CUR URSO COM OMO FALAR EM PÚBLI CO EM 10LI ÇÕE ÕES
COMO FALAR EM PÚBLI CO –LI ÇÃO 1
A verdade é que não existe uma apresentação pública perfeita. E a verdade é que para começarmos a aprender como falar bem em público públi co devemos avaliar o modo como nos expressamos expressamos com mais consideração, deixando as autocríticas de lado e mantendo a nossa atenção no que deu certo Olá amios! Eliseu "ocitaíba é um dos mais incríveis palestrantes que #á tive a oportunidade de apreciar. Em um $urso dado por ele aqui em %ão &ourenço, ele nos ensinou dois prece p receitos itos muito importantes para quem quer se aperfeiçoar no comportamento de falar em público. %ão eles' ( )uem está falando em público #á foi um ouvinte. O mel*or orador, o mel*or palestrante esteve *á pouco ouvindo, vendo. O mel*or professor professor foi um aluno. E a posição de falar, assim como a posição de ouvir, é intercambiável, intercambiável, ou se#a, podemos assumir ora uma posição, ora outra. E, com isso, podemos passar a pensar que falar em público é um comportamento como outro qualquer e que pode ser emitido por qualquer pessoa+ ( ão existe alo como a fala perfeita. Até o orador mais bril*ante, aquele que tiver preparado nos mínimos detal*es a sua apresentação, terá que fa-er uso de um pouco de improviso e não estará totalmente afastado da possibilidade de errar um pouquin*o aqui e ali ou sair do script. $om este seundo preceito, começamos a deixar de lado uma concepção frequente de que em uma fala pública ns temos que ser perfeitos, de que não *á espaço ou marem para erro. Este perfeccionismo perfeccionismo ideal é a causa de muitas pessoas terem medo ou ansiedade antes, durante e aps terem que falar para um rupo. Antes de continuarmos, uma observação importante' ao lono do nosso $urso, ns vamos passar as mel*ores técnicas para falar em público. /alar em público aqui não é sin0nimo de ler em público. %e voc1 ver com atenção um #ornal na 23, notará que o #ornalista tido como um excelente excelente orador
está, na verdade, lendo. &er em vo- alta é um comportamento que não é o nosso ob#etivo no $urso. )ueremos )ueremos aperfeiçoar a *abilidade de falar com desenvoltura. 4 claro que em um momento ou outro, é viável ler um trec*o de um 5o6er 5oint, de um 7e8note, de uma nota em um papel ou tablet. 5orém, para os nossos propsitos aqui é importante deixar claro que não estamos visando a leitura em vo- alta. /alar em público, portanto, é uma *abilidade que envolve a preparação do tema, mas também certa dose de improviso e de memria, além de comportamentos especí9cos :simples, excessivamente excessivamente simples; que trabal*aremos nas &iç; /ase /ase antecipatria :como o prprio nome di- é a fase antes de falar em público;+ ?; Exposição situacional :durante o evento de falar em público;+ =; 5rocessamento ps@evento. %eundo Aaron ecB consiste no Cviés de lembrança e interpretação de desempen*o social e desfec*o passadosD :E$7, ?>?, p. =F>;. 4 esta parte = que abordaremos nesta &ição. A G"5OH2I$GA JO 5HO$E%%A"E2O 5K%@E3E2O a fase do 5rocessamento 5rocessamento ps@evento, conseuimos distinuir pelo menos dois rupos de indivíduos' >; os que se autocriticam ?; os que se autoeloiam A tend1ncia é que as pessoas que se autocritiquem passem a ter a probabilidade de não@emissão de comportamento até c*earem ao ponto de evitar qualquer possibilidade disponível de falar em público. $omo avaliam
está, na verdade, lendo. &er em vo- alta é um comportamento que não é o nosso ob#etivo no $urso. )ueremos )ueremos aperfeiçoar a *abilidade de falar com desenvoltura. 4 claro que em um momento ou outro, é viável ler um trec*o de um 5o6er 5oint, de um 7e8note, de uma nota em um papel ou tablet. 5orém, para os nossos propsitos aqui é importante deixar claro que não estamos visando a leitura em vo- alta. /alar em público, portanto, é uma *abilidade que envolve a preparação do tema, mas também certa dose de improviso e de memria, além de comportamentos especí9cos :simples, excessivamente excessivamente simples; que trabal*aremos nas &iç; /ase /ase antecipatria :como o prprio nome di- é a fase antes de falar em público;+ ?; Exposição situacional :durante o evento de falar em público;+ =; 5rocessamento ps@evento. %eundo Aaron ecB consiste no Cviés de lembrança e interpretação de desempen*o social e desfec*o passadosD :E$7, ?>?, p. =F>;. 4 esta parte = que abordaremos nesta &ição. A G"5OH2I$GA JO 5HO$E%%A"E2O 5K%@E3E2O a fase do 5rocessamento 5rocessamento ps@evento, conseuimos distinuir pelo menos dois rupos de indivíduos' >; os que se autocriticam ?; os que se autoeloiam A tend1ncia é que as pessoas que se autocritiquem passem a ter a probabilidade de não@emissão de comportamento até c*earem ao ponto de evitar qualquer possibilidade disponível de falar em público. $omo avaliam
as suas apresentaç
O importante é notar que ter um ideal muito elevado de uma apresentação perfeita s trará mais nervosismo e ansiedade. :3eremos :3eremos na &ição > como combater a ansiedade na fase antecipatria;. &embre@se Cnão existe apresentação apresentação perfeitaD, com isso, i sso, é totalmente normal e *umano errar em um ponto ou outro, trocar uma palavra, parar para pensar em um ou outro momento, etc. $erta ve-, em um $urso de 5& voltado para a comunicação verbal e oratria, um de meus coleas de $urso falou sobre a avaliação parcial e a avaliação total. Ele foi até o quadro e fe- um rabisco no meio' quadro E depois peruntou e a turma respondeu que o que ns víamos era um rabisco estran*o bem no centro do quadro. Ele disse então, voc1s estão observando errado, o que voc1s estão vendo é um quadro LLM por cento correto e apenas >M com um erro. O mesmo acontece com aqueles que se autoavaliam de maneira neativa aps uma apresentação. apresentação.
)ualquer pequeno erro que possa ter sido cometido representa apenas >M do total da apresentação. E no 9nal das contas o público não se lembrará l embrará do que foi falado errado ou do que representou uma ou outra pequena fal*a. Além disso, como até FM por cento da população pode ter fobia social :de leve a rave; a maioria das pessoas entende que é natural apresentar um pouco de nervosismo. nervosismo. Então, para comprovar o que estou falando, um de meus professores professores de oratria fe- um experimento experimento impossível de ser refutado. refutado. Ele 9lmou todos os alunos do $urso se apresentando e, depois, mostrou o vídeo para a turma. $onsequ1ncia' todos viram que, apesar de imainarem ter di9culdade, de se autoavaliarem como não falando tão bem ainda, notaram que antes do $urso #á falavam superbem e que a autoavaliação posterior era equivocada. )uer di-er, a pessoa que se autocritica foca a sua atenção no >M, no rabisco, enquanto que para todos os ouvintes sua apresentação foi muito boa! Até para ela mesma se ela se ver falando em vídeo! $O$&N%O A partir de aora, comece a fa-er uma avaliação mais realista de suas apresentaç
avaliar as suas apresentaç ( 5rocessamento 5s@Evento &ição ? ( 2reinamento contínuo &ição = ( Exposição situacional ( 5ausas de F seundos &ição S ( Exposição situacional ( Ol*os nos ol*os &ição F ( Exposição situacional ( /irme-a na fala Hefer1ncias ibliorá9cas E$7, Aaron, $&AH7, Javid. 2erapia $onitiva para os 2ranstornos de Ansiedade. 5orto Alere' Artmed, ?>?.
