos de. Oanual do +andidato ao -anto Oinistério. 5io de #aneiro, 5#. +asa 6ublicadora das Assembleias de *eus, /. *8 ,OS7ER, 5ic7ard #. +elebra&"o da *isciplina o +amin7o do +rescimento spiritual. -"o 6aulo, -6. ditora Eida, /. (8 C3AD1, +onsel7o de *outrina. Oanual de *outrina das Assembleias de *eus no Brasil. 5io de #aneiro, 5#. +asa 6ublicadora das Assembleias de *eus, /. 8 3A1] , agner )adeu dos -antos. 5ela&Fes 6Jblicas 6ara Iíderes +rist"os. 5io de #aneiro, 5#. +asa 6ublicadora das Assembleias de *eus, /;. "8 RO1SO5, 5oc7a PAI:9O, 5afael. 6ublicidade 6ara Ggre%as. 5io de #aneiro, 5#. +asa 6ublicadora das Assembleias de *eus, /. -8 MAR7I5S, #e!iel Luerreiro. Oanual de +elebra&Fes do Oinistro 6ara ventos e +erimKnias 5eligiosas. A. *. -antos ditora, /'.
0;