COMO FALAR EM PÚBLI CO –LI ÇÃO 2 /alar em público é um comportamento como outro qualquer. Nse a rera do treinamento contínuo que di-' fale mais, cada ve- mais, para falar cada vemel*or. Olá amios!
a páina inicial do nosso $urso, eu mencionei que eu #á tive di9culdades de falar em público por uma experi1ncia infeli- em min*a infQncia. Gsso aconteceu quando eu tin*a por volta de uns T anos. Eu adorava estudar, responder Us peruntas das professoras, participar de atividades extras como apresentar um trabal*o oral :não era obriatrio para todos; e teatros. Até que, em uma apresentação, eu me esforcei ao máximo e 9conforme a professora *avia ensinado sobre como falar em público' decorei o texto inteiro. O problema foi que na *ora de falar, eu me distraí e esqueci do texto que tin*a decorado. ão preciso di-er que foi uma situação inc0moda e que criou um conVito interno por aluns bons anos. 5or um lado, eu continuava querendo falar o que tin*a aprendido mas, por outro, eu tin*a a impressão de que não saberia falar ( por causa do branco que tin*a me dado naquele dia. $omo eu falei na >W &ição, o primeiro passo para ns aprendermos a falar em público é o processamento ps@evento mais positivo. Nma outra forma de ns fa-ermos esta avaliação aps o evento é possível com a 5roramação eurolinuística. os Estados Nnidos, aonde a 5& foi criada, existe a ideia muito forte de pessoas bem sucedidas e pessoas fracassadas. 5ara superar estas ideias limitantes a 5& sempre informa' Cnão *á fracassos, *á apenas resultadosD. )uanto eu ainda tin*a o conVito entre querer falar e ac*ar que não falava muito bem, uma outra professora me deu uma dica que no momento me pareceu inconcebível, ela disse' Cpara aprender a falar em público cada vemel*or, voc1 tem que falar cada ve- mais. Aproveite toda e qualquer oportunidade e faleD. "as, como eu tin*a este conVito, eu sempre exitava, Us ve-es di-ia sim, Us ve-es di-ia não e até, em certos períodos, 9cava sem falar mesmo. $ontudo, loo eu vi que a orientação desta professora tin*a ra-ão quando eu notei que a min*a experi1ncia com T anos não era uma experi1ncia de fracasso. Era um resultado. Nm resultado da técnica que tin*a aprendido. Ou se#a, fa-er uma apresentação tentando decorar toda e cada frase não era uma técnica interessante. Gsto porque a memria poderia fal*ar e, enquanto tentássemos reestabelecer o 9o da conexão, teríamos que 9car em sil1ncio. Em outras palavras, Cnão foi um fracasso meu, foi apenas o resultado de uma técnica ine9ca-. :5elo menos ine9ca- para mim. 5ode até ser uma técnica boa para voc1;. Assim, o que eu comecei a fa-er foi treinar outras
técnicas. Jurante a faculdade, em conressos e seminários, tentei de tudo' tentei ler toda a apresentação, tentei falar de improviso, tentei ler uma parte e falar de improviso uma outra parte, tentei usar 5o6er 5oint, tentei falar em pé, tentei falar sentado e, U medida em que fui aprendendo, fui aplicando as técnicas que veremos nas liç
5odemos fa-er uma analoia. "ic*ael 5*elps, o nadador americano que an*ou ?? medal*as olímpicas :o *omem que mais an*ou medal*as em Olimpíadas. %e ele representasse um país, 9caria em >?W luar no quadro de medal*as;, ele era um su#eito obstinado que começou a praticar natação na infQncia. )uando seu treinador viu a sua facilidade, ele não simplesmente pensou' Cbem, ele #á é talentoso, ele #á tem facilidade, aora é s treinar um pouco e estará oBD. 5elo contrário, ele aproveitou cada oportunidade para treinar e fe- do seu treinamento um *ábito diário. Jiário realmente' 5*elps percebeu que se treinasse aos dominos teria uma vantaem de F? dias com relação aos seus competidores que s treinavam de seunda a sábado. Gsto nos ensina uma lição importante' como o comportamento de falar em público é um comportamento como outro qualquer ( como nadar ( ns nos aperfeiçoaremos na medida em que treinarmos. %e voc1 treinar uma vepor m1s, terá um resultado que mel*orará a cada m1s. %e voc1 treinar uma ve- por semana, mel*orará a cada semana. %e treinar todos os dias, mel*orará todos os dias.
o livro Jesperte o seu iante interior ( um livro de 5& e que também é vendido como um excelente livro de motivação ( Ant*on8 Hobbins di-' C2ornei@me um excelente orador porque, em ve- de uma ve- por semana, estava disposto a falar tr1s ve-es por dia para quem quisesse me ouvir. Enquanto outros na min*a orani-ação tin*am ST compromissos para falar em público por ano, eu tin*a um número similar em duas semanas. Jentro de um m1s, isso sini9cava dois anos de experi1ncia. e dentro de um ano, eram décadas de oportunidades para crescer. O pessoal que trabal*ava comio comentava que eu tin*a CsorteD por ter esse talento CinatoD. 2entei explicar o que estou di-endo aora' o domínio leva o tempo que voc1 quiser. A propsito, todos os meus discursos eram bonsP &one disso! "as com toda a certe-a eu aprendi com cada experi1ncia, e de um modo ou de outro fui mel*orando até que, em muito pouco tempo, era capa- de entrar numa sala e me fa-er entender por ente de todos os escal, ? ou > pessoas. )uando voc1 conversa com uma outra pessoa, voc1 está emitindo o que c*amamos na psicoloia comportamental de comportamento verbal público :por oposto a comportamento verbal encoberto ou privado que é o pensamento;. Assim, aproveite toda e qualquer oportunidade se#a com uma, com uma dú-ia ou com centenas de pessoas. 3oc1 pode aperfeiçoar a sua *abilidade de contar uma *istria, de contar uma piada, de explicar um conceito, de descrever uma teoria. Aarre cada oportunidade que surir para falar em reuni
COMO FALAR EM PÚBLI CO –LI ÇÃO 3
5ode não parecer, mas são os pequenos detal*es que fa-em um apresentação ser ruim ou normal ou incrível. Nm detal*e que transforma totalmente uma apresentação são pausas bem feitas de até F seundos com o retorno da fala com os conectivos adequados. Olá amios! A partir desta &ição, ns começaremos a entrar no que c*amamos de exposição situacional, dentro do modelo conitivo da psicoloia conitiva de Aaron ecB e colaboradores. Em resumo, a exposição situacional corresponde aos momentos em que estamos falando em público. 5or exemplo, se voc1 vai apresentar um trabal*o acad1mico em um conresso, terá >F minutos. Estes minutos são, então, a exposição situacional. esta e nas &iç
5ausas de até F seundos em sil1ncio são uma estratéia muito e9ca- para ordenar os pensamentos, para respirar um pouco, para dar tempo de conectar os pensamentos e dar prosseuimento U apresentação. 5ara os que ostam de utili-ar recursos multimídia ( como 5o6er 5oint ou 7e8note ( as pausas podem ser feitas #unto da passaem de um slide para outro. "as porque estou dedicando uma &ição inteira apenas para falar a respeito das pausas de F seundosP 5rimeiro, como disse, para o orador as pausas podem causar um certo desconforto, podem tra-er a sensação de que o público está esperando e até a sensação de que não está indo bem em sua apresentação. 2emos que mudar esta avaliação e começar a sentir as pausas como necessárias. %eundo, com as pausas a fala 9ca com um ritmo adequado. A9nal, falas muito rápidas e sem pausas cansam ( não s quando estamos falando, mas também cansam quem está ouvindo. 2erceiro, quando damos este tempo :que di-emos F seundos mas tudo bem se for um pouquin*o mais ou um pouquin*o menos;, damos tempo para entrarmos no eixo, quer di-er, para colocar todas as ideias em ordem e continuar com o que é necessário falar. )uarto, na medida em que as pausas a#udam na orani-ação mental, elas também permitem com quem façamos usos dos conectivos. Os conectivos são palavras que aprendemos nas aulas de redação e portuu1s e que visam liar uma frase na outra. Nm discurso sem conectivos é péssimo e um discurso com conectivos adequados torna a apresentação Vuida e *armoniosa, do mesmo modo que acontece com um texto escrito. 3e#a mais sobre conectivos abaixo. E quinto, e não menos relevante, as pausas dão tempo para que o orador recobre o ar. a psicoloia, falamos de comportamento verbal como um comportamento como outro qualquer. 2ecnicamente, falamos em comportamento verbal como um comportamento operante, que pode ser reforçado ou punido. 5orém, do ponto de vista da 9sioloia da fala, falar é nada mais nada menos do que fa-er o ar passar dos pulm
$om isso, as pausas também servem para este ob#etivo fundamental' enc*er os pulm' Ca Gnlaterra da Gdade "édia as crianças eram mandadas para a casa de outras pessoas para trabal*arem com a idade de sete anos e eram c*amadas aprendi-es. Este tratamento acontecia em todas as famílias não importando a fortuna, ao mesmo tempo em que mandavam suas crianças para outras casas, recebiam meninos ou meninas nas suas. 5rovavelmente, este 1nero de vida foi comum ao Ocidente medieval, onde a aprendi-aem se confundia com o serviço doméstico. A criança aprendia pela prática, não somente os con*ecimentos do mestre que a recebia mas também os valores moraisD 5ausa de F seundos 5arte ?' Co Gnterpretação dos %on*os, /reud introdu- um elemento para a interpretação até então inédito, ou se#a, ele é o primeiro autor a considerar um elemento a mais para fa-er a análise da nossa vida onírica. Além do conteúdo manifesto do son*o ( o que contamos sobre o que acabamos de son*ar ( /reud também leva em conta as associaç com a parte ? não existe. a verdade, as duas partes não possuem nen*um liação entre si, certoP %e voc1 estivesse nessa plateia, 9caria totalmente perdido e não entenderia nada. Acontece
que com os conectivos, podemos mudar de assunto sim. $om os conectivos, a passaem de um tema para outro ou a liação de pensamentos dentro de um mesmo tema é suave e permite ao público aarrar a sequ1ncia e não 9car perdido. "uitos professores, e não s os de *istria, tem o *ábito de serem diressivos. Estão falando do Rolpe de >LSF, por exemplo, e voltam na Hevolução de = e depois vão sem pausas até o começo da >W Ruerra. Entretanto, como disse, podemos falar qualquer coisa, mas com pausas de F seundos e com os conectivos conseuiremos tra-er o público #unto.
EZE"5&O% JE $OE$2G3O% :&EGA A $O$&N%O E 3E]A N" 3XJEO AAGZO;' $onectivos de adição ( que visam unir frases que possuem relação e que continuam um assunto' >; e+ ?; também+ =; que+ S; mas também+ F; senão também+ ^; como também. $onectivos de oposição ( que mostram a contradição ou oposição entre frases' >; mas+
?; porém+ =; todavia+ S; contudo+ F; entretanto+ ^; senão+ _; no entanto+ T; não obstante+ L; ainda assim+ >; apesar disso. $onectivos de alternQncia ( isto ou aquilo >; ou ?; ou\ou+ =; ora\ora+ S; #á\#á+ F; quer\quer. $onectivos de conclusão ( CJito isto, conclui@se que\D
>; loo, ?; portanto, =; pois S; por isso, F; por conseuinte, ^; pelo que\ $onectivos de explicação ( Helação de explicação entre frases ou pensamentos >; que+ ?; porque+ =; porquanto $onectivos causais ( Helaç; que, ?; como, =; pois, S; porque, F; porquanto.
^; por isso que, _; pois que, T; #á que, L; visto que\ $onectivos de concessão ( CEmbora isto ou apesar disso, existe issoD >; que, ?; embora, =; conquanto. S; ainda que, F; mesmo que, ^; bem que, _; se bem que, T; nem que, L; apesar de que, >; por mais que, >>; por menos que\
$onectivos condicionais ( Apresenta@se uma condição para o seuinte >; se+ ?; caso+ =; contanto que+ S; desde que, F; dado que, ^; a menos que, _; a não ser que, T; exceto se\ $onectivos de 9nalidade ( C$om a 9nalidade de que isto aconteça, *á que acontecer issoD >; para que+ ?; a 9m de que+ =; por que. $onectivos temporais ( Helaç; quando+
?; apenas+ =; enquanto S; antes que, F; depois que, ^; loo que, _; assim que, T; desde que, L; sempre que\ $onectivos consecutivos >; que :por exemplo, tanto que, tal que; ?; de modo que, =; de forma que, S; de sorte que, F; de maneira que\ $O$&N%O 3oc1 não precisa decorar esta lista imensa de conectivos. a verdade, existem muitos outros conectivos que usamos sem perceber. Apenas passe a notar em apresentaç
5ara concluir, ostaria de di-er que esta técnica pode parecer simples ou até sem sentido. "as temos que nos lembrar o simples não necessariamente ine9ca-. o caso das pausas de até F seundos, acontece #ustamente o contrário' o simples é muito e9ca-. /aça uso das pausas em suas apresentaç
COMO FALAR EM PÚBLI CO –LI ÇÃO 4 Nma técnica simples e e9ca- para falar em público é ol*ar nos ol*os da plateia. ão é ol*ar nos ol*os de uma única pessoa o tempo todo. "as ol*ar de tempos em tempos para uma única pessoa e depois para outra e outra\ Olá amios! Em um dos muitos $ursos que 9- de Oratria aprendei uma outra técnica simples, tão simples quanto dar pausas de F seundos :ver &ição =;, e iualmente tão e9ca- para provocar a avaliação positiva do público e dar seurança para quem está falando. Esta técnica pode ser c*amada de Col*os nos ol*osD. Nm dos randes problemas de quem tem di9culdade de falar em público é a ansiedade. E se formos estudar a ansiedade a fundo e as formas de combater a ansiedade, e, de forma especí9ca, a ansiedade social, veremos que diversos autores de psicoloia, de $oac*in, de autoa#uda, consel*eiros falam que a pessoa com ansiedade social deve ol*ar nos ol*os das pessoas com quem está conversando.
Embora isto ten*a total ra-ão de ser, não devemos imainar que o ol*ar ten*a que ser 9xo ou não natural ou penetrante. 5ois, se assim for, terá o efeito contrário e será desconfortável para a pessoa que está sendo ol*ada. 4 o que Aaron ecB e Javid $larB, no livro 2erapia $onitiva para os 2ranstornos de Ansiedade, :e que estudamos no $urso 5sicoloia $onitiva da Ansiedade; c*amam de comportamentos de seurança a 9m de encobrir a ansiedade. $reio que é mais comum que a pessoa com di9culdade não ol*e nos ol*os de ninuém em uma apresentação pública. "as, se aprender que deve ol*ar, poderá fa-1@lo de maneira inadequada, como ol*ar 9xamente para apenas um único indivíduo na plateia. E é aqui que entra a nossa super técnica que fará toda a diferença no resultado 9nal 24$G$A O&`O% O% O&`O% $omo estava di-endo, neste excelente $urso que 9-, o professor utili-ou a seuinte técnica. Jividiu a turma ( que tin*a cerca de S alunos ( em rupos de F. Em cada subrupo, todos deveriam 9car na frente dos outros S e se apresentar. esta *ora não importava o que fosse falado. 5oderia ser qualquer coisa em uma fala de S, F minutos. E os S ouvintes da apresentação seuravam uma fol*a. Je tempos em tempos, apenas um tin*a que levantar a fol*a lentamente e, antes que a fol*a cobrisse o seu rosto, era tarefa de quem estivesse falando ol*ar para quem estava com a fol*a mais levantada. Em outras palavras, o exercício tin*a por ob#etivo treinar o orador para ol*ar de tempos em tempos para uma pessoa na plateia. O ob#etivo é não apenas ol*ar para aluém como ol*ar para várias pessoas, de tempos em tempos. As consequ1ncias de fa-er isto são bvias' passa con9ança para todos e, tão importante quanto, prende a atenção dos ouvintes #á que quem está ouvindo saberá que a qualquer *ora o apresentador poderá ol*ar para ela mesma. Ou se#a, imaine que voc1 está assistindo uma palestra'
a palestra >, o orador s 9ca ol*ando para os slides, falando e de tempos em tempos ol*a o datas*o6 e de tempos em tempos ol*a para o c*ão. unca ol*a para a plateia. unca. $omo consequ1ncia é certo que a plateia entenda isso loo e comece a conversar, a ol*ar no celular, a dormir porque todos vão saber que o orador não vai ol*ar para ninuém durante toda a apresentação. Jeste modo, ele não passa con9ança nem seurança nem empatia. a palestra ?, o orador s 9ca ol*ando para uma ou duas pessoas que estão sentadas na primeira 9la. Je tempos em tempos ele ol*a para os slides, de tempos em tempos ele ol*a para > pessoa na 9la >, de tempos em tempos ele ol*a para outra pessoa também da 9la >. $omo decorr1ncia disso, as pessoas da 9la > saberão que ele s ol*a para aquele ponto. 5rovavelmente vão prestar mais atenção :não vão dar uma c*ecada no celular por exemplo;, mas podem sentir certo desconforto ( como se o ol*ar do orador fosse muito 9xo e penetrante e direcionado apenas para elas
a palestra =, o orador ol*a para toda a plateia. Je tempos em tempos ol*a para quem está sentado nas primeiras 9las :para uma pessoa especí9ca;, depois ol*a para quem está no fundão :para uma pessoa especí9ca;, depois ol*a para quem está no meio. Ora ou outra volta para os slides. 2alve- para o papel que tem na mão com os tpicos que tem para falar. "as sempre retorna para o público. Ol*a novamente para o fundão :para uma outra pessoa que ainda não tin*a ol*ado;, depois volta para o meio :para outra pessoa;, depois para a primeira 9la\. e assim por diante\ A rera válida é ol*ar por cerca de F a > seundos para uma única pessoa. "ais do que isso poderia passar uma impressão estran*a, também de estar mirando excessivamente aluém. "enos do que isso poderia passar inseurança, como se estivesse sempre querendo fuir do ol*o no ol*o. 5ortanto, cerca de F a > seundos serão su9cientes. 5odemos contar também por frases. $om o tempo isto acaba 9cando automático. A cada tr1s, quatro frases mudamos a pessoa para quem estamos ol*ando. "ais tr1s, quatro frases e ol*amos para outra área na plateia. &embre@se é ol*ar nos ol*os de aluém especí9co. ão para uma área indeterminada em uma reião da sala, oBP 5ense como se voc1 estivesse falando s para aquela pessoa para quem está vendo. Jepois, escol*a aleatoriamente outra pessoa e também pense que está conversando s com ela. E faça esta alternQncia constantemente.
O resultado será que todos certamente prestarão mais atenção no que voc1 está falando. 2odos vão ac*ar voc1 um orador ou uma oradora muito con9ante, que passa seurança e desenvoltura. $O$&N%O 4 muito comum que quem apresente medo ou ansiedade de falar em público pense no público de uma maneira equivocada. A única diferença de falar para uma pessoa s e para um rupo de pessoas é que voc1 vai estar falando individualmente com várias pessoas ao mesmo tempo. Gsto não é um #oo de palavras. )uando falamos em público, devemos atinir cada pessoa que está na plateia individualmente. Nma forma de começarmos a praticar a técnica dos ol*os nos ol*os é imainar como se existisse um rande reVetor iluminando ora uma pessoa, ora outra pessoa na audi1ncia. Ou se#a, o orador imaina' CAora, eu vou di-er isso para esta pessoa que está na 9la FD. :5or F a > seundos;. CAora, eu vou di-er esta outra coisa para esta pessoa na 9la = :5or F a > seundos;. CAora, eu vou di-er isso para esta pessoa que está na 9la >D. :5or F a > seundos;. CAora, eu vou di-er esta outra coisa para esta pessoa na 9la ? :5or F a > seundos;. E assim a palestra, apresentação, seminário, conresso, reunião vai de uma forma que todas as pessoas se sentem ol*adas. E, para quem está falando, é como se estivesse sempre falando com uma única pessoa. E será verdade' pois estaremos ol*ando nos ol*os de uma única pessoa por ve-. $ontinuação ( &ição F ( Exposição situacional ( /irme-a na fala
COMO FALAR EM PÚBLI CO –LI ÇÃO 5 5ara falar bem em público é preciso aprender cada ve- mais e cada vemel*or como dar 1nfase em partes especí9cas das frases. E, além disso, é
fundamental aprender como demonstrar convicção sabendo o que se quer defender como arumento central Olá amios! $omeçamos o nosso $urso falando que devemos ter sempre uma avaliação mais positiva de nossas apresentaç; /irme-a na fala como seurança no arumento central ?; /irme-a na fala como impostação de vo>; /GH"EA A /A&A $O"O %ERNHA[A O AHRN"E2O $E2HA& 2oda e qualquer apresentação passa uma mensaem em seu conteúdo. 3eremos na &ição L, a "ensaem em um 26eet, como construir a mensaem central em uma pensamento de no máximo >S caracteres, como uma mensaem dentro do 26itter. "as antes de c*earmos lá, precisamos conversar sobre mais aluns pontos dentro da exposição situacional. 3amos começar por um exemplo, que daí 9ca tudo mais fácil. o nosso $urso A Gnterpretação dos %on*os, de /reud, ns descobrimos loo que ele tem um arumento central que perpassa toda a obra' o son*o tem um sentido e este sentido pode ser interpretado. em, para quem #á estudou um pouquin*o de psicanálise, e até quem nunca estudou mas nasceu em um mundo depois da psicanálise, terá com certe-a visto que o son*o pode ser interpretado. E é interpretado em análises e em terapias por psicloos, psicanalistas e outros pro9ssionais.
5orém, este arumento central de /reud não é bvio. a verdade, como vemos no capítulo >, em que ele fa- um extenso levantamento dos livros e trabal*os cientí9cos publicados nos séculos anteriores, o arumento central dos médicos e cientistas era o oposto' o son*o é epifen0meno do sono. E não tem sentido alum. Assim, ns temos um arumento a ser defendido e ns temos um arumento a ser combatido' 2ese dos cientistas antes de /reud' o son*o é sem sentido e constitui um amontado de imaens desconexas fruto do estado de sono. 2ese de /reud' o son*o tem um sentido e se nos dermos o trabal*o de analisá@lo descobriremos que o son*o é a reali-ação de um dese#o reprimido. Jeste modo, entendemos que *á uma tese e uma antítese, um arumento e um contra@arumento. )uando vamos falar em público, antes de mais nada temos que saber qual ponto queremos defender. 2er a clare-a do arumento a ser defendido em uma apresentação tratá, também, a 9rme-a na fala, ou se#a, a 9rme-a na impostação de vo-, pois saberemos por onde devemos começar e para onde devemos condu-ir os nossos pensamentos. ?; /GH"EA A /A&A $O"O G"5O%2A[O JE 3O Este subtítulo é simples de entender. &eia a frase abaixo observando os pontos em nerito' C)uando estamos falando, ns temos que dar 1nfase em alumas palavras. Em um texto escrito, podemos mostrar como isto seria possível com nerito. O nerito vai indicar os pontos em a fala deve ser frisada. Ou se#a, pontos em que a fala tem que ser mais forte e mais pausadaD. 2ambém é interessante observar os discursos. 5ara entendermos o que seria esta tal de 9rme-a na fala, podemos imainar duas situaç
Aora imaine uma situação na qual o palestrante dá enfQses de tempos em tempos, frisando, marcando, demarcando pontos, verbos, ad#etivos que são fundamentais em cada frase. Gsto dará não s um ritmo adequado para a fala como também passará para a plateia o sentimento de con9ança e convicção do apresentador. Nma dica importante, além destas, é a observação. %e voc1 quer aprender a falar em público de verdade, observe, observe, observe. 3e#a como as pessoas falam na 23. Entrevistados, entrevistadores, #ornalistas, apresentadores de proramas. 3e#a como se fala nas rádios, em palestras, cursos, aulas. Em cultos, missas, oraç
$om relação U importQncia deste ponto ?, suiro observar os pastores de certas Gre#as evanélicas. Eles aprenderam bem este ponto. 2ão bem que Us ve-es a 1nfase torna@se excessiva. $O$&N%O o livro 2*e 5resentation %ecrets of %teve ]obs' `o6 to e Gnsanel8 Rreat in /ront of An8 Audience de $armine Rallo, sem tradução em portuu1s :em tradução livre o título seria Os seredos da apresentação de %teve ]obs' como ser insanamente bem em frente a qualquer audi1ncia;, ns apresentamos uma técnica muito interessante que %teve ]obs constantemente utili-ava. a verdade, em toda apresentação ele utili-ava esta técnica. A técnica é a seuinte' ten*a um inimio. 2en*a um antaonista. 2en*a alo contra a qual lutar. 2en*a um bode expiatrio. 2en*o um pensamento, uma ideia, uma forma de conceber o mundo para ir contra em sua apresentação. 5ode parecer meio estran*o a princípio, mas esta técnica fa- sentido se pensarmos no ponto > de nossa &ição, a /irme-a na fala como seurança no arumento central. O autor do livro, $armine Rallo, menciona que ]obs sempre tin*a um inimio em mente para fa-er as suas apresentaç
%e retomarmos o exemplo do /reud, veremos que ele tin*a um CinimioD quando estava escrevendo o Gnterpretação dos %on*os' os cientistas de sua época que di-iam que o son*o não tin*a sentido. os 2r1s Ensaios sobre a sexualidade, ele teve que ir contra a ideia de que a sexualidade s se inicia na puberdade, ou se#a, teve que defender um arumento inovador e controverso' a sexualidade infantil. 5olíticos também fa-em uso desta técnica. 5ara mostrar a que vieram, fa-em questão de apontar os erros de seus adversários. 4 claro que isto pode ser feito com eleQncia ou com irritação, desdém, falta de respeito. $omo cada pessoa terá o seu prprio #eito de falar em público, a partir de sua personalidade, encontrar um CinimioD para luar pode ser apenas uma estratéia para aclarar o prprio arumento e ter um outro arumento para desconstruir ou pode ser uma questão de vida e morte. O que eu recomendaria é ter esta estratéia como apenas uma estratéia para ter mais 9rme-a e seurança na *ora de defender uma tese. 5or exemplo, Cnesta apresentação eu vou mostrar para voc1s como o aquecimento lobal é uma mentiraD. 5ronto, estou com um arumento e vou defender este arumento. 5ara tanto, vou também ter em vista o arumento totalmente contrário, de que o aquecimento lobal é uma realidade. E isto é válido para todas as teses possíveis. Em uma reunião de empresa, aluém pode defender o aumento de um asto para ter lucro mais a frente, outro pode defender a redução de astos. Em políticas públicas aluém pode defender a leali-ação das droas, outro pode defender a proibição. a moda, aluém pode defender o uso de litter, enquanto outro pode ac*ar litter démodé. En9m, tese e antítese. Arumento e contra arumento. "ocin*o e vilão. 5rotaonista e Antaonista. %aiba qual é a sua posição, o que voc1 quer defender. Assim voc1 terá 9rme-a nos dois sentidos' em seus arumentos e em seu tom de vo-, frisando pontos especí9cos do discurso.
COMO FALAR EM PÚBLI CO –LI ÇÃO 6 5alavras repetidas em 9nais de frases como CnéD, CtáD, CentendeD, CpercebeD, Cé\éD devem ser evitadas ao máximo quando vamos falar em público. Embora elas possam passar desapercebidas por quem está falando, serão muito irritantes para quem estiver ouvindo. 3amos aprender como mudar este *ábito neativoP Olá amios! Nma das coisas mais irritantes quando estamos ouvindo aluém falar em público, né, é a repetição de um som, né, desnecessário, néP 5orque se voc1 for parar para pensar, né, com o tempo, né, começamos a não presentar atenção, né, no que está sendo dito, né, e passamos a ouvir s o né, néP Ou não éP em, evidentemente que esta frase inicial quer apenas mostrar que a repetição de um som como né :ou tá, por exemplo; torna uma apresentação extremamente cansativa e enfadon*a. O público ouvirá cada ve- mais estes sons, c*amados de cacoetes, enquanto que o prprio orador talve- nem note que fala com tanta frequ1ncia. 5alavras como né, tá, daí, aí, assim, entre outras repetidas de-enas, centenas, mil*ares de ve-es em uma fala de poucos minutos causam uma péssima impressão. O simples ato de parar de emitir estas palavrin*as terríveis para quem está ouvindo #á será um alívio! 5orém, confesso que esta técnica do nosso $urso sobre $omo /alar em 5úblico é uma das mais difíceis de serem colocadas em prática. 5rimeiro porque existe a tend1ncia de não notarmos que falamos tanto uma palavra ou outra. $ada pessoa terá sua palavrin*a de prefer1ncia e de tanto repeti@la se tornará inconsciente, do mesmo modo como paramos de sentir um c*eiro desaradável se 9carmos expostos um tempo su9ciente para nos acostumar. $omo podemos vir a adotar uma palavra@cacoete no nosso dia@ a@dia, também vamos acabar levando a palavra@cacoete para os momentos em que estivermos falando em público. %eundo, como se torna um *ábito, é complicado parar de uma *ora para outra. ão percebemos e também nos acostumamos tanto que Us ve-es parece ser tão difícil parar como um vício.
2erceiro, estas palavras@cacoetes, em eral, são palavras que visam buscar a aprovação do público. %e eu dio, não éP o 9nal da frase, alumas pessoas na plateia poderão fa-er sinal de aprovação e eu passarei a entender que elas estão aprovando o que eu estou di-endo. $om o tempo, começarei a peruntar mais porque ten*o um estímulo aradável :a aprovação al*eia; e começarei a fa-er tanto isso que ao invés de me passar seurança fará com o que as pessoas sintam que eu estaria inseuro, ou se#a, como se constantemente eu tivesse precisando de aprovação. A rera, portanto, é clara' nunca fale mais estas palavras@cacoetes. 5ois se voc1 aprender que poderá falar Us ve-es, loo deixará de notar que está falando tanto e continuará com o comportamento que tin*a antes, de falar e falar mil*; Jeixa ?; $omportamento *abitual =; Hecompensa o caso do uso de uma palavra@cacoete podemos levantar como *iptese que' >; A deixa será o 9nal de uma frase
?; O comportamento *abitual é falar a palavra@cacoete =; A recompensa é se asseurar de que o público está concordando :ou sentir a seurança de estar sendo claro, como, por exemplo, CNm círculo é redondo de todos os lados, táPD; em, independente da estrutura poder varir um pouco, individualmente, tomando este modelo trino perceberemos que s precisamos mudar o passo ?, que é a emissão do palavra@cacoete. Nma das técnicas mais incríveis que aprendi no livro O 5oder do `ábito é a técnica da psicoloia comportamental de substituição de um *ábito por outro. "el*or di-endo, alteramos apenas um comportamento desa#ustado, equivocado ou pre#udicial por outro mais adequado, positivo e bené9co.
3e#a o exemplo' HEA[O $O$OHHE2E 5AHA "NJAH N" `G2O CO terapeuta pediu que "and8 descrevesse por que roía as un*as. o começo, ela teve di9culdade de di-er os motivos. medida que conversavam, no entanto, 9cou claro que ela roía quando estava entediada. O terapeuta a colocou em alumas situaç
Eles praticaram no consultrio do terapeuta por cerca de trinta minutos e "and8 foi enviada para casa com uma nova tarefa' continuar com as 9c*as, mas fa-er um tique quando ela sentisse a tensão nas pontas dos dedos e um quando conseuisse conter o *ábito com 1xito. Nma semana depois, "and8 tin*a roído as un*as s tr1s ve-es e usara a reação concorrente sete ve-es. Ela se recompensou com uma sessão de manicure, mas continuou usando as 9c*as. Jepois de um m1s, o *ábito de roer as un*as sumira. As reaç?^@>?T; 5ortanto, podemos aprender com "and8 e seu trabal*o com seu psicloo e mudar o *ábito de falar palavras@cacoete. A mudança sempre terá relação com dois passos simples' ( recon*ecer quando a palavra@cacoete está aparecendo no discurso ( mudar a emissão de palavra@cacoete por um outro comportamento $ada um pode escol*er este comportamento concorrente para substituir a palavra@cacoete. 5or exemplo, pode ser apertar o dedo indicador contra o polear, pode ser respirar mais profundamente, pode ser contrair o abd0men para dentro como em uma inspiração de 5ilates, en9m, voc1 pode escol*er qualquer pequeno comportamento que praticamente não será visto pelos outros para contrapor ao *ábito de falar né, tá, *amn, é\é\, etc. $om a substituição e com o tempo o comportamento anterior será substituído pelo novo que não provocará cansaço, tédio, desconforto, inc0modo em sua plateia como a repetição excessiva de sons desnecessários. $O$&N%O $omo disse no início, esta técnica de parar de falar determinadas palavras que estamos acostumados a usar talve- se#a a técnica que mais exie de ns. A9nal, dar pausas de F seundos, ol*ar nos ol*os da plateia, dar 1nfase em uma palavra ou outra é relativamente mais fácil do que se livrar do *ábito de repetir uma palavra que na maioria das ve-es nem notamos mais.
Em um dos $ursos que 9-, tive o feedbacB de que falava muito né. :a verdade nem era muito né assim, mas a ideia era que o feedbacB fosse bem severo a 9m de poder tra-er contribuiç
COMO FALAR EM PÚBLI CO –LI ÇÃO 7 /requentemente ouvimos falar que L=M por cento da comunicação é não verbal, ou se#a, o conteúdo representaria _M, enquanto que a postura corporal, estos e tom de vo- seriam responsáveis por L=M da avaliação :positiva ou neativa; do público. Embora isto não se#a uma verdade cientí9ca, temos sim que nos atentar para a comunicação não@verbal. E é isto que vamos aprender nesta &ição Olá amios! 4 muito comum ouvirmos que até L=M da comunicação é não verbal, ou se#a, constituída pela postura corporal mais tom de vo-. Jeste modo, como voc1 di- teria mais impacto no seu público do que o que voc1 di-, o conteúdo verbal. Este tipo de estatística é divulado como se fosse uma verdade cientí9ca comprovada. "as não é bem assim. Evidentemente, o que voc1 di- terá também importQncia. Gmaine voc1 c*ear na torcida do $orint*ians e começar a falar mal do time. 3oc1 pode fa-er isto com a vo- calma, com a vo- irritada, com a postura ereta, com a postura arqueada\ o que voc1 ac*a que vai acontecerP O público vai ostarP
Este mito de que a comunicação não verbal representa até L=M por cento se baseia na teoria de Albert "e*rabian. E, embora este número se#a um número levantado em poucos estudos, tem certa ra-ão de ser. E é fácil de fa-er o teste. %e colocarmos uma turma de vinte pessoas para ouvir tr1s professores e depois solicitarmos a avaliação de cada um deles, conseuiremos comprovar que a postura corporal e o tom de vo- inVuencia :e muito; no modo como o público recebe a informação que é passada. Nm professor que fale muito pausadamente e com cacoetes, poderá ser avaliado como maçante e entendiante. Nm professor que fale ol*ando s para o quadro nero poderá ser avaliado como inseuro. E um professor que ten*a todo o treinamento de oratria será quali9cado como o mel*or dentre eles, embora o conteúdo se#a id1ntico para os tr1s. os estudos de "e*rabian feitos na década de >LF, *avia a seuinte proporção' _M conteúdo verbal =TM tom de voFFM não verbal :postura, estos; em, então de certa forma desconstruímos o mito de que L=M da comunicação é não@verbal e _M é verbal, apesar de que esta informação que é passada sempre adiante traa um dado que devemos nos alertar quando queremos aperfeiçoar a nossa *abilidade de falar em público' não basta elaborar o mel*or conteúdo, com os dados mais recentes e atuais, contar *istrias e piadas. O modo como ns vamos falar também será levado em conta. 5ortanto, o que temos que aprenderP 2emos que aprender a observar a nossa postura corporal e o nosso tom de vo-. A&2EHAJO A 5O%2NHA $OH5OHA& 5AHA /A&AH E" 5&G$O 5ara facilitar a prática, vamos dividir o que temos que nos atentar sobre a postura corporal em = itens'
>; Escápula aberta ?; Abd0men contraído Jevemos sempre colocar os ombros Cpara trásD. /ec*ar demais os ombros e colocá@los para frente será não s desconfortável como provocará a sensação no público de que estamos cansados ou ansiosos ou com medo, assim como manter o abd0men contraído. 3e#a a diferença entre mudar estes ? itens na 9ura abaixo' ?? %e ol*armos bem para as duas fotos, veremos que parece até outra pessoa, não é mesmoP =; raços mais relaxados 4 normal 9carmos um pouco ansiosos antes de uma apresentação :falaremos mais sobre a ansiedade na &ição >;. E como isto é normal e relativamente comum, a tend1ncia é que não saibamos o que fa-er com os braços e mãos. Aluns vão cru-ar os braços, outros vão colocar as mãos nos bolsos, outros talve- esticulem demais.
A dica é, então, deixar os braços relaxados :também como na foto da direita acima; ao invés de cru-ar os braços, as mãos nos bolsos ou esticular excessivamente. 4 claro que fa-er estos fa- parte do processo de falar em público e de falar em eral. Até podemos considerar como um dos pontos para demarcarmos o nosso ponto de vista. A questão é somente é ter atenção para a quantidade de ve-es e do exaero na esticulação.
5or exemplo, se formos fa-er uma enumeração. 5odemos contar os pontos com os dedos. numeracao@>@?@=@S@ 5ortanto, os estos acompan*am o conteúdo da fala e passam, desta forma, a coer1ncia da postura com o conteúdo. os momentos em que não for necessário esticular, o ideal é deixar os braços relaxados ao lado do corpo. Em cursos de oratria, vemos muito os instrutores falando que devemos manter as mãos unidas prximas ao diaframa. 4 uma postura que também pode vir a ser interessante, mas apenas em aluns momentos. O excesso parecerá arti9cial. Assim, atente para não cru-ar os braços, não deixar as mãos nos bolsos da calça e não esticular o tempo todo. Resticule Us ve-es, fa-endo os estos acompan*arem o conteúdo do que voc1 está falando, em enumeraç
com este lema em mente, devemos prestar atenção para que nossa vo- não 9que arrastada, morosa nem exceda na velocidade. $O$&N%O 5ara alterar a postura corporal, eu particularmente recomendo o trabal*o da 9sioterapia. $omo #á tive o pra-er de trabal*ar em uma clínica multipro9ssional com excelentes 9sioterapeutas, aprendi como somos displicentes com a nossa postura. %entamos tortos, dormimos de qualquer #eito, andamos com sapatos :ou sandálias; que vão pre#udicar nosso calcQneo e por aí vai. 5ara restabelecer uma postura corporal adequada eu suiro uma avaliação 9sioterápica. %e não for possível, fa-er 5ilates a#uda muito a voltar a ter uma postura verdadeiramente ereta e alin*ada. 3e#a aqui ( 5or que voc1 deve fa-er 5ilatesP Jicas e enefícios $om relação U vo-, devemos cuidar também para não 9car rouco e com problemas nas cordas vocais. $omo #á mencionei, é extremamente útil buscar a a#uda de um pro9ssional da fonoaudioloia. ão é raro que falemos em uma altura :rave ou audo; que não corresponde ao nosso tom de vonatural. Gsto pode forçar e causar problemas. Além disso, fa-endo fono ns podemos aprender como respirar mel*or e falar com mais clare-a os fonemas em uma palavra ( até de trava línuas.
COMO FALAR EM PÚBLI CO –LI ÇÃO 8 2oda fala em público deve se basear uma mensaem que caiba em um t6eet, em >S caracteres. %erá a mensaem central que o público memori-ará. Olá amios! Nm dos fatores que mais me assombra quando penso em falar em público é a questão da quantidade de tempo. Especialmente depois que voc1 estuda muito um assunto, voc1 sabe que aquele con*ecimento sobre o qual voc1 dese#a falar é muito vasto. Nma apresentação de quin-e minutos :como o tempo estipulado em bancas de avaliação de mestrado e doutorado; ou até aulas de S *oras, como 9camos acostumados nestas ps@raduaç
O que me assombra é a diferença entre o saber que se sabe e o tempo que se tem para di-er o que se sabe. $om todos os livros que li e cursos de oratria que 9- e pelas experi1ncias práticas, aprendi duas importantes verdades' ( o público não vai lembrar de todas as palavras que voc1 disser. Aps um dia, depois de uma semana, o mais comum é que se lembre de alumas partes\ até radualmente se recordar um pouco. Nma frase, um pensamento, uma *istria, uma ideia apresentada. ( a apresentação deve conter uma mensaem que se#a sucinta o su9ciente para se tornar clara. 5or exemplo, diamos que eu vá dar uma aula sobre *istria da psicoloia para uma turma que está no primeiro período da faculdade. %e eu começar a falar das teorias de undt, /ec*ner, illiam ]ames, atson, %Binner, 5iaet, /reud, &acan, "elanie 7leine e mais e mais ( o que voc1 ac*a que vai acontecerP o máximo, serei eloiado por saber isso tudo. %erei o típico professor que sabe, mas que não sabe passar. E esta impressão será praticamente certa e presente para todos os alunos, porque todos ns temos certa limitação em nossa memria. 5rimeiro, não ravamos tudo de uma ve-. oa parte da memria é repetição. %e ouvirmos uma única ve-, é provável que a memria de curto pra-o não se transforme em uma memria de lono pra-o. %eundo, temos di9culdade de ravar mais do que S pedaços de informação por ve-. 5or isso, se eu falar de ? autores em uma única aula, estarei perdendo meu tempo e o tempo dos meus alunos. 2erceiro, com tanta teoria misturada, o interesse provavelmente diminuirá, na medida em que a tend1ncia dos nossos cérebros é buscar a economia de eneria. Em outras palavras, se *á muita informação em pouco espaço de tempo, teremos que redu-ir o montante de informaç
5ortanto, devemos passar a nossa mensaem em uma aula, palestra, apresentação, reunião ou aonde tivermos que falar em público de uma forma sintética. $omo se fosse um sloan, uma frase c*avão, um provérbio. E, de novo, por dois motivos' ( porque 9cará muito mais fácil para ns que estamos falando por ter certe-a sobre qual é o ponto central que queremos passar adiante+ ( para a plateia que poderá ravar facilmente uma mensaem curta. Nma mensaem que vai direto ao ponto e que representará um passo adiante na construção de seu con*ecimento. A "E%ARE" JE N"A A5HE%E2A[O E" N" 2EE2 5ara quem não usa o t6itter, é importante saber ( para a continuação do texto ( que o t6itter é um microblo que tem um limite de caracteres por cada mensaem. Embora mudanças ten*am sido feitas na plataforma, a estrutura de mensaens curtas, de no máximo >S caracteres, continua em voa.
Assim, para publicar uma mensaem no t6itter, voc1 tem que ser sucinto. "uito sucinto, senão a sua mensaem 9cará cortada. 4 semel*ante Us antias mensaens de celular que também tin*am um limite máximo para cada envio. En9m, se voc1 não tem ou usa o t6itter, d1 uma ol*ada depois. 4 bastante interessante. O meu t6itter é felipeluissgmsn Aora, vamos pensar #untos como montar uma apresentação cu#a mensaem caiba em apenas >S caracteres. Jiamos que eu vá falar em uma palestra sobre os son*os para /reud. A mensaem desta palestra poderia ser' CA interpretação dos son*os de /reud' o son*o como reali-ação de um dese#o reprimidoD.
O que voc1s ac*amP O meu público conseuiria ravar esta curta mensaemP Acredito que sim. E se, ao invés, eu divulasse a mensaem da seuinte forma' C/reud e os son*os ( condensação, deslocamento, consideração pela representabilidade e elaboração secundária, com o ol*ar da primeira tpicaD. em, apesar de que o número de caracteres é exatamente >S, a mensaem não é fácil de memori-ar, pois possui uma enumeração de elementos. ão é simples, se ouvirmos uma única ve-, ou mesmo > ve-es, é provável que não conseuimos uardar até a semana seuinte. Ao contrário da frase' Co son*o é uma reali-ação de dese#o reprimidoD. N"A "E%ARE" /$G& JE "E"OHGAH $O"O N" %&ORA %teve ]obs se tornou uma refer1ncia em falar em público por sua rande capacidade de reunir características comportamentais impactantes, além do seu carisma. A ideia de que temos que passar uma mensaem forte para o nosso público, como um t6eet, eu aprendi com o livro que #á mencionei aqui em nosso curso 2*e 5resentation %ecrets of %teve ]obs. O autor, $armine Rallo, explica importQncia da mensaem central com vários exemplos. Entre eles, está o lançamento do Gpod. O que é um GpodP CNm aparel*o que te permite levar >. músicas em seu bolsoD. 5ronto. Aí está a mensaem que o público vai lembrar' C>. músicas no meu bolsoD. %e formos parar para pensar, somos constantemente bombardeados por informaçF minutos ou se voc1 tem S *oras, não importa. 3oc1 tem que estar certo de que tem um tema de9nido em sua cabeça para passar para as pessoas. /requentemente, podemos utili-ar o tema que vamos abordar como o título da nossa apresentação, mas isto não é totalmente necessário. 5or um ou
outro motivo, pode ser que ten*amos que colocar um título que se#a mais c*amativo ou mais sério ou que conven*a a uma dada audi1ncia. 5orém, temos que ter clare-a sobre qual mensaem vamos passar para o nosso público. E até para a nossa condução de pensamentos no meio da fala, temos que ter em mente a mensaem central. E esta deve ser su9cientemente sucinta para caber em t6eet, para não ser mais lona do que uma frase comprida. 5ortanto, começamos com a mensaem central, em um t6eet, e na prxima &ição veremos como devemos expandir esta mensaem central em = pontos centrais e não mais do que =.
COMO FALAR EM PÚBLI CO –LI ÇÃO 9 Ao preparar@se para falar em público, redu-a toda a sua apresentação a apenas = tpicos principais. Jeste modo, voc1 terá sempre um norte para seuir e o seu público conseuirá lembrar dos tpicos e eloiará a sua didática. Olá amios! A nossa percepção sensria e a nossa memria estão intrinsecamente liadas. Ja prxima ve- que voc1 entrar em uma sala de aula va-ia, tente adivin*ar quantas cadeiras estão ali no total. 4 provável que voc1 ten*a que c*utar um número. %e quisesse saber o número de cadeiras exatamente, teria que contar. 5orém, considerando que as cadeiras são id1nticas umas Us outras, quantas cadeiras voc1 conseuiria contar de uma s ve-P 4 provável que voc1 conte de ? em ?, da seuinte forma' ?, S, ^, T, >, >?\ =S cadeiras. Alumas pessoas talve- contem de = em =' =, ^, L, >?, >F, >T\ =?, =S. 4 muito pouco provável que ven*amos a encontrar aluém que conte de S em S. :Evidentemente, estou di-endo de contar em rupo e não de contar o número de cadeiras em uma 9leira e depois multiplicar pelo número de 9leiras;. Nma outra maneira de entendermos como a nossa percepção é limitada é através do seuinte teste. )uantos pau-in*os *á nesta sequ1ncia'
GGGGGGGGGGGGGGGGGGG GGGGGGG GGGGGGG GGGGGGG Je novo' voc1 pode c*utar. "as se quiser saber exatamente terá que contar. A tend1ncia é contar de > em >, de ? em ? e de no máximo = em =, certoP 4 por este motivo que os número romanos são representados até o GGG e depois mudam para G3' >(G ? ( GG = ( GGG S ( G3 3e#a que se escrev1ssemos GGGG conseuiríamos ler, mas 9ca muito mais fácil com dois elementos distintos G e 3. $omo a percepção e a memria estão muito liadas, temos que passar a entender que a nossa memria também possui um limite para arupar informaç> #oadores de um time de futebol, os L números de um celular. 2anto é assim que no nosso $urso > 2écnicas de Estudo, em que estudamos mais de ? técnicas sobre como memori-ar ( e até uma técnica em que é possível memori-ar mais de > elementos ( vemos que o processo para aperfeiçoar a memria começa com a combinação de dois elementos.
5ortanto, se tivermos que falar em público, teremos que utili-ar o con*ecimento acima. Nnindo@o com a &ição anteriores, vamos di-er que temos que preparar uma apresentação levando em conta dois elementos' >; $riar uma mensaem central curta como uma mensaem do t6itter :>S caracteres; ?; Jividir esta mensaem central em = pontos principais 5odemos dividir em S pontos, mas o ideal é que não passem de =. A dica é escrever em um papel tudo o que voc1 dese#a falar por tpicos. J1 uma pausa e selecione os = principais tpicos que estão intimamente relacionados com a sua mensaem principal. Jeste modo, voc1 terá muito mais clare-a no que quer informar e o seu público l*e aradecerá por ser claro, sucinto e didático. Esta técnica, então, pode e deve servir de base para a apresentação como um todo. 5odemos dividir a apresentação completa em = partes. 5odemos dividir cada parte em mais = pontos, se isto for necessário também. "as o fundamental é ter em mente qual é a mensaem central a ser passada e como esta mensaem pode ser desdobrada ao lono da apresentação em = pontos fundamentais. 5or sua ve-, estes pontos fundamentais podem ser expandidos através de *istrias, contos, exemplos, pensamentos de outros autores, citaç
E como #á mencionei para voc1s em outras &iç
$O$&N%O a páina principal do nosso $urso Rrátis sobre como /alar em 5úblico, eu expliquei que iríamos dividir o $urso tendo por base o modelo conitivo da psicoloia conitiva' >; 5rocessamento 5s@Evento ?; Exposição situacional =; /ase antecipatria Ou se#a, depois da apresentação, durante a apresentação e antes da apresentação. 5or sua ve-, na fase antes da apresentação dividimos em mais = &iç ( &idando com a ansiedade A maioria dos $ursos de oratria seue a cronoloia padrão. $omeça falando sobre a ansiedade, como preparar a apresentação, como se comportar durante e muito pouco se fala sobre o depois. Je toda forma, o nosso sistema é muito mel*or porque começa descrevendo a importQncia de se autoavaliar positivamente depois da apresentação e veio em ordem cronolica inversa passando as técnicas para cada ponto. $om o tempo, eu descobri que o mais difícil é preparar a apresentação, pois a preparação será muito mais trabal*osa e lona do que a prpria apresentação. E não se enane, mesmo que voc1 #á fale em público, mesmo que voc1 #á se#a professor, mesmo que voc1 #á ten*a em sua cabeça todos os detal*es, voc1 sempre terá que voltar U fase de preparação e astar tempo nela.
Gsto porque na apresentação posterior ( se for com a temática que voc1 #á apresentou antes ( voc1 terá mais informaçF minutos por aula, mas como sei que isto nem sempre é possível, a dica é tentar reali-ar pausas ou mudar de estratéias a cada >F minutos para não cansar a sua audi1ncia. ( redu-ir o problema da sua apresentação. ão se enane. 3oc1 pode ser a pessoa mais competente em sua área, mas voc1 não conseuirá falar de tudo sobre um assunto. Eu que sou um estudioso na obra de ]un não conseuirei falar sobre toda a sua obra em uma apresentação. 2alve- nem se#a possível falar de um único volume. Hedu-a o tema :de um livro; para uma questão. 5or exemplo, ao invés de falar sobre o livro Os arquétipos e o inconsciente coletivo é preferível falar sobre uma única questão ( O que é arquétipoP 2iver o pra-er de participar de um conresso em que um rande professor de 9loso9a da N%5, Hoberto ol-ani, falou sobre %crates. 3oc1 ac*a que ele falou sobre toda a *istria de %cratesP ão. Ele falou sobre as primeiras páinas ( apenas as primeiras! ( do Apoloia a %crates sobre a preparação para a morte. E foi bril*ante! ( ter paci1ncia consio e considerar os limites prprios e os limites do público para ravar mais do que = tpicos por ve-. Jio isto com sinceridade. )uando vamos estudando, aprendemos muito. "as temos que ter paci1ncia neste processo e entender que o con*ecimento é cumulativo. ão se dá de uma *ora para outra. 2emos que ter paci1ncia e ir acumulando devaar e sempre. Assim, de nada adianta querer explicar tudo de uma ve-. "el*or um pouco. "uito, muito pouco a cada ve-.
COMO FALAREM PÚBLI CO –LI ÇÃO 10 A ansiedade social é causada pela imainação de uma avaliação neativa por parte do público. $on*eça como lidar e como superar a ansiedade ( também c*amada pelas pessoas ( de medo de falar em público.
Olá amios! o texto de *o#e, o último do nosso $urso Rrátis sobre $omo /alar em 5úblico, vamos tratar da questão da ansiedade na fase antecipatria. )ueremos responder U perunta' $omo lidar com a ansiedade antes de fa-er uma apresentaçãoP Antes de falarmos sobre como superar a ansiedade, devemos entender o que é a ansiedade. %eundo o J%"@F, o "anual Jianstico e Estatístico de 2ranstornos "entais da Associação 5siquiátrica Americana, ns temos o seuinte' C"edo é a resposta emocional a ameaça iminente real ou percebida, enquanto ansiedade é a antecipação de ameaça futuraD :J%"@F, p. >TL;. o nosso $urso sobre 5sicoloia $onitiva da Ansiedade, em que estudamos a fundo todos os transtornos de ansiedade, ns também temos uma de9nição inicial parecida, dentro da perspectiva da psicoloia conitiva. 3e#amos' CO medo é um estado neuro9siolico automático primitivo de alarme envolvendo a avaliação conitiva de ameaça ou perio iminente U seurança e interidade de um indivíduo. A ansiedade é um sistema de resposta conitiva, afetiva, 9siolica e comportamental complexa :isto é, modo de ameaça; que é ativado quando eventos ou circunstQncias antecipadas são consideradas altamente aversivas porque são percebidas como eventos imprevisíveis, incontroláveis que poderiam potencialmente ameaçar os interesses vitais de um indivíduoD :E$7, p. >_;. Existem diferentes tipos de ansiedade. A rosso modo, podemos entender o transtorno do pQnico como um tipo de ansiedade mais físico, o transtorno do estresse ps@traumático como um tipo de ansiedade pela revivesc1ncia de uma lembrança, o transtorno obsessivo@compulsivo como um tipo de ansiedade liado em última instQncia U preocupação com a morte. O tipo de ansiedade que é mais prximo do que temos que abordar nesta lição é a ansiedade social ou fobia social. este tipo de ansiedade, o estado de ameça está liado U presença de outras pessoas no ambiente. 5or isto, é claro, falamos de social. O J%"@F de9ne como $ritério A para o 2ranstorno de Ansiedade %ocial :/obia %ocial;' $ritério A' medo ou ansiedade acerca de uma ou mais situaç
que não são familiares;, ser observado :p. ex, comendo ou bebendo;, e situaç
em, tudo começa com a preparação da apresentação e da utili-ação das técnicas que viemos trabal*ando nas &iç
CAora@aora, qual é o problemaP este minuto, neste seundo, existe aluma ameçaP Existe alum problemaP A sensação interna não é apenas uma sensação internaP ão é verdade que aora@aora está tudo bemPD $O$&N%O A ansiedade antes de falar em público é apenas uma sensação. 5odemos avaliá@la como uma espécie de medo de re#eição. $omo todos ns queremos a aprovação social, podemos temer uma avaliação social neativa. 5odemos ter medo da crítica e, talve- no fundo de tudo isto este#a relacionado ao medo de 9carmos so-in*os e não termos o apoio de ninuém. Além das dicas que eu dei acima, eu recomendo mais tr1s dicas para superar a ansiedade antes de falar em público' >; Avalie que o que voc1 c*ama de ansiedade pode ter outro nome. 5ode ser c*amada de adrenalina, de motivação, de excitamento para reali-ar um rande feito. 5oder ser a eneria que vai te impulsionar para falar cada vemel*or em público. 3oc1 sabia que atores a atri-es bril*antes, mesmo depois de décadas de experi1ncia, ainda relatam sentir o famoso Cfrio na barriaD antes de entrar no palcoP 5orém, ao invés de pensar nisso como uma sensação ruim, eles começaram a pensar que esta é uma sensação maravil*osa que os motiva a dar o mel*or de si. ?; Apesar de que voc1 estará no centro do palco, o que deve ser o centro da sua atenção é a sua mensaem. O que voc1 quer passar. O que voc1 quer informar. O conteúdo que será útil para o seu público. )uando mudamos o foco do que os outros vão pensar de ns para o conteúdo útil que queremos passar, a tend1ncia da ansiedade é diminuir. %e apenas uma única pessoa da plateia te ouvir e voc1 a#udar esta pessoa, não será alo muito positivo para ela :e para voc1 ao ter a#udado;P 5or isso, voc1 deve encontrar o propsito em sua fala. Nm sentido último. O que vai sustentar o seu interesse e o interesse de quem está ouvindo. =; 5rocure e pratique exercício de relaxamento como meditação sentada e andando, Yoa, 5ilates, artes marciais que envolvam a concentração e o foco. Je especial interesse devem ser as práticas da psicoloia conitivo@